edição 56 - Março DE 2014 - JORNAL O CONSOLADOR
INFORMATIVO MENSAL DO NEPT - NÚCLEO ESPÍRITA PAULO DE TARSO
Prazeres imediatos: problemas em breve
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edição 56 - Março 2014
Orientação aos Trabalhadores
Dicas de Leitura
SANTUÁRIO
Conduta Espírita
O corpo físico é valiosa benção que recebemos do Alto para nosso próprio aprimoramento e serve de médium entre a Vida Espiritual e a Vida material, já que através dele cada um de nós pode aprender a lidar com a matéria, com as sensações que ela pode causar e ao mesmo tempo com as emoções que o intercâmbio entre as pessoas permite durante cada passagem reencarnatória que podemos experimentar. O tempo é nosso dileto amigo e, em cada circunstância que a experiência nos fornece problemas e dificuldades, podemos escolher a melhor postura que agrade ao nosso destino em termos de construção para o porvir. É necessário, entretanto, que realmente valorizemos o arcabouço material que o Altíssimo nos fornece para que ele possa ser mantido com a maior higidez possível com vistas ao maior aproveitamento das possibilidades nas fases que cada reencarnação pode nos oferecer, já que um organismo físico debilitado pelo próprio Espírito, em função de escolhas equivocadas, ligadas ao prazeres extremos e imediatistas, reduz ou impossibilita o cumprimento de tarefas básicas que seriam planejadas pelo próprio Espírito anteriormente, quando ainda habitava a Vida Maior. Naturalmente, algumas vezes já reencarnamos com limitações físicas, mas isso também ocorre por conta das escolhas efetuadas em outras Vidas, quando nos excedemos em algum aspecto na experiência carnal e carregamos conosco as mazelas oriundas de nossas escolhas, sendo este apenas um resultado, como seria e pode ser acontecimento de uma mesma reencar-
nação. Seja como for, é fundamental gerarmos em nós mesmos dois níveis de consciência quanto à responsabilidade corporal, a saber: consciência de que necessitamos da organização física para cumprir nossos objetivos na Terra e que temos de preservá-la o máximo possível, afastando-a do desgaste prematuro que ocorre pelos excessos e, em segundo lugar, perceber que todas as sensações prazerosas que o corpo físico pode nos fornecer são todas e sempre fogos fátuos que se dispersam em frações de instantes, não sendo possível manter junto aos receptores nervosos tais sensações por mais tempo do que estas frações, sendo, portanto, fugazes, ilusórias e destrutivas à medida em que insistimos em mantê-las conosco por mecanismo de repetição de uso ou de frequência. Em resumo: se queremos evoluir, temos, também de preservar o corpo físico, afastando-o com discernimento de quaisquer expressões de excessos e abusos, pois ele é o veículo na Terra que nos permite evoluir e temos de valorizá-lo profundamente. Não basta cuidar só da mente: é preciso cuidar do corpo, com carinho e respeito em tudo o que possamos. A questão é ampla e necessita de reflexões profundas, ligadas ao pensamento, ao comportamento, à alimentação, à higiene e questões de ordem ética e moral para que o objetivo de cuidar do organismo físico seja o mais pleno possível! Mensagem recebida no NEPT em 25 de fevereiro de 2014 Albino Teixeira
DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA - Aos amigos do NEPT
DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA Estamos Precisando de Doações de Roupas Masculinas para os Moradores de Rua: Calças, Moletons, Agasalhos, Bermudas, Chinelos, etc. Quem tiver interesse favor entrar em contato com Ivani “QUANDO VESTIRDES A UM DESTES PEQUENINOS PENSAI QUE É A MIM QUE O FAZEIS” JESUS NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205
Doações para os Trabalhos Assistenciais do NEPT
Núcleo Espírita Paulo de Tarso • Banco Bradesco – 237 • Agência: 2036-2 Conta Corrente: 23413-3 Roupas, calçados e bolsas = 3 PEÇAS POR 1 REAL Horários 2º, 4º e 6º feira das 19:00 h às 20:45 h Na 5º feira das 19:30 h às 20:45 h No Balcão, peças a partir de 1,00 real. NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205
SUPER LIQUIDAÇÃO DO BAZAR NA SALA ESTEVÃO
E x p e d i e n t e Jornal O Consolador é o órgão informativo do NEPT Núcleo Espírita Paulo de Tarso R. Nova Fátima, 151 – Vila Isa - Santo Amaro- SP Fone: (11) 5694-0205 • Peridiocidade Mensal Impressão: Gráfica Diário do Litoral - Tiragem: 3.000 exemplares
Colaboradores desta edição: Edna Villaça, Magnolia Mamede, Carlos Rey, Renato Cassio, Eduardo Filho, Thais Horikawa Gomes, Mônica Kraft, Igor da Silva Bispo, Marcelo Lefevre de Oliveira, Audria Naomi Plaza Yamasaki, Felipe Horikawa, Augusto Tanaka, Guilherme Mota, Júlia Temer, Paula Hisano, Stefany de Mello, Jonas Thierre, Felipe Arake e Thainá Horikawa Gomes.
A vida escolar, a escola, a vida em si é uma escola. Esta obra nos auxilia a refletirmos sobre nossas atitudes nas constantes situações e provas que nos defrontam. Ao apresentar esta obra de André Luiz, o espírito Emmanuel explica: "Abraçando o Espiritismo pedes, a cada passo, orientação para as atitudes que a vida te solicita". A obra é uma coletânea de mensagens que aconselha sobre a forma de agir perante as múltiplas situações e opções que se apresentam na caminhada, tratando temas como Jesus, a mulher, o jovem, o lar, trabalho, sociedade, política, entre outros. As recomendações são simples e diretas, ainda que intensas, concebidas no formato ideal para o socorro das dificuldades e inseguranças dos espíritos encarnados que sentirem necessidade de rever seu relacionamento com o mundo, seus semelhantes e até mesmo com Deus. Autor: Waldo Vieira pelo Espírito: André Luiz Colaboração: Eduardo alvarez
Psicografia
Trabalho íntimo Nenhum trabalho humano apresenta perfeição absoluta, em função de que o Ser Humano é um Ser em evolução e ainda composto por aperfeiçoamentos e falhas. Sabemos que o caminho do aperfeiçoamento é longo e complexo, que as emoções se alternam entre a inquietação e a serenidade, o desânimo e o otimismo, as dúvidas e a fraternidade, mas é fundamental que se faça o devido esforço para disseminar as boas sementes como exemplo de vida, já que as palavras não impregnam tão bem quanto as atitudes. Na verdade, é sempre fácil sorrir quando tudo está bem, mas quem consegue manter o bom ânimo quando há dificuldades na vida? Este, na verdade, é o maior trabalho da Criatura Humana: desenvolver-se! Ainda que repleto de imperfeições no interior da Alma, cada pessoa precisa, deve se deixar levar pelo ímpeto de desenvolvimento, abandonando as carapaças que impedem a mobilidade para o futuro! Quando diante das dificuldades a imensa maioria se deixa levar por pensamentos tormentosos que jazem no íntimo, preparados para perturbar imediatamente, esquecendo do porvir que é grandioso e se deixando levar pelo momento que é passageiro.
Esta é uma das maiores imperfeições do homem e é contra este estado de espírito não construtivo que ele deve lutar veementemente, pois as trevas, que não passam de ignorância quanto à própria origem e ao seu destino, dominam a mente e permeiam atitudes de generosa paralisia diante da Vida, impedindo seu próprio crescimento. Seu maior trabalho, meu irmão e minha irmã, é este de se transformar crescendo a cada oportunidade, crescendo e evoluindo, pois foi para isso que cada um de nós foi criado: para evoluir. Não se permita parar pelas forças do desânimo, pois a tristeza é como um pântano formado por areia movediça que irá lhe cobrir e impedir sua jornada. A cada obstáculo, confia na Providência do Alto, ergue a fronte e siga adiante, aprendendo, trabalhando e se transformando para melhor, sem jamais esquecer que aquele que cai deve se levantar para seguir sua jornada. Sempre adiante com o máximo possível de esperanças no íntimo! Mensagem recebida no NEPT em 18 de fevereiro de 2014 Albino Teixeira
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Coluna Mocidade
Coluna: O Livro dos Espíritos
Investir no futuro
O Livre Arbítrio
Quem procura ajuda do Espiritismo normalmente está pensando em seus problemas, em sua enfermidade, em suas limitações ou no adoecimento de alguém muito próximo. Natural que seja assim e, após algum tempo de lutas, as circunstâncias vão se arrumando e tudo tende a voltar ao seu devido lugar, sempre com o amparo do Alto e o auxílio dos servidores da Seara do Cristo. Mas, quando tudo estiver ajeitado, um dos aspectos importantes a serem analisados para o benefício de todos é um olhar sobre a infância e a juventude que frequentam as Casas Espíritas. Elas necessitam de um investimento moral para dar continuidade à Vida de modo que o equilíbrio seja sua base e seu firmamento. Não se ergue uma casa sem bons fundamentos, uma cidade sem planejamento e nada se pode colher se não houver boa semeadura. As crianças e os jovens são as bases para o futuro de todos! Eles representarão os papéis que os adultos do presente representam.
A natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem. Dá-lhe ela, assim, as primícias da felicidade que o aguarda no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade. Desse gozo está excluído o egoísta. (Allan Kardec) Não devemos esquecer que o amor sexual deve ser entendido como o impulso da vida que conduz o homem às grandes realizações do amor divino, através da progressividade de sua espiritualização no devotamento e no sacrifício. Toda vez que experimentardes disposições anti fraternais em seu círculo, isso significa que preponderam em vossa organização psíquica as recordações prejudiciais, tendentes ao estacionamento na marcha evolutiva. É aí que urge o esforço da auto-educação, porquanto toda criatura necessita resolver o problema da renovação de
É indispensável que todos pensemos na estruturação da juventude para o porvir! Eles podem não somente aprender sobre a Doutrina na Educação Espírita Infanto-Juvenil, mas também participar ativamente das tarefas de benemerência das Casas Espíritas, vivenciando as dificuldades alheias para compreender as próprias limitações e para desenvolver o sentimento de fraternidade, fugindo de preconceitos de qualquer espécie. Podem, também, aprender a estender o braço amigo aos que choram! Quando a juventude é lúcida o porvir da Sociedade tem maiores chances de ser transparente! Eles precisam ser educados evangelicamente para não constituírem uma sociedade futura de criaturas materialistas e egoístas! Educar o jovem, com os sagrados princípios de Amor cristão e a ciência da imortalidade, dando-lhes diretrizes de esclarecimento, é serviço de renovação para todos! Fonte: Mensagem recebida, no Nept, em 08 de fevereiro de 2014/Albino Teixeira Colaboração: Edna Villaça Souza
843. O homem tem livre arbítrio nos seus atos? – Pois se tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livre arbítrio o homem seria uma máquina. 844. O homem goza do livre arbítrio desde o nascimento? – Ele tem a liberdade de agir, desde que tenha a vontade de o fazer. Nas primeiras fases da vida a liberdade é quase nula; ela se desenvolve e muda de objeto com as faculdades. Estando os pensamentos da criança em relação com as necessidades da sua idade, ela aplica o seu livre arbítrio às coisas que lhe são necessárias. 845. As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício do seu livre arbítrio? – As predisposições instintivas são as do Espírito antes da encarnação; conforme for ele mais ou menos adiantado, elas podem impeli-lo a atos repreensíveis, no que ele será secundado por Espíritos que simpatizem com essas disposições; mas não há arrastamento irresistível, quando se tem a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder. (Ver item 361). 846. O organismo não influi nos atos da vida? E se influi, não o faz com prejuízo do livre arbítrio? – O Espírito é certamente influenciado pela matéria, que pode entravar as suas manifestações. Eis porque, nos mundos em que os corpos são menos materiais do que na Terra, as faculdades se desenvolvem com mais liberdade. Mas o instrumento não dá faculdades ao Espírito. De resto, é necessário distinguir neste caso as faculdades morais das faculdades intelectuais. Se um homem tem o instinto do assassínio, é seguramente o seu próprio Espírito que o possui e que lho transmite, mas nunca os seus órgãos. Aquele que aniquila o seu pensamento para se ocupar apenas da matéria faz-se semelhante ao bruto, e ainda pior, porque não pensa mais em se premunir contra o mal. E nisso que ele se torna faltoso, pois assim age pela própria vontade. (Ver item 367 e seguintes, Influência do organismo). Fonte: O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, Livro Terceiro, Cap.X – A Lei de Liberdade . Colaboração: Mocidade
AMOR E SEXO
seus próprios valores. Haveis de observar que Deus não extermina as paixões dos homens, mas fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimônios da alma, competindo às criaturas dominar o coração, guiar os impulsos, orientar as tendências, na evolução sublime dos seus sentimentos. Examinando-se, ainda, o elevado coeficiente de viciação do amor sexual, que os homens criaram para os seus destinos, somos obrigados a ponderar que, se muitos contraem débitos penosos, entre os excessos da fortuna, da inteligência e do poder, outros o fazem pelo sexo, abusando de um dos mais sagrados pontos de referência de sua vida. É por esse motivo que observamos, muitas vezes, almas numerosas aprendendo, entre as angústias sexuais do mundo, a renúncia e o sacrifício, em marcha para as mais puras aquisições do amor divino. Quem foge ao bem, é defrontado
pelo crime; quem foge à ordem, cai no desequilíbrio. As uniões sexuais, portanto, que se efetuem à distância desses sublimes imperativos, transformam-se em causas geradoras de sofrimento e perturbação. Ao demais, não devemos esquecer que o sexo, na existência humana, pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja o sexo. Por isso mesmo, os homens e as mulheres, cuja alma se vai libertando dos cativeiros da forma física, escapam, gradativamente, do império absoluto das sensações carnais. Depreende-se, pois, que, ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo. Fontes:Missionários da LuizAndré Luiz. O Consolador- Emmanuel. Colaboração: Magnolia Mamede
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Fonte Viva
Livro dos Médiuns
NUTRIÇÃO ESPIRITUAL
Perda e Suspensão da Mediunidade
“Bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.” — Paulo. (HEBREUS, Cap13, Versc 9.) Há vícios de nutrição da alma, tanto quanto existem na alimentação do corpo. Muitas pessoas trocam a água pura pelas bebidas excitantes, qual ocorre a muita gente que prefere lidar com a ilusão perniciosa, em se tratando dos problemas espirituais. O alimento do coração, para ser efetivo na vida eterna, há de basearse nas realidades simples do caminho evolutivo. É imprescindível estejamos fortificados com os valores iluminativos, sem atender aos deslumbramentos da fantasia que procede do exterior. E justamente na estrada religiosa é que semelhante esforço exige mais amplo aprimoramento. O crente, de maneira geral, está sempre sequioso de situações que lhe atendam aos caprichos nocivos, quanto o gastrônomo anseia pelos pratos exóticos; entretanto, da mesma sorte que os prazeres da mesa em nada aproveitam nas atividades essenciais, as sensações empolgantes da zona fenomênica se tornam inúteis ao espírito, quando este não possui recursos interiores suficientes para compreender as finalidades. Inúmeros aprendizes guardam a experiência religiosa, que lhes diz respeito, por questão puramente intelectual. Imperioso, porém, é reco-
A faculdade mediúnica está sujeita a intermitências e a suspensões momentâneas, tanto para as manifestações físicas, quanto para a escrita. Eis a resposta dos Espíritos a algumas perguntas feitas a propósito: 1. Os médiuns podem perder sua faculdade? - Isso acontece com frequência, qualquer que seja o gênero da faculdade. Mas quase sempre, também, não passa de uma interrupção momentânea, que cessa com a causa que a produziu. 2. A causa da perda da mediunidade seria o esgotamento do fluido? - Qualquer que seja a faculdade do médium, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada obtém, nem sempre é porque a faculdade lhe falta, mas frequentemente são Espíritos que não querem ou não podem servir-se dele. nhecer que o alimento da alma para fixar-se, em definitivo, reclama o coração sinceramente interessado nas verdades divinas. Quando um homem se coloca nessa posição íntima, fortifica-se realmente para a sublimação, porque reconhece tanto material de trabalho
digno, em torno dos próprios passos, que qualquer sensação transitória, para ele, passa a localizar-se nos últimos degraus do caminho. Fonte: Livro Pão Nosso, de Chico Xavier, por Emmanuel Colaborador: Guilherme Mota
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Motivos de Resignação O homem pode abrandar ou aumentar o amargor das suas provas, pela maneira de encarar a vida terrena. Maior é o seu sofrimento, quando o considera mais longo. Ora, aquele que se coloca no ponto de vista da vida espiritual, abrange na sua visão a vida corpórea, como um ponto do infinito, compreendendo a sua brevidade, sabendo que esse momento penoso passa bem depressa. A certeza de um futuro próximo e mais feliz o sustenta e encoraja, e em vez de lamentar-se, ele agradece ao céu as dores que o fazem avançar. Para aquele que, ao contrário, só vê a vida corpórea, esta parece interminável, e a dor pesa sobre ele com todo o seu peso. O resultado da maneira espiritual de encarar a vida é a diminuição de
importância das coisas mundanas, a moderação dos desejos humanos, fazendo o homem contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, e sentir menos os seus revezes e decepções. Ele adquire, assim, uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo como à da alma, enquanto com a inveja, o ciúme e a ambição, entrega-se voluntariamente à tortura, aumentando as misérias e as angústias de sua curta existência. Fonte: Livro “ O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, Cap.V – Bem Aventurados os Aflitos, item 13. Colaboração: Mocidade
3. Qual a causa do abandono do
médium pelos Espíritos? - O uso que ele faz da mediunidade é o que mais influi sobre os Espíritos bons. Podemos abandonálo quando ele a emprega em futilidades ou com finalidades ambiciosas, e quando se recusa a transmitir as nossas palavras ou a colaborar na produção dos fenômenos para os encarnados que apelam a ele ou que precisam ver para se convencerem. Esse dom de Deus não é concedido ao médium para o seu prazer, e menos ainda para servir às suas ambições, mas para servir ao seu progresso e para dar a conhecer a verdade aos homens. Se o Espírito vê que o médium não corresponde mais aos seus propósitos, nem aproveita as instruções e os conselhos que lhe dá, afasta-se e vai procurar um protegido mais digno. Fonte: “Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, Cap.XVII – Formação dos Médiuns. Colaboração: Jonas Thierre
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Blog do Nept
Educação Espírita Infantil
O Dever Esquecido
Ação edificante e duradoura
Certo rei muito poderoso, sendo obrigado a longa ausência, tomou de grande fortuna e entregou-a ao filho, confiando-lhe a incumbência de levantar grande casa, tão bela quanto possível. Para isso, o tesouro que lhe deixava nas mãos era suficiente. Acontece, porém, que o jovem, muito egoísta, arquitetou o plano de enganar o próprio pai, de modo a gozar todos os prazeres imediatos da vida. E passou a comprar materiais inferiores. Onde lhe cabia empregar metais raros, utilizava latão; nos lugares em que devia colocar o mármore precioso, punha madeira barata, e nos setores de serviço, em que a obra reclamava pedra sólida, aplicava terra batida ... Com isso, obteve largas somas que consumiu, desorientado, junto de amigos loucos. Quando o monarca voltou, surpreendeu o príncipe abatido e cansado, a apresentar-lhe uma cabana esburacada, ao invés de uma casa nobre. O rei, no entanto, deu-lhe a chave do pequeno casebre e disse-lhe, bondoso: A casa que mandei edificar é para você mesmo, meu filho ... Não me parece a residência sonhada por seu pai, mas devo estar satisfeito
com a que você próprio escolheu .. Após ligeira pausa, Veloso advertiu: O conto impele-nos a judiciosas apreciações, quanto ao cumprimento exato de nossos deveres. Comparemos o soberano a Deus, nosso Pai. O príncipe da história poderia ter sido qualquer um de nós. A fortuna para construirmos a moradia de nossa alma é a vida que Deus nos empresta. Quase sempre, contudo, gastamos o tesouro da existência em caprichosa ilusão, para acabarmos
relegados, por nossa própria culpa, aos pardieiros apodrecidos do sofrimento. Mas, aqueles que se consagram à bênção do dever, por mais áspero que seja, adquirem a tranquilidade e a alegria que o Supremo Senhor lhes reserva, por executarem, fiéis, a sua divina vontade, que planeja sempre o melhor a nosso favor. Autor: Meimei; Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Postado em 18 de setembro de 2009 Colaboração: Augusto Tanaka
E, para o resto da vida...
“A bolsa” Um convidado meu disse recentemente, ao despedir-se: - Gosto de vir aqui. É um lugar onde posso dizer tudo o que quero, sabendo que não passará adiante! O elogio, na verdade, cabe muito mais a minha mãe do que a mim. Um dia - eu tinha, então, uns oito anos - estava a brincar ao lado de uma janela aberta, enquanto a Sra. Silva confiava a minha mãe qualquer coisa de sério a respeito de seu filho. Quando a visitante saiu, percebendo que eu ouvira tudo, chamou-me e disse-me: - Se a Sra. Silva tivesse deixado a sua bolsa aqui, hoje, iríamos dála a outra pessoa? - Claro que não! respondi prontamente. E minha mãe prosseguiu: - Pois a Sra. Silva deixou hoje, aqui, uma coisa muito mais pre-
ciosa, visto que nos contou uma história cuja divulgação poderá prejudicar a muita gente. Essa história não é nossa, de modo que não podemos transmiti-la a quem quer que seja. Continua a ser dela, ainda que a tenha deixado aqui. Assim, pois, não a daremos a ninguém. Você compreende? Compreendi muito bem. E tenho compreendido, desde então, que uma confidência, ou até mesmo uma bisbilhotice que um amigo deixa de vez em quando em minha casa, são dele, não minhas, para as dar a quem quer que seja. Quando por qualquer motivo, percebo que não estou agindo de acordo, imediatamente vem-me a lembrança a bolsa da Sra. Silva e calo a boca em tempo. Fonte: Livro “E Para o resto da Vida, Wallace Leal Colaboração: Audria Naomi Plaza Yamasaki
Sem crer em Deus e na sua justiça, sem a certeza da imortalidade da alma e da pluralidade das existências, sem conhecer e empregar as leis morais, que irão nortear as responsabilidades individuais por todos os atos bons ou maus que cometemos, determinando as provas e resgates futuros, tornase muito difícil a compreensão do verdadeiro significado da vida na Terra. É preciso preparar os espíritos reencarnados, a partir da mais tenra idade, ensinando-lhes esses pensamentos, de acordo com o estágio de desenvolvimento e da capacidade cognitiva que apresentem, sem esperar que cresçam desprovidos desses conhecimentos até que se hajam esclarecido pelos estudos mais acurados da Doutrina e pelas experiências significativas a serem vividas na fase adulta. Portanto, nada, é mais útil para a evangelização das pessoas espíritas do que fazê-las refletir, desde pequenas, sobre os princípios elementares do Espiritismo, trocando as conquistas e os interesses transitórios por aquisição de proveitos espirituais. Ao avaliarmos os efeitos que acarretam a falta de cuidado dos pais na orientação religiosa dos filhos, recordamos os compromissos assumidos por eles, pois como adeptos do Espiritismo, ”doutrina que professam mais não é do que o desenvolvimento e a aplicação do Evangelho, também a eles se dirigem as palavras do Cristo”. Não permitir que as crianças freqüentem as aulas de evangelização espírita cristã ( EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL) com a desculpa que no futuro poderão escolher por si mesmas os caminhos doutrinários a serem trilhados, é tornar-se indiferente ao destino dos seres que acolheram no abrigo familiar, sem lhes dar a chance de saber as coisas espirituais e de afastar-se da preponderância do materialismo: [...] “ As idéias espíritas, ao contrário, são um penhor de ordem e tranqüilidade, porque pela sua influencia, os homens se tornam melhores uns para com os outros, menos ávidos das coisas materiais e mais resignados dos decretos da providência”. Considerando que o egoísmo e o orgulho prejudicam enormemente a maioria dos homens, porque não conceder aos filhos a oportunidade de adquirirem qualidades que lhes possibilitem conquistar a paz no cultivo da caridade legítima? É possível remediar este mal desde cedo, motivando os filhos para a vivência de certos deveres cristãos como fonte primeira para seu aperfeiçoamento no porvir? O bondoso Espírito Adolfo Bezerra de Meneses, em comunicação obtida pela médium Yvonne A. Pereira, na noite de 11 de agosto de 1966, no Rio de Janeiro, dá a sua opinião sobre o tema, asseverando: “ O lar é a grande escola da família, em cujo seio o indivíduo se habilita para a realização dos próprios compromissos perante as leis de Deus e para consigo mesmo, na caminhada para o progresso. É aí [...], que a criança, o cidadão futuro[...] se deverá educar, adquirindo aquela sólida formação moralreligiosa que revestirá, vitoriosamente aos embates das lutas cotidianas, das provações e mil complexos próprios de um planeta ainda inferior ...” Mais a frente na mesma mensagem alerta-nos ele: “Se, se descurou, porém a educação na primeira infância, a puberdade e a adolescência tornar-se-ão fases de orientação mais difícil.” Fonte consultada: Revista Reformador - Janeiro 2012 págs. 16 e 17. Colaboração: Paula Hisano
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Coluna André Luiz
Casos do Chico
Programação
A Lição dos Chuchus
De trabalho no presente; De serviço aos semelhantes; De confiança no futuro; De pensamento no bem; Da fidelidade ao dever; Do cultivo da amizade; Do exercício da paciência; Da prática da bondade; Do culto da gratidão; Do devotamento ao estudo; Deus Todo-Sábio nos ajude a lembrar. De provações passadas; De lágrimas vencidas; Da tendência ao desânimo; Do amigo que desertou; Do adversário gratuito; Do problema superado; Da injúria sofrida; Do encontro infeliz; Da indução à censura; Do verbo inútil; Do tempo vago; Deus Todo-Misericordioso nos ajude a esquecer. Conserve a própria fé, por tal modo, que você não possa se afligir, excessivamente, em nenhuma dificuldade. A sua vida será sempre o que você esteja mentalizando constantemente. Em razão disso, qualquer mudança em real em seus caminhos, virá unicamente da mudança de seus pensamentos. Habitue-se a considerar o ressentimento por sinal de perigo que se deve claramente evitar. Fonte: “Respostas da Vida” pelo Espírito de André Luiz, Francisco Cândido Xavier. Colaborador: Marcelo Lefevre de Oliveira
Palestras de Divaldo
Conflitos Familiares Quais são as principais causas dos conflitos familiares? Quando procuramos a união conjugal, sempre levamos conosco muitas fantasias em nossa mente. Acreditamos que o casamento é uma viagem ao país da felicidade plena e que o outro é uma complementação das nossas necessidades. Quase sempre chegamos a esse momento com muitos conflitos psicológicos e acabamos por transferir para o parceiro as nossas insatisfações, esperando que ele possa suprir, por exemplo, o vazio existencial, a solidão, a necessidade de um amparo contínuo. Os problemas começam a aparecer quando o encantamento inicial da primeira fase da união conjugal vai desaparecendo e o relacionamento se aprofunda. É compreensível que, à medida que o relacionamento se torna cada vez mais profundo e significativo,
haja um desgaste de tudo aquilo que antes era fantasia constituída de um sonho. Além disso, também ocorre a interferência do nosso caráter. Muitas vezes, trazemos conflitos do nosso lar, da união dos nossos pais, daquelas terríveis brigas que tanto infelicitam as famílias. Quando chegamos à realidade da nossa união, acabamos por produzir esses conflitos de uma maneira perturbadora. Outra questão fundamental para
o conflito na união conjugal é o egoísmo. Aquele individuo que pensa que o outro sempre deve ceder, não compreende que o casamento é uma parceria e, como em toda parceria, cada um tem os seus direitos, mas também os seus deveres. Especialmente deveres, que se transformam em direitos ao longo do tempo. Dessa maneira, a maturidade psicológica de um individuo é muito importante para um bom entendimento conjugal. Nesse relacionamento, cada dia se aprende um pouco mais, à medida que o tempo passa, e amadurecem as reflexões. Então, o matrimonio se torna muito mais seguro, ao contrário das uniões apressadas, que sempre trazem resultados perturbadores. Fonte: Livro “Divaldo Responde 2”, Organizado por Claudia Saegusa, “Conflitos Conjugais” Colaboração: Mocidade
Dona Maria Pena, que era viúva do Raimundo, irmão do Chico, julgava que este era um mão aberta. Não era muito crente do dar sem receber. E, certa manhã, em que, sobremodo, sentia a missão do Médium, que muito estimava, disselhe: — Chico, não acredito muito nas suas teorias de servir, de ajudar, de dar e dar sempre, sem uma recompensa. Não vejo nada que você recebe em troca do que faz, do que dá, do que realiza. — Mas, tudo quanto fazemos com sinceridade e amor no coração, Deus abençoa. E, sempre que distribuímos, que damos com a direita sem a esquerda ver, fazemos uma boa ação e, mais cedo ou mais tarde, receberemos a resposta do Pai. Pode crer que quem faz o bem, além de viver no bem, colhe o bem. — Então, vamos experimentar. Tenho aqui dois chuchus. Se alguém aqui aparecer, vou lhos dar e quero ver se, depois, recebo outros dois. Ainda bem não acabara de falar, quando a vizinha do lado esquerdo, pelo muro, chama: — Dona Maria, pode me dar ou emprestar uns dois chuchus? — Pois não, minha amiga, aqui os tem, faça deles um bom guisado. Daí a instante, sem que pudesse refazer-se da surpresa que tivera, a vizinha do lado direito, também pelo muro, ofereceu quatro chuchus a D. Maria. Meia hora depois, a vizinha dos fundos pede a D. Maria uns chuchus e esta a presenteia com os quatro que ganhara. A vizinha da frente, quase em seguida, sem que soubesse o que acontecia, oferece à cunhada do nosso querido Médium, oito chuchus. Por fim, já sentindo a lição e agindo seriamente, D. Maria é visita-
da por uma amiga de poucos recursos econômicos. Demora-se um pouco, o tempo bastante para desabafar sua pobreza. À saída, recebe, com outros mantimentos, os oito chuchus... E dona Maria diz para o Chico: — Agora quero ver se ganho dezesseis chuchus, era só o que faltava para completar essa brincadeira... Já era tarde. Estava na hora de regressar ao serviço e Chico partiu, tendo antes enviado à prezada irmã um sorriso amigo e confiante, como a dizer-lhe: — “Espere e verá”. Aí pelas dezoito horas, regressou o Chico à casa. Nada havia sucedido com relação aos chuchus.. Dona Maria olhava para o Chico com ar de quem queria dizer: “Ganhei ou não? Às vinte horas, todos na sala, juntamente com o Chico, conversam e nem se lembram mais do caso dos chuchus, quando alguém bate à porta. Dona Maria atende. Era um senhor idoso, residente na roça. Trazia no seu burrinho uns pequenos presentes para Dona Maria, em retribuição às refeições que sempre lhe dá, quando vem à cidade. Colocou à porta um pequeno saco. Dona Maria abre-o nervosa e curiosamente. Estava repleto de chuchus. Contou-os: sessenta e quatro: Oito vezes mais do que havia, ultimamente, dado... Era demais. A graça, em forma de lição, excedia à expectativa, era mais do que esperava. E, daí por diante, Dona Maria compreendeu que aquele que dá recebe sempre mais. Fonte: Livro “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama Colaboração: Mocidade
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edição 56 - março 2014
Coluna Meimei
Prece
Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu
Oração de Amparo
O Pequeno Aborrecimento Um moço de boas maneiras, incapaz de ofender os que lhe buscavam o concurso amigo, sempre meditava na Vontade de Deus, disposto a cumpri-la. Certa vez, muito preocupado com o horário, aproximou-se de um pequeno ônibus, com a intenção de aproveitá-lo para a travessia de extenso trecho da cidade em que morava, mas, no momento exato em que o ia fazer, surgiu-lhe à frente um vizinho, que lhe prendeu a atenção para longa conversa. O rapaz consultava o relógio, de segundo a segundo, deixando perceber a pressa que o levava a movimentar-se rápido, mas o amigo, segurando-lhe o braço, parecia desvelar-se em transmitir-lhe todas as minudências de um caso absolutamente sem importância. Contrafeito com a insistência da conversação aborrecida e inútil, o jovem ouvia o companheiro, por es-
pírito de gentileza, quando o veículo largou sem ele. Daí a alguns minutos, porém, correu inquietante notícia. A máquina estava sendo guiada por um condutor embriagado e precipitara-se num despenhadeiro, espatifando-se. Ouvindo com paciência uma palestra incômoda, o moço fora salvo de triste desastre. O jovem refletiu sobre a ocorrência e chegou à conclusão de que, muitas vezes, a Vontade Divina se manifesta, em nosso favor, nas pequenas contrariedades do caminho, ajudando-nos a cumprir nossos mais simples deveres, e passou a considerar, com mais respeito e atenção, as circunstâncias inesperadas que nos surgem à frente, na esfera dos nossos deveres de cada dia. Fonte:Pai Nosso por Francisco Cândido Xavier - pelo Espírito Meimei Colaboração: Mocidade
no caminho reto. Auxilia-nos para que o suor do trabalho nos alimente o lume da fé. Fortalece-nos a vigilância, para que não venhamos a cair. Dá-nos a coragem para vencer a hesitação e o erro, a sombra e a tentação que nascem de nós. Divino amigo! Sustenta-nos as mãos no arado de nossos compromissos, na verdade e no bem. Que a tua vontade, Senhor, seja a nossa vontade, agora e sempre.
Senhor Jesus! Agradeço-te o amparo de todos os dias. Apesar de amadurecidos para o conhecimento, muitas vezes somos crianças pelo coração. Ágeis no raciocínio, somos tardios no sentimento. Em muitas ocasiões, nos dirigimos a tua infinita bondade, sem saber o que desejamos. Não nos deixes assim, em nossas próprias fraquezas! Nos dias de sombra, seja nossa luz! Nas horas de incerteza, seja nosso apoio e segurança! Mestre divino! Guia-nos o passo
Assim seja!
EMMANUEL. Site Auxilioefraternidade Colaboração de Mônica Kraft
Obras Básicas
CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA O Espiritismo não se apoia, pois, numa autoridade de natureza particular para formular um código fantasioso. Suas leis, no que toca ao futuro da alma são deduzidas de observações positivas sobre os fatos e podem ser resumidas da maneira seguinte: A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as imperfeições de que não se libertou durante a vida corpórea. Seu estado feliz ou infeliz é inerente ao grau de sua depuração ou das suas imperfeições. A felicidade perfeita é inerente à perfeição, quer dizer a purificação completa do Espírito. Toda imperfeição é ao mesmo tempo uma causa de sofrimento e de privação de ventura, da mesma maneira que toda qualidade adquirida é uma causa de ventura e de atenuação dos sofrimentos. Não há uma só imperfeição da alma que não acarrete consequências desagradáveis, inevitáveis, e não há uma só qualidade boa que não seja fonte de ventura. A soma das penas é assim proporcional à soma das imperfeições, como a dos gozos é proporcionada à soma das boas qualidades. A alma que tiver, por exem-
plo, dez imperfeições, sofrerá mais do que aquela que tiver apenas três ou quatro. Quando dessas dez imperfeições só lhe restarem um quarto ou a metade, ela sofrerá menos, e quando nada mais restar, ela nada sofrerá, sendo perfeitamente feliz. É como acontece na Terra: aquele que sofre de muitas doenças padece mais do que o que sofre apenas de uma ou não tem nenhuma. Pela mesma razão, a alma que possui dez qualidades boas goza de mais felicidade
que a outra que possui menos. Em virtude da lei do progresso, tendo cada alma a possibilidade de conquistar o bem que lhe falta e libertar-se do que possui de mal, segundo os seus esforços e a sua vontade, resulta que o futuro está aberto para qualquer criatura. Deus não repudia nenhum de seus filhos. Ele os recebe em seu seio à medida que eles
atingem a perfeição, ficando assim a cada um o mérito das suas obras. O sofrimento sendo inerente à imperfeição, como a felicidade é inerente à perfeição, a alma leva em si mesma o seu próprio castigo onde quer que se encontre. Não há pois necessidade de um lugar circunscrito para ela. O inferno está assim por toda a parte, onde quer que existam almas sofredoras, como o céu está por toda a parte, onde quer que as almas sejam felizes. O bem e o mal que praticamos são resultados das boas e das más qualidades que possuímos. Não fazer o bem que se pode fazer é uma prova de imperfeição. Se toda a imperfeição é fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer não só por todo o mal que tenha feito, mas também por todo o bem que podia fazer e que não fez durante a sua vida terrena. Fonte: Livro “ O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec, Cap. VII – As Penas Futuras Segundo o Espiritismo – Título: Código Penal da vida futura, itens 1; 2; 3; 4; 5 e 6 Colaboração: Felipe Horikawa
edição 56 - Março 2014
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