O POVO FALA: DUPLA BA-VI DÁ VEXAME NO NORDESTÃO (PAG. 11) Cachoeira - Bahia Abril de 2013 Edição
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Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Semana Santa aqueceu os preços em Cruz das Almas
SANTO AMARO DA PURIFICAÇÃO:
Poluição no Rio Subaé deve mudar o mercado de lugar (página 3) Foto: Ilze Melo
Mas os ingredientes para o caruru (abaixo, na foto de Alice Velame) também ficaram mais caros nos mercados de várias outrras cidade da região. Veja na página 6.
São poucas as opções de lazer em Cachoeira
Uma delas é o Balneário Vale das Cachoeiras (acima, em foto de Samili Cintra). Confira outras opções na reportagem da página 7.
Filarmônica Lyra Ceciliana realiza turnê em seu aniversário (pág. 10)
Cooper ganha adeptos em São Félix (pág. 4)
Preço dos imóveis dispara em Cruz das Almas (pág. 8)
SEU BAIRRO
Conheça a Rua da Feira, um lugar de muitos nomes (pág. 9)
Foto: Vanessa Araújo
Foto: Cátia Lima
REGIÃO
VISITA
Estudantes de jornalismo conhecem a Rádio Andaiá em Santo Antonio de Jesus (pág. 12)
A caminhada é um hábito recomendável, ainda mais às margens do Paraguaçu
CARTA AO LEITOR Mais uma edição do Reverso nas ruas é sempre um prazer renovado, que vem inevitavelmente com a sensação de responsabilidade social pelo que buscamos, apuramos e noticiamos, sempre a usar como baliza os princpipios éticos das práticas e condutas dos jornalistas com formação. E contudo - nunca é demais lembrar - contando com a boa vontade e bom senso daqueles que percebem que sendo um jornal laboratório da turma de quarto semestre para a disciplina Jornalismo Impresso nem sempre é possível oferecer a notícia mais recente, mais atual ou mesmo graficamente impecável. Porque sabemos que eventuais atrasos ou imperfeições gráficas são enormemente compensados pela certeza de que o Reverso tem cumprido sua missão primordial, que é ensinar, na prática, o bom jornalismo impresso aos nossos estudantes. Foi com esta disposição que fomos atrás das novidades sobre a poluição que atinge o Rio Subaé, dos moradores que estão aderindo com energia à prática saudável das corridas matinais às margens do Paraguaçu e também dos preparativos, das receitas e cuidados para a Semana Santa e seu feriadão. Tratamos da turnê da Lyra Ceciliana, do merccado de sex shop na cidade heróica e da supervalorização do mercado imobiliário na cidade de Cruz das Almas. Na coluna Seu Bairro, conhecemos a movimentada Rua da Feira e na sessão O Povo Fala reverberamos as queixas contra o péssimo desempenho da dupla Bahia e Vitória no Nordestão, que ademais pressegue pelo Campeonato Baiano adentro. Boa leitura! Péricles Diniz
Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo Reitor da UFRB Prof. Dr. Paulo Gabriel S. Nacif Diretora do CAHL Profa. Dra.Georgina Gonçalves Coordenação Editorial Prof. Dr.Robério Marcelo Ribeiro Prof. Dr. José Péricles Diniz Editor Prof. Dr. J. Péricles Diniz Redatora Fabiana Dias Editoração Gráfica Prof. Dr. J. Péricles Diniz, Alice Velame, Larissa Molina, Rodrigo Daniel Silva, Roquinaldo Freitas, Tássio Santos, Thacio Martins e Victor Erik
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INEDITORIAL
TV Digital Interativa, uma nova revolução?
Albenísio Fonseca Jornalista A implantação da TV digital interativa no Brasil (e na América Latina) vem sendo restringida à ideia de que essa nova multiplataforma tecnológica envolve apenas alta definição na qualidade da imagem e do som - como tem sido vendida no varejo. Aliás, há ênfase, também, na criação de serviços comerciais (ou t-commerce), contemplando “novidades” que incrementarão lucros a iniciativas, antes restritas aos detentores das concessões de TV, em serviços interativos como previsão do tempo, resultados de jogos, pay-per-view. Há disponibilidade, ainda, para t-banking (serviços bancários) e t-gov (interatividade entre governo e população nas áreas tributária, educacional, cultural e de serviços públicos), além da recepção e transmissão de e-mails. Mais influente meio de comunicação no Brasil, presente em 90% dos lares, a TV (analógica) sofrerá um imensurável impacto no modo passivo como nos comportamos ao assistir aos programas. A TV digital, sob padrão nipo-brasileiro, decorre de adaptações proporcionadas, desde 1994, por pesquisadores em universidades brasileiras. Foi inaugurada em São Paulo, em 2.12.2007, pelo presidente Lula: “Uma TV gratuita e aberta tem que preservar a inclusão social”. Sim, a inclusão social agora propulsionada pela inclusão digital, e em caráter Hybridcast, combinando transmissão broadcast e aplicativos para Web das “TVs conectadas” (ou smart TVs) integrando e sincronizando conteúdos broadcast com os da banda larga. A propósito, fabricantes de aparelhos de TV digital andam em polvorosa com a consulta pública promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Indústria
e Comércio sobre as regras de fabricação da TV digital, obrigando a instalação do Ginga, o middleware nacional, uma tecnologia em softwares, coração da interatividade. Mas há, também, outro viés em cena, com a recém sancionada Lei nº 12.485, que unifica as legislações das TVs por assinatura, as transmitidas através de sinais codificados por diferentes tecnologias, isto é: a cabo (TVC), por satélite (DTH) e em microondas (MMDS). A nova lei libera a participação do capital estrangeiro, limitando-o apenas nos sistemas a cabo (em 49%), sob a justificativa de “estímulo à competição e oferta de novas opções de conteúdo audiovisual de qualidade e melhores serviços, por menores preços”, sem maiores proteções ao capital e à indústria audiovisual nacional. A TV paga compreende um mercado nada desprezível. Em 2010 o faturamento bruto contabilizou R$ 1,011 bi. Dados da Anatel sinalizam que em agosto de 2011 a TV paga já alcançava cerca de 11,6 milhões de domicílios, correspondentes a 38,3 milhões de brasileiros. O certo é que somente com a expansão da cultura digital brasileira contaremos com novos agentes que, além de consumidores de informação, tornem-se geradores de conhecimento, alimentando o sistema e tornando-se parceiros do desenvolvimento intelectual e cultural do País. A TV digital interativa, já em 3D, é um novo e revolucionário universo, seja como suporte para convergência de outras mídias digitais - Internet e mídias móveis - seja na adoção da multiprogramação, onde hoje se transmite apenas uma de forma linear. A inserção da hipermídia proporcionará sua conversão em meio emissor a provocar reflexão, participação, interatividade. Muito mais que ter à mão um controle remoto – como um bumerangue - teremos a possibilidade de emissoras não só para operadores privados e estatais, mas (geridas coletivamente) por sindicatos, associações, ONGs, movimentos sociais, a consolidar esta nova galáxia plurinformativa em extraordinário mercado para novos negócios, produção (e consumo) de conteúdo, na busca de um cenário onde reine “a mais avançada das mais avançadas das tecnologias”. Na expectativa de que as emissoras ofertem programações interativas de qualidade, saliente-se que as técnicas não têm sentido em si mesmas, dependem do uso que façamos delas. Quanto à nova legislação, o critério fundamental para sua avaliação deve ser o quanto ela possibilita de ampliação da participação de mais e diferentes vozes no debate público.
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Poluição no Rio Subaé, em Santo Amaro, deve mudar o mercado de lugar
Lorena Soares
Devido ao alto número de sacolas plásticas espalhadas e da sujeira na feira local, que é realizada nos arredores do Subaé, a juíza Marivalda Almeida Moutinho, emitiu no mês de janeiro desse ano uma sentença à prefeitura municipal, cujo processo de ação civil pública que já havia sido de-
terminado antes, solicitava a mudança do mercado municipal, a fim de amenizar a poluição do rio e de suas proximidades. A coleta seletiva é feita diariamente, entretanto, existem pessoas que fazem da margem do rio local para depositarem móveis velhos, entulhos, entre outras coisas. Desse modo, a grande quantidade de lixo em locais indevidos gera revolta a
Prazo
Sacolas plásticas, entulho e até móveis velhos são jogados nas águas do Subaé
modo que não foi concluído totalmente. Coleta seletiva A cidade também conta com um aterro sanitário nas proximidades do entroncamento que dá acesso as praias da região (Itapema, Cabuçu e Bom Jesus). Nesse local existem pessoas que fazem do lixo seu sustento, são os catadores. A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), campus de Cruz das Almas, em parceria com a prefeitura municipal pretende realizar uma associa-
Cachoeira tem efetivo policial reduzido após transferência de comando da PM
No final do ano passado, o comando do 2º pelotão da Polícia Militar de Cachoeira foi transferido pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) da 27ª Companhia Independente, sediada em Cruz das Almas, para a 20ª Companhia Independente, em Santo Amaro da Purificação. Com essa mudança, houve uma redução do efetivo policial, que passou de 48 para 29, uma redução de 60,41%. São quatro policiais por plantão, que se reversam a cada jornada de 12 horas, e uma viatura para assistir ao município que tem cerca de 33 mil habitantes e uma extensão territorial de 395 Km². Comitiva Para apresentar os problemas referentes à segurança pública em Cachoeira, uma comitiva de vereadores foi recebida pelo subsecretário da Segurança Pública da
Bahia, Ari Pereira. Os vereadores pleitearam principalmente o aumento do efetivo da policia civil e militar e apontaram o quadro reduzido como um dos responsáveis pela crescente onda de violência da cidade. Segundo Ari Pereira, o efetivo policial de Cachoeira será reforçado em breve. “O efetivo será reforçado, estamos concluindo as ultimas etapas do concurso público realizado pela secretaria de segurança pública, tão logo o processo seja concluído os policiais serão distribuídos para as cidades do interior e com certeza estaremos aumentando o efetivo de cachoeira”, assegurou. Sobre a necessidade de reforço da frota, o subsecretário apontou que nesse momento serão destinadas ao município duas motocicletas para auxiliar na realização das rondas policiais. A respeito da mudança do comando da PM, Ari Pereira declarou que ocorreu em decorrência de um levantamento realizado pela SSP que apontou o redimensiona-
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quem reside próximo a esses locais. Seu acúmulo atrai mosquitos, insetos e ratos, além de cães que fazem necessidades fisiológicas, deixando um mau cheiro no ar. Em Santo Amaro, Recôncavo baiano, o Rio Subaé, que já foi o habitat de muitas espécies de peixes, hoje padece com a falta de consciência de alguns cidadãos. A prefeitura pediu a extensão do prazo, que até então era de 15 dias, pois não havia um local propício para funcionar a feira. Assim, para tentar diminuir o problema, algumas barracas foram afastadas da margem do rio. Segundo Fabiana Paranaguá, sub-coordenadora do licenciamento ambiental do município, esse tipo de projeto pode fazer as pessoas entenderem errado, acreditando que podem jogar lixo na área porque será retirado. Alguns trabalhos visando à melhoria da higiene ribeirinha foram feitos, o Bahia Azul foi implantado há alguns anos, com a função de desviar para estações de tratamento a rede de esgoto das casas por meio de caixas, porém muitas pessoas alegaram transtornos e se recusaram a colaborar, de
Mário Jorge
CIDADE
Fotos: Ilze Melo
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OPINIÃO
mento de sua estrutura como mais eficiente. Porém, não afastou a possibilidade do comando de Cachoeira voltar a ser sediado na 27ª CIA, em Cruz das Almas. “Não podemos dizer não para nada, vamos ver a evolução dessa nova estrutura, mas se não funcionar bem como previsto, evidentemente que essa estrutura poderá sofrer novo redimensionamento”, disse. Na policia civil, responsável pelas investigações dos delitos, a realidade não é muito diferente da PM. Além do delegado, a unidade conta com apenas uma viatura e um agente plantonista por dia, para atender toda a demanda de elucidação de crimes que ocorrem dentro dos limites da cidade. Ações da Prefeitura A prefeitura de Cachoeira, por sua vez, anunciou que tem executado projetos para auxiliar no trabalho das autoridades policiais na prevenção de delitos contra os ci-
dadãos e o patrimônio. O prefeito Carlos Menezes Pereira disse que está “cobrando ações da SSP e, apesar da segurança ser de responsabilidade do Governo do Estado, a prefeitura vai continuar oferecendo toda estrutura às corporações para o seu pleno funcionamento”. Pereira anunciou, ainda, novas medidas para a segurança pública local, entre elas a criação da guarda civil municipal e a implantação do sistema de monitoramento por câmeras de segurança no centro histórico da cidade, a partir do mês de abril. “O monitoramento do centro da cidade com câmeras será uma ação preventiva que visa combater à criminalidade dando mais segurança para a população”, disse. Inicialmente, serão implantadas 15 câmeras de segurança que serão operacionalizadas pela Polícia Militar, mas o projeto, segundo o prefeito, prevê a ampliação desse número e a inclusão de outras regiões, na implantação da próxima etapa.
ção de coleta seletiva com os catadores de lixo, no qual a prefeitura deverá organizar um local e a universidade promover a capacitação para essas pessoas. “Alguns catadores foram levados para Cruz das Almas para ver como será o projeto aqui”, disse Fabiana Paranaguá. A expectativa é grande para que projetos de educação ambiental viabilizem a melhoria de higiene e saúde para a cidade. “Na realidade é como dar uma condição digna de vida a essas pessoas, então todas as secretarias têm que estar unidas a esses projetos”, disse a sub-coordenadora.
Empresa de comunicação vai ser inaugurada em Cachoeira
Jaqueline Suzarte
Lançada no fim de janeiro deste ano, a agência Orixá-Comunicação Natural é o novo empreendimento do empresário Marcus Ferreira e do publicitário Vinícius Xavier, que ainda este ano deve inaugurar uma sede em Cachoeira. De acordo com Ferreira, o nome da empresa reflete seu intuito de mercado. “Orixá vem de natureza, por isso o nosso slogan é comunicação natural. Acreditamos que a comunicação atual anda meio forçada, com pouca objetividade – quando se acha algum objetivo nelas”, afirmou. A estudante, Geisa Lima, do quarto semestre de Artes Visuais, espera que a vinda de uma empresa de comunicação para cidade possibilite a divulgação das manifestações culturais de Cachoeira a um número maior de pessoas. Ela deseja que a empresa absorva para atuar na sua área de produção, estudantes da UFRB, principalmente os alunos do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), já que os cursos deste campus estão interligados com a produção de arte e cultura.
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Orla de São Félix recebe praticantes do Cooper
Alice Velame
Diariamente, moradores de São Félix praticam o cooper, durante o dia e no final da tarde, quando o sol está baixo. As pessoas que levam esse estilo de vida variam muito, desde idosos e adultos, até adolescentes que procuram uma melhor qualidade de vida. A caminhada é uma ótima opção para quem quer levar uma vida com saúde. A prática dessa atividade previne a obesidade, melhora a captação de oxigênio, reduz a pressão arterial, além de melhorar as funções cardíaca e psicológica. São Félix tem recebido, nos últimos anos, uma quantidade crescente de praticantes do cooper e de outras atividades físicas, porém, depois da reforma da orla, essa procura aumentou bastante. Os frequentadores do local asseguram que, hoje, a estrutura da orla está melhor e eles se sentem mais seguros.
Dicas de Saúde Para bons resultados na prática de exercícios físicos, alguns cuidados devem ser tomados. Segundo os especialistas, comer bem uma ou duas horas antes de correr é essencial para manter uma boa pressão sanguínea, (principalmente no caso de frutas, sucos ou vitaminas), pois isso fornece
também a energia que a prática exige. Os nutricionistas apontam a banana como ótima opção, pois ela evita as câimbras, comuns nesse tipo de exercício, além de ser uma fruta rica em cálcio. Comer depois da atividade física também é importante para repor vitaminas perdidas durante a corrida. Por exigir um bom condicionamento físico, é muito importante para quem está começando, seguir sempre o seu ritmo, sem passar dos limites. Depois que o corpo está acostumado, o atleta poderá ir aumentando gradativamente o ritmo, de acordo com os progressos da sua resistência física.
Cátia Lima
É recomendado fazer alongamentos antes e depois da caminhada nutos ao dia. O gasto calórico médio é de 200 a 400 kcal/hora, a depender do sexo, ritmo e condicionamento físico de cada pessoa. As gorduras corpóreas vão
desaparecendo vagarosamente, mas de forma eficaz, e previne a diabetes, hipertensão, osteoporose e muitos outros problemas. Além de tudo, colabora para um envelhecimento saudável.
Foto: Cátia Lima
Rafael Lopes
As lojas de roupa íntima e sex shop, antes vistas com alguma reserva, vão ganhando espaço no mercado. Em Cachoeira, a Malu Moda Íntima vem funcionamento há cerca de três anos, comercializando lingerie e produtos eróticos. Com a intenção de transformar o estabelecimento num ambiente discreto, para maior comodidade dos consumidores, a loja é dividida em duas partes – na frente, roupas íntimas são expostas; e nos fundos, separado por uma divisória, fantasias e produtos eróticos transformam o ambiente numa espécie de sex shop. De acordo com Mônica Mendes, 24 anos, vendedora da empresa, o público que mais entra para consumir é o masculino. “As mulheres entram, mas a maioria fica apenas na parte da frente e geralmente compram confecções; elas têm vergonha”, afirmou.
Assim como na maioria do comércio local, o movimento na loja é razoável. Segundo a funcionária, as vendasde produtos eróticos só esquentam em maio, quando se aproxima o Dia dos Namorados.
público consumidor exclusivamente feminino, as mercadorias mais procuradas são o pó de bruxinha e as bolinhas explosivas. “O período que vende com maior frequência é o inverno, quando os casais resolvem “esquentar a relação”, brincou.
Mas não é apenas no comércio formal que esses produtos ganham espaço. Marcelo Lobo, 27 anos, é cachoeirano, estudante universitário, e viu no sex shop a oportunidade de ganhar dinheiro. Ele trabalha há cerca de um ano com produtos do ramo a domicílio. Começou vendendo aos colegas na faculdade e hoje já possui uma clientela fixa. “A ideia surgiu por meio de uma amiga que já trabalhava com isso. Uni o útil ao agradável; sou muito extrovertido e comunicativo e conheço muita gente, o que facilitou nas vendas”, contou. Segundo Lobo, que possui um
J. M., de 21 anos, é consumidora de sex shop e contou que seu namorado adora quando usa algo diferente. “Comecei por curiosidade, porque todo mundo falava; aí eu comprei. É bom de vez em quando diversificar para agradar o parceiro também. Na primeira vez que usei o lingerie e o óleo ele achou ousado da minha parte, ficou um pouco assustado. Mas depois viu que era bom, que aumentava o libido e proporcionava um prazer maior”, disse. Para ela., as pessoas têm vergonha, mas a maioria usa produtos de sex shop, nem que seja apenas um lingerie, mas usam.
Informal
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CIDADE
Semana Santa é também a estação das moscas
Maeli Souza
Santa Casa passa por reformas mas ainda há queixas
Produtos eróticos entram em cena no comércio Cachoeirano
Loja conta com mecanismo de privacidade ao cliente
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Cátia Lima
Alongamento Outros conselhos de especialistas incluem o alongamento antes e depois de qualquer atividade física para evitar danos ou lesões, embora não sejam todos os que seguem essa dica. Não se pode deixar de usar roupas leves e um calçado confortável para evitar danos aos pés; beber líquidos antes, durante e depois da caminhada também é indispensável para manter bons resultados. O período mínimo de caminhada, para começar a fazer efeito é de três a cinco vezes por semana, num tempo de 30 mi-
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A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) investiu cerca de R$ 1,3 milhão na reestruturação, requalificação e ampliação do Hospital São João de Deus, da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira. A reforma, que durou três anos, foi entregue no fim do ano passado e incluiu diversas salas, tais como clinica médica, pediatria, ortopedia, oftalmologia, ginecologia, consultório dentário e fisioterapia, porém só estão funcionando as salas de clinica médica e da triagem - onde o paciente é avaliado antes da consulta final, para assim agilizar e priorizar casos mais graves. A pediatria e a ortopedia funcionam no antigo local e as outras salas ainda estão inativas por enquanto. A área ambulatorial possui central de ar refrigerado, televisão, filtro de água gelada; paredes decoradas com telas, fotografia e gravuras. Segundo o coordenador de gestão do hospital, Luiz Antônio Araújo, o intuito é humanizar o ambiente. Contudo, a parte interna do hospital continua como antes: dependências velhas, roupa de cama gasta e puída, falta travesseiros, sistema elétrico e
hidráulico antigo e televisores quebrados. Apenas a estrutura do telhado do internamento e do centro cirúrgico foi restaurado junto com a construção do novo anexo. Reforma De acordo com Luiz Antônio, novas roupas de cama já estão sendo providenciadas e a estrutura física está passando por um processo de diagnóstico, sem prazo para o término da reforma. A prioridade agora é fortalecer a política da mulher, humanizando o centro de obstetrícia, o centro cirúrgico e internamento. Questionado sobre a cota de ultrassonografia à qual o paciente muitas vezes precisa pagar, ele esclareceu que “faz parte de uma negociação entre o governo e o município, um tipo de contrato chamado Pactuação Programado Integrado (PPI), baseado na quantidade de serviço e procedimentos de saúde, fundamentada no quadro demográfico”. A Santa Casa possui uma
Foto: Rafael Lopes
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Foto: Vanessa Araújo
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equipe de 12 profissionais de diversas áreas médica, dois centros cirúrgicos, 95 leitos e realiza cerca de 70 atendimentos cirúrgicos ao mês, conforme informou o coordenador. Além da cidade de Cachoeira, o hospital atende a população de cidades vizinhas como Muritiba (que passa por uma desestruturação no sistema saúde, segundo o relato de Luiz Antonio) e isso muitas vezes sobrecarrega o ambulatório. “Mas isso é o que chamamos Sistema Único de Saúde”, enfatizou. O desempregado Márcio de Jesus Azevedo, de 27 anos, se queixou, reclamando que “o atendimento está péssimo, para ser atendido a pessoa pre-
A prioridade agora é fortalecer a política da mulher, humanizando o centro de obstetrícia, o centro cirúrgico e internamento. cisa estar morrendo, é muita demora no atendimento”. O pedreiro José Raimundo Ferreira Alves, 48 anos, discordou e disse que agora o atendimento é mais rápido, o ambiente ficou melhor e sempre foi bem atendido.
Com a aproximação da semana santa, há um aumento na população de moscas domésticas em toda a região. Mesmo sendo uma data móvel, em geral, com a chegada da quaresma, elas costumam aparecer aos montes. As moscas domésticas, espécie mais comum dos ambientes urbanos, têm suas atividades mais intensas nas horas mais quentes do dia e ao cair a temperatura costumam descansar em lugares calmos, onde não possam ser alvo de predadores. Apesar de não picarem, elas transmitem doenças através das patas, pois costumam pousar em locais sujos para se alimentar e colocar seus ovose. As lavas comem também restos de lixo, fezes humanas e animal, além de alimentos estragados. Quaresma Os mais velhos costumam dizer que as moscas aparecem na época da quaresma e ensinam várias táticas para evitá-las, como usar venenos comprados em supermercados nos cantos da parede ou colocar
Foto: Lorena Bernardes uma bacia com detergente em pó para fazer espuma e deixar em local estratégico onde elas fiquem presas na espuma, como também pendurar sacos com água no telhado ou colocar água em garrafas pets em cima da mesa para atrair a atenção das moscas. O professor Carlos Alfredo, doutor em entomologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Cruz das Almas, disse que o fenômeno normalmente tem a ver com questões climáticas. Segundo ele, moscas gostam de temperaturas quentes, então põem os ovos que eclodem, coincidentemente, nesse período.
Cuidados
Thereza Machado, coordenadora da Vigilância em Saúde e Endemias de Muritiba, informou que, apesar de ser uma incidência anual específica de uma época, não há um trabalho de conscientização direcionado para esta data. Em lugares onde há o manuseio de alimentos, como na cozinha, recomenda-se colocar uma tela fina de proteção, bem como deixar os alimentos higienizados e cobertos, os utensílios como pratos, copos, talheres, enquanto que os específicos de crianças pequenas têm que ficar cobertos com panos limpos ou em recipientes com tampa, além de manter as casas e quintais limpos.
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REPORTAGEM
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Semana Santa aquece os preços em Cruz das Almas
Balneário é opção de diversão na cidade
Para manter a tradição do almoço na sexta-feira santa consumidor pagará mais caro
Piscinas, campos de futebol e área verde são atrativos do lugar Domingo é dia de relaxar, estar com a família, com amigos, tomar sol, beber cerveja ou ir à igreja. A ordem é aproveitar o dia, com ou sem companhia, em Cachoeira, onde falta diversão e sobra alegria. Há poucas opções de lazer na cidade, as alternativas são bicas, cachoeiras e um balneário. Os moradores podem aproveitar o dia nas margens do Rio Paraguaçu ou nos braços dos seus afluentes, como a Bica de Belém, que fica a sete quilômeteros da cidade no povoado de Belém. Lá é possível se refrescar numa piscina da barragem do Rio Pitanga, onde há algumas barracas que vendem bebidas e petisco, a música rola solta, cada um escuta a sua e a diversão continua.
infantil e adulto com tubo água e funciona também um camping. O balneário tem aproximadamente 300 associados, com duas modalidades de titulo, o sócio atleta, que um tipo de contrato para jogar futebol e frequentar o clube; e o sócio diamante dá direito a alguns membros da família a frequentar sem nenhum custo a mais. Preços e sócios
Quedas d’água
A procura pelo dendê, usado no preparo de vários pratos, também é grande nessa época do ano
Caruru Em relação ao Caruru, prato típico desta época, é bom o consumidor se preparar, pois apesar de ainda não ter sofrido alteração, o quiabo é o produto que deve sofrer maior reajuste nos dias que antecedem a Semana Santa. “Nos últimos dias antes da Sexta-feira, que é o dia do almoço tradicional, o preço do quiabo aumenta de um dia para o outro. No ano passado, num intervalo de dois dias, o quiabo sofreu um reajuste de aproximadamente R$ 2, 22 - uma elevação de preço bastante expressiva”, declarou. Por conta disso, a consumidora Ana Dalva Ferreira afirmou que procura se preparar com antecedência: “ Já comprei antecipadamente o quiabo, cortei e congelei, pois na minha casa não pode faltar o caruru e no ano passado estava muito caro” disse. Ela contou ainda outra estratégia encontrada pela família para economizar nesse período: “Reunimos toda família para almoçar na casa de meus pais, dividimos as atribuições, cada um leva um prato e não pesa no bolso de ninguém”, acrescentando que “ se a gente não tiver jogo de cintura e se programar, a conta fica muito cara no final da festa”, concluiu.
Cátia Lima
Fotos: Samili Cintra
Durante a Semana Santa, em geral ocorre um aumento no preço dos pescados e ingredientes que fazem parte dos quitutes que compõem o tradicional almoço desse feriado. Nesse período, o consumidor já começa a se preparar, pois sabe que as receitas vão ficar mais salgadas por conta dos reajustes. Nas feiras-livres e principais supermercados de Cruz das Almas, os reajustes já começaram. Segundo Ana Claúdia Santiago, responsável pelo setor de compras, um dos produtos que mais aumentou foi a fubá de camarão, que por conta do preço elevado da farinha de mandioca (um dos compostos da fubá), teve um aumento de 10 a 15%. A castanha de caju é um dos itens que teve o menor reajuste e estará 5% mais cara nos próximos dias. De acordo com Ana Cláudia, peixes e pescados não terão uma alta tão significativa e devem ficar em torno de 8 a 10% mais caro. Ela explicou que os preços são reajustados pelos fornecedores e repassados para os clientes a partir da margem de preços do supermercado.
Fotos: Alice Velame
Reisânia Karla
Um alimento que não pode faltar durante a semana Santa é o camarão, usado principalmente, para o preparo do vatapá
Existem também outras quedas d’água, como a da fazenda Vila Rial, onde alguns moradores mais antenados sabem como chegar sem ter que pagar nada por isso. É uma cachoeira mais tranquila, não há nenhum tipo de comércio por perto e o seu acesso não permite veículos. A partir de um certo ponto só mesmo a pé por
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A natureza é o ponto alto do clube uma trilha, a natureza por lá é soberana. Mas se você quiser desfrutar da natureza sem sair da cidade há também uma pequena reserva onde funciona o Balneário Vale das Cachoeiras há 31 anos. Lá tem piscina, bicas, cachoeirinha, campo de futebol, churrasqueira, piscina
Quedas d’água, piscina e campos de futebol compõe a área de lazer do Balneário Vale das Cachoeiras
Quem não é associado precisa pagar ingresso. Adulto desembolsa R$ 15,00 reais e crianças R$10,00. Gustavo Fraga Lobo, o administrador do clube, disse que abriu a venda de 30 novos títulos para novos associados no valor R$ 560,00. E pode ser dividido em cinco vezes. Apesar de ser um espaço voltado para família, a antiga sócia Sirlei Pinto, 31 anos, micro empresária, disse que perdeu interesse porque as opções para criança se resumiam à piscina, que falta mais opções para que seu filho de quatro anos brincar. Leonardo de Freitas, 29 anos, funcionário público, acha o lugar agradável e que o mais bacana é esse contato com a natureza sem ter que sair da cidade. O Balneário Vale das Cachoeiras funciona aos sábados, domingos e feriados e fica situado na Rua Dr. Vacareza, no bairro da Pitanga é aberto
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SEU BAIRRO
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A Rua da Feira é um lugar de muitos nomes e atrações
Larissa Molina
Drielle Costa
Valorização A corretora informou também que os preços variam da quadra e rua em que se localiza o imóvel. As áreas que se encontram mais valorizadas são o centro e regiões próximas, onde o valor do metro quadrado fica em média a R$ 2,5 mil. Os bairros Primavera, Inocoop e Ana Lucia, se valorizaram bastante pela proximidade com a UFRB, enquanto que o Lauro Passos, além de estar próximo ao centro, é considerado como de classe media alta. Lá, o metro quadrado sem construção pode custar até R$ 600. Preços mais acessíveis podem ser encontrados em bairros mais periféricos e distantes do centro. Para o secretario da fazenda de Cruz das Almas, David Nascimento, essa valorização existe principalmente por causa dos órgãos públicos presentes na cidade. Segundo ele, a planta genérica do município (PDM), que organiza os valores do metro quadrado de cada rua, já foi atualizada esse ano e houve um incremento de aproximadamente 2%. Esse aumento também está sendo utilizado como base
Corretora acredita que os preços dos imóveis tendem a cair com o passar do tempo
Casas localizadas próximas ao centro são as que estão mais valorizadas para a cobrança de alguns impostos relacionados a imóveis como o IPTU que terá a cobrança a partir de junho. Lusinete Freire disse que a planta genérica do município não é utilizada para determinar os valores de venda e que quem supervalorizou o mercado em Cruz das Almas não foram as imobiliárias e sim os proprietários e compradores, porque muitas vezes um local não é tão bom, mas por estar próximo a outro já valorizado, os proprietários querem acompanhar os preços. É o caso do Parque das Arvores que fica próximo ao bairro Ana Lúcia. “Quando alguém compra algo com valor alto, acaba contribuindo para o mercado ficar valorizado nessa área”, disse. Segundo ela, também tem sido comum casas antigas serem derrubadas para valorizar ainda mais os terrenos. “Se não derrubar, as pessoas só pensam que vão estar comprando uma casa velha”, afirmou. Com imóveis a preços altos, possíveis compradores procuram auxilio de financiamentos e consórcios, mas não conseguem devido a outro problema relatado
que é o grande número de imóveis com documentação irregular. Para o futuro, a corretora acredita que os preços voltem a se normalizar: “Eu acho que vai chegar um momento que o mercado vai estabilizar e cair”, concluiu.
O custo da tranquilidade Alguns terrenos no centro e bairros próximos chegam a custar entre R$ 300 a 500 mil. Segundo a corretora, muitas pessoas comparam com os preços dos imóveis de Salvador e reclamam sempre, mas isso não chega a impedir as vendas, já que ainda existe na cidade certa tranquilidade de interior. Para Danna Eloy, que vive em Cruz das Almas, os preços dos imóveis na cidade então muitos altos, principalmente quando se compara com imóveis da capital. “Existem terrenos aqui que apesar de grandes, custam o mesmo ou até mais que apartamentos muito espaçosos e que ficam em locais nobres de Salvador”, criticou.
Crianças brincando, cadeiras nas noites quentes em prosas sinceras e descontraídas nas calçadas, bares sempre cheios, baianas de acarajé, pão quentinho, comércio, terreiros de candomblé, festas e muita simpatia é o que se vê na Rua da Feira em Cachoeira. Quando se ouve falar em Rua da Feira, logo se imagina que é onde fica a feira livre, mas em Cachoeira curiosamente a Rua da feira não tem feira. Uma das mais antigas da cidade, tem esse nome, segundo os moradores, por ter sido o principal acesso à cidade de Feira de Santana através da linha velha do trem. Sem registros históricos que comprovem a intenção, as ruas atestam os indícios do achismo popular. Rua das brigas Considerado por muitos como a rua das brigas, pude observar ao caminhar pela antiga Rua da Feira que ela tem muita historia pra contar no decorrer das suas três nomenclaturas. Digo isso porque o logradouro inicia-se na altura do prédio da Caixa Econômica Federal, indo até o complexo Policial de Cachoeira, dividido-se em Rua J.J. Seabra e Rua Martins Gomes. Conforme informa uma placa fixada na rua, a antiga Rua da Feira teria como nome atual Avenida Antonio Carlos Magalhães, mas os moradores utilizam pra correspondência ambos os nomes. “Uso qualquer um dos nomes e minhas correspondências sempre chegam,” disse Julio Rodrigues morador há 20 anos.
alcoólicas em Cachoeira, aqui as pessoas bebem a semana toda” disse. Dona Roquinha do Acarajé
Fotos: Tássio Santos
O mercado imobiliário de Cruz das Almas vem passando por um processo inflacionário crescente nos últimos anos. A centralização de serviços e possibilidade de melhores condições de vida, principalmente depois da criação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), fez o número de habitantes da cidade crescer e os imóveis se valorizarem ainda mais. Para a corretora de imóveis Lusinete Freire, que atua no mercado imobiliário da cidade há nove anos, a situação atual é de supervalorização. Ela informou que em alguns locais os preços estão altos por conta da pouca oferta em relação à demanda que existe para alugueis, e também pelo desenvolvimento econômico e crescimento populacional da cidade, que fez com que as pessoas supervalorizassem suas propriedades, principalmente os locais mais próximos ao centro. Segundo ela, isso de certa forma dificulta as vendas, mas também atrai muitas pessoas a comprar imóveis com objetivo de investir em renda de aluguel.
Fotos: Samili Cintra
Imóveis estão supervalorizados na cidade de Cruz das Almas
Apesar da idade avançada, Seu Menezes continua a atender seus clientes com o mesmo pique e educação e antes.
Na prefeitura, Egídio Ribeiro, coordenador do gabinete do prefeito, informou que quando calçou a rua o prefeito da época, Ariston Mascarenhas, teria trocado a denominação para Avenida ACM. O passeio pela rua durante o dia revela que lá tem vários estabelecimentos comerciais importantes para o desenvolvimento da cidade, bancos, departamentos públicos, lojas de roupas e utilidades para o lar, a famosa fabrica de charutos Leite Alves, reconhecida internacionalmente, e a padaria onde se vende o pão mais gostoso da cidade, segundo os clientes que enfrentam uma grade fila pra saborear o profuto todos os dias. Lavagem da fonte A Fonte da Pechincha fica em uma área da Rua da Feira chamada Ponta da Calçada. Hoje já seca, era onde os caboclos bebiam agua. Menezio Moreira (Menezes, como é conhecido) mora no local há 68 anos, desde
que nasceu. Há 17 anos, teve a iniciativa, junto com outra moradora, a Mãe Filinha, de fazer a lavagem da Fonte da Pechincha através de parcerias com a prefeitura e comercio local. A tradicional lavagem das baianas com água de cheiro traz até hoje diversão não só para os moradores da rua, mas para todos os cachoeiranos. Os festejos começam sempre uma ou duas semanas após o carnaval, com dois dias de festas, samba de roda, pau de cebo, corrida da colher, capoeira, sem falar na completa feijoada baiana com 60 quilos de feijão e todos os tipos de carne, distribuídos gratuitamente para a comunidade. A partir da quinta edição do festejo, foi criada a Corrida Rústica da Fonte da Pechincha, com percurso de 6,4 quilômetros, que premia com troféus e medalhas os vencedores. Segundo seu Menezes, a festa ajuda na renda de muitas famílias que aproveitam pra vender bebidas. “Aqui na Rua da Feira é onde mais se consome bebidas
Ganhadora de prêmios de reconhecimento, a baiana de acarajé Roquelina Ramos (Dona Roquinha, como é conhecida) há 30 anos vende e faz sucesso com seus quitutes na Rua da Feira. O preparo começa já no inicio da manhã para que no final da tarde esteja tudo pronto, quando se forma uma grande fila de clientes, pois vem gente comer o famoso acarajé de toda região. Ao lhe perguntar sobre o segredo para tanto sucesso com os deliciosos quitutes ela disse: “Eu só trabalho com ingredientes de qualidade, vou à feira todos os dias em busca de produtos frescos, também não coloco no meu acarajé nem farinha, nem fubá, gosto de trabalhar direito”. Aos 60 anos, Dona Roquinha, mãe de 9 filhos, 20 netos e dois bisnetos disse estar cansada e pretende parar com as vendagens após os festejos juninos. “Eu já parei uma vez, mais os meus clientes foram me buscar em casa”, contou. Dessa vez ela
assegura que pretende realmente parar porque os movimentos repetitivos estão prejudicando a sua saúde. Time de futebol Passando pela Ponta da Calçada é fácil ver a curiosa sede do Internacional Futebol Clube da Rua da Feira, onde funciona um bar e ponto de encontro dos jogadores. Time que surgiu através dos babas entre amigos da Rua da Feira e adjacências, desde 1997 disputa campeonatos municipais e interbairros. O Presidente do clube, Antonio Ivo da Nascimento, exibe os troféus com orgulho de dizer que o Internacional é o único time de Cacheira que nunca ficou de fora dos campeonatos. Ele garante que, desde que começou a competir, já ganhou um campeonato municipal, também ganhou dois interbairros e foi vice de um. O time não tem nenhum jogador que seguiu carreira em times profissionais, mas vários deles já jogaram na seleção de Cachoeira. “Amo o futebol, através do futebol faço muitas amizades”,disse o Presidente, que é exemplo para os dois filhos jogadores.
Dona Roquinha tem a qualidade do seu acarajé atestada por prêmios de reconhecimento
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EDUCAÇÃO
CACHOEIRA | BAHIA Abril 2013
www.ufrb.edu.br/reverso
Lorena Soares
A comunidade do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) se reuniu no dia 26 de março, no auditório da Fundação Hansen Bahia, para discutir a implantação do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT) em Santo Amaro. A mesa contou com a participação dos docentes Danillo Barata, Péricles Diniz, Fabrício dos Santos, Cláudio Orlando, Maurício Ferreira e Rita Dias, com a presença da diretora do centro Georgina Gonçalves. O público foi composto por professores e alunos do CAHL, além de moradores de Santo Amaro.
Entre as abordagens, destacaram-se a democratização do acesso, ou seja, uma política social voltada para a inclusão de aspectos do Recôncavo a serem inseridos no currículo, bem como a possibilidade de implantação de um Bacharelado Interdisciplinar em cultura, tecnologia e linguagens. Novo campus Em Santo Amaro, os cursos propostos serão voltados para inovações tecnológicas aplicadas à cultura, como: Tecnologias do Espetáculo, Iluminação cênica, cenografia, sonoplastia e figurino, Engenharia de produção com ênfase em espetáculos, Designer Digital, Licenciatura em Música Popular, e Produção Cultural. Inicialmente, as aulas
serão realizadas na Escola Municipal Araújo Pinho, Casa do Samba e Teatro Dona Canô (suporte para atividades acadêmicas). É possível que o funcionamento das aulas seja nos turnos vespertino e noturno. Para a técnica em informática e estudante de Sistema de Informação, Ana Manuela Neves, “Santo Amaro já é uma cidade reconhecida internacionalmente pela sua cultura tão bem representada, principalmente na área musical. Acredito que estes cursos propostos para serem implantados no CECULT serão uma ótima oportunidade de conhecimento mais avançado a nível cultural e tecnológico para os estudantes desse novo campus,” disse. “Pela forte tendência de criação de pro-
www.ufrb.edu.br/reverso Foto: Alissandro Lima
UFRB debateu a implantação de um novo centro em Santo Amaro
O reitor Paulo Gabriel, ao lado de representante do movimento pela implantação da Universidade do Recôncavo em Santo Amaro
dução artística no Recôncavo, os cursos citados inserem-se bem dentro das perspectivas das espetacularidades. O diferencial desses cursos é o seu aspecto singular na formação de profissionais da área cultural, o que certamente chamará a atenção e fortalecerá o corpo da UFRB”, disse o
músico e professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Márcio Valverde. Após a construção, o campus funcionará no local onde foi a Siderúrgica Santo Amaro S.A, conhecida pelo nome mais antigo (Fundição Aço Tarzan). O terreno foi doado à universidade em 28 de fevereiro desse ano.
Filarmônica Lyra Ceciliana realiza turnê de aniversário
Mário Jorge
A Sociedade Cultural Orpheica Lyra Ceciliana, da cidade de Cachoeira, realiza turnê em comemoração ao aniversário de 142 anos de fundação. Denominada Lyra Ceciliana 142 de Música e História, a iniciativa prevê apresentações em coretos de praças públicas de nove cidades do interior do estado e um distrito de Cachoeira. A cidade de Conceição da Feira foi a primeira a receber o projeto. A apresentação aconteceu no dia 17 de março, no coreto da Praça da Bandeira. No dia 24 de março foi a vez da cidade de São Gonçalo dos Campos receber o projeto. Além da Lyra, o público assistiu à apresentação dos grupos Samba da Vida e o Choro de Menino, ambos compostos por músicos, ex-músicos da Lyra e alunos da Escola de Formação Musical Maestro Irineu Sacramento, mantida pela filarmônica. Preservação Segundo o secretário de Cultura e Turismo do município de Cachoeira, José Luiz da Anunciação Bernardo, o projeto tem como objetivo divulgar para o público de outras cidade os trabalhos desenvolvidos pela Lyra Ceciliana para preservação da filarmônica e a formação de músicos. “Além de divulgar o trabalho realizado pela filarmônica, nossa intenção é fomentar a criação de novas bandas
ou revitalizar as existentes nestas localidades”, disse o secretário, acrescentando que “a experiência da Lyra com o seu trabalho de educação musical e atividades socioculturais para jovens e adolescentes cachoeiranos pode servir de exemplo para a população das cidades incluídas no roteiro da turnê”. O encerramento do projeto ocorrerá em Cachoeira no dia 13 de maio, data de aniversário da entidade e dia da abolição da escravatura no Brasil. A aposentadaVera Lúcia Araújo, presente em uma das apresentações, revelou seu sentimento ao participar do evento. “Parabéns, hoje eu fiz uma viagem no tempo lembrei dos bailes e retretas da minha juventude, senti saudade e fiquei emocionada”, disse. Outros projetos A Lyra Ceciliana mantém a Escola de Formação Musical Maestro Irineu Sacramento com aproximadamente 250 crianças de famílias carentes de Cachoeira. Na escola, as crianças aprendem a tocar instrumentos gratuitamente. A filarmônica também desenvolve projetos dando apoio à formação de novos grupos, com diversos estilos musicais, a exemplo do grupo de chorinho Choro de Menino, a Orquestra Sinfônica de Reggae do Recôncavo e o Samba da Vida. A Lyra oferece ainda curso de violão e cavaquinho, além de promover diversas oficinas de qualificação para esti-
CACHOEIRA | BAHIA Abril 2013
Fotos: Cátia Lima mular a profissionalização dos seus músicos. A Sociedade Orpheica Lyra Ceciliana foi fundada no dia 13 de maio de 1870, pelo maestro e compositor Manoel Tranquilino Bastos, responsável também pela criação de diversas filarmônicas no Recôncavo. Atualmente, mantém no seu quadro 50 músicos, na maioria ex-alunos da Escola de Formação Musical Maestro Irineu Sacramento. O Projeto Lyra Ceciliana 142 anos de Música e Histórica conta com apoio financeiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Fundo de Cultura, Secretaria da Cultura do Estado, Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. Apoio logístico da Prefeitura Municipal de Cachoeira, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, e produção da Artbrasil! Diversão e Arte.
O POVO FALA
Jackson Alves dos Santos, 14 anos, rubronegro, jogador infanto-juvenil do Vitória Futebol Clube “Por ser um time que retornou à série A este ano e ter um time melhor que o do Bahia, o Vitória deveria ser o campeão, não ter saído do jeito que saiu”.
Bahia e Vitória fazem feio no Nordestão Ilze Melo
Os dois principais representantes baianos, favoritos porque eram os únicos da região que atuam na série A, foram eliminados precocemente da nova versão da Copa do Nordeste. O povo tá falando sobre o assunto e o Reverso foi saber o que os torcedores acharam da atuação do Bahia e Vitória no certame. José Carlos dos Santos, 60 anos, tricolor, comerciante “Péssima atuação a do Bahia, tem problema na diretoria e os jogadores não desempenharam o seu papel corretamente, isso levou ao fracasso, eu me sinto triste, acompanho o Bahia há vários anos e já vi muitos jogadores bons e hoje eles só pensam no lado financeiro, e futebol que é bom nada. O Vitória foi outro fracasso, precisa que os dois times tomem vergonha na cara e melhore ou vamos ficar sendo vistos sempre como um péssimo futebol.” Edson da Silva, 49 anos, tricolor, balconista “Sou torcedor do Bahia, mas a atuação eu achei péssima, horrível mesmo, o time tinha tudo pra ser o melhor, foi uma vergonha para o torcedor ser eliminado por um time daquele; jogadores com má vontade, jogando sem interesse nenhum. Ou a direção toma alguma providência ou o Bahia volta para a segunda divisão. Se continuar assim o torcedor do Bahia vai sofrer muito. Do vitória eu não gosto nem de falar, desse a gente nem comenta”. Tabatha Fernandes, 25 anos, rubronegra, professora de educação física “O Vitória começou bem, mas derrapou no caminho. Como o Bahia saiu logo no início, eu pensei que o Vitória ia seguir adiante e infelizmente não seguiu, mas eu gostei da atuação dele no início do campeonato. Acho que falta apoio aos times nordestinos em geral, falando do Vitória precisa melhorar a questão financeira para ter melhores contratações, assim melhora o desempenho do time.” Uelton Alves, 32 anos, rubronegro, técnico em segurança do trabalho “O Vitória foi melhor que o Bahia, mas decepcionou também, não obteve o resultado que a gente esperava, empolgou, mas não convenceu. Me decepcionou, agora é esperar para o baiano ser alcançado”.
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Jomar Fraga, 47 anos, tricolor, funcionário público “Tiveram férias antecipadas de 45 dias para disputar agora e fizeram uma péssima atuação, os dois, principalmente por parte do Bahia, que é o meu time, eu torcia para que fosse melhor. Meu Bahia tá me fazendo sofrer demais!”
José Carlos, 42 anos, rubronegro, pintor e técnico do São Félix Futebol Clube “Eu torço pro Vitória, mas nesse último jogo ele achou que já estava ganho, foram de sapato alto para o jogo e viram que sapato alto não leva ninguém à frente. O Bahia não tinha time pra disputar o campeonato. Como torcedor eu me sinto triste, esperei do meu time uma coisa e foi outra.”
Antonio Ribeiro de Souza, 41 anos, tricolor, motorista “Esperava um time melhor, eu como torcedor queria o Bahia campeão, mas teve um mau desempenho. Eu tou chateado, mas espero que melhore para o campeonato baiano, porque pra chegar lá ta difícil. Do Vitória eu não quero nem falar, pra mim ele nem existe.”
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Turma de Jornalismo da UFRB visita Rádio Andaiá em Santo Antônio de Jesus
Além da rádio, os estudantes também conheceram os estúdios da TV RBR.
Paloma Teixeira Os alunos do quarto semestre de Comunicação Social – Jornalismo da UFRB visitaram a rádio Andaiá FM, em Santo
Antônio de Jesus, no último dia 21 de março. Veículo de comunicação que no dia 31 de março atingiu a maioridade, faz parte de uma rede de seis rádios com canais AM, FM e traz, além de uma pro-
Exposição Cachoeira: Memórias retrata passado e presente da cidade Lorena Bernardes Sob a curadoria do museólogo Jomar Lima e da professora do curso de Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Sabrina Mara Sant’Ana, a exposição Cachoeira: Memórias foi inaugurada no último mês de março, no Espaço Cultural Hansen Bahia, localizado na Rua Manuel Vitorino, nº 12. A exposição reúne 40 fotografias que retratam o passado e o presente do patrimônio cultural de Cachoeira. Segundo Jomar Lima, gerente técnico da Fundação Hansen Bahia, a mostra já foi apresentada num recorte menor, há três anos, na Câmara Municipal de Cachoeira. “Pensamos em reeditá-la e manter o mesmo recorte, refletindo sobre o antigo e o recente”, explicou Lima. Para ele, a comunidade cachoeirana, em especial, precisa ter o sentido de pertencimento da história do município e conhecer a sua
herança cultural. As fotografias são dos acervos do próprio Jomar Lima e de Alzira Costa, Erivaldo Brito e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Abrangem o período de 1792 a 2006 e representam lugares como a Praça da Aclamação, o Mercado Municipal, o Colégio Montezuma, o Sobrado do Engenho Vitória, o Conjunto do Carmo, formado pelo Convento e pela Igreja da Ordem Terceira do Carmo, entre outros. Imagens de acontecimentos marcantes da história de Cachoeira como as enchentes do Rio Paraguaçu, mais especificamente as que ocorreram nos anos de 1910, 1911 e 1940, também fizeram parte da exposição. Recordações Para o estagiário de Ações Culturais e Educativas da Fundação Hansen Bahia, Vinícius
Castro, responsável pela arte gráfica da exposição, as imagens também são capazes de contar a história de Cachoeira. “A fotografia traz algo que as pessoas não têm muita recordação”, afirmou o estagiário. Construído em 1812, o Sobrado do Engenho Vitória, retratado em uma das fotografias, atualmente se encontra em estado de degradação. De acordo com Elenilson Fernandes, mediador da Fundação Hansen Bahia, através da imagem é possível relembrar como era o lugar e da sua importância para o comércio de Cachoeira. “Hoje, o Engenho Vitória não está conservado, e com isso perdemos um pouco da memória deste prédio. As pessoas que moraram lá talvez não estejam mais para contar aos netos e aos mais novos como era”, lamentou Elenilson. A aposentada Maridalva Veloso Texeira, uma das visitantes da exposição, nasceu em São Félix e mora em Cachoeira desde 1970. Ao apreciar as fotografias, ela elogiou a iniciativa. “Estou maravilhada com tudo isso. É um trabalho muito bom”, comentou Maridalva. Ela também destacou a importância da mostra para o desenvolvimento turístico da cidade, visto que através das imagens pessoas que
so”, afirmou. Rede
A Andaiá mantém parceria entre estúdios de São Paulo e Pernambuco para fazer comerciais. Ao fazer o pedido, a rádio descreve o que o cliente quer e manda os dados para algum desses estúdios. Reginaldo pontua que o sistema é bem simples e facilita o trabalho no momento do envio, pois, por exemplo, o sistema já oferece as vozes disponíveis. Geralmente, no dia seguinte, o produto já está pronto e poderá ser veiculado. As seis emissoras que fazem parte da Rede Baiana de Rádio (RBR) são dividas entre canais AM e FM. No dia 4 de abril
foi inaugurada a sexta rádio, Costa Sul FM, localizada na cidade de Canavieiras. Além desta e da Andaiá, as outras rádios são Caraíba AM (Senhor do Bonfim), São Gonçalo AM (São Gonçalo dos Campos), Vale FM (Amargosa), Alvorada AM (Cruz das Almas). Em parceria com a Andaiá, funciona também a TV RBR, que é online e traz programas jornalísticos. Durante as eleições do ano passado, as entrevistas que foram feitas no estúdio da rádio foram postadas no site da TV. Em um primeiro momento, a TV não tem pretensão de apresentar programas ao vivo, mas segundo Reginaldo Silva, essa é uma proposta para o futuro.
Foto: Reisânia Karla
Foto: Samili Cintra
gramação de entretenimento, três quadros jornalísticos - Levante a voz, Andaiá Urgente e Estúdio Livre. As rádios no país estão passando por um processo de digitalização e no futuro deixarão de ser analógicas. De acordo com o estudante de Jornalismo, Reginaldo Silva, 29 anos (há três trabalhando como locutor na Andaiá), a rádio está buscando a melhoria das suas transmissões com a utilização de aparelhos que já possibilitam a transferência digital. Um teste com esses aparelhos foi feito na transmissão do carnaval de Salvador deste ano. “O que a gente manda e recebe vem pelo mesmo canal. A qualidade é melhor, quase não tem cortes e ruídos, temos 99% de suces-
A exposição aconteceu nas dependências da Fundação Hansen, em Cachoeira
visitam a cidade podem conhecer a história local. Segundo o coordenador executivo da Fundação Hansen Bahia, Elias Gomes de Souza, a exposição Cachoeira: Memórias é mais uma atividade realizada pela instituição, que
contribui para a divulgação de trabalhos artísticos. “O Espaço Cultural Hansen Bahia, em especial, tem como finalidade ser um espaço de difusão de toda e qualquer manifestação da cultura em geral e principalmente das artes”, declarou Souza.