Resumo revista "renováveis magazine" 17

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FICHA TÉCNICA renováveis magazine 17 1.º trimestre de 2014 Diretor Cláudio Monteiro cdm@fe.up.pt Corpo Editorial Coordenador Editorial: Sara Biscaia T. +351 220 934 633 geral@renovaveismagazine.pt Diretor Comercial: Júlio Almeida T. +351 225 899 626 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino T. +351 220 933 964 h.paulino@renovaveismagazine.pt Design Daniel Dias

renováveis magazine revista técnico-profissional de energias renováveis

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editorial agricultura e energia, dois setores surpreendemente relacionados

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espaço opinião Portugal e a Energia (2.º documento IPES)

Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt Assinaturas T. +351 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Conselho Redatorial Alexandre Fernandes (ISEG) Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) Ana Estanqueiro (LNEG) António Joyce (LNEG) António Sá da Costa (APREN) António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) João Bernardo (DGEG) Joaquim Borges Gouveia (UA) José Carlos Quadrado (ISEL) Nuno Moreira (UTAD) Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) Rui Castro (IST) Colaboração Cláudio Monteiro, Manuel Collares Pereira, João Pedro Azevedo, Maria Manuel Costa, Jorge Mafalda, Tiago Oliveira, João Coimbra, 7uPZME 3VUYMHIE 6SWERE 8EZEVIW %QEHIY &SVKIW Olga Constante Pinheiro, José Boaventura-Cunha, Custódio João Pais Dias, Valter Calvário, Paula Vide, Nuno Gil, José Almeida, César Tavares, António Sérgio Silva, Ricardo Sá e Silva, Sara Biscaia, Ana Pereira e Helena Paulino

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vozes do mercado energia e indústria agropecuária: um mundo de oportunidades por explorar

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espaço qualidade que lições tiramos do que vivemos?

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espaço riscos renováveis agricultura e pecuária

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espaço apesf PV GRID: recomendações-chave para uma melhor integração da energia fotovoltaica nas redes de distribuição europeias

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espaço apisolar o mercado fotovoltaico e da produção de energia elétrica estão em plena mudança

54 tecnologias associadas às smart grids e smart metering entrevista 58 Ana Belda, Country Manager da RS Components: “RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção” 62 Deodato Taborda Vicente, Diretor Geral da Weidmüller Portugal: “satisfazer os clientes e estar na vanguarda da inovação e tendências de mercado” reportagem 66 “Rittal – The System on Tour” – mais um sucesso na sua 6.ª edição 68 autoconsumo nas jornadas de formação UniKrannich 70 projeto OTEO: transformar a costa portuguesa num potencial energético informação técnico-comercial 72 WEIDMÜLLER Indústria 4.0 74 SMA Solar Technology AG e DANFOSS A/S criam aliança mundial de conversores

notícias

Tiragem 5000 Exemplares

32 dossier energias renováveis na agricultura e pecuária 33 EYXSWWY½GMsRGME REW I\TPSVEp~IW EKVuGSPEW intensivas

76 SEW-EURODRIVE PORTUGAL: GPEWWI HI I½GMsRGME IRIVKqXMGE -) para instalações descentralizadas

Periodicidade Trimestral

36 potencial energético do biogás através HI I¾YIRXIW HE EKVSTIGYjVME

78 AXPO IBÉRIA: centro de geração e medição de energia em tempo real

Redação, Edição e Administração CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt . www.cie-comunicacao.pt Propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. )QTVIWE .SVREPuWXMGE 6IKMWXS R Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629 Publicação Periódica Registo n.º 125808 Depósito Legal n.º 305733/10 INPI Registo n.º 452220 ISSN: 1647-6255 Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

mundo académico 40 técnicas de modelação e previsão de séries temporais para aplicação a sistemas de energia solar

80 VENTIL: aplicação de caldeiras a biomassa nos setores agroindustriais e pecuária 84 KRANNICH SOLAR: painéis solares chineses – como importar sem risco 86 IGUS: casquilhos iglidur dão a volta ao mundo

case-study 46 3 passos para aumentar a competitividade 48 produção própria de energia a partir de fontes renováveis. Cooperfrutas: a boa aposta nas energias renováveis

88 produtos e tecnologias 98 barómetro das renováveis

50 Lusiaves – um exemplo de sustentabilidade energética na indústria alimentar

100 bibliografia

52 ilhas remotas e isoladas: aumento da penetração de renováveis para a sustentabilidade e desenvolvimento económico

102 calendário de eventos 104 links

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editorial

agricultura e energia, dois setores surpreendentemente relacionados

Cláudio Monteiro Diretor

As fontes de energia renovável são um recurso distribuído que requer espaço para ser captado e requer infraestrutura para o coletar.

ESTATUTO EDITORIAL TÍTULO “renováveis magazine” – revista técnico TVS½WWMSREP OBJETO Tecnologias atuais e futuras de produção de energia através de Sistemas de Energias Renováveis. OBJETIVO Difundir tecnologia, produtos, boas práticas I WIVZMpSW TEVE TVS½WWMSREMW GSQ responsabilidades na conceção, execução e manutenção de instalações de Energias Renováveis. ENQUADRAMENTO FORMAL % ±VIRSZjZIMW QEKE^MRI² VIWTIMXE SW TVMRGuTMSW HISRXSPzKMGSW HE MQTVIRWE I E qXMGE TVS½WWMSREP HI QSHS E RnS TSHIV TVSWWIKYMV ETIREW ½RW comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. CARATERIZAÇÃO Publicação periódica especializada. ESTRUTURA REDATORIAL Diretor – Docente de reconhecido mérito GMIRXu½GS

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A história do desenvolvimento humano está fortemente ligado ao desenvolvimento das atividades agrícolas. É curioso observar que o desenvolvimento atual só é possível graças à libertação de recursos humanos do setor agrícola para a criação de novos valores noutros setores. Por outro lado, o enorme incremento de TVSHYXMZMHEHI I I½GMsRGME EKVuGSPE XIQ YQ GYWXS S GVIWGIRXI GSRWYQS IRIVKqXMGS HE QIGERM^EpnS MRXIRsiva, a energia dos sistemas modernos de regas e a enorme quantidade de energia gasta na indústria quíQMGE EWWSGMEHE ESW JIVXMPM^ERXIW EKVuGSPEW 2S JYRHS RYQE TIVWTIXMZE HI HIWIRZSPZMQIRXS HS WIXSV EKVuGSPE E LYQERMHEHI TEKE E I½GMsRGME IQ TVSHY^MV EPMQIRXSW GSQ KEWXS HI IRIVKME S UYI TSHI WIV GVuXMGS WI RnS se tentar encontrar um equilíbrio sustentável. Curiosamente a agricultura e as energias renováveis TEVXMPLEQ YQE QIWQE GEVEXIVuWXMGE UYI q E I½GMsRGME RE YXMPM^EpnS HI VIGYVWS HMWXVMFYuHS %W JSRXIW HI IRIVKME VIRSZjZIP WnS YQ VIGYVWS HMWXVMFYuHS UYI requer espaço para ser captado e requer infraestrutura para o coletar. Esse espaço é algo que está disTSRuZIP IQ KVERHI QIHMHE RS WIXSV EKVuGSPE %PqQ HMWWS S GSRWYQS HMWXVMFYuHS HSW IUYMTEQIRXSW EKVuGSPEW TSHIQ WIV I½GMIRXIQIRXI WYTVMHSW TSV IRIVgias renováveis, minimizando custos da distribuição, GSQS q S GEWS HSW WMWXIQEW HI VIKE 3W GSQFYWXuZIMW YWEHSW RE QEUYMREVME TSHIQ YWEV FMSGSQFYWXuveis, em alguns casos resultantes do aproveitamento HI VIWuHYSW EKVuGSPEW São muitos os exemplos de aplicações e utilizações IRIVKqXMGEW RS WIXSV EKVuGSPE q GEHE ZI^ QEMW GSQYQ observar casos de preocupação e procura de soluções

'SSVHIREHSV )HMXSVEP ¯ 4VS½WWMSREP RS VEQS HI IRKIRLEVME E½Q ao objeto da revista. Conselho Redatorial – Órgão de consulta e seleção de conteúdos. 'SPEFSVEHSVIW ¯ -RZIWXMKEHSVIW I XqGRMGSW TVS½WWMSREMW UYI exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituições HI JSVQEpnS I SVKERMWQSW TVS½WWMSREMW SELEÇÃO DE CONTEÚDOS A seleção de conteúdos é da exclusiva responsabilidade do Diretor, apoiada pelo Conselho Editorial. O noticiário técnico-informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com caráter publicitário nas seguintes condições: ¼ MHIRXM½GEHEW GSQ S XuXYPS HI 4YFPM 6ITSVXEKIQ ¼ JSVQEXS HI RSXuGME GSQ E ETSWMpnS RS XI\XS HS XIVQS Publicidade. ORGANIZAÇÃO EDITORIAL 7IQ TVINYu^S HI RSZEW jVIEW XIQjXMGEW UYI ZIRLEQ E WIV consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: › Sumário › Editorial › Espaço Opinião › Carta Aberta › Espaço Qualidade › Espaço Ventos de Bruxelas › Espaço Riscos Renováveis › Vozes do Mercado › Espaço COGEN › Espaço Biomassa

IRIVKqXMGEW I½GMIRXIW RS WIXSV EKVuGSPE f REXYVEP UYI XEP EGSRXIpE TSMW WIRHS S WIXSV EKVuGSPE YQ WIXSV GEHE vez mais intensivo quanto ao consumo energético, será GVuXMGS IRGSRXVEV WSPYp~IW IRIVKIXMGEQIRXI I½GMIRXIW I em simultâneo, maximizar o aproveitamento dos recurWSW HMWTSRuZIMW RS GSRXI\XS HE I\TPSVEpnS EKVuGSPE Neste número da Renováveis Magazine apresentaremos alguns casos emblemáticos e diversos sobre aproveitamento de recursos e implementação de solup~IW IRIVKqXMGEW VIPEGMSREHEW GSQ S WIXSV EKVuGSPE I pecuário. Claramente, existe um grande potencial para a aplicação de tecnologias energéticas existentes mas também para o desenvolvimento de novas soluções para este importante relacionamento entre a agricultura e a energia. Cláudio Monteiro, Diretor

¼ 2SXuGMEW › Dossier Temático › Visita Técnica › Artigo Técnico › Nota Técnica › Investigação e Tecnologia › Mundo Académico › Case-Study › Entrevista › Reportagem › Publi-Reportagem › Informação Técnico-Comercial › Produtos e Tecnologias › Tabela Comparativa (edição online) › Renováveis em Casa › Barómetro das Renováveis ¼ &MFPMSKVE½E › Calendário de Eventos › Links › Publicidade ESPAÇO PUBLICITÁRIO A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderá recusar Publicidade nas seguintes condições: ¼ % QIRWEKIQ RnS WI GSEHYRI GSQ S WIY SFNIXS IHMXSVMEP › O anunciante indicie práticas danosas das regras de GSRGSVVsRGME RnS GYQTVMQIRXS HSW RSVQEXMZSW ambientais e sociais.


espaço opinião

Portugal e a Energia (2.º documento IPES) RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS (10/03/2013): PNAEE E PNAER

2S TVMQIMVS HSGYQIRXS TVSGYVjQSW I\TPMGEV TSVUYI q UYI E 4SPuXMGE )RIVKqXMGE HIZIVME GSVVIWTSRHIV E YQE TSWXYVE EXMZE RE jVIE HE )RIVKME IQ GSRXVEWXI GSQ E EPXIVREXMZE UYI WIVME E HI YQE TSWXYVE TYVEQIRXI VIEXMZE 2YQ WIKYRHS HSGYQIRXS TIRWjZEQSW GSQIpEV E ETVSJYRHEV EPKYQEW GSRWIUYsRGMEW HIWWE IWGSPLE RS WIRXMHS HI ENYHEV E HI½RMV EW VIWTIXMZEW TSPuXMGEW IRIVKqXMGEW I SW WIYW FIRIJuGMSW )RXVIXERXS JSQSW GSRJVSRXEHSW GSQ E TYFPMGEpnS HE 6IWSPYpnS IQ ITuKVEJI I STXjQSW TSV JE^IV YQ GSQpasso de espera, comentando-a.

Manuel Collares Pereira collarespereira@uevora.pt

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Na realidade, o que a carateriza é um ponto de partida desculpabilizante, o da situação HI GVMWI IQ UYI ZMZIQSW TEVE YQE STpnS UYI WI WMXYE TVEXMGEQIRXI TVz\MQS HE TSPuXMGE reativa que referimos no documento anterior, mas sem ser equivalente a uma escolha dessa natureza já que, como explicámos, optar por desenvolver prioritariamente outras áreas e conviver com os custos que a energia tiver no futuro tinha a sua lógica na geração de riqueza associada a essas áreas e na expetativa de que essa riqueza ajudasse a cobrir esses custos. Ora, como explicámos, o ponto de partida de uma postura ativa nesta área tem um sentido oposto e pretende ver, nesta questão da energia, uma oportunidade e não um fardo com custos. Mais precisamente, uma contribuição para nos ajudar a sair da situação de crise em que estamos. Na realidade, ao explorarmos as Energias Renováveis estaremos a reduzir importações por explorarmos um recurso próprio, a investir, dentro da nossa própria economia, a gerar atividade económica, a criar emprego, a criar know-how, no limite a gerar oportunidades para exportar tecnologia, engenharia, equipamentos. Esta atitude é bem diferente do que a Resolução propõe. Começa logo por secundaVM^EV EW 6IRSZjZIMW JEGI k )½GMsRGME )RIVKqXMGE TSVUYI JYRHI SW HSMW HSGYQIRXSW RYQ só e invoca um argumento de necessidade de investimento para estabelecer prioridades que deixam as Renováveis, claramente, em segundo plano. f IZMHIRXI UYI S I\IVGuGMS HE )½GMsRGME )RIVKqXMGE q YQ HEHS EHUYMVMHS TEVE UYEPUYIV TSPuXMGE IRIVKqXMGE S TSRXS HI TEVXMHE S TERS HI JYRHS ) MWXS UYIV WI ETSWXI REW fontes convencionais (que importamos e, por isso, queremos manter sob controlo) quer REW 6IRSZjZIMW )WKSXEV EW ZIVFEW HMWTSRuZIMW RE )½GMsRGME )RIVKqXMGE TVMQIMVS ½GE JjGMP (há tanto para fazer e as verbas que o Governo quer disponibilizar são tão poucas…) e às Renováveis não se chega… Parece que há aqui uma opção ideológica anti-renovável, apesar do discurso ser, aqui e ali, em contrário. Uma forma prática de diminuir o potencial da sua contribuição, sem o HM^IV HI JSVQE I\TPuGMXE )WXE MRXIVTVIXEpnS q VIJSVpEHE TIPS JEGXS HI WI E½VQEV TSV I\IQTPS RE TjK que existe uma relação entre o investimento nas FER (Fontes de Energia Renováveis) e a IZSPYpnS RIKEXMZE# HE MRXIRWMHEHI IRIVKqXMGE ½REP HS 4-& RSW PXMQSW ERSW PMKEpnS UYI RSW IWGETE IQ EFWSPYXS % 6IWSPYpnS E½VQE UYI ±…Na realidade, o elevado investimento feito por Portugal em tecnologias que exploram FER e o reduzido consumo energético no setor residencial, comparativamente com o resto da Europa, encobrem uma intensidade energética da economia produtiva 27% superior à média da União Europeia”. Nunca tivemos acesso a UYEPUYIV IWXYHS UYI WYTSVXI IWXE MRJIVsRGME HI GEYWEPMHEHI RS UYI HM^ VIWTIMXS k MR¾YsRcia do investimento nas FER. A Figura 1 reproduz os dados do EUROSTAT sobre esta matéria e nada aponta para que, daqueles dados, se possa vir a extrair qualquer concluWnS RIWWI WIRXMHS :IVM½GEQSW MWWS WMQ YQE IZSPYpnS HE MRXIRWMHEHI IRIVKqXMGE ½REP HS PIB que aumenta ou diminui de 1995 a 2010, independentemente do investimento muito desigual que houve em FER ao longo de todos estes anos! Na página 2026, Ponto 2.2, pode ler-se que a principal linha adotada na revisão dos 4PERSW JSM E EPuRIE F HE ±eliminação de medidas de difícil implementação SY UYERXM½GEção ou com impacto reduzido e sua substituição por novas medidas ou por um reforço de medidas já existentes de menor custo e maior facilidade de implementação”. Para além da grande margem de subjetividade que se consagra nesta formulação, a questão do

Na realidade, ao explorarmos as Energias Renováveis, estaremos a reduzir importações por explorarmos um recurso próprio, a investir, dentro da nossa própria economia, a gerar atividade económica, a criar emprego, a criar know-how, no limite a gerar oportunidades para exportar tecnologia, engenharia, equipamentos.


ZS^IW HS QIVGEHS

energia e indústria agropecuária: um mundo de oportunidades por explorar A indústria agropecuária e a energia são dois macro-setores que, ao longo de muitos anos, basearam a sua relação numa perspetiva cliente-fornecedor, sem olharem mutuaQIRXI TEVE EW MR½RHjZIMW STSVXYRMHEHIW HI GVMEpnS HI ZEPSV UYI IWXE VIPEpnS TSHI TVSTSVGMSREV 2E VIEPMHEHI há uma miríade de oportunidades de negócio que decorre de uma visão mais atenta e transversal da relação entre IWXEW HYEW MRH WXVMEW WINE HIRXVS HS RIKzGMS HE MRH WXVME agropecuária propriamente dito, mas também a montante I NYWERXI HE GEHIME HI ZEPSV João Pedro Azevedo Presidente do Conselho de Administração da Soja de Portugal

Queremos fazer uma gestão proativa da energia e evidentemente da produção, dos stocks de produto acabado e intermédio, em vez de nos limitarmos a monitorizar o que estamos a fazer, mesmo que seja online.

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4SHIQSW GSQIpEV TIPS GSRGIMXS FjWMGS HI I½GMsRGME IRIVgética e pela procura de melhorar o uso das fontes de energia. E, neste campo, muito se tem feito no combate ao HIWTIVHuGMS HI IRIVKME I YXMPM^EpnS HI JSRXIW EPXIVREXMZEW QEMW I½GMIRXIW 1EW HS UYI GSRLIpS HE VIEPMHEHI HE MRH Wtria há ainda um longo caminho a percorrer, com imensas oportunidades de negócio no percurso. E se quisermos GSQTPMGEV YQ TSYGS QEMW I TVIXIRHIVQSW QIHMV E I½GMsRcia energética numa linha de produção que produz multiproduto e perceber o consumo real por produto, por lote de produção, qual o impacto da composição e da fórmula do produto no consumo energético ou ainda da dimenWnS HS PSXI RE I½GMsRGME IRXnS Eu HMVME UYI IWXEQSW ETIREW RS MRuGMS HS IWFSpS HEW MHIMEW 2E VIEPMHEHI TSYGS ou nada se tem feito. Na Soja de Portugal temos tentado I\TPSVEV E FEWI HI XSHSW IWXIW TVMRGuTMSW I TVIXIRHIQSW brevemente introduzir o conceito de inteligência na gestão da energia. Qual o objetivo? É simples. Queremos fazer uma gestão proativa da energia e evidentemente da produção, dos stocks de produto acabado e intermédio, em vez de nos limitarmos a monitorizar o que estamos a fazer, mesmo que seja online. Um sistema inteligente permite RSW ERXIGMTEV S MQTEGXS TVIZMWuZIP HEW RSWWEW Ep~IW I IWWI conhecimento prévio pode levar-nos a tomar decisões diferentes. Na realidade, a energia é um recurso demasiado caro e com demasiado peso na sustentabilidade para não ser gerido de forma inteligente. Podemos também olhar para o potencial do aproveitamento energético de subprodutos, decorrentes do processo industrial. E, neste campo, as oportunidades e as soluções tecnológicas são de uma variedade absolutamente espantosa. Invoquemos dois exemplos genéricos, a biomassa e o biogás. Começando pelo primeiro, é natural UYI RYQ TVSGIWWS MRHYWXVMEP I\MWXEQ HIWTIVHuGMSW WYFTVSHYXSW UYI RnS TSHIQ WIV VITVSGIWWEHSW I GYNS ZEPSV ½REP é muito baixo e até, por vezes, negativo. Nos últimos anos, a tecnologia de queima de biomassa tem desenvolvido sisXIQEW EPXEQIRXI ¾I\uZIMW UYI TIVQMXIQ E UYIMQE WITEVEHE SY GSRNYRXE HI QEXqVMEW TVMQEW HM½GMPQIRXI QERYWIjZIMW ) QIWQS S TVSFPIQE HEW TEVXuGYPEW UYI MRZMEFMPM^EZE QYMtos processos de queima pela violação dos “vle’s” constantes REW PMGIRpEW EQFMIRXEMW IWXj LSNI QYMXuWWMQS QEMW GSRXVSlado devido ao desenvolvimento da tecnologia de controlo

HI IQMWWnS HI TEVXuGYPEW I Nj EKSVE EPKYQE HIWXE XIGRSPSKME é portuguesa). Quanto ao biogás, a questão é certamente mais complexa em termos tecnológicos, mas a oportunidade é imensa, até porque poderemos juntar à valorização HI EPKYRW WYFTVSHYXSW SW I¾YIRXIW TIGYjVMSW SY SYXVSW I¾YIRXIW PuUYMHSW ) RIWXE PXMQE WMXYEpnS IWXEQSW E JEPEV HI um enorme custo económico da indústria e de um passivo ambiental que a tecnologia tem tentado transformar numa fonte de receita. Já existem casos de enorme sucesso por esse mundo fora e não tenho dúvidas que algumas limitap~IW HIWXIW WMWXIQEW I HE JEPXE HI ¾I\MFMPMHEHI UYI HI JSVQE geral apresentam, serão ultrapassadas com os fortes investimentos em inovação, investigação e desenvolvimento. Na Soja de Portugal, neste momento, mais de 80% da energia térmica que produzimos tem origem na biomassa. No entanto, apesar de termos vários projetos de investigação e HIWIRZSPZMQIRXS RS HSQuRMS HS ETVSZIMXEQIRXS HSW WYFTVSHYXSW TEVE ½RW IRIVKqXMGSW VIGSRLIGIQSW UYI IWXI RnS é um caminho fácil. Em primeiro lugar, a produção de energia a partir deste tipo de biomassa (subprodutos animais) só pode ser feita em sistema de coincineração por motivos PIKEMW (IWXE JSVQE E EXVEXMZMHEHI HS TVSNIXS ½GE EPXEQIRXI comprometida face a outras alternativas que se nos deparam. Por outro lado, se pensarmos no biogás, a tecnologia atualmente existente exige uma estabilidade e uma homogeRIMHEHI HI WYFTVSHYXSW UYI RnS q GSQTEXuZIP GSQ E ZEVMEção qualitativa de subprodutos que, na realidade, existe na indústria. E essa realidade torna o risco médio deste tipo de TVSNIXSW FEWXERXI IPIZEHS 2IWXI HSQuRMS VIWXE RSW GSRXMnuar a trabalhar para encontrar melhores soluções, que não XIRLS H ZMHEW UYI E GMsRGME ENYHEVj E HIWGSFVMV E, claro, há todo o setor das renováveis, que permite aproZIMXEV EW MRJVEIWXVYXYVEW I S IWTEpS JuWMGS Nj TVq I\MWXIRXI para produzir energia solar ou eólica através das inúmeras TSWWMFMPMHEHIW XIGRSPzKMGEW HMWTSRuZIMW RS QIVGEHS ) RIWXI caso, para além do negócio da energia, que deve ser analisado caso a caso e que depende obviamente do enquadraQIRXS PIKEP HS IWTEpS KISKVj½GS SRHI IWXEQSW MRWIVMHSW há um potencial de capitalizar na marca ou no produto o menor impacte ambiental que o processo permite. Podemos dar muitos outros exemplos de zonas de interseção entre a energia e a indústria agropecuária, como por I\IQTPS SW FMSGSQFYWXuZIMW I E IRIVKME LuHVMGE QEW E PMWXE é extensa e não é objetivo deste artigo enumerar todas as oportunidades. O ponto é que qualquer um destes temas pode ter um WMKRM½GEXMZS MQTEGXS RS RIKzGMS FEWI WINE TIPE ZME HSW GYWtos, dos processos, dos proveitos ou da imagem e do posicionamento da marca ou do produto. E isso pode ser absolutamente determinante para a competitividade e sustentabilidade de uma organização num contexto global, fortemente competitivo, em que os vários atores buscam incessantemente fatores de diferenciação. Desta forma, penso que cada vez mais a energia não deve ser olhada como um


espaço qualidade

que lições tiramos do que vivemos? ,SNI KSWXEVME HI JE^IV YQE FVIZI VI¾I\nS WSFVI S UYI IWXEQSW XSHSW E viver versus S UYI VIXMVEQSW HIWWEW QIWQEW I\TIVMsRGMEW

Maria Manuel Costa costa.manuel.maria@gmail.com

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3YZMQSW JVIUYIRXIQIRXI SW KSZIVRERXIW HIWXI TEuW I MRGPYWMZEQIRXI alguns ilustres que ocupam funções em Bruxelas, falar convictamente de que a única forma de sairmos desta "crise" é apostarmos claramente no EYQIRXS HE GSQTIXMXMZMHEHI HS RSWWS TEuW 3VE E GSQTIXMXMZMHEHI q YQ "palavrão" que provavelmente nem todos sabemos como desdobrar em práticas reais, e efetivas, para aplicarmos nas empresas que gerimos. 3 XIGMHS IQTVIWEVMEP TSVXYKYsW XIQ GPEVEQIRXI YQ PSRKS GEQMRLS E percorrer, no sentido da melhoria, da disponibilidade para a cooperação e, no sentido de entreajuda e troca efetiva. 8SHSW UYIVIQSW WSFVIZMZIV QEW GSRXMRYEQSW E RnS HI½RMV IWXVEXqKMEW E RnS MHIRXM½GEV SFNIXMZSW I QqXVMGEW TEVE E QSRMXSVM^EpnS HSW VIWYPXEHSW a não apostarmos nas pessoas que fazem parte das nossas equipas. Apesar de tudo há ainda muitas empresas que continuam a não ver interesse na qualidade do produto ou do serviço, na inovação, no fortalecimento da equipa, na atenção ao cliente... Pessoalmente não sei como sair desta crise económica, social e humana, sem darmos as mãos! Não entendo porque nos fechamos, porque não IWXEQSW HMWTSRuZIMW GSQS WI HI VITIRXI XSHSW SW TVSFPIQEW ½RERGIMVSW e de tesouraria que as empresas vivem, se solucionassem com esta postura empresarial. Somos portugueses, historicamente descobrimos o mundo, conquisXEQSW XIVVMXzVMSW MRWXVYuQSW TSZSW ENYHEQSW E EPEZERGEV IGSRSQMEW desbravamos terra e mar e, hoje, estamos recolhidos numa pequena concha, cobertos de medos e de inseguranças, com medo até da nossa própria sombra... Não tenho a solução para resolver os problemas, mas tenho uma cerXI^E TIWWSEP I XVERWQMWWuZIP HI UYI XIQSW UYI ETVIRHIV GSQ SW IVVSW HS passado. Vamos aprender a sermos melhores com quem nos pode ensinar, vamos unir esforços e partilhar boas práticas empresariais com quem tem interesse nisso, vamos trocar contactos que podem gerar negócio, vamos SYZMV I ETVIRHIV GSQS MRXIVREGMSREPM^EV I TSV PXMQS ZEQSW HI½RMXMZEmente crescer, em qualidade do produto e do serviço, selar a qualidade da nossa organização e termos ferramentas de gestão que nos ajudem a perceber se estamos no bom ou mau caminho...

O tecido empresarial português tem claramente um longo caminho a percorrer, no sentido da melhoria, da disponibilidade para a cooperação e, do sentido de entreajuda e troca efetiva.


espaço riscos renováveis

agricultura e pecuária 2nS UYIVIRHS JE^IV HIWXI EVXMKS HI STMRMnS YQ VIKMWXS HI TVz\MQSW GETuXYPSW QEW HIZMHS k TVS\MQMHEHI XIQTSVEP RnS TSWWS HIM\EV HI VIJIVMV UYI E EFSVHEKIQ ES XIQE IQ ERjPMWI ZEM HEV EPKYQE GSRXMRYMHEHI ES EVXMKS TYFPMGEHS RE IHMpnS HE VIRSZjZIMW QEKE^MRI %WWMQ ES EFSVHEV RSZEQIRXI S XIQE %KVMGYPXYVE I 4IGYjVME I HEHS UYI E PXMQE ERjPMWI JSM GSRNYRXE ZSY XIRXEV JE^s PS EKSVE VIJIVMRHS EW IWTIGM½GMHEHIW TEVE GEHE YQE I HI JSVQE EYXzRSQE

Iniciando pela Agricultura, julgo que todos nós e de uma forma intuitiva, percebemos que numa fase imediata, temos como aproveitamento primário, toda a matéria lenhosa que resulta da atividade normal da exploração, MWXS q UYIV SW VIWuHYSW REXYVEMW SVMKMREHSW TIPS GMGPS HS cultivo, quer por força da limpeza periódica do arvoredo. Jorge Mafalda jorgemafalda@joaomata.pt

Neste caso e devido à sazonalidade na obtenção da matéria-prima e, em particular, para as Prumoìdeas I 4VYRzMHIEW WIVj HI ZMXEP MQTSVXlRGME E HI½RMpnS de um calendário onde possamos estabelecer quais SW TIVuSHSW HS ERS IQ UYI E SFXIRpnS HE QEXqria lenhosa poderá contribuir para a produtividade energética (biomassa). Uma das formas de podermos alargar esta sazonalidade será a criação de zonas de armazenagem, que aconselho vivamente que seja feita na forma de estilha dada a volumetria de ocupação que esta matéria obriga na forma bruta, oriunda da poda/desbaste. Para este enquadramento terá certamente um posicionamento diferenciado os Silvicultores, dada a sua vocação principal de produção de lenha

Passando à atividade Pecuária, no meu ponto de vista, MRZIVXI WI EUYM YQ TSYGS S VEGMSGuRMS IWXEFIPIGMHS TEVE E EXMZMHEHI EKVuGSPE HEHS UYI E TVSHYpnS HI QEXqVME TVMQE será diária. Contudo convém estabelecer alguma diferenciação, por força do tipo de ativo pecuário que se possui, isto é, como todos sabemos e não querendo entrar EUYM IQ jVIEW HI FMSUYuQMGE UYI RnS HSQMRS E TVSHYpnS IRIVKqXMGE SVMYRHE HSW HINIXSW HI KEHS WYuRS RnS q S mesmo do vacum, nem do ovino ou caprino, entre outros. A ssim, será conveniente e em função do tipo de exploração que se tem, ou seja, criação livre ou em estábulo, analisar o potencial energético de cada exploração para uma tomada de decisão consciente e equilibrada. Intuitivamente, poderemos facilmente concluir que a produção energética (biogás ou biomassa) terá uma melhor combinação com a exploração que adote o regime de estábulo e a produção de adubo natural para a agricultura com o regime de pastoreio livre. 2IWXI GEWS TEVXMGYPEV I E XuXYPS HI GYVMSWMHEHI KSWXEria de referir que já existe em Portugal uma unidade de produção de Biodiesel, que utiliza como matéria-prima a gordura animal, em alternativa às plantas oleaginosas, 10

o que poderá ser uma boa fonte de escoamento e valorização do que tradicionalmente é considerado um HIWTIVHuGMS

4EWWERHS EKSVE TEVE S TPERS HSW VMWGSW WIKYVjZIMW Para todos os que estão nesta atividade não será cerXEQIRXI RSZMHEHI UYERHS VI½VS E HM½GYPHEHI UYI XsQ RE SFXIRpnS HI WSPYp~IW UYIV TSV MRI\MWXsRGME HI WIKYVS SY S IPIZEHS RuZIP HS TVqQMS SY UYERHS WI HITEVEQ GSQ S HIWENYWXEQIRXS HS RuZIP HI GSFIVturas e franquias. Enquadro aqui os seguros: ¯ %KVuGSPE ¯ 4IGYjVMS – Colheitas. 2S QIY TSRXS HI ZMWXE IWXE WMXYEpnS ½GE E HIZIV WI E 3 grandes razões: A primeira, por força da redução que a atividade agropecuária sofreu nas últimas décadas e que, felizmente, parece tender a inverter-se, o que contribuirá para um QEMSV IUYMPuFVMS HS TSHIV RIKSGMEP A segunda, por força de falta de capacidade técnica ES RuZIP HSW ZjVMSW MRXIVPSGYXSVIW HS QIVGEHS WIKYrador, em explicar e saber ouvir as várias realidades dos intervenientes diretos (agricultores) para posteVMSVQIRXI WI GSRWXVYuVIQ WSPYp~IW IUYMPMFVEHEW ES RuZIP HEW GSFIVXYVEW JVERUYMEW I TVqQMSW TEVE UYI em caso de sinistro se produzam indemnizações ajustadas às realidades das perdas. A terceira, por força de algum marasmo legislativo, que também acredito se venha a inverter num futuro próximo, regulando todo este processo, nomeadaQIRXI ES RuZIP HS WIKYVS HI 'SPLIMXEW

% XuXYPS GSRGPYWMZS I RE I\TIXEXMZE HI XIV EXMRKMHS S propósito a que me destinei, ou seja estabelecer uma relação tripartida entre a atividade Agropecuária, as Soluções Energéticas e as Coberturas de Seguro, expresso o meu desejo sincero, que a tão malfadada crise nos tenha, pelo QIRSW HIWTIVXEHS TEVE RSW VIHMVIGMSREVQSW RSW TVMRGupios dos nossos antepassados, em que a nossa principal riqueza é a terra.


espaço apesf

PV GRID: recomendações-chave para uma melhor integração da energia fotovoltaica nas redes de distribuição europeias

Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico

O consórcio do PV GRID, que compreende vários países europeus, publicou um Documento de Consulta )YVSTIY UYI GSRXqQ VIGSQIRHEp~IW GLEZI TEVE a EHSpnS HI WSPYp~IW XqGRMGEW UYI JEGMPMXEQ E MRXIgração da energia fotovoltaica (FV) na rede de distribuipnS (YVERXI SW TVz\MQSW XVsW QIWIW XIVnS PYKEV 15 workshops REGMSREMW SY VIYRM~IW FMPEXIVEMW TIPE )YVSTE JSVE ETVIWIRXERHS I HMWGYXMRHS EW GSRGPYW~IW HS TVSNIXS Desde maio de 2012 que o consórcio do Projeto PV GRID XIQ XVEFEPLEHS RE MHIRXM½GEpnS I HIWXEUYI HI WSPYp~IW técnicas para aumentar a capacidade de receção da energia fotovoltaica nas redes de distribuição. Após uma análise cuidada das barreiras, as recomendações regulatórias e normativas para a facilitação da adoção destas soluções são agora apresentadas num Documento de ConWYPXE )YVSTIY. Num sistema de evolução energética, onde a geração de energia com base em fontes de energias renováveis desempenha um papel cada vez mais central, são requeridas novas capacidades para operar na rede de distriFYMpnS 3W HIWE½SW GSQTVIIRHMHSW RS Documento de 'SRWYPXE )YVSTIY do PV GRID são as seguintes:

3 SFNIXMZS ½REP do Projeto PV GRID é ajudar na redução de barreiras que estão a atrasar ou a complicar a integração em larga escala de sistemas fotovoltaicos, nas infraestruturas de distribuição de eletricidade na Europa.

Garantir condições justas à restrição do uso da enerKME JSXSZSPXEMGE O desenvolvimento de um esquema adequado do JSXSZSPXEMGS RYQ VIKMQI HI EYXSGSRWYQS A exploração das capacidades avançadas dos inverWSVIW JSXSZSPXEMGSW A promoção do desenvolvimento de soluções de EVQE^IREQIRXS XERXS ES RuZIP HSW STIVEHSVIW HI WMWXIQEW HI HMWXVMFYMpnS (73 GSQS ES RuZIP HS produtor/consumidor (prosumer A promoção de aplicações de gestão inteligente de IRIVKME O desenvolvimento de um enquadramento de conXEKIQ GSIVIRXI O incentivo ao desenvolvimento de smart grids. Até abril de 2014, os parceiros nacionais do PV GRID irão organizar workshops ou reuniões bilaterais em todos SW TEuWIW TEVXMGMTERXIW TEVE HMWGYXMV GSQ EW IRXMHEHIW-chave nacionais, as soluções mais adequadas a ser impleQIRXEHEW IQ GEHE TEuW XIRHS IQ GSRXE EW IWTIGM½GMHEHIW nacionais. O resultado das discussões será divulgado numa versão atualizada do (SGYQIRXS HI 'SRWYPXE )YVSTIY, que será publicado durante o verão de 2014. O consórcio

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do Projeto PV GRID convida todos os intervenientes europeus a colaborar com comentários quanto ao conteúdo do (SGYQIRXS HI 'SRWYPXE )YVSTIY.

Sobre o PV GRID 3 SFNIXMZS ½REP HS 4VSNIXS 4: +6-( q ENYHEV RE VIHYção de barreiras que estão a atrasar ou a complicar a integração, em larga escala, de sistemas fotovoltaicos nas infraestruturas de distribuição de eletricidade na Europa. O objetivo será alcançado pela análise de barreiras e soluções, e formulando recomendações regulatórias e normativas. O PV GRID iniciou-se em maio de 2012 e terminará em outubro de 2014. O Projeto PV GRID dá WIKYMQIRXS ES 4VSNIXS 4: 0)+%0 GSRGPYuHS IQ JIZIreiro de 2012. O Projeto PV GRID é um esforço conjunto dos parceiros seguintes: Coordenador: German Solar Industry Association (BSW 7SPEV European Photovoltaic Industry Association )4-% Eclareon Management Consultants %PIQERLE Catorze associações nacionais do setor fotovoltaico: UNEF (Espanha), APESF (Por tugal), assoRinnovabili (Itália), BPVA (Bulgária), CZEPHO (República Checa), ENERPLAN (França), HELAPCO (Grécia), Holland Solar (Holanda), PTPV (Polónia), PV Austria (Áustria), EDORA (Bélgica), SvenskSolenergi (Suécia), SAPI

)WPSZjUYME 78% 6IMRS 9RMHS DERlab (European Distributed Energy Resources Laboratories %PIQERLE Dois operadores de sistemas de distribuição: ENEL DisXVMFY^MSRI -XjPME 6;) (IYXWGLPERH %PIQERLE 9RMZIVWMHEHI 4SRXM½GEP 'SQMPPEW )WTERLE


espaço apisolar

o mercado fotovoltaico e da produção de energia elétrica estão em plena mudança 9Q RSZS TEVEHMKQE EZM^MRLE WI GSQ S WYVKMQIRXS HS EYXSGSRWYQS HI IPIXVMGMHEHI SY WINE ZEQSW TSHIV TVSHY^MV I GSRWYQMV E RSWWE TVzTVME IPIXVMGMHEHI

Tiago Oliveira Vice-Presidente da APISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria Solar Solar Fotovoltaico

As soluções que utilizem os painéis fotovoltaicos serão as que terão a melhor integração em sistemas de autoconsumo, caso o consumo seja predominanXIQIRXI HI HME 2IWXEW GMVGYRWXlRGMEW ZEM WIV TSWWuZIP VIHY^MV TEVE QIXEHI RS QuRMQS E RSWWE JEXYVE HI IPIXVMGMHEHI GSQ E TSWWMFMPMHEHI HI WI TSXIRGMEV E poupança, caso se desloquem os consumos para as horas de maior radiação solar. Outra vantagem da tecnologia fotovoltaica está na orientação dos paiRqMW TSMW IWXE XEQFqQ TSHI WIV ENYWXEHE ES TIV½P HI GSRWYQS HS TVSHYXSV I assim, melhorar o desempenho de todo o sistema, bem como conseguir redu^MV GYWXSW ½REMW HE MRWXEPEpnS 8IQSW IRXnS UYI IRGEVEV IWXE QYHERpE GSQS uma oportunidade, e fazer renascer este setor, que nos últimos anos tem dado QSWXVEW HI QYMXE IZSPYpnS I ½EFMPMHEHI No fundo, as soluções a implementar no autoconsumo utilizam os mesmos componentes chave que as soluções de produção direta para a rede, micro e minigeração, com a vantagem de não existir o custo da execução do ramal de ligação à rede publica de distribuição, pois a interligação faz-se diretamente no Quadro Elétrico da instalação. A crescente utilização da eletricidade nas nossas casas e empresas, com um respetivo aumento da fatura de eletricidade, tem-se tornado comum atualmente. O melhor rendimento dos equipamentos, quando comparados com os LSQzPSKSW QEW EPMQIRXEHSW E GSQFYWXuZIP JzWWMP KjW SY TIXVzPIS XIQ WMHS S QSXMZS TVMRGMTEP TIPE XVSGE TSV IWXIW QEMW I½GMIRXIW %WWMQ XSVRE WI GEHE ZI^ mais necessário produzirmos a nossa energia e, assim, tornarmo-nos menos dependentes da rede pública, bem como dos preços que os operadores nos cobram pela energia consumida. 7IRHS Nj YQE VIEPMHEHI IQ 4SVXYKEP TSMW q TSWWuZIP I PIKEP JE^IV WI EYXSGSRsumo desde que seja garantida a não injeção de excedentes na rede pública, resta-nos esperar pelo Diploma que irá legislar o autoconsumo e assim encarar esta medida sem as limitações que neste momento ainda existem. De acordo com declarações do Ministro Moreira da Silva este diploma está para breve e "vai levar mais longe a aposta na microgeração já não tanto para o abastecimento da rede pública, mas para a satisfação de necessidades que existem nas nossas habitações", o que sem dúvida é aquilo que todos esperamos.

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A crescente utilização da eletricidade nas nossas casas e empresas, com um respetivo aumento da fatura de eletricidade, tem-se tornado comum atualmente.


dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

EYXSWWY½GMsRGME nas explorações EKVuGSPEW intensivas João Coimbra

potencial energético do biogás através de I¾YIRXIW da agropecuária Sílvia Orquidea, Rosana Tavares, Amadeu Borges, Escola de Ciências e Tecnologia, UTAD

energias renováveis na agricultura e pecuária 32


dossier energias renováveis na agricultura e pecuária

EYXSWWY½GMsRGME nas explorações EKVuGSPEW intensivas Com a subida constante dos preços da energia da eléctrica em Portugal, muito superior aos EYQIRXSW HSW TVIpSW HSW TVSHYXSW EKVuGSPEW EW I\TPSVEp~IW HI VIKEHMS IQ 4SVXYKEP TIVHIQ ERYEPQIRXI GSQTIXMXMZMHEHI IQ VIPEpnS ESW WIYW GSRKqRIVIW HS RSVXI HE )YVSTE HSW )WXEHSW 9RMHSW I HS &VEWMP % RIGIWWMHEHI HI VIKEV EW GYPXYVEW RS RSWWS GPMQE QIHMXIVVlRIS XIQ YQ GYWXS WYTPIQIRXEV HI TVSHYpnS HI HSW UYEMW IQ IRIVKME IPqGXVMGE 9QE HEW JSVQEW HI GSRXSVREV IWXI TVSFPIQE q IRGSRXVEV GSRHMp~IW TEVE UYI IWXEW TSWWEQ XSVREV WI EYXS WY½GMIRXI em energia eléctrica. Portugal tem recursos imensos em água e energia solar. João Coimbra, agricultor A competitividade da agricultura de regadio em Portugal passa por encontrar joaocoimbra1@gmail.com http://milhoamarelo.blogspot.pt/ formas de colocar esta energia ao serviço da agricultura de regadio % TVSHYpnS EKVuGSPE HIWXMRE WI IWWIRGMEPQIRXI k TVSHYpnS HI EPMQIRXSW I ½FVEW 2S GEWS HSW EPMQIRXSW S TVSGIWWS TVSHYXMZS q I\GPYWMZEQIRXI YQ TVSGIWWS HI XVERWJIVsRGME HI IRIVKME HI YQE HIXIVQMREHE JSRXI TEVE SYXVE Os alimentos são, pois, formas de armazenar energia que, quando consumidos por via da alimentação animal ou humana, vão deslocar essa energia para as necessidades básicas da vida. Podem também transformar-se novaQIRXI IQ IRIVKME TVSHY^MRHS GEPSV SY GSQFYWXuZIMW O agricultor tenta tornar este processo o mais rápido e de baixo custo, incorporando várias fontes de energia nos seus produtos da forma mais I½GMIRXI TSWWuZIP A fonte de energia que se pretende que seja a mais representativa deverá WIV E IRIVKME WSPEV TIPS TVSGIWWS HE JSXSWWuRXIWI 3 TVSGIWWS KMVE k ZSPXE de encontrar a forma de captar a maior energia solar e, para isso, temos necessidade de utilizar muitas outras fontes de energia para criar condições às plantas para que estas acumulem a maior quantidade de energia ao mais baixo preço. %W QSFMPM^Ep~IW HS WSPS SW EKVSUYuQMGSW I SW XVERWTSVXIW WnS EPXEQIRXI consumidores de energia, e esta vai sendo incorporada no processo proHYXMZS EXq ES WIY GSRWYQS ½REP A grande preocupação dos agricultores está, pois, relacionada com os custos da energia e os preços dos alimentos que vendem. A agricultura de GPMQE QIHMXIVVlRIS XIQ YQ HIWE½S WYTPIQIRXEV k WYE JVIRXI TSMW RE qTSGE em que as condições de temperatura e radiação a serem acumuladas pelas plantas são ótimas, é exatamente quando não existe precipitação nestas regiões. A disponibilidade de água é fundamental para o processo metabólico das plantas, só com esta água poderão acumular a energia solar. Assim temos uma necessidade energética suplementar, que é de colocar à disposição destas plantas a água que elas necessitam para poderem aproveiXEV E IRIVKME WSPEV )WXI q S TVSGIWWS HE MVVMKEpnS A rega é um processo que consome água e energia. A água, sendo um VIGYVWS RSFVI I IWGEWWS q RS GEWS TSVXYKYsW YQ VIGYVWS EFYRHERXI (Portugal tem a maior disponibilidade de água por habitante da Europa). O problema é o custo da energia e dos equipamentos para armazenar, transportar e distribuir essa água. No nosso caso temos um problema de competitividade com os nossos concorrentes do norte da Europa, da América

do Norte, do Brasil e da Argentina, onde acontece exatamente o contrário, uma vez que nessas regiões chove quando existe radiação e temperatura. % QEMSVME TIRWE UYI HIZIVuEQSW QERXIV WSQIRXI EW GYPXYVEW QIHMXIVrâneas que são, naturalmente, as mais preparadas para resistir a este proFPIQE ZMRLE SPMZEP ¾SVIWXE IRXVI SYXVSW Na nossa exploração foi dada prioridade ao regadio, e são as culturas regadas que melhor produzem alimentos de primeira necessidade, nos UYEMW S TEuW q EPXEQIRXI HI½GMXjVMS A nossa opção foram os cereais regados, essencialmente o milho grão: temos realmente condições excelentes para a sua produção, os consumidores estão perto da produção, evitamos gastos de transporte de regiões PSRKuRUYEW I podemos tornar-nos competitivos se resolvermos o problema da energia. A rega representa, no nosso caso, cerca de 30% dos custos totais de produção da cultura do milho, a energia elétrica pode chegar aos 20%.Também as nossas produtividades podem ser superiores aos nossos concorrentes IQ GIVGE HI E EWWMQ S TEuW XIQ TSWWMFMPMHEHIW HI GSQTIXMV TVMRcipalmente para suprir em absoluto as necessidades de importação deste cereal (Portugal importa cerca de 60% do seu consumo de milho). 3 TVSFPIQE UYI WI T~I q TSMW E KVERHI HITIRHsRGME HE IRIVKME RIWXI processo produtivo. 33


dossier energias renovĂĄveis na agricultura e pecuĂĄria

potencial energÊtico do biogås atravÊs de IžYIRXIW da agropecuåria 9Q HSW QEMSVIW HIWE½SW UYI SW TVSHYXSVIW HI KEHS IRJVIRXEQ q S XVEXEQIRXS HI IWXVYQI e o processamento da ågua, de forma a proteger a qualidade do ambiente e a controlar os odores. 3W HMKIWXSVIW EREIVzFMSW TSHIQ ENYHEV SW TVSHYXSVIW E GSRXVSPEV IWXI HIWE½S Sílvia Orquidea, Rosana Tavares, Amadeu Borges, Escola de Ciências e Tecnologia, UTAD amadeub@utad.pt

total, que reduz os preços de escavação e o terreno exigido para os WMWXIQEW HI XVEXEQIRXSW HI VIWuHYSW I GYWXSW QEMW FEM\SW HI GSFIVXYVE HIZMHS k QIRSV WYTIVJuGMI HEW PEKSEW ˆ A valorização de recursos, nomeadamente a captação do biogĂĄs GSQS JSRXI HI IRIVKME VIRSZjZIP E ½FVE GSQS GSQTSWXS I S PuUYMHS HMKIVMHS GSQS JIVXMPM^ERXI PuUYMHS ˆ Economias em termos de custos evitados com energia e fertilizanXIW WMRXqXMGSW ˆ 3 GSRXVSPS SHSVuJIVS I HI IQMWW~IW HI KEWIW GSQ IJIMXS HI IWXYJE ˆ % žI\MFMPMHEHI HI XVEXEQIRXS QIPLSVEHS HI RYXVMIRXIW I ˆ A diminuição da poluição por nitratos de cursos de ĂĄgua, pela reduzida lixiviação, resultante de uma aplicação melhorada de nutrientes no solo. 3 XVEXEQIRXS HI IžYIRXIW EKVSTIGYjVMSW EXVEZqW HS TVSGIWWS HI FMSdigestĂŁo permite a valorização deste recurso atravĂŠs da transformação de uma parte da matĂŠria orgânica em biogĂĄs. AlĂŠm de se reduzir a carga TSPYIRXI HS IžYIRXI S IžYIRXI VIWYPXERXI ½GE EMRHE IQ FSEW GSRHMp~IW para a adubação de terras. O gĂĄs produzido pode ser utilizado para produção de calor ou energia elĂŠtrica ou, simultaneamente, para a produção de energia elĂŠtrica e calor. As exploraçþes agropecuĂĄrias produzem essencialmente dois tipos HI IžYIRXIW S IWXVYQI QMWXYVE HEW GEQEW HSW ERMQEMW GSQ TEVXI HSW I\GVIQIRXSW I S GLSVYQI PuUYMHS JSVQEHS TIPEW HINIp~IW XSXEMW I misturado com as ĂĄguas de lavagem dos pavilhĂľes). Embora se notem HMJIVIRpEW UYIV ES RuZIP HS XISV IQ WzPMHSW QEXqVME SVKlRMGE I RYXVMIRXIW UYIV ES RuZIP HE JEGMPMHEHI HI HIKVEHEpnS (IRXVS HS QIWQS XMTS HI EXMZMHEHI TIGYjVME EW GEVEXIVuWXMGEW HSW VIWuHYSW TSHIQ XEQFqQ variar em quantidade, concentração e biodegradabilidade, de acordo com a composição das dietas, o plano de alimentação, os sistemas de limpeza dos estĂĄbulos, a distribuição dos animais e o tipo de estabulação praticado. 3W FIRIJuGMSW EQFMIRXEMW I IGSRzQMGSW HS XVEXEQIRXS HI IžYIRXIW agropecuĂĄrios com o objetivo da produção de energia incluem: ˆ A redução dos custos de tratamento em relação aos sistemas conZIRGMSREMW I\MKsRGMEW QEMW FEM\EW RS UYI HM^ VIWTIMXS ES ZSPYQI 36

4SXIRGMEP IRIVKqXMGS HS FMSKjW EXVEZqW HSW IžYIRXIW agropecuårios AtravÊs dos valores expressos na Tabela 1 e do efetivo total por aniQEP &SZMRSW 7YuRSW +EPMRLEW HEHSW de 2011), pode estimar-se a produção måxima de biogås. Estima-se tamFqQ S ZEPSV HE TSXsRGME IPqXVMGE SFXMHS TIPS TVSHYXS HS GEYHEP QjWWMGS HI FMSKjW TIPS WIY TSHIV GEPSVu½GS MRJIVMSV 4'- biogås = 20 934 kJ/m3). Na Tabela 1 q TSWWuZIP ZIVM½GEV S FMSKjW UYI WI TSHI SFXIV TSV FMSHMKIWXnS E TEVXMV HSW VIWuHYSW KIVEHSW TSV GEHE ERMQEP WIKYRHS 7XIJJIR R. et al. (2000) e Stohr, U. and Werner, U. (1989). Pressupondo a implementação de um único sistema coletivo para a gesXnS HSW VIWuHYSW KIVEHSW TIPEW FSZMRMGYPXYVEW WYMRMGYPXYVEW I EZMGYPXYVEW WIVME TSWWuZIP SFXIV YQE TVSHYpnS HI FMSKjW HI GIVGE HI Q3/dia. 'SRWMHIVERHS YQE I½GMsRGME HI TEVE E GSRZIVWnS HS FMSKjW WIVME TSWWuZIP MRNIXEV RE VIHI IPqXVMGE REGMSREP +;L ERS EXVEZqW HI YQ TSXIRGMEP HMWTSRuZIP HI 1; HI TSXsRGME IPqXVMGE %W FSZMRMGYPXYras representam cerca de 44% deste valor, seguidas das aviculturas com 30% e, por último, as suiniculturas com 26%. 2S IRXERXS GEWS JSWWI GSRWMHIVEHE E LMTzXIWI HI PMQTI^E I TYVM½GEção do biogås seriam obtidos 352 700 m3 HME HI QIXERS TSWWuZIP HI WIV injetado na rede de gås natural.


mundo académico

técnicas de modelação e previsão de séries temporais para aplicação a sistemas de energia solar Olga Constante Pinheiro1, José Boaventura-Cunha 2,

Palavras-Chave Estimação de parâmetros, Modelação, Radiação Solar, Séries temporais.

Custódio João Pais Dias3 1

Institute of Engineering /Polytechnic of Porto (ISEP/IPP) Dept. of Electrical Engineering odc@isep.ipp.pt

2

INESC TEC – INESC Technology and Science (formerly INESC Porto) and ECT – School of Science and Technology, University of Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal jboaventura@utad.pt 3

Institute of Engineering /Polytechnic of Porto (ISEP/IPP) Dept. of Electrical Engineering cpd@isep.ipp.pt

1. Introdução A aquisição de sinais ao longo do tempo constitui a base para caraterizar um sistema observado e para prever o seu comportamento futuro. O processamento de séries temporais tem aplicações na previsão, modelação e carateri^EpnS HI TVSGIWWSW IQ ZjVMSW HSQuRMSW HI MRZIWXMKEpnS GMIRXu½GE GSQS TSV exemplo nos sistemas de energia, na medicina, na meteorologia, entre outros. Este artigo tem como objetivo investigar e comparar métodos de estimação de parâmetros de modelos usados para a previsão de séries temporais. Os métodos implementados são comparados sob o ponto de vista da adequabilidade e robustez das previsões e da facilidade de implementação computacional à resolução do problema da previsão da radiação solar. Este artigo está organizado da seguinte forma: na secção 2 é feita uma MRXVSHYpnS E GSRGIMXSW VIPEGMSREHSW GSQ EW WqVMIW XIQTSVEMW RE WIGpnS são apresentados os métodos implementados para a estimação não VIGYVWMZE I VIGYVWMZE HSW TEVlQIXVSW HS QSHIPS HI TVIZMWnS E WIGpnS apresenta algumas das várias simulações que foram efetuadas com estes EPKSVMXQSW ½REPQIRXI E WIGpnS ETVIWIRXE EW TVMRGMTEMW GSRGPYW~IW HIWXI trabalho e perspetivas para um trabalho futuro.

Resumo A implementação de técnicas de análise e de previsão de séries temporais a sistemas de energia solar insere-se nas correntes atualmente emergentes, que apontam para o desenvolvimento de técnicas de previsão mais adequadas à determinação da evolução das carKEW XqVQMGEW IQ IHMJuGMSW I HE IZSPYpnS HE MVVEHMEpnS MRGMHIRXI HMWTSRuZIP IQ GIRXVEMW HI produção fotovoltaica, entre outras aplicações. Nesta linha de pensamento, este artigo apresenta uma metodologia de desenvolvimento e implementação de modelos de previsão da radiação solar. Os modelos propostos são do tipo ARMA – Auto Regressive Moving Average, tendo-se implementado algoritmos de estimação não-recursivos e recursivos dos seus parâmetros. Os desempenhos dos modelos de previsão da radiação solar foram avaPMEHSW QIHMERXI E ERjPMWI HEW TVSTVMIHEHIW IWXEXuWXMGEW HS IVVS HI TVIZMWnS *SM EMRHE EZEliada a capacidade do modelo em descrever o comportamento dinâmico da série para diferentes horizontes temporais no futuro.

HI HEHSW I\TIVMQIRXEMW WnS HIXIVQMRuWXMGSW SY IWXSGjWXMGSW MWXS q TVSGIWWSW GSRXVSPEHSW TSV PIMW TVSFEFMPuWXMGEW 5YEPUYIV UYI WINE E GPEWWM½GEção que se faça para os modelos de séries temporais pode-se considerar um número muito grande de modelos distintos, para descrever o comportamento de vários fatores, tais como o comportamento do fenómeno ou o conhecimento à priori que temos da sua natureza e do objetivo da análise. Na prática, depende, XEQFqQ HE I\MWXsRGME HI QqXSHSW ETVSTVMEHSW HI estimação dos parâmetros dos modelos e da disponibilidade de ferramentas de software adequadas. Uma abordagem clássica do problema da modelação de séries temporais consiste na sua dissociação em componentes fundamentais, isto é, assume-se que uma série temporal pode ser decomposta em quatro componentes fundamentais [Mendenhall, 1993], nomeadamente: 'SQTSRIRXI 8IRHIRGMEP 'SQTSRIRXI 7E^SREP 'SQTSRIRXI 'uGPMGE Componente Aleatória. O relacionamento entre as diversas componentes da série temporal pode ser expressa através da seguinte relação:

2. Séries Temporais O conceito de séries temporais está relacionado com um conjunto de SFWIVZEp~IW HI YQE HIXIVQMREHE ZEVMjZIP JIMXE IQ TIVuSHSW WYGIWWMZSW HI tempo e ao longo de um determinado intervalo. Nos métodos de modelação utilizados para descrever e/ou prever o comportamento de séries temTSVEMW TSHI EWWYQMV WI UYI SW TVSGIWWSW WYFNEGIRXIW k KIVEpnS HE WIUYsRGME 40

y(k) = ƒ [T(k), S(k), C(k), E(k)]

Onde T(k) WI VIJIVI k XIRHsRGME S(k) à componente sazonal, C(k) à comTSRIRXI GuGPMGE I E(k) k GSQTSRIRXI EPIEXzVME SY VYuHS % JYRpnS ƒ é uma função de combinação que, normalmente, se resume à soma ou produto


case-study

3 passos para aumentar a competitividade 'SQS YQE HMWXVMFYMHSVE HI JVYXE VIHY^MY SW WIYW GYWXSW HI I\TPSVEpnS GSVXERHS SW KEWXSW HI IPIXVMGMHEHI ERYEMW IQ QEMW HI I TSYTERHS UYEWI XSRIPEHEW de CO ao ano.

Uma distribuidora de fruta da região de Faro propôs-se reduzir os custos de exploração com o objetivo de aumentar a sua competitividade. Após analisar o último balanço compreendeu que o segundo conceito mais elevado foi o gasto de eletricidade que, ao estar acompanhado pelo constante crescimento das tarifas elÊtricas, repercutia negativamente na competitividade da organização quando comparada com os importadores de fruta estrangeiros. Esta Ê a razão pela qual se planeou instalar um sistema de autoconsumo fotovoltaico (FV).

Passo 1: Anålise das faturas da eletricidade e do consumo energÊtico Naquele momento a empresa tinha um consumo elÊtrico relevante devido às suas câmaras de refrigeração e de tratamento da fruta. Ao realizar o IWXYHS E TSXsRGME GSRXVEXEHE HE IQTVIWE JSM HI TIUYIRE MRH WXVME HI O:% GSQ YQE XEVMJE XMTS " GSQ TIVuSHSW HI JEXYVEpnS PSRgas utilizaçþes):

Krannich Solar

de 6939 kWh ao dia, jå que a maior necessidade elÊtrica se devia aos compressores das câmaras de frio. AlÊm disso, notou-se um uso de energia mais elevado no verão do que no inverno, devido à climatologia da zona. Ao ½REPM^EV S ERS S XIVQS HI IRIVKME HE JEXYVE HI IPIXVMGMHEHI HE HMWXVMFYMHSVE ascendia a 11 483 euros, com um total de 83 273 kWh consumidos ao ano.

Passo 2: Desenho da solução fotovoltaica à medida Com estes dados de partida, a Krannich Solar levou a cabo uma exaustiva anålise e para otimizar a futura instalação fotovoltaica, um dimensionamento UYI QIPLSV WI ENYWXEZE ES TIV½P HI GSRWYQS 8YHS MWXS TEVE EYQIRXEV E rentabilidade do investimento. Num dia de janeiro a produção solar do sistema fotovoltaico proposto seria como demonstrado na Figura 1. A solução tÊcnica deste caso foi a execução de uma instalação fotovoltaica de 10 kWp, ajustando-se ao estabelecido no Decreto-Lei n.º 215-B/2012. O contributo anual do sistema fotovoltaico no que diz respeito às necessidades totais seria de 21,3%, aproveitando a totalidade da energia. Quanto à anålise económica da proposta apresentada, tiveram-se em conta os seguintes dados:

Figura 1 Produção versus Consumo.

Figura 2 Fluxo de caixa.

O Departamento TÊcnico da Krannich Solar analisou detalhadamente as faturas e leituras do consumo elÊtrico, detetando que o último tinha um TIV½P UYEWI MHsRXMGS UYIV RSW HMEW HI XVEFEPLS I JIVMEHSW GSQ YQE QqHME

'SQ IWXIW R QIVSW SFXsQ WI HI 8-6 HS MRZIWXMQIRXS E ERSW UYI WI EQSVXM^E IQ ERSW (*MKYVE ) e tudo isso sem ter em conta as IZIRXYEMW WYFZIRp~IW I FIRIJuGMSW ½WGEMW

46


case-study

produção própria de energia a partir de fontes renovåveis COOPERFRUTAS: A BOA APOSTA NAS ENERGIAS RENOVà VEIS

Com a aposta na produção de energia a partir de fontes renovĂĄveis, a Cooperfrutas assume-se como uma empresa inovadora e defensora da sustentabilidade ambiental A Cooperfrutas – Cooperativa de Produtores de *VYXE I 4VSHYXSW ,SVXuGSPEW HI %PGSFEpE HIWIRvolve a sua atividade atravĂŠs da conservação, seleção, embalamento e comercialização da produção dos seus 105 produtores de maçã e pera rocha. As instalaçþes localizam-se em Alcobaça, RS ERXMKS IHMJuGMS HE IWXEpnS *VYXIMVE 2EXMZMHEHI Esta central fruteira ocupa uma ĂĄrea bruta de aproximadamente, 18 mil m2. Nos Ăşltimos anos, a Cooperfrutas desenvolveu um conjunto de açþes para melhorar o seu desempenho ambiental e reduzir os custos de energia das suas instalaçþes. No ano de SFXIZI MRGPYWMZI E GIVXM½GEpnS EQFMIRXEP ISO 14001 e pĂ´s em prĂĄtica um plano de racionalização de energia elĂŠtrica, atravĂŠs da instalação de um sistema de monitorização e gestĂŁo de consumos de energia. Em 2013, a Cooperfrutas instalou um sistema de produção de energia a partir de fontes renovĂĄveis, com a implantação de um parque fotovoltaico. Numa primeira fase, a Cooperfrutas estudou a opção de autoconsumo, mas esta opção foi colocada de lado devido Ă s diferentes necessidades de consumo de energia ao longo do ano VIPEXMZEQIRXI ESW TIVuSHSW HI QEMSV TVSHYpnS fotovoltaica, entre maio e julho. Os consumos de energia na atividade da Cooperfrutas sĂŁo caraterizados por oscilaçþes durante o ano, uma vez UYI SW QEMSVIW GSRWYQSW WI ZIVM½GEQ RE VIGIpnS I EVQE^IREQIRXS IQ GlQEVEW JVMKSVu½GEW de pera rocha – principalmente durante as Ăşltimas semanas de agosto, e de maçã em meados de setembro. Posteriormente, os consumos vĂŁo HMQMRYMRHS ES PSRKS HS ERS GSQ WEuHE HS TVSduto para o mercado nacional e exportação atĂŠ ½REMW HS QsW HI QEMS Desta forma a Cooperfrutas optou por um sistema que, para alĂŠm de diminuir fortemente os custos de energia, melhora o desempenho 48

ambiental da central, representando ainda uma fonte de receita para a cooperativa. Uma vez que a instalação se encontrava registada como mini-produtora, permite a venda à rede da sua produção de energia. Foram instalados cerca de 1020 módulos fotovoltaicos na cobertura da central fruteira com uma årea total de 2040 m2, sendo que a årea ocupada pelo campo fotovoltaico seja de 2200 m2. A inclinação do parque fotovoltaico Ê de 15%, GSQ SVMIRXEpnS � REWGIRXI I GSQ YQE TSXsRcia de ligação à rede de 250 kW. % MRWXEPEpnS q EMRHE GSRWXMXYuHE TIPEW IWXVYXYVEW HI ½\EpnS HSW QzHYPSW MRZIVWSVIW XVMJjsicos e por um Posto de Transformador Elevador (PTP) com respetivo sistema de ligação e contagem de MÊdia Tensão. O sistema fotovoltaico entrou em funcionamento em julho de 2013 e estå, desde então, a produzir em pleno.

Cooperfrutas – Cooperativa de Produtores de Fruta e Produtos HortĂ­colas de Alcobaça

A Cooperfrutas segue, assim, a estratÊgia de apostar nas energias renovåveis com o objetivo de rentabilizar os seus ativos e contribuir para a sustentabilidade do seu negócio. A monitorização da instalação Ê realizada pela empresa instaladora e pela própria empresa e tem demonstrado que o investimento na construção da instalação fotovoltaica foi uma estratÊgia bem-sucedida. AlÊm do retorno económico positivo permite valorizar a imagem da Cooperativa, contribuindo positivamente para o ambiente, numa altura em que tanto se fala do aquecimento global. A Cooperfrutas acredita no impulsionamento e valorização da economia verde como driver de crescimento económico sustentåvel. Neste sentido, esta Cooperativa pretende ser um exemplo a seguir por vårias outras empresas portuguesas deste e de outros setores, principalmente num


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Lusiaves – um exemplo de sustentabilidade energĂŠtica na indĂşstria alimentar A Smartwatt desenvolveu uma solução integrada de produção de energia solar fotovoltaica no grupo 0YWMEZIW GSRWXMXYuHE TSV MRWXEPEp~IW HI QMRMTVSHYpnS I YQ WMWXIQE HI QSRMXSVM^EpnS I GSRXVSPS de todas as centrais fotovoltaicas. Smartwatt

)WXI TVSNIXS MRXIKVSY ZjVMEW GSQTIXsRGMEW I IUYMTEW XqGRMGEW HE 7QEVX [EXX REW QEMW HMZIVWEW jVIEW HIWHI E I½GMsRGME IRIVKqXMGE TEWWERHS pela customização do software de monitorização e controlo, desenvolvido e detido pela Smartwatt, atÊ ao projeto e instalação das unidades de miniprodução. O grupo Lusiaves, possuindo no total 34 instalaçþes de miniprodução GSQ YQE TSXsRGME MRWXEPEHE HI 1; EWWYQI WI GSQS YQ HSW TVMRcipais produtores de energia elÊtrica em Portugal no âmbito da miniprodução.

1. GRUPO LUSIAVES Atividade Desde 1986 que o Grupo Lusiaves cresce de uma forma sustentĂĄvel, acompanhando os desejos e necessidades dos seus clientes, proporcionando-lhes os melhores produtos e serviços, gerando valor e criando riqueza. Como atividades: ˆ 4VSHYpnS HI EPMQIRXSW GSQTSWXSW TEVE ERMQEMW ˆ 4VSHYpnS HI SZSW TEVE MRGYFEpnS ˆ -RGYFEpnS HI SZSW I TVSHYpnS HI TMRXSW ˆ 4VSHYpnS EZuGSPE HI JVERKS JVERKS HS GEQTS I TIVYW ˆ %FEXI HI EZIW ˆ 8VERWJSVQEpnS HI TVSHYXSW EPMQIRXEVIW ˆ %VQE^IREQIRXS I GSQIVGMEPM^EpnS ˆ Valorização de subprodutos. Motivação Responsabilidade e sustentabilidade ambiental 4VSWWIKYMRHS YQE TSPuXMGE HI HIWIRZSPZMQIRXS WYWXIRXjZIP I WSGMEPQIRXI responsĂĄvel, otimizando e preservando os recursos naturais, o grupo Lusiaves integra os impactos econĂłmicos, sociais e ambientais nas suas atividades, estratĂŠgias e comportamentos. Principais objetivos: ˆ Redução do consumo de energia por tonelada de produto produ^MHS ˆ 6IHY^MV S GSRWYQS IWTIGu½GS HI IRIVKME EXVEZqW HE MQTPIQIRXEpnS HI QIHMHEW HI I½GMsRGME IRIVKqXMGE ˆ (MQMRYMpnS HS GSRWYQS HI GSQFYWXuZIMW JzWWIMW 50

ˆ %YQIRXS HE YXMPM^EpnS HI IRIVKME VIRSZjZIP ˆ Reduzir o custo com a energia elĂŠtrica a longo prazo (instalaçþes WSPEVIW JSXSZSPXEMGEW ˆ Controlar e melhorar o desempenho energĂŠtico de todas as suas MRWXEPEp~IW ˆ 1IPLSVME TVSKVIWWMZE RE KIWXnS HSW VIWuHYSW I VIHYpnS HE TVSHYção dos RSUs.

2. O PROJETO FOTOVOLTAICO Com a publicação do Decreto-Lei n.Âş 25/2013, referente ao regime de 1MRMTVSHYpnS HI IRIVKME q TSWWuZIP ZIRHIV E IRIVKME TVSHY^MHE k VIHI IPqXVMGE IQ XEVMJEW FSRM½GEHEW I MRGPYWMZI VIHY^MV SW GYWXSW IRIVKqXMGSW EXVEZqW HE MQTPIQIRXEpnS HI QIHMHEW HI I½GMsRGME IRIVKqXMGE )WXE PIKMWlação permitiu ao Grupo Lusiaves ir de encontro Ă sua EstratĂŠgia, em termos de Sustentabilidade e Politica EnergĂŠtica, reforçando assim a sua competitividade nas suas ĂĄreas de negĂłcio. 2 QIVS HI MRWXEPEp~IW R ž 4SXsRGME RSQMREP O;

34 un. 4002 kW

4SXsRGME TMGS O;T

4760 kWp

2 QIVS 1zHYPSW R ž

18 513 un.

SuperfĂ­cie (m )

31 472,1 m2

)WXMQEXMZE HI 4VSHYpnS %RYEP 1;L

6573 MWh

)WXMQEXMZE HI 4VSHYpnS ES ½Q HI ERSW 1;L

92 864 MWh

Tabela 1 O projeto fotovoltaico do Grupo Lusiaves.

2.1 Engenharia do projeto Centrais Fotovoltaicas O projeto teve uma duração de cerca de 70 semanas, comportando os trabalhos de levantamento, conceção, projeto, procurement, instalação e controlo de qualidade de 29 centrais de miniprodução, tendo sido necessårios 45 tÊcnicos e 3 engenheiros para a sua concretização (Figura 1).


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ilhas remotas e isoladas AUMENTO DA PENETRAĂ‡ĂƒO DE RENOVĂ VEIS PARA A SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO ECONĂ“MICO 7z RE )YVSTE I\MWXIQ TIPS QIRSW MPLEW VIQSXEW HMWXERXIW HEW VIHIW HI HMWXVMFYMpnS HI IRIVKME I\MWXIRXIW RS GSRXMRIRXI %W VIHIW I\MWXIRXIW RIWXEW MPLEW WnS IQ QYMXSW HSW GEWSW JSVXIQIRXI HITIRHIRXIW HS HMIWIP MRGSVVIRHS IQ IPIZEHSW GYWXSW GSQ IRIVKME IPqXVMGE WYNIMXSW EMRHE k žYXYEpnS HS TVIpS HSW GSQFYWXuZIMW )WXIW GYWXSW XsQ WMHS ES PSRKS HSW XIQTSW YQE FEVVIMVE TEVE S HIWIRZSPZMQIRXS IGSRzQMGS PSGEP UYI MQTIHI E QIPLSVME HSW TEHV~IW HI ZMHE I E VIHYpnS HI IQMWW~IW HI GEVFSRS Schneider Electric Portugal

Questþes económicas e ambientais impelem cada vez mais os operadores que atuam em ilhas remotas ou isoladas a esforçarem-se para a substituição do diesel por energia renovåvel. 2S IRXERXS S TVMRGMTEP HIWE½S HE MRXIKVEpnS das energias renovåveis nestes casos Ê a comTPI\MHEHI VIWYPXERXI HS IUYMPuFVMS IRXVI E VIHI I E QERYXIRpnS HE WYE ½EFMPMHEHI I IWXEFMPMdade, que pode limitar a quantidade de energia VIRSZjZIP MRXIKVEHE HI JSVQE I½GMIRXI Dos cinquenta e dois Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, seis encontram-se localizados ao longo do continente africano: 'EFS :IVHI 'SQSVIW +YMRq &MWWEY 1EYVuGME 7nS 8SQq I 4VuRGMTI I 7IMGLIPIW %PqQ HI IWXIW estados serem ilhas isoladas ou remotas, alguns deles são ainda compostos por uma multiplicidade de ilhas, o que torna ainda mais complexo e dispendioso o acesso à energia. As Seicheles, por exemplo, são compostas por 115 pequenas ilhas e a GuinÊ-Bissau por cerca de 80 ilhas. Para dar resposta à problemåtica do acesso energÊtico nestas ilhas, um fator que funciona atualmente como uma barreira ao desenvolvimento e sustentabilidade destes estados, a Schneider Electric e a DONG Energy estabelecem uma parceria tecnológica para permitir o EYQIRXS HI TIRIXVEpnS HI VIRSZjZIMW S IUYMPubrio das redes de energia e a redução de emissþes de carbono. As soluçþes de gestão de redes de distribuição da Schneider Electric e a tecnologia de centrais de energia virtuais da DONG Energy estão a permitir a criação de uma nova plataforma para a monitorização, controlo, previsão de procura e geração de energia em tempo real. A Power Hub, uma planta de energia virtual desenhada e desenvolvida especialmente para 52

permitir o acesso a energias renovåveis em ilhas remotas e/ou isoladas, agrega a capacidade de carga e de geração de energia para uma maior žI\MFMPMHEHI HE VIHI EXVEZqW HI YQE TPEXEJSVQE de software. A integração da Power Hub com a plataforma de software de gestão de redes de energia da Schneider Electric permite a disponibilização global de uma solução única, que vem HEV VIWTSWXE ES IRSVQI HIWE½S HE KIWXnS HI YQ sistema elÊtrico isolado de forma segura, económica e sustentåvel. Este sistema jå demonstrou com sucesso o seu valor na otimização, gestão e melhoria da estabilidade de micro-redes remotas nas Ilhas FaroÊ, onde jå se encontra a ser aplicado. A solução desenhada pela Schneider Electric e pela DONG Energy, uma plataforma de software que transforma a rede jå existente numa planta HI IRIVKME ZMVXYEP XSVRE TSWWuZIP YQE EFSVHEgem única e inovadora, que permite ultrapassar S HIWE½S GSRWXERXI HS IUYMPuFVMS IRXVI E SJIVXE e a procura de energia, incluindo na sua arquitetura aplicaçþes do Sistema Avançado de Gerenciamento de Distribuição (ADMS), do Sistema de Controlo de Energia (PCS) e do Centro de Controlo de Renovåveis (RCC). As centrais de energia virtuais não são meramente unidades de produção mas antes redes de micro-centrais de energia tornadas mais inteligentes atravÊs da sua interligação. Caraterizadas por sistemas descentralizados de geração de energia, ligados e a gerirem pequenas unidades de produção, funcionam como uma única unidade para QMRMQM^EV TIVHEW HI IRIVKME TVIZIRHS SW RuZIMW de energia necessårio e adaptando a sua produção, para a otimização. De acordo com um estudo da Pike Research, VIEPM^EHS IQ TVIZs WI UYI EXq E GETE-

cidade das centrais de energia virtuais aumente 65%, crescendo de 55,6 GW para 91,7 GW. Como jå estå a acontecer nas Ilhas FaroÊ, a Power Hub estå a ajustar a produção de energia de acordo com as necessidades reais, adaptando E TVSHYpnS kW žYXYEp~IW HE TVSGYVE TEVE UYI não voltem a existir cenårios de excesso de proHYpnS SY HI TVSHYpnS MRWY½GMIRXI HI IRIVKME Graças às funcionalidades de previsão meteorológica e de carregamento råpido, os operadores IQ MPLEW VIQSXEW TEWWEQ E FIRI½GMEV HI WMWXIQEW IRIVKqXMGSW WYWXIRXjZIMW I½GMIRXIW I IGSRSQMGEQIRXI ZMjZIMW FIRI½GMERHS TSV WYE ZI^ as comunidades locais. )RXVI SW TVMRGMTEMW FIRIJuGMSW E WSPYpnS TIVmite uma maior penetração de energias renovåveis, a diminuição do custo do consumo energÊtico e dos custos com automação, aumentar o retorno da geração de energia, tal como o retorno de serviços auxiliares, o tempo de vida HSW VIGYVWSW YXMPM^EHSW I E WIKYVERpE I ½EFMPMHEHI HSW TVSGIWWSW f EMRHE TSWWuZIP EYXSQEXMzar processos operacionais e reduzir as emissþes de CO2. A implementação de redes de energia inteligentes Ê uma condição indispensåvel para um sistema energÊtico eståvel e descentralizado. 3 GVIWGIRXI R QIVS HI IHMJuGMSW HI IRIVKME TSWMXMZE FIQ GSQS E GVIWGIRXI HITIRHsRGME HI energias renovåveis e sua ligação às redes locais criaram uma nova dinâmica, bem como uma nova procura, que as centrais de energia virtuais reúnem. A implementação bem-sucedida de um modelo deste tipo requer um investimento consistente e coordenado, tanto na instalação de sistemas de medição inteligente de consumo como na criação de um ambiente de rede adequado a fontes de energia renovåveis.


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tecnologias associadas às smart grids e smart metering O panorama energético mundial está em constante mudança. f HS GSRLIGMQIRXS KIVEP UYI E HITIRHsRGME IRIVKqXMGE EYQIRXE HI KIVEpnS IQ KIVEpnS )WXI JEXSV EPMEHS k IWGEWWI^ HSW VIGYVWSW para os combustíveis fósseis, obrigam a que se procure novas WSPYp~IW TEVE PMHEV GSQ SW EYQIRXSW HI GEVKE No caso de Portugal, as principais fontes de enerKME IPqXVMGE WnS EW GIRXVEMW E GSQFYWXuZIMW JzWWIMW (por exemplo a de carvão de Sines), as grandes GIRXVEMW LuHVMGEW TSV I\IQTPS HS %PUYIZE I os parques eólicos (por exemplo, da Serra dos Candeeiros). Os locais de produção são, normalmente, distantes dos de consumo, conduzindo a elevadas perdas nas linhas. Atendendo à situação presente e à necessidade de alterar o paradigma de gestão da rede foram estudadas e dimensionadas redes elétricas inteligentes.

1. Conceito Smart Grid é o conceito de gestão de energia numa rede elétrica através de diversas tecnologias, de tal modo que permita ajustar de forma SXMQM^EHE E TVSHYpnS ES GPMIRXI ½REP *E^IQ parte das smart grids, os sistemas de monitorização e supervisão em tempo real para obtenção de informação do estado da rede. Esta informação é enviada por intermédio de sistemas de telecomunicação, reunindo dados necessários à tomada de decisão com relação à gestão da rede, permitindo avaliar como deverá ser gerida, de forma otimizada, a produção, colmatando os consumos, reduzindo perdas, minimizando custos e reduzindo emissões [adaptado de IEC SMB Smart Grid Strategic Group (SG3), 2010]. Smart metering q HI½RMHS GSQS YQ WMWXIQE HI GSRXEKIQ HI IRIVKME ES RuZIP HS GSRWYQMHSV ½REP QSVEHMEW SY MRH WXVMEW GSQ KIWXnS PSGEP

Para efetuar esta gestão é necessário considerar sistemas de proteção e controlo automático (HVDC – High Voltage Direct Current) e (FACTS – Flexible Alternating Current Transmission Systems), [Apostolov, 2011]. Junto à produção, tipicamente, existirá uma subestação MAT (Muito Alta Tensão) ou AT (Alta Tensão), que integra diversas tecnologias HI QIHMHE )WXEW TIVQMXIQ ZIVM½GEV ZEPSVIW HI XIRWnS REW JEWIW EREPMWEV S IWXEHS HE VIHI ½PXVEV a corrente, armazenar dados e efetuar o despaGLS HE TSXsRGME EXq k WYFIWXEpnS 18 1qHME

Eng.º Valter Calvário, Dr.ª Paula Vide, Dr. Nuno Gil Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria.

Tensão). Neste será efetuada a distribuição de TSXsRGME TIPSW ZjVMSW VEQEMW UYI GSRHY^IQ E unidades industriais ou a PTs urbanos [Wang et al., 2011]. Ambas as subestações devem ser protegidas conforme a Norma IEC61850 [Apostolov, 2011]. Após a distribuição na subestação MT, a TSXsRGME q GSRHY^MHE ESW 48W UYI HIZIQ GSRter TI (Transformadores de Corrente) ou unidades inteligentes de medição que promovem a monitorização da rede com o objetivo de proteção do equipamento de falhas de corrente,

Produção Sistemas de gestão de energia

Proteção automática por controlo HDV e FACTS

Controlo, medida, proteção e gravação de dados

Transporte Automação e sistema de controlo da subestação MT Distribuição Sistemas de decisão e suporte

POR

Sistemas de gestão da distribuição Transformadores

Sistemas de monitorização da rede Sistemas de controlo eletrónico Possível produção local e armazenamento

Monitorização das fontes de energia

Segurança dos dados

Assitência técnica

Gestão das moradias

Segurança da moradia

Contador inteligente

2. Arquitetura de uma smart grid Uma rede inteligente de energia deve ser estruturada desde a produção até aos consumos ()WUYIQE ). Deve ser privilegiada a produção de energia a partir de fontes renováveis. 54

Sistemas de informação e comunicação

Esquema 1 Tipo de controlo e gestão numa smart grid [com base em Wang et al., 2011 e IEC SMB Smart Grid Strategic Group (SG3), 2010].


entrevista

“RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção” %RE &IPHE Country Manager da 67 'SQTSRIRXW TEVE )WTERLE I 4SVXYKEP I\TPMGSY k VIZMWXE ±VIRSZjZIMW QEKE^MRI² S segredo do enorme sucesso do software (IWMKR7TEV/ Mechanical. Ainda abordou a estratégia global da empresa, não esquecendo o crescimento contínuo do eCommerce e os clientes, pontos fundamentais para a RS Components.

por Helena Paulino

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procuram investir o seu tempo e dinheiro a inovar e diferenciar os seus produtos, em vez de perder tempo com ferramentas muito complicadas ou de baixa qualidade, ou na pesquisa e compra de componentes. A RS e o seu conjunto de recursos de desenho online aceleram o caminho entre a conceção e a produção, o que signi½GE UYI SW RSWWSW GPMIRXIW TSHIQ GVMEV TVSHYXSW ainda melhores e mais rapidamente.

“renováveis magazine” (rm): A RS desenvolveu um software que tem tido um enorme sucesso mundial, o DesignSpark Mechanical. Delimitaram alguma estratégia de marketing para IWXI TVSHYXS IQ # Ana Belda (AB): Os clientes podem esperar uma versão atualizada em 2014 mas os pormenores deste projeto não podem ainda ser revelados. Como é habitual nas ferramentas e recursos que desenvolvemos primeiro ouvimos o feedback dos utilizadores e, posteriormente, implementamos novas funcionalidades que ajudem os engenheiros E GVMEV SW WIYW TVSHYXSW S QEMW JEGMPQIRXI TSWWuvel. Por exemplo, o sucesso na adoção do DesignSpark Mechanical foi o resultado dos comentários dos utilizadores, indicando a necessidade de uma maior integração entre o DesignSpark Mechanical e o DesignSpark PCB. Como resposta, a versão 6.0 do DesignSpark PCB, lançada recentemente, TIVQMXI E I\TSVXEpnS -(* WMQTPM½GEHE TEVE DesignSpark Mechanical. Este novo interface torna E XVERWJIVsRGME HI TVSNIXSW QEMW WMQTPIW I KVEpEW E HMZIVWSW TEVlQIXVSW TVq GSR½KYVEHSW TIVQMXI E exportação de desenhos mais rapidamente, minimizando o risco de erro por parte dos utilizadores.

rm: Qual é o feedback que obtém dos engeRLIMVSW UYI YXMPM^EQ IWXI TVSHYXS# *MGEQ WEXMWfeitos e aconselham o software# AB: A resposta tem sido muito positiva. Oferecemos a possibilidade de desenhar em 3D a milhares de engenheiros em todo o mundo a custo zero. Isto levou à adoção genérica do DesignSpark Mechanical em diversas aplicações de eletrónica e desenho industrial, particularmente na área da prototipagem com impressoras 3D. A RS lançou recentemente o kit de impressora em 3D Ormerod da RepRapPro a baixo custo que, combinado com o DesignSpark Mechanical, torna SW FIRIJuGMSW HE MQTVIWWnS ( QEMW EGIWWuZIP HS que nunca a todos os engenheiros.

rm: Sentiram da parte do mercado a necessidade HI I\MWXMV YQ TVSHYXS GSQ IWXEW GEVEXIVuWXMGEW# AB: A nossa base de clientes engenheiros necessita de ter o melhor produto no menor espaço HI XIQTS I ES QIRSV GYWXS TSWWuZIP %WWMQ

rm: ,j EPKYQ GEWS IWTIGu½GS HI YQ GPMIRXI que tenha alterado a sua forma de trabalhar ao MRGSVTSVEV S (IWMKR7TEVO 1IGLERMGEP# AB: Sim, já vimos vários exemplos de clientes UYI QYHEVEQ S WIY ¾Y\S HI XVEFEPLS KVEpEW k


entrevista

“satisfazer os clientes e estar na vanguarda da inovação e tendências de mercado” Com a soma de mais de duas décadas de presença em Portugal, Deodato Taborda Vicente, resume o sucesso da ;IMHQ PPIV GSQS S VIWYPXEHS da parceria estratégica com distribuidores e clientes, sempre apostando nas melhores parcerias. O mercado das energias renováveis encara a ;IMHQ PPIV GSQS MRSZEHSVE REW WSPYp~IW IzPMGEW JSXSZSPXEMGEW hídricas, solar térmica, biomassa que apresenta, algo que se VI¾IXI RSW VIWYPXEHSW TSWMXMZSW UYI XsQ XMHS ES PSRKS HSW ERSW em Portugal. por Helena Paulino

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“renováveis magazine” (rm): Como reWYQI SW ERSW HI TVIWIRpE HE ;IMHQ PPIV IQ 4SVXYKEP# Deodato Taborda Vicente (DTV): Custa a crer que já passaram 22 anos desde que iniciamos este projeto. A Weidmüller instalou-se diretamente em Portugal em 1992. A inauguração da ½PMEP TSVXYKYIWE HS KVYTS ZIMS GSRWSPMHEV YQE presença que se tinha iniciado nos anos 60 através de um representante. A altura escolhida para MRMGMEV S TVSNIXS RnS JSM HEW QEMW TVSTuGMEW YQE vez que 1992/93 foram anos de enorme recessão, S UYI IQ QYMXS HM½GYPXSY S MRuGMS HE RSWWE EXMZMdade e o lançamento das duas empresas que fundámos (Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. e DOMOCONTROL – Controlo e Domótica TEVE )HMJuGMSW 7 % O ano de 1995 foi o ano da viragem que tem como base dois fatores principais: o primeiro pasWSY TSV GVMEV YQE TSPuXMGE HI HMWXVMFYMpnS I JSQSW TVEXMGEQIRXI S TVMQIMVS TEuW HIRXVS HE ;IMHQ PPIV E GVMEV IWWE TSPuXMGE %PqQ HMWWS MQTPIQIRXEQSW aquele que ainda hoje é um pilar importante: o 5YEHVMWXE 3½GMEP ;IMHQ PPIV )WWIW JSVEQ SW HSMW pilares muito fortes que permitiram à empresa conquistar quota de mercado e, a partir de 1996, TEWWEV E WIV PuHIV HI QIVGEHS IQ 4SVXYKEP %Xq IWWI ERS ZMZuEQSW IWWIRGMEPQIRXI HI I TEVE TVSNIXSW GSQ YQE TSPuXMGE HI GPMIRXIW I RnS HI HMWXVMFYMpnS Em 2002 voltamos a inovar com a criação do Clube do Instalador Weidmüller, entrando num

mercado também pouco conhecido para a Weidmüller, o mercado da instalação. Esta foi mais uma ETSWXE KERLE 4SV ½Q IQ IRXVjQSW IQ força num novo mercado que começava a despontar, o mercado das energias renováveis, que contribuiu em muito pelo sucesso dos últimos ERSW )Q VIWYQS IWXIW ERSW ½GEVEQ TEYXEHSW pela constante procura em satisfazer os nossos clientes e estar sempre na vanguarda da inovapnS I HEW XIRHsRGMEW HI QIVGEHS rm: Que estratégia de crescimento delineou a ;IMHQ PPIV TEVE S JYXYVS# DTV: Centramos todas as nossas atenções e energias no cimentar da parceria estratégica com a distribuição, no desenvolvimento do programa dos -RXIKVEHSVIW 3½GMEMW RE TEVGIVME I IWJSVpS HI JSVmação que fazemos juntos dos nossos clientes, no acompanhamento do crescente desenvolvimento HS QIVGEHS I HE WYE GEHE ZI^ QEMSV GSQTIXsRGME I I\MKsRGME 3W UYEHVSW I EW MRWXEPEp~IW IPqXVMcas desenvolveram-se consideravelmente, tudo se quer medir e controlar, o número de sinais a tratar aumenta, a comunicação tende a ter sistemas de bus cada vez mais abertos, e queremos acompanhar e liderar essa evolução. Para isto estamos a lançar uma nova e diferenciadora gama de módulos de I/O u-remote que, juntamente, com as gamas completas de produtos de eletrónica e de produtos de Ethernet Industrial de elevada qualidade nos colocam na vanguarda tecnológica em sistemas


reportagem

“Rittal – The System on Tourâ€? – mais um sucesso na sua 6.ÂŞ edição A equipa da Rittal Portugal ZSPXSY TIPS ž ERS GSRWIGYXMZS Ă s estradas nacionais com o “Rittal – The System on Tourâ€?. por Helena Paulino

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A Rittal viajou de norte a sul de Portugal com a sua exposição itinerante e interativa, apresentando o seu portefĂłlio de produtos, com muitas novidades, a todos os seus clientes e ao mercado em geral. “Rittal – The Systemâ€? iniciou a sua viagem em Braga, a 31 de janeiro, passando pelo Porto, Aveiro, Leiria, Marinha Grande, Lisboa, Loures e Odivelas, terminando a sua viagem na manhĂŁ do dia 7 de Fevereiro no Seixal, tendo estado junto dos maiores players HS QIVGEHS TSVXYKYsW 1EMW HI TVS½WWMSREMW ZMWMXEVEQ IWXE I\TSsição itinerante da Rittal e partilharam as mais recentes novidades apresentadas, com destaque para as soluçþes de armĂĄrios e acessĂłrios para automação industrial e quadros elĂŠtricos, bem como as soluçþes de climatização para armĂĄrios de automação industrial e TI, sem esquecer as soluçþes para datacenters e salas de alta segurança. O feedback do evento foi muito positivo, tal como nos anos anteriores. 3W TVS½WWMSREMW YQ TSYGS TSV XSHS S TEuW tiveram a oportunidade de conhecer melhor e ZIVM½GEV in loco EW GEVEXIVuWXMGEW I JYRGMSREPMHEdes das soluçþes e produtos da Rittal, com os IWTIGMEPMWXEW WIQTVI HMWTSRuZIMW TEVE S IWGPEVIcimento de qualquer dĂşvida sobre um determinado produto. Os novos armĂĄrios SE8, armĂĄrios de distribuição de energia ISV, rodapĂŠs Flex-Block, sistemas de braços articulados para interfaces Homem-MĂĄquina, sistemas de barramentos, o novo Top Therm Chiller, racks 19â€? TS IT, as PDU, o sistema

de monitorização CMC III, foram algumas das soluçþes apresentadas. % 6MXXEP EKVEHIGI E XSHSW SW UYI GSRXVMFYuram para o sucesso desta iniciativa, em particular aos seus parceiros de negócio (Distribuidores, Integradores, Quadristas, Instaladores e Clientes Finais), e espera poder contar com igual entusiasmo em iniciativas futuras.

Rittal Portugal 8IP ĂĄ *E\ MRJS$VMXXEP TX ĂĄ [[[ VMXXEP TX


reportagem

“dois tipos de autoconsumo fotovoltaico: isolado e conexão à rede” foi o título do último IZIRXS HE /VERRMGL 7SPEV onde temas como o autoconsumo energético, aspetos legais e técnicos foram os focos práticos mais abordados. por Helena Paulino

autoconsumo nas jornadas de formação UniKrannich 3 WIXSV JSXSZSPXEMGS TSVXYKYsW IWXj EKMXEHS após a publicação das novas tarifas para micro e minigeração. Para acalmar as preocupap~IW HSW TVS½WWMSREMW I QSWXVEV EW TSWWuZIMW oportunidades de negócio no mercado luso, a Krannich Solar organizou a UniKrannich, a 18 e 19 de fevereiro no Porto e Lisboa, respetivamente. Como já é habitual, a distribuidora alemã convidou especialistas para uma partilha de informação e formação com os cerca de 150 TVS½WWMSREMW TVIWIRXIW Sandra Albornoz, Responsável dos MercaHSW HI 0uRKYE 3½GMEP 4SVXYKYIWE HMXSY UYI “com os seminários da UniKrannich pretendemos estar o mais próximo possível dos nossos clientes lusos, sobretudo nos momentos como o que estamos a atravessar agora, quando a incerteza reina no setor. A Krannich Solar sempre se diferenciou pelo seu otimismo, por isso queremos transmiti-lo aos nossos clientes apresentando-lhes as oportunidades do negócio na nova conjuntura do mercado assim como os produtos fotovoltaicos de última geração e as soluções técnicas mais inovadoras.” Relativamente ao assunto abordado nestas jornadas de formação, Sandra Albornoz explicou que o objetivo era mesmo solucionar todas as dúvidas existentes sobre o autoconsumo fotovoltaico em Portugal, “tal como facilitar aos nossos clientes as ferramentas práticas e os conhecimentos que nos solicitam para realizar as suas instalações.” E concluiu, “RIWXI WIRXMHS TSHIQSW E½VQEV UYI EW NSVREdas celebradas no Porto e em Lisboa foram um enorme sucesso!” 68

João Carvalho, gerente da Coeptum, cuja participação gerou uma grande expetativa por parte dos assistentes, analisou o passado, presente e futuro da regulação para este tipo de sistemas fotovoltaicos. Bom conhecedor das envolventes legais e lobbies TSPuXMGSW .SnS 'EVZEPLS JI^ YQE intervenção que recebeu um excelente acolhiQIRXS MHsRXMGS ES UYI EGSRXIGIY RS TEWWEHS QsW HI SYXYFVS % PIKEPMHEHI HS EYXSGSRWYQS ½GSY XSXEPQIRXI IWGPEVIGMHE TSV IWXI TVS½Wsional porque, segundo este, de acordo com o Decreto-Lei 215-B/2012 ao tratar-se de uma instalação em regime especial devem reunir WI GIVXEW GSRHMp~IW UYI WIVnS ZIVM½GEHEW TIPE DREs (Direcção Regional de Economia) quando se solicita uma licença para implementar um sistema fotovoltaico de autoconsumo.

Como otimizar o rendimento? Arturo Andrés, Responsável pelo Departamento Técnico da Krannich Solar, aprofundou os detalhes tecnológicos e enumerou alguns conselhos TVjXMGSW I\IQTPEVIW TEVE GSR½KYVEV YQ MRZIVsor carregador numa instalação fotovoltaica isolada. Apresentou ferramentas que facilitam, de JSVQE WMKRM½GEXMZE S XVEFEPLS HSW MRWXEPEHSVIW RS HMQIRWMSREQIRXS HI YQ WMWXIQE SY RE GSR½KYração de um inversor carregador. 9Q WMWXIQE LuFVMHS JSXSZSPXEMGS HMIWIP GSQ acumulação é composto por painéis fotovoltaicos, um grupo eletrogéneo, baterias e inversores, caraterizando-se por não ter ligação à rede ou tendo uma rede instável e onde o inversor

Com os seminários da UniKrannich pretendemos estar o mais próximo possível dos nossos clientes lusos, sobretudo nos momentos como o que estamos a atravessar agora, quando a incerteza reina no setor.

de rede isolada é o principal componente porque forma a microrede e controla a produção, além de converter DC/AC e AC/DC e controlar o processo de carga da bateria para alargar a sua vida útil. Por outro lado, caraterizou os sisXIQEW LuFVMHSW GSQ EGYQYPEpnS GSQS XIRHS uma gama de inversores carregadores de 800 a 10 000 kVA, um máximo de 6 equipamentos em paralelo e 18 em regime trifásico, além de HYEW IRXVEHEW '% I HYEW WEuHEW '% YQE PMQMXEpnS HI TSXsRGME JSXSZSPXEMGE PMRIEV I YQE TSXsRGME JSXSZSPXEMGE RE TSXsRGME HS MRZIVWSV ) SW WMWXIQEW LuFVMHSW WnS JjGIMW HI YXMPM^EV EPqQ HI VSFYWXSW I ¾I\uZIMW TIVQMXMRHS MRWXEPEp~IW HS XEQERLS HI XVsW EXq O;T YQ WMWXIQE QYPXMGPYWXIV 8SHSW IWXIW WMWXIQEW XsQ GEVEXIVuWXMGEW IQ GSQYQ SW TMGSW HI GSRWYQS UYI podem ser resolvidos com o fotovoltaico e as FEXIVMEW S KIVEHSV HMIWIP I E MRI\MWXsRGME HI YQE rede elétrica viável. A otimização da utilização do grupo eletrogéneo aumenta o rendimento, reduz o número de horas de funcionamento e aumenta a vida útil, e a otimização das baterias também é de extrema importância uma vez que reduz a sua capacidade e a sua inversão


reportagem

2S lQFMXS HS TVSNIXS 38)3 ¯ 3FWIVZEXzVMS 8IGRSPzKMGS TEVE EW )RIVKMEW 3JJWLSVI S -2)+- S ;EZ)' I S )RIVK]-2 VIEPM^EVEQ uma sessão de apresentação de resultados no dia HI QEVpS RS *SVXI HI 7nS .SnS &ETXMWXE RS 4SVXS por Helena Paulino

Projeto OTEO: transformar a costa portuguesa num potencial energético Com a presença de cerca de 100 pessoas, o evento contou com a apresentação das conclusões e resultados do projeto OTEO que envolveu a participação dos principais players do setor renovável offshore TSVXYKYsW GSRXERHS RE KPSbalidade com mais de sessenta entidades e que pretendeu fazer uma caraterização do mesmo. Tiago Morais, do INEGI, apresentou as conclusões e os resultados do projeto que liderou e que pretendeu promover o conhecimento tecRSPzKMGS I HE GEHIME HI ZEPSV MHIRXM½GERHS TSXIRGMEMW QIVGEHSW I GEVsRGMEW HE GEHIME I atuando sobre as linhas de ação a seguir, tudo isto para contribuir para o desenvolvimento do setor renovável offshore em Portugal. O OTEO surgiu para responder à necessidade de um maior conhecimento nacional e internacional no que diz respeito às tecnologias de aproveitamento energético offshore e das tecnologias de apoio. Este conhecimento é impresGMRHuZIP TEVE TVSQSZIV S IQTVIIRHIHSVMWQS e a competitividade no setor. O OTEO tem 3 objetivos fulcrais, segundo ditou Tiago Morais: criar uma rede de técnicos experientes nacionais e internacionais em projetos offshore através do acompanhamento das atividades realizadas nos TVMRGMTEMW GIRXVSW HI - ( IYVSTIYW MHIRXM½GEV oportunidades e ameaças, pontos fortes e fracos em termos de desenvolvimento das tecnologias para um melhor aproveitamento energético 70

offshore HIWHI E GSRGIpnS k JEWI HI MRWXEPEpnS analisar projetos de investimento de aproveitamento energético offshore. Assim, através do OTEO pretende-se que Portugal se transforme RYQ TEuW UYI ETVSZIMXE S TSXIRGMEP IRIVKqXMGS da sua costa, e num produtor e exportador relevante das tecnologias de base e de suporte do setor. As atividades previstas e elaboradas neste projeto, e que foram abordadas neste workshop, passaram pela elaboração de um relatório sobre o

estado de arte, um estudo de mercado e levantamento de oportunidades de negócio na área das energias renováveis offshore, análise de sistemas de aproveitamento energético offshore em XSHS S QYRHS I MHIRXM½GEpnS HEW GSQTIXsRcias necessárias ao desenvolvimento de projetos de aproveitamento energético offshore. Um dos seus objetivos também passou pela construção de um Diretório com as entidades portuguesas GSQ GSQTIXsRGMEW RS HIWIRZSPZMQIRXS HI TVSjetos de aproveitamento energético offshore e S HIWIRZSPZMQIRXS HI YQ MQTVIWGMRHuZIP roadmap XIGRSPzKMGS UYI MHIRXM½GE EW Ep~IW GEPIRdários e custos de forma a desenvolver o setor nacional de energias renováveis offshore e assim, maximizar a cadeia de valor nacional. Fomentar o debate para incentivar à criação de parcerias e projetos na área do aproveitamento energético offshore foi também uma iniciativa planeada. Deste projeto, segundo Tiago Morais, fez parte muita investigação e desenvolvimento uma vez UYI Lj REW IWXVYXYVEW ¾YXYERXIW QYMXSW EWTItos a serem desenvolvidos e estudados como os sistemas de conversão e transmissão de energia, os sistemas de monitorização e controlo, os WMWXIQEW HI EQEVVEpnS REW IWXVYXYVEW ½\EW SY ¾YXYERXIW WIQ RYRGE IWUYIGIV EW VIPIZERXIW embarcações de apoio (com várias dimensões e que necessitam de responder a múltiplos requisitos). Os custos associados tanto à investigação


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Weidmüller Indústria 4.0 (IWE½SW RS GEQMRLS TEVE YQ RSZS QYRHS HI TVSHYpnS 8IGRSPSKME HI MRJSVQEpnS I GSQYRMGEpnS GSQS S TVMRGMTEP QSXSV HS HIWIRZSPZMQIRXS JYXYVS -RXIKVEpnS HSW TVSHYXSW I\MWXIRXIW I HSW RSZSW RS QYRHS HE -RH WXVME SY XSVRj PSW EHIUYEHSW TEVE E -RH WXVME Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

As TIC são a principal força motriz por trás do HIWIRZSPZMQIRXS GSQS TEVXI HE XIRHsRGME HMVMgida para a Indústria 4.0. O objetivo do desenvolvimento da Weidmüller é ligar essas tecnologias de forma sensata com componentes e aplicativos dos clientes, de modo a criar soluções. A Indústria 4.0 ainda está na sua infância, com diversas empresas e instituições de pesquisa a trabalhar numa série de conceitos e em busca de diferentes ambições. O objetivo, a longo prazo, é criar uma estrutura de automação que – com instalações de produção extremamente versáteis – responda de forma rápida, simples e competitiva às necesWMHEHIW HS GPMIRXI 4EVE IWXI ½Q XSHSW SW GSQponentes estão ligados através de uma rede na qual comunicam uns com os outros – isto aplica-se especialmente a todos os componentes eletrónicos envolvidos no processo de automação. Se uma unidade de produção, no futuro, estará a fabricar peças em série em pequena escala, até mesmo para um tamanho de lote de 1, de EGSVHS GSQ EW I\MKsRGMEW IWTIGu½GEW HS GPMIRXI não é ainda claro no presente. O conceito básico da Indústria 4.0, no entanto, abre o caminho para soluções atraentes: a pirâmide de automação GPjWWMGE q WYFWXMXYuHE TSV YQE VIHI GSRWXMXYuHE por vários componentes inteligentes que interagem e comunicam entre si dentro desta rede. Enquanto as instalações de produção modernas

Legenda: 1. Sistemas em rede para o processamento de informação local descentralizada. Miniaturização progressiva que permite sensores e atuadores pequenos, de baixo custo e de alto desempenho. %YXS -( TEVE JEFVMGS HI TVSHYXSW TIVWSREPM^EHSW ¯ MHIRXM½GEpnS RMGE I PMKEpnS GSQ S QYRHS ZMVXYEP Dispositivos de campo inteligentes – o software permite a distribuição dinâmica global de funcionalidade e é uma parte integrante do sistema de integração. 5. Mobile Device Management (MDM) – interface Homem-Máquina para a operação intuitiva de sistemas complexos, mesmo sem treino especial.

Figura 1 Os sistemas de produção de amanhã serão GEVEXIVM^EHSW TIPE WYE Qj\MQE ¾I\MFMPMHEHI % GSR½KYVEpnS dessas máquinas e dos sistemas tem de ser altamente versátil.

JEFVMGEQ XERXEW TEVXIW MKYEMW UYERXS TSWWuZIP I XnS I½GMIRXIQIRXI UYERXS TSWWuZIP EW RIGIWWMdades individuais de cada cliente cada vez mais estão no centro do palco. Como parte da produção automóvel, cada carro está agora a ser feito sob medida – de acordo com os requisiXSW HSW HMJIVIRXIW GPMIRXIW )WXE GSR½KYVEpnS WIVj XEQFqQ TSWWuZIP RS JYXYVS TEVE QYMXSW SYXVSW produtos. %W I\MKsRGMEW GSPSGEHEW EGIVGE HE ¾I\MFMPMHEHI do sistema de produção estão a aumentar exponencialmente, dando origem à necessidade de GSR½KYVEp~IW QEMW ZIVWjXIMW 2S JYXYVS S GSRXVSPS não será mais de cima para baixo, mas as “matérias-primas” receberão, desde logo, informações

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Figura 2 A fábrica do futuro organiza-se a si própria. Ela baseia-se numa rede de componentes de comunicação com capacidade e várias tecnologias-chave.

sobre quais as diferentes etapas de produção que ZnS TEWWEV EXq UYI RS ½REP YQ TVSHYXS TIVWSRElizado esteja pronto para entrega. 9Q HIWE½S TEVXMGYPEV WIVj E TVSXIpnS HE VIHI da Indústria 4.0 contra qualquer tipo de interZIRpnS RnS EYXSVM^EHE %½REP SW RSZSW GSRceitos de automação serão caraterizados por YQ R QIVS WMKRM½GEXMZEQIRXI QEMSV HI MRXIVEções e também, de longe, por um maior controlo autónomo de equipamentos de fabrico e de troca de dados. De um modo geral, a Indústria 4.0 só entra em ação quando o próprio componente sabe quais os dados de que necessita. O objetivo é desenvolver estes, até então indisTSRuZIMW QqXSHSW I QIGERMWQSW


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SMA Solar Technology AG e Danfoss A/S criam aliança mundial de conversores % 71% 7SPEV 8IGLRSPSK] %+ 71% *;& 7 I E (ERJSWW % 7 XsQ GSQS SFNIXMZS IWXEFIPIGIV uma estreita parceria estratégica para aumentarem a competitividade das empresas. SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.U. Danfoss, Lda.

%QFSW SW IWTIGMEPMWXEW VIJIVsRGMEW HI QIVGEHS em tecnologia de sistema pretendem tirar todo o partido de economias de escala para reduzirem os custos, bem como utilizar melhor a I\TIVMsRGME GSRNYRXE RS HIWIRZSPZMQIRXS HI produtos. Neste contexto, a Danfoss participa com 20% na SMA e planeia a venda de toda a área de negócios de inversores fotovoltaicos à SMA. “A cooperação estratégica com a Danfoss reforça a posição de liderança da SMA no mercado fotovoltaico global. Encontramo-nos num mercado extremamente competitivo, exposto a grandes pressões HI TVIpSW 2IWXI GSRXI\XS TSHIQSW FIRI½GMEV HE longa experiência da Danfoss na área dos conversores. Neste setor a concorrência é feroz há já muito tempo. Por conseguinte, o grupo Danfoss orientou a sua estratégia para a contínua redução de custos, mediante utilização das possibilidades globais de aquisição e com recurso a inovações. Ambas EW IQTVIWEW TSHIQ FIRI½GMEV KVERHIQIRXI HE aliança estratégica e reduzir os custos de forma sustentável”, E½VQSY S 'LMIJ )\IGYXMZI 3J½GIV da SMA, Pierre-Pascal Urbon. Além disso, a SMA irá aumentar a atratividade do seu portefólio de produtos ao adquirir a área de negócios de inversores fotovoltaicos da Danfoss. Após a aprovação da transação, a SMA irá introduzir novos produtos no segmento de mercado dos sistemas fotovoltaicos de tamanho médio, que está em forte crescimento, na Europa, nos EUA e na China. “Com esta parceria, os dois especialistas líderes em tecnologia de sistema formarão a maior aliança mundial na área dos conversores. A participação de RE 71% GSRWXMXYM YQ JSVXI WMREP I GSR½VQE S RSWWS GSRXuRYS IQTIRLS I GSR½ERpE RS WIXSV fotovoltaico. Iremos transpor a nossa experiência na tecnologia de conversores para a área dos 74

SMA SOLAR TECHNOLOGY AG Tendo registado um volume de negócios superior a 0,9 mil milhões de euros no ano de S KVYTS 71% q YQE VIJIVsRGME QYRHMEP IQ MRZIVWSVIW JSXSZSPXEMGSW YQ GSQTSRIRXI central em todos os sistemas de energia solar, oferecendo também, enquanto consórcio de gestão de energia, tecnologias de ponta inovadoras para futuras estruturas de abastecimento de energia. O grupo tem sede em Niestetal, Kassel, e está representado em TEuWIW % RuZIP QYRHMEP XIQ QEMW HI GSPEFSVEHSVIW % 71% TVSHY^ YQE ZEWXE KEQE de modelos de inversores, oferecendo a solução mais adequada para cada tipo de módulo JSXSZSPXEMGS YXMPM^EHS I TEVE XSHEW EW GEXIKSVMEW HI TSXsRGME HI WMWXIQEW JSXSZSPXEMGSW A sua gama de produtos inclui tecnologia de sistema, quer para instalações fotovoltaicas ligaHEW k VIHI IPqXVMGE T FPMGE UYIV TEVE WMWXIQEW LuFVMHSW I HI VIHI MWSPEHE 3 PIUYI q GSQTPItado com uma ampla prestação de serviços e a operação de grandes centrais fotovoltaicas. A empresa-mãe SMA Solar Technology AG está cotada, desde 2008, no Prime Standard da Bolsa de Valores de Frankfurt (S92) e no TecDAX.


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classe de I½GMsRGME energética IE4 para instalações descentralizadas SISTEMAS DE ACIONAMENTO MECATRÓNICO: MOVIGEAR® E MOTOR ELETRÓNICO DRC

3 EYQIRXS HSW TVIpSW HE IRIVKME RnS q E RMGE VE^nS TEVE SW JEFVMGERXIW I STIVEHSVIW HI QjUYMREW JE^IVIQ JEGI ESW HIWE½SW HE IGSRSQME HI IRIVKME % VIHYpnS HI GYWXSW I S EYQIRXS HE VIRXEFMPMHEHI XEQFqQ WnS XMHSW IQ GSRXE UYERHS WI TPERIMEQ RSZSW WMWXIQEW SY E I\TERWnS HI YRMHEHIW HI TVSHYpnS I\MWXIRXIW SEW-EURODRIVE PORTUGAL

% )½GMsRGME Sistemas de acionamento mecatrónico GSQ 'PEWWI HI )½GMsRGME -) As instalações descentralizadas já são utilizadas HIWHI S ½REP HE HqGEHE HI GSQS YQE EPXIVnativa, rentável, às soluções centralizadas para grandes máquinas ou sistemas de produção. É, em particular, em grandes unidades de produção que os conceitos de instalação descentralizada podem ajudar a obter uma impressionante redução de custos. Ao contrário das soluções centralizadas, o espaço do quadro elétrico e a UYERXMHEHI HI GEFSW q WMKRM½GEXMZEQIRXI VIHYzida. Por exemplo, o sistema de acionamento mecatrónico MOVIGEAR® ou o motor eletrónico DRC com comunicação SNI (Instalação em rede de linha única) requer apenas um cabo TEVE E XVERWJIVsRGME HI IRIVKME I MRJSVQEpnS Os componentes descentralizados da SEW-EURODRIVE sempre foram inovadores. O MOVI-

IWXj IQ GSRJSVQMHEHI GSQ E 'PEWWI HI )½GMsRcia IE4 (7YTIV 4VIQMYQ )J½GMIRG]). (IWHI S MRuGMS HI UYI S QSXSV IPIXVznico DRC deu um novo impulso às instalações descentralizadas: o seu campo de utilização verWjXMP HIZMHS k WYE ¾I\MFMPMHEHI RE QSRXEKIQ em qualquer tipo de redutor e freio mecânico opcional, fazem com que o motor eletrónico DRC represente a tecnologia inovadora de acionamento e um produto de elevada qualidade “made by SEW-EURODRIVE”.

MOT®, motorredutor com conversor de freUYsRGME MRXIKVEHS q YXMPM^EHS GSQ WYGIWWS Lj décadas em muitos sistemas de transporte e nos mais diversos setores. O sistema de acionamento mecatrónico MOVIGEAR® e o motor eletrónico DRC são duas soluções da SEW )963(6-:) GSQ 'PEWWI HI )½GMsRGME )RIVKqtica IE4.

Duas soluções com IE4: MOVIGEAR® e motor eletrónico DRC Com o MOVIGEAR®, sistema de acionamento mecatrónico para a tecnologia de movimentação horizontal de materiais, a SEW-EURODRIVE estabeleceu, já em 2008, padrões totalmente novos em termos de rentabilidade e de funcionalidade. O MOVIGEAR® não só combina um redutor com um motor e os componentes eletrónicos num único produto, como também, e acima de tudo, garante que as vantagens técniGEW I IGSRzQMGEW HIWXIW XVsW GSQTSRIRXIW HI acionamento sejam mantidas e utilizadas de uma forma otimizada. Além disso, o MOVIGEAR® 76

% QIPLSV I½GMsRGME IRIVKqXMGE possível reduz os custos de energia e de operação O recurso a qualquer oportunidade para economizar energia não é apenas uma contribuição importante para a conservação do meio EQFMIRXI TSMW XEQFqQ GSQTIRWE ½RERGIMramente. Isso afeta a seleção e o projeto da moderna tecnologia de acionamentos. A tecnoPSKME HI EGMSREQIRXS YXMPM^EHE I E WYE I½GMsRGME global desempenham um papel crucial na redução, de forma sustentável, do consumo de energia em aplicações industriais. Uma equação simples ilustra isso: PEntrada = P7EuHE+ PPerdas -WXS WMKRM½GE UYI SW GYWXSW HE IRIVKME IPqXVMGE à entrada (PEntrada) são calculados a partir da energia mecânica efetivamente necessária (P7EuHE), junXEQIRXI GSQ EW TIVHEW VIWYPXERXIW HE I½GMsRGME global (PPerdas). O seguinte aplica-se se não considerarmos a aplicação e o sistema: os custos de energia só podem ser reduzidos se as perdas de energia durante a operação da instalação JSVIQ QERXMHEW S QEMW FEM\S TSWWuZIP


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centro de geração e medição de energia em tempo real %\TS -FIVME EFVI S WIY 'IRXVS HI 'SRXVSPS HI +IVEpnS I *YRGMSREQIRXS HI )RIVKME

')+3+)0 Axpo Iberia, S.L.

*SVRIGIVj HI YQE JSVQE QEMW I½GE^ I IQ XIQTS VIEP SW WIYW QEMW HI 2800 MW repartidos por um grande número de instalações de geração de energia como parques eólicos, centrais hidráulicas, instalações de energia solar, parques fotovoltaicos, instalações de cogeração e biomassa, e subesXEp~IW XVERWJSVQEHSVEW HMWXVMFYuHEW IQ XSHE E )WTERLE % %\TS -FIVME WYFWMHMjVME WYupE HS +VYTS 7[MWW GSQIpSY VIGIRXIQIRXI a operação no Centro de Controlo de Geração e Funcionamento de Energia (CECOGEL) que inclui um novo conceito dos serviços do centro de controlo, monitorização e optimização para fornecer uma atenção mais I½GE^ IQ XIQTS VIEP ES WIY TSVXIJzPMS IQ QEMW HI 1; HMWXVMFYudos por um grande número de instalações (tanto instalações eólicas como centrais hidráulicas, instalações termosolares, parques fotovoltaicos, parques termosolares, instalações de cogeração e biomassa) e subestações transforQEHSVEW 7)8 HMWXVMFYuHEW ES PSRKS HI XSHS S XIVVMXzVMS IWTERLSP Segundo declarações de Ignacio Soneira, Diretor-Geral da Axpo Iberia, este novo serviço reforça a liderança atual da empresa no setor, uma vez que a Axpo Iberia gere atualmente uma grande quantidade de instalações HI VIKMQI IWTIGMEP IQ )WTERLE GSQ YQE TSXsRGME MRWXEPEHE UYI WYTIVE SW 7000 MW: “esta aposta tecnológica situa-nos na vanguarda da inovação neste tipo de serviços no setor. A partir de agora irá proporcionar sempre um valor acrescentado aos nossos clientes, garantindo aos produtores associados importantes poupanças nos custos adicionais de desvios tal como nos interessantes produtos para a gestão de risco do mercado.” % %\TS -FIVME GSRXMRYE E XVEFEPLEV TEVE WI GSRZIVXIV RYQE VIJIVsRGME dentro do setor energético, tanto em Espanha como em Portugal, onde EGYQYPE YQE PSRKE XVENIXzVME I I\TIVMsRGME GSQS JSVRIGIHSV HI IPIXVMGMdade, gás natural e biomassa.

Centro de Controlo de Geração O Centro de Controlo e Funcionamento da Geração de Energia da Axpo -FIVME ')'3+)0 IWXj GIVXM½GEHS IQ GSRJSVQMHEHI GSQ E PIKMWPEpnS IQ vigor e fornecerá serviços de JSVQE GSRXuRYE LSVEW TSV HME HMEW por ano. Oferece os principais serviços:

Serviços do Centro de Controlo e Despacho 1SRMXSVM^EpnS HE WYFIWXEpnS GSRXVSPS I STIVEpnS Captura e tratamento da informação em tempo real Supervisão e Controlo do funcionamento de equipamentos de 'SQYRMGEp~IW -RJSVQEp~IW HI STIVEp~IW HMjVMEW WIQEREMW I QIRWEMW

78

1SRMXSVM^EpnS HS IWXEHS HEW MRWXEPEp~IW I TVSHYpnS IQ XIQTS VIEP Serviços de valor acrescentado E TVSHYXSVIW I GSRWYQMHSVIW Simulação de provas de acreditação de gestão e participação em serviços complementares Área de Regulamentação (secundária), terciária e gestão de serviços Rearme HI 7)8 I EVVERUYI HI QjUYMREW de instalações eólicas em XIQTS VIEP Controlo remoto e instalações com controlo remoto Ferramenta de +IWXnS I 3XMQM^EpnS HI %XMZSW de Produção Elétrica.

Sistema de Controlo em Tempo Real O Sistema de Controlo em Tempo Real da Axpo Iberia oferece as seguintes soluções diferenciadoras aos seus clientes: )PIZEHE HMWTSRMFMPMHEHI com base nas tecnologias standard redundantes (adaptadas aos principais protocolos de comunicação como Modbus, IEC-60870-5-102, IEC-60870-5-104, OPC, entre outros), sendo uma WSPYpnS VSFYWXE EHETXjZIP I IZSPYXMZE 'SQYRMGEp~IW WIKYVEW IRXVI EW MRWXEPEp~IW I S 'IRXVS HI 'SRXVSPS YQE ZI^ UYI q VIEPM^EHE EXVEZqW HI :42W KEVERXMRHS E GSR½HIRGMEPMHEHI RE XVERWQMWWnS HI MRJSVQEpnS


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aplicação de caldeiras a biomassa nos setores agroindustriais e pecuária O setor primário inclui atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que incluem consumos de energia térmica relevantes e que condicionam a rentabilidade desses setores.

% TVSHYpnS EKVuGSPE IQ IWXYJEW HI ¾SVIW ZIKIXEMW I LSVXuGSPEW TSHI WIV EPXEQIRXI VIRXEFMPM^EHE por sistemas de aquecimento que permitam a sua utilização de uma forma competitiva ao longo de todo o ano. Também no setor da pecuária, os RuZIMW HI TVSHYXMZMHEHI VIRXEFMPMHEHI HEW TVSHYções e conforto animal são consideravelmente TSXIRGMEHSW TIPE I½GMsRGME HSW WMWXIQEW YXMPM^EHSW 3 VIGYVWS E GSQFYWXuZIMW JzWWIMW KEWzPIS GPL ou gás natural) implica custos cada vez maiores e tornou-se uma opção irracional do ponto de vista económico e ambiental para soluções de aquecimento. As caldeiras VENTIL permitem produzir calor na forma de água quente a custos muito inferiores através da utilização de biomassa nas suas diferentes formas: pellets, estilha e diverWSW VIWuHYSW EKVS¾SVIWXEMW

Biomassa A combustão de biomassa é um processo bem caraterizado e desenvolvido, que fornece a energia necessária quando é necessária. Sendo uma fonte de energia renovável, limpa e de baixo custo, não se encontra condicionada por outros fatores de disponibilidade, como a energia solar e eólica. A biomassa pode ser armazenada num silo e utilizada quando a caldeira VENTIL dela RIGIWWMXEV %S GSRXVjVMS HSW GSQFYWXuZIMW HI origem fóssil (gasóleo, gás e carvão), os preços HE FMSQEWWE XsQ WI QERXMHS IWXjZIMW IQ RuZIMW VIPEXMZEQIRXI FEM\SW IWXERHS HMWTSRuZIP HI YQE JSVQE KIRIVEPM^EHE GSQ ZjVMEW IWTIGM½GEp~IW

Que tipo de biomassa pode ser utilizada? As caldeiras VENTIL podem utilizar diferentes tipos de biomassa: pellets, estilha, biomassa resultante 80

José Almeida e César Tavares VENTIL – Engenharia do Ambiente, Lda.

HI GYPXYVEW HIHMGEHEW I VIWuHYSW SY WYF TVSHYtos resultantes de diferentes processos industriais SY EKVS¾SVIWXEMW VIWuHYSW HI QEHIMVE VIWuHYSW ¾SVIWXEMW FEKEpS I GEVSpS HI E^IMXSRE GEWGEW HI frutos secos...). Quanto menor o conteúdo em humidade, maior a quantidade de energia útil que pode ser obtida dessa biomassa.

Aplicações das caldeiras Ventil no setor agrícola: estufas agrícolas 3 EUYIGMQIRXS HI IWXYJEW EKVuGSPEW RSQIEHEQIRXI REW GYPXYVEW HI ¾SVIW ZIKIXEMW I LSVXuGSPEW permite rentabilizar o investimento nas infraestruturas e o prolongamento das épocas de cultura. O aquecimento destas estufas através de sistemas de aquecimento do ar representa custos superiores, perdas energéticas muito relevantes (através das aberturas) e o aquecimento inútil de todo o ar ambiente que não promove o crescimento das culturas. A utilização de sistemas de aquecimento com recurso a água quente proporciona a temperatura adequada no substrato ou junto à secção aérea da planta em que se pretende otimizar a temperatura. Através destes

sistemas minimizam-se as perdas energéticas para o exterior e viabiliza-se economicamente a cultura ao longo de todo o ano. % YXMPM^EpnS HI GSQFYWXuZIMW HI SVMKIQ JzWWMP nestes sistemas é totalmente incomportável do ponto de vista económico. Os sistemas VENTIL com utilização de biomassa permitem prolongar E HMWTSRMFMPMHEHI HSW GSVVIXSW RuZIMW HI EUYIGMQIRXS TSXIRGMERHS SW RuZIMW HI TVSHYpnS I E rentabilidade da exploração.

Figura 1 Sistema de aquecimento do substrato numa estufa com caldeira VENTIL.

Figura 3 Depósito de inércia (70 m3) numa estufa com caldeira VENTIL.

Figura 2 Sistema de aquecimento da secção aérea da planta numa estufa com caldeira VENTIL.


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painÊis solares chineses: como importar sem risco % TVSGIHsRGME HSW TEMRqMW JSXSZSPXEMGSW RnS HITIRHIVj HS WIY PYKEV HI EWWIQFPEKIQ QEW HS TEuW IQ UYI WI JEFVMGEVEQ EW GqPYPEW WIKYRHS E VIHI½RMpnS HS EGSVHS HE 'SQMWWnS )YVSTIME 3W QzHYPSW fotovoltaicos, compostos por cÊlulas de diferentes países, adotarão a origem daquelas que tenham em maior proporção. Krannich Solar

A importação de painĂŠis solares deverĂĄ reger-se pela nova regulamentação 1357/2013 da ComissĂŁo Europeia que entrou em vigor a 25 de dezembro. Segundo esta atualização do comproQMWWS IYVSTIY E TVSGIHsRGME HS TEMRIP JSXSZSPXEMGS Nj RnS HIXIVQMRE S TEuW HI JEFVMGS SY HI EWWIQFPEKIQ HS QIWQS QEW S TEuW HI IPEFSVEpnS HE GqPYPE UYIV HM^IV S TEuW RS UYEP S wafer se converte em cĂŠlula. Esta ĂŠ a etapa decisiva que determinarĂĄ a origem do painel solar. Se um wafer GLMRsW WI XVERWJSVQE IQ GqPYPE RS JapĂŁo, seguindo esta premissa, esta cĂŠlula fotovoltaica considerar-se-ia japonesa. E, por diante, se dita cĂŠlula ĂŠ utilizada para fabricar um painel solar IQ UYEPUYIV SYXVS TEuW IWXI QzHYPS JSXSZSPXEMGS considerar-se-ia, pelo critĂŠrio da UniĂŁo Europeia, GSQS NETSRsW 2S GEWS HI YQ TEMRIP WSPEV JSXSvoltaico fabricado com cĂŠlulas provenientes de HMJIVIRXIW TEuWIW E SVMKIQ HS QIWQS WIVj HIXIVminada pelas cĂŠlulas que apareçam em maior proporção. Por isso, o fabricante deve ser capaz HI HIQSRWXVEV E TVSZIRMsRGME HEW WYEW GqPYPEW Para os painĂŠis solares importados da China, independentemente de qual seja a sua origem, serĂŁo aplicados impostos antidumping e anti WYFWuHMS WIKYRHS S undertaking, quer dizer, do compromisso oferecido em conexĂŁo com o procedimento antidumping relativo Ă importação de QzHYPSW JSXSZSPXEMGSW HI WMPuGMS GVMWXEPMRS I SW seus componentes chave originĂĄrios ou exportados desde a China. Neste caso, a Câmara de 'SQqVGMS 'LMRIWE IQMXMVj S GIVXM½GEHS GSVVIWpondente ()\TSVX 9RHIVXEOMRK 'IVXM½GEXI), e assim, aqueles fabricantes e importadores chineses que NĂƒO se tenham inscrito no pacto continuarĂŁo a pagar os impostos antidumping de 47,6% (os que colaboraram na investigação mas nĂŁo facilitaram amostras) e de 67,9% (os que nĂŁo cooperaram). Alguns painĂŠis solares compostos por cĂŠlulas de fabricação chinesa declaram-se com a proZIRMsRGME HSW TEuWIW HIWHI SW UYEMW MQTSVXEQ 84

Recomenda-se não arriscar ser acusado por um HIPMXS HI MQTSVXEpnS MPuGMXE TSV MWWS S MQTSVXEdor deve ter muito claro qual o local de fabrico das cÊlulas que se compram. No caso de duvidar de onde são originårias as cÊlulas (por exemplo, por um preço muito baixo do produto), Ê conveniente exigir a documentação que demonstre, de forma inquestionåvel, a sua nacionalidade, atÊ porUYI YQ GIVXM½GEHS HI SVMKIQ RnS WIVME WY½GMIRXI AlÊm disso, muitos dos painÊis fotovoltaicos que chegam às alfândegas europeias estão a ser EXYEPQIRXI GSQTVSZEHSW TEVE ZIVM½GEV E WYE TVSZIRMsRGME 9Q I\IQTPS VIGIRXI q S 4SVXS de Roterdão, onde foram detidos vårios contentores por suspeita de módulos fotovoltaicos de origem chinesa. Isto provoca atrasos nos prazos de entrega e, por isso, Ê fundamental ter toda a documentação requerida para evitar cair no risco de perder a mercadoria, receber multas ou, no pior dos caso, ser acusado de um delito. O Departamento de Compras da Krannich Solar conta com uma equipa com mais de 20 anos HI I\TIVMsRGME E XVEFEPLEV RSW QIVGEHSW EWMjXMcos, que tenta negociar o preço mais baixo de módulos solares como tambÊm visitar as fåbricas, testar o material e comprovar a documenXEpnS RIGIWWjVME TEVE ZIVM½GEV E TVSGIHsRGME HS produto. A multinacional alemã protege os seus clientes da subida de preços, oferecendo uma ampla variedade de marcas de painÊis solares a um custo competitivo. Um instalador fotovoltaico, em função das suas necessidades, pode encontrar no portefólio da distribuidora germânica painÊis solares europeus ou asiåticos que não estão submetidos ao pagamento dos impostos antidumping. Entre estes últimos fala-se muito dos painÊis fotovoltaicos fabricados pelos produtores do gigante asiåtico que assinaram o acordo com a CE, como os módulos fotovoltaicos de outros TEuWIW HS GSRXMRIRXI TSV I\IQTPS SW VIGqQ-incorporados Hyundai.

Conselhos para evitar os riscos da importação de painĂŠis solares de duvidosa proveniĂŞncia Se encontrar um painel suspeitosamente barato, Sonia Salgado, responsĂĄvel de Compras da Krannich Solar, recomenda nĂŁo tomar decisĂľes precipitadas: Âąq QYMXS MQTSVXERXI ZIVM½GEV E TVSZIRMsRGME das cĂŠlulas do painel solar que vamos a adquirir, e HI MKYEP QSHS WSPMGMXEV WIQTVI YQ GIVXM½GEHS HI SVMKIQ I YQ GIVXM½GEHS -)' HS JEFVMGERXI² avisa. Âą(IZIQSW MKYEPQIRXI HIWGSR½EV HSW TVIpSW MRJIriores aos 0,56â‚Ź/Wp para painĂŠis fotovoltaicos chineses, jĂĄ que segundo o Compromisso adotado pela ComissĂŁo Europeia isto seria legalmente impossĂ­velâ€?, acrescenta. No caso de receber propostas ((4 )RXVIKYIW (MVIMXSW 4EKSW HS MRKPsW Delivery Duty Paid) seria recomendĂĄvel solicitar a fatura de importação ou do pagamento do IVA para ZIVM½GEV UYI IWWE QIVGEHSVME XIRLE WMHS HIZMHEmente importada. Por Ăşltimo, tal como indica Sonia Salgado, XEQFqQ q RIGIWWjVMS GSQTVSZEV S GIVXM½GEHS TĂœV do fabricante. Neste documento poderia surgir um endereço de fabrico da Europa mas isso nĂŁo implica, necessariamente, que a proZIRMsRGME HS QzHYPS JSXSZSPXEMGS WINE IYVSTIME Nj UYI GSQS WI EWWMREPSY ERXIW IWXE WIVj HI½RMHE TIPS TEuW IQ UYI WI JEFVMGEVEQ EW GqPYPEW fotovoltaicas. O programa de Quality Managment da Krannich Solar oferece aos seus clientes o melhor produto a um preço competitivo, e brinda-os com uma garantia de qualidade para que nĂŁo tenham de preocupar-se nem arriscar com as suas compras.

Krannich Solar 8IP ĂĄ *E\ http://pt.krannich-solar.com


informação tÊcnico-comercial

casquilhos iglidur dĂŁo a volta ao mundo 'SQIpSY S XIWXI HI VIWMWXsRGME XVERWGSRXMRIRXEP HSW GEWUYMPLSW em polĂ­mero iglidur. % MKYW IWTIGMEPMWXE IQ XVMFSTSPuQIVSW IWXj E aproveitar o 30.° aniversĂĄrio dos materiais iglidur e o 50.Âş aniversĂĄrio da empresa para comTVSZEV E VIWMWXsRGME I S TSXIRGMEP HSW TPjWXMGSW especiais. No dia 20 de janeiro na Escola SupeVMSV 4VS½WWMSREP HI 'SPzRME *EGLLSGLWGLYPI terminou a remodelação do pequeno automĂłvel com numerosos casquilhos iglidur. Este automĂłvel iniciou a sua viagem de volta ao mundo em janeiro de 2014. O funcionamento a seco e com baixo atrito representa uma solução moderna para um grande nĂşmero de aplicaçþes em movimento. Por esta razĂŁo, hĂĄ dĂŠcadas que a igus investiga esta tecnologia no seu laboratĂłrio de testes, o maior deste ramo industrial, com o objetivo de continuar a aperfeiçoar continuamente os seus produtos. Para comprovar a tecnologia inovadora de plĂĄsticos especiais, testados e comprovados para altos desempenhos, a igus decidiu realizar uma viagem Ă volta do mundo com um carro equipado com casquilhos iglidur. A ideia ĂŠ dar a conhecer a todo o mundo o lema “plastics for longer life² % TVMQIMVE TEVEKIQ HS ZIuGYPS foi na Ă?ndia onde foi apresentado na Feira Auto Expo. A seguir viajarĂĄ para a China, onde durante YQ QsW MVj ZMWMXEV ZjVMSW HIWXMRSW HMJIVIRXIW 3W TEuWIW UYI WI WIKYIQ WnS S .ETnS 'SVIME HS 7YP I 8EMPlRHME ERXIW HS ZIuGYPS WIV IRZMEHS TEVE E %QqVMGE %u IWXj TVIZMWXE YQE ZMEKIQ de costa a costa atravĂŠs do CanadĂĄ e dos EUA. O destino seguinte serĂĄ a Europa, onde vĂĄrias ½PMEMW GPMIRXIW I JIMVEW WIVnS ZMWMXEHSW 8SHEW as paragens e todo o itinerĂĄrio pode ser seguido, em detalhe, atravĂŠs do blog: “blog.igus.eu/ /iglidurontourâ€?.

As medidas da remodelação: “4PEWXM½GEpnSâ€? do pequeno automĂłvel % VIEPM^EpnS HIWXI IZIRXS RnS WIVME TSWWuZIP WIQ a remodelação efetuada pela equipa da Universidade de Fachhochschule, em ColĂłnia, sob a 86

igus, Lda.

composta por engenheiros de automóveis e MRZIWXMKEHSVIW HI TSPuQIVSW IWXEZE ERWMSWE pela realização da viagem.

Figura 1 O pequeno automĂłvel remodelado irĂĄ visitar mais de 20 paĂ­ses em nove meses (Fonte: igus).

direção de Johannes ThomĂŠ e do engenheiro da igus, Michael Krug. A ideia base era substituir XSHSW SW GSQTSRIRXIW HS ZIuGYPS UYI XIGRMGEQIRXI TSHIQ WIV XVSGEHSW TIPSW TSPuQIVSW HE igus e cumprir todos os requisitos da TĂœV. Os casquilhos metĂĄlicos do pedal do travĂŁo, do limpa pĂĄra-brisas, dos vidros elĂŠtricos, dos assentos, do travĂŁo de mĂŁo, do motor de arranque, da borboleta do aceleVEHSV I HE GETSXE JSVEQ WYFWXMXYuHSW TSV GEWUYMPLSW IQ TSPuQIVS 1YMXSW QzHYPSW XMZIVEQ de ser totalmente desmontados para substituir os novos casquilhos. Em muitos casos foi TSWWuZIP ETPMGEV GEWUYMPLSW standard da igus. Em alguns casos foi necessĂĄrio conceber peças especiais para efetuar a troca direta. Para isso realizaram-se desenhos CAD dos componentes e maquinaram-se os varĂľes de material iglidur com a geometria pretendida. Dentro da gama de 45 diferentes materiais, muitos foram YWEHSW RS ZIuGYPS 3W GEWUYMPLSW EYXS PYFVM½cados foram instalados em 56 pontos diferenXIW %Xq QIWQS E ETEVsRGME HSW GEWUYMPLSW JSM um ponto a ter em atenção como, por exemplo, no ajuste do assento. Todas as alteraçþes foram realizadas com sucesso. A equipa

PolĂ­meros otimizados em relação ao atrito: um potencial para a indĂşstria automĂłvel HĂĄ cada vez mais fabricantes a descobrir as quaPMHEHIW HSW GSQTSRIRXIW IQ XVMFS TSPuQIVSW econĂłmicos e de elevada performance. Os “plĂĄsticos para movimentoâ€? sĂŁo utilizados em vĂĄrias aplicaçþes, desde assentos ou capotas, sistemas de dobradiças, componentes do motor ou mesmo RS GLEWWMW )WXE XIRHsRGME WIVj EMRHE QEMSV RS JYXYVS 9QE ZI^ UYI SW GEWUYMPLSW IQ TSPuQIVS RnS VIUYIVIQ UYEPUYIV PYFVM½GEpnS EHMcional, sĂŁo isentos de manutenção e de corrosĂŁo e pesam 7 vezes menos do que os rolamentos metĂĄlicos, sĂŁo cada vez mais utilizados na indĂşstria automĂłvel. Estes casquilhos sĂŁo amigos do ambiente e da carteira, uma vez que eles reduzem os custos de produção e aumentam a durapnS HI ZMHE KVEpEW k WYE VIWMWXsRGME ES HIWKEWXI Os casquilhos sĂŁo excelentes para a aplicação no interior dos automĂłveis devido Ă s suas propriedades de absorção de vibraçþes. Ao mesmo XIQTS E WYE VSFYWXI^ I VIWMWXsRGME XEQFqQ SW tornam “prĂŠ-destinadosâ€? para a aplicação no exteVMSV HSW ZIuGYPSW 8SHEW IWXEW GEVEXIVuWXMGEW IWXnS E ser postas Ă prova nesta viagem Ă volta do mundo sob diferentes condiçþes climatĂŠricas, altitudes e condiçþes das estradas. O campo de aplicaçþes TSWWuZIMW GSQ SW GEWUYMPLSW IQ TSPuQIVS EMRHE IWXj PSRKI HI ½GEV HI½RMHS 8EPZI^ IWXI XIWXI GSQ SW GEWUYMPLSW IQ TSPuQIVS k ZSPXE HS QYRHS MRWpire mais engenheiros e projetistas a realizar mais soluçþes e conceitos inovadores.

igusÂŽ, Lda. 8IP ĂĄ *E\ MRJS$MKYW TX ĂĄ [[[ MKYW TX


barĂłmetro das renovĂĄveis

barómetro das renovåveis fevereiro 2014 O Barómetro das Energias Renovåveis pretende manter informados os nossos leitores sobre a evolução das potências instaladas e das correspondentes produçþes de energia. A informação apresentada sobre potências instaladas tem como fonte as estatísticas råpidas da DGEG de dezembro de 2013 e a informação sobre produção têm como fonte a informação de produção diåria desagregada disponibilizada no website HE 6)2 EXq ½REMW HI JIZIVIMVS TambÊm disponibilizamos o Boletim das Energias Renovåveis fornecido pela APREN. Clåudio Monteiro e António SÊrgio Silva

AtÊ setembro de 2013 passaram a estar instalados 11 198 MW de renovåvel, 5181 MW de KVERHI LuHVMGE 1; HI IzPMGE 1; HI JSXSZSPXEMGE HI QMRM LuHVMGE 1; de biomassa sem cogeração, 352 MW de biomassa com cogeração e mais 64 MW de biogås I 1; HI ETVSZIMXEQIRXS HI VIWuHYSW WzPMHSW urbanos. No total, um incremento relativamente ES PXMQS XVMQIWXVI HI 1; HMWXVMFYuHSW TSV eólica (138 MW) e fotovoltaico (32 MW). Nos últimos 3 meses, dezembro de 2013 a fevereiro 2014, relativamente aos meses homólogos do ano anterior, o consumo subiu 3,2%, a produção de eólica subiu cerca de 33%, a produpnS JSXSZSPXEMGE WYFMY I E LuHVMGE WYFMY No total a produção renovåvel subiu 30% relativamente aos mesmos 3 meses do ano anterior. No último ano móvel, comparativamente com o ano anterior, o consumo passou a subir 1,66%. A produção tÊrmica reduziu 46%, a renovåvel MRGPYMRHS KVERHI LuHVMGE EYQIRXSY VITVIsentando 60% do consumo. Relativamente ao ERS ERXIVMSV E TVSHYpnS LuHVMGE JSM WYTIVMSV a eólica 18% superior e a fotovoltaica foi 30% superior. A PRE tÊrmica (cogeração) representa 17% do consumo, aproximando-se dos 23% da KVERHI XqVQMGE % LuHVMGE VITVIWIRXSY HS consumo, a eólica 26% e a fotovoltaica 0,86%.

PotĂŞncia Instalada FER (MW) (dezembro 2013)

Licenciada Instalada

Grande HĂ­drica

" 1;

)zPMGE

&MSQEWWE (c/ cogeração)

PCH

! 1;

ResĂ­duos sĂłlidos urbanos

Fotovoltaica

&MSQEWWE (s/ cogeração)

&MSKjW

)zPMGE offshore

Ondas/ marĂŠs

Figura 1 PotĂŞncia instalada da Fontes de Energias RenovĂĄveis (FER) em dezembro de 2013. Fonte: baseado nas estatĂ­sticas rĂĄpidas da DGEG.

Consumo Mensal (GWh) Produção não renovåvel PRE Ondas PRE Fotovoltaica PRE Hidråulico Albufeira SEP PRE TÊrmico Fio à gua SEP PRE Eólico

EnergizAIR indicadores para a mÊdia de janeiro a março de 2014

SOLAR FOTOVOLTAICO

0MWFSE SOLAR TÉRMICO

0MWFSE EĂ“LICA

Portugal Continental LEFMXEp~IW 4EVE QEMW MRJSVQEp~IW WSFVI GEHE YQ dos indicadores http://energizair.apren.pt

98

Figura 2 )RIVKME TVSHY^MHE QIRWEPQIRXI TIPEW *SRXIW HI )RIVKMEW 6IRSZjZIMW *)6 EXq ½REP HI JIZIVIMVS HI Fonte: baseado na informação de produção diåria disponível no website da REN.

QEV JIZ

QEV JIZ

ZEVMEpnS

HS GSRWYQS

'SRWYQS +;L

48 413

49 214

1,66%

100,00%

8qVQMGE +;L

20 764

11 289

-45,63%

22,94%

6IRSZjZIP +;L

19 585

29 498

50,62%

59,94%

8SXEP ,uHVMGE +;L

8594

16 491

91,89%

33,51%

8SXEP 46) +;L

19 970

22 841

14,38%

46,41%

46) )zPMGE +;L

10 665

12 583

17,99%

25,57%

46) ,uHVMGE +;L

915

1407

53,73%

2,86%

46) 8qVQMGE +;L

8064

8427

4,51%

17,12%

46) *SXSZSPXEMGE +;L

326

423

29,98%

0,86%

Tabela 1 )RIVKME GSRWYQMHE I TVSHY^MHE ERYEPQIRXI EXq ½REP HI JIZIVIMVS HI Fonte: baseado na informação de produção diåria disponível no website da REN.


FMFPMSKVE½E

Montaje de Redes de DistribuciĂłn de Agua

â‚Ź 13,36 inclui HIWGSRXS PVP â‚Ź14,84

Autores 6E P 7jRGLI^ 'EPZS, Guillermo Castaùón Lión, 1EVuE +MP 6SHVuKYI^ ISBN Editora 4%6%2-2*3 Número de Påginas Edição

3FVE IQ )WTERLSP Venda online em www.engebook.com

Esta obra oferece uma visão completa sobre a montagem de redes de distribuição de ågua. De uma forma clara, rigorosa e simples, os autores revelam as chaves relativas à organização da montagem de redes de ågua, bem como dos seus equipamentos e tÊcnicas de montagem. Neste livro são abordados aspetos tão diversos e importantes como as IWTIGM½GEp~IW HE QSRXEKIQ E QERYXIRpnS E WYE TVITEVEpnS I EW JEWIW UYI S MRXIKVEQ E SVKERM^EpnS HS TPERS HI trabalho, a qualidade na montagem, com especial atenção para os aspetos económicos e estratÊgicos. Algumas das questþes abordadas são a documentação tÊcnica e o manual de procedimentos. Esta obra tem tambÊm uma parte dedicada aos equipamentos e tÊcnicas de montagem de redes de distribuição de jKYE I TVIWXE IWTIGMEP EXIRpnS E UYIWX~IW VIJIVIRXIW k MHIRXM½GEpnS HI IUYMTEQIRXSW I IPIQIRXSW TEVE E QSRXEKIQ de redes, partindo de planos da instalação. Analisam-se as ferramentas e os meios usados na montagem de redes, e as tÊcnicas de utilização. Hå ainda uma parte destinada aos tipos de uniþes, mÊtodos de soldadura, sistemas de isolamento XqVQMGS TVSXIp~IW HI XYFEKIRW TVSXIpnS GEXzHMGE GEVEXIVuWXMGEW I IUYMTEQIRXSW MRXIVZIRMIRXIW GSQS XYFEKIRW I ZjPvulas, depósitos, instrumentos de medida, bombas, grupos de pressão. O livro estå complementado com uma ampla WIPIpnS HI JSXSKVE½EW HIWIRLSW KVj½GSW XEFIPEW I HMEKVEQEW UYI JEGMPMXEQ E GSQTVIIRWnS I GSPSGEpnS IQ TVjXMGE HE QEXqVME ETVIWIRXEHE ,j EMRHE YQ GETuXYPS E IRGIVVEV E SFVE GSQ E FMFPMSKVE½E I RSVQEW HI VIJIVsRGME MQTVIWGMRHuZIMW TEVE TVS½WWMSREMW I TEVE XSHSW SW UYI EWTMVEQ EHUYMVMV GSQTIXsRGMEW RS WIXSV HE TVSHYpnS �ndice: Organización del montaje de redes de distribución de agua. Equipos y tÊcnicas de montaje de redes de distribución de agua. BiblioKVEJuE ] RSVQEXMZE HI VIJIVIRGME

&SQFEW HI 'EPSV ] )RIVKuEW 6IRSZEFPIW IR )HM½GMSW

â‚Ź 19,46 inclui HIWGSRXS PVP â‚Ź21,62

Autores *VERGMWGS .EZMIV 6I] 1EVXuRI^, )PS] :IPEWGS +zQI^ ISBN Editora 4%6%2-2*3 Número de Påginas Edição

3FVE IQ )WTERLSP Venda online em www.engebook.com

O objetivo deste livro ĂŠ apresentar as diferentes possibilidades existentes na integração das tecnologias baseadas na FSQFE HI GEPSV GSQ EW IRIVKMEW VIRSZjZIMW WSPEV XqVQMGE I KISXqVQMGE ETPMGEHEW ESW IHMJuGMSW %MRHE UYI IWXI PMZVS GSRXIRLE EWTIXSW XIzVMGSW UYI TIVQMXIQ IWXEFIPIGIV EW FEWIW TEVE GSRWIKYMV QIPLSVMEW XqGRMGEW E ½REPMHEHI HSW EYXSres ĂŠ que seja eminentemente prĂĄtico, introduzindo alguns sistemas reais de integração de energias renovĂĄveis com bombas de calor, assim como as vantagens e conclusĂľes que dele deriva para poder proporcionar ao leitor a informapnS FjWMGE RIGIWWjVME UYI TIVQMXE YXMPM^EV IWXEW EPXIVREXMZEW REW MRWXEPEp~IW XqVQMGEW ETPMGEHEW ESW IHMJuGMSW Ă?ndice: 4VzPSKS )½GMIRGME IRIVKqXMGE IR PSW IHMJuGMSW 0E FSQFE HI GEPSV 6IJVMKIVERXIW )P GST HI YRE FSQFE HI GEPSV 8MTSW HI FSQFEW HI GEPSV ] WY ETPMGEGMzR IR IHM½GMSW )RIVKuE WSPEV )RIVKuE KISXqVQMGE 6IGYTIVEGMzR HI IRIVKuE IR WMWXIQEW HI GPMQEXM^EGMzR 'SQFMREGMzR HI XIGRSPSKuEW IRIVKuE WSPEV GSQ FSQFE HI GEPSV )NIQTPSW TVjGXMGSW &MFPMSKVEJuE ĂˆRHMGI %REPuXMGS -RJSVQEGMzR HI JEFVMGERXIW

Instalaciones ElĂŠctricas de Baja TensiĂłn en el Sector Agrario y Agroalimentario

â‚Ź 46,53 inclui HIWGSRXS PVP â‚Ź51,70

Autores . 0 +EVGuE 0 0YRE 7jRGLI^ ISBN Editora 192(- 46)27% Número de Påginas Edição

3FVE IQ )WTERLSP Venda online em www.engebook.com

100

)WXI PMZVS WYVKI HE RIGIWWMHEHI HI WYTVMQMV E JEPXE HI YQ PMZVS XqGRMGS IWTIGu½GS UYI WMVZE ESW EPYRSW I TVS½WWMSREMW HEW vårias engenharias vinculadas com o setor agrågrio, como elemento de ajuda ao desenho de instalaçþes elÊtricas, parte fundamental e sempre presente neste setor. Os temas tratados estruturam a totalidade de uma instalação elÊtrica, começando no ponto de abastecimento de energia na rede pública, passando pela instalação de união, atÊ à instalação recetora. Os autores tiveram um especial cuidado em tratar, de forma equilibrada, a componente teórica com a pråtica em todos os temas do livro. Desse modo, conseguiu-se desenvolver matematicamente o cålculo necessårio para caraterizar os componentes de uma instalação elÊtrica e os seus critÊrios de eleição. �ndice: )P TVS]IGXS IPqGXVMGS IR FENE XIRWMzR 'EFPIW IPqGXVMGSW 0uRIEW HI HMWXVMFYGMzR I MRWXEPEGMSRIW HI IRPEGI -RWXEPEGMSRIW MRXIVMSVIW %TEVEmenta de maniobra de baja tensión. Protecciones. Seguridad en las instalaciones elÊctricas de baja tensión. Cålculo del alumbrado de interioVIW 'jPGYPS HIP EPYQFVEHS HI I\XIVMSVIW 6IGITXSVIW HI JYIV^E IP QSXSV EWuRGVSRS +VYTSW IPIGXVzKIRSW )RIVKuE WSPEV JSXSZSPXEMGE )NIQTPS HI TVS]IGXS IPqGXVMGS )PIGXVM½GEGMzR HI YRE GIRXVEP LSVXSJVYXuGSPE -RWXEPEGMSRIW IPqGXVMGEW HI MRXIVqW IR IP WIGXSV EKVSEPMQIRXEVMS 1IHMHE HI PE IRIVKuE IPqGXVMGE 8EVMJEW IPqGXVMGEW 0MROW WIGXSV IPqGXVMGS &MFPMSKVEJuE


FMFPMSKVE½E

Biomasa y Biocombustibles

â‚Ź 31,48 inclui HIWGSRXS PVP â‚Ź34,98

Autores Al Costa ISBN Editora %1: Número de Påginas Edição

3FVE IQ )WTERLSP Venda online em www.engebook.com

% FMSQEWWE q YQE JSRXI HI IRIVKME VIRSZjZIP UYI S LSQIQ YXMPM^E Lj QYMXS XIQTS %XYEPQIRXI Lj TEuWIW GSQS TSV exemplo o Brasil, que utilizam com sucesso fontes vegetais (cana-de-açúcar) para produzir etanol para a automação. )WTERLE XEQFqQ IWXj E XVEFEPLEV TEVE TVSHY^MV FMSGSQFYWXuZIMW E TEVXMV HI VIWuHYSW IRXVI SYXVSW 2IWXI PMZVS S EYXSV faz um estudo das diversas fontes de biomassa e os seus aproveitamentos energÊticos oferecendo, alÊm disso, uma ZMWnS GSQTPIXE HEW XIGRSPSKMEW YXMPM^EHEW RE XVERWJSVQEpnS HE FMSQEWWE IQ FMSGSQFYWXuZIP 8VEXE XEQFqQ S QSHIPS brasileiro de bioetanol, que pode servir de guia para os programas energÊticos espanhóis. % EFSVHEKIQ IWXIRHI WI E SYXVEW JSRXIW HI IRIVKME VIRSZjZIMW GSQS LMHVSKqRMS TMPLEW HI GSQFYWXuZIP IRXVI SYXVSW AlÊm disso, oferece uma ampla visão das mudanças climåticas do mercado mundial de carbono. ContÊm ainda um glossårio de termos relacionados com a biomassa e inclui a legislação espanhola e internacional sobre este recurso renoZjZIP )WXI PMZVS q HI KVERHI MRXIVIWWI TEVE SW TVS½WWMSREMW HS WIXSV IQTVIWEW EKVSžSVIWXEMW IQTVIWEW EKVSEPMQIRXEVIW agricultores, fabricantes de equipamentos, cursos de formação e ainda para todos aqueles que se interessem pelo tema. �ndice: Introducción: Importancia de los biocombustibles como fuente energÊtica limpia y renovable. Los biocombustibles. La biomasa como JYIRXI HI FMSGSQFYWXMFPIW 4VSGIWSW HI SFXIRGMzR HI FMSGSQFYWXMFPIW 4PERXEW ETVSTMEHEW TEVE PE 4VSHYGGMzR HI FMSGSQFYWXuZIMW &MSGSQFYWXMFPIW E TEVXMV HI FEWYVEW ] HIWIGLSW 0E GEyE HI E^ GEV +IRIVEGMzR VIRSZEFPI HI IRIVKuE LMHVzKIRS TMPEW HI GSQFYWXMFPI FMSKjW FMSHMIWIP FMSIXERSP )P QIVGEHS HI GEVFSRS )P GEQFMS GPMQjXMGS )P QSHIPS FVEWMPIyS HI FMSGSQFYWXMFPIW )WTEyE WY HITIRHIRGME IRIVKqXMGE ] PSW FMSGSQFYWXMFPIW )RIVKuE XMTSW ] YRMHEHIW HI QIHMHE +PSWEVMS HI XqVQMRSW VIPEGMSREHSW GSR PE FMSQEWE 0IKMWPEGMzR REGMSREP I MRXIVREcional sobre biomasa.

Proteção de Instalaçþes de Produção ElÊtricas Centralizadas e Descentralizadas

â‚Ź 14,90

Autor Manuel dos Santos Delgado ISBN Editora 49&0-2(9786-% Número de Påginas Edição

3FVE IQ 4SVXYKYsW Venda online em www.engebook.com

Este livro examina diversos problemas ligados à proteção das instalaçþes de produção elÊtricas clåssicas (centrais a GSQFYWXuZIMW JzWWIMW GIRXVEMW RYGPIEVIW Š I HEW GIRXVEMW HI TVSHYpnS UYI YXMPM^EQ TVMRGMTEPQIRXI JSRXIW HI IRIVKMEW VIRSZjZIMW I S TVMRGuTMS HI GSKIVEpnS 2SW WIYW GETuXYPSW WnS I\EQMREHSW XIQEW GSQS RIGIWWMHEHI HI TVSXIpnS XMTSW GSQYRW HI SGSVVsRGMEW UYI EJIXEQ EW MRWXEPEp~IW XEMW GSQS SW GYVXS GMVGYMXSW I SYXVSW HIJIMXSW IWXVYXYVEpnS I ½PSWS½E HI ETPMGEpnS HEW TVSXIp~IW QIHMHEW E XSQEV RS WIKYMQIRXS HE EXYEpnS HEW TVSXIp~IW IWXYHS HE TVSXIpnS dos grupos de produção elÊtrica clåssica (centralizada), ligaçþes dos alternadores às redes elÊtricas (consideradas como JEXSVIW HI MRžYsRGME RE IWGSPLE I RE SVKERM^EpnS HEW TVSXIp~IW HSW KVYTSW HI TVSHYpnS IPqXVMGE HMWXMRpnS HS TSRXS de vista das proteçþes, entre o esquema de ligação direta dos alternadores às redes a MÊdia Tensão e o esquema de ligação indireta à rede a Alta Tensão, delimitação de zonas dos defeitos, proteçþes do rotor, proteçþes do estator, proXIpnS HI XIVVE VIWXVMXE TVSXIp~IW GSRXVE SW GYVXS GMVGYMXSW IRXVI JEWIW RE VIHI GSRXVE WSFVIXIRW~IW GSRXVE YQ žY\S I\GIWWMZS GSRXVE YQE HMWWMQIXVME RE VIHI GSRXVE S VIXSVRS HI TSXsRGME GSRXVE WSFVI ZIPSGMHEHIW GSRXVE JVIUYsRGME I\GIWWMZE GSRXVE QuRMQS HI JVIUYsRGME I EMRHE GSRXVE S IWGSVVIKEQIRXS HSW TzPSW 2nS JSVEQ IWUYIGMHSW XzTMGSW como a proteção contra a colocação em tensão acidental de um alternador parado fora de tensão, contra defeitos de barramentos, a proteção de reserva dos disjuntores, proteção dos grupos de produção de eletricidade baseados nas energias renovåveis e na cogeração, as condiçþes de ligação desses grupos às redes elÊtricas, bem como as consiHIVEp~IW WSFVI SW IWUYIQEW HI PMKEp~IW HSW EPXIVREHSVIW kW VIHIW IPqXVMGEW GSQS JEXSVIW HI MRžYsRGME RE IWGSPLE I na organização das proteçþes nas instalaçþes de produção descentralizada, as proteçþes do rotor, proteçþes contra os curto-circuitos polifåsicos do lado do grupo, contra o efeito de rutura em enrolamentos, contra os defeitos monofåsicos do lado do grupo, contra os defeitos monofåsicos ou polifåsicos do lado da rede, proteçþes contra o retorno HI IRIVKME EXMZE GSRXVE S IJIMXS HI YQ HIWIUYMPuFVMS RE VIHI GSRXVE EW JEPLEW HSW HMWNYRXSVIW I GSRXVE HIJIMXSW HI barramentos. O autor aborda ainda a adaptação das proteçþes das ligaçþes existentes nas redes de ligação do grupo descentralizado (a proteção de barramentos a MÊdia Tensão e as proteçþes de grupos de socorro e de pequenos alternadores privados). O livro apresenta esquemas de proteção elÊtricos correspondentes a alguns casos de aplicapnS RE KIVEpnS HI TSXsRGME 3 PMZVS XIVQMRE GSQ ETsRHMGIW I YQE PMWXE HI SFVEW HI VIJIVsRGME �ndice: Objetivo. Consideraçþes gerais. Condiçþes estruturais a respeitar para um bom comportamento funcional das instalaçþes elÊtricas. Aspetos fundamentais na aplicação de proteção nas instalaçþes de produção elÊtricas. Qualidades exigidas das proteçþes e sistemas de proteção. (IPMQMXEpnS HI ^SREW HI TVSXIpnS 4VMRGuTMS HE HYTPE TVSXIpnS )WXVYXYVEpnS I ½PSWS½E HI ETPMGEpnS HEW TVSXIp~IW HEW MRWXEPEp~IW HI TVSHYpnS elÊtricas. Medidas a tomar no seguimento da atuação das proteçþes das instalaçþes de produção elÊtricas. Estudo geral da proteção dos grupos de produção elÊtrica centralizada. Estudo geral da proteção dos grupos de produção elÊtrica descentralizada. Grupos de socorro e pequenos alternadores privados. Esquemas de proteção elÊtrica de instalaçþes de produção descentralizada à base de energia clåssica e energia eólica.

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FORMAÇÃO, SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS Designação

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links

The WindPower – Wind Turbines and wind farms database The WindPower – Website com um vasto conjunto de bases de dados sobre parques eólicos, promotores, aerogeradores, fabricantes, entre outros. Para os parques eólicos disponibiliza uma completa base de dados, com quase todos os parques eólicos do QYRHS QETIEHSW KISKVE½GEQIRXI

www.thewindpower.net

SWERA – Solar and Wind Energy Resource Assessment SWERA – Organização ligada à ONU, destinada a fazer o mapeamento HI VIGYVWSW WSPEVIW I IzPMGSW HI XSHS S QYRHS QEW GSQ IWTIGMEP JSGS IQ TEuWIW em desenvolvimento. O website TIVQMXI WIPIGMSREV S TEuW JSVRIGIRHS MQTSVXERXIW informações sobre os recursos energéticos, eólico e solar.

http://en.openei.org/apps/SWERA/

ENF – List of PV solar products ENF – Website de consultora sediada no Reino Unido e China, disponibilizando um vasto conjunto de bases de dados sobre equipamentos e agentes de mercado. Apresenta uma indicação de preços associados aos produtos.

www.enfsolar.com

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