Pará+ 233

Revista

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EDIÇÃO 233

AGOSTO

BELÉM-PARÁ

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PARAENSE MEDALHISTA NA OLIMPÍADA DE ASTROLOGIA NANOTECNOLOGIA E OS MOTORES DA VIDA A VERDADE SOBRE A MINERAÇÃO VERDE

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Fotos: Agência Pará

É hora de voltar às aulas presenciais.

Por todo o Pará.

Com cuidado, segurança e saúde.

Para fazer um retorno responsável e seguro, o Governo do Estado trabalhou muito em diversas frentes. Por exemplo, investiu em uma nova frota de ônibus escolares e reconstruiu e ampliou as escolas do estado. Além disso, o Governo também distribuiu máscaras por toda a rede, organizou e estabeleceu protocolos, oferecendo toda estrutura para o distanciamento social, a higienização das mãos e a proteção individual. Este retorno será gradual, escalonado e respeitará principalmente a vontade dos pais. Porque o importante é que a educação não pare de avançar, claro, sem esquecer da nossa maior lição: a saúde e a vida estão sempre em primeiro lugar. Governo do Pará. Por todo o Pará.

Protocolos de distanciamento, higiene e proteção e distribuição de máscaras.

Foto: Agência Pará

Escolas reconstruídas e ampliadas.

Imunização de professores.

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Retorno escalonado.

Novos ônibus escolares.

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N E S TA E D I Ç Ã O 233 - AGOSTO - 2021

PUBLICAÇÃO

TUCANO RARO É AVISTADO NO PARQUE ESTADUAL DO UTINGA

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

EDITORA CÍRIOS

ÍNDICE

PARÁ REPRESENTA A AMAZÔNIA LEGALEM REUNIÃO COM O CONSELHEIRO DESEGURANÇA NACIONAL DOS EUA

10 CACAU PARAENSE RECEBEU SELO DAS OLIMPÍADAS DE TOKIO

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Bruna Brabo, Christopher McFadden, Diego Francesco Marin, Engº José Maria da Costa Mendonça, Giovanna Abreu, Manuela Viana, Patricia Madrini, Rita Ribeiro, Ronaldo G. Hühn; FOTOGRAFIAS: Abhi Sharma / Flickr, Ars Electronica / Flickr, Astrid Westvang / Flickr, Associazione Calligrafica Italiana / Flickr, Arnold Maia /, Ascom / ADEPARA, Ascom SEMAS, Ben Gray / Flickr, Bruno Cecim / Ag.Pará, Carlos Magno Brot, CAMTA, Ceplac, Chocolate Meiji, Comitê Organizador da Olimpíadas de Tokio 2021, Divulgação, Danielson Aleixo/Divulgação, Embaixada EUA,, Erin Kohlenberg / Flickr, Hakan Dahlstrom / Wikimedia Commons, Olichel / Pixabay, NID/COMUS, Pauline Mak / Flickr, Piranka / iStock, Sudok1 / iStock; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

C A PA

12 ALUNA DA ESCOLA BOSQUE É MEDALHISTA DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

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26 Governo reforça hábitos saudáveis e medidas de prevenção contra a Covid-19 9 maneiras de treinar seu cérebro para ser mais inteligente

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FAVOR POR

“Territórios Sustentáveis” se destaca em projeto das Organização das Nações Unidas...

Manhã de Formação de Dirigentes de Peregrinação 2021 Desenterrando a verdade enterrada sobre a mineração verde

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Adepará supera duas mil Unidades Produtivas de Açaí cadastradas em todo o Pará

Tucano raro se alimentando de ajiru, perto do rio Água Preta, no Parque Estadual do Utinga (Peut). Foto Arnold Maia / Divulgação

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MOTORES DA VIDA

I LE ESTA REV

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Adepará supera duas mil Unidades Produtivas de Açaí cadastradas em todo o Pará Texto *Manuela Viana Fotos Ascom / ADEPARA

Rastreabilidade

Agricultor rural no trabalho de seleção dos frutos da palmeira do açaí, cultura presente em 2.356 Unidades Produtivas (UPs) no Pará

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Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) alcançou a marca de 2.356 Unidades Produtivas (UPs) de açaí cadastradas no órgão. O trabalho desenvolvido pela Agência tem dois objetivos: garantir o fortalecimento da cadeia produtiva do açaí, contribuindo para seu desenvolvimento sustentável e competitivo, e contribuir para a manutenção da saúde pública. UPs são áreas utilizadas pelos produtores para plantar determinadas culturas nas propriedades.

Dados da Adepará apontam os municípios de Cametá, Igarapé-Miri e São Sebastião da Boa Vista com os maiores números de Unidades Produtivas cadastradas, com 221, 166 e 135 respectivamente. Em relação ao número de UPs cadastradas por Regional, Abaetetuba (796), Breves (565) e Soure (103) lideram. Em relação à Guia de Trânsito Vegetal (GTV), já foram emitidas 2.722, o que representa um total de 20.437 toneladas de açaí que transitados com a GTV no Estado. Por Regional, os maiores números se concentram em Abaetetuba (799), Santarém (572) e Capitão Poço (374). Para emissão da GTV, o produtor de açaí do território paraense deve se cadastrar na Adepará. A emissão da guia será feita com base nos registros e/ou cadastros de produtores existentes na Adepará, visando atestar a origem da carga. O cadastro do produtor/plantio/propriedade deverá ser atualizado a cada safra e os dados relativos à produção vão necessitar de atualização cada vez que o fruto for transportado.

“Esse número é o efeito do compromisso da Agência com esse setor é resultado do trabalho sério que vem sendo executado por nossos servidores, em todos os 144 municípios paraenses. O cadastro é um passo essencial e estamos fortalecendo as parcerias com instituições públicas e privadas no sentido de organizar cada vez mais a cadeia produtiva do açaí nos municípios”, explicou a fiscal estadual agropecuária da unidade de Guia de Trânsito Vegetal (GTV) da Adepará, Joselena Tavares.

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Na cultura do açaí ela foi estabelecida pela Instrução Normativa (IN) nº 02, de 7 de fevereiro de 2018, que determinou prazos para a implementação da medida na cadeia produtiva. Ela permitirá o conhecimento do caminho percorrido pelo fruto, por meio das informações registradas, assegurando que a produção está de acordo com os padrões de qualidade exigidos. A rastreabilidade é uma exigência sanitária que está condicionada à Legislação Federal In Conjunta Mapa/Anvisa 02/2018 (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Agência Nacional de Vigilância Sanitária). É uma exigência de mercado, pois é necessária para segurança alimentar e, consequentemente, a saúde pública.

De acordo com a Adepará, cada GTV deverá ser emitida para uma única origem (propriedade/estabelecimento/organização de pequenos produtores), destino e finalidade. Em caso de mudança do destino final, será obrigatória a emissão de uma nova GTV, constando o novo destino final, desde que o documento esteja dentro do prazo de validade.“Dessa forma, reforçamos a importância de o produtor fazer seu cadastro para que, posteriormente, seja emitido a Guia de Trânsito Vegetal e, assim, poder transportar e comercializar seu produto regularmente”, reforça Joselena Tavares, da Adepará. De acordo com a Adepará, ao transportar o fruto, será necessário portar a GTV. A Agência apontao açaí como uma importante fonte de renda para produtores familiares em todo o Estado, considerado o maior produtor brasileiro, com uma produção, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de mais de 1 milhão e 300 toneladas do fruto ao ano. Para realizar o cadastro junto à Adepará, o produtor deve procurar a Unidade Local mais próxima de sua propriedade. O órgão está presente nos 144 municípios paraenses. Depois de cadastrado, o produtor pode emitir a GTV nas Unidades da Adepará ou acessando diretamente o Sistema de Integração Agropecuária (Siapec - 3). No site da Adepará - www.adepara. pa.gov.br - há os endereços dos escritórios em todos os municípios. (*) ADEPARÁ

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A rastreabilidade é uma exigência sanitária

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“Territórios Sustentáveis” se destaca em projeto das Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) Texto *Bruna Brabo Fotos Ascom SEMAS

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Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) está realizando um estudo sobre experiências de Governança e Políticas Territoriais nas regiões Norte e Nordeste. O estado do Pará se destacou com o Programa Territórios Sustentáveis como uma experiência inovadora. Na manhã da sexta-feira (13), foi realizado um workshop com a participação de integrantes do Grupo de Trabalho do Territórios Sustentáveis, com o objetivo de aprofundar sobre a experiência do governo do Pará com o programa.

O evento contou com a participação do governador Helder Barbalho, do Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, do Representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, do Oficial Principal de Política para América Latina e Caribe, Luiz Carlos Beduschi e da Especialista Técnica da FAO para América Latina e o Caribe em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Regional, Katalina Moyano. O governador agradeceu a participação da FAO e disse que fica muito feliz com as repercussões que o TS vem tendo a nível nacional e internacional. “O Territórios busca ser um case para demonstrar que a gestão ambiental não precisa ser ostensiva (apenas de fiscalização e monitoramento), mas também pode ser uma gestão que foque no desenvolvimento sustentável e socioeconômico da região amazônica. A ideia daqui pra frente é dar mais escalabilidade pro TS para que ele se torne um exemplo para outros lugares no Brasil e no mundo, ao mesmo tempo que ele é um projeto aberto a receber novas oportunidades. Além disso, essa parceria tem sido muito importante para o desenvolvimento do TS”, detalhou o governador Helder Barbalho.

“É uma honra ter essa abordagem da FAO, de acompanhar e identificar o Territórios Sustentáveis como um dos pilares do Plano Amazônia Agora como uma iniciativa inovadora. Eu tenho absoluta certeza que o Territórios Sustentáveis tem potencial de ser um caso de sucesso para o Estado, para Amazônia e para o Brasil. Eu tenho plena convicção disso, precisamos elaborar ações e projetos, até para que a gente possa cada vez mais reunir recursos para colocar isso em funcionamento. O território do Pará é vasto, a gente precisa desenvolver na simplicidade dos municípios e nas pessoas que moram nessas terras, para capacitá-los, para envolvê-los ao máximo no projeto”, ressaltou o Secretário Mauro O’de Almeida.

Outros representantes de secretarias envolvidas no projeto acompanharam o workshop. O gerente do programa Territórios Sustentáveis, Lucas Lima, apresentou a política de atuação integrada do TS. “O que faz do Territórios Sustentáveis uma política inovadora é o fato de ela ser construída a partir da escuta qualificada do campo, da pesquisa, do terceiro setor e do setor produtivo. Entendendo as demandas, o Governo do Pará consegue articular a atuação integrada para enfrentar os desafios de uma agroecologia mitigadora das mudanças do clima”, ponderou.

“A ideia de uma secretaria de meio ambiente e sustentabilidade é uma inovação. É cada vez mais importante trazer esses debates que fomentam uma coesão social, pois isso importa para os processos de desenvolvimento, portanto o Territórios Sustentáveis, eu acho que é em um caminho muito acertável. Inovação em processo, em produtos e formas de organizar as sociedades, a própria institucionalidade pode ajudar os territórios a se posicionarem melhor frente a demandas externas. As transformações produtivas são necessárias para fazer da conservação, e do uso da biodiversidade, um não impedimento ao desenvolvimento, mas sim, um trunfo para a construção de modelos mais sustentáveis para as sociedades que vivem e que habitam o mundo rural. Isso está ligado a toda área de inovação, institucional, tecnológica, baseada em novos arranjos”, Luiz Carlos Beduschi. (*) SEMAS

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Governo reforça hábitos saudáveis e medidas de prevenção contra a Covid-19 Na quinta-feira (5/08), celebrando o Dia Nacional da Saúde e da Vigilância Sanitária Texto *Giovanna Abreu Fotos Bruno Cecim / Ag.Pará, Divulgação

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limentar-se de forma equilibrada e praticar atividades físicas são duas atitudes que valorizam a saúde física e mental das pessoas. Na quinta-feira (5/08), celebrando o Dia Nacional da Saúde, o Governo do Estado reforça a importância de adotar ou manter hábitos saudáveis e de fortalecer o cumprimento dos protocolos de combate à Covid-19. O diretor interino técnico da Policlínica Metropolitana de Belém, Alberto Gomes Ferreira, pede que a população continue vigilante, mesmo com a redução do número de casos da doença notificados, o afrouxamento de medidas não pode ocorrer até que se tenham sinais evidentes de controle global da pandemia. “O vírus ainda está em circulação e possui uma capacidade de mutação muito importante, por isso, não podemos negligenciar os cuidados. Faço um alerta, especialmente, aos jovens, para que fiquem atentos e tenham o cuidado adequado para não levarem o vírus para casa e transmitir para os pais ou avós, que fazem parte de uma faixa etária mais vulnerável à doença”, ressalta o diretor. O dia 5 de agosto foi escolhido para celebrar a data, por ser o dia de nascimento do sanitarista Oswaldo da Cruz, que teve papel essencial, no começo do século XX, no combate e erradicação das epidemias da peste, febre amarela e varíola no Brasil. O Dia Nacional da Saúde foi estabelecido por meio da Lei nº 5.352

Novos hábitos

Controle da pressão arterial

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Governo reforça hábitos saudáveis e medidas de prevenção contra a Covid-19.indd 8

A dona de casa Samira Lima Tavares, de 39 anos, que faz tratamento pós-covid na Poli Metropolitana, após viver 7 dias de internação por conta da doença, ressalta novos hábitos. “Se alimentar corretamente, fazer exercício físico, manter uma boa hidratação são medidas importantes que tenho feito para fortalecer meu sistema imunológico contra o vírus. Meu marido também foi hospitalizado, então, temos de tomar os cuidados necessários para não termos a doença novamente”, afirma.

A auxiliar administrativa, Andriele Gomes, 52 anos, que também faz tratamento de pós-covid na Poli desde maio deste ano, passou, em fevereiro, 20 dias internada no Hospital de Campanha do Hangar. “Ainda hoje convivo com sequelas da doença e alerto a todos para que continuem usando máscaras, lavando as mãos e evitando aglomeração”, alerta. A professora Jaqueline Souza do Rosário reforça que após contrair a doença, é importante retomar as atividades físicas de forma gradativa e de acordo com orientação médica. “Em fevereiro deste ano tive covid-19, e o médico que me atendeu na Poli do Hangar, orientou para que, após o tratamento, voltasse a fazer atividade física, ainda que com cautela, para fortalecer o meu sistema imunológico”, ressalta.

Vigilância Sanitária Neste (5), também é celebrado o Dia Nacional da Vigilância Sanitária, que engloba um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. A diretora do Departamento Estadual de Vigilância Sanitária, vinculado à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Milvea Carneiro, explica que a vigilância é uma das mais importantes atuações do Governo no Estado na área da saúde. “Dentre as diversas ramificações existentes nesse setor, a Vigilância Sanitária certamente é a que mais se faz presente no cotidiano das pessoas. Isso porque está relacionada à qualidade, segurança e eficácia de uma série de produtos e serviços comercializados e oferecidos à população”, destaca a diretora. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as atividades da área no País. É também quem executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras. (*) SECOM

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Tucano raro é avistado no Parque Estadual do Utinga Texto *Patricia Madrini Fotos Arnold Maia / Divulgação, Danielson Aleixo/Divulgação

Tucano se alimentando de ajiru nas capinaranas, perto do rio Água Preta

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ois registros foram feitos na última quinta-feira (5), no Parque Estadual do Utinga (Peut), do Araçari-de-pescoço-vermelho (Pteroglossus bitorquatus), tucano que pertence a família Ramphastidae, que engloba os tucanos e araçaris. Espécie de extrema importância para o parque, pois faz parte da lista de ameaçados de extinção. A primeira aparição foi durante a aula prática do Curso de observação de aves realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e Secretaria de Estado de Turismo (Setur). Segundo o professor Danielson Aleixo, que ministrou o curso, durante a aula prática, ele e os alunos estavam se deslocando por uma floresta de capoeira e um dos alunos identificou um Araçari que estava em uma copa de uma árvore entre as folhagens.

Ainda conta que olhou pelo binóculo e viu que o pescoço era vermelho e depois discutiu com os alunos sobre a ecologia e comportamento da ave e que era uma espécie ameaçada de extinção.

“Na aula teórica eu mostrei pra eles as 3 espécies de Araçari, chamando atenção para a diferença morfológica entre eles que é no bico, sendo que uma espécie em o bico riscado, outra o bico branco”, explicou Danielson.

A segunda vez foi vista pelo biólogo, Arnold Maia, fala que avistou a espécie na quinta-feira, por volta das 16:20h, perto do rio Água Preta, um bando com cinco indivíduos se alimentando de ajiru nas capinaranas. Encontrei durante as atividades de monitoramento do projeto “Flora do Utinga”. O biólogo explica ainda que, por se tratar de uma espécie que está em perigo, encontrar um bando como esse significa dizer que o Parque Estadual do Utinga é uma unidade de conservação que protege a biodiversidade, então, preservar o parque, as capinaranas, onde eles se, alimentam é fundamental.

Tucano se alimentando de ajiru nas capinaranas, perto do rio Água Preta

Ivan Santos, gerente da região de Belém, conta que o avistamento dessas espécies em extinção no parque mostra a importância da preservação do meio ambiente e do nosso papel na gestão das unidades de conservação, protegendo as florestas e consequentemente a fauna existente, sendo primordial para isto o desenvolvimento de ações de educação ambiental e de ecoturismo para estimular a prática de observação de aves. A presidente do Ideflor -Bio, Karla Bengtson, disse que, com o registro, se mostra a importância do Instituto no papel na gestão das Unidades de Conservação. “São espaços com grande relevância para a manutenção da diversidade biológica, preservação do meio ambiente, além da proteção de espécies ameaçadas de extinção, visto protegerem o habitat essencial para a sobrevivência das espécies da fauna brasileira”, finalizou.

Tucano se alimentando de ajiru nas capinaranas, perto do rio Água Preta

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Pará representa a Amazônia Legal em reunião com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA Governador Helder Barbalho e os governadores do Amazonas e de Rondônia voltaram a defender a cooperação bilateral e a bioeconomia na Amazônia Texto *Bruna Brabo Fotos Divulgação/Ag.Pará, Embaixada EUA

Ainda segundo o governador do Pará, o governo americano solicitou a apresentação das principais demandas dos estados para que possa ser internalizadas, com o governo norte-americano, soluções para a agenda climática. Durante a reunião foi apresentado o Plano de Recuperação Verde (PRV), elaborado pelo Consórcio Amazônia Legal, como mecanismo para que a reconfiguração da estrutura socioeconômica da Amazônia Legal tenha como efeito o estabelecimento de uma preservação duradoura dos ecossistemas locais.

Race To Zero Governador Helder Barbalho (e) e Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em Brasília

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epresentante do Consórcio da Amazônia Legal, o governador do Pará, Helder Barbalho, se reuniu no início da tarde da quinta-feira (05/08) com Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos e assistente para Assuntos de Segurança do presidente Joe Biden.

Também estiveram presentes os governadores do Amazonas, Wilson Lima, e de Rondônia, Marcos Rocha.

O encontrou integra uma série de diálogos entre os estados da Amazônia Legal e os Estados Unidos visando à cooperação bilateral. Na ocasião foram discutidos vários temas, como regularização fundiária, combate ao desmatamento, serviços ambientais, bioeconomia, e cooperação financeira e em ciência e tecnologia.

Para Helder Barbalho, é importante que a comunidade internacional procure os estados da Amazônia para fortalecer o diálogo sobre a agenda climática. “Nós, governadores, demonstramos nosso compromisso em eliminar o desmatamento ilegal, descarbonizar as economias locais e demonstramos, ao mesmo tempo, que podemos construir soluções com a sustentabilidade.

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Que possamos fazer com que esse desenvolvimento reverta a lógica econômica, criando alternativa, associada à atividade da agricultura e da pecuária, ao tempo em que a floresta em pé passa a ser valorizada num patamar de rentabilidade, e que com isso possamos gerar emprego e renda para os milhões de brasileiros que vivem na Amazônia”, enfatizou.

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Pará representa a Amazônia Legal em reunião com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.indd 10

Helder Barbalho ressaltou a meta do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), que visa principalmente levar o Pará à neutralidade climática na área de “uso da terra e florestas” antes de 2036, e reafirmou o compromisso da adesão da campanha global Race To Zero para zerar emissões de gases do efeito estufa até 2050. Segundo ele, tudo isso é possível por meio de consolidações de parcerias com governos e instituições nacionais e internacionais.

Helder Barbalho representou o Consórcio da Amazônia Legal e enfatizou a importância do diálogo em prol da Amazônia

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“Pé no Chão” No último dia 30 de julho, Helder Barbalho compôs o grupo de governadores que participou de videoconferência com o enviado especial para o Clima do Governo dos Estados Unidos, John Kerry. O encontro teve a participação de autoridades de todas as regiões do Brasil. Foram apresentados projetos prioritários de cada região na área de conservação ambiental. O Pará, representando a região Norte, apresentou o Projeto “Bioeconomia Pé no Chão”, desenvolvido em parceria com a Universidade de Nova York (NYU), que busca a construção e execução de um plano de ação para o desenvolvimento do Pará nos níveis econômico e humano. Helder Barbalho ressaltou que “a Bioeconomia é uma oportunidade que a Amazônia tem para expressar seu inteiro potencial e produzir desenvolvimento justo e vocacionado, a partir do capital natural que temos como diferencial perante o mundo”.

Governo do Estado adere à campanha global ‘Race to Zero’ e ‘Race to Resilience’ da ONU para Mudança Climática

“A união de esforços em favor da Amazônia, e acima de tudo construir um novo conceito em que possamos valorizar as atividades da agricultura e da pecuária e construir uma nova economia verde, é o caminho para o desenvolvimento sustentável”, afirmou o governador do Pará. Outro assunto abordado foi a complexidade da Amazônia e sua realidade muito específica, com espaços dos povos amazônidas nas estruturas de governança dos territórios. Jake Sullivan sinalizou o interesse positivo dos EUA em colaborar com os estados da região amazônica, e ressaltou que o presidente norte-americano reforça que a Amazônia é um ecossistema que precisa ser protegido, por ser indispensável ao planeta.

(*) SEMAS

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Na reunião com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em Brasília, os governadores, demonstraram compromisso em eliminar o desmatamento ilegal, descarbonizar as economias locais e demonstramos, ao mesmo tempo, que podemos construir soluções com a sustentabilidade

Combate ao desmatamento De acordo com dados do Deter, serviço de alerta de desmatamento e degradação da floresta na Amazônia Legal, operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Estado do Pará teve uma redução de 11,4% no desmatamento, no período de agosto de 2020 a julho de 2021, em relação ao período de agosto de 2019 a julho de 2020, o que equivale a uma área de 55.421 hectares. Somente o mês de julho, quando comparado ao mesmo período do ano passado, apresenta uma diminuição de 32% no desmatamento em todo o Estado e mostra diminuição de 26.342 hectares. Essa redução é resultado dos esforços empreendidos pela Força Estadual de Combate ao Desmatamento, por meio da Operação Amazônia Viva, que já contabiliza 14 fases.

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Cacau paraense recebeu selo das Olimpíadas de Tokio O fruto, cultivado em Tomé-Açu, foi o primeiro a receber o selo de Indicação geográfica no estado do Pará Fotos CAMTA, Ceplac, Chocolate Meiji, Comitê Organizador da Olimpíadas de Tokio 2021

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ma linha de chocolate produzida no Japão, que utiliza 100% das amêndoas importadas do município paraense de Tomé-Açu, recebe selo comemorativo das Olimpíadas de Tokio.

A Meiji, empresa que comercializa as amêndoas paraenses é a segunda maior produtora de chocolate do Japão, utilizando como bandeira de qualidade o fato de se tratar do primeiro produto a receber o selo de Indicação Geográfica (IG) no Pará.

Concedido pelo INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial – o selo é usado para produtos ou serviços que são característicos do local de origem, o que lhes atribui reputação e identidade própria, além de os distinguir de seus similares no mercado.

A Meiji, recebeu selo comemorativo das Olimpíadas de Tokio 2021, na foto em chaveiros com as mascotes das Olimpíadas

O cacau da CAMTA conseguiu Indicação geográfica justamente por ser um cacau fino, diferenciado, isso fica claro nas vendas para países que possuem critérios rigorosos de exportações. Atualmente, são quase 100 produtores cadastrados na cooperativa e o limite para a exportação são 500 toneladas anuais.

Sílvio Shibata, presidente da Associação Cultural e de Fomento Agrícola de Tomé Açu (ACTA), lembra que o Sebrae é um grande parceiro por oferecer profissionais especializados para a conquista da IG. “O Sebrae nos forneceu uma assessoria, sem a qual seria muito mais trabalhoso obter essa conquista” afirma.

Meiji lançou um total de quatro produtos, incluindo “Tokyo 2020 Official Official Licensed Product The Chocolate Box”, para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020

O Pará é o maior produtor de cacau do Brasil e não existem outras cooperativas no país que exportem as amêndoas para o Japão, apenas a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA).

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Meiji lançou um total de quatro produtos, incluindo “Tokyo 2020 Official Official Licensed Product The Chocolate Box”, para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020

Vale lembrar que o Pará possui a terceira maior colônia japonesa do Brasil, sendo que em Tomé-Açu se concentra a maior comunidade. O Sebrae trabalha com um processo de governança dentro da Indicação Geográfica e levou consultorias especializadas em IG para a execução do processo. “Hoje trabalhamos a popularização da marca, deixar o brasão, sinal da IG, conhecido regional, nacional e internacionalmente, para trazer esse ganho ao produtor final”, diz Fabiano, ao destacar a parceria com o Governo do Estado na união de esforços para consolidar uma agroindústria de amêndoas, trabalhar o processo de rastreabilidade do produto, gerar um QR Code, além de contar a história dos produtores e expandir o produto.

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Exportação O primeiro lote de amêndoas de cacau com o selo de Indicação Geográfica de Tomé-Açu foi enviado para o Japão em julho do ano passado e foi um marco na conquista dos produtores da região.

No primeiro lote foram enviadas 25 toneladas, o que rendeu cerca de 35 mil dólares para a cooperativa.

O grande diferencial do cacau de Tomé-Açu está em seu cultivo ambientalmente responsável, que simula o ambiente de uma floresta nativa: trata-se da tecnologia Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu, um modelo exclusivo na Amazônia, desenvolvido pela comunidade nipo-brasileira.

“O Sebrae atuou no processo por meio de diagnóstico, consultorias e preparo dos produtores, potencializando os negócios desde o processo de articulação da governança para a obtenção da IG, além de montar estratégias para o momento pós indicação geográfica, tais como acesso a novos mercados, rastreabilidade dos produtos, estudos de mercado, entre outros”, conta Fabiano ao lembrar que, após a conquista da IG, os produtores se sentiram mais valorizados e o mercado passou a solicitar os produtos com certificado de origem. “Após a implantação da rastreabilidade da IG de Tomé-açu, o chocolate consumido no Japão traz as informações do produtor, sua forma de beneficiamento e produção realizados.

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O chocolate comemorativo das Olimpíadas é do tipo Bean To Bar - chocolates artesanais fabricados a partir dos grãos de cacau (amêndoas) da melhor qualidade, em uma produção mais natural, que aproveita melhor as propriedades desse insumo. Isso os diferenciam dos chocolates industrializados, que são produzidos, na maioria das vezes, a partir da massa de cacau ou da remoldagem de chocolates já prontos.

O produtor Jorge Takahashi recebeu o título de um dos melhores cacaus do mundo no Salão do Chocolate de Paris, evento de referência em chocolate/cacau fino, no ano de 2010

Nos Jardins clonais são cultivadas espécies de cacau melhorado, propícios para exportação e que são produzidos

Chocolate Meiji comemorativo das Olimpíadas, a caixa contém 12 peças de amargo e 6 peças de leite cada, e o preço é de 2.000 ienes (sem impostos). O conjunto variado contém um total de 6 peças, 3 peças cada, e o preço é de 700 ienes (sem impostos)

Por que há o limite de 500t para exportação?

Hoje, dos 4 milhões de pés de cacau em Tomé-Açu, desses, 1 milhão é dos cooperados da CAMTA, cuja produção é de 800 toneladas/ano, porém, desse total, nem tudo passa pelo crivo padrão da amêndoa exportada, que precisa ser acima de 1 grama, e taxa de germinação indicada. “Só passa 400 ou 450 toneladas dentro desse padrão. É uma limitação que temos e que esperamos resolver em breve com os jardins clonais que estamos trabalhando”, explicou Alberto Oppata.

com melhoramento genético por meio de enxertias. Os três jardins clonais da cooperativa são mantidos em parceria com a Ceplac, Universidade de Agricultura de Tokio e Meiji. Com isso, o objetivo é reduzir o custo de produção e melhorar a produtividade.

A CAMTA, exporta 450 toneladas por ano, o que representa cerca de 60% da produção. O restante fica para o mercado interno, como São Paulo, Bahia, Pará e empresas, a exemplo da Natura. O Japão é o principal mercado de exportação, para onde segue a maior parte da produção. Outra parte menor, o chamado “cacau corrente” fica no Brasil para comercialização interna. Atualmente estamos em negociação com Argentina e Estados Unidos, para onde já vendemos nossa pimenta-do-reino. A CAMTA, começou a vender para a Meiji

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Cacau paraense recebeu selo das Olimpíadas de Tokio.indd 14

Viva um CÍRIO diferente a procissão não vai às ruas mais N. Sra. de Nazaré estará em nossas casas trazendo o mesmo amor que preenche oswww.paramais.com.br nossos CORAÇÕES

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Manhã de Formação de Dirigentes de Peregrinação 2021

A Diretoria da Festa de Nazaré realizou no domingo (15/08) a “Manhã de Formação de Dirigentes de Peregrinação”, uma preparação para as pessoas que vão conduzir as novenas nos lares das famílias católicas E a terceira mudança é quanto ao propósito que cada família deve realizar ao fim do encontro. Os dirigentes explicaram também que o rosário é uma oração evangelizadora centrada e cristológica. A repetição da oração torna-se louvor incessante a Cristo. A repetição de Ave Maria é pano de fundo para a contemplação do mistério da vida de Cristo.

Padre João Paulo de Mendonça Dantas, Professor Dr, coordenador de pós-graduação e extensão e professor do Curso de Teologia da Faculdade Católica de Belém, também é professor da Faculdade de Teologia de Lugano (Suíça), Vigário paroquial da Catedral Metropolitana

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ste ano, as procissões do Círio continuarão suspensas por causa da pandemia, mas as peregrinações de casa em casa com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, com as devidas precauções, vão ocorrer normalmente em Belém. A programação dessa Manhã de Formação foi virtual, ministrada pelo padre João Paulo Dantas, orientador e revisor do livro das peregrinações.

Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa

Livro das Peregrinações O livro das peregrinações do Círio 2021 foi apresentado durante a Manhã de Formação de Dirigentes de Peregrinação, pela TV Nazaré.

Diretores da festa fizeram uma explanação a respeito do tema deste ano, “O Evangelho da Família na Casa de Maria”, e falaram das três novidades que o livro apresenta: A primeira é com relação à oração do terço, que será na sequência de textos bíblicos. A segunda novidade é que a cada encontro depois do terço será feita a ladainha de Nossa Senhora de Nazaré.

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Albano e Paula Martins, casal diretor coordenador das festividades do Círio 2021

O livro é fundamental durante as peregrinações pelas casas durante o período que antecede o Círio de Nazaré, pois além de guia ele ajuda fazer o estudo dos temas propostos e proporcionar o exercício da evangelização. Este ano, o tema “O Evangelho da Família na casa de Maria” debate a importância da união da família.

A peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi criada em 1972 pelo padre Giovanni Incampo, com o intuito de uma melhor preparação espiritual dos devotos para o Círio.

Os kits com uma Imagem de Nossa Senhora, 10 cartazes e 10 livros, serão vendidos a partir de agendamento das paróquias, na loja Lírio Mimoso, ao custo de 26,00 reais cada kit, somente mediante ofício dos párocos, não será vendido para o público em geral. Já os livros serão vendidos após a Missa do Mandato, no valor de R$ 4,00, para o público em geral, também na loja Lírio Mimoso e pela loja virtual no link basilicadenazare.com.br/ loja/. Serão impressos 45 mil exemplares do livro este ano. Todos os anos os dirigentes de peregrinações recebem orientações sobre este momento de evangelização.

SERVIÇO: VENDA DE KITS E LIVROS NA LOJA LÍRIO MIMOSO, R. DA BASÍLICA, AV. Nª SRA. DE NAZARÉ, S/N. VALOR: R$ 26,00 (SOMENTE PARA PARÓQUIAS) LIVRO: R$ 4,00 (PARA O PÚBLICO EM GERAL) LINK LOJA VIRTUAL: BASILICADENAZARE.COM.BR/LOJA/

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Aluna da Escola Bosque é medalhista da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica Texto *Rita Ribeiro Fotos NID/COMUS

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la ama estudar. Quando ela não consegue responder alguma pergunta de um professor, procura os responsáveis e sempre estamos orientando ela. É dedicada em tudo. Tenho muito orgulho da minha filha”, conta Andreza Cristian Santos da Silva, mãe da aluna da Escola Bosque, Ana Valérya da Silva, 13 anos, medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

O resultado da edição da OBA/2021 foi publicado recentemente, no domingo, 1/08. Ana Valérya Pacheco da Silva, aluna do 9º ano da Escola Bosque e mais 20 estudantes da Escola Bosque participaram da olímpiada nacional. “Estou muito orgulhosa e honrada de ser uma das medalhistas da OBA, fiquei muito feliz quando soube da notícia pelo professor. Agradeço muito a ele, por me incentivar”, informou a medalhista. Ao todo foram 784.390 alunos participantes da XIII OBA.

Professor de Física incentivou os estudantes a se inscreverem na Olimpíada

Ana Valérya Pacheco da Silva aluna do 9º ano da Escola Bosque é medalhista de bronze na OBA/2021

O professor de Física da Escola Bosque, Dalson Reyes da Silva Cantanhede, foi o responsável pela inscrição dos estudantes.

Ele afirma que está muito feliz com o desempenho da aluna Ana Valérya e destaca que é muito significativo fazer uma medalhista na região insular de Belém.

Esta foi a primeira vez que a Escola Bosque participou da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e já conseguiu uma medalha no evento nacional. Segundo dados da Agência Espacial Brasileira, o total de inscritos na OBA 2021 foi recorde, com mais 900 mil estudantes distribuídos em todo território nacional. O evento ocorreu em formato híbrido, contando com mais de 2 mil cidades representadas por mais de 10 mil escolas participantes.

Escola Bosque na região insular de Belém, participa pela primeira vez da Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e conseguiu uma medalha no evento nacional

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“Quero dizer para outras mães, que assim como foi minha filha, pode ser de qualquer uma. É Preciso sempre incentivar as crianças”, orienta Andreza da Silva. O presidente da Funbosque, Alickson Lopes, destacou a importância da conquista da aluna da Escola Bosque, que segundo ele, é dedicada e estudiosa.

“A Escola Bosque está orgulhosa da sua aluna medalhista da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica.

Nossos parabéns para a aluna Ana Valérya e o desejo é que ela continue seguindo com muita dedicação seus estudos.

Também parabenizo o professor Dalson Reyes pelo trabalho desenvolvido com os estudantes”, festeja Lopes.

Ana Valérya e a mãe, sua grande incentivadora, se emocionaram com a premiação na OBA/2021

A OBA busca ser um evento sem caráter de competição entre alunos, pois o intuito é de possibilitar que o estudante concorra consigo próprio, na perspectiva de superar seus próprios limites.

Ela agradeceu ao professor de Física, um grande incentivador de sua filha a fazer a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica.

Presidente da Funbosque, Alickson Lopes, com Ana Valérya, Andreza Cristian Santos da Silva, mãe da aluna, Dalson Cantanheide, e Wany Góes, coordenadora geral pedagógica da Funbosque.

Ana Valérya, agradece ao incentivo do professor de Física que a orientou a concorrer na olimpíada

Emoção e incentivo a outros estudantes “Nesta manhã, eu saí pra comprar comida e quando cheguei a Valerya estava pulando em casa, muito feliz. Eu fico emocionada porque sei que tinha muitas crianças e colegas de outras escolas que poderiam também ganhar a medalha que minha filha ganhou. É muito importante isso, uma grande conquista. Eu já fiz parte também da Escola Bosque e hoje é ela quem está lá”, informou a mãe da estudante medalhista.

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Dalson Cantanheide, professor de Física da Escola Bosque, com Ana Valérya, aluna medalhista

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9 maneiras de treinar seu cérebro para ser mais inteligente Aqui estão algumas dicas e truques sólidos que certamente colocarão seu cérebro no caminho certo.

Texto *Christopher McFadden Fotos Abhi Sharma / Flickr, Ars Electronica / Flickr, astrid westvang / Flickr, Associazione Calligrafica Italiana / Flickr, , Ben Gray / Flickrchristianladewig0 / Pixabay, Erin Kohlenberg / Flickr, Hakan Dahlstrom / Wikimedia Commons, Olichel / Pixabay, Pauline Mak / Flickr, Piranka / iStock, Sudok1 / iStock,

A primeira, inteligência fluida, é a parte envolvida na compreensão, no raciocínio e nos aspectos de solução de problemas de nosso intelecto. A inteligência cristalizada, por outro lado, é o reino da recordação da memória de conhecimentos e experiências passadas. Tanto a inteligência fluida quanto a cristalizada dependem de diferentes partes do cérebro, mas estão, obviamente, inter-relacionadas em algum grau.

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ocê vai a uma academia para treinar seus músculos, corre ou caminha para aumentar sua resistência, mas o que pode fazer para treinar seu cérebro ? Treinar o cérebro não só pode acelerar a recuperação da memória, mas também pode ajudá-lo a aprender mais rápido. Afinal, há apenas um número limitado de horas no dia.

Embora você não possa trabalhar seu cérebro como um músculo (já que não é um), existem várias maneiras de aprimorá-lo e aprimorá-lo em todo o seu potencial. Portanto, se você deseja dar um impulso real a um de seus recursos físicos mais valiosos, tente seguir alguns desses métodos básicos para trabalhar seus poderes mentais.

Mas. antes de entrarmos em detalhes, precisamos falar sobre algo chamado inteligência fluida e cristalizada.

Há muito tempo se pensa que a inteligência fluida atinge seu pico por volta dos 30 anos de idade e, em seguida, diminui gradualmente com o tempo. Não temos certeza do porquê, mas pode estar relacionado à deterioração do funcionamento neurológico (especialmente no cerebelo direito), pois não é usado tanto quanto quando você era mais jovem. No entanto, pesquisas mais recentes parecem apontar para o fato de que certos aspectos da inteligência fluida realmente atingem o pico por volta dos 40 anos. Também pode ser possível melhorar a inteligência fluida e retardar seu declínio trabalhando o cérebro.

Experimentos conduzidos em 2008 pela psicóloga Susanne M. Jaeggi envolveram 70 participantes que foram submetidos a tarefas diárias e treinamentos regulares para melhorar sua inteligência fluida. No final do experimento, foi observado um aumento perceptível na inteligência fluida. Isso foi corroborado por alguns outros estudos semelhantes. No entanto, é importante notar que estudos posteriores não foram capazes de apoiar ou refutar esses achados. A inteligência cristalizada, por outro lado, parece aumentar gradualmente com o tempo e então começar a declinar por volta dos 60 anos. Por esse motivo, a maioria dos especialistas na área concorda que a inteligência cristalizada é melhorada por meio da educação e da experiência.

O que é inteligência fluida e cristalizada?

Muito interessante, mas qual é a lição aqui?

Muitos especialistas classificam nossa inteligência geral em dois tipos principais - inteligência fluida e inteligência cristalizada . Ambos são extremamente importantes para nossa capacidade de aprender e lembrar as coisas prontamente.

Basicamente, a parte do cérebro que resolve os problemas está no seu melhor quando você é jovem, mas a recordação da memória (cristalizada) é menos eficaz nessa época. Isso se reverte com o tempo, conforme você envelhece e ganha mais educação e experiência.

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Embora os dois tipos de inteligência já tenham sido considerados estáticos e fixos desde o nascimento, uma nova pesquisa parece mostrar que, ao trabalhar o cérebro de maneiras diferentes, você pode, na verdade, melhorar sua função até certo ponto. A menos, é claro, que você tenha o azar de desenvolver uma doença debilitante, como o mal de Alzheimer. Portanto, se você quiser contrariar a tendência, aqui estão alguns exercícios mentais simples para manter seu cérebro afiado.

2. Consiga dormir o suficiente Descobriu-se que o sono é um fator muito importante ao manter sua mente (e corpo) em ótima forma. Embora ainda não entendamos por que os animais, como os humanos, dormem, está claro que isso tem algum tipo de função crítica em nossas vidas.

Qualquer falta de descanso, relaxamento e / ou estresse excessivo pode reduzir seriamente a eficiência do funcionamento do cérebro.

O cérebro humano requer uma grande quantidade de energia para funcionar. Se você está constantemente exausto, sua mente não será capaz de reter conhecimento e aprender. Alguns estudos também mostram que a falta de sono persistente pode reduzir o seu QI. Portanto, certifique-se de que você fecha os olhos o suficiente!

1.Você é a empresa que mantém “Sua rede é o seu patrimônio líquido”, como diz o ditado. Este não é apenas um comentário descartável - há realmente algo a dizer sobre a empresa que você mantém.

De acordo com o famoso palestrante motivacional, Jim Rohn, “ Você é a média das cinco pessoas com quem passa mais tempo”.

Somos criaturas sociais, e as pessoas com quem nos cercamos voluntariamente podem ter um grande impacto em nossa maneira de pensar, em nossas opiniões e em nosso comportamento.

De acordo com várias teorias, como as obras do psicólogo social Dr. David McClelland, de Harvard, seus amigos e colegas mais próximos podem na verdade determinar até 95% do seu sucesso ou fracasso na vida. Isso é realmente significativo.

Não é por acaso que pessoas com grandes realizações tendem a se associar umas às outras. A razão, quando você pensa sobre isso, é provável que grupos de pares tendam a ter interesses semelhantes e gostam de discutir esses tópicos livremente com pessoas de mentalidade semelhante.

Ao se associar a pessoas inteligentes, ou “executores”, você pode indiretamente desenvolver suas próprias habilidades de pensamento e atitudes em relação à vida, ao sucesso e ao desenvolvimento pessoal. Portanto, por mais frio que possa parecer, você pode querer pensar novamente sobre os amigos com quem passa a maior parte do tempo.

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3. Leia, leia, leia!

Isso não deve ser uma surpresa, mas não subestime o poder da leitura. Ler o expõe a novas ideias e pode influenciar e melhorar sua mente. Ler bem não só melhora o seu vocabulário, mas também o torna mais articulado. É um dos melhores exercícios para o cérebro.

Ler também melhora seu conhecimento geral, tornando-o mais capaz de manter conversas interessantes e relacionar diferentes conceitos. Ler expande suas habilidades de comunicação e desenvolve suas habilidades analíticas e também o expõe a novas ideias e permite que você aprenda novas habilidades.

Há rumores de que pessoas muito bem-sucedidas, como CEOs , leem, em média, um livro por semana. Embora isso possa não ser possível para você, você realmente deveria reservar um tempo para ler pelo menos uma hora por dia. A melhor parte é que você não precisa se limitar a livros científicos áridos. Obras de ficção, como O Senhor dos Anéis ou Moby Dick, também funcionam. Claro, você pode mergulhar em alguns textos de filosofia pesados se realmente quiser turbinar seu cérebro.

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4. Comida, comida gloriosa!

“Você é o que você come”, como se costuma dizer. A comida é o combustível para o seu corpo e, mais importante, para o seu cérebro.

O que você enfia na garganta pode influenciar o funcionamento do cérebro. Obter uma dieta altamente nutritiva também demonstrou ter um efeito em manter sua mente afiada. Alguns alimentos com alto teor nutricional também foram apontados como eficazes para melhorar a função cerebral. As nozes, por exemplo, são consideradas por alguns como uma fantástica fonte de alimento para o cérebro.

Provou-se que peixes como atum, cavala e salmão, ricos em ácidos graxos, ajudam o funcionamento dos neurônios. E alguns pesquisadores argumentam que a alimentação e a nutrição também podem desempenhar um papel no nosso humor. Vários estudos também encontraram uma correlação entre uma dieta rica em açúcares refinados e função cerebral prejudicada e transtornos de humor, como depressão. Você também deve se certificar de que ingere regularmente Omega-3.

6. Mantenha um diário ou diário Se for bom o suficiente para gente como Einstein, Isaac Newton e Thomas Jefferson, manter um diário pode ser uma boa ideia para todos nós. Adquirir o hábito de constantemente tomar notas ou escrever coisas ou ideias cria efetivamente uma extensão de sua mente. Os pensamentos são inconstantes, coisas etéreas às vezes e, a menos que sejam anotados, podem ser perdidos para sempre.

Ao registrar rotineiramente seus pensamentos, você se capacitará a pensar de forma mais clara e completa. Bons comportamentos como esse aumentarão sua capacidade de pensar com clareza.

Quem conhece um desses aleatórios. normalmente descartados, pensamentos, poderia ser o seu caminho para a liberdade e fortuna ?

5. Jogue!

7. Exercite seu corpo e sua mente

Acredite ou não, jogar é outra maneira poderosa de treinar seu cérebro - até certo ponto. Enfrentar desafios constantemente pode ajudar seu cérebro a crescer cada vez mais. O cérebro pode ser preguiçoso às vezes. Uma vez que percebe que dominou algo, ele para de tentar. O truque aqui é usar todo o seu potencial e ultrapassar seus limites. Jogos cerebrais como Sudoku, quebra -cabeças e outros jogos de resolução de problemas realmente ajudam aqui. Esses tipos de jogos são uma ótima forma de exercício cognitivo. Isso também não é apenas boato. Vários estudos mostraram que os jogos podem aumentar a conectividade do cérebro e a memória. Os tipos certos de jogos de computador também podem aumentar o seu QI!

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Outra ótima maneira de manter o cérebro em sua melhor forma é fazer bastante exercício. Qualquer esforço que você fizer para treinar seu cérebro será prejudicado se você não manter seu corpo saudável também!

Muitos estudos mostraram uma ligação aparente entre exercícios regulares e função de memória aprimorada, desempenho cognitivo e, se você se preocupa com esse tipo de coisa, desempenho acadêmico. Outros estudos também mostraram que os exercícios são uma ótima maneira de reduzir a depressão e a ansiedade. Um pouco de atividade física tornará muito mais fácil para você manter seu cérebro em ótima forma. E não precisa ser um trabalho árduo diário na academia. Aqui está um treino diário de 15 minutos de 1904.

Certifique-se também de comer bem!

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8. Escreva com sua mão O mundo moderno é viciado em teclados e telas sensíveis ao toque.

Eles são um método eficiente de colocar informações em uma página, ao invés de sua mão, um lápis e um pouco de papel. Mas, aparentemente, estamos perdendo um truque aqui. Você pode aprender muito mais eficientemente escrevendo à mão. Portanto, quando se trata de treinar seu cérebro, pode ser uma boa ideia deixar o laptop de lado.

Isso acontece porque o sistema de filtragem do seu cérebro (o sistema de ativação reticular, ou RAS) processa o que você está ativamente focando no momento. Escrever ativa o RAS e permite que seu cérebro saiba que é hora de prestar atenção. Se você deseja colocar seu cérebro em ação para atingir um objetivo ou resolver um problema, colocá-lo fisicamente no papel também pode ser uma ferramenta poderosa.

9. Ouse fazer algo novo “Uma mudança vale tanto quanto um descanso”, diz o ditado. Isso também é verdade quando se trata de trabalhar essa massa cinzenta. Ao aprender algo novo, tente fazê-lo repetidamente todos os dias. Novas experiências forçam seu cérebro a desenvolver novos caminhos que o ajudarão a realizar a nova tarefa cada vez mais rápido.

Pense em quando você era criança. Seus dias foram um exercício constante de tentativa e erro. Cada experiência fortalece as vias neurais e torna uma tarefa muito mais fácil, até que se torne uma segunda natureza. É como aprender a andar. E aqueles aspirantes a impulsionadores do cérebro são o seu destino hoje. Se você deseja se dar um pouco mais à frente da concorrência, por que não praticar algumas dessas sugestões agora? Afinal, “ conhecimento não é poder, é apenas potencial”.

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Desenterrando a verdade enterrada sobre a mineração verde A “mineração verde” é um oxímoro que está ganhando força na UE e impulsiona uma narrativa arriscada sobre um setor ambientalmente destrutivo. No norte de Portugal, esta batalha de narrativas ganha destaque Texto *Diego Francesco Marin Fotos Aarhus, Eastcolfax via Flickr.com, EEB, Savannah

A mineração domina, explora e polui, suprimindo outras formas de conviver com a terra

A

mineração domina, explora e polui, suprimindo outras formas de conviver com a terra. Em países de baixa renda, pode ser mortal . Ativistas, sociedade civil e movimentos populares têm falado alto e bom som sobre os perigos representados pelo setor de mineração , mas poucos políticos parecem ouvir.

Na União Europeia, a Comissão Europeia e os operadores mineiros estão claramente cientes dos problemas. Mas, a menos que sua comunidade tenha sido escolhida como o próximo projeto de mineração a supostamente cumprir as metas climáticas da UE, você provavelmente não está ciente de como a mineração pode ser destrutiva .

Como parte do seu Plano de Ação para Matérias-Primas , a Comissão está se esforçando para criar as condições para mais mineração na Europa, convencendo o público de que a mineração pode ser “verde”.

Apenas uma organização da sociedade civil, a EEB, foi convidada para o que teve todas as aparências de uma convenção do setor, em vez de um fórum de política verde.

No entanto, fora do local, mais de uma centena de ativistas de movimentos populares e organizações de cidadãos protestaram contra a conferência e os projetos de mineração de lítio apoiados pelo governo no norte de Portugal - apesar das restrições da COVID. Para obter a licença social para operar , os políticos e a indústria estão desafiando as reações anteriores da sociedade civil contra os projetos de mineração, equiparando a mineração às tecnologias renováveis.

E ven levantar preocupações sobre as consequências tóxicas da extrativismo contínua é considerada tolo. Quando as comunidades lutam por seu direito de decidir seu futuro, eles são rotulados como sofrendo de um caso de NIMBYism . Secretário de Estado português para a Energia, João Galamba mesmo fui tão longe como mencionando que “aqueles que são contra as minas são contra a vida”. Essa corrida para a mina é um negócio lucrativo e, na verdade, prejudica a transição energética. Uma nova infraestrutura de baixo carbono precisa ser construída para permitir o abandono dos combustíveis fósseis, o que significa dinheiro.

Insensato No mês passado, a presidência portuguesa da UE organizou em Lisboa uma conferência europeia sobre o denominado green mining .

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Lítio O lítio, por exemplo, é um dos mais procurados - depois de metais para tecnologias de baixo carbono e a Europa é quase 100% dependente do lítio para bateria de terceiros países, especialmente o Chile .

Um número frequentemente citado é que , em 2030, em ‘business as usual’, a Europa precisará de cerca de 18 vezes mais lítio e até 60 vezes mais até 2050. Portanto, para fazer a mudança para tecnologias renováveis e ser competitiva, a Europa quer para aumentar o fornecimento para evitar gargalos, bem em seu próprio quintal.

Mas essa estratégia traz sérias preocupações . A região montanhosa do Barroso, por exemplo, concentra-se nas maiores jazidas de lítio da Europa Ocidental, mas também está localizada a 400 metros da comunidade de Covas do Barroso, no município de Boticas.

Até o prefeito de Boticas, Fernando Queiroga, falou abertamente contra o projeto por causa da poluição, água e preocupações ambientais . Ele também teme o impacto negativo que isso teria nos setores de agricultura, gastronomia e turismo rural da região.

De acordo com Savannah Recursos, o operador de mineração atrás do Minas do Barroso , o meu geraria € 1,3 bilhões de receita ao longo de sua 15 - de - 20 - anos de duração.

A estratégia da Europa para matérias-primas críticas “uma faca de dois gumes”

Minas do Barroso

Consumo excessivo Em termos de ajudar a UE a atender sua demanda, o projeto forneceria apenas 5 a 6 por cento da necessidade de lítio projetada na Europa em 2030. Um estudo realizado pela Universidade do Minho para a Savannah Resources concluiu que a produção de lítio desta mina seria “insuficiente para satisfazer a procura de derivados de lítio para a produção de baterias na Europa”.

Esta região é um dos apenas sete na Europa para fazer a Alimentação e Agricultura Organisation‘s lista de Sistemas Património global importante Agrícolas. As comunidades aqui usam “muito poucos excedentes onde]

o nível de consumo da população é relativamente baixo em comparação com outras regiões do país”, como indica o site da FAO .

Na era do consumo excessivo que impulsiona a crise ecológica, é irônico que as comunidades de baixo impacto sejam o alvo do crescimento verde.

Se o projeto da Mina do Barroso pudesse prosseguir, o orgulhoso patrimônio agrícola da região seria minado e certamente perderia seu reconhecimento internacional.

Frenesi

Na Espanha, existem cerca de 2.000 licenças potenciais para novos projetos de mineração

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Com 30 milhões de veículos elétricos adicionais planejados para atingir as estradas da Europa até 2030, não deve ser surpresa que as comunidades locais não queiram que suas terras se tornem a próxima zona de sacrifício para alimentar o frenesi de veículos elétricos.

Na Europa, existem três outros projetos de mineração propostos onde as preocupações ambientais também foram levantadas, incluindo Cáceres, Espanha .

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A Península Ibérica é um dos principais destinos das mineradoras. Na Espanha, existem cerca de 2.000 licenças potenciais para novos projetos de mineração. No caso de Portugal, 10 por cento do território do país já se encontra sob concessão mineira.

Nas regiões do norte de Portugal, a situação é preocupante face ao receio de que minas a céu aberto possam mesmo ser permitidas perto de áreas protegidas, como é o caso da Serra d’Arga. O projeto Mina do Barroso encontra-se em consulta pública para avaliação de impacto ambiental. Apesar da retórica do governo e da indústria de que a participação pública será respeitada e as necessidades das comunidades locais serão atendidas, as organizações e ativistas locais não estão convencidos. Em janeiro de 2021, uma ONG apresentou um pedido de informação ambiental ao Ministério do Ambiente português, mas não foi concedido acesso.

Negação O mesmo pedido foi enviado em março à Savannah Resources, mas a empresa também recusou. Embora a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) tenha emitido um relatório indicando que a informação ambiental solicitada deveria ser disponibilizada de imediato , as autoridades portuguesas decidiram ignorar o pedido.

Apenas alguns documentos foram disponibilizados durante as consultas públicas e quase três semanas após o início das consultas. A falta de acesso à informação manteve a sociedade civil e as comunidades locais no escuro e elas perderam cerca de 3 meses preciosos. No mês passado, eles tiveram que examinar mais de 6.000 documentos.

A formais com queixa foi apresentada no âmbito da Convenção de Aarhus, que protege o direito de acesso à informação ambiental, sobre os créditos de negação deliberada de acesso à informação.

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Objetivo principal para reduzir a sua pegada de materiais

Tribunais O caso já se encontra nos tribunais portugueses e no Ministério Público. O fim do período de consulta pública para o EIA deveria terminar no dia 2 de junho, mesmo dia do lançamento da declaração de posição conjunta Sim à Vida, Não à Mineração à Comissão Europeia, mas a pressão pública sobre as irregularidades obrigou as autoridades portuguesas a estender o período de consultas até 16 de julho.

A mineração verde está relacionada à crença de que podemos dissociar o crescimento econômico dos impactos ambientais; no entanto, essa mentalidade ignora um problema maior e, em última análise, terá consequências irreversíveis no meio ambiente. Talvez, em vez de colocar tanta ênfase no fornecimento de lítio ou de outras matérias-primas, possamos dar uma olhada na demanda .

Por exemplo, ao priorizar a circularidade sobre a extração de recursos primários, podemos reduzir muito nossa necessidade de extrair mais recursos. A ação política para limitar o aquecimento global é necessária e urgente.

Isso significa que precisamos encontrar os caminhos mais rápidos para a descarbonização.

Mas devemos fazer isso de maneiras menos materialmente intensivas. Podemos construir cidades que sejam menos dependentes de carros, aumentar o transporte público, promover caminhadas ou melhorar a micro e-mobilidade. O ciclismo, por exemplo, é dez vezes mais importante do que os carros elétricos para chegar a cidades com zero. Outras soluções incluem iniciativas de mineração urbana que nos movem em direção a sociedades mais circulares. Num exemplo inspirador de Antuérpia, 70 criadores recolhem os resíduos da cidade e transformam-nos numa grande variedade de produtos: candeeiros de velhas caldeiras e cadeiras de papel e serradura para todo um clube de jazz.

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Soluções As soluções existem, só precisamos de vontade política. Aproveitando ao máximo os recursos de que dispomos, as cidades europeias podem reduzir significativamente o impacto que criam nas comunidades rurais europeias e nos países de baixa renda, onde a maioria dos projetos de mineração está programada para ocorrer . No entanto, também são necessárias medidas políticas mais amplas. Para começar, a UE deve chegar a acordo sobre a criação de um objetivo principal para reduzir a sua pegada de materiais e continuar a promover medidas visando a eficiência energética, reciclagem, substituição de materiais, uso de materiais inovadores e a promoção de estilos de vida sustentáveis.

Outra maneira de fazer isso é olhar para a transição de energia através de uma lente de justiça ambiental. Ao conceder às comunidades o direito de dizer não aos projetos de mineração, inspirando-se em protocolos já consagrados no direito internacional, como no caso do Consentimento Livre, Prévio e Informado para Povos Indígenas, o impacto da transição energética não terá de ser reduzido.

-impactar comunidades em todo o mundo.

Isso pode resolver o atual desequilíbrio de poder entre as empresas de mineração, governos e comunidades e a futura lei de devida diligência horizontal da UE pode oferecer essa oportunidade.

Proibir a realização de projetos de mineração dentro ou perto de áreas protegidas é um passo adiante necessário.

Vivo Então, a mineração pode ser verde?

Talvez essa não seja a pergunta certa.

Em vez disso, devemos perguntar: como mudamos a forma como nossas sociedades funcionam?

Como podemos criar economias de bem-estar? Ou talvez mais ambiciosamente, como podemos nos afastar da necessidade de fazer a economia crescer?

Só então podemos descobrir o quanto precisamos minerar. Afinal, uma vida decente não precisa, e não deve, nos custar a terra. (*) Oficial de políticas do European Environmental Bureau. Em The Ecologist.

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Rumo a uma economia de bem-estar que sirva as pessoas e a natureza

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Desenterrando a verdade enterrada sobre a mineração verde.indd 25

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Motores da vida No nível do minúsculo, a biologia trata da engenharia. É por isso que a nanotecnologia pode reconstruir a medicina de dentro

Um modelo impresso em 3D de uma nanopartícula de proteína, mostrado aqui em laranja e branco. Cientistas da Universidade de Washington estão usando o projeto de proteínas para criar vacinas de nanopartículas candidatas

por *Sonia Contera

E

m meados da década de 1980, começaram a surgir evidências em laboratórios de todo o mundo, confirmando que os cientistas finalmente conseguiram atingir o nível nano em condições experimentais e não apenas com suas teorias. Trabalhando em escalas definidas em milionésimos de milímetro, Richard Smalley, Robert Curl e Harold Kroto relataram a descoberta de ‘buckminsterfullerene’ - um poliedro nanométrico, com 32 faces fundidas em uma estrutura semelhante a uma gaiola de bola de futebol e com átomos de carbono presentes em cada um de seus 60 vértices.

Essas bolas de “Bucky” em miniatura (nomeadas por sua semelhança com as estruturas de domo geodésico feitas pelo arquiteto R Buckminster Fuller na década de 1950), são encontradas em pequenas quantidades na fuligem, no espaço interestelar e na atmosfera de estrelas gigantes vermelhas ricas em carbono , mas Kroto foi capaz de recriá-los em reações químicas no laboratório enquanto visitava a Rice University no Texas. Então, em 1991, o laboratório de Nadrian Seeman na Universidade de Nova York usou 10 fitas artificiais de DNA para criar a primeira nanoestrutura feita pelo homem, conectando as fitas de DNA para se assemelhar às bordas de um cubo, marcando assim o início do campo agora conhecido como ‘Nanotecnologia de DNA’.

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Fotos: Ian C Haydon / Institute for Protein Desig, IBM Corporation, Universidade de Oxford, Wikimedia commons

DNA nanotecnologia

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Um livro hiperbólico de ciência futurística imaginações do que pode ser alcançado na escala do inimaginavelmente pequeno

Cientistas inteligentes com visão ampla começaram a perceber que um novo tipo de tecnologia, profetizadode Richard Feynman na década de 1950, estava finalmente se materializando, à medida que os pesquisadores alcançaram a capacidade de visualizar, fabricar e manipular matéria em escala nanométrica. O termo nanotecnologia foi cunhado em 1974 pelo cientista japonês Norio Taniguchi para descrever processos de semicondutores envolvendo engenharia em nanoescala, mas só entrou no debate público com a publicação de Engines of Creation de K Eric Drexler (1986), um livro hiperbólico de ciência futurística imaginações do que pode ser alcançado na escala do inimaginavelmente pequeno. O livro de Drexler gerou controvérsias de longa duração, principalmente focadas no fraco embasamento científico de algumas de suas idéias; mas nada pegou mais na consciência pública do que sua previsão de uma hipotética ‘gosma cinza’, flagelo de uma distopia global envolvendo máquinas auto-replicantes fora de controle, devorando toda a vida na Terra.

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Talvez o principal ponto de inflexão na mudança da nanotecnologia da teoria para a realidade foi o desenvolvimento do microscópio de tunelamento de varredura (STM), uma máquina engenhosa que contornou as limitações dos microscópios convencionais à base de luz, interagindo com nanoestruturas usando uma ponta muito afiada, tão fina quanto um único átomo.

Ao escanear a ponta atômica sobre a amostra de uma forma muito controlada e mapear as interações locais da ponta com o exterior da amostra, uma imagem pode ser criada que delineou sua superfície com precisão atômica. Com o STM, que rendeu para seus inventores Gerd Binnig e Heinrich Rohrer, o Prêmio Nobel de Física em 1986, os átomos individuais tornaram-se finalmente “visíveis” ou, mais precisamente, perceptíveis. Mas, além da geração de imagens com precisão sem precedentes usando uma ferramenta relativamente simples e barata, o STM tinha capacidades drasticamente novas: era capaz de coletar e organizar os átomos um por um.

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Uma imagem STM de átomos de ferro (as pequenas esferas) em uma superfície de cobre (as saliências lisas são átomos de cobre dispostos em um cristal). A ponta STM é usada para organizar os átomos de ferro em um círculo, um por um. Essas imagens foram tiradas por Don Eigler no IBM Almaden Research Center em San Jose, Califórnia, em 1993

Na imagem acima, podemos ver uma onda estacionária aparecendo no meio do círculo completo feito de átomos. A ondulação é produzida por uma onda de elétrons emergindo dentro do curral quântico. Esta é uma visualização maravilhosa da mecânica quântica (partículas se comportando como ondas) e resume efetivamente o estado da física da matéria na época. Como uma ferramenta reducionista, o STM poderia mover e construir matéria usando átomos únicos como blocos de construção e, ao mesmo tempo, representar um fenômeno

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de onda complexo emergindo como resultado, que pode ser explicado apenas por teorias da matéria que insistem que ‘o todo é maior do que as partes’.

Eu vi essa imagem quando era estudante de graduação lendo física em Madrid, e decidi ali mesmo que tinha que encontrar uma maneira de fazer parte desse mundo que estava começando a ser explorado. Ainda estou nisso, mas, como muitos de meus contemporâneos que trabalharam em departamentos de física nos anos 1990, levei minha experiência e interesse em física em

nanoescala para uma direção diferente: em direção à biologia. Desde o início, os nanotecnologistas se envolveram e se inspiraram na biologia, principalmente porque os atores moleculares e os principais alvos de drogas na medicina - proteínas, DNA e outras biomoléculas - são nanométricos. Mas nós, físicos, também ficamos fascinados com a capacidade da biologia de produzir materiais que se adaptam, evoluem, sobrevivem e até pensam - materiais que ultrapassam as habilidades tecnológicas humanas em todos os sentidos possíveis.

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Alguns de nós estavam interessados em saber por que o Universo criou a vida usando moléculas parecidas com cordas alongadas (polímeros) capazes de se dobrar em uma miríade de nanoformas (proteínas) que se agrupam em todos os organismos vivos que existem na Terra. As ferramentas da nanotecnologia nos permitiram, pela primeira vez, investigar, em nível molecular, os mecanismos físicos que tornam a vida possível. Especificamente, poderíamos explorar como a maravilhosa complexidade da biologia é sustentada pelo comportamento dinâmico dessas nanomáquinas biológicas que chamamos de proteínas.

Nos últimos 30 anos, os nanomicroscópios (principalmente o microscópio de força atômica ou AFM, um parente próximo do STM) revelaram como as proteínas extraem energia do ambiente e realizam as tarefas necessárias para manter um organismo vivo. Longe de serem as entidades estáticas apresentadas nos livros tradicionais de bioquímica, proteínas foram observadas realizando movimentos complexos, embora surpreendentemente familiares, que às vezes têm uma semelhança incrível com máquinas macroscópicas feitas pelo homem. Alguns funcionam como nanomotores que giram para maximizar a eficiência das reações químicas; outros podem ‘andam ‘em trilhas moleculares’ com um movimento processivo de ‘mão sobre mão’ que lhes permite transportar cargas ao redor da célula.

Nanomáquinas biológicas que chamamos de proteínas

No entanto, a maioria das atenções foi atraída para uma área de pesquisa que deveria trazer recompensas mais rápidas: a melhoria da eficácia dos tratamentos médicos, especialmente na quimioterapia do câncer. Um dos principais requisitos para que qualquer medicamento seja eficaz é que ele alcance seus alvos moleculares em concentrações suficientemente altas.

Atualmente, menos de 20 nanomedicamentos foram aprovados para uso no tratamento do câncer

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O problema com a quimioterapia, porém, é que é muito difícil concentrar os medicamentos no local do tumor, daí as doses muito altas e tóxicas empregadas.

Na década de 1980, os pesquisadores descobriram que nanopartículas se acumulavam em alguns tumores devido à estrutura peculiar de seus vasos sanguíneos, o que gerou grandes esperanças de uso de nanoestruturas para melhorar a entrega de medicamentos às células cancerosas.

O campo, instantaneamente apelidado de “nanomedicina”, cresceu rapidamente.

Mas as expectativas não correspondiam ao exagero: atualmente, menos de 20 nanomedicamentos foram aprovados para uso no tratamento do câncer. Buscar balas mágicas movidas a nanotecnologia e atalhos da sorte para curar doenças, enquanto negligência a complexidade da biologia envolvida, não se mostrou especialmente frutífero. Espelhando as estratégias da farmacologia, a nanomedicina reproduziu amplamente seus fracassos.

Na segunda metade do século 20, o estudo das moléculas biológicas e sua química tornou-se uma busca cada vez mais estrutural, tornando a própria biologia uma tentativa reducionista de explicar o todo pela soma de suas partes. Esta tendência foi estimulada por desenvolvimentos tecnológicos que levaram à descoberta da maquinaria molecular da vida: em meados do século, por exemplo, os cientistas foram capazes de resolver as estruturas detalhadas de biomoléculas usando raios-X em matrizes cristalinas de biomoléculas extraídas de seus ambiente natural.

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Raios-X em matrizes cristalinas de biomoléculas extraídas de seus ambiente natural

Ao mesmo tempo, o progresso da genética e da bioquímica levou a um maior entendimento da atividade química das proteínas e sua relação com as informações armazenadas no DNA celular. Os cientistas foram encorajados a desenvolver uma interpretação da biologia que tentasse soluções simples para sua complexidade assustadora.

Eles viam os organismos vivos como computadores bioquímicos executando um programa molecular. E eles viam esse programa como um algoritmo codificado em genes e materializado por proteínas. Dentro dessa estrutura, os pesquisadores médicos se concentraram em identificar os genes e proteínas nocivos que causavam doenças e em encontrar medicamentos para desativá-los.

O problema com essa abordagem reducionista é que ela não considera como células biológicas, órgãos, tumores e organismos se enredam com seu ambiente, combinando-se e recombinando-se, Para ser justo, a abordagem reducionista para tratar doenças foi justificadamente alimentada por décadas de descobertas de drogas revolucionárias antibióticos, quimioterapia e outras ‘drogas milagrosas’ - que levaram a melhorias acentuadas na expectativa de vida. No entanto, este século viu um declínio acentuado no número de novos medicamentos eficazes produzidos. Entre 2002 e 2014, apareceu um total de 71 novos medicamentos contra o câncer, dos quais apenas 30 - que prolongam a vida em pacientes com tumores sólidos em uma média de 2,1 meses, em comparação com medicamentos mais antigos - receberam a aprovação do US Food and Drug Administration . Os métodos caros e ineficazes de tentativa e erro usados para identificar novos medicamentos e a dificuldade de conduzir os testes clínicos foram em parte responsáveis por essa queda.

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Biologia molecular

Destemidos com o dogmatismo da biologia molecular, eles questionaram os modelos reducionistas de vida e doença Mais significativa, porém, foi a capacidade dos organismos biológicos de desenvolver resistência a novos tratamentos.

A resistência aos antibióticos é agora amplamente identificada como uma das maiores ameaças à saúde pública; enquanto isso, a capacidade das células cancerosas de construir defesas contra a quimioterapia paralisou os farmacologistas em busca da cura do câncer. Bactérias e cânceres estão nos ensinando a mesma lição que aprendemos em outros aspectos de nosso relacionamento com a natureza: a saber, que a vida resiste a

abordagens reducionistas e se recupera com comportamentos complexos que frustram nossas estratégias otimistas de dominá-la.

Nas últimas duas décadas, a medicina e a biologia enfrentaram questões que as abordagens intelectuais e a compartimentação das disciplinas que prevaleceram ao longo do século 20 não puderam resolver.

Nesse sentido, a nanotecnologia chegou na hora certa, inspirando uma nova geração de físicos e engenheiros a voltar seu olhar para a biologia.

Os pioneiros geralmente buscam novas formas de fazer as coisas, fugindo dos estabelecimentos conservadores para construir novas realidades, e assim foi com a nova geração de físicos e engenheiros. Sem se intimidar com o dogmatismo que dominava a biologia molecular, eles questionaram os modelos reducionistas de vida e doença.

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A nanotecnologia inspira uma nova geração de físicos e engenheiros. Ilustração universal de nanoestruturas bioinspiradas

Sua educação deu-lhes as ferramentas da matemática, a capacidade de construir máquinas para interrogar a matéria e uma ânsia de colaborar com cientistas de materiais, permitindo-lhes criar novos aplicativos para transformar o panorama médico e tecnológico. Crucialmente, os físicos carregaram a bagagem histórica de um campo que, durante boa parte do século, foi continuamente forçado a revisar suas teorias centrais para interpretar a realidade. Na física, nada era consertado por muito tempo.

O sucesso da relatividade geral e da mecânica quântica revelou uma realidade muito mais maravilhosa e misteriosamente complicada do que ousamos imaginar. Quem poderia dizer o que aconteceria se a biologia fosse submetida a revoluções semelhantes? nada mais foi consertado por muito tempo.

O sucesso da relatividade geral e da mecânica quântica revelou uma realidade muito mais maravilhosa e misteriosamente complicada do que ousamos imaginar.

Quem poderia dizer o que aconteceria se a biologia fosse submetida a revoluções semelhantes? nada mais foi consertado por muito tempo. O sucesso da relatividade geral e da mecânica quântica revelou uma realidade muito mais maravilhosa e misteriosamente complicada do que ousamos imaginar. Quem poderia dizer o que aconteceria se a biologia fosse submetida a revoluções semelhantes?

Considere por um momento como a física foi transformada, desde a concentração em como os objetos individuais (átomos, planetas) interagiam uns com os outros, até a preocupação com o que acontece quando muitos objetos interagem entre si - átomos em sólidos, moléculas em água - e ponderando como aparentemente padrões de comportamento não relacionados emergem dessas interações. O comportamento macroscópico, como materiais supercondutores ou magnéticos, foi assim explicado por conceitos abstratos que extraem a essência

de como as interações coletivas entre os átomos dão origem a um comportamento mais simples em escalas maiores (por exemplo, ímãs se atraindo). Da mesma forma, a física da matéria mole foi capaz de prever o comportamento mecânico de grandes pedaços de, digamos, graças à física moderna, finalmente começamos a descobrir como a natureza usa a complexidade para criar as camadas que compõem nossa realidade, desde o bóson de Higgs até o comportamento de um bando de pássaros. As regras da transformação do simples ao complexo, que então emergem em comportamentos mais simples novamente, são mensuráveis e podem ser modeladas com a matemática.

Embora a biologia seja imensamente mais complicada do que a borracha (estamos muito longe de explicar a consciência ou a emoção com a matemática!), Nada impede os físicos de tentar testar os limites de nossa compreensão da realidade e imaginar o que pode ser feito com esse conhecimento.

CAMARÃO ROSA | FILÉ DE PEIXE | CARNE E PATOLAS DE CARANGUEJO

Despachamos para todo Brasil

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Um campo emergente que exemplifica essa transformação da ciência é a ‘nanotecnologia de proteínas’, em que os nanotecnólogos usam proteínas para projetar e construir microestruturas e nanoestruturas, imitando assim a vida. As proteínas são os blocos de construção da vida. Na natureza, eles resultam do dobramento cuidadoso e determinístico de cadeias moleculares (polímeros) consistindo em combinações de 20 unidades diferentes (aminoácidos). Eles podem assumir qualquer forma e função imagináveis em nanoescala.

Na verdade, ainda não sabemos quantas proteínas diferentes existem em nossos corpos (talvez seja desconhecido), uma vez que nossas células poderiam ter a capacidade de criar e modificar proteínas como e quando elas forem necessárias. As proteínas funcionam como detectores de luz em nossos olhos, interruptores elétricos em nossos neurônios, nanowalkers em nossos músculos e nanomotores rotativos para catalisar reações químicas. Eles são responsáveis por detectar e reagir aos sinais, forças e informações do ambiente em que um organismo reside, e também por criar as estruturas que permitem o movimento, a extração de energia dos alimentos ou a destruição de patógenos.

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Na nanotecnologia de proteínas, os nanotecnólogos usam proteínas para projetar e construir microestruturas e nanoestruturas, imitando assim a vida

Nenhuma nanotecnologia artificial feita pelo homem pode sonhar com tais capacidades, mas podemos tentar aprender como a vida o faz. Os nanotecnologistas de proteínas foram inspirados pelo sucesso recente de

cientistas que há muito tentam resolver um dos enigmas mais espinhosos da biologia molecular: prever a forma de uma proteína com informações fornecidas sobre a composição de sua cadeia de aminoácidos (informações relativamente fáceis de obter ) Durante anos, o problema da previsão foi considerado muito difícil, porque a complexidade das interações entre os aminoácidos da proteína significava que suas formas emergentes eram impossíveis de calcular com a capacidade limitada dos computadores.

O primeiro sucesso claro em prever corretamente uma estrutura de proteína veio em 2014, com uma equipe liderada por David Baker na Universidade de Washington.

Dois fatores importantes podem ser destacados para estimular essa conquista. O primeiro foi o crowdsourcing: a equipe de Baker calculou com sucesso a forma correta da proteína explorando os recursos de processamento de dados de milhares de voluntários e seus computadores pessoais.

O segundo fator foi perceber que as interações dos blocos de construção por si só não funcionam: estruturas corretas de proteínas só poderiam ser inferidas levando-se em consideração sua história evolutiva. Este foi um desvio radical da maneira como as coisas eram feitas antes. Para entender a física da biologia e, em seguida, construir estruturas como a biologia faz, Essa constatação veio da descoberta feita em Harvard por Chris Sander e Debora Marks de ‘grampos’ estruturais (formados por aminoácidos aderidos uns aos outros) que mantêm uma molécula de proteína unida.

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Sanders e Marks analisaram as informações contidas no DNA genômico de organismos que possuem proteínas relacionadas entre si por meio de uma história evolutiva compartilhada. Quando os grampos são inseridos no modelo de computador, é possível explorar como a proteína se dobra dentro dessas restrições. A estratégia, em outras palavras, transforma um problema impossível em um computável. Ao contrário das estruturas inertes dos ímãs, a evolução guia a complexidade da biologia, selecionando as formas e funções que permitem a sobrevivência.

Assim que os cientistas conseguiram prever a estrutura das proteínas, eles imediatamente começaram a usar as ideias ao contrário para criar ‘proteínas projetadas’ que não existem na natureza e aplicá-las a propósitos médicos ou tecnológicos específicos. Para fazer isso, eles precisam hackear a maquinaria molecular das células microbianas vivas (principalmente bactérias ou células de levedura) e, em seguida, reprojetá-las “para produzir” as proteínas que projetaram em um computador. Essas tecnologias de ‘engenharia biológica’ tornaram real um dos sonhos dos pioneiros da nanotecnologia: a implantação de montadores moleculares capazes de construir qualquer forma com precisão atômica, seguindo um projeto racional.

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Eles foram inspirados em como os vírus matam as bactérias criando nanofuros em sua superfície, usando a física, não a química O que é interessante aqui é que a história não se desenrolou exatamente como os pioneiros da nanotecnologia imaginaram, ou como as primeiras visões de ‘nanorrobôs’ previstas, porque essa nanotecnologia não emerge mais de um ponto de vista reducionista que prevê nanomáquinas totalmente artificiais implantadas dentro de células vivas.

Em vez disso, ele utiliza a própria natureza, aproveitando sua complexidade e história evolutiva para criar nanoestruturas.

Inspirada pela medicina, essa nova abordagem para moldar a matéria já está produzindo avanços surpreendentes, como estruturas semelhantes a vírus, com potencial para evoluir e revolucionar a maneira como criamos vacinas ou tratamos cânceres. Essa mesma abordagem agora está sendo aplicada ao projeto de novos antibióticos capazes de superar a resistência bacteriana. A maioria dos antibióticos são pequenas moléculas que se ligam a moléculas bacterianas para matá-las ou impedir que cresçam, mas as bactérias podem sofrer mutações facilmente para criar defesas químicas que as livram do antibiótico.

Em dezembro de 2019, uma colaboração no Reino Unido entre físicos, nanotecnologistas, biofísicos, biólogos, cientistas biomédicos e da computação liderada por Maxim G. Ryadnov do Laboratório Nacional de Física relatada na revista ACS Nanoque eles haviam construído um nanoicosaedro usando pedaços de proteínas presentes em nosso sistema imunológico que poderiam matar bactérias de uma maneira muito eficiente. A equipe foi inspirada pela maneira como os vírus (como nosso próprio sistema imunológico inato) matam as bactérias criando nanofuros em sua superfície, usando a física em vez da química.

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Proteína projetada para segmentação celular

O nanoicosaedro que eles projetaram usa carga elétrica e hidrofobicidade para aderir e destruir bactérias, e faz isso tão rápido que a bactéria não consegue igualar sua velocidade em desenvolver resistência a ele.

O sucesso da abordagem de Ryadnov depende de uma combinação de habilidades: compreender a estrutura da proteína e a física da montagem da proteína, estar familiarizado com a biologia de bactérias e vírus e as técnicas biomédicas necessárias para avaliar a eficácia dos antibióticos, com simulações computacionais e microscopia técnicas da física. Também aponta o caminho a seguir para um futuro onde os cientistas podem adotar estratégias evolutivas (desenvolvidas ao longo do tempo em nossos próprios sistemas imunológicos) para superar problemas médicos pela engenharia de novas versões dessas estratégias em nanoescala.

Abordagens semelhantes já obtiveram sucesso comercial em áreas distantes da medicina, como a eletrônica. Um ótimo exemplo é a empresa de biotecnologia californiana Zymergen. Com a ajuda da computação avançada e da IA, a Zymergen projeta micróbios (leveduras e bactérias) para produzir moléculas que não podem ser produzidas pela indústria farmacêutica tradicional ou por empresas químicas especializadas em aplicações médicas. Mas o alcance da Zymergen vai além da medicina: usando uma combinação de biologia, IA, computação e nanotecnologia de ponta, a empresa criou os materiais mais avançados necessários para a indústria de telefonia móvel.

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Revolucionando a indústria global por meio da manufatura molecular

Em fevereiro, a Samsung lançou um novo modelo de celular com tela dobrável. O principal obstáculo para a criação de tal dispositivo tem sido encontrar materiais capazes de corresponder ao melhor em qualidade de imagem, ao mesmo tempo que é flexível e fácil de dobrar e desdobrar milhares, talvez até milhões de vezes durante a vida útil do telefone. Zymergen demonstrou que esses materiais de alta tecnologia são mais bem construídos usando fábricas biológicas projetadas por computador, fabricando em nanoescala.

O que a nova nanotecnologia parece apontar é um escurecimento inexorável das fronteiras entre as ciências. Embora ainda em estado embrionário, a nova ciência transmaterial de

produção de materiais artificiais inspirada na biologia já está sendo usada para criar novos medicamentos, desenvolver novas estratégias para regenerar tecidos e órgãos e melhorar as respostas do sistema imunológico. Paralelamente, dispositivos bioinorgânicos híbridos que imitam processos biológicos em breve serão usados em novos computadores e dispositivos eletrônicos. Refinando cada vez mais nossa capacidade de aprender biologia usando os métodos da física, os nanotecnologistas estão jogando fora a gema do reducionismo e aprendendo a destilar as receitas do Universo para fabricar e montar matéria a partir da escala nanométrica. No processo, eles estão revolucionando a tecnologia e a medicina.

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Desenvolvimento sustentavel Em parceria com Representante Autorizado

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O sistema é alimentado com resíduos orgânicos

Bactérias decompõem o resíduo orgânico no biodigestor

O fertilizante líquido pode ser usado em jardins e plantações

O biogás é armazenado no reservatório de gás para ser usado em um fogão

O sistema tem capacidade de receber até 12 Litros de resíduos por dia.

O equipamento produz biogás e fertilizante líquido diariamente.

Totalmente fechado mantendo pragas afastadas.

Em um ano, o sistema deixa de enviar 1 tonelada de resíduos orgânicos para aterros e impede a liberação de 6 toneladas de gases de efeito estufa (GEE) para atmosfera.

O QUE COLOCAR NO SISTEMA

O QUE NÃO COLOCAR NO SISTEMA

Carne, frutas, verduras, legumes e restos de comida.

OBS: Máximo de duas cascas de cítricos por dia.

Resíduos de jardinagem, materiais não orgânicos (vidro, papel, plástico, metais). Resíduos de banheiro, produtos químicos em geral.

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