CLIPPING DO VAREJO
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UPER & HIPER
Ranking Abras – Os supermercados que mais cresceram em 2016 A Abras divulgou a edição mais recente de seu ranking anual de supermercados (confira aqui, caso não tenha visto). Novamente, o Jornal Giro News vai além e mostra a você as principais variações dos 20 maiores supermercadistas de 2016 (todos os detalhes na imagem acima). Em taxa de crescimento, novamente destaque para as redes médias e regionais. O líder em crescimento deste ano foi o Supermercados BH, com alta de 24,75%. Em segundo lugar, o Grupo Pereira reforça seu excelente momento. O varejista, dono das bandeiras Comper, Fort Atacadista e Atacado Bate Forte, já havia liderado o ranking de crescimento do ano passado, quando viu seu faturamento
subir 33,75%. Em 2016, a alta foi de 24,63%. Em dois anos,
o Grupo acumula 58,38% de alta, a despeito da crise. Presença dos Grandes Apesar de não estar mais figurando no topo da lista, o GPA é um dos maiores destaques do ranking. Foi o único grande varejista a figurar entre as maiores taxas de crescimento, com alta de 20,89%, o que representa R$ 7,771 bilhões. Ou seja, se somente a variação de faturamento do GPA fosse uma rede, ela ocuparia já uma posição no top 5 do ranking supermercadista. Não distante disso, impressiona também o crescimento do Carrefour, que cresceu 14,99% – um montante de R$ 6,401 bilhões. Entradas e Saídas do Ranking Três novas empresas apareceram este ano: Supermercado Bahamas, Companhia Sulamericana de
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Distribuição e Supermercado Zona Sul. Para que surgissem as novidades, saíram da lista a paranaense Condor (que não confirmou até o momento à Giro News se não revelou as informações à Abras ou se de fato sofreu queda em faturamento), a Carvalho e Fernandes Ltda., e o Grupo Y. Yamada, que enfrenta uma grave crise, conforme já noticiou o Jornal Giro News (veja aqui), e já havia registrado o pior desempenho do ranking de 2016, com uma queda de 10,84%. (Giro News – 29/03/2017)
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ANAL FARMA
Preços de remédios sobem até 4,76% a partir de hoje O Diário Oficial da União publica nesta sexta-feira (31) a resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizando os índices do reajuste anual de preços de medicamentos para 2017, que variam de 1,36% a 4,76%. O aumento começa a valer a partir de hoje. De acordo com a resolução, o reajuste máximo permitido
é o seguinte: nível 1: 4,76%; nível 2: 3,06; e nível 3: 1,36%. O Cmed é um órgão do governo integrado por representantes de vários ministérios. O Sindicato da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma) informou, por meio de nota, que os índices de reajuste não repõem a inflação passada, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2016 a fevereiro
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deste ano. “Do ponto de vista da indústria farmacêutica, mais uma vez os índices são insuficientes para repor os custos crescentes do setor nos últimos anos”, diz a nota. Segundo o Sindusfarma, o
reajuste anual de preços fixado pelo governo poderá ser aplicado em cerca de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro. (Agência Brasil – 31/03/2017)
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CONOMIA
SP volta a cobrar ICMS sobre carnes e preço deve subir até 6,5% O consumidor pode ter de desembolsar entre 6% e 6,5% a mais pelo quilo da carne e embutidos com a volta da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do produto no Estado de São Paulo a partir próximo sábado, 1.º de abril. Os cálculos são do presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Pedro Celso Gonçalves, que representa mais de 3 mil lojas no Estado de São Paulo, apreensivas com a volta do imposto. Desde 2009, a carne era isenta de ICMS em São Paulo. Mas na virada do ano
passado, o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), extinguiu, por meio de decreto, o benefício. De acordo com a nova regra, o varejista que comprar a carne dos frigoríficos receberá um crédito de 7% de ICMS sobre o valor do produto. No entanto, na venda da carne ao consumidor, estará sujeito a uma tributação de ICMS equivalente a 11% do valor. A diferença de quatro pontos porcentuais na alíquota do imposto entre a compra e a venda do produto será repassada para o preço ao consumidor. Gonçalves explica que o
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imposto recai sobre o lucro bruto. Quando o produto entra com uma alíquota menor e sai com uma maior, o imposto aumenta muito, diz o presidente da Apas. No caso da carne, que será tributada em 7% na entrada e 11% na saída, o valor monetário do imposto a ser pago mais que triplica, calcula. Ele pondera que, dependendo do estoque e da concorrência, o consumidor deve sentir o impacto já em abril.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Exame – 29/03/2017)
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CONOMIA
Classes C, D e E são as que mais compram sem necessidade motivadas por promoções Um terço (33%) dos consumidores compra sem necessidade motivado por promoções, especialmente entre as classes C, D e E (35%), entre as mulheres (38%) e as pessoas de 18 a 34 anos (42%). A pesquisa foi realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Ainda com relação a práticas consumistas, 42% dos consumidores que responderam à pergunta costumam comprar parcelado para conseguir comprar tudo o que querem, enquanto 4 em cada 10 (40%) não procuram meios alternativos para economizar em saídas ou baladas, como reuniões em casa ou na casa de amigos. Apesar de uma parte considerável dos entrevistados admitir ter atitudes consumistas, o
estudo indica que a maioria dos consumidores diz adotar práticas colaborativas ou conscientes com o objetivo de economizar. Oito em cada dez (78%) fazem em casa serviços que poderiam ser contratados fora, como cinema, lanches, manicure e pet shop, 74% utilizam transporte coletivo ou caronas (principalmente as mulheres, 80%, e as classes C, D e E, 78%) e 51% vão aos lugares a pé ou de bicicleta para poupar com transporte (sobretudo entre as classes C, D e E, 55%). Segundo a economistachefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o mau momento da economia estimula essas atitudes, que são estratégias capazes de fazer com que o orçamento renda mais. “Abrir mão da comodidade de contratar um serviço fora de casa, ou de gastar com algum item supérfluo, pode ser a
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diferença entre o equilíbrio e o desequilíbrio financeiro. É importante que o consumidor faça a distinção entre o que é necessidade e o que é desejo, e, nesse segundo caso, tenha clareza de quanto ele pode gastar”, afirma. O educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, diz que, principalmente devido à recessão, é preciso administrar o orçamento pessoal com cautela. “Estamos no início do ano e, ao que tudo indica, ainda teremos dificuldades em 2017. Portanto, é importante controlar os impulsos de consumo e evitar locais e situações tentadoras que favoreçam compras desnecessárias”, avalia. (G1 – 31/03/2017)
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ERCADO
JBS dará férias coletivas para 10 unidades de abate de bovinos A JBS, maior processadora de carnes do mundo, informou nesta quarta-feira, 29, que concederá férias coletivas de 20 dias, a partir da próxima segunda-feira, 3, para 10 de suas 36 unidades de abate de bovinos no Brasil – uma em São Paulo, três em Mato Grosso do Sul, uma em Goiás, quatro em Mato Grosso e uma no Pará. As férias coletivas podem se estender por mais dez dias. Segundo a empresa, a medida é necessária em virtude das suspensões temporárias impostas à carne brasileira por alguns dos principais países importadores, assim como pela retração nas vendas de carne bovina no mercado interno nos últimos dez dias.
A companhia afirmou, em nota, que é imprescindível ajustar os volumes de produção para normalizar os níveis de estoques de produtos destinados ao mercado interno, assim como reescalonar a programação de embarques de produtos para os clientes do mercado externo que ficaram represados durante esse período, de forma a não sobrecarregar os sistemas de recebimento e estocagem dos mesmos. Na terça, a empresa afirmou que havia retomado os abates, após suspender por três dias a produção de carne bovina em 33 das 36 unidades e que reavaliava a retomada da capacidade produtiva, após o
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fim dos bloqueios temporários de importadores, como China, Chile, Egito e Hong Kong. Atualmente, as unidades operam com uma redução de 35% na sua capacidade de produção. Maior produtora de carnes do mundo, a JBS tem uma capacidade diária de abate de bovinos no Brasil estimada em cerca de 35 mil cabeças de gado, o equivalente a mais de 40% da produção brasileira. As ações da empresa são reflexos direto da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, deflagrada em 17 de março e que acabou resultando na redução da demanda por carne, principalmente pelo bloqueio das exportações. (Exame – 29/03/2017)
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ERCADO
DPaschoal abre “loja inteligente” em São Paulo A DPaschoal, de serviços automotivos, reinaugurou sua loja em Moema, em São Paulo, com uma cara diferente e bem tecnológica. Segundo a empresa, esta é a primeira smart store de serviços automotivos do País. Segundo a empresa, o cliente tem à disposição novidades tecnológicas que os ajuda na experiência dentro da loja. Segundo Leandro Richter, gerente da unidade Linha Leve da marca, a nova loja é resultado de oito anos de pesquisas em melhorias de serviços automotivos. “Os visitantes e clientes encontrarão um ambiente mais moderno e aconchegante, com instalações bem dimensionadas e atendimento diferenciado, com foco na transparência, confiança e sustentabilidade”, afirmou o executivo. De acordo com a DPaschoal, todas as iniciativas foram desenvolvidas pelo CTTi
– Centro de Treinamento Técnico e de Inovação da DPaschoal, espaço dedicado a pesquisa e produção de conteúdo para o setor. Um dos serviços oferecidos pela nova unidade é o ATE – Advanced Time Experience, serviço exclusivo da marca, que permite ao cliente acompanhar em tempo real, por meio de um televisor, os serviços que estão sendo realizados no carro enquanto aguarda na sala de espera. Caso ele não possa esperar no local, ele receberá as informações no smartphone. “Essa novidade é um grande diferencial, exclusivo da rede, e está diretamente relacionado à política de transparência com o cliente que a DPaschoal possui. Além disso, é uma forma de controle maior sobre a duração de cada serviço em cada carro no pátio”, completou Eliel Bartes, gerente de Engenharia da companhia.
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A nova loja também contempla um conjunto de inciativas que contribuem com a redução dos gastos dos clientes e, principalmente, a conservação do meio ambiente, por conta do descarte correto dos itens trocados – como a conhecida iniciativa “A política “Medir, Testar e Avaliar Antes de Trocar”. A ideia da DPaschoal é aplicar as mudanças para todas as lojas da rede. (NoVarejo – Camila Mendonça 31/03/2017)
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ERCADO
Saraiva: vendas em lojas físicas caem, mas e-commerce cresce A Saraiva realizou, na manhã desta quarta-feira (29), teleconferência para apresentar os seus resultados do quarto trimestre de 2016 e, consequentemente, os números acumulados de 2016. No ano passado, a empresa obteve receita bruta de R$ 1.89 bilhão, queda de 0,4% na comparação com 2015. Quando desmembrados os números de vendas das lojas físicas e do e-commerce, percebe-se crescimento importante das vendas de sua loja virtual. O e-commerce da Saraiva fechou o ano com receita bruta acumulada de R$ 614 milhões, valor 8,9% maior do que o apurado em 2015. As vendas nas lojas físicas, no entanto, apresentaram queda de 4,3%, totalizando R$ 1.27 bilhão versus R$ 1.33 bilhão apurados em 2015. A empresa credita o bom desempenho nas vendas
do e-commerce às “ações desenvolvidas para melhoria da experiência do usuário e reflete o crescimento observado nas principais categorias de produtos”. No início deste ano, a Saraiva conquistou, pela terceira vez, o Prêmio e-Bit de melhor e-commerce na categoria “Uma das cinco lojas mais queridas” e o primeiro lugar na categoria “Livraria mais querida”. Alcançou ainda o terceiro lugar na pesquisa Ibope / Conecta, que avalia a satisfação dos consumidores com os principais e-commerces do país. Em 2016, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) alcançou R$ 32 milhões ante R$ 3 milhões em 2015. Pelo sétimo trimestre consecutivo, a Saraiva melhorou a sua margem bruta, que fechou o quarto trimestre 0,2 pontos percentuais acima do obtido
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no mesmo período de 2015. Anualizada, a margem bruta do varejo demonstrou ganho de 1,4 pontos percentuais, saltando de 32,8% em 2015 para 34,2% em 2016. Melhora também nas despesas operacionais. No fechamento do quarto trimestre, a empresa reportou redução de 5,5% nas suas despesas operacionais na comparação com o mesmo período de 2015. Desconsiderando o efeito do retorno da incidência do INSS sobre a folha de pagamento no valor de R$ 2 milhões (até outubro de 2015 incidia sobre o faturamento), o resultado seria uma importante queda de 6,8% em relação ao quarto trimestre de 2015. Em termos acumulados essas reduções foram de 2,6% e 6,0%, respectivamente. (Publishnews – LEONARDO NETO 31/03/2017)
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ERCADO
Coca-Cola finaliza aquisição da marca Ades A Coca-Cola Company , junto com seus engarrafadores na América Latina, anunciou nesta terça-feira (28/3), o fechamento da aquisição de Ades, bebida à base de soja que pertencia a Unilever. A partir de agora, a CocaCola Company é a única proprietária da marca Ades. No dia 1º de junho de 2016, a Coca-Cola Company e CocaCola Femsa fecharam um
acordo com a Unilever para adquirir o negócio Ades. Outros engarrafadores da Coca-Cola se juntaram para participar do investimento antes do fechamento da transação. “Estamos empolgados em trazer Ades para nosso crescente portfólio de bebidas na América Latina, já que poderemos assim aumentar o número de produtos nutritivos
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e saborosos oferecidos a nossos consumidores. Ades é uma marca líder na categoria de bebidas à base de soja, que está em franco crescimento e é de grande interesse para nossos clientes e consumidores nos mercados que atendemos”, explicou Alfredo Rivera, presidente do Grupo América Latina da Coca-Cola Company. (Supermercado Moderno – 29/03/2017)
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-COMMERCE
Amazon compra gigante do e-commerce do Oriente Médio O poder de fogo da Amazon no mercado ocidental é indiscutível. E agora, após meses de negociação, a empresa de Seattle volta seus olhares para o Oriente Médio, anunciando, finalmente, a compra da gigante do e-commerce Souq.com. O negócio marca o primeiro grande investimento de Jeff Bezos em um mercado onde o varejo eletrônico ainda é bastante incipiente. Apesar da grande expectativa, entretanto, o valor do negócio não foi revelado. Na última semana, veio a informação de que a companhia recusou uma oferta de compra de US$ 800 milhões da Emaar Malls PJSC, a maior operadora de shopping centers do mundo, e, em sua mais recente rodada de investimentos, a Souq foi avaliada em US$ 1 bilhão. O montante entregue pela Amazon, portanto, deve ser ainda maior. Sediada em Dubai, a
companhia opera em países como Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos e tem cerca de 23 milhões de visitas por mês. Trata-se da companhia de tecnologia mais valiosa da região e citada por muitos como a “Amazon do Oriente Médio”, pois opera de maneira semelhante à gigante. A negociação entre ambas, inclusive, não é novidade e data desde meados do ano passado. Em janeiro, rumores indicaram que a Amazon havia se afastado das negociações após não chegar a um acordo com a Souq e o Goldman Sachs, apontado pela varejista como a responsável por levantar as propostas de compra. Em algum momento, entretanto, as conversas se reiniciaram e resultaram na aquisição que agora é revelada. O valor estimado também coloca a compra como a maior já realizada pela Amazon nos anos recentes. Em 2014, a companhia adquiriu o serviço
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de streaming Twitch por US$ 970 milhões, e existe potencial para que a atual transação tenha um valor ainda maior. Comentando o negócio, a gigante do e-commerce disse apenas que ela e a Souq compartilham o mesmo ideal quando o assunto é comércio eletrônico, e, sendo assim, a união deve ser muito interessante para ambas. Detalhes sobre o funcionamento do negócio daqui em diante também não foram revelados. Levando em conta a força da marca, é bastante improvável que a Amazon assuma as operações da Souq no Oriente Médio sob seu nome. Em vez disso, ambas devem seguir de maneira independente. (Canaltech – 29/03/2017)
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-COMMERCE
Mondelez e Nestlé iniciam venda direta pela internet A Mondelez International, dona das marcas Lacta, Trident e Oreo, fixou como meta global atingir US$ 1 bilhão em vendas online de alimentos até 2020. No Brasil, a companhia começou na terça-feira (28/3) a venda direta aos consumidores de ovos de Páscoa e chocolates em um site da Lacta. A Nestlé informou ao Valor que começa a venda online de produtos de Páscoa em seu site a partir da próxima segunda-feira (3/4). O comércio eletrônico de alimentos é um mercado ainda incipiente no Brasil e no mundo. De acordo com dados da Ebit, empresa de pesquisas de mercado, a venda online de alimentos industrializados, frescos e congelados representa hoje 1% do faturamento do comércio eletrônico do país, ou R$ 444 milhões. Nos Estados Unidos, essa categoria responde por 3% do total comercializado pela internet.
Esses percentuais não incluem as vendas de refeições prontas por restaurantes ou serviços de entrega como iFood. “A venda de alimentos industrializados, congelados e frescos demanda uma estrutura de distribuição mais complexa. Em um país extenso como o Brasil é inviável distribuir alimentos para o país inteiro”, ponderou Pedro Guasti, presidente da Ebit. Atualmente, 1% dos 18,5 mil supermercados no Brasil vendem alimentos on-line, com distribuição regional. Entre as grandes redes varejistas de autosserviço, o Carrefour anunciou recentemente que avalia lançar a venda online de alimentos neste ano, mas ainda avalia como será a logística de entrega. “Por enquanto as iniciativas vêm do varejo regional, mas a expectativa é que esse mercado cresça, à medida que grandes companhias
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comecem a estudar iniciativas de entrar no varejo online de alimentos”, acrescentou Guasti. Ele observou que, nos Estados Unidos, a Amazon e o Google entraram nessa categoria em 2016. A venda online de ovos de Páscoa já era feita no país desde 2015 por sites de comércio eletrônico, mas não pelos próprios fabricantes. A Mondelez começou a venda online recentemente nos Estados Unidos, China e Alemanha – e, agora, no Brasil. No mercado brasileiro, a companhia contratou a Brasil/ CT para fazer a distribuição dos produtos vendidos em seu site em caminhões refrigerados. (Supermercado Moderno – 31/03/2017) Notícia completa em varejo.espm.br
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-COMMERCE
E-Consulting: vendas online são 5% do varejo A E-Consulting, boutique de projetos e desenvolvimento de serviços profissionais em tecnologia, divulgou as previsões do varejo online para este ano. A expectativa é que as vendas no comércio eletrônico brasileiro devem bater os R$ 64,1 bilhões em 2017 – um crescimento de 2,72% em relação ao ano passado, que faturou R$ 62,4 bilhões. De acordo com o
estudo, o comércio eletrônico representa, em média, 5% de todo o mercado varejista. Mesmo diante do aumento de números de internautas no país, que somam 123 milhões de pessoas – o relatório constatou que a baixa participação digital tem causas ligadas à cultura conservadora das empresas e do consumidor. “O varejo brasileiro é tradicionalista
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e isso reflete na maioria das operações das lojas virtuais, que são nada mais do que extensões das lojas físicas. A falta da cultura ao online e de tecnologias que possibilitam essa migração emperram a evolução digital no comércio”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting. (Giro News – 31/03/2017)
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CLIPPING DO VAREJO
Este informativo é destinado à comunidade de interesse
sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e
funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM. Produzido por: João do Carmo
Coordenação:
Prof. Ricardo Pastore