Bom dia Condominio - edição maio 2013

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ECONOMIA // Pág. 3

Boletim Informativo – Edição nº 28 – maio de 2013

BOM DIA

CONDOMÍNIO

Indicadores orientam sua tomada de decisão

DESTAQUE // Pág. 5

Finalidade e importância do AVCB Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Por ser um documento obrigatório, também nos condomínios, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) é exigido desde 1974, é o documento comprobatório emitido pelo Corpo de Bombeiros, atestando que a edificação possui os equipamentos e instalações de segurança contra incêndio.

Palavra do Síndico // Pág. 4

sistema de qualidade na capital // Pág. 6

Certificação ISO 9001-2008 Em 2006 A Capital Administração assumiu o compromisso tendo como objetivo a obtenção da Certificação ISO 9001-2008.

Conversamos com o Sr. José Cícero da Silva Franze, síndico do Condomínio Edifício Regente situado na Av. 31 de março, Vila Mirim, Praia Grande. Leia a entrevista na íntegra

serviço // Pág. 4

Emissão de certidão criminal on line

orientação // Pág. 8

correspondência // Pág. 12

Convenção de Condomínio

Entrega é problema nos grandes condomínios


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Edição nº 28 – maio de 2013

P ALA V RA DA DIR E TORIA Compreendemos que uma organização deve procurar melhorar a forma na qual opera, significando assim aumentar a sua fatia da participação no mercado, reduzir seus custos, gerenciar o riscos mais eficazmente e - principalmente - a satisfação dos seus clientes. Para isso deve implantar sistema de gestão proporcionando a estrutura necessária a fim de monitorar e melhorar todo o seu desempenho. Em 2006 assumimos o compromisso tendo por fim a obtenção da Certificação ISO 9001. Entendíamos que, com essa atitude, estávamos dando um grande passo para consolidar as relações de confiança com nossos clientes: síndicos, demais membros da gestão condominial e condôminos. No princípio do ano seguinte a Capital recebeu o diploma da certificação, passando a ser a primeira empresa de Praia Grande a ter da Certificação ISO 9001. Então, a opção pela certificação ISO 9001 foi a decisão coerente, uma vez que é utilizada atualmente por mais de 750 mil organizações em 161 países, e define o padrão não só para sistemas de gestão da qualidade também para

os sistemas de gestão em geral. A conquista da certificação mostrou o pioneirismo da nossa administradora. Fomos a primeira empresa a individualizar as contas bancárias de todos os prédios. Fomos a primeira administradora a ter um escritório na Capital para dar suporte aos síndicos residentes na Grande São Paulo.Também fomos precursores ao implantar sistema de malotes entre a administradoras e os condomínios para envio e retirada de documentos. O pioneirismo levou-nos a promover o Simpósio de Síndico, evento que constituiu-se de tamanha grandeza que passou a fazer parte do calendário turístico da cidade. Estando sempre à frente a Capital estabeleceu sistema de comunicação abrangendo várias médias: Jornal Bom Dia Condomínio, com tiragem de 5 mi exemplares e distribuídos nos condomínios; newsletter, envio quinzenal de informativo por e-mail tratando de assuntos relevantes para a gestão condominial; e Programa de TV Morando em Condomínio, veiculado pela TV Santa Cecília e internet, todos os sábados as 15:30 horas, com reapresentação aos domingos as 9 horas.

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Editorial

O síndico no meio das brigas no condomínio A maior parte dos conflitos gerados dentro dos condomínios tem início devido ao não conhecimento das regras estabelecidas pela convenção e regulamento interno por parte do condômino, muitas vezes até pelos membros da gestão condominial e também pela má interpretação das mesmas. Muitos os motivos que podem desencadear brigas entre os moradores de um condomínio. Podem ser apenas banais ou não. A vaga da garagem foi ocupada por um condômino distraído ou por um visitante mal intencionado. Um grupo de jovens resolveu trazer a balada logo para dentro do apartamento de cima. Um condômino desatencioso deixou o saco de lixo semi-aberto nas escadarias, com os restos da peixada do jantar. Aquele cachorrinho bonitinho, perfumadinho, cheio de fitinhas, resolveu ter uma ataque de nervos e você teve de ficar a noite inteira ouvindo o irritante latido. O vizinho do apartamento

ao lado trouxe todos os amigos dos seus filhos e resolveram jogar frescobol na área comum, as 3 da madrugada, bem embaixo da sua janela. No meio das disputas do condomínio geralmente esta o síndico. E como ele deve agir? O síndico tem de ser conciliatório, e levar em consideração os interesses particulares e coletivos dos condôminos. Tem de procurar buscar o entendimento entre as partes, através do diálogo, de conversas informais. Quando isso não for possível parece não restar outra alternativa a de aplicar o regulamento interno, instrumento que contem as regras do condomínio, portanto cumprir e fazer cumprir a convenção condominial. O diálogo, a procura da conciliação nem sempre é eficaz. Muitas vezes as discórdias fogem ao

controle, e acabam assumindo proporção maior. Para que os condôminos não vivam em pé de guerra e todos tenham uma convivência, harmônica, e evitem a possibilidade de recorrer ao Código Civil e demoradas disputas judiciais existem algumas formas de evitar que as brigas cheguem ao ponto de interferir no ambiente predial. Uma delas é a divulgando as regras do regulamento interno e campanhas de esclarecimento das mesmas. A orientação aos funcionários do condomínio de não comentar sobre reclamações de um morador para o outro também é fundamental, afinal, fofocas e boatos são sempre impulsionadores de brigas.

Manoel Antonio de Jesus Diretor da 4+ digital midia developers

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Litoral E x pedie n te

Este boletim é uma publicação trimestral, gratuita e de circulação exclusiva aos síndicos, fornecedores e colaboradores da Capital Administração de Condomínios. Venda proibida. Tiragem 5 mil exemplares. Diretor Geral Eng. Alexander Ramos Editor Manoel Antonio de Jesus - MTb 71.247 Produção 4+ Digital Mídia 13 3329-6366

Diagramação Cassio Bueno Design Gráfico www.cassiobueno.com.br Impressão Gráfica Diário do Litoral 13 3222-2051

Administração de Condomínios Av. Presidente Kennedy, 2.782 – Guilhermina 13. 3473-4284 capitaladm@capitaladm.com.br

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indicadores

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Edição nº 28 – maio de 2013

ICON ÍNDICE DE CUSTOS CONDOMINIAIS

Índice mensalmente elaborado e consolidado pelo Secovi/SP, tendo por objetivo de medir e monitorar as variações dos principais custos ligados Icon Secovi-SP (Índice de Custos Condominiais) diretamente aos condomínios. Dados coletados na cidade de São Paulo.

MÊS:

nov/12

Índice Base Dez/01 = 100,000

Total Geral

Pessoal/Encargo

Var. % Per.

ICON

Mês

Ano

Tarifas

Var. % 12

ICON

Meses

Mês

Ano

Manut. de Equipamentos

Var. % 12

ICON

Meses

Mês

Ano

Conservação e Limpeza

Var. % 12

ICON

Meses

Mês

Ano

Diversos

Var. % 12

ICON

Meses

Mês

Ano

Var. % 12

ICON

Meses

Mês

Ano

12

Meses

nov/11

207,966

0,11

7,82

7,98

215,320

0,00

9,68

9,68

188,390

0,00

5,07

5,07

216,343

0,50

5,22

5,95

196,567

0,43

5,10

5,66

187,660

0,50

5,22

5,95

dez/11

207,932

-0,02

7,80

7,80

215,320

0,00

9,68

9,68

188,390

0,00

5,07

5,07

216,089

-0,12

5,10

5,10

196,706

0,07

5,17

5,17

187,440

-0,12

5,10

5,10

jan/12

208,053

0,06

0,06

7,46

215,320

0,00

0,00

9,30

188,390

0,00

0,00

5,07

216,627

0,25

0,25

4,53

197,331

0,32

0,32

4,79

187,906

0,25

0,25

4,53

fev/12

208,165

0,05

0,11

7,08

215,556

0,11

0,11

9,07

188,390

0,00

0,00

5,07

216,494

-0,06

0,19

3,43

197,276

-0,03

0,29

3,82

187,791

-0,06

0,19

3,43

mar/12

208,354

0,09

0,20

7,02

215,556

0,00

0,11

9,07

188,390

0,00

0,00

5,07

217,420

0,43

0,62

3,24

197,958

0,35

0,64

3,51

188,594

0,43

0,62

3,24

abr/12

208,753

0,19

0,39

7,11

215,556

0,00

0,11

9,07

188,390

0,00

0,00

5,07

219,275

0,85

1,47

3,65

199,719

0,89

1,53

3,90

190,203

0,85

1,47

3,65

mai/12

209,219

0,22

0,62

7,24

215,556

0,00

0,11

9,07

188,390

0,00

0,00

5,07

221,518

1,02

2,51

4,26

201,545

0,91

2,46

4,36

192,148

1,02

2,51

4,26

jun/12

209,786

0,27

0,89

7,50

215,556

0,00

0,11

9,07

189,773

0,73

0,73

5,45

222,980

0,66

3,19

5,14

202,581

0,51

2,99

5,05

193,417

0,66

3,19

5,14

jul/12

210,306

0,25

1,14

7,80

215,556

0,00

0,11

9,07

189,233

-0,28

0,45

5,15

225,970

1,34

4,57

6,68

205,083

1,23

4,26

6,41

196,010

1,34

4,57

6,68

ago/12

210,964

0,31

1,46

8,03

215,556

0,00

0,11

9,07

189,233

0,00

0,45

5,15

229,196

1,43

7,25

Página 198,809 1,43 03 6,07 7,73

set/12

212,730

0,84

2,31

7,86

215,556

0,00

0,11

9,07

195,918

3,53

4,00

4,00

231,410

0,97

out/12

222,965

4,81

7,23

7,33

233,165

8,17

8,29

8,29

195,918

0,00

4,00

4,00

231,465

0,02

nov/12

222,956

0,00

7,23

7,21

233,165

0,00

8,29

8,29

195,918

0,00

4,00

4,00

231,405

-0,03

EDIÇÃO 7,73 207,469 28 1,16 5,47 Editoria 7,09 8,07 209,199 0,83 6,35 Posição 7,12 7,52 209,240 0,02 6,37 Diretoria Revisão em0,01 6,38 7,09 6,96 209,255 Diagramação em 6,07

INDICADORES 200,729 0,97 7,09 8,07 rodapé

7,49 6,91

200,777

0,02

7,12

7,52

6,45

200,725

-0,03

7,09

6,96

Tabela Tabela de Piso Salarial de Piso Salarial Vigência: de outubro outubrode de2012 2012a a3030 setembro 2013 Vigência: 1º 1º de dede setembro de de 2013 Sindicato dos Condomínios Prediais Litoral PaulistaPrediais do Litoral Paulista Sindicatodo dos Condomínios Matéria título

Município Santos e Cubatão

São Vicente

Praia Grande, Mongaguá , Itanhaém e Peruíbe

Reajuste Salarial 12%(doz e por cento)

Piso Normativo

Cesta Básica

Gerente Condominial: R$ 2.000,00 Zeladores: R$ 939,28 Demais funções: R$ 880,76

Para jornada de 220 horas mensais: R$ 133,54 Para jornada inferior a 220 horas mensais: R$ 66,77

12%(doz e por cento)

Gerente Condominial: R$ 2.000,00 Zeladores: R$ 939,28 Demais funções: R$ 880,76

Para jornada de 220 horas mensais: R$ 137,00

12%(doz e por cento)

Gerente Condominial: R$ 2.000,00 Zeladores: R$ 950,33 Demais funções: R$ 890,34

Para jornada inferior a 220 horas mensais: R$ 68,51 Para jornada de 220 horas mensais: R$ 129,67

Auxílio Temporada não é devido.

Estabilidade Normativa 30 dias, a contar de 28/09/2012

não é devido.

30 dias, a contar de 27/09/2012

não é devido.

30 dias, a contar de 27/09/2012

Para jornada inferior à 220 horas mensais: Valor proporcional às horas trabalhadas.

Fonte: ERRATA Sicon - :www.sicon.org.br Na edição anterior publicamos erroneamente as faixas salariais referentes ao biênio passado. Pedimos desculpas.


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Emissão de certidão criminal on line

TJ – Comunicado SPI Nº 32/2013: Disponibiliza a emissão de certidões criminais on line… Fonte: Administração do Site, DJe, Cad, I. Adm. de 30.04.2013. P. 7. 30/04/2013 A Secretaria de Primeira Instância, por ordem da E. Presidência, COMUNICA a todos os Magistrados, aos responsáveis pelas Unidades Judiciais, aos advogados e ao público em geral que a partir de 29/04/2013 será disponibilizada no portal do TJ/ SP, a todos os usuários, sem custo, a emissão de certidões criminais on line, quanto às ações distribuídas na Capital, referentes aos nascidos a partir de 01/01/1969. Os usuários com data de nascimento anterior deverão providenciá-las pelo modo presencial. Qual as vantagens? 1) Não tem custo; 2) Celeridade (imediatismo) na obtenção; 3) Segurança na fonte da informação; 4) Pesquisa de dados sobre qualquer eventual contratação dentro do seu condomínio; 5) Conhecimento acerca dos dados da pessoa física ou representante(s) da pessoa jurídica com quem seu condomínio manterá relações de trabalho, prestação de serviço ou qualquer outra modalidade de ligação; 6) Segurança para todo o conjunto condominial, desde os condôminos até os demais funcionários e frequentadores do seu condomínio.

Edição nº 28 – maio de 2013

Conversamos com o Sr. José Cícero da Silva Franze, síndico do Condomínio Edifício Regente situado na Av. 31 de março, Vila Mirim, Praia Grande. Sr. Cícero, o que significa ser síndico de um prédio com as dimensões do Edifício Regente? Na verdade ou sou síndico do Edifício Regente e da Garagem Regente, ambos administrados pela Capital. O conjunto tem os problemas de uma empresa de porte. São 268 apar-

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P ALA V RA DO S Í NDICO

Conhecia bem os muitos problemas do condomínio. Apesar te ter sido eleito síndico em janeiro do ano passado, fui conselheiro durante 6 anos e assim pude acompanhar as decisões tomadas pelas gestões anteriores. Portanto, ao assumir vim preparado para enfrentar todas as dificuldades. Ninguém consegue dirigir este empreendimento sozinho. Tenho contado com a colaboração da equipe de funcionários e, sempre, com a da Mariani, minha gerente de atendimento na Capital. Tem

A presença do funcionário da Capital nas assembléias passa segurança para todos nós tamentos, 168 garagens privativas e 52 garagens coletivas. Nos finais de semana de temporada circulam pelo prédio mais de 1500 pessoas. No final de ano esse número ultrapassa 3 mil. São muitos os problemas?

Fontes: www.oabsp.org.br e http://www.tjsp.jus.br/ Institucional/PrimeiraInstancia/Comunicados/ Comunicado.aspx?ID=3595.

me dado ótimo suporte, esclarecendo dúvidas, orientação financeira e ajudou-se com a redução dos custos da minha folha de pagamento. Por ter acompanhado as gestões anteriores isso foi determinante para continuar com a

Capital na sua gestão? Sem dúvida. Já tinha confiança nessa empresa e os laços vêm se estreitando ainda mais. Como disse antes, venho recebendo total suporte da Capital, não apenas no meu dia-a-dia como também nas assembléias. Em todas elas sempre está presente a minha gerente, esclarecendo todas as dúvidas dos condôminos. Isso proporciona segurança para todos nos. Quais as melhorias que o Sr. vem realizando? Fizemos uma grande reforma na entrada social com novo revestimento e cobertura para abrigar da chuva condôminos e visitantes. Também instalamos ar condicionado no TV no salão social. As crianças foram contempladas com espaço e brinquedos. Temos um amplo salão de jogos; através de parceria com empresas hoje temos 6 mesas de bilhar, 4 mesas de pebolim e uma de ping-pong. Isso sem nenhum custo. Providenciamos cobertura para a churrasqueira. Todas das melhorias foram rea-

lizadas sem sacrificar os condôminos com rateios extras. O mudanças foram feitas na equipe de funcionários? Fiz remanejamento da equipe, eliminando horas extras e mudando o esquema para 12x36. Com pude até aumentar os salários. A minha equipe recebe os melhores salários de Praia Grande. Com vai o AVCB? Tivemos a visita dos bombeiros para atualização do laudo. Providenciamos tudo que nos foi notificado, com ampla reforma dos equipamentos conta incêndio. Isso é obrigação. Além do patrimônio temos e – principalmente – pessoas no prédio com por obrigação preservar. Muitos devedores? Encontrei muitos condôminos inadimplentes. O que fiz foi contatar todos eles e negociar. Com isso obtive redução de 90% da inadimplência e apenas com ação simples de telefonar e conversar.

ASSESSORIA PARA PREVENÇÃO DE SINISTROS A CAPITAL TEM PESSOAL TÉCNICO QUALIFICADO

13 3473-4284 capitaladm@capitaladm.com.br

Prevenir incêndio é uma atividade importante, portanto deve ser rotina em todos os prédios. Se a prevenção é importante, saber como controlar e apagar um incêndio é tarefa que exige bastante preparo. Preocupada com os riscos conseqüentes da ausência e manutenção dos equipamentos de combate a incêndio e, muitas vezes, a falta de adequado preparo dos funcionários, a Capital conta com pessoal técnico qualificado para apoiar os síndicos. Conheça mais este serviço da Capital. Solicite sem compromisso a visita de um Consultor Comercial.


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P R E V E N Ç ÃO

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Finalidade e importância do AVCB Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

Por ser um documento obrigatório também nos condomínios o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB) e exigido desde 1974, é o documento comprobatório emitido pelo Corpo de Bombeiros, atestando que a edificação possui os equipamentos e instalações de segurança contra incêndio, e que estes estão plenamente operantes e de acordo com as normas técnicas vigentes da ABNT e outros órgãos fiscalizadores. A exigência deste documento se justifica em função dos seguintes objetivos: proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio; dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio; proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros. Entrevista com o Tenente Thiago Pinheiro Duarte, Comandante do Corpo de Bombeiros de Praia Grande. Quais as dificuldades encontradas nos prédios por ocasião das vistorias para obtenção do AVCB? Lembro que o bombeiro não tem o poder de polícia. Quando vamos a um prédio não estamos lá para fazer vistoria por conta própria, vamos porque houve uma solicitação por parte do síndico do condomínio ou da administradora. Vem ocorrendo que ao chegarmos para a vistoria encontramos funcionários desconhecerem que o prédio esta sendo visitado para regularização e não encontramos pessoa habilitado para acompanhar o bombeiro. Só que todos, inclusive moradores,

deveriam saber da vistoria. Mesmo porque já deveriam ter providenciado a constituição da Brigada de Incêndio. Como o bombeiro não mexe nos equipamentos, quem deve manipular os equipamentos durante a vistoria tem de ser uma das pessoas que participa da brigada de incêndio. Ao visitar o condomínio se não se apresentar pessoa habilitada a vistoria é cancelada. Então a maior dificuldade do corpo de bombeiros é o condomínio não ter formado a Brigada de Incêndio? Sim, porque a Brigada de Incêndio é um entre vários requisitos e é o primordial porque de nada adiante o prédio ter todos os equipamentos de combate a incêndio senão tem pessoal apto a manuseá-los.

O que é a Brigada de Incêndio: É um grupo de moradores e funcionários que são treinadas, num nível básico e por profissional habilitado, para saber atuar em momentos de emergência. Vamos dar exemplos práticos. A maior incidência de fatos causadores de incêndio num prédio é proveniente da parte elétrica com algum aparelho que alguém esqueceu ligado, uma panela esquecida no fogão... Depois que foi implantado o decreto de segurança contra incêndio, em 1983, estatisticamente as ocorrências de incêndio diminuíram muito. Então a gente vê que a prevenção dá resultados fantásticos, mesmo sabendo-se que o pessoal não leva a sério. Se todos levassem a sério, comparecendo e

participando nos treinamentos das Brigadas de Incêndio, a quantidade de incêndios, que hoje jê está bem reduzida comparando-se com 20 a 30 anos atrás. Então, a Brigada de Incêndio é o principal item na regularização de segurança contra incêndio. Qual ou quais são os outros itens que dificultam a regularização do condomínio? O segundo item é a parte de equipamentos. A gente vê prédios maravilhosos, com belíssimas áreas de lazer, piscina, etc, e os itens de segurança acabam ficando em segundo plano. Isso é cultural. Quando vai comprar um carro a pessoa acaba atentando a itens de conforto e beleza, não se preocupando com os itens de segurança. Com a nossa casa, no

nosso prédio, é a mesma coisa. Procuramos comprar um apartamento confortável, num prédio com piscina e acabamos não pensando nos itens de segurança contra incêndio. Historicamente a gente vê que precisa de grandes tragédias para mudar algumas nossas ações.. Aqui em Praia Grande sempre foi muito presente na área de vistoria. Já tinha uma área de fiscalização muito atuante, consequentemente o Corpo de Bombeiros era, o que fazia mais vistoria na baixada santista. A tragédia de Santa Maria vem provocando mudanças? Acabou despertando um interessa maior, tanto

das autoridades quanto das pessoas. Com isso o número de vistorias aumentou; assim pôdese constatar que muitos prédios negligenciaram na manutenção dos seus equipamentos. Então o segundo grande problema que encontramos é a parte de equipamentos, sinalização e luzes de emergência e procedimentos básico errados como, por exemplo, latas e sacos de lixo na escadaria do prédio. As pessoas acabam pensando na comodidade e não imaginam que num momento de emergência, na correria, no momento de pânico, isso atrapalha o deslocamento rápido e provocando a queda com possibilidade de morte ou seqüelas.

Bombeiros: Preservação da vida humana, meio ambiente e patrimônio Numa situação de incêndio, qual a atuação da Brigada de Incêndio e como as pessoas devem se comportar ? A Brigada de Incêndio é treinada para atuar orientando as pessoas nos momentos de pânico até a chegada dos bombeiros. Lembro que em nenhum incêndio devese deixar de chamar os bombeiros, ligando para o 193. Durante o momento em que aguardam a chegada dos bombeiros a brigada tem um papel importante na evacuação do prédio, conduzindo as pessoas para local seguro, travando os elevadores para não permitir o uso e atuando utilizando

tar e proporcionar condições para a regularização de possíveis itens de segurança.

os equipamentos de combate ao incêndio. Após a vistoria, os bombeiros fazem fiscalizações periódicas para avaliar se os equipamentos estão funcionando? O AVCB tem validade de 3 anos para condomínios residenciais. A manutenção passa a ser responsabilidade do condomínio através do seu representando, o síndico. Lembro que periodicamente ele deve acompanhar, com um funcionário, a vistoria dos equipamentos, luzes de emergência, verificando as mangueiras de incêndio. Então são medidas que o

condomínio tem que continuar atuando. A responsabilidade não cessa com a concessão do AVCB. É necessário sempre lembrar que num prédio tem vida humana. A Prefeitura de Praia Grande esta providenciando, junto com o Corpo de Bombeiros, um cadas-

tro bastante importante. Neles constarão as datas de concessão do AVCB de todos os prédios e estabelecimentos comerciais. Três meses antes da data da expiração do laudo a prefeitura vai enviar notificação. Com isso o objetivo deixa de ser apenas multar, mas orien-

O que é a reserva de incêndio? Na elaboração do projeto do edifício é previsto na caixa d’água determinada quantidade de metros cúbicos de água. A caixa tem dois canos de saída: um para consumo do prédio e o outro, que fica na base, só deve ser utilizado pelos bombeiros. Já encontramos em alguns prédios, durante a vistoria que o cano destinado ao combate a incêndio foi desviado para consumo do prédio. Essa decisão acarreta dois

problemas sérios: primeiro não será concedida a renovação do alvará. O Segundo é em caso de incêndio os bombeiros poderão ficar sem água utilizada no combate; muitas vidas poderão ser perdidas por essa decisão errada do síndico. Minha mensagem final é que o pessoal envolvido na gestão do condomínio acaba se preocupando em ter um papel, isto é, um alvará. A preocupação tem sempre que ser com a atuação da Brigada de Incêndio e manutenção do equipamento de combate ao incêndio. Manoel Antonio de Jesus MTb 71.247SP


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CONDOMÍNIO Página 6 • Boletim Informativo

Edição nº 28 – maio de 2013

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SISTEMA DE QUALIDADE NA CAPÍTAL

Certificação ISO 9001

Em 2006 A Capital Administração assumiu o compromisso tendo como objetivo a obtenção da Certificação ISO 9001. Com essa decisão a empresa estava dando um grande passo para consolidar as relações de confiança com seus clientes, funcionários e fornecedores (dos prédios administrados pela Capital). No princípio de 2007 após cumpridas todas as exigências da empresa certificadora, a Capital

recebeu o diploma da certificação, passando a ser a primeira empresa de Praia Grande a ter a Certificação ISO 9001. A certificação é utilizada atualmente por mais de 750 mil organizações em 161 países, e define o padrão não só para sistemas de gestão da qualidade também para os sistemas de gestão em geral A opção pela certificação ISO 9001 foi decisão coerente à política de qualidade adotada

pela administradora, que “assumiu os compromissos de atender e antecipar às expectativas dos clientes com serviços de alta qualidade, treinar adequadamente seus funcionários proporcionando-lhes melhoria profissional e pessoal e estabelecer parcerias com clientes e fornecedores na busca de uma melhoria contínua dos serviços prestados, sempre com respeito ao meio ambiente e a responsabilidade social”,

como salienta o Dr. Rubens Ramos, diretor da Capital. Prosseguindo com a sua visão, o diretor diz que “A implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade significa a obtenção de uma poderosa ferramenta que vem a possibilitar a otimização de diversos processos da organização. Além desses ganhos, fica evidenciada a preocupação com a melhoria contínua dos produtos e serviços fornecidos”.

O que é e o que o significado da ISO 9001 É o conjunto de requisito que tem como objetivo orientar as empresas no sistema de gestão da qualidade, com o objetivo de satisfazer os clientes, busca a melhoria continua e assegurar a

competitividade de empresa. É a sigla de organização internacional de normalização que congrega mais de 20 países no mundo. Vem do grego IGUALDADE. O que se espera que os

paises sigam as mesmas normas para facilitar o comercio e relacionamento entre eles. No Brasil a ISO é representada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Para que serve a norma ISO 9001 A certificação é uma norma de sistema de gestão que permite as empresas em primeiro lugar verificar a consistência de seus processos, medir, monitorar-los com o objetivo de aumentar a sua competitividade e com isso assegurar a satisfação de seus clientes. É uma norma que especifica requisitos para um Sistema de Gestão de Qualidade quando a organização deseja demonstrar sua capacidade em fornecer, de forma coerente, produtos ou serviços que atendam às exigências do cliente. A ISO 9001 é a maneira mais eficiente dos clientes “externarem” a qualidade do seu Sistema de Gestão da Qualidade para o mercado, pois a certificação ISO 9001 pode ser entendida como um atestado de capacidade gerencial fornecida por um organismo idôneo e independente, as Certificadoras.

Também é implantada quando a organização deseja aumentar o grau de satisfação do cliente por meio do efetivo atendimento aos requisitos do sistema, incluindo processos para a melhoria contínua interna e garantia da conformidade com os requisitos do cliente e/ou regulamentares aplicáveis. A certificação é a ferramenta de gestão empresarial por reunir as melhores práticas em gestão empresarial mundial. Uma empresa certificada pela NBR ISO 9001 possui competência para gerir processos com base no ciclo PDCA (Plan/Do/Check/ Action), atestando assim que a organização possui processos que garantem o planejamento estratégico a realização das atividades de forma planejada, o monitoramento das atividades através de indicadores de processos e a tomada de ações através de ações corretivas e preventivas.

Ciclo do PDCA


BOM DIA

CONDOMÍNIO

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CO M U NICA Ç Ã O

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Edição nº 28 – maio de 2013

Um jornal que esclarece e orienta desde 2001 A preocupação de estar sempre ao lado dos seus clientes - síndicos, subsíndicos, conselheiros e condôminos - tem levado a Capital Administração no sentido de investir em comunicação e com isso fundamentando a preocupação da diretoria da empresa em esclarecer e tornar compreensivas as muitas regras e procedimentos fundamentais para a boa gestão condominial. No ano de 2001, esse foi o ponto de partida. O Sr. Jaime Ramos, presidente do Grupo Capital pediu para que fosse criado um canal de comunicação com o sentido de acompanhar e informar as principais decisões tomadas pela empresa objetivando facilitar o dia-a-dia dos síndicos. Além disso, deveria ter como outra prioridade elucidar as normas legais que alteram a administração de um prédio. A edição de número 1 circulou em junho de 2001 com o sugestivo nome de Bom dia Sr. Síndico, com uma pequena tiragem de 500 exemplares, apenas 4 páginas no formato A4. Esse nome foi mantido até a terceira edição, que circulou em junho de 2003, com a mesma tiragem e formato. A edição de janeiro de 2004 já circulava com o nome atual: Bom Dia Condomínio. O sucesso acabou indo além do seu público inicial, o síndico, passando a ser procurado pelos demais condôminos. Percebendo isso a

empresa fez a adequada alteração do nome do veículo considerando a nova realidade. Na 15ª edição, em junho de 2009, o jornal amadureceu, sendo editado no formato tablóide, com impressão por rotativa e tiragem de 3 mil exemplares, com distribuição diretamente nos prédios. Em agosto de 2001, na sua 18ª edição, com tiragem de 5 mil exemplares, o Bom dia Condomínio passou a ser produzido por escritório de comunicação e diagramado em agência especializada. Consequência disso a apresentação ficou mais moderna, em consonância com os grandes jornais. O Bom dia Condomínio foi o início de uma estrutura dirigida aos seus clientes, utilizando diversas mídias com conteúdo voltado à orientação e esclarecimento. Semanalmente é apresentado o programa Morando em Condomínio, pela TV Santa Cecília, aos sábados as 15:30 horas com horário alternativo aos domingos as 9 horas, também podendo ser assistido pela internet bastando acessar o site da Capital. Quinzenalmente os síndicos e demais membros da gestão recebem informativo (newsletter) enviado pelo e-mail. Investindo pesadamente em comunicação a diretoria da empresa entende estar cuprindo seu papel de permanente contato com seus clientes e comunidade.

Boletim Infor

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BOM DIA

CONDOMÍNI O

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Prevenção mais um s de incêndio: erviço d

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PALAVRA

DO SÍNDIC

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NA CAPITA

Boletim Informativo – Edição

ECONOMIA // Pág. 3

nº 27 – fevereiro de 2013

CONDOMÍNIO

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DO SÍNDIC

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ACONTECE NA CAPITAL

// Pág. 7

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SEGURANÇA // Pág. 10

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Eleito em 2010 como síndico do Praia Grande Residence situado na R. General Marcondes Salgado, Bairro Aviação, Praia Grande, o Sr. Almir Mognon implantou seu estilo.

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ORI E NTA Ç Ã O

Convenção de Condomínio

A Convenção de Condomínio é o conjunto de normas que regem o condomínio. É a sua lei interna, não podendo, entretanto ser contrária à legislação específica. Deve ser aprovada por no mínimo 2/3 das frações ideais (parte indivisível e indeterminável das áreas comuns e de terreno, proporcional à unidade autônoma de cada condômino). A convenção deve ser elaborada por escrito, registrada em Cartório de Registro de Imóveis. De acordo com o art. 9º, §3º, “m”, da Lei 4591/64, o regimento interno poderia ou não estar inserido na convenção. E, na maioria das vezes, não estava, pois, sendo um documento autônomo, poderia ser alterado por

maioria simples, não precisando de quorum qualificado. No artigo 1334, V, do Novo Código Civil, o regimento interno, passou a fazer parte obrigatória da convenção, que deverá conter o rol dos direitos e deveres dos condôminos e precisará de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos para sua eventual modificação. Já o regulamento interno, elaborado para questões específicas como o funcionamento do salão de festas, garagem, área de lazer, o horário de mudanças, entre outras, poderá ser alterado, a qualquer tempo, com maioria simples dos condôminos presentes.

Constituição da Convenção O principal documento de um condomínio é a Escritura da Convenção, que regulamenta todas as normas de convivência entre os condôminos e a forma de administrar o patrimônio comum.Vale muito mais que um contrato, o qual só surge efeito entre os signatários. A Convenção de Condomínio poderá ser instituída por escritura pública ou instrumento particular, quando as unidades pertencerem a um só condômino ou, se pertencerem a mais de um condômino quando todos o assinarem, ou ainda, por deliberação, em assembléia, pelos condôminos que representarem pelo menos 2/3 (dois terços) das frações ideais. Entretanto, qualquer que seja a forma de instituição da Convenção de Condomínio, o documento deverá ser registrado no cartório do registro de imóveis onde se encontrar registrado o imóvel. As demais alterações também somente prevalecerão contra terceiros depois de averbadas no registro imobiliário. A Convenção não faz divisão alguma; é no ato de instituição e especificação que se faz a divisão do edifício em partes privadas, que constituem as unidades isoladas e

as partes comuns que são de uso de todos. Ao se elaborar a convenção ela já há de encontrar a individualização de cada unidade, sua identificação e discriminação, bem como a fração ideal sobre o terreno e partes comuns atribuída a cada unidade;nesses elemento é que a convenção se arrima para constituir o condomínio edilício. E enquanto o ato de instituição e especificação cria o condomínio, a convenção o constitui, isto é o organiza, forma sua base, discrimina as diferentes partes de propriedade exclusiva e as de uso comum, estabelece a destinação dessas partes do edifício, disciplinando a utilização pelos co-proprietários, seus sucessores, inquilinos, comodatários...Essa tarefa cabe essencialmente aos condôminos que são legitimamente interessados na organização e na convivência da vida comunitária bem como na fixação do rateio das despesas necessárias à sua conservação. A Convenção de Condomínio não obriga somente os condôminos que a assinaram, obrigará também os que não compareceram, os que adquiriram o imóvel depois de sua instituição e os eventuais fu-

turos ocupantes do imóvel a qualquer título. Portanto, o herdeiro, o promitente comprador, o inquilino, o cessionário também estarão obrigados nos termos da Convenção de Condomínio, embora sequer a conheçam. A obrigatoriedade decorre da própria essência da relação jurídica nas edificações em condomínio e da publicidade presumida, nos termos da lei, em face do registro cartorário. É que, se o documento encontra-se registrado em cartório, conforme a lei determina, ninguém poderá ignorá-lo ou alegar desconhecê-lo, vez que, sendo público, qualquer do povo terá acesso ao registro de documento. Mas, é importante observar que por força da lei, entre outras avenças, no mínimo, a Convenção de Condomínio deverá conter: 1 - a discriminação das partes de propriedade exclusiva, e as de condomínio, com especificações das diferentes áreas; 2 - destino das diferentes partes; 3 - modo de usar as coisas e serviços comuns; 4 - encargos, forma e proporção das contribuições dos condôminos para as despesas de custeio e para as extraor-

dinárias; 5 - modo de escolher o síndico e o Conselho Consultivo; 6 - as atribuições do síndico, além das legais; 7 - a definição da natureza gratuita ou remunerada de suas funções; 8 - modo e o prazo de convocação das assembléias gerais dos condôminos; 9 - quorum para os diversos tipos de votações; 10 - a forma de contribuição para constituição de fundo de reserva; 11 - a forma e o quorum para as alterações de convenção; 12 - a forma e o quorum para a aprovação do regimento interno, quando não incluídos na própria convenção. 13 - a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender as despesas ordinárias; 14 - as extraordinárias do condomínio, sua forma de administração; 15 - a competência das assembléias, forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações; 16 - as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores; e o regimento interno. O que a lei persegue é a

liberdade de cada condômino em manifestar e deliberar sobre a forma que melhor entenda deva ser o relacionamento jurídico dos titulares de direitos sobre bens comuns e dos interesses da comunidade condominial. Por isto, a Convenção de Condomínio adquire status de lei maior entre os condôminos. É aconselhável, logo após o edifício ficar pronto, os condôminos reunirem-se e estudarem o que será mantido ou alterado na convenção, evitando, assim conflitos futuros, Muitos problemas e prejuízos podem ser evitados através de uma convenção bem elaborada, que realmente reflita os conceitos e ideais dos condôminos e ocupantes de edifício sendo fundamental a inclusão de cláusulas que venha a inibir condutas irregulares. Para atingir este estágio de sintonia na comunhão de interesses complexos foi necessário que o legislador também criasse a “assembléia de condôminos” como foro para o exercício democrático da vontade individual, que resultasse, a final, em decisão coletiva à qual todos se submeteriam. Autora: Luciana Xavier Fonte: Jurysway


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GESTÃO & MANUTENÇÃO

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Para que servem o fundo de reserva e o fundo de obras? O condomínio nada mais é do que um centro de custos, onde os valores arrecadados são destinados à conservação e à manutenção do bem comum. No dia a dia, em geral, os síndicos têm diversas dúvidas quanto à utilização de valores arrecadados pelo condomínio e sua correspondente destinação. Na prática, há muita falta de informação a respeito do assunto e não apenas o síndico, mas grande parte da população condominial, também se ressente de informações mais qualificadas a respeito.

Conforme prevê o Código Civil vigente, a arrecadação condominial é projetada para cada exercício, ou seja, para o período máximo de 12 meses, sendo obrigação do síndico que estará prestando contas de sua gestão deixar pronto o orçamento para a próxima gestão. Aparentemente, o mecanismo é simples, pois bastaria ao síndico observar os gastos efetuados durante sua gestão e projetá-lo para os próximos 12 meses. Porém, a situação não é esta na prática. Grande parte dos condomínios fazem ex-

trema confusão não apenas com relação à forma de arrecadação, como também sobre o modo de demonstrar os gastos efetivados. A inexistência de planejamento de despesas, muitas vezes, implica no aumento da despesa condominial. E a primeira saída encontrada, na maioria dos casos, é a criação de fundos específicos para fazer frente as despesas não planejadas. Uma das justificativas para a criação de fundos, como o de obras, é que se arrecadaria de modo especial, ou seja, sem acréscimo da cota con-

dominial. A alta no custo do condomínio, além de assustar os moradores, permitiria, ao menos em tese, a depreciação imobiliária. Por outro lado, o fundo de reserva, que tem previsão legal ou convencional tem, como a própria denominação informa, o objetivo de subsidiar as finanças condominiais em casos de emergência, como na inadimplência ou de gastos imprevistos. Outra situação que causa muita desinformação e confusão é a utilização dos diversos fundos criados pelo condomínio em destinações

diferentes das previstas. Nesse caso, uma das justificativas para esse comportamento é sempre a mesma, ou seja, falta de dinheiro no caixa, necessidade de não

aumentar o valor da cota condominial, enfim, falta de planejamento adequado. fonte: sicon www.sicon.org.br

Saiba o que fazer quando faltar energia elétrica no elevador As fortes chuvas e trovoadas são muito comuns no começo do ano, e, por isso, quedas de energia elétrica podem acontecer com uma maior frequência. Algumas orientações devem ser seguidas tanto por aqueles que utilizam elevadores, quanto por síndicos e responsáveis pelo condomínio para que os transtornos provocados pelas tempestades sejam minimizados. A primeira dica é para pessoas retidas no elevador. Nesse caso, é essencial que o usuário informe o ocorrido à portaria, por meio do intercomunicador ou do botão de alarme, e aguarde um resgate seguro. O passageiro não

deve jamais tentar sair do elevador, mesmo que haja um espaço entre os pavimentos. Além disso, todo e qualquer resgate deve ser feito pelo técnico responsável pela manutenção do elevador, pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar ou pelo órgão responsável que o substitua. Quando há ausência de energia, cabe ao síndico e equipe de trabalho do condomínio verificar se o problema é da concessionária ou do condomínio. Em caso de oscilação de energia, é preciso que os equipamentos sejam desligados de suas respectivas chaves gerais, pois descargas elétricas provenientes de raios são responsá-

veis por quedas repentinas de energia elétrica. Além disso, a constante variação provocada por essas ações interfere no funcionamento de componentes eletrônicos, gerando riscos de danos aos elevadores.

Após localizar onde a cabina está parada, os funcionários do condomínio devem conferir se há algum passageiro retido. Se houver, o responsável pela manutenção do equipamento deve ser chamado imediatamen-

te. Em seguida, é preciso sinalizar corretamente que o elevador está fora de uso e instalar as luzes de emergência nas escadas, corredores e na cabina do elevador, para maior segurança dos usuários.

Os responsáveis pelo condomínio devem também lembrar de fechar completamente as janelas da casa de máquinas dos elevadores ao primeiro sinal de tempestade. Caso elas sejam de abertura fixa, feche o vão com telas plásticas de trama fina. Em outras condições, as janelas devem permanecer abertas, para que a ventilação adequada dos sistemas ocorra normalmente. Após a verificação de que não houve invasão de água nos equipamentos, os mesmos podem ser religados. Caso haja invasão, chame o técnico da empresa que presta o serviço aos seu condomínio. Nesses momentos, segurança é essencial!


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M E IO A M B I E NT E

Reciclagem: bom para o meio ambiente e economia ao condomínio A produção de lixo no país não para de crescer. Por ano são produzidos por volta e de 60,9 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos no Brasil. Estão se tornando rotineiros os debates sobre meio ambiente nas assembléias, resultando quase sempre em importantes campanhas de incentivo para a prática de ações relacionadas à reciclagem do lixo do condomínio. Nos Regulamentos Internos de alguns condomínios já são encontradas cláusulas que definem a destinação do lixo, obrigando seus moradores a procederem Em um condomínio a síndica encontrou uma

estratégia criativa objetivando mexer no bolso dos condôminos e garantir a participação de todos. A prática foi aplicada fazendo um sorteio entre os condôminos que mais reciclavam e quem ganhava tinha um desconto na taxa do condomínio. Hoje todos participam e que a coleta seletiva rende por mês cerca de trezentos reais às contas do prédio com 60 apartamentos. Com o dinheiro que sobra informou que conseguiram diversas melhorias. Conheça a relação de quais são os materiais mais comuns e que podem ser reciclados, fornecida pelo site sindiconet.

PAPEL (Recicláveis)

papéis de escrever- cadernos, papéis de escritório em geral; papéis de impressão - jornais, revistas; papéis de embalagem - papéis de embrulho em geral, papel de seda, etc.; papéis para fins sanitários - papéis higiênicos, papel toalha, guardanapos, lenços de papel; cartões e cartolinas - caixas de papelão e cartolinas em geral; papéis especiais - papel kraft, papel heliográfico, papel filtrante, papel de desenho.

PAPEL (Não-recicláveis)

papel vegetal; papel celofane, papéis encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis; papel-carbono; papéis sanitários usados; papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde; papéis revestidos com algum tipo de parafina ou silicone; fotografias; fitas adesivas e etiquetas adesivas.

PLÁSTICOS (Não-recicláveis)

plásticos tipo celofane; embalagens plásticas metalizadas, por exemplo, de alguns salgadinhos;

METAIS

Praticamente todos os metais no lixo domiciliar são recicláveis. Você, porém, encontrará mais facilidade em comercializar os resíduos de alumínio (como as latinhas de refrigerante) do que as embalagens de aço

VIDROS (Não-recicláveis)

espelhos; vidros de janelas; vidros de automóveis; lâmpadas, tubos de televisão e válvulas; ampolas de medicamentos, cristal; vidros temperados planos ou de utensílios domésticos.

PLÁSTICOS (Recicláveis)

todos os tipos de embalagens de xampus, detergentes, refrigerantes e outros produtos domésticos; tampas plásticas de recipientes de outros materiais; embalagens de plástico de ovos, frutas e legumes; utensílios plásticos usados, como canetas esferográficas, escovas de dente, baldes, artigos de cozinha, etc. plásticos (tecnicamente conhecidos como termofixos), usados na indústria eletro-eletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos; isopor

VIDROS (Recicláveis)

garrafas de bebida alcoólica e não-alcoólica; frascos em geral ( molhos, condimentos, remédios, perfumes, produtos de limpeza); potes de produtos alimentícios; cacos de qualquer dos produtos acima.


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B E M E STAR

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Doenças relacionadas ao calor e primeiros socorros Insolação a forma mais grave de doenças relacionadas ao calor, ocorre quando o corpo tornase incapaz de regular a sua temperatura interna. A sudorese não é suficiente para diminuir o excesso de calor. Os sinais incluem confusão, perda de consciência e convulsões. “ A insolação é uma emergência médica que pode resultar em morte ! Procure socorro médico imediatamente.

Exaustão por calor É a resposta do organismo à perda de água e de sal por transpiração intensa. Os sinais incluem náuseas, cefaléia, tontura, fraqueza, irritabilidade, sede e transpiração intensa.

Cãibras de calor são causados por perda de sais e de fluidos corporais durante a transpiração. Baixos níveis de sal nos músculos causam cãibras dolorosas. Músculos cansados, aqueles utilizados para a realização do trabalho são geralmente os mais afetados pelas cãibras. As cãibras podem ocorrer durante ou após o horário de trabalho. Erupção cutânea, também conhecida como brotoeja, é a irritação da pele causada pelo suor que não evapora a partir da pele. Brotoeja é o problema mais comum em ambientes de trabalho quentes.

Os quadros abaixo mostram os sintomas e medidas de primeiros socorros a tomar, se um trabalhador mostra sinais de uma doença relacionada com o calor. Doença Os sintomas Insolação • Confusão •

Desmaio

Convulsões

A transpiração excessiva, pele seca e quente

Temperatura corporal muito alta

Primeiros Socorros * • Peça socorro médico Enquanto espera por ajuda: Remova o trabalhador para um lugar fresco e arejado •

Afrouxe as roupas, remova a roupa exterior

Ventile o trabalhador; aplique compressas frias nas axilas

Molhe o trabalhador com água fria, aplicar compressas de gelo, compressas frias, se disponível

Dê líquidos (de preferência água) o mais rápido possível

Fique com o trabalhador até que chegue ajuda

Exaustão pelo calor

• • • • • • • • •

Pele fria e úmida Transpiração intensa Dor de cabeça Náuseas ou vômitos Tonturas Fraqueza Sede Irritabilidade Batimento cardíaco rápido

• • • •

• Câimbras

Coloque o trabalhador sentado ou deitado em um local fresco e com sombra Dê muita água ou outras bebidas frias para beber Refresque o Trabalhador com compressas frias de gelo Procure socorro médico se os sinais ou sintomas piorarem ou não melhorarem dentro de 60 minutos. Não voltar a trabalhar naquele dia

Espasmos musculares

Leve o trabalhador para um lugar com sombra e ar fresco

Dor

Geralmente no abdômen, braços ou pernas

O trabalhador deve beber água ou outras bebidas frias

Esperar algumas horas antes de permitir que o trabalhador retorne às suas atividades

Procure um médico se as dores não passar


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CAPITAL EM SÃO PAULO

Entrega da correspondência é problema nos grandes condomínios

A entrega da correspondência é um assunto que dá muita dor de cabeça para moradores e para os síndicos. Quanto maior o condomínio, mais complicado distribuir tanta carta. Nem sempre esse problema tem solução, porque os condomínios têm ficado cada vez maiores. Várias torres, muita gente e cada vez mais encomendas feitas até pela internet. Alguns condomínios adotam algumas medidas práticas para tentar resolver: comprar armários, contratar profissionais só para cuidar da correspondência. Mas nada disso funciona se quem mora ou trabalha no condomínio não ajuda. Nem cachorro, nem

vazamento. O motivo da "chiadeira" dos moradores de um condomínio em São Paulo é a correspondência. "No mês passado, minhas duas faturas do cartão de crédito não chegaram, tanto a minha quanto a da minha esposa", diz um condômino irritado com o problema. Ele pagou as contas pela internet, mas não ficou livre de preocupações: "Ficamos apreensivos porque, por exemplo, uma fatura do cartão de crédito tem seu histórico, os lugares que você costuma freqüentar Pela lei, a responsabilidade de carteiros e entregadores termina exatamente na portaria do prédio. Do outro lado do portão, é obrigação do condomínio se orga-

nizar para fazer as entregas. E quem responde pela administração é o síndico. Foi por isso que o síndico Wilson Favieri Filho tomou uma decisão: acabou com a entrega porta a porta. Comprou um armário para cartas fechado a chave. São 400 gavetas, uma para cada apartamento. A partir de

agora, as correspondências serão guardadas no local, até que os moradores venham retirá-las. "Temos 600 moradores e, em tese, nós deveríamos ter mais de 12 horas desse tipo de prestação de serviço. É impraticável conseguir essa qualidade com a quantidade de mão de obra que nós tínhamos",

afirma o síndico. Se em um condomínio residencial já existem problemas, imagine em um com mais de 550 escritórios e mais 47 apartamentos. Por mês, os Correios deixam uma média de 50 mil correspondências e todas vão direto para um centro de distribuição, com oito funcionários. Eles separam tudo e fazem a entrega pessoalmente. "Somos carteiros internos. Não tem problema com cachorro, nada, só com alguma pessoa. Às vezes se pega um condômino assim, que não está no dia dele, mas que você já vê, já normaliza tudo", conta o supervisor do setor de correspondências José Manoel Gonçalves. "Se o seu prédio tem

sugeriu Kurbhi. Segundo o vice-presidente da Aabic, a concentração excessiva de pessoas neste local pode resultar em um problema maior que o desconforto auditivo para os vizinhos, já que a laje da varanda foi projetada para suportar um peso específico, afirmou. O diretor da Aabic alertou que, a fim de evitar brigas e até mesmo

desastres, a melhor opção é atentar às regras impostas pelo regulamento interno do condomínio, aconselhando as administradoras a orientarem os síndicos e condôminos para não deixar brechas quanto aos deveres, obrigações e sanções. “Por exemplo, o regulamento deve prever a suspensão do uso de determinado espaço comum

dinheiro para investir em um mensageiro que vai entregar pessoalmente, muito bom. Um prédio que não tem esse dinheiro vai achar uma solução criativa, porém segura, para entregar as correspondências. O importante é que o morador participe desse processo, se conscientize que ele faz parte disso e ele precisa ajudar, cooperar”. Outra dica para os condomínios é manter um livro para registrar as correspondências recebidas e também os avisos para os moradores. Mas, não dá para negar que com o crescimento do comércio pela internet, esse é um problema que tende a ficar cada vez pior. Fonte: Bom Dia Brasil

A regulamentação do uso de áreas comuns Moradores, por falta de experiência de viver em condomínio ou desconhecimento das normas de utilização das áreas coletivas, têm no uso do salão de festas e churrasqueira os responsáveis por grande parte das brigas entre condôminos. Como principais queixas, segundo a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic), está o barulho excessivo. Por traz do aumento dessas reclamações verifica-se o recente boom imobiliário, que tornou cada vez mais comum na cidade empreendimentos de grande porte, com um alto número de unidades

e diversas opções de serviços e lazer. A entidade acredita que essa combinação, apesar das vantagens em oferecer benefícios parecidos aos de um clube, também trouxe dores de cabeça para a administração dos edifícios, principalmente, quando o assunto é a utilização daquelas áreas. Para o vice-presidente da Aabic, Fábio Kurbhi (foto), muitas vezes, as festinhas ficam mais animadas e as pessoas passam a se comportar como se estivessem no quintal de casa”, afirmou. Os problemas são mais frequentes quando os eventos são organizados por jovens ou adoles-

centes, disse. Para ele, nessas situações, cabe ao síndico agir. “Por isso, é importante que o regulamento interno tenha regras preestabelecidas para o uso do espaço comum”, insistiu o diretor. O cuidado não se restringe apenas às áreas comuns. Hoje em dia, muitos prédios já possuem o famoso “espaço gourmet” em cada apartamento, onde a varanda é ligada à cozinha, disponibilizando churrasqueira para o morador e às vezes até mesmo um forno de pizza. “Em todos os eventos é sempre bom haver limite para o número de convidados, mas neste tipo de caso é essencial”,

por um certo período de tempo. Se não houver esse tipo de sanção no regulamento, a única forma de coibir o uso é por meio de ação judicial, o que representaria perda de tempo e dinheiro para o condomínio”, concluiu o vice-presidente da Associação. Fonte: Folha do Condomínio On line


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