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Pará+ SETEMBRO 2011

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PUBLICAÇÃO

20 XV FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO

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Feira do Livro retoma o foco do estímulo à leitura

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Prefeitura dá início à revitalização do centro comercial de Belém

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* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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Uma ilha de belezas e mistérios

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Selo amazônico: a certificação para o desenvolvimento da Amazônia

ÍNDICE

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Amanda Engelke, Camillo Martins Vianna, Carlos Correia Santos, Célia Fernanda, Daniela Damaso, Hinton Bentes, Manuela Viana, Nádia Pontes, Paulo Silber, Ruy Sabino da Silva, Sergio Pandolfo, Susana Almeida Ribeiro, Thiago Melo, Kenny Teixeira; FOTOGRAFIAS: Adriano Magalhães, Alessandra Serrão, Antônio Silva, Claudio Santos, Eliseu Dias, Eunice Pinto, Rodolfo Oliveira /Ag. Pará; Alzir Quaresma, Elza Lima/ Secult e Werick Santos; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

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Terruá Pará é finalista do Prêmio Bravo!

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Governo Itinerante em Marabá

Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ISSN 16776

EDIÇÃO 115 - SETEMBRO/ 2011

Como tirar férias das suas redes sociais?

ABÁ RÁ TERRUÁ PA ITINERANTE EM MAR O O GOVERN IFA 2011 Sebastião Tapajos durante apresentação do show Terruá Pará, no teatro Margarida Schiwasappa, do Centur Foto de Eunice Pinto/ Ag. Pará

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Marabá

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á b a r a M

trativa is in m d a e d se a , m ré ta n Depois de passar por Sa Marabá, na ra a p a d ri e sf n a tr i fo o d a do Governo do Est erante de in it o çã a m ra g ro p a n , se região sudeste paraen lizar as a tr n e sc e d vo ti je b o o m co Governo. A medida tem ltura, cu , e d ú sa , o çã ca u d e a para ações públicas voltadas conômico. -e o ci só to n e im lv vo n se e segurança pública e d >>

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por Manuela Viana, Pau

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Simão Jatene é recebido, no aeroporto do município de Marabá

O governador visitou o canteiro de obras da Cosanpa, acompanhado de secretários de Estado e diretoria da Cosanpa

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) está investindo R$ 180 milhões em obras de implantação da rede de esgoto e água e na expansão da rede de tratamento e abastecimento da cidade. As informações foram apresentadas para lideranças de bairros pelo presidente da Cosanpa, Antônio Braga, no centro comunitário Coração de Jesus, na Folha 28. Falando à imprensa durante a visita

Simão Jatene e Antônio Braga, presidente da Cosanpa em visita a obra de expansão do sistema de água e esgoto de Marabá O governador acompanhado do prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, e operários durante visita às obras da Cosanpa

Investimentos no sudeste do Estado Políticas para o desenvolvimento do sudeste paraense foram discutidas pelo governado Simão Jatene, prefeitos da região e deputados estaduais, no Centro Integrado Regional, em Marabá. O prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, apresentou a Jatene as dificuldades enfrentadas atualmente no município, e pediu apoio para implantar projetos que assegurem o crescimento sustentável. “Estamos fazendo a regularização fundiária na cidade, que antes possuía cerca de 40% do território irregular. Além disso, nessas áreas que estão sendo regularizadas, estamos pavimentando. Precisamos do apoio do governo para concluir esses projetos de pavimentação”, disse o prefeito. As principais solicitações do prefeito foram a doação de 30 quilômetros de asfalto e parceira para construir o ginásio municipal de esportes. O governador se comprometeu a estudar a viabilidade das solicitações, visitando as obras do município.

Investimentos A chegada

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atene desembarcou logo cedo no aeroporto de Marabá e foi recebido por autoridades locais, deputados, secretários de Estado e lideranças comunitárias. O governador recebeu o cumprimento de todos e seguiu para a visita às obras da Cosanpa, primeiro compromisso do Governo Itinerante. Acompanhado do presidente da companhia, Antônio Braga, o governador verificou o andamento do projeto e conversou com os trabalhadores da obra. “É uma satisfação muito grande visitar uma obra dessas, pois, com certeza é muito importante para a população de Marabá. Serão 85 quilômetros de rede construídos, que vão melhorar a qualidade de vida dos www.paramais.com.br

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moradores, influenciando diretamente na saúde de todos”, disse Simão Jatene.

Marabá recebe o maior investimento em saneamento interior do Estado As obras de implantação e expansão do sistema da Cosanpa em Marabá iniciaram em julho deste ano, com a construção de uma Estação de Tratamento, que vai atender o Núcleo Cidade Nova. Estima-se que 14 mil domicílios, aproximadamente 60 mil pessoas, receberão o serviço de coleta de esgoto através das estações elevatórias e de tratamento dos efluentes, com custos de cerca de R$ 86 milhões. A diretoria da Cosanpa fez uma reunião com a comunidade para esclarecer o projeto físico e social das obras de água e esgoto que serão viabilizadas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

Jatene recebeu ainda os prefeitos de Tucuruí, Sancler Ferreira, e de Santana do Araguaia, Jeová de Aguiar, que também apresentaram projetos e solicitações para continuar o desenvolvimento da região. Entre as propostas apresentadas pelo prefeito de Santana do Araguaia está a reestruturação da ponte que fica no KM-33 da PA-411, que liga o município ao Estado Antônio Braga, presidente da Cosanpa em audiência pública, esclarece a população sobre o investimento de saneamento

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Simão Jatene recebe o prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira, o deputado estadual João Salame e vereadores

do Tocantins. Simão Jatene se comprometeu em realizar de imediato a obra na ponte, que deverá ser finalizada antes do período chuvoso na região. “O governador foi bem sensível às necessidades do município e demandou de imediato a reestruturação da ponte”, informou Jeová de Aguiar. O município de Tucuruí receberá diversos investimentos do Estado que, na opinião do prefeito Sancler, beneficiarão outros municípios da região,como a pavimentação de 20 quilômetros de vias, e as inaugurações da escola indígena, do Instituto Médico Legal, do abrigo da mulher e de uma unidade do Pró-Paz. Em Tucuruí também será construído o novo hospital para atendimento de pacientes com câncer, que facilitará o acesso de doentes do sudeste paraense. “O sudeste estava precisando desses investimentos e, com certeza, ajudarão a vida dos habitantes de muitos municípios da região”, afirmou Sancler Ferreira. Simão Jatene conversou ainda com outros prefeitos da região e com os deputados Tião Miranda (PTB), João Salame (PPS) e Parsifal Pontes (PMDB), e secretários de Estado definiram projetos e políticas públicas a partir das principais demandas da região. Orla da Cidade de Marabá, no sudeste paraense

Atenção a produtores rurais e ao trabalhador Por causa do potencial de produção rural da localidade, ainda no ginásio Renato Veloso, durante o Pro Paz Cidadania, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) realizou o atendimento do agricultor familiar. Já é prevista a recepção de uma caravana de 30 agricultores da “Comunidade Centrão”, que serão o público alvo de serviços de emissão de documentos pessoais. Os produtores também puderam contar com o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor). Houve exposição e comercialização de materiais apícolas e mel e produtos artesanais, incluindo doces produzidos por mulheres dos municípios Canaã dos Carajás, Curionópolis e São Domingos do Araguaia. Pelo menos 500 pacotes de sementes de hortaliças foram distribuídos aos visitantes. Também foram fornecidas informações sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a entrega do Diagnóstico Rural Participativo (DRP) do município de Nova Ipixuna. Mais de 300 pessoas foram atendidas também com cursos de capacitação promovidos pela Secretaria de Estado de Trabalho

Pró-Paz Cidadania no município de Marabá (no sudeste paraense)

Além da emissão de documentos, atendimento médico e odontológico foram os serviços mais procurados nos primeiros dias do Governo Itinerante

Marabá terá, dentro de oito meses, todas as condições necessárias para fazer cirurgias cardíacas de alta complexidade

O governador Simão Jatene foi homenageado pelo diretor geral do hospital regional do sudeste do Pará, Paulo Czrnhak

Em visita área do futuro Centro de Convenções de Marabá

O estande da Emater

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e Emprego (Seter). Na quinta-feira, 1º, houve a finalização dos cursos já foram realizados pelo Governo do Estado em parceria com o Sistema Nacional de Empregos (Sine). Ainda na programação do Pro Paz, no Renato Veloso, os candidatos às vagas de trabalho puderam preencher cadastro e elaborar currículo.

Infraestrutura e saneamento Paralelo aos trabalhos na rede de saneamento da cidade, o governo anunciou a retomada das obras no bairro Francisco Coelho, mais conhecido como “Cabelo Seco”. O projeto havia sido contratado em 2008, mediante convênio entre o governo do Estado e o governo federal, mas estava paralisado. A previsão é que o reinício das obras seja efetivado no próximo mês, após processo de licitação para a contratação da empresa responsável pelas obras. Será incluído no projeto de urbanismo a construção de um mirante, em local estratégico, na confluência dos Rios Itacaiúnas e Tocantins, que vai se transformar em novo “point” turístico de Marabá, onde a população e visitantes terão oportunidade de apreciar a paisagem da confluência dos Rios Itacaiunas e Tocantins. A obra de infraestrutura vai construir um cais de arrimo na orla do Rio Itacaiúnas, com extensão de 300 metros, quase chegando ao encontro do Rio Tocantins, além da edificação de um conjunto habitacional com 80 unidades, com toda a infraestrutura necessária, incluindo 1200 ligações de água tratada no núcleo da Marabá Pioneira e 500 unidades de solução individual de esgoto, com fossa e filtro, no mesmo núcleo. O projeto também contempla algumas obras de drenagem no núcleo da Marabá pioneira, conhecida como velha Marabá.

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Servidores recebem novo cartão de segurados O Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Pará (Iasep) entregou o novo cartão dos segurados do Iasep, em cerimônia no auditório da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Marabá, o presidente do Instituto, Kleber Miranda, apresentou o primeiro cartão magnético do plano dos servidores e anunciou a expansão de serviços na região. Durante o evento, 10 servidores receberam o novo cartão, representando os 214 mil outros funcionários públicos contemplados com o benefício. Com tarja eletrônica, o novo cartão do Iasep permitirá ao segurado atendimento médico sem a necessidade de apresentar o contracheque do servidor titular do plano. Com ele, a rede credenciada poderá consultar a situação cadastral e regularidade de contribuições. Ainda no evento, o Iasep dará início à licitação para a construção da nova gerência regional em Marabá e anuncia os novos serviços médicos. Em Marabá, o Iasep retomou o atendimento de urgência e emergência e credenciou duas novas especialidades: oncologia e cirurgia oftalmológica. Além destes, o edital de credenciamento ampliou em mais 28 serviços.

Secretário de Educação reúne com docentes das regiões sul e sudeste em Marabá Cerca de 60 profissionais de educação da rede estadual que atuam nas regiões sul e sudeste do estado participaram em Marabá, de um encontro com representantes da gestão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ocasião em que tiveram a oportunidade de levar demandas administrativas e pedagógica à direção do órgão.

O Pro Paz Cidadania Na programação do Pro Paz Cidadania, foram prestados uma série de serviços e atividades das secretarias de Estado, como emissão de documentos pessoais, corte de cabelo – que será doado para vítimas de acidentes de motor de barco, as escalpeladas - curso de maquiagem; palestras e oficinas sobre diversos assuntos, entre eles o empreendedorismo, em parceira com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); atendimentos médicos, odontológicos e oftalmológicos, com a confecção imediata de óculos para os pacientes que necessitem, e a doação de medicamentos no ônibus farmácia. Houve também, oficinas de arte e palestras educativas nas escolas públicas da cidade, no ginásio de esportes “Renato Veloso”, na Folha 16, núcleo Nova Marabá. Com 15 servidores da Diretoria de Identificação “Enéas Martins”, da Polícia Civil, para expedição de carteiras de identidade. No estande do Pro-

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O Hospital Regional, que já é referência no sudeste do Pará, terá estrutura para atender com qualidade pacientes de toda a região

jeto Pro Paz Integrado contou também com oficinas de pintura, recreação com jovens e exibição de filmes educativos. Paralelo ao atendimento ao público no ginásio, uma equipe da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), sob coordenação da delegada Simone Edoron, realizou em escolas públicas da cidade palestras sobre prevenção de crimes sexuais e os serviços de proteção prestados às vítimas pelo Pro Paz. Policiais civis palestraram nas escolas Anísio Teixeira e Teresa Donato, no núcleo Cidade Nova. na escola Rio Tocantins e escola estadual Gaspar Vianna, no núcleo Nova Marabá. A equipe contou com a delegada Simone Edoron, e investigadores Wanderley Lourinho, Belém e Rita Bittencourt. O atendimento na Diretoria de Identificação emitiu cerca de 3 mil documentos ao longo da programação em Marabá. Durante o Governo Itinerante, no ginásio Renato Veloso, todos os dias, houve uma programação cultural com shows de artistas de Belém e Marabá, sempre às 19h. Emissão de carteira de trabalho da ação cidadania do Pró- paz, no ginásio poliesportivo Renato Veloso

Com ampliação, Hospital de Marabá realizará cirurgias cardíacas Marabá terá, dentro de oito meses, todas as condições necessárias para fazer cirurgias cardíacas de alta complexidade. A garantia, dada pelo governador Simão Jatene durante visita ao Hospital Regional do Sudeste (HRS), foi recebida com euforia por médicos, servidores, autoridades e lideranças locais, que acompanharam a visita. Atendimento odontológico gratuito à população

Levar para a rotina do hospital uma das mais delicadas intervenções médicas, a operação torácica, só será possível com a instalação do setor de hemodinâmica, prevista no projeto de ampliação do HRS. As obras foram autorizadas pelo governador, diante do corpo clínico e dos servidores. Significam a inclusão do hospital no importante grupo de instituições que se dedicam a combater as doenças que mais matam no Brasil, que são as cardiovasculares. “É uma alegria estar de volta a Marabá, visitar este hospital e lembrar que, quando dissemos que faríamos cinco grandes hospitais regionais, algumas pessoas falaram que era uma loucura, que não teríamos nenhuma chance. Mas o tempo mostrou que quando se tem humildade para ouvir e coragem para ousar, se vê que é possível”, ressaltou o governador. A ampliação, incluída na Agenda Mínima, custará cerca de R$ 12 milhões, será concluída no primeiro semestre de 2012 e, além da viabilizar a hemodinâmica (conjunto de procedimentos para diagnóstico e tratamento de cardiopatias), aumentará o número de leitos, inclusive da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), implantará um bloco de hemodiálise e possibilitará a reestruturação da área de apoio logístico, que inclui lavanderia, almoxarifado, nutrição, dietética e manutenção. O projeto, apresentado pelo diretor do hospital, Otávio Lobo, entusiasmou o governador. “Estamos conseguindo aglutinar um conjunto de cérebros em benefício do serviço público. Isso é a prova de que é possível ter uma saúde pública de qualidade”, acentuou. “Este é o único sentido do poder. É o poder para fazer - diferente do poder para ter, ou para ser, como desejam aqueles que não têm compromisso com a sociedade e nem com a História”,

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Leonara Macedo recebeu carteira de identidade e carteira de trabalho

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No estande da empresa, acontecem também exposições e a comercialização de material apícola, mel e produtos artesanais – como doces –, produzidos por mulheres dos municípios Canaã dos Carajás, Curionópolis e São Domingos do Araguaia. A Emater também concluiu o Diagnóstico Rural Participativo (DRP) do município de Nova Ipixuna, uma solução dada pela empresa para diversos problemas daquele município.

Voluntária na realização das ações do Pró-paz cidadania

reiterou Jatene. Ao final da visita ao Hospital, Simão Jatene aproveitou para falar especificamente com os servidores, lembrando que ele próprio tem mais de 40 anos de serviço público. “De todos os remédios que existem, há um que é imbatível: o amor. E o amor, associado à ciência, à prestação do serviço de forma responsável, é uma missão da qual o servidor não pode abrir mão”, finalizou.

Presença Viva promove mutirão da saúde em Marabá A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) promoveu uma série de ações por meio do programa Presença Viva, integrando o programa Pró-Paz Cidadania da 23ª Brigada de Infantaria de Selva. O programa Presença Viva levou ao município oito unidades móveis, distribuídas em consultórios médicos, odontológicos e oftalmológicos, farmácia e o Laboratório Central (Lacen), que oferece exames de PCCU, PSA, hepatites, sífilis, malária, hanseníase e tuberculose, entre outros. As atividades também incluem palestras com orientações básicas sobre a saúde da mulher e do homem. O objetivo é sensibilizar a população masculina local sobre a importância do exame de PSA para o diagnóstico precoce do câncer de próstata. O Presença Viva tem como objetivo pres-

Emater participou das ações do Pró-Paz Cidadania A Emater montou estande em Marabá para atender a comunidade rural do município e preparou uma recepção para uma caravana de 30 agricultores da comunidade Centrão. Eles tiveram acesso aos serviços de emissão de documentos pessoas e a consultas médicas. Esses produtores familiares são atendidos pela Emater na chamada pública operação Arco Verde . Simão Jatene, ao lado de manoel pioneiro, presidente da Alepa, assina ordem de serviço para investimento no sudeste do Pará

Elida Gomes Silva, servidora beneficiada com o governo itinerante, recebe o cartão do Iasep, do governador

PURIFIC

Luís Acácio Centeno , secretário adjunto de ensino, professor, durante reunião com gestores da 4ª Unidade Regional de Ensino

O município de Itupiranga, no sudeste paraense, ganhou a sua primeira biblioteca pública

tar atendimento em atenção básica e facilitar o acesso das pessoas aos serviços de saúde pública.

Reconstrução de ponte sobre o rio Mojuzinho na PA-263 A ponte sobre rio Mojuzinho, que corta a PA-263 e interliga os municípios de Goianésia, Breu branco e Tucuruí, no sudeste do Pará, será reconstruída para garantir a segurança no tráfego de pedestres, ciclistas e veículos. O governador Simão Jatene autorizou as obras de recuperação atendendo a solicitação de três prefeituras da região, durante audiência realizada em Marabá, por ocasião da instalação do gabinete itinerante do Governo do Estado no município. A ponte, com cerca de 100 metros de extenção, foi construída toda em ferro para suportar o peso das máquinas que trafegavam no período de construção da barragem sobre o rio Tocantins, em Tucuruí.

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O governador Simão Jatene discursa para servidores, prefeitos e vereadores do sudeste do Pará

O governador, a primeira-dama Ana Jatene, prefeito de Marabá Maurino Magalhães , vice governador Helenilson Pontes e o diretor presidente da ALPA José Carlos Soares, em visita ao local onde será construida a Associação Aços e Laminados do Pará- ALPA

O governador discursa para empresários da Associação Comercial de Marabá, no auditório da SINOBRÁS

Ponte sobre o rio Mojuzinho na PA-263

Com o tempo, o tabuleiro da ponte em ferro foi soltando e sendo saqueado por vândalos, deixando enormes buracos que oferecem risco de acidentes para que passa naquele trecho.

Emater e Sagri estudam projeto agroecológico em Marabá O titular da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Hildegardo Nunes, e a presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Cleide Amorim, visitaram o que futuramente poderá ser a Unidade Didática Agroecológica do Sudeste do Estado, em Marabá. Trata-se de um projeto em parceria nos moldes da Unidade Didática Agro-

ecológica do Nordeste Paraense, que fica em Bragança. O objetivo da nova Unidade Didática Agroecológica é construir um centro para especialização de técnicos para a orientação dos agricultores a serem atendidos, provando que é possível fazer um trabalho integrado com outras instituições com assuntos afins. “Estamos apostando que este trabalho possa ser um marco na atual gestão”, completou o secretário. O projeto da Unidade Didática Agroecológica do Nordeste Paraense (UDB) é reconhecido como laboratório de excelência de pesquisa de assistência técnica e extensão rural no Pará. Na UDB vários projetos menores acontecem simultaneamente, como agroindústrias – com o processamento do leite, frutas e carne –,

Ian Corrêa, vice-presidente da Sinobrás, fazendo uma apresentação sobre a empresa

O governador Simão Jatene e a primeira-dama, Ana Jatene, conhecem as instalações da Siderúrgica NorteBrasil S. A. (Sinobrás), em Marabá

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O governador Simão Jatene entrega novas viaturas para o sudeste do Estado do Pará

recuperação de nascente, horta orgânica, laboratório de análise de solos, fruticultura e piscicultura. “Por já termos uma experiência exitosa, podemos apostar que faremos um bom trabalho aqui na região sudeste do Estado”, concluiu Cleide Amorim. Simão Jatene, Helenilson Pontes, Ney Messias e Ana Jatene durante visita a Siiderúrgica Norte- Brasil S/A – SINOBRÁS

Durante a visita à SINOBRÁS

Verticalizando a cadeia do minério de ferro, beneficiando o material no próprio Estado

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Governador visita siderúrgica e a associação comercial de Marabá Um grupo de trabalho para discutir a diversificação do setor produtivo de Marabá e a reconfiguração de um parque industrial formatado a partir de um pólo metal-mecânico. Esta foi uma das medidas definidas durante reunião do governador Simão Jatene com representantes da Associação Comercial e Industrial (Acim), na Siderúrgica Norte-Brasil S. A. (Sinobrás). “Temos que nos articular para que o Estado cresça, independente de partidos. Outra medida é unir as lideranças políticas e empresariais e o governo. Precisamos ir até Brasília em busca de recursos para o desenvolvimento do Estado. Temos que fazer um pacto, ou não teremos sucesso”, disse o governador. Também estiveram em pauta na reunião, entre outros temas, a implantação de uma universidade de medicina no município; ações específicas de priorização para im-

O governador Simão Jatene recebeu vereadores durante o governo itinerante no município de Marabá

plantação do distrito industrial; e a captação de investimentos federais que viabilizem a instalação desse parque industrial, como investimentos para a hidrovia Araguaia-Tocantins. “O governador é uma pessoa extremamente técnica, com uma visão muito estratégica do Estado. Agora é tornar a coisa mais prática, estabelecer quais são as secretarias que devem conduzir o processo e envolver a iniciativa privada e a sociedade nesse processo”, observou o coordenador do Comitê de Implantação do Polo Metal-Mecânico de Marabá, Ítalo Ipojucan. Ainda na Sinobrás, o governador assistiu a uma apresentação sobre a empresa. Na ocasião, Jatene foi recebido pelo vice-presidente do grupo, Ian Corrêa, que presenteou o chefe do Executivo Estadual com um souvenir de aço. Em seguida, o governador e os empresários fizeram uma visita ao parque industrial da siderúrgica. A Sinobrás inseriu o Pará no mapa mundial da siderurgia. É a primeira usina integrada de produção de aço das regiões Norte e Nordeste. Contribui para verticalizar a cadeia do minério de ferro beneficiando o material no próprio Estado e transformando-o num produto acabado que hoje faz parte de diversas construções em todo país, a exemplo do vergalhão SI 50.

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Terruá Pará com 45 artistas das mais variadas vertentes musicais Gaby Amarantos durante apresentação do show Terruá Pará em Marabá

Noite de cultura paraense Depois do sucesso em São Paulo e Belém, o Terruá Pará também chegou ao município de Marabá. O show foi apresentado dia 1º de setembro, às 20h, na Praça São Félix, na orla da cidade. O público pode conferir o show na íntegra, com 45 artistas das mais variadas vertentes musicais. A cultura marabaense foi representada pelo boi-bumbá Estrela Dalva, um dos mais reconhecidos grupos da região, que fez uma participação especial no show. Estiveram no Terruá Pará Gaby Amarantos, Edilson Moreno, Felipe e Manoel Cordeiro, Mestre Solano, Lia Sophia, Luê Soares, Sebastião Tapajós, Charme

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O governador Simão Jatene e a primeiradama Ana Jatene durante o show Terruá Pará

O Terruá Pará na Praça São Félix, na orla da cidade

por uma banda base, formada por alguns dos melhores instrumentistas paraenses: Luiz Pardal (maestro e arranjador), Félix Robatto e Pio Lobato (guitarra), Adriano Sousa (bateria), Calibre (baixo), Esdras Souza (saxofone) e Trio Manari (percussão). Mais informações sobre o Terruá Pará podem ser acessadas www.terruapara.com.br.

do Choro, Dona Onete, Pio Lobato, Gang do Eletro, Orquestra de Violoncelistas da Amazônia, Carimbó Uirapuru de Marapanim e Paulo André Barata. Acompanhados

Além dessas atividades, ao longo dos três dias de governo itinerante, outras programações estão previstas na agenda do governador Simão Jatene. O Terrua Pará em Marabá é sucesso de público. (*) Secom

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Público se diverte durante show do Terruá Pará

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Terruá Pará é finalista do Prêmio Bravo! Fotos: Cristino Martins, Eunice Pinto e Rodolfo Oliveira/Ag. Pará

show Terruá Pará está concorrendo ao 7° Prêmio Bravo! Bradesco Prime, um dos mais importantes da cultura brasileira. Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Rede Cultura de Comunicação, o projeto integra a política pública de difusão e valorização da música paraense contemporânea e reúne 45 artistas de várias vertentes musicais. “Estamos

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O violonista Sebastião Tapajós e o grupo Charme do Choro durante apresentação do show Terruá Pará, no teatro Margarida Schivasappa

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muito felizes com a indicação”, comemorou a presidente da Rede Cultura de Comunicação, Adelaide Oliveira, ao receber a notícia. Para ela, a partir da indicação ao prêmio, a música paraense terá ainda mais repercussão no cenário nacional. “A ideia é essa: que as pessoas tenham curiosidade e percebam a nossa música. Foi esse o objetivo de apresentarmos o show primeiro em São Paulo”, ressaltou.

Para o secretário de Comunicação do Estado, Ney Messias Jr., idealizador do projeto, a indicação ao Prêmio Bravo! coloca a cena musical paraense definitivamente na pauta cultural do Brasil. “Mais do que nunca estamos convictos de que a política pública de circulação da música paraense está no caminho certo”, afirmou. O tema da sétima edição do Prêmio Bravo! é ‘’Cultura para Mais Gente’’, no próximo mês de outubro. Segundo o material divulgado pela coordenação do evento, o show “é a maior amostra da importante cena musical do Estado nortista”. Além do Terruá, concorrem na categoria Melhor Show o rapper paulistano Criolo e a banda mineira Pato Fu. A indicação, divulgada recentemente,, foi festejada entre os artistas. Para Felipe Cordeiro, um dos músicos que integram o projeto, esse reconhecimento já era, de certa forma, esperado. “O show tem uma qualidade incrível, tanto pelo naipe de artistas, quanto pela equipe técnica. O roteiro é inteligente e dinâmico, tanto que são mais de duas horas de apresentação e ninguém fica cansado. É um show de padrão internacional, capaz de fazer bonito em qualquer lugar do mundo”, observa. Para a cantora Gaby Amarantos, a indicação representa um posicionamento www.paramais.com.br

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Ney Messias, secretário de Estado de Comunicação, idealizador do projeto

Adelaide Oliveira, presidente da Rede Cultura de Comunicação

merecido da música paraense no cenário nacional. “Estamos numa nova fase, com a música paraense sendo reconhecida e premiada lá fora. Formadores de opinião como Nelson Motta e Hermano Vianna têm apontado a nossa música como a mais vibrante do Brasil na atualidade”, diz ela. O Terruá Pará tem direção de Carlos Eduardo Miranda e Cyz Zamorano e reúne no mesmo palco Gaby Amarantos, Edilson Moreno, Felipe e Manoel Cordeiro, Mestre Solano, Lia Sophia, Luê Soares, Sebastião Tapajós, Charme do Choro, Dona Onete, Pio Lobato, Gang do Eletro, Orquestra de Violoncelistas da Amazônia, Carimbó Uirapuru de Marapanim e Paulo André Barata. Eles são acompanhados por uma banda base, formada por alguns dos

Cynthia Zamorano e Carlos Miranda, diretores musicais do Terruá Pará

Artistas durante apresentação do show Terruá Pará, no teatro Margarida Schivasappa, do Centur

Fafá de Belém, Paulo André Barata e Sebastião Tapajós

O nome, vindo do francês “terroir”, traduz o que há de especial e único em uma região, mas com um sotaque caboclo, que dá todo o sentido para a reunião que se verá nesse espetáculo. Carimbó, guitarrada, tecnobrega, chorinho, MPB tradicional e muitos outros ritmos estão nesse encontro que sintetiza a variada e original expressão musical do Pará

O Margarida Schivasappa lotado

melhores instrumentistas paraenses: Luiz Pardal (maestro e arranjador), Félix Robatto e Pio Lobato (guitarra), Adriano Sousa (bateria), Calibre (baixo), Esdras Souza (saxofone) e Trio Manari (percussão). Dia 1º de setembro, p.p., o Terruá Pará se apresentou em Marabá, na Praça São Félix, orla da cidade, com participação do Boi Estrela Dalva. Ainda em setembro, o show esteve em Santarém, durante a programação do Çairé. Edilson Moreno

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Campanha para escolher as 7 Maravilhas da Natureza entra na reta final Vote na Amazônia como uma das novas 7 maravilhas da natureza odo mundo sabe que a Amazônia tem ecossistemas riquíssimos, biodiversidade inigualável e importância fundamental para a vida do planeta. Se eleita, a Amazônia entrará ainda mais no centro das atenções: novos investimentos sustentáveis, recursos privados e públicos para pesquisas, novas fontes de turismo ecológico e incentivos internacionais para diminuir o desmatamento e aumentar a fiscalização. Eleger a Amazônia é um ato de carinho e de amor à natureza! O concurso se encerra em 11 de novembro de 2011 e a Amazônia disputa posição com outras 27 candidaturas do mundo todo. A novidade da nova fase da campanha é o uso do telefone celular. Os brasileiros poderão votar mandando uma mensagem pelo sistema SMS para o número 22046, com a palavra “Amazônia”. O custo é de R$ 0,31, mais impostos. Podem participar clientes de todas as operadoras de telefonia celular e não há limite para o número de votos por pessoa. A nova fase da campanha é decisiva. Faltam menos de 90 dias para a escolha”. Vote na Amazônia em: http://wonderamazon.com/votar. php

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Vitória Régia da Amazônia

A Amazônia está na disputa entre as 7 maravilhas da natureza. Precisamos do seu voto! Araras da Amazônia

Campanha Nas fases anteriores da campanha, a votação era feita exclusivamente no site da entidade suíça organizadora do concurso, em inglês (www.n7w.com). Com a entrada do celular no jogo, a expectativa é que a votação ganhe impulso. A estimativa total da organização do concurso é de 1 bilhão de votos em todo o mundo. “O Brasil tem 190 milhões de linhas de celular e mais de 140 milhões de usuários”, sobre o potencial de votos dos brasileiros. “Queremos 100 milhões de votos e vamos trabalhar para conseguir até o dia 11 de novembro colocar a Amazônia entre as sete maravilhas da natureza”.

Cinco continentes O concurso para a escolha das Novas Sete Maravilhas da Natureza está programado para se encerrar em 11 de novembro de 2011. Participam, ao todo, 28 sítios finalistas espalhados pelos cinco continentes. Além da Amazônia, o Brasil é representado também pelas Cataratas. Vote na Amazônia como uma das novas 7 maravilhas da natureza Ao votar por Telefone, o Código da Amazônia é 7701

Mais informações em www.n7w.com

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Famep conquista ampliação do ensino técnico no Pará

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Prefeito Helder Barbalho com o Ministro da Educação, Fernando Haddad e a Deputada Federal Elcione Barbalho

admitir, por meio de concurso público, 60 professores e 45 técnicos administrativos para trabalhar em cada unidade. De acordo com o prefeito de Cametá, José Waldoli, essa conquista só foi possível graças à gestão da Famep. “Todo investimento na área de educação é bem vindo e só podemos agradecer a sensibilidade do nosso presidente, o prefeito Helder Barbalho”, ressaltou. O prefeito de Óbidos, Jaime Barbosa, também comentou a conquista para o seu município. “Graças à iniciativa da Federação, o município de Óbidos receberá uma unidade do IFPA, que vai beneficiar também, os municípios vizinhos”, concluiu Barbosa. Já o presidente da Famep, o prefeito Helder Barbalho, reforçou que o trabalho está só começando. Agora, cada prefeitura terá que seguir os passos determinados pelo Governo Federal para que todos os processos administrativos e legais sejam cumpridos em tempo, a fim de que as unidades possam começar a funcionar efetivamente no final de 2012. “Iniciamos de forma muito positiva essa caminhada que busca a ampliação do ensino

técnico. Agora precisamos ter a agilidade para concluir todas as etapas necessárias”, afirmou o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho. De acordo com o IFPA, o município de Ananindeua é a cidade que está mais adiantada neste processo, aguarda apenas a liberação oficial do terreno da Granja do Icuí, o que já foi sinalizado pelo Governador do Estado, Simão Jatene.

Ananindeua terá Campi da UFPA e IFPA O presidente da Famep, e prefeito de Ananindeua Helder Barbalho, é o autor do projeto de criação do Polo Multiinstitucional na Granja do Icuí, antiga residência dos Governadores do Estado. Ele teve o seu pedido aprovado pela presidente Dilma Rousseff, que anunciou a implantação da unidade de ensino técnico do IFPA e a construção de um campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Ananindeua. Cerca de 2 milhões de habitantes da região metropolitana, além de estudantes do município, serão beneficiados com o novo polo. Um projeto inicial propõe o campus da UFPA oferecendo 500 vagas. Os cursos seriam diferentes dos oferecidos na capital, Belém. A proposta teve manifestações positivas de outras instituições, como a Universidade do Estado do Pará (UEPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O polo vai refletir em mais qualificação profissional e vai ampliar o acesso ao mercado de trabalho e as oportunidades de emprego. A previsão é de que o polo esteja instalado até o final de 2012.

Marco Nascimento

Marco Santos

Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (FAMEP) promoveu no último dia 14, uma reunião com o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), professor Edson Ary Fontes, onde estiveram presentes, o prefeito de Cametá, José Waldoli; de Óbidos, Jaime Barbosa da Silva; o Vice-Prefeito de Paragominas, Paulo Pombo; o secretário Municipal de Educação de Parauapebas, Raimundo Neto; e o presidente da Famep, Helder Barbalho, que também é prefeito de Ananindeua, município que completa a lista das cinco cidades que receberão um campus do IFPA. Este foi o primeiro encontro, após o anúncio da presidente Dilma Rousseff, em agosto passado, onde ela confirmou a ampliação do ensino técnico nestas cidades, após a solicitação do presidente da Famep ao reitor do IFPA em janeiro. Durante a reunião, o reitor do Instituto, Edson Ary, explicou as condições para a implantação e construção dos campi do IFPA e esclareceu dúvidas dos gestores. “Este momento com os prefeitos e seus representantes foi muito importante. Agora eles sabem quais os projetos que estamos oferecendo e como ter acesso. Se tudo correr como o esperado, no segundo semestre de 2012 iniciaremos o primeiro processo seletivo de cada polo”, concluiu o reitor. A expectativa para a implantação das unidades não está apenas por parte dos alunos que irão preencher as 1.200 vagas que serão disponibilizadas em cada nova unidade. O IFPA tem uma perspectiva de

Primeira reunião entre FAMEP, IFPA e municípios que receberão os novos campi www.paramais.com.br

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Vista Aérea da Granja do Icuí onde será construído o Polo Universitário Pará+ 19

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Durante a cerimônia de abertura pelo vicegovernador do Estado, Helenilson Pontes

Feira do Livro retoma o foco do estímulo à leitura >> Fotos Alessandra Serrão, Rodolfo Oliveira/Ag. Pará; Elza Lima/Secult berta oficialmente pelo vicegovernador do Estado e secretário Especial de Gestão, Helenilson Pontes, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a XV Feira Pan-Amazônica do Livro volta o foco para seu objetivo principal: provocar no visitante o hábito da leitura. Promovida pelo governo do Estado, por meio das secretarias Especial de Promoção Social e de Estado da Cultura (Secult), durante os dez dias de eventos, estudantes, professores, escritores e demais amantes da leitura tiveram acesso a mais de 85 mil publicações, distribuídas em 200 estandes. “O Pará cada vez mais se transforma nesse grande palco da cultura amazônica, e porque não dizer do Norte e Nordeste, capaz de receber eventos grandiosos do tamanho do nosso Estado. Minhas palavras são de agradecimento a todos que ajudam a fazer essa feira. A valorização da leitura e daqui-

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lo que nos une esta de volta. Esse é mais um compromisso resgatado pelo governo do Estado”, enfatizou Helenilson Pontes, ao declarar aberta a Feira do Livro. O titular da Secult, Paulo Chaves, ressaltou que nesta 15ª edição, a característica primordial do evento será resgatada, isto é, o livro volta a ser o ator principal do evento. “Existem diversas programações, são mais de 30 por dia, das mais variadas para toda a família paraense, em um espaço seguro para recebê-la. Toda a programação, porém, tem como ponto de referência a leitura”, frisou o secretario.

A patrona desta edição, a escritora Dulcinéia Paraense, recebeu homenagem da cantora lírica Thaina Souza, que, acompanhada da pianista Ana Maria Addad, entoou duas composições da escritora e musicista Marcelle Guamá. “Estou deslumbrada e profundamente emocionada. Não posso falar muito, senão começo a chorar. Obrigada por tudo”, agradeceu a escritora. Aos 93 anos, Dulcinéia tem mais de 73 anos de carreira. “No começo escrevia no porão de casa, escondida da minha mãe. Ela queria que eu estudasse outras coisas, mas eu queria escrever minhas poesias”, recorda Dulcinéa, que se formou em direito em 1938. Após a cerimônia de abertura, a banda Amazônia Jazz Band apresentou ao público canções do país homenageado desta edição, a Itália. O embaixador italiano no Brasil, Gherardo La Francesca, destacou que a interação entre as culturas dos dois países

Vista geral dos estandes da XV Feira Pan-Amazônica do Livro

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já rendeu bons frutos para o Estado. “Antônio Landi é o italiano mais paraense que conhecemos. Ele é mais conhecido aqui do que na Itália. Este ano comemoramos 850 anos da unificação da Itália e nossos sentimentos são de alegria e orgulho de sermos o país homenageado e de sabermos que temos várias atividades que contemplam a cultura italiana nessa feira”, disse.

Professores são beneficiados com o CredLivro Foi expressiva a participação dos professores da rede estadual na Feira Pan-Amazônica. A maioria deles estavam em busca de material para o aperfeiçoamento. Os 18 mil professores da rede estadual de

Expressiva a participação dos professores da rede estadual na Feira Pan-Amazônica

ensino foram beneficiados com R$ 200,00 cada um para utilizar na compra de livros e materiais didáticos durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém. No total, R$ 4,5 milhões foram disponibilizados pelo Governo do Estado, por meio do programa CredLivro, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Estande dos Autores Paraenses promove a interação com o público Possibilitar um diálogo direto entre leitor e autor, fortalecer a cultura e a literatura paraenses e divulgar a produção dos auPaulo Chaves, e a poeta Dulcinéa Paraense, grande homenageada da 15ª edição da Feira Pan- Amazônica do livro

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tores regionais. Foram essas as prerrogativas do ‘Estande dos autores paraenses’. Walcyr Monteiro, João de Jesus Paes Loureiro, Nilson Oliveira, Antônio Moura, Giselle Ribeiro e Walkyria Costa são alguns dos nomes que fizeram parte da proDO LIVRO ZÔNICA gramação. “Aqui o leitor entra em PAN-AMA A IR E F XV contato direto com o autor sem intermediadores. Essa é a nossa prorária, o romance - que posta: abrir um canal direto de quem originou o livro “Café Central – o tempo produz para quem consome o livro”, submerso nos espelhos” - com estudantes explicou Alfredo Garcia, um dos autores e amantes da literatura no espaço Coliseu e organizador do espaço. das Letras. Depois do bate-papo, Paes O ‘Estande dos Autores Paraenses’ disLoureiro ainda participou de uma sessão ponibilizou um acervo com mais de dois mil títulos, de 245 escritores paraenses e se autógrafos. Além de “Café Central – o

Alfredo Garcia, um dos organizadores do estande, diz que a proposta do espaço é mostrar ao público a efervecência da produção local

João de Jesus Paes Loureiro participou, de um batepapo sobre sua nova faceta literária, o romance

autores convidados de outros estados da Amazônia, Roraima e Rondônia. No espaço, os leitores participam de sessões de autógrafos, bate-papos e têm a oportunidade de se atualizar sobre a produção literária regional.

tempo submerso nos espelhos”, o escritor autografou vários de suas obras, produzidas em 47 anos de carreira.

Paes Loureiro mostra sua veia poética e apresenta novo romance

Você conseguiria imaginar um vestido inspirado numa obra de um escritor ou poeta? Seria possível o casamento entre o glamoroso mundo da moda e lírico e poético universo da literatura? A relação entre essas duas áreas foi o tema da palestra “Moda e Literatura: quando se lê as roupas e vestem as palavras”, do estilista Ronaldo Fraga.

Poeta, ensaísta, pesquisador, professor e, mais recentemente, romancista, o escritor paraense João de Jesus Paes Loureiro participou, na noite deste domingo, 4, de um bate-papo sobre sua nova faceta lite-

Exposição de Ronaldo Fraga combina literatura e moda

Exposição de Ronaldo Fraga combina literatura e moda

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Mário Prata fala de novelas e sobre o universo do romance policial Muito cedo, Mário Prata começou a escrever, mas seu caminho foi adverso em relação ao de muitos nomes conhecidos da literatura brasileira. Ao enveredar primeiro

Leitores visitam os estandes O bate-papo foi mediado pelo publicitário Pedro Galvão e pela presidente da Fundação Paraense de Radiodifusão, Adelaide Oliveira

pelo teatro, experimentar o cinema e escrever uma novela – isto é, o caminho da dramaturgia –, o autor de “O diário de um magro” encontrou sua paixão na crônica. “Sou um cronista por excelência”, definese. Convidado para um bate-papo na XV Feira Pan-Amazônica do Livro, Mário falou sobre o universo das novelas e sua última empreitada nas letras: o romance policial.Foi mediado pelo publicitário Pedro Galvão e pela jornalista e presidente da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), Adelaide Oliveira.

Exposição conta os 140 anos da biblioteca Arthur Vianna A exposição “Apoteose do Conhecimento – 140 anos de Informação na Amazônia”,

Concurso estimula a escrita na Feira do Livro Cento e seis alunos da rede pública de ensino do Estado participaram do primeiro concurso de redação da XV Feira Pan-

Exposição conta os 140 anos da biblioteca Arthur Vianna

montada no Hangar, conta a história da maior e mais antiga biblioteca do Norte do país, a Biblioteca Pública Arthur Viana. Mantenedora de um acervo de aproximadamente 770 mil volumes, entre livros, folhetos, jornais, revistas, mapas, VHS e fitas, entre outros materiais e documentos – muitos deles históricos - o espaço celebra seu 140º aniversário dentro da programação.

Concurso estimula a criatividade e a escrita na Feira do Livro

Amazônica do Livro, em Belém. Realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o concurso, busca estimular a leitura e a escrita entre os estudantes, que precisam escrever sobre temas do seu cotidiano.

Rede Jovens + Pará lança revista contra preconceito na Feira do Livro Com o propósito desmistificar a ideia de que a vida acaba após a descoberta do HIV/AIDS e conscientizar a sociedade sobre a prevenção ao vírus, a XV Feira Pan-Amazônica do Livro recebeu no Fórum Benedito Nunes, no Hangar – Centro

Fafá de Belém se apresentou dentro do ciclo Literatura e Música interpretando canções da Música Popular Brasileira (MPB), acompanhada pelo maestro Wagner Tiso e o violoncelista Márcio Malard 22

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Rede Jovens + Pará lança revista www.paramais.com.br contra preconceito na Feira do Livro

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Mais de 600 expositores, 85 mil títulos e 200 estandes, distribuídos nos 24 mil metros quadrados do Hangar - Centro de Convenções

A Feira do Livro esteve sempre lotada

de Convenções e Feiras da Amazônia, a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e Aids – Jovens + Pará, para o lançamento da 2ª edição da Revista AZT, fruto do concurso “Vidas em Crônica” do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde.

Produzido de forma artesanal, os livros em miniaturas cabem no bolso, e até no dedo humano, com edições menores que um polegar.

“Giovanni Gallo – O Ítalo Marajoara” em exposição na Feira do Livro

O Fórum Benedito Nunes, abriu espaço para alguns dos principais escritores pedidos no vestibular das maiores faculdades e universidades do país. A programação teve com palestrantes professores da Universidade Federal do Pará (UFPA), com debates após encerradas as palestras.

Uma exposição que reúne imagens poético-documentais da ilha do Marajó, sob o olhar do italiano Giovanni Gallo, ex-padre jesuíta e criador d’O Museu do Marajó, pode ser apreciada na Feira do Livro, que acontece no Hangar- Centro de Convenções da Amazônia. As imagens apresentadas na mostra fazem parte de um intenso trabalho de pesquisa, documentação e reprodutibilidade do Acervo do Museu do Marajó.

Os menores livros do mundo na Feira do Livro Um estande chama atenção dos leitores, é o estande dos Menores Livros do Mundo. Público visita a XV Feir PanAmazônica do Livro

Leituras obrigatórias do vestibular

Feira do Livro supera as expectativas e encerra com crescimento de 20% nas vendas A Feira Pan-Amazônica do Livro encerrou com números que expressam a importância do evento para o Estado e o país: 536 editoras, divididas em 200 estandes, 150 toneladas de livros expostos, tendo vendido 13 milhões e 800 mil exemplares; 85 mil títulos à disposição para as 420 mil pessoas que circularam nos 10 dias da feira. Números que tiram o fôlego dos que a acompanharam em ritmo de maratona. O resultado disso tudo foi o aumento em 20% das expectativas de venda, mostrando que sim, o paraense é ávido por leitura e a Feira é o grande ponto para a aquisição.

Dulcinéa Paraense durante a sessão de autógrafos do seu primeiro livro Dulcinéa Paraense – a flor da pele

“O maior ganho da Feira foi colocar o livro como principal atração. Tivemos editoras que deram até 50% de desconto para venda, o que ajudou a superar a previsão de bons negócios. A Feira Pan-Amazônica do Livro é sem dúvida, um dos locais mais importantes para o mercado literário”. As positivas afirmações são de Robério Silva, presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro – ABDL, a maior parceira da Feira do Livro.

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Governador Simão Jatene na Feira do Livro

A noite de encerramento da XV Feira Pan-Amazônica do Livro teve a presença de sua grande homenageada, a poetisa Dulcinéia Paraense, que do auto de seus 93 anos de idade, autografava seu livro e distribuía sorrisos e gentilezas. No fórum Benedito Nunes, a popular cantora italiana Mafalda Minozzi dava o tom do encerramento com um show de pouco mais de uma hora. Falando em português, Mafalda agradeceu ao público “de uma cidade que tem tantos nomes, e que, de fato, parece uma menina morena” Pará+ 23

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Selo amazônico:

a certificação para o desenvolvimento da Amazônia >>

por Hinton Bentes*

fotos Cláudio Santos/ Ag. Pará

arl McDaniel é chairman do Departamento de Marketing da University of Texas em Arlington e em um de seus livros ele define marketing como um processo de planejamento para a execução da concepção, do apreço pelo produto ou serviço por parte do consumidor, a promoção e a distribuição de idéias. Hoje estas ações mercadológicas estão cada vez mais consolidadas sobre tudo a determinadas marcas, esta filosofia é baseada muitas ve-

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zes na orientação do consumidor, orientação de metas e de sistemas. Em 2011, iniciou-se um acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO com a Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA e a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica – FUCAPI para a criação do processo de certificação voluntaria de produtos manufaturados com matéria-prima oriunda da biodiversidade amazônica brasileira. O Instituto de Metrologia do Estado do Pará – IMETROPARÁ sediou nos dias 30 de agosto a 02 de setembro a Reunião

Ao centro, Luiziel Guedes, presidente do Imetropará

Regional Norte da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade onde ocorreu o lançamento do Selo Amazônico no Estado do Pará. Este processo de certificação é um mecanismo de avaliação da conformidade eu que poderá comprovar ao consumidor as características do produto, especialmente relacionadas ao desempenho. A Divisão de Verificação da Qualidade do IMETROPARÁ informa que esse Selo Amazônico é de agregação de valor ao produto local, preservando o desenvolvimento sustentável de todas as regiões da Amazônia brasileira e segundo o Presidente do IMETROPARÁ Dr. Luiziel Guedes este selo será importante, pois poderá

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proporcionar o aumento da empregabilidade da mão de obra local, interiorização de investimentos privados, além do fortalecimento da marca amazônica. No mês de agosto, as exportações brasileiras somaram US$ 26,158 bilhões, com média diária de US$ 1,137 bilhão, e as importações do período chegaram a US$ 22,285 bilhões e registraram média diária de US$ 968,9 milhões. Com estes resultados, o saldo comercial mensal fechou em US$ 3,873 bilhões, com média diária de US$ 168,4 milhões. A média do superávit é 54,9% maior que a registrada em agosto de 2010 (US$ 108,7 milhões) e está 12,8% acima da verificada em julho passado (US$ 149,3 milhões). As exportações mensais, pelo resultado médio diário, tiveram evolução de 30,1% na comparação com agosto de 2010 (US$ 874,4 milhões) e de 7,3% em relação a julho deste ano (US$ 1,059 bilhão). Já as importações tiveram crescimento de 26,6% sobre a média de agosto do ano passado (US$ 765,6 milhões) e de 6,4% sobre a de julho de 2011 (US$ 910,3 milhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) em agosto alcançou US$ 48,443 bilhões (resultado diário de US$ 2,106 bilhões). Pela média, houve aumento de 28,4% no comparativo com o mesmo mês do ano passado (US$ 1,64 bilhão) e alta de 6,9% em relação a julho último (US$ 1,97 bilhão). Então como podemos ver os produtos brasileiros estão cada vez mais robustos no mercado internacional e falando mais especificamente dos produtos da Amazônia vemos que eles têm mostrado o valor cultural e ambiental bastante solido além das fronteiras amazônicas. O desenvolvimento e a consolidação da cultura metrológica vêm se constituindo

Distribuidora

Representantes de órgãos delegados do Inmetro em reunião para promover a divulgação, discussão e troca de informações sobre temas relacionados à metrologia, normatização e qualidade industrial

em uma estratégia permanente nas organizações, uma vez que resulta em ganhos de produtividade, qualidade dos produtos e serviços, redução de custos e eliminação de desperdícios. Agora a construção de um senso de cultura metrológica não é uma tarefa simples, requer ações duradoras de longo prazo e depende não apenas de treinamentos especializados, mas de uma ampla difusão dos valores da qualidade em toda sociedade. E o Selo Amazônico esta sendo estudado, mas as suas linhas de interesse preferenciais são produtos regionais (frutas, sementes, óleos essenciais, fibras e peixes); produção (bioindústria, biocosméticos, fitoterápicos, fitocosméticos, artefatos, móveis de madeira e biojóias); turismo e outros segmentos na área de biotecnologia, software. Estará sendo ainda debatida esta temática

Omer Pohlmann, coordenador geral da rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade de Inmetro

no Salão de Negócios Criativos que será um evento realizado pela SUFRAMA e do Centro de Biotecnologia da Amazônia. (*) DGerente do Centro Tecnológico do Instituto de Metrologia do Estado do Pará ‒ IMETROPARÁ e Mestrando em Administração na UNIPEL (MG)

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Perspectiva ilustrativa de como ficará

Prefeitura dá início à revitalização do centro comercial de Belém >>

por Célia Fernanda e Daniela Damaso

achadas de prédios antigos reveladas, rua coberta, melhoria da infraestrutura urbana, paisagismo, mais espaço e mais segurança para caminhar pelas ruas do Comércio. Essas são algumas das novidades que serão oferecidas à população da capital paraense com o projeto de revitalização do Centro Comercial. Em uma iniciativa inédita da Prefeitura de Belém, a ação de ordenamento e remanejamento dos ambulantes que atuam nas ruas João Alfredo e Santo Antônio começou a ser executada no último dia 29/08. A proposta do projeto é oferecer melhorias nas vias públicas, ampliando o fluxo de pessoas e dos negócios que movimentam o Centro Comercial. Os ambulantes

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fotos Alzyr Quaresma e Adriano Magalhães Damaso

também serão beneficiados com a revitalização. A primeira fase da ação acontecerá na Rua Santo Antônio, entre a Avenida Presidente Vargas e Frutuoso Guimarães, com o remanejamento de 170 ambulantes cadastrados no Departamento de Comércio e Vias Públicas da Secretaria Municipal de Economia (Secon). O remanejamento dos trabalhadores do comércio informal será coordenado pela Secon. Os ambulantes passarão a ocupar espaços montados pela Prefeitura na Praça Barão do Guajará e na Rua 28 de Setembro. O Espaço da 28 de Setembro já conta com estrutura que inclui barracas individualizadas, cobertura única e banheiro público. A Praça Barão do Guajará será ocupada provisoriamente.

Com o remanejamento dos ambulantes, a Santo Antônio ficará livre para a execução do projeto de revitalização do Centro Comercial, que receberá a primeira rua coberta de Belém, no trecho entre a Presidente Vargas e a Primeiro de Março. Já o trecho da João Alfredo deverá ter o remanejamento de ambulantes concluído até outubro deste ano. Parte dos ambulantes passará a ocupar o Espaço Shopping Real, na João Alfredo com a Campos Sales. A expectativa é que o projeto de revitalização do Centro Comercial seja concluído ainda este ano, recuperando o principal corretor de comércio popular de Belém. Aos empresários caberá o projeto e a revitalização das fachadas das lojas. A Prefeitura de Belém será responsável www.paramais.com.br

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Situação atual

pelo projeto e execução das obras de infraestrutura e urbanização, além da cobertura da área. “Queremos finalizar as obras até dezembro. Os lojistas têm o compromisso do poder público de que vamos realizar a nossa parte e queremos contar com o apoio dos lojistas e empresários porque essa obra depende do entendimento de todas as partes. É importante entender que não é um projeto tão difícil, o mais difícil aqui é o controle social, mas isso também é material de entendimento”, destacou o prefeito Duciomar Costa. A secretária de Economia, Ociane Vasconcelos, destaca que a revitalização da João Alfredo e da Santo Antônio é uma ação estratégica da Prefeitura no sentido de fortalecer a economia do setor de bens e serviços da capital. “Além de revelar a arquitetura dos prédios antigos, que hoje está escondida por placas e barracas irregulares, esperamos que essa iniciativa aumente a geração de emprego e renda para os lojistas e que beneficie também os trabalhadores do comércio informal, que passarão a atuar em espaços legalizados

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Prefeitura dá início à revitalização do centro comercial de Belém.indd 27

e com infraestrutura completa”, ressalta a secretária de Economia.

Acordo Os últimos ajustes para o início do projeto de revitalização do Centro Histórico, foram definidos na reunião entre Secretaria Municipal de Economia (Secon) Ministério Público Estadual (MPE),e representantes do Sindicato e Associação dos Ambulantes realizada na última quarta-feira,24, e mediada pelo promotor de Justiça do Consumidor, Marco Aurélio Lima. O encontro teve como objetivo apresentar propostas e definir o plano de ação do projeto a fim de que tudo ocorra em conciliação. O diretor-geral da Secon, Luiz Carlos Silva, esclareceu à categoria o processo de remanejamento dos trabalhadores ambulantes da rua Santo Antônio para o Espaço Salmo 28 e para a Praça Barão do Guajará, ambos localizados no Comércio. Após dois meses de reuniões com lojistas, ambulantes e demais órgãos públicos, a Secon firmou um acordo com os ambulan-

tes quanto ao início da primeira etapa do projeto, que inicia no dia 28 deste mês. O projeto prevê a revitalização do Centro Comercial de Belém, a partir das ruas Santo Antônio e João Alfredo. Com a alocação dos trabalhadores ambulantes nos espaços específicos para a categoria, as fachadas dos prédios históricos serão revitalizadas e as vias terão livre passeio para a população. (*) Ascom Secon

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Plano de Manejo garante sustentabilidade da Floresta Estadual do Trombetas >>

ntrou em vigor na quarta-feira 10/08, com a publicação no Diário Oficial, o Plano de Manejo da Floresta Estadual (Flota) do Trombetas, no oeste do Pará. Elaborado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Conservação Internacional (CI), e aprovado pela Secretaria

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por Amanda Engelke

fotos Divulgação

de Estado de Meio Ambiente (Sema), o documento estabelece o zoneamento e as normas que passarão a nortear o uso e o manejo dos recursos naturais da Floresta do Trombetas. Situada na margem esquerda (Calha Norte) do Rio Amazonas, a Flota tem mais de 3 milhões de hectares e integra o maior corredor de biodiversidade do planeta, de acordo com estudo feito pela ConservaMapuera, área indígena localizada na Flota Trombetas, na região da Calha Norte, no Pará

ção Internacional em 2010, abrangendo os municípios de Oriximiná (88%), Óbidos (11%) e Alenquer (1%), ambos no Baixo Amazonas. Segundo a coordenadora do projeto do Plano de Manejo, a pesquisadora Jakeline Pereira, a área, que dispõe de 97% de floresta intactos, abriga cerca de 200 famílias, entre a comunidade quilombola “Cachoeira Porteira” e pequenos grupos indígenas. “Com o plano, a área fica resguardada de invasão, de qualquer ação de desmatamento, da retirada de qualquer recurso natural por terceiros e de novos moradores, que não sejam os tradicionais da área. As famílias que já estão morando vão continuar no local. Além disso, todas as atividades que acontecerem na unidade serão fiscalizadas pela Sema. É comprovado que uma UC é a melhor forma de impedir o avanço do desmatamento. A área tem 77% de floresta e já estava sendo feita sondagem para o desmatamento, por isso o pedido do governador Jatene para darmos início à elaboração desse plano”, explica a pesquisadora do Imazon.

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Sema fará etnozoneamento de 6 milhões de hectares na Calha Norte

Na comunidade de Boa Vista, ao longo do rio Trombetas

sustentável em toda a extensão da área, que possui grande potencial para o manejo florestal de produtos madeireiros e nãomadeireiros – principalmente castanha do pará -, ecoturismo e serviços ambientais. “Nesse primeiro momento vamos trabalhar fortalecendo as comunidades, com capacitação, para que elas continuem utilizando os recursos que já utilizam, como é o caso da castanha do pará, só que com novas tecnologias sustentáveis. Também vamos fiscalizar a ação madeireira, que também já existe na região”, informa Jakeline Pereira. O próximo passo é a elaboração de um Plano de Uso Público. “Nós vamos elaborar no próximo ano um plano para que essas unidades também possam receber visitações, incentivando o turismo”, adianta a pesquisadora. Segundo ela, o Plano de Manejo para a Flota de Trombetas permanece em vigor até 2015, quando deverá ser feita uma atualização. (*) Secom

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Uma ilha de belezas e mistérios olares é um município do Estado do Pará, no litoral do continente na baía de Marajó, na microrregião do Salgado, Nordeste Paraense. O município tem cerca de 11 mil habitantes, 613 km² e foi criado em 1961. Na região encontram-se praias de água doce e vegetação típica da floresta amazônica, mas a ilha tornou-se internacionalmente conhecida, através dos documentários exibidos na série “Arquivos Extraterrestres” veiculada por “The History Channel” acerca de supostos ataques de naves e seres extraterrestres, que foram documentados pela Força Aérea Brasileira, em 1977. Naquele ano o povo da localidade ficou apavorado, porque raios de luzes atravessavam os telhados das casas e atingiam as pessoas que ali dormiam. A comunidade toda se amontoava em três casas apenas, cantando e rezando musicas religiosas. O fenômeno ficou conhecido, popularmente, como “chupa-chupa”, porque os que foram atacados, falavam que o raio de luz havia lhe sugado o sangue. No posto médico da cidade, eram realizados os atendimentos de pessoas vítimas de queimaduras cujos responsáveis, segundo a população, eram as estranhas luzes vindas do céu. A história estava criando certa histeria entre os moradores, que buscando uma explicação religiosa, atribuía os ataques ao “diabo, que estaria na Terra para atacar os cristãos”.

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Então, atendendo a solicitação do prefeito, uma equipe de oficiais da Aeronáutica, foi enviada à região para desvendar os estranhos fenômenos que foram batizados, posteriormente, pelo Comando Aéreo Regional de Belém de: “Operação Prato”. O comandante da missão, o Capitão Uyrangê de Hollanda Lima dizia que apesar de crer na possibilidade de vida extraterrestre, não acreditava ser esse o caso dos registros avistados em Colares, contudo mudou radicalmente de opinião durante o tempo em que esteve na região, pois teria visto, filmado e fotografado, diversos OVNI’s (Objetos Voadores Não Identificados) sobrevoando a cidade. Em 1997, vinte anos depois, Hollanda Lima concedeu uma entrevista aos pesquisadores Ademar José Gevaerd e Marco Antônio Petit, relatando os acontecimentos e as atividades de sua equipe nos dois últimos meses da operação. Segundo ele, sua equipe presenciou as mais surpreendentes e estranhas manifestações aéreas de natureza totalmente desconhecida. No ano de 2009, uma parte dos relatórios colhidos pela equipe de investigação militar, foi liberada para consulta pública, no Arquivo Nacional em Brasília (DF). O Ufólogo Ademar Gevaerd, declarou que: “A “Operação Prato” foi, até hoje, a maior investigação realizada por militares de um país, em torno de um evento considerado ufológico”. Atualmente, o Município de Colares é visitado por muitos cientistas, jornalistas,

Extra terrestre em frente uma casa de Colares

estudantes e curiosos, dispostos a desvendar os mistérios que ainda existem. Pesquisadores do episódio e apaixonados pelas Artes Visuais, os amigos Manoel Neto, professor de física da UFPA e Elias Silva, engenheiro eletricista, produziram um documentário, genuinamente paraense, intitulado; “Ufos na Amazônia” retratando os fenômenos ufológicos ocorridos na cidade de Colares, daquele ano. O vídeo descreve as investigações que se deram ao fato, assim como apresentam a ilha de Colares com ênfase às suas belezas naturais de suma importância ao pólo turístico paraense. Até chegarem a este novo desafio, a dupla trilhou há mais de 10 anos a captação de imagens através da fotografia, mas sempre dando ênfase aos temas regionais e populares amazônicos. Para Manoel Neto, dar praticidade e diminuir custos eram fatores relevantes

A iniciativa de Manoel Neto e Elias Silva

Pesquisando o episódio, fenômenos ufológicos, ocorridos na cidade de Colares 30

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O trapiche de Colares

Na orla de Colares

ao trabalho, sendo necessárias diversas pesquisas e testes, onde optaram por trabalhar com HSDLR (câmeras de vídeo capazes de produzir imagens com alta Localizazação do Colares na microrregião do Salgado, Nordeste Paraense

qualidade) para as filmagens na floresta. Elias Silva destaca que tiveram de utilizar os conhecimentos na área técnica (elétrica e mecânica), para projetar e construir alguns acessórios indisponíveis no mercado local, tais como: suporte para microfone, cabos com conectores intercambiáveis e abas para os refletores. Consideramos o resultado deste documentário, um importante demonstrativo em áudio stereo e vídeo de alta definição (HD), possibilitando produções mais acessíveis aos apaixonados pela “Sétima Arte”. Relata Manoel Neto. Algumas curiosidades estarão presentes no vídeo, tais como: os erros e os imprevistos durante as gravações que sempre ocasionavam muitas risadas na equipe.

O vídeo “Ufos na Amazônia” encontra-se disponível na Rede Mundial de Vídeos (You Tube), na área AruanaProd. A iniciativa apresentada por Manoel Neto e Elias Silva, representa um importante demonstrativo de perseverança e determinação, devendo ser reconhecida como instrumento de suma relevância à Cultura e o Turismo ao Estado do Pará.

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A Lenda do Carapanã >>

por Ruy sabino da Silva

velho e encardido flutuante cujas paredes de tão desgastadas já não deixavam identificar a sua cor original, permanecia imponente sobre as águas barrentas como se fosse um ser aquático monstruoso. Construído sobre imensas toras de açacú, com vigas reforçadas de Castanha Sapucaia, era um colosso para os padrões locais. Naquele lugar os cabocos faziam as compras de produtos essenciais para as suas vidas e era onde se reuniam para as intermináveis conversas que envolviam diversos assuntos; além de ser o único lugar onde buscavam as notícias da capital no velho rádio que estava permanentemente ligado. Localizado em um das centenas de lagos existentes no labirinto de furos e igarapés que formam a região conhecida como Autazes. Seria somente mais um flutuante, na imensidão da Amazônia. Mas, aquele era um local diferente dos demais. Ali morava um caboco chamado Argemiro, apelidado de Cuxiú, talvez pela maneira como levava a vida, solitário nunca casara, se tivera filhos, ninguém o sabia. Esse caboco sabia contar como ninguém as estórias de boitatá, a grande cobra de fogo e conduzia como poucos uma conversação

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A situação

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voltada para assuntos pertinentes ao cotidiano de cada um. Vivia feliz, talvez pela distância das modernidades da cidade. Ali eram contadas, claro, com exagero, estórias de pescarias, caçadas, das boiúnas e de outros seres do pouco conhecido universo místico da Amazônia. Os assuntos discutidos provocavam sustos, pesar, admiração e às vezes gargalha-

das que ecoavam na escuridão da noite, fazendo calar até mesmo o pequeno sapo “rapa-cuia”, um dos mais barulhentos notívagos dos igapós. Na entrada principal do que era pomposamente chamado de comércio, onde se mesclavam cheiros de estopa para calafeto, copaíba, pau-rosa, óleo diesel e cachaça, que segundo os que a consumiam, era das boas, vinda do Estado do Pará em um barco que Flutuante típico da Amazônia por ali aportava três ou quatro vezes por ano. No local havia uma placa feita em madeira com as letras bem talhadas em alto relevo, que informava: “São bem-vindos: Caçadores, pescadores, políticos e outros mentirosos. Ninguém sabia quem a fez, porque quando Cuxiú comprara o flutuante, já de segunda-mão, de um comerciante do rio Madeira, a placa já estava lá e ele não a retirara, porque apesar de analfabeto a considerava interessante. A estória narrada a seguir, me foi contada por Cuxiú durante mais uma tarde de conversas intermináveis destas que fazem o tempo passar rápido demais e sempre fica www.paramais.com.br

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um pouco para o dia seguinte. Alguns diziam que a índia, principal personagem da estória, era a avó de Cuxiú, mas ele nunca confirmou ou desmentiu essa questão, quando perguntado, se limitava a sorrir e depois permanecia em silêncio. Uma índia morava com uma filha pequena em uma oca localizada na margem do rio Autaz-Açú, passava o dia a trabalhar e só retornava ao anoitecer. Fazia o jantar, comia e depois se recolhia para dormir. Mas a noite lhe parecia longa demais, acordava pela madrugada e se aborrecia porque a escuridão não a deixava cuidar dos seus afazeres. Muitas vezes foi vista recolhendo ouriços de castanha e outros frutos, durante a noite, utilizando para iluminar o local, fachos de madeira embebida em breu que proporciona excelente tocha. No passado tivera um companheiro, com quem teve uma filha; mas o mesmo fora escorraçado por ser considerado um preguiçoso. Depois disso, passou a viver sozinha. Cuidava da filha, ainda pequena, trabalhava na roça, pescava, caçava e recolhia os frutos da mata; com o que produzia na roça, fazia farinha e deliciosos beijus. Essa mulher laboriosa ficara conhecida também pelo seu permanente desagrado com o período em que ficava inativa durante a noite. Achava que o tempo em que ficava na oca esperando amanhecer era um desperdício e lamentava, mesmo nos dia de chuva, ter que ficar sem fazer nada. Certo dia, reclamava da noite que se aproximava e do longo período em que ficaria sem trabalhar e dizia: - Triste destino o meu, ter que ficar a noite inteira sem poder ir para a roça, não poder colher os frutos da floresta e não ter nada prá fazer. Neste momento passava pelas arredores um velho pajé, que ouviu as suas reclama-

Ouriço da Castanha do Pará

ções. Este velho sentia alegria em satisfazer os desejos dos demais, à sua maneira, é claro, e resolveu interferir. Durante dias o pajé trabalhou muito, recolheu especiarias da floresta, fez longas caminhadas e dormiu pouco, para produzir algo que resolvesse de uma vez o motivo dos queixumes da índia. Algumas semanas depois, após um exaustivo dia de trabalho, ela chegou à sua oca e encontrou três ouriços, perto da entrada. Recolheu os mesmos e resolveu aproveitar as Castanhas-do-Pará em um beiju que faria logo depois. Ao anoitecer, preparou a massa de mandioca iniciou a confecção da iguaria. Acendeu o fogo, cortou os ou-

riços e, para a sua surpresa; em nenhum deles encontrou uma só castanha, do seu interior voaram pequenos e famintos insetos que de imediato picaram a ela e à sua filha; nos braços,pernas e costa, eram milhares de carapanãs. A partir desta noite, a índia que reclamava dos logos períodos de inércia, manteve-se ocupada todas as noites, porque os insetos se reproduziram e passaram a incomodar não somente a ela, mas todas as pessoas que viviam na região. Assim contou Argemiro Cuxiú. (*) Presidente da SOPREN – AM. Indigenista, nascido em Tucuruí – PA, reside a trinta e nove anos em Autazes – AmM

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Tó Teixeira Um Tó que está na alma da música paraense

s cordas do violão bamboleiam em acordes de ré. Murmuram quando atingem um fá, sorriem ao compor um sol. No mormaço de Belém, há o toque morno de um gênio popular. Um aprendiz de si mesmo na arte, um eterno professor de talentos, que nas rodas de boêmia respondia com um sorriso tímido quando lhe cantavam o nome: “Tó Teixeira”. Poucos são os artistas que, ao lado de uma obra vasta e rica, trazem em seu encalço elementos capazes de elucidar traços históricos e sociais de sua terra natal. A trajetória de Tó Teixeira, contudo, pode nos permitir essa análise. Sua vida bordada, determinada e musicada pelo cenário que sempre o cercou leva-nos a uma viagem elucidativa, difícil e, ainda assim, poética pelos meandros de um Pará de ontem O látex, a borracha. Houve um tempo em que tais palavras valiam mais do que ouro para os paraenses. Das seringueiras, escorria a seiva valiosa que fez erguer o fausto nessa região. Produto único que trouxe para as bandas de cá o que de mais especial da cultura européia. Criou uma poderosa e refinada elite que consumia o melhor de Verdi e Vitor Hugo. Importação artística, entretanto, que se restringia aos bairros centrais daquela Belém de Paris. Nas periferias apartadas daquele eixo nobre, a cultura popular pulsava e explodia com outras tonalidades. Nunca obedecendo a limitações – muito menos às territoriais – , a arte se inventa, reinventa-se. A dura realidade do subúrbio transforma-se em argamassa para criação de manifestações artísticas originais e intuitivas. Violinos e violões ali também chegam, deixando-se tocar de um modo próprio e não menos sofisticado. Era uma época em que a Amazônia se encontrava repartida entre as fortes elites sustentadas pela borracha e as classes desfavorecidas. O desenho da capital paraense, naquele período, espelhava essa distinção. Ao longo

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Ao longo da Estrada de Nazaré, erguiam-se belos ranchos de arquitetura art nouveau

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da Estrada de Nazaré, erguiamse belos ranchos de arquitetura art nouveau. Eram as casas de campo onde, cansados do “tumulto” do centro (atual cidade velha), as famílias de boa estirpe consultavam os libretos da próxima temporada de óperas no Theatro da Paz. Em torno dali, uma cidade toda cortada por igapós. Para se chegar a Pedreira era preciso seguir por um caminho estreito, cheio de mato e estivas. Passando pelo intenso comércio junto ao igarapé das Almas, à embocadura da 28 de Setembro, tomava-se algumas trilhas estreitas e se atingia aquele bairro apinhado de árvores de umari, onde o luxo da energia elétrica era completamente desconhecido. Tratava-se do Umarizal, localidade em que se reunia a comunidade negra. Foi naquela área da Belém daquele tempo, numa casa na Domingos Marreiros que, no dia 13 de junho de 1893 (dia de Santo Antônio), nasceu o insuperável Antônio Teixeira do Nascimento. Ou, simplesmente, Tó. Assim, monossilábico e simples como o nome de uma nota musical com a qual tanta beleza se faz. Caçula dos quatro filhos de Antônio Teixeira do Nascimento Costa e de Maria Vitorina Teixeira da Conceição, aquele negro menino iniciava uma longa e bela seresta vida afora. Vinha viver num perímetro segregado, sim. Porém efervescente. Lugar em que as ruas cheiravam à manga recém caída, a açaí batido há pouco, a tucupi extraído diariamente, a maniva moída na hora. Onde por qualquer ou nenhum motivo se dava um jeito de arranjar festejos. Eram folguedos por isso ou aquilo, ladainhas nos dias santos. Era o berço de toda uma cultura musical. Como não podia deixar de ser, tudo aquilo invadia a casa dos Teixeira. O chefe da família era natural de Santarém. Numa das muitas viagens a capital, fixou-se no Umarizal e passou a trabalhar como mestre ferreiro na Amazon River Steam Navigation (posterior Enasa). Mas era o gosto pela musicalidade – obtido em sua tão artística terra natal – sua verdadeira chama. Era como flautista e regente de “pau-e-corda” que aquele homem simples filtrava gosto pela vida. O nascimento do menino Tó significava a vinda de mais um filho ao qual delegar a paixão pela sonoridade. Raiava o ano de 1905 quando, aos doze anos, Tó Teixeira foi iniciado pelo pai nos instrumentos de corda e sopro. Décadas depois, ele afirmaria que, no início, desinteressava-se por aprender música. Não por ela em si, mas por preguiça de estudar. Os ventos do talento, todavia, logo soprariam aquela preguiça para bem longe. Os ensinamentos paternos seriam a base daquele futuro virtuose. Ele prosseguiria nos estudos com o músico Aluísio Santos. A genialidade começaria a dedilhar sua alma. Era preciso buscar dicas com um tocador aqui, um vizinho ali. Tudo podia servir como fonte de aprimoramento. www.paramais.com.br

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A despeito de todo aquele clima festivo, não havia como fugir: o Umarizal era um reduto pelo qual a pobreza insistia em soar bem alto. Ainda muito jovem, Tó se vê acuado por essa árdua realidade. A necessidade de trabalhar lhe é imposta bastante cedo. Mas o condão da oportunidade o levaria a travar contato com o ofício que, ao lado da musica, o acompanharia até o fim: a atividade de encadernador. Surge-lhe a chance de trabalhar numa oficina de tipografia e brochura de livros. Uma das muitas que começavam a se instalar na cidade a fim de atender o gosto da aristocracia por leitura com bom conteúdo e irretocável acabamento. Ali, como que numa conspiração da arte, ele conhece um amigo para todo o sempre: um adolescente, como ele, que mais tarde simplesmente se tornaria o grande poeta Bruno de Menezes. O exaustivo turno na oficina, porém, jamais o afastaria do namoro já firme com a música. No final da jornada, mesmo exaurido, era para as melodias e cadências que Tó voltava. O violão lhe caia nos braços e virava um companheiro cordato e generoso. Em pouco tempo, a especial habilidade daquele garoto magro e introspectivo começou a saltar aos olhos da família, dos vizinhos, do bairro. Sempre agitando o Umarizal e seus entornos, o pai de Tó decide reunir os filhos e sobrinhos – todos instrumentistas – e cria uma orquestra familiar, da qual se torna o regente. O grupo passa a levar mais brilho e diversão às noites do lugarejo. À luz das lamparinas e das estrelas, a harmonia rara da cadência popular, dos sons mais do que tudo nascidos no espírito. Inventivo por natureza, o velho Antônio Teixeira da Costa funda o Clube Recreativo dos Velhinhos de Belém, que congregava somente pessoas com mais de 40 anos para conversar e dançar. E, obviamente, era a orquestra familiar dos Teixeira que dava o tom daqueles bailes. Festas demasiado concorridas que eram realizadas todo final de semana. As senhoras recebiam um cartão e os cavalheiros ali marcavam as danças. Caso a dama já estivesse comprometida a valsar esta ou aquela música com alguém, e um outro pretendente a abordasse, bastava mostrar o cartão que o cavalheiro se desculpava e dirigia-se no rumo de outra companhia. Era um tempo de galanteios e suavidades. Mesmo a boêmia era diferente naquela época. A lua de quinta a domingo velava seresteiros que se embriagavam com flautas, cavaquinho e violão. Tó Teixeira amava aquilo. Já dono de um estilo próprio no dedilhar,

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ia-se pelas madrugadas, pelas ruas tranqüilas daquela Belém. Nunca movido pelo álcool, mas pela volatilidade dos sons engendrados por seu dom. Tocava, tocava, deleitava e deleitava-se. Ao seu lado, o amigo Bruno de Menezes que ia se descobrindo um versificador excepcional e os O violão, companheiro cordato e generoso… amigos que Bruno lhe apresentava, como o magistral Dalcídio Jurandir. Unindo-se a Mocinho (flauta) e a Passarinho (cavaquinho), Tó empunha seu violão e dá inicio ao trio “Os Desejados”. É mais um e especial veículo para que o músico continue levando seu trabalho estradas afora, avivando comemorações em praças ou quintais de casas de família. À essa altura, Tó Teixeira já havia percebido que, muito mais que executar obras de outrem, ele podia compor. Era possível criar suas próprias harmonias, fazer com que as doze cordas de seu instrumento avivassem tudo que seus sentimentos gritavam e a timidez impedia de chegar à voz. Sua voz seria a do violão. Desta forma, começam a nascer os seus chorinhos, valsas, modinhas... A fama de competente violonista corre pela capital e faz com que Tó mais e mais se apresente em diversos logradouros públicos, como no complexo de São Braz. Ali, suas inebriantes apresentações eram sempre assistidas por um jovem estudante de música, ainda anônimo. Era por volta de 1923. O adolescente Waldemar Henrique vinha da então distante 16 de Novembro para acompanhar o encontro dos seresteiros e poetas. Perdia a noção das horas, varava a madrugada embevecido com os acordes sentimentais que somente Tó sabia extrair. O futuro maestro mais tarde diria: “parecia que até o silêncio parava para ouvir Tó Teixeira”.

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Graças ao seu dom surpreendente, Tó conseguiria um feito que, à época, era excepcional. Ele, um artista do povo, conseguiria superar o rígido bloqueio do refinamento cultural da elite e chegaria aos salões de uma aristocracia que vivia os derradeiros momentos da “belle époque” paraense. Nesta fase, influenciado por Cirilo Silva, passou a compor peças de caráter cultural para violino e contrabaixo. Conta-se que, em torno do ano de 1925, o músico teve a oportunidade de se apresentar em salões de casas elegantes, fazendo solo nos saraus litero-musicais (encontros que faziam enorme sucesso na ocasião). Ao final de sua participação num destes sofisticados eventos, encantada com sua mestria, a filha dos donos da casa teria se aproximado de Teixeira e desfolhado perfumadas pétalas de rosa sobre sua cabeça e mãos. Mas o toque da tristeza saberia encontrar o peito daquele artista. Tó perderia pai e mãe muito cedo. Tais ausências tão precoces levariam a melancolia a pousar em suas criações, fazendo mais do que próprio o termo chorinho. Das composições daquele mestre lágrimas de fato pareciam pender. Sabe Deus se o choro lhe escorria dos olhos e caia em suas claves ou se escorria de suas claves e lhe caia na alma. Ao pai, primeiro e maior professor, Tó dedicou o chorinho “Com quem seu pai me acordava”. À sua tão querida mãe ofereceu os doloridos acordes de “Oração da Noite”. As manifestações populares, entrementes, eram a via pela qual a brejeirice sobrevivia no interior daquele homem. Tó foi grande porta-voz do pitoresco, das filigranas do cotidiano. O curioso fato de observar um homem trabalhando numa carvoaria com alvíssimos calçados era uma boa razão para criar uma modinha. Assim, compôs, por exemplo, a deliciosa “Carvoeiro de sapato branco”. Sua gênese fora e seria eternamente a música sem preconceitos nem barreiras com que se animava os cordões de pássaro e as apresentações de boi-bumbá. Seguindo sua natural vertente folclorista, Teixeira comporia temas singulares para os tradicionais grupos regionais Rouxinol e Ten Ten. O oficio de encadernador continuava sendo desenvolvido agora em sua própria oficina, situada na rua 13 de maio. Raros foram os endereços de Belém tão célebres, tão míticos quanto aquele. Sim, ali Tó Teixeira urdia com perfeição brochuras dos mais variados tipos – a ponto de receber do poeta Wladimir Emanuel a alcunha de “ressuscitador de livros” – Mas não era só. Se naquela oficina aportava Tó Teixeira, a arte queria também encostar-se em seu balcão. Os amigos músicos e poetas (Bruno de Menezes constantemente entre eles), reuniam-se no local de trabalho do violonista para recitar, divertirse e fazer divertir. Tantos foram os que por ali passaram: Jaques Flores, De Campos Ribeiro, Eustáquio de Azevedo. Quantos mais?... Os amores de Tó Teixeira foram muitos. Mas foi uma única mulher que soube dedilhar na cadência certa seu coração. O compositor foi casado com a doce Celeste Teixeira. O matrimonio trouxe uma nova fase para o trabalho do músico. As noitadas sem fim de quinta a domingo arrefeceram. Era o tempo de se tornar um homem caseiro, a boêmia precisava ficar de lado. Pelos braços da esposa, Tó se aproxima sensivelmente do âmbito religioso. O fato de haver nascido no dia de Santo Antônio tornou-se em seu íntimo algo ainda mais singular. Ele adota novos hábitos que consigo permanecerão até o final. Qual o costume de, toda a manhã, tomar para si o violão e entoar o Hino de Nossa Senhora de Nazaré. A mudança logo se reflete nas composições, que se revestem de um tom mais sacro. Ele se entrega a fazer músicas em homenagem não só a Virgem, mas a São Jorge, São Sebastião, Santa Luzia, Divino Espírito Santo e tantos outros. Suas modinhas logo conquistam os teatrinhos do arraial da quadra nazarena. Suas ladainhas não tardavam em virar rosários na voz das devotas nas festas para Santa Luzia. O amor de Tó por dona Celeste foi como uma canção particular e especial. À companheira, ele dedicaria a melodiosa valsa “Prece minha e dela”. Todavia, nem todas as preces do violonista puderam lhe evitar mais um corte. Dona Celeste fecha os olhos e se vai para outros campos. A morte da companheira cala infinitos sons dentro de Tó Teixeira. A introspeção nele se agiganta e a tristeza pousa por definitivo em seu olhar oblíquo. Ele confessaria bem depois que somente o violão o salvou de definhar por completo. 36

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Salomão Habib em Tó Teixeira, vida e obra

O fato, porém, é que Tó viveu longamente. Tocou e tocou seu violão passando por perdas irreparáveis e por conquistas íntimas. No auge da vida, ele já não era mais um ilustre morador do Umarizal, mas a razão pela qual o Umarizal tornou-se ilustre. Trabalhando sempre em sua modesta oficina, dando aulas na casa da Domingos Marreiros, virara o inconfundível Tio Tó. Conhecido de todos, amado por qualquer um, unanimemente respeitado. Figura indispensável e fiel aos cordões de pássaro e de boi, nas derrubadas de mastro, nas fogueiras de São João, nos Autos de Natal. A figura ímpar de Tó Teixeira rendeu crônica de Eneida de Moraes. Transformou-o em personagem do romance “Belém do Grão Pará”, de Dalcídio Jurandir. Inspirou poemas do amigo Bruno de Menezes. Ícone da vertente oposta, Tó Teixeira certamente merecia ter recebido maior reverência da elite cultural. Para que se tenha uma idéia, ele pisou no palco do Theatro da Paz uma única vez. Em 1980, já idoso, para uma tardia homenagem. É certo que ele jamais deu importância a grandes deferências. Recebeu algumas como a “Honra ao Mérito da Assembléia Legislativa do Estado”, o título de “Preservador Cultural do Centro de Treinamento e Ação Comunitária da UFPA”, a “Comenda da Ordem do Mérito do Grão Pará”, no grau de cavalheiro. Mas sua obra, seu maior legado, está calada. Raríssimos a tocam. Por ser o corpo humano um instrumento finito, aos oitenta e nove anos, Tio Tó se afasta de tudo: da composição, das aulas, da goma arábica na oficina de encadernação. Há uma nota dissonante em suas entranhas. Uma hérnia. Na verdade, um mero pretexto para a deixa final. O espetáculo ora melancólico, ora efusivo que foi Tó Teixeira começa a pedir os aplausos derradeiros. O artista principal manteve-se lúcido até o último traço no pentagrama. No dia 29 de outubro de 1982, a arte executa um encerramento todo próprio. Paolo Ricci, que acompanhou o mestre violonista em seus últimos momentos, conta que, cerrando os olhos, Tó murmurou que ouvia ao seu redor uma infinidade de violões tocando... Tó Teixeira foi composto numa época em que ser músico não era profissão e muito menos pressupunha qualquer caráter empresarial. Não se tocava por dinheiro, mas por uma remuneração muito mais sublime: o amor à arte. Tratava-se de arte por arte. Precursor das hoje célebres apresentações ao vivo de voz e violão, Tó foi a voz de um tempo transposta para o toque do atemporal. Que se toque Tó Teixeira, então... Então, que por esse virtuose se deixem tocar os músicos da atualidade. Nota: Matéria feita com as colaborações de Maria de Belém Menezes (filha do poeta Bruno de Menezes), Terezinha da Conceição Lima (Bibliotecária da Seção Obras do Pará, da Biblioteca Artur Vianna, do Centur) e do Museu da Imagem (*) CARLOS CORREIA SANTOS é pesquisador e escritor premiado nacionalmente, autor, dentre outras obras, das peças “Nu Nery”, “Ópera Profano” e do romance “Velas na Tapera”. Para mais informações acesse os blogs: http://nadasantostudoalma.blospot.com http://mesmoquenaoqueiraseutecontos.blogspot.com

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SÉRGIO MARTINS PANDOLFO*

(*) Médico e Escritor. ABRAMES/SOBRAMES

AO ZEZINHO... E OUTROS BICHINHOS

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Eu também já tive um cão, mais que um, uma porção; infelizmente se vão quando mais caros nos são Nenhum chamava Zezinho, mas eram todos queridos; Leão, Garoto ... carinhos os tiveram garantidos Hoje tenho um Leãozinho pequeno pinscher pretinho vivo, dócil, espertinho, que mais retrata um filhinho

Vivo, dócil, espertinho

Amo animais em geral (não fôssemos nós isso mesmo), gato, cão, gavião real, de todos eu gosto a esmo Todos me sabem a Zezinho, mesmo os que são malqueridos: cobras, baratas... ratinho!, pois da natura acolhidos

Quem dera todos os cães e outros bichos tão úteis, tivessem a nós como fãs, não fossem os homens tão fúteis. Leãozinho, pequeno pinscher pretinho

És, Zezinho, ao que vejo, um perro do qual não corro, digo mesmo, num lampejo, taí cão ‘bom pra cachorro’ Cão livreiro, coisa rara (atributo não canino), cappazes, a vida amara ao Zezinho deu bom tino Zezinho, que Deus te guarde, tens os carinhos das gentes, mas, mesmo que isso tarde, um dia mudam-se as mentes E, Zezinho, tu serás um indutor desse lance, aos animais, tu verás, vão se dar um’outra chance. Homenagem do Autor ao cão Zezinho, da especial estima do confrade J.J. Gonçalves, o JJPoeta, Presidente de Honra da Confraria Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ, ele um franciscano amante e protetor dos animais.

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CAMILLO MARTINS VIANNA*

(*) SOPREN/ SOBRAMES

A Amazônia e o quartel de Abrantes

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ão deu outra e a solução é ficar com este ditado, com certeza, um brado de alerta de colonizadores, que, por mares nunca dantes navegados, deram com os costados por aqui nestas paragens do Novo Mundo e, seja o que Deus quiser e louvado seja o seu Santo Nome. Como o tempo só anda pra frente se, por ventura, foi Pedro Álvares Cabral, o descobridor, ou vá lá, o achador, destas terras brasílicas, seja o nome que tivessem dado os cartógrafos d’antanho, por outros tantos, navegadores, conquistadores, até, estancar pelo menos provisoriamente em República Federativa do Brasil e, louvado seja. Passando de pau pra cacete, vamos ao que se segue, desatrelando da Amazônia brasileira o recente agregado político de legal invenção do senador José Sarney, que não se sabe muito bem se representa o Maranhão, o Amapá, ou o que seja eminência parda da Capital Federal, centro maior da corrupção do nosso país. Englobando de cambulhada incontáveis denominações, não só para a região, o Adamastor dos Rios, como os seus afluentes e mais igarapés, rios, furos, paranás, lagos e lagoas e tudo o mais. O pessoal de Brasília, ao que parece, não sabe o que fazer, a não ser encangar grilo, e isso eles dão conta do recado. Sem ninguém botar defeito eles enjambraram o tal projeto da integração da Amazônia, assertiva plena e absoluta de que a antiga região está distanciada do restante do território brasileiro, em geral. Desde os primórdios de antigamente o Reino das Guerreiras Amazônidas é prenhe de assaltos, saques, roubos, destruição princi-

palmente em relação à agressão ao meio ambiente e ao próprio homem. Vamos, portanto pela ordem, procurar disciplinar essa barafunda da verdadeira violentação que já faz parte da história da Terrae Plus Ignota, dos tempos bem mais recuados, quando a bandeira de Jolie Roge,

de fundo negro e, com a caveira e dois grandes ossos da canela, tribulava pelo mundo afora, sendo que a grande mata dos trópicos era considerada Casa da Mãe Joana

Plantio em larga escala, da Hevea brasiliensis, a seringueira

Pedro Álvares Cabral, o descobridor, ou vá lá, o achador, destas terras brasílicas

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paragens, pode ser identificado com o que aconteceu no Tapajós, tal a brutalidade dos fatos, que foi a Guerra da Criméia. Ingleses, franceses e otomanos enfrentaram os russos, no que ficou conhecido na história como “A Carga da Brigada Ligeira” em Balaclava, onde as tropas da Rainha da Inglaterra, por terrível erro dos nobres chefes militares, foram praticamente dizimadas. Muito mais recentemente, por iniciativa do governo militar instalado em 64 foi iniciado o processo histórico para a integração

da Amazónia brasileira ao restante do território nacional, prova mais do que concreta que o maior patrimônio do povo brasileiro estava apartado do restante do território nacional há longos anos. Portanto, tudo como dantes no quartel de Abrantes, para ficar mais de acordo com a tradição e, neste particular, nossos mestres sabedores, vem metendo os pés pelas mãos. Com as grandes desvantagens que todos os métodos predatórios empregados para a integração da região são superiores.

Bandeira de Jolie Roge

e, flibusteiros, piratas, bucaneiros, corsários e toda uma corriola de afins, que pintava, bordava e tudo saqueava, afanando e carregando tudo o que pudesse levar para outras paragens. Não resta a menor dúvida que é impossível relacionar tudo o que diz respeito à agressão ambiental e humana, com todos os seus subprodutos. No início do século XX, no vale do Tapajós, a experiência do fracassado supercapitalista e imperialista americano Henry Ford, do plantio em larga escala, da Hevea brasiliensis, madeireiros e lenhadores, trazidos do país Irmão do Norte, que não tinham o mínimo conhecimento na formação de seringais de cultivo, além de fazerem o maior fogaréu ocorrido naqueles tempos, para a instalação de Fordlândia, antiga Boa Vista Velha, não contribuíram em absolutamente nada para o desenvolvimento da região e do próprio País. Apenas por comparecencia, fato histórico, ocorrido em outras

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Em Fordlândia, um sonho americano na Amazônia

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Lei da Anistia no Brasil provoca impunidade,

adverte Anistia Internacional

Discussão segue polêmica 32 anos após a Lei da Anistia, que também impede a condenação por crimes de tortura e desaparecimento forçado. Lei deveria ser revista, criticam Corte Interamericana e Anistia Internacional. >>

representando um obstáculo para a investigação dos fatos, nem para a identificação e punição dos responsáveis”. Desta maneira, o que aconteceu entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979 continua relegado aos arquivos secretos da ditadura militar no Brasil: torturas, desaparecimentos forçados, histórias de perseguições e assassinatos contra os que se opuseram ao regime não democrático.

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m 28 de agosto de 1979, a Lei da Anistia era publicada em Brasília: recebia o perdão todos aqueles acusados de crimes políticos. Exilados e presos pela ditadura militar podiam voltar para casa. “O espírito da lei era o de beneficiar as pessoas que foram perseguidas, mas de beneficiar também os que foram os perseguidores”, lembra Fernando Gabeira, que voltou ao Brasil em 1° de setembro daquele ano, depois de dez anos no exílio. Gabeira participou da luta armada, foi torturado e um dos grandes personagens dessa fase da história brasileira. O ex-deputado e jornalista é reticente quanto à revisão da lei de 1979: “Seria muito estranho que nós, depois de termos festejado o fato tantos anos atrás, que a gente queira punir as pessoas que nos perseguiram, agora que a correlação de forças mudou”. “Por que

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não dissemos isso quando recebemos a anistia?”, pergunta Gabeira, acrescendo que “portanto, passados esses anos, nós não podemos aplicar nenhuma sanção As opiniões sobre a revisão da lei de 1979 contra aqueles que torturaram”. O discurso da Anistia Internacional (AI) são contraditórias. “Claro que o grande é bem mais duro: a decisão que completa acordo feito na época também olhou o 32 anos em 2011 favorece a impunidade lado dos militares, houve acordos e entenno Brasil. “E essa não é somente a visão dimento em que eles também foram conda Anistia Internacional, mas também da templados. Mas com certeza absoluta, a Corte Interamericana de Direitos Humanos Lei da Anistia por que nós brigamos, conque, no ano passado, deu um parecer pelo sagramos e aprovamos, como um grande qual o Brasil está obrigado a dar satisfações pacto nacional, foi importantíssima. Não dá para negar o papel que ela teve ao sobre o passado e a rever essa lei.” A afirmação é de Hugo Relva, especialis- longo da nossa ta da AI em direito internacional. Ele se história, princirefere à sentença de 24 de novembro do palmente para caso Gomez Lund, ex-guerrilheiro no Araguaia. Para a Corte, “as disposições da Lei de Anistia brasileira, que impedem a investigação e sanção contra graves mos Aceita as de violações de direias end tos humanos, são Encom es e Salgad c incompatíveis com Tortas Do amos em g r t n E e icílio a Convenção Ameo D m ricana, carecem de Av. Fernando Guilhon, 1382 efeitos jurídicos e Esquina com Apinagés, fone 3272-9054 não podem seguir

A caminho da verdade

Panificadora e Confeitaria

Acervo da UNE

Passeata estudantil no Rio de Janeiro, em 1968

por Nádia Pontes

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Foto de 1968 mostra estudante preso por militares durante protesto

aqueles que lutam para a democracia”, opinou o senador Paulo Paim, presidente da Comissão dos Direitos Humanos no Senado. O ex-líder estudantil na época do regime militar foi interrogado diversas vezes pelo Exército e hoje é um dos negociadores para a criação da Comissão da Verdade. Evolução tardia, opina Relva: “O Brasil sequer tem uma Comissão da Verdade, todos os países que passaram por ditadura na região deram grandes passos para que os responsáveis por atos de tortura comparecessem diante da Justiça. No Brasil, não há sequer um processo judicial nestes 30 anos ou uma comissão que explique aos familiares dos desaparecidos e assassinados o que aconteceu.” Paim diz que as negociações correm a todo vapor, e que o grupo deve entrar em ação em breve. “Eu tenho esperança que seja neste ano ainda! O que nós queremos, com o apoio da presidente Dilma, é uma comissão para esclarecer todos os fatos.

Fernando Gabeira: ex-exilado atua hoje na política

Ninguém pode ser contra o fato que a verdade prevaleça.”

Medo de represálias Sobre os empecilhos, o senador esclarece que é natural que haja um período de muita conversa com diversos setores da sociedade, e naturalmente com as Forças Armadas para que a Comissão da Verdade seja formatada “não numa linha de chantagem, de perseguição, de revanchismo.” Fernando Gabeira, autor de livros que narraram histórias da oposição na ditadura militar, apoia o esclarecimento das circunstâncias daquele período. “As negociações principais devem ser feitas com os militares no sentido de garantir que a comissão é para estabelecer a verdade e não para definir represálias”, adiciona. Já para a Anistia Internacional, o Brasil precisa demonstrar claramente que se encontra numa nova era. “A lei de 1979 deve ser deixada de lado, deve ser re-

vogada com prontidão. A impunidade não é aceitável no Brasil moderno e democrático. Há uma grande discordância entre o progresso econômico do Brasil e o cumprimento das obrigações que tem, segundo as leis de Direito Internacional, de investigar, de perseguir as pessoas que foram responsáveis por atos de tortura, de homicídios extrajudiciais, de desaparecimentos forçados cometidos no passado”, protesta Hugo Relva. E, o mais grave, a impunidade do passado pode ser vista como um padrão, mesmo três décadas depois da lei. “Na atualidade, as pessoas pensam, normalmente, que quem comete um crime similar – no Brasil há muitíssimos casos de tortura policial, por exemplo – nunca pagará pela consequência de seus atos”, adverte o especialista da Anistia Internacional.

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IFA 2011

Feira de tecnologia de Berlim IFA, em em sua edição de número 51, reuniu expositores de todo o mundo no pavilhão de eventos Messe Berlin, com a participação de mais de cem empresas de tecnologia e de eletrodomésticos. É uma das mais antigas exposições industriais na Alemanha, começou em 1924. IFA significa Internationale Funkausstellung Berlin (Exposição internacional de rádio de Berlim, também conhecido como Berlin Radio Show. Televisores com conexão de internet, diversos aparelhos com tecnologia 3D e os mais novos lançamentos nos setores de smartphones e computadores portáteis tablet são as principais atrações da IFA, a maior feira mundial de eletrônicos. O evento reuniu 1.441 expositores de mais de 80 países cerca de mais de 230 mil visitantes. Apesar da crise, este ano a feira cresceu em tamanho. Com os atuais 140 mil metros quadrados, a área de exposição nunca foi tão grande. A digitalização pode nos trazer paz, liberdade e prosperidade”, afirmou o ministro alemão da Economia, Philipp Rösler, na cerimônia oficial de inauguração da IFA. Os expositores estavam divididos em sete grandes áreas: IFA Home Entertainment (com eletrônicos voltados para o entretenimento doméstico), IFA Home Áudio Entertainment (com aparelhos de som, docks, mini-systems), IFA Home Applicances (eletrodomésticos), IFA MyMedia

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A IFA em sua edição de número 51 no Messe Berlin

(com games, câmeras digitais e pendrives), IFA Communication (novidades em telecomunicações), IFA Technology and Components (semicondutores e novos padrões de tecnologia) e IFA Public Media (onde ficarão estações de rádio e TV que cobrirão o evento). Em 2010 o destaque da feira de eletrônicos de consumo IFA foi o tablet Samsung Galaxy Tab, o primeiro a bater de frente com o iPad, na edição deste ano o evento reforça ainda mais a concorrência neste segmento de portáteis. A IFA foi realizada em Berlim, na Alemanha, entre os dias 2 e 7 de setembro.

Nova tecnologia da LG permite ao usuário escrever e selecionar itens no televisor com uma caneta sensível

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A Sony, apresentou na IFA, novidades que entrará no mercado de tablets com dois modelos, na tentativa de se diferenciar do iPad. O S tem formato arredondado, é compatível com o Android Honeycomb (exclusivo para tablets), tem tela de 9.4 polegadas e processador Tegra 2 Dual Core. Ele chegará ao mercado japonês a partir de US$ 499, no dia 17 de setembro. Já o tablet P tem 4 GB de memória e duas telas de 5,5 polegadas que se dobram quando o usuário fecha o aparelho. A Sony afirmou que o P começará a ser vendido até o final do ano, mas a empresa não divulgou valores. Mulher passa em frente ao símbolo da feira de eletrônicos de consumo IFA

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Já a Samsung apresentou o Galaxy Tab 7.7. A novidade tem processador dual core de 1,4 GHz (mais rápido que os concorrentes), espessura de 7,89 mm (mais fino que os concorrentes), pesa 335 gramas e tem tela com tecnologia Amoled. O modelo roda o sistema operacional Honeycomb 3.2. Seu preço e data de lançamento não foram anunciados.

Televisores No ramo das TVs, as fabricantes mostraram melhorias em conteúdos 3D e aumento de interatividade, devendo estar na pauta das fabricantes a necessidade da criação de um padrão 3D. Com ele, um par de óculos seria compatível com di-

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versos aparelhos, algo que não acontece atualmente. No quesito interatividade, as TV’s são as novas centrais de entretenimento multimídia da casa: será possível usá-las para acessar a internet, checar redes sociais ou até ver algum vídeo que está em outro computador. Além disso, os fabricantes pretendem cada vez mais conectar esses aparelhos à internet, além de usá-los para oferecer aplicativos.

Smartphones Os smartphones são os destaques da IFA 2011. Companhias como Samsung e HTC, com novos dispositivos com plataforma Android, enquanto a HTC, smartphones com o sistema do Google, e modelo com Windows Phone. Samsung anuncia o celular Galaxy Note (bem parecido com um palmtop) como uma ‘’nova categoria de produto’’. Com tela super Amoled de 5,3’’, ele permite que os usuários façam anotações como se estivessem usando um caderno. Roda Android 2.3 (Gingerbread)

Utilidades domésticas Além dos eletrônicos, a feira fez exposição de eletrodomésticos, como o equipamento que frita alimentos com ar, novos modelos de cafeteiras, centrífugas de sucos, geladeiras com acesso à internet, fogões por indução e “robozinhos” que prometem limpar o piso das casas.

Apple Os computadores de mão conhecidos como tablet continuam sendo a nova febre

A LG exibiu o LSM-100, um mouse que funciona como scanner. Para digitalizar a imagem, o usuário deve passar o mouse por cima dela segurando um botão ao lado esquerdo. Novidade já está disponível na Amazon por cerca de R$ 230

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TV da Samsung pode ser controlada via smartphone

e notebooks apresenta sensível desaquecimento. Embora a fabricante Apple domine o segmento, com seu iPad, o futuro do setor ainda está em aberto. Marcas como Sony, Samsung e Acer lançam novidades, tentando emplacar diferenciais para atrair a atenção dos consumidores.

Smart Tv Miss IFA participa da apresentação da Samsung na abertura da 51ª edição da feira de eletrônicos

do mercado de informática, com vendas crescentes – enquanto o mercado de PCs

Miss IFA com o rádio JVC RV-NB70SE; Sistema de som pode funcionar como dock para gadgets da Apple com oi iPhoe

Outra atração da feira foram os televisores com tecnologia 3D e com acesso à internet. A Philips, maior fabricante europeia de eletrônicos de consumo, fechou

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em Berlim uma aliança com seus concorrentes asiáticos Sharp e LG e o produtor de televisores alemão Loewe. As quatro empresas acertaram a criação de um ambiente comum de programação para TVs com acesso à Internet (Smart TV), segundo informou Robert Smits, gerente da Philips TV. As empresas querem facilitar a criação de serviços baseados na internet para televisão. Uma “Smart TV” não só reproduz programas televisivos, como também conteúdo da internet, como vídeos do YouTube ou de sites de canais de televisão. Também

Miss IFA observa impressora portátil Pocket Jet, da Brother + de12 anos de Sucesso

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Smart TV na IFA 2011

músicas, fotos e vídeos oriundos de um smartphone ou de um computador externo podem ser reproduzidos, e programas de televisão podem ser gravados direto num disco rígido externo.

Observando os Televisores no estande da Philips na IFA Miss IFA apresenta o Philips Fidelio SoundsSphere; equipamento é um dock com alto falante para iPhone e iPad

Até debaixo d’água Para um moderno aparelho de telecomunicações não basta apenas funcionar bem, ele tem que suportar os percalços do

Câmera digital da Panasonic. Modelo tem resolução de 16,1 megapixels. Cabe na palma da mão Secadores potentíssimos

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uso quotidiano. Aqui é ver para crer: este smartphone não só resiste a quedas e impactos, como é também à prova d’água.

Nos tempos do rádio Os rádios mais modernos combinam estética retrô por fora, à tecnologia da era digital no interior. Na Alemanha, acaba de ser lançada a programação radiofônica no padrão digital avançado DAB+. É, agora chegou mesmo a hora de aposentar o velho rádio a válvula...

mais de 1 quilo. Haverá várias opções de configuração, algumas capazes de rivalizar com notebooks bastante mais pesados em capacidade e poder de processamento. O Portégé Z830 deve começar a ser vendido em novembro e vai custar a partir de 1.000 dólares nos Estados Unidos. O preço é atraente, já que os notebooks levinhos apresentados até agora custam mais.

Toshiba exibe imagens 3D sem óculos Quase ninguém discorda que o uso de óculos especiais para ver imagens 3D é incômodo. Na IFA, a Toshiba tenta mostrar que é hora de se livrar desses artefatos ópticos indesejados. Além de um televisor que permite visualizar as imagens em 3D sem óculos, a Toshiba anuncia um laptop, o Qosmio F755 3D, que é o primeiro do

culdades e empresas da região da capital alemã expõem seus projetos sobre o tema “Vida interconectada do futuro”.

Shows e diversão O jardim de verão oferece um alívio em meio à confusão e aperto dos galpões de exibição da feira em Berlim. Todos os dias, inúmeros astros e asteróides da música se apresentam no palco. Na abertura da IFA, a atração foi a banda finlandesa Leningrad Cowboys.

Quando o assunto é comida...

Curiosidade pelas novas tendências

... a vez é dos aparelhos eletrodomésticos de última geração. Para apresentar seus produtos, os fabricantes contratam os astros culinários televisivos mais famosos do país. Aqui, Johann Lafer revela a arte da cozinha high tech a uma jovem frequentadora da feira.

Como sempre, os estandes com lançamentos de produtos eletrônicos de entretenimento estão entre os mais disputados. As novas tendências incluem televisões de tela plana com acesso à internet e equipadas com tecnologia de alta definição e 3D. Após a queda nos faturamentos do setor no primeiro semestre de 2011, a IFA é a chance de reativar as encomendas.

Portégé Z830 é o MacBook Air da Toshiba O sucesso do MacBook Air, da Apple, inspirou a Intel a estimular também os fabricantes de PCs a produzir notebooks extremamente finos e leves – os ultrabooks. Um dos primeiros modelos na nova categoria é o Portégé Z830, da Toshiba, apresentado na IFA 2011. Com tela de 13 polegadas, o ultrabook da Toshiba tem apenas 16 milímetros de espessura e pesa pouco

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mundo com essa característica. Deve interessar a quem gosta de jogar e de assistir a filmes no notebook. A tecnologia é complexa. Ela aproveita a pequena diferença entre os ângulos de visão dos dois olhos para entregar uma imagem diferente a cada um deles. Assim, o cérebro humano pode combinar a visão esquerda com a direita para ter sensação de profundidade. Qosmio F755 3D consegue exibir imagens 3D e 2D simultaneamente, em diferentes regiões da tela de 15 polegadas. O laptop vai custar 1.700 dólares nos Estados Unidos. Não há previsão de lançamento no Brasil.

Mostra tecnológica com soluções de futuro Também nesta edição, a IFA dedica todo um pavilhão às inovações que talvez só venham a estar nas lojas dentro de alguns anos. Sob o título Mercado de Pesquisa Berlim-Brandemburgo, universidades, fa-

Este dispositivo também vem com uma caneta que se encaixa dentro do aparelho real, esta caneta capaz de fazer muitas coisas, incluindo escrever em quadros de filmes, adicionar notas essencialmente qualquer tela que você pode imaginar, e tirar screenshots. Isto é o que pode muito bem ser a próxima geração de tecnologia móvel inteligente, e isso www.paramais.com.br parece ótimo! 19/09/2011 17:40:04


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s a i r é f r a r i t s i o a i m c o s Co s e d e r s a u s s da iram ido lhe t v l o v n e stá ne, em que e tantemente onli s i a i c o s s s n as da e as rede rigam a estar co e tirar umas féri ob rad sono e o ém esteja na ho nto mb a como: o mome b i d talvez ta a s S e r . l a l a t u op digi is mais p s erradicarem ou sua vida a i c o s s e ore red do s utilizad Os utilizadores u Três das o e d e d . tas te o ilida ariamen suas con a possib r s o a m p e c m m e e e r t r e a of rn dem der ente hibe r podem suspen s do Google+ po s à m s e l p m e si ore amo witt k e do T ntas e os utilizad s suas contas. V zer o o b e c a F fa co ar a r as suas ngrade ou apag ue explica como s. desativa zer dow scansada imes”, q a e f T d , r A e e t L d n “ n e a do esco iram m a ajud s férias verdade o c , a c i t prá ma ara ter u p o t s i o tud >>

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eida Rib

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por Susa

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É a mais popular rede social do mundo, com mais de 750 milhões de utilizadores.

Fazer uma pausa É uma boa solução temporária. O “LA Times” recomenda que comece por apagar a aplicação do Facebook no seu smartphone e que desative as notificações que recebe por e-mail. Paralelamente, no seu perfil vá a “Definições de Conta”. Do lado esquerdo carregue em “Notificações”. Se carregar em “Editar” e tirar os vistos de todas as notificações possíveis (Fotos, Grupos, Eventos...) passará certamente a ter um manejo mais relaxado do Facebook. Mas não se iluda, as coisas vão continuar a acontecer. Se acha que o stress de saber que estão acontecendo, coisas das quais não dá conta [nomeadamente se é ou não identificado em fotografias] é superior ao stress de ter de lidar com elas, esta não é a solução para si. 200 milhões de tweets www.paramais.com.br

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Desativar Se não tem a certeza que quer sair definitivamente do Facebook, é possível simplesmente desativar a conta. Irá desaparecer do Facebook imediatamente. As pessoas deixarão de poder lhe encontrar na rede social, mas esta irá conservar todos seus posts, mensagens e fotos, para o caso de ter um rebate de consciência. Como fazer isto? Ir a “Definições de Conta” e carregar, do lado esquerdo do ecrã, em “Segurança”. A última opção nesta página é precisamente o link “Desativa a tua conta”. Para reativar a conta basta fazer novamente o log in com o anterior endereço de e-mail e a mesma password.

Apagar Se quer mesmo uma solução definitiva, nesse caso terá de apagar permanentemente a sua conta. Como fazê-lo? Vá a “Conta”, carregue em “Centro de Ajuda” e escreva “Como posso desativar permanentemente a minha conta?”. Chegará a um texto que lhe explica aquilo que lhe dissemos em cima para a desativação, findo o qual o Facebook lhe diz: “Se achas que não vais voltar a utilizar o Facebook e pretendes que a tua conta seja eliminada, lembra-te de que não poderás reativar a conta nem recuperar nenhum dos conte-

O Twitter é a segunda rede social mais popular do mundo, contando com cerca de 400 milhões de utilizadores, que enviam cerca de 200 milhões de tweets por dia. Aqui ficam duas maneiras de sair desta rede.

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Facebook no seu smartphone

údos ou informações que adicionaste. Se pretendes que a tua conta seja eliminada permanentemente, sem qualquer opção de recuperação, inicia sessão na tua conta e, em seguida, envia o teu pedido aqui”. É precisamente neste “aqui” que terá de carregar para dar continuidade ao seu pedido. Chegará a uma mensagem pedindolhe que verifique se quer mesmo apagar a conta e pedindo-lhe que escreva a sua password para efeitos de segurança. Durante 14 dias, a conta não será realmente eliminada. Durante esse tempo, o Facebook enviar-lhe-á um e-mail perguntando-lhe,

mais uma vez, se quer mesmo eliminar a conta. Um “sim” final livrá-lo-á de tudo. Após estes 14 dias, todas as suas informações pessoas serão permanentemente apagadas do Facebook. Mas, mais uma vez, isto não o livra daquilo que irá continuar a ser posto online (incluindo, provavelmente, fotografias suas) na sua ausência. Se, antes de apagar definitivamente o seu perfil, quiser guardar uma cópia de tudo o que andou fazendo nessa rede, pode simplesmente ir a “Definições de Conta” e carregue em “Transfere uma cópia dos teus dados do Facebook”.

Fazer uma pausa Comece por apagar a aplicação do seu smartphone e desligue as notificações por e-mail. Depois vá à sua conta de Twitter

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e carregue em “Settings” (canto superior direito) e clique em “Notifications”. Tire os vistos das “Messages”, “Activity” e “Updates” e começará a ter uma vida mais descansada.

Desativar A opção alternativa à pausa é remover permanentemente o seu perfil e a sua informação do Twitter. Note que este processo demora cerca de 30 dias. Passado este tempo, não há maneira de restaurar a sua conta. Como fazê-lo? Carregar em “Settings” na sua conta e depois em “Deativate my account”, no fundo dessa página. Escreva a sua password e confirme que quer mesmo sair. 60 segundos parece pouco, uma volta no ponteiro passa e nem percebemos, mas nesse tempo 100 pessoas ou mais estão criando contas, tudo isso para ficar conectado ao mundo

regar em “Account Overview”. Em “Services” encontrará a opção “Delete profile and remove associated social features”.

Ainda só se tem acesso através de convite, mas esta nova rede social do Google já está a ser experimentada por 25 milhões de pessoas em todo o mundo. Se já experimentou e percebeu que quer sair, há três opções:

Fechar a conta

Esconder-se É possível esconder tudo – menos o seu nome e a sua fotografia – dos olhares dos restantes membros sem ter de apagar a sua conta ou perder acesso às suas coisas. Mas lembre-se que as coisas que partilhou no passado com outras pessoas continuarão a ficar disponíveis para elas. Como fazer? Vá à sua página de perfil. Clique no botão “Edit Profile” (no topo, do lado direito) e vá ajustando os settings para “only you”.

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Fazer downgrade Se optar por fazer downgrade da sua conta Google+ continuará a ter acesso ao Gmail e a outros produtos Google, mas os seus posts, círculos e outro tipo de conteúdos irão desaparecer imediatamente. Como fazer isso? Ir ao menu “Settings” e car-

É a solução mais radical. Não só perderá acesso ao Google+ como a todos os produtos relacionados, incluindo o Gmail. Como fazê-lo: Ir ao menu “Settings” e carregar em “Account Overview”. Em “Services” encontrará a opção “Close account and delete all services and information associated with it.” Antes de tomar esta medida radical, poderá querer guardar os seus posts, contatos, informações de perfil, fotos... Para tal pode aceder primeiro a http://www.google.com/ takeout/. Não inclui Gmail. As instruções para guardar os seus dados do Gmail podem ser encontradas aqui: http://dataliberation.blogspot.com/2009/09/liberateyour-gmail-with-imap-and.html.

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