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Revista

Pará+ MAIO 2016

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ISSN 16776968

EDIÇÃO 171

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EDIÇÃO 171 - MAIO - 2016

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O

PUBLICAÇÃO

Centro histórico de Belém ganha revitalização

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

Agroecologia é aposta do governo para desenvolver a agricultura familiar

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Anete Costa Ferreira, Celso Freire, Eduardo Cristovão, Manoel Carlos Jr, Simone Romero, Welton Silva; FOTOGRAFIAS: Acervo Pessoal, Alessandra Serrão – NIDComus, Carlos Sodré, Claudio Santos,Tamara Saré/ Ag. Pará, Divulgação, Eduardo Bacani, João Gomes/ COMUS, José M. Valente, Manuel B. Souza, Primo Arruda, Reprodução/Amazon Sat; DESKTOP: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Equoterapia reabilita portadores de paralisia cerebral

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O que é coaching e seus benefícios! ISSN 1677

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22 Paraense é destaque em dez universidades americanas Dez verdades amargas sobre o açúcar

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FAVOR POR

Unimed Belém completa 35 anos de serviços

CIC

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Por sobrevivência, empresas focam em “experiências” ...

Equoterapia, funciona na reabilitação física e psíquica de pessoas com deficiência ou necessidades especiais. A Polícia Militar, em Belém, atende mais de 90 crianças com problemas de paralisia cerebral, autismo e deficiência motora. Foto: Rodolfo Oliveira/Ag.Pará

As tradicionais Sopas portuguesas Segurança pública em primeiro lugar

ST A

Futebol Americano busca reconhecimento no Pará

PIA EQUOTERA O PARÁ N O N A IC AMER FUTEBOL COLOGIA NA AGROE A APOSTA

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Por sobrevivência, empresas focam em “experiências” para seduzir clientes Texto Manoel Carlos Jr* Fotos Divulgação

O emocional deve ser trabalhado em sintonia com o sensorial

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unca a palavra “experiência” esteve tão em alta entre pessoas e empresas. Nāo no sentido de acúmulo de tempo, mas, sim, no de vivenciar um tempo de qualidade. E, em períodos de crise e escassez de clientes, as marcas viram que é preciso oferecer algo a mais, diferenciado, exclusivo. “Esse fenômeno, muito forte, sobretudo no comércio varejista e nos serviços, veio para ficar. Até porque a grande verdade é que chegamos a um momento em que os produtos são cada vez mais parecidos, até iguais. É a chamada comoditização, que ocorreu em praticamente todas as indústrias e, consequentemente atingiu o varejo”, afirma o especialista e pioneiro no marketing de experiência no Brasil, Manoel Carlos Jr. Segundo ele, houve uma verdadeira nivelação – por cima – da qualidade e isso trouxe ótimas consequências aos consumidores. Agora, só ter um ótimo produto ou serviço não basta. “É preciso ir além, entregar uma experiência única para o cliente.” Para se adequarem a esse novo ciclo, as empresas vêm passando por uma verdadeira “revolução”. A experiência, para ser efetiva, necessita obrigatoriamente trabalhar o emocional e o sensorial do cliente. “Por isso, cada vez mais organizações têm buscado uma identificação emocional com seu consumidor, uma causa comum entre eles. E, a partir daí, conta-se uma boa história capaz de envolver o cliente”, explica Manoel. A partir daí cria-se uma sensação de per-

tencimento, onde temos exemplos clássicos como Disney, Harley Davidson e Apple, marcas que usam e abusam desse sentido de tribo. “O emocional deve ser trabalhado em sintonia com o sensorial. A atenção a todos os detalhes do processo de consumo e da experiência do cliente na loja ou com o produto

em todas as Churrascaria Osmar

é fundamental.” Para o especialista, mesmo em tempos de retração econômica é possível proporcionar isso ao público. “Com criatividade, dá sempre para entregar mais. É preciso criar o efeito ‘Uau!’, surpreender positivamente o cliente”, conclui Manoel.

(*) Especialista e pioneiro no marketing de experiência no Brasil e criador do termo “Experiencialize”. É palestrante, publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing , pós-graduado em Gestão de Marketing pela FGV-SP e especialista em Business Comunication pela International English Institute - CA (EUA). Sócio e diretor da Publicarte Propaganda, uma das agências mais premiadas do interior do estado de São Paulo. É também fundador e coordenador do Meeting Empresarial do Vale do Paraíba-SP, fórum que reúne os principais empresários e altos executivos da região. Atuou durante 6 anos como professor universitário nas disciplinas de planejamento de campanha e redação publicitária

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Centro histórico de Belém ganha revitalização Empresários pretendem criar projetos artísticos, culturais e infantis para atrair consumidores Fotos Alessandra Serrão – NIDComus, Divulgação, João Gomes / COMUS

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centro comercial e histórico de Belém deve ganhar uma revitalização a partir do mês de junho. A ideia é movimentar a área do comércio com projetos artísticos, culturais e infantis para atrair consumidor e melhorar o movimento nas lojas. “Nós temos propostas, principalmente do terceiro setor, que trabalha com arte, artesanato, para que façamos um melhor aproveitamento da área comercial”, revelou o presidente do Sindicato do Comercio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), Joy Colares. “Com esse projeto, a ideia é atrair o consumidor ao centro comercial”, disse o empresário. Mas, o maior desafio do Sindilojas é o financeiro. A intenção é dividir o projeto de revitalização em ações a serem implementadas separadamente. O projeto prevê, entre outras coisas, a implantação de pontos de táxis, estacionamentos e áreas de carga e descarga. Tudo elaborado em parceria com técnicos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Pará. A prefeitura de Belém também se mostrou disposta a reforçar a economia com alguns projetos para a área comercial, como o shopping popular, criação de galerias, entre outros. O prefeito Zenaldo Coutinho já reconheceu que o comércio é destacadamente o mais importante setor da capital. “Queremos garantir o reordenamento do centro histórico e promover o funcionamento de galerias no centro comercial”, disse Zenaldo, referindo-se ao projeto da PMB no comércio da cidade, onde já foram adquiridos imóveis para a construção de novos espaços para os comerciantes.

reúnem para elaborar projetos que considerem todos os graves problemas estruturais, econômicos e sociais pelos quais o centro comercial passa. Entre as proposições, estão ainda, a realocação dos ambulantes, liberação de vias, revitalização dos prédios históricos, reforma das calçadas, criação de atrativos como praças e apresentações culturais para atrair a população. Cerca de 50 mil pessoas circulam pelo centro diariamente.

Desde 2015, diversas entidades representativas do setor produtivo paraense se

O centro comercial é constantemente atingido por incêndios que destroem ca-

Planejamento

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A intenção é dividir o projeto de revitalização em ações a serem implementadas separadamente

Centro comercial de Belém deverá receber revitalização

Problemas

sarões históricos. Outro problema são os assaltos. O sistema de segurança pública informou que já reduziu em mais de 50% os casos de furtos e roubos na área do centro comercial de Belém. O resultado é fruto de diversas operações que são realizadas em datas festivas. A redução variou entre 54% e 58% nas áreas de comércio nos bairros do Reduto, Campina, Umarizal, Batista Campos, Castanheira e Parque Verde, em comparação ao ano passado, no período de 15 a 23 de dezembro, por exemplo. O presidente do Sindilojas, Joy Colares, frisa que o objetivo principal das operações não é resguardar o www.paramais.com.br

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Rua João Alfredo no início do Século XX

Rua João Alfredo e seus belos casarões

Prefeito Zenaldo Coutinho já conversou com representantes de empresários paraenses

patrimônio do lojista, mas a segurança da população. “Queremos que as pessoas que vão às compras e os funcionários que deixam o local de trabalho em horário superior aos normais se sintam seguros. Mais importante que os números que indicam essa redução é segurança dada pela presença efetiva da polícia na rua”, declara.

Sonho antigo, Shopping Center Joao Alfredo

Sindilojas

Fundado em agosto de 1933, como As-

Presidente do Sindilojas Joy Colares

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sociação dos Lojistas de Belém, participaram de sua fundação as maiores e mais tradicionais empresas do ramo e posteriormente em setembro de 1949 foi transformada em Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém. O Sindilojas conta com um posto avançado de certificação digital, com intuito de facilitar a atividade do lojista e naturalmente do seu contador que

terá a função de orientá-lo. Segundo Joy Colares, o Sindilojas tem prestado relevante serviço ao setor varejista na capital. “As lojas prestam um serviço essencial para a população, oferecendo aquilo que ela necessita. Então, nosso papel é colocar à disposição das pessoas esses produtos, sempre evoluindo e trabalhando maneira satisfatória”, disse o empresário.

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Poucas atividades agrícolas, adequadas à agricultura familiar, permitem uma boa remuneração aos produtores como a plantação de dendê

O Pará tem 280 mil propriedades rurais onde se pratica a agricultura familiar, que é responsável por 75% dos alimentos que são consumidos no Estado

Estudos avaliam o potencial de dendezeiros geneticamente modificados cultivados em municípios como Santa Izabel, Santa Bárbara, Santo Antônio e Castanhal

Texto Simone Romero* Fotos Carlos Sodré, Tamara Saré / Ag. Pará

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Pará tem 280 mil propriedades rurais onde se pratica a agricultura de base familiar. São esses produtores, espalhados pelos 144 municípios paraenses, que asseguram pelo menos 75% dos alimentos consumidos diariamente pela população do Estado. Neste universo proTroca de moedas em espécie, cartões pré-pagos, MoneyGram e seguro viagem

dutivo, a agroecologia está deixando de ser apenas um conceito para se tornar prática, graças ao trabalho da assistência técnica e das ações de fomento à agricultura familiar feito pelo Estado. Agroecologia é um modelo que busca incorporar tecnologias que tornem a produção socialmente justa, economicamente vi-

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Mecanização agrícola através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)

ável e ecologicamente sustentável, gerando alimentos mais saudáveis a partir do uso mínimo, ou até da eliminação, de produtos químicos danosos tanto para os consumidores quanto para o ambiente. “A assistência técnica e a extensão rural são os fios condutores deste modelo de agricultura de base sustentável, fazendo a ligação entre o conhecimento científico e os conhecimentos empíricos dos agricultores”, afirma o diretor de Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Luiz Pinto. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que este ano completa 50 anos, foi uma das primeiras do país a, ainda na década de 90, incluir as diretrizes da agroecologia no plano de atuação. Hoje as discussões sobre a agro-

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Pesquisa criam meios de diminuir o preço da fruta vendida no estado sem tirar o lucro que de quem a produz

A Cidade Limpa, empresa de proteção ambiental opera a +10 anos no Estado do Pará e está devidamente licenciada pelos órgãos competentes: SEMA, IBAMA, ANVISA, CAPITANIA DOS PORTOS, CREA-PA, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Belém. A empresa está apta a dar destinação final, de forma correta a resíduos industriais líquidos, pastosos e sólidos, além de resíduos hospitalares.

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Agricultura familiar fornece produtos para a merenda escolar no Pará

ecologia avançam, tanto que estiveram no centro do debate da 2ª Conferência Estadual de Assistência Técnica (Ceater), que ocorreu em Belém, no período de 12 a 14 deste mês. O evento foi promovido pela Sedap em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e reuniu mais de 250 participantes, entre extensionistas

rurais, assentados, agricultores familiares, mulheres do campo e povos e comunidades tradicionais. “Discutimos, junto com representantes dos movimentos sociais e das comunidades tradicionais, as propostas que serão levadas pelo Pará para a conferência nacional e, ao mesmo tempo, ampliamos as discussões

locais sobre as políticas públicas estaduais voltadas para a produção tradicional e familiar”, explica Luiz Pinto. Segundo o diretor de agricultura familiar da Sedap, a meta do Governo do Estado é ampliar as ações de assistência técnica, de forma a levar a agricultura familiar a um novo patamar, com a incorporação de tecnologias que aumentem a produtividade e, ao mesmo tempo, preservem o ambiente, além de expandir as ações de transferência tecnológica para a produção de comunidades tradicionais, como as extrativistas e dos povos indígenas, incorporando mulheres e jovens ao processo produtivo rural e aumentando a renda das famílias de produtores. Na aldeia Jeju, dos índios Tembé, no município de Santa Maria do Pará, a assistência técnica oferecida pela Emater ajuda a diversificar a produção, como explica Edmilson Tembé. “A gente trabalha com agricultura, mas estou começando agora com a criação de frango, o caipirão, porque esse foi um projeto que a gente tem e está com a Emater, que nos dá assistência”. E a incorporação de tecnologia já foi assimilada como algo fundamental. “Não adianta só plantar sem ter o conhecimento”, conclui. (*) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca

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Interação com os cavalos ajuda na coordenação motora

Fotos Cláudio Santos/Ag. Pará

O tratamento com cavalos consegue bons resultados às pessoas com necessidades especiais 12

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interação entre o jovem Bruno Lins e o cavalo “Chocolate” chama atenção. A amizade dos dois vem de muito tempo. O animal faz parte do Centro de Equoterapia da Polícia Militar do Estado do Pará, onde o rapaz, de 32 anos, faz tratamento. Bruno nasceu com paralisia cerebral e busca a reabilitação justamente com seu melhor amigo, o “Chocolate”. Ele chegou ao Centro quando tinha 13 anos. Não andava, não falava e tinha medo de tudo. A evolução é notada a cada ano que passa. A equoterapia existe há 22 anos e o método funciona na reabilitação física e psíquica de pessoas com deficiência ou necessidades especiais. Com o tratamento, Bruno conseguiu se formar em duas faculdades, e ainda disputa provas em três modalidades de atletismo paralímpico. Maiara Gonçalves, de 21 anos, é outra que vem se beneficiando com o projeto. A jovem nasceu com paralisia cerebral prejudicial

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Equoterapia ajuda na recuperação de pessoas com deficiências em Santarém

cação, que é a fase complementar da primeira e prepara o paciente para a última etapa, na qual apenas alguns praticantes são selecionados; e o Esportivo, onde há o treinamento para participação de competições Paralímpicas. Aproveitando o ano das Olimpíadas, no Rio, o serviço de equoterapia da PM quer estimular ainda mais os pacientes, trazendo de volta as competições internas, como forma de promover a inclusão dos portadores de Síndrome de Down também por meio do esporte.

Cavalos e cachorros

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) também conta com um projeto parecido com o da Polícia Militar. O diferencial é que, além do cavalo, o projeto chamado Entrelaço, usa cachorro para melhorar os movimentos e sociabilização de pessoas com deficiência. O Entrelaço atende atualmente cerca de 20 pessoas, de várias idades. Elas exercitam os movimentos do corpo por meio de caminhadas com cães e também fazem escovação e alimentação tanto dos cachorros quan-

to de cavalos, estes ajudam no equilíbrio e nas atividades que envolvem a estimulação dos sentidos e o raciocínio. A iniciativa faz parte das atividades do Núcleo Amazônico

de Acessibilidade Inclusão e Tecnologia da UFRA e os alunos dos cursos de veterinária e zootecnia são os monitores.

Serviços

Para se inscrever na equoterapia, os pais ou responsáveis podem ligar para o número (91) 3277.5780 ou procurar o Centro Interdisciplinar de Equoterapia (Ciec) que fica na rua ao lado do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves na rodovia Transmangueirão. Tenente Marcos de Paula, que é fisioterapeuta

No centro Interdisciplinar de Equoterapia (Ciec), da Policia Militar do Pará

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Bruno Lins ao lado de seu amigo Chocolate

A equoterapia é aplicada por intermédio de programas individualizados organizados de acordo com as necessidades e potencialidades do praticante; a finalidade do programa; os objetivos a serem alcançados, com duas ênfases: •a primeira, com intenções especificamente terapêuticas, utilizando técnicas que visem, principalmente, à reabilitação física e/ou mental; •a segunda, com fins educacionais e/ou sociais, com a aplicação de técnicas pedagógicas aliadas às terapêuticas, visando à integração ou reintegração sócio-familiar.

Coordenador do Centro de Equoterapia da PM, Capitão da PM e fisioterapeuta Angelo Scotta

Maiara Gonçalves, 21 anos, que nasceu com paralisia cerebral, é uma das beneficiadas com o projeto

Serviço O Projeto Entrelaço é desenvolvido pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) (UFRA), localizada na avenida Perimetral, 2501. Mais informações: (91) 98835-4045

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Unimed Belém completa

35 anos de serviços Evento reuniu colaboradores antigos que ainda vivem essa história de sucesso

Dr. Wilson Niwa e Dr. Ronaldo Costa cantando parabéns para a Unimed Belém

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Unimed Belém completou 35 anos de fundação no mês de abril com uma festa onde reuniu colaboradores, cooperados e funcionários. Foi uma oportunidade de confraternização e de lembranças de como tudo começou. E tudo teve início na década de 80. Fundada exatamente em 28 de abril de 1981, contou no seu início com 21 médicos e com atuação bastante limitada à capital. O médico Ronaldo Monteiro Costa foi o fundador e o primeiro presidente por dois mandatos. Ele lembra que o início foi difícil: “precisava de credibilidade. Ninguém sabia o que era, nem eu mesmo sabia”, revelou. Os próprios médicos, que eram os donos da cooperativa, não acreditavam no sucesso. “Nós tínhamos a missão de evitar a intermediação entre o paciente e o médico”, recordou Ronaldo Costa. Ele conta ainda que o Sistema de Cooperativa Médica - Unimed nasceu em Santos, em dezembro de 1967, quando foi fundada a primeira Unimed, com apenas trinta médicos e sob a presidência do Dr. Edmundo Castilho. Posteriormente, o cooperativismo médico foi disseminado por todo o Brasil, com fundações de Unimeds em todo o território Nacional. Em Belém, o pessimismo

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dos médicos paraenses logo foi superado após o fechamento do primeiro contrato da cooperativa com a Albras (Alumínio Brasileiro SA). A partir daí a Unimed Belém começou a prosperar. Em pouco tempo, houve um crescimento em cooperados, usuários e estrutura, ampliando os serviços para vários municípios do Pará, como Marabá e Santarém. A Unimed Belém faz parte do Complexo Unimed do Brasil, que conta, hoje, com 11 milhões de usuários e 80 mil médicos cooperados, 8.500 serviços contratados distribuídos por mais de 355 Unimeds em todo Médicos cooperados da Unimed

território nacional. O primeiro presidente Ronaldo Costa afirma que, naquela época, não tinha essa ideia sobre o que se tornou hoje em dia a Unimed Belém. “Claro que tinha a visão de que a cooperativa ia crescer paulatinamente”, garante Ronaldo.

Sempre em frente

A atual administração da Unimed Belém é formada pelo diretor executivo presidente, Wilson Yoshimitsu Niwa e pelo diretor executivo vice-presidente, Antonio Travessa, que agradeceu a todos os cooperados pelo sucesso da empresa. “Parabenizar e enaltecer todas as diretorias que passaram por aqui. Nós somos a sexta empresa de potencial de crescimento, financeiro”, ressalta. Segundo ainda o diretor Antonio Travessa, a Unimed Belém está com uma política de valorização dos clientes, cooperados e colaboradores. Planos é o que não faltam na Unimed Belém. A diretoria pretende construir um novo hospital próprio, dentro de uma área adquirida em 2005, na travessa Castelo Branco. “Caso venhamos a ser reeleitos, vamos construí-lo, com 150 leitos, arquitetura moderna”, revelou Antonio Travessa. Plano imediato mesmo é a inauguração de um hospital pediátrico, no final do mês de agosto, com quase 50 leitos, UTI com dez leitos e www.paramais.com.br

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quatro salas de cirurgia, em um prédio localizado na travessa Bernal do Couto, ao lado da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Pará.

Casos de amor com a Unimed

O médico Mílvio Tavares de Oliveira está há 35 anos na Unimed Belém, ou seja, iniciou sua carreira junto com a empresa. Segundo ele, a Unimed sempre teve grandes médicos comprometidos com a saúde da população, por isso, sempre acreditou na empresa. “Tanto acreditei que investi na Unimed. Grande parte da minha atividade é desenvolvida na empresa”, disse Mílvio, que trabalha atualmente no Homecare, atendendo pacientes em suas próprias casas. “Eu acredito que ainda tenho mais uns 15, 20 anos de profissão. Vou ajudar muito a Unimed a crescer”, disse Mílvio, que passou por diversos setores da empresa. Márcio Antônio Dias é assistente administrativo. Ele tem 25 anos de serviços prestados e é um dos servidores mais antigos entre os homens. Ele agradece todo apoio que recebeu dos gerentes que passaram pela Unimed Belém. “E só tenho a agradecer”, disse Márcio, que citou diversas vantagens que a empresa oferece para seus empregados. “Em relação ao mercado, a Unimed paga um salário bom, por exemplo. Sem contar o nosso plano de saúde para a nossa família”, disse Márcio, que pretende passar mais 25 anos na empresa, até se aposentar. A gerente administrativo Hermínia Maia também tem 25 anos de trabalho na Unimed Belém. Portanto, entrou dez anos após a fundação da cooperativa. Ela diz que a empresa é sua segunda casa: “na minha casa eu só vou pra dormir. Me sinto muito satisfeita em trabalhar aqui”. Inicialmente, Hermínia fora contratada para ser telefonista atendendo os clientes. Passou por diversos setores da empresa e assumiu o setor de atendimento ao cooperado. “Eu trabalho com os donos da cooperativa. São 1800 médicos que eu cuido. São considerados meus filhos”, relata a funcionária. “Espero continuar por muitos anos e espero me aposentar pela Unimed”, concluiu. A assistente administrativo Rosana Monteiro é uma das funcionárias mais antigas, entre as mulheres. Ela tem 27 anos e 10 meses de “casa”. Iniciou a carreira no segundo www.paramais.com.br

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endereço da empresa, na avenida Brás de Aguiar, em Nazaré. A primeira sede ficava na avenida Padre Eutíquio. Hoje a sede funciona na travessa Curuzu. “Eu acompanhei a evolução da Unimed. Apesar da crise, a empresa continua crescendo e evoluindo. A gente também procura se desenvolver junto a empresa”, disse Rosana, que se sente uma das donas. “Eu faço parte da Unimed”, afirmou a funcionária, que atualmente trabalha na área de cobrança. “Eu não pretendo sair, só se a empresa achar”, disse.

As comemorações

Com uma recepção intimista e um belíssimo show de Andrea Pinheiro – famosa artista local – a noite de comemorações aos 35 anos da Unimed Belém foi um sucesso. Prestigiada por colaboradores e médicos cooperados no último dia 28 de abril, na Estação Saúde Unimed, a festa foi cheia de emoção com as homenagens aos fundadores da cooperativa. A empresa, que iniciou com apenas 20 integrantes, hoje contabiliza mais de 1,7 mil médicos cooperados e mais de 300 mil clientes. Foi criada a partir de um pequeno grupo de médicos paraenses, que tinha o ideal de oferecer atendimento nas mais diversas especialidades com maior qualidade e, hoje, é uma das maiores empresas da região. O médico reumatologista, Dr. Ronaldo Costa, primeiro presidente da cooperativa, foi o grande homenageado da noite. Ele conta que a associação por meio de cooperativa foi o modelo escolhido, baseado em experiências similares de médicos de outros estados brasileiros. “Era um modelo implantado com sucesso em São Paulo e decidimos iniciar assim nossa cooperativa, associando profissionais que tinham ideais semelhantes ao nosso de fazer medicina de qualidade. Hoje ela está consolidada e me sinto muito satisfeito de fazer parte da trajetória histórica da Unimed no Estado do Pará”, declarou emocionado. O momento atual da cooperativa de traDr. Wilson Niwa, presidente da Unimed Belém, agradeceu à todos os cooperados, colaboradores e diretorias que já passaram pela Cooperativa

Cooperados, em várias unidades de atendimento comemoram os 35 anos da Unimed Belém

balho médico é especial. A empresa vem de uma recuperação econômica rápida e sólida liderada pela gestão do seu atual presidente, Dr. Wilson Niwa, que implantou uma nova forma de gestão com maior controle dos gastos e investimentos. Assim, a Unimed Belém chega aos 35 anos com um futuro promissor pela frente, cheio de investimentos previstos para este e para os próximos anos, assim como destacou o Vice Presidente, Dr. Antônio Travessa “Para este ano temos a inauguração, no final de agosto, do Hospital Pediátrico da Unimed, com 50 leitos, localizado na Bernal do Couto. Além disso, iremos instalar no Hospital Geral Unimed uma Unidade de Dor Torácica, com equipe de cardiologistas 24 horas, e plantão 24 horas nas áreas de Neurologia e Cirurgia Geral”, anunciou.

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O que é

coaching e seus benefícios!

Potencializando a região Amazônica

C O coach vai acompanhar sua evolução e desempenho, ajudando a pensar em ajustes necessários e equipando-o com ferramentas para a expansão de suas competências

oaching é um processo que objetiva aumentar o desempenho de um indivíduo (grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos, através de metodologias, ferramentas e técnicas conduzidas por um profissional (o coach) em uma parceria sinérgica e dinâmica com o cliente (o coachee). Coaching é arte e ciência, é um conjunto de conhecimentos, ferramentas e técnicas que visa facilitar o alcance de resultados extraordinários utilizados por um profissional devidamente habilitado. É uma metodologia que proporciona expansão significativa da performance profissional e produtividade pessoal. Coaching é sobre como sair de um ponto – estado atual – e chegar a outro ponto – estado desejado. Os elementos chave do processo de coaching são: foco, ação, sentimento/sensação, evolução contínua e resultados. O coaching é uma metodologia focada na ação, que será praticada pelo cliente para a realização de suas metas e desejos. O cliente planeja junto com o coach e depois pratica sozinho ações que visam o desenvolvimento e/ou aprimoramento de suas próprias competências. O coach vai acompanhar sua evolução e desempenho, ajudando a pensar em ajustes necessários e equipando-o com ferramentas para a expansão de suas competências.

Conceitos Coach: Profissional que exerce a profissão Coaching: O processo de desenvolvimento que o coach conduz Coachee / Cliente: Indivíduo que passa pelo processo de coaching Coaching: Fundamentos

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O que faz um coach? O coach profissional possibilita uma parceria progressiva que auxilia os clientes no alcance de resultados positivos em suas vidas que consequentemente criam sentimentos de realização pessoal e profissional. Através do processo de coaching, clientes conquistam aprendizados, desenvolvem novas habilidades, melhoram seu desempenho e qualidade de vida. Em cada atendimento, cliente e coach trabalham com um foco de conversação. O coach é responsável por contribuir com observações, questionamentos, feedback, técnicas e ferramentas para o aprimoramento intelectual, comportamental, mental e emocional do cliente. A interação entre coach e cliente cria um ambiente seguro para clareza de valores, definição de metas, tomada de decisão, planejamento de vida, de carreira e, principalmente, de ação.

Resultados do coaching

O maior benefício do coaching é o aumento de RESULTADOS positivos nas diversas áreas da vida do coachee (cliente). O aperfeiçoamento gerado pelo processo de coaching eleva o nível de resultados, gerando mais realização, satisfação pessoal e profissional, equilíbrio interno e aumento da qualidade de vida.

O Poder do Coaching

Se pudéssemos resumir em apenas uma palavra todos os benefícios e vantagens do coaching, essa palavra seria RESULTADO. Confira esse resumo dos benefícios do coaching: Felicidade & Prosperidade

• Aumento do nível de conquistas, desempenho, felicidade e plenitude. • Aumento de realização e satisfação pessoal e profissional. • Melhoria nos resultados financeiros e de prosperidade. Qualidade de Vida Saúde e Diminuição do Estresse

• Melhoria na qualidade de vida. • Desenvolve o uso qualitativo do tempo. • Aumento de disposição, energia e saúde. Relacionamentos e Comunicação

• Melhoria nos relacionamentos e na comunicação interpessoal. • Aumento da capacidade de solucionar conflitos, dúvidas e problemas. Autoconhecimento e Emoções

• Melhoria da autoestima e autoconfiança. • Aumento de responsabilidade pelas mudanças e autoliderança. • Melhoria no controle das emoções. Planejamento e Habilidades

• Melhoria no objetivo, planejamento e administração do tempo. • Alinhamento de missão, valores e crenças

pessoais. • Aperfeiçoamento no processo de aprendizado e melhoria contínua. Negócios & Carreira

• Desenvolver competências essenciais para o sucesso. • Aumentar a produtividade nas ações. • Aumentar a lucratividade e resultados positivos.

Novidade para a região Amazônica

Essa metodologia já é uma realidade em vários países com contribuição muito positiva, o Instituto Internacional Japonês de Coaching está no Brasil trazendo do Japão, Alemanha e Estados Unidos técnicas e modelos avançados também agora para a região Norte, especialmente em Belém. Para os leitores da Revista Pará + estaremos disponibilizando de forma experimental 10 atendimentos para qualquer área de atendimento tanto para questões pessoais, profissionais e empresariais. Válida para os 10 primeiros que solicitarem. Faça sua solicitação da cortesia nos contatos abaixo:

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O que é coaching e seus benefícios!.indd 19

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Famosa universidade de Harvard é o próximo desafio do jovem estudante

funciona assim”, garante Vinícius, que está cursando Matemática Aplicada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se matriculou antes de ter as respostas das instituições americanas. “O que me atrai nas faculdades dos EUA é a possibilidade de passar os primeiros semestres conhecendo diferentes cursos, antes de optar por um deles”, contou.

Estudo no exterior

Vinícius decidiu estudar no exterior devido à flexibilidade do currículo das universidades americanas. “Enquanto no Brasil é preciso que um adolescente tenha certeza daquilo que quer estudar antes de entrar nas universidades, nos Estados Unidos é possível que você passe seus primeiros semestres experimentando um pouco de cada

área antes de tomar essa decisão, podendo até se formar em dois cursos diferentes nos quatro anos de graduação”, explica o jovem. “Como na escola sempre gostei de tudo e não conseguia decidir definitivamente minha faculdade, cheguei à conclusão de que essa era a melhor opção para minha educação.”

Fundação Estudar Vinicius Garcia, 19 anos, em visita à Universidade Duke, nos Estados Unidos

Criada há 25 anos por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, a Fundação Es-

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tudar é uma organização sem fins lucrativos que acredita que o Brasil será um país melhor se houver mais jovens determinados a seguir uma trajetória de impacto. Tem como objetivo alavancar a carreira de universitários e recém-formados por meio da troca de conhecimento, formação de redes e conexão com o mercado de trabalho.

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futebol americano é o esporte mais famoso nos Estados Unidos, mas vem ganhando espaço entre os brasileiros. Esse esporte, que já é praticado em vários estados, no Pará não é diferente. Cresce o

número de pessoas interessadas em ver esse futebol jogado com as mãos, como também cresce o número de jogadores integrantes dos times locais. A Federação Paraense de Futebol Americano (Fepafa), que funciona há cerca de dois anos no estado, tem cadastrado nove times, seis com integrantes masculinos e três com integrantes femininos. Mas, os que estão aptos para jogar são apenas cinco: Xingu Futebol Americano, Outland Soldiers, Legião, Os Vingadores e o Belém Titans. Na categoria feminina três times estão aptos: Night Flowers, Wild Cats e as Tigers. O mais recente time criado foi o do Clube do Remo Lions, mas não deve participar ainda do campeonato, porque está em formação. Segundo o diretor de comunicação da Fepafa, Tadeu Verdosa, a entidade paraense não promove apenas jogos-treinos, amistosos e campeonatos, “ela ajuda ao fornecer suporte para as equipes”. “Ajudamos na parte estrutural e na parte técnica. Destinamos, inclusive, funcionários da Federação para servirem de treinadores”, disse Tadeu. O próximo campeonato já tem data marcada, é o Pará Bowl, que acontece em agosto deste ano. Os treinos e amistosos são realizados no campo do Souza, da Tuna Luso Brasileira. “O campo é adaptado apenas com a pintura no gramado”, revela Tadeu. O futebol americano no Pará tem supera-

do as expectativas. O interesse pelo esporte pode ser medido por meio das seletivas feitas pelas equipes, são os chamados Tryout. Elas atraem centenas de jogadores, que buscam uma vaga nos times. “Cada time possuiu cerca de 40 a 80 atletas. E isso só vem aumentando”, afirmou o diretor de comunicação da Fepafa. Segundo ele, comparecem quase 140 pessoas por seletiva. “É o reflexo de um bom trabalho da Federação e dos times também”, afirmou Tadeu. Vale lembrar que não é preciso conhecer as regras do esporte para participar da peneira. Interessados também não precisam levar o equipamento típico do futebol americano, apenas roupas adequadas Federação Paraense de Futebol Americano

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Belém Titans

para a prática esportiva, como bermuda, camiseta e tênis. No Brasil havia dois torneios que reunia times de todas as regiões: Touchdown e o torneio da CBFA – Confederação Brasileira de Futebol Americano. “Quem promovia o torneio Touchdown era o filho do Lula, mas devido a alguns problemas não vai mais acontecer”, disse Tadeu. Os grandes centros do país são: Amazonas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Os primeiros registros de futebol americano no Pará ocorreram por volta de 2010. Um grupo de amigos que já gostava do esporte resolveu se encontrar para praticar o football. Depois disso, outras pessoas conheceram o esporte e o público foi aumentando. O primeiro time criado foi o Belém Titãs, em janeiro de 2010, pelo então es-

Os Vingadores – uniforme

Belém Titans - o primeiro e atual campeão Paraense

rio Almeida e Tarso Oliveira, da comissão de arbitragem. A Federação Paraense de Futebol Americano fica na travessa Castelo Branco entre avenidas Magalhães Barata e Gentil Bittencourt.

O jogo

tudante de educação física Tarso Oliveira. Ele reuniu um grupo de amigos, e formou a equipe. A direção da Fepafa é formada: presidente Fábio Souza; vice-presidente Otávio Maués; diretor de marketing Sindomar Júnior; diretor de comunicação social Tadeu Verderosa; tesoureiro João Mário; secretáLegião conquistou o título do Desafio Manaós de Futebol Americano

Wild Cats – integrantes

O futebol americano é um jogo estratégico e que utiliza como principais táticas a força e a velocidade dos jogadores. O objetivo desse esporte é avançar pelo campo, dividido em jardas (o campo tem 100 jardas de longitude e 53 jardas de largura. Cada jarda equivale a 91,44 cms.), através de corridas ou passes até cruzar a linha do gol e chegar à end zone (zona final), onde é pontuado o touchdown (gol). As regras e táticas praticadas pelos jogadores paraenses são similares às dos americanos. Os times seguem as regras do Natio-

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nal Collegiate Athletic Association (NCAA), a liga universitária que antecede a profissional, em que algumas táticas e regras são diferenciadas do National Football League (NFL), uma das maiores ligas de esporte Norte Americano e a maior liga de futebol americano no mundo. Os termos utilizado para definir áreas, regras e jogadas, por exemplo, não foram traduzidos, continuam em inglês. O mesmo acontece quanto à denominação que cada jogador exerce dentro do time. Durante a partida, entre dois times, cada um terá 11 jogadores em campo. Cada jogador exerce, geralmente, uma função dentro de campo, já que, seja ela qual for, demanda muita especialização de posição. Como o quarterback (QB), por exemplo, jogador responsável pelas organizações das jogadas ofensivas e

para a formação de um jogo: a equipe de ataque, que tem a posse da bola; de defesa; e as equipes especiais, que só entram em campo durante situações de chute, ou seja, quando o jogador pode, dependendo da jogada, marcar um field goal, que vale três pontos, precisa chutar para fazer um touchdown.

Entenda quais são as posições dos jogadores:

por conseguir que a meta principal de levar a bola para a zona final (touchdown) seja alcançada. Com o touchdown o time avança na partida com seis pontos. Cada time de futebol americano possui três unidades diferentes

Jogadores de Ataque: - Quarterback (QB): responsável pela organização das jogadas ofensivas, faz passes e distribui as bolas; - Center (C ): passa a bola para trás por baixo das pernas (snap) e depois bloqueia

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Outland soldiers

protetores de coxa, quadril e joelho, entre outros. A bola, por sua vez, não é redonda, mas sim oval. Alguns equipamentos que compõem o uniforme devem ser encomendados, como as roupas de treino, a camisa do time etc. Já outros itens, como o capacete, a ombreira, shoulder pad e os protetores de coxa, quadril e joelho, e outros equipamentos de segurança, por exemplo (essenciais para a prática do jogo), podem ser adquiridos pela internet e também encomendados devido à customização do uniforme de cada time. Segundo Fábio de Souza, presidente da Federação, o uniforme completo pode custar entre R$ 850,00 e R$ 1 mil.

Para entender o esporte

os defensores; - Guards (OG): ficam ao lado do center e são responsáveis por bloquear defensores vindo pelo meio, proteger o QB e abrir espaço para uma corrida; - Tackles (OT): ficam ao lado dos guards e são responsáveis por bloquear defensores vindo pelos lados, proteger o QB e abrir espaço para uma corrida; - RunningBacks (RB): posicionam-se atrás ou ao lado do QB. São responsáveis por correr com a bola, também podem receber passes; - WideReceivers (WR): posicionam-se nas laterais do ataque e são os responsáveis por receber passes; - TightEnd (TE): podem funcionar como bloqueador e recebedor de passes, se posiciona ao lado do Tackle.

algumas jardas atrás da linha e são responsáveis por parar o jogo corrido e passes curtos; - Cornerbacks e Safeties (CB e S): rápidos e atléticos. São responsáveis por marcar os widereceivers e anular o jogo aéreo do ataque.

Uniforme

Jarda: equivale a mais ou menos 90 centímetros. O campo tem 100 jardas (ou seja, 90 metros). Touchdown: é o objetivo principal. Significa levar a bola até depois da linha de fundo

O uniforme dos jogadores de futebol americano é composto por vários equipamentos como ombreiras, capacetes, Uniforme do jogador de Futebol Americano

Jogadores de Defesa:

- Linhas de Defesa (Tackles e Ends) (DT e DE): posicionam-se na frente dos guards e tackles adversários e tentam parar o jogo corrido e atrapalhar os passes do QB. São os maiores jogadores da defesa; - Linebackers (LB): ficam posicionados a

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Futebol Americano jogado no Pará

Remo Lions em busca de novos jogadores

inimiga (chamada endzone), seja correndo, seja através de um passe. Vale 6 pontos. Extra point: é um chute que, se bem sucedido, vale 1 ponto. Acontece sempre depois de um touchdown. Field goal: é um chute que, se bem sucedido, vale 3 pontos. Acontece quando um time desiste de tentar o touchdown e prefere chutar a bola por entre as traves. Endzone: a região do campo que fica depois da linha de fundo. O objetivo do jogo é levar a bola até lá. Punt: é um chutão para longe, que um time costuma dar na sua quarta (e últi-

Equipe Xingu

Treino do Xingu

ma) tentativa de avanço, para que o adversário comece seu ataque o mais distante possível. Fumble: é quando o jogador deixa a bola escapar de suas mãos. Se um jogador do outro time pegar, ganha a posse de bola e pode na mesma jogada tentar um touchdown. É a pior coisa que pode acontecer para um jogador! Quarterback: é o cérebro do time, o jogador que lança a bola ou passa para outro

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atacante ao seu lado. Runningback: é o atacante encarregado de correr com a bola nas mãos, tentando furar o bloqueio inimigo. Wide Receiver: é o atacante encarregado e receber passes em profundidade, muitas vezes já além da linha de fundo inimiga (endzone). Kicker: é o jogador especialista em chutar a bola. Superbowl: a grande final da NFL.

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Sopas As tradicionais

portuguesas

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Texto Anete Costa Ferreira* Fotos Divulgação, Eduardo Bacani

e um modo geral os portugueses não passam sem a sopa no seu cotidiano, quer seja no almoço ou no jantar, e quase sempre depois das refeições, qualquer que seja a Estação do Ano. Hábito ancestral, talvez herança da cultura mediterrânica. A gastronomia portuguesa apresenta um leque de opções sobre sopas e consoante a região o cliente é que escolhe a que lhe sabe bem. Na Região do Ribatejo, precisamente na cidade de Almeirim, seus habitantes orgulhosamente consomem a “Sopa da Pedra”. Esta tem uma história tradicional. Um frade peregrino chegou faminto à casa de uma família e para não pedir comida como esmola, disse que ia fazer uma Sopa da Pedra. Imediatamente, tirou do saco tiracolo uma pedra lisa, e pediu ao proprietário uma panela, legumes, pedaços de carne e tempero. Lavou a pedra, juntou tudo na panela com pouca água e levou ao fogo. Quando estava tudo cozido, retirou a pedra, ficando somente a sopa. Daí perpetuou-se o hábito e o nome de “Sopa da Pedra”. Outra iguaria irresistível é a “Sopa de Cação”. O cação é um tipo de peixe da família dos tubarões, cuja sopa é bastante apreciada dos algarvios atingindo a região do Alentejo. Para alguns historiadores teria sido levada para o Algarve pelos árabes via Península Ibérica. Há registros de que os fenícios, romanos e cartagenos também tiveram influência na introdução da mesma nos hábitos algarvios e alentejanos. É preparada com o peixe cortado aos cubos, temperado com as ervas poejo, hortelã, coentro e orégano , de preferência

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frescas para não alterar o sabor do peixe. É servida acompanhada de pão ou torrada. No Arquipélago dos Açores há a “Sopa do Império ou do Espírito Santo”. Integra a tradicional Festa do Divino Espírito Santo nas celebrações realizadas durante a Páscoa. É confeccionada apenas com carne, legumes e pão. No último dia dos festejos é distribuída a todas as pessoas, mesmo as que não pertencem ao Império local. Daí a denominação de “Sopa do Império”, por servir e atender a todos que cultuam ou simpatizam com o as solenidades do Divino Espírito Santo. Bastante apreciada é a “Sopa de Trigo”, na Ilha da Madeira, tanto pelos moradores como pelos turistas que visitam a aprazível “Pérola do Atlântico”. Receita típica nascida nos meios rurais madeirenses. Sua confecção consiste: vários tipos de carnes, batata- doce, batata comum, feijão, cebola e trigo. Seus moradores mantêm o hábito de cozinhar em fogão de lenha. Os habitantes da cidade de Santana, orgulham-se de ser de lá a origem da saborosa iguaria. É servida em qualquer restaurante da Ilha da Madeira. Típico da região do Norte de Portugal é o Caldo Verde, conhecido em todos os recantos do país pelo seu agradável paladar. Está classificado como uma das “7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa”. Pela sua leveza é o único prato que pode ser consumido antes da refeição. É confeccionado com carne bovina, couve galega (de preferência), cortada em tiras, sal, alho, pouco azeite e cebola picada. Para engrossar o caldo, cozinhar batatas à parte, amassá-las e colo-

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Dez verdades amargas

sobre o açúcar

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umento do consumo de açúcar afeta seriamente a saúde da população do planeta, e a Organização Mundial da Saúde alerta para uma “epidemia global”. Confira dez riscos associados ao produto.

Engorda No corpo, o açúcar é convertido em gordura por volta de duas a cinco vezes mais rapidamente que os amidos. Ou seja, quando comemos açúcar, alimentamos nossas células de gordura. A frutose no produto também é metabolizada pelo fígado, o que pode contribuir para a esteatose hepática ou “fígado gorduroso”. Isso pode promover a resistência à insulina e levar a diabetes do tipo 2.

Afeta o humor

Em pequenas quantidades, o açúcar promove a liberação da serotonina, um hormônio que estimula o humor. No entanto, o consumo elevado do produto pode fomentar a depressão e a ansiedade. Mudanças repentinas nos

níveis de açúcar no sangue também podem levar à irritabilidade, ansiedade e alterações de humor.

Contribui para o envelhecimento

Já é sabido que o açúcar afeta a saúde, mas também atinge a pele. Isso acontece em parte devido à glicação, processo pelo qual moléculas de açúcar se ligam às fibras de colágeno. Como resultado, estas perdem sua elasticidade natural. O excesso de açúcar também prejudica a microcirculação, o que retarda a renovação celular. Isso pode estimular o desenvolvimento de rugas e o envelhecimento precoce.

Prejudica o intestino

A flora intestinal promove a digestão e protege o sistema digestivo de bactérias nocivas. O consumo elevado de açúcar deixa a microbiota intestinal fora de sintonia. Fungos e parasitas adoram açúcar. O excesso do fungo “Candida albicans” pode levar a uma série de

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sintomas irritantes. E o açúcar também contribui para o resfriado, a diarreia e gases.

Pode viciar

Em pessoas adiposas, o cérebro responde ao açúcar, liberando dopamina, da mesma forma que responde ao álcool e a outras substâncias que causam dependência. Faça o teste: evite todos os alimentos e bebidas adocicadas por dez dias. Se você começar a ter dor de cabeça e picos de irritabilidade após um ou dois dias, e passar a ter desejo por açúcar, então pode estar sofrendo de abstinência de açúcar.

Provoca agressividade

Pessoas que consomem açúcar em excesso são mais propensas a assumir um comportamento agressivo. Crianças que sofrem de deficit de atenção e hiperatividade também são afetadas pelo açúcar. O consumo elevado do produto afeta a concentração e fomente a hiperatividade. É por isso que é uma boa ideia que as crianças evitem comer açúcar durante o horário escolar.

Enfraquece o sistema imunológico

Depois do consumo de açúcar, a capacidade do sistema imuno-

lógico de matar germes é reduzida para até 40%. O açúcar também enfraquece o estoque de vitamina C, da qual os leucócitos necessitam para combater vírus e bactérias. O doce produto também fomenta o processo inflamatório e mesmo a menor inflamação pode desencadear graves doenças.

Contribui para o Alzheimer Estudos mostraram que o excesso de consumo de açúcar aumenta o risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Uma pesquisa de 2013 mostrou que a resistência à insulina e altos valores de açúcar no sangue – ambos são comuns no diabetes – estão associados a um maior risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.

Eleva o risco de câncer As células cancerígenas precisam do açúcar para se multiplicar. Uma equipe internacional de pesquisa, chefiada por Lewis Cantley, da Escola Médica de Harvard, está pesquisando como o açúcar pode contribuir para o crescimento de células malignas. Cantley acredita que o açúcar refinado faz com que células cancerígenas se transformem em tumores e recomenda o menor consumo possível do produto.

Provoca perda de memória

O consumo elevado de açúcar pode ter efeito negativo sobre a memória. Segundo estudo realizado pelo Hospital Universitário Charité de Berlim, pessoas com níveis elevados de açúcar no sangue têm um hipocampo menor, parte do cérebro fundamental para memória de longo prazo. Na pesquisa, o desempenho de pessoas com quantidade elevada de açúcar no sangue foi pior do que aquelas com níveis menores.

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Tédio, para que te quero?

Ninguém gosta de se aborrecer. Isto é tanto assim que fazemos tudo (tudo mesmo) para escapar ao tédio. O estudo deste estado mental começou agora a envolver as neurociências e promete não ser nada entediante. Texto Ana Gerschenfeld

I

magine a seguinte situação. Você vai participar como voluntário/a numa experiência de psicologia. A tarefa que tem pela frente parece trivial: tem de permanecer sentado/a numa salinha de paredes nuas, durante 15 minutos, consigo próprio por única companhia. Não pode levar consigo celulares, televisores, computadores, jornais, revistas, nem papel e lápis para se entreter ou distrair. E também não pode adormecer. Tudo o que pode fazer é olhar para as paredes e… pensar. É-lhe contudo permitido fazer uma coisa durante esse período de ócio – mas só se e quando lhe apetecer: carregando num botão, pode infligir a si próprio/a um ligeiro choque elétrico, equivalente àquelas descargas de eletricidade estática que por vezes se apanham ao mexer num objeto metálico. Antes de iniciar a experiência, os participantes tiveram a oportunidade de sentir na pele o desconforto produzido pelo choque – e a maioria declarou-se disposto/a a pagar para evitar receber um novo choque desses. A reação tem lógica: quem não acharia irracional o desejo de sentir outra vez algo de tão desagradável quando a tarefa que tem pela frente parece tão, mas tão inócua, em comparação? Desengane-se. O mais provável é que, tal como a maioria dos outros participantes que juraram não querer repetir a experiência do choque elétrico, antes de emergir da salinha, um quarto de hora mais tarde, você 32

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tenha carregado no fatídico botão… e talvez até mais do que uma vez. Estes surpreendentes resultados foram revelados, em 2014, num estudo publicado na revista Science pelo psicólogo Timothy Wilson, da Universidade da Virgínia (EUA), e colegas. Mais precisamente: 12 dos 18 homens (67%) e seis das 24 mulheres (25%) testados preferiram receber choques elétricos a não ter nada para fazer (a não ser pensar) durante a sua curta permanência em isolamento forçado. “O mais notável”, escreveram na altura os autores, “é que o fato de estar simplesmente a sós com os seus próprios pensamentos durante 15 minutos era aparentemente tão insuportável que levou muitos participantes a auto-administrar um choque elétrico apesar de terem anteriormente declarado que estavam dispostos a pagar para o evitar”. Por que é que isto aconteceu? A ideia dos (ainda) raros especialistas que estudam este tipo de fenômenos é que o que está aqui subjacente é nada mais, nada menos do que a nossa aversão pelo tédio. Por alguma razão, não ter nada para fazer é o pior que nos pode acontecer. No trabalho da equipe de Wilson, a questão do tédio não era explicitamente levantada. Mas em 2015, Chantal Nederkoorn e colegas, do Departamento de Psicologia e Neurociências da Universidade de Maastricht (Holanda), realizaram um estudo semelhante cujo objetivo era assumidamente determinar se o tédio induzido nas pessoas

Por quanto tempo você consegue ficar completamente sozinho e sem fazer absolutamente nada?

pelo visionamento de um vídeo monótono e repetitivo poderia promover o consumo de guloseimas – e mesmo a auto-administração de choques elétricos por parte dos participantes. Os seus resultados, publicados na revista Appetite, corroboram o estudo norte-americano e incluem explicitamente o tédio na equação: “As pessoas podem estar dispostas a procurar estímulos negativos, por exemplo a magoarem-se, só para fugir ao tédio”, concluíam os autores. O tédio tem acompanhado os seres humanos ao longo dos séculos, como atestam a literatura, a arte e a filosofia. Mas a primeira abordagem científica da questão data de 1885, num curto artigo, publicado na revista Nature pelo ímpar Francis Galton, primo de Charles Darwin e um dos pais da estatística moderna, entre muitas outras coisas. No texto, intitulado Medir a irrequietude (The measure of fidget), Galton relatava como tinha passado o tempo, durante uma palestra particularmente chata, a imaginar uma forma objetiva de calcular o estado de aborrecimento da assistência. E concluía: “Gostava de sugerir aos filósofos praticantes, quando as reuniões em que participam se revelarem aborrecidas, que se entretenham a estimar a frequência, amplitude e duração da irrequietude dos seus companheiros de infortúnio. (…) Penso que desta forma poderão adquirir uma nova arte de conferir expressão numérica à quantidade de tédio geralmente expressa pelo público durante qualquer apresentação de trabalhos”. Pormenor do quadro Madona Sistina, de Rafael

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Saber cobrar adequadamente clientes proporciona fidelização e crescimento

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mercado vive um momento de retração, sendo grande a preocupação dos empresários com a capacidade de crescimento e investimento nos próximos meses. Com essa perspectiva no horizonte é fundamental que o empresário entenda ao máximo a frase: “A venda termina no recebimento”. Como uma empresa pode sobreviver se ela não recebe? Este pode ser considerado um dos grandes pontos fracos nas empresas, principalmente as pequenas e médias, pois quem não recebe não tem fluxo de caixa e contamina todos os outros setores da corporação. Para empresas que já possuem uma estrutura completa o problema não é tão grande se não possuir as finanças em dias, como é o caso da grande maioria. O que fará a diferença entre crescer e fechar as portas é a capacidade de cobrar adequadamente. Assim, por mais que possa parecer simples cobrar, isso não é a realidade, sendo necessária eficácia. Com práticas mais avançadas e um mercado cada vez maior, as renegociações das dívidas assumem novas metodologias que modernizaram o campo de crédito e cobrança, trazendo melhorias ao consumidor. Para o instrutor do curso de analista de crédito e cobrança da Innovia Training & Consulting, Diogenes Barbosa, chegou o momento dos empresários se mostrarem mais maleáveis. “Todas as formas de conciliação são positivas para o mercado de renegociação, pois contribui para o crescimento desse mercado e a profissionalização do mesmo, faz com que as empresas inseridas nesse mercado acabem inserindo novas tecnologias e mecanismos a fim de melhorar a performance nos índices de recuperação. Esse crescimento traz novos investimentos na criação

de novas ferramentas, capacitação para os profissionais da área, melhoria na qualidade do serviço das empresas de recuperação, novos entrantes, novas tecnologias e principalmente a melhoria no consumo o que é o principal mecanismo de nossa economia”. Mas como as empresas devem fazer para cobrar estas dívidas? Segundo o instrutor da Innovia Training & Consulting, “é preciso treinar o profissional para elaboração de rating de crédito de uma empresa, identificar soluções negociais e jurídicas para o problema dos atrasos de pagamentos, desenvolver parâmetros e estratégias destinadas ao recebimento com menor custo e melhor ganho comercial e aprender as características operacionais e legais dos cheques e títulos de créditos”. Barbosa acrescenta que além de profissionais qualificados, é necessário ferramentas adequadas de controle da inadimplência. “As empresas precisam de informações consistentes e que direcionem os tomadores de decisão a atuar com assertividade, dinamismo e agilidade. Quando as informações es-

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tão controladas por sistemas seguros e organizadas de forma estruturada, é possível elaborar relatórios gerenciais satisfatórios que proporcionam a análise dos dados, criação de indicadores e estudo para a definição das ações de cobrança da carteira”. Isto, porque, apenas a cobrança sem informações complementares pode gerar impacto negativo para as empresas, como a queda de satisfação dos clientes. “Hoje, para diminuir os impactos das cobranças de dívidas no relacionamento com os clientes criamos uma ferramenta, o Sistema Gestor de Cobrança, que não só faz todo o controle das cobranças que a empresas costumam trabalhar como também previne a inadimplência”, explica o instrutor da Innovia. Segundo Barbosa, atualmente há várias ferramentas para recuperação do crédito, como é o caso de campanhas esporádicas que tem como objetivo a recuperação em um período específico como o Natal, carnaval, Dia das Mães etc. Também fazem parte acordos e renegociações pessoais e de dívidas pela internet, há ferramentas disponíveis no mercado em algumas instituições financeiras, bem como no Serasa. Além disso, são importantes os Feirões Limpa Nome, negociação massificada com o objetivo de conceder descontos aos devedores e reinseri-los novamente no grupo de potenciais tomadores de crédito. A não observância destas mudanças fará com que os índices de inadimplência continuem crescendo. Cada vez mais são necessárias as inclusões de técnicas de vendas também para cobrar, inovando com o marketing na cobrança. São vários os exemplos que podem ser utilizados, mas o importante é sempre conquistar, encantar, seduzir e criar comprometimento do devedor de hoje, que pode voltar a ser amanhã um consumidor consciente. Pará+

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Segurança pública em primeiro lugar Deputado Neil, com apenas um ano de mandato, já colhe frutos de seu trabalho com a comunidade

Deputado Neil atuante na Assembléia Legislativa

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le foi eleito com 50.990 votos nas últimas eleições no estado do Pará empunhando a bandeira da segurança pública. Coronel Neil Duarte, agora deputado estadual pelo PSD, está apenas um ano e meio na Assembleia Legislativa do Pará e já colhe os frutos do seu trabalho. Ele foi autor de nada mais, nada menos do que 35 projetos. Um número significativo para o pouco tempo de mandato. Seus planos é apresentar ainda mais projetos, cerca de 32. Como não poderia deixar de ser, seus projetos são todos voltados para a área da segurança pública. Ele ressalta sete projetos que, até o momento, foram aprovados: Medicamento em Casa, Identificação Balística para elucidação de crimes, Proibição de venda e produção de arma de brinquedo/simulacro, Sistema de Prevenção de roubo e furto de bicicletas, Retorno de Policiais Militares da reserva, o que gera mais policiamento e segurança para a população, Bloqueadores de celular em presídios e Segurança em áreas escolares. Outro projeto aprovado determina que seja realizado um diagnóstico da situação de segurança das imediações dos estabelecimentos de ensino e que as autoridades

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competentes tomem medidas para sua resolução, como por exemplo, regulamentação do trânsito, do consumo de bebidas ou atividades de diversão nas proximidades das escolas, inibição de vendas de drogas, iluminação pública, controle de entrada e saída dos estabelecimentos, além de estipular objetivos prioritários para a segurança escolar. Para resolver esses problemas, o deputado busca parceria com instituições e com governo estadual. “Precisamos de políticas públicas que valorizem a nossa sociedade”, ressalta. “Estamos ouvindo a população, as comunidades para discutir os problemas com os moradores dos bairros”, concluiu o deputado, que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa e integra as Comissões de Prevenção às Drogas e de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Casa. Recentemente, o deputado coronel Neil se reuniu com os moradores da passagem João Figueiredo, localizada no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua, que expuseram os problemas como a falta de saneamento na rua, a dificuldade de conseguir uma vaga na creche e o problema da frota reduzida do transporte público. Coronel Neil, que foi um dos maiores

combatentes do crime nas ruas de Belém e Região Metropolitana, ao lado do ex-delegado Éder Mauro e atual deputado federal, diz que pode fazer muito mais no Legislativo, do que quando estava na corporação militar. “Já ouvi reclamações das pessoas em relação aos inúmeros buracos nos conjuntos, a falta de iluminação pública nas passarelas, os lixões em vários pontos do bairro e o atendimento precário de serviços assistenciais nos CRAS”, ressalta o deputado que também está preocupado com o tráfico de drogas. “Temos que dar emprego e estruturar uma base familiar, com apoio da Igreja para que as crianças e adolescentes, não entrem para o mundo do crime”, pondera. Nesse sentido, o deputado Neil pediu a reativação dos postos da Polícia Rodoviária Federal de Santana do Araguaia, Tucuruí, Rurópolis, Uruará, Itaituba, Rondon do Pará, Bragança. “A PRF tem um papel fundamental do combate ao tráfico de drogas que circula em nossas estradas”, afirmou. Neil também se mostrou preocupado com a questão salarial dos militares. Esteve reunido com representantes do Governo e apresentou o decreto 004/2013 do Comitê Integrado de gestores de Segurança Pública. Outra proposta apresentada foi a criação de uma divisão de homicídios para investigar os crimes contra agentes de Segurança Pública. Amazônia – O debate sobre a Amazônia também atraiu a atenção do deputado Neil. Ele participou do Parlamento Amazônico, uma entidade que congrega os Legislativos Estaduais da região Amazônica, onde os deputados reúnem-se, regularmente, com o objetivo de discutir temas relevantes para os nove Estados que compõem a Amazônia brasileira (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Foram debatidos temas como a Integração Regional para desenvolver a Amazônia, uma nova rota para o Oceano Pacífico por meio do Projeto Manta-Manaus e a exploração mineral em áreas indígenas.

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