Revista
Pará+ BELÉM-PARÁ
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ISSN 16776968
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Venha para Natal em 2019! Participe do 30º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental: o maior, mais qualificado e mais expressivo evento do setor no país
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CONGRESSO ABES 2019
Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
NATAL | RN – 16 A 19 DE JUNHO DE 2019 Tema Saneamento ambiental: como tratar igual os desiguais www.paramais.com.br
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202 - DEZEMBRO - 2018
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PUBLICAÇÃO
7ª PARÁ NEGÓCIOS
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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br
ÍNDICE
COMO SOBREVIVER ÀS FESTAS DE FIM DE ANO
12 COMO SER FELIZ OU MANEIRAS DE SER MAIS FELIZ
DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Anete Costa Ferreira, David Katz, Fernanda Letícia de Souza, Glória M. Soares, I Promise School, IGK, IVCL, Joan Taylor, Mauro Fernandes, Mônica Raouf El Bayeh, Neil D. Theise, Pilar Jericó, Ronaldo Hühn, Tchiki Davis,Ph.D.; FOTOGRAFIAS: Acervo Xmas Repository André Nery/ Mec, Cathy Fisher, Cortesia do Instituto Salk de Estudos Biológicos, Desenvolve, Divulgação, João Mendes, Levant, Yale Collections/Domínio público; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
C A PA
16 SOMOS CAPAZES DE CRIAR NOVOS NEURÔNIOS EM QUALQUER IDADE COM SIMPLES EXERCÍCIOS
18 INTERSTÍCIO: O 29º ÓRGÃO?
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A Arca de Noé do século XXI O esporte como ferramenta de transformação social
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Bolo-Rei e o Natal português FAVOR POR
Ano novo azul e no azul CIC
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A nova imagem de Jesus
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Chegando à Praia do Céu,em Soure-Marajó. Foto: Mauro Fernandes
I LE ESTA REV
Grãos ancestrais, superalimentos www.paramais.com.br
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11ª Prêmio Professores do Brasil A professora Lilia Cristiane Barbosa de Melo, da escola estadual Brigadeiro Fontenelle, ganhou o prêmio na categoria Ensino Médio ( Com o troféu)
Fotos André Nery/Mec, João Mendes
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cerimônia de entrega dos troféus do 11º Prêmio Professores do Brasil aconteceu no dia nacional do professor , no Rio de Janeiro, com a presença do ministro da Educação substituto, Henrique Sartori. Iniciativa do Ministério da Educação, o Professores do Brasil é a maior premiação voltada à educação básica no país e tem por objetivo reconhecer, divulgar e estimular trabalhos e práticas inovadoras e bem exitosas de profissionais de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendiza-
gem dentro das salas de aula. Duas professoras de Belém foram premiadas e são orgulho para a nossa cidade. A professora Dilkeia Maria Amorim e Lilia Cristiane Barbosa ganharam o 11° Prémio Professores do Brasil que foi disputado em âmbito nacional. A professora Lilia Cristiane Barbosa de Melo, da escola estadual Brigadeiro Fontenelle, ganhou o prêmio na categoria Ensino Médio – uma dos seis vencedores nacionais representam as melhores práticas educacionais escolhidas dentre os 30 vencedores regionais, sendo um por categoria,
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Ganhadores do Prêmio Professores do Brasil 2018
A Cidade Limpa, empresa de proteção ambiental opera a 20 anos no Estado do Pará e está devidamente licenciada pelos órgãos competentes: SEMA, IBAMA, ANVISA, CAPITANIA DOS PORTOS, CREA-PA, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Belém. A empresa está apta a dar destinação final, de forma correta a resíduos industriais líquidos, pastosos e sólidos, além de resíduos hospitalares.
com o relato “Terra Firme: Juventude periférica do extermínio ao Protagonismo!”. A professora Dilkeia Maria, da escola Municipal João Nelson Ribeiro, ganhou o prémio na categoria Pré-Escola com o relato “Sala da Realeza- Príncipes e Princesas embarcando na Fabulosa Arca de Noé”. Os vencedores receberam premiação em dinheiro, viagens, troféus, além de certificados. No total, 4.040 professores da educação básica da rede pública de todo o país haviam se inscrito para concorrer ao Professores do Brasil. O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação juntamente com instituições parceiras que busca reconhecer, divulgar e premiar o trabalho de professores de escolas públicas que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas salas de aula, além de valorizar a carreira docente e educadores que estão ajudando a melhorar a aprendizagem, dá visibilidade a experiências diversas e estimula práticas pedagógicas inovadoras. São inspirações que podem ser aproveitadas por milhares de escolas em diferentes realidades. Em 2018 o Prêmio inscreveu professores do Brasil todo, pedindo que enviassem um relato de prática pedagógica desenvolvida com seus alunos. Nesta edição, segundo o MEC, 4.040 professores de todo o país se inscreveram.
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A nova imagem de Jesus Ela “redesenhou” a imagem de Jesus Cristo, com base no estudo de textos arqueológicos e no estudo da Bíblia e da história da época em que o Messias viveu. E o resultado está muito longe da figura tradicional que conhecemos Fotos Cathy Fisher, Yale Collections/Domínio público
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professora Joan Taylor, do King’s College, de Londres, apresentou recentemente, o que pode vir a ser o novo “rosto” de Jesus Cristo, tal como descrito no livro What Did Jesus Look Like? (“Qual era a aparência de Jesus?”). Nesta obra apresenta-se um retrato de Jesus Cristo nada parecido com a imagem que tradicionalmente é usada, e dá-nos a conhecer uma reconstrução da autoria da artista Cathy Fisher, que nos mostra um homem muito mais robusto do que a figura frágil que imaginávamos. As primeiras representações artísticas do Messias datam de cerca de dois Séculos depois de ter morrido. Em 2017, um historiador inglês anunciou ter descoberto o primeiro retrato real de Jesus Cristo, depois de ter encontrado uma moeda de bronze, datada do Século I, que representa um rei guerreiro. Esse rei seria Jesus Cristo, segundo a sua teoria. Na sua nova pesquisa Joan Taylor socorreu-se de textos arqueológicos que falam da aparência dos judeus na Judeia e Egito da época em que Jesus viveu, e conclui que o Messias devia ser parecido com as pessoas do Médio Oriente. A conclusão também resulta da análise de imagens em moedas e pinturas de múmias egípcias. A investigadora conclui também que Jesus Cristo, como um judeu nascido em Belém, que viveu no Egito enquanto criança, antes de se mudar para a Nazaré, teria cerca de 1,70m de altura – uma estatura média para a época, olhos castanhos e cabelos pretos. O seu cabelo e barba seriam bem aparados e relativamente curtos e bem penteados, como aliás era prática habitual, “provavelmente para afastar os piolhos, um grande problema da altura”, explica a professora. E até poderia usar uma faca para aparar a barba e o cabelo, refere.
Uma nova pesquisa feita por Joan Taylor sugere que Jesus pode ter uma estatura mediana, com cabelos pretos curtos, olhos castanhos e pele morena. Pintura de Cathy Fisher, mostrando roupas e cabelos mais curtos para Jesus, de acordo com os novos resultados
As primeiras pinturas sobreviventes de Jesus, da igreja na cidade arruinada de Dura-Europos no Eufrates (que data da primeira metade do século 3 dC)
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Historiadora “redesenha” imagem de Jesus 2.indd 6
Taylor nota, ainda, que, considerando que a Bíblia o descreve como um carpinteiro, que caminhava muito e que nem sempre tinha que comer, “Jesus era um homem físico”. “Não deve ser apresentado como alguém que vivia uma vida leve, e essa é, muitas vezes, a imagem que recebemos”. Sobre a forma da boca e do nariz, só podemos imaginá-la, mas a acadêmica destaca que Jesus Cristo teria cicatrizes ou outras marcas na pele, resultantes do trabalho árduo como carpinteiro. Além disso, Jesus não seria particularmente bonito, porque na Bíblia nada se diz sobre isso, ao contrário de outras figuras como Moisés e David que são descritas nesses termos, realça a professora. Analisando a roupa que Jesus terá usado, com base em vestígios arqueológicos e nos Evangelhos, Joan Taylor conclui que ele vestiria habitualmente “uma túnica de lã que lhe deixava as pernas destapadas, possivelmente uma tanga, e um “manto”, ou capa exterior, para se aquecer”. Estas roupas remendadas e gastas fariam Jesus “parecer muito pobre”, nota Taylor – que presume ainda que calçaria uma espécie de sandálias. A investigadora espera, agora, que as suas teorias venham a inspirar artistas na recriação da imagem de Jesus Cristo. www.paramais.com.br
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7ª Pará Negócios Caminhos para o desenvolvimento
Fotos Levant
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Pará Negócios é uma feira multisetorial, que contempla os setores da indústria, comércio, serviços e agricultura – tradicional realização da Associação Comercial do Pará (ACP). Neste 2018, a feira apresentou 200 cursos e oficinas e movimentação de cerca de R$ 9 milhões, em negócios de curto, médio e longo prazo e teve cerca 32 mil visitantes ao longo dos quatro dias, considerando tanto o público do pavilhão de feiras como o da programação técnica. Clóvis Carneiro, presidente da ACP, na cerimônia de abertura, elogiou a qualidade dos produtos expostos pelas empresas e empreendedores inscritos e comemorou a procura do público por qualificação profissional. “O tema deste ano é “Caminhos para o desenvolvimento” pois acreditamos que virá um novo
Clóvis Carneiro, presidente da ACP, na cerimônia de abertura da 7ª Pará Negócios
ciclo de crescimento econômico e as pessoas precisam estar preparadas para aproveitar. Por isso, ficamos satisfeitos de ver que a maioria dos cursos e oficinas tiveram sucesso já que, pelo menos, 80% das vagas de cada um deles foram preenchidas. Outros tiveram mais procura que vagas, inclusive”, afirmou. Resumindo o presidente da ACP, Clovis Carneiro afirmou: “Buscamos valorizar do micro ao grande empresário, gerando negócios, networking e aperfeiçoamento profissional”. Para Fabrizio Guaglianone , diretor-superintendente do Sebrae no Pará, “A cada edição da Pará Negócios, as pequenas empresas paraenses aumentam a visibilidade para os seus produtos, destacando a geração de negócios como o foco principal. São duas dimensões: exposição e comercialização. O Sebrae trouxe clientes da área da gastronomia
que têm um olhar diferenciado e promoveu o encontro de produtores de insumos com chefs de cozinha, para agregar valor aos produtos e favorecer o comércio”. Joy Colares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindlojas), disse que o sindicato, estava presente para atender os que são do segmento dos lojistas, para orientar sobre o papel do Sindlojas, quais são serviços oferecidos e como a assessoria jurídica, ajudaria nas possibilidades de locação de salas e assim por diante”. A 7ª Pará Negócios da ACP teve a correalização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae no Pará e o apoio do Conselho de Jovens Empresários (Conjove), Conselho da Mulher Empresária (CME), do Conselho das Câmaras Setoriais e da Universidade Corporativa da ACP.
Visitando o stand da Pará+ Clóvis Carneiro, presidente da ACP, Miguel Sampaio diretor da ACP, com Rodrigo Hühn diretor da Pará+ e Valmir Ferreira Batista, conselheiro do Sebrae-PA
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Maior feira de negócios do Norte
Destaques Um dos grandes destaques do evento foi a sua extensa e variada programação técnica, oferecendo este ano mais de 200 atividades, entre palestras, workshops e congressos. Oportunidade para que o público pudesse se atualizar de temas importantes e de aperfeiçoamento profissional, com as capacitações dos cursos que serão realizados. A maioria das atividades era gratuita. Em uma parceria da ACP com a Associação Brasileira de Profis-
sionais de Coaching – ABRAPCOACHING foi promovido dentro da programação técnica o Ciclo de Workshops e Palestras de Coaching, com o objetivo de desenvolver e divulgar a cultura do coaching para as empresas e pessoas interessadas, com o propósito de que ele alcance resultados positivos na sua vida pessoal e profissional através do coaching. Outro evento de destaque da programação técnica foi o V Encontro de Psicopedagogos do Pará e XV Encontro de Educadores e Gestores do Pará, promovido pela Câmara Seto-
O circuito de palestras durante a feira, foi mais uma vez sucesso de público
rial de Educação da ACP e pela Associação Brasileira de Psicopedagogia – Seção Pará – ABPP. Os eventos buscaram apresentar as inovações e tendências relacionadas à aprendizagem em suas diferentes dimensões. Pelo segundo ano consecutivo, a Pará Negócios foi palco do maior treinamento de capacitação para líderes do mundo, o The Global Leadership Summit. Os participantes da conferência, realizada através de reprodução de vídeos exclusivos e inéditos, tiveram a chance de assistir palestras de importantes coachs, como Craig Groeschel, Juliet Funt, Carla Harris, entre outros. Reconhecida pela sua pluralidade nos segmentos de mercado, a feira multissetorial teve como eventos integrantes: Pará Fashion Week, Pará Beauty Hair, Pará Estética, Pet Fair e Negócio Direto – uma das grandes novidades da Pará Negócios deste ano, localizada em uma ilha voltada apenas para empresas do ramo de Vendas Diretas, onde puderam apresentar os seus produtos e serviços. Além também de uma programação técnica, com palestra da diretora da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), Adriana Angelozzi, e com o Seminário de Empreendedorismo e Ética em Vendas Diretas.
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Bolo-Rei e o Natal português Texto *Anete Costa Ferreira
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origem do Bolo-Rei nos leva a interpretação de histórias e mitos que nos remetem a tempos do nascimento do Menino Jesus, quando atos políticos opinaram sobre a denominação que chegou no século XX firmando-se com o nome que é conhecido atualmente. Alguns historiadores entendem que foram os 3 reis Magos. Gaspar, Belchior e Baltazar que teriam dado esse nome de Bolo-Rei, como símbolo dos presentes oferecidos ao Menino Jesus. Manuscritos provam que em Roma nos fes-
na corte dos Reis franceses. Para muitos estudiosos, a denominação de Bolo-Rei, fixouse com esse nome em homenagem a Luiz XIV, Rei da França, tendo o nome sido abolido com a queda da Revolução Francesa em 1789. No ano de 1869, chega a Lisboa um bolo confeccionado pelo confeiteiro Gregório, conforme a receita enviada por Balthazar Castanheiro Junior, procedente de Toulouse (França). Foi o primeiro Bolo-Rei vendido na Confeitaria Nacional, em Portugal no estabelecimento que mantém a tradição até a presente data. A cidade do Porto após 20 anos,
Quase no ponto
tejos das Saturnais, durante as campanhas para eleição do Rei da Fava, os romanos tinham o costume de colocar uma fava num bolo que ao ser sorteado prendia as atenções dos participantes para saber quem era o contemplado, pois nesse jogo, de imediato era coroado o Rei da Fava. A celebração considerada pagã, incomodou a Igreja Católica que associou o referido jogo característico do mês de Dezembro, à Natividade dia 25, estendendo-se à Epifania a 6 de Janeiro. A Espanha mantém a tradição de realizar os seus festejos a 6 de Janeiro – Dia de Reis, diferente de outros países que preferem Dezembro. Na França havia uma tradição de que os cristãos deveriam comer 12 Bolos-Reis, entre o Natal e o dia de Reis na festa celebrada 10
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Confeccionando o Bolo-Rei
vende pela primeira vez o Bolo-Rei, na Confeitaria Cascais, cujo proprietário Francisco Júlio Cascais trouxe a receita da cidade de Paris. Com a proclamação da República Portuguesa em 1910, houve muitas divergências sobre a manutenção ou não do nome Bolo-Rei. Colocado em plebiscito, a vontade do povo prevaleceu, permanecendo a denominação primitiva. Portugal superou os problemas, e mantém-se a tradição da iguaria que se tornou indispensável na mesa natalina, enriquecendo desde a Ceia na noite de 24 de Dezembro até a Festa dos Reis Magos, no dia 6 de Janeiro. O Governo de Portugal preocupado com a segurança das crianças, proibiu a colocação da Fava no referido Bolo-Rei. A iguaria é presença obrigatória na mesa de Natal dos portugueses por mais humilde que seja a família, mantendo-se a tradição cristã nascida no século XIX. Vale confeccionar o tradicional manjar natalino! (*) *Correspondente em Portugal
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Deixar esfriar, levar para mesa, servir e saborear à vontade www.paramais.com.br
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Eis a receita do Bolo-Rei: 750g – Farinha; 30 g – Farinha de trigo; 150 g – Manteiga; 150 g – Açucar; 150 g – Frutas cristalizadas; 150 g – Frutas secas; 04 – Ovos; Raspa de limão; Raspa de laranja; 100 ml – Vinho do Porto; 01 colher de sobremesa de sal
Como preparar
Picar algumas frutas e deixar de molho no Vinho do Porto. As restantes deixar para enfeitar o bolo, quando pronto. Dissolver o fermento em 100ml de água morna, adicionar 01 xicara de farinha de trigo (sem fermento) e deixar fermentar por 15 minutos em temperatura ambiente. Bater a manteiga, o açucar, as raspas de limão e laranja; juntar os ovos batidos e a massa do fermento. Quando estiver ligado adicionar o resto da farinha e o sal. Amassar até ficar elástica e macia e misturar as frutas. Em seguida, moldar a massa no feitio de uma bola e polvilhar a forma com farinha, tapando-a com um pano. Deixar fermentar em temperatura ambiente urante 5 horas. Quando a massa dobrar o volume, colocar no tabuleiro, fazer um buraco no centro e deixar fermentar por mais de 1 hora. Pincelar o bolo com a gema, enfeitar com frutas cristalizadas inteiras, torrão de açucar, frutos secos, e levar ao forno quente. Depois, pincelar com geleia diluída num copo de água quente. Deixar esfriar, levar para mesa, servir e saborear à vontade.
Aos leitores deste espaço, formulo os melhores votos de Feliz Natal/2018 e Próspero Ano Novo de 2019
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91 Válido até final de Janeiro 2019
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Como sobreviver às festas de fim de ano Texto * Mônica Raouf El Bayeh Fotos Acervo Xmas Repository
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estas de fim de ano. Foi dado o início da maratona. Pelo menos a uma você acaba tendo que ir. Tempo de tirar do baú os enfeites. De reencontrar os parentes. De ouvir as mesmas e velhas piadas. Antigas e novas cobranças. Tempo de afetos e desafetos. Tempo de família reunida. — Que bom! Para uns. — Ai, meu Deus! Para outros. Há famílias ótimas. Animadas. Generosas. Divertidíssimas. De longe. De perto, bem de perto, no geral e com raras exceções, famílias são um misto de dor e prazer. Um mal necessário e duradouro. Importante, apesar de bem difícil de suportar. Nas festas de família, somos todos uvas passas. Uns vão gostar de nos ver. Outros mal disfarçam o incômodo do encontro. Para uns, somos parceria pura. Acrescentamos sabor. Somos a garantia de um encontro feliz. Para outros, a gente entala. Não desce. Somos intragáveis. Quase a visão do inferno. Faz parte. Ceia marcada. Você chega sozinha.
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Por que não tem namorado? Se leva o namorado, casa quando? Casa. E o filho? Tem filho. E o próximo? Tem muitos. Não tem juízo? Se é magro, está magro demais, feio. Se é gordo, está gordo demais, feio. Do olhar cuidadoso da família ninguém escapa. Se come pouco, não gostou da comida. Se come muito, será que não está exagerando? Nem se estresse. Nem se incomode.
Não adianta. Nem tente agradar. Você sempre vai estar devendo alguma coisa. Toda família tem aquela tia que abre a boca bem alto e pergunta o que os outros pensam, reparam, mas não falam. Ela pergunta na lata. Com a sem cerimônia que a idade traz de presente. Perguntas cortantes. Terríveis. Ácidas. Pior é que os parentes te conhecem de longa data. Já sabem dos seus calos. Conhecem exatamente todos os seus pontos fracos. Sabem o que te incomoda e machuca. Pisam na certa. Com força. Sabem por onde atacar. Fazem por maldade? Uns, sim. Por ciúmes, inveja. Por dívidas antigas. Ou só por passatempo. Passatempo de gente ruim é infernizar o outro. Ohohohoh. Prepare seu espírito natalino. Como em toda família, uns são mais protegidos. — Coitadinho do fulano. Outros mais sacrificados. Uns mais preservados. Outros, massacrados sem dó. Com uns não se mexe. Com outros, é a santa inquisição. Qual deles é você? Quando a gente é novinho, tudo é mais difícil. A gente acha de verdade que toda pergunta tem que ser respondida. Por mais inadequada que seja. E todo ataque precisa ser revidado. Na mesma força e intensidade. Mandou? A resposta é certa. Na lata. Na hora. Que se dane a ceia. O almoço. O bafafá que vai se formar depois da briga. O climão que estraga tudo. Com os anos a gente aprende que não é bem assim. A arte do bom encontro não tem perdedor, nem vencedor.
p Há famílias ótimas. Animadas. Generosas. Divertidíssimas... www.paramais.com.br
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3. Não dê uma de bacalhau. Não perca a cabeça Atitudes abusivas são armadilhas perigosas. Há pessoas que têm o dom de ser insuportáveis. Não caia nesse truque velho. Você é melhor que isso.Não dê uma de bacalhau. Não perca a cabeça. Largue a espada. Seja água. Evite embates. Desvie e siga seu rumo em paz.
4. Proteja-se
Ohohohoh. Prepare seu espírito natalino
O bom encontro é conseguir sair inteiro, sem deixar rastros de mortos ou feridos. Festas de fim de ano. Você e Papai Noel, os dois de saco cheio. Pensando nisso, segue aqui o guia de como sobreviver às festas de fim de ano.
Faça de conta que não entendeu. Banque o demente. Dê uma meia gargalhada. Puxe assunto com quem estiver do lado.
Duas coisas são inevitáveis no dia seguinte. O almoço com os restos da ceia e as fofocas sobre o que aconteceu. Não seja você o assunto do dia seguinte. Proteja-se.
5. Não seja você o algoz
Quem te espezinha é infeliz. Não machuque de volta. Não se conecte com a raiva. Não se deixe contaminar.
1. Ignore. Mude de assunto
Se a pergunta é safada, respire fundo. Se possível, encha a boca de comida rápido. Mostre a boca cheia. Explique, com a mão, que não pode falar. Mastigue cem vezes, como um monge tibetano. Até o inimigo cansar. Ou dar tempo de pegarem outro otário para atacar. Tenha claro que nem toda pergunta tem que ser respondida. Desvie o assunto. Faça de conta que não escutou. Xingue mil vezes, apenas em pensamento. Por fora, sorria sempre.
2. Não bata de frente. Desvie
Comentários tóxicos são uma pegadinha. A vontade era de tacar a mão na cara da criatura. Não faça. Respire fundo de novo.
E sejam felizes!
Que a saúde, a paz e o amor se reúnam para celebrar esta data mágica junto de todos. Uma Homenagem
“Aos nossos sindicatos filiados, parceiros e colaboradores, um Feliz Natal e um próspero Ano Novo” www.fecomercio-pa.com.br | www.sesc-pa.com.br | www.pa.senac.br www.paramais.com.br
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Que atitudes você está tomando para que isso mude? Bom momento para repensar a vida. Rever o que está mal resolvido. Nem sempre quem pergunta quer seu mal. Às vezes dá gastura ver quem você ama indo de mal a pior sem tomar atitudes. E a pessoa pergunta para provocar? Sim. E também para forçar um olhar sobre essas questões. Ver se assim você se toca e muda. O que a gente não enxerga os outros veem claramente. Escute. Pode valer a pena.
7. Árvore que dá fruto ganha mais pedrada
A arte do bom encontro não tem perdedor, nem vencedor. O bom encontro é conseguir sair inteiro, sem deixar rastros de mortos ou feridos
Se você é a bola da vez, segure a onda. Não se sinta pior ou envergonhado por estar sendo exposto. Ao contrário, as árvores que dão bons frutos são as que mais recebem pedrada. Quem te machuca tem um motivo. Ou acha que você é mais amado e tem ciúmes. Ou acha que você é mais sortudo e tem inveja. Que sua vida é melhor. Que você teve mais sorte. Quem te apedreja quer o que você tem para dar. Seja superior. Sorria. Não ligue. Mostre que não foi atingido. Mesmo que tenha sido. Não dê esse prazer ao inimigo.
8. Ironias adoçam
Um encontro familiar era para ser um lugar caloroso, agradável
Tenha pena. Você é muito melhor do que isso. Use essa pessoa como modelo do que não se deve ser.
6. Reveja suas questões e suas feridas
A chibata do outro te machuca por quê? O que ele fala é mentira? Se for mentira, não há motivo para se incomodar. Se for verdade, o que te incomoda não é o outro te catucando a ferida. É a ferida. O que te fere na fala do outro? Por que te fere?
Pessoas que levam tudo a ferro e fogo morrem cedo. Leve na brincadeira. Bom humor costuma ser uma saída leve para momentos pesados. Respostas engraçadas e inteligentes são ótimas saídas para situações de aperto. Além de uma forma divertida de responder sem agredir. Mostrando que não se deixou atingir pelo inimigo.
9. Silêncio vale ouro
Faça um flash back. Relembre quantas situações horrorosas poderiam ter sido simples e facilmente evitadas. Muitas vezes, calar é mais inteligente. Além de uma economia enorme de energia.
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Aprenda a usar o silêncio a seu favor. Quer deixar a pessoa sem saber o que fazer? Sorria e se cale. Pronto. Está resolvido. Simples assim. Esse ano, pense bem antes de reagir. Lembre que ano que vem vocês vão estar juntos de novo.
10. Fuja
Para uns, somos parceria pura. Acrescentamos sabor. Somos a garantia de um encontro feliz...
Do olhar cuidadoso da família ninguém escapa
Há famílias que são um peru. Por fora parece saboroso. Por dentro, é osso. Um encontro familiar era para ser um lugar caloroso, agradável. Mas pode acabar sendo uma tortura sem fim. A gente sabe que isso acontece. Seja sincero com você mesmo. Se der para aguentar, aguente. Se for difícil demais, beirando o insuportável, dê uma desculpa e fuja. Viaje. Suma. Se você sentir vergonha de não ir, minta. Invente uma desculpa. Há mentiras salvadoras. Use uma. E seja feliz. Mas não se force a estar onde não é bom. (*) Carioca, professora e psicóloga clínica. Especialista em atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias. elbayehmonic@yahoo.com.br
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Como ser feliz ou maneiras de ser mais feliz
O guia completo para aumentar a felicidade em 2019, segundo a ciência Texto *Tchiki Davis, Ph.D Fotos Divulgação
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s pessoas costumam me perguntar: “O que posso fazer para aumentar minha felicidade? “. Eu digo a eles que há toneladas de coisas que você pode fazer, mas só consigo me lembrar de algumas práticas no momento. Então, decidi criar este guia completo sobre como ser feliz, de acordo com a ciência. Se você usar essas 23 práticas de forma consistente, é muito provável que você aumente sua felicidade pessoal :
1. Descubra o que fazer primeiro.
Como você deve construir as habilidades corretas de felicidade se você não sabe com quem você está lutando em primeiro lugar?
Que este Natal encha os nossos corações de amor e paz. Feliz Natal e um Próspero Ano Novo Homenagem
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É por isso que é útil fazer um teste para explorar seus pontos fortes e fracos de felicidade. Entenda melhor o que são essas habilidades e aprenda como melhorar suas fraquezas e desenvolver suas “forças de felicidade”.
2. Dê a si mesmo um impulso de confiança.
Por que você se incomodaria em aumentar sua felicidade se não achasse que poderia ter sucesso nisso? Você não faria. É por isso que é tão importante construir sua autoeficácia - provar a si mesmo que você pode aumentar sua felicidade. A melhor maneira de fazer isso é começando com habilidades mais fáceis - habilidades como gratidão ou priorizando gastar tempo fazendo coisas divertidas. Obtenha uma vitória rápida e terá mais confiança de que realmente pode mudar sua vida.
Esforce-se para superar o medo e abordar a vida com entusiasmo
3. Abasteça seu progresso aprendendo a se sentir melhor consigo mesmo.
Você não praticaria matemática para melhorar na culinária. E você não aprenderia outra língua para perder peso. Para ser mais feliz, você provavelmente fará mais progressos concentrando-se nas habilidades que estão mais intimamente ligadas à felicidade.
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Uma das melhores coisas que você pode fazer pela sua felicidade é construir relacionamentos significativos e conexões sociais
Na minha pesquisa, a habilidade que geralmente se mostra mais ligada à felicidade é: auto visão positiva. Aprender a se sentir melhor consigo mesmo - por exemplo, imaginando o melhor possível, notando suas qualidades positivas ou identificando seus pontos fortes - pode percorrer um longo caminho para aumentar sua felicidade. Quando você sabe o que a felicidade significa para você, você terá mais facilidade em encontrá-la
A coisa mais importante sobre a felicidade é reconhecê-la quando você a tem!
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4. Criar equilíbrio e superar o esgotamento. Como você deveria ter energia para ser mais feliz se estiver exausta e infeliz com o trabalho? Vai ser muito difícil. Construir novas habilidades, habilidades que ajudarão você a ser mais feliz, levará tempo e energia. Por isso, é útil primeiro criar um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal .
5. Construa uma mentalidade de crescimento para a felicidade.
Uma mentalidade de crescimento refere-se à crença de que podemos mudar a nós mesmos. Quando construímos uma mentalidade de crescimento para a felicidade. Acreditamos que podemos mudar nossa felicidade. Isso é superimportante, porque se não acreditarmos que podemos aumentar nossa felicidade, não nos incomodaremos em tentar.
6. Faça memórias positivas.
Cada região do nosso cérebro pode ser fortalecida através da prática. Se nossos cérebros são realmente bons em lembrar coisas negativas que acontecem, pode ser útil fortalecer as regiões do cérebro responsáveis por lembrar coisas positivas.
Explore a felicidade - o que significa, o que parece e o que se sente
7. Encontre esses forros de prata. Tudo o que experimentamos pode ser uma chatice se escolhermos ver dessa maneira. Mas quando você procura os benefícios ou revestimentos de prata em sua vida. Você pode se surpreender ao descobrir muitas coisas boas. Continue praticando para aumentar o positivo e diminuir o negativo para cultivar a felicidade.
Além disso, essa habilidade tem sido associada a uma melhor capacidade de lidar com o estresse e ser mais resiliente.
8. Faça pausas da mídia social.
O Facebook tende a ter um efeito negativo na nossa felicidade. Ao optar por fazer pausas no Facebook - ou mudar a forma como usamos as mídias sociais podemos aumentar nossa felicidade.
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9. Gaste mais para mais felicidade.
Adicione variedade para o seu plano de felicidade
A maneira como escolhemos gastar nosso dinheiro impacta o que podemos fazer e como vivemos de maneira que impactam o quanto somos felizes. Quando escolhemos uma casa ou carro menos chique - coisas que não nos trazem muita felicidade - temos mais dinheiro para gastar em aventuras ou em presentes para amigos: coisas que realmente nos fazem mais felizes.
10. Comunique-se gentilmente.
Quando somos gentis com os outros nos sentimos melhor sobre nós mesmos. Nós podemos fazer coisas boas para os outros, seja empático ou podemos apenas tratar uns aos outros com respeito, comunicando gentilmente ao invés de assumir o pior.
11. Acabar com seus padrões negativos de pensamento.
Vamos enfrentá-lo: às vezes somos o que nos faz infelizes. Nós simplesmente não conseguimos parar de pensar em como isso nos enganou, ou como nossa vida não acabou como esperávamos. Coisas que realmente nos fazem mais felizes
Processos de pensamento negativos - como se preocupar, ruminando, autojulgamento e temendo rejeição. Apenas nos mantenha miseráveis e incapazes de seguir em frente. Quando você se encontrar pensando negativamente, pare e refaça seus pensamentos. Com o tempo, seu cérebro será capaz de fazer isso mais facilmente por conta própria.
12. Encontre clareza.
Como você deve levar sua vida adiante quando você nem sabe o que sente ou porque sente isso? Para se tornar mais feliz, tente ganhar clareza em suas emoções; descubra o que você está sentindo e o que causou esses sentimentos.
13. Viva seus valores.
Quando você começa a explorar a si mesmo e seus valores. Você pode descobrir que sabe o tempo todo o que o faria feliz, mas simplesmente não está fazendo isso. Para ser mais feliz, fique claro sobre seus valores, para que você possa viver sua vida de forma autônoma, de acordo com seus próprios princípios e valores.
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14. Preste atenção ao bem.
Usar a imaginação para ajudar a criar felicidade
Claro, às vezes a vida é difícil. Mas prestando atenção ao bom, você pode se elevar acima disso e ser mais resiliente. Quando você encontra o bem, aproveite o momento, e trazê-lo com você para manter a felicidade, mesmo durante os tempos difíceis. Ou tente pensar em um momento no futuro quando você se sentir melhor.
15. Use sua imaginação para criar a vida que você procura.
Você sabia que seu cérebro tem dificuldade em diferenciar entre as coisas que acontecem em sua imaginação e as coisas que acontecem na vida real? Então, quando você imagina algo - até mesmo felicidade - seu cérebro age como se fosse real. Podemos usar a imaginação para ajudar a criar felicidade fora do ar e aproveite nossas experiências mais.
16. Fique atento.
Às vezes nós queremos fugir. O mundo parece escuro e assustador, mas praticando mindfulness nós experimentamos mais plenamente tanto o positivo quanto o negativo - estamos mais envolvidos em nossas vidas.
17. Explore o que a felicidade significa para você.
Todos nós definimos a felicidade de maneiras diferentes. Quando você sabe o que a felicidade significa para você, você terá mais facilidade em encontrá-la. Então, explore a felicidade - o que significa, o que parece e o que se sente - para criá-la mais facilmente.
18. Vá depois da vida.
Como você deve mudar sua vida fazendo as mesmas coisas que sempre fez? É bem difícil. Em vez disso, esforce-se para superar o medo e abordar a vida com entusiasmo.
Propósito para dar a sua vida uma maior sensação de significado
Tente “fazer o contrário” para ver como se sente e para tornar seu cérebro mais flexível.
19. Fale e seja você mesmo.
Quando deixamos as pessoas andarem por cima de nós, somos infelizes. Mas quando defendemos nossas próprias necessidades de maneira assertiva e nos expressar nos sentimos mais no controle de nossas vidas. Aprendendo a se expressar pode ajudá-lo a superar os desafios interpessoais, o que pode torná-lo infeliz.
20. Encontre o seu propósito.
Todos nós queremos sentir que fizemos algum tipo de impacto positivo neste mundo, mas às vezes não temos certeza do tipo de impacto que queremos causar. Explore exatamente o que lhe dá um senso de propósito e como você quer seguir este propósito para dar a sua vida uma maior sensação de significado.
21. Construa conexões significativas.
Você sabia que gostamos de tudo mais quando fazemos isso com os outros?
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Não se deixe ser infeliz
É por isso que uma das melhores coisas que você pode fazer pela sua felicidade é construir relacionamentos significativos e conexões sociais. Para fortalecer esses relacionamentos, pratique bondade e gratidão com as pessoas de quem você gosta.
22. Saia da esteira hedônica.
A “esteira hedônica” refere-se à tendência de retornarmos ao nosso nível de felicidade original ao longo do tempo. Para aumentar sua felicidade no nível básico. Você pode tentar mudar sua fisiologia através de nutrição e exercícios. Para manter sua felicidade, você precisa sair da sua zona de conforto e continue adicionando variedade para o seu plano de felicidade.
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23. Mantenha-se responsável.
Estamos mais propensos a fazer as coisas que dizemos que vamos fazer se agendarmos o tempo em nossos calendários para fazê-las. Também podemos ficar mais facilmente no caminho certo se conseguirmos a prestação de contas dos outros. Então, se você realmente quer ser mais feliz, não se deixe ser infeliz.
Como fazer um plano de felicidade eficaz Vai depender só de você!
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Acontece que a felicidade não é algo que encontramos, alcançamos ou nos tornamos. Nós aprendemos habilidades de felicidade assim como aprenderíamos qualquer outra habilidade. Muito provavelmente você já é realmente bom em algumas habilidades de felicidade e não é tão bom em outras. Por exemplo, você pode já ser ótimo em resiliência, mas não tão bom em empatia. Ao praticar a resiliência, você provavelmente não se tornará mais empático. Então, suas habilidades de felicidade, como um todo, vão melhorar mais se você gastar seu tempo praticando empatia, uma das suas fraquezas. Fácil? Vai depender só de você!
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A Arca de Noé do século XXI Texto *Rachel Biderman
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falsa polêmica sobre existir ou não mudança do clima no planeta é assunto que já aborrece os especialistas da área. Afinal, se a grande maioria dos cientistas diz que sim, e essa maioria estuda e pesquisa nos institutos de maior reputação no mundo todo, por que ir atrás daquela meia dúzia que continua negando o fenômeno? Parece que se há polêmica, então há matéria jornalística, e vale o esforço da cobertura. Aí reside o problema. Dar atenção ao que não é substantivo é apenas uma opção. Portanto, não cobrir os negacionistas que refutam a existência da mudança do clima deveria ser uma alternativa mais relevante para os meios de comunicação - assim como não dar ouvidos aos extremistas na política e na guerra poderia ser uma opção para impulsionar democracias e economias mais saudáveis. Abrir as principais vitrines do mundo na mídia impressa ou virtual é um ato de grande responsabilidade. Quem guarda essa chave poderia pensar mais a sério antes de dar o palco para notícias cujas consequências são destrutivas. Uso esse exemplo para chamar atenção do que considero que deveria ser bem mais exposto na mídia do que a negação do aquecimento global ou sensacionalistas em busca de mídia para sua projeção e busca por poder. Se você entende que o cenário das mudanças climáticas é para valer, seja porque leu os estudos publicados aos milhares, seja por ter observado os exemplos recentes de eventos climáticos extremos, como as secas e incêndios na Grécia, Califórnia ou Portugal, certamente vai ficar curioso para entender quais as consequências desse fenômeno.
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As perdas globais por incêndios atingiram níveis recorde no ano passado - e isso pode piorar à medida que a ameaça da mudança climática cresce. Somos novamente atingidos por uma grande seca no sudeste do país e a escassez hídrica começa a bater em nossa porta, sem que tenhamos agido suficientemente para combater o problema no curto e longo prazo. A quebra de safras agrícolas vem batendo recordes por questão climática, sinais a que também precisamos ficar muito atentos. Vale a pena ir um pouco além e investigar as consequências disso para as diferentes formas de vida no planeta. Há cientistas que alegam que estamos vivendo a 6ª maior extinção de espécies da história, numa fase chamada de Antropoceno – a época geológica em que humanos se tornam a principal causa de alterações do planeta. Estamos perdendo espécies de plantas e animais em grande escala, muitos dos quais sequer chegamos a conhecer. Com esse processo acelerado, tornam-se ainda mais urgentes as ações de conservação ambiental, principalmente aquelas em terras públicas (áreas protegidas) e privadas (reservas legais ou áreas de preservação permanente obrigatórias nas propriedades). Além de conservar, é fundamental também restaurar áreas degradadas, a fim de resgatar a capacidade de produção de alimentos, promover segurança hídrica, reter carbono no solo e estocá-lo nas plantas. O lado bom da história é que vivemos um grande despertar de atores que têm se dedicado à restauração florestal (ou de outros tipos de vegetação) e à produção agropecuária sustentável, convencidos que ainda temos oportunidade de salvarmos algumas regiões e espécies no planeta de uma devastação ainda maior.
Do lado da conservação, sofremos também com a falta de investimento em parques e áreas de conservação, pois o que é considerado bem público não tem recebido a devida atenção, muito menos investimento. E o mais irônico disso tudo é que é justamente nessas áreas que reside a nossa esperança: milhões de espécies de fauna e flora que podem nos salvar das situações extremas em que o aquecimento global está nos colocando. De onde virão as sementes para o reflorestamento de áreas degradadas, se nossas áreas preservadas pegarem fogo ou sucumbirem às secas? De onde virá a água para abastecimento e produção, se comprometermos as áreas protegidas? Para sairmos da ação de alguns poucos voluntaristas, o ideal seria que, além dos governos, houvesse um forte engajamento do setor privado, para que pudéssemos dar escala às ações para salvar espécies relevantes de fauna e flora para as futuras gerações. Muitas das ações necessárias podem acontecer na forma de negócios, de micro a grande porte, gerando economia relevante. Os negócios de impacto social e ambiental, neste momento da história, tornam-se peça chave para os desafios planetários. Estaríamos vivendo um momento “Arca de Nóe”? O que falta para a sociedade despertar? Além da oportunidade de uma nova economia como aqui descrito, temos opção ímpar a cada eleição. Nosso voto na urna pode ser a diferença entre ter políticas que negam os problemas aqui relatados ou ter gestores responsáveis e comprometidos com as atuais e futuras gerações e com soluções para esses desafios que afetam a todos nós. (*)Diretora-executiva do WRI Brasil e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza
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É possível planejar bem as contas e ainda agradar os amigos queridos sem complicar o orçamento. Feliz 2019
Ano novo azul e no azul Texto *Glória M. Soares
É possível planejar bem as contas e ainda agradar os amigos queridos sem complicar o orçamento. Feliz 2019
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ara que isso possa acontecer são unânimes as orientações de profissionais da área de economia em ressaltar que as ações neste período precisam ser feitas sem que haja um reflexo negativo nos meses seguintes, principalmente na parte financeira. Em sendo assim, é importante ser racional nesta época. Afinal, todas as atitudes de fim de ano envolvem gastos financeiros e, para não ter dificuldades e arrependimentos pelo feito, é fundamental se precaver. Presentes, comemorações/confraternizações e a tão sonhada viagem de férias preenchem os desejos dos consumidores neste fim de ano, período que as pessoas são atraídas ao consumo, de uma maneira muito eficiente. “E, grande parte das vezes, os consumidores gastam até o que não têm”, dizem... As pessoas são levadas ao consumo pela oportunidade e não pela necessidade, com os olhos, atitudes e perspectiva do 13º salário, muitas vezes já parcialmente comprometido ou mesmo gastos por conta...
E agora, o que fazer para vencer essa dificuldade. Como controlar as despesas e ter mais dinheiro em 2019? Não serão as simpatias de fim de ano que vão garantir isso, mas o planejamento financeiro. Além do mais, lembre-se dos objetivos que você não cumpriu nos anos anteriores e não deixe para pensar nisso só com um copo de champanhe na mão, pois a promessa tende a ser vazia e formatar novo esquecimento. A partir daí, será possível identificar os excessos e começar a programar a economizar para realizar seus sonhos.
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O que você precisa realmente adquirir?
Lembrancinha que tenha bem o perfil do presenteado faz mais sucesso do que algo mais extravagante
Durante um mês, pelo menos, anote tudo, minuciosamente. Não se esqueça de nem mesmo da gelada no fim de semana. Existem diversos aplicativos para celular e planilhas na internet que facilitam essa anotação. Avalie quanto poderá reservar para comprar presentes e artigos das festas de fim de ano, que devem ser pagos preferencialmente à vista. Se a pessoa está endividada, ela deve reorganizar a sua vida financeira antes de pensar em presentear parentes. O sonho e os presentes precisam ser coerentes com o orçamento. Salienta-se que de um lado estão às disponibilidades atuais e as entradas de recursos e de outro as despesas normais mensais e as compromissadas para os meses futuros. O resultado vai nos apresentar uma possível disponibilidade, que poderá ser usada nos gastos extras de final de ano. Todos querem participar das comemorações de fim de ano, mas isso não pode comprometer a saúde financeira nos meses seguintes, isso tem de ser o principal objetivo desse planejamento. A realidade da situação e a racionalidade das ações são condições que devem ser praticadas, evitando problemas mais sérios no futuro, que se sobrepõem às alegrias da época. Portanto, evite se endividar. Prefira economizar para comprar à vista ou parcelar pelo menor período possível. Tudo o que for comprado em parcelas pode se encaixar como dívidas. Reserve parte do 13º para as despesas do início do ano como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Janeiro não é surpresa para ninguém.
Cautela Antes de sair às compras, é legal fazer uma lista com tudo o que você precisa realmente adquirir para o período. Isso evita chegar à loja ou supermercado e escolher algum produto por impulso ou porque não tinha certeza se aquilo era mesmo necessário. Os presentes podem e devem ser substituídos por lembranças. Outra dica bem interessante e econômica para presentear amigos é ser original. Muitas vezes uma lembrancinha artesanal, que tenha bem o perfil do presenteado faz mais sucesso do que algo mais extravagante. Organizar um jantar bacana de Natal ou Ano Novo não exige gastos altíssimos. Antes de ir ao mercado ou à feira, faça uma lista com tudo o que será preciso, pensando na quantidade de pessoas que irá participar da festa. Essa precaução evita o desperdício de comida e compras desnecessárias. Ao escolher as frutas para a ceia, prefira as nacionais e da estação, pois elas são mais baratas e agradam todo tipo de paladar. Produtos como damascos, avelãs e nozes não costumam vir em embalagens padronizadas e, por isso, seus preços variam bastante. Produtos como peru e chester pedem certo cuidado: na época do Natal, eles sofrem um aumento de preço entre 8% e 15%. Uma dica é substituí-los por pernil suíno ou, até mesmo, por peixes assados. Além de que: Os supersticiosos acreditam que na noite do Ano Novo não se deve consumir galinhas ou frangos,
por exemplo, pois elas ciscam para trás e isso significa atraso na vida. Aposte em carne de porco ou peixes que se movimentam sempre para frente, e acreduta-se que tragam prosperidade. No Brasil existem várias tradições nas Festas de Reveillon, não podem faltar Lentilhas, comer semente de romã, lentilhas, uvas, dar três pulinhos com a taça de champanhe na mão, ou pular sete ondinhas entre outros... Pesquise e compare os preços com antecedência pela internet. Quando chegar o fim de ano, aproveite ainda mais esse benefício que o mundo virtual oferece. Os preços de alguns produtos chegam a variar mais de 20% de uma loja para a outra, por isso, o ideal é fazer um levantamento entre diferentes estabelecimentos para que os gastos não pesem no bolso. Pechinchar não é vergonha! Ainda mais se você estiver com dinheiro em mãos. Muitas lojas costumam dar 10% de desconto (ou até mais) para quem paga tudo na hora. Se não for possível quitar o valor de uma só vez, preste atenção nas condições de parcelamento e, a fim de não perder o controle, registre todas as compras feitas e o número de parcelas que deverão ser debitadas em cada mês. Muitas lojas costumam oferecer ótimos descontos no fim de ano, principalmente depois do Natal. Dependendo da pressa que você tiver para comprar os presentes, dá para presentear um pouquinho depois. O fim de ano traz alguns gastos, mas é possível planejar bem as contas e ainda agradar os amigos queridos sem complicar o orçamento.
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O esporte como ferramenta de transformação social Texto * Fernanda Letícia de Souza Fotos I Promise School, IGK, IVCL Um dos melhores jogadores de basquetebol de todos os tempos e um dos maiores atletas de sua geração
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ue ele é considerado um dos melhores jogadores de basquetebol de todos os tempos e um dos maiores atletas de sua geração, todo bom fã de esporte sabe. O que muitos desconhecem é que LeBron James passou por muitas dificuldades e descobriu no esporte sua tábua de salvação e ascensão social. Filho único de Glória James, que lhe deu à luz aos 16 anos, LeBron raramente ia a escola, pois vivia se mudando. Em um único ano, chegou a perder cerca de cem dias letivos. Foi graças ao olhar atento de Frank Walker, pai de um dos colegas de LeBron, que o garoto teve a oportunidade que precisava para brilhar. Frank o levou para morar em sua casa: foi a primeira experiência que teve com o que, anos mais tarde, James chamou de “família de verdade”. Para retribuir o incentivo que recebeu, LeBron fundou em julho de 2018 a “I Promise
Para retribuir o incentivo que recebeu, LeBron fundou a “I Promise School” (Escola Eu Prometo) em sua cidadenatal – Akron, Ohio
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O esporte como ferramenta de transformação social.indd 26
School” (Escola Eu Prometo) em sua cidadenatal – Akron, Ohio. O projeto atende crianças em situação de risco e com baixa aprendizagem, selecionadas em parceria com o sistema de educação pública da cidade. São exemplos como esse que nos mostram a força do esporte como ferramenta de transformação social. E o mais importante: é uma via de mão dupla. Quando chega no ápice, o atleta não esquece de suas origens, como acontece com tantos astros de outras áreas. Muito pelo contrário, ele faz questão de retribuir tudo o que o esporte lhe proporcionou, criando e implementando projetos que oportunizem a outras crianças e adolescentes a chance de virar o jogo. www.paramais.com.br
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Gustavo Kuerten, maior jogador de tênis do Brasil
Não faltam histórias que comprovem o poder social do esporte e nos encham de esperança. Por exemplo, Gustavo Kuerten, maior jogador de tênis do Brasil, hoje está à frente do Instituto Guga Kuerten (IGK), que tem sede em sua cidade-natal – Florianópolis, Santa Catarina. Entre outras atividades, o projeto atende 700 crianças e adolescentes, oferecendo, no contraturno escolar, oficinas de tênis, cultura e esportes complementares. “O tênis sempre me proporcionou muito mais do que eu esperei. E agora eu pretendo retribuir ao tênis tudo que ele trouxe para a minha vida”, declarou o jogador. Guga também teve um início de carreira difícil, com diversas dificuldades financeiras, pois perdeu o pai ainda jovem. Sua mãe foi quem perseverou para custear os campeonatos e treinos, impulsionando Guga a se tornar o melhor jogador sul-americano da história do tênis, com títulos em 13 países.
O medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima também faz a sua parte em instituto homônimo no interior de São Paulo, apoiando 220 crianças e adolescentes com atividades psicopedagógicas, reforço escolar, formação profissionalizante e núcleos de iniciação ao atletismo. Quando criança, Vanderlei trabalhava em lavouras de café e cana-de-açúcar. Para chegar a tempo na escola, tinha que correr. A dificuldade virou oportunidade quando foi percebido por um treinador da escola, que o convidou para o atletismo. Vanderlei tinha 12 anos na época – e não parou mais. Passou a figurar entre os maiores maratonistas do mundo e teve a consagração nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, quando recebeu sua merecida medalha olímpica. Os exemplos não param por aí. Poderia aqui citar tantos outros e encher páginas e mais páginas com a história de atletas e de seus projetos capazes de transformar a reali-
Hoje ele está à frente do Instituto Guga Kuerten (IGK), que atende 700 crianças e adolescentes, oferecendo, no contraturno escolar, oficinas de tênis, cultura e esportes complementares
O medalhista olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima
dade de comunidades carentes e vulneráveis. Em um País onde o esporte ainda não é valorizado e reconhecido como agente de desenvolvimento e inserção social, tendo em vista o corte de 87% do orçamento do Ministério do Esporte para 2018, nos enche de esperança saber que mais e mais atletas estão voltando às suas origens e retribuindo todos os benefícios que o esporte trouxe para suas vidas.
(*) Professora nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.
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Vanderlei Cordeiro de Lima com os alunos do instituto IVCL
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Somos capazes de criar novos neurônios em qualquer idade com simples exercícios S
Fotos Cortesia do Instituto Salk de Estudos Biológicos, Divulgação
omos capazes de criar novos neurônios, inclusive na idade adulta. A descoberta é relativamente nova, porque se pensava que nascíamos com um determinado “banco de neurônios” que ia diminuindo com o passar do tempo e que não éramos capazes de aumentar. No entanto, as últimas descobertas da neurociência derrubaram essa crença. Nosso cérebro é plástico: podemos criar conexões diferentes e inclusive, em algumas áreas, como o hipocampo, podemos fazer com que novos neurônios nasçam, como explica o professor Terry Sejnowski, do The Salk Institute for Biological Studies. Assim, temos margem de manobra, independentemente da idade. Uma boa notícia! Nosso cérebro é plástico...
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Podemos fazer com que novos neurônios nasçam, como explica o professor Terry Sejnowski, do The Salk Institute for Biological Studies
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O hipocampo tem a forma de cavalo-marinho e é um dos responsáveis por nossa memória e nossa capacidade espacial. As pesquisas sobre o hipocampo começaram com roedores: várias imagens foram mostradas aos ratos, que tinham que diferenciá-las. Quando os roedores aprenderam a distingui-las depois da prática, observou-se que novos neurônios haviam sido gerados em seu hipocampo. Curiosamente, se o animal parasse de fazer esse exercício, os neurônios jovens desapareciam. E se retomasse a atividade, voltavam a aparecer. Assim, já temos uma pista importante: a prática repetida ajuda a gerar novos neurônios em nosso hipocampo. Mas se tivéssemos de decidir qual atividade nos permite realmente manter nosso cérebro jovem, Sejnowski não hesita: o esporte é o melhor presente que podemos nos dar, é o melhor medicamento antienvelhecimento para nossa massa cinzenta. Sabíamos que praticar esportes é uma maneira de cuidar do nosso corpo e reduzir o estresse, graças às danças hormonais desencadeadas pela dopamina, serotonina e noradrenalina. Mas pesquisas mais recentes mostram que o exercício também melhora a secreção do fator neurotrófico cerebral (o que influencia positivamente www.paramais.com.br
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na memória e em um estado de ânimo mais positivo) e permite que novos neurônios nasçam em nosso hipocampo. No entanto, apesar de suas vantagens, não parece haver muita sensibilidade na relação entre aprendizagem e esporte. De fato, o exercício físico nas escolas é frequentemente visto como uma disciplina fácil de aprovar e sem muito valor. Mas estávamos errados. Educar crianças e adultos nos esportes não apenas ajuda
nosso corpo a estar melhor e mais saudável como também ajuda nosso cérebro a permanecer mais jovem e com capacidade de gerar novos neurônios. E, como Sejnowski resume, “a academia e a recreação são as partes mais importantes do currículo”. Então, se nosso cérebro é capaz de gerar novos neurônios com o esporte, o que precisamos fazer para que isso aconteça? Bem, mais uma vez, frequência. Como os especialistas suge-
rem, precisamos praticar exercícios três vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos. Portanto, pense em você. Qual a sua relação com o esporte? Se não é exatamente um amor constante, vale a pena lembrar as vantagens físicas e neuronais, buscar um exercício bom para você, com um grupo de amigos se você tem dificuldade para se motivar sozinho e calçar os tênis. Seu hipocampo agradecerá.
Regenerando os neurônios
A geração de neurônios é uma realidade em outras idades e momentos do ciclo vital, não só durante a fase embrionária. É o processo conhecido como neurogênese adulta; o cérebro fabrica novos neurônios que completam os que cada um desenvolveu pela fusão do espermatozoide e do óvulo dos pais. E as põe para funcionar. Exercícios físicos permitem fomentar a neurogênese e dar uma mão para o sacrificado cérebro. E crucial para viver mais e melhor. Temos de adotar hábitos de vida saudáveis: Exercício aeróbico; Alimentação (dieta mediterrânea); Sexo; Estresse e ansiedade sob controle; Mente sempre ativa. Nossos cérebros precisam estar preparados para compreender tudo aquilo que ainda hoje eles mesmos escondem
Dra. Shirlane Cunha Médica Veterinária | CRMV-PA 1871
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Grãos ancestrais, superalimentos Teff também é uma boa fonte de ferro, manganês, tiamina e até mesmo vitamina C, que geralmente não é encontrada nos grãos, e é livre de glúten. Ele também tem mais cálcio e vitamina C do que quase qualquer outro grão e tem muita quantidade de minerais, o que atrai os atletas que fazem esportes de resistência. Como usar o Teff: A farinha Teff funciona maravilhosamente como uma substituição de farinha de trigo em panquecas, pães e bolinhos.
Quinoa
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uando se trata de comida saudável, tudo de novo é novo. E os especialistas dizem que isso pode ser uma coisa boa: “O que é muito familiar para os seres humanos implica para o que estamos adaptados”, diz David Katz, MD, diretor do Centro de Pesquisa de Prevenção da Universidade de Yale. Aqui estão grãos antigos (“grãos antigos” é um termo de marketing, não científico, denota grãos inteiros saudáveis não refinados) – Teff, Quinoa, Amaranto, Chia, Trigo mourisco, Sorgo e Painço, que recentemente se tornaram novas tendências culinárias - além disso, como esses superalimentos populares podem beneficiar seu corpo, de reduzir o risco de doenças a melhorar sua saúde. Grãos antigos têm crescido em popularidade nos últimos anos, com um número cada vez maior de pessoas evitando grãos modernos criados seletivamente, como trigo, milho e arroz, em favor de alternativas milenares que não foram alteradas por milênios. Grãos ancestrais, são plantados e colhidos da mesma forma há milhares de anos. Também mantêm as mesmas propriedades nutricionais de milênios – são alimentos riquíssimos em proteínas de alto valor biológico, fibras, vitaminas e antioxidantes. O mundo inteiro está atento às propriedades nutricionais desses grãos que ganham cada vez mais adeptos que querem manter uma dieta saudável. Para a ciência, não é por acaso. Eles são ricos em diversas vitaminas, minerais e, em termos de ingrediente para a cozinha, têm ainda uma versatilidade. Dá para usar em preparos doces e salgados. Embora as fontes modernas possam ser tão saudáveis quanto suas contrapartes antigas, o trigo, o milho e o arroz tendem a ser mais refinados do que nunca e não possuem os nutrientes que muitos grãos antigos não processados possuem.
Esta antiga e moderna semente da América do Sul tem uma vantagem distinta sobre os grãos modernos: é incrivelmente rica em proteínas, com 13g por 100g e contém todos os nove aminoácidos essenciais. O alto teor de proteína mantém você se sentindo satisfeito por mais tempo, então não é nenhuma surpresa que a quinoa seja um grão popular para as pessoas que estão observando sua cintura. Quinoa também é livre de glúten e uma excelente fonte de fibras, magnésio e manganês. Como usar quinoa: Experimente em saladas, pilafs, frituras e pães. Tecnicamente, a quinoa é uma semente de planta, não um grão - embora possa ser usada da mesma maneira que outros grãos, como arroz, cevada ou aveia, pode ser cozida como arroz. Ela precisa ser enxaguado bem primeiro para remover o revestimento amargo das sementes. Rápido para cozinhar, leve e delicada no sabor, a quinoa é um excelente acompanhamento para a maioria das refeições principais. Ou em saladas e até mesmo como mingau no café da manhã.
Amaranto
Teff
Se você procura cálcio, não procure além do Teff, um pequeno grão antigo que foi cultivado na Etiópia e na Eritréia por milhares de anos. Saia do leite. O grão do tamanho de uma semente de papoula é particularmente rico em cálcio, ostentando os mais altos níveis de qualquer grão.
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O amaranto era um alimento básico dos astecas e até mesmo presente em suas cerimônias religiosas. Como a quinoa, o amaranto contém todos os nove aminoácidos essenciais, incluindo a lisina, que é incomum para um grão, antigo ou moderno e, em geral, contém duas vezes mais proteína do que o arroz branco. Além disso, uma porção generosa de amaranto contém quase a dose diária recomendada (RDA) de ferro. Como usar o amaranto: Subtilmente noz, o amaranto é especialmente saboroso como um cereal matinal ou adicionado a sopas e ensopados. www.paramais.com.br
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Alci entr (91)
Chia
Como o amaranto, as sementes de chia também eram cultivadas pelos astecas e reverenciadas como uma importante cultura alimentar. Estas pequenas sementes com nutrientes são uma das poucas fontes que não sejam de origem animal de ácidos gordos ómega-3. Sementes de chia contêm proteínas, fibras, vitaminas e minerais também. Como usar sementes de chia: Salpicar um pouco no seu cereal matinal, adicionando-o a pães e bolos, ou misturando os minúsculos grãos em um smoothie. São alternativas Omega-3 para pessoas que não gostam de salmão.
Sorgo
Acredite ou não, o sorgo é o quinto grão mais produzido no mundo, depois do trigo, milho, arroz e cevada. Popular na Índia e na África, o antigo cereal é uma potência nutricional. Livre de glúten, o sorgo está repleto de vitaminas e minerais, e possui mais antioxidantes do que superalimentos apreciados, como romãs e bagas de goji. Como usar o sorgo: Experimente no mingau, no lugar de cuscuz ou arroz
Painço
Trigo mourisco
Não se deixe enganar pelo nome. O trigo mourisco é completamente alheio ao trigo e contém zero glúten. Uma planta com flores relacionada ao ruibarbo e azedinha, em vez de uma grama, o trigo mourisco é cultivado por suas sementes nutritivas, que são esmagadas para fazer farinha de trigo sarraceno. Ao contrário do trigo, o trigo mourisco é uma proteína completa, contendo todos os nove aminoácidos essenciais. Como usar o trigo mourisco: funciona melhor em panquecas, mingau ou adicionado a pães.
Studio
Um ingrediente-chave de sementes de aves no Ocidente, esta antiga grama sem glúten é um alimento básico em muitas outras partes do mundo. O painço é embalado com fibras e contém maiores quantidades de minerais essenciais do que o trigo, o milho e o arroz modernos. Além disso, o grão antigo tem um índice glicêmico mais baixo do que muitos grãos modernos e pode ser mais útil do que o trigo, por exemplo, se você quiser perder peso. Como usar o painço: O painço é delicioso preparado de forma semelhante ao cuscuz, adicionado ao pão, bolos e muffins, ou estalou como o milho.
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Interstício: o 29º órgão? Há um novo órgão no corpo humano? Estrutura e distribuição de um Interstício não reconhecido nos tecidos Humanos. Consiste de uma série de compartimentos cheios de líquido que absorvem os choques que protegem os tecidos do corpo. “Estrutura e distribuição de um ‘Interstício’ Fotos BENIAS ET AL. , Iampav, Jill Gregory/Mount Sinai Health System, Neil D. Theise, New Scientist
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oderá vir a existir, mas por agora não há nenhuma novidade na constituição humana. O interstício é conhecido há muito pela Medicina como o ‘terceiro espaço’, aquele que existe além dos espaços ocupados pelas células e pelos vasos sanguíneos. Para ser considerado um órgão, o interstício tem de ter uma estrutura física própria, unicidade e funções concretas só por si asseguradas, isto é, que não são desempenhadas também por outros órgãos. Estas características têm de ser dadas como provadas e reconhecidas entre a comunidade científica e para tal há um longo caminho a percorrer. É preciso saber, por exemplo, qual é a composição química do interstício, as características físicas que possui ou as substâncias químicas que produz.
Não aparece aqui porque os tecidos intersticiais são líquidos
não reconhecido em tecidos humanos”, poderia ser um órgão por seus próprios méritos. A pesquisa, publicada também em relatórios científicos, sugere que uma rede de tecidos conjuntivos densos e compartimentos cheios com fluido chamado interstício é um órgão inteiro, isto é, um grupo de tecidos com uma estrutura única, que executa uma tarefa especializada, como o coração ou o fígado. Mais de dois terços do corpo humano consiste em água, a maioria dos quais está dentro das células. Grande parte do restante, cerca de 20% do fluido no corpo, é “intersticial”, uma palavra latina que combina “inter” ou “entre” e “irmã” ou “local”, literalmente “entre outros lugares”. Esse fluido e os tecidos que o conectam são chamados de interstício, e são encontrados em todo o corpo, tanto sob a pele quanto nos sistemas digestivo, respiratório e urinário. Resta determinar se o interstício é um órgão real separado.
Canais cheios de fluido podem amortecer nossos órgãos pode ajudar a explicar como o câncer se espalha
O que é o interstício e para que serve?
Um grupo de cientistas acredita ter tropeçado em um órgão até então desconhecido, um dos maiores do corpo humano, que poderia melhorar significativamente nossa compreensão sobre o câncer e muitas outras doenças. Este eventual órgão é basicamente um conjunto de tecidos preenchidos com líquido que protegem outros tecidos. É composto de uma estrutura de colágeno e elastina e, como mencionado no artigo intitulado.
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Interstício, o novo órgão do corpo humano que a ciência acaba de descobrir. As partes em azul escuro são feixes de colágeno fibrilar. Na imagem à direita, as fibras de elastina são as manchas pretas; as estruturas de colágeno estão em rosa www.paramais.com.br
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É o segundo maior órgão de todo o nosso corpo depois da pele, e ninguém tinha notado
De qualquer maneira, a compreensão significa “uma reavaliação significativa da anatomia que afeta todos os órgãos do corpo”, disse um dos autores principais, Neil D. Theise, professor de patologia do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York, parte da equipe dos 11 cientistas, autores da pesquisa. Ele explicou ainda, que o interstício tem sido historicamente definido como um “terceiro espaço”, depois do sistema cardiovascular e linfático. “Geralmente tem sido descrito como simplesmente ‘o espaço entre as células’, embora ocasionalmente tenha sido feita referência ao conceito de que há um espaço intersticial maior, embora suas características anatômicas ou histológicas (uma disciplina que estuda tecidos orgânicos) nunca tenham sido descritas”, disse.
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Esse provável órgão, é um espaço onde o fluido extracelular se acumula, isto é, o fluido do corpo que não está contido nas células. Alguns desses espaços são óbvios: o sistema cardiovascular, por exemplo, que contém o fluido do sangue, ou os próprios vasos linfáticos, como o espaço dentro do crânio e a coluna vertebral que contém o líquido cefalorraquidiano. No entanto, estima-se que esses outros espaços contenham apenas cerca de um quarto do fluido extracelular. A maioria, aproximadamente 20 por cento do volume de fluido do corpo, que compreende aproximadamente 10 litros, está contido dentro do interstício. O órgão é uma rede em todo o corpo de compartimentos interligados preenchidos com líquido, apoiado por uma rede de proteínas fortes e flexíveis. Como visto na imagem, pode ser visto sob a camada superior da pele, mas também nas camadas de tecido que revestem o intestino, pulmões, vasos sanguíneos e músculos Entender como o interstício funciona pode ser particularmente importante no diagnóstico e no rastreamento da disseminação do câncer e de outras doenças que se espalham por todo o corpo. O líquido intersticial é a fonte da linfa, que envia células brancas do sangue, que combatem infecções no sistema imunológico do corpo, onde são necessárias. Um painel federal composto por uma elite de cientistas relatou em 2016 que o foco no sistema imunológico poderia ser a chave para encontrar tratamentos altamente eficazes para o câncer. Theise disse em uma entrevista que a nova pesquisa pode ser vista como paralela a esse trabalho; além disso, como o interstício é encontrado em todo o corpo, isso pode ter implicações para uma gama impossível de sistemas de previsão da cabeça aos pés. “Você empurra o primeiro dominó e quando você olha para cima para ver onde os outros caíram, você percebe que eles se espalharam por toda parte”, disse ele. Neil Theise, co-autor do estudo, analisando os slides médicos no escritório da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York
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Uma equipe de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, diz que identificaram um órgão – o interstício, que são compartimentos cheios de líquido que pode ajudar a explicar como o câncer se espalha
A lacuna tem se escondido bem debaixo dos narizes dos cientistas o tempo todo, mas foi preciso um acidente para descobrir o que realmente é. Ninguém viu antes os espaços “intermediários” porque a maneira como os cientistas tradicionalmente examinam o tecido humano (cortando-o e tratando-o com produtos químicos) drena os fluidos. Os tecidos intersticiais manipulados dessa maneira liberam todos os seus líquidos e, em essência, são como o chão de um prédio desmoronado. Theise disse que os tecidos intersticiais geralmente parecem planos e sólidos sob um microscópio, e não como os sacos cheios de líquido que realmente são. Em 2015, os médicos chamado endoscopistas, olhando dentro do corpo usando mangueiras longas com câmeras, eles descobriram algo estranho quando usaram uma nova tecnologia que acrescenta um microscópio
laser para iluminar uma pequena tecidos vivos dentro do duto biliar de uma paciente. Endoscopistas, David Carr-Locke e Benias Petros Mount Sinai Beth Israel, o hospital de ensino aclamado em Nova York, observou uma série de cavidades interconectadas que não correspondam a qualquer anatomia conhecida, de acordo com o documento. Eles trouxeram suas imagens para Theise e, juntos, determinaram que o que pareciam ser pequenas manchas rasgadas em lâminas de biópsia tradicionais eram, na verdade, os restos daqueles compartimentos colapsados. “Essas rachaduras são o espaço onde o fluido estava”, disse Theise. Uma vez que os pesquisadores reconheceram a natureza real das estruturas, eles rapidamente os encontraram por todo o corpo, onde quer que os tecidos se movessem ou fossem comprimidos por forças externas.
O Interstício é encontrado nos tecidos por baixo da pele, no revestimento dos órgãos viscerais e dos pulmões e a rodear as artérias e as veias
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(Na verdade, uma de suas funções pode ser atuar como absorvedor de choques para impedir que órgãos, músculos e vasos sanguíneos se rasguem enquanto eles e o corpo se movem, propõe o artigo). Em um nível fundamental, diz ele, “nossas descobertas requerem reconsideração de muitas das atividades funcionais normais de diferentes órgãos e da dinâmica de fluidos desordenada no contexto da doença, incluindo fibrose e metástase”, ou disseminação do câncer. Não seria estranho que as próximas investigações se concentrassem no papel do interstício nessa doença.
Afinal quantos órgãos tem o corpo humano?
O corpo humano tem dezenas de órgãos e o número varia com o nível de análise. Podem ser considerados 28 ou 39 órgãos principais numa análise superficial ou mais de 200 quando a contagem é feita com detalhe. “Os órgãos do corpo humano são inúmeros, distribuídos por sistemas e variam em número. Por exemplo, cada vértebra é um órgão e não toda a coluna vertebral”, explica o catedrático de anatomia da Faculdade de Medicina de Lisboa, António Gonçalves Ferreira. Um grupo de órgãos constitui um sistema e, comummente, são referidos 11. Por exemplo, cardiovascular (com coração e vasos sanguíneos entre os órgãos), respiratório (nariz ou pulmões) ou a pele, cujos órgãos são a pele em si e o tecido conjuntivo, como gordura e glândulas. www.paramais.com.br
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