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WRI Brasil apresenta o estudo Nova Economia da Amazônia (NEA-BR) em Belém

Belém foi escolhida como palco para o lançamento do estudo “Nova Economia da Amazônia (NEA-BR)”

Recentemente, em cerimônia realizada no Complexo de Eventos Culturais e Sociais da Assembleia Paraense, na avenida Almirante Barroso, a WRI Brasil fez apresentação do estudo Nova Economia da Amazônia (NEA-BR) que foi liderado pelo próprio WRI Brasil e The New Climate Economy e realizado em parceria com mais de 70 pesquisadores de várias regiões do país e organizações como Universidade Federal do Pará (UFPA), USP, UFRJ, UFMG, Ipam, Idesam, Uma Concertação pela Amazônia, Center for Climate Crime Analysis (CCCA) e Associação Contas Abertas.

O estudo reflete que manter a floresta em pé e descarbonizar a economia é uma grande oportunidade – e não um impeditivo – para o desenvolvimento econômico e social da região e do Brasil, salientando que a promoção de atividades livres de desmatamento e de baixa emissão de carbono levará a um crescimento maior, mais qualificado e inclusivo até 2050 na Amazônia.

Feliz de ver esta iniciativa voltada a nova economia da Amazônia, já que esse é um dos maiores desafios: consolidar alternativas econômicas de uso do solo e uma porta de saída para a lógica econômica implementada na Amazônia, disse o Governador

Durante ao evento, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, destacou “Esse esforço de produção é um projeto do futuro e para o desenvolvimento econômico. Estamos preparando a nossa cidade para receber a COP-30”, destacou Edmilson. Para o governador do Pará, Helder Barbalho, que também esteve no lançamento, o estado e a cidade de Belém estão vivendo um grande protagonismo. “Se o estado pode estar sendo alçado ao protagonismo da cúpula da Amazônia, da COP-30, isso é graças aos pesquisadores e a todo o esforço para transformar o estado nesta questão ambiental”.

O chefe do Executivo estadual reconheceu ainda que a parceria do governo com instituições científicas, ONGs e sociedade civil permitiu com que o Pará fosse alçado ao protagonismo da discussão ambiental. “Tanta gente que fez disso uma causa de vida e fez do Pará um ambiente propício para receber esse debate. Feliz de ver esta iniciativa voltada a nova economia da Amazônia, já que esse é um dos maiores desafios: consolidar alternativas econômicas de uso do solo e uma porta de saída para a lógica econômica implementada na Amazônia. E essas alternativas precisam abraçar quase 30 milhões de amazônidas que requerem cuidados sociais e oportunidades”, justificou Helder Barbalho Mauro O’ de Almeida afirmou que a Bioeconomia já é um velho conhecido de boa parte dos paraenses e dos amazônidas, já que todos já usamos algum tipo de produto oriundo da floresta, seja para curar um resfriado, um machucado ou para reforçar a imunidade.

“Já promovemos a Bioeconomia há muito tempo na Amazônia. Precisamos do resgate dessa ancestralidade e dessa cultura, e é isso o que o Plano Estadual (PlanBio) propõe, com esse olhar para a ciência, tecnologia e proteção ao nosso patrimônio”, pontuou o secretário.

Ani Dasgupta, presidente e CEO do WRI, disse que é fantástico o Brasil liderar essa discussão, e enalteceu a diversidade de olhares e novos conhecimentos que compõem o estudo lançado.

“Gostei de algo que foi dito sobre o fato de que estarmos falando de uma economia que, na verdade, já existe, mas que agora exige uma colaboração maior. A floresta em pé será mais valiosa do que no chão, e em dois anos [referindo-se a COP 30, em 2025] acredito que o governador não vai apenas falar sobre nova economia, mas estará liderando-a”, finalizou.

O WRI Brasil faz parte do World Resources Institute (WRI), instituição global de pesquisa com atuação em mais de 50 países. O WRI conta com o conhecimento de aproximadamente 1700 profissionais em 12 escritórios internacionais, entre eles Brasil, China, Estados Unidos, Europa, México, Índia, Indonésia e África.

O estudo será publicado por meio do link www.Wribrasil.org.br www.paramais.com.br

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