O Lojista - Edição 535

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De Utilidade Pública: Estadual, Lei no 5579/65 / Municipal, deliberação no 2539/65

Palavra da Presidência

CONSELHO SUPERIOR Presidente: Ademir Antunes Carvalho Vice-presidente: Salomão Guerchon MEMBROS DO CONSELHO SUPERIOR Lúcio Ferreira de Azevedo, Domingos de Carvalho Rodrigues, Elida Gervásio Gouvêa, Joaquim Manuel de Sequeira Pinto, Ithamar Torres Mancen, José Dornas Maciel, José Luiz Valente Pascoal, Antonio Carlos Costa Pires e Robson Rodrigues Gouvêa. Suplentes:Gentil Moreira de Sousa, Marina Espósito Haddad. DIRETORIA ADMINISTRATIVA Presidente: Fabiano Gonçalves Vice-presidente: Roberto Mauricio Rocha Diretores: Luiz Antonio Francisco Vieira, Jorge Gentille, Manuel Alves Junior, Maúricio Nassib Zarife, Rogerio Rosetti Mendes e Oswaldo Rodrigues Vieira Suplentes: Rodrigo Cardoso Diuana/ Fausto Regis de Oliveira Reis Gerente Geral: Walter Monnerat CONSELHO EDITORIAL Fabiano Gonçalves, Joaquim Pinto e Walter Monnerat SERVIÇOS DA CDL Serviço de Proteção ao Crédito, Serviço de Relações com Usuários, Central de Informações, Central de Cadastro, Central de Processamento de Dados, Assessoria Técnica, Consultoria Jurídica, Serviço de Documentação e Divulgação e Serviço de Administração

Goldoni Comunicação (21) 2711-6459 | 3619-5840 www.goldonicomunicacao.com.br Editora e Coordenação: Kelly Goldoni - MTE: 34527/RJ e Lene Costa Redação: Goldoni Comunicação Diagramação: Alyne Gama Jornalistas: Irma Lasmar, Thaila Frade, Jéssica Lagoa, Kelly Goldoni e Lene Costa Fotos: Irma Lasmar e Thaila Frade Publicação dirigida da CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE NITERÓI, contendo legislação, índices econômicos e condensado de notícias e informações de interesses do comércio lojista. Distribuição: Câmaras de Dirigentes Lojistas, Associações Comerciais, Federações do Comércio, Sindicatos e demais entidades de classe do País, identificadas com as atividades do comércio, bem como empresários e executivos especialmente cadastrados. O LOJISTA utiliza as seguintes fontes para editar o condensado de notícias: O Globo, Jornal do Commercio, A Tribuna, O Fluminense e Diários Oficiais. Os índices, estatísticas e projeções são cuidadosamente compilados, de acordo com os últimos dados disponíveis no fechamento da edição. O uso dessas informações para fins comerciais e de investimentos é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários. IMPORTANTE: As matérias assinadas são de respnsabilidade de seus autores. Endereço para Correspondência Rua General Andrade Neves, 31, Centro, Niterói, RJ CEP: 24210-000 / Tel.Fax: (21) 2621-9919

Maio para todos

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mês de maio se aproxima trazendo uma das datas mais importantes, que é o dia em que se homenageia a mãe e a maternidade. Esta data tão especial torna este mês emblemático pra nós porque a consideramos a segunda melhor data do comércio. O dia das mães é uma data que gera grandes expectativas porque ativa todos os segmentos do comércio e da sociedade. Diferentemente da Páscoa, que é uma data muito pontual, sinônimo de chocolate e peixe, o dia das mães tem um caráter que une todos os segmentos, desde os eletrodomésticos, moda, móveis, carro e viagens. Afinal, cada mãe tem desejos e eles podem ser os mais diferentes possíveis. Outro setor que é bastante aquecido nesta época é o setor de gastronomia, que tem nesta comemoração sua melhor data de venda. O período é favorável, já que a comemoração cairá em uma data após o quinto dia útil e também em uma época em que já se passaram os principais compromissos, como o IPVA e o IPTU, ou seja, começa a sobrar um pouquinho mais de dinheiro.

Com isto, diante deste entusiasmante cenário que está prestes a chegar, nós da CDL Niterói queremos homenagear essas figuras tão importantes de nossas vidas com uma matéria que vai falar sobre os vários tipos de mães e as atividades que essas mães exercem na sociedade. Esta edição vai trazer uma matéria muito interessante com a empresária da loja de artigos religiosos, Maná, que transformou seu negócio não apenas num ponto comercial, mas em um lugar onde as pessoas têm prazer de lá estar. Enfim, como é de praxe, a revista O Lojista está repleta de assuntos de suma importância para nossa categoria, com matérias e artigos escritos para atender e informar a você que, mais que associado, é nosso AMIGO. Por ora é só! A todos uma ótima leitura e até a próxima!

Fabiano Gonçalves Presidente

Impressão: Gráfica Primil (21) 3078-4300 Circulação Mensal Nacional | Tiragem: 10.000 Exemplares

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SUMÁRIO

CAPA

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Um lugar no pódio para os pequenos negócios

03 Palavra da Presidência 06 Café Empresarial 10 Petro Brasil 14 Gestão Empresarial 16 Jurídica 32 Comércio Exterior 33 Fique por Dentro

34 Personalidade 35 Notícias 37 Por dentro da CDL 38 Coaching 44 Programação CDL 45 Índice Informativo 47 Inovação

ECONOMIA

12 Micros e pequenas estão na mira de deputados federais e senadores

INAUGURAÇÃO

27 Loja Luciu’s reabre sob nova direção

especial mães

29 Multiplicidade feminina

CAMPANHA DO COFRINHO

30 Campanha do Cofrinho da AFR: seja ponto de coleta você também

MATÉRIA

36 Vigilância Sanitária ataca o mal pela raiz

MATÉRIA

41 Mamães com ‘tudo em cima’ em seu dia

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GASTRONOMIA

42 Gastronomia da cidade se prepara para o Dia das Mães

MATÉRIA

43 Curso butique abre as portas em Icaraí


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Café Empresarial

Por u m novo Centro CDL Niterói lançou no café da manhã empresarial Projeto de Revitalização da área central com a parceria do Sindilojas e patrocínio do Bay Market

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ealizado no último dia 08 de abril, o Café Empresarial da CDL Niterói lançou, em parceria com o SINDILOJAS e o patrocínio do Bay Market, o projeto social de Revitalização da Área Central de Niterói, que recebeu o nome “Um novo Centro em Niterói, Eu acredito!” O Presidente da CDL Niterói, Fabiano Gonçalves, fez as honras da casa e recebeu a presidente da AFR – Nilce Müller Belchior, que apresentou a importância do empresariado em apoiar a campanha do cofrinho, além da Superintendente do Bay Market - Cristiane Garcia, que falou sobre o retrofit do Shopping.

Durante o período da campanha, que começou no dia 14 de abril e irá até a última semana de junho, acontecerão mais dois cafés promovendo o encontro entre empresários da cidade e serão realizadas palestras sobre o andamento do projeto, além de diversas ações culturais e sociais que circularão no entorno deste centro esperado por todos. Destacam-se os eventos: • Blitz na região, com distribuição de adesivos e conscientização da população e do empresário lojista sobre a importância da campanha, da revitalização para a cidade, para a economia e colheita de novos frutos.


Café Empresarial

Conheça u m pouco mais sobre o projeto nas palavras do presidente Fabiano Gonçalves:

Exposição de fotos: da Niterói antiga até o Projeto do novo Centro, a exposição, que será realizada em frente ao Bay Market, com incursões no próprio shopping, será interativa ao permitir que o público conheça a história da Niterói antiga até esta nova proposta de revitalização. E para finalizar, um grande banner que apresenta este novo cenário possibilitando ao público fotografar dentro desta nova paisagem e interagir por meio das mídias sociais. Ações no percurso da revitalização, envolvendo Bay Market, Barcas, Terminal, Monumental, ou seja, todo o circuito.

O ano de 2014 é sem dúvida um ano de grandes transformações e acontecimentos para o Brasil. Para nós, empresários do comércio da metropolitana Niterói, este ano significa o mesmo que o resgate, por meio de uma ação social, de um sentimento há muito perdido e que corresponde à crença no potencial comercial e turístico de nossa cidade. Com isto, a CDL Niterói, entendendo a importância deste resgate para moradores, empresários e público consumidor, se empenhou em uma nova ação institucional diretamente ligada à construção de um Novo Centro, que visa, em primeiro lugar, à recuperação do valor socioeconômico e histórico desta que já foi o centro da capital e que abrigava todos os poderes políticos, financeiros, econômicos e comerciais do estado. Por este importante centro passavam toda a população das cidades limítrofes, motivadas pela possibilidade de encontrar reunidos em uma só região redes hospitalares, grandes comércios, as lojas de varejo, e também, a travessia das barcas para o Rio de Janeiro. Com advento da Ponte Rio Niterói em 1974, a perda da condição de capital em 1975 e a ida da maioria dos órgãos públicos para o Rio de Janeiro,

o centro de Niterói começou a ter um esvaziamento desacelerado e isto desencadeou, ao longo dessas décadas, um empobrecimento deste centro. E agora em 2014, a CDL, que nasceu e tem a maioria de seus associados lojistas nesta região de Niterói, lança ao lado do SINDILOJAS, com o patrocínio do Shopping Bay Market, a campanha “UM NOVO CENTRO EM NITERÓI, EU ACREDITO.” Levantamos com esta campanha a bandeira de um centro ideal para se investir e trazer novos negócios, para que os lojistas guerreiros que permanecem neste centro, e os que ainda não são, mas esperam ser, reconheçam este local como oportunidade de investimento e novos negócios. Pois somente através de ações como estas que conseguiremos acabar com as mazelas para construir um mercado municipal em que as pessoas que comercializam nas ruas sejam alocadas. Desta forma, liberamos as ruas para o tráfego de pessoas, de carros e de bicicletas. Além de possibilitar a criação de pontos certos de carga e descarga, para evitar o trânsito continuo que existe na Av. Rio Branco e no cruzamento da Amaral Peixoto. Assim, a Operação Urbana Consorciada para nós, lojistas, que comercializamos e vivemos neste centro, torna-se uma grande expectativa. Nos próximos três meses de campanha, vamos levantar o comércio de rua do centro para os festejos de Páscoa, dia das Mães e dia dos Namorados e, é claro, fechando com a tão esperada Copa do Mundo. Uma nova esperança nasce para os lojistas, para a população do centro de Niterói. Vamos unir forças, acreditar neste novo centro e mais do que torcer e vibrar, vamos participar. À frente e avante! l

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Acontece na CDL

Chegou o MAIS AMIGOS A iniciativa da CDL Niterói e parceiros estreia em grande estilo com um divertido Happy Hour

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CDL Niterói lançou o Programa Mais Amigos, em um happy hour no Restaurante Ativa, no Jardim Icaraí, zona sul da cidade. O evento reuniu nomes importantes do empresariado do comércio da cidade e os ex-presidentes da casa, o fundador Salomão Guerchon, José Dornas Marciel, Ademir Antunes de Carvalho e Joaquim Pinto. Ao abrir o evento, o presidente da entidade, Fabiano Gonçalves, convidou os presentes para um brinde ao que ele denominou ser uma nova fase da CDL Niterói. Em seguida, em uma mesa redonda, o programa foi apresentado e foram abordados assuntos relevantes à categoria. “Esta é uma noite muito especial para nós, da CDL Niterói, em que nos reunimos em um ambiente acolhedor, fraterno e mais íntimo para inaugurarmos a abertura do programa Mais Amigos. Esta é uma nova etapa

para a CDL Niterói e eu tenho a honra de ser o presidente desta importante entidade.” ressaltou Fabiano.

O Projeto O Projeto Mais Amigos foi concebido em 2013, a partir do entendimento de que a CDL de Niterói, uma entidade que há 56 anos dedica-se ao trabalho em prol da melhoria das condições dos empresários do comércio, precisava acompanhar as diversas e constantes transformações no mundo e da tecnologia atual. Atualmente as CDLs passam por dificuldades por terem seu trabalho associado apenas à consulta de cheques. E por entender este momento, a CDL Niterói, sempre na vanguarda, junto ao seu corpo de conselheiros, resolveu fazer algo para manter-se posicionado no mercado. Após estudos e realizando trabalhos de coaching, o projeto surgiu com o principal objetivo de estreitar e trans-


Acontece na CDL

“Vamos trabalhar na área comercial para facilitar a comercialização de pontos para inserção de novos negócios, estudos de locais comerciais para o empreendimento, criação de escritórios para locação e realização de feiras de liquidações, entre outros” - Fabiano Gonçalves formar o associado CDL em um amigo, além de criar uma interação com os cidadãos locais. A CDL Niterói “(...) precisava mudar (...) não somente na forma e, sim, o conceito de associado para amigo. O amigo está presente na hora da alegria e da dor. Ele não mede esforços para ajudar e procura sempre meios para facilitar e fazer crescer o amigo”, explica Fabiano Gonçalves, presidente da entidade. Com o programa e suas diversas iniciativas, a CDL Niterói pretende agregar negócios vantajosos não só para a entidade, como também para todos que aderirem ao projeto. O presidente da entidade acredita que o projeto trará fo-

mentação de novos negócios, de novas receitas e novas cidades atendidas. “Vamos trabalhar na área comercial para facilitar a comercialização de pontos para inserção de novos negócios, estudos de locais comerciais para o empreendimento, criação de escritórios para locação e realização de feiras de liquidações, entre outros”, destaca. Além de todas estas iniciativas, a entidade planeja fazer com que seus associados sintam-se mais integrados à CDL através de almoços, palestras, seminários e happy hours, tornando assim evidente o sentimento de amizade. “Queremos colocar a CDL Niterói ao lado do

seu associado, do seu amigo, para ajudá-lo a conseguir um bom colaborador para a sua equipe. Enfim, o Mais Amigo vai a favor das necessidades pontuais e realistas do nosso associado-amigo. Espero que muitos participem conosco desta concepção de amizade." O Guia CDL é o primeiro produto do Mais Amigos e está em prática desde o final do ano passado. Este guia servirá como um guia do comércio niteroiense e está disponível através do endereço: guia.cdlniteroi.com.br. A ideia é criar um serviço gratuito de consultas que ajude na fomentação do comércio da cidade. l

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Petro Brasil

Petro Brasil 2014 desembarca em Niterói Rede realiza evento no Caminho Niemeyer

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o longo de três dias, os principais fornecedores da cadeia de petróleo, óleo e gás estiveram em Niterói para a sexta edição do Petro Brasil, que armou uma grande estrutura no Caminho Niemeyer, no Centro. O evento, realizado pela Rede Petro, que conta com 18 redes petrolíferas e navais e reúne 1,5 mil empresas em todo o território nacional, pretendeu discutir estratégias, fomentar negócios e alinhar o discurso para aumentar a competitividade e volume de negócios em torno do conteúdo nacional e local. Na abertura, realizada no Teatro Municipal de Niterói, estiveram presentes representantes do setor naval e offshore, autoridades e empresários do setor. O evento contou com apresentação da Orquestra Sinfônica de São Gonçalo e as presenças de Eduardo Soares, coordenador da Rede Petro Brasil Sul e Sudeste; Helil Cardozo, prefeito de Itaboraí; Rafaella Rosa, presidente da Rede Petro Brasil Leste Fluminen-

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se; Luiz Césio de Souza Caetano Alves, Presidente do Conselho Regional; Mariângela Dias Valviesse de Oliveira, vice-prefeita São Gonçalo; Axel Grael, vice-prefeito de Niterói; e Evandro Peçanha, diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio de Janeiro. Realizado pela primeira vez no Sudeste, o Petro Brasil foi patrocinado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), prefeituras de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. O Petro Brasil 2014 contou com palestras, que debateram sobre a formação do parque tecnológico de Niterói, apresentou o Dique Flutuante, que entrará em atividade no Porto de Niterói, além de contar com duas rodadas de negócios e visitas técnicas ao Pólo Guaxindiba e ao Porto de Niterói. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Fabiano Gonçalves, a importância do evento no município foi significativa, já que a localização concentra e favorece

Da esquerda para a direita: Eduardo Soares, coordenador da Rede Petro Brasil Sul e Sudeste; Helil Cardozo, prefeito de Itaboraí; Rafaella Rosa, presidente da Rede Petro Brasil Leste Fluminense; Luiz Césio de Souza Caetano Alves , Presidente do Conselho Regional; Mariangela Dias Valviesse de Oliveira , vice-prefeita São Gonçalo; Axel Grael, vice-prefeito Niterói; Evandro Peçanha, diretor de Desenvolvimento do Sebrae/RJ

os fornecedores locais, impulsionando a economia da indústria naval niteroiense. “Niterói, São Gonçalo e Itaboraí serão especialmente beneficiadas pelo Petro Brasil 2014, que possibilitou a aproximação de gigantes do setor e empresas locais. Isso gera entendimento e negócios, além de ganhos imediatos no aspecto hoteleiro, turístico e reforço para visibilidade da cidade, como um todo. Foi um momento de afinar a sintonia entre empresários e autoridades da região, para criar condições competitivas que viabilizem a imersão cada vez mais profunda e irrestrita no mercado”, declarou Fabiano. l



Economia

Micros e pequenas estão na mira de deputados federais e senadores Medida provisória e adendo de lei poderá beneficiar empresários em todo país

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Economia

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s finanças das micros e pequenas empresas estão na mira de deputados federais e senadores neste ano de 2014. Tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado, duas Medidas Provisórias prometem grandes mudanças na maneira como esses empreendedores são vistos perante a economia nacional. Recentemente, a Câmara de Deputados aprovou o texto da Medida Provisória 627, de 2013, onde a Presidência da República sugere a alteração da legislação tributária relativa ao Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas. A medida promove diversas e profundas alterações na legislação tributária federal, como a extinção do chamado Regime Tributário de Transição (RTT) e mudanças no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), na Contribuição para o PIS/Pasep e na Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), entre outros. De acordo com a Receita Federal, o objetivo dessa MP é adequar a legislação tributária à legislação societária e, assim, estabelecer os ajustes que devem ser efetuados em livro fiscal para a apuração da base cálculo do Imposto de Renda de pessoas jurídicas e da CSLL. O texto também promove as adaptações necessárias para a apuração da base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins. A medida altera a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior e de lucros auferidos por pessoa física residente no Brasil por intermédio de pessoa jurídica controlada no exterior. Ou seja, a medida afeta pessoas físicas brasileiras que têm investimentos nos chamados “paraísos fiscais”, pois, na maioria desses casos, a pessoa física investe por meio de pessoa jurídica estrangeira. A medida influenciará também na maneira com empresários de micros e pequenas empresas poderão regularizar a situação financeira de suas propriedades, visto que uma das sugestões do texto relatado pelo deputado fede-

“Quando temos refinanciamento e condições especiais de juros e mora, temos mais chances de devedores entrarem em acordo e refinanciem suas dívidas” ral Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era estabelecer condições mais atraentes para que bancos, seguradoras e multinacionais adiram aos Programas de Recuperação Fiscal, que, inclusive, poderão ser de grande ajuda para que mais empresas saiam de situações de irregularidades, como atrasos monetários com a Receita, e tenham mais chances de tornarem-se competitivas. “Quando temos refinanciamento e condições especiais de juros e mora, temos mais chances de devedores entrarem em acordo e refinanciem suas dívidas. Desta maneira, pode ser emitida a Certidão Negativa de Débitos, dando mais chances deste micro e pequeno empresário voltar ao mercado e assim ter condições, inclusive, de participar de concorrências e licitações públicas”, resume o Secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói, Fabiano Gonçalves. Pela proposta do relator da medida, o deputado federal Eduardo Cunha, estados e municípios teriam mais vantagens financeiras como os repasses das cotas do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a que têm direito nos Fundos de Participação de Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), nos casos em que tais recursos tenham sido depositados judicialmente. Outro movimento que também beneficiará os micros e pequenos empresários diz respeito à votação na mudança da lei federal 123/2006, que instituirá um novo estatuto nacional da microempresa e da empresa de pequeno porte, que deverá ser votada até o

fim do mês de abril pelos deputados federais. A proposta atualiza a Lei do Supersimples e implica no recolhimento mensal de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), pagamento de Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Previdência Social, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), entre outros e possibilita condições de competição mais justas para micros e pequenos empresários brasileiros. Como o texto original prevê que para aderir ao regime único de tributação (Supersimples) as empresas precisam atuar dentro do limite de faturamento anual máximo de R$ 360 mil, no caso de microempresas, e de R$ 3,6 milhões, de pequenas empresas, o deputado Cláudio Puty (PT-PA), relator do projeto, defende pelo menos 20% de reajuste nos limites atualmente previstos para a inscrição no Supersimples. Outro ponto defendido pelo político diz respeito à ampliação de atividades que poderão adotar o sistema de declaração de impostos. “Não faz sentido termos escritórios de contabilidade e não termos de advocacia ou de consultoria. Por isso estamos revogando alguns dispositivos para permitir a entrada de outros prestadores de serviço no Supersimples”, destacou Puty. Pelo texto está prevista a autorização de adesão de prestadores de serviços nas áreas de medicina, odontologia, psicologia, fisioterapia, advocacia, engenharia, corretagem, auditoria, jornalismo, representação comercial, entre outras ao modelo do Simples. Para o presidente do Sebrae, Luiz Barreto Filho, a ampliação do Simples vai permitir a adesão de quase meio milhão de empresas no regime único de tributação. Ele acredita que a medida deverá reduzir a informalidade. Outra substituição na legislação diz respeito à burocracia referente às inscrições de uma empresa, sendo proposto um cadastro único nacional para as micros e pequenas empresas, que substituirá as demais inscrições federais, estaduais ou municipais. Os governos municipais e estaduais terão um prazo de 360 dias para adequar-se à regra. l CDL NITERÓI

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Gestão Empresarial

Construa

um modelo de gestão com a sua cara Modelos tradicionais de gestão eficiente preveem cortes de custo, longas jornadas de trabalho, metas ambiciosas e bônus elevados. Pesquisas recentes demonstram que cada vez mais as pessoas valorizam a flexibilidade entre trabalho e vida pessoal, sobretudo entre os mais jovens. O modelo de gestão eficiente aplicável na indústria funciona também em setores com mais jovens, como tecnologia da informação? Braulio Bonoto, de Belo Horizonte (MG) Prefiro falar em sistema de gestão — e não em modelo. Não é um preciosismo. Explico. Diferentemente de um modelo, que pressupõe um retrato estático, um sistema compreende partes interligadas com funções específicas. Gestão, por sua vez, entendo como um sinônimo para atingir resultados. Portanto, sistema de gestão tem o significado de “partes interligadas que têm como função atingir resultados”. E é fato que um sistema de gestão eficiente pode servir em qualquer tipo de organização, seja ela privada ou governamental. Não se trata de pegar um modelo pronto e fazer com que todos se encaixem nele. Simplificar a ideia do sistema é um erro. Sistema de gestão não quer dizer, necessariamente, apenas corte de custos. Ou longas jornadas de trabalho e até mesmo o pagamento de bônus. É uma simplificação absurda. Sistema de gestão é algo bem maior do que isso. Um bom sistema de gestão começa

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com a formulação estratégica. Trata-se basicamente de entender aonde a empresa quer chegar. Você pode começar com formulações bem simples no primeiro ano e ampliar a análise e a sofisticação ao longo dos anos até que você e sua equipe tenham conhecimento suficiente para traçar formulações mais sofisticadas. Essa parte do sistema de gestão deve estar interligada, por procedimentos específicos, a outras duas partes: uma que vise estabelecer, desdobrar e atingir as metas do ano e outra que vise gerenciar os projetos decididos na formulação estratégica. Finalmente, essas duas partes devem estar intimamente interligadas com a padronização disciplinada do gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. Com tudo isso, a empresa terá produzido resultados, que é a função final do sistema. Essas coisas são todas iniciativas muito simples e baseadas no método cartesiano. Esse sistema de gestão é aplicável a empresas de qualquer natureza, organizações governamentais, escolas, hospitais e até igrejas. Tudo funciona bem com a boa gestão, e essa é a maneira mais eficaz de melhorar a vida de qualquer pessoa ou corporação com o mínimo de investimento.

Sobre o setor de tecnologia da informação e o comportamento das pessoas, acredito que mudam os tempos e os comportamentos, mas as necessidades humanas permanecem, em essência, as mesmas. Elas foram profundamente analisadas pelo pesquisador americano Abraham H. Maslow. Sugiro que você procure entender bem o significado de cada grupo de necessidades humanas de Maslow. Depois, monte um diagrama e, para cada grupo, faça um brainstorming com seu time procurando desenvolver um plano de ação de como conduzir o grupo para que tenha satisfação. Você vai ver que o trabalho pode ser uma fonte de realização, como deveria ser. Temos tido bons resultados nessa área recentemente, principalmente com jovens.


Gestão Empresarial

Trabalho em uma grande empresa que, há mais de um ano, não consegue restabelecer o fornecimento de insumos devido a falhas internas. Tudo começou com a migração para um novo sistema ERP, na qual ocorreram várias falhas. O interessante é que todos os envolvidos no projeto foram promovidos a gerente ou expatriados como recompensa por tudo ter dado certo. O que se pode fazer quando as coisas não acontecem, apesar de diversas reuniões para tentar achar uma solução? Anônimo Até hoje ainda não vi uma única empresa que tenha implementado um sistema ERP e que tenha sido um empreendimento tranquilo. Já vi casos em que o sistema levou mais de um

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ano, depois de considerado pronto, para efetivamente iniciar a operação. A razão disso é que foram descobrir, depois, que os processos que alimentavam o sistema ERP com informações estavam mal estabelecidos. Em outro caso, os processos de expedição e logística entraram em pane, e a empresa perdeu uma parte substancial de sua participação de mercado. O melhor caso que vi foi o de uma empresa que soube se prevenir para a transição para o novo sistema: entrou em acordo com seus clientes e superabasteceu o estoque deles de tal forma a ter algumas semanas de prazo para consertar problemas nas áreas mais sensíveis a seus clientes. Com tudo isso quero dizer que, se a implantação do novo sistema deu “pouco problema”, já é uma glória. O que vocês deveriam fazer agora é listar todos os problemas, priorizá-los e começar a resolver, pacientemente, um a um. Sugestão: utilize as reuniões para apresentar sua lista de problemas e propor o início de um esforço para sua solução. Essas ocasiões podem ser muito boas desde que se tenha, de fato, problemas operacionais do dia a dia a ser discutidos. l Professor Vicente Falconi Consultor e sócio-fundador do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) Fonte: exame.abril.com.br

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FAÇA PARTE DESSE MOVIMENTO QUE CONQUISTOU NITERÓI Imagine um centro de Niterói totalmente reformulado. Seguro. Com grande mobilidade urbana. Bonito. De interesse turístico. Com prédios restaurados. Ciclovias. Novas oportunidades para lojistas e empresários. Imagine um projeto abrangendo sete bairros – Centro, São Lourenço, Ponta D’Areia, São Domingos, Gragoatá, Boa Viagem e Bairro de Fátima. Incluindo Morro do Estado e Favela do Sabão. Imaginou? Pois acredite, tem tudo para ser realidade. E um marco na história urbanística de Niterói.

Apoio:

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Patrocínio:


Fique por Dentro

A busca pelo negócio perfeito ABF Franchising Expo 2014, em São Paulo, será realizada em junho

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tenção aos interessados em abrir um novo negócio e não sabem por onde começar: em junho a Associação Brasileira de Franchising realiza em São Paulo a ABF Franchising Expo 2014. O evento é uma oportunidade para quem pensa em abrir um empreendimento e contar com assessoria em todos os momentos de formação da nova empresa. Em Niterói, a segunda cidade com maior número de franquias do estado (são 485 unidades), não faltam exemplos de negócios que prosperaram ao optar pelo sistema de negócios. Em 2013, o Rio de Janeiro ocupou a segunda posição em número de redes, com 320 marcas, e de unidades, com 13.157 lojas em operação, perdendo apenas de São Paulo. “Somos uma das praças mais interessantes para investimento no franchising atual. Os próximos eventos deixarão um

excelente legado de crescimento econômico que serão aproveitados por diversos setores”, defende o presidente Beto Filho, presidente da ABF-Rio. O interesse se justifica pelos números, visto que o Rio de Janeiro participa com 13,1% do faturamento do país, somando um total de R$ 15,188 bilhões. Apesar de o modelo de negócio parecer um fator de facilidade na hora de escolher, o sistema de franquias exige trabalho contínuo. De olho nas oportunidades, em 2011 a empresária Rejane Petacci abriu uma unidade da Onodera, em Icaraí. Do primeiro contato com a marca até a abertura do ponto, foram 18 meses de trabalho árduo. “Do treinamento em todos os setores de uma unidade, passando pela escolha do ponto até o projeto arquitetônico, eu contei com a ajuda da franqueadora. No dia a dia passo por constantes avaliações,

desde clientes ocultos até informações financeiras são avaliadas. O sucesso depende muito de quem toca, pois é através do trabalho do dia a dia que se alcança o êxito”, analisa Rejane. Quem também batalhou pelo sucesso do seu negócio foi o casal Clarisse Galvão Coelho e César Nogueira Coelho, do Fisk, escola de idiomas que conta com cinco unidades em Niterói, todas pertencentes ao casal. O convite para ampliação da rede surgiu da própria franqueadora, que convive com Clarisse há 32 anos, desde a abertura da primeira unidade. “Eles confiaram e nos convidaram para ampliar a rede na cidade. Contamos com o planejamento e suporte administrativo da Fundação que controla a franquia, pois nos comprometemos com a qualidade do que é proposto no negócio, que é o zelo pelo ensino”, observa Clarisse. l

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Jurídica

TST aponta novo tipo de assédio: o dano existencial

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s leitores da coluna estão acostumados com nosso estilo de trazer tudo que acontece de novidade no ramo das relações de trabalho. Alguns, certamente já se surpreenderam quando nos ouviu falar das várias modalidades do assédio moral, dos julgados a respeito de danos de todas as ordens causados ao empregado ou pelo empregado, além, claro, daqueles assuntos que circulam no ambiente jurídico e que acabam por trazer espanto até mesmo para os que limitam nessa área. Mas as novidades não param de chegar. O Tribunal Superior do Trabalho já deu conta de uma nova modalidade de assédio, o dano existencial. Isso mesmo, além do dano moral e dos assédios moral e sexual, o TST aponta o dano existencial no Direito do Trabalho, buscando preservar a existência social, o objetivo e o projeto de vida do trabalhador. O dano existencial no Direito do Trabalho, também chamado de dano à existência do trabalhador, se concretiza quando alguma conduta do empregador impossibilita o empregado de se relacionar e de conviver em sociedade, por meio de atividades recreativas, afetivas, espirituais, culturais, esportivas, sociais e de descanso, que lhe trarão bem-estar físico. Essa modalidade de dano decorre das decisões do empregador que impeçam o empregado de executar e prosseguir seus projetos de vida, que serão, por sua vez, responsáveis pelo seu crescimento ou realização profissional, social e pessoal. Podemos citar como exemplo o indivíduo que trabalha por longos anos numa empresa sem nunca ter tirado férias, além de sua rotina ser caracterizada por longas jornadas de trabalho. Sabemos que situações como a do

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exemplo não são incomuns, e, pelo que parece, reclamações trabalhistas envolvendo a temática vão ser cada vez mais comum. Não se fala aqui do caráter econômico da relação. Não se discute se essas férias não gozadas foram pagas ou não. Não se pergunta se as horas extras rotineiramente e demasiadamente realizadas foram devidamente quitadas. O que se pretende é estabelecer critérios que decorram em melhoria da qualidade de vida do empregado. Os Juízes intentam minimizar os abusos, a exploração, e os excessos de uma forma geral. Alguns doutrinadores entendem que o dano existencial surge pela própria evolução do dano moral. Quanto a nós da Coluna, nosso objetivo é informar e ajudar aos leitores a estabelecer critérios que pos-

sibilitem adotar medidas preventivas e não causar espanto ou fazer alarde para toma-los de preocupação. Aquela velha máxima de não fazer ao outro o que você não gostaria que fizessem a você pode funcionar muito bem. Sendo assim, adotar um tratamento mais humanizado com os seus empregados, possibilitando o convívio social e familiar e incentivando o seu crescimento como pessoa, evitará que tomemos o lugar de Réus em Procedimentos judiciais que envolvam essa temática. No mais sejamos todos muito felizes: empregados e, claro, empregadores. l Alexandre Andrade Consultor Jurídico CDL Niterói www.pereiradeandrade.adv.br dralexandre@hotmail.com


CDL NITERテ的

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Faça seu evento Quando se fala em CDL, a primeira coisa que nos passa pela cabeça é que se trata de uma entidade com um trabalho voltado para oferecer ferramentas e mecanismos capazes de aprimorar a atuação dos negócios na área do comércio. Afinal, todo empresário que preza pela saúde de seu negócio conhece a ampla assessoria e sabe da importância desta entidade para sua classe e para seu empreendimento comercial. Mas, o que muita gente não sabe é que a CDL Niterói oferece muito mais do que importantes serviços. Localizada na região central da metropolitana Niterói, a sede da CDL possui atualmente a melhor estrutura para levar sucesso ao seu evento. Em um aconchegante prédio, a CDL oferece espaços confortáveis que vão marcar sua comemoração. Nosso prédio possui auditório, salas com estrutura de copa e cozinha e salões, todos refrigerados. Nos ambientes da CDL Niterói podem ser realizadas cerimônias e festas de casamento e infantis, bodas, 15 anos, batizados e eventos corporativos e turísticos.

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CDL NITERÓI

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Capa

Um lugar no pódio para os pequenos negócios Sebrae faz parceria com o Comitê Organizador Rio 2016™ para fornecer produtos e serviços

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ando continuidade aos grandes eventos internacionais, o Rio de Janeiro receberá em 2016 mais um evento internacional de grande porte e que atrairá atletas, profissionais e turistas de todo o mundo, as Olimpíadas e as Paralimpíadas. Pensando em toda a infraestrutura necessária para atender aos mais diversos tipos de demanda, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e o Sebrae assinaram recentemente um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas de todo o país, o “Sebrae No Pódio”. O projeto tem como objetivo qualificar potenciais fornecedores do Rio 2016 para atender as demandas do evento, contribuindo para incentivar todas as cadeias produtivas nacionais. Os micro e pequenos em-

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Divulgação Sebrae

André Telles/Divulgação Sebrae

presários dos mais diversos segmentos, como a locação de barcos de apoio, confecção de uniformes, produção moveleira, alimentação, entre outros serão orientados para saber como atender ao Comitê Organizador. Dividido em duas frentes de negócios, o Sebrae irá atuar no desenvolvimento dos interessados em realizar negócios com os organizadores dos Jogos e qualificar as empresas que prestarão serviços, tais como gráfica, lavanderia, uniformes e módulos habitacionais, que terão prioridade e acesso a um cronograma de compras e contratações de tais serviços através do portal de suprimentos do Rio 2016. O segundo passo conta com a visita de um consultor, que avaliará a empresa de acordo com os parâmetros solicitados pelo Comitê Organizador Rio 2016™. Caso seja necessário, o Sebrae

Sidney Levy, Diretor-Geral do Rio 2016, e Cezar Vasquez, diretorsuperintendente do Sebrae/ RJ assinam acordo de parceria entre as duas entidades

oferecerá cursos de capacitação para qualificação dos empresários, para que estes estejam capacitados para fornecedor nos jogos. Ao final, todas as empresas participantes receberão uma certificação internacional que é capaz de abrir portas para o mercado internacional. Apesar do evento ser localizado no Rio de Janeiro, o evento dará oportunidades para empresários de todo o país.


Capa Palestra para pequenos e microempresários são realizadas em Feiras do Empreendedor em outras regiões do país que podem também fornecer para o Rio 2016

Divulgação Sebrae

“Por meio do ‘Sebrae No Pódio’, os pequenos negócios de todo país terão a oportunidade de se tornarem potenciais fornecedoras de produtos e serviços para o Rio 2016. O Sebrae vê nessa parceria o início de um legado que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deixarão como incentivo à competitividade das micro e pequenas empresas”, afirma Francisco Marins, coordenador do projeto. Os interessados poderão participar através dos eventos de lançamento ou em um ponto de atendimento do Sebrae. Em Niterói, o lançamento oficial do programa será realizado no dia 21 de maio, mas já gera uma grande expectativa, como lembra o coordenador da Regional Leste Fluminense, Américo Diniz Neto. “O empresariado do leste fluminense é muito antenado na questão de se capacitar e atender às demandas do mercado e temos potencial em diversos segmentos. Além disso, Niterói, por sua proximidade com a capital, terá serviços como hospedagem e alimentação sendo consumidos por quem estiver passeando no evento e isso gera uma busca grande por produtos e serviços neste período”, analisa.

Francisco Martins acredita no legado que os eventos esportivos deixarão para os micros e pequenos empresários

A expectativa inicial do Sebrae é de que cinco mil empresas se cadastrem para serem capacitadas e se tornem aptas para atender ao comitê organizador local; mas esse número pode aumentar ao final do processo, já que, inicialmente, cerca de mil e 300 empresas que passaram pelo projeto Sebrae 2014 já estão cadastradas no site do Rio 2016 e dispostas a oferecerem seus serviços. “Diferente do Sebrae 2014, quando cooperamos na capacitação, sem necessariamente oferecer a ponte para que o empresariado fornecesse para os patrocinadores, CBF ou Fifa, desta vez damos a oportunidade de forma direta de todos participarem das concorrências que são abertas”, completa Francisco. Com orçamento bilionário, o Comitê Organizador Rio 2016 prevê que aproximadamente R$ três bilhões serão empregados em compras até 2016, de

acordo com o dossiê de candidatura. Estima-se que a maior parte dos processos de concorrência - 95% dos gastos - acontecerá entre 2013 e 2015 e os micro e pequenos empresários arrecadem juntos 10% deste valor, mas que podem ser superados de acordo com o coordenador do projeto. “Nada impede que nossos parceiros se envolvam e contribuam mais efetivamente. Hoje há condições que ajudam até mesmo a financiar esses projetos, que podem ser contraídos junto ao Bradesco especificamente para as Olimpíadas”, explica Francisco. A parceria é também comemorada pelo Comitê Organizador, que pela primeira vez está valorizando as empresas nacionais como fornecedoras. Em Londres, nos Jogos de 2012, os micros e pequenos empresários locais tiveram a chance de participar dos negócios apenas vendendo e fornecendo para empresas de maior porte. “Assumimos o compromisso de ajudar as empresas brasileiras nesta caminhada para atender ao alto padrão das demandas olímpicas e paralímpicas. A excelência técnica e a transparência, aliadas à preocupação com a sustentabilidade em todas as etapas do nosso projeto, são nossos princípios básicos no planejamento da contratação de bens e serviços. A parceria com o Sebrae será fundamental para garantir que estamos todos no mesmo caminho”, comemora Sidney Levy, diretor-Geral do Rio 2016. “O acordo de cooperação técnica entre o Rio 2016 e o Sebrae será um importante instrumento para alavancar as micro e pequenas empresas de todo o Brasil para atenderem critérios de alto padrão de sustentabilidade e participarem ativamente da cadeia de suprimentos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, afirma Fernando Cotrim, diretor de Suprimentos do Rio 2016. “Acreditamos que os Jogos são uma excelente oportunidade para estimular mercados menos desenvolvidos no Brasil. Nesse sentido, através da parceria, pretendemos incentivar o empreendedorismo, que consideramos uma importante alavanca de crescimento para o país”, completa Cotrim. l CDL NITERÓI

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Inauguração

Loja Luciu’s reabre sob nova direção A nova direção reabre apostando na dobradinha da tradição e da modernidade

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tradicional loja Luciu’s reinaugurou sob nova direção, reunindo em um coquetel amigos e clientes. O presidente da Câmara dos lojistas de Niterói, Fabiano Gonçalves, e o diretor Luiz Antonio Francisco Vieira estiveram no local para prestigiar a reabertura da Nova Luciu’s. O responsável por este novo ciclo da loja é o empresário Dráusio Guimarães, que deseja dar continuidade ao trabalho já realizado na casa. “(...) queremos continuar com a tradição do seu Lucio (...). e trazer como novidade a injeção de uma nova administração, mantendo a mesma equipe que sempre conseguiu fazer um trabalho bonito e brilhante”, esclarece Dráusio. Localizada na Rua da Conceição, uma das ruas mais movimentadas da região central da metropolitana Niterói, a loja de aluguéis há tempos encanta

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noivas e noivos, madrinhas, debutantes e daminhas com seus lindos vestidos de festas e trajes sociais. Outro atrativo oferecido pela Luciu’s é o seu trabalho exclusivo, com roupas sob medida, desenhadas pelo estilista da loja. À frente da loja, a nova administração pretende oferecer a seus clientes um trabalho diferenciado. Para isto, vai apostar na criação de um espaço exclusivo, que funcionará no 2º piso, para atender noivas, debutantes e daminhas. Neste espaço a clientela encontrará um serviço idealizado para atender as expectativas em relação à roupa para a ocasião. Dráusio explica que a ideia deste espaço surgiu para atender um público especifico, já que “atualmente, o mercado de Niterói não possui uma loja com uma proposta para esta demanda, então existe uma lacuna a ser preenchida de forma bem diferenciada.” l

O Presidente da CDL Niterói Fabiano Gonçalves com a equipe da Loja Luciu’s

O diretor da CDL Niterói Luiz Antonio Francisco Vieira com empresário Dráusio Guimarães



Especial Mães

Multiplicidade feminina

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tualmente as mulheres representam 51,5% da população brasileira e os lares que são chefiados por elas atingem os 38% de acordo com a Pnad, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. A busca por flexibilidade, melhorias na renda familiar, necessidade de trabalhar e a tão sonhada independência fazem com que as mulheres sejam responsáveis por 52% de micros e pequenos negócios em todo o país com menos de três anos de atividade, de acordo com recente pesquisa divulgada pelo Sebrae e o Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Às vésperas do Dia das Mães, a equipe d' O Lojista revela o perfil de mulheres que foram além do clichê mãe, esposa e profissional e empreenderam suas próprias oportunidades. Conheça a seguir as histórias de Ana Elizabeth, Carolina e Cristina... M.E.I- Mulher Empreendedora Inventiva Aos 50 anos, com cinco filhos criados e dez netos, a história de Ana Elizabeth Lopes é parecida com a de muitas mulheres de sua geração e classe social: trabalhar para garantir a educação dos filhos. A ex-costureira trabalhava em casa para uma confecção pela possibilidade de conciliar os dois ofícios, mas precisou correr atrás de alternativas quando o setor passou por um período de recessão econômica. Transformou-se em ambulante. “Primeiro coloquei uma banca na frente da casa em que morava. Vendia doces e meu filho, com 10 anos na época, me ajudava. Mas nunca deixei de cobrar as obrigações com a escola. Sempre falei para os cinco que educação dá emprego e se não persistir o

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máximo que vai alcançar é um trabalho para pagar contas”, frisa Ana Elizabeth. Com a separação e a mudança de casa, a solução foi buscar por novas oportunidades e continuar ambulante, desta vez, na rua. Os primeiros produtos foram expostos em um pequeno tabuleiro que Ana carregava pelas ruas do Centro de Niterói na companhia de um dos filhos, que vendia água ao seu lado. Os mais novos nasceram e cresceram com a mãe na nova função, período em que Ana os levou para o trabalho diariamente. Como qualquer trabalhador, Ana Elizabeth sempre buscou por melhores condições, e assim, com a ajuda de uma colega de profissão, veio a primeira barraca em uma época de Natal. Apesar de o trabalho ser árduo, Ana não tinha seu ponto legalizado, até que a mesma amiga lhe avisou do cadastro da Prefeitura de Niterói. “Eu tive que esperar por um tempo para ter uma definição. Tive a licença, mas quando mudou o prefeito, a perdi e voltei a viver como antes. Nessa época eu cuidava das crianças de manhã, colocava-os na escola, vinha trabalhar

Ana Elizabeth buscou por um trabalho que pudesse conciliar com a educação dos filhos. Hoje, é microempreendedora individual

e depois da escola voltava para vender um pouco mais”, lembra. Com os filhos já maiores, não tão dependentes de seus cuidados, uma nova guinada profissional: a legalização como micro empreendedora individual, o MEI, obtido com o auxilio do Sebrae. “Eu passei a ter garantias e consegui voltar a estudar. Me preparo para ser técnica em ótica e já posso até realizar os consertos nos óculos que vendo”, explica Ana Elizabeth de olho em seu futuro como empreendedora. Projetando seu próprio caminho Mãe de dois filhos, casada há 13 anos e com uma situação financeira estável, a jovem Carolina Siggelkow, 33 anos, poderia levar uma vida tranquila e dedicar-se aos seus hobbies, mas optou desde nova por seguir o seu caminho de maneira independente. Arquiteta, atua como professora universitária, cuida pessoalmente do seu novo escritório de projetos e faz questão de acompanhar de perto a pequena Beatriz, de 7 anos e Calebe, de 2, na hora de ir para a escola. “Apesar da rotina, as duas manhãs que passo com as crianças eu aproveito para me dedicar a eles. Brinco, acompanho deveres, levo e busco na escola, no balé. Quando não estou por perto, posso contar com toda a ajuda da minha mãe, Fátima, que me permite que eu possa seguir em frente profissionalmente”, revela Carolina. Diferentemente da mãe, que abandou a carreira para dedicar-se à filha,


Especial Mães Carolina seguiu trabalhando até durante a gravidez enquanto concluía o ensino superior. Após o nascimento de Beatriz, ingressou no mestrado de engenharia civil e foi realizar seus projetos arquitetônicos. “Ia visitar os clientes em horários em que tinha alguém para me ajudar, pois por ser autônoma, eu podia contar com essa flexibilidade. Mas acho que como todas as mulheres que trabalham em seu próprio negócio e têm filhos pequenos, eu já precisei levar um deles para trabalhar, sim”, recorda. A abertura de seu escritório, há menos de um ano, foi mais um passo profissional que conta com o apoio da família e a intuição feminina na hora de lidar com seus clientes. “O meu trabalho é intuitivo. Eu projeto casas, reformas, então o lado maternal sempre aflora quando penso no conforto para os meus clientes”, conclui Carolina, que de maneira espontânea influencia Beatriz. “Ela chega a algum lugar querendo medir os espaços e até desenha. Quando aprendeu a fazer a planta de uma casa, na escola, quis que fosse como as que eu faço”, derrete-se a mãe e arquiteta. Sempre cabe mais um Dentista e designer de estamparia, Cristina Daher sempre prezou pela sua liberdade. Aos 17 anos, quando escolheu ingressar no curso de Odontologia, buscava autonomia para “fazer seu horário”, o que instintivamente, lhe favoreceu com a chegada dos dois filhos.

Carolina Siggelkow se divide como mãe, empresária e professora universitária durante a semana “Eu sempre trabalhei fora e pude contar com boas auxiliares e a escolha da escola. Eles ficavam em horário integral. Acho que o maior desafio de acumular funções é a organização, pois sem ela, nada é possível”, observa Cristina. A divisão entre as duas profissões, inclusive, se faz também na divisão de cidades. Dentista no Rio e designer de estamparia, em Niterói, Cristina é proprietária do Atelier Cotton de Fadas, sediado na Casa Verde, em São Francisco. A nova profissão chegou depois de 30 anos de carreira e o desejo de se manter próxima da arte. “Sempre gostei de pintar e optei por um curso de pós-graduação em estamparia. Depois que o curso terminou, percebi que podia abrir um ateliê e empreender. Não é um lazer, pois quando se tem que administrar um negócio, por mais que você goste, o trabalho não é uma diversão”, frisa Cristina.

Diversão também não foi o que a empresária buscou quando percebeu que podia doar um pouco mais de seu tempo a quem precisava. Além das duas funções, Daher se dedica há 15 anos ao trabalho voluntário no Lar da Criança, um orfanato no bairro da Ititioca, onde compreendeu que ajudar ao próximo a fazia sentir-se melhor. O desejo de ajudar expandiu-se também para os negócios, quando há cerca de quatro anos resolveu criar o Bazar Casa Verde, que reúne profissionais de moda, arte e gastronomia no mesmo espaço em que abriga seu ateliê, no bairro de São Francisco.

Depois de 30 anos de carreira e um curso de estamparia Cristina Daher fundou sua marca, o Atelier Cotton de Fadas “Foi uma atitude pioneira, pois todos os artistas que convido são da nossa cidade e tinham dificuldade de expor seus trabalhos por falta de um local”, recorda Cristina. Assim como o coração de toda mãe, no Bazar Casa Verde, sempre cabe mais um. l

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Campanha do Cofrinho

Campanha do Cofrinho da AFR: seja ponto de coleta você também Comerciantes ajudam Associação Fluminense de Reabilitação dispondo latinhas de recolhimento de doação espontânea de clientes Parecem simples latinhas, mas seu papel é substancial na vida dos mil e setecentos pacientes atendidos mensalmente na Associação Fluminense de Reabilitação. Espalhados por 36 pontos comerciais diferentes em Niterói, os cofrinhos da AFR fazem realmente a diferença no reforço financeiro ao trabalho realizado por esta entidade filantrópica a crianças e adultos com limitação motora e mental.

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A Campanha do Cofrinho foi uma iniciativa pioneira da AFR na forma de arrecadar doações, dispondo latas devidamente identificadas em estabelecimentos diversos da cidade, que assim se oferecem a ajudar, para seus clientes contribuírem com a quantia que desejam e quando podem. Na época de seu lançamento, em 2002, sob o título “Bonito é ser Solidário”, o projeto contou com a participação dos atores Reynaldo Giannecchini, Regiane Alves, Dado Dolabella e Bruno Gagliasso, que gravaram gratuitamente comerciais para TV e rádio, além ainda do patrocínio do Grupo MPE no custeio aos cofres.


Campanha do Cofrinho A campanha continuou, mas foi perdendo a visibilidade e necessitou ser lembrada. Em 2007 foi relançada com o apoio da Ampla na confecção dos cofres, do Sindilojas na distribuição aos comerciantes e também da Sapiens, a agência da Universidade Estácio de Sá que produziu os vídeos para a TV e desenvolveu o layout dos anúncios impressos. O comercial teve a participação dos atores Bruno e Thiago Gagliasso, Isis Valverde, André Marques e Wagner Santisteban, e foi veiculado pela Rede Globo, Record, Band e SBT. “Era preciso reforçar a atitude positiva e o espírito de solidariedade tanto de quem aceita receber as latinhas em seu estabelecimento quanto de quem contribui com a doação”, conta Conceição Guimarães, coordenadora do setor de voluntariado da associação. Com a arrecadação dos cofrinhos, diversos projetos são desenvolvidos na promoção da saúde, educação, reabilitação e inclusão das pessoas com deficiência. As latinhas ficam continuamente nas lojas, que fazem contato com a AFR avisando quando estão cheias e já podem ser recolhidas. A instituição, por sua vez, dá retorno aos lojistas sobre o valor arrecadado. Passados doze anos do lançamento, a Campanha do Cofrinho precisa

novamente de impulso. Segundo Conceição, a arrecadação foi diminuindo concomitantemente à redução do uso do dinheiro em espécie pelos clientes nos estabelecimentos comerciais, substituído cada vez mais pelo cartão de débito e crédito. Assim como a Lealtex, a Beira Mar e o Buzin, quaisquer comerciantes de ramos diversos podem se tornar ponto de doação à AFR, sem ônus nem burocracia ou tumulto em sua rotina operacional. “Nossa instituição busca caminhos para sua sustentabilidade sem depender apenas dos convênios com governos. Por força de lei, uma instituição filantrópica na área de saúde tem que atender também pelo SUS, o que representa 65% de nosso retorno financeiro. É grande a contribuição de associados em espécie e do público em nível de tratamento particular, onde os atendimentos diferenciados em Pilates e RPG cobrados também são fontes de renda preciosas”, explica a coordenadora. Presidida por Nilce Muller Bechior desde o falecimento de Lizaura Ruas há cinco anos – que ficou 20 anos na presidência e 40 trabalhando na instituição, tornando-se símbolo da luta pela associação filantrópica – a AFR completa 56 anos em junho, sempre com sede nas imediações do Estádio Caio Martins. Além da Campanha do

Cofrinho, realiza festas com o apoio de parceiros para reforçar ainda mais sua saúde financeira e a continuidade de seu nobre trabalho, reconhecido nacionalmente. O tradicional jantar anual Garçom Caixa Alta já está marcado para 14 de agosto, com local ainda a ser definido. A confraternização natalina chamada Reabilitarde, que reúne crianças em tratamento e seus familiares, é outro exemplo de evento cuja adesão do comércio é fundamental no voluntariado da produção, desde as lembrancinhas até o buffet. E até o final de 2014 já entrará em operação o Núcleo de Educação Lisaura Ruas, no atendimento psicopedagógico a aproximadamente 200 crianças em São Domingos. A Associação Fluminense de Reabilitação fica na Rua Lopes Trovão nº 301, em Icaraí. Telefone: 2109-2626. Saiba mais pelo website www.afr.org.br. l

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Comércio Exterior

Importação de

bens usados, pode?

É

comum a dúvida, entre pessoas e empresas, quanto à possibilidade de importação de produtos usados. De uma forma geral o Governo as proíbe usando a argumentação de proteger a indústria nacional. No entanto, em alguns poucos casos estas importações são permitidas. Destaco algumas destas possibilidades: a) máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados à reconstrução no país por empresas que atendam normas técnicas de padrão internacional, que após o processamento atinjam estágio tecnológico não disponível no país, tenham garantia idêntica à de análogos novos e agreguem insumos de produção local. Neste caso a importação somente será autorizada caso os mesmos não sejam produzidos no país, ou não possam ser substituídos por outros, atualmente fabrica-

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dos no território nacional, capazes de atender aos fins a que se destina o material a ser importado. Para efeitos de análise da produção nacional, a SECEX torna públicos os pedidos de importação, devendo a indústria manifestar-se no prazo de até 30 dias para comprovar a fabricação no mercado interno. b) partes, peças e acessórios recondicionados, para manutenção de máquinas e equipamentos, desde que o processo de recondicionamento tenha sido efetuado pelo próprio fabricante, ou por empresa por ele credenciada e os bens a importar contem com a mesma garantia de produto novo e não sejam produzidos em território nacional; c) importações pelo regime de admissão temporária, devendo ser observados os critérios estabelecidos na Portaria somente em caso de naciona-

lização; admissão temporária é o regime aduaneiro que permite a entrada no País de certas mercadorias, com uma finalidade e por um período de tempo determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos aduaneiros incidentes na sua importação, com o compromisso de serem reexportadas. d) remessas postais, sem valor comercial; e) veículos antigos, com mais de trinta anos de fabricação, para fins culturais e de coleção; Para não haver dúvidas, as importações de bens usados estão regulamentadas pela Portaria DECEX nº 8, de 13/05/1991, e alterações posteriores. Tais importações estão sujeitas a licenciamento não automático previamente ao embarque dos bens no exterior. Isto significa que o Governo somente libera a importação após uma análise de sua viabilidade. l Saudações e até a próxima!

Jorge Elias Milhem Consultor de Comércio Exterior do CDL-Niterói www.icontrade.com.br jorge@icontrade.com.br


Fique por Dentro

Fórum gratuito debate o Direito do Consumidor CDL Niterói sedia palestras com grandes especialistas do assunto

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stá previsto para o dia 26 de maio o “Fórum de Debates – Direito do Consumidor”, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Niterói. Acontecerá das 9 às 17 horas, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói, na Rua General Andrade Neves 31, Centro. O evento é gratuito, com participação mediante inscrição prévia, sob a coordenação de Guilherme Marques, especialista em Defesa do Consumidor e Responsabilidade Civil, ex-diretor de Operações da base Niterói do Procon-RJ. Foram convidados cinco profissionais com atividades afins ao tema, para palestrar sobre aspectos diferentes do assunto. O primeiro painel, “Direito do consumidor: questões atuais”, será comandado pela defensora pública Larissa Davidovich, que coordena o Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. Na sequência vem o segundo painel, “Crimes contra as relações de consumo”, com o delegado de Polícia Civil Ricardo Barboza de Souza, da Decon (Delegacia do Consumidor), ex-comandante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). No painel Três, Claudio Pinto Vicente trará o tema “Segurança alimentar e responsabilidade do fornecedor”. Ele é

médico veterinário sanitarista da UFF, responsável pelo departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Niterói. Possui anos de experiência em saúde pública e vigilância ambiental e sanitária. Depois vem o painel Quatro, com “O Estado e as relações de consumo”, apresentado pelo procurador estadual Carlos Edison do Rego Monteiro Filho, professor adjunto de Direito Civil da Faculdade de Direito da Uerj e representante da Linha de Pesquisa de Direito Civil no programa de pós-graduação em Direito da mesma universidade, pela qual tem mestrado e doutorado. Atual assessor-chefe da assessoria jurídica da Secretaria de Estado de Prevenção à Dependência Química e da Secretaria de Estado de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, ele foi diretor jurídico do Procon-RJ entre 2011 e 2013. O quinto e último painel abordará “O turista à luz do Código de Defesa do Consumidor”, sob o comando do promotor de Justiça Augusto Lopes Vianna, promotor titular da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte de Niterói. O fórum começará às 9h com a entrega das credenciais, um café da manhã e a abertura dos trabalhos por Fabiano Gonçalves, presidente da CDL Niterói e atual secretário municipal de Desenvolvimento Econômico. Ao longo da programação, haverá momentos de perguntas da plateia e as respectivas respostas dos conferencistas, além de pausas para almoço e coffee breaks. São parceiros do evento a Procuradoria Geral do Estado do Rio (PGE-RJ), a Defensoria Pública e o Ministério Público estaduais. l CDL NITERÓI

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Personalidade

A vocação pelo sustento divino Dona da loja de artigos católicos, Ana Cláudia Fiori conta sua trajetória

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omerciante quase por acaso, a empresária Ana Cláudia Fiori, 44 anos, é formada em publicidade e na família o comércio não era uma opção, até o pedido de uma prima. Como forma de ajudar, Ana e a irmã tornaram-se sócias em uma loja de artigos católicos em Campos, surgindo assim o embrião do que seria a Maná, localizada hoje no Centro de Niterói. Das mãos da prima para a de Ana Cláudia, três anos se passaram e a mudança para Niterói parecia natural. Religiosa, participante de grupos de orações, a comerciante foi formando sua clientela no lugar onde sempre esteve, a própria paróquia, local onde desde a infância vivenciou a religião de maneira intensa. O antigo endereço no Ingá também possuía outro nome, a Shalom. Mas, em 1997, com a chegada de um outro grupo religioso de mesmo nome, a empresária viu-se obrigada a mudar o nome da loja. Foi mais uma vez que a religião e sua fé lhe auxiliaram sobre que caminho seguir. “Pedi em oração qual o nome deveria batizar o meu negócio. E surgiu a passagem sobre o maná, o alimento que alimentou a caravana de Moisés na passagem pelo deserto”, revela Ana Cláudia. Especializada em artigos católicos, assim como a fé, o “tino” comercial fez com que a loja expandisse e encontrasse no Centro seu novo endereço em 2011. O espaço amplo conta com fácil acesso aos religiosos que respondem a Arquidiocese local e serve como ponto de referência para quem busca pelos mais diversos tipos de produtos, desde leituras até ornamentos para a Igreja. “Além de só vender produtos em que confio, os próprios religiosos se oferecem para dar aconselhamento ou

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ouvir confissões aqui em nossa capela. É extremamente prazeroso ter esse reconhecimento dos padres, que se tornaram amigos, acima de tudo”, orgulha-se a empresária. Assim como a fé, a Maná vai além das vendas presenciais, realizando entregas de produtos em paróquias até no interior do país, além de já contar com uma série de representantes em algumas regiões da cidade do Rio. No plano de expansão, Ana Cláudia estuda a viabilidade de transformar sua marca em uma franquia. “Já recebi esse pedido e entreguei nas mãos de Deus”, despista sobre o futuro. l


Notícias

A TransOceânica na ponta da língua Túnel Charitas-Cafubá é assunto na cidade e desperta expectativas e preocupações

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ia que deverá encurtar a distância entre a zona sul e a região oceânica de Niterói através da perfuração de um túnel Charitas-Cafubá, a TransOceânica ainda divide opiniões – não pelo projeto em si, mas pela sua concretização. Consiste na criação de um corredor expresso de 9,3 quilômetros, que contará com uma faixa exclusiva para a circulação de BHLS (Bus with High Level of Service) por 13 estações, equipados de ar condicionado e portas em ambas as laterais. As intervenções incluem ainda uma transformação urbanística na Região Oceânica, com fiação subterrânea e ciclovias no trajeto. A obra será licitada através de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), com prazo para término estimado entre 18 e 24 meses. Rogério Rosetti, proprietário das casas de ferragens São Francisco, acredita nos benefícios da obra, de cujo investimento total de R$ 315 milhões o Governo Federal já liberou R$ 292,3 milhões através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. A Prefeitura de Niterói entra com a contrapartida de cerca de R$ 23 milhões. “Sem dúvida será ótimo para a região oceânica, pois trará o aumento da den-

sidade demográfica e consequentemente da frequência no comércio local. Há muitos espaços ainda a ocupar nesta área, então o túnel viabilizará o fluxo da população”, pondera Rogério, que acredita em uma maior sensação de segurança na R.O., pela qual se declara um apaixonado e onde possui uma de suas nove lojas, no bairro de Itaipu. Apesar de o prefeito Rodrigo Neves negar a pretensão de pedágio na via, Alexandre Uzai, sócio do Goa Beach Club em Itacoatiara, não crê na exclusão da cobrança. Entretanto, mesmo se houver taxação sobre os usuários do túnel, o empresário acredita que será uma boa solução ao trânsito de acesso à R.O. “Acho difícil não pedagiar, pois o investimento será alto, mas valerá a pena se tiver um ótimo serviço. Com o túnel tudo ficará mais perto e, com o trajeto otimizado, sobrará tempo para circular pela região e usufruir do que ela proporciona”, afirma. No projeto da TransOceânica está prevista também a integração da via com a estação hidroviária de Charitas, que será reforçada com a aquisição de novas barcas vindas da China e será transformada em um terminal intermodal. Com o funcionamento do BHLS, aproximadamente nove mil to-

neladas de monóxido de carbono deixarão de ser emitidas por ano. “Tenho trinta anos de região oceânica e há vinte ouço essa promessa, por isso não acredito que saia do papel”, desabafa Roger Amorelli, um dos donos do salão de beleza Amorelli I Parrucchieri, em Piratininga. “Já se foram quatro governos e nada aconteceu”. Já Agnes Lima, da Blueberry Pie Coffee & Co., cafeteria localizada na Estrada Francisco da Cruz Nunes, preocupa-se com as possíveis desapropriações e com a preservação ambiental – pontos delicados e polêmicos na atualidade em qualquer lugar do mundo. “Havendo cuidado com o equilíbrio na forma de operação da obra, pensando em tudo e em todos os envolvidos e impactados pela novidade, tem tudo pra ser um acesso de valor à R.O. E merecido, pois estamos falando de uma das regiões mais bonitas do estado do Rio”, enfatiza ela. Em março, o governo municipal apresentou ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente) o Estudo de Impacto Ambiental da TransOceânica. O documento, de cerca de 1.200 páginas, propõe medidas que minimizem os impactos à população e ao meio ambiente enquanto a obra estiver sendo realizada. De posse do estudo, o Inea irá convocar uma audiência pública para que a população possa participar, tirar dúvidas e sugerir novas medidas que o estudo não contemple. l

CDL NITERÓI

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Matéria

Vigilância Sanitária ataca o mal pela raiz Departamento intensifica fiscalização e promove cursos de boas práticas, prevenindo os riscos à saúde

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nquanto o Procon atua na fiscalização ao produto ou serviço final, a partir de denúncias de consumidores lesados, o departamento de Vigilância Sanitária tem a grande responsabilidade de interferir no andamento das atividades ou no processo de produção justamente para que o erro não ocorra e nem chegue até o cliente. E é pensando na prevenção que o órgão – ligado à Secretaria de Saúde – promoverá cursos para comerciantes e suas equipes sobre as melhores práticas em cada área de atuação, a começar por restaurantes e bares. O curso de manipuladores de alimentos, programado para maio, na CDL Niterói, tem o objetivo de fazer a adequação e capacitação destes profissionais. “Trabalhando com prevenção diminui-se o risco à saúde”, diz Claudio Pinto Vicente, há cinco meses diretor da Vigilância Sanitária e do Controle de Zoonoses de Niterói. Na fiscalização de alimentos – padarias, lanchonetes, restaurantes, bares, hotéis – são analisadas higiene, conservação, procedência e validade dos alimentos, além da capacitação dos funcionários e a adequação dos equipamentos. Até 30 de abril de cada ano, o empresário niteroiense é obrigado a fazer o licenciamento sanitário de seu estabelecimento junto ao órgão em questão. Lá ele dá entrada no seu registro e renova-o anualmente após vistoria. Os fiscais vão até a empresa ver se

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possui as condições mínimas de funcionamento; não havendo, o setor emite um termo de intimação apontando as adequações necessárias pelo que foi constatado. “A Vigilância Sanitária trabalha com a tríade ‘produto, trabalhador e equipamento’. Sendo assim, podemos fiscalizar até consultórios de terapia psicológica, pois se o profissional não for devidamente habilitado para isso, oferecerá risco à saúde", explica o coordenador, que é médico veterinário sanitarista pela UFF, mestre em Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal, e especialista em Direito Sanitário pela Fiocruz. Foi vice-presidente nacional de Saúde Pública Veterinária e sanitarista do Hospital Estadual Alberto Torres em São Gonçalo, entre outras atuações. A taxa de inspeção sanitária anual varia de acordo com o tamanho da empresa, a partir de R$ 112,46, como é o caso de uma clínica veterinária. Esta, por exemplo, é vistoriada, entre outros aspectos, se mantém as vacinas refrigeradas em geladeira na temperatura ideal para que não percam suas propriedades. Dependendo do nível do desvio de qualidade, pode ocorrer desde multa até a interdição parcial ou total do estabelecimento. A atuação do departamento acontece mediante denúncia pública, pronto-

-atendimento (quando a empresa procura pela renovação de seu licenciamento) e varredura de rotina. Esta última é planejada segundo datas comemorativas: na Páscoa são alvo as chocolaterias e peixarias; nas festas juninas, as barraquinhas de doces e outros quitutes caseiros; e por aí vai. “É muito importante que o consumidor procure produtos ou serviços de lugares legalizados, que normalmente exibem seus registros em local visível”, alerta Claudio Vicente. As multas variam de 376 até três mil reais, sendo que para reincidentes recorrentes a multa dobra. Um Termo de Ajuste de Conduta estabelece o prazo para adequação. Também estão entre as competências do departamento de Vigilância Sanitária a fiscalização salões de beleza, farmácias, óticas, academias, lavanderias, clubes, escolas e dedetizadoras (inclusive quanto à presença de um responsável técnico), além de ambulantes, a indicação e exigência de banheiros químicos para eventos com grande concentração de pessoas, o controle de vetores e roedores, exames de potabilidade de água e o agendamento da castração pública gratuita de cães e gatos. l


Por dentro da CDL

Elida Gervásio Gouvêa: uma vida dedicada ao comércio Com anos de experiência no comércio varejista, atualmente ela é um dos braços do Conselho Superior da CDL Niterói

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ilha de pais libaneses, a conselheira Elida Gervásio Gouvêa toda vida esteve ligada à atividade comercial. Com pelo menos 50 anos dedicados ao comércio, ela divide sua história com esta área em duas etapas. A primeira em que trabalhou com seus pais, até que deu uma pausa para estudar e trabalhar com direito. E a segunda, quando depois de casada voltou a trabalhar com o marido em sua loja Élida Moda. Ao lembrar-se de sua história, Elida conta que seus pais, logo que chegaram ao Brasil, já se estabeleceram na área do comércio e ela menciona que “naquela época era um comércio diferente de hoje”. Sua família possuía uma “venda”, ou, como alguns preferem, vendinha que atendia de um modo geral e onde se encontrava de tudo, desde os sapatos às roupas já confeccionadas, tecidos, produtos para cozinha, salgados e latarias. Neste ambiente, nossa conselheira e seus irmãos nasceram, cresceram e aprenderam a cuidar dos negócios dos pais.

Neste ambiente movimentado, Elida e seus irmãos se dividiam entre a tarefa de ajudar a tocar os negócios da família e os estudos. Formada em Direito, trabalhou algum tempo na advocacia e gostava muito. Ao casar-se com um comerciante, a advogada pouco a pouco se viu envolvida novamente neste ramo de atividades, de onde nunca mais saiu. “Meu marido era comerciante e eu já tinha o sangue do comércio, então praticamente acabei voltando para a área de onde saí. Nós tínhamos duas lojas e agora eu fiquei só com essa aqui na Lopes Trovão.” relembra a conselheira.

Elida e seu marido sempre dedicaram seus negócios ao universo de vestuário feminino. Na primeira loja, denominada Élida Modas, na tradicional Rua Visconde do Uruguai, localizada entre o Jardim São João e a Marechal Deodoro, região central de Niterói, começaram vendendo roupa feminina. A loja prosperou e os dois nunca mais mudaram de ramo. Foi assim que, por intermédio de Luiz Rodrigues, que nesta época era presidente da CDL Niterói e muito amigo do casal, tomaram conhecimento da atuação da entidade junto à área comercial da cidade. “O Luiz nos convidou e nos trouxe até a CDL. Nessa ocasião ele fez o convite para que eu fizesse parte da diretoria. Foi quando exatamente eu comecei a minha vida dentro da CDL,” conta Elida. Quanto a sua atuação no Conselho Superior, ela ressalta que só começou atuar nesta função na administração do presente Manoel Alves. Em seu panorama sobre a importância da casa, Elida deixa claro que para qualquer empresário da área comercial, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, a CDL tem um papel fundamental. Isso porque a “entidade orienta e possibilita através de debates e conversas a troca de experiências. Deste modo, através da Câmara de Dirigentes Lojistas, a gente aprende com os companheiros, fala um pouco dos próprios problemas, um pouco das vitórias e isso só faz com que a gente cresça. Eu acho muito importante fazer parte de uma associação assim”. l

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Coaching

Aplicando a intuição

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ecentemente tem ressurgido o interesse pela intuição em diversas disciplinas, desde a engenharia à psicologia, aos negócios e ao gerenciamento. A razão por esse interesse renovado pode ser devido à tomada de consciência de que os desafios enfrentados por uma sociedade em rápida mudança são muito complexos para serem resolvidos apenas por pensamento racional e que a inteligência é composta por mais do que uma dimensão racional. O pensamento racional é analítico, linear e tende a favorecer o raciocínio dedutivo, enquanto que a intuição é mais uma “visão global”, holística e favorece o raciocínio indutivo. Intuição é, portanto, o termo aplicado para descrever as maneiras sobre as quais ganhamos acesso para usar um amplo espectro do potencial de nosso cérebro, sem as limitações do nosso pensamento lógico. Intuição combina experiência e informação de um amplo seguimento de fontes, incluindo fontes emocionais, físicas e instintivas – algumas delas parecem estar fora da faixa normal de percepção da consciência. Pesquisadores têm investigado o processo da intuição examinando a capacidade de pessoas que demonstram níveis excepcionalmente altos de intuição, tais como ‘mestres de xadrez’, que podem jogar e vencer mais de 50 oponentes, ao mesmo tempo. Quando perguntados como é possível jogar dessa maneira, eles relacionam isso à sua habilidade profissional e intuição. O que acontece é que os grandes mestres jogam tão frequentemente que reconhecem o processo em ‘padrões’ e ‘blocos’, formando a base para decisões intuitivas. A estrutura mental dos mestres de xadrez não somente organiza as peças, mas também sugere quais linhas de jogo devem ser exploradas ao verem o que acontecerá como consequência dos movimentos.

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O LOJISTA | ABRIL 2014

Decisões intuitivas acontecem muito mais rapidamente do que aquelas que requerem esforço cognitivo e, daí, o jogador experiente usa menos tempo explorando linhas improdutivas de jogo do que o novato. O processo intuitivo deriva de conhecimento e experiência passada para interpretar eventos presentes e prever ações futuras.

“As coisas apenas acontecem, respeitando o fluxo do processo” No contexto do coaching, o coach experiente está numa posição similar aos mestres de xadrez. Eles são capazes de acessar intuitivamente os departamentos da experiência, conhecimento e sabedoria, em velocidade e maneira que desafiam a lógica, permitindo que seus pensamentos intuitivos dirijam o curso de seu questionamento focando em questões específicas, enquanto se protegem evitando conclusões precipitadas. O coach atenta para o espaço entre as palavras, explorando o que não está sendo dito e aceitando, intuitivamente, que pode trabalhar sem informações conscientes disponíveis. Ele permite que sua intuição o guie numa determinada direção, mesmo sem ter certeza

aonde irá chegar. Renuncia ao movimento em direção a um resultado específico para cada parte do processo - “as coisas apenas acontecem, respeitando o fluxo do processo” - evitando direcionar o cliente para um determinado resultado. O uso da intuição em um relacionamento de coaching pode enriquecer o processo de coaching e levar a breakthroughs (avanços significativos). No entanto, é importante que o coach se proteja contra qualquer ideia preconcebida e conclusões prematuras. Um dos desafios na compreensão e estudo da intuição, é que ela é um processo silencioso e inconsciente. Não é possível perguntar a uma pessoa intuitiva “O que é que você está fazendo?”, porque ela, provavelmente, não tem consciência dos passos exatos. A maior compreensão vem da observação, da aplicação da intuição e das ações resultantes. l E, avante vamos! Luiz Augusto Paiva Coach Executivo e Empresarial luizaugusto@laplivecoaching.com.br www.laplivecoachong.com.br


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Coaching


Matéria

Mamães com ‘tudo em cima’ em seu dia Estabelecimentos já planejam diferenciais para a data comemorativa

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data é sempre a mesma, assim como a expectativa sobre ela, mas para muitos comerciantes a criatividade se renova a cada Dia das Mães. Em Niterói, onde a variedade de produtos e serviços é tão significativa quanto o nível de exigência de seus consumidores, esta é a oportunidade de se arrancar sorrisos e reforçar laços familiares através de atrativos como lançamentos e promoções. “Nas semanas que antecedem o Dia das Mães, aumentamos a publicidade em jornais, promovemos ações de marketing dentro da loja, montamos uma vitrine bem especial, já que esta é a melhor data do ano depois do Natal para

nossas vendas”, revela Gleidson Rigon, da Raíssa Joias. “Enquanto o Natal é o nascimento de Jesus Cristo, o Dia das Mães representa a existência de quem nos deu a vida. Ou seja, é uma ótima data, em que tanto filhos quanto maridos compram; ninguém esquece”, afirma a empresária Dulce Fernandes, da Dulce Joias. Já o SPA da Sobrancelha do Edifício Tiffany se beneficia das vésperas dos feriados prolongados, como Natal e Carnaval, quando a procura é grande para garantir o embelezamento do olhar antes do fechamento do comércio. “No caso do seu dia comemorativo, as mães querem ficar bonitas, arrumadas, então

todas nos procuram ao mesmo tempo. A equipe se prepara para atender todas as clientes com o máximo de disposição e simpatia”, comentam as sócias Carla Aguiar Santos e Gisele Pinto Maia, que planejam – mas ainda não revelam – as promoções que promoverão. “O movimento do Dia das Mães é o momento e a oportunidade ideal para oferecer ainda mais diferenciais. As clientes vão em busca de um serviço ou produto e eu aproveito para apresentar outros. Tudo com muito carinho, porque não se trata de uma data qualquer”, diz a empresária Maria Moreira, da Luminatti, que também pretende distribuir cupcakes à clientela especialmente na ocasião. l

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Gastronomia

Gastronomia da cidade se prepara para o Dia das Mães

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rograma mais do que comum nesta cidade onde há opções para todos os gostos e bolsos, a gastronomia em Niterói fica ainda mais concorrida no Dia das Mães, quando famílias e amigos se reúnem em pontos de encontro que se fidelizam através da qualidade de seus produtos e serviços. “As datas especiais incrementam bastante nosso movimento e faturamento com as confraternizações familiares. É a oportunidade de mostrarmos nosso diferencial, para que os clientes retornem em qualquer outro dia”, diz Antonio Alexandre, do Botequim Informal. “Dias assim são confusos, dão fila de espera, e é preciso que a equipe seja calma e ao mesmo tempo ágil, além de atenciosa, para administrar o alto movimento”, comenta Adriano Gadini, do restaurante Siri. Pelo foco em frutos do mar, o local tem na Páscoa seu melhor dia do ano, seguido do Dia das Mães.

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Bares e restaurantes promoverão ações ou cuidados na data segundo suas peculiaridades Assim como o Siri, também o restaurante Da Carmine distribui rosas às mamães em seu domingo comemorativo. Para Bruno Marasco, é a data mais movimentada do ano depois do Dia dos Namorados. “Como sempre, ofereceremos um prato diferente, sendo este ano uma massa especial acompanhada de uma carne recheada, seguindo a tradição italiana e correspondendo à ex-

pectativa dos fregueses fiéis”, adianta o empresário. Buffet a quilo, o restaurante Buzin, de Helton Signon, reforçará seu sistema de self service, aumentando a quantidade e a variedade dos itens. O mesmo pretende o Pettrus, que, segundo o empresário Francisco de Melo, dará um upgrade no bem sucedido buffet do Dia das Mães que lotou o local no ano passado. Por sua vez, o Caffé Bistrô também sente os reflexos positivos do período. “As datas comemorativas sempre movimentam meu negócio, inclusive esta, em que as famílias se juntam para comemorar em casa. Tenho cardápios temáticos de drinks quentes e gelados com café que levam nomes e apresentações bem diferentes que agradam até crianças”, conta o proprietário Nei Eckardt, que também fornece opções sem cafeína em seu cardápio infantil. l


Matéria

Um novo jeito de aprender Curso butique abre as portas em Icaraí

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ecentemente um novo curso de inglês abriu suas portas em Icaraí. Instalado no Edifício Tiffany, o curso Timing promete ensinar o idioma a adultos em 18 meses através de um novo método, o Tempus, que prioriza o ambiente de uma sala de estar para o melhor aprendizado do aluno. Desenvolvido pelo professor e diretor do curso, Alexandre Moura, o Timing é fruto da percepção do diretor sobre uma extensa pesquisa realizada pela universidade de Haifa, em Israel, onde foi concluído que, se o aluno adulto for exposto ao aprendizado de língua estrangeira em um ambiente favorável e aprazível, ele poderá obter êxito no aprendizado. De acordo com o estudo, o aluno adulto tem melhores condições de aprender um segundo idioma quando não está sob pressão.

“A Timing trouxe o ambiente caseiro de uma sala de estar para o curso de inglês. O aluno estuda confortavelmente sentado em um sofá, bebendo um cafezinho. Esse tipo de ambiente é uma quebra de paradigma que proporciona prazer àqueles que até então viam a sala de aula como um ambiente que não sofreu nenhuma mudança significativa nos últimos 50 anos”, analisa Alexandre. O método Tempus, apresentado no curso desenvolvido por Alexandre, surgiu após anos de experimentações e sucessivos aprimoramentos, tendo sempre como público-alvo pessoas que passaram por experiências frustrantes ao estudarem inglês. A intenção do método é que o aluno possa adquirir conscientização linguística, onde pretende-se que ele compreenda a formação do pensamento e a “apropriação” do conhecimento.

“Não acreditamos nem defendemos a premissa: “você tem que pensar em inglês”, que acaba sendo um motivo de desistência desses alunos. Para nós, você precisa, sim, aprender a pensar e relativizar a língua de forma que você possa se “apoderar” daquele conhecimento”, explica Alexandre. Todo o material do curso é digital e dividido em três aplicativos constantemente revisados e se diferencia dos cursos online pelo fato de reunir, em um mesmo ambiente, alunos com níveis de conhecimento diversos e análises individuais do aprendizado. “Uma vantagem desse método está na possibilidade do aluno poder acompanhar bem as aulas presenciais mesmo após ter faltado a algumas aulas. O próprio aplicativo contém os links necessários para que o aluno possa ir além do que ele veria num livro de inglês – por melhor que ele fosse. E, por conseguinte, adquirir um hábito não muito comum entre nós – brasileiros - o auto-estudo.”, observa o aluno João Luiz Nóbrega. l

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Agenda CDL

Programação CDL Café Empresarial Data: 13/05 (3ª feira) Horário: 9h Local: Salão de Convenção - CDL Niterói Informações: Setor comercial Tel.: (21) 2621-9919 E-mail: comercial@cdlniteroi.com.br

15 de maio é dia de celebrar!

CDL Niterói há 56 anos construindo uma história de sucesso junto aos empresários lojistas

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CDL Informa

Índice Informativo SALÁRIO FAMÍLIA

SALÁRIO MÍNIMO

abr REGIÃO

Salário até 682,50 = 35,00

VALOR (R$)

Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66 ** Nacional

R$ 724,00

* Regional-RJ Faixa I

R$ 831,82

Regional-RJ

Faixa II

R$ 874,75

Regional-RJ

Faixa III

R$ 906,98

Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66

Regional-RJ

Faixa IV

R$ 939,18

JAN

Regional-RJ

Faixa V

R$ 971,46

Regional-RJ

Faixa VI

R$ 1000,89

Regional-RJ

Faixa VII

R$ 1.177,01

MAR Salário até 682,50 = 35,00 Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66

FEV Salário até 682,50 = 35,00

INSS - ABRIL - 2014

POUPANÇA CORREÇÃO

Salário De Contribuição (R$) ................... Alíquota (%) Até 1.317,07..................................................................8% de 1.317,08 a 2.195,12..................................................9% de 2.195,13 a 4.390,24...............................................11

Dia

Obs.: Percentuais incidentes de forma não cumulatica (artigo 22 do regulamento da Organização e do Custeio da Seguridade Social)

10/Abr 11/Abr 12/Abr 13/Abr 14/Abr 15/Abr 16/Abr 17/Abr 18/Abr 19/Abr 20/Abr 21/Abr 22/Abr 23/Abr 24/Abr 25/Abr 26/Abr 27/Abr 28/Abr 29/Abr 30/Abr 1/Mai 2/Mai 3/Mai 4/Mai 5/Mai 6/Mai 7/Mai 8/Mai 9/Mai

Trabalhado autônomo Para o contribuinte indivuidual e facultativo, o valor da contribuição deverá ser de 20% do salário-base (R$ 1.317,07 e R$ 4.390,24). Contribuição mensal mínima de R$ 144,80 e máxima de R$ 878,04

IMPOSTO DE RENDA

Salário até 682,50 = 35,00 Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66

Regional-RJ

Faixa VIII

R$ 1.625,94

ALUGUEL - REAJUSTE - 2014 Índice

JAN/14 FEV/14 MAR/14

Regional-RJ

Faixa IX

R$ 2.231,86

IGPM (FGV) 1,0566

5,76

7,30

IGP-DI (FGV) 1,0562

6,30

7,55

* Começou a vigorar no dia 03/03/2014

IPCA (IBGE) 1,0559 INPC (IBGE) 1,0526

5,67 5,38

6,15 5,62

** Começou a vigorar no dia 01/01/2014

INDICADORES

NOV/13

DEZ/13

JAN/14

FEV/14

MAR/14

ABR/14

Unidade Fiscal de R$ 2,4066 R$ 2,4066 R$ 2.5473 R$ 2.5473 R$ 2.5473 R$ 2.5473 Referência (UFIR-RJ) Unidade Padrão de Capital (UPC)

R$ 17,45

R$ 17,45

R$ 22,36

R$ 22,36

R$ 22,36 R$ 22,36

Alíquota

Parcela a deduzir

R$ 1.787,77

Isento

-----

De R$ 1.787,78 a R$ 2.679,29

7,5%

R$ 134,08

De R$ 2.679,30 a R$ 3.572,43

15%

R$ 335,03

De R$ 3.572,44 a R$ 4.463,81

22%

R$ 602,96

Acima de R$ 4.463,81

27,5%

R$ 826,15

Base de Cálculo

Deduções: a) R$ 179,71 por dependente; b) dedução especial para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com 65 anos ou mais: R$ 1.787,77; c) contribuição mensal à Previdêncial Social; d) pensão alimentícia paga devido a acordo ou sentença judicial. Obs: Para calcular o imposto a pagar, aplique a alíquota e deduza a parcela corresponde à faixa. Esta nova tabela só vale para o recolhimento do IRPF este ano. Taxa Selic para correção da 7ª parcela de devolução do IR: 5,88% Taxa Selic para correção do pagamento da 8ª cota do IR:5,16% Fonte: Secretaria da Receita Federal - RJ

Índice Com aplicação Até 3/5/12 0,6075% 0,6310% 0,6147% 0,6004% 0,5489% 0,5833% 0,6108% 0,6211% 0,6401% 0,5856% 0,5856% 0,5201% 0,5061% 0,5349% 0,5694% 0,5829% 0,5655% 0,5556% 0,5036% 0,5461% 0,5461% 0,5461% 0,5264% 0,5027% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5205% 0,5178% 0,5162%

A partir de 4/5/12 0,6075% 0,6310% 0,6147% 0,6004% 0,5489% 0,5833% 0,6108% 0,6211% 0,6401% 0,5856% 0,5856% 0,5201% 0,5061% 0,5349% 0,5694% 0,5829% 0,5655% 0,5556% 0,5036% 0,5461% 0,5461% 0,5461% 0,5264% 0,5027% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5205% 0,5178% 0,5162%

Obs.: De acordo com norma do Banco Central, os rendimentos dos dias 29, 30 e 31 correspondem ao dia 1º do mês subsequente. Fonte: Banco Central doBrasil

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Inovação

Transforme suas ideias em projetos e negócios

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lá, neste artigo irei apresentar um interessante método para a transformação de ideias em projetos e negócios. Você já parou pra pensar quantas ideias temos por dia? Sobretudo quando estamos de alguma forma oxigenando o cérebro (correndo, praticando esportes) ou mesmo quando estamos mais "passivos" (no banho, por exemplo...) E destas tantas ideias, quantas efetivamente colocamos em prática? Quantas destas, podemos transformar em produtos, serviços ou negócios? Pessoalmente, quando me pego divagando entre tantas ideias diárias, me pergunto: qual delas efetivamente resolvem um problema, uma oportunidade ou uma demanda de mercado? Será esta ideia uma mero "sonho"? Meu projeto gera VALOR PERCEBIDO? (que é diferente de valor agregado...) Geralmente eu descarto os "sonhos" que não são "projetizáveis", aqueles que não são S.M.A.R.T (Específicos, Mensuráveis, Acordáveis, Realistas e Temporais). Dos que ficam, faço algumas perguntas foco, baseadas num método chamado BMG Canvas:

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O LOJISTA | ABRIL 2014

1 - Quem é o segmento de clientes deste projeto? 2 - Qual a proposta de valor que irei oferecer a estes clientes? 3 - Quais os canais, quais os meios que os clientes saberão deste valor que estou oferecendo? 4 - Como manterei um ótimo relacionamento com estes clientes? 5 - Quem serão meus principais parceiros e fornecedores? 6 - Quais principais atividades terei que realizar pra entregar esse valor ao cliente? 7 - Quais recursos (humanos, financeiros, tecnológicos, etc) utilizarei para produzir esse valor? 8 - Quais custos terei pra produzir esse valor? e finalmente: 9 - Como terei retorno financeiro com este valor entregue e percebido? Qual o processo de gerar lucro? Pela análise, é uma matemática simples que ditará o potencial do negócio: se a receita projetada a ser gerada for maior que a despesa, então talvez valhe a pena realizar!

Existem inúmeras formas de se pensar na transformação de ideias em projetos, do abstrato ao real, do intangível ao tangível. Esta é apenas uma que eu costumo utilizar, e que venho empregando em vários clientes, empreendedores, start-ups e cursos. Pegou a dica? Agora separe pelo menos 1 ideia semanal consistente e faça esse exercício! Tenho certeza que irá lhe ajudar a não deixar passar boas oportunidades! Até a próxima! l

Luiz Guilherme Guedes Consultor, professor, gestor e sobretudo um cara que tenta transformar ideias em ngeócios! luiz@guedes.etc.br


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