Revista
Parรก+ SETEMBRO 2013
BELร M-PARร
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ISSN 16776968
EDIร ร O 139
Editora Cรญrios
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Fisioterapia em saúde da mulher Fisioterapia dermatofuncional Fisioterapia do trabalho Fisioterapia em traumato ortopedia
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PÓS-GRADUAÇÃO DA ESAMAZ Pará+
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TCE leva capacitação para todo o Parå
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A inauguração da Unidade Materno Infantil “Almir Gabrielâ€?
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Feira ParĂĄ NegĂłcios 2013
Editora CĂrios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CĂ?RIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 BelĂŠm-ParĂĄ-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br
Ă?NDICE
A Unidade Materno Infantil “Almir Gabriel�
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BelĂŠm, capital do empreendedorismo
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S11D movimenta desenvolvimento de empresas locais
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5ÂŞ Fenormac – Feira Diabetes: 10 alimentos que trazem benefĂcios para sua Vida Norte de Materiais de
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NTA CASA A NOVA SA AC 2013 FENORM S11D PROJETO
R$ 8,00
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Construção
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Algumas peculiaridades do CĂrio de NazarĂŠ
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Paratur e Capitania dos Portos premiam embarcaçþes na Romaria Fluvial
Investimentos garantem qualidade do açaà produzido no Parå Nesta Edição (139).indd 4
2013
A Unidade Materno Infantil “Dr. Almir Gabrielâ€?, conhecida como Nova Santa Casa. Foto AntĂ´nio Silva/Ag. ParĂĄ
Editora CĂrios, a Ăşnica Editora do Norte associada a Associação Nacional de Editores de Revistas
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De novo CarajĂĄs. Vale inicia novo ciclo de desenvolvimento com o minĂŠrio de ferro do projeto S11D
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Bragança: 400 anos de tradição...
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Trajetória de sucesso Reinaldo Williams de Almeida Gonçalves
* Os artigos assinados sĂŁo de inteira responsabilidade de seus autores.
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Mangal das Garças agora Ê parque zoobotânico, onde preservar Ê aproximar pessoas da natureza
Revista
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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo HĂźhn; EDITOR: Ronaldo Gilberto HĂźhn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo HĂźhn; DISTRIBUIĂ‡ĂƒO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAĂ‡ĂƒO: Ronaldo G. HĂźhn; COLABORADORES*: Ana Claudina Santos, Aline Vianna Mascarenhas Cerqueira, Bruna Campos, Camillo Martins Vianna, FĂĄbio Palhares, FlĂĄvio Pinheiro Vianna, Pablo Almeida, Norma Pinheiro Vianna, Vanda Coutinho, Walter Chile e Wesley F. Bastps; FOTOGRAFIAS: AntĂ´nio Silva, ClĂĄudio Santos, Eliseu Dias, Fernando Nobre, Sidney Oliveira /Ag. ParĂĄ; AgĂŞncia Vale; Arquivo OS PARĂ 2000; Ascom/Sindmaco; Alessandra SerrrĂŁo Comus PMB ; Divulgação; Eny Miranda/ Vale; Everaldo Nascimento/Hangar; Fernanda Scaramuzzini; Geraldo Ramos; Guilherme Thorres, Marcio Borges, PĂŠrola Jardim e Toni RemĂgio; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAĂ‡ĂƒO GRĂ FICA: Editora CĂrios
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NUNCA DEU TANTO
ORGULHO.
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NOVA SANTA CASA.
om muito orgulho, o Governo do Estado entrega amanhã aos paraenses a Unidade Materno Infantil Doutor Almir Gabriel, uma das mais modernas maternidades públicas do Brasil. Oito pavimentos, 406 leitos e o que há de mais moderno em termos de equipamentos. Um investimento de quase R$ 170 milhões para fazer um hospital de referência, e um dos melhores do país. A nova Santa Casa possui Unidades de Terapia Intensiva obstétrica, pediátrica e neonatal, serviços de urgência e emergência obstétrica e pediátrica, além de salas de cirurgia, berçários e outras instalações. Os mais avançados serviços de média e alta complexidade para proporcionar conforto, proteção, segurança e dignidade aos seus usuários 24 horas por dia. Com 25 mil metros quadrados de área construída, a obra foi executada dentro
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das mais modernas técnicas de arquitetura e engenharia hospitalar. É o único hospital público da região Norte a contar com um heliponto, que dará suporte aos casos de emergência vindos do interior do estado. Na nova Santa Casa, todos os espaços foram muito bem aproveitados. Uma área antes destinada à construção de um restaurante deu lugar a 4 salas de cirurgia, 20 leitos de UTI Neonatal, 10 de UTI Pediátrica, e 16 leitos de Ginecologia. As instalações elétricas, que antes atenderiam somente o novo prédio, foram ampliadas para alimentar todo o Complexo Santa Casa, um passo importante para a reforma do prédio centenário, que começa em breve. A Unidade Materno Infantil Dr. Almir Gabriel nasceu para atender aos que mais precisam. Mais do que uma nova casa, a nova Santa Casa ganha uma vida nova. Ela é acima de tudo a realização de um desejo de todos os paraenses.
INVESTIMENTO
FONTES DOS RECURSOS
• Valor total da obra: R$ 170 milhões • Custo da obra física: R$ 122 milhões • Custo dos equipamentos: R$ 48 milhões
• Recursos próprios do Estado: R$ 135 milhões • Repassados pelo Ministério da Saúde/ Governo Federal: R$ 11,9 milhões • A ser repassado pelo Ministério da Saúde/ Governo Federal: R$ 23,1 milhões
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UNIDADE MATERNO INFANTIL DR. ALMIR GABRIEL. UMA DAS MAIS MODERNAS MATERNIDADES PÚBLICAS DO BRASIL. 8 PAVIMENTOS, HELIPONTO, 406 LEITOS, 60 LEITOS DE UTI NEONATAL, 8 SALAS CIRÚRGICAS.
Conforto e segurança para mães e bebês. Conheça andar por andar o que o prédio da nova Santa Casa oferece.
Andar Térreo
4º andar
Emergência obstétrica, emergência pediátrica e Amiu (Unidade de Aspiração Manual Intra-uterina) com 32 leitos para observação, isolamento e emergência. Setor de Imagem com Tomografia, Mamografia, Raio-X, Consultórios Médicos, Ultrassonografia e Ressonância Magnética.
62 leitos para obstetrícia de alto risco sendo 2 de isolamento.
5º andar
1º andar
6º andar
UTI Neonatal, com 40 leitos, sendo 4 de isolamento. UTI Obstétrica, com 10 leitos sendo 1 de isolamento. 10 PPP (Pré-parto, Parto e Puerpério), um espaço humanizado para o parto normal. 3 Salas Cirúrgicas e sala de Curetagem. Total de leitos no andar: 60 leitos.
7º andar
2º andar Área administrativa e de controle mecânico.
3º andar 80 leitos distribuídos em UCI Canguru (16 leitos) e berçários (64 berços sendo 4 de isolamento) Banco de Leite Humano.
62 leitos destinados a obstetrícia de alto risco sendo 2 de isolamento.
Pediatria com 62 leitos sendo 2 de isolamento.
UTI Infantil com 10 leitos, sendo 1 de isolamento, UTI Neonatal com 20 leitos, sendo 2 de isolamento. Enfermaria com 17 leitos sendo 1 de isolamento. 4 Salas Cirúrgicas.
8º andar Reservatório de águas pluviais, boylers de energia solar, reservatório elevado com 118 mil litros. Heliponto.
CENTRAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA
A COZINHA DA NOVA SANTA CASA.
O abastecimento de energia está garantido para o novo prédio e para todo o complexo da Santa Casa, através de uma central de geração de energia, com capacidade para gerar 4 mil KVA, o equivalente ao abastecimento de duas mil casas populares.
Em 1.864 m² de área construída, com moderno sistema de climatização e exaustão, a cozinha e o refeitório da nova Santa Casa estão equipados para oferecer cerca de 2.000 refeições por dia, dentro dos padrões de qualidade e segurança alimentar para servidores, pacientes e acompanhantes. A Unidade Materno Infantil Dr. Almir Gabriel representa um salto de qualidade na saúde pública no nosso Estado. Não apenas pelo prédio moderno, espaçoso e confortável que abre suas portas, ou pelos avançados equipamentos e recursos tecnológicos que dispõe, mas pelo atendimento cuidadoso e humanizado que dará aos seus usuários.
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O MAIOR COMPLEXO HOSPITALAR MATERNO-INFANTIL DO BRASIL.
chegada da Unidade Materno Infantil Dr. Almir Gabriel faz do Complexo Santa Casa um dos maiores e melhores hospitais de referência em gestação de alto risco e neonatologia do Brasil. 170 leitos da Santa Casa Centenária continuarão disponíveis para Clínica Médica e Cirúrgica. Com a nova unidade, a Santa Casa vai aumentar a capacidade de
atendimento de 3.000 para 5.000 mulheres, por mês, e de 600 para 800 partos, com muito mais conforto e segurança. Todo esse trabalho será feito com a dedicação e o carinho de cerca de 3.000 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos, atendentes, nutricionistas, cozinheiros e muitos outros que vão garantir o melhor atendimento.
SAÚDE É PRIORIDADE.
HOSPITAL JEAN BITAR
CENTRO DE HEMODIÁLISE MONTEIRO LEITE
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
HOSPITAL REGIONAL DE SANTARÉM
Em Tailândia, entregou o Hospital Regional. O Hospital Galileu, em Ananindeua, está quase pronto. Os Hospitais Regionais de Itaituba, Capanema e Castanhal estão sendo implantados e o de Tucuruí, ampliado. O Programa de Requalificação dos Hospitais Municipais está trazendo mais leitos para os hospitais de Afuá, Bagre, Belterra, Abaetetuba, Barcarena e Garrafão do Norte. E até 2014 vem os de Salvaterra, São Caetano de Odivelas, Mojú, Itaituba, Castelo dos Sonhos (Altamira) e São Félix do Xingu. Os desafios são grandes, mas o compromisso com a saúde do povo paraense é muito maior.
GRIFFO
O Governo do Estado está investindo quase R$ 1 bilhão em obras e serviços de saúde em todas as regiões do Pará. Em menos de 10 meses, acabou com a fila da hemodiálise. Em Belém, entregou o Hospital Jean Bitar e o Centro de Hemodiálise Dr. Monteiro Leite. Está recuperando o Hospital Ophir Loyola, deu andamento às obras do Oncológico Infantil e começou o novo Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci. Em Marabá e em Santarém, ampliou os Hospitais Regionais.
HOSPITAL REGIONAL DE MARABÁ
Unidade MATERNO INFANTIL DR. ALMIR GABRIEL Secretaria de Estado de Saúde Pública
Secretaria Especial de Proteção Social www.pa.gov.br
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Na abertura do “Pará Negócios”, promovido pela Associação Comercial do Pará
Feira Pará Negócios 2013
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Fotos Eliseu Dias/Ag. Pará
a abertura da Feira Pará Negócios 2013, o governador Simão Jatene voltou a falar, sobre a importância de todos os setores da sociedade se unirem “numa cruzada” em prol dos “grandes temas” que envolvem o Estado, entre os quais, sem dúvida, estão a revisão do modelo tributário brasileiro e o estabelecimento de um novo pacto federativo, para que o Pará possa competir, nos mais diferentes setores, em condição de igualdade com os demais entes da federação. “É por tudo isso que, estaremos ingressando novamente em Brasília, com a segunda ação junto ao Supremo Tribunal Federal para que o nosso Judiciário possa pressionar o Congresso Nacional no sentido da revisão da Lei Kandir, para que, assim, possamos ter ressarcidas as perdas acumuladas desde que a Lei foi implantada, e que, estimamos, chegam à casa dos 20 bilhões de reais”, anunciou.
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Segundo o governador, não é mais possível que o Pará contribua tanto com a Federação e ainda continue sendo penalizado. Essa condição só traz prejuízos a todos os segmentos sociais, notadamente os micro e pequenos empresários, público que compõe a “Pará Negócios”. A feira reúne empresas e negócios dos mais variados ramos de atividade, da moda ao universo pet. “Nós temos o segundo maior saldo na balança comercial e somos a segunda província mineral
do país, o que, certamente, é de grande importância para o Brasil. Em contrapartida, temos um orçamento per capita de menos de 150 reais por mês, menos da metade da média nacional”, enfatizou. A mesma ideia defendeu o presidente da ACP, Sérgio Bitar, que também criticou a pesada carga tributária que incide sobre o empresariado, o que, muitas vezes, acaba inviabilizando o crescimento das micro e pequenas empresas. “Durante a ‘Pará Negócios’ teremos uma série de eventos paralelos, de caráter técnico, como workshops, palestras e seminários. Um dos mais importantes, certamente, será o debate que faremos em torno do Simples Nacional, sistema que dá um tratamento tributário diferenciado para as micro e pequenas empresas. Muitas delas, em diferentes casos, acabam até preferindo não crescer para não sair da ‘proteção’ do Simples. Essa é uma questão que merece toda a nossa atenção e interesse”, destacou. Para a vice-prefeita Karla Martins, “A feira traz melhorias e gera emprego e renda. A Pará+
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Visitando o estande do Programa Articulação e Cidadania
prefeitura agradece por estar participando de um evento que traz desenvolvimento de negócios para todo o Estado”. Na abertura oficial do evento, tendo à frente o presidente da ACP, Sérgio Bitar, estiveram presentes o governador Simão Jatene, a vice-prefeita de Belém, Karla Martins, além de políticos, empresários e personalidades de destaque no Estado.
O Pará irá novamente ao STF contra a Lei Kandir, anuncia Simão Jatene
Sérgio Bitar, presidente da Associação Comercial do Pará (ACP)
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Visitando o estande da Sá Cavalcante
A vice-prefeita Karla Martins, com nosso diretor Rodrigo Hühn
Acompanhado da primeira dama do Estado, Ana Jatene, e de assessores, o governador Simão Jatene visitou expositores, inclusive o estande da Editora Círios. Com o tema “Tudo em um só lugar”, a Pará Negócios 2013, foi promovido pela Associação Comercial do Pará (ACP), organizada pela Faz & Acontece e contou com apoio do governo do Estado, das prefeituras de Belém e de Ananindeua, da Assembleia Legislativa, do Sebrae, da Fecomércio, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, Sá Cavalcante, Boa Vista Serviços, Associação Comercial de Ananindeua, Sindicato dos Corretores de Seguros, Associação Convention Bureau, Federação das Associações Comerciais do Pará, Organizações Romulo Maiorana (ORM e da Editora Círios, através a revista Pará+. Um dos destaques da feira, com 150 expositores era a junção de outras quatro feiras, que aconteciam paralelas a Pará Negócios: “4° Pet Fair” – feira para o mercado pet;
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a I Mamãe & Bebê – voltada a mães e filhos; a Pará Óptica – com produtos e serviços óticos; e a 11ª Outlet, uma das mais visitadas pelo público feminino, já que oferecia roupas e acessórios a preços reduzidos.público feminino. Durante a abertura da Pará Negócios, houve apresentações musicais, teatrais e de dança.
O governador Simão Jatene e Sérgio Bitar, presidente da ACP, no estande da Editora Círios Os projetos Pneus Moveis e Paletes em madeira e arte decor’ atraíram muitos visitantes ao estande do Programa Articulação e Cidadania
Pará Negócios 2013 abre espaço para projetos institucionais do Estado
A Pará Negócios 2013, considerado hoje o maior evento multisetorial da região Norte não apenas por agregar os vários segmentos da economia regional, como também por constituir-se em uma vitrine para projetos institucionais. A segunda edição da feira abriu novamente espaço para que o Governo do Pará pudesse expor, em dois estandes, algumas iniciativas desenvolvidas
A Fábrica Esperança levou para a Feira uma mostra da produção de uniformes e roupas hospitalares fornecidos a instituições públicas e privadas
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Segundo a organização da Pará Negócios, aproximadamente 35 mil pessoas passaram pelo Hangar nos quatro dias de realização da feira
As bolsas confeccionadas artesanalmente pelos egressos do sistema penal chamaram a atenção do público pela variedade e qualidade
No estande da PMB/Belemtur
com sucesso no estado. O programa Terra Viva, da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), que reúne trabalhos de marcenaria e cultivo de plantas feitos por detentos do Sistema Penitenciário do Pará; a linha de produção da Fábrica Esperança, que também utiliza a mão de obra egressa na confecção de vestuário e na panificação; os múltiplos itens feitos artesanalmente nas classes de ofícios da Fundação Curro Velho (FCV) e o projeto Livro Solidário, da Imprensa Oficial do Estado, ganharam destaque durante o evento.
Balanço / encerramento
Espaço ornado com plantas, pneus de autos e paletes em madeira
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A Pará Negócios 2013, foi encerrada com a frequência recorde de mais de 40 mil pessoas, 10 mil a mais que em 2012, nos quatro dias de evento. Negócios foram fechados na ordem de RS 6,5 milhões e 3 mil pessoas treinadas na programação técnica, totalizando 20% de aumento global em comparação a 2012. “Esses números que superam a primeira
edição da Pará Negócios confirmam a força do varejo da Grande Belém, por isso, realizaremos a terceira edição em 2014”, afirmou o presidente da ACP, Sérgio Bitar. Na programação de encerramento, foram feitas as premiações das categorias: *Melhor Mobilização de Público: SOS Pet Shop; *Melhor Projeto: Shopping Metrópole Ananindeua; *Melhor Integração Regional: Associação Comercial e Industrial de Ananindeua e Prefeitura de Ananindeua; *Melhor Decoração: Nana Store; *Melhor Mobilização de Programação Técnica: Câmara Setorial de Relações Públicas da ACP; Melhor *Mobilização Social: Programa Articulação e Cidadania, do Governo do Estado; *Melhor Mobilização Setorial: Câmara Setorial de Ótica; e *Melhor Organização da Feira: Superintendência da ACP, representada por Lúcio Cavalcante. Todos receberam certificados entregues pelo presidente da ACP, Sérgio Bitar.
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TCE leva capacitação para todo o Pará Após edições nos quatro cantos do Estado, Tribunal certifica mais de 2.000 pessoas
Autoridades compõem mesa oficial de abertura do encontro no Plenário da Câmara Municipal de Breves
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Fotos Toni Remigio
oram três dias de intensa programação com foco na orientação, capacitação e interação com o público alvo. Após capacitar autoridades municipais (prefeitos, vices, vereadores, secretários), servidores públicos, profissionais liberais, estudantes, dirigentes de ONGs e demais jurisdicionados, nas regiões Nordeste (Bragança), Oeste (Santarém) e Marabá (Sudeste), o Programa de Interiorização do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA) encerrou a primeira etapa de sua realização, em Breves, onde capacitou cerca de 300 participantes, durante todo o ciclo de palestras. Mais populoso município marajoara, a cidade pólo recebeu delegações dos dezesseis municípios do arquipélago, e de Oeiras do Pará, localizado na sua região de integração. 14
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Descerrada placa comemorativa do Programa de Interiorização no Marajó
Com o tema “Conversando com o Controle Interno e Jurisdicionados”, o evento levou conselheiros, auditores, procuradores e técnicos do TCE, e dos parceiros institucionais do Tribunal de Contas da União (TCU), da Caixa Econômica Federal e do Ministério Público de Contas estadual até a região, onde todos puderam detalhar procedimentos para prestação de contas e captação de
recursos no âmbito municipal. “Levar o TCE-PA ao interior do estado era um sonho nosso desde 2008, que agora vemos realizado. O tribunal acaba de completar 66 anos e nunca ter ido ao interior paraense era inaceitável. Principalmente em virtude da dimensão continental e das peculiaridades de cada região. Atingir mais esta meta tão importante não foi fácil. Graças a Deus, e ao apoio e empenho dos conselheiros Luís Cunha, André Dias, Nelson Chaves, Lourdes Lima e Ivan Cunha, associados a cada servidor comprometido com o seu sucesso, estamos concluindo esta primeira etapa do Programa de Interiorização do nosso tribunal”, destacou o presidente do TCE-PA, conselheiro Cipriano Sabino. Sabino acrescentou que o objetivo do TCE nesta primeira fase era, no mínimo, visitar quatro regiões estratégicas do Pará. www.paramais.com.br
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Presidente do TCE espera levar capacitação para todo território estadual
“estivemos em Bragança, Santarém, Marabá e agora o Marajó, a partir de Breves, onde reunimos representantes de 17 municípios, que deslocaram prefeitos, vice-prefeitos, secretários, vereadores e muitos outros participantes para receber orientação e esclarecimentos do TCE e dos seus parceiros institucionais. Também reconhecemos e agradecemos o apoio das autoridades e de todos os representantes das demais instituições públicas, que são fundamentais para o sucesso destes encontros”, reconheceu. O presidente do TCE assegurou a continuidade do projeto. “O Programa de Interiorização deve continuar em outras cidades importantes, levando orientação a todo o Pará. Assim cumpriremos a nossa competência constitucional de orientar todos aqueles que recebem recursos estaduais”, encerrou o conselheiro Cipriano Sabino. “Estou convencido que o Programa de Interiorização do TCE-PA se constitui, atualmente, no melhor de todos os eventos que realizamos. Através dele podemos conhecer a verdadeira realidade de cada município paraense. É um caminho sem volta. Vamos continuar indo ao encontro dos paraenses que atuam na área pública, bem como daqueles que recebem recursos estaduais. Queremos aperfeiçoar o sistema de controle externo, fazer fiscalizações em tempo real, consolidar o controle interno na administração pública e estimular o controle social. Este último, que emana da sociedade. Ma para tanto, é necessário que o cidadão esteja bem informado, fiscalizando e quando necessário, denunciando qualquer irregularidade na gestão pública”, afirmou o vice -presidente do TCE, conselheiro Luís Cunha. As avaliações dos conselheiros Cipriano Sabino e Luís Cunha se assemelham a dos demais conselheiros do TCE. Para o coordenador de mais esta edição do evento, conselheiro André Dias, outro aspecto fundamental do programa é que ele se destina àqueles jurisdicionados do TCE que atuam de boa fé. Estes, segundo Dias, podem até errar na hora da prestação de contas, mas o fazem, muitas vezes, por falta de conhecimento ou orientação. “Para aqueles gestores que www.paramais.com.br
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atuam de forma mal intencionada, o TCE atua com os rigores da lei, de modo que eles pensem que a impunidade irá beneficiá-los”, advertiu. A conselheira Lourdes Lima disse ver com grande satisfação o crescimento do evento. “Ao consolidarmos esta primeira fase, lembro a primeira edição do “Conversando como Controle Interno”, em Belém, em 2008. Aqueles encontros formataram a concepção do nosso Programa de Interiorização. Também sabemos que o apoio das autoridades locais, dos participantes e parceiros são fundamentais para o sucesso de cada edição”, lembrou. O conselheiro Ivan Cunha, que coordenou duas edições do evento, não pôde comparecer a Breves, pois estava em Brasília representando o TCE num evento da Atricon.
Cons. Nelson Chaves lembra e homenageia Dalcídio Jurandir
O atual decano do TCE-PA, conselheiro Nelson Chaves, ao final do seu pronunciamento de saudação aos participantes do Programa de Interiorização do tribunal em Breves, lembrou sua solicitação ao Plenário da Corte, pouco antes da realização do evento em Santarém, sobre a possibilidade de o TCE-PA patrocinar uma reedição da antologia das crônicas publicadas em O Liberal pelo advogado, político e jornalista Cléo
Cons. Nelson Chaves propõe justa homenagem ao marajoara Dalcídio Jurandir
Conselheiros Luís Cunha, André Dias e Lourdes Lima ao lado vereadores de Portel
Conselheira Lourdes Lima é observada enquanto dá as boas vindas aos participantes
Conselheiros Luís Cunha e André Dias com integrantes da bancada de vereadores de Bagre, que prestigiaram toda programação
Bernardo. Santareno de coração, Bernardo teve sua reedição contemplada, e o livro “A pé com a liberdade” foi relançado naquela oportunidade com o patrocínio do TCE. Fazia-se necessária a contextualização, assegurou Chaves, para servir de exemplo para a proposta que faria ali, em seguida sobre a obra-prima do “pontapedrense”, como fez questão de ressaltar, Dalcídio Jurandir. “Observadas as garantias autorais, quem sabe, o tribunal não pudesse patrocinar a reedição do livro ‘Chove nos Campos de Cachoeira’, que tanto foi lembrado em várias fases da nossa história, e hoje, infelizmente, anda um tanto esquecido. A reedição seria um resgate à cultura do Pará; uma homenagem que o tribunal poderia fazer à cultura marajoara”, destacou.
Arsinoé Veiga, Xarão Leão, Marta Bembom, Consuelo Castro, Antonio Maria Cavalcante, Odilon Teixeira, Consª Lourdes Lima, Julival Rocha, Ely Batista e Labinho Oliveira Pará+
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Unidade Materno Infantil “Almir Gabriel” amplia para 576 o número de leitos da Santa Casa
A Unidade Materno Infantil “Almir Gabriel”
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Texto Bruna Campos* Fotos Antônio Silva, Cristino Martins, Sidney Oliveira/Ag. Pará
Na UTI pediátrica da Santa Casa, verdadeiramente humanizada, as mães podem permanecer 24 horas na unidade, acompanhando o filho 18
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Unidade Materno Infantil “Dr. Almir Gabriel”, conhecida como Nova Santa Casa, recém inaugurada, com 406 novos leitos instalados em uma área de 22 mil metros quadrados. O complexo tem sete andares, com leitos, distribuídos nas alas de pediatria, neonatologia, UTI materna e pediátrica, maternidade, Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), ala para o programa “Mãe Canguru” e acolhimento obstétrico. A infraestrutura do hospital, que custou cerca de R$ 177 milhões, inclui ainda um heliponto, para facilitar a transferência de pacientes de outras localidades do Estado. Com essa ampliação, a Unidade Materno Infantil passa a oferecer 122 leitos, em vez dos 110 existentes. Já os leitos de Unidades de Tratamento Intensivo passam de 70 para 100, sendo 10 adulto/materno, 10 pediátricos www.paramais.com.br
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Tudo nos trinques...
A infraestrutura do hospital que custou cerca de R$ 177 milhões
e 10 neonatais. Na ala pediátrica serão abertas oito novas vagas para pacientes clínicos e 14 para pacientes cirúrgicos, totalizando 62 leitos pediátricos, que atenderão várias especialidades, entre as quais a nefrologia. O ganho em leitos também envolverá a pediatria cirúrgica, incluindo a neurocirurgia, que é o atendimento das crianças portadoras de hidrocefalia e outras alterações do sistema nervoso central. Outros 16 leitos estarão reservados para patologias ginecológicas, distribuídos em uma enfermaria específica. Neste setor, as mulheres poderão realizar, inclusive, procedimentos videolaparoscópicos em novas salas de cirurgias. “Temos um bom nível de atendimento e queremos avançar ainda mais, para garantir a excelência do nosso maior produto, que é o nascimento”, destaca Eunice Begot, presidente da Fundação Santa Casa. “Teremos a maior maternidade do Brasil e a nossa unidade neonatal será uma das maiores do mundo. Isso gera orgulho em todos os servidores, afinal, também nos realizamos quando ajudamos a cuidar de outro ser humano”, completa. Mesmo com a inauguração, a unidade centenária continuará funcionando, mas reduzirá o número de atendimentos para que o prédio seja reformado. Com isso, o novo
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Leitos do setor de pediatria
complexo Santa Casa atuará, com um total de 576 leitos. “O hospital foi feito por cada contribuinte. A nova unidade permitirá que a Santa Casa trabalhe sem superlotação”, garante o governador Simão Jatene. No prédio centenário continuarão serviços como ambulatório, clínica médica e clínica cirúrgica, terapia substitutiva renal e o diagnóstico por imagem. Na Unidade Dr. Almir Gabriel haverá, além de duas alas de pediatria clínica e ciA unidade possui um rurgia pediátrica, farheliponto, para facilitar a transferência de pacientes de mácia satélite e a equioutras localidades do Estado pe multidisciplinar em ação. A ampliação de leitos da pediatria geral também é significativa. De acordo com um levantamento da diretoria assistencial da Santa Casa, os leitos de neurocirurgia passam de três para 10. “A Santa Casa é referência para a neurocirurgia. Com esta ampliação,
iremos fazer com que esta fila ande mais rápido”, diz Ana Cristina Alves. A nefrologia terá um ganho de mais quatro leitos - de seis para 10. Haverá ainda mais leitos cirúrgicos pediátricos, para procedimentos como a correção de má formação. Dois leitos ainda estarão à disposição para atendimento a vítimas de escalpelamento.
Humanização
Além de proporcionar o melhor espaço físico-funcional para o Hospital Materno Infantil, o projeto carrega uma notável preocupação quanto à humanização do ambiente. Conforme salienta José Freire, autor do projeto arquitetônico, foram concebidos amplos espaços de estar e espera, sempre com materiais adequados ao conforto visual, sonoro e lumínico, além de adequadamente coloridos. O arquiteto ainda explica que também foram incluídos refeitórios para pacientes e acompanhantes em todos os pavimentos de internação, além de espaços especiais para estar, repouso e higienização das mães. Pará+
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“Neste quesito, vale salientar a funcionalidade proposta para o Banco de Leite, que valorizou os espaços das doadoras, além das áreas técnicas laboratoriais”, complementa Freire.
Partos Humanizados
O mesmo ocorreu no projeto das enfermarias especiais “Mãe Canguru”, equipadas com todos os itens necessários ao conforto das mães e crianças internadas, assim como na área de parto normal do Centro Obstétrico, buscando maximizar a humanização do parto. Os partos humanizados, uma estratégia do Ministério da Saúde já implantada na Santa Casa do Pará, serão expandidos com o funcionamento da Unidade Materno Infantil Dr. Almir Gabriel. É a expectativa e uma das metas da equipe de humanização da Fundação Santa Casa. A notícia gera ansiedade entre os usuários da maior maternidade do Estado. “O novo prédio está muito bonito, quero ter meu filho ou filha lá”, diz Daniela, que está no segundo mês de gestação. Márcia Maciel, médica especialista em pediatria neonatal, adianta que a nova estrutura da maternidade, adequada ao que há de moderno e funcional na área da saúde, possibilitará ganhos. Segundo ela, será viável a utilização de um ambiente de penumbra (pouca luz) no momento do parto. Além disso, a usuária vai escolher o acom-
Incubadoras
panhante e a posição em que vai dar à luz - os três itens essenciais para a prática de humanização no atendimento a uma grávida em trabalho de parto. “O parto humanizado já ocorre no prédio centenário. Mas, devido a intercorrências operacionais, muita demanda de nascimentos de alto risco, pode acontecer de não ser tão humanizado como a gente almeja. Na nova Santa Casa, em que as equipes serão estrategicamente organizadas de forma a proporcionar melhor esta atuação, acreditamos que vamos obter um resultado melhor”, enfatiza Márcia Maciel. No local de parto, um berço será colocado para iniciar a aproximação da mãe e do acompanhante ao recém-nascido. “O bebê vai ficar perto da mãe. Ele será assistido pelo pediatra dentro do local onde a mãe tem o neném”, assegura Márcia.
para o atendimento, o espaço entre um leito e outro e o número de profissionais adequados para atender a uma UTI com 10 leitos. Por meio do atendimento humanizado, que é uma regra dentro da Fundação Santa Casa, a direção da instituição espera promover a rotatividade entre os pacientes. “Na UTI pediátrica da Santa Casa, verdadeiramente humanizada, as mães podem permanecer 24 horas na unidade, acompanhando o filho. Há estudos que comprovam que a média de permanência de uma criança diminui quando a mãe está acompanhando o seu filho”, frisa a médica e diretora assistencial da Santa Casa,
UTI Pediátrica Sala que abrigará pacientes do Método Canguru
A nova UTI pediátrica, com um salão amplo, respeita as normatizações da RDC7 (Resolução da Diretoria Colegiada), que direciona o funcionamento das UTIs de um modo geral, definindo o material adequado
Sala que abriga o Banco de Leite da Nova Santa Casa
riado Cardápio vesaas, sucos e muito mais.
em o feito, sobr eventos, Buffet e prat ntatos para co os m ta ei Ac domingo a go in m de do Funcionamos riamente) ia (d domicílio em os am eg Entr
Av. Serzedelo Corrêa, 15 (térreo do Ed. Manoel Pinto da Silva) Fone: 3222-4309 mixturapaulixta@gmail.com 20
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is.
Atendimento, sala de espera
UTI Neonatal
Mary Lúcia Fiúza de Melo”. Dessa forma, conseguimos atender um número de pessoas maior”, complementa. Esta novidade se juntará a outros ganhos com relação a equipamentos. “Teremos a aquisição de um ecocardiograma portátil para realização de exames no leito, voltado ao tratamento de pacientes graves, tanto pediátricos como neonatais”, finaliza a médica. Da mesma forma, o pós-parto também ganhará em qualidade com a implantação da Unidade Materno Infantil Dr. Almir Gabriel. “Estamos trabalhando com a aquisição de equipamentos de primeira linha, como novos berços para tratamento de icterícia neonatal”, frisou Mary, explicando que os bebês acometidos pela doença poderão fazer o tratamento de fototerapia em berços especiais que mantêm o recém-nascido aquecido e que também permitem aferir o peso sem necessidade de colocá-lo em balanças. O uso de gás oxido nítrico, usado em pacientes pediátricos e neonatais com patologia pulmonares graves é outra novidade da assistência pós-parto.
Expectativas
A inauguração da nova unidade do complexo da Fundação Santa Casa do Pará tem gerado grande expectativa entre os usuários do hospital. A professora Gleidiane Oliveira, 34 anos, está no terceiro mês da primeira gestação. Como faz o pré-natal na Santa Casa, ela acredita que seu parto será no complexo. “Pelo que vejo nos noticiários, o espaço será maior. Dessa forma, o atendimento será mais qualificado. Teremos um hospital melhor”, diz a professora, que mora em Nova Timboteua, no nordeste paraense. Os servidores também falam sobre a nova estrutura, moderna e funcional. A terapeuta ocupacional Virginia Moraes diz que, com o maior número de leitos e uma estrutura física adequada, o número de atendimentos vai
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Leitos internacão adultos Cozinha que atenderá o novo refeitório
A médica e diretora assistencial da Santa Casa, Mary Lúcia Fiúza de Melo, diz que o atendimento humanizado vai melhorar e ampliar o atendimento
aumentar. “O que a gente quer é melhorar e ampliar o serviço”, diz. O técnico de enfermagem Marcelo Freitas afirma que, com a nova estrutura física do hospital, os profissionais terão condições de desempenhar um trabalho ainda melhor. Além do ganho no número de leitos, a nova Santa Casa apresentará um leque de serviços à população paraense. Segundo a diretoria assistencial da fundação, Mary Maia Fiúza de Melo, a instituição contará com o primeiro ambulatório de endometriose profunda do Estado, com tratamento clínico cirúrgico-laparoscópico. A endometriose é uma doença que causa a inflamação da parede interna do útero e pode causar até infertilidade. Outra novidade serão as cirurgias com mínimo de agressão ao organismo, voltadas a patologias ginecológicas. Também haverá um aparelho de densitometria óssea para acompanhamento de osteopenia (ossos frágeis), relacionado à prematuridade e à menopausa.
Construção de sonhos
Muitos operários passaram pelas obras da nova Santa Casa. Para os que estão desde o início, a sensação de poder ver a maior
Área de controle de acesso ao hospital, totalmente informatizada
maternidade do Pará finalizada com qualidade e modernidade é indescritível. “Quando começamos a trabalhar aqui não imaginávamos que essa obra iria se tornar toda essa grandeza. Estou muito feliz em saber que fiz parte deste momento tão importante para a história do Pará”, afirma Afonso Pereira, 47 anos, encarregado das instalações elétricas do prédio. O servente Mauro Sérgio Dias da Silva, 44 anos, também está orgulhoso em ter feito parte da construção da nova Santa Casa. “Fico imaginando que muitas pessoas sonhavam com isso. E eu, querendo ou não, ajudei a se tornar realidade. É uma sensação muito boa, recompensadora”, conclui. Pará+
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Detalhes da obra: Sub-Solo Área com estacionamento de veículos (83 vagas), Sub-estação de Energia, Cisternas, Central de Fluidos Medicinais, Vestiários, Central com compressores do sistema de Correio Pneumático.
Sistema de aproveitamento e tratamento da água da chuva
Pavimento Térreo Pavimento projetado com as seguintes unidades funcionais: - Emergência obstétrica: Com Espera, Emergência, Observação AMIU, 1 sala de PPP, 10 Consultórios, Postos de Enfermagem, Plantão, Administração e áreas de apoio; - Ambulatório para atendimento de pré-natal de alto risco; com espera, 17 consultórios, administração, sala de estar para funcionários e áreas de apoio; - Ambulatório de Prematuros: Com sala de espera, 5 consultórios, Higienização RN, salas de Reabilitação e Observação e áreas de apoio; - Apoio diagnóstico: Área projetada inicialmente para atender todo complexo Hospitalar, disponibilizando 2 salas de Tomografia, 2 salas de Raio X, Mamografia, Revelação Digital, 2 salas de Endoscopia, Laudo, ECO, Ultrasonografia, Densiometria Óssea, Ressonância Magnética, Coleta Geral, Salas de Recuperação e Observação e áreas de apoio. Foi redimensionado para conter apenas 1 Tomografia, 1 Raio-X, Mamografia, Ultrasonografia e Densiometria Óssea - Emergência Pediátrica 1º - Pavimento Pavimento projetado com as seguintes Unidades Funcionais: - Centro cirúrgico: Projetado para parto Cirúrgico com 4 salas de Cirurgia, Recuperação, Pós Anestésico, Indução Anestésica, Vestiário de Barreira, Higienização RN, Plantão, Administração e áreas de apoio; - UTI Adulto para obstetrícia: Com 10 leitos, Plantão, Administração, isolamento e áreas de apoio; - Centro de Parto Normal: Projetado com 10 salas de PPP (Pré-parto/Parto/Pós -parto), Estar de pacientes e acompanhantes, Higienização RN, Isolamento, Plantão e áreas de apoio. - UTI Neonatal: Com 40 berços, Plantão, 4 Postos de Enfermagem e áreas de apoio.
José Freire, autor do projeto arquitetônico, ao lado do setor que integra o sistema de tratamento de Água
2º - Pavimento Pavimento Mecânico com os equipamentos e instalações das UTIs e Centro Cirúrgico, central de Automação Predial, salas Elétrica, Telecom e segurança e central do Sistema de Processamento de Dados. Neste pavimento também estão localizadas a administração Central da maternidade e a área da Residência Médica (Plantões, sala de Estudo, Biblioteca, copa e Sanitários. 3º - Pavimento Pavimento projetado com as seguintes Áreas Funcionais: - Banco de leite: Com recepção, paramentação, sala para 37 doadoras, Distribuição Leite humano Pasteurizado e LEITE IN NATURA, Serviço Social, e equipe Técnica, vestiário de Barreira, recepção leite IN NATURA, Laboratório de Processamento, Pasteurização e Controle de Qualidade, Estoque, Administração e áreas de apoio. - Berçário Intermediários (UCI): Com 64 berços, isolamento, Plantão, 3 Consultórios e áreas de apoio; - Berçário Mãe canguru : Com 4 enfermarias com 4 leitos e berços cada, refeitório, Plantão, Higienização, Raio X e áreas de apoio.
Os profissionais que trabalharam na construção do novo espaço aguardam com ansiedade a inauguração. Da esquerda para a direita: Os operários Mauro da Silva e Afonso Pereira
4º, 5º e 6º - Pavimento Pavimento de internação com 60 leito cada, refazendo um total de 180 leitos de internação e 6 isolamentos, todos os andares com Prescrição Medica, Plantão, Administração, salas de Exame e Residência médica, alem das áreas de apoio 7° - Pavimento Pavimento Projetado com o Laboratório de Análises Clínicas, Auditório, Salas de Reunião e Restaurante, além de área disponível pra futura expansão das internações. Foi reformulado com a exclusão do Laboratório, do Auditório e do Restaurante, sendo, incluído um novo Centro Cirúrgico com 4 salas para Pediatria, 1 UTI Neonatal com 20 leitos, 1 UTI Pediátrica com 10 leitos e um conjunto de Enfermarias com 17 leitos de internação, sendo um de isolamento. 8º Pavimento Piso técnico com os equipamentos e Instalações de Água quente (BOYLLERS), Reservatório de água da chuva e CHILLERS e FAN-COILA do Sistema de Condicionamento de Ar. 9° - Pavimento Cobertura - Na Cobertura do prédio estão localizadas as placas de energia Solar do sistema de Aquecimento de Água e um pouco acima o Heliporto. 22
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Placas de energia Solar do sistema de Aquecimento de Água www.paramais.com.br
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Uma verdadeira festa marcou a inauguração da Unidade Materno Infantil “Dr. Almir Gabriel”
A inauguração
da Unidade Materno Infantil “Almir Gabriel”
Simão Jatene inaugura maior complexo hospitalar materno-infantil do Brasil
O governador Simão Jatene, com o secretário de Estado de Saúde, Helio Franco, e a presidente da Santa Casa, Eunice Begot, durante a inauguração do bloco de apoio tècnico, logístico
Texto Bruna Campos * Fotos Antônio Silva, Cláudio Santos, Fernando Nobre/Ag. Pará
O
governador Simão Jatene, inaugurou recentemente, a Unidade Materno Infantil “Dr. Almir Gabriel”, conhecida como Nova Santa Casa. Durante a solenidade de entrega da nova Santa Casa, o governador, acompanhado de demais autoridades do Estado, visitou todos os andares da unidade, que agora será uma das mais modernas maternidades públicas do Brasil. Em seu discurso, Simão Jatene agradeceu e parabenizou todos os
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servidores da instituição, os operários que trabalharam na obra e principalmente a população do estado. “Essa unidade é pública, não apenas porque ela é formada por servidores públicos, ela é pública porque é financiada por pessoas, que com seus impostos nos ajudaram a tornar possível este sonho”, afirmou. O chefe do Executivo também agradeceu a presença dos políticos que estavam presentes na cerimônia, entre eles, a ex-governadora Ana Júlia Carepa. “Ao convidar a ex-
governadora, não o fiz por um mero ato de simpatia, nem por uma questão protocolar, fiz, sobretudo, para sinalizar que é possível e necessário se fazer política com qualidade. Não é possível mais aceitar, ou imaginar, que interesses pessoais tentem se impor à sociedade e fazer com que cada vez mais os serviços públicos sirvam para os interesses particulares de quem quer que seja”, disse Jatene. Ele ainda afirmou para a ex-governadora que as diferenças entre eles não se eliminam pelo fato de estarem presentes na inauguração da Santa Casa, mas, o gesto significa que “Por maior que seja a nossa diferença, eu sempre vou compreender que é menor que o sofrimento das pessoas e nós temos o dever e a obrigação de mudar esse cenário”, disse. Simão Jatene também proferiu uma palavra especial aos familiares do ex-governador Almir Gabriel, que faleceu no dia 19 de fevereiro deste ano. “É claro que tínhamos muitas diferenças, mas certamente, tínhamos uma semelhança muito significativa, que era a crença de que é possível construir www.paramais.com.br
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A filha de Almir Gabriel, Sâmia Gabriel (de amarelo), agradeceu em nome de toda a família, a homenagem feita ao ex-governador
um estado mais justo e mais fraterno”. A filha de Almir Gabriel, Sâmia Gabriel, agradeceu em nome de toda a família, a homenagem feita ao ex-governador. “Essa obra tem um significado muito especial porque a concretização dela nos mostrou que é possível sonhar e realizar. E isso é a cara de Almir Gabriel. A esperança realista é a cara de Almir Gabriel. Lutar por políticas que possam reduzir a pobreza e a desigualdade é a cara de Amir Gabriel. E a Santa Casa sempre foi a verdadeira cara de Almir Gabriel, pois foi para essa instituição que ele dedicou grande parte de sua vida”, enfatizou. Durante a cerimônia, a presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Eunice Begot, expôs alguns números de atendimento da maior maternidade do Norte do país, com três séculos de existência. “A Santa Casa recebe hoje, por mês, cerca de três mil mulheres só para atendimentos obstétricos e realiza em média 600 partos, 86% dos quais de alto risco”, disse. Ela explicou, ainda, que 170 leitos da Santa Casa centenária continuarão disponíveis para clínica médica e cirúrgica. Com a nova unidade, a Santa Casa passa a receber cinco mil mulheres e a realizar 800 partos por mês, com muito mais conforto e segurança. “Podemos garantir que todo esse trabalho continuará sendo feito com dedicação e carinho pelos mais de três mil profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos, atendentes e toda a equipe que trabalha aqui nesta instituição tão especial”.
Simão Jatene, com Ana Júlia Carepa na inauguração do maior complexo hospitalar maternoinfantil do Brasil
O governador Simão Jatene (c); o senador Flexa Ribeiro (e); e o presidente da Alepa, Márcio Miranda (c), durante a visita aos setores da Nova Santa Casa
O representante do Ministério da Saúde (MS), Antônio Ribas, coordenador da Atenção Básica do MS, parabenizou o Governo do Estado pelas novas instalações da Unidade Materno-Infantil Dr. Almir Gabriel. “Sem dúvida hoje está sendo dado no Pará um passo muito importante para a população. Nós, do Ministério da Saúde, estamos muito felizes e satisfeitos com tudo que vimos aqui. E tenham a certeza de que vocês poderão contar sempre com o Ministério da Saúde e com a presidente Dilma”, concluiu. (*) Secom
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Momento de descontração, na inauguração
O governador visitou todos os andares da unidade
O governador foi recebido pela equipe de servidores da nova unidade www.paramais.com.br
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A Unidade MaternoInfantil Dr. Almir Gabriel abre 406 novos leitos, ampliando o atendimento Pará+
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Mangal das Garças
Além da beleza natural, o trabalho de preservação da flora e fauna da região desenvolvido no Mangal garantiu a adesão à Rede Brasileira de Jardins Botânicos
agora é parque zoobotânico, onde preservar é aproximar pessoas da natureza FOTOS ARQUIVO OS PARÁ 2000, EVERALDO NASCIMENTO, FERNANDA SCARAMUZZINI, GERALDO RAMOS
O
ponto de partida foi a preservação do aningal, uma espécie de vegetação nativa, nas margens do rio Guamá, em Belém. Assim foi criado em 2005 o Mangal das Garças, um parque ecológico revitalizado, ocupando uma área de 40 mil metros quadrados no entorno do Arsenal da Marinha. O local abriga também outros pontos como o grande lago central, caminhos sinuosos, canteiros, áreas de estar e equipamentos de lazer, sendo que os lagos artificiais possuem aves pernaltas, marrecos e quelônios. Depois de um longo passeio, a dica é descansar sob as sombras que se formam nos recantos de caramanchões em madeira. Além da beleza natural, o trabalho de preservação da flora e fauna da região desenvolvido no Mangal garantiu a adesão à Rede Brasileira de Jardins Botânicos, no último dia 22 de junho. A classificação como parque zoobotânico traz mais responsabilidade à Pará 2000, organização social que
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administra o parque. “Vamos intensificar o trabalho de conservação, preservação e pesquisa, e abrir espaços novos no Mangal para trazer espécies de plantas ao nosso projeto paisagístico”, garante Gabriela Landé, diretora da Pará 2000. Funcionando de terça a domingo, o lugar Gabriela Landé: “Vamos intensificar o trabalho de conservação, preservação e pesquisa, e abrir espaços novos no Mangal”
oferece passeios monitorados, das 10h às 18h, por lugares como o Museu Amazônico da Navegação, o Farol de Belém, o Viveiro das Aningas, a Reserva José Márcio Ayres e o Orquidário. “Nossos monitores estão ampliando o conhecimento sobre a flora e fauna existentes no parque e vão passar isso ao público, para que os visitantes também possam interpretar esse conhecimento, diz Gabriela. “temos essa preocupação com a educação ambiental, não pode ser apenas um passeio contemplativo pelo parque, e sim um espaço para interação com o público”, avalia ela.
Aproximar para conscientizar
São 30 mil visitantes por mês, entre turistas, moradores de Belém, estudantes, grupos de terceira idade e associações comunitárias. Um público 40% maior do que em 2012 e que atinge todas as camadas sociais. Para toda essa gente aproveitar o passeio em contato com a natureza e voltar para casa com mais informação e consciência ambiental, a direção do parque decidiu aproximar mais as pessoas dos animais e plantas. Todas as atividades rotineiras no Mangal Pará+
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Soltura das Borboletas
viraram atração. De hora em hora, os visitantes podem acompanhar as tarefas dos cuidadores e monitores. A alimentação das aves e outros animais é feita bem diante do público, que pode ver tudo de pertinho e aprender os hábitos alimentares de garças, guarás e mais de 35 espécies de aves moradoras do local. E mesmo com tanto vai-e-vem de visitantes, o ambiente do parque se mantém como um habitat natural e seguro. Tanto que é comum a reprodução das espécies. Um nascimento muito comemorado foi o do pavãozinho do Pará. O casal de aves que vive dentro do borboletário teve um filhote e a família agora é atração. “A última reprodução em cativeiro dessa espécie aconteceu a mais de 50 anos, no Rio de Janeiro. Esse
Alimentação das Garças
nascimento significa que o Mangal possui todas as condições ambientais. As aves só se reproduzem onde se sentem bem”, explica Gabriela Landé. O Mangal já tem autorização do Ibama para fazer trocas com parques zoológicos de outros estados. “Enviamos guarás em troca de outras espécies que queremos manter no parque para estudos e preservação”, afirma Gabriela.
O vôo das borboletas
O belo Mangal das Garças, na Cidade Velha 24
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O borboletário é o espaço mais concorrido no Mangal. Aqui, todas as borboletas nasceram no parque. No criatório, as larvas se alimentam de plantas específicas, que são produzidas por detentos da colônia agrícola Heleno Fragoso, numa parceria com o Sistema Penal. Todo o ciclo acontece com monitoramenwww.paramais.com.br
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Han
to constante. As lagartas viram casulos e quando a transformação acontece, é feita a soltura das borboletas dentro do borboletário. É um momento mágico para os visitantes que testemunham o primeiro vôo das borboletas. A soltura acontece duas vezes por dia, integrando ao espaço cerca de 300 novas borboletas diariamente. Programações monitoradas- Os visitantes podem participar de roteiros expressos, em que grupos são montados para visitas monitoradas pelos guias do parque e ver as exposições montadas no Armazem do tempo. Para as crianças, tem o clubinho do Mangal, onde elas podem ser tornar embaixadoras da natureza e participar de apresentações artísticas, sempre com temática
Apreciando as Garças
Reprodução em cativeiro do Pavãozinho do Pará
ambiental. A agenda é concorrida, artistas e grupos de teatro se inscrevem para participar das apresentações, em domingos alternados. Nas férias, o Mangal oferece uma colônia, em parceria com a ONG No Olhar. As crianças passam 15 dias participando de atividades no parque e aprendendo como cuidar do meio ambiente.
“Temos toda essa preocupação em tornar o Mangal um espaço não só de visitação, mas também de educação e pesquisa ambiental”, conclui Gabriela Landé.
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Mangal das Garças
Estação das Docas
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TR AJ ET ÓR IA DE SU CE SS O
Reinaldo Williams de Almeida Gonçalves
A
máxima “filho de peixe, peixinho é” é comprovada por Reinaldo Williams de Almeida Gonçalves. Filho de professores, ele se formou em farmácia, mas logo se rendeu à vocação da família e foi dar aulas. A vontade de ensinar cresceu e o resultado é a Escola Superior da Amazônia (Esamaz), criada em 2004 e que continua ofertando a seus milhares de alunos – um serviço de qualidade e eficiência na área da educação superior, em Belém.
Reinaldo Williams de Almeida Gonçalves
Pará+: O magistério não foi a sua primeira opção profissional. Depois de formado em farmácia, foi difícil mudar o rumo e dar aulas?
RW - Não, meus pais eram professores há mais de 20 anos e foi natural eu dar continuidade a isso. Sou farmacêutico de formação, mas me acostumei a ver meus pais preparando aulas e decidi fazer o mesmo bem jovem, com 18 anos mais ou menos. Comecei a dar aulas no ensino fundamental e médio em 1997, em colégios particulares. Foi um aprendizado, uma troca de experiências muito boa porque sempre acreditei que o ensino modifica as pessoas, e foi gratificante. Até hoje dou aulas para turmas do ensino superior. Pará+: O prazer de dar aulas ainda é o mesmo de quando começou?
RW - Quando eu entro na sala de aula, esqueço todos os problemas e preocupações, ali não sou o diretor da faculdade, sou apenas um professor com virtudes e pontos fracos, mas acima de tudo, acredito que trabalhar com educação é lidar com sonhos. Vida de professor não é fácil, tem que lidar com 50 pessoas diferentes em cada turma. Mas é uma tarefa muito bonita. Este ano, formamos a primeira turma do curso de farmácia, foram todos meus alunos, e vai ser muito bom poder chamá -los de colegas. 26
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Pará+: Como foi para uma família de professores criar uma faculdade? RW - Meu pai teve a idéia de montar a instituição depois de algumas experiências como diretor e chefe de departamento em outras
faculdades. A idéia foi amadurecendo e em 2002, decidimos abrir a Esamaz. Nessa época, eu estava no serviço militar, era tenente da aeronáutica e chefiava a seção de farmácia, o que me deu alguma experiência administrativa. Na distribuição de tarefas, coube a www.paramais.com.br
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mim cuidar da área de ensino. Isso me troxe muitas noites de sono perdido, mas aprendi muito com os professores que começaram esse sonho conosco, aprendi com a vivência deles, me aconselhei, e tive a noção de que administrar uma instituição de ensino não é uma missão fácil, mas é prazeroso colher os resultados. A faculdade iniciou de fato em 2004 como um projeto bem planejado, mesmo com a ansiedade de ver o sonho concretizado. Nós abdicamos de tudo para isso, a gente acreditava no potencial das pessoas, mas não sabíamos o que nos esperava, era uma incógnita. Pará+: O que você gosta mais: dar aulas ou administrar a faculdade?
RW - De fato, dar aulas é mais prazeroso, porque há a troca de idéias e pensamentos. Mas a administração passa por vários conhecimentos e possibilita um intercâmbio. Como são vários cursos, a gente acaba adquirindo conhecimento generalista que baseia a argumentação em várias situações.
duação e oferta regularmente em seus Processos Seletivos, em torno de 1000 vagas, além de manter 43 cursos de pós graduação, principalmente nas áreas de saúde e de humanas. É um crescimento significativo em nove anos de atuação.
RW - Olha, no primeiro vestibular, tivemos 189 inscritos. Cada estudante que procurava informações era uma alegria. Então tivemos 150 calouros aprovados em cinco cursos: administração, com duas habilitações; letras, pedagogia e turismo. No ano seguinte, a segunda turma foi maior, já conseguimos preencher todas as vagas ofertadas. No início, havia muita desconfiança por ser uma faculdade nova, mas fizemos um trabalho muito forte com os alunos, trabalhamos sério, cumprindo as aulas, tudo certo. Foi um corpo a corpo intenso para conquistar a confiança de todos. Temos orgulho de ser a primeira instituição privada a ofertar o curso de enfermagem. Hoje, a Instituição oferece 27 cursos de gra-
RW - Eu digo sempre que a instituição é o caminho para chegar ao sucesso, mas é o próprio aluno que se faz um profissional diferenciado, com conhecimento além do que aprendeu em sala de aula, com conhecimento multicultural, bilíngüe. O aluno deve pesquisar sempre, acompanhar a evolução de sua área. As vantagens mundanas estão aí e quem se dedicar realmente vai ser diferenciado. Sempre tem mercado para os bons. E temos alunos que se destacam antes mesmo de se formarem.
Pará+: Foi difícil ingressar nesse mercado e colocar a faculdade para funcionar?
Parabenizando uma formanda
Pará+: Você acredita que hoje a Esamaz oferece um diferencial aos alunos, para o futuro deles como profissionais?
Pará+: O sucesso então depende do próprio aluno?
RW - Isso depende muito do aluno, a gente percebe que há muita acomodação na busca do conhecimento. Hoje nós temos uma biblioteca com atualização de acervo constante e me choca ver livros que nunca foram usados, apesar de todo incentivo. O mercado faz uma seleção cruel e hoje se percebe que as empresas buscam seus estagiários e já moldam o profissional. Só os mais fortes sobrevivem, isso é inegável, e quando o aluno percebe que o mercado se afunila, qu só há lugar para os melhores, ele vai buscar esse complemento, esse diferencial.
Presidindo Mesa Oficial, no auditório da Universidade Federal do Pará, em solenidade de formatura dos concluintes de diversos cursos da Escola Superior da Amazônia (Esamaz)
Pará+: O mercado é muito competitivo. Você acredita que ter uma empresa familiar foi o melhor caminho? RW - Somos muito unidos e crescemos juntos. Nosso ramo se expandiu, agora atuamos no comércio, refrigeração, ag~encia de viagens e na área de insumos hospitalares. Aquela visão de que empresa familiar não funciona é errada. Funciona sim, desde que bem administrada. Valorizamos muito o carinho que temos em família, mas na hora de tomar decisões, o que vale é a capacidade profissional. Mas temos que saber dividir bem isso. Por ser uma empresa genuinamente familiar, nos reunimos sempre aos domingos, mas sem falar de trabalho. Dar aulas é mais prazeroso, porque há a troca de idéias e pensamentos
Pará+: O que você aconselha aos alunos que querem ser bons profissionais?
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RW - Hoje, um bom profissional tem que ter como características gostar do que faz e se qualificar. Com isso, será bem remunerado.
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Belém, capital do empreendedorismo
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m todo o Brasil, Belém é a cidade com a maior taxa de empreendedorismo, segundo o ranking do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada- IPEA. Um título que é comprovado pelo registro de abertura e fechamento de empresas, feito pela Junta Comercial do Estado- Jucepa. “Estamos na contramão do país. Enquanto milhares de empresas fecham no Brasil, no Pará temos uma redução no fechamento de negócios”, comemora Paulo Pinheiro, presidente da Jucepa. Em 2012, foram constituídas 10.787 novas empresas e apenas 1.741 foram extintas. Neste ano, a tendência de estabilização continua. A Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) formalizou 3.229 constituições de empresas no segundo trimestre deste ano, somando os processos concluídos tanto na sede como nas unidades da Jucepa no interior do estado. Considerando todos os processos formalizados na Jucepa, já são mais de 6.100 as empresas abertas nos primeiros seis meses de 2013. Na análise dos números do exercício atual em relação a 2012, quando 5.457 empresas foram constituídas, os resultados são positivos. Criada há 136 anos pela princesa Isabel, a Junta Comercial do Pará comemora o bom momento com otimismo. Ainda que a economia nacional esteja em retração, os nú-
Curso para registro mercantil
Documentos digitalizados: logomarcas das empresas registradas na Junta Comercial do Pará e o contrato nº1 de constituição da empresa denominada Paris N`América. Arte: Mahyra Matos Penna. É a arte da Capa do livro “Jucepa Fazendo História”, escrito pelos Servidores da Junta Comercial do Pará 28
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meros do Registro Mercantil apresentam-se como um parâmetro para indicar a tendência de parte importante da economia do estado, pois a criação de novas empresas e sua continuidade movimenta toda a cadeia de empregos formais e fomenta ainda o mercado informal, bem como a oferta de novos produtos ou serviços. O presidente, Paulo Pinheiro, avalia que a procura pela formalização é resultado de um trabalho intenso para criar facilidades ao empreendedor. “Fazemos o registro mercantil. Assim como as pessoas tiram seus documentos de identidade, as empresas também precisam se formalizar. A facilidade que oferecemos é mostrar ao novo empreendedor como obter essa formalidade, sem burocracia, reduzindo custos e com mais celeridade nos processos”. A parceria com secretarias como a da fazenda, do estado, e de Finanças, do município, e com o Prodepa vai viabilizar a efetiwww.paramais.com.br
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De acordo com dados da Diretoria de Registro Mercantil da Jucepa, entre as atividades que mais tiveram abertura de novas empresas foram: - o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; - comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns; cabeleireiros; - comércio varejista de bebidas; - comércio varejista de artigos de armarinho; - restaurantes e similares; - comércio varejista de materiais de construção em geral; - lanchonetes, casas de chá, sucos e similares; - comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; - comércio a varejo de peças e acessórios para motocicletas. Receita federal, mas não disponibilizou as ferramentas tecnológicas necessárias para as Juntas Comerciais nos estados. O REGIM foi desenvolvido por empresas privadas no Paraná e já é utilizado em sete juntas comerciais no Brasil. O Pará adquiriu o software no ano passao, um investimento de R$ 2 milhões que além de facilitar o registro mercantil, também garante mais segurança ao poder público.
Sala de aula
vação do software REGIM, para sincronizar todos os dados necessários para a abertura de empresas, nos diversos órgãos. Há dez anos, o Governo federal criou um programa para sincronizar esses dados pela
Outra medida para estimular os novos empreendedores a formalizar empresas é a criação da Escola do registro Mercantil, em funcionamento na JUCEPA há quatro meses. Além do Pará, apenas Minas Gerais conta com uma escola como essa, que oferece cursos de capacitação para os funcionários e para os usuários, como empresários e contadores. Os cursos são rápidos, com uma semana de duração. O Conselho Regional de Contabilidade é parceiro para a divulgação dos treinamentos. “Nosso maior problema era com o grande número de erros no fornecimento de dados das empresas e isso já tem melhorado bastante com os treinamentos e a implantação do REGIM”, destacou Paulo Pinheiro.
Preservando a história Primeira do Brasil a digitalizar 100% do acervo do registro mercantil, a Junta Comercial do Estado do Pará está promovendo um resgate histórico, pois com autorização do Conselho de Vogais da Junta, a sede recebeu a denominação de Edifício Princesa Isabel, em homenagem à fundadora da instituição. Seis milhões de documentos que contêm a história mercantil do Estad estão preservados. O programa de digitalização do acervo já considerado o mais completo do Brasil. Paulo Sérgio Pinheiro, presidente da JUCEPA
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Com um investimento total de R$ 900 mil, o arquivo digital pode ser consultado com maior rapidez e também à distância. Além disso, o acervo resguarda documentos da época do Império, já que a Junta Comercial do Pará foi criada em 1876. Técnicos e dirigentes de Juntas Comerciais de outros Estados, que têm vindo a Belém conhecer o projeto, como modelo para ações semelhantes em outros estados. Mesmo com todo o acervo estar digitalizado, os documentos originais, que registram as várias modificações sofridas pela legislação que rege as atividades do comércio, serão mantidos com limpeza, tratamento e, quando necessária, restauração técnica. Só assim a documentação tem condições de ser escaneada, sem risco de danificar. Outro projeto de preservação histórica é a edição de um livro para contar a história do registro comercial no Pará desde 1876, e um álbum de logomarcas usadas pelas empresas. O trabalho de pesquisa já foi iniciado, e as duas publicações devem ser lançadas em 2014.
Chegar mais longe
Para os próximos dois anos, o desafio da JUCEPA é a interiorização. Com apenas 160 funcionários, a Junta Comercial atua em Belém e em mais 14 municípios.
Radioterapia
Alta tecnologia no combate ao câncer
Microempreendedor individual >> O Microempreendedor Individual é um segmento novo que tem mantido o mercado aquecido. No primeiro trimestre de 2013 foram registrados mais de 7 mil (sempre via portal do empreendedor), que somados às constituições registradas na Junta Comercial do Pará totalizam quase 10 mil novos empreendimentos no Pará . Nos primeiros seis meses do ano, chega-se a cerca de 20 mil novos empreendimentos no estado. Os dados do Registro Mercantil apontam, ainda, o crescimento de outras modalidades, como a Sociedade Anônima e Cooperativa, que pelas suas atividades econômicas (Transporte, Agricultura Familiar, Agronegócio e Extração Mineral) estão ligadas aos fomentos dos governo Federal e estaduais. Destacam-se também os Consórcios, que geralmente estão ligados à área da construção civil de grande porte. Até junho de 2013, o número total de empresas ativas registradas na Junta Comercial do Estado era de 260.197 empresas.
A meta é implantar 15 novas unidades regionais por ano. Para 2013, A JUCEPA tem condições para começar a atuar com 10 novas unidades, mas para isso, a JUCEPA precisa da parceria com as prefeituras, Clube de Diretores Logistas ou Associações Comerciais, para viabilizar o espaço físico, logística e um funcionário cedido. “Se tivermos uma sala e uma pessoa para trabalhar, nós treinamos e qualificamos para que os processos de abertura de empresas possam ser feitos no próprio município”, explica Paulo Pinheiro.
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São Benedito, padroeiro popular de Bragança
Bragança: 400 anos de tradição, religiosidade e cultura
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Fotos Guilherme Thorres, Marcio Borges, Pérola Jardim e Sidney Oliveira/Ag. Pará
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disputa pela colonização de novos territórios, entre franceses e portugueses deixou suas marcas no Pará. O município de Bragança, no nordeste do Estado, é uma delas. Foi graças ao projeto da França Equinocial, da coroa francesa, que a colonização teve início na região do Caeté, em 8 de julho de 1613. Liderados por Daniel La Touche, senhor de La Lavandière, foram os primeiros europeus a conhecer a região do Caeté. Mas os franceses foram expulsos da região pelos portugueses, que fundaram no local a Vila Souza do caeté, em 1634. Este foi o nome dado à localidade, o primeiro povoamento do município. O lugar passou a ser chamado mais tarde de Vila Quiera e só em 1753, o local virou Vila de Bragança. Em 1854, foi elevada à categoria de município. Desde então, já são 400 anos de história que fazem de Bragança uma das principais cidades paraenses. As comemorações pelos 400 anos foram extensas, durante quase todo o mês de julho, e ainda continuam com algumas atividades festivas. “O povo de Bragança nunca considerou 8 de julho como a data de fundação, mas é quando todos comemoram oficialmente o aniversário da cidade por remeter ao início do processo de colonização pelos franceses”, explica o
400 anos de história que fazem de Bragança uma das principais cidades paraenses
historiador bragantino Dário Benedito. Ele destaca que o pequeno vilarejo cresceu bastante, e tem hoje pouco mais de 113 mil habitantes e uma forte religiosidade como uma das características mais marcantes. “É uma cidade estratégica no Pará. A região do Salgado tem belezas naturais da Amazônia Atlântica, com contato com o oceano, e possibilidades imensas de desenvolvimento do turismo sem impactar o meio ambiente”, avalia Dário Benedito. “Bragança é uma cidade pólo na região e mesmo depois de séculos, mantém essa liderança. Somos referência por ser uma cidade mãe, outros municípios foram criados a partir de desmembramentos do território de Bragança ou surgiram ao longo da estrada de ferro que saía de Bragança”, explica o historiador.
Santo Bragantino
Dom Eliseu Maria Coroli, barnabita de origem italiana, viveu em Bragança e ajudou Pará+
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a fortalecer a tradição católica dos bragantinos. Mais do que isso, foi o fundador da instituição de ensino mais importante da cidade: o Instituto Santa Terezinha. O prédio, com 75 anos de história, tem um espaço dedicado ao padre, com um memorial em homenagem ao italiano: a sala de estudos, objetos pessoais e até a mesmo as roupas foram preservadas. Dom Eliseu morreu em 1982, e o túmulo dele foi levado para a catedral de Bragança. Hoje, o lugar virou ponto de visitação, muitos devotos deixam pedidos de cura e agradecimentos ao missionário da Amazônia, como ficou conhecido. O processo de canonização e beatificação de D. Eliseu já foi enviado à Roma, que já reconheceu que Dom Eliseu praticou as virtudes em grau heróico.Falta a comprovação científica de um milagre para que o processo seja concluído em Roma.
Procissão de São Benedito
deram o pedido dos escravos para fazer uma festa em homenagem ao santo negro, e combina xote com batidas bem marcadas.
Marujada
O Cartaz do Círio de Bragança do ano passado
A religiosidade forte faz com que Bragança tenha dois padroeiros: Nossa Senhora do Rosário, padroeira oficial, e São Benedito, padroeiro popular. É em homenagem a ele que acontece a Marujada, dança típica de Bragança que existe desde 1798. O ritmo surgiu quando os donos das fazendas aten-
João Batista Pinheiro, o Careca, é o organizador da festividade, que acontecerá neste ano de 18 a 26 de dezembro. “Mas os marujos e marujas se apresentam o ano todo em ocasiões especiais, como foi a programação de aniversário da cidade”, lembra Careca. “Damos continuidade à tradição, preparamos nossos filhos, netos para aprender e manter a Marujada, e eles prosseguem na tradição por amor”, garante ele.
A preservação da tradição está garantida. Hoje, há um aumento de pessoas que querem participar da manifestação. “Temos cerca de 800 marujos efetivos e mais de 1000 marujos promesseiros. Os locais onde costumamos nos apresentar já são pequenos para a quantidade de participantes”, garante o organizador.
Musicalidade
Em 1667, os portugueses trouxeram instrumentos de cordas, que foram acrescentados aos tambores indígenas. Em seguida, os instrumentos de sopro, também trazidos pelos portugueses, também entraram na mistura.
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Marujada, os marujos e marujas se apresentam o ano todo em ocasiões especiais
“caboclo bragantino”, como ele mesmo se define, foi impossível fugir das origens: depois de construir a carreira em Belém, o artista voltou a morar em Bragança. “Bragança possui um movimento cultural intenso, é uma cidade muito festeira, e a capital já tem o município como pólo de passagem de grandes projetos culturais”, avalia o músico. Toni conta que imaginava um afastamento do meio artístico quando decidiu voltar para Bragança, mas aconteceu o oposto. “Quando eu morava em Belém não era tão bom como agora. Tenho muitos convites de trabalho, mas saio daqui já com muita vontade de voltar. Parece contraditório, mas a distância fortalece o convívio com outros artistas. É a prova de que não precisamos sair do interior para ter uma produção rica. Isso consolida ainda mais a posição de Bragança como cidade pólo, como referência”, afirma Toni Soares. Marujada, preservação da tradição está garantida
Não é à toa que Bragança tem uma tradição forte das bandas de música. Tanto que, em junho de 2013, um projeto do Governo Federal trouxe professores de outros lugares do Brasil para trocar experiências com os bragantinos.
Outro expoente da música da cidade é o Arraial do Pavulagem. Nos adereços do grupo estão as fitas coloridas, que lembram a festa de são Benedito e a Marujada. O ritmo forte mistura o xote bragantino e as toadas de boi. Segundo o músico Toni Soares, um
João Batista Pinheiro, o Careca, é o organizador da Marujada
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5ª Fenormac Feira Norte de Materiais de Construção
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Fotos Ascom/Sindmaco; Alessandra Serrrão - Comus PMB ; Eunice Pinto/ Ag. Pará; Everaldo Nascimento/Hangar
5ª edição da FENORMAC – Feira Norte de Materiais de Construção – maior encontro de negócios da Região Norte, foi dirigido à revendedores de materiais para construção, acabamento, revestimento e iluminação. Arquitetos, urbanistas, decoradores, designers, engenheiros, construtores, universitários e consumidores do produto final. Reuniu as maiores marcas locais, nacionais e multinacionais, com o objetivo de agregar valores para crescer mais e encontrar novos e tradicionais clientes, em uma verdadeira vitrine para ação promocional e merchandising para lançamentos de produtos e serviços para construção. Na abertura da Fenormac estiveram presente, Sebastião Campos, presidente da Sindmaco, Sidney Rosa, secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Zenaldo Coutinho, prefeito de Belém, Vilson Schuber, superintendente do Sebrae-PA, Carlos Xavier, presidente da Federação da Agricultura (Feapa), Carlos Tonini, presidente da Federação do Comércio, além de lideranças empresariais e convidados. Parceiros, amigos e diretores do SINDMACO
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Abertura da 5ª edição da FENORMAC – Feira Norte de Materiais de Construção
Jucepa apresentou serviços na Feira Norte de Materiais de Construção
>> A Junta Comercial do Estado do Pará esteve presente com seus técnicos do Registro Mercantil num estande apresentando os serviços da instituição e se aproximando cada vez mais do cidadão e do setor produtivo da região.
De acordo com Sebastião Campos, presidente do Sindicato do Comércio de Materiais de Construção e Similares de Belém e Ananindeua (Sindmaco), na Fenormac, as empresas partem para estimular os cidadãos nesses dois municípios a construir edificações, bem como o setor pretende ter maior participação na venda de materiais para os grandes investimentos no Estado. “Queremos que os cidadãos descubram cada vez mais o prazer de construir”, disse o presidente da entidade realizadora da Feira. Ainda na abertura, o secretário Sidney Rosa destacou o crescimento da economia paraense, que envolve o setor da construção civil, no qual se verifica um boom com obras www.paramais.com.br
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O Prefeito e a Fenormac >> O Prefeito destacou a importância da Feira como um evento fundamental para que a cidade seja um ambiente preparado para acolher negócios e visitantes, e cumprimentou o setor pela iniciativa que fomenta obras e serviços, gerando crescimento para a cidade. “A cidade de Belém ganha com a qualidade da Feira. São sessenta expositores, num evento de qualidade que trará oportunidade de grandes negócios, melhorando a construção civil no Pará e a geração de emprego e renda”, disse Zenado. Em seu discurso na abertura da Feira, Zenaldo também falou sobre o Cheque Moradia do Estado, projeto que pretende ampliar, implementando-o em Belém a partir de 2014. Ao falar do projeto Cheque Moradia Belém, o Prefeito incentivou o empenho de todos para o fortalecimento das instituições, neste projeto de grande alcance social.
públicas e empreendimentos privados. “ O setor da construção civil o Pará vive um dos melhores momentos, porque, por exemplo, para os próximos cinco anos estão previstos investimentos de RS 140 bilhões, fora o varejo do setor, e verifico que o setor cresce em Belém e no interior do Estado”, afirmou, observando que a atuação do governo no setor produtivo contribui para novas frentes
Durante a abertura da Feira Norte de Materiais de Construção 2013
O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (e), o presidente da Sindmaco, Sebastião Campos (c), e o secretário Especial de Estado de Desenvolvimento e Incentivo a Produção, Sidney Rosa (d)
de obras públicas e privadas favorecendo setor de material de construção civil.
Novidades
Materiais elétricos, pisos, telhados, tubos, conexões, portas e janelas estavam em destaque, sempre com muitas novidades e novos lançamentos. Porém, nesta Fenormac outra boa novidade: a réplica de uma casa
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sustentável, erguida com materiais que não agridem o meio ambiente. Todo sistema interno da edificação aproveita a energia solar e reaproveita a água da chuva. A exposição é um reflexo das novas formas de se construir ou reformar de maneira ecológica. De longe, a casa ecológica aparenta ser uma edificação simples, porém sofisticada. A estrutura dela troca o concreto e alvenaria
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A Solução Definitiva Pará+
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promovido pelo Sindicato do Comércio de Materiais de Construção de Belém e Ananindeua (Sindmaco), com o selo da Faz e Acontece, com parceria da Federação do Comércio do Estado do Pará, da Jucepa – Junta Comercial e do Sebrae, reuniu 60 expositores da indústria de materiais de construção, que apresentaram as novidades e tendências para o setor. A Fenormac movimentou cerca de R$ 22 milhões em negócios e atingiu um público de 30 mil pessoas. A feira acontece a cada dois anos, desde 2005, sendo considerada a maior de toda a região Norte e a terceira maior do Brasil. As linhas de produtos e materiais de construção ecológicos, que deixam a casa mais sustentável, foram os grandes destaques da Fenormac.
Carlos Tonini, Sebastião Campos, Sidney Rosa, Cleide Amorim e Paulo Pinheiro
por aço e o telhado é feito com matéria-prima que não causa danos ao meio ambiente. De acordo com o expositor André Silveira, gerente do estande em casa foi montada, construir uma obra sustentável significa pensar em economia e conforto ambiental. “O aço é reciclável, ele acaba sendo um excelente material para ser utilizado na edificação”, explica.
Balanço/encerramento
Um novo conceito em materiais de construção foi apresentado, em Belém, durante a quinta edição da Feira Norte de Materiais de Construção (Fenormac), no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. O evento,
Ainda durante a abertura da Fenormac
O Hangar estava lotado
>> Para tornar a Região Norte mais participativa e atualizada sobre as tendências do mercado dos materiais de construção, foi criada, em 2005, a Feira Norte de Materiais de Construção (FENORMAC).
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O presidente do Sindmaco, Sebastião Campos, avaliou positivamente a feira e já começa a planejar a próxima edição. “As nossas expectativas foram superadas. A Fenormac 2013 foi além de ser uma feira de materiais de construção, nós fomentamos o Zenaldo visitando estande...
princípio de que é importante se qualificar a mão de obra. O setor da construção civil, em nossa cidade, cresce num ritmo acelerado”, enfatizou. Nos estandes dos expositores, a criatividade e o carisma foram os motes para atrair
a atenção dos visitantes. A advogada Patrícia Sales, que está interessada em reformar o apartamento comentou que a feira contribuiu para que ela escolhesse os materiais que vai utilizar nas obras. “Escolhi as tintas e gostei de alguns acabamentos”, comentou. Em quatro dias de evento, cerca de 30 mil pessoas visitaram a Fenormac. Na noite de encerramento do evento, shows animaram a feira.
Sebastião Campos, presidente do Sindmaco
O Sindmaco
A Fenormac é a 3ª maior feira do segmento do Brasil
>> Fundado há 63 anos, o Sindmaco é a entidade patronal que representa as empresas do comércio varejista de materiais de construção, elétricos, vidros, louças tintas, ferragens, maquinismos, mármores, granitos e gesso dos municípios de Belém e Ananindeua. O Sindicato que conta, atualmente, com 140 associados, tem uma atuação forte na capacitação de vendedores de lojas e de mão-de-obra para construções e reformas. “A ideia é dividir o bolso do consumidor e trazer uma parcela significativa de clientes ao segmento, ao estimular a venda de materiais de construção”, afirmou o presidente do Sindmaco, Sebastião Campos.
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De novo Carajás
Vale inicia novo ciclo de desenvolvimento com o minério de ferro do projeto S11D Fotos Agência Vale; Divulgação, Eny Miranda/ Vale
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descoberta da jazida de minério de ferro em Carajás, no início da década de 80 foi um marco na história do Pará. Além de confirmar a vocação do estado para a mineração, foi também o início das atividades da Vale no Pará. Desde então, falar de mineração aqui é sempre em superlativos, com grandes projetos implantados e uma riqueza mineral incontável. Agora, outro marco começa a se concretizar. Em julho, a Vale recebeu a licença de instalação do projeto S11D, em Canaã dos Carajás, para extração de ferro. É o maior projeto da história da mineradora e o maior da indústria de minério de ferro em termos de volume, custo e qualidade, e vai alavancar a capacidade de produção da Vale no mercado global. Em 25 anos, a Vale atingiu até 2012 a marca de 106,8 milhões de toneladas produzidas de minério de ferro. Com o S11D, esta produção será alcançada já na fase inicial do projeto. “O desenvolvimento do Projeto Ferro Carajás S11D pode ser considerado um marco na efetivação do desenvolvimento econômico do Sudeste do Pará. A nova produção paraense de minério de ferro, em conjunto com os demais empreendimentos previstos para a região, posicionará esta porção do território em patamar de importância equivalente a do Quadrilátero Ferrífero, localizado em Minas Gerais e que, juntamente com a região de Carajás, compõem as duas mais importantes províncias minerais do Brasil. O S11D representa a continuidade do crescimento da Vale na mineração e o reforço da vocação do Sudeste do Pará neste segmento”, destaca o diretor de projetos ferrosos Norte, Jamil Sebe. Para exemplificar a importância do projeto, Sebe lembra que o minério de ferro representou, em 2012, 80% das vendas de minério brasileiras, atingindo um valor de US$ 31 bilhões, nada menos que 12,78% do total das exportações brasileiras. “A Vale foi responsável por cerca de 80% dessas vendas. A
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Jamil Sebe diretor de projetos ferrosos Norte da Vale
região Norte, isoladamente, participou com 29,7% nas exportações do produto no ano passado”, enumera ele.
O tamanho do S11D
O investimento no projeto é de US$ 19,671 bilhões, e compreende o desenvolvimento da Módulos da usina de beneficiamento do S11D
mina e planta de processamento (US$ 8,089 bilhões) e logística (US$ 11,582 bilhões). O projeto tem capacidade nominal de 90 milhões de toneladas métricas anuais de minério de ferro com reservas de 4,2 bilhões de toneladas métricas com um teor médio de ferro de 66,7% e baixas impurezas. O start-up do S11D é esperado para o segundo semestre de 2016 e atingirá sua capacidade nominal de produção em 2018. A Vale ainda aumentará a capacidade logística da empresa para 230 milhões de toneladas métricas anuais - a capacidade atual é de 130 milhões de toneladas métricas anuais -, com a construção de um ramal ferroviário, duplicação de seções da ferrovia, terminal ferroviário e investimentos em instalações portuárias.
Inovação tecnológica para preservar o meio ambiente
Toda a operação do S11D contará com inovações tecnológicas que garantirão sustentabilidade ao empreendimento. O sistema de lavra será a céu aberto, a movimentação de minério no interior da mina será feita sem o uso de caminhões fora de estra-
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Vista aérea da usina no primeiro plano e da área de convivência ao fundo
da (Sistema Truckless) e o tratamento do minério será feito inteiramente a seco. A adoção do sistema Truckless no transporte do minério possibilitará a redução de 100 caminhões fora de estrada. A substituição, além de diminuir a quantidade de resíduos como pneus, filtros e lubrificantes, permitirá a redução de 77% do consumo de combustível. Com a aplicação do conceito de mineração sem caminhões, os tradicionais caminhões fora-de-estrada, comuns na mineração, serão substituídos por uma estrutura composta por escavadeiras e britadores móveis. Eles irão extrair o minério de ferro e alimentar correias transportadoras que farão o transporte até a usina de beneficiamento. O uso de correias transportadoras possibilitará ainda que a usina de beneficiamento seja construída em uma região de pastagem, fora da área de floresta onde www.paramais.com.br
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está localizada a mina, reduzindo o impacto com o desmatamento. O processamento do minério de ferro a partir da umidade natural (sem acréscimo de água) é outra tecnologia que mitigará os impactos ambientais. O processo de beneficiamento à umidade natural, tecnologia que já é empregada com sucesso, em pequena escala, no Complexo Minerador de Carajás, permitirá a redução de 93% do consumo de água em relação ao processo convencional, o equivalente ao abastecimento de uma cidade com mais de 400 mil habitantes (19,7 milhões de m³). Além disso, 86% da água captada nas instalações da Vale serão reutilizados. “Esta tecnologia inovadora de processamento do minério também permite que sejam eliminados os rejeitos do processo e, por consequência, as barragens de rejeitos”, destaca Jamil Sebe. “Além disso, as estrutu-
ras de beneficiamento do minério, incluindo as pilhas de estéril (material que não tem valor econômico), serão instaladas em ambiente de pasto, fora da Floresta Nacional de Carajás. Com a opção por usar uma área já antropizada, evita-se a necessidade de maior supressão vegetal. Com o peneiramento a seco será possível também reduzir o consumo de energia em mais de 18 mil MW ao ano. O Truckless e o beneficiamento à umidade natural possibilitarão reduzir em 77% a emissão de gases de efeito estufa ou 130 mil toneladas de CO² equivalentes por ano. Permitirá também a redução do consumo de energia elétrica em 18 mil MW ao ano e a eliminação do uso de barragem de rejeito, minimizando a intervenção em ambientes nativos. Outra inovação do projeto é a utilização de equipamentos fabricados e instalados em módulos, conceito já usado na indústria de petróleo na construção de plataformas marítimas. As estruturas, que irão compor a usina, são totalmente moduladas, sistema pioneiro que fará com o que o concreto seja usado somente nas fundações. As estruturas utilizadas, que pesam de 80 a 1.300 toneladas, estão sendo montadas em módulos em uma área da Vale que fica a mais de 40 quilômetros do local em que a usina será instalada. Após a transferência, os módulos serão montados de forma que se encaixem como grandes peças de lego. “Ao longo desta jornada, a Vale aprimorou a gestão dos impactos ambientais de seus projetos. No caso do Projeto Ferro Carajás S11D, esta pegada sustentável pode ser percebida desde sua concepção”, explica Jamil Sebe. “O cuidado com o meio ambiente segue durante a fase de implantação do Projeto. A Vale faz o monitoramento da qualidade do ar e da água, do nível de ruídos e vibrações, das emissões atmosféricas, e da fauna e da flora presentes na área de influência do S11D, entre outros, controle que será mantido após o início da operação”, garante. Além disso, o diretor de projetos ferrosos Norte da Vale lembra do Programa de Educação Ambiental, com ações educativas junto às comunidades, empregados Vale e terceirizados. “Por meio do programa, está sendo realizado o Diagnóstico Socioambiental Participativo de Canaã dos Carajás para
A licença prévia (LP) para o projeto de minério de ferro Carajás S11D, emitida IBAMA, faz parte da primeira fase de licenciamento do empreendimento e atesta sua viabilidade ambiental Pará+
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O S11D, tem capacidade nominal de 90 milhões de toneladas métricas anuais (Mtpa) de minério de ferro com teor médio de ferro de 66,48% e baixa concentração de impurezas
Outra ação é o Programa de Apoio à Gestão Pública, que compreende ações de apoio para a ampliação de equipamentos urbanos como escolas, creches e postos de saúde. Ainda prevê aporte financeiro para melhoria da oferta de energia, de segurança pública, de água e esgoto, auxiliando o município em questões relacionadas à infraestrutura e sustentabilidade, gerando benefícios diretos para a população. A Vale também incentiva a geração de renda local, de maneira sustentável, por meio de projetos como Fortalecimento da Feira da Agricultura Familiar de Canaã dos Carajás, Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Mel, Apoio à Economia Popular Solidária e Fortalecimento do Empreendedorismo.
Mais trabalho para a região
Pátio onde são montados os módulos da usina de beneficiamento
definição e execução de ações que promovam hábitos e atitudes conscientes e sustentáveis”, avalia. “No momento, pesquisamos e licenciamos apenas o S11D. Somando o Projeto e o Complexo Minerador de Carajás, ocuparemos pouco mais de 3% da Floresta Nacional de Carajás, unidade de conservação que sem mantém preservada, grande parte graças à presença da Vale no território”, conclui Jamil Sebe.
De olho na licença social
O diálogo social aberto e direto com as comunidades assume cada vez mais relevância para a Vale, pois tem permitido a construção de uma relação de confiança e de respeito mútuo. “Nesse sentido a Vale mantém em Canaã uma equipe de relacionamento com comunidades, dedicada a entender as necessidades e a diversidade desse público, o que permite dar tratamento a queixas e demandas, discutir as obras em andamento, buscando em conjunto soluções sustentáveis para possíveis impactos”,
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De novo Carajás.indd 40
afirma o diretor. A expectativa é gerar até 30 mil empregos na fase de implantação do projeto, e na fase seguinte, de operação, serão 2.600 empregos. “Mas esses números não se limitam a Canaã dos Carajás e se referem a todos os trabalhadores necessários, no Pará e no Maranhão, desde a implantação da Usina, até a expansão da Estrada de Ferro Carajás e do Terminal Portuário de Ponta da Madeira”, diz Sebe. Em Canaã dos Carajás, o fluxo de novos moradores motivou a Vale e a prefeitura do município a criar um lugar com serviços adequados para receber esses novos moradores e ajudar a integrá-los à sociedade canaense: é o Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (CIAC). É um espaço com mais de 1.000 m² e que está sendo ampliado para oferecer, em um único lugar, serviços públicos básicos como encaminhamento ao Sistema Nacional de Emprego (SINE), emissão de documentos, inscrição em cursos, cadastramento em programas do Governo Federal e da Secretaria de Desenvolvimento Social de Canaã.
A Vale está investindo na capacitação profissional dos moradores de Canaã, oferecendo cursos gratuitos com o objetivo de proporcionar acesso às oportunidades de emprego e renda gerados pelo S11D ou por negócios associados ao Projeto, como hotelaria, alimentação e serviços em geral. “Em 2012, o Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho (PPMT) capacitou 520 pessoas em Canaã dos Carajás, um aumento de mais de 265% em relação aos 196 alunos que concluíram o curso no ano anterior, totalizando 699 formados”, diz Sebe. Conduzido em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), o programa já promoveu cinco ciclos de treinamento, com foco nos cursos que apresentassem maior potencial de aproveitamento dos alunos nas obras do Projeto e em atividades de apoio na região. Ao todo, foram 36 turmas de capacitação, 14 em 2011 e outras 22 em 2012, para funções como auxiliar de topografia, eletricista, montador de estruturas metálicas, pedreiro, mecânico industrial, soldador, operador de caixa e auxiliar de serviços gerais. Também foram realizados cursos de excelência no atendimento, técnicas de cozinha industrial e gestão de pousadas e pequenos hotéis. Em 2013 já foram formados 233 alunos para funções de camareira, cozinha industrial, montador industrial, operador de empilhadeira e estão previstas mais 255 vagas para novos cursos no segundo semestre, que além de atender demandas dos projetos em implantação, atenderão também o comércio e serviços locais. Dos 304 alunos formados pelo PPMT no ano de 2012, constatamos em um levantamento que 49% dos alunos já estavam empregados menos de um ano após terem concluído os cursos”, comemora Jamil Sebe. www.paramais.com.br
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S11D movimenta desenvolvimento de empresas locais
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asta um projeto de grande porte chegar a um município no interior do Pará, e uma revolução acontecer. Cada vez mais, as empresas fornecedoras locais buscam uma qualificação maior para atender as necessidades dos grandes empreendimentos, e assim, gira a roda do desenvolvimento para todos. “Entendemos que a indústria traz investimentos, inovação e desenvolvimento para aquela região desde que se cumpram as condicionantes e requisitos legais”, afirma Marcel Souza, diretor da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (REDES), mantida pela Federação das Indústrias do Pará (FIEPA). Desde 2011, o REDES atua em parceria com a Vale em Canaã dos Carajás, na preparação dos fornecedores locais para atender as demandas do S11D. “O crescimento de fornecedores na Associação Comercial que em 2011 era de 60 associados agora em 2013 está em torno de 400 associados. Isso traduz todo o trabalho e construção do associativismo e interação dos fornecedores com o projeto”, destaca Marcel. Um consultor do REDES em Canaã atua junto com a Associação Comercial, Industrial, Agropastoril do município- ACIACCA, com ações como a capacitação de empresários em cursos, além do apoio à gestão empresarial com consultoria dentro das empresas. As visitas do consultor também ajudam a mobilizar os fornecedores para a participação em eventos, como campanhas de regularização e encontros de negócios com a Vale. O Sebrae também é parceiro nessas atividades. O acesso a linhas de crédito para investir e melhorar os negócios também são parte do apoio oferecido pelo REDES. “Fizemos um censo com 600 empresas do município e constatamos que 90% tinham a prática de investir recursos próprios, o que é preocupante. As empresas ficavam sem capital de giro e aumentavam o risco”, avalia Marcel Souza. “por isso, intermediamos o contato com o Banco da Amazônia para facilitar o acesso a financiamentos”, conclui. www.paramais.com.br
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Marcel Souza e consultores do REDES
No treinamento sobre acesso ao crédito, a participação foi de 200 empresas. “Cerca de 3 milhões de reais já foram liberados desde então”, contabiliza Marcel.
Resultados alcançados
Em dois anos, o REDES já realizou 110 visitas técnicas, atendeu 600 empresários locais, realizou três encontros de negócios direcionados com a Vale e 27 empresas de Canaã já conseguiram o Selo de Qualidade dos fornecedores. Neste início de implantação do projeto S11D, 65 empresas já estão cadastradas como fornecedoras da Vale e outras 18 empresas fizeram o pré-cadastro. “O maior legado que deixamos para esses fornecedores é o conhecimento que o empresário local adquire, que vai servir para ele trabalhar coma Vale ou qualquer outro
grande empreendimento na região”, avalia Marcel Souza. Para ele, o S11D oferece uma perspectiva de potencial de negócios pelos próximos 30 anos, no mínimo, com oportunidades de negócios no futuro. “As melhores oportunidades estarão na fase de operação do projeto. Por isso, nos próximos dois anos, vamos trabalhar para preparar esses fornecedores”, afirma Marcel. Curso de Gestão empresarial S11D
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Diabetes: 10 alimentos que trazem benefícios para sua Vida
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ara viver com saúde, os portadores de diabetes devem controlar a alimentação – o que não significa que devam parar de comer. A Associação Americana de Diabetes divulgou uma lista com 10 alimentos que fazem bem à saúde dos diabéticos. Confira:
Feijões
Os diferentes tipos de feijão são ricos em fibras e proteína. Meia xícara de chá fornece um terço das necessidades diárias de fibras e pode conter mais proteína do que 30g de carne. Assim como qualquer alimento, os feijões não devem ser consumidos em excesso por diabéticos. Eles são ricos em amido, que se transforma em açúcar no sangue.
Grãos integrais
A versão integral mantem todos os benefícios que os grãos podem oferecer, perdidos com o processo de refino. Aveia e cevada descascada, por exemplo, são fontes de fibras e potássio.
Castanhas
As castanhas fornecem gorduras saudáveis e promovem saciedade, evitando a sensação de fome. Nozes e sementes de linhaça também contêm ômega-3 e ácidos graxos. Consuma cerca de 30g por dia.
Vegetais folhosos verde escuros
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Vegetais folhosos verde escuros, como espinafre e couve, possuem poucas calorias e carboidratos, que não devem ser consumidos em excesso, já que se transformam rapidamente em glicose.
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Mirtilo (blueberry) e morango O mirtilo, assim como morangos e outras frutas vermelhas, é rico em antioxidantes, vitaminas e fibras. Especialistas dizem que o consumo destas frutas não elevaria os níveis de glicose no sangue como as outras.
AS FRUTAS MAIS INDICADAS PARA QUEM TEM DIABETES - Maçã: uma excelente fruta para quem tem diabetes, rica em fibras, a melhor delas, pectina e outras vitamaninas. A maçã é boa para controlar a glicemia e também o colesterol.
Frutas cítricas
Um copo do suco de frutas cítricas, como laranja e acerola, pode oferecer boa parte da dose diária de fibras e vitamina C.
Tomate
Na salada ou compondo o molho, o tomate fornece nutrientes vitais, como ferro, vitaminas C e E, além de licopeno, poderoso antioxidante.
- Abacate: ele quase não contém açúcar, o que já é uma vantagem para os diabéticos, além disso é rico em gordura que tem o poder de aumentar o bom colesterol.
Peixes
Peixes oleaginosos, como salmão, atum e sardinha, são ricos em ômega-3 e ácidos graxos. Fique longe da versão frita ou à milanesa
Leite e iogurte desnatado
- Cereja: com alta concentração de flavonoides que contem as seguintes vantagens: antioxidante, antiflamatório, antiviral, antialérgico e anticarcinogênico.
Além de fornecer cálcio, diversos produtos lácteos fortificados podem ser uma boa fonte de vitamina D.
Batata doce
As batatas doces são ricas em fibras e vitamina A. Elas contêm amido, que se transforma facilmente em glicose, mas sua ingestão sem exagero pode fazer bem à saúde.
Alimentando o seu desejo de comer bem
- Limão: por ser rico em ácido cítrico e ácido ascórbico. Essa fruta ajuda a combater hemorragias, um dos problemas que preocupa que tem diabetes. Outra vantagem é que ajuda a proteger as artérias, evitando problemas cardiovasculares. - Amora: Estimula e acelera a liberação de insulina, o que faz melhorar a síntese de glicose. Sem falar que é ótima para normalizar a pressão arterial, é antiflamatório e antibacteriano.
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- Coco: A gordura do coco reduz a fome e também reduz inflamações. Pará+
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Investimentos garantem qualidade do açaí produzido no Pará
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Texto Pablo Almeida* Fotos Eliseu Dias, Eunice Pinto/ Ag. Pará
esde 2011, o governo paraense vem retomando as atividades do Programa Estadual de Qualidade do Açaí (PEQA), com importantes investimentos principalmente na aquisição de equipamentos que garantam o manuseio adequado do fruto e a qualidade do produto final, que tem reconhecida importância cultural e econômica para o estado, além dos benefícios nutricionais. Os recursos aplicados por meio do programa chegam a R$ 300 mil. Mas os incentivos à cadeia produtiva se estendem também a pesquisas de melhoramento genético de sementes para o aumento da produção no estado. Segundo o gerente de Fruticultura da Sagri, Geraldo Tavares, o programa consiste em atacar os principais problemas que afetam a cadeia produtiva do fruto, que vão desde o transporte e armazenamento, até as práticas que ainda comprometem a etapa de processamento do açaí e que dizem respeito ao manuseio por parte dos batedores. “O programa é coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) e inclui ações de vigilância sanitária – a cargo da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa) – e de grupos de trabalho multi-institucionais – que reúnem 14 instituições, de natureza
pública e privada – junto aos batedores”, explica O controle no processamento do fruto in natura é feito com o apoio da Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí de Belém (Avabel), prefeituras municipais, Sespa, Sagri, Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Ministério da Agricultura e Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre outros parceiros. Ele destaca que em julho deste ano, o governador Simão Jatene assinou termos de compromissos que asseguram, entre outras coisas, a aquisição de recursos estimados em R$ 220 mil para a compra de 100 Tanques de Branqueamento por meio das
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O governador Simão Jatene na entrega de mais 550 certificados a participantes dos cursos de capacitação em Boas Práticas de Manipulação e Processamento do Açaí, recentemente, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia
Secretarias de Estado de Agricultura e de Saúde Pública. O equipamento ajuda a eliminar até 90% dos microorganismos e impurezas que podem contaminar o açaí por meio da imersão do fruto em água aquecida a 80°C por dez segundos, e imediata transferência para água fria, de forma a produzir um choque térmico. Além dos tanques, também serão distribuídos entre os batedores cadastrados na Avabel 100 filtros de dupla filtragem de água, objeto de outro termo assinado também pelo prefeito de Belém, Ze-
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O curso de Boas Práticas de Manipulação e Processamento do Açaí que tem por meta capacitar cerca de mil batedores até o final deste ano
naldo Coutinho, no valor de R$ 70 mil. “Cem produtores serão selecionados em um termo de concessão para receber do Estado o maquinário completo e iniciar o processo de utilização dos equipamentos nas atividades diárias” explica Geraldo, ressaltando que, inicialmente, parte dessa produção será utilizada em um projeto piloto que busca inserir o açaí no cardápio da merenda escolar distribuída na rede pública de ensino. “O Ministério Público só não indica a introdução do açaí na merenda escolar justamente devido a esses riscos que o manuseio inadequado podem acarretar ao organismo humano. Por isso estamos investindo na melhoria dos processos e da qualidade do produto para mostrar que o açaí é, sim, uma alternativa viável, segura e econômica”. Geraldo ressalta, ainda, que a meta da Sagri é ampliar o alcance do projeto e incentivar outros batedores a se capacitar para utilizar os equipamentos. Desde março, a Secretaria vem promovendo cursos onde os batedores aprendem a manusear corretamente o fruto e produzir um açaí de qualidade. “Somente na capital existem cerca três mil batedores, a maioria deles
ainda não tem essa preocupação com a higiene. Quando se manuseia o fruto do açaí com a mão suja, inevitavelmente os microorganismos, bactérias ou fungos presentes no ambiente são transferidos para o suco. Nos treinamentos que realizamos não só na capital, mas também no interior do estado, procuramos mostrar ao produtor e ao batedor que existem formas de se fazer esse trabalho com segurança e facilidade, utilizando a tecnologia”.
Qualificação
Para incentivar o uso dos equipamentos necessários à produção da polpa e suco de açaí, principalmente em relação ao uso do “branqueador”, a Sagri, em parceria com a Avabel e demais parceiros, põe em atividade o curso das Boas Práticas de Manipulação e Processamento do Açaí, que tem como meta capacitar cerca de mil batedores, anualmente. Segundo Geraldo, no primeiro semestre foram capacitados 550 deles, somente na capital, mas adianta que os serviços serão disponibilizados também para os municípios do interior do estado, onde, estima-se,
existam mais de cinco mil batedores, segundo o cadastro de estabelecimentos da Sespa de 2012. Para atender a demanda as atividades continuam neste semestre, com intuito de capacitar, até o final do ano, mais 500 batedores. Desde o início de agosto, aproximadamente 25 associados à Avabel participaram desta qualificação, com encontros todas as terças e quintas-feiras, a partir das 15h, na Sede da Sagri, localizada na Travessa do Chaco, 2232, bairro do Marco. O batedor artesanal, Heron Rocha, trabalha há 18 anos no setor e já participou de diversos cursos de capacitação. Hoje ele é dono de um ponto comercial na feira do bairro da Pedreira, equipado com todos os maquinários necessários. E diz que já começou a ver o lucro dos investimentos. “As vendas só melhoram porque pessoas que vem aqui percebem que, apesar de estarmos dentro de uma feira, o ponto tem uma estrutura que permite às pessoas acompanharem o processo de branqueamento. Isso traz mais segurança para o consumidor, que veio por meio da informação que outro freguês passou, afirmando que o produto é seguro e garantido”, revela. Heron aprova as medidas adotadas pelo governo estadual para assegurar a qualidade do fruto que é a marca registrada do Pará, entre eles o Decreto nº 326, de 20/01/2012, que estabeleceu normas sobre o processamento artesanal do açaí, assim como a exigência do cadastramento semestral dos O governo do estado do Pará vem retomando as atividades do Programa Estadual de Qualidade do Açaí (PEQA)
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O Estado assegurou R$ 290 mil para a compra de cem tanques de branqueamento e cem filtros que serão distribuídos para batedores cadastrados
junto ao Banco Amazônia, que garante condições especiais aos batedores, com taxas de juros mais atrativas que vão de 4,12% a 6,74% ao ano, dependendo do financiamento efetivado.
Economia
de boa qualidade, uma máquina toda em inox sem emendas, pias acionada no joelho para evitar contaminação das mãos e máquina para selar a embalagem”, conta Heron, ressaltando que muito batedores artesanais e vendedores buscam financiamentos inclusos no Programa Estadual de Qualidade do Açaí, como forma de se adequar às exigências. O financiamento é objeto do terceiro convênio, assinado pelo governo do Estado
O batedor José Cláudio, fez o curso das Boas Práticas de Manipulação e Processamento do Açaí
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Para capacitar até o final do ano, mais 500 batedores
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pontos de manipulação e venda de açaí, para maior controle da qualidade higiênica nos estabelecimentos. Por isso, buscou, com recursos próprios, adquirir todo o maquinário. “Eu utilizo todos os equipamentos necessários a um batedor artesanal, como peneira, tanques de primeira e segunda lavagem, de branqueamento e resfriamento, congelador, espaço para armazenamento, filtro com água
O Pará é o maior produtor nacional de açaí. Segundo dados Sagri, a cadeia produtiva do estado envolve mais de 200 mil pessoas e movimenta quase R$ 2 bilhões anualmente, tendo como principais produtores os municípios Igaparé-Miri e Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, que juntos colhem mais de 850 mil toneladas de fruto anualmente. O Pará detém 90% da produção mundial do fruto. Em 2012 foram exportadas mais de 100 mil toneladas de açaí para os Estados Unidos (que recebe uma média 77% de toda a produção destinada à exportação), Europa (8,5%), Japão (6%) e outros países (7,8%). Mesmo assim, a maior parte da produção é consumida no Pará, uma faixa de 300 mil toneladas por ano. Os demais estados brasileiros consomem cerca de 40 mil toneladas, segundo dados levantados pela Sagri.
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Algumas peculiaridades do Círio de Nazaré
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Texto Camillo Martins Vianna Fotos Artur Freitas, Marcio Santos
Círio de Nazaré começa bem antes da procissão propriamente dita. Já nas semanas que antecedem à tradicional data, devotos saem em pequenas romarias noturnas, pelas casas dos vizinhos, para realizar novenas com a presença de imagem da Santa. Corais como o Gran-Coral Metropolitano de Belém, ensaiam os cânticos para as apresentações, durante o período da festa de Nazaré, com meses de antecedência. Isso sem falar no planejamento da programação oficial e das atividades paralelas que vem surgindo de modo criativo e variado ao longo dos anos. No segundo domingo de outubro, quando tradicionalmente se realiza a procissão do Círio de Nazaré, em Belém, a movimentação na cidade chega a ser impressionante. Nas imediações do cortejo, fica proibida a circulação de carros e o que se vê é um deslocamento imenso de pessoas pelas avenidas, ruas e passagens da capital paraense. Para conseguir acompanhar as homenagens a Nossa Senhora, no dia dedicado ao pagamento de promessas alcançadas, de realizar novos pedidos e
Alguns penitentes pagam suas promessas acompanhando todo o cortejo, ou parte dele, de joelhos www.paramais.com.br
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demonstrar a grande devoção a ela, todos saem de casa bem cedo, sem hora para voltar. Quando chega a fome é preciso resolver o problema onde se estiver. Ao contrário de antigamente, quando as vendas de comida e
Gran-Coral Metropolitano, na procissão do Círio de Nazaré, em Belém
artesanatos eram realizadas exclusivamente na centenária Praça das Mercês (Santo Alexandre), nos dias de hoje, o comércio é disperso por outros pontos da cidade, em inúmeras vias públicas e em logradouros como as praças da República, Batista Campos, São Brás, entre outras. No mercado municipal do Ver-o-Peso sai um rancho (refeição) reforçado que inclui peixe frito, com açaí, farinha e pimenta de cheiro à vontade. Centenas de vendedores ambulantes formam pequenas “procissões” que acontecem durante todo o dia. Em barracas, carrinhos, isopores ou de qualquer jeito, são oferecidos os mais variados produtos para saciar a fome e a sede dos romeiros. Além dos comerciantes locais e de uma multidão de moradores que aproveitam a época pra tirar uns tocados vendendo qualquer coisa, desde a véspera chega à cidade de Belém, além de ônibus fretados, um grande número de caminhões, vans e carrinhos de todos os tipos, vindos dos municípios paraenses para vender seus produtos aos sedentos e cansados participantes da festa. Essa infinidade de vendedores fica nas ruas para vender e tem também aqueles Pará+
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promesseiros que doam coco verde aos participantes do Círio de Nazaré. Para alguns, é possível matar a fome tomando tacacá, comendo cachorro quente, vatapá ou até maniçoba nas dezenas de bancas das tacacazeiras espalhadas pela cidade. Consumir frutas adquiridas em tabuleiros também é um jeito de amenizar a vontade de comer e, para vencer a sede, nada como tomar uma boa água mineral ou absorver saquinhos de água de origem duvidosa ofertada por almas caridosas. Invariavelmente as famílias locais participam de almoços misturando pato, galinha, peru e maniçoba, reunindo parentes que se mantinham distantes, com amigos vindos de diferentes Estados e até mesmo do exterior. Aqueles mais abastados contratam garçons de hotéis de luxo de Belém, para servir Buffet requintado. O pato no tucupi, como sempre, é o prato principal servido à mesa. Na maioria das casas, o “patarrão” ainda aparece apesar do preço elevado, sendo proveniente quase que exclusivamente do vizinho Estado do Maranhão. Nas casas mais pobres, lá uma vez ou outra, o pato concorre com outras aves congeladas ou mesmo, com a criação doméstica, engordada nos quintais, especialmente para a ocasião. Antigamente eram servidos casquinho de muçuã, quelônio encontrado principalmente na ilha do Marajó, ou tartarugas, no entanto, em função da captura
Na maioria das casas, o “patarrão” ainda aparece apesar do preço elevado
excessiva e de leis ambientais restritivas, seu consumo só ocorre ocasionalmente em algumas mesas. Em outros tempos eram servidos pernil de porco e comedorias como salames, salsichas e linguiças muitas vezes trazidas de Portugal. O interessante é que, há algum tempo, existem restaurantes, concorridos entre os turistas e a classe abasta-
da, ou mediana, de Belém, que preferem não fazer comida em casa no período nazareno. Nas semanas que antecedem à procissão um perfume exala nos quatros cantos da capital, seja nos bairros centrais, seja na periferia, é o cheiro da maniva em cozimento que invade o olfato dos transeuntes. Em poucos dias a deliciosa maniçoba, um dos pratos
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mais consumidos pelas famílias, no almoço de domingo, será apreciado. Uma atmosfera composta de cores, sabores e energias vibrantes emanadas por romeiros, promesseiros, turistas e filhos do lugar tomam conta da cidade. Além de matar a fome e a sede sempre é possível encontrar aqui e acolá, uma caninha de Abaeté ou Igarapé-Miri, por trás das bombas. Para as crianças que acompanham a procissão, os vendedores oferecem guloseimas, como pipoca, sorvetes, picolés, pirulito sombrinha de chocolate, quebra-queixo, saquinhos com algodão doce colorido e todo tipo de bombom e salgadinhos. A meninada também pode levar para casa um ou outro lembrete do Círio. São brinquedinhos típicos da época, como roque-roque, cobrinhas, e outros tantos brinquedinhos de miriti, assim como réplicas de objetos do cotidiano como ventiladores, rádios e outros produzidos principalmente na cidade de Abaetetuba, que fazem parte da tradição da festa e contribuem para enfeitar as ruas da cidade com sua leveza e colorido. Este artesanato vem sofrendo modificações profundas em decorrência da oferta de brinquedos de plástico ou outras bugigangas. A romaria do domingo, em Belém, é marcada por interessantes manifestações individuais e coletivas de fé. Romeiros, que muitas vezes vêm a pé de seus municípios, e caminham dias até chegar a Belém, acompanham a procissão cantam e rezam durante o cortejo. Às vezes conversam, comem, bebem, compram coisas, observam o movimento e comentam sobre a vida alheia. Alguns penitentes pagam suas promessas acompanhando todo o cortejo, ou parte dele, de joelhos. Para isso levam nas mãos pedaços de papelão que servem para ir forrando o chão durante todo o trajeto. Quando esses ficam gastos há sempre uma alma caridosa que providencia novos pedaços. Espalhados pela multidão promesseiros carregam réplicas, em miniatura, de objetos que representam pedidos feitos ou graças alcançadas. São pequenas embarcações, tijolos, casas, geladeiras feitas de miriti, isopor, ou em madei-
Um promesseiro do município de São Caetano de Odivelas acompanhou o Círio, durante alguns anos, vestindo um manto confeccionado com caranguejos vivos
ra leve e, com muita frequência, aparecem espalhados pelo cortejo, membros do corpo, como pernas, braços, cabeças, genitálias e bonecos de corpo inteiro. Estudantes que pedem aprovação no vestibular, ou agradecem o ingresso em curso superior carregam livros e muitos cumprem suas promessas ajudando a levar a corda que protege a berlinda, homens de um lado e mulheres do outro. Camisas de time de futebol certamente significam a vitória da agremiação esportiva do coração. Alguns objetos curiosos aparecem lá ou cá. Um avião, provavelmente representa o milagre de ter escapado de algum acidente aéreo. Sacas de farinha, pães, roupas de militar, podem estar relacionadas com a produção de cada um, ou com a sua atividade profissional. Um promesseiro do município de São Caetano de Odivelas acompanhou o Círio, durante alguns anos, vestindo um manto confeccionado com caranguejos vivos. Provavelmente para pagar
uma promessa ligada à sua atividade de subsistência ou representando aquilo que é possível oferecer. Pessoas carregando pedras, cruzes, ou acompanhando a procissão com pés descalços, demonstram o sacrifício pessoal como forma de agradecimento. O Carro dos Milagres fica repleto dos ex-votos lançados pelos promesseiros, são variedades de objetos em cera, velas e curiosidades como caneleiras inteiras. O Carro dos Anjos transporta crianças de até dez anos vestidas de anjinhos que representam graças alcançadas por seus pais. São muitos os casos de pessoas que cumprem promessas “por procuração” quando representam quem está impossibilitado de participar pessoalmente, ou quando pagam promessas que outro tenha feito em seu nome. Pertencente às mais variadas camadas sociais, os acompanhantes da majestosa procissão do Círio participam de uma espécie de compromisso que já constitui tradição, a maioria vai descalça. Alguns grupos, principalmente formados por moradores de bairros da capital, participam uniformizados. É hábito de algumas famílias providenciarem roupas novas e seguir a procissão de mãos dadas, em “cobrinhas” (filas), para garantir que ninguém se perca na multidão. A fim de proteger e atender à grande população que se movimenta e se aglomera por todo o percurso, além do policiamento em solo, helicópteros da polícia militar sobrevoam a procissão durante todo o evento. São também disponíveis postos de atendimento médico, espalhados pela cidade, que contam com profissionais e acadêmicos das faculdades de medicina voluntários, muitos deles promesseiros atendidos pela Santa. Esta é a primeira parte da crônica sobre aspectos interessantes relacionados ao Círio de Nazaré. *Colaboradores: Aline Vianna Mascarenhas Cerqueira, Flávio Pinheiro Vianna, Norma Pinheiro Vianna e Walter Chile.
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20/09/2013 15:59:02
Paratur e Capitania dos Portos premiam
embarcações na Romaria Fluvial
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Texto Benigna Soares* Foto: Cristino Martins /Ag.Pa
Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e a Capitania dos Portos promovem, em outubro, mais uma edição do concurso de ornamentação de embarcações na Romaria Fluvial, do Círio 2013. A premiação é resultado de parceria visando incentivar a segurança da navegação e valorizar a procissão que toma conta da Baía do Guajará. Na 27ª edição do concurso, uma das novidades é a aplicação da marca “Pará: Obra-Prima da Amazônia” no Troféu Carlos Rocque, que anualmente é entregue aos vencedores das categorias “embarcações regionais” e “outros tipos de embarcações”. O troféu é uma homenagem ao já falecido historiador e jornalista Carlos Rocque, que idealizou, em 1986, quando era presidente da Paratur, a Romaria Fluvial e o concurso das embarcações com a finalidade de homenagear Nossa Senhora de Nazaré e fomentar o turismo religioso. Carlos Rocque pretendia mostrar a relação que existe entre a “Rainha da Amazônia” e as águas, já que a imagem de Nazaré foi encontrada por um pescador, o caboclo Plácido, às margens do Igarapé do Murutucu. Serão premiadas três embarcações na categoria “A” – “embarcações regionais” (com casco de madeira ou aço, com um ou dois conveses) e outras três na categoria “B” – “outros tipos de embarcações” (Iate, veleiro,
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lancha, balsa, ferry boat, empurrador e pesqueiro). A comissão julgadora é composta por cinco membros indicados pela Paratur, que ainda serão definidos. Os julgadores atribuem pontos de 0 a 10 (*) Paratur a cada concorrente, de acordo com os seguintes critérios: ornamentação religiosa, postura da tripulação, obediência, cumprimento do horário e percurso do cortejo da imagem peregrina da Virgem Nazaré, atentando para a distância segura em relação às outras embarcações. Para participar do concurso de ornamentações de embarcações da Romaria Fluvial, os participantes da A 27ª edição do concurso terá como novidade a procissão precisam estar aplicação da marca “Pará: Obra-Prima da Amazônia” devidamente regularizados no Troféu Carlos Rocque, entregue aos vencedores junto à Capitania dos Portos, das duas categorias
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onde receberão uma bandeira com a imagem do cartaz do Círio de Nazaré devidamente numerada, entre 1 e 500, para que os jurados possam identificar as embarcações concorrentes durante a 27ª Romaria Fluvial 2013. Mais informações podem ser obtidas na Capitania dos Portos, localizada na rua Gaspar Viana, 575, no bairro do Reduto, em Belém. Contatos: (91) 3242-7188 e 08002807200. *A editoria da Revista Pará+, sugere para os participantes ao Troféu Carlos Rocque, concorrerem também, com fotos de suas embarcações, no XXII Concurso de Fotografia “IMAGENS DE CÍRIOS”, com inscrições pela internet: www.cirios.com.br
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4º Lugar 2012 Fernando Araújo
3º Lugar 2012 Antonio Cícero Araújo
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Para concorrer, as fotos deverão ter a temática “Nossa Senhora de Nazaré, seus Círios, Ecumenismo, Devoção, Folclore Popular e Artesanato”. Referentes às Festividades Nazarenas em qualquer dos Círios em homenagem e louvor à Virgem de Nazaré, em 2013. REALIZAÇÃO
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