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Revista

Pará+ BELÉM-PARÁ

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ISSN 16776968

EDIÇÃO 204

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R$ 9,99

BELÉM DAS ILHAS BENEFÍCIOS DO SELÊNIO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Capa 204.indd 1

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204 - FEVEREIRO - 2019

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O

PUBLICAÇÃO

BELÉM DAS ILHAS

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

GOVERNO DO PARÁ LIDERA COMITIVA DE NEGOCIAÇÕES DA LEI KANDIR

15 DIA INTERNACIONAL DA MULHER

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Aline Miranda, Amanda Borghetti, Amanda Engelke, Ana Gabriela Fontoura David Gilm, Ignácio Morgado Bernal, Instituto Peabiru, Kai Kalh, Leni Sampaio,Projeto Incluir, Ronaldo Hühn, Universidade de Columbia, Valter Casarin.; FOTOGRAFIAS: Acervo Instituto Peabiru, Ag. Brasília, Ana Gabriela Fontoura, Agência Pará, Ascom / Emater,Associação de Produtores de Boa Vista do Acará, Divulgação, Comus, Cristino Martins / Ag. Pará, Divulgação, gregor Richardson, Jailsom Sam/Divulgação, Jolie Eghes, Mateus Costa/ Ascom Sedap, MS, NPV, MNEPA, Nguyen Hung, ONU Mulher, Osvald Friger, Oswaldo Forte/Comus, Projeto Incluir, Projeto PPA/ PMB, Theodoro Seidler, Universidade de Columbia; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

C A PA

16 FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL E ONU MULHERES APOIAM AGRICULTORAS NO NORDESTE DO PARÁ

20 SELÊNIO ELE É REALMENTE BENÉFICO À SAÚDE

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Casa com grafitagem do projeto Street River, na Ilha do Combu, Belém-PA. Foto: Flavio Contente

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Já ouviu falar que devemos reduzir nossa ingestão de sódio

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Orquídeas – riqueza, amor e beleza

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O que é exatamente a inteligência emocional

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Cientistas criam sistema para reconstruir a fala inteligível do córtex auditivo humano

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FAVOR POR

CIC

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Sedap discute Plano de Aquicultura e Pesca com produtores RE

Energia solar aumenta em 30% a produção agrícola em comunidades de Almeirim

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Belém das Ilhas Fotos Acervo Instituto Peabiru, Ana Gabriela Fontoura, Agência Pará, Associação de Produtores de Boa Vista do Acará, Comus, Cristino Martins / Ag. Pará, Divulgação, Oswaldo Forte/Comus, Projeto PPA/PMB

Com grande potencial turístico e cultural a parte insular da capital paraense guarda experiências únicas e exuberantes paisagens para turistas e seus moradores

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Limites territoriais do Município de Belém e Região Metropolitana

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ma Belém ribeirinha. O atributo de vivente das margens dos rios soa apropriado para a capital amazônica que é entrecortada por águas doces e se conecta com as ilhas em cotidianas idas e vindas fluviais. É das ilhas que vem parte do camarão, do açaí, das ervas, frutas e outros produtos consumidos na cidade. Cerca de 20 mil pessoas, ou mais vivem nas ilhas, grande parte delas em moradias isoladas e com dificuldades de acesso a serviços públicos básicos, como transporte, educação e saúde.

O que se denomina a Belém Ribeirinha, de fato, ultrapassa a insularidade da Região Metropolitana de Belém (RMB) e estende seus limites a espaços rurais envolvendo cerca de 50 ilhas, abrangendo sete municípios: Acará, Barcarena, Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara e Benevides. Somente no município de Belém divisam-se quatro blocos de ilhas.

O primeiro deles, ao norte, com 15 ilhas, entre elas a do Mosqueiro e a de São Pedro. Ao Centro-Leste da capital está o segundo bloco, composto pela ilha Caratateua, região do Outeiro. Ao Sul estão 8 ilhas: Cintra, Murutucã, Combu, Ilhinha e Grande. Por fim, no último bloco, com 17 ilhas, se encontram ilhas como a de Cotijuba, Ilha Nova, Jutuba, Tatuoca, Urubuoca e Paquetá-açú. Junto às Ilhas Norte de Belém, na vizinha Ananindeua adicionam-se ainda 9 ilhas (João Pilatos, Viçosa, Sassunema, Mutá, Guajarina, São José da Sororoca, Sororoca, Arauari e Santa Rosa). Parte de Barcarena, município distante 36km de Belém por balsa, é composta pela Ilha das Onças e a de São João. No município de Acará, no Rio Guamá, estão as ilhas de Sacaia, Arapixi, Ilha Maçarico, Ilha dos Patos, Ilha do Mata Fome, Ilha Arapari, Ilha Jussara, Ilha dos Papagaios, Ilha do Maracujá, Trambioca, Ilha Tanquãzinho e Santa Maria. Com mais da metade da superfície terrestre de Belém localizada em ilhas, o vasto arquipélago da capital é tão grande quanto desconhecido em totalidade pela maioria dos seus mais de 1,2 milhões de habitantes.

De formação jovem, para a cronologia geográfica, a maior parte das ilhas no entorno de Belém, assim como o arquipélago do Marajó, separaram-se do continente há cerca de 5000 anos. www.paramais.com.br

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As Ilhas de Belém do Pará Ao todo, Belém contabiliza 39 ilhas, das quais somente uma pequena parte – como Mosqueiro e Outeiro – têm acesso rodoviário. Composta por uma significativa população ribeirinha a orla da cidade encontra‐se, na maior parte, privatizada. Nos últimos anos algumas janelas para o rio foram abertas, como o Portal da Amazônia, inaugurado em 2012, que nos aproxima do Rio Guamá.

Do outro lado da cidade, o Rio Pará é margeado pelo Mercado do Ver-o-Peso, acompanhado da pequena Praça dos Estivadores, da orla da Estação das Docas e, mais adiante, do Ver-o‐Rio. No bairro do Condor, de nascimento anterior, encontra-se a pequena e abandonada Praça Princesa Isabel, de onde saem embarcações com destino às ilhas belenenses, especialmente para as atrações naturais e gastronômicas do Combu.

Para celebrar a essência ribeira da aniversariante Belém, nos seus 403 anos embarcamos em uma travessia rumo a algumas das Ilhas da capital e seus principais atrativos.

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Ilha de Cotijuba

A Ilha de Cotijuba que já foi área de plantio de arroz (nos séculos XVIII e XIX), sede de presídio e educandário (em meados do século XX), hoje é um bairro de Belém, sendo a ilha mais populosa a se alcançar unicamente por via fluvial.

Cotijuba é conhecida como balneário popular, por oferecer um conjunto de praias, algumas das quais pode se alcançar a pé.

Saindo de Belém, o trajeto entre o trapiche do distrito de Icoaraci, no continente e o trapiche de Cotijuba é um atrativo por si só. Passa‐se ao largo de outras ilhas, como Jutuba e pode-se ver o perfil da metrópole de Belém de longe.

Como ilha periférica, ainda tem ares de interior, especialmente em suas ruas internas e praias durante a semana.

As praias de rio com areia branca estão pela parte oeste e norte. Algumas delas, como a praia do Vai‐Quem-Quer podem dependendo da maré, oferecer ondas.

Outra característica importante é que a proibição de carros e caminhões torna o lugar mais tranquilo e interessante.

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Integrantes do Movimento das Mulheres das Ilhas de Belém, e parceiros, em frente a sede do MMIB, na Ilha de Cotijuba, no lançamento do catálogo e site de vendas da coleção das biojoias

Há charretes, bondinhos (tratores puxando carretas) e também motocicletas, que prestam importante serviço, mas também tornam o caminhar nas vias um pouco mais perigoso e menos romântico. A Praia do Vai-Quem-Quer, uma das mais distantes, possui as mais belas praias. A melhor opção é ir até ela de bondinho ou de bicicleta. Há também opções mais próximas, como a de Flexeiras.

Em Cotijuba é possível conhecer o MMIB, Movimento das Mulheres das Ilhas de Belém, associação sem fins lucrativos que atua desde 2001 nos temas de gênero e direito das mulheres, além das áreas de meio ambiente e de desenvolvimento social na Ilha de Cotijuba e ilhas do entorno.

O MMIB organiza passeios de ecoturismo de base comunitária, com introdução à história local e visita às vilas da Ilha, às roças de priprioca, quintais e praias.

Praia na Ilha de Cotijuba

Algumas opções de hospedagem tocadas pelas integrantes da associação são:

Hospedagem:

• Pousada Quarto Crescente (91) 99127 2792 adriana.gomeslima@yahoo.com.br

• Pousada Sol e Lua (91) 3245 7817 / (91) 99985 4132

cootijuba@yahoo.com.br

• Pousada Palmeirinha (91) 99109 1206

pousadapalmeirinha@hotmail.com Para conhecer a Ilha de Cotijuba com um roteiro que envolve duas comunidades locais osn visitantes podem contar também com a Guajará, operadora de Turismo de Base Comunitária, que atua na ilha desde 2017.

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Guajará Turismo de Base comunitária (91) 99393 9405 / (91) 9133 8126 guajaratbc@gmail.com Acesso: O acesso é feito pelo trapiche de Icoaraci, a cerca de 1 hora do centro de Belém, em barcos que saem de hora em hora, a partir das 7h até 17h. O trapiche fica localizado na Rua Siqueira Mendes, nº 373, bairro do Cruzeiro (Icoaraci).

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Residência ribeirinha na Ilha de Cotijuba

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Boa Vista do Acará Essa comunidade rural na margem esquerda do Rio Guamá, dedica-se sobretudo à agricultura familiar, destacando-se entre a produção local as ervas. É de Boa Vista do Acará que são fornecidas boa parte das ervas comercializadas no Mercado do Ver‐o-Peso.

Destaca-se o cultivo da Priprioca, raiz aromática utilizada na produção de perfumes e cosméticos. Entre seus atrativos estão o plantio de ervas, banho de cheiro, roça de mandioca, cacau e as atividades da associação local, que pode ser visitada a partir de uma caminhada de cerca de 20 minutos. A Estação Gabiraba organiza passeios à Boa Vista para grupos.

A Associação dos Produtores de Boa Vista do Acará (APOBV) também recebe os visitantes e agendamentos podem ser feitos através dos contatos da associação.

São de Boa Vista do Acará grande parte das ervas comercializadas no Mercado do Ver-oPeso, para o tradicional Banho de cheiro

Em Boa Vista do Acará, no Pará, turistas conhecem o modo de vida da comunidade, como por exemplo, uma casa de farinha. Este é um dos roteiros oferecidos pela Estação Gabiraba

• Associação dos Produtores de Boa Vista do Acará (91) 99157 5778 Acesso: Em direção a Boa Vista do Acará saem embarcações de diferentes pontos da orla de Belém, principalmente do Porto da Palha, localizado na Avenida Bernardo Sayão, bairro da Condor.

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Ilha do Combu A ilha do Combu é uma Área de Proteção Ambiental (APA do Combu) onde moram cerca de 350 famílias, uma parte das quais é considerada assentada pelo INCRA, como parte do Projeto de Assentamento Agroextrativista de Combu (PAEX Combu). Com seus restaurantes e trilhas, a quarta maior ilha de Belém, é a mais próxima oportunidade de conhecer a mata de várzea onde predomina o açaizeiro. A travessia nos tradicionais popopôs, embarcações de madeira e de pequeno porte, é parte dos muitos atrativos do Combu, completada pela visita aos restaurantes e às pequenas trilhas que estes oferecem. A gastronomia é variada, e reúne o que há de melhor na culinária local. Peixes como Filhote, Pirarucu e Tambaqui, além do tradicional açaí, sucos, drinks e cremes de frutas amazônicas, são ótimas opções comumente presentes nos cardápios da ilha.

Para além dos estabelecimentos gastronômicos, é possível fretar um barco para conhecer os furos e rios que a ilha possui. Ao Sul, a ilha é circundada pelo furo São Benedito – conhecido como Furo do Benedito, à leste pelo Furo da Paciência e à oeste pela Baía do Guajará.

Famoso por sua produção de cacau, a Ilha do Combu conta hoje com A Casa de Chocolate, idealizada por Dona Nena, produtora rural que resgata a cultura e a tradição da confecção de chocolates da Ilha. No espaço é possível degustar e adquirir produtos de sua marca orgânica, A filha do Combu, além de conhecer receitas feitas com o chocolate produzido localmente. Para conhecer o processo tradicional de produção dos chocolates orgânicos feitos a partir do cacau do Combu são oferecidos passeios guiados, com trilhas, café da manhã e traslados inclusos. Além do chocolate e dos nibs de cacau o visitante também pode experimentar o Cupulate, feito a partir das amêndoas do cupuaçu.

Paisagem ribeirinha em mata de várzea com predomínio do açaizeiro

Chocolates e outras iguarias expostos em uma das várias trilhas turísticas que ganham força dentro da área de proteção do Combu

Os passeios podem ser agendados por telefone (91 99388-8885) ou através do e-mail: combuorganico@gmail.com Acesso: Saída de barco da Praça Princesa Isabel, localizada na Avenida Bernardo Sayão, ao final da Rua Alcindo Cacela, no bairro da Condor. As embarcações levam aos bares e restaurantes do outro lado do rio Guamá, em aproximadamente dez minutos, com custo por trecho de R$5,00 (valores em janeiro de 2019).

Estação Gabiraba é uma operadora de ecoturismo que, em conjunto com comunidades locais, procura desenvolver e estabelecer um modelo alternativo de turismo que gera renda às iniciativas sociais comunitárias e valoriza as tradições e o ambiente em que elas vivem. Nasceu em 2007, a partir do conhecimento acumulado na gestão de grupos educacionais na Amazônia e na discussão com entidades sociais e ambientais que atuam na região.

Próximas viagens:

»» Ilha de Cotijuba: 29 de março »» Santarém (PA): 25 a 29 de maio »» Belém Ribeirinha (PA): 18 a 23 de junho 10

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Contatos: Instagram: @estacaogabiraba Facebook: @Estação Gabiraba

Fone: (55 91) 99627-4612 gabi@estacaogabiraba.com.br www.estacaogabiraba.com.br www.paramais.com.br

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Algumas agências de turismo locais oferecem passeios que incluem a vista da revoada dos pássaros, conhecidos como curica ou papagaio-do-mangue (espécie Amazona amazonica Linnaeus) e que habitam a pequena ilha e suas cercanias. Ali reúnem-se os bandos para dormir e fazer

seus ninhos, onde se consideram mais seguros dos seus predadores. Durante o dia as aves seguem em casais ou pequenos bandos para outras ilhas ou praças de Belém. O passeio vale a pena, inclusive por oferecer uma vista de Belém a partir das ilhas no alvorecer.

Os curica ou papagaio-do-mangue (espécie Amazona amazonica Linnaeus) habitam a pequena ilha e suas cercanias

Ilha dos Papagaios A Ilha dos Papagaios localiza-se a 20 minutos de Belém de barco. Habitada por menos de 50 pessoas, a principal atração reservada pela natureza na localidade é a revoada de papagaios ao amanhecer.

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Para assistir à revoada dos Papagaios é possível contratar o passeio com agências de turismo locais que oferecem pacotes com saída de barco das marinas localizadas às margens do Rio Guamá.

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Acesso: Distante cerca de 72Km do centro de Belém, o acesso à Ilha do Mosqueiro é por via rodoviária, através da BR316 e da PA-391. Há saída de ônibus de diferentes empresas do Terminal Rodoviário de Belém, em São Brás, em direção ao Terminal Rodoviáriolocalizado na Vila de Mosqueiro. É possível utilizar também a linha urbana de ônibus São Brás-Mosqueiro, com custo de R$ 5,30 (valores em janeiro de 2019).

Ilha do Mosqueiro Distrito de Belém, é a maior ilha da cidade e possui um conjunto de praias que são um dos principais destinos dos moradores do centro urbano durante as movimentadas temporadas de veraneio. A bucólica como Mosqueiro também é conhecida, pode ser uma ótima opção para o descanso e passeio em suas praias de água doce em baixa temporada ou durante a semana. Da ponte de acesso até o centro do distrito são 20km pela rodovia Augusto Meira Filho e Avenida 16 de novembro, que levam até a praia do Chapéu Virado. No total são mais de 10 praias, além da Vila de Mosqueiro, praça com um centro de gastronomia popular, onde os quiosques locais servem as famosas tapioquinhas de Mosqueiro e outras iguarias típicas da região. Mosqueiro oferece inúmeras opções de pousadas e acomodações. Entre as opções de hospedagem histórica destaca-s o Hotel do Farol, localizado na Praia do Farol e construído na década de 1920 pelo Patriarca da família Mártyres.

O imóvel quase centenário, é Patrimônio Cultural tombado pelo Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da SECULT, desde 2004. A edificação nos remete à década de 1960, quando se alcançava a Ilha apenas de barco. Atrações naturais mais afastadas da Vila de Mosqueiro, e por isso menos movimentadas que as praias do entorno incluem as praias do Paraíso e do Marahu onde se pode desfrutar de refeições típicas, banho de água doce e um belo pôr-do-sol. (*) Com informações do Instituto Peabiru

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Agricultores de Almeirim, no Baixo Amazonas, aumentaram em cerca de 30% a produtividade de suas atividades, entre elas a produção de queijo de búfala, extrativismo de Castanha-do-Pará e a pesca artesanal

Energia solar aumenta em 30% a produção agrícola em comunidades de Almeirim Texto *Aline Miranda Fotos Ascom Emater

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uatro agricultores de Almeirim, no Baixo Amazonas, aumentaram em cerca de 30% a produtividade de suas atividades, entre elas a produção de queijo de búfala, extrativismo de Castanha-do-Pará e a pesca artesanal.

A melhoria só foi possível depois da instalação de um projeto do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em parceria com a Fundação Jari e o Banco da Amazônia, que no fim do ano passado levou energia solar às propriedades.

Até então, a única alternativa para esses produtores era o uso gerador,com custos próximos ao R$ 3 mil por ano e oferta de aénas 3 horas diárias de energia.

Agora, as famílias dispõem de eletricidade 24h, a custo praticamente zero, por meio de sistema fotovoltaico, o qual se constitui de kits de placas solares, inversor, bateria de placa estacionária e controlador de carga.

As placas solares ficam em cima de telhados ou outras estruturas e absorvem luz solar, a qual é transformada em energia elétrica por um inversor solar. A energia sai do inversor para um quadro de luz e é distribuída para pontos na propriedade.

A Cidade Limpa, empresa de proteção ambiental opera a 20 anos no Estado do Pará e está devidamente licenciada pelos órgãos competentes: SEMA, IBAMA, ANVISA, CAPITANIA DOS PORTOS, CREA-PA, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Belém.

A empresa está apta a dar destinação final, de forma correta a resíduos industriais líquidos, pastosos e sólidos, além de resíduos hospitalares.

A energia que não é aproveitada imediatamente se mantém estocada para disponibilidade de uso quando não houver sol. “É uma energia limpa, constante, de suporte baratíssimo e sem a poluição sonora provocada pelos geradores. Com energia elétrica, os produtores podem conservar o pescado em resfriamento, aumentar a jornada na lida com os sistemas produtivos, estocar o queijo e aperfeiçoar as tecnologias. É uma revolução no conforto e nos sistemas produtivos”, resume o chefe do escritório local da Emater em Almeirim, Elinaldo Silva.

A instalação foi financiada pela linha Eco do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os agricultores Marlison Moreira, da comunidade Lago Branco, e Raimundo Bezerra, da comunidade Nova Arumanduba, receberam mais de R$ 15 mil cada, já os agricultores Otoniel Sousa, da comunidade Barreiras, e Jardson Brazão, da comunidade Recreio do Rio Parú, receberam quase R$ 30 mil cada.

Além de pecuária leiteira, castanha e pesca, os agricultores trabalham com extrativismo de açaí manejado, extrativismo de camarão e plantio e beneficiamento de mandioca. (*) Agência Pará

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20 anos

de Excelência

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Rod. 316 - Estrada Santana do Aurá, s/n - Belém-PA 55 (91) 3245-1716 / 3245-5141 www.paramais.com.br

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Sedap discute Plano de Aquicultura e Pesca com produtores Texto * Leni Sampaio Fotos Mateus Costa/Ascom Sedap

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rodutores das áreas de pesca e aquícola do Pará estão otimistas com a iniciativa do governo do Estado em desenvolver suas atividades por meio da criação de um plano de trabalho, que começou a ser discutido recentemente na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), em Belém. “Queremos mudar a cara do Pará fazendo da aquicultura uma plataforma de desenvolvimento devido ao grande potencial do Estado nessa área, e para isso precisamos ouvir a classe produtiva”, ressaltou o titular da Sedap, Hugo Suenaga.

“Um plano coerente e atualizado com a inclusão de novas tecnologias é o que queremos para transformar o Pará no maior mercado produtor do comércio aquícola, com base no tripé econômico, social e ambiental”, enfatizou o engenheiro de pesca Felipe Matias, um dos maiores especialistas do setor no país, que atua como consultor na elaboração do Plano de Aquicultura e Pesca do Pará.

“Queremos mudar a cara do Pará fazendo da aquicultura uma plataforma de desenvolvimento devido ao grande potencial do Estado nessa área, e para isso precisamos ouvir a classe produtiva”, ressaltou o titular da Sedap, Hugo Suenaga

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Sedap discute Plano de Aquicultura e Pesca com produtores.indd 14

Um plano coerente e atualizado com a inclusão de novas tecnologias é o que queremos para transformar o Pará no maior mercado produtor do comércio aquícola, com base no tripé econômico, social e ambiental

Um dos maiores entraves apontados pelos produtores é a demora nos processos de licenciamento ambiental e outorga d’água, o que torna ilegais 90% das atividades no Estado. A solução seria a descentralização do serviço, diante da dificuldade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) em atender aos 144 municípios de forma mais rápida.

Sebastião Brabo, produtor de carne de caranguejo em Bragança, no nordeste paraense, pretende beneficiar ostra e mexilhão.

Já tem o equipamento instalado na fábrica, mas está parado por falta de uma legislação para garantir a comercialização do produto.

O mesmo problema é enfrentado por Carlos Malicheschi, de Salinópolis, na mesma região, impedido de comercializar 100 mil ostras por falta da documentação necessária e ainda devido ao custo da Guia de Trânsito Animal (GTA).

A segurança jurídica dos produtos será viabilizada pelo Plano de Pesca e

Aquicultura, que também apontará soluções para outros problemas que impedem a regularização da atividade praticada por milhares de famílias em todos os municípios paraenses.

Tecnologia

O plano visa ainda abrir o caminho das universidades e demais instituições de pesquisa para os produtores, a fim de que a inovação tecnológica garanta a continuidade de toda a cadeia produtiva. A metodologia de trabalho conjunto de técnicos e produtores será com base no Plano de Desenvolvimento da Aquicultura do Estado do Piauí, cuja elaboração contou com a participação de Felipe Matias.

Pelas dimensões continentais, o Pará será dividido em diferentes zonas para a realização, até julho deste ano, das oficinas regionais que vão elencar e priorizar os problemas de cada área. Serão definidos objetivos, metas e indicadores, para não ficar apenas no diagnóstico, e assim garantir produtividade. Finalmente, serão elaborados Programas Estruturantes, que incluem a licença ambiental e a outorga d’água, e de Desenvolvimento, voltados às tecnologias de produção. www.paramais.com.br

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Governo do PARÁ lidera comitiva de negociações da LEI KANDIR Texto * Amanda Engelke Fotos Ag. Brasília, Jailsom Sam/Divulgação

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governador Helder Barbalho será o responsável por coordenar o grupo, formados por gestores estaduais, que cuidará das negociações relativas à Lei Kandir. A escolha foi feita durante a 3ª edição do Fórum dos Governadores, realizado recentemente em Brasília. Desde sua posse, Helder tem buscado agilizar o repasse do passivo devido pela União aos Estados, como forma de compensação em virtude da desoneração das exportações, sendo ele agora, o interlocutor do grupo junto os órgãos onde o tema tramita: Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Contas da União e Câmara dos Deputados.

O impasse acerca da Lei Kandir é histórico. Inicialmente, a Constituição da República afastava a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações de exportação apenas de produtos industrializados. Em 1996, a Lei Complementar 87/1996 estabeleceu a desoneração do ICMS sobre as exportações de forma mais ampla, para abranger também os produtos “in natura” e semi-industrializados. E, para compensar os Estados e os municípios, criou um sistema de repasse de recursos da União.

O governador Helder Barbalho será o responsável por coordenar o grupo, formados por gestores estaduais, que cuidará das negociações relativas à Lei Kandir. A escolha foi feita durante a 3ª edição do Fórum dos Governadores, realizado em Brasília

Em dezembro de 2003, a Emenda Constitucional (EC) 42 acrescentou o artigo 91 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). O dispositivo prevê que o montante do ressarcimento deve ser definido em lei complementar, que 75% do repasse da União a cada estado caberiam aos governos estaduais e 25% às administrações municipais. Estabelece ainda que, após a edição da lei complementar, o percentual destinado aos governos dos estados se elevaria para 80%. Entretanto, a edição do dispositivo ainda não foi feita.

O assunto é, inclusive, objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 25, julgada pelo Plenário em novembro de 2016 e de relatoria do ministro Gilmar Mendes. Ao julgar procedente a ADO25, o Plenário do STF declarou a mora do Congresso Nacional e estabeleceu prazo de 12 meses para a edição da lei complementar. Caso isso não ocorresse, caberia ao TCU fixar em caráter provisório o montante total devido e a cota devida a cada ente federativo até a edição de Lei.

Durante a 3ª edição do Fórum dos Governadores, realizado recentemente em Brasília. Participaram do encontro o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha; e ministros do governo federal. Entre os assuntos tratados estão a recuperação da economia brasileira e o apoio às reformas propostas pelo governo federal www.paramais.com.br

Governo do Pará lidera comitiva de negociações da Lei Kandir.indd 15

Interlocução No dia anterior, o grupo liderado por Helder se reuniu com os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do STF, Os governadores foram ao Supremo porque partiu da Corte, em 2016, a decisão que deu o prazo de um ano para que o Legislativo aprovasse a metodologia do cálculo a ser usado, como prevê a Constituição. Entretanto, o prazo se encerrou em agosto do ano passado, sem acordo para o projeto de Lei. O impasse se deu porque a União queria pagar R$ 3,9 bilhões, mas os Estados defendem o montante de R$ 39 bilhões, a serem parcelados.

Helder Barbalho informou, após a reunião com o Gilmar Dias, que a tendência é de que o ministro conceda um novo prazo para que o Congresso Nacional defina a metodologia de cálculo de repasses do passivo devido pela União aos Estados. Segundo ele, os valores acumulados desde 1996 chegam a R$ 600 bilhões. “O lado da desoneração foi feito, mas o da compensação não foi cumprido”, observou, acrescentando que só o Pará tem a receber, em números atualizados em dezembro de 2018, R$ 39 bilhões.

O governador informou também que o Supremo deverá criar uma espécie de mesa conciliação em torno do tema. Segundo Helder, o intuito é de que os governadores listem todas as questões prioritárias dentro do pacto federativo, para que essas pautas sejam apreciadas por parte do Supremo como prioritárias.

“Com isso, a ideia é estabelecer uma mesa de negociação que agregue o governo federal e os estados, com a mediação e participação do STF”, pontuou Helder Barbalho, que defendeu ainda a agilidade no processo. “Esta receita é absolutamente essencial para o equilíbrio financeiro dos Estados”, finalizou Helder.

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Fotos Divulgação, Jolie Eghes, Nguyen Hung, ONU Mulher, Projeto Incluir

DIA Internacional

MULHER

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egundo a ONU, este ano o Dia Internacional da Mulher 2019, celebrado em 8 de março, terá o seguinte tema: “Pensemos em Igualdade, Construção com Inteligência e Inovação para a Mudança”.

A ONU Mulheres chegou a esse conceito após considerar que o aperfeiçoamento de sistemas de proteção social, acesso aos serviços públicos e infraestrutura sustentável pode contribuir para a defesa da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Para que se atinjam, até 2030, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), é necessário investir em “planejamentos que rompam com a situação habitual, a fim de eliminar as barreiras estruturais e garantir que nenhuma mulher e nenhuma menina fique para trás”. O ideal seria a criação de sistemas, que possam abranger desde o banco móvel até a inteligência artificial e a internet das coisas, que proporcionem mais inclusão a essa parcela populacional.

“A inovação e a tecnologia trazem oportunidades sem precedentes.

No entanto, as tendências atuais indicam que as lacunas digitais estão se ampliando e que as mulheres estão representadas de maneira insuficiente nos campos da ciência, tecnologia, engenharia, matemática e design”, diz trecho da nota. “Isso impede desenvolver e influir no desenvolvimento de inovações sensíveis ao gênero que permitam alcançar benefícios transformadores para a sociedade.”

A entidade finaliza a mensagem dizendo que o Dia Internacional da Mulher de 2019 abordará visões sobre as lideranças da indústria, as empresas emergentes que estão mudando o panorama no mundo dos negócios, as empreendedoras e os empreendedores sociais, as ativistas e os ativistas que trabalham em favor da igualdade de gênero e as mulheres inovadoras, com o objetivo de examinar como a inovação pode eliminar barreiras.

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Vamos construir um mundo equilibrado por gênero O equilíbrio não é uma questão feminina, é uma questão de negócios. A corrida para a sala de reuniões equilibrada de gênero, um governo equilibrado em termos de gênero, cobertura da mídia com equilíbrio de gênero, equilíbrio de gênero entre os funcionários, mais equilíbrio de gênero na riqueza, cobertura de esporte equilibrada por gênero ...

Coletivamente, todos podemos desempenhar esse papel. A ação coletiva e a responsabilidade compartilhada por conduzir um mundo equilibrado por gênero é fundamental. O Dia Internacional da Mulher é um dia global que celebra as conquistas sociais, econômicas, culturais e políticas das mulheres - ao mesmo tempo em que marca um chamado à ação para acelerar o equilíbrio de gêneros.

Como manter sua força de trabalho feminina

Comece com uma visão honesta do potencial preconceito em seu local de trabalho e defina metas e estratégias. Estes podem incluir:

Desenvolvimento

Reconhecimento

Retenção e avanço

Construa programas para treinar e aumentar o número de mulheres associadas que alavanquem suas habilidades técnicas e inovadoras. Dê-lhes oportunidades de crescer e prosperar.

Aprecie as contribuições e faça um ponto para destacar as conquistas das mulheres tanto quanto os homens.

Avaliar o desempenho de forma igual e objetiva; as mulheres são muitas vezes julgadas pela personalidade. Forneça feedback construtivo e metas claras e desafiadoras para maximizar o desenvolvimento do associado.

Lembre-se: do grande número de mulheres que abandonam o trabalho, a maioria disse que teria ficado se o local de trabalho fosse e tivesse um cenário igual.

Há muitas coisas que todos nós podemos fazer como empregadores para reter e atrair mulheres e melhorar a diversidade no local de trabalho.

Funções do trabalho Avalie os projetos aos quais as mulheres estão sendo designadas. As mulheres são apenas em papéis de execução versus papéis criativos e inovadores? Dê às mulheres um lugar na mesa para contribuir com o desenvolvimento estratégico de produtos-chave e metas de negócios.

Recrutamento e contratação Publique suas vagas com descrições neutras de gênero. Verifique se você não está excluindo mulheres com anúncios potencialmente indesejáveis. Procure uma divisão 50/50 dos candidatos, de homem para mulher. Use equipes de entrevista de gênero misto e apresente um ambiente profissional.

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Mulheres sabem o que as mulheres querem!

Como as mulheres são responsáveis pela maioria das decisões de gastos das famílias, segue-se que essa força de trabalho pode fornecer uma melhor visão sobre as preferências dos consumidores. Esse entendimento pode ser traduzido em produtos e serviços novos ou melhorados, o que leva a crescimento da quota de mercado ou expansão para novos mercados.

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• Melhor desempenho operacional e financeiro. As mulheres têm um tremendo poder de compra. Organizações que empregam mais mulheres em funções-chave estão melhor equipadas para atender às necessidades do mercado mais amplo, porque as mulheres sabem o que as mulheres querem.

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Pesquisas mostram que mulheres trazem perspectivas e abordagens valiosas para o processo de ideação, resultando em soluções mais inovadoras para problemas complexos.

• Melhor resolução de problemas e desempenho do grupo. O trabalho de conhecimento é realizado em equipes. Estudos mostram que grupos diversos resolvem

53% Retorno médio do aumento de patrimônio em pelo menos:

problemas mais efetivamente do que os homogêneos, elevando o desempenho geral e dando as equipes que incluem as mulheres uma vantagem competitiva distinta.

• Reputação aprimorada da empresa. A demanda por talento técnico é feroz. Empresas que desenvolvem mulheres em papéis em todos os níveis são capazes de atrair mais candidatos qualificados, enviando sinais positivos para o mercado de trabalho e suas reputações.

Esses dados acima mostram a importância da diversidade para o sucesso das equipes e a tomada de decisões, sendo isso de vital importância para a inovação, competitividade e sucesso empresarial. O avanço das mulheres não é responsabilidade social corporativa imperativa, é um imperativo competitivo!

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Fundação Banco do Brasil e ONU Mulheres apoiam agricultoras no nordeste do Pará

A ONU Mulheres e a Fundação Banco do Brasil assinaram recentemente, em Santa Maria do Pará (PA), uma parceria para injetar 750 mil reais no Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MNEPA) Fotos MMNEPA

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om o objetivo de promover o protagonismo feminino e combater a violência de gênero, a iniciativa vai apoiar a produção agrícola de 43 grupos de mulheres espalhados por 14 cidades do estado.

A ONU Mulheres e a Fundação Banco do Brasil assinaram em Santa Maria do Pará (PA), uma parceria para injetar 750 mil reais no Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA). Com o objetivo de promover o protagonismo feminino e combater a violência de gênero, a iniciativa vai apoiar a produção agrícola de 43 grupos de mulheres espalhados por 14 cidades do estado. Setecentos participantes receberão atendimento direto por meio da cooperação.

Criada em 1993, em Capanema, a cem quilômetros de Belém, o MMNEPA tem a missão de fortalecer o papel da mulher para superar as desigualdades sociais e garantir o desenvolvimento humano, integrado e sustentável. A instituição atua em prol da justiça social, da emancipação feminina e da

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igualdade de gênero, por meio da articulação e formação das mulheres.

As beneficiárias do projeto da ONU Mulheres e Fundação Banco do Brasil trabalham nos municípios de Aurora do Pará, Capanema, Bragança, Irituia, Mãe do Rio, Capitão Poço, Ourém, Nova Timboteua, Santa Luzia do Pará, Santa Maria do Pará, São Domingo do Capim, São Miguel do Guamá, Salinópolis, Tracuateua.

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Fundação Banco do Brasil e ONU Mulheres apoiam agricultoras no nordeste do Pará.indd 20

“Essa parceria com o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense e a ONU Mulheres amplia a defesa de direitos, promove a inclusão produtiva, o empoderamento econômico e a participação das mulheres em diversos espaços da sociedade”, afirma o diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, Rogério Biruel.

As participantes da associação são, em sua maioria, mulheres agricultoras, quilombolas

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e extrativistas. O apoio financeiro da Fundação BB, em colaboração com a ONU Mulheres, permitirá a reforma de dez espaços para o beneficiamento do mel, além da compra de quatro tendas para a comercialização de produtos e a aquisição de um veículo utilitário.

Com o investimento, também serão realizadas capacitações para a difusão de novas práticas de produção e manejo do mel, farinha de milho, produtos agroecológicos e artesanato. As instituições envolvidas no projeto esperam agregar valor aos negócios das mulheres paraenses e aumentar a renda das integrantes do MMNEPA.

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IGUALDADE DE GÊNERO

A MMNEPA atua em prol da justiça social, da emancipação feminina e da igualdade de gênero, por meio da articulação e formação das mulheres. Parceria tem o objetivo de fortalecer o ODS 5 sobre igualdade de gênero e vai beneficiar cerca de 700 mulheres da região nordeste do estado

Empoderamento A parceria entre a Fundação Banco do Brasil e a ONU Mulheres faz parte do compromisso da instituição com os Princípios de Empoderamento das Mulheres — o Banco do Brasil é signatário dessas diretrizes. A iniciativa visa mostrar como as fundações empresariais podem contribuir para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 5 — alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas.

A ONU Mulheres avalia que as brasileiras ainda enfrentam muitos desafios, são sobrecarregadas pelas tarefas de cuidado não remuneradas e ainda trabalham muitas vezes na informalidade.

“O empoderamento econômico das mulheres é decisivo para a transformação de suas vidas, de suas comunidades e da economia como um todo. Investir na capacidade produtiva das mulheres, nos seus locais de vida e promover o fortalecimento de grupos de mulheres são iniciativas concretas para alterar a

economia com o foco em direitos e sustentabilidade, além de influenciar novas práticas em toda a cadeia produtiva em favor das mulheres”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.

A dirigente lembra a relação do ODS 5 com todos os objetivos globais, entre eles, o ODS 8, sobre trabalho decente e crescimento econômico, e o ODS 2, sobre agricultura sustentável e o fim da fome. “Esse investimento social e produtivo demonstra como os objetivos globais fazem parte da vida real das brasileiras e como enfrentar as desigualdades de gênero, raça e etnia implica ações em diferentes áreas”, completa Gasman.

Autonomia econômica e fim da violência de gênero

Um diagnóstico realizado em 2010 com as participantes da associação comprovou que mulheres que possuem autonomia financeira sofrem muito menos com a violência. Segundo a ONU Mulheres, o Brasil é o quinto país com a maior taxa de feminicídio (assassinato de mulheres por razões de gênero): 4,8 vítimas para cada 100 mil mulheres. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica

As participantes da associação são em sua maioria mulheres agricultoras, quilombolas e extrativistas

Aplicada (IPEA) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com dados de 2016, aponta que o Pará tem uma taxa de 7,2 vítimas para cada 100 mil mulheres — o que faz do estado o segundo mais letal para as mulheres.

Rita Teixeira, uma das coordenadoras do MMNEPA, defende que a autonomia financeira é um dos meios para pôr fim a agressões e crimes motivados por questões de gênero.

“Costumamos dizer que quando eu pago a conta, eu determino quem senta na minha mesa e isto é o propósito do MMNEPA, acabar com a violência pelo empoderamento social e econômico, para nós, mulheres, vivermos dias melhores”, afirma.

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Texto * Valter Casarin ** Amanda Borghetti Fotos Divulgação, Gregor Richardson

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selênio (Se) não é um nutriente de plantas, mas é essencial em muitas funções fisiológicas em humanos e animais. Como é obtido principalmente a partir dos alimentos, seu acúmulo nas plantas tem impactos na saúde humana. É um micronutriente que desempenha um papel fundamental em todo o corpo. Intracelularmente, tem um efeito antioxidante por estar envolvido no metabolismo de radicais livres e outras substâncias produzidas pela oxidação lipídica no nível das membranas celulares. Também desempenha um papel no metabolismo do fígado e contribui para a manutenção dos músculos esqueléticos e cardíacos e dos espermatozoides.

O selênio (símbolo Se na Tabela Periódica dos elementos químicos) é um micronutriente, isto é, o corpo só precisa dele em quantidades muito pequenas. No oeganismo, está ligado a diferentes proteínas e, principalmente, armazenado nos músculos.

Entra na estrutura de várias enzimas antioxidantes: glutationa peroxidases e tioredoxina redutase. Essas enzimas ajudam a neutralizar o excesso de radicais livres presentes no organismo, que aceleram o envelhecimento celular e promovem a ocorrência de diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares. A tioredoxina redutase pode regenerar as vitaminas C e E, que também possuem ação antioxidante.

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É, enfim, um modulador nas respostas imunológicas, principalmente antivirais, e antiinflamatórias. Participa na desintoxicação de certos compostos tóxicos, metais pesados ​​e xenobióticos (moléculas estranhas). Uma outra função importante é seu envolvimento no metabolismo da tiróide. É comum encontrar, no Brasil, a recomendação de 55 micrograma (mcg) de selênio por dia. O limite máximo de ingestão é de 400 mcg de Se/dia. Na França, a dieta recomendada é proporcional ao peso corporal. A dose é fixada para crianças a 1 μg por quilo de peso por dia. Para adultos (mulheres e homens), é fixado em 70 μg por dia. Em pessoas com mais de 75 anos de idade, a ingestão recomendada é de 80 μg por dia, levando-se em conta o aumento do estresse oxidativo com o avanço da idade e a manutenção do bom funcionamento do sistema imunológico.

As necessidades exatas de selênio dos idosos são pouco conhecidas e os consumos dietéticos atualmente recomendados são derivados dos adultos jovens. No entanto, suspeita-se que uma dieta pobre em selênio represente risco de anemia em idosos. Portanto, é essencial que as pessoas mais velhas assegurem que tenham uma dieta suficientemente alta em selênio.

Em atletas que treinam intensivamente, um suplemento de 10 a 30 μg por dia, proporcional ao gasto energético, é proposto levando-se em conta os fenômenos oxidativos causados ​​pelo trabalho muscular.

Os alimentos mais ricos em selênio são peixes e frutos do mar, e depois vêm carne, ovos, leguminosas, grãos integrais e nozes.

A levedura de cerveja pode suplementar as contribuições. Por exemplo: 50 g de atum enlatado (meia lata) + 1 ovo + 50 g de lentilhas cozidas (duas colheres de sopa) = 100% da dose recomendada para uma pessoa que pesa 60 quilos.

O teor de selênio dos grãos e vegetais depende diretamente do conteúdo desse micronutrientes nos solos onde são cultivados. Da mesma forma, o conteúdo de alimentos de origem animal varia de acordo com o da alimentação animal. O campeão de selênio é a castanha-do-pará, pois uma só porção fornece a dose diária recomendada. Bastam cinco gramas da castanha para obter aproximadamente 95 mcg de selênio.

Além disso, a castanha-do-pará contém uma boa quantidade de vitamina E cuja atividade antioxidante é adicionada à do selênio. Aliás, os cientistas descobriram que as concentrações do mineral nas amêndoas de castanha-do-pará variaram muito entre as regiões produtoras do País.

A essencialidade do selênio foi descoberta com a doença de Keshan, uma forma de insuficiência cardíaca ligada à deficiência desse micronutriente. Essa cardiomiopatia pode levar à morte na ausência de suplementação de selênio. www.paramais.com.br

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Bárbara Rita Cardoso, doutora em Nutrição Experimental pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Uni’versidade de São Paulo (USP), investigou os efeitos da ingestão diária de castanha-do-brasil, rica em selênio, em pacientes com comprometimento cognitivo leve. Vencedora do prêmio Jovem Cientista do CNPq em 2015

O campeão de selênio é a castanha-do-pará, pois uma só porção fornece a dose diária recomendada

Estudos de observação sugerem um efeito protetor do selênio contra o câncer, o que poderia ser explicado por seus efeitos antioxidantes e modulatórios. A síntese de vários estudos mostrou uma redução de 31% no risco de câncer (33% para câncer de bexiga, 22% para câncer de próstata em homens) e 45% para mortes por câncer. Essa comparação é feita entre os maiores consumidores de selênio em comparação com os consumidores mais baixos1.

A deficiência de selênio pode ser devido à ingestão insuficiente, podendo resultar em Pesquisadoras da Universidade de Otago, na Nova Zelândia (à esquerda) Alexandra Chisholm, Lara Ware e Rachel Brown, recomendaram uma porção de 30g de castanhas por pessoa por dia

arritmia cardíaca, menor resistência a infecções, fraqueza muscular, anemia, osteoartrite. Associada a uma deficiência de iodo, pode levar ao hipotireoidismo (deficiência nos hormônios tireoidianos).

Em princípio, a deficiência de selênio só ocorre nos seguintes casos: • em pessoas cujos alimentos principais vêm de áreas com solos pobres em selênio; • em pessoas com nutrição parenteral não enriquecida com selênio por períodos prolongados; • em pessoas com doenças intestinais graves, como doença de Crohn ou colite ulcerativa. É comumente divulgado que o consumo de uma castanha por dia ajuda a combater doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, câncer e obesidade. Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, comprovou que a ingestão diária de duas castanhas eleva em cerca de 65% o teor de selênio no sangue, mas alertou sobre os problemas com a toxidade desse mineral. Outro estudo da USP, que ganhou o prêmio Jovem Cientista do CNPq em 2015, também comprovou efeitos benéficos do selênio, nesse caso, contra o mal de Alzheimer. De uma maneira geral, os nutricionistas brasileiros recomendam a ingestão de uma única castanha por dia, mas também alertam que quantidades elevadas do mineral podem provocar intoxicação por selênio, ou selenose, causadora de perda de cabelo, fadiga, fraqueza das unhas, lesões na pele e problemas gastrointestinais.

No Brasil é estabelecida uma dose limite de segurança de 400 mcg por dia. Essa dose incluiu todas as ingestões, alimentos, água potável ou suplementos alimentares.

1. G. Dennert & al. Selenium for preventing cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2011; 11 (5): CD005195 (*) Engenheiro agrônomo e diretor científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) (**) Acadêmica de Engenharia Agronômica na ESALQ/USP

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Já ouviu falar que devemos reduzir nossa ingestão de sódio?

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sódio é um elemento mineral que está muito presente no corpo, especialmente no plasma. Ele se apresenta em nossa dieta na forma de cloreto de sódio (sal de cozinha). O consumo excessivo é um fator de risco para pressão alta. O sódio (símbolo Na da tabela periódica) é um dos sais minerais. Em nosso corpo está principalmente no sangue e no líquido intersticial (líquido localizado ao redor das células). Sua concentração no sangue é controlada por vários hormônios, incluindo a aldosterona e o hormônio antidiurético.

Nos alimentos, geralmente se apresenta na forma de cloreto de sódio. Aliás, o sódio possui 40% de sódio, isto é: 1 g de sal = 400 mg de sódio. As principais funções em nosso organismo são equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio. Enquanto o sódio retém líquidos, o potássio provoca a excreção, de modo que as células fiquem com a quantidade adequada de água. Ele é essencial para a transmissão de impulsos nervosos e contração muscular.

Sua concentração no sangue e no fluido intersticial condiciona a quantidade de água

presente nas células e o volume sanguíneo.

Em pessoas sensíveis à ingestão de sal, o excesso de sódio pode aumentar o volume sanguíneo e, assim, promover a hipertensão arterial. No Brasil, o consumo médio diário de sal de cozinha é de 12 gramas por pessoa.

Essa quantidade está muito acima da quantidade diária recomendada, que é de 1 a 1,5 grama de sódio, ou seja, 2,5 a 3,75 gramas de cloreto de sódio por pessoa.

As agências de segurança sanitária tendem a recomendar a ingestão máxima

de sódio que não deve ser excedida, a fim de prevenir a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

Nos últimos quinze anos, vários estudos confirmaram o impacto do excesso de sal no risco de problemas cardiovasculares e sugeriram outros efeitos deletérios, como o aumento do risco de câncer de estômago ou osteoporose (desmineralização óssea). Por exemplo, a síntese de cerca de trinta estudos de intervenção mostra que, em média, uma redução de 1,7 a 1,8 g de sal por dia

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Benefícios

Tipos de sal mais populares: Sal rosa do Himalaia é extraído no Paquistão, da Mina de Sal Khewra, a segunda maior mina de sal do mundo

permite que pessoas normotensas (pressão arterial normal) diminuam em 0,2 na pressão sistólica (o primeiro dígito da pressão) e 0,1 na pressão diastólica (o segundo dígito); nos hipertensos, a queda é de 0,5 e 0,32, respectivamente.

Pesquisadores avaliaram o impacto do sal nas doenças cardiovasculares, revisaram dados de 19 estudos com mais de 177 mil pessoas e encontraram uma possível redução de 23% nos derrames e 17% nos infartos do miocárdio com a redução do consumo de sal a 5 g em vez de 10 g por dia.

A alimentação de crianças menores de três anos deve ser de muito baixo teor salino, com o objetivo de não sobrecarregar seus rins imaturos nos primeiros meses de vida e evitar a formação do paladar a sabores muito salgados.

Os atletas têm uma maior necessidade de sódio, já que as perdas no suor podem chegar a 6 a 7 g de sal em 1 a 3 horas de treinamento, especialmente em caso de exercício intenso e alta temperatura. Além das ingestões dietéticas, recomenda-se, durante o treino de mais de 1 hora, consumir uma bebida que forneça 1,2 g de sal (480 mg de sódio) por litro.

O sódio, juntamente com o potássio, é um nutriente essencial para as contrações musculares, ajudando a manter o ritmo cardíaco normal.

A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca. Participa do fornecimento de energia para o organismo. Agindo no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, o sódio transforma essas substâncias em energia para o corpo. Assim, na ausência de sódio pode ocorrer o cansaço físico. O sódio participa do processo de contrações musculares.

Assim, a ausência deste mineral leva a uma fragilidade dos músculos.

Também colabora na retenção de líquidos no organismo e do equilíbrio da quantidade de água no corpo.

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Excesso O excesso de sal está envolvido na ocorrência de pressão alta e doença cardiovascular. No entanto, nem todos os indivíduos têm a mesma sensibilidade ao sal. Aqueles para quem o consumo elevado é particularmente deletério são: pessoas já hipertensas (embora uma redução na ingestão de sal não melhore sistematicamente sua pressão arterial), diabéticos ou com sobrepeso e idosos.

Exagerar no sal aumenta a excreção urinária de cálcio e pode, assim, promover a formação de pedras nos rins à base de cálcio. O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, aumentando o risco de desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia.

Sal kosher porque é usado em certos costumes culinários judaicos

O sódio é um nutriente encontrado no sal de cozinha e em muitos outros alimentos.

Embora uma certa quantidade venha naturalmente nos alimentos, este ingrediente é mais frequentemente adicionado aos pratos com a finalidade de aromatizá-los e preservá-los, ou para alterar sua textura ou estrutura.

Itens ricos em sódio são os frios, molhos, alimentos semi-conservados, queijos. Por outro lado, os alimentos que contêm pouco são frutas, legumes, leite, iogurte, carne, peixe e ovos.

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Sal Refinado (Sal de Mesa), altamente refinado - o que significa que é muito moído, com a maioria de suas impurezas e minerais removidos

Riscos

Deficiência pode ocorrer em casos de diarreia crônica grave ou uma dieta muito restritiva (livre de sal).

A deficiência pode aparecer em atletas, que não compensariam perdas significativas no suor. A falta de sódio induz uma alteração do funcionamento do sistema nervoso, fraqueza muscular, hipotensão (baixa pressão sanguínea), desidratação, dor de cabeça, vômitos, diarreia e até mesmo a arritmia cardíaca.

Especialmente nos idosos, suprime o apetite e pode levar à desnutrição.

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Sal marinho, feito evaporando a água do mar

Moderação Para aqueles que desejam reduzir a quantidade de sódio em sua dieta diária, seguem algumas dicas: • Procure utilizar outros tipos de temperos no lugar do sal. Por exemplo, limão, azeite, entre outros.

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Evitar alimentos com alto teor de sódio, como bacon, queijos, azeitonas e salame.

Sal celta é um tipo de sal marinho - popular na França. Tem uma cor acinzentada e também contém um pouco de água, o que a torna bastante úmido

cialmente o K, principalmente em reações enzimáticas onde o K não é exigido de forma absoluta e, também, nos efeitos puramente osmóticos (abertura e fechamento dos estômatos e osmorregulação nos vacúolos). O Na está associado ao estimulo no crescimento vegetal, principalmente na expansão celular e no equilíbrio hídrico nas plantas.

Os sintomas de toxidez estão associados à redução no crescimento e na produção, além do amarelecimento e murchamento das folhas.

Mesmo sem adição de sal, o sabor é maior, mais arrojado e fresco

Além do próprio sal (cloreto de sódio) alguns alimentos in natura que são ricos em sódio são as algas, peixes marinhos, mariscos, queijos, arroz e café, por exemplo. (*) Valter Casarin, Engenheiro agrônomo e diretor científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV); (**) Amanda Borghetti, nutricionista

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O sal do Himalaia (sal rosa) também é uma boa alternativa. Este sal contém menor concentração de sódio (aproximadamente 23 mg em 100 mg do produto), além de uma grande quantidade de outros minerais.

Verifique os rótulos dos alimentos para selecionar aqueles com menor quantidade de sódio.

O sódio é considerado um nutriente benéfico para as plantas, ou seja, é elemento mineral que estimula o crescimento dos vegetais, mas não é um essencial. As funções do sódio nas plantas ainda não são bem conhecidas.

Em alguns vegetais o Na pode substituir par-

1 xícara de sal marinho grosso; 3 colheres de sopa de raspas de limão finamente ralado; 1 colher de sopa de pimenta dedo de moça picada

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As flores contribuem para melhorar a saúde emocional, já que seu cultivo ajuda a combater a solidão, o estresse, a depressão e a dificuldade de relacionamento. Além disso, atua nas tensões do cotidiano

Orquídeas – riqueza, amor e beleza

São o grupo mais extravagante da natureza de plantas com flores distribuídas através do mundo Fotos Theodoro Seidler/Divulgação

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rquídeas são consideradas a maior família de plantas composta por 25.000 - 35.000 espécies (Dressler, 1993 ; Hossain, 2011). As flores de orquídeas geralmente estão localizadas sob a sombra das árvores que existem nas imediações. As orquídeas geralmente são usadas como um símbolo do amor da beleza ou do luxo. Além de servir como símbolo do amor da beleza ou do luxo, a orquídea também possui vários benefícios. É uma diversão vê-las crescer em tamanho, forma e cor de suas flores.

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Embora suas sementes serem cultivadas como plantas ornamentais, muitas são como os fitoterápicas, alimenticias... outras são usadas em muitas partes do mundo como um sistema tradicional de cura para tratamento de grande número de doenças desde a antiguidade.

Assim, as orquídeas reinarão, não só como uma das mais belas flores da natureza, como terão potencializado todos os seus benefícios, que vão da saúde até a estética, sem esquecer-se da decoração.

Ela trabalha nos registros emocionais, estresse, depressão, relacionamentos, medo, insegurança e cuidados com a pele, rejuvenescimento e combate aos radicas livres.

Cientistas descobriram as orquídeas há 120 milhões de anos atrás. A história das orquídeas pode ter começado com seus usos no propósito medicinal.

Chineses foram os primeiros a cultivar e descrever as orquídeas (Jalal et al. 2008).

Estas plantas receberam primeiro reconhecimento nos herbários de todos os escritos da China e do Japão 3.000 à 4.000 anos atrás, e eles foram os primeiros descrever orquídeas para uso medicinal (Reinikka, 1995; Bulpitt, 2005).

No Brasil, desde a época do descobrimento, já há registros da utilização de plantas curativas. Os colonizadores europeus observavam o uso freqüente de ervas pelos índios nativos. As orquídeas Medicinais pertencem principalmente aos gêneros: Anoctochilus, Bletilla, Calanthe, Coelogyne, Cymbidium, Cypip, Dendrobium, Ephemerantha, Eria, Galeola, Gastrodia, Gymnadenia, Habenaria, Ludisia, Luisia, Nevilia e Thunia (Szlachetko, 2001). Recentemente, mais espécies pertencentes a diferentes gêneros foram relatados como tendo propriedades medicinais.

A primeira referência direta às orquídeas encontrada foi feita pelo imperador chinês Sheng Nung, ao dar alguns conselhos sobre o uso do Dendobrium com finalidade medicinal. Quando Shen Nung morreu em 2698 a. C., já havia provado mais de 100 espécies de ervas e mencionava seu estudo em Cânone das Ervas, com 252 ervas estudadas.

Confucius (551– 479 a.C.) também fez referência ao perfume das orquídeas.

No Ocidente, a referência mais antiga é encontrada em Theophrastus, aluno de Aristóteles, considerado por muitos como “pai da botânica”. Em seu trabalho denominado Investigação sobre as plantas, datado do ano 300 a.C., ele usa a palavra “orchis” para denominar certas espécies.

No primeiro século depois de Cristo, um médico grego de nome Dioscórides, que serviu como cirurgião do Exército romano, reuniu informações sobre 500 plantas medicinais, entre elas duas “orchis”, em um trabalho intitulado Matéria médica.

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Desde então, algumas espécies de orquídeas são usadas como medicamento e se tornaram grandes aliadas no tratamento de doenças do corpo e da mente. As orquídeas podem fornecer uma grande variedade de mensagens, porém, historicamente, as orquídeas incluem riqueza, amor e beleza.

Tipos

Podemos dividi-las, basicamente, em quatro grupos distintos, conforme seus hábitos vegetativos peculiares, sendo aquelas que se desenvolvem na terra denominadas de terrestres; as que crescem sobre as árvores apresentando raízes aéreas, conhecidas como epífitas; as rupestres, quando se desenvolvem sobre paredões rochosos ou regiões pedregosas a pleno Sol; e como saprófitas, aquelas desprovidas de clorofila, que se nutrem de restos vegetais e animais em decomposição. Apresentam duas formas básicas de crescimento: as Orquídeas simpodiais desenvolvem-se em um eixo cujo crescimento cessa no fim de cada estação (Cattleya, Dendrobium); as monopodiais apresentam um caule que se desenvolve continuamente ano após ano, produzindo hastes florais a partir das axilas das folhas, ou opostas a elas (Phalaenopsis, Vanda). Encontramos as orquídeas desde o nível do mar até mais de 4000 m. de altitude, sendo mais frequentes nas altitudes entre 500 e 2000 m.

Despertando fascínios Um dos grandes fascínios que levam as pessoas a se dedicarem ao cultivo das Orquídeas é a possibilidade que estes singulares vegetais nos propiciam no sentido de tomarmos parte ativa no processo criativo da natureza, elaborando cruzamentos entre espécies e gêneros através da polinização,

objetivando a obtenção de plantas com as características mais desejadas. A polinização nas flores das Orquídeas é realizada, por regra, na forma de cruzamentos, onde os agentes polinizadores, frequentemente insetos, são forçados pela estrutura complexa das flores das Orquídeas, a carregarem consigo as políneas e as depositarem no estigma de outra flor ou da mesma flor da qual foram retiradas as políneas quando das suas investidas a procura de alimento.

Na grande maioria, as orquídeas brasileiras são epífitas - crescem sobre as árvores apresentando raízes aéreas

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Tesouro valioso, das mais belas flores da natureza

Orquídeas Vanda teres

Ocorre auto-polinização em cerca de 3% das Orquídeas. Nestes casos, um mecanismo de adaptação leva o caudículo das políneas a curvar-se para baixo, obrigando a contactarem com o estigma. A hibridação entre as Orquídeas se dá quando do cruzamento entre duas espécies de Orquídeas, podendo acontecer entre plantas do mesmo gênero (é o que ocorre mais frequentemente na natureza) ou entre gêneros diferentes, e ocorre no instante em que o pólen de uma flor é transferido para o estigma da outra, desencadeando o desenvolvimento do fruto e a produção de sementes viáveis, dando origem a uma descendência similar às plantas cruzadas entre si.

Cultivo – hobby lucrativo Muito mais que um hoby, o cultivo de Orquídeas pode significar um empreendimento lucrativo. A beleza das flores desta planta singular sempre encontrará lugar na preferencia dos consumidores mais exigentes, por outro lado, as técnicas de produção, cada vez mais sofisticadas, garantem preços competitivos, colocando as Orquídeas em posição de destaque no mercado de plantas ornamentais.

A importância de se cultivar Orquídeas reside no fato de que elas podem despertar o interesse das pessoas para o valor da natureza como um todo.

Por outro lado, não menos importante, a orquídea tem propriedades de proteção, reparação e hidratação, que atuam também contra os radicais livres. Além disso, propiciam a imunidade da pele, reduzem o aparecimento de rugas e são muito ricas em minerais tais como o cálcio, o ferro, o magnésio, o zinco ou o cobre. Todos esses são muito importantes para nutrir a derme. O que mais se pode pedir desta flor?

Num país como o Brasil, onde elas ocorrem em certa abundância, devemos velar por elas como se fossem um tesouro, o mais valioso deles todos, o tesouro da vida tal qual a natureza se esforça em cuidar, a herança mais bela que poderemos deixar para as gerações futuras.

Orquídeas para Rejuvenescer a Pele

Entre os benefícios para a pele, destaca-se esse que te faz se sentir mais jovem, mais especificamente, o rejuvenescedor. Esta bela flor, conta com propriedades antioxidantes que ajudam a retardar os efeitos do envelhecimento em sua pele. Por esta razão, durante os últimos anos muitos produtos cosméticos disponíveis no mercado, contêm o extrato de orquídea.

A essência desta flor, conta com a vantagem de poder ser aplicada em qualquer pele e consegue o seu objetivo de regenerar as células. Também, graças ao seu poder antioxidante, ajuda a regular a pigmentação da pele, combatendo, assim, o envelhecimento produzido pelos radicais livres.

Devido ao seu poder antiinflamatório, aumenta a resistência natural das células contra os processos oxidantes que conduzem ao envelhecimento. Esta molécula que é capaz de retardar o envelhecimento é obtida a partir da raiz, caule e folhas da orquídea. Através deles, são feitos tanto cremes, máscaras, como os óleos essenciais que servem para conseguir uma pele suave e macia. Além disso, caso você não saiba, esta flor sempre se mantêm fresca e é capaz de resistir a vários meses sem chuva, com as inclemências do sol, frio ou calor. De todas as variedades que existem, são duas delas as que têm um maior potencial antiidade. Estas são a Vanda coerulea e a Vanda teres.

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O que é (exatamente) a inteligência emocional?

As emoções transformaram o cérebro dos mamíferos há mais de 200 milhões de anos e perpetuaram uma poderosa influência que se mantém viva em nossa espécie Texto * Ignacio Morgado Bernal

A

expressão “inteligência emocional” está incluída hoje no léxico de muitos, tanto de pessoas comuns quanto de intelectuais ou celebridades.

Até mesmo ministros usam a expressão em seus comentários e alertas. Mas nem todo mundo se refere à mesma coisa quando usa essa expressão. Para alguns, a inteligência emocional é algo como um tipo de inteligência mais avançada do que a clássica, ou seja, do que a inteligência analítica, medida em testes que fornecem resultados em quociente numérico. Há também aqueles que se referem à inteligência emocional pelo lado negativo, como uma incapacidade de controlar as emoções: “Comporta-se como se não tivesse inteligência emocional”. Também não faltam aqueles que acreditam ser um novo tipo de inteligência recém-inventada, pois, afinal de contas, o conceito de inteligência não é absoluto, tal como a altura ou o peso de uma pessoa, pois sempre depende do critério do observador. Outros, por sua vez, sequer sabem a que se referem quando falam sobre esse tipo de inteligência. Talvez, por tudo isso, valha a pena tentar esclarecer o conceito.

Há alguns anos, a popular revista Time colocou na capa de uma de suas edições uma pergunta escrita em letras garrafais e dirigida ao público em geral:

“Qual é o seu quociente de inteligência emocional?”. A própria revista, em letras muito menores, respondia: “Não é o seu quociente de inteligência. Nem sequer é um número. Mas a inteligência emocional pode ser o melhor preditor de sucesso na vida, redefinindo o que significa ser inteligente”.

Foi a época em que o jornalista Daniel Goleman havia publicado seu conhecido e bem-sucedido livro Inteligência Emocional, fazendo com que muitos acreditassem que ele tinha criado ou descoberto esse (novo) tipo de inteligência.

O conceito também serviu para que muitos ousassem desafiar a evolução biológica do cérebro e as habilidades mentais, colocando a emoção à frente da razão, dando primazia à primeira. Certamente, as emoções transformaram o cérebro dos mamíferos há mais de 200 milhões de anos e perpetuaram uma poderosa influência que se mantém viva em nossa espécie até os dias atuais. Mas, em muito menos anos, embora não poucos, cerca de 60 milhões, o cérebro dos primatas desenvolveu o neocórtex, o córtex cerebral moderno, um acúmulo de neurônios altamente organizados e capazes de dominar o resto do cérebro. Esse desenvolvimento conferiu, embora nem sempre notemos, primazia à razão, ou seja, a capacidade de dominar os sentimentos. O desenvolvimento ocorreu de uma maneira muito especial, que tampouco costumamos perceber.

Marco Aurélio Antonino Augusto (121-180 dC), imperador romano que ficou conhecido como o sábio e verdadeiro pai da inteligência emocional

Como um sujeito fabuloso e perspicaz, a razão se propôs a dominar a emoção usando suas próprias armas: uma emoção só pode ser eliminada por outra emoção, outra emoção que seja mais forte e poderosa e/ou incompatível com a qual se deseja eliminar.

Qualquer pessoa que tenha sofrido uma crise sentimental, como ser abandonada por

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“Qual é o seu quociente de inteligência emocional?”

seu parceiro, sabe muito bem que a melhor maneira de superar essa crise não é tanto subestimar a perda, e sim iniciar um novo romance. E, para isso, para despertar emoções incompatíveis com as indesejáveis, é para o que serve a razão. Bem usada, a razão sempre será mais poderosa do que as emoções.

Tanto a razão quanto a emoção fazem parte do sistema funcional que é a mente humana.

Vão juntas e dependem uma da outra. A inteligência emocional é a capacidade de lidar com as emoções usando a razão. As emoções são o exército indispensável que continuamente mobiliza a razão.

Quem soube disso antes e melhor não foi o jornalista Daniel Goleman, nem os psicólogos John Mayer e Peter Salovey, da Universidade Yale (EUA), estudiosos modernos do conceito. Foi o imperador romano Marco Aurélio (121-180 dC), que ficou conhecido como o sábio e verdadeiro pai da inteligência emocional. Em seu imperecível trabalho,

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Meditações, excelente tratado sobre a inteligência emocional, inclui a frase que todas as faculdades de Psicologia deveriam esculpir com um martelo e cinzel sobre o mármore de sua fachada: “Nossa vida é o que nossos pensamentos fazem dela”.

Ninguém captou melhor a essência evolutiva da mente humana do que este grande filósofo da Roma Antiga; a capacidade de raciocínio para modificar as emoções, a maneira de ver as coisas, embora não possamos mudá-las. Essa capacidade, afirma Marco Aurélio, está sempre ao nosso alcance para facilitar a vida. Usando o neocórtex, podemos fazer com que nosso raciocínio, nossas emoções e nosso comportamento se encaixem. Esse encaixe é a verdadeira essência da inteligência emocional, uma capacidade mental tão antiga quanto o próprio Homo sapiens sapiens.

Mas quem não deseje voltar a tempos tão remotos, ainda resta a possibilidade de educar sua inteligência emocional seguindo os

passos do autor clássico espanhol mais lido e traduzido depois de Cervantes, o jesuíta Baltasar Gracián (1601-1658). Sua obra A Arte da Prudência, publicada em 1647 e traduzida em vários idiomas, às vezes em belos formatos de papel bíblico e fita de referência, é um dos melhores tratados sobre inteligência emocional que podem ser lidos atualmente.

Como relatado pelo EL PAÍS em 16 de dezembro de 1993, seu autor nunca poderia imaginar que uma de suas traduções nos EUA, de 1992, venderia mais de 100.000 cópias. Além disso, e respondendo a uma pesquisa do The New York Times, a escritora Gail Godwin recomendou a leitura da obra a políticos aspirantes às eleições presidenciais naquele país.

Na Espanha ou no Brasil, o mesmo conselho também poderia servir (*) Diretor do Instituto de Neurociências da Universidade Autônoma de Barcelona.

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Cientistas criam sistema para reconstruir a fala inteligível do córtex auditivo humano

Pesquisadores desenvolveram um novo sistema que utiliza tecnologia de inteligência artificial para transformar sinais cerebrais em fala reconhecível. O avanço poderia ajudar a restaurar uma voz para aqueles com pouca ou nenhuma capacidade de falar “Nossas vozes ajudam a nos conectar aos nossos amigos, família e ao mundo ao nosso redor, e é por isso que perder o poder da voz devido a ferimentos ou doenças é tão devastador”, disse Nima Mesgarani, PhD , autor principal do estudo e pesquisador principal no Instituto Mortimer B. Behavior Institute da Universidade da Colúmbia, Mortimer B. Zuckerman . “Com o estudo de hoje, temos uma maneira potencial de restaurar esse poder. Nós mostramos que, com a tecnologia certa, os pensamentos dessas pessoas poderiam ser decodificados e entendidos por qualquer ouvinte ”.

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Fotos David Gilm, Kai Kalh, Neuroscience domain public, Universidade da Colúmbia

Isso dará a alguém que perdeu a capacidade de falar, seja por lesão ou doença, a chance renovada de se conectar ao mundo ao seu redor

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Um divisor de águas. Isso daria a qualquer pessoa que perdeu a capacidade de falar, seja por lesão ou doença, a chance renovada de se conectar ao mundo ao seu redor

s neuroengenheiros da Columbia criaram um sistema que traduz o pensamento em fala inteligível e reconhecível.

O avanço marca um passo crítico em direção às interfaces cérebro-computador que prometem imensas chances para aqueles com pouca ou nenhuma capacidade de falar. Ao monitorar a atividade cerebral de alguém, a tecnologia pode reconstruir as palavras que uma pessoa ouve com clareza sem precedentes. Esse avanço, que aproveita o poder dos sintetizadores de fala e da inteligência artificial, poderia levar a novas formas de os computadores se comunicarem diretamente com o cérebro.

Ele também estabelece as bases para ajudar pessoas que não podem falar, como as que vivem com esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou se recuperando de um derrame, recuperando sua capacidade de se comunicar com o mundo exterior.

Os resultados foram publicados na revista científica Scientific Reports.

Dr. Nima Mesgarani, principal autor do estudo e investigador no Instituto Zuckerman da Universidade Columbia

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Décadas de pesquisa mostraram que quando as pessoas falam – ou até imaginam falar – padrões de atividade reveladores aparecem em seus cérebros. Padrões de sinais distintos (mas reconhecíveis) também surgem quando ouvimos alguém falar ou imaginamos ouvir. Os especialistas, tentando registrar e decodificar esses padrões, veem um futuro em que os pensamentos não precisam permanecer ocultos dentro do cérebro – mas, em vez disso, poderiam ser traduzidos para a fala verbal à vontade. Mas realizar esse feito se mostrou desafiador. Os primeiros esforços para decodificar sinais cerebrais pelo Dr. Nima Mesgarani e outros se concentraram em modelos computacionais simples que analisavam espectrogramas, que são representações visuais de frequências sonoras.

Mas como essa abordagem não conseguiu produzir nada que se assemelhe à fala inteligível, o Dr. Mesgarani e sua equipe, incluindo o primeiro autor do artigo, Hassan Akbari, se voltaram para um vocoder, um algoritmo de computador que pode sintetizar a fala depois de ser treinado em gravações de pessoas.

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O avanço marca um passo crítico em direção aos sistemas de interface cérebrocomputador que prometem imensas oportunidades para aqueles com pouca ou nenhuma capacidade de falar

Esquema do método de reconstrução da fala ( A ) Os sujeitos ouviram sentenças de fala naturais. A população de atividade neural evocada no córtex auditivo do ouvinte foi então usada para reconstruir o estímulo de fala. Os eletrodos responsivos em um assunto de exemplo são mostrados em vermelho. Bandas de alta e baixa frequência foram extraídas dos dados neurais. Dois tipos de modelos de regressão e dois tipos de representação de fala foram utilizados, resultando em quatro combinações: regressão linear para espectrograma auditivo (azul claro), regressão linear para vocoder (azul escuro), DNN para espectrograma auditivo e DNN para vocoder (vermelho escuro). ( B) A entrada para todos os modelos foi uma janela deslizante de 300 ms contendo baixa frequência (LF) e envelope de alta gama (HG). A arquitetura DNN consiste em dois módulos: redes de extração de recursos e soma de recursos. A extração de características para reconstrução do espectrograma auditivo foi uma rede neural totalmente conectada (FCN). Para a reconstrução do vocoder, a rede de extração de recursos consistia de um FCN concatenado com uma rede conectada localmente (LCN). A rede de soma de recursos é uma rede neural de duas camadas totalmente conectada (FCN). ( C ) Os parâmetros do vocoder consistem em envelope espectral, frequência fundamental ( f0), vocalização e aperiodicidade (total de 516 parâmetros). Um autoencoder com uma camada de gargalo foi usado para reduzir os 516 parâmetros do vocoder para 256. As características do gargalo foram então usadas como o alvo dos algoritmos de reconstrução. Os parâmetros do vocoder foram calculados a partir dos recursos de gargalo reconstruídos usando a parte do decodificador da rede do autoencoder.

“Esta é a mesma tecnologia usada pelo Amazon Echo e pela Apple Siri para dar respostas verbais às nossas perguntas”, disse o Dr. Mesgarani, que também é professor associado de engenharia elétrica na Columbia Engineering. Para ensinar o vocoder a interpretar a atividade cerebral, o Dr. Mesgarani se uniu a Ashesh Dinesh Mehta, MD, PhD , um neurocirurgião no Instituto de Neurociência da Northwell Health Physician Partners e co-autor desse artigo. O Dr. Mehta trata pacientes com epilepsia, alguns dos quais devem passar por cirurgias regulares.

“Trabalhando com o Dr. Mehta, pedimos aos pacientes com epilepsia que já estavam passando por uma cirurgia no cérebro para ouvir frases ditas por pessoas diferentes, enquanto medimos os padrões de atividade cerebral”, disse o Dr. Mesgarani. “Esses padrões neurais treinaram o vocoder”. Em seguida, os pesquisadores pediram aos mesmos pacientes que escutassem os alto-falantes recitando dígitos entre 0 e 9, enquanto registravam os sinais cerebrais que poderiam ser transmitidos pelo vocoder. O som produzido pelo vocoder em resposta a esses sinais foi analisado e limpo por redes neurais, um tipo de inteligência artificial

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que imita a estrutura dos neurônios no cérebro biológico. O resultado final foi uma voz com som robótico recitando uma sequência de números. Para testar a precisão da gravação, o Dr. Mesgarani e sua equipe encarregaram pessoas de ouvir a gravação e relatar o que ouviram. “Descobrimos que as pessoas poderiam entender e repetir os sons em cerca de 75% do tempo, o que está bem acima e além de qualquer tentativa anterior”, disse o Dr. Mesgarani.

A equipe do Dr. Mesgarani se voltou para um vocoder, um algoritmo de computador que pode sintetizar a fala depois de ser treinado em gravações de pessoas falando

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A melhora na inteligibilidade foi especialmente evidente ao comparar os novos registros com as tentativas anteriores baseadas em espectrograma.

“O vocoder sensível e as redes neurais poderosas representavam os sons que os pacientes ouviram originalmente com surpreendente precisão”.

O Dr. Mesgarani e sua equipe planejam testar palavras e sentenças mais complicadas a seguir, e eles querem executar os mesmos testes em sinais cerebrais emitidos quando uma pessoa fala ou imagina a fala.

Em última análise, eles esperam que seu sistema possa ser parte de um implante, semelhante aos usados por alguns pacientes com epilepsia, que traduz os pensamentos do usuário diretamente em palavras.

“Nesse cenário, se o usuário pensar “eu preciso de um copo de água”, nosso sistema pode pegar os sinais cerebrais gerados por esse pensamento e transformá-los em fala verbal sintetizada”, disse o Dr. Mesgarani.

“Isso seria um divisor de águas. Isso daria a qualquer pessoa que perdeu a capacidade de falar, seja por lesão ou doença, a chance renovada de se conectar ao mundo ao seu redor”.Em última análise, eles esperam que seu sistema possa ser parte de um implante, semelhante aos usados por alguns pacientes com epilepsia, que traduz os pensamentos do usuário diretamente em palavras.

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