16º Edição Remo & Pesca

16º

Dezembro 2018 / www.facebook.com/remoepesca

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RIO PARAIBA

DO SUL 2º PESCARIA

PESCARIAS PELO

PELEJA EM

BRASIL PIRACEMA

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Projeto e Desenvolvimento - Anderson Deoli | Revisão - Cláudio Leyria www.remoepesca.com

CARO LEITOR A Remo & Pesca se destina a todos os amantes da pesca, em especial aos da pesca com caiaque.

Você tem acesso a toda hora diretamente pelo nosso site e não paga nada por isso. Você perdeu as outras edições? Basta acessar o site acessar todas elas.

Nesta Revista, digital e gratuita, você encontrará dicas para que a sua pescaria seja cada vez mais produtiva, divertida e segura, além de relatos dos nossos demais amigos pescadores e novidades do mercado da pesca amadora.

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RIO PARAIBA

DO SUL 2ยบ PESCARIA

Gostamos de pescar nesse rio, encontramos boas ações e, por conta disso, resolvemos ir em um dia mais ensolarado e em um novo ponto de pesca. Indicado pelo nosso amigo Caio, que tem um pesqueiro próximo ao rio, fomos em busca de traíras, tucunarés e tilápias. Não vou nem citar os jacundás pois são eles que vem atrás de nós.

Chegamos por volta de 7:30 da manhã, e iniciamos toda preparação para cair na água, definindo já as estratégias e já observando os pontos antes mesmo de entrar na água. Os peixes estavam bem ativos, com os lambaris atacando na superfície atrás de pequenos insetos.

Em meio à vegetação encontramos uma abertura, com uma profundidade razoável.

Então, resolvi usar uma isca que ganhamos de presente do nosso amigo Dudu Laurente, um grande pescador esportivo da Equipe Soul Fish, o famoso camarão louco da SUMAX. Foi logo no primeiro arremesso, com seu trabalho meio atordoado, que os pequenos tucunarés não resistiram e já abocanharam a isca. Era um pequeno cardume de filhotes que logo depois se escondeu por baixo da vegetação e não quis mais aparecer. Como já havia dois caiaques na água próximo ao ponto em que havíamos planejado pescar, resolvemos nos separar para que não ficássemos muito juntos ao procurar por ações.

Me desloquei para a outra margem, enquanto meu parceiro ficou trabalhando sua isca em direção ao barranco, e como de praxe, pegou o primeiro Jacundá do dia e, em seguida, uma traíra faminta, e adivinhe com que isca foram capturadas? A sua isca da sorte que ele não troca por nada. Me desloquei rapidamente em direção a ele para registrar a captura com uma bela foto, e por ali continuei a pescar junto em busca de mais bocudas.

Nos deslocamos um pouco mais à frente e capturei um jacundá que veio atacar a isca bem próximo ao caiaque, quando eu estava quase tirando a isca da água. Por isso fica a dica, o trabalho da isca não acaba enquanto toda a linha não é recolhida. Qualquer metro quadrado de água pode ter uma surpresa, então faça sua isca trabalhar bem, do início ao fim. Pode ser que seu troféu esteja escondido embaixo do seu caiaque e você nem sabe.

O tempo estava bonito, mas de longe avistávamos tempo fechado se aproximando. Continuamos mais à frente e encontramos alguns pontos de tilápias, mas não eram apenas aquelas rendalli ou as carijos, apareceram também as famosas “branconas”, de tamanha beleza e de bom tamanho. Elas, por serem muito curiosas, chegaram por algumas vezes a passar por baixo do nosso caiaque, muito próximo, mas como são muito territorialistas e ariscas, não obtivemos sucesso na captura por dois fatores: não tínhamos iscas apropriadas e não fazíamos ideia de como capturá-las naquele ambiente.

Continuamos a pescaria e mais à frente as nuvens já haviam nos alcançado. Uma garoa leve começou então resolvemos voltar antes que ficasse pior, pois nessa região os raios são frequentes e decidimos não arriscar. E assim fechamos nossa pescaria, com mais um aprendizado e com a pulga atrás da orelha, pensando em estratégias para capturar esses grandes tilápias. Sim, voltaremos em breve com iscas apropriadas em busca dessas bocudas.

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Galera, nesta edição gostaria de compartilhar com vocês um pouco de minhas viagens neste ano de 2018 nos rios Xingu, em São Félix do Xingu (PA); Rio das Mortes, em Novo Santo Antônio (MT); e Rio São Lourenço, no Porto do Jofre, em Poconé (MT).

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Bom, pessoal, no mês de maio, acompanhado de amigos pescadores aqui de minha cidade, Divinópolis (MG), nosso destino foi o rio Xingu e, apesar de transbordar de tanta água, fizemos uma pescaria incrível, destacando as belas bicudas, com seus ataques explosivos a cada parada.

Elas estavam ativas a todo tempo mesmo. Com a variedade de presas fáceis e em abundância, nossas iscas artificiais não deixaram a desejar.

Galera, usei todas as iscas que eu levei comigo, mas voltei com uma isca de hélice detonada e recomendo as com cores vibrantes.

AS PIRARARAS

Antes de me gabar de ser um bom pescador de peixes de couro, quero dizer que foram várias as vezes, em anos e locais diferentes no rio Xingu, que esperava uma chance de capturar uma bela pirarara. Era minha prioridade, mas não foi fácil realizar este sonho.

Pescando com iscas vivas (como postas de curimbas, cabeças de piranhas e minhocuçu), passávamos noites inteiras no barco. E a recompensa veio em peso na última noite de nossa expedição, com belos exemplares de pirara. Meus parceiros fizeram sua parte como planejado, é claro.

No mês de julho, a convite do meu amigo Marco Carvalho, que também é um dos nossos parceiros no programa “O Bom da Pesca”, conheci o famoso Rio das Mortes, que me encantou com suas espécies variadas.

Nesse rio, tive o prazer de pescar as belas e manhosas aruanãs, com um tipo de ataque para mim bem diferente. É que elas acompanham, mas só atacam na maioria das vezes quando paramos de movimentar a isca. Foi muito legal esta nova modalidade de pesca, sendo que nosso foco nesta pescaria foram os tucunarés. Lá, meus amigos, tem muito tucunaré.

E nossos parceiros sempre chegavam em nosso acampamento cheios de histórias e fotos lindas, uma melhor que a outra. É muito bom ver que na pesca esportiva e praticando o pesque-solte, as fotos ganham mais importância.

Ficamos tempos proseando e apreciando fotos de uns dos outros.

Quero destacar também nossa viagem que, por ser de camionete, foi bem diferente e o oposto do que eu imaginava. É muito bom aquele comboio, a preocupação de uns com os outros na estrada o tempo todo. Na chegada, tanto na ida quanto na volta, é só alegria.

E para finalizar minha participação nesta 16ª edição da revista REMO & PESCA, quero contar que em setembro estivemos no Pantanal, no Porto do Jofre, na pousada do meu amigo Juca do Pantanal, um cara excelente, que além de nos oferecer um ótimo local de acampamento ainda nos deu suporte o tempo todo com a reposição de iscas (tuviras) que ele mesmo pesca e está sempre por perto à disposição.

Ao entrar na estrada Transpantaneira, para mim começa a pescaria, pois o que mais faço dentro do rio é admirar a natureza o tempo todo, na esperança de avistar um animal selvagem. E é impossível tirar um cochilo durante o trajeto de Poconé à pousada do Juca, que em mais ou menos três horas de viagem aparecem tantas variedades de bichos, como veados, capivaras, pássaros de tantas espécies e, claro, a grande quantidade de jacarés em cada ponte que passamos. Não era possível contá-los.

E no rio, a pescaria e surpreendente com uma diversidade de peixes muito grande pescamos de tudo.

Usando principalmente minhocão, pescamos corridos (apesar de às vezes ser um incômodo, também nos traz prazer, pois sempre que fisgamos um vem a esperança de ser um Jaú, mesmo pequeno, ou barbado, cachara, jurupoca). Ou seja, no momento da fisgada, fica difícil acertar qual é o peixe.

Para encerrar esta matéria, vou contar de minha experiência em levar para minhas excursões de pesca uma mulher. Foi a primeira vez de Patrícia Aguiar, minha irmã, acompanhada do maridão, Rodrigo Aguiar, e para a surpresa de todos, além de voltar como a campeã, disse que não vai ficar de fora das próximas.

Meus amigos eu poderia ficar horas e horas falando de peixes do Pantanal pois a todo momento tem ação.

Recomendo a pousada do Juca como seu próximo destino de pesca. E muito cuidado ao contratar um bom o ônibus, pois a estrada exige cuidados nas travessias de pontes, que são mais de 120. Eu indico o meu amigo Afonso, do grupo Amigos da Pesca, que além de motoristas experientes, conta com um ônibus completo e adaptado para nossas necessidades de transporte e acomodação.

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Quero deixar registrado minha gratidão a todos que me acompanharam nestas viagens de 2018 e fazer um convite especial em 2019: venha conhecer o Pantanal e outras regiões piscosas com o Clube de Pesca Agora É Nóis!

Sérgio Fonseca e company.

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Agora chega a hora de fazer nossa parte. O ano todo tivemos grandes alegrias com belos exemplares de peixe e agora eles querem um tempinho apenas para gerar mais herdeiros, para continuar dando grandes emoções e alegrias para os pescadores esportivos.

Aproveite esse período para ajudar a natureza a se recuperar dos maus tratos do ser humano, una os amigos e promova limpeza em seus locais de pesca, tirando tudo que não pertence à natureza, latas, garrafas, plásticos e tudo que encontrar pela frente. Não importa se a sujeira não é sua.

Cada boa ação repercute uma enorme satisfação.

Começou em 1º de novembro de 2018 o período de defeso da piracema, quando a pesca de determinadas espécies é proibida. Essa é uma medida preventiva que visa proteger os organismos aquáticos que estão em época de reprodução.

A piracema acontece no período em que os peixes se reproduzem em grande escala. Por conta disso, é de extrema importância essa medida de conservação.

O defeso é uma necessidade para a sustentabilidade e manutenção dos recursos pesqueiros, pois concede ao peixe uma chance de crescimento e de reprodução mais tranquila, fase importante do ciclo de vida, aumentando assim o estoque a longo prazo.

ESPÉCIES NÃO NATIVAS

Durante o período de defeso, a pesca de espécies não nativas e de híbridos está liberada, mas fique atento quanto às condições especificadas.

“No defeso, a pesca de espécies não nativas e de híbridos é permitida se realizada sem que o pescador esteja embarcado e usando equipamentos como linha de mão, caniço, vara com molinete ou carretilha. Porém, nestes casos a cota para pescadores amadores é de 10 quilos mais um exemplar e para pescadores profissionais não há limitações, desde que não seja capturado nenhum peixe nativo”.

Para a pesca em reservatórios (represas), há ainda a liberação para pescadores profissionais e amadores realizarem a pesca embarcada ou desembarcada, desde que sigam as determinações para uso de equipamentos de pesca citadas adiante.

O QUE É PERMITIDO E PROIBIDO DURANTE O PERÍODO DE DEFESO

PERMITIDO

As modalidades embarcada e desembarcada: Modalidade desembarcada e utilizando linha de mão, caniço, vara com molinete ou carretilha, com o uso de iscas naturais e artificiais.

Pescador profissional não tem limite para captura de espécies exóticas, alóctones e híbridos, exceto do piauçu (Leporinus macrocephalus).

Pescador amador com cota de 10 quilos mais um exemplar, considerando as mesmas espécies permitidas para o pescador profissional.

Pescadores profissionais e amadores podem transportar pescado por via fluvial somente em locais cuja pesca embarcada é permitida.

Transporte de pescado oriundo de locais com período de defeso diferenciado, ou de outros países, estando acompanhado do comprovante de origem.

Observação: O segundo dia útil após o início do defeso é o prazo máximo para apresentação da declaração de estoque de peixes ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou órgão estadual competente.

PROIBIDO

A pesca da Jusante da UHE de Nova Avanhandava até a foz do ribeirão Palmeiras.

A pesca para todas as categorias e modalidades: I. Nas lagoas marginais; II. A menos de 500 metros de confluências e desembocaduras de rios, lagoas, canais e tubulações de esgoto; III. Até 1.500 metros a montante e a jusante de cachoeiras, corredeiras, barragens, reservatórios e mecanismos de transposição de peixes (escada).

Uso de trapiche ou plataforma flutuante de qualquer natureza.

Pesca subaquática Uso de materiais perfurantes, tais como arpão, fisga, bicheiro e lança.

Utilização de animais aquáticos, inclusive peixes, camarões, caramujos, caranguejos, vivos ou mortos, inteiros ou em pedaços como isca. (Exceção: peixes autóctones oriundos de criação, acompanhados de nota fiscal ou nota de produtor).

Realização de campeonatos de pesca, tais como torneios e gincanas. (Não se aplica a competições de pesca em reservatórios com a captura de espécies alóctones, exóticas e híbridos).

Captura, transporte e armazenamento de espécies nativas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, inclusive aquelas utilizadas para fins ornamentais e de aquariofilia.

O período de defeso termina em 28 de fevereiro de 2019 e, até lá, as pessoas que vivem da atividade e possuem documentação comprobatória poderão requisitar o seguro-defeso junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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PELEJA EM

DUPLA A peleja em dupla realizada através de sorteio surgiu com a intenção de fortalecer a amizade e a união dos integrantes do grupo.

COMO FUNCIONA O SORTEIO

Antes de dar início à peleja realizamos o sorteio entre os participantes para formar as duplas.

Como administrador do grupo Tomodachi Caiaqueiros Vale do Paraíba-SP, por várias vezes que saí com a turma para pescar, pude observar que o pessoal sempre acabava se separando, conforme a amizade, entre dois ou três. E às vezes um ficava isolado por não ter muita afinidade com outro integrante do grupo.

Conversando com um amigo de Londrina-PR, o Roberto Shiguemoto, que ficou sabendo do grupo pelo Facebook (olha só até onde é visto nosso esporte), falou sobre um evento de caiaque em dupla, só que diferente do nosso. Lá, você apresenta seu parceiro que irá pescar. Com isso surgiu a idéia de fazer diferente, antes do início, fazer o sorteio das duplas que vão pescar juntos.

Durante o evento, ficamos em média sete horas pescando, e para que a dupla venha se colocar entre as três primeiras, é preciso que um pescador ajude o outro interagindo e ensinando técnicas de pesca, tipo de isca, recolhimento, arremesso, ponto onde se encontra o peixe etc.

Esse momento pode ser aproveitado para que a dupla se conheça melhor, trocando informações pessoais e profissionais e assim surge uma nova amizade.

PETERSON

A princípio eu nem iria participar do evento do grupo Tomodachi Caiaqueiros por conta de meu pai ter falecido recentemente, mas recebi apoio de amigos me dizendo para participar e arejar a cabeça. A previsão do tempo não era das melhores para o dia, mas mesmo assim fui para marcar presença e participar da brincadeira, pois o nosso esporte não quer dizer só pescaria, mas sim uma união de amigos. Então se não fosse pra pescar, rever os amigos antigos e fazer novos já garantiria o evento e foi exatamente o que aconteceu. E ainda por cima ganhei uma pescaria com o guia Raphael Pablo, na represa de Nazaré Paulista/SP. Fizemos café da manhã e churrasco comunitário, com cada um dando um pouquinho, não pesou pra ninguém. Conclusão, foi uma experiência e um dia excelente.

MASATERU TOYOHASHI

Eu conheci o Grupo Tomodachi Caiaqueiros através do senhor Silvano (Viola), no qual fui convidado para participar de um encontro da Peleja, que foi realizado na Praia Grande (Praia dos Trabalhadores), em São Sebastião. Onde os integrantes do grupo são bem unidos e bem receptivos, me proporcionando um dia de diversão, comunicação, novas experiências, novas amizades. Foi um prazer enorme fazer parte desse grupo e praticar algo que me satisfaz muito que é a pesca esportiva. Sem contar que ganhei uma varinha de pesca.

Estou muito feliz de fazer parte disso tudo e agradeço a todos os integrantes envolvidos, em especial o sr. Silvano e o Fred, líder do Grupo, e espero ansioso pelo próximo encontro.

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ANDERSON FELIPE Responsรกvel pela Revista Editor - Arte finalista

CLAUDIO LEYRIA Revisor de Texto e Editor

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