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Parรก+ DEZEMBRO 2013
BELร M-PARร
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ISSN 16776968
EDIร ร O 142
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N E STA E D I Ç ĂƒO EDIĂ‡ĂƒO 142 - DEZEMBRO/2013
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Declaração de amor numa noite de Natal
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Por trĂĄs da roupa de Papai Noel, solidariedade acima de tudo
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O amor na era da internet. O que mudou?
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MCTI expĂľe projetos de tecnologia assistiva
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Poemas e cançþes no Natal português
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Ă gua, a gota que sustenta a memĂłria
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Mtur premia boas prĂĄticas de destinos turĂsticos
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Ă?NDICE DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo HĂźhn; EDITOR: Ronaldo Gilberto HĂźhn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo HĂźhn; DISTRIBUIĂ‡ĂƒO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAĂ‡ĂƒO: Ronaldo G. HĂźhn; COLABORADORES*: Andrew Leigh, Anete Costa Ferreira, Camillo Martins Vianna, Pedro Maia, Rosana Braga; FOTOGRAFIAS: Ana Paula Lazart, Arquivo ParĂĄ+, Arquivo Parque do Pirarucu, Acepo-PĂĄ, Ascom/Mtur, Camilla Baptistin, Divulgação, Francisco Artemio, Giba/Ascom MCTI, Gregory Smith, MĂĄcio Ferreira, Rodolfo Oliveira/Ag. ParĂĄ; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAĂ‡ĂƒO GRĂ FICA: Editora CĂrios * Os artigos assinados sĂŁo de inteira responsabilidade de seus autores.
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Governo federal vai investir R$ 20 milhĂľes nas caravanas do Pro Paz
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O poder do carisma
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Criação de pirarucu em cativeiro Shoppings para todo ganha incentivo no Parå
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AS BOAS FEST Boas Festas. Foto: Xmas Photos Pack
Piscicultura Ornamental, uma boa opção para o pequeno produtor Museu Gutenberg reconstrói história da tipografia
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A grande “vaiaâ€? do VovĂ´ Ă?ndio
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A CÊsar o que Ê de CÊsar: A reativação do ÇairÊ Os adultos estão obsoletos
Canto gregoriano: dos mosteiros Ă s paradas de sucesso
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Declaração de amor numa noite de Natal Texto Pedro Maia
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estes últimos tempos muitas vozes têm se levantado contra o mercantilismo que tomou conta das festividades do Natal. O que deveria ser uma festa de solidariedade e fraternidade entre os cristãos passou a ser uma tremenda e compulsiva onda de consumismo onde até as crianças não pensam em nada a não ser no presente que esperam ganhar. A banalização da figura do Papai Noel, que são vistos nas lojas e nas ruas em todos tipos e tamanhos, minimizou o valor do “bom velhinho” nas mentes e corações das crianças. A parafernália das ornamentações luminosas e coloridas espalhadas pelas cidades no fundo castrou em parte a singela figura do presépio rural onde o Menino Jesus, em sua manjedoura simples e humilde, recebe a visita dos Reis Magos ladeado por animais que reverenciam o nascimento do Filho de Deus. Agora os presépios de nossos tempos contam até com a presença de super-heróis estilizados e muitos deles com suas possantes armas a mostra como se estivessem em plena campanha para uma batalha sideral. E claro que não se pode – nem se deve – radicalizar este comportamento. Muita gente ainda guarda a cultura tradicional do Natal com o pinheiro enfeitado de cristais e neve, nozes e rabanadas sobre a mesa e muito amor no coração. Mas pouco a pouco tudo isso vai sendo substituído por modernidades como por exemplo frutas tropicais em lugar dos frutos secos vindos do Oriente. Nesse caso mudou e mudou para melhor. Porém o espírito de Natal, com suas dádivas, seus sacrifícios, suas renúncias repletas de mostras de carinho e amor, não deve mudar nunca E esta é de feto a essência do que o bom cristão deveria sentir no natal: paz , tranquilidade e fraternidade entre os Presépios de nossos tempos contam até com a presença de super-heróis estilizados
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Menino Jesus, em sua manjedoura simples e humilde, recebe a visita dos Reis Magos
homens na Terra e glória a Deus nas alturas. E justamente por conta disso o Natal tem sido matéria-prima ideal para diversos escritores de peso. Coube ao notável contista americano O. Henry, a autoria de muitas delas e hoje vamos passar para os leitores a que achamos a melhor entre dezenas de outras de igual valor. O fato teria acontecido na época da grande depressão econômica dos Estados Unidos, nos anos 20, quando a quebra da Bolsa de Valores, em Londres, estremeceu as finanças de todo mundo Ocidental. Por este tempo vivia em Nova Iorque um casal de imigrantes vindos da Escócia que havia se casado assim que chegaram nas terras do Novo Mundo. Tanto a linda e jovem senhora quanto seu esbelto marido eram católicos e isso ficava óbvio em seus trajes e procedimentos: ela cultivava um lindo cabelo aloirado que lhe caia até a cintura enquanto ele se vestia à moda europeia, sempre de casaco sobre o indefectível colete onde deveria figurar o relógio de bolso e sua respectiva corrente. Entretanto ela mantinha os cabelos soltos por não possuir fivela decente para prendê -los e ele, mesmo tendo um valioso relógio de bolso, não o portava porque não tinha a corrente necessária para tanto.
Pois bem, aconteceu justamente na noite de Natal: ele a presenteou com a tão sonhada fivela para os seus longos cabelos dourados e ela comprou para ele a indispensável corrente de elos prateados para usar com o relógio. E só então se deram conta de quanto se amavam: ela havia vendido os seus longos cabelos dourados para comprar o presente de Natal do marido e ele havia vendido o relógio para comprar o presente que a mulher desejava. Este deveria ser o verdadeiro espirito do Natal: renúncia, fraternidade, solidariedade e acima de tudo muito - mas muito mesmo - amor! Um feliz Natal para todo mundo que felizmente não acabou. Menos mal!!! O espírito de Natal, com suas dádivas, seus sacrifícios, suas renúncias repletas de mostras de amor, não deve mudar nunca. O bom velhinho nas mentes e corações das crianças
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Nascimento de Jesus Cristo, em tela de Gerard van Honthorst
Por trás da roupa de Papai Noel,
solidariedade acima de tudo
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ue sentimento leva as pessoas no período do Natal a se vestir de Papai Noel? Homens, mulheres, adultos e principalmente crianças ficam encantadas com a figura do bom velhinho - inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 depois de Cristo; religioso de bom coração que costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximo às chaminés. Algumas pessoas podem até não ter o biótipo de Papai Noel, o homem idoso, branco, gordo, alto, com barba e cabelos brancos, entretanto possuem a característica essencial de São Nicolau: a solidariedade. Natal e solidariedade é uma mistura que combina, e muito. As festas de fim de ano estão chegando e, com elas, o espírito colaborativo das pessoas que se mobilizam com o único propósito de levar alegria a pessoas carentes. Eles não têm barba branca, não 06
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Papai Noel nas festas de família
usam luvas cor de neve, nem andam de trenó, mas encarnam o verdadeiro espírito do Natal. Eles fazem o bem, independentemente da classe social.
São iniciativas como a do militar da reserva Avelino da Silva, de 72 anos, que garantem um Natal mais feliz para centenas de paraenses. Quando se aposentou, ele decidiu ocupar o tempo livre fazendo algo bom. Decidiu colocar um anúncio no jornal se oferecendo para ser “Papai Noel” para instituições de caridade. Várias pessoas ligaram e contrataram o novo “bom velhinho”. A transformação começa no meio do ano, quando ele pára de tirar a barba. Em dezembro, o visual já está perfeito. Aí, é só vestir a roupa vermelha e distribuir alegria. “Quando toca o telefone, já atendo fazendo Ho Ho Ho. Meu objetivo é ajudar as crianças carentes”, diz seu Avelino. “É maravilhoso, porque dá uma sensação boa quando vejo uma criança, até um adulto ou um idoso sorrindo”, avalia. Ano após ano essa ação, que já tem cinco anos, tem crescido e sido reconhecida. Isso porque envolve pessoas, calor humano, a www.paramais.com.br
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busca por Jesus, a partilha e, especialmente, a esperança de um Natal de paz. “Enquanto tiver lugares que precisem de mim para animar o Natal, não vou parar”, garante ele, que agora também incorpora o Papai Noel nas festas de família. “Meus sobrinhos gostam. Os mais velhos já me reconhecem, mas os pequenos ainda acreditam que sou o Papai Noel”, diverte-se. Participar de ações e mobilizações para arrecadar donativos e doar cestas básicas não é novidade para o fisioterapeuta Fábio Bittencourt. Mas, com apenas 27 anos e o biótipo magro não impediram de assumir a identidade do bom velhinho. Há quatro anos, ele se veste de vermelho e percorre instituições de assistência social em Belém e Bragança. “Modéstia à parte, até que fico bem parecido”, brinca Fábio. O trabalho social dura o ano todo. Ele participa do Terço da Caridade, em que um grupo de pessoas promove bingos, pagam mensalidade e fazem doações para que em dezembro possam distribuir cestas básicas e brinquedos. “Não queremos ganhar nada, fazemos isso para levar alegria”, garante ele. “Nada é melhor do que receber o carinho e a sinceridade dessas crianças. Minha motivação é o brilho no olhar, a expressão no rostinho das crianças”, explica o fisioterapeuta. Ele lembra que na primeira vez que se vestiu de Papai Noel, ficou nervoso, “porque mexe como sentimento das pessoas e a magia do Natal”, avalia. “Nunca imaginei como seria emocionante”, conclui.
Profissão Papai Noel
O repórter cinematográfico Jacob Serruya é o mais novo Papai Noel de Belém. Alto, forte, de cabelos e barba brancos, era comum ele ouvir piadas e ser chamado de Noel. “Quando estava trabalhando na cobertura do Círio para a TV Cultura, até o governador Simão jatene me chamava de Papai Noel, as pessoas na procissão apontavam para mim”, lembra. As brincadeiras eram tantas que a esposa, Cássia Mesquita, e uma amiga insistiram com Jacob para ele fazer uma sessão
Papai Noel, solidariedade acima de tudo
de fotos caracterizado. O resultado foi tão bom que as fotos foram divulgadas nas redes sociais e fizeram sucesso. Depois disso, o material foi enviado a agências de publicidade, shoppings e lojas. Nem precisou esperar muito para receber vários convites de trabalho. Com uma licença no emprego, Jacob agora é Papai Noel em tempo integram em um shopping na rodovia Augusto Montenegro, em Belém. “Sempre observei como esses personagens agiam e, entre um puxão e outro na barba, me dedico a dar bastante atenção às crianças e aos pais”, garante ele. “Eu não tinha nenhuma expectativa de como seria, mas sinto que as crianças ficam emocionadas. Isso não tem preço”, avalia. Contagiado pelo sentimento natalino, Jacob garante que esse é o primeiro de muitos natais em que vai incorporar o bom velhinho. “Meu filho, de quatro anos, não fica com ciúmes das outras crianças. Para ele, esse trabalho é para ajudar as pessoas. Mas em casa, eu sou o pai dele. No Natal, ele espera o papai Noel de verdade trazer os presentes”, conta Jacob. O mais difícil na nova profissão é segu-
Av. Nazaré,1016 - CEP: 66035-145 Belém - Pará - Brasil / Fone: (91) 3321-2600 / Fax: (91) 3321-2623 E-mail: santacatarina@cscs.com.br www.paramais.com.br
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rar a emoção. “recebi algumas cartinhas de crianças e chorei quando li”, diz ele. Além do shopping, ele também já tem na agenda a visita em eventos beneficentes de várias instituições sociais.
Por que 25 de dezembro?
O Natal é derivado de uma festa muito anterior ao cristianismo e ao calendário do ciclo solar. Os pagãos comemoravam na época do solstício de inverno (o dia mais curto do ano e que, no hemisfério norte, ocorre no final de dezembro) porque os dias iriam começar a ficar mais longos. É uma celebração que tem a ver com o calendário agrícola, originalmente. Em Roma, essa data era associada ao deus Sol Invictus, já que após o dia mais curto do ano o sol volta a aparecer mais. Quanto ao cristianismo, a comemoração do nascimento de Jesus Cristo só começou a ocorrer no século IV, quando o imperador Constantino deu fim à perseguição contra essa religião. Os religiosos então usam a comemoração pagã e a revestem com simbolismo cristão.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo ! Pará+
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A troca de presentes é um ato comum a todos os povos, independente do capitalismo, por exemplo, ou de religião. No cristianismo, a troca foi associada simbolicamente aos reis magos, que teriam dado presentes de Jesus.
São Nicolau ou Papai Noel?
A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente Papai Natal. Quem é esse “bom velhinho” que entrou nas comemorações do Natal? Essa figura e o costume de ligá-lo com o Natal, não tem nenhuma base bíblica, e nem tem origem cristã. É uma figura pagã, transplantada para o cristianismo ao ser associada à lenda de São Nicolau, bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. Os primeiros registros mostrando um presenteador mágico na época do Natal apontam para o século XII. Nicolau (santo católico), falecido supostamente em 6 de dezembro de 343, vivia, no século 12, sob a fama de ser um santo milagreiro. Nicolau, sabendo que um pai se achava impossibilitado de prover o dote de suas três filhas, decide entregá-las à prostituição e à escravidão. O santo consegue, em três noites consecutivas, atirar sacos de ouro na casa das três filhas, livrando-as, assim, do infortúnio que se avizinhava. O pai, descobrindo a atitude de Nicolau, espalha sua bondade, embora tivesse sido advertido para não divulgar o milagroso feito. Assim, ele tornou-se famoso por sua generosidade; muita gente passou a crer que qualquer dádiva feita de surpresa vinha dele. O povo da Holanda escolheu São Nicolau como patrono das crianças, e a sua fama pouco a pouco se espalhou. Em vários países europeus as crianças crêem que São Nicolau é quem lhes traz os presentes que recebem do Natal. Gradativamente, o santo é incorporado no psicológico social cristão, e passa a ser visto como o presenteador infalível nas noites de Natal (ainda não re-
Que sentimento leva as pessoas no período do Natal a se vestir de Papai Noel?
cebia o nome de Papai Noel). Só havia uma única condição para não ser presenteado na madrugada natalina: a desobediência aos pais durante o ano inteiro. No início do século XIX (por volta de 1809), São Nicolau dá indícios de que irá perder, de vez, o posto para outro velhinho: o Papai Noel. A razão encontrada parecia óbvia: Nicolau era caridoso, mas também punitivo. Costumeiramente castigava as criancinhas por suas travessuras. Entra em cena o bom velhinho que conhecemos hoje. Papai Noel é retratado sobrevoando uma cidade num carroção (depois se converte num trenó) na noite natalina, depois descendo pelas chaminés. Esta invenção vem dos Estados e só aos poucos é que a Europa aceita a substituição proposta pelos americanos. Os passos seguintes vieram com a imaginação de poetas e cartunistas. Em 1810 aparece a primeira menção impressa do vocábulo Papai Noel, escrito num poema de 15 de dezembro do mesmo ano. Os anos e as décadas seguintes deslancharam o velhinho presenteador, dando-lhe um rosto, um corpo, um comportamento peculiar, uma longa barba. Um poema de 1844 dizia que ele tinha um metro e meio de altura e sua morada era numa árvore (esta, a árvore natalina como conhecemos hoje, tem origem por volta de 1184).
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Num poema de 26 de dezembro de 1857, pela primeira se tem maior nitidez de suas vestimentas: Papai Noel é descrito como um homem gordo, vestido de vermelho e ornamentado de branco e com longas botas pretas. Sua residência é descrita num castelo polar, No início da década de 1850 surgem os primeiros cartões de Natal impressos. Poucos anos após a criação do cinema, o personagem fictício já havia conquistado as telas em preto e branco com um filme chamado Santa Claus, de 1899 A imagem que conhecemos do Papai-Noel tem uma origem muito mais comercial. A figura de um velhinho com roupa vermelha e branca foi criada e difundida pela publicidade da Coca-Cola no século XIX. Na década de 20, quando a Coca-Cola sofria pesadas críticas feitas pela União Cristã Feminina da Temperança, pelo Governo Federal e por outros críticos por causa da fórmula de seu refrigerante (um senador chegou a declarar que coca-cola causava esterilidade nas mulheres, sem contar que era capaz de dissolver “as capacidades mental e digestiva e tecido moral”), ela decidiu investir pesado invocando o Papai Noel na pretensão de ser vista com outros olhos pela comunidade americana. Surgiu, aí, a tradição que dura ainda nos dias hoje: a íntima relação entre a Coca-Cola, o Natal e o Papai Noel.
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Tribunal de Contas do Estado passará a auditar contratos do BID com o Estado
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Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) assinaram protocolo de entendimentos que habilita a instituição paraense a realizar auditorias nos contratos de empréstimos e convênios de cooperação técnica, celebrados entre o BID e o estado do Pará, ou entidades por ele controladas. Os protocolos definem os compromissos das instituições no sentido de fortalecer as práticas de auditoria relacionadas aos padrões exigidos pelo Banco. A representante do BID no Brasil, Daniela Carrera-Marquis, considera que estas parcerias ajudam a enfrentar os desafios de fortalecimento dos sistemas nacionais de auditoria. “As parcerias entre o Banco e os tribunais constituem uma atividade muito importante que agrega valor ao processo de supervisão fiduciária de nossos projetos, oferecendo uma grande contribuição para o desenvolvimento social e econômico do país”. Segundo o presidente do CE-PA, conselheiro Cipriano Sabino, “os esforços conjuntos são para que os investimentos alcancem seus objetivos, e dessa forma conseguirmos No centro,representante do BID no Brasil, Daniela CarreraMarquis, com o presidente do TCE-PA,Cons. Cipriano Sabino, e servidores das duas instituições
Assinatura de protocolo no BID
os melhores serviços aos cidadãos paraenses, com transparência e efetividade das duas instituições”. Pelo acordo, os tribunais se comprometem a seguir as normas de auditoria estabe-
lecidas pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI), além de manter profissionais capacitados para o acompanhamento dos projetos financiados por organismos multilaterais e colaboradores em geral.
Representante do BID no Brasil, Daniela Carrera-Marquis e o presidente do TCE-PA, Cons. Cipriano Sabino www.paramais.com.br
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Viva o Salvador do mundo!
Poemas e canções no Natal português Texto Anete Costa Ferreira*
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entro de poucos dias celebraremos novamente o Natal d’Aquele que acreditamos ser o nosso Salvador. Muito em breve soará outra vez o Hino dos Anjos anunciando a esta nossa humanidade: “ Alegrai-vos nasceu Jesus”. Na sociedade e nas cidades, neste tempo e nesta Igreja, marcada pela pressa, pelos ruídos, pelo stress, o Natal terá ainda algo a nos dizer? Estamos preparados para comemorar autenticamente esta quadra própria que ainda marca o ritmo da nossa vida? Natal autêntico, Natal verdadeiro, é deixarmos nos maravilhar por uma simples verdade: Deus nasce para nós para nos con�iar e entregar sua vida, marcada pela alegria, pela Paz, pela união e pela vida verdadeira. Os escritores e poetas lusitanos há séculos em bonitas poesias e canções, louvam o Menino Jesus.
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Jesus pequenino, Vinde adorar
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“Natal”
Poesia de Manuel Sérgio - 1961 Enquanto a chuva Escorrer da minha vidraça E furar o telhado Daquele farrapo de homem que além passa Enquanto o pão Não entrar com a Justiça Lado a lado Mão a mão Nem Jesus vem Andar pelos caminhos onde os outros vão Um dia Quando for Natal (E já não for Dezembro) E o mundo for o espaço Onde cabe Um só braço Então Jesus virá E será À �lor de tudo O Redentor Universal (Quando o homem quiser Será Natal)
“Natal Chique”
É Natal, nasceu o Deus Menino, O mundo, que era grande, tornou-se pequenino; É Natal, os homens são irmãos, Esqueceram egoísmos e deram as mãos. É Natal, poucas horas, somente, Que juntas são um dia, um dia diferente; É Natal, ó Deus que me escutais Fazei que os outros dias Sejam todos Natais.
Poesia de Vitorino Nemésio – 1955 (Açores) Percorro o dia, que esmorece Nas ruas cheias de rumor; Minha alma vã desaparece Na muita pressa e pouco amor. Hoje é Natal. Comprei um anjo, Dos que anunciam no jornal; Mas houve um etéreo desarranjo E o efeito em casa saiu mal. Valeu-me um príncipe esfarrapado A quem dão coroas no meio disto, Um moço doente, desanimado… Só esse pobre me pareceu Cristo.
“O Menino está dormindo”
“Os Sinos estão tocando” Canção (autor e data desconhecidos) É Natal, os sinos estão tocando, Enquanto nos seus lares Famílias vão rezando; É Natal, alegram-se as crianças Que o Pai Natal voltou Com montes de lembranças. É Natal, o mundo iluminou-se Com a luz do amor Que Deus à terra trouxe; É Natal, Jesus veio dizer Que só p’ra perdoar vale a pena viver.
Canção (Autor e letra desconhecidos), Évora. O Menino está dormindo Nas palhinhas despidinho Os anjos lh’estão cantando Por amor tão pobrezinho. O Menino está dormindo Nos braços da Vigem pura Os anjos lh’estão cantando Hosana lá na altura. O Menino está dormindo Nos braços de São José Os anjos lh’estão cantando Glorie tibi domine O Menino está dormindo
NATAL: Um Deus cheio de ternura e bondade se faz criança para nos salvar.
Feliz e Abençoado Natal!
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Um sono de amor profundo Os anjos lh’estão cantando Viva o Salvador do mundo!
“Natal de Trás-osMontes”
Canção (Autor e data desconhecidos) Bem pudera Deus nascer Em cama de pedraria; Mas p’ra dar exemplo ao mundo, Nasceu numa estrebaria. Ó meu Menino Jesus, Vestido de azul celeste! Eu hei-de aprender a ler Vós heis de ser o meu Mestre.
“Quando um Homem Quizer”
Poesia de Ary dos Santos Natal é em dezembro Mas em maio pode ser Natal é em setembro É quando um homem quizer Natal é quando nasce uma vida qualquer Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
“É Natal, nasceu um Bébé”
Canção (autor e data desconhecidos) Não é só na chaminé Com o Pai Natal ao pé Nem pinheiro, nem estrelinhas Natal é uma advinha Sabem o que é? Sabem o que é? É Natal, nasceu um Bébe! Ontem, hoje e amanhã E tu nem sequer sabias Que não é só em dezembro Natal é todos os dias.
“Em Belém, o Sino a Tocar”
Canção (autor e data desconhecidos) Em Belém, em Belém O sino a tocar P’ra lembrar já é Natal Vamos a correr Pelos campos fora Para ver Jesus Que nasceu agora. Jesus pequenino Tão lindo que é Junto de Maria E seu pai José Canta a voz do sino Cantemos também Ao Jesus Menino Qu’está em Belém “Jesus pequenino Vinde adorar” Diz a voz do sino Sempre, sempre a badalar.
“Natal”
Poema Miguel Torga (Diário X-1968) Leio o teu nome Na página da noite: Menino Deus… E �ico a meditar No milagre dobrado De ser Deus e menino. Em Deus não acredito. Mas de ti como posso duvidar? Todos os dias nascem Meninos pobres em currais de gado. Crianças que são ânsias alargadas De horizontes pequenos. Humanas alvoradas… A divindade é o menos…
Formulo os melhores de votos de um Feliz Natal e Próspero 2014 a todos os leitores deste espaço. (*) Correspondente da Revista Pará+, em Portugal
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O amor na era da internet. O que mudou? Texto Rosana Braga*
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ara aqueles que estão na casa dos 30, pode ser difícil imaginar o mundo sem internet. Talvez seperguntem: como era possível fazer novos amigos, manter a comunicação ativa e até renovar contatos sem essa grande rede disponível, sem os sites de relacionamento e sem as facilidades virtuais? Como todo cenário pode ser analisado por diferentes ângulos, os que vivem desde os tempos em que a internet não passava de uma promessa futurística, também podem levantar importantes reflexões sobre as vantagens e desvantagens desta era digital. Claro que facilidade na comunicação e na interatividade é sempre bem-vinda, especialmente quando o objetivo é encontrar um grande amor. Porém, é sempre preciso considerar a qualidade dos encontros, que tem a ver com boas intenções, comprometimento e vontade de fazer dar certo. Na era da internet, o amor ganhou novas dimensões. Casamentos entre pessoas que moram a muitos quilômetros de distância tornaram-se possíveis e frequentes. Já não existem fronteiras entre os corações e isso é muito bom. Por outro lado, também acontecem desilusões, enganos e decepções por falta de ética e de bom senso de algumas pessoas, que equivocados diante de tantas possibilidades, abusam de máscaras, mentiras e falsas declarações para prejudicar os que se mostram vulneráveis. Qual a medida certa? A in-
Na era da internet, o amor ganhou novas dimensões
ternet pode mesmo ser um ponto de encontro? Amores virtuais existem mesmo? Sim, mas é preciso ponderar. Antes de começar um relacionamento num universo invisível, vale investir na sua autoestima e na certeza de que amor para ser vivido de verdade tem que deixar de ser exclusivamente virtual o quanto antes. A tecnologia pode ser uma porta indispensável para promover encontros maravilhosos, mas nunca será tão humano, com todas as nuances que a humanidade nos confere, quanto o universo real. Além dos encontros, o amor na era da internet ainda abre espaço para reflexões sobre traição, exposição e egos. Portanto, é preciso se questionar: o que você realmente deseja viver?
Qual a distância que deseja criar entre quem você é no mundo real e quem você quer parecer no mundo virtual? Por quê? Para quê? Para quem? Até quando? Sim, “consideramos justa toda forma de amor” (trecho da música de Lulu Santos), desde que sejam genuínas e baseadas em boas intenções. Porque se aproveitar da carência e da ingenuidade de alguém para tirar vantagem não é bom. Apesar de todas as facilidades que a tecnologia nos proporciona, é na sinceridade de cada um que está a garantia de que o amor vale a pena. (*) Consultora de relacionamento e comunicação do ParPerfeito, palestrante, jornalista e escritora
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O amor desde os tempos em que a internet não passava de uma promessa futurística
O objetivo é encontrar um grande amor www.paramais.com.br
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MCTI expõe projetos de
tecnologia assistiva Roupa Biocinética produzida por pesquisadores da Uepa é destaque nacional Fotos Giba/Ascom MCTI, Mácio Ferreira
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A Roupa Biocinética foi desenvolvida pelo Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade da Uepa
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Exposição de Projetos e Produtos de Tecnologia Assistiva, no Palácio do Planalto, em Brasília,teve a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCTI), Oswaldo Duarte Filho, onde puderam conferir alguns dos projetos e produtos em tecnologia assistiva desenvolvidos por universidades e por institutos de pesquisa do Brasil. O material faz parte da exposição “Acesso para Todos”. A mostra, organizada pela Secis, conta com a participação de agências e de unidades de pesquisa ligadas ao ministério - como o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além da Universidade Federal do ABC (Ufabc), a Universidade Federal do Pará (Ufpa) e o Ministério da Educação (MEC). O CTI apresenta alguns dos 35 produtos certificados pela instituição, a pedido do MEC, para uso em salas de recursos multifuncionais das escolas de todo o país que trabalham com alunos deficientes. Entre os itens, estão máquinas de escrever, globo terrestre e alfabetos em braile e mouses adaptados. No estande do INT, estão produtos desenvolvidos especialmente para as pessoas com deficiência pelas áreas de desenho industrial e engenharia de avaliações e de produção: mural em braile,
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cirúrgicas. “São tecnologias que visam autonomia das pessoas com deficiência, a sua independência e a funcionalidade geral da pessoas com deficiência”, explica o superintendente da área de tecnologia para o desenvolvimento social da Finep, Maurício França.
Cadeira onidirecional
No estande do INT: Mural acessível Braile, a cadeira de rodas para a prática do rúgbi
A Universidade Federal do ABC, que trabalha com cadeiras de rodas mais acessíveis, apresenta na mostra a cadeira onidirecional. O veículo se desloca em todas as direções e orientações, incluindo movimentos diagonais e laterais. O equipamento permite ao usuário navegar através de um ambiente pequeno e de difícil deslocamento com menos dificuldade do que seria em uma cadeira de rodas convencional.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, abriu a exposição, Acesso para Todos
suporte para lançamento de discos e pesos por atletas paraolímpicos e a cadeira de rodas para a prática do rúgbi entre crianças e adolescentes. O rúgbi em cadeira de rodas (wheelchair rugby ou quad rugby) é um esporte do final da década de 1970, pensado a partir do hóquei no gelo e do basquete em cadeira de rodas. A prática não exige biótipos específicos, podendo ser jogado por pessoas com sobrepeso e/ou com deficiência. No caso do rugby, a própria característica do esporte permitiu a inclusão do projeto “Desenvolvimento de equipamentos para massificação do Rugby” na rede pública de ensino do Rio de Janeiro. É o que conta o coordenador do núcleo de tecnologia assistiva do INT, Júlio Cézar Silva. “Temos dez cadeiras em uso na rede pública de Niterói”. A Agência Brasileira de Inovação (Finep) apresenta produtos que resultaram do financiamento da agência. Entre eles, a segunda cadeira de rodas mais leve do mundo produzida com fibra de carbono, com tecnologia aeronáutica e uma bicicleta desenvolvida para o ciclismo de estrada e paras as paraolimpíadas de 2016 e uma mostra de implante bioabsorvível, que depois da reconstrução óssea de ligamentos é absorvida pelo organismo evitando intervenções www.paramais.com.br
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Cadeira onidirecional, o equipamento permite ao usuário navegar através de um ambiente pequeno e de difícil deslocamento com menos dificuldade do que seria em uma cadeira de rodas convencional Pará+
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Roupa biocinética A Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentou a roupa biocinética. Baseada em tecnologia apropriada, a tecnologia usa materiais economicamente acessíveis, com um dispositivo que mantém ao alinhamento biomecânico do usuário, favorecendo a inibição dos padrões patológicos e satisfazendo as necessidades do usuário de forma personalizada. O trabalho foi um dos selecionados para compor a mostra, que levou às autoridades públicas as iniciativas de produção tecnológica e inovação do país. A coordenadora do Nedeta, Ana Irene Oliveira, apresentou o projeto ao ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp. “Isso vem mostrar que estamos sendo reconhecidos nacionalmente. Fomos apresentados como o melhor projeto do país”, destacou. Outra conquista é a aprovação de mais um grande projeto junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que abrange outros seis subprojetos, como o desenvolvimento de aplicativos para tablets, apriO trabalho foi um dos selecionados para compor a mostra
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Roupa Biocinética exemplo de iniciativa de produção tecnológica e inovação do país
moramento de softwares e de ferramentas didáticas no ensino de crianças com deficiência. Desde 2005, o Nedeta desenvolve atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação. “Articulamos o ensino, porque trabalhamos com alunos da graduação, fazemos pesquisas básicas e aplicadas e ao mesmo tempo em que fazemos pesquisa prestamos serviços à comunidade”, ressaltou Ana Irene. Atualmente, o núcleo faz parte da Rede Nacional de Tecnologia Assistiva, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e conta com pesquisadores articulados com outras instituições públicas e privadas locais, nacionais e nacionais, desenvolvendo tecnologia para melhorar a vida das pessoas com deficiência e com prioridade em produtos que sejam mais acessíveis economicamente. O Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade fica localizado no Centro de Ciências Biológicas e
da Saúde da Uepa, na Travessa Perebebuí, 2.623, no bairro do Marco, em Belém. No estande do INT, estavam também expostos produtos desenvolvidos especialmente para as pessoas com deficiência pelas suas áreas de Desenho Industrial e de Engenharia de Avaliações e de Produção: o mural acessível braile, o suporte para lançamento de discos e pesos por atletas paralímpicos, e a cadeira de rodas para a prática do rúgbi entre crianças e adolescentes.
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Água, a gota que sustenta a memória
Texto Ivan Postigo *
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resci com uma visão colorida do campo. Nascido no interior, rico em rios e matas, orientado por um pai que tinha olho clínico para as plantas. Vivíamos, com irmão e amigos, caminhando pelos campos, apanhando carrapichos nas calças, que nos davam enorme trabalho para retirar com canivetes, sentido o perfume e o delicado sabor do milho-degrilo, do mel das flores-de-são-joão, cortando vassourinha para limpeza do quintal, taboa, que minha avó usava para tecer acentos das cadeiras, assoprando suas espigas cor de café e as flores das barbas-de-bode, que para longe levavam as sementes. E, atrás das borboletas, sempre às carreiras, levando broncas: - Deixa o bicho quieto, tem que por a mão, não pode só olhar? Descalços, não demorava para conseguirmos um espinho nos pés, que retirávamos com maestria, com ajuda de outro, na dura e grossa sola. O espinho que nos feria tinha um irmão que nos socorria. Meu velho pai, naquela época ainda muito jovem, detestava bicho preso e quadros de borboletas, mas não conseguia nos prender no solto campo. De vez em quando, o infortúnio do encontro com um pé de urtiga era suficiente para acabar com a farra, e lá íamos atrás de uma mina d’água para refrescar o local, tentando amenizar a coceira da queimadura provocada pelo ácido que esta contém nas folhas. O sol aquecendo as pedras atraia os la-
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gartos, que adorávamos correr atrás, principalmente o papo-de-vento, que estufava o papo em resposta. - Cuidado menino, pode ter cobra nas pedras- ralhava o preocupado monitorsempre nos mostrando plantas, falando de suas aplicações e dos pequenos frutos que podiam ser comidos. Um encontro com o réptil: - Volta, não chegue perto, é uma coral! Dizia nosso líder preocupado. É falsa ou verdadeira? – queríamos saber. Diziam que a coral verdadeira tinha a cabeça triangular e a falsa no formato do polegar. Vendo que a cobra rapidamente se afastara, sob Íamos atrás de mina d’água risos ouvimos sua resposta: - Ela foi muito rápida, não deu tempo de perguntar! Até hoje não sei, era falsa ou verdadeira? O campo tem suas épocas. As paineiras floridas derrubavam suas flores rosa e meladas, que recolhíamos para a feitura dos xaropes contra tosse – nunca achei que funcionassem. Ah, seus frutos! Bolotas verdes que com o tempo
arrebentavam, expondo um macio “algodão”- fibras finas e brancas – recolhidas com prazer por quem as encontrava no chão. Antes que os ventos os carregassem, repletos de negras sementes, as derrubávamos com nossos estilingues - conhecidos em outros lugares como funda, setra - devorávamos suas sementes e enchíamos nossos travesseiros. No campo nada se perde. O homem que lá vive sabe muito sobre sustentabilidade e reciclagem, apenas não sabe que sabe. Os eucaliptos, generosos, ofereciam graciosamente seu perfume, seus piões para alegria da criançada, abrigo para as aves, sombra para os campos, madeira para as cercas e casas. Hora de voltar, no caminho uma parada para tomar um pouco das frescas águas que em minas brotavam e pelas pedras escorriam. - Pega aquela folha, lave bem, fica mais fácil beber assim – nos instruía o mestre. - Não, vai na mão mesmo! – eram as respostas. Encharcados ficávamos, mas antes de chegar em casa as roupas estariam secas. Com água na boca, de lembrar daquele tempo, restam gotas que sustentam a memória! (*) Diretor de Gestão Empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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Mtur premia boas práticas de destinos turísticos Projetos de Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), Fernando de Noronha (PE), e Bento Gonçalves (RS) ajudam o turismo a se tornar mais competitivo Fotos Ascom/MTur
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Ministério do Turismo premiou recentemente as quatro melhores experiências identificadas durante o processo de coleta de informações do 5º Índice de Competitividade. O objetivo é destacar ações que contribuam para o desenvolvimento do turismo – e compartilhá-las com os demais destinos do país. Ao todo foram selecionados 21 casos de sucesso de 15 destinos turísticos, escolhidos segundo a relevância e impactos positivos, possibilidade de aplicação em outros destinos, caráter inovador e recorrência com que foram mencionados. Os premiados receberam das mãos do secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz, um diploma de certificação da boa prática aplicada. O Rio de Janeiro foi premiado por sancionar um decreto (nº 5230, de novembro de 2010) com um pacote de benefícios legais para a atração de novos empreendimentos hoteleiros. O objetivo era adequar a cidade do Rio às demandas da Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Além dos benefícios fiscais, o decreto liberou algumas áreas da cidade para a construção de empreendimentos hoteleiros e revisão de parâmetros urbanísticos. Já na experiência de Fernando de Noronha (PE), algumas praias como a do Sueste (área do Parque Nacional Marinho), se tornaram acessíveis a cadeirantes e pessoas
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Gastão Vieira, Ministro do Turismo, presidiu a premiação do 5º Índice de Competitividade
com algum tipo de deficiência. O projeto Praia sem Barreiras oferece esteiras para acesso ao mar, cadeiras de rodas anfíbias e profissionais qualificados para banho assistidos. O projeto é uma parceria da empresa de turismo do estado de Pernambuco com a EcoNoronha, Instituto Chico Mendes, além da Administração do distrito estadual, governo do estado e federal. A cidade de Bento Gonçalves (RS) lançou em 2012 um aplicativo para smartphones que oferece acesso simplificado e gratuito a
informações gerais e turísticas da cidade. Já Belém (PA) foi premiada com o Criar Amazônia, um grupo de artesãos e designers paraenses que emprestam seus valores e identidades para produzir linhas de roupas, joias, estampas que enfatizam a cultura amazônica e utilizam matérias sustentáveis. As boas práticas são ações que ajudam os destinos brasileiros a se tornarem mais competitivos. O país obteve este ano a maior nota desde que foi criado o Índice de Competitividade do Turismo Nacional (2008), ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas para mensurar o nível de desenvolvimento do turismo nacional. Houve aumento nos três grupos analisados: média nacional (de 52,1 para 58,8), média das capitais (de 59,5 para 66,9) e média das não capitais (de 46,9 para 53,1). São considera-
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Ao todo foram selecionados 21 casos de sucesso de 15 destinos turísticos
Mtur premiou recentemente as quatro melhores experiências identificadas durante o processo de coleta de informações do 5º Índice de Competitividade
Vinicius Lummertz, secretário nacional de Políticas de Turismo, e Vera Guapindaia, pesquisadora representante do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém
dos dados de 2008 e 2013 respectivamente. O índice mede a competitividade nos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico do país, com o objetivo de elevar o turismo à condição de atividade econômica essencial ao desenvolvimento do país. “As boas práticas são exemplos a serem seguidos e nada melhor que podermos compartilhar ações de sucesso que possam ser aplicadas também em outras localidades. Também é uma oportunidade para que experiências semelhantes sejam disseminadas e aprimoradas”, falou o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz.
Gisele Moreira, representante do Criar Amazônia, com a premiação de Destaque Nacional de Boas Práticas, único da região Norte.
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Criar Amazônia
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criar Amazônia é um projeto que surge de ideias comuns e necessidades inerentes a artesãos e designers paraenses visando o fortalecimento de suas marcas carregadas de valores e identidades únicas e que anseiam por alavancar seus sonhos e seus ideais, nos quais há um caminho comum: a criatividade aliada à sustentabilidade, história, ciência e cultura. O Grupo é formado por representantes de quatro marcas paraenses que já atuam criativamente no mercado, no entanto ainda estão buscando desenvolver seus negócios, cada um com sua especificidade para criar produtos com diferencial artesanal. Os criativos são:
Da Tribu
sionais envolvidos no processo produtivo podem desempenhar suas habilidades e potencialidades, com a realização coletiva de laboratórios que visam a utilização de novas matérias primas no processo de produção.
Arte Papa Xibé A Da Tribu é um empreendimento familiar que há quatro anos atua no setor da moda de Belém do Pará, trazendo uma proposta inovadora ao mercado da economia criativa. Os fios, tecidos e produtos reutilizáveis constituem a matéria prima com a qual a Da Tribu cria e produz suas peças exclusivas. Os acessórios vêm constituindo-se, nos últimos três anos, como o foco criativo e inspirador do empreendimento, com coleções temáticas que articulam antigas tradições com resíduos e tendências da contemporaneidade. O crochê, o bordado e as tramas tradicionais juntam-se a retalhos, vinis reutielizados, botões, pedras, missangas, papel, entre outras matérias primas, na criação de peças conceituais e ousadas que buscam no mercado criativo, consumidores com personalidades marcantes e arrojadas. Por esta razão, o público alvo da Da Tribu consiste em pessoas envolvidas com as mais diversas linguagens artísticas. A Da Tribu desenvolve os seus trabalhos com base em uma gestão compartilhada e colaborativa, por meio da qual os profis20
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Loja do Prédio da Rocinha, no Museu Emilio Goeldi
no mercado de camisetas em Belém no ano de 2005. E aquilo que era apenas um desejo de criar artes diferenciadas com a cara do Pará, passou a ser encarado com mais seriedade. De lá pra cá, a marca caiu no gosto dos paraenses que passaram a opinar nas artes, nos temas, nas cores e nos ajudaram a crescer e inovar. Hoje nossa missão é continuar levantando a bandeira da arte, história e cultura do nosso estado, representados pelas nossas camisetas.
Yemara Acessórios Idealizada e criada em Belém, a Arte Papa Xibé tem como fonte de inspiração o estilo da cidade das mangueiras e deste imenso país que se chama Pará, com suas inesquecíveis paisagens, fauna e flora encantadoras, rica história, cultura diversa e o jeito acolhedor e irreverente das pessoas, que como nós, são apaixonados pela nossa terra. A marca Arte Papa Xibé é conhecida pela qualidade e artes diferenciadas de suas camisetas. O nome foi inspirado no jeito de ser paraense, com seus costumes e crenças e que apresenta uma cultura muito forte e peculiar. Papa-chibé significa: paraense autêntico; aquele que se alimenta de chibé (água com farinha); nome dado à pessoa que nasce no Estado do Pará. A arte Papa Xibé surgiu da necessidade de fazer o diferente, de buscar novos desafios
A Marca surgiu em 2007 com a proposta de oferecer ao público produtos diferenciados criados pela Designer Lidia Abrahim, que tem como especialidade o Desenvolvimento
Design de Jóias, e produtos artesanais sustentáveis. Os produtos da marca podem seguir duas linhas completamente opostas. Por um lado podem expressar a cultura local através das referencias culturais e materiais amazônicos. Por outro, podem comunicar a universalidade com o uso de materiais descartados, e estética minimalista. As jóias e os acessórios são exclusivos, produzidos de forma artesanal em Belém, em www.paramais.com.br
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CAMIS
pequenas quantidades. Podem ser criadas de duas formas, a primeira através de pesquisas que dão suporte aos desenhos criados. A segunda é através da produção direta e autoral no ato da confecção das peças. Mas as duas são frutos da poética da designer.
Arte Artesanal
A Arte Artesanal surgiu há cerca de 15 anos voltada para o artesanato de referencia cultural numa tentativa de resgatar a memória cultural do Pará e da Amazônia tentando contribuir, mesmo que em pequena escala para a conscientização, preservação e conhecimento de tão ricas culturas. Em 2000 conhecemos a arte rupestre e nos apaixonamos por ela. Resolvemos pesquisar e encontramos o livro “Arte da Terra-Resgate da cultura material e iconográfica do Pará”, Museu Emílio Goeldi e SEBRAE. Em 2003, descobrimos o livro da Arqueóloga e pesquisadora Edithe Pereira, “Arte Rupestre na Amazônia - Pará”, de onde, a partir dali nossas pesquisas e trabalhos foram todos baseados e inspirados numa forma de releitura deste livro.
Como tudo começou
Os primeiros contatos entre os integrantes do grupo iniciam-se durante os cursos realizados no Sebrae e participação coletiva em feiras culturais em Belém. Desde então, diálogo é constante e sempre surgem os mesmos interesses e objetivos comuns. A primeira oportunidade de unir as forças surge no convite para participar da criação de uma coleção de produtos inspirados na arte rupestre de Monte Alegre para uma exposição com mesmo tema realizada no
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Eduardo Lamarão, Arte Artesanal; Gisele Moreira, Arte Papa Xibé; Lídia Abrahim, Yemara Design; Katia Fagundes, Da Tribu Acessórios e Cristina Lamarão, Arte Artesanal
Museu Paraense Emílio Goeldi, sob coordenação da arqueóloga Edithe Pereira, pesquisadora da instituição. A partir deste encontro, o Criar Amazônia busca o amadurecimento e o fortalecimento em grupo para pensar em novos rumos e novas perspectivas, mantendo a mesma linha inicial de concepção, sem perder sua essência.
Nossos princípios
O Grupo Criar amazônia adota os princípios do comércio justo e solidário que são: inclusão social, geração de renda e desenvolvimento local sustentável. Esta linha de ação visa garantir boas condições de vida e perspectivas de futuro a empreendedores, por meio da comercialização de produtos e serviço de forma justa e igualitária.
Objetivos
Crescer e desenvolver coletivamente mantendo o diálogo constante para não perder o foco; Repensar constantemente as formas de produzir, bem como os materiais utilizados visando a sustentabilidade; Criar ações que fortaleçam o grupo e deem visibilidade às marcas participantes; Sempre que necessário, oferecer oportunidades a outras
BRINDES P/ FESTAS E EVENTOS
marcas e pessoas que estejam alinhadas com a proposta do grupo e que os objetivos sejam comuns; Criar propostas criativas que agreguem valores sustentáveis e pessoais, aliados à ciência, história e cultura da região amazônica; Fortalecer o comércio justo e solidário entre os integrantes do grupo; Buscar canais de comercialização que ampliem as redes de contatos e permitam o escoamento das produções; Fomentar e participar de projetos coletivos que visem a promoção das marcas envolvidas.
Onde Encontrar
Coletivo Criar Amazônia Museu Paraense Emílio Goeldi no Pavilhão de Exposições Domingos Soares Ferreira Pena ( Rocinha) - Av. Magalhães Barata 376 Facebook/criaramazonia
Destaque em Boas Práticas do Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2013
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Governo federal vai investir R$ 20 milhões nas caravanas do Pro Paz Fotos Rodolfo Oliveira/Ag. Pará
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Somente na segunda etapa da Caravana Pro Paz, que já percorreu 23 municípios desde o dia 14 de outubro, mais de 39 mil pessoas foram atendidas
Segurança 24 horas
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou recentemente o investimento de R$ 20,4 milhões para a Caravana Pro Paz e para o projeto Olhar Brasil, que vai atuar em parceria com a Caravana Pro Paz Oftalmológica. As portarias que garantem o recurso foram assinadas pelo ministro durante visita que ele e o governador Simão Jatene �izeram às caravanas, que atualmente atendem a população do município de Santarém, no oeste paraense. “A avaliação que faço sobre o Pro Paz é muito positiva. Toda vez que pudermos levar mais médicos, mais exames e mais cirurgias para perto da população, vamos fazer com que as pessoas possam resolver seus problemas de saúde, onde vivem, onde moram, não precisando se deslocar para os grandes centros. E é exatamente isso que o Pro Paz faz nestas caravanas. Por isso, o projeto está de parabéns, por tudo que tem conquistado”, disse Alexandre Padilha. Para Simão Jatene, o interesse do governo federal em investir no Pro Paz demonstra o êxito do programa. “A presença do ministro aqui e os anúncios feitos por ele são um reforço e um reconhecimento ao Pro Paz, que vem sendo desenvolvido desde 2011 com muito sucesso. A cada ano, o programa �ica mais fortalecido e obtém êxitos. Mais do que qualquer palavra que a gente possa dizer sobre o programa, é só ouvir o depoimento das pessoas que foram atendidas por ele”, ressaltou o governador. O aposentado Raimundo Freitas, 78 anos, foi um dos bene�iciados com a passagem da caravana por Santarém. Ele se consultou com um oftalmologista e, em seguida, fez a cirurgia de catarata. “Estava aguardando pela oportunidade de fazer essa cirurgia de catarata há muito tempo, mas nunca conseguia. Cheguei a tentar o atendimento em um hospital particular, mas me cobraram um valor muito alto. Já tinha até desistido de voltar a enxergar. Quando soube que ia poder fazer aqui no meu município, e ainda por cima de graça, �iquei muito feliz. A cirurgia não demorou nem dez
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Governo federal vai investir R$ 20 milhões nas caravanas do Pro Paz.indd 22
Durante a visita que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o governador Simão Jatene, fizeram às caravanas do Pro Paz que estão presentes no município de Santarém www.paramais.com.br
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minutos. Agora é só esperar pelas melhorias que virão na minha vida”, disse. A dona de casa Maria Uchoa, 76 anos, também fez a cirurgia de catarata e �icou muito satisfeita. “Ainda consegui consultas para os meus netos com o pediatra na outra caravana �luvial. Minha família está muito feliz com esse atendimento”, a�irmou.
O governador Simão Jatene e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinaram as portarias que garantem o recurso de R$ 20 milhões ao Pro Paz
Mutirão
As caravanas Pro Paz e Pro Paz Oftalmológica �icaram em Santarém, ancorado no trapiche da cidade, o ferry boat do projeto garantiu atendimento em diversas especialidades, como clínica médica, ginecologia, pediatria, cardiologia, urologia, dermatologia, neurologia e reumatologia. As carretas da Caravana Oftalmológica, estacionadas na orla de Santarém, foram usadas para as cirurgias de catarata e consultas. Moradores de Santarém e municípios próximos também puderam garantir a emissão de documentos diversos na Estação Cidadania, localizada na Avenida Rui Barbosa. Somente nesta segunda etapa da Caravana Pro Paz, que já percorreu 23 municípios
paraenses desde o dia 14 de outubro, mais de 39 mil pessoas foram atendidas, com 60 mil consultas feitas. Os números mostram ainda que foram feitos, no período, 24 mil testes rápidos, 7,2 mil procedimentos ambulatoriais, 3,4 mil exames preventivos de
O governador Simão Jatene e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, firmaram parceria que ajudará a ampliar os serviços oferecidos pelo Pro Paz no interior
colo de útero e 1,5 mil exames de próstata, com 21,5 mil receitas atendidas e 740 cadeiras de rodas entregues. A ação itinerante prosseguiu até 22 de dezembro.
Investimentos
Do total de recursos previstos nas portarias assinadas em Santarém, R$ 17 milhões serão incorporados ao teto anual de média e alta complexidade para as ações desenvolvidas na caravana �luvial do Pro Paz. Outros R$ 3,4 milhões serão voltados para as ações do projeto Olhar Brasil, que se propõe a atuar na identi�icação e na correção de problemas de visão dos educandos de escolas vinculadas ao Programa Saúde na Escola (PSE) e dos alfabetizandos cadastrados no Programa Brasil Alfabetizado (PBA), gerido pelo Ministério da Educação – ações que se unirão à Caravana Oftalmológica. “O projeto Olhar Brasil vai atuar em total sintonia com a Caravana Oftalmológica, já que os dois têm o mesmo objetivo, que é facilitar o acesso da população, em especial da região amazônica, a cirurgias de catarata e consultas com especialistas”, a�irmou o ministro Alexandre Padilha.
Simão Jatene disse que o repasse de recursos federais é o reconhecimento do governo federal ao trabalho feito pelo Pro Paz no Estado
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s g n i p p o Sh para O todo lado Fotos Divulgação, Camilla Baptistin, Francisco Artemio
segmento de shopping centers vive um momento de forte expansão, qualquer que seja a estatística usada. No Ibope, estudo anual projeta 64 lançamentos em todo o País este ano, um recorde histórico, impulsionado sobretudo pelo aumento da capacidade de consumo das famílias. Hoje, são inaugurados quatro novos shoppings por mês em algum lugar do Brasil e todas as previsões indicam que este ritmo deve manter-se no futuro. Na Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), a previsão é de 48 shoppings novos para este ano. Boa parte desse aquecimento está concentrado fora das capitais, mas não necessariamente longe dos grandes centros. As regiões metropolitanas são um atrativo para novos empreendimentos. Mesmo sendo uma atividade tão dinâmica e multidisciplinar, o fator crítico de sucesso dos empreendimentos continua sendo a localização. O consumidor está cada vez menos disposto a fazer grandes deslocamentos nos centros urbanos e termina por escolher o shopping pela proximidade e facilidade de acesso. Nas capitais há a escassez de pontos ideais, com área suficiente e estrutura de acesso. O movimento natural de um mercado aquecido como esse é a busca de localizações fora dos grandes eixos de consumo das capitais. É a hora das regiões metropolitanas, que não são tão distantes da capital e oferecem um público potencial próprio que justifica o investimento em um novo shopping. No Pará, o cenário econômico atrai investidores. A pesquisa Ibope aponta região Norte com maior potencial de expansão.O cenário posiPraça de alimentação do Pátio Belém
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Fachada do shopping Metropole Ananindeua
tivo da economia paraense é confirmado pelos dados da terceira edição do estudo “Pará Investimentos: Oportunidades e Desafios 2012-2016”, desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado Pará (Fiepa). O valor resultante corresponde a R$ 130 bilhões em investimentos públicos e privados no Estado, com a geração de mais de 160 mil empregos diretos. Os valores colocam o Pará como um dos estados que mais crescem no Brasil e atrai investidores. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta o estado como um dos mais interessantes do ponto de vista econômico para o varejo, apesar dos desafios logísticos. Isto justifica a entrada de grandes varejistas nacionais e a proliferação de shoppings centers na capital e no interior do estado. A região Norte é a que possui o maior po-
tencial de expansão do consumo, segundo a última pesquisa do Ibope Inteligência, com 26,5%, e vem atraindo empreendimentos para cidades menores, pelo aumento do consumo das classes C e D e pela redução nos custos operacionais. Como o município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, que vai ganhar um shopping de grande porte na cidade.
Metrópole
Antonio Carlos Mazivieiro, gerente de marketing do shopping Pátio Belém
O novo shopping, lançado em agosto deste ano, será construído na rodovia BR-316. O município, que é o segundo maior da região metropolitana de Belém, não possui nenhum shopping center. O Shopping Metrópole Ananindeua promete trazer novidades para a região, como academia, hipermercado, boliche e um mix
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de lojas inédito. Os cerca de 870 mil habitantes de Ananindeua e municípios vizinhos, terão três pisos de lojas e serviços à disposição. No entorno do empreendimento serão erguidas passarelas que darão acesso direto ao shopping nas duas principais vias da cidade: BR-316 e Av. Mario Covas. O Shopping está localizado estrategicamente na região metropolitana de Belém, em Ananindeua, segunda cidade mais populosa do Estado e 4ª cidade do país em potencial de crescimento de consumo, segundo pesquisa publicada pela revista Exame. “Além disso, Ananindeua é uma das poucas cidades do Pais com 500 mil habitantes que ainda não possui um shopping de grande porte. O município apresenta uma renda média domiciliar em torno de R$ 2,4 mil, enquanto a demanda mensal do varejo na área de influência do shopping fica em torno dos R$ 340 milhões. São números que devem apresentar evolução nos próximos anos e mantém a todos otimistas sobre a prosperidade do Shopping Metrópole Ananindeua”, explica Leonardo Cavalcante, diretor- superintendente da Sá Cavalcante Shoppings Centers. Segundo Leonardo Cavalcante, a escolha de Ananindeua para o novo empreendimento foi o resultado de muitos estudos, e faz parte da estratégia da empresa, que investe em cidades com baixa ABL (Área Bruta Locável) per capita e com grande potencial de consumo, agindo em todas as etapas da realização de um empreendimento: construção, planejamento, comercialização e operação. “Este é um dos nosso diferenciais e antes de iniciar o processo de implementação de um empreendimento realizamos diversos estudos de viabilidade de nossos empreendimentos”, avalia ele. O novo empreendimento leva à cidade um mix de lojas completo pensado para transformar as opções de compras, lazer e cultura dos consumidores de sua área de influência. Com previsão de investimentos de R$ 500 milhões, a construção do Shopping Metrópole Ananindeua irá gerar cerca de 1.200
Fachada do shopping Pátio Belém
empregos na fase de construção e montagem e aproximadamente 4.000 novas vagas quando em operação. “O Shopping Metrópole Ananindeua vai contar com 264 lojas. Nesse universo estão 15 operações entre âncoras e megalojas e um complexo de cinemas composto por oito salas com tecnologia
de ponta. Será o shopping mais completo em nível de lojas âncoras de todo o Brasil”, enumera Leonardo. Em relação a oportunidades de trabalho, os moradores do entorno devem ser os mais beneficiados com o aumento de empregabilidade. “ Muitas lojas que se instalarão no Aproveitamento de espaços garante expansão contínua no shopping Pátio Belém
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O Shopping Bosque Grão Pará, terá 225 lojas em 45 000 m² de área bruta locável
Metrópole Ananindeua têm tradição de oferecer cursos a seus funcionários e o emprego em shopping centers beneficia quem está em busca da iniciação profissional. Acredito que a demanda local pode suprir, sim, a demanda que a implementação do novo shopping vai criar para o município”, conclui Leonardo Cavalcante. Durante as operações, a previsão é de que o novo shopping deve receber um fluxo aproximado de 12 milhões de pessoas/ano, o que representa um movimento de cerca de R$ 600 milhões em vendas/ano. O projeto ainda contempla a instalação de três edifícios comerciais no entorno do empreendimento e um hipermercado anexo.
Leonardo Cavalcante, diretorsuperintendente da Sá Cavalcante Shoppings Centers
Shopping Metrópole Ananindeua em números
Grupo Empreendedor: Sá Cavalcante; Empresa administradora: Sá Cavalcante Shopping Centers (SC2); Previsão de inauguração: Outubro/2015; Área Bruta Locável Total: 71.135 m²; Área Bruta Locável Inicial: 47.610 m²; Empregos: 1.200 empregos na fase de construção e montagem e aproximadamente 4.000 novas vagas diretas em operação (mais 12 mil indiretas); Número de operações: 264; Âncoras e Megalojas: 14; Lojas Satélite: 215; Lojas de Alimentação: 32; Supermercado; Boliche; Salas de Cinema: 09; Centro Empresarial: o projeto prevê a implantação de 3 torres no entorno do empreendimento; Vagas de Estacionamento: 2.900; Investimento: R$ 500 milhões (TOTAL); Vendas/Ano: R$ 600 milhões; Fluxo de Pessoas/ano: 12 milhões.
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Antiguidade é posto Os primeiros centros comerciais do Brasil foram abertos na década de 1960. No Pará, essa experiência de compras teve início com a inauguração do Shopping Iguatemi (atual Pátio Belém), em 1993. No dia 27 outubro deste ano, os 20 anos foram comemorados com abertura em horário diferenciado, estacionamento grátis e meia entrada nos cinemas. Mas para se manter com o título de Shopping do Coração da Cidade, o Pátio também teve que se reinventar nessas duas décadas
e, apesar de encravado no centro da cidade, teve que crescer junto com a população e a demanda dos clientes. A mudança de marca, de Iguatemi para Pátio, aconteceu após 16 anos da inauguração e garantiu mais autonomia ao empreendimento. A localização, no centro é uma vantagem, mas também causou entraves. A legislação municipal sobre patrimônio não permite a construção de mais andares e sem espaço para ampliações, o shopping vem passando por um constante processo de reaproveitamento de espaços. A estratégia deu certo, e mesmo “estrangulado”, o Pátio Belém “cresceu” mais de 7 mil metros quadrados. “Estacionamentos viraram lojas, outros espaços foram adaptados”, explica Antonio Carlos Maziviero, gerente de Marketing. “Já estamos nos preparando para novidades nos próximos três anos, em termos de expansão, com projetos alternativos e soluções para os entraves legais”, garante ele. Mas porque a necessidade de crescer tanto em área? Para Mazivieiro, não se trata de atender demandas por um crescimento populacional. “Nos últimos cinco anos, o que cresceu foi o poder de compra das pessoas, a população passou a ter mais oportunidades e os empreendedores passaram a ver a região de outra forma”, avalia. “Outro fator importante é que, em Belém, shopping não é apenas um centro de compras, também é espaço de entretenimento”, conclui o gerente. A concorrência com novos empreendimentos que estão chegando não incomoda. O público é quem vai decidir qual shopping freqüentar, de acordo com o perfil de cada Pará+
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área abrangida e a identificação das pessoas. “Acredito que o poder aquisitivo crescente em Belém permite a chegada de tantos empreendimentos”, avalia Antonio Carlos Mazivieiro.
O shopping Castanheira, chegou aos 20 anos de funcionamento em Belém
Genuinamente paraense
Outro que chegou aos 20 anos de funcionamento em Belém foi o shopping Castanheira. Localizado na Região Metropolitana de Belém, na rodovia BR 316, bem na saída da capital. O empreendimento abriu suas portas em 30 de novembro de 1993, e não demorou muito para se tornar um dos centros e compra movimentado, atraindo principalmente os moradores dos bairros próximos. Inaugurado no início da década de 90, o shopping gera atualmente mais de 4, 5 mil empregos diretos, além de 2, 5 empregos gerados por empresas terceirizadas, fornecedoras e prestadoras de serviços. O shopping tem um fluxo de 1 milhão e meio de pessoas ao mês e possui atualmente 180 lojas e sete salas de cinema com capacidade para 1,5 mil. Esses números, em breve, serão alterados com a expansão do empreendimento que já está em fase de conclusão. Durante o período das obras, já foram gerados cerca de 200 empregos diretos e com as novas 77 lojas esse número passará para uma média de 800 empregos diretos. Para comemorar 20 anos de funcionamento, o Castanheira Shopping preparou uma programação especial. Os clientes tiveram estacionamento gratuito e desconto no cinema. Houve distribuição de brindes, apresentações culturais, shows com artistas da terra e ações recreativas para as crianças. Atualmente o Castanheira Shopping possui um fluxo médio diário de 50 mil pessoas, e apresenta um incremento sazonal em épocas de eventos e em períodos promocionais que chegam a 150 mil. No mês de dezembro, o shopping chega a receber cerca de 60 mil pessoas diariamente e nos dias que antecedem ao Natal, esse número pode superar 100mil.
A expansão continua Novas áreas da Região Metropolitana de Belém estão despertando o interesse da indústria de shoppings. Mas o mercado das capitais ainda não está saturado. Prova disso, é que continuam abrindo novos shoppings, motivados pela demanda habitacional gerada a partir do surgimento de novos polos econômicos no estado. É o caso de outro empreendimento que chega à região metropolitana de Belém, o Shopping Bosque Grão Pará. De acordo com o site do empreendimento (http://www.bosquegraopara.com.br), promete ser o maior, mais moderno e mais bem equipado da Região Norte do Brasil. O projeto terá um mix de 225 lojas, com onze grandes âncoras e cinco mega lojas, reunindo marcas internacionais, nacionais e regionais, algumas originárias de mercados emergentes, como o do Ceará, muitas ainda inéditas no mercado de Belém. O Shopping será construído em terreno de 123 mil metros quadrados, localizado a apenas 10 minutos do centro de Belém. Vizinho a dois importantes condomínios residenciais horizontais da Cidade. O projeto prevê ser também âncora do maior empreendimento imobiliário a ser
Que este natal encha os nossos corações de amor e paz. Feliz Natal e um Próspero Ano Novo Homenagem
erguido na cidade nos próximos anos, a Cidade Cristal, um projeto de condomínios empresariais, comerciais e residenciais de alto padrão.. O planejamento inicial contempla um projeto de arquitetura e ambientação, com tecnologia de construção de última geração. A preservação do meio ambiente foi pensado visando o uso racional de energia, água e dos demais recursos naturais, por meio de tecnologias autossustentáveis. Desenvolvido em conjunto pelos escritórios Laguardalow, de Dallas (EUA), e Paulo Chaves, de Belém, o projeto possibilitará requerer o selo de “edificação verde”(LEED) junto ao Green Buiding Council, Organização Não-Governamental (ONG). Instituição que certifica , em nível internacional, as iniciativas da construção civil quanto ao uso adequado e ecologicamente correto de energia e dos recursos naturais. Shopping Bosque Grão Pará em números: - 225 lojas; - R$ 170 milhões de investimento; - 45 000 m² de área bruta locável; - 2 300 vagas de estacionamento; - 6 salas de cinema com alta tecnologia; - 3500 empregos diretos serão gerados durante a construção; - 4000 empregos diretos serão gerados após inauguração do shopping.
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O poder do carisma 8 dicas para encantar (e impactar) as pessoas no trabalho
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consultor Andrew Leigh, afirma no livro recém-lançado no Brasil “O poder do carisma” (Editora Gente), ao contrário do que muitos pensam – carisma não é apenas um traço de personalidade ou um dom destinado apenas a algumas figuras ilustres. Mas uma habilidade inata que pode ser libertada por qualquer um. Assim, a ideia de carisma torna-se essencial para a ascensão na carreira. De acordo com ele, carisma é o uso de sua personalidade para causar uma “poderosa e marcante impressão nas pessoas”, como escreve no livro. Quanto aliado com caráter e competência, explica o autor, esta habilidade tornase uma arma incrível não só para favorecer você na hora do networking ou da entrevista de emprego, mas uma estratégia essencial para o bom andamento das empresas. 1* Tenha objetivos claros Ninguém segue um guia que anda em círculos ou que se perde com facilidade. Da mesma forma, se você realmente quer influenciar pessoas, tenha visão e alvos claros. “Ser pouco claro a respeito do seu objetivo em uma reunião, por exemplo, pode enviar mensagens contraditórias e gerar confusão”, afirma o autor no livro. Além de facilitar a tomada de decisões rotineiras, um propósito bem definido facilita a comunicação, ajuda a embasar argumentos e principalmente abre caminho para o engajamento de outros. 2* Comunique-se bem “O sucesso pessoal dentro e fora das empresas exige certo jeito com as palavras”, escreve o autor no livro. E, para isso, é essencial ser simples na hora de explicar conceitos, falar com convicção, sustentar suas opiniões com fatos e evidências tangíveis, além de usar metáforas e cuidar do ritmo e
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Livro recémlançado no Brasil
tom da sua fala. 3* Confie em si mesmo Como alguém irá confiar em você se nem você mesmo confia? Por isso, segundo o autor, a autoconfiança é outro fator vital para profissionais carismáticos. O conceito de “estar a vontade da própria pele” é uma consequência direta do nível de maturidade emocional da pessoa. E, por isso, tal habilidade exige tempo. Entre as dicas do autor para driblar a falta de segurança em si próprio está mudar a maneira como você encara as pessoas e as situações. “Aja como se as pessoas quisessem ouvir o que você tem a dizer”, sugere. 4* Esteja no lugar onde está A ideia parece redundante, mas não é. Quem já se irritou com o colega que não tirava os olhos do celular enquanto conversava com você sabe bem o que isso significa.
Uma das dicas simples para encantar pessoas elencadas no livro é “estar no aqui e agora inteira e integralmente”. Isso significa ficar atento aos que os outros dizem, fazer contato visual, prestar atenção nos detalhes. “Quando a sua presença é integral, você, além de estar alerta para o que acontece à sua volta, dispõe de uma melhor consciência da atmosfera, das tensões escondidas, das expectativas e, talvez, do que as pessoas estão pensando”, escreve. 5* Seja autêntico Muitos livros podem trazer fórmulas prontas, mas o caminho certeiro para ser uma pessoa que influencia os outros é ser quem você é e ponto. Além de transmitir credibilidade, este comportamento faz com que as pessoas se identifiquem com você, explica o autor. Fato que facilita na hora de conquistar o engajamento delas, por exemplo. 6* Corra riscos O carisma depende também do quanto aberto você está para correr riscos. E eles variam desde levantar a mão em uma reunião para compartilhar um ideia, passando por questionar as pessoas, até estar aberto para a opinião dos outros também. 7* Tenha olhos que brilham Ter paixão pelo que se faz é outro item sugerido por Leigh. Segundo ele, “se as pessoas sentem que você fala com o coração (...), isso é contagiante”. 8* Fique atento aos detalhes Sem que você perceba, a sua linguagem corporal diz muito sobre o que está para além das palavras que profere. E seus pequenos gestos também. Olhar nos olhos das pessoas, prestar atenção ao que elas dizem, lembrar-se do nome delas e sorrir conta muito na somatória final de uma pessoa carismática, ensina o livro.
>> O poder do carisma é fundamental que o efeito que você causa nas pessoas seja marcante, impactante e duradouro. Para isso você tem de aprender a desenvolver os sete comportamentos essenciais para se tornar mais eficiente em suas interações, causando nas pessoas a impressão que deseja: * Fluência; * Confiança; * Presença; * Autenticidade; * Coragem; * Paixão e * Aparência ” Pará+
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Criação de pirarucu em cativeiro ganha incentivo no Pará
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pirarucu é uma das espécies de pescado mais valorizadas na região amazônica, mas também uma das difíceis de capturar no habitat natural.Por isso, a criação do Parque do Pirarucu, um empreendimento da iniciativa privada em Breu Branco é a promessa de um negócio promissor não apenas economicamente, mas para a preservação da espécie. O parque foi criado há três anos, para a reprodução do pirarucu em cativeiro, a produção de alevinos da espécie e a produção e beneficiamento para a comercialização de filés de pirarucu, com um custo mais acessível ao consumidor. Este é o único projeto desse tipo na região, acompanhado pelo Sebrae e pela Embrapa, que garantem a assistência técnica e o apoio na gestão do negócio.”Nesses três anos, já conseguimos concretizar a reprodução em cativeiro e começamos a comercialização de alevinos para outros produtores de pescado. É uma atividade nova, somos pioneiros”, destaca o empresário Edenildo Lustosa Alves. Além do Parque do Pirarucu de Breu Branco, apenas mais dois projetos estão em funcionamento em todo o Brasil: em Rondônia no Mato Grosso. O parque possui atualmente 350 casais de pirarucus, dos quais 16 ficam separados em tanques individualizados por casal de
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André Pontes, secretário estadual de Pesca e Aquicultura
O resultado é para comemorar mesmo. Cada desova corresponde a até 2 mil alevinos.em cativeiro. No habitat natural, nos rios amazônicos, apenas um teria chances de sobrevivência por causa dos predadores. “O pirarucu é um alvo muito fácil de ser pego pelos predadores porque precisa vir para a superfície para respirar e fica vulnerável”, explica Lustosa.
Lucratividade garantida
peixes. Esses são as matrizes para a produção dos alevinos. “O pirarucu tem um comportamento parecido com as galinhas. Eles fazem ninhos, onde a fêmea coloca os ovos para o macho fecundar”, explica Lustosa. “Quando a prole nasce, nós reiramos os alevinos para ganharem tamanho e peso, em outros tanques”. Segundo o empresário, essa separação é sentida pela fêmea, que inicia todo o processo de reprodução novamente para uma nova desova. “Este ano, já atingimos a marca de mais de 100 mil alevinos produzidos e comercializados”, comemora Lustosa. Técnicos trabalham na produção de alevinos
A comercialização dos alevinos é um bom negócio. Eles são vendidos quando alcançam o tamanho de 15 centímetros, em lotes de acordo com a quantidade que o cliente pedir e o preço é calculado pelo tamanho dos alevinos, por um real por centímetro. A primeira venda acaba de ser fechada: 2 mil alevinos foram enviados para Belém e outros mil foram vendidos para produtores da região de Tucuruí e Breu Branco. O pirarucu é conhecido como “boi de escama”, com uma carne saborosa e enorme potencial de mercado. Para cada 2,5 quilos de ração consumidos pelo peixe, há o ganho de 1 quilo de peso, numa conversão alimentar que não é vista em nenhuma outra espécie animal. Além disso, 60% do peixe é filé. “No próximo ano vamos colocar em atividade o frigorífico próprio do Parque do Pirarucu e começaremos a beneficiar e comercializar o pescado”, antecipa o empresário. O empresário Edenaldo Lustosa exibe o pirarucu adulto
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Tanques para reprodução do pirarucu em cativeiro
Alevinos em tanques de reprodução
Incentivo O Parque do Pirarucu chama a atenção dos órgãos responsáveis pelo fomento à atividade produtiva no Estado. A Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura já estuda como potencializar o negócio. “ A SEPAq pretende fechar uma parceria com o empreendimento de Breu Branco e pretende transformar o local no maior produtor de alevinos de pirarucu do Brasil” explica o Secretário Estadual de Pesca e Aquicultura André Pontes. Segundo ele isso será feito através de financiamento via Governo do Estado. O governo paraense está desenvolvendo uma política voltada para o aumento da produção do pescado e a diminuição do preço de várias espécies comuns na região amazônica ao consumidor do Estado. Faz parte dessa política a parceria com a indústria e os produtores artesanais. O objetivo é o aumento da produção para o consumo local e para exportação. É aí que entra o Parque Aquícola que funciona em Breu Branco, no sudeste do Estado. Lá estão concentrados 325 produtores de pescado que antes trabalhavam descentralizados no entorno do lago de Tucuruí. Atualmente, eles estão organizados, desenvolvendo a produção e garantindo mais peixe para a população. A partir deste trabalho desenvolvido em Breu Branco, a expectativa é desenvolver o consumo de pescado no Estado e também garantir a exportação.
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Alevino no tamanho ideal para venda
Consumo A Região Norte é a que mais consome peixe no país. Segundo dados da Sepaq, cada paraense consome, em média, 18 quilos de pescado por ano. O Estado, que é o segundo O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta
maior produtor de peixe no Brasil, gerando 180 mil toneladas a cada ano, consome mais que Santa Catarina, que é o maior produtor do país, com mais de 200 mil toneladas por ano. Lá, cada catarinense consome cerca de dois quilos por ano, quantidade considerada pequena pela Organização Mundial da Saúde, que recomenda pelo menos 12 quilos anuais por pessoa. No Pará, há uma característica peculiar em relação ao consumo de pescado. A pesca paraense ocorre em diversos ambientes, como os rios, lagos e o oceano, principalmente no nordeste do Estado. Esta diversidade de ambientes e técnicas faz com que a população tenha hábitos diferentes de consumo, bem como o tipo de peixe que costumam levar à mesa. Entre as espécies de peixe mais consumidas pelos paraenses está a Piramutaba, o Filhote, Pescada, Gó e Mapará, que são os peixes mais populares em diversas regiões do Estado. Quem sabe o pirarucu não entra nesta lista? Pará+
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Espécie de peixe ornamental do Pará
Piscicultura Ornamental uma boa opção para N
o pequeno produtor
ada de bichinhos fofinhos encontrados em petshops. Uma opção que começa a ganhar força é o de negócios especializados em peixes ornamentais e no hobby do aquarismo. “A atividade começou no Brasil há cerca de 50 anos, quando europeus vieram para a Amazônia e fizeram um levantamento das espécies com potencial de beleza”, conta Victor Uliana, exportador de peixes ornamentais. “Foi assim que as primeiras espécies foram levadas para fora do 32
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Brasil e começaram a ser conhecidas”, lembra. O primeiro estado brasileiro a exportar foi o Amazonas, mas a maioria das espécies eram capturadas no Pará. Há dez anos, nosso estado se fortaleceu na atividade e hoje lidera o ranking das exportações nacionais. “O mercado no estado do Pará está em alta, pois o Pará está localizado na maior bacia hidrográfica do mundo e possui uma grande variedade de espécies, sendo que 75% das 725 espécies liberadas pelo Minis-
tério da Pesca/Ministério do Meio Ambiente para comercialização está em nosso estado”, afirma Fausto Cauhy, presidente da Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais do Pará- ACEPO. “90% dos peixes exportados pelo Brasil são oriundos do estado do Pará, o mercado de exportação do Brasil representa 3% do mercado mundial de peixe ornamental ,sendo que com incentivos poderia representar uma fatia bem maior do mercado mundial”, avalia ele. É verdade. O Brasil é considerado o maior www.paramais.com.br
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celeiro de peixes ornamentais do planeta, onde constantemente nos deparamos com a descoberta de novas espécies, que a cada dia amplia a lista de peixes utilizados para a ornamentação. Fausto Cauhy ressalta que Há grande dificuldade para liberação de peixes reproduzidos no Brasil, por isso os peixes são 100% capturados em seu habitat natural. Aqui, nossos peixes, que são coletados por pescadores ribeirinhos, e são vendidos aos distribuidores que por sua vez, os exportam para vários países. Os números comprovam o bom negócio. O setor movimentou no ano de 2012 aproximadamente 6 milhões de reais. Só no Pará, 1485 famílias de pescadores sobrevivem da captura das espécies, além de aproximadamente 100 funcionários diretos nas empresas do setor. De forma indireta, o mercado de peixes ornamentais emprega ainda 1000 trabalhadores, entre despachantes, agentes de carga, contadores, advogados, biólogos, veterinários, transportadoras terrestres e aéreas, fábricas de isopor, sacos plásticos, oxigênio e matérias auxiliares. “A atividade gera renda para os pescadores”, diz Victor Uliana. Ele explica que a produção é quase toda feita a partir de captura, há pouco investimento em para reprodução em cativeiro. “Mas 30% do faturamento é revertido aos pescadores, que são treinados para fazer a pesca de espécies ornamentais de forma seletiva, manual e com mergulho de compressor”, diz Uliana.
Espécie de peixe ornamental do Pará
Empresas legalizadas
O Pará já chegou a ter cerca de 22 empresas atuando no mercado exportador de peixes ornamentais. Mas no ano passado, o IBAMA constatou que SEMMA dos municípios de Belém e Ananindeua não tinham autonomia para emitir as licenças de Operações de recursos de aquáticos vivos, sendo que a mesma teria que ser emitida pela SEMA (estadual). “Firmamos um Termo de Conduta-TAC no Ministério Público, entre Ministério da Pesca, Ibama, SEMA e as empresas com um
prazo para emissão das novas Licenças de Operação”, lembra Fausto. Atualmente, o setor conta apenas com oito empresas atuando nesse ramo. Seis são filiadas à ACEPO. Mas a redução no número de empresas não se reflete na produtividade e no lucro
alcançado. O Pará continua na liderança da exportação e gerou seis milhões de dólares em 2012. Desse total, 60% foram de exportações para a Ásia, o maior mercado comprador de peixes ornamentais exóticos, que são muito procurados mesmo sendo mais
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caros. Em seguida, vem os países europeus, responsáveis por 25% das exportações paraenses e os EUA, com 15% das divisas geradas. Os americanos compram em maior quantidade, mas as espécies mais comuns e baratas, para o público doméstico. O fato é que as espécies do Pará vão para mais de 30 países.
Potencial
Cada estado brasileiro tem o seu potencial para a atividade. São Pauloé conhecido como centro de negócios; o Pará como produtor extrativista de água doce; o Ceará como extrativista de água salgada; e Minas Gerais e Rio de Janeiro como centros criadores de peixes ornamentais. Para Victor Uliana, o Brasil movimenta apenas 3% do mercado de exportação de peixes ornamentais do mundo, que envolve recursos da ordem de US$ 850 milhões. “Nosso país, entretanto, tem o maior potencial para o desenvolvimento da atividade”, assegura. São estimadas no Brasil mais de 5 mil es-
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pécies – a metade descrita cientificamente. A Fauna Aquática da Região Amazônica, no Brasil, está estimada em mais de 3500 espécies, porém apenas 725 espécies podem ser comercializadas. “O restante não pode ser explorado, mas é um potencial adormecido”, diz Victor. Até porque o mercado nacional ainda é
pequeno. Aqui, as pessoas compram espécies de peixinhos decorativos criados e reproduzidos lá fora e importados por nós. As Arraia preta
Municípios produtores de peixes ornamentais
Os peixes ornamentais são encontrados geralmente em igarapés e rios. As espécies mais exportadas são:
Fonte: ACEPO-PA
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- Arraia negra, oriunda do rio Xingu. Preço no mercado internacional: US$ 1000 - Acaris, oriundos do rio Tocantins - Acará Disco, o mais popular no Brasil. Oriundo do rio Amazonas.
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espécies locais ainda são pouco valorizadas no Brasil. “Sem contar a questão tributária. É muito caro vender peixes ornamentais no Brasil, pagamos muitos impostos. Na exportação, esse custo é muito menor”, defende Victor Uliana. “O mercado brasileiro está se interessando agora por esse produto e custo tributário é muito alto para comercialização no mercado interno. Para exportações existem incentivos e isenções de impostos”, complementa Fausto .
No aquário
A piscicultura ornamental, que dá suporte a aquariofilia, é um ramo da aqüicultura voltado para a criação de peixes destinados ao povoamento de lagos, tanto de recintos fechados como de ambientes externos, a céu aberto, bem como aquários de residenciais, escritórios e parques, sempre com a finalidade de decorar e embelezar o ambiente onde se encontram. O Pará possui uma grande variedade de espécies, sendo que 75% das 725 espécies liberadas pelo Ministério da Pesca/Ministério do Meio Ambiente para comercialização
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O mercado de peixes ornamentais e de aquarismo é um grande negócio por conta da margem de lucro da área, que é muito grande, e a legislação, que é mais branda que no casos dos pássaros e animais silvestres. No Brasil, principalmente nos maiores centros urbanos, podemos encontrar centenas de lojas especializadas na comercialização dos peixes ornamentais, juntamente com uma grande variedade de acessórios que acompanham essa atividade. São diversas marcas de rações, aeradores, filtros, aquecedores e medicamentos que facilitam a manutenção desses animais em cativeiro. O abastecimento de peixes dessas lojas, geralmente é feito por atacadistas que compram a produção do criador e posteriormente fazem a distribuição do produto. Aliados aos atacadistas, existem as empresas de exportação e importação, que movimentam anualmente centenas de milhares de exemplares de peixes ornamentais, para as diferentes regiões do planeta.
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>>Segundo o secretário da pesca no Pará, André Pontes, SEPAq vai trabalhar em parceria com o projeto Arapaima, de Almeirim, no Oeste do Estado. Será fechado um convênio em regime de comodato, onde durante 20 anos a SEPAq vai poder usar o espaço para pesquisas no Laboratório de Alevinos e Tanques-Rede. “Já estamos trabalhando na produção de algumas espécies de alevinos de peixes ornamentais, como piranhas nativas”, explica André Pontes, secretário estadual de pesca e aqüicultura.
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Gregório 1º começou a reunir cantos transmitidos oralmente
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efinido como silêncio cantado, estilo musical sacro de origem medieval mantém-se popular. A partir do filme “O nome da rosa”, canto voltou a ser alvo de interesse, ganhando espaço em trilhas sonoras e na música pop. Quando Stefan Klöckner cumprimenta seus alunos, ele costuma começar com as palavras “Pacem meam do vobis” – “Minha paz esteja convosco”. Sua especialidade é o canto gregoriano, e a cada ano seus workshops lotam mais rápido. “Já tivemos que recusar alguns candidatos de antemão, porque a demanda pelas oficinas está cada vez maior”, comenta.
Os participantes são estudantes de Música e Teologia, membros de ordens religiosas e músicos de igreja. Eles vêm de vários cantos da Europa para estudar a teoria e a prática do coral gregoriano na Escola Superior Folkwang, na cidade alemã de Essen. O canto coral gregoriano, também denominado cantochão, deve seu nome a Gregório, o Grande (540-604), papa desde o ano 590 até sua morte. Essa forma de música sacra já existia muito antes, tendo raízes nas tradições judaicas. Gregório 1º, entretanto, foi quem começou a reunir os cantos sinagogais em latim, transmitidos oralmente. Os primeiros manuscritos dos corais de que se tem notícia datam de bem mais tarde. Somente a partir do século 9º as melodias passaram a ser registradas por escrito, em forma de neumas, precursores da notação musical moderna. Os códices que contêm as coletâneas gregorianas, aliás, são os mais antigos registros da música ocidental.
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Pacem meam do vobis” STEFAN KLÖCKNER
Sean Connery como monge franciscano em “O nome da rosa” , que gerou interesse pelo canto gregoriano
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Canto gregoriano no Mosteiro de São Bento em em São Paulo
Descoberto pela cultura pop
“Até hoje, o canto gregoriano nada perdeu de sua força espiritual. Praticadas durante séculos em clausura, detrás dos espessos muros dos mosteiros, as melodias singelas, porém penetrantes, ganharam popularidade novamente, fascinando até mesmo quem pouco ou nada tem a ver com Igreja ou religião. Em 1986, o lançamento da versão cinematográfica do romance de Umberto Eco O nome da rosa, cuja trilha sonora era composta exclusivamente de música gregoriana, desencadeou uma enorme onda de interesse. Nas décadas seguintes, numerosos cineastas, sobretudo dos gêneros fantasia e fic-
ção científica, exploraram a força evocativa desse estilo musical. Exemplos especialmente bem sucedidos comercialmente são Peter Jackson, em sua trilogia O senhor dos anéis, ou George Lucas, na série Guerra nas estrelas.
Silêncio cantado
Paralelamente, desde o início da década de 90, o “pop gregoriano” conquistava as paradas de sucesso, temperado pelos místicos sons de sintetizador de grupos como Enigma ou Gregorian. Até mesmo subculturas como a gótica descobriram os sons medievais.
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Muitos utilizam o canto gregoriano como tranquilizante, uma espécie de escape do dia a dia. Eu mesmo já chamei o canto gregoriano de ‘loção enxaguante para os ouvidos
E o boom não parou por aí: em 2008, com o CD Chant – Music for Paradise, os monges cistercienses do seminário de Heiligenkreuz, na Áustria, conquistaram as paradas de sucesso, sendo aclamados quase como um popular boy group. Dois anos mais tarde, as freiras beneditinas da Abadia de Notre-Dame de l’Annonciation, na cidade francesa de Avignon, alcançariam um feito semelhante. A julgar pelos comentários dos compradores online, o maior grupo de fãs dessa nova onda gregoriana é composto por adolescentes. “A música é belíssima. Não sei nada sobre Deus, mas os católicos fazem uma música tão maravilhosa! Depois da escola, eu consigo simplesmente relaxar e ficar numa boa”, descreve uma menina de 15 anos. Os jovens mergulham num mundo misterioso para eles: em meio ao frenético quotidiano atual, eles buscam o silêncio cantado.
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Significado religioso Oliver Sperling, regente do Coro de Meninas da fundação DomMusik, de Colônia, também vivencia esse entusiasmo entre suas jovens cantoras. “Para as adolescentes, o encanto dos corais gregorianos está na unidimensionalidade dessas melodias, que soam estranhamente exóticas.” As constatações de Klöckner vão na mesma linha. “Muitos utilizam o canto gregoriano como tranquilizante, uma espécie de escape do dia a dia. Eu mesmo já chamei o canto gregoriano de ‘loção enxaguante para os ouvidos”, pois ele realmente faz um bem incrível.” Os tempos atuais, prossegue o professor de Essen, são muito suscetíveis aos sons
Na nossa querida Belém, a Universidade Federal do Pará, que adquiriu a “Capela Pombo”, na Campos Sales, proximo à Manuel Barata, irá destinar o local para aulas/ estudos do Canto Gregoriano.
Nas missas de domingo, às 10h, acontece a apresentação do Coro dos Monges do Mosteiro de São Bento, referência em canto gregoriano, imperdível.
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místicos do chamado cantochão. E, em sua opinião, aí também reside um perigo. Pois, quando se reduz essa música ao aspecto místico, deixa-se de fazer jus a seu significado religioso e litúrgico. Não devemos esquecer que o canto gregoriano é, em primeira instância, a palavra do livro sagrado em forma de som. Só é possível compreender o gregoriano através da Bíblia”, diz. Apesar de tudo, o canto gregoriano não é um modelo em via de extinção, considera Klöckner. “Os cantos continuam sendo entoados como parte da liturgia. E muitos, sobretudo jovens estudantes de música sacra, veem no gregoriano o futuro da música na igreja.”
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Museu Gutenberg reconstrói história da tipografia
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letras de metal, viabilizando a imprensa. Museu dedicado a ele é considerado o mais importante do mundo quando o assunto é a história da tipografia. O Museu Gutenberg fica no centro antigo de Mainz, bem em frente à catedral da capic/ Fritas...................................................R$ 10,00 tal do estado da Renânia-Palatinado (sudoeste), num prédio renascentista cujo nome é Macaxeira...............................................R$ 17,00 “Ao Imperador Romano”. Mas, afinal, quem era esse Johannes Gensho e Óleo...............................................R$ 20,00 fleisch, conhecido como Gutenberg, ao qual a cidade de Mainz dedica todo um museu e Macaxeira..............................................R$ 17,00 que é considerado até hoje o inventor da imprensa? Homem de negócios astuto, ele desritas........................................................R$ 12,00 cobriu, a seu tempo, um nicho de mercado, ao criar letras de metal móveis, que podiam xe............................................................R$ 15,00
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Johannes Gutenberg, inventor da tipografia moderna
ser reunidas aleatoriamente. E como era um artesão experiente e ao mesmo tempo um homem de negócios disposto a arriscar, Gutenberg acabou por construir a prensa necessária para a impressão das letras. Sua invenção tomou o lugar dos métodos até então usados para a produção de livros e iniciou na Europa uma verdadeira revolução midiática, sem a qual o mundo moderno seria inconcebível. Gutenberg nasceu em Mainz no ano de 1400. Por ocasião dos 500 anos de seu nascimento, os cidadãos resolveram dedicar um museu ao mais famoso filho do lugar. No ano de 1901, era festivamente inaugurado o Museu Gutenberg, um dos mais antigos do gênero do mundo, que recebe anualmente mais de 100 mil visitantes. Em aproximadamente três mil metros quadrawww.paramais.com.br
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Pergaminho com Alcorão, século XIX
dos, são exibidas as artimanhas técnicas e artísticas de Gutenberg, celebrado hoje como “o homem do milênio”.
Tesouros da tipografia
Na parte histórica do museu, uma das principais atrações é a “Oficina de Gutenberg”, reconstruída nos andares de baixo do prédio. Ali pode ser observado como funcionava uma prensa, incluindo a fundição dos caracteres de metal, a colocação e a impressão com as letras de chumbo – uma demonstração muito apreciada por excursões de escolares, por exemplo. Alunos bem jovens ficam normalmente impressionados quando podem assitir “ao vivo” como funcionavam as prensas de ferro dos tempos de Gutenberg. Claus Maywald, curador de coleções tipográficas da Ásia. Ao percorrer as seções históricas do museu, ele explica que a casa não apresenta informações somente acerca de Gutenberg. “Somos muitos museus num só”, diz ele. O mais interessante entre as peças históricas, segundo Maywald, é a Bíblia, na qual couberam, pela primeira vez, 42 linhas em uma só página.
A Bíblia de Gutenberg Essa Bíblia é considerada a obra prima de Gutenberg, criada por ele com a ajuda de seus vinte funcionários de então, com diversas figuras, caracteres coloridos e sinais diversos. A obra de 1282 páginas é, segundo o curador, tão perfeita a ponto de causar inveja às impressões modernas no que diz respeito à composição e layout.
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Escritos artísticos da Ásia Mas o Museu Gutenberg oferece ainda mais coisas: ao galgar novamente alguns lances de escada, o visitante depara-se de repente com a escultura de um vigia em tamanho natural, que olha sorrateiramente de cima para o observador.
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A Bíblia de Gutenberg
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Ele indica o caminho para o baú de tesouros da China, do Japão e da Coreia. Os espaços atrás da escultura permanecem na penumbra: um sutra darani japonês e um pergaminho budista impresso com um pedaço de madeira do século VIII, ali expostos, fazem parte dos primórdios da história tipográfica da Ásia. Do mundo árabe há ainda um bloco de prensa do século XV – um dos poucos deste tipo ainda preservados. Além disso, o museu expõe uma prensa chinesa dos anos 1920. Maywald salienta que, embora haja divergências entre Europa e Ásia no que diz respeito à suposta origem da tipografia, há uma cooperação estreita entre instituições de ambas as regiões. Enquanto na Alemanha podem ser observadas peças que remetem à história da tipografia na Ásia, coreanos e chineses apresentam em seus países trabalhos de Gutenberg. De acordo com Maywald, já aconteceram inclusive exposições conjuntas sobre o tema. O curador explica que a tipografia já era anteriormente conhecida nos países asiáticos, tendo surgido em diversos lugares. Mas foi a partir de Mainz que ela ganhou o mundo. Hoje, o Museu Gutenberg expõe diversas obras de todos os centros tipográficos. Em mostras regulares, é possível também entender melhor a importância das letras de metal criadas por Gutenberg para a evolução da cultura escrita e da mídia do século XXI.
Na parte histórica do museu, uma das principais atrações é a “Oficina de Gutenberg”, reconstruída nos andares de baixo do prédio
Antecipe suas encomendas para o Natal
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A grande “vaia” do Vovô Índio É isso mesmo, sinto-me perseguido pelo Minotauro da ilha de Creta, onde possa encontrar um fiozinho de Ariadne para dar o “recado que a Maria mandou”. Como à primeira vista parece não haver solução, vou procurar dar conta dessa tarefa assim mesmo. Vamos lá então! Aí pelo início do século passado, brasileiros ultranacionalistas sugeriram substituir o estrangeirismo na cultura brasileira e um dos principais alvos foi o Papai Noel, que para alguns é originário da Lapônia, na Finlândia, bem longe daqui por sinal, por uma figura autenticamente brasileira que recebeu a singela denominação de Vovô Índio que seria filho de negro africano com índia tupiniquim e que posteriormente foi criado e educado por família branca. Mesmo com uma forte propaganda à época, nosso representante natalino levou um verdadeiro “chá de sumiço” e desapareceu definitivamente da realidade nacional
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sem deixar vestígios, tanto que dificilmente alguém se lembra de sua existência, principalmente os integrantes de gerações mais recentes. Historiadores afirmam que dentre as razões que foram determinantes para influenciar no desaparecimento do Vovô Índio, está a situação política existente no país na segunda metade da década de 30, principalmente em função de alguns defensores do nossa personagem pertenciam a Ação Integralista Brasileira, que discordava acintosamente do comportamento do presidente da república Getúlio Vargas, que extingui esse movimento oposicionista, após um atentado armado contra a sede do governo. O caso é que atualmente, nesse período de fim de ano, aonde quer que se vá, ouve-se aquela musiquinha o tempo todo, assim como o insistente “Hô! Hô! Hô” repetido ad infinitum, pelo rechonchudo velhinho vestido em calorenta roupa vermelha e inseparável barba branca, dando até a impressão que ele é mais importante que o próprio
+ Hô! Hô! Hô, vamos ver como vai acabar essa barafunda toda
motivo da celebração do Natal. Uma coisa, porém, é certa, precisamos deixar de ser meros imitadores dos outros, como acontece mais recentemente com a comemoração do “nosso” Dia das Bruxas, o tal do halloween, de origem inglesa mas popularizado entre nós através do nosso costume de copiarmos tudo que brota nos EUA. Em Belém, capital do estado do Pará, já se tentou trocar o bendito halloween pelo Dia do Curupira , pequena figura assombrosa de pés voltados para trás quemora nas áreas de florestas do país, mas, só quem deu sorte mesmo foi a Matinta Perera, velha senhora habitante das matas localizadas na região norte do Brasil e que à noite se transforma em pássaro assustador mas que desde o ano de 2004 teve instituída pela prefeitura belenense, uma semana de comemoração em sua homenagem. Bem, vamos ver como vai acabar essa barafunda toda. O daí pra pior e seja lá o que o Deus quiser.
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Há 7 anos, eu agradeço esse presente. Matheus tinha apenas 7 meses quando recebeu um coração. Hoje ele já tem 7 anos e comemora esses anos de vida graças a um doador. Todos nós podemos ser doadores de órgãos, basta comunicar esse desejo à família.
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Matheus Bitencourt Lazaretti
Melhorar sua vida, nosso compromisso.
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