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ESPORTES é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação *Edição – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Facebook: https://www.facebook.com/adilson.pacheco.75 Facebook: https://www.facebook.com/Regata-News698702346874230/?fref=ts





Para gostar de velejar, do mar, dos desafios não preciso morar em cidades litorâneas. Basta gostar, investir em cursos, ter seu próprio barco e estar presentes nas grandes regatas nacionais. Pois é, o empresário Jorge Carneiro Gaidzinki, mora e trabalha em Criciúma, sul de Santa Catarina – cidade onde se iniciou a exploração do carvão no Brasil. O mar mais próximo fica a 10 quilômetros, mas não oferece boas condições para navegação. Jorginho, como é chamado pelos amigos e conhecidos aprendeu a navegar na Lagoa dos Esteves. Vencedor de uma das mais importantes regatas brasileira

Adilson Pacheco Editor da Revista Regata News



- Meses atrás, em um final de semana aconteceu uma regata no sul

de catarinense com 21 barcos marcando a 1ª Etapa de campeonato Estadual de Snipe? Estas regatas na Lagoa dos Esteves são frequentes? Taça Alberto Lineburger é uma regata que existe desde 1996, é feita anualmente aqui na sede na lagoa dos Esteves e homenageia o Alberto Lineburger. Alberto era um construtor de Snipes, muito famoso que fez os melhores barcos na década de 50/60/70 ele é um criciumense. A Flotilha 727 faz essa regata anualmente para homenagear esse construtor, além dessa regata na Lagoa dos Esteves , a gente tem o regional de Snipes, que participa em torno de 10 barcos, e somos hoje a segunda maior flotilha de Snipes Santa Catarina.

- Você é velejador há quanto tempo, que tipo de barco tens navegado? Eu sou Velejador desde dos 13 anos, quando eu comecei no optimist aprendi a velejar aqui na Lagoa dos Esteves, e fiz a escolinha de vela do LIC em Floripa, depois já fui direto para Snipe,. na adolescência entre 15, 16 e 17 anos, corri um brasileiro de Europa, Mas tradicionalmente pela facilidade e pela flotilha grande de snipe que tinha aqui na minha cidade, eu corri de snipe ai a partir de então. E recentemente , há dois anos adquiri um barco oceano de 40 pés , e passei a velejar também na classe oceano. No ano passado tive a oportunidade de correr a Santos/Rio, e junto com vários amigos, e com a tripulação do veleiro Pangea que é o nome do meu barco , somos campeão da regata antos rio na classe RGS.

- você conhece bem de perto dois dos mais importantes evento náutico do mundo: Ocean Race e Américas Cup?. Eu sou um fã da vela então, eu acompanho desde criança todas as competições de alto nível. E sou um grande fã dos grandes velejadores, o Torben Grael pra mim é uma grande referência.

- A regata leva o nome de Alberto Lineburger, pode falar um pouco sobre ele? Falando um pouquinho sobre o seu Alberto, a minha primeira aula de vela, eu tinha mais ou menos uns 9 anos foi com o seu Alberto aqui na lagoa dos Esteves foi algo muito legal. Depois comecei a velejar mesmo com 13 anos, como eu falei anteriormente. Mas o seu Alberto deu uma aula pra gente aqui - e isso, é uma coisa bem legal da história da Lagoa dos Esteves porque o pessoal que aprendeu naquela época da minha geração a maioria veleja até hoje.

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- O Estaleiro do Alberto fica em Criciúma, onde? E até perguntei para o Torben

Grael sobre a história dele desembarcar em Criciúma para ver um barco...e uma informação nova para o pessoal daqui do Regata News?

E sobre essa história que o Torben vir em Criciúma para visitar o seu Alberto, é uma história verídica. Uma vez num campeonato em Floripa, o Torben estava ali, estava eu e meu pai, meu pai também é velejador de snipe , velejou de laser um tempo! , e o meu pai perguntou para o Torben: ‘Torben conta ai a história um pouco, que tu foi lá na casa do seu Alberto”. Ele contou, que estava voltando de um Sul Americano, se eu não me engano no Uruguai, de carro e passou aqui pela BR101 na volta pra Rio de Janeiro/Niterói. Torben bateu na casa do seu Alberto, pra conhecer o estaleiro e conversar com ele, então essa história é realmente verídica sobre o Torben e o seu Alberto.

- Quando você tomou gosto pelo mundo na da vela? Em relação em tomar gosto pelo mundo da vela, o meu pai já velejava, então conforme eu comentei ele aprendeu aqui na Lagoa dos Esteves, e eu velejava com ele de laser quando eu era bem novinho. Foi onde eu aprendi e tive a oportunidade de fazer essas escolinhas, que falei anteriormente.

- Como empresário tens algum sonho para a região focando o esporte náutico? Eu sou um entusiasta do esporte náutico, então tenho realmente ambição de fazer da nossa região cada vez mais forte no esporte náutico. A gente tem o privilégio de ter a Lagoa dos Esteves como um recanto tradicional da vela desde os anos 70, que tem regatas de barcos a vela. E eu quero fomentar ainda mais a vela dentro ali, e que a gente seja reconhecido como um Polo de Vela, afinal o nosso mar aqui é um mar aberto, a gente não tem uma marina. Um acesso ao mar é difícil sair de barco aqui do sul, o mais próximo que teria mas tem um calado pequeno fica em Laguna. Então, a gente precisa valorizar o que a gente tem ali na Lagoa dos Esteves.

- A Economia do Mar poderia mudar ou acrescentar uma nova fonte de economia na região carbonífera? Com relação a economia do mar, se poderia acrescentar uma nova fonte de economia na região carbonífera, sendo bem direto eu acho que não. Porque o dinheiro na economia do mar, vamos dizer assim, ele tá voltado para algumas coisas - para construção de barcos, pra se ter estaleiros e etc..e pra pesca. E pelo fato dessa questão geográfica, de que a gente tem realmente uma costa muito hostil pra questão do acesso ao mar, fica difícil a gente ter uma economia nesse sentido aqui na região carbonífera. Apesar de que tem exemplos de estaleiros instalados na serra gaúcha, e tem muito sucesso, eu acho que isso tá um pouco distante da região de Criciúma, até pela própria cultura náutica que ela tá hoje centrada em algumas pessoas somente. Por outro lado, existe um projeto de transformar a barra da Lagoa da Urusanga Velha numa barra com molhes, ai seja possível acessar, mas esse projeto é quase um sonho de algumas pessoas, que tá no papel, mas até hoje nunca teve uma vontade política nesse sentido.


- Quem é Jorginho, o que faz, onde mora? Eu sou criciumense, morei até meus 18 anos em Criciúma, sai para fazer faculdade, fiz administração de empresas em Florianópolis, e posteriormente também fiz MBA em gestão de Comercio Exterior pela FGV. E construí minha carreira profissional em comércio internacional, passei por empresas grandes como a Intelbras , o grupo Level e hoje estou na Cerâmica Elizabeth, sempre trabalhando com importação e exportação.

- Que livro está lendo? Particularmente estou lendo dois livros atualmente, capitão Santiago ai de Balneário Camboriú que eu estou estudando para fazer o mestre amador, e um outro livro é sobre gestão do Vicente Falconi que é a “Gestão da Rotina do Dia a Dia.

Realizamos esta entrevista no deck da piscina do espaço gourmet da Warmup. Certamente vemos aqui uma bela iniciativa empreendedora e de otimismo com o Brasil. Quem quiser saber mais sobre os produtos da empresa, pode acessar a página web no endereço www.warmupbrasil.com.br





atenção da mídia, fãs e seguidores. Visa ainda, criar atenção para as marcas dos patrocinadores e geração de negócios. Exige estimular torcida em torno dos velejadores que irão participar da regata mais rigorosa e temida do mundo.

Um projeto de alto poder de atração para as empresas e marcas com interesse de exposição mundial e geração de negócios, face à vocação náutica do Brasil, será apresentado para o mercado comercial nacional, dia 1 de setembro, na exuberante Praia de Cabeçudas. Trata-se do projeto comercial do segundo barco brasileiro a participar da maior e mais ousada regata do planeta, a The Ocean Race, o barco SCBrasil Team da empresa SCBrasil Esporte Náutico. O palco do evento histórico e inédito para o esporte náutico brasileiro e da América do Sul será o Iate Clube de Cabeçudas, e será um encontro de negócio corporativos destinado a empresários e autoridades de Santa Catarina. A primeira e única vez que o Brasil participou do terceiro maior evento do planeta – ao lado da Formula 1 e Futebol – foi na edição de 2005/06 com o barco Brasil 1, idealizado pelo velejador e empresário Alan Adler, no comando do veleiro estava o medalhista olímpico Torben Grael e entre os tripulantes o catarinense André Bochecha Fonseca, Com uma exposição mundial durante oito meses e passando por 10 portos (cidades-sede), atingindo uma visibilidade de 3 bilhões de pessoas em mais de 130 países - nas redes sociais, tv, rádio, jornal, e gerando mais de 10 bilhões de receitas econômica em toda cadeia produtiva mundial. O barco com tripulação brasileira num evento mundial busca atrair a

O foco dos dirigentes da SCBrasil Esporte Náutico é encontrar apoiadores para o projeto que exige uma fundamentação estratégica sobre a história e importância da regata a nível mundial, bem como a visibilidade e a geração de negócios que a etapa em Itajaí tem apresentado nos últimos 3 anos.

Empreendedores catarinenses A SCBrasil Esporte Náutico é integrada por grupo de executivos e empreendedores catarinenses que decidiram se unir para realizar um projeto audacioso: lançar um barco brasileiro, o SC Brasil Race Team, para participar da The Ocean Race 2022/2023, a maior e mais temida regata volta ao mundo do planeta. A regata tem uma única parada sul-americana em Itajaí/SC, que a recebe pela quarta vez. Na última parada, o evento gerou para a economia local ao longo de 25 dias, R$ 86 milhões de reais. O desafio dos integrantes da SCBrasil Esporte Náutico será convencer as empresas - potenciais patrocinadores - na formação de um pool de recursos para viabilização do projeto com foco no retorno do investimento. Na sequência, construir seguidores e audiência para o projeto com objetivo de uma torcida para a equipe brasileira e retorno aos patrocinadores.


O aquecimento do mercado náutico no último ano, como é o caso do acréscimo de 20% nas vendas de barcos, conforme dados da associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Seus Implementos (Acobar), também beneficiou diversos outros setores ligados a náutica, como: marinas, prestadores de serviços e comércio de produtos. Para atender essa crescente demanda, em Santa Catarina, a Marina Itajaí, que é uma das maiores marinas do país, investe R$ 1,2 milhão na ampliação do mix de lojas e do centro de serviços. A obra já iniciou e está prevista para ser concluída em outubro deste ano. Divulgação “Estamos ampliando a nossa área comercial e de serviços para oferecer espaços mais modernos para nossos clientes. Nosso objetivo é trazer operações cada vez mais segmentadas e qualificadas, e seguirmos como referência em turismo e entretenimento ligados à náutica”, explica o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira. Serão cinco novos comércios e 12 lojas de serviços que estão sendo reestruturadas, totalizando 450 metros quadrados. Além da empresa de aluguel de lanchas DDB Yatchs, de importação de veleiros Mastermarine e de venda de cotas de barcos Cia Lake, haverá duas novas empresas na alameda comercial: um café gourmet com armazém e uma adega de bebidas premium. Reestruturação do píer flutuante Além da expansão da área comercial e de serviços, com a alta procura por vagas molhadas, está prevista para os próximos meses a ampliação do número de vagas para embarcações e reestruturação do acesso aos píeres flutuantes que contarão com acesso individual por meio digital. Atualmente, a Marina Itajaí conta com 200 vagas molhadas e 155 vagas secas. “Com um número maior de barcos navegando na costa brasileira, a procura por vagas também cresceu e por isso pretendemos modernizar o acesso e ampliar o píer C para desenvolver ainda mais a nossa capacidade de atendimento”, enfatiza Oliveira.

Foto—Alexandre Magreza;

té o final de 2021, o complexo náutico catarinense irá ampliar em 130 metros quadrados a área comercial além de reestruturar a área de serviços e os píeres para ancoragem de barcos. Já estão confirmadas operações como: locação e venda de embarcações e espaços para degustação de cafés e venda de bebidas importadas na alameda comercial. Ampliação terá investimento inicial de R$ 1.2 milhão.


Marina Itajaí Com início das operações em 2016, a Marina Itajaí está localizada no centro de Itajaí, SC, ao lado do Centreventos. Oferece 355 vagas, sendo 155 vagas secas e 200 vagas molhadas. Modernos equipamentos como ForkLift para até 12 toneladas e TravelLift para até 75 toneladas, são um diferencial na sua configuração, além do posto de combustível com bandeira BR, sendo a única marina no sul do país com Diesel Verana. Possui espaço gastronômico com dois restaurantes internacionais, o Zephyr Seafood & Nikkei e o Amare Restaurante e Bar, com amplo estacionamento, ponto de carregamento de carros elétricos e heliponto. É a única marina do Brasil com certificação internacional ISO 14.001/2015, relacionada ao sistema de gestão ambiental.




s vendas externas de barcos e iates fabricados no Brasil devem repetir o bom desempenho do ano passado e crescer dois dígitos em 2021. De acordo com a Associação Brasileira de Construtores de Barcos e Implementos (Acobar) as exportações do produto nacional cresceram 10% em 2020 em comparação ao período anterior. O mercado brasileiro de barcos cresceu 20% em 2020 em relação a 2019, conforme a entidade. A expectativa é de que as vendas continuem em alta ao longo de 2021. Eduardo Colunna, presidente da Acobar, explica que a associação estima que as vendas externas cresçam pelo menos mais 10% até o final deste ano. “O índice poderia ser maior, porém, o desafio é o fornecimento de motores e equipamentos para atender a demanda”, explica. Bom momento para fabricantes brasileiros Em Santa Catarina, maior polo produtor de barcos do Brasil, as vendas externas do setor tem se mantido em alta nos últimos anos. O bom momento para os fabricantes brasileiros se reflete também na movimentação de embarcações no sistema portuário catarinense. Carlos Souza, gerente de Projetos e Cargas Especiais da Allog, empresa especializada em logística internacional, avalia que alguns fatores favoreceram o crescimento das exportações de barcos de passeio e lazer. A alta do dólar frente ao real é uma delas. “Os importadores estão percebendo que o Brasil tem excelentes estaleiros e o preço das embarcações produzidas aqui são menores quando comparado aos de outros países”, destaca. A pandemia é outro fator que pode ter contribuído para o aumento das vendas, conforme avalia Eduardo Colluna. “Com a pandemia ocasionada pelo Covid 19, as pessoas passaram a dar mais valor para a qualidade de vida ao ar livre. A navegação propicia uma forma de isolamento”, diz o presidente da Acobar. Do Brasil para o mundo Conforme Carlos Souza, os Estados Unidos são atualmente o principal importador dos barcos de passeio fabricados no Brasil. No primeiro semestre de 2021, a Allog movimentou 15 embarcações com destino ao mercado externo e a expectativa é


que o volume de negócios cresça em 30% no segmento até o final do ano. As embarcações made in Brazil também estão sendo exportadas para países como Porto Rico, China, Singapura, Alemanha e Itália. O fato de Santa Catarina ser um polo de produção naval, com uma estrutura portuária consolidada com cinco portos em uma faixa costeira de pouco mais de 531 quilômetros, também coloca o Estado como uma referência na movimentação de barcos para o mercado externo.

Com um departamento de cargos de projeto e experiência reconhecida neste tipo de operação, a Allog oferece assessoria logística especializada para a movimentação de barcos de passeio em terra e mar. Logística criteriosa A movimentação de barcos de lazer precisa ser extremamente criteriosa. É necessário identificar serviços marítimos e rotas e avaliar os terminais que possuem a melhor infraestrutura e know-how para içamentos. Além disso, é importante obedecer às regras de legislação fitossanitária – principalmente quando utilizado madeira nos berços –, realizar a coordenação dos agentes envolvidos e ter conhecimento sobre peação, responsável pela segurança da embarcação durante os movimentos de içamento e travessia marítima.


/ Foto: Aline Bassi / Balaio de Ideias

O veleiro Bruschetta será uma das grandes atrações do Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano que é disputado nas classes ORC, BRA-RGS e Clássicos em conjunto com a 12ª edição do Ubatuba Sailing Festival, que acontece entre os dias 4 e 7 de setembro, com sede no Ubatuba Iate Clube. O modelo J-24 foi tetracampeão Mundial nas mãos do carioca Maurício Santa Cruz, o Santinha, que tem ao todo cinco títulos mundiais (outro conquistado na classe Snipe),além de títulos Pan-Americanos e participações Olímpicas no currículo. O barco está desde o fim de 2020 nas mãos de Evandro Csordas que o adquiriu , pesquisou o histórico sobre ele e se deparou com a quantidade de campeonatos ganhos. E para disputar o Brasileiro de Vela de Oceano na classe BRARGS, chamou o reforço é claro de Santinha para buscar o título: "Eu comprei o barco de um terceiro , minha relação estreitou com o Santinha quando busquei informações sobre o histórico do barco e vivo brincando que é o criador e a criatura", diz Evandro. "Tivemos excelentes resultados este ano , fizemos investimentos nas velas Northsail , e na regata Ubatuba-Ilhabela, que havia mais de 70 veleiros fomos o 5º a cruzar a linha de chegada , deixando veleiros e tripulações reconhecidos por suas conquistas. Mesmo assim, surpreendemos a todos e fomos campeões da classe RGS e realmente tivemos uma performance muito além da expectativa de todos os concorrentes", lembrou. Csordas sonha em levantar no futuro o quinto título mundial na classe J-24 e o Brasileiro pode ser importante nesta busca: "Nao temos patrocinadores ainda para este ano , então estou segurando pessoalmente tudo , mas caso conquistemos o Brasileiro da ABVO em conjunto com o Ubatuba Iate Clube, esperamos ter maior visibilidade do esporte e de nosso trabalho e quem sabe poder atrair apoiadores para correr o Pan-Americano e outras competição internacionais". "E sobre o reforço de peso, Csordas comemora: "Já fizemos muitos treinos e uma clínica com a tripulação. Santinha conhece cada centímetro do veleiro , um barco que não é comum e cheio de macetes para velejar , até para dar um simples bordo no barco tem objetivo certo , senão não rola", segue: "Toda tripulação que vai também é muito experiente e com um histórico vencedor de muitas regatas. Estamos ansiosos e muito confiantes que vamos ter um bom desempenho". Santinha virá praticamente direto dos Estados Unidos onde competiu no Mundial da classe J-70 em Los Angeles. Ele lembrou de suas conquistas e sua relação com o Bruschetta: "O Evandro comprou o barco e entrou em contato para saber sobre ele. Então fiz uma clínica em maio para a tripulação. Chegando lá ele já tinha puxado toda a história do Bruschetta. Voltar a velejar no barco sempre passa os grandes momentos que tivemos na equipe Bruschetta. O time, os campeonatos, as conquistas. Foi um projeto super bem sucedido onde a nossa equipe era referência no Mundo. Ainda tenho ideia de voltar com o projeto em outra classe para colocar o Brasil outra vez no pódio", disse Maurício Santa Cruz que destacou as principais características do veleiro :


"Ele é um barco feito na Itália. E a quilha e com um desenho diferente. Ela foi desenhada no máximo da regra. Para correr o Pan-Americano no Rio. Ele é bem ágil para a largada e menos planador em ventos folgados". O veleiro terá a forte concorrência na classe com o barco Lady Lou comandado por Torben Grael, bicampeão olímpico em Atlanta 1996 e Atenas 2004: "Correr na mesma raia que o Torben já é um grande privilégio que queremos que ele se orgulhe do esporte que ele e o Santinha tanto trabalham para ter reconhecimento", seguiu Csordas. A competição terá também o Campeonato Brasileiro da ORC, a principal classe de Oceano no país, contando com outros grandes nomes do esporte como Lars Grael, duas vezes Bronze nos Jogos Olímpicos em Seul 1988 e Atlanta 1996, que virá no veleiro Avohai, além de Eduardo Souza Ramos, multicampeão no esporte e velejador olímpico que disputa a segunda competição com o Phoenix, o barco mais moderno do país que ficou pronto recentemente. O evento comemora os 60 anos do Ubatuba Iate Clube. "Será um evento fantástico, não dá para perder . Somos sempre muito bem recebidos, Ubatuba Iate Clube, organização impecável de todos, regatas ali nas proximidades da Ilha Anchieta e esse ano ainda fortalecido por ser o Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano", disse Lars Grael. O 12º Ubatuba Sailing Festival terá também a disputa do Brasileiro entre os barcos Clássicos onde alguns dos veleiros, como o Lady Lou, poderão acumular duas conquistas nacionais nesta classe e no BRA-RGS. Estão confirmados tradicionais barcos como o Kameha Meha e o Cangaceiro na disputa. "Ubatuba tem se destacado muito positivamente com novos velejadores e a gente vem percebendo um crescimento significativo da vela na região. A posição privilegiada da região propicia isso, estamos perto de Ilhabela que é grande polo de regatas, próximo do Rio de Janeiro, então a escolha de Ubatuba como Brasileiro é muito acertada", revelou Alex Calabria, do veleiro Áries e diretor-adjunto de Vela do Ubatuba Iate Clube. A expectativa é de superar a marca de 2020 quando vieram 42 barcos, na época Campeonato Paulista de oceano: "Nosso objetivo é ter na casa dos 40 ou mais barcos. Além do Brasileiro de ORC e BRA-RGS, teremos a Bico de Proa e BRA-RGS Clássicos convidadas para o 12º Ubatuba Sailing Festival". O Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano, 12º Ubatuba Sailing Festival, tem o patrocínio da International Tintas é uma realização do Ubatuba Iate Clube, com o apoio da Associação Brasileira de Vela de Oceano.


A primeira edição da Copa Brasil de Vela de Praia terminou dia 22/agosto em Fortaleza (CE) com 81 velejadores participantes divididos em 60 barcos em classes como Fórmula Kite Foil e a versão tubular, Dingue, Laser Radial, 4.7 e Standard e Hobie Cat 16. Ao todo, sete estados enviaram representantes. A competição com foco nas novas categorias olímpicas para Paris 2024 e já está confirmada no calendário anual da CBVela, que organizou as regatas com apoio da Federação de Vela e Motor do Estado do Ceará e Iate Clube de Fortaleza. Os velejadores participantes encontraram boas condições de regata desde a estreia da Copa Brasil de Vela, na última terça-feira (17). Um dos destaques foi o representante cearense Philipe Nottingham Filho na classe Laser Standard com oito vitórias em nove regatas disputadas. Na versão 4.7 feminina, a baiana Valentina Cunha foi a melhor da competição. Na disputa masculina, Antônio Roma da Fonte, de Pernambuco, ficou com a primeira colocação. ''Foi uma competição massa, com bastante vento e bem difícil. Experiência muito boa. Queria agradecer o Cabanga Iate Clube, o Bolsa Atleta e a CBVela pela ajuda aqui no campeonato. Foi massa!''. Na Laser Radial, o título ficou com Bruno Greve, que também teve desempenho quase perfeito nas 11 regatas do campeonato em Fortaleza (CE). Na Kite foil, o campeão foi o cearense Gerlano Torres e na Tubular foi Rafael Tafuri, que veio de Ilhabela (SP) para brilhar. Já Robert Bezerra ao lado de Sculi Ribeiro, ambos do Ceará, venceram a classe Hobie Cat 16. ''Foi um momento ímpar aqui no Estado. Tivemos a presença de praticamente todas as classes aqui no Estado. É uma primeira etapa, é um evento muito importante para o crescimento da vela aqui no Ceará e no Brasil. Acredito que o Ceará proporcionou um local com condições de vento, mar, água quente e sol. Vem pra vela!''. Resultados e informações oficiais ''Foi um evento que reuniu as classes olímpicas e pan-americanas, mas que tem

a ver com as categorias mais ligadas à praia! Será uma competição fixa no calendário e será realizada anualmente no mês de agosto em Fortaleza (CE). Esperamos que seja um evento motivador. É uma fórmula interessante que já deu muito certo no passado. Queremos estimular o esporte junto ao público'', disse Walter Böddenner, coordenador da vela na Rio 2016.

Classes de Paris 2024

Para os Jogos de Paris 2024, a World Sailing entidade que comanda a modalidade no mundo - fez algumas mudanças significativas. As classes Laser Standard, Laser Radial, 49erFx, 49er e Nacra 17 permanecem no programa olímpico. Já as classes Finn, RS:X masculina e feminina e 470 masculina e feminina dão adeus, sendo substituídas por Kite, IQFoils e 470 mista. Desde Helsinque 1952 no programa, a Finn não fará mais parte da competição daqui três anos. Jorge Zarif detém o melhor resultado da categoria nos Jogos com o quarto lugar na Rio 2016, além de campeão mundial em 2013. No lugar da prancha à vela da fabricante RS:X entra os IQFoils. Em Tóquio 2020, a representante foi Patrícia Freitas, 10ª colocada. As pranchas entraram no programa olímpico em Los Angeles 1984 e foram usados os equipamentos como Windglider, Lechner Divisão II, Lechner A -390, Mistral One Design e RS:X pela última vez


no Japão. Outra novidade é a entrada do kitesurfe ou IKA Kitefoil nas versões masculino e feminino. Os velejadores vão usar equipamentos que permitem velejar com condições de vento fraco até rajadas de 40 nós. Outra alteração será classe 470, que passa a ser mista e não separada por gênero. A categoria deu a primeira medalha de ouro em Moscou 1980 com Marcos Soares e Edu Penido. E também fez história com primeiro pódio olímpico feminino na modalidade com Fernanda Oliveira e Isabel Swan em Pequim 2008. A vela em Paris 2024 será disputada na raia de Marselha, cidade que fica a 661 quilômetros de distância da capital francesa. Os fortes ventos chamados mistral podem dar o tom durante o período dos Jogos, que serão disputados de 26 de julho a 11 de agosto de 2024. A Copa Brasil de Vela de Praia foi organizada pela Confederação Brasileira de Vela - CBVela, Federação de Vela e Motor do Estado do Ceará e Iate Clube de Fortaleza. O patrocínio é do Bradesco com apoio do Governo do Estado do Ceará, Prefeitura de Fortaleza e Capitania dos Portos do Ceará.

CBVELA A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Tem o Bradesco como patrocinador oficial, e o Grupo Energisa como parceiro oficial e patrocinador da Vela Jovem. A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.


A regata The Ocean Race – não é somente uma corrida de barcos envolvendo os cinco continente e 10 cidades do planeta, a largada acontece em Alicante, Espanha em outubro de 2021 e a final dm Haia, na Holanda em julho de 2023.

Bem vinda (o) a bordo! Esta entrevista de um dos principais executivos náutico do esporte mundial é tão importante para o mercado econômico, que estamos publicando mais uma vez. Johan Salém. Diretor executivo da maior e mais ousada regata da terra, a conhecida Copa do Mundo das Velas – The Ocean Race – fala do impacto econômico que uma regata do porte da volta ao mundo provoca no mercado mundial. Johan Salém, concedeu esta entrevista exclusiva para o Regata News e Mercado de Notícias. Boa leitura!

A regata é um grande case fomentador econômico para todos os portos onde tem suas paradas. Em Alicante, porto de partida e sede da regata – o maior evento náutico da terra foi responsável direto pelo aumento no PIB do país de 96,2 milhões de euros e quase 2.000 empregos gerados. As cidades do mundo que recebem uma parada no The Ocean Race têm mudanças significativas em suas economias e projeções internacionais é um impacto causado pela Ocean Race. “O impacto da The Ocean Race nas cidades-sede é bastante significativo. Como exemplos da última edição, o impacto econômico de sediar o início da regata em Alicante, Espanha, foi um aumento no PIB do país de 96,2 milhões de euros e quase 2.000 empregos foram gerados. Cardiff, no Reino Unido, usou sua escala como um catalisador para desenvolver a área portuária onde a escala foi realizada. Em Hong Kong, também um nova cidade-sede na última edição, a escala apresentou um novo local de eventos para a cidade em Kai Tak Runway Park e promoveu o esporte da vela para milhares de crianças em idade escolar. Além disso, o turismo local usou a escala para promover Hong Kong como destino turístico, com publicidade, recepções no exterior e por meio de logotipos promocionais na equipe Sun Hung Kai / Scalllywag, “ explica com exclusividade para o Regata News, o diretor executivos a Regata Volvo Ocean Race, Johan Salén. E acrescenta, “ Em Itajaí, visitantes internacionais da Argentina e do Uruguai em particular impulsionaram a economia impactando divisas para a cidade, que foi de 28% em comparação com a escala anterior de 2015. Os hotéis triplicaram o número de leitos disponíveis, mantendo os turistas na cidade, e isso levou a 75% do impacto econômico.

Além do impacto econômico tentabilidade ajudaram a evi mil copos plásticos e isso ser para outros eventos na cidad tes são apenas alguns exemp que a The Ocean Race tem”


o, iniciativas de susitar o uso de 300 rvirá de modelo de e na região. Esplos do impacto concluiu.


Atlant Ocean Racing Spain, liderada por Richard Brisius, Johan Salén e Jan Litborn, assumiu a Volvo Ocean Race do Volvo Group e da Volvo Cars, co-proprietários do evento nos últimos 20 anos. Brisius, Salén e Litborn têm uma vasta experiência na volta ao mundo, tendo trabalhado com sete campanhas da Volvo Ocean Race ao longo dos últimos 28 anos. A Volvo Cars permanece como patrocinadora, Brisius e Salén começaram como velejadores na edição de 1989-90, antes de encontrarem sucesso como gerentes de equipe, incluindo os esforços conquistados com EF Language (1997-98) e Ericsson 4 (2008-09). Mais recentemente, eles administraram o Team SCA, equipe 100% feminina na última edição do campeonato. Em novembro de 2017, Brisius e Salén foram nomeados presidente e copresidente da edição atual da Volvo Ocean Race. “A história desta regata mundial é inspiradora e o futuro é muito promissor”, disse Brisius. “Esta prova é sobre pessoas e eu estou entusiasmado com as perspectivas de servir alguns dos melhores atletas e profissionais do esporte, bem como os principais parceiros para a regata e as suas cidades-sede. “Eu tenho tido sorte, pois muitos dos meus sonhos se tornaram realidade. Primeiro o meu sonho foi velejar nesta prova, depois era de ser um treinador de equipe, seguido pelo meu sonho de gerir uma campanha e agora de poder guiar seu futuro “Estamos nisso a longo prazo e estamos determinados que a regata se fortaleça como um evento mundial sustentável. Estou ansioso para fazer parte da evolução desta prova única, cooperando em conjunto com as equipes, cidades, Volvo e todos os interessados ”. Os organizadores estão considerando ter duas classes de barcos competindo em 2021, potencialmente com a classe de um design Volvo Ocean 65 existente e outra classe, ainda a ser determinada, competindo na mesma edição. “Continuaremos a inovar, e é promissor que, desde o primeiro dia, possamos pensar a longo prazo, já que temos os recursos garantidos para entregar a próxima prova”, disse Salén.

“Abrir a regata para outra classe existente nos permitiria explorar um inventário de barcos de regata no mundo todo, principalmente que estão vanguarda da tecnologia. Vemos isso como uma maneira de desafiar os melhores velejadores do mundo, com uma classe que incentiva o desenvolvimento e está na vanguarda do esporte ”. O atual grupo de liderança da Volvo Ocean Race continuará a se envolver com as partes interessadas nas próximas semanas para levar a regata para o próximo nível comercial e de uma perspectiva esportiva, com o objetivo de compartilhar mais detalhes até o final desta edição. Enquanto a próxima comeptição começará em 2022, espera-se que as atividades comecem o mais cedo possível para oferecer aos interessados um longo período de ativação no início, permitindo que as futuras equipes tenham a oportunidade de participar. construir um extenso programa de treinamento. A Volvo Cars permanecerá como patrocinadora em 2021, enquanto há uma conversa em andamento já com as cidades anfitriãs e patrocinadores. “A Volvo Ocean Race tem sido um ótimo veículo para construir relacionamentos com clientes, fortalecer a marca Volvo e apresentar nossa empresa e nossos produtos a um público global”, afirma Kina Wileke, vice-presidente executiva do Volvo Group Communication. “Depois de vinte anos, sentimos que é hora de entregar a responsabilidade por essa prestigiosa competição a um proprietário novo e capaz, com a experiência e o know-how necessários para desenvolvê -la ainda mais”, afirma Björn Annwall, vice-presidente sênior da Volvo Cars. “A Volvo Cars continuará apoiando a próxima edição da regata como patrocinadora, com foco especial em sustentabilidade.”



RN: Por que realizar a regata em 2022 e não mais 2021? Johan Salén: Desde 1973, vemos a Ocean Race como um dos desafios mais difíceis do esporte. E isso é verdade se você é um velejador, uma equipe, uma cidade-sede, um parceiro de regata ou outro participante ou parte interessada. A preparação é a chave para o sucesso, mas todos nós perdemos um tempo significativo no primeiro semestre deste ano devido à pandemia de COVID-19. Após um processo rigoroso e tranquilo de consulta às partes interessadas, concluímos que uma forma de maximizar o potencial da regata é dando a todos mais tempo para se prepararem, portanto, a data de início da corrida será em outubro de 2022.

RN: Qual é o seu maior medo diante desse desafio causado por covid 19 ?? JS:Nossa primeira prioridade é para com todos aqueles que foram e continuam a ser afetados pela pandemia e os planos da regata foram revelados há algumas semanas. Como uma competição esportiva internacional, com escalas em seis continentes, estamos profundamente ligados ao mudando a realidade de velejadores, equipes, cidades e parceiros em todo o mundo e sentimos que o plano de 10 anos sem precedentes que foi anunciado oferece oportunidades para velejadores, equipes, cidades e parceiros para se prepararem adequadamente para The Ocean Race e isso dá aos fãs algo notável para ver nos próximos anos.

RN: Algumas equipes ainda estão lutando para encontrar patrocinadores, a organização da regata ajudará de alguma forma? JS: Como organizador de regatas, nosso papel é fornecer uma plataforma atraente para nossas equipes e seus parceiros participarem. Se algum projeto quiser nossa ajuda para contar a história da regata a possíveis parceiros, estamos sempre felizes em ajudar. E significativamente, conforme mencionado acima, adicionamos um ano ao cronograma, que muitas equipes nos disseram que vai ajudar.

RN: Quanto é investido em uma regata de volta ao mundo como a The Ocean Race pelos organizadores e equipe? JS: O orçamento de uma equipe varia de acordo com o escopo do projeto e as diferentes ativações que uma equipe deseja apresentar. Historicamente, provavelmente variou entre cerca de 7 milhões de euro. No futuro, especialmente para as equipes IMOCA existentes, será possível partici-

par por muito menos do que presumindo que The Ocean Race faça parte de um prazo mais longo. As finanças da organização são privadas.

RN: As cidades do mundo que recebem uma parada no The Ocean Race têm mudanças significativas em suas economias e projeções internacionais. Como você vê esse impacto causado pela Ocean Race?

JS: O impacto da The Ocean Race nas cidades-sede é bastante significativo. Como exemplos da última edição, o impacto econômico de sediar o início da regata em Alicante, Espanha, foi um aumento no PIB do país de 96,2 milhões de euros e quase 2.000 empregos foram gerados. Cardiff, no Reino Unido, usou sua escala como um catalisador para desenvolver a área portuária onde a escala foi realizada. Em Hong Kong, também um nova cidade-sede na última edição, a escala apresentou um novo local de eventos para a cidade em Kai Tak Runway Park e promoveu o esporte


da vela para milhares de crianças em idade escolar. Além disso, o turismo local usou a escala para promover Hong Kong como destino turístico, com publicidade, recepções no exterior e por meio de logotipos promocionais na equipe Sun Hung Kai / Scalllywag. Em Itajaí, visitantes internacionais da Argentina e do Uruguai em particular impulsionaram a economia impactando divisas para a cidade, que foi de 28% em comparação com a escala anterior de 2015. Os hotéis triplicaram o número de leitos disponíveis, mantendo os turistas na cidade, e isso levou a 75% do impacto econômico. Além do impacto econômico, iniciativas de sustentabilidade ajudaram a evitar o uso de 300 mil copos plásticos e isso servirá de modelo para outros eventos na cidade e na região. Estes são apenas alguns exemplos do impacto que a The Ocean Race tem.

RN: O Brasil ainda não registrou nenhum barco e espera-se que tenha brasileiros participando da próxima edição?

RN: ‘Esperamos muito que seja esse o caso. Ícones brasileiros como Torben e Martine Grael são uma parte importante do patrimônio desta regata, sem falar nas paradas e na hospitalidade que temos desfrutado no Brasil ao longo dos anos. Ficaríamos felizes em encorajar os velejadores brasileiros e qualquer tipo do projeto de equipe com a bandeira do Brasil.

RN: A nova data também coincide com o 50º aniversário da competição JS: Como você disse, a próxima edição coincidirá com o 50º aniversário da Regata, então estamos trabalhando em alguns planos e ações para celebrar o patrimônio de um dos eventos de destaque do esporte.


RN: O Brasil pode um dia ser final de uma The Ocean Race? JS: Por enquanto, o nosso foco principal está na próxima edição que terá início em 2022, bem como na regata na Europa no meio de 2021, e procurando maximizar seu potencial como um país sustentável de classe mundial esporte com propósito. Itajaí será escalada pela quarta vez e única no América do Sul. Trabalharemos nos planos de edições futuras nos próximos meses.

RN: Dê mais detalhes a este plano de 10 anos, que ajudará as equipes, cidades e velejadores a serem melhores preparado para as regatas. JS: Sabemos que clareza e consistência são muito importantes para o planejamento, então, pela primeira vez na história da regata, anunciamos um plano de 10 anos, com datas de corrida bloqueadas para as próximas três edições da The Ocean Race – 2022-23; 2026-27; 2030-31. Todas as três edições serão totalmente equipadas, ao redor do mundo, regatas com uma série de paradas, o que deve ajudar equipes, cidades-sede e parceiros para planejar com um foco de médio prazo. Também estamos nos estágios finais de uma viabilidade acelerada estudo, após consulta às partes interessadas, para uma nova regata chamada The Ocean Race Europe para 2021.

RN: Como será o programa de sustentabilidade? JS: O objetivo da The Ocean Race é contribuir para um planeta mais saudável e o nosso programa de sustentabilidade, denominado ‘Racing With Purpose’, permanece como um elemento chave e central da regata, centrado em torno da promoção da restauração da saúde do oceano, e construída sobre os três pilares da The Ocean Race Summits, o Programa de Educação e o Programa de Ciências, juntamente com as principais parcerias estratégicas , como a parceria com nosso Sócio Fundador do Programa de Sustentabilidade e Premier Partner da The Ocean Race, 11th Hour Racing e programas de divulgação. Nós planejamos construir sobre o legado da última edição da regata.

RN: Uma pergunta pessoal – quem é Johan Salen? JS: Eu sou o Diretor Executivo e co-proprietário da The Ocean Race, um evento no qual estive envolvido por 30 anos como velejador, gerente de equipe de projetos e líder da organização do evento.


Eu primeiramente competi na que era então conhecido como Whitbread Round the World Race em 1989-90 como um velejador embarcado no The Card. Para a edição de 1993/94, mudei para gerenciamento de projetos com Intrum Justitia, levando a equipe a um segundo lugar, antes de alcançar minha vitória na primeira regata gerenciando a EF Language em 1997/98. Mais projetos de equipe seguiram depois disso, incluindo outra vitória de regata com o Ericsson 4 em 2007/08. Para a edição 2014/15 da regata liderei a inscrição feminina Team SCA. Empreendi todos os projetos mencionados acima em parceria com Richard Brisius, atualmente Presidente da regata, e em 2017-18 tivemos o orgulho de ser nomeados co-presidentes da The Ocean Race. Quando um oportunidade de comprar a regata da Volvo se apresentou, Richard e eu, junto com nosso parceiro de negócios de longa data Jan Litborn tornou-se coproprietário da The Ocean Race, com foco de abrir o evento para mais velejadores e equipes antes da edição de 2022/23 e para colocar o ‘Racing with Purpose ‘, nosso premiado programa de sustentabilidade no centro da regata.

RN: Que livro você está lendo? JS: No momento estou lendo “A viagem de uma vida” de Robert Iger.

RN: Que tipo de comida você prefere? JS: Eu realmente gosto de comer tudo e adoro comida de todos os cantos do mundo. Se eu tivesse um favorito, seria um pouco de comida tailandesa picante!

RN: Seu grande sonho que gostaria de realizar um dia? JS: Na verdade, é um sonho estar na posição em que estamos agora com a The Ocean Race. Tendo sido envolvido com o evento em muitas capacidades diferentes ao longo dos anos, isto é o auge!


Fé-

rias na praia, to-





Artigo Entrevista


Karoline dos Santos,

Para alguns é quase um prêmio dizer que está incrivelmente ocupado e como trabalha duro. Estou lendo um livro, que recomendo, do Richard Carlson "Não faça tempestade em copo d'água no trabalho" (que traduziria por "Chega de mimimi no trabalho", mas ainda não terminei o livro para afirmar... ) que reflete a respeito. Não quero aqui tirar o valor da qualidade do esforço que é necessário para a conquista, bem pelo contrário, quero compartilhar o sentimento que tenho percebido nos últimos anos, da importância do equilíbrio. O problema da ostentação profissional é que se vangloriar reforça para nós mesmos como estamos estressados, concentrando-nos nos aspectos negativos do trabalho e desta forma viramos prisioneiros do próprio negócio. Como o próprio Carlson fala "estar ocupado" é um assunto ultrapassado há muito tempo. É muito pesado, chato, cansativo ostentar profissionalmente. As pessoas não estão interessadas em ouvir o quanto estamos ocupados. "Para ser ouvido você precisar ter algo a dizer, e para dizer algo diferente você precisa estar menos ocupado." Falar sobre isso só aumenta o estresse. E aí, você concorda?

Karoline dos Santos, diretora da Companhia da Estratégia, há mais de 10 anos, bacharel em Administração, pós-graduada em Engenharia de Produção e Gestão Estratégica Empresarial, Cursou Negociações Internacionais na ULEAM - Universidad Laica “Eloy Alfaro” de Manabí da cidade de Manta no Equador e Universidade Miguel de Cervantes, Valladolid - Espanha, auditora líder em Sistemas Integrados (ISO 9001 e 14001:2015 eISO 45001:2018), com mais de 15 anos de experiência em implantação, manutenção e auditorias em sistemas de gestão (ISO 9001, 14001, 45001, 27001, 37001 /19600, NBR





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