Pará+ 130

Revista

Pará+ DEZEMBRO 2012

BELÉM-PARÁ

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ISSN 16776968

EDIÇÃO 130

Editora Círios

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O EDIÇÃO 130 - DEZEMBRO/2012

PUBLICAÇÃO

Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

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Um Natal diferente

ÍNDICE

Presente para crianças: compre com moderação

16

Dicas para cumprir suas promessas de fim de ano

10 Para um Natal mais sustentável

20

13 dicas para alcançar seus objetivos em 2013

28

O ritual milenar da matança do porco

31

Colocando fora as memórias ruins

35

A computação em nuvem é verde

26

A força do otimismo para mudar paradigmas

Pará+

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2012

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A Consoada do Natal português

C A PA

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Belém Noel

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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O Protagonista do Natal

ISSN 16776

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Allan Magalhães, Anete Costa Ferreira, Camillo Martins Vianna, Eduardo Shinyashiki, Elaine Rezende, Júlio Pogorzelski, Letícia Thompson, Maria B. Souza, Nicolau Ferreira, Nicole Scherschun, Rodrigo Maroja Barata, Roselake Leiros; FOTOGRAFIAS: Arquivo Consegui, Arquivo OMS, Arthur Feitoza, Beatriz Silva, Carlos Sodré, Cristino Martins/Ag. Pará, Gerson Köhler, Marcelo Camargo/Abr e Klaus Mauthes; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

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Nesta Edição (130).indd 4

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Um Natal diferente Texto Letícia Thompson

Natal com mais luzes, mais rostos alegres, mais músicas e mais esperança.

O objetivo é proporcionar um natal diferente a famílias carentes Crianças abrem seus cofrinhos durante evento de caridade, em Seul (Coreia do Sul).

Elas juntaram moedas e notas de pequeno valor durante o ano inteiro para doá-las para famílias pobres no Natal

N

atal não é igual pra todo mundo. Para alguns, o Natal é diferente: não há ceias, não há músicas, não há presentes. Há sim, esperança nos olhos e dor no coração; há barriga vazia, há frio, há solidão.

Não podemos fechar os olhos ao que se passa e não podemos resolver todos os problemas do mundo. Mas podemos alcançar o que está próximo.

A menos que tenhamos um coração vazio, sempre haverá algo que podemos oferecer.

Olhe ao seu redor e encontre alguém que nada tem a ver com você ou sua família, mas que precisa de algo nesse Natal: leve, então, um pouco de paz, leve amor, leve palavras e, se for necessário, um alimento.

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Se cada um de nós, nada tendo, pudesse ainda compartilhar, o Natal teria mais luzes, mais rostos alegres, mais músicas e mais esperança.

Jesus nasceu para nos unir. E quando dizemos que Natal é festa da família, não significa que devemos estar entre os nossos.

Me vem agora à cabeça a pergunta de Jesus sobre a qual todos deveríamos refletir: “Quem é seu próximo?”

Meu próximo é todo aquele que meu coração pode alcançar.

Jesus está presente em todo ato de amor, de partilha, pois que a maior prova do amor de Deus foi nos entregando o que Ele tinha de mais puro e sagrado para que todos nos tornássemos filhos. E se todos somos filhos,

todos somos irmãos.

Seja você o Anjo que veio trazer a Boa Nova a pelo menos um coração.

Assim fazendo, nesse Natal você vai estar tornando alguém feliz, mas, além disso, vai estar sendo acolhido, uma vez mais, nos braços de Deus. Talvez o mundo se esqueça de você no futuro, mas Deus nunca se esquecerá!

Um maravilhoso Natal!!!

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Eis que um Deus se torna criança e se alimenta do seio de uma Mãe, escondendo o seu poder e mostrando o seu grande amor por nós.

(Madre Rosa)

GENTIL. MAIS QUE UM COLÉGIO, UMA FAMÍLIA. Deseja a todos um Feliz Natal e um próspero ano novo.

Que Jesus Menino, encontre em cada lar, em cada coração, um presépio bem ornamentado de amor, fraternidade, solidariedade, paz, justiça e assim Ele possa nascer e ficar para sempre.

Ele vem ao nosso encontro de uma forma simples e singela, como uma criança indefesa e quer mostrar para cada um de nós que o amor e humildade são as maiores riquezas que podemos adquirir.

Que possamos unir as nossas vozes e num só coro dizer: VEM SENHOR JESUS, PODES CHEGAR!

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o

)

Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado Emanuel, Deus conosco.

(Mt. 1,23)

Que o Espírito Natalino fortaleça nossos corações para vivermos a Fé inabalável, a Esperança, o Amor e a Paz.

É o que deseja a Comunidade Religiosa e Educativa do Colégio Santa Rosa

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O Protagonista do Natal Texto Júlio Pogorzelski*

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aviam dois homens, cuja historiografia sintetizada é a seguinte: um, judeu, filho de carpinteiro, apologista ao amor e à humildade. Intelectualizado muito acima da média para a sua época, porém com propostas e ações práticas para além de um mero filósofo. Outro, turco, bispo católico, bondoso aos pobres e necessi-

tados, deixava-lhes anonimamente em suas chaminés sacos com moedas.

O primeiro era santo, assim consagrado por seu Pai e justificou essa sua condição já em vida. Morreu crucificado, a mais humilhante e sofrível forma mortal de sua época. Deixou como herança a modificação do calendário ocidental, o surgimento da sua igreja, a condição de único homem cujo túmulo se encontra vazio a salvação e o acesso direto ao Reino do seu Pai.

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O segundo foi consagrado santo por homens. A criação de um símbolo natalino na figura do Papai Noel, nele inspirado, e um rol de fiéis constituem sua herança póstuma.

Dois homens cuja existência está escrita na história da humanidade. Os relatos de historiadores de suas épocas são incontestáveis. Embora a expressividade do seu legado – notadamente o do primeiro – as suas respectivas importância e significância perderam espaço para outra figura meramente folclórica que, ao contrário deles nunca existiu: o Papai Noel.

Universalmente se fixou a data de 25 de dezembro como comemorativa do nascimento de Jesus. Porém, apesar de ele ser até um cara legal para alguns e muito mais do que isso para outros, é notório que nesta data tem-se comemorado de tudo, menos o nascimento dessa figura de enorme expressão para a humanidade. Procurei, como te-

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São Nicolau e o mito de Papai Noel

nho costume fazer, buscar um entendimento razoável para essa situação paradoxal e iniciei pensando qual seria a reação de uma pessoa, cuja nobre dedicação às pessoas fosse reconhecida e incontestável, se estas pessoas desejassem lhe prestar uma homenagem pos-mortem comemorando anualmente o seu dia de nascimento. Essa pessoa, denominado aqui de Migo, possivelmente responderia à proposta com aceno positivo.

Prossegui no raciocínio tentando imaginar se a reação de aceitabilidade do homenageado Migo seria a mesma se agregada a esta proposta viesse um complemento. Esse complemento da proposta de homenagem seria a criação de um personagem, vinculando-o a esta comemoração e se justificaria por diversas razões, sobretudo econômicas e comerciais que com Migo nenhuma relação possuíam. Ele se chamaria Fofo e o seu mote seria presentear, muito embora se comemorasse nessa exata data o nascimento de Migo. Humanamente considerada esta segunda proposta, tenho para mim que Migo não se agradaria da intrusão de Fofo, pois, afinal de contas, ele certamente iria reduzir as luzes dos seus holofotes.

Porém sob outro viés, fosse Migo uma pessoa de notável distinção pelo coração que possui e pelas obras que pratica, seguindo o exemplo dos grandes nomes da nossa história, ele diria ser desnecessário

homenagens de qualquer tipo, entendendo que a posteridade naturalmente recorreria ao exemplo das obras que praticou. Estátuas, diplomas, medalhas e datas comemorativas seriam assim desnecessárias, pois de al-

guma forma caem mesmo no esquecimento e nada acrescentam.

Trazendo a historinha de Migo e Fofo para a realidade do Natal, permito-me concluir esta crônica antepondo a letra A, de amor, ao nome Migo, para compor a palavra Amigo, aquilo que Jesus Cristo, o suposto homenageado, tem sido para a humanidade. Enquanto Fofo, ao seu turno, continuará sendo a matriz de um império de consumismo e distorções, pertine indagar acerca do presente que estamos dispostos a ofertar ao aniversariante.

O Natal de Jesus sugere não uma festa de desfiles de orgulhos e de presentes e, menos ainda, de embriaguez da qual se costuma regozijar no dia seguinte, senão uma festa de amor e de alegria pelo reconhecimento do que o homenageado fez e ainda faz por nós. (*) Advogado, professor e educador.

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Natal de uma festa de amor e de alegria pelo reconhecimento do que o homenageado fez e ainda faz por nós

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do Natal

- Guardar os laços e o papel de presente para reutilizar em outras ocasiões; muitas embalagens, caixas, papéis de embrulho podem ser utilizados pelas crianças para fazer objetos diversos, como máscaras (o carnaval está chegando), porta canetas, ponha a criatividade pra funcionar…; - Separar todas as embalagens – papeis/ cartões; plásticos; vidros, metais e dá-lhes a destinação correta; - Não colocar as pilhas no lixo, mas sim nos pontos de recolha específica. As pilhas recarregáveis são uma alternativa econômica e ecológica, reduzindo a quantidade e

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quais já não necessita. O que para você pode ser descartável, pode ser um bem muito útil para outra pessoa.

Apesar da sua maior importância numa época de grande consumo como o Natal, muitos destes conselhos aplicam-se ao nosso quotidiano e por isso devem ser seguidos durante todo o ano. Fica o desafio para, em 2013, refletirmos que boas práticas am-

Que Deus, em sua infinita bondade, abençoe e encha de paz nossos corações da noite de Natal.

Com reciclagem de rodapés ou pedaços de molduras de madeira

bientais podem ainda incluir no nosso e seu dia-a-dia.

E lembre-se que nós não somos aquilo que consumimos, mas o nosso consumo diz muito sobre quem somos.

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Para grande parte das crianças da classe média, a noção do presente perdeu totalmente o valor

Presente para crianças:

compre com moderação

Texto Elaine Rezende

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oucos anos de vida e dezenas, centenas de presentes. Falta espaço em casa até para guardar os mimos oferecidos por pais e familiares às crianças. Se anti-

gamente para se ter nas mãos a boneca dos sonhos ou o carrinho mais moderno os pequenos precisavam esperar o aniversário ou o Natal, hoje os brinquedos são comprados compulsivamente, na tentativa dos pais de

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Incentive a leitura, escolha um texto positivo para ler antes da ceia

agradar aos filhos a qualquer custo. Custo que no fim do mês chega na conta e pode deixar toda a família num aperto financeiro.

Confira as dicas

Mas não são as crianças as vilãs dessa história. Ao contrário, elas costumam ser as grandes vítimas do consumo exagerado. É o que pensa a psicóloga e consultora educa-

cional Rosely Sayão que, num artigo recente, lembra que a meninada está “mais sujeita ao imperativo do ter, já que ainda não consegue avaliar criticamente as demandas nela introduzidas”.

Em contato com a publicidade ostensiva e tendo como lazer visitas a shoppings, as crianças estão expostas a diversas opções de consumo e passam a listar objetos que elas garantem querer por merecimento,

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Aproveite o que se tem em casa para despertar a criatividade da garotada

reproduzindo o discurso de um adulto. A psicóloga Lais Fontenelle Pereira, coordenadora de educação e pesquisa do projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, alerta que os presentes oferecidos a todo tempo perdem seu sentido original, que é o de causar surpresa e encantamento. “O presente não pode ser algo trivial. Os pais não precisam de datas para homenagear os filhos, mas quando fazem isso constantemente tiram deles o sentimento do inesperado”, comenta.

sente que ganharam. “A maioria não soube responder. Algumas citaram vários brinquedos e eletrônicos, outras se esforçaram para lembrar, muitas ficaram na dúvida ou não se importaram com a resposta a dar porque qualquer uma valia”.

Com a proximidade do Natal, novamente as crianças serão “bombardeadas” com inúmeros embrulhos, grandes, coloridos, tudo para chamar atenção. “Não é errado dar presentes, mas a família não pode, por exemplo, se endividar por causa disso”, opina Lais. Ela comenta que, para tornar as comemorações de fim de ano algo que vai além da troca de presentes, é preciso envolver a criança na preparação das festas. “Vale incentivá-la a fazer o enfeite da árvore de Natal, ligar para um parente e descobrir qual a receita de família ela pode preparar, escolher um texto positivo para ler antes da ceia, visitar alguém que há muito não se vê etc”, sugere a psicóloga. Então, antes de colocar a mão na carteira, aproveite o que se tem em casa para despertar a criatividade da garotada!

Com a proximidade do Natal, novamente as crianças serão “bombardeadas” com inúmeros embrulhos, grandes, coloridos, tudo para chamar atenção

Qual foi seu último presente?

A psicóloga Rosely Sayão afirma que, para grande parte das crianças da classe média, a noção do presente perdeu totalmente o valor. A consultora educacional vai além e sentencia: “Elas ganham tantas coisas sem motivo que passaram a considerar o presente quase uma obrigação dos adultos para com elas”. Rosely comenta que, certa vez, perguntou a um grupo de crianças, entre seis e 10 anos, qual o último pre-

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Dicas para cumprir

suas promessas de fim de ano

O

início de um novo ano é sempre recheado de novas promessas e desejos não realizados no ano anterior. Veja abaixo algumas das principais promessas de

Emagrecer

fim de ano: 1. Emagrecer 2. Parar de fumar 3. Economizar mais ou ganhar mais dinheiro 4. Mudar de emprego 5. Viajar 6. Curtir mais a família e os amigos 7. Ajudar o próximo 8. Aprender uma língua 9. Comprar (ou trocar) carro 10. Ter um filho Seja qual for o seu sonho, siga algumas dicas para realizar seus objetivos:

Parar de fumar

Quais são as suas dez principais metas?

O primeiro passo é escrever na primeira folha do caderno quais as suas dez principais metas. Podem ser metas de curto, médio ou longo prazo, mas é importante que sejam dez para ativar um pouco a sua criatividade. Lembre-se que uma meta é algo ancançável, tangível e rastreável, ou seja, é algo viável de ser alcançado por você, é algo palpável, pois você conseguirá dizer com toda certeza que o conseguiu e é algo que você possa rastrear de tempos em tem-

pos se está realizando atividades alinhadas com essa meta.

Agora você deve fazer a seguinte pergunta para esta sua lista de dez metas:

Qual dessas metas traria mais benefícios para a minha vida se fosse concluída hoje?

Faça esta pergunta e marque qual meta escolheu, lembrando que você não deve pensar em dinheiro ou em tempo, pois simplesmente deve concluir qual das metas escritas anteriormente é a que tira o maior peso das suas costas se fosse concluída hoje.

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Implemente um ciclo contínuo

Economizar mais ou ganhar mais dinheiro

Agora que você sabe qual a sua meta prioritária e quais as tarefas que você pode fazer amanhã para já começar a ir em direção a sua meta principal, implemente um

Podem surgir até duas metas como resposta a esta pergunta poderosa, mas reflita um pouco mais e escolha somente uma delas.

Crie um turbilhão de idéias

Agora, faça uma lista de 20 soluções possíveis para concluir esta meta supondo que também tenha todo o dinheiro e todo o tempo do mundo. Não se preocupe com os problemas e apenas crie as soluções deixando

toda a sua criatividade sair da sua mente até chegar a vigésima idéia poderosa e criativa. Pense, repense e escreva uma a uma as suas soluções, pois é muito provavél que as melhores apareçam somente após a décima quinta ou mais.

Agora vem a chave desse processo, pergunte a essas vinte idéias o seguinte: Curtir mais a família e os amigos

Viajar

Aprender uma língua

ciclo contínuo desse exercício até que cada meta esteja concluída.

Estabeleça tarefas que possam ser realizadas em um só dia e solte a criatividade bolando soluções para os seus problemas.

Você irá se sentir como se estivesse correndo uma maratona, mas de tão focado e empolgado em ter dado o primeiro passo, passará a fazer um filtro de toda a sujeira que o impedia de prosseguir.

Qual dessas idéias podem ser colocadas em prática já amanhã?

Passe os olhos por toda a lista e procure por aquela idéia mais fácil, a mais simples ou então a que pode ser delegada a outra pessoa. Você pode sentir um friozinho na barriga por ver que amanhã já pode ser um dia D para você começar a concretizar a sua meta prioritária, mas também irá sentir um alívio nas costas quando verificar que existe uma tarefa muito fácil para ser colocada em prática amanhã que pode salvar a pátria dos seus desejos.

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13 dicas para alcançar seus

objetivos em 2013

guém. Dê valor ao que há de melhor na sua personalidade, no seu jeito de ser, sua beleza física. Mostre para o mundo que você se ama e se reconhece capaz de alcançar o que deseja. Se você não se dá o valor devido, ninguém irá reconhecer você.

Comece tudo novamente com pensamento positivo, mas avalie se será necessário alguma mudança

Texto Roselake Leiros *

N

o tempo da tecnologia, da comunicação, do imediatismo, pular sete ondas, guardar sementinhas ou simplesmente querer, não é o bastante. É verdade que todos nós somos potencialmente capazes de realizar muito, mas também é mais do que sabido que para realizar, ser mais feliz no amor, ter mais dinheiro no bolso e saúde para dar e vender ou qualquer que seja seu objetivo, é preciso determinar uma estratégia, fazer um balanço do ano que passou e definir um caminho certo para realizar estas ações de mudanças.

Para obter sucesso em todas as promessas que serão feitas na virada do ano é fundamental saber como alcançá-las e entender que tudo depende exclusivamente de você e do seu potencial.

Para ajudar aqueles que desejam concretizar seus objetivos amorosos, profissionais e materiais em 2013, a coach e especialista em comportamento humano, Roselake Leiros, da CrerSerMais, lista 13 dicas: Faça uma analise para buscar melhorar a cada dia

Reconheça seus defeitos

Roda da Vida Verifique como foram as realizações de cada área de sua vida no ano que passou, dando notas de 0 à 10 para elas: saúde, carreira, família, afetivo, espiritual, lazer, finanças e contribuição, por exemplo. Caso você não tenha realizado tanto quanto gostaria, avalie, aprenda com o seu passado e invista nas áreas mais deficitárias, pois o equilíbrio gera fluidez na vida e também siga adiante com a sua melhor energia.

Futuro

É você quem cria o seu futuro. Num primeiro momento sonhe ilimitadamente, depois planeje sua realização positivamente.

Um objetivo deve ser específico, mensurável, alcançável, relevante e com tempo de realização determinado. Caso seja muito grande, segmente-o. Crie um passo a passo escrito, e só depois do primeiro esboço pare para avaliar e tornar sua realização ainda mais palpável.

Valorize suas qualidades Distribuidora

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Todas as pessoas possuem qualidades, pontos fortes e você não é diferente de nin-

Pontos fracos não são motivos de vergonha, mas também não precisam ser evidenciados, exaltados. Assuma-os, pontue-os e faça uma analise para buscar melhorá-los a cada dia. Você irá se sentir melhor e conviver melhor com as pessoas que lhe cercam.

Stop

Aprenda a falar “não” para as pessoas e colocar limites assertivamente. Deixe claro para cada um quais são os limites de relação entre vocês, esta dica vale para colegas de trabalho, família e até para namorados (as). Sacrifícios para ajudar o outro, acaba gerando a expectativas de um retorno ou mesmo reconhecimento da outra pessoa, o que pode nunca acontecer e isso vai gerar a sensação de ser injustiçado ou o julgamento do outro ser ingrato.

Os amigos também são importantes na busca das realizações dos sonhos

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Converse e resolva. Nunca ouviu falar que antes de estar bem fora de casa é preciso ter harmonia familiar?

Hobbies

Pratique atividades que você gosta e que irão proporcionar prazer, lazer e distração, assim você terá mais disposição e alegria para os dias difíceis. Se você gosta de caminhar faça um tempo e dedique-se a você tornando isto um bom hábito.

Evite relacionamentos destrutivos, analise criticamente cada envolvimento e perceba se a pessoa pode realmente lhe ajudar a alcançar seus objetivos. Se você concluir que a pessoa não irá lhe acrescentar em nada, e que até pode atrapalhar as suas realizações, caia fora rapidinho, mas elegantemente, é claro.

Críticas

Os amigos também são importantes na busca das realizações dos sonhos, eles são um grande incentivo nos momentos de cansaço ou desânimo. Cultive amigos verdadeiros, cuide dos velhos amigos e busque novas amizades e reserve sempre um tempo exclusivo para eles.

Pense positivo

Amizades

Família

A família é a base do crescimento de cada um, desta forma é essencial que o relacionamento entre você e as pessoas que dormem

Analise cuidadosamente as críticas que devem ser consideradas e as que devem ser ignoradas, pois podemos e devemos aprender de tudo. Receba-as para construir, utilize-as para fazer um balanço e analisar possíveis melhorias.

Se as metas do seu dia não foram alcançadas, no dia seguinte comece tudo novamente com pensamento positivo, mas avalie se será necessário alguma mudança. Ser negativa (o) atrasa a realização das coisas boas, afasta as pessoas de você e não contribui para o seu crescimento.

Motivação Pergunte-se “Por que eu quero isso? O que isto me proporciona de tão importante que me faz caminhar todos os passos necessários para essa realização? Isso é importante, é o seu combustível.

Comemore

Comemore a cada conquista e realização, você merece. Um brinde a vida!

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Consultora, palestrante, especializada em desenvolvimento humano. Programação Neurolinguística (Master/Trainer), certificada por Deborah Epelman, Robert Dilts e outros.

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13 dicas para alcançar seus objetivos em 2013.indd 19

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12/12/2012 14:31:05

Belém Noel Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo. (Cecília Meireles) Texto Rodrigo Maroja Barata

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aquela cidade bem no norte do Brasil onde morávamos, pelo fim de ano, o céu, eu sempre insisto nesse céu feito de melancolia, era sempre nebuloso, parecia uma película do cinema silencioso; bem cedinho, de manhã, a lâmpada da cozinha de vovó Waldomira acordava acesa, e eu sabia que era dia de ver Hanna & Barbera, e O Elo Perdido, e a Sessão da Tarde; era também tempo de esperar os biscoitos Mabel com Ki-suco de uva na merenda da tarde, e de ansiar pela noite, momento quando os pais chegavam do trabalho e tudo era festa no quarto principal da casa.

Vinha do andar de baixo, lá de dentro do ventre da casa, a cozinha, um cheiro fumo de peru com castanhas portuguesas, odor de fio d’ovos com torta de bacuri e pãode-ló, era meu aquele dia, não pertencia a quem ficava fora de casa, o Natal acontecia desde as primeiras horas da véspera, como uma gestação, aos poucos tudo era organizado para que, enfim, a família se reunisse e trocássemos os presentes e as saudades iam simbora...

Waldomira chamava a rapariga e sempre me acudiam a comprar algo na esquina, que menino não tem idade pra atravessar a rua ainda! Era precisão de algum tempero, ou farinha praquela farofa com miúdos, ou pimenta; lá em casa, todos careciam de ardor às vezes. A rapariga ficava que era um assanhamento. Quando a bisa descia para prover a Ceia, era momento de todos na Falcon mergulhador (ele vinha até com escafandro, arpão e um tubarão de borracha lindo, lindo)

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casa se emocionarem, os perfumes de ervas, os movimentos dela arrastando a sandália, o jeito engraçado de estar arrumada toda desajeitada.

Eu e os meus primos, já crescidos, e nos achando verdadeiros adultos, sabíamos todos os esconderijos dos presentes, mas acreditávamos severamente no velho Noel, o pai do Natal, não naquele do refrigerante, todinho vermelho com a barba branquinha num trenó no norte do mundo, não, acreditávamos era em São Nicolau, de quem nos contavam os milagres e tinha até encenação de mistério na paróquia do colégio. Às vezes dava um aperto assim bem fundo no coração ao pensar em quem não tem isso tudo que eu tive um dia.

Chegada a hora mais esperada do dia, com os parentes já num clima de sei lá como é bom ter Natal quando se pode ter Natal... bem, a ceia de Waldomira era evento quase ecumênico: todos da família, até as tias, tão insanas, tão carinhosas, ah, e a rapariga, que trazia ganhava sempre um regalo da dona da festa...num faltavam nem as fatias paridas nem as nozes, partidas naquele quebranozes de prata dado a vovó de presente de casamento, na exata hora, tudo permanecia em seus lugares, sobretudo o sentimento de aconchego e de proteção, de que nada mais importava. Estávamos bem e em paz.

Então foi num quase preciso Natal, as coisas embolam na cabeça de um saudosista, que acordei dia vinte e cinco e me lancei sem pena pra debaixo da cama, lá estavam: um vidro de balas de tangerina, e elas tinha formato de gominhos da fruta, maravilha; uma caixa de música amarela, na qual mamãe logo pôs uma foto minha, tocava nela a canção das gotas que caem contínuas sobre nossas cabeças; um Falcon mergulhador (ele vinha até com escafandro, arpão e um tubarão de borracha lindo, lindo) e um livro de poemas.

Naquela cidade bem no norte do Brasil onde morávamos, o céu continuava sem sol, vovó Waldomira encontrava-se estafada, mas plena daquela felicidade da realização; meus primos iam brincar na calçada defronte de casa; e eu, escondido no porão, lia Ou Isto ou Aquilo e comia, uma a uma, todas as balas de tangerina.

Fatias paridas

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A Idade de

Ser Feliz

Texto Desconhecido Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Nas festas de fim de ano, não pode faltar uma visita ao Complexo Pavan.

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No Alentejo, além do bacalhau reina a carne de porco nas várias apresentações

O Bolo-Rei é presença indispensável em qualquer mesa portuguesa desde o Natal até a Festa de Reis

A Consoada do Natal português

Texto Anete Costa Ferreira*

V

ivemos a festa do nascimento do Menino Jesus que se deu no tempo, pois, pela sua natureza divina, já fora gerado desde toda eternidade, como a�irma São Tomás de Aquino:” Cristo tem duas naturezas: a divina e a humana. A primeira, recebeu-a do Pai desde toda a eternidade; e a outra, recebeu-a da Mãe, no tempo…”

Através deste acontecimento único e insuperável da História, Deus quis fazer-Se sensí-

vel e visível até aos nossos dias através dos Sacramentos, uma vez que sobre os altares, o Verbo faz-se carne, razão porquê a Missa do Galo, para os católicos tem um signi�icado especial. Natal signi�ica Festa da Família, sem esquecermos que é comemorado durante períodos variáveis, consoante o país e as épocas. Em Portugal as cidades, as aldeias, as ilhas e as vilas ainda que cobertas de neve não impede estarem as pessoas em constante movimento, transformando em alegrias os espaços, especialmente os das crianças.

Para se aconchegarem do frio reúnem-se nos momentos mais importantes como a Missa do Galo, a ceia e a troca de presentes alusivos à época. A festa continua por dois ou três dias, conforme a disposição. Mas a reunião maior não deixa de ser em volta da mesa para saborear as iguarias típicas da época, preservando os usos e costumes do Natal português.

De norte a sul, a gastronomia natalina é extremamente rica, mantendo a sua história que se perpetua no tempo conservando os sabores que, embora alguns adaptados aos gostos e

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A Consoada – o tradicional jantar português propriamente dito - tem duas maneiras de ser servido: antes ou depois da Missa do Galo. No primeiro caso não se come carne, só bacalhau na sua forma mais simples: cozido, acompanhado de batatas, couves e regado com azeite

Para celebrar o nascimento do Menino Deus

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usos de cada região e até de cada cozinheiro, continuam a marcar presença e deliciar os comensais que se reúnem para celebrar o nascimento do Menino Deus.

A Consoada – o tradicional jantar português propriamente dito - tem duas maneiras de ser servido: antes ou depois da Missa do Galo. No primeiro caso não se come carne, só bacalhau na sua forma mais simples: cozido, acompanhado de batatas, couves e regado com azeite. No segundo caso a Consoada tem a preferências para o peru recheado, o cabrito assado e o leitão assado, acompanhados de batatas fritas e de deliciosos vinhos.

No Norte do país, o bacalhau e o polvo fazem as honras da mesa. No Algarve, na localidade de Olhão, há um forte concorrente do bacalhau, é o peixe Litão, da família do tubarão, comum nessa região. No Alentejo, além do bacalhau reina a carne de porco nas várias apresentações. No Arquipélago dos Açores, a canja é indispensável.

Na região de Trás-os-Montes a ceia de

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Vivemos a festa do nascimento do Menino Jesus

Natal obedece a tradição na seguinte ordem: “ Entrada-Canja de Natal e pataniscas de bacalhau. Prato principal de peixe – Bacalhau da Consoada. Complemento de refeição – Polvo frito com ovo, bacalhau frito.

Prato principal de carne – Peru real. Mesa de estrelas (Sobremesa) – Aletria-doce, �ilhós do Norte, rabanadas de mel, sonhos de abóbora, arroz doce e doce de laranja. Veja os detalhes: A canja é enfeitada com uma folha de hortelã fresca; o Bacalhau na altura de servir é que se descascam os ovos e retiram-se as peles das batatas; o peru real é acompanhado de batatinhas assadas, arroz de pinhão e decorado com castanhas e laranjas. Para os doces não há recomendações, é servido ao gosto da pessoa.

A sobremesa é variadíssima, dependendo da vontade a pessoa pode saborear aletria, arrroz-doce, azevias, bolinhos de jirimum, broas, �ilhos, formigos, mexidos, rabanadas ou fatias douradas, sonhos e tronco de Natal. A par de toda essa doçaria o Bolo-Rei é presença indispensável em qualquer mesa portuguesa desde o Natal até a Festa de Reis.

Como começou em Portugal o hábito de consumir o Bolo-Rei nesta época natalina.

Surgiu no reinado de Luís XIV, na França, e foi desde logo apelidado de Gateau des Rois.

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Continha uma fava no seu interior. Sua apresentação é um bolo redondo, com buraco no meio, em cuja massa úmida são misturados frutos secos e cristalizados, alguns dos quais cobrem a sua super�ície, que é polvilhada de açucar. Chegou a Portugal por um pasteleiro de Paris que iniciou sua fabricação na Confeitaria Nacional (Rua dos Correios com Praça da Figueira), em Lisboa, no século XIX. No Porto a confeitaria de Cascais, em 1890 foi a primeira a fabricá-lo. Como manda a tradição as mesas não são desmontadas até o Dia de Reis, o Bolo Rei é servido em fatias torradas, ou ainda besuntadas com manteiga, geleia, mel ou queijo para acompanhar o café da manhã ou lanches. Foi tradição esse bolo trazer no seu interior um fava ou brindes que eram motivos de diversão, pois dizia-se que quem encontrasse os mesmos pagaria o bolo do ano seguinte. Porém, por razões de segurança a saúde pública proibiu, E a festa está só mesmo no saborear os pedaços do Bolo-Rei.

Prepare o Bolo-Rei

750 gr. farinha de trigo; 30gr. fermento; 150 gr. margarina; 150 gr. açúcar; 150 gr. frutas cristalizadas; 150 gr. frutos secos; 04

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ovos; raspa de limão; raspa de laranja; 100 ml de vinho do Porto; 01 colher de sobremesa de sal.

Pique algumas frutas e deixe de molho no vinho do Porto. Dissolva o fermento em 100ml de água morna e junte a 01 xícara de farinha de trigo e deixe levedar em temperatura ambiente por 15 minutos. A parte bata a margarina, o açúcar, as raspas de limão e de laranja, junte os ovos (batendo um por um) e a massa do fermento. Ao estarem ligados adicione o resto da farinha e o sal.

Amasse até �icar elástica e macia, aí então misture os frutos secos.

Molde a massa numa bola polvilhe com farinha e tape a massa com um pano, deixando levedar em temperatura ambiente durante 5 horas. Depois da massa dobrar o volume, ponha sobre um tabuleiro e façalhe um buraco no meio, embrulhe num papel vegetal e deixe levedar mais uma hora.

Pincele o bolo com a gema do ovo, enfeite com frutas cristalizadas inteiras, torrões de açucar, pinhões, meias-nozes, leve ao forno bem quente. Depois de cozido, pincele todo com geleia diluída num pouco de água quente.

Formulo votos ao Divino Espírito Santo para que derrame sobre todos os Homens de Boa Vontade, a Paz e todas as graças e dons trazidos pelo Menino Jesus na sua vinda à Terra, nesta noite de 24 de dezembro. (*) Correspondente em Portugal

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A força do otimismo para

mudar paradigmas Rir mais e levar as coisas com leveza prolonga a vida

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Texto Eduardo Shinyashiki*

É

interessante notar que todas as nossas ações nascem de como enxergamos o mundo ao nosso redor, do tipo de pensamentos que alimentamos e que grande parte do estresse que vivenciamos está na forma como encaramos as situações.

Há diferentes maneiras de enfrentar a realidade e o tipo de pensamento que temos influencia tudo isso. Se não há como evitar as situações desgastantes da vida, existe como olhá-las de forma mais positiva.

Quando sentimos segurança em nós mesmos e temos confiança no futuro, criamos um sentimento indispensável para agir e iniciar a realização dos nossos objetivos: o otimismo. Podemos ter o carro e a meta de viagem, porém precisamos da gasolina para realizá-la. Em uma metáfora simples, é isso que a positividade representa para nosso dia a dia.

Albert Einstein dizia: “Prefiro ser otimista, e errar, a ser pessimista, e acertar.” Não se trata de um sentimento exagerado ou ingênuo, mas de um olhar que privilegia as possibilidades de sucesso nos acontecimentos de nossa vida. Por conta disso, o pensamento otimista é responsável por uma vida com mais qualidade e conquistas, já que os entraves do cotidiano serão analisados com uma perspectiva que valoriza o que pode dar certo, ao invés de focar nos problemas e no que pode dar errado.

A maneira otimista de pensar pode fazer com www.paramais.com.br

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que a gente tome as melhores decisões frente aos desafios da vida, trazendo resultados mais expressivos. Quem age desse jeito não se foca nos problemas, mas nas soluções e Albert Einstein dizia “Prefiro ser vai atrás da transforotimista, e errar, a ser pessimista, e acertar” mação por acreditar que ela é possível.

Utiliza e coloca em prática todo o imensurável potencial, redirecionando o foco, as escolhas, e abre a mente e o coração para as ricas possibilidades que a vida oferece.

Treinar novas formas de pensar, e consequentemente de sentir, e inovar a nossa maneira de agir, fortalece uma mentalidade vencedora, especialmente nas atividades cotidianas, quando podemos voluntariamente treinar, praticar e alimentar o otimismo.

Nesse sentido, algumas reflexões são importantes: - Não deixe de perceber os pequenos milagres que possibilitam o nascer de cada dia.

Comemorar os simples atos da vida e valorizar a simplicidade e as pequenas coisas que geram momentos de prazer podem ser soluções para reconstituir o ânimo.

- Seja você mesmo: não precisa ser igual

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aos outros para ser realmente feliz e satisfeito. Precisamos ir ao encontro de nós mesmos, da nossa originalidade, autenticidade, beleza e força.

- Cuide da sua atitude mental: foque seus pensamentos em direção ao positivo e nas soluções, não nas dificuldades e problemas.

- Atenção com as palavras que você usa. É importante lembramos que é por meio delas que expressamos intenções e manifestamos a nossa vontade. Frases como “não consigo”, “já tentei”, “não vai dar certo” e “a vida é difícil” não ajudam. O que falamos a nós mesmos e aos outros constroem a realidade, a maneira de ver o mundo e modelam atitudes e condicionam as decisões tomadas.

- Lembre-se de que a importância do bom humor e dos sentimentos positivos está documentada cientificamente. Inclusive, rir mais e levar as coisas com leveza prolonga a vida.

- Cuide de você e respeite suas necessidades: cultive os seus sonhos e os relacionamentos interpessoais verdadeiros e profundos. Cuide do corpo, da espiritualidade e da força interior.

- Tenha em mente o poder e a força de objetivos definidos e claros. Crie ações para realizar suas metas, organize recursos e tempo, pois a cada resultado alcançado, vivemos uma experiência de sucesso, consolidando, assim, a autoconfiança e o otimismo.

Ser otimista, então, é um dos sentimentos que mais influenciam a nossa vida

Ser otimista, então, é um dos sentimentos que mais influenciam a nossa vida e a base dos relacionarmos que mantemos com nós mesmos e com os outros. O otimismo, irmão da esperança, é a força evolutiva que nos faz superar melhor as dificuldades, deixandonos mais abertos a novas soluções e transformando uma limitação em oportunidade. (*) Palestrante, consultor organizacional, escritor e especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, colabora periodicamente com artigos para revistas e jornais. Autor dos livros: Viva como Você Quer Viver, A Vida é Um Milagre e Transforme seus Sonhos em Vida

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porco é deixado em jejum na véspera, “para limpar”, e passa a noite preso a uma árvore. Logo no início da manhã, imobilizado o porco é deitado em uma mesa baixa.

Daí o “matão” crava uma faca longa e fina no pescoço do porco, atingindo a jugular. Um alguidar de barro (tigela grande e cônica) colocado ao lado da cabeça do porco vai se enchendo de sangue. É ingrediente precioso. Será usado em diferentes receitas.

O abate se faz no inverno, um ou dois animais por família. O frio espanta os insetos e ajuda na conservação das carnes. Salgadas, defumadas ou transformadas em subprodutos, como presunto, linguiça, chouriço, paio, morcela, farinheira e cacholeira, garantirão o sustento de pessoas ao longo do ano.

Em praticamente todo o País, o ritual acontece do início de dezembro a meados de fevereiro. Em Portugal, sempre é motivo para uma grande festa, para reunir a família e estreitar laços afetivos, reencontrar parentes e amigos que às vezes chegam de longe. Após o porco ser dividido em peças, há o costume de oferecer-se carne, miúdos e sangue aos vizinhos que não compareceram. Com esse gesto, adquire-se o privilégio de receber os mesmos ingredientes, de presente e fresquinhos, cada vez que um deles promover o rito milenar.

Após o abate, retira-se o pelo, colocam-se ramos de ervas sobre o corpo e ateia-se fogo

Os enchidos

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O ritual milenar da matança do porco

Carne de Carnaval é carne de porco

Durante a matança do porco: “desmanchação”

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Matança do porco A matança era uma das mais significativas festas pagãs a mais tradicional do país, de Norte a Sul, do interior ao litoral, unindo as famílias e incentivando o convívio com os vizinhos e amigos. A festa começa com o ritual de “matar o bicho” com aguardente, boroa, figos, chouriço e vinho tinto. Hoje em dia praticamente já não se fazem matanças do porco em família,devido a imposições e regras vindas da União Europeia, matança do porco como espaço social faz parte da nossa riqueza patrimonial mas infelizmente está em extinção.

para, apenas chamuscar. Depois, raspa-se o pelo com uma faca e, lava-se o porco com muita água. Finalmente, ele é dependurado no galho de uma árvore e tem a barriga aberta. Retiram-se os miúdos e as tripas.

A limpeza destas compete às mulheres da casa. Servirão aos diferentes enchidos (embutidos) que são defumados em varapaus (sarrafos) junto às chaminés de lareiras enormes. Só aí o porco é pesado. Se foi comprado de vizinho, será referência para fixar o preço devido ao vendedor. Então, chega o momento de os homens descansarem, comerem e beberem alguma coisa.

Antes da pausa, porém, extraem a “papada” (toucinho que vai do pescoço ao peito) e as molejas (timo), assadas no local com sal e alho – são comidas em convívio de patrões e empregados, com pão alentejano e azeitonas, de copo de vinho tinto na mão.

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Enchidos (embutidos) que, no Alentejo, são defumados em varapaus (sarrafos)

Nas terras minhotas o consumo do porco: da cabeça ao rabo; orelhas, focinho, faceira, chispe, entremeada, sarrabulho com todo o seu cortejo de delícias, dentre elas os rojões, fígado e enchidos

Na cozinha doméstica, as mulheres começam a preparar acepipes do almoço comunitário: toucinho frito (torresmo) e sopa de cachola, à base dos miúdos e do sangue do porco, enriquecida com vinagre, alho, cravo, cominho e servida no prato sobre uma fatia de pão. No dia seguinte ao abate, faz-se a “desmanchação” do porco. Ele é cortado ao meio. As pernas dianteiras vão para cozidos e enchidos, especialmente o paio; as traseiras se tornarão presuntos; as carnes com mais sangue servirão para os chouriços; as magras, acrescidas de gordura, destinam-se à linguiça; a costela, o entrecosto e o lombo ficam dois dias em alguidares, temperadas com sal, alho moído, massa de pimentão e água fria, antes de irem ao fogo. “A vaca é a nobreza, a cabra é a matança, a ovelha é a riqueza, mas o porco é o tesouro”, filosofa o povo alentejano. Aproveita-se tudo do porco, inclusive a cabeça e os pés. Orelhas, língua, nariz e rabo são iguarias.

O sarrabulho-doce: feito do sangue do porco

As delícias do porco

A vaca é a nobreza, a cabra é a matança, a ovelha é a riqueza, mas o porco é o tesouro, filosofa o povo alentejano

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Colocando fora as memórias ruins

Pesquisadores descobriram dois modos que o cérebro usa para lidar com uma memória indesejada: ou a suprime ou colocar uma lembrança positiva no lugar

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maioria das pessoas possui um viagem de férias que passaram juntos na ou dois momentos dos quais França.” prefeririam não se lembrar.

Benoit e seus colegas pediram aos partiPesquisadores relatam em um cipantes do estudo que relacionassem a paestudo recente que o cérebro lavra “praia” com a palavra “África”. Em sepossui duas formas opostas de lidar com es- guida, os cientistas pediram a um grupo que sas lembranças. evitasse pensar nas duas palavras juntas. A A primeira consiste em simplesmente outro grupo eles pediram que começassem retirar da mente a recordação. A segunda a pensar na palavra “snorkel”, associada à consiste em colocar outra recordação em palavra “praia” e em vez da palavra “África”. seu lugar.

Tomemos o caso de uma briga com um ente querido, afirmou Roland Benoit, neurologista cognitivo da unidade de cognição e ciências cerebrais do Conselho de Pesquisas Médicas, em Cambridge, Inglaterra.

“As pessoas não querem pensar nisso porque desejam tão somente continuar vivendo descobriram suas vidas”, afirmou Benoit. “A Pesquisadores como o cérebro se livra de pessoa pode retirar a lembran- uma lembrança ruim: muitas ça da mente de algum modo, ou vezes, colocando uma boa em seu lugar tentar pensar em outra coisa, como, por exemplo, na linda

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Os participantes realizaram exames de ressonância magnética funcional e os pesquisadores descobriram que, no grupo que substituiu uma lembrança por outra, o córtex pré-frontal Descartando as trabalhou em conjunto memórias ruins com o hipocampo, área do cérebro associada a recordações conscientes. Contudo, quando uma recordação indesejada é simplesmente suprimida ou ignorada, o córtex pré-frontal inibe o funcionamento do hipocampo.

Pessoas saudáveis talvez usem os dois métodos alternadamente, afirmou Benoit, e as duas técnicas parecem ser igualmente eficazes. Benoit e seus colegas relatam as descobertas na edição atual do periódico Neuron.

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Aids: Histórico de uma epidemia mundial

Texto Nicole Scherschun

Um vírus abala o mundo

Os primeiros casos de aids vieram a público mais de 30 anos atrás. Até hoje, a síndrome da deficiência imunológica adquirida fez 30 milhões de vítimas fatais, e ainda não existem vacinas ou medicamentos totalmente confiáveis. Com o intuito de chamar a atenção sobre o assunto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o 1º de dezembro como Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Do animal para o homem

O vírus SI, conhecido entre chimpanzés, passou a também atacar seres humanos no início do século 20. Em 1959, no Congo, foi retirada uma amostra de sangue de um homem enfermo. Somente muitos anos mais tarde contatou-se que ela continha anticorpos para o vírus HIV. Os cientistas deduzem ter sido esse o primeiro caso de infecção com o vírus.

Vírus fora do comum

Em 1981 a aids irrompe pela primeira vez. O médico Michael Gottlieb, de Los Angeles, detecta em cinco de seus pacientes uma forma rara de pneumonia. O sistema imunológico dos rapazes está seriamente debilitado – até então, todos gozavam de saúde perfeita. O fato de os cinco serem homossexuais dirige o foco de atenção para a cena gay.

Doença gay?

Ainda antes de ter identificado o agente patogênico, os cientistas já supunham tratar-se de uma forma de deficiência imunológica transmitida sexualmente. No entanto, partiam do princípio que apenas os homossexuais fossem afetados. Assim, a aids fica inicialmente conhecida como uma imunodeficiência relacionada aos gays, ou Grid (“Gay Related Immune Deficiency”).

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Do laboratório para o foco internacional

Logo se reconheceria que os homossexuais não são as únicas vítimas: também hemofílicos e heterossexuais usuários de drogas adoecem. Em agosto de 1982, a moléstia é denominada “acquired immune deficiency syndrome” – aids. Ao mesmo tempo, a comunidade gay se torna ativa na denunciação da doença. Como aqui, em 1983, numa parada em San Francisco.

Descoberto o HIV

Um grupo de pesquisadores franceses encabeçado por Luc Montagnier e Françoise Barré-Sinoussi conseguiu isolar em 1983 o vírus associado à linfadenopatia (LAV – foto à esquerda). Um ano mais tarde, nos Estados Unidos, a equipe do cientista Robert Gallo também descobriu o “human T-cell lymphotropic virus-III” (HTLV-III – à direita).

Glória e fortuna

As novas constatações científicas se sucedem rapidamente. Em março de 1985, chega-se à conclusão de que o LAV e o HTLV-III são o mesmo vírus. Naquele ano, Gallo patenteava o teste para detecção de anticorpos.

Montagnier e Sinoussi recebem em 2008 o Prêmio Nobel por sua descoberta.

Atenção pública

Em 1986, o agente patogênico recebe seu nome definitivo: vírus da imunodeficiência humana ou HIV (de “Human Immunodeficiency Virus”). Aqueles que o portam são denominados “soropositivos”. Esclarecimento e prevenção tornam-se prioridade. E os preservativos sexuais passam a assumir um novo papel: proteção, em vez de contracepção.

Tratamento penoso

O primeiro medicamento contra a nova doença é colocado no mercado em 1987, embora acarretando fortes efeitos colaterais. Os pacientes precisam ingerir vários coquetéis de comprimidos durante o dia. A terapia da aids só se torna mais eficaz no final da década de 90, com o desenvolvimento da terapia combinada.

Infectados e isolados

A discriminação de soropositivos e aidéticos é uma constante na breve história dessa doença. O laço vermelho é escolhido como símbolo de solidariedade na Conferência Mundial da Aids de 1991, em San Francisco.

Quem a porta, chama a atenção para a presença da doença no mundo.

Vacinação impossível?

Até hoje, os pesquisadores não conseguiram desenvolver uma vacina para a aids. A razão é a estrutura e a forma de ação do vírus, o qual possui numerosas variedades. Extremamente adaptável, ele consegue ludibriar o sistema imunológico humano. Assim, a meta da medicina é pelo menos reduzir a concentração do vírus no corpo dos pacientes.

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Doença global

As Nações Unidas classificaram a aids como uma das piores epidemias do século, ao lado da tuberculose e da malária. Atualmente, cerca de 35 milhões de pessoas são soropositivas, mas apenas 6 milhões recebem tratamento.

Prevenção x terapia

O remédio Truvada está disponível nos EUA desde 2000 para o tratamento dos portadores do HIV. A partir de 2012 seu uso por pessoas não infectadas também passou a ser permitido, como medida de prevenção. Na Alemanha, porém, só o uso terapêutico é permitido. Para os médicos, “a proteção mais segura continua sendo a camisinha”

Contra a estigmatização

Vem crescendo ao longo dos anos a compreensão para com os soropositivos. O medo do contágio vai retrocedendo, à medida que aumenta a conscientização sobre a necessidade de prevenção.

ONU/ Brasil

A

s Nações Unidas classificaram a aids como uma das piores epidemias do século, ao lado da tuberculose e da malária. Atualmente, cerca de 35 milhões de pessoas são soropositivas, mas apenas 6 milhões recebem tratamento.

Relatório do Ministério da Saúde aponta que a taxa de incidência de Aids no Brasil tem se mantido nos mesmos índices nos últimos anos. Os dados apontam que a taxa de incidência da doença no País, em 2011, foi de 20,2 por 100.000 habitantes. Nesse ano, foram registrados 38,8 mil casos novos da doença. O maior número de casos está concentrado nos grandes centros urbanos.

O Sudeste apresentou redução na taxa de incidência de 27,5, em 2002, para 21, em 2011, as regiões Sul, Norte e Nordeste registraram tendência de aumento de casos. No Centro-Oeste, a epidemia é considerada estável.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o coeficiente nacional de mortalidade caiu de 6,3 mortes para cada 100 mil habitantes, em 2000, para 5,6, em 2011. Na última década, o País apresentou uma média de 11.300 mortes por ano provocadas pela Aids.

De acordo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado recentemente, entre as 27 capitais, Brasília aparece como a 25ª colocada, com incidência de 19,5 pessoas portadoras do vírus HIV em cada 100 mil habitantes. Das 530 mil pessoas portadoras de HIV em nível nacional, a prevalência do vírus é maior em homens com idade entre 15 a 49 anos, sendo que a proporção é de 15 homens para cada 10 mulheres infectadas.

O estudo tem como base o ano de 2010 e mostra ainda o aumento da cobertura do teste entre as gestantes, que em 2006 era de 60% e em 2010 chegou a 80%. Apesar do número de mulheres infectadas ser menor em relação ao número de homens com o vírus, 13 mil novos casos são registrados ao ano.

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A computação em nuvem é verde Quanto menor o número de processadores físicos ativos, menor é o consumo de energia.

N

ão é de hoje que a palavra “sustentabilidade” ganhou uma nova dimensão no mundo dos negócios. Ações ecologicamente corretas deixaram de ser o foco apenas dos ambientalistas e agora fazem parte do vocabulário de pequenas e grandes empresas.

A novidade é que os gestores ganharam um aliado: a computação em nuvem. Ao transferir os dados de um datacenter local para um servidor online, poupa-se espaço e também energia. De que maneira? Quanto menor o número de processadores físicos ativos, menor é o consumo de energia. Se é menor o consumo, menor é então a emissão de CO2 (gás carbônico) e o impacto ambiental.

Quem está utilizando e aprova os benefí-

Utilizando os benefícios da computação em nuvem, o consumo de energia foi reduzido em 90% e as emissões diminuíram em 85%, segundo GSA

cios da computação em nuvem é o Serviço de Administração Geral dos Estados Unidos (GSA). De acordo com o órgão, o consumo de energia foi reduzido em 90% e as emissões diminuíram em 85%. Entram ainda nessa conta os 285 mil dólares (mais de meio milhão de reais) que serão economizados a cada ano desde que que o GSA adotou o modelo.

As expectativas também são boas para o resto do mundo. Estudo do CDP (Carbon Disclosure Project) prevê que até 2020 as companhias britânicas devem economizar mais de 3 bilhões de reais e deve evitar a emissão anual de 9 milhões de toneladas de gases na atmosfera. Em outras palavras, isso equivale a retirar cerca de 4 milhões de carros de passeio das ruas.

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TECNOLOGIA Texto Allan Magalhães

Tudo em um só lugar com o Lumi

E

nquanto Facebook, Google e outras empresas utilizam métodos de usar dados pessoais personalizar a forma como os usuários acessam o conteúdo, os co-fundadores do Last.fm, Felix Miller e Martin Stiksel, lançaram recentemente, uma nova versão do site que espera ajudar o usuário a encontrar conteúdo interessante – sem usar seus dados pessoais.

Batizado de Lumi, o novo serviço lembra a maneira como Last.fm funciona – mas seu foco é a web. “Quando começamos a Last. fm em 2002, tentamos mostrar que com o tipo certo de tecnologia é possível e fácil as pessoas descobrirem novas músicas que possam gostar. Nós sempre pensamos que, com uma abordagem semelhante para a web, seria fácil para as pessoas descobrirem todo tipo de conteúdo”, escreveu a dupla em comunicado do site.

O Lumi utiliza informações de acesso do usuário para ir atrás de conteúdo interessante. Isso sem recolher informações pessoais ou �iltrar as informações, exibindo apenas sites com conteúdos semelhantes ao que o usuário vê (ou pensa).

Segundo os fundadores, o serviço permite ao usuário gravar anonimamente e com segurança seu histórico de navegação. Ele encontra as páginas populares entre todos

os resultados para assim sugerir um conteúdo que possa interessar ao usuário. O histórico de navegação coletado é completamente anônimo.

O serviço ainda está em construção. No

Filme sobre Steve Jobs estréia em Janeiro

momento, os criadores pedem ajuda para melhorar sua funcionalidade. Para conseguir o cadastro é necessário enviar um e-mail e esperar o convite https://lumi. do/join

O

�ilme onde Ashton Kutcher interpreta Steve Jobs terá sua primeira exibição pública no �inal de janeiro. O festival de cinema americano independente Sundance anunciou que jOBS (escrito com maiúsculas e minúsculas invertidas) será o �ilme de encerramento do evento, no dia 27 de janeiro.

A foto ao lado é a primeira oficial da produção a ser divulgada. Traz Kutcher imitando uma clássica imagem de Steve Jobs jovem 36

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epois da TshirtOS, a Ballantine’s agora inova com o projeto Loud Blue.

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soas – gerando uma in�inidade de músicas diferentes.

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Malária

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egundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a malária é a quinta doença que mais mata no mundo.

Ela é provocada pelo parasita do gênero Plasmodiun, transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anophele, conhecido como muriçoca, mosquito-prego ou carapanã. A doen-

ça, também chamada de impaludismo, causa sintomas como dor de cabeça, no corpo, dor abdominal, tontura, náusea, fraqueza, febre alta e calafrios.

O período de incubação varia de oito a 17 dias, podendo chegar a vários meses, em condições especiais. Uma vez diagnosticada, o tratamento é eficaz, simples e gratui-

A malária é provocada pelo parasita do gênero Plasmodiun, transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anophele, conhecido como muriçoca, mosquito-prego ou carapanã

to. Ainda não existe uma vacina disponível contra a doença. Para cada espécie de plasmódio, há medicamentos ou associações de medicamentos específicos em dosagens adequadas à situação de cada doente. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente toda a medicação para o tratamento da doença.

No Brasil, 99,5% dos casos são registrados na região da Amazônia Legal. As pessoas que mais correm risco de contrair a doença (1,2 bilhão) vivem na África e Ásia. A maior parte dos óbitos (91%) ocorre no continente africano, enquanto 13% das mortes são contabilizadas no território asiático. Crianças com menos de cinco anos são as mais afetadas, contabilizando, aproximadamente, 86% das mortes pela doença no mundo.

Prevenção

Incidência Parasitária Anual (IPA) Alto Risco > 50 Médio Risco 10 a 49 Baixo Risco 0,1 a 9 IPA = 0 Área não-endêmica

As áreas malarígenas no Brasil 38

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Entre as ações de prevenção da malária estão: a drenagem de áreas alagadas; pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor; obras de aterro; limpeza das margens dos criadouros; modificação do fluxo da água; controle da vegetação aquática; melhoramento da moradia e das condições de trabalho da população; e uso racional da terra.

O Ministério da Saúde também recomenda a adoção de medidas de proteção individual contra picadas de insetos, principalmente nas áreas de risco, como o uso de mosquiteiro impregnado com inseticida; o uso de telas nas portas e janelas; o uso de www.paramais.com.br

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Promovendo a termonebulização (aplicação de fumacê), como parte das ações de controle da malária

repelente; e evitar locais de banho em horários de maior atividade do mosquito - na manhã e no final da tarde.

Controle da Malária

Para diminuir ainda mais os casos de malária e os danos causados por ela, o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) firmou uma estratégia em que o diagnóstico precoce e o tratamento imediato aparecem como prioridade. O programa também se preocupa com as intervenções para controle do vetor, a detecção imediata de epidemias e um maior envolvimento do nível estadual e municipal para execução das medidas de controle da doença.

O programa também investe, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em um estudo para ampliar os conhecimentos da eficácia dos medicamentos utilizados contra a malária, chamado Projeto da Rede Amazônica de Vigilância da Resistência às Drogas Antimaláricas (Ravreda). É preocupação do programa, ainda, ampliar o sistema de vigilância em estados não -amazônicos - Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do O período de incubação varia de oito a 17 dias

Sul, Ceará, Piauí e Espírito Santo, Pernambuco -, onde é observada a ocorrência de surtos de malária, os quais têm sido controlados em tempo relativamente curto.

Queda

Em seis anos, houve uma queda de 56% dos casos de malária em todo o País. Entre

os anos de 2005 e 2011, as notificações reduziram de 607,7 mil para 267 mil. Estes dados fazem parte da publicação Saúde Brasil 2011, que foi lançada no último dia 18 de outubro.

A redução é resultado da descentralização das ações de prevenção e controle da doença, da inclusão de derivados de artemisina no tratamento dos pacientes e da melhoria no atendimento, feito em até 72 horas, depois do aparecimento dos primeiros sintomas. Outro fator fundamental para diminuição desse quadro é o aumento dos investimentos e a capacitação dos profissionais.

Somente em 2011, para os locais onde há maior vulnerabilidade à doença, foram repassados R$ 15 milhões, destinados à instalação de mais de um milhão de mosquiteiros com inseticidas. Outras medidas, como o envio de 194 microscópicos para ampliar a rede de diagnósticos da malária, além de 39 novas caminhonetes e 500 mil testes rápidos para diagnóstico da doença - subsidiados pelo Fundo Global de Luta Contra Aids, Tuberculose e Malária - também foram promovidas pelo Ministério da Saúde. (*) Ministério da Saúde

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O PIB termos per capita do Estado do Pará cresceu 30,54%, alcançando R$ 10.259 por habitante

Distribuição de renda

ajuda a desconcentrar PIB do País centrada, mas a gente já percebe algum nível de desconcentração. É claro, se você tem programa de transferência de renda, de proteção social, em que a massa salarial amplia, você também leva economia para esses lugares. Então, a desconcentração se dá até porque esses Estados estão crescendo”, disse Frederico Cunha, gerente da Coordenação de Contas Nacionais Anuais do IBGE.

Minério do Pará ajuda a melhorar o PIB no Norte

E

mbora a concentração de renda ainda seja grande no País, as políticas de distribuição de renda ajudaram a redistribuir o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro entre as regiões brasileiras em 2010. Enquan-

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Distribuição de renda ajuda a desconcentrar PIB do País.indd 40

to o Sul e o Sudeste perderam participação no total de riqueza gerada, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ganharam mais peso, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), recentemente.

“A riqueza no Brasil ainda é muito con-

No Norte, a maior contribuição para o aumento da sua fatia no PIB nacional, de 5,0% em 2009 para 5,3% em 2010, foi do Estado do Pará, beneficiado pelo aumento do preço do minério de ferro no mercado internacional. No Amazonas, houve recuperação da indústria de transformação, enquanto Rondônia registrou ganho de participação na atividade agropecuária.

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Região Norte avança 0,6 p.p. em participação no PIB

De 2002 a 2010, três regiões registraram avanço em participação no PIB: Norte (0,6 p.p.), Centro-Oeste (0,5 p.p.) e Nordeste (0,5 p.p.). Já as regiões Sudeste e Sul perderam, respectivamente, 1,3 p.p. e 0,4 p.p. em participação no período:

PIB paraense cresce 8% e supera a média nacional em 2010

O Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, ou seja, o total dos bens e serviços produzidos pelo Estado, menos o consumo

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intermediário somado aos impostos, líquidos de subsídios, alcançou um crescimento de 8,01% em 2010, na comparação com 2009 – quando registrou queda de 3,26%. A taxa paraense é superior à média nacional, de 7,53%. Em termos nominais, o PIB estadual foi de R$ 77,848 bilhões, superior em R$ 19,446 bilhões ao de 2009, uma evolução de 33,3% – o maior crescimento nominal do país. O PIB paraense teve ainda a maior participação no Norte, respondendo por 38,63% do total calculado para a região.

Os números foram divulgados recentemente pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da nova série de Contas Regionais do PIB do Estado do Pará, para o ano de 2010. Devido à disponibilidade de dados, há uma diferença de dois anos entre o ano analisado e o de divulgação dos dados. A íntegra do relatório está disponível no site www. idesp.pa.gov.br. Desde o dia 12 de dezembro, Idesp e IBGE divulgam o PIB dos municípios do Pará.

As atividades econômicas que mais contribuíram para o resultado expressivo do PIB estadual 2010 foram indústria extrativa (18,64%), comércio (12,74%) e transporte (11,72%). Já os impostos arre-

cadados alcançaram a quantia de R$ 6,804 bilhões, incremento de R$ 868 milhões em relação ao ano anterior. O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foi o principal imposto em termos de volume arrecadado, com participação de 76,06%, seguido pelo PIS/Cofins, com 10,99%, e o ISS (Imposto Sobre Serviços), com 7,20%.

PIB per capita

A contribuição do Estado no PIB brasileiro (R$ 3,770 trilhões) foi de 2,06%, mantendo o Pará na 13ª posição dentre as 27 unidades da Federação. Em termos per capita, o valor do Estado do Pará cresceu 30,54%, alcançando R$ 10.259 por habitante, o que corresponde a 51,9% do valor per capita nacional (R$ 19.766).

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A mesa oficial do V Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico, realizado no Hangar

V Consegi - Congresso

Internacional Software Livre Fotos Carlos Sodré/Ag. Pa e Arquivo Consegui

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Ministro da Defesa Celso Amorim, participou do V Consegi e falou sobre a relevância da internet na defesa do país: “Nós temos que estar prontos pra defender a estrutura de controle das forças armadas, mas também das hidrelétricas, dos sistemas de comunicação, do sistema de avição civil. Tudo isso hoje em dia depende da informática. Por isso, temos que ser capazes de nos defender de qualquer ataque desse tipo”, disse o ministro.

No Hangar, estandes do Consegi apresentam casos de sucesso no uso da tecnologia livre aplicada à acessibilidade, computação gráfica, realidade virtual e robótica. Houve palestras interativas, apresentações de

A atividade, denominada Showroom de Tecnologia e Inovação, atrairam a atenção dos participantes que transitavam pelo Congresso e da mídia paraense, ávida por novidades tecnológicas.

Navegapará é tema de painel do V Congresso de Software Livre cases e demonstrações de soluções, com estrutura abrangente, de forma a envolver e atingir todo o tipo de público que passar pelo showroom, que contará com vários profissionais do Serpro e de instituições locais de ensino com expertise nos temas do evento.

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O programa Navegapará, executado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), foi apresentado, dentro da programação do V Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi).

A coordenadora do Navegapará e Infocentros, Rosyane Rodrigues, da Secti, dividiu a mesa do painel “Sociedade e informática:

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Celso Amorim, Ministro da Defesa, no V Consegi

Celso Amorim, Ministro da Defesa e Marcos Mazon, diretor-presidente do Serpro

inclusão sócio-digital” com representantes de órgãos governamentais e de entidades que desenvolvem projetos ligados à promoção da inclusão digital e militam a favor do uso de software livres.

A representante da Secti apresentou os números do programa e destacou sua im-

portância para as comunidades contempladas pelos infocentros. “O Navegapará tem atuado significativamente para transformar as realidades nas quais ele está inserido.

São comunidades em situação de extrema carência, onde os espaços de inclusão digital têm sido uma das poucas oportunidades para promoção de capacitação, empregabilidade e geração de renda”, enfatizou.

Atualmente, existem 178 infocentros em funcionamento em todo o Estado e três telecentros de negócio, em Belém Santarém e Xinguara. O programa capacita atualmente em informática básica 19 mil pessoas e atende 71 mil usuários nos espaços de acesso público. A coordenadora do Navegapará ressaltou que ainda este ano haverá a implantação de mais 40 infocentros, graças à parceria com o programa Telecentros Br., do governo federal.

Transformação

A diretora de projetos da Prodepa Leila Dahear

cou a criação do Banco Comunitário Muiraquitã, que gerou a circulação de uma moeda social que tem possibilitado o acesso de comunitários às oficinas de informática desenvolvidas pela ONG e a abertura de A diretora de projetos da Prodepa Leila Dahear

Além do Navegapará, as organizações não governamentais Coletivo Puraqué e Projeto Saúde e Alegria foram apresentadas ao público do Consegi. Ambas atuam em Santarém e se destacam no atendimento social de comunidades carentes, por meio de projetos voltados à inclusão digital.

Jader Gama, do Coletivo Puraqué, desta-

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Robótica: artefato criado com peças de lego por alunos do ensino fundamental de Igarapé-Miri (PA)

Tablet que faz leitura e escrita em braile

empreendimentos da área. Pelo trabalho, o coletivo foi vencedor do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011.

Fábio Pena, do Projeto Saúde e Alegria, discorreu sobre os diversos projetos desenvolvidos pela entidade nas comunidades rurais do Baixo Amazonas. Além de inclusão digital, a ONG atua em áreas como saúde, cultura e turismo comunitário.

O mediador do painel, Luiz Claudio Mesquita, do Serpro, se disse emocionado ao conhecer melhor os projetos focados no desenvolvimento integrado e na inserção digital de comunidades em situação de vulnerabilidade e isolamento. “O Serpro também tem atuado na criação de espaços de acesso livre à internet e de capacitação em informática.

Esperamos estabelecer futuras parcerias a partir desse contato”, afirmou.

Os jovens do grupo de robotica aplicada e alunos de engenharia da computação Bruno Dutra, Welligton Viana, Carlos Renan, Andrew Sarmento

Mouse controlado por movimentos faciais

Repórter da TV Serpro tem a oportunidade de guiar a cadeira de rodas controlada pelo pensamento, desenvolvida por exalunos do Cesupa

Ministro da Defesa visita Base Naval de Val-de-Cães O ministro da Defesa, Celso Amorim, fez visita à Base Naval de Val-de-Cães, em Belém, Ele conheceu o Navio Auxiliar Pará, embarcação utilizada para ofecerer atendimento médico às comunidades ribeirinhas em toda a região amazônica.

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O ministro da Defesa, Celso Amorim, fez visita à Base Naval de Val-deCães

Celso Amorim conheceu o Navio Auxiliar Pará

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Ministra quer hidrelétricas na ampliação da matriz energética do país “Outra opção seriam usinas nucleares, mais caras e menos limpas” Fotos Marcelo Camargo/ABr

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ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, voltou a defender as usinas hidrelétricas como forma mais segura e barata de ampliação da matriz energética no país. Segundo ela, a outra opção possível, a obtenção de energia a partir de usinas nucleares, além de mais cara, é menos limpa ambientalmente.

“Nenhum país que tem potencial hidrelétrico renuncia a esse potencial, porque é uma energia mais barata e segura. Outra opção é a nuclear, mas eu prefiro dez hidrelétricas a uma nucelar. Não estou nem falando do custo ambiental, mas é uma energia mais cara e os estudos estão aí para comprovar”, disse.

Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, defende as usinas hidrelétricas, o melhor aproveitamento dos recursos hídricos

Usina hidrelétrica de Tucuruí. Nenhum país que tem potencial hidrelétrico renuncia a esse potencial, porque é uma energia mais barata e segura

Como exemplo, a ministra garantiu que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, não inviabiliza outros aproveitamentos dos recursos hídricos na região.

“Ao contrário, um estudo divulgado há pouco comprova que o Rio Madeira, em Rondônia, onde estão sendo construídas as usinas Santo Antônio e Jirau, tem a maior diversificação de peixes no Brasil, e o barramento não impede isso”, disse.

Izabella Teixeira participou de debates

sobre os rumos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho passado, na 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, que ocorreu em Brasília.

Ao fim do debate, ao responder a críticas de um participante sobre a política energética do país, ela lembrou que as contribuições da sociedade civil e de movimentos ambientais são consideradas pelo governo.

“Ninguém é dono da verdade, só o povo, com sua democracia”, disse.

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uitas pessoas garantem: já viram almas andando por aí.

Dois cientistas querem ajudar essas pessoas a não virarem chacota – eles fazem uma pesquisa científica para provar que almas realmente existem.

Eles são o médico americano Stuart Hamerroff e o físico britânico Sir Roger Penrose. Numa reportagem recente, eles explicaram que a alma de uma pessoa está dentro das células cerebrais em um lugar chamado microtúbulo. Os microtúbulos, segundo os livros de biologia, são estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto das células. Elas ajudam no transporte celular pelo corpo humano.

Para os dois cientistas, elas são mais do que que isso. Pelo menos é o que afirmam na pesquisa que visa a formar a teoria quântica da consciência.

Segundo os pesquisadores, os microtúbulos têm energia quântica do universo. Essa energia seria a alma e ajudaria a formar a consciência de uma pessoa durante toda a sua vida. Portanto, quando a pessoa morre, Alma, dizem os cientistas, estaria dentro do cérebro

essa energia quântica voltaria ao universo, de onde veio. Isso seria, portanto, a alma.

A teoria de ambos é muito criticada pela comunidade científica.

E toda vez que são provocados por um pesquisador, eles respondem com a teoria das pessoas que são ressuscitadas depois de uma parada cardíaca e sempre voltam com uma história do momento da morte.

Para eles, a história nada mais é do que a experiência dessa energia quântica indo embora do corpo e se vendo obrigada a voltar – já que a pessoa conseguiu sobreviver ao acidente cardíaco.

não é destruída. É como se “a alma não morresse, voltasse ao universo”.

Hameroff explicou a teoria em um documentário narrado por Morgan Freeman, chamado “Through the Wormhole” (Através do Buraco de Minhoca), que foi levado ao ar recentemente pelo Science Channel, nos Estados Unidos.

“Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída; ela não pode ser destruída; ela simplesmente é distribuída e dissipada pelo universo“, disse o cientista.

Segundo ele, “se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente passa por uma EQM”.

Experiência 46

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A existência da alma.indd 46

Em uma EQM (Experiência de QuaseMorte), os microtúbulos perdem seu estado quântico, mas a informação dentro deles

A especulação é talvez em torno de “microtúbulos” no cérebro, lobos frontais e no córtex: onde a lógica, o pensamento consciente, empatia e arte são criados www.paramais.com.br

12/12/2012 09:09:15

Mastigar mais para comer

menos e emagrecer

Mastigação é a chave para a saciedade, o emagrecimento e a manutenção do peso Texto Gerson Köhler *

A

população brasileira está cada vez mais pesada. De acordo com dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, o percentual de obesos subiu mais de 4% em cinco anos - de 11,4% em 2006 para 15,8 em 2011. E o percentual de pessoas acima do peso passou de 42,7% para 48,5% no mesmo período. “Os números são preocupantes e devem servir como alerta sobre os perigos da má alimentação e do sedentarismo”, observa o ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler.

Todo mundo já sabe as principais medidas que devem ser tomadas para manter o corpo saudável. Praticar exercícios físicos, beber dois litros de água por dia, evitar alimentos com excesso de gordura, sal e açúcar e dar prioridade ao consumo de frutas e verduras são alguns dos pilares da boa saúde.

“Mas, também é muito importante prestar atenção à maneira como se come as coisas e não apenas ao que está sendo ingerido”, destaca Gerson, que atua na equipe interdisciplinar da Köhler Ortofacial em questões ligadas a anomalias dentofaciais, distúrbios do sono, emagrecimento e zumbido.

A mastigação tem papel fundamental no emagrecimento e na manutenção do peso.

Mastigar várias vezes e devagar contribui para que o organismo se sinta saciado com a ingestão de uma quantidade menor de comida. “O ideal é mastigar de 20 a 30 vezes cada bocado, dependendo da textura e resistência do alimento. A correta mastigação é o melhor medidor da quantidade de comida que o corpo deve ingerir. Enquanto a boca mastiga o alimento, o cérebro recebe avisos gradativos sobre a assimilação do que foi ingerido até o momento em que envia o comando de saciedade”, explica.

Ao comer muito rápido, mastigando pouco e engolindo o alimento mal triturado, o ponto de saciedade se dará de modo errado.

O estômago fica dilatado e com sobrecarga de comida e a quantidade de calorias consumidas é muito maior do que o necessário.

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A correta mastigação é um hábito que pode ser adquirido ou reaprendido e deve ser mantido sempre

“Por isso a mastigação correta influencia o processo de emagrecimento e na manutenção do peso. A reeducação mastigatória tem seu foco no modo como a pessoa come e não no que ela come. A dieta em si é assunto para médicos endocrinologistas, nutrólogos, metabologistas e nutricionistas”, esclarece.

O ortodontista destaca que um pedaço de carne exige muito mais mastigação do que um bocado de arroz ou macarrão, por exemplo. O momento ideal para engolir a comida é quando ela está completamente triturada e com saliva. As próprias enzimas da saliva Mordida perfeita, a oclusão correta

fazem parte do processo de digestão, especialmente em relação aos carboidratos.

“Um segredo para não cansar a boca, apesar disso dificilmente acontecer já que ela possui uma alta potência muscular, é mastigar sempre de forma bilateral, isto é, mastigar do lado esquerdo e do lado direito antes de engolir”, ensina.

Outra dica é fazer uma pausa entre cada bocado mastigado e engolido. Para facilitar, a pessoa pode colocar o garfo e a faca no prato. Esta atitude simples desacelera o ritmo da mastigação, da refeição e ajuda quem tem dificuldade de comer devagar.

“A mastigação rápida e deficiente pode, inclusive, causar diversos problemas digestiO aparelho foi criado a partir do conceito que a mastigação influencia a saciedade

vos. A correta mastigação é um hábito que pode ser adquirido ou reaprendido e deve ser mantido sempre. Existe um aparelho intrabucal que auxilia no retreinamento da mastigação e faz parte de um tratamento de emagrecimento indicado por especialistas”, evidencia.

O aparelho foi criado com o objetivo de reduzir a quantidade de comida ingerida e aumentar a quantidade de mastigações durante a refeição. O dispositivo é feito de resina acrílica e é fabricado de maneira personalizada, de acordo com a anatomia da boca do paciente. “Ele reduz o volume interno da boca, obrigando a pessoa a comer devagar e a mastigar mais antes de engolir o alimento.

O aparelho, que não é visível, deve ser colocado 15 minutos antes de cada refeição e ser retirado depois de comer. O aparelho ajuda a emagrecer, mas o paciente deve se esforçar e mudar seu comportamento”, finaliza. (*) Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial

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CAMILLO MARTINS VIANNA*

(*) SOPREN/ SOBRAMES

A Sopren e parceiros na Amazônia

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em sombra de dúvida as atividades desenvolvidas pela Sociedade de Preservação aos Recursos Naturais e Culturais da Amazônia (SOPREN), sob a coordenação da Professora Elisa Tinoco, no âmbito da educação e do meio ambiente, representaram importante valor histórico para toda Amazônia Ocidental – formada pelos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre –, com alguma irradiação para a Amazônia Oriental – constituída pelos estados do Pará e Amapá.

O setor onde a dedicada educadora atuava a princípio por iniciativa pessoal sempre foi o de significativa relevância e a partir daí estabeleceu estreito relacionamento com a SOPREN nacional, cuja sede está instalada, desde o início de suas atuações na Amazônia Clássica ou Ribeirinha, em Belém, capital do estado do Pará.

A atuação precursora da veterana mestra, originária do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), fez com que em pouco tempo passasse a atuar como presidente da SOPREN naquela parte da Amazônia brasileira.

A SOPREN em seguida iniciou seus trabalhos no município de Santarém, mais especificamente no então chamado Estabelecimento Rural do Tapajós (ERT), criado pelo governo federal à época, no espólio do capitalista milionário Henry Ford, após o fracasso do cultivo racional em escala industrial, até então incomparável no mundo, da seringueira (Hevea brasiliensis) visando a produção de borracha natural em Fordlândia (até então denominada de Boa Vista Velha).

Considerando a importância das ações que estavam sendo realizadas na região, a SOPREN formou parceria com o Ministério Federal da Agricultura no estado do Pará, através do Médico Veterinário José Alfinito e com o Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC) da Universidade Federal do Pará, na localidade de Belterra, onde havia pequeno plantio de árvores adultas de seringueiras pertencente a um produtor particular da região.

Naquela ocasião, o presidente da SOPREN por ser médico e funcionário do Ministério da Agricultura, passou a ser coordenador de saúde do ERT onde existiam ainda dois grandes hospitais “do tempo dos americanos”, que no entanto, funcionavam com enorme dificuldade e em péssimas condições de atendimento ao público. De ma48

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neira em geral, praticamente nada estava sendo realizado em outra áreas, como por exemplo, o desenvolver maior integração às atividades comunitárias locais, discussão da questão ambiental e apoiar à preservação da rica e diversificada cultura popular no vale do rio Tapajós.

Trabalhos foram feitos também em dois grandes ginásios religiosos sob coordenação de freiras, sendo um em cada unidade do ERT, que passou a receber renovados

popularmente conhecida a região, em função da extinta ferrovia Belém – Bragança, onde havia um grande colégio denominado Tessalônica, situado no meio de enorme capoeira (mata), em que todos os pequenos alunos eram evangélicos, inclusive o único professor, já idoso, onde foram realizadas diferentes práticas educativas.

Nas unidades de ensino onde a SOPREN atuava com a cooperação do corpo docente do MOBRAL havia também o envolvimento de auxiliares pertencentes aos próprios colégios, bem como, de voluntários oriundos das comunidades.

Em várias oportunidades foram realizadas excursões compostas por inte-

contingentes de médicos, dentistas e assistentes sociais, convocados e treinados pelas equipes da SOPREN, do Ministério Federal da Agricultura e do CRUTAC (UFPA).

Graças à participação expressiva dos professores pertencentes ao MOBRAL da região, novas mensagens passaram a ser transmitidas em pequenas comunidades situadas em locais remotos que quase nunca haviam ouvido falar de temas básicos divulgados sistematicamente pela SOPREN em toda Amazônia.

A SOPREN então passou a elaborar e distribuir às comunidades, escolas e outras instituições material impresso como cartazes, volantes, cartilhas, literatura de cordel, entre outros meios. É interessante lembrar a participação da entidade preservacionista no município paraense de Irituia, na Zona Bragantina ou “da Estrada” como era

grantes da SOPREN, acompanhados por profissionais de diferentes formação acadêmica na lancha Maycuru, de propriedade do Ministério da Agricultura, destinadas a visitar e proteger áreas de tabuleiros (viveiros arenosos formados no leito de rios a partir da diminuição do nível de água em período de menor precipitação de chuvas na região norte do país) onde ocorriam desova e nascimento de tartarugas, tanto ao longo do rio Amazonas quanto em paranás e outros pequenos furos, situados em numerosos municípios dos estados do Pará e do Amazonas.

Ao mesmo tempo, ocorriam palestras e reuniões em comunidades próximas para divulgar a importância dos trabalho de preservação desses quelônios e outros assuntos de interesse dos moradores. www.paramais.com.br

08/12/2012 11:08:18

Cheque Moradia muda a casa e a vida de pessoas com deficiência Fotos Cristino Martins/Ag. Pará

O

primeiro passo para uma nova etapa na vida da família de Daise Barroso, 49 anos, mãe de três adolescentes com deficiência, foi dado recentemente, quando ela recebeu do governador Simão Jatene o Cheque Moradia. O benefício, concedido pelo governo do Estado, será usado na reforma e adaptação da residência onde mora com Daine, 19 anos, Daniela, 15, e Daiara, 13, todas com retardo mental. Também foram beneficiadas com o Cheque Moradia mais 175 famílias, incluindo pessoas com deficiência, em uma cerimônia realizada no Centro de Inclusão e Cidadania (CIIC).

No total, o governo concedeu R$ 1 milhão em benefícios, sendo R$ 600 mil para 86 famílias do município de Ananindeua (na Região Metropolitana) e R$ 400 mil para 60 famílias de Belém.

“O Programa Cheque Moradia renova a esperança de muitas famílias, especialmente aquelas que têm alguém em casa com algum tipo de deficiência. Por isso, decidimos priorizar o beneficio para essas pessoas. A pessoa com deficiência tem um enorme potencial, assim como qualquer outra pessoa, mas, para que possamos enxergar isso, é precisa dar oportunidades para elas, porque o limite não está na deficiência, e sim na sociedade que exclui e não oferece condições para essas pessoas. E o programa tem um pouco esse objetivo, de mostrar que nós todos somos capazes”, ressaltou o governador.

Segundo Daise Barroso, o benefício será fundamental para adaptar a casa para suas

Agora vou poder fazer uma rampa, e com ela vou fazer coisas simples, como cozinhar e assistir televisão na sala”, declarou.

Resultados

Com o Cheque Moradia entregue por Simão Jatene, Djanira Viana Rodrigues vai melhorar a locomoção dentro de casa e fazer coisas que gosta, como assistir televisão na sala

filhas, que não se locomovem direito, não se alimentam sozinhas e precisam de cuidados permanentes. A casa onde ela mora com as filhas só tem dois cômodos, e as três adolescentes dormem no mesmo quarto. “É muito complicado, porque elas estão cada dia maiores e o espaço está ficando pequeno demais para elas. É como se eu tivesse três crianças grandes em casa. Receber esse cheque hoje tem um significado muito grande para mim. Significa que valeu a pena nunca ter desistido, e que as dificuldades podem ser superadas se tivermos determinação”, afirmou.

A cadeirante Dejanira Viana é outra beneficiada com o Cheque Moradia. “Eu quase não saio do meu quarto por conta das dificuldades que tenho para me locomover.

Somente este ano, o programa Cheque Moradia já beneficiou 2.600 famílias, sendo 472 com pessoas com deficiência. Os cheques entregues já somam R$ 19 milhões.

“Mais do que números, nós estamos falando de quase 3 mil famílias que foram beneficiadas e poderão ter suas vidas modificadas.

A parceria, a sensibilidade do governo nos permite buscar cada vez mais a redução da miséria e da desigualdade social”, enfatizou Noêmia Jacob, presidente da Companhia de Habitação do Pará (Cohab).

O programa Cheque Moradia tem caráter eminentemente social e foi criado para possibilitar a famílias com renda de até três salários mínimos construir, ampliar ou reformar suas casas, ficando a contratação e o pagamento da mão de obra sob a responsabilidade do beneficiário. Inicialmente foi priorizado o atendimento somente a funcionários públicos estaduais do Poder Executivo (efetivos e aposentados), na faixa de renda referida e residentes na Região Metropolitana de Belém. Mas o problema foi ampliado para todo o Estado, passando a beneficiar também inativos e atendimentos especiais, como famílias que vivem comprovadamente em situação de risco social ou miséria. Em 2011, por meio do Decreto n° 173, de 29 de agosto, o governo priorizou o atendimento a pessoas com deficiência.

Em mais uma entrega de Cheque Moradia, no Centro de Inclusão e Cidadania, mais de 170 famílias já foram beneficiadas

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Cheque Moradia muda a casa e a vida de pessoas com deficiência.indd 49

Ao centro a senhora Dayse Barroso com uma de suas filhas durante recebimento do cheque moradia espercial, junto com o vicegovernador Helenilson Pontes, o governador Simão Jatene e a secretária de Habitação de Ananindeua, Zinda Pará+ Nunes 49

08/12/2012 11:11:05

Desvendado o mistério dos girassóis mutantes de Van Gogh Texto Nicolau Ferreira

H

avia um mistério de teor biológico nos girassóis envasados que Vincent van Gogh pintou. Parte das plantas desenhadas em 1888 pelo artista holandês eram mutantes, e uma equipe conseguiu agora deslindar o funcionamento desta mutação que dava um aspecto diferente à planta. O artigo que explica este fenómeno foi publicado nesta quinta-feira na revista PLoS Genetics.

O girassol parece uma flor, mas na verdade são muitas flores agregadas, por isso chama-se inflorescência. Cada estrutura que se assemelha a uma pétala grande e amarela não é mais do que uma flor modificada, incapaz de produzir sementes. Por dentro também existem inúmeras pequenas flores em forma de tubo, que estão arrumadas em círculos concêntricos. Podem ser polinizadas e dar sementes.

A estrutura é muito eficiente na polinização e várias espécies diferentes de plantas da família dos girassóis evoluíram neste sentido.

A disposição natural do girassol é de uma circunferência externa de grandes “pétalas” e várias circunferências até ao centro de pequeninas flores. Mas existem indivíduos mutantes que apresen-

tam um gradiente de grandes “pétalas” desde a parte mais externa até ao centro da inflorescência.

Estas duplas flores, como lhes chamaram os cientistas, estão representadas numa série de quadros de Van Gogh.

Uma equipe da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, fez vários cruzamentos destas variedades de girassol para compreender o funcionamento dos genes por trás do fenômeno.

A equipe, liderada por John Burke, já sabia que estas modificações tinham de estar associadas a um gene que controla a forma das flores. Através de uma análise genética, os investigadores perceberam que, na planta mutada, parte deste gene não funcionava bem.

O mecanismo que naturalmente restringia as flores que se parecem com grandes “pétalas” à parte exterior da inflorescência ficava desligado nas plantas com a mutação e todas as estruturas que deveriam tornar-se pequenas flores acabavam por se diferenciar em “pétalas”. O resultado era um indivíduo infértil.

Mas os cruzamentos desvendaram ainda uma segunda mutação, que provocava no girassol o efeito inverso das duplas flores. Neste caso, na inflorescência só se desenvolviam pequenas flores tubulares. As grandes “pétalas” que normalmente estavam na parte exterior

Vaso com doze girassóis de Vincent van Gogh

foram substituídas por flores tubulares amarelas um pouco maiores. A equipe descobriu que a causa desta mudança era uma alteração do gene que controla a forma das flores e inutilizava completamente o seu funcionamento.

“Além de ter interesse do ponto de vista histórico, esta descoberta permite-nos compreender a base molecular de uma característica que é importante a nível econômico”, sublinhou Burke. E assim percebemos como é que parte dos girassóis de Van Gogh era, afinal, infértil.

Projeto Travessia empregada para investigar a genética da simetria floral em girassol com fenótipos representativos 50

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Simetria floral em girassol e à semelhança do mutante duplo florido para girassóis de Van Gogh.

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