18º Edição Remo & Pesca

18º

Fevereiro 2019 / www.facebook.com/remoepesca

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SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

PESQUEIRO

PACULÂNDIA

PESCAR NA

CHUVA?

Projeto e Desenvolvimento - Anderson Deoli | Revisão - Cláudio Leyria

CARO LEITOR A Remo & Pesca se destina a todos os amantes da pesca, em especial aos da pesca com caiaque.

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Nesta Revista, digital e gratuita, você encontrará dicas para que a sua pescaria seja cada vez mais produtiva, divertida e segura, além de relatos dos nossos demais amigos pescadores e novidades do mercado da pesca amadora.

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PESQUEIRO

PACULÂNDIA

Primeira pescaria do ano. Resolvemos fazer uma matéria diferente, fomos a um local aqui na região de Paraibuna (SP), um pesqueiro chamado Paculândia. Lá há um lago grande, com uma boa diversidade de peixes e boas ações.

Fomos muito bem recebidos pela família, formada por Caio, Paulo e Adriana, que nos dão muita atenção e ótimas dicas para uma boa pescaria, pois como todos sabem, cada pesqueiro tem sua particularidade, e escolhemos esse pesqueiro por ter belos peixes e um excelente comida.

Optamos por pescar as grandes tilápias. São peixes muito ativos e a chance de capturar um belo troféu é grande.

Chegamos bem cedo e começamos a trabalhar iscas de meia água e spinner bait, pois Caio havia nos dito que o tanque está com novos integrantes, o black bass e alguns Tucunarés também. Enquanto o sol não aparecia, ficamos tentando os manhosos black bass que sugavam a isca e soltavam. Caio havia nos dito que o tanque contém muitos alevinos e por isso, dependendo do dia, eles já estão bem cheios e acabam não atacando nossas iscas.

Ainda no spinner bait da Yakima Bait, meu parceiro capturou um pacu, que pelo tamanho não se imagina esperar uma boa briga. São peixes saudáveis, pois o tanque possui dois aeradores que são acionados toda manhã para que os peixes tenham uma boa oxigenação na água e muito fôlego para brigar.

O sol logo apareceu, intenso com um céu livre pra brilhar, e começamos então a brincadeira com as tilápias. Diga-se de passagem, pescá-las é uma das ações mais prazerosas desse pesqueiro.

Pegamos algumas dicas com o pai do Paulo, o sr. Toninho. Ele pegava sua varinha de bambu, ajustava a miçanga, pegava um punhadinho de ração, jogava no lago e fazia a festa. Perdemos as contas de quantas tilápias ele pegou nesse dia, mas registramos uma bela tilápia capturada na vara de bambu com uma pequena boia e uma pequena miçanga colorida.

Então começamos a brincar com as bocudas, inicialmente com vara telescópia, boia e miçanga e nada mais.

A ação era frequente: tilápias e mais tilápias capturadas. Aguardávamos a melhor hora do dia para começar a pescaria com boia de arremesso e capturar as bocudas que subiam mais para o meio do lago.

Arrumado a tralha, começamos a buscar as tilápias, as menores atacavam primeiro, e as grandes ainda não tinham dado as caras. Resolvemos mudar a estratégia.

Arremessamos em um local diferente, mais parado e deixamos a miçanga flutuando, e quando menos esperamos, vimos uma mancha branca em volta da boia, atacou, fisguei mas logo escapou na briga. Então meu parceiro começou a fazer a mesma coisa. Com um pouco de paciência logo veio o grande troféu.

A briga foi muito gostosa, estávamos com uma vara Okuma 6’ de 6 a 14 lbs, e uma carretilha Brisa Lite 11000 com uma linha G-Soul 0,19 e um pequeno líder de 0,35 mm. Trabalhamos o peixe, pois as tilápias tem uma pele muito fina na boca, que quando fisgadas pode rasgar e deixar o peixe escapar, mas por sorte estava bem fisgada.

Quando ela já estava cansada, foi dando as caras e, para nossa surpresa, era uma bela de uma tilápia Saint Peter, linda, saudável e cheia de brilho.

A pescaria é feita de amizade e companheirismo: lá no pesqueiro havia dois pescadores, um deles era o Wesley, que fez uma montagem com alguns acessórios que tinha em sua caixa, mas não estava funcionando, é ai que entra a amizade. Fomos lá, passamos algumas dicas da montagem que também tínhamos acabado de aprender e explicamos tudo, o Paulo também deu uma força e por fim melhorou muito as ações.

Esse é o Wesley, que agora também é nosso amigo e já começou bem particando o pesque e solte.

Essa veio para fechar com chave de ouro a nossa pescaria, novos amigos, um belo troféu e um almoço espetacular preparado pela Adriana.

O pesqueiro funciona de terça a domingo, com almoços agendados e deliciosas porções. Para passar um dia em familia e ainda se divertir pescando, esse é o lugar ideal.

Rodovia dos Tamoios, Km 17,5 - CannaãII/Capivari | Jambeiro-SP Tel. (12) 99765 3335 | (12) 99779 0309

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PESCAR NA

CHUVA?

Depois de um mês de janeiro muito quente (um dos mais quentes das últimas décadas), o início de fevereiro está sendo marcado por um clima chuvoso em praticamente todo o país, devido à passagem de uma frente fria severa.

Com esta mudança de tempo, como fica a pescaria? É produtivo pescar na chuva? Há riscos? Perguntas como estas surgem principalmente quando já há um evento marcado com antecedência e o pescador logo quer uma solução para não adiar a pescaria. Especialistas afirmam que pescar em dias chuvosos pode ser até melhor que sob o sol no céu azul.

Algumas dicas vão te ajudar a avaliar cada situação.

Quando o tempo está instável, com garoas finas que perduram durante o dia todo, é possível tirar bom proveito da pesca, pois os peixes se adaptam à situação. Assim, uma capa de chuva já resolve.

O maior risco é quando bate uma chuva torrencial, pois com ela vem muitos raios. E ficar no meio de um lago descampado e segurando uma vara é uma forma fácil de atrair raios. Ficar à margem, sozinho ou debaixo de uma árvore também não é uma boa ideia, pois os raios são atraídos pelos elementos mais altos da área.

Assim, em caso de chuva forte, procure se recolher em algum lugar seguro. Se notar que vai cair uma tempestade antes de ir ao local de pesca, aguarde a chuva cair.

Pescar logo depois de uma pancada de chuva, sem que haja uma queda considerável da temperatura, apontam os especialistas, é uma maravilha para as capturas, pois a água da chuva que escorre para dentro do rio ou lago leva alimentos para os peixes (e eles sabem disso!). O cupim costuma sair do cupinzeiro depois de uma chuva forte e acaba sendo levado pela enxurrada. Outros insetos e frutas também são levados para dentro do rio e isso favorece o aparecimento de peixes às margens.

Se estiver em um dia de garoa, com vento, o ideal é sempre manter a vara abaixada, perto da superfície, pois o vento gera uma vibração que se estende pela linha até metros dentro d'água e o peixe pode ficar arisco com isso. Nos dias nublados, iscas artificiais e boias coloridas se tornam mais visíveis, um ponto a mais para otimizar sua pesca. Chumbadas deixam a linha mais esticada e melhoram a situação.

As iscas de massa devem ser preparadas mais duras, pois mesmo que estejam protegidas em algum recipiente, elas receberão umidade e podem se desfazer com mais facilidade na imersão. Iscas vivas como minhocas e bichos da laranja morrem mais rápido se ficarem dentro d'água por muito tempo.

Além de cuidar para que as iscas não se molhem com a água da chuva e os procedimentos para evitar vibrações do vento, é bom tomar medidas para se locomover com segurança dentro da embarcação e, principalmente, se estiver na margem do rio ou lago. Um calçado antiderrapante evita desde um acidente grave como a simples infelicidade de, em um momento de desequilíbrio, deixar que o peixe escape ou desista do confronto, por sua ação ficar momentaneamente deficiente. Nas margens, onde há barro e pedras escorregadias, a atenção deve ser redobrada.

E também não podemos deixar de palpitar sobre a chegada ao local da pesca.

Se você vai se deslocar de carro, lembre-se de que a viagem muitas vezes é por estrada de terra, que vai estar uma lama só em dias chuvosos. Dirija com cuidado e observe os pontos mais firmes para passar com o carro.

2º EDIÇÃO

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ANDERSON FELIPE Responsรกvel pela Revista Editor - Arte finalista

CLAUDIO LEYRIA Revisor de Texto e Editor

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