Revista Estação Aeroporto #27

Ano III - #27 - Distribuição gratuita

Brinquedo levado a sério O Pato Fu se reinventa com Música de Brinquedo, disco com releituras de músicas pop feitas usando apenas instrumentos de brinquedo.

Turismo | Cultura | Moda | Beleza | Comportamento | Arquitetura | Tecnologia | Gastronomia | Vinhos

MAIS DO QUE UM RESORT, UM PARAÍSO ESCULPIDO PELA NATUREZA.

Informações e Reservas: Hotel T: + 55 71 3676 4000 | Toll Free: 08000 71 88 88 Escritório Comercial T: + 55 11 3813 73 66 | Toll Free: 0800 11 82 89 E: reservas.htpf@tivolihotels.com www.tivolihotels.com | www.ecoresort.com.br Consulte o seu agente de viagens 2

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Editorial Início da temporada.

Finalmente podemos descansar da correria do final de ano.

Bendito descanso, merecido, depois de tantas festas e correria.

Enfim, podemos respirar as tão sonhadas férias e curtir de maneira a torná-las “férias inesquecíveis”.

Relax... Clima descontraído que só o verão pode nos proporcionar. E vamos combinar: o verão é mágico!!!

Por que não aproveitar da melhor maneira que se pode? Conhecer novos lugares, novos costumes, visitar amigos queridos, passear com a família e aproveitar a temporada.

Janeiro é tempo de viver dias maravilhosos, tempo de sentir a energia das praias, das festas, da vibração da temporada e do agito das baladas.

E em clima de férias nosso destino é Cananéia, litoral norte de São Paulo. Povoado mais antigo do Brasil, serviu como forte para proteger a cidade das constantes ameaças de invasões.

Também Morro de São Paulo (BA), local paradisíaco emoldurado por matas e belas casas. Seguindo, também sugerimos um desembarque em Petrolina (PE), a flor do sertão, cercada por suas belezas naturais.

Em Horizontes, a revista Estação traz Jalapão, no Tocantins,

um cenário perfeito para aventura e esporte. No destino internacional, as maravilhas do Líbano, um país milenar do Oriente Médio, localizado no extremo leste do mar Mediterrâneo, onde os mistérios e segredos estão marcados nas construções e ruínas.

Nossa capa destaca-se com Fernanda Takai, vocalista, guitarrista e compositora da banda Pato Fu. Em reportagem primorosa, Dani Ferrera destaca o casal Paulo Zero e Sônia Bridi em viagem a vários países, mostrando a devastação causada pelo aquecimento global. Entre outras coisas, escalaram o Kilimanjaro, na Tanzânia. O monte de cinco mil metros de altitude, também conhecido como montanha brilhante e patrimônio da humanidade.

Em moda, inspire-se, posicione-se e reinvente-se com as estampas florais, seguido do editorial de moda clicado por Matheus Alves. Nosso colunista Raul Caldas encerra a edição com sua crônica intitulada “Os fanáticos do celular”.

Finalmente, aproveite sua leitura e deleite-se com as nossas dicas folheando a revista até o fim. Um beijo no coração e um ano incrível para você! Até o mês que vem!

Narrimann Chede

Expediente Diretora Narriman Chede narrichede@estacaoaeroporto.com Jornalista Responsável Rodrigo Brasil rodrigobrasil@hotmail.com Editor Executivo Dani Ferrera daniferrera@estacaoaeroporto.com Direção de Arte Karin Orofino karinorofino@yahoo.com.br Jornalista de Moda e Beleza Ana Marta Flores ana.marta.moreira.flores@gmail.com Diretora de Marketing Ana Carolina Rotolo anacarolina@estacaoaeroporto.com Coordenador de Marketing Mauricio Mendonça Marketing e Relações Institucionais (31)9798-0964 mauricio.mendonca@estacaoaeroporto.com mauricio@mmmarketing.com.br Colunistas Raul Caldas contato@raulcaldasfilho.com.br

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Edson Ubaldo enu14517@tjsc.jus.br Juliana Pamplona estacaodepartida@gmail.com Diretora Comercial Sonia Meireles (11) 92501273 | (48) 96161276 Rua Marins de Araujo Viana,85 São Paulo SP CEP 02420-040 soniameireles8@yahoo.com.br Grande Vale Mirla Fabiane (47) 33679996 | (47) 84516774 mirla.icone@terra.com.br Rio de Janeiro DD9 . Chroma Design (21) 2619.2099 grupodd9@gmail.com Brasília Alberto Moreira Rosa Neto (61) 33234701 betico@centralcomunicacao.com.br Goiânia Gisella Silva Oliveira (62) 99796413 Gisellla.oliveira@estacaoaeroporto.com Curitiba Mirian Lins (41) 32323466 Paraná@centralcomunicacao.com.br

Comercial Internacional Piquet Business Consulting 80 SW 8th Street 20th floor | 33130 Miami, Fld ( 305 ) 781-8823 | (786)314-0886 luiz@piquetbusiness.com taina@piquetbusiness.com Redação Rua Araújo Figueiredo,119 | sala 1002 Centro Executivo Velloso Florianópolis SC (48) 32221840 | (48) 33658191 A Revista Estação Aeroporto pertence à E Editora Ltda. Apenas as pessoas que constam no expediente tem autorização para representá-la. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Redes sociais www.facebook.com/estacao.aeroporto www.twitter.com/estacao

Sumário

24 Fernanda Takai

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Mimos

08 Horizontes 12 Lugares por onde andei 14 Beleza 16 Aposte 17 Estética 18 Decoração 20 Turismo Internacional 22 Habitat 38 Tecnologia 40 Cultura 51 Show

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Televisão

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Moda

52 Desembarque 58 Estação de Partida 61 Gastronomia 63 Vinhos 64 Velocidade 66 Tendência 80 Perfil 82 Balada 84 Estação Final 89 Crônica 90 Página Poética

Horizontes

Jalapão | Tocantins

Fotos: Embratur/ Divulgação

Paisagem lunar

Paisagem do Parque Estadual do Jalapão, em Mateiros.

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alapão, em Tocantins, possui uma paisagem de cinema. Repleta de cachoeiras, riachos e lagoas, o local é pontuado por dunas de areia fina e avermelhada em meio à vegetação do cerrado. É sem dúvida um cenário perfeito para o turismo de aventura e esportes como rafting, canyoning e práticas verticais.

O Jalapão é ao mesmo tempo atraente e rústico, pronto para ser conquistado. Seu nome nasceu de um hábito muito comum na região. Jalapa-do-brasil é uma planta nativa utilizada para curar males do estômago. Como tem sabor amargo, os habitantes costumam ingeri-la com um pedaço de pão. Daí a justaposição: jalapa-pão.

De todo modo, o local impressiona pela grandeza: ocupa cerca de 20% do território do Estado de Tocantins. Chapadões de arenito, que alcançam mil metros de altura, dominam a paisagem. Aqui, dizem, o mar virou sertão.

O Parque Estadual do Jalapão foi criado em 12 de janeiro de 2001 e se encontra localizado no município de Mateiros, no estado brasileiro do Tocantins. O parque abrange uma área de quase 150 mil hectares e é considerado o maior parque estadual do Tocantins.

A vegetação é predominantemente de cerrado ralo e campo limpo com veredas.

O Jalapão abrange os municípios de Ponte Alta do

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Tocantins, Mateiros, São Félix do Tocantins, Lizarda, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins, Lagoa do Tocantins e Rio da Conceição, ocupando uma área equivalente ao estado de Sergipe. O lugar passou a condição de parque estadual a partir de 2001.

Os rios Sono, Soninho, Novo, Balsas, Preto e Caracol banham a paisagem árida e rasteira, que varia do cerrado baixo à campina. Matas de galeria surgem próximas de rios, cachoeiras, lagoas, dunas de areia, serras e chapadões de até 800 m de altura. A jalapado-brasil, que deu nome ao Jalapão, pode ser encontrada em toda parte. Lá se encontra a comunidade dos Mumbucas - ex-escravos fugidos da Bahia.

Apesar de ostentar o título de deserto, possui fauna rica: lobo-guará, veado-campeiro, ema, tamanduábandeira, onça-pintada e outras espécies da região.

O clima é seco, com temperatura sempre em torno dos 30ºC. A maior surpresa de quem se aventura aqui é constatar a abundância de rios perenes, com águas transparentes e ainda puras.

A Gruta de Suçuapara (estrada para Mateiros, 15 km), fenda de 60m de comprimento e 15m de altura aberta pela água em rocha arenítica, forma um pequeno cânion com cachoeira. Nas escarpas crescem musgos e centenas de samambaias.

Já a Cachoeira da Velha (estrada para a Fazenda

Triagro, 101 km) possui duas quedas em forma de ferradura com 25m de altura e 100m de largura.

Mesmo na estação de seca despeja grande volume de água no Rio Novo.

A cachoeira do Lajeado (estrada para a Fazenda do Chiquinho, 45 km) apresenta uma sucessão de degraus por onde a água passa até formar uma queda de 10m e uma piscina natural. É preciso descer uma escada de pedras, algumas escorregadias.

Resultado da erosão das rochas de arenito, as dunas proporcionam vista panorâmica da região. A formação de enormes bancos de areia alaranjada com até 40m está na base de um chapadão de 800m de altura na Serra do Espírito Santo.

O Fervedouro (estrada para S. Félix do Jalapão, 192 km), pequeno poço de água cristalina e morna, rodeado de bananeiras, com fundo de areia branca, forma uma piscina natural de 8m de diâmetro. Está sobre um lençol freático que, ao lançar a água, forma bolha de ar na areia, impedindo que o banhista afunde.

Uma ótima opção para lembrança é o artesanato produzido pelos Mumbuca, grupo de 22 famílias de descendentes de escravos, de tradição matriarcal, que vive de fabricar chapéus, cestos, pratos, copos e chinelos com capim-dourado (fibra que só existe lá) e com a palha da palmeira de buriti trançada. As peças estão à venda na estrada para S. Félix do Jalapão, 197 km.

Vários rios banham a paisagem árida.

As dunas resultam da erosão das rochas de arenito.

Saiba mais: Site oficial: jalapao.to.gov.br

O parque abrange uma área de quase 150 mil hectares,

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Mimos Hora Armani

Fotos: Divulgação

Perder a hora não vai ser mais desculpa em 2011. Em alta no mundo fashion, as costuras aparentes caem no gosto do público e agora aparecem nas pulseiras de relógios, levando sofisticação aos detalhes.

O estilo quadrado da caixa do modelo da Armani Exchange carrega características autênticas da marca exclusivamente para o público masculino. A pulseira trabalhada na cor marrom entra em perfeita sintonia com um estilo atemporal e refinado.

Preço: sob consulta.

Saiba mais: www.relogiosarmaniexchange.com.br

Inspiração italiana, cara de Brasil A Capodarte visita os famosos balneários da Riviera Italiana e se inspira nas lindas paisagens da costa para compor seu verão 2011. Em diversos modelos e cores, as bolsas surgem com alça longa ou curta, com corrente ou em couro. Peças perfeitas para atender à praticidade da mulher cosmopolita e moderna. Pequenas e práticas, podem ser usadas tanto para o dia quanto para a noite. Os ornamentos utilizados dão toque especial às peças. Inspirados nas cordas dos navios, âncoras, mastros de veleiros e algas, os adornos refletem a influência marítima em cada detalhe da coleção. A cartela de cores variadíssima vai dos tons de terra, passando pelo quente cereja até o tom de verde pistache.

Preços: sob consulta.

Saiba mais: www.capodarte.com.br

I love Rio de Janeiro Depois de um final de ano ainda mais turbulento na cidade do Rio de Janeiro, a LeMi, marca de joias, lança o pingente exclusivo para o mundo demonstrar sua mensagem de apoio e amor à cidade. A designer Carolina Ururahy criou o berloque em ouro amarelo com um brilhante. Quem adquirir a peça ajuda o projeto Rio Solidário, da primeira-dama do Estado Adriana Ancelmo. Dez por cento da renda obtida com a venda das peças será revertida para a organização.

Preço: R$780,00.

Saiba mais: www.lemi.com.br

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Coco Chanel contemporânea

Fotos: Divulgação

A designer de joias paranaense Silvia Döring criou uma coleção totalmente inspirada na Mademoiselle Chanel. Este brinco é destaque na linha Coco, que traz também colares opulentos, cujo volume e quantidade lembram a ousadia de um dos ícones mais importantes na moda.

Preço: sob consulta.

Saiba mais: www.silviadoring.com.br

Corrida high tech O modelo Gel Kinsei 3, da Asics, traz aperfeiçoamentos de sua versão anterior, como a redução do peso e o aprimoramento do calce. Sua função adapta-se a diferentes tipos de pisada. Como de costume, novas tecnologias são lançadas e continuam mantendo a ASICS entre as pioneiras no mercado de running mundial. Um recém-criado sistema de propulsão melhora a estabilidade dos pés, criando tensão conforme o pé progride no contato, transição e impulsão dos pés. A parte frontal do pé apresenta um gel twist para melhora do amortecimento e distribuição de impacto. Corra já para ter o seu!

Preço: R$ 899,00.

Saiba mais: www.asics.com.br

Passagem chique A Laeder, empresa especializada em artigos de couro, tem no seu mix de produtos o Porta Passagem Ivete, produzido em couro pespontado, textura de croco e arraia, disponível em várias cores. Super prático e elegante, o porta passagem contém uma divisória interna e fecho dourado. Mesmo em tempo de e-tickets, o glamour deste acessório é mais um motivo para agendar novas viagens!

Preço: R$ 62,50.

Saiba mais: www.laeder.com.br

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Lugares por onde andei

Por Bruno Orofino

Fotos: Acervo pessoal.

Pelas estradas de Cinque Terre

Vernazza do alto.

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atrimônio histórico cultural e natural da humanidade, Cinque Terre é, como o próprio nome diz, um conjunto de cinco vilarejos encrustados em penhascos à beira-mar no golfo da Ligúria, norte da Itália. Os vilarejos são Monterosso Al Mare, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore, todos facilmente acessados por linhas de trem que ligam Genova a La Spezia. Os cinco vilarejos são escalas desta linha, ou, para quem está na região da Toscana, de Pisa a La Spezia. Para quem vai de carro, são 100Km de Genova a Monterosso Al Mare chegando pelo norte, ou 97Km de Pisa a Riomaggiore passando pelo sul.

Ambos os trechos têm em média 1h30 de duração, porém na chegada é bom atentar à restrição de locais para estacionar. Existem estacionamentos em todos os vilarejos, mas moradores e hóspedes das pousadas têm preferência pela ocupação das vagas.

Nossa viagem a Cinque Terre começou em Pisa.

Saímos no final da manhã em direção a Riomaggiore, onde tínhamos reserva em uma pousada. Após sair da autoestrada “Azurra”, passamos pelo centro de La Spezia e seguimos em direção a Riomaggiore. Depois de 15 minutos na estrada sinuosa pelas montanhas, chegamos ao trevo de acesso ao vilarejo e demos de cara com um guarda municipal que havia bloqueado a estrada por falta de vagas nos estacionamentos. Explicamos a ele que tínhamos uma reserva de hospedagem e fomos liberados para des-

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cer os 2km restantes com o carro. Caso contrário, teríamos que estacionar na estrada e esperar o ônibus do parque. Chegando à vila, optamos por não ficar na pousada em si, e sim numa casinha no alto do morro que, além de um terraço com vista espetacular, tinha uma vaga de garagem para o carro, o que nos facilitaria a vida na saída dois dias depois. Com o Cinque Terre Card na mão e tempo sobrando, fizemos a via dell´amore, uma das atrações do parque e que nada mais é que o primeiro trecho da trilha que liga os cinco vilarejos. Esta estrada era usada no início de 1900 para depositar o pó de disparo utilizado na construção da galeria ferroviária entre as duas vilas, e hoje, além dos turistas comuns, também é utilizada por casais apaixonados, que colocam milhares de cadeados ao longo da via com suas juras de amor. Após este percurso até Manarola, compramos alguns produtos típicos da região e voltamos para descansar, pois o dia havia sido longo.

Na manhã seguinte, acordamos cedo e fomos explorar o Parco Nazionale delle Cinque Terre da melhor maneira possível: a pé. O caminho todo de Riomaggiore (a última vila) até Monterosso Al Mare (a primeira) tem cerca de 10km e dura 5h caso você não pare nos vilarejos. Como paramos em todos, demoramos um pouco mais. O retorno pode ser feito de trem, ônibus ou a pé outra vez. Descemos a ladeira e logo estávamos no portal da via dell´amore, nosso

Manarola.

ponto de partida. Cartões conferidos, saímos em direção a Manarola, distante apenas 1km e que supostamente é a cidade mais antiga das Cinque Terre. Logo no início da manhã a temperatura já chegava perto dos 30 graus e o Mediterrâneo azul lá embaixo convidava a um mergulho. Primeira parada do passeio: banho de mar em Manarola. Como não tinha praia, saltamos das pedras mesmo. Após o mergulho, seguimos a trilha em direção à terceira vila, Corniglia, distante 1km. Corniglia situa-se a centenas de metros de altura, e de lá é possível admirar todas as outras vilas das Cinque Terre. A menor das cinco vilas, Corniglia é a única que não possui acesso direto ao mar. Para se chegar até ela é necessário subir 377 degraus. Depois de subir os tais degraus, paramos num café com acesso à internet para tomar um suco e fazer contato com o Brasil. Descansados e com a vila explorada, seguimos para mais 4km de caminhada em

Fotos: Acervo pessoal.

Riomaggiore.

Monterosso Al Mare.

Trilha de Corniglia para Vernazza.

Corniglia.

direção a Vernazza. Neste ponto a trilha começa a ficar mais íngrime, estreita e obviamente com menos turistas, passando entre oliveiras, vinhas e limoeiros. Após quase duas horas caminhando chegamos a Vernazza, vilarejo mais popular entre os turistas, com grande quantidade de lojas e restaurantes ao redor de uma pequena baía ocupada por vários barcos de pescadores. Paramos num destes restaurantes para almoçar e descansar, pois ainda havia os 4km restantes até Monterosso Al Mare e o Sol estava forte, com a temperatura próxima a 35 graus. Seguimos, pois terminar a trilha conhecendo as cinco vilas era o objetivo do passeio, e assim o fizemos. Logo após sairmos de Vernazza, demos de cara com uma subida que parecia ser três vezes maior que a de Corniglia - era o efeito do calor e das pernas cansadas. Porém a subida entre os parreirais e a vista panorâmica de Vernazza do alto do morro compensaram todos os esforços. Chegando a Monterosso Al Mare, maior e mais urbanizada das cinco vilas, fomos à praia para nos refrescar um pouco e depois seguimos para a estação ferroviária, pois a vila de Monterosso em si não tem muita graça. É um lugar bonito, sem dúvidas, mas não tem o mesmo charme das demais, parece um balneário comum cheio de turistas.

De volta à Riomaggiore, ainda deu tempo de curtir a noite local, tomando uma cerveja andando pelas ruelas quase vazias com italianos conversando uns com os outros gritando pelas janelas.

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Beleza Fotos: Divulgação

Doce romance: essencial feminino A Natura lança nova versão do perfume essencial exclusivo para mulheres. A fragrância é encantadora e combina aromas de buquê floral com óleos essenciais exclusivos da marca.

Seu fundo é formado por notas aveludadas e cremosas de âmbar e das madeiras. O perfume genuinamente feminino transmite sensualidade ao mesmo tempo em que traz o frescor cítrico da framboesa, frutas vermelhas e da mandarina, presente nas notas de saída. O frasco curvilíneo remete à silhueta feminina em um degradê que vai do dourado ao violeta. Apaixonante!

Preço: R$125,00.

Saiba mais: www.natura.net

Hello Sephora!

A gatinha mais famosa do mundo, Hello Kitty, ganha uma coleção exclusiva da gigante da cosmética Sephora. A linha ultra completa traz desde batom, esmalte delineador, perfume a espelhos, touca de banho e sets com pincéis de maquiagem. Tudo com a qualidade Sephora e a doçura de Hello Kitty. A partir deste mês todos os produtos da linha podem ser encontrados no site oficial da marca. Beleza para meninas e mulheres!

Preço: de US$9,00 a US$55,00.

Saiba mais: www.sephora.com/go/hellokitty

Lenços matificantes, pele linda o dia todo!

Manter o rosto limpo e a maquiagem perfeita. Essa é a proposta do Boticário com o lançamento do lenço Soft Face Capricho. Em edição limitada, a novidade chega às lojas para ser uma aliada do público jovem. Cada lenço age removendo o excesso de oleosidade da pele que se acumula ao longo do dia e propicia o aparecimento de cravos e espinhas, principalmente na zona T. O Soft Face Capricho promove uma agradável sensação de pele limpa sem ressecá-la e mantém a maquiagem intacta.

Preço sugerido: R$ 25,90.

Saiba mais: www.boticario.com.br

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Fotos: Divulgação

Arte da maquiagem Os pincéis estão em quase todo o tipo de arte, incluindo a arte da maquiagem. Para produzir efeitos ainda mais naturais, a Klass Vough lança o kits de pincéis Professional 12 Color, nas cores laranja e lilás. Os sets são compostos por 12 peças feitas com cerdas de Taklon coloridas. Os pincéis profissionais possuem alta qualidade e são desenvolvidos com técnicas de fabricação para atuar em todo o rosto, criando efeitos suaves, esfumados e de precisão.

Preço: R$ 149,00.

Saiba mais: www.klassvough.com

Frescor colorido O batom Ultra Color Rich Cool Bliss, lançamento da Avon, traz em sua fórmula elementos que dão sensação de lábios gelados ao contato e delicioso sabor refrescante de hortelã. Para os dias de verão, o produto assegura hidratação, frescor e proteção solar. A exclusiva fórmula contém 15% de água e extrato de hortelã, desliza suavemente, oferece cobertura uniforme e sensação de aplicação cremosa. A cartela de cores do batom vem em rosa, vinho, vermelho, néctar e nude. O resultado? Lábios refrescantes com aparência macia e suave, valorizados pelas cores vibrantes!

Preço: R$ 17,00.

Saiba mais: www.avon.com.br

Toque amadeirado Com uma fragrância amadeirada especiada e uma cativante combinação de acordes cítricos, o perfume Herve Leger, fragrância internacional trazida ao Brasil pela Avon, promete conquistar o público masculino. Criada pela casa de fragrâncias Givaudan, foi desenvolvida para um homem com estilo e sofisticação impecáveis. A nota refinada da Toranja Mediterrânea estimula e energiza a saída do perfume. A fusão do Cedro Atlas do Marrocos com o rico e denso aroma de Vetiver, do Haiti, enriquece a fragrância com uma sensualidade duradoura e volumosa, reforçando o efeito sensual dessa criação. A fragrância também vem na loção pós-barba, enriquecida com Aloe Vera e ingredientes hidratantes, que ajudam a proteger a pele contra o ressecamento.

Preço: Herve Leger perfume R$ 85,00 e Herve Leger Homme Loção R$ 20,00.

Saiba mais: www.avon.com.br

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Aposte De cabelo em pé!

Saiba mais sobre como os cabelos presos e coques nas alturas vão fazer o seu verão!

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temperatura média para o verão brasileiro neste ano vai passar dos 30°C na maior parte do país. E nada mais refrescante do que um bom coque nas alturas para finalizar o look da estação mais quente do ano. O melhor de tudo é que as tendências de beleza nas passarelas estão a seu lado. O Versace penteado nas alturas foi o campeão Oscar de nas semanas de moda internacionais La Renta do verão europeu. Além de prático, o tipo de coque aparece nas mais diversas maneiras: com gel e cabelo esticadinho, como modelo bailarina, com muito volume ou ainda com algumas madeixas soltas, em um estilo despojado.

A passarela da grife Oscar de la Renta optou por coques rechonchudos e comportados, ideal para quem tem cabelo longo e volumoso. Se o cabelo for muito cacheado, para dar o efeito semelhante ao look da marca, é preciso fazer uma escova antes para relaxar as madeixas. A Versace também apostou em coques mais alinhados, finalizado com uma capa de vinil preto que deu o toque moderno.

Rag&Bone O modelo mais peculiar da temporada no Hemisfério Norte foi na passarela da estilista Vera Vera Wang Wang, mais conhecida por ser uma das preferidas das celebridades para vestidos de noiva. O modelo do coque escondido com ultra volume no topo da cabeça é inspiração para quem quer inovar com estilo.

Para fazer este penteado é preciso usar um pente fininho para criar mais volume na raiz do cabelo, muito laquê e grampinhos para manter o cabelo firme.

Algumas marcas apostaram em acessórios como presilhas, lenços e tiaras. Na passchino sarela da Moschino, os lenços estampados Mo ganharam um cara navy, com o nó simples.

A tiara fininha e vários mini-coques com aspecto molhado (com gel) deram uma vibe beira-mar aos looks da marca Rag & Bone. O penteado, além de fresquinho, pode ser usado em todos os lugares: da praia para o trabalho e mesmo para uma festa. A medida para não errar é adaptar o estilo para cada ocasião e pronto: você vai arrasar sempre sem passar calor!

3.1 Phil lip Lim Oscar de La Renta

Estética Cirurgia plástica a seu favor: cuidados necessários para a escolha certa

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ara fazer as pazes com o espelho, e se sentir mais confiante e segura com a própria imagem, cada vez pessoas recorrem à cirurgia plástica para fins estéticos. Essa intervenção cirúrgica, cuja procura cresce cada dia mais, merece cuidados e atenção, desde a escolha do médico até a pesquisa detalhada sobre seus resultados e consequências. “Os riscos de uma cirurgia plástica são os mesmos de qualquer outra operação. O importante é sempre realizar os exames pré-cirúrgicos, principalmente em pessoas com tendência a problemas circulatórios e cardiológicos, bem como alérgicos”, alerta o cirurgião plástico Mauro André Arguello, da Clínica Stag.

A harmonia e equilíbrio do corpo devem ser os princípios de qualquer mudança estética, levando em consideração a altura e as medidas pessoais.

“Usar a cirurgia plástica a nosso favor, sem exageros e expectativas além da realidade, é a melhor maneira de obter os resultados esperados. Quando feita com consciência e equilíbrio, recupera a autoestima e contribui para um melhor convívio social”, afirma o cirurgião.

Cuidados na escolha Cada cirurgia exige uma idade mínima e cuidados específicos para sua realização, que devem seguir sempre as orientações médicas. Além de todos os exames pré-operatórios, a Otoplastia (cirurgia nas orelhas), por exemplo, só deve ser realizada a partir dos sete anos de idade. Já no caso da cirurgia de redução nos seios, a recomendação é que ela não seja feita antes dos 15 anos de idade, observando a formação corporal completa.

E no caso de implante de próteses, o indicado é após os 18 anos, levando em conta, principalmente, a maturidade psicológica e emocional.

No caso da cirurgia de rejuvenescimento facial, também conhecida como Ritidoplastia ou Lifting Facial, a idade indicada é bastante variável, dependendo de fatores como a qualidade da pele, fotoenvelhecimento, genética e cuidados ao longo de tempo. “O importante é o paciente estar preparado psicologicamente e emocionalmente”, afirma o cirurgião.

O pós-operatório vai de acordo com cada cirurgia. A lipoaspiração, por exemplo, não requer tantas visitas ao consultório, pois são incisões mínimas e sempre acompanhadas

de um especialista em drenagem linfática.

Já as cirurgias de face, mama e abdômen necessitam de um acompanhamento mais frequente, para acompanhar o processo de cicatrização.

Em qualquer procedimento cirúrgico, o resultado definitivo começa a ser visto após o terceiro mês, quando as áreas já estão desinchadas, e o corpo está adaptado às novas modificações.

Segundo maior País em práticas de cirurgia plástica, o Brasil é hoje um dos mais conceituados na área, com aproximadamente 700 mil procedimentos realizados por ano. Nas cirurgias feitas aqui, a campeã é a prótese de silicone nos seios, com 21%, seguida pela lipoaspiração, com 20%, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. As mulheres são as que mais se submetem à cirurgia em busca do corpo perfeito, representando 82% das pessoas operadas.

Serviço: Mauro André Arguello | Clínica Stag www.clinicastag.com.br | Tel: (11) 5096-0196.

R. Canário, 1023, Moema – São Paulo (SP) Horário de atendimento: Segunda a sexta-feira, das 10h às 21h, e sábado, das 10h às 18h.

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Decoração A marca Butik, criada pelos arquitetos Beto Galvez e Nórea De Vitto, chega cheia de novidades!

O puff, com sua textura e bordado, tem inspiração no país africano. O duo preto e branco dão o toque minimalista e combina com diferentes estilos de decoração. A coleção da marca reúne mais de 60 itens confeccionados a partir de materiais como madeira, mármore, metais e pedras nacionais, sempre com atenção aos detalhes e originalidade. O portfólio da dupla ainda inclui abajures, almofadas com tecidos exclusivos, cadeiras, mesas laterais, quadros e espelhos.

Preço: R$ 3.372,00.

Saiba mais: www.betoenorea.com.br

Café com lente Atenção amantes de fotografia e viciados em cafeína: a Canon Lens Mug, esta caneca em formato de lente, é um must have. Idêntica à lente da EF 24-105mm da Canon, vem ainda com uma tampinha igual à da câmera e é confeccionada em material plástico PVC, especialmente desenvolvido para armazenar bebidas quentes. Ainda é possível girar e adaptar os anéis da lente como na verdadeira. A loja virtual da PhotoJojo traz dezenas de outros modelos e marcas de lentes profissionais como canecas, ao gosto do fotógrafo!

Preço: US$ 24,00.

Saiba mais: www.photojojo.com

Design on fire O design pode transformar o cotidiano nas mais incríveis ideias. Este móvel claramente inspirado em caixinhas de fósforo que faz as vezes de banco, criado-mudo ou mesinha foi criado por Gustavo Engelhardt para a Desfiacoco. A mesinha apelidada de phosphoro ainda prioriza a utilização de materiais de baixo impacto ambiental, recicláveis e negociados com preços justos com fornecedores.

Preço: R$ 420,00.

Saiba mais: www.desmobilia.com.br

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Foto: Divulgação

Conforto marroquino

Decoração Preguiça boa

Fotos: Divulgação

Esta minigeladeira tem apenas 25 cm de altura, mas promete ser um alívio para os dias quentes. Com capacidade para armazenar quatro litros ou acomodar até seis latinhas, o aparelho pode ser ligado diretamente na eletricidade ou no acendedor de seu carro ou barco. Ideal para passeios, viagens ou mesmo para escritórios e quartos. Acompanha alça na parte superior para carregar com facilidade.

Preço: R$ 398,00.

Saiba mais: www.giftexpress.com.br

Realeza tropical O abacaxi é uma mistura genuinamente tropical e nobre. A coroa da fruta é apoio desta mesa lateral da Tania Bulhões home. Totalmente construída a mão, a mesa tem mais de 200 pecinhas que formam o corpo do abacaxi. Confeccionada em latão e vidro, esta mesa é destaque em qualquer ambiente.

Preço: sob consulta.

Saiba mais: www.taniabulhoeshome.com.br

À luz de Troia O abajur Troy não é bem um épico de Homero, mas tem um design iluminado. Um leve tripé sustenta delicadamente a cúpula de alumínio que tem a parte interna pintada de branco, proporcionando um agradável efeito de luz. O cuidado com o acabamento duplo, em madeira freijó e branco, traz elegância e sofisticação. Utiliza uma lâmpada incandescente 100W e é criação da Nada se Leva para a La Lampe.

Preço: sob consulta.

Saiba mais: www.lalampe.com.br

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Turismo internacional Moderno e tradicional

Líbano

Fotos: Luís Filipe Gaspar.

Por Luís Filipe Gaspar

Cardo Maximus Anjar, Vale Bekaa.

O

Líbano (1943) é um país do médio oriente localizado no extremo leste do Mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com a Síria e Israel. Situado numa região muito montanhosa, desde sempre foi palco de diversas disputas, invasões e guerras. É composto por diversos grupos étnicos e religiosos: muçulmanos (xiitas e sunitas), cristãos (maronitas, ortodoxos, melquitas, assírios, coptas), drusos e alauítas. Na antiguidade era descrito como o paraíso terrestre, devido às suas imensas florestas de carvalhos, pinheiros, cedros e outras árvores de essências aromáticas. O cedro está representado na sua bandeira como a árvore símbolo do país.

A sua capital, Beirute, é movimentada, divertida e com uma sofisticada vida noturna. O seu nome provém do fenício Beroth - Cidade das Fontes. Tendo já sido considerada “Paris do Oriente”, devido à influência francesa, ultimamente é conhecida pela “Suíça do Oriente” pela sua grande atividade financeira. Mais a norte encontramos Byblos ou Jbeil, uma das cidades fenícias de arquitetura mais bem conservada e antiga do mundo, habitada há mais de 7000 anos, ininterruptamente. No interior do país encontra-se Baalbeck, um dos principais pontos turísticos da Era Romana. Estas ruínas, de proporções grandiosas, foram reconhecidas como Patrimônio da UNESCO. O idioma oficial no Líbano é o Árabe.

O Inglês e o Francês são ensinados nas escolas e largamente difundidos entre a população. O Português é a quarta língua do Líbano. Existem comunidades inteiras

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falando o idioma. A moeda é a Lira Libanesa. O país tem sol 300 dias por ano. A temperatura média é de 20,4°C e as quatro estações são bem definidas. O clima é mediterrâneo no litoral e alpino nas montanhas, onde neva.

Conhecer o Líbano, berço da civilização ocidental, é mergulhar na história e cultura da humanidade com todos os seus mistérios e tesouros. Um país cosmopolita com uma riqueza cultural imperdível.

Castelo dos Cruzados, Saint Gilles, Tripoli.

Mosteiro Marc Lichaa, Vale Kadisha.

Colunas do Templo de Jupite, Baalbek.

Cestos de vime, Seraal.

Igreja São João Baptista, Biblos.

Fotos: Luís Filipe Gaspar.

Mais informações: http://www.luisfilipegaspar.com http://issuu.com/luisfilipegaspar/docs/libano

Florista Mohammad Karameh, Tripoli.

Jessrine, Tripoli.

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Habitat Simplesmente esplêndido

Portofino | Itália

Terraço com piscina.

O

Hotel Splendido é um clássico hotel boutique, com vistas fascinantes, restaurantes, glamour e tudo o que possa refletir o estilo de vida descontraído de Portofino, na Itália.

Originalmente um monastério, o prédio foi adquirido por Barão Baratta durante o século XIX, que o reformou e o transformou em uma residência de verão para sua família. Em 1901, Ruggero Valentini transformou a construção no Grande Hotel Splendido.

Desde sua fundação, o hotel tem sido o preferido por artistas, celebridades e pessoas famosas. A primeira pessoa a assinar o livro de visitantes foi o Duque de Windsor. Desde 1985, o Hotel Splendido faz parte da refinada seleção de hotéis e resorts da rede Oriente-Express.

O hotel conta com 64 acomodações luxuosas e decoração personalizada. Suas 35 suítes são mobiliadas com muito requinte e sofisticação, com terraços que se debruçam sobre o mar, em um panorama encantador.

Decorada em delicados tons pastéis, os objetos de arte e esculturas retratam o charme mediterrâneo. O dormitório é suntuosamente ornado com a técnica

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Vista para a baía de Portofino.

tromp l’oeil, pinturas artesanais que utilizam truques de perspectiva, criando ilusões de ótica. O amplo toalete em mármore oferece cosméticos Bvlgari, além de roupões e toalhas macias que promovem todo o conforto.

O esquema de cores próprio do Mediterrâneo está presente em toda a decoração. Os amplos toaletes contam com banheira independente do chuveiro, pias para senhor e senhora e uma seleção exclusiva de toiletries.

O Splendido situa-se a pouca distância da cidade, e permite acesso fácil a restaurantes, lojas e vida noturna. Oferece os mais elevados padrões de um hotel internacional, numa atmosfera informal e relaxada.

Com uma cozinha soberba e serviço impecável, é considerado o melhor hotel de Portofino.

Seus quatro terraços oferecem uma vista deslumbrante para o porto e a Baía de Portofino. Ali o ambiente é mais descontraído, enquanto o restaurante indoor possui uma atmosfera mais formal, com paredes pintadas à mão, tábuas largas de madeira no piso e menu de especialidades regionais mais refinadas.

Serviço:

Fotos: Divulgação

Hotel Splendido, Salita Baratta 16, 16034 Portofino (GE), Itália.

Tel.: +39 0185 267 801 www.hotelsplendido.com/web/ospl/hotel_splendido.jsp

Bar possui decoração tradicional.

Restaurante principal do hotel.

Vista panorâmica das suítes.

Suíte Junior com vista para o mar.

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Capa

Brinquedo levado a sério Por Rodrigo Brasil

U

ma banda que leva a brincadeira a sério. O Pato Fu lançou recentemente Música de Brinquedo, disco com recriações de clássicos pop interpretados utilizando brinquedos como instrumentos, um dos projetos mais criativos dos últimos tempos. Um disco que mostra como a música – assim como a vida – pode ser lúdica, divertida e preservar a alegria da infância mesmo na maturidade. Essa proposta Peter Pan sempre esteve presente no som da banda, e agora assume toda sua potencialidade em meio aos sons de tímbalos, caixinhas de música, realejos, kalimba, metalofone, glockenspiel de latão, kazoo de plástico, escaleta, xilofone, tecladinho de brinquedo e coros de crianças.

“A estética sonora é completamente diferente do som a que todo mundo está habituado. Os instrumentos não soam grandes, potentes, mas geram uma empatia imediata no ouvinte. São limitados em sua afinação, na escala muito reduzida, na falta de notas, na fragilidade. Posso dizer que o som é muito divertido e passa uma sensação de liberdade quando está pronto, só que é preciso estar muito focado pra acertar as harmonias e melodias em instrumentos assim. De todo jeito valeu a pena!”, afirma Fernanda Takai, vocalista, guitarrista e compositora da banda, em entrevista à Estação Aeroporto. “Não é um disco de música infantil, mas um disco de música ‘normal’ filtrada por essa sonoridade”, escreveu o guitarrista John Ulhoa no site da banda. “Em algumas de minhas produções recentes usei muitos desses instrumentos, muitos comprados como presente à nossa (minha e de Fernanda) filha de seis anos, mas que acabavam invariavelmente na frente de um microfone na sala de gravação do estúdio que temos em casa”, completa.

O repertório traz clássicos adultos que possibilitam um flerte com o universo infantil, como “Sonífera Ilha”, dos Titãs, “Todos Estão Surdos”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “Twiggy Twiggy”, da banda japonesa Pizzicato Five, “Ska”, dos Paralamas do Sucesso, e “Love Me Tender”, de Elvis Presley. “Recorremos à nossa memória de ouvinte pop. Fizemos uma lista maior e fomos votando nas canções que preenchiam os seguintes requisitos: ter sido um grande sucesso aqui no Brasil - mesmo que fosse em outra

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língua - e também ter o arranjo original muito conhecido, pois simplesmente emulamos nos instrumentinhos tudo o que tinha de verdade em cada uma delas. No fim gravamos as 12 mais votadas por nós mesmos”, conta Fernanda.

A proposta inusitada deixou o Pato Fu ainda mais em evidência na mídia. A pedido do programa Fantástico, a banda criou uma versão bem animada para uma conhecida música natalina: “Jingle Bells”. O grupo também foi indicado ao prêmio de Artista do Ano em Música Digital.

A inspiração para o projeto com estética infantil também se deve à fase “pais-coruja” de alguns integrantes do Pato Fu. Nina Takai, a filha de Fernanda e John, empresta sua voz em algumas faixas do disco. Música de Brinquedo também possibilita ao público partilhar com o grupo um pouco de sua intimidade familiar, que eles sabem preservar com muita discrição. “Quase todos nós – e os amigos próximos – viramos papais e mamães nos últimos anos. A temática infantil passou a nos comover. Ao mesmo tempo, sentimos que seríamos capazes de fazer algo para pais e filhos que tivesse uma das características que mais gostamos na música: terem duas (ou mais) camadas de entendimento, um ‘Muppet Show’ de carne, osso e música, diversão para os adultos, sem aborrecimento pros pequenos, e vice-versa, comenta Ulhoa. “A participação das crianças cantando foi o elemento surpresa. Bem, nunca se sabe o que uma criança vai fazer. Às vezes ela não faz o que você quer. E às vezes o que ela faz é muito melhor do que o que você queria. Não queríamos aquela sonoridade ‘coral de crianças’, e sim pequenas participações, marcantes e carregadas da inocência e desafinação pura de espírito que só as crianças conseguem. Acho que conseguimos, e foi um aprendizado e tanto”, constata o guitarrista.

Fernanda e John moram há 11 anos na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ampla e simples, a casa possui dois pisos e uma espécie de porão onde ficam guardados os instrumentos do Pato Fu. Os dois se conheceram em 1991. Ele tinha uma loja de instrumentos musicais em Belo Horizonte, em sociedade com o irmão. Ela costumava comprar encordoamento e palhetas no local. Quando escutou uma fita demo com músicas cantadas por Fernanda,

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John se apaixonou no ato e a convidou para entrar no Sustados por 1 Gesto, banda que acabou dando origem ao Pato Fu. “No fundo do terreno de nossa casa fica nosso estúdio, que é completamente não-comercial. Não há funcionários, só o John comanda tudo por lá. Poucos artistas gravaram aqui além do Pato Fu. Quando isso acontece, pode saber que há uma afinidade muito grande, como foi o caso da Zélia Duncan, nossa grande amiga. John costuma passar a maior parte do tempo no estúdio, mesmo quando não tem uma produção em curso. Eu fico mais tempo cuidando de entrevistas, da rotina de dona de casa mesmo: almoço, bichos, escola, supermercado. Isso quando não estamos em viagem de turnê ou divulgação. A ideia desse disco nasceu há mais tempo, em 1996, quando compramos um CD da turma do Snoopy cantando Beatles com instrumentos de brinquedo. Só em 2009 voltamos a pensar mais sobre um projeto assim e fizemos uma primeira experiência, que foi ‘Primavera’.

Em janeiro de 2010, começamos a por a mão na massa todos os dias pra gravá-lo”, revela Fernanda.

“Decidimos gravar uma primeira música como um teste. Essa foi ‘Primavera’. Ficamos muito empolgados, parecia algo do tipo ‘por que não pensamos nisso antes!?’ Registramos em vídeo o processo, fizemos uma rápida edição pra mostrar pra alguns amigos. O efeito ‘sorriso estampado’ que tínhamos na nossa cara apareceu instantaneamente na face das outras pessoas também. Chegamos à conclusão que não estávamos ficando loucos”, afirma Ulhoa.

O Pato Fu tem como integrantes, além de Fernanda e John, Ricardo Koctus (contra-baixo, voz e pandeiro), Xande Tamietti (bateria e percussão) e Lulu Camargo (teclado, piano e acordeão).

Em 2007, Fernanda Takai lançou um disco-solo, Onde Brilhem os Olhos Seus, em que canta músicas do repertório de Nara Leão. A Associação Paulista de Críticos de Arte o elegeu como o melhor disco de MPB do ano. “A experiência foi muito boa mesmo, mas não tenho a menor ideia de como seria um outro disco solo meu, nem quando isso vai acontecer... O primeiro foi completamente nãoprogramado, então prefiro deixar as coisas irem acontecendo despretensiosamente outra vez”, afirma a cantora. Fora da música, Fernanda escreve em um blog e colabora com crônicas nos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas. Em novembro de 2007, lançou pela Panda Books seu primeiro livro, Nunca Subestime uma Mulherzinha, uma reunião de crônicas e contos publicados nesses jornais.

Com relação aos próximos projetos do Pato Fu, Fernanda conta que o grupo segue em turnê desse álbum até o fim de 2011. “Lá pro final do primeiro trimestre vamos gravar o DVD do Música de Brinquedo. Estamos definindo detalhes de produção, locação... Não temos nada fechado ainda, só posso adiantar que vai ser algo pouco convencional.

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Repertório lúdico Por John Ulhoa “Primavera” (Cassiano/Sílvio Rochael), clássico na voz de Tim Maia que abre o disco. Foi a primeira a ser gravada, e a escolha se deve ao arranjo cheio de nuances, numa das dinâmicas mais espetaculares da música brasileira – começo vibrante, pausa para a balada e final “lá em cima”. Manteve-se o clima, mas o vocal das crianças e os timbres dos brinquedos aqui já definem com muita propriedade o que é esse projeto.

“Sonífera Ilha”, dos Titãs, mostra que brinquedos eletrônicos também valem. A levada divertida feita com efeitos sonoros pelo baterista Xande Tamietti se mistura ao baixo decalcado nota por nota por Ricardo Koctus.

“Rock And Roll Lullaby”, mundialmente famosa na voz de BJ Thomas e tema da novela Selva de Pedra nos anos 70, ganha um dos arranjos mais doces do disco, ao som do metalofone cheio de efeitos de Lulu Camargo.

“Frevo Mulher” (Zé Ramalho) também mistura brinquedos normais e eletrônicos, com destaque pro “Drawdio” tocado por John Ulhoa, uma espécie de lápis com um minicircuito de theremin acoplado, ocupando o espaço que era da sanfona no arranjo original.

Em “Ovelha Negra”, o piano de brinquedo, instrumento fundamental nesse disco, predomina, reproduzindo o arranjo clássico da canção de Rita Lee. O solo lendário de guitarra foi substituído pelo glockenspiel de brinquedo.

Em “Todos Estão Surdos” (Roberto Carlos/Erasmo Carlos), saxofones de plástico, kazoos e apitos formaram a metaleira muppet.

O sax barítono é feito com um antigo Genius, popular brinquedo eletrônico da década de 80. Fernanda Takai canta essa canção embalada pela parte falada pela filha Nina, com a pureza d’alma que só as crianças têm.

“Live And Let Die”, tema de filme de James Bond na voz de Paul McCartney, representou um desafio instrumental que acabou se tornando uma das mais divertidas, justamente por ser tão épica e cheia de partes difíceis. Um vinil sacudido faz o som de um tímpano e uma orquestra inteira é reproduzida com camadas e camadas de brinquedos.

O ritmo eletrônico que serve de base para o hit “Pelo Interfone” (Ritchie/Bernardo Vilhena) é refeito com efeitos de tecladinhos e bateria infantil. E até o som de interfone é feito com um mini altofalante de brinquedo.

O Pato Fu nunca escondeu sua admiração pelo grupo japonês Pizzicato Five, e na versão de “Twiggy Twiggy” uma quantidade enorme de brinquedos é usada pra recriar o clima de colagem sonora do original.

Em “My Girl” (Smokey Robinson/Ronald White) o destaque é a kalimba fazendo o riff original da guitarra e o reverb de mola de brinquedo usado na caixa da bateria. A orquestrinha de Casiotone VL1 no instrumental também é parte do charme.

O kazoo impera em “Ska”, clássico dos Paralamas do Sucesso. É um instrumento muito fácil de ser tocado, substituto óbvio para o sax, com um efeito sempre engraçado. Na parte rítmica, uma clonagem de brinquedo da bateria virtuosa original, com viradas alucinadas no final.

E o disco se encerra com “Love Me Tender”. Dizem que essa música conhecida na voz de Elvis Presley é a campeã mundial de canções de ninar no mundo todo. E ela fecha o disco assim, num clima calmo, criado desde a introdução em que o acompanhamento é feito por uma caixinha de música de cartão perfurado. O baixo 27 é uma kalimba. A bateria, uma caixa de fósforos.

Meio Ambiente

Amantes dos pássaros

A

observação de aves é o passeio de ecoturismo que tem como objetivo a observação das aves em seu habitat natural, sem interferir no seu comportamento ou no seu ambiente. A atividade pode ser feita a olho nu, utilizando um binóculo, ou escutando o canto dos pássaros - uma vez que muitas espécies de pássaros são mais facilmente identificadas pelos ouvidos que pelos olhos. Conhecida em inglês como birdwatching, a prática reúne adeptos por todo o mundo.

“A observação de aves é uma atividade extremamente saudável, que pode trazer benefícios não só para o visitante, mas para a valorização dos ambientes naturais”, afirma a professora Renata Cristina Batista Fonseca, da Unesp de Botucatu, que coordena visitas monitoradas para a observação das aves na região.

Esta modalidade tem a cada vez mais demanda entre os turistas, sobretudo de países do centro e norte da Europa, que visitam zonas especiais de proteção de aves (ZEPA) e a lugares com populações importantes de aves em perigo de extinção. Em Rutland, no Reino Unido, celebra-se anualmente a Feira Internacional de Turismo Ornitológico (British Birdwatching Fair), a mais importante do mundo deste tipo de turismo.

Embora o Brasil seja o segundo país do mundo com maior diversidade de aves - com 1.822 espécies, fica atrás somente da Colômbia (1.865 espécies), o turismo para observação desses animais ainda é fraco por aqui. Apenas em anos recentes esta atividade tem merecido atenção no Brasil.

Segundo Guto Carvalho, coordenador da Avistar (Encon-

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tro Brasileiro de Observação de Aves), o país recebe cerca de 2.000 observadores de aves por ano. Se forem consideradas as pessoas que vêm ao país a negócios e que aproveitam para praticar a avistagem, o número sobe para 5.000. É pouco para o potencial da biodiversidade brasileira. O Peru, terceiro país em diversidade de aves (com 1.820 espécies), por exemplo, recebe em média 18 mil pessoas por ano.

Para tentar estimular a atividade, a Abeta (associação brasileira do ecoturismo) criou um material sobre a observação de aves no Brasil, em inglês, para ser distribuído no exterior. A ação tem o apoio da Embratur e do Ministério do Turismo.

Duas vezes por ano, na Pousada Paraíso, é realizado o Workshop de fotografia e observação de aves com o fotógrafo João Quental. Outro local de grande interesse para a prática desta atividade é em Petrópolis-RJ. A Pousada Paraíso destaca-se nesta atividade e oferece guias especializados. Sua lista já conta com mais de 190 espécies distintas de aves, com destaque para a Choca da Taquara (Biatas nigropectus) e o Azulão (Cyanocompsa brissinii). Também se destaca a reserva florestal de Macaé de Cima, próxima ao Rio de Janeiro. Ali podem ser vistas espécies de pássaros quase extintas no resto do Brasil, pois esta reserva representa 70% de mata verde existente no sudeste, atrás em importância apenas da floresta amazônica.

Recentemente, foi lançado um aplicativo para iPhone mostrando centenas de espécies de pássaros brasileiros (ver www.planetasustentavel.com.br).

Lazer e preservação Os primeiros registros da mudança no foco da observação de aves datam do final do século 18. Anteriormente estudadas devido à sua utilidade, principalmente na alimentação, as aves passaram a ser também objeto de análise por seus aspectos estéticos. No final do séc. 19, com o aumento das preocupações com a conservação das espécies, a atividade ganhou popularidade.

A organização dos observadores de pássaros em rede propiciou o surgimento de publicações específicas sobre o assunto – em 1967, John Gooders lançou o livro Where to Watch Birds (Onde Observar Aves), que vendeu 250 mil cópias em diversas edições.

A mobilidade trazida pela popularização do transporte aéreo fomentou a observação de aves transnacional. Em 1965, a empresa britânica Ornitholidays oferecia pacotes de viagens para a realização da atividade em diversos países.

A discrição é essencial para os praticantes de birdwatching. Para não afugentar as aves, é necessário passar despercebido – procure utilizar roupas em tons neutros como cáqui ou verde oliva e evitar odores estranhos à natureza.

Os locais de observação vão desde jardins, praças e parques urbanos, passando pela zona rural, campos, matas e florestas. Os amantes dessa atividade escolhem principalmente áreas naturais em bom estado de conservação, com boa infra-estrutura receptiva e que já possuam catalogadas as espécies de aves que ocorrem na área. Geralmente esses locais possuem roteiros de observação de aves acompanhados de guias especializados.

Os binóculos são essenciais para avistar os animais mais distantes e escondidos em meio às árvores. Também é importante levar equipamento de registro das ocorrências (bloco de anotações, câmera fotográfica, filmadora e gravador para o registro do canto das aves).

Os observadores utilizam catálogos sobre as espécies locais para identificar as ocorrências.

As ocorrências geralmente são anotadas e compartilhadas por meio de redes de observadores de aves. Boa parte dos observadores sai a campo com máquinas fotográficas. O registro dos pássaros avistados é enviado para plataformas colaborativas online, onde as imagens são analisadas e possíveis dúvidas sobre a classificação das aves são discutidas.

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Mais Estação

Salvador celebra o Verão 2011

Asa de Águia (acima e abaixo) é uma das atrações locais de destaque.

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magine um espaço onde se possa reunir diferentes estilos e tribos musicais, misturado a um sabor especial de acarajé e verão. Esse evento tem nome, local e data para acontecer. Trata-se da Cidade da Música, no Parque de Exposições de Salvador, e vai ferver entre os dias 2 e 5 de fevereiro. É a 13ª edição do Festival de Verão Salvador, que está fazendo a Bahia inteira entrar no clima de contagem regressiva para o maior evento de música do país.

A Cidade da Música terá ambientes dedicados a ritmos como axé music, eletrônico, forró, pagode, rock, samba e sertanejo. Entre as atrações do Festival, se apresentarão pela primeira vez a banda Restart e os cantores Jason Mraz, Luan Santana e Maria Gadú. Artistas baianos como Asa de Águia, Chiclete com Banana, Claudia Leitte, Ivete Sangalo e Parangolé também estão confirmados.

Cerca de 120 atrações passarão pelos seis palcos simultâneos do evento. A estimativa de público é de 50 mil pessoas por dia. A organização do Festival de Verão Salvador 2011 está montando uma mega estrutura que conta com mais de 20 opções de alimentação, 300 banheiros químicos e 1,5 mil seguranças.

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Por Cristiano Anunciação

Mais informações: www.portalibahia.com.br/p/festivaldeverao

Mistura musical

Estrutura especial

Turistas de todas as partes do mundo que visitam Salvador durante o verão se encantam com o clima eclético da festa. Uma das atrações mais esperadas é o cantor sertanejo Luan Santana, que se apresentará pela primeira vez na Bahia. Hits como “Meteoro”, “Sinais” e “Tô de Cara” são algumas das canções que estarão no repertório do artista na terceira noite da Cidade da Música, sexta (04/02).

Este ano, a atração internacional ficará por conta do cantor norte-americano Jason Mraz, que estará na última noite da festa, sábado (05/02). Mraz, que anunciou recentemente que irá se casar com a também cantora e compositora Tristan Prettyman, esteve no Brasil em turnê pela última vez em 2009, quando passou por cidades como Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Ele deverá embalar o público com canções de sucesso no Brasil como “I’m Yours” e “Lucky”.

Banda Restart.

De olho na acessibilidade, o Festival de Verão está preparando pela primeira vez uma estrutura especial que facilitará a locomoção de pessoas portadoras de necessidades especiais. A ideia de montar uma estrutura para receber cadeirantes e demais pessoas que necessitem de mobilidade especial já vinha amadurecendo há três anos, no entanto o primeiro teste foi feito apenas no ano passado.

Para isso, os organizadores foram auxiliados por membros da Associação Baiana de Deficientes Físicos (Abadef).

“Estamos providenciando rampas provisórias de concreto para acesso aos canteiros, fast food e outros espaços da festa”, explicou o engenheiro responsável pela montagem e estrutura do evento, Giuseppe Mazzoni.

Como acontece todos os anos, a organização do evento montou a loja oficial do Festival de Verão Salvador 2011, que funciona no terceiro piso do Shopping Iguatemi, na capital baiana.

Luan Santana.

Grade do Palco 2011 (principal) Quarta-feira (02/02) Maria Gadú Capital Inicial Claudia Leitte Eva Parangolé

Quinta-feira (03/02) Belo Jota Quest Ivete Sangalo Jorge e Mateus A Zorra

Sexta-feira (04/02) Tomate Ana Carolina Asa de Águia Luan Santana Harmonia do Samba

Sábado (05/02) Restart Jason Mraz Chiclete com Banana Jammil e Uma Noites Psirico

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Televisão

Terra, que Tempo é Esse?

Por Dani Ferrera

Paulo e eu vislumbramos a imensa tarefa que nos esperava.

O casal Paulo Zero e Sônia Bridi acaba de apresentar serie especial sobre os efeitos no aquecimento global e mostra com exclusividade o diário fotográfico desta aventura.

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les já fizeram de tudo um pouco na TV. Paulo Zero, por exemplo, ao longo de sua carreira como repórter cinematográfico, foi correspondente da TV Globo nos Estados Unidos por 22 anos. Durante a crise dos reféns na Embaixada do Irã em 1979, foi preso por forças paramilitares. Cobriu a guerra civil da Nicarágua, a guerra de El Salvador e a do Golfo em 1991 lá estava ele na função de globo ocular de milhões de brasileiros. Sônia Bridi foi correspondente da Globo em Londres, Nova York, Pequim e Paris. Juntamente com Paulo lançou delicioso livro Laowai (Estrangeiro): histórias de uma repórter brasileira na China. Repatriado, o casal partiu em nova aventura, a de mostrar aos brasileiros os efeitos causados pelo aquecimento global. A expedição apresentada no Fantástico, no quadro “Terra, que Tempo É Esse?”, passou por 12 países, como Bolívia, Peru, Estados Unidos, Dinamarca, Inglaterra, Itália,Tanzânia, China, Butão, Austrália, Vanuatu e Brasil. Bridi falou um pouco com a Estação Aeroporto sobre a grande experiência de percorrer o mundo, conhecer paisagens ameaçadas pelo aquecimento e saber de autoridades no assunto sobre os malefícios, e contou como foi a preparação para subir ao topo do Kilimanjaro.Tudo isso acompanhado por fotos incríveis do mago das lentes Zero.

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Com uma família de Massais, o povo que vive aos pés do Kilimanjaro.

A geleira, que há dez anos chegava até o local da festa e agora, por causa do aqueciemento global, está acima da linha dos 5 mil.

Deixamos os peregrinos lá embaixo, na cidade acampamento criada da noite para o dia, e fomos subindo até a geleira, a 5 mil metros de altitude.

Como surgiu a idéia da série?

Desde a Rio 92, que ambos cobrimos sem nos conhecermos, Paulo e eu temos feito muitas coberturas relacionadas a aquecimento global e mudanças climáticas. Cobrimos as CPOs 13, 14 e 15, todos os relatórios do IPCC ( sigla em inglês para Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, ligado à ONU). Queríamos fazer esse projeto ainda no ano passado, mas a mudança de Paris para o Rio acabou inviabilizando. Então neste ano reapresentamos, o Luizinho (Luiz Nascimento, diretor do Fantástico) topou na hora e nós caímos na estrada.

Como foi a preparação física para chegar ao topo Kilimanjaro?

Assim que o projeto foi aprovado, Paulo e eu nos olhamos com aquela cara: E agora? Vamos ter que subir o Kilimanjaro! Como entrar em forma era nosso projeto pessoal para 2010 e já tínhamos contratado um treinador, ele mesmo assumiu o desafio. O Dani (Daniel Pimentel, professor de educação física - detesto o título de “personal trainer”) desenhou um treinamento para reforçar nossa força física, com musculação e muito, mas muito agachamento, e também nossa condição aeróbica. Então eu, que até os 20 anos era atleta, treinava três horas por dia, e depois fiquei muito relapsa com exercícios, de repente estava até correndo. Como nossa rotina, mesmo sem a série, é de muitas viagens, montamos uma salinha de ginástica em casa. E o Dani ainda nos dava “dever de viagem”, exercícios que éramos obrigados a encaixar nas correrias de coberturas. Não viramos grandes atletas, mas até que nos saímos bem para um casal de meia idade (risos). A verdade é que acredito que sempre devemos nos impor desafios que parecem maiores do que a nossa capacidade.

Isso nos obriga a crescer, para ficar do tamanho da tarefa. E sempre tenho a sensação de que saímos maiores, ainda. E não estou falando só do desafio físico. Se a gente não pensa grande no trabalho, acaba numa mesmice insuportável.

A mulher do nosso guia na montanha se preparou com roupas típicas para a festa.

Durante todo o percurso até o acompamento, ficou cuidando de mim.

Na Tanzânia, Paulo se prepara para filmar os grandes animais da savana.

Com o grupo que vai enfrentar junto o desafio de chegar ao topo do Kilimanjaro, o topo da África. Na esqueda, Manoel Morgado, o chefe da nossa expedição, montanhista que já conquistou o topo do Everest.

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Esta ilha já foi fundo de oceano. Agora está no altiplano boliviano, a 3600 metros de altitude. Os cactus gigantes crescem apenas 1 centímetro por ano.

Como foi ficar sete dias sem comunicação com os filhos?

Por incrível que pareça, a escalada do Kilimanjaro não nos deixou isolados do mundo. Há vários pontos na montanha que tem sinal de celular - seja da Tanzânia ou do Quênia, que fica a poucos quilômetros de distância.

Comprei um cartão local e assim consegui falar com Pedro e Mariana todos os dias. No dia de cume, assim que chegamos num ponto de sinal, liguei contando que tínhamos conseguido. Eles vibraram muito! Mas essa viagem ao Kilimanjaro me fez me sentir como se eu fosse a filhinha saindo para viajar e eles os pais. Pedro havia visto um documentário na TV sobre alpinismo e sabia dos problemas de doenças de altitude. Antes de sair ele nos fez prometer que ao menor sinal de mal de altitude desceríamos. Prometemos sem fazer força. Adoro fazer reportagem, mas acho uma grande bobagem arriscar a vida, seja por que matéria for. Paulo e eu passamos muito bem na subida e chegamos lá com fôlego para gravar, fiz passagens, foi tudo muito melhor do que eu esperava. Mas a partir de certo ponto, estou certa de que não é mais o preparo físico, mas o controle emocional que te leva. Muita gente forte fica pelo caminho. Esse foi um desafio tão grande, que me fortaleceu emocionalmente. Eu agora sei que numa situação de estresse extremo sei me controlar, raciocinar e tomar decisões.

Isso te dá uma segurança, que todos deveríamos fazer uma loucura dessas pelo menos uma vez na vida.

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Cactus gigante na ilha Incahuasi, no salar do Uyuni, na Bolívia.

O maior deserto de sal do mundo tem também a maior reservade de lítio do planeta - lítio que vai ser necessário para os carros a bateria do futuro.

Ao lado: abaixo desse sal, o lítio que vale muitas vezes o produto interno bruto da Bolívia, mas ainda não está sendo explorado.

Abaixo, à esquerda: em Machu Pichu, a cidade sagrada dos Incas, ameaçada pela mudança nos padrões de chuvas provocada pelo aquecimento global.

Abaixo: No salar, observo a paisagem mais fascinante que já encontrei.

Mais abaixo: Paulo, eu e o guia local que nos acompanhou.

O que pensaram quando chegaram ao topo?

Quando chegamos ao alto dos 5895 metros , a única coisa que eu conseguia pensar era: preciso gravar as passagens, precisamos gravar as imagens, precisamos fazer tudo e direito e rápido porque a cada minuto o risco de mal de altitude aumenta. Fui surpreendida pela minha emoção ao chegar ao cume. Estava exausta. Há duas noites sem dormir, de ansiedade e taquicardia provocada pela falta de oxigênio, cruzei a noite caminhando num frio de 15º negativos, e quando vi aquela paisagem e pensei que meus filhos não vão ver isso, desmoronei. Chorei muito. O Paulo não acreditou: veio até aqui pra fazer fiasco? Me recompus e fui trabalhar...

O Paulo é o melhor companheiro que se pode ter numa aventura dessas. Nunca, nunca, ele me faz sentir a mulherzinha fraquinha. Eu sei que se eu precisar de verdade ele está lá. Mas ele não fica me estendendo a mão, aquela coisa cheia de cuidados que na verdade te enfraquece. Ele me acha forte e assim acabo me sentindo forte. Enfim, é o marido que uma feminista quer ter!

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Ao lado: a torre da praca de san marco emoldurada pelas galerias.

Acima: em Veneza, a cidade italiana luta contra as águas há séculos.

Agora está construindo uma mega represa de 30 bilhões de reais para conter o aumento do nível dos oceanos.

Abaixo: em Veneza não há automóveis. Os canais são estradas. Os barcos, a condução.

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Tecnologia Smartphone dual core

Fotos: Divulgação

De aparência sóbria, o Optimus 2X, da LG, traz processador de dois núcleos, Tegra 2, 8 GB de memória (expansíveis para 32 GB por cartão microSD) e sensor de 8 megapixels para a câmera traseira. O smartphone tem capacidade de gravar vídeos a 1080p e mostrá-los na própria tela WVGA do smartphone (800 por 480 pixels). O aparelho tem uma câmera frontal de 1,3 megapixel para videochamadas e sairá das fábricas com o Android 2.2. O aparelho será lançado na Coreia do Sul. Preço sugerido: sob consulta.

Mais informações: www.lge.com/br

Do vinil ao MP3 O híbrido de tocador de discos e conversor de vinil para MP3 da ION, chamado IPTUSB, ou ION USB Portable Turnable, vem na cor vermelha e tem itens adicionais exclusivos. O aparelho toca discos de até 12 polegadas de 33 e 45 RPM. Com o LP, EP ou single no toca-discos e o cabo USB conectado ao computador, é só apertar o play para que a conversão para MP3 seja realizada.

Preço: US$ 89,00.

Mais informações: www.ionaudio.com

Conexão gêmea A dupla de pen drives chamada iTwin funciona como um cabo para conectar um PC a outro de uma maneira mais interessante e segura. Cada parte do iTwin fica ligada a uma porta USB de um computador. Com uma conexão de internet ativa nos dois, eles podem transmitir arquivos entre um e outro. Como não possuem memória flash, os dados transferidos vêm do HD de cada dispositivo. Por meio de uma criptografia AES de 256 bits, a cada uso uma nova chave de acesso é criada, permitindo que a transferência de arquivos seja segura entre os dois pen drives.

Preço: US$ 99,00.

Mais informações: www.itwin.com

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Tecnologia Fotos: Divulgação

Notebook com TV O notebook LG X140-L com sintonizador de TV digital integrado torna-se um excelente televisor de 10 polegadas, pois sua definição de tela (LED LCD) é quase perfeita – e muito superior à dos concorrentes. O aparelho possui bom conjunto de hardware (2 GB de RAM e Intel Atom N470), processador Intel® Atom™ Teclado “peeble” WiFi B/G/N e Bluetooth Integrados.

Preço sugerido: R$ 1.399,00.

Mais informações: www.lge.com/br

Queridinho do público Com oito meses de atraso, o iPad original foi lançado no Brasil no início de dezembro. O equipamento traz tela sensível ao toque, tem 0,5 polegada (13,4 mm) de espessura, pesa 680 gramas e possui bateria que supera dez horas de duração. A tela IPS de 9,7 polegadas, com alta resolução e retroiluminada por LED do iPad é incrivelmente nítida e brilhante. Perfeita para navegar pela web, assistir filmes e ver fotos.

Preço: a partir de R$ 1.649,00.

Mais informações: www.apple.com/br

Câmera para uploads A Fujifilm acaba de anunciar uma nova câmera para o mercado brasileiro, a FinePix Z80. Ela tem um botão dedicado a fazer uploads de imagens e vídeos para sites - como Facebook e YouTube - quando a câmera está conectada a um computador. Ela também tem suporte ao HD Player da Fujifilm, um aparelho que pode reproduzir arquivos em televisores via porta HDMI. A câmera tem resolução de 14 MP e lente equivalente de 36-180 milímetros, com zoom óptico de 5 vezes. Seu LCD é de 2,7 polegadas e ela consegue filmar vídeos em 720p. Mais funções da câmera já são conhecidas de outros modelos da categoria, como detecção de rostos e ajuste de ISO. Preço: R$ 699,00.

Mais informações: www.fujifilm.com.br

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Cultura . teatro

Fotos: Divulgação

Belo e desconcertante

A

cia. Club Noir apresenta o dramaturgo norte-americano Richard Maxwell em três peças, todas com direção de Roberto Alvim, no chamado Projeto Tríptico. “Burguer King” mostra o cotidiano de uma lanchonete da rede de hambúrgueres. “Casa” fala sobre uma família alienada; e “O Fim da Realidade” exibe uma sala de segurança de um grande edifício. O projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2009, promovido pelo Ministério da Cultura.

A cada espetáculo, usando procedimentos artísticos semelhantes, o autor aborda aspectos distintos da formação do homem contemporâneo, que se desdobram em questões já insinuadas nas peças anteriores. Para o diretor Roberto Alvim, as três peças devem ser vistas como partes de um todo: “um Tríptico, composto pelas três obras.”

Para a mostra, Alvim escolheu “Burger King” (1997), trabalho do começo de sua carreira, mas que já traz a linguagem singular e as temáticas principais de sua obra; “Casa” (1998), a estranha obra-prima que o consagrou internacionalmente; e “O Fim da Realidade” (2006), texto recente, definido pelo jornal The New York Times como a “palavra definitiva acerca da violência no mundo contemporâneo”.

Richard Maxwell é dramaturgo, autor, fundador e diretor do grupo The New York City Players, sediado em Nova York, um dos mais reconhecidos e inspiradores grupos teatrais contemporâneos, que realiza projetos de vanguarda baseados na pesquisa das fissuras e estranhezas que

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permeiam a vida cotidiana. O formato do projeto visa a proporcionar aos espectadores um recorte amplo de sua obra. “Descobri Richard Maxwell por meio da peça Casa e ficamos maravilhados com a potência e singularidade de sua escrita. Achamos que a melhor maneira de apresentálo ao público brasileiro seria mostrando um panorama de seu trabalho”, explica o diretor Roberto Alvim.

A obra de Maxwell cria um universo até então inexplorado no campo do teatro. “Com uma manipulação absolutamente rigorosa da linguagem, ele estabelece tensões insuspeitadas e instaura uma atmosfera perturbadora capaz de revelar aspectos terríveis da contemporaneidade. Seus textos, aparentemente banais, mas carregados de uma estranha beleza, não se assemelham à obra de nenhum outro autor, em suas estratégias de construção surpreendentemente desconcertantes”, afirma Alvim. “Maxwell é autor e diretor de uma série de peças aclamadas cuja característica principal são personagens e situações que, em um tom monótono e inabalável, desdramatizam e desconstroem uma suposta normalidade, expondo terríveis mecanismos sociais de controle”, completa.

Serviço: O que: “Projeto TRÍPTICO: Burger King, Casa e O Fim da Realidade”.

Onde: Club Noir (rua Augusta, 331, Consolação, São Paulo.

Tel.: Tel:3255-8448).

Quando: Reestreia dia 14 de janeiro. Sextas-feiras, 21h.

Quanto: R$ 10,00 (inteira).

Cultura . teatro

Sobre sonhos e vertigens espetáculo ‘Marcha para Zenturo’ marca a união do Espanca!, de Minas, e do paulistano grupo XIX de Teatro.

A peça é o resultado de um intercâmbio criativo das companhias que começou em 2007.

No enredo, uma turma de amigos se reencontra para celebrar a festa de Ano Novo. Este reencontro desperta lembranças e reflexões sobre suas vidas, como eram, o que desejaram ser, o que se tornaram e o que ainda se tornarão.

A peça é também uma reflexão sobre o ritmo vertiginoso de nosso tempo.

O processo de criação ressalta o diálogo entre os dois grupos, cedendo espaço para a visão de cada um deles. No segundo semestre de 2007, o Grupo XIX de Teatro e a Companhia Brasileira de Teatro de Curitiba (PR) foram convidados a participar do Acto I, encontro promovido pelo Espanca!, com o intuito de criar bases para que essas companhias se encontrassem em uma sala de ensaio.

Uma proposta de troca e colaboração surgiu em 2008 com o projeto “ProXImidadeX”, onde o Grupo XIX de Teatro convidou a Espanca! para um processo criativo em que o resultado seria esse trabalho em conjunto.

Assim, as duas companhias se uniram nesse projeto radical, do ponto de vista da troca, culminando no trabalho “Marcha para Zenturo”. A experiência resultou em um projeto maior do que era esperado, com a criação de um espetáculo que utiliza atores das duas companhias, além de encenação e dramaturgia inéditas.

Os dois coletivos pretendem investigar as dificuldades de comunicação no mundo veloz e vertiginoso que o novo milênio anuncia. “A virtualidade chegou de forma abrupta e mudou todas as relações, as possibilidades de encontro, alterou o conceito de distância. O que nos interessa é criar uma ponte lúcida com essa sociedade espantada pelo boom tecnológico”, comenta Grace Passô, do Espanca!, que assina o texto da nova montagem.

Fotos: Divulgação

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Serviço: O que: “Marcha para Zenturo”.

Onde: Centro Cultural São Paulo (rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São Paulo - SP).

Quando: Estreia dia 14 de janeiro. Sexta e sábado, 21h, e domingos, 20h. Até 13 de fevereiro.

Quanto: R$20,00 e R$10,00 (meia entrada).

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Cultura . música As Canciones Para Um Paraíso En Vivo Após um ano do lançamento do elogiado disco Paraíso Express, Alejandro Sanz lança a versão ao vivo, As Canciones Para Um Paraíso En Vivo. Considerado por muitos críticos como o melhor do artista espanhol. Paraíso Express foi e é sucesso de vendas por todo o mundo.

Com um repertório primoroso, a turnê não poderia ter outro resultado senão sucesso absoluto, não só em territórios de origem hispânica, mas também em toda Europa e América do Norte. O CD e DVD mostram os melhores momentos de Sanz em diversas praças por onde passou. O material captou o tamanho do artista pelo mundo e também a sua capacidade de emocionar e levantar seu público fiel.

Fotos: Divulgação

O que: As Canciones Para Um Paraíso En Vivo (DVD + CD).

Artista: Alejandro Sanz.

Quanto: R$ 45,00.

Lançamento: Warner Music.

Crossroads Guitar Festival 2010 Neste verão, Eric Clapton reuniu os guitarristas mais talentosos do mundo na terceira edição do Crossroads Guitar Festival, uma comemoração de 11 horas que atraiu um público de 27 mil fãs de música ao Toyota Park, em Chicago. Todos os lucros desse espetáculo beneficiaram o Crossroads Centre, em Antígua, uma instituição terapêutica e educacional fundada por Clapton para ajudar pessoas que sofrem de dependência química. O DVD reúne mais de quatro horas de música, entrevistas e imagens de bastidores desse evento repleto de estrelas, incluindo apresentações de Clapton, ZZ Top, Steve Winwood, Jeff Beck, Vince Gill, Buddy Guy, John Mayer, Derek Trucks, B.B. King. Outros estilos musicais também ganharam espaço, com “Blackwaterside”, do cantor e compositor escocês Bert Jansch, um músico acústico completo; “One More Last Chance” e uma incrível versão de “Lay Down Sally”, de Clapton, pelo artista country Vince Gill, acompanhado pelo lendário James Burton; e Jeff Beck, que transforma a ária de Puccini “Nessun Dorma” numa composição arrojada para guitarra.

O que: Crossroads Guitar Festival 2010 (DVD).

Artista: Vários Artistas.

Quanto: R$ 60,00.

Lançamento: Warner Music.

Chill Brazil 6 O melhor da sexy soul bossa está de volta no sexto volume de Chill Brazil. Esta coletânea dupla, com 28 músicas, reúne nomes consagrados da MPB de diversas vertentes musicais e canções de seus repertórios. Compilado pelo produtor, músico e DJ Plínio Profeta. A escolha do repertório foi focada na nova geração da Musica Popular Brasileira. Nomes como Bid, Seu Jorge, 3 na Massa, Miranda Kassin e Andre Frateschi, Kassin, Tiê, Cibelle e Wado são alguns dos artistas que representam essa geração no disco.

O que: Chill Brazil 6 (Álbum).

Artista: DJ Plínio Profeta e convidados.

Quanto: R$ 55,00.

Lançamento: Warner Music

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Cultura . música Rock Dust Light Star

Fotos: Divulgação

Jay Kay e sua banda estão de volta para recuperar sua coroa como um dos expoentes da música de exportação do Reino Unido. Numa época em que muitas bandas e músicos estão produzindo faixas com influência de disco e eletrônica, o Jamiroquai mudou o estilo de som que ajudou a popularizá-lo com o novo álbum Rock Dust Light Star. Eles evoluíram para um som mais orgânico e vivo. Essa mudança impulsionou a banda a produzir um dos sons mais envolventes e vitais da carreira. A primeira mostra do disco foi “White Knuckle Ride’”, uma retrospectiva barulhenta das experiências da carreira de Jay. Seguido por “Blue Skies’”, uma composição épica, alegre, com arranjos de cordas exuberantes, que soa totalmente típico da ensolarada Califórnia e chega a ser uma das interpretações vocais mais emotivas de Kay nesses últimos tempos.

O que: Rock Dust Light Star (Álbum).

Artista: Jamiroquai.

Quanto: R$ 30,00.

Lançamento: Universal Music.

Little Apple para Ivete O CD e o DVD Multishow Ao Vivo – Ivete Sangalo no Madison Square Garden trazem Ivete linda e solta, cantando também em inglês e espanhol. Sem falar na surpresa para os fãs – a cantora em um presente embalado em papel vermelho. Cada ídolo popular tem seu jeito de conduzir a carreira. Muitos lidam com a responsabilidade junto ao grande público e as cobranças de sucesso de forma conservadora; preferem seguir fazendo basicamente a mesma coisa sem arriscar muito.

Não é nenhum pecado... Mas existem aqueles, raros, que não têm medo de fazer diferente.

Ao se lançar no projeto deste show, DVD e CD, Ivete Sangalo mostra que não é inquieta só em cima do palco Ela levou para o espetáculo artistas como Juanes, Seu Jorge, Nelly Furtado e Diego Torres, num show histórico diante de 15 mil pessoas. Concebido e dirigido pela própria Ivete e pelo produtor musical Alexandre Lins, a apresentação foi filmada em 4 de setembro pelo diretor inglês Nick Wickham. A cantora e sua voz de trovão brilha bailando salsa e participa de elaboradas coreografias com dez bailarinos, com direito a figurinos incríveis. No gran finale, sai de cena içada por balões como uma filha de Oiá carregada pelo vento.

O que: Multishow Ao Vivo – Ivete Sangalo no Madison Square Garden (DVD+CD).

Artista: Ivete Sangalo.

Quanto: R$ 49,90.

Lançamento: Caco Music/ Universal Music.

Janelle Monáe The ArchAndroid é uma viagem altiva orquestrada, animada por vocais arrasadores, uma figura misteriosa e notas de pop e jazz dos 60. “É uma sinfonia orgânica”, diz Monáe, que escolheu os talentos da Wondaland ArchOchestra para executar suas músicas. Os complexos arranjos foram compostos e conduzidos por Nate “Rocket” Wonder e Roman GianArthur, da Wondaland Productions. Os convidados incluem o lendário Big Boi do OutKast, o renomado poeta Saul Williams, a psychedelic dance-punk troupe Of Montreal e os punk prophets Deep Cotton. O primeiro single do álbum “Tightrope”, com a participação de Big Boi, do Outkast, fala de seu comprometimento em continuar concentrada no que importa: a música.

O que: The ArchAndroid (Álbum).

Artista: Janelle Monáe.

Quanto: R$ 35,00.

Lançamento: Warner Music.

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A Árvore Na Austrália, numa pequena aldeia, um casal vive feliz com os quatro filhos pequenos. Mas a morte brutal do homem deixa a família totalmente devastada. Cada um, para continuar a viver, reage à sua maneira. Simone, de oito anos, não quer fazer luto. Prefere subir na imensa figueira do jardim.

Passa horas ali, sentindo a presença do pai. Para ela, os anjos têm asas semelhantes às de Batman e o pai foi viver naquela árvore.A normalidade, porém, é retomada pouco a pouco e a jovem viúva busca forças no trabalho. Um novo amor?

Talvez.Estranhamente, a natureza invade a vida da família: rãs presas no banheiro, ratos que andam de um lado para o outro, e a árvore torna-se cada vez mais presente, comprometendo seriamente as estruturas da casa. Assustada com essa possibilidade, Simone decide tomar uma corajosa e drástica atitude. O filme foi aclamado pelo público e pelos críticos na 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Enrolados Pode parecer mais um conto de princesas da Disney, mas “Enrolados” é uma comedia romântica e das boas, repleta de cenas de ação, aventura e muito humor. A fita conta a história de Rapunzel, jovem sequestrada ainda criança por uma mulher que precisa da força mágica de seus cabelos para manterse jovem e bonita. Ela aprisiona a menina em uma torre no meio da floresta e diz que esse é o lugar mais seguro do mundo, e pior, engana a pobre dizendo ser sua mãe. Ao completar 18 anos, ela pede como presente à suposta mãe que a deixe ver de perto as estrelas que aparecem sempre na noite de seu aniversário.Usando da boa e velha chantagem emocional para manter Rapunzel na torre, a vilã consegue temporariamente tirar da cabeça da jovem a ideia de seguir as lanternas que a pobre acredita serem estrelas. A aventura começa quando Flynn Rider (com a voz de Luciano Huck) entra na torre para se esconder da polícia após roubar uma coroa no palácio real. A dupla parte em companhia do camaleão Pascal e do cavalo policial Maximus em busca das milhões de lanternas que os súditos soltam para iluminar o caminho para a volta da princesa raptada. O filme une excelente roteiro e boa direção às famosas e encantadoras musicas de Alan Menkem, responsável pela trilha sonora de vários clássicos da Disney e ganhador de oito prêmios da Academia (Oscar).

O Turista

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Johnny Depp interpreta um turista americano cujo flerte com uma estranha provoca uma rede de intrigas, romance e perigo em “O Turista”. Durante viagem à Europa para se recuperar de uma desilusão amorosa, Frank (Depp) inesperadamente se vê no meio de uma aventura com Elise (Angelina Jolie), uma mulher extraordinária que cruza o seu caminho de forma deliberada. Em um cenário de tirar o fôlego - Paris e Veneza -, o romance dos dois os leva a um jogo mortal de gato e rato. O longa é um thriller de ação com toques de comédia e vagamente baseado em um filme francês, “Anthony Zimmer – A Caçada”, lançado em 2005 e estrelado por Sophie Marceau e Yvan Attal. Na verdade a fita é uma grande homenagem a clássicos como “Charada” e “Ladrão de Casaca”. Jolie está linda como sempre e Depp prova de vez sua versatilidade como ator.

Fotos: Divulgação

Cultura . cinema

Fotos: Divulgação

Cultura . cinema Biutiful Apos estrondoso sucesso de “Babel”, o diretor Alejandro González Iñárritu queria captar a simples expressão de uma existência complexa, como havia trabalhado com idiomas diferentes do seu, em países diferentes do seu e estruturas diferentes, ele desejava algo simples e dedicouse a “Biutiful”, filme com apenas um personagem. Com narrativa linear e em seu próprio idioma. “Biutiful” conta a história de Uxbal (Javier Bardem), pai devoto, amante atormentado., filho iludido, comerciante do mercado informal.

Ele vê fantasmas, pois é espiritualmente sensitivo. Consumidor de produtos piratas. Um sobrevivente urbano. Um homem sentindo o perigo iminente da morte. Que tenta se reconciliar com seu grande amor, mas falha. Que tem vontade de sempre fazer a coisa certa, mas tropeça. Cujo coração está quebrado, seduzido e esvaziado.

Mas preenchido com algo que vale mais que o desejo. A entrega de Javier ao personagem é magistral. A delicadeza do roteiro e a câmera de Iñárritu são o ponto alto do filme.

Sempre além “Além da Vida” conta a história de três pessoas que são assombradas pela mortalidade de formas diversas. George (Matt Damon) é um operário americano que tem uma conexão especial com a vida após a morte. Do outro lado do mundo, a jornalista francesa Marie (Cécile de France) passa por uma situação em que sofre risco de morte e isso a deixa abalada. E quando Marcus (George McLaren e Frankie Mclaren), um garotinho que mora em Londres, perde seu irmão, a pessoa de quem é mais próxima, ele sai em busca de respostas desesperadamente. Cada uma dessas pessoas segue um caminho na busca pela verdade, até que suas vidas irão se cruzar e serão impactadas permanentemente pelo que eles acreditam que possa – ou deva – existir na vida após a morte. O filme é produzido e dirigido por Clint Eastwood e também traz um grande elenco internacional, incluindo Jay Mohr, Bryce Dallas Howard, Marthe Keller, Thierry Neuvic e Derek Jacobi. Nos bastidores, Eastwood retomou a parceria com seus colaboradores de longa data, o que inclui o diretor de fotografia Tom Stern, o desenhista de produção James J. Murakami, os editores Joel Cox e Gary D. Roach, e a figurinista Deborah Hopper. Eastwood continua surpreendendo seus espectadores - quando achamos já ter visto tudo, ele surge com algo totalmente inovador e é absolutamente incompreensível o fato de seu filme ter sido preterido nas indicações ao Globo de Ouro, lastimável!

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Cultura . home video A Vida do Rei Lagarto

O que: When you’re A Stranger: Um Filme Sobre The Doors (DVD).

Quanto: R$ 39,90.

Lançamento: Paris Filmes.

Baarìa – A Porta do Vento Uma história divertida e melancólica sobre grandes paixões e sonhos utópicos. Uma família siciliana retratada através de três gerações aflorando a vida desses personagens. O filme evoca os amores, sonhos e desilusões de uma comunidade inteira na província de Palermo, a partir de 1930 até a década de 1980. Durante o período fascista, Cicco é um humilde pastor, mas seu filho Peppino testemunhou as injustiças da Segunda Guerra e se torna político comunista após os conflitos e encontra a mulher de sua vida. Mas os dois jovens amantes buscarão a realização de seus sonhos, enfrentando todas as dificuldades. Uma jornada cheia de emoção, nostalgia, alegrias e tragédias em um mundo tão próximo do nosso.

O que: Baarìa- A Porta do Vento (DVD).

Quanto: Apenas para locação.

Lançamento: Paris Filmes.

Encontro Explosivo Na comedia de ação “Encontro Explosivo” , Tom Cruise é um agente secreto e Cameron Diaz uma mulher que se vê entre o agente e aqueles que ele alega lhe terem preparado uma cilada. Os dois se aventuram pelo mundo, em meio a um emaranhado de traições, fugas arriscadas, identidades falsas e confusões sentimentais, e acabam se dando conta de que podem contar apenas um com o outro.

O que: Encontro Explosivo (Blu-ray).

Quanto: R$ 89,90.

Lançamento: Fox Home.

House A Universal Pictures preparou com exclusividade uma excelente oportunidade para os fãs de House, a série que é campeã mundial de audiência. Acaba de chegar às lojas uma coleção com as seis temporadas da série envolvente e emocionante que apresenta um dos mais emblemáticos e originais personagens de todos os tempos – Dr. House.

A edição é limitada e conta com material exclusivo: maleta para acomodar DVDs, camiseta e um livreto com informações sobre a série, principais personagens, episódio das temporadas e informações técnicas.

O que: Coleção Especial House (DVD).

Quanto: R$499,90.

Lançamento: Universal Pictures.

O Capítulo Final Londres, 1540. O reinado de Henrique VIII (Jonathan Rhys Meyers) já dura 30 anos, e o verão tem sido muito quente e aparentemente interminável: Londres sofre com o calor intenso, não chove há dois meses. Mas, enquanto seus súditos sofrem, o Rei permanece inabalado. A Reforma Protestante segue em frente, e Henrique acaba de se casar com a belíssima Catarina Howard, sua quinta rainha, de apenas 17 anos de idade. Catarina é diferente das suas esposas anteriores não só pela idade: não tem nada de nobreza e foi “descoberta” por alguns amigos do Rei em um internato para jovens moças rebeldes. Joan Bulmer, melhor amiga da nova rainha desde que era mais jovem, é empregada como dama de companhia. Além da antiga amizade, ela sabe de muitos detalhes escandalosos sexuais do passado de Catarina para ficar de fora da corte. O passado plebeu da rainha, combinado com sua beleza e juventude, desperta a luxúria em certos membros da corte do Rei Henrique.

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O que: The Tudors – 4ª Temporada (Blu-ray).

Quanto: R$ 245,00.

Lançamento: Sony Home.

Fotos: Divulgação

Um olhar hipnótico sobre a banda The Doors, com destaque ao vocalista, Jim Morrison, desde a formação do grupo em 1965, quando estrearam no palco e lançaram o primeiro álbum, até a fatídica morte do cantor, após anos de uso exagerado de álcool e drogas. Escrito e dirigido por Tom DiCillo, narrado por Johnny Depp e produzido pelo legendário empresário Dick Wolf, o filme é um relato fascinante da banda que encantou toda uma geração e que até hoje ainda pode ser escutada em todos os lugares do mundo.

Cultura . home video

Fotos: Divulgação

Family Guy Mais uma vez, a aliança de “Uma Família Da Pesada” viaja a um mundo muito, muito além das fronteiras do bom gosto para trazer a você mais uma inacreditável viagem intergaláctica. Junte-se a eles numa última aventura pelos confins do espaço. Han Solo (Peter), Chewbacca (Brian) e a Princesa Leia (Lois) ainda lutam contra o Império do Mal. Enquanto isso, Darth Vader (Stewie) e o Imperador (Carter) tentam recrutar Luke Skywalker (Chris) para o lado sombrio da Força com noites de tacos mexicanos e camisetas... Recheado com humor totalmente irreverente e explosões de espaçonaves, “Uma Família da Pesada” se reúne para uma última sátira de ficção científica! Não vamos fazer outra, pessoal.

O que: Pode Rir Bola de Pelo: Trilogia Uma Família da Pesada (DVD).

Quanto: R$ 79,90.

Lançamento: Fox Home.

O Último Mestre do Ar Experimente a empolgante aventura baseada no bem sucedido seriado de animação Avatar: a Lenda de Aang, exibido pelo canal pago Nickelodeon. Junte-se a Aang, um menino extraordinário, com incríveis poderes, em sua jornada por uma exótica terra, com criaturas mágicas e poderosos amigos. Como um Avatar, ele é o único que pode acabar com o antigo conflito entre as quatro nações: Ar, Água, Terra e Fogo. Uma viagem inspiradora, O Último Mestre do Ar é um excitante entretenimento para toda a família!

O que: O Último Mestre do Ar (Blu-Ray).

Quanto: R$ 99,90.

Lançamento: Paramount Home.

The Good Wife Julianna Margulies é Alicia Florrick, a obstinada esposa de um procurador público que caiu em desgraça. Após o tumultuado escândalo político e sexual de seu marido, Alicia toma as rédeas de sua família e de sua vida. Enquanto cria os dois filhos adolescentes, ela retoma sua carreira como advogada, que abandonou quando se tornou esposa de um político. Contratada pela empresa de um colega de faculdade, as habilidades de Florrick são colocadas à prova quando ela reingressa nos tribunais após 13 anos e encara afiados oponentes de 20 e poucos anos. Alicia está decidida a construir um novo começo para seus filhos e para si mesma.

O que: The Good Wife – Pelo Direito de Recomeçar – A Primeira Temporada (DVD).

Quanto: R$ 99,90.

Lançamento: Paramount Home.

COMMUNITTY O ex-advogado Jeff Winger, que sempre teve muita lábia, tem muito que aprender e vai para a faculdade de Greendale Community, para aprender o mínimo possível. Infelizmente para o próprio Jeff, ele não é o único folgado a se matricular em Greendale, e os semelhantes se atraem. Primeiro, seu grupo de estudo de mentira se transforma em um grupo de estudo de verdade. Depois, ao longo de um ano estranho – do Halloween mexicano à “Dança do Travesti” – inclusive viagens sinistras, debates acalorados, telefonemas embaraçosos, guerra de comida, batalhas de paintball e terríveis conspirações envolvendo sticks de frango à milanesa – o grupo se torna uma família, algo que o Jeff nunca quis, mas é óbvio que precisa ter.

O que: Communitty – 1ª Temporada (DVD).

Quanto: R$129,00.

Lançamento: Sony Home.

Ela Dança, Eu Danço 3 O submundo da dança de rua de Nova York ganha vida quando um grupo de dançarinos se reúne para competir contra os maiores dançarinos de hip-hop do mundo numa apresentação espetacular que irá transformar muitas vidas. Nos extras, destaque para “Born from A Boombox: Um Filme de Luke Katcher”, passos extras, cenas inéditas e videoclipes.

O que: Ela Dança, Eu Danço 3 (Blu-Ray).

Quanto: R$ 89,90.

Lançamento: Walt Disney Studios Home Entertainment.

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Cultura . artes visuais Avesso do avesso

IAC – Instituto de Arte Contemporânea – apresenta até 27 de fevereiro de 2011 a exposição “Mira Schendel: Avesso do Avesso”. Com curadoria do professor Cauê Alves, a mostra reúne cerca de 160 obras, todas em papel, produzidas por Mira Schendel (Suíça, 1919 – Brasil, 1988) entre as décadas de 1950 e 1980.

Os trabalhos, quase todos de coleções particulares, são pouco conhecidos do público, em especial, as obras coloridas, que revelam “um lado menos melancólico e mais solar da artista”, define o curador.

“Minha ideia não é fazer uma retrospectiva, mas mostrar Mira de um modo diferente de como ela é normalmente exibida, até mesmo pela montagem da exposição, que não se dará dentro de um ‘cubo branco’ e sim em salas de fundo com fundo marrom, próximo ao do piso”, diz Cauê.

Apesar da carreira de Schendel não se restringir aos papéis, “Avesso do Avesso” ressalta a importância que o material teve no trabalho da artista. Em suas mãos, o papel deixou de ser apenas um suporte, pois ela soube desdobrá-lo e explorar todas as suas potencialidades: a transparência, o frente e verso, a tridimensionalidade, as linhas e os vazios, o dentro e o fora.

Na exposição, se verá o papel-arroz de suas Monotipias, com linhas traçadas que despertam o vazio e definem as relações espaciais. São obras de dimensões pequenas (na vertical, com a altura tendo o dobro da largura, geralmente 46 x 23 cm), intimistas, mas “muito bem resolvidas e verdadeiras”, segundo o curador. O papel-arroz também está presente nas séries Bordados, com desenhos em motivos geométricos, e Bombas, cujos contornos são borrados e os limites indefinidos.

Serviço: O que: “Mira Schendel: Avesso do Avesso” Onde: IAC – Instituto de Arte Contemporânea Edifício Joaquim Nabuco | Rua Maria Antonia, 242 Tel.: (11) 3255-2009 - www.iacbrasil.org.br Quando: até 27 de fevereiro. De terça a sábado, das 10 às 18h, domingo das 12h às 17h.

Quanto: Entrada gratuita.

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Fotos: Divulgação

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Cultura . artes visuais Hibridismo na pintura

Fotos: Divulgação

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isturar tudo que remete a arte, ao belo, mas com significados a cada pincelada. Esta é uma das principais características da artista plástica Lú de Paula, que se utiliza de informações e referências do design, da fotografia, da arquitetura, da música e de viagens como ingredientes fundamentais para seu processo de criação.

E foi exatamente este contato com o mundo diversificado das artes que abriu o caminho, ainda na infância, para que esta paulistana encontrasse a sua satisfação profissional, um caminho que ela mesma começou a traçar, de forma autodidata. “Me lembro que com 08 anos, dormia, várias vezes, com lápis de cor e papel, imaginando acordar de madrugada para desenhar algum sonho. Aos 12 anos, ajudava meu primo em sua confecção de roupas, com serigrafia sobre tecido para o público do skate e surf wear”, recorda-se Lu. Com toda a teimosia e certeza de que este era seu maior talento, e ainda abastecida pelos seus sonhos infantis, Lu teve sua primeira experiência acadêmica aos 15 anos, quando cursou a Escola Panamericana, o que lhe proporcionou a disciplina e a experimentação de novas técnicas. A partir de então, a artista não mais parou, participando de grandes workshops e imersões em Chicago, Nova York e diferentes locais do mundo, em busca de novos elementos que pudesse dar vida às suas obras.

Sua criações com grafismos e texturas ressurgem em novas pinturas e formatos, trazendo uma espécie de deslocamento, construção e desconstrução de formas, oferecendo uma sensação de liberdade ao olhar. “Quando produzo uma pintura, acredito em todo seu conjunto e força. Faço várias anotações durante o processo, numa progressiva experimentação. É a partir daí que surgem as descobertas e, com isso, crio o ritmo, com emoção e razão, mas com impulso”.

A artista também traz como característica a utilização de variações cromáticas, aplicadas em cada uma de suas peças, e pela mistura de técnicas. “A variação produz uma riqueza visual, desde os tons vibrantes aos mais repousantes e monocromáticos. Pois cada cor, tem seu jeito próprio de acontecer”, explica.

Outra fonte de inspiração da artista são viagens realizadas pelo mundo. Casada com um fotógrafo, ela aproveita os registros feitos para desenvolver peças que remetam a cada uma das regiões visitadas, como por exemplo, a série Brilhos da África que evidencia o grafismo, e a série Raízes Flamencas que tem a música, a dança e os movimentos geométricos como veículos motivadores e expressivos. “As séries proporcionaram uma fluidez na minha obra, pois liga a pintura com minhas próprias experiências vivenciadas”, justifica.

Para Lu, suas pinturas formam caminhos que se abrem e se ramificam, e se tornam novas possibilidades para o olhar. Entra o imaginativo. Não copiar o que se vê, mas sim, criar o que não se vê. “Como metáfora, são os acontecimentos na vida, nossas buscas internas e externas e estar envolvido nestas questões, que nos permite fazer novas conexões, numa linguagem que se abre para o todo, para novas formas de pensamento que se complementam, e às vezes, se contrapõem. “ Toda esta bagagem e experimentações da artista plástica já arrancaram elogios da crítica e do público durante exposições realizadas em 2009 e 2010, em galerias e feiras internacionais de arte e design em Nova York, Los Angeles, Miami e Dubai. Em Florianópolis, é possível conhecer o trabalho de Lú de Paula nas galerias: Helena Fretta, Beatriz Telles Ferreira e Myrine Vlavianos.

Serviço: www.ludepaula.com

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Cultura . literatura Notas sobre Gaza Em formato de história em quadrinhos, dois episódios de massacre de civis que reportam o drama de palestinos na Faixa de Gaza. As histórias remontam a 1956, durante a Guerra de Suez, quando forças israelenses realizaram investidas em Rafah. Fruto de pesquisa, a obra colhe testemunhos da família de palestinos mortos consciente da instabilidade da memória e da necessidade de expor versões de um mesmo fato.

O autor, o quadrinista Joe Sacco, nasceu em 1960, em Malta. Tornou-se conhecido por publicar suas HQs na revista Yahoo. Entre suas obras, estão Área de Segurança Gorazde, Derrotista, Palestina e O Mediador.

Autor: Joe Sacco.

Quanto: R$ 55,00.

Editora: Companhia das Letras.

Páginas: 432.

Walden ou A vida nos bosques Cansado de viver em meio ao caos urbano que o cercava em sua cidade natal, Conrad, Massachusetts, costa leste dos Estados Unidos, Henri David Thoreau abandona seu entorno e se lança para instalar-se à beira do Lago Walden. Ali viveu dois anos, dois meses e dois dias. O livro Walden ou A vida nos bosques, publicado primeiramente em 1845, é um relato que Thoreau fez do tempo em que viveu isolado das grandes cidades. Ao contrário do que se possa pensar, o autor declarou que não pretendeu escrever uma ode à melancolia, e sim trombetear como um galo ao amanhecer.

Autor: Henry David Thoreau.

Quanto: R$ 18,00.

Editora: L&PM. Páginas: 336.

28 Contos de John Cheever Lançada em 1978, The Stories of John Cheever, a coletânea da qual foram selecionados os contos publicados em 28 contos de John Cheever, é considerada um fenômeno editorial até hoje, mais de 30 anos depois.

Nunca, até e desde então, um livro de contos, gênero que raramente chega às listas de mais vendidos, obteve tamanho sucesso nos Estados Unidos: figurou por seis meses na lista de best-sellers do New York Times. A obra de Cheever investiga aspectos à primeira vista específicos da vida americana do século XX: a aridez espiritual dos subúrbios ricos e, concomitantemente, a possibilidade de transcendência do indivíduo numa sociedade cujo fundamento é a alienação. Colados à realidade, seus melhores contos soam como críticas inexoráveis do vazio de seus personagens, das vidas anódinas a que estão condenados.

Autor: John Cheever.

Quanto: R$ 34,85 Editora: Companhia das Letras.

Páginas: 360.

Maldosas Maldosas é o primeiro livro da série Pretty Little Liars, que deu origem ao seriado de TV homônimo. Na trama, cinco amigas inseparáveis têm que lidar com o desaparecimento de uma delas. Alguns anos depois, começam a receber mensagens ameaçadoras de alguém que aparentemente sabe de tudo o que se passa em suas vidas e se identifica apenas como “A”.

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Autor: Sara Shepard.

Quanto: R$32,50.

Editora: Rocco.

Páginas: 296.

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Desembarque T

alvez a cidade mais antiga do País e importante berçário de vida marinha, Cananéia (SP) está no centro de um corredor biológico de 110 km que se estende desde a foz do Rio Ribeira em Iguape até a baia de Paranaguá, no estado do Paraná.

Cananéia foi muito disputada por suas riquezas na época por volta de 1502, por onde passava a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas que dividia o mundo entre Portugal e Espanha, as duas maiores potências do mundo na época. Até hoje discute-se a polêmica de ser ou não o povoado mais antigo do Brasil, que remonta a 1502.

Dessa época, ainda existem relíquias como a igreja de São João Batista, fundada em 1577. Construída com muros largos e sem janelas, serviu como forte para proteger a cidade das ameaças constantes de invasões.

Outras construções preservadas são o obelisco, dois canhões e os argolões de bronze que foram encravados em pedras e que serviam para amarrar as caravelas da expedição de Martim Afonso de Souza.

A localidade guarda muitas lendas de piratas, tesouros enterrados, batalhas, folclore e festas religiosas, contadas pelos caiçaras herdeiros da cultura. O município é formado por diversas ilhas, como Cardoso, Bom Abrigo, Filhote, Cambriú, Castilho, Figueira, Casca e Pai do Mato. O melhor mirante das ilhas é o Morro São João. Segundo uma lenda local, existe uma sereia do mar encantada que aparece na ponta do morro ao sul da vila.

Além das ilhas, o visitante pode desfrutar de belas

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Cananéia | SP praias, como Pereirinha, Itacuruçá, Ipanema, Bom Abrigo (Farol), Marujá, Foles, Lages, Enseada da Baleia e Pontal do Leste.

A região lagunar-estuarina de Cananéia, conhecida como Lagamar, é uma fantástica coleção das águas de muitos rios, baías e lagoas com o mar e compreende, num só lugar, quatro ecossistemas: mangues, dunas, restingas e a Mata Atlântica. Nessa região, há inúmeros sítios arqueológicos, os sambaquis, datados entre seis e quatro mil anos, e ruínas do período colonial.

O Lagamar começa na Estação Ecológica Juréia-Itatins, no sul paulista, e segue até Paranaguá, no Paraná.

São 200 Km de extensão no litoral, somando 5800 km2 de área total, compostos por conjuntos de lagunas, braços de mar, baias, estuários, ilhas e morros isolados, com praias, restingas e florestas ainda bem conservadas e grande diversidade animal e vegetal.

Somam-se às belezas naturais a riqueza das manifestações populares como o fandango; o artesanato feito com materiais naturais como barro, caixeta, taquara; e uma culinária apetitosa à base de peixes, banana e mandioca. A cidade também é conhecida pela atividade pesqueira, principalmente a criação intensiva de ostras.

A partir de Cananéia, pode-se visitar também a praia do Boqueirão Sul, no município de Ilha Comprida, bastando atravessar de balsa, ou a Ilha do Cardoso, área de preservação ambiental bastante procurada pelos turistas.

Cidade é considerada uma das mais antigas do Brasil.

Fotos: Embratur/ Divulgação

Mar de histórias

Casarões antigos remetem ao passado.

Turistas podem avistar golfinhos.

Mais informações: Igreja Matriz de Cananéia.

Página da Prefeitura: www.cananeia.sp.gov.br

53 O Lagamar serve de abrigo para muitas espécies de animais.

Desembarque Todos as cores e sabores da Bahia

Morro de São Paulo | BA

estino mais concorrido de toda a Costa do Dendê, O Morro de São Paulo, localizado no município de Cairu (BA), tem devotos de sua beleza em todas as partes do mundo. Suas praias de águas cristalinas e piscinas naturais com peixes coloridos são perfeitas para o mergulho e banhos em família.

Localizado a 120 km de Salvador, é o terceiro maior pólo turístico da Bahia.

Durante todo o ano, o movimento é grande, aquecendo a economia de cidades vizinhas como Nazaré e Valença; esta última, uma das portas de entrada para a Ilha. Na alta estação, o Morro fica lotado de turistas, principalmente jovens que, durante a noite, promovem muitos agitos, em um clima de paquera.

O local tem quatro praias paradisíacas emolduradas por mata e belas casas. A primeira praia, a única que tem ondas, fica reservada aos surfistas, enquanto a terceira é mais procurada por famílias, e a quarta fica sempre praticamente deserta.

A principal rua do povoado possui dezenas de pousadas, bares e restaurantes e, não por acaso, foi apelidada de Broadway. No Carnaval e Réveillon, várias festas são promovidas na praia, onde os visitantes aproveitam o clima descontraído para dançar até o amanhecer.

Há cerca de 20 anos, Morro era um lugar intocado. Então foi descoberto pelos hippies, e depois, pelos turistas. Mas a natureza mantém-se bem preservada. Os únicos veículos permitidos na ilha são os tratores, jardineiras e bugues de pousadas e agências de turismo. Mesmo assim, eles só circulam numa estradinha que liga a Segunda à Quarta Praia.

Construções datadas do início do século XVII, como a Capela de Nossa Senhora da Luz e o Forte do Zimbeiro, além de outras edificações históricas, preservam episódios importantes da história brasileira.

O teatro no alto do Morro tem espetáculos às quartas-feiras e conta com jam sessions e performances artísticas. Não deixe de visitar a vizinha Boipeba, ilha quase intocada, onde se pode saborear uma lagosta deliciosa.

O melhor acesso ao local é por Valença. A maioria dos turistas deixa o carro nos estacionamentos do Centro (R$ 15 por dia) e segue até a ilha de barco (1h30 de viagem, R$ 7) ou lancha (30 minutos, R$ 15). Uma opção mais econômica e menos concorrida é pegar o barco em Guaibim, a 14 km de Valença (15 minutos, R$ 10).

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Fotos: Rita Barreto/ Setur / Divulgação

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Turistas deixam o carro nos estacionamentos de Valença e acessam local por barco.

Portal oficial de turismo: www.bahia.com.br

Fotos: Rita Barreto/ Setur / Divulgação

Mais informações:

Movimento turístico é grande o ano todo.

Local é muito procurado pelos jovens.

Algumas construções datam do século XVII. Águas cristalinas são boas para mergulho.

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Desembarque Petrolina | PE Fotos: Divulgação

Flor do sertão

A ponte Presidente Dutra liga Petrolina a Juazeiro.

B

anhada pelo rio São Francisco, em pleno sertão pernambucano, Petrolina é conhecida por suas carrancas, belezas naturais e cultura popular rica. A cidade é unida a Juazeiro pela ponte Presidente Dutra.

A região onde está localizado o município era chamada de Passagem de Juazeiro no século XIX, pois ali passavam viajantes do Norte do país com destino à Bahia e aos estados do Sul. Em 1840, a localidade se tornou a sede de um pequeno núcleo de moradores. A partir de 1862, o povoado foi elevado à categoria de Vila, recebendo o nome de Petrolina, em homenagem ao Imperador D. Pedro II e à sua esposa Dona Leopoldina.

No meio do Velho Chico, ilhas enfeitam a paisagem. A Ilha do Rodeadouro tem areias finas e douradas, diversas barracas, com som ao vivo nos finais de semana, e o tradicional peixe ribeirinho, o surubim, feito na brasa. O local é o ponto de encontro de petrolinenses e juazeirenses.

Uma boa opção para quem quer relaxar desfrutando da beleza natural de Petrolina é o passeio fluvial. Barcas realizam uma rota turística que vai desde o Cais, na Orla de Petrolina, passando pelas Ilhas do Massangano, Maroto, Pantanal, Rodeador, até a Ilha da Amélia. Os passeios duram cinco horas (ida e volta) e proporcionam aos passageiros música, lindas paisagens e paradas para mergulho.

No Bodródomo (Avenida São Francisco, bairro Areia Branca) os turistas podem apreciar o principal prato típico da região: bode assado. Com mais de 10 restaurantes, o local ainda dispõe de área para shows musicais, quiosques e lanchonetes.

A Catedral do Sagrado Coração de Jesus, construída em

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1929, em estilo neogótico, tem em uma de suas torres o relógio doado por Padre Cícero. O Museu do Sertão possui um rico acervo de mais de três mil peças, que contam a história da cultura indígena, do artesanato, da religião e da política da região, além de dar um destaque especial para os pertences particulares de Lampião.

Petrolina também é conhecida como a cidade das carrancas por suas enigmáticas esculturas. Compostas apenas de cabeça e pescoço, misturam feições humanas e animais, e eram utilizadas nas embarcações do rio São Francisco, no final do século XIX, para adornar os barcos e afugentar os maus espíritos.

As famosas carrancas são encontradas em todas as lojas de artesanato da cidade. Destaque para as peças da escultora Ana Leopoldina dos Santos, a Ana das Carrancas, que morreu em 2008.

Suas carrancas, de caráter rústico, têm formas simples e primitivas, mas sempre trazem um detalhe importante: possuem os olhos vazados, em homenagem ao marido, José Vicente, que era cego, e participou ativamente de seus trabalhos.

Em 2000, a artesã foi homenageada com o Museu Ana das Carrancas (na Cohab IV), que atualmente é um dos principais pontos de visitação turística da cidade.

Também se destacam as carrancas do escultor Gabriel Pereira Filho, o Biu Carranqueiro (rua Irmã Gerônima, nº 13, Centro).

Outra atração do artesanato de Petrolina é o trabalho de Roque Gomes Rocha, o Roque Santeiro (rua Cícero Pombo nº 435, Centro). Ele trabalha há mais de 20 anos com madeira, esculpindo em troncos de amburana anjos, santos e mulheres sensuais.

Fotos: Divulgação

Barcas realizam uma rota turística pela região.

Carranca.

Catedral do Sagrado Coração de Jesus, construída em 1929.

Mais informações: Oficina do Artesão de Petrolina: Tel: (87) 3864-2069.

Página da Prefeitura: www.petrolina.pe.gov.br/2010/

O rio São Francisco atravessa a cidade.

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Estação

DE PARTIDA

Por Juliana Pamplona Jornalista, apaixonada por viagens de todos os tipos, curtas ou longas, à cidade vizinha ou ao outro lado do mundo. Carrega na bagagem um passaporte carimbado em diversos países, experiências e descobertas, que divide aqui com vocês, leitores. estacaodepartida@gmail.com

SAN GIMINIANO Encravada na belíssima região da Toscana, a comuna de San Giminiano é um roteiro imperdível para quem visita a Itália.

Situada no topo de uma colina de 334 metros de altura, é avistada ao longe devido às torres que marcam sua arquitetura e lhe renderam o apelido de Manhatan medieval – é que cada família, para demonstrar prestígio e poder, construía uma torre mais alta que a outra. Hoje restam apenas 14 delas. Apontada pela UNESCO como Patrimônio Cultural e Natural do Mundo, andar por suas ruelas é como voltar à Idade Média, só que de forma mais prazerosa, apreciando um delicioso vinho local, em um dos cafés ao ar livre. Faz parte da província de Siena, a 56 quilômetros ao sul de Florença.

DOU-LHE UMA, DOU-LHE DUAS...

VENDIDO!

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Para quem procura passagens baratas, segue a dica: leilão de passagens da Gol. Já viajei três vezes através deste sistema que é seguro e com preços bastante atrativos. Toda a semana são oferecidos lotes de passagens para os lugares mais variados do Brasil. Os lotes são fechados, ou seja, para voar naquele vôo especificado, naquela data e naqueles horários, sem possibilidade de alteração. Para participar, basta cadastrar-se no site do leiloeiro, o Milan Leilões (o link está no site da Gol) e, após receber em seu email a confirmação dos dados e da senha de acesso, você já pode participar, fazendo lances on-line e acompanhando a disputa em tempo real. Os leilões acontecem toda terçafeira, entre 00h00 e 22h00 e o pagamento deve ser feito diretamente ao leiloeiro. Antes de dar seu lance, confira com atenção as regras e o contrato de adesão de usuários.

VIVA A BROOKSTONE! Na última edição, demos a dica de um ferrinho muito legal, da loja Brookstone. Hoje vamos falar um pouco mais desta marca que dá um apoio pra lá de útil aos viajantes. Seus produtos são adaptados para quartos de hotéis, carros e aviões, por exemplo. Balanças de bagagem, secador de cabelo, almofadas, bolsas compactáveis, cadeados com senhas em palavras, walkie talks, mochilas e malas utilitárias – um verdadeiro arsenal para deixar seu passeio mais confortável. Tem até uma maleta de escova de dentes que promete matar 99,9% dos germes. Para quem possui Iphone ou Ipod, a marca oferece um IHome perfeito para viagens, que além de ampliar o som do seu celular, fazendo a vez de um aparelho de som, ainda funciona como carregador de bateria e um suporte incrível para ver filmes e clipes musicais.

BIFE DE CHORIZO

BUENOS AIRES

Se o assunto é carne, temos que reconhecer: nossos `hermanos` argentinos entendem do assunto. O bife de chorizo é o campeão de audiência. Mas é importante saber pedir a carne do jeito que você gosta e ter a informação de que o famoso churrasco argentino, a parrilla, é bem diferente de um rodízio brasileiro.

Os argentinos servem rins grelhados, costela de boi, algumas linguiças bem diferentes e frango. Segue o vocabulário a ser usado para pedir a carne no ponto desejado, já que os argentinos são fãs de carnes extremamente mal passadas:

E já que estamos falando de Buenos Aires, a nosso dica cultural do mês é o belíssimo “Valentin”, produção argentina de 2004, dirigida por Alejandro Agresti. O filme conta a história do pequeno Valentin, um menino de nove anos que vive com sua avó, mas morre de saudades de pai separado e da mãe desaparecida.

Pela descrição, parece uma tristeza só, mas acreditem, não é: o filme é bem engraçado, o Valentin é uma graça e não tem quem não termine de assistir completamente apaixonado. Além disso, a produção foi toda rodada em Buenos Aires, especialmente em bairros como Retiro, San Telmo e Palermo.

MUI JUGOSA: muito crua.

JUGOSA: equivale ao nosso “ao ponto”.

A PUNTO: um pouco além do nosso “ao ponto”. Pode significar bem passada.

COCIDA: bem passada, já sem a coloração rosada.

NA SERRA Instalado em um belo casarão da década de 40, o restaurante Crescente é uma excelente dica para quem visita a região serrana do Rio de Janeiro. O cardápio enxuto, porém bastante variado, muda de seis em seis meses. As opções incluem carnes nobres como cordeiro e perdiz, além de peixes como a truta e o robalo. Oferece ainda sobremesas francesas e uma adega com mais de 200 rótulos supervisionados por um enólogo consultor da vinícola Miolo. Situado em Nova Friburgo, funciona durante todos os dias da semana, para apenas 46 pessoas, que ainda podem levar para casa confit de cebola, massas frescas e uma saborosa geléia de pimenta.

BROADWAY NO BETO CARRERO WORLD Fui ver e recomendo: o maior parque temático do Brasil, Beto Carrero World, situado na cidade de Penha, litoral norte de Santa Catarina, está com um novo espetáculo em cartaz. “O Sonho do Cowboy – Um musical Beto Carrero” é um mega espetáculo produzido em homenagem ao personagem criador do parque. Depois de um dia de diversão, os visitantes podem se acomodar no teatro com capacidade para quatro mil pessoas e conferir de uma maneira divertida a trajetória do cowboy brasileiro. Em um palco com mais de 30 metros se apresentam 33 artistas, numa mescla de música, dança e teatro.

A trupe troca de figurino mais 100 vezes e contracena com cavalos adestrados. O ponto alto fica por conta dos efeitos especiais e da alta tecnologia em som e iluminação.

“Há um tempo em que é

preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos” Fernando Pessoa 59

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Gastronomia

Cozinha mediterrânea em Florianópolis

O

restaurante Villa Maggioni, localizado na beira da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, um bistrô de apenas nove mesas, é o feliz resultado da abertura ao público da residência dos proprietários – o chef Rodolpho Luiz Gualtiere e o decorador/paisagista Mohamad Chahín.

O local é visualmente privilegiado. Possui um jardim agradável entre os morros de Mata Atlântica que rodeiam a Lagoa, de onde se descortina a amplitude longitudinal de água que se estende por 18 quilômetros em direção norte. A construção simples, de aparência romântica, hospitaleira e aconchegante, foi decorada por Mohamad Chahín, resultando em um ambiente elegante, apropriado para receber um pequeno bistrô.

A cozinha, a cargo do chef Gualtiere, apresenta pratos da culinária mediterrânea. Porém, com toques exclusivos do cozinheiro, que projeta os pratos com muita intuição, herdada da convivência familiar com os seus antepassados, que vieram do Vêneto italiano. Rodolpho cria uma gastronomia que mistura o melhor da culinária dos países que são banhados pelo Mar Mediterrâneo e as influências e ingredientes locais. Com isso, o Villa Maggioni por vezes surpreende os mais apurados paladares que já desfrutaram dos seus pratos.

Entre as influências do restaurante estão várias delícias que compõem um cardápio recheado de opções e juntam aromas, cores e sabores divesos. Da Itália – principal fonte de inspiração do chef – vêm as massas caseiras preparadas com grano duro e molhos ricos e generosos, temperados à base de manjericão, alecrim e outras ervas. Da culinária árabe, destaque para pratos como o cuscuz marroquino e o charutinho de folha de uva. No geral, o Villa Maggioni serve saladas, legumes variados, frutos do mar, diversos tipos de grãos e até carnes de caça.

Vale a pena conferir as sobremesas, elaboradas em confeitaria própria, tortas e charlottes criadas pelos proprietários, além da tropicalização de tortas europeias, com pouco açúcar e ausência de gordura hidrogenada.

Mohamad é quem cuida da confeitaria e sempre introduz novas receitas.

O restaurante presta serviços para festas e coquetéis, assim como almoços e jantares na sua sede ou fora dela, em qualquer lugar do Brasil. E tem o que comemorar: é o único restaurante três estrelas, do sul do país, a constar no guia internacional Frommer’s pelo quarto ano consecutivo. Também foi escolhido pela Embratur como um dos 10 melhores restaurantes do Brasil para exploração de turismo no exterior. Além disso, está diariamente no site do The New York Times, e circulou o mundo pelo programa Travel & Living, do canal Discovery.

Serviço: O que: VILLA MAGGIONI Chef Rodolpho Luiz Gualtiere e Mohamad Chahin Onde: R. Canto da Amizade, 273. Canto da Lagoa, Florianópolis/SC. Tel: (48) 3232.6859 Horários: 4ª a 6ª das 19hs às 23hs e Sábados, Domingos e Feriados das 12hs as 17hs. Reservas: almoço até 13h; jantar até 20h30.

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Com o apoio da Oliva, as marcas de azeite ganham mais do que reconhecimento.

A sua confiança.

Uma qualidade importante do azeite é seu benefício à saúde. Considerado um alimento funcional, ganhou ainda mais popularidade com a dieta do mediterrâneo: rica em vegetais, cereais integrais, vinho e azeite. Mas para que o azeite de oliva desempenhe muito bem o seu papel é preciso que ele tenha qualidade garantida. E infelizmente muita gente tem misturado outros óleos vegetais de valor nutritivo inferior no azeite. Uma prática que prejudica seus benefícios à saúde, descumpre a legislação e desrespeita você. Mas esse tipo de fraude está com data para acabar.

A Oliva, associação criada por produtores, importadores e comerciantes de azeite, tem realizado rigorosos testes de qualidade para você ter certeza de que o azeite de oliva que chega na sua mesa vai fazer bem à saúde. Só os azeites aprovados têm o reconhecimento Oliva. E você também pode ajudar. A sua fiscalização é fundamental. Por isso, procure sempre ter certeza sobre a origem e a qualidade do azeite. Essa é uma responsabilidade de todos nós. Acesse www.oliva.org.br, conheça melhor o trabalho da Oliva e confira as marcas que já conquistaram o nosso reconhecimento.

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Vinhos Foto: Divulgação

A rolha e sua importância

A

rolha de cortiça e a garrafa de vidro foram as duas invenções mais importantes para o acondicionamento, conservação e transporte do vinho a distâncias ilimitadas.

A arte de elaborar recipientes de vidro data de milênios.

O uso da rolha surgiu bem mais tarde, a partir da conquista da Península Ibérica pelos romanos, pois é nessa parte do continente europeu, em especial no sudeste português e sul espanhol, que viceja o sobreiro, árvore cuja casca fornece a cortiça – matéria leve, flexível, porosa, inodora e insípida, já então de grande utilidade como vedante e flutuante, pois dela faziam-se canoas fluviais e boias de redes pesqueiras.

Seu uso para tampar garrafas criou uma das mais importantes atividades ligadas ao vinho, que vai do cultivo do sobreiro à extração da casca e industrialização da rolha.

Tanto em Espanha quanto em Portugal há leis severas que regulamentam a retirada das cascas, que deve ser feita aos poucos, de tal sorte a não matar a árvore, que levará cerca de nove anos para refazer a parte extraída.

O preparo das rolhas, de início manual, hoje é feito por máquinas especiais, de modo a aproveitar o máximo desse precioso material, cuja demanda atual é muito superior à oferta, com o consequente aumento do preço. Tanto é verdade, que o item mais caro da embalagem de um vinho de categoria é justamente a rolha de cortiça, no caso feita da parte nobre da casca e por isso denominada “rolhaflor”. Esta categoria utiliza as partes mais compactas e uniformes, praticamente sem falhas ou rachaduras internas, medindo de 6 a 8 cm, apropriada para vinhos de longa guarda. As partes com pequenas falhas também produzem boas rolhas, de tamanho de 4 a 6 cm. As de maiores defeitos são utilizadas para vinhos de menor categoria. Das partículas restantes dos cortes também se produzem rolhas, mediante processo de aglomeração e prensagem, usadas em garrafas baratas.

A rolha, por ser porosa, permite a entrada de quantidades ínfimas de ar – maiores ou menores, de acordo com a densidade da cortiça –, fator de vital importância no amadurecimento e evolução do vinho na garrafa. Inodora e neutra, não afeta o cheiro nem o gosto do produto, salvo se sofrer apodrecimento causado por fungos, o que é possível por tratar-se de matéria vegetal. Por isso protege-se o bocal da garrafa com uma cápsula à base de chumbo nos melhores vinhos ou de material mais simples nos comuns.

Cumpre esclarecer que o vinho, ao sair das barricas ou dos tanques para ser engarrafado, recebe apenas a rolha. Após o necessário repouso, ou seja, logo antes de sair da cantina para o comércio, é que será encapsulado e rotulado.

Nas últimas décadas, com a implantação de novas fren-

Edson Ubaldo* tes em diversos países, a produção de vinho cresceu de modo vertiginoso, mas esse ritmo não foi e nem poderá ser acompanhado, pelo menos a curto prazo, pela correspondente produção de cortiça. As garrafas, contudo, precisam ser fechadas. Duas alternativas estão sendo adotadas: rolhas sintéticas, à base de matérias provenientes do petróleo, e tamponamento com cápsulas metálicas semelhantes às usadas nos destilados (uísque, rum, vodca, etc.).

As sintéticas, cada vez mais presentes nos vinhos argentinos, chilenos e parte dos nacionais, oferecem boa vedação, mas não me parecem dispor da porosidade indispensável ao amadurecimento e à guarda. Como seu uso é recente, teremos de esperar alguns anos para ver o resultado. As metálicas são desagradavelmente chocantes, pois fogem ao conceito de tudo o que aprendemos sobre vinho. A primeira vez que me deparei com uma garrafa (de 187,5 ml) fechada dessa maneira foi num voo da Air France, no início dos anos 70, quando a classe turística ainda era servida com dignidade. A sensação inicial foi a de estar abrindo um vidro de xarope para tosse, mas a verdade é que se tratava de um Bourgogne correto e agradável. Para testar, pedi em seguida um Bordeaux, gentilmente servido e igualmente bom. Ambos, porém, muito jovens.

Achei a fórmula prática para viagens de avião e trem, aplicada a pequenas garrafas, com dispensa do saca-rolhas, mas nunca imaginei que viesse a ser adotada em massa, como acontece hoje na maioria dos vinhos de mesa (750 ml) que nos chegam da Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e alguns até da França (supremo sacrilégio!). Penso que o método é tolerável para vinhos comuns que devam ser bebidos jovens, desde que a vedação seja perfeita, o que é duvidoso, pois qualquer amassamento da cápsula a comprometerá. Não creio, porém, que um vinho fechado desse jeito possa amadurecer e envelhecer com a classe e a dignidade que só uma boa rolha de cortiça é capaz de proporcionar.

A ciência é inestimável auxiliar da natureza, mas pelo que se conhece até hoje é incapaz de substituí-la. Se isso fosse possível, não precisaríamos plantar vinhas e enfrentar os altos custos, vicissitudes e caprichos de seu cultivo.

Bastaria um laboratório para produzir e misturar na dosagem certa os polifenóis, taninos, ácidos, açúcares, álcool e demais componentes da uva e daí surgiriam a baixo custo os melhores grands crus do mundo. Tal prodígio, entretanto, está tão distante da realidade quanto a produção artificial de uma tampa que substitua, com os mesmos resultados, a velha, simples e imbatível rolha de cortiça, cujo segredo de criação só a natureza possui. Um brinde ao sobreiro, pois! * Desembargador do TJSC Autor de “Vinho Um Presente dos Deuses”

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Velocidade

Força e conforto

O

Ford Edge com frente e traseira renovados e conteúdo aperfeiçoado chega ao Brasil em duas versões: Edge V6 SEL e Edge V6 Limited. O crossover reúne as características de utilitário-esportivo e carro de passeio. Ou seja, tem a robustez dos SUVs aliada à praticidade de um veículo menor.

O veículo vem equipado com motor 3.5 litros V6, de 269 cv de potência e 35 kgfm de torque, e câmbio automático de seis velocidades. Tem ainda sistema AWD (tração permanente nas quatro rodas) e o AdvanceTrac, que distribui o torque nos dois eixos de acordo com a aderência do piso.

O pacote de itens de série inclui ainda sistema eletrônico de controle de estabilidade; seis airbags (frontais, laterais e de cortina); sensor de posição do assento do motorista; freios a disco nas quatro rodas, com ABS e EBD (distribuição da força de frenagem); sensor de monitoramento da pressão dos pneus; ganchos para ancoragem de cadeirinhas de crianças; e sensor de estacionamento. O único opcional para a versão vendida no Brasil é o teto solar panorâmico, com duas peças de vidro que chegam até o banco traseiro.

O Edge tem desenho que destaca sua robustez, com grade de barras paralelas largas e cromadas, semelhante à do Ford Fusion. É o estilo Bold Design,

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Ford Edge de acordo com a Ford, que tem área envidraçada reduzida para conferir aspecto mais esportivo. Por outro lado, isso prejudica a visibilidade, principalmente traseira. Mas o crossover tem aspecto imponente e formas musculosas, com pára-lamas salientes.

A eletrônica está presente por todos os lados, como nos retrovisores externos, com memória de posição; e o sistema de entretenimento Sync, que integra equipamentos de som (CD Player de seis discos, MP3, entradas USB para iPod), DVD e telefone celular, com tela do tipo touch screen. Tem hardware para sistema de navegação já instalado e ainda controlador de velocidade (piloto automático), bancos dianteiros com ajuste elétrico e memória, banco traseiro reclinável e bipartido.

O acabamento interno é sofisticado, com revestimento em couro e materiais de boa qualidade no painel. É um interior funcional, com todos os comandos à mão do motorista e bom espaço para os cinco ocupantes. A Ford declara que o porta-malas tem capacidade para 908 litros, mas até o teto. Com os bancos rebatidos, também até o teto, o volume sobe para 1.970 litros. É espaço de sobra para a bagagem de toda a família.

O Edge V6 SEL custará R$ 122.100, enquanto o Edge V6 Limited sairá por R$ 133.910.

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Tendência

Moda em flor Por Ana Marta Moreira Flores

Topshop

Marc Jacobs Liberty of London

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las estão em toda parte. As flores da moda não precisam de terra, adubo New Order ou água e prometem fazer do verão 2011 a estação preferida. As estampas de diversas padronagens, cores e texturas invadem o guarda-roupa de vez nesta temporada.

A relação da moda com as flores já vem de longa data: a camélia era uma das flores preferidas de Coco Chanel, e por ela foi imortalizada na moda. Além disso, em tempos de consciência ecológica a natureza como um todo vem sendo uma grande inspiração para a moda contemporânea.

Nas passarelas internacionais, elas vêm em padronagens graúdas e alternam entre looks bem femininos, desde vestidos longos e vaporosos a mini-saias e camisa, tudo cheio de flores na grife D&G para o verão europeu 2011. A marca Jil Sander trouxe também maxivestido com estampa digital, que dá a impressão de fotografia nas peças em cores manipuladas. A Italiana Marni trouxe a ilustração de flores com forte influência esportiva, em tons de laranja, rosa e verde.

Marc Jacobs arrasou na passarela de sua marca homônima com vestidos longos e fluidos cheio de recortes. Os acessórios de toda a coleção e apliques nas peças foram flores em tamanho GG, ora confeccionadas em feltro ora com a seda dos H.Stern

Topshop

próprios vestidos. A grife Just Cavalli trouxe para o verão 2011 algumas estampas que lembram um jardim florido, embora tenham uma perspectiva mais abstrata. Na passarela de Anna Sui, a vibração do verão da marca é totalmente neo hippie: a cartela inclui tons naturais e terrosos, franjas e sobreposições. As flores aparecem no crochet de coletes e acessórios.

Depois de todo o furor no mundo do fast fashion, quando grifes assinam coleções para grandes redes de lojas, a Lanvin para H&M também apostou no poder das flores em um vestido moderninho com muito volume nos ombros. As redes de lojas em todo o mundo apostam na tendência globalmente, como se observa nas coleções internacionais da Topshop e C&A, Riachuelo e Renner, no Brasil.

Nas ruas e prateleiras das lojas, a estampa Liberty, com florzinhas miúdas, é a mais pop. Essa estampa já foi e voltou em várias temporadas e leva este nome por causa de uma loja e posteriormente marca, a Liberty of London, fundada em 1861, pelo inglês Arthur Liberty.

Nos acessórios, mais flores: colares e brincos sempre foram inspiração para os designers de joia. Os clogs, polêmicos tamancos de madeira, parecem ter encontrado lugar em meio a tantas opções. O modelo parece ficar menos pesado com estampa florida quase infantil da Miu Miu. A coleção de anéis da H.Stern inspirada no mundo de Alice no País das Maravilhas também se inspirou nas rosas do jardim do livro. O anel esculpido em ouro nobre tem acabamento em esmalte e resulta em um tom de roxo escuro, que contrasta com delicados diamantes da peça.

E para quem acha que floral é puro romance, a marca carioca de acessórios New Order teve sua coleção de verão totalmente inspirada em um jardim elétrico. O resultado são sapatos e bolsas com lugar até mesmo para flores carnívoras e espinhos.

Nada mais realista.

D&G

New Order Jil Sander

Ana Sui

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D&G

Lanvin para H&M

Jazzmine Berger

D&G

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Marni

Just Cavalli

Marc Jacobs

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Moda

Moda polaroid U

m clique e pronto: moda agora é sinônimo de instantaneidade. Cada vez mais próxima do estilo, o fashion é também assinatura ao transparecer personalidade e atitude de forma democrática. As estampas com referência à natureza, padronagens geométricas e a invasão das listras são opções para o estilo natural. Na moda feminina, os vestidos de algodão com detalhes românticos ganham uma cara urbana no contraste do jeans e das maxijoias. A modelagem mais longe do corpo garante o conforto em dias de verão e mesmo a manga longa aparece para a estação. Os tecidos orgânicos, cheios de recortes e vazados prometem dar o frescor e charme.

Com os pés no chão, a vez é a das sandálias ultra charmosas unindo conforto com todos os ambientes à luz do dia. Para eles, xadrez e jeans, o duo tipicamente masculino, ganha versão light, com calças de bainha curta – ou dobradas - e tecidos leves. Dê o clique no seu closet e encontre seu estilo rapidinho!

Por Ana Marta Flores.

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Felipe veste camiseta Pinguim Autentic, cal莽a Mandi e 贸culos Mormaii.

Suelem veste vestido e cinto Le Lis Blanc, colete Jeans Replay para Autentic, 贸culos Mormaii e 71 Bijox ULM.

Suelem veste Vestido Isabella Capeto para Tida, Biju ULM. Ao lado, Maria Julia veste Camisa e cinto Mandi, short 72 John Jonh/ Autentic, Biju ULM e Theo veste bermuda Villedrekin para Autetic e regata Hering.

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Taina veste vestido Le Lis Blanc e Biju ULM. Felipe veste calรงa Mandi, camisa Espirito Santo/ Autentic 74 e sandalia Mandi.

Taina veste saia e bolsa Jonh Jonh para Autentic, bata Le Lis Blanc, Biju ULM. Sandalia acervo.

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Felipe veste camiseta Ralf Lauren para Autentic, 贸culos Mormaii e bermuda Abercombril para Mandi.

Maria Julia veste bata Carmim e short Jonh Jonh.

Maria Julia veste camiseta Holister para Mandi, short Mnadi e Biju ULM.

Taina veste vestido e colete Letage By Tida, Bijoux ULM. 78 veste Le Lis Blanc.

Suelen Ao lado, Taina veste Isabella Capeto By Tida.

Ficha Técnica: Fotografia: Matheus Rocha Assistente de fotografia: Bruna Splitter Produção de Moda: Ana Carolina Chede Rotolo Make Up e Cabelo: Rossi cabelereiros Casting: Ford Models Santa Catarina Modelos: Felipe Berto, Suelem Stähelin, Taina Bortolin(Ford) Crianças: Maria Julia e Theo Lojas: Autentic, Le Lis Blanc, Mandi, ULM Agradecimentos: Jamile Chede, Luciane Klain, Horto Florestal do Córrego Grande, 79 Florianópolis, SC.

Perfil

Empreendedorismo de Laci Baruffi

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m dezembro de 1980, Laci Baruffi e o então namorado Gilberto Darolt faziam entregas de perfumes em Joinville, quando um carro não respeitou o semáforo e chocouse com a moto em que estavam. Laci, impossibilitada de se locomover e apenas com mobilidade nos braços, teve de achar um passatempo. Ela começou a costurar manualmente bolsas em couro cru.

Antes do acidente, Laci e Gilberto trabalhavam juntos fazendo perfumes sob encomenda com essências pesquisadas por eles mesmos e personalizavam para cada cliente. O casal passava de porta em porta na cidade de Ibirama e as cidades ao redor do alto vale do Itajaí, em Santa Catarina. A paixão que surgiu com o manuseio das bolsas após nove meses imobilizada criou o desejo de ter uma grife própria. A aquisição de uma máquina de costura deu origem à marca LG, fábrica de cintos femininos que ficou conhecida em toda a região.

De personalidade forte e determinada, sem perder a delicadeza e o carisma, Laci Baruffi decidiu que ainda não era o momento de parar e continuou investindo no crescimento da marca. Mas a crise financeira da década de 1990, que também atingiu a LG, forçou os empresários a tomar a decisão de trabalhar também na confecção têxtil, com a produção de camisetas. Ao mesmo tempo, Laci aumentou os produtos em couro e começou a criação de bolsas, o grande motivo da grife ter começado. O negócio tomou tamanha proporção que em 1995 foi inaugurada a primeira loja própria em Joinville.

Hoje, a marca foi rebatizada de Laci Baruffi e, sob comando da designer, é um exemplo de empreendedoris-

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Por Samira Campos

mo. Mesmo importando couro de grandes fornecedores da Argentina e do Uruguai, Laci optou por continuar com a característica de empresa familiar e manteve a sede da fábrica em Ibirama. O resultado disso é uma incrível geração de empregos e o estímulo à economia regional. Paraná e Santa Catarina contam com cinco lojas da grife – Joinville, Blumenau, Florianópolis e Curitiba – e há previsões de crescer ainda mais.

O perfeccionismo e o charme de Laci transparecem no produto final. A designer participa de todos os processos, desde a criação até o acabamento, e o resultado é uma peça de qualidade e que foi criada com carinho e dedicação. Para as pesquisas de tendência das coleções que desenvolve, Laci viaja para as principais metrópoles mundiais em busca de referências em feiras e mostras na Inglaterra, França, Itália, Holanda e Nova York.

Para o verão 2011, a marca celebra as flores na coleção intitulada “Pétala”. As cores e formas de peônias, jasmins e hortênsias inspiraram a designer na criação de peças modernas e elegantes em couro maleável. Entre as raras horas vagas que divide entre a família e a paixão por praticar tênis, Laci programa a próxima viagem de pesquisa de tendência para a coleção de inverno. Ela irá com o marido para a Europa no meses de janeiro e abril.

A designer e o marido têm previsões otimistas para a grife. “Vamos focar em vendas online para ter uma abrangência nacional. Queremos consolidar a marca e ser referência em acessórios de couro com especialização em produtos masculinos e femininos para laptop e informática”, completa Laci.

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Balada

Brasil é a nova Meca do e-music

Green Valley, em Camboriú – litoral norte de Santa Catarina –, está no olho do furacão da crítica especializada e dos melhores Djs do mundo. A casa é a queridinha do Brasil e não cansa de abocanhar prêmios. Em 2011 vai realizar o maior carnaval eletrônico da história do País. Fat Boy Slim, Armin Van Buuren, Boka Shade, Axwell, Kaskade, Trentemoller e Satoshi Tomiie já estão confirmados para a maior folia eletrônica do planeta, festa que encerra a temporada de verão mais quente do Brasil.

N

em Ibiza, nem Londres e nem Nova York! O novo templo da musica eletrônica fica no Brasil, mais precisamente em Santa Catarina. Com três anos de vida, o Green Valley ficou entre os cinco melhores clubs do mundo no IDMA 2010 – International Dance Music Awards, uma das premiações de entretenimento mais importantes do mundo e a mais importante dos EUA. Duda Cunha, um dos quatro sócios do mega club, lembra que “nunca um club brasileiro sequer havia sido indicado para a final deste prêmio”. E não é só Duda Cunha que reconhece a grandeza do seu club. O Green Valley é para Steve Angello o melhor club do mundo, para Erick Morillo é o club favorito, Fedde Le Grand e Eddie Halliwell afirmaram que suas melhores apresentações em 2010 foram no Green Valley, e Carl Cox, o papa do house musc, foi taxativo: “Green Valley é um lugar único. Eu, que já vi os quatro cantos do globo, digo que não há nada igual no mundo”.

Com tantos elogios e boas referências, o mundo está voltando seus olhos para este paradisíaco oásis no litoral sul do Brasil. “Aqui no nosso club já passaram os maiores nomes do e-music mundial, figuras que em alguns casos jamais teriam se apresentado no Brasil não fosse o Green Valley”, explica Ricardo Flores, outro sócio da casa.

E estes nomes a que Flores se refere estão no meio de uma lista que tem Armin Van Burren, Carl Cox, Tiesto, Erick

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Morillo, David Guetta, Bob Sinclar, Kaskade, Booka Shade, Ferry Corsten, Paul van Dyk, Steve Angello, Axwell, Sebastian Ingrosso, Dirty South, Trentemoller, Markus Schulz, Roger Sanchez, Loco Dice, James Zabiela, Above & Beyond, Tocadisco e Eddie Halliwell, além de muitos outros Djs que protagonizaram noites históricas para o e-music no Brasil.

“Para receber nomes tão importantes como estes, nosso club precisa estar sempre atualizado, seja na grade de atrações, seja em termos de serviços ou na estrutura da casa, que está sempre se adaptando às exigências do público e à importância dos Djs” explica Ricardo Tollazzi, que faz parte do descolado quarteto de sócios do Green Valley.

Agora um novo passo deve evidenciar ainda mais o único club brasileiro que já participou de uma edição do Ultra Music Festival de Miami – o maior encontro mundial de música eletrônica. Segundo Eduardo Philipps, outro sócio do club: “Está na hora de ganharmos ainda mais espaço.

Estamos amadurecendo e nos sentimos prontos para o título de club n° 1 do mundo, por isso, novos desafios são importantes”. E um destes desafios a que Philipps se refere é realizar no Green Valley – club vencedor da categoria “Melhor Club” no Cool Award e no Dj Sound Award 2010, – o maior carnaval eletrônico do planeta em 2011.

A estrutura do mega club, que já é cheia de superlativos, receberá nomes como Fat Boy Slim, Armin Van Buu-

ren, Boka Shade, Axwell, Kaskade, Trentemoller e Satoshi Tomiie, além de outros, para celebrar a maior Folia de Momos eletrônica que o mundo já viu. Isso tudo depois de uma temporada de verão que começou dia 25 de dezembro e segue até o carnaval com nomes como Chris Lake, Pete Tong, Sharam, Norman Doray, Roger Sanchez, Paul Oakenfold, Sander Kleineberg, Markus Schulz, Dity South e Fede Legrand.

Além do mais, a temporada de verão Green Valley apresenta três dos maiores festivais de música eletrônica do Brasil: O Santa Catarina Music Festival, que reuniu no dia 8 de janeiro, em três pistas e numa estrutura de 50 mil m², Christian Like , Arno Cost, Sultan, Paul Harris, Norman Doray, Paul Darey, Boris Brejcha, Dusty Kid e muitos outros Djs, somando 21 atrações; O Festival Life is a Loop, que dia 5 de fevereiro vai contar com 12 atrações, destacando os maiores live´s do Brasil; e, no próprio carnaval, o SOME Festival vai reunir os três maiores nomes da cena eletrônica do Brasil: XXXperience, Green Valley e Tribaltech, no dia 7 de março. O evento deve reunir cerca de 20 mil pessoas.

Confira toda a programação de verão Green Valley: 15 de janeiro – Sábado Joe Roberta & Adam Saville (UNK) Sander Kleinenberg (HOL) Mario Fischetti (SP)

22 de janeiro – Sábado André Pulse (BRA) Markus Schulz (USA) Dexterz (Julio Torres, Amon Lima e Junior Lima) (BRA)

29 de janeiro – Sábado Fabricio Peçanha (BRA) Dirty South (AUS) Carlo Dellánesse (BRA)

05 de fevereiro – Sábado Life is a Loop Festival Martin Garcia Deep Mariano Aninha Mixhell AVICII

Life is a Loop 2Mandyz Dj Leo Janeiro Copacabana Club Brancko BSB Philp Daniel Kuhnen Dada Attack

12 de fevereiro – sábado Mario Fischetti (BRA) Fede le Grand (HOL) Carlo Dall ´anesse (BRA) De 5 a 8 de março Carnaval Green Valley 2011

Mais informações: www.greenvalley.art.br 83 Tel.: (47)33608097

Estação Final

by Narriman Chede

Pré-estreia de “Enrolados” [RJ e SP]

By Rogério Resende e Rodrigo Trevisan

Fernanda Rodrigues e Luiza.

Angélica e Benício.

Daniel Boaventura e Tuna Dwek.

Glauco Diógenes.

Sônia Bridi e Pedro.

Nívea Stelmann e Miguel.

Wilson Simoninha com Tom e Gabriel..

Gabriela Duarte e Nelson Freitas.

Tadeu Schimidt e família.

Regina Duarte e Manuela.

Dubai Film Festival Fotos by Andrew H. Walker Catherine Deneuve.

Colin Farrell.

Jim Sturgess.

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Jean Reno, Abdulla All Kaabi e Cyrille Thouvenin.

Isabelle Huppert, Marc Fotoussi e Lolita Chammah.

Festa de Antonella Schurmann [Baln. Camburiu] By Mariana Haag.

Yan e Natasha Schurmann.

Carol Fragomeni e Antonella Schurmann.

Priscilla Schulthei e Roberta Schurmann.

Ede e Giselle Const芒ncio.

A aniversariante Antonella Schurmann com o marido Claudio no TAJ.

Rodrigo e Soraya Quintilhan.

Carin Martinotto e Liliam Zortea

Pacha [Florian贸polis]

Marina Berka.

Dih Vicente.

Lais Baptistella.

By Marcelo Schmoeller.

Aline Cotrim.

Carina Barone e Natalia Locali.

Maria Fernanda Branco, Marina Bastos, Mariana Pederneiras.

Luciana Martins.

Marina Hoff e Roberta Cardoso.

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Estação Final

by Narriman Chede

P12 [Jurerê Internacional. Fpolis]

By David Collaço e Marco Dutra.

Lisi Benites (Piu-piu) Dani Souza (Mulher Samambaia)

Dentinho.

Jesus Luz.

Neymar.

Catharina Choi e Gabrielle Zake Gui Boratto.

Joyce Mussi.

Rafaela Frost.

Patrícia Staen, Catiane Bastos e Carol Souza.

Juliana Alberton.

Maria Cláudia Menezes.

Luciano Santa Rita e Ana Luiza Tayer.

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Milene Madeira.

Lucas e Gabriela Remor.

Antonio Gonzaga e Camille de Leon.

Dj Roger Sanches.

Rico Grunfeld.

Jackeline Cury.

Reveillon Boutique [Florian贸polis]

By Marcelo Schmoeller.

Vivian Chiesa e Tuca Cazonatti.

Promotora da Chivas.

Ricardo Kurtz, Kadu e Pablo Niehues.

Mariana Langowisky e Vanessa Shutz.

Tarcisio Becker e namorada.

Kadu Moliterno e sua filha Lanai Moliterno.

87 Peterson Ungaretti e Luciano Martins.

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Crônica

Os Fanáticos do celular Raul Caldas Filho

O

celular tornou-se uma incontrolável mania mundial.

E é em viagem que mais percebemos o alcance e o poder dessa onda, que está se transformando num tsunami. Pois por onde se ande ou se vá, seja em grandes ou pequenas cidades, no Brasil ou no exterior, o que mais se vê são pessoas, de variadas raças e níveis sociais, com essas maquininhas de fácil comunicação nos ouvidos, lançando os seus bla-bla-blás a um invisível interlocutor. Para muitos usuários(as), tal hábito já está virando um vício e a primeira coisa que fazem quando acordam é conectar-se com alguém, nem que seja com o bispo ou (no caso delas) com a cabeleireira.

O duro, independente do lugar onde se está, é enfrentar um falastrão nas proximidades, que, em altos brados, parece querer falar não só para quem está no outro lado da linha, mas também para o mundo. Isso geralmente ocorre em bares, locais onde os decibéis costumam aumentar consideravelmente. Mas saguões de aeroportos, ou shoppings, também inspiram esses chatos, desprovidos de qualquer desconfiômetro. Há também aqueles(as) que é só o avião pousar, após uma travessia aérea, e já estão com os celulares a postos a fim de anunciar: “Cheguei!”, como se tivesse enfrentado uma empolgante aventura, ou se aquele fato fosse fundamental para os destinos da humanidade. Às vezes o uso do celular chega às raias do fanatismo. Em recente viagem à Bahia, eu estava num consultório médico e das oito ou dez pessoas que aguardavam na sala de espera apenas o autor dessas linhas não exibia um aparelho às mãos, ou colado ao rosto (o meu tinha ficado no hotel). E havia uma jovem morena, na faixa dos 18, 20 anos, sentada ao meu lado, que fazia jus à afirmação acima. Ela simplesmente utilizava-se de três quase ao mesmo tempo.

Durante todo o período (cerca de meia hora) em que permanecemos no mesmo local, a moça baiana, com seu típico sotaque nordestino, não parou de falar um minuto sequer, indo de um a outro celular com a ligeireza de uma flecha. Era só acabar uma conversa num deles e já passava para o outro e iniciava, impulsivamente, novo papo, quando não o interrompia para atender o terceiro telefone.

Mesmo não querendo ser indiscreto (na verdade, fiz várias tentativas de ler uma revista), era quase impossível desligar-me dos seus diálogos (ou monólogos?). E deu para perceber que ela falou duas ou três vezes com o namorado (ou seria mais de um?), duas vezes com a mãe, uma com a avó, além de diversos contatos com amigas e colegas de aula. Nessa operação, marcou encontros, desmarcou outros, mostrou-se dócil, indelica-

da, arrogante, falou alto, sussurrou, sentou-se em várias posições, esticou as pernas, levantou-se algumas vezes (já mencionei que ela era uma graça de se olhar?), e, em nenhum momento, pareceu perceber que havia circunstantes ao seu redor. Até que fui chamado e deixei-a entregue à sua compulsão.

Mas nada disso quer dizer que eu seja inimigo do celular. Não se pode negar que a propagação desse instrumento portátil e pessoal, criado pelo cientista norteamericano Martin Cooper no início dos anos 1980, foi um avanço tecnológico que muito facilita a comunicação oral entre as pessoas. O que não pode é virar uma neurose coletiva, onipresente e estressante. O próprio Cooper, em recente entrevista ao canal a cabo Globo News, mostrou-se também contrário à utilização excessiva do seu invento.

No meu caso, rejeitei-o por alguns anos, até que me curvei aos seus benefícios, especialmente para o contato familiar e profissional. E é dessa forma que convivo com ele. “Papo furado” não é comigo. *** Vozes científicas começam também a apontar efeitos negativos ao emprego desmedido desses aparelhos.

Em recente artigo na Folha de São Paulo, o jornalista Ruy Castro informou sobre as graves denúncias feitas pela cientista americana Devra Davis, autoridade mundial em saúde pública e ambiental, cujo livro “Disconnect” (ainda não traduzido no Brasil) tem o sugestivo subtítulo “A Verdade sobre a Radiação dos Telefones Celulares.”

De acordo com a cientista, a radiação que se desprende de um celular à orelha reduz as defesas do cérebro, induz à perda da memória, aumenta o risco de Alzheimer, interfere no DNA e é um agente cancerígeno.

Observa ainda Ruy Castro: “E a indústria sabe disso, mas ninguém interfere num negócio de trilhões de dólares se não for obrigado.” *** É claro que, assim como os fumantes, ninguém vai abandonar os seus celulares de uma hora para outro por causa desses pareceres alarmistas. Mas não custa nada diminuir a dosagem e não ficar “on” o tempo todo, como a jovem e – apesar de tagarela – atraente baiana.

Raul Caldas Filho Jornalista, cronista e ficcionista. www.raulcaldasfilho.com.br contato@raulcaldasfilho.com.br

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Baião da Penha

Foto: Divulgação

Luíz Gonzaga

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Demonstrando a minha fé Vou subir a Penha a pé Pra fazer minha oração Vou pedir à padroeira Numa prece verdadeira Que proteja o meu baião

Nossa senhora da Penha Minha voz talvez não tenha O poder de te exaltar Mas dê benção padroeira Pra essa gente brasileira Que quer paz pra trabalhar

Penha, Penha Eu vim aqui me ajoelhar Venha, Venha Trazer paz para o meu lar

Penha, Penha Eu vim aqui me ajoelhar Venha, Venha Trazer paz para o meu lar

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