Pará+ 207

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Revista

Pará+ BELÉM-PARÁ

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ISSN 16776968

EDIÇÃO 207

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STARTUP CRIA PALAFITA SUSTENTÁVEL ADAPTADA AO MOVIMENTO DO RIO PAULO TOCANTINS, PREFEITO DE PARAGOMINAS FALA SOBRE O EXEMPLO DE GOVERNANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL Capa 207.indd 1

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207 - MAIO - 2019

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O

PUBLICAÇÃO

14ª FIPA FEIRA DA INDÚSTRIA DO PARÁ

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 EDITORA CÍRIOS ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

A VERTICALIZAÇÃO MINERAL SERÁ CONCRETIZADA

16 PARAGOMINAS A CAMINHO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Ana Laura Lima, Larissa Vilhena, Ronald Sales, Ronaldo Hühn, Taís Sousa, Vinicius Soares Braga, William Serique FOTOGRAFIAS: Arquivo Ag. Pará, Baltazar Costa, Divulgação, Guilherme Cunha, Marcelo Seabra e Marco Santos / Agência Pará, Mariana Inglez/ USP, Melquesedec Sousa, Miro Rosa, Ronaldo Lesa; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

CAPA

22 SHOW AGRO 2019

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Embrapa Amazônia Oriental celebrando 80 anos de pesquisa Agropecuária na Amazônia

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Conselho discute financiamento de projetos para estados da Amazônia

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Santarenos fazem bonito no Row To Win, o Festival de Alma Salgada, em Itajaí, Santa Catarina

FAVOR POR

CIC

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Festival do Miriti promete gerar empregos e celebrar tradição local

Para o prefeito Paulo Tocantins, Paragominas inova com o uso eficiente da terra através de um conjunto de programas e ferramentas que mudará a qualidade de vida dos seus munícipes. Foto: Melquesedec Sousa

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STARTUP CRIA PROJETO DE PALAFITA SUSTENTÁVEL ADAPTADA AO MOVIMENTO DO RIO

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14ª Fipa Feira da Indústria do Pará

Governo do Pará é homenageado e anuncia investimentos logísticos para o Estado Fotos Baltazar Costa, Divulgação, Marcelo Seabra/ Ag. Pará

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governador Helder Barbalho gradecendo a homenagem com a medalha do Mérito Industrial Simão Miguel Bitar – maior comenda da indústria paraense, outorgada pela Federação das Indústrias do Estado (Fiepa), durante a abertura da 14ª edição da Feira da Indústria do Pará (Fipa), no Hangar - Centro de Convenções, externou: “Sou grato pela homenagem, a maior honraria da indústria paraense. Que eu possa honrar a sociedade deste Estado que me deu a oportunidade de estar à frente dele para executar ações que tragam desenvolvimento para todos. O Pará tem enormes possibilidades de vocação logística. Encaminharei para a Assembleia Legislativa do Estado do Pará nos próximos dias um novo marco legal nas parcerias para a atração de investimentos logísticos, para que o Pará desperte ainda mais atrações.

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Homenageado com a medalha do Mérito Industrial Simão Miguel Bitar, o governador Helder Barbalho anunciou, à ocasião, ações que devem modificar o cenário econômico do Estado a longo prazo

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Sei que aquele Poder tem trabalhado para que, junto com o Executivo, somem forças para o fortalecer do Estado”, disse o Governador, anunciando, ações que devem modificar o cenário econômico do Estado a longo prazo: Além da confirmação do início da derrocada do Pedral do Lourenço já para o segundo semestre deste ano, com foco na exploração do potencial hidroviário, o chefe do Executivo estadual confirmou a Ferrogrão, ligando o Pará ao Mato Grosso (MT), com 700 quilômetros de extensão, interligando o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, passando por Marabá até Parauapebas. O investimento total nessa etapa será na ordem de US$ 3 bilhões. É a primeira etapa da Ferrovia Paraense como prioridades da agenda ferroviária. A segunda etapa da ferrovia terá um total de 1,3 mil quilômetros, chegará até o extremo sul do Estado, no município de Santana do Araguaia. Proximamente no Teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas, ele assina com a Vale a empresa Chinesa CCC5 e a Concremat Engenharia, o acordo para a instalação da primeira planta de verticalização de minério de ferro.

A abertura oficial da Feira da Indústria do Pará 2019

“O investimento será de 450 milhões de dólares que serão realizados a partir do próximo ano, numa empresa de aço laminado em Marabá. Será o ciclo da verticalização tão sonhado pelos paraenses há décadas”. “A crise econômica do país, para nós, não é muro, não é impedimento.

A esta crise nós responderemos com mais trabalho, mais entrega, mais possibilidades para o nosso povo”, discursou. “Estamos falando da implantação do pólo metal mecânico em Marabá, para que construamos um novo tempo da siderurgia, da tão sonhada verticalização mineral no Pará”, destacou Helder.

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José Conrado, presidente da Federação das Indústrias do Pará, anunciou o tema da FIPA 2019: “Indústria 4.0” – Quarta Revolução Industrial e suas principais inovações tecnológicas voltadas para a automação e controle nos processos industriais

Desenvolvimento

Helder recebendo a homenagem

A primeira etapa da Ferrovia Paraense, ligando Barcarena a Marabá e à Norte-Sul, terá mais de 700 quilômetros de trilhos, contará com um investimento de cerca de R$ 3 bilhões e deve se configurar como um diferencial logístico. A expectativa é de ter o projeto executivo da obra consolidado até 2021 e tão logo iniciá-la. “Vamos diminuir os custos de nossos produtos, tornando o Estado mais competitivo, prestigiando o principal porto do Brasil e o mais próximo da América, Ásia e Europa, além de desafogar nossas estradas”, justificou. Na próxima semana, deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa (Alepa) o novo marco legal de parcerias para a atração de investimentos logísticos, a fim de despertar mais atrações desses e outros projetos estruturantes. Será feita no âmbito legislativo a definição do modelo de exploração: se de concessão, como já ocorre, ou se de direito de uso privado.

Tudo

Junto e MISTURADO

Já a Ferrogrão, que terá impacto significativo para o escoamento da produção de grãos produzida no oeste paraense, se não for priorizada pelo Governo Federal, de acordo com Helder, sairá do papel por meio de um consórcio estabelecido entre os dois estados - e esse já é um ponto de anuência entre os dois governadores. O titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Iran Lima, cita a parceria com a Vale como um primeiro passo para a abertura de um diálogo franco com a indústria, de um modo geral. “Buscamos o debate com uma empresa tradicional no Pará, a população vinha cobrando isso. Era um sonho de todos, e que nos traz uma perspectiva de modernização cada vez maior, assim como de abertura para novos mercados, e mais possibilidades de geração de emprego e renda”, enumerou. Sobre a Fipa, além de elogiar a iniciativa por parte da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), realizadora do evento, o governador reconheceu a importância de promover um encontro para apresentar aos potenciais investidores tudo o que o Estado tem e que pode ser convertido em desenvolvimento. Ele agradeceu a medalha recebida, concedida a personalidades, organizações e instituições públicas que tenham distinção por obras dedicadas ao bem público, com prestação de relevantes serviços à indústria paraense. “Me honro e fico sensibilizado com o gesto da Fiepa, e ao mesmo tempo desafiado a poder fazer com que esta honraria seja correspondida por um Governo capaz de dialogar, de garantir segurança jurídica, atração e atratividade, e desburocratização para quem desejar investir”, declarou. O presidente da Federação das Indústrias do Pará, José Conrado, explicou sobre o tema da edição de 2019, “Indústria 4.0”.

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Helder confirmou o início da derrocada do Pedral do Lourenço já para o 2º deste ano, com foco na exploração do potencial hidroviário, a Ferrogrão, ligando o Pará ao Mato Grosso (MT), e a primeira etapa da Ferrovia Paraense como prioridades da agenda ferroviária Diretoria do SINDPALM

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“Esse é um evento bianual que tem como diferencial o debate sobre o avançar da tecnologia. Por isso escolhemos um tema que permita mostrar o que as indústrias tem e estão fazendo em termos de pesquisa e inovação para enfrentar um mercado que não é só local ou nacional, e sim mundial”. “É importante que os empreendedores busquem cenários modernos e competitivos para que seus negócios se desenvolvam dentro no Estado do Pará”,declarou. O coordenador da programação, Ivanildo Pontes, se disse satisfeito com a representatividade que será vista pelo público. “Estamos vivendo um momento de globalização, com redução de custos, e é isso o que temos feito. Por isso o tema de tecnologia é tão importante. Teremos muitas palestras e atividades voltadas a essa temática, em todos os espaços”, convidou. Com um dos maiores estandes de toda a feira, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA) enalteceu o significado do evento para o mercado. “Nunca poderíamos estar de fora de uma programação que já faz parte do calendário. Como correalizadores, temos o prazer de ter um espaço para microempresários, modelagem de negócios, rodadas de conversa, workshops, tem muita coisa importante voltada a um tema que tudo a ver com esse público”, avaliou o diretor Rubens Maia.

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Parlamento Estadual na Feira da Indústria do Pará 2019

Representantes da ALEPA no estande da Simineral

Pequenas e médias empresas sendo mais incentivadas o impulsionarão a balança comercial Rivanildo e Rafaela Hardman do SINDOLPA

O presidente do Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), José Conrado Santos, reflete que, para que o Pará possa receber mais investimentos, ele precisa criar “um ambiente saudável de negócios”. “O Estado precisa dinamizar a economia, especialmente incentivando o pequeno e médio empresário e as empresas genuinamente paraenses. Nossa economia, ao longo da última década, está centrada em poucos empreendimentos”, reclama. Segundo o presidente, existem projetos que poderiam ser úteis para municípios no Pará, mas que estão há mais de 10 anos aguardando o início da operação. “Muitos deles já têm até a licença prévia e não conseguem iniciar, então precisamos dar atenção a esses casos, porque eles também se refletem nos pequenos e médios empresários que poderiam estar fornecendo para os grandes projetos”, completa.

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Em relação aos investimentos do setor privado, o coordenador de Projeto e Conteúdo da Redes-Inovação e Sustentabilidade Econômica, da Fiepa, Júnior Lopes, diz que existe uma tendência para que os valores de 2019 se mantenham semelhantes aos de 2018. “Mesmo com a conclusão de algumas obras previstas, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte e expansão da empresa Alubar, e a não confirmação de outras investimentos levantados, identificou-se novas previsões de investimentos e melhorias em infraestrutura e logística do Estado, além de novos valores anunciados pela Vale, o que contribuirá com o impulsionamento da balança comercial”, concluiu. O governador afirmou não ter dúvidas da importância da participação do micro e do pequeno empreendedor para o crescimento da economia do Estado. Ele reforçou ainda o papel do Estado na contribuição desse processo. “As atividades desempenhadas por elas são absolutamente estratégicas para o Pará”.

Durante a cerimônia, estiveram presente o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, deputado Dr. Daniel Santos e os deputados Ângelo Ferrari, Chicão, Delegado Nilton Neves, Fábio Figueiras, Junior Hage e Professora Nilse. “A Assembleia Legislativa do Estado do Pará vem aqui participar deste momento tão importante para a indústria no Estado. Essa Indústria é fonte de renda para o Pará. Na sua fala, o governador do Estado do Pará disse que irá encaminhar à Alepa projetos que irão flexibilizar a forma de concessão no Estado, facilitando com que empresas privadas possam investir mais ainda no Pará. Claro que com isso quem ganha é o povo, a Alepa deve continuar realizando o seu papel, colaborando nas ações do Executivo”, disse o presidente da Alepa, deputado Dr. Daniel Santos. Segundo o deputado Fabio Figueiras, a XIV FIPA acontece para a discussão de projetos que tragam desenvolvimento ao Estado. “Essa é uma oportunidade onde os expositores apresentam as intenções de investimento do Pará e o governo apresenta um plano de expansão da indústria em nosso Estado. Nossa indústria ainda caminha lentamente, mas ao participar deste momento, hoje aqui, nos garante que daqui a alguns anos com certeza teremos mais desenvolvimento para o Pará”, avaliou. “O número de expositores que temos aqui demonstra o quanto o nosso Estado busca o desenvolvimento, e já se encontra no caminho certo. Sem dúvida alguma isso é em poder da verticalização. No momento em que o Brasil se encontra, estamos aqui mostrando para a sociedade paraense que o Pará avança e cresce”, pontuou a deputada professora Nilse.

Estande da Trael e o desenvolvimento sustentável www.paramais.com.br

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Comissão de Modernização Tributária será criada na Alepa Ainda no evento, foi assinado o ato de criação da Comissão de Estudos da Modernização Tributária Estadual, que funcionará no âmbito da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). A assinatura contou com a presença do presidente da Alepa, Dr. Daniel Santos, do deputado Fábio Freitas (PRB), que presidirá a comissão, do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Iran Lima, e representantes do setor industrial. A que comissão será composta pelo autor da proposição, Alex Santiago, Ana cunha, Marttinho Carmona e Michele, ficou de ser instalada na próxima sessão deliberativa da Alepa. Ao longo de 120 dias, os deputados da comissão irão se dedicar a entender e propor atualizações para a política tributária do estado, com o objetivo de incentivar o crescimento de diversos setores da indústria.

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Produtos tradicionais da Fábrica Santa Maria

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“Para verticalizarmos a produção, aumentar emprego, renda e trabalho no estado, precisamos dar incentivos. Um exemplo é o setor pesqueiro, que passa por dificuldades por não ter incentivos, apesar do grande potencial que há no Pará para essa atividade. Ao longo de quatro meses, vamos fazer audiências públicas e reuniões com empresários, e ao final vamos fechar um relatório e apresentar ao governador”, explicou o deputado Fábio Freitas. O presidente do Sistema FIEPA, José Conrado Santos, ressaltou que o diálogo com o parlamento trará maior competitividade para as indústrias que desejam se instalar no Pará. “Neste momento, a gente assina a criação de uma comissão com o objetivo de tornar mais leve e produtiva a área tributária do Estado. Com isso, esperamos que a consequência seja um ambiente de negócios mais favorável para contemplar os novos negócios que estão chegando”, afirmou.

Deputado Dr. Daniel Santos, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, participando de momento tão importante para a indústria no Estado

Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec)

Helder cumprimentado por Lutfala Bitar, na Fipa 2019

Lutfala Bitar, presidente da Codec, Lutfala Bitar, promoveu, no estande do governo do Pará, o lançamento de um vídeo institucional, elaborado para apresentar as principais ações da companhia, que também é responsável pela gestão dos Distritos Industriais paraenses, com a finalidade de promover o fomento de políticas de atração de novos negócios para o Pará, com foco na industrialização e verticalização da produção paraense – principal objetivo da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec).

Após as homenagens a visita ao estande da ALUBAR

AS DA FAM 1º L

O estande da ALUBAR foi muito visitado. Um passeio virtual em realidade ampliada, dava a sensação de proximidade total com o processo de laminação, produção dos fios, até a fabricação dos cabos de cobre e de alumínio propriamente ditos. Este ano, a Alubar vai entregar 100 mil toneladas de cabos de alumínio e cobre ao mercado de transmissão de energia elétrica brasileiro

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Hydro Assinatura do convênio para o aproveitamento de resíduo que sobra após o processo de refino da bauxita feito na refinaria, em Barcarena, foi um momento marcante da Fipa 2019. A empresa vai investir R$ 5 milhões nestas pesquisas até 2022. Desejamos tornar a Alunorte, maior refinaria do mundo fora da China, uma referência global para Hidro mostrando novas tecnologias no trato sustentável de seus rejeitos aproveitamento de resíduo de bauxita”, disse Raphael Costa, diretor de Tecnologia da Área de Bauxita & Alumina da Hydro. “Os resultados destas pesquisas podem ajudar nas soluções para um dos desafios mais importantes para a indústria mineração e metais, que é a diminuição da pegada ambiental por meio da redução das áreas de depósito de resíduo”, afirmou Carlos Neves, diretor de Operações da Área de Bauxita & Alumina da Hydro. O objetivo do convênio é contribuir com a meta global de sustentabilidade do setor de 20% de aproveitamento até 2025, de acordo com o Instituto Internacional do AlumíExecutivos da Hydro e da Federação das Indústrias do Pará durante assinatura do convênio nio. “Somente por meio do investimento em inovação, conseguiremos aplicar os conceitos de Economia Circular na mineração e a Alunorte está sendo a pioneira no Brasil. Apresentação especial Estamos confiantes de que também será uma incentivadora Os visitantes puderam acompara que outras indústrias expanhar um bate-papo especial trativistas se insiram neste novo com a presença do diretor de contexto” Uma linha de pesquisa Tecnologia de Operações da do convênio com o Instituto Senai Mercedes-Benz do Brasil, Pede Inovação, avaliará a extração dro Afonso. Ele apresentou o de óxido de ferro para a indústria case de sucesso da fábrica em siderúrgica, criando também um São Bernardo do Campo (SP) produto secundário para condina migração para o modelo de cionamento e controle de pH de indústria 4.0. solo, que pode ser usado no agroJovens, do projeto Musicarte, da IMERYS, alegraram e animavam o estande negócio. O progresso dos estudos será acompanhado mensalmente.

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PCT Guamá Em seu estande, O PCT Guamá expos, soluções e produtos de duas empresas ligadas a educação 4.0: Inteceleri Tecnologia para Educação e MDI – Mundo Digital Interativo; para facilitar o processo de ensino aprendizagem de matérias como matemática e geometria. De forma lúdica foi proporcionado aos visitantes diferentes experiências em Realidade Virtual, a partir da utilização de óculos VR confeccionados com papel de miriti. Duas empresas do setor alimentício apresentam perfil inovador usando soluções diferentes no trato de produtos regionais: Farofofa e Jambu Sinimbu. A Farofofa promoveu degustação de diferentes sabores de farofa paraense, já a Jambu Sinimbu apresentou conservas e cachaças de jambu e um estimulante sexual feito a partir da planta.

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Novidades no setor de confecções

Banco da Amazônia/Crédito

O Banco da Amazônia também esteve presente na XIV FIPA) atendendo aos empreendedores que pretendiam começar ou dinamizar seus negócios. A Instituição apartou, com exclusividade, para serem contratados na FIPA, R$ 100 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Os recursos foram para investimentos nas áreas de energia verde, aquisição de máquinas e equipamentos, inovação e capital de giro, dentre outras que podem ser acessadas pelos clientes. O foco foi nas indústrias e atividades correlatas de pequeno, médio e grande porte.

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Espaço da Norte Energia mostrando Belo Monte à Belém

Indústria 4.0 A Indústria 4.0 também chegou no setor de confecções. Máquinas de costurar que funcionam a partir de toques em telas (touch screen) de computador foram apresentados, mas a maior inovação mesmo veio de espelhos virtuais que deverão inovar as lojas de roupa e costura. A tecnologia faz com que as medidas das pessoas sejam retiradas a partir de um espelho virtual e interativo. Impressoras utilizadas pelas industrias gráficas também atraíram a atenção do público. Robôs, espelhos interativos, tecnologia 3D estão sendo utilizados, por exemplo, em processos de produção industrial e no treinamento de segurança de técnicos em campos de mineração. Mostra disso foi a confecção de protótipos (pequenos robôs de lego) por estudantes do curso de Eletricista de Manutenção Industrial do Senai. www.paramais.com.br

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Deputado Dr. Daniel Santos, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, participando de momento tão importante para a indústria no Estado

Promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), com correalização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae no Pará, parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apoio cultural do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), a FIPA é realizada há 28 anos e comportou uma feira para exposições de produtos e serviços de empresas com atuação no Pará e uma ampla programação técnica voltada para a capacitação e debate sobre temas relacionados ao desenvolvimento da indústria. A expectativa de público presente na Fipa é de 20 a 25 mil pessoas, interessadas em conhecer a vitrine de exposição dos produtos fabricados pela indústria paraense. Além da grande produção, pequenas e médias empresas expõem a produção no evento, além de artesanato de diversas regiões do Estado do Pará. No encerramento, o sorteio de um HB20 zero quilômetro, entre os visitantes de compraram ingressos para participar da feira..

Balanço/ Encerramento Um público de mais de 35 mil pessoas visitou a 14ª Feira da Indústria do Pará que contou com 100 expositores, dos mais variados setores da economia, para apreciarem as inovações tecnológicas e a interatividade presente no processo de produção industrial da quarta revolução industrial da Indústria 4.0. A feira também representou uma oportunidade para novos negócios e ainda contribuiu para que empresários

A Cidade Limpa, empresa de proteção ambiental opera a 20 anos no Estado do Pará e está devidamente licenciada pelos órgãos competentes: SEMA, IBAMA, ANVISA, CAPITANIA DOS PORTOS, CREA-PA, Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de Belém. A empresa está apta a dar destinação final, de forma correta a resíduos industriais líquidos, pastosos e sólidos, além de resíduos hospitalares.

melhorassem suas redes de relacionamentos. Os estandes evoluíram em termos de qualidade, de beleza e, principalmente, de variedade de produtos. A indústria paraense tem qualidade e tecnologia para competir não somente com o mercado nacional, mas também com produtores internacionais e a população do Pará teve a chance de conhecer isso”, avaliou o diretor executivo da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e coordenador geral da XIV FIPA, Ivanildo Pontes.

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O governador Helder Barbalho, ao lado do vice-governador Lúcio Vale, entre o diretorpresidente da Vale, Eduardo Bartolomeu e o presidente executivo da Concremat, segura o protocolo de intenções para a verticalização de minério de ferro no Pará, assinado com as empresas Vale e CCCC, controladora da brasileira Concremat, ao lado os senadores Jader e Zequinha, aplaudem

A verticalização mineral será concretizada Governo, Vale e CCCC/Concremat garantem a primeira planta de verticalização de minério de ferro do Pará, no município de Marabá (região sudeste)

Fotos Divulgação, Marcelo Seabra / Agência Pará

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stamos abrindo uma janela que permite um horizonte de novos negócios para a atividade da mineração, absolutamente importante para o Estado”, afirmou o governador Helder Barbalho, durante a assinatura do protocolo de intenções para implantação da primeira planta de verticalização de minério de ferro do Pará, no município de Marabá (região sudeste), na recente noite da quinta-feira (23/05), no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém. O investimento na implantação da usina de laminação de aço é de US$ 450 milhões, equivalente a cerca de R$ 1,5 bilhão, e tem como parceiros as empresas Vale e China Communication Constrution Company (CCC5), controladora da brasileira Concremat. Para Helder Barbalho, a medida traz inúmeros benefícios ao Estado, e uma delas é a oportunidade de atrair outras indústrias de diversos segmentos, que enxergam no Pará grandes oportunidades a partir dessa implementação, sempre com ênfase na geração de emprego e renda, e ainda no desenvolvimento econômico e social. Vale e CCCC devem apresentar até o ano que vem o projeto e o licenciamento completos, com previsão de início das obras para 2021 e funcionamento já a partir de 2022.

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A verticalização mineral será concretizada.indd 1

Na solenidade realizada no Teatro Maria Sylvia Nunes, o governador Helder Barbalho garantiu que, após décadas de exploração de minérios in natura, agora a perspectiva é “real de extração, oferta e agregação de valor”

Caminho inverso “Enquanto todos os investimentos estão retraindo no resto do País, estamos investindo R$ 1,5 bi, o que reforça nosso ambiente econômico de atração de negócios como resistente a essas dificuldades”, avaliou o governador. “Com o protocolo e mais a retomada das atividades de 100% da Hydro, creio que em

uma próxima avaliação do comportamento da economia e do emprego no Estado já haverá um cenário apontando para uma rota de crescimento”, acrescentou Helder Barbalho, aproveitando para reforçar sua expectativa de anunciar, ainda este ano, os investidores consolidados para a construção dos mais de 700 quilômetros da Ferrovia Paraense, que ligará Barcarena a Marabá, e à Norte-Sul. www.paramais.com.br

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“Estamos abrindo uma janela que permite um horizonte de novos negócios para a atividade da mineração, absolutamente importante para o Estado”, afirmou o governador Helder Barbalho

Ele também adiantou que em agosto irá à China com empresários paraenses para apresentar o Estado a novos investidores e propor mais parcerias. Sobre a escolha de Marabá para sediar o polo, o chefe do Executivo estadual enalteceu o hub logístico da região e a proximidade da mina de ferro. “A articulação institucional e política precisa estar compatível com a viabilidade do projeto”, reiterou. “Ainda mais com as obras do derrocamento do Pedral do Lourenço garantidas para iniciar em setembro, teremos a navegabilidade plena do Rio Tocantins todos os meses do ano a partir de 2022. Tudo isso monta um cenário favorável”, afirmou o governador.

Aos parceiros, Helder Barbalho agradeceu a confiança no potencial do Estado, mas adiantou que será firme rumo ao resultado final, lembrando que outros protocolos semelhantes foram firmados em gestões passadas e não se concretizaram.

“Podem ter certeza de que o Governo não permitirá ou aceitará que este protocolo não saia do papel. Vamos cobrar e fazer nosso dever de casa, garantindo ambiente institucional de segurança jurídica e atração econômica. Trabalharemos para agilizar o processo ambiental, e não mediremos esforços para que toda e qualquer burocracia possa ser eliminada. Estamos falando de um projeto estratégico, estruturante e determinante”, garantiu. A tão esperada verticalização mineral deve tornar, futuramente, o Pará apto também a discutir a produção da chamada linha branca – geladeiras e outros eletrodomésticos - e mesmo a de veículos. “Invertemos a lógica. Foram 40 anos tirando nossos minérios in natura apenas na atividade primária, para beneficiamento em outros países e estados. Agora é perspectiva real de extração, oferta e agregação de valor”, pontuou o governador.

Cobrança

O governador Helder Barbalho agradeceu a confiança no potencial do Estado durante a solenidade no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém

Helder enalteceu o hub logístico da região e a proximidade da mina de ferro atributos do polo regional para capitanear esse novo processo industrial que agrega valor à base econômica minerária: localização geográfica estratégica, como centro de serviços e comércio, e excelentes malhas ferroviária e hidroviária disponíveis para atender as regiões mais distantes dos grandes centros produtores de aço no Brasil

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Celebrando o momento histórico e tão esperado, entre os parceiros das empresas Vale e China Communication Constrution Company (CCCC), controladora da brasileira Concremat e autoridades

Para o diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeu, o Pará fez da Vale uma empresa forte, e nosso compromisso é contribuir para que o Pará prospere

Reconhecimento

Escolha/Compromissos

O diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeu, reconheceu a importância do Pará no tamanho que a empresa ostenta hoje. “Acreditamos que podemos ir além. O Pará fez da Vale uma empresa forte, e nosso compromisso é contribuir para que o Pará prospere”, assegurou. Mauro Viegas Neto, presidente executivo da Concremat, lembrou que a tratativa para a assinatura do protocolo de intenções começou há um ano e meio. “Temos indicações positivas de atrativo do empreendimento, além da força e seriedade da parceria. Que esse projeto seja uma alavanca econômica de empregos para a região”, reforçou. O prefeito de Marabá, Tião Miranda, destacou a importância de o Pará seguir na contramão do restante do Brasil em um momento de economia instável. “É importante verticalizar o minério de ferro. Vai gerar emprego e renda, um dos grandes desafios agora nesse País. Somos privilegiados. Não há desenvolvimento sem verticalização”, disse o gestor municipal. O senador Jader Barbalho (MDB-PA) disse esperar “que as gerações futuras assistam o Pará ser festejado e proclamado como um Estado rico e com um povo que usufrui dessa riqueza”.

“Estamos construindo um novo paradigma, um novo patamar para a base produtiva econômica paraense’’, frisou o governador, ao ponderar que os modelos produtivos de verticalização tentados até hoje no Estado não obtiveram sucesso, pois eram baseados

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no conceito de usinas siderúrgicas de grande porte para produção de produtos semielaborados, como placas de aço para exportação a outros países, onde são processados e transformados em produtos de consumo. “O Brasil não é competitivo, em termos mundiais, para esse tipo de produto, pela estrutura tributária, pelo custo do capital no Brasil e, principalmente, pelo excesso de capacidade produtiva ociosa nas usinas siderúrgicas no mundo”, observou o governador. Sobre a escolha de Marabá, Helder Barbalho frisou os atributos do polo regional para capitanear esse novo processo industrial que agrega valor à base econômica minerária: localização geográfica estratégica, como centro de serviços e comércio, e excelentes malhas ferroviária e hidroviária disponíveis para atender as regiões mais distantes dos grandes centros produtores de aço no Brasil. Pelo acordo recém firmado em Belém, a Vale se compromete a viabilizar instrumentos financeiros para construir a nova indústria. A expectativa é de que até o final de 2020 todos os financiamentos e licenças necessárias estejam liberados para que as obras possam começar em 2021.

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Minério de ferro do Pará, no município de Marabá (região sudeste)

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Conselho discute financiamento de projetos para estados da Amazônia Texto *William Serique Fotos Marco Santos / Agência Pará

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epresentantes de oito estados da Amazônia Legal, de órgãos e entidades de classe participaram, da 19ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo (Condel), da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Presidido pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, o evento contou com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, e de parlamentares e autoridades nacionais. Estiveram em pauta na reunião, realizada na sede da instituição, em Belém, as políticas públicas para impulsionar o desenvolvimento na região. Entre as propostas discutidas estão as normas para a definição do montante de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que poderá ser repassado a outras instituições financeiras. Também foram debatidos os municípios considerados prioritários para efeito do Fator de Localização (FL), a ser utilizado nas operações de crédito não rural com recursos do FNO, e o Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA). Em sua 19º edição, o Condel é um órgão colegiado da Sudam responsável por acompanhar e avaliar a implementação de programas regionais na Amazônia Legal, determinando os ajustes necessários para o desenvolvimento dos Estados da região. No espaço, também são discutidas deliberações estratégicas voltadas para mudar a realidade dos estados localizados nessa área da federação.

Representantes de oito estados da Amazônia Legal, de órgãos e entidades de classe participaram, na manhã desta sexta-feira (23), da 19ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo (Condel), da Sudam

Presidido pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, o evento contou com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho, e de parlamentares e autoridades nacionais

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Para o governador Helder Barbalho, a reunião foi positiva, pois é uma oportunidade de discutir o desenvolvimento da região e a possibilidade de que o fundo FNO possa ser operado, além do Banco da Amazônia, por outros bancos da região. “Particularmente, o Banpará deseja, em parceria com o Banco da Amazônia, fazer a operação do FNO. Com isso, estará presente nos 144 municípios do nosso estado, aproximando e ofertando com agilidade este empréstimo diferenciado para potencializar as nossas ações e desenvolver o Pará, gerando emprego para a nossa gente. Quando se discute a ampliação da operação do FNO, tratamos também da preocupação de sinalizar ao governo gederal o que é estratégico para o desenvolvimento da nossa região”, destacou o chefe do Executivo estadual.

Estiveram em pauta na reunião, realizada na sede da instituição, em Belém, as políticas públicas para impulsionar o desenvolvimento na região

Aprovação

As pautas aprovadas são relacionadas, principalmente, à aplicação do FNO e aos relatórios do fundo constitucional e do plano de aplicação, ou seja: como o banco vai aplicar o Fundo em 2019.

Se aprovado, significa dizer que o banco elaborou um plano adequado e que atendeu às necessidades dos Estados. O presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, ressaltou que a reunião “é determinante.

Foram debatidos os municípios considerados prioritários para efeito do Fator de Localização (FL)

O Condel reúne os governadores ou vicegovernadores da região amazônica, mais o ministério, representantes das classes e dos trabalhadores, além do banco. Então, eles discutem pontos importantes para a região amazônica e diretrizes para a aplicação do fundo constitucional, do FNO e do FDE, os principais fundos de desenvolvimento da região”, concluiu. As reuniões do Condel são trimestrais. Em 2019, ainda haverá outros dois encontros, que já foram agendados. Segundo o secretário executivo do Conselho, o superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia da Silva, a responsabilidade do grupo é atuar como um fórum de debates de temáticas relevantes para a região e se manter atuante, aprovando atos que visem o desenvolvimento da Amazônia. Na ocasião, estiveram presentes também o governador de Roraima, Antonio Denarium; vice-governador do Amazonas, Carlos Alberto Souza de Almeida Filho; vice-governador do Acre, Wherles Fernandes Rocha; vice-governador do Amapá, Jaime Nunes; vice-governador de Rondônia, José Atílio Salazar; vice-governador do Maranhão, Carlos Orleans Brandão Júnior; vice-governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa Castro.

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Paragominas a caminho do desenvolvimento sustentável O município inova com o uso eficiente da terra através de um conjunto de programas e ferramentas que mudará a qualidade de vida dos seus munícipes Texto *Larissa Vilhena Fotos Melquesedec Sousa

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prefeitura de Paragominas iniciou, durante a semana da Show Agro 2019, o Plano de Inteligência e Desenvolvimento Territorial que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável, baseado em valores coletivos fundamentais, norteadores em todo o seu território. No evento, o prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, assinou o decreto municipal nº 316 de 24 de maio de 2019, que institui o plano e dá início às ações para o seu desenvolvimento na prática.

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Paulo afirma que o objetivo é ter no munícipio o máximo de eficiência na utilização da terra, tanto em termos ambientais, quanto em produtividade. Durante a implantação do Plano de Inteligência e Desenvolvimento Territorial no Show Agro 2019, quando o prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, assinou o decreto municipal nº 316 que institui o plano e dá início às ações para o seu desenvolvimento na prática

“Com o plano, estamos buscando o tripé da otimização ambiental, da produção e das questões sociais”, completa o prefeito. São valores fundamentais do plano correspondem à definição que se dá da sustentabilidade no território municipal: (I) A vanguarda de nossa população no progresso regional, devendo esse valor ser instituído e utilizado como argumento de atratividade do nosso território, com o objetivo de acelerar o crescimento; (II) as comunidades rurais são essenciais para o desenvolvimento sustentável do município de Paragominas, a qualidade de vida no campo, a consolidação da Agricultura Familiar, são componentes estruturantes de nossa sociedade e da nossa economia; (III) as florestas produzem serviços essenciais para o bem-estar coletivo; a sua capacidade na produção de serviços ecossistêmicos constitui um valor ambiental prioritário; (IV) as políticas públicas voltadas para o uso da terra devem ser definidas a partir das aptidões biofísicas da paisagem, incluindo solo, topografia e hidrografia; (V) a aprendizagem a base para o desenvolvimento do território de Paragominas. As ações estão amparadas em uma gestão inovadora que visa garantir condições favoráveis para o desenvolvimento territorial equilibrado. “A pesquisa que será realizada pela academia irá definir aptidões de cada área e o resultado será o uso eficiente dos recursos naturais, combinando geração de riquezas e empregos, serviços ecossistêmicos de qualidade, inclusão social e boa governança no município”, afirma o prefeito Paulo. www.paramais.com.br

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Conjunto de ferramentas e ações prioritárias vão promover a atratividade do município de Paragominas para novos investidores, com transparência e confiabilidade, tornando novamente Paragominas uma referência regional

4 Programas estratégicos O Plano de Inteligência e Desenvolvimento Territorial de Paragominas possui quatro programas estratégicos, para orientar ações prioritárias:

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Programa de Reordenamento do Uso da Terra, que visa construir paisagens eficientes em todo o território municipal, para melhoria tanto da produção de serviços ecossistêmicos quanto de bens econômicos.

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Programa de Qualidade de Vida nas Comunidades Rurais, que desenvolverá ações públicas e privadas em prol do bem-estar social, da adaptação ao mercado local de trabalho e geração de empregos, da representação e capacitação institucional, da inovação e verticalização agropecuária.

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Programa de Intensificação Agropecuária que visa melhorar a geração de renda em cada propriedade agrícola, a partir da diversificação do uso da terra, da adoção de novas tecnologias e boas práticas, verticalização da produção agropecuária local.

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Programa de Certificação Territorial, com o objetivo de implementar um sistema de verificação, monitoramento e comunicação dos progressos alcançados no Município de Paragominas, em todos os aspectos da sustentabilidade definidos no território.

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Novas ferramentas O plano será operacionalizado conforme a Metodologia Terracert, que implementa ferramentas inovadoras como: Elaboração de uma lei de micro zoneamento, criação de um Sistema Operacional de Inteligência Territorial

Municipal, criação de uma ferramenta de crédito jurisdicional, capacitação para os envolvidos nos programas estratégicos do território, parcerias entre setores públicos e privados, criação do Conselho de Desenvolvimento Territorial e criação de um programa de comunicação voltado para a divulgação das ações. Pará+

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O plano conta com parcerias estratégicas, entre elas Cirad, Embrapa, Ufpa, Idh, Imazon, Esalq, Ufra, Onfi, ETH, além de entidades locais, públicas e privadas

Novas perspectivas de crescimento

As comunidades rurais são essenciais para o desenvolvimento sustentável do município de Paragominas, a qualidade de vida no campo, a consolidação da Agricultura Familiar, são componentes estruturantes de nossa sociedade e da nossa economia

Em recente evento realizado pela Embrapa Amazônia Oriental, falando sobre a experiência de governança de Paragominas e como uma gestão pública municipal pode (e deve) influenciar o desenvolvimento local, com a adoção de novas tecnologias, mudança de 24mentalidade Pará+ produtiva e social

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Esse conjunto de ferramentas e ações prioritárias vão promover a atratividade do município de Paragominas para novos investidores, com transparência e confiabilidade, tornando novamente Paragominas uma referência regional. Assim, o plano institui um novo rumo para o desenvolvimento, com a sustentabilidade adequada para o nosso território, onde o cidadão do campo será o maior beneficiado, especialmente melhor, na qualidade de vida das famílias, com respaldo em toda economia e sociedade do município. Renê Poccard-Chapuis, pesquisador e coordenador do Cirad na Amazônia, afirma que Paragominas foi uma opção estratégica que a instituição teve em 2013. E que entre outras razões, o fato de ser um município que apresenta uma grande capacidade de inovação na gestão pública e privada é o principal aspecto que contribui para o desenvolvimento do projeto. “Foi por isso que nós viemos, pois o nosso trabalho é de apoiar essas inovações, mostrar que são possíveis, e assim apresentar caminhos para outros municípios. É exatamente isso que vem acontecendo nos últimos meses e estamos começando a atingir os objetivos”. Afirma Renê.

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O Prefeito Paulo Tocantins com o Diretor Francimar Rodrigues e o Superintendente Luiz Lourenço Neto, do Banco da Amazônia, na assinatura do protocolo de intenções para disponibilizar ao município 200 (duzentos) milhões de reais para investimentos no incentivo ao agronegócio local para proporcionar mais geração de negócios, empreendimentos, emprego e renda na cidade e no campo

Logo após a reunião técnica com os representantes das instituições para o projeto de reordenamento territorial www.paramais.com.br

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Show Agro 2019 Com mais de 12 mil pessoas marcando presença e incremento de mais de 30% de expositores, Show Agro finaliza comemorando bons negócios

Helder Barbalho e comitiva visitaram a feira de agronegócios Show Agro, uma tradição em Paragominas

Basílio Carloto, presidente da Coopernorte com Rodrigo Hühn, diretor da Pará+ ( de boné)

Segundo Basílio Carloto, presidente da Coopernorte (Cooperativa Agroindustrial Paragominense), realizadora do evento, a Show Agro se transformou na grande vitrine do agronegócio da região. “O futuro da Coopernorte e da Show Agro é estimular e fomentar a verticalização, a industrialização. Nós queremos deixar de ser meros produtores de grãos. O nosso objetivo final é a industrialização, é a verticalização da nossa produção, do grão que produzimos na fazenda. Vimos que o Governo do Estado será um grande parceiro do agronegócio, e queremos continuar a estreitar ainda mais esse relacionamento com o Estado”, afirmou.

Texto *Taís Sousa Fotos Julio Mono Nuki, Melquezedeque Sousa

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Feira é feita para o público, para a sociedade paragominense. Reúne, através de seus expositores, o que tem de mais moderno no agronegócio brasileiro”. Foi assim que Bazílio Carloto, Presidente da Coopernorte, resumiu a 4ª Edição da Show Agro. Cerca de 12.500 pessoas passaram pela Feira, realizada de 22 a 25 de maio, em Paragominas. A Coopernorte é a realizadora do evento, que conta com o apoio da Prefeitura de Paragominas, Sistema OCB/Sescoop PA, Agronag, Sebrae, Embrapa, Revista Para+ e Construnorte. Este ano, a Show Agro recebeu a visita do Governador do Estado, Helder Barbalho, que aproveitou o evento e anunciou o acordo entre Governo, por meio do Banpará, e Banco da Amazônia, para que a estatal seja operadora do FNO em todo o estado do Pará. “Assim, o Banpará firma seu papel de agência de desenvolvimento, além de usar o seu ativo para emprestar a créditos subsidiados, ampliando a oferta de recursos disponíveis para o Estado”, discursou Helder Barbalho. A Show Agro contou com palestras de renomados profissionais, que trouxeram temas atuais e imprescindíveis para os produtores.

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Paulo Tocantins, prefeito de Paragominas durante sua palestra: Reordenamento do uso da terra no município de Paragominas

Um dos espaços mais procurados www.paramais.com.br

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E uma delas foi a de José Luiz Tejon, Top of Mind de RH, considerado uma das maiores autoridades nas áreas de gestão de vendas e marketing do agronegócio, por exemplo. No evento, falou sobre gestão, agronegócio e cooperativismo. “O cooperativismo é uma força real e pujante que deve e precisa engajar e envolver toda a sociedade”, afirmou o palestrante. De acordo com a organização do evento, o número de expositores teve um incremento de 30%, saltando de 75 para 95 empresas expositoras. E uma delas é a Agronag que, segundo seu diretor-geral, Tomas Nagai, a Show Agro se torna estratégica para a empresa por ser um evento voltado para o produtor rural. “Não é uma feira de festa, então, o agronegócio é o foco e pra gente isso faz toda a diferença”. A novidade deste ano foi o “Encontro das Mulheres do Agro”, com a forte participação das cooperadas da Coopernorte.

O prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, com nosso diretor Rodrigo Hühn e a Pará+

Visão aérea da Coopernorte, onde ocorreu a 4ª Edição da Show Agro

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) esteve presente na considerada a maior feira de tecnologia voltada para o agronegócio da região

Foi forte a participação das cooperadas da Coopernorte

Produtos da Agricultura Familiar em exposição www.paramais.com.br

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Segundo Cirede Urach Carloto, a mulher tem um papel fundamental no cooperativismo, tanto na execução quanto no planejamento das ações desenvolvidas pelo setor. E, o evento que reuniu as cooperadas durante a programação da Feira, não foi só importante a consolidação deste papel. Mostrou também que homens e mulheres precisam andar lado a lado em prol do desenvolvimento do agronegócio. “A dinâmica com as mulheres foi fantástica, pois incluiu o homem, não só como marido ou cooperado, mas como peça fundamental nessa engrenagem de inclusão da mulher no agro e no cooperativismo”, afirma Cirede. Pelo segundo ano, a Show Agro premiou o melhor stand, levando em conta vários pontos, tais como limpeza, inovação, atendimento, organização. Nesta edição, a Stara levou o troféu “Melhor Stand”, pelo projeto desenvolvido de reaproveitamento dos materiais usados, ou seja, destacando-se pela sustentabilidade. O projeto social desenvolvido pela Coopernorte também teve vez durante os dias da Feira. Alunos da Escola Edna Aquino, no bairro do Nagibão, puderam não só brincar, mas estar mais perto da produção agrícola da Região. Pará+

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Embrapa Amazônia Oriental celebrando 80 anos de pesquisa Agropecuária na Amazônia O futuro da agricultura é tema de debate no Pará Texto *Ana Laura Lima e Vinicius Soares Braga Fotos Ronaldo Rosa Estação agrometeológica

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m ciclo de palestras seguido de debate sobre o futuro da agricultura marcou o início da comemoração dos 80 anos de pesquisa agropecuária na Amazônia, em Belém (PA). O chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, apresentou uma linha do tempo com alguns fatos importantes ao longo da trajetória de oito décadas. “A Embrapa, sendo herdeira do antigo IAN (Instituto Agronômico do Norte), é uma das pioneiras no conhecimento sobre a Amazônia. O que a Empresa gerou ao longo desses 80 anos foi de fundamental importância para a produção agropecuária e florestal em diferentes escalas na região, como também para a construção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirma Venturieri. Entre eles, os primeiros trabalhos de pesquisa em cultivos nos quais o Pará se destaca na produção nacional, como dendê, cacau, pimenta-do-reino e mandioca. “Daí fica a pergunta: os próximos 80 anos serão como esses que passaram? Certamente não. Diante dos desafios que se apresentam, nosso trabalho não poderá ser pensado da mesma forma”, provocou o gestor. Seguindo a reflexão, o diretor-executivo de Inovação e Tecnologia, Cleber Soares, abordou os desafios futuros da pesquisa agropecuária diante de um contexto pautado pela exigência de sustentabilidade e um mercado que busca produtos dotados de valores relativos à responsabilidade ambiental. “A pesquisa deverá ser capaz de agregar valor aos produtos com métricas de sustentabilidade. Há um longo caminho pela frente, mas já temos alguns resultados, a exemplo do café da Amazônia, um produto que captura valor”, explicou.

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Representando o setor produtivo, o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, insistiu que mercado e pesquisa devem ter atenção ao perfil das últimas gerações de consumidores. “Eles querem produtos que possuam rastreabilidade, que tenham transparência quanto a suas condições sociais e ambientais de produção”, disse.

Agricultura transparente e conectada

Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP): agricultura é baseada em conteúdo digital, tecnologia de ponta e mais conectada

No cenário desse novo mercado consumidor mais exigente e conectado, a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, discorreu sobre os impactos e possibilidades das novas tecnologias digitais e equipamentos capazes de otimizar a produção agrícola, em todas as suas etapas.

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História da agricultura na Amazônia O dia em que o Instituto Agronômico do Norte (IAN) foi criado - 4 de maio de 1939 - representa o início da pesquisa agropecuária na Amazônia. Foi a maior obra do governo Getúlio Vargas no Norte e também um marco na busca do desenvolvimento de uma região que por séculos teve sua economia concentrada em atividades extrativistas. A Embrapa Amazônia Oriental, que herdou a estrutura do IAN, só seria criada em 23 de janeiro de 1975, então com o nome de Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido (Cpatu). Nesse ínterim, em 1962, o IAN foi transformado em Instituto de Pesquisas e Experimentação Agropecuárias do Norte (Ipean). Depois viriam outros nomes. Em 1991, a primeira unidade descentralizada da Embrapa na região amazônica passou a se chamar Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental. Desde 1998, apresenta-se à sociedade com o nome-síntese de Embrapa Amazônia Oriental.

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Açaí com tecnologia de ponta nativos

Manejo de açaizais nativos

Adriano Venturieri, chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, apresentou uma linha do tempo com alguns fatos importantes ao longo da trajetória de oito décadas

A Agricultura 4.0 no Brasil e as perspectivas para a Amazônia estão na pauta do debate. Ela faz parte do processo de transformação digital que chegou ao campo. De acordo com Sílvia Massruhá, essa agricultura é baseada em conteúdo digital, tecnologia de ponta e mais conectada. “Cada vez mais temos sensores no campo para análise de solos, estações agrometeorológicas e pluviométricas que geram dados, uso de drones monitorando doenças em lavouras, colheitadeiras que estimam a produtividade por área em tempo real”, exemplifica a especialista. O desafio da pesquisa e do mercado, segundo ela, é a transformação desses dados em informação para que o produtor tome suas decisões. “A tendência é aumentar cada vez mais o volume de produção de dados. E é preciso ter tecnologia para analisar esses dados, como inteligência artificial, algoritmos, reconhecimento de padrões e internet da coisas”, aponta. Os resultados preliminares do Censo Agropecuário 2017 (IBGE) mostram o meio rural mais conectado. O número de estabelecimentos no país com acesso à internet teve um aumento de 1.790,1% em relação ao levantamento anterior. Em 2017, quase 1 milhão e meio de produtores declararam acessar a rede mundial de computadores, sendo que em 2006 esse número era de apenas 75 mil. www.paramais.com.br

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Utilizar a tecnologia IoT (internet das coisas) para irrigar plantios de açaí de terra firme é um exemplo de Agricultura 4.0 que vem sendo estudado na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém. A internet das coisas é uma rede de objetos físicos capaz de coletar e transmitir dados. “Ela funciona como uma estrada, uma ‘infovia’ para receber e transmitir diferentes tipos de dados a outros sistemas”, esclarece Silvia Massruhá. O trabalho com a irrigação do açaí plantado envolve o uso de sensores em algumas plantas para que elas “digam” se precisam ou não de água, quanto e a que hora do dia precisam. Os microssensores passam os dados à nuvem, um software analisa esses dados e, baseados em parâmetros já estabelecidos, acionam os dispositivos de irrigação na quantidade e tempo necessários ao plantio. De acordo com a chefe-geral Silvia Massruhá, a perspectiva é de que, num futuro próximo, boa parte das atividades rurais será baseada em conteúdos digitais, gerados a partir de sensores instalados na propriedade, de equipamentos acoplados em colheitadeiras e tratores e de informações transmitidas por satélites e drones. (*) Embrapa Amazônia Oriental

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Cléber Soares, diretor-executivo de Tecnologia e Inovação da Embrapa: “A pesquisa deverá ser capaz de agregar valor aos produtos com métricas de sustentabilidade”

Pesquisador da Embrapa Acre, Judson Valentim Pará+

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Santarenos fazem bonito no Row To Win, o Festival de Alma Salgada, em Itajaí, Santa Catarina Com um total de cinco medalhas de ouro, a dupla santarena Hiel Gesã e Mayko Lucena conquistou o primeiro lugar no pódio na segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Canoagem Oceânica

Fotos Divulgação, Guilherme Cunha, Miro Rosa

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ranking entre duplas de canoagem oceânica tem uma nova liderança. Com um total de cinco medalhas de ouro, a dupla santarena Hiel Gesã e Mayko Lucena conquistou o primeiro lugar no pódio na segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Canoagem Oceânica, disputado recentemente no último fim de semana, na Praia de Cabeçudas, em Itajaí, Santa Catarina. Canoístas do programa Bolsa Talento, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), eles foram os únicos atletas do município de Santarém, região do Baixo Amazonas, a disputar o campeonato. O torneio fez parte da programação “Row To Win”, festival de provas náuticas com a participação de mais de 70 esportistas de todo o Brasil. “A Secretaria tem esse compromisso de incentivar o maior número de atividades esportivas e com a canoagem não é diferente. Tenho certeza que dos nossos rios sairão grandes atletas olímpicos, de nível nacional e internacional”, disse o secretário de Esporte e Lazer, Arlindo Silva.

O litoral de Santa Catarina sofreu com o fenômeno da ressaca, onde o nível do mar subiu e fez com que se formassem grandes ondas, por isso a competição contou com muitos obstáculos, dificultando o desempenho de muitos atletas. “A competição foi bem trabalhosa, as águas estavam muito agitadas. Como nós treinamos no rio Tapajós, local que nem se compara com as ondulações do mar, fica mais difícil. O fator principal é o treinamento, porque de cinco a

seis vezes por semana estou nas águas praticando. Fico muito feliz que ao longo da minha carreira é a primeira vez que o estado é campeão geral em uma prova”, ressalta o canoísta, Hiel Gesã. Com o resultado positivo, além de garantirem duas medalhas de ouro na categoria sênior, os santarenos ganharam outros dois ouros por finalizarem a disputa no primeiro lugar do ranking entre todas as duplas que disputaram a etapa. Também durante a competição, o canoísta Mayko Lucena foi campeão individual pela categoria sub-23 e já garantiu previamente o título de campeão brasileiro da categoria, já que ganhou tanto a primeira etapa, realizado em São Sebastião, São Paulo, como esta segunda. Hiel e Mayko somaram 385 pontos no ranking geral entre duplas da competição. Mesmo antes do resultado, os paraenses já estavam garantidos no mundial da modalidade, que ocorre em Saint Pierre de Quiberon, na França. A próxima etapa e última do Brasileiro de Canoagem Oceânica está marcado para os dias 7 e 8 de dezembro, em Salvador, Bahia. Hiel Gesã e Mayko Lucena na pacata praia de Cabeçudas, Itajaí – intensa entrega, vivência esportiva e superação nas competições do Row To Win Water

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Canoa Havaiana - OC6 A canoísta paraense Lorena Jacob retornou para a capital paraense com uma medalha de ouro conquistada na primeira edição do Row To Win Water, o Festival de Alma Salgada. Atleta do programa Bolsa Talento, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), ela subiu ao pódio pela modalidade Canoa Havaiana, na categoria OC6 - Máster Feminino. A disputa reuniu mais de 800 competidores, entre os dias 17 a 19 de maio, na Praia de Cabeçudas, em Itajaí, Santa Catarina. “O mar nesse final de semana causou surpresa até para os moradores locais, estava muito pesado. Os atletas precisavam estar preparados fisicamente e emocionalmente. Para mim, que moro na região Norte, a dificuldade tivemos que encarar a ressaca marítima, que atingiu a região, fazendo o mar subir e ter grandes ondas. Em função disso, as provas apresentaram vários obstáculos, principalmente, na hora de embarcar. As dificuldades foram, sobretudo, para entrar no mar. Lorena tem outra competição marcada para o dia 29 de agosto, em Fortaleza, onde irá disputar no circuito de MolokaBRA, além do Campeonato Mundial de Canoagem Oceânica, na França, em setembro.

Na disputa, Lorena dividiu a canoa com cinco competidoras, sendo outra paraense, Sônia Bentes, e quatro atletas de São Sebastião, São Paulo, formando a equipe Kila Kila Lorena Jacob retorna para a capital paraense com uma medalha de ouro conquistada na primeira edição do Row To Win Water

Incentivo O Programa Bolsa Talento visa dar apoio aos atletas, paratletas, técnicos e guias no âmbito do esporte de rendimento. O maior objetivo é dar condições para que o esporte paraense atinja índices competitivos para disputas locais, nacionais e internacionais.

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Palafita é feita com madeira biossintética, produzida a partir da reciclagem de polietileno, um tipo de plástico usado largamente na indústria de embalagem

Startup cria projeto de palafita sustentável adaptada ao movimento do rio Fotos Arquivo Ag. Pará, Mariana Inglez/ USP

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Projeto foi idealizado pelo empreendedor José Coelho Batista, da Várzea Engenharia, startup residente no PCT Guamá desde 2016

ransformar o conhecimento acadêmico em tecnologias úteis e novos tipos de negócios é uma das razões da existência do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, espaço onde boas ideias se tornam soluções para empresas e a sociedade. A Várzea Engenharia, startup residente no parque tecnológico desde 2016, criou um projeto de palafita com elevação hidráulica, pensando no período de cheia dos rios. A palafita é feita com madeira biossintética, produzida a partir da reciclagem de polietileno, um tipo de plástico usado largamente na indústria de embalagem.

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Atuais casas ribeirinhas de várzeas, em período de cheia no ecossistema amazônico

O material recebe um tratamento repelente, à base de andiroba, para afastar os mosquitos transmissores de doenças. O projeto prevê ainda a instalação de fossa séptica e biológica com sistema de filtro natural, permitindo tratamento e potabilidade da água; captação de energia fotovoltaica solar, através de placas na cobertura; e sistema de comunicação ad hoc, uma tecnologia de rede sem fio que dispensa o uso de um ponto de acesso comum aos computadores conectados a ela, de modo que todos os dispositivos da rede funcionam como se fossem um roteador, encaminhando comunitariamente informações que vêm de dispositivos vizinhos. A ideia da startup surgiu quando José Coelho Batista cursava a graduação em engenharia civil. Ela conta que, no primeiro dia da aula, durante a disciplina metodologia científica, o professor pediu que cada aluno escolhesse um objeto de estudo e deu a orientação que tivesse algo a ver com sustentabilidade. “Lembro que peguei a caneta, o caderno, baixei a cabeça e escrevi todo o projeto Casa de Várzea, direto.

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A casa de elevação hidráulica veio naturalmente porque foi o que vivi na infância. A cada seis meses tínhamos que abandonar a nossa casa, na região de várzea no município de Juruti. Estava ali no subconsciente”, fala o empreendedor.

Trajetória

No Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, a startup surgiu no coworking, ambiente compartilhado de trabalho. À medida que o negócio foi se desenvolvendo, a empresa cresceu e ocupou sala própria no prédio Espaço Empreendedor. A startup, que começou apenas com o trabalho do idealizador, hoje abriga uma equipe com dois engenheiros civis, três doutores em diferentes áreas, um economista e mais uma equipe volante, que dará apoio ao desenvolvimento dos projetos piloto das escolas de várzea. O plano é que, em um futuro próximo, a startup construa um prédio próprio na área de parque tecnológico, para a instalação de uma unidade fabril que será responsável pela produção, em larga escala, da madeira biossintética.

“Com a construção da fábrica, além de empregar mão de obra local, temos a previsão de reciclar aproximadamente 20% do volume de plástico descartado na região metropolitana de Belém. A ideia é estimular a cadeia de reciclagem desse material, tornando, inclusive, o plástico uma moeda de troca para o pagamento da casa”, informa José.

Rede

Estar inserido no ecossistema de inovação do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá possibilitou parcerias que fortaleceram e viabilizaram o projeto. Além da Fundação Guamá, gestora do parque, a startup hoje atua em parceria com a BioTec Amazônia, fundação também residente no PCT Guamá; a startup Ver-o-Fruto, responsável pela implantação de filtros de carvão ativado; a Ecoset, empresa de consultoria que trabalha na área ambiental; a Vigha, que trabalha sistema de gerenciamento de obras; a Like, responsável pelo suporte na comunicação; o Instituto My Amazon, que dará apoio no network e captação de recursos; e secretarias de governo.

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Próximos passos Segundo o empresário, a perspectiva é que, ainda este ano, sejam implantadas duas escolas utilizando o modelo de tecnologia da startup: uma de 500 m², situada em Abaetetuba e gerenciada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc); e uma escola técnica de pesca, cuja localidade ainda será definida, administrada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet).

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O Parque de Ciência e Tecnologia Guamá foi criado a partir da parceria entre as universidades Federal do Pará (UFPA) e Rural da Amazônia (Ufra), que cederam ao Governo do Pará a sua área de instalação, e a Sectet, hoje a principal mantenedora do empreendimento. A Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, por sua vez, foi qualificada para realizar a gestão administrativa, financeira, física e ambiental do PCT Guamá desde 2009. Seu principal objetivo é estimular a pesquisa aplicada, o empreendedorismo inovador, a prestação de serviços e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e fortemente competitivos. Com uma área de 72 mil metros quadrados, reúne atualmente 15 centros e laboratórios tecnológicos, 13 startups e 38 empresas, instituições de pesquisa e grupos residentes. Situado entre a UFPA e a UFRA, apresenta espaços voltados para a instalação de pequenos e médios empreendimentos de base tecnológica, laboratórios e centros de pesquisa e desenvolvimento, assim como empreendimentos nascentes (startups) e temporários.

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