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AMOR E LIMITES
O papel dos pais e da escola na educação das crianças
ALIMENTAÇÃO INFANTIL
Edição nº. 25, out/nov de 2017
Estudo revela alerta contra obesidade
EDITORIAL
Revista Águas Claras
A REVISTA DA NOSSA CIDADE Ano V | Número 25 | out/nov de 2017
EDITORIAL Diante dos inúmeros desafios enfrentados diariamente na educação de nossas crianças, é importante destacar o papel dos pais e da escola nesta grande missão. Este é o tema da nossa matéria de capa, que traz informações importantes e esclarecedoras sobre o assunto. Vale a pena conferir! Aproveite também as dicas sobre beleza e alimentação saudável, além de conteúdos exclusivos, preparados com muito carinho para você. Participe da campanha “Minha visão de Águas Claras”. Tire uma foto mostrando como você vê a nossa cidade e mande para nós. As melhores fotos serão postadas na nossa fanpage. Inscreva-se também na nossa lista de transmissão e receba as próximas edições, notícias em tempo real e promoções exclusivas. Adicione na sua lista de contatos o número (61) 99908-9100. Envie um “olá” e pronto. Você já estará participando! Boa leitura! Laise Tallmann Editora
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Capa: Pablo Lima/LW Brasília
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EXPEDIENTE DIRETOR EXECUTIVO Orlando Antunes
COMERCIAL Fernando Vianna
DIAGRAMAÇÃO Felipe Caian
CTP IMPRESSÃO E ACABAMENTO
EDITORA Laise Tallmann
REALIZAÇÃO Clik Mais
CONTATO
TEIXEIRA GRÁFICA E EDITORA
ADMINISTRATIVO/ FINANCEIRO Sérgio Ricardo Silva
PROJETO GRÁFICO OFSO Soluções
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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO Felicittà Shopping (Praça de alimentação) Vitrinni Shopping (ao lado do Grand China) Metrópole Shopping (Chiquinho Sorvetes) Farturão Hortifruti Casa de Biscoitos Mineiros Rubinho Restaurante Cinco Estrelas Casa de Pães
SUMÁRIO 14
MATÉRIA DE CAPA 14 - Educando com amor e limites
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SAÚDE & BELEZA 20 - Alimentação das crianças preocupa 22 - Os milagres do ácido hialurônico
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LAZER 26 - Um acampamento diferente
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CIDADE 30 - ENTREVISTA com Giovanna Melissa
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HISTORINHAS 32 - Zinho, o detetive
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RECEITAS 34 - Cupcake salgado e colorido
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ECONOMIA 38 - Cuidados ao adquirir um imóvel
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NOSSOS COLUNISTAS 40 - O direito a ter uma família 42 - Felicidade
V VESTIBULAR
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Matéria de Capa
EDUCANDO COM AMOR E LIMITES O PAPEL DOS PAIS E DA ESCOLA NA CRIAÇÃO DAS CRIANÇAS
Foto: Reprodução/Pixabay
Por Graciliano Cândido e Naiana
É
cada vez mais natural estabelecer proximidade e colaboração entre a educação orientada dentro de casa àquela conquistada no ambiente pedagógico. Pais que buscam melhor desenvolvimento dos seus filhos, acompanham frequentemente o desempenho e mantém as orientações para tornar cidadãos mais éticos e responsáveis. Cada escola segue uma metodologia distinta, aplicando seus ideais e valores e dessa forma orientando os alunos.
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Revista Águas Claras
Para especialistas, a famosa expressão “educação vem de berço”, precisa ser melhor lapidada, visto que, os princípios se aprende em harmonia escola-família. Pais que tomam atitudes radicais podem causar um ambiente de perca de controle da situação e agravar ainda mais o relacionamento. A pedagoga Maria Carolina Santos, diz que a escola possui um papel importante na construção social de um indivíduo, e entende que não é a única responsável pela educação de uma criança. A família tem papel fundamental nesse processo. “Cabe à escola desenvolver atividades com objetivo de estimular a prática de relações interpessoais que tenham como base o respeito, a cordialidade e a generosidade. Também faz parte do processo escolar a construção das normas e regras – através dos combinados na sala de aula – que vão contribuir para a formação cidadã da nossa criança”, esclarece. A especialista ressalta que, quando essas regras são construídas de forma democrática, com a participação e o envolvimento dos estudantes, o entendimento e aceitação dos limites acontecem de forma natural, pois não há uma imposição daquilo que pode ou não pode fazer. O processo de educação de uma criança passa tanto pela família quanto pela escola, sendo que, toda a construção dos valores e regras se inicia em casa. “A escola tem o papel de complementar esse processo. Por isso o diálogo e a parceria entre a família e a escola deve ser constante, a fim de alinhar as práticas relacionadas à construção democrática dos limites necessários para a formação do cidadão”, complementa Maria. A educação satisfatória segue três pilares fundamentais: sistematicidade, autoridade e amor. Portanto, os pais precisam ser coerentes, desde suas palavras a atitudes. Dessa forma, os filhos observam os valores que queremos transmitir e absorvem, visto que avaliam as ações bem sucedidas e seguem o exemplo. Para a moradora de Águas Claras, Alessandra Melo Santana, que é mãe de 3 filhas, Ana Clara, 22 anos, Ana Júlia 12 e Ana Cecília 04 anos, a educação ser mantida de forma tradicional
com seus limites. Mesmo tendo filhas em faixas etárias diferentes, ela administra bem a relação e busca a harmonia entre seus objetivos. “Sou a favor de uma educação tradicional onde os limites e o respeito são a base de uma boa educação”. Alessandra divide a rotina de casa, com trabalho e vida universitária. Ela conta que os maiores desafios da atualidade na educação dos filhos são os contravalores a que as crianças estão expostas como ideologias, violências e influências. “Minha forma metodológica é a confiança e o amor como base primordial da relação pai e filhos, de um modo geral na família”, explica. A mãe do Daniel de 3 anos e meio, Cristina Coimbra, conta que desde que começou a gerar o seu segundo filho, ela e seu marido conheceram a criação com apego e a disciplina positiva. “Passamos a estudar sobre educação não violenta e formas de auxiliar no controle das emoções. Nessas pesquisas conhecemos a Dra. Maria Montessori e os métodos que desenvolveu para estimular a independência das crianças e assim seu desenvolvimento”, relembra. Diante disso, várias adaptações foram feitas, inclusive no quarto da criança, como: barras, espelho, cama baixa, brinquedos e decoração na altura dele. “Percebemos nitidamente como isso ajudou na evolução e independência da criança”, diz. Ela conta que o filho é super controlado e tem excelentes resultados na escola, com disciplina, conquistou a faixa de karatê com apenas 8 meses de aulas. “Daniel por sua vez é muito inteligente e com seus 3 anos e meio quando não consegue lidar com um problema e acontecem as chamadas birras, ele fala: ‘não consigo me acalmar, alguém me ajuda’. Isso é resolvido com um abraço. É uma forma de educar fazendo com que eles não ignorem as emoções mas aprendam a lidar com elas. Cremos que assim teremos adultos muito mais centrados e bem resolvidos”, conta Cristina, a experiência com o filho. Cristina Coimbra esclarece que os ensinamentos da escola são colaborados em casa e vice-versa. “Trabalhamos com nossos filhos inteligência emocional, valores e princípios que consideramos importantes. Claro que es15
Matéria de Capa
peramos que sejam meninos honestos e de caráter. Mas trabalhamos com eles valores que vão além do ter, educação acadêmica para formação, mas também lúdica e divertida. Esperamos que eles sejam adultos com a capacidade de transformar o ambiente em que estão, esse que é um dom natural das crianças e que nós adultos acabamos minando com o passar dos anos”, observa. Cristina que está grávida aguardando outro filho, espera conseguir continuar o árduo trabalho de educar da forma como escolheram, que não é imediatista e busca compreender os anseios das crianças. Como mãe e preocupada com o futuro dos pequenos, ela espera contribuir na felicidade deles. Ela dedica grande parte do tempo na formação para que possam aprender a se reconhecer, descobrir quem eles são e que sejam motivados a mudar a realidade do mundo.
Regras e limites A importância de como estabelecer regras e limites que fazem parte da formação infantil, não visando apenas definir o comportamento mais adequado ou desejado, mas para nortear e orientar os valores de futuras decisões durante seu desenvolvimento. Estes limites darão condições da criança entender sobre o que é certo ou errado e a respeitar o outro. As regras de comportamento são necessárias para as crianças suprirem suas dificuldades de convivência com o próximo. A noção do proibido ou a negação de um simples pedido, pode trazer uma sensação de vergonha e inferioridade. Para a psicóloga, Marcella Rayol Gomes, da Infante Day Care, o domínio da situação é fundamental para manter o controle. “Alguns pais já percebem que o castigo físico não é aceitável para educar. Mas, em caso de uma situação extrema, ou, quando se esgotam todas as possibili16
MARIA MONTESSORI
Foto: Reprodução/North Star Academy
A metodologia montessoriana de aprendizagem informada por uma das mães entrevistadas foi criada pela médica, educadora, católica e pedagoga italiana Maria Montessori. O método é aplicado em escolas públicas e privadas de todo o mundo e visa a importância da liberdade, da atividade e do estímulo para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Para a estudiosa e especialista em educação, a liberdade e disciplina se equilibram. Ela adotou também o princípio da auto-educação, que consiste na interferência mínima dos professores, ou seja, cria um estímulo, onde os alunos tenham iniciativas próprias para a aprendizagem com o auxílio do espaço escolar e o material didático. Escreveu várias obras no âmbito pedagógico, entre eles, O segredo da infância, Formação do homem, Educação e paz e Para educar o potencial humano.
dades de intervenção por parte dos pais, estes acabam se rendendo ao castigo físico, principalmente por ser uma forma de educação reconhecida por eles enquanto filhos. Entretanto, notamos que cada vez mais os pais estão procurando ajuda especializada nas escolas de seus filhos, como auxílio nos momentos de dificuldade, quando há dúvida sobre o melhor tipo de intervenção junto à criança.”
Revista Águas Claras
processo de amadurecimento humano, algumas medidas são necessárias à desenvolver melhores estratégias para lidar com sentimentos muitas vezes desagradáveis e prevenir situações desconfortáveis, como agressividade e birras. Desta forma, trabalhar e estimular a aliança entre valores familiares e a comunidade escolar é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social da criança, impondo limites, despertando o senso moral na infância, construindo a identidade e qualidade para novos desafios.
Sinal de alerta A pedagoga Maria Carolina Santos, diz que tanto a família quanto a escola devem ficar atentos a comportamentos que se possam sair do tradicional, postura violenta, de isolamento, birras, dificuldade de aprendizado são sinais de alerta para que sejam tomadas medidas para ajudar os pequenos em dificuldades. “Independente da necessidade de uma ajuda psicológica, as observações do comportamento do estudante deve ser constante para que a própria escola, juntamente com a família, possam traçar estratégias interventivas. Percebemos que o psicólogo atuando dentro da escola cumpre esse papel de observador/mediador, que pode interceder e contribuir para essas situações”, aconselha.
Foto: Reprodução/Portal Nó de Gravata
Uma das estratégias orientadas pelos especialistas é sempre conversar na mesma altura, explicando em poucas palavras a razão de tal proibição, para que no futuro intenda as noções de bem e mal. Um dos maiores desafios na tarefa de educar é a colocação de limites e regras, num mundo que percebe a criança enquanto um sujeito de direitos. “A ideia de que um filho pode questionar uma ordem dada pela família, muitas vezes é vista como um problema e um desafio à autoridade dos pais. Devemos entender que a construção democrática das regras, com base no diálogo entre as famílias e explicando para as crianças os motivos pelos quais algo deve ou não acontecer, é o que vai construir bases sólidas na educação dos filhos’, completa Marcella. Para Piaget, de acordo com La Taille (1996), à interiorização das regras corresponde uma assimilação racional (críticas) destas e uma nova exigência moral: a reciprocidade, respeitar e ser respeitado. A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro, tendo como consequências, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência e desrespeito pelo outro. É importante destacar que a imposição de limite é a garantia de uma educação que prepara as crianças para a realidade e a disciplina no
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Matéria de Capa
Educação no século XXI As tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano das crianças, a gerações y e z já nascem “habilitadas” para manipular tranquilamente os aparelhos. De acordo com recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, o ideal é dosar e saber o limite de tempo para as crianças estarem conectadas. Não pode ultrapassar duas horas por dia, sendo que cada sessão não deve passar de 30 a 40 minutos. O tempo, assim como a qualidade do que se acessa é importante ser acompanhado. Jogos interativos e pedagógicos, leitura de ebooks, notícias são bem aceitos, já redes sociais, onde possa expor as crianças a risco de interagir com pessoas de má fé na rede ou jogos de luta e violentos devem ser repensados. A psicóloga Fortuna Loureiro, Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental fala sobre a influência da tecnologia. “O avanço tecnológico tem grande influência no tema educação. Hoje em dia, é fácil obter qualquer informação em questão de segundos. É um mundo rápido, dinâmico, dificil de controlar o que a criança tem acesso. A consequência disso é a maturidade cada vez mais precoce”.
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Para Pryscilla Marques da Silva, mãe da Mariana, é um desafio muito maior educar em meio as novas tecnologias. “Atualmente é muita informação disponível, a televisão, tem muita propaganda, e tudo eles capturam como se fosse uma esponja. A Mariana pega um tablet e ela já consegue escolher, abre o Netflix por exemplo, e essa semana ela começou a aprender a escolher o que ela quer ver. Hoje em dia é demandado muito conteúdo para eles e a gente tem que filtrar. É difícil por estar num século tão moderno e eles acompanham isso, eles aprendem com muita facilidade”, explica. Os pais Darlene Faccioli de Moura e José Resende de Souza Junior dos pequenos Arthur e Sophia emendam. “Hoje nossos filhos tem mais informação do que a gente tinha quando criança, e muitas delas nós temos que filtrar, de acordo com os valores, os princípios que pregamos e a religião”. Quando essa conectividade é muito excessiva, o ideal é que os pais busque alternativas para que os filhos interajam e divirtam de outras formas, seja com os amigos do prédio ou da vizinhança, ir ao parquinho ou clube. O excesso do contato com aparelhos eletrônicos podem causar transtornos, desde distúrbios de sono, queda do rendimento escolar, problemas de audição, visão, problemas de postura, dores de cabeça e até deficiência de vitamina D.
Saúde & Beleza
ALIMENTAÇÃO INFANTIL Ministério da Saúde revela crescimento de mais de 60% em 10 anos Por Graciliano Cândido
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m 2013, o Brasil adotou uma medida para prevenção da obesidade infantil. O Projeto de Lei 3.606 impede que escolas da rede pública e privada vendam alimentos industrializados, balas e refrigerantes. Na merenda, foi incluída como obrigatória uma opção de fruta da estação e os salgados só poderiam estar nas cantinas se tivessem sido assados. É importante que a criança esteja habituada a saborear alimentos naturais para que haja uma melhor aceitação de medidas nacionais como esta. Crianças com pais obesos têm além da propensão genética, um ambiente obesiogênico, e estilo de vida favorecem ainda mais a adquirir a doença. Por isso, a responsabilidade, nestes casos, deve ser maior. Observar as emoções dos pequenos e fazer acompanhamento médico é uma tarefa a se considerar. Associadas à obesidade estão doenças como a hipertensão, apneia e diabetes tipo 2. Não estão correlacionadas como sintomas da doença, mas possuem alto índice de ocorrência em obesos. “Regular o uso de videogames e adotar uma vida urbana mais ativa faz com que o indivíduo manifeste interesse por atividades esportivas. A natação e atividade coletivas como futebol, queimada, vôlei, e basquete , são uma boa pedida para crianças e jovens. Nadar melhora a postura, desenvolve o relaxamento muscular e queima muita caloria. É preciso, também, que a visão brasileira de que criança saudável é criança “fofa” e com dobrinhas mude, na verdade, uma criança saudável é uma criança ativa e feliz”, afirma Simone Cunha, nutricionista da Clínica SM Nutrição e Fitness.
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Fatores psicológicos estão relacionados à alimentação compulsiva de crianças e adolescentes. Preocupações em período de provas, estresses do dia a dia devido a multitarefas ( aulas de inglês, esporte, piano etc) e dificuldade de socialização escolar são sintomas de doenças como a depressão e a ansiedade, que, na maioria dos casos, tem como sintoma o distúrbio alimentar tanto para a compulsão, quanto para a falta de apetite, e também pode está diretamente ligada á falta de atividades física e coragem para atividades simples. A UNICEF, Fundação das Nações Unidas para a Infância, está com uma campanha que veicula o amor como capaz de fazer mudanças incríveis. O trabalho abrange a doença e as soluções de maneira didática. Em seu portal, é possível encontrar receitas saudáveis, dicas de brincadeiras que envolvam os pequenos em uma ginástica, além de exemplos de projetos comunitários que adotam o estilo de vida saudável. O amor e o cuidado são elementos para a boa autoestima infantil. Procurar tratamentos adequados e estar atento à vida do filho é fundamental. Saber dos amigos, da vida escolar, do dever de casa e incentivar o esporte é atenção e responsabilidade paterna. Na televisão por assinatura, o Canal GNT veicula um programa chamado Socorro! Meu Filho Come Mal, em que a apresentadora e também nutricionista, Gabriela Kapim, vai às casas de famílias e inclui aos poucos cores e sabores nos pratos de toda a família. De um jeito divertido, Kapim ensina receitas e comportamentos para que crianças passem a achar divertido e importante o cuidado com a alimentação.
Saúde & Beleza
ÁCIDO HIALURÔNICO Ele auxilia na prevenção de rugas e no rejuvenescimento da pele
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or ser extremamente biocompatível o ácido hialurônico é bastante utilizado nos preenchimentos faciais, com baixo índice de alergias. Ele pode ser utilizado desde em preenchimentos de sustentação facial, com aplicações mais profundas, até em aplicações superficiais, melhorando a hidratação e a textura da pele. O médico dermatologista, Dr. Luciano Morgado, explica que o tratamento normalmente pode ser feito de forma injetável, com micro agulhas ou cânulas, de acordo com as necessidades do paciente. “Quando o paciente apresenta flacidez e perda de contorno facial, são utilizados ácidos hialurônicos mais concentrados e com maior reticulação, em aplicações um pouco mais profundas, como no subcutâneo profundo ou justa ósseas”, explica Luciano. O combate de rugas mais finas e da desidratação da pele também pode ser realizado com o ácido, de forma mais superficial. Pode ser utilizado também na correção das olheiras profundas ou mesmo propiciando um melhor contorno labial e nasal. “Rugas finas podem ser atenuadas com as injeções, assim como as olheiras profundas podem ser significativamente atenuadas”, assegura o especialista em dermatologia. O procedimento pode ser feito em uma única sessão. São utilizadas quantas ampolas forem necessárias para as correções no paciente. Mas, na maioria das vezes, opta-se por fazer o procedimento por etapas, em sessões de preenchimento mensais ou a cada 2 meses, com
menor quantidade de ampolas, até ser atingido o resultado desejado. “Para a hidratação da pele, normalmente são realizadas três sessões mensais com ácido hialurônico pouco reticulado, os chamados skinboosters. O preenchimento de olheiras e de cicatrizes de acne também costuma ser feito em duas etapas. Uma aplicação inicial, com um retoque assim que sair o inchaço da primeira aplicação, para refinamento”, exemplifica Luciano da Clínica Monte Parnaso. Além das aplicações tradicionais, ainda há cremes industrializados ou manipulados à base de ácido hialurônico, que têm como função a hidratação da pele. “Como o ácido hialurônico tem alta capacidade de absorção de água, promove importante hidratação cutânea, ajudando a atenuar rugas finas”, completa o médico. Serviço: SEPS 709/909 - Centro Médico Júlio Adnet, Bloco A, Clínica 09, 1º subsolo - Brasília /DF
(61) 3263-0833 / (61) 3263-0834 22
Beth Brands há um ano fazendo moda na cidade, através da exclusividade costumizada, buscando atender a demanda por produtos diferenciados e com forte DNA na excelência do vestir bem. ar Com um estilo clássico, arrojado e atemporal a mulher Beth Brands se destaca por onde vai. Ainda não conhece o centro de Moda? Corre pra cá!
Lazer
ACAMPAMENTO DIFERENTE Shopping Felicittà promove acampamento para famílias de Águas Claras Da Redação Fotos Hilton Silva
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ecentemente, Águas Claras contou com uma noite pra lá de diferenciada para a criançada, que se despediu das férias escolares num acampamento dentro de um shopping da cidade. O shopping Felicittà, localizado próximo à Unieuro, preparou um fim de semana exclusivo para os pequenos e garantiu a farra, com diversas atividades noite adentro pelas dependências do mall.
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A diversão começou às 18h30 do sábado, seguindo até às 10h00 do dia seguinte. A área de camping foi preparada pelos organizadores do evento, contando com mais de 100 barracas, ao longo do espaço térreo do centro de compras. Além dela, o evento contou com gincana noturna, lanches, cineminha e um café da manhã recheado de lazer e diversão. Foi aproveitado cada espaço do shopping para a realização do acampamento. “O Felicittà já tem essa característica de ser o centro de compras da vizinhança”, celebra Augusto Brandão, superintendente da organização. “Com o acampamento, quisemos trazer um entretenimento diferente para o fim das férias das crianças”, completa. Vale lembrar que a estrutura física do mall favoreceu a realização dessa diferente iniciativa. O ambiente aberto e o amplo espaço permitiram a interação das mais de 50 famílias ali presentes, que também tiveram a oportunidade de contemplar o céu numa noite inesquecível.
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Lazer
Cada participante recebeu um kit composto por uma barraca com capacidade para até quatro ocupantes, um colchão inflável da marca BestwayTM, que foi uma das patrocinadoras do evento, além de uma lanterna, um pijama customizado para os pimpolhos e camisetas para os pais. “Ao final, as famílias puderam levar as barracas para casa, como forma de estimular outras experiências semelhantes”, ressalta Brandão. Quem foi, curtiu a programação. Carol Xavier, do grupo Casa de Amigas de Águas Claras e DF, outro parceiro do evento, participou da experiência junto com toda a família: o marido Ezenildo Júnior e os filhos Arthur e Alice Porto, de 9 e 1 anos de idade, respectivamente. “Foi muito bacana, a família inteira interagiu. Meu filho se divertiu muito e já estou ansiosa pela próxima edição”, conta. Outros participantes também saíram rasgando elogios para a organização do evento. “O mais legal foi ver as famílias interagindo entre si e com os outros participantes. Meu filho ficou maravilhado, e até agora ele só fala disso comigo. A organização foi impecável e o preço por toda a brincadeira foi muito justo. É muito gratificante ver que as crianças estavam felizes e aproveitaram cada momento”, enaltece a professora Nancy Faria. O filho de Nancy, Miguel Faria, 6 anos, foi um dos mais animados de todo o acampamento. “Foi muito massa! Nota dez! Devia ser o campeão dos acampamentos. Queria morar lá no acampamento para sempre!”, se empolgou o pequeno. 28
Revista Ă guas Claras
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Cidade
SEM SILÊNCIO EMPRESÁRIA FALA PELA PRIMEIRA VEZ SOBRE ESCÂNDALO Por Alysson Chaves
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restes a completar cinco anos, a Lei 12.737/12, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, que tem sido amplamente aplicada em crimes virtuais, acaba de amparar mais uma vítima, uma empresária de Águas Claras. No último 21/09, Giovana Melissa Agostini firmou um acordo na Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do Distrito Federal (DF), e encerrou um embate judicial de meses envolvendo a empresária de moda e designer e o empresário do ramo de pescados, Gustavo Resende, seu ex-amante. Depois de anos de convivência familiar entre Melissa, o réu e a falecida esposa, o acusado, que já vivia dentro de outro relacionamento estável, com uma nova mulher, se envolveu afetivamente com a empresária. As promessas de que se separaria da atual esposa por problemas conjugais não convenceram Melissa, que, não vendo futuro na relação, colocou um fim no caso.
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Em abril desse ano, o empresário divulgou fotos íntimas de Melissa após Gustavo acessar, sem autorização, suas contas nas redes sociais e fazer acesso remoto ao seu telefone (por nuvem virtual). Ele recolheu informações sigilosas de clientes, amigos e familiares. Gustavo criou, então, um grupo com mais de 250 contatos profissionais, incluindo nele, familiares da vítima, com o nome “Exclusividade que nada”, e divulgando, assim, diversas fotos íntimas de Melissa. No momento da divulgação das fotos, ela se reunia com 3 de seus melhores clientes, que integravam o grupo criado por Resende. Corajosa, a mulher enfrentou o escândalo, a vergonha junto aos clientes, amigos e familiares e pediu judicialmente a reparação pelo constrangimento e danos causados pelo agressor, que já possuía outras passagens como incurso nas penas impostas na Lei Maria da Penha.
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O que você sentiu, quando soube da situação?
Vergonha e perplexidade! No dia dos fatos vi três grandes empresários, sentados à minha frente, dentro de uma reunião de negócios, receberem juntos as mesmas fotos, se olharem e me mostrarem os arquivos. Eles me cobravam explicações, e ao ver meu desespero, tentaram me acalmar e apaziguar a situação, se declararam estar ao meu lado e que deveria buscar sim a justiça. Foi a pior experiência que qualquer mulher, pode sofrer. Como mulheres, quando expostas somos alvos fáceis para quaisquer pensamentos e julgamentos. Como foi a lida com os familiares?
O pior de tudo foi ver minha mãe no grupo. Ela já é uma senhora, religiosa, e sempre zelou para que as mulheres da família fôssemos independentes e vitoriosas. Tive que sair correndo da reunião, pois ela teve um pico de pressão e foi parar no hospital na mesma hora em que as fotos foram reveladas. Olhar nos olhos dela e pedir perdão, como se eu fosse a culpada, a promiscua e vulgar, não vale nada do que ele sarcasticamente aceitou pagar a indenização.
Onde você buscou coragem e em quem você se amparou para enfrentar o processo?
Na minha mãe, que não me abandonou nunca. No meu ex-marido, pois, mesmo atingido, ficou ao meu lado. Nas minhas amigas, irmãs, funcionárias. Fora elas, confiei sinceramente, no trabalho da minha advogada, Dra. Anna Carolina Barros Regatieri, que lutou e bateu de frente para vencer essa batalha comigo. O que você tira de lição disso tudo, e qual mensagem você deixa para quem sofre, ou já sofreu, com esse tipo de crime?
Denuncie! Coragem e força! Não é fácil, não é leve, não é agradável e não é justo! O que houve entre 4 paredes, na sua intimidade, que morra junto com fim da relação que acaba. Mas eu peço, a todas que passam por isso e estão com medo: lutem! Levantem a cabeça e busquem ajuda! Nenhum homem tem o direito de fazer o que ele me fez. Podem me julgar, falar, criticar, dizer que fui a amante, pouco me importa. O que fiz foi por amor, por acreditar no amor e no homem que ele “se dizia” ser. Assumo meus erros, mas nenhum erro é tão grave que mereça ser exposto para o mundo de uma forma baixa, cruel e vergonhosa, da forma como eu fui.
A empresária aproveitou o momento para fazer novos negócios nos Estados Unidos 31
Historinhas
ZINHO,
O DETETIVE Por Emílio Carlos
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Detetive Zinho estava em seu quarto arrumando suas coisas de detetive, quando ouviu um grito pavoroso: – Aaaiiiii! Zinho saltou da cama, pegou sua lupa e seu chapéu, e abriu a porta do seu quarto. Daí ouviu o grito de novo: – Aaaiiiii! Zinho quase se assustou. Mas aí lembrou-se que um verdadeiro detetive não se assusta. Engoliu o susto em seco e pegou um desentupidor de pia que estava no corredor. Com o desentupidor debaixo do braço ele se sentiu mais confiante para enfrentar aquela ameaça terrível. E pôs-se a investigar de onde viriam os gritos. – Aaaiiiii! Era o grito pavoroso novamente. Zinho já estava no alto da escada quando decidiu pegar mais uma arma: entrou no quarto da mãe e saiu de lá com um sutiã na mão, a fim de usar como estilingue. Testou o “suti-estilingue”, lançando uma bola de meia longe. A bola bateu no espelho do corredor, voltou e acertou em cheio a cabeça de Zinho, que ficou meio atordoado. O suti-estilingue realmente funcionava. – Aaaiiiii! O detetive Zinho resolveu se armar de um tênis largado pelo irmão mais velho bem no pé da escada que cuidadosamente descera. O tênis estava muito sujo e Zinho fez a besteira de cheirá-lo. – Arrgghh! Que chulé! – disse Zinho, tapando o nariz. Aquele tênis seria outra arma perfeita contra
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o que quer que fosse o perigo que Zinho estaria prestes a enfrentar. – Aaaaaahhhhhh! O grito tinha ficado ainda mais pavoroso. E finalmente Zinho pôde identificar de onde ele vinha: da cozinha. Aproximou-se com cuidado da porta, fechada. Nosso pequeno detetive ainda se lembrou de pegar um espanador, próximo a uma mesinha ao lado da porta. Por um segundo ou dois, hesitou. Tinha mesmo que entrar lá? Que terríveis perigos o aguardavam atrás daquela porta? Ouviu novamente um estridente grito: – Aaaaahhhhhhhh! Foi então que se decidiu: ele ia fazer o necessário para resolver o caso. Zinho chutou a porta da cozinha com tanta força que ela se abriu estrondosamente. Pôde ver, então, sua irmã mais velha em cima de uma cadeira. A menina olhava para um lado e para outro, ansiosa, e então lhe clamou: – Socoorroooo! O detetive Zinho tentou manter a calma. E reparou que sua irmã, angustiada, olhava para baixo. Estalou os dedos e concluiu brilhantemente: – Ahá! O que está assustando minha irmã deve estar no chão! Então o detetive aproximou-se do ser maligno que estava causando todo esse terror em sua irmã. Armado com todos os objetos que pegou pela casa ele não tinha medo, não podia falhar. E foi aí que se aproximou, cauteloso, e percebeu o terrível monstro que atacava sua irmã ali no chão limpo da cozinha: uma barata.
Receita
Cupcake salgado
E COLORIDO
Foto: Leonardo Soares/UOL
Tempo de preparo: Moderado (até 45 min)
Modo de preparo:
Dificuldade: Média
Peneire a farinha de trigo junto com o fermento em pó; reserve. Misture os ovos com a manteiga em temperatura ambiente e tempere com sal e pimenta.
Categoria: Massas Ingredientes: 1 e 1/2 xícara(s) de chá de farinha de trigo 1 colher(es) de sopa de fermento em pó 6 ovos 1/2 xícara(s) de chá de manteiga derretida Sal e pimenta-do-reino a gosto 1 xícara(s) de chá de presunto picadinho 1 xícara(s) de chá de parmesão ralado 1 xícara(s) de chá de queijo mussarela ralado 4 abobrinhas
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Junte tudo à mistura de farinha e fermento e mexa bem. Acrescente os queijos, o presunto e a abobrinha cortada em cubos. Reserve metade de uma abobrinha para decorar. Coloque a massa em forminhas de cupcake, decore com rodelas de abobrinha bem finas e leve ao forno médio (a 160ºC) por aproximadamente 30 minutos.
Dica: esse bolo pode ser moldado como canapé ou montado em forma de bolo inglês e cortado em fatias.
A Turminha do Águas Claras Shopping preparou muita diversão e brincadeira para esse mês especial.
De 30 de setembro a 15 de outubro, teremos um espaço dedicado à meninada: brinquedoteca, casinha, piscina de bolinhas e vários brinquedos infláveis como mini tobogã, chute ao gol e ponte do rio que cai. Traga a criançada para curtir no shopping do coração de Águas Claras.
Praça das Fontes, às 19h
Dia Especial das Crianças
a
Das 14h às 17h
Palco Aberto, Gabriel Rodrigo
a
Di
a
Di
Palco Aberto, Banda Blue Drive
Di
Di
a
Tarde da Criança, Oficina de Instrumentos Musicais Das 15h às 17h
Praça das Fontes, às 19h
Evento Escala Musical
Das 15h às 17h
Eventos gratuitos | Programação sujeita a alteração
a
a
Dia da Família Das 10h às 17h
Feira Botânica
Em frente as Lojas
Di
a
Di
Tarde da Criança, Oficina de Massinha
Di
Di
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À tarde
Tarde da Criança, Especial de Halloween Das 15h às 17h
Economia
CUIDADOS AO SE ADQUIRIR UM IMÓVEL Por Isabela de Oliveira Ferreira Nascimento
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dquirir a tão sonhada casa própria requer atenção e cuidados especiais para que um sonho não se torne um verdadeiro pesadelo. Ao optar por adquirir um imóvel, a pessoa deve ter planejado o tipo de bem que procura e manter controle emocional para não assumir um compromisso maior do que pode suportar. É necessário, ainda, exigir e conferir com atenção toda a documentação necessária, com relação ao próprio imóvel, aos vendedores e também a sua, na condição de comprador, para que uma eventual surpresa não venha a interferir na aprovação de financiamento, se for o caso. Quanto à documentação do imóvel, o primeiro passo é solicitar junto ao Cartório de Registro de Imóveis da Região a certidão de ônus reais deste, a fim de verificar a eventual existência de impedimentos para transferência do bem. Dentre outras análises mais profundas que cada caso em particular pode exigir, algo importante a se verificar é se houve expedição e averbação da carta de habite-se do empreendimento, documento que certifica a conclusão da obra, principalmente para os casos de imóveis adquiridos diretamente da construtora ou para compra de ágios de imóveis adquiridos originariamente em construção, uma vez que a ausência de tal averbação impede a contratação de financiamento bancário. Procure saber também o histórico financeiro e administrativo do imóvel junto ao condomínio. Exija a certidão negativa de débitos emitida pelo responsável da área (síndico ou empresa) que o represente. A obtenção de certidão emitida pela fazenda pública é igualmente
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necessária para comprovar a inexistência de débitos relativos a IPTU – Imposto Territorial Urbano e/ou TLP – Taxa de Limpeza Pública. Achado o imóvel desejado, no momento da negociação o vendedor pode exigir do comprador um sinal, para garantir que o contrato será cumprido. Aqui a sugestão é ajustar um sinal que não seja superior a 30% (trinta por cento) do valor do imóvel, pois, não sendo possível, por algum motivo, a finalização do contrato, aquele que pagou o sinal poderá perder o valor em favor do vendedor. Em sentido contrário, se aquele que der causa a não concretização do contrato for o vendedor, que recebeu o sinal, este poderá ser obrigado a devolvê-lo em dobro, a depender do ajustado contratualmente. Por estas razões, para que ambas as partes não corram riscos significativos, se sugere o arbitramento máximo do sinal em 30% do valor da venda. No momento da aquisição também é interessante verificar as condições do empreendimento, pois o planejamento de uma grande reforma ou a necessidade de uma eventual revitalização da fachada, por exemplo, podem trazer grande impacto ao valor da taxa condominial e obstruir de alguma forma seu planejamento financeiro. Não tendo experiência na área, o melhor a se fazer é buscar um profissional que possa auxiliar na análise da documentação e elaboração dos contratos. Serviço: QSB 2 Lote 20 Loja 5 (ao lado do Alameda Shopping) Taguatinga Sul/DF
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O DIREITO A TER UMA FAMÍLIA
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o mês de outubro é comemorado o Dia das Crianças. Os pais vão às lojas para comprar presentes para os seus pequenos, planejam uma saída em família, tudo para que esse dia seja especial. No entanto, nos esquecemos das crianças que nesse momento se encontram nas ruas, nos abrigos e que esperam ansiosamente por um carinho. A pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, aponta o Brasil como o país que possui as maiores taxas de maus-tratos contra crianças no mundo. Mas como reverter essa situação? Uma das formas de amenizar seria a adoção, um gesto que inclui um amor desinteressado, troca, e principalmente possibilita que uma criança possa ter o direito de ter uma família e possuir um futuro fora de abrigos. A Vara da Infância e MYRIAM RIBEIRO MENDES da Juventude do Distrito Conselheira e Presidente da Comissão de Federal possui uma equipe Direito de Família da OAB/DF (Subseção com psicólogos e outros Taguatinga) - Triênio 2016-2018 OAB/DF 26.262
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profissionais que podem ajudar os futuros pais nessa importante e maravilhosa decisão. É necessário que quem pretende adotar preencha um formulário e faça a sua inscrição na Vara da Infância e entre para na fila de aguardo para adoção. Entretanto, é sabido que um dos maiores problemas em serem deferidos os processos de adoção se dá em razão da maioria dos candidatos quererem apenas recém-nascidos e brancos. Quem pode adotar? É importante esclarecer que a adoção não tem nada relacionado com questão financeira e sim com a certeza de se estar tomando uma decisão que será para toda a vida. O Estatuto da Criança e do adolescente em seu artigo 39 e seguintes nos diz que o adotante deve ser maior de 18 anos, independentemente de ser casado ou solteiro, e tem que ter pelo menos 16 anos de diferença de idade com o adotado e se for adotar em conjunto é importante que seja casado ou viva em união estável. Não podem adotar os ascendentes, ou seja, os avós, bisavós, etc. e os irmãos do adotando. Com a adoção, o adotando tem os mesmos direitos de filho, sem distinção. Uma outra questão que gera dúvidas é se pode dar o filho em adoção. A resposta é sim. Dar o filho em adoção não é crime. Quando a mãe
Revista Águas Claras
informa da sua intenção de entregar o filho em adoção, o profissional de saúde do Serviço Social deverá encaminhar relatório do caso à Vara da Infância e da Juventude. Após a alta hospitalar, a mãe deverá comparecer a esta mesma Vara para ser ouvida na Seção de Adoção e, se confirmar seu intento, será ouvida pelo Promotor e Juiz. Neste caso, a criança somente será liberada após sua alta hospitalar mediante expressa autorização judicial. A Vara da Infância do Distrito Federal tem um programa com as gestantes que manifestam o desejo de dar o filho em adoção, no qual, antes de tomar a decisão final, passam por um acompanhamento psicológico. Mas se ainda existe algum receio em relação à adoção definitiva, há uma outra forma de ajudar e dar amor a essas crianças, que é o apadrinhamento afetivo. Trata-se de um programa que almeja promover vínculos afetivos. Os interessados são capacitados e avaliados para tornar-se padrinhos/madrinhas. Estes farão visitas periódicas à criança ou ao adolescente, auxiliando emocionalmente e até mesmo com orientações vocacionais, dentre outros empenhos. Ocorrem ainda saídas temporárias, incentivo aos estudos, vistoria da residência dos interessados ao apadrinhamento e até mesmo viagens
mediante autorização, alcançando crianças e adolescentes que se encontram em situação de acolhimento e que já sofreram o afastamento da sua família de origem. Na maioria das vezes são crianças acima de 10 anos de idade, com possibilidade remota de adoção. Para apadrinhar, é necessário ter disponibilidade de tempo e dedicação com a/o criança/ adolescente acolhida/o; aspirem a contribuir com o desenvolvimento e construção moral, afetiva e cidadã do apadrinhado; tenham mais de 21 anos de idade (diferença de pelo menos 16 anos para o afilhado); não tenham cadastro na lista de adoção; participem do programa de formação de padrinhos e madrinhas e participem dos encontros de acompanhamento. É necessária a realização de um curso oferecido pela Aconchego (Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária), pois a Vara da Infância também acompanha os apadrinhamentos pelo fato de envolverem menores de idade. O apadrinhamento não se compara com a adoção e nem implica vínculo jurídico. Que tal realizarmos um gesto de amor, adotando ou apadrinhando e fazendo uma criança feliz não apenas no mês de outubro, mas por toda a vida?
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FELICIDADE
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vida é um caminho ao longo do qual buscamos alcançar metas, atingir objetivos, realizar sonhos. A cada necessidade satisfeita, a cada nova conquista, é comum sobrevir grata sensação de vitória, uma forma particular de alegria a que costumamos denominar felicidade. Ser feliz, portanto, está ligado à ideia de triunfos sucessivos, à realização de desejos continuamente vislumbrados, e, por isso, o sentimento de felicidade costuma guardar íntima relação com o alcance dos patamares em que são colocadas as aspirações. Há, entretanto, concepções de felicidade de ordem superior. Sábio é, por exemplo, quem percebe que se pode considerar feliz todo aquele que tem o necessário à sua manutenção e ao pleno gozo da vida, que está bem com seu corpo e em paz com sua mente. A felicidade traz conFERNANDO DE CASTRO VELLOSO sigo uma agradável senEngenheiro (IME), Mestre em Ciências sação de bem-estar. Em da Engenharia de Sistemas/Informática “Coração Segundo”, Carlos (IME) e Pós graduado em Língua Portuguesa (UCB)
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Drummond de Andrade associa a faculdade de alguém se sentir assim - venturoso - à existência de um coração que produza emoções e que estimule sentimentos de solidariedade e de amor. Na verdade, apenas quem é capaz de compartilhar momentos de dor e de se associar efusivamente às comemorações das vitórias de outrem pode se sentir feliz em plenitude. Como são sublimes os sentimentos de abnegação, de altruísmo, de filantropia... Não está à vista dos olhos o que o coração sabe sentir com tanta intensidade! Na busca pela felicidade é importante considerar que todas as ações, particulares ou coletivas, precisam ser pautadas em princípios éticos, morais e legais. É preciso respeitar as regras da sociedade, agente regulador de emoções a que, açodadamente, algumas vezes, encantos e seduções podem nos querer impelir. Quanta ventura nos traz cada conquista e como é gratificante sentir a felicidade! Faz-se mister, no entanto, reconhecer que o aparelho social é sábio ao sugerir – ou até mesmo impor – o controle de emoções que se apresentem contaminadas, eivadas, e que, muitas vezes, com ímpetos semelhantes aos de ondas revoltas, podem sufocar e até acarretar perigosos naufrágios!
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