O Lojista - Edição 537

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De Utilidade Pública: Estadual, Lei no 5579/65 / Municipal, deliberação no 2539/65

Palavra da Presidência

CONSELHO SUPERIOR Presidente: Ademir Antunes Carvalho Vice-presidente: Salomão Guerchon MEMBROS DO CONSELHO SUPERIOR Lúcio Ferreira de Azevedo, Domingos de Carvalho Rodrigues, Elida Gervásio Gouvêa, Joaquim Manuel de Sequeira Pinto, Ithamar Torres Mancen, José Dornas Maciel, José Luiz Valente Pascoal, Antonio Carlos Costa Pires e Robson Rodrigues Gouvêa. Suplentes:Gentil Moreira de Sousa, Marina Espósito Haddad. DIRETORIA ADMINISTRATIVA Presidente: Fabiano Gonçalves Vice-presidente: Roberto Mauricio Rocha Diretores: Luiz Antonio Francisco Vieira, Jorge Gentille, Manuel Alves Junior, Maúricio Nassib Zarife, Rogerio Rosetti Mendes e Oswaldo Rodrigues Vieira Suplentes: Rodrigo Cardoso Diuana/ Fausto Regis de Oliveira Reis Gerente Geral: Walter Monnerat CONSELHO EDITORIAL Fabiano Gonçalves, Joaquim Pinto e Walter Monnerat SERVIÇOS DA CDL Serviço de Proteção ao Crédito, Serviço de Relações com Usuários, Central de Informações, Central de Cadastro, Central de Processamento de Dados, Assessoria Técnica, Consultoria Jurídica, Serviço de Documentação e Divulgação e Serviço de Administração

Goldoni Comunicação (21) 2711-6459 | 3619-5840 www.goldonicomunicacao.com.br Editora e Coordenação: Kelly Goldoni - MTE: 34527/RJ e Lene Costa Redação: Goldoni Comunicação Diagramação: Alyne Gama Jornalistas: Aline Balbino, Patricia Vivas, Thaila Frade, Kelly Goldoni e Lene Costa Fotos: Walter Monnerat e Bechy Galaz Publicação dirigida da CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE NITERÓI, contendo legislação, índices econômicos e condensado de notícias e informações de interesses do comércio lojista. Distribuição: Câmaras de Dirigentes Lojistas, Associações Comerciais, Federações do Comércio, Sindicatos e demais entidades de classe do País, identificadas com as atividades do comércio, bem como empresários e executivos especialmente cadastrados. O LOJISTA utiliza as seguintes fontes para editar o condensado de notícias: O Globo, Jornal do Commercio, A Tribuna, O Fluminense e Diários Oficiais. Os índices, estatísticas e projeções são cuidadosamente compilados, de acordo com os últimos dados disponíveis no fechamento da edição. O uso dessas informações para fins comerciais e de investimentos é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários. IMPORTANTE: As matérias assinadas são de respnsabilidade de seus autores. Endereço para Correspondência Rua General Andrade Neves, 31, Centro, Niterói, RJ CEP: 24210-000 / Tel.Fax: (21) 2621-9919

Brasil, terra do tributo IPTU, ICMS, ISS. Estas são algumas das contribuições obrigatórias que transformam o Brasil em um dos países donos da maior carga de tributos do mundo. Assim, entendendo este panorama que envolve estes impostos federais, estaduais e municipais nossa edição nº 537 da revista O Lojista traz, em sua matéria de capa, uma velha conhecida por nós do empresariado lojista: a Substituição Tributária. Como muitos já sabem, a ST é uma antecipação de imposto que se dá quando o Estado cobra na compra do produto pelo comerciante, tornando-se extremamente danoso para qualquer empresa que faça parte do regime tributário diferenciado, Simples Nacional. Em outra matéria, abordemos a Lei 6755/14, que determina aos estabelecimentos comerciais a exigência do valor mínimo para compras no cartão ou no débito. Ressalto que, a meu ver, esta é mais uma Lei fadada ao desuso. Digo isso porque acredito que o deve ser discutido não é a exigência de um mínimo, mas as taxas cobradas por administradoras dos cartões e pelos bancos nestas negociações. Aproveitamos para falar, em outra matéria, sobre a Caravana reali-

zada pela CDL que levará, sem nenhum ônus, todos os associados que desejarem participar da 46ª edição da Francal - Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios -, que acontecerá no mês de julho em São Paulo. Para aquecer o inverno, traremos uma deliciosa matéria sobre os pratos quentes oferecidos por restaurantes da cidade. Sendo assim, espero que todos os assuntos abordados em mais este encontro transcendam as fronteiras da informação e sirvam também para nos ajudar na construção de um pensamento mais crítico com relação ao cenário do comércio varejista no Brasil. Desejo a vocês uma ótima leitura! E até a próxima!

Fabiano Gonçalves Presidente

Impressão: Gráfica Primil (21) 3078-4300 Circulação Mensal Nacional | Tiragem: 10.000 Exemplares

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SUMÁRIO

CAPA

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Substituição Tributária, fique atento!

03 Palavra da Presidência 05 Artigo 06 Café Empresarial 10 Cidade 12 Matéria 14 Gestão Empresarial 18 Jurídica 20 Gastronomia 27 Saúde 30 Agenda CDL

31 Notícias 32 Comércio Exterior 34 Caravana Francal 35 Personalidade 38 Coaching 40 Matéria 42 IBMEC Social 44 Matéria 45 Índice Informativo 46 Inovação

FIQUE POR DENTRO

08 Total Tennis inclusão social através do esporte

Empreendedorismo

13 AgeRio – Programa de Microcrédito

matéria

16 Escola de Gastronomia Cândido Mendes

matéria

17 Exposição “Brasil de Todas as Copas” retrata momentos inesquecíveis de 1958 até a Copa das Confederações

cidades

21 CDL atende lojistas da Região Oceânica

POR DENTRO DA cDL

26 A Freddo chegou em Niterói

MATÉRIA

28 Mei - Microempresário Individual

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MATÉRIA

40 Lei que veda valor mínimo de cartões é rejeitada por comerciantes


Artigo

A ÁRVORE E A PESSOA Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem. Mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Existem muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai, o amigo mãe, que mostram o que é ter vida. Depois, vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas a qual respeitamos e desejamos bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, verdadeiros, sabem quando não estamos bem e sabem o que nos faz feliz. Às vezes, um desses amigos do peito está no nosso coração. E então é chamado de amigo namorado, namorada. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. Mas também há aqueles amigos por um tempo. Talvez umas férias, ou mes-

mo um dia, ou uma hora, quem sabe. Esses costumam colocar muitos sorrisos em nossa face durante o tempo que estamos por perto. Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes, aquele que ficam nas pontas dos galhos, mas quando o vento sopra aparecem novamente entre uma folha e outra. O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem no outro verão e outras permanecem por estações. Mas o que nos deixa mais felizes é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzam o nosso caminho. Eu desejo a você, folha da minha árvore, paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade, hoje e sempre, simplesmente porque cada pessoa é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Você é meu amigo. Que Deus ilumine sempre os seus caminhos. Elizio Fonseca

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Café Empresarial

Fabiano Gonçalves dá as boas vindas à secretária de Planejamento, Controle e Gestão, Patrícia Audi

Niterói que Queremos é tema do Café Empresarial

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secretária municipal de Planejamento, Controle e Gestão, Patrícia Audi, foi a convidada especial do Café Empresarial de junho, realizado na Câmara dos Dirigentes Lojistas. Na ocasião, a secretária apresentou o projeto Niterói que Queremos, desenvolvido em parceria com o Movimento Brasil Competitivo, que tem como objetivo formular um Plano Estratégico de Desenvolvimento de Curto, Médio e Longo Prazos para a cidade de Niterói. O projeto, uma iniciativa da gestão do prefeito Rodrigo Neves, ouve diversos segmentos da sociedade sobre suas expectativas para a cidade em áreas como saúde, educação, infraestrutura, transportes, entre outros. Dividido em três etapas, que conta com entrevistas, congressos e futuramente a votação dos principais aspectos do documento, teve a sua segunda etapa iniciada no último 14 de junho, quando foi realizado o primeiro congresso regional, em Icaraí, que ouviu a população sobre as primeiras impressões tiradas dos questionários respondidos por mais de cinco mil niteroienses.

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Secretária municipal apresentou relatório parcial e ouviu sugestões

“Estamos pensando hoje em uma cidade que desejamos daqui a 20 anos e, através de questionários e congressos, preparando-a para os desafios atuais e do futuro. Pela primeira vez, uma gestão municipal envolveu todos os setores da sociedade para pensar em conjunto sobre o que nos aflige no presente e o que esperamos para o amanhã. O resultado desse trabalho vai além da atual gestão e será um plano para a cidade”, resumiu Patrícia.

Durante a apresentação do projeto, Patrícia Audi também mostrou dados preliminares do documento baseado nos questionários respondidos pela sociedade na Internet. Entre os aspectos positivos, as belezas naturais, a qualidade e oferta de ensino superior e o desenvolvimento econômico são citadas constantemente, contra os problemas com trânsito, segurança e saúde pública, com comparações sobre os mesmos aspectos em relação à capital e ao restante do estado. Em um segundo momento, a secretária abriu espaço para perguntas e sugestões dos participantes do Café Empresarial, como a professora Regina Reis, que levantou algumas dúvidas sobre a despoluição das águas da Baía de Guanabara e sobre a população de rua. “Me chamou a atenção o fato de as praias não serem citadas entre os assuntos abordados; afinal, elas estão entre as belezas naturais de Niterói. Outro aspecto que muito me chama a atenção diz respeito à situação dos moradores de rua, que são muitos em nossa cidade”, observou. Já para o fotógrafo André Leão ainda há falhas no projeto em relação ao tráfego realizado nas ciclovias. “Vejo que há danos para os empresários na rota das ciclovias e ainda há muito a ser feito em relação à segurança, tanto de pedestres, quanto de ciclistas, quanto dos motoristas”, observou André, que recebeu como resposta da secretária a informação sobre o projeto de mobilidade urbana. “A ciclovia é uma diretriz inclusa e prevista em vários projetos da prefeitura, como na revitalização do Centro da cidade e também para a Transoceânica”, defendeu. O Café Empresarial também contou com a participação de um pequeno grupo representando a Orquestra de Cordas da Grota, que prepara uma campanha de crownfunding para fi-


Café Empresarial

Representantes da Orquestra de Cordas da Grota se apresentam para os participantes do Café Empresarial

Patrícia Audi apresentou estatísticas dos mais de cinco mil questionários já respondidos no site do projeto

nanciar as comemorações pelos 20 anos de sua fundação. O projeto, orçado em R$ 2,4 milhões, permite que os empresários envolvidos possam abater o valor das doações em seus impostos de renda. ‘O Espaço Cultural da Grota realiza ações voltadas para promoção da cidadania através da cultura, da arte e da educação, desenvolvendo projetos de formação musical, educação complementar e atendimento e promoção social. Através dos seus programas, o Espaço oferece diariamente aulas de iniciação musical, de aperfeiçoamento nos instrumentos, de teoria musical, de informática, de inglês e de artes plásticas e outras atividades eventuais. Além das atividades programadas, a casa é um local de convívio social para dezenas de jovens e crianças da comunidade. Também é no Espaço Cultural da Grota que os jovens artistas formados pelos projetos da casa ensaiam e fazem pequenas apresentações. “Desejamos gravar um documentário, um CD e também realizar uma turnê para celebrar esse tempo. Nosso projeto deseja que nossos alunos possam sonhar com uma vida mais digna, além da música, pois oferecemos também um pré-vestibular comunitário”, explicou a diretora, Lenora Pinto Mendes. l

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Fique por Dentro

Total Tennis inclusão social através do esporte Projeto social incentiva jovens a praticarem tênis

Crianças prestam atenção às lições em quadra

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ecentemente o Rio de Janeiro recebeu o Rio Open, onde tenistas do mundo todo tiveram a oportunidade de competir na Cidade Maravilhosa. Na ocasião, um trio de professores da Academia Total Tennis, de Niterói, conheceu o professor Alexandre Borges e desde março realizam por aqui o projeto “Patolino”, que atende cerca de 30 crianças da comunidade do Cafubá. O projeto, ministrado pelos professores Maurício Santana, Everton Oliveira e Raylan Oliveira, é uma iniciativa sem fins lucrativos com o objetivo de promover o desenvolvimento humano e a inclusão social por meio da prática do esporte. No Rio, o projeto que inspirou o trio foi criado em 2003, atende cerca de 80 crianças das comunidades da Cruzada São Sebastião, Vidigal e Rocinha, todas na Zona Sul do Rio de Janeiro. “Eu já havia participado de projetos anteriormente e gostei bastante dos resultados obtidos no projeto do Alexandre, o Tênis na Lagoa. Já estamos funcionando há dois meses e com bons resultados”, revela. Apesar da iniciação recente com a técnica, os alunos já tinham familiaridade com a raquete e a bolinha bem


Fique por Dentro

perto de casa. Como hobby, Maurício montou um “mini-tênis” no quintal de sua casa, deixava aberto para que eles pudessem praticar e aos poucos foi recrutando os alunos. Funcionando todos os sábados, na unidade da Total Tennis de Pendotiba, todo o projeto sobrevive através de doações. O transporte, realizado em van, é feito por um aluno da academia; o material, como bolas e raquetes, também foi doado por alunos e professores, assim como o lanche servido ao fim do treino. “Acho que todo mundo pode participar e fazer a sua parte por um futuro melhor, independente do discurso financeiro. Acredito que o esporte é uma oportunidade que deva ser compartilhada”, orgulha-se Barney Pontes, diretor e sócio da academia que abriu o espaço para a realização do projeto social. Com planos ousados, o trio de professores já prevê um pequeno campeonato para o próximo mês. O próximo

Maurício Santana, Everton Oliveira e Raylan Oliveira possam com seus alunos passo é a participação em torneios de categorias de novatos em outros estados, como Minas e Goiás, com alunos de outros projetos sociais. “Em dois meses já reparamos a mudança de postura dos nossos alunos. Além de aprenderem a sacar, estão mais concentrados e disciplinados. O

nosso objetivo é formar atletas”, orgulha-se Maurício. Com capacidade para atender até 100 crianças, os professores aceitam doações e novos alunos. Para ajudar, basta entrar em contato com a Total Tennis através dos telefones: (21) 26165485 ou 3587-5485. l

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Cidade

Passado, presente e futuro lado a lado Exposição mostra diferentes épocas da cidade

A exposição “Um novo Centro em Niterói Passado, presente e futuro” no primeiro piso do shopping

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campanha “Um novo Centro em Niterói, eu Acredito” ganhou, no começo de junho, a exposição “Um novo Centro em Niterói. Passado, presente e futuro”. Instalada no shopping Bay Market, parceira da Câmara dos Dirigentes Lojistas e do Sindilojas na promoção da revitalização da área central da cidade, o evento apresenta ao público fotografias e projeções das principais áreas da região que serão contempladas com o projeto de revitalização desenvolvido pela Prefeitura de Niterói. Com curadoria de Teca Nicolau e fotos de Carlos Ruas, a exposição ficará em cartaz até o dia 13 de julho no primeiro piso do mall. Na abertura, o presidente da CDL Niterói, Fabiano Gonçalves, a secretária de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Verena Andreatta, e a superintendente do shopping Bay Market, Cristiana Garcia, cortaram a fita inaugural da exposição e falaram um pouco sobre o momento. “Queremos convidar todos os cidadãos da cidade para que conheçam um pouco mais do passado e

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do futuro de nossa cidade”, enfatizou Fabiano Gonçalves. Já para a secretária Verena Andreatta o momento é uma oportunidade de renovação. “Acredito que a parceria com os lojistas possa trazer bons resultados para este projeto, assim como a estabelecida entre o poder público e a população para renovar essa região. Este projeto de um Novo Centro é necessário para, juntos, renovarmos e levantarmos o ânimo de um setor que muito contribui para esta cidade”. Já Cristina Garcia comentou sobre a ansiedade dos niteroienses com a renovação da região central da cidade. “Todos nós, niteroienses, esperamos e ansiamos pelas melhorias no Centro, uma região com enorme potencial para tantos setores. Acho que o projeto proposto pelo governo municipal é um sonho para todos os moradores que anseiam por ver essas obras saindo do papel”, avaliou a superintendente do empreendimento, que espera alcançar cerca de 70 mil pessoas durante o período de exibição. A abertura da exposição contou também com a participação de conselheiros e diretores da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói, que relembraram,

inclusive, do passado dourado da região. Para o ex-presidente da CDL Niterói, Salomão Guerchon, que chegou a Niterói em 1945, não faltam boas lembranças. “Niterói era uma cidade próspera e maravilhosa de se viver, mas infelizmente, perdeu muito quando deixou de ser capital. Eu sou crédulo no poder que o comércio terá para transformar o atual cenário que temos no Centro e ajudar para que vire uma realidade”, resumiu. Já para o diretor Luiz Vieira o evento é um momento de reflexão para todos. “Essa exposição nos traz um filme do passado glorioso de nossa cidade e o futuro que queremos para Niterói. São cenas emocionantes e que dimensionam o salto de qualidade que está reservado para o futuro”, lembrou. Para Charbel Tauil, presidente do Sindilojas-Niterói, a exposição também é uma oportunidade para ressaltar a importância da participação do público no projeto de revitalização do Centro. “A população anseia pelo momento em que todo o projeto deixará de ser apenas fotos e vire uma nova cidade e deve pressionar o poder público para que todas as obras saiam do papel o quanto antes”, defendeu Charbel, que lembrou da segurança e das opções de lazer que encontrava nas ruas do Centro. “Havia praças e opções de lazer no Centro, além da sensação de estar seguro ao andar pelas ruas. Atualmente o Centro virou uma região de passagem, apenas”. O evento contou também com a participação de associados, como Rogério Rosseti, que ressaltou a parceria entre os setores. “Pela primeira vez vejo o poder público e a sociedade civil dando as mãos para cumprirem um compromisso que trará resultados maravilhosos. A exposição está linda e mostra também as belezas naturais e arquitetônicas que temos em Niterói, elogiou. Quem também marcou presença foi o diretor comercial da Brasil Brokers, Henrique da Fonseca, responsável


Cidade renovação do mobiliário urbano. As novas residências e comércio planejados devem atrair mais de 34 mil habitantes e novos comerciantes nos próximos 20 anos. Para atender a esta demanda, está prevista a criação de uma estação intermodal que integrará barcas, ônibus, bicicletas, o futuro VLT - Veículos Leves sobre Trilhos - e a Linha Três do Fabiano Gonçalves, presidente CDL Niterói e Charbel Tauil, metrô e o uso de bicicletas, com presidente Sindilojas Niterói a construção de 20 quilômetros de ciclovia. Os recursos que financiarão as intervenções incluídas na Operação Urbana Consorciada não são públicos. Estes recursos são oriundos da venda de Certificados de Potencial Construtivo (Cepac). Parte dos objetivos da OUC será implementada por meio de um contrato de Parceria PúblicoFabiano Gonçalves, presidente CDL Niterói, Cristiane Garcia, -Privada (PPP), na modalidade de superintendente do Shopping Bay Market e Verena Andreatta, concessão administrativa. A venda Secretária de Urbanismo e Mobilidade de Niterói de Cepac funciona como mecanismo de financiamento das intervenções ber melhorias e intervenções físicas e a serem implementadas pelo parceiro urbanísticas. O projeto privado. Após a licitação para impleA reformulação do espaço público Abrangendo sete bairros - Centro, mentação e operação da OUC, a conengloba serviços essenciais como dreSão Lourenço, Ponta D’Areia, São Docessionária vencedora será responsável nagem, esgotamento sanitário e ilumimingos, Gragoatá, Boa Viagem e Bairro pelas intervenções urbanísticas durante nação. A infraestrutura, incluindo a fiade Fátima-, incluindo ainda as comunia fase de obras, e pela prestação de deção elétrica, será subterrânea em toda a dades do Morro do Estado e Favela do terminados serviços durante a fase de região e estão previstas nova pavimenSabão, o projeto totaliza 3,8 milhões operação. l tação, sinalização nas ruas e calçadas e de metros quadrados que vão recepela construção de duas grandes torres projetadas por Oscar Niemeyer na Avenida Visconde do Rio Branco. Com interesse na construção de moradias e empreendimentos comerciais, o administrador lembrou das principais características que a região oferece. “Temos mobilidade, uma área passando por uma grande transformação e o apoio de diversos setores para fazer do Centro de Niterói um lugar maravilhoso. Temos muito interesse em investir na região, mas esperamos a regulamentação da Operação Urbana Consorciada e o leilão dos Certificados, que nos permitirá realizar investimentos na região”, esclareceu.

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Matéria

Programa Primeiros Socorros nas Empresas

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omo agir em uma situação de emergência? Na hora de um acidente ou de uma situação de risco, saber ministrar o procedimento correto pode salvar uma vida, e ter o conhecimento correto de um técnico socorrista pode fazer a diferença. Pensando em atender a demanda de trabalhadores e colaboradores de empresas, a Cruz Vermelha Brasileira, através de sua filial de Niterói, oferecerá a partir do mês de julho o Programa de Primeiros Socorros nas Empresas na Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói. Situações corriqueiras como cortes, quedas, engasgos e queimaduras são algumas das simulações que serão abordadas em sala de aula, a fim de preparar todos para eventuais situações de emergência. O Programa foi criado para oferecer à comunidade de Niterói um conjunto de práticas que possa permitir o atendimento rápido e eficaz, atenuando os danos ou até mesmo salvando vidas.

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Com base na importância da lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que determina que toda empresa com mais de 20 funcionários contratados deve ter brigada de incêndio para atuar em casos de adversidade, a CDL passa a oferecer um curso para seus associados. “Quando uma pessoa é capacitada à prática de Primeiros Socorros, ela adquire condições especiais, que a diferem dos demais, tais como: autocontrole, ponderação, liderança, iniciativa e, sobretudo, o anseio de manter aquela vida até a chegada do socorro mais qualificado. E em muitas situações de emergência, são as mãos dessas pessoas anônimas que, às vezes, em questão de

minutos, permitem que muitas vidas sejam preservadas”, observa Nei Vianna, presidente da Cruz Vermelha de Niterói. Ao todo, serão oferecidas 25 vagas no curso, que contará com aulas teóricas e práticas. O público-alvo engloba profissionais de segurança do trabalho, brigadas empresariais, profissionais que desempenham atividades em locais remotos, motoristas de ônibus, profissionais de segurança de condomínios, encarregados de obras na construção civil e líderes de comunidades de bairros e demais interessados.

Data: a partir do dia 29/07/2014 Dias: Terças e Quintas-feiras Horário: 18h30 às 21h30 Investimento: valor R$280,00 (Apostila + Camisa) ou R$240,00 (associados do CDL) Documentos: cópia da Identidade, cópia do CPF, cópia do comprovante de residência, cópia do Cartão de Vacinação (Antitetânica e Hepatite B) e uma foto 3x4. Telefone: 2621-9919 (CDL Niterói)


Empreendedorismo

AgeRio – Programa de Microcrédito

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Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, tem desenvolvido, entre tantos projetos, um programa social de microcrédito, a fim de beneficiar microempreendedores de comunidades pacificadas. O objetivo é financiar empresas que queiram se instalar ou se expandir no estado do Rio, por meio de recursos próprios. Diferente das microfinanças, que é um serviço praticado por bancos pri-

vados, que se estende para abertura de contas de poupança e programas de seguro, o microcrédito produtivo orientado da AgeRio financia o empreendedor, proporcionando consultoria técnica e educação financeira. O grande diferencial do programa é a forma de investimento em microempreendedores de comunidades cariocas pacificadas. Com a instalação das UPPs, houve uma queda na atividade econômica das comunidades, já que o tráfico movimentava o comércio local. Portanto, após a entrada do policiamento nas comunidades, era preciso estimular o desenvolvimento local, através do apoio à produção, ao comércio e aos serviços. Em Niterói, o programa ainda não tem data divulgada para início. No entanto, o treinamento interno dos funcionários da AgeRio já está sendo reali-

zado na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade, garantindo que a população interessada tenha acesso ao projeto em breve. Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves, o projeto será um sucesso na cidade. “O trabalho social está sendo um sucesso, porque eles fazem uma triagem de quem vai pegar o dinheiro, e tem que ser para o fomento, não é um empréstimo de dinheiro a fundo perdido. O capital é utilizado para aumentar a quantidade de máquinas, e precisa ser devolvido para a AgeRio. Por fim, acho que é um excelente veículo. Tenho por certo que artesãos, microempreendedores, feirantes, donas de casa, e quem mais estiver interessado em desenvolver suas atividades em Niterói serão beneficiados”, disse Fabiano Gonçalves. l

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Gestão Empresarial Há 12 anos tento resgatar minha reputação. Em 2001, assumi a área de vendas de uma grande empresa. Ao descobrir irregularidades, reportei os fatos à diretoria. Semanas depois fui demitido. Hoje, essa companhia cobra de mim na Justiça uma indenização de milhões de reais sob a alegação de que não ajudei nas investigações. Por que as empresas matam o mensageiro? Anônimo Seu caso levanta duas questões principais. A primeira é que as empresas, em geral, não estimulam a discussão aberta sobre os problemas, quaisquer que eles sejam. A segunda tem a ver com o papel vulnerável das auditorias. A respeito do primeiro aspecto, sempre repito que uma das principais características de uma boa cultura empresarial é a liberdade para o que chamo de “enfrentamento dos fatos”. Leva tempo tornar isso um hábito, mas vale a pena valorizar quem traz problemas, e não aqueles que somente trazem notícias boas. Afinal, gerenciar é resolver problemas. Grande parte das empresas não premia esse comportamento, e os problemas acabam acobertados e, por consequência, sem solução. Isso é perceptível em todos os níveis hierárquicos. É muito comum perceber essa dificuldade quando se propõe a um executivo avaliar as “lacunas”, como chamo as oportunidades de ganhos ou problemas, na empresa. Existem gerentes que morrem de medo de confessar que têm lacunas em suas áreas de autoridade. Outros agradecem e partem para a luta para capturar os ganhos. Só assim é possível atingir a melhoria contínua. Por outro lado, comportamentos de resistência ao enfrentamento dos problemas podem deixar todo mundo no escuro até que os problemas se tornem grandes demais para ser controlados, e ninguém saberá onde está sua origem. A verdade é que não adianta escondê-los. Uma hora eles aparecem. O estrago é ainda maior e torna-se potencialmente destruidor quando o problema se relaciona a questões éticas. Nesse caso, o papel das audito-

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Não adianta esconder os problemas nas empresas

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Gestão Empresarial rias nas grandes empresas deveria ser determinante. Na situação relatada por você, e com base nas informações que você passou, parece-me que a omissão foi da auditoria interna da empresa, que deveria ter assumido o problema logo de imediato. Eles são treinados para isso e têm procedimentos que são registrados e geralmente acompanhados pelo conselho da empresa. Aliás, a lição que decorre disso é que, na verdade, a primeira instância a ser acionada deveria ter sido a auditoria interna. Seria o caso de solicitar a eles um relatório sobre a situação atual do problema e suas recomendações. A impressão que dá, ao ler sua pergunta, é que você ficou sem suporte interno nesse caso. E é desse tipo de apoio que as pessoas precisam para seguir em frente e acender a luz amarela assim que percebem que algo vai mal. Descobrimos recentemente fraudes em uma área crítica da companhia, depois de muito tempo. Conseguimos afastar os responsáveis e evitar escândalos. Passado o momento mais difícil, como estruturar a empresa para evitar casos assim? Anônimo Não consigo enxergar um sistema totalmente à prova de fraudes. Sempre, no final das contas, e por mais que

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“(...) Existem gerentes que morrem de medo de confessar que têm lacunas em suas áreas de autoridade. Outros agradecem e partem para a luta para capturar os ganhos.” haja sistemas de tecnologia por trás de tudo, temos de confiar em pessoas, e aí reside o problema. Por exemplo, um conselho de administração opera com base em informações fornecidas pelos executivos e pelas auditorias. E ambos podem falhar — e muito. Os executivos, por sua vez, valem-se de informações que lhe são fornecidas. Tais informações podem ser sonegadas, atrasadas ou distorcidas e, com isso, decisões erradas podem ser tomadas. É lógico que podemos reavaliar os processos da empresa, localizar os pontos críticos e introduzir mecanismos de defesa. A tentativa de blindagem ajuda. No entanto, a única maneira que vi para blindar quase completamente a empresa de fraudes é selecionar as pessoas desde que entram nela, ainda jovens saindo da escola, adotando a

política de “tolerância zero” para desvios de conduta ao longo da vida profissional na empresa. Repare que coloquei a palavra “quase” na frase anterior porque também já vi, em minha vida, pessoas ter comportamento ético ímpar ao longo de muitos anos e, mediante certas condições, fraudar. Sejamos o mais rígidos que pudermos no tocante à seleção da equipe e à blindagem dos processos. No entanto, tenhamos em mente que somos todos humanos e falíveis. Pode não ser muito animador, mas esse risco sempre existirá. l Professor Vicente Falconi Consultor e sócio-fundador do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) Fonte: exame.abril.com.br

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Matéria

Escola de Gastronomia Cândido Mendes

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pós um ano de sucesso na cidade de Nova Friburgo, a Escola Superior de Gastronomia da Universidade Candido Mendes foi inaugurada no campus de Niterói, localizado no Centro da cidade. O coquetel de inauguração do mais novo curso foi realizado no dia 04 de junho, e contou com a participação do Reitor da Universidade, Candido Mendes de Almeida; do Pró-Reitor, Alexandre Gazé; do Diretor do Curso de Gastronomia, Salvador Netto; e do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves. Durante a solenidade de inauguração, os convidados presentes e os alunos que aguardavam para assistir à sua primeira aula puderam entender melhor sobre o curso, assim como conhecer os professores e chefs envolvidos, além de terem conhecimento de como a Escola acrescenta qualidade para a cidade de Niterói. “Niterói possui cinco polos gastronômicos, dois oficializados e três em pro-

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cesso de oficialização, ou seja, a cidade é consolidada em polos. Faltava de fato a questão da formalização da mão de obra, e essa escola veio em momento muito oportuno, porque além do setor de restaurantes, o segmento de hotelaria também está em expansão na ci-

dade, e há uma possibilidade enorme de absorção dessa mão de obra qualificada. Como Secretário de Desenvolvimento Econômico, farei o possível para aproximar o Presidente dos Polos dos líderes da Escola, de forma que os alunos estagiem nos restaurantes da cidade”, afirmou Fabiano Gonçalves. Para o reitor da Universidade, Candido Mendes de Almeida, a faculdade vê o curso de gastronomia como uma oportunidade de aprimorar o ensino e presentear o morador de Niterói. “Acredito que o curso trará qualidade de vida, bem estar e crescimento por três questões: a primeira pela marca da Candido Mendes, com uma tradição impecável há 112 anos. A segunda, porque entre os 16 campi da Faculdade, Niterói é a que possui a maior Unidade; e a terceira porque vejo na cidade um desenvolvimento interessante dos cursos de extensão, que farão de Niterói a capital da gastronomia do Estado”, afirmou o reitor. l


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Exposição “Brasil de Todas as Copas” retrata momentos inesquecíveis de 1958 até a Copa das Confederações

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Copa do Mundo chegou e a paixão dos brasileiros aflora com as vuvuzelas e os gritos de gol. O futebol é um esporte que comove e move paixões. Lembrar das Copas anteriores é um delicioso Déjà vu, que nos remete a um passado glorioso ao saber que o Brasil é o país com mais títulos e o único que participou de todas as Copas do Mundo. Para relembrar esses momentos que deixam qualquer um ofegante e animado, está sendo exibida no Espaço Glia, no Ingá, a exposição "Brasil de Todas as Copas". O evento começa no dia 11 de junho e vai até o dia 31 de julho. Serão expostas diversas fotografias feitas entre 1958 e 2014 até a Copa das Confederações. A Cidade Sorriso foi escolhida para exibir a mostra, já que é um local que projetou inúmeros jogadores de futebol, inclusive com destaque em nossas seleções: Gérson (o canhotinha de ouro jogou no Flamengo, Botafogo e São Paulo), Altair (lateral esquerdo, jogou no Fluminense), Roberto (centro avante do Botafogo) e Leonardo (lateral esquerdo do Flamengo).

Paulo Roberto Cecchetti, curador da exposição

São cerca de 25 fotografias, entre elas de Orlando Abrunhosa, que fotografou “Três no Tri”. De acordo com Paulo Roberto Cecchetti, curador da exposição, as fotografias foram escolhidas devido à ótima qualidade dos materiais. “E também foram selecionadas por serem membros da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (ARFOC) do Rio de Janeiro. O principal objetivo da exposição é mostrar o trabalho fotográfico esportivo de diversos profissionais num período em que a Copa do Mundo de Futebol acontece no Brasil, pela segunda vez”. A Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro (ARFOC) vai homenagear os "deuses dos estádios" com imagens marcantes desde a "Era Garrincha-Pelé", nos anos 60, até o templo do futebol, a "Arena Maracanã". O evento promete atrair muitos amantes de fotografia e futebol. A Glia fica na Rua Nilo Peçanha, no Ingá, Niterói. l

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Jurídica

Cobrança de metas não gera indenização por danos morais

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lgumas relações de trabalho têm sido marcadas pela intensidade com que seus agentes precisam se comportar para atingir os resultados impostos pela competitividade. Empresas afoitas para atingir seus objetivos de alcançar o famigerado lucro ou simplesmente de se manterem na dianteira em seus respectivos seguimentos, cada vez cobram mais de seus colaboradores estabelecendo metas e criando critérios nem sempre elogiáveis. Pergunta-se então qual é o limite para essas metas e critérios. Até que ponto deve-se preservar a qualidade de vida, saúde e dignidade dos profissionais envolvidos? Vale tudo para se ganhar essa guerra? Claro que essa indagação ganhou os corredores do judiciário trabalhista e tem sido constante alvo das reclamações envolvendo esse tipo de relação profissional. Para cada caso os juízes vinham apresentando conclusões dife-

rentes, analisando, sempre, a especificidade de uma por uma das situações. Decisões, no entanto, tem apresentado resposta uniforme aos trabalhadores que estão buscando na Justiça danos morais por serem pressionados a cumprir metas. Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), tem entendido que a cobrança, por si só, não gera indenização, a menos que seja realizada de forma ofensiva e sob ameaça, ou que os objetivos sejam inalcançáveis. "O cumprimento de metas está dentro do poder diretivo do empregador, sendo uma decorrência do mundo competitivo", diz o juiz convocado Helder Vasconcelos Guimarães, relator de um caso analisado pela 5ª Turma do TRT de Minas Gerais. No processo, uma ex-funcionária do Itaú-Unibanco afirma que havia "pressão desumana" para o cumprimento de metas, havendo inclusive ameaça de demissão. Segundo a autora, a cobrança era diária e havia exposição dos vendedores "lanternas". Era enviado

a todos os funcionários um relatório com ranking das agências bancárias. O relator, no entanto, considerou que "a simples exposição do desempenho de cada agência, com a indicação daquelas que apresentavam resultado abaixo da meta não pode ser considerada como ofensa à dignidade da reclamante". Os pedidos de danos morais por exigência de cumprimento de metas começaram a aparecer com maior frequência de cinco anos para cá, de acordo com o diretor jurídico do Itaú-Unibanco, Sergio Fernandes. "Os juízes, porém, são favoráveis à cobrança de metas, desde que não haja excessos", diz o diretor. "Faz parte da vida. Mas como não há sucumbência na Justiça do Trabalho, pede-se tudo." Em uma decisão do TRT de São Paulo envolvendo a Casas Bahia, a desembargadora Kyong Mi Lee, da 16ª Turma, lembra que "o trabalho sob pressão é, hoje, inerente à sociedade moderna". Segundo ela, cada pessoa reage de forma diferente à cobrança. "Condições tidas por insuportáveis para alguns indivíduos, para outros não o são. A prática de estabelecer metas é demandada pelos tempos atuais em razão da exigência do mercado competitivo", afirma. Em primeira análise nos parece razoável concluir que a maior meta a ser alcançada por empregadores inteligentes é a satisfação e o zelo pela saúde de seus empregados e colaboradores. Uma vez atingidas essas metas todas as outras podem ser estabelecidas sem risco nenhum de não serem alcançadas. l Alexandre Andrade Consultor Jurídico CDL Niterói www.pereiradeandrade.adv.br dralexandre@hotmail.com

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Gastronomia

T-bone de cordeiro defumado ao molho de amora é a oposta da Família Paludo

Inverno Gastronomia

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om a chegada do inverno no dia 21 de junho, acompanhado do frio que atrai a população para os bares e restaurantes da cidade, os empresários e comerciantes de Niterói já se preparam para receber os clientes com novidades e promoções, e apostam na estação mais fria do ano para conseguir aumentar o lucro no setor gastronômico, com vendas de pratos e bebidas quentes. Um dos grandes nomes do mercado gastronômico da cidade, a Família Paludo, é um exemplo de restaurante que todos os anos se prepara para a temporada, estudando as tendências e trazendo novidades para os clientes, e garante que este ano não será diferente. Segundo a chef Silvia Paludo, no cardápio a La carte do restaurante é possível encontrar sopas e cremes durante todas as estações; mas, para este inverno, a grande novidade é o T-bone de cordeiro defumado ao molho de amora, uma deliciosa novidade preparada justamente para a estação, por se tratar de uma carne mais estruturada, perfeita para ser acompanhada de um bom vinho.

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“Como estamos no Brasil, país maravilhoso e cheio de ingredientes, temos todos os tipos de produtos durante todo o ano. Porém, buscamos usar sempre produtos da estação para manter uma maior qualidade nas preparações. No inverno, as tendências são carnes de caças, risotos, massas, entre outros”, afirmou a chef. O somelier da casa, Luiz Villas Boas, busca as melhores combinações para a refeição solicitada. Além disso, todas as quartas-feiras o restaurante oferece a

Fondue entrou no cardápio do Le Monde para esquentar o inverno

promoção de vinhos, onde, na compra de um, o cliente leva outro. A recente casa de Especiarias e Café, Le Monde, localizada na Região Oceânica, também não ficou de fora. Para o inverno, a casa planejou promoções de vinhos e inseriu fondue no cardápio. Um dos atrativos usados para chamar ainda mais a atenção da população foi a colocação de mesas e cadeiras externas, para que os casais possam aproveitar o clima romântico da estação. Segundo uma das proprietárias, Laura Monnerat, a expectativa é de que os lucros aumentem em cerca de 20% durante a temporada. “Acredito no aumento do lucro, porque no frio as pessoas sentem mais vontade de comer fora, provar coisas novas, e, claro, tomar um bom vinho, o que favorece bastante a nossa loja”, disse Laura. O restaurante Fafelli, localizado em Icaraí, também possui grandes planos para o inverno. As expectativas de venda no restaurante são de 15% a mais no lucro geral, e 70% a mais no lucro de fondues. Segundo o proprietário, Fábio Falcão, as promoções serão variadas de acordo com os pedidos mais realizados durante a temporada. No entanto, o maior foco será voltado para o Fondue, que já é servido em todas as estações do ano pelo restaurante. Em relação à carta de vinhos, Fábio afirmou que o restaurante já possui o necessário para suprir a necessidade, e que, portanto, deverá manter os vinhos já oferecidos. l


Cidades

CDL atende lojistas da Região Oceânica

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projeto de construção da TransOceânica, que vai ligar a Região Oceânica à estação das barcas de Charitas, está cada a dia mais perto de sair do papel e se tornar realidade. No entanto, o projeto de obras tem preocupado comerciantes da Estrada Francisco da Cruz Nunes, uma das principais vias da localidade, que será modificada para a construção. Por solicitação do nosso associado Joaquim Ferreira Dias da Jomar Cimentos, e com o objetivo de ouvir as principais reivindicações e preocupações dos lojistas, uma reunião foi realizada entre os comerciantes e o Presidente da CDL e Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves. Entre os problemas citados estava a possibilidade de perda de parte do estacionamento para clientes; a dificuldade de estacionamento de caminhões para carga e descarga; a numeração irregular dos estabelecimentos ao longo da via; e a travessia de pedestres da calçada do comércio para o corredor viário. Segundo os comerciantes, existem diversos fatores desencadeadores das preocupações.

Fabiano Gonçalves se reúne com comerciantes da Região Oceânica “A numeração da Estrada Francisco da Cruz Nunes é toda irregular, o que já dificulta as vendas. Agora temos mais preocupações ainda, porque a transoceânica parece não beneficiar os comerciantes. Por exemplo, com a construção do corredor viário, pode ser que eu perca parte do estacionamento utilizado pelos meus clientes, assim como posso perder parte do espaço utilizado para a carga e descarga”, afirmou Marcos Marruan. Em resposta às preocupações citadas, Fabiano Gonçalves afirmou que a mu-

dança é um ganho e não uma perda para os comerciantes, que são tradicionais na região. “Durante a reunião, pude mostrar o projeto na íntegra e mostrar os ganhos com esse novo projeto e tirar um pouco do medo da perda. A transoceânica trará um novo mercado consumidor para a região. Em relação as dúvidas que surgiram, eu enviei um ofício para a Secretaria de Urbanismo, e estamos aguardando o pronunciamento. De qualquer forma, me comprometi a fazer nova reunião para prestar esclarecimento sobre essas questões”, finalizou Fabiano. l

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Substituição Tributária, fique atento!

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Câmara dos Deputados concluiu, no último dia três de junho, a votação do projeto de lei que prevê a “universalização” do Supersimples, programa de pagamento simplificado de tributos para micro e pequenas empresas. O texto-base tinha sido aprovado em maio pela Câmara, mas os deputados ainda não tinham feito a análise das 19 emendas. Por ora, o projeto segue para análise no Senado antes de ir à sanção presidencial. A proposta inclui no sistema de tributação simplificada mais de 140 segmentos que antes não eram contemplados, beneficiando, sobretudo, profissionais liberais. Com o projeto, o único critério para aderir ao Supersimples será o faturamento, que pode chegar a R$ 3,6 milhões por ano. Pelo texto, passarão a ter direito a aderir ao sistema empresas jornalísticas, consultórios médicos e odontológicos e escritórios de advocacia, entre outros. Só não poderão participar do regime de tributação empresas produtoras de bebidas alcoólicas e de tabaco. Para o presidente da CDL, Fa-

biano Gonçalves, a aprovação da Lei do SuperSimples é um grande ganho para os comerciantes, já que acaba com a Substituição Tributária das empresas do Simples. “Em 2007, com a lei 123, e depois, em 2009, com a 131, foi feito um sistema de pagamento de imposto único que, ao invés de pagar separadamente, as empresas pagariam o imposto simples no dia 20 subsequente ao mês de faturamento. Ao invés de pagar vários impostos, federais, estaduais e municipais, paga-se uma via única. A Substituição Tributária aniquila o efeito do Simples. Esse projeto de 2012 vem para corrigir isso. Ele isenta as empresas do Simples, que são pequenas e micro empresas, de pagar a Substituição”, disse. Comerciantes e empresários aprovam a lei do Supersimples. “Já pagamos inúmeros impostos e mais impostos dificultariam ainda mais nosso comércio. A ideia de unificar esses impostos nos parece ser muito boa porque nos ajuda na organização dos gastos. Qualquer ajuda do governo para facilitar nosso desenvolvimento é

bem vindo, levando em conta que somos pequenos em relação às grandes empresas”, opinou Melissa Costa, proprietária de um consultório dentário. O Supersimples ou Simples Nacional é uma espécie de Regime tributário diferenciado e simplificado, previsto na LC 123/06, em vigor desde 2007, aplicável às micro e pequenas empresas. Consiste na apuração unificada de oito tributos federais, com alíquota global variável de 4% a 17,42% sobre a receita bruta, dependendo da atividade e do faturamento da empresa. Os tributos abrangidos pelo Supersimples são: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e contribuição patronal para a Previdência Social. A redução da carga tributária, aliada à simplificação de procedimentos, estimula o crescimento das micro e pequenas empresas, reduz a informalidade e incentiva o desenvolvimento econômico do país. A partir de 2012, o limite de faturamento anual para enquadramento no regime simplificado será de R$ 360 mil para as microempresas e de R$ 3,6 milhões para as pequenas empresas.

Substituição Tributária Algumas leis são úteis e ajudam muito os comerciantes no desenvolvimento de suas empresas, outras causam reprovação e até problemas. É o caso da Substituição Tributária - lei 221/12. A legislação consiste numa mudança na tributação das micro e pequenas empresas. Que mudança seria essa? O presidente da CDL, Fabiano Gonçalves, explica. “A Substituição Tributária surgiu em 1986, onde produtos de difícil fiscalização, como o cigarro e a bebida, foram colocados para serem tributados pelos fornecedores. O governo, para facili-

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tar a arrecadação, criou a substituição de quem era responsável pelo tributo. Com isso o fornecedor passou a ser o substituto tributário e o comerciante no ato da compra de sua mercadoria era o substituído. Era uma espécie de antecipação do imposto para facilitar a fiscalização por parte do governo. “Em 1988, com a Constituinte, a lei tornou-se matéria constitucional e os estados, a partir de 2007, com a Simples Nacional e a Medida Provisória, passaram a ser contribuintes do Tesouro Nacional e da Receita

Federal”, comentou o presidente, que considera que a medida foi prejudicial para o comércio, já que os estados perderam o poder de arrecadação. Fabiano acredita que a lei é nociva para o comércio e péssima para o lojista, não pelo fato da substituição, mas sim pela mercadoria que pode ser invalidade em casos de perda, extravio ou vencimento de validade. “Há produtos com marcação de 860% de lucro. Nenhum produto dá isso. Para o lojista foi muito ruim. Poderia ser boa se as empresas fossem cobradas pelo valor de mercado acima


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Atualmente, nem todas as micro e pequenas empresas - que têm faturamento máximo de R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano, respectivamente - podem ser enquadradas no Simples pela natureza de suas atividades, especialmente as prestadoras de serviço. Após a aprovação da nova lei, o critério passaria a ser unicamente de receita. O benefício do modelo tributário do Simples Nacional é a unificação de oito impostos em um único boleto, o que causa uma redução em até 40% da carga tributária das empresas. Mas, nem todas as empresas podem usufruir desses benefícios. Dentre as atividades impedidas de acessar o Simples Nacional estão: assessoria ou gestão de crédito; transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; geração, transmissão, distribuição ou comercialização de energia elétrica; importação e fabricação de automóveis e motocicletas; importação de combustíveis; produção ou venda no atacado de bebidas e cigarros; atividade intelectual; intermediação de negócios; cessão ou locação de mão de obra; e consultoria em geral. l

do ganho. Para a empresa, o Simples Nacional é um custo afundado. É um valor dado ao governo sem obtenção de nada em troca”, acrescentou. A substituição tributária dificulta a competição das micro e pequenas empresas porque elas, muitas vezes, compram produtos que vêm com o Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) embutido no preço, pagando pelo imposto antes mesmo de vender ou usar o produto, diminuindo sua competitividade em relação a outras empresas não optantes pelo Simples Nacional.

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Por dentro da CDL

A Freddo chegou em Niterói

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esmo com o inverno que já chegou e o friozinho nos horários da manhã e da noite, tomar um delicioso sorvete é sempre uma boa opção. E experimentar variedades da sobremesa é melhor ainda. Então, não perca a oportunidade de conhecer as delícias da Freddo Sorveteria, que já desembarcou em Niterói diretamente da Argentina. A Freddo surgiu em 1969. A primeira loja da marca foi aberta na Avenida Callao, em Buenos Aires. Em pouco tempo, a Freddo se tornou conhecida pelo sabor de doce de leite, produto típico argentino. Seis anos depois, uma segunda loja foi instalada na Recoleta, bairro turístico portenho. Com o passar dos anos, a marca expandiu e hoje conta com mais de 145 lojas em todo o mundo. Além

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da Argentina e do Brasil, a Freddo também está presente no Uruguai, Chile, Paraguai, Bolívia e Inglaterra e é líder de mercado em muitos desses países. Mas, por que se instalar em terras fluminenses? De acordo com Silvia Freire da Cunha, responsável pela franquia da Freddo na cidade, a economia de Niterói é atraente. “Viemos para a cidade no dia 07 de maio para atender a demanda do mercado. Além disso, Niterói é um dos principais municípios do Rio de Janeiro e um dos principais centros financeiros, comerciais e industriais do Estado”, disse. Em Niterói, foram investidos cerca de 200 mil dólares. Mas, a perspectiva de lucro é mantida em segredo. Sabe-se apenas que todas as franquias apresentam um retorno dentro da expectativa prevista para o ano. O clima está frio, então, o que fazer? A Freddo já se preparou para isso. Além do sorvete artesanal de alta qualidade, a marca ainda oferece uma linha de produtos variada e conta, inclusive, com uma

carta de bebidas com opções quentes, como café – sempre acompanhado por um sabor de sorvete para degustação – cappuccino, chá e chocolate quente. Para acompanhar, também oferece sanduíches, croissants, empanadas, pão de queijo e quiche. TREINAMENTO Em Niterói, o quiosque possui dez funcionários. Todos os franqueados e suas equipes gerenciais recebem um programa de capacitação inicial intensivo sobre a operação e gestão do negócio, no Centro de Entrenamiento y locales Freddo, na Argentina. Além disso, o pessoal de atendimento ao cliente de todas as franquias é capacitado por profissionais da Freddo, que buscam transmitir o conhecimento de negócio e valor da marca e ensinam a importância de manter um alto padrão das operações por meio de constante apoio e assessoria. A Freddo funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h; no domingo e feriados, das 12h às 22h, no Shopping Plaza Niterói – Rua XV de Novembro, 04 – Centro, Niterói – RJ, Telefone (21) 2622-4356. l


Saúde

Saúde Masculina: O Desafio da conscientização

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Brasil, seguindo a tendência mundial, está vivendo um processo de inversão da sua pirâmide populacional. Ou seja, nascem menos crianças e os idosos estão vivendo mais. Estima-se que no ano 2050, os idosos acima de 80 anos constituirão 30% da população brasileira. O impacto desta mudança sobre as políticas de saúde, Seguridade Social e a sociedade como um todo será relevante. Historicamente o homem cuida menos de sua saúde que a mulher e, por isto, tem sua vida média relativa diminuída em cerca de 10 anos. O Ministério da Saúde, assessorado pela Sociedade Brasileira de Urologia, lançou o programa de Saúde Masculina, que visa orientar a população sobre a prevenção das patologias que ocorrem devido ao envelhecimento do homem. O urologista é, hoje, o profissional de

Historicamente o homem cuida menos de sua saúde que a mulher e, por isto, tem sua vida média relativa diminuída em cerca de 10 anos saúde que mais atua nesta área, sendo considerado atualmente, o Médico do Homem. O envelhecimento masculino vem acompanhado de uma série de problemas que afetam a sua micção e a sua função sexual. Como resultado das informações disponibilizadas pela mídia, os homens já apresentam maior aceitação quando há necessidade de se submeterem a exames invasivos, como o toque

retal, por exemplo. Este exame é fundamental para avaliação e detecção precoce dos problemas decorrentes do crescimento benigno ou maligno da glândula prostática, o que ocorre com maior frequência na idade avançada. Também aceitam discutir com seu médico as questões relacionadas à sua sexualidade (falhas eréteis, por exemplo). Graças a isto, estão vivendo mais e com melhor qualidade. Assuntos pouco discutidos outrora, devido à cultura machista, como a reposição hormonal, por exemplo, hoje são rotineiramente abordados nas consultas e avaliações urológicas. l

Dr. Carlos Jardins Urologista dr.carlosjardim@gmail.com

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Matéria

Mei - Microempresário Individual

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stabilidade financeira. Maiores salários. Ser dono do próprio negócio. Esses são alguns desejos de milhares de niteroienses que trabalham diariamente em diversas empresas. Os mais ousados se arriscam e abrem mão do emprego para fazerem o que gostam. Os negócios são inúmeros, de doces até clínicas veterinárias. O ramo de negócios na cidade é extenso e se firmar no mercado é um dos maiores desafios de quem já apostou no negócio próprio. Formalizar-se e passar a ser um empresário legalizado é uma das alternativas rumo ao sucesso. O ex-bancário Rodrigo Santiago, 25 anos, é exemplo disso. Hoje atua em sua própria empresa, de forma individual e não se arrepende de ter aberto mão do tão sonhado emprego público, para abrir a Rodrigo Santiago Produções e Eventos. A ideia nasceu de maneira informal, após realizar toda a produção da própria festa de formatura em 2005. "Eu consegui produzir o evento todo, da decoração ao fechamento de contratos e tinha apenas 16 anos! Passei em um concurso público e vi que ali não era

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o meu lugar, precisava fazer o que eu gostava, produzir eventos", comentou. Hoje, o microempresário individual trabalha no ramo de eventos e produz de lançamentos de coleções de moda e desfiles até casamentos e eventos corporativos. A formalização veio de maneira natural e para agregar valor ao negócio. "Achei fundamental passar para o mercado formal, para passar segurança para o meu cliente, ter respaldo, emitir nota fiscal e respeito no mercado; não só com os clientes, mas com os consumidores, que confiam no meu trabalho", explicou Rodrigo, que pretende se associar à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para ganhar mais experiências, trocar ideias e abrir ainda mais o network. A CDL oferece diversos serviços para os lojistas se aprimorarem em diversos sentidos, desde o relacionamento com o cliente ao intercâmbio cultural entre os diretores e os associados, e conta com uma equipe de profissionais altamente gabaritados para prestarem consultorias aos associados. Serviço de Cadastro e Informação, Serviço de Recuperação de Crédito, Consultoria Jurídica, Consulto-

ria Tributária, Consultoria Empresarial, Jucerja, Central de Recrutamento e Seleção, Alerta de Documentos Roubados, Unidade de Resposta Automática, Aluguel de Espaços para Eventos e Cursos são alguns dos serviços prestados pela entidade. Um dos lemas da CDL é 'promover a aproximação dos dirigentes lojistas, de modo a estimular entre eles o companheirismo e o espírito de colaboração efetiva'. Isso com certeza faz toda a diferença no resultado. Visando o sucesso do negócio e o reconhecimento do público, o que já está acontecendo de maneira gradativa, a doceira Elisabeth Barbosa, 53 anos, já pensa em se tornar uma microempresária individual. Há pouco mais de um ano, ela criou a La Brigaderie, especializada em doces de lamber os dedos com aquele gostinho de doce caseiro. "A ideia era fazer um chocolate diferenciado do que já existia no mercado e para isso fiz o típico brigadeiro de colher, exatamente como fazemos em um fim de domingo", explicou. Os doces pularam os muros e os vizinhos começaram a pedir pequenas encomendas, assim como familiares e amigos, e hoje a La Brigaderie já firmou até parcerias com grandes buffets de festas, de um ano até bodas de ouro. A doceira está investindo o que ganha com os brigadeiros em cursos de gourmet, pesquisa de mercado e expansão dos produtos. "Quando terminar essas três etapas, vou me tornar uma microempresária registrada e com todos os selos que puder ter. Tenho certeza que isso não está longe de acontecer", apontou a doceira, que tem encomenda para todo final de semana. A CDL NITERÓI A Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói informa que teve sua sede fundada em 15 de maio de 1958, com o nome de Associação dos Comerciantes de Aparelhos Domésticos e Elétricos (Acaden), por iniciativa de Francisco Vianna Soares Filho. Mudou para Clube dos Diretores Lojistas e para o atual nome. Pela direção da entidade, já passaram 20 presidentes, sendo que o 21º, Sr. Fabiano Gonçalves, foi eleito para o mandato de 2011 a 2014. l



Agenda CDL

CDL Niterói prestigia Inauguração do primeiro Teatro de Rio Bonito

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presidente da Câmara Dirigentes dos Lojistas de Niterói, Fabiano Gonçalves e o Diretor Financeiro Luiz Vieira estiveram na sede da CDL Rio Bonito para prestigiar a inauguração do primeiro Teatro riobonitense. O evento que teve início às 21h30 reuniu no dia 30 de junho, diversas autoridades, além, de cerca 20 representantes de CDLs espalhadas pelo país. A ocasião também contou com apresentações de dança e música. A chegada da casa marca uma nova era cultural para a população de Rio Bonito.

Ricardo R. J. dos Santos, CDL Três Rios, Fabiano Gonçalves, CDL Niterói, Jair, FCDL e esposa, Valter Nei S. Ornellas, CDL Angra, Marcelo Merida, CDL Campos dos Goytacazes, Carlos Henrique S. M. da Fonseca, CDL Rio e Carlos Augusto de B. Simões, CDL Itaguaí.

Programação CDL CARAVANA FRANCAL 2014

Acontece em São Paulo, entre os dias 15 e 18 de julho, a 46ª edição da Francal Feiras - Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios. A Feira, que atua no mercado de feiras de negócios há 46 anos, é realizada anualmente no pavilhão de Exposições do Anhembi e é uma opção prática, segura e econômica para os lojistas que desejarem conhecer o evento. O lojista terá a sua disposição: • ônibus fretado ida e volta (viagem de um dia); • lanche durante o trajeto; • entrada e saída exclusivas do evento; • credenciamento antecipado; • voucher para almoço no dia de visitação da feira; • material informativo dos patrocinadores/expositores; • guarda volumes exclusivo.

Não fique fora dessa! Participe da Caravana Francal 2014 com a CDL Niterói! Informações no Setor comercial da CDL Niterói pelo telefone (21) 2621-9919 ou pelo e-mail: comercial@cdlniteroi.com.br

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Notícias

Parceria CDL e Pólo Gastronômico da Nóbrega

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om a intenção de melhor atender às reivindicações feitas pelos bares e restaurantes do Pólo Gastronômico de Jardim Icaraí, que têm sofrido constantemente com ações do Procon-RJ, o próprio Polo Gastronômico, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL), e a SEBRAE, montou uma Associação que realiza palestras, aulas, e fórum de debates para os interessados. O fórum de debates do Direito do Consumidor, promovido também pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, foi realizado no dia 26 de maio, na sede da CDL de Niterói, no Centro da cidade, e teve como objetivo orientar os comerciantes da cidade, que têm sofrido constantemente com severas atuações do Procon-RJ. O evento foi gratuito, e contou com a participação do especialista em Defesa do Consumidor e Responsabilidade Civil, Guilherme Marques, que também é reconhecido como ex-diretor de Operações da base Niterói do Procon-RJ. “Tudo gira em torno da educação. Se você é educado e te ensinam a realizar corretamente o trabalho, você

“A ideia é discutir, tirar dúvidas, e tentar entender a legislação como um todo, a fim de ter bons resultados na hora da fiscalização” Guilherme Marques exerce sua função de forma mais suave e tranquila. A ideia é discutir, tirar dúvidas, e tentar entender a legislação como um todo, a fim de ter bons resultados na hora da fiscalização”, afirmou Guilherme.

Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Presidente da CDL-Niterói, Fabiano Gonçalves, o fórum de debates foi apenas a abertura de um longo trabalho educativo que virá pela frente. “Esse fórum de debates é interessante para os empresários de Niterói, que são muito cobrados e pouco ensinados. A troca entre a Justiça e a sociedade é fundamental, por isso afirmo que o fórum foi apenas o início. Futuramente haverá desmembramentos, como cursos e seminários, que acrescentarão conhecimento aos lojistas da cidade”, finalizou Fabiano. l

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Comércio Exterior

Interculturalidade nas negociações

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em sempre levados em consideração por exportadores e importadores, os aspectos culturais podem facilitar ou acabar com um negócio internacional e são tema dos mais importantes para um negociador que preza pelo profissionalismo. Entender, respeitar e conhecer costumes, tradições ou mesmo paradigmas e preconceitos de outros povos significa estar um passo à frente na hora de negociar e um importante diferencial na hora de bater o martelo. Separei os maiores exportadores e importadores mundiais para apresentar algumas características de seus processos de negociação e relação comercial com os parceiros: AMERICANOS – São seguidores fiéis às regras de mercado e às suas metas comerciais. Seu relacionamento pessoal com seus parceiros se traduz pela baixa afetividade e pode terminar a qualquer momento se os objetivos traçados não

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estiverem sendo alcançados, mesmo que a relação tenha iniciado há anos. Nas felizes palavras do articulista Arnaldo Jabor, “negócio para o americano é uma questão militar”, de tanta importância e seriedade que estes dispensam ao assunto. CHINESES – Regras familiares, coletivismo econômico impulsionado pela ainda “mão pesada” do Governo estabelecem deveres e direitos muitas vezes não bem entendidos pelos povos ocidentais. A direção das decisões vai sempre ao encontro de quem tem o maior poder. Geralmente o membro mais velho da empresa. Contrato é um capítulo à parte e sua assinatura não garante seu cumprimento, o que é considerado comum pelo chinês, uma vez “que as condições de mercado mudam após a assinatura do mesmo”. Independentemente da nacionalida-

de do interlocutor, sugere-se que alguns temas sejam evitados, a fim de não causarem embaraços ou mal entendidos, tais como: - Religião - Política - Família Saudações e até a próxima! l

Jorge Elias Milhem Consultor de Comércio Exterior do CDL-Niterói www.icontrade.com.br jorge@icontrade.com.br


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contece em São Paulo, entre os dias 15 e 18 de julho, a 46ª edição da Francal Feiras – Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios. Realizada anualmente no pavilhão de Exposições do Anhembi, a feira é visitada por mais de 60 mil profissionais do país e do exterior, e contribui para a realização dos negócios do setor em diferentes mercados. A cada edição, mais de três mil marcas de mil empresas apresentam suas coleções para lojistas nacionais e importadoras de todo o mundo. Com o objetivo de garantir a geração de negócios para os expositores do evento de 2014, a feira, juntamente às Câmaras dos Dirigentes Lojistas e As-

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sociações Comerciais locais, organizou caravanas de lojistas de cerca de quinze cidades, e Niterói foi uma das privilegiadas. A ação faz parte dos esforços para trazer mais e novos compradores à feira e ampliar as oportunidades de negócios para as empresas expositoras. O lojista que estiver interessado em participar terá a sua disposição tudo que for necessário para realizar uma viagem com conforto. Será um ônibus fretado ida e volta disponível para viagem de um dia, lanche durante o trajeto, entrada e saída exclusivas do evento, credenciamento antecipado, voucher para almoço no dia de visitação da feira, material informativo dos patrocinadores/expositores e guarda volumes exclusivo. Para o Presidente da CDL-Niterói e Secretário de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves, a feira é uma oportunidade para os associados e não-associados conhecerem melhor os produtores brasileiros, que mantêm uma grande tradição. “Essa caravana é uma novidade, e ficamos felizes de sermos lembrados pela cidade de Franca. De fato, o setor calçadista de Niterói é muito forte, temos sede

de grandes redes de lojas de sapatos, como Antonella, Kik, Cássia, Giza, Sonho dos pés, Magia dos pés, entre outras. Essa é uma ótima oportunidade para que os nossos associados e os que não são associados possam conhecer esses produtores brasileiros, que têm uma tradição muito grande”, afirmou Fabiano. O custo da Caravana é bancado pela própria cidade de Franca, patrocinadora do evento, e o associado da CDL não terá nenhum custo. Para Fabiano, a iniciativa também uma forma de incentivar e valorizar o produto nacional, mantendo os empregos no Brasil, já que produtos que são exportados mantêm o emprego no exterior. “Como Secretário de Desenvolvimento Econômico em relação à feira, posso dizer que nós não temos nenhuma fábrica de sapatos em Niterói, pelo menos não que eu saiba. Então não vejo nenhum problema em o lojista de Niterói ir à Franca para uma possibilidade de fazer negócios em São Paulo, um estado co-irmão, e manter o dinheiro aqui. Posso afirmar que, para o Brasil, é muito melhor do que se o lojista importasse sapato de países asiáticos”, finalizou o Secretário. l


Personalidade

60 anos de dedicação e muito trabalho

P

ara manter o comércio sempre de pé, é preciso generosidade e honestidade. O segredo do sucesso é dado por Manoel José Barbosa, mais conhecido como seu Manoel. O simpático senhorzinho de 69 anos trabalha há 60 no bazar Aquarius, em Santa Rosa. O estabelecimento, antes sendo de propriedade de seu pai, abre de segunda a sábado. Mas, a pedido dos clientes, algumas vezes abre aos domingos. O bazar vende produtos de elétrica, hidráulica e construção. Seu Manoel tem oito funcionários para atender a grande clientela. Falar com ele é muito difícil, já que ele optou por dar um excelente atendimento a seus clientes. Ele os atende um a um, com a maior atenção possível. “Esse comércio sempre foi meu e do meu pai. Antes era um armazém e depois se transformou num bazar. Tento tratar todos os meus clientes com muita lealdade e honestidade, porque é isso que os atrai. As pessoas gostam de ser bem tratadas”, disse. Agradecimentos a Deus pelo sucesso do bazar não faltam. Católico fervo-

roso, Seu Manoel não deixa de rezar nem um dia sequer para agradecer. “Agradeço a Deus todos os dias pela vida que ele me deu. Agradeço por tudo, na verdade. Frequento a igreja todos os domingos. Sou tão grato que na nota fiscal da empresa está a frase 'Confiar em Deus'”, completou. Questionado sobre a vitalidade para manter um negócio há tantos anos, seu Manoel explicou que se alimenta e dorme bem.

“Eu procuro me cuidar para ter ânimo para fazer as coisas. Acho que é importante se cuidar. Durmo cedo e como muito bem. Não bebo e nem fumo. Além disso, o segredo é gostar da profissão. Trabalhei a minha vida inteira aqui. Acho que precisamos gostar da nossa profissão, senão nada dá certo”, disse. O bazar Aquarius está situado na Rua Santa Rosa, nº 16, no bairro de mesmo nome, em Niterói. l

CDL NITERÓI

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CDL ACESSÍVEL: As questões sociais sempre estiveram presentes nas demandas da CDL Niterói. Afinal, nossa entidade sempre acreditou que a integração do cidadão ao meio social é o melhor caminho. Atualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta, através de suas pesquisas, que 24% da população brasileira convivem com algum tipo de deficiência. Deste modo, a acessibilidade dos espaços públicos passou a ser, sem dúvidas, uma condição fundamental a todo e qualquer processo de inclusão social. Dentro desta perspectiva e visando mostrar ao empresariado lojista a importância de adequar um ambiente, com medidas básicas, para inserir a pessoa com deficiência na participação de atividades das diversas áreas, a CDL Niterói instalou rampas, como alternativas às escadas de acesso do Auditório Alberto Guerchon, localizado no 7º andar do edifico sede. Com esta atitude, a entidade pretende reforçar uma de suas missões, que busca principalmente viabilizar a participação de todos, independentemente de sua limitação.

Auditório


Alberto Guerchon para todos

Contatos para reservas com o setor comercial Telefone: (21) 2621-9919 e-mail: comercial@cdlniteroi.com.br


Coaching

Ouvindo profundamente...

C

oaches experientes são capazes de demonstrar um interesse genuíno nas histórias de vida e nos desafios atuais de seus clientes. Eles têm uma ética de trabalho saudável e o desejo de trabalhar com pessoas para apoiá-las a conseguirem os resultados que querem. Entretanto, um estudo realizado por Lore International (EUA) mostrou que 26% dos clientes disseram que seus coaches não os ouviam bem e não utilizavam suas idéias (as dos clientes) na sessão de coaching. Esses achados são perturbadores, pois eles indicam que falta esta capacidade básica em muitos trabalhos de coaching. Indicadores-chaves do “ouvir profundamente”: • Bom contato ocular com o cliente; • Foco completo no que o cliente está dizendo; • Ddar espaço para o cliente falar, sem interrupção; • Encorajar o cliente a expandir o que ele está dizendo; • Buscar compreender a situação, da perspectiva do cliente; • Refletir o conteúdo de volta para o cliente, para demonstrar que está ouvindo atentamente; • Sumarizar o que o cliente disse para verificar e checar a compreensão. Observações de mudanças somáticas na fisiologia, tais como contração

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a sessão de coaching deve ser colocado de lado até depois da sessão.

de músculos faciais ou mudanças no fluxo sanguíneo na superfície da pele podem indicar um impacto no cliente sobre o que ele está dizendo, e podem, também, ser indicadores do que não está sendo dito, tais como lacunas na informação. Isso pode indicar a raiz de uma questão a ser trabalhada e que pode levar o cliente a uma grande mudança. Como desenvolver habilidades de ouvir? Existem três componentes principais na arte de ouvir, durante a sessão: • Preparação – colocar-se em um estado de presença; • Desenvolver e manter o foco no que está sendo dito; • Demonstrar para o cliente que você está ouvindo. Antes da sessão de coaching, é muito importante que o coach “clareie a mente”, de tal maneira que esteja pronto e capacitado a ouvir. Qualquer pensamento ou preocupação que preceda

Dicas para se preparar para a sessão: • Ler as anotações da sessão anterior; • Começar o processo de reimersão na questão do cliente; • Fazer alguns momentos de meditação, antes da sessão de coaching; • Simplesmente sentar-se para tomar uma xícara de café e relaxar. Ficar longos períodos ouvindo, com foco, é uma habilidade que exige concentração e prática. A sessão de coaching é uma combinação de ouvir, observar, fazer perguntas, dar feedbacks e interagir com o cliente. Se você notar que está perdendo o foco, então mude um pouco o que está fazendo, tal como utilizar mais perguntas. Assim, você pode recuperar o foco necessário. A chave para desenvolver e manter o foco está no interesse genuíno no cliente, na sua situação e seus desafios. E avante vamos! l Luiz Augusto Paiva Coach Executivo e Empresarial luizaugusto@laplivecoaching.com.br www.laplivecoachong.com.br


CDL NITERテ的

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Matéria

O

Lei que veda valor mínimo de cartões é rejeitada por comerciantes

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O LOJISTA | JUNHO 2014

Governador do Estado do Rio de Janeiro sancionou a Lei nº 6.755, de 15 de abril de 2014 que veda aos estabelecimentos comerciais a exigência de valor mínimo para compras com o cartão de crédito. O descumprimento ao que dispõe a lei sujeitará o estabelecimento infrator às sanções estabelecidas pela Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor). De acordo com o Procon do Rio de Janeiro a multa é definida pelo tamanho do estabelecimento e a previsão de lucro que ele possui baseado em sua arrecadação nos três últimos meses. Mas, será que a lei tem sido prejudicial ao comércio, principalmente em Niterói, cidade com muitos lojistas? Fabiano Gonçalves, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói e secretário de Desenvolvimento Econômico, acredita a nova regra não é positiva para o comércio na cidade. Ele acredita que mercado já dispõe de inúmeras regulamentações e a nova lei seria mais um ponto que dificultaria o trabalho dos comerciantes e lojistas. A grande problemática do limite nos cartões de crédito é que a empresa cobra um percentual que varia entre 3% do valor do produto para a administradora do cartão. “O mercado já tem muitas formas regulamentação. O problema é que o comerciante que quiser receber pagamento em forma de cartão terá que aceitar seja um real, seja dez centavos. Não podemos restringir o cliente


Matéria de pagar, mas o comércio precisa de dinheiro real. Não podemos deixar de receber dinheiro, seja moeda ou nota”, disse Fabiano. Para o presidente da CDL, deveriam ser discutidas as tarjas de cobranças pelos cartões que para ele são extorsivas, cobrando valores absurdamente altos. “Se a operação for de R$1 milhão o valor dado ao cartão será de R$20, se for R$10 será cobrado R$0,02. Há uma grande discrepância. Você paga pelo faturamento e o que a gente acha é que essas tarjas cobradas são abusivas e isso precisa ser discutido”. Para ele, o valor mínimo estipulado deixa o comércio mais livre. Mesmo sendo contra a lei, o presidente da CDL, afirmou que não irá intervir na decisão tomada. “Não vou intervir porque sei que a lei vai cair no desuso porque a atividade tem uma dinâmica própria. Os burocratas que fizeram a lei estão distantes da realidade comercial. O tempo que demora para tramitar no Congresso deixa a lei caduca”, completou. A nova lei não foi aplicada apenas no Rio de Janeiro. Em São Paulo

A multa é definida pelo tamanho do estabelecimento e a previsão de lucro

A imposição de limite para pagamento eletrônico pode gerar ao lojista multa que varia de R$ 422 a mais de R$ 6 milhões, alerta a Fundação Procon de São Paulo. A dona de um restaurante em Niterói, Raquel Magalhães, acredita que pequenos valores poderiam ser pagos em dinheiro. “No meu caso, por trabalhar com valores pequenos posso ter algum tipo de problema com a proibição da taxa mínima. Pagamos uma porcentagem para a bandeira do cartão. No caso de crédito que é maior que o débito. No Visa é de 3,2% no valor da compra a crédito. Na verdade o que o comerciante quer é que esse pequenos valores sejam pagos em dinheiro e não no cartão”, disse a empresária. O comerciante Israel dos Santos também desaprova a lei. Ele opina que valores inferiores a R$20 deveriam ser pagos em dinheiro. “Nós comerciantes temos custos. Para nós um valor muito pequeno é prejudicial e não rende lucro. Na minha opinião, valores superiores à R$20 poderiam ser pagos no cartão, menos que isso apenas em dinheiro. Temos nossos gastos também e não podemos ficar no prejuízo”, completou. l

CDL NITERÓI

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IBMEC Social

Projeto Ibmec Social chega à Niterói

U

m dos principais projetos a Ibmec Social é a Arte Expressa. O projeto objetiva criar um movimento que, por meio de intervenções artísticas, aproximando o cidadão da produção cultural local e divulgando o trabalho realizado por artistas do território. A expressão artística será feita em bancos localizados na cidade de Niterói. Os bancos passarão por intervenções artísticas podendo ser grafite, ilustração, poesia ou demais meios de expressão escolhidos pelo artista. Serão instalados QR Codes nos bancos, que ao serem lidos pelos smartphones direcionarão o leitor para o website do Arte Expressa, dando mais detalhes sobre o projeto. Além disso, o banco será identificado com o nome do artista que pintou o banco. Além de gerar renda para os artistas locais, os recursos financeiros serão reinvestidos diretamente no projeto Abrindo Portas, que é de natureza socioeducativa, e tem como objetivo inserir jovens aprendizes no mercado de trabalho. A iniciativa é uma parceria entre a Ibmec Social, a Fundação de Arte de Niterói, a Secretaria de Conservação de Niterói, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Niterói e a Prefeitura de Niterói. A Ibmec Social é uma das células do Centro de Empreendedorismo da Faculdade Ibmec (CEI), onde os alunos têm a oportunidade de vivenciar o dia a dia do mercado de trabalho colocando em prática o conhecimento adquirido em sala de aula por meio da realização de projetos empreendedores. A promoção da nova célula empreendedora ocorreu em dezembro do ano passado. A Ibmec Social atua na cidade do Rio de Janeiro e regiões adjacentes por meio da criação e desenvolvimento de negócios sociais, que tem como objetivo gerar alto impacto positivo na sociedade. O trabalho da célula é feito com base em práticas sustentáveis visando a autossuficiência econômica e financeira dos projetos possibilitando maior investimento dos recursos adquiridos no

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O LOJISTA | JUNHO 2014

Simples bancos de rua ficarão coloridos embelezando ainda mais a cidade de Niterói

aumento do número de pessoas impactadas por suas ações. “O público-alvo a ser atendido pelo trabalho da Ibmec Social depende do tipo de negócio que está sendo desenvolvido, pois para cada um existe um maneira de impacto diferenciada. No entanto, sempre se visa ser referência na solução de questões sociais de maneira empreendedora atingindo um grande número de pessoas”, disse Ana Hortência, CEO do Ibmec Social. O trabalho da Ibmec Social não se destaca somente na geração de resultados para o público externo, além de promover o envolvimento de outros setores da sociedade no desenvolvimento de negócios sociais, como empresas privadas e instituições públicas, ela proporciona também o amadurecimento profissional e pessoal dos membros participantes para que consigam lidar com os mais diversos desafios, ao saírem da Faculdade, analisando as situações de maneira que levem em consideração as variáveis sociais. Projetos Ibmec Social Atualmente, a Ibmec Social tem desenvolvido dois projetos, que estão

completamente ligados. O projeto Arte Expresso e o Projeto Abrindo Portas: De natureza socioeducativa, o projeto já existe há dois anos e meio onde são ministradas aulas durante todo o semestre letivo, em quatro turmas diferentes compostas por jovens de até 18 anos que possuem baixa renda e pouca perspectiva de futuro. Eles trabalham como Jovens Aprendizes em algumas instituições na cidade do Rio de Janeiro. Já foram mais de 171 alunos beneficiados desde o inicío do projeto e 67% de inserção no mercado de trabalho “Temos parceria com a Prefeitura do Rio, Secretária Municipal de Habitação e Papel Carioca. O objetivo é capacitar os jovens por meio do contato com questões que o façam se inserir no mercado de trabalho de maneira diferenciada”. Identidade Ibmec Social Missão: Gerar impacto positivo para a sociedade por meio do desenvolvimento de projetos empreendedores. Visão: Ser referência na solução de questões sociais de maneira empreendedora atingindo um grande número de pessoas. l


Matテゥria

CDL NITERテ的

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Matéria

Associado CDL recebe prêmio de excelência 2014

R

ejane Fernandes Petacci, 45 anos, mora em Niterói há 39 anos. Se formou em farmácia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e se especializou em um MBA na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Marketing e Vendas, além de uma pós-graduação em Estética, na AVM Faculdade Integrada. É casada, mãe de uma filha e sócia da Onodera Estética Niterói, famosa clínica de estética para tratamento corporal e facial. A escolha acertada da franquia Onodera rendeu frutos e prêmios, onde a empresária, que é uma associada da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL), recebeu o prêmio de excelência 2014. A solenidade aconteceu em São Paulo, no Prédio do Citibank, na Avenida Paulista, e o prêmio foi entregue pelas mãos da franqueadora máster, Edna e Luci Onodera, na segunda quinzena de maio. Quando o empresário escolhe uma franquia como negócio, existe um padrão de funcionamento, metas e objetivos. Os atributos definidos como meta variam desde o bom relacionamento com o cliente, através de pesquisa do consumidor, até o funcionamento do espaço.

A empresária trabalhou por 14 anos como executiva na parte de vendas e fez muitas pesquisas de mercado até ter segurança para montar o próprio negócio. Niterói tem um público muito forte na área da estética e isso valoriza ainda mais o empreendimento. Sendo responsável pelo próprio negócio, Rejane às vezes sente dificuldade em tomar decisões assertivas, pois, como executiva de vendas, sua palavra não era a final. Para ajudar nesse direcionamento, ela conta com um sistema de marketing da própria franquia e esse acompanhamento é fundamental para o negócio alcançar a excelência. A empresária conta ainda com acompanhamento da CDL, onde busca esclarecimentos de mercado e do negócio. “É muito importante buscarmos ajuda e experiências com outros empresários, pois isso abre o horizonte. Compartilhar erros e acertos é um dos caminhos para alcançar a excelência”, concluiu. A empresária participa dos eventos da CDL, como o café da manhã empresarial. “Resolvi me filiar na CDL por acreditar na proposta séria de trabalho, com respeito e credibilidade no mercado. Considero importante o relacio-

namento com outros empresários da cidade na área das vendas e serviços. O contato com essas pessoas é fundamental, pois ocorre uma troca de experiências, além de termos esclarecimentos sobre o perfil local do nosso serviço”, comentou. A flexibilidade do horário e o contato direto com funcionários e clientes são aliados ao sucesso do negócio da Onodera Niterói. “Faço questão de trabalhar na empresa e não isolada em um escritório, para aproximar o relacionamento com a minha equipe e com os clientes. Vejo que estar perto dos clientes é um ponto positivo para garantir a produtividade em excelência e fazer a diferença no mercado, que é muito competitivo”, comentou. l Onodera Estética Niterói Avenida Roberto Silveira 464 Icaraí / Niterói (21) 3619-8585 Estacionamento com manobrista

De olho na

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O LOJISTA | JUNHO 2014

28/05/14 10:00


CDL Informa

Índice Informativo SALÁRIO FAMÍLIA

SALÁRIO MÍNIMO

JUN Salário até 682,50 = 35,00

REGIÃO

VALOR (R$)

Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66 ** Nacional

R$ 724,00

* Regional-RJ Faixa I

R$ 831,82

Regional-RJ

Faixa II

R$ 874,75

Regional-RJ

Faixa III

R$ 906,98

Regional-RJ

Faixa IV

R$ 939,18

Regional-RJ

Faixa V

R$ 971,46

Regional-RJ

Faixa VI

R$ 1000,89

Regional-RJ

Faixa VII

R$ 1.177,01

MAI Salário até 682,50 = 35,00

INSS - JUNHO - 2014

POUPANÇA CORREÇÃO

Salário De Contribuição (R$) ................... Alíquota (%) Até 1.317,07..................................................................8% de 1.317,08 a 2.195,12..................................................9% de 2.195,13 a 4.390,24...............................................11

Dia

Obs.: Percentuais incidentes de forma não cumulatica (artigo 22 do regulamento da Organização e do Custeio da Seguridade Social)

6/Jun/14 7/Jun 8/Jun 9/Jun 10/Jun 11/Jun 12/Jun 13/Jun 14/Jun 15/Jun 16/Jun 17/Jun 18/Jun 19/Jun 20/Jun 21/Jun 22/Jun 23/Jun 24/Jun 25/Jun 26/Jun 27/Jun 28/Jun 29/Jun 30/Jun 1/Jul 2/Jul 3/Jul 4/Jul 5/Jul

Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66

abr Salário até 682,50 = 35,00 Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66

Trabalhado autônomo Para o contribuinte indivuidual e facultativo, o valor da contribuição deverá ser de 20% do salário-base (R$ 1.317,07 e R$ 4.390,24). Contribuição mensal mínima de R$ 144,80 e máxima de R$ 878,04

MAR Salário até 682,50 = 35,00

IMPOSTO DE RENDA

Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66

FEV Salário até 682,50 = 35,00 Sup. a 682,51 e Inf. a 1.025,81 = 24,66 Regional-RJ

Faixa VIII

R$ 1.625,94

ALUGUEL - REAJUSTE - 2014 JAN Salário = 35,00ABR Índiceaté 682,50 MAR MAI Sup. a 682,51 Inf. a 1.025,81 IGPM (FGV) e 7,30 7,98 = 24,66 7,84

Regional-RJ

Faixa IX

R$ 2.231,86

IGP-DI (FGV) 7,55

8,1

7,26

* Começou a vigorar no dia 03/03/2014

IPCA (IBGE) 6,15 INPC (IBGE) 5,62

6,15 5,62

6,37 6,08

** Começou a vigorar no dia 01/01/2014

INDICADORES

JAN/14

FEV/14

MAR/14

ABR/14

MAI/14

JUN14

Unidade Fiscal de R$ 2.5473 R$ 2.5473 R$ 2.5473 R$ 2.5473 R$ 2.5473 R$ 2.5473 Referência (UFIR-RJ) Unidade Padrão de Capital (UPC)

R$ 22,36

R$ 22,36

R$ 22,36 R$ 2.5473 R$ 2.5473 R$ 2.5473

Alíquota

Parcela a deduzir

R$ 1.787,77

Isento

-----

De R$ 1.787,78 a R$ 2.679,29

7,5%

R$ 134,08

De R$ 2.679,30 a R$ 3.572,43

15%

R$ 335,03

De R$ 3.572,44 a R$ 4.463,81

22%

R$ 602,96

Acima de R$ 4.463,81

27,5%

R$ 826,15

Base de Cálculo

Deduções: a) R$ 179,71 por dependente; b) dedução especial para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com 65 anos ou mais: R$ 1.787,77; c) contribuição mensal à Previdêncial Social; d) pensão alimentícia paga devido a acordo ou sentença judicial. Obs: Para calcular o imposto a pagar, aplique a alíquota e deduza a parcela corresponde à faixa. Esta nova tabela só vale para o recolhimento do IRPF este ano. Taxa Selic para correção da 7ª parcela de devolução do IR: 5,88% Taxa Selic para correção do pagamento da 8ª cota do IR:5,16% Fonte: Secretaria da Receita Federal - RJ

Índice Com aplicação Até 3/5/12 0,6395% 0,6247% 0,5882% 0,5614% 0,5577% 0,5861% 0,6107% 0,6132% 0,6086% 0,5763% 0,5648% 0,5614% 0,5901% 0,6042% 0,6152% 0,6015% 0,6015% 0,5224% 0,532% 0,5606% 0,5897% 0,6166% 0,5861% 0,5467% 0,5467% 0,5467% 0,5857% 0,5805% 0,5701% 0,5867%

A partir de 4/5/12 0,6395% 0,6247% 0,5882% 0,5614% 0,5577% 0,5861% 0,6107% 0,6132% 0,6086% 0,5763% 0,5648% 0,5614% 0,5901% 0,6042% 0,6152% 0,6015% 0,6015% 0,5224% 0,532% 0,5606% 0,5897% 0,6166% 0,5861% 0,5467% 0,5467% 0,5467% 0,5857% 0,5805% 0,5701% 0,5867%

Obs.: De acordo com norma do Banco Central, os rendimentos dos dias 29, 30 e 31 correspondem ao dia 1º do mês subsequente. Fonte: Banco Central doBrasil

CDL NITERÓI

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Inovação

Bonificação por resultados

O

lá! Neste artigo, gostaria de compartilhar parte de uma conversa que tive com meu amigo João Luiz Castilho, gestor de grande experiência, e o qual tenho tido o prazer de trocar conhecimentos sobre o mundo dos negócios. Esta semana especificamente, falamos sobre modelos de BONIFICAÇÃO usualmente utilizados no mercado para remunerar gestores, e agentes comerciais. Entre vários casos, Castilho comentou a questão da bonificação por resultados, geralmente desalinhada ao real cenário da empresa, devido sobretudo a falta de um eficiente processo de MAPEAMENTO DE INDICADORES DE DESEMPENHO PRÁTICO nas corporações. Sou um grande defensor da utilização dos indicadores de desempenho, métricas simples (ou não) de acompanhamento de resultados (não necessariamente financeiros), que venham a dar subsídios para qualquer tipo de aferição para bonificações, sejam elas de RECONHECIMENTO (geralmente emocionais, tais como congratulações públicas, rankings e certificados), sejam elas de RECOMPENSA (gratificações em dinheiro, em bens de consumo, viajens, etc). Os indicadores de desempenho podem ser aplicados desde a análise de COMPETÊNCIAS do indivíduo (Conheci-

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mentos, Habilidades e Atitudes = C.H.A), até métricas de resultados de entregáveis de projetos, atingimento de metas, satisfação de clientes, entre outros. O importante é que os indicadores busquem métricas TANGÍVEIS. Métricas que sejam "fáceis" de se comprovar, e que efetivamente tragam RESULTADO para a empresa, de forma OPERACIONAL, TÁTICA ou ESTRATÉGICA. Voltando ao papo com Castilho, ele exemplificou, como exemplo, o mau uso da bonificação aplicada em alguns casos comerciais. Aqueles bônus que são concedidos aos vendedores ao fecharem pedidos, sem que seja confirmado a real capacidade de entrega e qualidade na ponta da produção. Sabemos da velha "rixa" entre o comercial que vende a entrega do produto "em 5 dias" e a área de produção que diria "em 15 dias". Sabemos também que quem paga o "pato" é o cliente... Na tradicional bonificação, o agente comercial ainda sim ganha seu bônus, mesmo ocorrendo um atraso na entrega, ficando insatisfeitos o cliente, a produção (ou estoque, logística, etc), e sobretudo manchando a imagem da empresa. Penso que neste caso a bonificação deveria ser sistêmica. Deveria ser aferida no processo, e todos os envolvidos

bonificados caso o CLIENTE estivesse satisfeito. Exemplo: Aferir o atendimento do agente comercial, o tempo de entrega, a qualidade do produto, e por fim, a satisfação do cliente. Se todos esses INDICADORES demonstrassem um real RESULTADO POSITIVO DO PROCESSO, todos os envolvidos deveriam ser bonificados. Pensando de forma MACRO, uma excelente forma de se remunerar é a BONIFICAÇÃO POR PARTICIPAÇÃO DOS LUCROS DA EMPRESA. O lucro da empresa tende a ser o resultado de todos os processos da empresa, então é de se esperar que nesse caso, todos os envolvidos tenham participado de forma efetiva do sucesso, e assim, merecedores da BONIFICAÇÃO (o que não quer dizer que ainda sim não tenhamos que aferir os indicadores individuais...). O uso de indicadores de desempenho e bonificações é tema de estudos e debates, e não deve ser de forma alguma relegado a um segundo-plano por gestores, seja qual for o segmento ou tamanho. Luiz Guilherme Guedes Consultor, professor, gestor e sobretudo um cara que tenta transformar ideias em ngeócios! luiz@guedes.etc.br


ANOS

14 de Julho a 18 de Julho

18h30 às 21h30

ATENDIMENTO AO CLIENTE Conteúdo: A importância da satisfação do cliente; Perfil do profissional de atendimento; Momentos da verdade das empresas; Agregar valor gera encantamento do cliente; Os sete pecados no atendimento ao cliente; Ações estratégicas para fortalecer a relação com o cliente; Medindo a satisfação do cliente.

TÉCNICAS DE VENDAS A importância da venda consultiva; As diversas funções do vendedor; Desenvolvendo habilidades de prospecção de mercado e busca de clientes; Principais ferramentas de vendas para a entrevista de diagnóstico; Desenvolvendo a habilidade de levantar necessidades de clientes; Princípios fundamentais do processo de negociação; Organização das ações de pós-venda.

21 de Julho a 25 de Julho

18h30 às 21h30

28 de Julho a 01 de Agosto

18h30 às 21h30

CONTROLES FINANCEIROS Conteúdo: Controle, previsão e análise do caixa; A origem dos recursos e seus registros; Análise do fluxo de caixa; Determinação do capital de giro; Apuração dos resultados da empresa.

11 de Agosto a 15 de Agosto

18h30 às 21h30

ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO Conteúdo: A administração financeira da empresa; Projetar fluxo de caixa; Fatores que influenciam o planejamento; Definição de metas com base nos resultados; Conclusão do plano: Afinal, este negócio é viável?

18 de Agosto a 29 de Agosto

18h30 às 21h30

INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO Conteúdo: Perfil empreendedor; Identificação de oportunidades de negócios; Análise de mercado e financeira; Concepção dos produtos e serviços; Orientação para elaboração do Plano de Negócios.

CDL NITERÓI

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