PUBLICAÇÃO
DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Arquivo Pará +, Ascom Basílica Santuário de Nazaré, Bonnie Tsui, Padre Giovanni Maria Incampo, CRSP, Ronaldo G. Hühn; FOTOGRAFIAS: Arquivo Ascom Basílica Santuário de Nazaré, Arquivo Pará+, Ascom DFN, Ascom Guarda de Nazaré, Bonnie Tsui, Cruz Vermelha/ Júnior Corrêa, Davi Souza, DFN, Domínio público, Ícaro Farias – Ascom Basílica Santuário de Nazaré, Enguerrand Quarton, Internet, Lens, Luiz Estumano, Mácio Ferreira/ Ag.Belém, Manoel Campos, Osmarino Souza, OSU, Pedro Guerreiro/Ag.Pará, Philippe Alès,Rodrigo Hühn, Rosana/ Eko, Theresa Hogue, Unsplash, Wikipedia, Wikimedia Commons, National Gallery-London, Sassoferrato, Wikimedia Commons, Wikimedia imagens; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios
Manhã de Formação dosDirigentes de Peregrinação
Oencontro aconteceu na sede campestre da Assembleia Pa raense, onde cerca de duas mil pessoas foram orientadas so bre como usar o Livro das Peregrinações, recebendo a formação necessária para mi nistrar os encontros realizados em várias residências e empresas de Belém; além de receberem explicações sobre os temas de cada encontro deste momento tão impor tante de evangelização, promovido pela Diretoria da Festa de Nazaré.
Durante o evento, o sacerdote italiano Pe.Giovanni Incampo foi homenageado por ter sido o criador, há 50 anos, das primeiras peregrinações que antecedem o Círio.
Fotos Ascom/DFN Pe.Giovanni Incampo, com a imagem peregrina no início do evento Homenagem ao padre Giovanni Incampo“Praticamente foram se avolumando fi éis nessas peregrinações em Belém e fora, em outras dioceses. Isso é muito bom, pois é necessário preparar o povo para o Círio, evangelizar, empolgar e preparar espiritual mente”, recordou Pe.Giovanni.
A formação necessária aos dirigentes, foi ministrada pelo padre João Paulo Dantas, orientador e revisor do livro das peregri nações. Na oportunidade ele expos sobre como usar o Livro das Peregrinações, além explicar os temas de cada encontro. Todos ficaram conhecendo o passo a passo e a fundamentação dos nove encontros que for mam o ciclo de peregrinações das imagens.
Para comemorar esses 50 anos, a novidade foi o lançamento, além do já tradicional e es perado Livro de Peregrinações (LP): a abor dagem das virtudes de Nossa Senhora de Na zaré – um livro infantil voltado para crianças de seis ou sete anos de idade, também com vídeos destinados ao público infantil.
Pe. João Paulo Dantas durante o encontro O casal coordenador do Círio 2022, Antônio e Sílvia Salame O salão social da sede campestre da AP, estava repleto dos dirigentes das peregrinações, eram cerca de 2 mil dirigentes que receberam formação para realizar novenas nas casas dos paraensesKits dos encontros
Os kits com uma Imagem de Nossa Senhora, 10 cartazes e 10 livros, serão vendidos a partir de agendamento das paróquias, na loja Lírio Mimoso, ao custo de 35,00 cada kit, somente mediante ofício dos párocos, não será vendido para o público em geral. Já os livros serão vendidos após a Missa do Mandato, no valor de R$ 3,50, para o público em geral, também na loja Lírio Mimoso e pela loja virtual no link www.basilicadenazare.com.br/loja/.
Serão impressos 80 mil exemplares do livro este ano. Os interessados também poderão baixar o livro em PDF no site www.ciriodenazare.com.br e no app oficial do Círio.
Acompanham o Livro os vídeos corres pondentes a cada Capítulo, cujos QRCodes, que permitem assisti-los pelo Youtube, se rão disponibilizados pelas redes sociais da DFN e Basílica Santuário. “A gente segue, mais ou menos os roteiros dos anos anterio res, mas vamos observar nos livros (LP) as virtudes de Nossa Senhora. A cada encontro, dos nove que compõe o livro, nós abordare mos duas virtudes Dela”...“Esses encontros marcam a contagem regressiva para a fes ta do segundo domingo de outubro e este evento é fundamental para a realização das peregrinações”, afirmou o diretor de evan gelização da Festa de Nazaré, Jorge Xerfan. Ao final do evento foram distribuídos car tazes do Círio e Livros de Peregrinação O evento foi encerrado com a celebração da Santa Missa, presidida pelo Bispo Auxiliar de Belém D. Antônio de Assis.
A peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi criada em 1972 pelo padre Giovanni Incampo, então pároco da Basílica Santuário, com o intuito de uma melhor preparação espiritual dos devotos para o Círio. Pe. Giovanni Incampoo foi homenageado por ter sido o criador, há 50 anos, das primeiras peregrinações que antecedem o CírioDia do Mandato
Na segunda (29/08) os fiéis puderam acompanhar as ce lebrações das 7h, 9h, 12h e 18h, na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, no Dia do Mandato. Nessa ocasião, todas essas mis sas foram dedicadas à benção das ima gens. Para evitar aglomerações, o limite de público na igreja foi controlado.
A Imagem Peregrina de Nossa Senhora esteve presente em todas as celebrações.
O Dia do Mandato marca o início das peregrinações das imagens aos lares cató licos paraenses.
Fotos Ascom Guarda de Nazaré, Rosana EkoA missa das 18h, na Basílica Santuário é o primeiro evento do Círio 2022, marco inicial das peregrinações, após as ima gens serem abençoadas e os compromis sos firmados. Marca assim o começo da evangelização nos lares, onde os fiéis se preparam espiritualmente para a grande festa da Rainha da Amazônia.
O dia do mandato se encerrou com a missa das 18h, presidida pelo Reitor da Basílica Santuário de Nazaré, Padre Francisco Assis Maria Oliveira.
Essa celebração contou com a presença do Preposto Provincial dos Barnabitas do Brasil, Padre José Andraci Maria Souza Rocha, além da comunidade dos Padres Barnabitas que administram o Santuário da Rainha da Amazônia.
A celebração, conhecida também como Missa do Envio, é um dia inteiro repleto de emoção a partir do qual os dirigentes devotos de Nossa Senhora de Nazaré ini ciaram realmente a preparação para o Círio 2022! Para o coordenador da Festa de Nazaré, a celebração é um dos gran diosos momentos do Círio.
“Este é um dos momentos que convida mos os devotos a rezar e a preparar para os momentos seguintes do Círio”, dis se Antônio Salame. As visitas aos lares ocorrem até as vésperas do domingo do Círio, 09 de outubro
Momento da Benção das imagensMaria, Mãe e Mestra”. Duas realidades se fazem urgentes na vida de todos os seres humanos: o afeto e a educação! Nossa Senhora, em seu título de Nazaré, tem sido o colo acolhedor para tantas pessoas.
Participar do Círio é permitir que nosso coração se deixe mover de emoção e carinho, num tempo em que tantas pessoas apenas se refugiam em espaços de fechamento e individualismo. Aqui, no Círio de Nazaré, todos se sintam amados e acolhidos. Esta é a sua casa!]
E Maria, em sua simplicidade e presença, é Mestra de vida, numa época em que a Igreja promove o pacto global pela Educação! Nós temos uma professora a oferecer, aquela que só falou de Deus ou com Deus, lição que já seria suficiente para transformar vidas, Nossa palavra de acolhida chegue a todos os participantes do Círio de Nazaré, em sua ducentésima trigésima edição, pois nossa Igreja de Belém quer ser uma Igreja de portas abertas, para que nossas cidades se encham de alegria (Cf. At 8,8).
Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo de Belém do ParáPeregrinação de NossaSenhora de Nazaré
No dia 06 de fevereiro de 1972, eu fui conduzido como Páro co de Nazaré. Padre novo, pároco de Irituia, chegado da Itália fazia apenas dois anos. Eu nun ca tinha participado do Círio de Belém (Embora eu tivesse realizado o 1º Círio de Irituia em 1971). Foi um grandíssimo desafio para mim (sem nenhuma experi ência pastoral urbana), assumi a Paróquia de Nazaré após o sexênio de pastoral di nâmica e organizada do confrade Padre Miguel Giambelli (mais tarde Bispo de Bragança) e ponto de referência pastoral para as demais paróquias. E sem falar do Círio de Belém que, embora realizado naquele tempo numa forma muito mais modesta, porém sempre exigia do pároco e da dúzia (naquele tempo) de Diretores a devida prudência e competência.
Mas, do Alto vigiavam: Nossa Senho ra de Nazaré e a Providência Divina, que sempre acompanharam minha trajetória sacerdotal.Em maio de 1972 recebi a visita de Padre Daniel Tamassia reden torista, de Goiânia, convidado pelo meu antecessor Padre Vicente Dischiena, como único pregador da quinzena do Cí rio como vinha acontecendo nos últimos anos, sobretudo pelo Padre Siqueira re dentorista, grande pregador popular. Pa dre Daniel foi o anjo enviado por Nossa Senhora para orientar um pobre pároco novato e perdido no mare Magnum da maior Romaria mariana do mundo. Pa dre Daniel, hospedado na Basílica, se trancou no quarto por três dias e redigiu o esquema da Peregrinação que, depois
Velas sete dias, comuns nº 6 e 8, de libra, meia libra, funérarias, velas tochas para altar, decorações, reproduções e materiais para catequese e etc.
de uma consulta com o Arcebispo Dom Alberto G. Ramos, publiquei oficialmen te no Voz de Nazaré da primeira semana de Agosto de 1972, com o título manche te “Preparemos o Círio 72“.
O salão maior do colégio ficou lotado de leigos e leigas, adultos e jovens, evangeli zadores voluntários que aceitaram o desafio de passar de casa em casa, por um mês, cada grupo levando a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Trezentos foram os grupos e as Imagens de Nossa Senhora que circularam por todo o mês de setembro (a partir de 28 de agosto e conclusão 06 de outubro), por todo o território da Paróquia de Nazaré. Cada gru po de peregrinação tinha cinco pessoas res ponsáveis: Dirigente, Cronista, Rezador do Terço, Leitor da Palavra e Cantor.
No dia 28 de agosto, todas as 13 Dia conias da paróquia de Nazaré foram con vocadas no Colégio Gentil para o treina mento e o lançamento da Peregrinação. A resposta foi surpreendente.
Texto *Padre Giovanni Maria Incampo, CRSP Fotos Arquivo Ascom Basílica Santuário de Nazaré, Arquivo Pará +, Osmarino Souza Padre Giovanni Maria Incampo Recordando o Círio de 1972. Um mês antes do Círio 1972, a paróquia lançou a 1ª Peregrinação de 300 Imagens pelas famílias só da Paróquia de Nazaré, preparando o CírioNaquela altura a Paróquia de Nazaré es tava organizada (pela criatividade pastoral de Padre Miguel Giambelli) em três Arqui diaconias A, B e C, cada uma com quatro Diaconias. Isto facilitava a distribuição das Romarias evangelizadoras de casa em casa. Cada reunião iniciava com uma bela e sim ples oração da dona de casa que acolhia a Imagem e as pessoas participantes. Termi nada a reunião, todas as pessoas com velas acessas, conduziam a Imagem em procissão devota para a casa previamente escalada, onde ficava naquela noite e o dia seguinte até a noite. E assim em diante por um mês.
Dia seis de outubro, antes do Círio, to dos os grupos com as Imagens voltaram na Basílica onde foram sorteadas as 300 imagens que, nas casas das famílias sortea das, ficaram como lembrança abençoada da PRIMEIRA PEREGRINAÇÃO da Festa de Nossa Senhora de Nazaré.
A partir daí nos anos seguintes as de mais paróquias quiseram repetir a belís sima experiência evangelizadora da Pere grinação. E assim, os grupos e Imagens se multiplicaram a milhares. Nossa Se nhora ia à frente e realizava, e continua realizando maravilhas de bênçãos e con versões. Nossa Senhora como Peregrina vinha ensinando o estilo de uma igreja “em saída”, como Papa Francisco sem pre recomenda. Não só os fiéis devotos deixam as casas e se recolhem na Basíli ca, mas também Maria deixa a sua Basíli ca e vai visitar as casas e famílias, levan do consigo seu filho Jesus. Naquele ano de 1972, a quinzena da Festa de Nazaré foi prestigiada não mais por um prega dor só, mas por sete Padres Redentoristas
Padre Giovanni, recebendo homenagem pelos 45 anos da Guarda de Nossa Senhora de NazaréPatrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará, na Alepa - Assembleia Legislativa do Estado do Pará Celebração do Dia do Mandato/Missa do Envio na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, dando início às Peregrinações do Círio de 2013 Durante as homenagens ao criador das primeiras peregrinações que antecedem o Círioque, chefiados pelo mesmo Padre Daniel Tamassia, movimentaram pastoralmente toda a Paróquia e as várias pastorais, na Basílica e no Colégio Gentil, o dia todo, do Terço da Alvorada às 05h00 da manhã até a noite com a última Missa das 20h00.
Hoje após 50 anos, é impensável a Festa de Nazaré sem a prévia evangeli zação de casa em casa (apesar das ina cessibilidades dos arranha-céus) que prepara espiritualmente os fiéis ao en contro com Jesus, nosso único Salvador,
através da Mãe dEle, Maria Santíssima, pois essa foi, é e será a sua missão na Igreja e para a humanidade.
Famílias recebem a imagem em casa todos os anos A alegria da tradição de receber anualmente a imagem de Nossa Senhora, em suas residências, todos os anos A peregrinação é importante para incentivar o crescimento da fé Durante peregrinação da imagem de Nossa Senhora na residência da família Freitas Padre Giovanni com os coordenadores dos setores que formam a Dimensão Familiar da Paróquia de Nazaré em 2019 13www.paramais.com.br Pará+ (*) Assinada Padre Giovanni Maria Incampo <<Círio de NossaSenhora de Nazaré
OCírio de Nazaré, uma das maio res festas religiosas do Ociden te, realizada há 229, em Belém, capital do Pará, pelo segundo ano consecutivo ocorreu com restrições por causa do medo de contágio por coronavírus. A única procissão oficial mantida foi a do traslado rodoviário da imagem da santa, aos municípios de Marituba e Ananindeua, na re gião metropolitana de Belém.
No 2º domingo de outubro, como tradi cional, às 7 horas começou a celebração da Missa Solene na Catedral da Sé, presidida pelo bispo auxiliar Dom Antônio de Assis Ribeiro, no bairro da Cidade Velha, em Be lém. Essa missa foi fechada ao público, teve a participação presencial de Sacerdotes, Di retoria da Festa e imprensa, os fiéis podiam acompanhá-la através dos meios de comu nicação e da internet. Enquanto ocorria essa missa, uma multidão de devotos esperava seu término, na rua Padre Champagnat, para verem a imagem da Querida Padroeira e re ceberem sua tradicional Benção.
Na homilia o Arcebispo Metropolitano de Belém, partilhou da sua alegria em viver mais um Círio e comentou a importância do Círio feito pelo povo, que as procissões rea lizadas pelos fiéis de forma voluntária, foram uma forma de auxiliar as autoridades a verem o valor que possui o Círio de Nazaré.
Fotos Cruz Vermelha/Júnior Corrêa, Davi Souza, DFN, Ícaro Farias – Ascom Basílica Santuário de Nazaré, Luiz Estumano, Mácio Ferreira/Ag.Belém, Manoel Campos, Osmarino Souza, Pedro Guerreiro/Ag.Pará, Rodrigo Hühn Missa Solene do Círio na Catedral da Sé, presidida pelo bispo auxiliar Dom Antônio de Assis Ribeiro A homilia foi realizada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa Dom Antônio, o bispo auxiliar proferiu Benção final com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré“As procissões realizadas foram, conforme entendimentos anteriores e para ajudarmos as autoridades que nos colocaram muitos li mites na celebração deste Círio, ajudando es sas autoridades a entenderem a importância deste evento, sendo um evento religioso, que corresponde exatamente as raízes das nossas vidas em Belém e no Pará”, pontuou o Arce bispo, que mesmo ainda em recuperação fez questão de estar presente e fazer a homilia.
O Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, partilhou também, a sua alegria pelas pessoas que vieram para a Capital, vivenciar o Círio de Nazaré, disse Dom Alberto Taveira, que participava do seu 11º Círio.
Após a missa na Catedral Metropolitana A imagem sendo conduzida para a benção aos fiéis ...Ao final da Missa do Círio, Dom Alber to, conduziu em carro aberto, a imagem peregrina para perto da multidão que se encontravam na Rua Padre Champagnat ao lado da Igreja de Santo Alexandre, no complexo Feliz Lusitânia, quebrando mais uma vez o protocolo, para a felicida de e emoção dos fiéis que esperavam esse momento, desde a madrugada.
Em seguida a imagem foi conduzida ain da no carro oficial pelo entorno da praça Frei Caetano Brandão até o píer da Casa das Onze Janelas. Nessa ocasião começou uma home nagem da Esquadrilha da Fumaça passando por cima da Catedral e escrevendo mensa gens no céu de Belém. Pela primeira vez que a Esquadrilha prestava homenagens à Santa Padroeira da Amazônia durante o Círio.
Às 8h30 a Imagem Peregrina foi colocada no helicóptero para um sobrevoo pela cida de, passando por alguns hospitais, iniciando no Hospital da Marinha, seguindo pela Or dem Terceira, Hospital do Exército, Santa Casa e PSM da 14 de março (estes dois re ceberam homenagem com pétalas de rosas jogadas), Beneficente Portuguesa, Hospital Amazônia, Ophir Loyola (com homenagem de pétalas), Hospital Unimed, PSM do Gua má (com homenagem de pétalas), Hospital HSM, Porto Dias (com homenagem de pé talas), Hospital da Aeronáutica, Metropoli tano e Abelardo Santos, que também rece bem homenagem de pétalas.
Responsável por conduzir a aeronave, o coronel PM Ricardo Freitas, integrante do Grupamento Aéreo de Segurança Pública des de a sua existência, destacou a responsabili dade pela grata missão que recebeu este ano. “Quando recebemos a missão de vir fazer o sobrevoo, tivemos grande satisfação porque pra todos nós é muito representativo e único.
Orando antes de iniciar o Círio em homenagem e louvor a Nossa Senhora de Nazaré Participando de seus Círios particulares Antes do sobrevoo a Benção com a imagem da padroeira no píer do Onze Janelas Esperando o início do sobrevoo Em um dos momentos emocionantes, a imagem de Nossa Senhora foi levada para próximo dos devotos, que aguardavam com ansiedade a chegada da Rainha da AmazôniaPrincipalmente neste momento de pande mia, ela levará esperança a todos nos hospi tais”. Para Albano Martins, coordenador da DFN “Será um momento verdadeiramente emocionante, em que lembraremos o quan to foi difícil estes meses, quanto sofrimento e vidas perdidas nestes locais, mas também quantas mensagens de esperança e fé tive mos. Nossa Senhora estará agradecendo aos profissionais de saúde e nos abençoando, para que em 2022 possamos celebrar como ela merece o Círio 230º”.
Posteriormente, a imagem peregrina de Nossa Senhora iniciar o sobrevoo sobre a ci dade, iniciou-se nas ruas de Belém uma gran de caminhada improvisada, em homenagem à padroeira dos paraenses.
Durante sobrevoo da imagem da padroeira sobre a Região Metropolitana de Belém Com aplausos e muita emoção, os devotos saudaram a imagem após o pouso Devotos pagando suas Promessas Promesseiros Devotos pagando suas Promessas Berlindas Berlindas Corda e berlinda Improvisada Na corda ImprovisadaMilhares de devotos fizeram o percurso da tradicional procissão, saindo da Catedral rumo à Basílica Santuário de Nazaré. As vias do centro de Belém foram tomadas por pes soas, pagando promessas ou simplesmente caminhando rezando, cantando hinos maria nos ou simplesmente meditando. Neste um ano em que continuamos a vivenciar cada vez mais a esperança, com o avanço da vaci nação contra a covid-19 e a queda no número de casos da doença em Belém e no país, o nú mero de pessoas aumentou muito agradecen do à Nossa Senhora de Nazaré, neste Círio.
Segundo a Cruz Vermelha, cerca de 500 mil pessoas participaram da caminhada do Círio. Foram feitos cerca de 90 aten dimentos e 250 identificação de crianças.
A imagem tinha chegado do sobrevoo No final da Av. Pres. VargasCom encerramento do traslado da Pere grina pelos hospitais, deu-se início ao tra jeto que é percorrido tradicionalmente no domingo do Círio, iniciando o sobrevoo da Catedral Metropolitana. Por volta de 12h, a imagem desembarcou no estacionamento da Casa de Plácido. O público só teve acesso à Praça depois das 12h, quando se iniciou a Missa de encerramento na Basílica San tuário, presidida pelo bispo auxiliar Dom Antônio de Assis Ribeiro. O acesso à Missa foi permitido, porém controlado.
Logo após a chegada do segundo sobre voo, no estacionamento frente à Casa de Placido, a imagem foi recebida pelo arce bispo metropolitano Dom Alberto Taveira, e em seguida entregou ao governador do Pará, Helder Barbalho, para a imagem de Nossa Senhora de Nazaré receber as hon rarias de chefe de Estado – como ocorreria durante a recepção a ela na Escadinha do Cais do Porto – ao final do Círio Fluvial.
O governador conduziu a imagem, pelo tapete vermelho, até a berlinda, ao lado de familiares.
“Momento de muita emoção e gratidão à Nossa Senhora, que Ela possa derramar bênçãos a todos os lares paraenses. Que nesse momento de Círio nós possamos confraternizar com Maria, agradecer por tudo e renovar o pedido que Ela continue protegendo seus devotos, a cada cidadão e cidadã paraense, enfim, a todas as famí lias. Que Maria nos permita que no próxi mo ano possamos ter um Círio mais reple to, ainda mais próximos um todos outros, com fé e vacina para todos.
A Imagem Peregrina na sua berlinda chegando para a Missa de encerramento na Basílica Santuário O governador com familiares, conduziu a imagem, em tapete vermelho, até a berlinda Cerca de 500 mil pessoas participaram da caminhada do CírioUm feliz Círio a todos”, disse o go vernador Helder Barbalho, que acom panhou a condução da berlinda até a Praça Santuário.
Depois de chegar à berlinda, a imagem peregrina percorreu um pequeno trecho até a Basílica Santuário de Nazaré, onde chegou pouco antes de 12h.
Por volta de 12h05 foi celebrada a mis sa pelo bispo auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro, com acesso permitido, po rém controlado, para evitar a aglomera ção devido à pandemia.
Após a missa a berlinda foi encaminha da ao local onde com a imagem ficará na Praça Santuário para visitação.
A berlinda sendo conduzida ao local onde ficará na Praça Santuário A Berlinda na Praça Santuário, onde ficou em exposição durante toda a quinzena do CírioEstá ainda viva, Veneráveis Irmãos, no nosso ânimo a recor dação da grande emoção sentida ao proclamar a augusta Mãe de Deus como Mãe espiritual da Igreja e portanto de todos os fiéis e sagrados Pastores, a coroar a terceira ses são do Concílio Ecuménico Vaticano II, após ter solenemente promul gado a Constituição Dogmática "Lumen Gentium". Grande foi também a exultação, quer de muitíssimos Padres conciliares, quer dos fiéis pre sentes ao sagrado rito na Basílica de S. Pedro e de todo o povo cristão espalhado pelo mundo. Espontânea tornou então à mente de muitos a recordação do primeiro grandioso triunfo alcançado pela humilde "Serva do Senhor" (cfr. Lc 1,38) quando os Padres do Oriente e do Oci dente, reunidos no Concílio Ecuménico em Éfeso, no ano de 431, sau daram Maria como "Theotokos": Mãe de Deus. A exaltação dos Padres associou-se com jubiloso ímpeto de fé a população cristã da ilustre ci dade, que os acompanhou com archotes às suas residências. Oh! com que maternal complacência, naquela hora gloriosa para a história da Igreja, a Virgem Maria terá observado Pastores e fiéis, reconhecendo, nos hinos de louvor que se elevavam em honra principalmente do Filho e depois em sua honra, o eco do cântico profético que Ela própria, por impulso do Espírito Santo, tinha elevado ao Altíssimo: "enaltece a minha alma ao Senhor ... porque olhou para a humilde condição da sua Serva.
De facto, desde agora me hão-de chamar ditosa todas as gerações, porque me fez grandes coisas o Omnipotente" (Lc 1,46,48-49).
Aproveitando a ocasião das cerimónias religiosas que têm lugar nestes dias em Fátima (Portugal) em honra da Virgem Mãe de Deus, onde Ela é venerada por numerosas multidões de fiéis, pelo seu co ração "maternal e compassivo", desejamos mais uma vez chamar a atenção de todos os filhos da Igreja para o inseparável nexo tão amplamente ilustrado na Constituição Dogmática "Lumen Gentium", existente entre a maternidade espiritual de Maria e os deveres dos homens remidos para com Ela, como Mãe da Igreja.
Uma vez admitido, com efeito, perante os numerosos testemunhos ofe recidos pelos textos sagrados e dos Santos Padres, e recordados na men cionada Constituição, que Maria, "Mãe de Deus Redentor" (cfr. Lumen Gentium, 53) foi a Ele unida por "vínculo estreito e indissolúvel" (ibid.) e que teve uma especialíssima "função ... no Mistério do Verbo Incarnado e do Corpo Místico" (L.G. 54), quer dizer na "economia da salvação" (L.G 55), parece evidente que a Virgem, não só "por ser a Mãe Santíssima de Deus, e como tal haver interferido nos mistérios de Cristo" (L.G. 66), mas também por ser "Mãe da Igreja", é pela mesma Igreja venerada "com culto especial" (cfr. L.G. 66), particularmente litúrgico (cfr. L.G. 67).
Nem é de temer que a reforma litúrgica, se efetuada segundo a fórmula: "a lei da fé deve estabelecer a lei da oração" possa vir em detrimento do culto "de todo singular" (cfr. L.G. 66) devido a Maria Virgem pelas suas prerrogativas, entre as quais ressalta a dignidade de Mãe de Deus. E nem mesmo se deve temer que o incremento do culto, tanto litúrgico como privado, a Ela dedicado, possa ofuscar ou diminuir o "culto de adoração, que é prestado ao Verbo Encarnado e do mesmo modo ao Pai e ao Espírito Santo" ( L.G. 66).
Portanto, sem querer aqui, veneráveis Irmãos, apresentar no seu conjunto a doutrina tradicional respeitante à função da Mãe de Deus no plano da salvação e às Suas relações com a Igreja, julgamos fazer algo de grande utilidade para as almas dos fiéis, se nos detivermos a considerar duas verdades muito importan tes para a remodelação da vida cristã.
O CULTO DEVIDO A MARIA COMO MÃE DA IGREJA Maria Santíssima, Mãe espiritual perfeita da Igreja
1. A primeira verdade é esta: Maria é Mãe da Igreja não apenas por ser Mãe de Jesus Cristo e Sua muito íntima colaboradora na "nova eco nomia, quando o Filho de Deus assume d'Ela a natureza humana, para libertar o homem do pecado" mediante os mistérios da Sua carne (L.G. 55), mas também porque "refulge em toda a comunidade dos eleitos como modelo de virtude" (cfr. L.G. 65 também o n. 63). Como, na ver dade, cada mãe humana não pode limitar a sua missão à geração de um novo homem mas deve alargá-la à nutrição e à educação, assim se comporta também a bem-aventurada Virgem Maria.
Depois de ter participado no sacrifício redentor do Filho, e de maneira tão íntima que lhe fez merecer ser por Ele proclamada Mãe não só do discípulo João, mas — seja consentido afirmá-lo — do género humano, por aquele de algum modo representado, Ela continua agora no céu a cumprir a missão que teve na terra de cooperadora no nascimento e desenvolvimento da vida divina em cada alma dos homens remidos. Esta é uma consoladora verdade, que por ser livre beneplácito de Deus sapientíssimo faz parte integrante do mistério da salvação humana; por isso ela deve ser considerada como de fé por todos os cristãos.
2. Mas de que modo coopera Maria no crescimento dos membros do Corpo Místico na vida da graça? Em primeiro lugar mediante a sua incessante súplica, inspirada por uma ardente caridade.
solene consagração da Igreja e da humanidade a Maria, Mãe de Deus, e ao seu Imaculado Coração Maria Mãe espiritual mediante a sua intercessão junto do FilhoVirgem Santa, embora feliz pela visão da augusta Trindade, não esquece os seus filhos que caminham como Ela outrora na "peregrinação da fé" (L.G. 58). Contemplando-os em Deus e vendo bem as suas necessidades, em comunhão com Jesus Cristo que está "sempre vivo a interceder por eles" (Heb 7,25), deles se constitui Advogada, Auxiliadora, Amparo e Medianeira (cfr. L.G. 62).
Desta sua ininterrupta intercessão junto do Filho pelo Povo de Deus, tem estado a Igreja desde os primeiros séculos per suadida, como testemunha esta antiquíssima antífona que, com algumas ligeiras diferenças, faz parte da oração litúr gica tanto no Oriente como no Ocidente: "à tua proteção nos acolhemos ó Mãe de Deus; não desprezes as nossas súpli cas nas necessidades, mas salva-nos de todos os perigos ó (tu) que só (és) a bendita". Nem se pense que a intervenção maternal de Maria traga prejuízo à eficácia predominante e insubstituível de Cristo, nosso Salvador; pelo contrário, ela tira a sua força da mediação de Cristo e é dela uma prova luminosa (cfr. L.G . 62).
Realmente, tal como os ensinamentos dos pais adquirem eficácia bem maior se são apoiados pelo exemplo duma vida dentro das normas da prudência humana e cristã, assim tam bém a suavidade e o encanto das excelsas virtudes da Ima culada Mãe de Deus atraem de maneira irresistível os ânimos para a imitação do divino modelo, Jesus Cristo, de que Ela foi a mais fiel imagem. Por isso o Concílio declarou: "A Igreja, refletindo piedosamente sobre Maria e contemplando-a à luz do Verbo feito homem, cheia de respeito penetra mais e mais no íntimo do altíssimo mistério da Encarnação e vai tomando cada vez mais a semelhança do seu Esposo" ( L.G . 65).
Maria Educadora da Igreja com a fascinação das suas virtudes
3. Não se esgota, porém, no patrocínio junto do Filho a coope ração da Mãe da Igreja no desenvolvimento da vida divina nas al mas. Ela exerce sobre os homens remidos uma outra influência: a do exemplo. Influência, na verdade, importantíssima, segundo a conhecida máxima: "As palavras movem, mas o exemplo arrasta".
4. É bom, além disso, ter presente que a eminente santida de de Maria não foi apenas um dom singular da liberalidade divina: foi também o fruto da contínua e generosa correspon dência da sua livre vontade às moções interiores do Espírito Santo. É por motivo da perfeita harmonia entre a graça divi na e a actividade da sua natureza humana que a Virgem ren deu suprema glória à Santíssima Trindade e se tornou honra insigne da Igreja, que como tal a saúda na Sagrada Liturgia: "Tu (és) a glória de Jerusalém, tu (és) a alegria de Israel, tu (és) a honra do nosso povo".
Santos
Terminal Rodoviário Fone: (91) 99153-2575
A santidade de Maria, luminoso exemplo de perfeita fidelidade à graçaExemplos de virtudes Marianas nas páginas do Evangelho
5. Nas páginas do Evangelho admiramos os testemunhos de tão sublime harmonia. Maria, logo que obteve a certeza pela voz do Anjo Gabriel que Deus a elegia para Mãe do seu Filho Unigénito, sem qualquer hesitação, deu o seu consen timento para uma obra na qual teria de empregar todas as energias da sua frágil natureza, declarando: "Eis a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" ( Lc 1,38).
Desde esse momento, Ela consagrou-se inteiramente ao serviço, não apenas do Pai celeste e do Verbo Encarnado, tornado seu Filho, mas também de todo o género humano, pois compreendeu bem que Jesus, além de salvar o Seu povo da escravidão do pecado, seria o Rei de um Reino messiâni co, universal e eterno (cfr. Mc 1,21; Lc 1,33).
7. Pois bem, perante tanto esplendor de virtudes, o primeiro dever de quantos reconhecem na Mãe de Cristo o modelo da Igreja é o de, em união com Ela, render graças ao Altíssimo por ter realizado em Maria tão grandes obras em benefício da humanidade inteira. as não basta. É igualmente dever de todos os fiéis tributarem à fidelíssima Serva do Se nhor um culto de louvor, de reconhecimento e de amor, uma vez que, se gundo a sapiente e suave disposição divina, o seu livre consentimento e a sua generosa cooperação nos desígnios de Deus tiveram e continu am a ter uma grande influência na realização da salvação humana (cfr. L.G. 56). Por este motivo, cada cristão pode fazer sua a invocação de S. Anselmo: "Ó gloriosa Senhora, faz com que por ti mereçamos chegar até Jesus, teu Filho, que por teu intermédio se dignou descer até nós".
DEVOTA IMITAÇÃO DAS VIRTUDES DE MARIA SANTÍSSIMA
6. Por este motivo, a vida da Imaculada Esposa de José, virgem "no parto e depois do parto" — como sempre acre ditou e professou a Igreja Católica e como convinha Aquela que tinha sido elevada à dignidade incomparável da mater nidade divina —, foi uma vida de perfeita comunhão com o Filho, partilhando com Ele alegrias, dores e triunfos. E mes mo depois de Jesus subir ao céu, ficou unida a Ele por um ardentíssimo amor, enquanto cumpria com fidelidade a nova missão de Mãe espiritual do discípulo predileto e da Igreja nascente. Pode afirmar-se, assim, que toda a vida da humilde Serva do Senhor, desde o momento em que foi saudada pelo Anjo até à sua assunção em alma e corpo à glória celeste, foi uma vida de amoroso serviço.
Associando-nos, portanto, aos Evangelistas, aos Padres e aos Doutores da Igreja, recordados pelo Concílio Ecuméni co na Constituição Dogmática "Lumen Gentium" (cap. VIII), cheios de admiração, contemplamos Maria, firme na fé, pron ta na obediência, simples na humildade, exultante no louvor do Senhor, ardente na caridade, forte e constante no cumpri mento da sua missão até ao holocausto de si própria, em plena comunhão de sentimentos com o seu Filho, que se imolava na Cruz para dar aos homens uma vida nova.
8. Porém, nem a graça do Redentor divino, nem a intercessão po derosa da Sua Mãe e nossa Mãe espiritual, nem a sua excelsa santi dade poderiam conduzir-nos ao porto da salvação, se a tudo isso não correspondesse a nossa perseverante vontade de honrar Jesus Cristo e a Virgem Santa com a devota imitação das suas sublimes virtudes.
da solene consagração da Igreja e da humanidade a Maria, Mãe de Deus, e ao seu Imaculado CoraçãoA verdadeira devoção a Maria Santíssima leva à imitação das suas virtudes
Justo culto de louvor e de gratidão à Mãe da IgrejaMaria, Serva do Senhor, desde a Anunciação até à sua gloriosa Assunção
É, pois, dever de todos os cristãos imitar com espírito reverente os exemplos de bondade que lhes foram deixados pela Mãe do Céu. É esta, veneráveis Irmãos, a outra verdade sobre a qual nos agrada chamar a vossa atenção e a dos filhos confiados aos vossos cuidados pastorais, para que eles aceitem favoravelmente a exortação dos Pa dres do Concílio Vaticano II: "Recordem-se os fiéis de que a devoção autêntica não consiste em sentimentalismo estéril e passageiro ou em vã credulidade, mas procede da fé verdadeira que nos leva a reconhecer a excelência da Mãe de Deus e nos incita a um amor filial para com a nossa Mãe, e à imitação das suas virtudes". É a imitação de Jesus Cristo, indubitavelmente, o régio caminho a percorrer para chegar à santidade absoluta do Pai celeste. Mas, se a Igreja Católica sempre proclamou esta verdade tão sacrossanta, também afirmou que a imitação da Virgem Ma ria, longe de afastar as almas do fiel seguimento de Cristo, o torna mais amável, mais fácil; na verdade, havendo Ela cumprido sempre a vontade de Deus, mereceu em primeiro lugar o elogio que Jesus Cristo dirige aos discípulos: "Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe" (Mt 12,50).
"Per Mariam ad Jesum"
9. É, também, válida para a imitação de Cristo a norma geral: "Per Mariam ad Jesum". Não se perturbe, porém, a nossa fé, como se a intervenção de uma criatura em tudo semelhante a nós, menos no pecado, ofendesse a nossa dignidade pessoal e impedisse a nossa in timidade e a nossa relação imediata de adoração e de amizade com o Filho de Deus. Reconheçamos antes a "bondade de Deus nossos Sal vador" (cfr. Tit 3,4), o qual, condescendendo com a nossa miséria tão afastada da sua infinita santidade, nos quis ajudar a imitá-la propon do-nos o modelo da pessoa humana de Sua Mãe.
Ela, na verdade, entre as criaturas humanas oferece o exemplo mais brilhante e, ao mesmo tempo, mais perto de nós daquela perfeita obedi ência com a qual nos conformamos amorosa e prontamente aos desejos do Pai eterno; e o próprio Cristo, como bem sabemos, foi nesta plena adesão à vontade do Pai que disse estar o ideal supremo da sua conduta humana, ao declarar: "Eu faço sempre o que é do seu agrado" (Jo 8,29).
10. Se pois contemplarmos a humilde Virgem de Nazaré na auréola das suas prerrogativas e das suas virtudes, vê-la-emos refulgir ao nosso olhar como a "Nova Eva", a excelsa Filha de Sião, o vértice do Antigo Testamento e a aurora do Novo, na qual se realizou a "plenitude do tempo" (Gal 4,4), predestinado por Deus Pai para enviar o Seu Filho Unigénito ao mundo.
Na verdade, a Virgem Maria, mais do que todos os patriarcas e profetas, mais do que o "justo e piedoso" Simeão, implorou e obte ve "a consolação de Israel ... o Messias do Senhor" (Lc 2, 25-26), e saudou a sua vinda com o hino do "Magnificat", quando Ele desceu ao Seu castíssimo seio, para nele assumir a nossa carne.
aniversário da solene consagração da Igreja e da humanidade a Maria, Mãe de Deus, e ao seu Imaculado Coração Maria, nova Eva, Aurora do Novo TestamentoPor isso, é em Maria que a Igreja aponta o exemplo do mais digno modo de receber no nosso espírito o Verbo de Deus, consoante a luminosa sentença de S. Agostinho: "Mais bem-aventurada, pois, foi Maria em receber Cristo pela fé do que em conceber a carne de Cris to. A consanguinidade materna, de nada teria servido a Maria, se Ela não se tivesse sentido mais feliz em acolher Cristo no seu Cora ção, que no seu seio". E ainda é n'Ela que os cristãos podem admirar o exemplo de como realizar, com humildade insigne e grandeza de ânimo, a missão que a cada um neste mundo Deus confia, em ordem à sua própria salvação eterna e à do próximo.
Portanto, vo-lo rogo, tornai-vos "meus imitadores, como eu o sou de Cristo" ( 1Cor 4,16). Estas palavras, com mais razão do que Paulo aos cristãos de Corinto, pode a Mãe da Igreja dirigi-las à multidão dos crentes que, em uníssono de fé e de amor com as gerações dos séculos passados, a aclamam como bem-aventurada (cfr. Lc 1, 48). É um convite a que devemos prestar dócil atenção.
Movidos pelo amor e pelo propósito de aplacar Deus, tão ofendi do na Sua santidade e na Sua justiça, e animados também pela confiança na Sua infinita misericórdia, devemos suportar os sofrimen tos espirituais e corporais, a fim de expiarmos os nossos pecados e os do nosso próximo e evitarmos assim a dupla pena, de "dano" e de "sentidos", isto é, a perda de Deus, sumo Bem, e o fogo eterno (cfr. Mt 25,41; L.G. 48).
O próprio Cristo aponta a Mãe como modelo da Igreja
12. O que deve ainda estimular mais os fiéis a imitar os exemplos da Virgem Santíssima, é o fato de o próprio Jesus, tendo-lhe dado por Mãe, implicitamente a ter apontado como modelo a imitar. De fato, é natural que os filhos tenham os mesmos sentimentos que as mães e reproduzam os seus méritos e virtudes.
Portanto, assim como cada um de nós pode repetir com S. Paulo: "O Filho de Deus amou-me e entregou-se a Si mesmo por mim" ( Gal 2,20; cfr. Ef 5,2), do mesmo modo com igual confiança pode acreditar que o Salvador Divino lhe deixou, também a ele, em herança espiritual a Sua própria Mãe, com todos os tesouros de graça e de virtude de que a tinha cumu lado, a fim de que os derramasse sobre nós, como efeito da Sua poderosa intercessão e da nossa corajosa imitação.
É por isso que com razão S. Bernardo afirma: "Vindo a Ela o Espírito Santo, encheu-a de graça para Ela mesma; inundan do-A novamente o mesmo Espírito, Ela tornou-se superabun dante e transbordante de graça também para nós".
11. Há, assim, uma mensagem de suma utilidade, que parece che gar hoje aos fiéis da parte d'Aquela que é a Imaculada, a toda santa, a cooperadora do Filho na obra da restauração da vida sobrenatural das almas ( L.G. 61). Contemplando devotamente Maria, conseguem d'Ela incitamento à oração confiante, à prática da penitência, ao te mor santo de Deus. E é igualmente nesta meditação mariana que eles ouvem as mais das vezes ressoar aquelas palavras com que Jesus Cristo, anunciando estar perto o Reino dos Céus, dizia: "Ar rependei-vos e acreditai na Boa Nova" (Mc 1,15; cfr. Mt 3,2,4,17); e a sua severa advertência: "Se não vos arrependerdes, perecereis todos de maneira semelhante" (Lc 13,5).
A história da Igreja, sempre iluminada pela presença edificante de Maria
13. De tudo que temos vindo a expor, à luz do Evangelho e da Tradição católica, resulta evidente que a maternidade espiritu al de Maria transcende o espaço e o tempo e pertence à história universal da Igreja, porque nesta sempre Ela esteve presente com a sua maternal assistência.
Em recordação ao 80º aniversário da solene consagração da Igreja e da humanidade a Maria, Mãe de Deus, e ao seu Imaculado CoraçãoMensagem mariana de convite à oração, à penitência, ao temor de Deus
Igualmente fica claro o sentido da afirmação, tão frequente mente repetida: a nossa época pode bem dizer-se a era de Maria. Se é verdade, com efeito, que hoje, por uma graça insigne do Senhor, vastas camadas do povo cristão compreendem mais profundamente o papel providencial de Maria Santíssima na história da salvação, isso não deve, todavia, fazer-nos pensar que as épocas passadas não entenderam de qualquer modo tal verdade ou que as futuras poderão ignorá-la. A falar verdade, todos os períodos da história da Igreja beneficiaram e hão-de beneficiar da presença maternal da Mãe de Deus, pois Ela per manecerá sempre indissoluvelmente unida ao mistério do Cor po Místico de cuja Cabeça está escrito: "Jesus Cristo, ontem e hoje é o mesmo e sê-lo-á para sempre" ( Heb 13,8).
Possa o Coração Imaculado de Maria brilhar doravante ante o olhar de todos os cristãos como modelo de perfeito amor para com Deus e para com o próximo; que Ele os conduza à frequência dos Sacramentos, pelos quais as almas são purificadas das manchas do pecado e dele defendidas; os estimule além disso a reparar as inú meras ofensas feitas à Divina Majestade; refulja, enfim, como estan darte de unidade e incite a aperfeiçoar os vínculos de fraternidade entre todos os cristãos no seio da única Igreja de Jesus Cristo, a qual, "guiada pelo Espírito Santo, honra a Virgem Maria como Mãe amantíssima, dedicando-lhe afeto de piedade filial" (L.G. 53).
Convite a renovar a consagração pessoal ao Coração Imaculado de Maria
15. E porque este ano se comemora o XXV aniversário da solene consagração da Igreja a Maria, Mãe de Deus, e ao seu Coração Ima culado, feita pelo nosso Predecessor, de santa memória, Pio XII, em 31 de Outubro de 1942, por ocasião da Rádio-Mensagem à Nação Portuguesa — Consagração que renovámos em 21 de Novembro de 1964 —, exortamos todos os filhos da Igreja a renovar pessoalmente a sua própria consagração ao Coração Imaculado da Mãe da Igreja, e a viver este nobilíssimo ato de culto com uma vida cada vez mais conforme à Vontade Divina, e em espírito de serviço filial e de devo ta imitação da sua celeste Rainha.
14. Veneráveis Irmãos, a convicção de que a Igreja Católica acerca do culto de louvor, de reconhecimento e de amor, devido à Santíssima Virgem, concorda totalmente com a doutrina do Evangelho, como rigorosamente a entende e desenvolve a Tradição quer do Oriente quer do Ocidente, in funde-nos a esperança de que esta nossa pastoral exortação a uma piedade mariana cada vez mais fervorosa e frutuosa, será acolhida generosamente, não apenas pelos fiéis confia dos aos vossos cuidados, mas também por aqueles que, não gozando embora da plena comunhão com a Igreja Católica, todavia admiram e veneram conosco, na Serva do Senhor, a Virgem Maria, Mãe do Filho de Deus.
Exprimimos por fim, veneráveis Irmãos, a confiança de que, inci tados por vós, o clero e o povo cristão confiados ao vosso ministé rio pastoral corresponderão generosamente a esta nossa Exortação, demonstrando para com a Virgem Mãe de Deus uma piedade mais ardente e uma confiança mais firme. Enquanto nos conforta a certeza de que a excelsa Rainha do Céu e nossa Mãe dulcíssima não deixará de assistir todos e cada um dos seus filhos e não retirará de toda a Igreja de Cristo o seu celeste patrocínio, concedemo-vos do coração, a vós mesmos e aos vossos fiéis, em auspício dos favores divinos e em sinal da nossa benevolência, a nossa Bênção Apostólica.
Roma, em 13 de Maio de 1967, quarto ano do Nosso Pontificado.
Em recordação aniversário da solene consagração da Igreja e da humanidade a Maria, Mãe de Deus, e ao seu Imaculado Coração A Mãe da Igreja estandarte de unidade, estímulo à perfeita fraternidade entre todos os cristãos PAULUSComo músculos fortes mantêm seu cérebro saudável?
Há uma linguagem molecular robusta sendofalada entre seus músculos e seu cérebro
Muitas vezes pensamos sobre o músculo como algo que existe separa damente do intelecto - e talvez isso seja até contrário a ele, um tirando recursos do outro. A verdade é que nossos cérebros e músculos es tão em constante conversa uns com os outros, enviando sinais eletroquímicos para frente e para trás. De uma maneira muito tangível, nossa saúde cerebral ao longo da vida depende de manter nos sos músculos em movimento.
O músculo esquelético é o tipo de mús culo que permite que você mova seu cor po; é um dos maiores órgãos do corpo hu mano. Também é um tecido endócrino, o que significa que libera moléculas de sinalização que viajam para outras par tes do corpo para dizer a elas para fazer as coisas. As moléculas de proteína que transmitem mensagens do músculo es quelético para outros tecidos – incluindo o cérebro – são chamadas de miocinas.
As miocinas são liberadas na corrente sanguínea quando seus músculos se con traem, criam novas células ou realizam outras atividades metabólicas. Quando chegam ao cérebro, também regulam as respostas fisiológicas e metabólicas. Como resultado, as miocinas têm a capacidade de afetar a cognição, o humor e o compor tamento emocional. O exercício estimula ainda mais o que os cientistas chamam de “conversa cruzada” do cérebro muscular, e esses mensageiros de miocina ajudam a determinar respostas benéficas especí ficas no cérebro. Isso pode incluir a for mação de novos neurônios e aumento da plasticidade sináptica, os quais aumentam o aprendizado e a memória.
Músculos fortes mantêm seu cérebro saudável É assim que seu cérebro faz sua mente. Sua mente é, na verdade, uma construção contínua de seu cérebro, seu corpo e do mundo ao seu redor Texto *Bonnie Tsui Fotos Bonnie Tsui, Unsplash, WikipediaDessa forma, músculos fortes são es senciais para uma função cerebral sau dável. No músculo jovem, uma pequena quantidade de exercício desencadeia processos moleculares que dizem ao músculo para crescer. As fibras muscu lares sofrem danos por tensão e estresse e, em seguida, reparam-se fundindo-se e aumentando em tamanho e massa. Os músculos ficam mais fortes sobreviven do a cada série de pequenas quebras, permitindo a regeneração, o rejuve nescimento e o crescimento. À medida que envelhecemos, o sinal enviado pelo exercício torna-se muito mais fraco. Embora seja mais difícil para os idosos ganhar e manter a massa muscular, ain da é possível fazê-lo, e essa manutenção é fundamental para apoiar o cérebro. Mesmo o exercício moderado pode au mentar o metabolismo em regiões do cérebro importantes para o aprendiza do e a memória em adultos mais velhos. E descobriu-se que o próprio cérebro responde ao exercício de maneiras sur preendentemente físicas.
O hipocampo, uma estrutura cere bral que desempenha um papel impor tante na aprendizagem e na memória, encolhe no final da idade adulta; isso pode resultar em um risco aumenta do de demência.
Foi demonstra do que o trei namento físico au menta o tama nho do hipocam po, mesmo no final da vida, protegendo contra a perda relacionada à idade e melhorando a memória espa cial. Além disso, há evidências substanciais de que certas mioci nas têm propriedades neuropro tetoras diferenciadas por sexo.
Por exemplo, a miocina irisina é in fluenciada pelos níveis de estrogênio, e as mulheres na pós-menopausa são mais suscetíveis a doenças neurológi cas, o que sugere que a irisina também pode ter um papel importante na pro teção dos neurônios contra o declínio relacionado à idade.
Estudos mostraram que , mesmo em pessoas com doenças ou danos cere brais existentes , o aumento da ativida de física e das habilidades motoras está associado a uma melhor função cogniti va. Pessoas com sarcopenia, ou atrofia muscular relacionada à idade, são mais propensas a sofrer declínio cognitivo.
Evidências crescentes mostram que a per da de massa e função do músculo esquelético dei xa o cérebro mais vulnerável à disfun ção e à doença; em con trapartida, o exercício me lhora a memória, a velocidade de processamento e a função executiva, especialmente em adultos mais velhos.
(O exercício também aumenta essas habilidades cognitivas em crianças).
Há uma linguagem molecular ro busta sendo falada entre seus mús culos e seu cérebro. O exercício ajuda a nos manter fluentes nesse idioma, mesmo na velhice.
Benefícios para a saúde do exercício - mais do que aparenta!
O próprio cérebro responde ao exercício de maneiras surpreendentemente físicasA absorção de carbono pelas florestas será comprometida pelas mudanças climáticas e pela temperatura das folhas
Um novo estudo liderado pela Oregon State University su gere que as folhas nas copas das florestas não são capa zes de se resfriar abaixo da temperatura do ar circundante, provavelmente signi ficando que a capacidade das árvores de evitar aumentos prejudiciais de tempe ratura e de extrair carbono da atmosfe ra será comprometida em um ambiente mais quente. , clima mais seco.
As descobertas de uma colaboração internacional que incluiu pesquisado res de várias universidades e agências governamentais contrastam com uma teoria predominante na comunidade científica de que as folhas do dossel po dem manter sua temperatura dentro de
uma faixa ideal para a fotossíntese – o processo pelo qual as plantas verdes fa zem seu alimento a partir da luz solar e dióxido de carbono.
Publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences , a pesquisa é importante para entender e prever as respostas das plantas às mudanças climáticas, disse o principal autor Chris Still, da OSU College of Fo restry, que observa que vários estudos sugerem que muitas das florestas do mundo estão se aproximando. seu limi te térmico para absorção de carbono.
As mudanças climáticas podem impedir a capacidade das florestas de extrair carbono da atmosfera porque as folhas lutam para realizar a fotossíntese quando fica muito quente.
A nova pesquisa descobriu que as folhas do dossel aquecem mais rápido que o ar. Isso sugere que sua capacidade de extrair carbono diminuirá à medida que o planeta se aquece. Pesquisadores da Oregon State University descobriram que as folhas lutam para regular sua temperatura quando a temperatura do ar ao redor fica muito quente. Na foto: HJ Andrews Experimental Forest em Cascade Range, Oregon, EUA Chris Still do OSU College of Forest, observando as florestas do mundo Fotos Theresa Hogue, OSU
“Uma hipótese conhecida como ho meotermia foliar limitada argumenta que, por meio de uma combinação de características funcionais e respostas fi siológicas, as folhas podem manter sua temperatura diurna próxima à melhor temperatura para a fotossíntese e abai xo do que é prejudicial para elas”, disse Still. “Especificamente, as folhas devem esfriar abaixo da temperatura do ar em temperaturas mais altas, geralmente su periores a 25 ou 30 graus Celsius. Essa teoria também implica que o impacto do aquecimento climático nas florestas será parcialmente mitigado pela resposta de resfriamento das folhas”. Acredita-se que as folhas tenham uma variedade de mecanismos que permitem que elas se resfriem mesmo quando a temperatura do ar ao redor aumenta, no que é conhe cido como “homeotermia das folhas”. No entanto, uma nova pesquisa da Oregon State University sugere que as folhas do dossel não se resfriam consistentemente abaixo das temperaturas do ar diurno ou permanecem dentro de uma faixa estreita de temperatura, indo contra essa teoria.
Isso significa que, à medida que o pla neta se aquece devido às mudanças cli máticas, as folhas terão dificuldade em extrair dióxido de carbono da atmosfera para a fotossíntese.
Como as mudanças climáticas afetam a fotossíntese?
A fotossíntese é o processo em que as folhas convertem a luz solar e o dióxi do de carbono em seus alimentos, o que ocorre melhor entre 15 ° C e 30 ° C (59 ° F e 86 ° F). Acredita-se que as folhas tenham uma variedade de mecanismos que permitem que elas se resfriem mesmo quando a temperatura do ar ao redor aumenta, no que é conhecido como “homeotermia das folhas”.
No entanto, uma nova pesquisa da Oregon State University sugere que as folhas do dossel não se resfriam consistentemente abaixo das temperaturas do ar diurno ou permanecem dentro de uma faixa estreita de temperatura, indo contra essa teoria. Isso significa que, à medida que o planeta se aquece devido
Still e colaboradores usaram ima gens térmicas para observar a tempe ratura das folhas do dossel em vários locais bem instrumentados na Améri ca do Norte e na América Central – da floresta tropical do Panamá à linha de árvores de alta altitude no Colorado –e descobriram que as folhas do dossel não esfriam consistentemente abaixo temperaturas do ar diurnas ou perma necem dentro de uma estreita faixa de temperatura como previsto pela teoria da homeotermia das folhas limitadas.
As câmeras térmicas foram montadas em torres equipadas com sistemas que medem os “fluxos” de carbono, água e energia – trocas entre a floresta e a at mosfera – além de uma série de variáveis ambientais. “O uso de imagens térmicas contínuas de alta frequência para monito rar as copas das florestas realmente muda o que podemos aprender sobre como as florestas estão lidando com o estresse do aumento das temperaturas”, disse An drew Richardson, professor da Northern Arizona University e coautor do estudo.
“Antes das câmeras térmicas, se você quisesse medir a temperatura do dos sel, você tinha que colar termopares nas folhas com band-aids e esperar até que o vento os puxasse. Mas essas câmeras nos permitem medir as mudanças 24 horas por dia, sete dias por semana, em muitas estações e anos”.
O estudo mostrou que as folhas do dossel aquecem mais rápido que o ar, são mais quentes que o ar durante a maior parte do dia e só esfriam abaixo da temperatura do ar no meio da tarde.
O aquecimento climático futuro pro vavelmente levará a temperaturas ain da maiores das folhas do dossel, o que afetaria negativamente o ciclo de car bono da floresta e aumentaria o risco de mortalidade da floresta, dizem os cientistas. “A temperatura da folha é reconhecida há muito tempo como importante para a função da planta devido à sua influência no metabolis mo do carbono e nas trocas de água e energia”, disse Still. “Se a fotossíntese do dossel diminuir com o aumento da temperatura, a capacidade das flores tas de atuar como sumidouro de car bono será reduzida”.
A temperatura da folha em diferentes habitats é afetada pela forma como o ta manho da folha varia com o clima e a la titude, bem como a estrutura do dossel, explica Still. As folhas grandes ocorrem principalmente em climas quentes e úmi dos, e as características das folhas, como maior refletância e tamanhos menores, que aumentam a capacidade de liberar calor e levar a um maior resfriamento, ocorrem principalmente em plantas que crescem em áreas quentes e secas.
Em grande parte dos trópicos quentes e úmidos, a temperatura das folhas já está se aproximando ou ultrapassando os limites para a fotossíntese líquida positiva – a taxa de fixação de carbono menos a taxa de dió xido de carbono perdido durante a respi ração das plantas. Oregon State University “Se as folhas são geralmente mais quentes do que o ar circundante, como sugerem nossas descobertas, as árvores podem estar se aproximando de limites críticos de estresse térmico mais rápido do que esperamos”, disse Richardson. “Nossos resultados têm grandes implicações para entender como as plantas se aclimatam ao aquecimento e sugerem uma capaci dade limitada das folhas do dossel de re gular sua temperatura”, acrescentou Still. “Nossos dados e análises sugerem que um clima mais quente resultará em tempera turas ainda mais altas das folhas do dossel, provavelmente levando à redução da capa cidade de assimilação de carbono e, even tualmente, danos causados pelo calor”.
Os resultados contrastam com a teoria de que as folhas podem manter sua temperatura dentro de uma faixa ideal para a fotossíntese