17º Edição Remo & Pesca

17º

Janeiro 2019 / www.facebook.com/remoepesca

ARREMESSO

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TORNEIO

KAYAK EXPERTS Realização:

Projeto e Desenvolvimento - Anderson Deoli | Revisão - Cláudio Leyria

CARO LEITOR A Remo & Pesca se destina a todos os amantes da pesca, em especial aos da pesca com caiaque.

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Nesta Revista, digital e gratuita, você encontrará dicas para que a sua pescaria seja cada vez mais produtiva, divertida e segura, além de relatos dos nossos demais amigos pescadores e novidades do mercado da pesca amadora.

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TREINO ARREMESSO

PRECISÃO

Precisão no arremesso com carretilha e molinete, você tem? Sabe aquela galhada que você deixou passar por não conseguir arremessar por baixo dela? Pois bem, lá pode estar escondido seu grande troféu.

Se você acha que seu arremesso e sua precisão precisam melhorar, então você está no caminho certo, que é pesquisar e aprender mais técnicas para que isso te ajude. Um dos principais cuidados para se pescar um bom peixe é o arremesso. Mas muita gente tem dificuldades para fazer um arremesso preciso. Quanto mais conhecimento sobre o assunto você acumular, mais seguro vai ficar na hora da pescaria quando encontrar aquela galhada perfeita e não ter medo de arriscar.

PRATIQUE MUITO

Somente se você praticar sempre terá êxito, mesmo que em casa utilizando um bullet. E aqui deixamos como dica o bullet do Rodriguinho Fly, que é feito com acabamento muito bom, e bem prático, tem uma proteção em volta do chumbo para não ter impactos grandes onde você arremessa, seja em casa, no quintal ou até sentado no sofá.

Você também vai precisar de uma carretilha com uma boa lubrificação e uma vara de ação média ou lenta – ou seja, essa vara tem um poder de carregamento maior para iscas mais leves –, também vai precisar de um bullet, nesse caso utilizamos o bullet do Rodriguinho do Fly. Regule a carretilha com o peso do bullet como já faz de costume com as iscas. Encontra um lugar mais alto para subir, simulando assim a borda de um barco, mas tome cuidado, tenha certeza que o local está firme para você ficar em cima, nada além de uns 40 cm.

Posicione um alvo a uma determinada distância, curta de preferência e vai aumentando a distância conforme for ficando fácil acertar. Você pode utilizar um pequeno vaso de flor, ou um copo de plástico ou até mesmo fazer um círculo no chão para usar como alvo.

O movimento é simples, e o mais utilizado em campeonatos de arremesso é o flipping cast, onde o carregamento é feito para baixo.

Levemente suba a vara e faça um movimento rápido para baixo parando a uns 45º abaixo do eixo horizontal, deixando a vara terminar o carregamento sozinho e quando estiver voltando ao ponto inicial você deve liberar a linha em direção ao alvo.

Calma! Parece complicado, mas não é. Vamos explicar mais detalhadamente e você vai entender melhor.

FLIP CASTING

Arremesso de baixo para cima, com movimento oposto ao do overhead casting. Usado quando não há espaço acima e ao lado do pescador. Outro bom arremesso para estruturas baixas.

• vara na frente do corpo apontada para o alvo; • impulso para baixo, vergando a vara com firmeza e impulso para frente lançando a isca.

• Posicione a carretilha de lado com o indicador apontando para o alvo.

• Com um movimento de punho, lance o bullet para cima para impulsionar para baixo afim de carregar a vara para o lançamento.

• Ainda com o movimento apenas de punho, lance a ullet para baixo a uns 45º e deixe a vara terminar de carregar sozinha.

• O carregamento se dá quando a vara enverga apenas com o peso do bullet com o movimento de pulso acima, estando pronto para o arremesso.

• Quando a vara estiver voltando para o angulo de 45º, é a hora de liberar a linha para o arremesso. Lembre-se que é você quem decide onde a isca deve cair, freiando a linha com o polegar.

Ficam algumas dicas na hora da pescaria e se você não perder o foco na hora de pescar, sua pescaria poderá ser mais sucedida.

DICA 1 – VERIFIQUE O PESO DA SUA ISCA

Antes de tudo, você deve saber qual o peso da isca que você está arremessando, pois isso influencia muito, iscas de profundidade e de superfície tendem a ter um peso maior do que as de meia água e são mais fáceis de ser arremessadas. Para iscas relativamente pesadas, uma vara de tamanho médio já é o suficiente, mas se você tem aquela isca pequena e tem dificuldade em arremessá-la, pode ser por conta da vara utilizada.

Experimente utilizar uma vara um pouco mais longa com uma ação de média para lenta, assim, o carregamento da isca será mais forte. Você também pode utilizar uma carretilha light, que facilita bastante na hora do arremesso.

DICA 2 – ONDE EU ARREMESSO?

Os arremessos devem ser feitos em um alvo específico e com precisão.

Isso vai te ajudar a evitar ter que matar o ponto de pesca indo lá para tirar a isca que ficou enroscada em uma árvore ou galhada. Mire bem onde você quer que sua isca chegue. Não lance a linha sem saber onde ela deve chegar.

DICA 3 – ARREMESSO COM MOLINETES

Muito pescador não sabe desse macete, que ao arremessar suas iscas com molinete ele deve estar para cima – quando enrolamos o molinete ele faz um movimento para cima e para baixo, então, pare quando ele estiver em cima – isso vai ajudar muito na hora que a linha sai e vai evitar enroscar.

DICA 4 – ACERTANDO O ALVO

O arremesso mais usado é feito com um simples movimento de carregamento da vara para trás e para frente liberando a linha e, com o seu peso, a isca descarrega a linha do carretel. Você aponta para onde quer arremessar e efetua o movimento, mas se mesmo assim seu arremesso não está caindo no local desejado pode ser sua postura, então alinhe seus pés e tronco em direção ao alvo e efetue novamente o arremesso.

Cada um deles é ideal para atingir o local que você quer que a isca vá.

Quanto mais você treinar, melhor vai seu movimento, precisão e agilidade.

Com a ajuda dessas dicas, seus arremessos serão cada vez melhores, e sua pesca, mais produtiva e divertida. Lembre-se, quanto melhor seus arremessos e longos vai te ajudar a não precisar chegar tão perto das estruturas, seja de barco ou caiaque, preservando assim o ponto sem espantar os peixes.

DICA 5 – PRATIQUE MAIS DE UM ARREMESSO

Existe algumas formas de se arremessa sua isca. Com a carretilha, os movimentos mais comuns são:

OVERHEAD CASTING

Arremesso frontal pelo alto. O primeiro a ser aprendido e o mais utilizado pelos pescadores, que devem dominá-lo antes de partir para os outros tipos de arremesso. É feito em três etapas: • vara na frente do corpo apontada para o alvo; • impulso para trás, vergando a vara com firmeza e impulso para frente lançando a isca.

SIDEHAND CASTING

Arremesso lateral. Utilizado na presença de obstáculos acima do pescador, impedindo a execução do overhead casting. Bom também para colocar a isca sob estruturas baixas.

BACKHAND CASTING

Arremesso lateral cruzado. No caso de destros, o movimento da vara é para o lado esquerdo, com a ajuda da mão esquerda na hora de impulsionar a vara para frente. Usado quando há algum obstáculo do lado direito do pescador.

FLIP CASTING

Arremesso de baixo para cima, com movimento oposto ao do overhead casting. Usado quando não há espaço acima e ao lado do pescador. Outro bom arremesso para estruturas baixas.

PITCH CASTING

Arremesso delicado, iniciado com a isca na mão esquerda do pescador. Faz-se um movimento de baixo para cima com a vara ao mesmo tempo em que se solta à isca. Bom para curtas distâncias e para apresentações mais delicadas da isca, como na pesca do black bass, robalos e outros peixes em determinadas situações.

SPIRAL OVERHEAD CASTING

Arremesso frontal em espiral. O invés do movimento em linha reta do overhead casting, a ponta da vara faz um movimento circular vigoroso antes de lançar a isca para frente. Permite o alcance a longas distâncias.

SPIRAL SIDE CASTING - SPIRAL BACKHAND CASTING - SPIRAL FLIP CASTING Similares aos arremessos Sidehand, Backhand e Flip Casting, porém feitos com o movimento da vara em espiral. Têm a mesma vantagem de alcançar longas distâncias, apesar de serem mais difíceis de executá-los.

CURVING CASTING

Arremesso com Curva. Partindo-se do flip casting, tomba-se a vara para o lado ao mesmo tempo em que se freia a linha durante o vôo da isca, fazendo com que ela acabe efetuando uma curva no ar. Ë o único arremesso que põe a isca na parte de trás de uma estrutura, como um pilar, arvore, pedra, ou um tronco isolado no meio da represa.

SKIPPING OU MAGIC CASTING

Arremesso com repique. Sem dúvida o mais acrobático e difícil dado a facilidade em se formar backlash (cabeleira) na linha se não for bem executado. Deve-se efetuar um arremesso o mais rasante possível, com controle constante do polegar sobre o carretel. A isca deverá saltitar sobre a água, tal qual uma pedra achatada arremessada com esse fim ( quem nunca fez isso com pedras?). Põe a isca sob a mais baixa das estruturas. Dica: deve-se efetuar esse arremesso com iscas moles, tipo shads, com iscas artificiais de material duro e cabelereira na certa, outro detalhe fechar o freio.

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TOR

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O campeonato organizado por Angelo, da QUEROPESCA.COM, apresentou um formato diferenciado, pelo qual vencem somente os que tiverem a melhor estratégia. O lago abrigava grandes peixes que por um bom tempo não eram capturados, ou seja, há muito tempo o lago não era aberto a pescadores esportivos. Antes de escolher um local para o evento, nosso amigo Ângelo foi ao lago, situado no bairro Urbanova, em São José dos Camopos (SP). O lago fica em uma propriedade particular que se encontrava fechada faz um bom tempo. Feito alguns testes com alguns parceiros, ficou então acordado que esse seria o local ideal para esse formato de competição.

O campeonato foi planejado para acontecer da seguinte forma: duas baterias de pesca, sorteadas antes do início. Quem ficasse com a primeira bateria entrava na água no primeiro horário da parte da manhã e no primeiro horário da parte da tarde, e a segunda bateria entrava no segundo horário da parte da manhã e no segundo horário da parte da tarde. Ambas as baterias tinham 120 minutos de tempos de pesca na parte da manhã e 90 minutos, na parte da tarde. Assim se iniciava, em 16 de dezembro, o 1º Torneio Kayak Experts, onde somente os melhores se destacariam.

Algumas regras básicas para início de competição, onde tucunaré, traíra e tilápia eram os peixes-alvo, dentre outros peixes que seriam considerados exóticos com uma pontuação extra para cada exemplar capturado. Uma régua foi fornecida pela organização do evento e alguns parceiros enviaram também brindes para a premiação.

Dadas as explicações, foram para água a primeira bateria de caiaqueiros, em busca dos peixes adormecidos, o tempo estava bem nublado, vento zero, mas se observava de longe a insistência para encontrar o peixe. Alguns optaram por pescar de fly e outros de carretilha ou molinete. A regra era ainda mais apertada, podendo cada pescador portar apenas uma vara dentro do caiaque, então a precisão e o cuidado deveriam ser extremos, pois um arremesso em uma árvore ou uma cabeleira não esperada poderia tirar minutos preciosos de sua pescaria.

Chega o fim da primeira bateria e a segunda bateria entra na água em busca de pontuação, eis então que o sol aparece muito forte e incomodava um bocado. Os peixes pareciam ter se escondido para a segunda bateria, e a esperança era o segundo horário da tarde, que poderia ser mais promissor.

Pausa para o almoço, um pouco de descanso, um bate papo com os amigos, trocando experiências e já planejando a segunda estratégia para o período da tarde. A primeira bateria foi mais difícil, alguns tiraram peixes na primeira hora da manhã e também conseguiram tirar na primeira hora da tarde, com dificuldades, mas conseguiram. O sol estava ainda mais forte e castigava os pescadores. Acabou o tempo e entrou a segunda bateria no período da tarde. Com o sol se escondendo atrás de nuvens, o clima ficou ideal. Cardumes de filhotes com suas mães sempre por perto, saíram para se alimentar no meio da lagoa, foi onde consegui capturar meu primeiro tucunaré que, por azar, pulou da régua antes da foto. Mas faz parte do torneio.

Acabou o tempo e todos esperavam pelas pontuações. Todos ficaram apreensivos à espera da contagem para ver a classificação final do evento. Edvaldo, competidor da Revista, capturou um jacundá e faltando exatos dois minutos para acabar a bateria capturou uma bela tilápia no spinner da Yakima Bait, mudando drasticamente a ordem dos classificados.

Ângelo fez todas as contas e conferências das fotos tiradas, e aqui está a lista dos vencedores do Kayak Expert: • Adolfo: 1º Lugar - 96 pontos • Edvaldo Fernandes: 2º Lulgar - 75 pontos • Felipi Caipira: 3º Lugar - 65 pontos • Perciliano: 4º Lugar - 64 pontos • Caio Daniel: 4º Lugar - 64 pontos Foi um evento muito saudável, e em breve teremos mais competições com esse formato. Agradecemos aos patrocinadores e aos amigos pescadores que EStiveram presentes e fizeram esse campeonato acontecer. Agradecemos ao Ângelo pela oportunidade em cobrir o evento e também participar com a gente.

TORNEIO

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2º EDIÇÃO

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No dia 2 de dezembro de 2018, aconteceu o 2º Maricá Kayak Extreme, realizado na Praia de Itaipuaçu.

Tivemos o apoio da Prefeitura de Maricá. No local foram reunidos 250 caiaques vindos de todo Estado do Rio de Janeiro.

Compareceram cerca de 600 pessoas. O evento praticamente parou a cidade de Maricá e reuniu vários grupos de pescadores de caiaque, juntamente com seus familiares.

Estiveram conosco cerca de 30 apoiadores e parceiros que incentivaram e concederam brindes para sorteio e outras premiações. São eles Pesca Pilares, Furioso Cabrunco, Piratas Fishing, Bait Craft, Celacanto, Gaivota Arrais Amador, Iscas Predador, SM Fishing, JF Caiaques, Salinas Baits, Meros do Brasil, FPF, TF Pesca, Blue Fish, Coral Pesca, Elite do Som, Aquática, Sun Fish Lures, Shopping do Pescador, Casa do Pescador, Planeta Água, Xtreme Jigs, Guara Crac, Oficina do Molinete, ZF.

Em especial, a Empresa Caiaker nos presenteou com 2 caiaques para sorteio.

Várias espécies foram capturadas, porém, respeitando o limite das medidas e espécies em extinção.

Entre as atrações festivas, o evento contou com sessões de zumba e música ao vivo com DJ. O 2º Maricá Kayak Extreme lembrou o 3º aniversário do grupo Caiaqueiros de Itaipu.

Texto: Dinho Madeira fotos: Josy França

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