Revista INFOTO Nº 19

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INFOTO

Da Terra à Arte

Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano

(Nossas correspondentes em Portugal)

Peça Esculpida e Fotografada por Ináh Garritano

Revista Bimensal de Fotografia e Video

Fevereiro/Março - 2025

Nº 19 - Ano 5

CNPJ : 21 030 750/0001-86

Colaboraram nesta Edição

Equipe de Edição

Julle Rayane Lopes Campos

Michelle Silveira Simão Fontes

Designer

Marcela de Oliveira Baptista

Secretaria

Aucilandia Azevedo Salviano

Marcia Elizabeth Silveira Simão

Departamento Comercial

Rodolfo Silveira Simão

Departamento de Relações

Públicas

Antonio Alberto Mello Simão

Nosso E- mail contato.revistainfoto@gmail.com

Contato

Celular: (21) 98392-6661

Prezado Leitor

Toda vez que ministro um curso de fotografia eu falo com meus alunos que se ao final do mesmo, conseguir, no mínimo, passar para eles o amor que sinto por esta arte, me dou por satisfeito, porque a fotografia é uma jornada continua, repleta de descobertas e surpresas. Assim, eu o convido para fotografar.

Lembre-se de que a prática é fundamental, e cada clique é uma chance de aprender e crescer como fotógrafo e contador de história.

Se deixe levar pela criatividade. Não tenha medo de se arriscar, de errar e de se reinventar. Cada imagem que você captura é uma parte de sua história, e ao compartilhá-la você também compartilha um pedaço de si mesmo com o mundo. Vamos embarcar juntos nesta jornada.

Que em 2025 sua câmera esteja sempre pronta e seu coração aberto para as maravilhas que a vida tem a oferece Neste número contamos com a participação dos Fotógrafos Especialistas, Dalva Couto, Davy Alexandrisky, Fabiano Cantarino, Fernando Talask, Herminio Lopes, Leo Mano, Luiz Ferreira, Margarida Moutinho e Ináh Garrantino, Míriam Ramalho, Pedro Karp Vasquez, Renato Nabuco Fontes, Thiago Campos e Walter Firmo. Obs. Nova Logomarca elaborada por: Julle Rayane Lopes Campos

A T E N Ç Ã O

A revista infoto não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e classificados de terceiros, e nem por fotografias inseridas nos artigos de nossos colunistas

Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano (Nossas correspondentes em Portugal) Peça Esculpida e Fotografada por Ináh Garritano

FOTO DA CAPA
ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO

Sumário Sumário

03 - Editorial e Expediente

08 - Escravizado da Nação

Quelimane, Christiano Junior, Rio de Janeiro, 1864-1865 ¾

Museu Histórico Nacional

Fotógrafo Pedro Karp Vasquez

11 - Exposição Individual Fotógrafo

Fotógrafa Míriam Ramalho

17 - “Fotos Comuns de Viagem”

– Parte 1

Fotógrafo Leo Mano

24 - Fotos de Última Hora

Fotógrafo Fernando Talask

29 - Trilhando o Caminho das Estrelas

Fotógrafa Dalva Couto

36- Minha Parceria Musical com Tom Jobim!

Fotógrafo Davy Alexandrisky

41 - Fotografia Icônica História

Emocionante

Fotógrafo Thiago Campos

04 INFOTO

05 - Galeria dos Leitores

10 - História da minha Fotografia

Fotógrafo Walter Firmo

14-ALGUMASDICASDEFOTOGRAFIA Pravocêqueestácomeçandoagora Fotógrafo Herminio Lopes

MATERIA DA CAPA

21 - Da Terra à Arte Margarida Moutinho e Ináh Garritano

27 - Fotografia de rua Fotógrafo Luiz Ferreira

32 - O retratista do século XX –Yousuf Karsh

Fotógrafo Fabiano Cantarino

39 - Coluna Your Self

Renato Nabuco Fontes

42 - Acontecendo

Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão

43 - O Leitor Escreve

Galeria dos Leitores

Estrada Bom Jesus/ Barra do Pirapetinga

Fotógrafo Everaldo Provalero Bom Jesus do Itabapoana - RJ - BR

Passeio Noturno

Fotógrafo Bebeto Vieira

São Gonçalo - RJ - BR

Desejo

Fotógrafa Tas Silva Niterói - RJ - BR

Disposição

Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão Niterói - RJ - BR

Uma Linda Mulher

Fotógrafo Shinji Maeda Japão

Barracas

Fotógrafo Christian Barroso Niterói - RJ - BR

Fotógrafo Wilmar Etibrão

Rio de Janeiro - RJ - BR

Sarandira - MG

Fotógrafo Herminio Lopes

Maricá - RJ - BR

Copacabana

Eco Resort-Hotel Villa São Romão

Fotógrafo Hugo Crocchi

Niterói - RJ - BR

Bridge

Fotógrafo Fabiano Cantarino

Niterói - RJ - BR

MAC

Fotógrafa Isabel Bulcão Aceti

Niterói - RJ - BR

Praia de Icaraí

Fotógrafa Ana Ribeiro

Niterói - RJ - BR

ESCRAVIZADO DA NAÇÃO

QUELIMANE, CHRISTIANO

JUNIOR, RIO DE JANEIRO, 18641865 ¾ MUSEU HISTÓRICO

NACIONAL

HistoriadoreFotógrafo

Este não é o simples retrato de um homem ¾ cujo nome o fotógrafo não se preocupou em informar ¾ é também, e, sobretudo, um retrato do banzo, sentimento incoercível que o dicionário define como a “nostalgia mortal dos negros da África, quando cativos ou ausentes do seu país” (Koogan/Houaiss).

Ao retratar seu modelo na clássica pose em três quartos de perfil, José Christiano de Freitas Henriques Junior não procurou embelezá-lo, como faria um retratista convencional, e sim tornar mais evidentes as cicatrizes ritualísticas que possibilitavam aos iniciados saberem precisamente a qual nação seu portador pertencia.

Para o fotógrafo português, sediado na Corte Imperial brasileira na década de 1860, esse era apenas mais um entre as dezenas dos “tipos de negros” que ele registrou na época. Não por eventuais razões humanitárias ou científicas, mas simplesmente por julgar tais retratos “coisa muito própria para quem se retira para a Europa”, já que o Brasil era então um dos últimos países escravocratas do bloco ocidental.

Ou seja, para Christiano Junior os escravizados e os libertos de origem africana que ele retratou eram antes mercadoria do que seres humanos dignos de respeito e compaixão. Assim, ele não os identificava pelas etnias e/ou nações de procedências ¾ Iorubás, Hauçás, Bornus ¾, e tampouco se preocupava em indicar seus nomes próprios, nem mesmo aqueles de origem cristã, impostos pelos senhores em perversa estratégia de anulação de suas identidades e de suas raízes africanas.

Este não é simplesmente o retrato de um homem. É o retrato do banzo, é o espelho da impiedade daqueles que se compraziam em reduzir a vida humana à condição de mera mercadoria, transformando pessoas em “máquinas” produtoras de força de trabalho destituídas dos direitos mais elementares e essenciais. Este não é o retrato de um homem, é o retrato da vergonha nacional durante os períodos colonial e imperial.

HISTÓRIA DA MINHA FOTOGRAFIA

Fotógrafo Walter Firmo

Paris hoje amanheceu com sua boa cara nostálgica e eu que nesta semana me despeço dela, acordei nesta fria manhã beijando-a.

Walter Firmo Guimarães da Silva nasceu em Junho de 1937 no Rio de Janeiro. É um dos mais famosos fotógrafos do Brasil, conhecido por retratar diversos ícones da música brasileira.

Além disso, aclamado por suas fotografias de festas populares de todo um Brasil, do carnaval do Rio de Janeiro, ao Bumba meu Boi, no Maranhão. É uma honra para nós termos Walter Firmo em nossas páginas.

Envietambémahistóriadasuafotografia. Seráumprazercontá-la.

E-mail:contato.revistainfoto@gmail.com

Exposição Individual

Fotógrafa Míriam Ramalho

Míriam Ramalho é carioca, formada em Artes Plásticas e Letras. Participa de expedições fotográficas desde 2014 viajando pelo Brasil e pelo mundo com fotógrafos conceituados. Vietnam, Índia, China, Benin, Togo, Guatemala, Etiópia, Mianmar e Camboja são alguns dos países fotografados. A fotografia documental e de rua são seus maiores interesses. Participou de exposições coletivas ao longo desses anos e foi premiada em diversos concursos nacionais e internacionais. Tem três livros publicados pela Editora Origem: Benin (2020), Etiópia (2022) e Gabão (2024). Um dia, uma amiga me perguntou sobre o porquê das pessoas terem o desejo de compartilhar sua fotografia e se era da natureza humana gostar do reconhecimento. Diante de questões filosóficas como estas, tive que alinhar o coração e a cabeça para dar uma resposta que a encorajasse a continuar o hobby de fotografia que se inaugurava na sua aposentadoria.

Bom, comecei a fotografar já aposentada. Foram as viagens que me ajudaram a aprender a técnica e a descobrir outros mundos. Aprendi sobre a diversidade em países como a Etiópia, Índia, Myanmar, Benin, Gabão, Guatemala, China e outros. De cada país sempre trazia material que me ocupava por muito tempo. O tratamento e a edição das imagens são parte do grande prazer que a fotografia me dá.

Da prática fotográfica constante fui percebendo que meu principal interesse eram PESSOAS. Mostrar nas minhas mídias sociais o que estava descobrindo sobre as diversas culturas passou a ser uma constante.

Descobri também a dinâmica da RUA e passei a fotografa-la com igual interesse. Afinal era um outro universo em que se descortinavam formas do viver.

Como guardar tudo isso só pra mim, em HDs, já que tanto bem me fazia? O compartilhamento da minha fotografia sempre foi parte do processo de entendimento de quem eu sou e de como vejo o outro, o mundo. Claro que gostamos do reconhecimento, é da natureza humana como disse minha amiga, mas ele é só parte do processo, uma consequência.

Participei de diversos concursos, exposições coletivas e tenho hoje três livros publicados: BENIN, ETIÓPIA e GABÃO. Novas perspectivas se apresentam e sigo com a fotografia cada vez mais me desafiando. Há muito o que fazer quando você a coloca como instrumento do seu propósito de vida. Fotografar pra mim é estar à serviço de transformações, minha e do mundo.

ENSAIO FOTOGRÁFICO

O Brincar no Gabão” (Menção Honrosa no IPA 2024)

Diante de tantos brinquedos e brincadeiras encontradas na visita às pequenas vilas no Gabão, África, não há como não parar e refletir.

Enquanto a vida adulta se desenvolve com os recursos que a natureza dá, com as crianças não é diferente. O mundo delas, a imagem e semelhança do mundo de seus pais, vai sendo construído simbolicamente nos objetos que inventam.

Mesmo com tarefas demandadas pelos pais, como buscar água, há sempre tempo para elas fazerem seu próprio caminhão, seu barco ou mesmo aproveitar materiais desprezados para inventar uma história, uma fantasia. De repente, tudo pode virar brinquedo, brincadeira.

Talvez o adulto lhes ensine a arquitetura de um barco, de um caminhão, que com certeza chegaram importados ao Gabão, por muito tempo colonizado. Assim como a boneca loura e a bicicleta sem rodas. Mas diante do grande potencial destas crianças, qualquer pedaço de pau pode projetar um brinquedo ou uma brincadeira. Nada as impede, estão à mercê de suas vontades.

E a vida simples segue seu curso. Com liberdade e fidelidade às suas raízes, as crianças são capazes de sonhar um futuro onde elas sejam donas de seus próprios destinos. O maior de todos os bens.

ALGUMASDICASDE FOTOGRAFIA Pravocêque

estácomeçandoagora

FotógrafoHerminioLopes

“O bom fotógrafo não é aquele que tem a melhor câmera, mas o que domina melhor a câmera que tem.”

Domine a sua câmera - Pense bem, se você domina as funções da sua câmera, estará quase pronto para ter sucesso na fotografia. Portanto, é importante que você leia os manuais e guias de funcionamento de sua câmera e faça os testes que são indicados nesses manuais. Assim você terá o domínio das funções da câmera e fará, com certeza, melhores fotos. E lembre-se, nunca desista! Não há nada que você não possa aprender. Não subestime seu equipamento, procure tirar o máximo que ele pode te dar.

Vá com calma - Não tenha pressa em ser “o bom”, “o melhor”, a prática e a constância fotografando fará de você um expert no devido tempo. Pratique bastante que a evolução naturalmente irá acontecer. Procure outros fotógrafos, troque idéias, tire suas dúvidas, ouça! Ouvir com atenção sempre será bom para seu crescimento fotográfico.Aprenda com os erros, seus e dos outros!

Faça uma introspecção - Preste atenção nos seus pensamentos e em suas emoções quando fotografar. Faça escolhas, procure saber qual área da fotografia você gosta, qual será a sua linha de trabalho e em que ramo, retratos, gastronômica, moda, jornalismo, paisagens. Pense que você deve fazer o que gosta para ter sucesso em sua vida.

Detalhes - Ligue-se nos detalhes, aprenda a prestar atenção neles, às vezes um detalhe faz toda a diferença no resultado de um trabalho. Quem aprende a ver os detalhes está desenvolvendo o seu “Olhar fotográfico”. O olhar fotográfico não se compra, se adquire com a experiência e nunca o subestime.

Luz e sombras - A fotografia é essencialmente luz e sombras. Aprenda bastante sobre a luz, aprenda a controlá-la usando o fotômetro da câmera. Observe as diferentes luzes no cenário que vai fotografar. Veja o quanto elas contribuem ou atrapalham a sua composição e saiba como aproveitar as sombras do ambiente. A importância da luz nas fotos é fundamental e precisamos saber usar suas características, direção, intensidade, qualidade e cor. Fotometrar bem é uma arte à parte e a garantia de uma boa foto depende dela, embora às vezes somos obrigados a fazer algum sacrifício para garantir o registro em nome de sua importância.

Lembre-se sempre que os pontos contrastantes na foto são os que chamam a atenção dos olhos logo, procurem destacar o objeto principal da foto.

INFOTO

Um surfista nas nuvens!
Luz estourada

Regras de Composição - Conheça bem as regras de composição, regra dos terços, regra das metades, linhas verticais, seguir as linhas, framing, há, se ligue na proporção áurea. De posse desse conhecimento, quebre os paradigmas. Às vezes temos que quebrar alguma regra para conseguir uma melhor composição, portanto, não tenha medo de quebrá-las.

Faça um cheklist - Verifique seu equipamento, carregador, baterias, luzes, cartão SD, lentes, mas leve apenas o que vai usar no trabalho que vai fazer para não carregar peso desnecessário. Nunca esqueça o tripé! Ele será fundamental em algum momento.

É isso, estas são algumas das muitas dicas que vocês verão ao longo da vida como fotógrafos. O aprendizado será constante, com novos equipamentos, softwares de edição, traquitanas eletrônicas e muito mais…

Ótimas fotos e muito sucesso fotógrafos de hoje e do futuro!

Fotógrafo Leo Mano “Fotos Comuns de Viagem” – Parte 1

Neste texto procuro expor uma certa resignação com minhas fotos de viagem. Não faço isso motivado por uma frustração ou qualquer sentimento negativo, mas sim porque imagino que outros leitores podem estar vivendo esta mesma situação e precisam saber que não estão sozinhos: Você sai para passear (em viagem de férias ou passeio) e, mesmo podendo descansar da obrigação de fotografar, leva sua câmera na esperança de fazer belas fotos, mas o resultado fica aquém do desejado.

Sinto inveja dos meus colegas que voltam com fotos maravilhosas, não apenas por causa dos lugares exóticos ou paisagens bucólicas mas, principalmente, pelo alto valor técnico e artístico das fotos. Sinto que se eu estivesse no mesmo lugar que eles, não traria fotos tão belas. Para reforçar este sentimento, quando eu volto de uma viagem e revejo minhas fotos, elas são “comuns”. Enfim, ao invés de me “torturar” com isso, me dou por satisfeito com as recordações que aquelas fotos me trazem. Neste sentido, elas cumprem seu papel. Para expor o meu relacionamento com minhas fotos de viagem sem o risco de monopolizar todas as páginas da revista, decidi dividir o texto em partes “homeopáticas”.

Na primeira parte irei descrever o que considero “foto comum”. Basicamente, são fotos que apresentam 3 propriedades: 1) assunto óbvio e/ou desinteressante; 2) enquadramento conservador e/ou mal planejado; 3) execução básica e/ou deficiente. Para ser uma legítima “foto comum”, é preciso que as 3 propriedades apareçam simultaneamente. Se uma delas não acontecer, sua foto não será mais “comum”. Fica claro, desde já, que estou me referindo exclusivamente às fotos de viagem e passeios informais (jamais às fotos profissionais em qualquer nicho fotográfico. A estas, essa abordagem não se aplica).

Para facilitar a compreensão de cada condição, começarei mostrando fotos que não considero “comuns” (dizendo o porquê) até terminar com uma típica “foto comum”.

INFOTO

O primeiro exemplo mostra uma linda orquídea. Apesar de bela e interessante, o assunto se mostra óbvio (principalmente quando se está no interior de um orquidário). Entenda que o fato do assunto ser óbvio, nada tem a ver com sua beleza ou interesse, mas sim com o contexto em que foi feita Num zoológico, por exemplo, fotos de animais são um assunto óbvio.

Se você está na Antártida, esperamos ver paisagens com neve ou gelo. Estes assuntos se tornam óbvios em função da expectativa criada pelo local em que você está fotografando. Portanto, o assunto pode até ser interessante... mas, se for óbvio, já basta para preencher este quesito. Agora, analisando o enquadramento, ele se mostrou conservador (no sentido de não assumirriscos ou idéias ousadas como, por exemplo, inclinações de câmera, cortes abruptos, grandes espaços negativos, etc). Já na execução, modéstia à parte, houve um cuidado especial ao escolher um fundo neutro e desfocado (realçando o assunto). A execução cuidadosa (que inclui a regulagem do diafragma para obter o desfoque e mover a planta até um cenário vantajoso) me impediu de classificar essa foto como uma típica “foto comum”.

O segundo exemplo mostra uma janela ocupando quase a totalidade do fotograma (em um enquadramento tão conservador quanto o das orquídeas). Com relação à execução, desta vez ela se mostrou básica (limitando-se a uma fotometria correta). Assim, já acumulamos duas características de uma foto “comum”: o enquadramento conservador e a execução básica

O assunto, no entanto, está longe de ser óbvio. Pelo contrário, janelas não costumam despertar especial interesse (basta você mesmo caminhar por sua rua para constatar o que quero dizer). Uma janela diferente de todas as outras, foge totalmente ao “lugar comum”.

O enquadramento conservador e a execução básica não significam ausência de um esforço de composição. Pelo contrário, a composição (que engloba

3 pilares da “foto comum”, ou seja, a escolha do assunto, o enquadramento e a execução) se revelou perfeita para realçar os pontos fortes da cena (cores complementares, geometria e simetria). Porém, a composição (como um todo) não está em julgamento. Para estabelecer uma “foto comum”, é preciso “quebrar” a composição em suas partes menores e julgar apenas estas partes. Sob este ponto de vista, apenas o assunto inesperado e interessante me impediu de classificar esta foto como sendo “comum”.

Como vocês já devem estar suspeitando, o terceiro exemplo irá destacar o enquadramento como diferencial da composição. “Mas, Leo, a vista aérea do Rio de Janeiro sempre será uma foto maravilhosa”. Sobre isso, só posso dizer uma coisa: Não menosprezem minha capacidade de fazer “fotos comuns”.

Mas admito que o Rio de Janeiro é uma cidade privilegiada no que se refere às suas belezas naturais. Exatamente por isso, quando se visita o Rio (com sua geografia única), as paisagens aéreas da cidade são um “lugar comum” e, portanto, um assunto óbvio.

A foto do bondinho, além de ser um assunto óbvio, tem uma execução básica (até, talvez, deficiente por causa da vinheta, do flare e algumas áreas escuras). Contudo, o enquadramento fez a diferença. O céu azul e o mar fazem parte da identidade da cidade. O bondinho domina o primeiro terço da imagem capturando o olhar. Seus cabos conduzem este olhar até a cidade no centro da imagem. Os raios de Sol prolongam essa linha em diagonal até sair do quadro. A parte inferior da foto é relativamente neutra, se contrapondo ao céu, acentuando um efeito panorâmico que delimita (acima e abaixo) toda a paisagem que ocupa a estreita faixa central. Esta feliz combinação de elementos criada pelo enquadramento, me impede de classificar esta foto como sendo “comum”.

INFOTO

Finalmente, a foto que todos queremos ver: uma típica “foto comum” (eu teria várias para mostrar). A foto eleita por mim foi feita na bela e romântica Veneza! O assunto é o típico barquinho que navega pelos canais também típicos da cidade italiana. Não poderia haver um assunto mais óbvio para quem passeia em Veneza! Mas isso não o impede de fotografar as famosas

gôndolas. Pelo contrário! São fotos obrigatórias. O desafio é faze-las sem que fiquem “comuns”. Aqui eu falhei na missão e vou explicar por quê.

Como já foi dito, o assunto é “pra lá” de óbvio. A execução é básica (nada além da fotometria) e o enquadramento, infelizmente, não foi bem planejado.

Além de um corte mal resolvido na parte inferior, há um desequilíbrio entre os lados direito e esquerdo do quadro. Tenho certeza de que não faltam elementos aqui para uma obra de arte. Os reflexos na água, as gôndolas coloridas, as paredes com belas texturas... Bastaria um melhor posicionamento para realçar todos estes elementos.

É disso que estou falando. Esta é uma típica foto de viajem que chamo de “foto comum”. Nada a ver com “foto feia” ou “foto ruim” (que também tenho aos montes). Mas é claro que estas fotos, mesmo não alcançando o “estado da arte”, possuem especial valor para mim São minhas recordações: uma forma de reviver a viagem e compartilhar tudo que vi.

Na próxima parte vou demonstrar como fotos comuns podem guardar histórias inacreditáveis que as tornam tão especiais quanto a própria viagem. Enquanto isso, comentem se vocês também voltam cheios de “fotos comuns” de seus passeios e viagens. Vou adorar saber!

Fotos: Leo Mano

Pela ordem de aparição: 1) Orquidário do Jardim Botânico do RJ, 2011; 2) Morro da Conceição-RJ, 2013; 3) Vista do Pão de Açúcar-RJ, 2018; 4) Veneza, Itália, 2008.

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DaTerraàArte MATERIA DA CAPA

FotógrafasMargaridaMoutinhoe

InáhGarritano

(NossascorrespondentesemPortugal)

O barro

Toma a forma

Que você quiser

Você nem sabe

Estar fazendo apenas

O que o barro quer

Meu pai, português de 86 anos, sempre nos contou sobre uma memória afetiva muito querida: o sabor especial da comida que minha avó preparava em panela de barro. Movidas por essas histórias de família, assim que nos mudamos para cá (Portugal), compramos uma panela de barro. Era onde cozinhávamos o feijão, nossa memória afetiva, trazida do nosso Brasil.

Moldar o barro requer força, delicadeza, sabedoria, paciência, persistência... uma pequena bolha de ar que esteja escondida, é capaz de acabar com todo o trabalho... Portugal é rico na arte da cerâmica. São séculos de história com grande variedade de técnicas, estilos e influências. Reflete o próprio desenvolvimento da humanidade que, através dos séculos, foi aperfeiçoando as técnicas utilizadas e os materiais usados. São peças de utilitários não só para a cozinha mas, também relacionados com as atividades laborais como as talhas para o vinho, além de esculturas ou os famosos azulejos que nos encantam com tanta beleza em suas variadas técnicas. Haja criatividade!

São muitos os centros de olaria pelo país. Para este número da nossa revista InFoto fomos até São Pedro do Corval, uma aldeia alentejana que reúne vários artistas que fazem da arte da cerâmica uma tradição familiar.

Que a vossa viagem seja tão boa quanto foi a nossa

(Paulo Leminski) Moledando o barro no torno

Transporte das peças após modelagem

Pintura das peças de cerâmica

Peças em processo de secagem

Peças a caminho do forno elétrico (moderno)

Modelando o barro no torno
Controle da velocidade do torno

Jarros utilitários esmaltados

Peças utilitárias esmaltadas

Escultura artística
Forno Greco Romano
Peça esculpida por Ináh Garritano

FotógrafoFernandoTalask FotosdeÚltimaHora

Um dos mais interessantes programas para quem está no Rio de Janeiro durante o fim de semana é a feira de antiguidades da Praça XV, que acontece todo sábado, das 5 horas da manhã até mais ou menos 15h. No coração do antigo centro da cidade, o local é por si só uma grande atração histórica. Afinal, foi exatamente lá que, em 1808, a família real portuguesa desembarcou para fazer do Brasil o único império da América com descendentes das mais nobres dinastias europeias.

Dentre dezenas de fatos marcantes da história do Brasil que ocorreram naquele espaço, um particularmente diz respeito ao leitor da nossa publicação: a primeira foto feita em solo brasileiro foi do Paço Imperial. Em 1840, o fotógrafo e capelão de um navio-escola francês fundeado na Baía da Guanabara aproveitou a estadia para fazer a icônica imagem. Louis Compte eternizou a nossa amada praça com sua lente.

Desde o final dos anos 70, início dos 80, acontece esse comércio. Antes, o viaduto da Perimetral, além de enfeiar o local, servia de abrigo para as chuvas. Depois de sua demolição, finalmente devolveu para a população a dimensão e a beleza do local.

O Shop Chão é um braço novo, que fica próximo ao restaurante Albamar, onde catadores expõem nas calçadas as mais 24 INFOTO

diversas quinquilharias que jogamos fora diariamente, mas que, para o bom garimpeiro de peças antigas, podem conter raridades. Já comprei uma objetiva de Leica grande angular niquelada da década de 20 em ótimo estado por 5,00 reais, mas confesso que só aconteceu uma vez em meus 40 anos de experiência.

Uma das múltiplas coisas que mais me fascina nesse mercado de sábado são as milhares de fotografias espalhadas pelo chão, imagens que já foram o tesouro das famílias, em álbuns ricamente encadernados com capas de madeira jogados ao tempo, como que suplicando um resgate talvez por algum colecionador. Mas esse raramente vem, e ao fim do evento, a companhia de limpeza urbana se encarrega de levar as memórias de tantas histórias, removendo tudo para o aterro sanitário.

Foi em um sábado chuvoso quando acordei bem cedinho. A noite ainda teimava em não dar vez ao dia quando o meu garimpo começou no Shop Chão. Nada de Leica. Avistei, no entanto, uma pequena montanha de fotos. Percebi logo que a maioria era bem catalogada e, num pequeno envelope, os negativos acompanhavam os contatos. Tudo fazia parte do arquivo do jornal Última Hora, que não sei por qual motivo, terminou no Shop Chão, recolhido provavelmente por um catador de sucatas comuns no centro do Rio.

O jornal, fundado por Samuel Wainer em 1951, com o propósito de ser porta-voz do último governo Vargas, que já sabia das agruras de ser presidente eleito. Para quem quiser saber mais, o próprio Wainer escreveu suas memórias sobre esse período no livro "Minha Razão de Viver", leitura indispensável para quem gosta de história e jornalismo ou queira entender o período conturbado do nosso país.

Comecei a revirar as fotos e tinha de tudo um pouco: alunos fazendo vestibular, banda do Pequeno Jornaleiro, uma radiofoto que, para quem não sabe, foi a forma de se transmitir imagens via cabos telefônicos, a infância do fax ou e-mail. A qualidade era horrorosa, mas trazia fotografias rapidamente aos leitores dos lugares mais distantes do planeta.

Porém, no meio de tanta informação, apareceu um envelope com negativos e contatos de filme 135mm, o clássico Tri-X 400 da Kodak. Lá estava escrito: assunto - entrevista Juca Chaves, repórter - Mauro, fotógrafo - Jadir, a data 4-5-81. Fazia o registro fotográfico de uma entrevista do grande artista no auge da fama, segundo o próprio, o pequeno notável devido à sua estatura. Chaves, a meu ver, foi o pioneiro do stand-up comedy. Era incrível. Esse dia na Praça XV ficou marcado na minha memória, e eu salvei essas fotos do destino final.

Ao observar as imagens, fiquei muito impressionado com a qualidade do trabalho: fotos super bem expostas, foco preciso, iluminação natural muito composta, lindos close-ups com o artista olhando para o repórter. Mas o mais impressionante para os dias de hoje foi o número de fotogramas feitos ou fotos tiradas para ilustrar uma matéria tão importante. Apenas 10 e nada mais. Me lembrei do meu tempo nas redações dos jornais ou revistas, quando sair para cobrir uma pauta era um estresse, porque além do filme contado, qualquer erro de exposição ou foco era motivo para uma baita bronca, e se o erro continuasse, a demissão era certa.

No início do ano, fui convidado para um casamento no interior do estado do Rio de Janeiro. Nada a ver com feira ou história do Brasil, mas no fim, vocês verão que as histórias se encontram.

Aproveitei para levar minha full frame com a minha lente preferida 70-200 2.8. Pensei em fazer umas fotos da cerimônia para oferecer de presente aos noivos. O zoom me garantiria uma distância confortável para não atrapalhar o profissional contratado. O evento foi num lindo espaço aberto na beira do Rio Paraíba do Sul, que estava pleno de água. Uma luz suavizada pelas nuvens que a todo instante ameaçavam os cabelos e as roupas dos convidados. Enfim, tudo perfeito para imagens incríveis, ainda mais pela falta de compromisso financeiro, o que deixa a gente mais livre para fotografar.

Meu último trabalho como fotógrafo de casamento ocorreu em 1989, para o qual eu levava uma Mamiya 645 com flash Metz 45 CT1 e 8 filmes FujiColor 100. Não me deu muita saudade ao lembrar que essas 120 fotos tinham que sair boas na revelação, não podia errar na era do foco manual, exposição manual e do flash sem TTL.

O ritual se fez, as fotos acontecem: pastor à frente, padrinhos, pais, noivos e suas alianças. Num espaço de tempo de 1h30 de cerimônia, eu já tinha disparado minha câmera 380 vezes. Fiquei pasmo comigo mesmo, por que tantas fotos se nem contratado eu era? Descansei o obturador e fui aproveitar a festa. Afinal, o relógio marcava 16h sem chuva.

Foi aí que comecei a observar o trabalho do colega fotógrafo. A festa se estendeu até a meia-noite. Nessa hora, eu já de saída puxei assunto e perguntei quantos cliques ele já havia feito. A resposta foi: hoje foram 4.000, ontem no ensaio dos noivos foram 1.000. Me dei conta que, durante todas essas horas, o colega não parou um só minuto, acompanhando os noivos de um lado para o outro. Detalhe: além das fotos, existia outra pessoa filmando. Pensei comigo mesmo: ainda bem que parei em 89...

No dia seguinte, abri minhas fotos, fiz uma seleção de 36, ou seja, aproveitei menos de 10% do trabalho. Enviei para os noivos, que ficaram felizes pela rapidez e pelo resultado da 70-200, que fez lindos retratos. Hoje, 2 meses depois do evento, ainda não receberam as milhares de fotos do colega.

Sem querer fazer uma crítica do que a fotografia atual promete ou o que os próprios clientes esperam do fotógrafo, normalmente milagres, me parece que tudo ficou reduzido ao espetáculo do momento e um desperdício incrível de trabalho e obturador. A facilidade de se obter imagens nos tempos atuais foi proporcional ao pouco valor que se dá ao resultado. É muito difícil alguém prestar atenção em mais de mil fotos para escolher e compor um álbum de casamento com talvez 100 imagens. Fica chato e cansativo, muito mais do mesmo. As pessoas dificilmente fazem essas impressões. Nesses momentos, me lembro da Susan Sontag, que explicava de maneira tão direta a diferença da fotografia para o cinema. Na fotografia, a imagem é estática e definitiva; no cinema, a imagem é em movimento. Uma fotografia anula a outra. Será que estamos fazendo fotografia ainda?

Voltando à Praça XV, comecei a entender como o passado pode ser um ótimo professor. Bastou uma única foto guardada na coleção de Dom Pedro para termos a primeira imagem documentada do Brasil. Será que, se tivéssemos tido 5.000, elas teriam sido preservadas? Ou o fato de ter sido única a tornou mais especial ainda? Uma coisa é certa: no futuro não mais acharemos fotos pedindo para serem resgatadas nas feirinhas pelo simples fato das nuvens já estarem perdidas sem muitas possibilidades de recuperação.

Assim, do Última Hora, temos uma dica: fotografar menos e estar mais atentos à qualidade da produção e, com certeza, voltar a imprimir as fotos importantes para deixar um legado do nosso tempo, como fez Louis Compte. Obrigado ao fotógrafo Jadir pela aula de fotografia e a todos que, com suas lentes, vão fazendo diariamente nossa arte mais fascinante.

Fotógrafo Luiz Ferreira Fotografia de rua

As ruas sempre foram, são e serão um cenário desafiador e absolutamente sedutor para os fotógrafos. Alguns dos nomes mais representativos da fotografia fizeram sua carreira na rua, ou tiveram alguns de seus trabalhos mais destacados feitos lá. Porque a rua exige não só precisão, mas também compreensão de mundo, e isso desafia e seduz. Na rua a vida passa ligeira e muitas vezes confusa para olhos distraídos, mas flui de forma clara para quem acompanha com atenção e silencioso carinho tudo que o cerca. A vida e a fotografia têm isso em comum, se mostram claras para quem entende o prazer da admiração sem julgamento. Entende o que vê sem necessitar avaliar, pesar, comparar. Basta ver, ter carinho e entender. E no caso do fotógrafo, registrar. A rua traz novas afirmativas e nega velhas certezas, o que era há uma esquina atrás, na próxima já não é mais. E o fotógrafo tem que fluir em meio a estas percepções sempre renovadas sem perder o foco (em todos os sentidos). Ver e contar por meio de imagens, o princípio básico que dá sentido ao ato de fotografar, é muito mais excitante na rua, quando se tem que perceber rapidamente quais histórias que se apresentam diante dos olhos valem a pena ser contadas. Ainda mais que se apresentam em velozes sequências e em múltiplos planos, enquanto o fotógrafo tenta administrar sua segurança pessoal (mais ou menos urgente de acordo com a cidade) e não interferir no desenrolar da cena.

A fotografia de rua é para quem tem olhos atentos, dedos rápidos, pensamento analítico e apurada capacidade de síntese para traduzir ação em imagem. A fotografia de rua é, quando nada, um excitante e desafiador exercício do olhar.

Trilhando o Caminho das Estrelas

FotógrafaDalvaCouto

FOTÓGRAFA DALVA COUTO – AFIAP, QPSA, EAFB, GM.APS, HON.CPE, ARTISTA.CPE, ES.CPE, FRPA.GNG, A.NPS, A.IAAP

Continuando a trilhar o Caminho das Estrelas, no Mês de dezembro de 2024 conquistei a minha 4ª Estrela da “Color Division” da PHOTOGRAPHIC SOCIETY OF AMERICA (PSA) – USA.

O Ano de 2024 terminou com muitos motivos para comemorar, graças às inúmeras conquistas que alcancei no campo da Fotografia.

Pelo quinto ano consecutivo minhas fotos foram aceitas para exposição no SALÃO DAGUERRE (PARIS), incluindo a foto “BLUE AVATAR”, da minha filha Lara, que também foi aceita na "IAAP WORLD CUP", organizada pela "INTERNATIONAL ASSOCIATION OF ART PHOTOGRAPHERS" - (IAAP), de Kumanovo, Macedônia do Norte, o que me deixou muito feliz.

Minha foto “INVERNO NA PRAIA” participou da exposição de membros da GLOBAL PHOTOGRAPHIC UNION - GPU (Grécia), no MUSEU DE ARTE DE CLUJ NAPOCA, ROMENIA e tive 10 fotos selecionadas para o GPU VIRTUAL PHOTO FESTIVAL 2024. Participei também do “9th CAMPINA 2024" – ROMENIA e tive seis fotos aceitas e uma

Menção Honrosa, completando 60 aceitações, nos Salões ONIX E CAMPINA, dos quais participo desde 2020, conquistando a DISTINÇÃO EXCELLENCE - E.CPE, sendo essa a minha 5ª DISTINÇÃO da CPE. Recebi também minha 4ª DISTINÇÃO da IAAP (Macedônia do Norte): ARTIST – A.IAAP.

Em 2024 atuei como Jurada em 20 Concursos de Fotografia (Bangladesh, Chile, Colômbia, Índia, Chipre) e minha agenda está fechada até outubro de 2025.

PERGUNTA: Vale a pena investir e participar de Concursos Internacionais de Fotografia? Minha resposta só pode ser SIM!

Foi por meio da minha participação em Salões e Concursos Internacionais de Fotografia, que alcancei todas as minhas conquistas e tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis de outros países, com línguas e culturas diferentes, mas com um objetivo comum: promover a Arte da Fotografia.

ENTÃO VAMOS À LUTA?

SUGESTÕES DE SALÕES e CIRCUITOS PARA OS PRÓXIMOS MESES:

1 - OZTAN OZATAY MEMORIAL AWARDS (Chipre)

Encerramento: 05 de fevereiro de 2025

1 Julgamento, 6 Seções:

OPEN COLOR (color only)

OPEN MONOCHROME (monochrome only)

NATURE GENERAL (color/monochrome)

PEOPLE (color only)

PHOTO TRAVEL (color/monochrome)

PHOTOJOURNALISM (color/monochrome)

Taxa de inscrição:

1 a 3 seções: 10 EUR – 4 a 6 seções: 15 EUR

Chairwoman: Buket Ozatay

https://oztanozatay nicosiafoto com

2 - ROSE CIRCUIT 2025 (Índia)

Encerramento: 14 de fevereiro de 2025

6 julgamentos, 4 seções:

OPEN COLOR (color only)

OPEN MONOCHROME (monochrome only)

NATURE (color/monochrome)

PHOTO TRAVEL (color/monochrome)

Taxa de inscrição:

1 a 2 seções: 25 USD – Cada seção adicional 5

USD

Chairman: Narendu Ghosh

http://rose fotosalons website/

3 - 9th ONYX 2025 (Romênia)

Encerramento: 1 de março de 2025

1 Julgamento, 5 Seções:

OPEN COLOR (color only)

OPEN MONOCHROME (monochrome only)

NATURE (color/monochrome)

PEOPLE (color only)

PHOTO TRAVEL (color/monochrome)

Taxa de Inscrição:

1 seção 10 $ USD - 2 seções 15 $ USD - 3 seções

20 $ USD

4 seções 23 $ USD - 5 seções 25 $ USD

Chairman: Razvan Baleanu

https://campinaexhibitions net/onyx

4 - CHAMPIONS FORUM (Bangladesh)

Encerramento: 17 de março de 2025

1 Julgamento, 6 Seções:

WOMAN COLOR (color only)

PEOPLE COLOR (color only)

OPEN MONOCHROME (monochrome only)

PORTRAIT & BODY (monochrome only)

STREET (monochrome only)

OPEN COLOR (color only)

Taxa de inscrição:

3 seções: 16 USD – 6 seções: 20 USD

Chairman: Sohel Parvez Haque

https://agilefoto.com/

5 - JOÃO TABORDA PORTUGUESE MEMORIAL (Portugal)

Encerramento: 15 de maio de 2025

1 Julgamento, 5 Seções:

OPEN COLOR (Color only)

PIDC THEME CITY (Color only)

OPEN MONOCHROME (Monochrome Only)

NATURE GENERAL (Color/ Monochrome)

PHOTO TRAVEL General (Color/monochrome)

Taxa de inscrição:

1 a 3 seções: 16 EUR– 4 a 6 seções: 20

EUR

Chairwoman: Fátima Caeiro Taborda https://joaotaborda com/

Clara - aceita em Bangladesh
Dawn lights at sea - aceita em USA
Lunch time - Menção Honrosa Romenia e aceita em Bangladesh
The ballerina room - aceita Macedonia do Norte Platalea ajaja - Medalha de Ouro Bangladesh
Esquadrilha da Fumaca - aceita na Romenia e Suiça

Oretratistadoséculo XX–YousufKarsh

FotógrafoFabianoCantarino

Seria bastante inusitado imaginar um fotógrafo que implicasse com o charuto pendente na boca do carrancudo Winston Churchill. Imagina ainda a ousadia de remover sem permissão o dito charuto. Mas quando Yousuf Karsh (1908 – 2002) teve apenas uma chance de capturar o retrato do primeiro-ministro britânico em 1941, ele fez, polidamente, exatamente isso. A figura que essa atitude produziu foi exatamente o retrato que Karsh procurava: uma imagem de resiliência obstinada. (retrato nº 1)

Retrato nº 1, Winston Churchill, 1941.

A fotografia que alavancou a carreira internacional de um dos grandes retratistas do século XX é apenas uma das mais de 250.000 que Karsh tirou de líderes mundiais, artistas e cientistas em cerca de 15.000 ensaios antes de se aposentar em 1992. Karsh emigrou do Império Otomano (hoje Turquia) com destino ao Canadá aos 16 anos, deixando sua família para morar com seu tio, um fotógrafo. Pouco depois, seu tio arranjou um estágio com seu amigo John H. Garo, de Boston, um reconhecido retratista. Garo foi um tutor completo: ele encorajou Karsh a frequentar aulas noturnas de arte e a estudar a obra dos grandes mestres, especialmente Rembrandt, Velázquez e John Singer Sargent. Karsh nunca buscou aprender a desenhar ou pintar, mas debruçou-se

sobre a iluminação, o design e a composição desses grandes mestres. O Museu de Belas Artes de Boston foi sua universidade. Na Biblioteca Pública de Boston, que era seu segundo lar, tornou-se um leitor voraz em ciências humanas (literatura, artes, história e filosofia) e começou a expandir seus horizontes na fotografia. Após esse aprendizado com Garo (1928 - 1931), ele montou seu próprio estúdio em Otawa. Uma bela bagagem cultural deve tê-lo instigado a arrancar uma cortina, cortá-la e improvisar o turbante do retrato da bailarina canadense Betty Low em início de carreira. (retrato nº 2)

Retrato nº 2, Betty Low, 1936.

Retrato nº 3, Ernest Hemingway, 1957.

Karsh abordou todos os retratados da mesma maneira, desde Madre Teresa até pessoas desconhecidas. Ele viajava regularmente, preferindo fotografar pessoas em seus próprios ambientes para maximizar sua naturalidade diante da câmera. E na medida do possível, ele passou um tempo conhecendo-os antes mesmo de montar seu equipamento. Certa vez, ele pesquisou qual a bebida preferida de Ernest Hemingway no bar que frequentava na véspera de retratá-lo. (retrato nº 3)

Karsh conversava continuamente com seus modelos ao longo das sessões. Para o modelo, essa introdução era apenas uma conversa casual; para Karsh, era como uma busca para algo que fosse real e genuíno. O que quer que ele determinasse ser essa verdade – a determinação de Churchill ou a santidade do Papa – ele estaria preparado para fazer o “clic”: "Há um breve momento em que tudo o que há na mente, alma e espírito de uma pessoa é refletido através de seus olhos, suas mãos e sua atitude. Este é o momento para registrar." É justo o que mostra o retrato nº 4

Retrato nº 4, Madre Teresa, 1988.

Retrato nº 5, Albert Einstein, 1948.

Karsh extraía a essência. "Dentro de cada homem e mulher há um segredo escondido e, como fotógrafo, é minha tarefa revelá-lo." O retrato de Einstein, seus olhos e suas mãos posadas, parece traduzir um misto de ação e compaixão, considerando todo o envolvimento paradoxal do cientista com o avanço do conhecimento que desdobra no desenvolvimento, inicialmente defendido por ele, da bomba atômica (retrato nº 5). Foi contando uma piada que o contido e respeitoso Karsh conseguiu um breve, mas sincero, sorriso de Nelson Mandela, quando este visitava o Canadá, como chefe de estado: "O coração e a mente são as verdadeiras lentes da câmera." (retrato nº 6)

Retrato nº 6, Nelson Mandela, 1990.
Retrato nº 7, George Bernard Shaw, 1943.

Durante a II Guerra Mundial, em 1943, por conta do sucesso do retrato de Churchill, Karsh fez um tour pelo Reino Unido. Lá ele fotografou diversas personalidades entre nobres, militares e artistas. Ele dizia: “tento fotografar o espírito e o pensamento das pessoas. Quanto à tomada de alma pelo fotógrafo, não sinto que a tiro, mas sim que o retratado e eu compartilhamos dela mutuamente. Torna-se um ato de participação mútua." Neste retrato de 1943, é George Bernard Shaw, dramaturgo e romancista irlandês, que aos 90 anos, ri levemente da própria piada que acabara de contar (retrato nº 7).

O caso da cantora de concertos Marian Anderson é bastante significativo. Karsh não ficou satisfeito com nenhuma das fotos que havia feito do contralto que se tornara a primeira estrela norte-americana de ópera. Ele começou a se desesperar porque a sessão de fotos estava acabando. Perto do fim, o pianista entrou na sala para se preparar para um ensaio. “Esta parecia ser minha chance. Sussurrei para que tocasse bem baixinho o acompanhamento de 'The Crucifixion', uma das composições favoritas de Marian. Sem saber do meu pequeno truque, ela começou a cantarolar para si mesma. Apressadamente, eu fiz a foto. Este é o retrato de uma alma harmoniosa se revelando inconscientemente.” (retrato nº 8)

nº 8, Marian Anderson, 1945.

Retrato nº 9, Estrellita Karsh, 1963.

Por fim, o retrato de sua segunda esposa, Estrellita Karsh. Luz, sombra, textura... uma aula, na verdade, uma Aula-Magna sem sombra (com licença para o trocadilho!) de dúvidas. (retrato nº 9)

Fontes: https://karsh.org/ (todas os retratos) https://time.com/3684569/yousuf-karsh/ Yousuf Karsh - The searching eye https://www.youtube.com/watch?v=mdKN7Wjw1YQ) The Face of Yousuf Karsh's Time https://www.youtube.com/watch?v=8mPYBhcSDKM

Retrato

MINHA PARCERIA MUSICAL COM TOM JOBIM!

Fotógrafo Davy Alexandrisky

Às vésperas de completar 57 anos trabalhando ininterruptamente como fotógrafo (em maio nesse 2025), passando por todos os estágios do campo profissional, fotografando casamentos, batizados, aniversários, inaugurações, retratos de crianças e até de pets, indústrias, produtos e modelos para publicidade, com passagem pelo fotojornalismo, magistério de fotografia, em cursos livres e Cursos de Comunicação em Universidades, projetos de ensaios para livros e exposições, revelando e imprimindo em PB e cor, fotografia digital, lidando com todo tipo de público, de operário de chão de fábrica a Presidentes da República, pessoas vestidas e pessoas despidas, o que não me falta são causos vivenciados nesse exercício profissional. Alguns divertidos, outros dramáticos. Uns de boas lembranças, outros nem tanto.

Nesse número 19 da INFOTO escolhi um desses causos que me marcaram. Obviamente da safra dos divertidos, de boa lembrança! Os outros – de má lembrança – cabem mais no mês de agosto, chamado mês do desgosto. E não em janeiro, quando somos invadidos por sentimentos de esperança de tempos melhores.

Num curto período de menos de um ano, lá pelos idos de 1973, eu trabalhei na Editora Bloch, em princípio como fotógrafo da Manchete, mas logo comecei a fazer fotos para várias revistas da Editora: Sétimo Céu, Pais e Filhos, Amiga e Fatos e Fotos.

Até que um dia fui escalado para acompanhar uma linda repórter, morena de luminosos olhos verdes, para fotografar, Vinícius de Moraes e Tom Jobim, na casa do Tom. Quando chegamos o Vinícius e o Tom nos receberam numa pequena sala de estar, onde a repórter iniciou as perguntas para uma espécie de perfil psicológico dos dois artistas. Eu ouvia as perguntas e respostas enquanto esperava a hora de fotografá-los. Lá pelas tantas o Vinícius, encantado pela linda repórter, começou a jogar o seu charme, num jogo de sedução explícita. O que eu sou obrigado a confessar que na hora, embevecido diante dos dois monstros sagrados da música brasileira, nem tinha me dado conta. Quem me falou sobre isso foi a própria repórter, quando saímos da casa, e eu comecei a juntar os fatos.

Mas o Tom, que conhecia bem o Vinícius, percebeu na hora e tratou de arranjar um pretexto para deixarmos o Vinícius a sós com ela na sala, me convidando para fazermos umas “fotinhas” dele ao “pianinho”. O que fizemos de pronto.

Foram momentos inesquecíveis da minha vida: o Tom tocando especialmente para mim, me pergunta se eu gostava das suas “musiquinhas”. Tomado por uma emoção ainda não experimentada, me lembro que sem voz só respondi balançando a cabeça positivamente.,

E ele continuou: tem alguma em especial? Balbuciei: Wave.

Acreditem! Tom tocou Wave para mim, intercalando o concerto exclusivo ora tocando piano e cantando, ora pegando a flauta sobre o piano, continuando a apresentação.

Só de escrever esse parágrafo fico inteiramente arrepiado, como fiquei naquele momento.

Como se não bastasse, apontando para a partitura, anotada a lápis, pousada no suporte de partitura do piano, me disse que estava compondo uma “musiquinha nova” e queria ouvir minha opinião.

Logo começou a tocar e cantar Lígia, quando, de repente, interrompeu num determinado pedaço da música, repetindo a frase musical com uma nota diferente, mandando eu ouvir de novo com uma e com outra nota, me perguntando qual me agradava mais. Repetindo umas duas ou três vezes. Não tenho a menor ideia do que me passou pela cabeça naquele momento, e entre um dó e um sol, optei pelo dó.

Quiseram os deuses que a nota que estava na partitura fosse sol e que o Tom pegasse a partitura e com a borracha na ponta do lápis ele apagasse aquela nota marcando a que eu tinha escolhido, me fazendo parceiro (nunca reconhecido), com uma única nota, de uma das suas icônicas composições!!!

Com 57 anos de uma profissão, que para nós autônomos é uma gangorra de emoções, os causos se multiplicam a enésima potência. Qualquer dia desses conto mais alguma, aqui na INFOTO!

Para ouvir a música mencionada na narrativa do nosso colunista, bastaescanearoQRCodeabaixo Lígia

Coluna Your Self Renato Nabuco Fontes

Gestor de Desenvolvimento e Performance

SEJA INTENCIONAL NESSE ANO NOVO!

O ano novo traz com ele, renovação, esperança e inúmeros planos…

Porém o ano só será diferente se você fizer diferente! Quer mudar? Comece hoje! Não espere a segunda feira, a próxima semana ou o próximo mês… Seja INTENCIONAL, seja constante na sua rotina que seu cérebro começará a entender os estímulos até se tornar um hábito ser INTENCIONAL!

Ser INTENCIONAL parece ser óbvio, mas não é, sobretudo porque atualmente possuímos inúmeras distrações e interferências no nosso dia dia…

Para ser INTENCIONAL, crie novas rotinas, coloque lembretes porque eles vão facilitar e tirar a carga mental, porque dessa forma você conseguirá elaborar um ciclo mais coerente com as suas necessidades e sobretudo, com a sua realidade!

Ser INTENCIONAL traz diversas vantagens, tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional.

Por isso, vou deixar alguns benefícios que a INTENCIONALIDADE promove:

1. Clareza e propósito: Ser intencional permite que você tenha clareza sobre o que é importante para você e para onde deseja ir. Isso ajuda a evitar distrações e a concentrarse no que realmente importa.

2. Melhor uso do tempo e energia: A intencionalidade garante que seu tempo e energia sejam direcionados para ações significativas, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade.

3. Tomada de decisões mais conscientes: Quando você age intencionalmente, suas escolhas são mais alinhadas aos seus valores e objetivos, evitando decisões impulsivas ou pouco refletidas.

4. Aumento da autoconfiança: Viver de forma intencional reforça sua capacidade de realizar metas e objetivos, fortalecendo a confiança em si mesmo.

5. Construção de relacionamentos saudáveis: Nas relações, ser intencional significa estar presente, ouvir e agir de forma genuína, o que fortalece conexões e cria laços mais profundos.

6. Crescimento pessoal: A intencionalidade incentiva o autoconhecimento, ajudando você a identificar áreas de melhoria e a trabalhar nelas de forma consistente.

7. Redução do estresse: Quando você age com propósito, há menos espaço para arrependimentos ou para se sentir sobrecarregado, pois tudo está alinhado ao que faz sentido para você.

8. Alcance de objetivos: Pessoas intencionais são mais eficazes em atingir suas metas, já que estabelecem prioridades e agem com foco.

Praticar a intencionalidade exige disciplina, mas os resultados são transformadores. Tudo começa com a consciência do que você realmente quer e a ação deliberada para chegar lá.

E aí, fez sentido?

Vamos pra cima, por mais e pra mais! Que seu 2025 seja de muita prosperidade para você! 40 INFOTO

Fotografia Icônica

História Emocionante

Fotógrafo Thiago Campos

Atentado Donald Trump Evan Vucci, da Agência de Notícias Associated Press, capturou uma série de fotos do momento, mas uma em especial já entrou para a história

O fotógrafo capturou uma série de fotos do momento, mas uma em especial entrou para a história

A imagem icônica respeita as regras dos terços, com o rosto de Trump ao centro Sua mão levantada e a escolta formam uma pirâmide, que o eleva ao céu Os agentes olham cada um para um lado. E a gigante bandeira americana flamula contrabalanceando o peso do ombro do agente secreto.

“Ouvi alguns estalos e soube imediatamente que eram tiros”, No mesmo instante comecei a mentalizar em como o serviço secreto faria para tira-lo do palco Corri para o outro lado, pensando no que seria a rota de evacuação deles,” disse o fotógrafo à CNN “Quando “ele” levantou os punhos, vi o sangue na lateral de seu rosto. Soube imediatamente que aquela pose era um grande momento.”

Sua experiência cobrindo conflitos no Iraque e no Afeganistão, lhe rendeu paciência suficiente para se manter calmo, pensar e agir naquela inesperada “zona de guerra” “Essa experiência ajuda a tentar manter a calma e entender que se tem um trabalho a fazer”, explica ele “Como fotojornalista, não tenho uma segunda chance. Você tem que manter a cabeça fria e fazer tudo o que puder para documentar o que está acontecendo”, ensina.

Evan Vucci declarou que ficou um tanto surpreso quando Trump ergueu os punhos e começou a gritar Contou que, naquele momento, estava dizendo a si mesmo: “Desacelerar, pensar, compor ” Graças à tecnologia, enquanto ele fotografava, suas imagens eram automaticamente enviadas ao editor na AP Em apenas 45 minutos, ele viu sua foto pela primeira vez, já viralizando nas redes sociais.

A imagem é muito marcante por causa do sangue no rosto, da bandeira atrás e do punho erguido São muitas emoções fortes acontecendo naquela imagem “Acho que é a isso que as pessoas estão reagindo”

Podemos dizer, sem medo de errar, que essa fotografia icônica ajudou a reeleger o presidenciável como 47º Presidente dos Estados Unidos da América.

Fontes: Internet

ACONTECENDO

Fotógrafo

Antonio Alberto Mello Simão

Festividade de Final de Ano da Sociedade Fluminense de Fotografia

Em um clima agradável, se reuniu na tarde de sábado, dia 21/12/2024, um grande número de sócios e familiares, nos jardins da Sede da Sociedade Fluminense de Fotografia, em Niterói - RJ - BR. Na ocasião o Presidente Antonio Machado relembrou as festividades comemorativas dos 80 Anos da SFF, e desejou a todos os presentes um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações.

Passeio com Foto Cine Clube Bandeirante - SP

No dia 25 de Janeiro de 2025, data em que se comemora o aniversário da Cidade de São Paulo, ocorreu o Encontro de Fotógrafos dos Fotoclubes Bandeirante, Amparo, Santos, e outros, organizado por José Luiz Pedro, Presidente do Foto Cine Clube Bandeirante, da cidade de São Paulo - SP - BR. Mais de 100 fotógrafos compareceram nesta reunião de amantes da fotografia. A imagem do grupo, a seguir foi cedido gentilmente, pela fotógrafa niteroiense Isabel Bulcão Aceti. Iremos no próximo.

O Leitor Escreve

Prezado Leitor, Entre em contato conosco, será um grande prazer ouvi-lo.

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