Revista
Pará+ JULHO 2013
BELÉM-PARÁ
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ISSN 16776968
EDIÇÃO 137
Editora Círios
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No dia 12 de janeiro de 2016 Belém vai comemorar seus 400 anos. E todos que aqui vivem podem ajudar a preparar a bela “Cidade das Mangueiras” para a festa. E a melhor forma de ajudar nossa cidade é cuidar dela. A prefeitura já começou. Desde janeiro, a Operação Cuida Belém, Cuide Também está nas ruas trabalhando para fazer a saúde funcionar, o trânsito andar e para garantir a limpeza e dragagem dos nossos canais. O Governo do Estado está junto com a Prefeitura neste grande mutirão de amor a Belém. Faça também a sua parte. O cuidado com a cidade começa na atitude de cada um. Não jogue lixo e entulhos nos canais e ajude a fazer um trânsito de paz. Todos que vivem aqui vão sentir a diferença e poderão ter a certeza de que Belém vai chegar bem melhor e mais bonita aos seus 400 anos.
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VAMOS JUNTOS PREPARAR BELÉM PARA OS SEUS 400 ANOS.
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Revista
N E STA E D I Ç ÃO EDIÇÃO 137 - JULHO/2013
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Operação Verão PMB
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Férias em julho não são só sinônimo de praias
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Quer relaxar, vai pescar!
PUBLICAÇÃO
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Em julho o Pará é sua opção de férias
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ÍNDICE DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Ana Claudina Santos, César Modesto, Flávio Costa, Israel Pegado, Izabel Cunha, Dinna Santos; FOTOGRAFIAS: Arquivo Ascom Emater, Arquivo NID Comus, Carlos Sodré, Claudio Freitas, Divulgação Ag. Pará, Fernando Nobre/Ag.Pará, Jean Barbosa, Marcelo Martins, Miro Jr. Héden Franco/PARATUR, Rai Pontes/Ascom Seduc, Ray Nonato e Valter Aragão; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
Portel, a pérola do Pacajá
C A PA Como se proteger dos raios ultravioletas
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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br
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Círio Editora
R BR B .B ..BR M.BR OM COM S.CO S IS. AIS.CO AIS MA AMA RA AR A PAR P PA W.PARAM WW. WW WW. WWW. W
PA Á PAR BELÉM-PARÁ
JULHO 2013
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Férias: O que fazer com os filhos? RTIVA PESCA ESPO PACAJÁ PÉROLA DO A , EL RT PO NO PARÁ S O IC ST TURÍ ROTEIROS
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Mantenha a pele linda durante o verão
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Pactos de cidadania com a população odivelense
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As mil e uma utilidades das ervas amazônicas
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Correr está na moda
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Orla de Portel no Marajó, em superposição com a modelo da Beckmodel, Alessandra de Oliveira. Fotos: Ray Nonato e Miro Jr.
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Agrifal 2013
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Ciência e inovação em benefício de todos Prêmios são entregues a vencedores do concurso de redação sobre riquezas minerais
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Saúde e beleza caminhando lado a lado
Editora Círios, a única Editora do Norte associada a Associação Nacional de Editores de Revistas
FAVOR POR
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ST A
A alimentação das crianças nas férias
Seus óculos de sol têm filtro UV?
ISSN 16776
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I LE ESTA REV
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Portal Amazônia
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Praia do Murubira Mosqueiro
Em julho o Pará é sua opção de férias
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Texto Israel Pegado Fotos Jean Barbosa, Héden Franco/PARATUR
uando chega o mês de julho, no forte do verão paraense, milhares de pessoas se deslocam em direção as belezas naturais que o estado tem a oferecer. Seja para descanso, diversão ou lazer, os turistas que visitam o Pará podem se deliciar com as lindas praias existentes nas seis regiões turísticas do Estado e se deparar com os elementos e as características do turismo de Natureza, Sol e Praia, e Cultural, desenvolvidos, fomentados e promovidos pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e Companhia Paraense de Turismo (Paratur). Na região Amazônia Atlântica estão as autênticas praias oceânicas. Muitas estão em Salinópolis, de longa extensão e infra-estrutura turística completa, combinado praias e www.paramais.com.br
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Ilha de Algodoal
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Praia da Princesa Algodoal
Praia do Atalaia Salinópolis
conforto urbano. Carinhosamente chamada de Salinas pelos paraenses, as principais praias são Atalaia, Corvina, Farol Velho e Maçarico, que resultam em mais de 20 km de água salgada e dunas de areia fina. Quem quiser fugir da água salgada pode ir ao Lago
da Coca-Cola, de água doce. Para unir sol e sal a uma ecologia diferente, as praias de Bragança são ideais. A “Pérola do Caeté”, por ter sido erguida as margens do rio de mesmo nome, possui uma paisagem exuberante e praias de águas claras e
areia fina. Distante 36 quilômetros de Bragança, a Vila de Ajuruteua é um espetáculo a mais. A vegetação de mangue é povoada por garças e guarás que encontram na ilha de Canelas um local seguro para a preservação da espécie. Os caranguejos, em especial as fêmeas, protagonizam uma cena inusitada ao atravessar a estrada na época da procriação, em busca de um lugar seguro para suas crias. E na praia de Campo do Meio, centenas de pessoas buscam diversão durante as férias. O local possui infra-estrutura de pousadas, bares, restaurantes e lanchonetes. A originalidade paraense aparece quando o intuito do turista é buscar uma experiência mais rústica, como nas praias da ilha de Algodoal. O lugar é marcado pela tranqüilidade e cenários maravilhosos. Uma de suas praias, a da Princesa, tem quase 14 quilômetros de extensão. Algumas praias de Belém localizam-se nas ilhas de Mosqueiro e Cotijuba. O balneário de Mosqueiro possui algumas das poucas praias de rio com ondas existentes no mundo. Algumas delas são Chapéu Virado, Murubira, Farol, Baía do Sol, Marahu, Paraíso, Porto Artur, Ariramba, São Francisco e Carananduba. Mosqueiro é rica em pequenos rios e igarapés cujo destino são ilhotas irresistíveis para os praticantes de Ecoturismo. Outro lugar é a Ilha de Cotijuba. Um lugar rústico, com uma costa de 15 km de extensão de lindas praias de água doce e uma natureza praticamente intocada. As praias da região de Barcarena também são acessíveis a partir de Belém, por via rodoviária ou fluvial. As mais conhecidas são as de Vila do Conde e Caripi. A praia de Vila do Conde é banhada pela baía do Marajó e formada por areia branca e alva. Arborizada, a praia dispõe ainda de barracas especializadas na venda de comidas e de bebidas. Já na do Caripi, uma atração incomum chama a atenção dos visitantes: a Casa da Árvore, parte das instalações do Hotel Samaúma, que combina o conforto moderno ao espírito de aventura. Outra grande opção são as praias de Soure e Salvaterra, que ficam no arquipélago e
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pólo Marajó. Salvaterra, a “Princesinha do Marajó”, tem um encantador cenário ecológico formado por furos, campos, fazendas, rebanhos de búfalos, belas praias, florestas pouco densas, campos inundáveis, cerrados e um folclore expressivo, tanto na dança quanto na música. Quando o assunto é ecoturismo tem muito a oferecer. As fazendas de búfalos, com os passeios pelos campos marajoaras e a pesca esportiva são atividades que representam grande potencial. Em Soure se encontram praias de águas doces e salgadas, somadas a diversidade de campos naturais e uma variedade infinita de fauna. A cidade possui uma arquitetura que encanta pela simplicidade, casas, jardins,
Praia do Tucunaré Marabá
Praia do Maraú Mosqueiro
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Mosqueiro
Praia do Rio Araguaia Conceição do Araguaia
ruas largas e arborizadas por mangueiras. Entre as atrações naturais, o destaque são as praias. A do Pesqueiro possui dunas que se espalham em quase toda sua extensão. A praia tem ainda inúmeros coqueiros, marca registrada do lugar. Já a praia de Araruna revela o lado selvagem de Soure. A praia fica próxima a uma área de mangue e atrai muitos turistas por causa dessa peculiaridade. Existem bons hotéis e pousadas, mas quem deseja vivenciar o cotidiano dos moradores, deve hospedar-se em fazendas. A culinária, o folclore e a dança também são atrativos ímpares desse lugar. Dentre as praias fluviais temporárias, as mais conhecidas são as de Alter do Chão, em Santarém, na região Tapajós; Tucunaré, em Marabá e Gaivota, em Conceição do Araguaia, da região Araguaia Tocantins, além das praias de Altamira, na região Xingu. Alter do Chão é uma das praias fluviais Químicos - Parafusos - Ferramentas Epi - Elétricas e Outras
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as
Santarém - Alter do Chão
do Oeste paraense. Fica na vila de mesmo nome, conhecida como “Caribe Amazônico”, no município de Santarém. É um dos roteiros mais procurados por turistas. A praia de Alter do Chão surge quando as águas do rio Tapajós baixam. Uma das primeiras visões de quem chega à região é o encontro do rio Amazonas, com suas águas escuras, e o rio Tapajós, em seus tons de azul-esverdeado. Os dois rios nunca se misturam. Mesmo na época da maré baixa, a dica é ficar nas barraquinhas instaladas ao longo da praia, na restinga que se forma com a seca do Tapajós. Em Conceição do Araguaia, localizada no sudeste paraense, está a bela e freqüentada praia da Gaivota. O lugar fica as margens do Araguaia, que é um dos mais belos rios que cortam o território paraense, de águas claras e transparentes. Enquanto que, em Marabá, a praia do Tucunaré tem aproximadamente 5 quilômetros de extensão e está situada nas águas do rio Tocantins. Possui areia fina, seixo, uma pequena vegetação e muitas lendas e histórias. A praia emerge na vazante do Tocantins, logo após o período de chuvas, geralmente a partir de abril. É muito procurada na alta estação - julho e novembro - tornando-se a principal atração turística da cidade. A praia ainda proporciona ao veranista a prática de esportes náuticos e de areia, além de camping e pesca esportiva. Em Altamira, o maior município em extensão territorial do mundo, as maravilhas da natureza e do rio Xingu encantam os visitantes. Na cidade, as belas praias do Besouwww.paramais.com.br
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ro, do Padeiro, do Sossego, Grande, do Olivete, e os balneários do Pedral e do Jôa são ótimas alternativas para a tranqüilidade e o descanso. Quem vier, não vai se arrepender.
Passaporte Pará
Para facilitar o acesso aos pacotes turísticos paraenses, conheça as opções do Passaporte Pará, programa lançado pela Setur, Paratur e Abav Pará e que já está disponível. O programa objetiva o desenvolvimento do turismo interno nos estados, contemplando, também, a valorização do servidor público e o plano de incentivo ao turismo Revoada de Guarás - Marajó
interno. O Passaporte Pará apresenta uma ferramenta para possibilitar a adequação de hotéis e posadas local aos padrões da hotelaria nacional, bem como promover o desenvolvimento de toda a cadeia de valor do turismo. Os benefícios incluem pacotes de até 7 (sete) diárias, com café da manhã, taxa de serviços e impostos inclusos; preços diferenciados, considerando: número de pessoas, alta ou baixa temporada, localidade e hotel/posada escolhidos. O prazo de pagamento é de até 11 meses, com carência de 30 dias na baixa temporada e 60 dias na alta temporada; com seguro viagem (acidentes pessoais, extravio de bagagens e auxilio funeral).
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Operação Verão PMB
Serviços e contatos à disposição durante as férias
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Texto César Modesto Fotos Arquivo-NID Comus e João Gomes
A PMB colocou 39 novos caminhões de lixo para ajudar na limpeza da cidade e dos balneários
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verão chegou e com ele o cuidado com os excessos. As equipes da prefeitura de Belém já estão nas ruas e nos órgãos municipais para dar cumprimento à Operação Verão, que visa garantir serviços básicos para a população. A Secretaria de Economia (Secon) disponibiliza o telefone (91) 8895-1825 para denúncias, 24 horas por dia. O seu papel é realizar o ordenamento dos ambulantes e feirantes que trabalharão durante o veraneio, bem como o controle de publicidade em vias públicas. No distrito de Mosqueiro, a atuação da Secon será intensificada a partir de quinta-feira até domingo, com 10 fiscais, três viaturas e um agente de postura. Já nos distritos de Outeiro e Cotijuba a fiscalização começa às sextas-feiras, com cinco fiscais cada, uma viatura (Outeiro) e um barco (Cotijuba). Já a Secretaria de Saneamento (Sesan) oferece o telefone 156 para serviços gerais como coleta de entulho, desobstrução de bueiros, tapa-buraco, escoamento e limpeza de valas e alagamentos, solicitação emergencial de capinação, atraso na coleta de lixo domiciliar, reclamações e denúncias. Ao todo, cerca de 300 agentes de limpeza e conscientização ambiental estarão trabalhando durante a Operação Verão, responsáveis pela execução técnica dos serviços e coordenados pelas agências distritais. Destaque também para a Defesa Civil, que possui cerca de 800 voluntários cadastrados e pode ser acionada pelos telefones (91) 3283-4100, 3242-5332, 8733-1414, 8733-2942 e 8733-2946, sendo os contatos móveis indicados para os casos de urgência e emergência. Aliás, quem quiser ser voluntário pode obter informações pelos telefones fixos. www.paramais.com.br
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Agentes de limpeza e conscientização ambiental estarão trabalhando durante a Operação Verão
Agências A Agência Distrital de Mosqueiro (Admos) disponibiliza o telefone (91) 87332191 para serviços, reclamações e denúncias. Um total de 180 homens atuará na limpeza de ruas, praias e praças, com o apoio de 11 caçambas basculantes e seis carros coletores de lixo de segunda a quinta-feira, quatro carros coletores sexta e sábado e dois carros aos domingos. Mosqueiro – Palco do Farol 06/07 – Sábado, 20h: Bandas Cabanagem e Alta Frequência 07/07 – Domingo, 11h: Viviane Batidão e Thiago Costa 13/07 – Sábado, 20h: Banda Anjos do Melody e a dupla Renato Rosa e Farofa 14/07 – Domingo, 11h: Marcelo Aguiar e a dupla Beto e Leno 20/07 – Sábado, 20h: Trilogia (Nilson Chaves, Mahrco Monteiro e Lucinha Bastos) e a banda Super Jam 21/07 – Domingo, 11h: Forró do Bacana e RP2 27/07 – Sábado, 20h: Banda Xeiro Verde e Banda Geo Rocks 28/07 – Domingo, 11h: Banda Irreverência e Banda B3
Os mesmos serviços também são oferecidos pela Agência Distrital de Icoaraci (Adic), pelos telefones (91) 3297-7024 e 8733-2499, que contará com contingente de 50 agentes. Além dos serviços básicos, inclusive, manutenção de pontos de iluminação pública e asfaltamento de vias, haverá campanhas educativas promovidas pela Autarquia de Mobilidade Urbana (Amub), Secretaria de Meio Ambiente (Semma) e Secretaria de Saúde (Sesma).
Finalmente, a Agência Distrital de Outeiro (Arout) estará com 60 homens atuando na limpeza e coleta diária de lixo no distrito, priorizando as praias com maior fluxo de pessoas, como a praia do Amor e a praia Grande. Um total de 100 homens da Policia Militar estará garantindo a segurança na ilha durante todo período de veraneio. A Arout disponibiliza os seguintes números de serviços para atendimento à população: 3267-7121/7122.
Mahrco Monteiro e Lucinha Bastos) 27/07 – Sábado, 19h: Janaina e Maurício
25/07 – Quinta-feira, 20h: Camilla Tavares e Banda ARK 31/07 – Quarta-feira, 20h: Banda Nosso Tom e Pinduca
Programação
Orla de Belém 10/07 – Quarta-feira, 20h: Dyogo e Ricardo e Banda Fruta Quente 11/07 – Quinta-feira, 20h: Forró Nu 12 e Viviane Batidão 17/07 – Quarta-feira, 20h: Banda Cabras do Forró e trilogia 18/07 – Quinta-feira, 20h: Bandas Irreverência e Xeiro Verde 24/07 – Quarta-feira, 20h: Thiago Costa e a dupla Janaina e Maurício
Confira a programação do Cine Olympia: LONGE DO PARAÍSO com Julianne Moore De 28/06 à 11/07 (exceto dia 01/07) MOSTRA CLÁSSICOS DA COMÉDIA De 12 à 18/07 (exceto dias 15 e 16) MOSTRA DE CINEMA ARGENTINO De 19 à 25/07 (exceto dias 22 e 23) MOSTRA GRETA GARBO De 26/07 à 01/08 (excetos dias 29 e 30 Show na Praia Grande Outeiro
Outeiro – Praia Grande 06/07 – Sábado, 20h: Toninho e Banda 07/07 – Domingo, 20h: Dyogo e Ricardo 13/07 – Sábado, 20h: Banda Irreverência 14/07 – Domingo, 20h: Banda Bom de Farra 20/07 – Sábado, 20h: Banda ARK 21/07 – Domingo, 20h: Janaina e Maurício 27/07 – Sábado, 20h: Forró Nu 12 28/07 – Domingo, 20h: Viviane Batidão Icoaraci – Anfiteatro da praia do Cruzeiro 12/07 – Sexta-feira, 19h: Banda Irreverência 13/07 – Sábado, 19h: Dyogo e Ricardo 19/07 – Sexta-feira, 19h: Forró do Bacana 20/07 – Sábado, 19h: Viviane Batidão 26/07 – Sexta-feira, 19h: Trilogia (Nilson Chaves, www.paramais.com.br
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Porto de Baião com o Rio Tocantins ao fundo
Férias em A julho não são só sinônimo de praias Carapanari, Balneário deserto localizado a cerca de 8,5 km de Santarém
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h, o verão amazônico.... Enquanto o clima esfria em outras regiões, o Pará esquenta em julho. É o mês das férias escolares e o período em que há maior evasão dos belenenses em direção aos principais balneários do Estado. As praias de Mosqueiro, Salinas, Algodoal, Cotijuba e tantas outras ficam lotadas, repletas de turistas. Mas na contramão desse movimento, há quem prefira fugir da aglomeração dos balneários e viajar com amigos e família para lugares mais tranqüilos. E paraísos assim não faltam no Pará. Que tal aproveitar a estrada para Salinas e, no meio do caminho, desviar para conhecer Croa Nova? Nunca ouviu falar? É uma ilha localizada em frente ao município de São João de Pirabas, na região do SalgadoNordeste paraense. “o lugar é mágico. Tem um recanto natural onde cerca de 200o Guarás - aves em extinção - vão dormir e fazer amor. As casas são todas feitas de madeira e palha, onde pescadores as alugam para turistas que se encantam com os botos e arraias de várias cores, passeiam pela orla do rio”, descreve o blogueiro Diógenes Brandão. O encantamento pelo lugar foi tão grande que ele já voltou mais de uma vez. “É Um lugar aconhegante, deslumbrante e inesquecível! Prá quem gosta de tranquilidade e contato com a natureza em sua mais explendida forma, não tem igual”, afirma Diógenes. Dicas de viagem: ficar nas pousadas rústicas e comer peixe na orla. Mas se você curte o contato com a natureza, mas não abre mão de uma estrutura mais organizada, a opção é a praia do Carapanari, próximo a Santarém. A designer de jóias Patrícia Willers, de 26 anos, mora www.paramais.com.br
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Em Baião, o Igarapé Incanação
Ainda em Baião, o Igarapé do Gerson Barros
em Santarém e freqüenta o lugar desde a infância. “Sou de uma família de origem gaúcha bem grande e o povo sempre gostou de viajar, fazer trilhas e descobrir lugares diferentes, numa dessas andanças pelas estradas que levam às praias em Santarém, eu e meu tio Mário descobrimos um paraíso chamado
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Carapanari quando eu ainda era criança, devia ter uns 10, 11 anos. Quando me deparei com aquela beleza de praia, águas cristalinas e mornas tive certeza que era uma das praias mais lindas e paradisíacas que eu já vi. E de lá pra cá ela continua com essa característica de praia selvagem e deserta Todo final de
semana que posso recarrego minhas energia nessa praia”, destaca Patrícia. Como é uma praia pouco procurada, não tem tantas pousadas, mas vale a pena conhecer. O período de julho a dezembro é a melhor época para conhecer o lugar, pois os rios já baixaram e dá pra aproveitar bem a
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Croa Nova, ilha, no município de São João de Pirabas, na região do Salgado- Nordeste paraense
beleza da praia. “O mais legal dessa praia é que ela é completamente alternativa, sem muitas pessoas, tem uma tranquilidade incrível, sem badalação É um refugio longe da barulheira da cidade um lugar onde você encontra paz, pode relaxar ficar apenas com o barulho da natureza”, garante a designer. São Caetano de Odivelas está fora dos locais badalados, mas pode ser uma boa e barata alternativa em julho. Fica perto de Belém (110 km ou cerca de 2h de carro). A jornalista Angela Nelly Gomes nasceu no município e veio morar em Belém. Mas sempre que pode, volta para aproveitar as belezas do lugar. “É uma cidade litorânea, no nordeste paraense, região do salgado. Como é banhada por um rio, rio Mojuim (de água salgada), e é uma terra de pescadores e co-
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nhecida como a terra do melhor caranguejo do Pará, as atividades são em torno do rio, como passeio de barco, passeio pelos igarapés que cortam os manguezais, banho na maré”, descreve Angela. Segundo ela, a cidade mesmo não tem praia, mas é só esperar a maré baixar para elas surgirem no meio do rio ou oceano. “As praias lá são oceânicas e onde só se chega de barco em 30, 40 minutos. É um passeio maravilhoso e diferente, fazer um piquenique em uma praia deserta no meio do oceano, por exemplo”, aconselha. Em julho a prefeitura realiza o festival de verão na orla da cidade, com competições esportivas e shows. Pra chegar lá o caminho é pela BR-316 até Santa Izabel, depois pega a PA-140 que vai para Vigia; antes de Vigia
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São Caetano de Odivelas, (Mercado e Orla) banhada pelo rio Mojuim (de água salgada), é uma terra de pescadores e conhecida como a terra do melhor caranguejo do Pará
Férias sem viajar
brir mão das praias pode ser mais interessante para quem deseja conhecer melhor a cidade onde mora, longe dos engarrafamentos e filas. Pode apostar nos pontos turísticos da cidade para aproveitar as férias, como a orla de Belém, a Casa das 11 Janelas ou o Mangal das Garças. Quem pretende fugir da agitação pode visitar uma das inúmeras praças que a cidade oferece, enfim, buscar opções de lazer alternativas. Há, inclusive, empresas que fazem pacotes para passeios pela orla da cidade, podendo ir até o distrito de Icoaraci, tomar a tradicional água de coco. Para quem gosta da um passeio ecológico, o Complexo Ecológico Parque dos Igarapés, no bairro do Satélite, é uma ótima opção na cidade. Além da piscina de água de igarapé, o parque apresenta ainda opções de prática de esportes radicais através do circuito de arvorismo, que
Mangal das Garças
tem um trevo de acesso a São Caetano. Aproveitando os recantos não tão distantes da Região Metropolitana de Belém, a dica é Baião. Eudiracy Nogueira trabalha em uma indústria localizada em Barcarena, com mina em Ipixuna do Pará. Mas é na cidade onde nasceu que ele repõe as energias e aproveita os momentos de lazer. “Temos praias de rios, muitos igarapés, comidas típicas, além de um povo hospitaleiro”, descreve Eudiracy. Ele ensina o caminho: “o acesso é feito pela Alça Viária e dista aproximadamente 270 km de estrada toda asfaltada. Existem dois contratempos, que são as balsas para atravessar em Igarapé Miri e Meruú, mas o esforço vale a pena”, garante. E você, já escolheu qual caminho vai seguir? No Pará, as opções são tantas que vale a pena até arriscar uma viagem de férias sem rumo para descobrir e aproveitar tudo o que a natureza oferece.
fica em plena área de natureza preservada, das dez pontes instaladas sobre igarapés e trilhas. O espaço representa a calmaria das cidades do interior. Se quiser passar mais de um dia, o parque também tem 12 chalés que funcionam em sistema de hotel, com café da manhã e todo o conforto dentro de uma selva. A programação normal do parque funciona diariamente de 8h às 17h, e oferece uma programação especial para o período das férias. No final de semana sempre tem estréia de filmes no cinema. Mas se você não abre mão de pegar um sol, ainda há espaço para a ida aos clubes da cidade. Então? Com um pouco de criatividade, ficar em Belém em julho também pode ser divertido.
A bela Praça da República
Complexo Ecológico Parque dos Igarapés
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Quer relaxar, vai pescar!
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Fotos Claudino Freitas, Divulgação - Agência Pará, Valter Aragão
uantas vezes você já ouviu a frase “está nervoso, vai pescar” em toda a sua vida? Afinal, não há nada que relaxe mais ou trabalhe mais a paciência de uma pessoa que uma boa pescaria. E se você gosta de sair para curtir as férias e aproveitar para achar uma pescaria entre um passeio e outro, não pode deixar de conhecer o roteiro de pesca no Pará, onde a pescaria no mar pode ser tão bacana quanto pescar nos melhores rios e lagos do Estado. O “esporte” não exige que ninguém seja um às da pescaria, o que pode ser também uma boa desculpa para começar a praticar esse exercício. Para a aventura, levar boné, protetor solar e lanche – e não se esquecer destes itens quando a intenção for só dar um passeio. O que não vão faltar são opções de cenários paradisíacos para que você possa viver os melhores dias das suas férias. De junho a dezembro é verão no Pará. Em todo o Estado, a chuva diminui nesse período. É a melhor época para a pesca. Mas outros meses também dão peixe. Para quem gosta de mar, a melhor época e de janeiro a abril, o chamado período das “águas grandes”. As marés no litoral paraense chegam a oito metros e, com elas, os grandes peixes vão para mais perto da costa.
No Torneio de Pesca ao Tucunaré de Altamira
Histórias de pescadores O empresário Nany Souza não troca uma boa pescaria por nada. O esporte faz parte das recordações de infância. “Comecei a pescar trutas aos 12 anos, no internato em Portugal. Usava iscas artificiais. Quando minha família voltou para o Brasil, trouxemos as iscas para usar nas pescarias nos rios da região”, lembra. A preferência de Nany é pelo tucunaré. “Fizemos grandes pescarias, de capturar de 12 a 15 tucunarés aqui mesmo no Lago
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Azul”, diz Nany. “Há 40 anos, a gente conseguia pescar no lago Azul, no Utinga, no lago Bolonha... Eu ia de madrugada pescar e depois ia direto para o trabalho”. Mas agora o tucunaré está mais difícil. Segundo o empresário, a falta de controle está acabando com a espécie nos rios da região. “Os ribeirinhos aprenderam a usar as iscas, passam o dia inteiro capturando tucunarés para vender, sem nenhuma fiscalização. O resultado é que já não encontramos os peixes com facilidade”, avalia Nany Souza. “Enquanto não houver um trabalho de cons-
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cientização para os ribeirinhos entenderem que é preciso cuidados para não acabar com a espécie, a tendência é não ter, em pouco tempo, mais tucunarés nos rios, seja para a pesca esportiva, seja para a pesca de subsistência”, prevê. Para manter o prazer pelas pescarias, Nany organiza grupos de amigos que alugam um barco e seguem para pontos mais distantes como Caxiuanã. “São cinco dias de pescaria por ano, mas o prazer de enfrentar a valentia do tucunaré vale a pena”, conclui. Outro pescador apaixonado pelo esporte é Ricardo Rezende. Para ele, não há preferências por espécies. Ele aprendeu a pescar com o pai e agora o filho já começa a acompanhar as pescarias em Salinas e São Caetano de Odivelas. “Gosto de pescar, é uma Ricardo Rezende e a pescada amarela na Pedra do Charel em Salinas
Pescando no Marajó Park Resort
ria de pescador, Ricardo Rezende conta que há piores. “lembro que havia um pescador em Salinas, o Chico Lezo, que contava que certa noite com um amigo, parou o barco em uma ilhota e se preparou para cozinhar um avoado. Mas quando acendeu o fogo, a ilhota se mexeu. Ele conta que estavam encima de
Os Lagos Grandes de Santarém Os imensos rios paraenses e o regime de chuvas e cheias geram sistemas lacustres extraordinários. Os Lagos Grandes de Santarém, de Monte Alegre, de Óbidos, no
Roteiros da pesca
terapia para esfriar a cabeça. A água traz tranqüilidade”, justifica. Ele lembra o maior peixe que pescou. “Foi há 30 anos, peguei um melro com mais de 100 quilos. Mesmo mais jovem, não consegui puxar sozinho, éramos quatro pessoas na canoa segurando o peixe, que teve que vir amarrado na lateral da embarcação até a gente chegar em terra. Deu um belo assado”, conta o pescador. Mas se o peixe de 100 quilos parece estóTucurui
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>> Além do mar, dos rios e dos lagos, o Pará tem a Foz do Rio Amazonas. Nessa imensa área, o mar avança e recua e, conforme a salinidade da água, o pescador tem uma surpresa na ponta da linha. Peixes que ninguém imagina podem estar por ali. Nos rios e lagos do Pará é possível se pescar o imprevisível e lutador tucunaré, além de cachorras, bicudas, traíras, trairões e matrinxãs. E ainda, pirarucus, pirapitingas, pirararas, piraíbas e uma infinidade de outras espécies de peixes. Essa incrível variedade de espécies é um atrativo importante para o desenvolvimento da pesca esportiva. Para cada região do Estado, é possível encontrar tipos diferentes de peixes. uma arraia gigante, e tem quem acredite na estória”, ri Rezende.
O Grande Lago de Tucuruí
Formado pelo fechamento da barragem de Tucuruí e com 2.430 quilômetros quadrados de extensão, o grande lago de Tucuruí é essencial para manter funcionando a maior hidrelétrica totalmente brasileira e um ecossistema muito particular. Suas 1.600 ilhas criam uma linda paisagem e atraem milhares de peixes. É o paraíso do tucunaré - mas também há pesca de pirarucu, traíra, manjuba, diversos bagres e surubim, que é como se chama, no Pará, o pintado.
Peixes de mar também estão ao alcance da linha do anzol: meros, cações, pescadas-amarelas, cavalas, pirapemas e muitos outros. Há lugar de sobra para pescadores esportivos, profissionais e pescadores amadores.
polo Tapajós, são alternativas de pesca para quem quer aventura. Mas em alguns lagos já existe infraestrutura para a pesca esportiva, capaz de atender a qualquer exigência do mercado. Lago Verde em Alter do Chão Santarém
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rarucu de escamas vermelhas e corpo alongado, extremamente forte. É o maior peixe de água doce do mundo. Chega a três metros de comprimento e 200 quilos. Na Mexiana, há programas alternativos para quem quer ir além da pesca. É o caso da “lanternagem” ou “focagem” de jacarés, à noite, quando os enormes anfíbios são surpreendidos pelos focos de luz e permanecem imóveis para ver e serem vistos.
Rio São Benedito
Pra todas as idades
Lago da Moita Localizado no sudeste do Pará, próximo à divisa com o Tocantins, é formado pelo rio Araguaia, no município de Conceição do Araguaia. São aproximadamente 40 quilômetros quadrados de água doce coberta por vegetação flutuante, onde se formam galerias de dois metros de profundidade. Lá são encontradas centenas de curvinas, jaraquis, surubins e cachorras, além dos reis da pesca: o tucunaré e o pirarucu.
O empresário Nany Souza não troca uma boa pescaria por nada
Lago do Abuí
De rara beleza, formado pelo rio Trombetas, de águas verdes, esse lago fica em Oriximiná, a noroeste do Estado. É considerado reserva especial para a pesca esportiva, devido à piscosidade e à aceitação da comunidade ribeirinha em desenvolver a atividade como alternativa de renda. No Abuí, vive parte de um dos mais surpreendentes povos da floresta: são os quilombolas - populações negras remanescentes de escravos que lutaram por sua liberdade - que hoje desenvolvem uma economia solidária e preservacionista, usando recursos da selva sem devastá-la. Há bravos e enormes tucunarés ali.
Exatamente onde termina o mar salgado e começa o mar doce está a ilha de Mexiana, uma das maiores do Arquipélago do Marajó, em que os pirarucus são abundantes e protegidos. É nesse lugar que fica um resort especial para pesca esportiva estuarina, o Marajó Park Resort. Ali, o peixe-rei é o pi-
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Bacia do Xingu
Ilha de Mexiana
EXPRESSO
O rio São Benedito nasce na Serra do Cachimbo e deságua no Nhamundá ou Teles Pires, que faz a divisa do Mato Grosso com o Pará. Ali, fica a primeira reserva de pesca esportiva constituída no Pará. De águas cristalinas, o rio passa por trechos pedregosos e de densa floresta. Nele e em seu afluente, o rio Azul, há remansos onde se encontram excelentes resultados da preservação: jaús, piraíbas e pirararas entre 50 e 150 quilos, espertos peixes que lutam com o pescador e mergulham a oito metros de profundidade. A pousada Thaimaçu - resort no município de Jacareaganga - é base da pesca nesses rios, acessível somente por via aérea, a partir de Alta Floresta, no Mato Grosso ou Santarém. Destaque também para a pousada Rio Azul, localizada às margens do rio de mesmo nome, no sul do Estado do Pará. A pousada oferece pesca esportiva, ecoturismo, passeios por trilhas na floresta, observação de pássaros. Ao longo dos rios, para os esportistas da pesca, existem, em todo o Estado, locais especiais. O rio Xingu tem mais dois mil quilômetros de extensão, com longos trechos encachoeirados e grandes e piscosos remansos. É um rio de águas escuras e a pesca esportiva se concentra em seus grandes e pequenos afluentes. No município de Altamira, hotéis especializados, como a Pousada Rio Xingu, permitem ao pescador o encontro de locais propícios para tucunarés, tambaquis,
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surubins, cachorras e piraíbas, pesando até 150 quilos.
Sítlos pesqueiros turísticos no Estado do Pará
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS MELHORES PESQUEIROS PARA PESCA ESPORTIVA NO ESTADO DO PARÁ
- Sítio Pesqueiro Turístico do Estuário de Cuiarana (Salinópolis) - Sítio Pesqueiro Turístico do Estuário de São Caetano (São Caetano de Odivelas) - Sítio Pesqueiro Turístico do Lago Abuí (Oriximiná) - Sítio Pesqueiro Turístico do Utinga (Belém) - Sítio Pesqueiro Turístico Lago Tucuruí (Tucuruí) - Sítio Pesqueiro Volta Grande do Xingu (Vitória do Xingu e Altamira)
Vocação para a pesca esportiva
A Embratur considera o Pará Embratur como um dos melhores destinos para os amantes da pesca esportiva. Não é à toa. No estado são encontrados alguns dos mais expressivos afluentes do rio Amazonas, como o Tapajós, o Trombetas, o Nhamundá, o Xingu, o Araguaia e o Tocantins, além de incontáveis lagos e lagoas. Essa geografia privilegiada é propícia ao desenvolvimento do esporte em campeonatos ou em resorts de pesca e festivais que reúnem centenas de pessoas. Por conta dessa vocação, o Governo do Pará desenvolve um programa especial para a pesca esportiva, com incentivos e um programa de controle ambiental. A pesca, que a cada ano traz mais turistas ao Pará, é também um dos caminhos para se incrementar o turismo na região, graças ao potencial da atividade. De acordo com levantamentos feitos pelas Secretarias de Estado de Turismo (Setur) e de Pesca e Aquicultura (Sepaq), as cidades de Salinópolis, no nordeste do Estado; Tucuruí, no sudeste, e Oriximiná, no oeste paraense, se destacam no segmento. Outra que se destaca é a cidade de Altamira, no sudoeste do Estado, que em agosto deste ano deverá receber o segundo torneio de pesca do tucunaré.
Planejar para pescar desenvolvimento
O Governo do Pará tem como meta organizar a cadeia produtiva da pesca esportiva, relacioná-la com o turismo e viabilizá-la como atividade ambientalmente correta. Para isso, criou o Comitê Permanente de Gestão da Pesca Esportiva do Pará, para integrar as instituições públicas e privadas nas ações estratégicas para o desenvolvimento sustentável da pesca esportiva.
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Reserva de Pesca Rio São Benedito/Rio Azul Espécies; Tucunaré, Cachorra, Bicuda, Pirarara, Jaú, Piraíba, Surubim, Pacu, Matrinchã e jundiá. Características: Ambiente de rio calmo c/ lagos marginais e trechos com corredeiras próximo a foz do rio São Benedito c/ o rio Teles Pires.
Estuário Marinho de São Caetano de Odivelas Espécies: Pescada Amarela, Pirapema (Tarpon) Camurim (Robalo), Xaréu, Corvina, Serra, etc. Características: Ambiente de estuário marinho em manguezal com pesca nas luas de quarto crescete e quarto minguante.
Lago da Hidrelétrica de Tucuruí Espécies: Tucunaré e pescada branca Características: Ambiente de lago artificial com a predominância de tucunarés.
Estuário Marinho de Cuiarana em Salinópolis Espécies: Pescada Amarela, Pírapema (Tarpon) Camurim (Robalo), Corvina, etc. Características: Ambiente de estuário marinho em manguezal com pesca nas luas de quarto crescete e quarto minguante.
Rio Jamanxím em Novo Progresso I Espécies: Tucunaré Características: Ambiente de rio calmo estreito água clara com predominância de tucunarés. Rio Araguaia no município de Piçarra Espécies: Tucunaré azul, iaú, pirarara. etc. Características: Ambiente de rio com pedrais marginais e corredeiras. I Ilha Mexiana no arquipélago Marajó Espécies: Pirarucus, pirararas e piraíbas. Características: Ambiente de água branca barrenta com predominância de pirarucus em cana! e rios que cortam a ilha.
Estão sendo feitos estudos de prospecção de áreas aquáticas com potencial para serem transformadas em sítios pesqueiros turísticos, que consiste em realizar pescarias
Sítio Pesqueiro Turístico Volta Grande do Xingu Espécies: Tucunaré, Cachorra, Bicuda, Pirarara, Jaú, Piraíba, Barbado, etc. Características: Ambiente de corredeiras e cachoeiras com a presença de pedrais no rioXingu. Rio Trombetas e lagos naturais Espécies: Tucunaré, Cachorra, Bicuda, Pirarara, Jaú, Piraíba,Surubim, Piranha Preta etc. Características: Ambiente de muitos lagos e no alto rio Trombetas a presença de cachoeiras e ambiente totalmente preservado. Rio Tapajós e foz do rio Jamanxim Espécies: Tucunaré, Cachorra, Bicuda, Pirarara, Surubim, Piranha, etc. ‘ Características: Ambiente de corredeiras com a presença da corredeira São Luiz. Na foz do rio Jamanxim o rio é calmo e píscoso.
com equipamentos e materiais utilizados pelo pescador esportivo em áreas aquáticas dos municípios paraenses, a fim de identificar os melhores pontos de pesca, as espéwww.paramais.com.br
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cies de peixes esportivos, abundancia relativa, características ambientais e turísticas. O plano pensado para a área prevê, também, a realização de estudos de potencialidade nos municípios paraenses, a implantação da metodologia do manejo comunitário da pesca, com ênfase no turismo de pesca esportiva e identificação da infraestrutura necessária para operação do turismo de pesca pela comunidade. Para isso será necessária a criação de uma infraestrutura de apoio aos Sítios Pesqueiros da Pesca Esportiva identificados no Pará, que terá, por exemplo, um Plano de Necessidades Estruturantes, com a instalação de pórticos de entrada, terminais receptivos, rampas, placas informativas, marina seca, posto de fiscalização, estação piracaia, entre outras obras. Outra medida pensada para o crescimento da atividade no Estado será a consolidação do Circuito Paraense de Pesca Esportiva e apoio na organização dos Torneios de Pesca dos municípios, a fim de promover a prática sustentável da pesca recreativa e a divulgação do potencial turístico do município polo. As ações prevêem, ainda, a criação do Sistema de Classificação por Mérito (Ranking Estadual) de Pescadores Esportivos no Estado do Pará, do Sistema de informação com banco de dados na Sepaq e a contratação de
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plano de mídia para divulgar o sistema. Será criado, também, o Sistema de Registro do Pescador Esportivo do Estado do Pará e a concessão da Carteira de Registro do Pescador Esportivo, além de uma programação de capacitação e formação de pescadores esportivos, que prevê, por exemplo, a captação de mulheres e crianças para a pesca de arremesso com iscas artificiais nos municípios. Outras ações pensadas são: promoção de capacitação de pescadores adultos com iscas artificiais; capacitação de ribeirinhos como guia de pesca esportiva; capacitação e credenciamento dos Guias de Pesca como agentes ambientais de fiscalização voluntária; capacitação para o associativismo nas áreas dos sítios pesqueiros turísticos e capacitação para a roteirização e operação do turismo de pesca esportiva de associações comunitárias e outras. Nos torneios, de acordo com a Lei Estadual nº 6.167/98, o pescador esportivo poderá levar para casa somente 10 quilos de peixe e o maior da pescaria considerado “troféu”. Além disso, nem todos os peixes grandes poderão ser embarcados pelo pescador esportivo, alguns estarão protegidos por normas federais e estaduais. Nas áreas especialmente protegidas para prática do turismo de pesca, denominadas de “reservas e sítios pesqueiros”, oficiali-
zadas pelo Estado, somente será permitido o pesque e solte e, dependendo do que for acordado com a comunidade ribeirinha, o visitante poderá levar alguns peixes para casa ou consumir no local da pescaria.
Competir é preciso
Neste mês de julho acontece o torneio de Pesca Esportiva da Amazônia, maior evento especializado do calendário regional. O Tortuc, Torneio de Pesca Esportiva de Tucuruí, realizado pela Associação de Pescadores Esportivos de Tucuruí e a Prefeitura Municipal, também tem se consolidado no calendário municipal e atraído turistas de diversos estados. Além de divulgar o turismo local, o evento contribui para desenvolver a consciência ecológica através de rigorosas normas que regem a pesca competitiva amadora, como a filosofia do pesque e solte e o uso de anzóis sem farpas. A competição vai movimentar o maior lago do rio Tocantins, localizado no município de Tucuruí. São mais de dois mil quilômetros quadrados , com várias ilhas e praias que expõem uma rica diversidade de fauna e flora amazônicas, com destaque para a diversidade de espécies de peixes e pela abundância de uma das mais cobiçadas pelos pescadores amadores, o tucunaré.
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Portel
Orla de Portel
a pérola do Pacajá
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Autor Flávio Costa Fotos Ray Nonato cidade de Portel pertence à mesorregião do Marajó microrregião de Portel (municípios agregados) e está aproximadamente à 326 km de distância da capital do estado. Era uma aldeia de índios, reorganizada pelo Padre Antônio Vieira, juntamente com os silvícolas da tribo Nheengaiba e sob a direção dos Padres da Companhia de Jesus, recebeu a denominação de Arucará. Em 24 de janeiro de 1758 (data que se comemora o aniversario da cidade), foi elevada à categoria de vila. A “Pérola do Pacajá”, como é carinhosamente conhecida, oferece diversos atrativos como: belas praias, igarapés, campos com vegetação nativa – rica fauna – e regiões de �lorestas com uma diversidade de frutas típicas. Destaca-se ainda pela cultura, com danças folclóricas, produção artesanal, como cerâmica marajoara – com peças feitas de cipó e sementes –, esculturas em madeira, e pela culinária marajoara, tudo isso decorrente do legado deixado pelos povos indígenas. Neste contexto, Portel possui muitos atrativos turísticos com vocação ambiental, como igarapés, praias de água doce, lagos, ilhas, unidade de conservação (70% da área da Floresta Nacional do Caxiuanã encontram-se em território portelense), sítios arqueológicos, comunidades ribeirinhas (com seus costumes e modos de vida peculiares, que possibilitam o desenvolvimento de atividades sustentáveis), ou seja, segmentos de turismo ambiental, como ecoturismo, esportes radicais, observações de animais, pesca esportiva, dentre outras
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atividades voltadas ao meio natural. No advento de um novo modelo de gestão implantado no município a partir de 2013, Portel já desponta como um dos mais promissores municípios do Arquipélago do Marajó. Seu imenso potencial turístico, associado ao carisma de seu povo, oportuniza este crescimento econômico e socioambiental. O atual prefeito de Portel, Paulo Ferreira, homem sério e trabalhador, com raízes �incadas em terras portelenses, tem como principal bandeira de seu mandato a “Sustentabilidade e o Desenvolvimento Humano”, por isso, busca incansavelmente que seu município retome o rumo do progresso. Com fortes investimentos no turismo, Portel se tornará referência do segmento na região, e o retorno destes investimentos, serão vistos na melhoria das condições de vida de seu povo. Balneário Muim-Muim
MESORREGIÃO DO MARAJÓ ESTADO DO PARÁ
PORTEL
O CAEPNEES
O prefeito Paulo Ferreira, também tem se preocupado com a Educação e a Saúde dos seus munícipes e em especial, através do CAEPNEES - Centro de Atendimento Especializado às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - que visa proporcionar reabilitação biopsicossocial e apoio educacional às pessoas com necessidades educacionais especiais, através de equipe multidisciplinar, buscando condições para que possam desenvolver suas capacidades �ísicas, cognitivas, afetivas e sociais, e auxiliando-as na autonomia para alcançarem o pleno exercício da cidadania. Objetivando apoiar a inclusão educacional no município de Portel, garantindo o acesso, o reingresso e a permanência com sucesso dos educandos em nossas escolas, promovendo a autonomia visando à formação para a cidadania, no reconhecimento da www.paramais.com.br
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Fisioterapeuta, Pedagogos (as) e Professores (as) Especialistas ou com experiência em Educação Especial. Atuam com avaliação diagnóstica, encaminhamentos, estudo de caso, palestras socioeducativas, trabalhos individuais e em grupos, orientações familiares e aos professores, elaboração e curso de capacitação.
O Municipio inova com Centro de Educação SócioEspecial, e os atendimentos e programas: Paulo Ferreira, prefeito de Portel
diversidade e na valorização das diferenças na busca da formação do cidadão crítico, participativo e criativo.
Tem como público-alvo:
I- Alunos com necessidades educacionais especiais: Aqueles que apresentam de�iciências; que tem limitações de natureza �ísica, intelectual e sensorial, por tempo indeterminado. II-Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: Aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa de�inição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Down, síndrome de Rett e demais síndromes que comprometam o desenvolvimento global; III-Alunos com altas habilidades/superdotação: Aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. Os alunos são atendidos por uma Equipe Multidisciplinar composta por: Psicopedagogos (as), Psicólogo (a), Fonoaudiólogo(a),
1. Programa A.V.A (Atividades da Vida Autônoma, para alunos com de�iciência intelectual e baixa visão, inclusos e não inclusos na rede municipal de ensino, na faixa etária de 06 a 30 anos). 2. Programa Raciocínio Lógico e Programa Linguística ( alunos com de�iciência intelectual, inclusos e não inclusos na rede municipal de ensino, na faixa etária de 06 a 30 anos). 3. Programa de Arte (1-grupo de dança/ 2- grupo de pintura e colagem/ 3- grupo de Artesanato; para alunos com de�iciência intelectual, auditiva, �ísica, motora e baixa visão, inclusos e não inclusos na rede municipal de ensino, na faixa etária de 06 a 30 anos). 4. Programa Sensório-motor (alunos com paralisia cerebral, de�iciência �ísica, motora, inclusos e não inclusos na rede municipal de ensino, na faixa etária de 04 a 18 anos). 5. Programa de Estimulação precoce (alunos com de�iciência, na faixa etária de 0 a 03 anos). 6. Programa de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS (alunos com de�iciência auditiva, na faixa etária de 04 a 30 anos). O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, de 1948, já a�irmava: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade” e a Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais “promover o bem de todos, sem preCentro de Atendimento Especializado às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais CAEPNEES
conceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Baseado nisso e com a participação ativa das próprias pessoas com de�iciência, buscou-se que os municípios assumissem seu papel na atenção às pessoas com necessidades educacionais especiais, considerando-as em condição de igualdade a qualquer outra. Para garantir estes direitos o CAEPNEES/ Portel, no ano 2012, contemplou em seu cadastro um total de 440 pessoas com de�iciência, compreendendo a cidade e o campo, destes, 166 pessoas com de�iciência estão inclusas na rede municipal de ensino. Segundo a diretora do CAEPNEES, Marinete Pereira, os atendimentos de 2013 devem aumentar pela intenção da SEMED/ Portel de levar uma equipe itinerante para o Campo, pois, existe uma demanda reprimida que precisa ser atendida. “Nossa secretáMuseu Prof. Antonio Gonzaga da Rocha
ria municipal de educação, Ana Valéria Ferreira, não mede esforços para disponibilizar os serviços dos pro�issionais do CAEPNEES para as crianças e jovens do campo, para que estes sejam atendidos pela educação inclusiva”, ressalta Marinete. “Graças ao esforço de toda a equipe, a procura tem aumentado, e os resultados de nosso trabalho são ótimos”, concluiu. Com inauguração prevista para a primeira semana de agosto/2013, o novo prédio do CAEPNEES foi adquirido ainda na gestão anterior, mas, como estava com estrutura bastante comprometida, precisou ser totalmente revitalizado. Vale também ressaltar que a obra foi totalmente custeada com recursos próprios do município de Portel, reiterando assim o compromisso do governo municipal em investir com responsabilidade os impostos e tributos arrecadados. SERVIÇO: Endereço do CAEPNEES: Rua 22 de setembro, 459 - Cidade Nova - Portel-PA
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Como se proteger dos raios ultravioletas.indd 22
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culos escuros, chapéu, sombrinha e filtro solar. Estes produtos, úteis durante qualquer passeio pelo belo litoral brasileiro, também se tornaram nos últimos anos indispensáveis no dia a dia. E para quem ainda não está convencido da afirmação, buracos na camada de ozônio estão provocando o aumento da incidência destes raios na superfície terrestre. Consequência? A exposição excessiva à onda pode provocar doenças na pele e nos olhos, portanto, se proteja! O assunto é preocupante, mas não há motivos para pânico. Conforme meteorologistas, o aumento da incidência de raios UV é normal nesta época do ano, porém, nos últimos três meses, a situação se agravou devido ao fenômeno El Niño. Aldemo Correia, do Centro PUC Minas Tempo/Clima explica que o El Niño provocou irregularidade no período chuvoso, ou seja, menos chuva, mais sol. “Quando o céu está nublado, a incidência de raios UV é bem menor do que um dia ensolarado”. Existe uma escala que indica o grau de incidência dos raios UV. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 11 a 14 na escala que indica, por exemplo, é considerado extremo, com potencial para desenvolver doenças na pele ou nos olhos, isso se a pessoa permanecer muito tempo sob o sol. A jornalista Maíra Santos, de 26 anos, sabe muito bem do que o UV é capaz, por isso, não dá trégua para o filtro solar. “Quando tinha 14 anos, fui à praia e não tinha a preocupação de me proteger. No final do dia, percebi que minha pele havia queimado bastante, tive insolação e começaram a aparecer pintas nos meus ombros”. A partir da triste experiência, a jovem passou a usar protetor solar todos os dias. “Aplico o de fator de 100 para o rosto e 50 para o corpo. E ainda na hora do almoço, reforço a proteção no meu rosto”, revela. A jornalista mostra que está bem informada, pois o recomendável é aplicar mais de uma vez www.paramais.com.br
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Assim você ficará muito desprotegida
durante o dia, já que a transpiração pode diminuir a eficiência do produto. E quem diz isso é a dermatologista Maria de Fátima Melo, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia de Minas Gerais. “É importante que as pessoas saibam que os raios UV estão presentes todos os dias do ano. Aquela orientação de que as pessoas devem tomar cuidado apenas entre as 10h e 16h não existe mais.” Ela ressalta ainda que antes de adquirir o filtro solar é importante ler a embalagem do produto, onde consta o fator, com o espectro de proteção, que deve ser contra raios ultravioletas A e B. “Existem produtos com menos riscos de desenvolver alergias e outros que não provocam cravos, para quem tem tendência a espinhas. Essa informação pode ser encontrada no rótulo”. O encarregado de controle de qualidade João Carlos de Aguiar, de 47 anos, também
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não dispensa o uso do creme protetor. Ele usa três vezes ao dia o filtro solar de fator 30. E este costume de se proteger está sendo passado para o filho, João Pedro Bastos de Aguiar, de 8 anos. “Antes de ir à aula, aplico o filtro nele e também quando vai jogar futebol com os amigos”. Sobre os benefícios do hábito, João tem apenas elogios, que o motivam a continuar. “Minha pele mudou. Antes ela era áspera, hoje está lisa, isso é visível”. Mas a proteção contra os raios UV não deve restringir-se apenas aos filtros. Óculos, bonés ou chapéus, além de roupas leves que cubram a maior parte do corpo são bloqueios eficientes. “Temos de criar o hábito de não sair na rua sem óculos com bloqueio de raios ultravioletas”, enfatiza o oftalmologista Lucas Marques Rodrigues. Conforme o médico, ao comprar o produto, as pessoas devem ter
No verão, estação onde as temperaturas aumentam, o nosso cuidado deve ser redobrado
Classificação do Índice UV 1 a 2 – baixo 3 a 5 – moderado 6 a 7 – alto 8 a 10 – muito alto 11 a 14 – extremo
Use todos os dias protetor solar FPS 100 no rosto Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS)
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ticar trekking se preocupa em se proteger, sem é claro, os inseparáveis óculos escuros. “Uso blusas com manga e calça comprida, não faço esporte sem óculos”. Leonardo é oftalmologista e esportista nas horas vagas. “Gosto de praticar em meio à natureza, além do trekking, faço ciclismo, voo livre, remo e agora o kitesurf, que ainda estou aprendendo, por isso esses cuidados são essenciais para a minha saúde”.
Usar várias vezes ao dia o filtro solar
Proteja-se
garantia de que eles realmente protegem contra a radiação A e B, ou seja, que filtram até 400 nanômetros (medida do comprimento de onda). Poucas pessoas sabem, mas os óculos de grau, com lentes transparentes também podem proteger contra a radiação. A lente de policarbonato, por exemplo, bloqueia 99% dos raios que chegam aos olhos. “O excesso destes raios pode causar
a evolução de cataratas, e agravar doenças de origem genéticas”. Existem lentes de contato que podem proteger contra a radiação, porém as pálpebras ficam desguarnecidas, por isso, os óculos ainda são os principais acessórios de proteção. Para os adeptos de esportes radicais ou ao ar livre, a proteção deve ser redobrada. Leonardo Gontijo sabe disso, tanto que ao pra-
• Não saia de casa sem óculos escuros ou de grau com proteção UVA e UVB; • Opte por tecidos leves e que cubram a maior parte do corpo; • Use chapéu com aba larga, pois protege além da cabeça, o pescoço e as orelhas; • Durante passeios ao ar livre use sombrinhas; • Não use protetor solar em crianças menores de seis meses de idade, sem antes consultar um médico; • Todas as recomendações acima valem para quem está na sombra, pois os raios UV podem refletir em qualquer superfície como concreto, areia e água. Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
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O método mais eficaz de proteção dos olhos da radiação é usar óculos com lentes com proteção UV
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hega o Verão e os avisos sobre os perigos do sol aumentam. Protetor solar, chapéu, evitar as horas de maior calor, usar roupas leves e claras, beber muita água. Mas a importância de usar óculos de sol com proteção contra os raios ultravioleta ainda passa despercebida na maioria das vezes. O que se torna ainda mais preocupante se tivermos em conta que usar óculos sem �iltros UV pode fazer mais mal do que não usar nenhuns. As campanhas de sensibilização para os riscos da exposição aos raios ultravioleta (UV) têm tornado a utilização de protetor solar um hábito entre os nós. Hoje em dia, até há quem lhe junte o protetor para o cabelo ou o batom para os lábios. Mas e os olhos? Segundo comportamento e voz geral, “grande parte dos consumidores preocupase essencialmente com a imagem, com o look e design da peça, nomeadamente quem os utiliza mais como acessório e não tanto como necessidade”. Contudo, os óculos de sol, desde que tenham as lentes adequadas, são a melhor forma de proteger os olhos dos raios ultravioleta, causa de diversas lesões oculares ao
Seus óculos de sol têm filtro UV? A utilização de óculos de sol tem como objetivo proteger os olhos contra a radiação solar excessiva
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A cor das lentes não tem qualquer influência na sua capacidade para filtrar a luz UV, antes pelo contrário
nível da córnea, conjuntiva, esclera, cristalino, retina ou pálpebras. A curto prazo, estes raios podem provocar conjuntivite ou fotoqueratite (frequente quando a exposição se associa a vento frio ou neve), mas estas lesões são geralmente temporárias e menos preocupantes do que os danos causados por
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uma exposição cronica aos raios UV, associada à não utilização no dia-a-dia de óculos de sol que �iltrem a luz ultravioleta. A exposição constante e continuada à radiação solar pode provocar cataratas, aumenta o risco de melanoma na pele das pálpebras e está associado a lesões da con-
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juntiva, “como o pterígeon (crescimento da conjuntiva que invade a córnea) e pinguécula (lesão amarelada da conjuntiva)”, explica o secretário-geral do IBOL – Instituto Brasileiro de Oftalmologia. Mas a doença mais preocupante é a degenerescência macular relacionada com a idade, principal causa de cegueira em pessoas com mais de 50 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. As lesões “vão-se desenvolvendo e muitas vezes [as pessoas] não se apercebem”, refere o presidente do IBOL. Por isso, prevenir é a melhor solução: “evitar a exposição excessiva à radiação ultravioleta – principalmente nas horas em que os raios UV são mais fortes (das 11h00 à 16h00)” – , utilizar chapéu – “de preferência largo e com abas” – e “proteção solar ao nível das pálpebras”, são alguns conselhos previstos. Há ainda que ter em conta a variação sazonal da irradiação solar (embora se deva proteger os olhos dos raios UV durante todo o ano, mesmo nos dias nublados), a altitude e a proximidade com super�ícies re�letoras, como a água ou a areia. Mas “o método mais e�icaz de proteção dos olhos da radiação é usar óculos com lentes com proteção UV”, a�iança o médico oftalmologista. Usar óculos sem �iltros UV é pior que não usar nenhuns. A utilização de óculos de sol tem como objetivo reduzir o cansaço visual, aumentar a percepção e, principalmente, proteger os olhos contra a radiação solar excessiva. Contudo, como acentua as normas que regulam este tipo de �iltros (EN 1836:2005+A1), “além da redução do brilho visível, a proteção dos olhos deve ser assegurada no espectro ultravioleta”. Assim, os óculos de sol, por mais escuros que sejam e capazes de bloquear grande parte da luz, nada fazem contra os raios ultravioleta se não tiverem os �iltros adequados. Aliás, a cor das lentes não tem qualquer in�luência na sua capacidade para �iltrar a luz UV, antes pelo contrário: nos casos em que os óculos não têm �iltros, quanto mais escura a lente for, mais danos pode causar.
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Férias: O que fazer com os filhos? O período ajuda crianças e adolescentes a terem responsabilidade e a viver em sociedade
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s férias de julho chegaram. É hora daquela parada preciosa para recarregar a bateria e recomeçar em agosto com energia total. Esse distanciamento da escola é muito importante para ajudar aos alunos a refletir melhor. Por melhor que seja a escola do seu filho, é nas férias que ele vai aprender mais. Esse período, se bem aproveitado, pode servir para deixar crianças e adolescentes mais seguros, mais maduros e até – quem diria – melhorar seu desempenho na escola. Investir nas férias, então, é mais do que não deixar as crianças à toa. Mas não é preciso gastar muito dinheiro para tornar esse período proveitoso e inesquecível. A convivência com outras pessoas e a possibilidade de fazer coisas que não faria durante o ano letivo são os grandes trunfos. Nessa hora, liberdade vira sinônimo de responsabilidade. Deixar os filhos passarem parte das férias na casa de parentes e amigos, além de facilitar a vida dos pais que não tiram férias nesta época do ano, pode ser uma oportunidade de ensiná-los a viver em sociedade. “Na casa de pessoas que não vê sempre, ele vai ter que usar o bom senso, exercitar seu jogo de cintura. Não vai poder bater de frente para resolver os impasses, como faz em casa”, destaca Cybele Meyer, autora de um blog com seu nome, sobre educação. Segundo ela, crianças e adolescentes que
nessa fase o que funciona é frisar o processo de ação e reação. Não dá para medir forças”, aconselha Cybele Meyer.
Momento deve ser de lazer com limites Liberdade vira sinônimo de responsabilidade
convivem apenas com pais e pessoas próximas tendem a se amedrontar quando mudam de ambiente. “Conviver com posturas e valores morais diferentes dos da própria família pode ser benéfico para todos. É inclusive uma oportunidade para fazer um balanço e mudar certas coisas no relacionamento entre pais e filhos”, aponta.
Mais diálogo
O diálogo é a melhor ferramenta para garantir que tudo dê certo, dentro e fora de casa, esclarecem especialistas. A dica vale inclusive para falar sobre os principais medos dos pais, como o envolvimento com más-companhias, drogas e sexo. “É preciso destacar os riscos, e deixar claro que o único prejudicado é o próprio adolescente. Não é questão de aterrorizar, mas
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A época preferida das crianças pode ser um momento de festa, mas a rotina não deve ser só de bagunça. Férias devem mesmo ser um momento de festa, de fugir da rotina. Dá sim para esticar um pouquinho o tempo no computador, mas também tem que haver espaço para brincadeiras ao ar livre. Comer e dormir fora de hora e abusar das guloseimas fazem parte. Mas, quem transforma uma rotina rígida em uma bagunça, quando tudo é permitido, corre o risco de ver o filho se acostumar com a falta de limites ou de vê-lo com problemas para voltar às aulas. A flexibilização da rotina deve tem um limite. Não dá para mudar totalmente, senão pode até fazer mal para a criança. Para Cybele Meyer, é preciso conciliar diferentes atividades ao longo das férias. “Que tal juntar os amiguinhos e improvisar um piquenique na área de lazer do prédio?”, sugere ela.
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Uma dica simples para o equilíbrio na hora de organizar as férias é perguntar aos
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filhos o que gostariam de fazer durante esse período e tentar conciliar com as possibilidades dos pais, mesclando atividades prazerosas e, ao mesmo tempo, educativas. Mas, atenção: não é hora de estudar, ok? Com essa ideia na cabeça, vale programar viagens curtas, passeios no Bosque Rodrigues Alves (agora Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves), em Museus – Goeldi, Mabe, da UFPA, do Forte do Presépio, de Arte Sacra do Pará, em parques, praças, brincadeiras criativas em casa, idas ao cinema. O importante é fazer com que o período não seja apenas uma espera para a volta às aulas, que também deve ser tratada com expectativa positiva. Fazer a criança participar dos preparativos para a volta às aulas é um boa forma de tornar o momento uma uma festa também.
Quem disse que ficar à toa é um problema?
O tempo livre é necessário para estimular a criatividade nas criancas. Aulas de natação, balé, inglês, informática... Durante o ano, a agenda do seu filho fica lotada, porque você quer prepará-lo para o mercado de trabalho. Mas ter horas de folga
Programa de colônia de férias pode ser legal…, oportunidade para fazer novos amigos e guardar boas lembranças dos últimos dias de férias
Criança também brinca sozinha nas férias
pode ser muito mais importante para o futuro profissional dele. “É importante que as crianças tenham tempo livre para criar. Tantas atividades acabam abafando a criatividade. E essa é a habilidade mais requisitada nos novos tempos”, alerta Cybele Meyer.
Por isso, brincadeiras ao ar livre, com objetos mais rústicos devem fazer parte da rotina da criança. Ela pode até construir parte de seus brinquedos. Cybele destaca também a importância de a criança também brincar sozinha. “É nesse momento que ela constrói seu raciocínio, sua visão de mundo”, comenta. Que tal juntar-se a seu filho, num dia das férias, para simplesmente não fazer nada? Segundo a filosofia do Nadismo, cultivar o ócio, durante uma parte do dia, estimula a criatividade. Parece difícil? Experimente sair para um passeio sem planejar muito o que fará por lá. Pode ser um bom começo.
Brincadeiras ao ar livre, devem fazer parte da rotina da criança
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A alimentação das crianças nas férias principais e dois a três pequenos lanches intermediários, para que não ocorra diminuição do metabolismo e para que a digestão seja adequada. “Isso também evita que a criança procure por guloseimas e que exagere na próxima refeição, uma vez que não ficará com fome nos intervalos”, informa Lara. Embora esta seja uma época de diversão, é preciso que os pais estejam atentos aos excessos de doces, refrigerantes e guloseimas. Segundo a nutricionista, esses alimentos podem ser consumidos com moderação, mas não podem substituir os que são ricos em nutrientes e nem serem ingeridos em grande quantidade. Outra dica importante, e até mais fácil, é o incentivo de atividades ao ar livre, que envolvam algum tipo de esforço físico. “É importante estimular a prática regular de atividades físicas no período de férias, para garantir um bom gasto de energia e manter hábitos saudáveis”, afirma a nutricionista. Nas férias, com a alta da temperatura, também é importante que a criança tenha uma boa oferta de líquidos, principalmente
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omo nas férias escolares alguns hábitos alimentares e horários das refeições são alterados para dar espaço à diversão, é preciso que os pais fiquem atentos com a qualidade daquilo que as crianças comem. O programa “Meu Pratinho Saudável”, derivado do “Meu Prato Saudável”, de reorientação alimentar, idealizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e o Instituto do Coração (Incor), unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostra que é possível manter o cuidado com a alimentação das crianças mesmo nesta época do ano. Segundo Lara Natacci, nutricionista do programa voltado para crianças de seis meses a 10 anos, é importante que se mantenham os horários para as refeições e lanches dos pequenos. A alimentação, explica a nutricionista, deve ter um bom fracionamento, como, por exemplo, três refeições
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Meu Prato Saudável >> Metade do “prato saudável” deve ser repleta de salada e verduras cozidas. A outra deve ser preenchida com uma porção de proteínas (um bife ou filé de frango, por exemplo), carboidratos (arroz, batata ou massas) e proteína vegetal (feijão, grãode-bico, soja ou lentilha). A ideia é usar alimentos comuns na mesa do brasileiro. água pura, complementando com sucos de frutas frescas. Um dos principais conceitos do programa prevê que nas refeições principais, a metade do prato da criança seja preenchido com verduras e legumes (crus e cozidos). Para a outra metade, preencha o prato com 1/4 de alimento rico em proteínas como carne vermelha, frango, peixe, ovos, que deve ser complementada com leguminosas, como o
feijão, grão de bico, soja, lentilha. O outro 1/4 do prato deve contar com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral como arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas. O café da manhã e os lanches devem conter pelo menos um alimento rico em proteínas, como por exemplo, iogurtes, queijos magros, leite desnatado, leite de soja sem açúcar, queijos processados reduzidos em Incentive e pratique atividades ao ar livre, que envolvam algum tipo de esforço físico
gorduras, leite fermentado, ovo, peito de peru; um alimento rico em carboidratos, de preferência que seja fonte de fibras, como torradas, pães, biscoitos de fibras, cookies integrais, barras de cereal, cereal integral; e um alimento de origem vegetal, podendo ser frutas, verduras ou legumes. Mais informações, receitas e dicas de pratos criativos podem ser obtidas no site www.meupratinhosaudavel.com.br
Dicas de como garantir uma alimentação saudável durante as férias:
• Mantenha o consumo de alimentos saudáveis; • Mantenha horários para refeições e lanches; • Incentive atividades ao ar livre, que envolvam algum tipo de esforço físico; • Continue limitando o consumo de alimentos na frente da televisão ou do computador; • Evite o excesso de doces, refrigerantes e guloseimas; • Mantenha uma boa oferta de líquidos para a criança; • Evite usar sobremesas e doces como uma compensação por ter comido direito; • Envolva a criança no planejamento, compra e preparo dos alimentos; • Sente à mesa junto com a criança e coma com ela a mesma comida.
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Mantenha a pele linda
durante o verão Con�ira sete dicas para fugir dos danos causados pelo sol, cloro e o sal do mar na pele, sem deixar de aproveitar a estação.
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travessar o verão com a pele linda é um grande desa�io para as mulheres. E a combinação sol, cloro e o sal do mar tem tudo para terminar em ressecamento, linhas de expressão carregadas e, entre as descuidadas, envelhecimento antes da hora. Mas tomando as precauções certas, dá para �icar bronzeada e curtir a praia sem sofrer o resto do ano de arrependimento. Como? Segundo a dermatologista Letícia Lenci, da Clínica Guilherme de Almeida, em São Paulo, basta seguir sete dicas para evitar manchas, manter a hidratação e até riscar os pelos encravados da sua lista de preocupações nesta fase.
Os 7 Mandamentos
1* Fuja da química Evite qualquer tratamento que dani�ique a camada mais super�icial da sua pele (epi32
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derme). Esse é o caso de jatos com laser e peelings químicos. 0 sol, nesta época do ano, pode causar algumas manchas em resposta negativa ao tratamento. É o que os especialistas chamam de hipercromia pós-in�lamatória.
Evite qualquer tratamento que danifique a camada mais superficial da sua pele
2* Hidratação pós-banho Para combater o ressecamento dos cabelos e da pele, muito expostas ao sol e mar, a solução é simples: uma loção hidratante após o banho e o uso mais rotineiro dos cremes
de cabelo sem enxágue. Também podem surgir espinhas, devido ao uso freqüente do �iltro solar sem higienizar a pele adequadamente. Para evitar isso, não deixe de passar um tônico no rosto ao menos uma vez por dia e esfoliar a pele semanalmente. 0 mesmo tratamento ainda controla os pelos encravados, comuns após depilações feitas com um intervalo muito curtos.
3* Aposte na esfoliação Aproveite para fazer esfoliações semanais. Mas sempre de forma leve, sem agredir a sua pele. É uma boa indicação, inclusive, devido ao excesso de �iltros solares usados nesta Aproveite para fazer esfoliações semanais
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Limpe a pele diariamente
loções retiram a maquiagem sem remover a oleosidade natural da sua pele (importantíssima no verão). 5* Evite excessos Pegue leve na limpeza de pele feita na esteticista. Ela não deve ser muito agressiva para
época do ano, principalmente no rosto. Vale fazer em casa desde que você tenha sido orientada pela sua esteticista ou por um dermatologista. Também tome cuidado com a procedência de ingredientes contidos em fórmulas caseiras, que podem manchar sua pele ou causar reações alérgicas. 4* Limpeza diária Limpe a pele diariamente. Mesmo que seu rosto apresente uma aparência mais ressecada, é importante retirar as impurezas com um produto especí�ico. Duas vezes ao dia, lave a face com sabonetes líquidos e não abra mão de um bom demaquilante. Essas
6* Escolha bons produtos Pre�ira loções tônicas a fórmulas adstringentes. Estas últimas só são indicadas para quem tem a pele oleosa demais e sofre com o acúmulo de impurezas. Se �icou na dúvida, consulte com o seu dermatologista antes de experimentar qualquer produto.
7* Água para relaxar Espirre jatinhos de água termal no rosto, durante o dia. 0 produto é vendido em forma de spray e garante uma aparência refrescada e mais viçosa. Isso porque a água termal é rica em minerais, que funcionam como antioxidantes e têm efeito calmante.
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evitar formação de manchas, provocadas pela exposição solar. Nada de muito apertão e cutucões doloridos. Peça a sua esteticista que retire o excesso e não saia da clínica sem um bom protetor solar.
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Pactos de cidadania com a população odivelense
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om apenas seis meses à frente da prefeitura de são Caetano de Odivelas o prefeito Mauro Rodrigues chagas já mostrou coragem para modi�icar a realidade da região. Pensando no melhor para o município, busca parcerias com o governo do estado e governo federal, já foram dados os primeiros passos com a entrega dos cheques moradias, que durante a cerimônia de entrega bene�iciou as primeiras 60 famílias da cidade, o bene�icio servirá para ampliação e reforma de casas. A COHAB junto a prefeitura pretendem entregar mais 200 cheques moradias até o �inal do ano. Segundo a secretária de assistência social do município, Rubia Pinheiro, “São Caetano merece”. Durante a quadra junina São Caetano vive com suas manifestações culturais grupos folclóricos denominados “Bois de Mascaras”a alegria contagiante. O manifesto vem através de cortejos pelas ruas da cidade e traz consigo cabeçudos, pierrôs, vaquei-
Prefeito Mauro Chagas, Noêmia Jacob, Rubia Pinheiro e a Beneficiada do Cheque Moradia
ros, buchudos e o principal o “boi”todos em uma só folia de boi. Para os que assistem, “esse tipo de manifestação não tem coisa igual,diz Anderson Santos (arista Plástico local). São Caetano se apresenta no cenário cultural e turístico do Estado do Pará alem de sua cultura de raiz, tem também como atração vários eventos, mas os que se destacam são; o FESTIVAL DO CARANGUEJO, realizado em Dezembro na Área do Bosque e o FESTIVAL DE VERÃO, realizado na orla do rio Mojuim, que durante o mês de julho o evento realizado pela prefeitura municipal reúne cerca de 15 a 20 mil visitantes, são realizados shows de bandas, jogos do verão , gincanas, apresentações de grupos locais e outros.
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Agrifal 2013 Alimentando a Amazônia e respeitando a biodiversidade
O vice-governador Helenilson Pontes, abriu oficialmente a feira, com demais autoridades do Estado
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Fotos Ascom Emater, Carlos Sodré, Fernando Nobre/ Ag. Pará
Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal), foi aberta o�icialmente pelo vice-governador do Pará, Helenilson Pontes, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, reunindo em Belém agricultores familiares de 80 municípios paraenses, representantes de seis Estados da Amazônia Legal e delegações do Suriname, da Itália e da Espanha. A Agrifal 2013, em sua segunda edição, foi considerada um dos maiores eventos de exposição, comercialização e divulgação
Autoridades e agricultores familiares participaram da solenidade de abertura da feira, no Hangar www.paramais.com.br
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da produção agrícola familiar na Amazônia Legal, reunindo cerca de 600 produtos desse ramo da agricultura, de todas as regiões do Pará. Alguns participavam de projetos experimentais desenvolvidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), realizadora do evento. Esse é o caso de Arimar Feitosa, morador da comunidade do Maguari, no município de Belterra, no oeste paraense. Da fusão de algodão cru com látex, ele desenvolveu o couro ecológico, um processo que aumentou a renda da família e gerou emprego para 25 outras famílias no município, e sem agredir o meio ambiente. Da abertura da Feira, participaram os
diretores de Crédito e de Controle de Risco do Banco da Aazônia, respectivamente, José Roberto Lima e Carlos, e o superintendente Pará 1 e Amapá, Luis Euclides Feio. A Feira, que também serviu para aproximar o mundo rural do público urbano, teve uma vasta programação técnica, incluindo cursos sobre apicultura, avicultura básica, pastejo rotacionado, comercialização, gestão de propriedade, comercialização e painéis interativos, que abordam o manejo de açaizal nativo e dendê consorciado para a agricultura familiar. A programação ofereceu ainda seminários e o�icinas sobre técnicas básicas de fotogra�ia e cozinha saudável. Um espaço foi montado na Agrifal para mostrar, com recursos audiovisuais e instalações de miriti, equipamentos utilizados em décadas passadas e projetos inovadores, que ajudaram a mudar a produção agropecuária na Amazônia. “Pela amplitude que tomou esse projeto, fazer a Agrifal 2013 foi vencer grandes desa�ios. A Feira que pensamos para ser da Amazônia Legal, hoje tem cunho internacional”, ressaltou Cleide Amorim, presidente da Emater. Para o coordenador geral da Agrifal, Sinval Paiva, a Feira é a melhor vitrine para os trabalhadores. “Desde que a EMATER começou a apoiar a agricultura familiar, o agricul-
Na abertura oficial da Agrifal 2013, que reuniu em Belém agricultores, seus familiares, representantes de seis Estados da Amazônia Legal e delegações internacionais Pará+
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Helenilson Pontes (c), a presidente da Emater, Cleide Amorim, e o titular da Sedip, Sidney Rosa (d)
tor teve vários ganhos: a capacitação, o aumento de políticas públicas para a produção e o encontro mais próximo entre o campo e a cidade. A Agrifal é especial porque divulga esse trabalho na melhor vitrine que o Pará tem: o Hangar”, disse. Uma das novidade da Agrifal 2013 era a presença dos índios das etnias Tembé e Kaiapó, vindos de Jacareacanga, Itaituba e Capanema para divulgar artesanatos, tais como: arco, �lecha e cerâmicas. Para a professora, Arlete Girard, esse foi um dos grande destaques. “O que eu mais gostei foi de poder ver de perto os índios e seu artesanato. Comparecer a um evento como este é poder agregar conhecimento e ainda divulgar nossos produtos para pessoas que vem de fora”, opinou.
investidos na agricultura familiar paraense, bene�iciando 18 mil famílias, como informou ontem a gerente de Micro �inanças e Agricultura Familiar do Banco, Cristina Lopes, ao lado das técnicas Rosana Teixeira e Elen Pessoa, na Agrifal 2013. Outra linha de �inanciamento do Banco da Amazônia na Agrifal 2013 – o Programa Amazônia Florescer, de micro-crédito produtivo orientado.
Embrapa apresentou quatro tecnologias
Sistemas agro�lorestais (SFs), manejo de açaizais nativos, Trio da Produtividade na Cultura da Mandioca e dendê consorciado foram as quatro tecnologias que a Embrapa Amazônia Oriental apresentou na Agrifal 2013.
Produção Familiar Sustentável
Outra novidade da segunda edição da Agrifal, foi a demonstração da cadeia pro-
O vice-governador Helenilson Pontes, e a presidente da Emater, Cleide Amorim visitam estandes da feira
Patricia Conceição Silva, da Regional do Tapajós a Rainha Encantos do Campo Agrifal 2013
Banco intensifica assistência à agricultura familiar
Com um estande na área central da Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal 2013), coordenada pela Emater-PA no Hangar, o Banco da Amazônia intensi�icava ações de apoio às famílias de produtores rurais nos municípios paraenses. De junho de 2013 a 30 de julho deste ano o Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com ação direta do Banco da Amazônia, aumentou o investimento de R$ 550 milhões para R$ 833 milhões, bene�iciando 64 mil famílias. Desse montante, R$ 280 milhões foram
dutiva de farinha, avicultura, hortaliças, piscicultura, leite e produtos do extrativismo como o açaí e a castanha do Pará, entre outros, que serviu como vitrine técnica das atividades produtivas desenvolvidas em campo pelo agricultor familiar. Num espaço de 137 m², o público pode ver todo o processo de produção de derivados do leite – desde o pasto, passando pela ordenha, o bene�iciamento, até chegar ao produto �inal, como queijo e doce de leite. Também áreas de bene�iciamento do leite, castanha do Pará, do mel e do açaí. Um tanque no local mostrava para o visitante a criação de vários tipos de peixe, como o tambaqui.
Assistência Técnica para povos indígenas do Pará A Agrifal 2013, já considerada um dos maiores eventos de exposição, comercialização e divulgação da produção agrícola familiar na Amazônia Legal
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O seminário, que discutiu a ampliação do espaço de participação dos povos indígenas, aprofundou o diálogo e coletou subsídios visando à construção de uma política de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER),
também quis identi�icar as diversas formas através das quais os indígenas expressem de forma particular sua territorialidade, religiosidade, tradições e as relações com os serviços de ATER. Para o indígena Batxi Kaiapó, da aldeia Aucre, em Ourilandia, sudeste paraense, o seminário foi de extrema importância para adquirir informações para melhorar as propriedades e as produções.
Rainha da Agrifal 2013 é da Regional Tapajós
Patricia Conceição Silva, de 25 anos, representante da Regional do Tapajós, foi eleita a Rainha Encantos do Campo Agrifal 2013. A soberana veio do município de
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Doces e licores de frutas regionais, produzidos em uma unidade mantida pela Emater em Bragança, foram bem aceitos pelos frequentadores da Agrifal
Na oficina de arranjo floral O estande da Emater
Trairão e conquistou o júri e o público com roupa temática que homenageia a banana, produto trairense de grande destaque. Patricia recebeu como prêmio uma viagem e hospedagem com direito a acompanhante para São Luis (MA), além de um tablet. A 1ª Princesa Jamili Souza, da Regional de São Miguel, recebeu um tablet e uma jóia do Pólo Joalheiro. Já a 2ª Princesa Ivani Balieiro, da Regional Marajó, recebeu um tablet.
III Seminário Estadual de Agroecologia
Com o tema: Alimentando a Amazônia e Respeitando a Sociodiversidade, foi reali-
nia, Agroecologia e Soberania e Segurança Alimentar, Biodiversidade e a Demanda por Alimentos e Políticas Públicas com Enfoque Agroecológico. Painéis interativos abordram Agroecologia desenvolvida no Rio Grande do Sul e Agroecologia e Assistência Técnica e Extensão Rural. A programação tem, ainda, relatos de experiências em Agroecologia no Amazonas e no Pará e trabalhos com mulheres, queimada controlada, laranja orgânica, goiaba e cacau orgânico, nas regiões do nordeste e oeste paraense. Também se fazem presentes à ação técnica representantes da Embrapa Amazônia Oriental, da Articulação Nacional de Agroecologia na Amazônia (Ana Amazônia), da Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), da Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O encerramento Mesa oficial da abertura do seminário e Extensionistas, pesquisadores e agricultores familiares no III Seminário Estadual de Agroecologia
zado integrando a programação técnica da Agrifal 2013. O seminário contou com palestrantes da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), a socióloga da Emater, Bazilea Rodrigues, e o membro da Emater do Rio Grande do Sul, especialista em manejo e problemas ambientais, Jaime Miguel Weber. Nas mesas de discussões, os temas abordados trataram de: Desa�ios e Oportunidades da Produção Agroecológica na Amazô-
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Com um saldo positivo superior a R$ 2,7 milhões, incluindo vendas e negócios, a Agrifal 2013 terminou registrando mais de 28 mil visitantes. Promovida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), a feira reuniu durante três dias, em 93 estandes, agricultores familiares do Pará e de outros Estados. Só nos estandes da agricultura familiar foram comercializados diretamente R$ 152 mil. A rodada de negócios rendeu R$ 50 mil, enquanto outros negócios, de curto e médio prazo, chegaram a quase R$ 2,5 milhões. Dos mais de 2.700 agricultores que participaram da Agrifal, 2.500 foram capacitados em cursos, o�icinas, mini cursos, palestras e
Arimar Feitosa, desenvolveu o couro da fusão de algodão cru com látex ecológico
Artesanato da cidade de Óbidos, no oeste paraense
mesas redondas, que integraram a programação técnica do evento.
Resultados
A presidente da Emater-PA, Cleide Amorim, avaliou que os números alcançados demonstram a grandiosidade e a qualidade da produção agrícola familiar paraense. “Trabalhamos muito. A Emater dispõe de uma equipe técnica competente, e esse é o resultado do trabalho”, ressaltou.
A Agrifal terminou com um saldo super positivo
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ervas amazônicas As mil e uma utilidades das
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Erveiras do Ver-o-Peso
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s segredos de perfumes, sabonetes, banhos e outras centenas de itens produzidos pela mistura de ervas, cujas raízes são fincadas na Amazônia, vêm sendo repetidos e aprimorados há dezenas de anos pelas erveiras do Ver-o-Peso, pessoas que aprenderam com os pais, avós e bisavós o poder das ervas da Amazônia. É difícil encontrar um paraense, nascido e criado no Estado, que nunca tenha experimentado um banho de cheiro. A tradição de tomar banhos com os aromas do patchouli, alfazema, alecrim, priprioca, jasmim, sândalo e talo de mandioca, dentre outros, faz parte da cultura parauara. Não se sabe exatamente se o trabalho das erveiras é uma herança indígena ou cabocla, mas a tradição é centenária e vai sendo repassada, orgulhosamente, de mãe para filhos. Desde 2010, elas são organizadas, foi criada a Ver-as-Ervas – Associação de Erveiras e Erveiros do Ver-o-Peso, que reúne 102 membros e um universo de, aproximadamente, 500 pessoas. Um dos objetivos da entidade, sem fins lucrativos, é buscar a sustentabilidade das erveiras, mas sem perder a identidade, preservando a cultura e biodiversidade amazônicas. Para tudo tem remédio, menos para a morte. Para as erveiras, o ditado popular é verdadeiro, e os remédios para qualquer mal estão nas centenas de ervas, folhas, raízes, cascas de plantas penduradas nas barraquinhas do Ver-o-Peso. Tudo tem cura, desde os males do coração, as doenças do corpo e da mente, até o sucesso nos negócios. Para afastar o famoso “olho gordo”, a lista inclui banhos de “hei de vencer”, “comigoninguém-pode” e “vence-batalha”. Um amor não correspondido tem como receita “chora-nos-meus-pés”. E para os comerciantes quebrarem recordes de vendas, nada como o “chama-tudo”. Bobagem? Não! É conhecimento popular empírico, mas que a ciência www.paramais.com.br
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Plantas medicinais da Amazônia presentes na RENISUS:
aos poucos começa a desvendar e comprovar.
Medicina ancestral
Em um rápido levantamento, é possível identificar mais de dois mil produtos derivados de ervas na feira. Boldo, pariri, copaíba, andiroba. A tradição popular do nosso estado tem muito a dizer sobre as propriedades medicinais de chás e óleos originários das nossas plantas nativas. Problemas no fígado ou no sistema urinário? o chá de boldo é o mais indicado. Ainda tem o óleo de andiroba para tratar de traumatismos, a copaíba como antiinflamatório, a arnica para baques. Também é possível encontrar o pariri, que é usado tradicionalmente para inflamações ou anemia, ou o hortelãzinho, usado em caso de problemas respiratórios e tantos outros para combater desde uma simples dor de barriga até doenças mais sérias como o diabetes. Nas últimas décadas, diversos estudos foram realizados por universidades e outras instituições de pesquisa para identificar as potencialidades das nossas plantas para aproveitamento medicinal. A disponibilidade de espécies de uso medicinal, juntamente com o conhecimento tradicional, é um possível ponto de partida para pesquisas realizadas na área de farmácia e na medicina.
Babosa O nome compreende duas espécies diferentes, a Aloe vera e a Aloe barbadensis, a primeira já bastante utilizada pela indústria cosmética. Estudos apontam sua aplicação, sobretudo, para cuidados dermatológicos e cicatrizantes.
Boldo
Pata de Vaca como a espécie mais rica em flavonóides
Anador Uma erva utilizada comumente em cortes, afecções nervosas, catarro bronquial. De fácil cultivo e propagação em clima tropical. Pariri Sua ação anti-inflamatória é o que vem sendo mais estudado atualmente. Pirarucu Também conhecida como folha da fortuna. Usada no tratamento de furúnculos e também na produção de xarope para tosse.
Reconhecimento oficial
A importância dessas pesquisas está expressa, por exemplo, na construção do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, lançado pelo Ministério da Saúde em 2007 e que visa, nos próximos anos, implantar o uso desses conhecimentos no sistema público de saúde. O Ministério da Saúde lançou em 2009 a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS- RENISUS, um documento que reúne o nome de 71 espécies de plantas medicinais, sobre as quais já existem estudos que apontam sua potencialidade. Algumas dessas espécies são largamente utilizadas em nossa cultura.
Anador
Pata de Vaca Usada no tratamento para diabetes.
Pesquisa comprova eficácia de ervas no combate a diabetes Pariri
O diabetes é uma das cinco doenças que mais matam no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, a estatística assusta: 50 mil pessoas morrem
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Dra.Cristina Amarante em atividade no labótorio
Cristina Amarante coleta ervas no Ver-o-Peso
Tabela de comparação de flavonóides
por ano em decorrência da doença. E os números são ainda mais contundentes: projeções do organismo internacional revelam que, até 2020, o diabetes acometerá 300 milhões de pessoas. No Museu Goeldi, instituto de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), estudo desenvolvido no Laboratório de Análise Químicas e coordenado pela Dra. Cristine Amarante realiza a medição
de flavonóides em ervas comercializadas no Mercado do Ver-O-Peso, em Belém do Pará. “Fizemos primeiro uma pesquisa exploratória, fomos ao Ver-o-Peso e perguntamos o que era mais indicado para diabetes e como devia usar”, explica Cristine Amarante. “A partir das indicações das erveiras, levamos para o laboratório as quatro espécies mais citadas: folhas de insulina (Cissus sicyoides); pata de vaca (Bauhinia variegaPirarucu
ta); pedra ume caa (Myrcia sphaerocarpa); e cipó-mirauíra (Salacia impressifolia). As ervas foram adquiridas no Mercado do Ver -o-Peso em dois períodos do ano e os chás preparados conforme recomendado pelas erveiras. Com as infusões e chás prontos, os pesquisadores se concentraram em identificar o teor de flavonóides em cada substância. Os flavonóides são compostos aromáticos comuns em frutas, vegetais e bebida, como os chás e os vinhos. Essenciais para a saúde humana, devem constar da dieta diária por suas capacidades de preservar as células (função antioxidante), de combater inflamações e o câncer. Também são eficazes no tratamento de diabetes. Segundo a pesquisadora, experimentos com a dieta humana têm apontado que o consumo de alimentos ricos em flavonóides, tais como chás, foi associado a um aumento significativo nos níveis plasmáticos de flavonóides em pacientes diabéticos. Na prática, isso corresponde à possibilidade de a substância flavonóide, encontrada na natureza, preservar a função de produzir insulina, necessária para regular os níveis de açúcar no sangue. Em pacientes com tendência ao diabetes, com dificuldade de produzir a insulina que regula a quantidade de açúcar no sangue, o consumo de flavonóides naturais obtidos em chás pode reduzir os riscos da doença. “Estamos fazendo a correlação entre os te-
Andiroba, sementes de onde se extrai o óleo
Coleta do óleo de Copaiba 40
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ores de flavonóides e a capacidade anti oxidante dessas espécies”, complementa Cristine Amarante.
Para São João, até na Praça as ervas são vendidas
Resultados
Na primeira etapa do estudo, das quatro espécies testadas, a insulina (Cissus sicyoides) foi a que apresentou o maior teor de flavonóides totais. Mas hoje, a pesquisadora aponta a Pata de Vaca como a espécie mais rica em flavonóides. Os chás de pata de vaca são tão boas fontes de flavonóides, que se comparam a outros produtos reconhecidamente ricos em flavonóides, como o vinho, o maior já encontrado, e recomendável em uma dieta humana que quer preservar células e se defender de inflamações e até do câncer, e chocolates. Criança. Desde cedo aprendendo a lidar com as ervas
Mas a pesquisadora faz um alerta: apesar da comprovação científica da eficácia das espécies de ervas no tratamento a diabetes, pelos níveis de flavonóides encontrados, é preciso cuidado e não consumir os chás indistriminadamente. “A diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem”,
lembra a pesquisadora. “Também estamos verificando se há substâncias tóxicas nas ervas, além dos flavonóides. Além disso, não dá pra saber se as ervas vendidas no Ver-o -Peso apresentam as condições necessárias de produção, armazenamento, colheita e até mesmo se são realmente as espécies indicadas ou outras plantas muito parecidas colhidas por engano. São muitos fatores e todos influenciam nos efeitos do consumo no organismo”, diz Cristine Amarante. A pesquisa do Museu Emílio Goeldi está em fase preliminar, mas muita coisa ainda pode ser descoberta. “Agora vamos continuar a investigação com estudos químicos mais detalhados na busca por esta substância que poderá ser um princípio ativo de grande interesse”, conclui Cristine Amarante.
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Ciência e inovação em benefício de todos
É
na bacia do rio Itacaiúnas que se encontra boa parte da riqueza natural da região sudeste do Pará. O rio está em toda parte, na rotina dos moradores do local, contribuindo para a subsistência e o desenvolvimento. Por isso, o uso sustentável da água e outros recursos naturais da Bacia do Rio Itacaiúnas é fundamental para a região. Para isso, está em andamento uma iniciativa científica inovadora que busca monitorar e conhecer o funcionamento do conjunto de rios da região de Carajás e do entorno, na porção sudeste do Estado. O conhecimento preciso do movimento das águas fluviais vai aprimorar o seu uso nas operações da Vale e outras indústrias do pólo Carajás, mas também servirá para melhor compreender as variações sazonais e até prevenir eventos climáticos externos, desastres naturais ou contaminação pela ação predatória do homem. O projeto tem a chancela do Instituto Tecnológico Vale (ITV), e as atividades
Luiz Carlos Silveira, diretor do ITV
técnicas do projeto têm sido desenvolvidas em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) e Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará (Sema).
A ideia do Projeto Itacaiúnas é implantar oito novas estações automáticas de monitoramento na área dessa bacia hidrográfica. Já foram definidos os locais de instalação dessas bases de observação e, atualmente, o projeto está na fase de aquisição de material para implantá-las. A previsão é que em pouco mais de dois anos todo o sistema esteja funcionando e transmitindo, via satélite, dados em tempo real sobre o movimento das águas dos rios. Para a comunidade que mora na área a ser monitorada, o monitoramento deve permitir o aprimoramento da gestão dos recursos hídricos e ampliar as perspectivas de fornecimento de água com qualidade para a população que mora no sul e sudeste do Pará. O monitoramento sistemático permitirá o acesso a informações que podem ajudar a defesa civil, as prefeituras locais e as instituições e órgãos municipais e estaduais no controle e antecipação de ações nos casos de enchentes, inundações e estiagens, pois durante e após a ocorrência desses eventos extremos se faz necessária a antecipação de ações. O monitoramento deverá permitir,
Projeto Urbis Amazônia, em Belém. Busca promover um modelo de desenvolvimento que responda às necessidades econômicas, sociais, ambientais e culturais da região 42
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ainda, a contínua avaliação da água e contribuir assim para garantir a sua qualidade. O desenvolvimento de técnicas modernas de monitoramento deve servir de base para inovações que poderão ser aplicadas em outras regiões da Amazônia e do Brasil, e mesmo de outros continentes, como a África, onde a Vale possui diversos projetos em operação. Longe do rio Itacaiúnas, o ITV também desenvolve outro projeto, o Projeto Urbis Amazônia, em Belém. Esta pesquisa busca promover um modelo de desenvolvimento que responda às necessidades econômicas, sociais, ambientais e culturais da região. O objetivo é entender o fato urbano na Amazônia e suas particularidades; superar as dicotomias entre urbano (onde concentram-se as pessoas) e rural (onde concentram-se recursos naturais); e criar uma tipologia de redes que articule metrópole, cidades, localidades ribeirinhas, etc, e apoie a tomada de decisão e a formulação de políticas públicas e privadas adequadas à Amazônia. Com isso, a pesquisa vai possibilitar a geração de dados para o planejamento de investimentos no território; a elaboração de políticas públicas; consolidação das cidades; monitoramento de processos socioambientais e dinâmicas econômicas; direcionamento de investimentos; identificação de parceiros; otimização de recursos; e melhoria das condições de infraestrutura nas cidades. Os dois projetos fazem parte de um leque de 25 pesquisas que vem sendo desenvolvidas pelo Instituto Tecnológico Vale na região Amazônica. O ITV foi criado em 2009 para ser uma instituição de pesquisa e ensino que trabalha para criar possibilidades futuras, por meio da pesquisa científica e do desenvolvimento de tecnologias, em parceria com a comunidade científica mundial. É claro que as tecnologias e inovações www.paramais.com.br
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desenvolvidas vão contribuir para os atuais projetos da Vale e também para desenvolver novas oportunidades de negócios para a empresa. Mas beneficia também a comunidade, quando faz a ponte entre o conhecimento acadêmico e o setor produtivo, que gera empregos e melhores condições de vida. Para dirigir o instituto, a Vale escolheu um médico. Luiz Carlos Silveira é paraense, médico formado pela UFPA, PhD pela UFRJ e fez seu pos-doc em Oxford (Inglaterra). Ele também é professor associado na UFPA e integrou Comissões da Capes e CNPq. A presença de um diretor paraense à frente do Instituto, com doutorado em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutorado em Neurociência na Universidade de Oxford (Oxford, Inglaterra), é um dos exemplos de que a empresa está investindo nos talentos locais e atraindo para o Brasil talentos internacionais, contribuindo com a fixação de pesquisadores do mais alto nível na Amazônia. O ITV foi criado para se tornar referência como instituição brasileira de excelência no desenvolvimento de ciência e tecnologia, nas áreas de mineração e desenvolvimento sustentável. A estratégia do ITV é conciliar ciência e negócio. “O Brasil, de forma geral, é carente de investimentos na área científica técnica e de inovação. É isso que queremos fazer com o ITV; investir de forma a encurtar a distância entre a geração de conhecimento e a inovação na produção pelas empresas”, explica Luiz Carlos Silveira. No Brasil, são dois núcleos de pesquisa: um em Ouro Preto (MG) e outro em Belém (PA). O centro de Minas Gerais é focado em mineração e o do Pará, em desenvolvimento sustentável. Aqui, o instituto mantém uma equipe altamente qualificada, com 43 profissionais, sendo 27 pesquisadores - 8 (oito) deles são estrangeiros. O Pará foi escolhido para sediar o ITV Desenvolvimento Sustentável em
O Rio Itacaiúnas é fundamental para a região sudeste do Pará. A ideia é implantar oito novas estações automáticas de monitoramento na área dessa bacia hidrográfica
função de sua proximidade da biodiversidade da Amazônia e por ser uma região com importantes operações da Vale. Por isso, foram definidas sete áreas de atuação do instituto, que estão de acordo com as vocações naturais da região. “Temos três formas de atuar. A pesquisa científica, a formação de recursos humanos qualificados e o desenvolvimento de inovação”, enumera o diretor científico. “Isso é que vai gerar resultados tangíveis para a sociedade. E vale sonhar. Quem sabe o que teremos em Belém nos próximos 50 anos será algo que não repita os erros que aconteceram em outras épocas e em outros lugares”, avalia Silveira. O ITV tem parcerias com várias instituições brasileiras e do exterior, como: COPPE UFRJ, INPE, UFPA, MIT, USP, BNDES, Embrapa, Universidade Federal de Viçosa, Universidade do Chile, Universidade da Austrália, CNPq, FIOCRUS, entre outros.
Áreas de atuação do ITV 1) mudanças climáticas; 2) gestão de águas; 3) sustentabilidade na indústria de mineração; 4) biodiversidade; 5) tecnologia para monitoramento ambiental; 6) bioenergia e fotossíntese; e 7) sustenômica (ciência do desenvolvimento sustentável).
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Curso de Mestrado Profissional Dentro da filosofia de gerar conhecimento que possa ser aplicado à produção na indústria, o ITV lançou o primeiro curso de Mestrado Profissional na região. O curso “Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais” é reconhecido pela Capes, do Ministério da Educação, e vai formar profissionais aptos a enfrentar questões relacionadas com o aproveitamento sustentável de recursos naturais e atrair e desenvolver talentos com competências voltadas para a mineração. O curso será ministrado em dois anos, sendo o primeiro ano para obtenção de créditos e conhecimentos e o segundo, para o desenvolvimento da dissertação. “Estamos investindo na qualificação de recursos humanos que sejam capazes de integrar diferentes ramos do conhecimento. O Brasil quer esses profissionais, mas poucas empresas se preocupam com isso. A iniciativa mostra essa preocupação e é um avanço significativo. Instalando o curso em Belém, mostramos o compromisso de formar pesquisadores na região e para a região”, explica o pesquisador e coordenador do curso, Roberto Dall`Agnol. Mais de 40 pesquisadores, oriundos dos estados do Pará, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, Goiás, Sergipe e São Paulo, concorreram às 22 vagas ofertadas. Nove mestrandos selecionados para o
Aula inaugural do primeiro curso de mestrado profissional, do ITV, acontecida na cerimônia nacional do Prêmio Vale-Capes
curso moram no estado, como é o caso da paraense Luiza Reis, formada em Oceanografia pela Universidade Federal do Pará. Para ela, o mestrado profissional do ITV ampliará sua área de atuação, relacionando a oceanografia geológica à gestão dos recursos naturais. “O curso me proporcionará uma gama de conhecimentos sobre a área de desenvolvimento sustentável, me auxiliando, dessa forma, no desenvolvimento de projetos de incentivo à conservação dos recursos naturais, garantindo sua sustentabi-
>> O Instituto Tecnológico Vale (ITV) é uma instituição sem fins lucrativos, concebido pela Vale, que tem como missão criar opções de futuro por meio de pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias de forma a expandir o conhecimento e a fronteira dos negócios da mineradora de maneira sustentável
lidade na mitigação de impactos decorrentes das atividades antrópicas”, explica Luiza. As duas linhas de pesquisa do mestrado (“Sustentabilidade e Recursos Vegetais” e “Sustentabilidade na Mineração”) são bastante abrangentes e o curso aceitou profissionais com formações muito diferentes, que tinham algum interesse em meio ambiente e sustentabilidade de recursos naturais, como biólogos, geógrafos, geólogos, urbanistas, economistas, engenheiros, entre outros. Na avaliação de Dall´Agnol, o perfil interdisciplinar e multifacetado da formação permitirá aos mestrandos seguir carreira acadêmica ou atuar no mercado, colocando em prática os resultados de seus estudos e pesquisas. Visão econômica e consciência da importância da sustentabilidade para preservação do meio ambiente e desenvolvimento social são valores buscados em muitos profissionais que pretendem atuar na região Amazônica. “Por estar em Belém e, portanto, na região amazônica, o mestrado contribui de modo expressivo para a fixação e formação de recursos humanos na região, colaborando, assim, para a redução das desigualdades regionais”, acrescenta Dall’Agnol.
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Prêmios são entregues a vencedores do concurso de redação sobre riquezas minerais
Participantes do concurso de redação, promovido pelo Simineral e pela Seduc, receberam certificados
Prêmios foram entregues aos vencedores do concurso de redação sobre riquezas minerais Texto Izabel Cunha Fotos Rai Pontes/Ascom Seduc
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Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) realizaram a cerimônia de premiação do segundo concurso de redação da Mineração, no teatro da Estação Gasômetro, no Parque da Residência. Participaram alunos, professores orientadores, pais e responsáveis. Na primeira edição do concurso participaram 1.054 alunos. Nesta segunda edição, o total de participantes chegou a 3.396 estudantes da rede estadual de ensino, de todo o Estado. A redação teve como tema “As riquezas minerais do Estado do Pará e os desafios do desenvolvimento local”, trabalhado em sala de aula pelos professores das escolas inscritas. Foi incentivada a produção de textos pelos estudantes, enfatizando a difusão de informações sobre o setor mineral. Para Licurgo Brito, secretário adjunto de Ensino da Seduc, “a premiação é um momento de reconhecer os valores dos jovens”. Segun-
do ele, a juventude precisa ir além dos textos sobre as riquezas minerais. A expectativa do secretário é aumentar o número de participantes na próxima edição do concurso. A solenidade de premiação teve a entrega de certificados aos alunos finalistas do concurso e a entrega dos prêmios, do primeiro ao quinto lugar, nas categorias Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os alunos receberam como prêmios tablet, notebook, netbook, smartphone e máquina fotográfica digital. Os professores orientadores dos estudantes premiados também foram premiados, e as escolas que conquistaram o primeiro lugar foram contempladas com um tablet e um projetor multimídia.
Vencedores
Ensino fundamental 1º lugar: Luís Carlos Lima, estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Escola Estadual Paulo Maranhão. Os demais premiados são Jocélia do Nascimento Caval-
cante, da Escola Dom João VI, do município de Capanema (nordeste do Pará); Duawe Helana Benigno, da Escola General Gurjão, de Belém, e Cláudia Aline da Silva Brabo, da Escola Vilhena Alves – Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação. Ensino Médio 1º lugar: Mariah Eduarda Rodrigues Ferreira Correia da Silva, da Escola Senador Catete Pinheiro, do município de Rio Maria, no sul do Estado. Os demais premiados são Rodrigo Machado Vale, da Escola Maria Sylvia dos Santos, do município de Bom Jesus do Tocantins (sudeste); Lucas Maués de Menezes, da Escola Bom Pastor, de Belém; Paula Valentin Guilhon, da Escola Vilhena Alves – Núcleo de Altas Habilidades e Superdotação; Lucas Vinícius Cavalcante Esteves, da Escola Estadual Terezinha de Jesus Rodrigues, de Santarém (oeste), e Jéssica Tayane Almeida Soares, da Escola Estadual São José, de Óbidos (no oeste paraense). (*) SEDUC
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José Fernando Gomes Júnior, presidente do Simineral, saúda os vencedores e participantes
A solenidade, realizada no teatro da Estação Gasômetro, reuniu representantes da Seduc, do Simineral, alunos e professores www.paramais.com.br
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r e r r o C a n á t es a d o m A
as correndo. tênis e sair pelas ru de r pa um ar lç ca ade cordar cedo, indo a essa modalid er ad o tã es s oa ss ja para praticar Cada vez mais pe r como um atleta, se na ei tr ra pa ja se a, rridas de rua esportiv r. O fato é que as co ce re ag em ou o ci cí cidades do algum exer febre em todas as a um te en am ic at e, que estão em alta, pr rização da atividad la pu po a e -s ve de redes . Este aumento nsa divulgação nas te in m Brasil e do Mundo co , ia íd m egue reunir ande espaço na tem ganhado um gr rática e barata, cons oc m de a ic fís e ad a ativid sociais. Por ser um s sociais. s as idades e classe praticantes de toda
Em Belém, basta olhar as corridas oficiais autorizados pela Federação Paraense de Atletismo (FPAT) para comprovar que corrida de rua está na moda. A estimativa da federação é que a cidade tenha hoje cerca de 10 mil corredores competindo nas provas, fora as pessoas que correm nas ruas ou nas academias só por prazer.
“De 2011 para 2012, o número de praticantes da corrida de rua aumentou 22% em Belém, acompanhando a média nacional. Das 22 modalidades do atletismo, é a corrida que mais cresce”, calcula Ronaldo Lobato, presidente da FPAT. Para ele, o crescimento tem justificativas simples. “Correr faz bem à saúde, e qualquer médico recomenda o exercício. A maioria das pessoas começa
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caminhando, até criar gosto e partir para as maratonas”, diz ele. Ronaldo Lobato diz que 25% dos atletas são mulheres, mas alerta: “Nos próximos cinco anos, elas devem empatar com os homens”. O maior número de corredores tem entre 30 e 50 anos, mas Ronaldo garante que não existe idade para começar a correr, o que existe é preguiça. “O atleta mais velho registrado na FPAT tem 82 anos. Por isso, já
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pensamos em incluir nas corridas oficiais mais uma faixa etária, a partir de 70 anos”, explica Ronaldo. Para este ano, a federação já tem 47 corridas de rua confirmadas até dezembro. Outras 12 estão planejadas, faltando confirmar a data de realização. “Todas são eventos autorizados pela federação para que os resultados dos atletas possam ser validados”, explica Mauro.
Boas companhias
Há um ano, cerca de 35 pessoas formaram o grupo “Só corre” e treinam juntas. Duas noites por semana, é comum encontrá-los nas ruas da Cidade Nova, correm cerca de 10 quilômetros. A equipe começou pequena, com apenas cinco integrantes. “Hoje, tem gente que leva a família, sempre confraternizamos depois dos treinos, a convivência é muito boa. Somos como uma família”, diz Joana Freitas, servidora pública. O grupo participa de todas as corridas oficiais em Belém. “Um dos corredores é professor de educação física e orienta o grupo. É uma forma de buscar mais bem estar, sem um custo alto. Ninguém precisa comprar tênis caros nem pagar mensalidade de academia. Correr é um esporte democrático”, avalia Joana.
Depoimentos Manoel Gomes Neto - “Tenho 50 anos, perdi meu pai em abril de 2011. Me senti culpado porque na semana que meu pai faleceu, eu estava viajando e quando voltei ele não falava mais e não pude me despedir dele. Em agosto de 2011, resolvi começar a praticar corrida de rua para dedicar pensamentos ao meu pai. Durante a corrida, posso dedicar mais tempo para
Claudio Macedo
Estatística Se não basta apenas olhar os corredores nas ruas para acreditar nessa febre, uma pesquisa realizada no final de 2012 pelo IBGE em parceria com a Federação Mundial de Estatística do Esporte aponta as modalidades preferidas pela população. O esporte mais praticado no Brasil, pasmem, é o handbol. O futebol vem em segundo lugar, mesmo tendo muito mais visibilidade. A terceira colocação teve um empate entre o volleybol e a corrida de rua. Mas a pesquisa indica que o esporte que mais cresce e ganha adeptos é
as lembranças dele. Mas exagerei no começo e adquiri um problema nas tíbias, forcei demais, corria todo dia e não fazia fortalecimento da musculatura e passei praticamente todo o ano de 2012 ausente das corridas. Depois de um longo tratamento, voltei a correr em março de 2013, participei de várias provas e pretendo participar de várias outras corridas que virão. Continuo dedicando o tempo da corrida à memória do meu pai”.
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a corridinha nossa de cada dia. Mas nem 10% dos praticantes encaram a atividade com profissionalismo. Poucos recebem alguma bolsa de incentivo do governo ou de patrocinadores. “Não há políticas públicas de incentivo ao atletismo, prin-
cipalmente em um país onde é muito forte a idéia de que o futebol é o esporte oficial”, avalia Mauro Czar. “Também não há um trabalho de educação física de base nas escolas e nas comunidades para descobrir e formar novos atletas. O resultado disso nós vamos
Tatiana Pessoa Tchubi - “Em agosto de 2012 resolvi fazer uma atividade física, pois estava muito sedentária. O meu professor de musculação me incentivou a treinar corrida, pois ele já participava de provas de rua e dava aulas de atletismo. Me inscrevi na primeira corrida só ‘de onda’, achando que não chegaria nem na metade... Não consegui completar todo o percurso correndo, mas fui intercalando a corrida com a caminhada e assim consegui atravessar a linha de chegada! E que emoção senti! É tanta Felicidade que dá, a sensação de ‘dever cumprido’. Depois da primeira, não parei mais. Ainda tenho muito que treinar pra chegar no nível de muitos aqui, mas um dia eu chego lá!” Aninha Dias - “Comecei a correr há três anos, depois da minha separação. Foi a melhor coisa que poderia ter feito! Além de perder quase 15kg, superei todas os meus limites ao conseguir correr 10km. Completar uma prova é uma sensação incrível!” Danilo Patrick - “Uma coisa posso afirmar e talvez muitos colegas de corrida compartilhem dessa opinião. Quem começa a correr e ter o prazer com esse esporte, dificilmente pára”. Maria Lucia Santos - “Comecei pra sair de dentro de academia, hoje corro por várias razões: falar com quem passa, tomar chuva, pegar sol, juntar manga e viajar. Já tenho mais de 10 anos nessa alegria”. Gil Tavares - “A corrida virou paixão depois de identificar um problema de saúde aos 38 anos, a hipertensão. Hoje, 1 ano e 6 meses depois, com 14 kg a menos e com hábitos mais saudáveis, corro pelo menos 4 vezes por semana, sendo o sábado sagrado para 10 km no Parque Ambiental do Utinga, um lugar ímpar para quem pro-
ver nas Olimpíadas de 2016, que acontecerão no Brasil depois da Copa do Mundo. Vamos fazer uma festa para os outros países ganharem medalhas”, lamenta Mauro Czar.
cura se exercitar contemplando a natureza”. Vania Fidalgo - “Sou corredora de rua por paixão ao asfalto. Amo esse esporte! Está no sangue, faz parte da minha vida”. André Xavier - “Comecei a correr depois de uma crise de hérnia de disco que me deixou de cadeira de rodas. Foi uma vitória voltar a andar, quanto mais correr”. Lucia Carvalho - “Corri uma vez e não parei mais. Adoro pegar o asfalto, e sair correndo, sinto uma liberdade como se fosse a dona da rua, gosto pegar chuva quando corro, é como se o tempo voltasse atrás, quando era criança. Não gosto de correr na esteira, gosto de correr na rua. Esse esporte virou um vicio que sinceramente não quero ser curada, quero correr, correr e correr. Faço isso há mais de 11 anos e pretendo não parar tão cedo”. Mônica - “Comecei correr porque era viciada em academia e no intervalo entre uma aula e outra fui correr na esteira pra emagrecer também. Então um professor começou a treinar algumas pessoas para corrida e eu decidi participar. Na 1º corrida da turma, só eu fui. Meu pai sempre ia de deixar e ficava me esperando. Me lembro da última corrida que ele me levou, em 1º de maio de 2010. Estava chuviscando e ele estava gripado, mas foi, ficou me esperando perto da linha de chegada em frente um hotel, e quando cheguei e mostrei a medalha, ele me falou ‘ainda tem muita gente chegando, minha filha’. Ele ficava orgulhoso, o peito tufava como um pombo.
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Hoje corro somente para ver se consigo vê-lo me esperando na linha de chegada. Quem sabe um dia”. Jacilaine de Souza - “Comecei a correr em 2003 na corrida do Círio e de lá para cá não parei mais! A corrida para mim sempre foi sinônimo de desafio, superação e conquista, além de me manter com um astral fora do comum! É um entorpecente altamente saudável, que favorece a auto estima e o seu poder de realizar novas amizades!” Márcia Contente Barbosa - “Comecei a correr em 2004 e minha vida mudou pra melhor. Conheci novos amigos, pessoas maravilhosas e que até hoje estão ao meu lado. Temos o grupo da Confraria Do Asfalto e lá todos amam correr. Tive que parar por conta de alguns problemas de saúde, ainda estou com hipotireoidismo, engordei muito, mas estou recomeçando do zero. Vou dar uma guinada na minha vida novamente, pois correr pra mim é refletir em liberdade, sentir que estou viva e ser cada vez mais Contente e feliz. Catarina Lobo - “Comecei a correr em 2011 para me desafiar, me inscrevi na corrida da esperança, mas me senti um peixe fora d’água, não tinha nenhum amigo participando, não treinava... Foi sofrido completar os 5 km. Mas como gosto de desafios, comecei a correr só, na academia. Lá foi criado um micro grupo de corrida na época e comecei a participar, peguei gosto e procuro não faltar aos treinos e sempre participo das corridas de rua. Ano passado na corrida do Sesi fiz um tempo de 1:15. Este ano baixei para 00:56, fico muito feliz em me superar e ver que o micro grupo da academia
está crescendo. Hoje, são mais de trinta participantes”. Mayumi Tanaka - “Cresci pensando que nunca iria conseguir correr, cheguei a pensar que tinha algum problema. Quando criança, mal podia jogar bola que passava mal, corri de uma esquina a outra para abraçar minha mãe que chegava do trabalho e quase desmaio e fui parar no hospital... Cresci e continuei dizendo “eu não consigo correr”. Fiz concurso para a guarda municipal e precisava treinar pra prova prática. Comecei na esteira e em menos de 3 minutos correndo quase desmaio. Foi quando, por influência do meu namorado, resolvi provar pra mim mesma que eu consigo. Ele me ajudou muito, é meu treinador. Comecei acompanhando-o nos eventos, ele correndo e eu na caminhada até que resolvi participar efetivamente de uma corrida. Quase chego por último, andei mais do que corri, mas completei a prova e hoje já consigo correr 10km sem parar. Fui evoluindo graças a ele e à minha força de vontade. Fui me superando aos poucos, primeiro caminhando, depois correndo um pouco, depois a meta era não parar e consegui. Agora é só melhorar o tempo porque meu lema é DEVAGAR E SEMPRE!!!” Marcelo Carmona - “Tenho 24 anos e minha motivação maior foi superar limites/desafios, somado ao grande interesse em manter a qualidade de vida. Poucas coisas na vida podem se comparar ao prazer de se colocar um tênis, ouvir o som de cada passada misturando-se a sua respiração ofegante, e no final perceber que a mesma meta foi quebrada em um tempo menor, ou pelo menos foi completada com êxito. Correr é saúde”.
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Saúde e beleza
caminhando lado a lado Ao se sentir mais seguro consigo mesmo, o indivíduo fica mais propício a ter uma qualidade de vida melhor
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á é sabido que, sem saúde, o ser humano não tem nada. Mas, nos dias de hoje, muitas vezes, ter saúde coincide com ter beleza. Não a beleza estereotipada, mas a beleza natural, de quem se sente bem consigo mesmo e com os próximos. Segundo o Dr. Alderson Luiz Pacheco, “muitas vezes a beleza reside na saúde”. Pacheco, que é graduado em medicina pela Universidade Federal do Paraná e pósgraduado em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas da UFPR, comenta que ter saúde é sentir-se bem – e que a beleza faz parte do bem-estar. “O bom funcionamento dos órgãos reflete no exterior, e esse é só mais um dos motivos pelo qual a saúde e a beleza andam juntas”, explica. Ciente disso, Alderson, que é especialista em cirurgia plástica, ressalta que muitas vezes procedimentos que causam uma melhora estética e aumentam substancialmente a autoestima do paciente, nem sempre tem essa preocupação como prioridade. “A Blefaroplastia, por exemplo, que é mais conhecida como Cirurgia Plástica das Pálpebras. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, sua principal finalidade pode ser médica e não estética, pois ela serve para retirar as bolsas de pele que se formam em cima das pálpebras e atrapalham a visão – e consequentemente, deixam a pessoa que Uma alimentação equilibrada pode ser uma grande aliada, exercícios físicos, dormir bem, não se estressar, e, beber muita água, são as melhores maneiras de manter a beleza e saúde unidas
Mais conhecida como Cirurgia Plástica das Pálpebras
realizou o procedimento com um aspecto mais jovial”, ele diz. E esse é só um dos exemplos que Pacheco poderia citar sobre como beleza e saúde andam lado-a-lado. “É muito simples, mesmo atitudes que não envolvam cirurgias plásticas fazem parte desse ciclo. Pequenos detalhes como beber bastante água é uma das ações que faz com que o corpo se mantenha em equilíbrio e proporcione um aspecto saudável e bonito”, exemplifica o cirurgião. Ele explica que a saúde sempre se manifesta por meio do corpo, através das unhas, da silhueta, da pele e do cabelo que expres-
sam a saúde do corpo. Uma alimentação equilibrada pode ser uma grande aliada, exercícios físicos, dormir bem, não se estressar, e como já citado anteriormente, beber muita água, são as melhores maneiras de manter a beleza e saúde unidas – e em dia. “Porém, existe quem não fica satisfeito com as soluções naturais propostas, e então procura um médico cirurgião. E entre várias outras, essa é uma das nossas funções: ajudar essas pessoas a reconquistar a sua autoestima, mantendo – e até melhorando – a sua saúde”, explica Pacheco. Para isso, é necessário uma longa conversa entre cirurgião e paciente, e é preciso ficar claro que, apesar da cirurgia, seja ela qual for, o médico não irá fazer milagre. “A pessoa precisa estar ciente das expectativas, do tempo de recuperação e das limitações que podem acontecer nesse período, por isso é tão importante uma conversa entre médico e paciente antes de qualquer intervenção”, explica. Pacheco ressalta que o mais importante, antes de tudo, é manter a saúde em dia – e então, aliá-la com a beleza, já que não se consegue mais separar as duas nos dias de hoje. “Levar uma vida saudável irá proporcionar a uma saúde melhor e consequentemente, trará contigo beleza, as pessoas precisam entender isso. Nós, médicos, estamos aqui para retocar e ajudar no que for preciso depois. Mas o primeiro passo é o paciente se conscientizar e tomar as atitudes certas”, finaliza o especialista.
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1.100 KM DE ASFALTO Cruzamento da Alça Viária com Perna Sul: mais desenvolvimento para a região do Acará
GRIFFO
A PERNA SUL E A PA-127 ESTÃO PRONTAS. DUAS NOVAS ESTRADAS QUE LEVAM AO MESMO DESTINO: DESENVOLVIMENTO.
Perna Sul: uma nova estrada, com uma nova ponte, levando mais qualidade de vida para toda a região
PA-127: com asfalto de boa qualidade e toda sinalizada, a nova estrada acelera o progresso da região
Para você ter estradas boas e seguras, o Governo do Pará está investindo na melhoria da infraestrutura viária do Estado. São mais de 1.100 quilômetros recuperados ou em processo de manutenção. A Perna Sul e a PA-127, que estavam sem condições de tráfego, são dois bons exemplos de estradas que vão ajudar na melhoria da qualidade de vida da população, promovendo desenvolvimento e integrando o Estado. Os 34 quilômetros da Perna Sul, que liga a Alça Viária ao município de Acará, ganharam obras de pavimentação, sinalização vertical e horizontal, e acostamento. A recuperação da Alça Viária continua. A PA-127, que liga a BR-316 aos municípios de Igarapé-Açu, Magalhães Barata e Maracanã, com 76 quilômetros, agora é uma nova rodovia.
A PA-127 liga a BR-316 a três municípios, facilitando o escoamento da produção e o acesso da população ao lazer
Trabalho feito. Estradas prontas. Agora, faça sua parte: dirija com cuidado. www.pa.gov.br
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