Revista ZN - Julho/22 - nº 234

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Comportamento

Ansiedade, depressão, distúrbios alimentares: entenda os prejuízos do excesso de telas em crianças e adultos Exposição excessiva a computadores, celulares e tablets tem afetado o desenvolvimento emocional, social e profissional Qualquer coisa na vida das pessoas que seja utilizada em exagero não é recomendada por especialistas de diversas áreas. O recomendado para uma vida saudável é o equilíbrio em todas as atividades, seja na alimentação, nos exercícios físicos, vida familiar e nas relações sociais não seria diferente. O excesso de telas na vida das pessoas é um dos desequilíbrios identificados nos dias atuais. Ele tem afetado o desenvolvimento emocional, social e profissional. Conforme a pesquisa Vigitel Brasil, publicada em abril de 2022 pelo Ministério da Saúde, 66% da população adulta passa, no mínimo, três horas do tempo livre por dia em frente à televisão, computador, celular ou tablets. Já os jovens que têm entre 18 e 24 anos são os que passam mais tempo em frente às telas, totalizando um percentual de 86% nessa faixa etária. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o tempo recomendado 24 Julho/22 I 23 ANOS

em frente à tela é de no máximo uma hora para crianças pequenas. Mas sabemos que esse tempo é facilmente ultrapassado. Para a Psicologia, o uso excessivo de telas antes da pandemia já era

uma preocupação e isso se intensificou durante o período pandêmico, porque está sendo algo cada vez mais precoce. A pandemia trouxe a necessidade da participação de


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