Resumo revista "renováveis magazine" 24

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FICHA TÉCNICA renovĂĄveis magazine 24 4.Âş trimestre de 2015 Diretor ClĂĄudio Monteiro cdm@fe.up.pt TE987 Conselho Redatorial %PI\ERHVI *IVRERHIW -7)+ Ă lvaro Rodrigues (FEUP/-2)+- %RE )WXERUYIMVS 02)+ %RXzRMS .S]GI 02)+ %RXzRMS 7j HE 'SWXE %46)2 %RXzRMS 0SFS +SRpEPZIW )(4 6)23:Ă…:)-7 .SnS %FIP 4IpEW 0STIW *)94 -RIWG .SnS &IVREVHS (+)+ .SEUYMQ &SVKIW +SYZIME 9% .SWq 'EVPSW 5YEHVEHS -7)0 2YRS 1SVIMVE 98%( 1EVME 8IVIWE 4SRGI 0InS *)94 02)+ 6YM 'EWXVS -78 Corpo Editorial Diretor Comercial: JĂşlio Almeida 8 j.almeida@renovaveismagazine.pt Chefe de Redação: Helena Paulino 8 h.paulino@renovaveismagazine.pt

renovĂĄveis magazine revista tĂŠcnico-profissional de energias renovĂĄveis

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Assinaturas 8 assinaturas@engebook.com [[[ IRKIFSSO GSQ Colaboração ClaĂşdio Monteiro, Alexandre Cruz, 8IVIWE 4SRGI HI 0InS 'EVPSW 7EQTEMS -WEFIP 'ERGIPE HI %FVIY 8SVWXIR 7MIOIV 'EVPSW 'SYXMRLS -SPERHE 7SEVIW 1jVMS 3PMZIMVE %RXzRMS 7qVKMS 7MPZE 'EVPSW %PFIVXS 'SWXE 'EVPSW 8IM\IMVE 4LSXSKVETL] 6MGEVHS 7j I 7MPZE RosĂĄrio Machado e Helena Paulino Redação, Edição e Administração '-) ÂŻ 'SQYRMGEpnS I -QTVIRWE )WTIGMEPM^EHE 0HE ÂŽ +VYTS 4YFPMRH WXVME 8IP *E\ KIVEP$GMI GSQYRMGEGES TX [[[ GMI GSQYRMGEGES TX Propriedade 4YFPMRH WXVME ÂŻ 4VSHYpnS HI 'SQYRMGEpnS 0HE )QTVIWE .SVREPuWXMGE 6IKMWXS R ž 2-4' 4VEpE HE 'SVYNIMVE %TEVXEHS 4SVXS 8IP *E\ KIVEP$TYFPMRHYWXVME TX ĂĄ [[[ TYFPMRHYWXVME TX Publicação PeriĂłdica 6IKMWXS R ž (ITzWMXS 0IKEP R ž -772 Periodicidade: trimestral 8MVEKIQ I\IQTPEVIW -24-

40 investigação e tecnologia sistema de aquecimento solar das Piscinas Municipais de Penacova

energia 2030 4

espaço apesf sistemas de autoconsumo: separar o trigo do joio

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Design (ERMIP (MEW Webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt

editorial

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espaço cbe

52 - 'SRKVIWWS '404 WSFVI EPXIVEp~IW climĂĄticas

criação de centros logísticos de recolha e comercialização de biomassa defendida em seminårio tÊcnico

58 'SRKVIWWS 2EGMSREP HI %YXSGSRWYQS Fotovoltaico – o sol nasce para todos 62 40' GSQIpSY E � VIZSPYpnS MRHYWXVMEP 64 � IHMpnS * *SRWIGE (E] WYGIWWS KEVERXMHS

espaço lneg a produção no consumo

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reportagem 48 'SRJIVsRGME %46)2 ¯ S JYXYVS HE energia jå começou

informação tÊcnico-comercial 7 730%6 0%')'%0 -86 WMWXIQE HI 68 % gestão inteligente

notĂ­cias

22 dossier sobre futuro do autoconsumo em Portugal 23 adoção de energias renovåveis I WSPYp~IW HI ½RERGMEQIRXS 24 oportunidades e ameaças para o autoconsumo 26 associativismo no apoio ao investimento nos países lusófonos 28 ½ RERGMEQIRXS I VIHIW RS WIMS das instituiçþes europeias

72 YQ QEVGS TEVE E 71% RE %QqVMGE HS 2SVXI 74 6 MXXEP VIWTSRHI E TSRXSW TEVE E SXMQM^EpnS HE GSR½KYVEpnS I MRWXEPEpnS HI TVSNIXSW 8- na indústria 76 )JEGIG KEQE )*%730%6 E QIPLSV WSPYpnS para o autoconsumo 78 ' LEXVSR GEQTlRYPEW HI MPYQMREpnS 0)( industrial 80 / VERRMGL 7SPEV EYXSGSRWYQS JSXSZSPXEMGS GSQ FEXIVMEW HI MnS PuXMS RSW .EVHMRW HI 7EJS 82 u-remote da Weidmßller

30 oportunidades e ameaças para o autoconsumo em Espanha

84 produtos e tecnologias

32 nota tĂŠcnica

90 barĂłmetro das renovĂĄveis

a próxima geração de caixas fotovoltaicas 36 artigo tÊcnico

ELEOLRJUDoD 94 calendĂĄrio de eventos

E I½GMsRGME IRIVKqXMGE I E 2SVQE -73 – uma combinação fundamental

96 links

ImpressĂŁo e Acabamento +VjJMGE :MPEV HI 4MRLIMVS Rua do Castanhal, 2 :MPEV HS 4MRLIMVS Os artigos assinados sĂŁo da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

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editorial

energia 2030 No último mês de 2015 foi intensa a discussão sobre clima, renováveis e energia em geral. Ao contrário da tendência geral do último ano parece existir uma retoma de otimismo moderado. Dos acordos resultantes do COP21 podemos esperar para a energia uma tendência de longo prazo para a intensificação da redução dos consumos de energias fósseis, em especial do carvão. Numa perspetiva geopolítica e de dependência energética, a instabilidade dos mercados do gás e do petróleo e a pressão ambiental sobre o mais estável mercado do carvão permite perspetivar um reforço das estratégias energéticas orientadas para as energias renováveis e para a eletrificação da energia. Cláudio Monteiro Diretor

É consensual que resolver a dependência energética, nos setores dos transportes e calor, só será possível com mais renováveis, quantidade de renováveis que temos disponível apenas através da produção elétrica.

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8EQFqQ IQ 4SVXYKEP IQ HI^IQFVS HI HIGSVVIY E 'SRJIVsRGME ERYEP HE %46)2 TVIGMWEQIRXI WSFVI S XIQE )RIVKME 4EVIGIQ WIV YRlRMQIW EW STMRM~IW WSFVI EPKYRW FSRW WMREMW UYI QSWXVEQ EW XIRHsRGMEW TEVE EW TVz\MQEW HYEW HqGEHEW %TVSZIMXS TEVE VIWYQMV XVsW UYI GSRWMHIVS QEMW MQTSVXERXIW Desenvolvimento do setor solar fotovoltaico Pela sua complementaridade sazonal e pela vantagem de ser uma tecnologia distribuída até ao nível do autoconsumo, e também pela sua crescente competitividade relativamente às restantes tecnologias, parece unânime que o setor sofrerá uma explosão de crescimento em diverWSW RuZIMW HI MRXIKVEpnS RE VIHI 3 JEGXS HI XIVIQ IRXVEHS IWXI ERS RE (+)+ QEMW HI 1; HI TIHMHS HI PMGIRGMEQIRXS TEVE KVERHIW GIRXVEMW JSXSZSPXEMGEW MRHMGME UYI EPKS WMKRMJMGEXMZS IWXj TEVE EGSRXIGIV A eletrificação da energia f GSRWIRWYEP UYI VIWSPZIV E HITIRHsRGME IRIVKqXMGE RSW setores dos transportes e calor, só será possível com mais renováveis, quantidade de VIRSZjZIMW UYI XIQSW HMWTSRuZIP ETIREW EXVEZqW HE TVSHYpnS IPqXVMGE % WSPYpnS TEWWE portanto, por usar a eletricidade para cobrir as necessidades energéticas dos transportes, através do veículo elétrico, e do calor e frio, com bombas de calor e cogeração GSQ FMSQEWWE 'PEVS UYI IWXE QYHERpE IWXj QYMXS HITIRHIRXI HI HIWIRZSPZMQIRtos tecnológicos que poderão tardar mais uma década mas a dimensão energética da QYHERpE q KMKERXIWGE I S WIXSV IPqXVMGS VIUYIV IWXI XIQTS TEVE EHETXEpnS A socialização e democratização da energia 3W GSRWYQMHSVIW HIWINEQ JE^IV TEVXI HSW WMWXIQEW IRIVKqXMGSW KIVERHS I KIVMRHS IPIW TVzTVMSW E WYE IRIVKME 3W IUYMTEmentos smart, as smartgrids, e os próprios consumidores smart com resposta dinâQMGE HI GSRWYQSW MRXIKVERHS EYXSGSRWYQS IJMGMsRGME IRIVKqXMGE I VIWTSWXE E WMREMW HI QIVGEHS WnS QEMW UYI YQE XIRHsRGME WnS YQE VIZSPYpnS %W IQTVIWEW HS WIXSV estão muito atentas a estas mudanças e certamente aproveitarão a oportunidade para criar novos serviços, esperando-se uma revolução técnica e comercial com RSZEW JSVQEW HI MRXIVEpnS GSQ S GSRWYQMHSV 2nS Lj H ZMHE UYI S WIXSV IRIVKqXMGS IQ WIVj EPKS FIQ HMJIVIRXI HS UYI q LSNI WIKYVEQIRXI WIVj HMJIVIRXI TIPE TSWMXMZE 1EW WIVj RIGIWWjVMS QERXIV S IUYMPuFVMS IRXVI EW vertentes económica e ambiental, trazendo benefícios para as empresas do setor e prinGMTEPQIRXI TEVE E WSGMIHEHI


espaço apesf

sistemas de autoconsumo: separar o trigo do joio É fácil hoje encontrar diversos sistemas de autoconsumo “prontos-a-ligar” para o setor residencial. Mas serão estes sistemas os indicados? Um sistema fotovoltaico para autoconsumo parte da premissa da obrigatorieHEHI HI GSRWYQSW HYVERXI EW LSVEW WSPEVIW TVSHYpnS HS WMWXIQE JSXSZSPXEMGS Em ambiente residencial, na grande maioria das situações, os consumos são reaPM^EHSW HI QERLn I k XEVHI SY WINE IQ GSRXVEGMGPS GSQ E TVSHYpnS JSXSZSPXEMGE (IWXE JSVQE q RIGIWWjVMS XIV IQ GSRWMHIVEpnS A curva de consumo durante o período diurno; % IZIRXYEP YXMPM^EpnS HI YQ WMWXIQE GSQ FEXIVMEW Eng.º Alexandre Cruz

Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico

A avaliação da curva de consumo diurno irá permitir-nos definir, com exatidão, E HMQIRWnS HS WMWXIQE JSXSZSPXEMGS MRHMGEHS ES GEWS IWTIGuJMGS Caso existam consumos significativos durante o dia, um sistema sem baterias HIZMHEQIRXI ENYWXEHS WIVj E STpnS QEMW ZMjZIP HS TSRXS HI ZMWXE IGSRzQMGS Em situações em que o consumo diurno é insignificante e que os consumos são concentrados em horários ditos “fora da produção do sistema fotovoltaico”, EGSRWIPLE WI E GSPSGEpnS HI FEXIVMEW )WXEW MVnS TIVQMXMV EVQE^IREV IRIVKME IPqXVMGE HYVERXI S HME TEVE GSRWYQS TSWXIVMSV A utilização de sistemas com baterias poderá tornar a habitação totalmente MRHITIRHIRXI HS TSRXS HI ZMWXE HE IRIVKME IPqXVMGE )RXnS TSVUYI RnS WI QEWWM½GEQ IWXIW TVSNIXSW# A massificação de sistemas de autoconsumo com “armazenamento” depende HS GYWXS IWTIGuJMGS HEW FEXIVMEW RIGIWWjVMEW TEVE EVQE^IREV E IRIVKME IPqXVMGE 3 GYWXS HEW FEXIVMEW q IPIZEHS QEW GSQ E HMWWIQMREpnS HSW ZIuGYPSW IPqXVMGSW irá decrescer de forma muito significativa nos próximos anos, massificando os sisXIQEW HI EVQE^IREQIRXS HI IRIVKME IPqXVMGE IQ EQFMIRXI HSQqWXMGS

A utilização de sistemas com baterias poderá tornar a habitação totalmente independente do ponto de vista da energia elétrica.

Existe alguma forma de otimizar o sistema de autoconsumo WIQ VIGYVWS E FEXIVMEW# É já possível encontrar no mercado diversos equipamentos para otimizar os sisXIQEW HI EYXSGSRWYQS WIQ VIGYVWS E FEXIVMEW A solução passa por time shifting, a colocação de forma automática de cargas IQ JYRGMSREQIRXS IQ JYRpnS HE TVSHYpnS JSXSZSPXEMGE f TSV I\IQTPS TSWWuZIP GSRXVSPEV HMZIVWEW GEVKEW GSQS QjUYMREW HI PEZEV SY FSQFEW HI GEPSV Em resumo, para construir um sistema fotovoltaico para autoconsumo não é suficiente comprar uma “caixa² GSQ IUYMTEQIRXSW É necessário o aconselhamento profissional para adaptar o sistema às reais RIGIWWMHEHIW HS YXMPM^EHSV

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espaço cbe

criação de centros logísticos de recolha e comercialização de biomassa defendida em seminário técnico Com o objetivo de debater a importância da biomassa florestal como um recurso a explorar e valorizar, decorreu a 22 de outubro, em Miranda do Corvo, o Seminário “Floresta e Biomassa – Contributos para a criação de novos negócios e desenvolvimento do Território”, organizado pela DUECEIRA em parceria com o CBE e com os Municípios da sua área de abrangência: Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares. 3 IZIRXS VIYRMY SW TVMRGMTEMW EKIRXIW HIWXI XIVVMXzVMS IRXVI +EFMRIXIW 8qGRMcos Florestais das Câmaras Municipais, Baldios, Empresas, Produtores FloresXEMW I EMRHE IRXMHEHIW GSQS %KsRGMEW Regionais para a Energia e Ambiente, o -RWXMXYXS HI 'SRWIVZEpnS HE 2EXYVI^E I *PSVIWXE -'2* E (MVIpnS 6IKMSnal da Agricultura e Pescas do Centro

(6%4' E 'SQMWWnS HI 'SSVHIREpnS I (IWIRZSPZMQIRXS 6IKMSREP HS 'IRXVS

''(6' I E (MVIpnS +IVEP HI )RIVKME I +ISPSKME (+)+ )WXI 7IQMRjVMS TVSQSZIY S VIPERpEmento de um tema fundamental, assumindo-se a relevante impor tância da floresta e dos seus produtos como um potencial efetivo para o território, que carece de soluções que estimulem o WIY HIWIRZSPZMQIRXS IGSRzQMGS WSGMEP Foi lançado o repto para a criação de centros de logística e comercialização de biomassa, tendo o CBE defendido que a valorização da biomassa florestal residual passa pela criação destas infraestruturas: “esta é uma solução para encaminhar e valorizar toda a biomassa proveniente da exploração florestal, dos abates fitossanitários e da limpeza das faixas de gestão de combustíveis prevista nos Planos Municipais de defesa da floresta contra incêndios. A existência de Centros de Logística e comercialização de biomassa permitiria a valorização da biomassa florestal residual de modo rentável e a diminuição do risco de incêndio, na medida em que promovia a remoção da carga combustível existente nos povoamentos florestais² HMXSY 7zRME *MKS XqGRMGE HIWXI SVKERMWQS Paralelamente esteve patente uma mini exposição de equipamentos associaHSW k FMSQEWWE TSV IQTVIWEW HE VIKMnS ) TSV JMQ YQE ZMWMXE kW MRWXEPEp~IW HS CBE e ao seu laboratório, recentemente acreditado e no qual se realizam traFEPLSW HI MRZIWXMKEpnS HI ZERKYEVHE RE jVIE HSW FMSGSQFYWXuZIMW WzPMHSW

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espaço lneg

a produção no consumo SMALL IS BEAUTIFUL A sociedade da energia está intrinsecamente ligada com o desenvolvimento. Por outro lado, a energia é grande responsável pela dependência energética e pelas emissões poluentes.

LNEG Prof. Teresa Ponce de Leão

A gestão da energia, desde a forma como a utilizamos, poupamos, armazenamos e conZIVXIQSW q GVYGMEP TEVE S JYXYVS HS TPERIXE 3 WIXSV HE IRIVKME IWXj E QYHEV GSRHY^MHS por alguns factos irreversíveis: (1) 3 1YRHS GSRGIRXVSY E WYE EXIRpnS RE EQIEpE HS GPMQE I GSQTVSQIXIY WI GSQ as reduções nas emissões de forma a garantir que a temperatura média do globo RnS GVIWGI QEMW HI ' EXq )Q WMQYPXlRIS HSMW MQTSVXERXIW JEGXSW WI WSFVITYWIVEQ RE TVSGYVE HIWXE QIXE E GVMWI ½RERGIMVE UYI VIJSVpSY S MQTEGXS RIKEXMZS dos elevados preços da energia e a ameaça à segurança de abastecimento motiZEHE TSV UYIWX~IW KIS IWXVEXqKMGEW (2) (IWHI PSRKE HEXE UYI E 9) I SW TEuWIW HE 3'() XsQ ZMRHS E WEPMIRXEV E RIGIWsidade de uma revolução energética baseada no reforço e banalização das tecnologias de baixo carbono como forma de gerir as alterações climáticas assim como ERMQEV E IGSRSQME EPqQ HI TVSQSZIV E WIKYVERpE RS EFEWXIGMQIRXS (3) Atingiu-se um consenso global em que nenhuma tecnologia deve ser subavaliada e que a chave da solução reside na integração de tecnologias a ser feita de forma resTSRWjZIP I RS VIWYPXEHS HE EZEPMEpnS HSW MQTEGXSW 3 TIRWEQIRXS WMWXqQMGS WSFVIT~I WI k ETPMGEpnS MWSPEHE HEW XIGRSPSKMEW A pressão para responder de forma consistente a estas questões conduziu a novos paradigmas, nomeadamente, olhar para o sistema de energia pelo lado da procura, diminuindo o consumo com vista a rentabilizar os sistemas locais de produção e desta forma atingir YQ XVMTPS IJIMXS HMREQM^EpnS HS QIVGEHS VIHYpnS MRHMZMHYEP HI GYWXSW I EYQIRXS HE I½GMsRGME IRIVKqXMGE )WXI IJIMXS IWXj E GSQIpEV E FEREPM^EV S GSRGIMXS HI TVSHYXSV GSRWYmidor, “prosumer² )WXE VIEPMHEHI q TEVXMGYPEVQIRXI MQTSVXERXI REW IRIVKMEW VIRSZjZIMW UYI TVSHY^IQ IRIVKME IPqXVMGE HIZMHS ES WIY MQTEGXS RS WMWXIQE IQ TEVXMGYPEV REW VIHIW Portugal transformou-se num caso de estudo mundial pela aposta nas energias renováveis, na I½GMsRGME IRIVKqXMGE e na valorização dos recursos )WXE ETSWXE GSPSGE RSW RS TIPSXnS HE PMHIVERpE HEW FSEW TVjXMGEW IQ VIPEpnS k IRIVKME I GPMQE Em matéria de liderança saliente-se a capacidade negocial de Portugal tendo mesmo imposto uma nova meta sobre o valor mínimo para as interligações nas redes de enerKME (MKE WI E IWXI VIWTIMXS UYI E HqFMP GETEGMHEHI HI XVERWTSVXI IQ EPKYQEW HEW PMKEções da rede elétrica impede a otimização da valorização económica dos seus recursos REXYVEMW EWWMQ GSQS GSRHMGMSRE E WIKYVERpE RS EFEWXIGMQIRXS 1EMW YQE ZI^ IWXE TSPuXMGE

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A débil capacidade de transporte em algumas das ligações da rede elétrica impede a otimização da valorização económica dos seus recursos naturais assim como condiciona a segurança no abastecimento.


dossier sobre futuro do autoconsumo em Portugal

futuro do autoconsumo em Portugal adoção de energias renováveis e soluções de ½RERGMEQIRXS oportunidades e ameaças para o autoconsumo

Crédito Agrícola

associativismo no apoio ao investimento nos países lusófonos Isabel Cancela de Abreu, ALER

oportunidades e ameaças para o autoconsumo em Espanha UNEF – Unión Española Fotovoltaica

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Carlos Sampaio, APESF

½RERGMEQIRXS e redes no seio das instituições europeias Magellan – Associação para a Representação dos Interesses Portugueses no Exterior


dossier sobre futuro do autoconsumo em Portugal

adoção de energias renovåveis e soluçþes de ½RERGMEQIRXS O setor das energias renovåveis estå em franco crescimento e tem registado grandes investimentos, constituindo-se com a sua capacidade de renovação a partir da natureza, disponibilidade inesgotåvel e reduzidas emissþes poluentes como uma alternativa às energias não renovåveis (como o petróleo, o carvão e o gås). CrÊdito Agrícola

7IRHS E IRIVKME YQ JEXSV IWWIRGMEP TEVE S HIWIRZSPZMQIRXS IGSRzQMGS de qualquer país, qualquer estratÊgia energÊtica tem de ter como um dos pilares båsicos a segurança no abastecimento de energia, prioridade que se torna ainda mais importante para países com escassos recursos energÊtiGSW TVzTVMSW GSQS q S GEWS HI 4SVXYKEP A energia solar Ê a fonte de energia mais limpa e promissora para as futuras geraçþes, sendo usada para produzir calor ou eletricidade atravÊs HI GSPIXSVIW SY TEMRqMW WSPEVIW Portugal Ê um dos países da Europa com maior disponibilidade de radiapnS WSPEV WMXYERHS WI IWXE IRXVI EW I EW LSVEW HI WSP TSV ERS RS GSRXMRIRXI % IWXVEXqKME REGMSREP HI IRIVKME XIQ ZMRHS E HIWIRZSPZIV QIXEW para aumentar as capacidades energÊticas atravÊs das energias alternativas

WSPEV IzPMGE HIWXEGERHS WI S MRGVIQIRXS HSW TEVUYIW IzPMGSW HIWHI e o contributo que este tipo de energia tem dado para o aumento da capaGMHEHI HI TVSHYpnS HI IRIVKME 8EQFqQ RE ZIVXIRXI XIGRSPzKMGE S WIXSV HEW IRIVKMEW VIRSZjZIMW XIQ vindo a evoluir em grande escala, destacando-se que esta revolução tecnológica que se estå a dar no setor irå mudar o paradigma de abastecimento GIRXVEPM^EHS HI IPIXVMGMHEHI 3 TSXIRGMEP WMKRMJMGEXMZS HI 4SVXYKEP TEVE S HIWIRZSPZMQIRXS HEW IRIVKMEW VIRSZjZIMW IZMHIRGME WI EXVEZqW HS JEGXS HI QEMW HI HE IPIXVMcidade produzida no país ser jå hoje baseada na utilização de fontes de IRIVKME VIRSZjZIMW I HI GIVGE HI HS GSRWYQS JMREP HI IRIVKME WIV WEXMWJIMXS GSQ VIGYVWS kW QIWQEW %W TSPuXMGEW I MRGIRXMZSW UYI ES PSRKS HS XIQTS XsQ ZMRHS E WIV GVMEHEW GSRXVMFYuVEQ GIVXEQIRXI TEVE IWXIW RuZIMW HI TVSHYpnS I GSRWYQS Por outro lado, a temåtica ambiental tem vindo a assumir um espaço crescente no meio empresarial, resultante tambÊm do desenvolvimento HI YQE GSRWGMsRGME IGSPzKMGE IQ HMJIVIRXIW VEQSW I WIXSVIW HE WSGMIHEHI que tem envolvido o setor empresarial, embora apresente ainda lacunas no UYI VIWTIMXE E YQE KIWXnS VIWTSRWjZIP HSW VIGYVWSW REXYVEMW As alteraçþes sócio-económicas que se verificaram nos últimos anos XsQ ZMRHS E EJIXEV HI QSHS HMVIXS S GSQTSVXEQIRXS SVKERM^EGMSREP I HI KIWXnS HEW IQTVIWEW PMQMXERHS EW IWXVEXqKMEW HI MRXIVZIRpnS HEW QIWQEW As organizaçþes reconhecem atualmente que o sucesso económico e/ou financeiro tangível se encontra forçosamente ligado ao desempenho ambiental e social inerente, verificando-se um especial enfoque das empresas na integração de pråticas sustentåveis que consigam promoZIV I HIWXEGEV EW XVsW HMQIRW~IW IWWIRGMEMW HE WYWXIRXEFMPMHEHI EQFMIRXEP WSGMEP I IGSRzQMGE

As empresas reconhecem e recolhem benefĂ­cios destas prĂĄticas, como o aumento da sua visibilidade e intervenção no mercado atravĂŠs do aumento do nĂşmero de clientes, a captação de novos clientes e a entrada em novos QIVGEHSW A este respeito constata-se tambĂŠm que existem setores, como a agriGYPXYVE I EW TIWGEW IRXVI SYXVSW UYI XsQ ZMRHS E IWXEFIPIGIV TVjXMGEW de certificação no que concerne Ă valorização de empresas responsĂĄveis com o objetivo de encorajar o usufruto sustentĂĄvel e a proteção da FMSHMZIVWMHEHI 3 EQFMIRXI VIZIPE WI EWWMQ YQ JEXSV QYMXS MQTSVXERXI RS WIMS IQTVIsarial, contribuindo para que as organizaçþes se direcionem rumo a novos caminhos, atravĂŠs de uma nova visĂŁo empresarial, novos objetivos e estratĂŠgias de investimento, que conduzem e procuram dar resposta Ă realidade HS QIVGEHS KPSFEP A responsabilidade empresarial no que respeita Ă temĂĄtica ambiental deixou de constituir uma imposição para se transformar numa atitude volunXjVME TSV TEVXI HEW IQTVIWEW I HSW WIYW GSPEFSVEHSVIW 3 'VqHMXS %KVuGSPE XIQ TIPE TVS\MQMHEHI ESW WIYW GPMIRXIW I E ZjVMSW setores de atividade econĂłmica, acompanhado de perto a adoção de polĂ­ticas de investimento e de utilização de energias chamadas “limpasâ€? pelas IQTVIWEW UYI XsQ HIXIVQMREHS S GVIWGMQIRXS HE YXMPM^EpnS HI IUYMTEmentos de aproveitamento de energias renovĂĄveis (fotovoltaico, eĂłlico, LuHVMGS IRXVI SYXVSW Para apoiar os seus clientes e esta evolução, o CrĂŠdito AgrĂ­cola desenvolveu na sua oferta de produtos e serviços financeiros diversas soluçþes, destacando-se entre estas a Linha de CrĂŠdito para Energias RenovĂĄveis que pretende servir empresas e empresĂĄrios nas suas necessidades de financiamento para investir na indĂşstria de produção de energia, para a aquisição de equipamentos para geração de energia com base em energias renovĂĄZIMW I TEVE S EYXSGSRWYQS SY TEVE E QIPLSVME HE IJMGMsRGME IRIVKqXMGE HEW WYEW MRWXEPEp~IW Complementarmente, o CrĂŠdito AgrĂ­cola estabeleceu tambĂŠm parcerias GSQ HMZIVWEW IRXMHEHIW HI VIJIVsRGME UYI JEFVMGEQ IUYMTEQIRXSW KIVEHSres de energia com base em energias renovĂĄveis ou que funcionam com FEWI IQ IRIVKMEW VIRSZjZIMW I TSHIQ WIV YXMPM^EHSW IQ HMZIVWEW EXMZMHEHIW Para o CrĂŠdito AgrĂ­cola a sustentabilidade e responsabilidade social relativamente ao ambiente e a disponibilização aos seus clientes de soluçþes financeiras que os apoiem na realização destes objetivos sĂŁo uma prioridade jĂĄ de hĂĄ algum tempo, pois enquadram-se no posicionamento e valoVIW UYI S 'VqHMXS %KVuGSPE XIQ HIWHI E WYE GSRWXMXYMpnS 23


dossier sobre futuro do autoconsumo em Portugal

oportunidades e ameaças para o autoconsumo A regulamentação para o autoconsumo em Portugal veio trazer uma oportunidade ao desenvolvimento sustentado do setor. Contudo, este desenvolvimento apenas poderå acontecer de forma sólida caso estejam reunidas todas as condiçþes de regulamentação tÊcnica e operacionais. Carlos Sampaio APESF

A energia solar fotovoltaica tem vindo cada vez mais a assumir um papel de relevância nĂŁo sĂł entre as energias renovĂĄveis, mas tambĂŠm como parte importante no mix HI IRIVKME GSRWYQMHE RS QYRHS % MRWXEPEpnS HI JSXSvoltaico tem vindo a aumentar desde hĂĄ mais de uma dĂŠcada, atingindo no JMREP HI +;T GSQ YQ EYQIRXS JEGI E HI GIVGE HI 2SW PXMQSW ERSW IWXI GVIWGMQIRXS GSRGIRXVSY WI QEMSVMXEVMEQIRXI RE Ă…WME I %QqVMGE XIRHS E )YVSTE EFVERHEHS S WIY GVIWGMQIRXS IQ Em grande parte da Europa a produção de energia elĂŠtrica atravĂŠs da XIGRSPSKME JSXSZSPXEMGE Nj VITVIWIRXE QEMW HI HS XSXEP GSRWYQMHS EXMRKMRHS IQ -XjPME SW I RE +VqGME I %PIQERLE Nj q WYTIVMSV E 3 TIWS HS EYXSGSRWYQS TSV WYE ZI^ GSQIpE E ETVIWIRXEV ZEPSVIW VIPIZERXIW IQ TEuWIW GSQS E -XjPME %PIQERLE I &qPKMGE EXMRKMRHS SW HS XSXEP HI IRIVKME GSRWYQMHE RE %PIQERLE Em Portugal, apesar do setor nĂŁo estar tĂŁo desenvolvido como no resto HE )YVSTE XIQ WI VIKMWXEHS YQE IZSPYpnS TSWMXMZE RE TSXsRGME MRWXEPEHE em fontes de energia renovĂĄveis, alavancada principalmente na tecnologia IzPMGE I JSXSZSPXEMGE 2S UYI VIWTIMXE ES JSXSZSPXEMGS IRGSRXVEQ WI MRWXEPEHSW GIVGE HI 1; MRJSVQEpnS VIPEXMZE E NYPLS HSW UYEMW GIVGE HI GSVVIWTSRHIQ E GIRXVEMW HI QMGVS I QMRMTVSHYpnS ES EFVMKS HE PIKMWPEpnS ERXIVMSVQIRXI IQ ZMKSV I JSVEQ MRWXEPEHSW IQ KVERHIW GIRXVEMW HI GSRGIRXVEpnS WSFVIXYHS RE VIKMnS HS %PIRXINS A grande oportunidade da produção fotovoltaica em Portugal prende-se GSQ E IWXEFMPM^EpnS HE WE^SREPMHEHI HE TVSHYpnS VIRSZjZIP 7IKYRHS HEHSW HE (+)+ S TMGS HE TVSHYpnS VIRSZjZIP IQ 4SVXYKEP EGSRXIGI RSW QIWIW

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HI MRZIVRS YQE ZI^ UYI Nj I\MWXI QYMXE TSXsRGME MRWXEPEHE IQ IzPMGEW I LuHVMGEW 7IRHS E TVSHYpnS HS JSXSZSPXEMGS TVIHSQMRERXI RSW QIWIW HI verão, o crescimento do fotovoltaico em Portugal irå potenciar a estabiliHEHI HI TVSHYpnS VIRSZjZIP RS TEuW Com a gradual diminuição da atratividade da legislação anteriormente em vigor da micro e miniprodução, Portugal encontrava-se em risco de HIM\EV HI EGSQTERLEV E )YVSTE RS GVIWGMQIRXS VIRSZjZIP 2S IRXERXS IQ SYXYFVS HI GSQ E TYFPMGEpnS HS (IGVIXS 0IM UYI veio regulamentar a produção distribuída, sendo uma das suas vertentes o autoconsumo, passa a existir uma base regulamentar para que se atinjam EW QIXEW TVIZMWXEW TEVE Para alÊm de permitir o aumento da produção renovåvel no país com XSHSW SW FIRIJuGMSW MRIVIRXIW E I\MWXsRGME HI YQE VIKYPEQIRXEpnS IWXjvel e independente de subsidiação estatal irå possibilitar que todo o setor se desenvolva de forma sustentada, possibilitando a criação de um cluster REGMSREP IQ XIVQSW HI IRKIRLEVME I EXq HI TVSHYpnS HI IUYMTEQIRXSW Apesar de, com esta regulamentação, Portugal se ter afirmado como um país que procura a sustentabilidade do mercado elÊtrico e se ter posicionado na rota das renovåveis, hå ainda um caminho a percorrer no que diz VIWTIMXS k STIVEGMSREPM^EpnS HS (IGVIXS 0IM IQ ZMKSV I k TVSWWIGYpnS HEW FSEW TVjXMGEW RIGIWWjVMEW TEVE EXMRKMV VIWYPXEHSW TSWMXMZSW Uma das grandes necessidades, que se traduz numa ameaça ao setor do fotovoltaico, prende-se com a necessidade de definir claramente as regras tÊcnicas de instalação, assim como as caraterísticas que os equipamentos MRWXEPEHSW HIZIVnS ETVIWIRXEV % EYWsRGME HIWXE HIJMRMpnS EPMEHE ES JEGXS HI não estarem, atÊ à data, a ser realizadas inspeçþes às unidades de autoconsumo instaladas, permite a instalação de equipamentos e soluçþes que apesar de, no imediato, poderem cumprir a função solicitada, a mÊdio e longo prazo poderão desencadear problemas ao nível das instalaçþes, das pessoas SY HS TVzTVMS WMWXIQE IPqXVMGS 3 QIGERMWQS GSRGSVVIRGMEP HI YQ WIXSV IWXEKREHS HYVERXI FEWXERXI tempo, com as lacunas ao nível das especificidades tÊcnicas desejåveis, darå origem a açþes de oportunismo de mercado, verificando-se jå uma grande disparidade de soluçþes apresentadas cujas diferenças ao nível da segurança dos equipamentos nem sempre são percetíveis para o consumidor JMREP TVMRGMTEPQIRXI RS UYI VIWTIMXE ES QIVGEHS HSQqWXMGS 2S IRXERXS E %4)7* EGVIHMXE UYI WIVj YQE UYIWXnS HI XIQTS EXq IWXE definição se tornar clara, pelo que a grande dificuldade serå a sensibilização de todos os intervenientes do setor para uma eventual alteração significaXMZE HSW TVSNIXSW I WSPYp~IW TVIZMEQIRXI ETVIWIRXEHSW


dossier sobre futuro do autoconsumo em Portugal

associativismo no apoio ao investimento nos países lusófonos Ao longo do seu primeiro ano de vida a ALER procurou, através do Associativismo, promover o setor das energias renováveis nos países lusófonos, criar condições para atrair investimento I FIRI½GMEV HI XSHSW SW EXSVIW GSQ UYIQ GSPEFSVE Isabel Cancela de Abreu Diretora Executiva da ALER

Quando este artigo for publicado a ALER – Associação Lusófona de EnerKMEW 6IRSZjZIMW Nj XIVj GSQTPIXEHS YQ ERS HI I\MWXsRGME % %0)6 q YQE EWWSGMEpnS WIQ ½RW PYGVEXMZSW UYI JSM GVMEHE E HI HI^IQFVS HI GSQ E QMWWnS HI TVSQSZIV EW IRIVKMEW VIRSZjZIMW RSW TEuWIW PYWzJSRSW 'SQS XEP E %WWSGMEpnS XIQ YQE JYRpnS HI JEGMPMXEHSVE HI STSVtunidades de negócio através do apoio ao setor privado e atração de invesXMQIRXS I ½RERGMEQIRXS %PqQ HMWWS JYRGMSRE XEQFqQ GSQS MRXIVPSGYXSVE junto das autoridades nacionais e internacionais para criar um enquadramento regulatório favorável e como coordenadora dos vários stakeholders, criando uma plataforma de cooperação e constituindo a voz comum das IRIVKMEW VIRSZjZIMW RE PYWSJSRME 3 %WWSGMEXMZMWQS HIWIQTIRLE IJIXMZEQIRXI YQ TETIP HIXIVQMRERXI RE promoção das energias renováveis, para garantir o estabelecimento de um EQFMIRXI HI RIKzGMSW JEZSVjZIP 3 JEGXS HI YQE %WWSGMEpnS GSQS E %0)6 GSRKVIKEV XSHSW SW EXSVIW VIPIZERXIW XVE^ FIRIJuGMSW TEVE XSHEW EW TEVXIW (S PEHS HS +SZIVRS I EYXSVMHEHIW REGMSREMW E EXYEpnS HE %0)6 JEGMPMXE S WIY XVEFEPLS ETSMERHS RE HI½RMpnS HEW TSPuXMGEW I MRGIRXMZSW KEVERXMRHS UYI WnS I½GE^IW I FIQ VIGIFMHEW I TSWXIVMSVQIRXI HMZYPKERHS IWWEW QIWQEW TSPuXMGEW EXVEMRHS SW TSXIRGMEMW MRXIVIWWEHSW E RuZIP REGMSREP I MRXIVREGMSREP (S PEHS HSW MRZIWXMHSVIW TVSQSXSVIW SY MQTPIQIRXEHSVIW HI TVSNIXSW E EXYEpnS HI YQE %WWSGMEpnS GSQS E %0)6 XVE^ FIRIJuGMSW E ZjVMSW RuZIMW )Q TVMQIMVS PYKEV ES RuZIP HE MR¾YsRGME E JSVpE EWWSGMEXMZE JEGMPMXE S GSRXEGXS direto com decisores políticos a par de uma maior capacidade de intervenpnS I JSVpE RIKSGMEP RE HI½RMpnS HS IRUYEHVEQIRXS VIKYPEXzVMS %S RuZIP HS conhecimento permite o acesso a uma informação privilegiada, à troca de GSRLIGMQIRXS I I\TIVMsRGMEW I E YQE I\XIRWE VIHI HI GSRXEGXSW *MREPQIRXI E I\MWXsRGME HE %0)6 XEQFqQ XVE^ FIRIJuGMSW ES RuZIP HE ZEPSVM^EpnS HSW QIVcados e dos recursos internos dos Associados que poderão focar-se nos seus RIKzGMSW IRUYERXS E %0)6 HIWIQTIRLE JYRp~IW UYI TSHIQ WIV TEVXMPLEHEW *MREPQIRXI SW GMHEHnSW WnS SW PXMQSW I KVERHIW FIRI½GMjVMSW XIRHS acesso a uma forma de energia moderna, limpa, sustentável e, especialmente no meio rural, mais económica do que as fontes de energia tradicionais, proporcionando uma melhoria dos serviços de educação, saúde, e desenvolviQIRXS IGSRzQMGS Um denominador comum no discurso dos governantes dos vários países lusófonos relativamente ao investimento em energias renováveis é o interesse IQ IRZSPZIV S WIXSV TVMZEHS 4SV WIV YQ WIXSV IWXVEXqKMGS HI MRJVEIWXVYXYVEpnS FjWMGE E TVMRGMTEP JSRXI HI MRZIWXMQIRXS I ½RERGMEQIRXS XsQ WMHS EW MRWXMXYMp~IW ½RERGIMVEW HI HIWIRZSPZMQIRXS FMPEXIVEMW I QYPXMPEXIVEMW 7I FIQ UYI S EGIWWS k IRIVKME GSRWXMXYM YQE SFVMKEpnS T FPMGE RnS WI TVIZs UYI S ETSMS I\XIVRS TSWWE GSRXMRYEV E IWXEV HMWTSRuZIP MRHI½RMHEQIRXI I IQ GSRHMp~IW GSRGIWWMSREMW 4SWXS MWXS E GVMEpnS HI GSRHMp~IW EXVEXMZEW HI QIVGEHS TEVE YQ 26

MRZIWXMQIRXS HMVIXS HS WIXSV TVMZEHS GSRWXMXYM YQ HSW KVERHIW HIWE½SW HSW KSZIVRSW HSW TEuWIW PYWzJSRSW % %0)6 XIQ TVSGYVEHS GSRXVMFYMV TEVE IWXI HIWE½S HI HMZIVWEW JSVQEW (IWHI WIXIQFVS IWXj HMWTSRuZIP IQ [[[ EPIV VIRSZEZIMW SVK HMVIGXSVMScontactos/ S (MVIXzVMS HI 'SRXEGXSW HE %0)6 UYI GSRWMWXI RYQE TPEXEJSVQE online que congrega a listagem exaustiva de todas as Entidades, públicas ou priZEHEW EXMZEW RS WIXSV HEW IRIVKMEW VIRSZjZIMW RSW TEuWIW PYWzJSRSW %S JEGMPMXEV I MRGIRXMZEV SW GSRXEGXSW TVS½WWMSREMW S (MVIXzVMS HI GSRXEGXSW TIVQMXMVj GVMEV oportunidades de negócios, facilitar a intervenção das autoridades nacionais, TVSQSZIV E TEVXMGMTEpnS HS WIXSV TVMZEHS I EXVEMV MRZIWXMQIRXS I ½RERGMEQIRXS A nível regional é importante realçar que tiveram lugar, em junho, a primeira reunião dos Ministros de Energia da CPLP, que passarão a encontrar-se a cada HSMW ERSW I E - 'SRJIVsRGME )RIVKME TEVE S (IWIRZSPZMQIRXS HE '404 % MRWtitucionalização da Reunião de Ministros foi um passo muito importante para garantir uma coordenação ao nível governamental nesta matéria, com destaque para a decisão de criação da Rede de Energia da CPLP, que se irá dedicar ESW XIQEW HI IRIVKMEW VIRSZjZIMW I I½GMsRGME IRIVKqXMGE % 'SRJIVsRGME QEXIVMEPM^SY S SFNIXMZS HE '404 VIJSVpEHS RE GMQIMVE HI (uPM HI IWXVIMXEV S GSRXEGXS IRXVI SW KSZIVRSW I S WIXSV TVMZEHS % %0)6 XIZI YQ TETIP EXMZS IQ EQFEW as iniciativas, garantindo que as renováveis mereciam o devido destaque e evitando que as discussões de energia se concentrassem no setor do Oil&Gas, VIGYVWSW I\MWXIRXIW I HSW UYEMW HITIRHIQ ZjVMSW )WXEHSW 1IQFVSW HE '404 % RuZIP REGMSREP JSVEQ HIWIRZSPZMHEW Ep~IW IQ 'EFS :IVHI I 1SpEQFMUYI WIPIGMSREHSW GSQS TEuWIW TVMSVMXjVMSW HE %0)6 HYVERXI )Q 'EFS :IVHI GSRWXEXE WI UYI S +SZIVRS HI½RMY TSPuXMGEW I SFNIXMZSW EQFMGMSWSW UYI GYPQMREVEQ GSQ E TYFPMGEpnS VIGIRXI HS 42%)6 ¯ 4PERS 2EGMSREP HI %pnS TEVE EW )RIVKMEW 6IRSZjZIMW MRGPYMRHS YQE QIXE HI HI IRIVKMEW VIRSZjZIMW RS WIXSV IPqXVMGS EXq 2S IRXERXS S WIXSV IWXj


dossier sobre sistemas de armazenamento e autoconsumo

½RERGMEQIRXS e redes no seio das instituiçþes europeias A estratĂŠgia da UniĂŁo da Energia da ComissĂŁo Europeia coloca os consumidores numa posição central da polĂ­tica energĂŠtica da UniĂŁo Europeia. Para que tal seja possĂ­vel serĂĄ necessĂĄrio que estes possam participar ativamente no mercado energĂŠtico, usufruindo da evolução tecnolĂłgica relativa Ă s energias renovĂĄveis, nomeadamente das soluçþes descentralizadas de menor dimensĂŁo e com custos agora consideravelmente menores. Magellan – Associação para a Representação dos Interesses Portugueses no Exterior

8ERXS S WIXSV IQTVIWEVMEP GSQS S VIWMHIRGMEP TSHIVj GEHE ZI^ QEMW produzir e consumir a sua prĂłpria eletricidade, tanto de forma imediata como com lag temporal, utilizando as tecnologias – tambĂŠm elas cada ZI^ QEMW ZMjZIMW ÂŻ TEVE S EVQE^IREQIRXS HMWXVMFYuHS )WXE EPXIVEpnS HI paradigma deverĂĄ ser acompanhada pela reestruturação dos modelos de negĂłcio das empresas de produção convencional de energia e por novos negĂłcios que apresentem as tecnologias e outras soluçþes facilitadoras TEVE S TSXIRGMEV HS EYXSGSRWYQS 2S IWTEpS HE 9RMnS )YVSTIME I HEW WYEW MRWXMXYMp~IW EWWSGMEHEW I\MWXIQ diversas oportunidades para a prossecução de novos projetos empresaVMEMW EWWSGMEHSW k WYWXIRXEFMPMHEHI )WXEW STSVXYRMHEHIW TEWWEQ TIPS ½RERciamento, por oportunidades de negĂłcio, pelo alargamento das redes de GSRXEGXS I TIPE EWWMWXsRGME XqGRMGE 5YI STSVXYRMHEHIW RE 9)# Horizonte 2020 3 4VSKVEQE 5YEHVS TEVE E MRZIWXMKEpnS I MRSZEpnS HE 'SQMWWnS )YVSTIME GSQ YQ SVpEQIRXS XSXEP HI QEMW HI QMP QMPL~IW HI IYVSW MVj EKSVE IRXVEV RS WIY WIKYRHS TVSKVEQE HI XVEFEPLSW FMERYEP TEVE I Este Ăşltimo conta com mais de mil milhĂľes de euros para o apoio nos prĂłximos dois anos a projetos relacionados com a energia, nomeaHEQIRXI EXVEZqW HEW STSVXYRMHEHIW VIPEXMZEW ES (IWE½S 7SGMIXEP ÂąEnergia Segura, NĂŁo Poluente e Eficiente² 4EVE IRHIVIpEV IWXI (IWE½S ZnS ser apoiadas diversas açþes que incluam temas como a par ticipação dos consumidores para a energia sustentĂĄvel, a par ticipação do setor IQTVIWEVMEP RE I½GMsRGME IRIVKqXMGE RSZEW XIGRSPSKMEW VIRSZjZIMW SY E gestĂŁo do sistema, integrando as redes inteligentes e o armazenamento HMWXVMFYuHS Para alĂŠm do apoio atravĂŠs de subvençþes a projetos, o H2020 irĂĄ EMRHE TEVE S QIWQS (IWE½S 7SGMIXEP EXVMFYMV TVqQMSW I GSRXVEXEV ZjVMSW WIVZMpSW I IWXYHSW HI ETSMS %W STSVXYRMHEHIW EFVERKIQ EMRHE S MRWXVYQIRXS ½RERGIMVS -RRSZ*MR YQE MRMGMEXMZE GSQ S &ERGS )YVSTIY HI -RZIWtimento, que irĂĄ levar a cabo emprĂŠstimos a projetos de demonstração nas ĂĄreas das energias renovĂĄveis inovadoras, cĂŠlulas de energia e tecnoPSKMEW PMKEHEW ES LMHVSKqRMS 28

3 TSRXS HI GSRXEGXS REGMSREP TEVE S , q S +EFMRIXI HI 4VSQSpnS HS 4VSKVEQE 5YEHVS +445 COSME 3 4VSKVEQE '371) IWXj SVMIRXEHS TEVE E GSQTIXMXMZMHEHI HEW IQTVIsas e nomeadamente das PMEs, decorrendo atÊ 2020, com um orçaQIRXS HI QMP QMPL~IW HI IYVSW %W jVIEW HI ETSMS MRGPYIQ S EGIWWS ES ½RERGMEQIRXS S EGIWWS ESW QIVGEHSW E GVMEpnS HI QIPLSVIW GSRdiçþes de enquadramento para a competitividade e a promoção do IQTVIIRHIHSVMWQS 3 EGIWWS ES ½RERGMEQIRXS q IWXEFIPIGMHS EXVEZqW HI HSMW QIGERMWQSW S 1IGERMWQS HI +EVERXME HI )QTVqWXMQSW I S 1IGERMWQS HI 'ETMXEP 4VzTVMS TEVE S 'VIWGMQIRXS 3 TVMQIMVS TVIWXE KEVERXMEW I GSRXVETEVXMHEW E MRWXMXYMp~IW ½RERGIMVEW TEVE IQTVqWXMQSW I PSGEpnS ½RERGIMVE HIWXMREHSW E 41)W 3 WIKYRHS JSVRIGI GETMXEP HI VMWGS E JYRHSW HI GETMXEP HI VMWGS UYI MRZMWXEQ IQ 41)W 3 TVSKVEQE ½RERGME XEQFqQ E Enterprise Europe Network, uma rede JYRHEHE IQ GSQTSWXE TSV HMZIVWEW EWWSGMEp~IW IQTVIWEVMEMW GlQEVEW HI GSQqVGMS EKsRGMEW HI HIWIRZSPZMQIRXS I MRWXMXYMp~IW GMIRXu½GEW Esta rede presta diversos serviços às empresas incluindo a internacionaPM^EpnS E XVERWJIVsRGME HI XIGRSPSKME E SFXIRpnS HI ½RERGMEQIRXS I S EGSRWIPLEQIRXS VIPEXMZEQIRXI E UYIWX~IW NYVuHMGEW IYVSTIMEW IRXVI SYXVSW


dossier sobre sistemas de armazenamento e autoconsumo

oportunidades e ameaças para o autoconsumo em Espanha De todas as tecnologias energéticas, a energia fotovoltaica é aquela que tem sido protagonista de uma evolução mais surpreendente neste século. Passou de ser apenas uma tecnologia marginal ETIREW YXMPM^EHE TEVE E IPIXVM½GEpnS VYVEP SY RIGIWWMXEV HI MQTSVXERXIW ETSMSW IGSRzQMGSW para ser considerada pela AIE como a tecnologia dominante para o ano de 2050. UNEF – Unión Española Fotovoltaica

Esta evolução derivou do impressionante desenvolvimento tecnológico levado a cabo, nos últimos cinco anos, que permitiu que os custos fossem VIHY^MHSW IQ I GSQ YQE XIRHsRGME QIRSW EGIRXYEHE QEW WIQTVI GSRWXERXI TEVE VIHY^MV EMRHE QEMW SW TVIpSW -WXS XIZI GSQS GSRWIUYsRGME que em alguns concursos internacionais em países com um bom recurso natural, sobretudo na América Latina e os Emirados Árabes Unidos, as insXEPEp~IW JSXSZSPXEMGEW XsQ WMHS QEMW GSQTIXMXMZEW GSQ TVIpSW E VSRHEV SW GsRXMQSW HI HzPEV 2nS Lj YQ QsW IQ UYI RnS WYVNE YQ VIPEXzVMS SVMYRHS HI EWWSGMEp~IW ambientalistas ou defensoras de energias renováveis, mas sobretudo de FERGSW HI MRZIWXMQIRXSW 0E^EVH 9&7 (IYXWGLI &ERO IRXVI SYXVSW IQ que não se aborde o potencial da energia fotovoltaica no desenvolvimento deste novo modelo de mercado elétrico sem que também questione as GSRHMp~IW HI GSRXMRYMHEHI HS ERXIVMSV A energia fotovoltaica é uma verdadeira tecnologia disruptiva, o que deriva dos seus baixos custos juntamente com a simplicidade tecnológica quando comparado com outras fontes de produção de energia, tal como a sua flexibilidade e a capacidade de adaptação ao ambiente tanto na grande instalação como no microprojeto doméstico, sem esquecer a capilaridade HE WYE TIRIXVEpnS I S JEGXS HI WIV EQFMIRXEPQIRXI TSWMXMZE (I XSHEW EW NERIPEW HI STSVXYRMHEHIW UYI WI ETVIWIRXEQ TSV IWXE GSQTItitividade da energia fotovoltaica, a que possui um maior caráter de rutura é aquela que se refere à possibilidade de ser utilizada pelos utilizadores elétricos HI JSVQE MRHMZMHYEP SY IQ TIUYIREW GSQYRMHEHIW 2E TVjXMGE IWXE GETEGMHEHI UYIFVE S GSRGIMXS HI IPIXVMGMHEHI IRXIRHMHE GSQS YQ QSRSTzPMS REXYVEP 3 EYXSGSRWYQS GSQ IRIVKME JSXSZSPXEMGE KEVERXI E TSWWMFMPMHEHI HI QYHERpEW VIZSPYGMSRjVMEW 1EW TIVERXI XSHE E QYHERpE VIZSPYGMSRjVME surge sempre a reação ou a incompreensão das forças que se consideram TVINYHMGEHEW TIPS QIWQS 3W KSZIVRSW HI XSHS S QYRHS GSQS q S GEWS HS TSVXYKYsW XIQ GSQIpEHS E VIKYPEV IWXE EXMZMHEHI ) UYEWI XSHSW IWXnS E XIRXEV TVSQSZIV E QIWQE

Espanha, um governo em contracorrente 2S IRXERXS S KSZIVRS HI )WTERLE ETVSZSY VIGIRXIQIRXI YQE VIKYPEmentação de autoconsumo destinada a restringir o seu desenvolvimento ES MRZqW HI S MRGIRXMZEV A regulamentação espanhola estabelece uma série de barreiras econóQMGEW I EHQMRMWXVEXMZEW UYI GSQTPMGEQ E WYE EHSpnS IQ )WTERLE % UYI maior repercussão teve é o popularmente conhecido como “imposto do sol² EXVEZqW HSW UYEMW SW EYXSGSRWYQMHSVIW GSQ YQE TSXsRGME MRWXEPEHE 30

WYTIVMSV E O; PMKEHSW k VIHI WnS SFVMKEHSW E TEKEV YQ MQTSWXS XMTS portagem equivalente à poupança produzida nas portagens por um menor GSRWYQS HI IRIVKME ,j NYWXM½GEpnS TEVE S ±imposto do sol² IWTERLSP# É conhecido como o “imposto do sol² I TVIZs MQTSV WI E XSHSW SW GSRWYmidores de autoconsumo ligados à rede que troquem ou não energia com E QIWQE A justificação dada pelo executivo é que o sistema não se pode dar ao luxo de deixar de perceber as portagens associadas à energia economizada TIPSW GSRWYQMHSVIW HI EYXSGSRWYQS 9Q EVKYQIRXS MRWYWXIRXjZIP TEVXI da premissa de que aqueles que apostam em investir num sistema fotovoltaico para poupar na sua fatura elétrica possuem menos direitos a reduzir os seus gastos do que aqueles que apostam, de uma outra forma, na pouTERpE I IJMGMsRGME GSQS TSV I\IQTPS E EPXIVEpnS HSW IPIXVSHSQqWXMGSW TSV SYXVSW QEMW IJMGMIRXIW Este ataque contra a liberdade dos consumidores junta-se ao peso de YQ TIVuSHS JM\S HE JEXYVE IPqXVMGE GEHE ZI^ QEMW IPIZEHS UYI XsQ HI EWWYmir todos os utilizadores da rede, incluindo aqueles que também são conWYQMHSVIW HI IRIVKME SVMYRHE HS EYXSGSRWYQS 3 MQTEGXS HS EYXSGSRWYQS IQ XIVQSW HI VIRHE UYI S WMWXIQE HIM\EVME HI VIGIFIV q MRWMKRMJMGERXI 4SV GEHE 1; HI EYXSGSRWYQS QEMW HS XSXEP MRWXEPEHS EXYEPQIRXI S WMWXIQE XIVME HI KERLEV QMPL~IW HI IYVSW IQ MQTSWXSW 7IKYRHS EW RSWWEW IWXMQEXMZEW S QIVGEHS HS EYXSGSRWYQS IQ )WTERLE WIQ FEVVIMVEW XIVME YQ XEQERLS IRXVI I 1; ERYEMW -WXS MQTPMGEVME YQE VIHYpnS HI VIGIMXEW TEVE S WMWXIQE HI QMPL~IW ERS É difícil de acreditar que esta quantidade se torne insustentável num sistema UYI VIGSPLI QEMW HI IYVSW ERYEMW *VIMS EVXM½GMEP TEVE YQE XIGRSPSKME I½GMIRXI I KIVEHSVE de emprego Este “imposto do sol” do governo espanhol dificulta o desenvolvimento de uma MRH WXVME JSXSZSPXEMGE REGMSREP UYI q PuHIV I YQE VIJIVsRGME QYRHMEP I UYI TSHIVME KIVEV QEMW HI TSWXSW HI XVEFEPLS IQ ERSW WIKYRHS HEHSW HS WMRHMGEXS ''33 %PqQ HMWWS HMJMGYPXE E GETEGMHEHI HI EZERpEV TEVE YQ RSZS QSHIPS IRIVKqXMGS QEMW WYWXIRXjZIP I IJMGMIRXI E GYWXS ^IVS TEVE S KSZIVRS A nova regulamentação aprovada em Espanha discrimina a tecnologia fotoZSPXEMGE VIPEXMZEQIRXI E SYXVSW XMTSW HI EYXSGSRWYQS HI JSVQE MRNYWXMJMGEHE 2nS TVIZs TSV I\IQTPS EPKYQEW GEVKEW TEVE SW QEMSVIW GSRWYQMHSVIW HS


artigo tĂŠcnico

a I½GMsRGME energĂŠtica e a Norma ISO 50001 – uma combinação fundamental % MQTSVXlRGME HE I½GMsRGME IRIVKqXMGE I SW FIRIJuGMSW HIGSVVIRXIW HE MQTPIQIRXEpnS HI 7MWXIQEW de GestĂŁo de Energia de acordo com a ISO 50001. Iolanda Soares

)Q IRXVIZMWXE ES (MjVMS )GSRzQMGS 6SFIVX 8VSQST ÂŻ 'SSVHIREHSV HE 9RMHEHI HE )JMGMsRGME )RIVKqXMGE HE %KsRGME -RXIVREGMSREP HI )RIVKME EJMVmou que “a eficiĂŞncia energĂŠtica pode reorientar a economia mundialâ€?. )JIXMZEQIRXI I WIKYRHS E QIWQE JSRXI E QIPLSVME HE IJMGMsRGME IRIVKqXMGE TSHI PIZEV k VIHYpnS HI QEMW HI FMPM~IW HI HzPEVIW Wz RE JEXYVE HI GSQFYWXuZIP 2IWXI GSRXI\XS E -73 ÂŻ International Organization for Standardization, deu YQ GSRXVMFYXS TSWMXMZS ES TYFPMGEV IQ E 2SVQE -73 ÂŻ Energy Management Systems – Requirements with guidance for use, traduzida e adoXEHE IQ 4SVXYKEP IQ TIPS -45 ÂŻ -RWXMXYXS 4SVXYKYsW HE 5YEPMHEHI GSQS 24 )2 -73 ÂŻ Sistemas de GestĂŁo de Energia. Requisitos e linhas de orientação para a sua utilização. % -73 JSVRIGI YQE FEWI TEVE EW SVKERM^Ep~IW HIQSRWXVEVIQ que implementam um sistema eficaz de gestĂŁo da energia, nĂŁo sĂł para atingir melhorias no seu prĂłprio desempenho energĂŠtico, como tambĂŠm para comprar produtos e serviços energeticamente eficientes e incorporar HIWIRZSPZMQIRXSW TEVE E QIPLSVME HS HIWIQTIRLS IRIVKqXMGS )JIXMZEQIRXI IWXE 2SVQE JSM HIWIRZSPZMHE TIPE -73 GSQS S JYXYVS VIJIrencial para a gestĂŁo de energia, prevendo-se que possa influenciar diretaQIRXI EXq HS GSRWYQS QYRHMEP HI IRIVKME )WXE TIVGIRXEKIQ WMKRMJMGE S MQTEGXS TSWMXMZS HIWXE 2SVQE RSW WIVZMpSW I MRH WXVME HI EGSVHS GSQ uma estimativa baseada no World Energy Demand and Economic Outlook 2010 – US Energy Information Administration % -73 ES IWXEFIPIGIV SW VIUYMWMXSW TEVE YQ WMWXIQE HI KIWXnS de energia, tem como principal objetivo permitir Ă s organizaçþes estabelecer os sistemas e processos necessĂĄrios para melhorar o seu desempenho IRIVKqXMGS KPSFEP MRGPYMRHS E YXMPM^EpnS GSRWYQS I IJMGMsRGME IRIVKqXMGE % IJMGMsRGME IRIVKqXMGE q HIJMRMHE RIWXE 2SVQE GSQS “RĂĄcio ou outra relação quantitativa entre um desempenho, serviço, bem ou energia e um consumo de energia. Exemplo: EficiĂŞncia de uma conversĂŁo; Relação energia necessĂĄria/energia utilizada; Relação entre o resultado/energia consumida; Relação entre a energia teoricamente necessĂĄria Ă operação/energia consumida na operação.â€? (I EGSVHS GSQ E QIWQE 2SVQE IRIVKME HIJMRI WI GSQS “Eletricidade, combustĂ­veis, vapor, calor, ar comprimido e outras formas/vetores. Nota 1: (‌) energia designa todas as formas de energia incluindo renovĂĄveis que possam ser adquiridas, armazenadas, processadas, utilizadas num equipamento ou num processo ou recuperadas. 36

Medidas Transversais:

*SRXI %()2) )WXYHS JIMXS IQ GSPEFSVEpnS GSQ 78

Poupança

ÂŻ XIT ERS

7MWXIQEW EGMSREHSW TSV QSXSVIW IPqXVMGSW

Produção de calor e frio

-PYQMREpnS )½GMsRGME HS TVSGIWWS MRHYWXVMEP 3YXVSW 1IHMHEW 7IGXSVMEMW )WTIGu½GEW

*SRXI %()2) )WXYHS JIMXS IQ GSPEFSVEpnS GSQ 78

Poupança

ÂŻ XIT ERS

Metalo-electro-mecânica

Metalurgia e Fundição

7MHIVYVKME

3YXVEW -RH WXVMEW RnS HMGVMQMREHEW RIWXI EVXMKS

tep ÂŻ XSRIPEHE IUYMZEPIRXI HI TIXVzPIS % XIT q HIJMRMHE TSV GSRZIRpnS GSQS WIRHS MKYEP E QIKEGEPSVMEW

Quadro 1 7SPYp~IW I QIHMHEW UYI TSHIQ GSRXVMFYMV TEVE E I½GMsRGME IRIVKqXMGE RE MRH WXVME

Nota 2: energia pode ser definida como a capacidade de um sistema produzir atividade externa ou realizar trabalho.â€? Uma vez estabelecidos os conceitos podemos afirmar que grande parte HE IJMGMsRGME IRIVKqXMGE GSRWIKYMHE REW SVKERM^Ep~IW q SFXMHE EXVEZqW HE alteração dos processos de gestĂŁo da energia, e nĂŁo atravĂŠs da instalação HI RSZEW XIGRSPSKMEW 2IWXI WIRXMHS MRXIVIWWERXI WIVj S IWXYHS VIEPM^EHS TIPE %()2) ÂŻ %KsRGME TEVE E )RIVKME I TIPS -78 ÂŻ -RWXMXYXS 7YTIVMSV 8qGRMGS TYFPMGEHS IQ WSF S XuXYPS “Medidas de EficiĂŞncia EnergĂŠtica AplicĂĄveis Ă IndĂşstria Portuguesa: Um Enquadramento TecnolĂłgico Sucinto² Conforme o Quadro 1 podemos constatar que a segunda medida com QEMSV MQTEGXS RE IJMGMsRGME IRIVKqXMGE q YQE QIHMHE XVERWZIVWEP E XSHE E indĂşstria – “EficiĂŞncia do processo industrial/Outros² 4SV WYE ZI^ IWXE QIHMHE XnS MQTEGXERXI RS GSRXVMFYXS TEVE E IJMGMsRGME IRIVKqXMGE HE RSWWE MRH WXVME desdobra-se nas seguintes açþes exclusivamente processuais e organizacionais:


artigo técnico A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A NORMA ISO 50001 – UMA COMBINAÇÃO FUNDAMENTAL

Norma ISO 50001 e os seus requisitos % EFSVHEKIQ HIJMRMHE RIWXE 2SVQE TIVQMXI kW 3VKERM^Ep~IW S XVEXEQIRXS de dados, o que leva à identificação de situações que podem ser corrigidas SY QIPLSVEHEW ES RuZIP HS WIY HIWIQTIRLS IRIVKqXMGS A tal facto não será indiferente o enquadramento e sistematização na SVKERM^EpnS HSW VIUYMWMXSW HIWXE 2SVQE IWUYIQEXMGEQIRXI VITVIWIRXEdos no quadro abaixo:

Situação de Referência

3FNIXMZSW e Metas

Mudança de Comportamentos

Monitorização do Desempenho

-HIRXM½GEpnS dos usos de energia

(IXIVQMREpnS do desempenho energético a atingir

Procedimentos operacionais

(I½RMpnS de indicadores

(IXIVQMREpnS do desempenho energético

Ações a implementar e responsabilidades e meios a utilizar

% STpnS TIPE MQTPIQIRXEpnS I GIVXMJMGEpnS HI 7MWXIQEW HI +IWXnS HI )RIVKME HI EGSVHS GSQ E -73 TSHIVj EMRHE WYVKMV GSQS VIEpnS E TVIWW~IW RE IRZSPZIRXI HE 3VKERM^EpnS RSQIEHEQIRXI %YQIRXS HSW GYWXSW HI IRIVKME GSQFYWXuZIMW IPIXVMGMHEHI 7IKYVERpE RS EFEWXIGMQIRXS HI IRIVKME 3TMRMnS T FPMGE Cumprimento de legislação e regulamentação; 'IVXMJMGEpnS IRIVKqXMGE 7+'-) I 7') 7MWXIQEW HI XE\EW I MQTSWXSW ETPMGjZIMW ES GSRWYQS HI IRIVKME Aspetos ambientais a considerar na atividade da organização; -QEKIQ GSQTIXMXMZE HE GSRGSVVsRGME 'SQS VIWTSWXE KIRqVMGE E IWXEW TVIWW~IW E 2SVQE HIWHSFVE WI RSW seguintes requisitos:

Requisitos Formação e sensibilização

Recolha e análise de dados

Quadro 2 Enquadramento e sistemática na organização dos requisitos da ISO 50001. ?*SRXI 6IZMWXE 7+7 +PSFEP R HI QEMS ¯ ±)RIVKME RSZSW HIWE½SW² HI %RE -RjGMSA

%PKYRW HSW VIUYMWMXSW HIWXE 2SVQE I FIRIJuGMSW HIGSVVIRXIW HE WYE implementação são os seguintes:

Requisitos

Benefícios

(I½RMpnS HI TSPuXMGE IRIVKqXMGE objetivos, metas e planos de acção

)RZSPZMQIRXS HE KIWXnS HI XSTS A gestão de energia é integrada RE KIWXnS GSVVIRXI

-HIRXM½GEpnS WMWXIQjXMGE HSW YWSW e consumos energéticos e respetivos impactos

8YHS q GSRWMHIVEHS )RJSUYI RSW EWTIXSW UYI XsQ YQ QEMSV TSXIRGMEP HI TSYTERpE

(I½RMpnS HI TVSGIWWSW e de procedimentos

'SRWMWXsRGME RE MQTPIQIRXEpnS 1EMSV I½GMsRGME RSW TVSGIWWSW

Atribuições e responsabilidades HI GSQYRMGEpnS HI½RMHEW

Pessoal treinado, competente I GSQ GSRWGMsRGME HEW WYEW JYRp~IW I VIWTSRWEFMPMHEHIW 1EMSV IRZSPZMQIRXS

1

Âmbito

2

6IJIVsRGMEW 2SVQEXMZEW

3

8IVQSW I (I½RMp~IW

4

6IUYMWMXSW HS 7MWXIQE HI +IWXnS HI )RIVKME

4.1

6IUYMWMXSW +IVEMW

4.2

6IWTSRWEFMPMHEHI HE +IWXnS

4.2.1

+IWXnS HI 8STS

4.2.2

6ITVIWIRXERXI HE +IWXnS

4.3

Política Energética

4.4

Planeamento

4.4.1

+IRIVEPMHEHIW

4.4.2

3FVMKEp~IW 0IKEMW I 3YXVSW 6IUYMWMXSW

4.4.3

Avaliação Energética

4.4.4

'SRWYQS )RIVKqXMGS HI 6IJIVsRGME

4.4.5

-RHMGEHSVIW HI )½GMsRGME )RIVKqXMGE

4.4.6

3FNIGXMZSW I 1IXEW I 4PERSW HI +IWXnS HI )RIVKME

4.5 -QTPIQIRXEpnS HI 'SRXVSPSW 3TIVEGMSREMW

Monitorização e medição do consumo HI IRIVKME )WXEFIPIGMQIRXS HE VIPEpnS entre o consumo e os fatores UYI S MR¾YIRGMEQ

Análises regulares ao desempenho conduzidos pela gestão de topo

38

-RGVIQIRXS HS YWS I½GMIRXI HI VIGYVWSW Minimização das situações de risco HI HIWZMSW RS GSRWYQS HI IRIVKME

4VIZMWnS HS GSRWYQS HI IRIVKME 3W HIWZMSW TSHIQ WIV MHIRXM½GEHSW I GSVVMKMHSW -RJSVQEpnS VIPIZERXI VIGSPLMHE TEVE E HIGMWnS 4SHIQ WIV MHIRXM½GEHEW XIRHsRGMEW 3TSVXYRMHEHIW TEVE QIPLSVME MHIRXM½GEHEW I MQTPIQIRXEHEW 1IPLSVME GSRXuRYE

-QTPIQIRXEpnS I *YRGMSREQIRXS

4.5.1

+IRIVEPMHEHIW

4.5.2

'SQTIXsRGME 8VIMRS I 7IRWMFMPM^EpnS

4.5.3

Comunicação

4.5.4

(SGYQIRXEpnS HS 7MWXIQE HI )RIVKME

4.5.5

'SRXVSPS 3TIVEGMSREP

4.5.6

'SRGITpnS I (IWIRZSPZMQIRXS

4.5.7

%UYMWMpnS HI 7IVZMpSW 4VSHYXSW )UYMTEQIRXS I )RIVKME


investigação e tecnologia

sistema de aquecimento solar das Piscinas Municipais de Penacova 4%68) Apesar dos programas de apoio para a instalação de sistemas de aquecimento solar, muitas piscinas municipais aquecidas não têm aproveitamento de energia solar, registando elevados custos energéticos. Este estudo pretendeu avaliar e otimizar o sistema térmico nas Piscinas Municipais de Penacova, recomendando-se a substituição das caldeiras por duas bombas de calor, e um sistema de aquecimento solar e cobertura para o plano de água das piscinas. Mário Oliveira

1. Introdução À medida que a sociedade se desenvolve, o consumo de energia tende a EYQIRXEV HVEWXMGEQIRXI UYEWI WIQTVI HI YQ QSHS QYMXS TSYGS IJMGMIRXI 3 QYRHS HIWIRZSPZI WI XIGRSPSKMGEQIRXI HI JSVQE I\SVFMXERXI XSVRERHS SW TEuWIW GEHE ZI^ QEMW GSQTIXMXMZSW k QIHMHE UYI EYQIRXEQ E WYE IJMGMsRGME IRIVKqXMGE 2S WIXSV HSW IHMJuGMSW IWXE ZIVXIRXI EMRHE q TSYGS ZMWuZIP YQE ZI^ UYI RnS XsQ EYQIRXEHS E IJMGMsRGME IRIVKqXMGE GSQS WIVME HIWINjZIP As piscinas correspondem a um tipo de instalação desportiva com um elevado grau de complexidade ao nível da sua gestão e funcionamento, sendo também grandes consumidoras de energia, essencialmente as pisGMREW 7IRHS EW TMWGMREW MRWXEPEp~IW HMWTIRHMSWEW E RuZIP IRIVKqXMGS Lj UYI investir em soluções que possam reduzir os custos, sem nunca deixar de ter IQ GSRXE E WE HI T FPMGE HSW YXMPM^EHSVIW UYI EW JVIUYIRXEQ % EXYEP PIKMWPEpnS EGIVGE HE IJMGMsRGME IRIVKqXMGE I E UYEPMHEHI HS EV MRXIrior dos edifícios surgiu, fundamentalmente devido ao aumento do conWYQS HI IRIVKME TIPSW IHMJuGMSW )WXE MRJPEpnS RSW GSRWYQSW IRIVKqXMGSW deve-se ao crescimento da procura de sistemas de climatização, como resposta à melhoria do nível de vida das populações e do seu maior grau de I\MKsRGME IQ XIVQSW HI GSRJSVXS 7IRHS EWWMQ I HI YQE JSVQE KIVEP SW objetivos das legislações implementadas em Portugal passam a limitar o consumo energético máximo dos edifícios e incentivar a introdução de enerKMEW VIRSZjZIMW QIPLSVEV E IJMGMsRGME IRIVKqXMGE I GSRXVSPEV E UYEPMHEHI HS EV MRXIVMSV HSW IHMJuGMSW EFVERKMHSW I EXVMFYMV E GIVXMJMGEpnS IRIVKqXMGE Estando a maioria das piscinas de uso público abrangidos por esta legislação, será fundamental garantir a sua sustentabilidade através da redução HSW GYWXSW I HE YXMPM^EpnS VEGMSREP HI IRIVKME I HI jKYE 7IRHS EWWMQ TVItendeu-se com este estudo apresentar uma solução menos dispendiosa e QEMW IGSPzKMGE TEVE EW 4MWGMREW 1YRMGMTEMW HI 4IREGSZE 1.1. Operação e manutenção de piscinas 'SRJSVQI E (MVIXMZE HS '25 ¯ 'EXjPSKS 2EGMSREP HI 5YEPMJMGEp~IW “piscina” é definida como “uma parte ou um conjunto de construções e instalações que inclua um ou mais tanques artificiais apetrechados para fins balneares e atividades recreativas, formativas ou desportivas aquáticas” 2YQE 2SVQE QEMW EXYEP E 24 )2 HS -RWXMXYXS 4SVXYKYsW HE 5YEPMHEHI -45 VIJIVI WI ES XIVQS “piscina/tanque” como uma “instalação dotada de um ou vários planos de água, destinada à prática de natação, atividades recreativas ou outras atividades físicas em meio aquático.” % (MVIXMZE '25 JE^ E HMWXMRpnS IRXVI E HIJMRMpnS HI “piscina” e a definição de “piscinas de uso público” abrangendo, a última, “as piscinas e os 40

estabelecimentos de recreação aquática que podem ser utilizados pelo público em geral, independentemente da sua titularidade ou forma de ingresso, e estejam ou não integradas em espaços públicos municipais, clubes desportivos, escolas, parques de campismo, hotéis, complexos turísticos.” A “piscina coberta” GSRJSVQI E (MVIXMZE '25 q GSRWMHIVEHE uma instalação que abrange “um ou mais tanques artificiais confinados em ambientes constituídos por estruturas fixas e permanentes” (I MKYEP QSHS E 24 )2 HIJMRI E GSQS YQE “instalação compreendendo um ou mais planos de água para banhos, integrada num edifício e coberta por uma estrutura (fixa ou móvel).” 7IKYRHS HMZIVWSW EYXSVIW EW TMWGMREW WnS SW XMTSW HI MRWXEPEp~IW HIWTSVXMZEW QEMW GSQTPI\EW HI KIVMV 7IRHS EWWMQ GSQTIXI ES (MVIXSV HE TMWGMRE zelar pelo bom funcionamento das instalações e dos serviços, garantindo S GYQTVMQIRXS HEW 2SVQEW HI YXMPM^EpnS I HI QERYXIRpnS HEW GSRHMp~IW HI UYEPMHEHI HS IWXEFIPIGMQIRXS 2EW TMWGMREW GSFIVXEW EW VIPEp~IW UYI S YXMPM^EHSV I\TIVMQIRXE GSQ EW instalações e os equipamentos são determinadas pelos aspetos da temTIVEXYVE HE jKYE HSW IWTEpSW I HE WYE LMKMIRI %WWMQ WIRHS q RIGIWWjVMS assegurar o conforto dos utentes, garantir a conservação do edifício e otimizar os montantes de exploração, sendo a temperatura, a humidade e a XE\E HI VIRSZEpnS HI EV SW JEXSVIW UYI QEMSV IJIMXS XIQ WSFVI IPI 3W XERUYIW GSQ TSYGE TVSJYRHMHEHI RSVQEPQIRXI SW HI ETVIRHM^EKIQ devem apresentar temperaturas da água um pouco mais elevadas do que SW XERUYIW QEMW TVSJYRHSW 7IKYRHS E (MVIXMZE '25 WnS EGSRWIPLEdos os valores de temperatura da água, de acordo com a tipologia do tanUYI GSQS WI TSHI ZMWYEPM^EV RE 8EFIPE WIKYMRXI

Tipologia do Tanque

Temperatura [°C]

Desportivos

E

Desportivos para saltos

E

Aprendizagem e recreio

E

Infantis ou chapinheiros

E

Recreio e diversão

E

Polifuncionais

E

Tabela 1 Relação tipologia-temperatura.


investigação e tecnologia SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR DAS PISCINAS MUNICIPAIS DE PENACOVA

TEVE S EV TIPS 1qXSHS HI :EVMLIEX )WWI QqXSHS TIVQMXI QERXIV GSRWXERte a capacidade de desumificação, independentemente das necessidades HI IRIVKME HE jKYE I SY HS EV HE REZI HE TMWGMRE % VIGYTIVEpnS TEVE E jKYE XIQ TVMSVMHEHI YQE ZI^ UYI KEVERXI YQE QEMSV IJMGMsRGME HS WMWXIQE % 98% TSWWYM YQ TIVQYXEHSV EV jKYE IQ UYI S JPYMHS TVMQjVMS q jKYE UYIRXI TVSHY^MHE RS KVYTS XqVQMGS GSQTSWXS TIPEW HYEW GEPHIMVEW )WXI dispositivo fornece a energia necessåria para manter a temperatura do ar eståvel, em qualquer regime de funcionamento e independentemente da VIGYTIVEpnS 3 GSRXVSPS q JIMXS EXVEZqW HI WIRWSVIW I ZjPZYPEW HI XVsW ZMEW QSHYPERXIW HI UYEXVS TSVXEW )\MWXI YQE 9RMHEHI HI 8IVQSZIRXMPEpnS UYI XIQ GSQS SFNIXMZS E VIRSZEpnS GSRXuRYE HS EV MRXIVMSV EXVEZqW HE WYE JMPXVEKIQ I ZIRXMPEpnS 2E Tabela 6 podem-se visualizar os gastos de combustível para o aqueciQIRXS HI jKYEW HEW 4MWGMREW 1YRMGMTEMW HI 4IREGSZE ES PSRKS HI XVsW ERSW

Hora

'SRHMp~IW HI TVSNIXS HE MRWXEPEpnS 3.1. Condiçþes exteriores As condiçþes exteriores de projeto sĂŁo referentes ao concelho de PenaGSZE 4EVE XEP VIGSVVIY WI k FEWI HI HEHSW I\MWXIRXI RS software 7SPXIVQ 4SWXS MWWS I TEVE S GSRGIPLS IQ UYIWXnS JSVEQ VIXMVEHEW XVsW TVSTVMIHEHIW exteriores: temperatura, humidade relativa e intensidade de radiação solar, TEVE GEHE LSVE HI XSHSW SW HMEW HS ERS 2E 8EFIPE UYI WI WIKYI QSWXVE WI S I\IQTPS TEVE S HME HI NERIMVS 4EVE IWWI QIWQS HME WnS ETVIWIRXEHSW RE 8EFIPE UYI WI WIKYI SW ZEPSres da altura solar e do azimute solar correspondentes a cada hora, para o GSRGIPLS HI 4IREGSZE Como referido anteriormente, estes cĂĄlculos sĂŁo realizados de acordo com as coordenadas geogrĂĄficas do concelho em estudo que, neste caso, IQ KVEYW HIGMQEMW E PEXMXYHI I PSRKMXYHI WnS VIWTIXMZEQIRXI ž I ž

Ts

hs-t

2

3

Hora Legal

Hora Solar

B

ET

Radiação Solar na Horizontal [W/m2]

Humidade Relativa Exterior [%]

Global

1

0

0

0

0

3

0

0

4

0

0

5

0

0

6

0

0

7

0

0

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

22

18

0

0

19

0

0

20

0

0

21

0

0

22

0

0

23

0

0

24

0

0

Tabela 7 Condiçþes exteriores 1 de janeiro – Penacova.

b

Altura Solar [Âş]

`

Azimute

0,00

70))4

0,00

70))4

0,00

70))4

0,00

70))4

0,00

70))4

0,00

70))4

0,00

70))4

7)

7)

-30

7)

7YP

0

Difusa

2

0,00

7YP

7YP

30

73

73

73

0,00

70))4

0,00

70))4

0,00

70))4

20

0,00

70))4

0,00

70))4

22

0,00

70))4

23

0,00

70))4

0,00

0,00

70))4

Tabela 8 Altura e azimute solares em 1 de janeiro – Penacova.

44

Temperatura Exterior [°C]

Duração do Dia


investigação e tecnologia SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR DAS PISCINAS MUNICIPAIS DE PENACOVA

A carga térmica associada ao aquecimento de água das piscinas distribui-se em cinco componentes: as perdas por evaporação, a taxa de evaporação de água da piscina, as perdas por convecção, as perdas por radiação, as perdas devido à renovação e a compensação de água e as perdas térmiGEW TIPE IRZSPZIRXI HSW XERUYIW 4.1. Perdas por evaporação Como referido anteriormente, as perdas por evaporação representam a QEMSV TIVGIRXEKIQ HI TIVHEW IRIVKqXMGEW EWWSGMEHEW E YQE TMWGMRE GSFIVXE (IZMHS E IWWI JEGXS I HI QSHS E QMRMQM^EV IWWE TEVGIPE YQ HSW TSRXSW HI interesse deste estudo é estudar o desempenho energético com a inclusão HI YQE GSFIVXYVE RS TPERS HI jKYE HEW TMWGMREW A expressão para calcular as perdas associadas à evaporação é a seguinte:

2S GEWS HE TMWGMRE TSWWYMV YQ TPERS HI GSFIVXYVE REW LSVEW HI RnS utilização, as perdas por convecção são reduzidas na proporção da perGIRXEKIQ HI jVIE HI TPERS HI jKYE UYI IWXINE GSFIVXS 7IRHS EWWMQ E expressão será:

4.2. Taxa de evaporação de água das piscinas 3 GEYHEP QjWWMGS EWWSGMEHS k XE\E HI IZETSVEpnS q SFXMHS EXVEZqW HS UYSciente entre as perdas térmicas por evaporação e o calor latente de evaTSVEpnS HE jKYE 8EP GSQS EGSRXIGI REW TIVHEW TSV IZETSVEpnS GSQ E colocação da cobertura no plano de água, também a taxa de evaporação é QMRMQM^EHE (IWWI QSHS E I\TVIWWnS TEVE S WIY GjPGYPS q E UYI WI WIKYI

(I EGSVHS GSQ S 'ETuXYPS HE (MVIXMZE '25 q MQTSWXE YQE renovação de água diária numa relação mínima de 30 litros de água por dia, por cada banhista que tenha usufruído da instalação, com um mínimo absoPYXS HI HS ZSPYQI HE TMWGMRE 4.6. Perdas térmicas pela envolvente dos tanques Para o cálculo destas perdas recorre-se ao modo de cálculo das perdas pelas TEVIHIW I TEZMQIRXSW IQ GSRXEGXS GSQ S EV 'SQS VIJIVMHS ERXIVMSVQIRXI I\MWXI E TEVXMGYPEVMHEHI HSW XERUYIW RnS IWXEVIQ IRXIVVEHSW %WWMQ RIWXI cálculo estão implícitas duas parcelas de cálculo: as perdas através do plano HI jKYE I EW TIVHEW TIPS EV UYI GMVGYRHE E IRZSPZIRXI HSW XERUYIW

4.7. Resultados Em termos de resultados é expectável que a maior parcela de perdas de IRIVKME WI HIZE k IZETSVEpnS GSQS HIWXEGEHS ERXIVMSVQIRXI 7IRHS EWWMQ WnS ETVIWIRXEHSW SW VIWYPXEHSW VIPEXMZSW kW TIVHEW XqVQMcas pelo plano de água sem uso e com uso de cobertura nos períodos de RnS YXMPM^EpnS HEW TMWGMREW

Perdas térmicas pelo plano de água sem cobertura

4.3. Perdas por convecção As perdas por convecção através do plano de água são obtidas através da seguinte equação:

4.4. Perdas por radiação Estas perdas de energia podem ser reduzidas do mesmo modo que as perdas por evaporação, isto é, com a colocação da cobertura no plano de água HEW TMWGMREW (IWXI QSHS E JzVQYPE TEVE SFXs PEW WIQ GSPSGEpnS HI GSFIVtura no plano de água, é a seguinte:

Figura 3 Perdas térmicas pelo plano de água sem cobertura.

Perdas térmicas pelo plano de água com cobertura (S QIWQS QSHS GSQ GSFIVXYVE HS TPERS HI jKYE HE TMWGMRE

4.5. Perdas devido à renovação e compensação de água (I QSHS E WIV QERXMHE E UYEPMHEHI HE jKYE q MQTSWXE TSV PIM YQE VIRSZEpnS k QIWQE (IWWE JSVQE I\MWXIQ TIVHEW EWWSGMEHEW E IWWE EpnS FIQ GSQS k GSQTIRWEpnS HE jKYE IZETSVEHE 3 GjPGYPS TEVE EW HYEW TIVHEW referidas acima é a que se segue:

Figura 4 Perdas térmicas pelo plano de água com cobertura.

46


reportagem

'SRJIVsRGME APREN 2015 – o futuro da energia já começou Que mercado e que energia teremos em 2030? Novos modelos de comercialização, mais renováveis, a Internet das Coisas, sistemas complexos de consumo, medição e armazenamento. Não há uma resposta certa, mas todos os caminhos vão dar a um novo paradigma alavancado pela MHIME HI I½GMsRGME por Carlos Alberto Costa

48

% 'SRJIVsRGME %46)2 UYI VIYRMY E HI dezembro no Centro de Congressos do EstoVMP QEMW HI TEVXMGMTERXIW WMREPM^SY YQE XVEjetória dinâmica para as renováveis, embora com HIWEJMSW TEVE XSHSW SW EKIRXIW HE GEHIME % MRIvitabilidade da mudança do paradigma energético, o imparável crescimento das energias limpas, o caminho positivo e liderante de Portugal e um modelo tendencialmente convergente que passa pela integração do consumidor e das suas prátiGEW HI IJMGMsRGME IRIVKqXMGE TSHIQ WIV EWWYQMHSW GSQS EWTIXSW GSRGPYWMZSW HS IZIRXS 3 TVSKVEQE HSW XVEFEPLSW IWXEZE WIKQIRXEHS IQ XVsW TEMRqMW YQ TVMQIMVS HIHMGEHS ES IWXEHS atual do setor das renováveis em Portugal, os seguintes focados nos cenários previsíveis para a IRIVKME EXq ES PMQMEV HI 2E WIWWnS HI EFIVXYVE %RXzRMS 7j HE 'SWXE ERJMXVMnS HE GSRJIVsRGME RE WYE UYEPMHEHI HI 4VIsidente da Associação de Energias Renováveis

%46)2 IRYQIVSY EPKYRW HSW HIWEJMSW UYI WI GSPSGEQ RS EXYEP GSRXI\XS HE IRIVKME “A segunda revolução tecnológica na energia foi a eólica, que começou atrapalhada e só num momento posterior, com a criação dos clusters industriais, atingiu alguma maturidade. O solar é a terceira revolução, para mais num país como o nosso que tem mais do dobro do período de insolação em relação à Europa. Agora, precisamos de olhar para o solar de outra forma, para que possa beneficiar o tecido empresarial e industrial. Há também que ter a ambição de tornar Portugal num exportador de energia e daí a necessidade de acelerar as interligações, mas isso é inútil se não houver

um mercado europeu da energia”, referiu AntóRMS 7j HE 'SWXE “É claro que este mercado não interessa a todos. Existem forças de bloqueio na Europa que trabalham para que sejam fixadas metas não vinculativas. Depois, há países que, a coberto do argumento da segurança de abastecimento instituem procedimentos próprios da eletrificação do século passado, como é o caso de França”, assinalou o Presidente HE %46)2 .SVKI 7ERGLIW 7IGVIXjVMS HI )WXEHS HE )RIVKME UYI XEQFqQ JEPSY RE EFIVXYVE HE 'SRJIVsRcia, lembrou que “o modelo baseado unicamente em energias fósseis deixou de ser sustentável e como tal há que mudar de vida e retomar em Portugal o desígnio das energias limpas.” “Não faz sentido continuar a subsidiar as energias fósseis. Temos a obrigação de criar um novo modelo na energia mas que não represente um obstáculo à criação de riqueza. No total, o setor das renováveis criou 40 mil postos de trabalho e poupou mais de 3 mil milhões de euros em importação de combustíveis fósseis. Apesar de sermos um dos países com menos emissão de CO2 per capita, estamos na linha da frente na produção de energia de origem renovável”, VIJIVMY S KSZIVRERXI EHQMXMRHS UYI S +SZIVRS tem margem para “continuar a investir neste setor, prosseguindo um rumo de desenvolvimento.”

Cluster de serviços 2S TVMQIMVS TEMRIP HE 'SRJIVsRGME %46)2 QSHIVEHS TSV 2YRS 6MFIMVS HE 7MPZE 'EVPSW %PQIMHE .SEUYMQ 8IM\IMVE I ,qPHIV 7IVVERLS


reportagem

- 'SRKVIWWS CPLP sobre alterações climáticas 4%È7)7 097Ì*3237 59)6)1 0-()6%6 '3286% 3 %59)'-1)283 +03&%0 O planeta não suporta um aumento superior a dois graus na temperatura média. A ciência traça a meta. Falta ainda muito caminho para lá chegar, há barreiras económicas e políticas, mas os países lusófonos querem ser agentes da mudança. por Carlos Alberto Costa

52

“Limitar o aquecimento global é uma tarefa urgente e da responsabilidade de todos² 3 EPIVXE HI %RXSRMRS 4IVIMVE UYI VITVIWIRXSY 'EFS :IVHI RS - 'SRKVIWWS HE '404 'SQYRMHEHI HSW 4EuWIW HI 0uRKYE 4SVXYKYIWE WSFVI %PXIVEp~IW 'PMmáticas, expressa um sentimento cada vez mais transversal entre políticos e cientistas, académicos, ativistas ou simples cidadãos que se preocuTEQ GSQ E GEYWE GPMQjXMGE 3 IZIRXS UYI WI VIEPM^SY RE VIMXSVME HE 9RMZIVWMHEHI HI 0MWFSE RSW HMEW I HI RSZIQbro último, ofereceu uma plataforma para o debate em torno das alterações climáticas, numa altura em que se adivinhavam as dificuldades de um acordo ambiental à escala mundial, no decorVIV HE 'SRJIVsRGME HS 'PMQE E '34 IQ 4EVMW 6IWYQMRHS SW HSMW HMEW HI XVEFEPLSW :MVMEXS 7SVSQIRLS 1EVUYIW 4VSJIWWSV 'EXIHVjXMGS RE Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, salientou um aspeto consensual nas diferentes intervenções, considerando “que as alterações climáticas são uma questão global que afeta todos e, por isso, não pode ser resolvida só por alguns com recurso a mais investimento ² “Não estamos perante um problema novo, mas sim aquilo que podemos caraterizar como uma encruzilhada histórica caraterizada pela incerteza. Como tal, temos que assumir uma estratégia dinâmica e inventiva. Isso significa que há um desafio de inovação que não é apenas para o sistema político, para os modos

de governação, para a forma como produzimos tecnologia ou organizamos os nossos mercados, mas também para as ciências e para o conhecimento.Tivemos aqui a prova muito clara disso quando, com humildade, se reconheceu que a única forma que temos de estar à altura desse desafio é desenvolvendo projetos de investigação interdisciplinar, não esperando que, miraculosamente, cada um de nós possa transformar-se em especialista de tudo, mas esperar que através da organização de boas políticas de ciência possamos ter uma representação cada vez mais próxima e rigorosa² VIJIVMY 7SVSQIRLS 1EVUYIW “As alterações climáticas são também um teste ao sistema internacional, à forma como os países se posicionam uns perante os outros e à forma como algumas lideranças poderão ser alteradas. Nessa perspetiva temos que ter uma atitude muito humilde, de aprendizagem e cooperação permanente e, por isso, a COP21 de Paris representa um esforço ecuménico de tentar manter vivo um diálogo sobre um problema perante o qual não existe alternativa à cooperação² GSRGPYMY :MVMEXS 7SVSQIRLS 1EVUYIW

A mudança tem custos 3 'SRKVIWWS JSM VMGS I ZEVMEHS RSW GSRXI HSW I nas panorâmicas que os diversos intervenientes SJIVIGIVEQ TEVXMPLERHS I\TIVMsRGMEW HI VIEPMHEdes climáticas que apesar das diferentes latitudes, GSRZIVKIQ GEHE ZI^ QEMW RSW IJIMXSW RIKEXMZSW


reportagem

'SRKVIWWS 2EGMSREP de Autoconsumo Fotovoltaico – o sol nasce para todos Uma maratona de 12 horas, com três dezenas de intervenções em auditório e mais de duas centenas de participantes. Três conclusões principais: o setor respira otimismo, há um enquadramento legislativo favorável e muito potencial de crescimento. por Carlos Alberto Costa

58

3 'SRKVIWWS 2EGMSREP HI %YXSGSRWYQS *SXSZSPXEMGS VIYRMY RE 2)67%28 ¯ %WWSGMEpnS )QTVIWEVMEP HI 7ERXEVqQ IQ 8SVVIW 2SZEW QEMW de duas centenas de profissionais da energia, oferecendo uma visão dinâmica de um setor com EQTPEW TIVWTIXMZEW HI GVIWGMQIRXS 3 IRGSRXVS SVKERM^EHS E HI SYXYFVS TIPE Critical Kinetics apresentou um programa muito variado distribuído por seis painéis temáticos E UYI GSVVIWTSRHIVEQ XVsW HI^IREW HI MRXIVvenções, cobrindo os contextos de operação e instalação, técnicos e regulatórios em que se IRUYEHVE S EYXSGSRWYQS JSXSZSPXEMGS 3 WIXSV XIQ EMRHE YQE EQTPE QEVKIQ HI evolução tecnológica, nomeadamente com novas soluções e novas aplicações capazes de assegurarem maiores poupanças para clientes HSQqWXMGSW I MRHYWXVMEMW % TEV HIWXI QSZMQIRXS de progressivo upgrade técnico, o solar fotovoltaico em geral tem beneficiado de um ambiente de “revolução energética” alimentado pelas cresGIRXIW TVISGYTEp~IW HI IJMGMsRGME YQE QMPMtância civilizacional que vai obtendo reflexo na PIKMWPEpnS IYVSTIME I QYRHMEP WSFVI E IRIVKME ,YKS &EVFSWE ')3 HE '/ I ERJMXVMnS HS 'SRKVIWWS 2EGMSREP HIWXEGSY RS HIGSVVIV HE WIWWnS de abertura, as boas perspetivas que resultam da legislação aprovada recentemente em Portugal, “permitindo aos diferentes operadores uma visão mais clara das possibilidades de mercado.” 3 WSPEV JSXSZSPXEMGS I IQ TEVXMGYPEV S WIKmento do autoconsumo, está a impor-se como

uma alternativa energética limpa cada vez mais acessível, mais rentável e com uma melhor performance XqGRMGE “A forte redução do custo dos sistemas fotovoltaicos trouxe o custo da eletricidade para valores muito próximos da paridade com a rede conduzindo, em alguns casos, a uma verdadeira competitividade com os meios ditos convencionais. Esta redução de custo levou também à procura de novos mecanismos de suporte. O fotovoltaico foi um pouco por todo o Mundo, incluindo Portugal, muito impulsionado pelas feed in tariffs (tarifas bonificadas) que hoje estão, progressivamente, a ser substituídas por outros modelos”, referiu António Joyce, HS 0EFSVEXzVMS 2EGMSREP HI )RKIRLEVME I +ISPSKME 02)+ XVEpERHS E WMXYEpnS HS EYXSGSRWYQS IQ 4SVXYKEP RE )YVSTE I RS 1YRHS “O autoconsumo, que na sua definição é a produção de eletricidade para satisfazer o consumo próprio, reforça o posicionamento do consumidor no processo de produção de energia e tem a vantagem de potenciar medidas de eficiência energética. No setor residencial existe um grande potencial de desenvolvimento, mas também no setor comercial, sobretudo em grandes áreas comerciais, e indústria, com possibilidade de sistemas de autoconsumo de grande dimensão² WEPMIRXSY S SVEHSV Mas também há barreiras, conforme referiu %RXzRMS .S]GI 4SV I\IQTPS E HMWTEVMHEHI HS enquadramento regulatório, o custo de eletricidade muito baixo ou sistemas de renováveis não GSQTIXMXMZSW IQ EPKYRW TEuWIW


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PLC 2015: começou E revolução industrial A 22 de outubro contabilizou-se a 10.ª edição do PLC – Produtividade, Liderança e Competitividade, no Hotel Vila Galé, em Coimbra, um evento organizado anualmente pela Rittal, Phoenix Contact e M&M Engenharia (EPLAN). O tema de destaque em 2015 foi a Indústria 4.0 – a denominada 4.ª Revolução Industrial. por Helena Paulino

%SW GIVGE HI TVSJMWWMSREMW TVIWIRXIW JSVEQ transmitidas as várias evoluções que estão a ocorrer na indústria e nas tecnologias até aos dias EXYEMW I UYEMW WIVnS EW XIRHsRGMEW TEVE YQ JYXYVS TVz\MQS )RXVI QYMXS HS UYI JSM HMXS q RIGIWsário reter que existe uma efetiva evolução dos sistemas produtivos industriais que estão a ser ligados através da partilha de dados e informação, I EWWMQ SW TVSGIWWSW 1 1 1jUYMRE E 1jUYMRE I E -RXIVRIX HEW 'SMWEW SW HMWTSWMXMZSW I SW QIMSW são conetados em ambiente produtivo, tomando decisões de produção, custos e segurança sob S QSHIPS HI MRXIPMKsRGME EVXMJMGMEP TVIZMEQIRXI HIJMRMHS 3 IZIRXS GSQIpSY GSQ .SVKI 1SXE 1MGLIP &EXMWXE I .SWq 1IMVIPIW E VIZMWMXEVIQ SW ERSW de PLC, contando histórias que foram ficando na memória de todos, edição a edição, mostrando EPKYQEW JSXSKVEJMEW HE IHMpnS I EKVEHIGIRHS a todos os que comparecem todos os anos ao convite de mais uma edição com o intuito de estarem mais próximos dos fornecedores e, por GSRWIKYMRXI HSW GPMIRXIW

“um mundo com futuro” *VERGMWGS 'LEGSR +IWXSV HE )40%2 -FIVME mostrou um vídeo futurista onde surgia um mundo diferente, com mais tecnologia inserida RE -RH WXVME I HMXERHS UYI S QEMSV FIRIJuGMS HE )40%2 TEWWE TSV QIPLSVEV E UYEPMHEHI HI ZMHE HSW GPMIRXIW (EZMH 7ERXSW EFSVHSY E )RKIRLEVME -RXIPMKIRXI RE -RH WXVME SRHI ETVIsentou um projeto que envolve as 3 empresas 62

¯ )40%2 4LSIRM\ 'SRXEGX I 6MXXEP ¯ I VITVIsenta o futuro da conceção dos processos de fabrico, tendo escolhido como exemplo um caso real de um sistema automatizado para a produpnS HI EVQjVMSW HI GSQERHS %UYM E TPEXEJSVQE )40%2 HIWIQTIRLE YQ TETIP HI VIPIZS ES TIVmitir uma integração plena de todo o fluxo de XVEFEPLS MRXIVHMWGMTPMREV (MXE EMRHE UYI S TVSXztipo é essencial numa empresa para normalizar processos e garantir uma ótima prototipagem, sendo sempre necessário existir uma partilha de informação para que os processos se desenvolZEQ HE QIWQE JSVQE ES PSRKS HS XIQTS .SWq Meireles ressalvou que o funcionamento de um determinado processo ou indústria não pode parar porque isso acarreta prejuízos: “o fabricante sabe exatamente aquilo que quer, da forma que quer. Nós só fornecemos a plataforma de alcance.” Standard, interfaces inovadoras, tecnologias de automação inteligentes, produção de produtos personalizados em grande escala e rentabilidade são palavras e expressões que fazem parte do léxico e da implementação de uma Engenharia -RXIPMKIRXI % 4PEXEJSVQE )40%2 IRUYERXS GSPYRE vertebral da engenharia tem uma estratégia de MQTPIQIRXEpnS WIKYRHS (EZMH 7ERXSW JPY\S HI trabalho desde a simples engenharia até à integração da produção, parametrização e dados consistentes para o desenvolvimento de produtos, valor acrescentado com a combinação de produtos para o processo, integração de processos através da interligação de sistemas e dados de parceiros PLM e métodos inovadores de engenharia com FEWI IQ 2SVQEW -RXIVREGMSREMW 3YXVEW WSPYp~IW


reportagem

� IHMpnS F.Fonseca Day: sucesso garantido A F.Fonseca realizou no passado dia 08 de outubro de 2015 a 1.ª edição do F.Fonseca Day, no Hotel Meliå Ria em Aveiro, onde apresentou novas tendências e novas tecnologias. A iniciativa, que decorreu de forma descontraída num ambiente informal com cerca de 200 profissionais, pretendeu estar próximo daqueles que são mais importantes: os clientes. por Rosårio Machado e Helena Paulino Carlos Teixeira Photography

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'SRXERHS GSQ YQE TEVXMGMTEpnS XSXEP HI participantes, entre clientes e fornecedores, o programa do evento visou a realização de seminårios tecnológicos que pretendem mostrar a ZMWnS EXYEP HS WIXSV MRHYWXVMEP I XIVGMjVMS 8MEKS 'EVZEPLS MRMGMSY S IZIRXS GSQ S seminårio tÊcnico que abordou a segurança tanto em måquinas, edifícios, como em portos I EIVSTSVXSW 2S XIQE HE WIKYVERpE S QEMW importante são os operadores seguros e a proHYpnS HI QjUYMREW WIKYVEW )RUYERXS QIGERMWmos associados a uma determinada aplicação provido de um sistema de acionamento não humano ou animal, realçou as obrigaçþes legais inerentes a fabricantes e utilizadores, atravÊs HS (IGVIXS 0IM SRHI S JEFVMGERXI tem o dever de produzir måquinas seguras, e S (IGVIXS 0IM SRHI S YXMPM^EHSV HIZI zelar pelo bom funcionamento, manutenção e WIKYVERpE HEW QjUYMREW %WWMQ E TVSHYpnS HI maquinaria deverå integrar um rigoroso processo interativo, onde o fabricante deverå realizar uma anålise de riscos, um desenho seguro, estipular medidas de proteção tÊcnica, definir funçþes de segurança, selecionar os dispositivos de segurança, calcular as dimensþes e as distâncias de segurança, bem como a altura do elemento de proteção ótica e informar sobre E I\MWXsRGME HI VMWGSW VIWMHYEMW % GSPSGEpnS no mercado implica uma declaração CE, uma chapa de caraterísticas, documentação tÊcnica da måquina e a integração de um manual de instrução na língua do país sobre a colocação em WIVZMpS )Q GSRXVETEVXMHE S YXMPM^EHSV HIZIVj

levar a cabo uma inspeção inicial da måquina por pessoas competentes, assim como efetuar inspeçþes periódicas na måquina de forma a averiguar o correto funcionamento dos elemenXSW HI WIKYVERpE (I MKYEP QSHS 8MEKS 'EVZEPLS VIJIVMY E WIKYrança em edifícios, nos portos e nos aeroporXSW %XVEZqW HS VIGYVWS E WMWXIQEW EZERpEHSW HI deteção de movimento, a segurança nos edifícios deverå ser realizada de forma a assegurar uma TVSXIpnS HI FIRW I IUYMTEQIRXSW )RUYERXS grandes motores da economia, tambÊm os portos devem integrar sistemas de prevenção e proteção de colisþes entre gruas e barcos ou QEXIVMEMW 4SV WYE ZI^ E WIKYVERpE HSW EIVSTSVtos deve ser assegurada atravÊs de um sistema de manuseamento e encaminhamento de bagaKIRW I HIXIpnS HI HMVIpnS

“segurança ĂŠ algo que acontece entre as suas orelhas. NĂŁo ĂŠ algo que possa transportar consigo!â€? 4SWXIVMSVQIRXI 4IHVS 7ERXSW EFSVHSY S XIQE “Segurança e Deteção de Gasesâ€?, evidenciando a importância da utilização de equipamentos portĂĄteis de proteção individual em locais de XVEFEPLS TIVMKSWSW GSQ KEWIW Xz\MGSW ,j QYMtas situaçþes perigosas que podem acontecer devido ao nĂŁo cumprimento de determinaHEW 2SVQEW VIPEXMZEW k WIKYVERpE I HIXIpnS HI gases: “Fuga de gĂĄs na rede de esgotos pode causar uma explosĂŁoâ€?, “27 pessoas no hospital devido a fuga de amonĂ­acoâ€?, “Dois irmĂŁos morrem dentro


barĂłmetro das renovĂĄveis

barĂłmetro das renovĂĄveis NERIMVS Este barĂłmetro utiliza informação correspondente ao boletim informativo da DGEG “RenovĂĄveis – EstatĂ­sticas RĂĄpidas – outubro 2015â€? e informação de produção de eletricidade disponĂ­vel no portal da REN. ClĂĄudio Monteiro e AntĂłnio SĂŠrgio Silva

%Xq ES ½REP HI SYXYFVS HI SW ZEPSVIW HI TSXsRGME MRWXEPEHE VIRSZjZIP JSVEQ 1; 1; HI LuHVMGE 1; HI IzPMGE 1; HI &MSQEWWE I 1; HI JSXSZSPXEMGE %Xq SYXYFVS HI GSQTEVEXMZEQIRXI GSQ MRWXEPEVEQ WI QEMW 1; de renovåvel, salientando-se um incremento de HI LuHVMGE HI IzPMGE I HI JSXSZSPXEMGE %TEVIGIQ XEQFqQ IQ EW TVMQIMVEW TSXsRGMEW GIVXM½GEHEW HI EYXSGSRWYQS I 944

9RMHEHIW HI 4IUYIRE 4VSHYpnS %TIWEV HS EMRHE FEM\S ZEPSV HI GIVXM½GEHS IWTIVE WI GIVGE

HI 1; HI EYXSGSRWYQS VIKMWXEHS EXq ½REP HS ERS f XEQFqQ HI WEPMIRXEV S JEGXS HI XIVIQ IRXVEHS RE (+)+ TIHMHSW HI PMGIRGMEQIRXS TEVE 1; HI GIRXVEMW JSXSZSPXEMGEW S UYI q YQE capacidade extraordinariamente elevada para o IWXEHS EXYEP HI GETEGMHEHI MRWXEPEHE 5YERXS k TVSHYpnS RS ERS HI VIPEXMZEQIRXI E E TVSHYpnS HI IzPMGE HMQMRYMY E TVSHYpnS JSXSZSPXEMGE WYFMY E LuHVMGE HIWGIY E FMSQEWWE HIWGIY 2S XSXEP E TVSHYpnS VIRSZjZIP HIWGIY VIPEXMZEQIRXI E 4EVE E KPSFEPMHEHI HS ERS S GSRWYQS

WYFMY QEW RS PXMQS XVMQIWXVI HI S GSRWYQS JSM MRJIVMSV ESW PXMQSW XVMQIWXVIW HI TSWWMZIPQIRXI HIZMHS kW XIQTIVEXYVEW QEMW IPIZEHEW HI )Q E JVEpnS HI VIRSZjZIMW EXMRKMY ETIREW HS GSRWYQS IRUYERXS IQ EXMRKMY % TVSHYpnS LuHVMGE VITVIWIRXSY HS GSRWYQS E IzPMGE E FMSQEWWE I E JSXSZSPXEMGE ETIREW f EMRHE HI WEPMIRXEV UYI IQ EPKYQEW LSVEW HI HI HI^IQFVS HI a produção eólica conseguiu, pela primeira vez, YQE TVSHYpnS WYTIVMSV ES GSRWYQS

PotĂŞncia Instalada (MW) Total RenovĂĄvel HĂ­drica +', " 1;

2010

2011

2012

2013

2014

out/15

9722

10 691

11 160

11 449

11 841

12 371

4898

5333

5539

5535

5573

6024

4', 1; E 1;

PCH () 1;

3914

4378

4531

4731

4953

4990

712

712

712

717

705

706

Centrais com cogeração

Centrais sem cogeração

BiogĂĄs

GeotĂŠrmica

29

29

29

29

29

29

Fotovoltaica

169

239

349

437

581

622

Centrais

Minigeração

2

22

Autoconsumo

–

–

–

–

–

UPP

–

–

–

–

–

EĂłlica Biomassa

679

Microgeração

Tabela 1 PotĂŞncia instalada de Fontes de Energias RenovĂĄveis (FER) atĂŠ outubro de 2015. Fonte: DGEG.

EnergizAIR

Fração de Produção Renovåvel Mensal (%)

SOLAR FOTOVOLTAICO

Lisboa: 86% SOLAR TÉRMICO

Produção Mensal (GWh)

indicadores para a mĂŠdia de outubro a dezembro de 2015

Lisboa: 64% EĂ“LICA

Portugal Continental 3 382 000 habitaçþes Para mais informaçþes sobre cada um dos indicadores http://energizair.apren.pt

90

Figura 1 Energia renovåvel produzida mensalmente em 2015, indicando a fração de renovåvel relativamente ao consumo. Fonte: baseado na informação de produção diåria disponível no portal da REN.


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Instalações Elétricas Residenciais Básicas

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Autor: Manoel Henrique Campos Botelho, Márcio Antônio de Figueiredo ISBN: 9788521206729 Editora: Blucher Número de Páginas: 156 Edição: 2012 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

)WXI PMZVS q HMVMKMHS ESW XqGRMGSW I SYXVSW TVSJMWWMSREMW HE GSRWXVYpnS GMZMP 3W EYXSVIW VIGSPLIVEQ ZjVMEW TIVKYRXEW dos leitores e destacaram o assunto, procurando não deixar pedra sobre pedra e adicionando algumas perguntas e VIWTSWXEW UYI TSHIQSW IRGSRXVEV RS PMZVS % EFSVHEKIQ HS XI\XS RE JSVQE HMWGYVWMZE SY EXVEZqW HI TIVKYRXEW I VIWTSWXEW FIQ IWTIGuJMGEW ENYHE I QYMXS E IWGPEVIGIV S EWWYRXS Índice: 'SQS GLIKE E IRIVKME IPqXVMGE REW IHMJMGEp~IW %W TEVXIW I SW GSQTSRIRXIW HE MRWXEPEpnS IPqXVMGE (MZMWnS IQ GMVGYMXSW %XIVVEQIRXS RIYXVS I GSRHYXSV HI TVSXIpnS 4jVE VEMSW -RWXEPEpnS IQ FERLIMVSW :EQSW EGSQTERLEV S JYRGMSREQIRXS HS WMWXIQE TVIHMEP HS VIPzKMS HI PY^ EXq SW TSRXSW XIVQMREMW HI GSRWYQS -RXIVTVIXERHS YQE GSRXE HI PY^ VIWMHIRGMEP ZEVMEpnS HI GSRWYQS QsW E QsW 'SQS GSRXVEXEV SW WIVZMpSW HI MRWXEPEpnS IPqXVMGE HI YQE VIWMHsRGME JEVIQSW TVSNIXS# 'SQS XIWXEV I VIGIFIV YQE MRWXEPEpnS IPqXVMGE )VVSW IQ MRWXEPEp~IW IPqXVMGEW 4IVKYRXEW I VIWTSWXEW WSFVI MRWXEPEp~IW VIWMHIRGMEMW 7MQFSPSKME HSW HIWIRLSW IPqXVMGSW 4IVuGMEW IQ MRWXEPEp~IW IPqXVMGEW -RWXEPEp~IW IPqXVMGEW IQ GERXIMVS HI SFVE 6IPEpnS HI XIVQSW XqGRMGSW I WYEW I\TPMGEp~IW 7YQjVMS HI IPIXVSHMRlQMGE 1EMW TIVKYRXEW HSW PIMXSVIW I VIWTSWXEW :jVMSW EWWYRXSW 2SVQEW ETPMGjZIMW IQ TVSNIXSW IPqXVMGSW )RXIRHIV EW TVMRGMTEMW YRMHEHIW HI QIHMHEW IPqXVMGEW I WIYW WuQFSPSW 4VSNIXSW IPqXVMGSW TVSKVIWWMZSW 8VERWGVMpnS HE RV ÈRHMGI HI EWWYRXSW 'SRXEXS GSQ SW EYXSVIW

Materiais Elétricos - Condutores e Semicondutores

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Autor: Walfredo Schmidt ISBN: 9788521205203 Editora: Blucher Número de Páginas: 152 Edição: 2010 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

2S GEWS HE VIHEpnS HIWXE SFVE MRJPYIRGMEHS WIRWMZIPQIRXI TSV YQ ERS HI ETIVJIMpSEQIRXS RS I\XIVMSV I HE WMQYPtânea atividade do autor nas áreas de ensino, de atividade na área industrial de empresas do ramo eletromecânico e de projetos, e de uma longa atuação no ramo editorial através da produção de textos para revistas técnicas e livros, os objetivos claros, para o leitor em geral e o aluno de escolas de engenharia e técnicas em particular, foi o de enfocar os “porquês” de um dado componente ser construído com determinadas matérias-primas, e acompanhar estas matérias-primas no seu comportamento diante da variação de condições de uso, como temperatura, humidade, entre SYXVEW GEVEXIVuWXMGEW (IWXE JSVQE ZMVMEQ VIWTSWXEW E SYXVE UYIWXnS UYEP E HYVEFMPMHEHI SY ZMHE XMP UYI S GSQTSRIRXI apresenta, e quais as razões desta durabilidade? 8YHS MWXS WIQTVI UYI TSWWuZIP EPMGIVpEHS REW 2SVQEW 8qGRMGEW HE %&28 '3&)- EXIRHIRHS ES -21)863 RS UYI WI VIJIVI kW +VERHI^EW I 9RMHEHIW HI 1IHMHE HS 7MWXIQE 7- Índice: %RjPMWI KIVEP HSW QIXEMW 3FXIRpnS 'SRWXMXYMpnS HSW QIXEMW TYVSW 'EVEGXIVuWXMGEW HSW QIXEMW 'EVEGXIVuWXMGEW TVMRGMTEMW HSW QEXIVMEMW GSRHYXSVIW )WXYHS IWTIGuJMGS HI QEXIVMEMW GSRHYXSVIW 1EXqVMEW TVMQEW TEVE TIpEW HI GSRXEXS 4IpEW HI GSRXEXS HI GEVZnS TEVE JMRW IPqXVMGSW 'EVEGXIVuWXMGEW TVMRGMTEMW HSW WIQMGSRHYXSVIW )PIQIRXSW WIQMGSRHYXSVIW 8MTSW HI PMKEp~IW WIQMGSRHYXSVEW 'SQTSRIRXIW WIQMGSRHYXSVIW XuTMGSW

Estimação de Indicadores de Qualidade da Energia Elétrica

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Autor: Nelson Kagan, Ernesto João Robba, Hernán Pietro Schmidt ISBN: 9788521204879 Editora: Blucher Número de Páginas: 240 Edição: 2009 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

92

2S RSZS GSRXI\XS HS WIXSV IPqXVMGS I IQ TEVXMGYPEV HE UYEPMHEHI HE IRIVKME IPqXVMGE SW GSRWYQMHSVIW WnS GEHE ZI^ mais informados quanto ao impacto dos distúrbios sobre os seus processos, as concessionárias estão mais preocupadas em responder aos seus clientes dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores, além dos fabricantes HIZIVIQ EXIRXEV ESW RuZIMW HI MQYRMHEHI HI IUYMTEQIRXSW WIRWuZIMW f RIWXE GSRNYRXYVE UYI SW EYXSVIW WI QSXMZEVEQ a escrever este livro que pretende apresentar os principais indicadores de qualidade da energia elétrica bem como as suas formas alternativas para tornar os sistemas de monitorização e gestão da qualidade da energia elétrica bem QEMW GETE^IW IJMGMIRXIW I IGSRzQMGSW 3 PMZVS EFSVHE UYEXVS EWTIXSW TVMRGMTEMW HE UYEPMHEHI HE IRIVKME IPqXVMGE VIPEGMSREHSW GSQ EW MRXIVVYTp~IW RS JSVRIGMQIRXS GSQ EW ZEVMEp~IW HI XIRWnS HI PSRKE I HI GYVXE HYVEpnS I GSQ EW HMWXSVp~IW LEVQzRMGEW )WXIW JIRzQIRSW de qualidade da energia elétrica merecem grande interesse pelos profissionais envolvidos, principalmente em função HSW WIYW MQTEGXSW XqGRMGSW I IGSRzQMGSW Índice: -RXVSHYpnS 5YEPMHEHI HI 7IVZMpS :EVMEp~IW HI 8IRWnS HI 0SRKE (YVEpnS :EVMEp~IW HI 8IRWnS HI 'YVXE (YVEpnS (MWXSVp~IW ,EVQ|RMGEW


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Introdução às Ciências Térmicas

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Autor: Frank W. Schmidt, Robert E. Henderson, Carl H. Wolgemuth ISBN: 852120082X Editora: Blucher Número de Páginas: 466 Edição: 1996 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

%W GMsRGMEW XqVQMGEW WnS JSVQEHEW TSV YQ GSRNYRXS HI XVsW HMWGMTPMREW FjWMGEW XIVQSHMRlQMGE QIGlRMGE HSW JPYMHSW I XVERWJIVsRGME HI GEPSV )WWEW HMWGMTPMREW WnS RSVQEPQIRXI JSVRIGMHEW ESW IRKIRLIMVSW HEW HMZIVWEW modalidades de forma separada e, muitas vezes, sem a preocupação de se mostrar a conexão e continuidade HS EWWYRXS IRXVI WM %WWMQ TSV I\IQTPS S EPYRS HS GYVWS HI IRKIRLEVME VIGIFI YQE JSVQEpnS MRXVSHYXzVME HI termodinâmica e não é informado que as leis de conservação que regem este campo são também as mesmas UYI VIKIQ E jVIE HI QIGlRMGE HSW JPYMHSW I XVERWJIVsRGME HI GEPSV I\GPYuHE E sRJEWI HI GEHE HMWGMTPMRE ªW ZI^IW EMRHE WI EGVIWGIQ kW HMJMGYPHEHIW E EHZIVWMHEHI HE XIVQMRSPSKME I EW HMJIVIRpEW HI TIGYPMEVMHEHIW HI RSXEpnS 4EVE TVIIRGLIV IWWEW HMJMGYPHEHIW S TVIWIRXI PMZVS TVSGYVE ETVIWIRXEV EW XVsW HMWGMTPMREW HI JSVQE MRXIKVEHE I GSQ WIRWS HI GSRXMRYMHEHI I MRXIVVIPEGMSREQIRXS 3 PMZVS q HMVMKMHS TVMQSVHMEPQIRXI ESW EPYRSW HEW HMZIVWEW QSHEPMHEHIW HI IRKIRLEVME I\GIXS IRKIRLEVME QIGlRMGE 3W EWWYRXSW XVEXEHSW WnS ETVIWIRXEHSW HI JSVQE GSRGMWE QEW RnS WYTIVJMGMEP 3W XVEHYXSVIW EGVIHMXEQ UYI IWXI PMZVS WIVj YQE QEMW ZEPME TEVE SW EPYRSW TVSJIWWSVIW I SYXVSW TVSJMWWMSREMW UYI EXYEQ RE jVIE HI IRKIRLEVME Índice: -RXVSHYpnS (IJMRMp~IW I GSRGIMXSW XIVQSHMRlQMGSW 4VSTVMIHEHIW HEW WYFWXlRGMEW TYVEW %RjPMWI HI WMWXIQEW I PIMW HE XIVQSHMRlQMGE %RjPMWI EXVEZqW HI ZSPYQI HI GSRXVSPI )WGSEQIRXS I\XIVRS IJIMXSW ZMWGSWSW I XqVQMGSW )WGSEQIRXS MRXIVRS IJIMXSW ZMWGSWSW I XqVQMGSW 8VERWJIVsRGME HI GEPSV TSV GSRHYpnS 8VERWJIVsRGME HI GEPSV TSV VEHMEpnS XqVQMGE %TsRHMGI % 4VSTVMIHEHIW RS WMWXIQE MRXIVREGMSREP %TsRHMGI & 4VSTVMIHEHIW RS WMWXIQE MRKPsW %TsRHMGI ' 8ISVIQE HI XVERWTSVXI HI VI]RSPHW VIWTSWXE ESW TVSFPIQEW WIPIGMSREHSW

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Autor: Vinicius de Araujo Moreira ISBN: 9788521201755 Editora: Blucher Número de Páginas: 200 Edição: 1999 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

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Portal Energia – Energias Renováveis Este portal tem como missão providenciar uma visão global sobre as energias VIRSZjZIMW *EGYPXE MRJSVQEpnS WSFVI RSXuGMEW I IQTVIKSW VIPEXMZSW k MRH WXVME HEW IRIVKMEW VIRSZjZIMW

www.portal-energia.com

El Periódico de la Energia Portal, em espanhol, com muitas notícias atualizadas sobre os vários setores HE IRIVKME GSQ IWTIGMEP VIPIZlRGME TEVE EW RSXuGMEW WSFVI IRIVKMEW VIRSZjZIMW

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