ANO 1 โ ข nยบ 01 outubro de 2013
Web ial r o t i d E ng Thinki ais m o t i e mu
NOVID ADES
SUMÁRIO
04 Design Editorial 08 Fotografia 12 Web Design 16 Pré-impressão 20 21
Processos de Impressão
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Infografia
Design Thinking
Ilustração
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Tipografia
EXPEDIENTE: Trabalho de Editoração do Curso Técnico de Comunicação Visual do SENAI CECOTEG Professor: Rangel Sales Editoração: Renato Ramos Capa: Renato Ramos Fotos e textos: Internet Quantidade: 1.000 exemplares Contato: 3483-6812 / 9912-6216 e-mail: ramosrenato25@hotmail.com
TIPO CRACIA TIPOGRAFIA
Encontro de tipografia reúne designers, calígrafos e publicitários em São Paulo
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10 ANOS D
urante uma semana, designers, calígrafos e publicitários puderão passar horas falando de um dos seus temas favoritos: a tipografia, área do conhecimento que lida com a representação da escrita. Entre os dias 19 e 25 de março, ocorreu o ]tpc10[ Encontro Internacional de Tipografia na Universidade Mackenzie, em Higienópolis (centro de São Paulo). História, tendências, caligrafia, type design e novas tecnologias foram alguns dos assuntos discutidos. As inscrições foram feitas pelo site ou presencialmente durante o evento. Os preços variaram de R$ 150 (dias avulsos) a R$ 400. As 70 horas de programação forão divididas entre workshops, palestras e debates. Dos 20 convidados, sete eram estrangeiros. Entre os destaques estavam o mexicano Gabriel Martínez Meave, o norte-americano Nick Sherman e o tcheco Peter Bil’ak, que vive na Holanda. No domingo (24), às 10h, houve o “safári tipográfico”, uma caminhada pelo centro da cidade, com registro fotográfico dos letreiros de prédios e placas. A atividade foi gratuita. O evento comemorou os dez anos do Tipocracia, projeto organizado pelo designer Henrique Nardi para promover a cultura tipográfica no país.
CONFIRA ENTREVISTA COM HENRIQUE NARDI, IDEALIZADOR DO ENCONTRO: São paulo - Como surgiu o evento? Henrique Nardi - Na “Tipocracia - estado tipográfico” --projeto criado para desenvolver a tipografia no país--, já vinha organizando conferências de um dia, o DiaTipo. À medida que foram se aproximando os dez anos do Tipocracia, pensei em fazer algo de maior porte, nos moldes dos eventos que acontecem no exterior. Nessa proporção, ainda não tivemos nada parecido no Brasil. SP: Quais são os destaques da programação? HN: Tentei montar uma programação bastante sortida em termos de assuntos relacionados à tipografia, sua história e tendências. O mexicano Gabriel Martínez Meave é um dos destaques. Ele dará uma palestra e ministrar um workshop de caligrafia itálica. Nick Sherman, que já trabalhou no site My Fontes, um revendedor de fontes mundial, vai falar sobre letterpress. E Peter Bil’ak vem fazer uma palestra e lançar uma nova revista, a “Works That Work”. Ele tem um trabalho que dialoga muito com as possibilidades tecnológicas relacionadas à comunicação. Criou um aplicativo que converte texto em
movimentos de dança. Entre os brasileiros, vamos ter Fabio Haag e Fernando Caro, da Dalton Maag, que falarão sobre a nova família tipográfica da Petrobras, lançada no mês passado. E tem também Eduilson Coan. Ele está há um ano só fazendo produção de tipo, abandonou outros trabalhos. Geralmente o type design aqui é como um hobby.
Houve um interesse pela tipografia, tanto de designers quanto de estudantes. SP: Nesses dez anos, o que mudou na tipografia no Brasil? HN: Houve um crescimento no interesse pela tipografia, tanto de designers quanto de estudantes. Também aumentou o número de pessoas que se propuseram a criar fontes e publicar essa tipografia comercialmente, para o mercado mundial, o que tem aumentado a visibilidade do país.
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ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO + HUMOR Chargista Duke visita mostra de filosofia do Centec
H Ele conversou com os alunos sobre o processo criativo e autografou livros
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umor, crítica e informação foram as matérias-primas da visita do chargista Duke, na mostra de filosofia, realizada no Centro Tecnológico (Centec) da Fundação de Ensino de Contagem (Funec), na sexta-feira (12/7). Duke conheceu a mostra, autografou livros e conversou com os alunos. A mostra, coordenada pela professora Neusa de Resende, reuniu os alunos do 1º, 2º e 3º anos dos cursos técnicos de química, farmácia e análises clínicas. Cada ano escolar apresentou um tema diferente. O tema “Brasil mostra a sua cara” foi abordado pelos alunos do 1º ano por meio das charges do Duke. O 2º ano fez trabalhos com o tema “Filosofar é preciso” e o 3º ano apresentou um teatro com o tema “Filosofando”. No bate-papo com os alunos, Duke falou da democratização da informação pelas
redes sociais, do poder das reivindicações que se espalharam pelo país, da censura na ditadura militar e do processo criativo. “Eu costumo falar muito que a charge tem um tripé. Primeiro, a informação, segundo, o humor, e, em terceiro, a opinião, a crítica. Ela precisa necessariamente ter esses três elementos. Então, a charge ideal é aquela que a pessoa vê, ri, e depois entende, questiona e pensa. Quando a gente consegue proporcionar isso para qualquer tipo de leitor, é muito gratificante”, afirmou. Ele também destacou a importância desse tipo de atividade nas escolas. “É um retorno muito legal, quando eu participo de palestras e visitas nas escolas. E, quando a gente vem na escola, é muito bacana porque você tem uma percepção de crianças e adolescentes sobre o trabalho, e percebe a grande abrangência que ele tem”.
O chargista Eduardo dos Reis Evangelista, Duke, nasceu em 1973, em Belo Horizonte, MG. É formado em cinema de animação pela Escola de Belas Artes da UFMG. Assina as charges diárias dos jornais O Tempo e Super Notícia. Também é editor da página de jogos e diversão do suplemento infantil “Tempinho” e da página de quadrinhos, jogos e entretenimento “Supimpa”. Colabora com a Revista CNT, Transporte Atual, publicando cartuns. Duke assina as charges dos jornais “O Tempo” e “Super Notícia”. Também é editor da página de jogos e diversão do suplemento infantil “Tempinho” e da página de quadrinhos, jogos e entretenimento “Supimpa”. É formado em cinema de animação pela Escola de Belas Artes da UFMG. Em 2009, recebeu o troféu HQMIX como melhor cartunista brasileiro de 2008. É um dos organizadores do BH Humor, salão Internacional de humor Gráfico da capital mineira.
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DESIGN EDITORIAL
Um olhar sobre o olhar A vida de um editorador
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uando comecei a trabalhar na área editorial, há quase 20 anos, as diferenças entre os cargos eram muito óbvias. Os próprios departamentos eram distintos: o repórter datilografava, a matéria era copidescada pelo redator, passava pelo editor, para só então ser entregue a uma equipe de digitadores. No meio disso, era medida (em laudas, subdivididas por linhas e caracteres) pelo diagramador que, sujando as mãos de grafite, projetava a página no diagrama, organizando os elementos de acordo com o projeto gráfico e o boneco daquela edição. O processo seguia com a equipe de programadores, que formatava o texto para a saída numa componedora. O arte-finalista executava o paste-up com letraset, adesivos de retícula, canetas e pincéis. As imagens — ilustrações, gráficos, fotografias, infográficos e anúncios —, seguiam processo de saída distinto, uma cópia em papel especial: o PMT ou copyproof. O texto impresso, que saía da máquina em tiras de colunas de texto, seguia para a montagem. Lá, em grandes mesas de desenho, os montadores deixavam o diagrama previamente desenhado bem à vista e o iam executando, como
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faz o mestre de obras frente ao projeto desenhado no papel. Era praticamente um trabalho de corte e colagem (com cera quente). A partir daí iniciava-se o processo dito industrial, com a geração do fotolito e os processos subsequentes. Quem trabalha com editoração hoje em dia tem formação em qual área? Até pouco tempo atrás, era comum encontrarmos pessoas com formação em Jornalismo, Desenho Industrial, Arquitetura e Urbanismo, Publicidade e Propaganda e até mesmo Letras ou a repaginada Bibliotecono-
mia. Hoje, com a efervescência de cursos de Design e técnicos nessa área ou em pré-impressão, há bastante trocas: o que, na teoria, garante uma variedade de linhas de atuação. A qualidade do trabalho desses profissionais é uma outra questão, que engloba uma gama enorme de conhecimentos conceituais — tipografia, layout, composição de cores, estilos, etc. — e técnicos, além da capacitação instrumental. Acontece que o foco de muitos cursos é exatamente, e apenas, a utilização da ferramenta computacional, ou seja,
isso não é tarefa para operadores de software — estes podem atuar na diagramação das edições, que deve seguir o que o projeto gráfico preconiza. Conceitos de tipografia, equilíbrio, contraste de cores e tons são só alguns exemplos. Referências à percepção e cognição, bons conhecimentos de história da arte, edição de fotografia e um grande alinhamento com a produção gráfica contemporânea, para a criação de referenciais e mesmo de um repertório, são cruciais nesse processo. Não se trata apenas de estética, embora ela também desempenhe um papel fundamental. O desenho da página está associado a conceitos técnicos, como ordem e legibilidade, e a teoria da Gestalt pode ser um bom começo para quem quer iniciar a aventura nesta área. Também os elementos que compõem uma publicação (seus quartos, salas, banheiros, cozinhas, etc.) têm nomes específicos (que até variam regionalmente). As matérias, ou retrancas em linguagem jornalística, podem ser correlatas, conter boxes, tabelas, infográficos, informação visual variada, além de fotos e ilustrações.
o uso do software de editoração eletrônica (QuarkXpress, InDesign, PageMaker, entre outros). Correndo por fora, ainda há os profissionais sem formação (os ditos micreiros) ou os raríssimos autodidatas, que garantem algum repertório com a máxima “nada se cria, tudo se copia”. E se o original for criativo e acessível, o sucesso está encaminhado.
Novos paradigmas Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o leitor passava os olhos sobre a página seguindo certa ordem, como a do sentido diagonal — de cima para baixo e da esquerda para a direita. De uma forma mais romântica, diagramava-se achando o ponto áureo, baseado em números de ouro que têm relação com toda a natureza, como o Phi, 1,618. Até comercialmente, sempre se acreditou que o lado das páginas ímpares de uma publicação é visto primeiro — tanto é que ali a publicidade é vendida a um preço maior.
Entendendo do assunto Partícipe da visão do projeto editorial, quem cria o projeto gráfico deve entender muito bem do que está fazendo. E
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DESIGN THINKING
Design thinking Processo criativo e interdisciplinar para realização de ações estratégicas
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om o desenvolvimento de uma nova economia, colaborativa e baseada em conceitos mais sustentáveis, os processos criativos tornam-se cada vez mais necessários. Como resposta a essa exigência do mercado por novas ferramentas inovadoras, muitas organizações estão aplicando o conceito de design thinking em suas estratégias. Para falar sobre esse cenário, Rique Nietzsche, design thinker e gestor de projetos da AnimusO2, reuniu convidados na Casa do Saber, no Rio de Janeiro, no último dia 4. Em seu livro ‘Afinal, o que é Design Thinking?’ (Ed. Rosari) lançado no encontro, Rique explicou a metodologia utilizada para a resolução de problemas complexos que combina ferramentas de várias disciplinas, humanizando os propósitos dos negócios. “É a capacidade de tornar tangível uma intenção de transformação. Temos dificuldade de pensar nos processos, mas design é todo o processo, apesar de as pessoas acharem que é apenas o resultado final da criação.” Como o próprio Rique disse no primeiro TEDxRio (assista ao vídeo), a metodologia requer uma nova forma de trabalho em conjunto, reunindo profissionais de diferentes especialidades. “O design thinking não é para ser solitário, pelo contrário, deve ser agregador e solidário”, esclareceu. Por causa de suas origens e aplicações no Brasil, o termo design pode gerar dúvidas até hoje. Na década de 1970, Antônio Houaiss sugeriu como equivalente nacional para design a palavra ‘projética’, enfatizando sua etimologia, que é a ciência de projetar. Entretanto, a tradução não vingou e usamos durante muito
tempo a expressão ‘Desenho Industrial’ para identificar a atividade. Já André Bello, consultor em comunicação e design, definiu design thinking em entrevista ao Nós da Comunicação, em 2011, como um processo metodológico que integra investigação, diagnóstico, idealização e prototipagem, em etapas que ocorrem de forma simultânea e em ordens não definidas, de maneira criativa e intuitiva. Fazendo uma retrospectiva artística e social da humanidade, Rique explicou que o design é uma atividade oriunda de períodos anteriores à era do homo sapiens. Deu exemplos de esculturas de mamutes criadas por australopithecus e também de jardins e plantações de diferentes culturas e desenhos, destacando que cada criação tinha relação com os valores de seus criadores. “Em essência, tudo que não é natural é design.”
Rique citou as teorias elaboradas pelo norte-americano ganhador do Nobel de Economia Herbert Simon. Em 1947, Simon, que foi cientista político e economista, apontou três elementos sequenciais para a tomada de decisão pelo cérebro: inteligência, design e escolha. Entretanto, um dos primeiros executivos a reconhecer o valor do design thinking foi A.G.Lafley, presidente e CEO da Procter & Gamble, em 2008. “Engenharia, medicina e educação também são manifestações de design”, disse Rique. Nos últimos anos, o design foi alçado a um nível mais estratégico dentro das organizações e, por isso, suas contribuições são úteis e indicada para integrar um projeto desde o início. Por ser algo experimental, a metodologia é flexível e pode ser adaptada de acordo com a empresa. “É um processo contínuo que gera cada vez mais conhecimento”.
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FOTOGRAFIA
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É preciso Mas
preciso inovar as sem perder a tradição Fotógrafos de casamento apostam em fotos modernas e marcantes
A
tecnologia e o olhar diferenciado de fotógrafos novatos na profissão têm dado um formato inovador ao tradicional álbum de casamento. Esses profissionais chegam a passar 14 horas na cerimônia e nos rituais que a antecedem ou sucedem, mas não se importam com o cansaço. A paixão pelo ofício é recompensada pela alegria dos noivos, a agenda cheia e prêmios internacionais. O fotógrafo mineiro Vinicius Matos, de 33 anos, está na profissão há dois e já coleciona alguns troféus: ficou em primeiro lugar no ranking de 2009 da Sociedade Internacional de Fotógrafos Profissionais de Casamento (ISPWP), com 13 fotos premiadas, e venceu em 2008 um concurso brasileiro de álbuns de casamento. Formado em Administração, ele clicava por hobby, apesar de ser proprietário da agência La Foto e da Escola de
Imagens, em Belo Horizonte. Quando o sócio deixou o negócio, teve de assumir os casamentos e as aulas. “Falava que nunca fotografaria casamento, achava monótono. Paguei a língua.” Há dois meses, abriu uma filial do estúdio em São Paulo. “Procuro ser ousado, nem que seja para errar.” A fotografia de casamento, segundo Matos, começou a mudar nos anos 90, quando repórteres fotográficos dos Estados Unidos e da Austrália apostaram na espontaneidade para inovar o gênero, amparados por uma equipe que registra cada minuto da cerimônia. Há casos em que a vocação nasceu de forma curiosa. Ao se deparar com o resultado desastroso das fotos de seu próprio casamento, há 11 anos, a arquiteta Juliana Mozart, de 32, começou a se interessar pela profissão. Há sete anos, fez um curso e assumiu o ofício. São cerca de 7 mil imagens
para garantir que “o dia mais feliz” seja bem captado, ao contrário do que aconteceu com ela. “Costumo dizer às minhas clientes que não precisei fazer terapia”, brinca. “E que elas terão uma foto bacana de cada momento; um álbum com cara de revista”, diz a fotógrafa, premiada três vezes pela associação de fotojornalistas de casamento (AGWPJA). Cineasta de formação, a carioca Renata Xavier, de 30 anos, começou a carreira em jornais e revistas. Ao decidir se casar, em 2004, pesquisou a área e acabou fotografando as festas de três amigas. Em abril, foi premiada pela revista de fotografia PDN, de Nova York. “A tecnologia abriu o leque para a liberdade e experimentação do fotógrafo. Fica mais fácil fotografar, mas conseguir imagens marcantes se tornou um desafio. Busco imagens que sejam apreciadas daqui a 50 anos.”
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INFOGRAFIA
O uso da infografia Seja no mundo microscópio, por dentro do corpo humano, através das grandes guerras. Milhões de anos atrás nos tempos dos dinossauros ou até mesmo nos mais extremos lugares do espaço, a infografia tem a missão de nos trazer informações visuais que nos levam a conhecimentos incríveis através da arte e da informação. Revistas, internet, televisão entre tantos outros meios de comunicação, a infografia vai estar cada vez mais presente no dia a dia de todos e, com certeza, ela vai fazer a diferença.
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WEB DESIGN
WEB DESIGN As tendências e a evolução do web design em 2013
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ara atrair novos clientes e reforçar sua presença digital, as empresas recorrem a layouts originais e atrativos. Segundo o Web Designer da In Time, Daniel Costa, o design é essencial no desenvolvimento de um site. “Para criar um layout deve-se respeitar regras de ergonomia, navegação e estética. É neste momento em que definimos as tecnologias a serem aplicadas a fim de atender às necessidades que o site deve suprir”. Boa disposição dos ícones e fácil navegação são algumas das características de um layout de qualidade, que influencia diretamente o sucesso de um site. “O layout é a primeira coisa que chama a atenção do usuário. Se o layout é estético, o usuário se interessará em explorar o site e, então, entrar em contato com o conteúdo proposto”, afirma Daniel. Nos últimos anos, as melhorias na conexão e na tecnologia dos computadores também influenciaram o design. De acordo com Daniel, estes avanços geraram uma grande evolução estética no desenvolvimento dos sites. “No início, a linguagem
de programação de sites era muito simples. Atualmente, as possibilidades são infinitas, a tecnologia se renova diariamente. Quando você acha que chegou com o mais novo em termos de estética e programação, alguém vem e traz algo ainda melhor”. Com novas ideias e soluções surgindo, foi preciso adaptar a paisagem digital e focar nos novos conceitos de navegação web. “Todas as tecnologias outrora utilizadas tiveram que ser repensadas. Estamos falando de dispositivos com display menor. O conteúdo deve ser apresentado de forma clara, legível e navegável ao toque de um dedo. Temos menos recursos que num desktop, porém queremos que o usuário tenha uma experiência muito próxima do que seria o site completo”, afirma Daniel. Em 2013, é esperado que o design dos sites não apenas se adaptem às novas tendências do mercado digital, mas também mantenham as mesmas funcionalidades tanto no mobile quanto no desktop. “No ano passado começamos a ver os sites responsivos – que se adaptam a qualquer dispositivo com apenas uma programação –, e hoje vemos sites
que vão, além disso. O layout que se vê no desktop pode ser considerado o avant-garde dos computadores, enquanto no mobile, se encontra um layout simplificado, ainda respeitando o principal, podendo ser até comparado com o prêt-à-porter”, disse Daniel, que aposta na ascensão do jQuery. “Para este ano, o minimalismo ainda reina. A regra do ‘menos é mais’ é uma tendência atemporal para a internet. A eliminação da tecnologia Flash, sendo substituída pelas animações jQuery, é o que tem de mais forte”.
O layout é a primeira coisa que chama a atenção do usuário A mais nova onda é o uso do HTML5 e CSS3, com capacidade de desenvolver projetos até então inimagináveis. “Estas duas tecnologias vieram para revolucionar. A gama de possibilidades aberta por estas duas linguagens de programação nos permite realizar coisas que, antes, eram impossíveis. Agora, eliminamos a necessidade de utilizar imagens para fazer sombreamentos, assim, o site fica mais leve e mais rápido de carregar. Podemos, também, criar sites com navegações que não são tão quadradas, tão óbvias, pois o HTML5, quando combinado com outras tecnologias, nos permite pensar `fora da ‘caixa’ e realizar coisas extraordinárias”, declarou Daniel. Com tantas inovações e tendências surgindo no mercado do web design, não deixe sua empresa com um site desatualizado. Busque inovação, dinamismo e navegabilidade!
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PORTFÓLIO
EXPERIÊNCIA DE SOBRA
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om 30 anos de experiência no mercado publicitário, a Pitico Studio Design é uma das mais qualificadas agências especializadas na criação de Catálogos e Embalagens do Brasil. Comprometidos com um alto padrão de qualidade, desde o primeiro contato até a produção das provas finais para a aprovação, atendemos mais de 60 empresas, muitas líderes de mercado nos mais diversos segmentos como: UtilidadesDomésticas, Brinquedos, Produtos Alimentícios, Materiais para Escritório e Fabricantes de Máquinas. Nosso estúdio fotográfico de 150m² contêm máquinas e equipamentos digitais de última geração, onde realizamos fotos still, culinária, cenário e de modelos. Contamos ainda com mais 150m² reservados para os setores de design, produção gráfica e sinalização que estão equipados com modernos computadores nas plataformas PC e MAC e impressoras de provas contratuais, digital, offset, plotter, laminadoras e refiladoras.
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• catálogos • embalagens • websites • marketing digital • etiquetas • fotografias • anúncios • sinalização • display/PDV • logomarcas • malas diretas • folders • projetos 3d • ilustração • papelaria
A Pitico Studio Design desenvolve projetos e fotografias com altíssima qualidade além de embalagens, rótulos, etiquetas, cartelas, catálogos de vendas, folders, materiais para o PDV, identidade corporativa, programação visual de stands, publicidade, web sites e projetos gráficos que superam expectativas, acompanham a dinâmica do mercado, fortalecem o produto e potencializam a sua marca.
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PORTFÓLIO
O que é
Pré-Impressão? Para obter um resultado final satisfatório, a preparação correta de um arquivo é imprescindível
A
pré-impressão é uma fase importantíssima no processo de produção gráfica e pode ser compreendida como todo o conjunto de procedimentos e cuidados a serem adotados depois de finalizada a arte a ser impressa e antes do processo de impressão propriamente dito, ou seja, a reprodução do grafismo em seu suporte final. Os processos de pré-impressão consistem, então, na preparação de um arquivo finalizado para a obtenção de uma matriz de impressão. Durante muito tempo, quando a tecnologia ainda não apresentava tantas evoluções e o uso do computador ainda não era tão difundido, esses processos eram realizados pelo método que hoje chamamos de convencional ou mecânico. Mas como hoje em dia praticamente todos os trabalhos são finalizados por meio digital, iremos focar nossa abordagem nos processos eletrônicos de pré-impressão. O cuidado na pré-impressão é fundamental. Da mesma forma que uma pré-impressão mal feita pode arruinar uma boa idéia, tranformando um bom arquivo num impresso medíocre ou até defeituoso, uma pré-impressão cuidado-
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sa pode até corrigir eventuais falhas no arquivo original e proporcionar uma impressão de qualidade superior. Um outro fator que torna imprescindível um cuidado especial nessa área é a sua característica de ser a transição entre dois processos, a “ponte” entre o processo de concepção e design e o processo de execução ou impressão. Muitas vezes, há uma confusão sobre quem deveria ser o responsável por cada etapa. É difícil precisar até que ponto o designer ou a agência pode adiantar o serviço para o fornecedor de serviços gráficos e a partir de que ponto essa “ajuda” é desnecessária ou até prejudicial, provocando retrabalho. Não há mesmo uma regra definida. O ideal é que o designer ou a agência mantenha sempre um diálogo com o fornecedor de serviços gráficos e que ambos entrem num acordo sobre a melhor forma de se entregar o arquivo para impressão. Pelo mesmo motivo, é muito importante o acompanhamento de todo o processo por parte de um profissional específico – o produtor gráfico.
PROCESSOS DE IMPRESSÃO
As etapas da produção gráfica Conheça um pouco
A
produção gráfica consiste no conjunto de etapas necessárias para a materialização de ideias e conceitos criados através de layouts e esta presente desde a impressão de um simples cartão de visitas até a produção de catálogos elaborados. Porém, para que obter o resultado pretendido, é necessário analisar qual é o processo de impressão mais adequado com base na estética, resistência do material, tiragem, entre outros, além de garantir que as principais etapas de produção sejam cumpridas com eficiência.
Os Processos de Impressão: Os processos de impressão são definidos basicamente, pela forma como ocorre a transferência dos elementos gráficos para o papel (base): - Diretos: neste processo compreendese que a transferência ocorre diretamente entre a matriz e o substrato e podemos destacar os sistemas de flexografia, rotogravura e serigrafia. - Indiretos: há a utilização de intermediários para a transferência, como no caso das impressões em offset, através das chapas.
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PROCESSOS DE IMPRESSÃO As Principais Etapas do Processo Gráfico: -Pré-Impressão: a pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão. - Impressão: esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado. - Acabamento: é a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto compreender sua importância em casa etapa. O Produtor Gráfico é o profissional responsável pelo desenrolar da produção e atua nas três áreas: pré-impressão, impressão e pós-produção. Porém, sua principal atribuição é identificar e definir as melhores condições para cada projeto. Em um contexto mais amplo, este profissional também busca por novos fornecedores, tecnologias e possibilidades de impressão, entregando ao cliente maior valor agregado, variedade de produtos e combinações, impressos cada vez mais customizados e prazos de produção menores. Já o Designer é responsável por desenvolver os arquivos e tem como obrigação obter conhecimento sobre as etapas de impressão. Desta forma, é possível identificar os elementos mais adequados a serem inseridos no layout, escolher as cores que proporcionarão maior destaque, a tipologia mais adequada, entre outras informações relevantes. Também poderá auxiliar o produtor gráfico no fechamento do arquivo, diminuindo as possibilidades de falhas. O segmento gráfico conta com mão de obra especializada para cada etapa do processo produtivo, como: o profissional de pré -impressão, o impressor offset, o operador da máquina de dobras, empacotador, entre muitos outros. Para garantir que seu material tenha a qualidade desejada, atente-se em contratar profissionais de capacitados e escolher gráficas que ofereçam condições para o tamanho do seu projeto.
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CONTRA CAPA