Pará+ 192

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EDIÇÃO 192 - FEVEREIRO - 2018

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O

PUBLICAÇÃO

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

MUNICÍPIOS SUSTENTÁVEIS

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Ascom Universidade de Granada-UG, Ascom Semas, Edson Coelho, Elck Oliveira, Lene Alves, IEEM, INPE, Márcio Flexa, Ronaldo G. Hühn; FOTOGRAFIAS: Ascom CNBB, CF 2018, Marcelo Camargo/Agência Brasil, Maiwenn Le Nedellec, Eliseu Dias / Ascom Seduc, Sidney Oliveira / Ag. Pará, Universidade de Granada-UGR, Universidade de Warwick/Mark Garlick, INPE, Marcos Ozanan, Cristino Martins, Rodolfo Oliveira / Ag. Pará; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

ANUÁRIO SINDOPAR 2018

C A PA

18 PARÁ GANHA REFINARIA DE OURO CAPAZ DE PRODUZIR 20 TONELADAS POR ANO

20 YET GO SE TORNA A MAIOR EMPRESA DE TECNOLOGIA DAS REGIÕES NORTE E NORDESTE

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Sócios diretores da Yet Go – a maior empresa de Tecnologia do Norte e Nordeste, na Estação das Docas. Foto de Bruno Menezes

Semana da francofonia em Belém, vai ter para todos os gostos e idades!

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Grupo internacional de cientistas revela o mistério sobre a origem do ouro

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Incidência de raios

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Exercícios nos mantém jovens de coração

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Campanha da Fraternidade 2018 Tema “Fraternidade e superação da violência”, e lema “Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8)”

A Escritura conhece duas formas de violência: uma injusta (fruto da injustiça dos homens) e outra “justa” utilizada por uma causa justa ou por fim nobre como é o caso da legítima defesa. O lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos. “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”. O lema “Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8)” é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”.

O Atlas da Violência 2017

Fotos Ascom CNBB, CF 2018, Marcelo Camargo/Agência Brasil

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tema da Campanha da Fraternidade 2018, foi aprovado na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, que aconteceu em setembro de 2016, quando o Bispo Dom Leonardo ressaltou que a violência está presente em vários segmentos da sociedade. Seja na rua, dentro de casa, pela condição social, pelo gênero, nos meios de comunicação e até na intolerância das palavras.

“Toda violência exclui, toda violência mata”. O sacerdote Antônio Xavier Batista, fez uma análise do que significa a violência e ainda refletiu a temática a partir do livro de Jonas. “Escolhi esse texto porque nele é possível encontrar vários elementos que ilustram os vários tipos de violência vividos pelo povo”, comentou o padre Antônio Xavier. Antônio também complementou sua fala dizendo que se entende por violência qualquer ação contra a vida ou a sociedade que possa causá-las prejuízo ou destruí-las por completo.

Vós sois todos irmãos (Mt 23,8)

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Os números alarmantes revelados pelas pesquisas sobre a violência crescente, além da própria sensação de insegurança que vive a população em muitas regiões do país, mostram a necessidade de reflexão do tema. O estudo mais recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) traz os dados da violência de 2015, e mostram a necessidade de um maior comprometimento das autoridades políticas e da segurança pública em torno de um pacto contra os homicídios. O próprio relatório afirma que é preciso substituir o discurso vazio e de ações midiáticas que nada resolvem, por ações de coordenação, planejamento e gestão.

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Hino da Campanha da Fraternidade 2018 Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida, A tua Igreja se propõe a superar. A violência que está nas mãos do mundo, E sai do íntimo de quem não sabe amar. (Mc 7,21) Refrão: Fraternidade é superar a violência! (Mt 14, 1-12) É derramar, em vez de sangue, mais perdão! (Jo 20, 21-23) É fermentar na humanidade o amor fraterno! (Mt 13, 33) Pois Jesus disse que “somos todos irmãos”. (Mt 23,8). (2x)

“Queridos irmãos e irmãs do Brasil! Neste tempo quaresmal, de bom grado me uno à Igreja no Brasil para celebrar a Campanha “Fraternidade e a superação da violência”, cujo objetivo é construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência. Desse modo, a Campanha da Fraternidade de 2018 nos convida a reconhecer a violência em tantos âmbitos e manifestações e, com confiança, fé e esperança, superá-la pelo caminho do amor visibilizado em Jesus Crucificado. Jesus veio para nos dar a vida plena (cf. Jo 10, 10). Na medida em que Ele está no meio de nós, a vida se converte num espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos (cf. Exort. Apost. Evangelii gaudium, 180). Este tempo penitencial, onde somos chamados a viver a prática do jejum, da oração e da esmola nos faz perceber que somos irmãos. Deixemos que o amor de Deus se torne visível entre nós, nas nossas famílias, nas comunidades, na sociedade. “É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (1 Co 6,2; cf. Is 49,8), que nos traz a graça do perdão recebido e oferecido. O perdão das ofensas é a expressão mais eloquente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Às vezes, como é difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver como irmãos e irmãs e superar a violência. Acolhamos, pois, a exortação do Apóstolo: “Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” (Ef 4, 26). Sejamos protagonistas da superação da violência fazendo-nos arautos e construtores da paz. Uma paz que é fruto do desenvolvimento integral de todos, uma paz que nasce de uma nova relação também com todas as criaturas. A paz é tecida no dia-a-dia com paciência e misericórdia, no seio da família, na dinâmica da comunidade, nas relações de trabalho, na relação com a natureza. São pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8), como destaca o lema da Campanha da Fraternidade deste ano. Em Cristo somos da mesma família, nascidos do sangue da cruz, nossa salvação. As comunidades da Igreja no Brasil anunciem a conversão, o dia da salvação para conviverem sem violência. Peço a Deus que a Campanha da Fraternidade deste ano anime a todos para encontrar caminhos de superação da violência, convivendo mais como irmãos e irmãs em Cristo. Invoco a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sobre o povo brasileiro, concedendo a Bênção Apostólica. Peço que todos rezem por mim. Franciscus PP.” 06

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Quem plantar a paz e o bem pelo caminho, E cultivá-los com carinho e proteção, Não mais verá a violência em sua terra. (Is 59,6) Levar a paz é compromisso do cristão! (Ef 6, 15) A exclusão que leva à morte tanta gente, (EG 59) corrompe vidas e destrói a criação. (LS 70) – “Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!” (Mq 2,2) É o clamor dos filhos teus em oração. Venha a nós, Senhor, teu Reino de justiça, Pleno de paz, de harmonia e unidade. (Mt 6, 10 e Rm 15, 17-19) Sonhamos ver um novo céu e uma nova terra: Todos na roda da feliz fraternidade. (Ap 21, 1-7) Tua Igreja tem o coração aberto, (EG 46-49) E nos ensina o amor a cada irmão. Em Jesus Cristo, acolhe, ama e perdoa, Quem fez o mal, caiu em si, e quer perdão. (Mt 18, 21) *A Campanha da Fraternidade de 2018 se inicia no período da Quaresma logo na quarta-feira de Cinzas, e diferente do que muitos pensam erroneamente a CF não acaba no final da páscoa, ela segue ao longo do ano todo.

A Arquidiocese de Belém realizou na manhã da quarta-feira (14) a coletiva de imprensa sobre a Campanha da Fraternidade (CF) 2018. Na ocasião, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém-PA, e Monsenhor Raimundo Possidônio Carrera da Mata, Coordenador da Campanha da Fraternidade e Vigário Geral da Arquidiocese de Belém, apresentaram a proposta que será trabalhada pela Igreja de Belém. A abertura da Campanha na Arquidiocese ocorreu no sábado (17), no Ginásio Municipal Poliesportivo de Marituba, Região Metropolitana de Belém. www.paramais.com.br

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O Atlas da Violência 2017, produzido pelo Ipea, indica a necessidade de aprimorar o controle do uso de armas no país, além de revelar o perfil da maior parte das vítimas da violência: homens, jovens, negros e com baixa escolaridade. “O esquecimento do mandamento do amor e da ética gestam e despertam violência. Os descaminhos, no entanto, podem ser superados com a volta às origens, com a reconciliação e a misericórdia. Somos chamados à superação da violência, pois somos filhos e filhas de Deus”, afirma o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. “A superação da violência, condição para uma sociedade e cultura da paz, exige comprometimento e ações envolvendo a sociedade civil organizada, a Igreja e os poderes constituídos para a formulação de políticas públicas emancipatórias que assegurem a vida e o direito das pessoas em uma sociedade e cultura de Paz”, diz o secretário executivo de CF, padre Luís Fernando da Silva. O evento que marca o lançamento aconteceu na sede provisória da entidade em Brasília (DF), com o tema Fraternidade e Superação da Violência. O documento aponta formas e tipos de violência no Brasil, dando destaque às praticadas contra os negros, os jovens e as mulheres. “Os grupos sociais vulneráveis são as maiores vítimas da violência”, disse o presidente da entidade, cardeal Sérgio da Rocha. “A Igreja sempre tem alertado sobre a perda de direitos sociais. Não podemos admitir que os mais pobres arquem com sacrifícios maiores. Precisamos de políticas públicas para nos ajudar a superar e a assegurar os direitos fundamentais que as pessoas têm”, defendeu o cardeal. Durante o lançamento da campanha, o presidente da CNBB listou também como prática violenta, a corrupção. “A corrupção é uma forma de violência, e ela mata”, disse o cardeal. Segundo ele, “ao desviar recursos que deveriam ser usados em favor da população, os políticos acabam promovendo uma outra forma de violência contra o

ser humano, a miséria”. “Queremos superar também formas de violência como as representadas pela miséria e pela falta de vida digna”, argumentou o religioso, que criticou também os políticos que vêm adotando em seu discurso o uso da violência como forma de combate à violência. Segundo o cardeal, a Igreja Católica vem atuando no sentido de esclarecer seus seguidores sobre o risco desse tipo de política. “É um equívoco achar que superaremos a violência, recorrendo a mais violência. [Nesse sentido,] a igreja está orientando os eleitores, ajudando-os a formar sua consciência e a identificar quais candidatos estão comprometidos com a paz”, disse. Ainda pontuando as formas de violência, ele citou o uso das redes sociais, onde, segundo ele, identifica-se “um triste crescimento da agressividade”. O cardeal disse, ainda, que os meios de comunicação “são vitais para a superação da violência”. Ele, no entanto, criticou as programações violentas em busca de audiência. “Quanto mais filmes violentos assistirmos, mas violentos nós seremos”. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, em declaração durante o lançamento da campanha, disse que a iniciativa dá a “tônica à imperativa mudança que se impõe, de que o irmão é um aliado”. “Precisamos caminhar de mãos dadas, e não de punhos cerrados. Essa é a melhor forma de lidarmos com essa campanha. Minha mãe dizia, quando eu era criança, que se tivesse algum problema era para eu procurar um adulto por perto. Hoje vejo mães e professores desconfiarem e temerem adultos que chegam próximo às escolas. Quem se aproxima pode ser inimigo. Estamos fazendo do outro não um irmão, mas um inimigo a se combater”, argumentou a magistrada. A ministra Carmen Lúcia, afirmou que “há uma imperiosa necessidade de se superar o quadro de violência” vivido atualmente pela sociedade brasileira.

Cartaz da Campanha da Fraternidade 2018 Mostra um grupo de pessoas de diferentes idades e etnias de mãos dadas, o que representa a multiplicidade da sociedade brasileira. De acordo com o Padre Luís Fernando da Silva que é o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as pessoas do círculo e que nele se unem através das mãos dadas, indicam que a violência só será superada com a união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica o Padre Luís Fernando da Silva. De acordo com o Padre Luís, o cartaz foi escolhido em duas etapas, a primeira delas foi feita com a participação da população através de um concurso para escolher o cartaz da Campanha da Fraternidade 2018 e a segunda etapa foi a avaliação do Conselho da CNBB, “A partir dessa escuta é que chegou à atual configuração do Cartaz”, ressaltou.

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Semana da francofonia em Belém, vai ter para todos os gostos e idades! Foto Maiwenn Le Nedellec

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Semana de Francofonia já vem se tornando marca registrada da Aliança Francesa de Belém. Esse ano, o evento acontecerá de 20 a 25 de março, com uma programação variada que contempla diversos tipos de artes, aspectos marcantes das culturas francófonas, ou seja, dos países onde se fala francês. A programação dessa edição conta com atividades culinárias, desportivas, teatro, circuito de cinema francófono com legendas em português, uma noite de jogos com animadores nas mesas, uma soirée com música, sarau, performances, quizz, e muito mais. Não vai ter como não se apaixonar!

A semana começa na terça-feira, dia 20 de março, com uma noite para se divertir: brincar, aprender, praticar o francês ou vivenciar o suspense. Venham descobrir jogos que fazem o maior sucesso na França e na Europa. Experimente a noite da AF Belém de jogos de mesa.

Na quarta-feira, 21, não percam a oportunidade de mergulhar na cultura francesa através de música, poesia, karaokê, quizz, e muito mais, durante uma noite proposta pela equipe da AF Belém e os alunos.

Uma das atrações principais dessa semana será a peça de teatro francesa produzida entre Paris e Caiena: Le Souffle du Jaguar, que conta a história do despertar frágil de uma nova Guiana e a tragédia de um casal guianense em plena ascensão! A peça será apresentada com legendas em português no dia 22 de março no Teatro Waldemar Henrique, às 20hs.

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As delícias gastronômicas não ficarão de fora: O restaurante Le Massilia, do renomado e conhecido chefe Franck Amadio, vai propor um extraordinário menu francês no dia 21 de março. Também na sexta-feira, 23/03, o sommelier francês e produtor de vinhos, Ronan Kerrest, virá na Aliança Francesa de Belém especialmente para ministrar um atelier de queijos e vinhos franceses. Para fechar a semana com chave de ouro, contaremos com uma feirinha de comidas e artesanato típicos da França, de países africanos francófonos e da nossa região, no qual o público poderá experimentar novos sabores

e conhecer culturas diferentes. Um circuito de bike por galerias de artes e oficinas de artistas de Belém encerra a programação. Será uma semana especial para aqueles que querem se sentir um pouquinho mais perto do universo da francofonia, mesmo sem sair de Belém! Vai ser uma experiência imperdível! SERVIÇO: DE 20 A 25 DE MARÇO DE 2018 PARA MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE O SITE DA ALIANÇA FRANCESA DE BELÉM WWW.AFBELEM.COM/ OU ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DO NÚMERO (91) 3224-3998

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Municípios

Sustentáveis

O Fórum Permanente de Prefeitas e Prefeitos dos Municípios Sustentáveis é uma estratégia que consolida a governança compartilhada e a gestão responsável como valores essenciais para a administração pública Texto Elck Oliveira, Lene Alves, Márcio Flexa Fotos Eliseu Dias / Ascom Seduc, Sidney Oliveira / Ag. Pará

O governador Simão Jatene enfatizou a prefeitos, viceprefeitos, secretários e demais participantes do Fórum que Estado e municípios são parceiros e devem trabalhar unidos em busca do fim das desigualdades e o bem-estar de todos

A Cidade Limpa, empresa de proteção ambiental opera a 19 anos no Estado do Pará e está devidamente licenciada pelos órgãos competentes: SEMA, IBAMA, ANVISA, CAPITANIA DOS PORTOS, CREA-PA, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Belém. A empresa está apta a dar destinação final, de forma correta a resíduos industriais líquidos, pastosos e sólidos, além de resíduos hospitalares.

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grande participação de gestores no Fórum Permanente de Prefeitas e Prefeitos dos Municípios Sustentáveis, realizado em Belém, simboliza a união de agentes públicos que colocaram os interesses coletivos acima dos interesses individuais para construir um estado melhor para todos. A avaliação é do governador Simão Jatene, feita no primeiro dia do evento, que contou com a participação de 85 prefeitos, 17 vice-prefeitos e 21 secretários municipais dos 141 municípios paraenses que manifestaram interesse em adotar as diretrizes do programa. No primeiro dia do Fórum foram entregues 70 ambulâncias, beneficiando 59 municípios, resultado de emendas parlamentares. Receberam uma ambulância os municípios de Água Azul do Norte, Alenquer, Anapu, Baião, Bragança, Brasil Novo, Breu Branco, Cachoeira do Arari, Canaã dos Carajás, Conceição do Araguaia, Concórdia do Pará, Curralinho, Eldorado do Carajás, Floresta do Araguaia, Garrafão do Norte, Goianésia do Pará, Gurupá, Igarapé-Miri, Itupiranga, Jacareacanga, Juruti, Limoeiro do Ajuru, Marapanim, Marituba, Mojuí dos Campos, Nova Ipixuna, Óbidos, Oeiras do Pará, Oriximiná, Ourém, Ourilândia do Norte, Paragominas, Parauapebas, Ponta de Pedras, Quatipuru, Redenção, Rurópolis, Santa Bárbara do Pará, Santarém, Santo Antônio do Tauá, São Domingos do Capim, São João do Araguaia, Soure, Terra Alta, Tomé-Açu, Vigia de Nazaré, Viseu e Xinguara.

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Duas ambulâncias foram entregues aos municípios de Abaetetuba, Belterra, Capanema, Colares, Igarapé-Açu, Medicilândia, Mocajuba, Pacajá, Rondon do Pará, Santa Luzia do Pará e Santana do Araguaia.

Gestão eficiente

O Governo do Pará, por meio da Secretaria Extraordinária de Estado de Municípios Sustentáveis (Semsu), investe na capacitação dos municípios para a promoção de uma gestão fiscal eficiente. Segundo Izabela Jatene, titular da Semsu, o primeiro dia serviu para sinalizar o quanto os gestores estão preocupados com o equilíbrio fiscal e a governança compartilhada, a fim de promover o desenvolvimento dos seus municípios. Pela manhã, os participantes acompanharam painéis sobre Governança Compartilhada e compartilharam experiências sobre gestão fiscal nos municípios. “Esse fortalecimento da rede vem nos trazer uma excelente oportunidade de compartilhamento de ideias, de discussões sobre temas críticos, de inovação com a atitude do outro”, afirmou a secretária Izabela Jatene.

A titular da Semsu, Izabela Jatene, disse que o primeiro dia do Fórum serviu para sinalizar o quanto os gestores estão preocupados com o equilíbrio fiscal e a governança compartilhada

O Hangar Convenções e Feiras da Amazônia ficou lotado durante o Fórum Permanente de Prefeitas e Prefeitos dos Municípios Sustentáveis. Uma dos pontos altos foi o relato de experiências dos prefeitos de Castanhal, Pedro Coelho; de Brasil Novo, Alexandre Lunelli; de Rio Maria, Paulinho; e de Moju, Deodoro Pantoja (Ieié), que expuseram como as administrações deles estão conseguindo vencer a crise econômica e fazer uma gestão com bons resultados, sem problemas com o setor fiscal

Simão Jatene (c) e o presidente da Alepa, Márcio Miranda (d) com um grupo de gestores durante o primeiro dia do Fórum

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Ela informou que o Governo do Pará já conta com dois centros regionais instalados nas regiões oeste e sudeste. “Isso significa uma maior proximidade com estas regiões e com o fortalecimento da rede, para que as agendas possam ser melhor compactuadas e, cada vez mais, tragam prosperidade para o Estado”, destacou. Raimundo Nonato de Oliveira, prefeito de Bragança, município do nordeste paraense, avaliou positivamente a participação dos gestores no primeiro dia do Fórum. “Para gestores como eu, que estou no primeiro mandato, estas discussões vêm para dar um direcionamento sobre o equilíbrio das contas do município”, frisou. Da mesma opinião compartilha o prefeito Luiz Pereira, de Quatipuru, também na região nordeste. Para ele, o Fórum orienta os gestores municipais na adoção de boas práticas de gestão, para dispor de mais ferramentas no enfrentamento à pobreza e à desigualdade. “O encontro serve para valorizar todos os municípios do Estado, sem exceção, e mostrar que podemos ter muitas diferenças, mas não temos que ter desigualdades”, afirmou Luiz Pereira. Camille Vasconcelos, prefeita de Vigia de Nazaré, na mesma região, informou que seu município já colhe os resultados alcançados depois do Fórum realizado em 2017. “Uma das questões mais importantes que podemos ressaltar é a preparação que nossos técnicos tiveram para alcançar o equilíbrio fiscal, para que o município consiga caminhar e honrar com seus compromissos financeiros”, disse a prefeita. www.paramais.com.br

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Balanço Com o tema “Gestão Compartilhada”, o Fórum aborda experiências e desdobramentos das agendas governamentais planejadas em parceria com as gestões municipais. Durante o encontro também foi apresentado o balanço das ações e os resultados do Programa Municípios Sustentáveis (PMS), da Semsu, que propõe a sustentabilidade dos municípios em âmbito global, a gestão e o ajuste fiscal, até nas grandes obras de infraestrutura. Os projetos respeitam a realidade e as peculiaridades de cada território, com ações ancoradas nos planos governamentais Pará 2030, Pará Ambiental e Pará Social.

Durante o Fórum Permanente de Prefeitas e Prefeitos dos Municípios Sustentáveis O presidente da Alepa, Márcio Miranda, enfatizou o grande ponto de união entre o Estado e municípios

Ponto de união A terceira reunião do Fórum Permanente de Prefeitas e Prefeitos confirmou o Programa Municípios Sustentáveis como o grande ponto de união entre o Estado e municípios. Consolidar de forma unida um modelo de governança regional; implementar a lei que institui a Política Estadual de Socioeconomia do Estado do Pará e buscar a assinatura de contratos com agentes financeiros, como o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o New Development Bank (NDB), foram temas apresentados durante a manhã pela secretária Izabela Jatene, como pontos principais do encontro.

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“Nossa intenção é colocar todos os recursos captados a serviço dos municípios e dos cidadãos”, afirmou Izabela Jatene, na abertura do primeiro dia do encontro. A secretária falou ainda sobre o fortalecimento das relações entre Estado e municípios, proporcionado pelas reuniões do Fórum. “Vamos ter que ser fortes e unidos para implementar cada fase do processo”, enfatizou a titular da Semsu. “Pequenos e grandes precisam estar juntos para garantir o fortalecimento regional, e assim, com união e confiança na gestão pública, podemos e vamos fazer um Pará diferente”, concluiu. “O Pará criou a primeira lei que define o papel de cada um, colocando as pessoas, o cidadão, no centro de desenvolvimento e das decisões”. Foi assim, ressaltando a Lei Estadual de Socioeconomia, que a presidente do Instituto Dialog, Liane Freire, iniciou o primeiro painel do dia, sobre Governança Compartilhada – Conceitos e Desdobramentos.“O Pará tem a maior diversidade social do País, e é hoje o único Estado brasileiro onde o cidadão tem o poder de influenciar o poder público para mudar e empreender”, disse Liane Freire. Para ela, o encontro chega à terceira edição mais fortalecido. “O Fórum, mais que permanente, é um Fórum vivo, com ideias sendo aplicadas no dia a dia dos municípios”, reiterou. A terceira expositora do dia, Regina Esteves, diretora-presidente da Organização Social Comunitas, falou sobre a “Melhoria da Situação Fiscal dos Municípios do Pará”. Grande entrave para o desenvolvimento dos municípios, a crise fiscal “pode ser atenuada e até solucionada”, segundo Regina Esteves, com ações e atitudes duras, mas responsáveis. O Fórum, segundo ela, “nasceu para, também, auxiliar os gestores municipais nessa tarefa de melhorar suas situações fiscais, e está sempre de portas abertas para esse trabalho de orientação”.

Entregando diplomas a todos os gestores inscritos, provando que é possível fazer administração com competência e sustentabilidade

Avanços nas finanças Os resultados positivos apontados por Regina Esteves já começaram a atingir alguns municípios. Os prefeitos de Brasil Novo, Castanhal, Rio Maria e Moju deram testemunhos de como melhoraram as finanças municipais seguindo as orientações da Secretaria de Municípios Sustentáveis. Francisco Paulo Barros, prefeito de Rio Maria, disse que desde sua adesão ao Programa “enxergou, através de conversas e reuniões, que a estabilidade financeira municipal é possível”. Na prática, disse o prefeito, “eu consegui, em agosto do ano passado, ter 80% do dinheiro para o pagamento do 13º salário dos servidores já em caixa”. Deodoro da Rocha, prefeito de Moju, aplicou os ensinamentos do Programa no controle de fornecimento de combustível da Prefeitura. “Uso vários aplicativos sugeridos pela Secretaria, e um deles me ajudou a diminuir em 40% o custo com combustível”, informou.

A programação do Fórum Permanente de Prefeitas e Prefeitos dos Municípios Sustentáveis, realizado em Belém, incluiu o Lançamento do Anuário Estatístico do Pará e das Estatísticas Municipais

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Para o procurador-geral do Estado, Ophir Cavalcante Junior, este é um programa revolucionário que vai gerar cada vez mais condições para que o prefeito possa trabalhar com tranquilidade

Dez prefeituras receberam diplomas em reconhecimento à aplicação do programa de sustentabilidade em seus municípios. “Queremos entregar diplomas como esses não a 10, mas a todos os gestores inscritos, provando que é possível fazer administração com competência e sustentabilidade”, assegurou Izabela Jatene. A secretária aproveitou para anunciar que o equilíbrio fiscal será mais um fator incluído na entrega dos próximos diplomas, durante a quarta reunião do Fórum, programada para o mês de maio. O governador Simão Jatene encerrou a primeira parte da programação falando sobre as parcerias possíveis. “A questão fiscal é um valor de gestão fundamental na administração pública. Cometemos o erro de imaginar sempre uma hierarquização, como se estivéssemos em patamares diferentes. Isso é um erro grave. Somos parceiros, unidos em busca de algo maior, que é servir ao público sem se servir dele, buscando o fim das desigualdades e o bem-estar de todos”, enfatizou Simão Jatene. www.paramais.com.br

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Gestores compartilharam experiências sobre a “Captação de Recursos, Soluções e Parcerias - Governança compartilhada como pressuposto para a Gestão Eficiente”

Captação de recursos, soluções e parcerias – Governança compartilhada como pressuposto para a gestão eficiente

“Em troca da regularização perante o Estado, os municípios assumirão compromissos para equilibrarem suas contas, por meio do incremento das receitas próprias, adoção de melhores práticas de gestão, maior transparência dos dados públicos, manutenção de regularidade contratual, financeira e fiscal junto à administração pública direta e indireta, assim como o respeito às normas expedidas pela Secretaria do Tesouro Nacional”, acrescentou o procurador-geral. Ophir Cavalcante Júnior disse ainda que se “trata de um projeto republicano, de um grande desafio, porque o Estado inaugura um novo momento na gestão pública. O objetivo é criar uma cultura permanente de relacionamento entre o Estado e os municípios. O que se espera alcançar é, principalmente, o equilíbrio fiscal com uma gestão profissionalizada, que será fundamental para a melhoria das condições de vida da população, a diminuição das desigualdades e a geração de emprego e renda”.

A secretária de Municípios Sustentáveis, Izabela Jatene, na 3ª Reunião do Fórum Permanente de Prefeitas e Prefeitos dos Municípios Sustentáveis

O procurador-geral do Estado, Ophir Cavalcante Júnior, com o auditor-geral do Estado, Roberto Paulo Amoras; do diretor-geral da Escola de Governança do Estado, Ruy Martini; da secretária adjunta de Estado de Planejamento, Ana Regina Barros; da diretora de gestão do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Josynélia Rayol, e do coordenador do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Rede Siconv Pará), Gabriel Peixoto, participaram da discussão sobre a Importância do ajuste fiscal. O painel teve a finalidade de expor e compartilhar a governança em construção no âmbito do Executivo estadual, visando encontrar soluções de parcerias voluntárias com os municípios, e, principalmente, discutir com os gestores o que pode ser implementado para melhorar as ações conjuntas e obter resultados efetivos.

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O evento traz as experiências e os desdobramentos das agendas governamentais que foram planejadas em parceria com as gestões municipais

O governador Simão Jatene no evento “Gestão Compartilhada”

Novas obras em escolas beneficiarão mais de 21 mil estudantes Durante o evento, foram assinados convênios com prefeituras do interior para execução de obras de construção, ampliação e reforma de escolas em diversos municípios. Foram oficializadas também as Ordens de Serviços de 15 obras de reforma e ampliação de escolas em Belém e outros municípios do interior, financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). No conjunto, essas obras representam investimento de mais de 50 milhões de reais. As obras vão beneficiar, ao todo, mais de 21 mil estudantes. Para a secretária de Educação, Ana Claudia Serruya Hage, a estrutura física das escolas é um dos fatores que mais repercute na motivação e desempenho dos alunos. “Hoje, o Governo do Estado faz essas parcerias para melhorar a estrutura das escolas e, com isso, resgata o sentido do Pacto pela Educação, que preconiza que todos devemos nos responsabilizar pela Educação”, destacou. A Seduc conta, atualmente, com mais de 100 obras em vários estágios. Já foram relicitadas as obras de oito escolas tecnológicas que estavam paralisadas, e estão em processo, com o mesmo objetivo, mais 14 novas escolas de doze salas de aula, financiadas com recursos do FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Em breve, serão retomadas as licitações de todas as escolas indígenas. “Tudo isso, além dos convênios assinados com as Prefeituras, e as obras financiadas pelo BID, representa um momento único, que vem ao encontro daquilo que as comunidades beneficiadas desejavam. Assim, chegaremos ao final deste ano, com mais de 100 escolas reformadas, readaptadas ou integralmente construídas em todo o Estado”, detalhou a titular da Seduc.

Pedro Coelho Da Mota Filho, prefeito de Castanhal, entre o governador e o presidente da ALEPA, recebendo diploma em reconhecimento a aplicação do programa de sustentabilidade em seu município. Disse que as discussões no Fórum dão direcionamento sobre o equilíbrio das contas públicas

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A prefeita Minervina Barros, de São Felix do Xingu, no sudeste do estado, comenta que a captação de recursos é uma prioridade de sua gestão

A secretária Ana Claudia, garantiu que as obras a serem executadas pelas prefeituras terão o acompanhamento direto da Seduc, e o monitoramento da comunidade, quando o governador Simão Jatene assinou o convênio. As obras vão beneficiar, ao todo, mais de 21 mil estudantes.

Monitoramento da comunidade Os sete convênios de obras que serão financiadas pelo Tesouro do Estado foram assinados com as prefeituras de Vigia de Nazaré, Maracanã, Chaves, Acará, Ourilândia do Norte e Salinópolis. Executadas pelas Prefeituras, com acompanhamento direto da Seduc, essas obras representam um investimento de mais de 10 milhões de reais. Serão reformadas as Escolas da Vila de Penha Longa, em Vigia; “Taurina Botelho” e “Abel Chaves, em Maracanã; “Izabel Barral”, no município do Acará; “Romildo Veloso”, em Ourilândia do Norte e “Miguel de Santa Brígida”, em Salinópolis. Em Chaves (Marajó) será construída uma nova escola, na Vila do Arapixi. A localidade fica a cinco horas de barco da sede do município e lá, cerca de 300 alunos aguardam pela nova escola. Segundo o prefeito Bira Barbosa, a nova escola vai ter energia solar, água potável e uma horta escolar, “para que os alunos comecem, também, a olhar para a questão da agricultura, já que no município a tradição é a criação de animais e a pesca”.

O prefeito de Quatipuru, Luiz Pereira, afirmou que o encontro valoriza todos os municípios do Estado, sem exceção, e mostra que é possível ter muitas diferenças, mas sem desigualdades

“Certamente, vai mudar a cara da educação em Chaves”, disse o prefeito. A secretária Ana Claudia garantiu que as obras a serem executadas pelas prefeituras terão o acompanhamento direto da Seduc, e o monitoramento da comunidade. “O próprio aluno, professor, técnico ou diretor da escola, que serão os principais beneficiários, também poderão nos ajudar e cobrar a qualidade e o cumprimento do contrato, para que tudo ande conforme o esperado”, pontuou. As Ordens de Serviços das obras de reforma e ampliação, financiadas com recursos do BID, vão beneficiar municípios de Ipixuna do Pará, São Caetano de Odivelas, Belém, Vigia, Cachoeira do Piriá, Marapanim, Primavera, Terra Alta, Muaná, Santa Luzia do Pará, Benevides, Santarém, Abaetetuba e Floresta Araguaia. Em Vigia de Nazaré, no nordeste do Estado, será reformada a Escola Estadual Bertoldo Nunes, uma obra há muito esperada pela população, segundo a prefeita Camille Vasconcelos. “Essa escola é muito querida pela nossa comunidade, que já aguardava há muito tempo por essa obra, devido ao estado de deterioração em que ela se encontra. Temos certeza de que após a reforma, ela vai se tornar uma escola piloto naquela região”, frisou.

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Alexandre Lunelli, prefeito de Brasil Novo, comentou que o primeiro passo foi seguir as orientações do Programa Municípios Sustentáveis

A prefeita de Vigia de Nazaré, Camille Vasconcelos, informou que seu município já colhe os resultados alcançados depois do Fórum realizado em 2017

Atendimento aos municípios Ainda no Hangar, a Seduc, por meio das suas secretarias adjuntas de Ensino (Saen), de Logística Escolar (Sale) e de Planejamento e Gestão (SAPG), prestou orientações e esclarecimentos aos prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais. O prefeito de Rio Maria, no sul do Pará, Francisco Paulo Barros Dias, procurou o atendimento por conta das duas escolas que entrarão em obra no seu município: a “Catete Pinheiro” e a “Aniceto Laranjeiras”. Ele fez questão de parabenizar o governador Simão Jatene e a Seduc pela maneira que têm tratado os gestores municipais. “Tanto o governador quanto a secretária Ana Claudia Hage têm nos atendido com muito carinho, o que, certamente, ajuda muito quando temos alguma dificuldade específica para tratar”, concluiu o prefeito.

Durante o evento no Hangar, a Seduc prestou orientações e esclarecimentos aos prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais

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Anuário Sindopar 2018

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quinto anuário do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Pará (Sindopar), foi lançado recentemente na Fábrica 242, reunindo autoridades e personalidades que contribuem para o desenvolvimento técnico dos portos, não só na região amazônica, mas em todo o país. A publicação do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Pará reforça os laços do setor com a sociedade, além de ser uma valiosa fonte de informação voltada a todos ligados ao setor portuário – um dos que mais crescem no país, em razão do Arco Norte – novo eixo de exportações, principalmente de grãos do centro oeste e Nordeste que tem a maioria das rotas passando pelo Pará. Além de trazer dados da movimentação de cargas do ano passado, a nova edição (2017/2018) traz reflexões de especialistas que são unânimes em relação à vocação do Pará para o transporte de cargas hidroviário. Alguns artigos especiais são assinados pelos ministros Helder Barbalho, da Integração Nacional, e Maurício Quintella, dos Transportes. O setor acredita que o Pará pode se tornar o principal corredor logístico do país, mas para isso é necessário muito trabalho e esforço. De acordo com Alexandre Carvalho, presidente do sindicato, “a sociedade tem papel fundamental nesse processo, pois é dela que será o principal legado dessa conquista”. O livro bilíngue continua publicando a especial e tradicional seção de estatísticas e gráficos que mostram este aumento significativo no volume de carga movimentado nos portos públicos em 2017 e contribui para mostrar a força e importância das atividades portuárias na economia paraense.

O Anuário visa fortalecer e aproximar o setor da sociedade, além de produzir fonte de informação voltada a empresários, comunidade acadêmica e entidades ligadas ao tema

“Temos feito um trabalho invejável e a mostra disso é que em 2017 tivemos um aumento de quase 30% no volume de carga movimentada, o que quer dizer também que a mercadoria está chegando mais barato nas prateleiras dos supermercados”, disse o presidente da entidade. Para o setor, o lançamento também significa a comemoração pela ótima expectativa para a movimentação de cargas no Pará neste ano de 2018. “As perspectivas para 2018 são fenomenais, digo isto principalmente pelo ritmo que terminamos 2017 e como iniciamos 2018. O processo do SENAP que será o Serviço Nacional de Aprendizado Portuário, no mesmo molde do SENAC e do SENAI, também está andando bem e ajudará muito todo o setor nas questões da capacitação”, enfatizou Alexandre.

Erick Moura de Medeiros, Diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com o prêmio Zezinho Canto

Troféu Zezinho Canto

Alexandre da Silva Carvalho, Presidente do Sindopar, com o recém lançado Anuário Sindopar 2017/2018

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O prêmio Zezinho Canto é, desde a primeira edição do anuário, parte do calendário do Sindopar, variando entre três e seis candidatos sugeridos pelos próprios operadores portuários. Com o objetivo de homenagear personalidades pelos grandes serviços prestados ao desenvolvimento do setor portuário no Estado do Pará, em reconhecimento à contribuição ao crescimento do setor, reconhecendo as atividades dos operadores portuários. O troféu – a principal comenda da noite, esse ano, homenageou o Diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Dr. Erick Moura de Medeiros. www.paramais.com.br

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Sindopar

Informações importantes “Desde 2013, nossa instituição tem perseverado por outras conquistas, sem absolutamente nunca esquecer o objetivo principal da instituição. Entendemos que era necessário nos aproximarmos cada vez mais da sociedade paraense em geral, por isso temos criado todos os caminhos possíveis para este fim. Ainda em 2013, criamos nossa primeira ferramenta de comunicação com a sociedade, trata-se do Anuário do Sindopar – literatura sem igual no setor portuário em todo o Brasil. Esta literatura pretende disponibilizar informações não só para o setor, mas também - e sobretudo - para a sociedade em geral. Nele dispomos a estatística do setor, número a número, mostrando o tipo de carga que movimentamos, os volumes dos últimos anos, entre outras diversas informações importantes. Movimentamos em 2017 o volume de 24.500.000 Toneladas de carga. Isto representou um aumento de 27% de aumento no volume em relação a 2016. Somos o 6º maior porto em volume no País. Nesta ferramenta também entrevistamos várias autoridades que falam sobre o setor notadamente quanto ao passado e com opiniões sobre o futuro”.

O Sindicato dos Operadores Portuários do Pará foi fundado em 1993 por força da Lei 8.630 do mesmo ano, com o objetivo de defender os interesses dos Operadores Portuários do Estado do Pará. De lá para cá, o sindicato conquistou mudanças históricas, impondo a importância das operações portuárias como solução logística no Estado e no país. Desde 2013, o sindicato investe no Anuário como ferramenta de comunicação com a sociedade. A intenção era desde sempre proporcionar uma literatura acessível não só para o setor, mas também para a sociedade em geral. “Nele dispomos a estatística do setor, número a número, mostrando o tipo de carga que movimentamos, os volumes dos últimos anos, entre outras diversas informações importantes”, declara Alexandre Carvalho.

Naira Carvalho, recebendo flores de Nadia Khaled Passarinho. Ao fundo apresentação das crianças beneficiadas pelo projeto “Sementes da Música Sindopar”

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Pará ganha refinaria de ouro capaz de produzir 20 toneladas por ano Texto *Edson Coelho Fotos Cristino Martins / Ag Pará

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pós décadas como um dos principais produtores de ouro do planeta (o auge foi nos anos 1980, com o garimpo de Serra Pelada), o Pará ganha uma refinaria de ouro e vai gerar uma cadeia econômica a partir da verticalização da produção. O Protocolo de Intenções foi assinado recentemente pelo governador Simão Jatene e pelos representantes da Tony Goetz, empresa belga, e das mineradoras Serabi Gold e Brazauro, que vão fornecer a matéria-prima - ouro, extraído no município de Novo Progresso. Por questões estratégicas, como a segurança, a refinaria será implantada em terreno cedido pelo Infraero dentro da área do aeroporto de Belém. A Tony Goetz terá capacidade instalada para refinar até 20 toneladas de ouro por ano, gerando 50 empregos diretos na operação e centenas de indiretos, na cadeia gerada (artesãos, Polo Joalheiro, fábricas de jóias e acessórios, ourives, joalherias).

A Tony Goetz terá capacidade instalada para refinar até 20 toneladas de ouro por ano, gerando 50 empregos diretos na operação e centenas de indiretos

O investimento é de R$ 35 milhões, podendo chegar a R$ 40 milhões. A previsão é começar a operar em dezoito meses.

O Protocolo de Intenções foi assinado pelo governador Simão Jatene e pelos representantes da Tony Goetz, empresa belga, e das mineradoras Serabi Gold e Brazauro, que vão fornecer a matéria-prima - ouro, extraído no município de Novo Progresso

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Verticalização O processo de instalação da refinaria é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), com apoio da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec). O titular da Sedeme, Adnan Demachki, destacou que a implantação de uma refinaria de ouro no Pará é especialmente emblemática por ser na cadeia da mineração, uma das mais fortes do Estado, entre as 14 desenvolvidas no âmbito do Pará 2030. “A refinaria se junta a outras importantes conquistas nessa área, como a ampliação da produção da Alubar, em quase 50%, e a implantação da Alloys, que vai produzir, entre outros, tarugos, esquadrilhas e rodas, também a partir do alumínio”, detalhou. Conrad Issa, representante da Tony Goetz, garantiu que a refinaria “será uma das indústrias

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A refinaria será uma das indústrias mais modernas do mundo no setor, trazendo para cá a tecnologia belga desenvolvida em vários continentes, inclusive na África

mais modernas do mundo no setor, trazendo para cá a tecnologia belga desenvolvida em vários continentes, inclusive na África”. Roselito Soares, representante da Omex, sócia da Tony Goetz no projeto, elogiou os eixos e a estratégia do programa Pará 2030 e disse que a nova indústria vai refinar, em Belém, não apenas ouro proveniente do Pará, mas também de todo o Centro Oeste. Com isso, em vez de enviar ouro para refinar em São Paulo, como acontece, o Pará inverterá o processo. “Vamos competir em pé de igualdade com qualquer empresa nacional”, afirmou. Roberto Guimarães, da Brazauro, gigante canadense que implanta uma mineradora de ouro em Itaituba (investimento de 500 milhões de dólares, para produzir 5 toneladas anuais de ouro, gerando na operação 650 empregos diretos, a partir de 2020) disse que está no radar da empresa produzir também outros metais preciosos e ligas de prata, além de matérias-primas para joalherias. Fábio Costa, presidente da Codec, disse que a implantação da refinaria abre um leque de grandes oportunidades, pois vai gerar uma cadeia em torno do ouro refinado, desenvolvendo o Polo Joalheiro e atraindo grandes fabricantes de joias e acessórios. “Já estamos prospectando estes parceiros, com o fim de consolidar um projeto mínero-metalúrgico com a cadeia completa”, informou.

Ulisses Melo, da Sarubi Gold, destacou que a qualificação de mão-de-obra é fundamental no processo de empregos qualificados no Pará, especialmente no interior, e foi informado pelo secretário Adnan Demachki que o governo do Estado criou o Pará Profissional, que desenvolve mão-de-obra qualificada para as 14 cadeias enfeixadas no Pará 2030.

O ouro é um dos ativos financeiros mais sólidos do mercado, sempre utilizado como reservas por causa da alta liquidez e da segurança. O Brasil hoje é o 12° maior produtor mundial e o Pará, o 2° maior produtor nacional (em 2016, foram 19,7 toneladas, de acordo com o Anuário Mineral Brasileiro). O Pará abriga hoje várias plantas, grandes e pequenas, de produção de ouro e a demanda nacional é maior que a oferta. Com a refinaria, o Estado se insere num mercado que movimenta 2,3 bilhões de reais no Brasil, e também se tornará, em 2019, o maior produtor mineral do país, superando Minas Gerais. A refinaria vai produzir barras de ouro certificadas internacionalmente, pela Associação do Mercado de Metais Preciosos de Londres (LBMA - London). “Isso possibilita a atração de empreendimentos joalheiros de todos os portes e insere o Pará de forma consistente no mercado internacional”, finalizou o secretário Adnan Demachki.

O processo de instalação da refinaria é coordenado pela Sedeme, com apoio da Codec. Na foto, o secretário Adnan Demachki e o presidente Codec, Fábio Lúcio Costa

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Yet Go se torna a maior empresa de tecnologia das regiões Norte e Nordeste

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Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5587/16 que regulamenta os aplicativos de transporte privado de passageiros no Brasil. A aprovação foi celebrada pela categoria. Para o Fundador e CEO da Yet go, Alberto de Souza Júnior, essa tecnologia surgiu justamente da necessidade de suprir uma demanda no mercado de mobilidade urbana. Alberto Júnior é idealizador da Yet Go, uma empresa genuinamente paraense que vem se destacando cada vez mais no cenário dos aplicativos e levando o nome do estado do Pará para além das fronteiras. Apesar de ter sido fundada em 2016, a Yet Go já é considerada a maior empresa de tecnologia deste ramo das regiões Norte e Nordeste. O aplicativo foi criado, segundo Alberto Júnior, para facilitar a vida das pessoas em se locomover e das empresas dando autonomia e consequentemente a redução de custos.

Os sócios Alberto de Souza Júnior e Gervasio Rodrigues Morgado com a equipe de desenvolvedores

Inovação e crescimento

A ideia de ser criar uma StartUp nasceu em novembro de 2016 após o seu idealizador verificar que o maior concorrente só estava presente em 600 das 38 mil cidades do mundo. Atualmente a Yet Go disputa o 2º lugar no mercado de mobilidade urbana em todas as cidades onde atua e hoje está entre as 1% das empresas de aplicativo mundial que chegam ao seu nível de downloads. “Nenhuma outra empresa do Norte e Nordeste do Brasil tem tanto downloads com a Yet Go e isso é uma vitória muito grande para uma empresa que surgiu do zero em Belém do Pará”, destacou Alberto Júnior. E os números só crescem: atualmente a Yet Go tem 70 mil motoristas e 500 mil usuários cadastrados. São mais de 200 mil solicitações mensais do aplicativo, o que dá um crescimento mensal de 20% a 25%. Desde 2016, quando foi fundada, a empresa já cresceu em torno de 300% o que despertou o interesse de investidores.

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A frota não para de crescer

“A empresa já foi vendida para um fundo de investimentos, mostrando a grande relevância do nosso empreendimento no mercado”, contou Alberto Júnior. Segundo ainda Gervasio Morgado, a Yet Go não pensa apenas no crescimento. Ela está preocupada cada vez mais com a qualidade e a inovação dos serviços prestados, tanto ao usuário quanto ao motorista. “Estamos fazendo uma convergência de negócios, trazendo a tecnologia em vários sentidos para dentro do smartphone”, revelou o diretor da empresa.

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Equipe da Yet Go

Além dos carros executivos e comuns, onde as corridas custam 40% a menos que em outras empresas, a Yet Go dispõe de mototaxi e motofrete, segmentos que nenhuma outra empresa possui. E agora, a empresa lançou mais um serviço: é o Yet Go Business. “A empresa vai poder utilizar nossos serviços através de motoristas em vez de utilizar seu próprio carro”, afirma Alberto Júnior. Os motoristas de táxis também recebem uma atenção especial por parte da Yet Go. Os taxistas que procuram a empresa aceitam utilizar a tarifa da Yet Go, o que beneficia tanto aos usuários quanto aos profissionais do volante cobrando uma tarifa justa. “Nosso diferencial é não trabalhar com essa tarifa dinâmica por demanda. O preço que nosso usuário paga, nunca vai ser maior do que a do táxi. Estamos equilibrando preços justos com serviços”, garante Gervasio Morgado. “Os que rodam para o concorrente pagam 25%. Para a Yet Go, ele vai pagar apenas uma mensalidade. Estamos mudando o conceito de mobilidade urbana”, contou ele. www.paramais.com.br

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Neto Cohen sócio-diretor da Yet Go

De Belém do Pará Muitos ainda se surpreendem quando descobrem que a Yet Go é uma empresa de tecnologia que nasceu em Belém do Pará. Alberto Júnior lembra que o começo foi um desafio e muitos ainda duvidam que a empresa foi montada na capital paraense. “As pessoas acham que tudo que é bom tem que vir de São Paulo. Em Belém, existem grande empreendedores e projetos muito bons”, destaca. E hoje em dia, a Yet Go está sendo referência no mercado de tecnologia e da assistência a todos que sonham em criar a sua empresa tanto na área de tecnologia quanto em outra atividade. Além disso, segundo Gervasio, uma empresa genuinamente paraense tem um valor imensurável para o estado do Pará, evidenciando recursos que são trazidos e o desenvolvimento tecnológico em pesquisa. “Hoje em dia, a gente já consegue atender essa demanda das pessoas que estudam na área de tecnologia, ao invés de ir para São Paulo. As pessoas acabam trabalhando na Yet Go, que cria empregos por conta desse conhecimento. Passamos a dar consultoria para jovens que querem empreender na área de tecnologia”, ressaltou o diretor da Yet Go, que vem se tornando uma verdadeira incubadora de outras empresas, com projetos de aceleração, ensinado como funciona uma StartUp e revelando novos projetos. “A Yet Go se tornou a maior empresa de tecnologia do Pará saindo do zero”, concluiu. Lucelindo Neto Cohen fala com orgulho da Yet Go ter surgida no Pará e que serve de exemplo para novos empreendimentos: “É com grande orgulho, sim. Nossa terra existem grandes empreendedores e infelizmente não existem grupos que possam ajudar as pessoas a serem assessoradas. Mas esse trabalho a Yet Go faz com todos que precisam de ajuda para abrir seu negócio”. “Acreditamos que podemos ajudar a melhorar a vida das pessoas em nosso estado”, ressaltou.

Para o Brasil e o mundo

Lucas Mousinho diretor de TI e sócio da Yet Go

Alberto de Souza Júnior e Gervasio Rodrigues Morgado , destaque nacional com novo modelo de negócio www.paramais.com.br

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No Pará, o Yet Go já está disponível em Belém, Ananindeua, Marituba, Castanhal, Marabá, Parauapebas. E em outras cidades, é possível utilizar os serviços da Yet Go em Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba. Alberto Júnior lembra que a Yet Go se instalou na capital paraense antes do seu atual concorrente, o Uber. “Somos a única plataforma de mobilidade urbana de Belém que saiu de Belém para o Brasil inteiro, com expansão para outros países. A novidade é que a empresa vai se instalar no Chile e em Portugal. “Quem pegar um vôo Belém-Lisboa já vai conseguir utilizar um carro da Yet Go e isso é um grande orgulho pra gente”, afirma Alberto Júnior.

O aplicativo já encontra-se disponível para download gratuito nas plataformas Android e IOS. Pará+

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Grupo internacional de cientistas revela o mistério sobre a origem do ouro

Metal ocorre no manto do planeta e sobe para a superfície por movimentos geológicos

Mapa geológico simplificado do sul da Patagônia Argentina. A linha tracejada delimita a província aurora do Maciço Deseado. CA, sequências vulcânicas de Chon Aike; NV, vulcanismo Neogene; OD, depósitos de minério e prospectos mais relevantes; XL, localização de diferentes sítios de xenólitos no maciço de Deseado e arredores

Fotos Universidade de Granada-UGR, Universidade de Warwick/Mark Garlick

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á sabemos que a origem do ouro está relacionada com a colisão entre estrelas de nêutrons. E agora também sabemos que algum desse metal precioso foi parar ao manto da Terra, tendo chegado à superfície graças aos movimentos internos do planeta. Este ano, observou-se pela primeira vez a colisão entre duas estrelas de neutrões (que surgem da morte de estrelas bastante maiores do que o nosso Sol, a partir de oito massas). E, entre muitas outras descobertas, confirmou-se que é nesse cataclismo que parte dos elementos químicos pesados do Universo tem origem, como o ouro com que gostamos de fabricar joias – e que, sabe-se agora, foi parar também no manto da Terra. 24

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E chega até à superfície graças aos movimentos internos do planeta, que originam as erupções vulcânicas que lhe dão “carona”. O manto é a camada que separa o núcleo da crosta terrestre, distanciando-se dela até 70 quilômetros de profundidade. E embora não possamos lá chegar, as erupções vulcânicas arrastam até nós, por exemplo, xenólitos – fragmentos de uma rocha encapsulada por uma outra rocha maior –, que nos permitem compreender o que por lá se passa. Foi, aliás, graças a xenólitos que investigadores internacionais encontraram partículas de ouro nativo (em estado puro), da espessura de um fio de cabelo, e conseguiram descobrir por que é que os depósitos minerais de ouro se encontram apenas em certos lugares do planeta. O estudo sugere que a concentração muito alta de ouro no chamado Maciço do Desejado, na Patagónia argentina e onde os tais xenólitos foram encontrados, poderá estar relacionada com a singularidade do manto sob essa província. “Esta história remonta há cerca de 200 milhões de anos, quando a América do Sul e a África constituíam um único continente (a Gondwana)”, explica José González Jiménez, um dos autores do artigo científico, da Universidade de Granada (Espanha). “A sua separação foi causada, entre outros fatores, pela ascensão de uma pluma mantélica do manto profundo [fenômeno geológico que consiste na ascensão de um grande volume de magma], que quebrou a crosta muito mais frágil e fina. A subida da pluma mantélica profunda gerou uma verdadeira fábrica química que enriqueceu

Evidência da origem do ouro nas profundezas da Patagônia www.paramais.com.br

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o manto com metais, o que mais tarde geraria as condições ideais para a criação de depósitos de ouro. E depois o processo foi causado pelo movimento de uma placa tectónica debaixo de outra, permitindo a circulação de fluidos ricos em metal através de fissuras, que os precipitaram até à superfície terrestre, concentrando-os aí.” Por outro lado, os xenólitos analisados são, de acordo com o artigo científico, a primeira prova de ouro nativo no manto por baixo do Maciço do Desejado, que liga uma fonte de manto enriquecida à ocorrência de uma grande província aurífera na crosta que está por cima. Esta descoberta científica pode contribuir para uma exploração mais avançada dos depósitos minerais, que tenha em conta imagens de superfície ou “radiografias” da crosta terrestre, mas também estude as profundezas do manto, onde um dos metais que tem encantado o ser humano foi agora rastreado. “São feitas novas propostas de trabalho”, comenta Pedro Nogueira, do Departamento de Geociências da Universidade de Évora. “E podem ser muito interessantes para a investigação sobre a origem do ouro.” Pelo menos sobre a origem do ouro na Terra, porque a origem do ouro em si mesmo, essa está nas fases finais de vida de estrelas maiores do que o Sol, que explodem, e cujos elementos químicos foram depois reciclados no disco de gases e poeiras onde nasceu o nosso sistema solar.

Xenólito encontrado na Patagônia tinha pequenas partículas de ouro oriundas do manto da Terra

Distância ‘inalcançável’ até as profundezas da Terra

O manto, cujo limite superior fica a aproximadamente 70 quilômetros de profundidade, é inacessível para as atuais tecnologias humanas, mas o material nele armazenado chega à superfície pelas erupções vulcânicas, incluindo os xenólitos (fragmentos de rocha). Foi nesses fragmentos, trazidos à tona de regiões profundas do planeta, que os pesquisadores encontraram pequenas partículas de ouro, com espessura de um fio de cabelo e originadas no manto terrestre.

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Processos à escala de Lithospheric envolvidos no estágio precursor da formação da província aurífera do Maciço Deseado

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José María González Jiménez, da Universidade de Granada

Os pesquisadores encontraram evidências desse processo na Patagônia argentina. O interior do planeta é formado, basicamente, por três camadas: crosta, manto e núcleo. O manto é a camada que separa o núcleo da crosta, a camada onde vivemos. — Os minerais que extraímos e que apoiam a nossa economia estão localizadas na crosta. A busca pelo ouro já motivou migrações, expedições e até guerras, mas sua origem é uma das principais questões no campo dos depósitos minerais — comentou José María González Jiménez, da Universidade de Granada. — A distância é inalcançável para a Humanidade, já que não possuímos meios para alcançar o manto e conhecermos mais sobre ele de forma direta — disse Jiménez. A região estudada foi a do Maciço de Deseado, no Deserto da Patagônia argentina, onde o ouro foi encontrado pela primeira vez na América do Sul. A província possui uma das maiores reservas do metal no planeta, que é explorado ainda hoje.

Como a concentração de ouro na crosta é alta, os pesquisadores foram capazes de determinar por que os depósitos são limitados a algumas regiões do planeta. A explicação é que o manto sob aquela região da Patagônia é única, tem a tendência a gerar depósitos do ouro vindo do manto. — A história remonta a 200 milhões de anos, quando a África e a América do Sul faziam parte do mesmo continente

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— explicou Jiménez. — A separação foi causada, entre outros fatores, pela ascensão de uma “pluma do manto”, que quebrou a crosta. A pluma gerou uma verdadeira fábrica de produtos químicos e enriqueceu o manto de metais. Depois, o processo provocado pelo movimento de uma placa tectônica sobre outra permitiu a circulação de fluidos ricos em metais por fendas na crosta, que se concentraram perto da superfície.

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A partir de abril, todos os estados brasileiros serão cobertos pelo serviço de alertas. Mensagens SMS vão avisar os cidadãos de alagamentos, tempestades e raios, entre outros eventos críticos

Incidência de raios

Fotos INPE, Marcos Ozanan, Cristino Martins, Rodolfo Oliveira / Ag. Pará

O coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior, explica que, no verão, temperaturas mais altas facilitam a formação de tempestades, consequentemente, de raios. “Cerca de 80% dos raios que ocorrem no Brasil são no verão”, disse. “Nesta época do ano, as pessoas vão para praias e ficam mais expostas. A regra básica é que quando você estiver ao ar livre, na praia ou no campo, durante uma tempestade, deve buscar abrigo em carro ou em residência”, ressalta. “Se você for atingido por um raio diretamente, estar calçado não vai fazer diferença. Mas se cair próximo a você, dependendo da distância e intensidade, estar com sapato de borracha pode ser fundamental para salvar sua vida, mas só se for baixa intensidade”, completa o coordenador.

incidência de raios nesta época do ano é ainda maior. De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat/ Inpe), entre 2012 e 2017 caíram uma média de 77,8 milhões por ano em todo o País. O estado que registrou maior incidência foi Tocantins (17,1 raios por quilômetro quadrado), seguido por Amazonas (15,8) e Acre (15,8).

A partir de abril, todos os estados brasileiros serão cobertos pelo serviço de alertas de desastres naturais da Defesa Civil. As mensagens SMS vão avisar os cidadãos de alagamentos, tempestades e raios, entre outros eventos críticos. O procedimento de cadastro será enviado aos celulares dos moradores dos estados ao longo do calendário de adesão. Em fevereiro, o sistema vai chegar ao Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins

O meteorologista da Semas, Saulo Carvalho, aponta que em terras paraenses, os municípios de IgarapéMiri, Belém e Barcarena são os que mais registram a ocorrência de raios

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Para se proteger dos raios, o Inpe recomenda evitar atividades ao ar livre e em campo aberto, como gramados e praias; ficar ao lado de carros, tratores, árvores ou cercas; andar de bicicleta ou moto e encostar em objetos metálicos ou que conduzem eletricidade, como telefones fixos com fio, celulares conectados a carregadores; e também não se acolher em um abrigo aberto, como toldos e varandas.

Mensagens

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Semas alerta para incidência de raios no Pará Aproximadamente 40 mil raios caíram em terras paraenses nos primeiros 15 dias do ano. A informação é da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), com base nos dados da rede de detecção de raios da Universidade de São Paulo (USP). A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) também divulgou o seguinte dado: em números absolutos, o Pará é um dos três estados da Região Norte onde há maior incidência de raios, ao lado de Tocantins e Amazonas. A pesquisa englobou os anos de 2015, 2016 e 2017. No ano passado, a densidade de raios no Pará foi de 1,3 raio por Km². Em 2016, o número foi de 1,17 raio/km². Em 2015, 1,76 raio/km².

Cuidado importante é com a manutenção dos pára- raios prediais. Eles de fato são muito eficientes para prevenir os raios, mas desde que estejam em perfeitas condições

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No ano passado, pelo menos, 19 pessoas foram internadas atingidas pelo fenômeno natural, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)

O perigo com a incidência de raios não pode ser ignorado. No ano passado, pelo menos, 19 pessoas foram internadas atingidas pelo fenômeno natural, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Em 2016, esse número foi ainda mais alarmante, com um total de 28 vítimas. O meteorologista da Semas, Saulo Carvalho, aponta que em terras paraenses, os municípios de Igarapé-Miri, Belém e Barcarena são os que mais registram a ocorrência de raios. Ainda de acordo com o profissional, ainda não há consenso para explicar sobre a incidência quantitativa desse tipo de fenômeno. “O que se pode apontar é que as regiões com existência de estruturas metálicas e regiões elevadas (morros e montes) são alvos preferenciais dos raios, assim como a própria época chuvosa que favorece a formação das descargas elétricas”, explicou. A Semas lançou uma campanha, em redes sociais, para alertar sobre o perigo de acidentes com raios, sobretudo, em épocas de chuva.

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Campeão mundial

Mortes por Raios

O Brasil é o campeão mundial de raios, o que é explicado por sua localização geográfica que permite a formação das nuvens convectivas por todo o país e em grande parte do ano. São as nuvens convectivas que geram os raios. Em média, 50 milhões de raios caem sobre o país todos os anos, de acordo com a pesquisa do ELAT - Grupo de Eletricidade Atmosférica do INPE. A primavera e o verão são as estações com maior quantidade de descargas elétricas na atmosfera porque são as estações mais quentes do ano. É na primavera que o ar sobre o Brasil começa a esquentar e a ficar mais úmido. Umidade do ar elevada e calor são os ingredientes essenciais para a formação das nuvens convectivas, que além de raios também podem provocar chuva forte e ventania. Os raios podem ocorrer apenas entre as nuvens, mas também da nuvem para o solo e do solo para a nuvem.

Circunstâncias em que ocorre o maior número de óbitos por descargas elétricas: 43% das mortes acontecem durante o verão e a probabilidade de um homem morrer por raio é 4,5 vezes maior que a de uma mulher. Além disso, a cada três mortes, duas ocorrem ao ar livre. A prática de atividades agropecuárias continua liderando as circunstâncias com maior número de vítimas. As mortes no campo representam 25% do total de óbitos por raio em todo o país, variando de um mínimo de 12% na região Norte a 25% na região Sul. As mortes que ocorrem dentro de casa estão em segundo lugar e representam 17%, variando de um mínimo de 7% no Sudeste e Centro-Oeste a 21% no Nordeste. A maioria das mortes acontece na região Sudeste (28%) e as outras quatro regiões estão empatadas com 18% cada. São Paulo é o estado com maior número de vítimas, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

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Exercícios nos mantém

jovens de coração A prática de exercícios físicos gera benefícios independentemente da idade, mostram pesquisas recentes. Por volta dos 50 anos, ameniza a rigidez arterial. Depois dos 70, reduz o risco de morte em até 70%. O estudo, identifica uma dose prescritiva de exercício que remodela o envelhecimento dos corações Invertendo os Efeitos Cardíacos do Sedentário

Notavelmente, o duplo golpe de comportamentos de estilo de vida sedentário e baixos níveis de aptidão física aumentam o risco de doença cardíaca e insuficiência cardíaca. Apesar dessas estatísticas sombrias, há boas notícias. Mesmo as pessoas na meia idade – que vivem uma vida sedentária há décadas – podem reverter seu risco de insuficiência cardíaca, iniciando o regime de fitness, de acordo com o novo estudo. Doença cardíaca é a principal causa de morte em quase todo o mundo

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meta da pratica de uma atividade física deveria ser item obrigatório – inegociável, alertam as evidências científicas. Principalmente em um mundo em que a expectativa de vida está em curva ascendente, pesquisas recentes mostram que exercitar o corpo pode evitar ou retardar declínios cognitivos, físicos e mentais. Mesmo quem passou boa parte da vida sedentário tem tempo de reverter os maus hábitos e, com um estilo mais ativo, reduzir riscos de doenças cardiovasculares, as que mais matam no mundo e no Brasil. A doença cardíaca é a principal causa de morte, tanto para homens como para mulheres. As estatísticas mostram que cerca de 610 mil pessoas nos EUA morrem de doença cardíaca a cada ano. Este é o equivalente a uma em cada quatro mortes. 30

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Em artigo, “Invertendo os Efeitos Cardíacos do Envelhecimento Sedentário na Idade Média – Um Ensaio Controlado Randomizado: Implicações para a Prevenção da Insuficiência Cardíaca”, foi publicado início deste 2018, na revista Circulation. Este estudo foi conduzido por uma equipe de pesquisadores de reconhecimento internacional, do Institute for Exercise and Environmental Medicine em Dallas, Texas. O IEEM é uma colaboração entre o University of Texas Southwestern Medical Center (UTSW) e o Texas Health Presbyterian Hospital Dallas. De acordo com os pesquisadores do IEEM, homens e mulheres que iniciaram uma rotina de fitness robusta na Idade Média foram capazes de reverter o dano de um estilo de vida sedentário, melhorando a elasticidade de seus corações.

Lembre-se: um estudo recente descobriu que apenas 60 minutos de atividade com qualquer intensidade por semana (menos de 10 minutos por dia) podem prevenir a depressão futura

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Em dezembro passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a tábua de mortalidade de 2016, segundo a qual a expectativa de vida média no país é de 75,8 anos, três meses e 11 dias a mais do que calculado em 2015. A tendência do aumento da longevidade é mundial, inclusive nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 2000 e 2015, a expectativa de vida aumentou cinco anos. Isso impediu o risco de uma futura insuficiência cardíaca. No início deste estudo de dois anos, os pesquisadores recrutaram 61 participantes do sexo masculino e feminino entre as idades entre 45 e 64. (Cinquenta e três participantes completaram o estudo). Todos os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Um grupo recebeu dois anos de treinamento de exercícios supervisionados. A outra, serviu como um grupo de controle que não realizou exercícios aeróbicos de intensidade moderada, treinamento de intervalo de alta intensidade (HIIT) ou exercícios de treinamento de força.

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O risco de insuficiência cardíaca pode ser revertido com o programa de exercícios

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Exercícios incomuns e motivações para melhorar seu

Chocolate escuro, sextas casuais e graduação do ensino médio, todos melhoram seu treino, de acordo com as pesquisas

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As pessoas que exercem apenas 15 minutos por dia têm um risco de mortalidade 14 por cento menor do que as pessoas que não se exercitam. Essa estatística cobre todas as causas de morte, que se traduz em 30 anos para um aumento de três anos na expectativa de vida. Quando se trata de câncer, aqueles que trabalham 15 minutos por dia são 10 por cento menos propensos a morrer do que aqueles que não se exercitam. Todos os 15 minutos adicionais de exercício diário reduzem o risco de mortalidade por todas as causas em mais 4 por cento e o risco de mortalidade por câncer em mais 1 por cento. “A melhor coisa a fazer é não obter obesidade em primeiro lugar” Os exercícios podem melhorar seu desempenho em até 50% se comerem chocolate escuro regularmente. “uma resposta integrada que inclui mudanças estruturais e metabólicas nos músculos esqueléticos e cardíacos resultando em maior capacidade de resistência”. Os homens que exercitam vigorosamente são apenas um terço com probabilidade de experimentar disfunção erétil como homens que exercem muito pouco ou não. De acordo com o estudo que cedeu esta estatística, os homens cujas rotinas de treino são equivalentes a correr pelo menos três horas por semana ou jogar tênis pelo menos cinco horas por semana têm um risco de 30 por cento menor que os homens que exercem muito pouco ou nada. Pronto, o que está esperando... Pessoas deprimidas podem aliviar seus sintomas até 47 por cento com exercício aeróbico regular. Em um estudo, um grupo de pessoas deprimidas que realizaram exercícios aeróbicos moderadamente intensos pelo menos três vezes por semana “experimentou um declínio nos sintomas depressivos em uma média de 47% após 12 semanas”. Outro grupo de pessoas deprimidas realizou aeróbica de baixa intensidade pelo menos três vezes por semana; seus sintomas melhoraram em 30%. “O exercício não consiste apenas em trabalhar com energia. É sobre ligar o cérebro”. Com o exercício regular, “as pessoas se tornam muito mais emocionalmente regulamentadas e suas habilidades cognitivas são muito melhores”. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, 39 por cento dos adultos com graus de bacharel ou superior se envolvem em atividade física de lazer vigorosa três ou mais vezes por semana, em comparação com 13 por cento dos adultos com menos de um diploma do ensino médio. De acordo com a mesma pesquisa, 79 por cento dos sem ensino médio, nunca se envolvem em períodos de atividade física vigorosa de lazer, em comparação com 41 por cento dos graduados da faculdade. Os exercícios podem melhorar seu desempenho em até 15% se ouvirem música enquanto trabalham. De acordo com os psicólogos esportivos que produziram esta estatística, “ouvir música pode ser uma estratégia de dissociação eficaz, reduzindo as percepções de esforço e fadiga em até 12%”. Dançar faz com que se mexa no tempo com a música em mais de uma festa e menos de uma tarefa árdua. “De certa forma, dançar é o melhor exercício - é realmente aeróbico”.

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Média intensidade Homens e Mulheres mais velhas podem se beneficiar dos exercícios de média intensidade, como caminhadas rápidas, reduzindo significativamente os riscos de mortalidade por todas as causas, segundo outro estudo também publicado na revista da Academia Americana do Coração. Os pesquisadores basearam-se em dados de mais de 16,7 mil mulheres com em média 72 anos, acompanhadas por dois anos e meio. Quando acordadas, elas tinham de usar um aparelho que media o nível de atividade física com grande sensibilidade. No decorrer do estudo, 207 participantes morreram. Os pesquisadores descobriram que aquelas que faziam atividade física de intensidade mais vigorosa, como caminhada rápida, tiveram risco entre 60% e 70% menor de morrer por qualquer causa. Atividades de baixa intensidade, como passear no shopping ou fazer serviço doméstico, não influenciaram no risco de morte. “Pessoas mais velhas podem não se adequar à corrida. Então, queríamos ver se um exercício de média intensidade poderia influenciar positivamente a saúde”, disse, em nota, o epidemiologista I-Min Lee, do Hospital Brigham de Boston, principal autor do estudo. Analisando os resultados do estudo,

Para ajudar a prevenir o risco de uma futura insuficiência cardíaca

o médico de família Howard Selinger, da Universidade de Quinnipiac, observa que todos, independentemente da idade, devem se esforçar para tentar ir além do que pensam que podem fazer. “Eu falo para meus pacientes fazerem o tanto de exercício que puderem”, diz, ressaltando que, para tanto, é preciso o aval de um médico.

“As pessoas deveriam fazer com que os exercícios fossem parte de sua rotina, assim como escovar os dentes. Essa é uma parte importante das metas para preservar a saúde”. Benjamin D. Levine, pesquisador do Centro Médico da Universidade Sothwestern em Dallas

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Quanto e quando A quantidade de tempo e intensidade do exercício prescritivo pode ser assustadora e / ou pouco realista para muitas pessoas. Para reverter os sinais de um coração envelhecido, trabalhar duas a três vezes por semana não foi suficiente para remodelar o coração. Este regime de exercício específico do coração precisa ser realizado quatro a cinco vezes por semana. Além disso, o exercício prescritivo usado para este estudo deve começar antes dos 65 anos, quando o coração ainda possui plasticidade substancial e pode se remodelar. Dito isto, inúmeros outros estudos mostraram que muito menos exercício em intensidades mais baixas pode fornecer uma miríade de benefícios de saúde física e psicológica em qualquer idade. Então, se este programa é demais para você (ou se você tem mais de 65 anos), não se desanime para continuar fazendo o que você está fazendo sobre atividades físicas diárias. Lembre-se: um estudo recente descobriu que apenas 60 minutos de atividade com qualquer intensidade por semana (menos de 10 minutos por dia) podem prevenir a depressão futura

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