Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Tina Revisora Final: Angéllica Colaboração: Nívea Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan
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Len Parker é demitido durante a recessão no início dos anos oitenta e decide voltar para a faculdade em casa, na zona rural de Michigan, onde se reencontra com sua melhor amiga do colégio, Ruby. Ele fica muito feliz quando ela se casa com Cliff Laughton. Cliff tem que vencer a tristeza quando Ruby morre prematuramente, deixando para trás o marido e o filho de dois anos de idade. Sem trabalho, novamente, Len consegue um emprego na fazenda extremamente negligenciada de Cliff Laughton. Cliff ainda está de luto por sua esposa, que luta para criar seu filho, e tem pouco entusiasmo ou energia para o trabalho. Len imediatamente começa a levantar a fazenda — inclusive os dois Laughton. Trabalhando lado a lado, Len e Cliff se aproximam cada vez mais, mas amar outro homem requer muita coragem. Eles querem ficar juntos, mas terão que enfrentar os negócios vacilantes com a ameaça da seca, a traição de familiares, e os preconceitos do meio-oeste para proteger o que pode ser um amor eterno.
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Prólogo “SR. PARKER, você está pronto com as luzes?” “Sim, Sr. Stevens, estou pronto quando você quiser.” Tenho estado pronto pela última meia hora. Ele ligou o refletor e apontou para frente e para o centro, esperando o início do ensaio. “Danny, Sandy, podemos começar?” O professor de teatro insistia em chamar a todos pelos nomes de seus personagens durante os ensaios; pensava que ajudava as pessoas a entrarem no clima do personagem. Pessoalmente, de onde Len estava sentado na plataforma de iluminação para os ensaios múltiplos, achava que isso só confundia os atores, mas quem era ele para dizer qualquer coisa? Um coro de “Sim, Sr. Stevens” ecoou por detrás das cortinas, e o ensaio começou. O trabalho de Len era junto com outro nos dois refletores. Então ele e sua melhor amiga, Ruby foram elevados na plataforma, observando e seguindo as sugestões de iluminação enquanto o ensaio progredia. Eles têm sido amigos desde a quinta série, e Len pensava que Ruby tinha uma queda por ele, entretanto achou muito melhor não a encorajar. Era sua melhor amiga, e não queria estragar isso com qualquer coisa romântica. Além disso, se fosse honesto consigo mesmo, realmente não era seu tipo — realmente, realmente não era seu tipo, mas não se permitiu pensar muito sobre isso. Ela inclinou-se, tocando em seu braço. “Não sei por que você se ofereceu para fazer isto. Quero dizer, é legal que o faça, mas não parece com o tipo de coisa que normalmente faz.” Isso era muito verdadeiro; não era uma coisa habitual, mas o professor de teatro, que também era seu professor de inglês, prometeu crédito extra para qualquer um de seus alunos que ajudassem na peça da escola.
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Ele girou a cabeça para Ruby por um segundo. “Preciso de qualquer coisa que possa me ajudar no inglês.” Então ele depressa voltou sua atenção para o palco, não querendo perder nenhum dos sinais. “Além disso.” Sussurrou realmente suavemente quando posicionou no ponto em Sandy: “Isto está se transformando em divertimento.” Realmente estava, mas não podia dizer a Ruby exatamente por que. Ampliou o raio de luz para cobrir tanto Sandy como Danny e teve que parar de suspirar. Jesus, você está se transformando em uma menina. Agitou o pensamento fora antes de continuar com isso e forçou sua atenção de volta para o que estava acontecendo no palco. Cliff Laughton estava no papel de Danny Zuko 1, e durante todo o ensaio, Len tinha pensado muito sobre ele. Particularmente tarde da noite quando estava sozinho em sua cama. Cliff Laughton havia povoado suas fantasias durante toda a semana passada — principalmente como se via debaixo da jaqueta de couro preta, a camiseta branca, e sob o jeans que definitivamente parecia ser de um tamanho muito menor. Len puxou-se para fora de sua fantasia na hora certa de fazer as mudanças para o número de “Summer Lovin2”. Rapidamente mudou o foco e ampliou o raio alcançando todo o palco e o número começou. Len estava encantado. Os movimentos de dança eram realmente sedutores, particularmente para a pequena cidade de Scottville, Michigan, mas Len não sabia disso. Tudo o que sabia era que Cliff estava movendo seus quadris e agitando aquele apertado pequeno traseiro. “Ela é maravilhosa, não é?” 1
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Personagem do Filme Grease – Nos tempos da brilhantina, onde o ator era John Travolta
Música do Filme Grease – Nos tempos da brilhantina. Escrita por Jim Jacobs e Warren Casey.
Cena do filme onde é cantada a música por Danny e Sandy.
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Merda! Ruby tinha notado o quão encantado ele se tornou. Movimentou sua cabeça e deu um suspiro de alívio. Pensou que ele estava encantado com Sheila Gowell, a menina interpretando Sandy, e isso era bom para Len. “Sim, ela é.” Pessoalmente, pensava que Sheila estava tentando roubar a cena, agindo como uma vaca, mas não iria dizer isso a Ruby. Não podia permitir que alguém tivesse uma ideia errada. Tinha que manter isso para si mesmo. Podia ser 1979, mas ele não estava em Nova York ou San Francisco — estava em Scottville, Michigan, e a ideia de alguém saber que ele estava interessado em meninos era suficiente para enviar calafrios abaixo em sua espinha. “Está indo muito bem, você não acha?” Ruby ficou mais perto debruçando no corrimão enquanto a ação continuava no palco. Ele manteve sua voz extremamente baixa assim não propagaria. “Sim, é.” Ele sorriu para ela de acima do refletor e concentrou na cena e seus sinais. No intervalo, desceu da plataforma de iluminação e caminhou para onde o professor de teatro estava em pé perto do palco. “Você quer alguma alteração?” “Não, está tudo ótimo.” Len sentiu a mão do homem em seu ombro. “Continue o bom trabalho.” Len estava prestes a virar e voltar para a plataforma, quando viu Cliff na extremidade do palco. “Sr. Stevens.” Cliff chamou quando saltou do palco perdendo o equilíbrio, caindo sobre Len e o derrubando de costas no chão com Cliff aterrissando em cima dele. Len mal podia respirar, e não só porque Cliff bateu o vento fora dele. Podia sentir o calor de Cliff por suas roupas, e quando abriu seus olhos, estava olhando direitamente em Cliff. E para sua surpresa, Cliff estava olhando de volta e não se afastou. Seus olhos eram suaves e mornos; sua respiração cheirava a Tic Tac. Len sentiu-se reagir e começou a se contorcer. Seria um inferno de embaraçoso, se Cliff sentisse como o conseguiu deixar duro.
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“Cliff… Len… Vocês dois estão bem?” A atividade ao redor deles quebrou o último do feitiço que os seguravam. Cliff levantou-se fora de Len e ficou de pé. “Estou bem, mas caí sobre Len aqui.” Ele virou sua atenção para Len, que estava ainda esparramado no chão. “Você está bem?” Estendeu sua mão, e Len tomou isto, ficando de pé. “Estou bem, apenas um pouco sem fôlego.” Imensamente aliviado que você não está reagindo e aparentemente não sentiu nada. “Estarei bem.” A ênfase foi trocada dele para o segundo ato da peça, e Len escutou as instruções antes de caminhar para a parte de detrás do palco e subindo na plataforma de iluminação. Ruby levantou e o encontrou quando tomou o seu lugar no refletor. “Você está bem?” “Sim, estou bem.” “Certo, meninos e meninas, nós vamos executar o segundo ato!” As luzes do teto escureceram, e Len ligou o refletor, tentando se concentrar no palco. Sua mente, porém, estava definitivamente em outro lugar. Cliff Laughton. Realmente sentiu o corpo de Cliff Laughton em cima do seu. Reconheceu, Cliff caiu, mas realmente não parecia importar nem um pouco a sua imaginação ativa ou aos hormônios-enlouquecidos em seu corpo. Reagiu com entusiasmo, mas felizmente estava escuro, e ninguém podia vê-lo, exceto Ruby, cuja atenção estava colada no palco. Deixou sua mente vagar durante um minuto, mas depois parou, mesmo com a culpabilidade batendo nele. Eu não devia estar tendo pensamentos como este. Não posso. Simplesmente não posso. Ruby tirou sua atenção do palco. “O que você disse?” Len agitou sua cabeça, e ela voltou para o ensaio. Com o show progredindo, Len se lembrou de todos os seus movimentos, tendo uma ruptura quando a cena estava sendo alterada para o drive-in. As luzes foram reduzidas para uma só luz que brilhava em Danny e Sandy, enquanto ele tentava fazer com que ela não saísse
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do carro. A mente de Len o levou a um vôo de fantasia, enquanto imaginava a ele mesmo no carro com Cliff, aquelas mãos por toda parte dele. Enquanto observava a cena, ele soube que não seria possível empurrá-lo para longe, não se pensou que poderia fugir com isto. Ele quase perdeu seu próximo movimento e teve que mudar rapidamente os filtros e ajustar a luz, mas fez isto na hora certa. Esse quase incidente manteve a sua mente afiada para o resto do ensaio, e tudo correu suavemente. No final do ensaio, Len apagou a luz, e deixou esfriar antes de ajudar a Ruby descer da plataforma. Todos estavam reunidos em torno do palco, conversando animadamente, a excitação em suas vozes era fácil de ouvir. “Len.” Ele virou e viu Cliff andando a passos largos em seu caminho. Len parou e esperou ele se aproximar. “Somente queria ter certeza que não machuquei você.” Len agitou sua cabeça. “Não, estou bem.” Cliff sorriu com um sorriso brilhante, aberto e disse. “Depois da última apresentação no sábado vamos ter uma festa de encerramento na minha casa. Você devia estar lá.” “Obrigado.” Cliff só ficou lá, e Len perguntou se tinha algo mais que queria dizer. O silêncio começou a crescer desconfortável. “Eu planejo ir.” Len acrescentou. “Bom.” Cliff hesitou novamente. “Bom.” Cliff enfiou as mãos nos bolsos. “Eu estava...” Qualquer coisa que Cliff estava para falar foi cortada quando Sheila assobiou e agarrou o braço de Cliff. “Aí está você. Estou pronta para ir, e você ia me dar uma carona para casa.” Ela basicamente ignorou Len e puxou Cliff para onde alguns de seus amigos estavam esperando. Len viu Cliff voltar sua cabeça brevemente em direção a ele, e então se foi. “Você conhece Cliff Laughton?” Ruby perguntou quando surgiu detrás dele. “Pena que a cadela da Sheila tem suas garras nele.” Len girou ao redor, surpreendido com a linguagem. “Bem, ela tem.” Ruby continuou. “E ele é muito bom para falar para ela se perder. Talvez você
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pudesse nos apresentar.” Len sabia que Ruby tinha uma queda por Cliff Laughton desde a sétima série. “Ele acabou de perguntar-me se eu estava bem e me convidou para a festa de encerramento no sábado.” Ele virou para ela, deixando sua atenção cair de onde Cliff desapareceu. “Você gostaria de ir comigo?” Ela deu seu maior sorriso, mais brilhante e tomou braço de Len. “Eu adoraria.” Realmente piscou seus olhos para ele, até que ambos estavam rindo, e juntos foram para o lado de fora esperar sua mãe ir pegá-los.
A mãe de Len, o deixou e a Ruby na festa no sábado, mas não antes de atormentá-los como um agente da CIA. “Se houver álcool, vocês dois fiquem longe e me chamem. Virei rapidamente aqui, buscá-los.” A mãe de Len podia ser formidável, e nenhum deles tinha qualquer ideia de contradizê-la. “Pegarei vocês dois às onze.” “Tudo bem, mãe.” Len ajudou Ruby a sair do carro, “Nós estaremos no horário.” Ele deliberadamente manteve-se de rolar os olhos; ela veria isto. A mulher sempre via tudo. A festa era obviamente no quintal. Uma fogueira havia sido acendida, e existiam mesas com comida e bebida perto. A maior parte do elenco já estava lá, eles subiram e falaram oi. Ele conhecia todo mundo. O ensino médio do Condado de Mason, não era grande o suficiente para você não conhecer todo mundo. “Ei, Len. Oi, Ruby.” Cliff saudou a ambos e mostrou onde tudo estava com Sheila em seus calcanhares. O musical da escola tinha sido um enorme sucesso, com todas as apresentações quase esgotadas, e durante aquelas semanas de ensaio, os membros do elenco se tornaram bastante
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próximos. “Vocês dois estão indo para o baile?” Len girou ao redor e viu Brenda, uma das Pink Ladies, perguntando quando ela se aproximou. “Não, eu tenho que trabalhar.” Len soube que Ruby estava desapontada, mas ele não quis que ela perdesse isso. “Mas Ruby está indo com Brad.” Brenda deu uma risadinha e puxou Ruby longe, levando-a para onde as meninas estavam conversando. Isso nunca cessou de espantar Len que eles todos iam para a escola juntos todos os dias, sentavam nas mesmas salas de aula, e comiam o almoço juntos, mas quando estavam em um ambiente social, as meninas e os meninos se separavam como leite e nata. Len andou até onde os rapazes estavam conversando, ouvindo a voz de Cliff acima do resto. “Ela está me deixando louco, pensa que sou seu namorado ou algo assim. Ela está delirando? Eu não sou o Danny, e ela não é a Sandy. O jogo acabou.” “Então rompa com ela. Diga que você não está interessado, porque ela certamente pensa que você está.” Cliff estava para dizer algo quando um dos rapazes o chamou. “Eu ouvi dizer que ela dá para fora.” Cliff bufou e riu. “Você está brincando? Ela é um pouco do tipo freira.” Então Cliff fez um rosto que Len não pode ver, e todo mundo riu. As meninas fizeram a sua maneira que a festa passou a ficar cada um com seu par. Ruby estava conversando com Brad, e Len estava contente que os dois estavam se dando bem. Ruby era sua amiga, e sabia que ela nunca seria mais que isto. O mero pensamento de qualquer coisa a mais o assustava. Len ficou próximo à mesa de comida, conversando com os rapazes. Estava tendo um bom momento. A noite estava fresca, mas não fria, e todo mundo era amigável e sociável. Ao longo da noite, ele assistiu um casal escapar sorrateiramente para fora sobre um dos caminhos, para um pouco de festa privada. “Len.” Ele virou e viu Cliff vindo sem Sheila. “Você tem um minuto?”
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“Claro.” Cliff acenou para trás de um dos celeiros, e Len o seguiu, perguntando o que Cliff podia querer. “Eu quis perguntar a você algo.” Cliff trocou de pé para pé, seu nervosismo era aparente. “No outro dia...” Ele parou e depois começou tudo de novo. “Durante o ensaio, quando cai em cima de você...” Len estava pronto para a Terra o engolir por inteiro. Cliff o tinha sentido. Como no mundo ele iria explicar isto? “Escute, Cliff, foi um acidente…” Começou a gaguejar e procurando o melhor caminho para desaparecer. “Eu sei. Não queria cair sobre você. Senti-me mal que eu pudesse te machucar. Sr. Stevens falou um montão para mim no dia seguinte.” Len lentamente soltou a respiração que estava segurando. “Não, eu somente estava sem ar, mas isso não durou muito.” Ele ouviu seu tom normal retornar a sua voz. Cliff inclinou-se, com o rosto próximo a Len. “Estou contente. Pensei que poderia ter danificado alguma coisa importante, se você sabe o que quero dizer.” O primeiro instinto de Len era o de um idiota. “Hein?” “Eu senti você.” Os olhos de Cliff levantaram para encontrar os seus, e Len ficou surpreendido em que ele não viu. Não existia nenhuma revolta, nenhuma condenação, e nenhum mundo a chegar ao fim. Len tragou e esperou para ver o que Cliff faria. Ele se preparou para o pior. Ao invés, ele viu Cliff olhando para ele, seus olhos bloqueados um sobre o outro. Len pensou ter visto Cliff chegar mais perto e perguntou se iria beijá-lo. Os lábios de Len se separaram, e viu a inclinação da cabeça de Cliff ligeiramente. Fechou seus olhos e sentiu um toque em seus lábios. Maldição, ele estava beijando Cliff Laughton, ou Cliff o estava beijando. Realmente não importava; isto era como um sonho se tornando realidade.
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“Cliff!” A voz de Sheila cortou a noite como uma faca. Eles afastaram longe se endireitando quando ela dobrou a esquina do celeiro. “Estava procurando por você em todos os lugares.” Naquele momento ela notou Len. “Ei, Len.” Deus condena isto! Por que tinha que aparecer agora? Len queria gritar. Ele se recompôs rapidamente, tirando a decepção de seu rosto. “Oi, Sheila.” Ela apegou-se sobre o braço de Cliff e começou a caminhar para longe, obviamente sem saber o que quase tinha acontecido, e o que ela quase viu. Cliff tentou assumir o controle da conversa. “Sheila, nós precisamos conversar.” “Eu direi o que nós faremos. Existem algumas coisas que nós definitivamente precisamos fazer depois da graduação.” A menina estava conduzindo; você tinha que dar-lhe crédito por isso. Ela sabia o que queria e foi atrás disso, não se detendo por nada. Len assistiu enquanto eles se afastavam, e novamente viu Cliff se virar e olhar para ele. E desta vez, não havia nada no caminho. O que viu o surpreendeu, porque parecia decepcionado. Len voltou a si novamente e caminhou por detrás do celeiro para se reunir a festa. Ruby e Brad estavam ainda sentados juntos conversando. Verificou seu relógio; sua mãe não estaria lá para outra meia hora, então sentou quietamente em torno do fogo, tendo conversa fútil com outras pessoas que conhecia. Uma das meninas sussurrou em sua orelha: “Você está bem com Ruby e Brad?” Len virou e sorriu. “Ruby e eu somos bons amigos.” Ouviu um carro parar na calçada e percebeu que era sua mãe. Estava esperando para ver Cliff novamente antes de partir, mas não estava em nenhum lugar para ser visto, embora Sheila tivesse retornado a festa, olhando definitivamente subjugada. Len se despediu e foi com Ruby para o carro. Sua mãe perguntou tudo sobre a festa, e Ruby disse a ela tudo que aconteceu. Enquanto iam embora, Len esticou a cabeça tentando ver Cliff, até a fazenda desaparecer na noite.
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Capítulo Um LEN despertou devagar de seu cochilo, os braços de Tim o estavam segurando, seu calor sendo compartilhado tirando o frio leve do ar-condicionado. Ele gostava disso, exatamente onde estava agora mesmo. Nenhuma pressão, nenhuma expectativa, não se escondendo, apenas algumas horas roubadas de felicidade. Começou a sair da cama, mas os braços de Tim apertaram ao redor dele ligeiramente. “Por que a pressa, Lenny?” Ele não sabia o que dizer, apenas sentia que era a coisa certa a fazer. “Eu não sei.” Era seu comportamento habitual. Tim virou na cama, olhando para ele. “Eu não sei.” Len estava surpreendido, e não estava certo como reagir. “Você não quer que eu tenha uma ideia errada.” Tim disse. “E que ideia é essa?” Len olhou para o rosto do homem mais velho, observando as rugas leves em torno dos olhos e a linha do cabelo que estava começando a recuar. Era um rosto bonito, suave, gentil que combinava com o resto dele. “Você não quer que eu pense que isto é qualquer coisa além do que é isto. Nós nos reunimos todas as semanas, assistimos a um filme, jantamos, e em seguida, caímos na cama juntos. Você gosta disso; e eu também gosto disso. Mas quando acabamos você sente como se precisasse partir.” Tim parecia tão desapontado, que Len inclinou-se para beijar e desviar o
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olhar, mas Tim não deixou. “Eu sei que não sou o amor de sua vida — que você tem vinte e um anos, e tenho quase quarenta. Você tem uma vida inteira a sua frente.” Ele parou, e Len esperou que continuasse. Tim suspirou. “Não sei o que estou tentando dizer, além do fato que não precisa se apressar para sair. Não vou apaixonar-me por você na próxima meia hora.” “Não quero ser injusto com você. Você tem sido um bom amigo.” Len tentou explicar. Tim tinha sido um grande amigo. Len o tinha conhecido no ano passado, enquanto estava passando a seção de revista gay da única banca de revistas no município inteiro, que tinha coisas assim. Ele tinha ficado excitado, além da conta, quando viu um belo homem mais velho entrar na loja e caminhar para a mesma seção onde Len estava folheando as revistas, tentando manter seu constrangimento sob controle. Tim disse a ele mais tarde que observou o rosto assustado de Len e quase riu. Mas em vez de rir, Tim conversou com ele, realmente conversou com ele. Era uma das primeiras vezes em sua vida que Len percebeu que existiam outros homens como ele. Homens que gostavam de outros homens, mas não se vestiam como mulheres, não agiam como uma, ou balbuciavam como uma. Eles agiam normalmente. Depois de conversar com ele durante algum tempo, Tim perguntou: “Você gostaria de tomar uma xícara de café?” Len devia ter olhado como um cervo na frente de faróis, porque Tim continuou: “É só café, e nós podemos continuar conversando.” “Certo.” Len estava nervoso, mas seguiu o homem para fora da loja e descendo a rua para um pequeno café onde conseguiram uma mesa no canto. Tim se apresentou, e conversaram. Bem, Tim conversou, e Len escutou. Quando terminaram seu café, Tim deu a Len seu número de telefone e disse que o chamasse se quisesse conversar novamente. Len segurou o cartão, enquanto observava Tim deixar o café. Ele chamou alguns dias depois, se reuniram para jantar, e as coisas tinham progredido a partir daí. Len virou na cama, esgueirando seus braços ao redor do pescoço de Tim.
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“Você é umas das melhores pessoas que já conheci.” Tim sorriu. “Não, eu não sou. Sou um homem velho que chega a mostrar um pouco de energia de vez em quando.” Len sabia que no sorriso de Tim existia algum grão de verdade no que tinha dito. Len levemente golpeou o lado de Tim. “Sim você é.” Ele realmente era uma boa pessoa. Tim mostrou-lhe muito, não só no quarto, como o ajudou aceitar quem ele era. “Você tem sido um bom amigo.” “Assim como você.” Len sentiu Tim o beijar na testa, e então a cama balançou quando Tim se levantou. Len o seguiu e começaram a vestir-se. Algo estava diferente, e quando Len puxou suas calças, percebeu que Tim estava mandando-o buscar seu caminho. Len considerou cuidadosamente como se sentiu sobre isso, quando terminou de se vestir. “Vou sentir sua falta.” Len sentou na extremidade da cama e amarrou seus sapatos. “Vou sentir falta de você, também, mas é provavelmente o melhor para nós dois.” Tim disse. Len terminou de vestir-se e ficou próximo ao pé da cama, olhando para Tim vestindo seu roupão. Tim o puxou em um profundo abraço, segurando-o firmemente, e Len sentiu que isto era mais difícil para Tim do que estava demonstrando. Depois de um longo tempo, os braços de Tim relaxaram. “Vou levá-lo até a porta.” Tim o levou fora do quarto e através do apartamento pequeno. Foi então que notou as caixas empilhadas nos cantos. “Você está se mudando?” Isso explicava algumas coisas. “Sim. Consegui um bom trabalho em Chicago, e não posso perder isso, não com esta economia.” “Eu entendo.” Len abriu a porta. “Adeus, Tim.” “Adeus, Lenny. Seja feliz.” Len girou e sorriu quando a porta do apartamento bateu num suave clicar. Ele seria. Mais do que qualquer outra coisa, Tim o ajudou a admitir para si mesmo, sem realmente chegar a perceber isto, que ele era gay. Não estava pronto para
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compartilhar esse conhecimento com outras pessoas ainda, mas pelo menos podia admitir para si mesmo, e não mais se odiava por causa disso. Tim disse a ele uma vez que não havia nada de errado em ser homossexual ou ser quem você era. Somente o advertiu que precisava ser cuidadoso. Sem olhar para trás, Len caminhou para seu carro, entrou no banco do motorista, e foi para casa. Fez uma rápida verificação em seu relógio Timex e respirou um suspiro de alívio. Não era muito tarde, e ele provavelmente não conseguiria o terceiro grau de sua mãe. Depois de se formar no segundo grau, conseguiu um trabalho em uma fábrica pequena de peças para vagões de via férrea, mas tinha durado somente um ano, antes de ser despedido por causa da recessão na economia. Sua mãe o persuadiu a voltar para a escola, e acabou seguindo seu conselho, frequentando a faculdade da comunidade local. Tinha sido uma boa decisão. Len tinha sido um aluno medíocre no segundo grau, mas parecia prosperar no ambiente universitário. Suas notas eram boas, e trabalhava meio período depois das aulas limpando os estábulos de um haras local. Parando em sua garagem, estacionou o carro próximo à pequena casa que alugaram e entrou. Sua mãe estava sentada na pequena sala de estar, assistindo televisão. “Você teve um dia bom?” Len teve que parar de sorrir demasiadamente grande. “Sim, obrigado.” Teve algum tempo para pensar a caminho de casa, e quanto definitivamente sentiria a falta de Tim, estava muito feliz que ele tinha encontrado um bom trabalho. E Tim tinha razão: estava na hora dos dois seguirem em frente, sem estarem presos. Tim tinha sido um mentor maravilhoso, e Len nunca o esqueceria. “Há algumas correspondências na mesa para você. Parece que tem um convite de casamento.”
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“De quem?” Ela encolheu os ombros e voltou para a televisão. Ela trabalhava duramente, sempre tinha feito, e ele desejava poder ajudar mais. Mas toda vez que conversava sobre conseguir um trabalho de tempo integral, ralhava com ele e dizia que primeiro tinha que terminar a escola. Len entrou na cozinha e viu o grande e extravagante envelope sobre a mesa. Pegou examinando, antes de quebrar o selo, abrindo o envelope, e removendo o convite. “Ruby está casando.” Ele gritou para sua mãe. “Isso é ótimo; quem é o rapaz sortudo?” Sua atenção não oscilou da televisão. “Cliff Laughton.” Bem, merda, mas isso não era uma surpresa. Ele não tinha visto Cliff muito desde os dezessete anos, mas sua mente vagou para o passado, na noite da festa do elenco musical da escola e o quase beijo — ou o que pensou que poderia ter sido um quase beijo. Com o passar do tempo, ele não tinha tanta certeza. "Quando é?" Ele consultou o convite. "Daqui a três semanas." "Você vai?" Ele pensou sobre isso. Ele não tinha visto Ruby a um bom tempo, mas sim, seria muito bom vê-la novamente. "Eu acho que sim."
O CASAMENTO foi lindo, realizado na igreja rural a uma milha ou assim da fazenda da família de Cliff, onde seria a nova casa de Ruby. Havia muita gente lá que Len conhecia. Quando aceitou o convite, perguntou se ainda conhecia alguém de lá. Mas para a maior parte, parecia que o tempo não tinha passado, e todo mundo estava muito interessado em
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aproximar-se dos velhos amigos. Depois do serviço, ele se dirigiu à recepção e achou seu lugar em uma das mesas, junto com várias pessoas que tinham sido amigos anos atrás. Era quase como um mini-reencontro. Ele sentiu um gentil cutucar em seu lado. “Então, Len, você está vendo alguém?” Raelyn sorriu para ele ao lado de sua cadeira. “Não agora.” Pensou sobre Tim. “Estava durante algum tempo.” “Você se lembra de Brenda Grant?” Len movimentou a cabeça e tentou parecer interessado. Tinha tantas pessoas tentando ultimamente o agarrar, e ele estava começando a ficar cansado. “Ela terminou com Brad e estava falando sobre procurar você.” Graças a Deus que não tinha chamado. Ele deu o que pensava ser uma resposta, branda evasiva. Ele fez o que pensou ser uma resposta suave, sem compromisso. “Seria bom falar com ela novamente.” Raelyn irradiou. “Vou ter que dizer-lhe.” Len quase gemeu, mas manteve isso para si mesmo, e a conversa mudou para outros temas e fofocas locais antes de ser cortados pelo tilintar de copos, indicando que estava na hora dos discursos. O padrinho de casamento do noivo deu o seu melhor discurso e ofereceu o brinde, depois o jantar foi servido, seguido pelos jogos de casamento habitual. Len assistiu quando Cliff dançou com sua nova esposa em torno do chão, os dois estavam sorrindo e felizes. Vendo eles juntos, Len deixou sua mente vagar de volta, e pensou como tinha sido um bobo. Tim disse a ele uma vez, para nunca se apaixonar por um homem heterossexual. E Len nunca saberia ao certo o que teria acontecido, se eles não tivessem sido interrompidos aquela noite, cada vez mais, pensava que devia ter sido sua imaginação. Então a primeira dança terminou, e o chão ficou repleto com os casais.
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Depois de um tempo, a dança da noiva foi anunciada, e Len entrou na fila pegando o seu dinheiro. Ele viu o sorriso de Ruby quando a abordou e começou a dançar com ela. “Estou tão feliz que você decidiu vir.” “Eu também. Esperava ansiosamente para vê-la, desde que recebi o convite.” Eles se moviam juntos com facilidade; pois sempre tinham dançado. “Você está saindo com alguém?” “Estava, mas não estou agora.” Foi uma resposta fácil que rolou de sua língua. Sabia que estava salientando a coisa como casual o que teve com Tim, mas precisava de algo para se esconder. “Como ele era?” Len a ouviu de forma clara e quase tropeçou, mas Ruby acabou de sorrir e continuou dançando, apertando seu aperto em sua mão. “Como…?” Ele forçou seu corpo para manter o movimento, mesmo quando sentiu seu estômago apertar e a frango do jantar tentar fazer uma reaparição. “Como eu soube? Não foi uma coisa.” Ela sorriu. “Mas o conheço já algum tempo.” Seu sorriso permaneceu. “Está tudo bem. Nunca contei a ninguém.” “Cliff sabe?” Seu sorriso iluminou. “Bom Deus, não. Você está brincando? Ele tem uma boca maior do que a da Sheila.” Seu sorriso desapareceu um pouco. “Acho que é legal, e nunca diria nada a ninguém, mas queria que soubesse que não importa, ainda é o meu amigo, o qual eu senti muita saudade.” Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, sentiu um toque no seu ombro, indicando que seu tempo tinha acabado. Soltou sua mão e estava prestes a se afastar, mas ao invés inclinou adiante e suavemente beijou sua bochecha. “Você é uma grande dama.” Então se afastou deixando-a com o próximo homem na fila da dança com a noiva.
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Em seu caminho para sua cadeira, ele fez questão de parar e dizer ‘olá’ para Cliff. Len ficou surpreso que tinha se lembrado dele. “Len, estou contente que pode vir.” “Obrigado. Estou feliz que você me convidou.” Ele olhou para a noiva, que estava agora dançando com um homem muito velho. “Ela é realmente demais. Sinceramente espero que vocês sejam felizes.” “Obrigado.” Len não estava certo o que mais dizer. Mais que certamente não podia mencionar o pequeno beijo que tinham compartilhado — que ele pensou que tinham compartilhado — aqueles anos atrás. Apertou a mão do noivo e voltou para sua mesa. Depois de um tempo, as luzes escureceram novamente, e a dança continuou. A noiva e noivo fizeram seu caminho em torno das mesas, conversando com todo mundo e aceitando os votos de bom casamento. Após uma breve parada em sua mesa, o feliz casal continuou seu caminho, e Len decidiu encerrar a noite. Disse boa noite para todo mundo e seguiu para o carro, dirigindo para casa. Sua mãe estava sentada na sala, assistindo o fim de uma reprise da Ilha da Fantasia. Ela girou e sorriu quando ele entrou. “O casamento foi bom?” “Sim, muito bom. A comida era boa, e dancei com a noiva. Nós realmente não tivemos chance de conversar muito, mas ela disse que chamaria nas próximas semanas, assim poderíamos nos reunir.” Sentou no sofá, soltando a gravata, meio que assistindo o final da série e meio que olhando para ela. A série terminou, e ela levantou desligando a televisão. “Vou sentir falta dessa série quando tirarem fora do ar em alguns meses.” Era o favorito da sua mãe; nunca perdia um capítulo. “Há algo em sua mente?”
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“Bem, meio que...” A revelação sincera de Ruby sobre ele, o lançou em um ciclo. Sempre foi muito apegado à sua mãe, e não se sentia bem em manter segredos dela, particularmente quando alguém mais sabia. Estava somente preocupado como ela reagiria. Ela se sentou próximo a ele e bateu levemente em seu joelho. “Esta bem, querido, só apenas me diga o que está errado.” Não tinha certeza qual a melhor maneira de dizer isso, então finalmente somente soltou isso. “Mãe, eu sou gay.” Ele girou para ver a sua reação, e ela ficou lá imóvel por uma fração de segundo. “E só isso? Pensei que você iria me dizer algo que eu não soubesse.” Len ficou surpreendido. “Você sabia. Puxa vida, todo mundo sabe?” “Eu não acho, e o que você quer dizer todo mundo?” “Ruby me disse quando estava dançando com ela.” Isto não era a reação que estava esperando dela, mas foi grato por isso, apesar de tudo. Se fosse honesto consigo mesmo, não tinha certeza do que esperava. “Eu não posso falar por Ruby, mas posso dizer-lhe que uma mãe conhece seus filhos.” Ela bocejou e levantou. “Estou indo para a cama.” Curvou abaixo e o beijou na testa antes de deixar o quarto. “Verei você de manhã, e nós conversaremos.” Len ficou sentado no sofá, pensando. Tinha o seu segredo mais escuro e profundo aberto para duas pessoas, e não o rejeitaram. Sabia que não seria sempre tão fácil, mas lhe deu esperança. Levantando, desligou a luz e foi para a cama.
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Capítulo Dois QUASE surpreendeu a Len que Ruby o chamasse algumas semanas mais tarde. Len estava terminando as aulas do semestre, então concordaram em se encontrar na lanchonete da faculdade para o almoço. Depois de conseguir sua comida, sentaram numa das mesas de canto com vista para o desfiladeiro e o riacho atrás do edifício. “Então, estou morrendo de vontade de saber, se está saindo com alguém?” Ela pegou uma porção de sua salada, os olhos arregalados de excitação. “Não. Estava vendo alguém casualmente, mas ele deixou a cidade.” Len começou a comer, prestando atenção para a reação dela. “Sinto muito.” Ele podia ver a empatia em seus olhos. “Não foi assim. Vou sentir falta de sua amizade, mais que qualquer coisa.” Deu outra mordida e engoliu. “Ele foi a primeira pessoa que encontrei que compreendeu como me sentia.” Ela assentiu com a cabeça e permaneceu quieta. “Disse para minha mãe quando cheguei a casa, depois do casamento.” Ele adicionou.
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Sorriso de Ruby desvaneceu. “Como ela reagiu?” “Realmente bem. Disse que já sabia, beijou-me, e então foi para a cama. Nós tivemos uma boa conversa na tarde seguinte. Não acho que ela entende completamente, mas está sendo solidária, e isto é tudo que posso pedir.” Ele tomou um gole de seu refrigerante. “Suficiente sobre mim, diga-me sobre você. Como é a vida de casada? Como você e Cliff se encontraram?” Ela deu um sorriso enorme de prazer que aqueceu o coração de Len. Ruby sempre foi muito especial, e lamentou não permanecer em contato após a formatura. Era culpa dele; nunca manteve contato com ninguém. Ele se tornou tão isolado. A necessidade de proteger seu segredo parecia superar todo o resto, deixando que o medo o fizesse não chegar perto de ninguém. “Depois da graduação, encontrei Cliff novamente na festa de casamento da minha irmã. Ele é amigo do meu cunhado. Nenhum de nós estava vendo ninguém no momento, e sempre o achei bonito. Depois de gastar a maior parte da noite conversando, perguntou-me se não queria sair, e como dizem o resto é história. Ele é realmente maravilhoso.” Len assistiu como seu rosto iluminou com felicidade. “Onde você está vivendo?” “Por enquanto, nós estamos ficando com seus pais. A casa da fazenda é tão grande, mas estamos economizando para nossa própria casa.” Ela fez uma careta. “Seu pai é tão controlador. Não admira que sua mãe, deixou seu pai anos atrás. Penso que jamais poderia ter casado com aquele homem. Ele é tão antiquado.” Ruby sorriu maldosamente. “Ele espera que eu faça toda a arte culinária, porque sou uma mulher.” Ela se debruçou adiante. “Quando nós chegamos à casa de nossa lua de mel, íamos jantar em meus pais, e ele realmente perguntou se eu ia cozinhar para ele.” Ela começou a rir. “Disse-lhe que não tinha casado com ele, e que o Bar do Steve ficava aberto até meia-noite, então lancei as chaves nele. Ele estava ainda estalando quando nós deixamos a casa.” Len não podia conter seu riso; era tão contagiante.
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Tinha sentido falta disso — sua energia e seu senso de humor. Ainda era a mesma pessoa que se lembrava, mas agora era mais confiante e segura de si, sem todas as angústias preocupantes da adolescência. Também achava isto surpreendentemente confortável em ter alguém que pudesse ser ele mesmo, alguém que não precisava se esconder. Seu riso baixou, e debruçou adiante, procurando ter certeza que ninguém estava perto. “Então me diga sobre este cara que você estava vendo. Ele era bonito” "Sim, era. Seu nome era Tim, e ele era...” Ele hesitou. "Mais velho do que eu." Aquele sorriso perverso estava de volta. "Quanto mais velho?" "Tinha quase quarenta anos." Sua reação não foi o que Len estava esperando. "Ele era quente?" Agora foi a vez de Len rir. "Você está ficando excitada sobre isso?" "Claro que sim. Dois homens juntos é uma coisa sensual. Agora conte tudo." Ele não podia acreditar que estava sentado na lanchonete da faculdade com um de seus amigos da escola falando sobre sua vida amorosa. "Era quente, você deve saber, mas também era gentil. Mais do que qualquer coisa, mostrou que eu não estava sozinho, que havia outras pessoas iguais a mim. Mas acima de tudo, ele era um amigo." “Você o amava?” "Eu acho, mas não estava apaixonado por ele, se isso faz algum sentido. Nós dois sabíamos que o que tínhamos era temporário, e nos despedimos como amigos. Não foi como uma grande ruptura traumática ou algo assim." Tinha sido difícil para Len, mas não de uma maneira que esperava. Ainda sentia falta da amizade e da proximidade que tinha com Tim, junto com o fato de que podia relaxar com o homem mais velho e ser apenas ele mesmo.
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Bem, junto vinha o sexo incrível, mas não estava prestes a dizer a Ruby isso. Inferno, a menina provavelmente iria querer detalhes, e não havia nenhuma maneira que estivesse fornecendo isso. Len olhou para o relógio e ficou surpreso como o tempo tinha voado. "Tenho que estar em sala de aula em quinze minutos." Levantou-se, pegando o lixo, jogando-o fora, antes de retornar as bandejas. "Vou levar você até o carro." Pegou seus livros e jaqueta antes de caminhar à frente do edifício, para o estacionamento. "Foi ótimo vê-la." Ele não tinha certeza do que fazer, mas ela cuidou disso, quando o abraçou. "Foi divertido. Vou chamá-lo logo, e nós poderemos ir jantar." Sorriu quando entrou no carro. "Prometo que não cozinharei." Ambos riram quando ela fechou a porta do carro e saiu do estacionamento. Observou enquanto ela saia e, em seguida, virou-se e caminhou até sua próxima aula. RUBY ligou, e se reuniram todas as semanas, às vezes para o almoço e às vezes para jantar com ela e Cliff. Era agradável sair e ter alguém para conversar. Enquanto que os jantares com os três eram divertidos, ele preferia muito mais almoçar apenas com Ruby, onde podiam conversar. Cerca de um ano após o casamento, ela o encontrou para almoçar, saltando na fila da lanchonete com pulinhos em seus passos. Len notou e sorriu, perguntando o que estava acontecendo. "Sente-se e diga-me, o que a faz tão feliz que está prestes a estourar." Sentou-se, mas pareceu apenas tocar a cadeira. "Estou grávida." Seu sorriso era radiante. "Estou esperando para julho. Espero que seja uma menina, mas Cliff esta esperando um menino, claro."
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"Claro." Levantou-se e deu-lhe um abraço. Ela parecia quase elétrica com a energia, estava tão feliz. "O que você gostaria?" “Algo leve. O enjôo matutino tem sido terrível, mas o médico disse que devera passar logo.” Ela olhou em direção à lista no cardápio. “O que realmente gostaria é de um hambúrguer grande e suculento; o enjôo matutino que se dane. Mas pegarei uma salada.” "Essa criança não pode viver de alface. Você está comendo por dois, assim pegue o hambúrguer." Ela saltou na cadeira e concordou. Len foi buscar a comida, retornando alguns minutos depois. "Se for uma menina, vou chamá-la de Bethany, mas não consigo pensar em nomes de meninos ainda. Estou pensando que se for um menino, vou deixar Cliff escolher o nome." Ela deu uma mordida no hambúrguer e gemeu suavemente enquanto mastigava. "O que ele pensa sobre ser pai?" Len começou a comer seu próprio almoço. "Para dizer a verdade, eu não sabia como ele ia reagir, mas ficou incrivelmente feliz quando lhe disse." Ela deu uma risadinha. "Então, me puxou para cima." Ela sorriu e deu outra mordida no hambúrguer. "Então, está tudo bem falar sobre minha vida amorosa, quão lamentável está, mas você está calando a boca sobre a sua?" Não que estivesse realmente interessado nos detalhe, mas tinha que dar seu pesar um pouco. "Falando de sua vida amorosa, você já conheceu alguém?" Ela fazia a mesma pergunta cada vez que se encontravam. Ele jurou que ela iria começar a perambular os bares em torno da cidade tentando encontrar um bom rapaz. "Não, mas realmente não tenho andado à procura. Tenho a escola, e estou trabalhando sempre que posso. Espero que, quando termine a faculdade, possa conseguir um emprego decente em algum lugar, mas não está parecendo nada bom. Talvez tenha a necessidade de
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mudar para outro lugar a fim de ter uma vida decente." Decidiu que queria mudar de assunto. "Então como estão às coisas com o pai de Cliff? Ele continua a dar-lhe um momento difícil?" Ela sorriu. "Não... Ele não me pediu para cozinhar mais, e não o alimento com comida que tem gosto de merda." "Você pode cozinhar alguma coisa?" "Eu posso fazer cereal." "Como mingau de aveia?” "Sucrilhos." Os dois riram. Sempre ria quando ela estava por perto. Iluminava seu dia, sempre que se reuniam. Ele continuou comendo enquanto a via devorar o hambúrguer. Bom Deus, aquela mulher podia comer. Em todos os anos que a tinha conhecido, raramente a via comer algo que não fosse uma salada. A gravidez devia estar fazendo isso com ela. "Você fará um chá de bebê?" "Minha amiga Barbara está provavelmente planejando um, mas acho que ela quer que seja uma surpresa." Len fez uma nota a si mesmo para tentar encontrar algo especial para ela e ao bebê. Continuaram conversando até que era hora de ele voltar para a aula. Como de costume, caminhou com ela até o carro. "Quanto tempo para você se formar?" "Mais um semestre. Devo terminar em dezembro." Ela abriu a porta do carro e entrou. "Nós vamos ter que fazer uma festa para comemorar." Ele sorriu e não disse nada, enquanto ela fechava a porta e ia embora.
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"ELE é adorável." Len olhou para o suporte de bebê quando Ruby o colocou na cadeira entre eles. "Não posso acreditar que você realmente foi corajosa o suficiente para deixar Cliff dar o nome a ele." "Eu sei, e não posso acreditar que escolheu algo tão normal quanto Geoff. Não Jeffrey, mas Geoff." Ela mexeu no cobertor do bebê adormecido quando tomou sua cadeira. "Poderia ter sido pior. Falou sobre o nome depois que seu pai queria chamá-lo de Howard. Ao todo, ele fez uma boa escolha." Ela voltou sua atenção para o bebê. "Não é, Geoff?" Ele ainda estava dormindo, mas agarrou seu dedo e tentou chupá-lo. "Ele parece com você." Realmente parecia. Doce e atraente, com enormes olhos e uma cabeça com cachos loiros brilhantes. Ela sorriu, e ele se levantou para pegar seu almoço, mas ela o parou. "Eu vou buscar, se você ficar com ele." Len assentiu e virou a atenção para o bebê mexendo. "Olá, pequeno rapaz." Os olhos de Geoff abriram lentamente, e se mexeu um pouco, as mãos cerradas em punhos, que foram direto em direção à boca, os pés pequenos, arrancavam o cobertor, chutando um pouco. Len estendeu um dedo, e o bebê agarrou e começou a contorcer. Não chorou o que era muito bom, mas olhou para Len, os olhos arregalados com curiosidade. "Está com fome? Você está não é?" Len virou-se e viu Ruby fazendo seu caminho de volta. "O almoço está a caminho." Pegou as bandejas e tomou seu lugar. "Acho que ele está com fome." "Faz duas horas, então provavelmente está." Ruby o pegou do suporte e tirou um cobertor para fora da bolsa de fraldas. Len girou e começou a comer enquanto Ruby tinha tudo sob controle. Quando virou, o bebê estava posicionado contra ela debaixo do cobertor, obviamente tendo o seu almoço. "Como você tem andado? Vendo alguém?" "Não, mas estou quase acabando a escola. Apenas mais alguns dias de aulas e então as finais." Ele voltou sua atenção para a comida, tentando não olhar fixamente.
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"Você tem um emprego?" "Gostaria, mas farei algumas entrevistas no final desta semana, e estou com esperança de conseguir alguma coisa. Mamãe continua trabalhando tão duro, e merece uma pausa." "Você já pensou em sair?" Ela movimentou o bebê debaixo do cobertor. "Sim, mas ela precisa de mim agora. E quando estiver trabalhando, serei capaz de ajudar com algumas das contas. Dar a ela uma chance de seguir em frente, você sabe." Len continuou comendo e Ruby comia sua salada, enquanto alimentava o bebê. Depois de um tempo, mudou-o sob o cobertor, e depois de perder algum tempo, que Len não sabia sobre o que era, o colocou de volta no suporte, e o bebê imediatamente caiu adormecido. "Será que vai dormir a noite toda?" "Ainda não, mas está chegando perto." Ela começou realmente a comer. Agora que o bebê estava alimentado. "Então porque você não está saindo com alguém?" Ela olhou ao redor. "Isto é uma faculdade, tem de haver outros homens gays." Baixou a voz para que eles não fossem escutados. "Eu sei, mas não estou realmente interessado em namorar agora." A verdade era que estava com medo de ser rejeitado, não tinha certeza de como se aproximar de alguém. E como saberia se alguém podia estar interessado de qualquer maneira? Sentia-se tão desajeitado e inseguro. "Você não pode manter-se..." Ela foi interrompida, quando alguém se aproximou da mesa. "Ruby? É você." "Oi, Janelle. Você lembra-se de Len Parker? Ele e eu estudamos juntos no segundo grau." “Não acredito nisso. É bom encontrar você. Eu sou a irmã de Cliff.” Eles trocaram gentilezas e Len convidou Janelle para se sentar.
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Conversaram até que o bebê começou a chorar, e Ruby se desculpou, dizendo que precisava levá-lo para casa. Len levantou, abraçou dando adeus, e entregou-lhe uma caixa embrulhada de sua bolsa. Ela sorriu e rasgou o embrulho. Dentro havia um suéter azul e alguns pequenos blocos de madeira do alfabeto. "Minha mãe tricotou o suéter, e eu fiz os blocos." Ruby o abraçou com força, parecendo que ia chorar. Então, virou-se e embalou tudo. "Vou falar com você em breve.” Ruby disse e virou para Janelle. Trocaram beijos, e então ela se foi, cobrindo com o cobertor o suporte, antes de ir para fora. Len e Janelle ficaram sentados juntos conversando até a hora de sua próxima aula. "Você não estava na minha classe de discurso público no último semestre?" Ela sorriu e acenou com a cabeça. "Acho que sim. Você falou sobre insônia." "E você discursou sobre o surgimento dos computadores." Riram e perguntaram em voz alta como nunca tinham se encontrado antes. Ela tinha terminado o almoço, e uma vez que eles estavam indo para o mesmo prédio, caminharam juntos.
LEN formou-se e conseguiu um emprego no escritório de uma concessionária de carro, manipulando a papelada e ajudando com os livros contábeis. Não era o seu emprego ideal, mas era de tempo integral e tinha benefícios. De vez em quando almoçava com Ruby, pois sua agenda agora era mais apertada. No entanto, se falavam com mais frequência, e ouvia tudo sobre como Geoff estava crescendo.
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Len já estava trabalhando no negócio por quase um ano, quando um dia almoçando no refeitório dos funcionários, olhou para o jornal de alguém que havia deixado sobre a mesa. Pegando, começou a ler as manchetes. Sobre um parágrafo da história, ele engasgou e deixou cair o garfo. Ruby estava no carro com seu sogro, e ele tinha feito uma curva muito acentuada. O carro ficou fora de controle e bateu numa árvore. Nenhum deles sobreviveu.
Capítulo Três UMA BATIDA na porta o acordou de um sono profundo. "Len, você chegará atrasado para o trabalho." "Merda!" Olhou para o relógio e deu um suspiro de alívio. Ele ainda tinha tempo. "Obrigado mãe." "Ao seu dispor, querido." Ele ouviu seus passos recuando enquanto afastava as cobertas e saia da cama, vestiu as calças, e foi para o banheiro no corredor. "Café da manhã estará pronto em poucos minutos.” Disse ela.
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"Obrigado." Limpou-se rapidamente e terminou de se vestir antes de caminhar para a cozinha. O café já estava despejado, e as torradas apareceram quando ele se sentou. Poucos minutos depois, dois pratos apareceram em cima da mesa, e sua mãe sentou na sua frente. "Você está bem, Len? Você tem estado tão quieto, por tanto tempo." Um suspiro escapou antes que pudesse detê-lo. "Eu ainda sinto falta de Ruby às vezes." Ele realmente sentia. Tinha sido a única pessoa que podia falar sobre qualquer coisa. Oh, sua mãe tinha sido favorável e tentou o seu melhor para compreender, mas era difícil para ela, e Len sabia disso. Também sabia que estava desapontada que ele não iria casar e que ela não teria netos. Mas ele perdeu a conversa fácil que ele tinha com sua melhor amiga. "Sei que você faz, mas Janelle parece boa." Sua mãe sabia que ele era gay, mas, às vezes, simplesmente não podia deixar de ter esperanças. Len não a culpava por isso. Não podia, porque havia momentos em que ele tinha esperanças, assim, esperava que pudesse ser normal, como todo mundo. Len encolheu os ombros e bebeu um gole de café. "Ela é muito bonita, e nós nos divertirmos, mas não é como Ruby." Ninguém era como Ruby. Ele às vezes pensava que se algum dia fosse se casar com uma mulher seria com Ruby, com exceção da parte do sexo. "Eu sei. É duro quando você perde seu melhor amigo. Imagine como tem sido difícil para Cliff, perdendo sua esposa. Você o viu depois do funeral?" Ela começou a comer. "Poucas vezes na cidade. Vi na semana passada com Geoff. Ele é a cara de sua mãe, e está andando agora. É foi bonito vê-lo andando, segurando a mão de seu pai." Terminou seu café da manhã e colocou a louça na pia. "Hoje é dia de pagamento, e pensei em levá-la para jantar." "Não tem planos com Janelle?"
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"Deus, sim, tinha esquecido completamente." Correu de volta para o seu quarto e pegou as coisas do trabalho. "Vou te ver mais tarde." Ouviu uma resposta abafada do quarto de sua mãe quando fechou a porta e se dirigiu até o carro. Levou cerca de dez minutos para dirigir ao trabalho, WKLA fornecendo as notícias da manhã e do tempo. Ele chegou alguns minutos mais tarde que o habitual e estacionou em seu local regular, entrou no prédio, através da entrada de serviço e acendeu as luzes do escritório, antes de ver se tudo estava pronto para o dia. O dia foi movimentado e extraordinariamente rápido para uma sexta-feira. Pouco antes do almoço, recebeu um telefonema de Janelle, confirmando o jantar para a noite e informando que o iria encontrar no restaurante, às seis. Tinha acabado de desligar o telefone quando viu o proprietário da concessionária de pé na porta do escritório. "Len, poderia falar com você um minuto?" "Claro." Tinha andado distribuindo os cheques de pagamento para as pessoas, então colocou o resto na gaveta da escrivaninha. Olhou para Keith, o gerente de negócios, e viu o olhar em seu rosto. Conhecia aquele olhar, já tinha visto isso antes. Tomando e liberando uma respiração profunda, ele seguiu o chefe ao seu escritório no canto dianteiro. "Por favor, sente-se." Len sentou em uma das cadeiras e esperou. "Isso é algo que tenho tentado evitar." O grande homem se inclinou para frente, ficando nos olhos de Len. "Como vocês sabe, o negócio não tem estado muito bom nos últimos meses, e estive esperando que melhorasse, mas não tem, tenho pena, vamos ter que demitir você." Len tinha ouvido essas palavras antes, e pela segunda vez machucou tanto quanto a primeira. Ambas às vezes vinha trabalhando há mais de um ano, e ambas às vezes já tinha se encaixado e feito alguns amigos, tendo pessoas para almoçar. "Eu entendo." "Olha, Len, realmente sinto muito. Você faz um bom trabalho, e isso não tem nada a ver com seu desempenho no trabalho." Passou um envelope sobre a mesa. "Quando o negócio
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estiver melhorando, seria mais do que feliz em trazer você de volta. Você é um bom trabalhador. O envelope contém uma carta de recomendação e um mês de pagamento da indenização junto com sua semana de férias pagas." Levantou-se, e Len fez o mesmo. "Eu realmente sinto muito." Len não sabia o que fazer, então fez a única coisa que podia pensar, estendeu a mão. O chefe sacudiu-o e, em seguida Len deixou o escritório, voltando à sua mesa, onde Keith estava esperando. "Estou realmente triste, Len." "Eu também." Keith olhou para o relógio. "Pegue suas coisas e vá para casa." Abriu a gaveta e pegou o seu próprio salário da pilha de envelopes. "Obrigado por tudo, Keith." Juntou suas coisas e calmamente deixou o prédio depois de fazer algumas despedidas. A viagem para casa foi bem curta, quase ninguém estava na rua. Puxou para a garagem e estacionou o carro. Entrando na casa, colocou suas coisas na mesa e sentou-se na pequena sala de estar. "Você vai viver. Já aconteceu antes." Len levantou-se e entrou na cozinha, abrindo a geladeira e pegando uma cerveja. Puxando o anel da lata, ouviu o pop familiar e, em seguida, o barulho do gás. Levantando a lata gelada nos lábios, tomou um grande gole enquanto andava de volta para a sala e sentando-se com um suspiro. A porta da frente abriu e fechou, e ouviu sua mãe entrar. "Você vai se atrasar para o jantar, se não começar a se mexer." Len levantou-se e encontrou-a na cozinha. "Eu fui demitido hoje." Ele mostrou-lhe a carta e disse-lhe o que tinham dito. "Sinto muito querido. Talvez você devesse chamar Janelle e cancelar."
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Algo dentro de Len resistiu. "Não. Não posso deixar isso me levar para baixo. Fiz planos, e vou cumprir com eles. E na segunda-feira, vou começar a procurar outro emprego. Já passei por isso antes, e o inferno, provavelmente eu passarei por isso novamente." Bastou dizer às palavras, que o ajudou a se sentir melhor, então tomou o último gole de cerveja e caminhou ao quarto para trocar de roupa. Meia hora depois, estava no carro a caminho para o restaurante. Parando no estacionamento, percebeu que Janelle tinha acabado de chegar e estava caminhando em direção à porta. Empurrando suas preocupações de volta, suspirou e saiu do carro, encontrando Janelle a porta. "Você não estava esperando, não é?" "Oh, não." Ela sorriu enquanto ele segurava a porta para ela. "Acabei de chegar aqui." "Bom." Pegou sua jaqueta, e uma das garçonetes os levou a mesa. O restaurante não era extravagante, só um restaurante no estilo familiar, pequeno, mas a comida era boa e abundante. "Ei, Janelle, Len, o que posso trazer para vocês?" "Oi, Lacy." Len disse enquanto olhava para Janelle deixando-a fazer o pedido em primeiro lugar. "Como vão as coisas?" "Não ruim." Seu sorriso desapareceu um pouco. "Ouvi sobre seu emprego. Você vai encontrar algo melhor, eu sei." Len se lembrava de Lacy de uma de suas primeiras aulas na faculdade. Ela não tinha estado bem e teve que desistir depois de um semestre, mas sempre tinha um sorriso e nunca parecia deixar as coisas a levarem para baixo. Len admirava isso. "Obrigado." Len viu o olhar surpreso no rosto de Janelle junto com alguma outra coisa que não conseguia ler. Janelle largou o cardápio. "Vou querer o peixe especial e uma coca-cola diet." "E eu vou querer um hambúrguer e batatas fritas." Lacy deu-lhe outro sorriso, e depois foi ordenar o pedido.
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"O que aconteceu, Len?" "Os negócios têm estado lento, e eles precisavam cortar alguém. Fui o último contratado, então me demitiram." Deu de ombros e tentou pensar positivamente, enquanto ao mesmo tempo ele tinha ficado maravilhado quão rapidamente as notícias espalhavam na cidade. "Na segunda-feira, vou começar a procurar outro emprego." Tentou parecer casual. "Não se preocupe com isso. Como você está?" Ela começou a dizer-lhe um rosário de coisas que tinha acontecido na semana passada. "Consegui um emprego na companhia telefônica em atendimento ao cliente e faturamento. Começo segunda-feira." Estava tão animada, que Len fez o seu melhor para ser feliz por ela. Certamente não era culpa dela que tinha sido despedido, e tinha todo o direito de estar animada. "Quando papai morreu, deixou-me o dinheiro do seguro de vida, mas queria guardá-lo em caso de emergência, e agora com o meu próprio trabalho, posso ser totalmente independente.” Explicou Janelle. A conversa acalmou quando a comida chegou, mas logo que Lacy os deixou, Janelle voltou onde tinha parado. Len ouviu e sorriu quando ela lhe contou tudo sobre seu novo trabalho, a mulher mal parava para respirar ou comer, estava tão feliz. Quando seu pai morreu, tinha sido muito difícil para ela que até mesmo mudou-se da casa da família para viver com uma tia. Len terminou seu jantar ouvindo enquanto Janelle falava. "Len, acabei de ter uma ideia." Ela tinha acabado de comer e estava tomando o café. "Meu irmão poderia precisar de alguma ajuda na fazenda. Ele tem poucos empregados e necessita de pessoas em quem possa confiar." "Não sei nada sobre agricultura." Len não estava certo que isto seria bom para ele. "Tenho trabalhado com cavalos, e posso cavalgar, mas o seu irmão não cria gado?" "Sim, por isso...?"
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"Eu não sei nada sobre essas coisas de vacas." Ela riu depois que tomou um gole de café. "Você realmente não precisa." Colocou a xícara e olhou seriamente para Len. "Desde que Ruby e meu pai morreram, ele tem tido um tempo difícil, com a fazenda e tentando criar um bebê sozinho. Precisa de alguma ajuda, e você precisa de um emprego." Quando ela disse isto, parecia tão razoável. "O que eu poderia fazer para ajudá-lo?" Ela balançou a cabeça e olhou exasperada. "Se você não está interessado, tudo bem, mas achei que você poderia precisar de um emprego." Len sorriu e tentou dissipar a tensão que de repente rastejou. "Talvez você esteja certa. Não machucaria conversar com ele." "Excelente!" Seu sorriso era radiante, e Len percebeu que tinha sido coagido a fazer exatamente o que ela queria. Inferno, se não se conhecesse melhor, pensaria que estavam namorando. "Vou ligar para Cliff hoje à noite e dizer-lhe que você irá vê-lo." Eles terminaram o café, e Len pediu a conta. Depois de pagar, deixaram o restaurante, e andou com Janelle ao carro. "Obrigado. Irei ver Cliff amanhã. Quem sabe, talvez possa ajudá-lo." Segurou a porta do carro para ela enquanto entrava no carro, fechando-a atrás dela. Ela ligou o carro e acenou enquanto se afastava. Andando através do pequeno estacionamento, entrou em seu carro e foi para casa. Parando na garagem, estacionou ao lado do carro de sua mãe e entrou. Como esperava, ela estava sentada na sala de estar assistindo à televisão. "Como foi o jantar?" "Ótimo." Sentou-se no sofá. "Janelle me disse que seu irmão está procurando por alguma ajuda na fazenda e me pediu para ir amanhã para falar com ele." Ela virou a cabeça, olhando cética, mas não disse nada. "É um trabalho, e eu poderia usar o dinheiro, pelo menos até que outra coisa apareça." "Bem, certamente não pode machucar em falar com ele."
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Len não tinha tanta certeza se isso era verdade. Não tinha visto Cliff desde que Ruby morreu. Ela o havia convidado para jantar algumas vezes, e cada vez, Cliff tinha sido educada, mas distante. Se fosse honesto consigo mesmo, não tinha tanta certeza que Cliff gostaria que trabalhasse na fazenda, e não tinha tanta certeza que queria trabalhar lá. Toda vez que via Cliff, a primeira coisa que vinha à mente, foi à noite, que em um segundo atrás do celeiro, sentiu os lábios de Cliff próximos aos seus. Sabia que não devia, mas não podia deixar. Cliff Laughton tinha sido a estrela de sua imaginação febril, até mesmo antes daquele beijo, e estar muito perto dele diariamente... "Len!" Ele ouviu seu nome e empurrou-se de volta ao presente. "Mãe. Desculpe. O que você estava dizendo?" "Estava perguntando se Janelle disse que horas devia estar lá?" "Não. Ela não mencionou um momento específico, mas vou lá de manhã." Tinha que manter sua mente de ficar vagando por aí o tempo todo. Cliff tinha casado com Ruby. O que quer que tenha acontecido na escola foi há muito tempo. Além disso, Cliff provavelmente esqueceu-se do momento e tinha se arrependido do que tinha feito logo que tinha acabado. "Vou tomar banho e ir para a cama." Levantou-se do velho sofá e foi para seu pequeno quarto. Len pegou a calça de moletom e uma camiseta atravessando o pequeno quarto para o banheiro. Tirando a roupa, ligou o chuveiro e entrou debaixo do spray. A água quente se sentia bem e levou muito da tensão do dia, que parecia haver em abundância nele. Quando começou a relaxar, sentiu partes dele começar a endurecer. Tinha sido um tempo desde que... Bem, desde que se permitiu qualquer tipo de libertação, e seu corpo estava definitivamente pronto. Lentamente, correu as mãos para o estômago, encaixando-as ao longo de seu pênis.
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Queria gemer, mas mordeu isso, as paredes eram finas como papel. Então manteve sua boca fechada e continuou a se masturbar, deixando sua mente vagar. Não demorou muito para que uma visão lhe viesse à mente: um rosto com profundos olhos e cabelos castanhos, lábios grossos que pediam para ser beijados. "Cliff." A palavra escapou de seus lábios antes que pudesse detê-lo. Forçando a imagem de sua mente, tentou concentrar-se em outra coisa, outra pessoa, qualquer outra, mas não estava trabalhando, e as coisas começaram a descer de lá. Sua mente não cooperou e nem o chuveiro, pois a água começou a ficar fria. Estava começando a sair do banho quando ouviu sua mãe chamar. Colocando a toalha em volta da cintura, abriu a porta. "Sim?" Ele a ouviu ao telefone, e então desligando. "Era Janelle. Disse para ir conversar com Cliff na parte da manhã, mas não tão cedo." Isso era realmente estranho. Os agricultores eram madrugadores, tinham que estar em pé e começar o trabalho antes que o sol aparecesse. "Tudo bem. Obrigado." Fechou a porta e acabou de se secar antes de pendurar a toalha e colocou o moletom e camiseta. Depois de se certificar que deixou o banheiro limpo, sua mãe o tinha treinado bem, saiu e encontrou a mãe ainda na sala de estar. Dizendo boa noite, foi para seu quarto e deitou na cama.
Capítulo Quatro
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LEN parou em frente da fazenda da família Laughton perto das nove da manhã, pensando que não era cedo para os padrões da fazenda, e estacionou perto do celeiro onde viu alguns outros veículos. Ninguém parecia estar próximo, mas ouviu um trator e outros equipamentos à distância e percebeu que os homens já estavam trabalhando. Andando pelo pátio, percebeu como as coisas estavam diferentes de sua última visita, antes que Ruby morresse. "Jesus, o que no inferno está errado?" Mesmo aos seus olhos, as coisas não pareciam corretas em tudo. O jardim ao redor da casa não havia sido ceifado, no que deveria ser semanas, as ervas estavam tão altas. Os edifícios estavam em boa forma, mas o resto do lugar parecia um pouco negligenciado. Andando ao longo do caminho, bateu na porta da cozinha e esperou. Depois de alguns minutos, bateu novamente. Finalmente, ouviu passos dentro e à porta foi aberta. "Sim." "Cliff, é Len Parker. Janelle disse que eu deveria passar por aqui. Disse que você precisava de alguma ajuda." Cliff parecia horrível: círculos escuros sob seus olhos, aparência desleixada, a pele pálida. Nada como Len se lembrava do homem. "Oh, sim." Cliff correu os dedos pelo cabelo, longo e desgrenhado. "Vamos lá para dentro." Movimentou-se abrindo a porta mais amplamente, mas parou, e Len viu um par de olhos e uma cabeça com cabelos brilhantes a espreitar por trás de suas pernas. "Sou Len, e você deve ser Geoff." O menino enfiou o polegar na boca e acenou antes de se esconder novamente. Cliff pegou o menino, que ainda estava de pijama, e então abriu a porta numa largura suficiente para permitir que Len entrasse. A cozinha estava uma bagunça: os pratos na pia enchiam por toda a mesa. Não estava particularmente suja, apenas uma confusão desordenada, como se Cliff não soubesse o que fazer com tudo isso. Que inferno estava errado com o homem? Ele levou Len até a sala de estar, que não estava muito melhor do que a cozinha, só que estava cheia de brinquedos de qualquer
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natureza, em todo lugar. "Desculpe a bagunça." Ele tirou os brinquedos de fora de uma das cadeiras e sentou-se. Len fez o mesmo. "Então, Len, como você está?" "Mais ou menos. Estava trabalhando na concessionária Ford até ontem." Ele entregou sua carta de recomendação a Cliff. "Janelle disse que estava precisando de alguma ajuda." "Eu preciso. Perdi o homem que comandava o celeiro há poucas semanas e não fui capaz de encontrar ninguém." Mais como não tiveram o bom senso para olhar. Len manteve para si mesmo, embora estivesse desesperado para dizer. "Tenho trabalhado com cavalos, e posso montar. Cresci em cima disso, mesmo não tendo o dinheiro para as aulas de equitação, então trabalhei para eles." Trabalhei duro também. Esperou para ver o que Cliff estava indo dizer, mas o homem só recostou-se na cadeira com Geoff esparramado sobre seu corpo, segurando firme o menino. O homem estava perdido, completamente perdido. Len poderia ver isso, mas não era o seu lugar para dizer nada, então esperou. "Você pode começar hoje? Pago duzentos por semana." O que eu estava fazendo na concessionária de automóveis. "Claro." Len sorriu e viu quando a criança levantou a cabeça dos ombros de seu pai e olhou para Len, antes de se contorcer para descer. Estava aos pés de seu pai por um minuto antes de andar até Len. "Ele se parece com sua mãe." As palavras saíram de sua boca antes que pudesse detê-las, e quis chutar a si mesmo. Mas tudo que Cliff disse foi um simples: "Sim, ele parece.” E então estreitou a boca. Este homem era muito diferente daquele Cliff que tinha conhecido antes de Ruby morrer.
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"Bem, vou começar então." Ele vestiu as roupas de trabalho por via das dúvidas. Levantou, e Geoff deu um passo para trás, olhando para ele. "Você é tão alto." Ficou parecendo "Utah", mas Len entendeu e ajoelhou-se na frente da criança. "Você vai ser alto também." Depois de arrepiar o cabelo do garoto, ficou de pé e foi lá fora. Parou em seu carro e pegou o chapéu, antes de ir ao celeiro. Deu um passo para dentro e se encolheu pelo cheiro. "Jesus Cristo!" Abriu as portas e deixou a luz e o ar entrar antes de ir adiante. Quatro cabeças espiaram das baias, e se apresentou a cada um. Parecia ser doze baias no total: quatro ocupadas, outros quatros que pareciam sujas, e quatro vazias. Parecia a Len que simplesmente moviam os cavalos em vez de limpar as suas baias. "Jesus Cristo, que bagunça." Continuou andando pelo celeiro e abriu o quarto tack 3. Dentro estava uma bagunça metade na prateleira, metade no chão. "Parece que tenho um trabalho talhado para mim." Atrás da última baia, Len encontrou um carrinho de mão, uma pá e um tridente. Escavando com isso, começou a limpar a pior das baias, tirando a forragem suja do carrinho de mão e arrastando isto para o que parecia ser a pilha de sujeira. De um lado para outro, ficou por horas, arrastando fora a sujeira e levando serragem fresca. Ao meio-dia, tinha quatro baias prontas, e os cavalos foram restabelecidos nas baias limpas com feno fresco e água. Caminhou até seu carro e pegou o cooler com o almoço e sentou-se na sombra para comer. O calor era bom no final de abril. Um grande dia para trabalhar, não muito quente nem muito frio. Sentou, comeu, e observou a casa. Não tinha havido qualquer sinal de Cliff ou qualquer outra pessoa em toda a manhã.
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Quarto Tack – Local para guardar selas, arreios e outros tipos de objetos para montaria, também conhecido
como quarto de aderência.
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Depois de terminar seu almoço, voltou a trabalhar, limpando as restantes das quatro baias e, em seguida, varrendo para baixo do celeiro. Quando tinha terminado, o celeiro cheirava a feno fresco e limpo. Olhou para o relógio. Era logo após as três, então entrou no quarto tack começando a arrumá-lo, pegando tudo que estava solto e itens atrapalhando foram puxados para fora. Então começou a colocá-los de volta organizando-os. "Que trabalho. Parece que não foi feito nada aqui há meses." "Quase perto disso." Len saltou quando a voz soou e se virou para ver um homem alto, magro encostado no batente da porta. "Desculpe, não pensei que tinha alguém aqui. Sou Len Parker." Estendeu a mão. "Fred Jenkins." Os dois homens apertaram as mãos. "Acredito que Cliff o contratou." "Sim, disse que o homem que cuidava do celeiro partiu." Fred deu um sorriso enorme que não era completamente agradável. "Ele não saiu, corremos com ele para fora, o preguiçoso, bom-para-nada, vagabundo." Len perguntou se precisava preocupar-se. "Você trabalhou mais aqui em um dia, do que ele fez em uma semana." Agora o sorriso mudou e tornou-se muito mais genuíno. "Bem, estou quase terminando aqui. O quarto tack está quase organizado, e as baias estão limpas. Somente tenho que pegar algum feno do sótão e certificar-me que os cavalos estão bem para passar a noite, e estarei pronto para encerrar o dia." "Vou ajudá-lo a trazer o feno. Precisamos garantir que o mais antigo seja usado primeiro." Len acenou e sorriu antes de virar terminando com o quarto dos arreios. Quando terminou, a sala estava varrida, organizada e limpa. Fechando a porta atrás dele, viu Fred regando os cavalos.
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"Pensei em ajudar. Está pronto para puxar o feno?" Fred o levou acima, e Len assobiou quando viu o sótão quase cheio. "Costumávamos ter muito mais cavalos, mas quando o pai de Cliff morreu e com aquele idiota que cuidava do celeiro, a maioria dos pensionistas foram embora." Sacudiu a cabeça e levou Len ao redor para a parte detrás do celeiro onde a parte do fundo do quarto do sótão estava vazia. "Este é o mais velho, não que seja velho, mas precisamos usar isso em primeiro lugar." Ele levantou um alçapão no sótão, e começaram a atirar para baixo os fardos. "O que está acontecendo aqui? Eu não vi Cliff durante todo o dia." Fred balançou a cabeça encolhendo os ombros antes de pegar outro fardo e deixar cair no buraco. "Desejaria saber. Nenhum de nós faz. Estamos todos fazendo o melhor que podemos." "Que hora todo mundo chega aqui de manhã?" "A maior parte de nós chega aqui as sete, mas precisamos ficar em silêncio por causa de Geoff." De alguma forma, Len tinha dúvidas que esse era realmente o motivo. Observou todas as latas de cerveja no lixo da cozinha, e sabia que os círculos sob os olhos de Cliff não era somente pela falta de sono, mas não disse nada para Fred. "Domingo é um dia rápido, alimentamos os cavalos, e cuidamos de algo urgente. Tentamos sair ao meio-dia." "Ei, Fred!" Uma nova voz chamou de fora do celeiro. "Por aqui, Randy!" Um homem enorme, em forma de barril entrou no celeiro. "Hei." Ele parou quando viu Len, mas era o cheiro do celeiro limpo que realmente o pegou. "Você é quem substituiu o cara?" Len assentiu com a cabeça e realmente ouvi Randy inalar.
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"Nossa, eu adoro o cheiro de um celeiro limpo." O grande homem estendeu sua mão, "Randy Marsh." "Len Parker." Eles apertaram as mãos, a pata de Randy encobrindo a de Len quando agarrou. "Você fez tudo isso hoje?" Len sorriu e acenou com a cabeça, gostando de ter deixado uma boa impressão. "Você fez muito bem." "Alguém mais trabalha aqui, ou é somente vocês dois... Quero dizer três de nós?" "Somente nós." Randy piscou como se estivesse tentando se lembrar de alguma coisa. "Já vi você por aqui antes." "Conhecia Ruby. Ela e eu éramos..." Ele engoliu em seco. “... Muito amigos, desde o colégio." Como um grupo, todos movimentaram a cabeça lentamente. Randy inclinou a cabeça na direção da casa. "Ele não tem sido o mesmo, desde que ela morreu." "Conheço Cliff desde a escola, e não está nada parecido como era então." Len quase disse mais, mas parou. Eles não precisavam sair fofocando sobre seu chefe, mesmo que todos pareciam preocupados com ele. "Então como as coisas funcionam por aqui?" Os dois homens entreolharam-se antes de Fred responder. "Quando Carter estava vivo, nós nos encontrávamos todas as manhãs e discutíamos o que precisava ser feito. Ele dava as atribuições, e íamos a trabalhar, mas ultimamente tem sido por nossa conta, por isso, só começamos a trabalhar." "Você se importaria de nós nos reunirmos amanhã de manhã?" Len olhou em volta do celeiro. "Cuidar das coisas aqui não tomará o tempo todo do trabalho, e posso ajudar com outras coisas, se vocês estiverem dispostos a trabalhar comigo."
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Os dois homens entreolharam-se e, finalmente, concordaram. "Nós não vamos dizer não para a ajuda.” Disse Randy quando se virou e deixou o celeiro com Fred logo atrás dele. "Vemo-nos amanhã às sete." Len voltou ao trabalho, preenchendo as baias com feno fresco e saudando cada cavalo com um golpe no nariz quando suas cabeças apareciam. "Você gostaria de um mimo?" A cabeça de Majestic balançou como se entendesse o que ele estava dizendo. "Vou trazer amanhã algumas cenouras." Depois de uma verificação final no celeiro, fechou a porta e atravessou o campo de feno que passava por um quintal. Aproximando da casa, viu a porta traseira aberta. Um pezinho abaixou-se para o passo e, em seguida um corpo pequeno deslizou em torno da porta. Ele chamou o nome da criança, não querendo que ele caísse. "Geoff." "Wen4..." Geoff apontou para o celeiro. "Hos, hos ." Virou-se ao redor e então se abaixou para o próximo degrau e para o solo antes de correr através da grama alta para o celeiro tão rápido quanto suas pernas conseguiam levá-lo. "Hos, hos5." Len segurou o jovem em seus braços. "Você quer ir ver os cavalos?" A cabecinha de Geoff assentiu com a cabeça violentamente. Len olhou para trás na casa quieta e perguntou novamente o que estava acontecendo, mas decidiu que não iria machucar a Geoff se o deixasse ver os cavalos. "Quem vestiu você, homenzinho?" Geoff ainda usava seu pijama, mastirou a parte de cima e estava usando a camiseta e meias azuis, sem sapatos. "Eu." Ele parecia tão orgulhoso de si mesmo. "Ok, vamos ver os cavalos." Saltou o menino nos braços, risos, gritos, risos o acompanharam todo o caminho até o celeiro. Len abriu a porta do celeiro, e grandes cabeças apareceram, olhando para os seus visitantes. "Hos, hos." A mãozinha de Geoff apontava para a próxima cabeça. 4
Criança tentou dizer Len, mas a pronuncia saiu como Wen.
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Ele tentou dizer Horse que significa cavalo em inglês.
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"Vamos ver Misty. Ela é muito legal" Ela parecia ser a mais dócil quando a moveu para limpar sua baia. Len levantou Geoff, segurando-lhe onde Misty poderia vê-lo. Sua mãozinha afagou-lhe o nariz. "Hos bom, hos agradável.” Geoff cantava em sua voz pequena, enquanto acariciava o nariz longo de Misty. "Geoff!" Ele ouviu a voz de Cliff soar pelo celeiro, soando um pouco em pânico. "Geoff, onde está você?" "Nós estamos aqui, Cliff. Ele está bem." Passos pesados surgiram atrás deles enquanto segurava Geoff para que pudesse acariciar o cavalo. "Hos, papai, hos." O prazer na voz Geoff ecoou no celeiro. "Hos, hos, hos." Len olhou para Cliff e viu a preocupação e pânico, começarem a desvanecer. Cliff se aproximou e Len entregou Geoff ao seu pai. "Encontrei-o saindo pela porta dos fundos e indo em direção ao celeiro." "Obrigado." Len assentiu ligeiramente e viu quando Geoff inclinou-se para Misty, tentando alcançá-la novamente. "Devemos voltar para dentro e preparar o jantar." Cliff começou a sair do celeiro. "Hos, papai, hoooosssss." "Eu sei, você pode vê-los novamente amanhã." Um brilho de felicidade cruzou o rosto de Cliff, enquanto falava com Geoff. "Promete?" A resposta de Cliff morreu longe quando deixaram o celeiro. Len acariciou o nariz de Misty e saiu do celeiro, fechando a porta atrás dele e indo em direção ao seu carro. Ele abriu a porta e desmoronou no assento. "Porra, eu estou cansado." Ele ligou o carro e saiu de onde tinha parado, indo para casa. A viagem foi quase automática, e estacionou na garagem e meio que tropeçando entrou na casa. "Acho que você conseguiu o emprego?"
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"Sim, tenho tudo certo." Ele caiu em uma cadeira da cozinha, descansando a cabeça sobre a mesa. "O celeiro parecia que não tinha sido arrumado em semanas. O lugar todo tinha uma aparência negligenciada." "Ele não tem ajuda suficiente?" A mãe de Len estava no fogão, fazendo o jantar. "Não sei mamãe. Mas não o vi durante todo o dia. Apenas ficou na casa." Len não mencionou as coisas que suspeitava. "Conheci os outros empregados. Parecem bastante agradáveis, e estão preocupados com ele também." Ele deixou sua voz diminuir. "Você quer ajudá-lo?" Ela começou a por a comida nos pratos, e pegou os talheres e copos, forçando suas pernas com cãibras a se mover. "Eu não sei o que posso fazer." "Faça um bom trabalho e seja um amigo quando ele precisar de um, mesmo se não perceber que precisa." "Como você consegue ser tão inteligente?" Ela colocou o prato na frente dele, e ele olhou para ela. "Será que temos realmente dinheiro para o bife?" "Estava em promoção e, além disso, você vai precisar da sua força." Estava claro isso. Cortou um pedaço da sua carne e levou o garfo à boca. Tão logo a primeira mordida atingiu a sua língua, sua fome voraz tomou conta, e devorou a refeição. "Obrigado, mãe. Estava delicioso." Ele colocou o prato na pia e sentou-se para lhe fazer companhia enquanto ela terminava de comer. "Vá se limpar e descansar. Você trabalha amanhã?" Ele fez uma breve nota mental para ligar para Janelle e deixá-la saber que começou o trabalho. "Só até o meio dia ou assim." Levantou-se da cadeira e se arrastou até o banheiro, onde tomou uma ducha.
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Meia hora depois, limpo e relaxado, sentou na sala assistindo televisão, mas logo estava adormecendo, ele disse boa noite e foi para cama, imediatamente caindo num próximo coma profundo de sono que não despertou até o alarme soar em suas orelhas.
Capítulo Cinco O SOL estava enviando os seus primeiros raios de luz sobre as árvores quando chegou à fazenda. Tudo estava calmo e quieto. Len parou no espaço de estacionamento, o mesmo que usara no dia anterior e saiu do carro, fechando a porta suavemente. O ar frio da manhã atingiu sua pele quando atravessou o caminho de cascalho para o celeiro. "Bom dia, raios de sol!" Ele acendeu a luz e foi saudado por cabeças sonolentas cutucando fora da baia. Alguns deles realmente tiveram a coragem de bocejar. "Isso é o suficiente, tenho trabalho a fazer." Len caminhou até a torneira pegando água fresca, enchendo cada um dos cochos antes de adicionar o feno nas manjedouras. "Vou deixar vocês comerem durante um tempo, mas então irão lá fora." Gostava de conversar com os cavalos, e que pareciam responder à sua voz. Ele agarrou a vassoura e varreu o celeiro e as baias vazias. "Bem, o que temos aqui?" Len ajoelhou-se e encontrou uma mãe e seus gatinhos recémnascidos enrolados embaixo de uma das manjedouras vazias. Ela ficou tensa, e Len recuou e deixou-a sozinha. Abrindo as portas para os pastos, observou se havia água nos cochos do pasto e deixou os cavalos irem para fora para algum exercício, dando a cada um deles uma das cenouras que sua mãe tinha enviado junto antes de deixá-los correr. Com o celeiro vazio para si mesmo, pegou o carrinho de mão e limpou as baias, cavando a serragem suja e substituindo-os com serragem fresca. Ele estava terminando quando ouviu um veículo parar no estacionamento.
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Guardando a vassoura, ele deixou o celeiro para ver Fred e Randy andando em direção ao celeiro. "Você chegou aqui mais cedo." "Sim. Tenho os cavalos no pasto e o celeiro limpo para o dia." Len encostou-se numa das portas da baia vazia. Fred sentou-se num fardo de feno. "Nós temos que verificar o gado. Existem algumas cercas que necessitam de verificação, e parece que vai chover esta tarde." "Vocês precisam de ajuda?" "Não, nós podemos com isso. Não deve levar muito tempo. O que você tem em mente para hoje?" "Existem algumas cercas quebradas no anel de equitação 6, gostaria de consertar isso. Ia perguntar a Cliff se podia anunciar que temos espaço nas baias e um picadeiro para que pudéssemos atrair alguns pensionistas, mas o anel não pode ser utilizado como esta agora." Len olhou para fora da porta do celeiro para o pátio. "Estava pensando em tentar limpar a bagunça na frente. Não é possível atrair qualquer pessoa com o lugar parecendo tão miserável." Len caminhou para a porta olhando para o quintal. Randy estava ao lado dele. "Não vá fazer barulho muito cedo, Cliff soltará os cachorros se você despertar Geoff." Len olhou em direção a casa e viu a porta aberta, um rosto pequeno perscrutando fora da porta de tela, antes de empurrar isso, tentando sair. "Eu não acho que acordar Geoff seja algo que preciso me preocupar." Len apontou para a porta dos fundos. "Acho que é Cliff quem quer dormir. Provavelmente está dormindo pelo que bebeu ontem à noite." Lá foi ele, despejando para fora da boca, quando deveria manter-se quieto. Randy olhou duvidoso. "Nunca o vi beber." 6
Também conhecido como picadeiro, local para adestrar os cavalos em formato de círculo, por isso o nome anel.
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Em um centavo, de uma libra7. "Quando estava na cozinha ontem, o lixo estava cheio de latas de cerveja. Olhou para mim como se ele estivesse tendo a maior parte de suas refeições em forma líquida." Len olhou para os outros dois. "Talvez devesse ter mantido minha boca fechada." "O que vamos fazer?" Len olhou para Fred, sorrindo, com surpresa. "Uma coisa que iremos fazer é parar de favorecer-lhe. Esta é uma fazenda, e o trabalho precisa ter feito, então vamos fazê-lo. Vocês vão em frente e iniciem." "Mas nós precisamos do trator para..." Randy parou e sorriu largamente. "Entendo. Certo, eu estou dentro, vamos acordá-lo." Randy caminhou para o equipamento dentro do galpão e subiu no trator, dando a partida da enorme máquina. Fred escalou e os dois começaram a trabalhar, dirigindo pelo pátio até virar na estrada. Quando o som desapareceu à distância, Len foi para o galpão de equipamentos e encontrou um cortador de grama. Subindo, girou a chave e o motor rangeu. Colocando em marcha, ele arrancou e foi até o quintal antes de baixar o cortador e iniciar a limpeza do quintal. O sol estava brilhando quando ceifou as áreas do quintal. "Hei!" Ele ouviu alguém chamando. Ele levantou o cortador e diminuiu o motor. "Len, o que você está fazendo nesta hora?" Ele olhou e viu uma das janelas do quarto aberto, Cliff se inclinava para fora. "Estou ceifando o campo de feno que você chama de quintal, o que parece que estou fazendo?" Len não esperou por uma resposta. Virou o motor e abaixou o cortador, abafando qualquer coisa que Cliff gritou para ele. Len continuou a roçar, terminando o quintal à frente. Quando se aproximou da casa, podia ver Geoff de pé na janela da sala, com o rosto colado no vidro, sua pequena mão acenando. Len riu e acenou, vendo quando Geoff começou a saltar para cima e para baixo. 7
Da expressão do inglês “In for a penny, in for a pound.” Existe várias formas de interpretar, mas a que se
encaixa mais ao livro é: Se já contou uma parte da história, termine e conte-a inteira.
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Poderia apenas imaginar os gritinhos que ecoavam através da casa. Quando fez a sua próxima passagem, Geoff tinha ido embora, Len terminou o quintal e começou a cortar as áreas de grama perto e ao redor dos celeiros, antes de dirigir de volta para o galpão desligando o motor. "Que diabos você está fazendo?" Cliff veio carregando todo o quintal, Geoff em seus braços. "Você o acordou com todo esse barulho!" "Acordei você, parece mais com isso." Len olhou Cliff, fixando nos olhos do homem, desafiando-o porquê sabia que Cliff estava mentindo. "Vi Geoff correndo ao redor da sala, antes mesmo de começar. Acho que a única pessoa que acordei foi você, e parece-me que você necessitava despertar, inferno!" "Quem você pensa que é para me dizer algo?" Geoff começou a chorar, e Cliff baixou a voz. "A última vez parecia que esta era a minha fazenda." Suas palavras foram forçadas a sair entre os dentes cerrados. "Então, atue como isso, Cliff. Seus homens estão fazendo seu melhor para segurar este lugar juntos, mas precisam de orientação. Inferno olhe ao seu redor. Seu celeiro está vazio, em vez de cheio de cavalos que geram receitas. Seu sótão está cheio de feno que os cavalos e você não poderiam terminar de comer em três anos, com mais no campo que precisam ser cortadas. Seu quintal parecia um campo de feno, fazendo todo o lugar olhar negligenciado. As baias no celeiro não tinham sido limpas nas últimas semanas." "Para cuidar do celeiro é que contratei você. Se não consegue lidar com isso..." "Não seja um burro! O celeiro está limpo, o quarto tack organizado, seus cavalos no pasto, e seu quintal cortado. Posso mais que lidar com isso. Você pode?" Len olhou para seu chefe, não querendo virar para baixo. Mas não podia deixar de reparar como os olhos de Cliff estavam ardentes, ou como os seus lábios pareciam tão cheios e adoráveis, quando estava com raiva, e, caramba, queria senti-los novamente. Sentiu sua expressão começar a suavizar e, em
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seguida lembrou que não havia nenhuma maneira que isso fosse acontecer, e deixou sua frustração em seu olhar de aço. "Wen, hos, hos." Geoff começou a se contorcer para descer, e Cliff voltou caminhando para casa. Geoff soltou um gigantesco lamento. "Hos, Wen! Hos!" Cliff voltou-se, empurrando Geoff nos braços de Len antes de espreitar para a casa, rosnando sob sua respiração. Len esperou até que ele estivesse quase na porta. "Aproveite a sua cerveja!" Cliff parou por um segundo, e então desapareceu na casa, batendo a porta com força suficiente para sacudir as janelas. Len se virou para olhar Geoff; os olhos do menino eram enormes. "Cwiff 8 burro." Ele então começou a rir como se tivesse dito a coisa mais engraçada no mundo. "Burro Cwiff." Ele riu novamente e apontou para o celeiro. "Hos." "Ok, vamos ver os cavalos." Caminhou para o pasto, levando Geoff, como no dia anterior, que ainda estava de pijama, mas pelo menos esses eram diferentes. "Veja, eles estão fora, correndo e brincando." Geoff viu os cavalos e tentou chamá-los, mas estavam felizes por estar fora e continuaram a pastar. "Bem.” Olhou de volta para casa, perguntando se estava vindo Cliff para buscar o filho. "Parece que você vai me ajudar com as tarefas." Ele saltou a criança em seus braços, ganhando risos agudos e guinchos. "Vamos ver o que podemos encontrar para fazer." Ao lado do celeiro encontrou um pneu de trator. Sentado onde Len o colocou perto do anel, a criança viu quando Len rolou o pneu para um local seguro, longe do anel. Também encontrou areia que parecia ter sido deixado de um projeto de construção, e ele encheu o pneu. "Ah, isso parece uma caixa de areia?" Geoff correu mais, subiu no pneu, e começou a cavar com as mãos.
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Criança quis dizer Cliff, mas não conseguiu.
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"Precisamos pegar um brinquedo." Tirando Geoff fora da caixa de areia, o levou de volta a casa e abriu a porta traseira. "Cliff?" Não havia resposta. Len percebeu que estava lá em cima e caminhou através da cozinha para a sala. "Vamos pegar os brinquedos para a caixa de areia." Em um canto atrás de uma cadeira, encontrou balde e uma pá. Com a ajuda de Geoff, encheu-o de carros e caminhões. "Cliff, estou com Geoff, e vamos ficar fora pelo anel." Ainda não houve resposta. Merda, talvez tenha forçado demais, mas porra, se o homem não precisava disso. "Vamos brincar na areia." "Papai, areia!" "Você quer ir brincar?" Geoff correu para a janela e apontou. "Wen, hos." "Vamos lá então." Levantando novamente, Len, olhou ao redor da casa, mais uma vez antes de levar Geoff para fora e para perto do picadeiro. Colocando-o na caixa de areia improvisado, deu seus brinquedos, e Geoff imediatamente começou a trabalhar, cavando até a China. Com Geoff ocupado, Len começou a avaliar o cerca em torno do anel. Os postes pareciam sólidos o suficiente, mas algumas das cercas necessitavam reparo, e o anel estava cheio de ervas daninhas. Precisando manter um olho em Geoff, começou removendo as ervas daninhas. Passou as próximas horas no chão em suas mãos e joelhos, puxando as altas plantas rasteiras. Elas vinham para cima com facilidade, e foi capaz de deixar o anel bonito e decente. Geoff continuava brincando na areia, tendo um tempo alegre. "Ei, Geoff, você está fazendo um castelo de areia?" Chamou Len quando viu Geoff brincar. Geoff nem sequer levantou a cabeça, estava tão absorto. E Len continuou com seu trabalho.
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"Divertindo-se, Geoff?" Não havia nenhum traço da sua ira anterior na voz de Cliff. "Oi, Papai!" Len levantou os olhos e viu Cliff curvando-se perto da caixa de areia, pai e filho conversando enquanto Geoff continuava cavando e correndo seus carros nas estradas de areia. Len observou por um minuto e depois voltou a trabalhar, puxando a última das ervas daninhas. Enquanto trabalhava, ainda se encontrava observando em direção à areia, mas agora, ao invés de assistir Geoff, observava Cliff. A maneira como seu corpo movia, a maneira como brincou com seu filho, a forma como seu jeans apertou sobre as coxas, quando ajoelhouse. Não posso fazer isso comigo. Cliff se virou para olhar-lo, e Len colocou sua cabeça para baixo, concentrando-se no que estava fazendo. Quando levantou a cabeça novamente, viu Cliff olhando para trás, nele. Flagrado. Cobriu o melhor que pôde, fingindo olhar para Geoff e voltando sua atenção para a campina. Poucos segundos depois, ouviu passos se aproximando e parando próximo a ele. Agarrando a última das ervas daninhas, ergueu os olhos, olhando diretamente para Cliff agachado aos pés. "Parece bem, Len." Ele não estava brincando, do que Len podia ver, parecia bem real. Pernas grossas e... Len respirou e se forçou a olhar para cima, esperando que não estivesse ficando vermelho. Forçou sua atenção para longe de Cliff e voltou a trabalhar. "Obrigado." Ele jogou a última das ervas daninhas em uma cesta e, em seguida sentou-se. "Estava indo para reparar o tapume, mas não tinha certeza aonde encontrar o material." Len viu quando Cliff olhou para Geoff. "Eu acho que você vai encontrar o que precisa no galpão de equipamentos." Len mal ouviu o que Cliff disse a sua atenção estava vagando. Ah, ele ouviu as palavras, e seu cérebro registrou a ideia, mas seus olhos viram os lábios de Cliff se movendo, e seu cérebro entrou em curto-circuito.
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"Você está bem?" Sentiu a mão de Cliff em seu ombro, o calor escoando através de sua camisa. "Sim, me desculpe." Len olhou para o relógio para cobrir seu constrangimento. "Vou ver o que posso encontrar." Cliff estava atrás em cima, Len assistiu suas pernas dobrarem fora do canto de seu olho. Infelizmente, sentiu sua calça crescer mais apertada. Cliff voltou para onde Geoff estava brincando, e Len aproveitou a oportunidade para andar em busca do equipamento no galpão. Havia realmente escoras e cintas transversais que poderia usar, e os levou de volta ao anel, voltando para pegar o kit de ferramentas. Cliff olhou para cima, de onde ele e Geoff estavam brincando. "Você precisa de ajuda?" "Não vai atrapalhar você." Estabeleceu o kit de ferramentas e pegou um martelo para erguer fora os pedaços quebrados. Escutou Cliff dizer a Geoff para ficar na caixa de areia. "Tudo bem, papai." Geoff nem sequer olhou para cima do buraco que estava cavando, e Len sorriu para si mesmo quando terminou de arrancar os restos da cinta transversal quebrada. Cliff pegou a nova cinta e segurou-a no lugar enquanto Len anexava com pregos longos. Eles trabalharam juntos no silêncio sociável, falando apenas quando precisavam de algo. Havia tantas coisas que Len queria perguntar, mas isso não era nenhum de seus negócios, e Cliff era seu chefe. O que realmente queria saber com certeza, mais do que qualquer outra coisa, era por que tinha esse sentimento oscilante em seu estômago toda vez que chegava perto de Cliff. Sentiu isso quando estava na casa com ele ontem, e podia sentir isso de novo agora. Realmente desejava poder perguntar a Tim sobre isso, mas seu amigo já tinha ido embora, e não conhecia ninguém para perguntar. Uma voz ecoou pelo celeiro. "Ei, Len, você precisa de qualquer ajudar?" Ele se virou e gritou: "Estamos no anel."
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Fred e Randy saíram do celeiro e entraram no anel. "Terminamos com o gado e estava querendo saber se precisava de ajuda." Ambos pareciam ver Cliff, ao mesmo tempo. "Ei, chefe." "Ei, caras." Cliff caminhou para eles, enquanto Len afundava o último prego. "Tudo bem?" Fred respondeu. "Parece estar agora. O gado foi alimentado e com água. Checamos as cercas esta semana, e se mantiveram muito bem durante o inverno, mas há alguns pontos fracos que precisamos corrigir. Nós iremos checar isso esta semana." "Mais alguma coisa?" Fred balançou a cabeça lentamente, e Cliff voltou sua atenção para Geoff, brincando ainda na caixa de areia. "Então por que não aproveitam e tiram o resto do dia de folga." Eles se viraram e desapareceram no celeiro, para reaparecer somente uns segundos depois, andando até Len. "Nós estamos indo almoçar no Steve, você quer se juntar a nós?" "Claro, eu somente preciso guardar as coisas no lugar e colocar os cavalos para dentro." Ele olhou para o céu nublado. "Parece que vai chover." "Nós começaremos a guardar os cavalos e nos encontramos na frente em alguns minutos." Len recolheu as ferramentas e parou na caixa de areia, observando como Cliff ajudou Geoff a arrumar os seus brinquedos, a criança não estava nada feliz. "Eu quero brincar, papai." "Eu sei, mas vai chover. Você pode brincar lá dentro." Com os brinquedos dentro do balde, Cliff pegou Geoff e os brinquedos começando a andar através do celeiro, Len os seguiu logo atrás, carregando as ferramentas. "Hos, papai, hos." Cliff enrijeceu e parecia que estava prestes a fica impaciente. "Geoff, amanhã, se estiver bom, vou te levar para um passeio de cavalo, mas só se você for bom para o seu papai." A voz de Len continha paciência.
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Aqueles grandes olhos arregalaram, e o rosto foi invadido com um adorável sorriso. "Certo, Wen." A mãozinha dele acenou adeus quando Cliff levou-o para a casa. Len acenou de volta e foi verificar os cavalos no celeiro, estabelecendo-os em suas baias quando as primeiras gotas de chuva caíram sobre o telhado. Randy e Fred estavam esperando por ele quando terminou. "Você pode ir com a gente, e nós vamos trazer você de volta aqui." Len balançou a cabeça, e todos se encaminharam para o caminhão de Fred. A viagem até Scottville não demorou muito, mas chovia no momento em que estacionou e saíram do caminhão. Eles correram para dentro e sentaram-se numa das poucas mesas vazias. "Oi, caras." Randy corou quando disse olá. "Oi Shell." Ela entregou os cardápios. "O que posso trazer para beber?" Fred pediu uma cerveja, e Randy e Len seguiram o exemplo. "Já estou trazendo. Vocês sabem o que querem comer?" Ela estava perto de Randy, inclinando-se perto. "Posso voltar mais tarde." "Você poderia nos dar um minuto?" "Claro, querido." Ela piscou para Randy e então correu para outra mesa. "Veja Randy?" Fred tomou um gole de água. "Disse que ela está flertando com você." Len viu como os dois homens olhavam para onde Shell estava esperando em outra mesa, de pé. "Ela só está fazendo isso para obter gorjetas melhores." Fred sorriu. "Ela não fez isso comigo ou com Len, e ela não está fazendo com nenhum deles — só você. Então, seja um homem e pergunte-lhe, pelo amor de Deus." Eles olhavam para os seus cardápios, e Len viu que Randy ficou mais nervoso.
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"Rapazes. Já sabem o que querem?" Novamente ficou bem próxima a Randy, praticamente tocando em seu braço com o quadril. Se fosse para ser um pouco mais óbvio, ela teria que ter se sentado em seu colo. Len e Fred pediram, e ela voltou sua atenção para Randy. "O que você está querendo pedir, mel?" "Hum, seu número de telefone? Quero dizer..." O homem gaguejou desamparado. "Estava imaginando se poderia ligar para você. Talvez te levar para sair?" Ela abaixou e escreveu no seu guardanapo. "Eu adoraria mel." Quando Randy parou boquiaberto como uma boca grande aberta, ele sorriu e ordenou sua comida. Ela sorriu para ele e afastou-se, tendo certeza de que ele estava assistindo. Fred bateu nas costas de Randy. "Um caminho a percorrer." Shell trouxe as cervejas, poucos minutos depois. "Aqui está." Ela sorriu e Randy se virou para sair, mas depois voltou. "Vocês continuam a trabalhar na fazenda Laughton, não é?" "Sim.” Fred disse fazendo um gesto sobre a mesa. "E Len começou esta semana." Shell olhou ao redor e então se inclinou drasticamente. "Vocês conhecem este lugar é a central das fofocas, e não coloco muita fé nisso, mas tenho ouvido que ele pode estar tendo alguns problemas de dinheiro. Não sei se é verdade, mas ouvi alguns caras falando ontem." Ela se endireitou. "Eu voltarei com a comida." Todos os três olharam para ela quando recuou, perguntando se podia ser verdade. "Devemos começar a procurar novos empregos?" "Whoa Randy. Isso é apenas fofoca inútil. Se Cliff estivesse tendo problemas, ele teria nos contado. Não é?" Fred olhou deslocado de Randy para Len, que apenas deu de ombros. Len falou. "Não se preocupe com isso agora. Provavelmente é só fofoca. Além disso, Randy tem um encontro, ou pelo menos seu número de telefone." A leveza voltou para a conversa quando levantaram os copos e brindaram a Randy. Sua comida chegou, e eles
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começaram a comer. Bem, Len e Fred começaram a comer. Randy ficou falando com Shell, e marcaram um encontro para a noite do próximo sábado. Ainda estava chovendo quando pagaram a conta e deixaram o restaurante. Uma corrida rápida até o caminhão e estavam todos dentro. Fred ligou o rádio, e ouviram o final de Steve Perry em Oh Sherrie e depois as notícias. O repórter falou sem parar e Fred acelerou quando relataram um fogo no celeiro, mas relaxou quando não era o de Cliff. Eles chegaram à fazenda, e Len fez uma corrida para o celeiro, enquanto Randy correu para o seu caminhão, em seguida, ambos os veículos saíram do estacionamento. O celeiro estava quieto, e Len olhou para cada baia ocupada, certificando-se que os ocupantes estavam felizes e bons. Estava prestes a sair quando ouviu a porta abrir e fechar. Virando, viu Cliff e Geoff sob um guarda-chuva enorme. Geoff se contorceu para descer e correr para a próxima baia. "Hos." Suas perninhas com moletom azul iam a toda velocidade. "Ele tem uma mente de via única." Cliff o deixou ir. "Isso é o que ele faz." Len caminhou até a criança, que naquele momento estava pulando para cima e para baixo, tentando alcançar o cavalo. "Você quer dar-lhe um agrado?" O corpo pequeno acalmou, e se virou e sorriu. "Sim!" "Sim, o quê?" A repreensão foi mais moderada. "Sim, pwease!9" Len o pegou e entregou a Geoff uma cenoura da sacola que tinha trazido pela manhã, e o menino imediatamente colocou em sua própria boca. "Isso é para o cavalo." Geoff tirou da boca e segurou na mão, rindo quando o cavalo teve a cenoura, e seus lábios deslizando sobre a palma da mão minúscula.
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‘Por favor’ em inglês. Deixei no inglês, pois não daria o sentido desejado, que a criança troca a letre L por W,
como no caso de Wen – Len e Cwiff – Cliff.
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"Mais, Wen." Geoff insistiu em dar a cada cavalo uma cenoura, provou todas em primeiro lugar. Len observou enquanto alimentava cada cavalo. Len espiou mais em Cliff, certificando-se que estava tudo bem com isso, e ao olhar em seu rosto quase parou em seu caminho. Seu rosto estava relaxado, mole, com um sorriso doce e olhos brilhantes — o Cliff que lembrava. Len sentiu a revira-volta em seu estômago começar de novo. Assim quando Len colocou a criança para baixo, Geoff correu de volta para seu pai, rindo e agarrando às suas pernas. "Deveria voltar para casa." Ele arrumou as cenouras e colocou na sala de arreios. Quando voltou, Cliff tinha o guarda-chuva para cima e Geoff nos braços. "Vejo você na parte da manhã.” Len falou quando correu para seu carro.
Capítulo Seis "O Departamento do Comércio informou ontem que o fracasso das fazendas familiares atingiu seu nível mais alto desde a Grande Depressão." Len desligou o rádio enquanto dirigia. Esse tipo de notícias ele não precisava. Ainda estava escuro quando chegou de volta na fazenda na manhã seguinte. Tudo ainda estava molhado da chuva, mas as nuvens estavam indo embora, e o sol nascendo secaria tudo muito rápido. Ele deixou os cavalos irem em direção ao pasto e começou a limpar as baias. Estava acabando quando ouviu o telefone tocar. Descobriu que tocava tanto no celeiro como na casa, ele atendeu. "Fazenda Laughton. Posso ajudá-lo?" "Oh, graças a Deus." A mulher na linha soou esgotada. "Fiquei me perguntando se vocês alugam baias de cavalos." "Sim, nós fazemos, e temos espaço disponível." Len podia ouvi-la dando um suspiro de alívio. "Nós temos um anel exterior, bem como exuberantes pastagens."
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"Quais são as taxas?" Len não tinha ideia e começou a procurar ao redor do quarto tack para ver se havia alguma coisa. Encontrou uma folha que listava as taxas de 1982. Achou que estavam próximas, mas adicionou vinte e cinco dólares só no caso. "É de cento e setenta e cinco dólares por mês." Tentou lembrar-se dos termos de celeiro de quando estava tendo aulas. "Primeiro e último mês pago antecipadamente. Isso inclui a baia, feno e aveia, bem como o tempo no pasto, se você quiser." Ele marcou os itens nos dedos. "Veterinário, suplementos e quaisquer coisas especiais solicitadas são a parte." "Quantas vezes as baias são limpas?" A ansiedade tinha desaparecido na voz dela, e era agora toda negócios. "No mínimo uma vez por semana, com local de limpeza diária. Eu gosto de um celeiro limpo." "Eu sou uma treinadora também. Você teria alguma objeção de eu utilizar as suas instalações para as aulas?" "Claro que não." "Espere um minuto?" "Certamente." Ele podia ouvi-la cobrindo o telefone com a mão, e esperou que ela voltasse na linha. "Você poderia pegar cinco cavalos?" "Cinco?" Isso foi uma surpresa enorme. "Sim, temos espaço. Posso perguntar o que aconteceu?" "O celeiro que usamos foi atingido por um raio. Fomos capazes de tirar os cavalos, mas nada mais. Se não for um problema, vamos carregar os cavalos e levá-los ao longo da próxima hora ou assim." Len mal poderia acreditar no que ouvia. Esperava que Cliff ficasse satisfeito. "Meu nome é Nicole Robinson, e eu vou te ver em breve." "Sou Len, o gerente do celeiro, e estarei esperando por você." Desligou o telefone e começou ir para a porta. Jesus, ele esperava que tivesse feito à coisa certa. Afinal, o celeiro
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estava vazio, e Cliff o tinha o contratado para gerenciar o celeiro, assim estava fazendo. Len deixou o quarto tack e começou a trabalhar. As baias que não estavam sendo utilizadas estavam vazias, então se ocupou transportando cargas de serragem para a cama. "Bom dia Len." "Bom dia, Fred." Ele jogou a carga e a espalhou a cama, fechando a porta da baia. "Você está ocupado esta manhã. O que aconteceu?" "Você conhece Nicole Robinson, por acaso?" Fred riu. "Claro, todo mundo que tem alguma coisa a ver com cavalos conhece a Nicole. Ela é um das melhores instrutoras de equitação do município. Treina no local Old Man Padgett. Por quê?" "Esse celeiro que queimou ontem deve ter sido Old Man Padgett, porque ela está a caminho trazendo cinco cavalos." Len sorriu como um estudante de administração que assumiu os negócios. "Cliff sabe?" Len balançou a cabeça. "Acabei de desligar o telefone com ela, e tenho que ter mais quatro baias prontas, antes que ela chegue." Fred pegou o carrinho de mão. "Eu lanço; você espalha e acabaremos as baias. Randy estará aqui em poucos minutos, e pode verificar o gado." Eles ouviram o caminhão de Randy estacionar, e Len disse-lhe o plano enquanto Fred começava a puxar. Len voltou para o celeiro, e alguns minutos depois, o trator foi ligado, e Randy saiu. Eles trabalharam como homens possuídos, preparando cinco baias com camas de serragem, feno, água, e um pouco de grãos. Eles só estavam terminando quando ouviram pneus no caminho de cascalho e, em seguida, passos de pés. Len fechou a porta da baia e saiu para frente para perto do pandemônio. Havia três reboques de cavalo. "Gente, por favor."
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Todos olharam para Len. "Qual de vocês é Nicole?" A mulher de meia-idade, avançou, e Len apresentou-se, sacudindo a mão. "O que parece ser o problema?" "Depois que desliguei com você, alguns proprietários mais chegados, nos seguiram, esperando que você pudesse ter mais baias." Alguns dos proprietários começaram a empurrar para frente, mas Len os parou, falando com Nicole. "Quantos cavalos estão lá?" "Sete." As pessoas começaram a discutir, e Len viu a porta da casa abrir com Cliff correndo na direção dele. Tudo parou quando Len gritou: "Basta!" Então ele disse: "Tenho espaço suficiente para todos, então, sejam pacientes." Cliff caminhou até ele, falando baixinho para Len. "Que inferno é tudo isso?" "Celeiro Padgett queimou na noite passada, e essas pessoas precisam de espaço no celeiro para os cavalos." Os olhos de Cliff arregalaram. "Eles têm sete cavalos a bordo, e pode haver mais." As pessoas estavam ficando impaciente novamente. "Eu tenho isso.” Disse Len. "Quando eles estiverem acomodados, vou relatar tudo a você." Cliff balançou a cabeça e caminhou de volta para a casa quando Geoff abriu a porta. "Ok, antes de descarregar os cavalos, tenho acordos que necessitam de ser assinados." Len tinha encontrado no quarto tack depois que desligou o telefone. "Proprietários, sigam-me, e Nicole, pode dar uma volta no anel, se você quiser dar uma olhada." Ela caminhou pesadamente através do celeiro quando Len levou os proprietários ao quarto tack. Entregou a cada um o acordo, atualizando a taxa a mão e eles preencheram, assinaram e dataram. Então recolheu os cheques juntos com os acordos. "Certo, tenho cinco baias prontas, então comecem a descarregar, e vou conseguir as outras duas prontas." Fred o estava rondado. "Eu preciso ir ajudar Randy."
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Len sorriu. "Posso controlar a partir daqui. Obrigado por sua ajuda." Na frente, o primeiro cavalo foi descarregado e entrou na baia designada. Len começou a encher o carrinho de mão, quando uma das meninas que tinha chegado com os cavalos bateu-lhe no ombro. "Eles precisam de você no celeiro. Posso fazer isso." Ela pegou a pá e começou a carregar o carrinho de mão, como um estivador. Len voltou para dentro e encontrou Nicole enquanto caminhava pelo celeiro. "Agradável, limpo, e o anel é bom." Ela realmente estava sorrindo. "Com Padgett, eu pagava o uso do anel e as instalações com dez por cento dos meus honorários. Isso está certo?" "Acho que sim, com certeza." "Se você não se importar que eu pergunte, por que o celeiro está tão vazio? É limpo e está em boa forma. Não faz sentido para mim." "Lembre-me e lhe direi no café, algum dia." "Isso é um negócio. Você traz a história. Vou trazer o café." Eles caminharam para onde os cavalos estavam sendo descarregados, e Len foi até as baias. Em um tempo surpreendentemente curto, o celeiro estava cheio de cavalos e seus proprietários, os mimando, escovando, e tendo seus problemas resolvidos. Nicole estava olhando sobre o processo. "A maioria deles perdeu suas selas e arreios no fogo, assim que pode demorar um pouco até que eu esteja a toda velocidade novamente, mas vamos chegar lá. Você percebe que tem espaços adicionais em volta do estábulo, não é?" Len sacudiu a cabeça, e ela o levou para a metade de trás do celeiro. Um lado foi definitivamente estabelecido para a alimentação do gado. Len percebeu que era utilizado principalmente no inverno. O outro lado estava amplamente aberto. "Você poderia facilmente construir um adicional de quatro a seis baias neste espaço, se quisesse expandir." "Ótimo. Vou ter de falar com Cliff, e ver o que diz, mas pelo menos temos espaço para expandir." Eles caminharam de volta até o celeiro onde os cavalos estavam agora guardados, e
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os proprietários estavam começando a sair. Len agradeceu as meninas por terem as baias prontas, e depois fez mais uma verificação, caminhando até a casa. A porta estava aberta, e um par de olhos espiava através da tela. Uma voz pequena gritou "Hos." Cliff apareceu atrás de Geoff e destravou a porta. "Ele está saltando ao redor desde que eles chegaram." Geoff recuou, e Len entrou na cozinha. "Posso oferecer-lhe um café?" "Obrigado." Cliff encheu um copo e entregou para Len. "Você quer me dizer o que está acontecendo?" "Parece que o celeiro Padgett foi atingido por um raio ontem, e Nicole telefonou esta manhã perguntando se tínhamos espaço para cinco cavalos, e então apareceram sete." Entregou a Cliff os acordos assinados, juntamente com os cheques. "Pedi o adiantamento do primeiro e do último mês das taxas de todos eles, e Nicole vai pagar por privilégios de treinar no anel." Cliff tomou um gole do café quando Len terminou de contar os eventos da manhã. Quando terminou, olhou para a caneca, os olhos vagando em torno da cozinha, já limpa. "Há algo que acho que você deve saber.” Disse Len quando colocou o copo para baixo. "Eu não sei como falar isso, então vou ir direto ao assunto." Cliff colocou seu copo para baixo também, e esperou. "Quando estávamos no almoço ontem, nós ouvimos um boato de que a fazenda está em apuros financeiros." Len pegou seu copo e bebeu de novo, precisando de algo para manter as mãos ocupadas. "Eu sei que não é da minha conta, e pensei se deveria dizer qualquer coisa." Cliff explodiu, batendo com o punho na mesa. "Maldição de intrometidos e suas fofocas!" Len saltou de surpresa, e Geoff começou a chorar. Cliff levantou o filho no colo, tentando acalmá-lo, mesmo quando Len podia ver a maré de raiva crescendo nos olhos de Cliff.
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"Eu te conheço há muito tempo, e Ruby era minha melhor amiga. A única razão que me trouxe até aqui foi para oferecer a minha ajuda. Tive aulas de contabilidade e de negócio e trabalhei no escritório de negócios da concessionária Ford." Ele estava começando a falar mais rápido, na esperança de mencionar os seus pensamentos antes Cliff sair novamente. Geoff ainda estava fungando quando Cliff virou-se e levantou de sua cadeira. Len o seguiu quando entrou na sala de estar e abriu uma porta para o que parecia ser um escritório. "Tenho tentando compreender o que meu pai estava fazendo há meses." A mesa estava coberta de papéis e o que parecia ser faturas e faturas. "Pago tudo em dia, mas o dinheiro está saindo mais rápido do que entra." "Por quê? Tem que haver uma razão." "Existe." Cliff sentou Geoff em uma cadeira e folheou uma pilha de papéis. "Papai pegou um empréstimo de duzentos e cinquenta mil dólares pouco antes de morrer, e não consigo encontrar o dinheiro. Os juros dos pagamentos estão nos matando. Estive fazendo os pagamentos mensais, mas estão minando as reservas de dinheiro e minha poupança." "Você foi até o banco?" "Sim, mas não sabem o que ele fez com o dinheiro. E usou a fazenda inteira como garantia." Len estava começando a ver o retrato e algumas das razões para o comportamento de Cliff. "Assim, se você não pagar..." Cliff ingeriu. "Eles tomam a fazenda." "O dinheiro deve estar em algum lugar, ou então ele comprou algo com isso." "Eu sei." Cliff estava ficando impaciente novamente. "Mas não consigo encontrar qualquer coisa." A frustração era evidente na voz dele. "Tudo bem. Seu pai morreu há um ano, e deixou um testamento. Será que eles não têm que saber tudo o que possuía?"
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Cliff balançou a cabeça. "Papai tinha a fazenda colocada em ambos os nossos nomes anos atrás, então só voltou para mim com a sua morte. O pai tinha dinheiro e foi para as minhas irmãs, e fiquei com a fazenda." "E desde que a dívida é garantida pela fazenda, você herdou isso também." Cliff assentiu, parecendo miserável. "Eu perdi minha mulher, pai e herdei essa bagunça toda, ao mesmo tempo." Antes de Len poder pensar — e a sua necessidade de autopreservação pudesse detê-lo — ele aproximou-se de Cliff e puxou o homem para um abraço. Não sabia o que mais poderia fazer, mas o homem estava sofrendo e precisava de alguma tranquilidade. Para sua surpresa, Cliff o abraçou de volta, Len sentiu seu corpo traidor reagir imediatamente. "Está tudo bem, Cliff." Quando percebeu o que tinha feito, Len afastou-se e olhou para o chão, totalmente perdido, murmurando. "Nós vamos descobrir alguma coisa." Tinha que descobrir como poderia sair da sala para esconder seu constrangimento. Cliff tinha que ter sentido; como poderia não ter? Len levantou do chão, assistindo Cliff quando andou atrás do balcão. "Eu só não sei mais por onde começar. Por toda a minha vida, não consigo encontrar o que ele poderia ter feito com o dinheiro." Cliff pegou mais alguns papéis. "Claro, há também os empréstimos normais de funcionamento que vencem no final da temporada, mas com o pagamento dos juros sobre a hipoteca, o dinheiro que estava tentando economizar tem estado indo para eles. Todo mês estou indo mais longe no buraco." Len deu um suspiro de alívio que Cliff estava distraído demais para ter percebido. Apesar do que aconteceu, anos atrás e Len querer desesperadamente que voltasse a acontecer,
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sabia que Cliff nunca retornaria aos seus sentimentos. Cliff tinha sido casado, teve um filho, e provavelmente iria se casar novamente. Ele tentou fazer com que seus pensamentos ficassem em ordem e longe agora de sua libido desenfreada. "Se você fosse o seu pai e pegasse um empréstimo de dinheiro, o que faria com ele?" "Provavelmente usá-lo para ampliar a fazenda." Cliff foi para um arquivo no gabinete. "Chequei todos os documentos, tanto as cópias dos arquivos e as originais no cofre, e não há nada de novo." "Certo." Len pensou um pouco. "Você tem problemas por aqui, e acho que temos que dividi-las e tratá-las uma a uma. Em primeiro lugar, precisamos aumentar o rendimento que a fazenda faz, para podermos atender as despesas mensais e aumentar o seu fluxo de dinheiro. Temos um aumento hoje, e temos espaço para outro cavalo agora. E Nicole disse que poderíamos acrescentar mais seis baias para o sudoeste do celeiro. Isso vai trazer mais renda com apenas uma pequena quantidade de despesas adicionais, pois você já está pagando a mim de qualquer maneira. Nós também poderíamos trazer algum dinheiro extra por um tempo vendendo o excesso de feno no sótão. Mesmo com os cavalos adicionais, temos um ano inteiro de feno, e vamos começar a trazer mais em dois meses." "Boa ideia." Cliff estava começando a parecer um pouco menos desesperador. "Eu poderia colocar um anúncio no jornal?" "Não precisa. Já existem muitos anúncios de pessoas que precisam de feno. Verifiquei. Tudo, e o que temos a fazer e responder-lhes." "Jesus, você já pensou sobre isso, não é mesmo?" "Ia sugerir a você." Len manteve sua mente na próxima ideia, antes que a perdesse. "A próxima coisa que precisamos fazer é inventariar tudo: terra, junto com seu uso, equipamentos, suprimentos, animais, tudo. Precisamos ter certeza de que estamos usando
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tudo para o melhor proveito da Fazenda." Ele viu o olhar cético na face de Cliff e decidiu que deveria ir para algo que não envolvesse dinheiro. "Você já esteve em seu próprio mundo desde que Ruby e seu pai morreram. Fred e Randy têm feito o seu melhor para você, mas só podem manipular o que conhecem, e duvido que você saiba tudo o que eu tenho feito. Então você precisa descobrir." "Certo." Cliff abaixou-se na cadeira, e Geoff subiu em seu colo. "E acho que você precisa visitar o banco novamente. Dinheiro deixa uma trilha, e precisamos segui-lo." "Eles não foram úteis à última vez." Aquele tom derrotista estava começando a se infiltrar novamente e Len odiava isso. Por um tempo, podia ver um pouco de fogo por trás dos olhos de Cliff, mas agora era como se alguém tivesse encharcado com água. "Eu vou com você, se quiser." Não tinha certeza se Cliff aceitaria sua oferta, mas fez de qualquer maneira. Len assentiu e despediu-se animado, e esperava que tivesse inspirando Cliff à ação, mas não estava certo disso. "O que devemos fazer primeiro?" Len se levantou e foi para a sala, voltando com o jornal de Cliff de domingo que ainda não tinha jogado fora. "Você começa a fazer as chamadas telefônicas, transformando alguns dos fenos no sótão em dinheiro e respondendo alguns anúncios. Se quiserem que seja entregue, carregaremos. Parece que a proporção é de quase dois dólares por fardo." "Quantos fardos devem ser vendidos?" Len encolheu os ombros. "Vou sair e tomar uma contagem em bruto e descobrir o que vamos precisar para os próximos três ou quatro meses. Podemos vender o resto." "Vou encontrá-lo no celeiro depois que fizer as chamadas."
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Len se levantou e deixou a casa, correndo para o estábulo. A maioria dos proprietários tinham ido embora, mas encontrou Nicole em uma das baias, preparando um cavalo. "Nicole, estava me perguntando se eu poderia usar um pouco de sua perícia." Ela olhou para cima do que estava fazendo. "Estou quase terminando aqui." A escova fluía mais facilmente no pêlo do cavalo. "Aqui está, Buster, tudo pronto." Ela acariciou o cavalo e saiu da baia. "Como posso ajudar?" "Nós temos um monte de feno mais do que precisamos, e queria saber se você pode me ajudar a estimar as nossas necessidades para que possamos vender o resto." Ela assentiu e Len a levou para o sótão do feno. No topo das escadas, Nicole assobiou quando olhou para as paredes de palha. "Este sótão detém cerca de dois mil fardos de feno, e parece que você tem cerca de mil e quinhentos ainda. Eu estimaria que você pudesse facilmente vender mil fardos sem nenhum problema." Virou-se para Len. "Será que isto vai fazer parte dessa história que você prometeu?" "Certamente." Eles desceram as escadas, e Len deixou Nicole com os cavalos e caminhou de volta para a casa, encontrando Cliff ao telefone no escritório, terminando uma ligação. "Espero que não tenha exagerado, mas depois de duas chamadas, vendi quinhentos fardos. Parece que o longo inverno deixou muita gente com pouco feno." "Ótimo. Nicole estima que poderia vender mil fardos e não haverá problemas." A mente de Len bloqueou enquanto pensava no transporte e no carregamento que envolvia muito feno. "Eu, citei dois dólares por fardo, e dois e cinquenta, se tivéssemos de carregar. Eles estão trazendo seu próprio pessoal. Você só precisará manter a contagem." "Quando eles vão estar aqui?" "Um está chegando hoje as duas e outro amanhã, às três. Podemos reavaliar então."
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Len passou o resto do dia ajudando a tirar o feno do sótão e anotando os principais itens de seu inventário. Ele não viu Cliff ou Geoff, e esperava que Cliff estivesse olhando para os campos. As quatro, o último fardo de feno tinha sido vendido e foi carregado, e Len tinha um cheque em seu bolso. A carroça de feno foi puxada para fora, e Len viu Cliff estacionar na entrada da garagem e sair do caminhão com Geoff bem atrás dele. "Isso fez uma diminuição no sótão do feno." Ele entregou o cheque para Cliff quando Geoff correu para o celeiro, olhando para os cavalos. "Aposto que sim. Visitei todos os campos e encontrei alguns que poderão ajudar no trabalho. Trata-se de cinquenta hectares, mas isso vai ajudar." Cliff agarrou seu ombro, sorrindo para ele, e Len foi tomado por aquele mesmo sentimento oscilante em seu estômago o calor do lado de Cliff escoou através de sua camisa. "Obrigado, Len." "Pelo quê?" "Despertar-me e chutar fora a minha bunda inútil." Len sentiu quando Cliff esfregou os dedos em seu ombro. O movimento poderia ter sido inocente, mas a Len se sentiu incrivelmente erótico. Sabia que deveria se afastar tendo o último trabalho do dia feito, mas não queria fazer nada para quebrar o contato. A trituração de pneus puxou Len de seus pensamentos, e Cliff baixou a mão. "Janelle.” Cliff falou, e Len virou, vendo como ela saiu do carro. "Oi, Cliff." Ela deu-lhe um abraço de irmão. "Oi, Len." Sorriu e acenou. "Você não ligou, então parei para ver como você estava indo." Andou até Len, sorrindo. Cliff interrompeu e sorriu para ele. "Ele tem estado ocupado chutando a minha bunda por três dias." "Sinto muito. Deveria ter chamado e lhe agradecido. Deixe-me fazer isso a levando para jantar na sexta-feira." "Eu gostaria muito."
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"Tia Nell." Geoff correu para fora do celeiro e se jogou em torno de suas pernas. Ela parecia um pouco em pânico e tentava acariciar sua cabeça. Ele levantou-se para fora e tomoulhe a mão, puxando ela em direção ao celeiro. "Hos." Ela deixou Geoff mostrar-lhe os cavalos antes de voltar para o carro, olhando para Len. "Eu vou te ver sexta-feira." Ela sorriu para ele e em seguida, subiu em seu carro e foi embora. "Ela gosta de você." Len não tinha ouvido a abordagem de Cliff, e ele saltou ligeiramente. Merda, isso era a última coisa que ele precisava. "Somos apenas amigos." "Não acho que ela o vê dessa maneira." Deus, só que não queria que — Janelle tivesse ideias que ele estava interessado nela. Mas, quando viu o carro dela sair da garagem, ele começou a olhar para ela seu comportamento em uma luz diferente, e o que viu o assustou. Geoff puxou sua calça. "Wen, hoss grande." Len abaixou e pegou a criança, jogando-a no ar. "Sim." Len olhou para Cliff e encontrouo sorridente. "Vamos selar Misty, e eu vou lhe dar um passeio de cavalo." "Oba!" Por enquanto, outras preocupações desapareceram no brilho de felicidade de Geoff.
Capítulo Sete "EU NÃO sei o que fazer mamãe." Len sentou no sofá na sala, segurando a cabeça entre as mãos. "Estou tão danado de confuso." Ficou se debatendo pela última semana e ainda mais desde o seu jantar com Janelle na sexta-feira.
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Ela sentou ao lado dele, sua mão em suas costas: "Sei que você está, mel, mas isso vem junto. Quando você me disse que era gay, eu já sabia. Mas a confirmação ainda me deixou um pouco em choque, mesmo que tentasse manter isso longe de você." "Por que você não me contou?" Temia que pudesse ter ferido-a. Ela pegou sua mão, apertando-a suavemente na dela. "Porque era mais importante na hora você saber que realmente não importava para mim, que eu te amo, não importava o quê, e com o tempo eu acabaria entendendo. A questão é: você está sendo honesto comigo significava que você não tem mais nada a esconder, pelo menos comigo." "Isso realmente não me ajuda." Sua cabeça estava começando a doer. "Não faça isto?" Len levantou a cabeça, sua mãe falou. "Você precisa ser honesto com você mesmo e aqueles em sua vida. Lembra-se o quão feliz você foi uma vez que Ruby sabia e você poderia falar sobre todas as coisas com ela, e apenas ser você mesmo sem se esconder ou mentir?" Ele suspirou alto. "Sim, eu lembro." Deus, sentia saudades. "A maioria das pessoas dizem para você ficar quieto e mantê-lo para si mesmo, e até certo ponto isso é verdade. Você não tem que se vangloriar por ser gay, mas você não tem que se esconder também. Você precisa decidir como quer viver sua vida: com medo e sozinho ou abrir-se e ser honesto." Ela bateu no joelho e se levantou do sofá. "Só você pode decidir o que é certo para você, não eu ou qualquer outra pessoa." Virou-se desligando a televisão. "Vou para a cama. Vejo você amanhã." Ela bateu no ombro suavemente e, em seguida, ouviu seus passos enquanto caminhava ao seu quarto e fechava a porta. Len sentou-se tranquilamente sem se mover, pensando sobre as coisas. Gostava de seu trabalho na fazenda e não queria perdê-lo. Era um trabalho árduo, mas estava aprendendo muito com Nicole, ele e os rapazes tornaram-se uma equipe. Venderam à maior parte do feno
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extra e juntos ele e Cliff, decidiram tardar o resto, especialmente desde que foi utilizado parte do dinheiro para construir as baias extras no celeiro. As novidades já estavam ao redor, e adicionaram outro cavalo ontem, elevando o total para doze, com quatro novas baias de cavalo e duas baias de cavalo quase prontas. Amanhã Cliff tinha um compromisso no banco, e pediu para Len ir junto. A coisa mais difícil foi à maneira que estava começando a sentir-se sobre Cliff. Trabalhavam juntos para construir as baias novas, mudando a caixa de areia nas proximidades para manter Geoff ocupado. "Maldição, Len, pratica o que você prega. Você deu um sermão em Cliff por se esconder e viver em seu próprio mundo, enquanto você está fazendo a mesma coisa." Com um pequeno grunhido, ergueu-se fora do sofá, cansado do trabalho, os músculos doendo, e foi diretamente para a cama. Havia muito para fazer de manhã, antes do compromisso com o banco.
LEN acordou em seu horário habitual e calmamente se preparou para trabalhar, comeu alguma coisa, pegou a embalagem do seu almoço, e colocou um jogo extra de roupa em seu carro antes de se dirigir para a fazenda. Como de costume, ainda estava escuro quando chegou, mas os cavalos já estavam ativos, e os soltou nas pastagens e começou o trabalho constante de limpar a sujeira das baias. Ele limpou a pior das baias fazendo a limpeza do local, preenchendo os cochos de água, alimentando os poucos cavalos que permaneceram no interior. Às sete horas, ele ouviu a porta do celeiro abrir, e os caras se juntaram a ele para o que havia se tornado a sua sessão de planejamento regular da manhã. Len tinha dito a Cliff sobre
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isso, mas ainda assim, ele não compareceu a nenhuma. Len sempre lhe dava um resumo quando o via no final do dia, no entanto. "Antes que esqueça, um de vocês seria capaz de ficar aqui nesta manhã? Preciso ir à cidade com Cliff por um tempo." Randy olhou curioso, mas foi Fred, que realmente fez a pergunta. "Isso tem alguma coisa a ver com os rumores em torno da cidade?" "Sim. Nós não sabemos muito agora mesmo, mas estou tentando ajudar a descobrir o que está acontecendo." Os rapazes balançaram a cabeça e pareceram satisfeitos com a resposta, mas Len continuou. "Vou pedir a Cliff para falar com vocês uma vez que saiba de alguma coisa." "Obrigado, Len." Os rapazes saíram para trabalhar, e Len voltou às baias. Ele gostava de começar o trabalho pesado no início do dia quando estava mais fresco. Ele estava quase acabando quando ouviu uma voz familiar. "Wen!" Seguido do som de pequenos passos. Levantou-se, e pequenos braços embrulharam ao redor da perna. "Wen!" "Oi, Geoff." Ele pegou a criança e deu-lhe uma cenoura para alimentar um dos cavalos quando Cliff aproximou-se por trás dele. O formigamento elétrico familiar subiu sua espinha antes de se apresentar em seu estômago, desvanecimento nas borboletas agora familiar. "Manhã Cliff." Ele não se virou e viu quando Geoff alimentou o cavalo. "Devemos ir para o banco em breve." Len pensou ter ouvido um tom de preocupação em sua voz, que era perfeitamente compreensível sob as circunstâncias. "Não sei o que eles vão dizer que não falaram da última vez." Len encolheu os ombros e colocou Geoff no chão. "Às vezes é as perguntas que você faz." Ele virou o rosto para Cliff. "Como eu disse antes, dinheiro tem uma trilha. Temos de
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tentar segui-lo, e a trilha começa no banco." Len começou a caminhar para colocar as suas ferramentas no lugar, e Cliff o seguiu. "Eu não sei o que vamos encontrar, mas prometi que ia ajudar." "Geoff volte aqui. Estaremos saindo dentro de alguns minutos." As perninhas pararam no caminho e ele correu de volta para Cliff. "Minhão?" "Sim, vamos de caminhão." Cliff pegou seu filho antes de continuar, virando-se para Len. "Fiquei me perguntando por que você está me ajudando. Não quero parecer ingrato, porque aprecio, mas..." Ele gaguejou antes de continuar. "Quero dizer, o curto tempo que esteve aqui, já fez muito." Len colocou as ferramentas em seus lugares e se virou para Cliff, notando pela primeira vez um olhar que não entendeu muito bem. Havia milhões de respostas à pergunta de Cliff que passou pela sua mente, mas pegou a que pensava ser a mais segura. "Ruby era minha melhor amiga, e ela amava tanto você e esta fazenda também." "Oh." Deus, ele queria dizer a Cliff o que realmente sentia e ver e sentir seus lábios como fizeram por aquele breve momento no colégio, mas não podia, e se sentiu como um covarde. "Eu deveria mudar de roupa antes de nos irmos." Len caminhou até seu carro. "Vou encontrá-lo no caminhão em dez minutos." "Tudo bem. Vou deixar Geoff pronto para ir e encontrá-lo no caminhão." Cliff voltou-se e caminhou de volta para a casa enquanto Len entrava na sala de arreios. Uma vez dentro, tirou as calças de trabalho e a camisa antes de mudar para um par de calças e uma camisa que tinha usado quando trabalhava na concessionária. Tinha sido apenas algumas semanas, mas parecia uma vida desde que trabalhara lá.
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Quando acabou de ficar pronto, Len sorriu para si mesmo. Gostava da fazenda, trabalhar fora, no ar fresco, e sentiu que estava fazendo a diferença ou pelo menos ajudando. Nunca se sentiu assim antes. Depois de correr os dedos pelo cabelo, nervoso, dobrou sua roupa, deixando-os na cadeira, e caminhou através do celeiro, Nicole estava no seu caminho. Trocaram cumprimentos, e ele disse a ela, que sairia por algumas horas. Ela conhecia seu sorriso e lhe disse para não se preocupar; olharia as coisas enquanto estava fora. Cliff colocou o cinto em Geoff no assento quando Len aproximou-se do caminhão, e poucos minutos depois, estavam todos em seu caminho para a cidade, com Geoff no seu assento de carro entre eles, falando pelos cotovelos o tempo inteiro mostrando cada cavalo ou vaca que passava. Na cidade, Cliff dirigiu diretamente para o banco e estacionou o caminhão, Geoff saiu de seu assento antes de liderar o caminho para o banco e abordou uma das caixas. "Posso ajudar?" A mulher de meia-idade sorriu ao seu ‘cliente’. "Eu, er, temos um encontro com Gordon Frisk." "Ah, eu vejo." Fechou a janela e saiu através de uma porta giratória pequena antes de levá-los em um pequeno escritório. "Por favor, sentem-se. Ele vai estar com vocês em alguns minutos." Cliff agradeceu e, em seguida sentou-se com Geoff mantido firmemente em seu colo como um escudo. "Bom dia, Cliff, o que posso fazer por você?" Um homem no final dos trinta anos entrou no escritório, falando alegremente quando apertou a mão e sentou-se atrás de sua mesa. "Meu pai fez uma grande hipoteca contra a fazenda antes de morrer, e nós não podemos encontrar qualquer vestígio do dinheiro, ou o que ele fez com isso. Estava esperando que você pudesse nos ajudar?"
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O homem abriu um arquivo em sua mesa. "Como eu lhe disse quando esteve aqui antes..." Len quase se irritou com o tom, mas manteve para si mesmo. "Seu pai tirou a hipoteca contra a fazenda, mas não nos disse o que planejava fazer com o dinheiro. Acho que era algo que queria manter quieto." Porque todo mundo nesta cidade, incluindo seus funcionários, têm a boca grande, Len pensou, mas de novo ele ficou quieto. Cliff olhou para Len, que tomou isso como um sinal para ir adiante. "Quando pegou o dinheiro ele colocou em uma de suas contas ou pegou em cheque?" Gordon verificado através de seu arquivo e depois consultou o enorme computador sobre sua mesa. "Parece que ele tinha depositado em uma conta de poupança." Len falou. "Você pode obter os extratos para essa conta? É ajudaria muito descobrir quando e como o dinheiro foi retirado." Você pensaria que um banqueiro poderia imaginar coisas como essa por si mesmo e ser remotamente útil. "Dá-me um minuto para olhar os arquivos." Gordon se levantou e deixou o escritório. Len virou-se para Cliff. "Você não tem cópias do extrato do banco?" "Alguns, mas não todos. Papai tendia a fazer as coisas à sua própria maneira, e mantinha um monte de coisas na cabeça." Geoff começou a contorcer-se, e Cliff puxou um caminhão fora de seu bolso e deixou Geoff brincar no piso, perto de sua cadeira. "Se o pai tivesse mantido os registros melhores, não estaria nessa confusão." "É preciso criar um sistema de arquivamento para organizar tudo. Talvez contratar um contador para ajudá-lo até que possa manter você mesmo." A conversa foi cortada quando Gordon voltou ao escritório carregando um maço de papéis. "Aqui estão às cópias dos extratos." Ele se se sentou à mesa e começou a folhear isso.
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"Aqui é onde depositou o dinheiro." Olhou ainda, deslocando um extrato diferente. "Parece que retirou tudo menos mil dólares um mês mais tarde." Ele entregou os extratos para Cliff ver e Cliff o passou para Len. "Como ele fez a retirada?" Len perguntou. Gordon encolheu os ombros, e Len revirou os olhos, não escondendo sua irritação do banqueiro. "Será que retirou no caixa e encheu uma mala?" "Não é provável." "Bem, então ele deve ter feito um cheque administrativo ou uma ordem de pagamento. Você deve ter um registro desses, e precisamos de uma cópia." Len devolveu a cópia do extrato. A luz finalmente parecia iluminar e Gordon sorriu pela primeira vez. "Ah, sim. Eu já volto." Geoff ainda estava brincando, rastejando no chão, fazendo barulho do motor. Cliff parecia nervoso e não parecia com vontade de falar, então Len sentou e esperou. "Encontrei isso." Gordon sentou-se novamente atrás de sua mesa. "Uma ordem feita ao Cartório do Condado de Mason." Entregou a cópia diretamente para Len agora. Len levantou-se. "Podemos ficar com isso?" Len entregou a cópia para Cliff, que olhou para ele, ficou branco, depois o devolveu. "Sim. Eu fiz essa cópia para vocês." Ele ficou bem e sacudiu a mão de Len. Cliff levantou-se, movendo-se como ele, também, apertou a mão do gerente e, em seguida, reuniu as coisas de Geoff antes de tomar sua mão e sair do banco sem dizer uma palavra. "Obrigado por sua ajuda.” Disse Len a Gordon antes de se virar para Cliff e seguir para fora do banco. "Bem, isso foi inútil." Cliff encostou-se ao caminhão, procurando as chaves.
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"Não, Cliff, isto nos diz muito. Diz que seu pai adquiriu um terreno e que o Cartório do Condado de Mason realizou a transação. Tudo o que precisamos fazer é contatar-los para ver o que ele comprou." Cliff não estava escutando. "O que é isso?" Cliff levantou Geoff em seu lugar e afivelou o cinto antes de subir no caminhão, sem dizer nada. Len não apertou e entrou também, fechando a porta com um baque. "A data do cheque é do dia anterior a sua morte." "Caramba — você não acha que...?" Cliff suspirou e girou a chave na ignição, "Vamos descobrir." Ele saiu do estacionamento e dirigiu para o quarteirão abaixo da rua, puxando para o Cartório do Condado de Mason e desligou o motor. "Papai?" Geoff pareceu sentir o mal-estar de seu pai e lhe entregou o caminhão de brinquedo que tinha levado. "Está melhor?" Cliff pegou o brinquedo e sorriu para seu filho. "Obrigado." Cliff, em seguida, beijou a bochecha de Geoff e soltou-o do assento. Após trancar as portas do caminhão fechado, eles atravessaram a entrada. Dentro da pequena casa que virou um escritório, não parecia ter ninguém por perto. Len tossiu levemente e esperou até que uma mulher jovem e atraente entrasse de outro dos quartos. "Em que posso ajudar vocês?" Geoff estava se contorcendo para descer, então Len falou. "Nós precisamos de uma cópia da documentação de uma compra de imóvel. Foi feito neste escritório um pouco mais de um ano atrás." Len entregou a ela a cópia do cheque do caixa. "O comprador seria Carter Laughton." "Oh meu Deus, sim." Seus olhos iluminaram quando se virou para Cliff. "Você é o filho de Carter, Cliff. Sou Jeanie Hudson. Costumava tomar conta de você quando tinha sua idade." Ela fez cócegas em Geoff suavemente, e ele se contorceu e riu. "Sinto muito sobre seu pai."
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"Obrigado. Parece que ele comprou alguns imóveis, mas eu não tenho um registro da compra." Ela caminhou até um armário próximo e abriu uma gaveta. "Devo tê-lo aqui. Sim." Ela puxou uma pasta do arquivo e abriu. "Isso vai levar alguns minutos para fazer cópias e autenticar, e vou ter que cobrar." "Está tudo bem. Somente preciso das cópias. Umm, você pode me dizer a data da compra?" Ela consultou o arquivo. "Vinte e quatro do mês de Março do ano passado." Ela saiu e foi fazer as cópias. "Sei por que não tenho cópias de tudo." Len virou-se e Cliff olhou para o rosto, esperando que continuasse. "Esse é o dia que o pai morreu. Aposto que ele e Ruby estavam a caminho de casa a partir da compra, quando aconteceu o acidente." "Por que não pegou os papéis no carro?" "Não sobrou muito do carro, ou da árvore, e duvido que alguém tenha se dado ao trabalho de olhar." Len virou e quietamente se acomodou na cadeira. Que na terra você poderia dizer sobre isso? "Sinto muito" não ajudaria em nada. Então ficou calmamente sentado e esperou até que a balconista voltasse e entregasse as cópias. "Autentiquei a escritura, então é oficial. A compra foi registrada há um ano." Ela olhou a papelada. "Os impostos do ano passado foram pagos na compra, mas haverá impostos sobre a propriedade nos próximos meses. Parece que você descobriu em tempo hábil." Cliff tirou a carteira, mas ela acalmou sua mão. "Não se preocupe com isso." Eles agradeceram novamente, deixando o cartório e subindo no caminhão. Pelo menos o mistério do dinheiro desaparecido foi resolvido. "Por que Ruby estava com ele, na compra?" Len perguntou.
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Cliff desbloqueado o caminhão e abriu a porta. "Acho que nunca vamos saber, mas há uma pergunta que podemos responder. O que ele comprou?" Len prendeu o cinto de segurança e esperou enquanto Cliff olhava para os documentos e soltou um assobio. "Ele comprou a Fazenda Henderson. Santa mer..." Cliff parou de praguejar na hora certa. "Ele comprou todos os terrenos e edifícios, 320 hectares, por um quarto de milhões de dólares, e inclui a casa." Cliff colocou para baixo os papéis e ligou o motor, saindo do estacionamento e voltando à fazenda. "Por que você não me deixa no celeiro, e então pode ir dar uma olhada.” Len sugeriu. Cliff ficou quieto enquanto dirigia, e Len afundou-se em seus próprios pensamentos. Eles pararam na fazenda, poucos minutos depois e Len saiu do caminhão, fechando a porta. Cliff se inclinou e abriu a janela. "Obrigado, Len." "Não tem problema." Ele sorriu de volta para Cliff. "Estou contente de poder ajudar." A janela foi levantada, e Geoff acenou adeus. Len retornou ao quarto tack antes de entrar no celeiro, mudando suas roupas e comendo o almoço antes de voltar ao trabalho.
O DIA estava terminando, e Len estava exausto quando guardou suas ferramentas e trouxe para dentro os cavalos para a noite, fixando-os em suas baias com água fresca e feno. Ele estava trazendo os últimos animais, quando ouviu um veículo parar na entrada de automóveis. Ele olhou pelo corredor e pensou ter visto o caminhão de Cliff, mas não tinha certeza. Ao terminar, fez questão de ver se todas as portas estavam fechadas e trancadas antes de fechar o celeiro e andar até o carro.
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"Len.” Cliff atravessou o quintal. Quando se virou, notou outros automóveis parar na entrada de automóveis. "Quer entrar e participar conosco de uma bebida?" Len reconheceu o carro de Janelle. Estava tentando evitá-la, mas concordou contra seu melhor juízo. "Obrigado. Isso seria agradável." Ele seguiu Cliff para dentro da casa, agora cheio com conversa e pessoas. Janelle viu e correu, pegando-o pelo braço e apresentando-o às suas irmãs, Victoria e Mari, juntamente com o marido de Victoria, Dan. Victoria estava grávida, e Dan pairava sobre ela. "Estava imaginando quando você me chamaria.” Janelle flertou enquanto fazia as apresentações. "Estive muito ocupado e muito cansado. Sinto muito." Diferentemente da última vez, não estabeleceu um dia e hora para jantar. Ele não queria dar-lhe a ideia errada. Cliff veio em seu socorro. "Len, gostaria de uma cerveja?" "Isso seria ótimo, obrigado." Cliff entregou-lhe uma cerveja, e se sentou no sofá, sentando propositadamente afastado de Janelle. Cliff falou com todos. "Eu liguei para vocês porque queria que vocês soubessem, hoje com a ajuda de Len, descobrimos o que aconteceu com o dinheiro emprestado do pai que hipotecou a fazenda. Ele usou para comprar a Fazenda Henderson." Janelle se inclinou para frente em sua cadeira: "Então, isso significa que nós possuímos um quarto da Fazenda Henderson. Devemos revender e obter o dinheiro de volta." Cliff sentou-se. "Não. Isso significa que a fazenda passou a incluir as terras e casa Henderson. Pai usou um empréstimo contra a fazenda para pagar pela terra, para que a terra tornasse parte da fazenda." "Por que está nos dizendo? Então você chamou para esfregar isto no nosso nariz?" Este era um lado de Janelle que Len nunca tinha visto antes, e não era bonito.
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"Isso é o suficiente, Janelle!" A irmã mais nova de Cliff, Mari, falou por último, e então se virou para Cliff. "O que é que você quer nos dizer?" "Só que o pai e Ruby estavam a caminho de casa a partir da compra quando ele morreu." "Então o que você vai fazer?" "Eu não sei. Somente queria que vocês soubessem que encontrei o dinheiro." "Não é justo." Janelle continuou. "O que não é?" Mari se levantou, olhando para ela. "Cliff pagou o empréstimo durante o último ano, e enquanto ele tem o terreno, ele também tem a dívida para ir junto com isso. Você quer trabalhar na Fazenda Henderson e pagar a dívida?" "Não, mas..." "Eu não achava." Mari virou-se para Len. "Sinto muito que você teve que ver isso." "Está tudo bem. Estou apenas feliz que pude ajudar a descobrir o que aconteceu." "Todos nós apreciamos isso." Mari olhou em direção à cozinha. "Vou começar a fazer o jantar." Olhou para Cliff. "Aposto que ele e Geoff não tiveram uma refeição decente nas últimas semanas. Queira juntar-se a nós." "Obrigado." "Janelle, porque você não me dá uma mão?" Len viu quando Janelle colocou um sorriso em seu rosto e seguiu Mari para a cozinha. "Wen!" Pés pequenos correram pela sala antes de Geoff lançar-se no colo de Len. "Hos." Estendeu o cavalo de plástico para Len ver. "Hos." "Esse é um cavalo bom. Parece Misty, não é?" Geoff assentiu vigorosamente e abraçou Len ao redor do pescoço antes de descer, indo para a cozinha. "'Tia Mawi, Tia Nell. Hos, hos."
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Len sentiu-se um peixe fora da água com a família de Cliff e não sabia o que fazer. Parecia que Cliff se sentia da mesma forma, sentado calmamente na sua cadeira, olhando para a cerveja na mão. Comeram em silêncio na mesa da cozinha com Mari, Cliff, e Dan levando a maioria da conversa. Len se juntou de vez em quando, com Janelle sentada ao lado dele, tanto olhando para o irmão ou falando suavemente para Len. Enquanto a refeição progredia, a conversa ficou mais leve e, felizmente, um pouco da tensão se dissipou. Após o jantar, Janelle perguntou se Len a acompanharia até o carro, e as outras irmãs e Cliff também foi. Depois de dizer boa noite, ele fechou a porta de Janelle, e ela se afastou. "Ela realmente parece gostar de você." Len se virou e olhou para Cliff. "Somos apenas amigos." "Acho que ela acha que há mais do que isso." Ouvia o tom ligeiro de proteção na voz de Cliff. "Ela pode ser uma dor no meu traseiro, mas ela é minha irmã." "Eu sei, e não estou tentando machucá-la, mas nunca poderemos ser mais que amigos. E nunca a levei a acreditar no contrário. Nós conversamos e ocasionalmente saímos para jantar, mas nunca toquei nela ou mesmo a beijei." Len suprimiu um tremor. "Ah. Há algo de errado? Porque ela realmente parece gostar de você." "Bem tipo, eu acho." Len passou a mão pelas costas de seu pescoço. Este era um daqueles momentos de homem ou rato, e Len teve que escolher. "Cliff, eu sou gay." Len esperou para ver como Cliff reagiria. Será que iria despedi-lo e chutaria para fora da propriedade? Será que bateria? Será que repetiria o que tinha feito na escola e ia beijá-lo? Ele olhou para Cliff, esperando por algum tipo de reação. "Ah, um, ah... vou te ver amanhã." Cliff voltou-se e caminhou de volta para a casa, a porta fechando silenciosamente atrás dele.
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Len piscou e olhou para a porta fechada. Cliff ir embora era a última coisa que ele esperava. Em uma espécie de torpor, Len virou e caminhou até seu carro, voltando para casa sem realmente lembrar-se de nada.
Capítulo Oito TRÊS dias. O alarme de Len o acordou, e automaticamente ficou fora da cama. Três dias — é o tempo que tinha passado desde que disse a Cliff que era gay. Três dias com Cliff o evitando, permanecendo na casa e não saindo, nem mesmo para cumprimentar. Ele podia com isso, mas também foi três dias desde que Cliff havia deixado Geoff sair, pelo menos enquanto ele estava lá. Nenhuma visita para deixá-lo ver os cavalos, nada. Len estava completamente sem saber o que fazer. Parte dele, disse apenas manter a cabeça baixa e trabalhar, mas tinha feito isso antes. Inferno fez isso à maior parte de sua vida. Levantando, andou até o banheiro para sua rotina da manhã antes de se vestir. Abrindo a porta do quarto, calmamente caminhou para a pequena cozinha, surpreso ao ver sua mãe sentada à mesa. "O que está fazendo tão cedo." "Eu queria falar com você." Ela empurrou para trás na cadeira e Len sentou-se. "Sintome responsável pelo modo como você está se sentindo." Len derramou uma caneca de café do coador e sentou-se na mesa. "Por quê?" "Sinto que te empurrei a dizer para Cliff com meus conselhos."
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Len enfiou a mão sobre a dela. "Não. Você estava certa. Perdi o meu emprego e alguém que estava chegando a considerar como amigo, mas você estava certa mesmo assim." Bateu-lhe na mão e levantou-se, pegando algo para comer. "Simplesmente não podia mais viver uma mentira, não mais." Abriu a geladeira e pegou o leite para os cereais, e então tirou uma tigela do armário e despejou uma grande porção de sucrilhos. "Não sou o primeiro a sentir-me desse jeito e nem serei o último. Tim disse uma vez que sair do armário era bom, mas vinha com um custo, e agora sei o que quis dizer." Len derramou o leite e começou a comer. "Isso me lembrou de algo." Levantou-se e voltou com um pequeno pedaço de papel. "Tim ligou ontem à noite e deixou-lhe um número. Perguntou se poderia chamá-lo de volta quando tivesse uma chance." Colocou o papel perto de sua mão. "Disse que se levanta cedo, e que poderia chamá-lo antes do trabalho." Ela se levantou e caminhou de volta para o quarto, sorrindo enquanto ela se virou para trás, observando Len comer mais rápido. Após terminar o café da manhã, colocou a louça na pia, consultou o relógio e pegou o telefone. Seus dedos se atrapalharam quando discou o número, e teve que começar de novo, mas finalmente a chamada completou. "Tim é Len." Quase podia ouvir o sorriso através do telefone. "Claro que é. Como você está? Como vai o negócio do carro?" "Eles me mandaram embora, e estou trabalhando como gerente de estábulo em uma fazenda. Estou gostando." Len tentou manter a confusão fora de sua voz. "Mas..." "Estou trabalhando para Cliff Laughton." Ele não tinha certeza se Tim se lembrava. "Não é o cara que beijou atrás do celeiro na escola?" Ele se lembrava. "Sim." Len deixou um suspiro suave passar ao longo da linha. "Ele casou-se há alguns anos e tem um garotinho chamado Geoff, mas sua esposa morreu em um acidente há um ano."
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"Então ele está disponível." "Eu acho, mas não tenho certeza de nada. Sempre que ele está por perto, as borboletas fazem um alvoroço no meu estômago, e sempre que trabalhamos juntos, às vezes acho que o pego olhando para mim." Len não tinha certeza de nada agora, especialmente não depois dos últimos três dias. "Já lhe disse alguma coisa?" Len podia ouvir Tim movimentando ao redor e percebeu que estava se vestindo para o trabalho. Len começou a falar mais rápido. "Esse é o problema. Sua irmã e eu somos amigos, e Cliff disse que pensava que ela queria ser mais do que amigos." "Devagar, Lenny, está tudo bem." Ele tomou uma respiração profunda. "O caso é que disse a Cliff que era gay..." Involuntariamente Ele hesitou antes de dizer a última palavra. "Bom para você. E como se sente?" Len pensou antes de responder. "Assustado e liberto tudo ao mesmo tempo." "Sim, isso é uma boa descrição. Como ele reagiu?" "Essa é a parte estranha. Disse que ia me ver de manhã e em seguida, entrou na casa. Isso foi há três dias, e não tenho visto desde então. Acho que está me evitando." A confusão que tinha sentindo nos últimos três dias voltou com uma vingança. "Os outros rapazes tem visto a ele brevemente, mas não o tenho visto ou a Geoff durante esse tempo." Ele ouviu Tim dar uma risada através do telefone. "Não é engraçado!" "Certo, eu sinto muito. Tentarei explicar algumas coisas. Em primeiro lugar, esse estranho sentimento é o seu gaydar. Uma espécie de sentimento inato que obtém quando está em torno de outro homem gay." "Mas Cliff era casado com minha melhor amiga."
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"Isso não significa muito. Não quando a sociedade coloca pressão sobre as pessoas normais. Enfim, aqui vai meu conselho: dê a Cliff mais alguns dias e veja o que acontece. Você vai ter que esperar ele sair. Sei que é difícil, mas seja paciente e mantenha-se ocupado. O gelo vai derreter, somente tem que dar tempo ao tempo." Len percebeu que estava sendo rude, monopolizando a conversa com seus problemas. "Obrigado. Assim como está em Chicago? Encontrou alguém?" "Na verdade, eu fiz. Seu nome é Charlie, é um pouco mais jovem do que eu. Saímos uma vez, e me perguntou se podíamos sair de novo este fim de semana." "Parece muito bom." "Ele é." Len ouviu um barulho de embaralhar ao lado de Tim. "Tenho que ir, ou vou chegar atrasado, mas foi bom falar com você. Vou ligar logo, e poderá me dizer o que aconteceu com Cliff." "Certo, obrigado pelo conselho." "Nenhum problema. Estou aqui se precisar de mim." Len sorriu quando desligou o telefone. Olhou para o relógio, agarrou seu almoço e colocou no cooler com bebidas, e foi ao seu carro.
A fazenda estava ainda quieta quando chegou não que esperasse qualquer outra coisa. As noites estavam ficando mais mornas, e o conselho de Nicole, era que muitos dos cavalos deviam permanecer nos pastos durante a noite. Ele fez uma verificação rápida que estavam todos bem e foi limpar a última baia. O celeiro estava agora quase cheio com dezesseis cavalos e um pônei. Existia somente uma baia de pônei vazia.
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Ele varreu tudo para fora do celeiro quando os rapazes chegaram do estacionamento. “Bom dia, Randy, Fred.” "Bom dia, Len." Ambos olharam ao redor do celeiro, inalando profundamente. Cheiro agradável, todas as baias limpas e frescas. Bem, tão fresco como um celeiro podia estar. "Estou livre aqui. Vocês precisam de alguma ajuda?" Fred falou. "Deus, como nos precisamos. Com os campos extras a partir da Fazenda Henderson, temos uma semana para ter tudo plantado, e estávamos conversando ontem, perguntando se você estaria disposto a ajudar com a preparação do terreno e plantio. O trator estará indo do amanhecer ao anoitecer, a menos que chova." "Se você me mostrar como fazer para dirigi-lo, ficarei feliz em ajudar." Tanto Fred como Randy sorriram com alívio quando Fred tirou uma folha de papel. "Este é o plano, e nós precisamos conseguir tudo isto feito em dez dias." Fred levou algum tempo para explicar as coisas para Len, enquanto Randy tinha o trator para fora do galpão, abasteceu o tanque, ligou o motor, e saiu da unidade. "Ele vai começar, e depois do almoço, vamos mostrar o que precisa ser feito e como operar o trator." Fred dobrou o plano e entregou a Len. "Imaginei que você seria o melhor para acompanhar o nosso progresso." Fred andou em direção ao seu caminhão. "Vou estar fora nos pastos sul fixando as cercas se precisarem de mim." Fred acenou e entrou no caminhão, e foi embora, Len não podia deixar de olhar para a casa. As janelas estavam abertas, e podia ver o movimento e barulho que Geoff fazia ‘vrum, vrum’, soava como estivesse brincando com seus caminhões. Ele deu um passo em direção à porta de trás e parou. Não poderia forçar Cliff a aceitar, e estaria ferrado se tentasse. Virando o seu calcanhar, ele marchou de volta para o celeiro começando a alimentação e abasteceu de água os cavalos ainda em suas baias.
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LEN passou a maior parte dos próximos dois dias se movimentando como o inferno. Trabalhava no celeiro na parte da manhã e passava a maior parte da tarde na cadeira do trator, arando e plantando. Acre após acre passava sob seu assento, e ele não saiu até que o sol estava baixo. Manteve o controle de todas as áreas plantadas ou aradas sobre a folha de papel que Fred tinha dado a ele. A luz estava desaparecendo, e se virou para verificar o plantio. Tudo parecia muito bom quando fez a passagem final fora do campo. No último segundo, desligou o trator e saiu do campo quando um estrondo baixo soou a distância. "Boa contagem do tempo.” Disse a si mesmo quando rapidamente voltou para a fazenda. O campo tinha sido plantado o mais longe possível da casa da fazenda. A chuva estava apenas começando quando parou o trator no galpão. Com o plantador nas costas era muito grande para caber, mas os rapazes já estavam de volta na fazenda, então os quatro tiraram o plantador com uma lona enorme e amarrando com cordas de bungee jump. Fred e Randy correram para a casa enquanto Len entrou no celeiro e abria as portas do pasto, guiando os cavalos em suas baias e fechando a portas. Quando estava trazendo o último cavalo, o céu se abriu e as gotas da chuva bateram duramente no telhado do celeiro. "Tudo bem, rapazes. Tenho feno fresco e guloseimas." Alguns dos cavalos estavam inquietos, mas a voz de Len parecia acalmá-los. Colocou feno em todas as manjedouras e deu a cada cavalo uma cenoura, batendo no nariz e falando com eles. Uma vez que cada um foi alimentado, com água e escovado, se certificou que todas as portas estavam fechadas e as luzes apagadas. De pé na porta, viu quando o relâmpago iluminou o céu ao leste e a chuva agora suave caia. "Ei, Len."
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Ele olhou na direção da casa e viu Cliff na porta. Cliff acenou para Len, e Len suspirou, fechando a porta do celeiro, e correu em direção a casa. "Vem para dentro, antes que se encharque." Cliff segurou a porta, e Len correu acima dos degraus e deixando a varanda para trás, onde descalçou os sapatos molhados e pendurou o casaco pingando. Ele não conseguia olhar para Cliff e sentiu-se muito autoconsciente, isto é, até que ouviu pezinhos correndo pelo chão. "Wen!" O corpinho de Geoff caiu contra ele, abraçando com os bracinhos as pernas. "Oi, Geoff." Aqueles olhos grandes olharam para ele, e Geoff começou a falar muito rápido. Len não conseguia entender uma única palavra, mas o entusiasmo era bom. "Estamos na sala de estar." Cliff entrou pela cozinha, e Len levantou Geoff acima, recebendo um grande abraço enquanto o levava a sala. "Sente-se, Len." Cliff lhe entregou uma caneca, e Len sentou no sofá, com Geoff pulando ao lado dele. "Como está o plantio?" Cliff olhou para a caneca enquanto bebericava. Randy e Fred olharam para Len, que colocou sua caneca para baixo e tirou o papel que estava usando para marcar seu progresso. "Os campos existentes estão plantados e prontos. Os novos campos que faziam parte da Fazenda Henderson foram arados e serão plantadas logo que possamos voltar ao campo. Provavelmente, podemos fazer em um dia, dia e meio." Len sentiu que precisava ser formal, como se estivesse dando um posicionamento a um presidente ou algo assim. Cliff assobiou baixinho. "Isso foi rápido." Len estava prestes a responder, mas Randy foi mais rápido. "Nós ensinamos Len a conduzir o trator, e ele não parou até que fosse muito escuro para ver. Inferno, eu até mesmo o peguei comendo o jantar ontem sentado no trator, assim não tinha que parar." Len estava
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olhando para o chão e não podia ver o olhar de admiração e surpresa que Cliff fez em seu caminho. "Ele manteve as tarefas do celeiro na parte da manhã e nos ajudou a ter o plantio feito." Geoff puxou o olhar de Len do chão, quando começou a correr um de seus caminhões ao longo do braço de Len, e virou-se e começou a correr o caminhão ao longo do estômago de Geoff enquanto risadas e gritos de prazer enchiam a sala. Fred e Randy levantaram-se, chamando a atenção de Len longe de Geoff. "Nós estamos indo para fora." Fred deu uma cotovelada no lado Randy. "O grandão aqui tem um encontro com Shell esta noite." Randy sorriu e enrubesceu, mas estava obviamente, muito feliz. Os dois levantaram, colocando suas canecas na pia em seu caminho para fora. Len levantou para sair, bem, somente não se sentia muito confortável agora. Mas pelo menos Cliff parecia estar falando com ele novamente, ou era apenas porque Fred e Randy estavam por perto? Geoff desceu do sofá e correu para a cozinha, pulando para cima e para baixo perto da mesa. Cliff se levantou e caminhou até a cozinha. "Preciso fazer o jantar de Geoff." Len o seguiu e colocou sua caneca na pia, ficando pronto para ir. "Quer ficar para o jantar? Preciso alimentá-lo e então podemos conversar quando estiver na cama." Len balançou a cabeça e olhou para o rosto de Cliff. Sabia o que procurar, tinha visto isso algumas semanas antes. Bem, pelo menos teria uma última refeição neste momento. "Você ficaria com Geoff na sala de estar enquanto preparo as coisas? Não deve demorar muito tempo." Len soltou um suspiro reprimido e pegou a mão de Geoff, o jovem puxou-o para seus brinquedos. Geoff estatelou-se no chão e começou a correr os seus caminhões ao redor do tapete. Depois de alguns minutos, olhou para Len como se dissesse: "Por que você não está brincando?" Com um sorriso, Len sentou no chão e brincou com Geoff até que ouviu
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Cliff chamar que o jantar estava pronto. Geoff não olhou para cima, por isso Len achou melhor levá-lo para a cozinha, acompanhadas de repiques de risos e gargalhadas. Len baixouo para a cadeira alta. "Nenhum bebê, garotão." Len olhou para Cliff, que sorriu. "Ele quer uma cadeira regular em vez da cadeira alta." Cliff se aproximou e falou diretamente com Geoff. "Você precisa usar a cadeira até que possa comer sem fazer uma bagunça." Len viu quando a cabeça inclinou um pouco, resignada, e Geoff em seguida, subiu na cadeira e deixou Cliff colocar a bandeja. Cliff colocou um copo de suco e um prato de macarrão e queijo na frente de Geoff, que imediatamente começou a comer, Len notou que estava tomando cuidado para não derramar. Ele deve realmente querer usar uma cadeira de garotão. Len olhou para Cliff, impressionado. "Ele realmente odeia a cadeira alta, mas esquece o que está fazendo quando usa a cadeira normal." Cliff colocou um prato na frente de Len e em seguida, colocou o seu próprio sobre a mesa. Len começou a comer, seu apetite retornou a pleno vigor logo que a primeira mordida atingiu seu estômago. "Você fez isso?" Len apontou para as costeletas de porco assada. "Não. Mari fez. Ela ajuda quando pode." Len derramou café e comeram em silêncio. Len ainda estava se perguntando o que Cliff queria falar, enquanto não tinha certeza se seria demitido, ainda não conseguia entender. A voz de Cliff o tirou de sua curiosidade e da rodopiante ansiedade. "Estive pensando que gostaria de aumentar o tamanho do rebanho de gado para fazer uso das terras novas de pastagens. Poderíamos facilmente adicionar cento e cinquenta cabeças sem nenhum problema, mas precisamos de mais armazenamento de grãos para passar o inverno todo."
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"Por quê? Você tem o suficiente aqui para apoiar o efetivo existente, certo?" Cliff assentiu enquanto comia. "Não tem lugar nos silos da Henderson? Você poderia usar essas — afinal, você é dono deles." Len cortou um pedaço de costeleta de porco. "Eu sei, mas não vão estar perto de onde nós precisamos alimentar os animais. Estão na extremidade longe do rebanho." Len tragou. "Mas você pode usá-los até chegar a juntar o dinheiro para tê-los para cá. Parecem novos para mim." "Estão, foram construídos somente há alguns anos atrás." Cliff continuou a comer enquanto pensava. "Isso não é uma má ideia. Agora sei o que meu pai fez com o dinheiro que pegou emprestado e a área adicional cultivada deve fornecer mais do que dinheiro suficiente para pagar o empréstimo, deveria ser capaz de dar ao luxo de fazer isso em um ano ou assim." Geoff cortou a conversa quando bateu na bandeja, rindo quando ambos olharam para ele. "Você só queria atenção, não é?" Cliff inclinou-se ao seu filho e soprou na vermelhidão da sua bochecha. "Você precisa terminar de comer." Geoff virou-se e tocou a bochecha pegajosa na face de Cliff antes de retornar a sua comida. Cliff riu profundamente e enxugou o rosto quando retornou ao seu jantar. O resto da refeição foi bastante tranquilo, quando Geoff ganhou mais da atenção. Quando Geoff terminou, Cliff limpou o rosto do menino e o deixou sair da cadeira. Ele correu para a sala, e logo o ‘vrum, vrum’ e o guincho de freios soaram pela cozinha. Len e Cliff terminaram de comer, e Cliff colocou os pratos na pia. "Preciso levá-lo para a cama. Já estarei de volta." Len viu quando Cliff pegou Geoff em seus braços e subiu as escadas. Sozinho na sala, Len perambulava olhando para as fotos nas paredes e sentindo o tipo de energia. Enquanto tinha certeza que Cliff não iria demiti-lo, não estava muito certo o que ele queria falar. Parou na frente de um quadro pendurado na parede Cliff e Ruby, em pé com o
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pai de Cliff que estava segurando Geoff. Talvez vá me dizer para ficar longe de Geoff. Ouviu passos na escada e se afastou da fotografia. "Ele está bem?" "Fora, como uma luz." Cliff desceu a escada e caminhou até Len. "Eu..." Ambos começaram a falar ao mesmo tempo, e Cliff levantou a mão. "Len desculpe-me." Parecia como se Cliff estava indo para continuar. Talvez estivesse indo para demiti-lo. "Desculpe-me, girei as costas para você outro dia, e sinto muito ter evitado você está semana." Isso não era nada daquilo que Len tinha esperado, e tinha que verificar para certificar que sua boca não estava escancarada como um peixe. "Está tudo bem." Ele gaguejou, tentando processar o significado do que Cliff disse. "Não, não está. O que você fez mostrou coragem. Dizendo-me que era gay, teve coragem. A coragem que eu desejava ter tido, então lhe devo desculpas. Sinto muito por virar as costas para você. Sinto muito por evitá-lo, e acima de tudo, sou pesaroso que você teve que esperar cinco anos." "Para quê?" Cliff não lhe respondeu. Em vez disso, se inclinou para frente e beijou-o. Seus lábios estavam primeiramente sondando, enquanto Cliff não tinha certeza como seria recebido, mas quando o beijo continuou, Len gemeu muito suavemente e correspondeu ao beijo. Então sentiu os braços de Cliff ao redor dele, uma mão deslizando pelo seu cabelo quando o beijo aprofundou, e Cliff pressionou todo o seu corpo contra o de Len, tocando desde a ponta do pé até os lábios. Len mal podia acreditar que estava realmente recebendo o que queria desde aquela noite atrás do celeiro. Cliff Laughton estava beijando-o. Inferno, não apenas beijando-o — parecia que estava tentando um curto-circuito no cérebro. Tudo muito rápido sentiu a pressão sobre os lábios, Cliff deu um passo para trás, olhando em seus olhos.
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Len estava respirando com dificuldade, girando seu pensamento, com os olhos fechados sobre Cliff. "Não me faça esperar mais cinco anos, certo?" Cliff murmurou: "Eu não pretendo.” E, em seguida, beijou-o novamente. Desta vez, o beijo foi mais longo e enviou um formigamento por meio do corpo de Len. Seus sentidos enchendo com o perfume de Cliff quando respirou profundamente, seus lábios tanto quanto as suas línguas duelaram e a sensação de rigidez, do corpo sólido. A cabeça de Len começou a rodar quando o aroma de suor, feno, e do homem enquanto o guiava pelo chão e abaixou-se no sofá. O ataque aos seus sentidos aumentou quando sentiu o peso de Cliff sobre ele, sólido e bom. Inferno, o que estava fazendo com Cliff em seu sofá. Era tudo o que seu cérebro jovem febril poderia ter desejado. "Papai." Len tinha que dar crédito a Cliff — por não tê-lo empurrado longe e fingir que nada estava acontecendo. Em vez disso levantou a cabeça e olhou por cima do encosto do sofá antes de dar a Len outro rápido beijo e então impulsionar-se em seus pés. "Estarei bem ai, logo." Antes de ir para Geoff, estendeu sua mão e ajudou Len a levantar. "Você precisa ver Geoff. Irei para fora e o verei de manhã." "Papai." Eles só podiam ver as pernas e os pés de Geoff no topo da escada. Cliff balançou a cabeça e deu um último beijo a Len. "Obrigado." Então, subiu as escadas de onde Geoff estava em pé. Len assistiu quando Cliff subiu as escadas, esperando que ele desaparecesse de vista antes de caminhar para a varanda e pegar suas coisas. A chuva escorria de seu cabelo e pingava nas costas quando entrou no carro e fechou a porta. Len mal podia acreditar no que tinha acabado de acontecer. Cliff o beijou — e não apenas alguns suaves beijinhos, tinha o arrebatado. Len ainda podia sentir o calor de Cliff e o sabor da doçura salgada de sua pele em sua língua. "Uau." Rompendo de seus devaneios,
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pegou as chaves e ligou o carro, retirando-se do estacionamento e colocando o carro em direção a casa.
Capítulo Nove "OI, MÃE." Len fechou a porta, bloqueando o som da chuva.
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Ela olhou para longe da televisão sorrindo para ele. "Como foi o trabalho?" Ela não parecia preocupada, mas notou que ela olhou o relógio. "Você chegou tarde a casa." "Cliff me convidou para jantar." Len tirou o casaco e pendurou-o para secar. "Então, acho que vocês conversaram." Len sorriu timidamente. "Poderia dizer que sim." Realmente não queria entrar em detalhes com sua mãe. "Então as coisas estão bem entre vocês?" Quando Len não respondeu, ela se virou em sua cadeira. Len assistiu quando olhou para ele e sorriu antes de voltar para a televisão sem outra palavra. "Eu vou te ver de manhã." Len foi para seu quarto, fechando a porta. Sentou na beirada da cama, tirando seus sapatos antes de inclinar-se para trás no colchão, fechando os olhos. Cliff estava lá novamente. Ele podia sentir seu peso sobre seu corpo, os lábios de Cliff puxando delicadamente, o pênis de Cliff contra seu quadril. "Droga..." As calças de Len tinham começado a ficar apertadas, dolorosamente apertadas. Sem pensar, Len abriu o seu jeans e a pressão dolorosa deu lugar ao alívio. Deslizando a mão em seu estômago, deslizou os dedos ao longo de seu comprimento e seu pênis ficou exposto ao ar. Sua mente relembrou a cena na sala de Cliff, embelezando, melhorando. Desta vez não havia Geoff, apenas ele e Cliff. Suas roupas desapareceram por magia, e podia sentir o corpo de Cliff, o seu pênis duro, deslizando as mãos ao longo da curva de suas costas e sobre as bochechas da bunda. Ele tinha feito isto muitas vezes antes, mas agora era muito mais rico e tão real. "Cliff..." Len gemia baixinho quando seu clímax o dominou. Respirando pesadamente, caiu de costas na cama, seu peito arfando. Puxou a camisa sobre a cabeça, limpou-se e aqueceu no fulgor de sua fantasia, antes de sentar-se e despir-se do resto. Vestindo seu roupão, foi até o banheiro e tomou uma ducha.
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A água aquecida se sentiu bem em seus músculos doloridos, enquanto suas mãos limpavam sua pele formigando. Não conseguia parar de sentir as mãos de Cliff em sua pele. "Len." Ele ouviu a voz da mãe através da porta. "Janelle no telefone." A fantasia de Len desapareceu como uma bolha de sabão. "Já estou indo." Enxaguar-se rapidamente, desligou a água e enrolou uma toalha em torno de sua cintura antes de abrir a porta do banheiro e pegar o telefone. "Oi, Janelle." "Len, Oi. Espero não te acordar." "Não, estava tomando banho." Ouviu do outro lado da linha ficar quieto, e tremeu um pouco, embora a sala estivesse morna. "Estava imaginando se você gostaria de ir ao teatro, da escola na sexta-feira. Eles estão apresentando Camelot, e pensei que poderia ser divertido. O show começa às oito." Sua voz tinha aprofundado. Ele hesitou inicialmente. "Claro. Tenho que trabalhar até tarde, então vou encontrá-la lá." Estava pingando por todo o chão. "Eu preciso ir, mas vou te ver na sexta-feira perto das sete e quarenta e cinco." "Certo, até então." Ela desligou o telefone, e Len voltou para o banheiro. Após se secar, terminou a sua rotina da noite e foi para seu quarto, a cama. Dormiu quase tão rapidamente quanto sua cabeça bateu no travesseiro.
O ALARME disparou na hora habitual, mas esta manhã, Len sentiu-se incrivelmente energizado. Dormiu bem e teve sonhos maravilhosos; aquele que esperava se tornar realidade em breve. Puxando as cortinas, espiou pela janela e viu quando o sol estava prestes a espreitar ao longo do horizonte sem nuvens. Deixando a cortina cair, virou e começou a se vestir.
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Em vinte minutos, limpou-se, empacotou o almoço e tomou uma xícara de café, depois estava a caminho da fazenda, cantando junto com Culture Club 10, no rádio. Parou no estacionamento e se dirigiu diretamente ao celeiro. O lugar inteiro estava muito inquieto. Os cavalos estavam nervosos e pisando em torno de suas baias, e um deles chutava a porta da baia. "Isso é o suficiente, Haven. Acalme-se." Len aproximou-se dele, falando o tempo todo, tentando acalmá-lo. O cavalo parou os chutes, e Len olhou para o celeiro, vendo um dos gatos do celeiro deitado sem vida contra a parede oposta. Pelo menos isso explicava todo o nervosismo no celeiro. "Shhh, menino, tudo bem. Nós o tiraremos para fora." Len habilmente escorregou no cabresto de Haven e lentamente foi para o fundo do celeiro e abriu a porta. Com cuidado, levou o cavalo nervoso em direção à porta de pastagem e ao exterior. "O que é toda está inquietação?" "Ei, Nicole." Ele olhou para fora do celeiro. "Dê uma olhada por si mesma." Ela olhou no chão do celeiro. "Coitada. Deve ter sido pisoteada." "Sim, não admira que esteja chateado." Len levantou a pá e pegou o gato morto junto com toda a cama manchada de sangue e levou-a para fora. Ele cavou um buraco em um lugar bem longe e enterrou tudo antes de retornar. O celeiro tinha definitivamente ficado quieto agora que o cheiro de sangue não estava mais no ar. Nicole já tinha começado a colocar alguns dos cavalos fora. "Eu tenho uma aula de grupo daqui algumas horas, por isso estes podem ficar dentro." Ela apontava para quatro dos cavalos. Len assentiu com a cabeça e acabou deixando os outros cavalos irem para fora. Os outros rapazes chegaram, e se reuniram em frente ao sol enquanto Fred vagava pelo lado do celeiro e depois retornando. "Deveríamos ser capazes de entrar nos campos esta tarde. O terreno parece bastante firme. Só precisamos dar-lhe algumas horas para secar." 10
Grupo de new wave dos anos 80, cujo vocalista era Boy George.
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Antes que pudessem continuar, a porta dos fundos da casa abriu; Len viu Cliff sair e ajudar Geoff a descer os degraus. Geoff correu, assim que os seus pés tocarem no chão, braços e pernas indo tão rápido quanto podiam. "Wen!" Quando ele chegou perto, lançou-se nos braços de Len, rindo para bater na mão. "Ei, Geoff." Fred levantou a mão e Geoff bateu seguido por Randy. Os sorrisos duraram até Cliff se juntar ao grupo. "Randy, pegue o trator e comece a plantar os últimos. Fred verificará o gado. Len.” Cliff pausou enquanto olhava ao redor, "Tenho certeza que existem baias para serem limpas." Bem, que porra é essa? "Cliff, Fred estava simplesmente dizendo que nós devemos esperar até esta tarde para saber se os campos estão secos o suficiente. Não precisamos ter o trator preso na lama." O brilho que conseguiu foi inconfundível, mas Len ignorou e continuou. "Randy e Fred tem muito que fazer até lá, e tenho que limpar as baias e trabalhar sobre o anel antes da aula de Nicole." Len tentou manter sua voz no mesmo nível evitando o confronto, principalmente porque ainda estava segurando Geoff. Cliff olhou para Len, e ele retornou. "O que você tem previsto para hoje, chefe?" Fred perguntou, tentando quebrar a tensão, Len voltou o olhar para ele, quebrando o impasse visual. "Vou tentar descobrir como continuar a pagar as contas." O "seu salário" parte dessas contas era definitivamente implícita, mas não afirmou. Fred tossiu e virou-se, e tanto ele como Randy foram para o trabalho. Len colocou Geoff para baixo, e Cliff pegou sua mão e levou-o para trás para a casa com a carinha espiando por cima do ombro, um olhar de confusão em seu rostinho. Quando todo mundo tinha ido embora, Len respirou fundo e começou a trabalhar.
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Durante as próximas horas, limpou o anel nivelando a superfície e limpou algumas das baias, tendo certeza que tirou todo o cheiro de sangue do gato morto. Nicole parou quando ele estava terminando, e perguntou se estaria disposto a tomar algumas aulas de reciclagem de equitação. "Aprendi a montar, mas não tenho feito isso há muitos anos, e gostaria de exercitar os cavalos da fazenda." "Tenho um grupo amanhã à tarde para aula. Por que você não se junta a nós? Ficaria feliz em ter você." Sua oferta, juntamente com seu sorriso, foi genuína. "Obrigado, eu gostaria disso." "Ótimo. Vou vê-lo as duas." As pessoas começaram a chegar, e Len desculpou-se e entrou no quarto tack para pegar as ferramentas antes de ir ao sótão. Abriu uma das portas do sótão, e começou a pegar fardos de feno, soltando-os através da porta. "Você nunca me questione na frente dos outros homens!" Len virou-se para ver o olhar irado de Cliff. Len não estava disposto a recuar. "Então não seja um completo asno!" Len quase sorriu quando viu a expressão de surpresa no rosto de Cliff. Obviamente não era o que ele estava esperando. "Fred e Randy têm mantido esta fazenda pelo último ano, com muito pouca ajuda sua, e sabem o que precisa ser feito. E certamente não merecem receber ordens, como crianças!" Os olhos de Cliff eram ferozes quando se aproximou. "Você pode possuir esta fazenda, mas você não é o Rei..." Len foi pego completamente desprevenido quando Cliff beijou-o e beijou-o duro. Porra, que se sentia bem, Len sentiu sua indignação escapulir quando os lábios de Cliff atacaram os seus, os dentes raspando levemente sobre o seu lábio inferior. Mãos seguraram ao redor da cintura de Len, puxando seus corpos juntos. Len passou as mãos pelas costas de Cliff, colocando nas bochechas da bunda e segurando-o ainda mais, empurrando seus quadris para frente moendo contra ele. Len fechou os olhos quando a
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pressão construiu na base da sua espinha, e lentamente começou a aliviar a pressão sobre o corpo de Cliff e dos lábios. Se ele não fizesse, sabia que seria uma confusão para o resto do dia. Cliff se afastou, olhando nos olhos de Len. Len balançou a cabeça para limpá-la. "Santo. Esses rapazes adoram a fazenda tanto quanto você." Cliff ergueu a mão em sinal de rendição. "Jesus, pensei que beijar você calaria sua boca." "Não. Vai precisar muito mais do que um beijo." Len piscou e sorriu. "Sério, eles cuidaram da fazenda enquanto você estava de luto e cuidando de Geoff. Eles realmente a levaram." "Se eu te disser que está certo, vai calar a boca e me beijar?" Cliff agarrou Len pelo cinto e puxou-o para frente, batendo os seus lábios juntos novamente. Len assentiu com a cabeça contra os lábios de Cliff, e desta vez todos os seus pensamentos, exceto aqueles lábios e de como Cliff o fez sentir-se, voaram de sua cabeça, e choramingou baixinho contra os lábios de Cliff, o calor escoando do corpo de Cliff através de suas roupas. Cliff puxou a cabeça para trás, mas manteve seus membros próximos. "Papai sempre disse que eu era um touro numa loja de porcelana, quando ele vinha para os empregados." Len não tentou se afastar. "Parece-me que seu pai estava certo." Len não queria deixá-lo ir. Ele gostava, realmente gostava como segurava Cliff. "Temos que ter cuidado." Len olhou para as escadas e afastou-se lentamente, quebrando o seu contato. "Eu sei". Len viu Cliff engolir e olhar para baixo em direção ao chão. "Devia estar indo." Len não sabia o que fazer com a relutância súbita de Cliff e a timidez, mas balançou a cabeça e viu quando desceu as escadas. Tinha ferido os sentimentos de Cliff? Jesus, não teve a intenção. Ele só quis dizer que precisava ser discreto, e beijar no sótão, provavelmente não era a coisa mais inteligente. Len deixou seu redemoinho de pensamentos quando terminou de
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puxar o feno e fechou o alçapão. Deus, ele desejava que tivesse alguém para conversar. Mas a única pessoa que sempre foi capaz de falar era Ruby, e ela se foi. Len parou no topo da escada. "Merda. Isso tem que ser parte dela." Somente precisava descobrir como abordar o assunto. Len desceu lentamente as escadas. O feno havia pousado em uma pilha no meio do corredor do celeiro, e Len empilhou perto das baias para mais fácil recuperação. "Len." Ele olhou e viu Fred andando através do celeiro. "Está tudo bem? Cliff apenas me parou e me disse que eu estava certo, e que devemos plantar esta tarde." "Você estava certo." Len disse, com sinceridade. "Certo, mas Cliff nunca muda de pensamento." Len deu de ombros e mudou de assunto. "Ele fez desta vez." "Você está prestes a acabar aqui?" Len balançou a cabeça e olhou em volta para certificar-se. "Então, vamos verificar os últimos campos, certifique-se que temos tudo que precisamos. É suposto que chova hoje à noite, e precisamos ter o último do plantio pronto." "Certo, me dê dez minutos." "O encontrarei em meu caminhão." Fred andou em direção ao abrigo de equipamento, e Len fechou tudo antes de se reunir no caminhão de Fred. Ambos subiram e foram para a Fazenda Henderson. "Len, posso perguntar uma coisa?" Len virou para Fred. "Claro." "O que está acontecendo entre você e Cliff?" "Quem diz que está acontecendo algo?" "Ninguém, mas vi o jeito que ele olha para você e da forma que você olha para ele." Fred soltou a respiração. "Cliff amou Ruby, mas nunca olhou para ela dessa forma, como olha para você, especialmente quando você está olhando para outro. E, vi você dando-lhe o mesmo." Len espiou pela janela, sem saber se falava algo. "Você não precisa me responder,
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mas queria que soubesse que acho que é legal." A cabeça de Len estalou ao redor para olhar a Fred. Ouviu direito? Len gaguejou sem sentido, seu intestino apertou, e achava que ia ficar doente. Fred puxou o caminhão para fora da estrada perto de um dos campos, e Len respirou profundamente, tentando diminuir essa sensação de mal estar. "Tenho conhecido Cliff por quase dez anos, e vi esse menino passar o inferno. Ele não vai admitir isso para ninguém em voz alta, mas sei que ele não gosta realmente de meninas. Foi uma espécie de choque quando se apaixonou por Ruby, mas fez, e foram felizes." Len mal podia acreditar no que ouvia. "Você... Você está bem com isso?" "Sim, e acho que Randy também. Assim, nem você nem Cliff precisam se preocupar conosco. A menos que você o machuque. Isso é... O menino passou por muito. Seu pai era um homem bom, mas podia ser tão mente fechada quanto pode imaginar, e ele não era tímido sobre expressar sua opinião, se sabe o que quero dizer." Fred desligou o motor e abriu a porta, saindo do caminhão. Len seguiu o exemplo e não sabia o que dizer sobre tudo, mas decidiu ir para o mais óbvio. "Obrigado." "Você é bem-vindo. Agora vamos descobrir se podemos obter essas áreas plantadas." Juntos, caminharam do aterro e sobre a terra lavrada. "Isto parece muito firme. Nós não devemos ter qualquer dificuldade aqui hoje." "Ótimo. Vamos pegar o trator e ter isto plantado até que a chuva faça seu trabalho." Eles voltaram ao caminhão, e depois de parar em outro lugar, voltaram à fazenda. Após o almoço, Len montou no trator e dirigiu para o campo, passando o resto do dia plantando a área cultivada. Quando voltou para a fazenda era noite, estava quase escuro. Colocou o trator na vertente e cobriu o plantador unido com uma lona.
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A fazenda estava em silêncio, e ninguém parecia estar por perto. Len olhou em direção a casa e viu Cliff em uma das janelas. "Paciência Len. Você tem que ter paciência." Ele acenou, para Cliff que acenou de volta. Len então entrou em seu carro e seguiu para casa.
Capítulo Dez "Certifique-se de manter os pés para baixo." Nicole estava de pé no meio do anel, falando aos seus alunos. "Olhe para Len, está perfeito." Len sorriu para si mesmo. Não tinha montado em um cavalo fazia quase três anos, mas tudo voltou logo que jogou a perna sobre o dorso de Misty. Sim, definitivamente tenho que fazer isso mais frequentemente. "Você está fazendo tudo muito bem. Agora, vamos trazê-los para um trote, e lembre-se de corresponder o seu ritmo ao seu cavalo." Len inclinou para frente, e Misty começou a trotar. Ele simplesmente combinava seu ritmo, e trotou ao redor do anel. "Você está indo muito bem, Len." Nicole falou quando ele passou. "Apenas alguns minutos a mais." Eles continuaram trotando até Nicole suspender a aula que tinham antes de desmontar, andar com o cavalo ao redor do anel para resfriá-los. "Wen!" Ele conhecia aquela voz. Olhando para o celeiro, viu Cliff segurando Geoff em seus ombros, o rapaz apontando. Len sorriu e caminhou com Misty. "Hos de passeio." "Ele está te observando pela última meia hora.” Disse Cliff. Len aproximou Misty e Cliff entregou Geoff a ele. Nicole tomou as rédeas e caminhou Misty e seus dois cavaleiros ao redor do anel. Geoff riu e gritou enquanto cavalgavam. De vez em quando, ele batia em seu pescoço. "Cavalo bom." Duas vezes ao redor do anel foi o suficiente, e Len entregou Geoff de volta a
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Cliff e desmontou. Andando com Misty fora do anel, Len a levou de volta à sua baia, tirou a sela e o cobertor, e deu a boa menina uma escovada. "Você monta muito bem." Cliff e Geoff espreitavam por cima da porta da baia enquanto Len terminava. "Talvez pudéssemos ir cavalgar de manhã?" "Gostaria, mas quem vai olhar Geoff?" Ele se inclinou e fez mais cócegas no pequeno. Cliff mudou Geoff e soprou brincando em sua barriga. "Tia Mari está vindo amanhã de manhã, precisa de algum tempo afastada de tia Janelle." Ele falou com Geoff naquela voz de ritmo musical, mas as palavras eram para Len. "Falando de Janelle, eu e ela estamos indo para o musical na escola na sexta-feira. Será que você e Geoff não querem ir juntos.” Ele perguntou, enquanto fazia cócegas na barriguinha e ganhava uma risadinha. Len terminou com Misty e deixou a baia, fechando a porta atrás dele. "Vou apenas encontrá-la na escola para o teatro." Cliff deu-lhe um olhar engraçado. "Cliff, nós somos apenas amigos, nada mais." "Oh, acredito em você. É o que ela pensa sobre o assunto que estou preocupado aproximadamente." Len sabia que Cliff achava que Janelle achava que tinham mais que amizade. "Isso seria divertido, sair de casa por algum tempo." Len não conseguia manter o sorriso do seu rosto, não importava quão duro tentou. "Bom." Len não queria se afastar, mas sabia que tinha coisas que fazer. Havia trabalho a ser feito, e não iria ser feito sozinho. "Estou tentando montar alguns projetos para a fazenda, e queria saber se estaria disposto a discutir e examinar isso comigo. Acho que vou tê-los pronto hoje. Certamente poderia usar a sua ajuda e ter certeza que não me esqueci de nada." "Fico feliz. Talvez amanhã depois do nosso passeio?" Ele sentiu o estômago fazendo alguma revira-volta. Talvez começassem a fazer mais do que olhar para as contas. Sua atenção
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concentrou nos lábios de Cliff. Deus, ele queria prová-los novamente. Lembrava-se de cada detalhe do beijo no sótão no dia anterior, e realmente queria uma repetição, talvez no futuro passeio. Len reprimiu um tremor de excitação. Talvez fizessem mais durante a sua viagem de amanhã. "Claro." Eles estavam no celeiro, sorrindo um para o outro como idiotas, nenhum deles quebrando o contato visual. Barulho de passos na porta quebrou o feitiço, e ambos se viraram para ver Fred caminhando no celeiro. A expressão de Cliff mudou rapidamente, e Len parecia um garoto pego com a boca na botija. Sem dizer uma palavra, a qualquer um deles, deixou rapidamente o celeiro. "Está quase terminado para o dia?" "Sim." Len viu a expressão sábia de Fred e tentou limpar a esperançosa expectativa de seu rosto. "Randy e eu também terminamos. Nós pensamos em ir à cidade tomar uma cerveja. Quer se juntar a nós? Randy mencionado o Steve, o que significa, o trabalho de Shell ele quer vê-la." "Parece bom. Somente preciso parar de volta aqui no caminho de casa para que possa trazer os cavalos para dentro. É suposto que seja uma noite fria, e não os quero fora." "Então você pode ir comigo, e vou deixá-lo mais tarde." Len assentiu com a cabeça e fez uma última inspeção visual antes de seguir Fred ao seu caminhão.
LEN chegou à fazenda, muito cedo. O sol estava mal espreitando ao longo do horizonte, quando ele abriu a porta do celeiro. A manhã estava fria, mas de acordo com o rádio, ia ser um dia ensolarado.
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Len deixou os cavalos irem em direção ao pasto, deixando Misty e Thunder no celeiro. Fred tinha dito a ele discretamente no bar na noite anterior que Thunder era o cavalo que Cliff gostava de montar. Após limpar as baias, esvaziou o carrinho de mão e começou a escovar os cavalos. Quando estava terminando de colocar as selas prontas, ouviu um carro parar no estacionamento e percebeu que era Nicole. Poucos minutos depois, ouviu passos pesados se aproximando. "Cliff?" "Sim, sou eu." Len sentiu a vibração animadora que tinha tentado manter sob controle nos reflexos da vida. "Eu tenho Thunder escovado; você só precisa da sela." "Obrigado." Len viu Cliff caminhar pela baia de Misty, olhando para dentro em seu caminho para a sala de arreios, retornando com os equipamentos. Len terminou a escovação de Misty e deixou a baia para obter o seu equipamento. Não demorou muito para tê-la selada e pronta, e Len saiu com Misty do celeiro, e se reuniu com Cliff e Thunder no quintal. "Você tem algum lugar em mente para o nosso passeio?" Len segurou Misty quando olhou para Cliff, que já estava montado em Thunder, e Len deu uma olhada no bumbum apertado envolvido em uma calça jeans. "Sim. Há um lugar que gostaria de mostrar-lhe, se está tudo bem." Len montou o couro rangendo quando se instalou na sela. "Tome à dianteira; vamos seguir." Cliff marchou em torno da pastagem e do outro lado do campo, perto do celeiro com Len seguindo atrás. O sol aqueceu rapidamente no ar enquanto montavam. Na borda do campo, o terreno cedeu lugares às árvores de grande porte e mato grosso. Cliff levou-os ao longo de um caminho por entre as árvores.
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"Quando era criança, costumava andar neste caminho o tempo todo." Cliff diminuiu a marcha de seu cavalo para que Len e Misty pudessem chegar mais perto. "No verão, não há nada melhor que o ar frio embaixo dessas árvores." Mantiveram o caminho, que era perceptível, mas parecia que não tinha sido muito usado ultimamente. "Há um riacho na frente. Deve estar tudo certo, mas vá com calma por via das dúvidas." Len ouviu o movimento da água antes que visse, e Cliff fez uma virada à direita, seguindo a trilha com vista para o pequeno riacho. "No verão, este era o lugar onde nos banhávamos quando precisávamos nos refrescar." Cliff sorriu e voltou sua atenção para a trilha. "Não é muito longe." Len não tinha ideia de quanto Cliff estava se referindo, mas ele balançou a cabeça e seguiu. As árvores deram lugar a uma pequena clareira com prado ao longo do riacho. Cliff cavalgou para o centro e depois desmontou, e Len fez o mesmo. Cliff amarrou cada um dos cavalos em uma árvore e puxou o cobertor por trás da sela, espalhando-o no chão e apontando para Len tomar um assento. Cliff sentou próximo a ele, voltando-se para que pudessem olhar um para o outro. Pensou que Cliff tinha algo que quisesse falar, mas ele inclinou para frente e trouxe seus lábios timidamente. Len deslizou sua mão sobre a face de Cliff e aprofundou o beijo, permitindo obter um sabor bom, cheio da boca de Cliff. Isso lhe rendeu um pequeno gemido, e deslizou os dedos nos cabelos macios de Cliff, enquanto a outra por outro lado deslizava ao longo da perna da calça jeans apertada de Cliff. Cliff recuou ligeiramente. "Len, eu não sei o que fazer... Eu quero dizer com..." Len viu Cliff engolir em seco, e Len assumiu o controle, trazendo seus lábios juntos novamente enquanto se mudava no cobertor. Seus jeans estavam muito apertados e ficando
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mais apertados pela frente. Cliff tinha o seu pênis endurecido. Utilizando o seu peso, passou Cliff para trás, fixando-lhe sobre o cobertor e continuou a se deleitar na boca gloriosa de Cliff. Sentiu as mãos de Cliff em suas costas, acariciando-lhe sobre a camisa, e ele deslizou a mão sobre o peito liso de Cliff, pele macia sob a palma da mão. Ele podia sentir o pênis de Cliff contra seu quadril enquanto seus corpos moíam, bem devagar, beijando fixando o ritmo. Isto era o que Len tinha estado esperando, desejado e esperado que acontecesse, pelo o que pareceu uma eternidade. Cliff estava aqui em seus braços, beijando, e podia sentir sua pele sob suas mãos, suave e quente, queimando contra ele. E queria mais. Sua febril mente cheia de paixão queria sentir Cliff contra ele, sua pele quente deslizando sobre ele. "Eu queria isso, sempre quis você." Len olhou para os olhos de Cliff, prestes a tomar a boca de novo, mas o que viu o fez parar, e ergueu-se lentamente, dando espaço a Cliff. "Você está bem?" Cliff não conseguia encontrar seus olhos. "Sim." Len sabia que Cliff estava mentindo, provavelmente para poupar os seus sentimentos, mas tinha visto aquele olhar muitas vezes. Sabia o que procurar intimamente. Depois de tudo, tinha visto isso refletido de volta para ele no espelho muitas vezes. A palavra com G. À temida palavra que começava com G, que o perseguia diariamente até que conheceu Tim. Culpa o tinha comido vivo até que finalmente lutou pelo que era, e podia ver os mesmos sentimentos, nos olhos de Cliff. Cliff sufocou um gemido e sentou-se no cobertor, ajudando a Len a ficar sentado. "Por que você parou? Você não quer?" Quando Cliff começou a levantar-se, Len colocou a mão sobre sua coxa. "É claro. Quero você nu e sentir cada centímetro, glorioso sexy seu. Correr minhas mãos sobre você e provar cada centímetro de você até implorar-me para parar. Quero te beijar, sentir, abraçar, e ver
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como olha quando não pode se segurar mais." As palavras saíram antes que pudesse detê-las, e não as traria de volta, não importa o quê. Len sentou e esperou pela reação de Cliff, meio que esperando que não tivesse assustado o homem. "Sinto-me tão envergonhado de mim mesmo. Você se sente bem, e você me faz sentirme bem, mas esses pensamentos não vão embora, não importa o quão duro eu tente." "Que pensamentos?" O suspiro pareceu esvaziá-lo. "Que estou sendo infiel a Ruby." A tristeza fez cócegas em sua garganta arranhada. "Você sabe que ela foi minha melhor amiga. A melhor amiga que já tive." "Ela sabia? Você contou a ela?" Len assentiu. "Ela sabia, e não lhe disse, ela me disse. Em seu casamento, enquanto eu estava dançando com ela. Falou-me que eu encontraria alguém que me faria feliz." Correu as pontas dos dedos sobre o rosto de Cliff, deixando o resto não dito. Cliff sussurrou quase para si mesmo. "Ela nunca disse nada." "Ela prometeu que ia respeitar a minha privacidade, e isso era uma coisa sobre ela, nunca quebrou a confiança. Uma vez que fazia uma promessa de manter algo secreto, nem a CIA poderia arrancar dela.” Len sorriu, lembrando-se da sua amiga. Cliff também sorriu, mas logo desapareceu. "Eu a amava muito, mas sempre houve esta parte de mim que precisava de algo mais. Eu nunca disse a ela ou fiz o meu melhor para negálo até mesmo para mim, porque eu não queria magoá-la ou me machucar. Mas algo que não poderia descrever estava sempre faltando, e me sinto tão culpado..." Engoliu, e Len deu-lhe um minuto para se apossar de seus sentimentos. "Ela sabia que a amava, e que a fazia feliz. O dia que me disse que estava grávida, e então quando eu a vi com Geoff, estava mais feliz que eu já a vi." Cliff engoliu em seco. "Mas o que ela sentiria sobre isto, eu... Nós?"
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Len ficou quieto, pensando em como poderia melhor responder a uma pergunta que ninguém poderia responder, não agora. "Cliff, ela sabe agora, e acho que sei como ela se sente, mas não posso responder a essa pergunta por você. Isso é uma coisa que terá que responder para si mesmo. Mas a única coisa que posso dizer é que ela sempre, sempre, sempre quis que eu fosse feliz, e sei que quer o mesmo para você." Len viu Cliff triste, confuso, os olhos cheios de conflito. "Quando você se casou, foi fiel a ela?" Cliff assentiu. "Você a amava?" Cliff assentiu com a cabeça novamente. "Mas..." "Você deu a ela todo o amor que tinha, e isso é tudo que qualquer pessoa pode pedir." Lentamente, Len levantou-se e parou à beira do cobertor. Queria beijar aquele olhar da face de Cliff, mas ficou com medo que isso só adicionasse à sua confusão. Precisava dar a Cliff tempo para decidir como se sentia. Cliff. Ah, provavelmente poderia tê-lo aconchegado de volta no cobertor e fazer que esquecesse o que estava sentindo, enquanto que o desejo induzisse a neblina, mas não era isso que queria. Não queria a luxúria de Cliff, queria a sua paixão e amor. Estendendo sua mão, ajudou Cliff a levantar. "Nós provavelmente devemos voltar." Cliff abaixou-se para dobrar o cobertor, e Len virou-se para desatar Misty. "Esperei quase cinco anos, para você me beijar de novo, eu poderei esperar um pouco mais para..." "Você quis dizer alguma coisa?" Cliff perguntou. O couro rangeu quando Len montou, escondendo sua frustração de aborrecimento. "Não." Cliff montou também, e andaram calmamente de volta para a fazenda, ambos profundamente imersos no pensamento. No celeiro, Len tirou a sela de Misty e colocou-a em uma pastagem enquanto Cliff tirava a sela de Thunder. "Vou encontrá-lo dentro em poucos minutos." Len deve ter dado-lhe um olhar confuso porque Cliff continuou: "Lembra-se, você prometeu me ajudar com os projetos?" "Eu me lembro. Vou terminar aqui e estarei lá dentro."
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Cliff parou e olhou para Len. Ele ainda abriu a boca para dizer algo, mas parou e virouse, saindo do celeiro. Len perguntou o que Cliff estava prestes a dizer quando o viu sair. Balançando a cabeça, ele deixou Thunder na baia antes de deixar o celeiro. Len bateu na porta dos fundos e, em seguida, abriu-a, tirando as botas e caminhando para a cozinha. "Oi, Len." "Mari, olá. Como está o trabalho? Fiquei surpreso que você teve um dia fora." Ela sorriu para ele. "Tive um dia de férias para usar, e Cliff disse que precisava de alguma ajuda. As crianças estão animadas sobre as férias de verão, e imaginei que poderia torturar um substituto por um dia." Ela sorriu e voltou para a pia. "Cliff está no escritório." Len olhou em volta, querendo saber onde estava Geoff. "Obrigado." Ele atravessou a sala e bateu na moldura da porta. Geoff estava brincando no chão do escritório, e Cliff estava mais carrancudo sobre os papéis que estava trabalhando. "Wen, oi." "Geoff, oi. Oof." Ele parou quando um pequeno corpo se chocou com ele. Cliff olhou por cima de seus papéis, ainda carrancudo. "Geoff, por favor, vai procurar a tia Mari." "Tudo bem, papai." Geoff deixou Len e correu para fora do escritório. Poucos segundos depois se ouviu risos e gargalhadas da cozinha. "O que posso ajudá-lo, Cliff?" A carranca ficou no lugar. "Feche a porta." Len concordou, e Cliff lhe entregou um pedaço de papel cheio de despesas e às suas descrições. "Olhei sobre isso uma dúzia de vezes, e não consigo encontrar um erro." "Deveria haver um?"
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"Deus, eu espero que sim, porque se não houver, então preciso apresentar mais dez mil dólares a fim de fazer a colheita. O ano passado eliminou todas as minhas economias, bem como o dinheiro disponível na contabilidade. Somente queria ter sabido sobre a Fazenda Henderson no ano passado. Nem sequer levei em conta o aumento das receitas dos cavalos, mas ainda não é suficiente." O primeiro instinto de Len foi tentar tranquilizar Cliff, mas em vez disso, sentou-se numa das cadeiras e começou a analisar a linha de números por linha, mas não conseguia encontrar nada de errado. Todas as estimativas pareciam razoáveis e as despesas necessárias. "Vamos passar por cima de cada item, tanto as receitas como as despesas, e vamos falar através delas. Talvez algo venha à mente.” Cliff assentiu e Len puxou uma cadeira para a mesa. Juntos passaram por todos os itens, examinando cada despesa ou receita. Eles descobriram que Cliff havia cometido um erro na estimativa do combustível, mas foi compensado porque se esqueceu de acrescentar o custo da manutenção do trator. No final, estavam de volta de onde começaram. "Assim, as despesas são precisas, e as receitas não mudarão, mas poderá cair. O que podemos fazer para trazer mais dinheiro?" A batida na porta interrompeu o pensamento de Len. Mari enfiou a cabeça dentro. "O almoço estará pronto em uma hora, e tenho que estar no centro a uma." "Obrigado, Mari." Cliff respondeu distraidamente enquanto ponderava sobre a questão. "Se colocarmos tudo para funcionar, poderemos encontrar." "Existe alguma coisa que poderia vender para levantar o dinheiro?" "Não é uma coisa, mas não é muito realista. Quando o pai comprou a Fazenda Henderson, comprou tudo, incluindo a casa. Estava pensando que poderíamos vendê-la, mas poderia levar meses, e com hipoteca e as altas taxas de juros, quem seria capaz de pagar
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mesmo assim? A única maneira do pai ter sido capaz de emprestar o dinheiro para comprar o lugar era através de um empréstimo subsidiado para ajudar as famílias das fazendas." "Você vai vender a Fazenda Henderson?" Tanto Len quanto Cliff, voltaram-se para Mari, parecendo culpados, porque tinham esquecido que ela estava ali. "Estava pensando sobre isso, por quê?" "Janelle está me deixando louca, e ia perguntar se poderia viver lá. Não é muito grande, e eu poderia arrumá-la." Len olhou para ela, uma ideia se formando. "Melhor ainda, você poderia comprar isso." Ambos Cliff e Mari olharam Len como se fosse louco. "Ouça-me primeiro. O celeiro não é perto da casa, assim você pode esculpir um lote que contém o quintal e um belo jardim." Mari sorriu levemente. "Eu conheço a casa, e isso é bom, mas como poderia pagar uma hipoteca?" Len olhou tanto para Mari quanto para Cliff. "Você não precisa de uma. Cliff poderia vendê-la em um contrato de terras. Você o paga e ele faz o pagamento, e escreve um contrato de terra para sua segurança. Em vez de fazer pagamentos ao banco, você paga Cliff. A taxa de juros é de nove por cento em vez dos dezesseis que o banco está cobrando. Cliff recebe o dinheiro que precisa, e você terá uma casa própria." Ambos, Cliff e Mari se entreolharam, e Len notou o primeiro vislumbre de esperança. "Você precisa de um advogado para ajudar com o contrato, e eu contrato alguém para avaliar a casa para garantir que o preço de venda seja justo, e você terá tudo pronto." "Tenho o dinheiro do seguro de vida do pai. Estava indo para emprestá-lo a você, mas isso é ainda melhor. Poderia ter a minha própria casa, e você reduziria algumas das suas próprias despesas e teria dinheiro adicional que chegaria a cada mês, você recebe o dinheiro que precisa, sem empréstimos."
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Len recostou na cadeira, sorrindo para si mesmo quando Cliff e sua irmã começaram a falar sobre os acordos que seriam possíveis. Ambos tão animados que nenhum deles o viu sair do escritório. Encontrou Geoff na sala de estar brincando com seus caminhões. Depois de acenar adeus ao menino, colocou suas botas novamente e voltou ao trabalho. Sempre havia baias a serem limpas. Len pegou o carrinho de mão e começou a limpar uma das baias. "Len." Saltou quando ouviu a voz por trás dele. "Desculpe, não quis assustá-lo, mas queria pedir-lhe para se juntar a nós para o almoço, e dizer-lhe obrigado." Cliff entrou na baia. "Eu não posso acreditar que você só esteja aqui há um mês, e que as coisas estejam indo tão bem novamente." Cliff deu um passo para ele e beijou-o, seus lábios suavemente explorando. Cliff puxou para trás, sorrindo. "Vemo-nos em quinze minutos para o almoço." Len acenou, sorrindo também.
Capítulo Onze "EI, MÃE, Você gostaria de ir ao teatro?" Ele tinha acabado de chegar a casa e foi correndo tomar banho e ficar pronto. "Isso começa às sete e meia, e nós estamos nos encontrando com Cliff e Geoff no Dairy Barn para o jantar." Ela se virou em sua cadeira. "Eu não sei." "O que você vai fazer assistir televisão a noite toda? Vamos lá, vai ser divertido." Len já estava a meio caminho em direção ao banheiro. "Como devo me vestir?" Ele podia ouvi-la caminhando na direção do quarto. "Nós estamos indo para o Dairy Barn e a escola. Se vista confortavelmente." Ela riu, e ele pegou suas roupas antes de entrar no banheiro. Len ligou a água e deu um passo no jato.
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Estava feliz e sentiu vontade de cantar. Lavou-se rapidamente e saiu, embrulhou-se na toalha antes de ir para a pia, se barbear. Realmente queria ter uma boa aparência. Deus parecia que estava de volta na escola, exceto que na época, ele não foi tão nervoso. Tirando o creme de barbear restante, penteou os cabelos, dividindo-o no meio. Então colocou as calças e camisa, e encontrou-se realmente virando para olhar o seu traseiro no espelho. "Estou virando uma menina.” Disse ele, mas ainda precisava certificar-se que a calça parecia bem. Então ele foi para seu quarto para acabar de se vestir. Quando terminou, foi para a sala. Sua mãe já estava pronta, sentada no sofá esperando enquanto Len verificava o seu relógio. "Eu pareço bem?" "Você olha maravilhosa, mamãe." Ela realmente fazia. "Vamos?" Entregou a sua mãe seu casaco, e saiu da casa, trancando a porta por trás deles. Len segurou a porta para ela, entrou no carro, e eles dirigiram para a cidade. O estacionamento Dairy Barn estava cheio, e Len apenas conseguiu encontrar um lugar para estacionar. Felizmente, quando entraram, Cliff e Geoff já estavam lá com Geoff de pé no assento, olhando para eles. Começou a saltar para cima e para baixo quando os viu. "Wen!" Antes que Cliff pudesse detê-lo, pulou da cadeira e foi correndo, Len pegou ele rindo alto. Ele levou-o até a mesa, colocando-o no assento ao lado de Cliff. "Cliff, esta é a minha mãe." Cliff estendeu a mão. "Muito prazer em conhecê-la, Senhora Parker." "Por favor, me chame de Lorna, e é bom conhecê-lo." "E este..." Ele fez cócegas na barriga de Geoff. "... o monstro do riso é Geoff." Eles se sentaram, e a garçonete trouxe os cardápios e tomou nota dos pedidos das bebidas. "O que você quer Geoff?" Len perguntou quando Geoff tocou com os talheres. "Bwench Bwies.11" 11
Ele quis dizer French Fries, Batata-frita.
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Cliff sentou-se e tirou os talheres. "Você pode ter as batatas fritas, mas só se sentar e se comportar." Geoff sentou-se em seu assento, a cabeça girando ao redor do restaurante. A garçonete voltou e passou a bebida antes de tomar seus pedidos de comida e se afastou para a próxima mesa. "Você parece familiar, Lorna, onde você trabalha?" "Trabalho no hospital nos prontuários médicos, mas vi você e Geoff no supermercado algumas vezes." "Acho que em uma cidade como está, todo mundo parece familiar." "Então como estão às coisas na fazenda?" Cliff sorriu, e Len pensou o quão maravilhoso, parecia quando sorria. "Indo muito melhor. Meu pai comprou a Fazenda Henderson pouco antes de morrer, e minha irmã decidiu comprar a casa. Reunimos-nos com o advogado hoje, e ele está elaborando a papelada para subdividir o terreno e concluir a compra. Disse que tudo deve estar pronto em um mês ou assim." O visual descontraído na cara de Cliff foi como uma lufada de ar fresco. Len não tinha visto isso antes, e não pôde deixar de sorrir de volta, sabendo que ajudou a colocar um sorriso no rosto de Cliff. A garçonete voltou com a comida e colocou os pratos na frente deles. "Posso arranjarlhes mais alguma coisa?" Cliff estava comendo, assim Len respondeu. "Não, obrigado." Ela sorriu, e então estava fora de novo. "Homem, eles estão lotados hoje à noite." Cliff deu a Geoff algumas batatas fritas, e começou a empurrá-las diretamente em sua boca, uma após a outra até que parecia como um esquilo. "Engula antes que você coma mais.” Cliff instruiu.
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Len olhou para a mãe, e eles sorriram um para o outro e continuaram a comer. Quando terminaram, a garçonete trouxe a conta e Len puxou antes que Cliff tivesse uma chance, indo diretamente ao caixa. Ele era o próximo na fila para pagar quando ouviu: "O que você acha que está fazendo?" Len se virou e olhou Cliff no olho. "Pagando o jantar. Você me alimentou o suficiente ao longo das últimas semanas, agora é minha vez." Len pagou a conta no caixa e encontrou-os de volta à mesa. Ele notou que Cliff havia deixado à extremidade, e eles reuniram suas coisas e saíram do restaurante, entrando em seus carros, dirigindo para a escola.
ELES se encontraram novamente fora do ginásio que tinha sido convertido em um auditório. "Boa noite, Len." Janelle aproximou-se quando o viu, sorrindo. Ele percebeu que seu sorriso desapareceu um pouco, quando viu que ele não estava sozinho. "Oi, Janelle." Ele apresentou sua mãe, comprou os bilhetes, e o grupo entrou. O ginásio / auditório era quase exatamente como tinha sido para a produção de Grease cinco anos atrás. Quando chegaram a um corredor vazio, tomaram os seus lugares, para grande consternação de Geoff. Ele insistiu em reorganizar os assentos para que pudesse sentar entre seu pai e Len. Janelle parecia ligeiramente deslocada, mas Len percebeu que sua mãe parecia bastante satisfeita. Antes que algo pudesse ser dito, as luzes se apagaram, e a orquestra começou a abertura.
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Len ajudou a manter um olho em Geoff, que pareciam gostar da música. Len tinha pensado que ia cair no sono, mas Geoff passou grande parte do primeiro ato ouvindo a música e assistindo os atores em seus brilhantes e coloridos trajes. No intervalo, Len pediu licença e voltou com bebidas e alguns biscoitos para Geoff. Quando voltou, viu Janelle e Cliff conversando. Separaram quando ele se aproximou, mas Len podia ver pelo seu rosto que ela não estava feliz com o que tinha sido dito. "Eu tenho bebidas." Entregou uma para Cliff, Janelle, e sua mãe: "E tenho alguns biscoitos de queijo." Geoff pegou o pacote, e Cliff tirou um canudo do bolso. As luzes se apagaram, e começou o segundo ato. Cliff colocou no pacote o que restava das bolachas, e Geoff pulou em seu colo, quase dormindo imediatamente. Tempos depois, quando o teatro evoluía, Cliff sinalizou que precisava levantar-se, assim Len tomou Geoff. O jovem deslizou seus braços ao redor do pescoço de Len e descansou a cabeça no seu ombro, logo voltando a dormir. Len movido sobre um assento para os pés de Geoff não ficarem no vestido de Janelle. Cliff voltou, sentou-se e sorriu para Len, que voltou sua atenção para o teatro. Mas sua atenção não ficou lá. Poucos minutos depois, sentiu o leve toque da mão de Cliff na sua. Ele olhou e viu o sorriso de Cliff na escuridão. Sua pele estava tão quente e tão boa, o toque foi tão bem-vindo e normal. Não ficou muito tempo, mas deu a Len uma sensação de calor no interior. No final do teatro, todos aplaudiram, e as luzes acenderam. Geoff se mexeu, e Len lhe entregou ao seu pai, e eles saíram. "Obrigado, Len. Eu tive um bom tempo." Janelle parecia normal, mas seu rosto ainda estava contrariado. "Eu também." Ela sorriu e, em seguida, se juntou a multidão para sair da escola antes de Len poder se oferecer para acompanhá-la até seu carro.
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"Está tudo bem, Len." Sentiu uma mão sobre seu ombro. "Ela vai ficar muito bem." Virou e viu Cliff ainda segurando Geoff. "Preciso levá-lo para casa. Vejo você amanhã para o nosso passeio matinal." Len e Lorna seguiram Cliff até seu carro e ajudaram a colocar Geoff, antes de caminharem para o seu próprio veículo e a casa. "Você sabe que Janelle tem sentimentos por você.” Comentou Lorna enquanto eles iam para casa. Len não desviou o olhar da estrada. "Somos apenas amigos." "Talvez você seja, mas ela não acha isso. Acho que seu irmão tentou dizer-lhe isso, e é por isso que ela estava tão fria o resto da noite." Ele sentiu a mão dela sobre seu braço. "Se fosse você, manteria distância por um tempo. Ela pode perceber a mensagem." Len assentiu e dirigiu, mas não queria pensar em Janelle. Em vez disso, seus pensamentos mantiveram focados na sensação de certa mão contra a dele.
OS CAVALOS estavam selados e prontos para ir quando Len chegou ao celeiro na manhã seguinte. "Você sempre têm eles prontos para mim, então pensei que iria retribuir o favor. Além disso, Mari parou a última noite e pediu para usar o quarto de hóspedes até Janelle se acalmar." "Será que isso tem a ver com a conversa na noite passada?" "Sim." Cliff verificou para garantir que ninguém estava por perto. "Eu realmente não quero falar sobre Janelle, certo?" Len concordou, e eles montaram. "Aonde vamos hoje?" "Pensei em voltar para a clareira perto do riacho." Cliff deu ao seu cavalo um estalido, e Thunder decolou. Eles correram ao longo das pastagens, Cliff rindo e chamando Len para o
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lado. Ele não se sentia tão confortável quanto Cliff, então ele e Misty galoparam através do campo, um pouco mais distante, pouco antes das árvores. O sol brilhava através do dossel, criando sombra manchada, rapidamente aquecendo o ar, mesmo sob as árvores em que andava em direção ao riacho. O som familiar da água cumprimentou-os quando seguiam para o riacho. Não falavam quando montavam, e Len não achou estranho ou incomum, mas notou que um cobertor foi conectado à parte traseira da sela de Cliff. Desmontaram, e Len amarrou os cavalos para que pudessem pastar, enquanto Cliff estendia o cobertor sobre a grama macia. Cliff sentou-se no cobertor, e Len se juntou a ele. Suspeitava que Cliff quisesse falar, mas colocou aqueles lábios que tanto fascinava Len para uma melhor utilização e beijou-o. Os dedos de Cliff enrolaram no cabelo de Len, e sentiu Cliff pressionar seu peso contra ele, prendendo-o sobre o cobertor. "Você tem certeza?" Len sentiu os botões de sua camisa ser desfeitas. "Muito certo. Estive pensando por dias como Ruby se sente sobre isso, e na última noite, tive a minha resposta." O último dos botões da camisa de Len foi desfeito, e acariciou as mãos quentes ao longo de seu peito. Len arqueou para o toque, a dor de sentir aquelas mãos em sua pele. "Como?" Começou a abrir a camisa de Cliff, mas ele gentilmente aquietou as mãos antes de trabalhar um mamilo entre os dedos, trabalhando asperamente, Len assobiou para a sensação. "Tudo que tenho dela é Geoff, e ele te ama." Cliff inclinou para frente, mordiscando suavemente na base do pescoço de Len. "Além disso, sei que ela queria que eu fosse feliz, e você me faz feliz." Havia tantas perguntas que queria fazer, mas voaram de sua mente quando Cliff capturou seus lábios. Questões, dúvidas, pensamento racional — tudo parava quando era beijado dentro de uma polegada de sua vida. Suas línguas giravam em torno quando Len
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sentiu o resto do peso de Cliff em cima dele. Desta vez, colocou seus braços ao redor dele, suas mãos apertando as bochechas da bunda de Cliff. "Estou feliz, porque você me faz muito feliz." Deus, sempre fez! Len deslizou as mãos por baixo da camisa de Cliff, segurando os firmes músculos das costas deslizando sob seus dedos e palmas das mãos. Cliff levantou a cabeça, e Len deslizou a camisa até o corpo de Cliff e puxando sobre sua cabeça e fora de seus braços. Ele quase gozou quando sentiu a pele do peito de Cliff contra a sua própria. Isso foi o que tinha sonhado por tanto tempo: um beijo nos lábios, peitos deslizando juntos. Len tinha pensado que iria morrer se ficasse a sentir Cliff como agora, mas agora isso não era suficiente. Ele queria mais, precisava de mais, e deixou as mãos tomarem isso, correndo de volta para baixo de Cliff, em seu jeans, e ao longo desse traseiro suave e firme. "Len." Soou como um apelo, ele respondeu fazendo massagens na bunda de Cliff enquanto eles continuavam com os beijos apaixonados. Um fluxo constante de pequenos sons chegou aos ouvidos de Len, soando como música — apaixonada, excitante, música de amor. Lentamente, puxou as mãos das calças de Cliff e rolou seu corpo sobre o cobertor. Agora Cliff estava embaixo, toda a pele exposta para ele. "Você é bonito, mais bonito do que eu imaginava, e imaginei muito." Len abaixou a cabeça, capturando um mamilo rosa entre os lábios. "Sonhei que olharia assim, e tendo o gosto que tem." Sua língua girava em torno do broto, rígido. "E soaria assim." Cliff gemeu baixinho, e Len sorriu. Ele tirou sua camisa, voltou à atenção e suas mãos para Cliff, deslizando sobre a protuberância na parte da frente da calça de Cliff. "Len, eu não posso..." Tendo compaixão dele, Len abriu as calças de Cliff e empurrou para baixo, deslizando as mãos sobre o eixo rígido. Ele viu quando os músculos do estômago de Cliff apertaram e sua respiração tornou-se irregular. "Tão, perto.” Cliff gemeu.
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Len continuou trabalhando no pênis quente de Cliff, enquanto se inclinou para seu ouvido. "Deixe isto vir. Dê tudo a mim" Um grito longo e áspero ecoou quando Cliff fez exatamente isso, gozando sobre a mão de Len e em seu estômago. Então Len viu quando a cabeça descansou de volta ao cobertor, e seu corpo relaxou. "Isso foi bonito. Adorei a maneira como seus olhos ficaram presos nos meus quando você gozou." Cliff inclinou para frente, e Len trouxe seus lábios, excitado, por poder colocar esse olhar, feliz e satisfeito no rosto de Cliff. Enquanto se beijavam, sentiu as mãos de Cliff abrindo a sua calça tentando atingir o seu lado interior, e pouco depois sentiu o ar e o leve toque de Cliff, como se não tivesse certeza do que fazer. "Basta fazer o que quiser.” Len sussurrou. Lentamente, a mão de Cliff começou a se mover, emitindo choques elétricos acima e para baixo da coluna de Len. Len já estava tão tenso, sabia que não ia durar muito tempo, e não durou, jogou a cabeça para trás quando o clímax bateu nele, tomando-lhe o fôlego. "Cliff!" Quando sua visão clareou, Len deitou no cobertor, engolindo o ar com velocidade. Eles estavam deitados, um diante do outro, as mãos entrelaçadas e lábios apertados entre si. Nenhuma palavra foi usada — não era necessária — enquanto se aqueciam em uma fosforescência inebriante. Somente foi quebrada com o som dos galopes de cavalos que os trouxe de volta ao presente. Cliff resmungou baixinho. "Devemos voltar." Mas foi tão óbvio que seu coração não estava nisso. Seu coração estava aqui. Len retornou com um suspiro leve. "Eu sei. Tenho trabalho a fazer, e não quero que meu chefe pense que fugi das minhas funções." Ele sorriu, e Cliff bateu em seu braço. "Mas quero ficar aqui com você também." Isso levou a uma nova rodada de beijos e toques, o que, por sua vez levou a algo mais rolando no cobertor. Finalmente, Len sentou, com os olhos e as mãos pousadas sobre o corpo de Cliff. "Nós realmente deveríamos voltar. Maldição." Lentamente, ficou de pé, calças nos
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tornozelos, camisa espalhada em algum lugar. Cliff estava em pior forma, sua calça estava pendurada em algum arbusto. Os dois riram da exuberância e recolheram suas roupas. Cliff utilizou um canto do cobertor para limpá-los, e depois vestir-se, enrolou o cobertor e colocou no cavalo. Antes de montar em seus cavalos, Len deu a Cliff outro beijo, e voltaram para a fazenda, andando de volta através da floresta sorrindo de orelha a orelha.
Capítulo Doze "DE ACORDO com os Andersons de Maumee, Ohio, o milho está dez centavos de dólar acima, fixando-se em dois e quarenta, com medo da seca aumentar nas planícies do Meio-
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Oeste." O locutor continuou a dar o resto dos preços dos artigos agrícolas enquanto Len se dirigia até a fazenda. "Hoje o tempo deve estar parcialmente nublado com possibilidade de uma tempestade aparecer." "Você disse isso na semana passada, e nada!" Len desligou o rádio com desgosto quando parou seu carro no estacionamento na frente do celeiro. Cliff saiu da casa com Geoff bem atrás dele. "Filho de uma cadela, gostaria que chovesse. Continua relampejando e trovejando, mas nada vem!" O temperamento de Cliff estava definitivamente em cima, enquanto Len sabia de algumas coisas que poderia fazer para transformar o urso irritado em uma pilha de choramingos e gelatina, não tinham tido muitas chances recentemente. Para as passadas semanas, eles tinham ido cavalgar juntos, uma manhã por semana e sempre até a clareira, que Len estava começando a pensar como sua clareira. Mas não havia ninguém para olhar Geoff, então não tinham sido capazes de desfrutar de um passeio pela manhã pela última semana, e com a falta de chuva, Cliff tinha ficado irritado e mordaz. Quando Cliff se aproximou, Len viu Geoff tropeçar em algo na grama. "Filho de uma cadela!" O tom estridente soou claro como um sino. Len viu a cabeça de Cliff virar para encarar Geoff e Len colocou a mão no braço de Cliff como se usasse mais para cobrir a boca, para não rir. Cliff arrancou Geoff do chão, parecendo que estava indo para discipliná-lo. "Não, Cliff. Ele não sabe o que afirmou. Apenas repetiu o que ouviu há dois segundos." O brilho dele derreteria concreto. "Se tivesse dito isso em frente dos meus pais, lavariam a minha boca com sabão." Len ergueu as sobrancelhas. "Não ajudou muito com a sua boca suja, não é?" Finalmente, Cliff sorriu e colocou Geoff de volta no chão. "Por que você tem um humor tão horrível assim?"
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"Somente estou preocupado." Todos os agricultores estão preocupados com as coisas. Len sabia disso. Afinal, estavam à mercê de algo tão incontrolável como o clima. "Eu sei. Mas está só um pouco mais de uma semana, e tenho um sentimento bom que estamos indo para obter um pouco de chuva em breve." Com o olhar sobre o rosto de Cliff, percebeu que ele não estava comprando. Len olhou novamente para Geoff, para ter certeza de que estava ocupado, o menino subiu em sua caixa de areia e foi brincar alegremente. "Vamos lá. Tenho algo para te mostrar." Len levou Cliff através do celeiro e dentro do quarto tack, puxando-o dentro e fechando a porta. Assim que ouviu o clique da trava, tomou o rosto de Cliff em suas mãos e beijou-o duramente. "Len, nós não podemos. Não aqui." Não houve resistência na sua voz, Len pressionou deslizando a língua ao longo dos lábios de Cliff, ganhando um gemido suave. "Eu senti falta disso." "Então, eu também.” disse Len quando puxou Cliff em um abraço apertado, fazendo o seu melhor para beijá-lo, sem fôlego. "Vamos planejar um passeio nesta tarde. Acho que poderíamos usá-lo tanto." Cliff assentiu incapaz de formular palavras quando passou a língua nos lábios inchados do beijo. "Mari disse ontem que poderia olhar Geoff por algumas horas." O olhar surpreso no rosto de Cliff foi precioso. "Você perguntou a ela?" "Ela ofereceu — disse que um passeio seria bom para você." Len lançou Cliff e abriu a porta do quarto tack, assistindo o sorriso de Cliff enquanto caminhava de volta para onde Geoff estava brincando. Len foi trabalhar, mas estava tendo dificuldade de concentração. Seus pensamentos voltavam para Cliff. Estavam vendo um ao outro, por algumas semanas, mas raramente falavam sobre algo, além da fazenda. Len estava esperando que Cliff sentisse algo mais por ele
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que não fosse apenas sobre sexo. Ele não achava que era, mas Cliff não falava sobre seus sentimentos, e quando o fazia, eram geralmente aqueles que ele gritava aproximadamente. "Len, oi. Bom dia." Virou a cabeça e viu Randy ao lado da baia que estava limpando. "Onde você estava? Liguei algumas vezes, mas você não respondeu." "Desculpe. Não tinha percebido que estava preocupado.” "Parece que vai ser bastante quente." Ele olhou na direção da porta do celeiro. "Claro que espero que nós tenhamos um pouco de chuva." O tema da chuva estava na mente de todos. "Eles estão prometendo uma chance de chuva, mas já escutei isso todos os dias desta semana." Len enxugou a testa, mais por frustração do que suor. "Com o aumento do preço do milho e da seca nas planícies, a fazenda iria limpar, se trouxer uma boa colheita." Len sabia que seria um longo caminho em direção para aliviar os temores de Cliff e ajudar a acalmar o seu humor espinhoso. "Se você precisar de mim, grita. Vou verificar o gado, ver se eles têm água suficiente. Fred está fora hoje." Len sorriu e acenou. "E você faça o mesmo." Voltou para trabalhar, carregando estrume das baias no carrinho de mão. "Len". Saltou um quilômetro, quando ouviu a voz por trás dele. Por que todo mundo estava se movendo furtivamente em cima dele hoje? "Oi, Janelle." Ele reprimiu um gemido. Ela parou na fazenda para conversar quando ele tinha trabalho a fazer, e a atenção foi se tornando menos e menos bem-vinda. "Como vai você?" Manteve sua voz agradável. Ela era sua amiga, afinal de contas, mas estava finalmente começando a acreditar que Cliff estava certo, e que ela tinha sentimentos por ele que ia além da amizade.
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"Eu estou bem. Estava na loja esta manhã e vi um aviso de que em Ludington estará tendo um festival de verão. Sei que é uma das coisas para turistas, mas poderia ser divertido, e pensei que poderíamos ir. Eu sei que Cliff lhe dará um tempo fora." "Não posso." Ele sorriu, uma vez que realmente tinha outros planos. "Cliff está levando Geoff à praia, e prometi que iria também." Não havia nenhuma maneira que ele estava quebrando uma promessa a Geoff. Ele tinha sido tão bonito quando perguntou, não havia nenhuma maneira que ele perdesse isso. Wen, você vai para a praia com nós? "Você prefere ir à praia com uma criança de dois anos de idade, do que sair comigo?" Ela parecia louca o suficiente para cuspir pregos. Len colocou seu tridente contra a parede da baia e virou em sua direção. Ele vinha tentando evitar esse confronto, mas não podia mais. "Janelle, eu gosto de você. Você é uma boa amiga, mas é só isso. Acho que você sente mais por mim do que sinto por você." Viu o momento em que ela começou a entender porque seus olhos começaram a encher da água. "Nunca quis magoar você, mas pensei que tivesse entendido que nós éramos apenas amigos." Merda, merda, merda. Este não era o lugar para fazer isso, mas não podia deixar passar mais nada. Só machucaria pior mais tarde. "Eu pensei..." Ela enxugou os olhos e respirou fundo. "É minha culpa." Suas palavras disseram uma coisa, mas a mágoa em seu rosto disse outra completamente diferente. "Não quis lhe dar qualquer indicação de que estava interessado em nada além da amizade, mas se o fiz, peço desculpas." Len não sabia mais o que dizer, e, felizmente, Janelle não o pressionou. Ela apenas balançou a cabeça suavemente e deixou o estábulo sem outra palavra. Alguns minutos depois, Len a ouviu ligar o carro e depois se afastar. Len sentiu-se mal por ela. Parecia que isso era culpa dele. Cliff tinha estado certo: deveria ter lhe ouvido.
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Esperava que ela fosse capaz de passar por isso e pudessem voltar a serem amigos, mas não estava tão certo. Conformado com a perda pegou suas ferramentas e voltou a trabalhar. Randy voltou para o almoço, e comeram juntos. "Você está realmente muito quieto. Poderia estar comendo sozinho." "Desculpe, só estou preocupado hoje." Ele não conseguia tirar Janelle fora de sua mente. Ele a machucou, ainda que não fosse intencional, não estava feliz com isso, tampouco. Randy que acabou de almoçar pegou suas coisas. "Se conseguirmos alguma chuva, devemos ser capazes de cortar o feno na próxima semana ou assim. Nós precisamos encontrar pessoas para ajudar. O feno deve ser cortado e, em seguida, deixado para secar por três dias. Em seguida, será embalado e carregado no sótão. É uma grande produção." "Eu ajudei a carregar feno quando era criança, mas tudo que fiz foi colocar os fardos no elevador. Nunca realmente trabalhei no restante do processo." Randy sorriu diabolicamente. "Desde que você fez muito bem com o plantio, você poderá cortar e girar o feno." "Entendo que é mais um daqueles trabalhos que requer horas no trator." "Como você adivinhou?" "Você estava muito feliz por ter algum maldito por fazê-lo." Randy odiava sentar no trator. Ele preferia estar fazendo coisas com as mãos que passar os dias conduzindo em torno dos campos. "Venha, nós precisamos voltar ao trabalho. E só porque gosto de você, vou dirigir o trator." Randy lhe deu uma batida nas costas, sorrindo para ele antes de sair do celeiro. À medida que a tarde avançava, o calor e a umidade continuavam a aumentar. Len tinha terminado a maior parte do trabalho pesado no início do dia, assim estava à toa no celeiro, limpando e garantindo que tudo estivesse organizado antes de levar Thunder e Misty de seus pastos e deixá-los prontos para o seu passeio com Cliff.
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"EU REALMENTE amo este lugar." O riacho balbuciava baixinho enquanto descansavam sobre o cobertor que havia se tornado o seu lugar. A leve brisa farfalhando as folhas, e Len estava descansando em sua volta com Cliff ao lado dele. Até agora, Len tinha sido o agressor quando se tratava de sexo, inferno, quando se tratava de alguma coisa nesse relacionamento com Cliff. Mas estava esperando que se fosse paciente, Cliff tomaria a liderança. "Eu também. Esta clareira tem um monte de lembranças. Costumava vir aqui quando queria me esconder do papai. Certa vez, depois de ter decidido que seu cavalo ficaria muito melhor utilizando corante azul e tingi sobre ele, escondi-me aqui por horas até que pensei que tinha se acalmado." Len deslizou a mão pela perna de Cliff. "Será que isso funcionou?" "Você está brincando? Ele curtiu minha pele, muito bem. Durante um ano, ele trouxe todo mundo para ver o cavalo só para mostrar-lhes o que o garoto louco tinha feito. Ainda tenho parentes que não me deixam viver sem isso." "Quantos anos você tinha?" Cliff deu um olhar que lhe disse que algo estava para acontecer. "Tinha doze e realmente um estúpido." Len esperou. "Mas tive que montar o cavalo na parada de quarto de julho, entretanto." Isso fez Len delirar. "Você está brincando?" "Não, foi o único ano que a cidade teve um cavalo azul. Montei com um cavalo branco de um lado e um cavalo vermelho do outro. Nós somos muito patriotas." Len estava prestes a rir, mas o desejo se foi quando sentiu um par de lábios contra seu pescoço. Arqueando a
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cabeça para trás, sentiu os lábios viajando em direção a sua orelha e depois para seus lábios. Len retornou o beijo ardente, mas manteve as mãos sobre o cobertor. "Você tem um gosto tão bom.” Cliff murmurou. Len sentiu uma mão deslizar debaixo de sua camiseta e deslizar até a barriga, levemente acariciando sua pele. "Quero você nu." Len sorriu contra os lábios de Cliff. "Então me dispa." Cliff levantou a cabeça, e Len viu o desejo nos olhos. "Pegue o que você quer qualquer coisa que queira, e me faça seu." Os lábios de Cliff caíram em cima dele, o beijo duro e possessivo. Essa era a oportunidade que estava esperando, Cliff apostaria numa reivindicação para ele, dizendo a seu próprio modo que Len era seu. Cliff levantou os lábios longe de Len apenas o tempo suficiente para puxar fora suas camisas, e, em seguida, os lábios estavam de volta, tomando o que queria, e a língua explorando a boca de Len. As mãos abrindo as calças de Len, deslizando o zíper, empurrando o jeans passando pelos quadris de Len. "Eu quero você, Len, quero você tão ruim." "Então, faça amor comigo, Cliff." Os lábios pararam, e Len sentiu o corpo de Cliff ficar tenso, os olhos de Cliff bloquearam em Len. Merda, eu empurrei demasiadamente duro. Mas os lábios retornaram com mais vigor, e Len dançou suas calças para fora das pernas, deitando nu sobre o corpo firme de Cliff. Cliff ergueu-se, de pé abrindo sua calça, os olhos brilhando quando olhou para o corpo inclinado de Len. "Tem certeza que isso é o que você quer?" Len encontrou o olhar de Cliff. "Só se você quiser Cliff. Não quero que faça qualquer coisa que não queira, ou dizer qualquer coisa que realmente não queira dizer." Len viu quando as calças de Cliff deslizaram de suas pernas, caindo nos pés. Dois passos rápidos depois, Cliff estava nu, seu corpo pressionando Len contra a terra fofa. Seus lábios se encontraram, e Len sentiu o pênis duro de Cliff contra seu quadril, quando a pele quente deslizou contra a sua.
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"Esperei por você fazer amor comigo por um tempo muito longo.” Len choramingou na orelha de Cliff. "Tinha uma grande paixão por você na escola, mas vim a te amar ao longo dos últimos dois meses." "Você tem? Você sabe?" Len assentiu contra os lábios de Cliff enquanto sua pele era acariciada. Levantou as pernas, envolvendo em torno dos quadris de Cliff, oferecendo-se a Cliff, deixando-o saber que estava disposto e ansioso para dar-lhe seu lugar mais privado, mais íntimo, e pessoal. Os olhos de Cliff brilhavam com a compreensão e o que Len leu como amor. As mãos de Cliff deslizaram ao longo das coxas de Len até as pontas dos dedos tocarem sobre a sua abertura. O toque suave enviou uma onda de choque através dele, e tremeu contra o corpo de Cliff, mantendo-se firme para o caso de ele somente ter que fazer isso uma vez. Ele disse a Cliff como se sentia. Disse a ele que o amava, e quando Cliff não havia dito isso, mas as mãos e o corpo estavam falando bem alto por conta própria. A cabeça de Cliff mergulhou ligeiramente, e a sua língua, fez pequenos círculos ao redor de um mamilo, provocando a carne sempre tão ligeiramente. "Cliff, por favor." Sabia que estava se lamentando, mas não se importou. "Por favor, não me provoque." "Eu não tenho nada... Será que não vai machucá-lo?" A língua girou em torno de seu mamilo, desta vez com um pouco mais de força. "Aqui." Len entregou-lhe um pequeno tubo de vaselina que tinha em seu bolso. "Eu preciso de você, Cliff. Preciso saber como você se sente dentro de mim." "Eu nunca fiz isso." A voz de Cliff foi doce, cheia de preocupação e incerteza. "Use seus dedos para começar." Cliff balançou a cabeça e alguns segundos depois, Len sentiu um longo, grosso dedo trabalhar lentamente a sua maneira dentro dele, fazendo pequenos círculos até conseguir passar pelo músculo de entrada, indo mais profundo dentro de seu corpo. "Você sente um pequeno solavanco?" Cliff assentiu.
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"Esfregue isto ligeiramente." Cliff balançou a cabeça novamente, e um calafrio passou ao longo da coluna de Len. "Você está bem?" Cliff começou a remover o dedo. "Sim, mais do que bem. Faça isso de novo." Cliff cumpriu, e Len sentiu seus olhos rolarem para trás da cabeça. "Isso é bom, não é?" "Sim, muito bom. Você pode tentar outro dedo." Cliff balançou a cabeça e um segundo dedo se juntou ao primeiro, e alongou o músculo com uma ligeira queimadura que desvaneceu rapidamente pelo prazer que Cliff mantinha massageando o local especial. "Sim! Por favor, Cliff." Então os dedos deslizaram de seu corpo, sendo substituídos por Cliff, quando ele lento e insistentemente pressionou para dentro. "Cliff, tão grande." Cliff sentiu a musculatura ceder e aprofundou mais, deslizando. "É muito bom." Gemeu suavemente quando Cliff o encheu totalmente, descansando contra seu quadril, e começou a puxar para trás. Len colocou a mão no quadril de Cliff para ficar quieto e dar tempo para se adaptar. "Ainda não." Cliff balançou a cabeça, esperou, e então recuou, antes de enchê-lo de novo. "Sim!" Com o incentivo de Len, Cliff começou de forma agressiva a empurrar, indo fundo e longo até os gritos de Len encherem a clareira. "Faça-me seu, Cliff, me faça seu!" Cliff avançou contra ele. "Você é meu, só meu." Essas eram as palavras que Len ansiava ouvir por um longo tempo. Passaram dos ouvidos diretamente ao seu coração e o corpo reagiu, derramando a sua paixão no estômago em longos jorros brancos e Len sentiu a terra mover debaixo dele, com Cliff seguindo logo atrás, despejando profundamente em seu amante.
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Len lutou através da névoa de paixão, olhando para os olhos de Cliff quando um estrondo baixo vibrou ao longo do terreno. "Você ouviu isso?" Cliff balançou a cabeça lentamente. "Pensei que era o meu coração batendo em meus ouvidos." A vibração foi repetida, seguida por um ruído surdo, e Cliff sorriu quando deslizou do corpo de Len. "Como se isto fosse um selo de aprovação?" Len devolveu o sorriso de Cliff e, lentamente, levantou-se fora do cobertor e começou a se vestir. "Fica comigo esta noite." Len parou o que estava fazendo, uma perna nas calças. "Você tem certeza?" O olhar nos olhos de Cliff não deixava dúvidas. "Sim. Eu quero dormir com você, te abraçar, e fazer amor com você à noite toda." Len acenou e sorriu quando terminou de puxar as calças, sentindo o calor da pele sobre o olhar apaixonado de Cliff. Uma vez vestidos, enrolaram o cobertor e montaram os cavalos de novo, galopando de volta tão rápido quanto podiam ir com segurança. No momento em que eles chegaram ao celeiro, o céu estava escuro e ameaçador. Randy já havia colocado a maioria dos cavalos para dentro, e conseguiram trazer os últimos remanescentes ao celeiro quando as primeiras gotas de chuva começaram a cair.
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Capítulo Treze "VOCÊ tem um talento nato com eles, sabe disso?" Len virou-se para olhar Cliff acariciando o nariz arranhado de Misty. Os dois estavam sozinhos no celeiro. A tempestade de ontem já tinha passado. "Eles parecem realmente confiar em você.” Cliff acrescentou. "Acho que é porque sou eu que os tratos." Cliff aproximou-se muito. "Acho que é porque você tem um bom coração, e podem sentir isso." Oh, ele gostava disso. Gostava de ter Cliff perto dele, e realmente gostava do possessivo e sensual olhar de soslaio no rosto de Cliff. "Vamos, Len — você tem uma espécie, de coração atencioso. Por que você acha que Geoff o ama tanto?" Ele encostou um pouco mais perto, e Len virou-se do cavalo e olhou nos olhos dele, esperando. "Você vai me fazer dizer, não é?" "Sim, Cliff. Se nunca disser isso de novo, vou entender, mas tenho que ouvir isso pelo menos uma vez. Preciso ouvir isso. Mas só se você quiser dizer isso." Cliff andou ainda mais perto, quase com os pés tocando Len, o calor de seu corpo irradiava por todo o espaço entre eles, perto suficiente, podia sentir a respiração de Cliff em seu rosto. "Sim, eu quero dizer isso. É por isso que é tão difícil dizer, porque uma vez que é dito, não posso suportar isso de volta." Cliff trouxe seus lábios tão perto de Len, podia sentir o seu calor. "Eu te amo, Len Parker." Um som no pátio quebrou o encanto, e relutantemente se separaram cada um resmungando ligeiramente com a interrupção, mas nenhum estava pronto para a sua relação se tornar do conhecimento público.
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Len olhou para a porta quando Cliff sussurrou: "Precisamos falar sobre isso, você sabe." Len voltou a Cliff e balançou a cabeça quando um grupo de crianças que Len reconhecia como alguns dos alunos de Nicole entraram no celeiro, rindo e rindo. Separaram-se e começaram a preparar os cavalos. Len não se surpreendeu ao ver Nicole seguindo-os atrás. Ela caminhou até Len, vendo o olhar perplexo de seu rosto. "Não tive tempo de cancelar a aula. A tempestade veio tão rapidamente, mas achei que poderia gastar algum tempo preparando os cavalos e os deixando prontos seus equipamentos, para a feira no próximo mês." "Ah. Achei o anel muito molhado para eles, mas deve estar tudo certo até amanhã." Ele levou Nicole através do celeiro, dando um rápido olhar sobre Cliff como ele fez. "Consertei o problema da drenagem na seção." Ele apontou para o anel. "Você pode ver que parece estar bom agora. Se não chover mais, esta noite, deve ser capaz de usá-lo amanhã sem nenhum problema." "Não estou contando com isso. Estão falando de mais tempestades para hoje à noite, e já cancelei minhas aulas para amanhã de manhã." Len assentiu, e Nicole continuou. "Eu recebi um telefonema de Padgett dizendo que está no processo de reconstrução de seu celeiro. Ele disse que podia mover os nossos cavalos de volta em cerca de um mês." "Ah." Isso foi um grande golpe para Len, que não tinha percebido que lidar com Nicole seria apenas temporário. "Disse a ele que iríamos ficar aqui mesmo. Você mantém este celeiro tão limpo, e os cavalos são maravilhosamente cuidados, não poderia pedir um lugar melhor." Len não conseguia manter o sorriso do seu rosto enquanto ela inclinou-se. "Além disso, apenas entre nós, nunca gostei do velho homem Padgett. Ele é muito mente fechada, se você sabe o que eu quero dizer."
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Len não tinha certeza, mas estava esperando que fizesse. Realmente queria perguntar o que significava, mas um de seus alunos a puxou para longe antes que pudesse fazer. Virou e voltou para dentro, encontrando Cliff em seu caminho. "Mari estava prestes a sair. Ela me pediu para dizer oi, e disse-me que Geoff levou o dia todo loucamente pedindo por você e querendo um 'passeio de hossey’." Len sorriu com a imitação de Cliff de seu filho. "Você tem tempo?" Len riu. "Claro. Eu tenho tempo. Não tirei a sela de Misty do nosso passeio." Deus, o sorriso no rosto de Cliff valia uma fortuna. "Vou pegá-lo. Obrigado." Cliff olhou ao redor e viu todas aquelas pessoas no celeiro, se inclinou e sussurrou. "Eu vou dar-lhe o seu agradecimento mais tarde." Len tinha que parar de tremer em antecipação e de babar enquanto olhava a Cliff, movendo a bunda apertada em seus jeans à distância. "Ele é alguma coisa, não é?" Ele se virou, olhando nos olhos de Nicole. Merda, ela o tinha visto olhar, e ele não sabia o que dizer. Nicole apenas sorriu e bateu no ombro enquanto ela gritava para os seus alunos: "Encontrem-me no quarto de tack em dez minutos." "Geoff, devagar!" Len viu uma pequena corrida através da porta do celeiro e pelo corredor seguido de um sorriso e o riso de Cliff. Merda, o sorriso foi atirando direto à sua virilha. "Wen, hossey de passeio." Len agachou e pegou Geoff em seus braços o menino dando muitas gargalhadas e risos. "Sim. Você pode ter um passeio de cavalo." "Oba!" Geoff fez algum tipo de dança feliz se contorcendo nos braços de Len. Len entregou o menino para Cliff. "Eu preciso ir buscar Misty, e vou levar você e Geoff ao redor do pátio. Você tem uma câmera? Vou tirar uma foto de vocês dois."
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"Vou buscá-la e já volto." Cliff levou Geoff com ele, e Len abriu a baia de Misty e caminhou para fora do celeiro e do gramado. Cliff voltava com Geoff e a câmera. Colocou Geoff para baixo e escorregou a câmera ao redor do pescoço de Len antes de montar Misty e adaptar-se a sela. Len entregou Geoff e os levou e a Misty em torno do celeiro. Geoff estava eufórico, gritando: "Vai, hossey, vai.” Rindo, e sorrindo. Depois de conduzir para a cerca, Len parou entregando a Cliff as rédeas. Recuando, abriu a câmera e tirou uma série de fotos de pai e filho juntos no cavalo. "Você pode imaginar quando ele for um pouco mais velho montando seu primeiro P-ÔN-E-I?" Cliff sorriu. "Tinha uma P-Ô-N-E-I, quando tinha cinco anos. Ganhei no meu aniversário. O nome dela era Sugar, e era a coisa mais doce. Amei até a morte. A primeira noite que a tive, perguntei se podia dormir no celeiro com ela, porque ela ia ficar sozinha." Para o desânimo evidente de Geoff, Cliff levantou o jovem fora de Misty e entregou-lhe a Len. "Você monta, e eu vou levar você por um tempo." Len montou o cavalo, e Cliff entregou Geoff, que imediatamente se estabeleceu uma vez que tinha conseguido o que queria. Cliff tirou algumas fotos deles antes de dar uma volta levando-os ao redor do pátio. "Oi, pessoal. Querem que tire uma foto dos três?" Len se virou e viu Mari saindo da casa. "Eu pensei que você já tinha ido." "Eu estava quase indo, quando vi vocês dando um passeio." Cliff voltou-se para sua irmã. "Você gostaria de dar uma volta?" "Depois que tirar fotos de vocês três." Cliff entregou a Len as rédeas e parou ao lado de Misty, e Mari tirou uma série de fotos. Então todos nos lugares, e Len levou Mari e Geoff ao redor do quintal após as fotos necessárias, enquanto Cliff entrava para começar o jantar. Quando levou Mari e Geoff ao redor do pátio, um pensamento o golpeou. Cliff o amava, e Geoff o amava. Sendo gay, a única coisa que nunca pensou e que teria uma família
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própria. Concedido, era a família de Ruby, mas no fundo de seu coração, sabia que ela não se importaria. Na verdade, ficaria contente que sua família estava sendo cuidada por alguém que amava. Depois de algumas voltas ao redor do quintal, Mari entregou Geoff e desmontou. "Obrigado. Não estive em um cavalo, faz algum tempo." "Por que você não volta? Os cavalos devem ser exercitados, e se você me avisar, posso ter um pronto para você." "Você monta muito, Len?" "Cliff e eu vamos três ou quatro vezes por semana." Ele certamente não ia dizer-lhe onde andavam, ou o que faziam, e ele definitivamente não estava indo para convidá-la ir junto. "Eu sei." Mari tem esse olhar estranho em seu olho. "Você e Cliff retornam dos passeios felizes e, ah... Muito relaxados." Não havia um sorriso perverso no rosto. Len se dizia que não havia nenhuma maneira de Mari poder saber o que estavam fazendo, que estava apenas sendo engraçada. Mas ele ainda tinha um sentimento muito instável em seu estômago. "Eu devo ir." Ela caminhou até seu carro e rapidamente partiu, Len levou Misty de volta para sua baia, sem a sela, e deixou-a pronta para a noite. Depois que tudo foi arrumado, caminhou até a porta dos fundos e bateu levemente. Cliff apareceu quase imediatamente, e abriu-a. "Você não precisa bater, só entre." Len entrou e fechou a porta de tela atrás dele. "Preciso chamar a mãe e deixar saber que não voltarei para casa." "O que você vai dizer a ela?" Cliff de repente pareceu muito preocupado. "A verdade: que estarei amanhã de manhã em casa. Ela sabe sobre mim e como me sinto sobre você."
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"Ela sabe?" O olhar surpreso de Cliff foi inestimável. "Sim, eu disse a ela alguns anos atrás. Foi super favorável e compreensiva. Olhando para trás, não sei por que tive medo que ela não entenderia. Sempre foi uma grande mãe, e queria saber se depois que soubesse, ela de repente pararia de ser uma ótima mãe porque eu era gay." O medo faz você fazer coisas estúpidas. Cliff voltou à sua cozinha. "Gostaria de ter tido a sua coragem." "As coisas saíram melhor. Você teve Ruby, e tem Geoff por causa das escolhas que fez. Diria que você fez muito bem." "Acho que fiz." Len deslizou seus braços ao redor da cintura de Cliff, pressionando seu peito atrás de Cliff. "Eu realmente fiz." O som de carro e a queda do brinquedo ‘wrom, wrom’ interromperam o momento romântico, e Len beliscou a orelha de Cliff antes de liberá-lo e ir encontrar Geoff na sala de estar. Carros estavam espalhados por toda parte, juntamente com cavalos de brinquedo, caminhões, blocos, e tudo o que ele estava brincando. "Alguém já lhe disse para colocar seus brinquedos de volta na caixa de brinquedo, quando tiver terminado?" Geoff apenas olhou para ele com olhos grandes e sacudiu cabeça. "Bem, então, por que não colocamos os brinquedos que não está brincando na sua caixa de brinquedos? Dessa forma, você será capaz de encontrálos." Len começou a pegar todos os blocos, colocando-os em sua bolsa e, em seguida, colocando na caixa de brinquedos. "Aposto que posso pegar mais carros do que você pode." Len começou a correr ao redor da sala, pegando carros e colocando na caixa. Geoff seguiu o exemplo de Len e começou a correr ao redor, suas pernas e bumbum com fralda voando. "Eu vou pegar mais do que você."
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Gritos e risadas flutuavam pela sala. "Não, você não! Sou beadin 12 você." Ele continuou fechando ao redor de suas pernas. Len notou Cliff de pé na porta tentando afastar um sorriso de como Len estava enganando Geoff para pegar e guardar seus brinquedos. "O jantar estará pronto em cerca de dez minutos." Len sorriu quando o último dos carros desapareceu na caixa de brinquedos. "Vamos buscar os cavalos e colocar no estábulo." Len encontrou um saco de pano que ainda tinha alguns cavalos, e prendeu-o quando Geoff correu em volta apanhando todos os animais e colocando na bolsa. Eles haviam acabado quando Cliff chamou para jantar. Geoff correu para a cozinha, e Cliff levantou-o em sua cadeira e colocou o jantar na bandeja antes de colocar um prato em frente de Len. Eles apenas começaram a comer quando o telefone tocou. Cliff atendeu e, em seguida, entregou a Len. "É a sua mãe." Sua voz teve aquele fingimento de tom. “Você está em apuros.” "Oi, mãe." "Você está voltando a casa para o jantar?" "Sinto muito. Fiquei ocupado aqui e esqueci-me de ligar." Sentia-se como uma criança. "Estarei em casa pela manhã." A linha ficou muda. "Ah." Ela estava com raiva? "Bem, já estava na hora. Vejo você na parte da manhã, então." "Obrigado, mãe. Eu te amo." "Eu também te amo. Durma bem." Ele ouviu a risada de sua mãe quando desligou o telefone. Len entregou o aparelho de volta a Cliff, e desligou. "Está tudo bem?" Len sorriu de volta. "Tudo bem."
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Acho que ele quis dizer better – melhor que você.
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Geoff começou a falar muito rápido e parecia estar tentando dizer a todos sobre o seu dia, mas só podiam entender parte disso. E não importava, entretanto. "Fecharemos a casa de Mari na próxima semana." Cliff parecia tão aliviado e feliz, sem nenhum sinal do rabugento que foi mais cedo no início do dia. "Isso é ótimo. Então isso significa que você vai ser capaz de fazer a colheita?" "Sim, e com o preço do milho, só poderemos ter um bom ano." "Eu concordo." Eles levantaram seus copos de água, e Geoff ergueu o copo de suco. Brindando com sorrisos e gargalhadas. Após o jantar, Cliff levou Geoff acima e deu-lhe banho antes de tê-lo pronto para a cama. Len sentou-se na sala de estar e assistia a TV. Com apenas dois, às vezes três canais, não havia muita variedade. "Len.” Cliff chamou a partir do topo da escada. "Geoff quer que você leia uma história." Com um sorriso, Len desligou a televisão e subiu as escadas, seguindo Cliff para o quarto de Geoff. Ele já estava enfiado na cama, abraçando um boneco rato, os olhos brilhando na expectativa de Len. "Que história você gostaria?" Havia um berço ainda em um canto do quarto levando Len a crer que Geoff tinha ganhado recentemente a sua cama de gente grande. "George." Cliff lhe entregou um livro bem usado do Curioso George, e Len sentou na beirada da cama e começou a ler. Até o momento que terminou a história, Geoff estava dormindo. Cliff beijou suavemente a testa de seu filho, antes de apagar a luz e irem para fora do quarto e pelo corredor. "Preciso fechar a casa, mas já volto." Cliff abriu a porta do seu quarto e virou descendo as escadas. Len entrou no quarto e sentou na beirada da cama, esperando por Cliff.
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Poucos minutos depois, ouviu-o subir as escadas novamente. Cliff apareceu na porta olhando sexy como o inferno, e então estava nos braços de Len, beijando-o com força e pressionando-o de volta para o colchão.
LEN acordou quando o trovão ressoou ao longe, um vento forte tremulou as cortinas do quarto. Enquanto observava, relâmpagos, e um alto estrondo de trovão soaram — tão profundo que abalou e vibrou a terra. "Você está bem?" "Eu estou bem. O trovão acordou-me." Cliff fez um gutural profundo som e, em seguida, aproximou-se, suas pernas entrelaçando quando seus lábios encontraram um ao outro. Relâmpagos novamente, e então um barulho maior de trovão soou a distância. "Papai!" A porta do quarto, que Cliff havia deixado entre aberta para que pudesse ouvir Geoff, foi empurrada. "Papai?" "Sim, Geoff." Pequenos passos, correram pelo quarto, e então um pequeno corpo subiu na cama. Ambos os homens rapidamente pescaram sua roupa íntima, puxando-os debaixo das cobertas enquanto Geoff, ainda carregando seu rato, se escondia debaixo das cobertas entre eles. "Noite, papai. Eu wuv13 você." Len ouviu Geoff beijar o pai na bochecha. Então Geoff rolou. "Noite Wen. Eu wuv você." Então sentiu Geoff beijar sua bochecha, e um corpo pequeno rolou para o lado, abraçando seu rato junto. Len sorriu e estendeu o braço por cima da cabeça de Geoff, e sentiu a mão de Cliff deslizar na sua.
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A criança quis dizer Love – Amo em português.
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Capítulo Quatorze A MANHÃ amanheceu fresca e limpa, uma brisa fresca soprando através da janela aberta, a luz começando a espreitar através. O relógio interno de Len o despertou o que tinha se tornado sua hora habitual, e saiu da cama indo para o banheiro. Uma vez que estava limpo, caminhou de volta ao seu quarto para se vestir e após foi para a cozinha, encontrando sua mãe ao longo do caminho. "Vejo que você veio para casa ontem." Apertou o ombro quando passou por ela em seu caminho para a cozinha. "Somente fiquei com Cliff algumas noites." Queria ficar mais vezes, mas não estava disposto a pressionar, sobretudo porque qualquer relacionamento com Cliff envolvia um relacionamento com Geoff, bem como, não havia nenhum modo que fosse machucar aquele menino se pudesse ajudá-lo. "Eu sei. Fico feliz que você esteja feliz, mas espero que não esteja apressando qualquer coisa." Ela ligou a máquina de café e recostou-se na pia. "Somente não quero que você se machuque. Esta pode ser uma maravilhosa cidade, mas também pode ser mau, e se o seu relacionamento com Cliff for descoberto, pode haver algum ódio dirigido à sua maneira."
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"Eu sei, mas vamos cruzar essa ponte quando chegarmos a hora." Respirou profundamente e expirou devagar. "Fred já sabe, e eu estou muito certo que Randy também. Também acho que a irmã de Cliff, Mari e Nicole Robinson podem suspeitar que algo esteja acontecendo entre nós, mas não vieram direto ao ponto ou perguntaram.” "Eu não estou dizendo que todo mundo vai odiar você. Haverá pessoas que vão aceitálo e a Cliff sem dúvida, mas as pessoas podem ser violentas quando odeiam." Ela serviu duas xícaras de café e entregou uma a Len. "Você ainda é meu filho, e somente estou preocupada com você." "Eu sei que você está." Len se inclinou e beijou-a na bochecha antes de caminhar de volta para seu quarto para terminar de preparar-se para o trabalho. Bebendo seu café, terminou de se vestir e embalou uma bolsa para a tarde. Cliff e Geoff pediram para ir com eles a tarde na praia, e ele estava olhando para frente: areia quente, sol, brincando com Geoff, Cliff em um calção molhado. Agora valeu a pena levantar-se mais cedo. Quando tinha tudo pronto, terminou seu café, pegou sua mochila, e saiu do quarto, deixando o copo na pia e dizendo: adeus à sua mãe antes de sair de casa. Ligando o carro, ele ligou o rádio como de costume. "Um acidente fatal na BR-10 deixou dois mortos e um ferido. A polícia não divulgou os nomes das vítimas, enquanto se aguarda a notificação de parentes." O locutor moveu direito sobre outro assunto. "A seca na planície continua e os preços agrícolas continuam aumentando. Segundo o The Andersons de Maumee, Ohio, o milho fechou mais caro em cinco centavos, dois e noventa e cinco por alqueire, e a carne de boi fechou em mais quatro centavos de dólar por libra." O locutor continuou com o restante do relatório, mas Len já tinha a informação que precisava e desligou o rádio, continuando o seu caminho em silêncio. Puxando na fazenda, estacionou e foi direto para o celeiro e começou a trabalhar. Ele limpava as baias todos os dias, por isso não tinha muito a fazer, com a maioria dos cavalos
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ficando no pasto por causa do tempo, havia apenas poucas baias para serem limpas, e teve isso rapidamente terminado. "Len, oi. Você está pronto para cortar feno?" Randy perguntou, olhando alegremente feliz, seguido por Fred, que parecia satisfeito por algum motivo. "Esse sorriso é porque você não tem que fazer isso?" "Yup. Estarei consertando as cercas hoje." Len preferia andar de trator a consertar cercas, por isso estava bem para ele. Ambos os serviços eram quentes, empoeirados de qualquer maneira. "Tenho o trator pronto para você, e posso mostrar o que precisa fazer quando você estiver pronto." "Obrigado." Len virou-se para Fred. "O que faz você feliz?" Randy acotovelou Len nas costelas. "Ele tem um encontro com Susie Cooper esta noite." "Não o perturbe demais. Ele foi bastante leve com você quando começou a namorar Shell, lembra?" Randy parecia acanhado, e eles reviram as suas tarefas do dia. "Esta tarde, eu vou estar fora com Cliff por algumas horas. Nós estamos levando Geoff para brincar na praia." Randy e Fred olharam um para o outro e à sua volta antes de olhar para trás, em Len. "Os dois estão ficando a sério?" Randy perguntou em um tom abafado. "Acho que sim." Randy concordou, mas não disse mais nada. "Tem alguma coisa que você queria perguntar?" "Não. Exceto para dizer que tenho um primo que é gay, e ele é realmente grande." Randy começou a se incomodar, e Fred assumiu. "O que estamos dizendo é que nós dois entendemos, e que não é uma grande coisa. Isso não quer dizer que não vai ser com os outros." Eles pararam, não sabendo o que dizer, e Len deixou-os livres graciosamente. "Obrigado. Isso significa muito." Realmente significava. Len tinha esperado um monte de problemas, talvez não de Fred e Randy, por causa do que Fred tinha dito antes, mas mesmo
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a irmã de Cliff estava insinuando e agia como se não a incomodasse. Ele e Cliff definitivamente necessitavam falar sobre isso. Fred se aproximou. "Nós precisamos começar." Randy foi ao trator e mostrou Len como operar o cortador de feno, e então estavam fora. Len passou as próximas oito horas em cima do trator roçando as áreas largas de feno e deixando-o para secar atrás dele. Infelizmente para Len, o trator não era fechado, então suou acima de uma tempestade, tendo que vestir uma camisa de mangas compridas e um chapéu para não ficar queimado. Estava realmente quente e empoeirado de trabalho. Às quatro horas, puxou o trator para o galpão de equipamentos e desligou o motor. "Será que é Len, ou há um monstro empoeirado dirigindo meu trator?" Cliff se aproximou e pulou para um dos tampões das rodas, inclinando-se para lhe dar um beijo. "Como foi?" "Tudo bem. Você parece feliz." "Estou. Mari e eu fechamos a venda da sua casa hoje, os preços do milho e da carne estão em alta, e parece que nós podemos ter um ano muito bom por causa disso." Cliff não podia deixar de olhar para o céu. "Contanto que não chova até colocarmos o feno dentro." "Primeiro você quer chuva, então você não quer. Você poderia se decidir? Estou recebendo uma chicotada aqui." Len sorriu, e Cliff beijou. "Você está pronto para ir?" "Ainda tenho alguns campos a mais para cortar, e pensei que poderia cortar-los quando voltarmos." "Você poderia fazer isso amanhã." A mão de Cliff pousou na coxa quase fazendo esquecer o que tinha pensado. Len balançou a cabeça. "Amanhã tenho que virar o que cortei hoje para que possamos resgatar tudo e começar a trazê-lo na próxima semana. Eu não quero correr nenhum risco da
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chuva estragar o feno. É suposto que tenha chuva no meio da próxima semana, se a previsão do tempo for para ser acreditada, e quero esse feno antes que ela chegue." Len se levantou do assento, e as pernas dobraram ligeiramente abaixo dele. "Desce com cuidado, você está sentado por muito tempo." Cliff ajudou-o, e ele pegou suas coisas e colocou-as no caminhão de Cliff. Poucos minutos depois, viu Cliff e Geoff saírem da casa, com Geoff pulando animadamente atrás de seu pai, carregando balde de praia e pá. Geoff correu para o caminhão, e depois Cliff o levantou, estabeleceu-o em sua cadeira e esperou para ser afivelado, conversando e tagarelando o tempo todo. "Está todo mundo pronto?" Cliff perguntou. Um pequeno coro respondeu de ‘sim’, e Cliff puxou para fora do estacionamento e saiu em disparada pela estrada em direção à praia. "Pensei que íamos ao parque estadual. A água vai ser mais quente no Lago Hamlin do que estará no Lago Michigan." "Parece bom. Tudo bem para você, Geoff?" Len fez cócegas na barriga do menino, e ele riu alto. Geoff apontou e destacou enquanto passava as paisagens, seus olhos jovens fascinados por tudo o que via. "Ows Pai. Hos, Wen. Piddys, piddys 14." Aquelas mãos pequenas apontadas e chamando todos os animais de criação que via. Quando pararam no parque estadual, Cliff comprou um adesivo, e rumaram em direção ao lago. Geoff mal podia conter-se puxado para dentro do estacionamento viu todas as pessoas e as crianças que estavam na praia. Cliff tinha todas as coisas, e Len tirou Geoff fora do seu lugar e levou-o sobre a calçada quente e a praia. "Por que é que eu tenho que levar tudo?" Cliff grunhiu quando largou suas coisas na areia. "Pergunte a Geoff. Foi ideia dele." Geoff insistiu que queria que Len o levasse para a praia, que deixou Cliff para lidar com todas as coisas. Len colocou Geoff na areia, e imediatamente pegou balde e pá começando a cavar. "Vá trocar-se, ficarei aqui com Geoff."
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A Criança quis pigs, pigs, ou seja, porquinhos.
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"Ok, eu já volto, então você pode trocar-se." Cliff inclinou-se. "Estou ansioso para ver essa bunda sua em um calção." Obrigado, Cliff. Não havia nenhuma maneira de Len poder ser visto em um calção agora. Toda vez que Cliff usava aquela voz sobre ele, Len ficava rapidamente animado. Cliff caminhou até o vestiário, e Len começou a passar em Geoff o protetor solar após retirar sua camisa. Cliff voltou e Geoff pulou em seus braços. "Você quer entrar na água com Papai?" Geoff acenou e gritou quando Cliff andou em direção à água, e Len agarrou seu calção e dirigiu-se para trocar. A maioria dos edifícios no Parque Estadual Ludington foi construída durante os anos trinta e quarenta, e o vestiário não era uma exceção. Uma das características únicas foi que os banheiros eram ventilados por uma área perto do teto, para que o som percorresse a partir de um banheiro para o outro. Assim, enquanto Len estava lá trocando, podia ouvir as vozes que flutuavam sobre o banheiro das senhoras. Normalmente, não prestaria atenção, mas uma voz chamou sua atenção do resto das outras, soava familiar. Len deslizou em um banco e rapidamente mudou a sua roupa. Ele saiu do banheiro, caminhando rapidamente para onde Cliff e Geoff estavam brincando perto da borda da água. "Wen pway, wif nós.15" Len se ajoelhou na areia e começou a trabalhar no castelo de areia monstro que estavam construindo. "Janelle está aqui." Cliff parou de funcionar por um segundo. "Então?" "Há algumas coisas que precisamos falar." "Soa muito sinistro." "Não quis dizer dessa maneira, mas há coisas que temos que discutir."
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A Criança quis dizer Len, Brinca conosco.
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Cliff olhou e sorriu. "Certo." Caminharam até o cobertor, de onde podiam manter um olho em Geoff. Ele parecia muito ocupado de qualquer maneira, cavando na areia. "Qual é o problema?" "Não é um problema, por si só. Apenas queria que soubesse que o nosso relacionamento está sendo observado. Fred e Randy mencionaram hoje." Um flash de medo atravessou os olhos de Cliff. "O que eles disseram?" "Nada de ruim. Realmente me perguntaram se nós estávamos sérios. Eles estão bem com isso, realmente." "Eles estão?" Foi como se Cliff não pudesse acreditar em seus ouvidos. "Sim. Eles são homens de bem que pensam que o mundo não tem nada que ver conosco ou a fazenda." Cliff balançou a cabeça lentamente. "Bem, eu vou ser maldito." "E acho que sua irmã Mari pode ter uma ideia. Ela mencionou para mim que ambos parecemos vir de volta dos nossos passeios, realmente felizes. E Nicole Robinson insinuou alguma coisa." Os olhos de Cliff nublaram rapidamente, e Len sabia o que o olhar significava. "Então o que você está dizendo? Que não quer estar junto mais?" Ele assobiou por entre os dentes em um sussurro ameaçador. "Não. Não é isso que estou dizendo a todos. Somente acho que nós deveríamos decidir como queremos lidar com isso. Não tenho vergonha de você, e não estou com vergonha de amar você. Não vou mentir quando for questionado sobre nós. Menti o suficiente sobre isso na minha vida, não vou mais fazer isso." Aquele olhar ardente nos olhos de Cliff desapareceu tão rapidamente como tinha queimado. "Oh." Len esperou para ver como Cliff ia reagir. "Eu concordo."
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Você poderia ter batido Len mais com uma pena. Ele tinha esperado mais resistência. "Você?" Isso foi quase fácil demais. "Sim, não tenho vergonha de você também. Não vou gritar a partir dos telhados, mas não vou negar isso." "Você sabe que eu te beijaria aqui, mas seria provavelmente mais do que gritar de cima dos telhados." Len disse com um ligeiro sorriso. "Bem, você não parece confortável?" Eles olharam para cima vendo Janelle, juntamente com Vikki muito grávida se aproximando do outro lado do estacionamento. Len notou que Cliff ignorou seu tom. "Oi, vocês dois. Vieram aqui para se refrescar?" Vikki começou a abrir a cadeira dobrável que estava carregando. Len levantou e ajudou-a a abrir e colocar na areia antes que ela se abaixasse para isso. "Estou suando como uma porca, desde que engravidei este calor não está ajudando, nem um pouco." Len enfiou a mão no pequeno refrigerador que havia trazido e lhe entregou uma soda fria. "Obrigado." Rolou a lata em seu rosto antes de estalar aberto. "Então é normal para empregadores trazerem os seus trabalhadores para a praia?" Deus, que cadela! Len estava começando a se perguntar por que nunca tinha notado isso. Deve ter havido sinais que tinha perdido. "Eu disse na semana passada que tinha prometido a Geoff que viria com ele na praia." Como se na sugestão, Geoff correu até eles apontando para a água. "Wen simmin.16” Ele tomou a mão de Len e começou a arrastá-lo em direção à água. "Simmin. Wen, simmin." Cliff pegou o outro lado de Geoff para chamar sua atenção. "Você precisa ir ao banheiro?" "Não, papai." O olhar no rosto de Geoff era inestimável.
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Len, nadar.
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"Simmin." Len levantou-se e pegou Geoff em seus braços enquanto caminhava para a água fria. Algumas crianças salpicaram água neles, e Geoff bateu na água tentando salpicar de volta. Len abaixou-o ficando só a sua cabeça para fora da água e depois jogou para cima. Geoff riu e gargalhou quando fez isso de novo. Seu tempo de jogo foi interrompido quando Geoff disse a palavra mágica. "Banheiro." Len correu para fora da água e caminhou até Cliff, entregando-lhe seu filho, e os dois se retiraram para o banheiro. "Então, Len, você está se divertindo em brincar de casinha?" "Desculpe?" Sua atitude estava começando a incomodá-lo. "Não há necessidade de ser mesquinha, Janelle. Pensei que nós éramos amigos. Tenho pena que foi ferida, mas nunca te dei esperanças." Vikki levantou de sua cadeira. "Jesus, Janie. Eu te disse meses atrás, que ele era apenas seu amigo. Nunca sequer beijou-lhe, por amor de Deus. Isso deve ter sido sua primeira pista. Não adianta ficar chateada de qualquer maneira. Além disso, lhe disse que o primo Dan queria conhecê-la." Vikki continuou a beber o seu refrigerante, abanando-se com um livro. "Cristo, como está quente." Vikki levantou da cadeira. "Leve-me para casa, Janie." Ela dobrou sua cadeira e começou a andar de volta para o carro. Len estava em pé na areia e observava Janelle segui-la. Nunca em sua vida tinha estado tão feliz de ver alguém ir. Quando estavam saindo, viu Cliff e Geoff saindo do banheiro, com Geoff saltitando atrás e sorrindo. Cliff viu suas irmãs e acenou. Elas acenaram de volta e foram embora. "Eu vejo que elas partiram." "Sim. Acho que Janelle pode ter suspeitado. Ela perguntou se eu gosto de brincar de casinha." Cliff colocou Geoff na areia ao lado dele, e Geoff pegou seus brinquedos e continuou brincando.
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"Não se preocupe com ela. Pode ser uma dor real no..." Cliff parou a tempo. "Você sabe, mas ela é minha irmã e não iria deliberadamente me machucar. Acho que ela sentiu mais por você do que estava disposta a admitir, e esta um pouco triste." Cliff olhou para onde Geoff estava jogando. Eles se juntaram a ele, brincando juntos até Geoff reprimir um bocejo. "Nós estamos indo para casa em dez minutos, Geoff." Ele nem sequer olhar para cima. "Tudo bem, papai." "Ela vai superar isso. Basta dar-lhe tempo." Cliff disse, aludindo à conversa anterior. Len esperava que Cliff estivesse certo, mas não podia deixar de pensar como Janelle iria reagir, quando descobrisse que o homem em que estava interessada era apaixonado por seu irmão. Jesus Cristo, sua vida ia se tornar uma novela. "Geoff, é hora de ir." Cliff enrolou uma toalha em volta de seu filho, e o trocou então voltaram para o caminhão, carregando todo o equipamento. "Nós podemos nos trocar de volta na fazenda, se isso estiver bem." Len concordou, e eles carregaram suas coisas e saíram do estacionamento. "Quanto mais corte há para fazer?" "Cerca de duas horas." "Quando estiver pronto, volte para casa, e depois do jantar, podemos nos limpar." Lendo no rosto de Cliff não deixava dúvidas quanto ao que ele estava pensando, e Len teve que se trocar, para manter a sua emoção de mostrar através de seu calção molhado. Len respirou. "Certo." "Papai, Wen vai ficar para o jantar?" "Sim, mas ele tem trabalho a fazer, e você vai estar na cama antes dele ter terminado." "Mas quero que ele leia George." Geoff estava definitivamente cansado. Ele raramente reclamava como estava fazendo agora.
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"Se você ainda estiver acordado quando eu terminar, vou entrar e ler George para você. Se não, vou lê-lo amanhã. Certo?" Geoff parecia apaziguado e descansou a cabeça contra a lateral do assento do carro, caindo no sono antes de estarem a meio caminho de casa. Parando no estacionamento, Cliff levou Geoff a casa, Len entrou na sala de arreios, trocou de roupa, e ligou o trator. Realmente levou duas horas para terminar o corte, e quando voltou, viu Cliff esperando por ele na porta dos fundos com uma garrafa, bem gelada. "Achei que você poderia precisar de uma cerveja." "Obrigado." Len abriu e tomou um gole longo e lento a partir da garrafa. "Geoff está dormindo, e tenho o jantar pronto. E depois, tenho algo especial planejado. Já chamei e disse a Lorna onde você estava. Ela riu e disse para nos divertir." "Ela realmente gosta de você, Cliff." Len esperava que ela fizesse, porque era muito além de gostar dele. "Eu acho que sim.” Disse Cliff. Len terminou sua cerveja e colocou a garrafa no lixo. "Vamos lá para dentro. Vamos alimentá-lo e amá-lo." "Eu gosto do som disso." Ele se inclinou e sentiu os lábios de Cliff sobre os dele.
Capítulo Quinze JANTAR foi tranquilo, apenas os dois. A casa estava escura, apenas a luz proveniente da lâmpada acima da mesa. "Isso realmente estava bom.” Disse Len. "Era apenas espaguete e pão de alho. Nada extravagante." "A comida não precisa ser extravagante para estar boa. É exatamente como os homens." "Tenho algo para a sobremesa, mas acho que nós podemos ter isso mais tarde."
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Cliff inclinou-se, passando os lábios levemente sobre Len. "Eu acho que nós necessitamos deixá-lo limpo e relaxar os músculos, ou vão doer ao andar amanhã." Cliff empurrou sua cadeira para trás e trouxe o seu prato para a pia antes de pegar o de Len. "Vá lá em cima e tome um banho. Vou terminar aqui e encontrá-lo." Muito cheio e cansado de argumentar, Len empurrou sua cadeira para trás e subiu as escadas, ao corredor, e ao banheiro perto do quarto de Cliff. Acendeu a luz, entrou e fechou a porta. Respirando fundo, tirou a camisa lentamente, ficou surpreso com o quão dolorido os braços e ombros estavam. Quem teria pensado que a condução de um trator faria isso? Mas iria definitivamente senti-lo. Dobrando a camisa e colocando sobre o balcão, abriu suas calças e empurrou junto com a cueca para baixo em seus pés. Cada músculo gritando quando se abaixou para tirar os sapatos antes de sair de suas calças. Endireitando-se para cima, ligou a água para deixar o calor sair, antes de entrar debaixo do spray. A água era tão boa, lavando sua pele e soltando os músculos doloridos. Um suspiro suave escapou, quando colocou as mãos no azulejo e deixou a água correr sobre ele. A cortina do chuveiro foi movida para frente, e Len sentiu um par de mãos esquivando na cintura quando foi puxado contra um duro corpo com a pele quente. "Ei.” Disse Cliff enquanto suas mãos deslizavam ao longo do tórax e pescoço de Len, antes de deslizar em sua barriga. "Ei, você mesmo." Um estrondo ecoou baixo do peito de Len quando lábios sugavam na base do pescoço. "Acho que nós precisamos ter você limpo." Cliff começou a ensaboar as mãos antes de lentamente e tentadoramente alisar a sujeira com punhados de sabão e acariciando com os dedos travessos. Len deixou Cliff fazer o seu caminho. Estava muito cansado e com dores para protestar ou até mesmo retribuir o favor.
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"Se você mantiver isso, tudo estará acabado.” Disse Len quando Cliff dava atenção para o único músculo em seu corpo que não estava doendo, pelo menos não do trabalho. "Nada disso fará que não te consiga na cama.” Disse Cliff. "Portanto, relaxe e me deixe cuidar de você." Ele deve ter agachado, porque Len sentia as mãos deslizando sobre as pernas e ao longo de sua parte interna das coxas. Então, sua bunda foi lavada e os dedos deslizaram ao longo de sua dobra. Sem pensar, ele empurrou de volta na sensação, e Cliff deslizou os dedos sobre o buraco de Len, deslizando em torno da pele enrugada. "Cliff. Deus." "Apenas relaxe." As mãos trabalhavam a sua maneira, deslizando nas costas e amassando os músculos de seus ombros. "Preciso lavar seu cabelo." Len assentiu e logo os dedos estavam esfregando o xampu através de seu cabelo e massageando o couro cabeludo, fazendo com que a pele formigasse. "Enxágue-se." Len deu um passo à frente, e novamente a água caiu em cascata em cima dele, lavando todo o sabão. "Se seque e deite na cama. Estarei logo lá." Len assentiu e saiu da banheira. Secando a si mesmo, envolveu a toalha na cintura e caminhou ao quarto de Cliff, deitado de bruços sobre a cama. Deus, isso é bom. A colcha tinha sido puxada para trás, e os lençóis sentiam-se maravilhosos sobre a pele. A brisa soprava pela janela em cima dele. Se Cliff não viesse em breve, estaria adormecido. A cama mexeu um pouco, e Len sentiu um puxão na toalha, e então, ela se foi. Mãos percorreram em suas costas, e sentiu um peso em suas pernas. Os músculos tensos das costas começaram a relaxar, quando as mãos de Cliff trabalharam nos músculos profundos e duros. "Puxe para cima e coloque a cabeça no travesseiro." Len concordou sem pensar, sua mente já desligando.
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Lábios juntaram-se às mãos, beijando-o suavemente seguindo as mãos, beijando onde ele tinha sido tocado. Sobre seus ombros, por trás do pescoço, nas costas, uma ligeira alfinetada em sua extremidade — tudo foi acariciado e beijado. "Vire-se." Len fez como a voz mandou. As luzes estavam apagadas, e seus olhos tinham estado fechados há um tempo. Então, aquelas mãos e os lábios recomeçaram; sua garganta, braços e mãos, tudo foi amorosamente acariciado e beijado. Peito e mamilos provados e alisados. Sua barriga e quadris amado e esfregado. Len estava quase dormindo quando seus olhos se abriram de repente e foi envolvido em um túnel de umidade quente. "Cliff." "Só relaxe e dê isso tudo para mim." Então as palavras pararam quando foi tomado profundamente, mais uma vez. "Eu amo a sua boca." Sua respiração tornou-se superficial e irregular e colocou as mãos sobre a cabeça de Cliff e avançou contra ele. O sono era agora a última coisa em sua mente. "Sim!" Ele podia sentir a construção da pressão profunda, e tirou as mãos e fez o seu melhor sinal, mas Cliff era como um homem possuído, e com cada sinal, ele só aumentou o que estava fazendo, dirigindo Len sobre a borda até que derramou profundo e duro. "Cliff!" Ele tentou não gritar muito alto, mas não podia conter a si mesmo. Graças a Deus, a porta estava fechada. Em seguida, seu corpo inteiro caiu para trás na cama, completamente torcido. Ele sentiu Cliff rastejando sobre seu corpo, plantando beijos enquanto subia, até que seus lábios se encontraram. Agora que estava acordado, não havia nenhuma maneira que estivesse deixando Cliff sair agora. Envolvendo os braços em torno dele, o puxou em cima dele. "Pensei que você ia dormir sobre mim." "Você me acordou." Len passou as mãos por trás ao longo de Cliff.
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"O que você quer?" "Você, sempre você." Cliff deslocou na cama, levantando as pernas de Len e pressionando-as contra o peito. "O que você está fazendo?" Uma língua quente e molhada deslizou ao longo de sua dobra. "Cliff..." A língua rodeou em sua abertura, girando na pele, Len fazia ruídos ininteligíveis. Ele pensou que deveria soar como algumas putas devassas, mas realmente não se importava. Cliff estava fazendo coisas para ele que nunca imaginou, e a última coisa que queria era o fazer parar. Cliff tinha prometido que ia ser amado, e não estava brincando. A língua deslizou para longe, e a cama tremeu. Então sentiu Cliff imprensá-lo, e seu corpo aberto para ele chamou a Cliff, enchendo-o, estirando e queimando até o prazer levar tudo longe, menos Cliff e ele. "Vou dar a você o amor de sua vida, então espere." Cliff recuou e empurrou lentamente de volta com lentidão agonizante, arrastando-se sobre o ponto que sabia que deixava Len maluco. Cada punhalada, cada movimento, aumentava a necessidade de Len. "Cliff, por favor." Len amassou os lençóis em apelo, mas foi sem resposta, e foi levado às alturas apaixonadas. Cliff se inclinou para frente e beijou-o duro, mas ainda assim o ritmo se manteve inalterado. "Estou indo para fazer amor com você, do jeito que merece ser amado." "Se eu posso tomar ou não?" Olhos de Len pairavam quando fixou em Cliff, observando cada movimento, cada gesto, cada flexão dos seus músculos. "Oh, você pode tomá-lo." Ele puxou e deslizou para dentro. "Você ama isso." Finalmente, para alívio de Len, sentiu o ritmo de Cliff aumentar ligeiramente, e apertou o
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cerco contra ele, apertando seus músculos. Sentiu Cliff tremer e balançar, então fez isso de novo e de novo até que o controle de Cliff quebrou e ele começou a dirigir dentro. "Sim, Cliff, dê para mim." O incentivo de Len teve o efeito desejado, e fiel à sua palavra, Cliff deu-lhe o passeio de sua vida. "Tão perto." "Eu também, mas não até que eu diga." O controle de Cliff foi se tornando irregular. "Agora, Len." Com poucos golpes de sua mão, Len foi gozando, e sentiu Cliff latejando dentro dele. Com a respiração ofegante, Cliff retirou-se, deitando na cama ao lado de Len, puxandoo para perto. "Você foi maravilhoso." "Então era você." Seus lábios se encontraram, e eles se beijaram suavemente, docemente, enquanto as mãos suavemente acariciavam a pele quente. Completamente saciado e sonolento, Len bocejou e fechou seus olhos. Saltou da cama um pouco, e ouviu passos indo e depois recuando em retorno. Um pano quente limpou sobre sua pele, e em seguida, Cliff estava de volta o segurando perto. "Sono. Amor." Len estava tão cansado, que mal ouviu o que Cliff disse, mas mesmo através das profundezas do seu cérebro sonolento, sorriu levemente, e foi à última coisa que lembrou antes do sono o alcançar.
QUE DIABO é esse barulho? Len acordou com a luz fluindo através das janelas, mas sabia que não era o que o tinha despertado. Levantando a cabeça, viu Cliff ainda dormindo ao lado dele. Olhando para o relógio, viu que ainda tinha tempo para dormir. Então o som baixo de uma porta fechando trouxe-o completamente desperto. "Cliff, há alguém na casa." "Hã, o quê?" O corpo próximo a ele se mexeu e puxou-o mais antes de começar a roncar baixinho novamente.
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"Cliff, ouvi o som baixo de uma porta se fechando. Tem mais alguém na casa." Passos na escada, fez Cliff começar a sair da cama e olhar ao redor do quarto. "Cliff, você já acordou?" "Merda é Janelle. Que inferno está fazendo aqui nesta hora da manhã?" Antes de qualquer um deles pudesse sair da cama, a porta se abriu e Janelle caminhou para o quarto. "Cliff, eu preciso falar com você sobre à casa que vendeu..." As palavras morreram em seus lábios enquanto ela olhava para a cama e via Cliff e Len deitados juntos, ambos obviamente nus. "Que merda está acontecendo?" Cliff puxou as cobertas por cima de Len e sentou-se na cama. "O que te parece, Janelle? Nós estamos tentando dormir, por causa de Cristo, e que no inferno você está fazendo aqui?" "Sabia que você levantava cedo, e queria te perguntar sobre à casa que você vendeu a Mari." Ela não conseguia tirar os olhos de Len deitado na cama ao lado de Cliff. "Mas isso pode esperar." Ela olhou para Len. "O que você está fazendo na cama de Cliff?" Len olhou para Cliff e depois voltou para Janelle. "Eu estou dormindo com o homem que amo." O gemido que ela soltou soou mais como um animal que qualquer ruído já proferido por um ser humano. "O quê?" Len e Cliff ouviram: "Papai?" E depois o som do choro seguido de um pânico: "Papai!" Cliff jogou de volta a coberta do seu lado da cama e puxou uma cueca. "Leve o seu traseiro para baixo, Janelle. Não terei essa conversa com você no meu quarto." Ela cruzou os braços sobre o peito. "Não vou a qualquer lugar." Cliff voltou-se. "Len, você pode se vestir e em seguida, chamar a polícia. Diga-lhes que há um intruso na minha casa." "Você não pode fazer isso comigo na minha própria casa." Sua voz tinha um tom queixoso.
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Cliff não estava dando uma merda para ela. "Esta não é a sua casa, Janelle. Esta é a minha casa." "Eu cresci aqui." "Isso... É... Minha casa...! Agora pegue a sua bunda gorda e leve para baixo, ou vamos chamar a polícia e prender você!" Ele apontou para as escadas e esperou que ela se movesse. Quando ela hesitou, ele acrescentou. "Não me faça empurrar você para baixo, porque agora, faria isso por um centavo." Len não sabia se era a ameaça de Cliff, ou o tom de sua voz, ou talvez fosse o fogo em seus olhos que chegou a ela, mas girou e desceu as escadas. Cliff voltou-se para Len, a raiva ainda brilhando em seus olhos. "Sinto muito." "Não é culpa sua." Geoff ainda estava chorando, e ouviram quando gritou mais alto. "Vá ver Geoff e vou me vestir e te encontrarei lá embaixo." Cliff balançou a cabeça. "Ela é minha para lidar, não sua." "Nós dois vamos lidar com ela. Não estou indo embora e deixar você com todo esse calor. Lembre-se que ela está chateada porque você me tem e ela não." Geoff apareceu na porta, e Len puxou as calças, enquanto Cliff pegava e consolava o seu filho. "Sinto muito. Papai e Tia Janelle estavam tendo uma briga." "Diga que você sowwy17." Tudo era tão simples para uma criança de dois anos. "Len vai te colocar de volta na cama, e vai ler George, certo?" Geoff colocou a cabeça no ombro de Cliff e acenou com a cabeça quando ele saiu do quarto. Len seguiu, e quando Cliff colocou Geoff de volta em sua cama, Len sentou na cadeira e pegou o livro. Geoff não ia durar muito tempo, mas ele abriu e começou a ler. Cliff se inclinou e beijou-o suavemente sobre o pescoço antes de endireitar-se. "Venha para o andar de baixo quando estiver pronto." Len assentiu com a cabeça e começou a ler.
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Seria Sorry - Diga que você sente, ou está desgostoso, triste.
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Geoff estava dormindo antes de terminar a metade do livro. Len fechou as páginas e colocou o livro de lado. Levantou da cadeira, e fechou a porta voltando para o quarto. Encontrou sua camisa do dia anterior, colocou na cabeça e empurrou para baixo. Na sala de estar, Cliff e Janelle estavam olhando um para o outro, nenhum deles dizia uma palavra. Quando Len entrou, olhou para Janelle e parecia que ela ia começar a gritar novamente, mas Cliff a cortou. "Se você levantar a sua voz e acordar Geoff de novo, então Deus te ajude, eu irei jogá-la fora desta casa." Ele aproximou-se dela. "E não pense nem por um minuto que não vou. Você entendeu?" Ela assentiu com a cabeça dura. "Ótimo. Agora, por que não me diz por que veio aqui em primeiro lugar?" "Queria saber por que você vendeu a casa a Mari e não a mim." Ela tirou um tecido de sua bolsa. A raiva de Cliff não tinha diminuído muito, e estava definitivamente em nenhum humor para o seu teatro. "Primeiro, ela me disse que estava interessada, e chegamos a um acordo. Ela pagou o preço de mercado por isso, e eu mantenho a terra, pelo contrato. Isso é tudo que existe para ela." "Mas eu poderia querer isso também. Você nunca perguntou a Vikki ou a mim." Len viu quando Cliff respirou fundo. "Isso nunca ocorreu a mim. Ela perguntou, e chegamos a um acordo. Isso é tudo que existe para isso. Agora, não acho que você deseja levar este assunto mais adiante." Len foi surpreendido com a forma como Cliff cortou a conversa, mas percebeu que tinha uma razão. "Quanto ao outro assunto desta manhã, vou te dizer isso uma única vez. Eu amo Len e ele me ama. Ele é meu amante e o melhor amigo que já tive. Nós estivemos juntos por cerca de um mês, e estamos explorando uma relação duradoura. Isto não tem nada haver com você. Len disse que vocês dois eram apenas amigos. Será que ele não é?" "Bem, sim. Mas..."
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"Em algum momento, ele te beijou?" Ela balançou a cabeça. "Segurou sua mão?" Ela balançou a cabeça novamente. "Tocou-te, ou disse de qualquer maneira que estava interessado em outra coisa senão a amizade?" "Não, mas..." "Janelle o quê? Será que eu sou gay?" Len se maravilhou com a maneira que Cliff estava mantendo o controle da conversa, mantendo-a na defensiva e enquadrando as perguntas para mantê-la na defensiva, em vez de responder as suas perguntas. Ambos notaram que ela não respondera à última pergunta. "É isso aí, não é?" "Como eu deveria sentir? Gostava dele, e descobrir que ele é gay e apaixonado pelo meu irmão." Len falou pela primeira vez. "Nós não podemos responder a isso, mas você tem que entender, nunca quis te machucar. E tentei poupar seus sentimentos. Sinto muito que você se sente magoada, mas nunca seremos mais que amigos." Ela fungou e enxugou os olhos com um lenço. "Há mais uma coisa que temos de esclarecer. Esta é a minha casa. Você cresceu aqui, assim como Mari e Vikki, mas se você entrar mais uma vez como você fez, esta manhã, vou mudar todas as fechaduras. Agora eu sugiro que você vá embora. Se você tiver dúvidas ou coisas que você deseje discutir conosco, teremos o maior prazer de fazer isso, mas esperamos que ligue avisando em primeiro lugar." Len consultou o relógio. "Eu também gostaria de pedir que você não diga a Vikki ou Mari. Isso não é algo que deve ouvir de você." Eles quase podiam ver as engrenagens girando na cabeça de Janelle. "Se você deseja dizer, você até poderia, mas elas me perguntarão sobre isso, e serei obrigado a dizer-lhes como você descobriu. Você não conseguiria sua simpatia por muito tempo, e você sabe disso." "Certo, isso parece certo."
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"Vou contar-lhes esta tarde. Agora penso que é tempo de você ir. Nós temos trabalho a fazer. Vou chamá-la esta tarde e você saberá o que está acontecendo." Sem outra palavra, ela levantou de costas ereta, e deixou a casa. Não disse outra palavra ou olhou para trás quando a porta se fechou atrás dela. Cliff suspirou. "Vou fazer um café. Nós vamos precisar disso. Eu tenho um sentimento que vai ser um inferno de dia."
Capítulo Dezesseis LEN voltou para casa para pegar algumas roupas limpas. "Merda." Desviou de um casal de esquilos e voltou para a estrada. "Preste atenção à sua condução." Sua mente estava
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definitivamente em outro lugar. Janelle o pegou com Cliff juntos na cama de Cliff. Ele quase sorriu, e realmente teria sido engraçado se não fosse tão assustador. Parou na garagem e estacionou ao lado do carro de sua mãe. Desligando o motor, descansou a cabeça contra o volante. Abrindo a porta, saiu e entrou. Sua mãe saiu de seu quarto e fechou a porta atrás dela. "Não estava esperando para vê-lo esta manhã." "Preciso pegar algumas roupas limpas." Len notou que havia algo diferente com sua mãe. Ela estava sorridente e parecia meio graciosa. Len espiou pelo corredor, olhando a porta fechada do quarto. Voltando-se para ela, ele sorriu e ela corou na cor de beterraba vermelha. "Mãe, você está vendo alguém?" Ela corou mais profundamente e balançou a cabeça lentamente. "Isso é ótimo. Ele faz você feliz e a trata bem?" Ela baixou a voz. "Sim, ele faz. Ele é um dos administradores do hospital, e estamos vendo um ao outro por algumas semanas." Ele imitou o tom dela. "Por que você não me contou?" "Estava esperando até que soubesse que era sério." "É sério?" Ela concordou, e Len sorriu, puxando-a em um abraço. "Estou muito feliz por você." "Falando em prazer, como foi sua noite?" "A noite foi ótima. A manhã foi um pouco estranha. Janelle entrou e nos viu esta manhã, e você provavelmente já ouviu os fogos de artifício a partir daqui." "Você estava... Ocupado... a essa hora?" Ele poderia dizer que ela estava tentando reprimir um sorriso. "Não, nós estávamos dormindo quando ela irrompeu no quarto de Cliff." Sua mãe não podia segurá-lo mais e explodiu em repiques de riso. "Ela sempre foi muito curiosa para seu próprio bem. Foi direta." Começou a gargalhar.
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"Ela deixou escapar um gemido que soava como um alce no cio." Lorna completamente não se segurou, gargalhando e rindo até que doeu seu estômago. Eventualmente, a porta se abriu e um homem que Len não conhecia saiu e fechou a porta. "Está tudo bem, Lorna?" "Estou bem." Ela conseguiu se controlar. "Jerry, este é meu filho, Leonard. Len, este é Jerry Foster." "Prazer em te conhecer. Lorna tem me dito muito sobre você." Ele estendeu a mão e apertou a de Len. "Não quero interromper nada. Só preciso me trocar para o trabalho. Vou demorar apenas alguns minutos." Len desculpou-se e foi ao seu quarto, fechando a porta atrás dele. Ele mudou de forma rápida e embalou uma pequena bolsa para guardar no porta-malas de seu carro. Quando estava pronto, abriu a porta e caminhou tranquilamente para a cozinha. Lorna parecia estar esperando por ele. "Você realmente está bem com Jerry e eu?" Ele a puxou para um abraço. "Claro que estou. Você merece alguém que vai te fazer feliz, e ele parece muito bom. Então, vá de volta para ele, e vou te ver mais tarde." Ele a beijou na bochecha e deixou a casa, o drama com a família de Janelle e Cliff temporariamente foi esquecido enquanto dirigia de volta ao trabalho. Quando parou no estacionamento do celeiro, Cliff estava à espera dele, parecendo muito nervoso. "Minhas irmãs estarão aqui para o almoço, e vou dizer-lhes então." "Cliff, não há nada para ficar nervoso. Estas são as suas irmãs, sua família, e elas te amam. Além disso, acho que Mari já suspeita." "Devo dizer aos rapazes?" A mente de Cliff vagava. "Eles já sabem, lembra?" Len começou a conduzi-lo de volta em direção a casa. "Cliff, apenas relaxe. Nós não fizemos nada de errado." "Eu sei. Só estou preocupado que vão me odiar."
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"Elas não vão te odiar. Elas não podem aceitar isso, mas não vão odiar você. Não importa o quê, você ainda é seu irmão. Além disso, se odiarem alguém vai ser a mim." "Você? Como você vê isto?" "Elas vão me odiar por corromper o seu irmão." Cliff olhou a ele. "Posso apenas ouvir Janelle." Len imitou a voz dela. "Ele não era gay, até te conhecer." "Isso é um absurdo. Eu tive esses sentimentos por tanto tempo quanto posso lembrar. Só neguei a maioria da minha vida." Len abriu a porta e guiou Cliff dentro. "Eu sei, e você precisa ajudá-los a entender isso. Mas Cliff, eu não quero estar entre você e sua família." Iria quebrar seu coração se Cliff perdesse sua família por causa dele, e não podia deixar isso acontecer. "O que você está dizendo? Isso quer dizer, que se eles não nos aceitam você sai?" Cliff voltou-se para enfrentá-lo, os olhos brilhando. "É isso? Você será generoso e partirá para satisfazer a minha família e o quê? Fazendo-me completamente infeliz? Deixando-me sozinho?" Cliff picou seu dedo no peito de Len. "Não ouse fazer isso!" O calor nos olhos de Cliff continuou a arder. "Certo! Nós vamos enfrentar isso junto, sem sair e sem correr. Mas não vai ser fácil. Espero que você saiba disso." "Nada que vale a pena." "Não seja impertinente. Isso é importante. Você sabe o que isso significa? Haverá pessoas que não vão querer fazer negócios com você, mais. Poderá ter dificuldade em encontrar ajuda quando precisar disso. Este é um grande passo. Não estou dizendo que não deve fazer isso, estou apenas dizendo que precisa fazê-lo com os olhos abertos." "Estou. Meus olhos estão abertos." Sua expressão suavizou. "Pela primeira vez, eu sei o que sou, e o que realmente quero, e isso é comigo. O resto do mundo que se dane. Além disso, não sou quem vai ter de lidar em achar ajuda quando precisarmos dela. Você vai."
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"Eu vou?" Os olhos de Cliff brilharam de satisfação. "Sim. Como o novo capataz da fazenda, é a sua responsabilidade. Você já disse que se eu lidar com eles, todos sairão correndo, então você é o capataz. Não que é uma grande mudança. Já tem feito o trabalho quase desde que chegou. Eu só estou tornando oficial." "Mas o que acontece com Fred e Randy? Eles estão aqui a mais tempo do que eu." "Eu já conversei com eles, e quando disse que estava procurando contratar um capataz para ajudar a administrar a fazenda, ambos mencionaram você. Mas há uma coisa que você precisa fazer que não esteja fazendo agora." Uma centelha de fogo voltou ao olho de Cliff. "É preciso organizar um jogo de pôquer pelas noites de sexta-feira. Parece que você tem sido negligente nessa área." Cliff beijou-o enquanto ouviam Geoff chamando lá de cima. "Parece que acordou e nosso namoro terminou." "Deveria já ter começado a trabalhar de qualquer maneira." Len deu outro beijo e em seguida saiu, enquanto Cliff subia as escadas para pegar Geoff. "Vejo você na hora do almoço, e não gaste muito tempo sobre o trator hoje." Ele desapareceu no andar de cima antes que Len pudesse dizer algo em resposta. Saindo da cozinha, bateu a porta de tela e fechou atrás ele. Len atravessou o pátio para o celeiro para começar seu dia de trabalho. Depois de se certificar que todos os cavalos tinham água e feno, começou o ritual diário de limpeza das baias. O bater de portas de automóveis anunciou a chegada de Fred e Randy, e eles se reuniram em seu lugar habitual e conversaram sobre o que precisava ser feito. Randy relutantemente concordou em dividir os direitos do trator com Len, e todos começaram a trabalhar com Len tomando pela manhã e Randy durante a tarde. Então todos começaram a trabalhar.
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LEN dirigiu o trator até a fazenda, estacionando perto do celeiro antes de desligá-lo, e seguiu direto para a casa. Cliff já estava esperando, vagando de sala em sala, e passando por cima dos brinquedos de Geoff. "Cliff, não é o fim do mundo." "Eu sei. Estou apenas nervoso." Até sua voz parecia nervosa. "Mantenha-se ocupado vai ajudar com os nervos. Vá fazer o almoço, Geoff e eu, pegaremos as coisas aqui dentro." Len iniciou a brincadeira de limpeza com Geoff, e logo estava correndo por aí, pegando suas coisas, com Len perseguindo-o na sala. Uma vez que os brinquedos foram recolhidos, Len deu a Geoff alguns que poderia brincar, e a criança começou a correr os caminhões pelo mobiliário. Len foi para a cozinha ver se Cliff estava bem. "Você precisa de ajuda?" "Está quase pronto." Len poderia dizer que ele ainda estava nervoso. Deslizando os braços em volta da cintura de seu amante, Len plantou um beijo perto da base do pescoço. "Basta ser honesto com elas e lembre-se que o que você está fazendo é preciso coragem." O som de portas de carro se fechando soou pelas janelas abertas. "Lembre-se que elas são sua família e te amam." Len deixou as mãos escapulir. "E não tente ficar frustrado." Len recuou. "Oh..." Ele substituiu as mãos. "Lembre-se que te amo, não importa o quê." Len recuou apenas quando a porta traseira abriu. Dan e Vikki entraram, e Dan a ajudou em uma cadeira. "Deseja algo para beber?"
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"Deus, sim." Cliff pegou um copo de chá gelado e colocou sobre a mesa em frente dela. "Obrigado." Ela tomou um gole. "Graças a Deus tenho apenas algumas semanas." Ela segurou o copo na testa. Dan pegou uma cadeira e sentou ao lado dela e Cliff colocou um copo na frente dele também. "Tia Ikki." Geoff correu para a cozinha, e ela se curvou devagar e lhe deu um abraço carinhoso. "Você esta gorducha." Para seu crédito, ela sorriu. "Eu vou ter um bebê." Seus pequenos olhos se arregalaram, enquanto olhava para sua barriga. "Como eu?" "Sim, mas não tão grande." Ele virou a cabeça de um lado para o outro, sua mente pouco intrigante. "Como você consegue isso?" Todos os adultos começaram a rir, e Vikki deu-lhe um abraço e suspirou de alívio quando Cliff colocou Geoff em sua cadeira e deu-lhe o almoço. A porta de tela voltou a fechar, e Mari entrou carregando um prato de salada, colocando sobre a mesa antes de dar abraços em seus irmãos e sentando numa cadeira. "Como você está se sentindo, Vikki?" "Como um balão pronto para estourar." A mão do marido caiu na dela. "Ela só tem poucas semanas, e estamos tentando mantêla o mais confortável possível." Ele esfregou a barriga como um pai orgulhoso, Vikki sorriu para ele. Cliff trouxe um copo de chá e começou a colocar o almoço na mesa. Mari se levantou para ajudar. "Então o que é que você queria falar com a gente?" Cliff respirou fundo e sentou-se à mesa entre Mari e Vikki. "Estou esperando Janelle, mas ela parece estar atrasada." Só então um carro parou, e poucos momentos depois, Janelle entrou na cozinha, um olhar ácido em seu rosto.
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"Chamei vocês aqui porque tenho algo a lhes dizer." Len inclinou-se sobre o balcão do outro lado da cozinha, não querendo se intrometer na reunião de família, mas Cliff fez sinal para ele se juntar a eles. "Não sei como dizer isso, então vou direto ao assunto." A voz de Janelle o interrompeu. "Você está indo dizer-lhes na frente de Geoff?" "Claro." Len virou especificamente para assistir Mari e Vikki. "Eu sou gay e estou indo para construir uma vida com Len." Cliff voltou-se para olhar para ele. "Ele me terá." Agora que as palavras foram para fora e não podiam retornar, Len podia ver Cliff visivelmente relaxar. Agora, a bola estava no meio do campo. Ambos permaneceram em silêncio até que Mari se levantou e colocou os braços em volta do pescoço de Cliff, dando-lhe um abraço. "Bom para você." Len viu Vikki girar para Dan, que apenas deu de ombros como se não fosse grande coisa, antes que ela se virou para seu irmão. "E sobre Ruby? Será que você a amava?" "Sim, eu fiz. Muito mesmo. Mas sempre me senti atraído por homens, entretanto suprimi isso por um longo tempo. Len ajudou a dar-me a coragem de enfrentar quem realmente eu sou." As palavras de Cliff pareciam fluir. Len olhou para Janelle, percebendo o olhar surpreso no rosto dela, mas deu crédito a ela, manteve seu sentimento para si mesmo. "Então é Len quem vai viver aqui com você?" Mari perguntou animadamente. "Nós não discutimos isso ainda." Vikki fez sinal para Cliff aproximar-se dela. "Você o ama? E ele faz você feliz?" Cliff olhou para Len quando respondeu. "Sim, eu faço. Eu o amo muito, muito, e ele me faz muito feliz." Vikki sentou e começou a remover as tampas dos alimentos. "Podemos comer agora? Estou com fome. Essa coisa de comer por dois é absolutamente verdadeiro." Mari se levantou e ajudou Cliff obter o almoço na mesa. "É só isso?" Janelle levantou-se. "Isso é tudo que você vai dizer?"
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Mari colocou os pratos sobre a mesa. "O que mais há para dizer?" "Como sobre isso é imoral e ser um pecado? Ou que é errado?" Mari se sentou e começou a passar a comida. "Espere Janelle. Você sempre foi arrogante e poderosa, mas não sabe uma porcaria, por isso engula isso." Vikki começou a encher seu prato. "Você não pode lutar contra o vento, Janie. Além disso, se eles se amam isso é tudo que importa. E quando ficou tão religiosa assim?" Janelle apenas olhou para eles. "Você não pode fazer nada sobre isso, então só precisa aceitá-lo e mover-se adiante." Len mal podia acreditar no que ouvia. Ele esperava o apoio de Mari, mas não parecia ser um grande negócio para Vikki também. Janelle ficou olhando para eles antes de pegar sua bolsa. "Vamos ver se eu não posso fazer algo sobre isso." Então, ela virou para a porta de tela batendo-a, eles ouviram o carro arrancar saindo. Mari afagou a mão do seu irmão. "Ela vai ficar bem. Somente precisa dar-lhe tempo." Len não tinha tanta certeza, mas tomou o lugar vazio entre Mari e Cliff. Vikki zombou. "Oh, por favor." Revirou os olhos e balançou o garfo enquanto falava. "Janelle quando você a viu mudando de opinião sobre alguma coisa? A mulher é teimosa como uma mula." "Então o que aconteceu para provocar essa revelação? Era óbvio que por sua pergunta sobre Geoff, Janelle já sabia." Len pegou um pouco de salada e olhou para seu prato. Isto era assunto de Cliff. "Ela veio por casa esta manhã para perguntar por que vendi a casa Henderson, porque aparentemente ela queria. Enfim, entrou no meu quarto e..." Cliff não conseguiu terminar a frase antes de Mari, Vikki, Dan e todos começarem a rir. Geoff entrou em ação, rindo e pulverização de alimentos em sua bandeja.
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"Este foi um despertar de manhã que nenhum de nós provavelmente esqueça por um bom tempo."
Capítulo Dezessete
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"Você ouviu qualquer coisa sobre Janelle?" Len estava tirando a serragem suja de Thunder, espiando em Cliff quando ele levantou Geoff para que pudesse ver o que ‘Wen’ estava fazendo. "Nem uma palavra, e isso é tão diferente dela. Nós tivemos nossas divergências ao longo dos anos, e alguns arranca-rabos, arrastamos para fora com brigas, mas geralmente quando isso acabava nos conversavamos sobre isso e seguiamos em frente. Ela é como um locutor, que, para dizer a verdade, estou um pouco preocupado." Cliff levou Geoff sobre seus ombros para que pudesse assistir. "Ela vai ficar bem, com o tempo." "Passaram duas semanas. Não é só mágoa. Estou preocupado. Ela pode ser tão vingativa como o inferno, quando quer ser, e está muito tranquila, pergunto o que ela vai fazer." Len podia ouvir a preocupação no tom da voz de Cliff. "Talvez eu devesse tentar falar com ela." Len terminou de carregar a serragem no carrinho de mão e levou para a pilha de sujeira, com Cliff e Geoff andando junto. Quando chegaram perto do monte, Geoff segurou o seu nariz. "Fedido, papai." "Sim, é." Cliff voltou para a conversa, enquanto se dirigia de volta para dentro. "Por que você faria isso?" Len apoiou em sua pá. "Cliff, ela está machucada. Em sua mente, o homem que pensou ser seu namorado — se eu era ou não, é imaterial para ela — agora está envolvido com seu irmão. Isso tem que ser doloroso para ela." Len suspirou alto. "Ainda que não saiba o que dizer para ela, gostaria que ela não tivesse descoberto sobre nós da maneira como fez." "Foi sua própria culpa por ser muito insistente." "Eu sei, mas isso não muda a maneira como ela se sente." Len pegou a pá e começou a trabalhar o metal raspando no concreto quando escavou. "Talvez Mari pudesse te ajudar."
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"Talvez. Vou ligar e ver se ela pode convencer Janelle a conversar conosco, ou pelo menos falar com Mari." "Bom." Len terminou a limpeza da baia e esvaziou o carrinho de mão, retornando para a baia como serragem fresca. Ele decidiu mudar de assunto. "O primeiro corte de feno foi muito bem-sucedido. O sótão está três quartos cheios, e com o adicional dos cavalos, mais os fardos adicionais que vendemos, vamos ter esgotado o feno do ano passado, no mês seguinte. O segundo corte deve preencher o sótão e dar-nos alguns adicionais para vender. Se conseguirmos um terceiro corte, e parece que vamos, devemos levá-lo para o gado." "Nós vamos precisar disso. Com os bezerros, o crescimento do rebanho foi muito bem. E no próximo ano, estou esperando aumentá-lo ainda mais. Nós temos terra para sustentar um rebanho maior agora." "Quando você estiver fazendo suas projeções, pode querer colocar uma mão de trabalho adicional enquanto você está nisso." Len terminou a baia e colocou os seus instrumentos à distância. "Amanhã à noite vai ter fogos de artifício na escola. Fiquei me perguntando se você e Geoff gostariam de ir. Mãe vai com Jerry, e ela perguntou se gostaríamos de ir também. Para dizer a verdade, estou bastante curioso sobre Jerry." "Parece divertido." Cliff começou a fazer cócegas em Geoff. "Você quer ver amanhã os fogos de artifício, talvez tomar um sorvete?" Geoff riu e riu enquanto tentava acenar com a cabeça. "Estou declarando que hoje é um feriado não oficial na fazenda. Avise a galera para ficarem prontos e ir para casa. Eles podem começar as férias mais cedo." Cliff colocou Geoff em sua caixa de areia, e começou a cavar, ignorando o que eles falavam. "E pensei que podíamos ir para a cidade hoje à noite e jantar. E depois, talvez nós vamos fazer alguns fogos de artifício nossos mesmos." Len devolveu o sorriso de Cliff, malcriado. "Você está ligado. Devo acabar em poucas horas, embora precise me limpar antes de ir."
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Len voltou ao trabalho, à atividade em torno do celeiro aumentou quando os estudantes de Nicole começaram a chegar para uma aula. Os rapazes voltaram dos campos no meio da tarde, e Len os mandou para casa encerrando o dia. "Nós vamos estar na seleção do gado no período da manhã." Então eles tinham ido embora, afastando com grandes sorrisos em suas caras. Nicole concordou em fechar o celeiro quando terminasse, de modo que Len pegou a bolsa de seu carro e entrou, encontrando Cliff em seu escritório trabalhando em seus papéis. "Tomarei um banho rápido, e nós podemos ir para a cidade." Cliff olhou o relógio. "Não é um pouco cedo?" "Para o jantar, sim, mas eu quero parar na farmácia e na loja, se estiver tudo bem." Cliff abaixou seus papéis. "Podemos parar onde quiser. Estou cansado disso de qualquer maneira. Vá se limpar enquanto eu tiro Geoff de seu cochilo, e nós podemos ir." Len teria amado Cliff se juntar a ele no chuveiro, mas sem ninguém para olhar Geoff, não podiam fazer. Tirando a roupa, entrou no chuveiro e fez uma lavagem rápida esfregando e enxaguando antes de sair, secou na toalha, e colocou as roupas limpas. Quando terminou, fez uma rápida limpeza no banheiro e colocou sua roupa suja em seu saco antes de sair para o corredor. Podia ouvir Geoff e Cliff falar no quarto de Geoff, provavelmente, suas roupas estavam sendo trocadas. "Vamos à loja com Len e então iremos jantar." "Bwies Bwench?" "Sim, você pode pedir batata frita." Len estava na porta e viu quando Cliff terminou de vestir Geoff. Quando estava pronto, Cliff pegou Geoff e levantou-o no ar, fazendo um avião com ruídos, ele voou ao redor do quarto. Geoff instintivamente colocou seus braços como asas, enquanto ele e seu pai brincavam um jogo que tinham obviamente feito muitas vezes antes. Cliff voou Geoff sobre Len e colocou-o em seus braços.
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"Wen, hossey passeio?" "Não agora, Geoff. Nós estamos indo para a cidade. Mas se você for bom, nós vamos te dar uma surpresa." Cliff olhou para Len, com os olhos de questionamento. "Estava pensando que Geoff necessita de uma P-I-S-C-I-N-A para o verão." Geoff olhou de Len para Cliff e de volta para Len, tentando decifrar o que eles estavam falando. "Oh, ele gostaria, não é?" A barriga recebeu cócegas levemente. "Bem, somente se ele for bom." Todos os três deles riram quando Geoff tentou esquivar dos dedos que faziam cócegas de seu pai. "Vamos, vamos?" Len ajudou Geoff a descer a escada, soprando em sua barriga, para deleite do menino, até chegaram ao final. Através da casa e saindo pela porta de trás, caminharam e saltaram para felicidade de Geoff até chegar ao caminhão. Cliff subiu-o no banco quando um carro parou no estacionamento. "Tia Mawi." Geoff gritou e tentou sair de seu assento, mas já estava afivelado, então teve que esperar com impaciência, até que ela se inclinou no caminhão para um abraço. "Oi, Mari, o que traz você por aqui?" "Estava perto e vi você lá fora, então pensei em parar." "Estamos indo para bwench bwies." Perninhas Geoff estavam chutando a frente de seu assento. "Você vai, não é? Então será melhor eu não ficar com você." Len entrou no caminhão enquanto Cliff andava com a sua irmã de volta para o carro. Ele sabia que deviam provavelmente estar falando sobre Janelle, mas não quis interromper. Terminaram rapidamente, Mari acenou para eles quando entrou em seu carro e foi embora. "Papai, ir lá. Bwench bwies." Suas pernas estavam balançando e batendo no assento. "Certo, nós estamos indo." Cliff entrou e apertou o cinto antes de dar a partida no caminhão e ir para a cidade.
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OS TRÊS fizeram suas compras e, em seguida, foram ao Dairy Barn para jantar. As compras, incluindo uma piscina infantil e brinquedos flutuantes, foram amarradas na traseira do caminhão. O restaurante estava cheio, mas havia algumas mesas vazias, e sentaram e esperaram serem atendidos. Quando ninguém apareceu de imediato, Cliff olhou ao redor do restaurante. "Por que todo mundo esta olhando para nós?" Len encolheu os ombros e olhou para as pessoas ao seu redor. Era verdade, eles não estavam tentando ser demasiados óbvios, mas eram obviamente objetos de atenção. "Acho que a fofoca pode ter começado em torno de cidade." "Oi, sou Steve.” Ele olhou ao redor da mesa, o seu sorriso era genuíno. "Ele precisa de um assento?" "Isso seria ótimo." Saiu e trouxe um reforço de plástico para Geoff. Cliff pediu para ele e Geoff, mas não podia deixar de ver Len olhando ao redor do restaurante. Seu garçom deve ter notado. "Eles são apenas intrometidos." Ele disse um pouco alto, e todos voltaram para seus alimentos. "Parece que você é a última fofoca." Ele revirou os olhos e baixou a voz. "Você acha que eles não tinham nada melhor para fazer do que enfiar o nariz em torno da vida de outras pessoas." Len fez seu pedido fazendo o possível para ignorar os outros no restaurante, que a maior parte voltou para as suas próprias conversas. Steve foi conseguir seus pedidos e trazer as bebidas. "Bem, pelo menos sabemos o que Janelle vem fazendo." "Acho que sim." Cliff pareceu desconfortável, e Len não gostou de ser exatamente o centro das atenções. "Deveria ter esperado algo assim."
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"Não vamos pensar sobre isso e apenas apreciaremos a nossa refeição, certo?" Cliff disse que ia tentar e falou enquanto aguardavam a comida. "Aqui está pessoal." Steve trouxe a comida e colocou os pratos na frente deles. "Você não está contratando, por acaso, não é?" Cliff olhou para Len com surpresa. "Estou tentando conseguir dinheiro para a faculdade, e poderia ter outro trabalho de tempo parcial para o verão. Não passo muitas horas aqui." "Venha após o feriado, e vamos conversar." Disse Len. Steve encheu os copos de água e depois saiu. "Bem, o que você acha?" Len comentou. Eles começaram a comer e estavam na metade da sua refeição quando o casal da mesa ao lado se levantou para sair. Eles tinham que estar em seus setenta anos. Len viu o marido ir ao caixa, mas a mulher plantou-se no final da sua mesa. "Vocês, rapazes, deviam sentir vergonha de si mesmo." Cliff olhou por cima de sua refeição. "Desculpe?" "Eu disse que..." A justiça saia dela como um rio. "... deveriam ter vergonha de si mesmos se comportando dessa maneira." Cliff estava sem fala e olhava boquiaberto para ela. Len por outro lado, já teve o seu encontro com pessoas como ela. "Eu não penso assim. Você, por outro lado, deveria se envergonhar de seu comportamento. Então, só suba em sua vassoura e voe de volta para Oz." Ela não tinha nada a dizer disso. Girando nos calcanhares, levantou o nariz no ar e caminhou afastado de Len no melhor estilo Margaret Hamilton. "Eu vou conseguir você minha linda e seu cachorrinho também!" Cliff riu, riu e até mesmo Geoff enquanto comia e acenava em torno das batatas fritas. "De onde foi que veio?"
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"Tim costumava chamá-lo de ser extrovertido. Ouvi-o dizer uma vez, e veio a estalar fora." Len tentou olhar todo inocente, mas seus olhos brilhavam muito para retirar isso. "Se eles podem despejar, eu também posso." Cliff e Len ainda estavam sorrindo quando terminaram seus jantares e Steve trouxe a conta. "Tenha uma boa noite, gente." Cliff pegou a conta e levantou-se para pagar. "Você também, Steve. Nós vamos vê-lo em breve." O jovem garçom sorriu e acenou antes de correr à mesa ao lado. Cliff pagou a conta, enquanto Len deixava a ponta da mesa, retornando para pegar Geoff e recolher suas coisas. "Vamos levá-lo para casa." Len seguiu Cliff ao caminhão, entrou, e ajudou a ter Geoff preso em seu assento. "Não tinha ideia que as pessoas podiam ser assim.” Cliff comentou. A adrenalina do confronto dissipou, e um toque de medo penetrou nele. Claro, poderia assumir que uma velha senhora não os machucaria, mas o que faria se tivesse sido um homem mais forte ou um grupo de homens? O que ele faria então? "Isso foi manso em comparação com algumas das coisas que Tim disse. Precisamos ter cuidado." "Isto é Scottville. Quão perigoso pode ser isso?" Len se lembrou de algumas das coisas que ouviu quando estava na escola, quão fria as pessoas poderiam ser, quando não aceitavam. Sim, isto era Scottville, mas não era utopia, onde todos aceitavam os outros. Esta era a vida real, e havia pessoas que estariam ameaçadas por eles. "Eu não sei. Talvez eu esteja exagerando, mas não devemos dar chances, especialmente com Geoff." Len estava quieto enquanto Cliff dirigia. Isso parecia enxugar alguma frivolidade de Cliff. "Ok, vamos ter cuidado. Isso significa que não vamos para os fogos de artifício?" "Precisamos ser cuidadosos, não eremitas. Nós devemos ficar atentos um para o outro."
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"Gosto de olhar a sua volta." Os olhos de Cliff brilharam quando ele olhou em cima de Len com um olhar um pouco selvagem em seu rosto. Len tremeu, mas a sugestão não teve seu efeito usual. Ele sentiu-se afundando em seus próprios pensamentos e preocupações. "O que você está pensando?" Len balançou a cabeça. "Eu não quero deixá-lo irritado. Mas não poderia viver comigo mesmo se alguma coisa acontecesse por minha causa a Geoff, porque estou na sua vida." Cliff puxou o caminhão para o estacionamento e brecando de uma vez o sacudindo para parar. "Pensei que nós já abordamos isso." Os olhos de Cliff brilhavam com frustração e raiva. Len apenas ficou lá e olhou para seus pés por um tempo, então levantou os olhos. "Nós fizemos, e não mudei de ideia. Somente estou com medo de que alguém possa tentar ferir qualquer um de vocês." Então, algo o atingiu duro, e engoliu o pedaço que ameaçava subir em sua garganta. Ele não tinha palavras para ele, e não conseguia entendê-lo, mas os sentimentos eram tão fortes. Cliff saiu do caminhão, e Len seguiu profundo no pensamento, andando até o bagageiro tirou suas compras. Pegou Geoff e a nova piscina, colocando perto de sua caixa de areia em um ponto que poderia ter abundância de sol antes de colocar um pouco de água para fixá-lo para baixo. "Simmin." Geoff correu para a piscina e estava prestes a entrar com roupas e tudo, mas Cliff pegou-o em seus braços. "Simmin papai." "Você pode nadar amanhã. Agora, é hora de cama." Cliff destrancou a porta de trás e levou um brinquedo flutuante de Geoff ao interior, enquanto Len descarregava o resto das compras e seguia para a casa. Cliff deixou Geoff pronto para a cama enquanto Len sentava na sala de estar, sozinho com seus pensamentos. Ele ouviu Cliff descer as escadas. "Você está bem?" "Eu estarei."
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Cliff sentou ao lado dele no sofá. Sentiu os braços ao redor dele e puxou contra o peito de Cliff. "Nós vamos ficar bem. Nós não somos os primeiros a lidar com isso, e não seremos os últimos." Len olhou para Cliff. "Eu sei. Mas isto pode custar seu relacionamento com sua irmã, fazer as pessoas te odiarem, e até mesmo causar problemas para a fazenda." "Shhh... Eu sei disso." Cliff colocou a mão na parte de trás do pescoço de Len e puxou-o mais perto. "Isso não importa. Nós vamos lidar com isso junto." Então sentiu os lábios de Cliff nos seus e os problemas e preocupações sumiram. "Eu te amo, Len." Ele descansou a cabeça contra o peito de Cliff, uma pulsação constante em seu ouvido. "Vamos lá para cima." Len trocou antes de levantar. Cliff levantou-se bem e levou Len para o quarto. Len tirou a roupa e deslizou sob as cobertas, com Cliff logo a seguir atrás dele. "Apenas me segure, Cliff." Os braços deslizaram em torno dele, puxando e fechando, no peito de Cliff, Len pousou os lábios sobre o pescoço. Cliff estava certo. Tudo o que importava era o homem segurando-o agora e o menino dormindo no quarto ao lado. Isso era o que importava. Nos braços de Cliff, as preocupações escapuliam levados pelos sons dos grilos fora da janela aberta enquanto caiam no sono. Algo não estava certo. Len sentou na cama, a cabeça girando de lado a lado. Cliff estava dormindo, ressonando levemente. Através da janela aberta, dava para ouvir um relincho de cavalo e depois outro. "Cliff acorda!" Ele balançou seu amante rígido. "Algo está acontecendo." Len estava fora da cama, antes que as palavras saíssem de sua boca. Puxando a calça jeans, colocou os sapatos e saiu do quarto descendo as escadas, em direção à porta de trás, acendendo as luzes na casa, na medida em que ia para fora. Saindo na porta de trás, ouviu e viu um cavalo bater na porta do celeiro e dentro do terreno. Len ligou as luzes exteriores, banhando o quintal e na frente do celeiro em um
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ambiente aconchegante de brilho. "Que inferno está acontecendo?" Outro cavalo fugiu do estábulo, seguido por dois homens. Crack! Um tiro ecoou alto, e Len virou. Cliff foi ao de pé na escada, uma espingarda apontada para o ar. Os homens correram através do pátio em direção à estrada, chapéus voando fora de suas cabeças. Portas de carro foram batidas, e um motor ligou e saíram em disparada. Eles podiam ouvir as rodas no cascalho quando o carro decolou na estrada. "Vá verificar Geoff. Vou dar uma olhada sobre os cavalos." Len foi em direção ao celeiro. Algumas das portas das baias foram abertas, mas os cavalos ainda estavam lá dentro. Fechando as portas das baias, fechou a porta do celeiro por precaução e pegou algumas cenouras antes de atravessar o quintal. Um dos cavalos estava próximo ao equipamento do galpão. Len se aproximou lentamente, não querendo assustar o cavalo já muito agitado. "Isso um bom menino." Segurando sua mão, ofereceu a cenoura e pegou no cabresto, conduzindo-o de volta para o celeiro e em sua baia. "Como foi de ruim?" Cliff entrou no celeiro, ainda carregando sua espingarda e entregou a Len uma camisa. "Acho que foi apenas dois cavalos. Já tenho um de volta em sua baia, mas o outro poderia ter se distanciado." Len fechou a porta. "Como está Geoff?" Len colocou a camisa sobre os ombros. "Ainda dormindo, graças a Deus." Cliff relaxou um pouco. "Fique com ele. Tenho que achar Thunder." Len apressadamente selou Misty. Ele a levou para o quintal e montou na sela. "Pode machucar a si mesmo, se não encontrá-lo logo. Volto assim que o encontrar."
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"Espere um minuto." Cliff entrou no celeiro, retornando um minuto depois, segurando o cabresto de Thunder. "Você vai precisar disso." Entregou a Len o cabresto. "Onde é que você vai olhar?" "Ele dirigiu-se para atravessar a rua, então vou tentar seguir. Espero que ainda esteja no terreno do colégio da comunidade." Len colocou Misty em um trote, e eles dirigiram-se para a noite. Do outro lado da rua da fazenda era o campus arborizado da West Shore Community College. Seu estacionamento estava iluminado, portanto, enquanto Thunder permanecesse no campus, havia uma chance de Len ser capaz de encontrá-lo. Len apontou Misty ao longo da borda do caminho, olhando e ouvindo atentamente. Juntos, ele e Misty percorreram o parque do estacionamento e os caminhos da faculdade, até que viu um vulto escuro contra um dos edifícios. Len desmontou e levou Misty para frente, esperando que o cavalo familiar fosse ajudar a acalmar o cavalo agitado. Quando chegou perto, podia ouvir Thunder bufando e soprando pelo nariz. "Está tudo bem menino. É somente eu e Misty." Len tirou uma cenoura e segurou na mão para Thunder ver. Len continuou falando e lentamente se aproximou. Para alívio de Len, Thunder foi para a cenoura e Len bateu no pescoço quando deslizou o cabresto sobre sua cabeça. Então levou os dois de volta para a fazenda, andando pela calma e deserta rua do campus. A primeira luz começava a aparecer no céu quando Len e os dois cavalos atravessaram o pátio e para o celeiro. Len deixou Thunder em sua baia mastigando feno antes de colocar Misty na dela e lhe dar outra cenoura. "Você foi de uma grande ajuda, menina." Removendo a sela e o cobertor, colocou-os no chão e fechou as portas do celeiro antes de caminhar de volta para casa. Ele tentou ficar em silêncio enquanto fechava a porta atrás, andando pela casa e subindo as escadas. Cliff estava acordado na cama com a luz acesa. "Você o encontrou?" "Sim. Ele estava no lado mais distante do colégio, mas está de volta no celeiro agora."
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"Ótimo. Volte para a cama." Cliff levantou os lençóis. "Cliff, é quase hora de levantar." "As tarefas vão esperar algumas horas." Len tirou a roupa e subiu de novo debaixo das cobertas, envolvendo nos braços de Cliff, puxando-o para perto. "Obrigado por encontrar Thunder." "Não por isto." As palavras mal passaram nos lábios de Len e ele estava dormindo.
LEN acordou com a cama tremendo. "Wen! Acorde, Wen!" Geoff saltou sobre a cama e logo que ele estalou os olhos abertos, viu Geoff olhando para ele. "Hossey de passeio." O garoto tinha uma mente de mão única. "Onde está o papai?" "Bem aqui." Cliff entrou no quarto, completamente vestido e um pouco sujo. "Hosseys Hosseys, Wen." "Acho que você e papai estavam fazendo suas tarefas?" "Ele insistiu em ajudar, embora a maioria de sua ajuda consistisse em alimentá-los com as cenouras." Cliff lhe entregou uma caneca de café, e Len bebeu devagar. "Obrigado. Está tudo bem?" "Sim, eles não fizeram nada além de deixar os cavalos saírem, e nos deixou um pequeno presente." Cliff alcançou a cerca da moldura da porta e mostrou um par de chapéus. "Em sua pressa de sair, deixaram esses para trás." "Você ligou para a polícia?" Antes que Cliff pudesse responder, Geoff levantou-se e começou a pular na cama. "Isso é o suficiente, Geoff." Len colocou a caneca na mesa de cabeceira e atirou as cobertas, pegando Geoff em seus braços através dos acessos de riso. "Vamos conseguir algo para comer."
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Len colocou Geoff para baixo e puxou um par de jeans limpos e uma camisa antes de pegar seu café e segui-los lá embaixo para a cozinha. A mesa já estava posta com um pequeno café da manhã. "Nós pensamos que poderíamos surpreendê-lo depois de toda a excitação da noite passada." Cliff colocou Geoff em sua cadeira e colocou a taça sobre a bandeja. "Então, qual é o plano para hoje?" Len começou a encher seu prato. "Há algum trabalho a ser feito, e então nós estamos indo para a cidade almoçar." Len parecia cético, mas esperou Cliff continuar. "Você sabe que Steve é a fofoca central desta cidade, assim vamos lá para o almoço. Estou pensando que vamos difundir um pouco da nossa própria fofoca." O brilho nos olhos de Cliff estava excitando Len. "Você vai me dizer o que você tem em mente?" Len perguntou enquanto comia um morango suculento. "Não, você apenas tem que vir e descobrir." "E Geoff?" "Tia Mari está chegando para olhá-lo enquanto está na P-I-S-C-I-N-A." "O que ela pensa sobre a sua ideia?" "Não falei a ela. Isto é sobre você e eu, e nós precisamos lidar com isso. Mostrar que não temos medo e colocá-los para olhar para baixo — antes que pisquem primeiro. Eles não têm que nos aceitar, mas eles vão entender que não conseguirão qualquer porcaria." Len não estava tão certo como Cliff, mas estava disposto a confiar nele. O café da manhã terminou, Cliff enxotou Len fora da cozinha, assim que saiu para o celeiro para terminar o trabalho. Os rapazes já estavam ocupados, então Len começou a trabalhar, limpando a bagunça que ele deixou a noite anterior, então começou a tarefa interminável de limpeza das baias. Os cavalos já estavam fora, de modo figurado que Len viu que Cliff tinha cuidado disso, enquanto ele ainda estava na cama.
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Len cumprimentou Nicole e seus alunos que chegavam para a sua aula, verificou se todo feno estava no sótão e as coisas guardadas no quarto tack. "Len, Mari está aqui. Está pronto para ir?" Cliff estava na porta, à silhueta de seu corpo mostrava-se contra a luz do sol fora do celeiro. "Só um minuto." Acabou e encontrou Cliff no seu caminhão. "Você tem tudo planejado?" "Sim, deixe-me apenas falar." Eles entraram no caminhão e Cliff dirigiu para a cidade, estacionamento em frente do Steve. Len notou o chapéu no chão do caminhão. "Você está levando estes?" Ele pegou quando Cliff assentiu. Saindo do caminhão, caminhou para o Steve e sentou a mesa mais próxima. Len viu Shell, e ela caminhou até sua mesa. "Seu tipo não é bem-vindo aqui!" Len virou a cabeça e olhou nos olhos de uma criança grande. "E que tipo é esse?" Len ouviu a voz de Cliff carregada através da sala. "Pagando os clientes? Ou talvez este lugar seja apenas para os vadios como você." "Gays. Nós não queremos viados aqui." Cliff se levantou, olhando o garoto nos olhos, obviamente consciente que todos os olhos na sala estavam sobre ele. "E quem nós somos, Henry? Você e o seu amigo foram quem nos visitou na noite passada?" Cliff pegou os chapéus do assento ao lado dele. "Vocês dois fugiram com tanta pressa que deixaram o chapéu para trás e uma faixa marrom em todo o meu gramado. Eu odeio ser o único a trazer a sua roupa suja." O riso suave pode ser ouvido por todo o restaurante. Cliff segurou os dois chapéus para o alto para todo mundo ver e depois colocou um na cabeça do garoto. "Eu sugiro que você saia antes que alguém chame a polícia e o prenda." "Isso não terminou!"
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"Sim, acabou." Cliff voltou-se para todas as pessoas na sala. "Todo mundo aqui ouviu você falar o que fez e as ameaças que você implicou. Se alguma coisa acontecer, nós vamos saber com certeza para onde olhar." Cliff entregou a Henry o outro chapéu. "Dê isto a Jasper. Ele deve estar procurando por isso." Henry olhou ao redor e encontrou um monte de gente fazendo o seu melhor para não encontrar seus olhos. Vendo que não tinha apoio, virou-se e saiu do restaurante. Cliff voltou a se sentar na cadeira e fez um sinal para Shell. "Eu não acho que teremos mais problemas." Shell chegou e tomou os seus pedidos com um sorriso, mas brilhante do que de costume antes de prosseguir. Aos poucos, a sala voltou ao seu nível de conversa normal. Ambos não tinham nenhuma dúvida de que eles eram o tema da maioria das conversas. "Você tem certeza?" Len olhou ao redor da sala e viu os outros olhando a distância. "Sim. Eles podem não entender, mas vão nos respeitar por termos a coragem de lutar por nós mesmos." Shell trouxe seus almoços, definindo os respectivos pratos em frente deles. "Isso foi doce, a maneira como você lidou com Henry, e Steve disse para lhe dizer que você é bemvindo aqui a qualquer momento." Eles trocaram sorrisos e começaram a comer. Durante o almoço, Len notou que as pessoas acenavam ou davam um sorriso, quando passavam pela mesa. "Vamos terminar o nosso almoço e voltar para a fazenda." "Isso é bom para mim. Sinto como se estivesse em exibição.” Cliff concordou. Len fez o seu melhor para ignorar a atenção e comeu seu almoço. Quando terminaram, pagaram a conta, não se esquecendo de deixar uma gorjeta generosa, e deixaram o restaurante. "Existe alguma coisa que você precisa, enquanto estamos aqui?"
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"Não, vamos voltar para a fazenda, tenho trabalho a fazer, e você necessita de verificar os campos para se certificar que tudo está bem." Cliff assentiu com a cabeça, e entrou no caminhão. "Acho que vai ser bom, Len. Isso não significa que não vamos ter problemas no futuro, mas espero que não tenhamos uma repetição de ontem à noite em breve." Cliff ligou o caminhão e foi em direção à fazenda, uma mão sobre a perna de Len.
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Capítulo Dezoito "VOCÊ está pronto para ver os fogos de artifício?" Cliff jogou Geoff no ar e, em seguida, abraçou-o perto, pai e filho jogando seu próprio jogo de prazer. Cliff olhou Len. "E a cadeira no carro está pronta?" "Sim, e tenho um saco de biscoitos e bebidas na mala juntamente com cobertores e alguns dos carros de Geoff." "Então vamos." Cliff estava prestes a fechar a porta quando o telefone tocou. Entregando Geoff para Len, voltou para dentro, e Len colocou Geoff no carro, afivelando-o em seu lugar. "Papai deve estar aqui em poucos minutos, então nós podemos ir." Geoff estava animadamente saltando, os calcanhares batendo contra o assento. A porta do passageiro se abriu, e Cliff entrou no carro e eles encaminharam para a cidade. "Era Mari, ela vai nos encontrar lá." "Então, mamãe e Jerry. Isso deve ser divertido." Len dirigia com cuidado, pois todo o tráfego estava indo em direção aos fogos de artifício. Quando se aproximaram, o tráfego ficou mais pesado, e se enfileiravam para entrar na área do estacionamento. Len baixou a janela e fez uma doação para o fundo dos fogos de artifício, antes de entrar no local designado por um dos homens de coletes laranja. Saindo, Cliff tirou Geoff e Len agarrou as guloseimas a partir da mala. Em seguida, caminharam até o local que normalmente o campo fazia a prática de futebol. As famílias se espalharam nos cobertores em todo o gramado, e Len olhou para sua mãe e Jerry, à luz de desvanecimento, descobrindo-os perto do meio da multidão. Eles salvaramlhes um lugar, e Len espalhou o cobertor e sentou-se. Depois das apresentações, Len tirou fora
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os brinquedos de Geoff, e a criança começou a correr em torno do cobertor. Falaram até que Mari se aproximou e se estabeleceu nos cobertores. Cliff apresentou Lorna e Jerry, e Geoff puxou na manga de Len, apontando para o caminhão de sorvete. Cliff se levantou. "Eu vou buscar o sorvete, o que todo mundo gosta?" Os pedidos foram feitos, e Cliff começou a andar através do labirinto de cobertores. "Eu vou com você." Levantando-se, Mari começou a fazer seu caminho também. Geoff sentou no colo de Len, empurrando seus carros para cima e ao longo de seu braço. "Eu sempre esperei que você tivesse filhos." Lorna, disse com pesar. "Eu sei mãe. Você sempre quis ser uma avó." Ele virou a cabeça em direção ao caminhão de sorvete e viu Cliff e Mari esperando na fila, absorto na conversa. "Len!" Ele se virou, percebendo que Lorna estava falando com ele. "Desculpe." "Estava perguntando como estão as coisas?" Len suspirou. "Tivemos um pequeno problema no restaurante outra noite." Disse-lhe sobre a mulher os confrontando. Ele também disse o que tinha dito, e ambos Lorna e Jerry se dobraram de tanto rir. "Acham que tem o direito de serem uns intrometidos.” Disse Jerry com seu riso. "Às vezes me pergunto o que as pessoas estão pensando." "Eu também" Geoff começou a se contorcer e Len viu Cliff e Mari voltando, trazendo os sorvetes. Len notou que Cliff parecia prestes a explodir. Seu rosto estava vermelho, e seus braços estavam tremendo. Entregou o sorvete antes de sentar sobre o cobertor, Geoff pulou em seu colo. Para dizer que havia algo errado era um eufemismo, Len assistiu quando Cliff abriu o sorvete de Geoff e deu-lhe a metade, comendo a outra metade. "O que é isso, Cliff?"
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Para a surpresa de Len, sacudiu a cabeça e parecia que estava em lágrimas. Conseguiu um coaxar rápido. "Eu lhe direi mais tarde.” E voltou sua atenção para Geoff, que felizmente estava devorando o seu sorvete. Boom! Geoff pulou e olhou quando o estouro da primeira camada surgiu no céu, e, em seguida, um após o outro deixando o rasto de faíscas coloridas e leves. Geoff apontou para cada um, olhando em volta para ter certeza que todos os outros viram as coisas maravilhosas que estava vendo. Len mal percebeu os fogos de artifício, a sua atenção estava sobre Cliff e o modo como à mandíbula estava endurecida e como a sua ira tinha desaparecido apenas para ser substituída pelo que parecia ser medo. Olhou para Mari, mas ela estava atenta observando os fogos de artifício. Quando o boom da última camada reverberou sobre a multidão, as pessoas aplaudiram, e em seguida, toda a multidão parecia levantar. Pertences estavam sendo reunidos, e todos começaram a vaguear para trás para os seus carros. Len abraçou e disse adeus à sua mãe e sacudiu a mão de Jerry, antes do casal mais velho caminhar até seu carro. Mari ficou com Cliff e Len enquanto caminhavam em direção ao carro. Geoff descansou contra seu pai, a cabeça em seu ombro, quase caindo imediatamente adormecido. Ambos Len e Cliff disseram adeus a Mari, quando chegaram ao estacionamento, e abraçou os dois antes de caminhar até seu carro. Len desesperadamente queria perguntar o que estava acontecendo, mas permaneceu paciente até que Geoff estava em seu assento e as coisas arrumadas no porta mala. "O que aconteceu?" "Eu vou dizer-lhe em casa, uma vez que ele esteja na cama. Não quero que ele ouça os palavrões, e vai haver muito disso."
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Maldição, o que estava acontecendo? Len subiu no carro e dirigiu de volta à fazenda. Cliff olhou fixamente para fora da janela, sem conversar, sem olhares furtivos, nada. Isto era tão incomum que Len estava começando a se perguntar se tinha feito alguma coisa para fazer Cliff estar com muita raiva. Estacionando seu carro no lugar habitual, começou a descarregar, Cliff levou Geoff lá em cima dentro e direto para a cama. Len trouxe as coisas para a casa e colocou-as longe da melhor forma que podia. Ele terminou quando ouviu Cliff descer as escadas. Um pouco aterrorizado, ele o encontrou na sala. Cliff estava pálido quando sentou no sofá. Len sentou próximo a ele, e foi imediatamente puxado para um abraço e sentiu o peito arfante de Cliff contra ele. "Ela vai tentar tirar Geoff longe de mim." Len não tinha certeza se tinha ouvido direito. "Quem?" "Janelle. Isso é o que Mari estava me dizendo quando estávamos pegando o sorvete." Cliff levantou-se longe de Len, parecendo que estava pronto para ficar doente. "Mari não conseguiu entrar em contato com Janelle, mas falou com Vikki. E disse que Janelle tinha ido ver um advogado e estava indo para tentar me processar pela custódia, porque eu estava criando Geoff em uma família imoral." "Como ela pode fazer isso?" Len mal podia acreditar no que ouvia. "Aquela cadela mesquinha, rancorosa!" Cliff sorriu por um segundo. "Eu disse que haveria palavrões." "Você está certíssimo. Não há nenhuma maneira que ela vai levar Geoff longe de você." Len se levantou e começou a caminhar pela sala, antes de parar em frente a Cliff. "Será que Mari disse como Vikki sentiu?"
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Cliff colocou os braços ao redor da cintura de Len, descansando a cabeça contra seu estômago. "De acordo com ela, ficou estarrecida. Acho que Vikki reagiu da mesma maneira que faria se Janelle estivesse tentando tirar o bebê que está prestes a nascer." "Se você quer meu conselho, acho que todos, os três precisam confrontá-la. Ela precisa perceber que nenhum de vocês irá apoiá-la, e que se tentar isso, o resto da família vai ficar contra ela. Isso pode ser suficiente para fazê-la desistir." Cliff suspirou. "Nós podemos tentar." O telefone tocou, e Len deixou Cliff ir atender. "Sim, ela me disse." A face de Cliff permaneceu a mesma. "Nós estávamos falando sobre isso." Len sentou-se no sofá e esperou. "Certo, vou te ver, então." Cliff sorriu brevemente. "Vamos esperar que sim... E muito obrigado." Cliff desligou o telefone e afundou no sofá. "Era Vikki. Ela, Janelle, e Mari vão estar aqui amanhã. Disse que iria arrastar Janelle aqui se ela tivesse de fazer isso." "Você acha que ela vai realmente vir?" "Vikki e Janelle sempre foram aliadas, mesmo quando crianças. Vikki deve sentir-se muito forte sobre isso, então sim, ela vai, se Vikki quer que ela venha." Cliff pareceu drenado, e Len o puxou para perto, apenas segurando. "Venha, vamos para cama." Dessa vez, Len levou Cliff em direção ao quarto, e foi à vez de Len abraçar Cliff em seus braços. Guiando-o para a cama, Len puxou perto seu amante aflito e com muito medo. "Ninguém vai levar Geoff, não se eu puder ajudá-lo." Len segurou Cliff e balançou-o suavemente quando se agarrou a ele como uma tábua de salvação, até o cansaço e a preocupação tomarem seu lugar e o sono o alcançar.
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"CLIFF?" Len sentou na cama vazia, a casa quase escura, calma, e muito quieta. Empurrando para trás os cobertores, puxou seus boxers e saiu da cama. Indo pelo corredor em seus pés descalços, viu que a porta de Geoff estava aberta e espiou para dentro. A forma familiar de Cliff estava sentada na cadeira ao lado da cama de seu filho, vendo-o no sono. "Cliff." Sua cabeça levantou e se virou para olhar para o sussurro. "Volte para a cama." Ele recebeu um aceno de cabeça em resposta e se levantou lentamente. Len tomou sua mão, levando-o de volta para o quarto. Ele podia sentir o medo de Cliff no caminho segurou sua mão e como ele arrastava os pés. "Vai ficar tudo bem." Len ajudou Cliff a voltar para a cama, carinhosamente removeu os boxers de seu amante. Ele tinha feito isto muitas vezes antes, mas desta vez, a ação era proposta de carinho ao invés de sexy. Deslizando fora dele e deslizando entre os lençóis, puxou Cliff para ele, tocando sua pele com ternura e carinho, Len acalmou o medo de Cliff. "Eu não sei o que eu faria se algo acontecesse com ele... Algum de vocês." A voz de Cliff era áspera, como se ele estivesse chorando. Len acariciou o cabelo de Cliff e rosto, dedos desenhando formas irregulares em seu rosto quando sentiu o coração se expandir dentro do seu peito. Isso era uma simples declaração que apagava todos os medos próprios de Len. Em sua mente, Cliff tinha estendido a sua família para incluí-lo, criando algo que nunca pensou que teria: a sua própria família. Len sussurrou ao ouvido de seu amante. "Eu não vou deixar ninguém machucar a nossa família." Cliff rolou e puxou Len para ele, uma mão segurando sua cabeça. Suas pernas entrelaçadas, reunidas, os lábios encontrando o seu companheiro no escuro.
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QUANDO a luz da manhã brilhou através da janela aberta, Len novamente viu-se sozinho na cama. Desta vez, instintivamente sabia onde Cliff estava. Abrindo a porta do armário, colocou uma das roupas de Cliff e desceu o corredor até o quarto de Geoff. Cliff estava dormindo na cadeira ao lado da cama de Geoff. Sorrindo para si mesmo, ele se virou e vestiu antes de sair da casa o mais silenciosamente que podia. Len foi ao estábulo e foi trabalhar. Devido ao feriado, não havia coisas a mais para fazer. "Len, você está aqui?" Ele enfiou a cabeça para fora da baia que estava trabalhando e viu Cliff trazendo Geoff ainda de pijama, a cabeça apoiada no ombro de seu pai, os olhos apenas entreabertos. "Bom dia. Só terminando aqui." Cliff caminhou até ele e Geoff se ajustou para dar um beijo em Len. "Mari chamou. Minhas irmãs deverão estar aqui, em poucas horas." "Tudo bem. Vou ficar longe, enquanto elas estão aqui." Len não estava a ponto de interferir no que via como uma questão privada e familiar. "Eu quero você lá, Len." Cliff arrastou os pés. "Ou seja, se você vai..." Ele se debateu nas palavras. "Estarei lá, se é isso que você quer." Cliff colocou a mão na nuca de Len, puxando-o em um beijo duro. "Eu quero você comigo para sempre." Len devolveu o beijo, as palavras ainda ecoando em seus ouvidos. Cliff tinha falado o que achava que ele queria dizer? Suas perguntas extinguiram quando Cliff aprofundou o beijo, possessivamente arrebatadoramente em sua boca antes de iluminar o beijo e afastando-se, mantendo a mão sobre o pescoço de Len, os dedos levemente acariciando sua pele. "Vem para dentro daqui a pouco, e vou ter o café da manhã pronto." "Certo." Ele não conseguia pensar em mais nada a dizer, então Cliff virou, quando deixava o celeiro, Geoff sonolento sorriu sobre o ombro de seu pai.
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Deixando de lado as ferramentas, Len foi para o sótão e deixou cair o feno que precisava através de um dos alçapões. Empilhou o feno perto das baias, antes de tirar suas luvas e seguir em direção a casa. Geoff já estava em seu assento, e Cliff estava quase pronto com do café da manhã e o prato de panqueca. "Como você vai lidar com as coisas quando suas irmãs chegarem aqui?" Len perguntou. Cliff trouxe a comida para a mesa e derramou copos de suco de laranja. "Acho que vou deixar Mari e Vikki falar a maioria das coisas. Elas provavelmente vão ser mais eficazes do que eu. Além disso, vai ser mais fácil para mim, manter-me calmo, porque sei que vou começar a gritar com ela. E você?" Len pegou algumas panquecas da pilha antes de adicionar a manteiga e xarope. "Vou sentar no fundo e ficar quieto. Estou lá para apoiá-lo, mas esta é principalmente uma questão entre você e sua irmã." Geoff estendeu para o prato de Len. "Espera Geoff. O seu está chegando." Cliff colocou um prato pequeno na sua bandeja, e Geoff pegou o garfo do bebê e começou a cavar nos pedaços de panqueca coberto com xarope, sorrindo enquanto mastigava. Cliff passou a salsicha com um ligeiro tremor em sua mão. Len notou, mas não se manifestou, sabendo que era de nervosismo, e talvez um toque de raiva, escapando. Len comeu, mas Cliff mexia em sua comida e verificava em torno de Geoff, certificando-se que ele não fizesse uma grande bagunça. Quando terminaram, trabalharam juntos para limpar, tanto a cozinha, como Geoff antes de sair. Cliff correu uma mangueira para o porão e prendeu isto a pia de lavagem, e Len usou para encher a piscina de Geoff, enquanto o pequeno príncipe assistia com vigilância encantado e apenas a vigilância de Len o impediu de saltar, com roupa e tudo mais. "Simmin Simmin, Wen."
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"Quando aquecer um pouco mais." Len sinalizou para Cliff, e ele desligou a água e tiraram o tubo. Len colocou Geoff de pé, balançando-o nos braços. "Não quero que você pegue um resfriado." Len fez cócegas na barriga de Geoff, e ele revidou fundindo uma na bochecha de Len. Seu jogo foi interrompido por dois carros entrando na garagem. Mari saiu do primeiro carro, e Vikki saiu do outro, seguido por Janelle, que tinha dirigido provavelmente para poder fazer uma fuga, se tivesse que fazer. Cliff saiu e as encontrou à porta, levando todos lá dentro. Mari ajudou Vikki enquanto Janelle foi deixada para trás, olhando afiada em Len. "Vamos lá, Janelle." Vikki não fez nada para esconder o aborrecimento em sua voz quando ela gingou para dentro. Janelle não disse nada, mas deixou seus sentimentos muito claros, com um olhar azedo entrou. Len seguiu, carregando Geoff. Até o momento que se juntou ao grupo, eles se instalaram na sala de estar. Len entregou Geoff ao Cliff e assumiu uma cadeira perto da parte traseira da sala onde Cliff podia vê-lo. "Nós todos sabemos por que estamos aqui, então só vou ir direto ao ponto." Vikki reclinou no sofá e olhou para Janelle. "O objetivo desta reunião de família não é discutir essa noção ridícula de alguém tentando tirar o filho de Cliff." Ela olhou para Janelle, que infelizmente, parecia impenetrável. "Eu já tenho um advogado afirmando que tenho um caso com base em razões morais." "Você não tem!" Vikki levantou a sua voz apenas ligeiramente. "O que você tem é um crápula, que vai pegar seu dinheiro. Não há nenhuma maneira que qualquer tribunal levar uma criança muito feliz longe de seu pai e dá-lhe a uma tia solteirona. Particularmente uma com a sua própria família atestando veementemente contra ela." Len foi surpreendido com a intensidade, mas pensou que Vikki tinha se colocado no lugar de Cliff e que a assustou. "E para sermos claros, se você fizer isso, você não faz mais parte desta família. Testemunhar no
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tribunal será a última vez que vamos ver ou falar com você." Vikki olhou para Mari, que balançou em acordo. Os olhos de Janelle cresceram grandes como pires. Isso era, obviamente, algo que nunca tinha ocorrido com ela. "Mas é imoral." "Pelo amor de Deus, Janelle, estamos em 1984, não em 1884. Quem Cliff ama não é da sua conta, e enquanto nós estamos no assunto, quem nomeou você a polícia da moralidade?" Janelle estava para cortar em cima, e ela eriçou debaixo de sua repreensão, mas manteve-se firme e ereta na cadeira. Obviamente, ainda não tinha desistido, mas Vikki não lhe daria uma chance. "Estamos aqui para discutir porque você está agindo dessa maneira." A voz de Vikki tornou-se doce e suave, falando com Janelle. "Você está obviamente ferida e tentando obter de volta alguma coisa de Cliff. E não se incomode em negá-lo. Eu cresci com você, lembra?" Vikki olhou Janelle, que recuou pela primeira vez. "O que é isso, Janie?" Len olhou Cliff de onde ele se sentou e esperou para ver se Janelle iria responder. Ele não estava tão certo que ela não iria apenas se levantar e sair. "Como você se sentiria se descobrisse que seu namorado estava namorando com seu irmão?" Ela puxou um lenço da sua bolsa e enxugou os olhos, tentando manter-se sem quebrar para baixo. "Ele nunca foi seu namorado. E se você olhar para ele objetivamente saberá que Len sempre foi apenas um amigo." Cliff manteve sua voz calma e fez o seu melhor para imitar o tom de Vikki. "Janie, você deve estar feliz por ele e por mim. Após Ruby morrer, eu estava tão perdido, e Len me ajudou a encontrar meu caminho de novo." "Ao transformar você em gay!" Cliff riu baixinho. "Não me transformou em gay. Fui gay por um longo tempo. Ele só me ajudou a reunir a coragem para admiti-lo para mim e à minha família. Ele me ama, Janie, e eu o amo."
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Geoff se contorceu, e Cliff o soltou. Janelle fungou e Geoff caminhou até ela dando tapinha na perna. "Está tudo bem, Tia Nell, está bem." "Janie deixa ir." Vikki se contorcia sobre o sofá, fazendo uma careta. "Você vai ficar muito feliz se apenas deixá-lo ir e seguir em frente." "O que é isso?" Mari se levantou e pegou a mão de Vikki, e ela sabia. "Cliff, você chamaria Dan? Diga a ele para encontrar Vikki no hospital; ela está indo para o trabalho." Mari ajudou a irmã a levantar. "Janie, pega seu carro e o coloca na frente da casa." Ela assentiu e se levantou, mas antes que desse um passo, ela estava envolta de um abraço. "Você vai ficar bem, Janie." Vikki deixou-a ir e começou a cambalear para a porta da frente. Janelle saiu do carro, puxando-a ao redor à porta, e Vikki entrou no banco do passageiro. Cliff se aproximou do carro, e Vikki abriu a janela. "Dan está a caminho." Ele se inclinou e a beijou na bochecha. "Obrigado." Ele sussurrou em seu ouvido: "Você vai ser uma mãe maravilhosa." Vikki deslizou a mão pela face de Cliff. "E você e Len são pais maravilhosos." Ela deslizou sua mão, e o carro voou para baixo e para a rua.
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Capítulo Dezenove "CLIFF." Virou-se ao som da voz de Mari. "Você está bem?" Ele assentiu com a cabeça, realmente não a via, ou qualquer coisa, realmente. "Alguém em casa?" Ela acenou com a mão na frente de seu rosto. "Terra para Cliff." "Desculpe. Eu só estava pensando." Geoff correu pelo quintal, agarrando as pernas de Cliff, apontando para a piscina. "Simmin, papai." Seu rosto estava inclinado para cima, os olhos procurando quase triste. Len se juntou ao grupo. "Tenho alguns trabalhos para terminar." Ele estava prestes a ir embora, mas Cliff chamou sua atenção, e ele parou. Mari pegou Geoff. "Venha, vou levá-lo para cima e trocar você e estará pronto para um mergulho. Papai e Len têm coisas para fazer." "Simmin, yup!" Ele gritou quando o levou para dentro.
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"O que você tem que fazer?" Len começou a disparar as coisas da sua lista, mas Cliff o deteve. "Steve está começando amanhã, e vai precisar de algumas coisas para fazer. Além disso, acho que precisamos ir para um passeio." "Eu vou selar os cavalos." "Nós não precisamos dos cavalos." Os olhos de Len se arregalaram quando percebeu o tipo de passeio que Cliff tinha em mente. "Vamos." Cliff o levou através do celeiro e ao redor do anel para uma trilha que cortava a cerca de uma das pastagens. Cliff pegou a mão de Len e o guiou para as árvores. A trilha levava até o riacho e, em seguida, ouviu o balbucio de água enquanto caminhavam. "Eu sei que não digo o que estou sentindo com muita frequência." Eles se encontraram em uma pequena clareira e Cliff parou de andar, deixando cair o cobertor que pegou em sua passagem pelo celeiro. "Mas preciso te dizer agora. Você deve ser o homem mais paciente que já conheci. Esperou cinco anos por um segundo beijo, e esperou semanas para eu vir para os meus sentidos e perceber o quanto você é importante." Cliff espalhou o cobertor sobre a grama, Len o puxou para baixo ao lado dele enquanto se ajoelhava. "Só para você saber, com e sem estímulo e sem drama, eu te amo, Len Parker, com tudo o que eu sou." Len se inclinou para frente, mas Cliff deteve com um toque e um sorriso. "Eu quero pedir-lhe para viver comigo, conosco. A cama, a casa, minha vida, tudo é muito solitário sem você." Len engoliu e acenou com a cabeça, incapaz de falar naquele momento. "Isso foi um sim?" "Sim." Len olhou para baixo do cobertor. "Mal posso acreditar nisso." Olhou para cima e viu os olhos de Cliff brilhando no sol. "Eu tinha uma grande paixão por você, você sabe. Mesmo antes que me beijasse." Len encostou mais perto, os seus joelhos tocando quando Cliff puxou seus peitos juntos. "Ofereci-me no teatro, porque você estava nele e tinha uma desculpa para te ver."
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"Às vezes me pergunto o que teria acontecido se Sheila não tivesse interrompido o nosso primeiro beijo." Len sorriu e acariciou com seus lábios sobre o pescoço de Cliff. "Eu sou grato a ela." Cliff puxou para trás, olhando nos olhos de Len. "Se ela não aparecesse, quem sabe o que poderia ter acontecido. Em vez disso, você se casou com Ruby, a amava, e teve Geoff. Tudo aconteceu por uma razão. E se você tivesse que fazer tudo de novo, sabendo como as coisas seriam você mudaria alguma coisa?" "Não." Cliff balançou a cabeça suavemente. "Eu tenho tudo o que pude sempre querer. Bem, quase tudo." Len esperou suspeitosamente por um segundo, e, em seguida, seus lábios estavam tomados por um beijo pelos de Cliff, o guiando de volta ao cobertor. "Eu te amo, Len Parker. Eu não sou muito eloquente quando se trata dessas coisas, e não tenho palavras floridas para lhe dizer como me sinto." Os dedos de Cliff trabalhavam nos botões da camisa de Len, puxando-o aberto e descobrindo o peito liso ao seu olhar quente e em vez de palavras, ele deixou seus lábios dizer tudo de outra maneira. Len sibilou baixinho quando os lábios de Cliff sugaram delicadamente em um de seus mamilos, puxando cada vez mais insistentemente, enquanto a sucção crescia mais intensa. "Cliff. Deus, Cliff." Len arqueou as costas para a sensação. Os olhos brilhantes de Cliff mudaram para olhar Len. "Você realmente me ama, não é?" Len assentiu quando seu outro mamilo foi submetido ao mesmo tratamento torturante delicioso. "Eu te amo, Cliff." Ninguém fez o seu corpo cantar do modo como seu amante fazia. Alguns toques de suas mãos ou dos quentes lábios em sua pele, ele estava voando com prazer. "Eu te amo também, mas falar é fácil. Deixe-me mostrar como amo você." Len acenou novamente quando Cliff abriu o cinto de Len e puxou as calças pelas pernas, com sua cueca seguindo logo depois.
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"Eu sei como você se sente, Cliff." Sentia o calor debaixo de sua pele, o olhar quase selvagem de seu amante, o pênis latejando contra seu estômago, sabendo que poderia colocar a expressão no rosto de seu amante que ninguém mais veria aquele olhar, exceto ele. Aquele pedaço de Cliff era todo seu. "Mas você merece sentir isso." Len saltou ligeiramente quando sentiu as mãos de Cliff na sua perna, derrapando de leve no pêlo, os lábios seguindo as mãos, beijando a pele, aquecida sob as palmas de Cliff. Sentia-se bem acariciando as pernas ao longo de seu quadril e até seu estômago. Len estava perto de gozar, ele empurrou, tentando fazer Cliff dar-lhe alguma atenção. Pensou em cuidar por si mesmo, mas enrolou as mãos no cobertor, sabendo que as atenções de Cliff valiam à pena. O peso sobre ele desapareceu, e abriu os olhos, observando quando Cliff puxou a camisa sobre a cabeça e deslizou suas calças abaixo de seus pés antes de ficar nu para o sol. Len olhou quando seu amante caiu sobre o cobertor. Em seguida, seus lábios voltavam a sua boca, pele quente apertando contra o cobertor, pele quente deslizando contra ele. "Cliff." ele gemeu, acariciando o cabelo de seu amante. "Por favor." Ele não sabia o que estava pedindo, só que precisava. Os lábios de Cliff vieram para ele, voltou ao afeto de seu amante, perdendo-se nos beijos apaixonados e profundos que roubavam seu fôlego. Os olhos de Cliff estavam fixos nele, e Len tremeu sob seu olhar, tão cheio de amor enquanto brilhavam com a luz solar refletida. Os lábios de Cliff percorriam seu corpo, mas seus olhos permaneceram colados um no outro. Lábios foram sobre seu pênis, e gritou em voz baixa quando um tremor percorreu sua espinha. Então a língua de Cliff rodeou em torno de sua cabeça e empurrou para frente, querendo a boca de Cliff tão mal.
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Finalmente, aconteceu; Len era engolfado em umidade quente, levando-o profundo em um movimento rápido. "Cliff..." Ele suspirou. "... amo sua boca em mim." Uma mão acariciava o estômago de Len, dedos beliscando um mamilo, quando foi novamente levado profundo e duro. "Amo-te, Cliff." Seu estômago cerrou, e empurrou duro, sentindo que estava indo para Cliff e fez sua cabeça explodir enquanto mantinha um fio de controle. Para deixá-lo mais frustrado, poderia dizer que Cliff estava gostando dessa tortura pelo coro dos pequenos gemidos e suspiros que estava fazendo. Len bateu seus punhos no chão, apertando e agarrando suas mãos, até que finalmente Cliff deu-lhe o que ele precisava. "Cliff!" Quando um grito encheu a clareira, indo ao outro lado do lago, ele gozou, a sua libertação dividiu sua mente como um relâmpago. Quando voltou a si, sentiu Cliff engolindo tudo o que tinha saído dele. Estando sobre o cobertor molhado, ele esperava que Cliff fosse beijá-lo, mas em vez disso, suas pernas foram levantadas e sua entrada exposta. Sem piedade, Cliff começou de novo, os lábios e a língua deslizando ao longo de sua dobra. "Você está tentando me matar?" "Você pode pensar uma maneira melhor de ir do que ser amado até a morte?" Len não conseguia pensar em nada quando Cliff o sondou com a língua. Apenas se afundou em um esquecimento da paixão, balançando a cabeça no cobertor, as sensações de amor rolando de Cliff sobre ele em ondas. Seu corpo não seu próprio, pertencia a Cliff como Cliff pertencia a ele. Bem aqui, agora, Cliff estava reivindicando a ele, dizendo a cada fibra do seu ser, dizendo prazerosamente ao cérebro em curto-circuito que era seu. Um dedo, longo e grosso afundou no buraco, recuava e afundava novamente. Os pequenos choramingos viraram gritos quando o dedo encontrou o que estava procurando e as luzes piscaram por detrás dos olhos de Len. "Eu não posso esperar mais."
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"Não espere, Cliff, me possua. Possua-me agora!" O dedo escorregou afastado, sendo substituído pelo que Len realmente queria. Lentamente, implacavelmente, ele foi estirado e preenchido. Seus corpos unidos quando Cliff se inclinou para frente, beijando duro. Seus olhos fecharam, e Cliff começou a se mover. "Você pertence a mim. Você é uma parte de mim, agora e será sempre." Cliff mantinha o movimento dentro dele, deslizando por todo o local que fez sua cabeça latejar. "Cliff." Podia sentir de novo, o desejo que tinha mal sinalizado voltar à força total quando pegou em seu próprio comprimento. "Diga isto, Len. Diga isto comigo. Para sempre." "Sim... Para sempre, Cliff! Para sempre e sempre." Sentia Cliff enchê-lo, quente e profundo, e seu próprio corpo pintado de listras brancas em suas mãos. Respiração difícil, Len sentiu todos os músculos do corpo ficar mole. Cliff puxou para trás, e ele suspirou enquanto seu amante caia sobre seu corpo. Em seguida, Cliff estava lá, beijando-o, segurando-o, e dizendo coisas doces que aquecia seu coração. Coisas destinadas somente para ele. Len devolveu o beijo de bom grado, ardentemente, com os olhos fechados e as mãos acariciando Cliff como um cobertor de segurança. O sol aquecia seus corpos à medida que eles cochilaram, a brisa sussurrando nas árvores. "Cliff." A resposta de seu amante foi um grunhido sonolento. "Acho que devemos levantar." A terra não era o lugar mais confortável para dormir, depois de tudo. "Eu tenho medo que você esteja certo, mas se sente tão bom, eu nunca mais quero me mover." Cliff levantou, relutantemente, eles se vestiram, tocando e se beijando retardando o regresso. Eventualmente, fizeram seu caminho de volta para casa. Quando se aproximaram, eles ouviram risadas e respingos. "Geoff ainda deve estar na piscina." Len riu. "Você realmente acha que ele ia sair de boa vontade?"
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"Papai! Wen!" Geoff viu e saiu da piscina, correndo descalço pela grama. "Eu simmin." Cliff o balançou no ar. "Sim, você nadou, mas é hora do almoço." Suas mãos pequenas foram para o seu quadril. "Papai! Eu simmin." Como se a natação fosse à coisa mais importante do mundo. "Depois do almoço, você pode nadar um pouco mais, e Len irá levá-lo a cavalgar." Isso aplacou o desapontamento, Cliff o envolveu em uma toalha antes de levá-lo para dentro. "Você pode ficar para o almoço?" Ele olhou para a irmã. "Não, eu tenho que ir para o hospital. Dan chamou, e Vikki ainda esta em trabalho de parto." "Devo ir para o hospital com você?" "Não. Janelle e eu estaremos lá. Vamos chamar quando soubermos mais." Abraçou Geoff, que ainda estava enrolado na toalha. "Eu vou chamá-lo quando souber algo. Adeus." "Adeus, Tia Mawi." Então ela abraçou tanto Cliff como Len. Cliff entrou, e Len caminhou com ela até seu carro. "Cuide bem dele." Olhou em direção a casa. "Deixe-nos saber se precisar de ajuda na mudança." Len deve ter olhado chocado, mas Mari apenas piscou e sorriu. "Intuição." Ela não disse mais nada e entrou em seu carro, acenando quando foi embora.
NAQUELA noite, Len subiu na cama ao lado de seu amante nu. "Você falou com sua mãe?" Len sorriu e acenou. "O que ela disse?"
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"Ela me abraçou e me disse para ser feliz. Estava preocupado que ela ficasse solitária, mas ela não ouviria nada disso e depois me ajudou a embalar algumas das minhas coisas." "Sua mãe é outra coisa." "Sim, ela é." Len beijou seu amante, seu parceiro de vida, e virou a luz quando um estrondo profundo podia ser ouvido à distância. "Não era suposto chover nesta noite." "Diga isso a imprevisível Mãe Natureza." Len saiu debaixo das cobertas e pegou um par de jeans, deslizando nos sapatos. Cliff saiu da cama também. Mas Len disse. "Eu faço isso." Correndo para o celeiro e abrindo as portas do pasto, ele assobiava, e em breve grandes cavalos apareceram. Len levou os cavalos para suas baias. Uma vez que estavam todos lá dentro, verificou se tinham água fresca e feno, antes de fechar as portas e andar de volta para a casa. Relâmpagos iluminaram o horizonte quando atravessou o pátio, e o trovão soou outra vez, desta vez mais perto e mais insistente. Len fechou a porta silenciosamente atrás dele e rastejando em cima os degraus e para Cliff… Seu quarto. Ele ainda não estava acostumado a ser ‘seu’. Cliff acendeu a luz, sentando, esperando por ele. "Tudo bem? Eu verifiquei Geoff, e ele está dormindo." "Está tudo bem. Estavam todos prontos para entrar e foram direto às suas baias." Len tirou o jeans, subindo de volta na cama, aos braços de Cliff se fechando em torno dele. Tinham ambos concordado em usar boxers na cama por razões do garoto. "Mari acabou de ligar. Vikki teve uma menina. Eles a chamaram de Jill." "Isso é ótimo! Assim, Geoff tem uma prima." Cliff assentiu contra sua pele, a barba áspera e sexy. "Falando de Geoff, você acha que teremos companhia?" Cliff riu quando ele beijou. "Nós poderemos." Ele desligou a luz.
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Lá fora, o vento aumentou, e eles ouviram a chuva no telhado. Relâmpagos, trovões e aplaudiram, e depois a tempestade chegou numa chuva constante agradável. "Eu te amo." "Eu também te amo." Len sentiu Cliff atraí-lo para ele, seus lábios encontrando os seus no escuro.
Prólogo "Que ideia maluca foi essa, afinal?" Len pendurou uma piñata 18 em forma de um cavalo em uma das árvores do seu quintal.
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É uma decoração brilhante feito de barro ou de um recipiente ou forma de papelão coberto com papel marche.
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Cliff falou. "Creio que foi sua.” Quando se sentou à mesa de piquenique com os pratos de cowboy e copos, ao checar o relógio. "Nós ainda temos tempo. Mari disse que tentaria mantê-lo ocupado até as duas. Seus amigos vão começar a chegar à uma e meia, então não se preocupe." "Não sei por que você insistiu em uma festa surpresa de aniversário." Len desceu e dobrou a escada. "Porque, ao contrário da maioria das crianças, ele nunca pediu nada, e pensei que este deveria ser especial. E, além disso, pode ver todos seus amigos do jardim de infância." "Como você conseguiu convidar a todos, afinal?" Cliff terminou com a mesa e olhou para sua obra. "Mari fez, na verdade." Havia alguns pais que não queriam que seus filhos viessem para a festa, mas a maioria deles tinha sido grande e aceito tanto Cliff e Len como pais de Geoff. Len colocou a escada no galpão de equipamento. Quando voltou, viu Fred, Randy, e Steve saindo do celeiro com enormes sorrisos em seus rostos. "Vocês têm tudo pronto?" "Sim. Somente preciso ir para dentro e me trocar." Steve tinha concordado em vestir-se como um cowboy "real" e deixar as crianças, cada um na sua vez montando Misty. "Pensei em levá-los ao redor do celeiro e utilizar a bancada do celeiro para ajudá-los a subir e descer." "Estou no posto da grelha" Fred mostrou um avental que dizia: "Não beije o cozinheiro, ele é levado." Randy riu quando ele viu. "E eu estou encarregado dos jogos." Eles tinham ferraduras de plásticos e um cowboy com saco de feijão com temas para sorteio. "Bom." Len foi para dentro e voltou com o cooler de bebida. "Vamos ter o último dele pronto." Eles terminaram os preparativos quando a primeira das crianças e seus pais começaram a chegar. Dan e Vikki chegaram com os primos de Geoff, Jilly e o bebê Chris, poucos minutos
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depois. Logo, o jardim estava cheio com os meninos de cinco anos de idade e as meninas correndo e brincando. O telefone tocou, e Cliff respondeu. Depois de desligar, ele anunciou: "Geoff estará aqui em poucos minutos, todos se escondam." Os rapazes ajudaram os filhos, Cliff esperou até que Mari parou no estacionamento. Geoff saiu e olhou em volta. Cliff deu o sinal e todos saltaram para fora e gritaram: "Surpresa!" Geoff gritou com prazer e, em seguida, correu pelo quintal para se juntar aos seus amigos. Steve tirou Misty, e a festa começou, com as crianças brincando e montando o cavalo até a comida estar pronta, que foi seguido por bolo e sorvete. Depois foi tempo para os presentes. Geoff sentou à mesa e abriu cada presente, agradecendo ao doador, como Len lhe tinha ensinado. Cliff parecia tão orgulhoso. Len pensou que ele ia estourar. Assim que tudo estava aberto, a festa aquietou-se, e os pais começaram a chegar para levar seus filhos para casa. Uma vez que as crianças tinham ido embora, Len acenou para Steve, que silenciosamente desapareceu no celeiro. Cliff olhou para seu filho. "Geoff, Len e eu queríamos que você tivesse algo especial para seu aniversário." Steve saiu do celeiro. "Você me deu um pônei!" Geoff estava pulando para cima e para baixo com emoção quando Steve levou o cavalo pequeno para onde Geoff estava. "Sim. Seu nome é Raspberry, e Len vai dar-lhe aulas de equitação." Geoff deu ao seu pai um grande abraço e, em seguida, correu para Len, atirando-se em seus braços para um abraço bem forte. Len levantou Geoff no pônei e colocou-o na sela. Tomando as rédeas de Steve, Len levou Geoff e Raspberry ao redor do quintal enquanto Geoff gritava e ria. "Deixa-me tirar uma foto de vocês três." Steve foi para o seu caminhão e pegou sua câmera. Len segurou as rédeas de Raspberry, Cliff estava perto de Geoff, todos os três
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esperando quando Steve focalizou a câmera. "Diga queijo." Eles sorriram, e a câmera clicou — um retrato de família.
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