Pará+ 190

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Revista

Pará+ BELÉM-PARÁ

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ISSN 16776968

EDIÇÃO 190

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LOGOS: FORMANDO GENTE DE VALOR SÃO FÉLIX DO XINGU INVESTE NA EDUCAÇÃO O SUCESSO DA PARÁ NEGÓCIOS Capa 190.indd 1

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O

PUBLICAÇÃO

Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

PARÁ NEGÓCIOS – CENTRO DE CONVERGÊNCIA DO EMPREENDEDORISMO PARAENSE

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GOVERNO DO ESTADO INCENTIVA O TURISMO NA AMAZÔNIA

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Agência Pará, Clarice Barbosa, Elizabeth Zamerul Ally , Sonia Jordão, Tereza Serafim, Valdete Sahuma FOTOGRAFIAS: Aldarey Tamandaré, Carlos Sodré, Marcelo Lelis, Thiago Gomes / Ag. Pará, Divulgação, Enric Vives-Rubio, Biblioteca Universitária de Modena, Jean Barbosa/SETUR, Mário F. Cristóvão DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

C A PA

SÃO FÉLIX DO XINGU É REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO NO PARÁ

22 PORTUGUESES COMEÇARAM A PESCAR BACALHAU NA TERRA NOVA DEPOIS DE UM ENGANO

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História do Ano não tão novo

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Balanço de fim de ano

A tradição da Coroa do Advento

FAVOR POR

CIC

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Fim de ano, momento de grande motivação...

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Prédio sede do Centro Educacional Logos, à Passagem Miranda, 387 – Coqueiro, Ananindeua-PA Foto de Marcos Gonçalves

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Costumes de Ano Novo pelo mundo

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Fim de ano, momento de grande motivação... Acredite que você pode, assim você já estará no meio do caminho. (Theodore Roosevelt) A motivação é fundamental para qualquer coisa que se faça na vida

Texto *Sonia Jordão Fotos Divulgação

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otivação é o motivo para a ação. A força e energia interior de cada pessoa são despertadas quando se precisa satisfazer uma das quatro necessidades básicas: viver, amar, aprender ou deixar um legado. Cada pessoa percebe o mundo à sua maneira. Daí é necessário dar uma parada e pensar, relacionar o que gostariam de fazer, descobrir os objetivos mais íntimos. Geralmente no final do ano as pessoas refletem sobre o passado e planejam o futuro. Através desse processo as pessoas conseguem a automotivação, ou seja, o prazer de fazer, de tornar os sonhos realidade; conseguem ter uma nova postura diante da vida. Imagine uma porção de carvão. Quando se coloca fogo ele inicia a combustão e libera energia. Se alguém joga água ele se apaga, mas a energia continua nele. Se alguém acende o fogo ele volta a irradiar energia. Assim é o ser humano: cheio de energia interna. Quando encontra um motivo é capaz de liberar muita energia. Aí se diz que esta pessoa está motivada.

A motivação é fundamental para qualquer coisa que se faça na vida. Sobretudo para aquelas coisas que exigem um esforço maior, como é o caso do trabalho. Você tem não só que gostar do que faz, mas também ver significado e acreditar que aquilo é importante. Para se manter motivado mesmo com as dificuldades que possam aparecer procure se prevenir contra possíveis passos em falso que você possa dar e busque sempre novos desafios. Analise se você vai conseguir se realizar na organização em que está hoje e esteja preparado para mudanças. Tenha metas realistas e concentre forças no que o motiva.

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O conceito de motivação relaciona-se à ideia de que todo comportamento humano tem uma causa, um “motivo”. Se alguém desejar ser bem-sucedido no trabalho, essa será sua motivação e para isso precisará ter em mente que terá que lutar aperfeiçoar-se e estudar para melhorar. Para uma pessoa ter motivação ela precisa reunir três requisitos: acreditar, saber e fazer. O elogio, o estímulo e o reconhecimento influem muito mais que o dinheiro para que um profissional se sinta valorizado e motivado. As pessoas são diferentes. As necessidades, os valores sociais e as capacidades são igualmente diferentes e variam conforme o tempo gerando diferentes comportamentos. No trabalho o homem consegue satisfazer várias de suas necessidades básicas. Além disso, para que alguém fique satisfeito consigo mesmo é importante que tenha em si respostas às seguintes perguntas: O que tem? O que quer? O que pode alcançar? Um bom nível de motivação entre os colaboradores em uma organização leva ao estímulo, à criatividade, a um forte vínculo de equipe, ao cumprimento dos deveres e a um bom desenvolvimento profissional. Já uma fraca motivação acarreta baixa produtividade, absenteísmo, greves, alta rotatividade e conflitos pessoais com colegas e superiores. Aproveite o momento e busque se conhecer e descobrir o que aumenta sua motivação. Um profissional que possua automotivação vale ouro no mercado de trabalho! (*) Especialista em liderança, palestrante e consultora organizacional.

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Balanço de fim-de-ano O que faço por mim para atingir meus objetivos?

Texto *Elizabeth Zamerul Ally Fotos Divulgação

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hegou a virada do ano e é quase inevitável a gente parar e pensar no que passou no último ano. É o momento de muitos comemorarem os passos que deram em direção à vitória. Mas, o que predominaram, as vitórias ou as dificuldades? Para muitos, este autoexame se torna dolorido, especialmente para os que não se consideram bem-sucedidos. Nada de chorar! Este pode ser um ótimo momento para rever os caminhos, não para se sentir culpado, mas para corrigir roteiros. Se as decisões anteriores não funcionaram bem, mesmo que tenha havido esforço, talvez valha a pena revê-las. Muito trabalho pode não ser o suficiente. Ele precisa ser bem dirigido para escrever uma história de sucesso. Há sempre algo que cada um pode fazer para tornar a realidade mais agradável e satisfatória.

Acontece que vimos de uma cultura que privilegia a passividade e a espera por soluções mágicas. Então, nesta época do ano, videntes, cartomantes, astrólogos, tarólogos e outros oráculos certamente são ainda mais procurados para as previsões e as dicas de como chegar ao sucesso no trabalho, no amor, no dinheiro, etc. Isto não é um problema em si, mas estes profissionais, que muitas vezes são bastante sérios, não oferecem a realização dos sonhos, eles podem indicar caminhos e tendências e levar a reflexões significativas. O esforço e o trabalho a ser feito continuam por conta do consulente. Em outras palavras, as soluções mágicas não existem; realizações não caem do céu e enquanto se espera por isto, aumenta a probabilidade de ver anos e anos se passarem e a tão desejada satisfação não ocorrer. Isto sim é um problema.

Não se pode matar os sonhos genuínos. Eles nos perseguem durante a vida toda, pedindo reflexões, mudanças, decisões, ações novas...

A esperança não é vã e sim um sentimento maravilhoso quando nos dedicamos de corpo e alma para alcançar as metas que nos determinamos

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É preciso ter foco para alcançar o sucesso ás vitórias

Sonhar é fantástico e é o que nos mobiliza a cada dia, para nos levantarmos e seguir adiante, rumo ao nosso paraíso individual, aqui mesmo e em vida. Mas o sonho sem ação gera infelicidade. Por isto, muitos têm receio enorme de sonhar e não percebem que a causa da infelicidade não está em permitir-se sonhar e sim na falta de coerência entre eles e o próprio comportamento no dia a dia. De qualquer modo, não se pode matar os sonhos genuínos. Eles nos perseguem durante a vida toda, pedindo reflexões, mudanças, decisões, ações novas... O que muitos fazem é escondê-los no fundo de um baú a sete chaves e depois o cobrem com inúmeras tralhas. Assim, têm a impressão de que conseguiram eliminá-los. Mas eles estão ali e, em algum momento, se impõem ou, como diz a música... voltam a incomodar. A esperança não é vã e sim um sentimento maravilhoso quando nos dedicamos de corpo e alma para alcançar as metas que nos determinamos. Mesmo que os resultados não tenham sido os desejados, o fim do ano não é o momento do autojulgamento ou da consciência pesada e sim da mudança. Para isto é preciso coragem, que é simplesmente a disposição de superar medos e dificuldades. E ela pede decisões novas. Quais serão as suas para o próximo ano? (*) Médica psiquiatra, psicoterapeuta, especialista em Dependência Química e Codependência

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História do Ano não tão novo

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o ano 45 a.C, o Dia de Ano Novo foi comemorado em 1o. de janeiro pela primeira vez na história como a entrada em vigor do calendário juliano. Logo depois de se tornar ditador romano, Júlio César decidiu que o calendário tradicional romano estava precisando urgentemente de uma reforma. Introduzido em torno do século VII a.C, o calendário romano tentou seguir o ciclo lunar, mas, com frequência, ficava fora de sincronia com as estações do ano e tinha que ser corrigido. Além disso, os pontífices, encarregados de supervisionar o calendário, muitas vezes abusavam da sua autoridade, acrescentando dias para prolongar termos políticos ou interferir em eleições.

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Na concepção de seu novo calendário, César contou com a ajuda de Sosígenes, astrônomo de Alexandria, que o aconselhou a deixar o ciclo lunar e seguir o ano solar, assim como os egípcios. Desta forma, o ano foi calculado com 365 e 1/4 dias, e César adicionou 67 dias ao ano 46 a.C, fazendo 45 a.C começar em 1 de janeiro, em vez de março. Ele também decretou que a cada quatro anos deveria ser adicionado um dia a fevereiro, mantendo, assim, teoricamente, o calendário no ritmo adequado. Pouco antes de seu assassinato em 44 a.C, ele mudou o nome do mês Quintilis para Julius (julho) em uma homenagem a si próprio. Mais tarde, o mês de Sextilis foi renomeado Augustus (agosto) após o seu sucessor.

Celebração do Dia de Ano Novo em janeiro deixou de acontecer durante a Idade Média, e mesmo aqueles que seguiam o calendário juliano não observaram o Ano Novo exatamente em 1 de janeiro. A razão deste último é que César e Sosígenes não conseguiram calcular o valor correto para o ano solar. Assim, um erro de 11 minutos por ano acrescentou sete dias no ano mil e 10 dias até meados do século 15. Ciente do problema, na década de 1570, o Papa Gregório XIII encomendou ao astrônomo jesuíta Christopher Clavius um novo calendário. Em 1582, o calendário gregoriano foi implementado, omitindo 10 dias desde ano. Além disso, os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400. Desta forma, a diferença (atraso) de três dias em cada 400 anos observada no calendário juliano desaparece. Desde então, pessoas de todo o mundo se reuniram em massa em 1 de janeiro para celebrar a chegada exata do Ano Novo. Atualmente o Ano-novo ou ano-bom é o momento em que um novo ano civil começa e um novo calendário anual é iniciado. Em muitas culturas ao redor do mundo, o evento é comemorado de alguma maneira, principalmente na véspera da data. www.paramais.com.br

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Festa A festa de Ano Novo é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo, assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída à Mesopotâmia, em 2000 a.C., em uma comemoração a algo como o “Festival de Ano Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde tempos remotos, também realizavam as suas celebrações de passagem de ano. Cada cultura e cada região comemora a sua passagem à sua maneira e em datas específicas. Os chineses, por exemplo, marcam o seu ano novo ao final de janeiro ou no início de fevereiro, enquanto os judeus comemoram no que é, para nós, final de setembro ou início de outubro. Já para os muçulmanos a passagem de ano é celebrada no mês de maio.

A festa de Ano Novo é uma tradição, em muitos casos, um caráter religioso cristão

Réveillon

No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no dia 1º de janeiro. Isso resulta de uma decisão do calendário romano, por volta de 743 a.C., que foi mantida pelo calendário juliano e preservada quando a Igreja Católica adotou oficialmente o calendário gregoriano já no século XVI.Atualmente, o mais comum durante a comemoração do Ano Novo é o show de fogos de artifício, além das inúmeras tradições que variam de um país para outro. No Brasil, por exemplo, existem várias tradições herdadas das religiões de matriz africana e afro-brasileira, tais como o Candomblé e, principalmente, a Umbanda. O culto à Iemanjá com oferendas ao mar é praticado até mesmo por pessoas que não fazem parte dessas religiões, tendo uma grande receptividade junto ao público católico. Outro hábito herdado dessas religiões é o ato de vestir-se de branco, uma superstição pela promoção da paz e, na origem, um hábito para reverenciar as cores do orixá Oxalá.

Para muitos, o Réveillon é um momento de renovação, de planejar ou de colocar em prática planos antigos. Assim, são várias as simpatias e superstições para que tudo ocorra bem, como comer lentilhas, pular sete ondas (o número sete também

se relaciona a religiões e crenças), entre outros inúmeros hábitos. É claro que isso tudo se trata de simbolismos, sendo, portanto, práticas de manifestação cultural que revelam as relações de identidade das pessoas em relação à sociedade e ao espaço.

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O Centro Educacional Logo é um sonho concretizado da Diretora Elba Magave

Outro ponto destacado na diferenciação do ensino Logos está no desenvolvimento do aluno para a criatividade, empreendedorismo, trabalho em equipe e desenvolvimento do potencial visando o futuro. “Temos também a educação voltada para os projetos... o aluno deve ter mais atitude, iniciativa e buscar soluções para os problemas enfrentados”, ressalta a Diretora Elba Magave. Para isso, o Logos conta, por exemplo, com laboratórios e sala de robótica para aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Com isso, os alunos saem competitivos para o mercado. A formação é voltada para incentivar a competitividade saudável no mundo atual.

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Centro Educacional Logos segue em busca de seu objetivo: oferecer uma formação ética e competente com valores baseados no Evangelho de Jesus. Esses preceitos são seguidos e colocados em prática, como revelou a Diretora da Escola, Elba Helena Pena Magave: “No mundo atual, onde o tempo de influência dos pais na formação dos filhos diminui, a família precisa confiar no acompanhamento profissional dos seus filhos”. O Logos atende Educação Infantil (Maternal ao Jardim II), Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), Ensino Médio (1º e 2º ano e Convênio) e o Ensino Integral. Os pais têm a opção de colocar seus filhos para estudar em tempo integral. 10

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O complexo do Centro Educacional Logos, em Ananindeua-Pará – comprometido com a ética, com a competência de formar gente de valor, que pense no seu coletivo, na sociedade e em qualquer área de atuação

Durante todo o dia, ou parte dele, os estudantes realizam diversas atividades como arte, teatro, música, esporte, entre outras. Além disso, o aluno conta com a opção de estudar a língua inglesa, na modalidade “Integral Bilíngue”, em parceria com a International School. As aulas são ministradas desde a educação infantil até o ensino fundamental. Os alunos saem prontos para realizarem testes internacionais. “O ensino integral é uma expansão do currículo básico do ensino regular. No integral, o aluno tem a oportunidade de potencializar um aprendizado mais prático”, afirma a Diretora Elba Magave. “Muito mais do que o tempo em sala de aula, a educação integral reorganiza espaços e conteúdos para desenvolver o aluno de forma completa”, complementa.

Elba Helena Pena Magave, Diretora do Centro de Ensino

Princípios cristãos O Centro Educacional Logos segue princípios bíblicos de educação, porque a Direção crê que a verdadeira sabedoria, a completa formação, só é possível se, além dos conhecimentos científicos já alcançados pelo homem, estivermos fundamentados em valores sólidos provenientes da palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. “São valores universais que contribuem para a formação da pessoa, mais cidadã, voltada aos direitos humanos e pensando na sociedade”, afirma a Diretora Elba Magave. www.paramais.com.br

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E esse é o diferencial no mercado. O Logos procura trabalhar esses valores éticos e incorporá-los no dia a dia. “A escola tem crescido muito porque os pais conseguem ver o que nós estamos fazendo, dentro dos projetos da escola, das atividades, da formação do aluno”, disse a Diretora Elba Magave. A preocupação em formar cidadãos sábios é constante. Não apenas formar pessoas inteligentes e que tenham conhecimentos. Ser inteligente e ter conhecimentos não significa ter sabedoria. A sabedoria é a capacidade de aplicar os conhecimentos usando a inteligência, isto é, as habilidades ou dons de cada um. O Logos é baseado em garantir uma educação de qualidade, fundamentada nos princípios cristãos e em uma prática pedagógica que contribua para a formação de cidadãos éticos e competentes e; ser reconhecida como uma instituição de excelência em educação por meio de uma gestão sustentável e que tem compromisso com a ética, proatividade e inovação. Para coroar a excelência no ensino, o Centro Educacional Logos fornece produtos no segmento de educação, atendendo com qualidade os seus clientes através da capacitação de seus colaboradores e da melhoria contínua de seus processos, em conformidade com os requisitos estabelecidos na norma NBR ISO 9001:2008 e requisitos estatutários aplicáveis.

Professores qualificados no mercado, que se dedicam para formar gente de valor

Escola Cristã para toda a comunidade O Centro Educacional Logos é uma escola voltada para os ensinamentos cristãos, mas é aberto a alunos de todas as religiões que queiram buscar conhecimento. “As pessoas que nos procuram conhecem os nossos princípios de uma escola cristã, com uma filosofia de vida e de valores baseados na Bíblia Sagrada”, afirma Elba Magave. O Logos promove uma agenda de eventos que evidenciam o desenvolvimento de habilidades e competências alcançadas através dos projetos propostos, que fortalecem

Laboratório de Ciências

Sala de Informática www.paramais.com.br

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a relação escola e família como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, entre outros. O Logos inovou e tornou-se pioneiro com seu ousado projeto de sistema de acesso às dependências da escola. Os pais têm controle da entrada e saída de seus filhos através de um sistema de segurança que se comunica por SMS pelo celular. O complexo do Centro Educacional Logos tem: ginásio, estacionamento, salas com banheiros, laboratórios, sala de robótica, e a RunGo! que prepara lanches e refeições balanceadas, com cardápio voltado sempre para uma alimentação de qualidade. É muito mais comodidade.

Mentalidade empreendedora

O Centro Educacional Logos é um sonho da Diretora Elba Helena Pena Magave. O Centro de Ensino sempre funcionou na Passagem Miranda, 387, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua. Mas, o começo foi difícil. Em 1993, um casal de amigo ofereceu a residência para Elba e seu esposo Jayr Magave iniciarem o projeto de fundar uma escola cristã: “Tudo começou com uma casinha no meio de árvores”, lembra a Diretora. Em 1994, iniciou a 1ª turma, com apenas 18 alunos. O ideal seriam pelo menos 100 alunos, mas eram esperados 40. Apesar do sonho distante, Elba e seu esposo se sentiam felizes, pois sabiam que era só o começo. O ano terminou com 26 alunos e três colaboradoras (Elba e mais duas amigas). “Começamos com Educação Infantil e fomos acrescentando ano a ano as séries até chegar ao Ensino Médio”, conta a Diretora. Em 1995, a escola começou o ano letivo com 37 alunos em quatro salas, três colaboradoras, e Elba como diretora, professora, secretária, tesoureira e faxineira. Mesmo com poucos alunos, Elba primava pelo rigor de uma escola de qualidade. Seus três filhos estudavam e cresciam dentro da escola e assim ela podia trabalhar e cuidar da família ao mesmo tempo. Durante sete anos eles pagaram para a escola existir. Pará+

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equipe, nossa história está sendo contada para servir de estímulo para muitos que têm um sonho a realizar. “Nossa concepção foi pegar uma criança e ir trabalhando, desenvolvendo ela para realmente ser um cidadão, que é o nosso lema”, afirma a diretora Elba Magave.

Planos para consolidar

A educação integral reorganiza espaços e conteúdo para desenvolver o aluno de forma completa

Apesar das dificuldades, continuavam investindo. Em 1998, Elba e o esposo venderam a casa, que serviu para pagar 50% do valor da propriedade onde funcionava a escola. O restante foi pago parcelado. A cada ano era construído mais um pedaço e acrescentada mais uma série. “Para mim não tinha volta. Foram sete anos de muito trabalho, sem retorno financeiro. Um tempo de provação, de muitos desafios, trabalho fora do comum, sem férias. Por outro lado, havia um grande esforço em prol da formação acadêmica dos alunos e suas vidas”, relembra Elba Magave, que escreveu sua história no site da Instituição. A partir do ano 2000, com o trabalho que vinha sendo realizado, a escola foi ganhando a confiança e o respeito dos clientes. Investiram em propaganda e o crescimento da escola começava a aparecer. O salto foi grande. De 76 alunos pulou para 138. Junto com o crescimento veio a necessidade dos diretores se aprofundarem nos conhecimentos administrativos e empresariais aliados a um planejamento estratégico. “Assim pudemos ver quem éramos, onde estávamos e onde queríamos chegar”, conta Elba Magave. Com recursos do FNO, os fundadores reformaram e ampliaram a escola, que naquele momento já possuía 500 alunos. “Aprendemos que mais importante que o plano em si é o processo de planejamento, já que é através dele que se capacita toda equipe, informa e cria-se o sentimento de compromisso, pois a construção é coletiva, ou seja, a missão é de todos”. Atualmente, o Centro Educacional Logos vem cumprindo o que seus fundadores idealizaram: formar gente de valor. O Centro de Ensino atende uma comunidade escolar com cerca de 2.400 pessoas (entre alunos e responsáveis) da Educação Infantil ao Ensino

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Médio, com uma equipe de aproximadamente 150 colaboradores. Com a certeza de que uma gestão e um planejamento participativo fazem a grande diferença. Pelos resultados alcançados com a direção de Deus e um trabalho de Laboratório de Robótica

A Fundadora e Diretora do Centro Educacional Logos, Elba Magave, está sempre com a mente empreendedora em atividade. Sua meta agora é consolidar uma educação básica de qualidade e integral... “A gente acredita muito em preparar um cidadão para o mundo”, disse a Diretora, que sabe que o mundo está globalizado e que a concorrência dos futuros profissionais não é mais só regional. Ele deve se tornar um cidadão do mundo, que valorize as multiculturas, conheça as diversas culturas, desenvolva mais de uma língua, além de sua materna. “Estamos preparando uma pessoa que seja também protagonista de sua própria vida, fazer escolhas. Temos que fazê-lo perceber também que estamos em uma região riquíssima para quem quer empreender, ter uma visão sustentável, porque outros de fora vêm e tomam conta”, afirma a Diretora Elba Magave.

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Repercussão positiva A repercussão da qualidade do ensino do Centro Educacional Logos é a melhor possível. A Diretora Elba Magave conta que a escola tem se posicionado a cada ano, com o comprometimento com a ética e com a competência de formar gente de valor, que pense no seu coletivo, na sociedade e em qualquer área de atuação. “E as pessoas veem isso aí fora. A gente luta todos os dias, trazemos os pais para dentro da escola, que é justamente para envolvê-los dentro desses princípios...”, revela a Diretora. Hoje em dia, o Centro Educacional Logos é reconhecido pela sua qualidade. “Temos intercâmbio com várias escolas internacionais, junto com o Sistema Positivo, buscamos ver os rumos da educação no mundo, as metodologias utilizadas... Posso te dizer que a gente não deixa a desejar nada para muitas aí no mundo, não”, afirma Elba Magave. Agora é pensar ainda mais no futuro e investir em novos horizontes, vencer algumas carências como os alunos passarem mais tempo

Jogos Internos: para o desenvolvimento de manifestações corporais, motoras e sociais no aluno

dentro da escola, para que, com mais tempo disponível, possam ter um ensino cada vez mais completo para sua formação acadêmica e pessoal. “Estamos à disposição da sociedade para estabelecer parceria na formação de

cidadãos éticos, competentes e líderes empreendedores que tenham a capacidade de transformar a região em que vivemos e assim contribuírem para um mundo cada vez melhor”, afirma a Diretora Elba Magave.

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Pará Negócios – centro de convergência do Empreendedorismo Paraense Fotos Carlos Sodré, Marcelo Lelis / Ag. Pará

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Feira multissetorial, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, teve por objetivo integrar empresas de diversos setores da Região Norte em um intercâmbio de negócios e de tendências de mercado em níveis nacional e internacional. O evento recebeu o apoio do Conselho de Jovens Empresários (Conjove), Conselho da Mulher Empresária (CME) e do Conselho das Câmaras Setoriais da ACP. Para Fábio Lúcio, presidente da Associação Comercial do Pará, a Pará Negócios, em sua 6ª edição e, ao longo de sua trajetória, tem se destacado, não apenas por ser a maior Feira de Negócios da Região Norte, mas, também, pela diversidade de tamanho e segmento dos expositores participantes. Fomentando o empreendedorismo, oportunizando a geração de negócios, network, capacitação, é um canal de tendências para o mercado. Com o tema “Avançar para Crescer”, estamos contribuindo para a retomada do crescimento da economia e com o fortalecimento da classe empresarial”, afirmou Fábio Lúcio.

Abertura oficial da 6ª edição da Pará Negócios

O vice-governador Zequinha Marinho participou do evento e compartilhou com os presentes o interesse do governo do Estado em incentivar o empreendedorismo e dar condições para aqueles que queiram montar seu próprio negócio. “Aqui temos cerca de duzentos estandes das

O governador em exercício Zequinha Marinho enalteceu a realização da Pará Negócios e chamou a atenção para a necessidade de união dos setores e Poder Público para combater o desemprego no País

mais diversas atividades empresariais e um lugar também para se inspirar. A gente tem na atividade empresarial nossa principal fonte de renda, desenvolvimento e geração de emprego, e com a economia ainda um pouco fragilizada pela crise, ter uma feira como essa representa levar uma palavra de ânimo para a sociedade”, disse Marinho.Em um dos estandes que reunia instituições públicas como a Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec); Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) e Secretaria de Estado de Turismo (Setur), foram lançados dois produtos de grande importância para o desenvolvimento econômico do Estado: o site InvestPará, pela Codec, e o Desafio Inovatur, pela Setur em parceria com Sectet, PCT Guamá e Agência de Inovação Tecnológica da UFPA (Universitec). Para Olavo das Neves, presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), o evento Pará Negócios consolida e congrega empresários de todos os portes e tamanhos.

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O gestor acredita que dentro desse contexto o Estado não poderia ficar de fora, com toda a sua estrutura, dando apoio em especial ao micro e pequeno empreendedor, que está gerando emprego e renda. “Nós, da Companhia de Desenvolvimento Econômico, aproveitamos esse cenário para fazer alguns lançamentos e uma prestação de contas também desse trabalho”, explica. Também se fez presente a secretária adjunta da Sectet, Maria Amélia Henriquez, que considera fundamental a presença do Estado numa feira de negócios como a Pará Negócios. Para ela, o desenvolvimento seria um somatório de vários esforços. “O setor público é muito importante para articular, mas quem faz mesmo o empreendedorismo é o setor privado. Essa junção do setor público entendendo as demandas do setor privado, e o setor privado procurando se aliar às diretrizes do governo, é uma mistura muito boa”, conclui. O estande do governo concentrava as seguintes instituições: Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec); Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet); Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá); Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme); Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetropará); Secretaria de Estado de Turismo (Setur); Banco do Estado do Pará (Banpará) e Pará 2030, plano estratégico de desenvolvimento sustentável do Estado.

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Márcio Miranda, foi homenageado pelo presidente da ACP, Fábio Costa, pela contribuição dada pela Alepa à realização da Feira. “Não há saída para o País que não seja pelo setor produtivo”, enfatizou Márcio Miranda

Acompanhado do presidente da Alepa, Márcio Miranda, Zequinha Marinho conheceu vários projetos em exposição

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Durante a Feira, foram lançados dois produtos de grande relevância para o desenvolvimento econômico do Estado: o site InvestPará, pela Codec, e o Desafio Inovatur, pela Setur em parceria com Sectet, PCT Guamá e Agência de Inovação Tecnológica da UFPA (Universitec). No estande do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), que reúne os órgãos que integram o Plano Estadual de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência (Existir), estão presentes os parceiros no trabalho voltado a esse e outros segmentos, como a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOE), Fundação Cultural do Pará (FCP), Fundação de Atendimento Socioedutivo do Pará (Fasepa) e Fábrica Esperança. Ainda na abertura, o lançamento do Mapa do Perfil da Mulher no Contexto Social e Econômico da Atualidade, e programação comemorativa dos 141 anos da Junta Comercial do Pará (Jucepa). O Mapa indica o crescimento da presença feminina nos negócios, inclusive, com a maioria dos empreendedores por conta própria de nível superior sendo feminina. O levantamento é do Conselho da Mulher Empresária e Federação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). A Pará Negócios teve o Governo do Pará, como patrocinador oficial e o apoio do Conselho de Jovens Empresários (Conjove), Conselho da Mulher Empresária (CME) e do Conselho das Câmaras Setoriais da ACP. A programação foi composta por palestras, workshops, mesas redondas, venda de produtos, vitrine de negócios, apresentações culturais e Natal Encantado.

No lançamento do Mapa do Perfil da Mulher no Contexto Social e Econômico da Atualidade. O Mapa indica o crescimento da presença feminina nos negócios, inclusive, com a maioria dos empreendedores por conta própria de nível superior sendo feminina

A presidente da Jucepa, Cilene Sabino, na programação comemorativa dos 141 anos da Junta Comercial do Pará (Jucepa)

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Estande das Revistas Pará+ e Amazônia

No estande do Governo do Pará, além da mostra de experiências voltadas a pequenos e médios empreendedores, o público em geral também podia buscar opções de presentes para as festas de fim de ano

Encerramento/Balanço

No estande do Governo do Pará, além da mostra de experiências voltadas a pequenos e médios empreendedores, o público em geral também podia buscar opções de presentes para as festas de fim de ano

A sexta Pará Negócios fechou com cerca de R$ 8 milhões de negócios durante o evento e encaminhados para depois da Feira e contou com um público de 30 mil visitantes. O presidente da ACP, Fábio Costa, destacou que a avaliação da Feira é a melhor possível. “Pelos números que a gente está acompanhando e pelo bate-papo com os expositores, a Feira cumpriu a sua finalidade de oportunizar negócios para os consumidores e para as empresas”, disse. A Pará Negócios reuniu, como eventos integrantes, a Pará Estética, Pará Fashion Week, Pará Beauty Hair e Pet Fair. “A Pará Negócios foi realizada em um cenário delicado da economia nacional, mas teve público visitante nos quatro dias de realização e teve expositores elogiando o evento, indica que dentro dessa dificuldade é que a gente tira oportunidade. /doceubiscoitos

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Estande da Fecomércio O estande do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC) reunia os órgãos que integram o Plano Estadual de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência (Existir)

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Por isso, eu acredito muito que em breve a gente deve estar saindo dessa situação que estamos passando”, afirmou Fábio Costa. A programação de capacitação de empreendedores contou com um bom público, como disse o presidente da ACP. Para o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, a Pará Negócios serviu para aproximar empreendedores e consumidores, no sentido que empresas busquem aprofundar conhecimentos sobre os compradores de bens e serviços e os consumidores a conhecer o que o setor produtivo tem a oferecer nesse momento de movimentação no setor de comércio e serviço por ocasião das festas de fim de ano. “Houve procura expressiva de pessoas pelas capacitações que o Sebrae ofereceu na Feira. A programação completa contou com palestras, workshops, mesas redondas e apresentações culturais. Ainda como parte da programação, uma conferência de líderes foi realizada, The Global Leadership Summit, reunindo palestrantes com referências internacionais na área.

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Governo do Estado incentiva o turismo na Amazônia Fotos Carlos Sodré/Ag. Pará, Jean Barbosa/SETUR

O aplicativo se atualiza, de forma interativa, ao longo do tempo, na medida em que cada cidadão passa a ser um divulgador das belezas do Pará, destacou o secretário de Comunicação, Daniel Nardin

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em Pará – A Amazônia que encanta. Este é o tema da campanha institucional que o Governo do Pará lançado recentemente na capela do Espaço São José Liberto, juntamente com um aplicativo colaborativo, por meio do qual é possível obter informações relevantes sobre todos os municípios do estado e ainda contribuir com os conteúdos. O lançamento contou ainda com uma degustação de produtos da cozinha paraense e um pocket show da cantora Renata Del Pinho. A programação encerrou com a apresentação do trailler do longa-metragem “Encantados”, da cineasta Tizuka Yamasaki. Para o secretário adjunto de Turismo, Joy Colares, por intermédio da campanha de valorização do turismo no Estado o governo pretende mostrar o Pará para os paraenses, para os brasileiros e para o mundo. “Queremos que o Pará seja visto por uma ótica ampla, múltipla, que reflita a sua grandiosidade. Agora, com o advento desse aplicativo,

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pessoas do mundo inteiro poderão conhecer o nosso estado, que é a verdadeira obra-prima da Amazônia, visto que a maioria dos atrativos turísticos dessa região estão no Pará”, destaca. O secretário também destacou que a campanha vem reforçar as ações que já vem sendo desenvolvidas pela Setur com a finalidade de atrair visitantes à capital paraense a um mês do maior evento turístico do estado: o Círio de Nazaré. Segundo estimativas da Setur, neste ano de 2017, o Pará deverá receber quase 80 mil

turistas, que permanecerão no estado por um média aproximada de sete dias. Esta é a sexta campanha institucional promovida pelo governo do Estado. As ações anteriores abordaram temas como “Combate à violência contra a mulher”, “Incentivo à Leitura”, “Combate à LGBTFobia”, “Educação no trânsito” e “Saúde do Homem”, com o envolvimento de praticamente todos os órgãos vinculados à administração estadual. Esta edição está sob a coordenação das Secretarias de Estado de Turismo (Setur)

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e de Comunicação (Secom). O lançamento teve o apoio do Núcleo Articulação e Cidadania (NAC) do governo. O secretário de Estado de Comunicação, Daniel Nardin, comenta que o aplicativo surgiu como uma forma de reunir, em um único espaço, informações leves, rápidas e dinâmicas sobre os destinos paraenses. “O aplicativo se atualiza, de forma interativa, ao longo do tempo, na medida em que cada cidadão passa a ser um divulgador das belezas do Pará”, explica. “O aplicativo se atualiza, de forma interativa, ao longo do tempo, na medida em que cada cidadão passa a ser um divulgador das belezas do Pará”, destacou o secretário de Comunicação, Daniel Nardin.

A presidente da Abrajet, Isa Arnour, explica que o prêmio busca valorizar o profissional que trabalha com o turismo e, nesta edição, incluirá os estudantes universitários

App

O Aplicativo Colaborativo “Bem Pará – A Amazônia que encanta” traz informações sobre os 144 municípios e sobre a capital paraense, tais como descrição, história, economia, principais atrativos, localização, municípios próximos, quando ir, como chegar e telefones úteis. A ideia é fazer com que os usuários, especialmente os que residem no estado, disponham de uma plataforma digital de fácil acesso, que reúna o maior número possível de dados sobre as diversas localidades paraenses (partindo de informações básicas, como localização geográfica, como e quando ir, roteiros e meios de transporte para o deslocamento, etc) e ainda possam colaborar com dados ou imagens. O conteúdo conta com um glossário, uma espécie de dicionário dos linguajares, costumes, festas tradicionais, lugares, curiosidades e outras peculiaridades do estado. Constam ainda do aplicativo informações sobre os lugares que podem e devem ser visitados por paraenses e turistas, como a Basílica Santuário de Nazaré, as ruínas de Joanes, as praias da região do Salgado, a vila de Alter do Chão em Santarém (conhecida como o caribe amazônico), a rota turística Belém-Bragança, entre outros. O aplicativo conta com links para gastronomia, cultura, fotografias e vídeos. Dentro dessa diversidade, o programa destacará os eventos culturais e religiosos, a exemplo dos Círios - manifestação presente em 37 municípios paraenses, incluindo o maior (de Belém), o mais antigo (de Vigia) e o único fluvial e noturno (de Oriximiná).

Para o secretário adjunto de Turismo, Joy Colares, por intermédio da campanha o governo pretende mostrar o Pará para os paraenses, para os brasileiros e para o mundo

Prêmio de Jornalismo Além da apresentação do Aplicativo Colaborativo “Bem Pará – A Amazônia que encanta”, o evento contou com o lançamento da 4ª edição “Prêmio de Jornalismo em Turismo Comendador Marques dos Reis”. Criado para atrair a atenção da mídia nacional e internacional para o turismo no Pará, o prêmio visa reconhecer a importância do profissional de comunicação especializado em turismo para o desenvolvimento dessa importante atividade econômica no Brasil. Esta edição é realizada pela Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Estado do Pará (Abrajet/Pará), Setur e Secom, com apoio da Abrajet Nacional e do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor/PA).

A presidente da Abrajet, Isa Arnour, explica que o prêmio busca valorizar o profissional que trabalha com o turismo e, nesta edição, irá incluir os estudantes universitários que também poderão inscrever seus trabalhos. “As inscrições podem ser feitas através do site. Estão aptos a concorrer trabalhos publicados de agosto de 2016 a novembro deste ano. “Fotos, sonoras, matérias, todo tipo material voltado para o turismo pode concorrer”, comenta. A novidade este ano é a inclusão da categoria “Estudante Universitário”, como forma de despertar o interesse de acadêmicos de Jornalismo para a especialização nessa área. O resultado será divulgado durante o Publicom Belém, programado para os dias 14 e 15 de novembro, na Estação das Docas.

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“Encantados” O filme dirigido por Tizuka Yamasaki conta a história da pajé Zeneida Lima, nascida e criada na Ilha do Marajó, e que já foi homenageada pela Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro. A produção foi baseada no livro escrito pela própria Zeneida, “Caruanas do Marajó”, e enviado à cineasta, que decidiu transformá-lo em filme. As gravações tiveram como locações o município de Soure, as ilhas Mexiana e do Combu, e a capital, Belém. “Encantados” será lançado em breve nos cinemas. No lançamento foi apresentado um vídeo com imagens de várias regiões do estado, tendo ao fundo um jingle, criado especialmente para a campanha. O Aplicativo Colaborativo “Bem Pará – A Amazônia que encanta” traz informações sobre os 144 municípios e sobre a capital paraense. Conta ainda com links para gastronomia, cultura, fotografias e vídeos. O público ainda pode conferir uma exposição com imagens captadas por fotógrafos locais, e que serão dispostas para visitação pública em lugares estratégicos, como aeroportos, portos e terminais rodoviários.

O lançamento da campanha de incentivo ao turismo contou ainda com uma degustação de produtos da cozinha paraense ofertada aos presentes

CONFIRA AQUI O VÍDEO DA CAMPANHA DE TURISMO, QUE CONVIDA A CONHECER OS ENCANTOS DO PARÁ: HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/ WATCH?V=Q6GRJYAO2FM&FEATURE=YOUTU.BE

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Na foto, o secretário de Comunicação do Estado, Daniel Nardin e a cineasta Tizuka Yamasaki

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São Félix do Xingu

é referência em Educação no Pará Investir na Educação é uma das metas prioritárias da administração municipal em São Félix do Xingu Fotos Aldarey Tamandaré, Thiago Gomes/Ag.Pará

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través de projetos e programas voltados para o desenvolvimento do setor, a prefeita Minervina Barros, por meio da Secretaria Executiva de Educação (SEMED) tendo à frente a secretária Viviane Cunha, pedagoga e mestranda em educação, especialista em docência do ensino superior, educação à distância, políticas de educação e educação inclusiva, vem desenvolvendo ao longo de apenas um ano de gestão, diversas atividades no sentido de alavancar o acompanhamento pedagógico nas escolas locais, visando a ampliação do ensino tanto na zona urbana quanto rural, melhoria do aprendizado entre crianças, jovens e adultos, além de capacitações aos docentes e parcerias junto ao FNDE/MEC que passam a garantir mais recursos para investimentos no setor educacional do município, atendendo diretamente aos 16996 alunos da rede pública municipal, incluindo escolas das zonas urbana, rural e indígenas.

Projetos e Programas desenvolvidos em 2017pela Semed

Ao centro, a Prefeita Minervina Barros, ao lado da Secretária Executiva Municipal de Educação, logo após a inauguração da Biblioteca na zona urbana de São Félix do Xingu, fez a entrega de uma escola com 8 salas, que irá favorecer o Distrito da Taboca e região, com recursos do PDRS-XINGU

A prefeita Minervina Barros, com a secretária municipal de Educação, Viviane Cunha

Programa “Novo Mais Educação”

Durante a I Amostra de Extensão em Educação com o tema “A Arte da Palavra em Movimento”. Com o objetivo de fortalecer as ações de extensão e cultura na educação pública do município

Na reunião com o gestor Jorge Cahdah, no auditório da Praça Céus, com Equipe da Secretaria Executiva de Educação, Diretores e Coordenadores das Escolas Municipais, com o tema “ Esclarecimento do Sistema Gestor Escolar – GE”

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O Programa “Novo Mais Educação”, contempla atualmente no município 24 Escolas, sendo 03 da Educação Indígena, 11 Escolas do Campo e 10 na Zona Urbana que recebem recursos financeiros diretamente na escola por meio do FNDE/MEC. O programa tem como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Atende ainda a progressiva ampliação do período de permanência na escola da oferta de educação em tempo integral e a melhoria da qualidade do fluxo escolar e da aprendizagem das escolas públicas. As principais atividades desenvolvidas pelo programa nas escolas do município são: obrigatoriamente as atividades de acompanhamento pedagógico nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e mais três atividades complementares de livre escolha das escolas que podem ser: Leitura, Futebol, Futsal, Xadrez, Tênis de Mesa, Vôlei, Handebol, Dança, Música, Banda Coral, Karatê, Capoeira, Judô, Pintura, Artesanato, dentre outras.

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OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática 2017 A OBMEP 2017 no município contou com a participação de 39 escolas (1 Ensino Médio e 38 do Ensino Fundamental) na 1ª e 2ª fase, sendo 09 urbanas, 06 indígenas e 24 do campo. A primeira fase ocorreu no dia 06 de junho e os alunos classificados para a segunda fase fizeram as avaliações no dia 16 de setembro. O município teve quatro alunos premiados com a menção honrosa neste certame, sendo três do Ensino Fundamental II e um do Ensino Médio.

Ações desenvolvidas pelo atendimento educacional especializado/AEE em 2017

Foram realizadas ao longo deste ano, reuniões quinzenais para formação de professores das salas de recursos multifuncionais, entrega de cadeiras de rodas para crianças com crianças com deficiência nas escolas públicas, entrega de mesa escolar e carteiras adaptadas à especificidade das crianças com deficiência, articulação da equipe do AEE com a comissão dos jogos escolares para inclusão dos meninos e meninas com deficiência nas atividades esportivas, participação dos estudantes com deficiências nos Jogos Escolares Municipais, exposição de laboratório sensorial para estimular autonomia dos estudantes na mostra em educação, orientações acerca da política pública da educação especial nas escolas do espaço do campo, orientações nas escolas públicas aos professores acerca dos transtornos funcionais, linguagem brasileira de sinais para os estudantes surdos, mobilização social inclusiva na Semana do Autismo, parceria intersetorial entre atendimento educacional especializado e saúde, equipe multiprofissional do atendimento educacional especializado, com pedagoga, psicóloga, psicopedagoga e assistente social.

Curso de capacitação para profissionais da Educação - para atender alunos portadores de deficiência

Gestor Escolar / GE Informatização das Escolas, capacitação de como as documentações boletim, certificados, histórico, ressalva, diário,

transmissão do censo, declaração de frequência, estatísticas, mapa final, relatórios, informatizadas diminuem gastos de papel, geram segurança e fácil operação, atendendo a todo município.

ZONA URBANA

MODALIDADE

N° DE ESCOLAS

CRECHES

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ENSINO FUNDAMENTAL

09

ENSINO INFANTIL

ENSINO MÉDIO

N° DE ALUNOS TOTAL DE ALUNOS 510

06

1418

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800

5163

7891

ZONA RURAL MODALIDADE

N° DE ESCOLAS

CRECHES

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ENSINO MÉDIO

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ENSINO FUNDAMENTAL

77

N° DE ALUNOS TOTAL DE ALUNOS 359

7372

8031

300

ESCOLAS INDÍGENAS REGIÃO SÃO FÉLIX DO XINGU

N° DE ESCOLAS 15

N° DE ALUNOS 953

TOTAL DE ALUNOS

1074

TOTAL: 16996

Os 79 novos aquaviários, sendo onze indígenas da tribo Kayapo, com a Secretária de Educação

No encerramento do Curso de Marinheiro Fluvial Auxiliar de Convés/Máquinas, nível 1, habilitando 79 novos aquaviários, sendo onze indígenas da tribo Kayapo, na Igreja Assembleia de Deus, presidida pelo Capitão de Corveta Carlos José Vicente Cavalcante, representando o Capitão dos Portos da Amazônia Oriental www.paramais.com.br

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Simão Jatene e a Prefeita Minervina Barros, ao lado de um produtor rural beneficiado com o título de terra Pará+

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Merenda Escolar No 1° Semestre deste ano, houve um curso de capacitação das merendeiras da Zona Urbana. A merenda escolar é transportada em carros, barcos e aviões, para as mais variadas regiões do município, tais como: Campo Verde, Karapanã, PA 279, Ladeira Vermelha, Nereu, Taboca, Santa Rosa, Tranquedo, Xadá, Cascalheira, Lindoeste, Sudoeste, Pombal, Iriri, Teilândia, e para as Aldeias Indígenas. A Secretaria Executiva de Educação de São Félix do Xingu conta também com o programa da Agricultura Familiar que, através de um processo licitatório, fornece diversos produtos da região para a merenda escolar, tais como: polpas de frutas, banana, abóbora, milho verde, alface entre muitos outros; tornando-se assim um importante aliado no trabalho para a educação do município.

O objetivo da semana foi de resgatar a identidade dos povos indígenas da Amazônia

Lideranças indígenas, gestores públicos e parlamentares em São Félix do Xingu

Semana dos Povos Indígenas Cerca de 4 mil indígenas de 10 etnias - Caiapó, Tembé, Gavião, Waiwai, Kuxuyana, Xikrin, Guajajara, Parakanã, Surui e Munduruku – participaram de atividades culturais, sociais e esportivas. As competições esportivas en-

globaram arco e flecha, provas de atletismo e futsal, entre outras. O objetivo da semana foi de resgatar a identidade dos povos indígenas da Amazônia, discutindo políticas públicas e o desenvolvimento dessas sociedades que resistem e lutam pelo fortalecimento e continuidade de seus costumes.

Em visita ao povo indigena Juruna

A cerimônia de abertura dos Jogos Escolares do Xingu 2017, emocionou o público presente

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Espirito natalino

A Secretária Executiva de Educação ressaltou da importância de ter o espirito natalino dentro de cada pessoa

A Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu, por meio da Secretaria Executiva de Educação e as demais secretarias, inaugurou recentemente, a iluminação da Praça Xingu, além da iluminação, a praça foi ornamentada com árvores natalinas e itens de decoração feitos com materiais recicláveis. A inauguração da Vila de Natal montada será o ponto de referência de ponto turístico para visitação de famílias da cidade e da região. Lá, estarão as renas, a casa do Papai e da Mamãe Noel e todos os itens que compõem o cenário natalino. Teve apresentações natalinas de alunos da rede de ensino público e o momento mais esperado por todos que foi a chegada do Papai Noel, que veio de barco com seus ajudantes, um verdadeiro espetáculo onde reuniu a população para prestigiar essa verdadeira magia que é o Natal. A Secretária Executiva de Educação ressaltou da importância de ter o espirito natalino dentro de cada pessoa e em certos momentos se sentiu emocionada com a beleza da praça que nunca teve esse tipo de ornamentação para a população

Em frente à Igreja Matriz, no Centro

Clube de Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Quase dois mil estudantes de escolas públicas participaram do desfile cívico de São Félix do Xingu

Comemoração do 7 de Setembro depois de mais de 23 anos Depois de um hiato de 23 anos sem comemorar o 7 de Setembro, quase dois mil estudantes de escolas públicas participaram do desfile cívico de São Félix do Xingu, em celebração aos 195 anos da Independência do Brasil. O desfile foi realizado pela Prefeitura de São Félix do Xingu, por meio das Secretarias de Educação e Cultura. O desfile começou na avenida Rio Xingu, prosseguiu pela avenida Antônio Marques Ribeiro e finalizou em frente à Igreja Matriz, no Centro. Belas apresentações fizeram parte do evento e encantaram o público presente.Além dos alunos, participaram do evento, Polícia Militar, Clube de Des-

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bravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia e fanfarras de Redenção, Ourilândia do Norte e Tucumã.A prefeita Minervina Barros parabenizou toda a sua equipe pela organização e destacou a participação dos estudantes e demais pessoas.

Segundo ela, o evento superou todas as expectativas e foi considerado um sucesso. “O desfile serviu para resgatar o sentimento patriótico da população de São Félix do Xingu, que estava há mais de duas décadas sem poder prestigiar um evento de tamanha importância”, disse a prefeita.

Durante a inauguração da Vila de Natal Pará+

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Em preparação para o nascimento de Jesus

A tradição da Coroa do Advento Há 500 anos, se acendem velas nos quatro domingos antes do Natal. A tradição iniciada pelos protestantes do norte da Alemanha mais tarde foi incorporada também pelos católicos. Hoje, é uma tradição em todo o mundo. Texto Jan D. Walter

Uma a cada domingo

Há coroas de Advento das mais diversas formas e tamanhos, com quatro velas ou apenas uma. Como a vela do primeiro domingo será acesa também nos três seguintes, é a que será mais queimada, por isso já se pode comprar o conjunto de velas em que cada uma tem tamanho diferente.

Criação de um teólogo

Quando faltam quatro domingos para o Natal, começa o período do Advento, em que os cristãos se preparam para o nascimento de Jesus (do latim, adventus domini). Antigamente, este período era marcado pelo jejum e a proibição de dançar. Hoje em dia, representa uma fase de retraimento espiritual.

Tamanhos variados

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A tradição foi criada em uma comunidade pré-protestante no século 16. A forma redonda foi criada pelo teólogo evangélico Johann Hinrich Wichern, que em 1833 fundou um lar de órfãos perto de Hamburgo. Para diminuir a ansiedade delas até o Natal, ele montou quatro velas grandes e 20 pequenas numa roda e acendia uma a cada dia.

Luzes interativas

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Esta instalação imitando a coroa de Wichern está sob um prédio a 56 metros de altura na cidade alemã de Lüneburg. As luzes podem ser acesas através de um torpedo ou um telefonema. Ao mesmo tempo, se faz uma doação para um projeto musical em prol de jovens.

Coroa no castelo

De norte a sul

A coroa do Advento já era uma tradição no norte da Alemanha, mais protestante, quando em 1925 foi instalada a primeira coroa numa igreja católica em Colônia. Com o passar do tempo, a tradição conquistou o sul da Alemanha, mais católico. A coroa da foto é do centro histórico de Zagreb, na Croácia.

No centro da coroa na maior catedral britânica há

uma quinta vela, que é acesa na véspera de Natal Em outros países

Também a Igreja anglicana adotou a tradição. Esta coroa de quatro metros de diâmetro na catedral de York provavelmente é o maior do Reino Unido. No centro da coroa na maior catedral britânica há uma quinta vela, que é acesa na véspera de Natal.

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A tradição da Coroa do Advento.indd 27

Para as gravações de um programa de tevê dedicado a arrecadar doações, foi montada esta coroa de Advento num dos jardins do palácio barroco de Ludwigsburg. A coroa com pinheiros naturais presos a enormes rodelas de feno tem 40 metros de diâmetro e as velas elétricas medem seis metros de altura.

Um dos símbolos mais proeminentes do Advento é a Coroa de Advento. Muitos católicos não percebem que a Coroa do Advento é uma devoção luterana que remonta ao século XVI. A maioria dos estudiosos concorda que os católicos de rito latino na Alemanha só adotaram essa devoção na década de 1920, que começou a se espalhar na América do Norte na década de 1930 (mesmo entre os luteranos) e daí para o mundo.

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Portugueses começaram a pescar bacalhau na Terra Nova depois de um engano Se há quem tenha na sua história o bacalhau são os portugueses. Este peixe chegou a Portugal através de outros povos, mas a verdade é que também o pescámos num dos sítios mais cobiçados: a Terra. Como é que tudo surgiu?

Berengária de Portugal casou-se com Valdemar II da Dinamarca

Texto *Teresa Serafim Fotos Divulgação, Enric Vives-Rubio, Biblioteca Estense Universitária de Modena, Itália

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o final do século XV, na tentativa de encontrar o caminho marítimo para a Índia por oeste, os portugueses acabaram por se deparar com a Terra Nova, que hoje pertence à província Terra Nova e Labrador, no Canadá. Este seria o ponto de partida para a pesca do bacalhau dos portugueses no Atlântico Norte. Nada que até aqui não se soubesse ou que não constasse em livros de história. Mas na conferência Rainhas, Pescas e Cruzadas, que decorreu recentemente no Museu de Marinha, em Lisboa, o tema voltou a ter voz.

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O investigador Bjørn Poulsen, da Universidade de Aarhus (na Dinamarca), fez uma apresentação sobre a pesca medieval de peixe seco no Atlântico Norte e falou no começo da pesca do bacalhau em Portugal. Antes de seguirmos nas embarcações portuguesas no final do século XV em direcção à Terra Nova, é conveniente conhecer a pesca de bacalhau no Atlântico Norte na Idade Média. Afinal, foi este o período que antecedeu a descoberta da Terra Nova dos Bacalhaus, como consta em vários mapas e relatos. Bjørn Poulsen descreveu na conferência – no âmbito da exposição Vikings – Guerreiros do Mar no Museu de Marinha, que ainda pode ser visitada – duas “revoluções” da pesca na Idade Média. “A primeira apareceu por volta do ano 1000, e a segunda por volta de 1400 e em adiante”, referiu Bjørn Poulsen.

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Mês de Março de Josefa de Óbidos e/ou Baltazar Gomes Figueira

O bacalhau era ainda transportado para um “sítio estratégico” na Noruega, a localidade de Bergen, que estava situada entre as zonas de pesca do Norte e os mercados europeus. Foi em Bergen que, em meados do século XIII, os mercadores ganharam o controlo da exportação de bacalhau. No século XIV já dominavam o mercado do Noroeste da Europa, na área do rio Reno e nas terras do Báltico.

Uma portuguesa na Dinamarca

O historiador dinamarquês avisou logo que iria falar sobre peixe seco, que inclui o arenque e o bacalhau secos. Ou seja, o bacalhau que é apenas seco e não salgado seco (como estamos mais habituados), explica-nos por sua vez Álvaro Garrido, historiador na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (que não participou na conferência). Acrescenta ainda que nos séculos XVI e XVII se consumia muito bacalhau seco. “Era um bacalhau pobre e muito ressequido, tal como se ressequia o carapau na Nazaré.” Naveguemos então pelas águas do Atlântico Norte. Por volta do ano 1000, o peixe seco chegava aos centros urbanos da Europa do Norte e vinha de águas muito longínquas. “A revolução da pesca que teve lugar no século XI, por volta de 1050, foi o tempo em que a pesca offshore se tinha tornado um projecto a longa distância”, contou Bjørn Poulsen. Para esta revolução, Poulsen apontou o trabalho do zoo-arqueólogo James Barrett (da Universidade de Cambridge, no Reino Unido) e de outros zoo-arqueólogos, que além da urbanização mencionam o Pequeno Óptimo Climático como causa dessas viagens mais distantes.

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Esse período de tempo mais quente teria originado o decréscimo da produtividade de peixe no Mar Báltico e no Mar do Norte. Assim, o comércio de bacalhau seco em larga escala começou no século XI. E Bjørn Poulsen referiu que foram descobertos bacalhaus do oceano Árctico ou Atlântico do século XI na localidade viking de Hedeby (na actual Alemanha). Também do século XII se encontraram bacalhaus do Atlântico na cidade de Eslésvico (também agora na Alemanha). “O bacalhau constitui um exemplo muito ilustrativo de um comércio de longa distância e largamente documentado que emergiu na Idade Viking”, disse. O comércio de longa distância começou na Noruega, na costa Sul do arquipélago de Lofoten (no círculo Polar Árctico), e foi-se depois estendendo para sul. E como era a pesca? Usavam-se linhas e anzóis. Já o ar frio e seco permitia que o peixe secasse ao vento sem o uso de sal. “O processo simples tornava possível aos agricultores do litoral e pescadores irem pescar e obter lucro ao venderem peixe aos mercadores. Os homens de família concentravam-se na pesca, enquanto as mulheres cuidavam dos animais e das culturas”, descreveu.

O bacalhau seco era exportado para a maior parte da Europa. Nos séculos XIII e XIV chegou às maiores cidades do Báltico, de Inglaterra e Flandres (região Norte da actual Bélgica). “Londres era uma cidade em pleno crescimento e uma grande consumidora de bacalhau”, referiu o investigador. Chegou também aos mercados do Mediterrâneo. Consta num livro de cozinha do final do século XIV. E fez parte de duas listas do inventário do rei Valdemar II da Dinamarca, por volta de 1230. Numa dessas listas constavam 800 bacalhaus e 16 barris de arenque. A outra lista continha oito toneladas de arenque e 360 bacalhaus. “Não há razão para duvidar de que estávamos a falar de bacalhau do Atlântico”, salientou Bjørn Poulsen. O bacalhau estava assim na mesa do rei da Dinamarca e, no século XIII, uma infanta portuguesa foi uma das suas consumidoras. Chamava-se Berengária de Portugal e era filha de D. Sancho I. Em 1214 casou-se com Valdemar II. Este veio a ser “o primeiro vínculo dinástico formal entre a Dinamarca e Portugal”, como refere um placard do Museu de Marinha. “Fontes dinamarquesas por volta de 1200 descrevem-nos que era frequente o rei e a sua corte serem abastecidos com bacalhau em todos os sítios da Dinamarca por onde passassem. A rainha Berengária deve ter viajado com o rei, de certeza”, conta o investigador dinamarquês. A partir do século XV, iniciou-se a segunda “revolução” da pesca, que, como disse Bjørn Poulsen, envolveu “realmente longas distâncias e muito mais investimento da parte dos pescadores”.

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Planisfério de Cantino, elaborado em 1502 por um cartógrafo português desconhecido

Por volta de 1450, os pescadores noruegueses foram para norte de Troms e da Finamarca (ambos condados da Noruega), para a Islândia, ou para as ilhas do Norte da Escócia. Depois de 1370, os maiores navios alemães também já tinham ido para as águas islandesas. Em 1412, os mercadores ingleses apareceram também nas mesmas águas. Os seus portos para navegar para a Islândia estavam na costa Nordeste de Inglaterra, no Mar do Norte. E em 1492 foi de um destes portos, mais exactamente do de Bristol, que o navegador veneziano Giovanni Caboto, conhecido como John Cabot em inglês, partiu em 1497 com o seu navio Matthew e veio a deparar-se com a Terra Nova (embora os Vikings já tivesse passado por lá). Ou de forma mais aportuguesada: a Terra Nova dos Bacalhaus. Foi também nos finais do século XV que os navegadores portugueses se depararam com esta terra longínqua. “Vários navegadores, todos eles portugueses, navegaram para o Atlântico Noroeste, tentando achar a contra costa da Índia e depararam-se com a Terra Nova dos Bacalhaus”, conta-nos Álvaro Garrido. O sítio vem já mencionado no planisfério de Cantino, de 1502, uma carta náutica que representa os Descobrimentos portugueses. O historiador dá como exemplos de navegadores os irmãos Corte-Real, João Álvaro Fagundes e João Fernandes Lavrador.

Foi com este engano à procura do caminho marítimo para a Índia que a pesca do bacalhau começou para os portugueses. Contudo, sabe-se muito pouco sobre este episódio: “Não há rasto documental e o que se sabe é indireto, de registos cartográficos nos mapas e de ilações que se deduzem de rastos documentais mínimos.” Afinal, como diz Álvaro Garrido, esta é uma “saga menor na memória histórica do império português”.

Perseguidos por corsários

Como as distâncias eram grandes (nalguns casos cerca de 2000 milhas de distância), o bacalhau salgado seco começava por ser conservado a bordo. “Era conservado com sal nos porões dos navios. Esse era o método tradicional da salga, que era já usado no arenque pelos povos do Atlântico Norte. Depois era desidratado ao vento e ao sol: com pouco sol e muito vento”, explica Álvaro Garrido. Até há bem pouco tempo este ainda era o método, agora a secagem já é feita com máquinas. E como eram as embarcações que iam até à Terra Nova? “Não há relatos em concreto”, responde-nos. Apenas podemos ter uma ideia do modo como se pescava com gravuras da Grã-Bretanha feitas no século XVI.

“Há alguns relatos de capelões que iam a bordo. Seriam o equivalente a caravelas e a baleeiras. E tanto pescavam bacalhau como baleias”, conta. “Eram navios polivalentes de pesca e carga oceânica, que foram perseguidos por corsários de várias paragens, nomeadamente do Norte de África, deitando ao fundo muitos navios de carga com bacalhau”. Mas em Portugal, o consumo de bacalhau começou muito antes de nós próprios o pescarmos. O bacalhau teria sido introduzido no país trazido pelos povos do Norte na Idade Média. E também existiam tratados de comércio entre Inglaterra e Portugal no século XIV em que Portugal trocava sal por bacalhau. Aliás, a descoberta do bacalhau como recurso alimentar aconteceu no Norte da Europa, até porque este peixe vive nas águas do Atlântico Noroeste, como salienta Álvaro Garrido. “Mas a prática de um consumo generalizado e a prática de um negócio internacional, que é precocemente global, tem como protagonistas os portugueses”. Os povos do Norte tinham redes de comércio de bacalhau seco e salgado seco, mas eram fluxos pouco relevantes e menos sistemáticos do que a rede de negócios estabelecida em campanhas de pesca de bacalhau no século XVI por armadores portugueses, bascos e da Grã-Bretanha, explica Álvaro Garrido. “Esta pesca é transoceânica e reúne grandes volumes de capital. O comércio de importação também aumenta porque, entretanto, a pescaria alarga os mercados”. E ainda acrescenta: “Portugal, historicamente, é o maior mercado mundial de bacalhau salgado seco e continua a ser. É um fenómeno de aculturação de um recurso que não habita nas nossas águas”. E quem consumia bacalhau no final do século XV e início do XVI? “O bacalhau era objeto de um consumo relativamente transversal, embora mais da fidalguia e dos clérigos”, diz o historiador. Por exemplo, podemos encontrar uma referência na peça de Gil Vicente, As Cortes de Júpiter, de 1521. A peça foi apresentada ao rei D. Manuel, a propósito da partida da infanta D. Beatriz, que se iria casar com o duque de Sabóia. Toda Sexta MPB | Samba | Pagode

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Para pobres ou para ricos? Há também referência ao bacalhau seco nas listas de compras dos hospitais e das misericórdias portugueses. Além disso, o bacalhau era um recurso alimentar na Quaresma e quando a Igreja indicava que não se podia comer carne. A facilidade da sua conservação possibilitava também que fosse para terras do interior. “Não há prova inequívoca de que o bacalhau fosse um alimento dos pobres, mas há prova de que era um alimento popular e urbano de largo consumo”, explica ainda o historiador. E porquê todo o interesse na Terra Nova? “É sabido que ‘as grandes pescarias do globo se situam no encontro de águas frias e tépidas ou nas áreas de afluxo de águas frescas profundas’ – ‘zonas de convergência’, como lhes chamam os geógrafos”, lê-se no livro O Estado Novo e a Campanha do Bacalhau, de Álvaro Garrido de 2004. Ora, as condições bio-oceanográficas, como as correntes frias polares, sobretudo no Labrador, com as águas quentes da corrente do Golfo a sul, são favoráveis ao desenvolvimento de microrganismos que fazem que os bacalhaus se agrupem em zonas relativamente próximas da costa – os grandes bancos, nomeadamente no maior de todos eles, o Grande Banco da Terra Nova. “Os bancos, imensas plataformas submarinas a

O famoso Gadus Morhua

pequena profundidade, onde o bacalhau se concentra aproveitando o plâncton, as pescadas e a lula, já eram representados nas cartas como prolongamento dos pesqueiros europeus antes da descoberta da Terra Nova”, lê-se no livro de Álvaro Garrido. Era para aqui que os europeus iam pescar. No livro, Álvaro Garrido avisa que os números são “bastante imprecisos ou até fantasiosos”, mas supõe-se que em 1578 os bancos tenham sido visitados por 700 veleiros

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portugueses. “Portugal terá sido o primeiro país europeu a enviar expedições”. E é também um dos países onde o bacalhau veio mesmo para ficar, nem que seja à mesa. Basta olhar para o lado esquerdo do quadro Mês de Março de Josefa d’Óbidos e/ou Baltazar Gomes Figueira, de 1668. Como se lê no livro de Álvaro Garrido: “Será o primeiro testemunho pictórico de um bacalhau escalado e aberto, com cura de sal e de sol.”

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Alemanha Comer fondue com os amigos é muito popular. À meia-noite, o ápice: além dos fogos de artifício, estouram-se rolhas de espumante. As pessoas se abraçam, com votos mútuos de saúde e felicidade. Entre os costumes está o derretimento de chumbo numa bacia com água. As figuras formadas permitem olhar o futuro. E a maior festa de rua acontece em Berlim, no Portão de Brandemburgo.

Costumes de Ano Novo pelo mundo Em todos os lugares, a mensagem é a mesma: “Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo”. Mas os costumes variam de um lugar para o outro. Em comum, a diversão, a alegria, a confraternização. Brasil

Espanha A meia-noite, 12 uvas: na noite de réveillon, as 12 badaladas de uma torre de relógio na praça Puerta Del Sol, em Madri, são transmitidas pela TV para todo o país. A cada batida, as pessoas comem uma uva. Cada uma delas representa um desejo para o Ano Novo. Isso é para trazer sorte. Para os mais idosos, em algumas regiões, uvas são servidas já ao meio-dia.

No Brasil, uma das maiores festas de Ano Novo acontece em Copacabana, no Rio de Janeiro. Uma longa queima de fogos de artifício é acompanhada por mais de 1 milhão de pessoas na praia mais famosa dos cariocas. A queima de fogos é tradição em todo o país, assim como vestir roupas brancas, “estourar” uma champanha e, para alguns, pular sete ondas na beira do mar

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Sempre belo: o espetáculo pirotécnico na Baía de Sydney. Os moradores da cidade podem admirar o show até mesmo duas vezes: uma às 21h e outra à meia-noite. No Quinto Continente, são obrigatórios no Ano Novo: praia, churrasco com amigos e a queima de fogos sobre a Ponte da Baía de Sydney.

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São poucos os súditos da rainha que soltam fogos de artifício. Mas é claro que a queima organizada de fogos também acontece no Reino Unido. A maior delas ocorre na roda-gigante London Eye. Lá, milhares de pessoas se reúnem para admirar o espetáculo de luzes. O show também é transmitido ao vivo pela TV.

Estados Unidos No sul dos EUA, é costume comer lentilhas no Ano Novo. Como se parecem um pouco com moedas, as lentilhas prometem sorte e dinheiro. Em todo o país, o novo ano é recebido com pomposas queimas de fogos. O destaque absoluto é a celebração na Times Square, em Nova York: estrelas e estrelinhas do mundo dos espetáculos garantem o bom humor.

Bulgária Aqui tapinhas nas costas anunciam o novo ano - segundo a tradição, eles trazem saúde e riqueza. As crianças vão de casa em casa e batem nas costas dos moradores. Na ocasião, elas lhes desejam um ano cheio de saúde, felicidade e dinheiro. No primeiro dia do ano, os búlgaros expulsam os maus espíritos. Os chamados “Kukeri”, homens vestidos de monstros, dançam e espantam vampiros.

Rússia No último dia do ano tem início um período festivo de dez dias. Na véspera de Ano Novo, são distribuídos presentes. Todo o país celebra as festas da árvore (“yolka”). As famílias se reúnem e ceiam em tomo de um pinheiro. Após o discurso presidencial na TV, um brinde é oferecido ao novo ano. A celebração também acontece do lá de fora, como aqui em Moscou, na Praça Vermelha

África do Sul No Cabo da Boa Esperança, um cantava! marca a entrada no novo ano. Como aqui, nas ruas de Johanesburgo, milhares festejam na noite de réveillon. O destaque é o desfile de grupos carnavalescos, com muitos tambores, pelas ruas da Cidade do Cabo, no dia 2 de janeiro. O espetáculo remonta ao Dia da Emancipação, em que os escravos foram libertados na África do Sul, em 1830.

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Holanda

França

No réveillon holandês, a queima de fogos já começa às 1Oh e dura o dia todo, além de uma tradição extraordinária: o Mergulho do Ano Novo. A manhã do Dia de Ano Novo começa com um mergulho refrescante no mar ou lago em mais de 200 locais. O maior evento, com o maior número de participantes, terá lugar em Scheveningen.

O ano novo francês é caracterizado por festas entre amigos, música e champanhe e o aguardo de meia noite para todos poderem gritar: Bonne Année! Na Avenida dos Campos Elísios é um deslumbre. Nas regiões costeiras, o banho de mar de Ano Novo é um ritual popular e muito divertido.

Japão Antes do réveillon, acontece a grande faxina de Ano Novo: a casa deve ficar limpinha. Na virada do ano são servidos “mochis”. Esses bolinhos de arroz prometem sorte e vida longa. Depois da meia-noite, seguem-se 108 batidas de relógio, que os japoneses utilizam para afastar 108 males. Muito popular no início do ano é também o jogo de bola conhecido como “kemari”, praticado usando-se quimonos.

Grécia

Itália Em Roma, concertos ao ar livre são muito populares na véspera do Ano Novo. Um “must” é o uso de roupas de baixo vermelhas. Quem quiser ter sucesso e ser feliz tem que usar calcinha ou cueca vermelha na passagem de ano. Tradicionalmente vêm à mesa joelho (carne) de porco e lentilhas: essa comida não muito leve traz sorte em assuntos financeiros, acreditam os adeptos.

Os gregos fazem um bolo com os mesmos ingredientes do panetone e colocam uma moeda de ouro dentro dele. Na virada do ano, o bolo é cortado e distribuído entre os participantes da festa e, acredita-se que, quem receber o pedaço com a moeda, terá sorte durante o ano todo. Sobre as romãs, os gregos jogam a fruta no chão para quebrar e então, a dividem entre os convidados.

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