Pará+ 138

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Revista

N E STA E D I Ç ĂƒO EDIĂ‡ĂƒO 138 - AGOSTO/2013

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LĂ­deres de verdade inspiram as pessoas

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O PAC das Cidades HistĂłricas

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10ÂŞ ExpoCatĂłlica, na Cidade da FĂŠ

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A vez do interior no fantĂĄstico mundo dos templos de consumo

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Dedicação e tecnologia como referência

Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA C�RIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 BelÊm-Parå-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

Ă?NDICE DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo HĂźhn; EDITOR: Ronaldo Gilberto HĂźhn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo HĂźhn; DISTRIBUIĂ‡ĂƒO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAĂ‡ĂƒO: Ronaldo G. HĂźhn; COLABORADORES*: Ana Claudina Santos, Dani Filgueiras, Ciro Scopel, ClĂĄudio Araujo, Ivan Postigo, Marcos Gross e ClĂĄudio Franco Araujo; FOTOGRAFIAS: Arquivo Abrasce, Arquivo Ibama, Arquivo OMS, Ascom/FSCMPA, Ascom Paratur , Benigna Soares, Cristino Martins, Fernando Nobre/Ag. ParĂĄ, JoĂŁo Ramid , Nelson Feitosa, Kelvin Souza, Roberto Ribeiro e Tomaz Silva/ABr; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAĂ‡ĂƒO GRĂ FICA: Editora CĂ­rios * Os artigos assinados sĂŁo de inteira responsabilidade de seus autores.

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Governo e iniciativa privada debatem oferta de produtos turĂ­sticos no ParĂĄ

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ParĂĄ ĂŠ declarado livre de febre aftosa pelo MinistĂŠrio da Agricultura

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Mais de 170 países organizam açþes para a Semana Mundial do Aleitamento Materno

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OMS celebrou Dia Mundial da SaĂşde com campanha em favor do envelhecimento saudĂĄvel

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Ibama inicia os preparativos para o perĂ­odo crĂ­tico de fogo

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O Glorioso São Sebastião movimenta devotos nas peregrinaçþes por BelÊm e Marajó

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Para inovar ĂŠ preciso ser um bom lĂ­der

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A visão holística e os modelos de gestão do futuro Diga-me o que você estå prestando atenção e eu direi o que você Ê

Açaí ganha valor em pesquisas científicas Nesta Edição (138).indd 4

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Perfil do trabalhador da indĂşstria define estratĂŠgia do Sesi para o atendimento

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10 ExpoCatólica a

na Cidade da Fé

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Fotos Benigna Soares/Ascom Paratur, João Ramid e Tomaz Silva/ABr

omeçou com uma missa presidida pelo Padre Fábio de Melo, no palco Bota Fé Brasil, para mais de cinco mil presentes, na Cidade da Fé, no Riocentro, abrindo as portas para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, Ronald Ázaro, Secretário de Estado de Turismo e Cláudio Magnavita, Subsecretário Estadual de Turismo foram umas das autoridades presentes. O evento, , aconteceu paralelamente à JMJ e contava com exposições, feiras e músicas religiosas. Eram mais de 100 mil m², compostos por três grandes eventos: a feira católica, o turismo religioso e o Bote Fé. O primeiro, conhecido como ExpoCatólica, reúne produtos de fabricação nacional ligados à fé em mais de 200 tendas. O segundo pavilhão, conta com mais de 20 estandes, representados por 19 estados do Brasil e alguns países, e vem mostrar a diversidade religiosa brasileira, principalmente, tema cada vez mais inserido no Ministério do Turismo. Por fim, o terceiro grande evento promoveu oito shows diariamente, com mais de 70 artistas católicos, nos dois palcos montados por lá. A atração ainda contou com o Museu da Bíblia. Na abertura da Cidade do Fé, o Padre Fábio de Melo convidou todos a pedirem a graça de buscarem sempre a vontade de Deus e de aproveitarem a Jornada para experimentar profundamente o amor de Cristo. “A visita do Papa Francisco ao Brasil é uma desculpa de Deus para mexer com nosso coração e mudar nossa vida. Às vezes, Ele nos arrasta por distâncias enormes e nos traz aqui, para que depois, em casa, cada um de nós dê pequenos passos e visite o próximo, que é nosso irmão, nossa família e quem está ao nosso lado”, disse em sua homilia. O Secretário Geral da CNBB Dom Leonardo Steiner, lembrou que o importante não são as imagens que se cultua durante os eventos católicos religiosos, mas, a fé que se propaga

Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré na ExpoCatólica www.paramais.com.br

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Diante da imagem peregrina, o Padre Fábio de Melo lembrou a importância do Menino Jesus no colo de Nossa Senhora e da devoção à Mãe de Jesus

Padre Reginaldo Manzotti eleva a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, abençoando católicos no Rio de Janeiro

Padre Reginaldo Manzotti recebeu a imagem de Nossa Senhora de Nazaré do presidente da Diretoria da Festa, Kléber Vieira

a partir dessas manifestações. Ele encerrou a cerimônia de abertura abençoando, por interseção de Nossa Senhora de Nazaré, todos os participantes do evento.

Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro divulga produtos e serviços religiosos em apoio à JMJ

Diversidade, sustentabilidade, originalidade, autenticidade e criatividade. Estes foram os valores do turismo paraense que o Governo do Estado apresentou no Rio de Janeiro desde da abertura da 10ª. Expocatólica, através a Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Associação São José Liberto (Polo Joalheiro), em parceria com a Arquidiocese de Belém (Diretoria do Círio de Nazaré) e Sebrae, para promover e divulgar os principais segmentos turísticos do Pará: cultura, natureza, sol e praia, eventos e negócios. A Imagem, em um altar giratório no centro do estande do Pará, atraía centenas de pessoas de todos os estados brasileiros e do exterior. As estimativas da organização do evento é que cerca de 20 mil pessoas visitaram diariamente a Expocatólica, montada no no Riocentro, no Rio de Janeiro. Foi também no Riocentro que aconteceu uma cerimônia durante a programação da Jornada Mundial da Juventude, que marcou a entrega de uma réplica da Imagem Peregrina ao Papa Francisco.

Segundo o Ministério do Turismo (MTur), no estande do Rio de Janeiro, o visitante podia conhecer todo o potencial fluminense para esse segmento turístico. Ao todo foram 12 regiões do Rio de Janeiro, entre elas, as já conhecidas, como o Vale do Café, e algumas já exploradas, como Natividade e Itaboraí, tudo isso, ara promover a interiorização do turismo junto ao religioso. De acordo com o ministério, o Rio de Janeiro movimenta cerca de R$ 700 milhões com turismo religioso. Entre as regiões mostradas no estande do Estado na ExpoCatólica foram: Costa Verde, Serra Verde Imperial, Costa do Sol, Agulhas Negras, Metropolitana, Vale do Café, Caminhos Coloniais, Caminhos da Mata, Águas do Noroeste e Baixadas Fluminense. Além disso, o Complexo do Alemão ganhou destaque com o teleférico. Para Kiara Castro, diretora comercial da feira, o propósito da ExpoCatólica foi promover o desenvolvimento do setor. A conquista por todo o segmento vem sendo comemorado pelos

Turismo religioso do Pará na Expocatólica 2013 e JMJ

Comitivas de paraenses para a Jornada Mundial da Juventude, no estande do Pará da Expocatólica

Comitiva do Pará na Expocatólica 2013

A ExpoCatólica, feira de atividades pertinentes à fé católica, como parte integrante da JMJ Rio 2013, aconteceu no Rio Centro

Replicas da Berlinda e da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, na Expocatólica

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Jovens, muitos jovens na ExpoCatólica

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organizadores uma vez que as viagens motivadas pela fé ocupam um espaço cada vez mais importante no turismo brasileiro. Segundo o (MTur), foram investidos cerca de R$ 1,4 milhão em uma área de 3.323 metros quadrados na maior feira católica do País. No ano passado, o turismo religioso atraiu 16,3 mil visitantes estrangeiros e motivou a viagem de R$ 1,17 milhão de brasileiros.

O Ministro do Turismo a ExpoCatólica e a revista Círios

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, fez uma visita a Cidade da Fé – ExpoCatólica, primeira feira que divulga os roteiros do turismo religioso no Brasil. Ele foi recebido pela diretoria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, Ronald Ázaro. Visitou os pavilhões da feira e, na sequên-

O Ministro do Turismo Gastão Vieira, com a revista Círios, o jornalista Claudio Magnavita, membro do Conselho Nacional de Turismo e subsecretário de Turismo do Rio de Janeiro e o nosso diretor Rodrigo Hühn

cia, foi homenageado pela CNBB pelo apoio e promoção ao turismo religioso no Brasil. Fez também um balanço sobre o turismo religioso no Brasil e atendeu a imprensa. A visita terminou com uma visita aos 17 estandes dos estados com produtos voltados para o turismo religioso. Durante a visita Gastão Vieira, recebeu do nosso diretor Rodrigo Hühn, a revista

Adenauer Góes, secretário de Turismo do Pará, Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, Gastão Vieira, ministro do Turismo, com a réplica da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, e Vinicius Lummertz, secretário nacional de políticas do Turismo

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Círios, disse que já a conhecia, fazendo os maiores e melhores elogios sobre a mesma. É belíssima – um veiculo que orgulha a todos nós brasileiros, aonde há homenagens à Nossa Senhora, em todo mundo. Para Gastão Vieira, “O Turismo Religioso merece atenção especial e apoio total do MTur. Este segmento também está presente nos 7% de crescimento do PIB do Turismo no país.” Disse o Ministro em entrevista coletiva para a imprensa, quando reforçou que o Pará é uma referência para o segmento religioso no País e que o MTUr pretende estruturar políticas públicas consistentes com ampla divulgação desse grande momento. Ele confirmou que irá novamente ao Círio em 2013.

Balanço

Segundo Francisco Vítor Bouissou, membro da Comissão para a JMJ da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o público respondeu com muita alegria ao objetivo Artesão Josias Plácido Alcântara ensina a arte do Miriti aos participantes

Vista do estande do Pará na Espocatólica (300 metros quadrados representando a Basílica Santuário de Nazaré, a Catedral da Sé, os Arcos de Nazaré, guardando ao centro a berlinda com a Imagem Peregrina de Nazaré) Artesanato paraense atrai u a atenção das crianças na Expocatólica

Uma procissão com a Imagem Peregrina marcou o encerramento da programação da 10ª Expocatólica

Na maior feira católica do País

da Cidade da Fé. “Não foi apenas uma feira qualquer, e sim uma plataforma de evangelização. Tivemos palestras, testemunhos, 08

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missas, shows, arte, literatura, produtos e muita cultura. Mostramos a fé católica brasileira para o mundo”, afirmou.

ExpoCatólica, feira de atividades pertinentes à fé católica www.paramais.com.br

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No Café com o Trade foi apresentado produtos turísticos do Estado

Governo e iniciativa privada debatem

oferta de produtos turísticos no Pará

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Mercados

Texto Israel Pegado* Fotos Carlos Sodré /Ag. Pa

epresentantes da gestão pública de turismo no Pará – a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e secretarias municipais, se reuniram com membros e profissionais da iniciativa privada do setor, em uma edição especial do “Café com o Trade”, no Hotel Crowne Plaza. No encontro foi apresentado, de forma detalhada, o Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará, incluindo segmentação da oferta de produtos turísticos no Estado e a formação de grupos de trabalho, para debater e avaliar propostas para o turismo de natureza, cultural, de sol e praia, e de negócios, eventos e incentivos. “Essa ação visa incrementar o processo de interação entre a gestão pública e a iniciativa privada no desenvolvimento e implantação do turismo no Estado, com uma visão conjuntural baseada no Plano Estratégico de Turismo er-o-Pará”, e plicou o secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes. “O planejamento é uma ferramenta www.paramais.com.br

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Adenauer Góes, secretário de Estado de Turismo, durante apresentação do Plano Estratégico de Turismo do Pará

muito importante, que deve ser defendida por todos nós, pois ele pode ultrapassar governos. É um plano de Estado”, reiterou. De acordo com a diretora de Produtos Turísticos da Setur, Conceição Silva, o “Café com o Trade” é uma ação prevista no Plano Ver-o-Pará, e tem como objetivo maior a sensibilização do setor privado que atua no turismo, como agentes de viagens, meios de hospedagem e organizadores de eventos. “O objetivo maior é acelerar o processo de desenvolvimento, que quer fazer do Pará o destino turístico líder na Amazônia até 2020. Mas, para isso, precisamos estruturar os segmentos turísticos”, ressaltou.

A especialista Anete Ferreira, da empresa espanhola Chias Marketing – que presta consultoria ao Estado desde a criação do Plano Ver-o-Pará -, destacou o caminho que precisa ser eito para que o o etivo final seja alcançado. “Estes recursos (atrativos com potencial turístico) precisam ser formatados em produtos, e transformados em ofertas turísticas destinadas a mercados previamente selecionados, para que haja o aumento do flu o de turistas e de receita, promovendo a geração de empregos no setor, direta e indiretamente, que consequentemente vão resultar em maior bem estar e qualidade de vida para a população”, frisou ela. Segundo Anete Ferreira, a meta do Plano é fazer o Pará ser lembrado por turistas como mercado pelo uso sustentável dos recursos naturais, pela valorização da cultura local e preservação da sua autenticidade, com identidade turística própria, oferta cultural e originalidade, e também pela arquitetura em harmonia com o meio ambiente e padrão internacional de serviços turísticos. Pará+

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A vez do interior no fantástico mundo dos templos de consumo

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mercado de shoppings no Brasil acaba de completar 45 anos e conta hoje com 418 empreendimentos. Nos próximos cinco anos, quase 80 novos shoppings centers deverão surgir em todo o país. Shoppings Centers em cidades de médio porte são a bola da vez para setor. São locais que facilitam o acesso dos moradores de outros municípios, já que a intenção é atender um perímetro maior que o da área contemplada pelo empreendimento. final, os investidores n o querem apenas estar no interior, mas também aproveitar a regionalidade e atingir as cidades vizinhas com igual potencial de consumo, mas que ainda não comportam shoppings. O custo menor dos terrenos, na comparação com os preços praticados nas capitais, e a concorrência nos grandes centros urbanos – que força a expansão dos empreendimentos para novos mercados – são os motores dessa tendência, que toma corpo no Pará. Pelo menos três shoppings serão inaugurados no interior do estado nos próximo anos. A Associação Brasileira de Shopping Centers rasce confirma a disposi o contínua do setor em focar os investimentos em cidades menores, mas que sejam polos

Para a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), os Shoppings Centers em cidades de médio porte são a bola da vez para setor 10

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em suas regiões. dos 27 empreendimentos inaugurados no ano passado, 19 foram instalados no interior. Para este ano, ainda segundo a associação, sete em cada dez empreendimentos que vão ser abertos estão em cidades do interior, de médio porte - que têm entre 100 e 500 mil moradores. A tendência é investir em regiões próximas às rodovias pela conveniência tanto para os shoppings, quanto para os clientes. Essas cidades mais afastadas têm o poder de atração de outras cidades ainda menores, que cria um polo de consumo e regiões ao redor também participam. O aquecimento da economia também contribui com fortes perspectivas no aumento do consumo, que vive um momento de forte transformação. Cidades em crescimento, enriquecimento da população, transferên-

cia de renda, a Geração Y, Olimpíadas e Copa do Mundo, pré-sal, agronegócios, obras governamentais, todos abrem caminho para a proliferação de diversos novos centros de consumo. Muitas cidades médias começam a receber seus primeiros shoppings centers em um cenário muito diferente do encontrado nas capitais e nas grandes cidades onde os custos de ocupação estão muito elevados e a concorrência muito acirrada. Em diversas cidades do interior, a população é obrigada a viajar até os grandes centros urbanos para visitar um shopping. Houve realmente um grande crescimento do poder aquisitivo da população brasileira e essas cidades médias hoje têm uma disponibilidade de renda e dinheiro para gastar nas atividades de um shopping center. Hoje o nível de informação de alguém do interior é o mesmo do morador da capital. Por isso, este público exige uma estrutura com o mesmo padrão dos empreendimentos da capital. O shopping é um grande polo de atra o de consumidores qualificados. Os tradicionais centros comerciais de rua do passado, onde nossos pais compravam, começam a ceder espaço para os grandes espaços que concentram em um mesmo lugar lojas modernas e coloridas, com sistemas de ar condicionado, segurança e entretenimento. As marcas que os famosos vestem; os sanduíches que só se comiam nas capitais; e a facilidade de acesso aos mesmos produtos e serviços que se vê na televisão e nas revistas exercem um poder de fascínio inigualável para esse público consumidor. O comércio de rua ficou com uma un o complementar. Serve mais para o atendimento local e o consumo imediato. Já o shopping center é um espaço de consumo mais qualificado, associado ao lazer. uma tend ncia já consolidada. Com os shoppings ganhando espaço também no interior, o número de empregados nos estabelecimentos comerciais dessas cidades aumenta consideravelmente. A recompensa é também para quem já não depende das grandes cidades para encontrar oportunidade de trabalho e crescimento profissional. www.paramais.com.br

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Shopping Paricá em Paragominas

Pátio Marabá integra torre comercial e hotel Depois da capital paraense, os municípios com as maiores economias do estado estão entre os mais cobiçados pelos investidores. Marabá recebeu o Pátio Marabá, que reúne aém das lojas um complexo com hotel e torre com salas comerciais. o primeiro shopping Center inaugurado no interior do Pará. A escolha do município não foi aleatória. “Marabá é a maior e mais importante cidade do Pólo Carajás, área em franco desenvolvimento no sul/sudeste do Estado do Pará, com população superior a 230 mil habitantes. Cortada pela BR-230 a “Transamazônica”, Marabá é o portão de entrada rodoviária da capital do Estado e representa hoje uma das maiores oportunidades de investimento em todo o país. Até 2014, estima-se que, entre investimentos públicos e privados, a região de Marabá receberá um total de mais de 33 bilhões de dólares, que vão gerar mais de 64 mil novos empregos”, avalia Mauro Fontes, gerente de marketing do shopping. Para Mauro, “Cada região tem sua parti-

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Para André Siniscalchi, vice-presidente da divisão de Shopping Centers do Grupo MB Capital , os Shoppings Modelo e Paricá vão proporcionar o nascimento de novos bairros em Castanhal e Paragominas, que trarão granhos para todos os envolvidos

cularidade, o planejamento deve ser amparado por uma boa pesquisa de mercado, por um excelente projeto arquitetônico e, principalmente, por uma empresa séria, transparente e de reconhecimento no mercado, não podemos nos ater somente a quantidade de moradores de uma cidade, mas também ao seu índice de crescimento populacional, sua influ ncia em municípios vizin os e a renda per capita da região. Adaptar o tamanho do empreendimento e seu mi ao perfil dos consumidores é o grande segredo, mas apesar de parecer fácil, depende de muita expertise”. O centro de compras tem 40 mil metros quadrados de área construída e 25 mil metros quadrados de área bruta locável. Serão 163 lojas, 18 operações de alimentação (15 lanchonetes de fast food e três restaurantes), cinco salas de cinema e 1.100 vagas de estacionamento. A expectativa é de que o novo shopping gere 3,5 mil empregos diretos e outros 3 mil indiretos. “Somos o shopping mais bem ancorado da região norte, são 12 lojas âncoras e 09 megastores de grandes players nacionais e regionais, como: Riachuelo, Renner, C&A, Marisa, Lojas Americanas, Centauros, Avenida, Leolar,

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O Shopping Pátio Marabá tem um total de investimentos de mais de R$ 300 milhões

Magazan, Ri Happy, Moviecom (5 salas de cinemas digitais); Strike Lounge Boliche, Park&Games, SuperNorte, Giovanna Easy, Sol Informática, Polishop, Borges Informática, Armazéns Paraíba, Belém Importados e Big Ben. Estamos com 98% da ABL do empreendimento comercializada. Acreditamos que até o final do ano teremos das lojas ocupadas. Temos uma vacância estratégica, aguardando o posicionamento de importantes marcas do varejo nacional, que já demonstraram interesse de participar do mix do shopping”, enumera Mauro Fontes. O empreendimento do Pátio Marabá se apresenta com o diferencial de ser um complexo com hotel e salas comerciais, além das lojas. “O Shopping Pátio Marabá nasceu de um projeto ousado; o conceito multiuso que une no mesmo local shopping, hotéis e torre comercial e; a imensa qualidade do mix do empreendimento”, diz o gerente de marketing. O Shopping Pátio Marabá tem um total de investimentos de mais de R$ 300 mi-

lhões. Além de Marabá, o grupo já estuda outros locais para investir com novos empreendimentos” Estamos estudando outros municípios do Pará, além de mais um empreendimento em Belém e Manaus, onde já administramos os shoppings Pátio Belém e Millennium, respectivamente”, conclui.

Obras em andamento

De olho neste mesmo público, a MB Malls, empresa do grupo MB Capital deve fechar o ano dois novos empreendimentos, em Paragominas e em Castanhal. “Nós estamos acompanhando esse movimento. Nosso objetivo é criar oportunidades que agreguem valor à população. Os Shoppings Modelo e Paricá vão proporcionar o nascimento de novos bairros em Castanhal e Paragominas, que trarão ganhos para todos os envolvidos: empreendedores, lojistas e clientes, que encontrarão, cada vez mais, tudo em um único lugar”, explica o vice-presidente da divisão de Shopping • Produtos Ortopédicos • Cadeira de Rodas Centers do Grupo (atendimento personalizado MB Capital, André com Terapeuta Ocupacional) Siniscalchi. • Produtos para Fisioterapia Segundo uma • Meias de Compressão pesquisa de Mer• Produtos Descartáveis cado feita pelo gru• Curativos Especiais po MB Capital nas • Produtos para Leve mais qualidade. Pra toda vida. cidades onde está Incontinência e Estomia investindo, para entender melhor o mercado dessas Rua João Balbi, 528 duas cidades e iden(91) (entre Generalíssimo Deodoro e tificar suas necessidades de consumo. Dom Romualdo de Seixas) - Nazaré “A boa performance contato@totalsaudebelem.com.br

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Shopping Modelo Previsão de inauguração: 2014 Nº de lojas: 115 Lojas âncoras: 5 (Avenida, Americanas, Riachuelo, Centauro e Marisa) Megalojas: 5 (Sol Informática, Visão) Praça de alimentação: 14 operações entre restaurantes, lanchonetes e choperias Salas de cinema: Rede Cinesystem (4 Salas) Áreas de lazer: Restaurantes, bares, cinemas, games, jogos infantis; Vagas de estacionamento: 1 mil vagas Área construída: 33 mil m2 ABL: 20 mil m2 Localização: Rua Marechal Deodoro, s/n; Castanhal, Pa. atual do setor pode ser explicada pelo baixo índice de desemprego, pelo aumento da massa salarial e pelo crédito, que continua em um nível bom”, avalia André. “Shopping centers são empreendimentos de oportunidades. Oportunidades de lazer, www.paramais.com.br

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Shopping Modelo em Castanhal

trabalho, entretenimento, investimento, compras e convivio social. Nossa estratégia é adequar o tamanho dos shoppings de acordo com a real necessidade dessas cidades. Entretanto, vamos reunir marcas, oferecer programações de entretenimento e promoções que acontecem e são tendência em todos os maiores shopping centers do país. Tudo isso em um ambiente amplo,

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climatizado , com paisagismo caracteristico dessas regiões, para que seus futuros frequentadores se sintam a vontade e íntimos do centro de compras”. A escolha das cidades de Castanhal e Paragominas para receber os shoppings Modelo e Paricá, respectivamente, se deu devido ao seu índice de crescimento econômico e populacional que a pesquisa de mercado

encomendada apontou. Atualmente Castanhal conta com cerca de 180 mil habitantes e Paragominas com cerca de 102 mil. “Se somarmos a população de toda a região Nordeste do Pará e suas cidades que são ancoradas por Castanhal e Paragominas, teremos quase 1 milhão de habitantes que são consumidores e serão atendidos por esses dois shoppings. Até hoje, quando esse

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público quer aproveitar um entretenimento diferenciado como cinemas e restaurantes famosos como Mc Donalds e Bobs, precisam de deslocar até Belém, cerca de 100 a 400 quilômetros de distância, dependendo da cidade. Com a chegada desses empreendimentos, o cenário vai mudar. E tudo isso é levado em consideração pelas marcas âncoras. Paragominas e Castanhal podem comemorar a chegada de marcas como Lojas Americanas, Riachuelo, Avenida, Marisa, Giovanna, Sol Informática e salas de cinemas de última geração do Mercado”, garante André. m dos maiores desafios do setor é a m o de o ra qualificada. Considerando os dois shopping centers do Grupo, após inaugurados, serão cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, uma demanda que precisa ser preparada se quiser atender os consumidores com qualidade”, avalia o vice-presidente André Siniscalchi. Ele aponta como bons aliados as redes de franquias. “Os shoppings são formados por quase 100% de franquias, sejam elas de roupas, calçados ou alimentação. Poucas são marcas próprias. E as franquias já trazem o seu know how para o investidor. Quem tem vontade de empreender uma loja em shopping com franquia tem a certeza de não estar sozinho, pois além de ser mais seguro, recebe treinamentos constantes, suporte administrativo, assessoria de marketing, entre outros itens que já estão agragados a essas redes que pensam sempre no sucesso e sustentabilidade de seus investidores”. Paragominas, com cerca de 100 mil habitantes, mas com um alcance regional de até 500 mil devido as mais de 10 cidades vizinhas, foi escolhida para os investimentos do grupo MB Capital por ser apontado como uma cidade potencial para o negócio. O Paricá, árvore de porte elegante muito utilizada em pro etos de reflorestamento no Pará, empresta seu nome ao empreendimento da MB Malls em Paragominas, que fica a quil metros de elém. ada mais apropriado para uma cidade que venceu o desmatamento e hoje se destaca

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internacionalmente como exemplo de “município verde”. O primeiro empreendimento da MB Malls no Nordeste paraense contabiliza 18 mil m² de área bruta locável, com cerca de 115 lojas, uma ampla praça de alimentação, estacionamento, cinemas, e todas as comodidades e equipamentos de um shopping dos

Shopping Paricá

Previsão de inauguração: 2014 Publico alvo: 1% A, 25% B, 49% C, 25% D. Nº de lojas: cerca de 115 Lojas âncora: 3 âncoras Megalojas: 4 megalojas Praça de alimentação e Áreas de lazer: cinemas, restaurantes, bares, games e parque infantil. Salas de cinema: Rede Cinesystem com 4 salas de última geração. Vagas de Estacionamento: 800 vagas Área construída: 33 mil m2 Área bruta locável: 18.000 m2 Localização: Rodovia PA-125, quilômetro 15, s/n; Cep: 68625620 – Centro/ Paragominas – Pa.

grandes centros. O shopping chega à cidade em plena sintonia com o compromisso de resgate ambiental assumido pelo município.“Como será tradição em nossos empreendimentos, vamos dar total preferência tanto à mão de obra como aos fornecedores locais, adotar práticas responsáveis de utilização de recursos como água e energia, entre outros

quesitos necessários para a concessão do LEED – Leadership in Energy & Environmental esign, uma certifica o internacional que destaca construções sustentáveis. Queremos ser o primeiro empreendimento da Região Amazônica a conquistar esta certifica o, que além de agregar valor ao projeto, está em perfeita consonância com os preceitos do município verde de Paragominas”, explica. Em Castanhal, não será diferente, investiremos nas mesmas práticas sustentaveis com o objetivo da conquista do LEED. Localizada às margens da rodovia BR-316, a principal via de ligação entre a capital paraense e as demais regiões do Brasil, Castan al, que fica a cerca de quil metros de Belém, está entre as cinco principais cidades do Estado. Hoje o investidor no Pará vê Castanhal como uma cidade capaz de absorver produtos e serviços dos mais variados segmentos. E com o Shopping Modelo toda essa demanda de consumidores da região Nordeste do Estado. O shopping será acessado pelo novo sistema viário da cidade, incluindo nesse o novo acesso à rodovia. Segundo André Siniscalchi, vice-presidente do empreendimento, o shopping contará com a presença de grandes marcas nacionais distribuídas em cerca de 115 lojas, que serão instaladas em 20.000 m2 de área comercial, com produtos de conceituadas grifes. O shopping também terá praça de alimentação com mais de 14 operações, incluindo restaurantes e choperia, estacionamento com cerca de 1.000 vagas, além de novos serviços e cinema do grupo Cinesystem”, enumera André. A fase de construção do shopping vai gerar cerca de 1.000 empregos diretos e, depois de instalado, o empreendimento criará diretamente mais de 1.500 novos postos de trabalho e centenas de empregos indiretos. O projeto arquitetônico do Shopping Modelo concilia alta tecnologia e sustentabilidade, adotando a utilização responsável de recursos como água e energia, além de privilegiar a mão de obra e fornecedores de materiais locais.

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Líderes de verdade inspiram as pessoas

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Texto Marcos Gross *

lém de gerenciar equipes, uma importante função de um líder é inspirar as pessoas. A inspiração é uma forma de estímulo que pode ser utilizada com inteligência por gerentes de qualquer organização. Jesus, Moisés e Gandhi foram mestres na comunicação junto aos seus seguidores, pois alteraram os seus estados emocionais, motivaram grupos e deram-lhes direção em momentos turbulentos por meio de palavras, imagens e tons de voz inspiradores. desafio dos líderes sempre oi neutralizar a apatia, a indiferença e a desmotivação de grupos e comunidades através da comunicação motivadora. Nas corporações atuais há carência de “gestores inspirados”; boa parte deles trabalha a gestão de pessoas no “piloto automático”. A Segunda Guerra Mundial tornou con ecida a otografia na qual o líder inston Jornada de Abraão de Ur para Canaã. Tela de Jozsef Molnar

O líder Winston Churchill exibe, com seus dedos, o famoso “V” de vitória

Churchill exibe, com seus dedos, o famoso “V” de vitória. A imagem representa até hoje a coragem britânica em meio a intensos ataques aéreos alemães. A ideia era incentivar os ingleses a resistir e se manterem motivados às investidas do inimigo germânico. A otografia, pu licada nos ornais da época, tinha a missão de inspirar os liderados e virou símbolo de uma mensagem de força e resistência. Que estímulos, em forma de mensagens, poderão ser utilizados pelos líderes da atualidade para inspirar colaboradores em momentos de crise e mudanças? Abraão mobilizou seu povo situado na Mesopotâmia (atual Iraque) a percorrer mais de 1.000 quilômetros até Canaã (atual srael , en rentando desafios no deserto e uma longa caminhada em um terreno hostil. Ele conseguiu cativar seus seguidores para o longo percurso através de uma frase inspiradora: “Canaã, para onde iremos, é onde corre o leite e o mel”. O patriarca ofereceu, em forma de metáfora (leite e mel), a mensagem de que a vida em Cana valeria o sacrifício, apesar dos desafios a serem en rentados no deserto. A lição transmitida por Abraão, adaptada aos dias atuais, diz que um líder deve oferecer um “norte” aos seus colaboradores. Um líder inspirado convence seu “time” de que valerá a pena os esforços para atingir a “nossa Canaã”, uma terra onde poderemos conquistar a felicidade e nossos desejos mais profundos. Hoje, muitas pessoas que ocupam cargos de c efia se contentam em serem somente “capatazes de funcionários”. Agem mecanicamente e cobram obsessivamente as metas de produção com seus “chicotes verbais”. A comunicação desses “chefes” é fria, distante e agressiva, desanimando os funcionários. O resultado é queda na qualidade de produtos e serviços. Em situa es desafiadoras, grandes líderes sabem o que se passa “dentro” dos colaboradores e conseguem, por meio de palavras e gestos, “acender a chama” da inspiração de seus colaboradores. São mensagens cheias de “leite e mel”. Fim da mensagem. (*) Mestre em Gestão de Comunicação e autor do livro “Dicas práticas de comunicação: boas ideias para os relacionamentos e os negócios”, da Trevisan Editora

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O PAC das Cidades Históricas A

Fotos Jean Barbosa-Paratur e Roberto Stuckert Filho/PR

presidente Dilma Rousseff, anunciou recentemente em São João del-Rei (MG), R$ 1,6 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para restauração de monumentos históricos em 44 cidades de 20 estados. Ainda serão disponibilizados outros R$ 300 mil es para financiamento de re ormas em propriedades privadas. Para a presidente, esses locais são parte do cenário em que foi forjada a identidade do Brasil. “Ainda vive e pulsa nessas cidades, parte do cenário em que foi forjada nossa identidade como povo e como nação. Onde nós aprendemos o sentido da liberdade, o sentido do desenvolvimento, da soberania e da justiça social. (…) Conhecer, preservar e respeitar esse passado é requisito para construirmos um futuro como nação democrática, como nação civilizada e como nação capaz de se erguer sobre seus próprios pés A presidenta Dilma Rousseff, a ministra da e construir o seu destino histórico”. A presi- do tempo”, disse. Prefeitos das 44 cidades Cultura, Marta Suplicy, e a presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional denta Dilma destacou também, que os locais contempladas participaram do anúncio. (IPHAN), Jurema Machado, com os prefeitos das eneficiados s o espécie de ponto inaugural Presidenta Dilma destacou que os locais cidades beneficiadas da nacionalidade brasileira. eneficiados s o espécie de ponto inaugural Segundo o Instituto do Patrimônio Histó- da nacionalidade brasileira. Patrimônio Cultural ganha uma nova dirico e Artístico Nacional (Iphan), o PAC CiA ministra Marta Suplicy destacou que mensão já que vai além da mera intervenção dades Históricas privilegiará a recuperação “com o PAC Cidades Históricas, a gestão do física nos monumentos protegidos uma vez de edifica es destinadas a atividaque reforça o sentimento de pertendes que favoreçam a vitalidade dos cimento e de cidadania em relação aos símbolos de nossa cultura”. Jusítios históricos. Entre as 425 obras, 115 serão em imóveis que abrigam rema Machado também comemora o anúncio ressaltando que “inserir o equipamentos culturais, como teapatrimônio no programa estratégitros, cinemas e bibliotecas, além de co de desenvolvimento do governo e museus cu os edifícios tam ém uma medida emblemática. Os invesserão recuperados pelo Programa. timentos – o maior volume já dispo“Nós precisamos investir na prenibilizado para o IPHAN em toda a servação de nossas cidades histórisua tra et ria significam tam ém cas porque, fazendo isso, nós estamais vitalidade para os ambientes mos investindo em nós mesmos. Ao urbanos, tendo o patrimônio cultufazer isso, nós garantimos que elas ral como vetor de desenvolvimento”, possam enfrentar altivas e íntegras Em São João del-Rei (MG), durante o anúncio da liberação de conclui a presidenta do IPHAN. o desafio da passagem dilapidadora R$ 1,9 bilhão para recuperação e a revitalização das cidades

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O PAC Cidades Históricas, privilegiará a recuperação de edificações destinadas a atividades que favoreçam a vitalidade dos sítios históricos

>> Em Belém, entre as instalações que serão reformadas estão o Casarão do Fórum Landi, o Palácio Velho do Teatro Municipal, o Cinema Olímpia, o Palacete Bolonha do Centro Cultural, o Casarão do Arquivo Público do Pará, a Capela Pombo e o Palácio Antônio Lemos – o Museu de Arte de Belém, o Cemitério da Soledade e requalificação de conjunto de praças do Centro Histórico. Serão ao todo, 15 atividades no valor de R$ 47, 600 milhões. O modelo de desembolso do programa não prevê repasse integral às prefeituras, mas sim a liberação de recursos na medida em que as obras forem licitadas. Os municípios selecionados nesta primeira etapa foram aqueles que preencheram uma ou mais das seguintes condições: possuir bens tom-

bados em nível federal; ser declarados pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade; possuir conjuntos urbanos em situação de risco ao patrim nio edificado ou serem conjuntos urbanos que constituam marcos no processo de ocupação do território nacional.

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Dedicação e tecnologia

como referência

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Fotos Kelvin Souza

maior dos dez laboratórios de segurança máxima construídos em todo o Brasil pelo Ministério da a de fica em nanindeua, no Instituto Evandro Chagas, na Seção de Arbovirologia e Febres emorrágicas. onge dos filmes de fic o científica, a preocupa o com a seguran a nas pesquisas e a efici ncia tornaram o nstituto re er ncia mundial para a inser o do rasil entre os países que det m e dominam a tecnologia em atividades laboratoriais com agentes virais de alto risco, como muitos dos vírus já isolados até hoje pelo Instituto Evandro Chagas. Esse reconhecimento não é de hoje. O setor foi criado em 1954, a partir de um acordo entre o Instituto Evandro Chagas, no Brasil, e a Fundação Rockfeller, nos Estado Unidos. Em 1983, a Seção de Arbovirologia recebeu o convite da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) para ser o centro colaborador nessa área, para identificar e isolar novos vírus, detectar epidemias, treinar outros laboratórios e realizar estudos de caracterização molecular desse tipo de vírus. “Já tivemos aqui gerações de pesquisadores e os estudos de doenças como a febre

Vista aérea do complexo de laboratórios do Instituto Evandro Chagas, em Ananindeua

amarela e a dengue foram e continuam sendo muito importantes, porque desenvolvemos técnicas modernas de biologia molecular e sorologia para diagnóstico”, explica o diretor da seção, o médico Pedro Vasconcelos. Segundo o Registro Nacional de Arbovírus, existem 534 vírus conhecidos que causam doenças hemorrágicas. Desses. 1/3 foram isolados e descritos pelos pesLaboratório de biosegurança nível 3

quisadores no Pará, totalizando mais de 13 mil cepas virais isoladas. identifica o de tantos vírus é um recorde mundial, mas certamente é um número muito abaixo do que existe”, avalia Pedro Vasconcelos. “Muitos vírus que não conhecemos já devem ter sido extintos em virtude de mudanças ambientais e outros fatores. Também há vírus que estão em nosso planeta que nunca chegar o a causar pro lemas ao omem”, afir-

Laboratório de Sorologia da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas. Pesquisadora preparando antígeno para diagnóstico de doenças 18

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ma Vasconcelos. esses vírus identificados, oram isolados originalmente no Brasil pelo IEC, dos quais, completamente caracterizados, se mostraram novos para a ci ncia. ários desses vírus, por sinal, só foram encontrados na Amazônia, 34 foram associados a doenças em humanos e pelo menos quatro (dengue, febre amarela, mayaro e oropouche) causam epidemias. Pedro Vasconcelos cita alguns exemplos de doenças graves, com febre hemorrágica de alta letalidade que conseguiram identificar e isolar o vírus causador. “Descobrimos o Junin, na Argentina; o Machupo, na Bolívia; o Guanarito, na Venezuela; e o Sabiá, no rasil. Todos com influ ncia muito localizada e que não oferecem mais nenhum risco de contaminação”, garante.

Segurança máxima

A Seção de Arbovirologia, instalada no campus de Ananindeua, ocupa um prédio de metros quadrados, cu a constru o mo ilizou recursos da ordem de milhões, só em obras civis. O NB3 absorveu investimentos estimados em torno de R$ 3 mil es, em o ras, e mais cerca de milhões em equipamentos, estes adquiridos através do Vigisus, um projeto do governo brasileiro desenvolvido em parceria com o Banco Mundial. Poucos funcionários do IEC, técnicos e pesquisadores, todos submetidos previamente a treinamento especial, tem acesso às instalações. Ainda assim, seus movimentos internos estarão submetidos a controle eletrônico por cartão magnético. Com os laboratórios de segurança máxima, incluindo o de pesquisa animal, o Instituto Evandro Chagas adquiriu condições adequadas de segurança, o que não tinha até hoje, para a realização de pesquisas com vírus especiais, como arbovírus, arenavírus, antavírus e vírus da influenza aviária, entre outros.

Laboratório de entomologia, identifica os insetos transmissores de doenças www.paramais.com.br

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O resultado disso será um significativo avan o no con ecimento científico e, ao mesmo tempo, a capacitação do país para eventual enfrentamento de patógenos autóctones ou exóticos desses níveis em qualquer ponto do território nacional.

Políticas públicas A partir do resultado das pesquisas desenvolvidas na Seção de Arbovirologia do Instituto Evandro Chagas, políticas públicas em saúde Dr. Pedro Vasconcelos, chefe da Seção de Arbovirologia e são criadas ou aperfeiçoadas. “Temos Febres Hemorrágicas e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Febres Hemorrágicas Virais centrado muito esforço em desenvol- (INCT-FHV) ver técnicas de sorologia (exames Elisa) para buscar diagnósticos mais rápidos e discussão importante sobre qual seria a meprecisos”, explica Pedro Vasconcelos. lhor opção para o Brasil, adotar a vacinação Com isso, á um avan o significativo nas universal ou apenas nas áreas consideradas técnicas de diagnóstico, nas medidas pre- de risco, como é feito atualmente no País”. ventivas e no desenvolvimento de novas vaA Seção de Arbovirologia e Febres Hecinas. Ele lembra que foram as pesquisas so- morrágicas conta hoje com 19 pesquisabre a vacina da febre amarela que indicaram dores, a maioria com mestrado e doutoo risco de reações graves. “Isso gerou uma rado. Cerca de 45 projetos de pesquisa

Espécies de insetos identificadas

estão em andamento. Um deles é a criação do Instituto Nacional de Ci ncia e Tecnologia para e res emorrágicas irais CT . er o em todo o rasil, sendo quatro no Pará, com financiamento do CNPQ, CAPES e FAPESPA. “Já estamos trabalhando em vários projetos de pesquisa no Instituto Evandro Chagas, com parcerias importantes. Uma delas é o laboratório de genética da Universidade Federal do Pará, com o pesquisador Eduardo Santos, que iniciou estudos para comprovar se existe predisposição genética para contrair os tipos mais graves de dengue. No INCT, são desenvolvidos novos testes com nanopartículas, que é o renoma (DNA e dos vírus, o que possi ilita especificar ainda mais as características das doenças. Pará+

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Serviço Social da Indústria (Sesi) em Belém

Perfil do trabalhador da indústria define

estratégia do Sesi para o atendimento

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ma casa nova, toda dedicada a cuidar dos trabalhadores da indústria. A unidade Sesi Indústria Saudável – Com investimento na ordem R$ 18,2 milhões, inaugurada em maio deste ano, reúne em um mesmo espaço os serviços nas áreas de saúde; educação; cultura, esporte e lazer; e responsabilidade social. A estrutura foi planejada a partir das necessidades identificadas pelo iagn stico de Saúde e Estilo de Vida, um levantamento feito pelo Sesi que traçou o raio-X dos trabalhadores paraenses. Em todo o Pará, 224.354 trabalhadores atuam na indústria, contribuindo para um setor mais competitivo e inovador. esse total, 83,4% são homens e 16,6% são mulheres. A maioria (82%) tem rendimentos de até três salários mínimos, além de benefícios o erecidos pelas empresas aos seus profissionais. os tra al adores pesquisados, 67,6% são os chefes da família; 61,4%

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Gerente Luiz Negreiros com a equipe da nova unidade

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cuidar da saúde na nova unidade. “Já marquei consulta com o dentista e vou aproveitar para me cuidar melhor”, garante. Também na espera pelo atendimento, Moisés Epi nio Mota trou e os dois fil os, Nicolas e Poliana, para iniciar um tratamento dentário. “Minha esposa é industriaria e n s somos dependentes dela, por isso temos acesso a todo tipo de atendimento no SESI, e isso é muito bom”, diz Moisés. “E não é s para cuidar da sa de. Tam ém aproveitamos muito os serviços nas áreas de esportes e lazer. Esta nova unidade, com tudo reunido, facilitou muito”, conclui.

Academia de ginástica com acompanhamento profissional

Outros serviços

s o casados e , tem casa pr pria. Com ase dos dados finais do iagn stico, os empresários paraenses sabem onde atuar para elevar a educação e melhorar a saúde do trabalhador; e o Sesi pode desenvolver melhores estratégias de atendimento aos industriários, como a implantação da nova unidade, Sesi Indústria Saudável. “Ao dar maior atenção ao nosso industriário, azendo um diagn stico de sua sa de, educação e estilo de vida, estamos também contribuindo para uma indústria mais forte, competitiva”, ressaltou o superintendente regional do Sesi, José Olimpio Bastos. Segundo o gerente do Sesi Indústria Saudável, a unidade já está com quase 100% de funcionamento. “É a única na Região Metropolitana de Belém que atua nas quatro áreas de neg cio do esi, que s o a sa de, educao, lazer e responsa ilidade social”, afirma Luiz Negreiros.

Preocupação com a saúde

Na área da saúde, alguns números do diagn stico eito pelo E preocupam. Entre os avaliados, 13,7% estão obesos; 26% apresentaram altera es significativas na pressão arterial e 12,5% são fumantes. Soma-se a isso baixo consumo de frutas e verduras, diariamente, por 69,8% e a prática insuficiente de atividades físicas em , dos participantes do iagn stico de a de e Estilo de Vida. Embora os números correspondentes à presença de hipertensão (5,7%), diabetes (2,3%) e doença renal (1,2%) apareçam em proporções menores, elas se destacam em con unto. e todos os tra al adores analisados, 54,9% possuem três ou mais indicadores que aumentam o risco de doenças cardíacas, como o infarto do miocárdio e doenças nos olhos, como o glaucoma.

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José Olimpio Bastos, superintendente regional do Sesi

Com relação à saúde bucal, os números também são representativos. Quase 54% dos entrevistados não consultaram um dentista nos últimos 12 meses e a maioria (68,8%) precisa de atendimentos de alta complexidade, como procedimentos cirúrgicos e endodontia, o famoso tratamento de canal. Grande parte desses casos é oriunda da falta de cuidados simples, como a higiene correta e a remoção de cáries. s resultados o tidos a partir do iagn stico de a de e Estilo de ida, aplicado pelo setor de Saúde do Sesi nas empresas paraenses, coincidem com o atual posicionamento estratégico do Sistema Indústria Nacional, que é reforçar os investimentos na educação e na saúde e segurança do trabalhador. Por isso, a unidade SESI Indústria Saudável vai proporcionar um aumento de 80% no total de atendimentos, garantindo consultas e procedimentos para até 126 mil trabalhadores e seus dependentes, em odontologia e serviços voltados para a saúde ocupacional, como audiometria. air ernandes, de anos, é classificador em uma indústria de exportação de madeira. Ele é um e emplo do perfil identificado no Raio-X da indústria. Sedentário e que não costuma incluir saladas e frutas na alimentação, ele aproveitou as férias de julho para

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Na área de Educação, o prédio recebe as turmas da Educação de Jovens e Adultos E e Educa o ásica e Educa o Profissional E EP . urante as aulas, os alunos aprendem com o auxílio do aplicativo Eure a.in, que o erece aprendizagem em . No Pará, o Sesi oferece ainda as turmas de pré-vestibular. Somente no prédio, serão atendidos cerca de 3 mil alunos. “Ter essa estrutura é importante porque sabemos que pelo menos 18 mil trabalhadores não estudaram e a forma como esse aluno é tratado define se ele vai continuar ou vai desistir de estudar e recuperar o tempo perdido”, avalia Luiz Negreiros. Já a responsabilidade social empresarial promove o ViraVida, programa voltado para adolescentes e jovens, de 16 a 21 anos, que vivenciaram a situação de vulnerabilidade social. Em aulas de educação básica formal e oportunidade de profissionaliza o, os alunos da turma do programa estão recebendo capacitação que permitirá mudarem de vida, com expectativas de um futuro promissor e uma vida mais digna. Na área de lazer, o trabalhador pode usufruir de uma academia moderna e com equipamentos de última geração. Tudo voltado para os trabalhadores que buscam um mel or condicionamento físico e mais qualidade de vida.

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Felipe Vieira Carneiro, de 21 anos, de Belém, é um exemplo disso. Ele foi aluno do Senai no curso de Mecânico de Automóveis

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m um mercado cada vez mais e igente e competitivo, a qualifica o profissional é importante para conquistar uma colocação. O papel de instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrialenai, é undamental na orma o e qualifica o de m o de o ra. o Pará, ao longo de seis décadas, o E á qualificou mais de meio mil o de pessoas, contri uindo de orma decisiva para a profissionaliza o da m o de o ra e inser o de processos de inova o e trans er ncia de tecnologia nas indústrias paraenses. s resultados o tidos pelos alunos desses cursos s o para lá de positivos elipe ieira Carneiro, de anos, de elém, é um e emplo disso. Ele oi aluno do enai no curso de Mec nico de utom veis. o término do curso oi c amado para tra al ar em uma das maiores oficinas mec nicas da cidade, a mportadora eículos. Eu tin a muitas dificuldades para conseguir emprego antes do curso. Tive essa oportunidade através do enai. o e em dia as empresas querem m o de o ra qualificada. uem apresenta esse di erencial, tem espa o no mercado de tra al o”, comenta elipe que emenda, Estou satis eito porque a o o que amo. Tra al o com prazer e quero seguir nessa área pelo resto de min a vida. pr imo passo é entrar na universidade e azer um curso de Engen aria”. Para as empresas, a contrata o de alunos dos cursos o ertados pelo enai tamém é vanta osa. á seis anos, a mportadora Veículos passou a priorizar a contratação de e -alunos do enai. Cesar Miglio, c e e de elipe e gerente da mportadora eículos, afirma que o rendimento e a produtividade, em como a qualidade do servi o, é infinitamente superior em comparação aqueles que n o azem o curso do enai. pessoa que vem do enai traz uma agagem di erenciada desde a ase. profissional c ega preparado pra se desenvolver. Sem dúvida o enai dá a ele uma possi ilidade de aprendizado mais rápida”, afirma o gerente.

O Pará acima da média

s n meros confirmam os enefícios. Pesquisa recente da Con edera o acional da Indústria (CNI) aponta que, no Brasil, os alunos que azem cursos técnicos do erviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) tem 72% de chance de entrar no www.paramais.com.br

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mercado de tra al o. Mas aqui no Pará, a emprega ilidade dos e -alunos do enai so e para cerca de , segundo o Mapa do Tra al o ndustrial, da C . Passar por um curso do enai é como adquirir um selo de qualidade que dá mel ores condi es de acesso aqueles que uscaram pelo camin o da qualifica o profissional. o ano de , o enai ormou . profissionais no Pará. omente este ano, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial enai vai ormar apro imadamente mil profissionais, segundo aponta o diretor regional do enai Pará, erson Peres. Precisamos percorrer todo o Estado, e vamos azer isso com nossas unidades m veis e com a ampliação dos nossos Centros de Educa o Profissional. ideia é c egar aos locais onde estão se instalando os grandes pro etos, para qualificar esta m o de o ra e atender ao nic o de mercado e istente”, assegura o diretor. Con orme e plica Peres, os treinamentos são escolhidos a partir da necessidade apontada pela edera o das nd strias. ecentemente, estudamos as possi ilida-

Segundo Gerson Peres, os treinamentos são escolhidos a partir da necessidade apontada pela Federação das Indústrias

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Lauriana Guimaraes, operadora de equipamentos industriais. Alcoa Juruti

des de geração de vagas no setor industrial de Mara á e de antarém, por e emplo, que estão vivenciando momento de pico, e a partir daí realizamos os investimentos necessários nos centro de orma es profissionais”. Para atender a alta demanda da ind stria paraense, o oco é c egar em com . profissionais ormados. Programa acional de cesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec vem a udando a alavancar esses números. Todos os cursos do Pronatec s o custeados pelo overno ederal, responsável pela estrutura o do Programa. o Pará, neste ano, ser o o ertadas . vagas. este total, s o de nível técnico e o restante s o vagas de qualifica o com carga orária mínima de oras. ede enai, untamente com o Pronatec, está c egando aos mais remotos municípios, se a por meio de unidades fi as ou

m veis, para qualificar a m o de o ra genuinamente paraense. cada ano a tend ncia é aumentar a o erta de vagas do Programa. o Pará, n s aumentamos a o erta de vagas em rela o ao ano passado”, comentou Edda ena, técnica da iretoria de Educa o e Tecnologia do ena Pará. nvestindo na qualifica o da m o de o ra local as empresas dei am de uscar profissionais que vem com o flu o migrat rio gerado pelos grandes pro etos instalados no Pará. o e, o Pará está com importantes empreendimentos econômicos nos municípios de Altamira, com a sina idrelétrica de elo Monte, Mara á na área da constru o civil, siderurgia e minera o, e uruti, tam ém na área de mineral com uma mina de au ita. s oportunidades de tra al o e trapolam a conquista de um om emprego. Tamém dá a possi ilidade de ter um neg cio pr prio. ndré ontes come ou a estudar

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nos cursos do enai com apenas anos. Cursou Mec nica de utom veis e eronáutica. Tra al ou na ale, em Cara ás, e o e tem seu pr prio neg cio em elém. Ele ala, com orgul o, do di erencial que sentiu em sua vida depois de ter ingressado no Senai. Para a min a vida profissional oi um divisor de águas. riu novas possi ilidades para atua o no mercado de tra al o e, indiretamente, aca ou tam ém eneficiando muito mais do que o lado profissional”, ressaltou ndré, que tam ém preside o indicato da Indústria de Reparação de Veículos e cess rios do Estado do Pará indirepa .

Não é só trabalho. É salário maior também

A CNI realiza o acompanhamento de egressos do enai desde o final da década de . s pesquisas neste sentido vem se consolidando em todos os epartamentos egionais, nas edera es das nd strias, comprovando o alto potencial de empregailidade e mel ores rendimentos salariais dos ex-alunos que passaram pelo Senai. lém da alto potencial de emprega ilidaRogerio Ribas, HR Manager. Alcoa Juruti

DISTRIBUIDORA

A cada ano, o SENAI oferece diversas vagas em cursos técnicos

de, o Mapa do Tra al o ndustrial, pesquisa da CNI, indica que os ex-alunos do Senai tam ém conseguem maiores rendimentos financeiros. queles que azem alguma capacita o ou qualifica o profissional aumentam em até os salários logo ap s o término do curso. os profissionais que fizeram cursos de a ilita o profissional técnica, , tem ocupa o ormal no mercado. á em aprendizagem industrial ásica, , est o atuando ormalmente nas ind strias e segmentos da cadeia produtiva rasileira. oi muito om ter estudado no enai. Meu salário mel orou muito e até o e ten o propostas de outras empresas”, comenta Erismar rito, de anos, morador de Parauape as sudeste paraense. Erismar, que cursou eletromecânica no Senai, conseguiu uma oa posi o em uma das maiores mine-

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radoras do mundo, a ale. urante o curso ui c amado pra entrar na ale á como Técnico em Eletromec nica. mineradora tem uma orte demanda por profissionais dessa área. o e, ten o um plano de carreira e tenho como próxima meta o cursar o ensino superior”, relata. o município de uruti, no oeste do Pará, a Alcoa opera um empreendimento de minera o de au ita e conta iliza como uma de suas maiores realiza es a média constante de de paraenses no seu e etivo total na implantação e operações da planta. ma média e pressiva, que demonstra grande emprega ilidade no segmento industrial e minerador. uando c egou regi o, a lcoa se deparou com índices de , de anal a etismo EP MEC , considerando-se a populao acima de anos de idade. iante deste cenário, oram realizados investimentos em educa o ásica e qualifica o profissional,

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André Fontes, hoje tem seu próprio negócio em Belém

O QUE O SENAI OFERECE >> O SENAI atua através de 15 unidades fixas, instaladas em 13 municípios e por meio de 18 unidades móveis, que levam cursos de qualificação para os mais remotos municípios e localidades do território paraense. - Curso técnico: Com duração de 800 a 1.400 horas/aula (até dois anos), a formação em Habilitação Técnica do SENAI oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos setores da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho. Hoje o SENAI possui 11 cursos técnicos em:

demandando atuação direta da empresa em parceria com o poder p lico e institui es especializadas em educa o. a época, uscávamos uma institui o que nos desse seguran a na orma o de nossos uturos uncionários e que pudesse contri uir tam ém no aumento do nível de instru o e capacita o da popula o local. Por isso, apostamos na parceria com o enai. esde ent o os nossos o etivos tem sido plenamente alcan ados. epartamento egional tem nos dado um retorno muito positivo em rela o a orma o de profissionais”, afirma ogério i as, gerente de ecursos umanos da lcoa uruti. auriana da ilva uimar es é uncionária da lcoa uruti á mais de tr s anos. Ela participou de uma das primeiras turmas que o enai o ertou em uruti. Tra al ando na ala de Controle da sina de Classificao, ela az parte do Programa de Trainee da lcoa, e contri ui para o processo de lavagem e classifica o da au ita. ovamente em usca de mais con ecimento e com o o etivo de se especializar na área mineral, auriana uscou a capacita o do enai e agora az parte da turma de curso técnico em Minera o. Entrei como operadora na área e terna, lidando com empil adeiras e o e estou na área interna, na sina de Classifica o, treinando para atividades na ala de Controle. Este novo posicionamento no mercado possi ilitou com que eu pudesse construir minha casa, uma das coisas que mudou min a qualidade de vida”, relata Lauriana, que emenda, “a capacitação profissional veio como uma trans orma o geral, em vários sentidos. o e, ten o maiores incentivos para continuar meus estudos”. www.paramais.com.br

Excelência na qualificação de mão de obra pelo SENAI.indd 25

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Automação Industrial (Belém/G.V e Barcarena) Eletrotécnica (Barcarena, Bragança e Castanhal) Eletromecânica (Belém/G.V, Barcarena, Santarém e Parauapebas) Logística (Belém/CEDAM) Design de Móveis (Belém/G.V) Mecânica (Bragança) Mineração (Juruti) Segurança do Trabalho (Belém/G.V e CEDAM, Barcarena, Castanhal, Altamira, Marabá e Parauapebas) Redes de Computadores (Belém/CET) Meio Ambiente (Juruti) Química (Barcarena)

A cada ano, o SENAI oferece diversas vagas em cursos técnicos. Para 2013, a meta inicial era realizar de 1.263 matrículas, porém só no primeiro semestre a instituição já superou esse número com 2.017 matrículas. Novas turmas ainda serão formadas até o final do ano. Das 2.017 matrículas realizadas até julho deste ano, 163 matrículas foram gratuidade, superando a meta de 110 matrículas gratuitas. GRATUIDADE PRONATEC: Este ano, o SENAI ofertou 10.628 vagas gratuitas somente dentro do Programa do Governo Federal de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), sendo 1.178 vagas para cursos técnicos. Para o segundo semestre ainda restam 567 vagas gratuitas para cursos técnicos. Para participar do programa é preciso ser aluno do ensino médio da rede pública e entrar em contato com a secretaria de educação da sua escola, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao SENAI, ou pela página www.pronatec.mec.gov.br QUEM PODE FAZER: Os cursos técnicos são destinados a pessoas a partir de 16 anos, com o nível médio completo ou cursando o segundo e terceiro ano. Além de ser mais rápido, o curso é muito rico em conhecimento técnico e prático. Esse diferencial faz com que muitas empresas optem por essa mão de obra, que desde o início da formação já teve contato direto com a situação real do mercado de trabalho.

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Jovens hiperconectados É possível fazer (bem feito) duas ou três coisas ao mesmo tempo?

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multifuncionalidade dos jovens é posta em pauta quando se discute a real atenção dada às tarefas efetuadas conjuntamente. Os aparelhos eletrônicos são, em geral, considerados distração para os adolescentes - tanto na questão educacional quanto nas relações sociais cotidianas. Nas salas de aula, os professores disputam a atenção dos alunos com diversos utensílios móveis. Muitas crianças alegam serem capazes de conciliar as duas fontes de in orma o, o profissional de pé e a virtual em suas mãos. Será? 26

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Quezia Bombonatto, destacar o cuidado que se deve ter frente à desatenção provinda dos aparelhos eletrônicos

Para Eliana de Barros, psicóloga e diretora pedagoga do Colégio Global, a grande preocupação dessa concorrência é a carência de boa interação.“O jovem esquece e ignora as pessoas com quem deveria se relacionar, seus colegas de sala, seus professores, personagens presentes, colocando sua maior atenção no mundo virtual e isto preocupa”, diz ela. “Cabe à escola não só promover o conhecimento, mas, sobretudo oferecer ao jovem a possibilidade de exercitar as relações sociais presenciais”. Quando questionada a atenção voltada aos estudos, a diretora - que acredita que

os jovens de hoje têm a capacidade de lidar com esse antagonismo-, tem opinião semelhante a de outra especialista, a psicopedagoga Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, ABPp. “Sabe-se que somente uma minoria das pessoas possui a capacidade de realizar, de orma eficiente, várias tare as ao mesmo tempo”, diz Quezia. “Portanto, a maioria que costuma fazer várias coisas simultaneamente n o as desenvolve de orma eficaz e com qualidade, tendo prejuízo na produção, por perder o foco na tarefa principal”. Não é apenas a rapidez na execução das www.paramais.com.br

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Não é apenas a rapidez na execução das tarefas que é comprometida, mas principalmente o grau de entendimento adquirido por meio dela

tarefas que é comprometida, mas principalmente o grau de entendimento adquirido por meio dela. in orma o fica dispersa e o con ecimento difícil de reter a educa o pode tornar-se superficial. ale ressaltar que esses efeitos se originam de diversas causas, como os distúrbios. A psicopedagoga Quezia Bombonatto, além de destacar o cuidado que se deve ter frente à desatenção provinda dos aparelhos eletrônicos, ainda aconselha que haja um acompanhamento médico e a avaliações. “Os comportamentos característicos de crianças e adolescentes com transtorno do déficit de aten o incluem a dificuldade de se focar em um único objeto ou em atividades, dificuldade em se organizar assim como de se distrair muito facilmente e agir como se vivesse no mundo da lua”, diz. Erroneamente, esse comportamento leviano é confundido com a introversão. “Extroversão ou introversão não são atitudes características somente de transtornos de atenção”, conclui a especialista.

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Ibama inicia os preparativos para o

período crítico de fogo em 2013

Fotos Arquivo Ibama, Nelson Feitosa

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m toda a Amazônia, começa a preocupação com os incêndios florestais. partir de un o, o período mais crítico inicia e, para prevenir e combater o fogo, o Ministério do Meio Ambiente já começa a juntar forças. Com a publicação da Portaria do Ministério do Meio Ambiente n° 113, em 16 de abril de 2013, o Centro Especializado Prevfogo/Ibama se prepara para o período crítico de ocorr ncia de inc ndios florestais. A idéia é se antecipar ao problema, garantindo ao Ibama as condições necessárias para enfrentar mais uma temporada de incêndios. A portaria autoriza a seleção, capacitação, contratação e estruturação das brigadas de combate a incêndios. Agora, as coordenações do Prevfogo nos estados tem que correr para contratar e treinar as equipes de brigadistas. “O ideal é que esse tra al o de preven o acontecesse durante o ano todo, e não apenas nos meses

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críticos, a exemplo do que é feito em outros países”, avalia o coordenador do Prevfogo no Pará, nt nio alderrama. Mas á cinco anos, desde que o programa foi criado, fazemos um tra al o temporário, apenas no segundo semestre do ano, quando as c uvas páram e o período de seca facilita a propagação do fogo”, explica. com ate de inc ndios florestais é uma atividade complexa e perigosa e a antecipação ao problema proporciona maior segurança e efici ncia no atendimento s emerg ncias que podem ocorrer no auge da estação seca. As brigadas formadas atuam nas áreas federais, como assentamentos agrícolas, reservas indígenas e unidades de conservação ambiental. “Em outras áreas, a responsabilidade é do governo estadual e prefeituras. Tentamos azer um tra al o coordenado, em parceria. Para isso, o Ibama oferece treinamentos”, diz Balderrama. o etivo é mel orar a prote o destas áreas e evitar a sobreposição de atuação entre os entes federativos. O Governo Federal soCentro Especializado Prevfogo Ibama se prepara para o período crítico de ocorrência de incêndios florestais

Tipos de incêndios florestais Nas florestas podem ocorrer três tipos de incêndio. O mais freqüente é o chamado fogo rasteiro, que avança pela superfície do solo, queimando arbustos, palha e capim seco. A grande quantidade de material inflamável funciona como um reservatório de combustível. O segundo tipo de incêndio é o fogo de copa, que consome as folhas das árvores e é o mais difícil de combater. Como as chamas podem estar a mais de 40 metros de altura, é preciso usar socorro aéreo ou derrubar a árvore para conter as chamas. O último tipo, o chamado fogo oculto, é o mais traiçoeiro. Esse fogo queima lentamente a parte interna de troncos e raízes como um carvão em brasa por até dez dias. Nessas situações, basta uma rajada de vento para recomeçar o incêndio.

mente atuará nas esferas de competência estadual e municipal nos casos mais graves, onde não for possível o controle com os recursos locais e desde que seja solicitado. O Governo Federal autoriza o Ibama a contratar até 2.520 brigadistas, mas o número www.paramais.com.br

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O combate de incêndios florestais é uma atividade complexa e perigosa

inicial planejado para 2013 é de 1.600. O objetivo é começar com um contingente menor, que pode ser expandido conforme as necessidades. Os brigadistas serão distribuídos em 74 brigadas, implantadas nas regies mais críticas, definidas na Portaria . s áreas s o definidas pela ocorr ncia de ocos de calor captados via satélite em remanescentes de vegetação nativa e presença de áreas protegidas federais. No Pará, foram selecionadas as regiões Sudeste e Sudoeste, Baixo Amazonas, Marajó, Nordeste e Metropolitana de Belém. Pelo menos 13 brigadas serão formadas nos municípios de Belém, Marabá, Paragominas, Moju, Itupiranga, São Félix do Xingu, Novo Progresso, Itaituba, Altamira e Oriximiná. Cada equipe terá 15 brigadistas. Algumas localidades terão 29. “O edital de contratação já foi divulgado e estamos fazendo a préseleção. Os interessados ainda farão testes de aptid o física e treinamento para utilizar erramentas agrícolas”, detal a nt nio alderrama.

Helicópteros sobrevoam a área e despejam milhares de litros de água sobre o incêndio

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Parceria com as comunidades- Nas atividades de prevenção, os proprietários rurais são os principais parceiros. As comunidades têm participação ativa nas brigadas de com ate a inc ndios florestais, além de serem responsáveis pela prevenção com uma mudan a de á itos. O corte de madeira abre clareiras no meio da floresta, diminuindo a resist ncia do solo e a umidade da área. Mas o grande inimigo são as queimadas. Nas secas, elas fogem de controle e avan am so re as áreas de floresta intocada. A região que mais sofre com o pro lema é o c amado arco do desmatamento, uma faixa de 3 mil quilômetros de extensão e de até 600 quilômetros de largura, que vai do Pará ao Acre, nas bordas da floresta maz nica. “Já é comprovado que 80% dos incêndios são provocados pelas queimadas feitas pelos pequenos agricultores antes de iniciar um roçado ou abrir um novo pasto”, explica Antônio Balderrama. “O que tentamos é dar alternativas para o agricultor, ensinar novas técnicas

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Além de roupas protetoras, as vassours-de-bruxa, que abafam as chamas e extinguem o fogo

em que não é utilizado o fogo”, diz ele. O resultado é que, em áreas onde esse tipo de orientação já foi feita a incidência de incêndios causados por queimadas sem con-

trole diminui. Mas azemos um tra al o pontual, porque a área é muito grande e temos poucas equipes”, lamenta o coordenador do Prevfogo no Pará.

Como apagar o fogo

Água Portátil – Como a maioria das florestas fechadas impede o acesso de caminhões-pipa, o kit dos brigadistas contra as chamas inclui bombas d’água portáteis de 40 litros. Apesar de limitadas, elas são a melhor arma para eliminar focos de fogo oculto. Vassoura Salvadora – Além de roupas protetoras, equipes de brigadistas de combate ao incêndio têm um equipamento essencial: a vassoura-de-bruxa, um bastão com tiras de lona que abafam as chamas e extinguem o fogo. Reduzindo o estrago – Quando o fogo avança rápido, a melhor estratégia é usar tratores para limpar uma faixa do terreno e cercar as chamas. Ao mesmo tempo, os brigadistas provocam incêndios controlados para reduzir o combustível disponível. Contra-ataque aéreo – Aviões-tanque e helicópteros sobrevoam a área e despejam milhares de litros de água sobre o incêndio. Em casos graves, a água é misturada aos chamados retardantes, composto de óxido de ferro e fertilizantes que, em contato com as árvores, protege contra as chamas e diminui o ritmo da combustão da madeira.

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Os incêndios mais destruidores aparecem com uma combinação explosiva de três fatores. Primeiro, um clima quente e seco, em que a umidade do ar não ultrapasse 20%. Segundo, a presença de alguma coisa que provoque a primeira agul a, desde um relâmpago até um simples cigarro aceso. Por ltimo, com ustível para alimentar as c amas - e isso as florestas t m de so ra, com suas toneladas de madeira inflamável, arustos e ol agens secas. Se estiver ventando muito, pior ainda: as correntes de ar são capazes de carregar uma ol a flame ante por até metros de distância. Isso gera desastres. Para evitar os incêndios, o Ibama possui um sistema de quatro satélites que monitora os focos de calor nos territórios críticos. o identificar uma área suspeita, a ordem é destacar uma equipe para combater o fogo e evitar que o incêndio se alastre. As estratégias para vencer o incêndio incluem o comate com rigadas, avi es e elic pteros, ou ainda isolar a regi o em c amas para limitar os danos.

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“O Pará está livre da aftosa”, disse o governador Simão Jatene

Pará é declarado livre de febre aftosa pelo Ministério da Agricultura Texto Dani Filgueiras* Fotos Cristino Martins, Fernando Nobre/Ag. Pará

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Pará está livre da aftosa”, disse o governador Simão Jatene, após assinar o ato do Ministério da Agricultura que atesta o Pará como território livre da aftosa, durante solenidade no auditório Inocêncio Oliveira, no Parque de Exposições Amílcar Tocantins, em Paragominas, na programação da 47ª Agropec – Feira Agropecuária de Paragominas. O evento, que teve a presença do ministro da Agricultura, Antônio Andrade Ferreira, reuniu políticos, produtores e sociedade em geral. Simão Jatene agradeceu pelo esforço conjunto e lembrou que esse resultado só oi alcan ado porque todos fizeram a sua parte”. Em 2005, o governo do Estado reduziu a alíquota so re o gado, que era de ,

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A certificação que atesta o rebanho bovino paraense como livre de febre aftosa é resultado de um trabalho intenso do governo do Estado Pará+

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O governador Simão Jatene destacou o esforço conjunto que resultou na certificação do Pará como Estado livre de aftosa com vacinação

para , , sendo que , da alíquota oi se exportou carne bovina brasileira, resuldestinado para o Fundepec, para ações de tando em quase R$ 50 bilhões de dólares combate à aftosa que, na época, era um risco na balança comercial. A produção de grãos também bate recorde este ano no Brasil e desconhecido. “Este é um marco na história do nosso Estado. A vitória sobre a aftosa no Pará se consolida. Isso só foi possível por causa da humildade e coragem dos produtores para se ajudar e ousar. Essa luta tem mais de uma década, mas o fator determinante foi a compreensão de cada produtor de que não adiantava ele resolver o problema só da sua azenda, sem resolver a do vizin o. oi a solidariedade entre os produtores que permitiu que hoje o estado do Pará esteja livre da aftosa”, reiterou Simão Jatene. O ministro da Agricultura, AntôAdnan Demachki; Mauro Lúcio, nio ndrade erreira, para enizou presidente do sindicato rural o governo do Estado e disse que a de Paragominas; O prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins; agropecuária do Pará é fundamene o governador Simão Jatene tal para a balança comercial do país. Segundo ele, este foi o ano que mais

deve passar de mil es de toneladas de grãos. Para Antônio Andrade, a declaração de que o Pará está livre da aftosa possibilita novos recordes nessa produção. “É importante declarar essa região livre da aftosa porque queremos bater o recorde dos recordes. ueremos cada vez mais e portar, queremos contribuir com os nossos produtores. Com o Estado livre de aftosa, o rebanho vai aumentar de preço. O Pará, que é o quarto maior rebanho do país, deve tranquilamente atingir o primeiro lugar. Isso para nós é um orgulho muito grande.

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, o governador Simão Jatene e o vice-governador Helenilson Pontes participaram da 47ª Agropec

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Demonstra o quanto esse setor tem crescido. A mineração era mais importante que o agronegócio e hoje o agronegócio é mais importante que mineração”, disse o ministro. Durante o evento, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) entregou 26 títulos de terra para produtores de Paragominas. O pecuarista uiz Carlos ar osa, um dos agraciados pela titulação, disse que agora poderá acessar recursos para investir no negócio. “O título da terra é a identidade do terreno. Sem ele, a gente não tem acesso a linhas de crédito. Agora, com essa titulação, teremos

condições de investir mais e melhor na nossa produção”, avaliou. Na ocasião também foi lançado o Primeiro Circuito Feicorte em Paragominas, com o tema Efici ncia na produ o e na comercializa o de carne”, que ocorre dias e de novembro deste ano. O evento é uma feira de negócios com a presença de especialistas e com palestras e debates na programação. encontro, que ocorre á anos em o Paulo, também vai percorrer as cidades de Cuiabá (MT), Palmas (TO), Campo Grande (MS) e Ji Paraná (RO).

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade Ferreira, disse que a agropecuária do Pará é fundamental para a balança comercial do país

O Pará é o quarto maior produtor de gado do Brasil e um dos poucos Estados brasileiros que podem aumentar a produção de carne bovina respeitando as questões ambientais. Atualmente, o rebanho paraense é de 20 milhões de cabeça de gado, que corresponde a do re an o nacional. (*) Secom

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Segundo a ONU, apenas um em cada cinco países implementam plenamente as diretrizes internacionais sobre a comercialização de substitutos do leite materno

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Fotos Ascom/FSCMPA

penas 38% das crianças no mundo são amamentadas exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade alerta que o aleitamento materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e crianças pequenas e uma das ormas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência. Segundo a OMS, o aleitamento materno reduz as chances de obesidade na vida adulta e o risco de diabetes. A meta da instituição é elevar a taxa mundial de aleitamento materno exclusivo, nos primeiros seis meses de vida do bebê, em pelo menos 50% até 2025. O objetivo é melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Para isso, a partir de 1º de agosto, os governos de mais de 170 países organizam uma série de atividades para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Porém, em um levantamento divulgado esta semana, a OMS alerta que apenas 37 dos 199 países (19%) signatários das diretrizes da entidade sobre o tema aprovaram leis que refletem todas as recomenda es, entre elas, a de proibir totalmente a publicidade de produtos substitutos do leite. A agente de segurança Tatiana Pereira Leal reconhece essas vantagens no dia a dia. Tatiana amamentou a primeira fil a até os

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Mais de 170 países organizam ações para a

Semana Mundial do Aleitamento Materno anos de idade, apesar de ter en rentado dificuldades nos primeiros meses. fil a mais nova, que hoje tem 12 anos, foi amamentada até 1 ano de idade, quando Tatiana teve que voltar ao trabalho. “Acho que faz toda a diferença na forma o deles. Min as fil as n o tomaram mamadeira ou [usaram] chupeta e foram do peito para a comida. Só tiveram gripes bobas enquanto minha sobrinha que não mamou tem vários problemas de saúde. Ela tem a imunidade muito baixa”, disse. Representantes do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da M afirmaram que, apesar de quase todas as mulheres serem capazes de amamentar

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seus fil os, muitas s o desencora adas e passam a acreditar que os complementos alimentares s o as mel ores op es. O levantamento da OMS não destaca números da situação brasileira. O Ministério da Saúde deve divulgar dados mais atualizados no final da man de o e. o site do ministério, o governo destaca que vários esforços vêm sendo feitos para estimular o aleitamento materno, mas reconhece que, ainda assim, “as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado”. Apenas 38% das crianças no mundo são amamentadas exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida, www.paramais.com.br

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de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade alerta que o aleitamento materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e crianças pequenas e uma das ormas mais eficazes de garantir a sa de e a sobrevivência. Segundo a OMS, o aleitamento materno reduz as chances de obesidade na vida adulta e o risco de diabetes. A meta da instituição é elevar a taxa mundial de aleitamento materno exclusivo, nos primeiros seis meses de vida do bebê, em pelo menos 50% até 2025. O objetivo é melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Para isso, a partir de hoje (1º), os governos de mais de 170 países organizam uma série de atividades para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Porém, em um levantamento divulgado esta semana, a OMS alerta que apenas 37 dos 199 países (19%) signatários das diretrizes da entidade sobre o tema aprovaram leis que refletem todas as recomenda es, entre elas, a de proibir totalmente a publicidade de produtos substitutos do leite.

A agente de segurança Tatiana Pereira Leal reconhece essas vantagens no dia a dia. Tatiana amamentou a primeira fil a até os anos de idade, apesar de ter en rentado dificuldades nos primeiros meses. fil a mais nova, que hoje tem 12 anos, foi amamentada até 1 ano de idade, quando Tatiana teve que voltar ao trabalho. “Acho que faz toda a diferença na forma o deles. Min as fil as n o tomaram mamadeira ou [usaram] chupeta e foram do peito para a comida. Só tiveram gripes bobas enquanto minha sobrinha que não mamou tem vários problemas de saúde. Ela tem a imunidade muito baixa”, disse. Representantes do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da M afirmaram que, apesar de quase todas as mulheres serem capazes de amamentar seus fil os, muitas s o desencora adas e passam a acreditar que os complementos alimentares s o as mel ores op es. O levantamento da OMS não destaca números da situação brasileira. O Ministério da Saúde deve divulgar dados mais atualiDoação de leite humano: um ato de amor e de solidariedade

zados no final da man de o e. o site do ministério: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.html, o governo destaca que vários esforços vêm sendo feitos para estimular o aleitamento materno, mas reconhece que, ainda assim, “as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado”. A última pesquisa sobre aleitamento feita pelo Ministério da Saúde, abrangendo todo o país, ocorreu em 2009 e apontou que 41 % das crianças menores de 6 meses recebem alimentação exclusivamente por aleitamento. O levantamento ainda mostra que, durante a primeira hora de vida, 67,7% das crianças mamam. Números do governo apontam que o Brasil tem a maior rede de bancos de leite do mundo, com 210 unidades e 117 postos de coleta. Por ano, são coletados em média 166 mil litros de leite umano que eneficiam, aproximadamente, 170 mil recém-nascidos, segundo dados do Ministério da Saúde. A expectativa é que, este ano, a pasta invista mil es nos ancos de leite, ou se a, quatro vezes mais do que tem sido gasto (R$ 1,7 milhão por ano).

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OMS celebrou Dia Mundial da Saúde com campanha em favor do envelhecimento saudável

Percentage of the total population aged 60 or over, 2012

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Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta os países para adoção de medidas que garantam o envelhecimento saudável da população. Esse é o tema escolhido pela entidade para o Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7, p.p, e que marcou os 64 anos de fundação da entidade. Percentage aged 60 or over O alerta da OMS decorre da previsão de 0 to 9 10 to 19 que, dentro de poucos anos, pela primei20 to 24 to 29 ra vez,25 a população com mais de 60 anos 30 or over de idade será maior que a de crianças com menos de 5 anos. Até 2050, 80% dos idosos

Percentage of the total population aged 60 or over, 2050

estarão vivendo em países pobres ou em desenvolvimento. De acordo com as recomendações da OMS, as autoridades de saúde precisam conter as doenças crônicas não transmissíveis que mais atacam os idosos, como ataque cardíaco, câncer, diabetes e doenças pulmonares. De acordo com a diretora-geral da OMS, Margareth Chan, as pessoas em países pobres têm risco, quatro vezes mais maior, de morrer ou so rer alguma defici ncia por causa de uma doença crônica em comparação as que vivem em nações ricas.

Percentage aged 60 or over 0 to 9 10 to 19 20 to 24 25 to 29 30 or over

Percentagem total da população com 60 anos ou mais em 2050

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Anos de vida perdidos devido à morte por 100 000, em adultos com 60 anos e mais velhos, por grupo de renda do país

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Low-income countries

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Chan observa que a maioria das enfermidades relacionadas à velhice pode ser prevenida ou submetida a tratamento de baixo custo. Exemplo disso é o controle da pressão sanguínea, fator de diminuição do risco de infarto. No entanto, menos de 15% dos idosos em países pobres e em desenvolvimento adotam procedimentos para controlar a pressão alta. A organização recomenda a adoção de medidas para diagnóstico precoce de doenças crônicas e a promoção de hábitos saudáveis em todas as faixas etárias.

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Colon, Rectum cancers

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Stomach cancers

Hypertensive heart disease

Diabetes

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Lower respiratory infections

Chronic obstructive pulmonary disease

Cerebrovascular disease

0 Ischaemic heart disease

>> As pessoas mais velhas apresentam taxas mais altas de deficiência, que refletem um acúmulo de riscos para a saúde em todo o seu curso de vida. Da OMS Global Burden of Disease (2004) as estimativas mostram que a prevalência de deficiência aumenta com a idade e sugerem que mais de 46% das pessoas com 60 anos ou mais têm deficiência. A deficiência em prevalência entre os idosos em países de baixa renda é maior do que em a alta renda, e maior entre as mulheres do que entre os homens.

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Açaí ganha valor em pesquisas científicas

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ão é preciso andar muito pela periferia de Belém para encontrar pilhas de caroços de açaí jogados nas ruas. No período de agosto a dezembro, maior safra do fruto, a Associação dos Batedores de Açaí da Região Metropolitana de Belém levantou entre os seus 1.500 associados uma média diária de 350 toneladas da semente descartadas ao ar livre. Os caroços são descartados pelos batedores de açaí como se fosse lixo, mas o material tem um enorme potencial de reutilização pela indústria. Apenas 15% do açaí são aproveitados como alimento. Os caroços representam 85% de resíduos não aproveitados. Na Universidade Federal do Pará, pesquisadores estudam diversas maneiras de reaproveitamento do resíduo. Um exemplo é a 38

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O açaí é 33 vezes mais antioxidante que o vinho

produção de próteses a partir do caroço de açaí, transformados em materiais que imitam a função de um osso. O trabalho é feito em parceria com a UNICAMP. O resíduo de açaí passa por um processo de secagem e é separado em três frações, até resultar em uma espécie de manta de fi ras. O material possui a porosidade necessária para a absorção de nutrientes pelo organismo. “A biomassa do açaí é um poliuretano de esponja rígida que simula o osso em várias proporções de cálcio e tamanho de porosadequado para o crescimento celular”, explica a professora Carmem Dias, do Claudine Feio, departamento de engenharia da UFPA. cardiologista, O projeto de criação de próteses a professora partir de caroços de açaí é resultado da nos cursos de medicina da pós graduação da professora Carmem UFPA e da UEPA Dias, feito em Campinas- SP. “Nossa www.paramais.com.br

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Média diária de 350 toneladas da semente descartadas ao ar livre

pesquisa envolve as áreas biológica e médica, e a engenharia. Usamos amostras do poliuretano desenvolvido a partir da biomassa de açaí e conseguimos provar que serve como biomaterial na produção de próteses”, explica Carmem Dias. A pesquisa ganhou o prêmio excelência em poliuretano em 2011, da Associação Brasileira de Poliuretano. Os estudos continuam para comprovar a viabilidade do caroço do açaí em outros usos médicos. “Já estamos desenvolvendo filmes fle íveis de poliuretano para outros fins de iomaterial, como cirurgias cardíacas. O produto não causa embolias e vai ser testado no INCOR de São Paulo”, comemora a pesquisadora.

onde extraem os polímeros ( uma espécie de plástico natural) ou uma carga celulosica para dar mais resistência aos compostos. O laboratório também desenvolve as máquinas para processar esses materiais. O caroço de açaí é fracionado em partes: a borra (pó que recobre o caroço) e as fi ras fiapos que reco rem o caro o , que são transformadas em uma manta termoacústica própria para revestimentos. “Esse tipo de material é muito usado no mercado europeu em obras de construção civil, principalmente em restaurações”, destaca Carmem Dias. “No Brasil, o produto é mais usado pela indústria de calçados (para fazer solados), móveis (para fazer divisórias e revestimentos) e automobilística (para fabricar encostos de bancos). O uso é muito diversificado, s n o dá para ogar ora”, avalia Carmem Dias. Embora já tenha sido procurada por empresas para a industrialização do material desenvolvido, a pro essora Carmem afirma não ter interesse que esse conhecimento

Os caroços representam 85% de resíduos não aproveitados

se a enéfico apenas para a grande ind stria. “Nosso objetivo é que isso melhore a qualidade de vida da população, que o conhecimento seja distribuído para todos e não centralizado em apenas um segmento da indústria”, conclui.

Meio ambiente

No laboratório de ecocompostos da UFPA, Carmem Dias e a equipe de pesquisadores trabalham com materiais que sejam menos impactantes para o meio ambiente. Para isso, utilizam produtos de base natural, de

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Um copo de saúde Outra pesquisa sobre o açaí é desenvolvida pela cardiologista Claudine Feio. Segundo a médica, que também é professora nos

en as”, afirma Claudine eio, a aí é vezes mais antioxidante que o vinho”, diz ela. De 2008 a 2001, ela avaliou os efeitos do açaí nas doenças cardiovasculares. O vinho de açaí foi introduzido na dieta alimentar de coelhos. Com isso, constatou uma redução média de 30% nos índices de colesterol total, como o - tipo mais maléfico de colesterol, e triglicerídios. O resultado da pesquisa foi apresentado na tese de doutorado da médica em 2011. Agora, ela continua a investigação Esse material sob a mesa (espécie de manta de fibras) para tentar reproduzir os bons revira tanto divisória de parede, sultados obtidos com as cobaias sola de sapato e até protese entre pacientes com doenças cardíde osso... de acordo com a acas. Para isso, avalia os resultados necessidade, eles ajustam a resistência e porosidade do do açaí na dieta de um grupo de 30 material pacientes com índices altos de colesterol. Eles bebem um copo de açaí médio puro por dia. a aí tem muitas fi ras, o cursos de medicina da UFPA e da UEPA, o que diminui a absorção de gorduras”, Dia fruto é rico em antioxidantes, como o selê- Claudine. nio, magnésio e ácidos graxos mono e poliinsaturados, conhecidos como gordura boa, sem colesterol. “Esses elementos evitam doO empresário Luiz Fabri e a esposa Rosângela Maia aderiram à dieta do açaí para melhorar a saúde

Ana Paula Soares Pereira com produtos feitos com a manta produzida com resíduos de açaí

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Melhor que remédio O casal Luiz Fabri e Rosângela Maia aderiram ao consumo do açaí para comprovar os resultados da pesquisa. Há dois meses, eles incorporaram na dieta diária um copo de açaí puro e, mesmo com um período tão curto, já constataram melhoras nos exames de rotina. “ Meus triglicerídios baixaram de 348 para 200 e o colesterol baixou quase 30%”, comemora Rosângela Maia. “Eu não gostava de açaí, mas com esses resultados não paro mais de tomar. Já acostumei”, garante. O marido também teve resultados positivos. Em 20 dias, ele conta que as taxas de triglicerídios e colesterol baixaram 24%. Hoje, já são 50% de redução. “O açaí está sendo melhor que remédio para nós, e ainda

Novidades

é energético e me ajuda a manter o pique no trabalho”, avalia o comerciante Luiz Fabri. Mas a cardiologista Claudine Feio adverte: “O açaí não substitui a medicação, mas pode ser coadjuvante no tratamento contra a arterioesclerose, por ser um alimento nutracêutico, que ajuda a potencializar o efeito dos remédios”, avalia a médica. fígado é responsável pela produ o de 60% do colesterol presente no organismo. Outros 30% são absorvidos pela alimentação. Os estudos são feitos em parceria entre a UFPA, UEPA, Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP) e a Socie-

dade Paraense de Cardiologia. Por enquanto, os resultados ainda são pequenos. “Dá para perceber nos exames de acompanhamento que houve uma pequena redução, mas precisamos de um período maior com regularidade no consumo do açaí entre os pacientes para consolidar esses resultados”, finaliza Claudine Feio.

Narcisa e o açaí gigante Narcisa Tamborindeguy tem uma capacidade para surpreender que não acaba nunca… O sorriso escancarado da advogada carioca agora pode ser visto também a serviço de uma rede de mates e lanches – os cartazes estão espalhados por várias lojas, notadamente no eixo Copacabana, Ipanema, Leblon. Com uma taça de açaí na mão – aliás, “gigaçaí”, Narcisa brinca com o próprio bordão: “Ai, que loucura! Ai, que enorme!”. Segundo amigo da colunista Lu Lacerda, que deu de cara com a “versão cartaz” de Narcisa, disse tudo: “Alguém duvida que Copacabana é um fervo só?”. Você também pode querer ter… Olha o Açai aí, gente…. 1.000 ml por R$ 26,90

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O Glorioso São Sebastião

movimenta devotos nas peregrinações por Belém e Marajó Imagem peregrina de São Sebastião de Cachoeira do Arari

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ebastião nasceu na França, numa época em que os cristãos eram perseguidos por serem considerados inimigos do Estado. Foi espancado até a morte e seu corpo, jogado nos esgotos para que ninguém viesse a venerá-lo. Cerca de 400 anos após sua morte, o Imperador Constantino, convertido ao Cristianismo, recolheu os restos mortais de Sebastião e os guardou numa basílica, onde se encontra até hoje. Diz a história que, na época, Roma estava sendo assolada por uma forte peste. Após a coleta,a epidemia acabou, passando Sebastião a ser tratado como santo padroeiro contra a peste, a fome e a guerra. A história do santo serve de inspiração até hoje e conquista devotos do santo . No Pará, essa devoção tem berço em Cachoeira do Arari, no Marajó, e se estende por todo o Estado. O Dia de São Sebastião é comemorado em 20 de janeiro, mas durante todo o ano a Irmandade do Glorioso São Sebastião realiza peregrinações e festejos. A tradição de confunde com a colonização do Marajó. “Como aconteceu em todo o Brasil durante o império, a colonização acontecia por meio da evangelização”, explica Albertinho Leão, coordenador da irmandade. “No Marajó, havia sete nações indígenas que não se submetiam ao império português. Como Em 1659, o Padre Antônio Vieira promoveu um encontro no rio Mapuá, em Breves, para tentar apaziguar o conflito entre índios e portugueses, mas não deu certo. Os índios foram dizimados durante 100 anos”, relata Agostinho. A festividade de São Sebastião acontece há mais de 70 anos e faz referências a esse passado. Os foliões representam os missionários portugueses. Mas em 2001, a tradição estava ameaçawww.paramais.com.br

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da de acabar. “Os foliões estavam velhos e a peregrinação corria o risco de acabar”, lembra Albertinho Leão. Na época foi feito um trabalho de revitalização, foliões foram trazidos para Belém para a formação de novos integrantes. Hoje já são mais de 50 novos foliões que promovem as peregrinações em Belém e no Marajó.

Na abertura da festa de São Sebastião em Cachoeira do Arari

Esse grupo que apoiou a revitalização da tradição virou a Irmandade do Glorioso São Sebastião em 2008, e trabalham alinhados com a Diocese de Ponta de Pedras. Toda a parte religiosa é dirigida pela Irmandade, um grupo de homens e mulheres devidamente preparados para realizarem as ladainhas, e com a responsabilidade de preservar a festividade e todas as manifestações culturais tradicionais que a envolvem. “Em maio e junho, a imagem de São Sebastião é levada às casas dos devotos que solicitam a visita”, diz Albertinho. “Foram mais de 70 casas, reunindo cerca de 2 mil pessoas nas ladainhas”, enumera. Neste mês de julho, a s peregrinações voltam a acontecer no Marajó. Os foliões percorrem as margens do rio Arari, nas comunidades da área, e seguem pelos municípios de Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras, Muaná, Santa Cruz, Chaves, Soure, Salvaterra e Anajás. A previsão é encerrar as peregrinações só no mês de janeiro, quando acontece a festa do Glorioso São Sebastião. Mastro de São Sebastião

Albertinho Leão coordenador da Irmandade do Glorioso São Sebastião

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Na Missa do Vaqueiro em Cachoeira do Arari, realizada em frente à Praça da Independência

Mastros A imagem do Santo é recebida na entrada da cidade com a população carregando os mastros decorados, que representam os agradecimentos e pedidos. Os troncos são derrubados na mata no dia 15 de novembro. Na segunda feira após o Círio de Nossa Senhora da Conceição, em dezembro, esses troncos s o preparados e ficam na entrada da cidade até a chegada de São Sebastião, e ficam enterrados no arraial até o final da festa. O encerramento dos festejos é marcado pela derrubada dos três mastros, dos homens, das mulheres e das crianças, que saem em cortejo pelas ruas da cidade na curiosa “cerimônia da lama”, onde os devotos lambuzam-se com a lama das primeiras chuvas do inverno marajoara. Essa mesma lama seria o sinal do fim do período de estiagem e o início do período de fartura, quando o gado engorda e a lavoura melhora. Os devotos levam pedaços dos mastros para casa.

A diretoria da Irmandade do Glorioso São Sebastião

Patrimônio histórico

Com mais de 200 anos de tradição, a festividade em Cachoeira do Arari somente foi reconhecida pelo ato do Governo do Pará, com a Lei Estadual nº 7.377, de 06 de Janeiro de 2010, tornando a festividade Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Povo do Pará. Mas o procedimento para tombamento nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) já havia começado. Em 2004, IPHAN começou um estudo sobre a festividade, quando foi feito o pedido para que a festividade fosse reconhecida como patrimônio histórico imaterial no Brasil. Em 2009, o próprio IPHAN orientou que o reconhecimento fosse feito à devoção ao

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santo no Mara . oram identificados municípios e 96 comunidades diferentes com a devoção. O processo de reconhecimento foi enviado à Brasília e está na fase final. “Isso foi importante porque possibilitou

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o registro completo da festividade. Hoje temos otos, filmes, partituras das m sicas e um banco de dados completo, que garante que a tradição nunca mais se perderá”, avalia Albertinho Leão.

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Para inovar é preciso

ser um bom líder

Quais perguntas devem ser feitas e consideradas como parte da permanente auto-avaliação de empresários e empreendedores que pretendem inovar? Texto José Hernani Arrym Filho *

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novação é um termo para descrever como as organizações em geral (privadas, públicas ou do terceiro setor) criam valor desenvolvendo conhecimento novo, transformando o já existente, mas de modos diferentes. É freqüentemente usado para descrever o desenvolvimento de novos produtos/serviços ou processos calçados na tecnologia. No entanto, as organizações podem também de destacar com inovações em técnicas de gestão ou modelos de negócio. James March, prêmio Nobel em 1991, utiliza a perspectiva da aprendizagem organizacional para distinguir as inovações que provém de conhecimento inédito e as que buscam novas maneiras de explorar o conhecimento já existente. Para ele, as empresas com foco em novos conhecimentos de destacam, pois atendem aos mercados existentes ou ultrapassam as expectativas criando novos nichos, produtos e serviços. Podemos afirmar que as organiza es que se tornaram líderes, e continuam mantendo-se assim, optaram pela excelência não apenas nas dimensões custo e qualidade, mas especialmente, pela excelência na Gestão da Inovação. E o que não faltam são exemplos, dentro e fora do Brasil como a Cia. Athlética, Fiat, Google, InBev, Michelin, Microsoft, Nestlé, Odebrecht, Pirelli, Rigesa e Souza Cruz, dentre outras. Vale dizer que estas líderes, como poucos no universo empresarial, aprendem continuamente a definir estratégias vencedoras para pessoas, processos, ambiente e tecnologia, ou seja, as quatro dimensões da inovação. Frente a isto, devemos nos preocupar com o que é exigido daqueles que estão (ou pretendem estar) à frente de organizações que optaram por uma estratégia de inovao, pois o perfil e desempen o que deles se espera é, no mínimo, “especial”. Além disto, não devemos nos esquecer que há muito estamos em tempos marcados por fortíssima turbulência e por mudanças radicais em alta www.paramais.com.br

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James March, prêmio Nobel em 1991

velocidade, e assim continuaremos. a medida em que os desafios da inovação aumentam de tamanho e tornam-se cada vez mais singulares, algumas importantes perguntas devem ser feitas e consideradas como parte da permanente auto-avaliação de empresários e empreendedores em como daqueles profissionais em posições de liderança: Tenho uma visão clara dos objetivos que

minha empresa quer atingir por meio da inovação? Estou pronto e apto (conceitualmente) para esta empreitada e sei como ajudar minha empresa a chegar lá? Sei como lidar com a incerteza? Sou tolerante ao estresse e tenho o vigor e a disposição necessários para atingir os referidos objetivos? Sei o que devo fazer para ampliar minha capacidade de aprendizagem permanente? Sou tolerante ao risco (inclui o aprendizado decorrente de erros) e sei fomentar isto em minha equipe? ei o que é ser fle ível e omento isto em minha equipe? Sei o que é ser inovador e sei como fomentar o espírito inovador em minha equipe? Sei como lidar com a diversidade? Sei como construir uma equipe cuja marca seja esta? Sou um “agente de mudanças”? Sei como desenvolver criar gerentes especialistas que também sejam verdadeiros agentes de mudanças? Sei como criar agentes de mudanças na “base da pirâmide”? Gestores interessados e saber mais sobre os processos de inovação e como aplicá-los podem contar também com literaturas sobre o tema: “Gestão da Inovação”, de J. Tidd, J. Bessant e K. Pavitt, Ed. Bookman e “Usina de Inovações”, de Valter Pieracciani, Ed. Canal Certo. (*) Empresário e sócio da Pieracciani

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Com a globalização as empresas sentem a necessidade de uma nova visão...

A visão holística e os modelos de gestão do futuro Texto Ivan Postigo *

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olística, bonita palavra, não? Ela lhe traz uma idéia esotérica, como costuma sempre mencionar um amigo? Neste momento vamos tratá-la de forma prática, racional, e com todo seu poder de agregação. A palavra “holos” tem sua origem no grego e significa inteiro, todo. Ao inseri-la na gestão empresarial passaremos a ver empresa como um todo, não como uma entidade “departamentalizada”. Você deve estar pensando qual a importância disso. Mais uma onda? Não, uma necessidade. Modelos de gestão estão sendo questionados e abandonados, no mundo todo, por uma razão muito simples: não trouxeram às empresas os resultados esperados, de acordo com os investimentos efetuados. Culpa dos modelos? Não! Onde as falhas têm ocorrido? Na “implementabilidade”. Quer um exemplo? Ocidentais loiros, de olhos azuis, não se sentiram tão samurais quanto nossos irmãos orientais. Nem os métodos aplicados pelo outro, ensinados ao um, surtiram os mesmos efeitos.

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Ainda que as qualidades se equivalessem, os círculos não eram os mesmos. Em um momento da febre de trabalhos em células, ao iniciar um projeto, recebi algumas equipes que a empresa enviara ao Japão para que aprendessem a técnica. Maria, uma brava, brava paraibana, me dizia sobre sua experiência: - Tivéssemos uma espada botaríamos todo mundo para correr. Isso é negócio para eles. Precisamos, antes, desenvolver aquilo que eles chamam de paciência oriental. Por que não nos mandaram antes podar arvorezinhas com tesoura? É verdade que Maria era engraçada, às vezes, e em outros momentos irritada e irritante, mas há sabedoria em sua simplicidade. Saber “o que” não é suficiente, é undamental saber por quê? Uma espiada atenta nas relações, na

nossa empresa, nos mostrará um quadro assim: O gerente de fábrica critica o gerente de vendas porque este só quer vender o que é mais fácil, enquanto ele tem que se desdobrar na produção. O gerente de vendas, por sua vez, critica o gerente da fábrica porque este só quer produzir o que é mais fácil. gerente financeiro critica am os, porque Uma visão de um mundo melhor Weigel Coaching

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esse desencontro impede o faturamento esperado, com isso passa um “aperto danado” para equacionar o caixa e pagar as contas. O presidente critica todos e roga a Deus para que se entendam. Os concorrentes, apesar de todos os discursos de liderança e diferenciação, não perdem ninguém de vista e copiam acertos e erros. Você me perguntaria: - Erros também? Com toda segurança lhe respondo: - Sim e muitos! A questão é bastante simples: que modelo de gestão é esse? Que visão de negócios é essa? Lia esta semana um artigo onde havia um forte ataque aos conceitos de visão e missão. É verdade que por conta do modismo praticam-se alguns exageros, mas é fundamental saber “quem somos” e “para onde vamos”, para que não nos apresentemos como hábeis espadachins depois de dez horas de curso. Você navegaria pelos mares do mundo, em um pequeno barco, sem uma equipe experiente, reclicada, adaptada aos equipamentos modernos de navegação, motivada e unida? Ora, se você realmente sabe que o que pode enfrentar em alto-mar a resposta será: - De jeito nenhum! Diga, então, como gostaria que a turma agisse?

Certamente dirá:- Como um time coeso, como uma corrente, com elos fortes, como se fossem um só! Uns diriam “Eureka”, outros “Caramba”, outros... deixa pra lá. Como se fossem um só? Isso é visão holística! Percebeu, não dá para ignorar o conceito,

por isso este determinará os novos modelos de gestão, adequados a cada cultura. Estava pensando Maria vai ficar contente (*) Diretor de Gestão Empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

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Diga-me o que você está prestando atenção e eu direi o que você é O maior presente que você pode dar a uma pessoa é a pureza da sua atenção

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Texto Ricardo Jordão Magalhães*

ocê está procurando por argumentos para validar suas crenças, ou você está procurando por crenças para invalidar os seus argumentos? Ser um cara completamente adaptável é a habilidade mais importante que você poderia querer desenvolver para a sua vida. inguém sa e as causas da crise financeira, climática e social. É tudo chute. Ninguém sabe explicar nada de nada nos dias de hoje porque simplesmente todas as teorias de negócios, vendas e economia não são mais compatíveis com o mundo complexo em que vivemos. É um insulto para um pequeno empresário ouvir um economista boçal dizer que a tendência macro econômica que ele acompanha realmente tem algum impacto na sua pequena empresa. Se tiver, é pura especulação. É óbvio que não tem nada ver. Algumas semanas atrás Philip Kotler guru de marketing do século 20 - no Fórum Mundial de Marketing e Vendas realizado pela HSM em São Paulo profetizou que as empresas deveriam usar blogs e Twitter para fazer negócios. Alguns dias depois, no DigitalAge 2.0, evento realizado por uma empresa muito menor que a HSM, o chefe da Zappos contava a sua história sobre como vendeu mais de 1 bilhão de sapatos pela internet nos últimos cinco anos utilizando blogs e Twitter. Heish, o CEO da Zappos tem mais de 1 milhão de seguidores no Twitter. Philip Kotler não tem blog e não está no Twitter. Semana passada, eu presenciei um diretor comercial fazer a seguinte pergunta a dois diferentes vendedores de diferentes re-

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giões, “Como estão as vendas nos seus mercados?”, o primeiro vendedor respondeu, “As vendas estão muito ruins. A gripe suína está atrapalhando os negócios. Os clientes não estão saindo de casa”, o diretor então virou a cabeça para o segundo vendedor que respondeu, “Nós batemos a meta, está tudo ótimo, as vendas estão bombando”. Todo mundo precisa de um tapa na cara ou um beijo no rosto. Críticas e elogios. Feedback e Feedforward. Durante as nossas vidas diferentes mentores e seguidores passarão por nós e deixarão as suas marcas. uais eventos fizeram di eren a na sua carreira e ajudaram você a pensar diferente, evoluir, adaptar, mudar? Você está prestando atenção? Eu vou compartilhar com vocês nove mensagens que cruzaram o meu caminho e mudaram a maneira que eu pensava sobre as coisas. De alguma maneira essas mensagens definiram o qu sou o e até agora . 1. “Somos todos vendedores, o tempo todo. Você está sempre vendendo alguma coisa, ou deveria estar. “ meu pai, 1982. O meu pai estava sentado na varanda da casa da minha bisavó em Tambaú conversando com o meu padrinho Tio Carlos falando sobre coisas de adultos quando essa frase me fisgou no meio da conversa. Eu me lem ro do dia, hora, local e momento que eu ouvi essa frase como se fosse hoje. Nunca mais me esqueci disso. Na primeira entrevista de emprego que fiz na vida o cara me perguntou “Por que eu devo contratar você?”, eu disse algo como “porque eu sou vendedor, e vou te ajudar a vender fazendo marketing”. Lá pelas bandas de 1988, marketing = vendas era uma heresia. 2. “Existem dois tipos de clientes no mun-

Philip Kotler - guru de marketing do século 20

do, aqueles que precisam de ajuda e aqueles que não precisam de ajuda.” Em 2010 serão 50/50”, Luiz Cardoso, VP da IBM, 1998. Nós estávamos em meio a mesa redonda sobre o futuro da indústria de tecnologia quando o Luiz, VP de Marketing da IBM mostrou os resultados de um estudo feito pela IBM sobre o futuro do “cliente”. A segmentação de clientes por conhecimento ainda é uma segmentação pouco utilizada pelos marqueteiros do mundo, e ainda totalmente a frente do seu tempo. Nesse dia eu decidi ajudar quem precisa de ajuda, e não necessariamente quem tem mais verba ou mora nos jardins ou heliópolis. 3. “Você não pode dizer QUEBRA TUDO dentro de uma multinacional como a Tech Data” Jerry Engel, meu chefe gringo, Tech Data 1997. Eu conto a história dos meus primeiros dias na Tech Data no livro QUEBRA TUDO e em algum lugar do site. Eu entrei na Tech Data com todo o pique para fazer e acontecer, mas o Jerry me jogou um balde de água fria que - ao contrário de me fazer calar -, me ez gritar ainda mais e desafiar o chefe e a corporation americana. 4. “Feedback, feedback, feedback, e também, feedback, feedback, feedback” Odivalwww.paramais.com.br

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do Moreno, meu chefe brazuca Tech Data 2002. O Odivaldo era obcecado por feedback. Ele queria ver a sua equipe trabalhando unida, ele queria ver a empresa que ele comandava trabalhando alinhada com clientes e fornecedores. Foi com ele que aprendi a importância de colher feedback, observar as pessoas e as percepções do marketing. 5. “Aqui está o futuro dos PCs. Um dia o PC será usado como console de vídeo games.” Paulo Roque, fundador da Brasoft, 1990. O Paulo Roque disse essa frase segurando a caixinha do primeiro jogo para computador feito pela LucasArts, a empresa que George Lucas criou na década de 90 para conquistar o mundo dos games. Foram necessários cinco anos para que o negócio de games explodisse no Brasil, a Brasoft nunca desistiu, continuou a investir, até colher grandes frutos. 6. “A idéia é muito boa. Seria muito legal se pudéssemos colocar o nosso catálogo de produtos em um computador que todos pudessem acessar. Infelizmente isso ainda não existe”. Jorge Sukarie, meu chefe, Brasoftware, 1989. Eu ouvi essa frase do Jorge quando virei para ele e perguntei se havia alguma maneira de criar um “servidor” para armazenar os folhetos eletrônicos e outras informações de produtos que a Brasoftware vendia para que os clientes da empresa pudessem acessar de qualquer lugar do Brasil.

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A internet só viria a surgir em 1995. 7. “Eu tenho medo de ir sozinha fazer o vestibular. Você poderia fazer a sua inscrição e ir comigo no dia da prova para me fazer companhia?” Marcela, minha amiga, 1988. Até os 17 anos de idade eu queria ser professor de história. O meu negócio era história. História geral, história do Brasil, história da vida, história do universo etc. Eu havia feito inscrição para diversos vestibulares de história quando a minha amiga Marcela me perguntou se eu poderia acompanhá-la na prova do vestibular que ela queria azer na E PM Escola uperior de Propaganda e Mar eting . Ela n o queria azer o vestibular sozinha, tinha medo etc. Eu fui com ela, me inscrevi, paguei a inscrição, fomos juntos fazer a prova, e algumas semanas depois, a ESPM divulgou os aprovados com o meu nome no meio da lista. A minha amiga não foi aprovada naquele ano. Ela viria a entrar na ESPM dois anos depois. Se eu não tivesse ido com ela aquele dia, provavelmente não teria estudado marketing, n o teria eito nada do que fiz, e a E LUTION muito provavelmente não existiria hoje. 8. “O futuro da informática passa pela DELL. A Tech Data vai quebrar, venha para Porto Alegre, aqui o clima é bacana, têm loiras bonitas em todas as esquinas, você vai gostar muito.” Patricia Soares, Gerente

Philip Kotler não tem blog e não está no Twitter

de Recursos Humanos da DELL Computer, 1999. A Tech Data já era um sucesso no Brasil quando a DELL chegou por essas andas. essa época eu á era um cara aficionado pela DELL e sua história. Quando soube da sua intenção de vir para o Brasil, eu enviei um email para os EUA com o meu currículo e as razões porque eles deveriam me contratar para a DELL. Alguns meses depois, recebi uma ligação dos caras me chamando para uma entrevista no Brasil. Eu fui entrevistado por um VP gringo da DELL que veio para o Brasil para selecionar os profissionais que ormariam a equipe que seria responsável pelo startup da DELL no país. Passei na entrevista no mesmo dia. Algumas horas após a conversa com o VP, a menina do recursos humanos me ligou toda excitada dizendo que eu havia causado uma excelente impressão no gringo pelo meu

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profundo conhecimento da DELL no presente, passado e futuro. A partir daí, a Patricia do RH passou a me seduzir com diferentes propostas muito bem remuneradas para ir para a DELL. Foram três semanas de negocia es e conflitos na minha cabeça. “Eu deveria trocar a Tech Data pela DELL? Eu deveria trocar São Paulo por Porto Alegre? A proposta da DELL era tentadora, o salário era mel or, os enefícios muito melhores, e claro, a DELL era uma empresa muito melhor posicionada na indústria do que a Tech Data. O futuro parecia brilhante se fosse para a E , mas, decidi ficar na Tec ata. menina de RH da DELL quase teve um surto com a minha negativa. Ela dizia, “Como você tem coragem de rejeitar uma proposta da DELL blá blá blá”. Ela ficou P da vida, mas escol i o camin o das pedras, o caminho da Tech Data. Resultado: além de todos os anos show de bola que tivemos na Tech Data, 12 meses depois que rejeitei a proposta da DELL, a minha futura esposa veio trabalhar na Tech Data. Dois anos depois casamos. Talvez, se tivesse migrado para o Sul, hoje eu n o teria os dois fil os maravil osos que tenho. 9. “O melhor coisa em ser gerente de marketing é ter uma agência de propaganda”. Era o meu primeiro dia de trabalho como marketeiro de verdade quando ouvi essa frase do meu chefe, o gerente de marketing da Brasoft. Eu estava todo empolgadão com o trabalho. Na entrevista o meu futuro gerente de marketing dissera que as coisas eram muito dinâmicas, o trabalho era pesado, a cobrança era alta etc. Cheguei super cedo naquele dia imaginando que seria lançado em um campo de guerra. Deu nove horas, nove e meia, dez horas, dez e meia e nem sinal do meu gerente de marketing. eu onze, onze e meia, e finalmente ele c egou. Enquanto esperava, fiquei u ando em tudo que podia e não podia ter fuçado em cima da sua mesa. uvi algumas roncas por isso . uando ele finalmente c egou, a primeira ordem, “Ricardo, hoje tem reunião na agência para aprovar o folheto que vamos usar para vender o nosso produto. Cara, você vai conhecer uma agência por dentro, é o máximo, vamos embora!”. Fomos para a agência. Chegamos por volta das quatorze horas. O meu chefe - íntimo da recepcionista -, já foi dizendo que ele iria esperar pela turma da agência no andar do bar. “Bar?”, não entendi nada, mas fui atrás. Pegamos o elevador da ag ncia que ficava em um prédio com ormato de nave espacial e paramos no terceiro andar. Para a minha surpresa de estagiário de marketing, ao abrir a porta do elevador caímos dentro de um bar gigantesco, um bar daqueles que você 50

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encontra nos inferninhos paulistanos onde a mulherada faz strip em cima de palanques apertados girando naqueles mastros prateados. “É aqui que vamos fazer a reunião?” pensei comigo. “Ricardo, não é o máximo?”, perguntou o meu chefe”. “Ah, sim, é o máximo”. Bom, deu duas horas, duas e trinta, tr s oras nos anos oitenta as pessoas n o davam a mínima para orário de reuni es . Finalmente lá pelas três e quinze da tarde me aparece dentro do bar os publicitários que iriam participar da nossa reunião. Três e quinze, três e meia, quatro horas, quatro e meia, somente as cinco da tarde, depois de muito papo furado, piadas totalmente sem graça, e um papinho político falso que dói, os caras entraram no assunto do folheto. Seis cores prá cá, sete cores prá lá, papel couche de 300 gramas prá cá 500 gramas prá cá e o escam au, finalmente c egaram a conclusão de como seria o tal do folheto matador que iria vender o produto. Cinco e Você está ouvindo?

meia, seis horas, meu chefe vira para mim e fala, “Ricardo, já são seis horas, o dia foi puxado, você não precisa voltar para o escritório, tá liberado, até amanhã”. Nesse dia eu disse a mim mesmo, “Marketing e Propaganda é isso?!!!”, se é isso eu TÔ FORA. E saí de lá com nojo e asco daquela turma de malucos metidos a homens de negócios. Alguns publicitosos do momento vão te dizer que isso mudou, MUDOU NADA é tudo igual. Egos inflados, idéias nada a ver com nada, Cannes e o escambau. É só ligar a televisão a noite para sacar o vazio que passa na cabeça dessa turma. Deprimente. Diga-me o que você está prestando atenção, o que você valoriza, o que você acredita, e eu direi o que você é. Pois bem, deixa eu dizer a você o quê sou por ter prestado atenção a esses acontecimentos: Eu acredito que somos todos vendedores. Se você não é vendedor, você é um custo para a empresa e para a família que você faz parte. Ou você gera receitas ou é um atraso de vida para o mundo a sua volta. E não me interessa se você é secretária ou diretor de tecnologia. Vendas é o seu trabalho. A vida é sobre ajudar as pessoas que precisam de ajuda. A vida é sobre desafiar as autoridades que voc encontra na sua frente. O mundo que você vive foi feito para a geração passada. Se você quiser ocupar o seu espaço, você tem que brigar com o legado. e n o fizer isso, nunca terá o seu espaço, e pior, não merece o pão que come. Você não agrega nada para o planeta. Feedback, feedback, feedback, me dê um tapa na cara, e depois um beijo, ou vice-versa. Eu sou uma besta como você. Preciso de conselhos como você. O futuro do planeta chamase Tecnologia. A indústria da Informação irá dirigir o crescimento do planeta no século 21. O resto do planeta vai seguir quem desenvolve software e gadgets. Faça parte da indústria de tecnologia ou faça parte da ind stria que eventualmente ficará o soleta em função das invenções da indústria de tecnologia. unca fique em d vida so re comparecer a um evento ou ficar preso no escritório. Vá no evento, os negócios estão longe do escritório. Jamais troque a oportunidade de sair da sua sala pelo conforto da cadeira que está enquadrando a sua bunda. Marketing é sobre Vendas, Produtos Fantásticos e ervi os o er os. e fizermos o nosso trabalho, não vamos precisar de um grupo de boçais e seus bares publicitosos. O mundo está falando. Você está ouvindo? Nada menos que isso interessa! QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você? (*) Bizrevolution

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