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ISSN 16776968

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EDIÇÃO 244

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SOLSTÍCIO DE VERÃO TERAPIA DE VIAGEM 12

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OS SEGREDOS DE MONTE ALEGRE www.paramais.com.br

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Desenvolvimento sustentavel Em parceria com Representante Autorizado

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O sistema é alimentado com resíduos orgânicos

Bactérias decompõem o resíduo orgânico no biodigestor

O fertilizante líquido pode ser usado em jardins e plantações

O biogás é armazenado no reservatório de gás para ser usado em um fogão

O sistema tem capacidade de receber até 12 Litros de resíduos por dia.

O equipamento produz biogás e fertilizante líquido diariamente.

Totalmente fechado mantendo pragas afastadas.

Em um ano, o sistema deixa de enviar 1 tonelada de resíduos orgânicos para aterros e impede a liberação de 6 toneladas de gases de efeito estufa (GEE) para atmosfera.

O QUE COLOCAR NO SISTEMA

O QUE NÃO COLOCAR NO SISTEMA

Carne, frutas, verduras, legumes e restos de comida.

OBS: Máximo de duas cascas de cítricos por dia.

Resíduos de jardinagem, materiais não orgânicos (vidro, papel, plástico, metais). Resíduos de banheiro, produtos químicos em geral.

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REVISTA AMAZÔNIA

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N E S TA E D I Ç Ã O 243 - JUNHO - 2022

“TERAPIA DE VIAGEM”: AS FÉRIAS PODEM AJUDAR NA SAÚDE MENTAL E NO BEM-ESTAR?

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PUBLICAÇÃO Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

EDITORA CÍRIOS

ÍNDICE

OS SEGREDOS DE MONTE ALEGRE: TESOURO GUARDADO DA HISTÓRIA DAS CIVILIZAÇÕES AMAZÔNICAS

08 SOLSTÍCIO DE VERÃO INÍCIO OFICIAL DO VERÃO

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Ascom Sespa, Edilson Teixeira, Igor Nascimento, Joyce Assunção, Ronaldo G. Hühn, Thaís Siqueira, Victor Miranda; FOTOGRAFIAS: Ascom Sistema OCB/PA, Divulgação, David Alves, Marco Santos / Ag. Pará / Ag.Pará, João Gomes, Marcos Barbosa - Comus, NASA, Rfassbind / Wikimedia Commons, Unsplash/Annie Spratt, Unsplash/ Christopher Luther, Unsplash/Jessica Rockowitz, Unsplash/Xavier Mouton Photographie; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

C A PA

CUIDADOS COM O CORPO NO VERÃO

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23 Cinco invenções fascinantes para tornar sua casa mais sustentável Como as antigas cidades amazônicas foram construídas sem prejudicar a Natureza

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O estresse na vida selvagem

FAVOR POR

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A Ilha de Cotijuba ganha um Guia SócioTurístico para fomentar o turismo e a economia local Foto: Joyce Ferreira/COMUS

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O CALOR ESTÁ LIGADO

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A natureza variada do turismo significava que havia muitas oportunidades para incorporar tratamentos para doenças como a demência

“Terapia de viagem”: as férias podem ajudar na saúde mental e no bem-estar?

As férias podem não ser apenas uma oportunidade de recreação, mas também podem proporcionar benefícios mentais e de saúde geral Fotos Domínio público, Igor Brandão/Ag.Pará, Universidade Edith Cowen

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uitos de nós provavelmente já ouviram falar de musicoterapia e arteterapia – mas e a “terapia de viagem”?

Um novo artigo interdisciplinar da Edith Cowan University (ECU) propõe que mudemos a maneira como vemos o turismo, vendo-o não apenas como uma experiência recreativa, mas como uma indústria que pode fornecer benefícios reais à saúde.

A colaboração entre o Centro de Saúde de Precisão da ECU e a Escola de Administração e Direito descobriu que muitos aspectos de sair de férias podem ter um impacto positivo em pessoas com problemas ou condições de saúde mental.

O pesquisador principal, Jun Wen, disse que a equipe diversificada de especialistas em turismo, saúde pública e marketing investigou como o turismo pode beneficiar aqueles que vivem com demência.

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“Especialistas médicos podem recomendar tratamentos de demência, como musicoterapia, exercícios, estimulação cognitiva, terapia de reminiscência, estimulação sensorial e adaptações às refeições e ao ambiente do paciente”, disse Wen. “Tudo isso também é encontrado com frequência durante as férias. “Esta pesquisa está entre as primeiras a discutir conceitualmente como essas experiências de turismo podem funcionar como intervenções de demência”.

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Diversão de férias… ou tratamento?

Wen disse que a natureza variada do turismo significava que havia muitas oportunidades para incorporar tratamentos para doenças como a demência.

Por exemplo, estar em novos ambientes e ter novas experiências pode proporcionar estimulação cognitiva e sensorial.

“O exercício tem sido associado ao bem-estar mental e viajar geralmente envolve maior atividade física, como mais caminhadas”, disse Wen. “As refeições costumam ser diferentes nas férias: geralmente são mais assuntos sociais com várias pessoas e as refeições em estilo familiar influenciam positivamente o comportamento alimentar dos pacientes com demência.

“E depois há o básico, como ar fresco e sol, aumentando os níveis de vitamina D e serotonina. “Tudo o que se junta para representar uma experiência de turismo holística facilita ver como os pacientes com demência podem se beneficiar do turismo como intervenção”.

Uma mudança de pensamento Wen disse que o impacto do COVID-19 nas viagens nos últimos anos levantou questões sobre o valor do turismo além do estilo de vida e dos fatores econômicos.

Aventure-se na natureza

Parque do Utinga: convívio harmônico entre homem e meio ambiente

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Passear de barco em férias pela Amazônia

Maneiras pelas quais viajar é bom para sua mente Há muitos bons argumentos sobre por que viajar é importante. Mas você sabia que existem pelo menos onze razões convincentes de que é bom para sua saúde mental? Esteja você planejando a grande viagem do próximo ano ou simplesmente ansioso para um passeio de domingo, viajar pode ter efeitos psicológicos positivos em sua psique. Descubra as maneiras pelas quais viajar é benéfico para sua saúde mental, abaixo.

1. Viagens Revelam Oportunidades de Crescimento 2. Você ganhará uma perspectiva mais ampla sobre o mundo 3. Renova seu senso de admiração e curiosidade 4. Ajuda você a se tornar mais intuitivo 5. Inspira nova criatividade 6. Ajuda você a ficar em forma, física e mentalmente

“Descobriu-se que o turismo aumenta o bem-estar físico e psicológico”, disse ele. “Então, após o COVID, é um bom momento para identificar o lugar do turismo na saúde pública – e não apenas para turistas saudáveis, mas também para grupos vulneráveis”.

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7. Combate o estresse diário 8. Constrói sua resiliência 9. Aumente sua felicidade 10. Re-prioriza seu próprio autocuidado 11. Fortalece a Confiança e a Auto-Estima

Wen disse esperar que uma nova linha de pesquisa colaborativa possa começar a examinar como o turismo pode melhorar a vida de pessoas com várias condições. “Estamos tentando fazer algo novo na ponte entre turismo e ciência da saúde”, disse ele.

“Teremos que haver mais pesquisas empíricas e evidências para ver se o turismo pode se tornar uma das intervenções médicas para diferentes doenças, como demência ou depressão. “Então, turismo não é só viajar e se divertir; precisamos repensar o papel que o turismo desempenha na sociedade moderna”.

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A Pedra do Pilão no Parque Estadual de Monte Alegre (Pema), gerido pelo Ideflor-Bio

Os segredos de Monte Alegre: tesouro guardado da História das civilizações amazônicas O município de Monte Alegre representa uma das mais antigas fundações urbanas da Amazônia. Sua origem antecede a própria ocupação da região pelos colonizadores lusitanos ao longo do Rio Amazonas Texto *Israel Pegado Fotos Arquivo Ascom Paratur, Arquivo Ascom / Ideflor-bio, Ascom Setur Pará

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o século XVII, preocupado com a presença constante de invasores estrangeiros, o governo português enviou várias expedições à Amazônia, a fim de combatê-los.

Em 1639, os primeiros colonizadores portugueses chegaram a região do Médio Amazonas, integrando à expedição comandada pelo capitão Pedro Teixeira.

O primeiro local a ser visitado foi o aldeamento de Gurupatuba, localizado à margem do rio de mesmo nome, nome herdada dos índios habitantes da região.

Em 27 de fevereiro de 1758, o aldeamento Gurupatuba foi elevado à condição de vila, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Governador e Capitão-General do Grão Pará, irmão de Marquês de Pombal. Mais tarde, com o objetivo de homenagear um pequeno povoado existente no norte de Portugal, Mendonça Furtado substituiu o nome de Gurupatuba por Monte Alegre.

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Pinturas rupestres com idade aproximada de 12 mil anos

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É essa Monte Alegre que guarda preciosidades únicas e imperdíveis para qualquer turista. O município localizado na região Oeste do estado do Pará reúne riqueza histórica milenar em serras repletas de cavernas, grutas, cachoeiras e pinturas rupestres com idade aproximada de 12 mil anos. Todo paraense, e por que não dizer, todo brasileiro deveria conhecer esse patrimônio. Aliás, é frequente a visitação de turistas internacionais. No Parque Estadual Monte Alegre (Pema) estão sítios arqueológicos que guardam artes rupestres, com pinturas e gravuras registradas em rochas, comprovando a existência humana dos povos pré-Colombianas na Amazônia há quase 12 mil anos.

Desde que o parque foi criado, em 2001, essas pinturas pré-históricas se tornaram um grande atrativo turístico da região, atraindo muitos visitantes.

O Parque Estadual Monte Alegre é uma Unidade de Conservação que pertence ao Grupo de Proteção Integral, que está inserido em sua totalidade de extensão na Área de Proteção Ambiental Paytuna, com aproximadamente 3,7 mil hectares, o Pema se estende entre riquezas naturais, culturais e históricas, como 15 sítios arqueológicos, rios, florestas, montanhas e cavernas.

Sítios arqueológicos que guardam artes rupestres, com pinturas e gravuras registradas em rochas

“Monte Alegre guarda um dos maiores tesouros da Amazônia, preservados no Parque Estadual de Monte Alegre (Pema), que é gerido pelo Ideflor-Bio e possui um registro arqueológico das primeiras populações que habitaram a Amazônia, em uma série de pinturas rupestres, além de uma paisagem incrível”, afirma do secretário de Turismo do Pará, André Dias.

Da Pedra do Mirante boa parte do Parque Estadual Monte Alegre

Serra da Lua, com seu paredão de pedras de inúmeras gravuras

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O Pema oferece opções variadas para os amantes do ecoturismo e turismo de aventura.

Os visitantes que pretendem ir aos principais sítios arqueológicos precisam de disposição e uma boa dose de energia, mas certamente serão recompensados ao conhecer a natureza ainda em sua plenitude e parte da história da existência humana na região ainda pouco explorada. O passeio inicia pela PA-255 até a Linha Ererê que leva ao Centro de Visitação, mantido pelo Governo do Estado do Pará. O complexo turístico conta com banheiros, lanchonete, circuito de malocas e futuros espaços para um museu, biblioteca e loja de artesanato. Recomenda-se o uso de roupas leves e apropriadas para trilhas, tênis macios e confortáveis, água, chapéu e protetor solar.

Bem na frente do Centro de Visitação está a Serra da Lua, com seu paredão de pedras de inúmeras gravuras. Para ajudar aos visitantes, a trilha possui um corrimão que facilita na subida até as pinturas rupestres, visto que o caminho é íngreme e pedregoso.

A recompensa é uma experiência singular.

De uma plataforma é possível observar de perto as pinturas milenares. A mais famosa pintura tem o formato de um círculo com aproximadamente um metro de diâmetro simbolizando a lua, daí o nome do lugar, de acordo com os moradores locais. As pinturas se estendem por quase 200 metros do paredão. São figuras em tons amarelo e vermelho representando animais, formas geométricas e especialmente mãos. O melhor horário de visitação do local é pela manhã. A próxima dica é a majestosa Serra da Paituna (ou Paytuna na linguagem indígena) com a sua lendária Pedra do Pilão. Uma região de belíssimos lagos e paisagem exuberante. No caminho, destaque para os dois monólitos, que merecem registro fotográfico e selfies: a Pedra da Tartaruga e a Pedra do Cogumelo.

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Monólito são formações rochosas de aparência exótica resultante da erosão eólica ao longo dos séculos. A pouco mais de 1,5 km de caminhada está a Caverna da Pedra Pintada, com os vestígios chamados “paleoíndios”, que tomam conta do local com incontáveis símbolos, para nós, simples mortais, desconhecidos. A caverna tem cerca de 120 metros de altura em relação ao nível do rio Amazonas.

Os painéis com pinturas rupestres foram estudados pela antropóloga norte-americana Dra. Anna Roosevelt, a partir de 1991. Os trabalhos representam a primeira informação, cientificamente comprovada, sobre a presença desses seres primitivos na região amazônica. Na encosta da Serra da Paytuna, onde está o Painel do Pilão, é possível se deparar desenhos e gravuras que fazem registros atemporais das sociedades que habitavam a região, que dão margem para infindáveis interpretações e que encantam turistas de todos os lugares do mundo.

A Arte rupestre de Monte Alegre, da pesquisadora Edithe Pereira, do Museu Emílio Goeldi

Parecendo um Calendário, como se indicassem a contagem de dias

“A gente tem trabalhado diversas formas na região para que o turismo possa se desenvolver.

Fizemos vários cursos de condutores ambientais de Trilhas e Caminhadas. Estamos planejando também cursos de Arqueologia para esses condutores. Nós também trabalhamos com a promoção do espaço, para que mais pessoas conheçam. Levamos agora recentemente lá a Família Schurmann, que divulgou bastante o Parque nas suas redes sociais. Também demos apoio à comercialização, levando empresários na região para estruturar produtos e serviços.

Importante ainda o trabalho na estruturação em parceria com o Ideflor-Bio com a segmentação de produtos para melhorias no parque, que possam deixá-lo ainda mais atrativo para o turista. Em parceria com outros órgãos estamos buscando formas de melhorar a experiência do turista no local e assim gerar mais emprego e renda na região, através desse fluxo turístico”, explica o secretário André Dias.

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Arqueologia Os dados que os arqueólogos têm em mãos hoje permitem afirmar que pintores trabalharam na região de Monte Alegre por vários milênios. Essa configuração mais recente do legado dos antigos povos amazônidas emerge a partir de comparações estilísticas, presentes nas cerâmicas e nas pinturas, tanto de Monte Alegre como da Prainha, outro sítio arqueológico amazônico sob constantes análises científicas.

Nessas pinturas mais recentes, o tema dominante é a figura humana, mas ele não é uma exclusividade, visto que algumas figuras são de animais ou de grafismos puros.

As pinturas paraenses e dos demais Estados da Amazônia brasileira, como as de Roraima e do Amapá, afirma Pereira, estão mais próximas de artes rupestres identificadas nos outros países amazônicos, como na Colômbia e na Venezuela. Atualmente a região vem sendo objeto de estudos específicos trazendo uma notável contribuição científica nos campos da espeleologia (estudo da formação e constituição de grutas e cavernas naturais) e da arqueologia amazônicas. Destaca-se que as áreas que contém os sítios arqueológicos estão relacionadas a uma das mais importantes estruturas geológicas da bacia sedimentar do Médio-Baixo Amazonas denominada Domo de Monte Alegre, localizado na porção centro-sul do município, a noroeste da sede municipal.

O Domo de Monte Alegre é constituído por rochas do Período Paleozoico com idades estimadas entre 380 e 350 milhões de anos. Dica para saber mais: “ A Arte rupestre de Monte Alegre” livro da pesquisadora Edithe Pereira, do Museu Emílio Goeldi.

O Parque abriga 15 sítios arqueológicos, rios, florestas, montanhas e cavernas

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Para os wiccanos, a celebração do solstício de verão sempre será uma prática espiritual

Solstício de verão início oficial do Verão

Celebração wicca recorda de que a mudança, expressa na natureza, é inevitável Fotos Divulgação, Internet, Unsplash

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solstício de verão, época em que o hemisfério norte teve o máximo de horas de sol , aconteceu no dia 21 de junho – e foi comemorado pelos seguidores da Wicca, uma forma de paganismo contemporâneo, com um feriado conhecido como Litha.

Nesse dia, o Polo Norte esteve em sua maior inclinação em direção ao sol, criando o dia mais longo e o início oficial do verão.

Para o sociólogo da religião cuja pesquisa se concentrou no paganismo contemporâneo, para os wiccanos, é um dia de celebração e alegria pelo pleno retorno da luz.

A deusa fértil do solstício de Verão Os wiccanos observam oito sabás, ou feriados, ao longo do ano. O ano começa com Samhain, que é considerado o Ano Novo Wicca, seguido por Yule, Imbolc, Ostara, Beltane, Litha, Lughnasadh e Mabon. Estes formam o que é chamado de “Roda do Ano”.

Cada sabá celebra o que está acontecendo naquele momento na natureza.

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A Deusa da Primavera e do Verão

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Roda do ano. Os Sabás Pagãos

A Deusa é vista como eterna, mas sua forma muda ao longo do ano: de uma jovem mulher a uma mãe e, eventualmente, uma velha no outono; depois de volta para uma jovem na primavera seguinte. O Deus morre e renasce, passando de criança a amante e morrendo novamente a cada outono, o que os wiccanos acreditam que garante o crescimento das colheitas. Alguns Wiccanos veem as divindades como arquétipos ou símbolos, enquanto outros as veem como seres espirituais reais.

Em Litha, a Deusa é descrita como cheia de filhos e o Deus é visto como o mais viril. A imagem celebra a fertilidade, a força e o crescimento na natureza e na vida dos participantes.

A fertilidade na vida das pessoas pode assumir várias formas , como o foco no que elas perceberam no ano passado ou o que ainda está em desenvolvimento que elas esperam que se concretize na colheita do outono.

O solstício de verão, o auge da luz, é a época para celebrar a crescente fertilidade da natureza.

Como parte do ritual que marca cada sabá, a terra e as divindades são veneradas. Um “mito” central de cada sabbat é a relação mutável entre o Deus e a Deusa, que pode ter diferentes aspectos ou ser representada de várias formas.

Por exemplo, Diana pode representar a Deusa na juventude, Deméter o aspecto maternal da Deusa e Hécate a velha.

Cada sabá celebra um aspecto diferente da relação entre a Deusa e o Deus. Para a maioria dos wiccanos, esse mito é visto como um símbolo do ciclo contínuo da vida e da natureza. O crescimento da juventude à idade adulta, à velhice, à morte e depois ao ciclo contínuo de novo nascimento ou renascimento.

Para os wiccanos, esse mito é visto como um símbolo do ciclo contínuo da vida e da natureza

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Criando espaço sagrado durante os rituais

No solstício de Verão saboreando a Luz

Todos os sabás começam criando um espaço sagrado, principalmente ao ar livre quando o tempo permite.

Isso é feito por aqueles que conduzem o ritual andando em torno de uma área, cantando como uma forma de oração e aspergindo a área com água e sal, que se acredita serem limpeza espiritual.

Representantes dos elementos – terra, ar, fogo, água – respectivamente associados às quatro direções – norte, leste, sul e oeste – também são transportados ao redor do círculo. Por exemplo, um cristal, uma pena, uma vela acesa e uma concha podem ser carregados ao redor do círculo.

Todos os participantes são convidados a imaginar uma esfera de luz sobre o círculo e os espíritos ou divindades associados a cada uma das direções são convidados a entrar nela. Há então uma leitura ou poesia sobre a estação e o que ela significa na natureza e na vida das pessoas.

No solstício de inverno chegamos ao “dia mais curto”, a partir deste dia a luz estará crescendo

A deusa fértil do solstício de verão O verão é uma combustão de atividade.

O calor do Sol acaricia as árvores das florestas e brilha no movimento das águas dos oceanos à medida que sobe e bate na costa ou borbulha suavemente e corre rio abaixo.

Toda a vida está em plena celebração da energia ativa. Esta é a época da cura.

Rainha do Solstício de Verão

Nas celebrações de verão, uma fogueira é acesa e as pessoas pulam sobre ela, com um desejo de verão em suas mentes. Podem ser desejos pessoais para o próprio crescimento ou saúde do participante ou de alguém querido, ou pode ser para a proteção da Mãe Natureza, como desejar chuva se houver seca ou o fim das inundações se houver inundações. Esses rituais podem ser realizados sozinhos ou com outras pessoas. Mesmo aqueles que normalmente praticam sozinhos muitas vezes se juntam a outros para os sabás.

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Mudança e natureza No Yule, o sabá que celebra o solstício de inverno, o dia mais curto do ano e o início do inverno, é sempre lembrado que a partir deste dia a luz estará crescendo. Da mesma forma em Litha, os participantes são lembrados de que a partir de agora haverá uma diminuição na luz. O foco não está apenas no feriado e no que ele significa imediatamente na natureza e para os participantes, mas compreendê-lo dentro da roda giratória do ano. É um lembrete de que a mudança é inevitável e normal, mesmo que às vezes seja agradável e outras menos.

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A doença é a corrida da mente, a exaustão da mente. Entramos agora na fase de ação corporal e/ou consciência. Tiramos roupas pesadas e expomos nossa pele aos elementos com prazer. O Sol se torna nosso foco enquanto nos banhamos em seus raios ardentes, permitindo que a riqueza da força do Sol penetre em nossos poros, dando-nos um novo entusiasmo e entusiasmo. Depois de um dia maravilhoso de brincadeiras, somos carregados de energia e sentimos que não há nada que não possamos realizar. Através do nosso jogo, liberamos a energia estagnada contida em cada célula e permitimos a sinapse elétrica. A ação do nosso fogo interno rugindo para a vida engole e queima os bloqueios da mente.

No solstício de inverno chegamos ao “dia mais curto”, a partir deste dia a luz estará crescendo

O verão é talvez a única estação em que nós, como um todo, mergulhamos. Entramos na dança e parecemos viver no aqui e agora. Se na primavera nos unimos com a energia de uma mentalidade positiva, o verão se torna a ação ou energia ativa necessária para manifestar nossos objetivos no físico. Com uma atitude positiva já semeada em nossa memória celular, podemos dar os passos necessários e imperiosos para colocar em movimento e realizar aquelas áreas de nossa vida que devem ser cuidadas. Com a energia adicional do Sol, podemos facilmente superar os obstáculos que antes pareciam monumentais. Como nossa energia está em seu pico anual de todos os tempos, podemos amarrar quaisquer pontas soltas sem nos sentirmos puxados ou sobrecarregados.

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Cuidados com o corpo no Verão Fotos Agência Belém, Agência Pará, Divulgação

Dicas para aproveitar a estação mais quente do ano sem colocar a saúde em risco

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esse período em que as pessoas são muito ativas, se movimentam o tempo todo, as praias sempre lotadas, aumentam as atividades realizadas ao ar livre de todas as maneiras, portanto, devemos ter atenção em dobro quanto aos cuidados mínimos necessários para mantermos a Saúde em dia.

Durante esses dias de calor extremo, alguns problemas de saúde podem ser causados devido essas altas temperaturas. Ao longo do dia, o corpo precisa de muita hidratação e de sombra, e isso normalmente não acontece, mas o correto e ideal é aumentar a ingestão de líquidos e abusar da água, do suco de frutas e da água de coco.

Todos os dias, aplicar um bom hidratante, que ajuda a manter a quantidade adequada de água na pele.

Durante o verão, a radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e outros problemas.

Roupas e acessórios

Use e abuse de bonés e roupas leves

Além do filtro solar, no verão é importante usar chapéu e roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois eles bloqueiam a maior parte da radiação UV. Tecidos sintéticos, como o nylon, bloqueiam apenas 30%. Evite a exposição solar entre 10 e 16 horas (horário de verão).

As barracas usadas na praia devem ser feitas de algodão ou lona, materiais que absorvem 50% da radiação UV. Outro objeto que tem extrema importância são os óculos de sol, que previnem catarata e outras lesões nos olhos.

Use e abuse de bonés, viseiras, óculos escuros, chapéus e roupas leves, mas que cubram uma parte maior do corpo para se proteger do sol.

Na praia e na piscina, prefira ficar mais tempo embaixo do guarda-sol, tendas e barracas, para evitar exposição excessiva aos raios ultravioletas

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Filtro solar

Intensificar o uso de filtro solar

O verão é o momento de intensificar o uso de filtro solar, que deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. Os produtos com fator de proteção solar (FPS) 30, ou superior, são recomendados para uso diário e também para a exposição mais longa ao sol (praia, piscina, pesca etc.).

O produto deve proteger contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). Aplicar o produto 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva. Distribuí-lo uniformemente em todas as partes de corpo, incluindo mãos, orelhas, nuca e pés. Reaplicar a cada duas horas. Porém, atenção, esse tempo diminui se houver transpiração excessiva ou se entrar na água.

O uso de fluidos siliconados nas pontas dos cabelos impede que eles se danifiquem com o vento, sol ou maresia. É importante também proteger as cicatrizes, especialmente as novas, que podem ficar escuras se expostas ao Sol. Já as antigas também devem ser protegidas, pois há risco de desenvolvimento de tumores, apesar de ser um evento raro.

A proteção pode ser feita com uso de barreiras físicas como adesivos, esparadrapos ou por meio do uso de filtro solar.

Em crianças, inicia-se o uso do filtro solar a partir dos seis meses de idade, utilizando um protetor adequado para a pele que é mais sensível, de preferência filtros físicos. Recomenda-se buscar orientação com pediatra ou dermatologista sobre qual o melhor produto para cada caso. É preciso que crianças e jovens criem o hábito de usar o protetor solar diariamente.

SEGUNDA À SEXTA das 11hs às 15hs *Obs: DELIVERY NO IFOOD

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Alerta: pessoas de pele negra têm uma proteção “natural”, pela maior quantidade de melanina produzida, mas não podem se esquecer da fotoproteção, pois também estão sujeitas a queimaduras, câncer da pele e outros problemas.

Assim como as pessoas de pele mais clara, precisam usar filtro solar, roupas e acessórios apropriados diariamente.

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Excesso de sol pode causar acne solar

Doenças da pele

A combinação sol, areia, praia, piscina e excesso de suor elevam o risco de algumas doenças da pele:

Micoses

Infecções causadas por fungos e que podem ocorrer na pele, unhas e cabelos. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como calor, umidade e baixa de imunidade, estes fungos se reproduzem e passam então a causar a doença.

Os pés, a virilha e as unhas são os lugares mais comuns em que elas aparecem, mas isso não significa que outras partes do corpo estejam imunes. Vale lembrar que ninguém está livre delas, crianças, jovens, adultos e idosos. A melhor forma de evitá-las é manter hábitos de higiene, como: secar-se bem após o banho, principalmente áreas de dobras da pele, como virilha, entre os dedos dos pés e axilas. Deve-se também evitar andar descalço em pisos constantemente úmidos (lava-pés, vestiários, saunas). Recomenda-se, ainda, evitar calçados fechados o máximo possível, optando pelos mais largos e ventilados.

Importante também é usar somente o seu material para manicure.

Brotoejas

Pequenas bolinhas que surgem, especialmente em bebês, devido ao contato da pele com o suor, principalmente nas “dobrinhas” da própria pele ou das roupas. Podem ser bolhas transparentes com pouca coceira ou “bolinhas” avermelhadas que coçam bastante. Usar roupas leves e soltas e evitar locais muito abafados que propiciam a sudorese excessiva são algumas dicas para evitar brotoejas, sobretudo em pessoas predispostas.

Manchas e sardas brancas

As manchas e as sardas brancas surgem devagar e, quando menos se espera, lá estão elas. Representam danos que os raios solares causaram na pele e aparecem gradativamente com o tempo, principalmente nas áreas expostas da pele.

As manchas senis ou melanoses solares, em geral, são escuras, de coloração entre castanho e marrom. Surgem em áreas que ficam muito expostas ao sol, como a face, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros.

Já as sardas brancas aparecem quando há ação acumulativa da radiação solar sobre áreas de pele expostas ao sol de forma prolongada e repetida ao longo da vida. A melhor forma de evitá-las é não se esquecer do protetor solar. Essas lesões são benignas, não evoluem para o câncer da pele, entretanto, recomenda-se avaliação pelo dermatologista para diferenciá-las de lesões suspeitas, que merecem uma avaliação mais detalhada.

Acne solar

Provocada pela mistura da oleosidade aumentada da pele, sudorese, uso do filtro solar e da própria radiação solar. Recomenda-se lavar o rosto com um sabonete adequado para o tipo de pele, usar tônicos mais adstringentes e filtros solares com base aquosa ou em gel, o que pode diminuir a oleosidade.

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Praias do Chapéu Virado e Farol estiveram lotadas no Verão

Hábitos diários As temperaturas mais quentes exigem hidratação redobrada, por dentro e por fora.

Portanto, deve-se aumentar a ingestão de líquidos no verão e abusar da água, do suco de frutas e da água de coco. Todos os dias, aplicar um bom hidratante, que ajuda a manter a quantidade adequada de água na pele.

Alguns alimentos podem ajudar na prevenção aos danos que o sol causa à pele, como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, pois contêm carotenoides, substância que se deposita na pele e tem importante ação antioxidante.

Ela é encontrada em frutas e em legumes de cor alaranjada ou vermelha.

No verão estamos mais dispostos a comer de forma mais saudável, ingerindo carnes grelhadas, alimentos crus e cozidos; frutas e legumes com alto teor de água e fibras e baixo de carboidratos.

Apostar nesses alimentos ajuda na hidratação do corpo, previne doenças e adia os sinais do envelhecimento. No banho, recomenda-se usar sabonetes compatíveis com o tipo de pele, porém, sem excesso. A temperatura da água deve ser fria ou morna, para evitar o ressecamento.

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As altas temperaturas representam um inimigo para a circulação sanguínea. Com o excesso de calor, as veias do corpo se dilatam, o que pode causar inchaço, formigamento, sensação de peso e até dor nas pernas e nos pés. Por todas essas razões é necessário que existam alguns cuidados

Alimentação Sempre que estamos sentindo calor, o organismo trabalha para “refrescar o sistema”, uma vez que altas temperaturas podem nos prejudicar fisicamente.

Portanto, quando chegamos na estação mais quente do ano, o corpo entra em alerta, ele está o tempo todo trabalhando para mantermos uma temperatura saudável.

Então precisamos ajudar o nosso corpo a se preocupar com o que realmente importa, nos alimentando adequadamente. Alimentos pesados e gordurosos sobrecarregam o sistema digestivo, que precisa trabalhar em dobro para processar tudo. Esse excesso de trabalho pode causar problemas gastrointestinais, então prefira alimentos mais leves durante o verão, como frutas, saladas, legumes, preparos cozidos sem muitos molhos.

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Na sessão de treinamento em Mosqueiro

Pratique atividades físicas ao ar livre

Cuidado com os alimentos no calor

As atividades físicas são um grande aliado para manter a saúde no verão. Isso porque quando estamos praticando, sentimos uma alta necessidade de ingerir água, o que leva a uma boa hidratação durante o dia.

Quanto mais pesada for a sua sessão de treinamento, maior será o seu consumo de água no dia, e o seu corpo só tem a ganhar com isso.

Além dos benefícios para a saúde, no verão é o melhor momento para queimar calorias nos exercícios. Portanto, fique ativo sempre!

Quanto mais alta a temperatura, mais rápido os alimentos estragam. Por isso, sempre que uma refeição sobrar, guarde na geladeira ou, se não for possível, pelo menos em um lugar mais fresco e arejado.

Durante as estações mais quentes a probabilidade de acontecerem intoxicações alimentares é maior por causa disso; então desconfie de qualquer cheirinho estranho e não consuma refeições em qualquer estabelecimento. Avalie antes

Saúde dos cabelos

A higiene é fundamental

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Os cabelos, assim como a pele, também podem sofrer no verão. Vento, areia, sal, cloro, sol demais, tudo isso prejudica a saúde dos cabelos. Enxágue os cabelos com água doce depois de sair da piscina ou do mar; Se for ficar muitos dias na praia ou na piscina, use um shampoo antirresíduos para remover totalmente o cloro, o sal e demais impurezas dos cabelos; Evite usar muito calor nos cabelos durante o verão, como secador e chapinha; Prefira banhos frios ou mornos. Água quente é terrível para o cabelo; Mantenha sua rotina de hidratação normalmente, mas aumente a frequência. Se você hidrata o cabelo a cada 15 dias, experimente fazer isso uma vez por semana.

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Nas altas temperaturas do Verão de Salinas

Para um visual show Aposte em alimentos ricos em betacaroteno, como cenoura, mamão, tomate e laranja.

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Além de nutritivos e saborosos, estes itens deixam o seu bronzeado ainda mais bonito.Frutas, verduras e legumes ricos em vitamina C e E também

ajudam nesse processo, como limão, acerola e grãos em geral.Os antioxidantes presentes nesses alimentos ajudam a fazer com que o bronze dure mais.

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Evite as bebidas alcoólicas Assim como os alimentos gordurosos, as bebidas alcoólicas também influenciam diretamente no funcionamento do organismo.Elas causam uma intoxicação passageira no corpo, que leva à famigerada ressaca no dia seguinte. Além disso, o álcool estimula a micção e a transpiração, o que aumenta a perda de água e pode causar desidratação, então beba com moderação e só se você for maior de idade.

Durma em um ambiente fresco Na hora de dormir, você deve estar confortável para aguentar as altas temperaturas.

Aposte em alimentos ricos em betacaroteno

Existem algumas técnicas para melhorar o sono em altas temperaturas. Uma delas é tomar banho antes de dormir, evitar alimentos quentes e utilizar roupas confortáveis.É muito importante que você garanta um sono de qualidade durante o período de sol, pois, caso isso não aconteça, você pode ter uma indisposição e sonolência no dia seguinte.

Conclusão

Dormindo de rede para afugentar as altas temperaturas do Verão

As altas temperaturas do Verão deixam todos bastante desconfortáveis em alguns momentos. É possível diminuir essa sensação com algumas técnicas e adotando hábitos que às vezes esquecemos. Esteja sempre hidratado, bem alimentado e protegido, e esteja sempre preparado para as mais altas temperaturas do Verão.

No município de Maracanã, na região do salgado paraense, na Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal/Maiandeua

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Cada onda de calor ‘mais intensa e mais provável’ por causa do colapso climático

O calor está ligado Fotos Environmental Research: Climate, Unsplash

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ada onda de calor experimentada hoje se tornou mais intensa e mais provável de acontecer por causa do colapso climático, alertaram os cientistas.Uma análise dos riscos climáticos extremos mostra que, para alguns, como as ondas de calor, é “inequívoco” que estão piorando por causa do aquecimento global, e o impacto em termos de vidas perdidas e custos financeiros está sendo subestimado. Para outros, como os ciclones tropicais, existem variações entre as regiões e o papel que as mudanças climáticas desempenham em cada evento.

Intenso Mas secas severas em muitas partes do mundo não se devem às mudanças climáticas, disse a revisão de cientistas da Universidade de Oxford, Imperial College London e da Universidade Victoria de Wellington, na Nova Zelândia.

Milhares de pessoas se refrescam em uma piscina gigante ao ar livre na cidade chinesa de Zhengzhou

Eventos climáticos extremos ligados às mudanças climáticas causaram um grande número de mortes e custaram bilhões de libras em danos nas últimas décadas, disse o estudo publicado na revista Environmental Research: Climate. A revisão analisou informações dos últimos

relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) e resultados do crescente corpo de estudos de atribuição que usam observações meteorológicas e modelos climáticos para identificar o papel do aquecimento global em eventos específicos.

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Não há dúvida de que a mudança climática é realmente uma mudança absoluta quando se trata de ondas de calor”, em todo o mundo

“Existem fatores locais, como mudanças no uso da terra, que podem mudar muito mais, mas não há dúvida de que a mudança climática é realmente uma mudança absoluta quando se trata de ondas de calor”, em todo o mundo, disse ela. Não era mais necessário esperar pelos estudos de atribuição – que ela ajudou a criar – em ondas de calor individuais para saber que elas estavam sendo impulsionadas pelas mudanças climáticas, disse ela.

No Reino Unido, as pessoas pensavam em construir defesas contra inundações para se adaptar ao aquecimento global, mas a grande mudança para a Grã-Bretanha quando se tratava de mudança climática estava nas ondas de calor – e o calor extremo era mortal, disse ela. Mas em outros extremos, como a seca, o papel das mudanças climáticas estava sendo superestimado.

Ele se concentrou em mudanças em cinco perigos – ondas de calor, inundações baseadas em chuvas, ciclones tropicais, incêndios florestais e secas – e os impactos de eventos específicos recentes, no que os pesquisadores disseram ser o ponto de partida para um inventário sobre os efeitos e custos das mudanças climáticas. A coautora do estudo, Friederike Otto, do Imperial College London, disse que era “absolutamente” o caso de que o colapso climático já estivesse tornando as ondas de calor mais prováveis e intensas.

Ondas de calor “Podemos dizer com muita confiança que cada onda de calor que está ocorrendo hoje se torna mais intensa e mais provável por causa das mudanças climáticas.

Grandes lacunas nas pesquisas publicadas ainda escondem toda a extensão dos danos causados pelas mudanças climáticas

Onda de calor histórica e perigosa no nordeste da Ásia bate recorde nacional de junho no Japão. Uma cidade do leste do Japão registrou recentemente a temperatura mais alta já registrada no país durante o mês de junho desde o início dos registros climáticos, já que a temperatura ultrapassou os 40 graus Celsius

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Incêndios e inundações: a ciência pode ligar o clima extremo às mudanças climáticas?

Preparar O Dr. Otto apontou para a África Oriental, que tem um clima naturalmente altamente variável que contribui para a seca, e alertou que o desastre está ligado à pobreza e à falta de sistemas e infraestrutura de saúde. Os autores do estudo dizem que é necessário registrar o impacto do clima extremo de forma muito mais

sistemática em todo o mundo, pois a falta de dados sobre eventos anteriores torna mais difícil lidar com futuros extremos.

O trabalho para atribuir extremos climáticos às mudanças climáticas precisa ser aprimorado em países de baixa e média renda, onde há grandes lacunas e onde o impacto do aumento das temperaturas globais será maior, diz o jornal.O autor principal, Ben Clarke, da Universidade de Oxford, disse:

“O aumento de eventos climáticos mais extremos e intensos, como ondas de calor, secas e chuvas fortes, aumentaram dramaticamente nos últimos anos, afetando pessoas em todo o mundo.“Entender o papel que as mudanças climáticas desempenham nesses eventos pode nos ajudar a nos preparar melhor para eles. Também nos permite determinar o custo real que as emissões de carbono têm em nossas vidas”.

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Cinco invenções fascinantes para tornar sua casa mais sustentável Texto *Maia Mulko Fotos Ecocapsule, Foester/Wikimedia Commons, Konev Timur/iStock, Patricia Cudzisova/Wikimedia Commons

E há mais por vir

A

energia renovável está se tornando mais popular a cada dia.

Nos Estados Unidos, o uso de energia renovável cresceu 90% nos últimos 20 anos, com as energias renováveis representando quase 20% da geração de eletricidade nos EUA em escala em 2020.

De acordo com a Agência Internacional de Energia, a energia limpa pode responder por cerca de 95% do aumento da capacidade global de energia entre agora e 2026 .

A razão pela qual a energia renovável está vendo esse notável aumento no crescimento são os muitos benefícios ambientais e econômicos que ela tem. É muitas vezes referida como energia “limpa” porque geralmente produz muito menos emissões de gases de efeito estufa e muito menos poluição do ar.

Economicamente, muitas formas de energia renovável chegaram ao ponto em que são menos dispendiosas do que os combustíveis fósseis. De acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) , em 2021, a maioria das fontes de energia renovável eram mais baratas do que as opções mais baratas de combustíveis fósseis.

EcoCapsule e painéis fotovoltaicos

Atualmente, os proprietários que desejam gerar sua própria energia renovável têm várias opções. Dependendo da localização, tipo de propriedade e regulamentos locais, as opções podem incluir pequenos sistemas de energia eólica, sistemas hidrelétricos domésticos, bombas de calor com fonte de ar (ASHP) ou painéis solares no telhado. Mas existem outros sistemas de energia limpa menos conhecidos que você pode querer considerar. Aqui estão alguns deles.

Para permitir que você gere energia solar diretamente de suas paredes externas ou telhado

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1.Tinta solar A tinta solar está sendo desenvolvida para permitir que você gere energia solar diretamente de suas paredes externas ou telhado. Tecnicamente, funcionaria em qualquer grande superfície exposta à luz solar e também poderia ser usado para aumentar a eficiência dos painéis solares. Atualmente, existem vários tipos diferentes de tinta solar sendo desenvolvidos, incluindo: Células solares de ponto quântico coloidal: Criada por pesquisadores da Universidade de Toronto, esta tinta fotovoltaica é feita de nanopartículas absorventes de luz espalhadas sobre um filme especial. Essas nanopartículas —chamadas de pontos quânticos— podem produzir uma corrente elétrica graças às suas propriedades semicondutoras. Os pesquisadores ainda estão trabalhando para aumentar sua eficiência e vida útil.

Tinta solar perovskita: a perovskita é um material absorvente de luz e semicondutor que também pode transformar energia solar em energia elétrica. Em 2014, pesquisadores da Universidade de Sheffield desenvolveram uma maneira de pulverizar células de perovskita líquidas em superfícies, para criar células solares em spray. No futuro, isso poderia ser integrado em superfícies de edifícios, vidros de janelas, telhados e outras superfícies.

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Uma pesquisa do MIT em 2019 concluiu que a incorporação de uma camada de material de revestimento transparente em cima da tinta solar poderia melhorar a condutividade elétrica desse tipo de tinta solar em até 10 vezes mais do que a tinta solar sozinha.

Tinta solar coletora de hidrogênio Desenvolvida pela primeira vez pelo Royal Melbourne Institute of Technology, esta tinta solar usaria um composto chamado sulfeto de molibdênio sintético, que absorve água do ar e também atua como semicondutor, usando energia da luz solar para dividir átomos de água em hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio seria então usado como fonte de energia renovável. A mistura deste composto com partículas de óxido de titânio pode formar parte de uma tinta que absorve o sol e gera hidrogênio.

Nenhuma dessas tintas solares está sendo fabricada comercialmente ainda e ainda não são tão eficientes quanto os painéis solares à base de silício, mas espera-se que sejam mais desenvolvidas e possam se tornar comercialmente disponíveis em um futuro próximo.

Conexão direta do painel solar à bateria

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Energia de hidrogênio - a tinta solar pode gerar energia infinita a partir da luz solar e do vapor de água

Enquanto isso, pintar seu telhado com tinta refletiva solar já disponível pode reduzir o acúmulo de calor nas salas e áreas abaixo, reduzindo a necessidade de ar condicionado e diminuindo o uso de energia. Esse tipo de tinta já é amplamente utilizado em prédios comerciais. Em 2020, os pesquisadores desenvolveram uma tinta superbranca que era tão reflexiva que pode resfriar uma superfície abaixo da temperatura do ar circundante.

2. Combustível térmico solar e bateria de água caseira A geração solar tem um fator restritivo importante: os painéis solares são eficazes principalmente quando está ensolarado. Os dias nublados reduzem significativamente a eficiência dos painéis solares – os painéis solares geralmente funcionam com 10 a 25% de sua eficiência quando o sol é obstruído por nuvens.

A solução para isso é através do armazenamento. A energia solar geralmente é armazenada em baterias, que podem manter uma casa movida a energia solar funcionando à noite ou quando o clima resulta em uma geração reduzida. Mas esta não é uma solução em grande escala. É por isso que os cientistas estão procurando outras alternativas.

Em 2018, cientistas suecos desenvolveram um líquido que promete armazenar energia solar por até 18 anos.

Eles desenvolveram um “combustível solar térmico” líquido que funciona como uma bateria recarregável, só que usa energia solar em vez de energia elétrica.

O líquido é bombeado através de tubos transparentes. Ao entrar em contato com a luz solar, o combustível se transforma em um isômero rico em energia, capturando energia nas ligações químicas do isômero.

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Essa energia permanece presa mesmo quando a molécula esfria. Quando o líquido flui através de um catalisador, a molécula retorna à sua forma original, liberando a energia armazenada na forma de calor.

Uma solução de armazenamento mais útil para os proprietários foi apresentada por um engenheiro que administra um canal no YouTube chamado Quint BUILDs. Este DIYer americano usou energia solar para bombear água para um tanque em seu telhado. Ele então usou a energia dessa água para gerar uma corrente elétrica como você pode ver no vídeo a seguir.

3. Turbinas de tubulação de água para recuperação de energia

A barreira para a energia solar sempre foi o armazenamento. Agora, o sol engarrafado tem uma vida útil de 18 anos. Pesquisadores inventaram um isômero líquido que pode armazenar e liberar energia solar

A energia hidrelétrica de recuperação é uma técnica que pode permitir que você aproveite a energia da água que flui pelos canos de sua casa. Consiste em usar microturbinas para transformar a pressão da água em corrente elétrica, com a ajuda de um pequeno gerador. A técnica já está sendo utilizada em alguns sistemas urbanos de água para recuperar parte da energia liberada, por meio do uso de válvulas redutoras de pressão. O gerenciamento preciso da pressão é importante no fornecimento de água, pois muita pressão nas tubulações pode levar à perda de água. As empresas de água usam válvulas redutoras de pressão para regular o fluxo e a pressão da água em grandes linhas subterrâneas e garantir que a água seja fornecida na pressão adequada.

Esquema de um vaso sanitário móvel movido a energia solar usando células de eletrólise de efluentes (WEC) para tratamento de efluentes sanitários

Armazenando energia solar no meu telhado

Duas empresas separadas no Oregon desenvolveram e testaram sistemas que usam novas válvulas de recuperação de pressão que combinam controle de pressão inteligente com tecnologias micro-hídricas para gerar energia a partir do fluxo de água através de tubulações municipais.

Eventualmente, sistemas hidrelétricos de recuperação de energia como esse podem revolucionar os sistemas de micro-hidrelétricas para residências, permitindo que os proprietários usem a água que flui através de seus canos para gerar energia renovável.

4. Biocombustível de resíduos alimentares

Desperdício de alimentos contém lipídios, fosfatos, carboidratos, etc., e libera gases naturais como metano e dióxido de carbono à medida que se decompõe

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Um estudo de 2020 da Penn State mostrou que as famílias americanas desperdiçam cerca de 30% dos alimentos que compram.

Isso é muito dinheiro desperdiçado - e energia desperdiçada. Uma maneira de recuperar algumas dessas perdas é transformar o desperdício de alimentos em energia.

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5. Ecocápsulab

Biodigestor comercializado pela AmazônaTec

Ecocapsule, micro-unidade autossustentável em forma de ovo

Enquanto vários pesquisadores estão trabalhando em maneiras de transformar o desperdício de alimentos em biocombustíveis comerciais, de acordo com um entusiasta da ciência da Índia chamado Jayanth Sakunaveeti, você pode criar um sistema de biocombustível caseiro por apenas US $ 2. Este homem usou uma lata de água e canos de PVC para construir um recipiente hermético onde ele poderia deixar restos de comida para apodrecer. Tudo isso pode ser convertido em bioetanol, biodiesel e bio-óleo. A produção de biocombustíveis a partir do desperdício de alimentos não é novidade , mas Jayanth Sakunaveeti conseguiu produzir biogás em casa coletando e queimando os gases da decomposição dos alimentos.

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Uma maneira de reduzir sua pegada de energia é reduzir o tamanho de sua casa. Isso é parte do motivo da tendência da casa minúscula.

O tamanho menor não só se traduz em menos energia e materiais usados na construção, mas também menos energia usada para aquecer, resfriar e alimentar uma pequena casa – economizando dinheiro e reduzindo as emissões de carbono. Existem milhares de pequenas casas por aí, mas uma opção moderna é uma EcoCapsule . Isso é algo que você pode transformar em uma casa fora da rede, bem como usar como escritório em casa, hotel pop-up, glamping, estação de pesquisa - em qualquer lugar que seja necessário espaço extra.

Criada por uma empresa eslovaca, a EcoCapsule é uma micro-unidade autossustentável em forma de ovo equipada com um conjunto de células solares de 880 watts no telhado, uma turbina eólica de baixo ruído de 750 watts em um poste telescópico, um gerador de calor passivo unidade de recuperação para ventilação e aquecimento de água e um sistema de filtragem de água que capta a água da chuva, a filtra e a limpa com uma lâmpada LED UV para torná-la aproveitável. Filtros adicionais são instalados nas torneiras para fornecer água potável.

Para armazenamento de energia solar, o EcoCapsule usa uma bateria de 9,6 quilowatts-hora que dura aproximadamente 4 dias.

A cozinha da EcoCapsule

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O estresse na vida selvagem Como o estresse é transmitido de um animal para outro é o tema de estudo de ecologistas comportamentais e pesquisadores de comportamento coletivo.

Texto *Universidade de Constança Fotos Hanja Brandl, Tommy Hansen, Universidade de Zurique.

Os sistemas de estresse são poderosos mediadores entre o equilíbrio dinâmico sistêmico do organismo e as mudanças em seu ambiente além do nível das flutuações previstas. A ativação excessiva ou insuficiente das respostas dos sistemas de estresse pode afetar a saúde, a sobrevivência e o sucesso reprodutivo de um animal. Embora as respostas fisiológicas ao estresse e sua influência no comportamento e no desempenho sejam bem compreendidas no nível individual, permanece amplamente desconhecido se – e como – indivíduos estressados podem afetar os sistemas de estresse de outros membros do grupo e, consequentemente, seu comportamento coletivo. Indivíduos estressados podem sinalizar diretamente a presença de um estressor (por exemplo, por meio de uma chamada de alarme ou feromônios), ou uma ativação aguda ou crônica dos sistemas de estresse pode ser percebida por outros (como uma sugestão indireta) e se espalhar por contágio social. Essa transmissão social de respostas ao estresse poderia então amplificar os efeitos dos estressores, impactando as interações sociais, a dinâmica social e o desempenho coletivo dos grupos. Como as vias neuroendócrinas da resposta ao estresse são altamente conservadas entre os vertebrados, a transmissão de estados fisiológicos de estresse pode ser mais difundida entre animais não humanos do que se pensava anteriormente.

E

“

stou estressado!” Todos nós já dissemos esta frase muitas vezes. O estresse é um fenômeno generalizado entre os seres humanos. Ocorre quando nos sentimos ameaçados ou sobrecarregados, por exemplo, temos muito trabalho ou estamos em perigo iminente. Comunicamos aos outros que estamos estressados por meio de nosso comportamento e mudanças fisiológicas. Assim, o estresse também pode transmitir informações e até ser útil para a sobrevivência em determinadas situações. Por outro lado, a disseminação massiva do estresse, que pode ser transmitido de um indivíduo para outro, não raramente leva a situações perigosas em grupos, como pânico em massa.

Rebanho de estorninhos ao pôr do sol na Dinamarca

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Como o estresse é transmitido de um animal para outro em estudo da ecologista comportamental e pesquisadora de comportamento coletivo Dr. Hanja Brandl

No entanto, não são apenas os humanos, mas também os animais que experimentam e transmitem o estresse. Este é o foco de pesquisa da pesquisadora de comportamento coletivo Dra. Hanja Brandl, do Cluster of Excellence “Centre for the Advanced Study of Collective Behaviour” da Universidade de Konstanz. Em um artigo publicado recentemente na revista Proceedings B , ela descreve que a transmissão do estresse é um fenômeno que pode ser observado em diferentes espécies. Ela realizou o estudo em conjunto com seus coautores Jens Pruessner, professor de neuropsicologia da Universidade de Konstanz, e Damien Farine, professor de biologia evolutiva da Universidade de Zurique.

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O estresse está profundamente enraizado evolutivamente “Foi demonstrado repetidamente que o estresse pode ser transmitido de um humano para outro”, diz Brandl. “Muitas vezes, uma resposta fisiológica igualmente forte é desencadeada, mesmo que você nunca tenha experimentado o estresse.” Mas, o que se sabe sobre o estresse entre os animais? Como a maioria dos animais passa pelo menos parte de suas vidas associando-se socialmente com outros, ela concluiu que o estresse também é transmitido entre os animais.

E, de fato, a tese de Brandl foi confirmada por trabalhos anteriores que ela avaliou para este estudo. “Outros animais do grupo podem ficar tão estressados quanto o amigo que passou por algo ruim. O estresse está profundamente enraizado evolutivamente e o processo é semelhante em todos os vertebrados”, conclui.

Brandl e seus colegas, portanto, realizarão mais estudos empíricos em pássaros, camundongos e humanos para descobrir quais efeitos o estresse tem no grupo, por exemplo, dependendo do número de indivíduos afetados pelo estresse. Ela assume que este é um fator central na transmissão ou amortecimento do estresse, pois o estresse não é apenas amplificado em grupos, mas também pode ser reduzido.

Dra. Hanja Brandl é uma ecologista comportamental e pesquisadora de comportamento coletivo do Cluster of Excellence “Centro para o Estudo Avançado do Comportamento Coletivo” da Universidade de Konstanz

Identificando estressores para fortalecer a conservação da vida selvagem Quando os animais selvagens estão estressados? A serem mencionadas principalmente são as ameaças naturais às quais estão expostos, como os predadores. Quando esses fatores ocorrem com mais frequência do que o normal, o estresse se torna insalubre. As influências humanas aumentam o nível de estresse: “O aumento das mudanças no habitat ou Estorninhos migratórios sobrevoam a vila de Tidhar, no sul de Israel

Estresse psicológico em animais selvagens que vivem na natureza

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a poluição sonora e luminosa também têm impacto, pois afetam massivamente o ambiente dos animais”, explica Brandl. Grupos de animais são separados por construções humanas, precisam atravessar estradas e suportar barulho. Não é incomum que os animais durmam bem ao lado de postes de luz. “Os animais são parcialmente flexíveis e podem se adaptar às circunstâncias”, diz Brandl.

Além disso, cada indivíduo reage de forma diferente a situações estressantes.

“Através da transmissão do estresse, no entanto, mais animais podem sofrer estresse, mesmo membros do grupo que não são diretamente afetados pelo distúrbio. E, em algum momento, a resposta ao estresse – as adaptações que ajudam os animais a escapar melhor de estressores como predadores – não lhes dá mais uma vantagem de sobrevivência”.

Isso não só coloca em risco a saúde dos animais, mas também altera a estrutura social dos grupos. “Se soubermos como funcionam os mecanismos subjacentes e também levarmos em conta a dinâmica social dos grupos, podemos proteger melhor os animais”, diz Brandl.

Para nós, humanos, também, insights do mundo animal serão úteis, enfatiza o pesquisador: “Com humanos, não podemos medir bem a funcionalidade de grupos sob estresse em cenários naturais”. Por isso, os pesquisadores agora continuam seus estudos nos quais observam intensamente animais que, por exemplo, estão forrageando juntos, criam sua ninhada ou sincronizam seus movimentos com outros.

No futuro, isso tornará mais fácil responder e ajudar na transmissão do estresse em grupos de pessoas

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Como as antigas cidades amazônicas foram construídas sem prejudicar a Natureza Varredura a laser da Amazônia revela rede oculta de assentamentos antigos Texto *Universidade de Exeter Fotos Lidar Bolivien NATURE, Lidar-imagem, Nature

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ma rede recém-descoberta de cidades antigas “perdidas” na Amazônia poderia fornecer uma nova visão fundamental de como as civilizações antigas combinaram a construção de vastas paisagens urbanas enquanto viviam ao lado da natureza. Uma equipe de pesquisadores internacionais, incluindo o professor José Iriarte, da Universidade de Exeter, descobriu uma série de assentamentos intrincados na floresta de savana de Llanos de Mojos, na Bolívia, que ficaram escondidos sob as copas das árvores por séculos.

Cidade amazônica antiga

Os pesquisadores também encontraram uma vasta rede de reservatórios, calçadas e postos de controle, abrangendo vários quilômetros.A descoberta, dizem os pesquisadores, desafia a visão

da Amazônia como uma paisagem historicamente “própria”, mas foi o lar de um urbanismo inicial criado e administrado por populações indígenas por milhares de anos.

Duas imagens exatamente da mesma área do sítio Salvatierra.

Esquerda: um mosaico de fotos de imagens de drones; à direita.

Imagem Lidar do site Cotoca (gerada com “Relief Visualization Toolbox”)

As cidades, construídas pelas comunidades Casarabe entre 500-1400 d.C., apresentam uma variedade sem precedentes de estruturas elaboradas e intrincadas, diferente de qualquer outra descoberta anteriormente na região – incluindo terraços de 5m de altura cobrindo 22 hectares – o equivalente a 30 campos de futebol – e cônicas de 21m de altura. pirâmides.

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Rede de cidades antigas nas florestas de savana de Llanos de Mojos, na Bolívia

Fundamentalmente, os pesquisadores sustentam que essas cidades foram construídas e gerenciadas não em desacordo com a natureza, mas ao lado dela – empregando estratégias de subsistência sustentáveis bem-sucedidas que promoveram o conservacionismo e mantiveram a rica biodiversidade da paisagem circundante. A pesquisa, de Heiko Prümers, do Deutsches Archäologisches Institut , Carla Jaimes Betancourt, da Universidade de Bonn, José Iriarte e Mark Robinson, da Universidade de Exeter, e Martin Schaich , do ArcTron 3D, é publicada na revista Nature .

O professor Iriarte disse: “Há muito suspeitamos que as sociedades pré-colombianas mais complexas de toda a bacia se desenvolveram nesta parte da Amazônia boliviana, mas as evidências estão escondidas sob o dossel da floresta e são difíceis de visitar pessoalmente. Nosso sistema lidar revelou terraços construídos, calçadas retas, recintos com postos de controle e reservatórios de água. Existem estruturas monumentais que estão a apenas uma milha de distância, conectadas por 600 milhas de canais longos e elevados que conectam locais, reservatórios e lagos.

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“A tecnologia Lidar aliada a uma extensa pesquisa arqueológica revela que os povos indígenas não apenas manejaram as paisagens florestais, mas também criaram paisagens urbanas, o que pode contribuir significativamente para as perspectivas de conservação da Amazônia. “Esta região foi uma das primeiras ocupadas pelo homem na Amazônia, onde as pessoas começaram a domesticar culturas de importância global, como mandioca e arroz. Mas pouco se sabe sobre a vida cotidiana e as primeiras cidades construídas durante esse período”.

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A equipe de especialistas usou a tecnologia lidar – apelidada de “lasers no céu” – para espiar através do dossel da floresta tropical e examinar os locais, encontrados na floresta de savana do sudoeste da Amazônia. A pesquisa revelou insights importantes sobre a magnitude e magnificência dos centros cívico-cerimoniais encontrados enterrados na floresta.

Mostrou que o núcleo, central se espalhava por vários hectares, sobre o qual se encontravam estruturas cívico-cerimoniais em forma de U, montículos de plataforma e pirâmides cônicas de 21 m de altura.

Mapa da savana de Llanos de Mojos e da área de Cultura Casarabe

a, mapa da zona de amortecimento de 10 km sem limites de amortecimento mostrando como a região foi continuamente ocupada. b, Mapa de densidade de sítios Kernel mostrando a maior concentração de sítios na porção leste da área de estudo

A equipe de pesquisa sugere conservadoramente que a escala de trabalho e planejamento para construir os assentamentos não tem precedentes na Amazônia e é comparável apenas com os estados arcaicos dos Andes centrais.

Crucialmente, a equipe de pesquisa insiste que esta nova descoberta fornece uma nova visão fundamental sobre como esse antigo urbanismo foi realizado de forma sustentável e adotando o conservacionismo. Ao mesmo tempo em que as cidades foram

construídas, comunidades nos Llanos de Mojos transformaram as savanas amazônicas sazonalmente inundadas, aproximadamente do tamanho da Inglaterra, em paisagens agrícolas e aquícolas produtivas. O estudo mostra que os povos indígenas não apenas manejaram paisagens florestais, mas também criaram paisagens urbanas em conjunto – evidenciando estratégias de subsistência sustentáveis e bem-sucedidas, mas também um patrimônio cultural-ecológico até então desconhecido.

Autores do artigo com a tripulação na frente do helicóptero com o scanner lidar

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O co-autor, Dr. Mark Robinson, da Universidade de Exeter, acrescentou: “Essas cidades antigas eram centros primários de uma rede de assentamentos regionais conectadas por calçadas ainda visíveis e retas que irradiam desses locais para a paisagem por vários quilômetros. O acesso aos sites pode ter sido restrito e controlado.

“Nossos resultados acabam com os argumentos de que a Amazônia ocidental era escassamente povoada em tempos pré-hispânicos. O traçado arquitetônico dos grandes assentamentos da cultura casarabe indica que os habitantes desta região criaram uma nova paisagem social e pública.

“A escala, monumentalidade e trabalho envolvido na construção da arquitetura cívico-cerimonial, infraestrutura de gestão da água e extensão espacial da dispersão dos assentamentos se comparam favoravelmente às culturas andinas e estão em uma escala muito além dos assentamentos sofisticados e interconectados do sul da Amazônia”. www.paramais.com.br

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