A luta do Setlofemesp: • Regularização da categoria • Regulamentação do setor • Fiscalização • Padronização do serviço • Seguro-obrigatório para passageiros Concais: a temporada terminou. A nossa luta, não ................................... PÁG2 Mudança à vista no transporte estadual de passageiros .............................................Pág 2 Sindicato presente em Jundiaí............. Pág 3 E a venda de pneus continua................... Pág 3
Ano I • Maio/junho 2013 • Ed. 5
Presidente Edson Rocha
Civismo e cidadania ganham espaço nas ruas do brasil
Diesel S-10: é bom mesmo?.........................Pág 4 Servital Diesel abre suas portas para os associados do Setlofemesp...................Pág 4 Deputado afirma que estará atento à categoria................................................Pág 5 Setlofemesp é chamado para reunião na regional da EMTU em Praia Grande......... Pág 6 Novas adesões dos governos municipais........................................................... Pág 6 Abaixo-assinado sofre ataque de hackers....................................... Pág 7 Associado em Ourinhos entrega ofícios para deputado e governador............... Pág 7 A CNU e as manisfestações populares.............................................Pág 8 Sindicato fecha com seguradora......................Pág 8
O povo brasileiro tomou as ruas do País, primeiro, inconformados pelo aumento das tarifas no transporte público decretado pela prefeitura de São Paulo e, em seguida, em uma avalanche pegando todos de surpresa, o movimento sem liderança explícita expandiu-se pelas cidades em todo território brasileiro. Ora o grito da população era contra a tentativa do Congresso Nacional de boicotar o trabalho investigativo do Ministério Público, ora era o inconformismo com a corrupção entranhada em todos os poderes públicos. Depois, a cura gay, na contramão de qualquer parecer sério de psicólogos e estudiosos do tema, aí, protestou-se (e ainda se protesta), com a possibilidade do Brasil “importar” médicos cubanos, portugueses e espanhóis para enviá-los aos lugares mais distantes deste país continental onde o Estado não oferece qualquer estrutura mínima para o exercício da medicina. E por aí vai. De maneira resumida, o povo cansou. Cansou e mudou. Mudou e falou. Falou e se fez ouvir. Em São Paulo, e em uma dezena de outras cidades, o
valor das passagens de ônibus baixou; a PEC 37 foi derrotada no Congresso; a corrupção foi considerada crime hediondo e, pelo visto, tantas outras reivindicações oriundas da rua passaram a ter eco no Congresso Nacional.
O povo se fez ouvir As manifestações violentas são criticadas por toda a sociedade, não compactuamos com o quebra-quebra, depredação e roubos que temos visto em diversos locais. Jamais. Esse caminho não é o escolhido pelo povo honesto, justo e cansado que foi às ruas, não passando de marginais aproveitando “a onda” para pilharem estabelecimentos comerciais. Devem ser combatidos, presos e pagarem pelos crimes cometidos, simples assim. Também não se observou nenhuma manifestação de categorias econômicas - como é o caso do trabalho desenvolvido pelo Setlofemesp -, pleiteando favorecimento para as causas por elas defendidas. E por quê? Ora, porque não
é lugar, hora e foro para isso. As causas defendidas pelo Setlofemesp são lícitas. Nossos pleitos são justos e irrefutáveis, pois defendemos, entre outros pontos, a regulamentação da regra do transporte de passageiros que se utilizam de vans, a fiscalização correta dos órgãos públicos e o direito constitucional de exercermos nossa atividade econômica. No momento oportuno faremos a nossa manifestação, mostrando nossa força, união e vontade de virar o jogo. Porém, não podemos confundir civismo e cidadania com nossas demandas. Não demos ganhar as ruas, nesse momento, “pegando carona”, sob o risco de também sermos acusados de aproveitadores do movimento que se espalhou. Devemos sim, incrementar nossa luta junto à EMTU, Artesp, Governo Estadual e prefeituras. Mostrando, com números e atitudes, que temos uma importância enorme na economia paulista, pois compramos veículos, pagamos impostos, empregamos mão de obra e mais do isso, transportamos pessoas com dignidade, conforto e qualidade.