Revista INFOTO Nº 15

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INFOTO INFOTO

R E V I S T A B I M E N S A L D E F O T O G R A F I A E V Í D E O A B R I L / M A I O 2 0 2 4 | N º 1 5 | A N O 4 Buongiorno2 Fotógrafas MargaridaMoutinhoeInáhGarritano
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ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO DIRETOR E EDITOR

FOTO DA CAPA

Fotógrafas

Margarida Moutinho e Ináh Garritano

A T E N Ç Ã O

A REVISTA INFOTO NÃO SE RESPOSABILIZA PELO CONTEÚDO DOS ANÚNCIOS E CLASSIFICADOS DE TERCEIROS, E NEM POR FOTOGRAFIAS INSERIDAS NOS ARTIGOS DE NOSSOS COLUNISTAS

Prezado leitor, Por que fotografar?

Há inúmeras razões pelas quais você pode querer fotografar Eis algumas: 1 – Expressão criativa: fotografia é uma forma de arte Permite que se expresse com criatividade, visão e perspectiva única sobre o mundo 2 - Preservação de memórias: Fotografias capturam momentos especiais e únicos na vida, permitindo que você os reviva sempre que quiser Da infância, aos eventos importantes da vida, como casamentos e viagens, as fotos ajudam a preservar essas lembranças 3- Comunicação: fotografias têm o poder de contar histórias e transmitir mensagens sem a necessidades de palavras Elas podem ser usadas para comunicar emoções, transmitir informações e sensibilizar as pessoas sobre questões importantes 4 –Exploração e descobertas: Ao fotografar você pode explorar o mundo ao seu redor de uma maneira mais profunda A fotografia faz você prestar atenção aos detalhes e a perceber a beleza nas coisas mais simples que para outros talvez passem despercebidas. O seu olhar como fotógrafo torna-se especial. 5Autoexpressão e autodescoberta: Fotografar pode ajuda-lo a entender melhor a si mesmo e ao seu lugar no mundo. Ao refletir sobre as imagens que você cria e as escolhas que faz ao fotografar, você pode descobrir mais sobre seus interesses, valores e identidade.

Então, vamos fotografar!!!

Neste número contamos com a participação dos Fotógrafos

Especialistas, Dalva Couto, Davy Alexandrisky, Fabiano Cantarino, Fernando Talask, Herminio Lopes, Leny Fontenelly, Leo Mano, Luiz Ferreira, Margarida Moutinho e Ináh Garrantino, Paulinho Muniz, Pedro Karp Vasquez, Renato Nabuco Fontes

Espero que goste!

Revista Bimensal de Fotografia e Vídeo

ABRIL/MAIO

2024 -Nº15 -ANO 4

CNPJ : 21 030 750/0001-86

Colaboraram nesta edição:

Equipe de Edição

Julle Rayane Lopes Campos

Michelle Silveira Simão Fontes

Designer Marcela de Oliveira Baptista

Secretaria

Aucilandia Azevedo Salviano

Marcia Elizabeth Silveira Simão

Departamento Comercial Rodolfo Silveira Simão

Departamento de Relações Publicas Antônio Alberto Mello Simão

Nosso E-mail contato revistainfoto@gmail com

Contato: Celular: (21) 98392-6661

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Sumário Sumário

03-EditorialeExpediente

08 - Exposição Individual

Fotógrafo Paulinho Muniz

12 - Eu, Santa Verônica, sou

Padroeira dos Fotógrafos?

Fotógrafo Leo Mano

MATERIA DA CAPA

18 - Buongiorno! (Parte 2)

Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano

24 - As Asas da Imaginação

Fotografia com drone

Fotógrafo Fernando Talask

30 - “O CORAÇÃO TEM RAZÕES

QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE”

Fotógrafo Davy Alexandrisky

34 - A arte da composição de Ernst Haas

Fotógrafo Fabiano Cantarino

40 - Acontecendo

Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão

05 - Galeria dos Leitores

10 - Familia Imperial Brasileira, Otto Hees, Petrópolis, 1889

Fotógrafo Pedro Karp Vasquez

17 - A solidão do fotógrafo

Fotógrafo Luiz Ferreira

21 - Trilhando o Caminho das Estrelas

Fotógrafa Dalva Couto

26 - Pão de Açúcar

Fotógrafo Herminio Lopes

33 - História da minha fotografia

Fotógrafa Leny Fontenelle

38 - Coluna Your Self

Renato Nabuco Fontes

Opãodecadadia

FotógrafoEveraldoProvalero

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Galeria dos Leitores

Garça

Fotógrafo Sebastião Soares Pereirat Niterói - RJ - BR

Suave luz iluminando a beleza

Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão Niterói - RJ - BR

Itaquatiara

Fotógrafo José Pedroza

Rio de Janeiro - RJ - BR

Sem Título

Fotógrafa Tas Silva

Niterói - RJ - BR

05 INFOTO

Fotografia do Livro Female Sculptures

Fotógrafo Marco Antonio Perna

Rio de Janeiro - RJ - BR

Praia de Icaraí

Fotógrafo Livio Campos

Niterói - RJ - BR

A beleza salvará o mundo

Fotógrafa Ana Ribeiro

Niterói - RJ - BR

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Serrinha

Fotógrafo Everaldo Provalero

Bom Jesus do Itabapoana - RJ - BR

Eu quero uma casa no campo

Fotógrafo José Guilherme Moreira Cunha

São Gonçalo - RJ - BR

Maria Fumaça na Estação Fotógrafa Dalva Couto Campinas - SP - BR

Exposição Individual

Fotógrafo Paulinho Muniz

Paulinho Muniz , fotógrafo Niteroiense há mais de 50 anos , manteve durante muito tempo o seu estúdio na cidade do Rio de Janeiro, quando fotografou para o jornal O PASQUIM, e a revista CASSETA POPULAR, depois CASSETA E PLANETA, e o programa O SÍTIO do PICAPAU AMARELO. Fotografou também para várias agencias de publicidade e clientes diretos. É professor, conselheiros e expositor da Sociedade Fluminense de Fotografia, com vários livro publicados - Niemeyer em Niterói, Monarco , a Soberania do Samba, Nelson Sargento, O Samba da Mais Alta Patente. Fez a sua última exposição no espaço TARJA PRETA do Centro de Cinemas da Reserva Cultural de Niterói, com o tema A DANÇA DAS CORES. Aproveita o embalo do título e apresenta agora, O SABOR DAS CORES, com exclusividade, para a Revista INFOTO

Impressa e Digital (distribuída para mais de 8.000.000 de leitores em potencial), e para o Grupo Fotógrafos Amigos, no Facebook.

Curadoria: Antonio Alberto Mello Simão

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FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA, OTTO HEES, PETRÓPOLIS, 1889

FotógrafoPedroKarpVasquez

Tirada na casa da princesa Isabel, em Petrópolis, esta é considerada a última fotografia da família Imperial no Brasil, pois data de novembro de 1889, às vésperas do golpe de Estado que instaurou o regime republicano no país.

A bem da verdade é preciso assinalar a existência de três variantes desta mesma pose, com os personagens variando o posicionamento na varanda ou na escada, bem como pondo ou tirando chapéus. Contudo, em todas elas algo permanece invariável: a princesa Isabel de braço dado com o pai, com seu característico comportamento de “princesa carinhosa”, como a qualifiquei no CD-ROM a ela dedicado pelo Museu Imperial em 2008.

Uma entre três, essa fotografia é, no entanto, única. Isso porque foi assinada por todos aqueles que nela figuram quando passavam ao largo do arquipélago de Fernando de Noronha, a bordo do vapor Alagoas, que os conduzia ao imerecido exílio. Os integrantes da Família Imperial fizeram questão de marcar o solene e melancólico momento em que sabiam estar vendo terra brasileira pela última vez em suas vidas antes do desterro irreversível. E, de fato, quase todos morreram sem rever o Brasil, a começar pela imperatriz Thereza Christina, que faleceu desgostosa em Portugal pouco depois de lá aportar, no dia 28 de dezembro de 1889.

O único dos retratados a conseguir retornar ao Brasil foi o conde d’Eu, que aceitou o convite do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) para que viesse participar da cerimônia de abertura da Exposição Nacional de 1922. Impopular, mesmo tendo assumido o ônus de liderar as tropas brasileiras na fase final da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, o conde d’Eu não tinha boa audição, de modo que era acusado por alguns de soberba, quando simplesmente nem sequer se dava conta de que o interpelavam. Depois de uma breve e comovente visita preparatória Gaston d’Orléans retornava ao Rio de Janeiro para a abertura da exposição quando faleceu no mar, a 28 de agosto de 1922. O Brasil não lhe dava mesmo sorte...

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A u l a c o m L e o M a n o

Eu, Santa Verônica, sou Padroeira dos Fotógrafos?

Fotógrafo Leo Mano

Estou muito feliz de estar aqui e poder falar a vocês sobre minha relação com a fotografia e, mais particularmente, com os fotógrafos. Meu nome é Santa Verônica e talvez nem todos os que estão lendo esta carta aberta me conheçam. Sendo assim, vou começar falando um pouco sobre mim.

Acredito que todos saberão quem sou quando eu mencionar a passagem bíblica onde testemunhei o Calvário de Cristo e pude Lhe estender meu véu para enxugar Seu rosto. O suor e o sangue estamparam a face de Jesus no tecido. Lembram agora? Daí vem meu nome na cultura cristã, a união das palavras, "vero" (verdadeiro) e "Icone" (do grego eikon, que

significa “imagem”). “Imagem Verdadeira" era também o epíteto da fotografia em seus primódios. Acredito que foi por isso que alguns de vocês me nomearam “Padroeira da Fotografia”. Mas devo dizer que, na história dos homens, meu nome latino é uma variação de “Berenice”, palavra grega que designa aquele ou aquela que traz a vitória. A pronúncia “Verenike” explica a forma latina de “Verônica”. Independentemente da origem do meu nome, fiquei muito honrada por terem se lembrado dele. Apesar do aspecto informal (já que a Igreja não reconhece nenhum padroeiro da fotografia), meu coração aceitou com carinho e dedicação esta homenagem que, consequentemente, se tornou uma grande responsabilidade para mim.

Se os brasileiros já possuem duas datas para comemorar a fotografia, 8 de janeiro (Dia Nacional do Fotógrafo) e 19 de agosto (Dia Internacional da Fotografia), imaginem só, uma terceira data, 12 de julho, que é meu próprio dia santo! Não! Não cheguemos a esse ponto.

Acredito que estes poucos parágrafos já respondem a pergunta feita no início desta carta. Não sou padroeira dos fotógrafos mas, sim, reservo a todos os fotógrafos a minha admiração, minha especial atenção e minha bênção. Mesmo assim, não posso garantir que tudo aconteça da melhor maneira possível para todos.

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Vou tentar explicar meus poderes e minhas limitações, narrando a trajetória de três grandes fotógrafos que tinham em comum a especialização em cobertura de guerras e, por isso, os acompanhei com muita atenção.

Era uma vez, um dos mais corajosos fotógrafos de todos os tempos, o húngaro Andre Friedmann. Quando ele tinha apenas 17 anos, em 1930, aquele jovem era cheio de energia e preocupado com os problemas sociais. Já estava envolvido com política e até já tinha "ficha" na polícia! Com uma vida tão agitada e sob a pressão das autoridades, ele acabou se mudando para Berlim. Foi ali que Andre teve a oportunidade de conhecer o jornalismo e a fotografia. Assim, em 1931, ele se tornou meu protegido.

Eu não posso interferir diretamente na vida das pessoas mas posso mostrar-lhes caminhos alternativos, diferentes possibilidades e criar sugestões sem que eu me faça presente. Basta uma música no momento certo, um encontro inesperado com um amigo ou qualquer outra forma sutil, muito sutil, de tomar-lhe a atenção no momento certo. Foi assim que consegui, sutilmente, lhe mostrar que seria muito melhor se ele saísse da Alemanha o quanto antes (dada sua condição de Judeu e o crescimento do nazismo). Você vai achar estranho, um Judeu sob proteção de uma

Santa Católica. Mas eu cuido de todos os fotógrafos, desde os ateus até os mais devotos de qualquer religião.

Em 1932 ele saiu de Berlim e foi para Viena. Ainda não era o ideal, mas não posso pegá-lo pelo braço e leva-lo onde eu quiser. Temos que ter fé e paciência. Não demorou muito e ele se mudou para Paris. Um progresso, sem dúvida, pois foi na "Cidade Luz" (ironia fotográfica) que Andre encontra sua primeira paixão: a produtora alemã, Gerta Pohorylle, também exilada na França (por ser judia). O casal estabelece uma curiosa parceria de trabalho: Inventaram um personagem (um fotógrafo americano rico, bem sucedido e inacessível) chamado "Robert Capa". Assim, Gerta (que também passou a adotar o pseudônimo "Gerda Taro") conseguia vender as fotos de Andre para diversas revistas e jornais da Europa e Estados Unidos como se fossem desse tal “Robert Capa”. Foi uma ótima sacada de marketing que deu bons resultados. Ambos, Andre e Gerta, acabaram fotografando sob este pseudônimo mesmo depois da farsa ter sido revelada. Robert Capa, assim, se tornou um fotógrafo mundialmente reconhecido.

Estava tudo indo muito bem... eu até já estava achando que não teria mais preocupações com esses dois. Mal sabia eu que a história nem havia começado. Em 1936 o casal resolve ir para a Espanha cobrir a Guerra Civil, um conflito especialmente sangrento. Robert Capa ensinou Gerda a fotografar para que ela também atuasse como jornalista.

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Assim eles poderiam cobrir diferentes frentes de batalha ao mesmo tempo, cada um seguindo seu próprio roteiro. Gerda estava empolgada.

Agora eu tinha que zelar pelos dois num cenário muito difícil. Fiquei preocupada!

Pedi conselhos a Deus e Ele, em sua infinita sabedoria, me lembrou que o livre arbítrio dos homens é inviolável. Nesse contexto, apenas sendo sutil, muito sutil, fiz tudo que estava ao meu alcance mas, não foi o suficiente. Gerda morreu em julho de 1937, ainda muito jovem (poucos dias antes de completar 27 anos), na batalha de Brunete. Passei a duvidar de minha própria capacidade, mas eu sabia que não me cabia determinar o destino de cada um. Capa ficou arrasado com a morte de Guerda. Talvez agora (pensei) ele desista das guerras.

Robert Capa tinha apenas 25 anos e já era um fotógrafo de guerra aclamado e consagrado ao redor do mundo. A devastadora perda de Gerda acabou empurrando Capa no sentido contrário das minhas orações. Ele se dedicou ainda mais ao trabalho de cobrir guerras. Ele se sentia culpado pelo ocorrido com Gerda e a fotografia de guerra se transformou numa dívida de sangue.

Em 1940, enquanto Capa estava no México trabalhando, Paris foi ocupada pelos nazistas. Pouco depois ele já estava em Londres registrando os bombardeios na capital britânica. Só fui ter algum sossego quando ele foi visitar sua mãe que já estava morando nos Estados Unidos. Talvez agora ele pense melhor e resolva não voltar mais para a Europa.

Naquele período, Capa viajou por toda a América fotografando para a revista “Life”. Mas ele considerava aquilo muito superficial e o desejo de retornar para a Europa era cada dia mais forte. Quando os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial, os húngaros se tornaram, oficialmente, inimigos dos americanos. Capa, agora, não era bem vindo em parte alguma do mundo mas, mesmo assim, ainda estava seguro na América. Fiz de tudo para mantê-lo ali o quanto fosse possível mas, em 1942, ele finalmente conseguiu um visto para retornar à Londres.

Após algumas semanas em Londres, ele articulou uma viagem ao norte da África. Registrou a campanha dos aliados na Tunísia, depois foi para a Itália, sempre se movimentando na linha de frente, percorrendo trincheiras, subindo montanhas, atolando os pés na lama e tropeçando em corpos.

Tudo aquilo me deixava alucinada. Quando eu vi Capa desembarcando na Normandia em 1944 com as tropas americanas no “DiaD”, eu simplesmente me descontrolei: "Sinto muito, garoto! Agora terei de ser enérgica com você”, pensei. “Espero que me perdoe pelo que vou fazer".

Eu estava desesperada e agi em desespero. Fiz com que todos os negativos enviados por Capa fossem danificados. Quase nada se salvou. Achei que ele entenderia o "recado" (nada sutil).

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Mas, não! Capa parecia não se importar. Pelo contrário, buscava as incursões mais perigosas e se recusava a sair da linha de frente. Pediu até para acompanhar paraquedistas em missão no campo inimigo! Tive que agüentar estas provocações até o fim da guerra. Foi um grande alívio quando acabou. Ele retornou para Paris e fiquei otimista quando Capa conheceu Ingrid Bergman (atriz vencedora de um Oscar). Talvez ele esquecesse um pouco das guerras e encontrasse novos assuntos. Uma vida mais social. Acho que funcionou por um tempo. Ele até passou a se interessar por cinema. Mas Ingrid era casada e eu sou uma Santa! Eu não podia incentivar o romance que se desenhava ali. Capa acabou se entediando, sutilmente, de Ingrid e de Hollywood.

Robert Capa criou uma cooperativa de fotógrafos independentes. O nome da agência seria "Magnum" (a marca do champanhe que ele e os colegas bebiam em suas reuniões, uma idéia sutil) e passou a se ocupar com vários projetos fotográficos para a cooperativa. Finalmente tive esperanças de que tudo terminaria bem.

As coisas estavam tranquilas até demais, ao ponto de Capa começar a se sentir cansado das obrigações administrativas da cooperativa e os projetos fotográficos que considerava de menor importância (fotografando artistas, personalidades e resorts para conseguir fundos e manter a agência). Foi neste cenário que o convite da revista “Life” caiu como uma “bomba”: Fotografar a guerra francesa na Indochina. Eu simplesmente desabei.

Em 25 de maio de 1954, Capa acompanhava um comboio na região do Delta do Rio Vermelho no Vietnã (um dos cenários de guerra na Indochina) e decidiu que precisava alcançar a frente do grupamento. "Se a foto não está boa o suficiente, é porque você não se aproximou o suficiente", dizia ele. Fiel a esta máxima, ele cortou caminho e acabou pisando numa mina. Após a detonação, ele foi encontrado com a câmera nas mãos (mas não resistiu aos ferimentos). Ele tinha 40 anos e nunca esqueceu Gerda. Todas as suas promessas e juras foram pagas ali. Fiquei muito triste, é verdade. Mas eu não quero terminar minha história dessa maneira. Então vou lembrar a vocês do terceiro fotógrafo de guerra, o americano Eugene Smith que, assim como Capa, também fotografou a Guerra Civil Espanhola e a II Grande Guerra. A diferença é que Eugene preferiu acompanhar os Marines nas ilhas japonesas. Ele acabou sendo gravemente ferido por um morteiro em Okynawa, 1945. Tudo indicava um final trágico, mas Eugene resistiu bravamente. Foi resgatado e levado de volta aos Estados Unidos. Ao longo de um ano inteiro, passou por dezenas de cirurgias. Só em 1946 ele conseguiu segurar uma câmera fotográfica novamente. Foi quando pôde observar seus filhos brincando ali perto de sua casa.

Aquele momento singelo e cotidiano foi fotografado por ele e se tornou sua imagem mais icônica (“Caminhada Para o Jardim do Paraíso”, 1946). Entre centenas de fotos de guerra publicadas ao redor do mundo, arriscando a própria vida, aquela foto de seus filhos no quintal de casa, é sua obra mais vista e apreciada. Não posso deixar de pensar na grande

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ironia de tudo isso. O que poucos sabem é que esta foto permaneceu desconhecida por quase 10 anos! Em 1955, uma importante exposição (chamada “The Family of Man”) estava sendo preparada para o MoMA e reuniria obras de centenas de fotógrafos. Eugene Smith era um dos convidados e uma equipe se encarregou de estudar seu vasto material.

Durante a árdua tarefa de vasculhar seu acervo particular, uma lufada de ar em sua casa fez voar uma fotografia esquecida na estante. Ela caiu sobre a mesa repleta de fotos de guerra. Aquela imagem inocente (de um casal de crianças de mãos dadas) imediatamente se destacou entre todas. O fato é que aquela foto foi escolhida como uma das imagens “símbolo” da própria exposição e, por isso, passou a ser conhecida no mundo inteiro. Um golpe de sorte... tão sutil. Pelo menos, é assim que me lembro. Não sei se minhas memórias condizem com a história dos homens. Tudo é possível na fotografia.

Agora que vocês já sabem do meu envolvimento com a fotografia, só me resta agradecer por esta oportunidade (sutil oportunidade) de desejar a todos muita inspiração e sucesso. Continuem fotografando e produzindo suas mais belas e verdadeiras imagens.

Nota de Leo Mano: Pedi o depoimento à Santa Verônica para conhecer um pouco da história da fotografia sob seu ponto de vista que, por motivos óbvios, é único. Portanto, não tenho como assegurar que todos os fatos narrados sejam fiéis aos registros históricos oficiais. Apelo, então, à liberdade poética (a qual também se valem as obras de ficção baseadas em fatos reais) e à sensibilidade de todos.

Errata

No artigo "Preenchimento Generativo" produzido por Leo Mano e publicado na edição 14 da Revista INFOTO (Fev/Mar/2024), a "Imagem 1" está trocada. A foto correta é a reproduzida aqui.

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A solidão do fotógrafo

Fotógrafo Luiz Ferreira

Pensando em minhas andanças como fotógrafo, me arrisco a concluir que crio simulacros de realidade, ou seja, pego nacos do mundo que me cerca e os apresento como representações da minha visão desse mundo. Esquisito, mas foi o que conclui. E o mais engraçado é que os melhores nacos de mundo que catei, foram instantâneos. Imagens pelas quais não paguei com muita reflexão e nem planejamento, simplesmente vi e cliquei. E as revendo agora, me sinto feliz em poder retê-las em minhas mãos. Sei que são somente representações de um momento em que aquilo ali tinha um significado diferente do que tem hoje, mas continuam representando muito para mim, ainda que não mais as compreenda por inteiro como pensava que as compreendia quando as catei. Aliás, nem mesmo sei se seria o caso de compreender agora.

Parado aqui, olhando sozinho para as imagens, instantâneas ou não, é que me dei conta da profunda solidão em que me encontrava naquele momento em que a decisão do clique era pessoal e intransferível e, por isso, tão exclusivamente minha. Mesmo assim, a imagem produzida é compartilhável, apesar de tão inerente a quem a produziu. Afinal a fotografia é mensagem. Comunica alguma coisa. Tem um emissor e um receptor. Há quem conta uma história em uma fração de tempo, e quem a lê e entenda sem necessidade de mais explicações. Assim eu compreendo a fotografia, como a representação de uma fração de tempo em que pode caber até uma vida inteira

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FotógrafasMargaridaMoutinhoe

InáhGarritano

(NossascorrespondentesemPortugal)

Enquanto pensávamos no texto para este número da Revista INFOTO, foi inevitável a associação com o livro de memórias de Elizabeth Gilbert, COMER, REZAR e AMAR, escrito em 2006.

Nestas nossas férias, que originaram as fotos das edições mais recentes da nossa revista, vivenciamos algo parecido...

A busca espiritual foi vivenciada na peregrinação a Santiago de Compostela, com vivências ímpares e maravilhosas! Logo em seguida, emendamos com a viagem para a Itália onde pudemos nos entregar aos prazeres culturais, naturais e aos prazeres da boa comida italiana! Totalmente sem culpas! (São Francisco de Assis intercedeu por nós... rsrsrsrs).

Nesta última parte da nossa viagem fomos até Ferrara e Assis. Inicialmente, Assis não estava em nossos planos. No entanto, bendizemos nossa capacidade de alteração de roteiros e fomos conhecer essa cidade linda! Cidade medieval, protegida pela aura de São Francisco e Santa Clara.

E onde entra o Amor, nessa história toda (o Comer e Rezar já mencionamos)? O Amor é o que nos une, está vivo em nós, é ele que nos guia diariamente em cada gesto, em cada viagem, em cada acordar... É o Amor que nos guia por estes caminhos...

Sejam bem-vindas e bem-vindos a esta viagem!

Arrivederci a presto

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Buongiorno! (Parte2)
Assis - Basílica de São Francisco de Assis
MATERIA DA CAPA
Assis - Basilica di San Francesco d'Assisi - Interior Assis - Basilica di San Francesco d'Assisi Assis - Cidade medieval Assis - Corpo de Santa Clara Assis - Cripta comTúmulo de São Francisco de Assis
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Assis - Detalhe do interior da Basílica de S.Francisco Assis - Piazza Santa Chiara Assis - Túnica de Santa Clara ladeada por túnicas de São Francisco Assis - Vista da Cidade de Assis Assis - Vista da Cidade de Assisi Assis - Vista de Assisi
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Ferrara - Castello Estense e Fosso

Trilhando o Caminho das Estrelas

Continuando a trilhar o Caminho das Estrelas, no Mês de Fevereiro de 2024 conquistei a minha terceira Estrela da Divisão Monocromática da PHOTOGRAPHIC SOCIETY OF AMERICA (PSA), totalizando 10 Estrelas (3 Nature, 3 Color, 3 Monochrome e 1 Travel). Iniciei 2024 atuando como Jurada em mais dois Salões Internacionais de Fotografia, o que é uma grande honra, uma fonte de aprendizado e uma experiência incrível, que nos permite conhecer Jurados de outros Países e viajar, mesmo que virtualmente, através de plataformas como Google Meet e Zoom. No dia 16 de fevereiro estive na ÍNDIA, na live de premiação do “ARTEMIS INTERNATIONAL CIRCUIT 2024”, organizado pelo GNG CLUB - INDIA e no dia 19 de fevereiro, estive em BANGLADESH, na live de premiação do “FLAMINGO AWARDS CIRCUIT FIAP 2024”, organizado pela APS, de BANGLADESH, em parceria com o FCCV, do CHILE e PAF, da COLÔMBIA. Em abril, estarei em CHIPRE, julgando o “4th SALAMIS PHOTO AWARDS 2024”, organizado pela NPS. Como já disse antes, a Fotografia tem o dom de unir os Povos.

Na Revista INFOTO Nº 12 apresentei a “Campina Photographic Exhibitions Society”(CPE), da ROMENIA, que realiza dois Concursos anuais, Campina e Onix. O “ONIX 2024”, com inscrições encerradas no dia 1º de março de 2024, contou com 6815 trabalhos inscritos, de 61 Países, de 442 autores, dos quais 25 são fotógrafos brasileiros, o que me deixou imensamente feliz. Desejo sucesso a todos os participantes!

Nesta edição, quero apresentar a “NICOSIA PHOTOGRAPHIC SOCIETY (NPS), de CHIPRE, da qual participo desde 2022, que tem como objetivo promover a Fotografia no seu País e que também concede Distinções para premiar as conquistas dos participantes de seus concursos e exposições. Suas Distinções são:

ARTISTE (A.NPS,) – 25 aceitações; EXCELLENCE (E.NPS) – 50 aceitações; MASTER (M.NPS) – 100 aceitações; GRAND MASTER (GM.NPS) – 200 aceitações; GRAN MASTER BRONZE (GM.NPS/b) – 300 aceitações; GRAND MASTER SILVER (GM.NPS/s) - 400 aceitações; GRAND MASTER GOLD (GM.NPS/g) 500 aceitações e GRAND MASTER PLATINUM – (GM.NPS/p) 600 aceitações.

Os Concursos da NPS são reconhecidos por algumas das mais relevantes Associações de Fotógrafos do Mundo, como PHOTOGRAPHIC SOCIETY OF AMERICA (PSA), GLOBAL PHOTOGRAPHIC UNION (GPU), INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ART PHOTOGRAPHERS (IAAP), entre outras.

FotógrafaDalvaCouto
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A “NICOSIA PHOTOGRAPHIC SOCIETY (NPS), CYPRUS, está de parabéns pela sua organização e pela brilhante atuação da sua Presidente, Ms. BUKET OZATAY, EPSA, EFIAP/d2, R.ISF5, A.ISF, F.ISF, A.ICS, F.ICS, M.ICS, M.USPA, F.SWAN, Hon.SAP, M.SAP, Hon.A.SAP, Hon.FPI, Hon.F.GNG, Hon.F.APF, Hon.FPMP, Hon.GMGNG, Hon.F.TPAS, Hon.M.GCPC. Belíssima e competente Mestra da Fotografia, Jurada experiente, sempre atenciosa e gentil com todos os participantes.

Recomendo aos colegas que pretendam participar dos Salões Internacionais de Fotografia e conquistar Distinções Fotográficas, que procurem conhecer e participar dos Salões da NPS

Endereço da NPS:

https://nicosiafoto.com/oztanozatay/

SUGESTÕES DE SALÕES e CIRCUITOS PARA O BIMESTRE DE ABRIL E MAIO DE 2024:

SALAMIS PHOTO AWARDS CYPRUS

Encerramento: 31 de março de 2024

http://www.nicosiafoto.com/salamis/

PHOTOEXPO SÉRVIA

Encerramento: 7 de abril de 2024

https://www.photoexpo.me/

PLAY MACEDÔNIA DO NORTE

Encerramento: 7 de abril de 2024

https://photoclubkumanovo.com/play/

ODESSOS BULGHÁRIA

Encerramento: 14 de abril de 2024

https://www.odessosphoto.org/

FOCUS DIGITAL BÉLGICA

Encerramento: 15 de abril de 2024

http://contest.focusgeraardsbergen.be

BANGLADESH FOTO FEST CIRCUIT BANGLADESH

Encerramento: 22 de abril de 2024

https://agilefoto.com/

NEW YORK PHOTO FAIR (NYPF) USA

Encerramento: 5 de maio de 2024

https://www.nyphotoassociation.org/

OUTBACK AUSTRÁLIA

Encerramento: 11 de maio de 2024

https://outbackinternational.myphotoclub.com.au/

JOAO TABORDA PORTUGAL

Encerramento: 15 de maio de 2024

https://theiaap.com/e/joaotaborda/

MGM CIRCUIT MONTENEGRO

Encerramento: 27 de maio de 2024

https://photoartmonte.com

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WINTER ON THE BEACH

Aceita para exposição no “OTHELLO PHOTO AWARDS

CIRCUIT 2023, CHIPRE e em mais 03

THERE IS STILL HOPE

Aceita para exposição no “COUNTRY OF HEAVEN PHOTO CIRCUIT 2023”, CHINA e em mais 09 Salões, em 04 Países (Bangladesh, Singapura, Índia, Colômbia).

BLUE CLAN WOMAN Aceita para exposição no "CONNACHT CIRCUIT 2023", IRLANDA, CROACIA e HUNGRIA BLUE CLAN WOMAN IN THE FOREST Aceita para exposição no "IMPRESSION", SARDENHA, ITÁLIA. LITTLE AMETHYST STAR Aceita para exposição no "IMPRESSION", SARDENHA, ITÁLIA e em mais 04 Salões, em 02 Países (Chipre e Srilanka). Salões em 02 Países (Itália e Srilanka) THE BUTTERFLY Aceita para exposição no “IMPRESSION", SARDENHA, ITÁLIA.
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As Asas da Imaginação

Fotografia com drone

FotógrafoFernandoTalask

Devido aos avanços de estabilidade e qualidade de câmera, as imagens mais simples parecem ter saído de experientes fotógrafos, quando na verdade a simplicidade tanto ao voar quanto na hora de fazer o click, deixa o profissional tranquilo só para pensar no melhor corte e ângulo para realização de fotos e vídeos.

Isso contrasta demais com o início de tudo, quando a fotografia ganhou os céus mesmo antes da invenção do avião. Por meio de balões, Felix Nadar em pleno século 19, encantava Paris com suas vistas aéreas da cidade. Além, de ser o maior retratista da época Nadar soube, como ninguém, bem antes do Instagram capitalizar a promoção que tais fotos traziam para seu estúdio. Foi de Felix a última foto do nosso imperador Pedro ll, em seu leito de morte.

As minhas primeiras experiencias com drones foram muito frustrantes em uma época que era necessário saber voar, controlar o aparelho e a câmera fotográfica ao mesmo tempo. Não era uma trabalho para os fracos de coração, porque qualquer descuido era, não só a perda do equipamento como um risco para segurança pública. Não havia nenhuma legislação naquela época, mas tão somente, o bom senso para nortear os voadores. Não havia, também. imagens no lene do que a câmera captava no momento do click somente uma vaga ideia do que se estava captando como ainda usávamos filmes para registrar as imagens tínhamos de enviar os mesmos para revelação para só depois sofrer com os sofríveis resultados , mas valia cada click perdido sabíamos que estávamos caminhando para uma evolução ,os anos se passaram a febre do voo diminuiu o que me fez afastar das experiências , quando há 2 anos se deu o reencontro com o pequeno DJI de apenas 249 gramas , fiquei espantado com a tecnologia embarcada em tão diminuta aeronave , subia a centenas de metros e voava quilômetros, e o melhor equipada, com uma ótima câmera fotográfica . Pensei de imediato que esse material fosse fazer um contraponto as banalidades das imagens fotográficas. Minha crítica a esse momento que vivemos é sobre a incapacidade que adquirimos de não nos concentramos mais de 5 segundos admirando uma fotografia. Imaginei que imagens pouco comuns vistas do céu pudessem reter o olhar do expectador por mais alguns segundos e quem sabe, a menção de algum comentário. De certa maneira foi o que aconteceu. O pequeno drone abriu caminho para vários trabalhos que nem mesmo eu imaginava em executar, desde fotos de casamento a imagens de empreendimentos imobiliários, o mundo visto de cima traz uma perspectiva surpreendente.

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Porém, junto com novas possibilidades vieram as responsabilidades. Mesmo que mais seguros que os modelos antigos, ainda podem causar danos, assim recomendo quem queira iniciar na fotografia ou filmagem aéreas, a procurar um curso de formação de pilotos. Geralmente, são rápidos e fundamentas para conhecer as legislações e os riscos do voo.

Temos que pensar que toda atividade requer uma curva de aprendizado. Prática e habilidade levam algum tempo para se desenvolver. Assim, investir além de dinheiro, o tempo é fundamental para ser um bom piloto.

Os impactos na arte e na lucratividade da fotografia

A ampliação das fronteiras da criatividade leva o artista da fotografia a explorar novas formas de como contar estórias. Visualmente essas novas expressões tem encontrado espaço nas galerias e paredes de quem aprecia a arte, trazendo novos desafios de novas perspectivas para serem exploradas pelas lentes aladas.

Do ponto de vista comercial, a fotografia tem aumentado de forma considerável a lucratividade no negócio da fotografia comercial. Novos nichos de trabalho se abrem a cada nova demanda, seja no ramo imobiliário, grandes obras a fotografia com drone combina a tecnologia com a arte e promove um enorme aumento do portifólio do fotografo.

Assim como Nadar fazia há mais de 100 anos, o diferencial da versatilidade do profissional da fotografia hoje é quase uma obrigação para aqueles que encaram a foto como oficio e claro além do prazer de fazer algo empolgante que vai despertar admiração além dos 5 segundos a mais de quem irá visualizar nossos trabalhos.

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P A S S E I O F O T O G R Á F I C O

Olá amigos da INFOTO

Pão de Açúcar

FotógrafoHerminioLopes

Quem não conhece o Morro do Pão de Açúcar?

Esse monumento natural que, como o Cristo Redentor no morro do Corcovado, é um dos símbolos que identificam a cidade do Rio de Janeiro.

Um lugar de onde se conseguem ver belas paisagens num raio de 360°. Para onde se olha há uma bela vista para se fotografar, e a noite então! É muito bom!!

Mas vamos saber mais sobre o Pão de Açúcar:

Em 1912, foi inaugurado o caminho aéreo Pão de Açúcar que se tornou um marco no Rio de Janeiro: O BONDINHO

DO PÃO DE AÇÚCAR.

Construído e operado pela Cia. Caminho Aéreo Pão de Açúcar, o complexo turístico foi criado para o público num local privilegiado pela beleza panorâmica e que foi incluído no mapa turístico do Brasil.

Hoje, ao se avistar os bondinhos no seu vaivém, verificamos que já está incorporado à paisagem carioca.

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Foto: Lidia Lopes - Os bondinhos se integraram à paisagem do Rio

Marca registrada da cidade do Rio de Janeiro, o morro do Pão de Açúcar é uma montanha despida de vegetação em sua quase totalidade.

É um bloco de granito, que sofreu alteração por pressão e temperatura e possui idade superior a 600 milhões de anos.

O Pão de Açúcar é circundado por uma vegetação característica do clima tropical, especificamente um resquício de Mata Atlântica com espécies nativas que em outros pontos da vegetação litorânea brasileira já foram extintas.

Foto: Herminio Lopes

Como todo monumento antigo, o Pão de Açúcar também tem suas histórias lendárias.

Uma figura com 200 metros de extensão, que se pode observar na montanha do Pão de Açúcar, é a silhueta de um ancião na face virada para o Morro da Urca de onde é vista e também da Praia Vermelha. Olhe com atenção e verá.

O cenário tem 360º de paisagens deslumbrantes, próximos e distantes, elementos fundamentais para os amantes da fotografia que visitam o morro. O cenário noturno é um dos mais belos do Rio de Janeiro e merece ser fotografado!

Mais algumas noturnas: 27 INFOTO

Foto: Paulo Lopes - banquinho com vista privilegiada para o Rio

Podemos destacar como as principais vistas do Pão de Açúcar: As praias do Leme, Copacabana, Ipanema, Flamengo, parte do Leblon; Pedra da Gávea, o imponente maciço da Tijuca e o Corcovado, com a imagem do Cristo Redentor; a Baía da Guanabara, com a enseada de Botafogo; o centro da Cidade; o Aeroporto Santos Dumont; Ilha do Governador; Niterói; Ponte Rio- Niterói; e, ao fundo a Serra do Mar, com o pico “Dedo de Deus”.

Podemos destacar como as principais vistas do Pão de Açúcar: As praias do Leme, Copacabana, Ipanema, Flamengo, parte do Leblon; Pedra da Gávea, o imponente maciço da Tijuca e o Corcovado, com a imagem do Cristo Redentor; a Baía da Guanabara, com a enseada de Botafogo; o centro da Cidade; o Aeroporto Santos Dumont; Ilha do Governador; Niterói; Ponte Rio- Niterói; e, ao fundo a Serra do Mar, com o pico “Dedo de Deus”.

Foto: Herminio Lopes - Estação do Morro da Urca Foto: Paulo Lopes - Luar no Pão de Açúcar Foto: Herminio Lopes - Praias do Leme, Copacabana e parte da Praia Vermelha Foto: Herminio Lopes - Pedra da Gávea, Dois Irmãos, Cristo Redentor e Maciço da Tijuca
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Há também, à partir do heliporto do Morro da Urca, a possibilidade de fazer passeios turísticos aéreos em helicóptero, que sobrevoam toda a área do Pão de Açucar, Corcovado e Lagoa Rodrigo de Freitas. Alguns se estendem até a Pedra da Gávea.

Outras vistas do Pão de Açúcar:

É isso minha gente, por ora é só. Vá ao Pão de Açucar e façam belíssimas fotos diurnas e noturnas e tenham um ótimo passeio.

Para saber mais, consulte o site do Pão de Açúcar em: www.bondinho.com.br/

Foto: Herminio Lopes - Aeroporto Santos Dumont e ao fundo Ponte Rio Niteroí Foto: Paulo Lopes - Heliporto do Pão de Açucar Foto: Herminio Lopes - Bairro da Urca, Fortaleza de S João e ao fundo Niteroi Foto: Paulo Lopes - Aterro do Flamengo e suas curvas.
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“O CORAÇÃO TEM RAZÕES

QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE”

Fotógrafo Davy Alexandrisky

Na última Olimpíada, em Tokio, 2020, por exato um centésimo de segundo, a nadadora Torri Huske não subiu ao pódio. Sua colega australiana, Emma Mackeon, fez o terceiro tempo da competição – 55,72 segundos – enquanto a Torri marcou o quarto tempo – 55,73 segundos.

A unha do dedo da Emma, um trilímetro maior do que a da Torri, pode ter sido o suficiente para permitir que ela ganhasse o direito de subir naquele degrau, que a Torri acabou não subindo, um centésimo de segundopódio, levando uma medalha olímpica para casa, enquanto a Torri voltou para casa de mãos vazias, sem experimentar a alegria do pódio de uma Olimpíada, por um centésimo de segundo. Apesar dessa diferença de décimos, centésimos ou, até milésimos do segundo, serem absolutamente desprezíveis para qualquer juízo comparativo de mérito a respeito da qualidade esportiva/atlética entre as duas, no pódio só cabem três. Trago essas considerações acima para tratar de uma questão muito sensível a nós que submetemos nossas fotografias e/ou projetos fotográficos a julgamentos para participar de exposições ou acesso a editais de patrocínios, públicos ou privados. Quem aqui nunca ficou frustrado, decepcionado, chateado com a recusa de aceitação da sua foto por uma curadoria de exposição?

Frustrado, decepcionado, chateado e, sobretudo, intrigado em relação aos “critérios” que levaram a aprovação de um outro trabalho em detrimento do seu.

Eu já tive muito trabalho recusado. Aliás, muito mais trabalhos recusados do que aprovados.

Já deveria estar acostumado.

Mas infelizmente não se acostuma com a dor. Seja ela física ou do coração. Dor é dor!

Eu tenho uma experiência que merece ser contada aqui: sempre quis muito expor no Espaço Cultural Furnas.

O Edital de Ocupação de Furnas sempre foi muito concorrido, o que me impunha uma autocensura muita rígida, e, na última hora, eu sempre desistia de concorrer.

Até que eu ganhei uma Bolsa de Residência Artística da FUNARTE, com os Quilombolas do Quilombo São José da Serra, quando pude fazer um trabalho que acreditava que me credenciava para buscar espaços importantes para expô-lo.

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Tive a sorte de logo em seguida aparecer uma oportunidade de submeter um ensaio dessa Residência, para uma coletiva que aconteceria num espaço do SESC de Fortaleza, durante um evento do Ministério da Cultura.

Era tudo o que eu precisava para ver como o material seria recebido pelo público.

Qual não foi a minha surpresa, ao ver que as fotos do Quilombo não seriam mais expostas na Coletiva do SESC, mas numa individual no Dragão do Mar, à época, o Centro Cultural mais importante de Fortaleza, por decisão do curador, diante da qualidade do trabalho.

Além disso, a exposição que seria de uma semana, ficou em cartaz quase três meses. Pronto! Era o que faltava para eu tomar coragem para entrar no próximo edital de ocupação da Galeria do Espaço Cultural FURNAS.

Entrei no Edital e o resultado foi decepcionante. Além de não ter sido selecionado, tive uma pontuação baixa.

Frustrado, procurei um companheiro fotógrafo, que foi contemplado nesse mesmo Edital em que fiquei de fora com baixa pontuação, para pedir que ele me enviasse a proposta dele, a fim de avaliar onde tinha errado. As fotos dele eram muito boas, mas não as achava tão melhores do que as minhas, justificando tamanha diferença de pontuação.

Eu e meu produtor cultural, responsável pelos meus projetos, fizemos uma meticulosa análise dos argumentos da proposta vitoriosa e, finalmente, aprendemos a escrever a proposta para ganhar o edital de Furnas.

Passado um ano, veio o novo edital de furnas, e preenchemos confiantes os formulários com os argumentos devidamente ajustados à lógica que deu o prêmio ao fotógrafo vencedor no ano anterior.

O resultado foi surpreendente: uma pontuação quase 20% menor do que a do ano anterior.

O que me deu a certeza de que a Galeria do Espaço FURNAS não era para o meu “bico”.

Definitivamente eu nunca exporia em FURNAS.

No ano seguinte, meu produtor avisou que tinha sido publicado o novo Edital de FURNAS ao que prontamente respondi secamente: tô fora!

Ele ainda tentou insistir, mas diante das duas experiências anteriores, não faria o menor sentido tentar outra vez.

Mas, teimoso como poucos, me avisou: vou fazer um “copiar/colar” no projeto do ano passado e vou mandar. Faço isso em menos de meia hora, e não temos nada a perder.

O não já está garantido! E mandou o mesmo projeto da nota mais baixa.

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O resultado foi que não só ganhei o Edital para expor em FURNAS, com o projeto “Quilindo Quilombo”, como no ano seguinte ganhamos mais uma vez o edital de FURNAS com o projeto “Preto Branco”.

Segundo os responsáveis pela Galeria, eu fui o primeiro “artista” (eles chamam de artista a todo mundo que expões lá), que expus duas vezes naquele Espaço. Duas vezes seguidas.

Por isso eu digo sempre: é impossível saber por quantos milésimos de segundo seu trabalho não foi aprovado por uma curadoria. Nem se olho humano do avaliador estava sintonizado com seu coração, no justo momento em que ele apreciou o seu trabalho. Não desistam nunca dos seus sonhos!

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HISTÓRIA DA MINHA FOTOGRAFIA

Fotógrafa Leny Fontenelle

O Imponente lustre inglês em bronze folheado a ouro e pingentes de cristal, fabricado pela F & C Osler, em Birmingham, na Inglaterra. A companhia ficou conhecida internacionalmente por seus candelabros e lustres de luxo. Pesa 500 kg, tem 118 lâmpadas e a mesma idade do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde adorna sua sala de espetáculos. Completará 112 anos, portanto. Essa fotografia foi realizada no dia Exposição da Copa do Brasil de Fotografia. Fiz com meu Iphone 14, que tem um zoom razoável. Eu estava sentado na plateia escutando as informações passadas pela guia. Me posicionei de uma forma que o lustre ficasse o mais centralizado possível, considerando a cadeira onde havia me sentado.

Envietambémahistóriadasuafotografia. Seráumprazercontá-la.
E-mail:contato.revistainfoto@gmail.com
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Aartedacomposição deErnstHaas

FotógrafoFabianoCantarino

“Colour is joy!” (Cor é alegria, vida!) Conhecido como fotógrafo comercial e fotojornalista, Ernst Haas criou uma obra única e mágica. Nascido na Áustria em 1921, filho de pai judeu, foi obrigado a abandonar a faculdade de medicina em 1940 e se profissionalizou como fotógrafo ao final da Segunda Guerra Mundial.

Fotos de prisioneiros de guerra que retornavam para casa publicadas nas revistas “Heute” e “Time” o projetaram para o mundo. Mais tarde, ele declararia: “Eu realmente nunca quis ser fotógrafo. Surgiu lentamente a partir do compromisso de um menino que desejava combinar dois objetivos – explorador e pintor”. Haas teve uma sólida educação em arte e pintura na juventude.

Em 1949, ingressou na agência Magnum e mudou-se para Nova York em 1951, optando por documentar as ruas em cores ricas. Dizendo que teria sido “preguiçoso” em Viena, ele descreveu Nova Iorque como “a cidade que faz você trabalhar e tira tudo de você... uma verdadeira metrópole, um mundo dentro de um mundo”.

Uma lucrativa carreira na publicidade – incluindo as imagens icônicas do “cowboy” da Marlboro – permitiram a Haas a oportunidade de explorar a fotografia autoral. A obra de Haas tornou-se a primeira mostra individual de fotografia em cores no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque em 1962. Ele já era aclamado como pioneiro da fotografia artística em cores, junto com Saul Leiter e William Eggleston.

Haas usava a cor como elemento compositivo. Sua forma de revelar e imprimir (Dyetransfer, técnica responsável pela saturação das cores e contrastes intensos) aproximam-no da pintura impressionista. Ele não usava cor em imagens já pensadas ou compostas. A cor é um elemento constituinte da composição.

As fotografias selecionadas são analisadas com o uso do “círculo cromático do artista” (Figura 1) que contém quatro, em vez de três, cores primárias: amarelo, azul, verde e vermelho.

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Figura 1 – Círculo cromático do artista

Ernst Haas é um mestre em compor com cores complementares e análogas. Consegue, por vezes, inserir dois pares de complementares em uma única foto.

A fotografia nº 1 (“Route 66”) de 1969 é uma das mais famosas de seu acervo e apresenta um desafio para classificar seu estilo: “street”, abstrato ou cronista visual? Haas explora as cores complementares como ninguém. Nessa foto, aparecem os pares amarelo-azul e verde-vermelho distribuídos equilibradamente.

A Fotografia nº 2 explora cores análogas em torno do matiz vermelho e apresenta uma complementaridade na posição dos corpos das crianças, cujo dinamismo é reforçado pelas diagonais das gangorras.

Fotografia nº 1, “Route 66” de 1969
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Fotografia nº 2 – Nova Iorque, 1952

Complementaridade de contrastes também é tema da Fotografia nº 3. Todos os elementos apontam para a complementaridade, o contraste e o dinamismo: as cores, direção do olhar e as reações opostas das crianças.

Fotografia nº 3, “Simple things”

Não só de excesso vive o bom fotógrafo. O Haas “minimalista” aparece nesta Fotografia nº 4. Pouquíssimas cores (vermelho e laranja sutis – veja o interior do carro), mas alguns pontos de atração e contraste (círculo do chapéu x retângulos das placas). A placa do carro “conversa” com o letreiro neon (cores análogas). As diagonais do carro quebram o ritmo das verticais do fundo. No lugar de cores, “não cores”:branco e preto dominam a imagem. O homem e o carro parecem ser um único motivo. É para olhar, respirar e contemplar.

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Fotografia nº 4
Nova Iorque, 1952

Haas explora os espelhos e vidros de Nova Iorque para compor suas abstrações. Uma cor e o branco Objetividade hipnotizante? Sim, a Fotografia nº 5 fará você questionar o que é vertical e onde é o horizonte.

nº 5 – Nova Iorque, 1980

Por fim, um resumo de tudo. Par complementar verde-vermelho (com a adição de algumas cores análogas), abstração, controle técnico, composição, cor, energia... Está tudo aí na Fotografia nº 6. Não se pode ficar impassível; devo concordar: “Colour is joy!”. Sua arte transborda energia e beleza

Fotografia nº 6, “La Suerte de Varas” Pamplona, 1956

Fontes de imagens e de pesquisa:

https://ernst-haas.com

https://digitalphotograpycourses.co.za

Fotografia
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Coluna Your Self

Renato Nabuco Fontes

Saúde Mental e Alta Perfomance

A importância de praticar a autoconsciência

A autoconsciência é a capacidade de se tornar o objeto da própria atenção. Dessa forma, ser autoconsciente envolve estar ciente de diferentes aspectos do “eu”, incluindo traços, comportamentos e sentimentos.

Podemos pensar nela como um espelho interno, onde observamos e avaliamos constantemente nossas ações e reações em diversas situações. Essa capacidade não apenas nos proporciona clareza sobre quem realmente somos, mas também nos oferece insights sobre como nossas experiências passadas moldam nosso presente e podem influenciar nosso futuro.

Praticar a autoconsciência é fundamental para melhorar o desempenho em diversas áreas por várias razões:

1. Identificação de Fortalezas e Fraquezas: A autoconsciência permite que você reconheça seus pontos fortes e áreas que precisam de desenvolvimento..

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2. Gerenciamento de Emoções: A autoconsciência ajuda a identificar e compreender suas emoções. Isso permite que você gerencie melhor o estresse, a ansiedade e outras emoções que possam impactar seu desempenho.

3. Tomada de Decisão Mais Informada: Ao estar ciente de seus valores, crenças e objetivos, você pode tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos de longo prazo. A autoconsciência ajuda a evitar decisões impulsivas e a considerar cuidadosamente as consequências de suas ações.

4. Melhoria nas Relações Interpessoais: Entender suas próprias reações e comportamentos pode melhorar significativamente suas interações com os outros. A autoconsciência permite uma comunicação mais eficaz, empatia e respeito pelos sentimentos dos outros, contribuindo para relacionamentos mais saudáveis e produtivos.

5. Aprimoramento do Autocontrole: Ao cultivar a autoconsciência, você desenvolve a capacidade de controlar impulsos e adotar uma abordagem mais deliberada e intencional em suas ações.

Em resumo, a autoconsciência é uma ferramenta poderosa para melhorar o desempenho em todas as áreas da vida, pois permite um entendimento mais profundo de si mesmo e das influências que moldam seu comportamento e resultados.

E aí, fez sentido?

Vamos em frente, vamos juntos!

39 INFOTO Contato: +55 21 98392-6661

ACONTECENDO ACONTECENDO

Fotógrafo

Sociedade Fluminense de Fotografia Rumo aos 80 anos

Para o Presidente da Sociedade Fluminense de Fotografia Antonio Machado, o ano de 2024, quando a Instituição completará 80 anos ininterruptos de atividades, será de grandes eventos.

No mês de Janeiro próximo passado, além dos cursos de fotografia, ocorreram diversas palestras gratuitas ofertadas aos associados e o público em geral. Todas obtiveram elevado sucesso.

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Agradecimentos

Tive o prazer e a honra de receber do grande fotógrafo Marco Antonio Perna, dois maravilhosos livros de projetos realizados pelo mesmo.

Para os amantes de fotografia são duas grandes aulas de técnica e beleza eternizadas em dois maravilhosos volumes.

Sobre o Autor

Marco Antonio Perna é profissional de TI e pesquisador com mestrado, dançarino de dança de salão e um apaixonado por fotografia desde sempre.

Iniciou sua carreira como fotográfico, registrando o II Encontro Internacional de Danças, em 1997, no Hotel Glória (Rio de Janeiro - BR), quando além de fotografar percebeu a necessidade de documentar aqueles eventos.

Foi assim que o fotojornalismo surgiu em sua vida.

Sua vasta experiência como fotógrafo de dança de salão e de modalidades artísticas como danças étnicas, jazz e ballet, entre outras, desenvolveu seu olhar fotográfico e permitiu a criação, de diversos projetos como, os livros abaixo - Bailes Cariocas, e Female Sculptures.

“O trabalho pioneiro de Marco Antonio Perna, de fazer o registro fotográfico dos salões de baile é super importante para a dança de salão carioca e brasileira. Lembro-me dele com uma máquina fotográfica na mão em uma época em que não se imaginava a necessidade de fotografias e não se registrava. E lá estava ele criando a memória da nossa dança de salão.”

Carlinhos de Jesus - Dançarino e Professor de dança.

Para os interessados o devido contato: marcoantonioperna.com.br

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Uma Excelente Opotunidade

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O Leitor Escreve

Caro time da INFOTO, Queria expressar minha gratidão pelo incrível conteúdo que vocês têm oferecido em cada edição da revista. Como um ávido leitor, cada nova publicação da INFOTO é um momento de empolgação para mim. As análises detalhadas, os artigos informativos e as últimas notícias sobre tecnologia sempre superam minhas expectativas. Além disso, gostaria de elogiar o design elegante e a qualidade de impressão que tornam a leitura ainda mais agradável. Vocês realmente conseguem capturar a essência da inovação e trazê-la para nossas mãos de uma forma cativante. Continuem com o excelente trabalho! Mal posso esperar para mergulhar nas próximas edições e continuar aprendendo com vocês.

Saudações,

Carlos Francisco Noronha

Florianópolis - SC

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