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O que é comunicação e qual o impacto no relacionamento interpessoal? A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional. Nas empresas em que as pessoas se comunicam melhor, os problemas dificilmente viram crises e já vêm com a solução. A comunicação é apenas um componente importantíssimo do relacionamento, que muitas vezes é comprometido por atitudes e valores da gestão. Pode-se considerar que duas características são fundamentais para o sucesso de qualquer instituição, seja ela pública ou privada: • primeira o desenvolvimento contínuo da relação interpessoal, ou seja, saber relacionar-se bem com as pessoas, de uma maneira saudável e • em segundo ter uma comunicação forte e positiva para haver interações satisfatórias entre gestor e colaborador e pares
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Como estabelecemos a Comunicação e quais são os Canais? “Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida”. Anthony Robbins
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O primeiro passo para estabelecer Rapport é perceber qual é o canal sensorial predominante da outra pessoa. Essa identificação é feita observando as palavras processuais na linguagem verbal, e as pistas de acesso e movimento ocular na linguagem não verbal. Em seguida devemos escolher um ou mais aspectos da linguagem do outro e reproduzir, discretamente. Nos estudos da Programação Neurolinguística - PNL foi observado que nós utilizamos preferencialmente um canal para nos comunicarmos, ou seja, uns são mais visuais, outros mais auditivos e outros ainda, mais cinestésicos (junção do olfato, tato e paladar). A seguir, algumas características de cada um dos canais: Visual: Os “Visuais” tem um ritmo da fala rápido, parecem estar lendo o que falam quando conversam, por isso tendem a moverem os olhos para cima, seu tom de voz é alto e claro. Pessoas visuais ficam em pé ou sentadas com a sua cabeça e/ou corpo eretos. Tem a respiração na parte alta dos pulmões. Em geral são pessoas organizadas, bem vestidas e valorizam as aparências. Memorizam mais facilmente vendo imagens e figuras, e tendem a ter dificuldade em lembrar instruções verbais. Interessam-se em VER as idéias e propostas e como eles se MOSTRAM ou APARENTAM. Grande parte dos visuais tem gestos corporais rápidos e acima do tórax. Em uma conversa com uma pessoa que está mais visual, podemos facilmente perceber que estas utilizam palavras que parecem ilustrarem sua fala.
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Auditivo: Os “Auditivos” tem um ritmo de fala médio, parecem selecionar as palavras antes de se expressarem, seu tom de voz é ressoante e melodioso, com freqüência tem uma fala elaborada e clara. Tendem a mover os olhos para os lados e respiram mais com a parte mediana dos pulmões. Tipicamente podem repetir com facilidade o que ouvem, aprendem ouvindo e gostam de música e de conversar. Memorizam procedimentos por etapas. Compreendem melhor quando as pessoas dizem como as coisas estão indo e ficam bem quando as coisas SOAM bem. Grande parte das pessoas auditivas têm gestos corporais rítmicos e na linha do tórax. Em uma conversa com uma pessoa que está mais auditiva, podemos facilmente perceber que elas selecionam as palavras para construírem suas frases, se preocupam em apresentar uma fala bem elaborada. 6
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Cinestésico: Os “Cinestésicos” têm um ritmo de fala lento e macio, parecem não estarem preocupados com nada, seu tom de voz é baixo e pausado. Possuem uma respiração profunda e na linha do abdômen. Tendem a mover os olhos para a direita e para baixo. Diferente dos Visuais, os cinestésicos reagem bem ao toque e com freqüência tocam o próprio corpo e as outras pessoas enquanto falam. Memorizam facilmente aquilo que mexem ou quando fazem algo. Gostam de atividades que envolvem sensações e movimento. Gostam de sentir o mundo e as pessoas. Cinestésicos precisam SENTIR-SE bem a respeito de idéias e projetos para aprová-los. Grande parte dos cinestésicos possuem gestos corporais lentos e na linha do abdômen.
Em uma conversa com uma pessoa que está mais cinestésica, podemos facilmente perceber que em grande parte do tempo, estará tocando o seu interlocutor, sempre falando lenta e pausadamente, como eu falei acima “sem preocupação”.
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“Para nos comunicarmos efetivamente, devemos compreender que somos todos diferentes na maneira como vemos o mundo e usar esse entendimento como guia para nossa comunicação com os outros”. (Anthony Robbins)
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O que Facilita nossa Comunicação e consequentemente o Relacionamento Interpessoal? Aprender o metamodelo - META (auto) MODELO = Modelo que se auto aplica é aprender a ouvir e identificar os padrões lingüísticos das pessoas, ou seja, possibilita entender a mensagem oculta numa conversa. Entender o significado do que as pessoas realmente querem transmitir. Como garantir que o que foi comunicado foi compreendido da forma esperada? ATRAVÉS DE PERGUNTAS
“O mais importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua própria razão de ser. Não podemos fazer nada senão contemplar extasiados os mistérios da eternidade, da vida, da maravilhosa estrutura da realidade”. (Albert Einstein)
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Padrões de metamodelos mais comuns: GENERALIZAÇÃO - A generalização acontece quando uma experiência se torna a base para todas as outras impossibilitando a pessoa de encontrar exceções e novas descobertas para si e para o outro.Veja um exemplo muito utilizado: Ex: Ninguém gosta de mim. Pergunta: Ninguém? Será que existe alguém a sua volta que goste de você? Nem a sua mãe? Neste exemplo deve-se procurar a exceção para o evento.
OMISSÃO - São elementos omitidos na fala do outro e também na nossa capacidade de assimilação. Veja os exemplos dos padrões de omissão: Ex: Eu estou confuso. Pergunta: Confuso em relação a que especificamente? Neste exemplo, com essa pergunta, vamos recuperar o elemento que falta no estado-problema.
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DISTORÇÃO - Com as distorções afirmamos conhecer a experiência interna do outro e dar o mesmo significado a duas experiências diferentes. Veja os exemplos dos padrões de distorção: Ex: Ele vai mal na escola... Ele tem um problema de aprendizagem. Pergunta: Se você vai mal na escola isso significa que você tem um problema de aprendizagem?
Fontes: A Estratégia da Genialidade – Robert B. Dilts – Summus Editorial http://tampacapixaba.com.br/?p=380 http://malumendonca.sites.uol.com.br/tecnicas.htm
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