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Revista

Pará+ BELÉM-PARÁ

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ISSN 16776968

EDIÇÃO 195

R$ 8,00

FEIRA DO EMPREENDEDOR RELATÓRIO GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO EMPREGOS DA ECONOMIA VERDE SINFONIAS DE INCLUSÃO Capa 195.indd 1

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EDIÇÃO 195 - MAIO - 2018

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O

PUBLICAÇÃO

9ª FEIRA DO EMPREENDEDOR

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

OIT 24 MILHÕES DE EMPREGOS SERÃO CRIADOS NA ECONOMIA VERDE NO MUNDO ATÉ 2030

16 COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - AI, MUDARÁ O TRABALHO? POR 5 ESCOLAS DE PENSAMENTO

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Anete Costa Ferreira,Carlo Mission, Cátia Mateus, GEM 2018, FAO, Luciana Medeiros, Mark Krickrehm, OIT, Ronaldo Hühn; FOTOGRAFIAS: Alessandra Serrão/NID Comus, Ascom Sectec, Bernard Zaita, Marcos Ozanan, Chakraburty, Divulgação, Emma Okonji, GEM 2018, IBGE, Institute for the Future, Léo Bruchs, Marivaldo Pascoal, OIT, ONU, Peter Yang, Rodolfo Oliveira / Ag. Pará, Roy Wiliams, Yaroslay Kushta; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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SINFONIAS DE INCLUSÃO

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AVEIRO – A VENEZA PORTUGUESA

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Bela imagem do Coreto e Caixa d’água da Praça Magalhães, no Belém Porto Futuro. Foto de Celso Lobo

Relatório Global do Empreendedorismo

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Expectativa de vida no Brasil

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Gestores sonham com trabalhadores elétricos

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9ª Feira do Empreendedor Belém se transformou na capital do empreendedorismo durante a 9ª Feira do Empreendedor. Com o tema “Vem pra Feira que é negócio”, o evento realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae no Pará) lotou o Hangar no período de 16 a 19 de maio.

Fotos Alessandra Serrão/NID Comus, Ascom Sectec, Rodolfo Oliveira / Ag. Pará

A tradicional abertura oficial

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icro e pequenas empresas constituem 96% dos empreendimentos no estado do Pará e respondem por 51% dos empregos no Estado. A importância econômica deste setor é o grande motor da 9ª Feira do Empreendedor, o maior evento de empreendedorismo do Norte do País, que ocorreu de 16 a 19 de maio no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. O evento reuniu um público de mais de 37 mil pessoas e possibilitou mais de R$ 114 milhões em geração de negócios. Todos os eventos e espaços da Feira foram alinhados a três pilares: relacionamento empresarial, oportunidade de negócios e capacitação. A programação ofereceu oportunidades de negócio, com foco no mercado, casos de sucesso empresarial, e-commerce, tecnologias e modelos de negócios e mais de 300 eventos de capacitação, totalizando 32 mil vagas, tanto para quem já tem seu negócio como para futuros empreendedores.

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Afif Domingos, presidente Nacional do Sebrae, destacou que a geração de emprego e renda é a verdadeira política social do Brasil e neste ponto as micro e pequenas empresas são as responsáveis pela maior geração de empregos no Brasil

A abertura contou com a presença do presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos; do ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte; do presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), Fábio Lúcio Costa, que representou o governador Simão Jatene; do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho; do presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae, Fernando Yamada; do diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, entre outras autoridades, empresários e empreendedores.

Durante a abertura da 9ª Feira do Empreendedor, evento do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae no Pará), no Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia.

O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, ao lado do presidente Nacional do Sebrae, Afif Domingos, assinou o termo de compromisso para o Projeto de Atuação Conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Sebrae Nacional

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Rodada de Negócios Internacional

O prefeito Zenaldo Coutinho assinou os Decretos 91.254 e 91.255, que regulamentam o tratamento diferenciado aos pequenos negócios e criam a função de agente de desenvolvimento e da Sala do Empreendedor

O ministro Edson Duarte assinou na ocasião o termo de compromisso para o Projeto de Atuação Conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Sebrae Nacional. O termo prevê a realização de ações conjuntas para a promoção do desenvolvimento, regularização e fortalecimento de microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, em especial quanto à simplificação, racionalização e uniformização de requisitos ambientais no processo de licenciamento empresarial. Já o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, assinou os decretos municipais 91.254 e 91.255, que regulamentam o tratamento diferenciado às microempresas, empresas de pequeno porte, agricultores familiares, produtores rurais, microempreendedores individuais e sociedades cooperativas de consumo nas contratações públicas de bens, serviços e obras; além da função de agente de desenvolvimento e da Sala do Empreendedor. Fernando Yamada, presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae, disse que a Feira tem como foco alavancar o empreendedorismo paraense.

“Só é possível gerar riqueza e garantir a empregabilidade criando um ambiente de negócios que favoreça o empreendedor”, afirmou Yamada. Caravanas de todo o Pará visitam a Feira em busca de oportunidade de negócios

A Cidade Limpa, empresa de proteção ambiental opera a 19 anos no Estado do Pará e está devidamente licenciada pelos órgãos competentes: SEMA, IBAMA, ANVISA, CAPITANIA DOS PORTOS, CREA-PA, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Belém. A empresa está apta a dar destinação final, de forma correta a resíduos industriais líquidos, pastosos e sólidos, além de resíduos hospitalares.

A geração de negócios foi a prioridade da Feira do Empreendedor 2018, promovendo principalmente a aproximação comercial entre os empreendedores paraenses e traders nacionais e de diversos países. Na rodada de negócios internacional, puderam participar empresas de pequeno porte aptas à exportação. A ação foi uma iniciativa do Sebrae no Pará e Fiepa, com apoio do Plano Nacional Cultura Exportadora (PNCE) e Câmara Ítalo-Brasileira do Comércio, Indústria e Agricultura (Italcam) O presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura (Italcam), Nico Rossini, participou da rodada e ressaltou o potencial do Pará para exportação, em especial na indústria alimentícia: “Essa é a primeira vez que venho a Belém e percebo muitas oportunidades: geleias, biscoitos, produtos que sem dúvida farão sucesso na Itália e na União Europeia. É um prazer participar desta Feira, que realmente me surpreendeu positivamente”.

Maior evento de empreendedorismo do Norte do País, a Feira do Empreendedor ocupou uma área de 8.500m² no Hangar

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Para o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, a Feira teve como objetivo fomentar a criação de um ambiente favorável para a geração de oportunidades de negócio e estimular o surgimento, a ampliação e a diversificação de empreendimentos sustentáveis, além de difundir o empreendedorismo

Legado A 9ª Feira do Empreendedor, terminou com um saldo plenamente positivo: Mais de 37 mil visitantes, sendo mais de 108 mil participações em eventos, RS 35 milhões em volume de negócios fechados e a prospecção de negócios é de R$ 79 milhões. No geral, somando os negócios os fechados e a perspectiva de negócios futuros teremos R$ 113.331.770 milhões, a maior geração de negócios de todas as edições da Feira do Empreendedor em terras paraenses. Nessa edição de 2018, a expectativa do Sebrae era de 30 mil visitantes e aproximadamente RS 33 milhões em geração de negócios. Mas já nos dois primeiros dias, a 9ª edição alcançou 45 mil inscritos, de cidades do Pará e até de outros estados do Brasil. “O mais importante é que a Feira teve um público realmente interessado em criar formas de gerar renda empreendendo. Isso repercute positivamente em toda a economia do estado. Está mais do que provado que é o pequeno negócio que faz a economia se desenvolver”, disse o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Pará, Fernando Yamada. Para o diretor superintendente, Fabrizio Guaglianone, o maior legado da Feira foi o clima de boas expectativas que o evento conseguiu criar na sociedade paraense.

“Esse clima sensibilizou toda a nossa equipe e o público. Temos certeza que quem veio à Feira saiu daqui motivado, cheio de boas ideias para empreender e começar a gerar emprego e renda”, externou Fabrizio. A coordenadora da Feira, Renata Rodrigues, agradeceu a todos os colaboradores do Sebrae no Pará, parceiros e patrocinadores do evento, como o Banco Santander, à Caixa, ao Governo do Estado e à Fiepa. Em quatro dias de Feira, foram realizados mais de 300 eventos de capacitação, entre palestras, oficinas, workshops, seminários, painéis e palestras, além de o evento ter contado com encontros e rodadas de negócios nacionais e internacionais. Para Fábio Lúcio, que representou o governador Simão Jatene, a desburocratização é um dos elementos que podem fortalecer mais este importante setor da economia

A pensadora e influenciadora digital Martha Gabriel, falou sobre “Neuromarketing: entendendo a cabeça do consumidor”, a ferramenta mais fascinante a disposição do marketing: o cérebro.

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A estilista Vivi Hühn – convidada por Daniel Paz, coordenador de Empreendedorismo do Facebook Brasil, falou sobre sua experiência como empresária do segmento da moda no painel “Construindo Comunidades, Aproximando Negócios”

Micro e Pequenas Empresas

Roni Bueno, apresentando o “Case Netshoes”

Roberto Justus, apresentador de TV, empresário e publicitário, falou sobre os desafios de empreendedor em um cenário de instabilidade “As crises sempre ocorrem, mas nós precisamos aproveitar as oportunidades. Comecei minha carreira em uma crise - na qual o salário valia muito pouco, e as pessoas não podiam se programar a médio e longo prazo -, e consegui criar estratégias que deram resultado. Mas é preciso pensar e agir de forma diferente do que já está no mercado”

No seminário “Nova Lei da Biodiversidade e acesso ao patrimônio genético: implicações para quem usa recursos florestais do Pará, iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) e do Sebrae no Pará. www.paramais.com.br

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Durante a Feira foi realizado o III Encontro Internacional de Inovação e Transferência de Tecnologia, com a presença de professores, reitores, secretários e empresários. O diretor Técnico do Sebrae, Hugo Suenaga, disse que esse evento é “uma oportunidade de conhecimento que visa fortalecer e proporcionar novos caminhos para impulsionar e estimular a ciência em todo o território brasileiro”

No Fórum Estadual de Secretários do Pará, que fez parte da Feira, reuniu prefeitos, vice-prefeitos, secretários e agentes de desenvolvimento, teve o intuito de fomentar o empreendedorismo como forma de alavancar o desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda.

Coleção

Aprendizado Para quem participou do evento, a Feira do Empreendedor 2018 foi uma oportunidade ímpar de aprimorar conhecimentos e ganhar motivação para empreender em diversos setores. “Na Feira do Empreendedor foi importante ver inovação em cada setor do empreendedorismo e me aperfeiçoar com profissionais respeitados em todo país. Vi que é fundamental que a gente sempre busque se aperfeiçoar, buscando alcançar nosso espaço. Vou tentar aplicar os conhecimentos adquiridos aqui da melhor maneira possível na empresa em que trabalho”, disse a empreendedora Daniele Batista. “Esta é a primeira vez que participo e é muito gratificante estar aqui, buscando conhecimento de um pouco mais do mercado. Aprendizado, experiência, muita coisa a Feira tem me proporcionado. Para mim, o conhecimento é a ferramenta mais importante do empreendedorismo”, ressalta a empresária Lucilene Costa.

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NÃO VAI SER NA PORRADA. NÃO VAI SER NA GRITARIA. NÃO VAI SER NA IGNORÂNCIA. VAI SER PELO VOTO QUE VAI NASCER UM NOVO CONGRESSO. Como você já deve ter notado, o texto deste anúncio é longo. Por isso, se você é daquelas raríssimas pessoas que têm orgulho da atuação do deputado ou deputada federal que elegeram ou que só têm aplausos para a postura do senador ou senadora que escolheram, nem precisa se dar ao trabalho de ir até o fim. Pode parar por aqui. Por outro lado, se você faz parte da gigantesca maioria da população brasileira que se envergonha do atual Congresso Nacional, não deixe de ler este texto até o fim. Ele é longo porque tem o tamanho da indignação de milhões de brasileiros. Indignação com a produção quase que diária de escândalos e negociatas de congressistas que, por definição, deveriam estar produzindo outra coisa: leis que tornem o Brasil socialmente mais justo, progressivamente mais inclusivo, economicamente mais próspero e ambientalmente sustentável. O Congresso Nacional é um dos pilares básicos da democracia. Qualquer país só pode ser chamado de democrático se tem um Congresso Nacional livre, isto é, formado por representantes não impostos por governantes autoritários ou ditadores, e sim eleitos diretamente pelo voto popular. Nenhum dos atuais 513 deputados e 81 senadores foi enfiado goela abaixo de nenhum de nós. Ninguém foi obrigado a escolher esse ou aquele candidato, essa ou aquela candidata. Gostemos ou não, o atual Congresso Nacional é resultado exclusivo das nossas próprias escolhas. Essa é uma das consequências da democracia: às vezes, elegemos representantes que, infelizmente, não nos representam.

Que dizem uma coisa antes da eleição e fazem outra completamente diferente depois de assumirem seus mandatos. Mas até em seus defeitos a democracia revela sua inigualável qualidade. Somente sob o regime democrático podemos acompanhar e verificar o comportamento daqueles que elegemos. Saber se o discurso vendido na campanha eleitoral virou verdade e descobrir quem honrou nosso voto ou quem nunca mais o merece de novo. A democracia, e só ela, nos permite corrigir civilizadamente e pacificamente os equívocos que porventura nossas escolhas tenham nos trazido. Este ano teremos eleição. No dia 7 de outubro, será possível mostrar, de fato, sua indignação e renovar mais de 95% do Congresso Nacional. Seu voto pode mudar praticamente tudo. Se é importante eleger para a Presidência da República alguém comprometido com a justiça social e a democracia, é fundamental eleger para o Congresso pessoas que representem também esses valores. Somente com um Congresso digno e capaz o futuro Presidente, seja quem for, poderá realizar suas promessas eleitorais, sem ficar à mercê das mesmas barganhas e chantagens a que assistimos nos dias de hoje. Isso não pode mais acontecer. Um novo Congresso é necessário. E, mais importante, um novo Congresso é possível. A internet permite que, em segundos, se tenha acesso à história e ao passado de todos os candidatos à Câmara dos Deputados e ao Senado. É fácil pesquisar as entrevistas, os discursos, as posições de cada um deles. Em breve, novas ferramentas estarão disponíveis ajudando você a alinhar suas expectativas e desejos com os programas dos candidatos, garantindo uma maior assertividade na escolha de seus deputados e deputadas, senadores e senadoras. Esta é uma campanha apartidária e foi criada para que o Congresso Nacional que nascerá a partir das eleições de 2018 possa ser formado por homens e mulheres que exerçam verdadeiramente sua real e insubstituível função: a partir do povo, fiscalizar e legislar para o povo e pelo povo. A campanha “Um Novo Congresso” tem como horizonte a Constituição de 1988: um Brasil justo, igualitário, democrático e respeitoso dos Direitos Humanos; uma sociedade pacífica e solidária; uma economia voltada para a redução das desigualdades e para o atendimento das necessidades humanas, em harmonia com a natureza e a sustentabilidade.

umnovocongresso.org.br APOIO

Ação Educativa | Agenda Pública| Associação Poços Sustentável | Atletas pelo Brasil | Casa Fluminense | Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo | Delibera Brasil | Escola de Fé e Política Waldemar Rossi | Escola de Governo | Frente Nacional pela Qualidade na Educação | Fundação Tide Setubal | Fundación Avina | Instituto Campinas Sustentável | Instituto Ethos | Instituto Nossa Ilhéus | Instituto Soma Brasil | Instituto Terroá | Movimento Nossa BH |Nossa Curitiba | Observatório Campinas que Queremos | Observatório do Recife | Oxfam Brasil | Pastoral da Educação da Arquidiocese de São Paulo | Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo | Pastoral Fé e Política da Região Episcopal Belém | Programa Cidades Sustentáveis | Rede Nossa Mogi das Cruzes | Rede Nossa São Paulo | Rede Cidades por Territórios Justos, Democráticos e Sustentáveis | Tribunal Tiradentes

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Relatório Global do Empreendedorismo

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Global Entrepreneurship Monitor – GEM, 2017/18, relata que os níveis de empreendedorismo estão estáveis ou em ascensão globalmente e que o empreendedorismo voltado para as oportunidades predomina. Cinquenta e quatro economias mundiais participaram da pesquisa GEM 2017/18, abrangendo 68% da população mundial e 86% do PIB mundial. O GEM 2017/18, informa que a América do Norte apresenta os mais altos níveis de inovação e criação de empregos. Um robusto 74% dos empreendedores ao redor do mundo iniciaram negócios em busca de uma oportunidade, e não por necessidade - isso de acordo com o Relatório Global GEM 2017/18, divulgado no início de 2018. Cinquenta e quatro economias participaram da pesquisa GEM de 2017/18, abrangendo 68% da população mundial e 86% do PIB mundial.

Em seu 19º ano consecutivo, o relatório continua a servir como o maior estudo individual de empreendedores do mundo. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) do Relatório Global 2017/18: A inovação é maior na América do Norte, com 40%. Isso é medido pela medida em que os empreendedores estão introduzindo novos produtos que não são familiares a todos ou alguns clientes e oferecidos por poucos ou nenhum concorrente. Trinta por cento dos empresários norte-americanos esperam criar pelo menos seis empregos nos próximos cinco anos. Nas economias em desenvolvimento, mais da metade de todos os empresários operam no atacado e no varejo. Em contraste, 61% dos empreendedores na América do Norte operam nos setores de tecnologia, finanças e serviços profissionais. “Os altos níveis de inovação, empreendedorismo voltado para o crescimento e atividade

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de startups nos setores de tecnologia, finanças e serviços profissionais distinguem o empreendedorismo na América do Norte de outras regiões”, disse Donna Kelley, Babson College Professor e membro do Conselho de Diretores da Global Entrepreneurship Research Association, que no exterior GEM. “Os empreendedores aqui são os principais impulsionadores do conhecimento e da atividade empresarial baseada em capital humano. Eles estão melhorando a vida das pessoas por meio de produtos e serviços novos e avançados, criando empregos e demonstrando impacto claro não apenas em sua sociedade, mas em todo o mundo. ” A América Latina e o Caribe e a América do Norte demonstram as taxas mais altas de empreendedorismo feminino (17% e 13%). Essas duas regiões também apresentam as maiores taxas de empreendedorismo jovem (17% e 14%).

Sobre o relatório

O Relatório Global do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2017/18 é o 19º consecutivo em que a GEM monitorou as taxas de empreendedorismo em várias fases da atividade empreendedora; avaliou as características, motivações e ambições dos empreendedores; e explorou as atitudes que as sociedades têm em relação a essa atividade, em todo o mundo. Este relatório inclui resultados baseados em 54 economias mundiais participantes da pesquisa GEM 2017/18. O objetivo deste relatório é informar acadêmicos, educadores, formuladores de políticas e profissionais sobre a natureza multidimensional do empreendedorismo em todo o mundo, promovendo o conhecimento e orientando decisões que podem levar às condições que permitem que o empreendedorismo prospere. Nesse relatório da GEM (Global Entrepreneurship Monitor, 2017/2018) o Brasil se destaca na categoria intermediária de países cujos negócios são impulsionados pela eficiência, na qual se destacam os avanços ligados à

Tudo para sua festa junina

industrialização e ao ganho de escala em negócios - uma categoria intermediária na escala de “desenvolvimento”. As outras duas são a de empreendimentos impulsionados por fatores (na qual a exploração de

recursos naturais e o empreendimento de subsistência as principais atividades, que aponta menos desenvolvimento) e a de impulsionamento com base em inovação (que aponta mais desenvolvimento).

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Empreendedorismo no Brasil Jens Arnold, economista responsável por Brasil na Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante apresentação do Relatório Econômico OCDE Brasil 2018 – “Construindo um Brasil mais Próspero e Produtivo”, disse: “A produtividade no Brasil é relativamente muito fraca em comparação com outros países. “Na OCDE estamos interessados em medidas de bem-estar, que vão além do PIB como indicador de crescimento. Nesta ótica, o desempenho do Brasil é bom só em alguns pontos, como bem-estar subjetivo, por exemplo, que mostra que o brasileiro é um povo muito feliz e otimista.” Mas, de acordo com Arnold, o Brasil está muito abaixo da média de outros países em indicadores como os de renda, riqueza, emprego, saúde, segurança, educação, meio ambiente e capacitação.

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Mike Herrington, diretor executivo da Global Entrepreneurship Research Association, apresentando o relatório GEM 2017-2018

Principais conclusões do GEM 2017-2018

*Projeções de criação de emprego *Inovação *Valores sociais sobre empreendedorismo *Autopercepções sobre Empreendedorismo *Fases e tipos de atividade empreendedora *Distribuição de gênero e idade da atividade empreendedora em estágio inicial *Motivação para a atividade empreendedora em estágio inicial *Participação no Setor da Indústria É também um dos países mais desiguais do mundo, com metade da população tendo acesso a apenas 10% do total da renda familiar, enquanto a outra metade tem acesso a 90%. “Olhando para frente, é importante frisar que sem reformas e mudanças de rumo, o Brasil não vai conseguir crescer na mesma medida que cresceu na primeira década deste milênio”, porém, de acordo com ele, as projeções da OCDE e de outros observadores, a economia brasileira deve ter a continuidade do crescimento retomado em 2017. E com isso, o desemprego que vinha crescendo durante dois anos já começou a cair, depois de atingir pico de 13%. “A inflação caiu de mais de 10% em 2016 para abaixo de 3%. Isso abriu espaço para queda de juros”, no entanto, há muitos desafios estruturais na economia brasileira a serem enfrentados, disse o economista da OCDE. Neste 2018, mantem-se a tendência de que as pessoas continuem empreendendo para driblar a crise, mas as dificuldades como a burocracia e a falta de preparo ainda contrasta com a revolução tecnológica e a disponibilidade de tecnologias que ajudam a gerir e operar empresas. Em contrapartida, cada vez mais programas e mecanismos de incentivos continuam sendo criados. Segundo a Serasa Experian, em um levantamento sobre novas empresas instaladas no Brasil, no ano passado, em 2017, nasceram 2.202.622 milhões de empreendimentos no País. É o maior número já registrado, desde que o indicador começou a ser apurado, em 2010. Em comparação a 2016, houve aumento de 11,4% na criação de CNPJs. Das novas empresas instaladas, 78,7% são Microempreendedores Individuais (MEI). Em 2017, surgiram 1.733.061 de microempresas – 11,9% a mais que em 2016. O resultado também é recorde na pesquisa da Serasa Experian. www.paramais.com.br

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De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recorde apresentado em 2017 foi determinado pelo que o estudo chama de “empreendedorismo de necessidade”. As demissões e o desaparecimento das vagas no mercado formal de trabalho leva boa parte dos desempregados a abrir um negócio, o que contribui para a curva ascendente na quantidade de MEIs. Outro fator abordado é a crescente formalização dos negócios no Brasil. De 2010 a 2017, os Microempreendedores Individuais tiveram aumento considerável e se tornaram a grande maioria. A representatividade passou de 48,9% para os atuais 78,7% do total.

Comércio lidera surgimento de empresas

O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a dezembro de 2017, 1.406.634 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 63,9% do total de empresas nascidas.

Ramo de atividade

De acordo com os dados da Serasa Experian, entre o total de empresas fundadas no ano passado, 8,2% são do ramo alimentício. Em seguida aparecem os empreendimentos de serviços de higiene e embelezamento pessoal (7,3%) e os negócios de confecção (6,8%).

Mercado de trabalho

Segundo o estudo inédito elaborado pelo banco Santander os empreendedores deverão ser os principais responsáveis pelo alento esperado no mercado de trabalho neste ano. Das 2 milhões vagas a serem abertas, 1 milhão dos empregos serão criados por empregadores, trabalhadores por conta própria e microempresas. O estudo foi projetado com base na expectativa de crescimento na quantidade de trabalhadores ocupada no Brasil e no aumento esperado do número de novas empresas no país.

Os dados mostram que a abertura de pequenas empresas e o crescimento do número de profissionais autônomos devem ser as alternativas para o brasileiro se ocupar em num momento de fraqueza do mercado de trabalho. Neste ano, por exemplo, a expectativa do banco é que 2,5 milhões de empresas sejam criadas no país, enquanto a ocupação como um todo deverá ter um aumento de 2,2% “A melhora esperada para a economia brasileira deve até ajudar a sustentar o avanço deste brasileiro empreendedor”, diz o economista-chefe do Santander, Maurício Molan. No ano passado, 33% da mão de obra ocupada trabalhava por conta própria ou em micro empresas. Neste ano, essas duas categorias vão responder por 50% das posições de trabalho criadas em 2018, de acordo com as projeções do Santander.

SOLUÇÕES:

Empreendedorismo no Brasil – oportunidade ou necessidade O empreendedorismo costuma aparecer em dois momentos na vida de uma pessoa: por oportunidade, no momento em que ela decide mudar de área e abrir um negócio próprio que lhe parece promissor; por necessidade, nos casos dos trabalhadores que ficam desempregados e enxergam no negócio próprio a solução para ter uma renda mensal.

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OIT: 24 milhões de empregos serão criados na economia verde no mundo até 2030 O relatório da OIT prevê que a transição para uma economia verde também levará à perda de seis milhões de empregos em setores altamente dependentes da produção baseada em carbono

Fotos OIT, S. Chakraborty

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O relatório da OIT estima perdas de empregos e criação de empregos à medida que o mundo se move para uma economia mais verde

elo menos 24 milhões de novos postos de trabalho serão criados no mundo até 2030 se as políticas certas para promover uma economia verde forem implementadas, afirma um novo relatório divulgado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). De acordo com a publicação “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo 2018: Greening with Jobs”, a ação para limitar o aquecimento global a dois graus Celsius resultará na criação de empregos muito maior do que o necessário para compensar as perdas de 6 milhões de postos de trabalho em outros setores.

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Novos empregos serão criados com a adoção de práticas sustentáveis no setor de energia, promovendo o uso de veículos elétricos e melhorando a eficiência energética dos edifícios. Os serviços de ecossistemas — incluindo purificação do ar e da água, renovação e fertilização do solo, controle de pragas, polinização e proteção contra condições climáticas extremas — sustentam, entre outros, atividades agrícolas, pesqueiras, florestais e turísticas que empregam 1,2 bilhão de trabalhadores. No entanto, os aumentos de temperatura projetados farão com que o estresse térmico, particularmente na agricultura, seja mais comum. Isso pode levar a várias condições médicas, incluindo exaustão e derrame. O relatório calcula que o estresse térmico causará uma perda global de 2% nas horas trabalhadas até 2030 devido a doenças. “As conclusões do nosso relatório reforçam o fato de que os empregos dependem fortemente de um ambiente saudável e dos serviços que ele fornece. A economia verde pode permitir que milhões de pessoas superem a pobreza, além de proporcionar condições de vida melhores para a atual geração e também para futuras. Esta é uma mensagem de oportunidade muito positiva em um mundo de escolhas complexas”, disse a diretora-geral adjunta da OIT, Deborah Greenfield.

Serão criados 24 milhões de novos empregos em todo o mundo até 2030, se forem implementadas as políticas certas para limitar o aquecimento global a 2 ° C

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No nível regional, haverá criação líquida de cerca de 3 milhões de empregos nas Américas, 14 milhões na Ásia e no Pacífico e 2 milhões na Europa, graças a medidas tomadas na produção e no uso de energia. Em contraste, pode haver perdas líquidas de empregos no Oriente Médio (-0,48%) e na África (-0,04%) se as tendências atuais continuarem, devido à dependência dessas regiões de combustíveis fósseis e mineração, respectivamente. O relatório pede aos países que tomem medidas urgentes para treinar os trabalhadores nas habilidades necessárias para a transição para uma economia mais verde, além de lhes oferecer uma proteção social que facilite a transição para novos empregos, contribua para prevenir a pobreza e reduza a vulnerabilidade das famílias e comunidades.

Para a OIT, a transição para uma economia “verde” destruirá seis milhões de empregos e criará 24 milhões de novos empregos

“Mudanças de políticas nessas regiões poderiam compensar as perdas de empregos antecipadas ou seu impacto negativo. Os países de renda baixa e média ainda precisam de apoio para desenvolver a coleta de dados e adotar e finan-

ciar estratégias para uma transição justa para uma economia e sociedade ambientalmente sustentáveis, que incluam todas as pessoas de todos os grupos da sociedade”, declarou a principal autora do estudo, Catherine Saget.

Principais conclusões para promover uma economia verde *18 milhões mais empregos resultarão da consecução da meta de 2 ° C do Acordo de Paris. 24 milhões de empregos serão criados e 6 milhões serão perdidos, merecendo políticas complementares para proteger os trabalhadores e garantir que a transição seja justa. *6 milhões mais empregos resultarão da adoção da economia circular. Encoraja as mercadorias a serem recicladas, reutilizadas, remanufaturadas e reparadas e a afastar-se de uma economia de extrato-produto-uso-descarte. *1,2 bilhão dos trabalhos dependem de um ambiente estável e saudável. Os setores de empregos como agricultura, pesca e silvicultura, mas também turismo, produtos farmacêuticos e outros dependem de processos ambientais naturais. * 1,2 bilhão de empregos dependem de um ambiente saudável e estável * 23 países viram suas economias crescerem e tanto as emissões de gases de efeito estufa * 2 por cento das horas de trabalho, o equivalente a 72 milhões de empregos em tempo integral será perdido em 2030 devido ao estresse térmico *2,5 milhões de postos de trabalho serão criados em eletricidade baseada em fontes renováveis, compensando cerca de 400.000 empregos perdidos na geração de eletricidade baseada em combustíveis fósseis *Dos 163 setores analisados, apenas 14 perderão mais de 10 mil empregos no mundo. *Apenas dois setores, extração e refino de petróleo, apresentam perdas de 1 milhão ou mais de empregos * 23 milhões de anos de vida útil foram perdidos em desastres todos os anos desde 2000 * A degradação ambiental aumenta as desigualdades. Ameaça empregos e piora as condições de trabalho, especialmente entre as pessoas mais vulneráveis do mundo. A sustentabilidade ambiental é uma questão de justiça social. 18

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De acordo com o estudo, a maioria dos setores da economia global se beneficiará da criação líquida de empregos — dos 163 setores econômicos analisados, apenas 14 perderão mais de 10 mil empregos em todo o mundo. Apenas dois setores, extração e refino de petróleo, apresentam perdas de 1 milhão ou mais de empregos. A pesquisa mostrou ainda que 2,5 milhões de postos de trabalho serão criados no setor de energia renovável, compensando cerca de 400 mil empregos perdidos na geração de eletricidade baseada em combustíveis fósseis. Além disso, 6 milhões de empregos podem ser criados através da transição para uma “economia circular”, que inclui atividades como reciclagem, reparos, aluguel e remanufatura — substituindo o modelo econômico tradicional de “extração, fabricação, uso e descarte”. Não haverá ganho sem políticas apropriadas. Embora as medidas para lidar com as mudanças climáticas possam resultar em perdas de empregos no curto prazo em alguns casos, seu impacto negativo pode ser reduzido por meio de políticas apropriadas. O relatório pede sinergias entre a proteção social e as políticas ambientais que apoiam os rendimentos dos trabalhadores e a transição para uma economia mais verde.

Uma combinação de políticas que inclua transferências de renda, seguros sociais mais fortes e limites no uso de combustíveis fósseis levaria a um crescimento econômico mais rápido, maior geração de empregos e uma distribuição de renda mais justa, bem como menores emissões de gases de efeito estufa. A diretora-geral adjunta da OIT, Deborah Greenfield, insistiu que uma economia verde pode permitir que milhões de pessoas superem a pobreza e proporcionem melhores condições de vida

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Os países devem tomar medidas urgentes para antecipar as habilidades necessárias para a transição para economias mais verdes e oferecer novos programas de treinamento.

A economia verde, novo motor de empregos

A grande oportunidade de trabalho nos próximos anos é apresentada na chamada economia verde. “O cumprimento dos Acordos de Paris irá criar 24 milhões de empregos em todo o mundo”, disse Catherine Saget, autor do relatório, ele explicou que 163 setores da economia serão beneficiados, incluindo energia proveniente de fontes renováveis, onde são originários 2,5 milhões de novos empregos. Somente dois setores serão afetados negativamente, o da extração de petróleo e o da refinaria, o que mostrará uma perda de um milhão de empregos. Saget acrescentou que “a economia verde pode permitir que mais milhões de pessoas superem a pobreza e proporcionem melhores condições de vida a esta e às futuras gerações”.

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Esta é uma mensagem muito positiva, uma oportunidade em um mundo de opções tão complexas”. Os novos empregos serão criados através da adoção de práticas sustentáveis no sector da energia, incluindo mudanças no mix de fontes de energia, promovendo o uso de veículos elétricos e melhorar a eficiência energética dos edifícios. Os serviços dos ecossistemas, incluindo a purificação de água e ar - renovação de solos e adubação, controle de pragas, a polinização e proteção contra condições climáticas extremas - apoiada, entre outros, agricultura, pesca , silvicultura e turismo, que empregam 1200 milhões de trabalhadores. Mas o aumento esperado na temperatura tornará o estresse térmico mais comum, especialmente na agricultura. Isso pode causar problemas de saúde, como exaustão ou insolação. O relatório estima que, em todo o mundo, o estresse térmico causará uma perda de 2% das horas trabalhadas até 2030 devido a doenças.

Catherine Saget, especialista técnica sênior e principal autora do estudo da OIT

Pressão sobre os mercados de trabalho aumenta

No lançamento do “Emprego Mundial e Social Outlook 2018: Greening with Jobs”, em Genebra, na Suíça

Olhando para o futuro, as mudanças estruturais e o envelhecimento aumentarão a pressão sobre os mercados de trabalho. O setor de serviços será o principal impulsionador do crescimento futuro do emprego, enquanto continua a diminuir na agricultura e na indústria. Desde o emprego vulnerável e informal predominante em serviços de agricultura e de mercado, mudanças no emprego esperado só poderia ter um potencial limitado para reduzir o déficit de trabalho decente, se não for acompanhada por grandes esforços políticos para estimular a qualidade de empregos e produtividade no setor de serviços. O relatório também analisa a influência do envelhecimento das populações. Isso mostra que o crescimento global da força de trabalho não será suficiente para compensar a rápida expansão da população de aposentados. A idade média da população ativa deve passar de um pouco menos de 40 anos em 2017 para mais de 41 anos em 2030.

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Gestores sonham com trabalhadores elétricos Líderes já se preparam para receber nas suas empresas equipes mistas de humanos e androides. O cenário pode ser real em cinco anos Texto *Catia Mateus Fotos Bernard Zalta, Léo Brucks, Peter Yang, Roy Williams

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romance de ficção científica escrito em 1968 por Philip K. Dick, “Os Androides Sonham com Carneiros Elétricos?” (“Do Androids Dream of Electric Sheep?”, no original) e, entretanto, adaptado ao cinema por Ridley Scott, como “Blade Runner”, inspira este título. E ainda que o contexto atual já não seja, de todo, ficção científica, as questões associadas a uma coabitação homem-máquina mantêm-se hoje como no passado. Humanizar a máquina significa, forçosamente, desumanizar a humanidade? E que impactos terá a nível social e económico, uma eventual substituição dos trabalhadores por robôs nas empresas? O debate que tem estado na ordem do dia desde que a robô Sophia, reconhecida como cidadã na Arábia Saudita, foi apresentada ao mundo no último Web Summit, intensificou-se agora com um estudo da Dell Technologies, que avança que 82% dos executivos acreditam que homens e máquinas vão integrar as mesmas equipas de trabalho nos próximos cinco anos. A maioria já está a preparar as suas empresas para isso, mas os especialistas anteveem o aparecimento de novas desigualdades no mercado laboral, desde as oportunidades de emprego aos salários. Ao mesmo tempo que um estudo da CB Insights garante que a automação e a robótica, decorrentes dos avanços da inteligência artificial, empurrarão para o desemprego mais de 10 milhões de profissionais nos próximos cinco a dez anos, a tecnológica Dell vem agora afirmar que o futuro do emprego passa afinal por uma cooperação homem-máquina e não, necessariamente, por uma substituição. E esta pode chegar bem mais cedo do que se espera. A empresa garante que em cinco anos o conceito de “humanos virtuais”, capazes de trabalhar lado a lado com os profissionais, não será pura ficção científica. A sustentar os seus argumentos estão as conclusões do estudo “Realizing 2030: The Next Era of Human-Machine Partnerships”. O estudo, sustentado num inquérito realizado a 3800 líderes de empresas globais, defende que se vislumbra “um novo cenário com imensas possibilidades para o mercado laboral”, enfatizando que “82% dos líderes empresariais esperam que as suas forças de trabalho humanas e máquinas funcionem, em equipas totalmente integradas, nos próximos cinco anos”. www.paramais.com.br

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Será que os Androides sonham com ovelhas elétricas? Pará+

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Líderes já se preparam para receber nas suas empresas equipes mistas de humanos e androides - provável em cinco anos

Mas se esta visão é consensual à maioria dos CEO (presidentes executivos), o seu impacto no negócio e na vida dos profissionais não é assim tão linear. Sem contar que persistem algumas barreiras à digitalização e introdução de inteligência artificial nas empresas.

Impactos da Automação Será a automação de que hoje falamos diferente, nos seus impactos para a economia e para os profissionais, das revoluções tecnológicas que assistimos no passado? As opiniões dividem-se. João Cerejeira, economista, Doutorado em Economia (European University Institute, Italy) e professor da Universidade do Minho, acredita que os contextos são distintos e os desafios também. “A revolução industrial da década de 70 no século passado, promoveu a substituição de trabalhadores em funções não qualificadas por máquinas, e apresentou as tecnologias de informação como complementares às profissões mais qualificadas. Quem tinha mais qualificações sabia trabalhar melhor com as máquinas e ganhava mais. O contexto atual é diferente”, reconhece o economista. A tecnologia está hoje a substituir profissionais qualificados, como contabilistas, analistas de crédito, bancários e outros que, embora tendo na sua base funções complexas, exercem tarefas rotineiras. Na verdade, a velha teoria de que os robôs substituiriam apenas os profissionais menos qualificados e com funções indiferenciadas, caiu por terra. “Tem vindo a aumentar o número de profissões menos qualificadas que são mais difíceis de substituir por máquinas, como os profissionais da restauração, as empregadas domésticas ou os cuidadores de idosos”, realça. João Cerejeira fala numa nova divisão de profissionais no mercado de trabalho atual: os não qualificados que exercem funções não rotineiras; os qualificados com funções complexas; os não qualificados que exercem funções rotineiras e os qualificados com funções complexas mas rotineiras. 22

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Os dois últimos grupos são os que mais sentirão o impacto da automação, tanto na empregabilidade como nos níveis salariais.

Novas Desigualdades A divisão sugerida por João Cerejeira abre, segundo o economista, caminho a novas desigualdades de oportunidade e salário. “As desigualdades passam a não estar centradas nos trabalhadores qualificados e não qualificados, mas sim nas competências que estes dominam”, explica. “Muitas das tarefas agora substituíveis por tecnologia exigiam qualificações, no mínimo, intermédias.

Daí resultam desigualdades no topo das distribuições salariais, à medida que, por um lado, aqueles cujas competências são potenciadas pela tecnologia beneficiam de uma procura crescente e, por outro, aqueles com qualificações mais substituíveis enfrentam cada vez mais concorrência”, argumenta o economista. Na análise do impacto da revolução tecnológica atual face às anteriores, e da chegada da inteligência artificial (IA) ao mundo do trabalho, nem todos os especialistas partilham da mesma visão. Os mais otimistas argumentam que os papel dos robôs não é diferente do desempenhado pelas tecnologias que os antecederam e que os receios de substituição do homem pela máquina são infundados. Outros reconhecem aos robôs maiores riscos, já que podem substituir tarefas cognitivas e não apenas mecânicas. Numa investigação que conduziu sobre os impactos da automação, o economista Jason Furman, docente da Harvard Kennedy School e do Peterson Institute for International Economics, defende que “mesmo que a inteligência artificial seja similar às anteriores vagas de automação, isso não deve servir de conforto, já que os avanços tecnológicos recentes trouxeram inúmeros benefícios, mas também contribuíram para uma desigualdade crescente e uma quebra da força de trabalho”. Os humanos continuam a apresentar vantagens em relação às formas de inteligência artificial, sobretudo em tarefas que envolvem a inteligência emocional e social ou a criatividade, detenham ou não as profissionais qualificações superiores. Mas os últimos anos têm demonstrado um declínio acentuado dos salários para os profissionais.

Humanizar a máquina significa, forçosamente, desumanizar a humanidade ?

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Quebras Salariais “Entre 1975 e 2016, nos Estados Unidos, os profissionais com qualificação ao nível do ensino secundário viram os seus salários diminuir 70% e os profissionais com formação superior, 50%”, avança Jason Furman, no estudo. Os dados confirmam a tendência avançada pela OCDE, que revela que 44% dos empregos que requerem qualificações ao nível do ensino preparatório apresentam competências com elevado potencial de automação, quando comparados com funções que requerem formação superior. Estando as qualificações e os salários interligados, Furman antecipa um maior fosso entre os empregos com menor grau de qualificação e salário (que registarão forte declínio) e os mais qualificados, que poderão registar um declínio mais moderado na procura e nível salarial. O economista vai ainda mais longe e explica que “o argumento tradicional de que não precisamos de nos preocupar com a possibilidade de os robôs nos roubarem o emprego, cede lugar à convicção de que talvez não precisemos de nos preocupar, porque estamos dispostos a trabalhar por salários inferiores”.

Robô Sophia, foi apresentado ao mundo na última Cúpula da Web. A Arábia Saudita se tornou o primeiro país a conceder a cidadania ao robô

O aumento da produtividade é um dos grandes trunfos apontados à automação e à inteligência artificial. Furman não ignora os impactos da IA para a produtividade, mas cita um estudo realizado em 17 países, que concluiu que o uso da tecnologia contribuiu para aumentos da produtividade na ordem dos 0,4%.

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Ainda que o economista considere este ganho residual, avança que o aumento estrondoso do número de robôs industriais ocorrido nos últimos anos permite antever maiores ganhos para o futuro. Segundo a Federação Internacional de Robótica, desde 2010, a procura de robôs industriais aumentou 59%. Só em 2015, foram adquiridos 254 mil novos robôs para fábricas. China, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos lideram a lista de países com maior número de robôs a operar lado a lado com trabalhadores humanos. João Cerejeira também reconhece este potencial, mas defende que a análise da produtividade não pode ter só em consideração o número de máquinas nas empresas. O docente relembra que a produtividade está sempre associada à gestão e à preparação dos profissionais para tirar o melhor partido da tecnologia. Também aqui, reforça, “a gestão das desigualdades é determinante. Há profissionais que podem registar aumentos de produtividade pela presença de tecnologia e outros que até podem registar quebras”. Para João Cerejeira, a concorrência homem-máquina é real. “O risco que atualmente enfrentamos é o de virmos a ter uma elite de 20% de profissionais em tarefas de elevada produtividade e os restantes em funções de baixa produtividade e baixos salários”, conclui.

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Como a Inteligência Artificial - AI, mudará o trabalho? Por 5 escolas de pensamento É fundamental que as empresas compreendam o leque de opiniões sobre esta questão, porque de forma implícita ou explícita, elas influenciarão a forma como os líderes empresariais criam a força de trabalho do futuro. E enquanto muito vai tremer nos próximos anos, essa questão já está em frente e no centro. As empresas estão tomando decisões hoje, que serão extremamente importantes para sua capacidade de competir amanhã e ao longo dos anos 2020.

Os Riscos e Recompensas da AI

Texto *Mark Knickrehm Fotos Emma Okonji, Institute for the Future, Yaroslav-Kushta

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futuro da força de trabalho é um dos maiores problemas enfrentados pelos CEOs hoje. É bastante claro para todos que a inteligência artificial, a grande análise de dados e a robótica avançada possibilitam que as máquinas assumam tarefas que uma vez exigiam que uma pessoa as fizesse. Como as empresas devem se preparar, estrategicamente, para prosperar neste mundo? As vistas sobre o que esperar variam dramaticamente. Por algumas contas, quase metade de todos os empregos na economia dos EUA poderia ficar obsoleto. Outros descreveram como as máquinas inteligentes realmente criarão empregos - incluindo categorias inteiramente novas de empregos. Algumas pessoas até falam sobre um mundo de superabundância onde o trabalho será sobre perseguir sua paixão, em seus próprios termos.

Avaliando as oportunidades e as possíveis armadilhas. A maioria das empresas já está se movendo rapidamente para adquirir novas capacidades.

Homem e robô escrevendo juntos

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Impacto de maiores gastos com AI em crescimento de receita e emprego, 2018-2022

O resultado será o desemprego maciço, a diminuição dos salários e a luxação econômica indecente. A queda dos rendimentos terá graves consequências em lugares como os Estados Unidos e a Europa, onde o consumo representa 56% ou 69% do PIB, respectivamente, exigindo novos apoios sociais, como uma renda básica universal.

Os utópicos

As máquinas vão ganhar

Em uma nova pesquisa da Accenture (“Reworking the Revolution”, publicada em 23 de janeiro) com 1.200 executivos de nível C em todo o mundo, 75% dizem que atualmente estão acelerando investimentos em AI e outras tecnologias inteligentes. E 72% dizem que estão respondendo a um imperativo competitivo - eles reconhecem a necessidade de novas ferramentas para acompanhar os rivais, tanto pela melhoria da produtividade quanto pela busca de novas fontes de crescimento. Algumas empresas estão se transformando em “empresas inteligentes”, nas quais todos os processos são digitalizados, as decisões são orientadas por dados e as máquinas fazem o levantamento pesado - tanto físico como cognitivo. Então, há um grande negócio em jogo no debate sobre a produtividade e os empregos. Os líderes devem entender o debate e estar preparados para abordar questões difíceis: que tipo de novas habilidades precisamos? Como devemos ser organizados? Como definimos empregos? Como podemos trazer o nosso povo junto conosco, de uma forma que beneficie todos? Através da pesquisa, identificamos cinco escolas de pensamento nesse debate.

Posição: máquinas inteligentes assumirão ainda mais trabalho, mas o resultado será riqueza sem precedentes e não declínio econômico. A AI e o poder de computação avançarão nas próximas duas décadas para alcançar a “singularidade” - quando as máquinas poderão imitar o funcionamento do cérebro humano na sua totalidade. Os cérebros humanos serão “digitalizados” e “baixados” para computadores e bilhões de cérebros humanos replicados farão a maior parte do trabalho cognitivo, enquanto os robôs farão todo o trabalho pesado. A produção econômica pode duplicar a cada três meses. A singularidade pode até levar a um mundo onde é necessário um pequeno trabalho humano, um programa de renda universal abrange necessidades básicas, e as pessoas aplicam seus talentos para atividades significativas.

Os Distopistas Posição: O homem e a máquina irão travar uma luta darwiniana que as máquinas vão ganhar. Os sistemas de AI assumirão tarefas no coração de empregos de nível médio e alto, enquanto os robôs realizarão trabalhos secundários que requerem mão-de-obra pouco qualificada.

Máquinas inteligentes assumirão ainda mais trabalho

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Os otimistas de tecnologia Posição: um estouro de produtividade já começou, mas não é capturado em dados oficiais porque as empresas ainda estão aprendendo como as tecnologias inteligentes podem mudar a forma como operam. Quando as empresas aproveitam plenamente as tecnologias inteligentes, um salto na produtividade produzirá uma recompensa digital - criando crescimento econômico e melhorias no padrão de vida não contadas no PIB, como superávit do consumidor (de produtos melhores e mais baratos) e valor de livre aplicativos e informações. No entanto, com base nas tendências atuais, a recompensa não será distribuída de forma uniforme, e muitos empregos serão deslocados. Para evitar efeitos negativos sobre o rendimento e o emprego, haverá necessidade de investir em educação e treinamento junto com investimentos em tecnologia.

O estouro de produtividade já começou, mas não é capturado em dados oficiais porque as empresas ainda estão aprendendo como as tecnologias inteligentes

Os ceticistas da produtividade Posição: apesar do poder das tecnologias inteligentes, quaisquer ganhos nos níveis nacionais de produtividade serão baixos. Combine isso com os ventos contrários ao envelhecimento das populações, a desigualdade de renda e os custos de lidar com as mudanças climáticas, e os Estados Unidos terão um crescimento quase ínfimo do PIB. No final, não há muito a fazer, exceto preparar o crescimento estagnado nas economias avançadas.

Os Realistas Otimistas Posição: a digitalização e as máquinas inteligentes podem estimular ganhos de produtividade que combinam ondas de tecnologia anteriores.

Apesar do poder das tecnologias inteligentes, quaisquer ganhos nos níveis nacionais de produtividade serão baixos

A produtividade avançará rapidamente em certos setores e para empresas de alto desempenho. Novos empregos serão criados, mas as tecnologias inteligentes podem exacerbar as tendências do passado recente, em que a demanda aumentou para os trabalhadores de alta e baixa habilidade, cujos empregos poderiam ser facilmente automatizados, enquanto a demanda por trabalhadores de nível médio caiu.

Devin Fidler, diretor de pesquisa do Instituto para o Futuro

A AI pode tornar a rede inteligente mais inteligente e reduzir a necessidade de utilitários para adicionar uma usina

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Sem soluções simples, é necessária mais pesquisa na verdadeira relação entre produtividade, emprego e salários para descobrir respostas efetivas. Três ações para moldar o futuro, Nossa bola de cristal para o que as coisas podem parecer em 10 anos está nublado. O que sabemos é que os líderes empresariais devem tomar medidas agora para moldar suas forças de trabalho para a empresa inteligente emergente. Nossa pesquisa e experiência apontam para três imperativos críticos: use tecnologia para aumentar habilidades humanas e reinventar modelos operacionais. As empresas que pensam além da substituição de mão-de-obra e economias de custos verão uma recompensa muito maior. www.paramais.com.br

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A automação básica e a aprendizagem de máquinas se tornaram commodities

Por exemplo, uma nova classe de robôs adaptativos pode funcionar com segurança ao lado dos trabalhadores e pode assumir um trabalho difícil e tedioso. Considere este exemplo: na fábrica da BMW Spartanburg, S.C., os robôs estão instalando juntas de vedação de portas, um trabalho estranho e cansativo para os trabalhadores. Isso agiliza a linha, melhora a qualidade e dá aos trabalhadores mais tempo para fazer trabalhos de maior valor. Os pesquisadores estimam que o uso de robôs adaptativos dessa forma poderia reduzir o tempo desperdiçado em trabalhos sem valor agregado em 25%. Os inquéritos aos empregados mostram que os trabalhadores têm opiniões mais positivas sobre os novos robôs, que eles consideram úteis. Longe da fábrica, as empresas usam a AI para descarregar o trabalho de rotina dos funcionários e dar-lhes novas ferramentas analíticas para melhorar a experiência do cliente e descobrir novas possibilidades de produtos, serviços e modelos de negócios que impulsionam o crescimento. Aproveite a oportunidade para redefinir empregos e repensar o design organizacional.

As empresas não conseguem otimizar seus investimentos se tiverem as mesmas descrições de trabalho antigas e estruturas organizacionais. Os executivos devem avaliar as tarefas que precisam ser feitas, antecipar quais serão transferidos para máquinas, depois reconfigurar trabalhos, adicionando novas tarefas ou criando papéis completamente diferentes que são necessários para gerenciar tecnologias inteligentes. Um trabalhador de fábrica, por exemplo, pode ser treinado para executar robôs. Os sistemas AI também precisam de ajuda humana para treinar e corrigir algoritmos e substituir o julgamento da máquina falível. Por exemplo, no Stitch Fix, um serviço de assinatura de roupas on-line, 3.400 estilistas humanos trabalham com um mecanismo de recomendação da AI para fazer sugestões personalizadas para os clientes. As máquinas dão aos estilistas a velocidade que precisam para serem produtivas, e os estilistas fornecem o julgamento adicional necessário para recomendações precisas (e menos retornos).

Para funcionar de forma eficaz, uma empresa inteligente deve ter uma organização não hierárquica, na qual os funcionários colaboram em silos funcionais e operacionais. Isso permite que a empresa inteligente atue rapidamente sobre os insights das máquinas de trituração de dados e implemente talento humano para enxergar problemas, experimentar, iterar e obter soluções no mercado. Faça os funcionários seus parceiros na construção da empresa inteligente. Para encontrar o equilíbrio certo entre investir em tecnologias inteligentes e manter empresas existentes, as empresas precisam de ajuda de seus funcionários. Em nossa pesquisa (acima referida), descobrimos que os funcionários estão muito mais dispostos mesmo ansiosos - para dominar as novas tecnologias que os empregadores apreciam. Eles querem aprender novas habilidades, principalmente porque sabem que elas precisarão que permaneçam empregadas. Investimentos em tecnologia e treinamento ajudarão as empresas a fazer uma transição suave para a empresa inteligente. As empresas que conseguem superar os concorrentes, porque libertarão os talentos humanos que as máquinas ainda não podem combinar e que são essenciais para o crescimento - criatividade, empatia, comunicação, adaptabilidade e resolução de problemas. “Uma vez que a automação básica e a aprendizagem de máquinas se tornam commodities”, diz Devin Fidler, diretor de pesquisa do Instituto para o Futuro, “as habilidades exclusivamente humanas tornar-se-ão mais valiosas”. O debate sobre a tecnologia e o trabalho vai se enfurecer. Os líderes empresariais devem seguir este debate - e também participar disso. E muito mais pesquisas são necessárias para entender completamente as implicações das tecnologias inteligentes no trabalho. Enquanto isso, as empresas que aproveitam ativamente o controle do que pode ser feito para se preparar se posicionarão para prosperar nesta nova era emocionante. (**) O autor agradece aos colegas da Accenture Research, Svenja Falk, David Light e Geoffrey Lewis por suas contribuições para este artigo. (*) Chefe executivo do grupo da Accenture Strategy.

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Sinfonias de Inclusão Para tornar a arte acessível, incluir e formar plateias Texto *Luciana Medeiros Fotos Marivaldo Pascoal

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omeçou com Alunos do Instituto Smaldone, e foi mais que uma visita guiada, a turma de 25 alunos do Instituto Felippe Smaldone, esteve no Theatro da Paz participando do projeto “Sinfonias de Inclusão”, que até o final do ano terá realizado cinco encontros com públicos especiais. Serão cinco encontros com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz-OSTP. O primeiro recentemente, no último dia 16, foi a vez das crianças e adolescente com deficiência auditiva, que participaram da contação de histórias, conheceram o teatro e acompanharam o ensaio da Orquestra sinfônica do Theatro da Paz. O projeto prevê o atendimento a alunos com diversas deficiências e a metodologia das visitações vai variar de acordo com cada grupo. No caso dos alunos surdos houve visita guiada por uma atriz que conta várias histórias sobre o teatro, passando pelo foyer, sacada que dá para a Praça da República e enfim à sala de espetáculo, onde eles apreciaram um ensaio da OSTP e depois foram até o palco ver de perto e sentir a vibração dos instrumentos. Tudo foi acompanhado por um intérprete de Libras. A realização é do Governo do Pará, por meio da Secult e Academia Paraense de Música, com apoio do Banco da Amazônia. O grupo era formado por alunos onze alunos do 4º, e oito do 5º ano, além de seis alunos que são integrantes do Grupo de Teatro Cara Corpo. A visita também foi acompanhada também por educadores do Instituto, como a professora Lourdes Guedes, graduada em educação artística com habilitação em música. Para ela, o projeto do Theatro da Paz é de extrema importância e uma responsabilidade da instituição.

Ensaio especial da Orquestra sinfônica do Theatro da Paz - OSTP, aos alunos do Instituto Smaldone

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A visita também foi acompanhada também por educadores do Instituto, como a professora Lourdes Guedes, graduada em educação artística com habilitação em música

como o teatro fisicamente em sua estrutura externa. Em ambas as visitas os alunos também poderão conversar com o maestro da OSTP sobre a história e o trabalho desenvolvido pelos músicos.

Sobre o Instituto Felippe Smaldone

“O mais interessante é que a coordenação do projeto veio até a instituição ver quem é esse público, antes de formatar as ações a serem desenvolvidas. Isso que é bom, pois não vão só abrir as portas esperando que esse público chegue até lá, vieram saber mais das especificidades e de como eles poderiam receber estas informações no teatro”, diz Lourdes. Ela diz que os surdos não têm tido acesso às questões culturais nem em Belém e nem no resto do país. “Não há acessibilidade pois tudo acontece na língua oral e a língua deles é a de sinais”, explica. “Há uma lei sobre os espaços públicos disponibilizarem esses acessos, mas isso ainda é muito raro”, complementa. Para a educadora, o que temos hoje em acessibilidade à arte ainda é pontual. Pensar nos direitos e igualdade social e cultural exige trabalho e empenho de instituições e artistas. “As pessoas ficam nos seus afazeres artísticos e culturais de forma tradicional, seja por desinteresse ou desconhecimento de como receber e fazer um espetáculo que vai ter um surdo ou mudo na plateia. Isso dificulta fazer esses espetáculos com acessibilidade. Então quando o Theatro da Paz abre essa oportunidade, é de uma importância enorme”, conclui.

Os participantes tiveram oportunidade de interagir com os elementos que constituem a OSTP: músicos, instrumentos musicais, melodias e demais possibilidades. O maestro Miguel Campos Neto apresentou as obras aos expectadores. “É gratificante a orquestra fazer parte desse projeto e poder se apresentar para esse público. Esse é um momento emocionante tanto para nós que tocamos, quanto para eles que participam”, disse o maestro da OSTP. Por meio de uma metodologia de visitação inclusiva própria, o “Sinfonias de Inclusão” vai funcionar este ano como um projeto piloto que pretende estabelecer e oferecer um ambiente de musicalização e arte acessível, capaz de estimular e aguçar diferentes experiências sensoriais. “Esperamos proporcionar o usufruto do direito à cultura e a inclusão de pessoas com deficiências na programação regular do Theatro da Paz”, diz Paloma Carvalho, coordenadora de projetos do Theatro da Paz. Depois da visita dos alunos do Instituto Felippe Smaldone será a vez de receber o público de deficientes visuais, no dia 13 de junho. Os convidados serão do Instituto Álvares Azevedo, que terão uma visita muito mais descritiva além de uma maquete do teatro para que os alunos possam entender

O Instituto Felippe Smaldone é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, cuja renda advém de doações de terceiros e convênios com órgãos públicos: SEDUC E SESPA para cessão de funcionários e FUNPAPA para repasse de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social especificamente usado na reabilitação da linguagem. A entidade é especializada no atendimento as crianças portadoras de deficiência auditiva severa e profunda, que precisam de cuidados educativos pelo seu desenvolvimento social, psicológico cognitivo, afetivo e escolar. O Instituto foi fundado e é mantido pelas Irmãs Salesianas dos Sagrados Corações, uma Congregação Religiosa de origem Italiana, fundada no fim do século passado pelo Sacerdote napolitano Bem Aventurado Filippo Smaldone, que além de oferecer a sua vida a serviço da educação e evangelização do jovem surdo da Itália meridional, quis fundar uma Congregação de mulheres Consagradas a esta Missão.

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Os canais de Aveiro, ao estilo de Veneza, fascinam todo o turista que não consegue passar pela cidade sem dar uma volta pelos canais num tradicional barco moliceiro

Aveiro – A veneza portuguesa Texto *Anete Costa Ferreira

As belezas das Salinas transformadas em piscinas e em spa, onde há tratamentos com sal

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onsiderada uma das mais bonitas localidades de Portugal, situada no centro do país chama-se Aveiro. Documentos históricos atestam que a Condessa Mumadona Dias doou ao Mosteiro de Guimarães em 26 de Janeiro de 959, áreas denominadas de “Suis terras in Alauarno et Salinas”, sendo mais tarde batizada com o nome de Aveiro. No século XIII, foi elevada à condição de Vila, época em que inicia-se a povoação em torno da Igreja de São Miguel, onde atualmente está a Praça da República. A exploração das salinas, da pesca e do comércio marítimo foram as bases de desenvolvimento da Vila no final do século XVI, princípios do século XVII, tendo como via de comunicação a Ria e o Mar.

Ovos Moles (símbolo ou marca registrada de Aveiro)

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Um acidente impediu a utilização do porto bastante tempo, provocando a insalubridade que deu origem a estagnação das águas, provocando uma grande crise económica e social. A 4 de Abril de 1759, o Rei de Portugal Dom José I, eleva Aveiro à condição de Cidade. Já no século XIX com a fixação da Barra, são implantadas obras de infra-estrutura, destacando-se o transporte ferroviário com a ligação ao porto recém-construído, propiciando o desenvolvimento da área da pesca do Bacalhau, incrementando o progresso urbano, portuário, ferroviário, universitário e turístico. www.paramais.com.br

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O Museu conhecido como Mosteiro de Jesus

A localidade é de fácil acesso, pois dispõe de todos os meios de transportes acessíveis a esta localidade que fica a 218 kilômetros de Lisboa, onde chega com apenas duas horas de viagem, estando próximo das cidades de Coimbra e do Porto. O turista após desfrutar passeios pelas Rias, no Moliceiro, a embarcação típica da região, pode apreciar as belezas das Salinas, a fonte de São Bento, Farol de Aveiro, o Museu conhecido como Mosteiro de Jesus, Estátuas das Pontes, Sé de Aveiro, Eco-Museu, Praia da Costa Nova, Praia Natural das Dunas de São Jacinto, Canal Central, Aquário do Bacalhau, dentre outros monumentos. Pode degustar a caldeirada de Enguias, Enguias no escabeche, Arraia de molho pitau, Espetada de Mexilhão, Carneiro à Lampatana, Chanfana de Borrego, Chouriços com grelos, Bacalhau a Bairraida sempre acompanhados do saboroso vinho da Região.

Quanto à sobremesa, deve saborear Ovos Moles (símbolo ou marca registrada de Aveiro), servidos em barquinhas e decorados com pinturas, imitando hóstia, recordando o origem das freiras do Convento de Jesus, Raivas, que são ovos em fio, Castanhas doces, Bolos de vinte e quatro horas, Fatias úmidas, Barrigas de Freira e Papas de São Miguel, dentre outros. Pode dar um salto até Estarreja e participar da Festa de Santo Antônio de 2 a 13 de Junho para conhecer o desfile etnográfico, assistir as danças tradicionais como as modas da roda, o vira e as rusgas, assim como o Festival de Folclore. Aveiro com suas rias constitui excelente passeio nos tradicionais moliceiros que mantém a tradição, atraindo turistas para conhecer e desfrutar as belezas da cidade por muitos considerada a Veneza Portuguesa. (*) Correspondente em Portugal

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Expectativa de vida no Brasil Fotos Carto Mission, IBGE, ONU

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onforme dados divulgados fins de 2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro vive em média 75,8 anos. Apesar da evolução, o país continua bastante abaixo dos índices das nações desenvolvidas. De 2015 para 2016, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer passou de 75,5 para 75,8 anos, o que representa um acréscimo de três meses e onze dias. Esse indicador mostra o tempo médio de vida das pessoas que nasceram em um determinado ano. Entre os estados brasileiros, Santa Catarina é o que apresenta a maior esperança de vida (79,1 anos), logo em seguida estão Espírito Santo (78,2 anos), Distrito Federal (78,1 anos) e São Paulo (78,1 anos). Além desses, Rio Grande do Sul (77,8 anos), Minas Gerais (77,2 anos), Paraná (77,1 anos) e Rio de Janeiro (76,2 anos) são os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional.

No outro extremo, com as menores expectativas de vida, estão os estados do Maranhão (70,6 anos) e do Piauí (71,1 anos). Esses dados são da Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2016, divulgada hoje pelo IBGE. Os resultados dessa pesquisa são usados como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

A população global em 2018 é estimada em 7,6 bilhões, de acordo com a Divisão de População das Nações Unidas. Os dois maiores países são a China (1,415 bilhão de pessoas) e a Índia (1,354 bilhão). Os próximos maiores países são os Estados Unidos (327 milhões), a Indonésia (267), o Brasil (211) e o Paquistão (201). Dos 28 países com população superior a 50 milhões (mostrados no gráfico à esquerda do mapa), 13 estão na Ásia, 7 na África, 5 na Europa, 2 na América Latina e 1 na América do Norte.

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De 1940 a 2016, expectativa de vida do brasileiro subiu mais de 30 anos

De 1940 até 2016, o aumento foi de 30,3 anos. Apesar de o crescimento contínuo na expectativa de vida, o Brasil ainda está abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça, que em 2015 tinham o indicador na faixa dos 83 anos. “No pós-guerra começou a haver um intercâmbio muito grande entre os países. Os avanços em termos de programas de saúde pública e programas de saneamento que os países desenvolvidos já tinham alcançado foram transferidos para os menos desenvolvidos. Nesse instante é que começa a diminuir a mortalidade no Brasil.

De acordo com o pesquisador do IBGE, Fernando Albuquerque, a partir de 1940, com a incorporação dos avanços da medicina às políticas de saúde pública, o país experimentou uma primeira fase de sua transição demográfica, caracterizada pelo início da queda das taxas de mortalidade. Um pouco mais a frente, fatores como campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal, incentivo ao aleitamento materno, contratação de agentes comunitários de saúde e programas de nutrição infantil contribuíram para o aumento da expectativa de vida do brasileiro ao longo dos anos.

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Inicialmente os grandes beneficiados foram as crianças. No Brasil, em 1940, de cada mil crianças nascidas vivas, 156 não atingiam o primeiro ano de vida. E hoje em dia estamos com uma mortalidade infantil de 13 por mil. Depois essa diminuição das taxas de mortalidade foi expandida para a toda a população também”, comenta Albuquerque.

Expectativa por estado

A Tábua de Mortalidade 2016 constatou que, entre os estados brasileiros, Santa Catarina é o que apresenta a maior esperança de vida, com 79,1 anos; seguido do Espírito Santo (78,2 anos); Distrito Federal (78,1 anos); e São Paulo, estado onde a expectativa de vida é de 78,1 anos. Ainda com indicadores superiores à média nacional aparecem, pela ordem, o Rio Grande do Sul, onde a expectativa de vida ao nascer em 2016 era de 77,8 anos; Minas Gerais (77,2 anos); Paraná (77,1 anos); e Rio de Janeiro (76,2 anos. No outro extremo, com as menores taxas de expectativas de vida, estão os estados do Maranhão, com 70,6 anos e do Piauí, com 71,1 anos. Os resultados da pesquisa são usados como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Mulheres vivem em média mais do que os homens

A pesquisa mostrou também que a expectativa de vida dos homens (72,9 anos) foi menor do que das mulheres (79,4 anos). Esse comportamento nacional se repetiu em todos os estados, sendo que a maior diferença foi em Alagoas (9,5 anos a favor das mulheres), seguido pela Bahia (9,2 anos) e por Sergipe (8,4 anos). Nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, a expectativa de vida das mulheres ultrapassou os 80 anos. Enquanto nos estados do Maranhão, Alagoas e Piauí a expectativa de vida masculina foi de 66,9 anos, valor bem inferior à média nacional.

Albuquerque explica que a diferença nas expectativas de vida entre homens e mulheres reflete os altos níveis de mortalidade, principalmente de jovens, por causas violentas, que incidem diretamente na esperança de vida ao nascer da população masculina.

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