14º Edição Remo & Pesca

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14º

Histórias

Outubro 2018 / www.facebook.com/remoepesca

Dicas

Novidades

Edição

Fotos

2ª CANOATA RIO MANSO

CAMPEONATO HOBIE FISHING

BRASIL 2

PESQUEIROS FREIO MAGNÉTICO REGULAGEM CENTRÍFUGA

LIMPEZA DE EQUIPAMENTO

BOA PESCA DE PRAIA

GUIA

ISCA ARTIFICIAL PARTE III – BARBELA

Projeto e Desenvolvimento - Anderson Deoli | Revisão - Cláudio Leyria


CARO LEITOR A Remo & Pesca se destina a todos os amantes da pesca, em especial aos da pesca com caiaque. Você tem acesso a toda hora diretamente pelo nosso site e não paga nada por isso. Você perdeu as outras edições? Basta acessar o site acessar todas elas. Nesta Revista, digital e gratuita, você encontrará dicas para que a sua pescaria seja cada vez mais produtiva, divertida e segura, além de relatos dos nossos demais amigos pescadores e novidades do mercado da pesca amadora. Prepare seu remo ou pedal, aperte seu colete e venha navegar nas nossas páginas. Ficamos a disposição para qualquer dúvida ou sugestões.

SEJA BEM VINDO!

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CONTATO ANderson Felipe (12) 9 9181 5474 deoliart@hotmail.com


2ª CANOATA RIO MANSO

APOIO:



Centenas de pessoas participaram domingo, 16 de setembro, da 2ª Canoata no Rio Mogi Guaçu, vindas de mais de 20 cidades, com mais de 100 embarcações. Esta ação visa a chamar a atenção para o estado de conservação do rio, estabelecer uma comunicação com os moradores da cidade e buscar apoio junto aos órgãos públicos municipais. A canoata, realizada pelo grupo Sentinelas do Rio Mogi Guaçu, teve início às 7h na pousada do Zé Branco, com uma oração e as devidas orientações de segurança antes da partida. O dia começou com muita neblina, mas logo o sol mostrou a cara e brilhou para essa canoata.


Iniciamos a descida, o tempo todo apreciando a paisagem e as belezas do rio. Em toda a extensão do rio encontrávamos moradores posicionados em seus decks para apoiar o projeto e trazer boas vibrações. O rio, por ter uma parte sido represada, é bem manso e a necessidade de remar era constante, mas este esforço passava despercebido, pois a cada curva uma nova paisagem se apresentava. O rio Mogi Guaçu merece ser preservado, pois tem uma beleza inigualável. Pelo caminho, os participantes foram descobrindo novas belezas. Parabéns ao Grupo Sentinelas do Rio Mogi Guaçu e a todos que acreditaram nessa proposta. Ano que vem estaremos de volta. Vamos ajudar a preservar, pescar e soltar. No futuro, seu neto te agradecerá.


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CAMPEONATO HOBIE FISHING

BRASIL 2

Local: Hotel Grandes Lagos Thermas de Santa Clara d´Oeste de 14/09/2018 a 17/09/2018



Saí de Florianópolis dia 14 de setembro às 9 horas da manhã para meu primeiro campeonato e com meu Caique Hobie Compass, comprado recententemente! Foram 2 aviões e mais 200 km de carro até o destino. Por volta das 16h30, debaixo de muita chuva, cheguei ao hotel Grandes Lagos Thermas, localizado no município de Santa Clara d´ Oeste, em uma das maiores bacias hidrográficas do centro-sul do país. Ele se localiza no chamado marco zero, no encontro dos rios Grande, Paranaíba e Paraná! Fui muito bem recebido por todos os funcionários e pela equipe da Hobie Brasil, responsável pela organização do torneio. À noite nos reunimos na loja da Hobie para recebermos um kit com dois bonés dos patrocinadores Zmanfishing e 13Fishing e mais duas camisetas lindas, com proteção UV50 para os dois dias de competição.


Às 5h do dia 15 de setembro já estávamos tomando café da manhã para nos encontrarmos às margens do rio, às 5h45, com mais 30 caiaqueiros de todo o Brasil e recebermos o briefing da prova, com as regras para a primeira etapa! O kit para a prova era composto de uma régua para medição das seguintes espécies-alvo: mínimo 25 cm para a traíra e 30 cm para o tucunaré, limite máximo de 3 peixes por espécie. Recebemos também uma tag (cartão da prova) para colocar ao lado do peixe com a numeração e um chaveiro com o seu número para colocar no painel ao chegar da prova, que teve início às 7h e término às 15h. O limite da prova era de 20 km para qualquer lado do rio. A primeira etapa foi muito difícil, pois um dia antes entrara uma frente fria com muita chuva, derrubando a temperatura e levantando muita decomposição no rio, deixando os peixes mais letárgicos. Apenas 9 dos 31 pescadores conseguiram pegar peixes. Após encerramento da primeira etapa, frustrado por não ter pego nenhum peixe, me reuni à noite com todos os competidores para verificarmos novas estratégias e tentarmos pegar uma melhor colocação na segunda etapa pois todos ainda tinham chances de pódio!


Domingo, dia 16 de setembro, acordamos o mesmo horário, só que o dia estava mais iluminado com um lindo sol nos abençoando! Repetimos os mesmos trâmites do dia anterior e saímos à caça dos tucunarés e traíras! Aproveitei que estava com pouco vento e subi 11 km rio acima por 1 hora até os principais pontos onde se encontravam os tucunarés azuis. Alguns arremessos e logo entrou meu primeiro tucunaré azul, que chegou a tomar linha do carretel e correu direto para as árvores submersas! Acelerei meu caiaque pra cima e consegui tirá-lo antes dele escapar! A emoção e adrenalina subiram e minhas pernas começaram a tremer, pois era meu primeiro tucunaré da competição!

Depois de respirar fundo e me acalmar, fiz a filmagem com a medição de 36 cm e a sua soltura logo em seguida, para poder validar o peixe na competição! Mais alguns arremessos e entrou outro tucunaré azul, mas esse era de 26 cm e não estava dentro da medida mínima para pontuação. O vento começou a apertar e acabei entrando numa grota para me proteger da ventania e tentar pegar alguns tucunarés amarelos e traíras. Acabei deixando escapar 2 tucunarés amarelos pequenos que provavelmente não iriam pontuar! Precisava pescar mais 2 tucunarés para fechar minha cota e mais 3 traíras. Minha estratégia deu certo e, após o vento ceder, voltei para o ponto dos dois tucunarés fisgados pela manhã. Por volta das 13h bateram mais 3 tucunarés sendo que um escapou. Mas consegui tirar um de 30 cm e outro de 31 cm. Cota fechada do tucunaré, olhei no relógio e já eram 13h30. Resolvi voltar, pois estava a 1 hora de viagem! Dei mais alguns arremessos durante o retorno, mas sem sucesso. Apesar de tudo, estava feliz com o resultado!


Depois de 1 hora de pedalada com meu Mirage Drive Turbo 180 da Hobie cheguei às 14h30 e já fui direto entregar minha chave de presença à diretoria da prova com meu cartão de filmagem dos peixes para serem aferidos e validados pela organização! à tarde ficamos descansando para às 20h sabermos quem foi o grande campeão! Às 20h estávamos todos reunidos no restaurante principal do hotel para o grande momento! Após alguns agradecimentos foram chamados os 5 melhores competidores pontuados e os que pescaram o maior tucunaré e traíra!

FORAM ELES: Primeiro Lugar: Rafael Renzetti Segundo Lugar: Fabiano Diniz Terceiro Lugar: Alan Silva Quarto Lugar: Johnny Fenili Quinto Lugar: Daniel Ortiz Maior Tucunaré: Fabrizio Sniper Maior Traíra: Alan Silva

Acabei ficando em Terceiro lugar na segunda etapa e Sexto lugar na Classificação Geral! Fiquei muito feliz com minha colocação por se tratar de meu primeiro campeonato e agradeço a todos pela torcida e pela organização do evento! Tudo impecável! Já estou me programando para o próximo campeonato, que será realizado em Fortim, no Ceará, no ano que vem. A data ainda não foi confirmada, mas acompanhem nas mídias sociais da Hobie Brasil e no meu canal do Instagram e YouTube Fishing_Brothers_Brazil! Grande abraço a todos e ótimas pescarias!


2º EDIÇÃO

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Esta chegando a segunda edição do AMTB (a maior traíra do Brasil), o evento que foi um sucesso em sua primeira edição vem ainda melhor na segunda. Serão mais de 15 mil reais em prêmios, diversos sorteios e muita informação. Nesta Edição teremos uma única espécie alvo, a TRAÍRA comum (hoplias malabaricus) e duas categorias: locais Nativos e Locais particulares como Pesqueiros, lagos, açudes de propriedades particulares. Além do sistema tradicional em que o campeão do mês é premiado, teremos o sistema de pontos para deixar o evento ainda mais competitivo e atrativo para todos os participantes. Não perca tempo, INSCREVA-SE e seja você um dos próximos campeões do AMTB. O evento começa dia 01 de Novembro de 2018, não fique de fora do maior evento de pesca às Traíras do Brasil. As inscrições já estão abertas corra e faça já a sua.

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FREIO MAGNÉTICO REGULAGEM CENTRÍFUGA

FREIO MAGNÉTICO

O freio magnético é composto por uma placa metálica que oscila entre os dois polos de um eletroímã, o que gera uma variação do fluxo magnético através da placa. Em uma carretilha, trata-se de um controle adicional que age em forma de ímãs sobre o carretel, ajudando a freá-lo de maneira homogênea. Quanto maior a numeração do freio magnético, mais próximo os ímãs ficam do carretel e maior é a sua ação ao reduzir a rotação do carretel no arremesso (ex: a roldana no nº1 o imã está bem distante do carretel). Para quem está começando a utilizar carretilhas, a dica é utilizar o mais próximo do carretel possível (nº 10) e aos poucos ir diminuindo conforme for se sentindo confortável.

REGULAGEM CENTRÍFUGA

Alguns modelos de carretilha, possuem regulagem centrífuga de frenagem do carretel, para evitar que as temidas cabeleiras aconteçam no momento dos arremessos. O acionamento (abertura) de buchas internas fixadas no carretel fará com que o mesmo freie durante os arremessos. É importante ter em mente que essa regulagem vai depender do peso da isca e se você está contra ou a favor do vento. Quando as iscas forem mais pesadas, as buchas podem ficar na posição aberta, segurando mais o carretel, já para iscas leves ou que sofram resistência no ar, spinnerbaits por exemplo, podem ficar mais fechadas liberando mais o carretel. Procure regular as buchas sempre paralelamente. No decorrer do tempo com práticas e treinamentos, você poderá desativar totalmente os ajustes, fazendo todo o equilíbrio utilizando movimentos mais precisos ao arremessar e podendo controlar a saída da linha com o polegar ao arremessar.




PESQUEIROS

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Os pesqueiros possuem modalidades como pesque e pague, que é uma modalidade de pesca que se pratica como um esporte ou hobby. A modalidade é realizada dentro de lagos, artificiais ou naturais, e o pescador paga pela quantidade de quilos pescados durante o dia. Temos também uma modalidade que vem crescendo muito, chamada pesca esportiva em que o pescador captura os peixes e os devolve a água sem nenhum prejuízo para eles. No Brasil, as espécies que são encontradas para pesca são: pacu, tambacu, tambaqui, carpa, bagre, tilápia, pintado, pirarara, pirarucu, tucunaré, traíra, entre outros. Os lagos e tanques dos pesqueiros, normalmente, estão repletos de peixes de diversos tamanhos, mas alguns lagos são apenas peixes selecionados de médio a grande porte.

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Não esqueça de utilizar boné e óculos. Uma cadeira de pesca ajuda no conforto quando for pescar com isca natural. Antes de ir a um pesqueiro, é necessário saber quais as espécies que podem ser encontradas e, daí, partir para o peixe desejado. Para cada espécie há uma forma mais apropriada de se pescar, usando uma isca viva ou artificial, tralha com libragem correta e horários propícios para se obter êxito na captura.

HORA BOA

Os melhores horários nos pesqueiros são manhã ou no fim da tarde. A claridade e o calor forte do meio dia fazem os peixes se abrigarem um pouco mais para o fundo. Por isso, dias nublados podem render mais capturas. Alguns pesqueiros tem a opção de pescaria noturna onde pode-se capturar os grandes redondos e peixes de couro. Neste horário, devido ao pouco movimento, os peixes não ficam assustados e encostam mais perto da margem.

CEVA

Os peixes maiores, são mais espertos e demoram um pouco mais para chegar no tumulto dos peixes menores quando lançamos a ceva flutuante. Por isso, procure cevar para atrair os pequenos e aguarde grandes rebojos, é a hora certa para arremessar sua isca.

RAÇÃO

Ração de peixe, cachorro e gato vão muito bem como isca. Se não tiver furo, utilize um furador improvisado com uma broca para perfurar ou umedeça a ração na pinga ou com a própria água do lago. Isso facilita a fixação no anzol. Normalmente passamos duas a três iscas com furo e travamos a saída, fixando uma terceira ração na ponta do anzol. Queijo, mortadela, tripas de frango e pedaços de salsicha completam o cardápio de iscas. O queijo é mais indicado para os grandes redondos. A salsicha e a tripa, para matrinxãs, piaus e dourados. Para eles, tenha um empate de aço, senão a chance de sua linha ser cortada é grande. Mortadela cai no gosto dos catfishes e dos peixes de couro.

O TRUQUE

Quando há muitas tilápias pequenas roubando iscas, aplique no anzol uma pequena tira de fígado e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior.

MÃO NA MASSA

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Hoje em dia para facilitar a pescaria, há uma grande variedade de massas para todos os gostos e espécies de peixes, já prontas ou que podem ser preparadas na beira do lago. Assim que preparada, basta moldá-la no tamanho desejado.


TEMPO QUENTE, PESCA TAMBÉM

No verão, procure os locais onde há mais silêncio. O peixe não escuta, mas sente a vibração que é transmitida pela água. Conversar durante a pescaria pode, mas correr em volta do lago ou martelar um suporte de vara para fixar, assusta o peixe, que acaba se deslocando para o centro do lago. Nesse caso, se possuir uma boia, posicione sua isca perto da superfície, junto aos rebojos, ou então aposte em uma pescaria de fundo mais ao centro do lago. Isso pode trazer bons resultados.

PEIXÃO NA MÃO: E AGORA?

Para tirar o seu troféu da água, faça uso de um passaguá, muitas das vezes o pesqueiro fornece alguns mais reforçados para peixes maiores. Se não for levar o peixe, procure manuseá-lo com cuidado e segurança no menor tempo possível. Ao fisgar um peixe grande, dobre o cuidado, caso ele venha a colidir com o chão, você poderá ter sérios problemas com o dono do pesqueiro e ter que levar o peixe. Então segurar os peixes capturados agachado ou em uma superfície mais macia, como grama, ou uma placa de EVA é mais recomendado.

CUIDADO COM O ESPINHO

Tilápias podem ser retiradas da água, segurandoas firmemente na parte de baixo da boca. As grandes merecem mais atenção – mas cuidado com os espinhos do dorso, não são venenosos, mas podem causar um pequeno desconforto.

OLHO NA LINHA

Se o local for livre de estruturas, como galhadas, use monofilamento de 10 a 20 lbs no molinete ou carretilha, completando com líder de 20 lbs. Um pequeno empate ajuda nos peixes com dentição. Para pacus ou peixes de couro, linha 15 lbs, com empate de aço.

TRALHA COMPLETA

Tenha sempre um alicate trava peixe e um de bico para retirar o anzol da boca do peixe. Apoiadores e salva varas complementam sua tralha. Variedade de tamanhos de anzóis e líder reserva são essenciais.

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LIMPEZA DE EQUIPAMENTO

Pescar não requer paciência apenas quando se está pescando, mas é necessário sempre ao fim de cada pescaria, fazer uma limpeza e guardar corretamente todos os equipamentos. Isso vai garantir que eles durem por mais tempo e que estejam prontos para a próxima pescaria

SECÁ-LOS É IMPORTANTE

Ao chegar da pescaria, faça imediatamente a higiene de todos os equipamentos utilizados: desde os anzóis, passaguá e as carretilhas. Você pode começar pela vara, lavando com água morna e sabão neutro. Tenha cuidado com impactos: apesar de ser resistente, ela é bem sensível a quedas ou batidas. Confira se todos os passadores estão em perfeito estado ou se possuem algum desgaste. Carretilha e molinete sempre acumulam areia e sal, inimigos principais de qualquer equipamento de pesca. Lave bem com água corrente e seque bem antes de fazer a lubrificação adequada. Sempre após a pescaria, afrouxe os ajustes finos, assim eles se mantêm sempre justos. Limpe bem as linhas, utilizando um pano úmido, e as mantenha em um local com pouca luz, mas que seja bem ventilado. Mas lembre-se de que a linha sofre desgaste e sempre que necessário deverá ser trocada antes da pescaria.

HORA DE GUARDAR

Organizar seus equipamentos é muito importante. Assim você não corre o risco de esquecer algum equipamento em casa por estar tudo bagunçado. Descarte anzóis enferrujados ou aqueles que não estão mais 100% perfeitos, isso pode ajudar a não perder aquele troféu fisgado.

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GUIA

ISCA ARTIFICIAL PARTE III – BARBELA

DICA COM DUDU LAURANTE PESCADOR ESPORTIVO

EQUIPE SOUL FISH PLUGS DE BARBELA

Os plugs de barbela, também conhecidos como meia água, são iscas injetadas e projetadas para simular um peixe nadando em diversas profundiades. Ela simula uma presa em algumas variações, como nados contínuos, simulando um peixe ferido e entre outros..

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Existem vários tipos de barbela e modelos que distinguem sua forma de apresentação na água: * Shallow runner: isca de barbela curta que trabalha na sub superfície até pouco mais de um metro de profundidade (altura que varia de acordo com a barbela desenvolvida pelo fabricante). * Deep runner: isca de barbela longa que busca maiores profundidades (mas variando essa profundidade de acordo com especificações do fabricante).

Deep runner

Shallow runner

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Mesmo com essas barbelas desenvolvidas de forma que cada uma busque a melhor posição na água, há variações que diversificam os modelos: * Crank: isca mais robusta e geralmente é item de fundo. * Minnow: isca projetada com o corpo mais alongado e fino. * Shad: isca que tem o corpo achatado e com a lateral mais larga. * Wobbler: isca desenvolvida para um nado com movimentos mais erráticos. Apesar das variedades e modelos, os fabricantes de isca artificiais estão cada vez mais buscando qualidade que surpreende o pescador. Podemos ter em cima de todas essas variedades já citadas os sistemas que buscam o equilíbrio e o desequilíbrio da isca na água: floating, suspending e sinking. * Floating: Bait projetada para boiar. São iscas que atingem a profundidade na qual a barbela foi projetada para trabalhar, mas ao finalizar o trabalho (ou seja, o recolhimento da carretilha) ela boia chegando à superfície. * Suspending: Bait projetada para atuar com equilíbrio na água. São iscas que ficam suspensas quando se para o trabalho (recolhimento da carretilha). * Sinking: Bait projetada para afundar. São iscas que nadam na altura desenvolvida pelo fabricante, mas no término do trabalho ela desce até o fundo.

Crank

Minnow

Shad Wobbler

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Eu, Dudu Laurente, pescador e competidor esportivo da equipe Soul Fish, tenho um arsenal de iscas de meia-água completo. São iscas que possibilitam a captura de peixes em dias mais difíceis da pescaria, quando a Mãe Natureza não contribui. As iscas ajudam na captura de peixes manhosos. Eu não entro em um torneio sem umas boas iscas de meia água e um jig da Jumelos Jig (jig desenvolvido com ótima qualidade e eficiência na captura. Eu uso e indico Jumelos Jig).



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BOA PESCA DE PRAIA DICAS E TÉCNICAS

Pescar na praia é uma junção de grandes emoções: a linda paisagem que ali se apresenta e a oportunidade de pescar em meio a ela. Pescar na praia não é tão complicado como parece, mas para que isso seja feito é interessante saber de alguns pontos importantes. Não são regras, mas te ajudarão a ter bons resultados e um entendimento maior do que realmente é a pesca de praia.

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VARAS (CANIÇOS)

Tudo começa pela escolha do caniço, que precisa ser de qualidade e resistente. No mercado você encontrará caniços de uma leveza surpreendente e muito resistentes -- e com preços acessíveis. Um tamanho ideal seria na média de 4,20 a 4,50, dependendo da sua necessidade.

MOLINETES

Use um molinete médio, com no mínimo 3 rolamentos e com capacidade mínima para 250 metros de uma linha específica para pescaria de praia. Lembrando que a linha do molinete pode ser fina, mas é necessário um leader de arranque de acordo com o peso do chumbo que será utilizado, podendo ser cônico ou não. O ideial é utilizar pelo menos uns 10 metros de arranque para não ter problemas na hora do arremesso e, caso precise cortar para refazer algum nó, não seja necessário amarrar outro arranque. O descanso de vara pode ser de cantoneira reforçada, canos de alumínio ou PVC ou modelos que oferecem um suporte para as iscas, conhecidas como secretária. Tenha cuidado caso opte por cantoneira, pois não tem a mesma fixação se comparada aos cilíndricos.

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CHUMBOS DE PRAIA

A escolha do chumbo vai depender do casting da sua vara. Você encontra essa informação descrita na vara. Se utilizar pesos superiores ao recomendado, você corre o risco de danificar ou até mesmo quebrar sua vara. Portanto, não importa a espessura de linha que utilize, contanto que possua um leader (arranque, saída) como descrito acima. O peso do chumbo e o formato vai de encontro com as condições da maré. Tenha sempre uma variedade de pesos dentro de sua caixa para que na hora da pesca escolha a opção mais apropriada, mas sempre respeitando os limites da vara.

CHICOTES E ANZÓIS

Hoje existem apetrechos para facilitar na hora de montar o seu chicote. A quantidade de pernadas vai depender do local de pesca e do tipo de peixe que você quer capturar. O tamanho do anzol também vai de encontro com essa informação. Por isso também é interessante ter uma variedade de anzóis à disposição para uma possível adaptação.

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O MAIOR FESTIVAL DE KAYAK


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VOCÊ VAI FICAR DE FORA?



ANDERSON FELIPE Responsรกvel pela Revista Editor - Arte finalista

CLAUDIO LEYRIA Revisor de Texto e Editor

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