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N E S TA E D I Ç ÃO EDIÇÃO 169 - MARÇO/2016
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Olimpíadas do Rio 2016
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Imerys completa 20 anos de atuação no Pará
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Parque tecnológico abre seleção de empresas para o Espaço Inovação
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Projeto Praias Boraris deve fomentar turismo em Santarém
PUBLICAÇÃO
Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br
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ÍNDICE
De olhos bem abertos
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Barra de cereal sabor peixe
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Solução que vem do céu
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Ser Mulher
DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Ana Carolina Pimenta, Anete Costa Ferreira, Celso Freire, Erick Penna, Paula Guimarães, Ricardo Souza, Kie Kume; FOTOGRAFIAS: Acervo do Projeto, Anderson Silva, Antonio Silva,Cristino Martins, Eliseu Dias, Rodolfo Oliveira, Sidney Oliveira, Thiago Araujo/ Ag. Pará, Ascom Cbmpa, Seaster, Sectet e Semec, Divulgação, João Gomes/Comus, Nailana Thiely, Tássia Barros-ComusBibianna Teodori; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
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EDIÇÃO 169
ISSN 167769
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Salva-vidas que chega pelo ar
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Praça Helena Coutinho é revitalizada
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O varejo e a importância da experiência de compra
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A roda do otimismo tem de girar. Faça a sua parte!
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Dia Internacional da Felicidade: você tem motivos para comemorar? Nesta Edição (169) 2.indd 4
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Olimpíadas do Rio 2016
Pará chega com promessa de medalhas na competição
Atleta Ian Matos integra a Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais
Fotos Rodolfo Oliveira/Ag. Pará
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altam pouco mais de cinco meses para o início das Olimpíadas Rio 2016, que ocorrem de 5 a 21 de agosto, pela primeira vez em solo brasileiro. A esperança em torno dos paraenses que poderão estar na disputa pelas medalhas aumenta ainda mais. Pelo menos dez atletas podem representar o Pará nas diversas modalidades do evento esportivo (incluindo as Paralimpíadas), dependendo dos resultados das últimas seletivas que ocorrem neste primeiro semestre. “Certamente o Pará terá muitos nomes e campeões nestas Olimpíadas, e estes se tornarão ídolos e referências para que outras crianças e jovens entendam que por meio do esporte é possível mudar a condição social, econômica e de cidadania de qualquer pessoa”, afirmou a titular da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer - Seel, Renilce Nicodemos. Dentre as apostas do Pará está o atleta Ian Matos, 26 anos, nascido em Muaná, interior do estado, que atualmente integra a Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais. As principais conquistas da carreira são as medalhas de bronze na modalidade salto ornamental/ trampolim de 3 metros, nos Jogos Sul-Americanos de Medellín (2010); e bronze na etapa dos Estados Unidos do circuito mundial de saltos ornamentais (2012). Ian
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é três vezes campeão brasileiro adulto na prova do trampolim de um metro. Apesar de ter nascido em Muaná, mais especificamente na vila de São Miguel do Pracuúba, porém, foi morar em Belém onde iniciou na modalidade. Ian iniciou a trajetória atlética aos 11 anos, no extinto projeto Papo-Cabeça, do Governo do Estado, coordenado pela Seel, o qual foi substituído pelo atual Talentos Esportivos, que treina gratuitamente crianças a partir dos 6 anos de idade até chegarem à idade adulta. As atividades ocorrem no Ginásio de Educação Física da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Começou a se destacar participando do campeonato Pan-americano Júnior em 2003 e o campeonato Mundial Juvenil em 2004, ambos realizados em Belém.
Treinos
Ian Matos iniciou a trajetória atlética aos 11 anos no Ginásio da Uepa
Até 2007, Ian foi treinado pelo técnico paraense Beto Rufeil, que foi um dos primeiros a reconhecer o talento do atleta para grandes competições. “O Ian sempre foi muito obstinado. Com garra e os treinos que ele recebeu aqui no Ginásio da Uepa, conseguiu chegar hoje onde está”, diz. “Graças a atletas como ele, temos potencial para enviar muitos outros talentos para serem reconhecidos pelo mundo”, afirma o treinador. Em 2014, Ian passou por mais uma mudança, deixando Brasília e indo para o Rio de Janeiro para
treinar no Fluminense Futebol Clube com a técnica da seleção Andreia Boheme. Ian Matos precisa vencer só mais uma competição para garantir a vaga nas Olimpíadas 2016. “Se eu vencer o troféu Brasil, em maio, serei o primeiro paraense a disputar uma olimpíada na minha modalidade. Estou bastante confiante. Independentemente da colocação, porém, espero fazer o meu melhor e honrar minhas raízes marajoaras”, afirma. Pará+
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Durante a formalização do protocolo de intenções para investir no Pará entre o Estado e a gigante chinesa
De olhos bem abertos
Chineses investem nas ferrovias paraenses Fotos Anderson Silva, Antonio Silva/Ag. Pará
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s chineses estão de olho no Brasil, mais precisamente no Estado do Pará. Os atrativos é que não faltam. A biodiversidade e estabilidade dos paraenses diante da crise econômica brasileira chamou a atenção e formam um cenário favorável para a entrada de novas empresas. Essa relação se intensificou nos últimos 12 meses. Uma prova desta atratividade são os presidentes na América Latina das gigantes China Railway Construction Corporation Limited (CRCC) e Power China, Jiaping e Du Xiaosong, respectivamente. Por enquanto, a CRCC, maior grupo de construção integrada do mundo, foi a única a firmar compromisso para uma série de investimentos, com destaque para a área de logística. O protocolo de intenções entre o Estado e a gigante chinesa foi assinado no início do ano. A chegada da multinacional no Brasil terá como porta de entrada o Pará. O diretor geral da CRCC na América Latina, Zhao Jiaping, ressaltou o trabalho desenvolvido pela estatal chinesa, assim como as possibilidades de investimento na região. “Nossa empresa é especializada em caminho de ferro, rodovias e portos, e agora temos a intenção de participar dos projetos locais.
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Estamos aproveitando para conhecermos melhor os portos e demais infraestruturas”, disse. Zhao Jiaping ressaltou ainda que o grupo chinês está realizando estudos para definir o investimento no Estado. Entre as áreas de atuação da companhia está a produção industrial, logística, desenvolvimento imobiliário, comércio de bens e materiais, assim como operações de capital. A CRCC já projetou e construiu grande parte da infraestrutura em vários países, além da própria China, incluindo o sistema ferroviário de alta velocidade, metrôs e vias expressas. Segundo o governador, Simão Jatene, o interesse da China é resultado do esforço do Estado em atrair investimentos e o nível positivo de confiabilidade no mercado internacional. “Ninguém vai para onde não acredita. Essa grande afluência de empreendedores internacionais é sinal de que o nosso Estado cada vez mais está sendo visto, não apenas no Brasil, mas internacionalmente, com um outro olhar. Como um Estado que tem um grande potencial, que tem a possibilidade de oferecer como contrapartida relações sérias, responsáveis, efetivamente comprometidas com o desenvolvimento do Estado com o bem público”, afirmou o governador.
Problemas financeiros
A principal problemática para aportes financeiros de bancos chineses está na lei de Licitações e Contratos administrativos (8.666/93) que tem restrições para o modelo de contrato adotado em países desenvolvidos que é o modelo EPC (Engeneering, Procurement and Construction), ou seja, é o chamado modelo turn key do qual o empreiteiro assume todos os riscos, desde a
Zhao Jiaping, Diretor geral da CRCC na América Latina
elaboração do projeto até a entrega da obra finalizada e no caso dos chineses eles ainda captam o recurso nos bancos chineses. Há no Brasil, vigorando de forma muito discreta, o Regime Diferenciado de Contratações – RDC – Lei 12.462 de 05 de agosto de 2011, que trata da modalidade EPC, mas ainda de forma restritiva. O Pará inovou trazendo os chineses, não apenas como captadores de recursos mas, como investidores de grandes projetos no estado, foi o “pulo do gato”.
Porto e ferrovia
O próximo passo é apresentar o conjunto de projetos que o Estado possui e pretende realizar, e ver quais aqueles que mais despertam o interesse da Companhia, além dos estudos de viabilidade. “Temos que investir em parcerias estratégicas para a realização de projetos. Temos vários exemplos importantes, como a expansão de um porto em Barcarena e a ferrovia paraense, todos de grande porte, que necessariamente tem escala global e como tal, tem exigência de recursos global, e de expertise global, para que eles possam ter sucesso”, pontuou o governador. O diretor da CRCC e sua comitiva visitaram o município de Barcarena, para estudo www.paramais.com.br
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e análise de potencialidades e participação nos projetos. O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, ressaltou que os chineses têm interesse em se instalar no país e nada melhor do que o Pará. “Vamos mostrar o Estado a eles e vamos repassar todas as informações técnicas para que possam ter segurança no que vão investir”, acrescentou. A chegada do grupo chinês no Estado é vista de forma positiva por todas as pontas da cadeia produtiva, já que o investimento é sinônimo de geração de renda e emprego. O presidente da Federação dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas do Norte do Brasil, Sulivan Ferreira Santa Brigida, revela que a notícia foi recebida com entusiasmo. “Em um momento de crise em que o país passa, com desemprego em massa, ter uma oportunidade como essa é muito significante. Costumamos dizer que nós pisamos em riqueza, mas ela ainda não dá o devido retorno para o nosso povo. E é isso que a gente vislumbra”, destacou Sulivan. A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), responsável pela atração de negócios e investimentos, também vai acompanhar o processo de implantação da empresa. “Temos um papel transversal de dar suporte para toda essa tratativa que está sendo iniciada pela Sede-
me em parceria com o governo do Estado. Quando isso estiver efetivamente estabelecido e, logicamente, vencido todas as etapas de ordem estratégica, de aproximação do setor produtivo, a Codec entra para facilitar a concretização de todo esse processo”, pontuou o presidente da instituição, Olavo das Neves.
China, Pará, Brasil
O ministro conselheiro da Embaixada da China Zhu Qingqiao disse que o Brasil e a China estão em um bom momento para estreitar laços comerciais. Ele esteve em Belém para conhecer as possibilidades de negócios em território paraense, aproveitando o cenário econômico e as relações comerciais estabelecidas entre Brasil e China. O Brasil é o maior fornecedor de soja e açúcar para o mercado chinês. Segundo o ministro Zhu Qingqiao, as empresas chinesas têm cada vez mais interesse em investir no país e o Pará é um dos estados que agregam os pontos de interesse dos empresários chineses, como a mineração, agronegócio e infraestrutura. O ministro disse, ainda, que ficou impressionado ao retornar ao Pará após 12 anos. “Nessa viagem percebi o fruto do trabalho realizado pelo Governo aqui no Pará. É notório que o estado se desenvolveu e cres-
Zhu Qingqiao, ministro conselheiro da Embaixada da China, afirmou que as empresas chinesas têm cada vez mais interesse em investir no país e o Pará é um dos estados que agregam os pontos de interesse dos empresários chineses, como a mineração, agronegócio e infraestrutura
Adnan Demachki, Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme)
ceu bastante nos últimos anos. Além de visitar a comunidade chinesa aqui, vim para conhecer as políticas de desenvolvimento e discutir as possibilidades de cooperação para firmarmos novas operações no Pará. Temos total interesse em estreitar nossos laços para enfrentarmos nossos desafios e essa é uma boa oportunidade para isso”, afirmou o Ministro Conselheiro da Embaixada da China, Zhu Qingqiao. Zhu Qingqiao contou que existe o interesse de uma empresa chinesa em instalar uma usina siderúrgica no Pará, uma oportunidade real de negócio que vai ao encontro dos interesses do Estado. “Acho que temos grandes coisas a fazer e um futuro brilhante pela frente. Acho que já conseguimos superar a distância geográfica, agora é só identificar as áreas que podemos realizar parcerias. O Pará tem muitas oportunidades de negócio e nós estamos atentos a isso”. O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, David Leal, explicou que o Pará será um estado de grande importância para a logística do país. Com a inauguração do Canal do Panamá, em 2015, o estado vai se tornar o mais importante e competitivo dentro do Brasil. De olho no futuro, a Seicom desenvolve um Programa de Atração de Novos Negócios, através de parceria com as empresas instaladas no Estado e divulgação das potencialidades comerciais do Pará. “Nós começamos o projeto focando em uma área que é o setor mineral, para potencializar o resultado do programa. Recentemente assinamos um termo de cooperação
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O Ministro Conselheiro da Embaixada da China, Zhu Qingqiao, e comitiva, na reunião com o governador Simão Jatene, e o secretário de Estado, Indústria, Comércio e Mineração, David Leal
técnica com todas as mineradoras instaladas aqui para atrair fornecedores estratégicos e já temos resultados positivos. A empresa Correia Mercúrio vai anunciar oficialmente, em março, que irá instalar uma fábrica em Marabá. Temos várias coisas que estão firmadas e que serão brevemente anunciadas”, contou David Leal. O governador Simão Jatene também acredita que este é um bom momento para estreitar laços e disse que o Brasil tem muito a aprender com a China, que conseguiu se estruturar partindo de um planejamento em longo prazo e investimento maciço em infraestrutura e exportação. “Precisamos nos conhecer um pouco mais. Entendo que a China pode ser um parceiro estratégico para o desenvolvimento que queremos para o Pará. A crise é sempre criativa e nos impõe novas questões, a experiência de vocês deu certo e podemos aprender com isso”, reiterou Simão Jatene.
de maior utilização do modal hidroviário, o mais econômico e com menos impacto ao meio ambiente. São mais de 20 mil quilômetros de rios navegáveis, cuja bacia hidrográfica está integrada a outras três: AraguaiaTocantins, Tapajós e Xingu. Simão Jatene afirmou que, de acordo com o levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), estão programados investimentos de R$ 130 bilhões no Estado até 2016. O governador também apresentou dados que fazem parte da realidade paraense. O Pará integra uma região que representa 60% do território nacional, abrigando 13% da população e gerando 8% do Produto Interno Bruto (PIB). É, em contrapartida, um Estado que tem metade da renda per capta da média
Por que investir no Pará?
O governador Simão Jatene citou os projetos para expansão da malha ferroviária no Estado, cujos estudos estão em andamento. Outro ponto bastante destacado para a atração de investimentos ao Pará é o potencial
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nacional – ou seja, menos de R$ 200 –, para atender os setores de saúde, educação, segurança, esporte, lazer e saneamento. No cenário promissor de investimento, foram destacadas as vantagens geográficas dos portos do Pará em relação ao porto de Santos, em São Paulo. Em relação ao Porto de Rotterdam, na Holanda, a partir do Pará, são 7.746 quilômetros, contra mais de dez mil quilômetros da cidade paulista. Em relação à Ásia, os caminhos também são mais curtos, tanto pelo Cabo da Boa Esperança quanto pelo Canal do Panamá, duas rotas com cerca de cinco mil quilômetros a menos até o Porto de Xangai, na China. Na logística interna, o Pará também conta com quase cinco mil quilômetros de estradas, interligando todas as regiões do Estado. “No caso da produção de grãos, por exemplo, temos um custo menor de frete até os portos, clima estável, solo favorável e uma área de cultivo de grãos de 300 mil hectares, com capacidade de crescimento”, enfatizou Simão Jatene, que chamou a atenção para o tamanho e a conjuntura do território paraense. “Estamos em um território de mais de 125 milhões de hectares, tendo 88 milhões de hectares de cobertura vegetal, além de termos uma das principais esquinas do mundo, que é a convergência do Rio Ama-
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A equipe de reportagem internacional do Shanghai Media Group,TV Satélite CBN, visitou a fazenda Flor de Açaí, localizada a 36 Km da capital paraense, na Região Metropolitana de Belém (RMB), onde fizeram matéria sobre a plantação de açaí
zonas com o Oceano Atlântico”, garantiu o governador, destacando ainda os projetos para expansão da malha ferroviária no Estado, cujos estudos estão em andamento.
De olho na TV
Uma equipe de reportagem do grupo Shangai Media Group, da TV Satélite CBN, esteve em Belém passou quatro dias coletando imagens e entrevistas com representantes de entidades governamentais, de classe e empreendimentos privados do setor produtivo do Pará. O material produzido pautou um programa voltado inteiramente ao público de empresários e potenciais investidores da China. O Pará foi o terceiro Estado a ser visitado pelo grupo, que pretende mostrar ao empresariado chinês todas as possibilidades de investimento do mercado local. Além da capital, os jornalistas visitaram os municípios de Santa Izabel, Barcarena e Paragominas. Entre os motivos que, segundo a equipe, atraem o interesse dos chineses para o Brasil está o fato do país abrigar grandes jazidas minerais, como a de ferro - segundo maior exportador para a China - e também reservas de petróleo marítimo - a maior delas, o pré-sal, descoberta recentemente. Também
desperta a atenção do empresariado daquele país a disponibilidade de área plantável do país. A proposta do Shangai Media Group é municiar os potenciais investidores com o máximo de informações sobre o Estado, suas características e eventuais restrições mercadológicas. Segundo a secretária Maria Amélia Enriquez, o desafio é “casar o interesse do empresariado com o Estado”, pela elaboração de perfis de negócios entre o Pará e potenciais países investidores. A secretária entregou exemplares do Guia do Investidor e do Plano de Mineração, publicações da Seicom que falam sobre o panorama de investimentos e números dá área, com dados como os das exportações do setor mineral, que classificam o Pará como o segundo maior saldo da Balança Comercial e o quinto Estado exportador do país, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Japoneses
O governador Simão Jatene também já conversou com empresários japoneses. Recentemente, 30 empresários, de mais de 20
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instituições japonesas, além do embaixador do Japão, Kunio Umeda, estiveram no Estado para conhecer de perto as potencialidades de investimento nos setores de alimentos processados, cadeia mineral, biocosméticos e logística, entre outros. Jatene destacou que o Pará é a melhor síntese da Amazônia, com muitas oportunidades e uma série de desafios. Ele também falou do interesse do Governo do Estado em atrair empresas que contribuam efetivamente para o desenvolvimento local, na geração de emprego e renda. “Queremos, cada vez mais, agregar valor aos nossos produtos primários e às nossas matérias-primas”, afirmou o governador. Para ele, esta é a fórmula para diminuir pobreza e desigualdade. “Estamos muito felizes de estarmos nessa missão oficial aqui no Pará e termos a oportunidade de apresentar algumas das atividades desenvolvidas aqui para os empresários japoneses. Acreditamos que poderemos ter mais parcerias em diversos setores econômicos desse Estado, assim como tem acontecido com o açaí, que já faz parte do cotidiano dos Japão e pode ser facilmente encontrado em qualquer loja de comercialização de alimentos”, reiterou o embaixador.
O Estado do Pará reúne as melhores condições para atração de investimento no norte do Brasil. Existem muitas razões para escolher o Pará. Entre elas estão: localização privilegiada em relação aos principais mercados globais; Infraestrutura para implantação de diversos empreendimentos e acesso multimodal
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Imerys completa 20 anos de atuação no Pará
Empresa multinacional francesa é especializada na produção e processamento de minerais industriais
Planta de beneficiamento de caulim em Barcarena
Fotos Divulgação
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mineradora Imerys, que foi fundada em 1880 em Paris, na França, completa 20 anos de atuação do estado do Pará. A empresa possui operações em 50 países, com cerca de 250 instalações industriais, incluindo 47 na França, e emprega 16 mil funcionários. A empresa extrai e processa rochas e minerais de manufatura e de construção. A Imerys possui a maior operação de beneficiamento de caulim do mundo, localizada nos municípios de Ipixuna do Pará e Barcarena. A mineradora garante que a produção do caulim é feita de forma sustentável, respeitando o meio ambiente, as
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Imerys completa 20 anos de atuação no Pará.indd 10
comunidades e seus parceiros. Em Ipixuna do Pará estão localizadas as duas minas de extração de caulim, que é levado para o beneficiamento através de dois minerodutos que atravessam quatro municípios até chePorto da Imerys
gar a Barcarena. O que está ligado à mina RCC tem a extensão de 160 km e à mina PPSA tem 180 km. Depois disso, o produto é bombeado por minerodutos para a planta de beneficiamento em Barcarena e depois para o porto privado da empresa com capacidade para navios de até 35 mil toneladas. Esse sistema torna a Imerys no Pará a maior operação de caulim do mundo. Em 2015, a Imerys teve como principais mercados a Bélgica, o Estados Unidos da América, Canadá, Finlândia e Itália. Atualmente, o caulim pode ser utilizado em diversos setores: cerâmico, farmacêutico, energia, biocombustível, cosmético, saúde e higiene, tintas, plásticos, borracha, papéis, etc. A empresa também possui o foco voltado para o desenvolvimento de novos negócios que tenham como base o caulim, atenta às necessidades do mercado para propor soluções inteligentes e sustentáveis. Ainda assim, mesmo com toda sua importância na economia e presença em diversos produtos, o minério ainda é desconhecido por muitas pessoas. “Queremos mostrar que o caulim está presente na vida das pessoas: no creme dental, na xícara do café da manhã, no lápis de cor da escola. É importante moswww.paramais.com.br
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A Imerys possui a maior operação de beneficiamento de caulim do mundo e está completando 20 anos de atuação no estado do Pará
mílias nos auxiliam na produção das mudas de espécies florestais e frutíferas, utilizadas nas áreas em recuperação, e nós retribuímos gerando trabalho e renda”, conta Cláudio Cyrino o responsável pelo PRAD na empresa. Ao todo, 14 famílias de três comunidades são envolvidas na atividade.
Responsabilidade Social Mina da Imerys em Ipixuna do Pará
trar a presença dos minérios no dia a dia de todos”, ressalta o gerente geral de caulim da América do Sul, Marcos Moreira. Em 2015, a Imerys investiu 32 milhões de reais em Saúde, Segurança e Meio Ambiente e sua produção foi de 1.424 milhões de toneladas. A empresa permanece investindo também na contratação de mão de obra local. Atualmente, dos 1.400 colaboradores, 85% são paraenses e 51% são do município de Barcarena.
A Imerys afirma que também possui um extenso programa de Responsabilidade Social, envolvendo educação, lazer, saúde, entre outros serviços. Só em 2015, a empresa já investiu mais de 2 milhões de reais na área de Relações com a Comunidade e atendeu nos dois municípios mais de nove mil pessoas. Em busca do desenvolvimento econômico local, a empresa incentiva a geração de renda para impulsionar a economia nas áreas em que atua. Em 2016, o maior projeto social da em-
presa comemora quatro anos de atuação no município de Barcarena. A Casa Imerys possui duas sedes na cidade e em 2015 realizou aproximadamente 3.500 atendimentos. A coordenadora de Relações com a Comunidade da Imerys, Clara Segón, afirma que o que torna o projeto bem sucedido é o estilo de relacionamento: “Isso determina o diferencial do papel da Imerys com as comunidades: estamos aqui para ponderar e melhorar a realidade das pessoas, por meio de ações que fazem de cada morador o protagonista da sua própria transformação”. A Casa Imerys tem um foco principal: ser um centro de educação. Nela, busca-se incessantemente a qualificação voltada para o mercado de trabalho. Para isso, a empresa fechou uma parceria com o Senai para oferecer diversos cursos. “Foi um passo muito importante para a Imerys essa parceria com o Senai. Assim, os certificados dos alunos são reconhecidos em qualquer lugar do Brasil. Fiz questão de assinar”, afirma Marcos Moreira, gerente geral de caulim da América do Sul.
Atualmente, o caulim pode ser utilizado em diversos setores: cerâmico, farmacêutico, energia, biocombustível, cosmético, saúde e higiene, tintas, plásticos, borracha, papéis, etc.
Sustentabilidade
Segundo a empresa, os compromissos ambientais se materializam em iniciativas concretas em busca de sustentabilidade. O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) da empresa, criado em 1998, plantou nos últimos cinco anos 269 mil mudas de diversas espécies florestais nas minas RCC e PPSA, localizadas no município de Ipixuna do Pará. O projeto foi contemplado em 2015 com o 17º Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira, da revista Minérios & Minerales, na categoria Meio Ambiente. “Há uma integração com a participação das famílias das comunidades do entorno e uma nova metodologia de plantios. As fa-
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Imerys promove atendimento para a comunidade no município de Ipixuna do Pará Pará+
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O Parque de Ciência e Tecnologia Guamá está com edital aberto para seleção de empresas e startups
Parque tecnológico abre seleção de empresas para o Espaço Inovação Texto Ana Carolina Pimenta* Fotos Ascom Sectet, Sidney Oliveira/ Ag. Pará
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Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), gerenciado pela Fundação Guamá sob a coordenação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), está com edital aberto para seleção de empresas e star-
VOLTA AS AULAS 2016
tups para ocupar os módulos do prédio do Espaço Inovação. Podem participar empresas de base tecnológica das áreas de biotecnologia, energia, tecnologia da informação e comunicação, tecnologia ambiental e tecnologia mineral, laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e startups. Com quase oito mil metros quadrados de área e investimentos de R$ 23 milhões, o Espaço Inovação, previsto para ser inaugu-
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rado no primeiro semestre deste ano, abrirá as portas com seis laboratórios de pesquisa e desenvolvimento das áreas de biotecnologia e tecnologia da informação e comunicação, vinculados à Universidade Federal do Pará (UFPA) e à Embrapa Amazônia Oriental. Com o lançamento do edital, serão disponibilizados 30 módulos para locação, com metragens que variam entre 72m² e 150m², para empreendimentos de pequeno, médio
apelaria
dos Estudantes Jovem como você
e grande porte. Material de escritório Além do espaço informatica físico no PCTe Guamá, os presentes empreendimentos selecionados para opePapelaria em geral rar no prédio também terão o suporte da Brinquedos educativos unidade de negócios Guamá Business, que envolve atendimentos nas frentes de gestão ABAETETUBA VILA DOS CABANOS na área de empreendedorismo inovador, 3751-2307 proteção do conhecimento e captação de (91)recursos. (91) 3754-2320 3751-1968 www.paramais.com.br
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Alex Fiúza de Mello, titular da Sectet
de atuação do PCT Guamá; e também pessoas físicas que apresentem projetos de startups.
Parque pioneiro na Amazônia
“Localizadas no entorno no PCT Guamá, as empresas terão a capacidade de expandir seus negócios e ampliar a capacidade de inovação, justamente pela proximidade com importantes núcleos de conhecimento e pelo contínuo assessoramento prestado na área de empreendedorismo inovador”, ressalta o titular da Sectet, Alex Fiúza de Mello. Podem participar do processo de seleção pessoas jurídicas, regularmente constituídas há no mínimo dois anos, para atuar como empresa em uma ou mais áreas nos campos do desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento de pesquisa, transferência de tecnologia e/ou comercialização de tecnologias, preferencialmente nas áreas
O PCT Guamá é o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na região Norte. Ele tem o papel de estimular o empreendedorismo inovador e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e que sejam fortemente competitivos. O Parque tem gestão da Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, por meio de um convênio com a Sectet, que lhe presta aporte financeiro de manutenção, e foi construído com recursos do Governo do Estado, 35% via operação de crédito firmada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 65% diretamente do Tesouro Estadual. Os Laboratórios do Espaço Inovação foram contemplados e equipados com recursos financeiros federais e estaduais, advindos de projetos aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)/MCTI, Sectet e Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa). Outras par-
(*) Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica
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PCT Guamá é polo de oportunidades para empresas e pesquisadores paraenses
ESSA DUPLA É A MAIOR LIMPEZA! P R O D U T O S
Qualidade que você confia
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cerias deverão dar continuidade à consolidação desses investimentos, a exemplo da Fiepa/CNI/Senai, que construirá, no Parque, o Instituto Senai de Inovação em Tecnologias Minerais.
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Barra de cereal sabor peixe Pescada gó é o ingrediente principal da produção do produto Fotos Acervo do Projeto
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arra de cereal enriquecida com proteína de peixe promete ser uma novidade no ramo. Ela será uma alternativa às tradicionais barras produzidas com proteínas de origem vegetal. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de Pará mostra que isso é viável. O Projeto “Elaboração de barras de cereais enriquecidas com proteína de peixe” está sob a coordenação da professora Marileide Moraes Alves, do Instituto de Estudos Costeiros (IECOS). Ele está em andamento há quatro anos. O estudo desenvolvido no Laboratório de Tecnologia do Pescado, da Faculdade de Engenharia de Pesca de Bragança, surgiu em busca da inovação de um produto já consolidado no mercado e apreciado por um grande número de consumidores. O peixe utilizado nas barras de cereais foi a pescada gó (Macrodonancylodon). A espécie tem teor relativamente baixo de gordura, o que favorece a eliminação do odor e do sa-
em todas as Churrascaria Osmar
bor característicos dos peixes. Após a seleção do pescado, o próximo passo da equipe foi produzir barras de cereais com e sem a adição de concentrado proteico. O objetivo do projeto é a inovação de produtos dentro do ambiente produtivo e social de empresas de capital público ou privado. Nesse sentido, a incorporação do concentrado proteico de pescado revela-se uma maneira inovadora de reformular a barra de cereal, proporcionando a aplicação de técnicas que possibilitam a introdução do pescado na dieta dos consumidores, de forma diferenciada. Segundo a pesquisadora, “a escolha por trabalhar com barra de cereais justifica-se por se tratar de um produto com alto teor de fibras, baixo teor de gorduras e ser um alimento que vem conquistando grande número de consumidores. Inicialmente,
Concentrado protéico
as barras de cereais foram direcionadas aos praticantes de esportes, mas, hoje, é consumida por uma grande parte da população”.
Análises químicas revelam alto valor nutricional
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ats
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Para a formulação do concentrado proteico, a matéria-prima teve que passar por alguns processos. Primeiramente, o filé da pescada gó foi triturado até ficar com uma aparência de massa homogênea. Em seguida, foi submetido a ciclos contínuos de lava-
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a
Pescada Gó
gens com água gelada. Posteriormente, veio a etapa da prensagem e secagem em uma estufa, por um período de 24 horas, a uma temperatura de 50°C. Depois disso, o material foi triturado e embalado a vácuo até o momento da sua utilização. Com o concentrado de proteína obtido, a equipe desenvolveu as barras de cereais. Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Ministério de Agricultura, elas tiveram que ser submetidas às análises químicas. O resultado revelou uma concentração de 6,35% de lipídeos, 11,8% de proteínas, 10,25% de umidade, 0,75% de
cinzas e 5,5% de pH. “Esses parâmetros servem para caracterizar o produto em relação à composição química e ao valor nutricional. Os dados asseguram que o produto tem potencial para ser produzido e levado ao mercado consumidor. Quantitativamente, tem-se uma formulação com teores de lipídios baixos, com valor proteico relevante e diferenciado daqueles que já se encontram no mercado”, analisa a pesquisadora Marileide Alves. Para verificar a aceitabilidade da barra de cereal, a equipe realizou uma avaliação sensorial com 80 provadores voEquipe de pesquisa no projeto
luntários, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 50 anos, frequentadores de duas academias de Bragança. Para um produto ser considerado aceito, os resultados do índice de aceitação devem atingir 70% de aprovação. A estatística final apresentou valores próximos a 86%. Um teste em relação à preferência indicou que 65% dos provadores preferiram a barra com proteína de pescado. Nesse sentido, a maior conquista da pesquisa é “desenvolver um produto inovador, com potencial para entrar no mercado”, conclui Marileide Alves. Produção do cereal
Processo de lavagem do pescado para produção do concentrado
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Solução que vem do céu
Água da chuva é utilizada por comunidades ribeirinhas que não possuem saneamento básico Fotos Ascom Seaster, Ascom Semec
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arece até um contrassenso, mas as comunidades ribeirinhas sofrem com a falta de água. Só que a água de qualidade, adequada para consumo. Mesmo possuindo a maior bacia hidrográfica do mundo, a
região amazônica ainda esbarra em grandes dificuldades nesta área. As comunidades de ribeirinhos estão dispostas em perímetros muito distantes umas das outras, por isso, torna inviável economicamente o desenvolvimento de um sistema público que distribua água adequada ao consumo dessas pessoas. O ideal então é buscar alternativas. Partindo deste princípio, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), em parceria com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), apresentaram um sistema que beneficia 85 famílias ribeirinhas da Ilha de Paquetá, em Belém: é o novo Sistema de Abastecimento de Água Pluviais, ou seja, da chuva. Segundo o titular da Seaster, Heitor Pinheiro, esse projeto é fundamental para o acesso à água enquanto direito humano: “as
famílias ribeirinhas, quilombolas e assentados, que estão em situação de vulnerabilidade social, poderão minimizar os impactos da desnutrição, incidência de verminoses, mortalidade e morbidade advindas da falta de água potável”. O projeto foi aprovado no edital do programa Cisternas para Implementação de Tecnologias Sociais de Acesso à Água para Consumo na Região Norte, lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A implantação teve início em 2015 e representa um investimento aproximado de R$ 4 milhões. Até agosto deste ano um total de 800 sistemas serão implantados em 9 municípios paraenses com alto índice pluviométrico, com previsão de atendimento de 4 mil pessoas.
Solução que veio do céu
A estrutura de captação é moderna e composta por um apoio elevado de madeira, calhas, tubos de PVC, filtros e reservatórios, e a potabilidade será feita por meio de adição de hipoclorito, que é o principal desinfetante utilizado nas estações de tratamento de água para o consumo humano. O tratamento é realizado em 5 etapas: captação, autolimpeza, reservação, filtração e desinfecção.
Para o morador da ilha e pescador, Paulo Paixão (foto), a instalação do sistema além de ter diminuído os gastos também contribuiu para a família ter uma renda extra
Sistema de Abastecimento de água por captação da água de chuva
Dr. Jorge Bastos Barroso Otorrinolaringologia – CRM 3456
Av.Gov. Magalhaes Barata, 695 São Brás BelémPa Ed Tropical Center, Sala 503 Fone: (91) 32295937 Rua João Balbi, 354 Nazaré BelémPa Fones: (91) 3223.9160 / 3222.1916 16
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Melhorias
Entre os moradores que já estão usufruindo da água potável está Antônio Carlos Campos. Carpinteiro naval, pai de três filhos, ele conta a dificuldade de ter acesso à água potável antes da instalação do sistema. “Todos os dias tinha que ir até a Ilha de Cotijuba buscar água em vasilhas, para lavar roupa e louça, tomar banho, cozinhar e beber. O tempo e o custo com combustível, além da agonia pela falta de água era ainda maior. Agora a situação melhorou. Hoje tenho água de qualidade na minha torneira e não preciso ter que deixar minha família só para ir buscar água”, relatou. Quem também recebe a água é a dona de casa Sara Campos, que sempre morou na ilha. Mesmo com a possibilidade de poder buscar água em outra localidade, ela vê no novo sistema de abastecimento a economia nas contas domésticas. “Podemos buscar água em outro lugar, mas é mais vantagem ter esse sistema em nossas casas. O combustível está cada vez mais caro, e com esse novo sistema, terei água tratada, de qualidade, deixando de ter que gastar dinheiro com combustível, além do tempo que levava para chegar até Cotijuba”, explicou. Antes a única forma de acesso à água potável pelas famílias ribeirinhas da Ilha de Paquetá era pelo sistema de abastecimento de água da prefeitura de Belém, na Ilha de
Foram beneficiadas 85 famílias ribeirinhas da Ilha de Paquetá, em Belém, com o novo Sistema de Abastecimento de Água Pluviais (Chuva)
Cotijuba. Até então não existia nenhum tipo de abastecimento na área, a não ser soluções individuais, que muitas vezes significava utilizar a água do rio que é imprópria para consumo, realidade que mudou com instalação do sistema de aproveitamento. O projeto vai ser ampliado para outros municípios do Estado. “Essa água que estamos oferecendo é de qualidade, devidamente tratada. Estamos sempre olhando para o futuro, e a cada dia pretendemos beneficiar novas famílias, para que possamos reduzir com isso alguns problemas de saúde, por exemplo”, acrescentou o diretor de segurança alimentar e nutricional da Seaster, Honorato Cosenza. Projeto de horta escolar será beneficiada com a captação da água
Para o morador da ilha e pescador Paulo Paixão, a instalação do sistema além de ter diminuído os gastos também contribuiu para a família ter uma renda extra. “O tempo que eu levava para buscar água na outra ilha, agora posso gastar fazendo outras atividades, como o serviço de limpeza do sistema, que me gera uma renda extra”, explicou.
O projeto
“Esse projeto é fundamental para o acesso à água enquanto direito humano, pois as famílias ribeirinhas, quilombolas e assentados, que estão em situação de vulnerabilidade social, poderão minimizar os impactos da desnutrição, incidência de verminoses, mortalidade e morbidade advindas da falta de água potável”, destacou o titular da Seaster, Heitor Pinheiro. O projeto foi aprovado no edital do programa Cisternas para Implementação de Tecnologias Sociais de Acesso à Água para Consumo na Região Norte, lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A implantação teve início em 2015 e representa um investimento aproximado de R$ 4 milhões. Até agosto deste ano um total de 800 sistemas serão implantados em 9 municípios paraenses com alto índice pluviométrico, com previsão de atendimento de 4 mil pessoas.
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Treinamento amplia conhecimentos sobre resgate aeromédico no Pará
Salva-vidas que chega pelo ar “Heróis Anônimos, Guerreiros sem face, Operações Aéreas é o que Somos”
Texto Celso Freire * Fotos Cristino Martins, Eliseu Dias / Ag. Pará
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m janeiro deste ano, um naufrágio às proximidades do município de Vigia, no nordeste do Estado do Pará, foi responsável pela morte de seis pessoas. Os corpos foram achados perto da cidade de Soure, no arquipélago do Marajó. O local é de difícil acesso e requereu uma operação especial para
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o resgate. Profissionais treinados para este tipo de missão foram chamados. Foi aí que entrou em ação os “Guardiões da Amazônia”, como são conhecidos os integrantes do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp). O piloto policial Bruno Leite participou desta missão. Ele conta que, infelizmente, esse tipo de chamado é corriqueiro. “Eu me sinto gratificado pelo trabalho que faço, porém, me entristeço com várias situações onde não conseguimos salvar uma vida. No caso deste naufrágio, a utilização da aeronave foi extremamente importante e isso fez a diferença na hora de achar os corpos”, enfatizou Bruno. O Grupamento Aéreo tem a missão de segurança pública e defesa civil no Estado do Pará, por isso, ajudar no resgate de pessoas é mais comum do que se imagina. “O maior número de pacientes que precisa ser levado aos grandes centros, é sem duvida, proveniente do arquipélago do Marajó”, destacou
o piloto do Graesp. Realmente, o trabalho da aviação de segurança pública tem sido fundamental na hora de salvar vidas. Ao longo de doze anos já foram feitas cerca de 1500 operações de remoção e transporte aeromédico. Especificamente para esse tipo de trabalho, o Grupamento Aéreo mantém convênio com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) para que médicos e enfermeiros auxiliem nas remoções, acionados a partir da central de regulação da própria Sespa. O médico da Sespa/ Graesp, José Guataçara Gabriel explica que o procedimento para solicitar o apoio do Graesp é desburocratizado. “O hospital do local onde o paciente está sendo atendido entra em contato com a Sespa, que analisa a situação e convoca o Graesp para fazer o transporte, dependendo das condições clínicas e da distância em questão. Também é possível fazer esse contato pelo Centro de Operações Integradas (Ciop), que pode ser informado sobre a situação por qualquer cidadão”. Mas, nem só de socorro, resgate e salvamentos, vivem as aeronaves. Elas atuam também no transporte de equipamentos e pessoal em operações de combate ao tráfiwww.paramais.com.br
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Bruno Leite realiza o sonho de ser piloto
José Guataçara Gabriel, médico da Sespa/ Graesp
Aeronave traz à capital uma adolescente, vítima de escalpelamento no município de Curralinho, no Marajó O diretor do Graesp, coronel PM Josilei Gonçalves
Casos e mais casos
co de entorpecentes; na localização de criminosos em matagais e região de floresta amazônica; no radiopatrulhamento aéreo, de vigilância e ambiental; no auxílio às operações relacionadas à preservação de recursos minerais; no combate a crimes ecológicos e queimadas, objetivando minimizar os impactos ambientais; e no patrulhamento, demarcação e desinterdição de áreas indígenas, entre outras.
Nasce um herói anônimo
O policial Bruno Leite conta que sempre teve esse desejo de se tornar um piloto, mas em 1996, quando ainda era oficial do Exército Brasileiro teve uma grande oportunidade na carreira. “Tive a chance de participar, a nível nacional, de uma seleção para ser piloto de aviação do Exército. Infelizmente não fui selecionado, pois, tinha muito pouco tempo de serviço na ativa”, contou Bruno, que não desistiu da ideia. Muito pelo contrário. Desde então, se acendeu uma chama e a vontade de trabalhar na aviação. Em 2010, Bruno ingressou na Polícia Civil do Pará. Em 2013, foi lotado na Secretaria de Segurança Pública e cedido ao Grupamento Aéreo. Naquele mesmo ano, Bruno teve a
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oportunidade que esperava. Qualificou-se logo após o curso de tripulante Operacional. “Trabalhei durante um período como operador de equipamentos especiais e operador tático. Paralelo a esta atividade, tirei trinta dias de licença e viajei para fazer meu curso de piloto de helicóptero em Curitiba, no Paraná”, revelou. Ao retornar ao Pará, o policial foi convidado para exercer a função de coordenador de operações aéreas (COA) do Graesp. O cargo que ocupa atualmente é investigador de polícia civil, mas foi nomeado e exerce a função de piloto policial do Estado do Pará. “É a realização de um sonho”, afirmou Bruno Leite, que compõe o efetivo de aproximadamente 150 homens. “Tenho muito a agradecer ao diretor do Graesp, tenente coronel Gonçalves pelas oportunidades que ele tem me oferecido”, ressalta o piloto Bruno Leite. O Grupamento Aéreo de Segurança Pública conta hoje com policiais civis e militares e Corpo de Bombeiros. Está subordinado diretamente ao secretário de Estado de Segurança Pública e atende a população em cinco bases: Belém e Região Metropolitana; Marabá; Altamira; Santarém e Base Redenção. Fazem parte da frota, oito helicópteros e três aviões.
O Grupamento Aéreo tem uma média de 1,5 salvamentos por dia. Só na Região Metropolitana de Belém são feitos cerca de 50 resgates aeromédicos por mês. Somando as cinco bases espalhadas no Estado, os resgates podem chegar aos 80 mensais. Isso sem contar com as missões de segurança pública. Em 2015, diversos fatos marcaram o trabalho dos “Guerreiros da Amazônia”. Um deles, um dos mais lembrado e emocionante foi o caso da menina Maiane Teles Xavier, de 10 anos, que sofreu com o escalpelamento, quando o cabelo foi arrancado pelo motor de um barco. No caso de Maiane, ela sofreu lesões no couro cabeludo, com cortes no pescoço, rosto e parte da orelha direita. Segundo os médicos da Fundação Santa Casa de Belém, onde ela está internada, foram unânimes em afirmar que a menina só sobreviveu ao acidente graças ao resgate rápido do Grupamento Aéreo. O acidente aconteceu no município de Breves, no arquipélago do Marajó, de difícil acesso. A viagem que duraria quase um dia de viagem durou menos de uma hora.
Outro
O agricultor Nazareno Silva, de 22 anos, morador da comunidade de Campinas, no
Crianças são salvas pela ação da Graesp Pará+
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município de Cachoeira do Piriá, nordeste paraense, sofreu um grave acidente enquanto manipulava uma máquina do tipo roçadeira. Uma das palhetas do motor do equipamento se soltou e acabou atingindo a perna do rapaz, provocando um sério ferimento. Nazareno foi levado de ambulância até o município de Capanema e, de lá, em um helicóptero do Graesp, até Castanhal, de onde, posteriormente, foi transferido para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. Internado, Nazareno precisou ser submetido a uma cirurgia de amputação de uma parte da perna e do pé esquerdo, em função da gravidade do ferimento. “Perdi um pé, mas não perdi a vida. Para isso, contribuiu com certeza o fato de ter tido um atendimento rápido. Agradeço a todos que fazem esse trabalho, que já salvou muita gente como eu”, diz Nazareno.
Dois novos helicópteros, modelo Esquilo AS 350 B2, serão entregues pelo governo do Estado
explosão no motor. De acordo com o Corpo de Bombeiros, no fundo do barco estava armazenado combustível e botijões de gás. Um vazamento desse material pode ter ocasionado a explosão que ocorreu no momento em que o motor do barco foi acionado.
o cabo Dias, o helicóptero sobrevoou a cidade com o objetivo de fazer o mapeamento, através de fotos e vídeos, de residências e até prédios públicos, que possuem piscinas ou caixas d’água sem a devida manutenção, que são possíveis criadouros do mosquito.
Resgate
Mosquito
Equipamentos modernos
Outro caso que marcou a presença dos “Guardiões da Amazônia” foi o resgate das vítimas de um incêndio em embarcação, no município de Abaetetuba. Todos foram resgatados por helicóptero do Graesp. As vítimas estavam no barco que pegou fogo após
Recentemente, o helicóptero Guardião 11 foi deslocado para o município de Redenção para ajudar no combate ao mosquito aedes aegypti. Sob o comando do coronel PM Márcio Rayol, com apoio dos pilotos Bruno Leite, Júnior, sargento Galvão, sargento Izaias e
Neste ano de 2016, comemoram-se doze anos de atividade aérea de segurança pública e defesa civil no Pará, um dos Estados pioneiros nesse tipo de serviço em todo o país. Há dois anos, o governador Simão Jatene fez a entrega oficial à população de dois novos helicópteros, modelo Esquilo AS 350 B2, e de um avião Caravan, modelo C–208, que aumentaram a frota do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp). Com esses novos equipamentos, foi possível incrementar o alcance da aviação de segurança pública paraense, que, ao longo de dez anos, acumulou 4,3 mil horas de voo e fez, por exemplo, o transporte e resgate aeromédico de mais de 1,3 mil pessoas. A história da atividade aérea de segurança pública e defesa civil no Pará teve início em 2004, com o Grupamento Aéreo (Graer), ligado à Polícia Militar (PM). Mais tarde, surgiu o Comando de Operações Aéreas (COA), do Corpo de Bombeiros. Em 2011, já na atual gestão, com a reformulação do sistema de segurança pública do Estado, foi criado e vinculado à Secretaria de Estado de
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ácio)
Helicóptero biturbina, modelo EC 145, aeronave integrante do Grupamento Aéreo da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social
Segurança Pública e Defesa Social (Segup) o Graesp, agregando os diferentes grupamentos aéreos existentes. Com o tempo e a integração, o Graesp teve a frota aumentada, paulatinamente. Hoje, já contando com as novas aquisições, são ao todo 11 aeronaves, entre as quais oito helicópteros, um avião e um motoplanador. Dessas, seis fazem parte do patrimônio do Estado (quatro helicópteros, o avião e o motoplanador), e quatro são alugadas. A intenção do governo é que, em breve, todas as aeronaves sejam próprias. Para uma maior autonomia, houve a descentralização das atividades do Grupamen-
to Aéreo, com bases fixas distribuídas nas várias regiões paraenses. Hoje, o Graesp não garante apoio apenas às ações da área de segurança pública. A missão é bem mais expressiva, e o grupamento já atende a 70% do território paraense, com bases fixas em Belém, Santarém, Marabá, Altamira, Redenção, Jacareacanga e Itaituba. A base fixa de Belém, por exemplo, atende, principalmente, ocorrências dos 16 municípios que compõem o arquipélago do Marajó, onde as condições geográficas são bastante específicas. “A facilidade da aeronave é que, às vezes, ela consegue chegar a lugares aonde outros tipos
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de transporte não chegam. Há pontos do Marajó, por exemplo, em que o acesso só é possível por meio de uma viagem de 14 horas de barco. De avião, conseguimos chegar a esses lugares com 55 minutos ou uma hora de voo, ou seja, o tempo-resposta é totalmente diferente”, ressalta o médico José Guataçara. A frota do Grupamento Aéreo recebeu, em 2015, um helicóptero modelo EC 145, com nove lugares para transporte de tropa. Esse modelo de helicóptero é um dos mais usados pelos sistemas internacionais de segurança pública, e o Pará será o primeiro Estado da região Norte a ter uma aeronave deste modelo no Grupamento Aéreo Estadual. Ele será utilizado em ações de Segurança Pública, Defesa Civil e Governamental, no Estado do Pará e nas regiões impactadas pela obra da Usina de Belo Monte no município de Altamira-PA. Serviço: Unidade Aérea: Graesp – Grupamento Aéreo de Segurança Pública. Endereço: Av. Júlio César, Aeroporto Internacional de Belém, Setor de Hangares Sul, Belém – Pará, CEP: 66.123-370. Facebook: Graesp Segup Site blog: http://guardiaocidadao-graesp. blogspot.com.br/ Email: guardiaocidadao.graesp@gmail.com Fone: (91) 3257-1592 (fone/fax)
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Aspectos da flora de Alter do Chão
Projeto Praias Boraris deve fomentar turismo em Santarém O objetivo é envolver o conhecimento das comunidades e dos indígenas Borari Fotos Ascom Cbmpa, Cristino Martins, Nailana Thiely, Rodolfo Oliveira /Agência Pará
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Os encantos de Alter-do-Chão, a antiga aldeia dos Borari
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Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) está colocando em prática o projeto “Praias Amazônicas Boraris: Juventude indígena pela valorização da vegetação de praia do Lago Verde dos Muiraquitãs de Alter do Chão no Pará”. O objetivo é promover a conservação da vegetação das praias do lago Verde, na vila de Alter do Chão, a 35 km da cidade de Santarém, a partir do mapeamento participativo florístico e etnobotânico. O projeto é coordenado pelo professor Thiago de Carvalho André, do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA), com a participação de uma equipe multidisciplinar de professores. Ele prevê também aliar o conhecimento científico e o tradicional. “Vamos trabalhar tentando estabelecer um elo entre o conhecimento tradicional, a educação, o conhecimento científico e a promoção social e, por isso, todos os nossos bolsistas são universitários, que além de moradores da vila são descendentes Borari”, afirma o coordenador do projeto. Segundo ainda Thiago de Carvalho, “o projeto de extensão Praias Amazônicas Boraris vai envolver docentes da área de Bowww.paramais.com.br
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tânica e Ecologia da Ufopa, além da comunidade indígena Borari que reside na vila na execução do mapeamento, identificação, levantamento florístico e etnobotânico das espécies de plantas das praias do lago verde”. A grandeza do nome do projeto se confunde com o objetivo ousado, que, além da taxonomia de plantas nativas ao redor do lago Verde, prevê a publicação de um guia botânico para incentivar o turismo de observação, na vila de Alter do Chão. Essa é uma modalidade ainda pouco difundida no Brasil, mas muito apreciada em países como Estados Unidos e Inglaterra. Um aspecto importante das ações contempla a promoção da formação do jovem e de jovens lideranças para a sustentabilidade socioambiental, com participação em fóruns deliberativos locais. Dessa forma, as ações do projeto também incluem educação ambiental com a capacitação de guias turísticos. A professora Amanda Mortati ficará responsável por esta parte do trabalho. Ela explica como se dará a interação com a comunidade: “A ideia é que com os produtos finais do projeto - em termos de identificação de espécies e conscientização a respeito do www.paramais.com.br
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O objetivo é promover a conservação da vegetação das praias do lago Verde, na vila de Alter do Chão
potencial dessa informação para o turismo - possamos oferecer, ao turista que busca apreciar a beleza cênica e a cultura do local, essas informações para que ele seja mais
incentivado a buscar este outro tipo de turismo na vila, ao invés de apenas explorar a praia. Isso pode vir a preservar os recursos naturais e consequentemente a cultura local Pará+
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Praia de Alter do Chão com o Morro da Piroca ao fundo
em Alter do Chão”, afirma. O texto do projeto prevê que “espera-se que, com a valorização da vegetação das praias, agentes de turismo, turistas e comunidade da vila promovam e fiscalizem a conservação das praias. Atualmente, há uma grande pressão sobre a vegetação da praia, com muitos loteamentos e empreendimentos hoteleiros, especialmente, mas não somente, nas regiões de savana e na APA de Alter do Chão, e a urbanização do centro da vila, acarretando prejuízos ambientais ao ecossistema, que podem potencialmente vir a reduzir justamente o maior atrativo turístico e base econômica da comunidade”.
Objetivos
O professor Leandro Lacerda (ICTA) ressalta que dois são os principais objetivos do projeto. “Um deles é fomentar o turismo sustentável por meio do trabalho dos próprios comunitários Borari, o que envolve principalmente os catraieiros (condutores de embarcações a remo). O outro objetivo é preservar a vegetação das praias, mantendo -a em pé, e para isso nós precisamos dar valor a essa vegetação. Na verdade esse valor já existe, a comunidade já utiliza essa vegetação. O que a gente vai fazer é mostrar, para quem está de fora, que valor é esse, além da sua importância biológica”, disse. 24
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O Caribe brasileiro A vila é um distrito da cidade de Santarém e os atuais habitantes são na sua maioria descendentes de indígenas Borari
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A exuberância e os encantos da Amazônia paraense encontrados na região do Tapajós, na vila distrito da cidade de Santarém onde os atuais habitantes são na sua maioria descendentes de indígenas Borari
O professor informa ainda que para alcançar esse objetivo serão executadas, pelo menos, quatro fases do projeto. Atualmente está sendo executado o inventário das plantas por meio de coletas com os alunos da Ufopa e também por integrantes da comunidade. “Em seguida, passaremos à fase de identificação botânica. A partir daí, esses dados levantados serão levados para a
comunidade e comparados com o conhecimento que eles têm”, disse Leandro. As ações serão desenvolvidas de forma conjunta com a comunidade, sempre respeitando o conhecimento deles e o objetivo é entender como esse conhecimento científico se relaciona com o conhecimento tradicional. O produto final, ou seja, o guia botânico não vai conter apenas informações de
plantas e das praias. “A ideia é que o nosso produto final traga tanto o nome científico das plantas como também de que forma essas plantas são utilizadas pela comunidade. A expectativa é que esse guia se torne um atrativo para os turistas, mas além disso alerte para que eles (os turistas) enxerguem a importância dessas plantas estarem ali, que é manter a praia saudável e também se-
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Um dos objetivos do projeto é fomentar o turismo sustentável por meio do trabalho dos próprios comunitários Borari
rem utilizadas pelos moradores que vivem naquelas comunidades. Com isso, esperamos fomentar esse ciclo de turismo de forma sustentável.
Alter do Chão
As praias de areia branca e água doce e cristalina do rio Tapajós na vila de Alter do Chão já foram eleitas as mais belas praias do Brasil. A vila é um distrito da cidade de Santarém e os atuais habitantes são na sua maioria descendentes de indígenas Borari. Por meio do Decreto Lei nº 17.771/2003 foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) de Alter do Chão, que compreende uma área de 16.180 hectares, cujo objetivo é ordenar a ocupação das terras de modo a promover a proteção da diversidade biológica, dos recursos hídricos, do patrimônio natural, com vistas a assegurar o caráter sustentável da ação antrópica na região. O Conselho Comunitário da Vila elaborou, em 2012, um plano de uso que não foi efetivamente colocado em prática. Neste plano de uso, a conservação da vegetação e das culturas tradicionais locais é o mecanismo explícito para a manutenção da qualidade de vida, dos serviços ambientais e da vocação ecoturística da vila. “Infelizmente, as áreas
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de preservação permanente dos igarapés que desembocam no lago Verde e região, além das áreas de várzea das praias, têm sido degradadas intensivamente pelo uso e ocupação desordenados e irresponsáveis do espaço”, alerta o projeto. “Espera-se que a presente proposta sirva de elo entre o conhecimento tradicional,
a educação e o conhecimento científico, e incentive claramente a valorização da manutenção da vegetação ciliar do lago Verde, produzindo a força motriz necessária para que a conservação do meio ambiente seja praticada efetivamente na vila de Alter do Chão, em especial pela comunidade que ali reside”. Alter do Chão é conhecida internacionalmente como Caribe brasileiro devido as suas belezas naturais, como suas praias de areias brancas e águas claras
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Não perdemos e não podemos perder os nossos valores e as raízes que nos sustentam e nos impulsionam a seguir
Ser Mulher V Texto Paula Guimarães*
ocê já parou para pensar quantas mulheres admiráveis estão à sua volta? Mulher batalhadora! Que não desiste! Acorda cedo, arruma os filhos para escola, cuida do esposo, que vai ao trabalho, e, no final do dia, está de prontidão para acolher sua família. Mas também encontramos mulheres que conciliam a vida profissional e familiar com a rotina de estudos, seja na faculdade, em um curso técnico ou até mesmo em casa. Hoje podemos dizer que a mulher assumiu novas responsabilidades, está inserida no mercado de trabalho, em um mercado cada vez mais competitivo e veloz. Tudo é imediato e não pode esperar. Mas será que
ser mulher é somente isso? Trabalho, estudo e família? Muito mais do que ter uma carreira profissional estável ou estar em busca dessa estabilidade, a mulher é um ser humano que tem os seus valores e princípios, que adquiriu desde a sua infância e que certamente a acompanharão para sempre. Não perdemos e não podemos perder os nossos valores e as raízes que nos sustentam e nos impulsionam a seguir. Como uma casa, que precisa ter as bases sólidas para então se construir as paredes e o restante da obra, assim é a nossa vida também. Enquanto não nos conhecermos e não tivermos plena ciência de nossas raízes, as nossas decisões serão vazias, não terão sentido! Reflita! Você pode dizer a seu filho que é importante que ele não desista de seus sonhos. Mas, e você? Também luta pelos seus
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sonhos? Qual foi a sua última conquista? O que significa sonhar para você? Qual foi a última vez que você alimentou algum? Não tenha medo! Não tenha medo de sonhar, de decidir e de fazer escolhas. Corremos o risco de nos acomodarmos, de cairmos na rotina, de achar que somos velhos demais para começarmos um curso, para fazermos determinada viagem. O meu conselho é que você, mulher, seja capaz de sonhar, de acreditar, movida sempre pela esperança de dias melhores. Faça uma retrospectiva das mulheres especiais que passaram por sua vida: sua mãe, avó, tia, amigas e quantos ensinamentos você recebeu delas... É hora de colocá-los em pratica! Acredite em você! Seja feliz! Feliz Dia Internacional da Mulher! (*) Missionária da Comunidade Canção Nova. Jornalista e apresentadora do Programa Sorrindo pra Vida na TV Canção Nova. Autora do Livro TV Canção Nova a vida por trás das câmeras pela Editora Canção Nova
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A Praça Helena Coutinho vai ser totalmente revitalizada com construção de novas calçadas, brinquedos infantis, instalação de bancos, pintura, paisagismo e iluminação pública
Praça Helena Coutinho é revitalizada
Local recebeu os benefícios de um acordo entre a prefeitura de Belém e a Status Construções Fotos Tássia Barros - Comus
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Praça Helena Coutinho, situada na Rua Roso Danin com o canal do Tucunduba, bairro Montese, mais conhecido como Terra Firme, em Belém, passou por uma revitalização. As obras foram realizadas através de uma compensação ambiental em decorrência da futura retirada de 472 vegetais, parte integrante da construção de um condomínio, o Bougainville, na avenida Augusto Montenegro. O Termo de Compro28
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misso foi assinado pela Prefeitura de Belém, através das Secretarias Municiais de Meio Ambiente (Semma) e Urbanismo (Seurb), com a Status Construções. O engenheiro da Status, Lucas Athayde, ressalta que o condomínio vai ser construído numa área de 1.350.000m². “O Bougainville integra moradia, escola, trabalho, centro de saúde, shopping, hípica, heliporto, conveniências, lazer, espaço público seguro, além de oferecer área arborizada três vezes maior que o Bosque Rodrigues Alves”, revelou o engenheiro. A compensação ambiental para garantia da Licença Ambiental, está de acordo a conversão da obrigação ambiental, decorrente da norma do art. 225 da Constituição Federal. A Praça está em processo de revitalização com prazo de finalização para o mês de maio de 2016. O local recebeu serviços de limpeza, construção de novas calçadas, brinquedos infantis, instalação de bancos, pinturas, paisagismo, revitalização da iluminação pública, entre outros serviços. Os
serviços foram acompanhados por equipes do Departamento de Controle Ambiental (DCA) e do Departamento de Paisagismo e Projetos (DPP) da Semma. A praça não recebia intervenções há mais de 15 anos. A cabeleireira Socorro Maia mora há 27 anos na Roso Danin e ficou surpresa quando viu as máquinas revirando o que antes era uma praça abandonada. “Estou muito feliz porque nós precisamos de muitas melhorias aqui na nossa rua. Tem um ano que o prefeito passou prometendo isso e agora será realizado. Espero que essa obra seja só o começo de outras melhorias, como o asfalto onde ainda não tem”, ressaltou a moradora. Segundo o prefeito Zenaldo Coutinho, a obra na praça é apenas uma parte das melhorias que serão realizadas na comunidade. “Além de outras intervenções na área de saneamento e urbanísticos prevista para essa área, restauramos essa praça que há anos estava abandonada, passando a contar com uma quadra de vôlei, academia ao ar livre, parque infantil, área de passeio e quioswww.paramais.com.br
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que de comidas típicas”, explicou o prefeito. Além desses itens, a praça recebeu um novo projeto paisagístico, elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, adequado aos padrões das demais praças da cidade. De acordo com o diretor de projetos da Semma, Wellington Veloso, tudo foi padronizado. “Haverá substituição de algumas espécies por outras adequadas e com o mesmo porte das que forem retiradas. A área de passeio será maior e contará com rampas de acesso para portadores de necessidades especiais e sinalização horizontal para deficientes visuais”, detalhou o diretor. O presidente da Associação de Moradores da Roso Danin, Edivaldo Sales, conhecido como “Índio”, destacou que o projeto da praça é antigo e vem atender aos anseios das famílias que a utilizam. “O projeto prevê tudo dentro dos padrões. Agora, teremos academia ao ar livre, paisagismo adequado, além de área de lazer, esporte e iluminação. Depois da obra finalizada formaremos uma comissão para fiscalizar e manter esse grande benefício que será a nova praça”, explicou o morador.
Obras devem ficar prontas em abril de 2016
Histórico da Status Construções – Obras Executadas:
Status Construções
O engenheiro da Status, Lucas Athayde, ressalta que há 13 anos, a construtora atua no mercado imobiliário da Região Metropolitana de Belém, sempre inovando, com sofisticação, modernidade e destaque na humanização do paisagismo em seus empreendimentos residenciais. “Coleciona mais de 370 mil m² de áreas construídas e entregues com pontualidade, revelando o cuidado com a arquitetura, bom gosto e a qualidade. Sempre preocupada com a sustentabilidade, constrói empreendimentos com espaços humanizados, estreitando a relação com a natureza”, disse Lucas. No que concerne à sua gestão, a construtora tem como princípio fundamental o foco no desenvolvimento das habilidades comportamentais e competências técnicas de seus colaboradores, pois acredita que esta é a base para o desenvolvimento sólido e estruturado da empresa, contribuindo positivamente para a sociedade em que atua. Por estes motivos, a Status acredita na busca constante por melhorias significativas para a vida de todos, gerando crescimento, difundindo conhecimentos, deixando assim seu legado para as gerações futuras.
Prefeito Zenaldo Coutinho e moradora do bairro www.paramais.com.br
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O prefeito Zenaldo Coutinho vistoriando o início das obras
2002 – Fundação: inserção da empresa Status Construções no mercado de construção, incorporação e venda de empreendimentos residenciais e comerciais; 2006 – Edifício Denver, localizado na Avenida Gentil Bittencourt, entre as Travessas 14 de abril e 03 de maio; 2008 – A Status Construções aprofundou o conceito de paisagismo e espaços humanizados com a entrega do Chácara Rosa do Campo, condomínio residencial que imprimiu em seu projeto a leveza do campo em plena cidade grande e Investimento na industrialização de blocos pré-moldados, tanto estruturais, quanto de vedações; 2009 –Inaugurou o Boulevard Shopping Belém; 2010 – A Status iniciou a construção do Complexo Chácaras Montenegro, empreendimentos Chácara Jatobá e Chácara Cedro e Lançou o Parque Shopping Belém, mantendo o padrão de qualidade e solidez dos de-
mais empreendimentos; 2011 - Foi lançado o Chácara Ipê, terceiro e último condomínio do Complexo Chácaras Montenegro, dando continuidade ao sucesso de vendas dos condomínios anteriores; 2013- Foram entregues os condomínios Chácara Cedro e Chácara Ipê, consolidando ainda mais o comprometimento com seus clientes, com a entrega dos últimos condomínios do Complexo Chácaras Montenegro, localizados na Av. Augusto Montenegro, pronto para morar com muito verde, conforto e espaços humanizados para transformar a vida em grandes momentos. 2015 - Foi lançado o Parque Office, o empreendimento será composto por duas Edificações (Torres), compostas por salas e uma edificação destinada à exploração da atividade de comércio sob forma de Shopping Center, dando continuidade ao sucesso de vendas da empresa Status Construções. Pará+
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Dia
Internacional da Felicidade
você tem motivos para comemorar? Texto Bibianna Teodori* Fotos Divulgação
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m 20 de março se festejou o Dia Internacional da Felicidade. Mas você teve motivos para comemorar? Nossa sociedade, apesar de ter evoluído, não tem mais dado prioridade a este conceito tão importante. Ser feliz influi em todas as áreas de nossa vida. É comprovado que uma pessoa mais feliz tem mais energia e é mais produtiva. Abaixo, listo 10 passos para você aumentar sua consciência. Há também algumas perguntas para serem respondidas – a você mesmo ou a quem achar melhor –, mirando sempre uma ação para alcançar a felicidade.
1) Entregue-se: compartilhe e doe afeto, carinho, ideias, tempo. Isso ativa as áreas do cérebro conexas com o prazer e estimula a conexão social, a sensação de confiança e de segurança. Fazer algo para o outro é um extraordinário doping (se produz endorfinas) e ativa o mecanismo da reciprocidade. O que você faz para ajudar os outros.
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2) Relacione-se: relações sociais sólidas e amorosas proporcionam felicidade, saúde e longevidade, além de aumentarem a nossa percepção e autoestima. O sentido de pertencer nos suporta. As relações são a maior contribuição externa à nossa felicidade e colocar as pessoas na frente de tudo é uma das escolhas mais saudáveis e produtivas que podemos fazer para melhorar a nossa qualidade de vida. Com quem você conta?
4) Aprecie: Viva o momento. Seja presente, consciente, focado e aberto ao mundo. Não viva no passado e não se preocupe com o futuro. Mantenha a sintonia com você mesmo e com os seus sentimentos. Medite e seja mais eficiente e produtivo. Meditar com frequência provoca mudanças no cérebro, melhora o aprendizado e a memória, modifica as estruturas cerebrais associadas com compaixão, introspecção e consciência. Você consegue parar e olhar verdadeiramente o mundo em volta?
3) Exercite-se: Mens sana in corpore sano. A atividade física nos faz sentir mais eficazes. Portanto, comer bem, se exercitar, estar ao ar livre e não viver com a cabeça sempre no smartphone nos ajuda a dormir melhor e a estar mais em equilíbrio conosco, ou seja, mais felizes. O que você faz para ficar em forma?
5) Tente: Aprenda coisas novas. Não pare nunca. Procure sempre novas ideias, novos estímulos. Seja curioso, sempre curioso em fazer novas descobertas. Há muitas coisas a mais daquilo que você imagina lá fora. Sucessos, mesmo pequenos, aumentam a confiança em si. O que você tem experimentado ultimamente?
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6) Tenha objetivos: A atitude perante o futuro é importante para a nossa felicidade. Todos temos objetivos para nos motivar, mas não devem ficar apenas no campo da motivação. Precisam ser realizados! Devem nos estimular, nos desafiar, mas não ser tão ambiciosos de provocar estresse, sentido de frustração ou de nos bloquear. Aprenda a criar e formalizar bons objetivos, que sejam claros, ambiciosos, mas que você consiga realizar. Quais são os seus objetivos mais importantes?
8) Aflore suas emoções: Procure ter sempre uma atitude positiva. Ver o copo meio cheio cria um mecanismo que nos ajuda a construir os recursos para ser mais felizes e robustos. As emoções positivas criam uma espiral ascendente que leva à positividade. Emoções positivas, como alegria e gratidão, e o senso de orgulho para algo feito aumentam a nossa capacidade de achar novos modos de procurar estas emoções. Não significa se divertir, mas sim encontrar o equilíbrio entre o que queremos e ser realistas. O que te faz sentir bem?
7) Seja resiliente: Tenha recursos para reagir perante as adversidades. A resiliência é a capacidade de reagir diante dos eventos traumáticos que a vida nos propõe, se reconstruir sempre melhor. A resiliência é uma habilidade que podemos aprender. Não podemos modificar aquilo que acontece, podemos somente intervir no nosso modo de reagir aos eventos e de ir além, de crescer e de progredir sempre. E você, como reage nos momentos difíceis da vida. 9) Aceite-se: Você não é perfeito, mas você pode ser feliz. É um direito seu! Seja gentil com você mesmo e trabalhe com amor nas áreas de melhoramento. Quem você é verdadeiramente?
10) Dê sentido à própria vida: Seja parte de algo muito maior. De onde nós viemos? Quem somos? Aonde vamos? São perguntas que todos nós fazemos. O importante é saber que as pessoas que sabem dar um significado à própria vida são mais felizes. Não importa onde você encontra o significado. A resposta é somente sua e há um único requisito: deve te ajudar a transcender. O que dá significado à sua vida? Reflita sobre tudo isso e seja feliz!
(*) Executive e Master Coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching. Autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e coautora de “Coaching na Prática – Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida”
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O varejo e a importância da experiência de compra
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Texto Erik Penna* Fotos Divulgação, João Gomes / COMUS
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loja física vai morrer”. Este tema foi abordado, em 2011, na NRF (National Retail Federation) - maior evento mundial de varejo que ocorre anualmente em Nova York. Em 2015, a NRF deu destaque para o tema “A loja física está mais viva do que nunca”. Em sua opinião, qual tema está correto? Acredito que os dois, pois aparentemente contrários são, na verdade, complementares. De fato, a loja física arcaica e antiquada tende a morrer, mas aquela que é atualizada, moderna e respeita e encanta o cliente, está mais viva do que nunca, pois aposta na experiência de compra que o cliente terá quando estiver dentro dela. Como exemplo, cito o caso da Amazon.com, maior loja virtual do mundo em 2015. Ela deixou de ser apenas online e abriu uma loja física esse ano em Indiana/Estados Unidos, onde os clientes podem deixar ou retirar seus pedidos. A loja está sempre pensando em como melhorar a experiência de compra dos consumidores. Pare e reflita: por qual motivo o cliente vai sair do seu lar, passar calor ou frio na rua, pegar trânsito, estacionar o carro e caminhar até a sua empresa, se ele pode comprar e receber o produto no conforto de casa pagando igual ou mais barato? Ou as lojas proporcionam um diferencial no tratamento ao cliente, uma experiência incrível, ou ele comprará pela internet. Em uma oportunidade, fiz um curso de Empreendedorismo e Inovação no Boston College, em Boston/USA, e os professores
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A loja atualizada, moderna e respeita e encanta o cliente, está mais viva do que nunca, pois aposta na experiência de compra que o cliente terá quando estiver dentro dela
falaram muito a respeito das formas inovadoras para atrair e cativar o cliente, integrando tecnologia, informação e tratamento diferenciado ao consumidor. No final do curso, fizemos algumas visitas técnicas em Nova Iorque a empresas que colocam a teoria na prática, e uma delas foi a Warby Parker, uma loja que vende óculos. Percebi que eles faziam o possível para que o cliente permanecesse na loja. Era tudo muito prático, agradável e rápido por lá. Os óculos de grau e de sol ficavam disponíveis nas prateleiras, para que o cliente experimentasse à vontade. Colocaram, ainda, perto de um espelho, uma máquina que tirava uma foto do cliente com os óculos escolhido. Ao lado dela, havia uma engenhoca que imprimia a foto em 20 segundos para que ele a levasse de presente, pedindo apenas seu email para isso. Depois, já com o endereço eletrônico do cliente e suas medidas faciais cadastradas, eles pediam autorização e enviavam
uma sugestão de óculos para o endereço eletrônico dele. Se o cliente comprasse um modelo na hora, poderia pagar no checkout convencional ou com qualquer vendedor que estivesse circulando pela loja, com um tablet que processava rapidamente o pagamento. Se sua preferência fosse comprar uma unidade online, deveria preparar-se para receber duas, sendo uma delas como sugestão. Se por acaso não gostasse do modelo sugerido, poderia devolver sem nenhum custo. De volta ao Brasil, gostaria de compartilhar outro ótimo exemplo de que encantar o cliente não é caro, mas sim, questão de sensibilidade. Cheguei de viagem e presenteei minha filha com uma fantasia da princesa Elsa (personagem do filme Frozen - Disney). Ela vestiu, fomos almoçar em família e, chegando ao restaurante, tivemos uma surpresa muito positiva. Percebemos que havia uma agradável música MPB ao vivo tocada por um saxofonista. Quando ele viu minha filha passando à sua frente com a fantasia, com enorme sensibilidade começou a tocar a famosa canção “Livre Estou”, tema do filme Frozen, em referência à “princesa” que adentrava o local. O restaurante inteiro percebeu a sutileza do músico e a alegria da minha filha. Esses são alguns bons exemplos de que como criar uma experiência de compra faz toda a diferença e garante a existência da loja física num mundo cada vez mais digital e carente de relacionamentos interpessoais. (*) Palestrante motivacional, especialista em vendas, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10”
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A roda do otimismo tem de girar.
Faça a sua parte!
Texto Kie Kume*
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niciamos 2016 em meio a uma onda generalizada de pessimismo e frieza. Mas, precisamos reagir. O Brasil está precisando de pensamentos positivos. Os brasileiros precisam cultivar sonhos, voltar a ter esperança, acreditar que, mais dia menos dia, a verdade e a justiça prevalecerão. Há, obviamente, motivos de sobra para pessimismo, mas também há motivos para não perdermos a esperança de que virão dias melhores. Diante de qualquer fato, de qualquer situação, podemos sempre reagir de forma negativa ou positiva. É a velha história da garrafa tombada sobre a mesa, metade cheia e metade vazia. Você tanto pode amaldiçoar a perda de parte do suco ou bendizer a sorte de ter ficado com pelo menos um pouco para beber. Todos os dias somos bombardeados por dezenas de notícias, raramente otimistas, muitas vezes divulgadas de maneira sensacionalista em TVs e rádios e replicadas de forma irresponsável nas mídias sociais. Há um sério risco de nos deixarmos contaminar pelo negativismo e pelo desânimo, achando que nada pode ser feito para mudar. E esse sentimento de impotência diante dos descaminhos da nação vai roubando nossa capacidade de enfrentar os problemas e de seguir adiante. Pois bem, precisamos reagir diante do tsunami de pessimismo. Precisamos, através de uma mudança de postura pessoal, contribuir para que a roda do otimismo 34
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A roda do otimismo tem de girar. Faça a sua parte!.indd 34
Precisamos reagir diante do tsunami de pessimismo
volte a girar no Brasil. No momento em que escrevo este artigo, o relógio demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica que há mais de 205 milhões de pessoas neste país. Se pelo menos dois terços forem capazes de encarar as dificuldades com espírito crítico e conseguirem cultivar pensamentos positivos, o otimismo tomará conta do Brasil, formando um exército de pessoas determinadas a reconstruir a nação com novas ideias, mais saúde, educação, produtividade e transparência. Remeto aqui ao recém-lançado livro “Convite à Felicidade”, uma condensação de mensagens do renomado autor japonês Ryuho Okawa, fundador do movimento religioso Happy Science. Sem meias palavras, ele nos diz que, “se reduzíssemos a quantidade de coisas que encaramos como problemas, seríamos mais despreocupados, viveríamos de modo mais simples e positivo e conseguiríamos desfrutar a beleza da vida. Quando nos dedicamos a levar uma vida alegre, todas as coisas se tornam mais simples, e a raiva e a mágoa saem da nossa vida quase por completo”.
Basta fazer um pequeno esforço para conseguir viver dessa maneira. “Quando você perceber que certos pensamentos, acontecimentos e comentários dos outros ficam girando na sua mente, pode escolher deixar ir embora aqueles que não lhe servem. Os fardos pesados serão substituídos por uma sensação de liberdade. A chave é sentir-se leve. É como se você tirasse os agasalhos de inverno e se vestisse com roupas de primavera”, diz o mestre. Já pensou na força de pelo menos 140 milhões de brasileiros pensando dessa forma? Diz Okawa que “ficar preocupado, pensando que as coisas podem piorar, não traz nada de útil, nem ficar ligado a pensamentos negativos, que nos mantêm presos ao passado. Lembre-se: cada experiência, ruim ou boa, nos ensina alguma coisa, e isso nos permite desfrutar melhor a beleza do dia de hoje. Imagine o mundo inteiro repleto de pessoas acreditando que hoje é melhor do que ontem e que amanhã será ainda melhor. A energia e o rosto de todos com quem entrássemos em contato iriam mudar para melhor”. Parece simples, mas exige comprometimento em adotar uma atitude positiva diante da vida. Por isso, faça um propósito neste ano de 2016. Como diz Okawa, “as coisas só melhoram de fato quando acreditamos. Podemos criar um futuro melhor e até um mundo melhor quando cada um de nós acredita estar melhorando a cada dia.” (*) Gerente geral da IRH Press do Brasil, editora dedicada à publicação em português dos livros do mestre Ryuho Okawa.
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