Divulgação
FotoFotos: Fred Hoffmann
A Semana de Vela de Ilhabela foi um grande momento para o esporte náutico brasileiro. Foram ao todo mais de 120 barcos participantes. O mar bravio, quebra de mastro de barcos, colisão entre barcos não foram suficientes para tirar o brilho e o foco das demais tripulações. Para nós do RN Esportes e do Regatanews.co.br é um dos momentos mais importante: somos mídia parceira pela segundo ano. Ilhabela é um bela ilha, principal porto de eventos náutico do Brasil. Pois é, boa leitura!
Divulgação
Adilson Pacheco Whatsapp: 47 984811690 Editor do RN RN Esportes Ilhabela E-mail: jornalistaadilsonpacheco@gmail.com
Publicação da:
Adilson Pacheco
APBC
Bairro Fazenda – Itajaí – Santa Catarina Brasil – Fone: 47-984811690 REGATA NEWS ESPORTES É uma revista suplemento do site:www.regata.news.com.br
Editor – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC
E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Facebook: https://www.facebook.com/regatanews Issuu: https://issuu.com/regatanew_sc http://www.dailymotion.com/adilson-pacheco1 Linkedin: https://br.linkedin.com/in/adilson-pacheco-6337a24a
Site: www.regatanews.com.br
Divulgação
Divulgação
Inaugurada no começo de 2018, A Pousada Altamira foi construída para te proporcionar a melhor experiência em Ilhabela. Contamos com toda a infraestrutura necessária para te garantir uma estadia com total conforto e segurança.
Localizados no térreo do prédio principal, próximos a recepção, o apartamento Luxo é a opção mais em conta da Pousada. Com aproximadamente 14 m², todos possuem varanda privativa com opção de vista para o mar ou para a montanha. Os apartamentos são equipados com uma cama de casal queen size ou opcional duas de solteiro. Para essa categoria oferecemos apartamento com acessibilidade. Smart TV 32’ Tv a cabo Cofre Frigobar
Alexandre Santos Capitão e manager do Itajaí Sailing Team.
A 42ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela, em 2015, foi uma das primeiras disputas do recém criado Itajaí Sailing Team (IST). O time foi montado por um grupo de amantes da vela que se reuniu, buscou os primeiros patrocinadores, locou o veleiro Mano Champ’s e deu início à uma trajetória de sucesso. E no ano de sua criação, há cinco edições da mais importante disputa de vela da América Latina, conquistou a segunda colocação na categoria ORC. E desde então vem registrando grandes conquistas, dentro e fora das raias. O IST foi criado com o objetivo de formar velejadores oceânicos em Itajaí e ser o time embaixador da vela na cidade, que hoje é considerada um importante polo náutico no cenário internacional. Itajaí sediou por três anos consecutivos a regata Volvo Ocean Race e por duas edições a Transat Jacques Vabre.
Foto: Adilson Pacheco/RN
Desde a sua criação o time vem estimulando a prática da vela e desenvolvendo novos talentos no esporte, buscando, cada vez mais, incluir velejadores itajaienses em sua tripulação. Objetivo que vem alcançando: seis velejadores de Itajaí participaram das disputas da 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela, em julho deste ano, na categoria IRC.
Outra importante conquista para o time foi a evolução da velejadora Brenda Furlin, que entrou no IST aos 11 anos como velejadora mirim e, nesta edição da Semana Internacional de Vela, ao 15 anos, integrou efetivamente a tripulação de nosso veleiro. E o melhor de tudo isso é que ela foi muito bem na sua estreia. Foi um dos principais destaques da tripulação, e isso é muito importante, para ela, uma menina de 15 anos que hoje é uma grande velejadora, e para o time, que a treinou e aperfeiçoou. Portanto, o IST só tem a comemorar nos seus cinco anos de trajetória, com cinco participações nas
“IST só tem a comemorar nos seus cinco anos de trajetória, com cinco participações nas concorridas disputas de Ilhabela, pois nossas conquistas não se resumem a troféus e medalhas”
Foto: Adilson Pacheco/RN
Foto: Adilson Pacheco/RN
Mesmo com velejadores ainda em fase de treinamento e em processo de aperfeiçoamento, o time catarinense garantiu o Troféu Fita Azul na regata de percurso, considerada a mais importante da semana de vela, e ter-
ceiro lugar na premiação da World Sailing, categoria amadora. Na classificação geral, o IST acabou em quinto colocado na IRC A.
noite foi dos amadores na Semana Internacional de Vela de Ilhabela.Em sua 46ª edição, o evento premiou os três melhores times na classificação geral das classes ORC e IRC, em cerimônia realizada no Yacht Club de Ilhabela. O objetivo é trazer ainda mais velejadores para o principal evento de vela oceânica na América do Sul, incentivando aqueles que velejam por amor ao esporte, sem entrar no esporte profissional. Para ser um time amador, os velejadores a bordo precisam apresentar certificado emitido pela World Sailing, entidade que rege a vela mundial, válido até o último dia do evento. Apenas um integrante da equipe pode ser profissional. As equipes amadoras competem na mesma raia da profissional e pode até levar o título geral se tiver o melhor desempenho, saindo de Ilhabela com dois títulos. O Inaê 40 (Bayard Freitas Umbuzeiro) foi o campeão entre os amadores da classe IRC, seguido pelo Rudá (Guilherme Eduardo Hernandez) e o Itajaí Sailing Team (Alexandre Gusmão). Na ORC, o San Chico 3 (Francisco Freitas) ficou em primeiro lugar, com o Bijupirá Capemisa em segundo e o Dourado (os dois do Grêmio de Vela da Escola Naval) em terceiro. “O prêmio aos amadores foi muito bem recebido, foi uma alegria fazer aqui no clube, de forma mais caseira”, disse Mauro Dottori, diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela. “O pessoal adorou, e ficou um clima de quase fim de Semana de Vela. Já está dando vontade de participar de outra, nem acabou essa.” “Estamos muito satisfeitos com o barco, treinamos muito todas as manobras. E estamos comemorando dez anos velejando juntos em Ilhabela, tem sido uma semana de vela maravilhosa”, comemorou Bayard Freitas Umbuzeiro, comandante do Inaê 40. “Hoje tivemos um vento de leste na primeira regata, variando de 12 a 15 nós. Tivemos a felicidade de escolher um bom caminho e ficamos em segundo lugar. Depois entrou um vento mais forte, de até 16 nós, e nosso barco não rendeu tanto quanto a gente esperava. Mesmo assim terminamos em terceiro lugar. Nós lideramos na IRC, à frente do Rudá, campeão brasileiro de 2014.” A equipe do Rudá também comemorou o prêmio como segundo colocado no Torneio por Equipes. “Foi muito divertido”, disse o comandante Mario Martinez. “Nas regatas de hoje o vento não estava tão forte
quanto ontem. Estávamos muito bem na primeira regata, mas infelizmente o vento caiu a quinhentos metros do final e ficamos com o terceiro lugar. Foi uma pena, porque a gente esperava a vitória. Mas conseguimos vencer a segunda regata e estamos aí na briga pelo título da Semana de Vela.” Campeão amador na classe ORC, o San Chico 3 teve uma celebração em família, unindo as três gerações da vela presentes no barco: o comandante Francisco Freitas, o filho Chico Freitas e a neta Elaine Correia de Freitas, de oito anos. “Estamos bem contentes pelo campeonato e por termos ganhado o campeonato entre os amadores. Tivemos ontem duas regatas com vento muito forte, vários barcos avariados, e ainda fizemos duas regatas razoáveis. Hoje as
duas regatas foram muito boas”, analisou Chico Freitas. “Eu só quero agradecer à tripulação e ao meu filho, que aprendeu comigo no início e hoje é quem me ensina”, completou o comandante Francisco Freitas.
Em nossa participação acabamos tendo uma avaria no barco e no 4° dia tivemos que nos retirar da regata, o mastro quebrou. Parece uma situação frustrante para uma equipe que se preparou para finalizar a competição mas na verdade as situações acontecem e cabe a nós tirar o melhor delas. O mastro caiu e o que realmente importou para mim foi que todos saíram ilesos.
Geórgia Silva – Nutricionista e Atleta Velejadora 3° Sargento da Marinha. Comandante do veleiro Felcidue na 46ª Semana de Vela de Ilhabela
vel
O maior campeonato de vela oceânica do Brasil. Evento sensacional! Muitos participantes, organização impecáe diversão garantida. Minha 4° participação na semana de vela de Ilhabela sob uma perspectiva diferente. Pela primeira vez como comandante pude vivenciar esse campeonato de outra maneira.
Começando pela organização: seleção dos tripulantes, inscrição, confecção de uniformes, logística do barco e da equipe, muita coisa a se pensar para apenas uma semana. Nas competições como tripulante não pensava em toda preparação por trás. Hoje sou muito mais grata pelos comandantes que me selecionaram como integrante de suas equipes: Fernanda Oliveira, Nelson Ilha, Airton Scheinder, Samuel Albretch. Nomes que fizeram a diferença na minha carreira como velejadora! Como comandante aprendi que o que importa mesmo é o bemestar da tripulação que escolhemos para estar do nosso lado. A gente acaba se preocupando com a segurança e como cada um está se sentindo. Queremos a vitória para que todos se sintam vencedores e voltem para casa com um sorriso no rosto e uma medalha no peito. Mas as vezes, não é isso que acontece. Em nossa participação acabamos tendo uma avaria no barco e no 4° dia tivemos que nos retirar da regata, o mastro quebrou. Parece uma situação frustrante para uma equipe que se preparou para finalizar a competição mas na verdade as situações acontecem e cabe a nós tirar o melhor delas. O mastro caiu e o que realmente importou para mim foi que todos saíram ilesos. Além disso, foi uma experiência que tivemos que saber como lidar. Evoluímos, cada um no seu processo! Nos dias restantes alguns dos integrantes da equipe foram curtir uma praia, no paraíso de Ilhabela e outros, assim como eu, se realocaram em outras tripulações. Eu fui no barco C30 do comandante Alex e o Andrei e nossa mirim Isadora foram no barco San Chico do Comandante Francisco Freitas. Obrigada equipes por nos acolherem
!
AtĂŠ aqui falei com um olhar de comandante. Agora vou falar como mulher no esporte. Percebi que quando anunciava para as pessoas que eu era comandante de um barco predominantemente feminino havia um olhar de surpresa e algumas vezes atĂŠ de espanto. Acredito que a vela por ser um esporte predominante masculino gera isso nas pessoas.
Até aqui falei com um olhar de comandante. Agora vou falar como mulher no esporte.
mas-
Percebi que quando anunciava para as pessoas que eu era comandante de um barco predominantemente feminino havia um olhar de surpresa e algumas vezes até de espanto. Acredito que a vela por ser um esporte predominante culino gera isso nas pessoas.
Muitos podem dizer que o machismo faz parte do esporte mas o machismo pode estar em qualquer lugar e cabe a nós mulheres nos posicionarmos frente a qualquer situação que apareça. Confesso que no início me senti um pouco acuada por ser a única comandante mulher e ouvir algumas piadinhas dos homens ao meu redor. Mas ao longo do campeonato eu e todas mulheres que participaram da semana pudemos mostrar que nós podemos sim! Afinal, qual a diferença entre um velejador homem e uma velejadora mulher? Conversei com mulheres que estavam no clube onde ocorreu o campeonato e algumas me relataram que não velejavam porque os maridos diziam que elas não teriam capacidade. Pensando sobre esses relatos podemos refletir juntos. Qualquer um que inicie qualquer esporte enfrentará dificuldades e terá que desenvolver algumas capacidades para ter o desempenho que deseja. Primeiramente, no esporte da vela, terá que aprender como funciona um barco, usando a cabeça e mexendo o corpo! Aprender cada movimento, como funciona a regata, entender do vento. Depois terá que treinar, errar, acertar. Tudo isso faz parte do processo de aprendizado para qualquer atividade. Será que as mulheres não conseguem mesmo velejar? Acho que eu e minhas colegas de barco provamos que podemos! O mastro caiu? Caiu sim. Na realidade veio abaixo! Mas não foi porque somos mulheres. Poderia acontecer com qualquer um dos 120 barcos que participaram!
O mastro caiu? Caiu sim. Na realidade veio abaixo! Mas nĂŁo foi porque somos mulheres. Poderia acontecer com qualquer um dos 120 barcos que participaram!
spero que meu depoimento possa incentivar as mulheres que desejam ingressar no esporte da vela ou em qualquer esporte. Nós podemos sim! Se vermos ou ouvirmos qualquer tipo de machismo cabe a nós não sermos vítimas dessas atitudes deploráveis e nos posicionarmos aprendendo e nos esforçando para sermos melhores. Provando para nós mesmo que podemos. Podemos sim e podemos muito mais do que imaginamos! Só tenho a agradecer ao idealizador e investidor desse projeto, o Raimundo Nascimento, que escolheu e confiou seu barco Felcidue a mim, uma mulher entre muitas velejadoras e velejadores desse Brasil. Além disso, nos forneceu todo apoio, não só o financeiro, mas o apoio que uma equipe verdadeiramente precisa. O Raimundo e o Robson Oliveira (outra pessoa especial que estava envolvido na organização do projeto) estavam com a gente em todos momentos desde que chegamos no aeroporto de Congonhas até nossa volta. Torcendo e vibrando! Agradeço também as marcas Glulac e Magian Cacao que nos forneceram lanches saudáveis. Sou nutricionista e a bordo não podia faltar alimentos com boa qualidade nutricional. Agradeço a imprensa por nos acompanhar e nos dar destaque nesse evento! Fiz visitas na sala onde as notícias do evento foram geradas e pude observar que todos trabalhavam tantas horas quanto possível para manter aquecida as informações dessa semana especial. O engraçado é que eles não aparecem nas mídias porque eles fazem a mídia mas gostariam que soubessem vocês são demais! Sem vocês ninguém saberia a delícia que é participar desse campeonato. Tantas pessoas para agradecer! Gostaria de citar o nome de cada uma delas mas em um só relato não caberia tanta gente. Então fica aqui meu muito obrigada por TODOS que passaram por mim nesse campeonato! Finalizo meus agradecimentos para minha tripulação. Acredito que eles não tenham ideia de como foi bom tê-los do meu lado. Sou grata por aceitarem o convite e estarem comigo nessa semana. A saudade já estão batendo! Se eu pudesse resumir essa semana em uma palavra seria EVOLUÇÃO!
Por: Repórter- Fotográfico Eduardo Castro
Uma semana cheia de expectativas e de muito desafio, tanto para as equipes que estavam competindo quanto para quem estava cobrindo o evento. O vento, o principal astro do evento, por algumas vezes não apareceu e quando apareceu, veio com muita intensidade. E pude entender a frase "mar calmo não faz bom marinheiro" na prática! Para nós fotógrafos, a ação dos veleiros resulta em fotos magníficas... e tivemos sorte nos últimos e decisivos dias para concluir o nosso trabalho. Foi muito gratificante poder participar mais um ano desta grande festa da Vela Brasileira. Na verdade tudo começa bem antes da semana iniciar, neste evento estive fazendo trabalho para os dois portais de notícias (Gol Sports Magazine e Portal BL3) e para duas equipes. Então não basta ir com a mentalidade de fotografar cenas interessantes, elas têm claro que ser interessantes mas também tem que ser objetivas as necessidades dos clientes. Neste ano tive que fazer cobertura geral e de classes específicas para atender a demanda mas por mais que planeje ainda se corre o risco a eventualidades e elas acontecem, por isso eu tenho sempre um plano B. Mas fora as aventuras e frustrações há uma rotina intensa durante ao longo da competição. Não se pode se desligar desta rotina ou pode colocar em risco o sucesso de entregar o material que os clientes esperam. Pequenas coisas como esquecer de carregar bateria, não ter cartões de memória suficiente ou esquecer uma lente específica ou até mesmo um flash pode complicar muito a vida, pois uma vez embarcado, não há muito o que fazer a não ser contar com a gentileza do profissional ao seu lado. Hoje em dia não basta fazer uma boa imagem, em al-
guns casos temos que ser rápidos também, como disse eu tinha clientes específicos com necessidades especificas, alguns somente fotos, outros precisavam fotos nos momentos que eram feitas para feed no Instagram e pequenos vídeos para Facebook, então muitas vezes me encontrava trabalhando com câmeras diferentes, fotografando/filmando e enviando imediatamente o conteúdo para edição. Ao final de um longo dia de fotos e vídeos eu sempre digo que a “diversão” acaba e o trabalho em si inicia. Normalmente eu termino uma sessão de fotografia esportiva como essa com mais de 3 mil imagens. É muito gratificante ver o resultado final de seu trabalho e para quem está interessado em seguir esta carreira deve focar exatamente nisso, pois vai enfrentar elementos que não se pode controlar como chuvas, ventos fortes, falta de vento, frio, calor, problemas com equipamento, seja com transporte ou seu equipamento fotográfico, mas se manter o foco, conseguirá encontrar uma maneira para superar estas dificuldades e ainda entregar um bom produto.
Foto: FredHoffman/
Adilson Pa-
Foto: FredHoffman/
Adilson Pacheco
Adilson Pacheco
Adilson Pa-
a 46ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela 2019, o maior evento de vela oceânica da América Latina. Depois de uma semana colorindo o Canal de São Sebastião, os mais de 120 veleiros participantes e os amantes do esporte de vela puderam conhecer os vencedores da competição, que teve dias de calmaria e outros de muito vento e agitação no mar. A vitória não foi fácil, mas o barco Pajero conquistou o seu 11º título em Ilhabela. O barco comandado por Eduardo Souza Ramos protagonizou o duelo mais acirrado da semana com o Crioula, de Renato Plass, na classe ORC, dando o tom da competição. A vitória só foi garantida (20/8 com as últimas duas provas. As condições climáticas inconstantes, com ventos que oscilaram de brisas leves a rajadas de 22 nós durante a semana, voltaram a desafiar os velejadores neste sábado. Sob vento fraco, abaixo de 5 nós em alguns momentos, a comissão de regatas conseguiu realizar duas regatas para as classes ORC, IRC e HPE25. As demais classes tiveram apenas uma regata para decidir o título. Entre o Pajero e o Crioula, campeões da Semana de Vela em 2017 e 2018, respectivamente, a disputa foi equilibrada do início ao final. O Pajero manteve a regularidade e venceu as provas deste sábado (20), acumulando quatro vitórias, dois segundos lugares e um terceiro lugar. “Foi uma competição incrível! Estou muito feliz por tudo e espero continuar competindo por muitos
anos aqui na Semana de Vela. A sensação é ótima”, comemorou Eduardo Souza Ramos. “O último dia de regatas foi bem comprido. Foi o dia em que a comissão de regatas conseguiu fazer duas provas, uma no sul e outra no leste. Vencemos as duas, e foi um excelente final de competição”, completou o tripulante Ricardo Costa. O Crioula, com o atleta olímpico Samuel Albrecht a bordo, teve desempenho parecido. A equipe campeã de 2018 manteve-se “na cola” do líder durante toda a competição. “Foi uma semana ótima, bem disputada. Tivemos uma briga muito bonita com o Pajero. No fim eles levaram a melhor e estão de parabéns”,
a classe IRC, a decisão, de virada, foi levada até a última perna no popa já na chegada. Quem ficou com a vitória foi o Rudá, que começou o dia com a missão de tirar os dois pontos de desvantagem para o líder Inaê 40. “A disputa de hoje foi incrível. O Inaê estava velejando super bem, e o Danadão é o barco dos atuais campeões brasileiros. Na última regata conseguimos cruzar a chegada apenas quatro segundos antes do Danadão e foi muito emocionante. Foi uma das Semanas de Vela mais incríveis que já tivemos”, festejou o comandante Mário Martinez. Timoneiro do vice-líder Danadão, Maurício Santa Cruz definiu a semana como difícil, devido aos ventos irregulares que impediram a realização da regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil. Mas elogiou o trabalho da organização do evento. “Ficamos um pouco atrasados, com as regatas, mas a organização da Semana de Vela é muito boa, os juízes conseguiram fazer boas regatas. Agora é preparar o barco para disputa da prova Santos-Rio”, destacou Maurício, mais conhecido como Santinha, campeão mundial de J24. O Danadão ainda ficou com o título da IRC A.
O Madrugada conquistou o título da competição entre os Clássicos pelo segundo ano consecutivo, após mais uma campanha impecável, liderando a disputa de ponta a ponta. O barco comandado por Niels Rump é considerado um dos ícones da vela oceânica brasileira. Desta vez, a tripulação viveu a experiência de receber como troféu uma réplica do modelo do seu próprio veleiro. “Esta semana foi muito emocionante para nós, por termos tido o barco homenageado pelo evento. É mui-
Adilson Pacheco/RN
O Madrugada viveu uma situação rara na 46ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela, entre 13 e 20 de julho. Campeão da edição de 2018 entre os Clássicos, o barco foi escolhido como modelo do troféu entregue aos vencedores. É apenas a segunda vez na história da competição que um veleiro em disputa é homenageado. A primeira foi com o Áries III, em 2017. Com essa iniciativa, o evento prestigia embarcações que contam a história da vela brasileira. Ícone da vela de oceano no Brasil, o barco do clube gaúcho Veleiros do Sul foi construído em 1978 pelo renomado arquiteto naval argentino German Frers, que o considerou seu melhor projeto naquela década. Já em janeiro de 1979, foi o campeão geral da regata Buenos AiresRio, entre muitos outros títulos, como o vicecampeonato do Mundial de Two-Ton, também em 1979, e o bicampeonato brasileiro. “Quem lê sobre a história dessa regata, não tem noção do desafio que foi, do início ao fim. Fizemos toda a prova sem motor, energia elétrica ou qualquer equipamento, porque queimou tudo na hora da largada. Foi uma disputa nada nutella, foi totalmente raiz", lembra Nelson Ilha, velejador integrante da tripulação, na época, e juiz internacional de regata pela Federação Internacional de Vela, a ISAF, no comando da arbitragem da Semana de Vela em Ilhabela. "O Madrugada mudou a minha vida e a de muitos velejadores importantes no Brasil. Até hoje, todos querem velejar nele." Azar e sorte no Mundial das regatas oceânicas O barco corria na antiga classe Two Ton, numa época em que o rating, cálculo de medição do barco, era feito por toneladas para as embarcações que disputavam os mundiais de oceano. O próprio Madrugada juntou-se à equipe brasileira na Admiral's Cup na Inglaterra, ainda em 1979. A competição foi conhecida por muitos anos como o campeonato mundial não oficial de regatas oceânicas, já que a disputa era entre países, cada um com seus três melhores barcos. Mas, após sofrer uma colisão no campeonato, o Madrugada saiu da disputa antes da Fastnet Race, tida como a regata mais emblemática. O que parecia ser um azar provou-se na verdade sorte para os tripulantes. A corrida daquele ano terminou em tragédia, com várias mortes e barcos afundados. Resgate A trajetória de conquistas em águas brasileiras e inter-
nacionais quase teve um final triste para o Madrugada. O barco passou muitos anos parado no estaleiro do clube Jangadeiros, e sofreu os danos causados pela ação do tempo. "Chegou a abrir um buraco enorme no casco. As pessoas passavam e diziam que era uma pena o barco terminar daquele jeito" conta Martin Rump, filho do comandante Niels Rump. Niels decidiu comprar o veleiro por volta de 2005, e, após um meticuloso trabalho de restauração, colocou-o mais uma vez na rota das principais regatas nacionais. "Foi uma surpresa para todos ver o Madugada de volta às regatas, e ainda bastante competitivo".
Título e disputa particular em Ilhabela Hoje inscrito na classe Clássicos, destinada às embarcações que foram para a água até 1979, o Madrugada segue em regatas oceânicas internacionais, como o O Circuito Rolex Atlântico Sul. No ano passado, mostrou que ainda tem história para escrever, com a vitória na Semana de Vela de Ilhabela. Na última edição, aliás, O barco teve a companhia de outros três Two Tonners: o Áries II, o Kamaiurá e o Vendetta, transformando a disputa num campeonato à parte
costa, montanhas e cac vegetação nativa em um de Mata Atlântica do pl localizada no Litoral No Paulo é chamada de par visitantes.
No mar, com a invasão norte paulista nos últim avistamento de baleias Para garantir segurança como para os humanos volvimento Econômico ficando todos os envolv desde barcos a guias, qu regularizados a partir de
Em terra, o projeto de criação de estrutura esp dores de pássaros, inclu seis torres no Parque Es das maiores reservas de vada do mundo, com um tares (ou 270 quilômetr outras iniciativas que fa assinado entre a Prefeit restal. A expectativa é q esteja completa para o que os turistas tenham servar, fotografar e cata Tiê-sangue, símbolo da rá, Papagaio-moleiro - e ilha, a Coruja-preta, ou I– Com a meta de consolidar Ilhabela como destino turístico na América do Sul, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Turismo do município participa do Meeting Brasil 2019. O evento passará por destinos importantes em cinco países vizinhos: Uruguai, Argentina, Paraguai, Colômbia e Peru com reuniões e rodadas de negócios para divulgar o turismo brasileiro para os principais operadores e agentes de viagens locais. A missão de divulgar as belezas e atrações de Ilhabela neste roadshow de negócios em turismo está nas mãos da secretária de Desenvolvimento Econômico e do Turismo, Bianca Colepicolo. Ela está em Montevideo, no Uruguai, onde inicia o giro por cinco países da Améria do Sul nesta segunda-feira (29). Na sequência, terá reuniões em Buenos Aires, Argentina, na quarta-feira (31); em Assunção, Para-
guai, na sexta-feira (2/8), em Bogotá, Colômbia, na próxima segunda-feira (5) e em Lima, do Peru, na quarta (7). “Participo do Meeting Brasil com o objetivo de vender, no melhor sentido da palavra, Ilhabela como opção turística para os nossos vizinhos sulamericanos. Temos belezas naturais em terra e no mar e estrutura para receber bem os visitantes de outros países”, explica a secretária, que aponta vantagens de fazer parte desta ação. “É um evento que reúne operadores de turismo que comercializam o Brasil, agências de viagem e imprensa especializada de cada país. Tudo em um dia e no mesmo local, sempre com foco nos negócios. Além das enormes possibilidades, é possível baratear os custos com logística, já que as despesas são divididas”. Terra, mar e eventos - Os principais tópicos apresentados por Bianca neste giro sul-americano estarão ligados ao novo slogan de Ilhabela: Vida Natural. Com 40 praias, distribuídas em 130 quilômetros de
Além das belezas natu promove eventos tradic de agosto, dois festivais como protagonistas sab do mar. Na 10ª edição, um cardápio com prato pescado, e programação Grande, região Sul da ilh feira (9/8) até o doming
O Festival do Camarão e começa na semana se até o último domingo d participantes oferecerão divulgados no encarte d Mesa de agosto. No Cen Boulevard do Camarão semana, de 16 a 18 e 23 gando estandes que ser principal ingrediente e i musical.
Birdwatching prevê a pecífica para os observauindo a construção de stadual de Ilhabela, uma e Mata Atlântica conserma área de 27.025 hecros quadrados), além de azem parte do convênio tura e a Fundação Floque a implementação próximo verão, para a oportunidade de obalogar espécies como o Mata Atlântica, Tangaeleita a ave símbolo da a Jacutinga.
urais, Ilhabela também cionais. Ao longo do mês s gastronômicos têm borosos peixes e frutos o Festival da Tainha traz os tradicionais à base do o musical, na Praia ha, a partir de sextago (11), das 14h às 22h.
o chega a sua 24ª edição eguinte, dia 16, seguindo do mês. Os restaurantes o diariamente os pratos da revista Prazeres da ntro Histórico da Vila, o funcionará nos fins de 3 a 25 de agosto, abrirvirão pratos à base do intensa programação
Adilson Pacheco/RN
o das jubartes no litoral mos anos, o turismo de cresceu naturalmente. a tanto para os animais s, a Secretaria de Desene do Turismo está certividos nesse processo, ue estarão devidamente este segundo semestre.
Adilson Pacheco/RN
choeiras cercadas por ma das maiores reservas laneta, a Ilha marítima rte do Estado de São raíso pela maioria dos
O título da C-30 ficou em casa, com o veleiro Caballo Loco, que liderou a competição de ponta a ponta. Mas travou uma disputa bem equilibrada com o Kaikias e o Katana. Sábado (20/08) garantiu a vitória com um quinto e um segundo lugar nas últimas regatas. Mauro Dottori, comandante do barco e diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela, falou sobre o final da competição e fez um balanço da Semana de Vela. “A regata de hoje foi difícil. Tivemos um vento sul entrando pelo canal no começo da prova, um vento muito fraco. A segunda prova praticamente foi anulada para os C-30 e os HPE-25. Aí o Cuca, como sempre com uma fé impressionante, cheirando o vento, levou a gente para o leste e conseguiu fazer uma última regata, com vento soprando em 12 ou 13 nós”, explicou Mauro. “O mais gostoso é terminar o evento com esse astral, com esse visual lindo de Ilhabela. É só pra gente ter vontade de fazer logo a próxima edição”.
avorito ao título da HPE, o Ginga conquistou o sexto título da Semana Internacional de Vela de Ilhabela. A equipe liderada por Breno Chvaicer teve como trunfo o entrosamento, a técnica e o conhecimento das raias de Ilhabela, e conseguiu manter a regularidade durante toda a semana. “O que mais pesou para a nossa vitória foi essa regularidade. Ganhamos apenas duas das seis regatas. Mas, em compensação, fizemos três segundos lugares e um terceiro”, apontou o comandante Breno Chvaicer.
Bacanas IV retornou à Ilhabela após mais de vinte anos para vencer todas as regatas da Semana de Vela e ficar com o título da competição, na classe Bico de Proa A. A vitória teve um significado especial para a tripulação, campeã do evento em 1994. “Faz mais de vinte anos que estivemos aqui da última vez e gostamos muito desta competição. A comissão de regata é boa pra caramba, fazendo a largada na hora certa, na raia certa. Não tem como dar errado, tivemos ótimas provas”, elogiou o comandante Christian Lundgren. “Havia um barco mais veloz que o nosso, mas compensamos nas manobras e nas táticas. Gostamos muito das velejadas aqui.” Na categoria Bico de Proa B, o H2Orça de Hilpert Zamith foi o campeão. E o Newport de Ruy Mendes Vita confirmou o favoritismo na Bico de Proa C, com três vitórias e dois segundos lugares.
Semana de Vela de 2019 teve vários estreantes! Das 120 equipes inscritas na competição, várias disputaram pela primeira vez uma regata de percurso longo, realizadas no dia 15. Entre eles, o destaque ficou por conta da surfista de ondas gigantes, Maya Gabeira, que viveu a experiência de vencer a prova Ilha de Toque-Toque, a bordo do BMW Motorrad, da classe ORC, barco comandado pelo atleta olímpico Lars Grael.Apesar do vento fraco, as condições favoreceram o BMW Motorrad na prova de 25 milhas náuticas, de acordo com Maya Gabeira. “O barco anda bem no contravento, e tivemos muita maré contra em 80% do percurso. Fizemos uma boa estratégia de regata, andamos super bem. Chegamos rápido na ilha de Toque-Toque e ficamos numa boa posição até o fim. Estamos super anima-
dos”, analisou Maya. “Tivemos uma corrente contra, que fez com que deixássemos a flotilha perto da terra, arriscando perto das praias e pedras. Diversas manobras nada fáceis de se fazer”, explicou Lars Grael, comandante do BMW Motorrad. “Foi uma regata tecnicamente complicada, mas agradável, apesar do baixo tempo. Conseguimos a primeira posição na classe ORC, um resultado bastante gratificante pra nós”.
ORC – Pajero ORC A – Pajero ORC B – +Bravíssimo IRC – Rudá IRC A – Danadão IRC B – Asbar IV RGS – Zeus RGS A – Zeus RGS B – BL3 Urca RGS C – Aquarius BDP A – Bacanas IV BDP B – H2Orça BDP C – Newport HPE-25 – Ginga C-30 – Caballo Loco Clássicos – Madrugada Mini – Daddy-O Multicascos – Maré XX
2017 Snipe Worlds. La Coruña, España. © Matias Capizzano undial de Snipe 2019 de 1º a 12 de outubro acontece em Ilhabela , São Paulo. A competição internacional reunirá mais de 80 duplas de 12 países na Escola de Vela Lars Grael. Já estão confirmados velejadores de Argentina, Bélgica, Brasil, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Noruega, Peru, Portugal e Uruguai. O evento abre com as disputas do Mundial Junior e, entre os dias 8 e 12 de outubro, as regatas com os atletas do sênior. Entre eles, estão os últimos campeões da categoria no Brasil, além da dupla medalhista de bronze nos Jogos PanAmericanos de Lima 2019, formada por Juliana Duque e Rafael Martins. ”Ilhabela é a Capital Nacional da Vela e está acostumada a receber grandes eventos da modalidade. Hoje tem uma boa estrutura e mão de obra qualificada para trabalhar em eventos deste porte”, disse o medalhista olímpico Bruno Prada, organizador do Mundial de Snipe 2019. A ilha do litoral norte paulista recebe há 46 edições a Semana Internacional de Vela, principal evento da modalidade. Nesta temporada, também, a própria Escola de Vela Lars Grael sediou o Brasileiro de Optimist, evento com mais de 200 crianças na categoria de introdução. ”Na minha opinião, Ilhabela foi escolhida por ser referência de
bons hotéis e restaurantes, além de ser um lugar maravilhoso para velejar. Organizar um campeonato mundial é sempre uma grande responsabilidade e que começa seis meses antes com a organização do evento e logística das equipes”. Ilhabela foi definida como sede da competição pela Snipe Class International Racing Association após concorrência. O Mundial de Snipe é realizado de dois em dois anos. ”O Mundial representa muito para Ilhabela. É a classe mais tradicional da vela internacional no Brasil. Já realizou nos anos 70 alguns mundiais por aqui, como no Rio de Janeiro. Outro em Porto Alegre e recentemente teve mais um na cidade maravilhosa. Chegar em Ilhabela coroa o trabalho de um lugar que trabalhou por anos para ser a capital da vela brasileira”, contou Lars Grael, medalhista olímpico e campeão mundial de Snipe ao lado do irmão Torben em 1983. A última edição do Mundial de Snipe foi disputada em 2017, em La Coruña, na Espanha. A dupla porto-riquenha Raul Rios e Mac Agnese foi a campeã. Dois barcos espanhóis completaram o pódio com Gustavo del Castillo Palo/Rafael del Castillo Palo, em segundo, e Rayco Tabares Alvarez/Gonzalo Morales Quintana, em terceiro. Os gaúchos Alexandre Paradeda e Lucas Chilatz seriam medalhistas de prata, mas foram desclassificados na última prova após um protesto. Brasil tem tradição no Snipe
O País sediou outras quatro vezes o Mundial de Snipe. A primeira vez foi em 1959, em Porto Alegre (RS), com o título ficando para o dinamarquês Paul Elvstrøma, lenda da vela internacional com quatro ouros olímpicos. Em 1971, no Rio de Janeiro (RJ), o primeiro lugar ficou com os norte-americanos Earl Elms e Craig Martin. Em 1993, a capital gaúcha Porto Alegre sediou novamente o Mundial de Snipe e o ouro ficou para os argentinos Santiago Lange (campeão olímpico na Rio 2016) e Mariano Parada. Em 2013, os brasileiros Bruno Bethlem e Dante Bianchi ficaram com o título na edição do Rio de Janeiro (RJ). foi a única vez que uma dupla nacional ganhou a competição em casa. No entanto, o Brasil tem ao todo 13 duplas campeãs mundiais de Snipe. A última conquista foi em 2015, na edição de Talamone, na Itália. A dupla Mateus Tavares e Gustavo Carvalho subiu no lugar mais alto do pódio. Vale destacar que o primeiro título mundial da vela nacional foi na Snipe. Em 1961, em Rye, nos Estados Unidos, os irmãos Axel e Eric Schmidt foram campeões.
Sobre o barco Classe: Snipe Class International Racing Association Nº de tripulantes: 2 Designer: William Crosby Material do casco: madeira ou fibra de vidro Ano do primeiro projeto: 1931 Comprimento do casco: 4,7 m Quantidade de vela: 2 (mestra e buja) Peso do barco: 173 kg Baixe o Aviso de Regata do Mundial de Snipe 2019
Divulg
Foto: Eduardo Castro