O Consolador - Agosto

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edição 61 - agosto DE 2014 - JORNAL O CONSOLADOR

INFORMATIVO MENSAL DO NEPT - NÚCLEO ESPÍRITA PAULO DE TARSO

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edição 61 - agosto 2014

Blog do Nept

Psicofonia

A Doutrina Espírita

Compreensão

Faça o que quiser de sua vida, mas tenha sempre em mente que tudo o que você escolher tem uma consequência. Todos somos portadores de livre-arbítrio, mas ele é sempre proporcional ao nosso grau de consciência, quer dizer, quanto mais conhecimento você tem sobre as coisas da Vida, mais responsável pelas suas escolhas você se torna. Assim, antes de decidir algo, reflita com calma. Se não é possível refletir com calma, pois a situação exige rapidez de decisão, você precisa ter em seu íntimo que bons princípios precisam ser implantados em seu inconsciente. Isto significa dizer que, se você tem bases que se equivalham às bases cristãs, vivenciando fundamentalmente o respeito ao próximo e a si mesmo, instintivamente fará escolhas que têm uma tendência maior para a sensatez. Desta forma, falando bem praticamente, é importante que você se instrua em termos morais, se é que já não tem esta instrução, e ao aprender mais e melhor sobre estas questões, você estará se preparando para uma incursão adequada para as tomadas de decisão em momentos de estresse, dentro do que seja melhor para você e para sua Vida. A Doutrina Espírita é um grande recurso de informações que pode auxiliar bastante na formação do caráter de uma pessoa e, desde a infância, dando-lhe todos os recursos necessários para que saiba escolher melhor os caminhos pelos quais irá trilhar. Suas diretrizes são originárias da palavra do Cristo e é Ele quem cuida de codificá-la por inteiro. Conhecendo a moral do Cristo você estará

se preparando para evoluir e seu livre-arbítrio, através de sua consciência mais plena, mais lúcida, tornará você uma criatura humana mais responsável e mais produtiva diante das experiências e das pessoas. Se você precisa de uma diretriz, a palavra de Jesus é o melhor recurso e o Espiritismo reflete totalmente esta ideia!

Quando se fala em compreender pode se perceber que a palavra compreensão tem um sentido mais profundo do que simplesmente entender. Compreensão é uma coisa mais compromissada, mais comprometida, mais envolvida. Quando se compreende alguém consegue conviver com esse alguém apesar de todas as dificuldades que esse alguém tenha. É como diz o dito popular: “ama-se a pessoa como ela é”. É justamente por compreender, o compreender dá uma condição para aquele que compreende de estar acima das dificuldades do próximo. Tanto é assim, que se pode dizer que toda pessoa que seja um poliglota e que fale inclusive a língua dos espíritos, no intercambio entre os espíritos, se estiver nesse trabalho mediúnico e não compreender os espíritos, não tem valor. O mesmo se pode dizer de alguém que já tenha conquistado a fé. Nós sabemos a dificuldade que é ter fé. A conquista da fé infere em muita luta, em muito esforço, em muita disciplina para que se tenha a fé dentro do próprio coração. E mesmo que a pessoa tenha fé se não compreender o próximo, não tem valor. E se a pessoa for muito caridosa, doar tudo o que tem de material, entregar tudo o que tem para as pessoas mais necessitadas, se ela não

compreendê-las, também não tem valor. A compreensão leva a pessoa abrir mão de tudo. A caridade sem a compreensão não é a caridade na acepção da palavra, é uma caridade superficial porque a verdadeira caridade envolve a compreensão do próximo. É muito importante nós termos essa noção porque nós vivemos com pessoas muito diferentes de nós e raramente nós as compreendemos. O melhor esforço de todos para qualquer um de nós é fazer dentro de si a transformação necessária para compreender os limites das pessoas com quem nós convivemos. Imagine por exemplo uma mãe com duas crianças que tem toda a energia que têm e que ficam brincando e gritando, falando alto e pulando, se a mãe não tiver compreensão de que aquelas crianças são crianças, vai faltar com a caridade, vai faltar com a sua responsabilidade, vai deixar de ser mãe, vai deixar de ser educadora e vai ser uma crítica, uma pessoa mal humorada porque não compreende que as crianças são apenas crianças. Assim é a vida. Procuremos compreendê-la. Que Jesus nos abençoe. Psicofonia recebida no Nept em 16/07/2014

Júlio César (Mensagem recebida no NEPT em 16 de setembro de 2013) Fonte: Blog do Nept – blogdonept.blogspot.com.br Colaboração: Augusto Tanaka

DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA - Aos amigos do NEPT

DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA Estamos Precisando de Doações de Roupas Masculinas para os Moradores de Rua: Calças, Moletons, Agasalhos, Bermudas, Chinelos, etc. Quem tiver interesse favor entrar em contato com Ivani “QUANDO VESTIRDES A UM DESTES PEQUENINOS PENSAI QUE É A MIM QUE O FAZEIS” JESUS NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205

Doações para os Trabalhos Assistenciais do NEPT

Núcleo Espírita Paulo de Tarso • Banco Bradesco – 237 • Agência: 2036-2 Conta Corrente: 23413-3 Roupas, calçados e bolsas = 3 PEÇAS POR 1 REAL Horários 2º, 4º e 6º feira das 19:00 h às 20:45 h Na 5º feira das 19:30 h às 20:45 h No Balcão, peças a partir de 1,00 real. NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205

SUPER LIQUIDAÇÃO DO BAZAR NA SALA ESTEVÃO

E x p e d i e n t e Jornal O Consolador é o órgão informativo do NEPT Núcleo Espírita Paulo de Tarso R. Nova Fátima, 151 – Vila Isa - Santo Amaro- SP Fone: (11) 5694-0205 • Peridiocidade Mensal Impressão: Gráfica Diário do Litoral - Tiragem: 3.000 exemplares

Colaboradores desta edição: Edna Villaça, Magnolia Mamede, Carlos Rey, Renato Cassio, Eduardo Filho, Santina Borba, Thais Horikawa Gomes, Ana Clara Kaneko, Mônica Kraft, Igor da Silva Bispo, Audria Naomi Plaza Yamasaki, Felipe Horikawa, Augusto Tanaka, Guilherme Mota, Felipe Honikawa, Júlia Temer, Paula Hisano, Jonas Thierre, Felipe Arake, Raphael Kobayashi e Thainá Horikawa Gomes.

Dica de Leitura

Francisco de Assis Quando falamos de respeito ao próximo, além de Jesus, Francisco poderia nos servir de exemplo com sua vida de demonstrações de respeito ao próximo e a natureza em todas as suas expressões. Nesta obra como amigo e seguidor de Francisco, Miramez além de descrever lances desconhecidos da vida e da obra do Francisco de Assis, enfoca, com felicidade rara, dentro da filosofia reencarnacionista, a ação inestimável dos Espíritos enobrecidos pelas conquistas morais, na obra infinita do Criador, em colaboração direta com Jesus, na sublime direção

deste planeta, que dotados de todos os recursos necessários, oferece estágio redentor aos recalcitrantes do equívoco, no cumprimento das Leis Divinas. Autor: João Nunes Maia pelo Espírito: Miramez Colaboração: Eduardo Alvarez


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Orientações aos Trabalhadores

Chico Xavier e a Ciência As obras psicografadas por Chico Xavier são de imenso interesse para estudo em vários setores de estudo para todos nós. Podemos fazer algumas considerações sobre algumas de suas obras, como se pode ver a seguir: O tópico destas considerações: a Ciência. EM "NOSSO LAR PROBLEMAS DA ALIMENTAÇÃO: "Rezam os anais de que a colônia, há um século, lutava com extremas dificuldades para adaptar os habitantes às leis da simplicidade". NO BOSQUE DAS ÁGUAS: Na Terra quase ninguém cogita seriamente de conhecer a importância da água. Em Nosso Lar, contudo, outros são os conhecimentos. Nos círculos religiosos do planeta, ensinam que o Senhor criou as águas. Ora, é lógico que todo serviço criado precisa de energias e braços para ser convenientemente mantido. Nesta cidade espiritual, aprendemos agradecer ao Pai. E aos seus divinos colaboradores semelhantes dádivas. Conhecendo-a mais intimamente, sabemos que a água é veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza. Aqui, ela é empregada, sobretudo como alimento e remédio. Há repartições no Ministério do Auxílio absolutamente consagradas à manipulação de água pura, com certos princípios suscetíveis de serem captados na luz do Sol e no magnetismo espiritual. Na maioria das regiões da extensa colônia, o sistema de alimentação tem aí suas bases. Acontece, porém, que só os Ministros da União Divina sã detentores do maior padrão de Espiritualidade Superior, entre nós, cabendo-lhes a magnetização geral das águas do Rio Azul, a fim de que sirvam a todos os habitantes de Nosso Lar, com a pureza imprescindível. Fazem eles o serviço inicial de limpeza e os institutos realizam trabalhos específicos, no suprimento de substâncias alimentares e curativas. Quando os diversos fios da corrente se reúnem de novo, no ponto longínquo, oposto a este bosque, ausenta-se o rio de nossa zona, conduzindo em seu seio nossas qualidades espirituais. Lísias Instrutor de A. Luiz, nesse capítulo, faz algumas críticas referentes a conduta do homem face a utilização dos recursos das águas e faz um chamamento profético: Virá tempo, contudo, em que copiará nossos serviços, encarecendo a importância dessa dádiva do Senhor. Compreenderá, então, que a água, como fluido criador, absorve, em cada lar, as características mentais de seus moradores. A água, no mundo, meu amigo, não somente carreia os resíduos dos corpos, mas também as expressões de nossa vida mental. Será nociva nas mãos perversas, útil nas mãos generosas e, quando em movimento, sua corrente não só espalhará bênção de vida, mas constituirá igualmente um veículo da Providencia Divina, absorvendo amarguras, ódios e ansiedades dos homens, lavando-lhes a casa material e purificando-lhes a atmosfera íntima.

EM "OS MENSAGEIROS" 1."A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam a descortinar aos nossos irmãos encarnados alguma coisa dos infinitos potenciais do invisível, mas ainda é cedo para cogitarmos de êxito completo. Somente ao homem de sentidos espirituais desenvolvidos é possível revelar alguns pormenores das paisagens sob os nossos olhos". EM "OBREIROS DA VIDA ETERNA" 1. Existência de faixas luminosas de salvamento de almas sofredoras departamentos de expiação. 2. Aparelhagem de ampliação da voz para falar aos irmãos de humanidades habitantes das zonas trevosas. 3. "Magnetização do vago e em seguida à ministração de certos agentes anestesiantes, destinados a propiciar-lhes brando sono, retiramo-lo do corpo , que permaneceu sob os cuidados de Bonifácio...". EM "ENTRE A TERRA E O CÉU" 1. Mais tarde, a ciência humana evolverá em 'cirurgia psíquica', tanto quanto hoje vai avançando em técnica operatória, com vistas às necessidades do veículo de matéria carnal. No grande futuro, o médico terrestre desentranhará um 'labirinto mental', com a mesma facilidade com que atualmente extrai um apêndice condenado. 2. Freud vislumbrou a verdade, mas toda verdade sem amor é como luz estéril e fria. O grande cientista observou aspectos de nossa luta espiritual na senda evolutiva e catalogou os problemas da alma, ainda encarcerada nas teias da vida inferior. Assinalou presença das chagas dolorosas do ser humano, mas não lhes estendeu eficiente bálsamo curativo. 3. No plano espiritual as transformações do corpo espiritual, o perispírito, são mais rápidas e exteriorizam aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do perispirito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensivos que as moléculas do corpo carnal. A consciência, por fulcro anímico, se expressa, desse modo, na matéria sutil com poderes plásticos mais avançados. EM "NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE" O PSICOSCÓPIO: Facilita exames e estudos, sem o impositivo de acurada concentração mental é um aparelho a que intuitivamente se referiu ilustre estudioso da fenomenologia espirítica, em fins do século XIX, Destina-se à auscultação da alma, com o poder de definirlhe as vibrações e com a capacidade para

efetuar diversas observações em torno da matéria - esclareceu Áulus, com breve sorriso. - Esperamos esteja, mais tarde, entre os homens. Funciona à base de eletricidade e magnetismo, utilizando-se de elementos radiante, análogos na essência aos raios gama. É constituído por óculos de estudo, com recursos disponíveis para a microfotografia. Esta Obra apresenta conteúdos de profundidade científica referente a mediunidade: cada médium com sua mente; cada mente com seus raios, personalizando observações e interpretações; e, conforme os raios que arremessamos, erguer-se-nos-á o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam. Isso, em boa síntese, equivale a repetir com Jesus: - A cada qual segundo suas obras. EM "AÇÃO E REAÇÃO" 1. No cap 3 encontramos o emprego de raios de choque, raios desintegrantes... Baterias de exaustão, pára-raios, telescópios, aparelhagem eletrônica, tudo no "complicado edifício", conforme a narrativa de A. Luiz/Espírito. 2. Nicho de material sensível que plasma a imagem colorida e vibrante que corresponde aos desejos de quem ora. Capítulo 11. EM "EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS" 1....Desde a experiência carnal o homem se alimenta muito mais pela respiração, colhendo o alimento de volume simplesmente como recurso complementar de fornecimento plástico e energético, para o setor das calorias necessárias à massa corpórea e à distribuição dos potenciais de força nos variados departamentos orgânicos. EM "MECANISMOS DA MEDIUNIDADE" Apresentam o estudo das Energias, ondas matéria mental e física... EM "CONDUTA ESPÍRITA" PERANTE A CIÊNCIA: Colaborar com as iniciativas que enobreçam as pesquisas e os estudos da inteligência sem propósitos destrutivos. Toda ciência que objetiva o progresso humano vem do Socorro Celestial. Exaltar a contribuição inestimável da medicina terrestre em sua marcha progressiva para a suprema redenção da saúde humana. O médico, consciente ou inconscientemente, está ligado ao Divino Médico. Sopitar quaisquer impulsos inamistosos para com os representantes da ciência, sobre temas doutrinários ou problemas assistenciais.

Na prestação de serviço, temos o exemplo renovador. Quando chamado a responsabilidades no setor científico, superar limitações e preconceitos, sem perder a simplicidade e a modéstia. Não há sabedoria real sem humildade vivida. Desaprovar os procedimentos que, embora rotulados de científicos, venham de encontro aos ensinamentos espíritas. À ciência humana sobrepõe-se a Ciência divina. A ciência incha, mas o amor edifica'. - Paulo (I Col, 8:1). COMENTÁRIOS: À medida que o ser Humano progredir à Luz da Doutrina Espírita, tecnologias serão repassadas a Terra e nossas Instituições assistenciais delas se utilizarão para o bem geral. Não é sem propósito que cientistas pesquisadores de toda a ordem têm intuições e engendram experimentações, aos olhos dos vulgos e dos tíbios, mirabolantes, fantasiosas, despropositadas, loucas... Veja-se a questão da alimentação que levou o Governador de NOSSO LAR a tomar enérgica providencia para que a simplicidade e a frugalidade pudessem proporcionar considerável salto de qualidade. "Reduziu-se expressão física e surgiu maravilhoso coeficiente de espiritualidade". A CIÊNCIA POLÍTICA E SOCIAL A Administração de Nosso Lar se aperfeiçoa dia a dia; antiga fundação de portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI, após enorme e exaustiva luta. "Os fundadores não desanimaram, porém. Prosseguiram na obra, copiando o esforço dos europeus que chegavam à esfera, apenas com a diferença de que por lá se empregava a violência, a guerra, a escravidão, e, aqui, o serviço perseverante, a solidariedade fraterna, o amor espiritual". "A colônia, que é essencialmente de trabalho e realização, divide-se em seis Ministérios, orientados, cada qual por doze Ministros. Temos os Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina. O quatro primeiro nos aproxima das esferas terrestres, os dois últimos nos ligam ao plano superior". Cremos que já neste III Milênio as estruturas organizacionais das diversas sociedades terrestres começarão a se organizarem a semelhança daquelas existentes na psicosfera dos paises e cidades, pois que vemos a todo o momento os estremecimentos sócio-político e econômico fazerem ruir suas estruturas, regimes e cidades serem destruídas, economias irem a banca rota, a ciência apresentando novos ensaios para o bem geral em todos os campos. "O homem vulgar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrena, sem que seus raios iniciais partam de cima".


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André Luiz

Livro dos Médiuns

Vivência

Influência Moral do Médium

Habitualmente, perdemos tempo, em desgosto inútil, quando nos achamos em antagonismo com alguém ou vice-versa. Entretanto, vejamos: os outros pensam segundo imaginam; falam o que melhor lhes parece; fazem o que lhes ocorre aos desejos; abraçam o que lhes agrada; adquirem o que estimam; valorizam o que mais amam; inclinam-se para aquilo que os atrai; vivem com quem mais se afinam; estão no caminho que escolheram; acham sempre o que procuram. Isso, porém, não é novidade, porque todos nos padronizamos por diretrizes idênticas: agimos como somos e reagimos, conforme a própria vontade, na condução de nossos impulsos. a novidade é reconhecer que os outros

e nós teremos inevitavelmente aquilo que fizermos. Alcançando a certeza disso, vale, acima de tudo, auxiliarmonos reciprocamente, sem queixas uns dos outros, de vez que nenhum de nós consegue aperfeiçoamento próprio senão à custa de numerosas experiências. À frente da realidade, vivamos com as nossas lições, mantendo a consciência em paz, e deixemos aos outros o seu próprio dom de aprender e de viver. Fonte: Livro "Respostas da Vida" capitulo 10, pelo Espirito de André Luiz, Francisco C. Xavier. Colaboradora: Anna Clara Gillo Kaneko

O Livro dos Espíritos

Justiça e Direito Natural 873. O sentimento de justiça é natural ou resulta de idéias adquiridas? — É de tal modo natural que vos revoltais ao pensamento de uma injustiça. O progresso moral desenvolve sem duvida esse sentimento, mas não o dá: Deus o pôs no coração do homem. Eis porque encontrais freqüentemente, entre os homens simples e primitivos, noções mais exatas de justiça do que entre pessoas de muito saber. 874. Se a justiça é uma lei natural, como se explica que os homens a entendam de maneiras tão diferentes, que um considere justo o que a outro parece injusto? — É que em geral se misturam paixões ao julgamento, alterando esse sentimento, como acontece com a maioria dos outros sentimentos naturais e fazendo ver as coisas sob um falso ponto de vista. 875. Como se pode definir a justiça? — A justiça consiste no respeito aos direitos de cada um. 875. a) O que determina esses direitos? — São determinados por duas coisas: a lei humana e a lei natural. Tendo os homens feito leis apropriadas aos seus costumes e ao seu caráter, essas leis estabeleceram direitos que podem variar com o progresso. Vede se as vossas leis de hoje, sem serem perfeitas, consagram os mesmos direitos que as da Idade Média. Esses direitos superados, que vos parecem monstruosos, pareciam justos e naturais naquela época. O direito dos homens, portanto, nem sempre é conforme à justiça. Só regula algumas relações sociais, enquanto na vida privada há uma infinidade de atos que. são de competência exclusiva do tribunal da consciência. 876. Fora do direito consagrado pela lei

humana, qual a base da justiça fundada sobre a lei natural? — O Cristo vos disse: “Querer para os outros o que quereis para vós mesmos”. Deus pôs no coração do homem a regra de toda a verdadeira justiça, pelo desejo que tem cada um de ver os seus direitos respeitados. Na incerteza do que deve fazer para o semelhante, em dada circunstância, que o homem pergunte a si mesmo como desejaria que agissem com ele. Deus não poderia dar um guia mais seguro que a sua própria consciência. Comentário de Kardec: O critério da verdadeira justiça é de fato o de se querer para os outros aquilo que se quer para si mesmo, e não de querer para si o que se deseja para os outros, o que não é a mesma coisa. Como não é natural que se queira o próprio mal, se tomarmos o desejo pessoal por norma ou ponto de partida, podemos estar certos de jamais desejar ao próximo senão o bem. Desde todos os tempos e em todas as crenças, o homem procurou sempre fazer prevalecer o seu direito pessoal. O sublime da religião cristã foi tomar o direito pessoal por base do direito do próximo. Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Livro III – Cap XI – Lei de Justiça, Amor e Caridade. Colaboração: Igor da Silva Bispo

9. Qual seria o médium que poderíamos considerar perfeito? - Perfeito? É pena, mas bem sabes que não há perfeição sobre a Terra. Se não fosse assim, não estarias nela. Digamos antes bom médium, e já é muito, pois são raros. O médium perfeito seria aquele que os maus Espíritos jamais ousassem fazer uma tentativa de enganar. O melhor é o que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido enganado menos vezes. 10. Se ele simpatiza apenas com os bons Espíritos, como estes permitem que seja enganado? - Os Espíritos bons permitem que os melhores médiuns sejam às vezes enganados, para que exercitem o seu julgamento e aprendam a discernir o verdadeiro do falso. Além disso, por melhor que seja um médium, jamais é tão perfeito que não tenha um lado fraco, pelo qual possa ser atacado. Isso deve servir-lhe de lição. As comunicações falsas que recebe de quando em quando são advertências para evitar que se julgue infalível e se torne orgulhoso. Porque o médium que recebe as mais notáveis comunicações não pode sevangloriar mais do que o tocador de realejo, que basta virar a manivela do

seu instrumento para obter belas árias. 11. Quais as condições necessárias para que a palavra dos Espíritos superiores nos chegue sem qualquer alteração? - Desejar o bem e repelir o egoísmo e o orgulho: ambos são necessários. 12. Se a palavra dos Espíritos superiores só nos chega pura em condições tão difíceis, isso não é um obstáculo à propagação da verdade? - Não, porque a luz chega sempre ao que a deseja receber. Aquele que deseja esclarecer-se deve fugir das trevas, e as trevas estão na impureza do coração. Os Espíritos que consideras como personificações do bem não atendem de boa vontade aos que têm o coração manchado de orgulho, de cupidez e falta de caridade. Que se livrem, pois, de toda a vaidade humana, os que desejam esclarecer-se, e humilhem a sua razão ante o poder infinito do Criador. Será essa a melhor prova de sua sinceridade. E todos podem cumprir essa condição. Fonte:O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, cap. 20, Influência moral do Médium Colaboração: Jonas Thierre


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Educação Espírita

A Força Da Educação Pelo Exemplo Quando Francisco Cândido Xavier ainda não tinha adotado o seu filho, pronunciou uma das mais importantes referências a quem tem filhos ou pretende tê-los: “Se eu tivesse um filho, a primeira coisa que ensinaria é que ele não é melhor que ninguém.” Ensinar aos filhos principalmente através de exemplo de vida, que somos todos irmãos em humanidade, filhos do mesmo Pai Celestial, é uma das mais importantes orientações que podemos lhes dar, somente superável pela lição do amor à Deus. “- Meu filho querido, se você chegar a conclusão que não vai conseguir resistir ao impulso de matar uma pessoa, me chame imediatamente e, se, mesmo com meu aconselhamento, essa vontade persistir irresistível, mate a mim e não a outrem. Você me promete fazer assim? Então vá em paz, meu filho, e seja feliz.” Por outro lado, a fala transcrita acima, de autoria de Divaldo Pereira Franco- endereçada a um de seus muitos filhos adotivos, rapaz de índole violenta, que, volta e meia, sentia ímpetos de esfaquear quem quer que o desagradasse – também é uma referência importante para pais e mães, pois chama os filhos à responsabilidade de controlar seus

impulsos malsãos e educar o pensar , o sentir e o agir dentro dos padrões ético-morais mais elevados. ... Nossos filhos são espíritos, como evidentemente nós também o somos. Como regra geral, ensinamos-lhes tudo o que sabemos, todavia eles nem sempre se interessam, tal como aconteceu com muitos de nós mesmos, que, nos verdes anos da existência corporal, preferimos as situações que o próprio bom senso mostrava que nos conduziriam a desastres morais, todavia, mesmo assim, impulsionados pela rebeldia e pelos atavismos trazidos do passado espiritual de erros e acertos, agimos qual o “filho pródigo” da narrativa evangélica partimos para o país das ilusões, de onde muitos demoram a retornar... Para educarmos nossos filhos, devemos ensinar-lhes a Verdade, que não é outra senão as Leis Divinas. Esses ensinamentos, todavia, para terem força de persuasão, devem fazer-se acompanhar da nossa exemplificação pessoal, sem o que tendem a cair no descrédito. Colaboração: Paula Hisano Fonte Consultada: A Educação dos Filhos – Luiz Guilherme Marques

Respeitar o próximo Somente respeitamos verdadeiramente o outro quando o aceitamos da forma como ele é. Aceitar é permitir a máxima manifestação, sem controles ou manipulações. E para aceitar plenamente o outro precisamos ter maturidade espiritual. Atualmente, vivenciamos poucos elementos de espiritualidade nas relações e, como conseqüência, lutamos uns contra os outros. Agir respeitando a tudo e a todos é o resultado da própria evolução. É ter disposição para dar e receber e não julgar. É ter a capacidade de reconhecer a importância do outro, aprendendo a respeitar as diferenças, consciente de que tudo o que fazemos tem uma conseqüência, para o bem ou para o mal. Quem respeita, compreende e aceita tudo e todos conhece a importância de cada atitude e passa a zelar por seus atos e palavras, procurando fazer de sua vida um exemplo de respeito ao próximo. Assim, a pessoa sempre age de forma responsável, com cooperação, solidariedade, cultivando valores espirituais e relacionamentos éticos, baseados no amor e no respeito mútuo. É por meio dos relacionamentos que evoluímos espiritualmente. Ninguém evolui sozinho, em uma ilha deserta. Nós nos enxergamos no outro. Somos mais de sete bilhões de pessoas na Terra e cada pessoa é um composto energético diferente. Devemos aprender a respeitar os que diferem dos nossos valores, opiniões e atitudes, reconhecendo os limites e as possibilidades pessoais e alheias. Nós criamos relacionamentos a todo momento: em casa, no

trabalho, na vida social. O padrão energético dos nossos relacionamentos exerce uma forte influência sobre nossa saúde física e emocional. Manter relacionamentos saudáveis, baseados em amor e respeito mútuo nos ajuda a estabilizar as nossas energias. Somos o resultado de tudo o que pensamos, fazemos e sentimos. Para cada pensamento emitimos uma energia mental e para cada sentimento uma energia sentimental. Quando pensamos mal de alguém, sentimos raiva e praticamos a maledicência, produzimos energias densas e comprometemos o nosso padrão energético. Quando isso acontece, nós

somos os primeiros prejudicados, pois parte dessa energia permanece conosco, favorecendo a aproximação de assediadores espirituais. Portanto, o respeito mútuo começa com o respeito próprio. Nos ambientes profissionais, o respeito começa na liderança. Um líder que respeita a individualidade das pessoas da equipe permite que cada um manifeste o seu máximo melhor. Dessa forma, o trabalho se desenvolve de maneira harmônica e é na soma das diferenças que se constrói o sucesso da equipe. Esse ambiente de trabalho é baseado na confiança, na cooperação e no respeito

às diferenças individuais. Respeito é o valor que nos move a tratar o outro com atenção, consideração e importância. Respeito gera respeito. Portanto, quando agimos dessa forma levamos o outro a fazer o mesmo e é assim que construímos o respeito mútuo. É preciso se respeitar. Quem não se respeita, não inspira o respeito do outro. Respeito é fundamental em todas as nossas relações e em todos os momentos. Fonte: Por Alessandra Ritondaro em Comportamento e Espiritualidade. Colaboração: Magnolia Mamede


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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Palestras de Divaldo

O Maior Mandamento

Experiência de Divaldo com adoção

1. Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, juntaram-se em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. (MATEUS, XXII: 34-40). 2. E assim, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei o também vós a eles. Porque esta é a lei e os profetas. (MATEUS, 7:12). Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (LUCAS, Vl:31). 4. "Amar ao próximo como a si mesmo; fazer aos outros como quereríamos que nos fizessem", eis a expressão mais completa da caridade, porque ela resume todos os deveres para com o próximo. Não se pode ter, neste caso, guia mais seguro, do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo. Com que direito exigiríamos de nossos semelhantes melhor tratamento, mais indulgência, benevolência e devotamento, do que lhes damos? A prática dessas máximas leva à destruição do egoísmo. Quando os homens as tomarem como normas

de conduta como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade, e farão reinar a paz e a justiça entre eles. Não haverá mais ódios nem dissenções, mas união, concórdia e mútua benevolência. Fonte: Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo; Allan Kardec; Cap. XI – Amar o próximo como a si mesmo Colaboração: Raphael Kobayashi

E para o resto da Vida

“A Resina”

Eu era - quando pequena - tão conscienciosa e preocupada que a menor tragédia infantil me deixava acabrunhada e doente de escrúpulos. Um dia, em meio ao verão, caiu uma chuva excepcionalmente pesada, c om uma ventania que carregou tudo em torno de nossa casa. Quando o tempo melhorou, meu pai convidou-me para dar um passeio e levou-me pela trilha do bosque. - Repare nestas árvores, disse-me. Os ramos ficaram partidos de tal forma que é bem possível que elas morram. E agora, examine estas. A tempestade deixou- as intactas. Observando- as eu me senti mais do que surpresa: estupefata. E meu pai, com sua voz calma de sempre, voltou a me falar: -Como você vê, há, neste mundo, duas espécies de árvores: as teimosas e as sabidas. As

sabidas fabricam a resina para si mesmas e as teimosas não fazem isso. As teimosas conservam os seus galhos hirtos, rígidos. Vem a chuva e acumula a água sobre eles. Vem o vento e, com sua força, os quebram. E então os ramos não resistem e se quebram. A árvore fica nua, desfigurada e, muitas vezes, morre. Mas as sabidas, estas mantêm, a resina circulando como o sangue circula em nosso corpo. Quando o peso da água da chuva é maior do que podem aguentar, limitam- se a afrouxar os ramos, deixando- os pender. E quando o vento os envolve, ficam tranquilas e permitem que as agitem como quiser. Depois a água cai e o vento acalma. Na manhã seguinte essas árvores estão intactas, como você está vendo. Ele meditou um instante e depois me disse olhando fundo nos olhos: - Seja como as árvores resinosas, minha filha. Suporte o que você puder e espere que a sobrecarga, como a água, caia. E que o tempo, como o vento, passe. Você conseguirá resistir e continuará vivendo. Recordando essa comparação, em meio às dificuldades dos anos adultos, foi que eu consegui não ser um dos muitos casos, tão tristes, de neurose humana. Fonte: Livro: E, para o resto da Vida, de Wallace Real. Colaboração: Audria Naomi Plaza Yamasaki

Poderia relatar-nos sua experiência com a adoção? Na Mansão do Caminho tivemos grande honra de receber aproximadamente 687 crianças, órfãs sociais ou aquelas que não tinham pais. Algumas foram atiradas à lata de lixo e, graças às circunstâncias pela qual vieram, sem qualquer identificação, eu as registrei como filhos biológicos. Foram três. Na época, isso não era permitido legalmente, mas eu ignorava. Entretanto, mesmo que tivesse conhecimento das consequências, talvez não positivas, eu me esforçaria por tentar levar adiante o desejo de tê-las na condição de filhos. Todas elas ficaram sob a nossa guarda e responsabilidade graças à documentação fornecida pelo Juizado de Menores. O sentimento de amor que essas crianças nos inspiraram e ainda hoje nos inspiram, através de netos e de bisnetos, deu-nos plenitude e ajudou-nos a amadurecer interiormente, porque o amor somente é valido quando vivenciado através de experiências profundas. A Mansão do Caminho tem-me sido uma experiência fascinante. Criamos os lares-família para apagar as marcas emocionais da educação em orfanato e oferecer a vivência natural do lar convencional. Eram oito crianças em cada residência: quatro meninas e quatro

meninos, portanto, uma família estruturada como ocorre na “sociedade normal”. Daquelas a quem concedi o meu próprio nome, hoje já adultas, dois já desencarnaram. Enquanto estiveram na Terra, foram cuidados como verdadeiros filhos. Nelas eu vi os filhos de outra vida que havia deixado pelo caminho e que agora recuperei através do amor. Fonte: Divaldo Franco Responde – vol 2 Colaboradora: Julia Temer

Casos do Chico

A barata na sopa... Dona Josefina era uma senhora cega, muito estimada nos arredores de Pedro Leopoldo, e tinha uma verdadeira adoração pelo Chico. Seu desejo maior era o de que seu conterrâneo, um dia, jantasse com ela. Tanto pediu, que o filho de Dona Maria João de Deus a atendeu. Foi marcado o dia e o Chico compareceu. A mesa estava posta. Numa ponta, sentou-se o convidado de honra e na outra, sua admiradora e, nos lados, duas amigas, conhecidas de ambos. Por ser pobre, Dona Josefina apenas fez uma sopa substanciosa. No prato fundo, diante de cada convidado, achava-se a sopa, contendo ingredientes apetitosos. O médium, emocionado com o tratamento afetuoso, devagar, dando atenção à palavra da dona da casa, foi tomando a sopa, quando de repente, dá com uma barata preta no meio do prato. Afasta-a para o lado, no momento em que Dona Josefina lhe pergunta: ─ Então, Chico, está gostando da minha sopa? Olhe que a fiz com cuidado e carinho em sua homenagem. ─ Está ótima, minha irmã. Sou-lhe muito grato pela sua bondade. Não mereço tanto – respondeu-lhe o médium - e, para que ninguém observasse seu achado, foi conversando e tomando a sopa... Dona Josefina ria de contente. O humilde

homenageado sentia-se contrafeito. Mas, diante da alegria da irmã querida, que se sentia tão honrada com sua presença, esqueceu-se da barata e começou a conversar animadamente, contar casos e a comer. No fim, quando todos acabaram, olhou para o prato: estava vazio. Havia tomado a sopa e a barata também... Mas concorrera para alegrar o coração de uma velha e sincera admiradora. Valeu o sacrifício... Fonte: Livro “Lindos Casos de Chico Xavier”, Ramiro Gama Colaboração: Santina Borba


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edição 61 - Agosto 2014

MOCIDADE

Meimei

Presentes de Deus

O Exemplo Da Árvore

Algumas pessoas são como presentes que a vida nos traz, para que a nossa jornada na Terra, quando peregrinamos imersos em nosso casulo de carne, não nos seja tão penosa, mas, ao contrário, possa ser compartilhada, transformando-se, portanto, o fardo em jugo leve... Dessa forma, pensemos na grandeza de Deus que, num orbe como o nosso, onde os habitantes ainda têm suas vidas em escorço de um eterno vir a ser, permite cotidianamente a vinda de mensageiros tão especiais: almas belas, que nos encontram nos caminhos, acodem-nos os passos, dividem conosco a alegria do aprendizado e também, em muitas ocasiões , o peso das lições, sem que disso precisassem em absoluto, fazendo-o tão somente pela pura alegria de servir. Sim, algumas pessoas que jornadeiam conosco hoje, na Terra, que conosco ombreiam, muitas vezes são verdadeiros bilhetes de Jesus a nós. Lembranças muito especiais de que o Mestre jamais esqueceu, porque nos ama desde sempre. Nas mais diversas áreas, pois que o campo de trabalho é o próprio mundo, podemos ver, nestes tempos de transição planetária, pessoas grandiosas, labutando em tarefas humildes e anônimas, contribuindo, verdadeiramente, para que a vida de todos se torne melhor. Esses emissários divinos, tão especiais, muita vez estão, simplesmente , no papel daquela pessoa que nos socorre num momento de dificuldade, material ou moral, e que depois parte, em silêncio, deixando-nos em condições restauradas... Ou, também , são encontradas na pessoa de uma alma querida e boa que nos reconforta, vez ou outra, com um prato de sopa ou outro produto do seu afeto, porque estamos doentes e não há quem de nós cuide. Ou, ainda, fazem-se presentes como o amigo inesquecível, que nos acolhe, na nossa Casa Espírita ou no templo religioso que o nosso coração escolheu, com um abraço verdadeiro,

exatamente no dia em que precisávamos tanto desse reconhecimento sincero, sem mais nada precisarmos dizer. No livro Uma Luz no meu caminho, Fernando Ó afirma que “Deus nos socorre pela bondade dos nossos semelhantes “. E é a plena verdade. Precisamos crer que o mundo, ainda hoje, está repleto de pessoas boas, generosas e amorosas, esforçando-se por tornar o nosso planeta um lugar melhor para todos, inclusive para elas próprias. E que nós podemos, sim, ser uma dessas pessoas especiais. Poderemos, se assim o quisermos, nos tornar verdadeiros presentes de Jesus ao mundo que aí está posto, para que a Terra, que é de todos nós, possa vir a ser melhor, mais acolhedora e fraterna. Basta que tenhamos, para isso, verdadeira determinação e vontade. Pois a vontade, como nos fala Léon Denis, “é a maior de todas as potências”. Fonte: Revista Reformador , junho de 2014, pág 35, texto de Patrícia Carvalho Saraiva Mendes Colaboração: Edna Villaça Souza

Prece

Oração da Solidariedade Senhor, que eu possa a quem está com frio dar o cobertor. Mas se o frio for da alma, que eu tenha condições de dar afetivo calor. Se alguém chorar, que eu possa suas lágrimas enxugar. Mas se eu também estiver em dor, que pelo menos possa companhia fazer. Porque é chocante, senhor, chorar sem ter alguém para nos consolar;sofrer sem ter com quem dividir;precisar desabafar e não ter quem ouvir;enfermar sem ter com quem contar. Assim, Senhor, e por tudo isso, eu te suplico: preciso ao próximo servir, tendo tolerân-

cia para com a ignorância: o desprendimento frente à pobreza; a solicitude moral diante dos reclames das crianças; atenção e amparo para com a velhice; o perdão sem condição; a brandura na exaltação; a verdade sem interesse e o amor sem cobranças. Mas, se nada disso eu puder ter ou fazer, que a vida me torne humilde para reconhecer que preciso espiritualmente crescer. Assim seja. (Oração captada de Francisco de Assis e transmitida psicograficamente pelo Espírito Carlos Murion ao médium José Medrado.Fonte: Pensador.uol.com.br) Colaboração: Monica Kraft

Dizem que quando a primeira árvore apareceu na Terra, trazia do Pai Celestial a recomendação de alimentar o homem e auxiliá-lo,em nome do Céu, por todos os meios que lhe fosse possível. Resolvida a cumprir a ordenação do Senhor, certo dia foi visitada por um ladrão, perseguido pela Justiça. Ele sentia fome e, por isso, furtou-lhe vários frutos. Em seguida, decepou-lhe muitos galhos, deles fazendo macia cama para descansar e refazer-se. A árvore não se agastou com o assalto. Parecia satisfeita em ajudá-lo e até se mostrava interessada em adormecê-lo, agitando harmoniosamente as folhas, tangidas pelo vento. Erguendo-se, fortalecido, o pobre homem ouviu o ruído dos acusadores que o buscavam e, angustiado, sem saber que rumo tomar na várzea deserta, notou que o nobre vegetal, em silêncio, como que o convidava a asilar-se em seus ramos. Imediatamente, à maneira de um menino, o infeliz escalou o tronco e escondeu-se na copa farta. Os guardas vieram e, desistindo de encontrá-lo em razão da busca infrutífera, retiraramse para lugarejo distante. Foi então que o desventurado desceu para

o solo, impressionado e comovido, reparando que se achava à frente de humilde mensageira do Céu. Roubara-lhe os frutos e mutilara lhe as frondes; entretanto, oferecera-lhe, ainda, seguro abrigo. O homem infeliz começou a meditar no exemplo da árvore venerável, incumbida por Deus de cooperar na distribuição do alimento de cada dia na Terra, e, nela reconhecendo verdadeira emissária do Céu, que lhe saciara a fome e lhe dispensara maternal proteção, abandonou o mal em que se havia mergulhado e passou a ser outro homem. Fonte: Livro PAI NOSSO, de Chico Xavier, pelo Espírito Meimei Colaboradora: Thaís Horikawa Gomes

Fonte viva

Nossos irmãos “E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.” João (I João, 4:21) Em verdade, amamos a Deus, em todos os motivos de júbilo dentro da nossa marcha evolutiva. O Evangelho, entretanto, é farto de recomendações, no sentido de amarmos também os nossos irmãos, entre as pedras e sombras da escabrosa subida. Certo, a palavra da Boa Nova não se reporta aos companheiros amados e felizes que já solucionaram conosco as questões de harmonia mental, e sim aos que respiram em nossa atmosfera, exigindo auxílio fraterno e seguro. São eles: os nossos irmãos doentes que reclamam remédio; os infortunados que pedem consolo; os fracos que esperam defesa; os ignorantes que anseiam por esclarecimento; os desajustados que necessitam de compreensão; os criminosos distanciados do socorro e da luz; os insubmissos que nos desafiam a tolerância; os desequilibrados que nos induzem a vigiar para o bem; os demolidores que nos oferecem o ensejo de reconstruir; os revolucionários que nos auxiliam a reconhecer os benefício da ordem; os que nos ferem, ajudando­nos a desbastar as próprias imperfeições; os que nos perseguem e caluniam,

proporcionando­nos a oportunidade de suportar com o Cristo, na prática do Evangelho. O irmão iluminado e bondoso, em si, já representa uma obra viva do Pai, através da qual O conhecemos e admiramos; o irmão ignorante ou infeliz, porém, é uma obra que o Céu nos convida a amparar e embelezar, no rumo da perfeição, em nome do Todo­Misericordioso. Se amas a Deus no irmão que te entende e ajuda, não te esqueças de honrá­lo e querê­lo no irmão que ainda te não pode amar. Fonte: Vinha de Luz, pelo espírito Emmanuel. Colaboração: Mocidade


edição 61 - agosto 2014

NEPT - NÚCLEO ESPÍRITA PAULO DE TARSO - RUA NOVA FÁTIMA, 151 - Vl. Iza - SÃO PAULO - SP - CEP: 04688-040 - FONE: 11. 5694.0205

nept - Atividades Doutrinárias e Mediúnicas

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APLICAÇÃO DE PASSE

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