Inteligência Natural (Parte 1)
Fotógrafo Leo Mano
INFOTO R E V I S T A B I M E N S A L D E F O T O G R A F I A E V Í D E O S e t e m b r o / O u t u b r o S e t e m b r o / O u t u b r o 2 0 2 3 | N º 1 2 | A N O 3 | R $ 2 0 , 0 0 2 0 2 3 | N º 1 2 | A N O 3 | R $ 2 0 , 0 0
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ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO DIRETOR E EDITOR
Prezado Leitor, Como as coisas mudam! Mas é assim mesmo. A vida, de um modo geral é dinâmica A Fotografia era realizada com câmeras analógicas e dessa forma, as mesmas, seus acessórios, flashes, filmes, foram evoluindo e tudo ficou, com o tempo, muito melhor A revelação a cores chegou a uma perfeição inimaginável Então, apareceram as câmeras digitais que dispensavam filmes, acessórios e tantas outras “traquitanas” ( não são carruagens – é a denominação no meio fotográfico, de acessórios fabricados em casa, que substituem aqueles industrializados)
Com as câmeras analógicas, tínhamos que usar, por exemplo, um filme próprio para luz do dia, e outro, especialmente fabricado para luz de tungstênio, ou usar um filtro de correção, que não dava o mesmo resultado Com as câmeras digitais, basta mexermos em um botão específico no corpo da mesma, para trocarmos o “WB” –Balanço de Branco, e assim uma infinidade de outros recursos
No início, comentávamos que a câmera digital tinha muito que evoluir para que as fotografias, principalmente, em P&B, ficassem tão boas quanto aquelas capturadas com um filme Tri-X pan ISO (no início ASA ou DIN) 400, ou um Ilford Hp5 Plus ISO 400 Com o desenvolvimento avassalador da tecnologia, não só essa diferença se dissipou, como as admiráveis câmeras analógicas e seus maravilhosos filmes, caíram no esquecimento Mas, o mundo continua girando e o movimento é tão grande, em relação à procura de câmeras analógicas e filmes, principalmente o P&B, que a KODAK, garante a produção de filmes até o ano 2028 e muito além, se houver demanda, que tenham a certeza de que é crescente, e os grupos com milhares de membros no Facebook, voltados para esse segmento, comprovam essa mudança
Realmente, o homem é complexo, contraditório e desejante Neste número contamos com a participação dos Fotógrafos Especialistas Dalva Couto, Davy Alexandrisky, Fabiano Cantarino, Fernando Talask, Herminio Lopes, Laís Velame, Leo Mano, Luiz Ferreira, Margarida Moutinho e Ináh Garrantino, e Renato Nabuco Fontes Espero que goste!!!
Revista Bimensal de Fotografia e Vídeo
Setembro/Outubro
2023-Nº12 -ANO 3
CNPJ : 21 030 750/0001-86
Colaboraram nesta edição:
Equipe de Redação
Julle Rayane Lopes Campos
A REVISTA INFOTO NÃO SE RESPOSABILIZA PELO CONTEÚDO DOS ANÚNCIOS E CLASSIFICADOS DE TERCEIROS, E NEM POR FOTOGRAFIAS INSERIDAS NOS ARTIGOS DE NOSSOS COLUNISTAS
Michelle Silveira Simão Fontes
Designer Marcela de Oliveira Baptista
Secretaria
Aucilandia Azevedo Salviano
Marcia Elizabeth Silveira Simão
Departamento Comercial
Rodolfo Silveira Simão
Departamento de Relações Publicas
Antônio Alberto Mello Simão
Nosso E-mail contato revistainfoto@gmail com
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FOTO DA CAPA
A T E N Ç Ã O 03 INFOTO
Fotógrafo Leo Mano
Sumário
03 - Editorial e Expediente
08 - Exposição Individual
Fotógrafo André Rocha
MATERIA DA CAPA
12 - Inteligencia Natural - Parte 1
Fotógrafo Leo Mano
19 - Quedê a Foto?
Fotógrafo Davy Alexandrisky
22 - Precisamos aprender a errar
Fotógrafo Fernando Talask
28 - Andando e conhecendo Niterói –
RJ PARTE l
Fotógrafo Herminio Lopes
33 - Coluna Your Self
Renato Nabuco Fontes
37 - ACONTECENDO
Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão
05 - Galeria dos Leitores
11- Desgraças - Parte 2
Fotógrafo Luiz Ferreira
16 - Composição
Fotógrafo Fabiano Cantarino
21 - História da minha Fotografia
Fotógrafa Laís Velame
24 - Trilhando o Caminho das Estrelas
Fotógrafa Dalva Couto
30 - FOTOGRAFIA AO AR LIVRE
Fotógrafo Maurício Christovão
34 - Viajar é Preciso - Parte 2
Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano
39 - Leitor Escreve
Vista de Maricá
Fotógrafo Herminio Lopes
04 INFOTO
Galeria dos Leitores
Dança
Fotógrafa Alice Parker
Niterói - RJ - BR
Charitas
Fotógrafa Marcia Elizabeth S Simão
Niterói - RJ - BR
Estátua de Madeira
Wilma Amarante
São Gonçalo - RJ - BR
Ilha da Boa Viagem e CorcovadoFotógrafo Ricardo Faillace
Niterói - RJ - BR
Meu Porto Seguro
Fotógrafa Marcia Juliane Monteiro
Niterói - RJ
Storm
Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão
Niterói - RJ - BR
05 INFOTO
Nazaré em dia de mar calmo
Fotógrafa Thereza Amaral
Niterói - RJ - BR
Ponte Romana
Fotógrafo João Pereira Fidalgo
Tomar - Portugal
Inocência
Fotógrafo Julio Regis
São Gonçalo - RJ - BR
Sozinho
Fotógrafo Bebeto Vieira Vieira
São Gonçalo - RJ - BR
Pulando a Cerca
Fotógrafo Michel Jegu
Maricá - RJ - BR
06 INFOTO
Sem Título
Fotógrafo Guto Ribas
Niterói - RJ - BR
Inverno no Rio de Janeiro
Fotógrafo Alberto Correia Pinto RJ - BR
Sem Título
Fotógrafo Marcelo Alram
Niterói - RJ - BR
Sem Título
Fotógrafo Ana Fonseca
Torreira - Portugal
06 INFOTO
Exposição Individual
Fotógrafo André Rocha
Nascido em Niterói-RJ, o designer André Rocha teve o seu primeiro contato com a fotografia com uma câmera analógica na faculdade de Desenho Industrial em 1991. No decorrer dos anos, o volume e variedade do seu banco de imagens tornou-se grandioso, e hoje, algumas centenas delas já encontram-se disponibilizadas na internet, fato que resultou na observação por parte do público ligado a esse segmento. Atualmente, dedica boa parte do seu tempo a fotografar temas da natureza, arquitetura e fotografia corporativa.
08 INFOTO
09 INFOTO
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Desgraças
Parte 2
FotógrafoLuizFerreira
Parece que não sou o único que gosta de rir de “desgraças alheias”, as já passadas e resolvidas, é bom frisar. Então, atendendo pedidos, relatarei outra “desgraça” que testemunhei.
Dessa vez eu não estava trabalhando, mas convidado da festa de aniversário de amigos meus. Ele e a esposa, coincidentemente, faziam aniversário no mesmo dia e, como eram muito “festeiros” e alegres, aproveitavam a coincidência de datas para sempre fazer uma grande festa comemorativa. Alugavam espaço para a festa, contratavam bufê com garçons e um fotógrafo para o registro da efeméride.
E, mais uma vez, foi o fotógrafo que “estrelou” o momento “desgraça alheia”, tendo como indispensável coadjuvante, um garçom. Vi todo o lance, desde o princípio, porque havia me afastado do grupo de conhecidos para ficar numa pequena fila para me servir do bufê. Nos minutos em que aguardava minha vez, fiquei observando o fotógrafo trabalhar, porque sempre se pode aprender alguma coisa nova vendo um colega em ação. E justo neste momento, ele estava agachado para fazer uma panorâmica de baixo para cima da pista de dança, onde havia no teto um globo espelhado. Globos espelhados refletindo luzes coloridas provenientes de várias fontes, costumam render fotos interessantes. Foi exatamente neste momento, que os aniversariantes pegaram um microfone para falar alguma coisa para os convidados. Ao perceber que os “donos da festa” estavam falando, o fotógrafo rapidamente levantou-se, no exato momento em que um garçom passava com uma bandeja cheia de copos com bebidas. O resultado foi uma formidável cabeçada na bandeja que voou provocando um derramamento das mais variadas bebidas sobre ambos. Quem, como eu, testemunhou tudo desde o início, entendeu perfeitamente o ocorrido, mas para as outras pessoas foi uma surpresa e um susto. Corri em direção ao colega para ver se estava tudo bem, principalmente com o equipamento (quem é fotógrafo entende essa preocupação). E estava tudo bem com o equipamento, mas o garçom e o fotógrafo tiveram que terminar o evento um tanto quanto molhados e melosos graças as bebidas derramadas.
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Inteligência Natural (Parte 1) Fotógrafo Leo Mano
Um dos temas mais debatidos nos últimos meses tem sido a "IA". Imprensa, redes sociais e mesas de bar fizeram a Inteligência Artificial se tornar um assunto popular. Tenho que admitir que o tema é realmente irresistível, ainda mais quando estas "IAs" passaram a produzir imagens que podem até ser confundidas com fotografias (agora ficou "pessoal")!
Sem nenhuma intenção de ser presunçoso (e também não tendo porque esconder), é pertinente dizer que trabalhei por 30 anos como programador e analista de sistemas em uma indústria de informática tendo, inclusive, desenvolvido sistemas de IA. Contudo, depois que me tornei fotógrafo nos últimos 12 anos, fiquei totalmente obsoleto nas questões computacionais e me tornei um verdadeiro leigo no assunto. Uma coisa, porém, não mudou: o termo “Inteligência Artificial” foi cunhado pelo americano John McCarthy, cientista da computação, com o objetivo de atrair investimentos para suas pesquisas e conferências na década de 1950. Aliás, esse tipo de artimanha é comum entre cientistas. “Partícula de Deus”, “Multiverso” e outros nomes instigantes, são criados sem a preocupação de ser cientificamente corretos mas sim, financeiramente atraentes. Resolvi, então, abordar a IA através de sua contrapartida: a "Inteligência Natural" (IN). Vou falar de uma inteligência orgânica, aquela que a natureza proporcionou a cada ser vivo (desde os vermes até os mamíferos) e que nos permitiu evoluir neste planeta. Tudo isso será apresentado sob o ponto de vista de um fotógrafo, pois nosso assunto, em última instância, é fotografia.
Ainda em minha lista de ressalvas, devo dizer que não me prenderei ao estado atual do desenvolvimento da IA. Vou assumir que se trata de um sistema autônomo com capacidade de imitar os processos cognitivos dos seres vivos de forma tão avançada quanto nos é possível sonhar. Finalmente, eu subdividi a inteligência em 5 diferentes "especializações". Esta divisão é baseada apenas em minhas próprias percepções (e não em estudos acadêmicos) com o objetivo de organizar e facilitar a narrativa. Vou descrever cada uma delas de forma bastante sucinta indicando, também, como a fotografia explora cada uma dessas especializações em contraste com a IA.
a) A primeira especialização é o reconhecimento de padrões que permite aos seres vivos, entre várias outras habilidades, reconhecerem situações de perigo. Por exemplo, se eu vejo uma planta espinhosa, sei que ela pode me ferir.
A u l a c o m L e o M a n o
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b) A criatividade é outra especialização que nos permite, entre outras coisas, resolver problemas e superar obstáculos inesperados. Por exemplo, construir uma lâmina com pedra lascada para remover os espinhos de uma planta e consumi-la.
c) A "inteligência analítica" nos permite compreender a natureza que nos cerca. Com esta habilidade podemos presumir, por exemplo, que os espinhos são uma forma de defesa das plantas.
d) A "inteligência social" nos permite viver em grupo. Não vou ser "espinhoso" com os outros para, em troca, unirmos forças.
e) A "inteligência abstrata" talvez seja uma exclusividade da espécie humana. Ela nos permite ponderar sobre a própria existência, quais os propósitos da vida e qual seu destino. "Os espinhos da vida são uma forma de punição? Somos dignos de viver?"
Por ter sido fruto de uma Inteligência Natural, a IA herdou alguns aspectos estruturais de seu criador. Por exemplo, as máquinas de IA são ótimas com padrões (a). A máquina consegue distinguir um gato de um cachorro. Ela aprende da mesma forma que ensinamos a uma criança: ao invés de descrever o gato em palavras, colocamos um gato diante da criança e dizemos: "miau-miau". Depois de muita repetição, a criança aprende. Quando um cachorro entrar em sua casa pela primeira vez, a criança dirá "miau-miau" e você terá de corrigir a criança: "Isso é um cão! Au-au, au-au". Máquinas aprendem da mesma maneira. Em termos fotográficos, estamos falando de estética, simetria, expressões faciais, correlação entre objetos, etc... Na minha opinião, as fotografias que tiverem nestes aspectos o seu principal valor, poderão sim ser rivalizadas pelas imagens criadas por IA.
Neste ponto você poderá lembrar dos "dedos de salsicha" que ficaram famosos por serem o ponto fraco da IA (em seu estado atual) quando tentam reconstruir os padrões de mãos humanas Mesmo esta "fraqueza" pode estar revelando um processo criativo de fato Quando vi os “dedos de salsicha” pela primeira vez, lembrei imediatamente da famosa fotografia “Los Panes de Picasso” feita em 1952 pelo inigualável Robert Doisneau! (busquem a foto no Google).
A imagem ao lado venceu (inadvertidamente) um dos mais prestigiados concursos fotográficos do mundo. O autor da imagem, o alemão Boris Eldagsen, renunciou ao prêmio revelando a verdadeira natureza desta obra que ele mesmo chamou de “promptografia” (em alusão ao “prompt” de comando da interface de IA)
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A banca julgadora do concurso (altamente qualificada) certamente percebeu todas as “falhas” na imagem que, depois do truque revelado, parecem gritantes. Mas a verdade é que todas estas “falhas”, num primeiro momento, foram atribuídas a uma pseudo construção artística real como, por exemplo, processos artesanais de revelação, uso de lentes especiais, filtros analógicos e muitos outros recursos que poderiam ter sido utilizados de forma criativa e legítima. Isso sem mencionar que existem pessoas reais que possuem mãos fora dos padrões. Seria injusto cobrar perfeição da IA quando a própria natureza não é. Em tese, significa dizer que é impossível afirmar quando uma imagem é (ou não é) produzida por uma IA se o intuito for, justamente, se passar por uma fotografia.
Máquinas são criativas (b). A próxima geração de robôs em marte, por exemplo, já saberá traçar o melhor caminho desde o ponto "A" até o ponto "B", ajustando sua rota diante de imprevistos sem a necessidade de intervenção humana. Também os jogos de Xadrez e Go evoluíram graças às novas idéias introduzidas por máquinas (idéias estratégicas que vão além do simples cálculo bruto). Não há razão para acreditar que a capacidade criativa da IA tenha limites óbvios (inclusive nas atividades artísticas em geral).Em termos fotográficos estamos falando de novos filtros e efeitos, modificadores de luz, combinação de cores e distorções do mundo natural. Novamente, acredito que a IA pode produzir imagens tão interessantes quanto as fotografias que exploram estes recursos criativos.
Máquinas são analíticas (c). A linguagem matemática lhes é bastante natural (sem trocadilhos) mas não podemos afirmar que as máquinas compreendem o mundo da mesma forma que nós. Ainda assim, elas emulam muito bem as leis da natureza. Fotograficamente falando, me refiro à iluminação, nitidez, contraste, óptica, etc. Mesmo as fotografias com ótima iluminação, nitidez e texturas, poderão ser rivalizadas por imagens de IA.
Máquinas são sociáveis (d). Vide rede mundial de computadores. Máquinas trabalham muito bem em equipe, obedecendo protocolos rígidos que garantem harmonia e eficiência entre elas. Seres vivos também podem ser sociáveis mas, aqui, temos a primeira grande diferença entre IN e IA. A vida em grupo é muito mais complexa para os seres vivos. Longe de ser harmônica, ela pode envolver disputas, dissimulações e conflitos. Esta "imperfeição" torna extremamente difícil (para uma máquina) perceber todas as nuances e dramas inerentes à vida inteligente dentro de uma sociedade. Em termos fotográficos, estamos falando de identidade, cultura, altruísmo, personalidade, tradição, injustiça, tabus, etc. Se sua fotografia tem ênfase nesta especialização da inteligência, dificilmente a IA será uma concorrente séria.
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Máquinas não são abstratas (e). Qualquer tentativa de IA no campo da filosofia, por exemplo, será um engodo. A IA pode até ser usada como uma ferramenta política (direcionando opiniões), mas isso nunca acontecerá sem ser um engodo, ou seja, IN disfarçada em IA. Em termos fotográficos estamos falando de temáticas como fé, humanismo, transcendência, etc. Se sua fotografia tem ênfase nesta temática, a IA jamais será sua concorrente.
Graças à nossa "imperfeição" e subjetividade, acredito que a fotografia não poderá ser imitada completamente pela IA em todas as suas facetas e possibilidades. Por isso mesmo, fico a me perguntar: Depois que a fotografia "libertou" a pintura, quem "libertará" a fotografia? A IA seria uma potencial candidata para isso? Se isso acontecer de fato, quais caminhos a fotografia tomará?
Assim como os movimentos impressionistas e surrealistas, que causaram muito estranhamento na pintura recém “libertada” do início do século XX, acredito que a fotografia também tomará rumos igualmente controversos e que sofrerão resistência até serem compreendidas e aceitas.
Impossível afirmar qual será este novo caminho pois ele surgirá movido pelos anseios daquela geração. Posso apenas arriscar dizer que poderá ser algo que busque a transcendência humana reforçando nosso valor diante das máquinas que criamos Assim, no dia em que a "singularidade" acontecer (o momento em que a IA adquire "consciência"), o homem já terá encontrado seu novo diferencial que o manterá focado em seus propósitos na vida Tenho certeza de que a fotografia fará parte deste processo
Lista de fotos (por ordem de aparição):
1. “Tomates” ilustra a inteligência especializada no reconhecimento de padrões (Mercado popular CADEG, Rio de Janeiro-RJ, 2023).
2. “Pseudomnesia/ The Electrician” de Boris Eldagsen (Sony World Photography Awards, 2023).
3. “Mundinho” ilustra a inteligência criativa utilizando um efeito que se tornou muito popular nas redes sociais (Praça XV, Rio de Janeiro-RJ, 2012).
4. “Registro” ilustra a inteligência analítica através da geometria e o formalismo da luz (Casa de Força do Palácio do Catete, Rio de Janeiro-RJ, 2013).
5. “Intervalo” ilustra a inteligência social. Sociedades criam igualdades e desigualdades. (Comunidade Santa Marta, Rio de Janeiro-RJ, 2014).
6. “Abraço a Três” (acima) é um “contraponto” à imagem inscrita no Sony Award e ilustra a inteligência abstrata com um toque de ironia. A mãozinha de bebê (com “dedinhos de salsicha”) explica o título da foto (Centro Cultural Olomitutu Brasil/Nigéria, Rio de Janeiro-RJ, 2016).
Todas as fotos são de Leo Mano (exceto Boris Eldagsen, Sony World Photography Awards 2023).
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Composição
FotógrafoFabianoCantarino
A composição é uma “ciência oculta” que ocupa algum lugar entre a certeza geométrica e a intuição. Os estudos mostram que há alguns aspectos que traduzem um pouco da intenção do autor. Sim, esse é o ingrediente principal da “arte da composição”: a intenção. Reunindo diversos pontos da arte da composição, escolheu-se tomar uma única cena (uma parte da orla do Rio de Janeiro coberta de nevoeiro) – cinco registros diferentes que fiz em agosto de 2023 – e apontar as diversas escolhas e elementos da imagem, correlacionando com a intenção. Na fotografia nº 1, temos um homem em postura de meditação, sobre o eixo sentido, reforçando a noção de equilíbrio. A imagem nº 1 destaca a centralidade do elemento principal sobre o eixo central. A parte mais escura do piso (1) está em equilíbrio dinâmico com as folhas e galhos (3), enquanto que a linha do horizonte (2) está distante das bordas superior e inferior, conferindo uma certa “tranquilidade” à composição. O espaço negativo da neblina (4) induz a pensar que a pessoa está equilibrada e consegue efetivamente "esvaziar" a sua mente. A direção vertical do quadro confere um dinamismo moderado, reforçado pelo intenso contraste.
Fotografia nº 1
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Imagem nº 1
Na fotografia nº 2, há um intencional aumento de tensão. A imagem nº 2 ainda exibe a centralidade do sujeito sobre o eixo central. Entretanto, a parte mais escura do piso (1) está em desequilíbrio dinâmico (em menor proporção) com as folhas e galhos (3), enquanto que a linha do horizonte (2) se aproxima da borda inferior. O espaço da neblina (4) ganhou protagonismo com a textura, aumentando a tensão da cena, ajudada pela direção vertical do quadro e pelo aumento do contraste de tons. Creio que o desafio para o homem é maior: manter tranquilidade mesmo na presença desses “ingredientes” que tendem a perturbar o ambiente.
Fotografia nº 2
Imagem nº 2
Na fotografia nº 3, há o acréscimo de um outro homem na cena e a retirada de uma árvore e boa parte da vegetação. Os personagens são os dois homens, um em contemplação e o outro exercendo o seu trabalho. A parte mais escura do piso (1) está em equilíbrio com as folhas e galhos (3), enquanto que a linha do horizonte (2) se aproxima da borda inferior sem trazer muita tensão. O espaço da neblina (4) perde protagonismo com a falta de textura, e a silhueta do homem com a vassoura está em equilíbrio com o tronco da árvore. Aqui, a mensagem seria: o local público comporta todos; aqueles em tempo de lazer, outros trabalhando e todos em convívio com a natureza.
Fotografia nº 3
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Imagem nº 3
Na fotografia nº 4, temos uma significativa redução das altas luzes em detrimento das massas escuras (1) e (2), quase pretas. A imagem nº 4 mostra o eixo sentido apoiado sobre o homem que trabalha, tornando-o o elemento principal. A cena é dominada pela textura das folhas e galhos, cuja proporção foi acentuada pelo uso de uma lente grande angular. Dessa vez, a ideia é mostrar a dominância dos elementos naturais sobre os humanos, que aparecem pequeninos. A direção vertical do quadro reforça essa intenção.
A fotografia nº 5 mostra uma mudança significativa: a direção horizontal do quadro (a primeira escolha de composição). A imagem nº 5 mostra o eixo sentido apoiado sobre o homem que medita. As partes escuras do piso (1) exibem alguma textura em equilíbrio com a textura das folhas e galhos na porção superior. A linha do horizonte (2) não tem um peso significativo, uma vez que está relativamente próxima do centro. Há alguns elementos que tendem a quebrar essa “monotonia”: a convergência para o centro dos elementos verticais (troncos), o acentuado contraste de tons e a textura das altas luzes (3). Assim como na fotografia nº 2, o homem é desafiado a manter a sua concentração nesse “mundão” que o cerca.
Esse estudo reuniu um pouco do conhecimento em torno da “arte da composição”. A ideia foi mostrar que há uma intenção na escolha dos elementos compositivos como direção, distribuição dos pesos visuais, contraste de tons, altura do horizonte etc, a fim de reforçar o que o fotógrafo sentiu ao capturar a foto. Tomado emprestado um postulado do design (e alterando-o ligeiramente), a forma segue e intenção.
Imagem nº 4
Fotografia nº 4
Fotografia nº 5
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Imagem nº 5
QUEDÊ A FOTO?
Fotógrafo Davy Alexandrisky
Certo dia Heitor Villa-Lobos colou essa foto do fotógrafo W. Ceyerhahn num quadro da sala de aula do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico do Rio de Janeiro e perguntou aos alunos: que música tem nessa foto?
Há uns 10 anos, desafiado por um repórter da revista Live, ele havia “escrito” uma música que “tinha” numa foto urbana de NY, feita pelo fotógrafo Jack Delano: New York Skyline Melody, para piano solo.
Sua Sinfonia nº 6 foi feita nesse mesmo processo, que ele criou para enxergar as músicas invisíveis que existem em qualquer lugar, distribuindo as notas sobre uma pauta sobreposta em cima do desenho do relevo, seja de montanhas ou dos prédios na cidade, visto nas fotos escolhidas.
Já Michelangelo, respondendo a Leonardo da Vinci sobre como tinha sido esculpir sua obra mais famosa, David, num bloco único de mármore, com mais de cinco metros de altura disse: “eu apenas tirei da pedra de mármore tudo o que não era o David”.
Michelangelo costumava dizer que: “Em cada bloco de mármore vejo uma estátua; vejoa tão claramente como se estivesse na minha frente, moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas de desbastar as paredes brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a outros olhos como os meus já a veem”.
19 INFOTO
Da mesma forma que há música ou estátua invisível aos olhares desatentos, porém, visível aos olhares cuidadosos dos artistas, o mundo está repleto de boas fotos, como os Davids e as Sinfonias nº 6, prontas para serem capturadas, por olhares sensíveis.
Durante meus longos 12 anos dedicados ao magistério da fotografia, recorrentemente eu propunha um exercício aos meus alunos: uma saída fotográfica sem câmera.
Sim, isso mesmo: fotografar sem câmera, através de um quadro retangular criado com as mãos, contrapondo o indicador da mão esquerda ao polegar da mão direita e indicador da mão direita ao polegar da esquerda.
Um gesto muito usual de Diretores de cinema, para “visualizarem” prováveis enquadramentos.
Porque a fotografia não está na câmera, mas em nosso olhar.
Aqui abro parênteses incandescentes para afirmar que eu sempre fiz todo sacrifício possível para ter os melhores equipamentos. Não sou daqueles que acham que uma boa foto prescinde de um bom equipamento, se o fotógrafo for bom.
Você pode ter uma foto ruim feita com um excelente equipamento, mas um bom fotógrafo sempre fará melhores fotos com melhores equipamentos.
Fechando parênteses e voltando ao tema, também sempre usei, recorrentemente, a máxima, baseada na explicação de Michelangelo, de que a escultura estava aprisionada no bloco de mármore, exigindo dele a retirada dos excessos para libertá-la: o princípio fundamental da fotografia reside no mínimo de informação por centímetro quadrado!
Ou seja, o olhar educado do fotógrafo pode e deve eliminar todos os excessos de informação do espaço da imagem.
Ao descobrir no mundo, uma cena que te toca, elimine tudo que é estranho a ela, mesmo que vizinho físico.
Caso você não tenha uma teleobjetiva, ou não queira usá-la, por conta dos seus efeitos “colaterais” – achatamento dos planos, profundidade de campo – se aproxime do assunto. Mas se isso também não for possível corte a imagem no processo de finalização (hoje, na fotografia digital: “crope” a foto).
Não importa o recurso que será usado: só não deixe resíduos supérfluos na imagem, para não tirar o foco do que te emocionou ao arbitrar a escolha da cena.
Obviamente, esse cuidado não é a panaceia para a solução de todos os problemas de uma foto, nem a garantia de que o seu público vá ver ou sentir a mesma sensação que te levou a fazer essa ou aquela foto.
Você ainda terá que se apropriar dos outros recursos oferecidos pela gramática visual da fotografia, capazes, por exemplo, de trazer a tridimensionalidade da cena, numa imagem bidimensional; ou que traduza um eventual movimento da cena para uma imagem estática; ou, se a opção for por uma fotografia PB, passar a sensação das cores aos variados tons de cinzas, entre o preto e o branco; ou...
Mas, com certeza, para que a sua foto comova o expectador, como fazia Michelangelo para libertar suas esculturas do interior dos blocos de mármore, você vai precisar libertar do mundo a cena que você enxergou, descartando tudo o que estiver ao redor dela.
Da mesma forma que, como Villa-Lobos, vai ter que apurar o olhar a partir da construção de um processo pessoal – que varia de pessoa para pessoa – para enxergar as cenas invisíveis, que povoam o mundo que seus olhos alcançam.
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HISTÓRIA DA MINHA FOTOGRAFIA
Fotógrafa Laís Velame
Sou modelo fotográfico e estou sempre viajando. Dessa vez estava retornando de São Paulo, de Congonhas - SP para o Santos Dumont – RJ. O entardecer estava lindo, maravilhoso! Muito embora eu seja mais fotografada do que fotógrafa eu amo esta arte, e com a minha câmera ou o meu celular, procuro guardar os momentos mais lindos vividos por mim. Nesse dia eu estava com o meu iPhone 13 Pró Max e não pude deixar de registrar essa linda imagem, que dedico a todos vocês amantes da fotografia, com meu beijo.
Envie também a história da sua fotografia. Será um prazer contá-la. E-mail: contato.revistainfoto@gmail.com 21 INFOTO
Precisamos aprender a errar Fotógrafo Fernando Talask
Essa frase é de Davy Alexandrisky, meu amigo e articulista com 50 anos na praça. Aprender a errar é necessário no mundo da fotografia perfeita presente em cada click de nossas câmeras profissionais ou até de smartphones. Assim, como faço há mais de 40 anos, desconfiei a princípio da afirmação tão forte, para depois, contrariado, ter que concordar com ele.
Essa última semana aconteceu um fato que me levou a repensar essa teoria. Faço parte de um grupo de WhatsApp que serve de uma espécie de fórum para discutir fotografia analógica. Adoro saber o que se faz hoje. Admito que pouco participo principalmente das constantes tretas que rolam por lá. Muitas vezes fico rindo sozinho. No entanto, num determinado momento eu não pude deixar de dar a minha opinião, afinal, envolvia um assunto que estudei por pelo menos 25 anos: o laboratório fotográfico colorido. Fui estudante do Centro Educacional Kodak, o CEK, e posteriormente dono de laboratório, com algumas especializações no exterior. Pensei que poderia ser capaz de ajudar na discussão sobre como “puxar” um filme colorido. “Puxar” na linguagem técnica é aumentar a sensibilidade de determinado filme colorido mudando para mais o tempo de revelação do mesmo. Baixei imediatamente no meu cérebro os uploads de todas as apostilas que tratavam o assunto. Lembrei o que meu querido instrutor e fraterno amigo, Carlos Munhoz, afirmava categoricamente: Fernando, filme colorido não se puxa porque ao contrário do preto e branco, a prata é removida no processo servindo apenas como acoplante do corante. Ao fazer isso, a única coisa que se consegue é o escurecimento da base. Repeti a frase decorada porque achei que em poucas palavras terminaria com a polêmica, errei rude, aí que acendeu...
Em seguida, vieram comentários contrários às recomendações do fabricante. Explicando, inclusive, o porquê de alguns laboratórios cobrarem mais caro pelo milagre, dando como dica assistir um gringo no YouTube explicando o processo. Essa era a referência final dele para pôr abaixo todos os manuais do fabricante. Logo de início pensei em como é fácil manipular um público que só dá credibilidade ao que vê nas mídias sociais, principalmente se for em inglês, e a falta de uma formação competente.
Pensei em seguida sobre a importância de veículos especializados na divulgação dos conhecimentos fotográficos para combater essas desinformações. Como são importantes nossa revista INFOTO, e os formadores de bons fotógrafos, da Sociedade Fluminense de Fotografia.
22 INFOTO
Voltando à frase do Davy, tenho que fazer um adendo relevante. Antes de aprendermos a errar, precisamos aprender a fazer certo. Somente depois podemos nos aventurar nos erros. Assim fez o pintor catalão Pablo Picasso. Começou sua carreira aprendendo com os grandes mestres da academia, copiando e se inspirando nos estilos tradicionais para só depois amadurecer e se libertar das amarras técnicas, criando obras de arte imortais.
Estou mencionando esses acontecimentos movido pelo grande susto que me causa a velocidade com que avançamos em tantos campos. Falta tempo para acumular e construir um conhecimento mais sólido. Perdemos tempo se nos dedicamos a isso, pois a cada dúvida basta consultar o oráculo ALEXA para que elas sejam sanadas. Ledo engano, Google ou similares não são professores. Até para se fazer uma pergunta relevante e ter dúvidas, é fundamental ter formação para se saber o que consultar, caso contrário, qualquer resposta serve. O futuro pertence a quem sabe perguntar.
Minha crítica para os novos tempos é acreditar demais no superficial, deixando de lado a compreensão de todo o processo, achando que a simples experimentação, sem ter o menor controle, nem intenção sobre o resultado final, pode fazer da minha foto uma obra de arte. Pergunto que razão pode ter um trabalho sobre o qual eu não tenho o controle do resultado? Vou exprimir o que
eu gostaria deixando ao acaso? Assim ficaremos mais próximos da loteria do que da arte. Parece que qualquer caminho serve para quem está perdido.
Hoje, eu encontro com artistas jovens que realizam um trabalho incrível, bem de vanguarda, como o caso do Junior Franco. Ele faz experiências maravilhosas com a fotografia analógica e digital, mas sabe, exatamente, o caminho para chegar nos resultados. Provavelmente por isso seus workshops sejam concorridos. Ele é ousado, ou melhor, aprendeu a errar.
Todas as vezes que inicio um texto para nossa INFOTO, eu me cobro de quase nunca trazer alguma informação tecnológica relevante ou como ganhar milhões fotografando ou ter mais seguidores. Percebo relendo números antigos que a minha maior preocupação é dar ao leitor a consciência das transformações que vive o mundo da fotografia. Fico torcendo para que sejam úteis, porque já temos fóruns especializados nos infinitos questionamentos de qual é a melhor câmera, Nikon, Canon ou Sony. Precisamos saber o que realmente pode ser um diferencial por trás do visor para que nos tornemos melhores profissionais ou artistas.
O que eu posso afirmar sem medo de errar é que o tempo para os inteligentes é fundamental, só ele traz o aprendizado, a prática e por fim a ousadia. Para depois de milhares de cliques, os afortunados cheguem ao topo, tenham a empatia, que vai além de fotografar com o conteúdo cultural de cada um, mas a magia de se revelar a beleza escondida no outro.
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Trilhando o Caminho das Estrelas
Fotógrafa Dalva Couto
O objetivo principal desta coluna, é levar ao leitor informações sobre os Salões e Concursos Internacionais de Fotografia, para que mais Fotógrafos brasileiros possam participar dos mesmos. Antes de publicar a indicação de um concurso, verifico sempre o reconhecimento do mesmo junto às Organizações Internacionais de Fotografia (PSA, GPU, FIAP e outras), leio as regras, verifico o valor da taxa de inscrição, que é cobrada em dólar ou euro e procuro indicar aqueles que oferecem as menores taxas. E com alegria, tenho notado que a participação de Fotógrafos brasileiros aumentou consideravelmente nos últimos dois meses, com excelente resultado. Nos meses de Julho e Agosto de 2023, participei de 3 Salões em 3 Países, USA, Cyprus, Sri Lanka e 1 Circuito em Bangladesh, conquistando 22 aceitações. Além disso, resolvi levar meu trabalho para novos Países e iniciei por SINGAPURA, onde participei do ”SOUTHEAST ASIA CIRCUIT 2023” e consegui 12 aceitações.
Nesta edição, quero apresentar a “Campina Photographic Exhibitions Society” - (CPE), da ROMENIA, da qual participo desde 2020 e possuo três Distinções: HON.CPE, ARTIST-A.CPE e ES.CPE.
A CPE é uma organização especial criada para promover a Arte da Fotografia em todo o Mundo, que vem organizando Exposições Internacionais de Fotografia desde 2016, sob o patrocínio da Photographic Society of America (PSA), Global Photographic Union (GPU) e Image Colleague Society International (ICS).
São duas as Exposições Internacionais de Fotografia organizadas anualmente pela Campina Photographic Exhibitions Society (CPE): CAMPINA – que acontece sempre no segundo semestre e está com inscrições abertas até 01 de novembro de 2023 e ONYX - que acontece sempre no primeiro Semestre de cada ano.
Em reconhecimento aos participantes das suas exposições, além de premiações, a CPE oferece de forma gratuita um sistema de Distinções Fotográficas, concedidas pelas aprovações alcançadas nas suas duas exposições anuais.
As Distinções da CPE são:
MERIT DISTINCTIONS
- Título ARTISTA - A.CPE – 30 aceitações
- Título EXCELÊNCIA - E.CPE- 60 aceitações
- Título MASTER - M.CPE – 120 aceitações
- Título GRAND MASTER - GM.CPE – 250 aceitações
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HONORARY DISTINCTION - (Hon.CPE)
O mais alto título de honra da CPE, concedido aos participantes que apoiaram, promoveram e ajudaram as exposições dela, ao longo do tempo e também a personalidades que tenham uma intensa atividade internacional na área da Fotografia, promovendo e apoiando a Arte Fotográfica em todo o Mundo.
É concedida através de proposta do Presidente ou da Comissão da Sociedade de Exposições Fotográficas da CPE
- DISTINCTIONS FOR SERVICES
- EXCELLENCE SERVICES - ES.CPE, participação em 6 edições
- MASTER SERVICES - MS.CPE – participação em 12 edições
- GRAND MASTER SERVICES - GMS.CPE – participação em 20 edições
Distinções concedidas pelo número de participações nas exposições da CPE.
Além das Distinções, a CPE oferece outros benefícios para quem participa das suas exposições. Mais detalhes, vocês podem encontrar no site da Campina Photographic Exhibitions Society (CPE): www.campinaexhibitions.net/ciep
A “Campina Photographic Exhibitions Society” - (CPE), está de parabéns, pela sua organização e comprometimento em promover a Arte da Fotografia no Mundo e pela brilhante atuação, dedicação, seriedade e generosidade do seu Presidente, Mr. Razvan Baleanu. Recomendo aos colegas que pretendam participar dos Salões Internacionais de Fotografia e conquistar Distinções Fotográficas, que procurem conhecer e participar dos Salões da CPE.
DICAS DE OURO:
Nossas dicas dessa edição se referem a dois Concursos brasileiros, que estão com inscrições abertas:
1 - XXVI SALÃO DE ARTE FOTOGRÁFICA DE LONDRINA – Londrina-PR, com inscrições abertas até 20 de Outubro de 2023.
Participo desde 2016 e em 2018 estivemos na abertura da Exposição, que aconteceu no Museu Histórico de Londrina. Fomos muito bem recebidos pelos colegas do Fotoclube de Londrina e tivemos o prazer de reencontrar e fazer novos amigos ligados à Fotografia.
http://www.theiaap.com/e/londrina
2 - FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA BRASÍLIAPHOTO SHOW - 9ª edição – Brasília-DF, com encerramento das inscrições em 10 de Setembro de 2023.
Participo desde 2018, quando estive presente no evento “Brasília Photo Expo”, que aconteceu no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília.
linktr.ee/brasiliaphotoshow
Boa sorte a todos!
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SUGESTÕES DE SALÕES e CIRCUITOS
PARA O BIMESTRE DE SETEMBRO E OUTUBRO DE 2023:
24TH SIBIU INTERNATIONAL PHOTOGRAPHIC SALON
Encerramento: 21 de setembro de 2023
https://sibiuphoto ro/
6TH FJORD-BERGEN EXHIBITION OF PHOTOGRAPHIC ART 2023
Encerramento: 23 de setembro de 2023
https://www fjord-bergen net/
3RD INTERNATIONAL SALON AVALA 2023
Encerramento: 25 de setembro de 2023
https://srbijafoto rs/en/
70TH SINGAPORE INTERNATIONAL PHOTOGRAPHY AWARDS 2023
Encerramento: 26 de setembro de 2023
https://www sipa org sg
HELADIVA PHOTO AWARDS
Encerramento: 29 de setembro de 2023
https://heladivaphotoawards com
INTERNATIONAL EXHIBITION VENETUS CIRCUIT
Ecerramento: 30 de setembro 2023
https://www venetus eu/ BLUE WHALE CIRCUIT
Encerramento: 20 de outubro de 2023
https://agilefoto com/whale
8th CAMPINA 2023, International Exhibition of Photography
Encerramento: 01 de novembro de 2023
www campinaexhibitions net/ciep
GLORIOUS PHOTOS 2023
Encerramento: 16 de outubro de 2023
https://gloriousphotoawards com/
2 - REPLETO DE LUZ
Aceita para exposição no TWILIGHT CIRCUIT 2021- USA e em mais 12 Salões, em 5 Países: Austrália, Macedônia do Norte, Azerbaijão, Bangladesh, Brasil
1 - CORUJA A AVE MISTICA DA SABEDORIAMENÇÃO HONROSA NO BRASÍLIA PHOTO SHOW 2018 e aceita para exposição em mais 3 Salões, em 03 Países Bangladesh, Cyprus e USA
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3 – RETRATO DO BENEDITO
- Aceita para exposição na XXII BIENAL DE ARTE FOTOGRÁFICA BRASILEIRA
EM CORES 2021 – Londrina-PR e em mais 05 Salões em 05 Países: Austrália, Georgia, Macedônia do Norte e USA, França (Salão Daguerre)
- Aceita para exposição no –“SOUTHEAST ASIA CIRCUIT 2023” - SINGAPURA e no RISE OF THE EARTH CIRCUIT 2023- ANGLADESH
5 – ENTARDECER AMAZÔNICO
- Aceita para exposição no “XXI SALÃO NACIONAL DE ARTE FOTOGRÁFICA DE LONDRINA - 2017” – LONDRINA-PR e em mais 03 Salões em 02 Países: USA e Romenia,
6 – NADANDO ATRAVÉS DA LUZ
- MENÇÃO HONROSA NO BRASÍLIA
PHOTO SHOW 2019, em Brasília – DF, aceita para exposição no XXIII Salão
Nacional de Arte Fotográfica de Londrina
2019 - Londrina-PR e em mais 03 Países: França (Salão Daguerre), Romenia e USA.
4- ARRESTO MOMENTUM
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E CONHECENDO NITERÓI – RJ PARTE l
FotógrafoHerminioLopes
Caminhos com belos projetos de Niemeyer, lindas praias, boa gastronomia e umas das mais belas vistas para a cidade do Rio de Janeiro... A cidade sorriso - NITEROI!
É isso pessoal da revista INFOTO Que tal dar um passeio fotográfico por Niterói? Vamos lá!
ANTES, UM POUCO DE HISTÓRIA
Niterói, com suas belas praias e mirantes com vistas maravilhosas, além de fortalezas, que no passado nos defendiam dos invasores e que hoje funcionam como verdadeiros museus revelando para os visitantes um pouco da nossa história e, para nós fotógrafos lugares para lindos “clicks!” Niterói, para quem não conhece, é um município do estado do Rio de Janeiro que fica do lado oposto da baía de Guanabara. Tudo aqui começou com os povos indígenas. Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá pediu a ajuda do cacique Araribóia que aceitou a ajudar o governador a expulsar os franceses do Rio de Janeiro.
Com o fim da guerra em 1567, Araribóia recebeu o nome cristão de "Martim Afonso". Estácio de Sá “concede” a Araribóia a escolha de um lugar para viver com sua tribo e o cacique escolheu o outro lado da baía e disse que queria aquela região de "águas escondidas" e foi para lá que Araribóia levou sua tribo, onde fundou a vila de "São Lourenço dos Índios". Como monumento de fundação, foi construída a Igreja de São Lourenço dos Índios, até hoje considerada como marco histórico da cidade. Além dessa construção os niteroienses construíram a Fortaleza de Santa Cruz da Barra, a primeira fortificação erguida na entrada da Baía da Guanabara. A estrada de acesso à beira mar nos dá belíssima paisagem para uma bela foto!
Foto: Lidia Lopes – Fortaleza de Sta. Cruz da Barra, Pão de Açucar, Cristo Redentor
P A S S E I O F O T O G R Á F I C O
ANDANDO
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O maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em pleno período militar, quando foi inaugurada em 1974 a Ponte Presidente Costa e Silva, Mais conhecida como "Ponte Rio-Niterói", com seus 13 Km de extensão.
Foto: Herminio Lopes - Ponte Rio Niterói vista do Caminho Niemeyer.
Niterói possui inúmeros e belos locais para passear e fotografar, com destaque para o Caminho Niemeyer que engloba uma série de equipamentos arquitetônicos e culturais como o Teatro Popular, o Museu de Arte Contemporânea, o Memorial Roberto Silveira, a Praça Juscelino Kubitscheck, a nova sede da Fundação Oscar Niemeyer e o Terminal de barcas de Charitas.
Foto: Paulo Lopes - Teatro popular de Niterói, mais um belo projeto de Niemeyer.
Na Praia de Boa Viagem temos o MAC de onde se vislumbra a Baía de Guanabara, a linda praia de Icaraí e belos pores do sol. Também é possível fazer visitação guiada na Ilha da Boa Viagem.
Foto: Herminio Lopes - Museu de Arte Contemporânea – MAC
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Foto: Paulo Lopes - Ilha da boa viagem vista do pátio do MAC
FOTOGRAFIA AO AR LIVRE
Fotógrafo Maurício Christovão
Maurício Christovão é fotógrafo desde 1971, quando revelou seu primeiro filme, e aderiu ao digital, aos poucos, a partir de 2004.
Sempre praticou atividades ao ar livre, e algumas vezes não tomou as precauções devidas, com danos para o material.
Gosta de fotografar ao ar livre, mas a água e a poeira são inimigas do material fotográfico e eletrônico.
De acordo com Maurício Christovão, o objetivo deste artigo não é ensinar técnicas de Fotografia, mas dar algumas dicas e macetes de como se deslocar no ambiente natural e evitar alguns perrengues.
O seu artigo será dividido em 4 partes: Propósito, Planejamento, Segurança e Materiais. PROPÓSITO.
A primeira coisa que um fotógrafo de ambientes naturais deve fazer é definir sua área de interesse. São muitas possibilidades: Vida Selvagem, Montanhismo, Paisagem, Aventura, Macrofotografia, etc. Cada uma dessas modalidades exigirá equipamentos e cuidados diferentes. Se você optar pela fotografia de aves, uma boa tele se faz necessária. A objetiva para macrofotografia obviamente deverá ter essa capacidade.
PLANEJAMENTO:
Quando for viajar, estude bem o destino, como clima, temperatura, altitude, recursos locais, condições das estradas,eventos folclóricos, etc.
Hoje em dia, a internet fornece a maioria das informações que você vai precisar e isso pode evitar muitos problemas, inclusive a melhor época para visitar o local desejado. Apenas como exemplo, o Parque Estadual de Ibitipoca/MG é um lugar interessante, com belas paisagens, cachoeiras, cavernas e fauna e flora típicas. As trilhas são bem sinalizadas, mas você pode também contratar um guia ou monitor, caso prefira. Há vários circuitos de caminhada, com níveis de exigência diferentes, desde caminhadas curtas até uma cansativa ida à Janela do Céu, com 16 Km ida e volta, com muitas subidas e descidas.
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"O homem comum aprende com os próprios erros, o homem inteligente com os erros alheios"
Fica a 300 Km do Rio, e a vila de Conceição de Ibitipoca próxima, possui muitas opções de hospedagem e alimentação.
Para um bate e volta, a Sub Sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) está a uma hora de carro do Rio e é perfeita para começar, com trilhas fáceis e sinalizadas.
Se seu objetivo é fotografar à beira mar, a Tábua de Marés é muito útil e pode fazer toda a diferença.
SEGURANÇA:
A primeira preocupação deve ser sempre a sua segurança e do material, já que você não estará no estúdio, mas num ambiente natural e exposto aos elementos.
Providências básicas antes de cair na trilha: Se possível não vá sozinho. Avise na pousada ou a alguém aonde você pretende ir e quando pretende voltar.
Considere a possibilidade de contratar um guia local, cujo custo pode ser dividido pelos outros integrantes do grupo.
Se você é uma pessoa urbana, existem muitas agências que podem ajudar os iniciantes. .Aprenda a ler um mapa, usar uma bússola ou a se orientar por um GPS, quando tiver mais experiência.
Não superestime suas forças. Algumas trilhas exigem muito do caminhante, então se você não está acostumado, comece com alguma coisa mais fácil.
Infelizmente, as coisas não andam fáceis por aqui, então evite ostentar bolsas ou mochilas com o nome do fabricante, para não chamar a atenção. Lembre-se que você não está ganhando nada para fazer propaganda para a Sony, Nikon ou Canon...
MATERIAIS
Você vai achar equipamentos interessantes nas lojas de esportes e de aventura ou de caça e pesca com as quais talvez não esteja familiarizado, mas vale a pena consultar os vendedores e fóruns de debate sobre materiais de acampamento e de trilha.
Mochilas: Uma boa mochila não é barata. As marcas mais conceituadas são: Deuter, Trilhas e Rumos, Curtlo, Quechua, etc.
Ela deve ter o tamanho adequado para o tempo da excursão, alças confortáveis e resistentes e a parte em contato com as costas deve ser acolchoada. .
O ideal é que tenha divisões internas para o material fotográfico, documentos, utensílios, etc. Algumas mochilas têm a opção de correias e fivelas no peitoral e na barriga, aumentando a estabilidade da carga.
Uma dica é que o peso total da mochila carregada não deve ultrapassar 10% do peso corporal do fotógrafo. Alguns modelos possuem uma capa protetora para chuva, que pode vir separada ou embutida na própria mochila.
Se você não está acostumado a carregar mochilas por períodos longos, é bom ensaiar antes. Uma solução para diminuir o peso é dividir o equipamento entre outros participantes da excursão..
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Calçados: Um bom calçado dá conforto ao fotógrafo, protegendo os pés das intempéries e dos acidentes do terreno. Evidentemente um tênis comum pode ser usado em trilhas curtas, mas conforme você for ficando mais ousado nas suas expedições, é bom pensar numa bota de caminhada, que proteja os tornozelos ou mesmo um tênis com solado mais agressivo para uso em trilhas..Esse calçado, quando novo, deve ser utilizado por alguns dias antes da caminhada, para evitar bolhas ou calos. Corte as unhas dos pés dois dias antes da caminhada.
Vestuário:
Um casaco impermeável, mesmo fino, é um item que pode fazer toda a diferença em caso de mudança climática repentina. Meias que deixem os pés confortáveis são importantes em caminhadas longas, e meias reservas dão mais conforto ao caminhante, quando trocadas durante a trilha. Calças ou bermudas com vários bolsos(com zíper) são muito úteis também. As camisas devem ser leves e de cores mais claras. Alguns preferem tecidos "dry-fit" ou de algodão, à vontade do freguês. Coletes com bolsos fechados por velcro ou zíper são muito utilizados por alguns fotógrafos. Chapéus ou bonés protegem a cabeça e o rosto do Sol. Óculos escuros também são muito úteis na trilha. Sugiro usar uma cordinha de sustentação para os óculos para evitar danos ou perdas.
Acessórios.
Canivete do tipo suíço ou alicate multifunção, que vem substituindo os canivetes. Sempre aparece alguma coisa para consertar...
Lanterna. Com as lâmpadas de LED, as pilhas atualmente sustentam a iluminação por várias horas. Não saia de casa sem uma fonte de luz. Atrasos acontecem e você não vai querer ficar no mato no escuro. O celular pode quebrar um galho por algum tempo, mas você vai ficar sem bateria rapidamente.
"Cases" ou sacolas à prova d'água servem para manter o material mais sensível longe da umidade. Há de vários modelos, preços e tamanhos. Se quiser economizar, pode utilizar aqueles saquinhos transparentes para alimentos congelados, tipo "Zip Lock", que vedam muito bem. Hoje em dia muitos objetos contém circuitos eletrônicos, que serão danificados em contato com a água. Não só o material fotográfico, como também celulares e as chaves do carro devem ser protegidos da água. Lembrando que uma chave de carro moderno pode deixar de funcionar, se molhada, ainda mais se for do tipo presencial e deixar você na pista, literalmente...
Extras: Não esqueça o repelente e o filtro solar. Band-aid, esparadrapo e algum remédio emergencial e/ou de uso contínuo.
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Coluna Your Self Renato Nabuco Fontes
Autorresponsabilidade como ferramenta para sua evolução
A autorresponsabilidade é fundamental porque coloca você no controle de sua vida.
Sabe aquela velha mania que nós temos de terceirizar nossas tarefas? É normal, é comum, até porque nosso cérebro possui uma configuração padrão de mínimo esforço, portanto ele pode te trair se você não tiver clareza disso!
A autorresponsabilidade implica em reconhecer que suas escolhas e ações têm impacto direto sobre seus resultados. Assumir a responsabilidade pelas suas decisões não apenas promove o crescimento pessoal, mas também fortalece a capacidade de lidar com desafios e buscar soluções. Isso cria um senso de empoderamento e autodeterminação, contribuindo para um desenvolvimento mais saudável e uma sensação de realização.
Ao adotar a autorresponsabilidade, você se torna proativo na busca de conhecimento, no estabelecimento de metas e na superação de obstáculos. Isso não apenas impulsiona seu crescimento, mas também aumenta sua confiança, resiliência e senso de realização à medida que avança em direção aos seus objetivos.
Fez sentido para você? Então assuma as suas responsabilidades e entre em ação!
Vem comigo, vamos em frente, vamos juntos!
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"Da minha aldeia
Viajar é preciso!
Parte 2
Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano
(Nossas correspondentes em Portugal)
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande
Como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura..."
(Alberto
Caeiro)
Continuando na nossa viagem de autocaravana à Albufeira da barragem de Pego do Altar, vamos mostrar um pouco da região.
A Albufeira fica na aldeia de Santa Suzana, a cerca de 120 km de Lisboa. É formada por casas muito parecidas, caiadas de branco com barras azuis. São pintadas a cada dois anos pelos próprios moradores.
Fomos conhecer a aldeia por volta das 13h. Como companhia, apenas o calor alentejano. A aldeia parecia desabitada... Os moradores, em sua sesta, não se arriscam a vir espreitar as duas forasteiras com câmeras em punho. O calor amolece o corpo...
Após as fotos, seguimos para nos refrescarmos nas águas da albufeira e nas poucas sombras dos sobreiros que nos acolhem. Sintam-se parte desta história.
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ACONTECENDO Fotógrafo
Antonio Alberto Mello Simão
A Sociedade Fluminense de Fotografia, foi agraciada como Título de Patrimônio Imaterial do Munícipio de Niterói - RJ. A Proposta foi apresentada pelo Vereador Leonardo Giordanio e aprovada por unanimidade pelo Vereados daquela Casa de Leis. Na foto acima o Presidente da Sociedade Fluminense de Fotografia recebe das mãos do Vereador Leonardo Giordanio o referido título. A Sociedade Fluminense de Fotografia está para completar 80 anos de existência, os nossos fervorosos Parabéns!!
A Sociedade Fluminense de Fotografia inaugurou a exposição realizada pelo seu Núcleo de Fotografia Contemporânea, no dia 19.08.2023. As Fotografias estão maravilhosas, e a montagem da Exposição realizada pelo Curador Antonio Paiva ficou magnífica. Parabéns para a Gloriosa Sociedade Fluminense de Fotografia e seu Presidente Antonio Machado, por mais essa iniciativa.
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O Futebol foi tema de palestra na Sociedade Fluminense de Fotografia. Com a mediação de Alcyr Cavalcanti, da Aforc - Brasil e a participação do Sociólogo Maurício Murad, foi abordado o fenômeno do futebol sob a ótica da paixão que ele exerce no mundo todo e em especial no Brasil. Na ocasião foram exibidas imagens que ilustram diferentes momentos no futebol brasileiro, em especial, as participações do Brasil em copas do mundo. Na fotografia acima, a direita, a partir da esquerda, os palestrantes Mauricio e Alcyr e o Presidente da Sociedade Fluminense de Fotografia Antonio Machado.
No dia 26/08/23 foi lançado, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, o livro “InNaturapoemas em preto e branco”, de Eurídice Hespanhol e André Rocha. Poemas e Fotos, um diálogo entre duas artes. Os nossos parabéns para os autores. Para quem desejar adquirir, basta entrar em contato pelo e-mail: alrocharj@gmail.com
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O Leitor Escreve
Comunique - se: contato.revistainfoto@gmail.com
Envie a sua fotografia para ser publicada no próximo número da nossa revista(Galeria dos Leitores).
espaço está reservado para você, prezado leitor.
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