Resumo revista "renováveis magazine" 25

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FICHA TÉCNICA renováveis magazine 25 1.º trimestre de 2016 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt TE987

renováveis magazine

Corpo Editorial Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino T. +351 220 933 964 h.paulino@renovaveismagazine.pt Design Daniel Dias

revista técnico-profissional de energias renováveis

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editorial as grandes hidroelétricas - tecnologias renováveis com valor multiplicativo

Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com

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espaço apesf o crescimento económico é indissociável do uso dos recursos naturais

Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (APREN) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST)

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espaço cbe projeto BIOmasud Plus dá continuidade ao selo de qualidade BIOmasud para biomassas para o mercado de calor

Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt

Colaboração Cláudio Monteiro, Andreia Medeiros, Ângelo Casaleiro, Joaquim Duque, Ana Estanqueiro, José Carlos Sousa, Elsa Ferraz, Hélder Teixeira, Manuel Oliveira, Manuel Collares Pereira, António Joyce, Pedro Cunha Reis, Mário Oliveira, Antero Cunha, António Sérgio Silva, Ricardo Sá e Silva, Júlio Almeida e Helena Paulino Redação, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt . www.cie-comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 243 163 NIPC: 501777288 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629 geral@publindustria.pt . www.publindustria.pt Publicação Periódica Registo n.º 125808 Depósito Legal: 305733/10 ISSN: 1647-6255 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 5000 exemplares INPI: 365794 Impressão e Acabamento Gráfica Vilar de Pinheiro Rua do Castanhal, 2 4485-842 Vilar do Pinheiro Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Estatuto editorial disponível em www.renovaveismagazine.pt

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espaço lneg modelação dos parâmetros meteorológicos para a otimização da gestão de congestionamentos na transmissão de potência renovável

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renováveis na lusofonia informação ALER, associados e parceiros

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notícias

30 dossier sobre grandes hídricas 31 a produção hidroelétrica e os mercados de eletricidade 34 a estratégia de manutenção de grandes Centrais Hidroelétricas na EDP Produção 38 a evolução da operação das Centrais Hidroelétricas na EDP Produção 42 reforço de potência de Venda Nova III 44 entrevista “teremos um centro de competência mundial para soluções em energia fotovoltaica”, Rafael Fiestas Hummler, Vice-Presidente Executivo para os mercados do sul da Europa

58 case study hospital de Coimbra, amigo do ambiente 60 reportagem “Rittal on Tour”: mais um ano de sucesso assegurado! informação técnico-comercial 62 F.Fonseca: Variador de Velocidade FR-F800 da Mitsubishi Electric 64 centrais de cogeração Viessmann 66 SunFields Europe: SolarWorld: o valor real da qualidade 68 distribuidor de energia de motor SAI MVV 1:1 da Weidmüller 70 Zeben – Sistemas Electrónicos: Vacon apresenta grande evolução tecnológica nos Variadores de Velocidade 72 *9',7 0YFVM½GERXIW PMQTI^E I PYFVM½GEpnS de correntes Galle 74 Omron Electronics Iberia: inovador sistema de bombagem solar direta: rega inteligente do futuro 78 M&M Engenharia Industrial: sob a bandeira da “IRKIRLEVME I½GMIRXI” 80 WEGeuro – Indústria Eléctrica: requisitos TEVE QSXSVIW ERXM HI¾EKVERXIW IRIVKME WIKYVE para compressores 82 Fronius España: sistemas de armazenamento fotovoltaico: tecnologia Multi Flow 86 AS Solar Ibérica: Sunny Boy Storage, o novo híbrido da SMA compatível com a Tesla 88 produtos e tecnologias

46 mundo académico o valor e o custo da eletricidade produzida por sistemas solares (fotovoltaicos)

102 barómetro das renováveis

50 investigação e tecnologia sistema de aquecimento solar das Piscinas Municipais de Penacova – 2.ª Parte

106 calendário de eventos

ELEOLRJUDoD

108 links

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editorial

as grandes hidroelétricas – tecnologias renováveis com valor multiplicativo Cláudio Monteiro Diretor

O valor da água é o valor da energia mais cara do sistema no momento mais crítico de operação. Isto é matematicamente verdade porque a água é praticamente a única forma de armazenamento de energia que temos no sistema elétrico. Podemos armazená-la, em períodos de baixo custo, para utilizar nos momentos de custo elevado, substituindo assim as formas de energia despacháveis mais caras. Adicionalmente, a bombagem hídrica desempenha um papel importantíssimo na integração da energia eólica, evitando o desperdício quando esta produz em excesso, armazenando com ciclos de eficiência superiores a 70%. Nos preços de mercado, o impacto da produção hídrica é enorme. Por exemplo, no dia em que escrevo este editorial o preço MIBEL está nos 25€/MWh, quando o ano passado no mesmo período o preço era 45€/MWh. Esta diferença de preço ocorre porque este ano

ESTATUTO EDITORIAL TÍTULO “renováveis magazine” – revista técnico-profissional. OBJETO Tecnologias atuais e futuras de produção de energia através de Sistemas de Energias Renováveis. OBJETIVO Difundir tecnologia, produtos, boas práticas e serviços para profissionais com responsabilidades na conceção, execução e manutenção de instalações de Energias Renováveis. ENQUADRAMENTO FORMAL A “renováveis magazine” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. CARATERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Docente de reconhecido mérito científico. Coordenador Editoral – Profissional no ramo de engenharia afim ao objeto da revista. Conselho Redatorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos.

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Quanto vale a água? Esta é uma pergunta introdutória nas aulas sobre otimização de despacho de produção elétrica. As respostas são variadas mas normalmente subestimam o valor desta fantástica fonte de energia. temos mais água e, no nosso caso, temos hidroelétricas capazes de a valorizar. Neste número da "renováveis magazine" dedicamos o dossier às grandes hídricas. Serão abordados os impactos da produção hidroelétrica nos preços de mercado de eletricidade, mostrando o interessante valor multiplicativo que se consegue com esta fonte de energia. Incluímos também um artigo relacionado com a operação de Centrais Hidroelétricas, entrando no restrito mundo da operação destes gigantes, operação que se confunde com a própria operação do sistema elétrico. Neste artigo mostra-se evolução da operação de Centrais Hidroelétrica, desde os primórdios do sistema elétrico até aos avançados sistemas de controlo atuais. Num outro artigo, mostra-se os importantes e interessantes aspetos relacionados com a manutenção destas Centrais Hidroelétricas, com processos cada vez

Colaboradores – Investigadores e técnicos profissionais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituições de formação e organismos profissionais. SELEÇÃO DE CONTEÚDOS A seleção de conteúdos é da exclusiva responsabilidade do Diretor, apoiada pelo Conselho Editorial. O noticiário técnico-informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter publicitário nas seguintes condições: › identificadas com o título de Publi-Reportagem; › formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade. ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: › Sumário › Editorial › Espaço Opinião › Carta Aberta › Espaço Qualidade › Espaço Ventos de Bruxelas › Espaço Riscos Renováveis › Vozes do Mercado › Espaço COGEN › Renováveis na Lusofonia › Notícias › Dossier Temático › Visita Técnica

mais metódicos e detalhadamente programados. Neste artigo teremos a oportunidade de conhecer melhor os avançados procedimentos de manutenção das Centrais Hidroelétricas da EDP Produção. Por fim, apresentamos um artigo sobre o projeto de reforço da hidroelétrica Venda Nova III, com entrada em serviço prevista para este ano. Este projeto será a primeira Central Hidroelétrica portuguesa equipada com grupos reversíveis de velocidade variável. A Venda Nova III será a Central Hidroelétrica com maior potência instalada em Portugal (756 MW), um projeto de referência para a engenharia nacional que vale a pena conhecer. Será certamente muito interessante revisitar a engenharia desta grande tecnologia de energia renovável, a energia hidroelétrica sempre foi e continuará a ser o suporte técnico e económico de todo o sistema elétrico.

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Artigo Técnico Nota Técnica Investigação e Tecnologia Mundo Académico Case-Study Entrevista Reportagem Publi-Reportagem Informação Técnico-Comercial Produtos e Tecnologias Tabela Comparativa (edição online) Renováveis em Casa Barómetro das Renováveis Bibliografia Calendário de Eventos Links Publicidade

ESPAÇO PUBLICITÁRIO A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação; A direção da revista poderá recusar Publicidade nas seguintes condições: › A mensagem não se coadune com o seu objeto editorial; › O anunciante indicie práticas danosas das regras de concorrência, não cumprimento dos normativos ambientais e sociais.


espaço apesf

o crescimento económico é indissociável do uso dos recursos naturais

Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico

Nos últimos anos, em particular nos últimos quatro anos e por força das circunstâncias, tem crescido a procura de formas de redução das faturas de energia elétrica. Tal começou por notar-se ao nível da contenção de custos, tendo vindo a desenvolver-se no sentido da consciencialização pública do conceito de economia, com base na procura de recursos energéticos alternativos. Uma das áreas que mais tem vindo a distinguir-se tem sido a produção de energia elétrica por via do fotovoltaico. Até há pouco mais de um ano a procura restringia-se a meios fora do contexto urbano, com a reconhecida exceção das indústrias e edifícios comerciais. Atualmente, por via da promoção de empresas com maior alcance público, e pela oportunidade que esta promoção garantiu aos particulares de procurarem informação e alternativas adequadas às suas necessidades, o interesse pela produção de energia fotovoltaica é agora extensível a um grupo mais alargado de potenciais produtores/consumidores. Os eventos sobre a energia fotovoltaica concentram agora outras presenças assíHYEW GYNE SVMKIQ XVERWGIRHI SW TVS½WWMSREMW HS WIXSV 3W TEVXMGYPEVIW RSQIEHEQIRXI os moradores em regime de condomínio, procuram soluções que lhes permitam ter energia elétrica nas suas casas, de forma independente das tradicionais, com ou sem ligação à rede. O autoconsumo tem vindo a consolidar o seu papel no mercado, como medida de I½GMsRGME IRIVKqXMGE 3 HMQIRWMSREQIRXS HE YRMHEHI HI EYXSGSRWYQS XIQ TSV FEWI o histórico do consumidor; por conseguinte, o consumidor vai desenvolvendo a consciência do consumo que faz da sua energia, educando-se continuamente nesse sentido, e reduzindo assim as necessidades de energia elétrica em ponta. O autoconsumo, ainda que impulsionado pela contenção de custos, promove uma série de vantagens ao nível da defesa do ambiente: reduz as perdas na rede e os custos de manutenção da mesma; promove a capacidade de produção renovável de energia elétrica proveniente de um recurso endógeno; democratiza a produção de energia elétrica, tornando-a acessível a um maior número de intervenientes; e, por funcionarem "em teia", as instalações de autoconsumo promovem a segurança no abastecimento de energia elétrica. Não fosse só por si a questão ambiental uma razão válida para a promoção da energia fotovoltaica, importa ainda referir o papel que o setor tem na economia nacional, que tanto clama por oportunidades de crescimento. A indústria fotovoltaica repreWIRXE YQ R QIVS GSRWMHIVjZIP HI TVS½WWMSREMW IRXVI TVSHYXSVIW HI GSQTSRIRXIW MRWXEPEHSVIW I TVS½WWMSREMW HI QERYXIRpnS 3 WIXSV GSRXVMFYM TEVE E GVMEpnS I QERYXIRpnS HI IQTVIKS EXVEZqW HE JSVQEpnS UYEPM½GEpnS I HIWIRZSPZMQIRXS HI VIGYVsos técnicos. 3 GVIWGMQIRXS HS WIXSV JSXSZSPXEMGS MR¾YIRGME HI JSVQE TVIQIRXI EW IGSRSQMEW locais, facultado o crescimento económico do país de uma forma descentralizada e sedimentada. Atualmente não é possível dissociar o crescimento económico de um país, sem fazer uso dos seus recursos naturais. A exposição solar da qual Portugal bene½GME q YQ VIGYVWS E RnS MKRSVEV

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O consumidor vai desenvolvendo a consciência do consumo que faz da sua energia, educando-se continuamente nesse sentido, e reduzindo assim as necessidades de energia elétrica em ponta.


espaço cbe

projeto BIOmasud Plus dá continuidade ao selo de qualidade BIOmasud para biomassas para o mercado de calor O Projeto BIOmasud, cofinanciado pelo programa INTERREG IVB SUDOE, teve como principal objetivo desenvolver um sistema de qualidade para a biomassa sólida do Sudoeste Europeu, tendo lançado, de forma experimental, o Selo de Qualidade BIOmasud para biomassas de uso doméstico em Portugal, Espanha e França. O BIOmasud é um sistema de monitorização e de controlo de qualidade para os biocombustíveis sólidos com utilização no mercado de calor (como o caroço de azeitona, estilha, pellets ou cascas de frutos de casca rija) que garante que o produto respeita os critérios e caraterísticas descritas no rótulo (Selo de Qualidade) impresso na embalagem ou na fatura da transação comercial. O Selo de Qualidade BIOmasud encontra-se já numa fase de comercialização, sendo dirigido a empresas produtoras e distribuidoras de biocombustíveis sólidos. A sua importância é reconhecida, sendo já recomendado por alguns fabricantes de caldeiras da Europa, incluindo um fabricante nacional, que indicam para alguns dos seus equipamentos a utilização de caroço de azeitona com certificado de qualidade BIOmasud A. O sucesso obtido e o interesse no seu desenvolvimento deram origem à criação do BIOmasud Plus: Developing the sustainable market of residential Mediterranean solid biofuels, apoiado pelo Programa Europeu Horizonte 2020, para o qual o Centro da Biomassa para a Energia foi convidado para representar Portugal, tendo especial relevância o seu Laboratório EspeEste projeto recebeu financiamento do Horicializado em Biocombustíveis Sólidos (LEBS.CBE). zonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário O principal objetivo deste novo projeto é melhorar de Investigação & Inovação da União Euroo sistema de certificação de qualidade e sustentabilipeia, ao abrigo do contrato n.° 691763. dade BIOmasud, em operação desde 2013 para os biocombustíveis do Mediterrâneo, através da inclusão de novos biocombustíveis anteriormente não considerados, bem como alargar a implementação deste sistema a Itália, Grécia, Eslovénia, Croácia e Turquia. Este projeto, com um orçamento ligeiramente inferior a dois milhões de euros e uma duração de três anos, é constituído por um consórcio internacional de onze entidades, que combinam conhecimento em áreas específicas como centros de investigação, associações nacionais de biomassa e entidades de comunicação. A reunião de lançamento, que marcou o início efetivo do projeto BIOmasud Plus, teve lugar em fevereiro no Centro de Desenvolvimento de Energias Renováveis (CEDER) do CIEMAT, localizado em Sória (Espanha). Este primeiro encontro reuniu, pela primeira vez, todos os participantes no projeto e serviu para o primeiro contacto e apresentação de cada um, diante de uma equipa multidisciplinar, constituída por representantes das várias instituições do consórcio: o coordenador AVEBIOM (Espanha), o CIEMAT (Espanha), o Centro da Biomassa para a Energia (Portugal), o CERTH (Grécia), o PEFC Espanha; a Tercera Fase Software (Espanha), o BIOS (Áustria), a AIEL (Itália), a GIS (Eslovénia), o Tubitak (Turquia) e o ZEZ (Croácia). Para mais informações contactar: CBE – Centro da Biomassa para a Energia Teresa Almeida: teresa.almeida@centrodabiomassa.pt Sónia Figo: sonia.figo@centrodabiomassa.pt Tel.: +351 239 532 436 6


espaço lneg

modelação dos parâmetros meteorológicos para a otimização da gestão de congestionamentos na transmissão de potência renovável

LNEG Andreia Medeiros, Ângelo Casaleiro, Joaquim Duque, Ana Estanqueiro

A integração de elevados níveis de produção de energias renováveis variáveis no tempo, especialmente eólica e fotovoltaica, no sistema eletroprodutor nacional passa, normalmente, pela necessidade de construção de novas linhas elétricas e/ou reforço das existentes para escoar a produção renovável e evitar possíveis congestionamentos das linhas em períodos de maior produção. Em muitos casos, os novos investimentos em linhas elétricas podem ser evitados (ou adiados) recorrendo à determinação da capacidade dinâmica de transporte das linhas (Dynamic Line Rating) que permite avaliar, em cada instante, o valor limite de corrente no condutor e aumentar, temporariamente, a potência transmitida para valores superiores aos de dimensionamento estático que, por norma e princípio de segurança, usam valores mais restritivos que correspondem às piores condições meteorológicas possíveis. A caraterização da capacidade dinâmica, aliada à monitorização da rede e das variáveis climáticas permitem adiar, ou até dispensar, novos investimentos na ampliação da rede, mantendo os níveis de qualidade e segurança operacional. Neste trabalho apresenta-se uma ferramenta desenvolvida em ArcGIS® para a modelação da capacidade dinâmica de transporte da rede elétrica numa região com elevada penetração renovável (eólica e hídrica). Esta ferramenta é aplicável ao estudo de congestionamentos na rede, facilitando a aquisição e gestão de dados distribuídos para os locais e regiões desejados, permitindo o planeamento de novas centrais renováveis (como por exemplo, fotovoltaico) cuja operação sinergética com a produção eólica e o consumo dispensará, em muitas situações, a construção de novas interliKEp~IW IPqXVMGEW %HMGMSREPQIRXI I QIHMERXI E MRXIKVEpnS HE SXMQM^EpnS HS ¾Y\S HI TSXsRGME RE VIHI E JIVVEQIRXE IQ causa permite desenvolver um conjunto alargado de estudos em diversas áreas como no apoio à migração das redes elétricas convencionais para redes inteligentes. Palavras-chave: capacidade dinâmica de transporte de energia; redes inteligentes; otimização de redes elétricas; monitorização de variáveis meteorológicas, recursos renováveis, produção distribuída.

I. INTRODUÇÃO Um dos factos que mais marcam a atualidade é o crescimento global do consumo de energia que, aliado a uma EGIRXYEHE VIHYpnS RE MHIRXM½GEpnS HI RSZEW VIWIVZEW HI combustíveis fósseis, constitui um fator de crescente preocupação para a sociedade. A manutenção das atuais taxas de crescimento do consumo energético terá, a médio prazo, graves consequências a nível ambiental, económico e social, nomeadamente através da sua contribuição para as alterações climáticas, o que se traduz pela urgência na alteração do paradigma energético a nível mundial, necessidade urgente essa reconhecida pelas maiores economias mundiais. Em Portugal a situação é idêntica à de outros países, pese embora apresente pequenas nuances no que respeita ao EYQIRXS HS GSRWYQS 'SQ IJIMXS ZIVM½GSY WI RSW PXMQSW anos um decréscimo do consumo de eletricidade [1], [2], [3], decréscimo esse que, no período 2009/14, se pode atriFYMV k VIGIRXI GVMWI IGSRzQMGE QEW RIGIWWEVMEQIRXI VI¾IXI XEQFqQ RS TIVuSHS S IJIMXS HEW QIHMHEW HI I½ciência energética preconizadas pelas Diretivas Europeias e pelo SET-Plan, revertidas para Portugal através do PNAEE S 4PERS 2EGMSREP HI %pnS TEVE E )½GMsRGME )RIVKqXMGE ? A [5]). Apesar da recente redução de consumo, a intensidade energética do país mantém-se elevada, sendo previsível que, com a retoma da economia, regressem os consumos crescentes de energia elétrica diretamente indexados à variação do Produto Interno Bruto (PIB) [3]. Contextualizado pelo novo paradigma energético, além HS EYQIRXS HE I½GMsRGME IRIVKqXMGE IWWIRGMEPQIRXI HS 8

lado do consumo) o atual enquadramento legal visa endogeneizar a produção de energia, aumentando a contribuição das fontes de energia renováveis (FER) nos sistemas eletroprodutores, como previsto no Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER) [4]. Malgrado pouco evidente para o consumidor de eletriciHEHI RYQE TIVWTIXMZE XqGRMGE ZIVM½GE WI EPKYQE IWXVERLI^E no que respeita à simultânea minimização dos consumos EXVEZqW HI QIHMHEW HI I½GMsRGME IRIVKqXMGE I GSRGSQMXERtemente, do forte incentivo ao crescimento das FER. De facto, numa perspetiva de planeamento e gestão convencional, o crescimento da participação de FER variáveis no tempo (como eólica e fotovoltaica) no mix energético de um país (ou região) deverá estar indexado ao crescimento do consumo, pois se tal não acontecer, somente o armazenamento ou o aumento da capacidade de transporte de energia para outros países (ou regiões) poderá escoar a produção. Portugal tem um elevado potencial para o aproveitamento dos recursos renováveis, como energia eólica, hídrica e solar, que representam uma valiosa alternativa aos combustíveis fósseis, permitindo a redução da dependência energética do exterior (com inegáveis vantagens para o reequilíbrio da balança de pagamentos de Portugal) e que levou à existência de um clima muito favorável ao aproveitamento dos recursos renováveis para produção de energia elétrica nos últimos anos. Nesse enquadramento, a produção eólica em Portugal foi a tecnologia com maior crescimento em potênGME MRWXEPEHE ? A I\MWXMRHS 1; MRWXEPEHSW RS ½REP HI


renováveis na lusofonia

informação ALER, associados e parceiros

www.aler-renovaveis.org

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A publicação e respetiva apresentação do Relatório estão previstas para junho deste ano, num evento conjunto em Maputo com os principais parceiros locais do setor das energias renováveis.

1. ALER prepara Relatório sobre o ponto de situação das energias renováveis em Moçambique A Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) está a terminar aquele que será o relatório mais completo e atualizado sobre o ponto de situação das renováveis em Moçambique, que permitirá uma visão global dos desenvolvimentos atuais e futuros do setor. Para além de um extenso trabalho de pesquisa e entrevistas, a ALER colaborou com várias entidades de relevo a nível nacional, com destaque para o Ministério de Recursos Minerais e Energia (MIREME), a Eletricidade de Moçambique (EDM) e o Fundo de Energia (FUNAE).

2. As ‘Lojas de Energia’ em Moçambique Em diversos pontos de Moçambique, Gilda Monjane, Assessora de Género no Ministério de Energia, tem vindo a incutir através do projeto “Lojas de Energia”, a possibilidade de utili^EV E IRIVKME WSPEV TEVE ENYHEV E QMRMQM^EV EW HM½GYPHEHIW HS dia-a-dia da vida das mulheres nas comunidades rurais, tendo já distribuído painéis solares a cerca de cinco mil famílias.

Desta forma, prevê-se que este relatório tenha um grande alcance, tanto a nível nacional como internacional, FIRI½GMERHS HS JEGXS HI WIV XVEHY^MHS IQ MRKPsW 3 RuZIP de detalhe e completude de toda a informação relevante torná-lo-á sem dúvida um documento de referência para todos os potenciais interessados em investir no setor das energias renováveis em Moçambique.

O projeto “Lojas de Energia” é um novo conceito para fazer chegar as energias limpas, sustentáveis e amigas do meio ambiente às zonas rurais situadas em locais ainda não IPIXVM½GEHSW SY UYI Nj IWXnS IPIXVM½GEHSW QEW HIZMHS kW casas estarem dispersas da sede dos distritos, não têm energia. Este projeto tem também o objetivo de contribuir para a redução de emissões de CO2 e promover o desenvolvimento rural e o empoderamento do género. Nas “Lojas de Energia” as comunidades podem fazer o carregamento de telemóveis e de baterias de lâmpadas solares recarregáveis e nalgumas lojas é possível adquirir lâmpadas de baixo consumo, fogões melhorados, sistemas fotovoltaiGSW GEVVIKEHSVIW HI XIPIQzZIP I JVMKSVu½GSW O projeto recorre às pessoas dessas comunidades para capacitá-las de forma a resolverem o seu problema de energia. A ideia das “Lojas de Energia” foi concebida para as zonas rurais desfavorecidas, contando com a participação de mulheres como principal grupo-alvo para a gestão das mesmas. Hoje conta com 35 lojas a nível nacional, das quais 25 são geridas por mulheres e 10 por homens. Gilda Monjane mereceu diversas distinções internacionais pelo trabalho desenvolvido, como por exemplo o Prémio SEED África 2015 e recentemente participou na Conferência organizada pela ALER em Maputo como oradora.


dossier sobre grandes hídricas

grandes hídricas a produção LMHVSIPqXVMGE e os mercados de eletricidade José Carlos Sousa, EDP – Gestão da Produção de Energia Direção de Regulação e Mercados – RMEG

a estratégia de manutenção de grandes Centrais ,MHVSIPqXVMGEW na EDP Produção Elsa Ferraz, EDP Produção

a evolução da operação das Centrais ,MHVSIPqXVMGEW na EDP Produção ,qPHIV 8IM\IMVE )(4 4VSHYpnS

reforço de potência de Venda Nova III Manuel Oliveira, EDP Produção

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dossier sobre grandes hídricas

a produção LMHVSIPqXVMGE e os mercados de eletricidade %XYEPQIRXI S WIXSV IPqXVMGS IRJVIRXE IRSVQIW HIWE½SW

José Carlos Sousa EDP - Gestão da Produção de Energia Direção de Regulação e Mercados – RMEG

A cada vez maior contribuição das energias renováveis, assim como a própria organização dos mercados de eletricidade, têm trazido uma complexidade acrescida aos seus agentes. Neste aspeto, a hidroeletricidade é uma tecnologia de produção que apresenta diversas vantagens e pode contribuir de uma forma muito positiva para o setor.

)RUYEHVEQIRXS LMWXzVMGS HS WIXSV IPqXVMGS IQ 4SVXYKEP Comecemos pelo princípio. O setor elétrico em Portugal tem passado TSV HMZIVWEW IZSPYp~IW HIWHI S ½REP HS WqGYPS <-< XIRHS GSQIpEHS por ser um sistema de produção descentralizada para alimentação de pequenas redes de iluminação e algumas fábricas. É, no entanto, em 1944 que começa a grande evolução, designadamente com a prioridade ao desenvolvimento das grandes Centrais Hidroelétricas, dando origem posteriormente às empresas Hidroeléctrica do Cávado, do Douro e do Zêzere. Paralelamente foram também criadas a Companhia Nacional de Electricidade, com a responsabilidade de desenvolvimento da Rede Nacional de Transporte e a Empresa Termoeléctrica Portuguesa para o desenvolvimento das Centrais Térmicas. Em 1975 são nacionalizadas todas as empresas de produção, transporte e distribuição em Portugal e em 1976 nasce a Electricidade de Portugal (EDP). É já na década de 90, mais exatamente em 1994, que são constituídos o Grupo EDP e a Rede Eléctrica Nacional (REN), resultante da desintegração vertical da EDP. Ficou atribuída à REN a concessão da Rede Nacional de Transporte e foi criada a ERSE, Entidade Reguladora do Setor Eléctrico. Surgiram

também no Sistema Elétrico Público (SEP) mais duas empresas privadas, a Tejo Energia e a Turbogás. A partir do ano 2000, com o objetivo HI XSVREV S WMWXIQE IPqXVMGS QEMW I½GMIRXI I GSQTIXMXMZS S MRZIWXMQIRXS IQ 'IRXVEMW 8qVQMGEW QEMW I½GMIRXIW KjW REXYVEP XSVRSY WI E TVMRGMTEP prioridade. Aliado a este facto, foi também em meados desta década que renasceu o interesse pela hidroeletricidade, nomeadamente com o investimento em diversos reforços de potência e com o lançamento do Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial, particularmente com a aposta em Centrais com capacidade de bombagem. Isto acontece porque é também nesta fase que começa o grande investimento em Centrais Eólicas, marcando o início de uma nova era no setor da produção: a era das energias de fonte renovável. Esta aposta em Centrais Hídricas reversíveis com energia eólica não é coincidência. As Centrais Hidroelétricas, quando equipadas com bombagem, permitem usar o excesso de produção eólica armazenando energia nas horas de vazio para posterior colocação nas horas de ponta. Isto permite um melhor aproveitamento dos projetos eólicos. Finalmente, é já em 2007 que é criado o Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL), um mercado grossista de eletricidade único para Espanha e Portugal. Com a sua implementação, os agentes produtores e comercializadores têm de fazer as suas ofertas de venda e compra no mercado e os consumidores são livres de escolher um comercializador. Tal como vem acontecendo desde o início do século XIX, este setor IRGSRXVE WI QEMW YQE ZI^ RYQE JEWI HI KVERHIW HIWE½SW % TEVXMGMTEção cada vez maior das energias renováveis na satisfação do consumo (energias estas que apresentam grande volatilidade) e também a própria organização do setor através dos mercados de eletricidade (que remuneram maioritariamente energia vendida) fazem com que a organização atual deste setor esteja novamente a ser repensada. Adicionalmente, o aumento da competitividade da produção distribuída e as próprias políticas energéticas na União Europeia (UE) vão colocar cada vez mais desa½SW E IWXI WIXSV % 4SPuXMGE )RIVKqXMGE )YVSTIME A UE é o maior importador de energia do mundo, importando 53% da sua energia, com um custo anual de cerca de 400 000 milhões de euros. De modo a que a Europa se torne numa economia mais sustentável, a Comissão Europeia tem vindo a lançar várias medidas, que se baseiam essencialmente em cinco dimensões: segurança do aprovisionamento, mercado MRXIVRS HE IRIVKME I½GMsRGME IRIVKqXMGE VIHYpnS HEW IQMWW~IW I E MRZIWXMgação /inovação no setor da energia. Em linha com estes objetivos, impôs a 31


dossier sobre grandes hídricas

a estratégia de manutenção de grandes Centrais ,MHVSIPqXVMGEW na EDP Produção A estratégia de manutenção aplicada aos Ativos de Produção Hídrica na EDP Produção resulta do Plano Estratégico implementado a partir de 1996 e que tem sucessivamente sido otimizado e melhorado em função da vasta experiência consolidada e das alterações de envolvente e mudança de paradigma do setor elétrico. Elsa Ferraz EDP Produção

Esta estratégia é traduzida em Planos de Manutenção e em práticas de atuação, que tem permitido alcançar e obter resultados sustentados ao longo de mais de uma década, como atestam as elevadas taxas de disponibilidade ao nível do parque em exploração (de excelência e das mais elevadas a nível internacional).

A EDP Produção detém um portefólio de ativos de produção hídrica equipados com uma panóplia de equipamentos com diferentes idades e tecnologias e, como qualquer instalação industrial, independentemente do WIY ½Q IWXnS WYNIMXSW E HIWKEWXI TSHIRHS IWXI WIV SVMKMREHS TIPS WIY envelhecimento natural e/ou motivado pelo resultado da sua exploração. O seu correto funcionamento é fundamental e essencial para atingir os objetivos corporativos da empresa, de forma a maximizar a produtividade I SW WIYW VIWYPXEHSW GSQ GVMXqVMSW HI STIVEGMSREPMHEHI ½EFMPMHEHI I WIKYrança, no estreito respeito pelo meio ambiente e segurança industrial e SGYTEGMSREP %WWMQ E HI½RMpnS HI YQE IWXVEXqKME HI QERYXIRpnS q ZMXEP I imperiosa para gerir o desempenho e o ciclo de vida dos ativos. De acordo com a NP EN 13306:2007 a manutenção é “… a combinação de todas as ações técnicas, administrativas e de gestão, durante o ciclo de vida de um bem, destinados a mantê-lo ou repô-lo num estado em que ele pode desempenhar a função requerida.” Para a EDP Produção, à manutenção compete manter os equipamentos em condições próximas do ótimo, com as suas qualidades e mitigando EW PMQMXEp~IW IZMXERHS E WYE HIKVEHEpnS I TIVHE HI ½EFMPMHEHI MWXS q procurar, incessantemente, alcançar um compromisso e equilíbrio entre a maximização da disponibilidade – Desempenho, a minimização dos custos de manutenção – Custos e com um risco controlado – Risco. A missão da manutenção dos ativos hídricos é ter, idealmente, zero avarias nos equipamentos. É certo que a manutenção se inicia muito antes da ocorrência 34

da avaria, isto é, na fase de conceção do equipamento e todas as preocupações inerentes com as questões de salvaguarda da Manutibilidade, da Fiabilidade e da Disponibilidade, assim como da sua Durabilidade (vida útil). 4EVE XEP IMW UYI RE WIPIpnS I HI½RMpnS HE 4SPuXMGE HI 1ERYXIRpnS GSIxiste a preocupação de assegurar uma racionalidade económica, isto é, TEVE GEHE JYRpnS q RIGIWWjVMS HI½RMV UYEP S TEHVnS HI HIWIQTIRLS UYI WI TVIXIRHI EXMRKMV IQ XIVQSW HI HMWTSRMFMPMHEHI ½EFMPMHEHI I WIKYVERpE de modo a que esses índices possam ser atingidos com um custo global mínimo. Procura-se encontrar o ponto ótimo que minimiza os custos totais, resultantes dos custos associados das falhas e dos custos de manutenção, baseado no lema “The right work at the right time”. )JIXMZEQIRXI XIQ WI ZIVM½GEHS UYI E IZSPYpnS HS GSRGIMXS HI QERYtenção variou ao longo dos tempos. Se nos anos 40 e 50, a manutenção IVE QIVEQIRXI HI GSVVIpnS MWXS q E MRXIVZIRpnS Wz WI ZIVM½GEZE UYERHS S IUYMTEQIRXS HIM\EZE HI STIVEV I WI IRGSRXVEZE HERM½GEHS RE WIKYRHE geração a manutenção começou a assumir uma importância particular, havendo uma maior responsabilização em diminuir os custos mas com a preocupação de garantir uma vida útil mais longa. Desde a década de 80, e até à atualidade, a manutenção assumiu-se como proeminente, onde as práticas e ações de manutenção aos equipamentos são recorrentes para IPIZEV E HMWTSRMFMPMHEHI ½EFMPMHEHI I WIKYVERpE HSW IUYMTEQIRXSW Nas organizações, e a EDP Produção não foge à regra, a manutenção HI IUYMTEQIRXSW I FIRW IWXj XMTM½GEHE I GEXIKSVM^EHE IWWIRGMEPQIRXI IQ três tipos: Manutenção Corretiva, Preventiva e Melhorativa. Sendo que o momento da deteção e ocorrência da falha é crucial para determinar e IWTIGM½GEV UYEP S XMTS HI QERYXIRpnS A Manutenção Corretiva é desenvolvida após a ocorrência de uma avaria e destina-se a repor o bem num estado em que permite realizar a função requerida, isto é, a atividade de manutenção efetuada na sequência da falha tendo em vista a reposição e/ou restauração da sua função. )Q JYRpnS HE IWXVEXqKME EHSXEHE I HS XMTS HI EXYEpnS HI½RMHE TSHIVj ser apelidada de Paliativa “Desenrascar” – para o caso em que se veri½UYI YQE VIWSPYpnS HI GEVjXIV TVSZMWzVMS RYQE WSPYpnS HI GSQTVSQMWWS TEVE E WYE VITEVEpnS ½REP WIV HIWJEWEHE HMJIVMHE I EHMEHE TEVE um instante de tempo mais oportuno e que não cause interferência com a disponibilidade do ativo e que seja coincidente com um período destinado à manutenção planeada, ou de Curativa “Reparar” – quando IWXEQSW TIVERXI YQE VIWSPYpnS MQIHMEXE I½GE^ I HI GEVjXIV HI½RMXMZS


dossier sobre grandes hídricas

a evolução da operação das Centrais ,MHVSIPqXVMGEW na EDP Produção O telecomando dos aproveitamentos hidroelétricos na EDP Produção iniciou-se em 1972, e todo o processo desenrolou-se ao longo de três décadas demarcado por vários ciclos de automatização e renovação tecnológica. Culmina, até ao estado atual, no ano de 2000 com a criação do Centro de Telecomando Único das Centrais Hidroelétricas (CTCH), situado em Bagaúste, responsável pela operação de 99,2% das centrais hídricas da EDP Produção, num total de 83 centrais e 172 grupos geradores. Hélder Teixeira EDP Produção

% TVSHYpnS HI IRIVKME IPqXVMGE E TEVXMV HE YXMPM^EpnS HEW jKYEW ¾YZMEMW como força motriz, inicia-se a nível mundial em meados do século XIX. Em Portugal começou a eclodir a hidroeletricidade na última década desse século, mais concretamente a 31 de março de 1894 com a entrada em operação da primeira central hidroelétrica instalada no Rio Corgo, no município de Vila Real, com uma potência de 120 kW. Até ao início dos anos 30 a hidroeletricidade limitava-se a suprir as necessidades dos consumos locais, como alimentação de pequenas instaPEp~IW HI -PYQMREpnS 4 FPMGE TIUYIREW S½GMREW I MRH WXVMEW 2IWWE HqGEHE com o cenário existente do desenvolvimento económico e industrial, dá-se um incremento no aproveitamento da água dos rios para a produção de eletricidade. É, no entanto, a partir do início da década de 50 que se assiste a um forte desenvolvimento da produção hidroelétrica, fundamentalmente baseado na construção dos aproveitamentos hidroelétricos nas bacias dos rios Cávado (Venda Nova, Caniçada), Zêzere (Castelo de Bode, Cabril), Tejo (Belver) e dos aproveitamentos no troço internacional do rio Douro (Picote e Miranda), fruto do grande impulso dado pelo Prof. Ferreira Dias, através da publicação da Lei n.º 2020, de 26 de dezembro HI ZIVHEHIMVE EPEZERGE HE IPIXVM½GEpnS HS 4EuW RE UYEP WI E½VQE “a produção de energia elétrica será principalmente de origem hidráulica. As centrais térmicas desempenharão as funções de reserva e apoio consumindo os combustíveis pobres na proporção mais económica e conveniente”. Com a promoção da produção hidroelétrica a partir da década de 50 torna-se imperativo a necessidade de coordenação, operação e manutenção dos aproveitamentos em exploração.

na sala de comando, outros na sala de máquinas (turbina e alternador) e ainda uma outra equipa na barragem para os aproveitamentos em que a barragem era distante da central (exemplo: caso de Venda Nova/Vila Nova na Bacia do Cávado). Para além das equipas de operadores existiam ainda outros colaboradores, nomeadamente, staff técnico e especializado de engenharia, apoio administrativo, vigilantes, entre outros. Na sala de comando encontravam-se habitualmente dois operadores recaindo sobre estes as funções de vigilância, comando e diálogo com o despacho. Nesta sala além da informação dos grupos geradores, existiam também equipamentos de comando e proteção, assim como informação de algumas medidas da área hidrológica, nomeadamente valores de cotas. Na sala de máquinas estavam residentes duas pessoas cuja missão era, utilizando os painéis disponíveis e distintos para a turbina, alternador e serviços auxiliares, efetuar o arranque dos grupos geradores até atingirem a velocidade de sincronismo bem como, de forma inversa, procederem à paragem completa dos geradores, após os operadores da sala de comando retirarem o grupo da rede. Globalmente as manobras eram efetuadas de forma separada.

)ZSPYpnS HE STIVEpnS HSW ETVSZIMXEQIRXSW LMHVSIPqXVMGSW Operação Local Com a entrada em funcionamento dos grandes aproveitamentos hidroelétricos surge a necessidade de efetuar a sua operação, realizada através de um R QIVS WMKRM½GEXMZS HI VIGYVWSW LYQERSW HMWXVMFYuHSW TIPEW HMZIVWEW JYRp~IW Os trabalhadores encontravam-se repartidos e distribuídos pela instalação, com a função de promover a operação da Central. Uns localizados 38

Figura 1 Sala de comando de Bemposta década de 60.


dossier sobre grandes hídricas

reforço de potência de Venda Nova III Em 2010, iniciou-se a construção da primeira Central Hidroelétrica portuguesa equipada com grupos reversíveis de velocidade variável e que, após a sua entrada em serviço prevista para o segundo semestre de 2016, será a Central Hidroelétrica com maior potência instalada em Portugal (756 MW) – o projeto de Venda Nova III. Manuel Oliveira EDP Produção

O projeto de Venda Nova III é o segundo reforço de potência do Aproveitamento hidroelétrico de Venda Nova/Vila Nova localizado no rio Rabagão. Este aproveitamento, cuja entrada em serviço ocorreu em 1951, consiste numa barragem de gravidade com 97 metros de altura e numa central equipada com 3 turbinas Pelton de 27 MW de potência nominal unitária, alimentada por um túnel e por condutas forçadas. O particular interesse deste aproveitamento para a produção hidroePqXVMGE q NYWXM½GEHS TIPE IPIZEHE TPYZMSWMHEHI HE VIKMnS I TIPS EGIRXYEHS HIWRuZIP HI QIXVSW UYI WI ZIVM½GE RYQ GYVXS XVSpS HS VMS 6EFEKnS TVz\MQS HE GSR¾YsRGME GSQ S VMS 'jZEHS A crescente penetração das energias renováveis intermitentes e não HIWTEGLjZIMW IQ TEVXMGYPEV E IzPMGE ZIVM½GEHE IRXVI S ½REP HS WqGYPS << I SW XIQTSW EXYEMW NYWXM½GE S GVIWGMQIRXS RS MRZIWXMQIRXS IQ GIRXVEMW equipadas com grupos reversíveis que permitem o armazenamento de energia elétrica disponível na rede, através da bombagem de água para um reservatório superior, para uma posterior utilização no turbinamento nas horas de elevados consumos. Neste contexto, entre 2000 e 2005 foi construído o primeiro reforço de potência de Venda Nova II – a atual Central de Frades equipada com 2 grupos reversíveis que totalizam uma potência de 194 MW – e que, pasWEHS QIRSW HI YQE HqGEHE GSRXMRYSY E WIV S VEGMSREP UYI NYWXM½GE E ZEPME deste segundo reforço de potência. 42

Figura 1 Aproveitamento Hidroelétrico de Venda Nova. 1:Venda Nova / Vila Nova (1951); 2: Venda Nova II (2005); 3: Venda Nova III (previsto para 2016).

O projeto de Venda Nova III, basicamente, consiste: num novo circuito hidráulico predominantemente subterrâneo, que liga a albufeira criada pela barragem de Venda Nova e a albufeira criada pela barragem de Salamonde; e numa nova Central subterrânea situada a uma profundidade de cerca de 400 metros. O circuito hidráulico inicia-se numa tomada de água localizada a cerca de 400 metros do encontro esquerdo da barragem de Venda Nova, composta por um bocal equipado com grades e por uma torre de manobra da comporta de segurança, a que se segue um túnel em carga, não revestido a betão armado, com um diâmetro de 12 metros e uma extensão de 2800 metros. Antes de atingir a zona da central, dispõe de uma chaminé


entrevista

“teremos um centro de competência mundial para soluções em energia fotovoltaica” Rafael Fiestas Hummler, novo Vice-Presidente Executivo para os mercados do sul da Europa abordou o estado dos mesmos, os planos para um futuro de crescimento e quais as vantagens de escolher a marca Weidmüller em setores onde atua, desde o fabrico de máquinas, transporte ferroviário, smart grids, indústria de processo, entre outras. por Helena Paulino

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±VIRSZjZIMW QEKE^MRI² VQ : Qual o estado atual dos vários mercados nos países do sul da Europa, mais concretamente em Espanha, Portugal, Itália, França? 6EJEIP *MIWXEW ,YQQPIV 6*, : Infelizmente a crise de 2008 teve um efeito que, atualmente, se tornou positivo para as economias de Portugal, Espanha e Itália e que passa pela enorme queda dos mercados domésticos que obrigou as empresas a procurar novos mercados no exterior. Derivado disto, estes países encontram-se atualmente numa situação muito favorável ainda que dependente do desenvolvimento económico dos países para onde focaram as suas exportações. Obviamente que a queda dos preços das matérias-primas, e tendo o petróleo como impulsionador, estão a ter impacto nas nossas exportações e, por isso, devemos tentar VIJSVpEV S RSWWS TSXIRGMEP ES HMZIVWM½GEV EW exportações para novos países com uma menor dependência económica relativamente aos preços das matérias-primas. Por outro lado, tanto Portugal como Espanha sofreram reformas estruturais muito dolorosas e por isso não nos foi possível ser mais competitivos na exportação. A somar a isso, a depreciação do euro também nos ofereceu uma vantagem adicional nas nossas atividades exportadoras.

rm: Quais as maiores diferenças entre estes diferentes mercados localizados nos países do sul da Europa e os mercados dos restantes países europeus? RFH: Os países do sul da Europa têm melhorado a nossa competitividade relativamente aos restantes países europeus e isso permitiu-nos aumentar as nossas exportações para esses países. Temo-nos especializado em alguns nichos de mercado onde somos líderes tecnológicos, e de uma forma competitiva. rm: Há algum setor que mereça uma atenção especial da Weidmüller por alguma razão em IWTIGu½GS# RFH: A Weidmüller aposta claramente nas aplicações industriais no âmbito das energias renováveis, nas smart grids RE I½GMsRGME IRIVKqXMGE no fabrico de maquinaria, no transporte ferroviário, na indústria automóvel, na indústria de processos e no setor de Oil&Gas. Todos estes WIXSVIW TSHIQ FIRI½GMEV HE XIGRSPSKME HIWIRvolvida pela Weidmüller. rm: E se sim, haverá um maior investimento por parte da Weidmüller? De que forma? RFH: Na região sul da Europa teremos um centro de competência mundial para soluções em energia fotovoltaica e também teremos uma grande capacidade de engenharia para conceber


mundo académico

o valor e o custo da eletricidade produzida por sistemas solares (fotovoltaicos) (LEVELISED COST OF ELECTRICITY – LCOE, INCENTIVOS, POLÍTICA ENERGÉTICA)

Manuel Collares Pereira Titular da Cátedra Energias Renováveis da Universidade de Évora, Presidente da Direção do IPES António Joyce Investigador Principal do LNEG, Membro do Conselho Estratégico e Científico do IPES Pedro Cunha Reis Engenheiro EFACEC, Membro da Direção do IPES

São dois os grandes motivos para esta divergência: – Há um valor acrescentado significativo que as tecnologias renováveis, como o fotovoltaico, trazem sobre a produção fóssil convencional; ignorar este valor acrescentado distorce o mercado a favor da manutenção do status quo o que, no limite, prejudica os consumidores; – A contabilização do MWh renovável, logo também a do fotovoltaico, é feita com base no cálculo do LCOE (Levelized Cost of Electricity), enquanto o custo do MWh de origem fóssil convencional é feito apenas com base no custo do combustível utilizado, duas realidades inteiramente diferentes e que não deveriam ser legitimamente comparáveis. O valor acrescentado resulta de uma longa lista de vantagens das energias renováveis e que incluem fatores como serem fontes de energia limpas, não contribuírem para o efeito de estufa, não necessitarem de ser impor tadas, tendo impacto sobre a balança de pagamentos, gerarem emprego e movimentarem a economia à escala local de forma muito significativa, terem o potencial de poder envolver indústria nacional de forma considerável, quando correspondem a produção descentralizada, de reduzirem as perdas nas redes de transporte e distribuição, serem responsáveis pelo que se apelida de MOE 46

Sumário executivo Descarbonizar a economia é um dos objetivos essenciais para o cumprimento dos compromissos COP21. A área da energia é a que mais contribui para a introdução de carbono na atmosfera, dada a enorme dependência que a economia tem do recurso a combustíveis fósseis. São necessárias tecnologias limpas, as das Energias Renováveis. Neste breve estudo pretende-se apresentar e discutir algumas condicionantes à introdução destas novas tecnologias para a produção de eletricidade – em particular as do solar – desenvolvendo alguns pontos de vista, muitas vezes ignorados, quando se entra de forma cega numa discussão/comparação de custos sem se reconhecer que, regra geral, não se está a falar de realidades diretamente comparáveis.

(Merit Order Effect), isto é, têm o potencial de reduzirem o custo do mix convencional quando estão presentes. Os cálculos que se apresentam mostram que esta valorização tem hoje um valor bem superior a 20€/MWh e pode e deve ser tida em conta na definição de qualquer tarifa, sem que isso se possa entender como um subsídio. Os cálculos do LCOE mostram que os valores de hoje tornam o fotovoltaico praticamente nivelado (paridade) com os custos pagos pelos consumidores, nos setores comercial e residencial, pelo que a atual Lei do Autoconsumo, concebida para apenas permitir um mínimo de fotovoltaico descentralizado, deveria evoluir para dar lugar a uma situação de net metering equilibrado que já não necessita hoje de uma definição de tarifa especial para a viabilizar. Os mesmos cálculos para o setor de produção mostram que a situação do cálculo do LCOE para o fotovoltaico pode, hoje, conduzir a valores que se aproximam dos 71€/MWh. Estes valores são muito semelhantes e mesmo inferiores (depende da deriva da energia que se considere) aos que se obtêm para uma central a gás natural, quando se calcula o seu LCOE, mas estão ainda muito longe de um custo de ~53€/MWh que se obtém só com os preços de combustível para a mesma central a gás.

Argumenta-se que, no setor de produção, a política a adotar necessita de duas condições: (1) fixar a tarifa para o MWh durante o tempo de vida da central, (2) considerar uma bonificação que resulta do valor acrescentado do fotovoltaico, sem que isso possa ser considerado um subsídio. A conclusão final é a de que uma política energética que contemple os vários aspetos acima referidos, será um dos principias ingredientes para permitir a Portugal cumprir os seus compromissos no âmbito do COP21, descarbonizando de forma importante a sua economia e colocando o país na situação de garantir, atualmente, energia barata a longo prazo para os seus cidadãos. Com a hídrica e a eólica, com o fotovoltaico em produção descentralizada e com a produção centralizada a partir de Centrais Termosolares (CSP com armazenamento), Portugal poderá atingir níveis de produção renovável da ordem de 100% e até vir a exportar energia elétrica para a União Europeia.

I. O valor acrescentado do fotovoltaico I.1. Introdução As Energias Renováveis já desempenham um papel muito importante no fornecimento de eletricidade em Portugal. A hidroeletricidade


investigação e tecnologia

sistema de aquecimento solar das Piscinas Municipais de Penacova 2.ÂŞ PARTE Ă€ medida que a sociedade se desenvolve, o consumo de energia tende a aumentar drasticamente, UYEWI WIQTVI HI YQ QSHS QYMXS TSYGS I½GMIRXI 3 GSRWYQS IRIVKqXMGS TSV TEVXI HSW IHMJuGMSW maioritariamente os do setor terciĂĄrio onde se incluem as piscinas, tem aumentado levando a repensar acerca da gestĂŁo das mesmas. MĂĄrio Oliveira

As piscinas correspondem a um tipo de instalação desportiva com um elevado grau de complexidade ao nível da sua gestão e funcionamento, mas tambÊm são grandes consumidoras de energia, essencialmente as piscinas cobertas. Analisando o lado ambiental Ê de grande relevância salvaguardar a saúde do planeta em que habitamos. Atendendo a que o consumo de energia a partir de energia fóssil necessita de um processo de combustão, o caso IWTIGu½GS HEW TMWGMREW q VIEPM^EHS EXVEZqW HI YQ IUYMTEQIRXS XqVQMGS E GEPdeira. O uso deste tipo de energia Ê responsåvel pela maioria das emissþes de CO2, o principal motivador do efeito de estufa, e da emissão de outros gases e partículas poluentes que prejudicam a saúde. Face ao exposto, Portugal, juntamente com os restantes Estados Membros da União Europeia, e no âmbito do Protocolo de Quioto, foram assumidos deveres quanto ao controlo de emissþes de gases de efeito de estufa. Assim sendo surgiu legislação portuguesa com o objetivo de limitar o consumo energÊtico måximo dos edifícios e incentivar a introdução de energias renovåveis, melhorar a I½GMsRGME IRIVKqXMGE I GSRXVSPEV E UYEPMHEHI HS EV MRXIVMSV HSW IHMJuGMSW

5. Cålculo dos consumos associados à climatização da nave da piscina 5.1. Carga tÊrmica da nave da piscina As cargas tÊrmicas associadas à conceção das instalaçþes (iluminação, ventilação e envolvente), bem como da própria ocupação, têm um grande efeito RSW GSRWYQSW ½REMW HI IRIVKME GEPSVu½GE %WWMQ WIRHS WIVnS GSRXEFMPM^EHEW em estudo, todas as parcelas energÊticas acima enumeradas.

Horas

segunda a sexta

sĂĄbados

domingos e feriados

0h Ă s 1h

0

0

0

1h Ă s 2h

0

0

0

2h Ă s 3h

0

0

0

3h Ă s 4h

0

0

0

4h Ă s 5h

0

0

0

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0

0

0

6h Ă s 7h

0

0

0

7h Ă s 8h

25

25

0

8h Ă s 9h

75

75

0

9h Ă s 10h

75

75

0

10h Ă s 11h

100

100

0

11h Ă s 12h

100

100

0

12h Ă s 13h

100

100

0

13h Ă s 14h

100

100

0

14h Ă s 15h

100

100

0

15h Ă s 16h

100

100

0

16h Ă s 17h

100

100

0

17h Ă s 18h

100

100

0

18h Ă s 19h

100

100

0

19h Ă s 20h

100

100

0

20h Ă s 21h

50

50

0

21h Ă s 22h

0

0

0

22h Ă s 23h

0

0

0

23h Ă s 24h

0

0

0

Tabela 11 Percentagem de ocupação.

5.1.1. Ocupação (I EGSVHS GSQ S %RI\S <: HS (IGVIXS 0IM TVIWIRXIQIRXI HI½RMHS GSQS 6)'7 IWXnS HI½RMHSW SW HMZIVWSW TEHV~IW HI YXMPM^EpnS TEVE GEHE YQE HEW XMTSPSKMEW HI½RMHEW RS R ž HS %VXMKS ž HIWWI QIWQS VIKYPEmento. Para o caso do complexo em estudo deve-se ter em conta a seguinte percentagem de ocupação referente aos Clubes Desportivos com Piscina. Segundo o CapĂ­tulo 3 – Lotação, da Diretiva CNQ n.Âş 32/93, “o nĂşmero mĂĄximo de banhistas que poderĂŁo ser admitidos em simultâneo numa piscina HI½RI WI GSQS PSXEpnS Qj\MQE MRWXERXlRIE SY YXsRGME HI TSRXE UYI WIVj GEPGYlada com base na ĂĄrea total de superfĂ­cies de plano de ĂĄgua de todos os tanques que constituam a instalaçãoâ€?, com a seguinte relação para as piscinas cobertas: 1 banhista por cada 2 m2 de plano de ĂĄgua. Sendo assim, se apenas fosse respeitada esta Diretiva, o nĂşmero de lotação mĂĄxima instantânea seria de 207 SGYTERXIW EWWSGMEHSW ESW XVsW XERUYIW S UYI RE TVjXMGE RnS WI MVj ZIVM½GEV 50

Para cada um dos três tanques existentes nas Piscinas Municipais de Penacova, a lotação måxima diåria Ê a seguinte: Tanque Desportivo

Tanque de Aprendizagem

Chapinheiro

Ă rea de SuperfĂ­cie [m2]

312,5

75

25

Lotação Måxima

252

40

15

Tabela 12 Lotação måxima diåria.


case-study

hospital de Coimbra, amigo do ambiente Foi no passado mês de dezembro que a TemplarLUZ instalou no Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC), uma Unidade de Produção de Autoconsumo Fotovoltaico de 250 kW (UPAC). CRITICAL KINETICS

Uma instalação que contou ainda com a colaboração de mais 2 empresas do setor solar fotovoltaico, a CRITICAL KINETICS, no projeto e a TuttiEnergy na instalação do mesmo, tendo os inversores sido fornecidos pela Consumorigem, representante da Fronius em Portugal. O autoconsumo, previsto pelo Decreto-Lei n.Âş 153/2014 de 20 de outubro e regulamentado pelas Portarias n.Âş 14/2015 e 15/2015 de 23 de janeiro, ĂŠ um novo modelo de produção descentralizada de energia a partir de energias renovĂĄveis, em particular a fotovoltaica, em que a energia elĂŠtrica produzida ĂŠ consumida predominantemente pelo produtor, com a possibilidade de injetar o remanescente na Rede ElĂŠtrica. 'SQ S EYXSGSRWYQS GSRWIKYI WI YQE QEMSV I½GMsRGME UYERHS E UPAC (Unidade de Produção para Autoconsumo) ĂŠ dimensionada de acordo com as necessidades da instalação de consumo mas, no caso da existĂŞncia de energia excedente que nĂŁo ultrapasse o consumo total anual da instalação, esta ĂŠ paga pela EDP Serviço Universal a preços contratualizados, pelo contrato assinado com esta entidade. O excedente de produção para alĂŠm do valor total anual de consumo nĂŁo ĂŠ remunerado. O autoconsumo irĂĄ potenciar o desvio de consumos noturnos para o perĂ­odo diurno, durante o qual existe uma maior produção de energia. Neste caso farĂĄ todo o sentido, por exemplo e sempre que possĂ­vel, colocar as mĂĄquinas de lavar roupa e louça a funcionar durante o dia, bem como quaisquer outros equipamentos elĂŠtricos para os quais essa deslocação seja possĂ­vel. Os sistemas de Autoconsumo tĂŞm um pĂşblico-alvo alargado, que vai desde pessoas singulares e/ou pequenas empresas e comunidades atĂŠ grandes empresas, que pretendem reduzir os seus consumos energĂŠticos atravĂŠs da instalação deste tipo de sistemas. As instalaçþes “ideaisâ€? sĂŁo, sobretudo: ˆ Coberturas industriais; ˆ Coberturas comerciais; ˆ Hospitais; ˆ Complexos desportivos; ˆ Câmaras e edifĂ­cios municipais; ˆ Escolas; ˆ Zonas comerciais; ˆ Centros logĂ­sticos. Tendo como principal objetivo a racionalização dos seus elevados custos energĂŠticos e preocupaçþes ambientais, o Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC) solicitou Ă TemplarLUZ o desenvolZMQIRXS HI YQ TVSNIXS UYI GSQFMREWWI I½GMsRGME IRIVKqXMGE I MRXIKVEção arquitetĂłnica no seu espaço. 58

Com base nas instalaçþes jå existentes e o espaço existente, coube à CRITICAL KINETICS projetar o sistema, tendo para isso construído um modelo 3D o mais aproximado possível da realidade (Figura 1 e 3), tendo em consideração questþes como o espaço (årea disponível) e sombreamentos.

Figura 1 Modelo 3D do Centro Hospitalar.

Figura 2 Instalação real.

No dimensionamento da instalação escolheram-se para utilizar os seguintes equipamentos: ˆ MĂłdulos fotovoltaicos policristalinos de 60 cĂŠlulas, AXITEC - AXITS[IV ; GSQ HI I½GMsRGME I ERSW HI KEVERXME


reportagem

“Rittal on Tourâ€?: mais um ano de sucesso assegurado! A Rittal Portugal voltou, em 2016, a realizar pelas estradas portuguesas o “Rittal on Tourâ€? e levou aos seus clientes e parceiros o ar-condicionado mais I½GMIRXI HS 1YRHS o Blue e+. por Helena Paulino

Tal como nos anos anteriores, a Rittal viajou pelo paĂ­s com a sua exposição itinerante e interativa, “Rittal on Tourâ€?. Este ano o destaque foi dado ao ar-condicionado Blue e+ considerado como S QEMW I½GMIRXI HS QYRHS I TVIQMEHS GSQS o “Melhor Produto do Ano 2015â€? pela German Industry’s Innovation. Nesta exposição de produtos e soluçþes da Rittal encontramos um sistema integrado de caixas, armĂĄrios e acessĂłrios para a automação industrial e quadros elĂŠtricos de distribuição de energia, e ainda soluçþes adequadas de climatização, infraestruturas para datacenters, software e serviços. 'IVGE HI XVsW GIRXIREW HI TVS½WWMSREMW ZMWMXEram esta exposição itinerante que jĂĄ se tornou num hĂĄbito no mercado portuguĂŞs ao longo dos anos. A Rittal iniciou a sua viagem a 15 de fevereiro na Maquijig em Palmela e na ATEC na Quinta do Anjo, viajando no dia seguinte para o

Cerca de três centenas de profissionais visitaram esta exposição itinerante que jå se tornou num håbito no mercado português ao longo dos anos.

Lagoas Park em Oeiras, para Marilamp na Marinha Grande e para Novalec em Leiria. O terceiro dia de viagem concentrou-se no centro do país, mais exatamente na Rexel, na Santos & Quelhas e na F.Fonseca em Aveiro, indo no ½REP HS HME TEVE :EPI HI 'EQFVE SRHI IWXIZI na Colep, Deltamatic e Logitron. A 18 de fevereiro o camião seguiu para norte tendo marcado presença na Efacec na Maia e na Euroclario em Alfena. A 19 de fevereiro passou na cidade de Viana do Castelo pelas empresas Electro-coi e Europa&c Kraft. 3W TVS½WWMSREMW HE 6MXXEP HYVERXI XSHE E semana mostraram as soluçþes de forma individual ou coletiva aos visitantes do camião, explicando pormenorizadamente todas as vantagens, funcionalidades e caraterísticas de cada produto. (IWXE JSVQE SW TVS½WWMSREMW HI XSHS S TEuW tiveram a oportunidade de conhecer, in loco, os produtos da Rittal, sempre acompanhados por especialistas disponíveis para o esclarecimento de qualquer dúvida. Rittal Portugal 8IP å *E\ MRJS$VMXXEP TX å [[[ VMXXEP TX

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barómetro das renováveis

barómetro das renováveis março 2016 )WXI FEVzQIXVS YXMPM^E MRJSVQEpnS GSVVIWTSRHIRXI ES FSPIXMQ MRJSVQEXMZS HE (+)+ ±6IRSZjZIMW ¯ )WXEXuWXMGEW Rápidas – março 2016” e informação de produção de eletricidade disponível no portal da REN. Cláudio Monteiro e António Sérgio Silva

Até final de janeiro de 2016, os valores de potência instalada renovável foram: 12 465 MW, 6024 MW de hídrica, 5033 MW de eólica, 735 MW de biomassa e 644 MW de fotovoltaica. Até final de 2015, comparativamente com 2014, instalaram-se mais 618 MW de renovável, salientando-se um incremento de 8% de hídrica, 1,6% de eólica e 9% de fotovoltaica.

Quanto à produção, no último ano móvel do ano, a produção de eólica aumentou 4,2%, a produção fotovoltaica subiu 12,3%, a hídrica desceu 3,1%, a biomassa desceu 5,7%. No total, a produção renovável está aproximadamente igual ao ano anterior, graças às chuvas e vento do último trimestre. O consumo desceu 0,3%, mas no último trimestre de

2015 registou-se a descida mais acentuada no último semestre. No último ano móvel a fração de renováveis atingiu apenas 56% do consumo igualando o ano anterior. A produção hídrica representou 25% do consumo, a eólica 24%, a biomassa 5,2% e a fotovoltaica 1,5%.

4SXsRGME -RWXEPEHE 1; 2010

2011

2012

2013

2014

2015

Jan-16

9722

10 691

11 160

11 449

11 848

12 458

12 465

4898

5333

5539

5535

5573

6024

6024

4234

4666

4877

4877

4916

5360

5360

PCH (10 MW a 30 MW)

290

290

288

288

285

292

292

PCH () 10 MW)

374

377

374

370

372

372

372

3914

4378

4531

4731

4953

5033

5033

712

712

712

717

706

735

735

Centrais com cogeração

476

459

441

441

416

443

443

Centrais sem cogeração

116

116

123

123

123

123

123

RSU

86

86

86

86

86

86

86

Biogás

34

51

62

67

81

83

83

Geotérmica

29

29

29

29

29

29

29

Fotovoltaica

169

239

349

437

587

637

644

Centrais

134

175

244

299

418

455

462

6

9

9

35

63

83

91

98

101

101

1

2

22

47

65

73

73

Total Renovável Hídrica GCH (>30 MW)

Eólica Biomassa

CPV Microgeração Minigeração

Tabela 1 Potência instalada da Fontes de Energias Renováveis (FER) até março de 2016. Fonte: DGEG.

EnergizAIR indicadores para a média de janeiro a março de 2016

SOLAR FOTOVOLTAICO

Lisboa: 96% SOLAR TÉRMICO

Lisboa: 55% EÓLICA

Portugal Continental 4 501 333 habitações Para mais informações sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt

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Figura 1 Energia renovável produzida mensalmente até março de 2016, indicando a fração de renovável relativamente ao consumo. Fonte: baseado na informação de produção diária disponível no portal da REN.


FMFPMSKVE½E

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Âş

Autor: Manuel Bolotinha ISBN: 9789897231506 Editora: Publindústria Número de Påginas: 170 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

Esta obra pretende ser uma ferramenta de fĂĄcil consulta para os engenheiros e tĂŠcnicos que se dedicam ao projeto e construção das redes de distribuição de energia elĂŠtrica, apresentando os documentos normativos, as tipologias, as propriedades, os processos construtivos e os equipamentos e respetivas caraterĂ­sticas tĂŠcnicas dos equipamentos que as compĂľem – redes de distribuição em MĂŠdia TensĂŁo, aĂŠreas e subterrâneas; postos de transformação e seccionamento; redes de distribuição em Baixa TensĂŁo, aĂŠreas e subterrâneas; redes de Iluminação PĂşblica. Ă?ndice: Conceitos Gerais. Redes De Distribuição Em MĂŠdia TensĂŁo. Postos De Transformação E Seccionamento. Redes De Distribuição Em Baixa TensĂŁo E Iluminação PĂşblica. PrincĂ­pios BĂĄsicos De Segurança. Relação De Normas Relevantes. Normas EN, NP e NP EN. Normas IEC. FormulĂĄrio E CaracterĂ­sticas Para CĂĄlculo Dos Esforços De Curto-Circuito. ElĂŠctrodos De Terra. Ă?ndices De Protecção Dos Equipamentos. Sistema De Unidades.

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Autor: Dåcio de Miranda Jordão ISBN: 9788521206866 Editora: Blucher Número de Påginas: 152 Edição: 2012 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

A instalação elĂŠtrica e eletrĂłnica em atmosferas potencialmente explosivas tem sido alvo de grande desenvolvimento a nĂ­vel mundial. O Brasil ocupa, hoje, uma posição de destaque no cenĂĄrio internacional, tendo em vista o facto de possuir uma infraestrutura comparĂĄvel Ă dos paĂ­ses mais evoluĂ­dos nesta ĂĄrea. Temos os trĂŞs elementos bĂĄsicos para isso, ou seja, Normas tĂŠcnicas harmonizadas com as Normas internacionais da IEC – International Electrotechnical Commission; legislação sobre a obrigatoriedade de certificação de equipamentos para atmosferas explosivas (INMETRO) e sobre segurança do trabalhador na atividade de eletricidade (NR-10); e tambĂŠm Organismos de Certificação de Produto e LaboratĂłrios de ensaio acreditados pelo INMETRO. Este pequeno Manual ĂŠ uma contribuição ao processo de informação, qualificação e capacitação dos profissionais dessa ĂĄrea, buscando ser um elemento de consulta fĂĄcil e rĂĄpida para todos os que atuam nesse segmento. Ă?ndice: Introdução. Equipamentos elĂŠtricos e eletrĂ´nicos. MĂŠtodos de instalação (montagem). Inspeção. A nova NR 10 e as instalaçþes ex. Certificação de equipamentos EX. O espaço confinado e a classificação de ĂĄreas. ReferĂŞncias bibliogrĂĄficas.

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Autor: Antônio Domingos Dias Ferreira ISBN: 9788571933385 Editora: Editora Interciência Número de Påginas: 154 Edição: 2014 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

104

Questþes referentes à sustentabilidade do planeta como o desperdício de ågua e de energia elÊtrica estão entre os maiores exemplos de fatores causadores de impactos ambientais observados na atualidade e que estão a merecer atenção em todo o mundo. Na indústria da construção civil, o estudo e o desenvolvimento de tecnologias e tÊcnicas construtivas que minimizem esses impactos assumem uma grande importância para se chegar a uma cidade mais sustentåvel. Por isso torna-se extremamente importante traçar diretrizes båsicas para a construção de uma habitação autossuficiente no que se refere aos aspetos de captação da ågua da chuva e subterrânea, o seu re-uso, coleta e tratamento de esgoto in loco, e aproveitamento da energia solar para aquecimento de ågua e para a geração de energia elÊtrica. O objetivo deste livro Ê apresentar as tecnologias jå existentes para esta finalidade, integrando os diversos sistemas de maneira inteligente e mostrando a sua viabilidade tÊcnica e económica. O conhecimento acerca desses sistemas pode ajudar na viabilização de habitaçþes ambientalmente corretas, contribuindo assim para um modelo mais sustentåvel para as nossas cidades. �ndice: Introdução. Sistemas para Captação de à gua de Chuva e Subterrânea. Sistemas para Aproveitamento de Energia Solar. Sistemas para Coleta e Tratamento de Esgoto. A Habitação Autossuficiente. Um Modelo mais Sustentåvel para Nossas Cidades.


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O Frio no Setor Alimentar

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Autor: António José da Anunciada Santos ISBN: 9789897231667 Editora: Publindústria Número de Páginas: 220 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

O frio desempenha um papel de extrema importância na conservação dos alimentos desde há muito tempo. Para que estes mantenham as suas boas caraterísticas durante períodos de tempos significativos para consumo humano, a aplicação do frio deve ser feita com determinadas regras e técnicas. Estas devem ser cumpridas não só por parte dos técnicos que manuseiam diretamente as instalações de refrigeração, bem como os operadores alimentares que usam os equipamentos de frio para a conservação dos alimentos. Direcionado para a aplicação do frio no setor alimentar, este livro estruturado em quatro capítulos segue temas dentro do âmbito da segurança alimentar segundo os regulamentos comunitários e regras de boas práticas; e mostra os fundamentos técnicos relacionados com a produção do frio nos setores industrial, comercial e doméstico. O livro destina-se aos profissionais do setor alimentar que, de uma forma ou de outra, estão ligados à conservação dos produtos pelo frio, e aos estudantes do ensino superior e profissional, no apoio das disciplinas relacionadas com esta temática. Índice: Conservação dos alimentos pelo frio. Os alimentos – constituição e parâmetros. Noções de microbiologia alimentar. Efeitos do frio sobre os alimentos. Processos de conservação pelo frio. Condições de segurança térmica por classes de produtos. Necessidades de frio. Aplicações do frio por setores (industrial, comercial, doméstico). Frio industrial. Frio comercial. Frio doméstico. Sistemas de produção de frio. Princípio do sistema de compressão mecânica de vapores. Fluidos e sistemas de produção de frio. Instalações frigoríficas normais. Medições no setor alimentar. Sistema HACCP. Princípios da metrologia. Técnicas e equipamentos de medida. Estatística aplicada à medição. Referências bibliográficas.

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Autor: Nelson Kagan, Hernán Prieto Schmidt, Carlos César Barioni de Oliveira, Henrique Kagan ISBN: 9788521204725 Editora: Blucher Número de Páginas: 228 Edição: 2009 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

Este livro reúne a experiência dos autores na aplicação de técnicas de otimização aos sistemas elétricos de potência. Os capítulos são organizados segundo as técnicas de programação linear, programação linear inteira, algoritmos de transporte, programação dinâmica, métodos de busca heurística, algoritmos evolutivos e programação não linear pelo método de Newton. A obra é direcionada para engenheiros, alunos de graduação, pós-graduação e investigadores em geral. Embora as aplicações estejam direcionadas para os sistemas elétricos de potência, os engenheiros de outras áreas podem inspirar-se na construção de modelos para a solução dos seus problemas específicos. Um software didático denominado OTIMIZA é disponibilizado no website da Editora Blucher (www.blucher.com.br) para download. Para uma interface bastante amigável, o leitor poderá ter contacto com as técnicas de otimização e as suas aplicações aos problemas comentados no final de cada capítulo do livro. Além disso, uma ferramenta específica para a solução de problemas genéricos de programação linear e programação linear inteira está disponibilizada no software. Índice:Técnica para Solução de Problemas Otimização. Programação Linear. Programação Linear Inteira. O Problema de Transporte. Programação Dinâmica. Métodos Busca Heurística. Algoritmos Evolutivos. Programação Não-Linear- Método de Newton.

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Repositório temático da “renováveis magazine” Não poderíamos deixar de apresentar aqui o link para o novo repositório temático da “renováveis magazine”. Neste repositório podem encontrar-se e pesquisar-se todos os artigos publicados nesta revista, tal como os conceituados autores que já partilharam o seu vasto conhecimento com os leitores da primeira e única revista portuguesa direcionada para as energias alternativas. É sempre bom recordar a quantidade, qualidade e diversidade de artigos já publicados na “renováveis magazine”.

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OpenEI – Open Energy Information O Portal OpenEI está a afirmar-se como uma das mais completas bases de dados mundiais sobre energia. A plataforma é um wiki , semelhante ao Wiki do Wikipedia , com o qual muitas pessoas já estão familiarizados . Os utilizadores podem visualizar, editar e adicionar dados e descarregá-los de forma gratuita.

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REScoop Federação Europeia de Cooperativas de Energias Renováveis. Explica o que são as Cooperativas de Energias Renováveis e como funcionam, apresentando todo o tipo de informação relacionada com este tema.

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