Desenvolvimento sustentavel Em parceria com Representante Autorizado
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O sistema é alimentado com resíduos orgânicos
Bactérias decompõem o resíduo orgânico no biodigestor
O fertilizante líquido pode ser usado em jardins e plantações
O biogás é armazenado no reservatório de gás para ser usado em um fogão
O sistema tem capacidade de receber até 12 Litros de resíduos por dia.
O equipamento produz biogás e fertilizante líquido diariamente.
Totalmente fechado mantendo pragas afastadas.
Em um ano, o sistema deixa de enviar 1 tonelada de resíduos orgânicos para aterros e impede a liberação de 6 toneladas de gases de efeito estufa (GEE) para atmosfera.
O QUE COLOCAR NO SISTEMA
O QUE NÃO COLOCAR NO SISTEMA
Carne, frutas, verduras, legumes e restos de comida. OBS: Máximo de duas cascas de cítricos por dia.
Resíduos de jardinagem, materiais não orgânicos (vidro, papel, plástico, metais). Resíduos de banheiro, produtos químicos em geral.
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Revista
N E S TA E D I Ç Ã O
PUBLICAÇÃO
FUNDO ESPERANÇA
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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 EDITORA CÍRIOS CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br
ÍNDICE
GOVERNO DO ESTADO ANUNCIA AÇÕES DE COMBATE A ALAGAMENTOS EM BELÉM
08 UNINDO ESFORÇOS EM PROL DA AMAZÔNIA
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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Izabelle de Macedo, Matheus Rocha, Milton Lahuerta, Katherine J. Wu, Ronaldo Hühn, Sérgio Augusto, Smithsonian Early Enrichment Center; FOTOGRAFIAS: Alex Ribeiro, Bruno Cecim, Marco Santos, Marcelo Seabra / Ag.Para, Divulgação, CDC, Fernando Frazão/Agência Brasil, Journal of Thoracic Oncology Unicef; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios * Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
C A PA
XX FÓRUM DE GOVERNADORES
12 ADEPARÁ DÁ SUPORTE NO REPOVOAMENTO DE PEIXES NO RIO TOCANTINS
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Como falar com crianças sobre o COVID-19
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Por que o clima mais quente provavelmente não vai parar COVID-19
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Mulheres normais também têm algo a dizer
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Atividades recreacionais ocupativas
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Reinventando a velhice
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Diante da catástrofe, reinventar a vida!
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FAVOR POR
CIC
ST A
O que senti e como me recuperei do Covid-19 – Coronavírus
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O governador do Estado, Helder Barbalho, anunciando a criação do Fundo Esperança – R$ 200 milhões em crédito para minimizar os impactos da Covid-19 sobre os pequenos empreendimentos. Foto: Bruno Cecim/Ag.Pará
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Fotos Alex Ribeiro e Bruno Cecim / Ag.Para
Governo lança linha de crédito para empreendedores por conta do Covid-19. Inicialmente previsto em R$ 100 milhões, o volume de recursos acabou duplicado (R$ 200 milhões) por determinação do chefe do Executivo estadual diante da demanda
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entre as medidas urgentes de combate ao coronavírus, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou recentemente, mais medidas urgentes a serem aprovadas pelo Legislativo, entre elas, o programa de crédito para empreendedores conseguirem se manter durante esse período de isolamento e menor fluxo do comércio. O objetivo desta medida é fomentar o segmento que mais gera emprego no Estado, as micro e pequenas empresas. “Estaremos disponibilizando capital de giro, apoio financeiro com olhar central para micro e pequenas empresas e empreendedores que representam a maior parte da geração de emprego no Estado”. Helder Barbalho, governador do Pará. A iniciativa do Executivo integra o conjunto de medidas de enfrentamento ao impacto econômico provocado pelo avanço da pandemia de Covid-19 no Estado. O projeto de Lei foi proposto na quinta-feira (19) e aprovado na sexta-feira (20) pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). www.paramais.com.br
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O Fundo Esperança, constituído por recurso estadual, foi criado, temporariamente, para financiar créditos para empreendedores afetados com as adversidades econômicas durante este período de combate ao coronavírus.
Os empréstimos serão ofertados até a quantia de R$ 15 mil, com até 36 meses para pagamento e 90 dias para pagamento da primeira parcela. A taxa de juros é de 0,2% ao mês.A medida já foi publicada no Diário Oficial do Estado da sexta-feira (27) e já estando em vigor. O programa de crédito foi criado para minimizar o impacto econômico provocado pelo novo coronavírus. O governador do Estado, Helder Barbalho, explicou que a criação do Fundo significa o reinvestimento dos dividendos (lucros) da instituição financeira. “São recursos que servem para pagar folha de pessoal, fazer obras. A decisão de reinvestir em microcrédito é porque temos um problema na atenção à saúde, mas precisamos dar oportunidade para as pessoas continuarem a ter sua renda”, detalhou Helder Barbalho. Inicialmente previsto em R$ 100 milhões, o volume de recursos acabou duplicado por determinação do chefe do Executivo estadual diante da demanda. Governo destaca necessidade de ampliar recursos para enfrentar o Covid-19 e superar reflexos na economia
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04/04/2020 14:52:23
O secretário Adler Silveira, da Sedeme, gerenciará o Fundo Esperança
O Fundo Esperança será gerenciado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e operacionalizado pelo Banpará, em parceria com o Sebrae-Pará (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O secretário Adler Silveira, da Sedeme, disse que a “ideia é que os beneficiários entrem no site e façam seu cadastro. A partir disto, haverá atendimento do Banpará, que emitirá um cartão para que as pessoas possam ir ao banco ou caixa eletrônico fazer o saque desse valor”. O secretário da Sedeme, também informou que outras modalidades estarão disponíveis em breve, como é o caso do empréstimo de R$ 50 mil aos micro e pequenos empreendedores para o pagamento da folha salarial. “Teremos outra linha de crédito direcionada para folha de pagamento, com o valor de até R$ 50 mil, com taxa de 1%, 60 dias de carência e 36 meses pra amortizar o empréstimo. O objetivo é a manutenção dos empregos dos paraenses”, explicando o titular da Sedeme, que essas medidas tem como objetivo a manutenção dos empregos dos paraenses”.
Cadastro para Fundo Esperança O Fundo Esperança, programa de crédito lançado pelo Governo do Pará para minimizar o impacto econômico provocado pela Covid-19, abriu as inscrição desde terça-feira (24). Os micro e pequenos empreendedores que tiverem interesse no empréstimo devem se cadastrar pelo endereço www. fundoesperanca.pa.gov.br/. O programa, aprovado pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) recentemente, vai oferecer créditos de até R$ 15 mil a empresários, com juros de 0,2%, carência de 90 dias e 36 meses de prazo para pagamento, que vão aquecer o setor econômico paraense nesse período de isolamento e menor fluxo do comércio, segmento que mais gera emprego no Estado. O governo do Estado destinou R$ 200 milhões para essa linha de crédito.
Governo do Estado entrega primeiros créditos do Fundo Esperança
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O Governador do Pará, Helder Barbalho, participou às 16 horas da recente sexta-feira (27), no Banpará, na Av. Presidente Vargas, da entrega dos primeiros créditos disponibilizados aos micro e pequenos empreendedores do Fundo Esperança. O programa de crédito foi lançado pelo Governo do Pará para minimizar o impacto econômico provocado pela Covid-19. Aprovado pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o empréstimo vai oferecer créditos de até R$ 15 mil, com juros de 0,2%, carência de 90 dias e 36 meses de prazo para pagamento. Helder entrega a Silvani disponibilizando recursos do Fundo Esperança
Dona de um pequeno comércio de alimentos, Silvani Lima Gadelha foi uma das primeiras a receber os recursos do Fundo Esperança, criado pelo Governo do Pará com o objetivo para apoiar micro e pequenos empreendedores que estão sentindo os impactos da pandemia de Covid-19 nos lucros
De acordo com Brasilino Assunção, presidente do Banco do Estado do Pará (Banpará), a linha de microcrédito se tornou uma prioridade, com saques liberados uma semana depois de sua formalização, para garantir as medidas de isolamento social com o mínimo de sacrifício ao pequeno empresário. “Iremos massificar essa liberação. Essa ação inovadora e estratégica, tanto para a capital quanto para o interior do Estado, ajuda o pequeno, o microempresário e o trabalhador do mercado informal a atravessar essa fase da pandemia”, afirmou.
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Fazendo cadastro no atendimento do Banpará, em seguida receberá um cartão para que possam ir ao banco ou caixa eletrônico fazer o saque
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Governo do Estado anuncia ações de combate a alagamentos em Belém Helder Barbalho divulgou recentemente um plano de ações, que envolve limpeza de bueiros e canais, além de recursos para as famílias prejudicadas Governador reunido com secretários estaduais e com o vice-prefeito de Belém, para garantir soluções rápidas para a questão
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Ruy Cabral, serão feitos serviços de retirada de entulho e limpeza de bueiros. “Vamos atuar com máquinas e homens. A ideia é evoluir o trabalho para que possamos atingir o máximo de área possível nos locais atingidos pelas enchentes” - Ruy Cabral, titular da Sedop.
Assistência Social
Texto *Matheus Rocha Fotos Marcelo Seabra / Ag. PA
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governador Helder Barbalho participou, de uma reunião com secretários de governo para definir ações que serão realizadas pelo Estado para combater alagamentos em Belém. Anteriormente a Prefeitura Municipal tinha decretado situação de emergência por conta das chuvas intensas que causam prejuízos aos moradores de vários bairros da capital. Após o decreto, uma equipe de governo foi mobilizada para elaborar um plano de ações com o objetivo de ajudar as famílias atingidas e atuar diretamente nas áreas mais afetadas. Participaram da reunião representantes das secretarias estaduais de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), de Transportes (Setran), de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Cultura (Secult), Planejamento (Seplad), Corpo de Bombeiros, Companhia de Habitação do Pará (Cohab), Procuradoria Geral do Estado, além do vice-prefeito de Belém, Orlando Reis, e representantes da empresa que será responsável pelos serviços de limpeza de ruas, canais, bueiros e redes de esgoto da cidade. “Temos visto, lamentavelmente, os alagamentos causados pelas chuvas se transformarem em rotina na nossa capital. 08
Isto é fruto da falta de limpeza de canais, que exige ações pelas quais a Prefeitura deveria se responsabilizar. Mas o Governo não pode assistir a população sofrendo. Por isso, devemos agir!” - Helder Barbalho. O governador informou, ainda – decretada a situação de emergência na Região Metropolitana de Belém teremos como objetivo permitir que as ações possam ser feitas com mais agilidade. As equipes do Governo estarão atuando em pontos da cidade com o objetivo de reduzir os alagamentos. A ação deve durar 45 dias e vai contar com a participação de mais de mil trabalhadores, além de dezenas de máquinas e equipamentos. imagens das câmeras de videomonitoramento, é possível oferecer informações on-line e garantir maior segurança, trafegabilidade e cuidados aos moradores da capital
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Governo do Estado anuncia ações de combate a alagamentos em Belém.indd 8
Na reunião, o governador Helder Barbalho também anunciou a criação de um programa que vai destinar recursos, no valor de até um salário mínimo, para colaborar com a reconstrução da vida de famílias que tiveram perdas causadas pelos alagamentos. O benefício poderá ser solicitado mediante a apresentação de laudos técnicos, emitidos pelo Corpo de Bombeiros, que comprovem os prejuízos. “O governo do Estado busca colaborar, neste momento de dificuldade, com as famílias da nossa capital e de outras cidades que sofrem com o inverno amazônico”, afirmou o governador.
Para minimizar os efeitos das chuvas na Grande Belém
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), desenvolve ações para minimizar os efeitos das fortes chuvas, em razão do inverno amazônico, que vem assolando, de maneira mais intensa, a Região Metropolitana de Belém, neste mês de março.
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As medidas têm por objetivo garantir maior segurança, trafegabilidade e cuidados aos moradores da capital. Por meio das câmeras de segurança, a Segup disponibiliza imagens dos principais pontos de alagamento de Belém. Com base nas informações registradas pelas câmeras de videomonitoramento, é possível se deslocar para locais com melhor trafegabilidade, evitando os pontos de inundação causados pelas fortes chuvas, especialmente quando coincide com a alta da maré. O serviço de câmeras já é oferecido pela Secretaria para a população, que pode acompanhar o fluxo de veículos nos principais corredores da Região Metropolitana de Belém. Agora, o sistema vai abranger, também, os pontos críticos de alagamento na cidade, como explica o secretário de Segurança, Ualame Machado. “Em virtude das fortes chuvas que vem assolando a região nos últimos dias, nós procuramos também auxiliar as pessoas, disponibilizando câmeras que estão localizadas nas principais áreas de alagamento, e de maiores dificuldades de locomoção, para que todos possam ter acesso e acompanhar, da sua residência e/ou do seu local de trabalho. Desta forma, as pessoas poderão se planejar e programar melhor o seu deslocamento, diminuindo assim os transtornos causados pelas fortes chuva” - Ualame Machado, titular da Segup.
Trânsito
O Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) realiza o monitoramento dos pontos de alagamento ou lentidão na BR-316, com quatro equipes em ronda ao longo dos 18 primeiros km’s da rodovia, nos dois sentidos, prontas para identificar possíveis problemas e atuar no ordenamento do tráfego. O Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) realiza, serviços emergenciais de dragagem e limpeza de bueiros e canais na BR-316, principalmente no km 9, próximo a Avenida Independência, onde acontece os alagamentos na área. O trabalho é feito às margens da rodovia e, como resultado dos serviços, as últimas chuvas não provocaram alagamento no trecho. O NGTM executa as obras da Nova BR-316 nos primeiros 10.8 km da rodovia que visa, também, solucionar o problema do alagamento a partir de uma nova drenagem na via. Confira os trechos de alagamentos da BR316 e as vias alternativas para quem pretende entrar ou sair da Grande Belém:
Pontos As câmeras de segurança estão posicionadas nos principais pontos de alagamento da cidade e podem ser acompanhadas através do site da Segup: www. segup.pa.gov.br/ . Confira os locais: - Mercado de Ferro / Ver-o-Peso; - Praça do Relógio / Ver-O-Peso; - Av. Tamandaré / Rua São Pedro ; - Av. Julio César / Canal São Joaquim / Val de Cans; - Rua Fernando Guilhon / Passagem Jacó / Jurunas ; - Av. Marques de Herval / Trav. Três de Maio ; - Av. Conselheiro Furtado / Av. Roberto Camelier ; - Av. João Paulo II / Perimetral ; - Av. João Paulo II / Em frente à entrada do Parque do Utinga; - Pedro Miranda com Trav. Lomas Valentinas ; - Av. Júlio César / Val de Cans ; - Av. Marechal Hermes / portão de embarque e desembarque do Terminal Hidroviário e - Av. Marechal Hermes / Trav. Quintino Bocaiúva.
Corporação Alagamentos: - Líder BR - altura do km 3, sentido Belém-Marituba; - Cangalha - altura do km 1, sentido Marituba - Belém; ; - Parque Danúbio - altura do km 6, sentido Marituba – Belém e - Avenida Independência - altura do km 9, ambos os sentidos.
Vias alternativas: - Avenida Independência e Rodovia Mário Covas para acesso à capital; - Avenida João Paulo II - a partir da avenida Tavares Bastos para sair da cidade.
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Governo do Estado anuncia ações de combate a alagamentos em Belém.indd 9
O Corpo de Bombeiros do Pará também vem atuando com ações para atender às demandas relacionadas a chuva e alagamentos. A corporação tem atendido diversos chamados, por meio do Centro Integrado de Operações (Ciop). Foram registradas seis ocorrências de risco ou quedas de árvores, a maioria em via pública e sem vítimas. Um chamado de esgotamento (retirada de água de dentro da residência), no município de Santarém. Foram realizados ainda resgate de animais, especialmente de cobras, sendo que, somente neste domingo (15), foram registradas cinco capturas. Na capital, os bairros que registraram maior número de ocorrências foram: Cidade Velha, Maracangalha, Jurunas e Tapanã. (*) SEDOP
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Unindo esforços em prol da Amazônia Fotos Alan Santos/PR, Marco Santos / Ag. Pará
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vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o governador do Estado, Helder Barbalho, sinalizaram, recentemente, aproximação institucional entre Estado e União para avanços em temas como desmatamento, queimadas e desenvolvimento sustentável na Amazônia. O gesto foi sinalizado durante reunião técnica de trabalho realizada no Palácio dos Despachos, na sede do Poder Executivo Estadual, na capital paraense. Foi a primeira reunião de trabalho entre Helder e Mourão desde que o Conselho Nacional da Amazônia Legal foi transferido para a vice-presidência da República. A transferência ocorreu após decreto presidencial no último mês de fevereiro. “Temos a maior população da região amazônica com aproximadamente 8,3 milhões de habitantes distribuídos em diferentes regiões de nosso Estado. Nosso objetivo é unir esforços com trabalho harmonizado para conseguirmos os avanços necessários”, disse Helder Barabalho, governador do Pará. Durante a reunião, Helder apresentou o programa “Amazônia Agora”, estratégia de mudança na chave econômica e modo de produção paraense. A iniciativa foca em uma baixa emissão de carbono com macro aproveitamento das áreas já utilizadas pelos homens, por meio de avanços de técnicas. O combate ao desmatamento ilegal, queimadas e outros crimes ambientais são alguns dos resultados naturais obtidos com a ação. Hamilton Mourão, vice-presidente da República, destacou a iniciativa do Estado e informou que vai atuar como um articulador.
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Vice-presidente Hamilton Mourão, se reuniu com Helder Barbalho em busca de soluções conjuntas para a região
Helder apresentando o programa “Amazônia Agora”
“Esse encontro foi perfeito dentro do que viemos buscar que é atuar com os Estados. Estamos avançando com o Conselho da Amazônia e a articulando ações entre os ministérios. Estou procurando a união de esforços E identificando onde o Governo Federal pode apoiar os Estados para avançarem nas questões necessárias”. Hamilton Mourão, vice-presidente da república. Mourão revelou ainda que vai buscar alternativas para viabilizar a consolidação da precificação dos créditos de carbono. Ainda durante a reunião de trabalho, Helder relatou a importância da atuação conjunta dos órgãos estaduais e federais nas áreas de fiscalização, infraestrutura, inovação e tecnologia. www.paramais.com.br
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Conselho da Amazônia Legal Atualmente coordenado pelo vice-presidente, o Conselho foi regulamentado em 1995, por meio do Decreto nº 1.541. O objetivo do Conselho era assessorar o presidente da República na formulação e no acompanhamento da implantação da política nacional integrada para a Amazônia Legal. De acordo com este decreto, o órgão seria composto por ministros, representantes de órgãos Federais e pelos governadores estaduais. Desde a última atualização em fevereiro, o Conselho é composto pelo vice-presidente da República, o ministro do Estado, o chefe da Casa Civil, os ministros da Justiça e Segurança Pública, da Defesa, das Relações Exteriores, da Economia, da Infraestrutura, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de Minas e Energia, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Regional, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República e o chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. De acordo com Mourão, entretanto, mesmo sem cadeira no conselho, os governos estaduais não estão de fora.
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“Não é porque governadores não estão sentados lá que eles não têm voz. Muito pelo contrário, eles têm voz. Mas a nossa finalidade é integrar as políticas do governo federal”, disse. Como exemplo, Mourão explicou que, em termos de plataforma de dados e de monitoramento, a União tem três: do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e da Polícia Federal. “É o tipo de coisa que tem recursos sendo despendidos e os resultados são praticamente similares. Então, tem que ser integrado e os ministros [responsáveis pelos sistemas] tem que entender que, apesar de a informação ser poder, ela tem que ser compartilhada com todos que necessitam”, argumentou. Mourão reunirá Conselho da Amazônia para expor metas para a região
Segundo o vice-presidente, o conselho tem a tarefa de impulsionar ações como o ordenamento fundiário. “Por exemplo, temos dois estados, Amapá e Roraima, que as terras não pertencem aos estados [e sim à União]. Existe uma medida provisória que trata da regularização fundiária que até hoje não foi votada no Congresso. O conselho tem tarefa de fazer com que as coisas aconteçam”, explicou.
Financiamento
Para Mourão, é preciso também buscar financiamento para ações contra o desmatamento ilegal, incluindo o uso dos recursos do Fundo Amazônia. “O governo federal tem que fazer seu esforço para que as nações que desejam colocar recursos no Brasil o façam e sejam direcionados para aquelas atividades que são necessárias para nós”, disse. “Exemplo, no Pará, onde o governador criou a força ambiental, isso tem um custo e pode ser coberto por um fundo dessa natureza. Ou temos que fazer ordenamento territorial, que é prioritário, e nós poderíamos usar recursos de fora, já que os nossos recursos não alcançam todas as necessidades. Então, não vamos abandonar o Fundo Amazônia”, explicou o vice-presidente da República. O uso do mecanismo de precificação e crédito de carbono também deve avançar no país, de acordo com Mourão. “De modo que grandes empresas poluidoras possam fazer sua contrapartida com proprietários de terras da Amazônia, para que mantenham sua propriedade intocada e, com isso, recebam recurso. Então, vai valer muito mais ter a floresta em pé do que derrubada”, finalizou.
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XX Fórum de Governadores Durante o Hino Nacional na abertura
Fotos Divulgação, Esequias Araujo, Marco Santos/Agência Pará
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governador do Pará, Helder Barbalho – anfitrião do evento, recebeu por debaixo de muita chuva, os governadores dos nove estados da Amazônia Legal para o XX Fórum de Governadores, realizado no Hangar - Centro de Convenções. A agenda de trabalho iniciou com a IV Assembleia Geral Ordinária do grupo, e termina com o Fórum Infraestrutura Regional - Edição Norte, organizado pela Abdib, com mais de 300 empresários e investidores. Todo o evento foi voltado à geração de projetos e investimentos para o desenvolvimento da região. Pela primeira vez que o Pará recebe os componentes do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal - formado ainda pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Rondônia, Roraima e Tocantins - para encontros deliberativos. Durante a Assembleia Geral Ordinária, secretários de Estado e técnicos participam de câmaras setoriais específicas voltadas às temáticas de Planejamento e Gestão Estratégica, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Educação, Saúde, Segurança Pública, Comunicação Pública e Gestão Fiscal e Tributária.
No dia seguinte, a programação, teve reuniões do Conselho de Administração e das Câmaras Setoriais, das câmaras setoriais como de Planejamento e Gestão Estratégica, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Educação, Saúde, Segurança Pública, Comunicação Pública, Comitê Técnico de Comandantes Gerais do Corpo de Bombeiros Militar, todas essas ações estratégicas foram discutidas pelos representantes dos estados visando o desenvolvimento da região. Na oportunidade, o anfitrião – governador do Pará Helder Barbalho disse: “O fórum nos permite debater de maneira conjunta e coletiva estratégias para a nossa região e fortalecimento da Amazônia”, disse. “Existe um planejamento que foi executado, tendo as câmaras técnicas setoriais aperfeiçoado as agendas que são comuns, destacando os desafios colocados aos estados”, acrescentou. Durante coletiva à imprensa na tarde do 2º dia, com a participação dos governadores e representantes dos estados do Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Roraima, Amazonas, Acre e Tocantins, Helder falou sobre o trabalho em conjunto para o desenvolvimento das regiões, além de pautas específicas, como o problema de alagamento, que atinge a capital nos últimos dias, e o coronavírus.
Helder esclareceu que a Defesa Civil estadual e Corpo de Bombeiros atuam conjuntamente com os municípios afetados pelas fortes chuvas. No entanto, o governador esclareceu que a situação é “uma recorrência climática que não deve trazer surpresa para qualquer administrador”. “Se não houver limpeza de canais, limpeza pública, campanha de conscientização, assistiremos isto [alagamentos] de forma recorrente”, pontuou. “O estado estará à disposição para disponibilizar recursos e ações necessárias para cooperação e colaboração. Porém, não é correto de forma institucional que o estado se sobreponha à prefeitura e retire a autoridade do processo de liderança na construção dessas estratégias. Essas ações devem ser lideradas pelos municípios quem possui a responsabilidade de cuidar de limpeza pública”, esclareceu.
Nova frequência de voos. Nova aeronave. Lisboa - Belém | chegada 23:15h
terça • sexta • sábado Belém - Lisboa | partida 00:25h
quarta • sábado • domingo 12
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CARTA DE BELÉM Os Governadores dos Estados da Amazônia Legal, reunidos no dia 12 de março de 2020, em Belém/PA, durante o 20º Fórum dos Governadores, apresentam à sociedade as deliberações do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal. Ante o cenário de emergência sanitária, manifestamos nossa preocupação com advento do coronavírus (Covid-19), com suas potenciais consequências para a saúde da população. Frisamos a necessidade de ampliar a capacidade de resposta da rede Ao final da tarde, os governadores e vice-governadores dos estados da Amazônia Legal de atenção à saúde e pleiteiamos do que integram o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, assinaram a Carta do Pará. Governo Federal o imediato aporte dos recursos para o custeio das ações emergenciais, a habilitação e imediata instalação adicional de 1000 leitos de UTI para reforço da rede de cuidados intensivos. Nesse contexto de crise aguda que se impõe na pauta amazônica, nosso posicionamento é ainda mais exigido. Assim, reafirmamos a importância dos Estados amazônicos assumirem o protagonismo na implementação da regularização fundiária para o ordenamento e gestão territorial efetiva da Amazônia. Defendemos uma política pública estruturante para assegurar a justiça social e ambiental e a promoção do desenvolvimento econômico da Amazônia Legal, especialmente como estratégia para combate integrado e cooperativo às queimadas e desmatamento ilegais. Apoios importantes como das Forças Armadas nas áreas federais e interlocução com INCRA, cartórios, FUNAI, SPU, ICMBIO são essenciais para o avanço que necessitamos. Ressaltamos que a atuação integrada e cooperativa somente se perenizará com novos aportes de recursos para viabilizar a floresta como ativo econômico dos Estados. Neste sentido, além do restabelecimento do fluxo do Fundo Amazônia, pleiteamos a prioridade para o Projeto de Desenvolvimento Sustentável e Combate ao Desmatamento que será apresentado ao Green Climate Fund, e do Plano Integrado de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais da Amazônia Legal 2020, orientados pelas diretrizes do Pró-Amazônia, programa que norteia a consolidação das agendas comuns de prevenção e combate ao desmatamento ilegal, proteção e valorização do bioma. É ainda, essencial a regulamentação do art. 41 do Código Florestal e do art. 6º do Acordo de Paris, para que haja segurança jurídica para pagamentos de serviços ambientais. Defendemos a instalação da CONAREDD+, com garantia da representatividade dos Estados da Amazônia Legal, mediante indicação dos próprios estados. Priorizaremos, em relação à Rede de Infraestrutura e Logística de Transporte da Amazônia, os projetos de acordo com o seu grau de maturidade e relevância estratégica para o desenvolvimento econômico e social da região. O Consórcio irá coordenar a contratação dos estudos (EVTEA, EIA/RIMA), como forma de unificar e padronizar o desenvolvimento dos projetos. Destaca-se ainda o projeto de harmonização tributária para a Amazônia Legal, reafirmando nosso compromisso de tornar a região mais atrativa e competitiva, melhorando o ambiente de negócios. Destacamos, entre as ações prioritárias: na área da educação, o projeto “Alfabetização e Aprendizagem na Idade Certa”; na área da saúde, a implantação de compras compartilhadas de medicamentos de alto custo (economia de escala); na área de tecnologia da informação, a integração de sistemas, banco de dados e governança; e, na área de segurança, o Programa Tático Operacional de Articulação Interestadual em Segurança. Por fim, ressaltamos a imperatividade do respeito à Amazônia Legal e seus cidadãos como titulares de direitos e garantias, de forma a promover o efetivo desenvolvimento sustentável do Brasil.
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Feliz Páscoa www.paramais.com.br
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Consórcio Interestadual O Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, criado há um ano, é formado ainda pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Rondônia, Roraima e Tocantins. Tem como objetivo transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável, a partir da resolução conjunta de problemas complexos e comuns a todos os membros. Governadores e secretários estaduais se reúnem a cada quatro meses para dar andamento a projetos e ações voltados aos temas que serão debatidos durante as reuniões das câmaras setoriais. Com o objetivo de debater oportunidades para atrair investimentos em infraestrutura para os nove Estados que compõem a Amazônia Legal (Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Amazonas, Acre, Rondônia, Tocantins e Roraima), o Pará foi escolhido como sede do 1° Fórum de Infraestrutura regional da Região Norte, realizado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Para garantir a competitividade dos Estados envolvidos, o aperfeiçoamento da logística e da infraestrutura nos setores de energia, rodovias, hidrovias, portos, aeroportos ou ferrovias, são apontados como setores estratégicos. “Investir nesses setores é condição fundamental para a vida da população e para que os nossos Estados se consolidem para atrair investimentos e empreendimentos que possam gerar mais emprego e renda. Para isso, discutimos caminhos para fortalecer a nossa estrutura local e atrair o capital privado”, ressalta o Governador Helder Barbalho, anfitrião do Fórum.
“Quando nós falamos de investimentos em infraestrutura é fundamental abordar a Região Norte e, especialmente, o Pará pela sua localização e extensão. Por isso a importância do Estado em sediar esse evento. Tivemos total apoio e incentivo do Governador do Pará para a conciliação das agendas dos gestores e representantes das maiores empresas do setor; e para que fosse retomada a discussão sobre o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, ressaltou o Presidente Executivo da Abdib, Venilton Tadini. O Governador Helder Barbalho articulou a antecipação do Fórum para aproveitar a quantidade de gestores públicos e investidores reunidos no Pará, por conta do XX Fórum de Governadores, que ocorreu, em Belém, recentemente. Para o Presidente Consórcio da Amazônia Legal e Governador do Amapá, Waldez Góes, o XX Fórum de Governadores
foi importante para definir quatro eixos prioritários - Saúde, Educação, Segurança e Governança Territorial e Ambiental - para a Região, que impactam diretamente na economia e estão vinculados aos investimentos na área. “Precisamos entender que a Amazônia não é problema e sim solução. É preciso que os olhares se voltem pra gente. Aqui estão oportunidades de grandes investimentos e parcerias para que a Amazônia ofereça ainda mais condições de crescimento”, afirma. “O Pará é o Estado com maior pujança econômica da Região Norte. Está entre os 10 estados de maior economia do Brasil. É esse caminho que precisamos consolidar, para que a nossa localização, a diversidade econômica e a nossa capacidade de consumo sejam ativos fundamentais para a economia paraense se desenvolver”, destaca Helder. “Fomos o 6º Estado, no Brasil, que mais investiu em infraestrutura em 2019. O que me orgulha, por que, entre os Estados que iniciaram uma nova gestão no ano passado, ficamos em primeiro”, completa. Além da apresentação de oportunidades em infraestrutura para a região da Amazônia Legal, também haverá a apresentação dos principais projetos de PPPs e Concessões dos Estados, discussões sobre os desafios e alternativas para concretizar investimentos.
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O que senti e como me recuperei do Covid-19 – Coronavírus
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novo coronavírus já infectou milhares de pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas da doença causada pelo vírus, covid-19, são parecidos aos de uma gripe comum: febre, tosse, falta de ar e dificuldade para respirar. Em casos mais graves, a infecção pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até morte. Um estudo recente com quase 140 pacientes no Hospital Zhongnan da Universidade de Wuhan, epicentro do surto, identificou um padrão típico dos sintomas associados com o vírus. Febre alta foi o principal sintoma, em 99% dos casos, enquanto mais da metade dos pacientes apresentou cansaço e uma tosse seca. Um terço deles também sentiu dor muscular e dificuldade para respirar. Uma minoria teve diarreia e náusea um ou dois dias antes de apresentar esses sintomas. Segundo o Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, 80% dos casos do novo coronavírus são brandos. Cerca de 15% dos pacientes apresentam o caso severo da doença, e apenas 5% ficam gravemente doentes.
Alcance mundial do Covid-19
O novo coronavírus, que surgiu em dezembro na província de Hubei, no centro da China, já chegou a 67 países e territórios em cinco continentes.
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Batizada de covid-19, a doença que o vírus provoca é uma infecção respiratória que começa com sintomas como febre e tosse seca e, ao fim de uma semana, pode provocar falta de ar. Cerca de 80% dos casos são leves, e 5%, graves. São mais de 89 mil infectados e de 3.000 mortos ao redor do mundo. No Brasil, foram confirmados dois casos da doença e há mais de 400 outros suspeitos.
Julie — Cingapura
Secar as mãos com toalhas de papel descartáveis é o método mais eficaz para evitar a propagação de vírus e bactérias
A taxa de mortalidade (em torno de 2,1%) é mais alta do que a da gripe (0,1%), porém mais baixa se comparada a de outras doenças, algumas delas existentes no Brasil, como a febre amarela, por exemplo (30%). Pacientes idosos e com doenças pré-existentes, como diabetes ou câncer, têm risco mais elevado de apresentarem os sintomas mais graves da doença. Mas o que dizem aqueles que foram infectados pelo novo vírus e conseguiram se recuperar da doença? Quais foram os sintomas que sentiram? E quanto tempo durou sua recuperação? Poucos querem falar sobre sua experiência abertamente, por causa da discriminação e o estigma que temem enfrentar. No entanto, já houve que quebrasse o silêncio. Confira abaixo três relatos.
Julie, de Cingapura, não deu muita atenção aos primeiros sintomas da doença
Julie, de Cingapura, onde mais de cem casos do novo coronavírus já foram registrados, não deu muita atenção aos primeiros sintomas da doença.
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“No dia 3 de fevereiro, tive febre. 38,2°C; 38,5°C. Tomei dois Panadol (remédio à base de paracetamol), e fiquei bem. Só me senti um pouco cansada e me lembro de ter dormido durante todo o dia”, relembrou ela à BBC. “Depois disso, a febre passou e, no restante da semana, estava bem. Não tive nada, nem uma fungada ou uma tosse. Porém, no dia 7 de fevereiro, bem de madrugada, por volta das 3h, acordei e meu quarto estava girando”, acrescentou. No dia seguinte, Julia foi diagnosticada com Covid-19. Ela foi isolada em um quarto de hospital. “Quando atravessava o estágio crítico da doença, uma das coisas que mais senti foi dificuldade para respirar. Parecia que meus pulmões estavam trabalhando mais, realmente fazendo um esforço. Não é como um dia normal, em que não temos consciência sobre como respiramos. Era tão trabalhoso ir da minha cama até o banheiro, que ficava a cinco metros de distância. Caminhar até o banheiro era um desafio”, disse. “Não estou a par do impacto de longo prazo dessa doença. O que sei é que não posso caminhar por muito tempo, pois perco o fôlego. E sinto a necessidade de sentar. E isso nunca tinha acontecido comigo”, acrescentou.
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co al ar as os os os ra ia m is
Carl Goldman — EUA Os efeitos do coronavírus em Goldman foram “fortes e rápidos”. Ele foi um dos passageiros do cruzeiro Diamond Princess, que navegava pelo litoral do Japão, a contrair a doença. Em entrevista à rede de TV, ele disse que uma pessoa pode “permanecer dias sentindo-se bem antes dos sintomas aparecerem”. “Ou seja, podemos expor várias pessoas ao vírus sem saber”, destacou. Goldman lembrou que teve “um pouco de tosse, mas achei que se tratava do ar seco na cabine. Então, adormeci e quando acordei, sabia que estava com febre alta. Minha mulher me tocou e viu que eu estava ardendo. Procurei os médicos militares, eles tiraram minha temperatura e imediatamente me transferiram para a zona de quarentena”. “A boa notícia é que minha febre cedeu quando eu fui internado. Tive pouca febre, uma febre moderada no primeiro dia. E então ela desapareceu”, acrescentou.
Kim Seung-hwan — Coreia do Sul
“Eu ainda não acho que contrai coronavírus”, lembrou Kim Seung-hwan. “Só vi que era notícia na China, e eu não tinha viajado para fora da Coreia do Sul”. Eram meados de fevereiro, antes de focos de infecção por coronavírus serem registrados ao redor de sua cidade-natal, Yeongcheon, localizada 300 quilômetros a sudeste da capital, Seul. A região se tornaria rapidamente o epicentro do surto no país. De início, o proprietário de restaurantes de 47 anos achou que estava apenas cansado do trabalho. Os médicos lhe prescreveram remédio para resfriado. Mas sua dor de cabeça piorou. E ele começou a ter febre. Como seus sintomas não melhoraram, Kim procurou um hospital maior, na cidade vizinha de Daegu, no dia 18 de fevereiro. Naquele momento, casos de coronavírus começaram a aparecer nas proximidades. Horas antes de Kim chegar ao hospital, o primeiro caso do vírus foi confirmado.
No hospital, Kim começou a apresentar sintomas parecidos aos de uma pneumonia. Ele foi posto em quarentena em uma câmera de pressão negativa que evita a saída do ar. Os médicos colheram amostras de seu nariz e de sua boca. Os testes para covid-19 confirmaram que ele tinha o vírus. “A única coisa que conseguia ouvir era o barulho do aparelho de ventilação mecânica (respiração artificial)”, disse Kim. Ele não tinha certeza se sua dor de cabeça era um sintoma do vírus ou de preocupações com o impacto de sua possível infecção sobre sua família ou seu restaurante. Kim disse que não dormiu várias noites a fio. “Estava muito cansado, mas não consegui adormecer por causa das dores que sentia em todo o meu corpo”, lembrou. Kim também sentia muito calor na cama. Era um tipo de calor desagradável — diferente da sensação após fazer exercícios intensos, relembrou ele. A febre induzida pelo coronavírus era “dolorosamente quente”, assinalou. Sua temperatura passou de 37,7°C. Os médicos do hospital receitaram antibióticos, outros medicamentos e fluidos intravenosos. Quatro dias após o tratamento, em 21 de fevereiro, os médicos disseram que seus pulmões haviam retornado ao normal. Os sintomas começaram a recuar, a febre dele cedeu e sua cabeça parou de doer. Na semana passada, o estado de saúde de Kim melhorou substancialmente.
Ele passou a andar pela enfermaria e a fazer exercícios leves. Kim recebeu diagnóstico negativo para o vírus em 24 de fevereiro e novamente no dia seguinte. Na quarta-feira, oito dias após o diagnóstico, ele foi liberado do hospital. “Fiquei tão aliviado”, disse ele, “tão feliz por estar de volta cercado por minha família”. Kim agora está em uma quarentena de 14 dias. Ele está dentro do quarto e não pode jantar com sua esposa nem com sua filha. “Os médicos me disseram que posso voltar à minha vida diária, mas o medo de reinfecção ainda persiste”, disse ele. “Lidar com o vírus foi como um pesadelo”, acrescentou ele. “Mas, olhando para trás, percebo que fui um dos felizardos por ter recebido tratamento adequado”.
Conselhos de saúde pública sobre como se proteger do COVID-19
A maioria das pessoas que pegaram o coronavírus COVID-19 sofrem pouco mais que uma doença leve da qual logo se recuperam. Mas para alguns – particularmente idosos e pacientes com condições de saúde existentes - as consequências podem ser mais graves. As manchetes da mídia estão abarrotadas com a história e há muita informação e muita desinformação sobre a doença e o que pode ser feito para impedir que ela se espalhe.
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A grande maioria dos inúmeros casos registrados até agora ocorreu na China, onde o vírus começou, embora o surto tenha se espalhado para quase 60 países em todo o mundo. Globalmente, cerca de 3,4% dos casos relatados foram fatais. Em comparação com a gripe sazonal, o COVID-19 parece ser menos facilmente transmitido, mas causa doenças mais graves. Geralmente, menos de 1% das pessoas afetadas pela gripe sazonal morrem. O Banco Mundial comprometeu um pacote de ajuda de US $ 12 bilhões aos países em desenvolvimento para ajudá-los a melhorar sua resposta de saúde pública à crise, além de reduzir o impacto econômico. O Sri Lanka, o Vietnã e as Filipinas são considerados os que mais correm risco com a queda econômica do vírus, de acordo com um relatório do Overseas Development Institute . O ODI também destaca países com infraestrutura de saúde fraca, finanças públicas limitadas e vínculos econômicos estreitos com a China também são vulneráveis. O COVID-19 pode ser transmitido por pessoas com o vírus tossindo ou espirrando, liberando minúsculas gotículas contaminadas no ar, colocando qualquer pessoa ao seu alcance em risco de inalá-las. Essas gotículas podem deslocar-se a mais de um metro da pessoa infectada, permitindo que se depositem em qualquer superfície pronta para ser transferida para qualquer pessoa que toque na superfície. O vírus pode viver em algumas superfícies por vários dias. Dados do surto de SARS em 2003, que era uma doença semelhante ao coronavírus mais recente, mostrou que o vírus pode contaminar paredes de gesso por até um dia e meio, plástico e aço inoxidável por 72 horas e vidro por 96 horas. Portanto, é provável que o telefone celular, tablet ou tela do computador em que você está lendo possa abrigar o COVID-19 por até quatro dias e ser transferido para qualquer pessoa que toque na tela. A higiene eficaz é uma das armas mais eficazes para retardar ou impedir a propagação do vírus. Aqui estão cinco coisas que você pode fazer para se proteger e aos outros.
1. Evite tocar nos olhos, nariz e boca
Nossas mãos tocam maçanetas, teclados, torneiras e várias outras superfícies, para que o vírus possa ser facilmente capturado dessa maneira. Esfregar os olhos cansados ou tocar o nariz ou a boca pode transferir o vírus das mãos para o corpo.
2. Lave as mãos regularmente
Limpe as mãos abundantemente e com frequência , usando bastante água e sabão ou um esfregão à base de álcool para matar qualquer vírus nas mãos. Esfregue por pelo menos 20 segundos, limpando os dedos, polegares e palmas.
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3. Pratique higiene respiratória Se tossir ou espirrar, use um lenço de papel e jogue-o no lixo depois. Se você não tiver um lenço de papel, tosse na dobra do braço em vez de usar a mão. Se possível, evite tossir ou espirrar perto de outras pessoas.
Dados da China sobre o coronavírus, COVID-19
5. Se algum sintoma se desenvolver, procure atendimento médico cedo.
A Taxa de mortalidade aumenta gradualmente com a idade. Por exemplo, não houve mortes entre crianças de nove anos ou menos, enquanto era de 0,2% para pessoas entre 10 e 39 anos. Aumentou para 3,6% na faixa etária de 60 a 69 anos, antes de subir para 8% entre as idades de 70 a 79 anos. e 14,8% entre as pessoas com 80 anos ou mais. Pessoas com doenças existentes também estão em maior risco, pacientes com doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e doenças respiratórias crônicas tiveram uma taxa de mortalidade acima da média. Outra conclusão é que mais homens estão morrendo mais do que mulheres com a taxa de mortalidade masculina de 2,8%, contra 1,7% no sexo feminino.
Fique em casa se não se sentir bem e se tiver febre, tosse ou dificuldade em respirar, procure atendimento médico. Ligue antes da sua visita e siga os conselhos do seu médico local - eles terão as informações mais atualizadas sobre a situação na sua região. E aqui estão algumas outras coisas importantes a serem lembradas que podem ajudar nos esforços para conter o vírus.
A menos que você seja um profissional de saúde, provavelmente não precisará usar uma máscara facial por causa do COVID-19. Embora as máscaras possam impedir que um usuário com a doença tosse com os outros, é improvável que ela não seja transferida para alguém saudável que esteja usando uma máscara.
4. Mantenha o distanciamento social
Esteja ciente das pessoas ao seu redor e mantenha distância de qualquer pessoa que tosse ou espirra. Fique a pelo menos 1 metro de distância para evitar a inalação de pequenas gotas líquidas pulverizadas por tosses e espirros.
Pare de comprar máscaras faciais
A compra de pânico causou um enorme aumento na demanda por máscaras, deixando muitas empresas esgotadas. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA recomenda usar apenas uma máscara facial se você estiver doente ou cuidando de alguém com a doença, pois existe o risco de que o suprimento de máscaras acabe para os profissionais de saúde que precisam.
Mantenha-se informado
Informações precisas sobre o COVID-19 e sua propagação são essenciais. Mas cuidado, porque existem muitas informações erradas, assustadoras e notícias falsas circulando nas mídias sociais que podem dificultar os esforços para conter o vírus. Não é uma “praga” ou um “apocalipse”; não é uma doença “chinesa” ou “asiática” e as pessoas com COVID-19 não devem ser descritas como “disseminadoras do vírus”. Estas são algumas das recomendações da Organização Mundial da Saúde, uma vez que exorta a mídia a garantir que a cobertura do Coronavírus não atinja o pânico ou estigmatize partes da sociedade. As informações mais recentes estão disponíveis visitando fontes confiáveis, como a página de informações da Organização Mundial da Saúde.
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Como falar com crianças sobre o COVID-19 Um especialista em educação infantil fornece dicas sobre como explicar a pandemia em curso para crianças
O que significa “idade apropriada”?
Fotos Divulgação, Fernando Frazão/Agência Brasil, Unicef
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governador Helder Barbalho participou, de uma reunião com secretários de governo para definir ações que serão realizadas pelo Estado para combater alagamentos em Belém. Anteriormente a Prefeitura Municipal tinha decretado situação de emergência por conta das chuvas intensas que causam prejuízos aos moradores de vários bairros da capital. Após o decreto, uma equipe de governo foi mobilizada para elaborar um plano de ações com o objetivo de ajudar as famílias atingidas e atuar diretamente nas áreas mais afetadas. É importante conversar com as crianças sobre a pandemia, mas saber como fazê-lo pode ser complicado. Neste post, o Smithsonian Early Enrichment Center compartilha sua abordagem para conversar com crianças pequenas sobre tópicos difíceis e complexos.
Fatos apropriados à idade
Como educador ou cuidador, você tem uma noção do que seus filhos podem lidar. Pense no que você quer dizer a eles, se puder e permanecer positivo (veja abaixo). Não evite as perguntas deles, mas também não adicione muitos detalhes além do que eles estão fazendo. Seja claro sobre as perguntas que as crianças têm, elas nem sempre sabem como expressar suas preocupações; portanto, é útil refazer as perguntas para garantir que você esteja na mesma página.
Independentemente da idade, você deve compartilhar os fatos sobre COVID-19. As crianças naturalmente começam a preencher os espaços em branco se você não compartilhar informações com elas e, muitas vezes, começam a construir uma narrativa que pode ser mais assustadora do que a realidade.
Crianças, mesmo pré-adolescentes e adolescentes, precisam se sentir seguros. Para crianças pequenas, é útil ressaltar que há muitos ajudantes comunitários envolvidos em manter-nos seguros e saudáveis no momento. O simples fato de estarmos todos em casa é algo que ajudará a diminuir a propagação do vírus. Para crianças mais velhas, você pode compartilhar fatos adicionais ou tentar se concentrar em como as comunidades estão se unindo para apoiar uma à outra.
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Tranquilize as crianças
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Capacitar crianças Sentir-se no controle é importante mesmo para crianças muito pequenas. Explique a eles que todos nós participamos disso e que o papel deles é uma boa higiene. Estabeleça novas rotinas de lavagem das mãos em sua casa / escola, as crianças adoram horários visuais ou lembretes. Postar fotos de quando e como lavar as mãos pode ser muito eficaz. Todos nos disseram para cantar a música “Happy Birthday”, mas por que não misturá-la e encontrar músicas diferentes? Crie novas maneiras de mostrar amor que podem não envolver abraços ou beijos, como uma dança engraçada. Faça com que se sintam no comando e a criação de abordagens criativas pode percorrer um longo caminho para as crianças. Para crianças mais velhas, você pode falar mais sobre a responsabilidade delas com as gerações mais velhas e como o distanciamento social é uma das maneiras pelas quais mantemos as pessoas seguras. Se você tiver os recursos, pense em outras maneiras de apoiar sua comunidade. Talvez esteja fazendo uma refeição para levar a um vizinho ou compartilhando nas redes sociais sobre onde as famílias podem comer enquanto as escolas estão fechadas.
Monitor Media
Limitar e monitorar a que seus filhos estão expostos em relação ao COVID-19 é importante. Você pode achar que eles não estão ouvindo o programa de notícias que você está assistindo ou a conversa que está tendo com um cônjuge, mas eles estão. Esteja atento ao tempo, acesso e as mensagens que você está enviando.
Cuidado extra
Crianças de todas as idades precisam de cuidados extras agora. Dependendo da personalidade e da idade do seu filho, reserve um tempo para ele e mostre um pouco de carinho extra. Entenda também que o comportamento de uma criança pode mudar durante esse período devido ao estresse. Como cuidadores, queremos mostrar um pouco de paciência e latitude adicionais.
Lidar com o stress
Como adultos, nosso instinto é proteger nossos filhos. Realisticamente, embora não possamos proteger totalmente as crianças da ansiedade da situação do COVID-19. Como adultos, nosso papel é modelar comportamentos saudáveis. Pense em como sua família, sua sala de aula e sua comunidade podem combater o estresse. Exercício físico (ao ar livre, se possível), meios criativos como diário, culinária ou desenho e hábitos conscientes como meditar ou ler em silêncio podem ajudar a alimentar a alma. (*) Smithsonian Early Enrichment Center
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Por que o clima mais quente provavelmente não vai parar COVID-19
Sim, a maioria das doenças infecciosas são sazonais. Mas esperar COVID-19 diminuir por conta própria é uma má ideia Texto *Katherine J. Wu Fotos CDC, Journal of Thoracic Oncology
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OVID-19 não é gripe. Mas, em meio à pandemia em curso, muitas pessoas têm esperança de que as duas doenças tenham algo crucial em comum: uma sazonalidade que afrouxe a aderência global da SARS-CoV-2 à medida que o tempo esquenta. Muitas doenças infecciosas aumentam e diminuem com a mudança dos meses . Alguns, como a gripe, aumentam quando o tempo fica frio, enquanto outros, como a cólera, prosperam durante os verões quentes e chuvosos. Não é claro se esse padrão se aplica ao SARS-CoV-2. Com o início da primavera, os cientistas não tiveram tempo de analisar o cronograma anual do SARS-CoV-2 - se ele se mantiver. Além disso, confiar na sazonalidade para conter uma pandemia pode ser uma linha de pensamento perigosa, diz C. Brandon Ogbunu , epidemiologista computacional da Brown University. “A sazonalidade tem o potencial de diminuir a taxa de infecção”, diz ele. Mas esse fator por si só não chegará ao mundo nem perto de resolver o surto. “Se eu fosse uma pessoa de apostas ... todo o meu dinheiro estaria no impacto do comportamento humano e da infraestrutura” para diminuir a transmissão, acrescenta ele. “É aí que precisamos colocar nossa ênfase”.
Os sintomas do coronavírus incluem pneumonia com febre alta, tosse seca, dor de cabeça e dificuldade em respirar. Com um período de incubação de três a sete dias, com um máximo de 14, a transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada mesmo no período de incubação de pacientes assintomáticos. Outros sintomas menos comuns são dor de garganta, diarréia e vômito
Um clima mais quente pode trazer flores. Mas não espere que ele resolva a pandemia do COVID-19 por conta própria
Por que as doenças são sazonais?
A primeira vez que uma doença infecciosa grave atinge uma nova população, certamente causará estragos. Sem exposição prévia, nenhum membro da comunidade fica imune, deixando o vírus com inúmeros hospedeiros em potencial para sustentá-lo nos próximos meses, independentemente da previsão do tempo. A epidemiologista da Universidade Columbia Micaela Martinez compara os primeiros surtos a um incêndio que acende em uma floresta cheia de gravetos. 22
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A tempestade ocasional pode fazer um pouco para retardar a conflagração. Mas com tantas árvores vulneráveis, um toque de precipitação não chegaria nem perto o
suficiente para apagar as chamas. “Para a primeira onda, a sazonalidade não é tão relevante”, diz ela. “Não podemos esperar que [o vírus] desapareça”. www.paramais.com.br
Uma vez que a pandemia atual desapareça, no entanto, infecções futuras se propagariam entre uma população com uma proporção menor de indivíduos imunes. Esses prováveis surtos de doma podem revelar um ciclo sazonal , que Martinez acredita ser uma qualidade onipresente entre as doenças infecciosas. Em 2018, ela decidiu catalogar essas tendências e ficou surpresa ao descobrir que todas as quase 70 infecções estudadas mostravam algum tipo de aumento e queda sazonal. De um modo geral, diz Martinez, cada estação vem com uma reviravolta infecciosa distinta: os ventos do inverno trazem surtos de pneumonia, gripe e outras doenças respiratórias antes que as flores da primavera tragam rajadas de varicela e herpes. A chegada do verão registra picos na doença de Lyme, poliomielite e sífilis antes do outono reiniciar o ciclo com manchas de febre amarela. Outras doenças são generalistas, favorecendo qualquer período prolongado de secura ou chuva, especialmente dentro e ao redor dos trópicos, onde os limites sazonais se confundem.
Desembaraçar os motivadores desses padrões é uma busca complexa. Alguns fatores são óbvios: as infecções causadas por bactérias, parasitas ou vírus que devem ser transportados de um hospedeiro para outro por um vetor de inseto como um mosquito inevitavelmente diminuem e fluem com as estações naturais de reprodução de seus motoristas de buggy.
Nos pulmões de pacientes afetados submetidos a cirurgia pulmonar recentemente, mostraram que tinham um novo coronavírus COVID-19, também conhecido como SARS-CoV-2, eles exibiam edema, secreções proteicas líquidas, lesões de tecido conjuntivo fibroso com inflamação irregular
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Em outros casos, o ambiente pode ter um efeito direto sobre o patógeno, diz Ogbunu. Alguns vírus - incluindo influenza e SARS-CoV-2 - são embalados em uma camada externa frágil e gordurosa chamada envelope que é necessária para a infecção e sensível a condições adversas, incluindo o calor e os raios ultravioletas encontrados na luz solar. A alta umidade pode sobrecarregar as gotículas infecciosas no ar necessárias para transportar o vírus de pessoa para pessoa, impedindo que os micróbios viajem o mais longe possível. Para complicar ainda mais, nosso corpo sente os efeitos do tempo e do clima . Estudos em ratos mostraram que a baixa umidade pode comprometer o muco que aprisiona os germes nas vias aéreas e prejudicar a produção de moléculas imunes críticas , deixando os roedores mais vulneráveis aos vírus da gripe, explica Laura Yockey , virologista do Hospital Geral de Massachusetts. E a biologia não se manifesta no vácuo. O comportamento de transmissão de doenças também muda com as estações do ano, desencadeando surtos que podem até anular o itinerário típico de um patógeno.
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As crianças que retornam à escola no início do outono, por exemplo, podem levar a um aumento em certas infecções como a varicela. Da mesma forma, as pessoas que se reúnem em ambientes fechados durante os meses chuvosos do verão podem espalhar a gripe durante a estação “fora”. Esses padrões são tão pronunciados que “quase formam um calendário” de patógenos que os humanos podem rastrear e seguir, diz Elena Naumova , epidemiologista da Universidade Tufts. “Eu sinceramente acredito que por natureza, a vida em nosso planeta é sazonal”, diz ela. “Portanto, as infecções são sazonais também”.
O que podemos fazer agora
Como um vírus respiratório com um envelope delicado, o SARS-CoV-2 possui várias características que podem um dia revelar um padrão sazonal. Daqui a alguns anos, se ou quando o patógeno retornar à população humana, os casos de COVID-19 poderão atingir o pico quando o clima estiver consistentemente frio e seco, antes de mergulhar nos meses de verão. Por enquanto, porém, Naumova diz que esperar passivamente o vírus desaparecer é “um disparate”. A aceitabilidade de uma população a uma determinada infecção supera todo o resto.
E com tantos indivíduos vulneráveis por perto, qualquer diminuição da doença relacionada ao calor fará pouco para conter sua disseminação.A influência da sazonalidade ou a falta dela - nesse coronavírus não deve inspirar sentimentos de desamparo. Muito pelo contrário, diz Naumova. “Não podemos controlar o clima”, diz ela, mas podemos controlar “como nos preparamos para esse clima específico”. O mesmo vale para doenças infecciosas. Como tal, os seres humanos devem se encarregar do driver da doença que eles conhecem melhor: seus comportamentos. À medida que a pandemia continua a evoluir, Ogbunu enfatiza a importância
de continuar reduzindo os riscos de transmissão.Praticar uma boa higiene, evitar multidões e estar atento ao nosso entorno permanece crucial - para proteger não apenas a nós mesmos, mas também àqueles ao nosso redor cujo bem-estar depende das ações de seus colegas membros da comunidade. “Um dos principais impulsionadores da epidemia são as taxas de contato”, diz Martinez. “Pode causar um enorme impacto na transmissão de doenças. Assim como pode conduzir epidemias, pode detê-las”. (*) Em Smithsonianmag.Com
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Mulheres normais também têm algo a dizer
Escritora Izabella de Macedo lança livro de crônicas que retratam mulheres reais com seus desejos, alegrias e frustrações
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las conquistaram independência financeira, sofrem por amor, precisam ser fortes, gostam de comprar uma roupa nova, querem um amor para chamar de seu, trabalham para melhorar a autoestima, bebem um vinho de vez em quando, curtem um filme água com açúcar. São fortes, decididas e muitas vezes precisam esconder sua sensibilidade, seus sentimentos. Mulheres normais é uma reunião de crônicas da escritora curitibana Izabella de Macedo que retratam as mulheres do jeito que são. Uma obra que faz ecoar pensamentos e sentimentos comuns do universo feminino, expostos como quem está de coração aberto para sorrir, chorar, se apaixonar. As histórias são retratadas de forma descontraída, com uma linguagem informal que rompe com padrões literários para ganhar personalidade própria. Uma característica peculiar da autora, que começou a escrever sob o pseudônimo de Anastacia – seu alter ego –, e a partir daí conquistar milhares de seguidores no Instagram antes mesmo de lançar seu primeiro livro. As crônicas são escritas em primeira pessoa, e retratam personagens em diferentes estados emocionais: entusiasmadas, felizes e desestruturadas por seus dilemas cotidianos e conflitos internos. Os acontecimentos narrados são fictícios, porém inspirados em relatos reais vividos por diferentes mulheres.
Todos os meus planos esvaziaram-se em chá de erva doce, lençol e bolsa de água quente no ventre. As costas doem, a cabeça flutua e os olhos pesados pedem para serem fechados. Eu não me entrego, sento na mesa, estudo um pouco, escrevo um pouco. Ninguém precisa de mim em lugar nenhum. (Crônica O mar está de ressaca, p. 37) Com a delicadeza e força próprias de suas protagonistas, Mulheres normais aborda, em suma, o desejo latente de ser feliz e, mais que isso, de ser o que se é, simples assim. Link de venda: www. izabellademacedo.com.br/
Sinopse
Para o amanhã de ontem eu acordaria nova, cheia de energia, iria andar cedo na beira da praia, tomar uma água de coco e fazer tudo o que o mundo espera que eu faça. Mas choveu e o mar amanheceu de ressaca. O dia acordou nebuloso, e eu acordei desanimada.
Sucesso no Instagram, Izabella conquistou dezenas de milhares de leitoras que se sentiram acolhidas pelo jeito leve, intenso e verdadeiro de escrever sobre o cotidiano feminino na sua página no Instagram (@izabellacronista). Através de suas crônicas, narradas em primeira pessoa por diferentes protagonistas que expõem situações cotidianas e sentimentos femininos, a autora deu voz às mulheres que, assim como ela, são normais e têm muito a dizer. Sabe aquela sensação de quando você ouve uma música e ela parece traduzir a sua história? Então, é isso que você vai sentir quando ler as crônicas deste livro. Izabella tem 29 anos, é curitibana, leonina, mãe, esposa, advogada e novata no mundo da literatura. Uma mulher normal que tem muito a dizer e que por isso resolveu ser escritora.
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Adepará dá suporte no repovoamento de peixes no rio Tocantins
Com o retorno de diferentes espécies haverá o aumento do poder aquisitivo dos pescadores e o Estado vai importar menos pescado Texto *Sérgio Augusto
Pacú
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Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) vem dando suporte fundamental para a execução de um projeto arrojado: repovoar o rio Tocantins com espécies de peixes autóctones, na região do Araguaia. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e cabe à Agência fiscalizar as demandas que dizem respeito à sanidade dos animais oriundos de criatórios artificiais, contemplados pela ação. O objetivo: gerar emprego e renda para a população. Em um primeiro momento, a meta é proporcionar a volta, ao rio Tocantins, de espécies como pacú manteiga, pacú, curimatá, matrichã e jaraqui.
Pacú manteiga Jaraqui Curimatá
Com o retorno dos animais, haverá o aumento do poder aquisitivo dos pescadores
e o Estado vai importar menos pescado, principalmente do Maranhão.
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A falta de peixes na bacia do Araguaia - Tocantins causa forte impacto na economia da região, afetando, sobretudo, os pescadores profissionais. Isso já foi debatido em um grupo de trabalho formado por representantes da Adepará, Sedap, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais, além de outras instituições e várias secretarias municipais e colônias de pescadores. “Também pensamos na criação de um frigorífico para peixes. Dessa forma, os pescadores poderão agregar valor à sua mercadoria. Daremos prioridade a essas espécies, nesse começo de projeto”, informa Geraldo Teotônio Pereira Jota, gerente regional da Adepará em Marabá, que é graduado pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba (MG). Fiscalizar, cadastrar e acompanhar as particularidades sanitárias de criatórios artificiais, como
lagos, represas, açudes e tanques, são as atribuições da Adepará. “Agora vamos atrás da tecnologia adequada para implantar as ações, a exemplo da construção de tanques e açudes, para criarmos as matrizes, tirarmos os alevinos e, num outro momento, fazer o pré-crescimento deles”, acrescenta o gerente da Adepará. O passo seguinte é desaguar os peixes de forma que haja o mínimo de perda possível, no processo de transição dos tanques para o rio.
Alevinos
São os filhotes de peixes. Essa é a fase logo após o nascimento, quando saem dos ovos. No momento em que os pescadores e técnicos dos criatórios já dispuserem desses filhotes, em tanques-rede e açudes, por exemplo, a Adepará vai trabalhar em sua legalização, enquanto empreendedores.
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Atividades recreacionais ocupativas
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m tempos de Coronavirus, quarentena e das mudanças na rotina pelas quais o mundo está passando – não dá para esconder a situação da meninada, e é importantíssimo adequar seus comportamentos e atividades para “passar o tempo”, mantendo a saúde corporal e mental para a segurança e bem-estar dessa criançada e de todos, pois é inegável, a importância do brincar no desenvolvimento social, emocional e cognitivo das crianças. No entanto, essas atividades não se restringem a elas – na verdade, os adultos podem e devem participar dessas atividades. O envolvimento/interação, não só estreita laços afetivos entre pais e filhos como aumenta o interesse e a motivação da criança, pois o momento lúdico propicia situações proveitosas para ambos, já que o adulto pode auxiliar a criança a lidar com emoções como a frustração da derrota, assim como estimulá-la propondo problemas que demandam soluções. “Se brincar socializa, seja por meio da música, do corpo, do gesto e da escrita, também desempenha papel essencial no sentido de mostrar a importância de saber partilhar, cooperar com o outro, comunicar-se e relacionar-se em diferentes situações, desenvolvendo respeito a si mesmo e ao outro, num processo que auxilia a autoimagem e a autoestima”, afirmam especialistas. Para isso, a recreação é fundamental – pois tem como objetivo relaxar, gastar energia, aprender, instruir, servindo para comunicar algo,
servindo para melhora as relações, enfim as atividades recreativas incitam e promovem aprendizados de forma lúdica e prazerosas. Tudo pode ser bem dosado para garantir equilíbrio. Brincadeiras antigas, fora da época da tecnologia, e exercícios de organização da rotina podem ser uma boa opção para fazer a meninada se movimentar nessas que são circunstâncias desafiadoras.
Regras e horários
Para evitar possíveis contaminações, não convide os colegas para as brincadeiras em casa.
A boa nova é que brincar sozinho é um ato natural da criança: estimula o crescer e as habilidades socioemocionais. Para o sucesso dessa empreitada é muito importante manter uma rotina diária, como os horários para higiene, descanso, alimentação, dormir a sesta, brincadeiras, banho, jantar e sono, para ficar bem claro que essa não é uma pausa de férias comum.
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O que vai mudar na programação são as horas das brincadeira, seja com os pais, irmãos, ou sozinho. É bom manter essas rotinas dentro do que for possível. Crianças precisam desse hábito para se organizar, quando ela não tem uma programação fixa acaba ficando sem os limites que ajudam na organização do dia a dia. Imbuir a garotada das tarefas do lar também é uma maneira de entretenimento e, ainda mais, desenvolve senso de responsabilidade quanto ao compromisso de manter a casa limpa e arrumada – dá para fazer tudo brincando. Ao concluir uma incumbência, os pais podem incentivar os filhos com um gesto de celebração.
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Entre elas: animais feitos de pregadores de roupa, bichos-preguiça de papelão, bonecos na colher descartável, teatro de sombras, microscópio feito com recipiente de amaciante de roupas e tubo de papelão, macarrão de feltro, tubarão no pregador, giz de cera derretido
que vira formas divertidas, máscara de urso panda, televisão de caixa, foodtruck de papelão, fogão de papelão, bicicleta de canudo de papel, lap top de papelão, picolé de água de côco, monstrinhos no shampoo, spray antimonstro, Iphone de lata, e muito mais.
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Algumas dicas importantes Para os menorzinhos, dar início, meio e fim às atividades, para terem consistência. Tentar sempre que possível, manter as rotinas da creche e pré-escolar: ler histórias, fazer pinturas ou as brincadeiras rotineiras...Ver e rever fotos e filmes, colar as fotos impressas. Pedir ajuda e ajuda-los para e nas tarefas do dia a dia. Eles gostam muito participar nas tarefas domésticas.
Cozinha. Preparar receitas fáceis (biscoitos, sanduíches, pizzas e o que mais a imaginação permitir), com a ajuda das crianças é uma boa oportunidade de integrá-las às atividades de casa. Os filhos podem participar desde a escolha do que fazer, passando pela seleção dos ingredientes, até pôr a mão na massa. Piqueniques. Usar as áreas comuns (cômodos) da casa, o preparo do lanche já ganha ares de aventura. Plantar. Mesmo para quem mora em apartamento, é possível preparar uma hortinha na varanda, por exemplo. As crianças adoram mexer com a terra e ter uma plantinha para cuidar. Ensina sobre responsabilidade e cuidado. Escrever um livro. Pode ser colorido, desenhado e escrito. Se a criança ainda não souber escrever, a família pode ajudar colocando no papel desenhos e texto da história.
Contação de histórias. Crianças adoram ouvir histórias. Além da leitura de livros, a mãe e o pai podem narrar aventuras da sua própria infância, lembrando de fatos divertidos para compartilhar com os filhos. Higienizar os brinquedos. Que tal aproveitar o calor para brincar com água? Especialmente nesses dias, as crianças podem usar bacias para lavar os brinquedos. Além de ser uma atividade que elas gostam muito, ensina sobre responsabilidade com os seus objetos e pode ser uma oportunidade para reforçar atitudes de Higiene e as que evitam o desperdício de água.
Acampar dentro de casa. Fazer cabaninhas de lençol, com almofadas no chão, é o ambiente perfeito para uma brincadeira que entretém as crianças por bastante tempo. Visitar locais online. Conhecer museus no mundo inteiro se tornou possível com o avanço da tecnologia e da internet. Basta fazer uma pesquisa rápida para achar dezenas de locais que oferecem visitas virtuais e conhecer acervos sem gastar nada. Outra orientação essencial é higienizar sempre as mãos, materiais usados e os brinquedos! Use e abuse da criatividade para afastar o tédio!
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Reinventando a velhice O “dividendo da longevidade” - está surgindo à medida que a população envelhece
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s mudanças demográficas favoreceram o crescimento econômico em muitas regiões do mundo. Nos países em que a população em idade ativa cresceu mais rapidamente do que o número de consumidores, a renda per capita experimentou um aumento. Este foi o primeiro dividendo demográfico. No entanto, como é amplamente reconhecido, esse primeiro dividendo é transitório porque, à medida que a população envelhece, o tamanho da população que não trabalha começa a crescer. Mesmo assim, as mesmas condições demográficas que estão produzindo o fim do primeiro dividendo demográfico podem render um segundo - o “dividendo da longevidade”. Este segundo dividendo demográfico é caracterizado por um acúmulo de riqueza e poupança, à medida que os idosos economizam para o consumo na velhice e investem em seu capital humano, especialmente em saúde e educação. O segundo dividendo demográfico pode ser permanente ou autossustentável, pois a demanda por riqueza no ciclo de vida se estabiliza em um nível mais alto. Todas as regiões do mundo podem colher os benefícios desse dividendo de longevidade. Se os países têm uma visão de futuro e agem com antecedência, as oportunidades que o dividendo de longevidade oferece podem potencialmente levar a uma produtividade melhorada ao longo de uma expectativa de vida mais longa e a um aumento da renda nacional bruta. Alguns países da Ásia, incluindo Cingapura e Japão, estão respondendo a mudanças demográficas e implementando políticas e soluções inovadoras projetadas para colher os benefícios do dividendo da longevidade. Cingapura: Aprendizagem ao longo da vida e “pool de riscos”
O dividendo da longevidade pode potencialmente levar à melhoria da produtividade ao longo de uma vida útil mais longa e a um aumento da renda nacional bruta
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Outro esquema, o MediShield Life, oferece cobertura vitalícia para as despesas de hospitalização dos cingapurianos. É um plano básico de seguro de saúde, financiado por prêmios anuais obrigatórios, que ajuda a pagar grandes contas hospitalares e tratamentos ambulatoriais caros selecionados, como diálise e quimioterapia.
Japão: Seguro de Assistência a Longo Prazo e inovação da indústria
Cingapura é uma das sociedades que mais envelhece no mundo, com uma expectativa de vida de cerca de 83 anos. Seu governo investiu significativamente em iniciativas de aprendizagem ao longo da vida para aumentar o potencial de capital humano da sociedade, bem como promover o desenvolvimento pessoal e a integração social. O SkillsFuture, um programa nacional lançado em 2014, oferece a todos os cingapurianos com 25 anos ou mais um crédito de abertura de US $ 500 que eles podem usar para participar de cursos baseados em habilidades aprovados. Esse crédito não expira e o governo fornecerá recargas periódicas. O SkillsFuture também oferece programas de estudo e trabalho para fortalecer as interações indústria-academia para estudantes e profissionais em meio de carreira. As universidades de Singapura também apóiam seus graduados na aprendizagem ao longo da vida. Os ex-alunos da Universidade Nacional de Cingapura podem fazer cursos relevantes para o setor por até 20 anos a partir do momento da matrícula; a Universidade de Ciências Sociais de Cingapura também oferece créditos aos ex-alunos para compensar taxas em cursos relacionados a habilidades emergentes. Cingapura emprega outros mecanismos, como o agrupamento de riscos sociais. Os indivíduos tendem a ter grande dificuldade em proteger o risco de longevidade, o que inclui o risco de sobreviver a seus recursos de aposentadoria e choques catastróficos de saúde. Confiar apenas nos esforços individuais para financiar o consumo de idosos pode, assim, acentuar as desigualdades de renda e riqueza na sociedade. Para esse fim, o esquema de Renda vitalícia para idosos do Fundo Central de Previdência (CPF LIFE) fornece cobertura para as necessidades de renda de aposentadoria dos cingapurianos.
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É financiado através de contribuições mensais obrigatórias na conta do CPF e oferece um pagamento mensal durante a velhice enquanto o tomador do seguro viver.
O Japão é outro país asiático que envelhece rapidamente. Atualmente, cerca de 25% da população do Japão está acima de 65 anos e isso aumentará para 40% até 2060. Essa mudança demográfica afetaria gravemente o sistema de aposentadoria estabelecido pelo Japão e a força de trabalho envelhecida do Japão já começou a desacelerar a economia japonesa. O governo japonês adotou uma abordagem multifacetada para atender às necessidades da população japonesa e impulsionar o crescimento econômico. Em 2000, o Japão implementou um seguro de assistência a longo prazo abrangente, conhecido como um dos seguros de saúde mais generosos e abrangentes do mundo.
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O seguro paga por planos de assistência profissionalmente projetados e aprovados pelo governo que oferecem aos idosos uma variedade de modelos de assistência, como morar em instalações de assistência assistida, assistência domiciliar e assistência em compras de supermercado. O governo japonês continuou a melhorar os planos de assistência em 2011, introduzindo mais modelos de assistência que integram assistência médica, assistência preventiva e assistência de longo prazo. No plano econômico, o governo japonês também estimulou a criação das indústrias MedTech e de assistência a idosos, aproveitando a vantagem histórica do Japão em fabricação industrial, design e atendimento ao cliente. Por exemplo, ajudadas pelo financiamento estatal, as empresas japonesas agora estão investindo no projeto de robôs de manutenção, como o selo robótico Paro , auxiliares mecânicos para cuidadores e terapias regenerativas e celulares inovadoras. Não apenas essas tecnologias emergentes produzirão produtos e serviços que atenderão às necessidades do envelhecimento da população japonesa e reduzirão o custo dos cuidados, mas o investimento do governo também poderá criar uma nova indústria em crescimento para o Japão.
Tomando uma perspectiva de todo o governo e de longo prazo
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Cingapura e Japão estão fazendo a coisa certa, olhando a longo prazo e começando cedo. Como mostram os exemplos acima, o que os dois países também têm em comum é abordar a questão de forma holística sob diferentes ângulos. Garantir que a futura população idosa tenha cobertura de seguro de saúde suficiente serve para proteger o país de uma carga excessiva de saúde à medida que a população envelhece. Ambos os países também estão pensando no emprego e no caráter da economia à medida que a população envelhece. A longevidade afetará todos os aspectos de uma nação. Os países precisam adotar uma abordagem de todo o governo para garantir que estejam suficientemente preparados para colher um dividendo de longevidade.
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Vamos ter que nos isolar. Mas não precisa ser sinônimo de solidão
Diante da catástrofe, reinventar a vida! Como a pandemia pode nos proporcionar o resgate do humano, servindo para aproximar pessoas
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stamos diante de algo novo e desconcertante para as gerações atuais, dos mais jovens aos mais velhos, ainda que a situação não seja propriamente inédita para a humanidade. Depois de praticamente um século em que foi possível conter com relativo sucesso as epidemias, nos vemos diante de um cenário que evoca as imagens bíblicas sobre a proliferação descontrolada da peste! A última grande epidemia com essas características foi a da gripe espanhola na década de 1920. As gerações criadas depois da II Guerra Mundial cresceram com a ilusão de que esse tipo de situação não mais ocorreria. Afinal, os avanços da ciência mostravam-se tão prodigiosos que não havia porque duvidar de que as coisas estavam sob controle. A ilusão de que seria possível controlar tanto os conflitos sociais quanto a natureza através do avanço da ciência tem sido questionada pelas várias vertentes da teoria crítica que, ao longo do século XX, problematizaram o mito do progresso. Mais recentemente, toda uma plêiade de grandes intelectuais – cientistas sociais e filósofos – vem abordando o problema, mobilizando a ideia de uma sociedade do risco, ou seja, de uma sociedade que, ao buscar respostas para os riscos naturais e tradicionais, cria uma nova modalidade de riscos: os riscos artificiais, aqueles que decorrem, em larga medida, da intervenção humana e se apresentam de modo aparentemente incontrolável, potencializados pela hipercomunicação e pela aceleração contemporâneas.
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Essa nova realidade tecnológica contribui para a propagação não somente de novos riscos, como os epidemiológicos,
mas também de uma crescente sensação de medo, que se traduz pela insegurança crescente e pelo questionamento de todas as certezas. Tal clima, além de instituir no âmbito da política a primazia da lógica schimittiana, que se nutre da reiteração da oposição amigo x inimigo, tem estimulado o ódio e a violência de forma generalizada. No entanto, o medo desencadeado pela epidemia que toma a sociedade não necessariamente vai se desdobrar em violência, em indiferença e em ódio. A quarentena diante da peste, por paradoxal que possa parecer, impôs a redução da aceleração e o reconhecimento da gravidade do que está em curso, trazendo como consequência não prevista, além do imperativo de aumentar a reflexividade social, também o exercício de formas de solidariedade que pareciam ter sido esquecidas. O que significa que, sim, vamos ter que nos isolar. Mas isso não precisa ser sinônimo de solidão! O medo, neste caso, junto com a reflexividade, pode nos proporcionar o resgate do humano, servindo assim para aproximar as pessoas e para estimular sentimentos mais nobres que o ódio entre elas! (*) Professor de Teoria Política na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, câmpus de Araraquara; coordenador do Laboratório de Política e Governo da Unesp
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