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nesta edição anunciantes (clique para ver) ARESAGANTE ENERMETER IGUS OMRON SCHUNK SEW-EURODRIVE SISTRADE
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CAPA: igus GmbH (Colónia, Alemanha) Mais de 700 testes são efectuados em paralelo no laboratório chainflex da igus envolvendo mais de dois mil milhões de ciclos por ano. www.igus.pt
reviproject electricidade mecatrónica instrumentação medida automação Propriedade, Direcção e Edição: Carlos da Silva Campos Publicidade: Ilda Ribeiro, Luisa Santos APARTADO 30 2676-901 ODIVELAS PORTUGAL Telefone: 217 921 110 Fax: 217 921 113 reviproject@revipack.com
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Registo de Imprensa: 113 325 Depósito Legal: 13 783/88 ISSN 1647-8134 Edição impressa / digital / on line Impressão: SIG-Soc. Ind.Gráfica Lda. Carlos da Silva Campos Todos os direitos reservados ©
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Gás de Xisto: o efeito miragem A descoberta das enormes reservas de gás de xisto e a possibilidade de o utilizar como substituto do petróleo (para produzir combustíveis e produtos químicos conduziu a um optimismo excessivo, em países como os EUA ou o Reino Unido. Dados mais realistas põem em causa a ideia de uma "revolução do xisto" e a corrida aos investimentos na exploração não vai aguentar-se por muito tempo. O principal efeito dessa corrida, recomendada pelos "analistas" e alavancada pelos "bancos de investimento" de Wall Street, é o excesso de produção de gás natural e a consequente queda dos preços para níveis abaixo dos custos de produção. A corrida à perfuração (drilling frenzy) gerou lucros extraordinários para o sector financeiro - mais de 46,5 mil milhões de USD em fusões e aquisições em 2011 - mas o sector terá que se adaptar à realidade. Os EUA têm reservas de gás de
acaba. Depois da falência de empresas como a Norse Energy, os investidores passaram a dar menos atenção aos "analistas" de Wall Street e aos "ambientalistas" apressados.
xisto para 100 anos, mas o negócio pode transformar-se num pesadelo se, em cima da bolha de gás, se mantiver uma bolha especulativa. O gás de xisto pode substituir o petróleo, mas isso não faz dele uma alternativa necessariamente mais económica. A relação entre energia produzida e energia investida EROEI (energy returned on energy invested) do petróleo ronda actualmente os 10:1 (era 100:1 em 1920). O mesmo indicador para o gás de xisto é muito inferior: entre 3:1 e 5:1. Se os exploradores não conseguirem vender o seu gás a bom preço, o negócio
Não faltaram vozes e palavras de alerta sobre a miragem do gás de xisto. O relatório “Drill, Baby, Drill: Can Unconventional Fuels Usher in a New Era of Energy Abundance?” (clicar no ícone ao lado para obter uma cópia), do geocientista J. David Hughes demonstrou a insustentabilidade do negócio. O relatório “Shale and Wall Street: Was the Decline in Natural Gas Prices Orchestrated” (clicar no segundo ícone ao lado para obter uma cópia), escrito por Deborah Rogers denunciou os excessos de optimismo de Wall Street. A autora é consultora financeira e sabe do que fala: é fundadora do EnergyPolicyForum. Afinal, as reservas tinham sido sobre-estimadas, os investimentos estavam a crescer, o rendimento dos furos a diminuir e os preços em queda!
SEW-EURODRIVE PORTUGAL renovou certificação do sistema de gestão da qualidade A SEW-EURODRIVE PORTUGAL submeteu-se durante o mês de Julho a uma auditoria para renovar a certificação do seu sistema de gestão da qualidade. Os resultados da auditoria evidenciam a plena conformidade com os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2008. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL é uma empresa do grupo SEW-EURODRIVE GmbH & Co., com sede na Alemanha, líder mundial no sector dos accionamentos industriais. As fábricas do grupo encontram-se devidamente certificadas segundo o DIN EN ISO 9001:2008, o mesmo se verificando relativamente 4 índice
a toda a sua gama de produtos, a saber, moto-redutores, motores e electrónica de potência. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL fornece toda a gama SEW, parte da qual é montada em Portugal, segundo os mesmos procedimentos certificados das fábricas e utilizando componentes e subconjuntos certificados, segundo a norma ISO 9001:2008. O Sistema de Gestão de Qualidade da SEW-EURODRIVE PORTUGAL é auditado periodicamente pelo Departamento de Qualidade Central. As auditorias periódicas confirmam a capacidade para fornecer produtos e prestar serviços de alta qualidade na área dos sistemas de accionamento
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electromecânicos, em ambiente de melhoria contínua do desempenho económico e da qualidade de serviço.
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Igus reforça vendas, investimentos e emprego Apesar do contexto adverso, a igus (Colónia, Alemanha) registou um aumento de vendas de 5% em 2012 e mantém o plano de investimento para 2013, centrado em novas linhas de produção e na melhoria da logística mundial. O valor de vendas global em 2012 foi de cerca de 399 milhões de euros, repartidos por mais de 175 000 clientes, 13 locais de expedição e uma média diária de 4200 encomendas. Uma das áreas em que a empresa registou maior crescimento foi a venda de sistemas "readychains" - calhas Sede da igus em Colónia, Alemanha: mais 8.500 m² em 2013.
Frank Blase, CEO da igus GmbH
porta-cabos e cabos completamente confeccionados e prontos a instalar (cerca de 341 milhares de unidades vendidas). A igus espera um crescimento adicional através dos novos segmentos de produtos semi-acabados, rolamentos, accionamentos por fuso, actuadores eléctricos, montagens e grandes projectos de calhas articuladas. Para suportar estes objectivos de crescimento, a empresa alterou a sua organização e criou unidades de produção especializadas. No ano passado, o número de empregados aumentou 7%, chegando aos 2175. Na feira de Hannover deste ano a igus apresentou, sob o lema “motion plastics“, 134 novidades e extensões de produtos, repartidos pelos vários segmentos do programa de fabrico. A empresa está a concretizar grandes investimentos no setor da produção e logística a nível mundial. Inaugurou novas instalações na Coreia do Sul e no Brasil, com 2.200 m² e 2.250 m² respectivamente. Construíu uma fábrica nos EUA com 14.700 m² e expandiu a fábrica de Colónia com mais 8.500 m².
GRANDESIGN ganha prémio Red Dot A Grandesign, empresa portuguesa de design industrial, parte do grupo VANGEST, foi distinguida com um prémio "Red Dot" pelo projecto de novo desfibrilador. O desenvolvimento do design do novo monitor-desfibrilador foi efectuado com o software de CAD 3D Solid Edge, da Siemens, comercializado em Portugal pela CADFLOW. O projecto visou tornar este aparelho mais fácil de utilizar, com melhor combinação entre o teclado e o écrã LCD. A característica "user friendly" é especialmente importante dado que se trata de um equipamento para utilização em situações de emergência médica, em que é necessária a rapidez e a segurança contra erros de utilização. O Solid Edge é um software de CAD 3D especialmente indicado para o desenho mecânico e o desenvolvimento de protótipos digitais de produtos. A comercialização e suporte técnico em Portugal são assegurados pela CADFLOW. Nº 176 Outubro 2013
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Accionamentos Siemens para eólicas
Schneider no Parque Suécia
A Siemens vai fornecer 76 turbinas de accionamento directo SWT 3.0 para o parque eólico de Neath Port Talbot e Rhondda Cynon Taf, no País de Gales, Reino Unido. Com uma potência de 228 MW, o parque, explorado pela Vatenfall, irá fornecer energia para cerca de 140 000 residências. A entrada em funcionamento está prevista para o final de 2016. A Siemens ganhou também o
A Schneider Electric mudou todos os seus serviços e colaboradores do Campo Grande (Lisboa) e da Bobadela (Sacavém) para o Parque Suécia (Carnaxide), onde passou a ocupar o 3º piso do Edifício III, com uma área de 2.763m² e ainda 680 m² de armazém. As novas instalações têm acesso facilitado através da A5.
contrato de manutenção para um período de 5 anos.
Partilha de frotas de automóveis eléctricos A Carano Software Solutions (Alemanha) lidera o consórcio Shared EFleet, que conta com o apoio do governo alemão para o desenvolvimento de um sistema de partilha de uma frota de veículos eléctricos por PMEs. Neste consórcio participa o Instituto Fraunhofer IAO, a Universidade de Munique, a Siemens e os parques tecnológicos STEP e MTZ. O projecto envolve a criação de uma solução de utilização partilhada de
uma só frota, mas também a gestão da energia e o correspondente modelo de negócio. A Alemanha é um dos países com maior utilização de automóveis eléctricos (mais de 1 milhão em circulação) e as frotas de empresa são um dos segmentos de mercado considerados com mais potencial. O consórcio Shared E-Fleet espera ter o seu sistema-piloto pronto para arrancar no início de 2014.
Rutronik distribui Adam Tech A Rutronik foi designada distribuidora global de toda a gama de produtos da Adam Tech, produtora de conectores e produtos para instalação de cabos. A marca Adam Tech
é especialmente conhecida na área dos sistemas de medição para telecomunicações, segurança, medicina, computadores e automóveis.
BMW i carregadores pessoais A BMW e a Schneider Electric estabeleceram uma parceria na área da montagem e manutenção de carregadores de automóveis eléctricos das séries BMW i3 e BMW i8, com lançamento previsto para Novembro de 2013. Já é possível dispor de um carregador em casa, com o serviço de instalação BMW i 360º Electric. Após a verificação do local por parte de um técnico especializado e do seu aval para a instalação, a BMW i encarrega-se da entrega, instalação e manutenção do posto de carregamento. Este posto pessoal tem uma potência de até 7,4 kW e uma duração de carregamento de até três horas.
Grundfos: crescimento em cenário de estagnação A Grundfos registou um crescimento de vendas de 3% no primeiro semestre de 2013, apesar da estagnação do mercado das bombas. O volume de negócios atingiu os 1,47 mil milhões de euros e os lucros situaram-se nos 59 milhões de euros. Estes resultados ficaram aquém dos objectivos da direcção do 6
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grupo que espera uma melhoria no segundo semestre.
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3DExpress: visão 3D fácil e simples 3DExpress é um software de pré-processamento 3D para aplicações de visão artificial que inclui assistência gráfica para configuração e depuração de sistemas de aquisição 3D.
O 3DExpress incorpora a tecnologia SAL3D e tem uma interface gráfica de código livre para adquirir os dados procedentes de qualquer fonte (câmara 2D e 3D...), para obter a sua representação em 3D, manipular as nuvens de pontos e por último, exportar o resultado para que possa ser processado pelas ferramentas standard em 2D, baseadas em interfaces gráficas ou bibliotecas. A simplicidade dos menus passo-a-passo evita as dificuldades típicas do 3D e oferece uma ferramenta rápida e simples para resolver a maior parte das aplicações de visão artificial 3D,
tais como gerar uma nuvem de pontos (COP), ajustar um plano a uma ROI desejada, rodar uma nuvem de pontos para conseguir a vista desejada e gerar uma representação 2D que contenha informação 3D (Zmap). Com os visores incluídos, cada entrada e passo intermediário podem ser controlados 100% ao vivo, enquanto o sistema está em funcionamento. É possível actualizar a configuração do 3DExpress e modificar a saída sem deter o processo e ver o resultado nos passos seguintes sem nenhuma necessidade de reconfiguração.
Mini-câmara para aplicações industriais A câmara uEye XS da IDS Imaging combina a funcionalidade de uma câmara de consumo com a versatilidade e robustez de uma câmara industrial. Tem várias funções automáticas, e proporciona imagens de boa qualidade, mesmo em ambientes desfavoráveis e com condições de baixa luminosidade. Pesa apenas 12 gramas e mede 23x26,5x21mm, pelo que pode ser facilmente integrada em qualquer sistema, com conectividade USB 2.0. A robutez é assegurada pela carcaça de magné-
sio e pelo funcionamento a temperaturas entre 0 e 35°C. A uEye XS está equipada com sensor Aptina CMOS Rolling Shutter de 5 megapíxeis e um tamanho de píxel de 1.4 µm que permite capturar imagens a cores com excepcional nitidez. A máxima resolução (2592x1944 píxeis) é capaz de capturar até 15 imagens por segundo em modo JPEG. A uEye XS conta também com uma óptica integrada com sistema autofocus que garantem imagens muito nítidas a partir
de uma distância focal de 10cm. De entre as funções incluídas nesta mini-câmara, destacam-se: autofocus (desde 10 cm até 8), ganho automático, exposição automática, zoom digital, anti-flicker, supressão de ruídos, modo noturno, fotometria, correção de auto contraste, binning e subsampling.
LED para inspecção linear A INFAIMON está a lançar no mercado o novo dispositivo de iluminação LED LOTUS, desenvolvido pela ProPhotonix para substituir a iluminação fluorescente em aplicações de inspecção linear, com mais 50% de intensidade de luz 190 klux. A tecnologia LED mais recente é combinada com um sistema óptico integrado para garantir uma iluminação de alta qualidade. O desenho com8
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pacto (40 x 60 mm) e versátil faz com que a LOTUS seja compatível com sistemas de iluminação frontal e de retro-iluminação, com luz uniforme e homogénea ao longo de toda a linha. Com alimentação directa a 24 vDC e montagem T-slot, o LOTUS tem um sistema modular que permite comprimentos até 5 m em secções ampliáveis de 10 cm. Está disponível em espectros visíveis e
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infravermelhos. O sistema de refrigeração por ventilador ou por água garante a máxima intensidade para aplicações que necessitam de um alto nível de iluminação. A iluminação LED LOTUS está a ser utilizada com êxito em aplicações industriais que exigem iluminações de longa duração, como a inspecção de aço, têxteis, papel e vidro. Nº 176
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visão O arranque da
Computer Vision Academy
A Computer Vision Academy, criada pela ENERMETER, teve a sua sessão de abertura no dia 14 de Outubro, com o arranque da 1ª edição do Curso de Técnicas Avançadas de Visão Artificial. A sessão contou com a presença de Rosa Vasconcelos, vice-presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, Francisco Marques, vice-presidente da Associação Industrial do Minho, Carlos Neves, vice-presidente da CCDR-N e José Carlos Caldeira, director executivo do PRODUTECH - Pólo das Tecnologias de Produção. “A Computer Vision Academy é um espaço de formação, experimentação, valorização de competências na área da visão artificial” disse Teresa Martins, sócia-gerente e directora do Departamento Visão Artificial da ENERMETER. Sublinhou ainda que a missão desta nova academia consiste em “gerar investimento inteligente, em investigação e em inovação, no domínio da visão artificial através de sinergias criadas entre o conhecimento científico universitário e o conhecimento técnico prático empresarial”. A sinergia Universidade - Indústria está bem patente na 1ª edição do
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Curso Técnicas Avançadas de Visão Artificial, que contou com a colaboração das Universidades do Minho, de Aveiro e do Porto, uma vez que a componente lectiva foi assegurada pelos docentes responsáveis da unidade curricular de Visão por Computador (com certificação internacional da Universidade CMU) do programa doutoral MAPi dessas instituições. Por outro lado, o curso incluiu a apresentação de testemunhos de utilização de sistemas automáticos de inspecção, baseados em tecnologia de visão artificial, assegurada por responsáveis industriais de empresas como a Bosch, a CEI, a Unicer e a Corticeira Amorim. Os formandos foram oriundos do meio académico e da indústria. Genericamente, a formação prevê também mais dois formatos: acções de duração de um dia,
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focando tópicos mais específicos e a formação nas próprias empresas. Na sessão de abertura, Firmino Marques realçou a iniciativa desta “empresa de sucesso”, classificando a ENERMETER “como um excelente exemplo. Rosa Vasconcelos destacou que “a universidade só tem de se congratular com acções como esta”. A representar a AIMinho, Francisco Marques realçou o quanto é estimulante constatar o aparecimento de projectos como este. “Diariamente são dezenas as empresas que desaparecem. É um estímulo aparecerem projectos como este. Este sector tem muito por onde crescer. A visão artificial é muito aliciante e é uma área onde ainda há muito para explorar”, afirmou. Ainda na sessão de abertura discursou José Carlos Caldeira, que também considerou a ENERMETER
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um exemplo de sucesso. “Estamos numa empresa que pega numa tecnologia, encontra um nicho de mercado, alia-lhe a excelência da engenharia portuguesa, o conhecimento produzido pelas nossas universidades, isto com a característica nacional de ser capaz de fazer bem e rápido e depois olhar para o mundo”. Finalmente, Carlos Neves realçou que a ENERMETER, apesar de jovem, é já uma empresa consagrada no mercado internacional.
Jantar temático No dia 16 de Outubro, a ENERMETER coroou o lançamento da Computer Vision Academy com um jantar na hospedaria do Mosteiro de Tibães, em Braga, subordinado ao tema "Conhecimento Científico transformado em Soluções Industriais". Durante o evento, discursaram diversos especialistas do meio académico e empresarial, nomeadamente: - Professor João Monteiro, Presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho - Prof. Miguel Coimbra, Responsável da Unidade Curricular Computer Vision do programa doutoral MAPi, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto - Engº Renato Morgado, Comité Tecnológico da EFACEC - Dr Alexandre Campos, Consultor COMPETINOV - Engº Carlos Neves, vice-presidente da CCDR-N Nº 176 Outubro 2013
Para além da abordagem dos vários temas da visão artificial, os cursos da Academia permitirão o acesso a um conjunto de ferramentas computacionais e treino em metodologias de investigação e desenvolvimento nos domínios do processamento de imagem, análise de imagem, e visão por computador. O objectivo é contribuir para a formação de profissionais capazes de intervir em diversos sectores destinatários deste tipo de tecnologia e criar motivação para a investigação e desenvolvimento nesta área. O público-alvo desta Academia é formado por alunos de mestrado, alunos de programas doutorais, membros de centros de investigação, docentes universitários e funcionários de empresas privadas. Para esta iniciativa de formação em ambiente empresarial, a ENERMETER apoia-se numa rede de empresas tomadoras e fornecedoras de tecnologia de visão artificial e em académicos de entidades de ensino e de investigação. Estão previstas três tipologias de cursos: - Um evento principal – curso com duração de uma semana, com temas abrangentes e diversificados no domínio da visão artificial. - Dois eventos secundários – cursos com duração de um dia dedicados a temas específicos, leccionados no evento principal; - Cursos solicitados por empresas, institutos de investigação e
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universidades incidindo sobre os temas de visão artificial por estes propostos. A primeira edição do curso "Técnicas avançadas de visão artificial" realizou-se nos dias 14 a 18 de Outubro, com o seguinte plano: Dia 1 – Conceitos de processamento e análise de imagem Dia 2 – Técnicas avançadas de segmentação de imagem Dia 3 – Reconhecimento de padrões – extração de descritores Dia 4 – Reconhecimento de padrões – classificadores Dia 5 – Aquisição e processamento de informação tridimensional Para mais informação, clicar nos ícones anexos. - Apresentação da Academia - Curso de Técnicas Avançadas - Formação por Medida - Facebook - Correio electrónico - Website Enermeter
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automação
Novas CPUs para Simatic S7-1500 Os autómatos da série Simatic S71500 passam a poder ser equipados com as novas CPUs 1515-2 PN para aplicações de gama média e 1518-4 PN/DP para aplicações de gama alta. Paralelamente, passou a estar disponível o firmware 1.5 para todos os autómatos desta família, com novas funcionalidades como a configuração central ou os passos iniciais para a engenharia colaborativa.
A CPU 1518-4PN/DP é actualmente a CPU mais potente da gama e destina-se a soluções de automação de equipamentos e fábricas com maior exigência. Tem memória de 13 MB e quatro interfaces de comunica-
ção: interface Profinet com switch de duas portas para comunicação com o nível de campo, duas interfaces Profinet e uma interface Profibus. Admite a ligação até 128 eixos de accionamento e a operação isócrona na gama dos 250 micro-segundos. A bit performance desta CPU 1518 é de 1 nanossegundo. A Simatic S7-1500 CPU 1515-2 PN, para aplicações de gama média tem uma memória de 3,5 MB (500 kbytes para memória de programa e 3 MB para memória de dados) e está equipado com duas interfaces Profinet: uma interface Profinet IO para comunicação com o nível de campo e uma interface que pode ser integrada na rede da empresa. A bit performance é de 30 nanossegundos. Com a nova versão de firmware 1.5, os autómatos S7-1500 suportam a configuração centralizada, com a vantagem de economia de tempo na criação, comissionamento e documentação de conceitos modulares de máquina.
OMRON lança campanha "AUTOMAÇÃO COMPACTA"
Esta funcionalidade é especialmente útil, por exemplo, na área da fabricação de máquinas. Para mais informação sobre esta família de autómatos, clicar no ícone ao lado.
Controlador GSM/GPRS A Microcom (Irún, Espanha) lançou o autómato, controlador e datalogger GSM/GPRS Hermes M100, destinado a aplicações industriais que envolvem telecontrolo, telegestão e telemetria GSM/GPRS flexível e personalizável. O módulo principal (mestre) tem 2 entradas analógicas, 2 digitais e 1 saída transístor. Das suas principais características destacam-se a capacidade de monitorização até 96 E/S (mediante módulos de expansão), a capacidade datalogger para mais de 40.000 registos e as suas dimensões reduzidas. A versatilidade do equipamento permite a instalação em redes de abastecimento de água, distribuição eléctrica, energia solar, estações de bombagem, refrigeração industrial, centros de dados, etc.. A Microcom é representada em Portugal pela Zeben Sistemas Electrónicos, Lda.
Decorre até 30 de Novembro uma campanha de promoção de produtos de automação OMRON. A campanha "AUTOMAÇÃO COMPACTA" inclui autómatos programáveis (PLC) da série CP1LE, consolas programáveis (HMI) da série NB e variadores de velocidade da série MX2. Para mais detalhes sobre esta campanha, clicar no ícone ao lado. 12
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automação
Fonte de alimentação ininterrupta A SITOP UPS 1600 é a mais nova fonte de alimentação ininterrupta DC (DC-UPS) com interfaces Ethernet da Divisão de Automação Industrial da Siemens. Através dos dois interfaces Ethernet, a SITOP UPS 1600 pode ser integrada numa rede Ethernet ou via Profinet numa plataforma TIA (Totally Integrated Automation). Blocos de função S7 padronizados para os controladores SIMATIC facilitam a integração em programas e os faceplates para o WinCC já preparados proporcionam visualizações em painéis SIMATIC ou PC’s industriais. Os equipamentos são rapidamente parametrizados, diagnosticados e integrados no Profinet através da plataforma de engenharia TIA Portal. A gestão da bateria também selecciona as características de temperatura óptima de carregamento e monitoriza constantemente as condições de carregamento e vida útil da bateria. A vantagem principal da SITOP UPS 1600 com interface Ethernet reside no facto de, quando a aplicação exige múltiplos controladores ou PC’s industrais (IPC’s), poder ser protegida pela nova DC-UPS, por exemplo quando um grupo de computadores está ligado em rede
numa configuração master-slave, o utilizador pode desligar os equipamentos ligados a uma fonte de alimentação, através da rede em caso de falha energética. Os equipamentos são desligados por uma ordem pré-determinada e entram num modo de hibernação definido. Com a SITOP UPS 1600 os utilizadores podem assim evitar danos nos equipamentos e acessórios quando ocorrem cortes de energia. A Siemens apresenta a SITOP UPS 1600 nas versões com 10 A e 20 A de corrente nominal de saída com 24 Volts cada. Se necessário, a fonte de alimentação pode fornecer até três vezes a corrente nominal para o arranque dos IPC’s, por exemplo. O aparelho está também classificado para elevadas correntes de carga e está preparado para fornecer novamente auxílio, logo após a operação de buffer. Dois módulos de baterias SITOP UPS 1100, com capacidade de armazenamento de 3,2 Ah e 7 Ah, estão disponíveis para combinar com os novos módulos DC-UPS. A gestão automática da bateria detecta a bateria conectada e selecciona a característica de temperatura óptima de carregamento.
O equipamento também monitoriza as condições de carregamento e vida útil da bateria. Estes pontos permitem ao utilizador detectar atempadamente o desgaste das baterias. Amplas possibilidades de configuração e diagnóstico com a nova fonte de alimentação SITOP UPS 1600, via TIA portal ou através do software livre SITOP UPS Manager, permitem ao utilizador poupar tempo. Os dados de configuração e operação podem também ser acedidos remotamente através do servidor Web integrado e ligação Ethernet. Para aplicações sem ligação à rede estão disponíveis versões da SITOP UPS 1600 com interface USB ou entradas/saídas digitais. Clicando no ícone ao lado, pode ver-se um filme de apresentação da nova fonte de alimentação.
Sistema integrado de automação para engarrafamento da Coca-Cola A Siemens é responsável pela solução de automação encomendada pela Coca-Cola Enterprises (CCE) para aumentar a capacidade de engarrafamento da fábrica de Sidcup, Reino Unido, em mais 20 milhões de unidades por ano. Para além do aumento da capacidade de produção, o sistema de automação visa também aumentar a eficiência e reduzir os custos de manutenção. A fábrica de Sidcup dispõe de linhas de enchimento de vidro, PET (plástico) e de latas de 150 e 330 mililitros, prevendo-se a introdução das latas de 500 mililitros. O aumento da capacidade traduz-se numa nova linha de enchimento de latas, com cadência de 120 mil latas/hora. Nº 176 Outubro 2013
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detecção e medida
Monitor imune ao ruído O novo display remoto iVu pode ser instalado nas máquinas e assegura as funções de monitorização com imunidade ao ruído eléctrico. O encapsulamento metálico e o tipo de cabo-conector asseguram a imunidade a interferências. O novo display é compatível com todos os sensores da gama iVu da Banner. O display tem diagonal de 89 mm, écrã LCD plano policromático, táctil e legível com inclinação de 60° para cada lado, 50° para cima e 55° para baixo. Dois LEDs indicam as situações de Operação/Erro e de Passou/Falhou.
Auxiliar de pick up As operações de pick up em armazéns são efectuadas manualmente com grande rapidez, que propicia erros e trocas de peças/ componentes. A Banner Engineering desenvolveu um novo dispositivo de "cortina luminosa" que evita esses erros sinalizando, com luz verde ou vermelha, se o operador está a levantar o produto certo ou errado. As barras PVL (Parts Verification Array) usam tecnologia retroreflectora e têm um tempo de resposta de dois milissegundos e detectam objectos como peças ou caixas de todas as dimensões. A aplicação a que estes dispositivos se destinam é exemplificada num pequeno filme que pode ser visto clicando no ícone ao lado. 14
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- R-GAGE QT50R-AFS (Adjustable Field, Short Range): de elevada sensibilidade e distâncias mais curtas, pode ser ajustado para ignorar objectos para além de um determinado ponto e é indicado para parques de estacionamento e outras aplicações de detecção de veículos;
Sensores Radar para exteriores A gama de sensores radar R-GAGE™ QT50R foi alargada com quatro novos modelos para detectar objectos fixos ou móveis, desenhados para suportar as condições de funcionamento em exteriores. São indicados para aplicações como a prevenção de colisões e equipamentos móveis, detecção de proximidade de guindastes, parqueamentos, detecção de veículos, etc. Operam segundo o princípio de radar FMCW (Frequency Modulated Continuous Wave), asseguram a detecção segura de objectos fixos ou móveis, com medição de distância e velocidade. Operam na banda de comunicações ISM (aplicações industriais, científicas e médicas) que não requerem licença. Têm protecção IP67. Os novos modelos são os seguintes: - R-GAGE QT50R-AFH (Adjustable Field, High-Sensitivity), com maior sensibilidade, ajustável para maiores distâncias, com a possibilidade de ajuste para ignorar objectos para além de um determinado ponto, e ideais para evitar colisões com equipamentos móveis, tais como empilhadores, elevadores e vagões mineiros; - R-GAGE QT50R-AF2W (Adjustable Field, Dual-zone Waveguide): um feixe estreito e duas zonas zonas de detecção ajustáveis permitem prevenir a colisão de guindastes;
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- R-GAGE QT50R-RH (Retroreflective High Sensitivity): reconhece alvos "fracos" ou a ausência deles, enquanto ignora os objectos para além do alvo; é indicado para alvos estacionários com baixa ou nula reflexão de radar, aplicações em cais de carga ou detecção de veículos em vias de saída.
Sensor com comunicação directa Os novos sensores SureCross® Wireless Q45 Push Button tem a funcionalidade de comunicação bi-direccional. O operador pode enviar um sinal digital premindo um botão e obter a confirmação de que o sinal foi recebido, sem necessidade de instalar um dispositivo extra. Nº 176
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detecção e medida
Electrónica modular para aparelhos de medição multiponto Com a sua nova electrónica modular para aparelhos de medição multiponto MSE 1000, a HEIDENHAIN oferece um novo produto fiável e indicado para metrologia integrada na produção. Completando a extensa gama de calibres digitais absolutos e incrementais, a HEIDENHAIN fornece agora com o MSE 1000 a cadeia completa de metrologia, desde a aquisição das mais diversas magnitudes de medição em numerosos eixos, até à avaliação e monitorização do processo. A medição integrada na produção é uma das exigências principais na fabricação moderna. A qualidade da produção deve ser documentada, cada dia mais, de uma forma continuada, o que na maioria das vezes é impossível sem automatização. Por este motivo, uma aquisição electrónica de dados é quase indispensável. Estações de medição especiais na zona de produção minimizam a duração da medição e oferecem a possibilidade, em caso necessário, de intervir rapidamente para corrigir o processo de fabricação. Este tipo de estações de medição podem estar equipadas com uma multitude de aparelhos de medição diferentes, tais como calibres digitais ou sensores para a determinação de temperatura, pressão, assim como sinais indutivos ou analógicos. Graças ao desenho modular e às diferentes interfaces, o MSE 1000 pode adaptar-se de forma flexível às diversas condições de utilização. Os distintos módulos individuais permitem a conexão dos mais variados aparelhos de medição com sinais incrementais, absolutos e analógicos, a emissão de sinais de comutação, e a comunicação através de diferentes protocolos.
No total, podem configurar-se até 250 eixos ou canais. Uma rápida comunicação com sistemas informáticos de nível superior através de Ethernet, assim como saídas para controlar classificadores, lâmpadas de alarme, PLC, etc., e a possibilidade de emitir os dados de medição para a documentação e processamento posterior completam o amplo espectro de prestações da MSE 1000. A empresa DR. JOHANNES HEIDENHAIN GmbH desenvolve e fabrica sistemas de medida lineares e angulares, encoders rotativos, visualizadores de cotas e controlos numéricos para tarefas de posicionamento exigentes. Os produtos HEIDENHAIN empregam-se principalmente em máquinas ferramenta de alta precisão, assim como em sistemas para a produção e processamento de componentes electrónicos. Em Portugal, a comercialização e suporte técnico são assegurados pela Farresa.
Encoders rotativos para elevadores A HEIDEINHAIN desenvolveu um novo encoder rotativo absoluto especificamente para instalações de elevadores, tipicamente sujeitas a utilização intensiva e a exigências especiais de segurança e conforto. O encoder ECN 425 é um encoder rotativo digital com interpolação integrada e intarface serial bi-direccional. Transmite um valor absoluto de posição de alta resolução com tempos de ciclo curtos, assegurando um controlo dinâmico do motor, incluindo operação normal, arranques e desacelerações suaves, e movimentos especiais como, por exemplo, arranque rápido. Nº 176 Outubro 2013
O elevado grau de auto-diagnóstico do encoder assegura segurança funcional e informação para manutenção preventiva. O ECN 425 é fácil de ligar electronica e mecanicamente ao motor. Os encoders da série RIQ/IQN 425 são especialmente resistentes à contaminação, satisfazendo a especificação IP 66. Estão disponíveis com eixo massiço ou oco. Com os novos encoders rotativos ECN 425 e RIQ 425, a HEIDENHAIN tem uma solução durável e fiável para os fabricantes de sistemas de elevadores.
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Medição ultrassónica de caudais pequenos No mercado desde 2010, os caudalímetros Atrato, da Titan Enterprises, marcaram um ponto de viragem na medição de caudais pequenos, turbulentos ou não, regulares ou irregulares. Elevada precisão e capacidade de medida independente do tipo de fluido são características destes caudalímetros, com a vantagem adicional de permitirem a passagem das esferas de limpeza (pigs) típicas dos sistemas de condutas tubulares. São compatíveis com fluídos viscosos e não viscosos, e a capacidade de medida não é afectada pela velocidade do som no fluído. Os caudalímetros Atrato têm electrónica de processamento de sinal e interface USB para utilização do software de calibração/parametrização e geração de relatórios. A medição de caudal é uma necessidade transversal a um largo conjunto de indústrias que lidam com líquidos, com destaque para os sectores da alimentação, bebidas, medicamentos, produtos industriais, etc.. Os caudalímetros devem ser capazes de lidar com vários tipos de produtos e apresentar precisão e desempenho linear. Idealmente, devem ser fáceis de incluir na instalação e passíveis de serem limpos de modo similar ao de um tubo: a passagem da esfera de limpeza (pig). O caudalímetro Atrato, desenvolvido no Reino Unido pela Titan Enterprises e pela Universidade de Cranfield, dá resposta a esses requisitos. Para Trevor Forster, fundador da Titan, o futuro da medição de caudal está nos sistemas não intrusivos, designadamente os baseados no "efeito Coriolis" e os baseados em ultrassons. As técnicas de medição ultrassónica de caudal baseadas no tempo de passagem proporcionam um método não intrusivo de medição. Em geral 16
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são indicadas para a medição de caudais elevados em tubos de maior diâmetro. O caudalímetro ultrassónico Atrato foi inicialmente desenvolvido como alternativa aos caudalímetros de turbina usados no sector das bebidas. No entanto, o seu desempenho veio a justificar a sua utilização num leque mais alargado de aplicações. Com a mesma electrónica e com a tubagem devidamente dimensionada, o mesmo caudalímetro pode monitorizar caudais entre 1.5m3/h e 0.2 l/h com uma precisão superior a ±1.5% numa relação de caudal acima de 200 para 1 quando usado em tubos com diâmetro tão pequeno como 1 mm. O caudalímetro é capaz de responder em 0,1 s e por isso pode ser utilizado em aplicações tipo batch. A medição de baixos caudais em tubos de diâmetro muito pequeno é difícil de concretizar com os caudalímetros ultrassónicos tradicionais por duas razões. Desde logo, no caso de um feixe cilíndrico, a equação definidora para a diferença de tempo de passagem entre os pontos a montante e jusante tem uma constante de proporcionalidade que inclui o diâmetro do tubo. Logo, à medida que o diâmetro do tubo é mais pequeno, a diferença de tempo de passagem para uma dada velocidade torna-se proporcionalmente menor. Isto é geralmente ultrapassado empregando reflexões múltiplas ou um caudalímetro axial em que o comprimento em que é medida a diferença de tempo de passagem é um comprimento axial que é destacado da dimensão do diâmetro. A Figura 1 mostra a operação de caudalímetro diamétrico em que a secção transversal do canal é circular. Uma onda ultrassónica é emitida pelo transdutor 1 e recebida pelo transdutor 2 para medir o tempo de passagem a montante. Uma segunda onda ultrassónica é transmitida pelo transdutor 2 e recebida pelo transdutor 1 para medir o tempo de passagem a jusante.
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A diferença de tempo de passagem entre montante e jusante é dada por:
em que ΔT é a diferença de tempos de passagem; T12 é a propagação do transdutor 1 para o transdutor 2; T21 é a propagação inversa; v é a velocidade axial média medida ao longo do feixe; Δ é o ângulo entre a direcção de propagação e o eixo do tubo; l é o comprimento sobre o qual é feita a integração e c é a velocidade do som no fluido. Logo:
A velocidade média medida ao longo do feixe é depois usada para calcular a velocidade média na secção transversal do canal e com isso o caudal do fluido através do mesmo. Os caudalímetros ultrassónicos diamétricos que usam um só feixe são conhecidos por serem sensíveis às mudanças do perfil de velocidade que ocorrem como consequência da mudança do coeficiente de Reynolds em fluidos totalmente desenvolvidos ou por perturbações de caudal a montante causadas por curvas, redutores ou válvulas. Os caudalímetros multi-feixe ou multi-segmento usam as medições da diferença de tempo efectuadas em mais do que um segmento da secção transversal do caudalímetro para melhorar o Nº 176
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detecção e medida cálculo da média do perfil de velocidade ao longo de toda a secção transversal do caudal e com isso reduzir os efeitos da variação dos perfis de velocidade. No entanto, este tipo de caudalímetros não é adequado para para aplicações de pequena dimensão.
Com caudais reduzidos, particularmente com tubos de pequeno diâmetro, as diferenças de tempo de passagem tornam-se difíceis de medir. Para essas aplicações, é normal utilizar reflexões múltiplas ou configurações axiais. Nos métodos reflexivos, como se mostra na figura, o feixe ultrassónico atravessa o tubo várias vezes (tipicamente 2 ou 4), reflectindo as paredes do tubo e com isso aumentando os tempos de passagem e as diferenças de tempo de passagem. O número de reflexões é usualmente limitado a 1 ou 3 uma vez que o comprimento do feixe pode levar a interferência entre reflexões. As configurações axiais que se mostram na figura seguinte são usadas para destacar o comprimento sobre o qual é medida a diferença de tempo de passagem do diâmetro do tubo. O comprimento efectivo do caudalímetro muda de modo a que a distância geométrica entre os transdutores reduz-se com o caudal por causa do aumento de caudal na curva de saída do caudalímetro. Um caudalímetro desse tipo não pode ser limpo com uma esfera de limpeza (pig).
Novo tipo de caudalímetro A figura seguinte apresenta o esquema de um novo tipo de configuração do tubo de caudal em aço inoxidável. O ultrassom gerado pelos transdutores PZT 5A, vibrando em modo radial, em que os diâmetros interior e exterior são seleccionados para gerar a frequência pretendida. As ondas geradas pelos transdutoNº 176 Outubro 2013
res propagam-se através do líquido como onda plana e onda não plana atenuante. Esta última é simétrica em relação ao plano central do transdutor. Usando a aproximação da função de peso à sensitividade dos caudalímetros ultrassónicos, quando esta onda interage com um perfil de velocidade axi-simétrico, ela não tem qualquer efeito na diferença de tempo de passagem. A onda plana que se propaga através do tubo proporciona a média do perfil de velocidade independentemente do perfil do caudal e, por isso, não apresenta mudança de sensitividade quando o perfil de caudal muda de laminar para turbulento.
Foi desenvolvido um dispositivo de processamento de sinal de baixo custo. O método de accionamento e recepção usado no caudalímetro usa a acção recíproca, em que os transdutores accionam e recebem o sinal com a mesma impedância, baixa neste caso. Esta abordagem assegura que, em situação de caudal zero, os transdutores recebem sinal idêntico, independentemente do tipo de transdutor, da ligação e da temperatura do líquido. O único requisito para que esta solução funcione é a necessidade de os transdutores e os circuitos associados serem lineares e não receberem o seu próprio sinal, dado que o sinal não é recíproco. Os transdutores são então accionados pelo output de um amplificador linear de baixa impedância e o sinal recebido dos transdutores é captado por amplificador de transimpedância de baixa impedância.
Novo tipo de tubo de caudal
A modelação do novo caudalímetro foi desenvolvida usando o software de modelação ultrassónica PACSYS, em conjugação com o simulador de circuitos SPICE. Estas simulações permitiram optimizar o design do tubo de caudal do ponto de vista dos ultrassons e analisar cabalmente a electrónica do dispositivo.
Os sinais de baixa impedância são processados por amplificadores e posteriormente passam por um filtro de passa-banda antes de se converterem em 2MHz 12 bit ADC. A electrónica do sistema alterna o papel dos transdutores de emissor para receptor e os dois transdutores são excitados sequencialmente. Os dados ADC nas duas direcções são apurados em várias transmissões para calcular e gravar a respectiva média. Em seguida, um novo algoritmo de tempo processa os sinais para calcular a diferença de tempo de passagem.
A figura ao lado apresenta o sinal previsto típico no transdutor a jusante quando o transdutor a montante é excitado com três ciclos de uma onda quadrada de 200kHz.
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detecção e medida Este sinal é então processado para compensar as medidas em função da velocidade do som no fluido. Deste modo, o caudalímetro pode ser usado para vários tipos de fluidos, porque a medição é independente da velocidade do som no fluido. A electrónica é capaz de proporcionar ao utilizador uma indicação visual do caudal, um sinal de saída com uma pulsação por unidade de volume de caudal ou um sinal 4-20mA.
Para além do desempenho em termos de tempo de resposta, precisão e possibilidade de uso com fluidos muito diferentes, o caudalímetro Atrato alterou as regras de preço tradicionais e foi colocado no mercado a preços bem mais acessíveis que os caudalímetros ultrassónicos tradicionais. Clicando no ícone anexo, pode ver-se uma apresentação deste dispositivo.
A figura seguinte mostra o desempenho típico de um caudalímetro de 6 mm. A calibração mostra que o caudalímetro é capaz de medir caudais entre 1.5m3/h a 3l/h. Numa relação de 100:1, a precisão é da ordem de +/-2%. Alterando o orifício para 1 mm, foi possível medir caudais tão reduzidos quanto 0.2l/h.
Texto baseado em informação da Titan Enterprises e do Prof. Mike Sanderson (prof. emérito de Instrumentação de Fluidos da Universidade de Cranfield).
Instrumentos de medida sem fios Interligados através de tecnologia sem fios, os instrumentos sem fios Fluke CNX permitem efectuar medições remotas, simultâneas e que podem ser gravadas. No conjunto sem fios estão incluídos os seguintes equipamentos: - Multímetro sem fios Fluke CNX 3000, - Módulo de pinça AC sem fios Fluke CNX a3000, - Módulo de pinça iFlex™ sem fios Fluke CNX i3000, - Módulo de tensão sem fios Fluke CNX v3000, - Módulo de temperatura tipo K sem fios Fluke CNX t3000, - Câmaras termográficas Ti e TiR (vários modelos), - Kits de medição diversos. Os instrumentos sem fios simplificam e tornam mais rápidos os procedimentos de medição. Para informação detalhada sobre a gama Fluke CNX, clicar nos ícones em baixo.
eMeter com soluções escaláveis até 50 milhões de contadores A eMeter, uma empresa do Grupo Siemens, concluiu com sucesso o teste de benchmark do EnergyIP para 50 milhões de contadores inteligentes. O EnergyIP® é uma Plataforma Aplicacional de Redes Inteligentes destinado a empresas distribuidoras/comercializadoras de eletricidade, gás e água. O benchmark evidencia a velocidade e fiabilidade da plataforma. A plataforma EnergyIP capta e gere em tempo real toda a informação 18
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proveniente dos dispositivos, instalações, aplicações e redes integradas na rede inteligente, pelo que pode ser considerada como o "sistema nervoso central" da empresa distribuidora.
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instrumentação
Osciloscópios portáteis para ambientes industriais O ScopeMeter 190 Série II é o primeiro osciloscópio de quatro e dois canais produzido para ambientes industriais de CAT IV. É o instrumento indicado para tarefas de inspeção visual de sinais, amplitude, tempo, forma e perturbações ou características de distorção, combinando as prestações de ociloscópio de alto desempenho, multímetro e registrador sem papel. É o primeiro osciloscópio portátil de dois e de quatro canais com classificação de segurança CAT III 1000 V / CAT IV 600 V. Estão disponíveis
modelos com largura de banda de 60 MHz, 100 MHz, 200 MHz ou 500 MHz, com taxas de amostragem em tempo real até 5 GS/s e resolução de 200 ps para capturar ruído e outras perturbações. Todos os modelos apresentam memória profunda, até 10 mil amostras por canal, para possibilitar a análise de partes muito pequenas da forma de onda em detalhes. Têm grau de protecção IP-51 para resistir à poeira, gotejamento, humidade e grandes variações de temperatura.
15 aplicações para Termómetros Visuais A Fluke disponibiliza 15 aplicações específicas para utilizar com os Termómetro Visual IR VT04 e VT02. Estes instrumentos combinam as funcionalidades de termómetro de infra-vermelhos e de câmara termográfica, permitindo identificar rapidamente pontos quentes e frios indicadores de anomalias em equipamentos eléctricos ou mecânicos ou em materiais.
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Clicando no ícone ao lado, pode ver-se um filme de apresentação do Termómetro Visual VT04. Problemas como sobreaquecimento de motor, sobrecarga de disjuntor ou desgaste de rolamentos são facil e rapidamente identificados com este instrumento. Para obter uma cópia das 15 aplicações disponibilizadas pela Fluke, clicar no ícone ao lado.
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Novos verificadores eléctricos Os verificadores eléctricos Fluke da série T100 permitem testes rápidos e fiáveis, graças à sua precisão e à facilidade de uso que deriva dos botões grandes, do écrã retro-iluminado e dos sinais visuais e sonoros. Destaca-se a construção robusta da caixa, do compartimento da bateria e a espessura do cabo, pensados para uma utilização profissional intensiva e prolongada. O isolamento WearGuard™ que permite a detecção quando há danos no cabo de teste. Os novos verificadores têm classificação de segurança CAT VI 600 V, CAT III 690 V (T110, T130 e T150) e cumprem a norma de segurança europeia EN 61243-3: 2010, a mais recente norma aplicável a este tipo de equipamento de teste. Proporcionam quatro formas de detectar tensão AC/DC: indicador LED, display LCD brilhante, indicador sonoro de continuidade e vibração para um feedback táctil (indicador vibratório nos modelos T110, T130, T150). O sinal sonoro pode ser desligado para utilização em áreas silenciosas. Para facilitar a utilização, os verificadores têm ainda uma lanterna LED incorporada para iluminação dos pontos de teste (ver foto).
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instrumentação
Nova plataforma para certificação e manutenção de redes Os instrumentos DSX-5000 Versiv™ são a mais recente solução da Fluke Networks para gestão integral de projectos de certificação de redes e troubleshooting! Suportam a certificação em cobre e fibra, o troubleshooting com OTDR e a análise de Wi-Fi. Apresentam velocidade sem precedentes para Cat 6A, Class FA e todos os padrões actuais. O sistema ProjX™ gere os requisitos dos projectos e o seu progresso, desde a configuração até à aceitação do sistema, assegurando-se de que todos os testes são completados correctamente. A interface Taptive™ simplifica a configuração e elimina erros. As falhas são apresentadas graficamente incluindo crosstalk, return loss e falhas no isolamento, permitindo um troubleshooting mais rápido. Os novos instrumentos permitem também a verificação ETL de IEC Nível V – o requisito de precisão mais exigente. Recomendado por fabricantes de cabo de todo o mundo.
Destaca-se pela sua rapidez de certificação (três segundos por teste, duas fibras em dois comprimentos de onda em três segundos), pela conformidade com Encircled Flux (normas ANSI/TIA e ISO/IEC) sem chicotes adicionais e pela combinação de certificação Tier 1 (Basic) e Tier 2 (Extended), com elaboração de relatórios, quando combinado com o Fluke Networks OptiFiber® Pro. O módulo Quad suporta testes de perda de fibra tanto em multimodo como monomodo. A distância de teste em monomodo vai até 130 Km. De referir ainda o localizador de falhas (Visual Fault Locator) integrado e a possibilidade de analisar resultados e criar relatórios profissionais com o software de gestão LinkWare™ (gratuito). Estão também disponíveis módulos para certificação de cobre e análise Wi-Fi, bem como para troubleshooting em Ethernet.
O Fluke Networks DSX-5000 CableAnalyzer™ tem certificação Intertek (ETL) de acordo com as especificações da norma IEC-61935-1 para nível de precisão IV, para o draft de nível V e com as especificações da norma ANSI/TIA-1152 para nível IIIe.
O CertiFiber® Pro Versiv™, com as mesmas funcionalidades Taptive® e ProjX™ acelera todos os passos do processo de certificação em fibra. 20
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O Fluke Networks OptiFiber® Pro Versiv™ é o primeiro OTDR construído de raíz para testes de fibra em empresas. Permite reduzir custos, aumentar a produtividade e a fiabilidade das redes de fibra. A interface do utilizador é similar à de um smartphone. A configuração DataCenter OTDR elimina a incerteza e os erros que ocorrem quando se testa fibra em data centers. As suas zonas mortas ultra curtas permitem testar patch cords de fibra em data centers virtualizados.
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Destaca-se o controlo por toque único e deslizamento para seleccionar menus e navegar, o toque múltiplo para zoom de aumento e maior controlo do seguimento gráfico da fibra e todas as facilidades de navegação no écrã capacitivo (sem necessidade de recalibração, como acontece com os displays touchscreen tradicionais).
Analisador de redes O Fluke Networks OneTouch™ AT Network Assistant é um equipamento para troubleshooting em redes Gigabit Ethernet em cobre, fibra óptica e Wi-Fi. Permite uma visão clara e global sobre a performance da rede para que possa resolver problemas rapidamente e completar projectos de implementação dentro dos prazos previstos. Com base num estudo recente da Fluke Networks, os profissionais de redes gastam 25% do seu tempo a fazer troubleshooting. Isto representa tempo em que estão impedidos de implementar novas tecnologias e de optimizar a performance da rede. Com a maior parte dos problemas a exigir uma hora ou mais para resolver, a produtividade dos utilizadores baixa em toda a empresa. O Fluke OneTouch™ AT reduz fortemente o tempo de troubleshooting através de um procedimento de três passos. A função AutoTest substitui ferramentas múltiplas e tempo de troubleshooting. A análise passa/falha identifica instantaneamente os problemas mais comuns do ponto de vista do utilizador final. O Fluke OneTouch™ AT tem duas portas RJ-45 Ethernet 10/100/1000 Mbps, duas portas de fibra óptica 100/1000 Mbps SFP e uma antena Nº 176
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instrumentação
interna de rádio 802.11 a/ b/g/n dual band. Testa em simultâneo as redes Ethernet com fios e sem fios WiFi, comparando facilmente a performance com resultados lado a lado. Na análise de redes com fios, efectua a descoberta automática de dispositivos ligados por cobre ou fibra óptica e dos atributos dos dispositivos chave. Permite ordenar os dispositivos por atributos, por endereços IPv4 ou IPv6, por nome/slot/porta de switch ou ainda por problemas descobertos. Ferramentas adicionais de descoberta assistida ajudam no troubleshooting e na criação de perfis. Na análise de redes Wi-Fi, o novo instrumento efectua a descoberta automática de dispositivos Wi-Fi e dos atributos dos dispositivos chave. Consoante as necessidades, o utilizador pode escolher em dezassete critérios para ordenar os dispositivos. Entre eles, o critério da força do sinal, para descobrir problemas da cobertura sem fios. A maior parte dos problemas começa onde o dispositivo do cliente está ligado à rede, podendo o dispositivo ser um PC, telefone IP, impressora, terminal POS, controlador de equipamento industrial ou um gerador de imagens para aplicações de medicina. Os problemas comuns incluem “não funciona”, “não liga”, “impossível aceder aos ficheiros”, “aplicação não responde” e “a rede está lenta”. O Fluke OneTouch™ AT permite o troubleshooting destes problemas, ou provando que a rede não é o problema, emulando o dispositivo do cliente e avaliando a performance da rede.
críticos da rede: a cablagem, o fornecimento de energia através da rede (Power over Ethernet PoE), a ligação ao switch mais próximo, a ligação ao ponto de acesso mais próximo e a performance dos serviços chave da rede e aplicações baseadas em servidor. A interface intuitiva por toque pode ser utilizada para criar perfis de teste ou scripts de teste personalizados. Criados e gravados os perfis, a função AutoTest, permite efectuar todos os testes com um só toque. À medida que o AutoTest progride a partir do physical layer, através da infra-estrutura com e sem fios, para os serviços e aplicações da rede, as indicações de passa/falha aparecem de forma clara junto ao elemento de rede em teste. Cada elemento de rede – cabo, switch, AP, serviço, aplicação, bandas de comunicação Wi-Fi – é representado graficamente. Um indicador passa/falha de topo mostra de forma imediata o status geral. Basta tocar num ícone para ter informação mais detalhada sobre a performance.
O teste Veri-Fi permite uma verificação exaustiva da infra-estrutura de rede desde o Layer 1 até ao Layer 3 através do envio de tráfego de teste entre as ligações com e sem fios do Fluke OneTouch™ AT. Mede throughput, perda, latência e jitter até 100Mbps, tanto em upstream como em downstream.
A causa de um problema de rede pode ser ilusória. O Fluke OneTouch™ AT identifica a causa principal do problema medindo e analisando a performance dos componentes Nº 176 Outubro 2013
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instrumentação
Detecção de avarias com comunicação HART O calibrador de loop de mA Fluke 709H foi concebido para economizar tempo e produzir resultados de elevada qualidade. Disponibiliza comunicação HART e suporta um conjunto específico de comandos HART. Tem uma interface fácil de utilizar e um botão rotativo de definição rápida. Esta ferramenta reduz o tempo necessário para medir ou detectar tensão ou corrente e para alimentar um loop. O estojo de protecção cabe facilmente na mão de um técnico e o display grande retroiluminado é fácil de ler, mesmo em áreas de trabalho escuras e estreitas. A precisão de leitura é de 0,01% e a resolução é de 1 µA em escalas de mA e de 1 mV em escalas de tensão.
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As capacidades HART específicas incluem transferência rápida de dados de calibração (o software/ cabo 709H/Track documenta os parâmetros de todos os transmissores HART nas instalações em formato .csv ou .txt), e registo ou gravação de dados num transmissor específico para efeitos de detecção de avarias. A ferramenta de registo de dados oferece um intervalo de captura seleccionável de 1 a 60 segundos e uma capacidade de registo de 9800 registos ou 99 sessões individuais. Cada amostra de dados contém a medição do 709H, as quatros variáveis do processo e as condições padrão de estado. No modo de comunicador, o utilizador poderá ler a informação básica de um dispositivo, efectuar testes de diagnóstico e ajustar a saída de mA na maior parte dos transmissores com HART. No passado, isto era apenas possível com um comunicador dedicado, um calibrador multifunções de alta tecnologia ou um computador portátil com um modem HART. O Fluke 709H irá permitir que qualquer técnico preste serviço e assistência a dispositivos HART.
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Novo registador de energia Num contexto em que o conhecimento exacto dos consumos e a descoberta das oportunidades de redução da "factura energética" estão na ordem do dia, a Fluke lançou o novo registador de energia trifásica Fluke 1730 que permite descobrir facilmente quando e onde a energia é consumida nas instalações do utilizador. Com este instrumento, o utilizador pode ficar a saber onde estão os principais consumidores e estabelecer a partir daí uma estratégia de economia. Para pesquisas de energia mais completas, o registador de energia 1730 pode ser usado em conjugação com o termómetro visual IR VT02 ou uma câmara de infravermelhos Ti125 para identificar rapidamente oportunidades de poupança de energia eléctrica e térmica. O novo instrumento é aplicável na generalidade das aplicações, incluindo industriais e residenciais, como a iluminação, o ar condicionado e outras cargas elevadas que poderiam ser desligadas quando não estão a ser usadas.
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Kits para electricistas A AresAgante, representante em Portugal da Fluke, lançou no mercado a oferta especial de vários kits para electricistas, combinando os instrumentos e acessórios indicados para tarefas profissionais específicas. A aquisição em kit traduz-se numa economia na ordem dos 15% por referência aos preços de aquisição individual. De entre os novos kits, destacam-se: - o kit Fluke 1587/ET para detecção de avarias electricas, que inclui o multímetro/ megaohmímetro de isolamento Fluke 1587, a pinça amperimétrica i400 e o termómetro IR Fluke 62 MAX+, com os respectivos acessórios. A descrição completa pode ser vista clicando no ícone ao lado. - o kit combinado 62323-1AC para electricistas inclui o termómetro IR 62 MAX+, a pinça amperimétrica Fluke 323, o detector de tensão Fluke 1AC II VoltAlert™ e ainda uma bolsa flexível Fluke C115. A descrição completa está acessível clicando no ícone ao lado. - o kit T5-600/ 62MAX+/1AC com verificador eléctrico Fluke T5-600, termómetro IR Fluke 62 MAX+, e detector de tensão Fluke 1AC e ainda a bolsa Fluke C115. A descrição completa está acessível clicando no ícone ao lado.
Os osciloscópios de alta definição LeCroy HDO 4000 combinam a tecnologia HD4096 de alta definição com memória longa e ferramentas poderosas de debug num equipamento compacto com display multi-touch de 12,1". Têm resolução de 12-bit ADC, até 15 bit com resolução melhorada, larguras de banda de 200 MHz, 350 MHz, 500 MHz e 1 GHz e memória longa - até 25 Mpts/Canal (50 Mpts interleaved). A confirmação de como um circuito de potência comutado está a funcionar, melhorando a eficiência ou determinando a resposta da fonte de alimentação a condições de carga de transientes é melhor conseguida com a opção de software de Analisador de Potência. A função WaveScan permite pesquisar rapidamente as formas de onda em busca de runts, glitches, ou outras anomalias numa forma de onda sem ter que configurar triggers complicados ou condições de passa/falha. A tecnologia de alta definição HD4096 permite aos osciloscópios capturar e mostrar sinais até 1 GHz com elevadas taxas de amostragem e até 16 vezes mais resolução do que os outros osciloscópios. As formas de onda capturadas e mostradas com a tecnologia HD4096 são mais limpas e puras. Os detalhes de sinais frequentemente perdidos no ruído são visíveis de forma clara e fáceis de distinguir. A tecnologia HD4096 permite aos osciloscópios uma precisão de medida sem paralelo para debug e análise melhorados.
Oportunidade de aquisição
- o kit Fluke-414D/62 MAX+, formado pelo medidor de distâncias por laser Fluke 414D e pelo termómetro IR Fluge 62 MAX+. A descrição completa está acessível clicando no ícone ao lado. Nº 176 Outubro 2013
Osciloscópios de alta definição (12 bit)
A AresAgante, representante da Teledyne LeCroy em Portugal, tem disponíveis para venda vários modelos de osciloscópios LeCroy a preços com desconto de 30%. Trata-se de osciloscópios que foram usados como equipamentos de demonstração e que se encontram em estado novo e perfeitas condições de funcionamento. São vendidos com a mesma garantia dos equipamentos novos. Para mais informação sobre os modelos disponíveis e respectivos preços, contactar a AresAgante.
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instrumentação
Novo sensor para digitalização 3D A Steinbichler Optotechnik (Neubeuern, Alemanha) lançou o novo sensor High-End COMET 6 16M para digitalização 3D. Equipado com câmara de 16 megapixéis, o sensor proporciona uma exactidão do pormenor sem precedentes na digitalização de objectos com geometria complexa. O conceito singular do STEINBICHLER COMET 6 16M baseia-se numa construção modular com base na distinta tecnologia de câmara única e permite um rápido ajuste das dimensões do campo de medição ao respetivo trabalho de medição. O design compacto do sensor em combinação com o novo sistema de manipulação garante facilidade de uso e manuseamento ergonómico. O utilizador pode, em qualquer momento, escolher entre uma alta resolução e a velocidade máxima e, assim, tirar partido do desempenho ideal em função da aplicação.
Medição óptica A Dr. Heinrich Schneider Messtechnik, especialista em equipamentos de metrologia de produção, lançou um novo instrumento de medição óptica 2D V-CAD rapid, em versão móvel e compacta. Comn software intuitivo integrado, permite medições rápidas: basta posicionar a peça a medir, premir a tecla do painel táctil e obter a medição completa em apenas alguns segundos. O V-CAD reconhece automaticamente as geometrias de controlo sem selecção prévia e não necessita de alinhamento das peças de trabalho no campo de imagem. Dispõe de câmara CCD de 5 megapixels, monocromática, um zoom motorizado de 4 níveis para medir com precisão os detalhes de menor dimensão. Além disso, dispõe do painel multi-touch de PC com WIN7, de conexões de rede LAN e WLAN, bem como de uma iluminação telecêntrica LED de luz transmitida. Completando o equipamento de série, temos a construção em sanduíche de granito e alumínio, a iluminação LED de luz de anel para medição da luz incidente, bem como o certificado de calibração da fábrica para a comprovação de qualidade. 24
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A peça central do STEINBICHLER COMET 6 16M consiste na nova unidade de projecção, que se distingue por um LED extremamente brilhante e uma inovadora óptica de projecção. A projecção adaptativa integrada no sensor permite um ajuste da quantidade de luz projetada sobre a superfície do objecto em questão. Os efeitos não desejáveis como, por exemplo, superexposições, são reduzidos ao mínimo. Outro lançamento recente da Steinbichler Optotechnik é o novo software colin3D para a captação, processamento posterior e comparação dos dados. A plataforma do software constitui um complemento-chave do COMET, do sistema de fotogrametria COMET e do sensor T-SCAN e sintoniza-se de forma ideal com estes sistemas. O programa reconhece automaticamente a estratégia ideal para reunir captações individuais (matching) e conduz o operador para o resultado ideal através de uma interface do utilizador totalmente reconfigurada e orientada para o projeto. Através da integração do CAD, o utilizador recebe, a todo o momento, um feedback sobre a superfície do objecto ainda a captar. Para o rápido e eficaz posicionamento do sistema TSCAN, o campo de medição e o scanner podem ser opcionalmente visualizados ou ocultados no colin3D e facilitar, assim, a determinação da posição de rastreio ideal. Os programas de medição para aplicações com a mesa giratória COMETrotary ou COMETdual rotary são fáceis de criar e de executar. Todas as medições individuais de uma sequência de medições são controladas em termos de qualidade e, se necessário, repetidas automaticamente. Para o controlo dos componentes, os dados lidos podem ser harmonizados por meio de um alinhamento “best-fit” simples sobre a superfície de um modelo de CAD. O colin3D inclui uma representação em cores falsas com gradação de cor e valores fixos. O operador pode colocar o flyer individualmente sobre a superfície para uma análise mais exata das diferenças. Os protocolos para documentação dos resultados de medição podem ser fácil e rapidamente gerados e administrados.
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Cabo de servo-motor híbrido com elemento de bus Acompanhando a tendência das soluções de accionamentos e automação, a igus criou a nova série de cabos híbridos CF270.UL.D para servo-motores. Principal vantagem: incluem elemento de bus hyperface, o que significa que os servo-motores podem ter um só cabo. Na tecnologia de accionamento o servo-motor e o conversor são em regra geral conectados por dois cabos – um cabo de servo-motor para a potência e um cabo de encoder que reenvia os dados sobre a velocidade de rotação e a posição do motor para o controlo. Actualmente, os fabricantes dos sistemas de accionamento oferecem cada vez mais servo-motores com conexão por cabo único, reunindo a energia e os dados num único cabo. Os cabos complexos normalmente utilizados para ligar os sistemas de medição e o encoder são substituídos pela tecnologia bus. Acompanhando e antecipando esta tendência, a igus integrou o bus hyperface num cabo único. A solução reduz o espaço necessário na calha articulada e reduz os custos relacionados com conectores.
Proteção EMC máxima Uma malha de proteção resistente é particularmente importante nos cabos de servo-motor a fim de evitar possíveis interferências de outros cabos dentro da calha articulada. Isto ainda se torna mais importante no caso do novo cabo híbrido dado que aí os sensíveis sinais bus estão integrados no próprio cabo de servo motor. Por esta razão, tanto o cabo híbrido da igus como as malhas dos pares e a malha principal são produzidos num entrançado extremamente flexível e resistente de fios de cobre zincado com mais de 80% de cobertura óptica. As malhas de alta qualidade garantem a compatibilidade electromagnética do cabo. Os novos cabos híbridos foram desenvolvidos especialmente para instalação em calha articulada, dispondo de um raio de curvatura mínimo de 10 x diâmetro de cabo. O cabo de servo motor híbrido baseia-se na gama de alta tecnologia CF270.UL.D, lançada no mercado há mais de cinco anos.
Este cabo deve a sua boa durabilidade em condições extremas, à estrutura de construção específica da igus: Os pares de condutores entrançados num passo optimizado satisfazem as elevadas exigências mecânicas em aplicações com movimento permanente e proporcionam continuamente um elevado efeito protector a fim de garantir uma boa performance eléctrica. Esta gama de cabos tem um revestimento exterior em PUR (poliuretano), de baixa adesão. Além disso, os novos cabos híbridos são produzidos de acordo com as normas relevantes UL, CSA e NFPA79.2012 e são resistentes aos óleos. Têm revestimento exterior cor de laranja, com composição retardante da chama, mas isento de halogéneos. Tanto podem ser instalados em máquinas-ferramentas como em aplicações em transportadores e em aplicações com baixas temperaturas.
A ferramenta é bem estruturada e fácil de utilizar: Pode-se indicar o número de artigo da igus ou o do fabricante ou seleccionar o nome do fabricante a partir de um menu. A seguir pode seleccionar o tipo de cabo necessário. Aí o sistema apresenta uma lista com todos os cabos de accionamento possíveis. A lista abrange as diversas qualidades de cabos, se têm revestimento exterior em PUR, PVC ou TPE incluindo as características mais importantes tais como raio de curvatura, influências ambientais, distância do curso assim como a sua conformidade com as normas relevantes como UL ou CSA.
O preço também é indicado. Adicionalmente a pesquisa de produtos readycable apresenta todas as informações necessárias para a aplicação do cliente numa ficha de dados separada. Com outro clique pode depositar o artigo seleccionado no cesto das compras. O respectivo cabo de accionamento será fornecido no tamanho desejado, com uma exactidão até ao centímetro. Sem sobretaxas e a partir de uma só unidade.
Cabos on line A igus disponibiliza um serviço de encomenda, preparação e fornecimento rápido de cabos eléctricos e de dados. Com a mais recente ferramenta on line readycable, a pesquisa de produtos readycable, é possível selecionar facilmente e encomendar ou pedir informações dos cabos de accionamento confecionados da igus. O utilizador selecciona a solução adequada entre 2.830 cabos da igus. A empresa alemã ambiciona alargar este serviço de configuração e encomenda on line. A disponibilidade em stock e a capacidade da fábrica permitem assegurar entregas em 24 horas. Nº 176 Outubro 2013
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Evolução na cablagem Ethernet O cabo Ethernet da igus, destinado a aplicações com movimento, teve aprovação de CAT6 para CAT6A após oito anos. O cabo chainflex Ethermet, com os condutores muito flexíveis, constituídos por muitos fios e finos, uma malha entrançada e apertada em fios de cobre e com um revestimento exterior em TPE altamente resistente à fricção, são o "estado da arte" da tecnologia de cabos de rede Ethernet. Para além da aplicação com movimento permanente, o CAT6A foi também desenvolvido e fabricado para um volume de dados de dez gigabytes. Desta maneira a sua capacidade multiplicou dez vezes quando comparado com o CAT6. Para proteger devidamente a frequência necessária de 500 MHz, tanto os pares como todo o cabo encontram-se protegidos com a blindagem entrançada especial da igus garantindo mais de 90 por cento de cobertura óptica. O raio de curvatura do novo CAT6A da igus é particularmente baixo, de apenas 12,5 x o diâmetro do cabo. Desta maneira pode reduzir-se o espaço de construção da máquina. A flexibilidade do cabo resulta do elevado número de fios muito finos. Uma malha homogénea entrançada e apertada em cobre protege os pares dos condutores
entrançados com passo curto de possíveis ruturas, mesmo com pequenos raios de curvatura. Para além disso, a malha optimizada aumenta a compatibilidade electromagnética do cabo. Neste caso, os pares com malha são entrelaçados com um passo optimizado de maneira a satisfazer as elevadas exigências mecânicas e também as exigências eléctricas no que diz respeito à transmissão de dados. Para a proteção da malha entrançada a igus oferece o novo CAT6A com um revestimento em TPE altamente resistente à fricção a partir de stock. Para além deste ainda podem ser fornecidos em PUR e PVC. Com o configurador chainflex online qualquer pessoa pode fazer os cálculos da vida útil do respetivo cabo bus com base nos parâmetros indicados, tais como curso, raio de curvatura e velocidade. Por outro lado, os clientes podem obter os cabos chainflex no modo simples (comprimento) ou completamente confeccionados com as respectivas fichas.
Cabos para sistemas de medição A igus optimizou as suas séries de cabos para sistemas de medição chainflex CF113.D e CF11.D. Os novos cabos para sistemas de medição da igus foram melhorados para raios ainda menores passando agora o raio de curvatura a um mínimo de 7,5 x o diâmetro dispondo de estruturas igualmente de alta qualidade. Podem ser fornecidos a partir de stock ao metro ou pré-confecionados segundo as normas de 20 fabricantes.
plástico, combinando as propriedades do plastico e da borracha). Existe uma série de cabos para aplicações sujeitas a torção. Todos os cabos podem ser adquiridos num só artigo confeccionado ou só com as fichas de acordo com as normas de 20 fabricantes de motores. A combinação com diversos tipos de cabos para sistemas de medição resulta assim em mais de 760 variantes de cabos.
Os cabos para sistemas de medição transmitem os dados dos movimentos de um motor ao comando. São utilizados em várias máquinas de produção, quer seja no processamento de madeira, em máquinas ferramenta, assim como nos armazéns automáticos, na montagem de semicondutores ou em gruas. Por esta razão estão disponíveis cinco qualidades diferentes de cabos para sistemas de medição no programa chainflex. Dependendo do tipo de aplicação, os fabricantes e utilizadores dos mecanismos de accionamento têm assim várias opções, numa gama com 40 combinações de secções e condutores.
Novidade no programa são os cabos optimizados para sistemas de medição das séries CF113.D e CF11.D com menores raios de curvatura de pelo menos 7,5 x o diâmetro do cabo. Ambos os tipos dispõem de estruturas optimizadas do entrançado e da malha assim como um revestimento interior de alta qualidade extrudido à pressão e sem ocos para pequenos espaços de instalação.
Para exigências médias e elevadas os cabos são fornecidos com um revestimento exterior em PVC ou PUR, respectivamente. A solução para uma exigência máxima é o revestimento em TPE (elastómero termo26
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Tanto o CF11.D como o CF113.D foram criados para exigências extremas. A sua estrutura é também de alta qualidade: condutores especialmente resistentes, malha interior e exterior entrançada de cobre extremamente flexível assim como um revestimento interior em TPE. O revestimento exterior foi optimizado especialmente para calhas articuladas em relação ao seu comportamento em fricção.
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Teste de cabos para aplicações com movimento A falha de uma máquina e a interrupção da produção por um problema de cablagem é impensável para um construtor de máquinas. O motivo (falha do cabo) pode parecer menor e fácil de resolver, mas a reputação do construtor é afectada de forma séria. A questão coloca-se sobretudo em máquinas com partes móveis em que os cabos também são submetidos a movimento. A marca "chainflex" da igus tornou-se referência no que respeita a cabos flexíveis de alta resistência. A igus tem o maior laboratório de testes de cabos a nível mundial, com capacidade para mais de 700 tipos de testes, onde efectua anualmente mais de um milhão de medições eléctricas, repartidas por mais de 1000 tipos de cabos. O cliente pode observar on line os ensaios e testes dos cabos que interessam. Para além de muitos “módulos lineares de teste“ para diferentes cursos e acelerações, o laboratório da igus pode ainda efectuar testes especiais e únicos – tais como por exemplo na câmara climatizada num contentor de 40` no qual são realizados testes de cabos com um módulo linear de 8 m de comprimento e com temperaturas entre -40 °C e +60 °C. Os dados medidos são continuamente monitorizados de forma automática através do sistema "AutOMeS" desenvolvido pela própria igus.
Um dos desenvolvimentos mais recentes, são os três cabos CAT6A testados minuciosamente para movimento permanente, com diferenças mecânicas mas electricamente idênticos. O grupo Bus CFBUS. .xxx.050 CAT6 A com condutores bus entrelaçados aos pares e blindados. A malha principal especial chainflex garante um efeito protector constantemente alto a fim de assegurar a melhor performance eléctrica mesmo passados milhões de ciclos. Os materiais de revestimento optimizados e testados para as calhas articuladas fazem deste um excelen-
O cabo chainflex CF113.D é envolvido por um revestimento exterior feito de uma mistura de baixa adesão à base de PUR e altamente resistente à fricção. O cabo chainflex CF11.D é protegido por um revestimento exterior altamente flexível em TPE. Ambos os cabos para sistemas de medição são resistentes a agentes de refrigeração, à hidrólise e a micróbios, não contêm halogéneos nem PVC e são além disso resistentes a óleos – o CF11.D é resistente até ao óleo biológico. Assim podem ser utilizados tanto em aplicações no interior como no exterior e isso em cursos de 100 metros (CF113.D) até 400 metros (CF11.D). Além disso o CF113.D é resistente à chama e ao corte. Nº 176 Outubro 2013
te produto. O benefício para o cliente é mais que evidente: Na igus não existe apenas um cabo que satisfaça todas as exigências mecânicas, mas sim três opções de escolha diferentes, mesmo do ponto de vista económico, entre os materiais de revestimento exterior PVC, PUR e TPE. Assim o cliente pode escolher a solução que satisfaça as suas exigências em relação ao número de ciclos, meio e resistência à temperatura.
Está em conformidade com os certificados UL, CSA e NFPA, o que o torna muito interessante para as exigências na construção de máquinas ferramenta. Os chainflex CF113.D e CF11.D cumprem as exigências da norma Desina.
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Cabos seguros para máquinas-ferramentas No âmbito da “campanha savfe“ – componentes seguros que ajudam a diminuir os custos – a igus apresentou na EMO uma nova gama completa de cabos para serem aplicados em máquinas ferramenta: cabos de comando, de potência, de servo-motor, de sistemas de medição até aos cabos de dados e de bus, constituindo um programa que abrange todos os tipos de cabos, abrangidos pela designação chainflex M. Em comum, esta gama tem a garantia de um tempo de vida útil de um milhão de ciclos.
Programa low cost para máquinas-ferramentas Todos os cabos do programa chainflex M – sejam de potência, servo-motor ou de sistemas de medição – são aproximadamente 20 a 30% mais económicos do que as séries precedentes. O desenvolvimento passou pela optimização dos materiais e pelo aperfeiçoamento dos métodos do entrançado e da malha. Quando, em engenharia mecânica são criados sistemas para um milhão de peças ou ciclos em condições normais, não é necessariamente obrigatório recorrer aos produtos standard, com mais normas e aprovações e por isso mais dispendiosos. Para além disso os processos melhorados de produção
e o refinamento tecnológico contribuem para que as características “savfe“ da igus, isto é boa relação custo eficácia e qualidade, possam estar reunidas. Com a nova categoria de cabos chainflex M a igus, especialista em calhas articuladas, dá o seu apoio aos fabricantes de máquinas com componentes ajustados mesmo às regiões mais competitivas. Uma ampla rede logística e de distribuição assegura que possam ser entregues rapidamente aos clientes de todo o mundo.
Novo cabo de dados premium
Cabos de alimentação e comando
A Dätwyler Cables (Hattersheim, Alemanha) adicionou um novo cabo de dados "Premium" ao programa PVP “Premium Verification Program” do GHMT (laboratório independente de certificação de cabos e sistemas de cablagem). O cabo Datwyler CU 7150 4P é um cabo de dados Categoria 7/7A que permite aplicações de class FA (1000Mhz) e débitos até 40Gbps. A Dätwyler (www.cabling.datwyler.com) é um dos principais fabricantes de infraestruturas de comunicações para edifícios públicos e comerciais, centros de dados e redes FTTH. É representada em Portugal pela Policabos S.A. (www.policabos.pt).
O OLFLEX CLASSIC 100 CY é uma gama de cabos de alimentação e comando com blindagem em malha de cobre que garante a manutenção da compatibilidade electromagnética (EMC), necessária quando existe a possibilidade dos campos electromagnéticos poderem interferir na transmissão de sinais.
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Nas versões de secções reduzidas, onde se transmitem correntes de menor intensidade, aproveita-se a particularidade de se obter uma forte redução da influência de interferências exteriores nos sinais transmitidos quando se utilizam este tipo de cabos. Porém nas aplicações de potência com valores mais elevados, aplica-se este cabo para combater o fenómeno inverso, ou seja, limitando radiação de interferências para o exterior.
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Nova geração de micro-calhas A igus renovou completamente as suas micro calhas no novo sistema modular para pequenos espaços. Baseadas numa construção com detalhes tais como o sistema de duplo batente ou o “travão“, as calhas E2 micro ficaram mais estáveis e silenciosas. Nas calhas articuladas E2.15 conseguiu-se alcançar um aumento na carga adicional de 100 por cento. Com um comprimento máximo da parte superior suspensa de 1,25 m tornam-se possíveis novas opções nas aplicações em pequenos espaços. As micro calhas articuladas da igus são muito pequenas com uma ou duas peças por elo. Devido ao seu peso reduzido são apropriadas para aplicações altamente dinâmicas tais como portas automáticas, mecanismos de medição, manipulação, robots pick & place ou em unidades de ajuste. Nas séries E2.10 e E2.15, a elevada estabilidade resulta entre outras da construção. Um sistema de duplo batente contribui para que na série E2.15 seja atingido um aumento da carga adicional até 100%. E com um comprimento em suspensão máximo de 1,25 m, isto é 25% mais do que na versão anterior, oferecem-se agora novas possibilidades de
aplicação mesmo em espaços muito pequenos. Uma novidade no sistema modular é os micro separadores, cujos encaixes garantem um assentamento firme mesmo em aplicações laterais. Para além disso os contornos redondos das travessas asseguram um interior particularmente liso e protector dos cabos. Um “travão“ incorporado amortece os ruídos nos batentes e garante um funcionamento suave.
Montagem em segundos O sistema E2 micro inclui terminais de fixação em várias versões, rígidos e oscilantes com fixação de um lado e de ambos os lados. A calha E2 micro pode ser montada na máquina em todas as direções incluindo de topo ou frontalmente através da “quick-flange” que encaixa lateralmente no terminal. Assim a E2 micro pode ser utilizada em todo o tipo de aplicação, isto é na horizontal, suspensa, na vertical, em rotação ou mesmo de lado. Um outro aspecto da nova série E2 micro é a sua montagem simples e rápida. Nos pinos das partes laterais do elo encontra-se incorporado um declive de inserção que facilita a montagem. Para uma montagem ainda mais rápida, cada calha E2 vai
acompanhada por uma ferramenta em plástico para abertura. Dobrando lateralmente a ferramenta esta fica com umas “asas“ que abrem as travessas em segundos. As novas calhas articuladas de só uma peça divergem das suas antecessoras também na sua forma de construção: o sistema E2 micro pode ser obtido no programa modular da igus em três variantes diferentes: Além de uma versão completamente fechada, as E2 micro podem ter abertura das travessas com as diferentes variantes pelo raio exterior ou pelo raio interior. Actualmente já estão disponíveis todas as versões com uma largura interior de 20 mm nas alturas de 10 mm e 15 mm. Depois da Feira de Hanôver as duas séries serão sucessivamente finali-zadas com mais sete larguras cada.
Calhas premiadas As calhas articuladas porta-cabos e-spool e triflex R TRLF da igus receberam prémios de design "iF" (um dos mais relevantes concursos de design de produtos, a nível internacional). O e-spool representa uma alternativa aos desenroladores clássicos de cabos. Numa bobina é enrolada e desenrolada uma calha articulada standard. Existe uma mola integrada Com o e-spool é possível enrolar a calha juntamente com os condutores.
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que faz o retorno e garante a qualquer momento um comprimento e uma tensão apropriada na calha. Não é necessário instalar um anel colector permitindo desta maneira que diversos condutores e meios com um diâmetro máximo de 16 milímetros possam ser enrolados na calha e em pouco espaço. É possível assim realizar aplicações telescópicas num espaço restrito como por exemplo em palcos de iluminação e plataformas. A triflex R TRLF é uma calha articulada leve e económica para
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movimentos em três eixos. Graças à forma de construção arredondada as calhas triflex R são ideais para serem aplicadas em robots devido à versatilidade nos movimentos. Os elos individuais da calha da série TRLF com um sistema de três câmaras de divisão interna podem facilmente abrir através do fecho com encaixe podendo desta forma os cabos ou as mangueiras de fluidos serem colocados ou substituídos. A triflex R TRLF move-se de uma maneira multidimensional e pode ser aberta facilmente.
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Maquinação de chapa com planificação Alta produtividade na maquinação laser de chapa integrada As forças de compressão e tensão A máquina TruMatic 6000 da TRUMPF combina fiabilidade e produtividade, graças ao elevado grau de automatização, quer na alimentação, movimentação e retirada da chapa, quer na mudança de ferramentas. Destaca-se também por um novo conceito laser (TruFlow CO2) e interface de arrefecimento, com mais eficiência energética. Opera com elevadas velocidades e acelerações, permitindo ciclos de produção rápidos e com monitorização da maquinação. A combinação da furação com o corte laser (várias saídas e gamas de processamento) confere a esta máquina uma especi-
al flexibilidade. A estratégia baseada numa só cabeça de corte evita o esforço de setup sempre que se muda de espessura de chapa.
criadas na maquinação de chapa conduzem à deformação da mesma, obrigando a uma operação suplementar destinada a corrigir essa deformação e planificar a chapa. A TRUMPF desenvolveu um sistema de planificação integrada, em que esta operação é executada durante a própria maquinação. A vantagem é evidente, já que se evita o pós processamento e se aumenta a produtividade. A função ‘Integrated Flattening’ está disponível nas máquinas TruPunch 5000 (Versão 7.4) e TruMatic 7000 (Versão 7.0).
Novas pinças A gama de pinças da Fipa passou a incluir os modelos GR04.080 (a pinça mais pequena da marca) e a GR04.140 (a sua pinça mais poderosa).
Esta última tem uma abertura de 15 mm, mordentes com auto-centragem, e assegura um aperto de 380 N, ideal para remoção segura de peças de grandes dimensões. No entanto, é cerca de 40% mais leve 30
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que outras pinças da mesma classe. Como opção, as novas pinças podem ser equipadas com sensores (PNP e NPN) que operam sobre uma grande área, assegurando a detecção precisa das peças, independentemente de onde o objecto é posicionado nos mordentes. Outro ponto forte é o tratamento superficial do corpo e dos mordentes da pinça, que proporciona uma elevada resistência ao desgaste e um longo tempo de vida útil. A pinça GR04.080 é indicada para gitos e peças de pequenas dimensões. Foi especialmente desenvolvida para a indústria de plásticos e para a indústria automóvel, podendo no entanto ter aplicação noutros sectores, sempre que esteja em
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causa a manipulação de objectos pequenos e delicados. A nova pinça mede apenas 46 mm mas garante uma força de perto de 12 N. O princípio de design da FIPA assente em dois pistões pneumáticos transversais é também aplicado nesta pinça. A força dos pistões é transferida directamente para os mordentes das pinças, sem quaisquer outros elementos intervenientes. O resultado minimiza o atrito e maximiza a força de aperto. As pinças da Fipa têm tratamento superficial do corpo e dos pordentes, garantindo resistência acrescida a desgaste e mais tempo de vida útil. A Fipa é representada em Portugal pela Fluidotrónica. Nº 176
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Porta-ferramentas de mudança rápida e automática para pequenos robôs Para tirar todo o partido da eficiência dos robôs de pequena dimensão, a SCHUNK ampliou a sua gama de acessórios de robótica com o sistema de mudança rápida SWS001. É o mais plano, menos sujeito a interferências de contorno e também o mais pequeno do mercado. A capacidade de manipulação vai até aos 1,4 kg e é ideal para as aplicações em que a troca de pinças e ferramentas deve ocorrer automaticamente e em segundos. Quatro passagens de ar integradas e oito passagens eléctricas asseguram a alimentação de energia necessária dos módulos acoplados.
O sistema patenteado de bloqueio e auto-fixação garantem que as ferramentas permanecem acopladas mesmo no caso de quebra de energia. Graças à placa adaptadora normalizada (ISO), este acessório é compatível com robôs direrentes. A SCHUNK, especialista em sistemas de garras mecânicas, disponibiliza mais de 22 tamanhos construtivos e mais de 2000 variantes, o que constitui o sistema mais amplo a nível mundial. O programa de fabrico de módulos standard vai desde os sistemas de mudança miniatura para micro-montagens até aos sistemas para cargas até 1350 kg.
SWS-001: o sistema automático de mudança rápida mais pequeno do mercado, projectado para aplicação em pequenos robôs.
Centro de maquinação com operação pendular A Hedelius apresentou na EMO 2013 o novo centro de maquinação T7, projectado para execução de peças de grandes dimensões e com capacidade para separação da área de trabalho para trabalhar em modo pendular. O centro T7 inclui um eixo pivotante, mesa de indexação com 750 mm de diâmetro e uma área de
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interferência de 1100 mm, sendo possível a maquinação precisa completa por cinco lados. A velocidade de 40 m/min e os tempos curtos de chip-to-chip, proporcionam elevada disponibilidade. O acesso fácil e as lamelas verticais tornam a limpeza e manutenção mais fácil e rápida.
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Calhas leves e estanques para máquinas-ferramentas Com a série R4.1-Light, a igus apresenta as calhas articuladas tapadas especialmente concebidas para máquinas-ferramentas, que combinam requisitos de estabilidade, estanqueidade, rapidez de montagem e baixo peso. A série R4.1-L dispõe de um interior liso que protege os cabos. As calhas articuladas da série R4.1Light asseguram protecção contra limalhas e uma óptima estabilidade, com menos 25 por cento de peso comparativamente a outras calhas.
A primeira versão disponível desta série é a R4.38L, com uma altura interna de 38 mm; mais tamanhos, com 31 mm e 48 mm de altura interna, poderão também ser fornecidos em breve. Independentemente dos tamanhos, as calhas económicas R4.1-Light oferecem um dos interiores mais lisos que calhas articuladas jamais tiveram. Os sistemas de divisão interna protegem ainda mais e melhor os condutores contra a fricção e o desgaste. Os contornos exteriores arredondados das novas tampas garantem menos folgas e por conseguinte uma calha mais compacta. O conjunto garante uma protecção ideal dos cabos, mesmo após milhões e milhões de ciclos. A base desta nova série R4 Light é o mesmo princípio de construção do sistema modular da série E4.1 Light. De acordo com isto a nova calha proporciona também numerosas
vantagens da E4.1 Light, tais como a possibilidade de poder ser aberta de ambos os lados para uma montagem fácil dos cabos, elevada estabilidade até 26 kg de peso adicional por metro, elevada resistência à torção, através de um encaixe elo a elo e do sistema de duplo batente com grande superfície que distribui perfeitamente a carga. O desenho inovador da tampa foi inspirado no bem sucedido e premiado tubo RX, que passou com sucesso o teste de estanqueidade: com 2,7 g de limalhas após 251.900 ciclos e IP40, TÜV Saarland.
Protecção de cabos em movimento As calhas porta-cabos articuladas RX da igus proporcionam uma protrecção hermética para os cabos. São ideais para protecção contra limalhas em máquinas-ferramentas. A sua eficácia foi comprovada em condições reais, com ensaios de 10 000 ciclos sob constante e uniforme acção de limalhas metálicas em diversos tamanhos.
Quando se trata da protecção de cabos em movimento em aplicações de tornos, máquinas de fresar e de serrar, as calhas porta cabos articuladas têm de ser resistentes a limalhas e ao mesmo tempo transportar os cabos com baixa abrasão. Para isso desde 1987 a igus desenvolveu a sua primeira calha em plástico R68 que pode ser aberta. A mais recente calha porta cabos RX proporciona agora uma vasta protecção contra limalhas de qualquer dimensão. O perfil exterior arredondado faz com que as limalhas caiam. Para além disso a igus verificou se se depositavam limalhas no sistema de batentes da calha. Isso podia provocar uma alteração no raio de curvatura e em consequência disso a calha deixar de funcionar segura-
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mente batendo no pior dos casos contra os cantos pontiagudos. Graças aos seus contornos especialmente lisos e às rigorosas tolerâncias de fabrico a calha RX proporciona a melhor protecção – nos testes não se detectaram quaisquer limalhas entre os respectivos batentes. Para ver um pequeno filme sobre o ensaio destas calhas, clicar no ícone ao lado. Nº 176
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Módulos lineares de alta velocidade Os módulos lineares LCx da SCHUNK foram projectados para aplicações que requerem alto dinamismo, tempos de ciclo curtos e altas velocidades. O recurso a materiais compósitos reforçados com fibra de carbono permite combinar a elevada rigidez com a construção leve (menos 58% de peso, comparativamente a módulos de alumínio), o que permite altas velocidades e acelerações, com menos atrito e mais eficiência energética. O material compósito tem elevada rigidez torsional, absorve vibrações e baixa expansão térmica, pelo que mantém a precisão mesmo em ambientes com temperaturas mais elevadas. Os novos módulos leves da série LCx replicam as prestações dos
módulos LDx da SCHUNK, baseada nos servomotores lineares. A precisão de 0,01 mm por eixo é assistida pelas guias de aço e pelos transdutores absolutos. A ausência de partes com desgaste por atrito prolonga o tempo de vida útil e reduz os custos e tempos de manutenção. Os eixos não necessitam de sensores de referência, o que reduz os custos de investimento, os tempos de programação e as necessidades de cablagem. Destacam-se também as dimensões compactas, a maior capacidade de carga, e a variedade de soluções possíveis. Os modelos standard estão disponíveis em duas versões: LCN com perfil X simples, com eixo com força nominal de 100 N e força máxima de 500 N; e LCM, com perfil
X duplo, indicado para cargas moderadas, com força nominal de 400 N e força máxima de 1000 N. A aceleração máxima, nas duas versões, é de 40 ms-2, a velocidade máxima é de 4 ms-1, e o curso máximo é de 1,200 mm. Os módulos podem ser usados na posição vertical ou horizontal, com perfil estático e carro móvel ou com motor estático e perfil móvel. Os módulos lineares têm controladores IndraDrive (Bosch Rexroth) ou SINAMICS S120 (Siemens). As interfaces Profibus, Sercos III, Profinet IO, EtherNet/IP e EtherCat facilitam a integração.
Soldadura laser A SCHUNK Lasertechnik (Lauffen/ Neckar, Alemanha) lançou a nova versão "Performance" da máquina de soldadura laser PSM 400. Eixos lineares de precisão, CNC com simulação em tempo real, fonte laser Nd:YAG de 150 W a 450 W (JK Lasers), fibras à prova de reflexão são as características principais desta nova máquina. O controlador HMC e a função de aprendizagem permitem uma programação 3D rápida, incluindo linhas, arcos, círculos e estrias, e a execução de soldaduras com elevada precisão e repetibilidade. A estabilidade de pulsação é da ordem de +/- 0.5%. Com o pico de potência de 5 kW a 10 kW, a fonte laser gera energia de pulsação de 35 J a 100 J. As máquinas de soldadura laser da série PSM 400 são flexíveis, com os seus 3, 4 ou 5 eixos, com a mesa rotativa e a cabeça laser deslizante Nº 176 Outubro 2013
e rotativa. Permitem a maquinação de componentes com pequena ou grande dimensão. O operador tem acesso total às funções de programação e controlo, beneficiando também dos sistemas mecânico (MDA) ou laser (LDA) para ajuste da distância focal. Para a maquinação de ligas de níquel ou cobalto altamente resistentes à temperatura, existem lasers Lasag com duração de pulsação até 200 ms.
Codificação RFID de ferramentas A tecnologia de identificação por rádio-frequência (RFID) permite codificar ferramentas, armazenar todos os dados relevantes de cada ferramenta numa etiqueta electrónica (tag) colocada no porta-ferramentas e com isso evitar erros e perdas de ferramentas. Permite também dispor de informação actualizada sobre a utilização e o tempo de vida expectável de cada ferramenta. Os sistemas de RFID BIS recentemente apresentados pela Balluff foram desenvolvidos para suportar condi-
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ções industriais, incluindo choque e vibração e efeitos electromagnéticos, térmicos ou químicos. O sistema BIS da Balluff inclui as tags portadoras de dados, a cabeça de leitura/gravação e a unidade de processamento. Pode também incluir dispositivos de medição e configuração. índice
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Projecto europeu valida inspecção de segurança de rodados ferroviários
Soluções para ambientes marítimos
A EMEF - Empresa de Manutenção de Material Ferroviário, SA, está a participar num projecto designado por SAFERAIL. Este projecto tem um orçamento total de 4.5 M€ e é parcialmente financiado pela União Europeia através do Sétimo Programa Quadro – FP7. O principal objectivo deste projecto é minimizar falhas associadas a rodas e eixos através do desenvolvimento e implementação de dois novos sistemas de inspecção não destrutiva de rodados. O primeiro, um sistema on-line montado sobre o carril, combina um módulo de análise de vibrações de alta-frequência para detecção de fendas, escamas e covas e graves anomalias de perfil, um módulo de emissões acústicas para detecção de lisos e problemas em rolamentos e um módulo de termografia para inspecção de fendas, defeitos na frenagem e temperatura em caixas de eixo. O segundo, um sistema off-line, combina as inspecções electromagnética e ultrasónica para uma rápida e mais fiável verificação da qualidade de rodados, novos e usados, durante as suas fases de produção e manutenção, que permitirá a identifi-
Navios, plataformas ou mesmo portos são exemplos de ambientes marítimos com requisitos especiais de protecção da alimentação eléctrica. A Schneider Electric tem uma gama de soluções para este tipo de ambiente de instalação, a qual inclui: iluminação transitória de emergência, sistemas de propulsão e automação para navios de mercadorias e de passageiros, conversão de frequências para navios ancorados, aplicações SOLAS (Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida no Mar) para navios de mercadorias e de passageiros, filtro ativo de baixa tensão contra poluição harmónica, sistemas de navegação e transmissão, sistemas de som e iluminação, bem como computação de gestão (apenas para navios de passageiros). No que respeita a equipamentos para ambientes marítimos, a Schneider Electric disponibiliza UPS monofásicas, UPS trifásicas centralizadas (modelos compactos para áreas reduzidas), arquitectura modular InfraStruxureTM (com alimentação, arrefecimento e distribuição eléctrica incluída, e construída com redundância N+1) e filtros ativos anti-harmónicos (com tamanho reduzido e correcção do factor de potência).
cação de pequenos defeitos superficiais que os sistemas existentes têm problemas em identificar. Estes dois sistemas irão estar munidos de inteligência artificial para ser possível realizar um diagnóstico automático e para informar quais os defeitos detectados. No SAFERAIL participam 11 empresas de 6 países diferentes (Portugal, França, Bélgica, Grécia, Chipre e Inglaterra). Cada empresa tem tarefas bem definidas, sendo que o papel da EMEF é apoiar no desenvolvimento destes sistemas não destrutivos, fornecendo know-how ferroviário e permitindo testes on-line e off-line em rodados. A EMEF tem uma linha de testes que é ideal para projectos que necessitem de testes no terreno. Para mais informação sobre o projecto, clicar no ícone ao lado para aceder à página internet do projecto. Para ver um filme sobre o projecto SAFERAIL (Documentário Euronews), clicar no ícone em baixo.
Para além dos equipamentos, a Schneider Electric assegura a instalação e acompanhamento técnico por uma formada para este tipo de ambientes. Cada instalação pode ser personalizada e dimensionada para as necessidades e objectivos do cliente e da aplicação, maximizando a eficiência energética e reduzindo os custos de operação e manutenção. O Queen Mary 2 é um dos navios equipados com as soluções de proteção da alimentação eléctrica da Schneider Electric. 34
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1140 carruagens para Reino Unido A Siemens ganhou o concurso para o fornecimento de 1140 carruagens para os caminhos-de-ferro urbanos e regionais do Reino Unido. O valor ascende a 1,8 mil milhões de euros, as carruagens deverão ser entregues até 2016 e a Siemens fica também com a responsabilidade da manutenção do material circulante e da construção de dois parques oficinais. É um dos maiores contratos de sempre da Siemens na área dos caminhos-de-ferro. A ligação norte-sul do Thameslink atravessa Londres, ligando a Bedford, localizado a nordeste da capital, e Brighton,na costa sul. Para este projecto, a Siemens investiu quase 50 milhões de euros no desenvolvimento na nova plataforma do veículo – o Desiro City. O novo Desiro City, é um comboio para transporte suburbano, regional e intercidades, com um consumo de energia e desgaste dos rodados
reduzido em cerca de 50%. Os comboios serão fabricados na fábrica da Siemens em Krefeld, na Alemanha, e os primeiros comboios entrarão ao serviço em 2016. Com base nos anos de experiência ganha com a entrega de 1500 carruagens da plataforma Desiro na Grã-Bretanha, a Siemens desenvolveu o Desiro City – uma nova plataforma desenhada especificamente para os requisitos do mercado britânico. Estes comboios são 25% mais leves que a frota Desiro em serviço no Reino Unido, graças à construção das principais carruagens com alumínio e bogies que são 1/3 mais leves. Com uma quota de materiais recicláveis de cerca de 95%, o Desiro City é baseado num conceito de carruagem simples que integra todo o equipamento de tracção numa carruagem motora. Todas as carruagens motoras estão identicamente equipadas podendo ser
usadas nos extremos do comboio ou como carruagens intermédias. Este conceito assegura um alto nível de flexibilidade nos ajustamentos de configuração de comboios para lidar, por exemplo, com volumes de passageiros ocasionalmente mais elevados. O Desiro City Thameslink atinge uma velocidade máxima de 160 km/h, formar composições com 8 ou 12 carruagens e operar em modo bi-tensão (750 V ou 25 kVAC).
Comutadores Ethernet para aplicações ferroviárias A Westermo desenvolveu os comutadores Ethernet EN 50155 Viper212, Viper-112 e Viper 012 para aplicações ferroviárias, incluindo comunicação e controlo. Compatíveis com a suite de protocolos IP do WeOP (Westermo Operating System - WeOS), as séries Viper excedem os requisitos da norma EN 50155 em matéria de compatibilidade electromagnética e resistência ao choque, vibração, gama de temperatura alargada e humidade. O Viper 212 é um comutador de reencaminhamento triplo de camada gerida; o Viper 112 dispõe de uma funcionalidade de switch dupla de camada gerida, sendo que o Viper 012 é uma solução não gerida. Os níveis diferentes de funcionalidade de software permitem seleccionar o nível mais adequado para cada rede. Nº 176 Outubro 2013
O Viper-212 é também muito compacto e ultra fino, permitindo a instalação nos espaços confinados dos painéis das carruagens. O sistema operacional WeOS dos comutadores Viper e RedFox é capaz de equilibrar o tráfego de dados da rede para garantir a máxima estabilidade em todo o processo. O aumento de tráfego decorrente da utilização de novas câmaras ou de streams de vídeo não afectará a estabilidade da rede. Na eventualidade de qualquer falha de hiperligação ou de hardware a tecnologia FRNT exclusiva da Westermo está disponível para reconfigurar uma rede extensa em apenas 20 ms. Para uma configuração fácil, os comutadores Ethernet podem ser
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acedidos com toda a segurança a partir de qualquer ponto da rede, directamente através da porta da consola do comutador Viper ou da entrada Ethernet ou USB no switch RedFox. A configuração pode ser copiada criando uma cópia de segurança e restabelecida em segundos utilizando um dispositivo de memória USB especial M12. Uma interface internet segura, de fácil utilização, simplifica a configuração de uma rede anelar redundante. Os produtos Westermo são distribuídos em Portugal pela MVA - Electrotecnica Lda.. índice 35
máquinas e materiais
Ventosas para produtos abrasivos A FIPA lançou uma gama de ventosas para manipulação de produtos abrasivos. A manipulação por vácuo exige contacto e vedação eficaz e os produtos abrasivos podem desafiar o tempo de vida útil das ventosas. Por isso, as ventosas Varioflex têm resistência acrescida à abrasão mecânica, aos óleos e ao desgaste no geral. São fabricadas num material compósito em que predomina um grau especial de poliuretano. Cada ventosa é formada por um corpo rígido (preto), e um vedante flexível (vermelho).
A parte vedante tem resistência de 30 Shore A. A utilização prolongada com ciclos rápidos transforma os produtos aparentemente mais "inofensivos", como o cartão, em produtos abrasivos. Outra aplicação típica sujeita a requesitos de resistência à abrasão é a manipulação de produtos com superfícies ainda não pintadas ou tratadas. A eficácia dos sistemas de manipulação depende do tempo de vida útil das ventosas. As ventosas Varioflex respondem a essa necessidade.
A FIPA é representada em Portugal pela Fluidotrónica.
Ventosas para extracção As ventosas Varioflex da Fipa, lançadas recentemente no mercado, foram bem sucedidas na Tanne Kunststofftechnik, fabricante de peças para a indústria automóvel, especialmente numa das aplicações mais problemáticas: a extracção de peças do interior dos moldes das máquinas de injecção. Com frequência, as peças auto têm superfícies não planas o que reduz a eficácia das ventosas convencionais e
contribui para retardar os ciclos de produção. Para solucionar este problema, a Fipa desenvolveu as ventosas Varioflex combinando dois materiais. Na extremidade da ventosa, é usado um material altamente flexível (30° Shore) que se adapta melhor às superfícies texturadas ou rugosas. Esse material está ligado ao copo estrutural da ventosa, com a rigidez suficiente (60° Shore) para evitar que a flexão ultrapasse o limite.
Montagem automática de componentes A Lama Automation (Titus Group) apresentou na feira MOTEK (7 a 10 de Outubro, em Estugarda, Alemanha) um amplo leque de soluções para montagem (assemblagem) automática de componentes de
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precisão, intregradas em configuração modular nas linhas METALFLEX. Com sede no Reino Unido, a Lama Automation constrói linhas de montagem automáticas para necessida-
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des de produção específicas nos sectores automóvel, equipamentos eléctricos, médicos, etc.. As linhas METALFLEX destacam-se pela combinação de velocidade e flexibilidade.
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software
Dimensionamento de cabos A Schneider Electric disponibilizou o software SISband 1.0 para dimensionamento e cálculo de caminhos de cabos. É um software gratuito que permite ao utilizador realizar projectos, obter informação sobre os
Sqédio lança SolidWorks 2014 A Sqédio programou uma série de eventos de lançamento do software SolidWorks 2014, repartidos por vários locais do país. Constituída há 18 anos, a Sqédio especializou-se no fornecimento de soluções tecnológicas integradas para desenvolvimento de produto em 3D, e representa em Portugal a Dassault Systèmes para a comercialização e suporte do SolidWorks. Recentemente, a Sqédio renovou o seu website. A nova página na internet pode ser utilizada a partir de dispositivos móveis (smartphones e tablets).
materiais selecionados e orçamento apresentado, e exportar os dados para diversos formatos, incluindo BC3. O SISband permite escolher entre as gamas de cabos Polinorma (PVC), Metalnorma (metal) e Performa (aramada), selecionando o que melhor se adapta ao ambiente ou instalação. Inclui ainda uma nova secção de documentação com elementos fundamentais para anexar a qualquer projeto, tais como, um catálogo ilustrado, uma base de dados em
Schneider Electric redefine estratégia SCADA A Schneider Electric quer consolidar a área de negócios do software SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition), na sequência da aquisição de várias empresas na área (Citect, SCADAgroup, Telvent e 7T). O StruxureWare SCADA Expert será o produto central com que a Schneider pretende disputar a liderança global neste segmento de mercado.
Na sequência das várias aquisições, a Schneider Electric ficou com um portefólio variado de produtos SCADA que tenta integrar com outras soluções tecnológicas amplamente procuradas, tais como o cloud computing, big-data, built-in analytics e soluções de mobilidade. Nos próximos três anos, a empresa vai investir na integração e verticalização desse portefólio.
Projecto de centros de dados A Schneider Electric criou uma ferramenta para projecto de centros de dados on line - APC Design Portal. Inclui soluções pré-desenhadas e totalmente escalonáveis, que podem depois acomodar vários tipos de equipamentos, pré-existentes ou novos. O portal cria soluções com base na
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BC3, informações técnicas e certificados de produtos. Para iniciar a descarga deste software, clicar no ícone ao lado.
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arquitectura InfraStruXure™, que integra alimentação eléctrica, arrefecimento e gestão do centro de dados num design otimizado para a utilização em rack. O Design Portal permite também efetuar listas de referências de produtos para posterior encomenda de acessórios da marca APC by Schneider Electric. índice
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software
Nova Plataforma EPLAN 2.3 A nova versão Plataforma EPLAN 2.3 já está no mercado. A versão 2.3 concentra-se na normalização (EN 81346) e automatização, e abre novas opções para os utilizadores no que toca a projectos compatíveis com os padrões e ao tratamento de valores relativos à segurança (formato de intercâmbio VDMA 66413). A simples edição de macros e a função de pesquisa alargada às definições do sistema garantem aos utilizadores uma engenharia mais produtiva. A administração centralizada de dispositivos descontinuados e a respectiva verificação do projecto conferem transparência e segurança. A versão 2.3 oferece extensas opções para tratamento de macros/ circuitos parciais e suas variantes. A novidade é o facto de estas macros poderem ser editadas e, se necessário, actualizadas ao longo de todo o projecto, tendo por base uma vista em tabela incrivelmente clara. Isto significa que podem ser feitas alterações significativas dentro do projecto apenas com alguns cliques do rato - potenciais fontes de erros são reduzidas através do armazenamento central destes dados.
Configuração padronizada e flexível baseada em circuitos parciais e na edição em tabela de macros.
A norma EN 81346 "Sistemas Industriais, Instalações e Equipamento e Produtos Industriais - Princípios de Estruturação e Designações de Referência" é amplamente aceite a nível internacional. A Plataforma EPLAN 2.3 permite a fácil implementação de estruturas e designações de projectos, de acordo com esta 38
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norma. Para alem disto é necessário ter em conta a questão das falhas de segurança de componentes e as funções de segurança de acordo com a directiva 2006/42/UE. A EPLAN suporta um formato de partilha de dados electrónicos consistente com a importante definição de valores relacionados com a segurança para automatização de componentes de acordo com a norma VDMA 66413. Os dados de segurança dos fabricantes do dispositivo podem ser transferidos para o sistema de gestão de peças da EPLAN através de uma interface padronizada. Os valores são guardados directamente com os componentes e por isso estão acessíveis para utilização no esquema. Isto significa que não existe a necessidade de efectuar a demorada combinação manual de valores de segurança e o utilizador pode ter a certeza que recebe toda a informação correctamente. Os itens descontinuados são geralmente substituídos por um novo modelo, mas continuam a ser utilizados em projectos existentes e têm de ser administrados de forma transparente. Na Versão 2.3, a Plataforma EPLAN torna a administração central de artigos descontinuados mais fácil ao permitir a marcação no sistema de gestão de artigos. Existem também novas opções de verificação para dar aos utilizadores ainda mais segurança no processo de desenho. Uma vez armazenada centralmente no sistema de gestão de peças, a informação fica disponível para todos os envolvidos durante todo o projecto. Isto significa que o software CAE cria mais transparência no pro-
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cesso de engenharia e mantém os processos existentes controláveis. A nova Versão 2.3 incorpora também uma função de pesquisa de alta performance que torna mais fácil encontrar e ajustar configurações do sistema através do uso de palavras-chave. Para os navegadores de dados de projecto disponíveis na EPLAN, os utilizadores podem agora definir qual a informação adicional a ser apresentada na visualização em árvore. As opções de exibição foram harmonizadas, alargadas e tornadas ajustáveis para permitir isto mesmo. Isto faz com que a navegação seja mais fácil para os utilizadores e dá-lhes flexibilidade adicional em termos de configuração individual. Existe uma rápida visão geral da informação importante para tornar o processo de engenharia mais produtivo.
Pré-planeamento integrado O pré-planeamento e a engenharia de detalhe são fases do projeto que estão associadas. No entanto, tradicionalmente elas são processadas recorrendo a diferentes sistemas. Agora, o Eplan permite integrar essas fases. O pré-planeamento está integrado no sistema com a nova Plataforma Eplan 2.3, com funções inovadoras, mais consistência dos dados e menos custos de configuração.
Esquema de um sistema de transporte: da engenharia integrada do pré-planeamento à engenharia básica da visão geral dos sistemas ao esquema eléctrico.
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software O diálogo central na plataforma do Eplan é novo navegador de pré-planeamento. Neste diálogo, os segmentos definidos para pré-planeamento são exibidos e administrados dentro do projecto. O uso de macros de pré-planeamento, e o copiar e colar segmentos existentes arrastando e largando, tornam fácil e rápido criar e editar estruturas de máquinas/fábricas. Como alternativa, o software CAE tem a opção de trabalhar directamente no editor gráfico para pré-planeamento.
Os dados definidos nesta fase podem ser produzidos em forma de relatório, e usados, por exemplo, para listas de peças ou para calcular preços e mão de obra. O processo é abrangente. Com base no navegador de pré-planeamento e da técnica de arrastar e largar, a próxima fase de configuração envolve a derivação e a produção do projeto detalhado, ou seja, o esquema. Como uma alternativa adicional para a entrada de dados, a opção de pré-planeamento incorpora uma funcionalidade de importação completa que permite que os dados sejam exportados para o Eplan a partir de folhas de cálculo do Excel. Isso significa que informações de outros departamentos de planeamento também podem ser consideradas. Utilizando a função de importação, as Visão geral da fábrica (P&ID) e estrutura da fábrica (navegador) para pré-planeamento transparente e integrado. estruturas de pré-
-planeamento também podem ser geradas automaticamente. Os clientes com um contrato de serviços de software podem fazer o download da nova Versão 2.3 directamente da página principal do fornecedor de soluções EPLAN. Em Portugal, o software EPLAN é comercializado e tecnicamente suportado pela M&M Engenharia Industrial (Matosinhos).
Interface entre Eplan e Teamcenter A Eplan é, desde Abril, parceira oficial de soluções PLM da Siemens. O objetivo da parceria é garantir uma interface entre os sistemas Eplan e Teamcenter, que permite que os dados de configuração da plataforma Eplan sejam processados no Teamcenter.
Sistrade MES 2013 multiplataforma A nova versão do software Sistrade® MES disponibiliza a gestão e recolha de dados de fábrica em multi-plataforma. Todas as funcionalidades podem ser acedidas através de qualquer browser via PC, smartphone ou tablet. A nova versão é 100% compatível com o navegador Chrome, Internet Explorer, Safari, ou outro. O Sistrade® MES é um software de gestão e controlo industrial com funcionalidades específicas dos processos de extrusão, injecção, montagem, corte, entre outros. Em muitas outras características, destacamos a supervisão gráfica multi-fábrica, a monitorização das velocidades (kg/h) das extrusoras, tempos de ciclo das máquinas de injecção, gestão dos consumos das matérias-primas, eficiência energética dos equipamentos, cálculo do OEE, análises de produtividade, rastreabilidade total garantida até ao lote da matéria-prima incorporada, etc.. Integralmente desenvolvido em Portugal, o Sistrade® MES é 100% web based e permite uma utilização baseada na cloud. É utilizado por algumas das maiores empresas Portuguesas, contando também com utilizadores em Espanha, França, Alemanha, Polónia, Turquia, Tailândia, México entre vários outros países. Nº 176 Outubro 2013
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