26 MAIO
BELÉM-PARÁ
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ISSN 16776968
7 71677 6 961249
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EDIÇÃO 242
R$ 19,99
O VALOR DA BIOECONOMIA A COMUNICAÇÃO DOS PEIXES PARÁ É DESTAQUE NO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL 12
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Existimos porque acreditamos e provamos que é possível criar valor sem destruir. Nós escolhemos ir pelo caminho regenerativo: aproveitar, cuidar e desenvolver. Assim, preservamos a natureza, que é essencial para nós, para você e para o mundo.
O respeito ao meio ambiente está na ação, e nós estamos engajados diariamente nesta atitude investindo na preservação da floresta, na conservação da biodiversidade e na proteção das reservas que representam mais de 60% das nossas terras. Além disso, garantimos os mais altos padrões em nossos processos, o que nos faz alcançar e manter importantes certificações.
Saiba mais sobre nossos processos sustentáveis.
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N E S TA E D I Ç Ã O 242 - MAIO - 2022
PUBLICAÇÃO
PARÁ SEDIA ENCONTRO DE FÓRUNS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO NORTE
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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br
EDITORA CÍRIOS
ÍNDICE
PARÁ FOI TEMA DE PAINEL DURANTE FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL
08 MUDANÇAS CLIMÁTICAS 2022: MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV), Aline Saavedra, Ascom Semas, Cynthia Rosenzweig, Ministério da Saúde, Ronaldo G. Hühn, Universidade Tecnológica de Nanyang; FOTOGRAFIAS: Alex Ribeiro, Marco Santos e Pedro Guerreiro / Ag. Pará, Ascom Semas, Cortesia de Kisha Bari, Dado Ruvic/Reuters, Divulgação, EADV , Instituto Nacional do Coração, Medical Center, Ministério da Saúde, NASA GISS, OMS, Pixabay/CC0 Public Domain, Reuters, Shari Lifson, Sistema OCB, Unsplash, Universidade Tecnológica de Nanyang, Unsplash; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios
* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
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BRAZIL LAB: BIOECONOMIA É TEMA DE PAINEL NA UNIVERSIDADE DE PRINCETON, NOS EUA, COM PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO DO PARÁ
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Dermatologistas identificam possível ligação entre nutrientes essenciais e acne Grunhidos, boops, conversas e guinchos - os peixes são criaturas barulhentas
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Dermatologistas identificam possível ligação entre nutrientes essenciais e acne Forno Solar Sustentável permite que comunidades rurais cozinhem sem carvão ou lenha Cientistas criam biocimento renovável feito inteiramente de resíduos
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Casos de dengue aumentam 113,7% nos quatro primeiros meses de 2022
Territórios Sustentáveis em São Felix do Xingu. Foto: Bruno Cecim/Ag. Pará
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CYNTHIA ROSENZWEIG, DA NASA, RECEBE O PRÊMIO MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 2022
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Em Zurique, governador expõe sobre oportunidades para investimentos sustentáveis e baseados na floresta em pé A agenda faz parte da presença da comitiva na Suíça para participação no Fórum Econômico Mundial Texto *Aline Saavedra Fotos Divulgação
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Pará é o único estado com governante convidado para participar como painelista do Fórum Econômico Mundial. O evento ocorre no período de 22 a 26 de maio, em Davos, na Suíça. Durante a passagem pelo país, nesta terça-feira (24), o governador Helder Barbalho participou de uma reunião na Universidade de Zurique com diversos executivos de empresa, apresentando as ações realizadas pelo governo paraense para frear o desmatamento ilegal e que promovem o desenvolvimento sustentável. De acordo com o Chefe do Executivo Estadual, o Pará vem demonstrando que possui ambientes de negócios favoráveis para investimentos que oportunizem o desenvolvimento atrelado à preservação da natureza.
Durante a passagem pelo país, o governador Helder Barbalho participou de uma reunião na Universidade de Zurique com diversos executivos de empresa, apresentando as ações realizadas pelo governo paraense para frear o desmatamento ilegal e que promovem o desenvolvimento sustentável
No evento foi apresentado o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), o Plano Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), as ações de reflorestamento, de recuperação das áreas degradadas e para reafirmar o compromisso que o governo do Pará possui com a agenda de clima.
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Em Zurique, governador expõe sobre oportunidades para investimentos sustentáveis e baseados na floresta em pé.indd 6
No Pará, iniciativas para a transição do desenvolvimento, que antes eram baseadas apenas na extração, já podem ser constatadas. Iniciativas que geram emprego e renda, juntamente com o desenvolvimento de baixo carbono. A participação do Pará na reunião representou uma importante oportunidade de apresentar o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), o Plano Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), as ações de reflorestamento, de recuperação das áreas degradadas e para reafirmar o compromisso que o governo do Pará possui com a agenda de clima. “É fundamental destacar que os executivos que participaram demonstram interesse nas ações agroflorestais, destacando a importância da rastreabilidade da nossa produção, o compromisso do Estado na agenda de baixo carbono e os compromissos de zerar a emissão de gás carbônico até 2035.
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Portanto, apresentar isto e fazer um chamamento demonstra a oportunidade que temos com a bioeconomia, com o desenvolvimento sustentável e o compromisso de baixo carbono do estado do Pará a fim de construir um novo modelo de desenvolvimento. Olhando o presente, mas acima de tudo garantindo o futuro”, ressaltou o governador Helder Barbalho.
Baixo carbono Dentre as medidas que buscam a transformação de desenvolvimento sustentável está a política Territórios Sustentáveis (TS), que compõe o eixo ‘Desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono’ do PEAA.
A iniciativa investe em Sistemas Agroflorestais (SAf) a fim de se obter produções mais sustentáveis. Já o Plano Estadual de Bioeconomia começou a ser construído após a instauração do Grupo de Trabalho que reúne representantes de mais de 40 instituições. A primeira oficina para a construção coletiva do plano teve início na última segunda-feira (23). Ainda em outubro deste ano, o Planbio deverá ser apresentado para validação. As ações de preservação e geração de valores ambientais, de acordo com o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, podem ser potencializadas e ter os resultados ampliados por meio de futuras parcerias.
Portanto, apresentar isto e fazer um chamamento demonstra a oportunidade que temos com a bioeconomia, com o desenvolvimento sustentável e o compromisso de baixo carbono do estado do Pará a fim de construir um novo modelo de desenvolvimento
“Viemos fazer conexões e parcerias para alavancar as escalas das nossas políticas públicas, sobretudo voltada para mudança de chave em nossa economia e favorecer os mais necessitados na busca de uma empregabilidade, renda e condições melhores de vida. Que a gente possa diminuir o desmatamento, fazer restauração florestal e incentivar a nossa economia vocacionada, seja ela do cacau, do açaí, da castanha e tantos outros produtos do Pará e da Amazônia que nós precisamos alavancar”, afirmou. Na oportunidade foram apresentados os chocolates feitos com cacau cultivado no Pará. O chocolate é produzido em um assentamento de nome Tuerê, localizado no município de Novo Repartimento. O chocolate foi premiado no salão de Paris, maior evento de cacau e chocolate do mundo, com melhores amêndoas, melhores sabores e aromas. “Nós fizemos questão de trazer para a terra do chocolate, um produto produzido com sustentabilidade e sistemas agroflorestais, garantindo a sustentabilidade, restauração florestal e renda para o produtor paraense”, afirmou o secretário adjunto Raul Protázio. Acompanham o chefe do executivo paraense nos compromissos na Suíça o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, o secretário adjunto de Gestão de Recursos Hídricos e Clima, Raul Protázio Romão, o coordenador de Relações Internacionais, Everton Vieira Vargas, e a diretora de Bioeconomia, Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais da Semas, Camille Bendahan Bemerguy.
Apresentação da política Territórios Sustentáveis (TS), que compõe o eixo ‘Desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono’ do PEAA
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Em Zurique, governador expõe sobre oportunidades para investimentos sustentáveis e baseados na floresta em pé.indd 7
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O governador do Pará, Helder Barbalho, durante palestra aos presentes
Pará foi tema de painel durante Fórum Econômico Mundial
Evento aconteceu em Davos, e reuniu mais de 2 mil líderes mundiais Texto *Aline Saavedra Fotos Divulgação
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Amazônia, com toda a sua riqueza de recursos naturais e a tradição de seus povos, foi o tema da sessão principal desta quarta-feira, 25, durante o Fórum Econômico Mundial, que é realizado até amanhã, 26, em Davos, na Suíça. O Governador do Pará, Helder Barbalho, foi quem apresentou o painel ‘Parcerias Subnacionais para a Amazônia’. Subnacionais é uma denominação de estados federados como o Pará.
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O painel aconteceu na sala Jakobshorns, do Congress Centre. Os temas discutidos durante o Fórum Econômico Mundial podem direcionar os próximos passos das principais economias do mundo, sendo uma oportunidade para dialogar e atrair investidores. Durante a apresentação, o governador abordou as oportunidades de negócios que o Pará oferece, os desafios a serem vencidos, as políticas públicas que já estão em implementação para o desenvolvimento sustentável, promoção
da Bioeconomia e o combate ao desmatamento. “O grande desafio é a conciliação. Pessoas precisam de emprego, de renda e de oportunidades. Desenvolvimento, vocações que são pilares da nossa economia. E a floresta em pé precisa ter uma nova dimensão de valor para o planeta. Se nós conseguirmos pegar estes três eixos, consorciá-los e viabilizar este novo modelo, estaremos em um caminho pavimentado para vencer esta guerra”, afirmou o governador Helder Barbalho.
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O Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) e a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC) são alguns dos principais instrumentos para a transformação da economia no Pará. O objetivo é garantir o uso da terra de forma sustentável e com mais eficiência por meio de ações que reduzam o desmatamento, e que caminham em paralelo com iniciativas que fomentam a renda, a sustentabilidade, mantenham a floresta de pé e que colaboram para a diminuição das emissões de carbono na atmosfera. As medidas já refletem em resultados positivos. Dados do sistema DETER, levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou que os alertas de desmatamento no Pará reduziram em 11%, de acordo com o calendário Prodes. O levantamento compara o período entre agosto de 2020 a abril de 2021 e agosto de 2021 a abril de 2022. “O maior Estado emissor de gases efeito estufa está reduzindo o seu desmatamento, portanto, nós temos definitivamente algo que está acontecendo. Agora, se por um lado é ativo, nós temos outro desafio.
O Governador do Pará, Helder Barbalho, foi quem apresentou o painel ‘Parcerias Subnacionais para a Amazônia’
Nós não temos pernas para a dimensão do nosso Estado. Nós precisamos dar escala para isso. Nós compreendemos que o poder público tem uma dimensão na capacidade. Mas, se nós tivermos a atração de players da dimensão dos senhores e daqueles com quem os senhores dialogam, os segmentos que os senhores representam, esta escala acontecerá e aí nós nos transformaremos não num case local, nós nos transformaremos num case mundial.
Daí a importância desta explanação aqui no Fórum”, ressaltou o governador do Pará, Helder Barbalho, durante palestra aos presentes. -Na linguagem de mercado, players se refere a grandes investidores que são donos de capital capaz de mudar a perspectiva na região que escolhem representar). Durante os cinco dias de Fórum, aproximadamente 2.500 líderes mundiais dialogam para enfrentar questões globais e propor soluções para os desafios mais urgentes do mundo, a exemplo da pandemia da Covid-19, a guerra na Ucrânia, choques geoeconômicos e mudanças climáticas. O evento oferece um ambiente único para se conectar, trocar ideias, obter novas perspectivas, avançar em soluções e oferecer oportunidades. Também nesta quarta-feira, o governador participou do diálogo “Um novo Caminho para a Bacia Amazônica”. Para o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’de Almeida, a exposição do que o Pará tem a oferecer poderá culminar em novos investimentos para aliar desenvolvimento com sustentabilidade. “A programação foi muito produtiva. A apresentação (do governador) foi muito boa e deve haver desdobramentos que podem resultar em novos investimentos que vão ao encontro dos nossos objetivos, sendo um modelo sustentável de desenvolvimento que valoriza a floresta em pé e colaborem na redução dos gases efeito estufa”, avaliou. Também participam do Fórum Econômico Mundial o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, o secretário adjunto de Gestão de Recursos Hídricos e Clima, Raul Protázio Romão, o coordenador de Relações Internacionais, Everton Vieira Vargas, e a diretora de Bioeconomia, Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais da Semas, Camille Bendahan Bemerguy. (*) SEMAS
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2ª edição da Feira de Negócios do Cooperativismo “Cooperativismo Fortalecendo Negócios” Fotos Divulgação / Sistema OCB
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2ª FENCOOP movimentou mais de R$ 2,5 milhões para cooperativas Belém sediou a 2ª Feira de Negócios do Cooperativismo Paraense de 26 a 28 de abril A quantidade de estandes, os produtos e serviços apresentados e, sobretudo, os negócios fechados na 2ª edição da FENCOOP apontam para uma realidade cada vez mais evidente: o cooperativismo no Pará é gigante. A Feira de Negócios do Cooperativismo Paraense, a única nesse formato em todo o Brasil, recebeu cerca de 15 mil pessoas entre os dias 26 e 28 de abril, na Estação das Docas. Os negócios fechados foram estimados em R$ 2,5 milhões, não considerando a intensa prospecção de novas parcerias iniciadas durante o evento. Com o tema “Cooperativismo Fortalecendo Negócios”, a FENCOOP promoveu o reencontro das cooperativas do estado após a pandemia e possibilitou o fomento de acordos e negócios entre as cooperativas. A feira teve como principal objetivo promover o reconhecimento do cooperativismo pela sociedade paraense e evidenciar a influência positiva que ele possui sobre a economia estadual.
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O evento é uma realização do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB/PA) e conta com a coordenação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (SESCOOP/PA). Esta é a segunda edição da Feira realizada desde sua criação.
A 1ª FENCOOP ocorreu em 2019 e contou com 30 estandes para 50 cooperativas participantes, o evento também reuniu 5 mil pessoas e movimentou 2,3 milhões de reais para as cooperativas. Na 2ª FENCOOP, foram 51 estandes para 68 cooperativas, gerando o número de negócios cooperativistas cresceu para R$ 2,5 milhões. Realizar a Feira de Negócios do Cooperativismo após a pandemia da covid-19 foi um desafio para as cooperativas que permaneceram afastadas devido ao distanciamento necessário durante o isolamento pandêmico. O sentimento entre os participantes é também de esperança e retomada devido ao crescimento do cooperativismo paraense durante o período. Desde a FENCOOP de 2019, a população cooperativista teve um aumento de 162%. “A pandemia da covid-19 foi danosa para todo mundo no mundo todo, para nós não foi diferente. Apesar disso, conseguimos crescer nos ramos de crédito, saúde, segurança, agropecuário e na agricultura familiar.
Na cerimônia de abertura da 2ª FENCOOP
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O cooperativismo cresceu em tempos de dificuldade como uma alternativa social para auxiliar a população”, afirma Ernandes Raiol, presidente da OCB/PA. Segundo o Panorama do Cooperativismo Paraense, em 2019 o estado contava com 215 cooperativas, 93.514 cooperados e gerava 3.854 empregos diretos. Em 2021, o Panorama apresenta 245 cooperativas, 245.169 cooperados e 5.262 empregos diretos, o que representa um crescimento de 162% durante a pandemia. O crescimento se deu devido a união de pequenas e médias cooperativas que juntaram forças para superar as adversidades do período e potencializaram suas produções. Durante a feira, estiveram presentes cooperativas de todos os ramos de atividades econômicas distintas presentes no Pará, como as cooperativas que trabalham com turismo ecológico, energia renovável, coleta seletiva, compras coletivas, mineração, educação, transporte, saúde, crédito e agricultura familiar. Dessa forma, a Feira de Negócios do Cooperativismo cumpre a missão de apresentar todos os negócios desenvolvidos pelo cooperativismo paraense, além de promover um ambiente favorável para a geração de negócios e construção de parcerias estratégicas, que irão apoiar no desenvolvimento do cooperativismo do estado.
O Pará apresentou em 2021, 245 cooperativas, 245.169 cooperados e 5.262 empregos diretos, representando um crescimento de 162% durante a pandemia
Durante a feira, estiveram presentes cooperativas de todos os ramos de atividades econômicas distintas presentes no Pará, promovendo uma influência positiva sobre a economia estadual
Júnior Serra apontando os grandes números do cooperativismo paraense
“A FENCOOP é um momento muito singular para o cooperativismo paraense. Com ela, as cooperativas conseguem expor os seus produtos, apresentar os seus serviços e realizar negócios entre si, ou seja, promover a intercooperação. Na FENCOOP é possível também mostrar para a sociedade paraense a força que o cooperativismo tem, o quanto ele gera de empregos e de negócios, além do seu potencial de desenvolvimento. Dessa forma, o evento agrega tanto para o cooperativismo quanto para toda a sociedade paraense”, expõe Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
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Brazil Lab: Bioeconomia é tema de painel na Universidade de Princeton, nos EUA, com participação do Governo do Pará
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Texto *Aline Saavedra Fotos Alex Ribeiro, Marco Santos e Pedro Guerreiro / Ag. Pará, Divulgação
os dias 5 e 6 de maio de 2022, o Brazil LAB sediou a conferência “Amazonian Leapfrogging: Tackling the Climate Crisis and Social Inequality with Nature-Based Solutions” = Salto Amazônico: Enfrentando a Crise Climática e a Desigualdade Social com Soluções Baseadas na Natureza, que trouxe ao campus programas e acadêmicos que se preocupam profundamente com a proteção da Amazônia. O evento foi organizado em conjunto com o High Meadows Environmental Institute, a Princeton School of Public and International Affairs e o (co-patrocinado) Programa de Estudos Latino-Americanos e pelo Centro Universitário de Valores Humanos).
Diretor do LAB Brasil, João Biehl em seu discurso de abertura
Na Universidade de Princeton, em Nova Jersey (EUA), o governador na abertura de evento
No primeiro dia de evento, o governador Helder Barbalho anunciou para a platéia do evento, os significativos avanços que o Pará alcançou nos últimos dois anos
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Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) e a agenda de desenvolvimento local são apresentados pelo Governo do Pará durante a segunda edição do Brazil Lab, na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, Estados Unidos. O evento reuniu estudantes, empresários, profissionais da área de inovação e tecnologia, entre outras formações, em um diálogo direto sobre estratégias de novos arranjos produtivos para uma economia limpa. O Pará é representado pelo chefe do Executivo estadual, Helder Barbalho, acompanhado do secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’de Almeida. Helder é o único governante brasileiro que participa do encontro. Juma Xipaia, líder indígena do povo Xipaia presente na Amazônia brasileira; Jorge Viana, liderança ambiental e ex-senador do Estado do Acre; e Salo Coslovsky, professor da Universidade de Nova York, também participam do Brazil Lab. Acadêmicos e estudantes de Princeton envolvem cientistas brasileiros, ativistas ambientais, especialistas em políticas, inovadores de negócios e empreendedores sociais para explorar soluções baseadas na natureza que promovam a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico sustentável da Amazônia.
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Avanços No Pará, ações concretas têm resultados positivos. O levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia, feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam redução em 16% do número de alertas, no período “agosto/21-março/22”, se comparado com o período “agosto/20-março/21”. Se a comparação for apenas entre meses individuais, como “março/21” versus “março/22”, o Pará reduziu os alertas em 74%, já descontadas as áreas de nuvem. Além disso, outros avanços foram contabilizados em termos de fortalecimento de institucionalidades, com marcos legais e estruturais importantes, a exemplo da criação em lei da Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC); do estabelecimento do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), como elemento de coordenação da ação estatal e aglutinador de parcerias com a sociedade civil e o setor empresarial; a criação da Força Estadual de Combate ao Desmatamento e o aumento de 866% no quadro de fiscais ambientais do Estado. Outro destaque é o reconhecimento do Fundo da Amazônia Oriental (FAO) como mecanismo financeiro privado para captar e injetar recursos financeiros para maiores e melhores entregas públicas. A captação atual chega a R$ 11 milhões em 6 meses, a partir de obrigações privadas e de aportes voluntários. Houve ainda a construção, em conjunto com a sociedade civil, da Estratégia Estadual de Bioeconomia. Há, também, a estratégica da escuta ativa à sociedade, através da reorganização e criação de canais de participação popular, como o Fórum Paraense de Clima e o Conselho Estadual de Política Indigenista. Também houve a instituição do Fundo Garantidor do Pequeno Produtor Rural e da Indústria para a Bioeconomia, alavancando a produção bioeconômica e estimulando a verticalização sustentável de oportunidades econômicas.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que os alertas de desmatamento no Pará reduziram em 11%, de acordo com o calendário Prodes
A Política Estadual sobre Mudanças Climáticas tem como objetivo incentivar atividades que promovam a prevenção e a mitigação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE); a prevenção, o controle e alternativas ao desmatamento; e as estratégias ambientais, econômicas, financeiras e fiscais para proteção ambiental no estado do Pará
Por meio do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), a principal plataforma paraense de ações para a redução do desmatamento, o Pará busca neutralizar 86% das emissões totais de Gases de Efeito Estufa (GEE), de 2020 a 2036. O titular da Semas, Mauro O’ de Almeida, ressalta alguns dos avanços alcançados. “O Plano Estadual Amazônia Agora começa a apresentar resultados. Enquanto alguns desmancham a gestão ambiental, o Pará cria novas institucionalidades para balizar o seu presente e o seu futuro.
No evento nós teremos a oportunidade de mostrar o que o Pará tem feito no combate ao desmatamento, com destaque para a linha de tendência de desaceleração do desmatamento entre 2019 e 2021, a estruturação de políticas públicas e a promoção da bioeconomia como instrumento de valorização de ativos não só ambientais, mas sociais e do conhecimento de nossos povos e comunidades tradicionais. Ainda buscamos realizar muito mais, mas os resultados já são evidentes”, antecipou o secretário.
PEAA Os quatro componentes estruturais do “Amazônia Agora” são: Fiscalização, Licenciamento e Monitoramento ambientais (usualmente conhecido pela expressão “Comando & Controle“), que tem como principal instrumento a Força Estadual de Combate ao Desmatamento (FECD), criada no ano de 2020, e as etapas contínuas de sua Operação Amazônia Viva; Ordenamento Territorial, Fundiário e Ambiental, que entre diferentes ações apresenta o Programa Regulariza Pará, com secretarias e órgãos estaduais, como a Semas, Iterpa, Adepará, Emater, Ideflor-Bio, entre outras parcerias.
A plantação de açaí é um exemplo regional de bioeconomia na Amazônia
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Casos de dengue aumentam 113,7% nos quatro primeiros meses de 2022 Até abril, país registrou mais de 542 mil infecções prováveis
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m meio a um surto de dengue, o Brasil registrou um aumento de 113,7% nos casos prováveis da doença até abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (2), foram 542.038 casos prováveis, entre a primeira e a décima sexta semana epidemiológica, período compreendido entre 2 de janeiro e 23 de abril de 2022. Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021, quando foram contabilizados 544 mil casos prováveis de dengue. A doença, causada por um vírus, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Nas formas mais graves, a dengue pode causar hemorragia interna em órgãos e tecidos, e levar à morte.
Causada por um vírus, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti
Distribuição da taxa de incidência de Dengue, por município, Brasil, SE 1 a 15/2022
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Casos de dengue aumentam 113,7% nos quatro primeiros meses de 2022.indd 14
A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 920,4 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (427,2 casos/100 mil habitantes), Sudeste (188,3 casos/100 mil habitantes), Norte (154 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (105 casos/100 mil habitantes). O estado de Goiás tem sido um dos mais afetados, liderando a incidência da doença no país, com 1.366 casos para cada 100 mil habitantes. Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até 23 de abril respectiva semana foram Goiânia/GO, com 31.189 casos (2.004,9 casos/100 mil habitantes), Brasília, com 29.928 casos (967,2/100 mil habitantes), Palmas, com 9.080 casos (2.897,7 casos/100 mil habitantes), São José do Rio Preto (SP), com 7.466 casos (1.591,3 casos/100 mil habitantes) e Votuporanga (SP), com 6.836 casos (7.113/100 mil habitantes). Desde o início do ano, já foram confirmados 160 óbitos por dengue no país, sendo 147 por critério laboratorial e outros 13 por análise clínica.
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Os estados com mais registro de mortes pela doença até agora são: São Paulo (56), Goiás (19), Santa Catarina (19) e Bahia (16). Outros 228 óbitos ainda estão em investigação. Até o dia 23 de abril, foram notificados 378 casos de dengue grave (DG) e 4.741 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Outros 368 casos de dengue grave e dengue com sinais de alarme seguem em investigação.
Chikungunya Em relação à febre chikungunya, o Ministério da Saúde informou que, até o último dia 23 de abril, foram registrados 47.281 casos prováveis, uma taxa de incidência de 22,2 casos por 100 mil habitantes no país. Esses números correspondem a um aumento de 40% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. A região Nordeste foi a que apresentou a maior incidência, com 65,9 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste (15,6 casos/100 mil habitantes) e Norte (8,4 casos/100 mil habitantes). Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de chikungunya até abril foram: Juazeiro do Norte (CE), com 3.539 casos (1.271,8 casos/100 mil habitantes); Crato (CE), com 2.068
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Distribuição da taxa de incidência de Chikungunya, por município, Brasil, SE 1 a 15/2022
casos (1.544,3 casos/100 mil habitantes); Salgueiro (PE), com 1.883 casos (3.058,8 casos/100 mil habitantes); Brumado (BA), com 1.744 casos (2.584,9 casos/100 mil habitantes) e Fortaleza, com 1.563 casos (57,8 casos/100 mil habitantes). Desde o início do ano, a chikungunya foi a causa de morte de oito pessoas no país, sendo seis apenas no Ceará.
Maranhão e Mato Grosso do Sul foram os dois outros registros. No entanto, ao menos 12 óbitos seguem em investigação nos estados do Ceará, Bahia, São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. A chikungunya também é uma infecção viral, como a dengue, e que pode ser transmitida pelos mosquitos
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Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos insetos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente. Os sintomas podem incluir febre, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor nos olhos, dor na garganta e fadiga. Em mais de 50% dos casos, a dor nas articulações (artralgia) torna-se crônica, podendo persistir por anos.
Zika O Ministério da Saúde também atualizou o balanço dos casos de zika no país, com 2.118 casos prováveis até o dia 14 de abril. A taxa de incidência ficou em 0,99 caso por 100 mil habitantes no país. Em relação a 2021, os dados representam um aumento de 53,9% no número de casos. Até a semana analisada, não foi notificado nenhum óbito causado por zika no Brasil. Também transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, o vírus da zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2015 e tem essa denominação por ter sido descoberto na floresta Zika, em Uganda, na África. Segundo as o Ministério da Saúde, cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. Em geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias.
Distribuição da taxa de incidência de Zika, por município, Brasil, SE 1 a 15/2022
Febre amarela Entre julho de 2021 até meados de abril de 2022, o Ministério da Saúde registrou 1.093 epizootias suspeitas de febre amarela, dos quais 25 (2,3%) foram confirmadas por critério laboratorial. As epizootias são as mortes de animais não humanos em decorrência da doença e podem indicar a presença do vírus em
O Aedes albopictus, albopictus, também transmite a dengue a chikungunya e a febre amarela
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Casos de dengue aumentam 113,7% nos quatro primeiros meses de 2022.indd 16
uma determinada região e, com isso, o risco de contaminação de humanos. Os macacos, de diferentes espécies, são os principais hospedeiros do vírus da febre amarela. No mesmo período, foram notificados 485 casos humanos suspeitos de febre amarela, dos quais 4 (0,8%) foram confirmados.A transmissão do vírus entre primatas não humanos (PNH) foi registrada no Pará, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sinalizando a circulação ativa do vírus nesses estados e o aumento do risco de transmissão às populações humanas durante o período sazonal, que vai de dezembro a maio. Os casos humanos confirmados tiveram local provável de infecção no Pará (municípios de Afuá e Oeiras do Pará) e em Tocantins (município de São Salvador do Tocantins). A febre amarela é uma doença viral transmitida por diferentes espécies de mosquitos infectados. Os sintomas mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem depois de 3 ou 4 dias. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), de 15% a 25% dos pacientes entram em uma segunda fase mais grave, na qual o risco de morte é maior e as pessoas podem ficar com a pele e os olhos amarelados, sangramentos, urina escura (problemas renais), além de dores abdominais com vômitos. (*) Ministério da Saúde
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Dermatologistas identificam possível ligação entre nutrientes essenciais e acne Texto *Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV) Fotos EADV , Pixabay/CC0 Public Domain, Unsplash
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s descobertas, divulgadas durante o Simpósio de Primavera da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV), podem oferecer novas oportunidades para o gerenciamento de uma condição estimada em cerca de 23 milhões de pessoas na Europa. A equipe por trás da pesquisa, sediada no Departamento de Dermatologia e Alergia de Munique, estudou 100 pacientes diagnosticados com acne e, medindo parâmetros nutricionais no sangue, descobriu que 94% dos pacientes apresentavam níveis abaixo do recomendado (8-11% ) de ácidos graxos ômega-3. (ω-3-FA) Eles também investigaram a dieta dos pacientes e descobriram que aqueles que disseram consumir regularmente leguminosas, como grão de bico e lentilha, além de se abster de óleo de girassol, tinham níveis mais altos do ácido graxo essencial.
Dermatologistas na Alemanha identificaram o que poderia ser uma ligação crucial entre acne e um déficit de ácidos graxos ômega-3
A equipe de dermatologia por trás da pesquisa pediu aos médicos que perguntem sobre hábitos alimentares com pacientes com acne ao discutir o diagnóstico e o tratamento para sua condição. “A nutrição desempenha um papel fundamental
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na prevenção, início e curso de muitas doenças, incluindo distúrbios dermatológicos, como acne vulgar”, diz Anne Gϋrtler, autora principal da equipe do Departamento de Dermatologia e Alergia da Universidade Ludwig-Maximilian, Munique, Alemanha.
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“Como parte de uma abordagem de tratamento moderna, os médicos devem fornecer aos pacientes informações sobre como sua escolha de dieta pode afetar seu diagnóstico dermatológico e pode melhorar os resultados terapêuticos”. “Durante anos, um impacto negativo para a acne vulgar foi atribuído a uma dieta ocidental devido aos seus efeitos diretos nos níveis de IGF-1. As medidas nutricionais preventivas e terapêuticas de acompanhamento, no entanto, ainda não foram suficientemente abordadas. A esse respeito, os ácidos graxos (FA) ômega-3 (ω-3) parecem mais promissores devido aos seus efeitos anti-inflamatórios”. Seus comentários foram apoiados por Asli Bilgic, professor assistente do Departamento de Dermatologia e Venereologia da Universidade Akdeniz, Turquia e membro do Comitê de Comunicação da EADV, que disse que as descobertas “fortaleceram a ideia de uma dieta saudável como essencial para a remissão a longo prazo da acne vulgar”.
Dermatologistas na Alemanha identificaram o que poderia ser uma ligação crucial entre acne e um déficit de ácidos graxos ômega-3
Àcidos graxos ômega-3
No estudo, pacientes com níveis de ômega-3 inferiores a 8% apresentaram níveis mais elevados de IGF-1, em comparação com pacientes sem déficit desse nutriente. Quando os pacientes foram subdivididos em grupos com déficit grave inferior a 4%, os níveis do hormônio indutor de acne aumentaram ainda mais. “Para determinar o efeito que um suplemento pode ter, os níveis basais precisam primeiro ser investigados para avaliar se existem deficiências reais”, diz o Dr. Gürtler. “O objetivo do presente estudo foi explorar os níveis sanguíneos de ω-3-FA de pacientes com acne nos eritrócitos (glóbulos vermelhos) e correlacioná-los com a gravidade clínica da doença e hábitos alimentares dos pacientes.
Os ácidos graxos ômega-3, encontrados em alimentos como legumes, algas, nozes, sementes, peixes não cultivados como salmão selvagem e sardinha, reduzem a inflamação estimulando a produção de prostaglandinas anti-inflamatórias E1 e E3, leucotrieno B5 e reduz os níveis de o fator de crescimento semelhante à insulina (IGF) – 1, o hormônio central que induz a acne.
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Acne vulgar
“A acne vulgar é uma condição que pesa muito sobre seus muitos sofredores, inclusive impactando negativamente suas vidas pessoais e profissionais. “É também um dos motivos mais frequentes de consulta na clínica geral, pois os pacientes procuram maneiras de aliviar seus sintomas. “Esta pesquisa empolgante nos ajuda a dar um passo mais perto de fornecer tratamentos eficazes para milhões de pessoas que enfrentam constrangimento e estigma dessa condição da pele, indo além das pomadas tópicas da pele e dos tratamentos sistêmicos clássicos para um caminho que pode trazer benefícios adicionais à saúde. Também reforça a ideia de que uma alimentação saudável é essencial para a remissão a longo prazo da acne vulgar. “Como dermatologistas, estamos cientes do impacto na qualidade de vida de um paciente que uma condição altamente visível como a acne pode ter. “Embora esse caminho precise ser mais explorado, pode dar esperança às pessoas que procuram uma maneira de gerenciar sua condição”. Embora os dados apresentem uma tendência ao déficit de ω-3-FA na população geral, nosso estudo descreve o agravamento em pacientes com acne. Os resultados deste estudo podem servir de base para futuros ensaios de intervenção”. O professor assistente Asli Bilgic acrescentou:
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O estudo Burden of Skin Diseases da EADV descobriu que 5,4% dos adultos pesquisados em 27 países europeus sofriam de acne que causa manchas, cistos e pele oleosa predominantemente no rosto, costas e tórax que podem levar a cicatrizes. Se esse número for extrapolado para toda a população desses países, indica que 22.870.000 pessoas, a maioria mulheres, são afetadas.
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Manter-se hidratado pode reduzir o risco de insuficiência cardíaca
O estudo incluiu mais de 11.000 adultos com idades entre 45 e 66 anos e os acompanhou por 25 anos. Ficar “bem hidratado” na meia-idade pode diminuir o risco de desenvolver insuficiência cardíaca mais tarde na vida, sugere um novo estudo Fotos Incor, Instituto Nacional do Coração, Langon Medical Center
O
s pesquisadores do estudo analisaram informações de mais de 11.000 adultos com idades entre 45 e 66 anos e os acompanharam por 25 anos. Para examinar seus níveis de hidratação, os pesquisadores analisaram os níveis de sódio no sangue dos participantes, também conhecido como sódio sérico, que aumenta à medida que os níveis de fluido de uma pessoa diminuem. O intervalo normal para o sódio sérico é de 135 a 146 milimoles por litro (mmol/L), embora valores no limite mais alto desse intervalo fariam com que o corpo de uma pessoa começasse a economizar água, disse a autora principal do estudo, Natalia Dmitrieva, pesquisadora do Laboratório. de Medicina Regenerativa Cardiovascular do Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (NHLBI), disse. Os pesquisadores descobriram que pessoas com níveis séricos de sódio no limite superior da faixa normal – acima de 143 mmol / L – tiveram um risco 39% maior de desenvolver insuficiência cardíaca nos 25 anos seguintes, em comparação com aqueles que apresentaram níveis séricos mais baixos de sódio
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A insuficiência cardíaca é uma condição na qual o músculo cardíaco não consegue bombear sangue suficiente para atender às demandas normais do corpo. O estudo, que foi publicado na terça-feira (29 de março)
no European Heart Journal, também descobriu que para cada aumento de 1 mmol/L no nível sérico de sódio de uma pessoa dentro da faixa normal, as chances de desenvolver insuficiência cardíaca aumentam em 5%.
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As novas descobertas foram mantidas mesmo depois que os pesquisadores levaram em consideração fatores que podem afetar o risco de insuficiência cardíaca das pessoas, incluindo idade, sexo, índice de massa corporal, níveis de colesterol, tabagismo, pressão alta e se os participantes normalmente adicionavam sal à comida. . Os participantes foram excluídos do estudo se tivessem diabetes, obesidade ou insuficiência cardíaca no início do estudo. Ainda assim, o estudo encontrou apenas uma associação entre níveis séricos de sódio mais elevados e insuficiência cardíaca; um estudo controlado randomizado, no qual as pessoas são aleatoriamente designadas para beber mais água, é necessário para confirmar os resultados, disseram os autores do estudo. Beber bastante líquido é importante para várias funções corporais, incluindo ajudar o coração a bombear o sangue com mais facilidade. Os autores do estudo recomendam que, em geral, as mulheres bebam cerca de 6 a 8,5 xícaras (1,5 a 2 litros) e os homens bebam cerca de 8,5 a 12,5 xícaras (2 a 3 litros) de líquidos por dia.
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Os tecidos do corpo precisam de um suprimento constante de nutrição para serem ativos”, disse o Dr. Lawrence Phillips, cardiologista do NYU Langone Medical Center, em Nova York. “Se o coração não for capaz de fornecer sangue aos órgãos e tecidos, eles morrerão
O Dr. Ragavendra Baliga, professor de medicina interna e cardiologia do Centro Médico Wexner da Universidade Estadual de Ohio, que não esteve envolvido no estudo, disse que os resultados são “intrigantes” e sugerem que, neste grupo seleto de pessoas, “hidratar esses pacientes pode prevenir a insuficiência cardíaca no futuro”.
Ainda assim, as descobertas não se aplicam a todos, já que o estudo excluiu pessoas com diabetes, obesidade e insuficiência cardíaca, disse Baliga. E ele observou que as necessidades de hidratação das pessoas podem variar dependendo de vários fatores, incluindo nível de exercício, condições médicas subjacentes e medicamentos. Por exemplo, pessoas que já têm insuficiência cardíaca podem ser solicitadas a limitar sua ingestão de líquidos a 8,5 xícaras (2 litros) por dia, porque a insuficiência cardíaca pode levar ao acúmulo de líquidos no corpo. E as pessoas que tomam medicamentos diuréticos, que ajudam a remover o sal e a água do corpo, não seriam convidadas a beber mais porque isso seria “como acelerar e frear ao mesmo tempo”, disse Baliga. Baliga disse que, se o nível sérico de sódio das pessoas estiver no lado mais alto, elas podem querer falar com seu médico sobre se “elas são boas candidatas para se manterem bem hidratadas”. Uma limitação do estudo é que ele não mediu diretamente o quanto uma pessoa bebeu, mas usou o sódio sérico como proxy para os níveis de hidratação. Embora o sal na dieta de uma pessoa também possa afetar os níveis séricos de sódio, estudos anteriores descobriram que mesmo grandes diferenças na quantidade de sal que as pessoas ingerem têm muito pouco efeito sobre os níveis séricos de sódio, porque os rins geralmente são muito bons em excretar o excesso de sal. Em contraste, as diferenças na quantidade de líquidos que as pessoas bebem têm um efeito muito maior nos níveis séricos de sódio, disseram os autores. Não está claro por que a hidratação abaixo do ideal pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca, mas quando uma pessoa bebe menos água, seu corpo libera uma substância química chamada hormônio antidiurético (ADH), que diz aos rins para conservar água e produzir um volume menor de urina mais concentrada. disse Dmitrieva.
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Nível de hidratação prático
Ao mesmo tempo, o corpo ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona, que pode contribuir para a hipertensão arterial, que “é um importante fator de risco cardiovascular”, disse Dmitrieva. As descobertas também concordam com pesquisas anteriores do grupo, em que camundongos que tiveram seu acesso à água levemente restrito ao longo da vida tiveram maior risco de desenvolver um endurecimento do músculo cardíaco conhecido como fibrose cardíaca, que está associado à insuficiência cardíaca. As pessoas podem reduzir o risco de desenvolver insuficiência cardíaca adotando um estilo de vida saudável, incluindo comer alimentos saudáveis, não fumar, manter um peso saudável e controlar as condições que aumentam o risco de insuficiência cardíaca, como pressão alta, de acordo com a Clínica Mayo.
Conclusão
IC - insuficiência cardíaca
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O sódio sérico de meia idade acima de 142 mmol é um fator de risco para HVE - hipertrofia ventricular esquerda e IC insuficiência cardíaca. Manter uma boa hidratação ao longo da vida pode retardar o declínio da função cardíaca e diminuir a prevalência de IC.
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Forno Solar Sustentável permite que comunidades rurais cozinhem sem carvão ou lenha Cozinhar é uma das principais atividades domésticas que requerem energia para o sustento humano. Por toda parte em todo o mundo, a energia para cozinhar está sendo obtida para o uso de diferentes tipos de combustíveis para cozinhar, como combustíveis fósseis, lenha, carvão, etc. estão em uso. Devido ao aumento do custo do gás de cozinha, combustível fóssil e também a natureza epiléptica do fornecimento de energia nos países em desenvolvimento, a maioria das pessoas nas zonas rurais e as áreas urbanas ainda usam lenha para cozinhar (Komolafe e Awogbemi, 2010). A queima de lenha, carvão, ou resíduos de colheita, agricultura de corte e queima e desmatamento são responsáveis por 5-20% de todos. Fotos: Clement A. Komolafe
1. Caixa de cozimento 2. Aquisição de dados e unidade de controle de rastreamento solar 3. Coletor/refletor parabólico 4. Motor de passo 5. Painel solar conectado à bateria
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ngenheiros na Nigéria desenvolveram um sistema de cozimento solar aprimorado projetado para substituir o cozimento em fogueiras feitas com carvão, madeira ou outros materiais, relata um novo estudo da Frontiers in Energy Research. Ainda há muitas partes do mundo onde as pessoas cozinham diretamente sobre esses incêndios, o que é prejudicial ao meio ambiente e à saúde da comunidade local. Esta nova abordagem combina dois designs convencionais de fornos solares e visa fornecer uma alternativa mais limpa e saudável. “Cozinhar pela queima de lenha e outros combustíveis não ecológicos e não ecológicos ainda é predominante na maioria dos países em desenvolvimento, especialmente entre as pessoas que vivem em áreas rurais e algumas cidades urbanas”, disse o principal autor Dr Clement A. Komolafe, da Universidade Marco. “Para desencorajar o uso de combustíveis perigosos para cozinhar, pensamos em combinar os tipos de caixa solar e prato parabólico para produzir um novo sistema de cozimento solar usando materiais de origem local”.
Uma combinação de dois desenhos Um novo projeto para um sistema de cozimento solar pode ajudar as comunidades rurais a preparar alimentos de forma mais sustentável, relata um novo estudo. Os materiais utilizados neste sistema devem ser de fácil acesso para pessoas em locais onde há poucas opções além da queima de madeira ou carvão
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Existem dois arranjos principais para fogões solares convencionais. A primeira é uma caixa (geralmente feita de vidro ou material transparente), que retém o calor dos raios do sol. A segunda é uma estrutura parabólica ou esférica que reflete e focaliza a luz solar para intensificar o calor. Este fogão mais recente combina ambas as abordagens para capturar ainda mais calor. Os testes iniciais mostraram que o fogão obteve potência de aquecimento (potência) de até 58,2W, suficiente para ferver água, além de cozinhar arroz e banana. Este desempenho compara-se bem com as tendências atuais em tecnologias de cozimento solar. Os recursos de design também incluem facilitar a operação para uma pessoa e simples de montar. Além disso, nenhum treinamento especial seria necessário para usar o dispositivo.
Peças e materiais de origem local A equipe usou materiais de fácil acesso, como chapas de alumínio, ferro, tubos de aço, madeira compensada e vidro reflexivo para construir o dispositivo. A equipe também comparou dois materiais de armazenamento de calor que seriam de fácil acesso: cascalho revestido de preto (granito) e óleo de motor usado. Um dispositivo de rastreamento forneceu a eletrônica necessária para medir a temperatura e a umidade para o estudo.“Os próximos passos incluem modificações no projeto para reduzir ainda mais a taxa de perda de calor através da parede da caixa de cozimento para melhor eficiência”, disse Komolafe. “Para uma rápida redistribuição deste novo design de dispositivo para comunidades rurais, estamos convidando indivíduos interessados, organizações corporativas e paraestatais governamentais para patrocinar ou fazer parceria no projeto”.
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Cynthia Rosenzweig, da NASA, recebe o Prêmio Mundial da Alimentação 2022 Cynthia Rosenzweig, pesquisadora sênior e chefe do Climate Impacts Group do Goddard Institute for Space Studies (GISS) da NASA em Nova York, recebeu o Prêmio Mundial de Alimentos 2022 da Fundação Prêmio Mundial de Alimentos em 5 de maio. Prize Foundation, o World Food Prize é um prestigioso prêmio internacional concebido como o “Prêmio Nobel da Alimentação e Agricultura” com a missão de elevar inovações e inspirar ações para aumentar de forma sustentável a qualidade, a quantidade e a disponibilidade de alimentos para todos.
Fotos: Cortesia de Kisha Bari, NASA GISS, Shari Lifson
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osenzweig foi selecionada para o prêmio por sua pesquisa para entender a relação entre clima e sistemas alimentares e prever como ambos mudarão no futuro. Seu trabalho de modelagem forneceu uma base para tomadores de decisão em todo o mundo para criar estratégias para mitigar as mudanças climáticas e adaptar nossos sistemas alimentares a um planeta em mudança, o que ajudou comunidades em todo o mundo a lidar com as consequências das mudanças climáticas da Terra.
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Cynthia Rosenzweig, é cientista de pesquisa sênior e chefe do Grupo de Impactos Climáticos da NASA GISS
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José Fernandez, subsecretário de Estado para o crescimento econômico, energia e meio ambiente, disse que mais de 160 milhões de pessoas em todo o mundo experimentaram insegurança alimentar no ano passado, um aumento de 19% em relação ao ano anterior, e uma das causas principais é o declínio na produção de alimentos. devido ao aquecimento global. “As mudanças climáticas já tiveram um impacto significativo e negativo na produção agrícola global e seu impacto só vai piorar. Estamos vendo campos de arroz se afogarem em inundações. Estamos vendo outras colheitas murcharem na seca. Estamos vendo os mariscos morrerem em oceanos mais ácidos e as doenças das plantações estão se espalhando para novas regiões. Provavelmente não entenderíamos todos esses problemas tão bem quanto entendemos hoje sem o trabalho da Dra. Cynthia Rosenzweig, laureada do Prêmio Mundial da Alimentação deste ano”, disse ele. Sua pesquisa se concentra em melhorar modelos e avaliações de como as mudanças climáticas afetarão a agricultura e o fornecimento de alimentos no futuro. Além disso, ela usa dados de satélites e modelos da NASA para estudar regiões agrícolas ao redor do mundo e como elas estão mudando. Rosenzweig atuou anteriormente como principal autor coordenador do Quarto Relatório de Avaliação do Grupo de Trabalho II do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 2007 e do Relatório Especial do IPCC sobre Mudanças Climáticas e Terra em 2019. Ela também é co-fundadora do Agricultural Model Intercomparison and Improvement Project (AgMIP), um projeto internacional que usa ciência do clima, modelagem de cul-
José Fernandez, disse na solenidade de Anúncio, que a Dra. Rosenzweig foi uma das primeiras cientistas a documentar como as mudanças climáticas afetam a produção de alimentos. Graças à sua pesquisa, podemos prever melhor como o aumento das temperaturas, o clima extremo e o dióxido de carbono afetarão a produção e a qualidade dos alimentos. E o trabalho que ela fez para a NASA, para as Nações Unidas e para o Congresso dos EUA deu poderes aos legisladores e também aos formuladores de políticas para tomar decisões mais inteligentes para proteger a agricultura contra as mudanças climáticas.
A pesquisa de Cynth Rosenzweig, se concentra em melhorar modelos e avaliações de como as mudanças climáticas afetarão a agricultura e o fornecimento de alimentos no futuro
turas e modelagem econômica para entender o rendimento das culturas e a segurança alimentar em um clima em mudança. Mais de 1.000 pesqui-
Ela usa dados de satélites e modelos da NASA para estudar regiões agrícolas ao redor do mundo e como elas estão mudando
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sadores de países desenvolvidos e em desenvolvimento fizeram parceria com o AgMIP para melhorar os modelos e técnicas agrícolas para avaliar os impactos futuros das mudanças climáticas na agricultura e nos sistemas alimentares, tanto regional quanto globalmente. Por meio do AgMIP, Rosenzweig trabalhou em projetos de pesquisa estudando os efeitos do aumento do dióxido de carbono atmosférico nas plantações , bem como na quantificação das emissões de gases de efeito estufa liberadas pela produção de alimentos . “Estou orgulhoso da dedicação do Dr. Rosenzweig em melhorar os modelos e capacidades agrícolas que melhoram a
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Cynthia Rosenzweig é pesquisadora sênior do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, onde lidera o Grupo de Impactos Climáticos. Ela é co-presidente do New York City Panel on Climate Change (NPCC)
Rosenzweig afirmou que todo o prêmio de US$ 250.000 (€ 236.000) atribuído pela Fundação será destinado a apoiar pesquisas sobre mudanças climáticas e alimentos
vida em todo o mundo”, disse o administrador da NASA, Bill Nelson. “Em nome de toda a comunidade da NASA, quero parabenizá-la por esta conquista. À medida que nosso clima muda, a NASA continuará trabalhando para entender o impacto de eventos climáticos mais intensos que sobrecarregam cada vez mais o suprimento mundial de alimentos. Continuaremos a apoiar cientistas como o Dr. Rosenzweig enquanto planejamos o futuro em um clima em mudança”. Cientistas como Rosenzweig já estão usando dados agrícolas da frota de satélite de observação da Terra da NASA para entender a produção de alimentos e a segurança em um clima em mudança. Modelar a seca, a disponibilidade de água, a mudança da temperatura da superfície e outros fatores ajuda cientistas como Rosenzweig a entender os rendimentos das colheitas e como eles estão mudando. No futuro, o próximo Observatório do Sistema Terrestre da NASA fornecerá mais informações importantes para orientar a compreensão de como as mudanças climáticas afetam os alimentos e a agricultura. “Parabéns a Dra. Rosenzweig por esta conquista”, disse Gavin Schmidt, diretor da NASA GISS. “Este prêmio e o trabalho da Dra. Rosenzweig são um grande exemplo do valor da pesquisa da NASA para ajudar as pessoas ao redor do mundo e cumprir nossa missão de inovar para o benefício da humanidade”.
Cientistas como Rosenzweig já estão usando dados agrícolas da frota de satélite de observação da Terra da NASA para entender a produção de alimentos e a segurança em um clima em mudança
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Grunhidos, boops, conversas e guinchos - os peixes são criaturas barulhentas Fotos Aaron Rice, Dr. Rodney Rountree, FishSounds, Kieran Co, Shutterstock
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mbora possam não ter algumas das qualidades melódicas de pássaros ou baleias, existem quase 1.000 espécies de peixes que usam sons para se comunicar e possivelmente muito mais. No entanto, apesar de quase 150 anos de pesquisa científica contemporânea sobre a produção de sons de peixes, não havia um inventário global de espécies
de peixes conhecidas por emitir sons. Até agora. Os peixes são um dos maiores grupos de vertebrados produtores de som, com habilidades de produção de som especuladas em milhares das 34.000 espécies de peixes em todo o mundo. Nossa equipe de pesquisa, liderada por Audrey Looby, realizou uma revisão sistemática examinando quase 3.000 referências. Extraímos dados de mais de 800
As pessoas sabem que os peixes podem emitir sons há muito tempo
estudos diferentes para determinar que 989 espécies de peixes demonstraram produzir sons ativos globalmente. Usamos nossas descobertas para criar FishSounds , um banco de dados online que cataloga sons de peixes.
Espere, os peixes fazem sons? Embora a produção de sons de peixes possa não ser tão amplamente reconhecida quanto é para pássaros, sapos, morcegos ou baleias, as pessoas sabem que os peixes podem emitir sons há muito tempo. A produção do som dos peixes e a possível audição dos peixes foram discutidas por Aristóteles há mais de 2.000 anos. E olhando para os nomes comuns de muitos peixes – como grunhidos, corvinas e tambores – fica claro que os pescadores também conhecem seus sons há muito tempo. Os peixes também possuem uma grande diversidade de mecanismos para sua produção sonora. Em vez de cordas vocais, os peixes podem ter estruturas ósseas adaptadas que podem esfregar ou clicar umas nas outras, enquanto outros usam a bexiga natatória como um tambor. Alguns peixes até fazem sons expelindo o ar de suas costas. Sim, comunicação através de “ peixe de peixe ”.
Relatório da BBC Earth sobre sons de peixes. Assista no YouTude: YouTude: www.youtu.be/POITH02VVrw
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Os peixes podem usar o som para comunicar informações sobre reprodução , seu território ou sua alimentação. Como o som viaja mais rápido na água do que no ar, os peixes podem ouvir sinais a distâncias maiores e mais rápido do que pela visão, olfato ou paladar. Para alguns exemplos, ouça os chamados complexos do sapo Bocon , os carrapatos do sablefish e um coro de tambores de água doce. Graças à nossa revisão, agora podemos detalhar quais e quantas espécies de peixes foram documentadas para usar o som para comunicação. Peixes ativamente soníferos - produtores de som - foram encontrados em ambientes marinhos, de água doce e salobra (levemente salgado, como onde os rios encontram a água salgada) em quase todas as regiões do mundo. Eles também foram encontrados em toda a árvore taxonômica de peixes , em 133 das 549 famílias de peixes.
Ouvindo os peixes Muitos outros animais, incluindo pássaros , golfinhos e caranguejos, podem escutar sons de peixes para comer, evitar serem comidos e navegar para habitats adequados.
Os peixes da Família Gadidae podem ser reconhecidos pelas vocalizações únicas que cada espécie produz
Primeiro levantamento de sons subaquáticos nos principais sistemas fluviais da Nova Inglaterra
Animais subaquáticos não são os únicos que podem escutar sons de peixes. Usamos uma técnica de sensoriamento remoto chamada acústica passiva para registrar sons subaquáticos e aprender mais sobre peixes e seu ambiente. Sons de peixes têm sido usados para detectar espécies invasoras , monitorar a desova e identificar habitats essenciais . Sons de mastigação de peixes têm sido usados na aquicultura para otimizar a alimentação. Há também um crescente corpo de evidências de que as atividades humanas por meio da poluição sonora , degradação do habitat e mudanças climáticas estão prejudicando a capacidade dos peixes de produzir e ouvir sons críticos para sua reprodução e sobrevivência. Isso tem efeitos potencialmente prejudiciais para populações inteiras ou comunidades de peixes.
FishSounds é um banco de dados online de gravações dos ruídos criados por peixes
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Nova pesquisa de Rice et al . apóia fortemente a hipótese de que o comportamento sonífero é antigo, mas evoluiu independentemente em vários clados de Actinopterygii, como é entre os tetrápodes. Esta árvore genealógica simplificada de peixes mostra a probabilidade evolutiva de sons de peixes em nível de família em peixes com nadadeiras raiadas
Embora os peixes não tenham cordas vocais, eles produzem sons para se comunicar
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Usando nossa revisão global de peixes soníferos como estrutura, a FishSounds disponibiliza os dados que coletamos para outros pesquisadores e qualquer outra pessoa com interesse em ecossistemas aquáticos. Os usuários podem pesquisar por espécies, registrar ou estudar informações. Também fornecemos informações sobre nossos dados e links para outros sites relevantes. Também estamos compilando gravações dos muitos sons produzidos pelos peixes, com 239 gravações disponíveis atualmente, e muitas mais por vir. Planejamos expandir nossas ofertas e funcionalidades de dados, incluindo atualizar regularmente nosso banco de dados para incluir novas pesquisas e gravações,
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Recurso crescente Janela de Hanning de 1.024 pontos, sobreposição de 0,9, exibição de frequência de 50 a 20.000 Hz, níveis relativos recebidos de: duas gravações simultâneas de uma baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) canção em (A) 20 m e (B) águas de 40 m de profundidade ao largo de Okinawa, Japão, (registando locais separados por ≈500 m, observe a falta de energia de alta frequência em B); (C) uma chamada complexa e (D) um único som de grunhido do peixe-sapo do golfo (Opsanus beta); (E) dois sons de um grunhido fuliginoso de 20 a 30 cm de comprimento ( Hephaestus fuliginosus ); (F) um som de um grunhido de lantejoulas de 7 cm de comprimento (Leiopotherapon unicolor); (G) 4 s de sons produzidos por um ouriço rastejante (Evechinus chloroticus) e (H) 4 s de sons produzidos por um caranguejo da Nova Zelândia (Ovalipes catharus). Os eixos de densidade espectral de potência em cada espectrograma são relativos e abrangem 50 dB re 1 μPa 2 /Hz. Os espectrogramas são para fins comparativos e, como tal, as condições e métodos de gravação não são fornecidos. Todas as gravações foram amostradas a 44,1 ksps, exceto o painel de produção (E) , que foi amostrado a 48 ksps
Exemplo de espectrogramas produzidos
implementar um sistema de envio de formulários que as pessoas podem usar para fazer upload de arquivos de áudio
de sons de peixes e criar pesquisas interativas que permitem aos usuários visualizar tendências no dados.
A FishSounds também está colaborando com outros repositórios de dados e esforços, incluindo FishBase , além de contribuir para uma biblioteca global de sons biológicos subaquáticos. Como mais de 95% das espécies de peixes carecem de pesquisas publicadas sobre produção de som, esperamos ampliar o que já sabemos e apoiar trabalhos futuros sobre o maravilhoso mundo dos sons dos peixes. [*] Em The Conversation
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Cientistas criam biocimento renovável feito inteiramente de resíduos Íons de cálcio solúveis podem ser derivados de lodo de carboneto para produção de biocimento. A urina serve como o único meio de crescimento para o cultivo de bactérias produtoras de urease. A ureia contida na urina é um substituto da ureia comercial para biocimentação. Os ingredientes da lama de carboneto e da urina podem ser usados para produzir biocimento. Texto *Isa Arnour Fotos Ascom / Ideflor-Bio, Cristino Martins,Thiago Gomes/Ag. Pará, Geraldo Ramos
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trabalho de reparo usando biocimento foi feito na Universidade de Chongqing, na China, pelo Dr. Yang Yang. A solução de biocimento é incolor, permitindo que os trabalhos de restauração mantenham a cor original da escultura. Crédito: Universidade Tecnológica de Nanyang. Cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang, Cingapura (NTU Cingapura) descobriram uma maneira de criar biocimento a partir de resíduos, tornando a alternativa ao cimento comum ainda mais verde e sustentável. O biocimento é uma forma renovável de cimento que normalmente usa bactérias para formar uma reação de endurecimento que liga o solo em um bloco sólido. Os cientistas da NTU agora conseguiram usar dois materiais residuais comuns, lodo de carboneto industrial e ureia – da urina de mamíferos – para criar biocimento. Eles desenvolveram um processo no qual a reação da ureia com íons de cálcio na lama de carboneto industrial forma um sólido duro, ou precipitado. Quando essa reação ocorre no solo, o precipitado une as partículas do solo e preenche as lacunas entre elas, criando uma massa compacta de solo. Isso resulta em um bloco de biocimento forte, resistente e menos permeável. A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Chu Jian, presidente da Escola de Engenharia Civil e Ambiental, mostrou em um trabalho de pesquisa de prova de conceito publicado em fevereiro de 2022 no Journal of Environmental Chemical Engineering que seu biocimento poderia se tornar um método econômico para melhoria do solo, como fortalecer o solo para uso em construção ou escavação, controlar a erosão da praia, reduzir a poeira ou a erosão eólica no deserto ou construir reservatórios de água doce nas praias ou no deserto.
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Espécie de teste de uma mão de Buda foi fornecido pela Dazu Rock Carvings, um Patrimônio Mundial da UNESCO na China. O trabalho de reparo do biocimento foi realizado na Universidade de Chongqing, na China, pelo Dr. Yang Yang. A solução de biocimento é incolor, de modo que o trabalho de restauração preserva a cor original da escultura
Também pode ser usado como biogrout para selar rachaduras na rocha para controle de infiltração e até mesmo para retocar e reparar monumentos como esculturas rupestres e estátuas. “O biocimento é uma alternativa sustentável e renovável ao cimento tradicional e tem grande potencial para ser usado em projetos de construção que exigem tratamento do solo”, disse o professor Chu, que também é diretor do Centro de Soluções Urbanas da NTU. “Nossa pesquisa torna o biocimento ainda mais sustentável usando dois tipos de resíduos como matéria-prima. A longo prazo, não só tornará mais barato fabricar biocimento, mas também reduzirá o custo envolvido no descarte de resíduos.” A pesquisa dos cientistas da NTU apoia o plano estratégico da NTU 2025, que visa abordar alguns dos grandes desafios da humanidade, incluindo a mitigação do impacto humano no meio ambiente por meio do avanço da pesquisa e desenvolvimento em sustentabilidade.
Urina, bactérias e cálcio: uma receita simples para biocimento O processo de fabricação de biocimento requer menos energia e gera menos emissões de carbono em comparação com os métodos tradicionais de produção de cimento. O biocimento da equipe da NTU é criado a partir de dois tipos de resíduos: lodo de carboneto industrial – o material residual da produção de gás acetileno, proveniente de fábricas de Cingapura – e uréia encontrada na urina. Em primeiro lugar, a equipe trata a lama de carboneto com um ácido para produzir cálcio solúvel. A ureia é então adicionada ao cálcio solúvel para formar uma solução de cimentação. A equipe então adiciona uma cultura bacteriana a essa solução de cimentação. As bactérias da cultura então quebram a uréia na solução para formar íons carbonato. Esses íons reagem com os íons de cálcio solúveis em um processo chamado precipitação de calcita induzida microbianamente (MICP).
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Essa reação forma carbonato de cálcio – um material sólido e duro que é encontrado naturalmente em giz, calcário e mármore. Quando essa reação ocorre no solo ou na areia, o carbonato de cálcio resultante une as partículas de solo ou areia para aumentar sua resistência e preenche os poros entre eles para reduzir a infiltração de água através do material. O mesmo processo também pode ser usado em juntas de rocha, o que permite o reparo de esculturas e estátuas rupestres. O solo reforçado com biocimento apresenta resistência à compressão não confinada de até 1,7 megapascal (MPa), superior à do mesmo solo tratado com quantidade equivalente de cimento. Isso torna o biocimento da equipe adequado para uso em projetos de melhoria do solo, como fortalecimento do solo ou redução de infiltração de água para uso em construção ou escavação ou controle de erosão de praias ao longo da costa. Primeiro autor do artigo Dr. Yang Yang, ex-Ph.D da NTU. O estudante e pesquisador associado do Centro de Soluções Urbanas que atualmente é pós-doutorando na Universidade de Chongqing, China, disse: “A precipitação de carbonato de cálcio em vários níveis de cimentação fortalece o solo ou a areia preenchendo gradualmente os poros entre as partículas. O biocimento também poderia ser usado para selar rachaduras no solo ou rocha para reduzir a infiltração de água”.
Uma alternativa sustentável ao cimento A produção de biocimento é mais verde e sustentável do que os métodos usados para produzir cimento tradicional. “Uma parte do processo de fabricação de cimento é a queima de matérias-primas a temperaturas muito altas, acima de 1.000 graus Celsius, para formar clínquer - o agente de ligação do cimento. Esse processo produz muito dióxido de carbono”, disse o professor Chu.
“No entanto, nosso biocimento é produzido à temperatura ambiente sem queimar nada e, portanto, é um processo mais verde, menos exigente em energia e neutro em carbono”. Dr. Yang Yang disse: “Em Cingapura, o lodo de carboneto é visto como material residual. No entanto, é uma boa matéria-prima para a produção de biocimento. Ao extrair cálcio do lodo de carboneto, tornamos a produção mais sustentável, pois não precisamos usar materiais como calcário, que precisa ser extraído de uma montanha.”
O carbonato de cálcio resultante aumenta sua resistência...
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O professor Chu acrescentou: “O calcário é um recurso finito - uma vez que acabou, acabou. A mineração de calcário também afeta nosso ambiente natural e ecossistema”. A equipe de pesquisa diz que, se a produção de biocimento pudesse ser dimensionada para os níveis de fabricação de cimento tradicional, o custo total de sua produção em comparação com o cimento convencional seria menor, o que tornaria o biocimento uma alternativa mais ecológica e barata ao cimento.
Se a produção de biocimento pudesse ser dimensionada para os níveis de fabricação de cimento tradicional, o custo total de sua produção em comparação com o cimento convencional seria menor, o que tornaria o biocimento uma alternativa mais ecológica e barata ao cimento
Restaurar monumentos e fortalecer as costas Outra vantagem do método da equipe da NTU na formulação do biocimento é que tanto a cultura bacteriana quanto a solução de cimentação são incolores. Quando aplicado em solo, areia ou rocha, sua cor original é preservada. Isso o torna útil para restaurar antigos monumentos e artefatos rochosos. Por exemplo, o Dr. Yang Yang usou o biocimento para reparar antigos monumentos de Buda na China. O biocimento pode ser usado para selar lacunas em monumentos rachados e tem sido usado para restaurar pedaços quebrados, como os dedos das mãos de um Buda. Como a solução é incolor, os monumentos mantêm a cor original, mantendo o trabalho de restauração fiel à história.
Em colaboração com agências nacionais relevantes em Cingapura, a equipe está testando seu novo biocimento no East Coast Park, onde está sendo usado para fortalecer a areia da praia. Ao pulverizar as soluções de biocimento sobre a areia, forma-se uma crosta dura, evitando que a areia seja levada para o mar.
A equipe também está explorando outras aplicações em larga escala de seu biocimento em Cingapura, como reparo de estradas selando rachaduras nas estradas, selando lacunas em túneis subterrâneos para evitar infiltrações de água ou até mesmo como terrenos de cultivo para recifes de corais, como larvas de carol gostam de crescer. em carbonato de cálcio.
(Esquerda para a direita) Dr Wu Shifan, pesquisador sênior, centro de soluções urbanas, escola de engenharia civil e ambiental, ntu e Professor Chu Jian, Presidente da Escola de Engenharia Civil e Ambiental, NTU segurando blocos de biocimento feitos de lodo de ureia e carboneto
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