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CONSTRUBRAS. UMA HISTÓRIA CONSTRUÍDA COM DEDICAÇÃO.

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214 - DEZEMBRO - 2019

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Revista

N E S TA E D I Ç Ã O

PUBLICAÇÃO

PARAUAPEBAS E O TURISMO

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 EDITORA CÍRIOS CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ÍNDICE

PARÁ NEGÓCIOS 2019 OFERECEU OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS AOS EMPREENDEDORES

16 RODOVIA CUIABÁ-SANTARÉM

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista;

REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Ana Laura Lima, Anete Costa Ferreira, Carlla Assis, Jason Daley, Martijn Bertisen, Oswaldo Molles, Ronaldo Hühn, Smithsonian, World Economic Forum’s; FOTOGRAFIAS: Alfred Constant, Ascom PMP, Divulgação, Frederico Drumond Martins, ICMBio, Inovator, Jaison Sym / Divulgação, Jenifer Strayf, Irisvelton Silva, João Marcos Rosa/MMA, King Cross, Ministério da Infraestrutura, Pedro Viana, Ronaldo Rosa, Smithsonian.com, Vinícius Braga WEF, Wikipedia ; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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20 COMO A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ESTÁ MUDANDO NOSSA ECONOMIA?

26 NOVA CULTIVAR VAI MANTER AÇAÍ O ANO TODO

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A flor de Carajás, ipomoea cavalcantei. Por ser endêmica (exclusiva) da região, por seu estado de ameaça e por sua grande beleza, esta espécie é símbolo da biodiversidade e da conservação da região. Foto: Ascom/PMP

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Natal para o ano todo

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Sejamos bem-vindo ao Ano 2020 !

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Geração do milênio faz compras no Natal

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Enguia elétrica (poraquê) acende árvore de Natal ST A

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FAVOR POR

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A flor símbolo do Natal

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Natal para o ano todo Texto *Oswaldo Molles Fotos King Cross

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ra uma avenida na paisagem dos Evangelhos, bem na esquina do Novo Testamento. E apareceu um camelo cor de avelã, servindo coquetel nas tâmaras dos olhos. Na obstinada giba, uma triste cópia da pirâmide. E o focinho crestado pela iluminação da ribalta sem aplausos do deserto, começou a movimentar-se. E disse: — Nada de meu tinha para dar ao Menino nascido em Belém. Então transportei os Magos que seguiam o caminho da Estrela. Dei meu fôlego ao Menino. Veio um boi. Um boi que segundo o Dicionário de Caldas Aulete “serve principalmente para trabalhos de campo e para alimentação do homem”. Depois disso, que dizer sobre aquele boi que se casou com a escravidão e que trazia, no focinho, a .aliança do melancólico conúbio? E o boi disse: — O frio da Noite Santa era tão áspero que entrei na manjedoura para me aquecer. Mas vi lá um Menino com frio e sua mãe e seu pai... e não pensei mais em mim. Aqueci-O com o que eu tinha de meu: meu pobre alento. Veio uma cabra montesa, rústica como uma mulher livre do campo. Vinha mascando liberdade entre os queixos bravios. E falou pouco: — Eu lhe dei do leite de meu filho. Veio, depois, uma ovelha, macia como uma reza de criança. No perfil trácio trazia o desenho da educação sem humildade. Sua cabeça baixa tinha a altivez dos que meditam. E disse:

— Nada lhe podia dar e me deitei aconchegada ao Menino, para aquecê-lo na noite álgida. Dei-lhe muito pouco: dei-lhe apenas meu calor.

Veio um jumento sisudo e muito percorrido., desses que já viram quase tudo e que já não querem ver mais nada. Um jumento — muito velho e usado — que conhece muito bem a História: — Quando o rei Herodes mandou decapitar crianças, eu O levei na fuga para o Egito. Veio o peixe e disse: - Eu saltei para o barco de Pedro. Eu lhe dei a fé. Veio o grão de trigo e falou: — Eu me multipliquei quando Ele m’o pediu. Dei-lhe a ceia. Veio a água ingênua e disse: — Eu me transformei em vinho. Dei-lhe meu sangue. E veio o homem. O homem sábio — o único entre os animais que possui o segredo da Eternidade. O homem que é rei da Criação e proprietário do livre arbítrio. E o homem disse: — Eu lhe dei a cruz. ~

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Sejamos bem-vindo ao Ano 2020 ! Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou Texto *Carlla Assis

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objetivo de um Ano Novo não é que nós deveríamos ter um ano novo. É que nós deveríamos ter uma alma nova, disse Gilbert Keith. Que neste ano que inicia, possamos renovar os nossos sentimentos, sonhos e esperanças. Que a nossa alma se renove e que possamos ser cristãos agraciados por Deus. Que tenhamos conseguido aproveitar tudo de bom que Ele nos ofereceu em 2019, e que possamos

repensar no que falhamos para que possamos melhorar a cada dia, neste ano. Que tenhamos paz, amor, saúde... Que os nossos corações sejam mais fraternos e que a paz seja uma constante nos nossos lares e no mundo. Que possamos encontrar na paz de Deus o caminho que devemos seguir e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais possamos ser perseverantes e acreditarmos nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e sermos felizes. Paz e harmonia não faltarão se tivermos um coração fraterno, para vivermos intensamente

cada momento com muita felicidade, Amor e Esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus! Que nos 365 dia de 2020, caiam sobre nossas famílias e toda terra, chuvas de bênçãos, que não falte o pão de cada dia, o trabalho... Que os que sofrem por falta de alimento, carinho, amor, saúde , paz... Sejam amparados pelas Mãos Divinas e que eles se fortaleçam no amor incondicional de Jesus. Feliz Ano Novo! Com muita paz, harmonia, prosperidade, felicidade e o amor estejam sempre ao teu ao redor, ao nosso redor. FELIZ ANO!

/casacontente

@casa_contente

@casacontente

Aos nossos amigos um Feliz e Abençoado Círio Uma Homenagem

É tempo de união, paz e reflexão.. . É tempo de acreditar e transformar o mundo num lugar onde todos os nossos sonhos se tornem realidade. 07

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Padre Eutíquio, 1198. Próximo ao Shopping. 3073-7329 Pedro Miranda, 1433. Esq. com a Barão do Triunfo. 3073-7345 www.paramais.com.br

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Geração do milênio faz compras no Natal Texto *Martijn Bertisen Fotos Alfred Constant

O poder de compra deles está aumentando

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omo a primeira geração a crescer digital, é um eufemismo dizer que a geração do milênio sabe fazer compras on-line. Mas, enquanto estão on-line primeiro, estão enfrentando uma necessidade crescente de comprar em várias categorias uma grande variedade de amigos e familiares – e isso significa que estão sempre felizes em ter uma ajudinha extra. Aqui está o que você precisa saber sobre como a geração do milênio faz compras durante as festas de fim de ano e como chegar na frente delas.

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À medida que a geração dos millennials (nascidos entre o período da década de 80 até o começo dos anos 2000) cresce, eles começam a ganhar mais que seus pais. A geração do milênio - atualmente definida entre as idades de 22 e 36 - está relatando uma renda mensal média de R$ 5.500, ligeiramente acima dos R$ 4.000 para as famílias Boomer (termo usado para descrever pessoas que nasceram entre 1946 e 1964. A geração Boomers compõe uma parcela substancial da população mundial, especialmente nos países desenvolvidos. Representa quase 20% do público americano). Eles também estão amadurecendo de outras maneiras; 80% dos millennials estão empregados, 58% são casados ou em parceria doméstica e 44% são pais. E, para as marcas, isso significa que eles são um público cada vez mais importante, não apenas para tentar se engajar, mas para criar conteúdo sob medida.

Eles compram on-line mais do que qualquer outra pessoa

Eles ainda compram na loja (mas usam seus telefones para ajudar) Mesmo quando a geração do milênio enfrenta a multidão de turistas, eles estão usando recursos on-line para facilitar suas viagens de compras. Quase três quartos dos millennials (72%) visitaram uma loja para fazer compras de Natal durante um período de dois dias – um número comparável às gerações mais velhas. A diferença? É provável que a geração do milênio tenha pesquisado on-line (86%) de antemão coisas como informações de loja, informações sobre produtos, imagens, vídeos e recomendações. Ajude seus clientes a ficarem on-line rapidamente com Wi-Fi gratuito, fácil de acessar na loja e facilitar a localização de informações sobre estoques, locais e negócios, e você se beneficiará com esses compradores mais bem conectados.

Talvez não seja surpreendente que essa geração digital gaste, em média, a maior proporção de seu tempo comprando on-line. Passando 60% de seu tempo comprando on-line, os millennials estão superando a geração Z (56%) e a geração X (58%). Esse número também está aumentando para as gerações mais jovens. Mais de um terço dos compradores da geração Z e da geração Z dizem que compraram on-line mais (41% e 37%, respectivamente), compraram on-line mais (37% e 36%) e pesquisaram mais on-line (38% e 35%) no Natal de 2019 período comparado aos anos anteriores. Facilitar a localização dos millennials para o que eles querem online pode ajudar sua marca a converter navegadores ativos em compradores.

Um Feliz2020 Aos nossos Sindicatos Filiados parceiros e colaboradores

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Eles usam o vídeo para tomar decisões sobre presentes

A geração Zers passa a maior parte do tempo nas compras de Natal para outras pessoas

Com a quantidade de conteúdo de vídeo inspirador e presente que se expande cada vez mais no YouTube e em outros sites, é um recurso essencial para ajudar nas decisões de compra para as gerações mais jovens. Os compradores da geração do milênio assistem a vídeos on-line para ajudar nas compras de Natal mais do que as gerações mais velhas (45%) – participando de instruções, desembalagem, compras e conteúdo de moda natalina, além de anúncios mais tradicionais. Para se beneficiar, verifique se o seu próprio conteúdo de vídeo oferece ideias úteis para consumidores pressionados pelo tempo – ou facilite para os criadores e entusiastas a criação de seus próprios.

Eles estão comprando em categorias

Geração Zers

A geração do milênio é mais dedicada a dar presentes do que qualquer outra pessoa

Robô AF 1 medindo 2,30 de altura - fitas de led RGB com efeitos - tela de fotos localizado nas costas do robô - Bazooka de CO 2 10

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Obviamente, você não pode comprar chocolates para todos – mas a geração do milênio é mais dedicada a dar presentes do que qualquer outra pessoa. De fato, a geração do milênio está comprando eletrônicos domésticos (49%), móveis e decoração (39%), utensílios domésticos (39%), eletrodomésticos (28%), reformas de eletrodomésticos (22%) e eletrodomésticos (21%) mais do que qualquer outra geração. Enquanto isso, tanto a geração do milênio quanto a geração Z estão comprando roupas e calçados (69% e 70%, respectivamente), acessórios de moda (49% e 51%), joias (40% para ambas), dispositivos móveis (31% para ambas) e artigos esportivos / fitness (22% e 24%) a mais do que as gerações mais velhas. 7 Eles não podem pesquisar tudo sozinhos; portanto, esteja pronto para ajudá-los.

Eles têm muitas pessoas com que se preocupar

Famílias Boomer

A geração do milênio ou geração Y, nasceu e foi criada nesse modelo de civilização cada vez mais conectada e globalizada

À medida que a geração do milênio cresce, eles atingem o ponto ideal de dar presentes, onde não estão apenas comprando para a família, amigos e colegas de trabalho, mas também para os próprios filhos. Tanto a geração do milênio quanto a geração Zers passam a maior parte do tempo nas compras de Natal para outras pessoas, incluindo seus pais (23% e 32% respectivamente), irmãos (16% e 23%) e amigos (20% e 24%). Um em cada cinco millennials (21%) também compra para seus filhos – tornando-os mais propensos do que os compradores mais velhos a procurar recomendações e entrega rápida. É uma tendência crescente – mais de um quarto dos compradores milenares e da geração Z dizem ter mais presentes para comprar (27% para ambos) e mais pessoas para dar presentes (28% e 25%) nesta temporada de Natal do que nos anos anteriores. Planejar agora aproveitar os consumidores cada vez mais digitais pode pagar dividendos – e nunca é cedo para começar. Aproveite ao máximo a temporada de Natal. (*) Diretor de vendas do país Google UK

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Hoje a noite é bela Juntos eu e ela Vamos à capela Felizes a rezar Ao soar o sino Sino pequenino Vai o Deus menino Nos abençoar Bate o sino pequenino Sino de Belém Já nasceu o Deus menino Para o nosso bem Uma homenagem:

Ed. ASPEB Office Av. Almirante Barroso, 700 5° andar Marco - Belém - Pará

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Parauapebas e o Turismo No Brasil, três dos destinos mais procurados pelos turistas têm atrativos naturais como fonte de interesse para os visitantes, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) Fotos Ascom PMP, Frederico Drumond Martins, ICMBio, Irisvelton Silva, João Marcos Rosa/MMA, Pedro Viana

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Na 47ª Expo Internacional de Turismo (ABAV) edição de 2019, considerada a maior feira de negócios do setor de viagens e turismo da América Latina, Parauapebas despontou como um destino querido pelos visitantes da feira, por ser um roteiro fora do convencional

ecentemente, segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal, Parauapebas foi, dentre os 410 dos 450 municípios da região Norte, o 1º colocado no ranking estadual e o

5º da região Norte, em termos de gestão fiscal. Já o anuário Multicidades apontou Parauapebas como o segundo município paraense que mais realizou investimentos. Isso nos envaidece e tem um monte de significados...

Parauapebas será anfitrião na Fita 2020

Um dos eventos mais importantes de promoção do turismo da região norte do país, a – Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA) terá um novo modelo em 2020, será totalmente remodelado, disse o secretário de Turismo do Pará, André Dias, recentemente em um ciclo de palestras sobre o cenário e tendências do setor para promover o lançamento da feira, que acontecerá entre os dias 3 e 5 de abril do próximo ano. “Fizemos um planejamento, incluímos também a Abav e teremos uma feira da Amazônia com foco no Pará”, contou o secretário, lembrando que cerca de 60% dos produtos turísticos da Amazônia estão no estado. A data foi cuidadosamente escolhida para que os buyers internacionais que forem à WTM-LA (31 de março a 2 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo) possam ficar mais alguns dias e também estar na FITA. Além disso, durante a feira, que é também aberta ao público final, será realizado um feirão com a presença de agentes de viagens Abav e demais prestadores de serviços. O objetivo é incentivar também o turismo regional para que o paraense conheça mais o seu estado. Uma grande novidade é que pela primeira vez a FITA terá um destino anfitrião. Parauapebas, que há dois anos investe pesado no Turismo. “As grandes feiras do mundo utilizam esta estratégia e também faremos isso a partir deste ano”, contou. “Estamos trabalhando para acelerar o desenvolvimento do Turismo no Pará e esperamos que a FITA marque este momento”, completou Dias. 12

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Porém, não vamos nem estamos dormindo “sobre os louros da vitória”. Parauapebas já está se preparando para o futuro. Nos dias atuais, a principal fonte de renda de Parauapebas – quarto mais rico do Brasil, é a exploração de minério, mas temos consciência que essa dadiva é um bem finito – irá acabar daqui a alguns anos. Como uma das alternativas – o turismo, que já é explorado no município e possui uma variedade de bens e produtos que atraem turistas do Brasil e do mundo. Nossa meta é de consolidar a atividade em 10 a 15 anos. Detalhe – 27% das cavernas ferríferas do Brasil estão lá. São cerca de 1.600 cavernas ferríferas, sendo que duas são exploradas para o turismo, onde é possível conhecer como é a formação do minério de ferro. A atividade faz parte de uma rota de ecoturismo, um dos focos da cidade que possui mais de mil hectares de área preservada. O turismo, portanto, é uma das alternativas de matriz econômica para o município, com resultados excelentes, principalmente com o destino do ecoturismo.

André Dias, secretário de Turismo do Pará, anunciou Parauapebas, como anfitrião da Fita 2020

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A flor de Carajás, ipomoea cavalcantei

Força da biodiversidade O Brasil abriga a maior biodiversidade mundial, cerca de 20% das espécies do planeta. Dessas, na Floresta Nacional Carajás, além de abrigar a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo também é conhecida mundialmente como uma das regiões mais ricas por sua biodiversidade. São mais de 400 mil hectares de área preservada – nascentes de água e outros recursos naturais de valor econômico, social e ambiental como os ecossistemas vegetais peculiares conhecidos como cangas (830 espécies de vegetação que ocorre associada às rochas ferruginosas na Serra dos Carajás ) ou campos ferruginosos e uma fauna (anfíbios, répteis, aves, pequenos mamíferos, mamíferos voadores e médios e grandes mamíferos ), que encantam parauapebenses e turistas.

Desenvolvendo o Turismo

A participação da cidade em feiras do setor tem tido grande sucesso

Pela primeira vez na Avistar Brasil, feira nacional de turismo de observação de aves, Parauapebas foi destaque apresentando as 600 espécies de aves catalogadas, o equivalente a 1/3 dos pássaros registrados no Brasil

Segundo o coordenador do Departamento Municipal de Turismo (DTUR), Marcos Alexandre, no Plano de Desenvolvimento do Turismo, o governo municipal já atua em quatro eixos, como estruturação, qualificação, promoção e serviços turísticos. “No eixo estruturação, a partir de um trabalho de segmentação, criamos as rotas turísticas do município, para termos um direcionamento do que venderíamos lá fora. Em seguida, começamos a atuar forte no eixo promoção, por meio, principalmente, da nossa participação em grandes feiras e eventos de turismo nacional e até internacional”. Parauapebas ainda sediará o III Seminário Nacional de Governança para o Turismo, evento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que ocorrerá em 2020, e receberá representantes de centenas de municípios brasileiros, graças à parceria firmada da Prefeitura com a CNM durante a 47º Expo Internacional de Turismo (Abav) – a mais completa, tradicional e importante feira de turismo brasileira. Este ano, o município participou de grandes eventos como a Feira Internacional da WTM, em São Paulo; Feira de Observação de Aves (Avistar), que é um nicho do turismo local; BNT Bolsas de Negócios Turísticos, em Camboriú; participação pelo segundo ano consecutivo na ABAV. “A participação nesses grandes eventos nos deu grande credibilidade e possibilitou ampliar nossa rede de contatos com empresas, profissionais e entidades ligados ao turismo, passamos a fazer parte de todo o circuito de eventos do trade turístico do Brasil. Vamos finalizar este ano, nesse quesito promoção, em um evento que será realizado pela Associação de Agências de Viagens (Brastoa) e que reunirá todas as operadoras de turismo do país, vamos apresentar aos diretores de produtos nossa cidade e nossas rotas, isso vai nos gerar um avanço ainda maior”, destacou Marcos Alexandre.

Centro de Atendimento ao Turista

Marcos Alexandre, coordenador de turismo da prefeitura municipal de Parauapebas www.paramais.com.br

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No mês de novembro passado, foi inaugurado o Centro de Atendimento ao Turista, local onde é possível encontrar todas as informações sobre pontos a serem visitados em Parauapebas, como, onde e quem procurar para comprar os pacotes turísticos. O projeto de sinalização turística, para indicar todas as rotas do município, também está sendo finalizado, a ideia é sinalizar a cidade com orientações aos turistas, em dois idiomas - português e inglês - além de oferecer as mesmas informações em braile, favorecendo os deficientes visuais, e também através do chamado “QR Code”, tecnologia que permite o acesso às informações através de dispositivos móveis, como celulares e tablets. Por outro lado, com o plano de marketing elaborado, será possível “vender” o turismo em Parauapebas como um produto viável economicamente para investidores e atraente para os consumidores. De “fim de linha”, Parauapebas poderá se tornar destino desejado para muitos brasileiros e estrangeiros. Pará+

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Floresta Nacional de Carajás

As 5 rotas turísticas

Rota dos Carajás, Rota das Águas, Rota dos Búfalos, Rota City Tour e Rota Indígena Rota dos Carajás – Com cerca de 1,2 milhão de hectares de florestas preservadas, ela é composta pelo maior parque de cavernas ferríferas do mundo, com mais de 1.000 cavernas catalogadas – o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos. É a principal rota, com foco em ecoturismo. Tem trilhas, cachoeiras, mirantes naturais, birdwatching e cavernas ferríferas com acesso à área de extração do minério. Rota das Águas – visita ao Garimpo das Pedras, que tem balneários de águas termais que saem da terra à temperatura de 46ºC. Rota do Búfalo – inclui visita a fazendas onde é possível degustar queijo e leite de búfala, colher abacaxis, conhece a apicultura e colher mel na hora em roteiros de turismo rural. Rota City Tour - visita à cidade e seus pontos turísticos e culturais. Uma viagem sem sair da cidade. Um passeio pelos principais atrativos públicos, como é o caso da prefeitura, onde funciona boa parte das secretarias que contribuem para a gestão do município. Rota Indígena - visita à aldeia com experiências únicas como pintura corporal, danças típicas, culinária, entre outras. Em reconhecimento aos esforços desempenhados por Parauapebas para divulgar o seu potencial turístico, notadamente suas rotas turísticas, elas serão incluídas no material de divulgação da Setur a partir de 2020.

Rapel na Rota Carajás

Na Rota Carajás, área de extração do minério Cachoeira de Águas Claras, é um dos destinos mais procurados. Inicia com saída da portaria de Parauapebas, segue pela trilha Lagoa da Mata, visita o mirante da Mina de N5 e savana metalófila, com passagens também por cavernas e grutas, até a chegada à cachoeira

Rota City Tour apresenta a história e as belezas de Parauapebas

Parque Zoobotânico de Carajás É um dos atrativos da rota. Ele possui 30 hectares e abriga cerca de 270 animais. O zoológico é aberto ao público de 10h às 16h, exceto às segundas-feiras. Nele também o turista pode visitar o orquidário, a sala de coleções e de exposições e o viveiro de imersão, que permite um passeio inesquecível em meio às aves da fauna amazônica. 14

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Parque Nacional dos Campos O parque fica colado à Floresta Nacional (Flona) de Carajás, cuja região é coberta por florestas e, principalmente, por savanas conhecidas como vegetação de canga ou campos rupestres ferruginosos, tipo raro de ecossistema associado aos afloramentos rochosos ricos em ferro. O local é repleto de ambientes aquáticos, com cachoeiras boas para banho, e cavernas. Abriga espécies da fauna e flora endêmicas (só existentes no local) e ameaçadas de extinção.

A Floresta Nacional de Carajás é um dos destinos mais importantes de observação de aves no Brasil

Observação de Aves “Birdwatching” também potencializa o turismo Parauapebas é destaque com mais de 600 espécies de aves catalogadas que classificam o município como o 7º em número de aves do país e coloca a FLONA Carajás no ranking dos principais roteiros mundiais para quem deseja praticar a atividade de observação de pássaros, conhecida por birdwatching. Uma curiosidade é que 30% dessas espécies podem ser apreciadas apenas em Parauapebas. Carajás é importante para o observador por sua localização. Está em uma área de endemias muito grande – apresenta algumas espécies que só tem na região. Na Estrada de Águas Claras é possível observar um ninho de harpia, que vem sendo monitorado, além de espécies como cabeça-de-prata (Lepidothrix íris), endêmico da região, o saurá (Phoenicircus carnifex), o falcão críptico (Micrastur mintoni), o rapazinho-de-colar (Bucco capensis), a tiriba-pérola (Pyrrhura lépida). Outro ponto de interesse para observação é a barragem Estéril Sul, onde frequentemente são vistas arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), na foto. Essa espécie também é facilmente observada no rio Itacaiúnas. Além desses dois pontos, as áreas de canga N1 e N2 e o corte 7 também são utilizadas para visualização de aves.

Parauapebas é única do Brasil a ter iluminação 100% LED Em breve Parauapebas também será conhecida não como a capital do minério, mas como a capital do ecoturismo e por que não a capital do turismo amazônico! Por tudo isso, Parauapebas se confirma como a melhor cidade para novos empreendimentos. Conheça mais e invista em Parauapebas. Gestão Pública se faz com seriedade e competência. Não há nenhum milagre, só Força e Trabalho.

É a Prefeitura de Parauapebas cuidando da nossa gente! Maiores informações em: www.parauapebas.pa.gov.br/ www.paramais.com.br

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Pará Negócios 2019 ofereceu oportunidades de negócios aos empreendedores

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Pará Negócios, considerada a maior feira de negócios do norte do País, aconteceu entre os dias 5 e 8 de dezembro. Realizada pela Associação Comercial do Pará e correalizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae no Pará, trouxe como tema deste ano “Do Império a Indústria 4.0 – ACP 02 Séculos”, uma homenagem aos 200 anos da Associação Comercial do Pará, que fez uma retrospectiva aos primórdios da atividade empresarial trazendo ações e reflexões para esse novo momento no qual as organizações e o mercado estão vivendo.

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“A Pará Negócios chegou à sua 8ª edição, consolidada no calendário do empresário como um dos maiores eventos multissetoriais. Reuniu um mix de negócios, capacitação, network e programação cultural em um só lugar”, destacou o presidente da Associação Comercial do Pará, Clóvis Carneiro. O evento superou suas expectativas movimentando mais de R$ 10 milhões em negócios e recebeu mais de 32 mil participantes este ano. Foram mais de mais de 200 opções de capacitação com a presença de 170 palestrantes. A feira teve ainda a exposição de produtos e serviços feita por mais de 250 expositores. A feira apresentou uma programação diversificada com palestras, workshops, congressos, capacitação, rodadas de negócios, e programação cultural, através de temas variados, como estética, beleza, educação, administração, economia, coach, mercado pet, moda, mercado óptico, entre outros. O presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), Clóvis Carneiro, entregou ao presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pará, Sebastião de Oliveira Campos, uma placa homenageando a entidade

Sete eventos fizeram parte da feira: 1) Amazônia Estética e Beleza; 2) XVI Encontro de Educadores e Gestores do Pará; 3) Pará Beauty Hair; 4) Pet Fair; 5) Amazon Ópticas; 6) Pará Fashion Week; e 7) The Global Leadership Summit. Ainda dentro da Pará Negócios, outros eventos foram realizados, como o Congresso Científico Internacional de Estética da Amazônia, o Congresso Óptico Amazônico, e o Workshop de Inteligência Artificial.

Amazônia Estética e Beleza O evento reuniu profissionais e estudantes de estética da Amazônia que tiveram a oportunidade de conhecer as melhores empresas e os produtos no mercado. Dentro da programação foi realizado o Congresso Internacional de Estética da Amazônia que abordou temas atuais e relevantes da estética, e trouxe ainda demonstrações práticas realizadas por profissionais renomados.

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XVI Encontro de Educadores e Gestores do Pará O evento teve como proposta apresentar as novas metodologias relacionadas à educação e aprendizagem, e apresentou como tema a “Educação Contemporânea 4.0 - Nos Desafios da Prática Cotidiana”.

Pará Beauty Hair A Pará Beauty Hair ocorreu entre os dias 7 e 8 de dezembro, e foi direcionado aos profissionais da beleza, barbearia e maquiagem. Os participantes puderam conferir novidades e tendências em produtos.

Pet Fair Fazendo parte de um mercado em crescimento acelerado, a Pet Fair foi uma feira de serviços e produtos veterinários que teve como objetivo fortalecer ainda mais o mercado pet no Estado do Pará. Campeonato de tosa, palestra sobre merchandising em pet, palestras sobre técnica de tosa e o I Pará Pet Fashion fizeram parte da programação.

Amazon Ópticas A feira de produtos e serviços voltados ao setor óptico promoveu eventos de educação e aprendizagem. Ainda em sua programação teve a exposição de fornecedores, oficinas de capacitação técnica, palestras e desfile artístico.

Pará Fashion Week

The Global Leadership Summit

Evento de moda e comportamento, a Pará Fashion Week deste ano fez uma homenagem aos 30 anos de carreira do estilista paraense Tony Palha, conhecido internacionalmente pela sua moda conceitual. O evento ainda contou com desfiles de grifes paraenses.

O evento teve como objetivo formar líderes que desejavam se aprimorar. Reuniu os maiores nomes em liderança do mundo, que através do relato de suas experiências buscaram inspirar os participantes a desenvolver seu potencial.

Palestrantes da Feira Patrícia Lages, uma das maiores educadoras financeiras da atualidade, autora de diversos Best Sellers, foi uma das convidadas da Pará Negócios. Ela ministrou uma palestra e fez o lançamento do seu novo livro. Além dela, Jandaraci Araújo, subsecretária de Empreendedorismo, Micro, Pequenas e Médias Empresas do Estado de São Paulo, foi uma das palestrantes do evento no Workshop de Empreendedorismo Para Pequenos Negócios. A programação técnica do evento também contou com a participação de profissionais do mercado paraense como o Prof. Dr. Eduardo Costa que participou no dia 5 do encontro “A universidade que queremos - por uma universidade empreendedora”. O Prof. Dr. Mauro Acatauassu também será um dos palestrantes do encontro. Os interessados em tecnologia puderam conferir o Workshop de Inteligência Artificial com um dos melhores especialistas do mercado nacional, o Professor Adozindo Neto, que trará a Belém o que há de mais atual e as tendências que refletem diretamente na automação e transformação de mercado promovida pela indústria 4.0.

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SEBRAE PARÁ NA CORREALIZAÇÃO DA PARÁ NEGÓCIOS 2019 A 8ª edição da Pará Negócios foi correalizada pelo Sebrae no Pará e apresentou em sua programação rodadas de negócios, capacitação, encontros empresariais, além de uma ampla programação no Espaço de Conhecimento e pavilhão de Exposições.

Programação do SEBRAE Como correalizador e facilitador, o Sebrae ofereceu o Seminário Integridade Corporativa nas Micro e Pequenas Empresas com um painel apresentado pelo diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, e mais três palestras sobre o tema. Ainda trouxe o Painel do Empreendedorismo Feminino com quatro mulheres que discorreram sobre empreendedorismo social, gestão e finanças, sob mediação de Leda Magno, gerente da Agência Metropolitana do Sebrae.

Espaço Sebrae O Sebrae levou para a Pará Negócios um espaço institucional de 104m² que foi dividido em três áreas: Educação Empreendedora - onde foram expostos as vertentes e os resultados do projeto, que atua no oferecimento de soluções sobre empreendedorismo para todos os níveis de ensino (fundamental, médio, profissionalizante e superior); Mercado Azul - o objetivo foi apresentar e promover a ferramenta para captação de clientes. O Mercado Azul é uma ferramenta online do Sebrae que funciona como uma vitrine de negócios, onde busca-se empresas que podem fornecer produtos e prestar serviços. Acelera MEI, o novo programa de capacitação aos novos microempreendedores individuais teve espaço na Pará Negócios. A área serviu para a apresentação do programa e a proposta de trabalho.

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Rodovia Cuiabá-Santarém Após décadas, DNIT e Exército entregam trecho crítico da rodovia, que passa a ser completamente asfaltada, de Sinop (MT) até Miritituba (PA) Fotos Ministério da Infraestrutura

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om 1780 km de percurso total, é um trecho da BR-163 que liga a capital do Mato Grosso, Cuiabá, a Santarém, no Pará – considerada o segundo maior corredor logístico do Brasil. Tem tudo para revolucionar o escoamento de cargas e amenizar o quadro atual da infraestrutura do país. Desde sua inauguração em 1976, a estrada era conhecida por atoleiros brabos e intransponíveis em diversos trechos de sua extensão. No início deste ano, quando o Governo Bolsonaro assumiu, ainda restavam 51 quilômetros da rodovia, para serem pavimentados, precisamente num trecho no estado do Pará. Porém, na tarde da sexta-feira 01 de fevereiro deste 2019, Tarcísio Gomes de Freitas, o ministro da Infraestrutura, em visita a Santarém, oeste do Pará, anunciou que as obras de pavimentação da BR-163 - dos 51 km até o distrito de Miritituba, em Itaituba, e os 58 km que faltam até Santarém -, excluindo o trecho da BR-230, deviam ser concluídas até o final de 2019. “A gente sai daqui muito otimista com relação à pavimentação da BR-163. Estabelecemos uma meta de terminar a pavimentação até Miritituba até o final de 2019 e acredito que há a mesma possibilidade para o trecho que vem aqui para Santarém. Então, nós vamos dar um grande impulso, no Pará esse é o nosso grande compromisso, a conclusão da pavimentação da BR-163. Nem mais que de repente: O Exército Brasileiro, responsável pelas obras, informava que o sábado, 23 de novembro, vai ser considerado um dia histórico, após divulgar que a estrada estava completamente interligada.

Na foto histórica o Ministro de Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas com prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, e equipe, percorrendo a BR-163 praticamente em toda a extensão no Pará

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“Dia 23 de novembro de 2019 é um dia histórico. Nessa data, nossa engenharia interligou toda a BR-163 com revestimento asfáltico. Ainda de acordo com o DNIT, a conclusão vai contribuir bastante na segurança dos caminhoneiros na região e na eficiência para o escoamento da safra de grãos da região. O Ministério da Infraestrutura comemora um momento histórico para o país. Após promessa feita pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas no começo do ano, a BR163/PA, iniciada na década de 1970, está completamente asfaltada entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Exército Brasileiro concluíram as obras em 51 km entre Moraes Almeida (PA) e Novo Progresso (PA), trecho que faltava para interligar, definitivamente, os dois estados. “Com orgulho, comunico a conclusão do asfalto da BR-163 até Miritituba/PA.” Ministro Tarcísio Gomes de Freitas “Com orgulho, comunico a conclusão do asfalto da BR-163 até Miritituba/PA. No carnaval, em nome do presidente Jair Bolsonaro, prometi a caminhoneiros numa fila de 50 km por conta da lama, que seria a última vez que passariam por aquilo.

A BR-163 em Novo Progresso-Pará Antes e depois

O Exército e o DNIT cumpriram a missão”, informou o ministro em seu Twitter.

Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas: “Estamos redirecionando a logística do país para o Norte, porque teremos menores distâncias para os mercados consumidores da Ásia e da Europa. Seremos mais competitivos e vamos diminuir o custo para o produtor. É mais dinheiro que sobra para novos investimentos e mais empregos gerados. [Com essa obra] o Brasil volta a ser um grande player no cenário internacional”, afirmou

Freitas participa de roadshow com investidores na Europa. A obra será entregue até o fim do ano, o que significa a garantia de escoamento da safra de grãos que sai do centro do país, sobretudo do estado do Mato Grosso, até os portos do Pará, com destaque para Miritituba. A rodovia vai garantir mais segurança para os caminhoneiros, que, até então, passavam dias em atoleiros no trecho crítico em questão, principalmente na época de chuvas. Após a determinação do presidente, soldados do Exército trabalharam de forma ininterrupta, mesmo com clima desfavorável e incidência do dobro de chuva na região, se comparada à média dos últimos dez anos. Além do asfaltamento, também foi realizada manutenção em 1.300 km na rodovia, de Sinop (MT) a Santarém (PA). A rodovia federal impulsionará a economia, escoando produtos agrícolas pelo Brasil e incrementando a exportação para outros países.

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Enguia elétrica (poraquê) acende árvore de Natal A enguia famosa na Internet do Aquário do Tennessee, Miguel Wattson, está alimentando luzes de Natal

Texto *Jason Daley

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cender as luzes nas Festas de Fim de Ano pode adicionar alguns dólares à conta de energia de dezembro, mas o Aquário do Tennessee em Chattanooga não está preocupado. Uma enguia (poraquê do Brasil) elétrica chamada Miguel Wattson está acendendo as luzes da sua árvore de Natal.

A Árvore de Natal alimentada por enguias faz parte da celebração anual de Fim de Ano do Aquarium. Como parte das festividades, o departamento de audiovisual instalou um sistema no tanque de Miguel na galeria Rivers of the World que permite que seus choques ocasionais acendam as luzes. O projeto é chamado de “Chocante ao redor da árvore de Natal”. “Sempre que Miguel ( a enguia/ poraquê) descarrega eletricidade, os sensores na água acionam

a carga a um conjunto de alto-falantes”, diz Joey Turnipseed, especialista em audiovisual do aquário. “Os alto-falantes convertem a descarga no som que você ouve e nas luzes piscando festivamente”. A corrente elétrica de Miguel é bastante esporádica e as luzes diminuem e acendem dependendo da atividade em que ele está envolvido. “O rápido e fraco piscar das luzes é causado pelas constantes e baixas tensões de eletricidade que ele libera quando tenta encontrar comida ”, diz o aquarista Kimberly Hurt. “Os flashes maiores são causados pelos choques de tensão mais altos que ele emite quando está comendo ou excitado.” Merrit Kennedy, relata que a corrente de Miguel não está alimentando diretamente as luzes. Os sensores em seu tanque enviam solavancos de eletricidade para as luzes quando detectam suas correntes elétricas na água. Enquanto as enguias produzem cerca de 10 volts de eletricidade quando se comunicam com outras enguias ou exploram seus arredores, as criaturas podem produzir choques de até 800 volts ao atordoar presas ou afastar predadores. Uma tomada de parede padrão nos Estados Unidos é de 120 volts . Como muitas pessoas não estarão em Chattanooga durante as férias, o Aquarium também conectou o sistema à conta do Twitter de Miguel . Quando seus zaps excedem um certo limite, a conta envia um tweet com palavras carregadas como “BAZAMM !!!!!” e “za-BOOSH !!!!” Miguel não é a primeira enguia a espalhar um pouco de energia nas férias.

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Miguel Wattson (poraquê ) está acendendo as luzes da sua árvore de Natal

Papai Noel no Aquário do Tennessee em Chattanooga Papai Noel no Aquário, alegra a criançada

Em 2012, uma enguia em um aquário em Utah realizou um truque semelhante e outra no Japão acendeu algumas luzes do feriado em 2015. O Aquário do Tennessee, no entanto, espera fazer da mágica elétrica do Natal de Miguel uma tradição anual. Enquanto o truque é legal, Hurt diz a Kennedy que eles esperam que o amor das pessoas por Miguel se traduza em uma apreciação pelo habitat natural do animal incrível. “Queremos que as pessoas se interessem por esses animais e que protejam as águas em que vivem”, diz ela. Se essa tradição natalina está despertando seu interesse por enguias elétricas, aqui estão mais alguns fatos interessantes sobre eles: As enguias elétricas, na verdade, não são enguias, mas os peixes-f elétricos de água doce que vivem em lagos, riachos e florestas inundadas em toda a América do Sul . Os animais podem atingir até três metros de comprimento e a maior parte do corpo é preenchida por órgãos especializados que produzem seu poder de zapping. Em setembro, um estudo publicado na revista Nature Communications concluiu que a enguia elétrica deve ser dividida em três espécies distintas. Além de haver diferenças genéticas entre as espécies, os animais foram divididos pela tensão que podem produzir, com uma espécie capaz de produzir 860 volts. Embora isso pareça alto, os pesquisadores apontam que a amperagem é razoavelmente baixa, o que significa que, mesmo que uma enguia elétrica atinja um humano com um choque de força total, não é particularmente perigosa.

Enguia elétrica (poraquê) acende as luzes de uma árvore de Natal. Veja o Vídeo em: https://youtu. be/O7cIZcjqi2A (*) Em Smithsonian.com

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A flor símbolo do Natal É uma planta de beleza rara, cuja origem do nome científico é Euphorbia Pulcherrima e o seu significado é a mais bela. Há uma denominação que lhe é atribuída em inglês “Poinsetia” para homenagear o primeiro embaixador dos Estados Unidos da América, no México, chamado Joel Roberts Poinsett, o qual nos anos de 1829 cultivava a planta e enviava para a sua casa na América, a fim de ser utilizada na decoração natalina como arranjos, guirlandas e outros enfeites próprios da época, sem esquecer a árvore de Natal.

Na Escandinávia e na Califórnia, floricultores, fizeram enxertos, conseguindo obter tonalidades diferentes como cor de laranja, verde pálido, marmoreadas e salpicadas. Robert Buist, dono de uma floricultura se apaixonou pela beleza da flor, e sendo amigo do senhor Joel Roberto Poinsetti, decidiu rebatizá-la de “Euphorbia Poinsettia” não só para provar sua solidariedade, bem como homenagear novamente o descobridor da rara e bonita flor. É uma planta que só floresce no Inverno às proximidades do Natal, razão porquê ficou relacionada com a referida festa e a ser utilizada apenas na época natalina.

Texto *Anete Costa Ferreira Fotos Divulgação

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o México, mais precisamente na região de Taxco del Alarcon, na América Central, há uma planta denominada pelos astecas, de Cuetlaxochilt, bastante utilizada pelos moradores na extração de tinta empregada na produção de cosméticos, em tingimentos de tecidos, na fabricação de medicamentos contra febre, além de uma espécie que é empregada na confecção de creme depilatório bem como na formação de sebes.

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Há uma lenda mexicana de que uma menina chamada Pepita desejava oferecer um presente ao Menino Jesus. Sendo pobre, e sem condições para comprar algo, teve a ideia de apanhar várias flores no campo e, dentre elas a “Poinsettia”. Em seguida se dirigiu para a Igreja. No templo, as flores transformaram-se num vermelho brilhante, despertando a atenção dos fiéis, que passaram a chama-la “Flor de Natal”. Naquele instante os devotos entenderam ser um milagre, pois as flores que germinavam do chão molhado, eram as lágrimas da referida criança. Reza ainda a História que foi nos finais do século XVII que o referido Em terras lusitanas, a planta é identificada por Bico de Papagaio, Rabo de Arara e Papagaio, sendo seu emprego unicamente nas decorações da época natalina. A novidade é levada para o Brasil, onde lhe são atribuídos os nomes de Flor do Natal,

ornamento começou a ser usado como adorno natalino, ocasião em que os Frades Franciscanos utilizaram-na numa procissão da quadra de Natal, conhecida por “Festas de Santa Presebre”, associando as folhas da citada planta à estrela de Belém de Judá. Ressalte-se que é um vegetal cujas folhas são semelhantes a uma flor. Não possui propriamente folhas e flores. A informação atravessou fronteiras, chegando a Portugal onde tornou-se hábito as pessoas oferecem a “Flor do Natal”, a familiares e amigos, com votos de Boa Sorte nas festividades do nascimento do Menino Jesus.

Cardeal e Estrela de Natal. É utilizada em adornos natalinos tais como presépio, louças, marketing em geral, destacando-se o ramo empresarial, assim como nas decorações de toalhas de mesa, banho, mãos, guardanapos, bouquet, corbelle, papel

fantasia, etc. Desconhece-se o cultivo da referida planta no norte do país, face ao tipo de clima no qual floresce. (*) Correspondente em Portugal

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Como a quarta revolução industrial está mudando nossa economia? Fotos Inovator, Jenifer Strayf, WEF, Wikipedia

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Quarta Revolução Industrial (4IR) altera as estruturas econômicas atuais. Quem ganha dinheiro - e como - mudou. Os dados demográficos foram alterados. Até as habilidades que levaram nossa sociedade para onde estamos hoje mudaram. Os líderes devem responder por essas transformações ou riscos, deixando para trás suas empresas, seus clientes e seus constituintes. As três principais estruturas econômicas que necessitam mais urgentemente de uma revisão 4IR incluem geração de renda, participação da força de trabalho e medidas do produto interno bruto (PIB). Vamos descompactar esses conceitos, um de cada vez, e redefinir o que eles significam à medida que avançamos bravamente na Quarta Revolução Industrial. Ganhar dinheiro em um mundo de maior automação A classe média global desempenhará um papel influente na forma de ganhar dinheiro no futuro. Hoje, mais de 50% dos 7,7 bilhões de pessoas no mundo vivem em famílias de classe média. As divisões de riqueza e as taxas de crescimento da classe média diferem de região para região.

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Economias mais avançadas, como Europa e Japão, veem seus mercados de classe média crescendo 0,5% a cada ano. As economias em ascensão, como China e Índia, estão expandindo sua classe média em 6% a cada ano. Talvez o mais impressionante seja

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a maturidade da classe média asiática, que em breve constituirá 88% de toda a classe média do mundo. As implicações dessas mudanças marcam um ponto de inflexão na história do mundo: os pobres não constituem mais a maioria da população mundial. Esse título agora pertence à classe média que também fornece a maioria da demanda na economia global. Apesar da interrupção prevista e da incerteza dos trabalhadores de quase todos os níveis de habilidade, uma coisa permanece clara: os trabalhadores estão cada vez mais se voltando para arranjos de trabalho alternativos, como agitações laterais, freelancers, contratos independentes e apresentações. Em termos monetários, o tamanho da economia mundial de gig excede US $ 200 bilhões em volume bruto, montante que deve dobrar para aproximadamente US $ 455 bilhões até 2023. A maioria (mais de 75%) dos que atualmente geram renda por meio de arranjos alternativos de trabalho o fazem por opção. Para 86% das mulheres na economia do show, o freelancer oferece mais do que uma oportunidade de ganhar a vida - é uma oportunidade de receber remuneração igual. Apenas 41% das freelancers do sexo feminino acreditam que acordos de trabalho tradicionais lhes ofereceriam remuneração. Essa descoberta apresenta um enorme potencial, pois a diferença salarial média entre os sexos é de 16% no nível global; fechá-lo e avançar em direção à paridade de gênero poderia liberar US $ 12 trilhões da economia mundial. www.paramais.com.br

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O que está alimentando a economia global de shows? Uma série de fatores contribuem para a ascensão da economia do show, incluindo o aumento da globalização, os avanços da tecnologia e a inércia educacional e institucional

estática que não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças nas demandas da força de trabalho. Não é apenas a força de trabalho alternativa que é impactada por esses fatores. Trabalhadores em todos os setores - homens e mulheres - experimentarão a transformação provocada pelo 4IR, se ainda não o fizeram.

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Aproximadamente 50% das empresas em todo o mundo prevêem que a automação reduzirá sua força de trabalho em tempo integral até 2022. E, no mesmo ano, os pesquisadores esperam que pelo menos 54% dos funcionários precisem de novas habilidades e aprimoramentos para concluir seus trabalhos.

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Estamos vivendo um tempo de mudanças e contradições sem paralelo

Carros autônomos. Computação quântica. Biologia sintética. Desemprego de jovens e a geração perdida. Salários estagnados. A lacuna de habilidades. Bilhões de dólares Start-Ups. Demissões em massa. A economia compartilhada. Gig Economy. Oportunidade incalculável ou colapso econômico. É o suficiente para fazer sua cabeça girar!

A economia futura atravessa o coração da equidade de gênero

A automação substituirá 11% da força de trabalho feminina, mas apenas 9% da força de trabalho masculina nas próximas duas décadas. A explicação é simples: apesar de constituírem menos da metade da força de trabalho global, muitos empregos ocupados por mulheres (secretárias, caixas e trabalhadores de fast-food) têm 70% mais chances de serem substituídos pela automação. Esses dados contrastam as narrativas apresentadas pela mídia que tendem a retratar a tecnologia e os robôs como ultrapassando o “trabalho dos homens”. Além de empregos de “alto risco”, empregos com altos salários em tecnologia estão deixando as mulheres para trás no futuro do trabalho. Os especialistas em tecnologia da informação e comunicação (TIC) têm quatro vezes mais chances de serem homens do que mulheres, e apenas 24% dos graduados em TIC em 2015 eram mulheres. Uma análise de empresas que trabalham com software de código aberto, por exemplo, descobriu que apenas 15% de seus autores de software são mulheres. As mulheres são a maioria dos estudantes universitários em 50% dos países do mundo no momento em que estamos com uma escassez global de 40 milhões de trabalhadores na força de trabalho.

Não podemos negar o papel que a tecnologia desempenhará no futuro do trabalho. De fato, o futuro do trabalho é a tecnologia. No entanto, nenhuma conversa seria completa sem abordar como a tecnologia e o futuro do trabalho afetam metade da população mundial: as mulheres. Não importa questões de justiça, ou o fato de as mulheres constituírem 39% da força de trabalho e serem a maioria dos estudantes universitários em 97 países. A falta de visão do futuro do trabalho em conjunto com a eqüidade de gênero compromete os esforços de empresas e governos para se preparar para a nova economia dinâmica.

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Considerando a mudança da força de trabalho e o avanço da tecnologia, as diferenças de gênero nos campos da tecnologia devem enviar um sinal aos líderes. Também não ajuda que os homens obtenham retornos mais altos em suas habilidades digitais do que as mulheres. Algo precisa mudar.

Medindo o sucesso na economia digital da quarta revolução industrial

Ao examinarmos como a Quarta Revolução Industrial transformará a economia global, é importante considerar como medimos seu sucesso. Atualmente, contamos com o PIB como um indicador de crescimento econômico. O PIB calcula a produção de bens físicos de um país e os formuladores de políticas o utilizam para informar a tomada de decisões. O PIB funciona bem como um indicador de desempenho em uma sociedade manufatureira, mas em um mundo de crescente dependência de serviços e tecnologias, o PIB falha em capturar com precisão a complexidade da economia. Nos últimos 30 anos, US $ 1 investido em tecnologia digital aumentou o PIB em US $ 20, enquanto US $ 1 investido em investimento não digital aumentou o PIB em apenas US $ 3. Até 2025, quase um quarto ( 24,3% ) do PIB global virá de tecnologias digitais, como inteligência artificial e computação em nuvem. Mas quão precisas são essas estimativas se elas falharem em capturar o valor de ativos intangíveis, como redes, dados, serviços e inteligência? Dependendo do PIB como medida de sucesso na Quarta Revolução Industrial, afetará negativamente as decisões políticas, porque a tecnologia como produto tem um efeito deflacionário. Em vez do PIB, devemos medir a saúde de nossa economia pelo que o MIT chama de PIB-B, onde B estima os benefícios que obtemos de bens e serviços digitais. Os analistas podem calcular o valor de B determinando quanto dinheiro as pessoas estão dispostas a pagar para usar serviços digitais de preço zero (como Wikipedia, Instagram ou Google Maps).

E assim como a ONU fornece uma lente de gênero para suas medições globais (o Índice de Desenvolvimento de Gênero e o Índice de Desigualdade de Gênero ), também devemos adicionar a lente de gênero ao PIB-B da economia digital. Afinal, se 50% da nossa população está prosperando enquanto os outros 50% estão lutando, podemos chamar isso de progresso?

A quarta revolução industrial para líderes

Para se adaptar à onda de mudanças que estão transformando nossa economia, os líderes de políticas e negócios devem considerar as seguintes diretrizes para garantir que ninguém, homem ou mulher, seja deixado para trás. Primeiro, precisamos redefinir o trabalho no contexto da economia digital. O que constitui trabalho em uma economia em expansão? Que proteções sociais existem para manter os trabalhadores saudáveis? Que tal mantê-los seguros enquanto trabalham em ambientes remotos e informais?

Segundo, devemos lembrar as mudanças demográficas da força de trabalho e criar soluções para apoiar a força de trabalho do futuro. Terceiro, governos e empresas precisam agir agora para treinar de maneira proativa sua força de trabalho. Por exemplo, o governo dos Estados Unidos poderia requalificar mais de três quartos de sua força de trabalho deslocada em tecnologia com um investimento de US $ 19,9 bilhões e gerar um retorno positivo por meio de impostos e menores custos de assistência social. Por fim, devemos aplicar a lente de gênero a todas as tomadas de decisão daqui para frente - e não apenas porque é a coisa certa a fazer. A equidade de gênero é uma oportunidade econômica global de US $ 12 trilhões. Portanto, quando coletamos dados, vamos desagregá-los por gênero. E quando treinamos e requalificamos os trabalhadores, vamos garantir que mulheres e meninas não sejam deixadas para trás. Os desafios da Quarta Revolução Industrial têm o potencial de expandir o bolo econômico para todos e dobrar o arco da história em direção à inclusão. Temos a opção de ser mais forte por causa disso.

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AÇAÍ EM NÚMEROS ESTADO DO PARÁ

O estado do Pará produziu em 2018, segundo o IBGE,

1 milhão 440 mil t isso corresponde a

95% da produção brasileira de açaí

Texto *Ana Laura Lima Fotos Ronaldo Rosa, Vinícius Braga

P

rodução de açaí o ano todo para o estado do Pará e para o Brasil é a proposta da nova cultivar de açaizeiro (Euterpe oleracea) irrigado de terra-firme da Embrapa, a BRS Pai d’Égua. A variedade atende às principais demandas da cadeia produtiva do açaí: a produção na entressafra e frutos menores, que facilitam o processamento e rendem mais, características que agradam ao produtor e ao mercado. Um dos maiores diferenciais da nova cultivar é a distribuição bem equilibrada da produção anual. A BRS Pai d’Égua produz 46% no período da entressafra (de janeiro a junho) e 54% na safra (de julho a dezembro). Trata-se de uma forte vantagem para o produtor, pois a redução da oferta de açaí na entressafra faz o seu preço aumentar, além de provocar demanda reprimida nesse período. Outro ponto forte desse açaizeiro é a maior produtividade, chegando a 12 toneladas ao ano por hectare, enquanto o açaí manejado de várzea e o cultivado em terra-firme sem irrigação produzem cerca de cinco toneladas anuais por hectare. Além de tudo isso, seus frutos menores rendem 30% mais polpa que os materiais tradicionais. Destaca-se também a produção precoce. A primeira colheita se dá aos três anos e meio, enquanto os materiais tradicionais iniciam no quinto ano. Portanto, ele traz retorno financeiro mais rápido ao agricultor. 30

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Em 2018 a produção do açaí movimentou mais de

R$ 3 bilhões de reais no estado Só esse fruto movimenta

55% do valor total

produzido pelas lavouras permanentes no Pará

A área cultivada no estado é de quase

200 mil hectares

Essa área envolve o manejo de áreas de várzea e os plantios de terra firme.

Igarapé-Miri

é o município paraense campeão na produção de açaí. Em 2018 produziu 400 mil toneladas, seguido de Portel (230 mil t), Abaetetuba (109 mil t e Cametá (106 mil t).

Onde o açaí é cultivado no Brasil O cultivo do açaí ocupa mais de

37%

do total da área utilizada para a produção de lavouras permanentes como a pimenta-do-reino, cacau e o dendê.

Área plantada e manejada de açaizeiro* no Estado do Pará e Brasil (ha)

2016 Brasil Pará % Estado do Pará

**O extrativismo refere-se somente à coleta de frutos das palmeiras com nenhuma intervenção do homem na área.

2018

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal

Quantidade produzida de fruto de açaizeiro no Estado do Pará e Brasil (ton)

2016

*O IBGE considera o açaí cultivado aquele que é manejado em áreas de várzea e os plantios em terra firme e várzea.

2017

167.478 195.433 198.497 166.464 188.483 190.567 99,39 96,44 96,00

Brasil Pará % Estado do Pará

2017

1.091.667 1.335.040 1.080.612 1.274.056 95,43 98,99

2018

1.510.022 1.439.249 95,31

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal

Quantidade de fruto de açaí coletado** de forma extrativa no Estado do Pará e Brasil (ton)

2016

Brasil Pará % Estado do Pará

215.631 131.836 66,14

2017

219.710 141.913 64,59

2018

221.646 147.730 66,51

Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura

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Mercado bilionário O estado do Pará produziu em 2018, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,4 milhão de toneladas do fruto, em uma área de quase 200 mil hectares. Esse total envolve o manejo de áreas de várzea e os plantios de terra-firme. Somente na economia paraense, o produto movimentou cerca de três bilhões de reais em 2018.

A demanda pelo fruto, que é rico em antocianinas e tem alto valor energético, é enorme e a produção precisa aumentar

Pesquisador Tomé Farias

“A demanda pelo fruto, que é rico em antocianinas e tem alto valor energético, é enorme e a produção precisa aumentar”, afirma João Tome de Farias Neto, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental. Segundo o Sindicado das Indústrias de Frutas e Derivados do Estado do Pará (Sindfrutas), o estado fica com cerca de 60% do açaí que produz. Trinta e cinco por cento vão para outras regiões do País, principalmente a Sudeste, e 5% vão para o exterior. Os Estados Unidos são o principal destino internacional do fruto.

A conquista do açaí de terra-firme

Para ampliar a produção dessa palmeira nativa das áreas de várzea, a pesquisa vem trabalhando há mais de 20 anos. Além do manejo de açaizais nativos, estender a produção às áreas de terra-firme, segundo o pesquisador, foi a alternativa encontrada para aumentar o fornecimento desse fruto ao mercado. Em 2005, a Embrapa lançou a primeira cultivar de açaizeiro para terra-firme do mundo, a BRS Pará, responsável por ampliar o cultivo do açaizeiro no Pará e em outros estados brasileiros.“Para a nova cultivar, a BRS Pai d’Égua, precisávamos ir além e resolver um dos principais gargalos dessa cadeia produtiva: a sazonalidade”, conta Farias. Cerca de 90% do açaí comercializado no Pará é produzido durante o período da safra, entre os meses de julho e dezembro.

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De tal forma que se somarmos a área de processamento de cada fruto pequeno teremos maior quantidade de suco por unidade de comercialização”, frisa o especialista.

Cinco anos de avaliações

Produção na entressafra e frutos menores O cientista conta que a primeira etapa do desenvolvimento da cultivar, portanto, foi coletar material genético – sementes – em locais onde a produção das palmeiras concentrava-se em período diferente da maior parte do estado. Dois municípios, localizados no arquipélago do Marajó, se destacaram: Afuá e Chaves. “Nesses locais, principalmente em Afuá, a produção dos frutos está concentrada nos meses de janeiro a junho”, relata o cientista. A hipótese do pesquisador é que a geografia do município favoreça a “safra diferente”. “Afuá é semelhante a uma bacia. Nos meses de chuva, janeiro, fevereiro e março, a bacia enche. Com a diminuição das chuvas, em maio, junho e julho, ela tende a esvaziar”, conta.

É a diminuição da água, o estresse hídrico, que induz o açaizeiro a florescer. “Isso é uma característica das espécies da nossa região”, complementa. Por causa disso, a partir de julho, agosto e setembro o açaizeiro lança suas flores. E o ciclo natural, segundo o especialista, é que após seis meses do período de inflorescência, comece o período de colheita dos frutos, coincidindo assim com a entressafra em todo o estado. Outra característica importante que a pesquisa buscou foi o tamanho do fruto. Isso porque o mercado de processamento do açaí no estado já sinalizava que frutos menores rendem mais. “É uma questão matemática. Se considerarmos uma lata que tem perto de 15kg de frutos pequenos, temos maior quantidade de frutos.

As 80 plantas coletadas nos municípios de Afuá e Chaves, portanto, apresentavam essas duas características principais: produção na entressafra e frutos menores. O passo seguinte foi o estabelecimento de um plantio no campo experimental da Embrapa Amazônia Oriental em Tomé-Açu, no nordeste paraense. No experimento, foram feitas cinco avaliações de safras com irrigação para que o local pudesse reproduzir o movimento hídrico da “bacia” do município de Afuá. Nesse período, o especialista avaliou a época de produção, o tamanho de frutos e a produtividade das palmeiras. Farias explica ainda que duas seleções sucederam os cinco anos de avaliação das safras: na primeira, foram selecionadas 45 plantas; e na segunda, 18 indivíduos. “Eliminamos as plantas inferiores e deixamos as melhores. A partir do cruzamento delas, isso porque o açaizeiro é uma espécie alógama, na qual naturalmente os insetos fazem o cruzamento entre as plantas, obtivemos a nova cultivar”, explica.

Aprovada pelo mercado

Os resultados do trabalho surpreenderam não somente a equipe de pesquisa, mas também o mercado. Márcio Coelho da Veiga tem uma unidade de processamento de açaí no município de Tomé-Açu. Ele trabalha como “batedor” de açaí desde 2001, ofício que aprendeu com o pai, um dos pioneiros da região. O ponto de venda de açaí batido da família começou a funcionar em 1986. Durante alguns anos, ele atuou como um consultor da pesquisa para avaliar o desempenho da BRS Pai d’Égua nas unidades de processamento da polpa. “O rendimento dessa variedade foi surpreendente. Uma caixa de 30 quilos do açaí comum rendia em média de dez a 12 litros de polpa.

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Com esse açaí a gente chegou a 15 litros”, relata o comerciante. Mas não foi somente o rendimento de polpa que chamou a atenção de Veiga. A consistência, a cor e o sabor também impressionaram. “Qualquer batedor percebe imediatamente que a polpa desse açaí é mais espessa e cremosa”, frisa. Oferecer um açaí de qualidade na entressafra, na opinião do comerciante, está entre as principais vantagens da nova cultivar. “É na entressafra que tanto os produtores quanto os processadores conseguem lucrar com a atividade”, afirma. Na região de Tomé-Açu, ele conta que uma caixa de 30 quilos de frutos custa 50 reais na safra. Na entressafra, a mesma caixa chega a 115 reais. Nazareno Alves trabalha com o processamento de açaí, em Belém (PA), há 14 anos. Atualmente tem uma cadeia de restaurantes na qual comercializa o produto e também planta açaí irrigado em terra-firme no município de Igarapé-Açu, no nordeste do Pará. Mais do que um comerciante e produtor, Nazareno é um entusiasta do açaí. “Eu vendo açaí e sou apaixonado por esse fruto, consumo todos os dias”, conta. Ele diz que a qualidade do açaí da entressafra é muito inferior, isso por causa do transporte do fruto, que vem de áreas mais distantes, como os municípios de Afuá e Chaves. O empresário também experimentou a BRS Pai d’Égua no seu restaurante e ficou entusiasmado com o resultado. “Esse açaí da Embrapa tem excelente qualidade, polpa mais densa, cor e sabor. O cliente que está acostumado a beber o açaí percebe imediatamente a diferença”, relata.

Esse cálculo, segundo o pesquisador da Embrapa Alfredo Homma, se baseia em um plantio de 16 hectares localizado no município de Igarapé-Açu.

Custo de produção

O custo total de implantação de um hectare de açaizeiro irrigado em terra-firme, considerando a estrutura de viveiros, maquinário, encargos sociais, sistema de irrigação, operações mecanizadas e manuais, sementes, entre outros itens, está em torno de 11 mil reais.

O espaçamento adotado foi de 5m x 5m, totalizando 400 touceiras, com três a quatro estipes por touceira. Nos materiais tradicionalmente utilizados no campo, a colheita comercial se inicia a partir do quinto ano, mas é somente a partir do nono ano de cultivo que o produtor começa a obter lucro com a atividade. “Nesse ponto, ele pagou os custos iniciais de implantação e manutenção do cultivo e o custo do capital até aquele período”, explica o pesquisador. Como a BRS Pai d’Égua inicia a frutificação aos três anos e meio, a estimativa é que esse retorno financeiro seja antecipado ao produtor.“ Pelo alto investimento inicial, o açaizeiro irrigado é recomendado para médios e grandes produtores”, explica. Mas ele não descarta, contudo, o plantio irrigado para pequenos produtores que podem improvisar sistemas de irrigação com menores custos, aproveitando margens de igarapés, cursos de água ou de açudes, entre outros. (*) Embrapa Amazônia Oriental

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