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ISSN 16776968
Edição 31
Foi no Museu do Estado do Pará (MEP) a abertura do Arte Pará 2004. O Museu estava repleto de autoridades e convidados. Na ocasião foram premiados os Vencedores na categoria Artes Plásticas, eles são: 1º Lugar O paraense Acácio Sobral; 2º Lugar A baiana Jucira Araújo. ..
A juiza Jacira Moraes Rabelo, titular da 24º Vara Cível da Infância e Juventude, organizou um concurso sobre o Círio de Nazaré entre os adolescentes que cumprem Medidas Sócio Educativas de Internação e Semiliberdade no Espaço Recomeço (EREC), no Centro de Internação Feminina (CIAF) e no Centro Interativo Jovem Cidadão (CIJOC)...
Revista
Anete Ferreira
Há qualquer coisa errada no que podemos conceituar de momento cultural que estamos atravessando. Evidentemente, está em andamento vigorosa reativação da tradição popular, reativação essa perfeitamente caracterizada... Camillo Vianna
Pará+
Ano 02
Edição 31
Celeste Proença
Sérgio Pandolfo
Outubro de 2004 Pág. 15 Pág. 33 Pág. 34
Dentro da tradição milenar das fitas nas diversas religiões e culturas, está, por exemplo, a relação dos monges tibetanos que nelas escrevem desejos e orações... Luana de Oliveira
CORREÇÃO Na edição anterior, por lapso, a página 11 saiu com título “Resultado do Concurso Imagens de Círios 2004”, quando na realidade é do Concurso 2003 como corretamente está sendo referenciado na página 12.
Acyr Castro
Pág. 38
Hélio Titan
Pág. 44
Acyr Castro
Pág. 45
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Editora Círios S/C Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br
Dulce Rocque
Í N D I C E
PUBLICAÇÃO
+CULTURA +INFORMAÇÃO +ENTRETENIMENTO +ARTE +TURISMO +SAÚDE +CIDADANIA +LAZER +ESPORTE +ECOLOGIA Pág. 46
DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, João Modesto Vianna, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Celso Freire, Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Anete Costa Ferreira, Camillo Martins Vianna, Celeste Proença, Dulce Rosa de Bacelar Rocque, Hélio Rodrigues Titan, Luana de Oliveira, Paulo Rocha, Sérgio Martins Pandolfo; FOTOGRAFIAS: Arquivo Dulce Rocque, Arquivo Mendes Publicidade, João Vianna, Rodrigo Hühn, Manoel Pantoja, Mário Ventimiglia; DESKTOPING: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios
*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores
Dia do PROFESSOR
o d o ã Oraç r o s s e Prof
o de -me a missã or atribuir p r o h en S o Obrigado, professor n de mim um r ze fa r o p ensinar e educação. e formar mundo da promisso d m co o el p deço meus dons. Eu te agra ço todos os re fe o te e s a tantas pesso dia, mas é os de cada fi a es d s o es na graça São grand lcançados a s o v ti je b ver os o ntes do gratificante ar os horizo li p m s. a e r labora nhecimento e novos co de servir, co d a sc u b re em itico semp prendiz na cidadão cr o de cada a çã a rm um. fo a brar para cada Quero cele o caminho g n lo m u to de ter aber ndo felicidade istas exalta has conqu in m s a r ra b r e evoluir Quero cele e fez cresce m e u q to recomeçar sofrimen de sempre também o em g ra co dia a e ovar cada o de mestr Quero ren inha vocaçã m a n e -m spira rvir. Senhor! In or poder se para melh r o d a ic n u neste e com empenham se e u q s o s do Abençoa to o caminho inando-lhes m u il or o lh a b tra da vida e p s, pelo dom eu D eu m , re. Obrigado oje e semp educador h m u im m fazer de Amém!
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Os fogos
D. Zico
Após o acionamento dos fogos a confraternização
Abertura
do
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Círio
om Vicente Zico proclamou “Declaro abertas as portas do Círio 2004”, estava iniciando-se oficialmente o Círio 212º. Como tradicional, a solenidade contou com a presença do governador e muitas autoridades que procederam a inauguração da iluminação, com a novidade das luzes policromicas tornando o visual da Igreja muito mais agradável pelo suave colorido, além do acionamento por Dom Zico, do facho luminoso que percorrendo até o topo da Basílica procedeu a iluminação do belo templo. Logo após os arcos localizados na Av. Nazaré, esquina da Generalíssimo e da 14 de Março também foram inaugurados seguindo-se de uma longa queima de fogos que fazia mais belo o cenário no entorno da praça Santuário. A Feira do Círio, promovida pelo SEBRAE já há oito anos começava a funcionar colocando ao dispor dos
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O público
romeiros e visitantes belas peças cerâmicas, objetos e roupas em fibras,cuias, artesanatos em sementes e cipó e os tradicionalíssimos brinquedos de miriti. A solenidade foi encerrada com a entrega de diplomas a personalidades e um show onde artistas cantaram músicas do CD recém gravado “Canções para o Círio”.
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Vitória de Maria
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sse é o nome do novo manto da imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Com desenhos de anjos, vitórias-régias e a hóstia consagrada irradiando raios sobre a Basílica, em bela criação de Mizar Bonna e esmerada confecção da estilista Lele Grello em cetim bordado com pedras preciosas e fios de ouro, bordados a mão. As coroas da santinha e do menino Jesus em ouro, são da designer Brenda Vidal, também em desenho de Mizar. O manto e as coroas são doações do casal Jorge e Iracema Arbage, que ficaram emocionados com a beleza dos mesmos. Para Mizar Bonna as peças foram inspiradas e em homenagem aos 150 anos do dogma da Conceição Imaculada e à Campanha da Fraternidade deste ano. Segundo Dom Zico o manto é uma jóia que traduz a virgem com as vestes da salvação. Ao término do evento da apresentação, Lucinha Bastos
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encantou os presentes interpretando os cantos “Ave Maria” e “Vós sois o Lírio Mimoso”.
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Vigília Vigília da da Adoração Adoração
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elo terceiro ano consecutivo no auditório do Centro Social Nazaré realiza-se a Vigília da Adoração, onde durante 48 horas ininterruptas, integrantes de movimentos religiosos e de paróquias da grande Belém preparam-se espiritualmente para participarem condignamente da fenomenal festividade do Círio de Nazaré. A cada duas horas, cinco diferentes comunidades são responsáveis pela espiritualização. É um momento
forte, de concentração plena e interiorização, onde através a Oração e a adoração ao Divino Espírito Santo, roga-se a intercessão da Virgem Santíssima para que seu filho amado Jesus conceda Graças e Bênçãos à festividade e a todos que dela participarão. Os participantes da vigília aproveitam também esse momento de concentração profunda, para agradecerem à Virgem santa, sua intercessão, por tudo que alcançaram e principalmente pelo dom da vida.
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CEMITÉRIO PARQUE
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ITA Center Park O
parque de diversões no Arraial é uma antiga tradição e este ano foi dado uma caprichada.Tudo está mais bonito, multicolorido, com alta tecnologia e funcionando a contento, essa é uma constatação geral. São esperados que cerca de 900 mil pessoas circulem pelo Arraial durante as festividades nazarenas. Geraldo Costa, o gerente do parque de diversão que há 13 anos encanta e deleita a população, está vibrando com a aceitação dos usuários pelas novidades apresentadas, informando que ano que vem será melhor ainda. A grande novidade é o Cataclisma, um brinquedo com uma coluna central, onde estão fixados dois pêndulos com gôndolas de 20 lugares. Quando os pêndulos dão os loops (volta de 180 graus) estão à uma velocidade de até 50 km/hora a adrenalina aumenta e a emoção invade os corações da garotada e até mesmo dos adultos. Dizem que a sensação é maravilhosa. Só se experimentando para
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curtir e deleitar-se com essa indescritível emoção disse-nos Luana, que acabava de participar dessa experiência pra lá de boa e que tinha também gostado muito da montanha russa deste ano, por sinal mais moderno que a dos anos anteriores e o carrossel pequeno com fusquinhas coloridos. São 12 os brinquedos disponíveis às crianças e 10 somente para adultos. Os ingressos custam $2,00 e R$3,00.
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Arte Pará
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oi no Museu do Estado do Pará (MEP) a abertura do Arte Pará 2004. O Museu estava repleto de autoridades e convidados. Na ocasião foram premiados os Vencedores na categoria Artes Plásticas, eles são: 1º Lugar O paraense Acácio Sobral; 2º Lugar A baiana Jucira Araújo. Acácio Sobral recebeu o prêmio conquistado das mãos de Lucidéa Maiorana, presidente das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) e Jucira Araújo das mãos do secretário executivo de Cultura, Paulo Chaves. Também foram concedidos prêmio aquisição aos paraenses Jean Ribeiro e Eliane Tenório e a gaúcha Cláudia Sperb. Foram distribuídos R$40mil entre os artistas vencedores. O Salão teve a curadoria de Marcus Lontra, que juntamente com o arquiteto Cristóvão Duarte, Superintendente do IPHAN e professor de Estética e História da Arte, na UNAMA, e a pesquisadora em arte Marisa Mokarzel, escolheram os vencedores. A obra vencedora, uma videoinstalação “Correspondências (do Espinho, da Vida, da Arte) de Acácio Sobral teve a unanimidade dos juizes. Além de recursos visuais, o trabalho de Acácio inclui objetos e fundo sonoro. A mostra “Construções do Imaginário Ribeirinho”curadoria de Emanuel Franco com várias manifestações culturais do interior de nosso Estado, foi um sucesso à parte, todos gostaram e o secretário executivo de Cultura, além dos elogios, afirmou em seu discurso que “A cultura ribeirinha, popular, de raiz, deve ser conhecida pela população não somente paraense como a brasileira. Talvez essa exposição seja o embrião de um futuro Museu de Cultura Popular de nosso Estado”.
O Prêmio Aquisição, da gaúcha Claudia Sperb
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Paulo Chaves em sua alocução
O curador Marcos Lontra
O imaginário ribeirinho D. D. Déa Déa entrega entrega ao ao vencedor, vencedor, Acácio Acácio Sobral Sobral sua sua premiação premiação
Ismaelino o mestre de cerimônias
Roberta Maiorana, a realizadora do Salão entregando a baiana Jucira Araújo seu Prêmio
Guarany Jr. e Roberta Maiorana com patrocinadores
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O Círio e o Adolescentes A
juíza Jacira Moraes Rabelo, titular da 24º Vara Cível da Infância e Juventude, organizou um concurso sobre o Círio de Nazaré entre os adolescentes que cumprem Medidas Sócio-Educativas de Internação e Semiliberdade no Espaço Recomeço (EREC), no Centro de Internação Feminina (CIAF) e no Centro
1. O que é Círio de Nazaré para quem tem Fé... O Círio de Nazaré é a maior festa religiosa da população paraense. É através desta manifestação tão gloriosa que aumenta nossa fé. E réalizamos tudo aquilo que desejamos alcançar ou seja: Na cura de alguma doença, na compra de nossa casa, no desejo de arranjar um emprego com fé na nossa Senhora de Nazaré. Com certeza alcançamos. No Círio aproveitamos para agradecer todas essas bençãos obtidas. Levando para procissão algo Simbólico que possa representar a nossa gratidão, diante da imensa multidão que segurando a corda como uma demostração de fé. Feliz Círio Drª que nossa Senhora de Nazaré Ilumine o seu Caminho. É o que eu desejo J.C.B (CIJOC)
2. A maior festa do Povo Paraense: Círio de Nazaré A maior festa para nós paraenses tem o mesmo sentido amplo de fraternidade que o natal suscita. O Círio é a nossa grande festa de união. É maravilhoso ver todos os irmãos unidos na maior feta do povo paraense que e no Círio de Nazaré. É uma alegria e fé e confiança e certeza que vemos em cada olhar. E levar-nós na fé que permiti a colher tantos peregrinos, o mesmo sentimento que controi não só esperança mas certeza e muita fé. 14 Pará+
Interativo Jovem Cidadão (CIJOC). Foram desconsiderados o grau de escolaridade, a grafia e a gramática. Foram selecionadas as que traduziam o sentimento que o Círio representa para todos os paraenses. Aos vencedores foram ofertados Cestas Círio para suas famílias. A seguir as 3 premiadas: O círio tem essa propriedade de motivar as pessoas em torno de uma causa. Essa é a maior festa do povo paraense do círio de Nazaré muita paz união certeza alegria amor e principalmente muita fé em nossa senhora de Nazaré R.S.E (CIAF)
3. A maior festa do povo paraense: O Círio de Nazaré O povo paraense acompanha com fé e respeito a grande romaria religiosa. Que se tornou conhecida em todo o Brasil como Círio de nossa Senhora de Nazaré. Um ato de fé piedade, simplicidade e ao mesmo tempo profana desde a vetusta catedral aré a riquíssima Basílica percorrendo as principais ruas de nossa cidade, milhares de fogos são queimados durante o trajeto . Homens e mulheres pagando suas promessas com pés descalços, de mortalhas, com pedras, casas, potes e outros objetos na cabeça marcham ao lado da luxuosa berlinda em uma das mais eloquentes manifestação de fraternidade humana. A grande promessa é o sacrifício de acompanhar o círio na corda. E todos irmanados, querendo homenagear a Virgem de Nazaré, pedindo bênçãos, graças, rezando à mãe celestial para que minore seus sofrimentos lhes conceda forças para enfrentar os embates desti mundo cheio de violências, traições, currupções e desigualdade social. D.S.G (EREC)
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Meu
Círio de Amor
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agora é patrimônio nacional
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*Paulo Rocha
presidente Luís Inácio Lula da Silva nos deu um dos presentes mais almejado pelos paraenses em todos os tempos ao reconhecer o Círio de Nazaré como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira, durante o lançamento do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, no último dia 5 de outubro, no Palácio do Planalto. Temos a felicidade de ver consagrado definitivamente o Círio, com mais de 200 anos de tradição, como a maior e mais importante manifestação religiosa e cultural da Amazônia. O presidente Lula também anunciou, durante a solenidade de lançamento do programa, a intenção do governo federal de ratificar a Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Com isso, o Círio pode receber da Unesco o grau de Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da
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Humanidade. Ou seja, o presidente vai lutar para que o Círio seja considerado Patrimônio Cultural da Humanidade. O Círio de Nazaré tem todos os requisitos para ser considerado um patrimônio imaterial da cultura brasileira e patrimônio cultural da humanidade. É a maior demonstração de fé do Brasil, reunindo anualmente cerca de dois milhões de pessoas numa procissão que dura em média seis horas, permeada por manifestações espontâneas dos romeiros e promesseiros que costumam levar consigo símbolos da sua fé e que acabam se transformando algumas vezes em manifestações da arte popular. Além disso, outras procissões acontecem antes e depois do evento principal como a Trasladação, o Círio Fluvial, o Círio Rodoviário, o Círio das Crianças, dos Idosos e o Recírio.
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colocar na mesa os símbolos da nossa tradição culinária de origem marcadamente indígena e negra, tendo como pratos principais o pato no tucupi e a maniçoba. O Círio se constitui, assim, num No último dia 05 p.p, no palácio do planalto o presidente Lula outorgou ao d o s a c o n t e c i m e n t o s m a i s Círio de Nazaré o título de Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira espetaculares da nossa cultura Mas não é só o lado religioso que se destaca. É durante como uma síntese da cultura a chamada quadra nazarena ou o arraial do círio que paraense em todos os sentidos: cultural religiosa, despontam as mais variadas manifestações da cultura popular, erudita e de todas as linguagens artísticas. popular paraense. É o chamado lado profano do Círio. Em nome do povo paraense quero então agradecer por É quando aparecem os brinquedos de miriti, uma esse maravilhoso presente ao presidente Lula que, em interessantíssima tradição de confecção de brinquedos seu discurso, durante a solenidade de reconhecimento feitos artesanalmente com o talo do miritizeiro, do Círio como Patrimônio Imaterial da Cultura palmeira abundante na região das ilhas, notadamente Brasileira, afirmou: nos arredores de abaetetuba de onde vem quase que a “Boa parte da nossa cultura não é feita de coisas que totalidade desses brinquedos. É uma tradição tão forte possamos guardar em museus ou preservar pelo que além de serem encontrados nas ruas e durante a tombamento histórico. Esse patrimônio está sim, nos procissão, os brinquedos são vendidos na tradicional nossos usos e costumes. Nas técnicas, nas músicas, nas Feira do Miriti, no centro histórico da cidade, para o festas que aprendemos com nossos antepassados e que encanto de nossas crianças e dos turistas que sempre até hoje nos fazem sentir acima de tudo levam pra casa um brinquedo desses como lembrança brasileiros”. do Círio. Quero aproveitar a oportunidade para me congratular A época do Círio é também marcada pela culinária com toda a população paraense neste que é o 212º paraense tradicional. No dia do Círio, no segundo Círio de Nossa Senhora de Nazaré e desejar a todos os domingo de outubro, das mais abastadas às mais meus mais sinceros votos de um feliz Círio. humildes, todas as famílias paraenses se esforçam por *Deputado Federal
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O Círio 2004 O mais longo da história
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Na CDP os convidados de Ademir Andrade
O governador e seus convidados
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Círio uma
tradição de Fé *Anete Costa Ferreira Especial de Lisboa-Portugal
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um povo que concentra sua fé na Santa Padroeira. Na noite de sábado a Virgem na sua rica berlinda ornada com flores e lâmpadas é conduzida do Instituto Gentil Bittencourt (antigo Colégio do Amparo), por devotos até a Catedral. É o percurso da chamada Trasladação nascido ao anoitecer de 7 de Setembro de 1793, no cumprimento de uma promessa feita pelo então governador do Pará Dom Francisco de Souza Coutinho que ao recuperar a saúde, prometeu fazer uma procissão levando a imagem da Santa por ele venerada, do Palácio do Governo até a Capela dedicada a Nossa Senhora de Nazaré. Após a missa rezada às seis horas do domingo seguinte, um autêntico mar de gente acompanha a Santa até a Basílica de Nazaré. A procissão sob o intenso sol amazônico e a uma elevada temperatura, aliviada pela sombra das mangueiras, faz um percurso de cinco quilômetros com os seus acompanhantes exibindo sorrisos plenos de felicidades. À frente vai o Carro dos Milagres que tem origem na primeira graça alcançada atribuída à Virgem na salvação do fidalgo português Dom Fuas Roupinho que escapou da morte ao evocar a Santa, quando o seu cavalo descontrolado rumava em direção a um abismo e estancou na última hora. Fato ocorrido na Vila da Nazaré, em Portugal no ano de 1181 e que deu origem à devoção a Nossa Senhora de Nazaré. Outro registro é o resgate dos passageiros do bringue português São João Baptista, que naufragou em Julho de 1846 a caminho de Caiena, tendo a tripulação sido salva por um bote (embarcação pequena) que os conduziu de volta à Belém. Este Carro recebe as oferendas dos fiéis durante o trajeto da procissão. Sua introdução no
o segundo domingo de Outubro de cada ano uma incalculável multidão de fiéis, chegados dos mais diferentes lugares vai às ruas de Belém numa explosão de Fé para rezar, cantar, chorar e agradecer as bençãos da Virgem de Nazaré, na procissão do Círio. É um encontro ecumênico de dois séculos que reune mais de três milhões de pessoas na maior manifestação religiosa das Américas.
Impossível explicar o que é o Círio de Nazaré. É uma manifestação de massa que remonta ao início da colonização. Ele é a síntese do paraense em seu permanente encontro com a Nossa Senhora, uma revelação da sua riqueza cultural, gastronômica e religiosa. Há na véspera, um momento de rara beleza, quando em romaria matinal nas águas da Baía de Guajará, cerca de quinhentos barcos com pescadores e povos ribeirinhos prestam sua homenagem à Nossa Senhora de Nazaré. Durante o cortejo flores e fogos anunciam a passagem da procissão. Antecedendo a grande festa há ainda novenas e perigrinações conduzindo a imagem através dos lares, escritórios, instituições, repartições e colégios. São eventos em componentes que convergem unicamente na renovação anual da religiosidade de
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trajeto da procissão. Sua introdução no Círio deve-se ao pedido da Rainha de Portugal D. Maria I ao Presidente da Província, D. Marcos Noronha de Brito no ano de 1805. A Corda puxada por muitos devotos que conduzem a berlinda, constitui o auge da procissão em seus trezentos e sessenta metros de fibra de juta com uma espessura considerável capaz de suportar a força da multidão. Foi incorporada à festa em 1868, quando treze anos antes o carro que transportava a imagem atolou à altura do mercado do Ver-o-Peso, sendo então utilizada uma corda para dar continuidade à romaria. Em 1926 foi proibida pelo Bispo de Belém, Dom Irineu Joffily. Entretanto, voltou em 1931, por imposição do Interventor General Magalhães Barata. Cada centímetro é disputado pelos fiéis que se agarram a mesma, pagando suas promessas ou agradecendo as graças recebidas. É a demonstração coletiva mais impressionante quando homens e mulheres, na maioria das vezes descalços, se dispõem a enfrentar a caminhada do Círio. Esse fenômeno que constitui-se no mais expressivo símbolo da identidade paraense é parte integrante do seu patrimônio cultural. Muitas são as homenagens que acontecem ao longo do trajeto, como a queima dos fogos de artifícios, um legado cultural deixado pelos portugueses. O Círio é uma emoção constante. Quando termina a procissão, as famílias paraenses, os milhares de Maniçoba pessoas que lotaram as ruas de Belém, regressam às suas casas para confraternizar em volta de mesas fartas onde são servidas as mais deliciosas iguarias típicas da Região. É o momento do Almoço do Círio onde todos se reúnem para saborear o pato no tucupi, maniçoba, pirarucu e o vatapá paraense, acompanhados da deliciosa farofa. Em seguida degustam as sobremesas de cupuaçu, bacuri, açaí, pupunha, abricó, uxi, marí, sapotilha e arrematam com sucos de maracujá, taperebá e murici, dentre outros. É a ocasião do paraense receber o visitante com sua peculiar cordialidade, revelando os segredos 24 Pará+
paraense receber o visitante com sua peculiar cordialidade, revelando os segredos que têm a sua cozinha no mundo mágico e literalmente saborosos presentes nos exóticos pratos que compõem o banquete dos deuses nativos da Amazônia. A maior festa religiosa do mundo gera cerca de quarenta mil empregos. As fontes são as mais diversas possíveis e quase todas voltadas à produção turística. Belém é a porta de entrada da Amazônia é por ela que o visitante penetra nos mistérios do imenso território do norte do Brasi. Foi criado o turismo religioso que oferece além do Círio uma vasta gama de atrações destacadamente a fauna e a flora. Iniciando pelo estratégico Forte do Castelo construído pelos portugueses no século XVII para impedir a invasão de
Pato no Tucupi
estrangeiros na Região. O bairro da Cidade Velha, data da fundação de Belém, em 1616, guarda as características de uma cidade portuguesa com suas ruas estreitas, de paralelepípedos, sobrados coloniais, igrejas, palácios e museus. Igrejas como a das Mercês, construída no século XVII; Santo Alexandre, obra dos jesuítas nos séculos XVII e XVIII, onde está o Museu de Arte Sacra; São João Batista, Santana e do Rosário, com projetos do arquiteto italiano Antônio Landi; a belíssima Basílica de Nazaré, inspirada na Igreja de São Paulo, de Roma, projetada pelo arquiteto italiano Gino Coppede, etc.etc. Os Palácios Lauro Sodré e Antonio Lemos e o complexo de mercado e feira do Ver-o-Peso, onde são encontrados ervas, peixes, carnes e frutos que só existem na Região. Ir ao Bosque Rodrigues Alves e ao Museu Emílio Goeldi para conhecer amostras das riquezas da fauna e da flora da Região, situados no coração de Belém, é
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unânimes em dizer que durante os quinze dias de festa arrecadam bom lucro com a colocação dos objetos que mantêm as tradições populares do Pará. São brinquedos confeccionados com extrema delicadeza do caule da palmeira Miriti, por artistas e artesãos que fabricam os mais variados modelos fazendo o encanto das crianças com seu mundo mágico que recria , em miniatura a fauna e a flora da Amazônia. Além desses, há outros tipos de artesanatos que mostram o que há de melhor da cultura popular paraense. Dos incontáveis eventos religiosos na história do cristianismo universal, raros conseguiram, até ao momento, sobrepor-se à magestosa procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, que tem como palco a cidade de Belém. Durante o cortejo os devotos entoam cânticos e orações, consagrando numa única voz, a alma e o coração à Virgem Santa . O espetáculo é extraordinário, porque a base do seu sentimento maior, consiste no mistério da Fé. O Círio é o encontro marcado de todos os fiéis que mantêm acesa a chama da esperança e da gratidão no Natal dos Paraenses. *Escritora
uma excelente pedida. Outros atrativos turísticos são o Parque Residência e a Estação das Docas, com restaurantes, bares, teatro, cinemas e cervejarias de onde é apreciada a bonita vista da Baía de Guajará . Passeios pelos rios, furos e igarapés que ficam nos arredores de Belém, é outra sugestão para conhecer um pouco da riqueza natural. Se preferir praias de água doce pode deslocar-se ao Mosqueiro, Outeiro ou Caripi dentre outras onde os rios fazem ondas de até três metros. Se gostar de praias salgadas há Salinas, Marudá e Algodoal na costa do Pará. Muitos negócios são desenvolvidos antes e durante o evento religioso, originando milhares de empregos. No arraial circulam em média trinta mil pessoas por dia, na quinzena festiva. Souvenir como a reprodução das imagens da Santa é feito por oito artistas plásticos numa média de mil imagens por mês, em vários tamanhos com vendas garantidas nas lojas. Os responsáveis pelo tucupi garantem a venda de centenas de litros durante a quadra da festa, o mesmo ocorre com o jambu e os patos que têm saídas acima do normal. Os vendedores dos brinquedos feitos com miriti são
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a década de 50, o publicitário Oswaldo Mendes, repórter do jornal A Província do Pará, sentiu pela primeira vez o gosto da propaganda. Durante a sua hora de folga, ele conta que passava o tempo lendo todas as publicações que chegavam à redação. “Acabei virando expert no assunto... quase assumi o departamento comercial do jornal”, lembra o publicitário, que, na época, vinha mantendo várias conversas com o radialista Avelino Henrique dos Santos, da família proprietária da Rádio Clube do Pará. Os dois representantes dos mais fortes veículos de comunicação da época resolveram apostar
alto. Em 1956, surgia a Santos Mendes Publicidade Ltda. Os sócios pensavam grande. A mídia principal era o jornal. “Trabalhava-se com composição a quente, linotipo e clichês, em lugar dos fotolitos de hoje”, relembra Oswaldo. Dentro da agência, foi montada uma oficina gráfica. Foi a primeira a ter um gráfico contratado. O fornecedor era do Rio de Janeiro Latt Mayer. Oswaldo e Avelino davam tratamento de arte aos anúncios. Eles fizeram uma exposição, aberta ao público, mostrando numa vernissage os próprios anunciantes. As primeiras contas listavam a Perfumaria Phebo, Y.Serfaty Fumos (Fábrica de cigarros), Transportes Aéreo Salvador, o SNAPP/Serviço de Navegação da Amazônia e Administração do Porto do Pará (hoje Enasa), a Paragás/Cia. de Gás do Pará e o Grande Hotel (da cadeia continental, “que aprovava em NY os nossos planos e campanhas”, como afirma o publicitário.
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Entre os anunciantes da época ainda havia o GuaraSuco. Em 1961, já havia quatro agências que vieram no vácuo da Santo Mendes, como disse Oswaldo. Duas ainda existem: a Borges Publicidade e a Mercúrio Publicidade. Depois surgia a Norte Propaganda. De lá pra cá, a Mendes se tornou uma das 15 agências de capital nacional com 40 ou mais anos de idade em atividade no país. Atualmente, a empresa conta com o próprio Oswaldo Mendes na área de planejamento e criação; Oswaldo Mendes Filho e Rose Meira, no atendimento; Paulo Coêlho toma conta da Mídia; José Carlos Gomes, da Produção; e Oneide Barroso, das Finanças. Oswaldo
“Mas o primeiro cliente foi o dono de uma grande plantação de coco anão”, completa. Chegou o primeiro concurso de propaganda. A Santos Mendes, em 1960, figurava no Anuário de Publicidade, da revista Publicidade e Negócios. A campanha era do Banco Moreira Gomes. Era a única representante do Norte/Nordeste entre as agências do Rio de Janeiro e São Paulo. Mesmo com o sucesso, em 1960 os sócios da Santos Mendes resolveram amigavelmente se separar. “Eu fundei a Mendes Publicidade em 1961, no mesmo mês e ano em que inaugurava em Belém a Televisão Marajoara, da rede Associada”, lembra Oswaldo. Na TV Marajoara foi levado o primeiro comercial: um slide da Paraense Transportes Aéreos.
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diz que a Agência de Comunicação planeja, cria e presta serviços nas áreas de propaganda, design, relações públicas e merchandising com a sua própria equipe; e assessora seus clientes nas áreas de pesquisa, promoção e eventos, contratando os serviços de empresas especializadas. A Mendes tem um único escritório, por opção e filosofia de trabalho, mantendo acordos operacionais com as principais agências de cada capital brasileira. Instalada num prédio de três andares em Batista Campos, “a Mendes dispõe de todos os modernos recursos exigidos para o funcionamento de uma Agência de Publicidade”. A informatização é total, e a sua atualização é constante. A Agência destaca-se pelo seu centro de informações, fonte de subsídios para o seu trabalho de criação, por suas biblioteca e filmoteca coleções, anuários, livros especializados e centenas de repertórios de comerciais de todas as partes do mundo. Segundo Oswaldo, a Mendes tem uma das mais elevadas taxas de fidelização de clientes. Dois deles são clientes fundadores: Odalisca e Banco da Amazônia. 18 são atendidos desde quando nasceram ou quando começaram a anunciar. É o caso da Unama, Cesep, Laboratório Paulo Azevedo, Bob´s, Instituto Saúde da Criança,
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Grupo Agropalma, Conjove/Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Pará, Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial do Pará, Lotus Negócios Imobiliários, Vésper, Amazon Log, Makro Atacadista, Status Engenharia, Hilton Hotel, Madenorte, Quartto, CredMais e Dimagem. A Mendes é a agência mais premiada do Norte e uma das mais premiadas do Brasil: 549 prêmios, sendo 139 internacionais e 410 nacionais. É a única fora do eixo Rio - São Paulo a conquistar o prêmio Caboré como agência do ano. Oswaldo lembra que, quando a Mendes surgiu, os profissionais que trabalhavam com publicidade não possuíam formação superior. O curso de comunicação social Habilitação em Publicidade só chegaria ao Pará muitos anos depois. “A propaganda ganhou muito em qualidade e competitividade com a profissionalização
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do mercado, não apenas nas agências em si como também em outras áreas da comunicação, como fotografia, ilustração, produção de Rádio e TV e recentemente estúdios especializados em webdesigner”, destacou Oswaldo. O publicitário nota ainda que, ao longo desses anos de estrada, houve um amadurecimento da publicidade brasileira. Mas ele se mostra preocupado: além do processo criativo, a responsabilidade na aplicação da verba do cliente e a disputa por novas contas, correm a preocupação e discussão em torno da postura ética do mercado publicitário. “O Conar - Conselho Nacional de AutoRegulamentação Publicitária e o Cenp - Conselho Executivo das Normas-Padrão, são provas disso, finalizou Oswaldo Mendes, que foi o primeiro presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Pará/Sindapa.
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O Mestre das estrelas *Sérgio Martins Pandolfo
No céu azul estrelado há milhões de estrelas dispersas; talvez bilhões, trilhões... Quem o sabe? - é segredo do Senhor Mas há um cruzeiro, um luzeiro, que aponta o rumo do Sul; cruz que marcou nosso solo quando Cabral cá chegou. Trazia entre seus viajores um Mestre, um “physico-mor”, mestre em combater a dor, mas também dos céus mirador. Mestre João - o seu nome mandou Carta ao “Venturoso”: narrador dos novos céus, localizou Vera Cruz e o Cruzeiro do Sul.
NOTAS EXPLICATIVAS
*Médico e escritor (SOBRAMES) Email: serpan@amazon.com.br
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São Braz S Nova unidade de atendimento inaugurada
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á está em funcionamento a nova unidade de atendimento do Plano São Braz Saúde. A inauguração estiveram presentes médicos, prestadores de serviços, empresas conveniadas e convidados que foram recebidos e recepcionados pela diretoria à frente o pioneiro Oscar Pimenta e os funcionários liderados por Oscar Nivaldo Pimenta. A inauguração da nova unidade representa para a diretoria do plano a concretização de mais um sonho e a confirmação do sucesso de um trabalho marcado pela confiança dos usuários e do espírito inovador da diretoria que aposta num sistema próprio de atendimento médicohospitalar para reduzir custos e principalmente maximizar o melhor atendimento ao usuário. A Unidade de Atendimento recém inaugurada está localizada à Avenida Gentil Bittencourt, 694 entre Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa onde funcionarão os consultórios para atendimento
Momento de forte emoção. Três gerações a serviço da saúde no Pará
especializado nas áreas de Ginecologia, Oncologia, Clínica Médica, Acupuntura, salas para curativos, além dos equipamentos para realização dos exames de ultra-sonografia do sistema Envisor HDI 4000, da Philips que os especialistas também denominam de 3D em tempo real.Segundo Oscar Nivaldo Pimenta esse equipamento vai garantir exames eficazes e uma maior segurança para o diagnóstico médico. Por ser on-line, os médicos terão na tela do computador resultados imediatos dos exames que requisitarem.”Adquirimos esse aparelho de última geração e tecnologia para agregar valor à expectativa de nossos usuários” afirmou o diretor presidente.
Oscar Nivaldo fazendo seu pronunciamento
aúde
Disse mais “Tudo é focado para o interesse do cliente São Braz. É para ele que nós estamos trabalhando e melhorando cada vez mais os serviços disponibilizados pelo nosso plano”. Ainda para melhor atender o usuário a São Braz, em médio prazo, deverá abrir nova unidade de atendimento na Cidade Nova. Para o futuro estão programadas as inaugurações de mais três unidades do Plano São Braz Saúde em Icoaraci, Castanhal e Abaetetuba. “Nós estamos crescendo com os pés no chão, gerindo os recursos de maneira racional, honesta e transparente, com suporte logístico baseado na melhoria de qualidade de vida dos nossos usuários” nos explicou Nivaldo Pimenta que
A diretoria
administra o plano São Braz Saúde, criado em 1997, com o caráter e objetivo de ampliar o atendimento médico-hospitalar feito até então pela Sociedade Beneficente São Braz, fundada em 1 de junho de 1930 por um grupo de funcionários da Pará Electric. A festa de inauguração foi marcada pela emoção. O patriarca Oscar Pimenta cortou a fita simbólica, acompanhado por Oscar Nivaldo Pimenta, diretor- presidente,Oscar Pimenta Neto, diretor administrativo e Manoel Paulo Pimenta, diretor comercial, marcando a trajetória de sucesso do Grupo São Braz Saúde.
Hora das bençãos
Parte da equipe
AV. GENTIL BITENCOURT N° 694, ENTRE RUI BARBOSA E QUINTINO.
AMAZÔNIA Colonização Cultural Espontânea
*Camillo Martins Vianna
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á qualquer coisa errada no que podemos conceituar de momento cultural que estamos atravessando. Evidentemente, está em andamento vigorosa reativação da tradição popular, reativação essa perfeitamente caracterizada. Até pouco tempo havia uma espécie de acanhamento, timidez ou até mesmo, vergonha, de se dar a devida importância às coisas do nosso patrimônio cultural, sendo possível mesmo detectar um largo período de silêncio em assuntos relacionados a hábitos, usos e costumes de nossa terra e de nossa gente, caracterização básica de um povo. Como se houvesse ocorrido acordo tácito entre cavalheiros, ou melhor dizendo, a valorização de nossas usanças, disparou um complexo mecanismo em todos os quadrantes de nosso Estado com a participação dinâmicas de elementos de todas as camadas da sociedade paraense. Os entendidos poderão com facilidade indentificar os mecanismos que deram como resultado esse impulso na restauração de maneira até então desconhecidas em qualquer outro lugar do nosso país. Acreditamos que a interferência de jovens universitários especialmente treinados nos anos de 69, 70 e 71, a quando das chamadas Operações
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CARIMBÓ
Nacionais do Projeto Rondon deve ser devidamente valorizada, podendo ser igualmente computada a experiência pioneira do emprego do folclore como mecanismo básico de desenvolvimento de comunidades, levada a efeito nas Bases Físicas do Ministério da Agricultura, no Rio Tapajós e ou se repetindo, com outras caracteristícas mais dinâmicas como decorrência da atuação do Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária da UFPA em trabalho associado com as comunidades de Vizeu, Bragança, Augusto Corrêa, Castanhal, Curuçá, Vigia, Abaetetuba e Ponta de Pedras. Esquecer, por outro lado, o nome de tenazes batalhadores seria erro imperdoável -entre eles, o
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SIRIÁ
vernacular, o mais das vezes evidencia pobreza gramatical ou até mesmo pernoticismo social ou técnico. Documento de lavra de um desses espécimes mais parece um certificado de tolice do que uma modesta facada social, como se duas ou três palavras alienígenas ostensivamente bem escritas, às vezes, e mal pronunciadas, quase sempre, pudessem dar validade a algum documento. Servindo como referêncial nessa luta sem trégua e sem quartel, a tomada de posição da Sociedade de Preservação dos Recursos Naturais e Culturais da Amazônia (SOPREN), no final dos anos 60, quando foi fundada, teve como objetivo maior a valorização do amazonário hileiano em toda a chamada Amazônia Clássica ou Ribeirinha , àquela altura tomada por forte pressão predatória ambiental e agressão cultural, social e humana. A entidade preservacionista amazônica procurou parcerias desde o seu surgimento, não só com a Universidade Federal do Pará, educadores, grupos organizados, comunitários e com referência e s p e c i a l - A o M o v i m e n t o B r a s i l e i ro d e Alfabetização de Adultos (MOBRAL) a maior rede de comunicação boca à boca que já atuou entre nós e que prestou relevantes serviços na luta em defesa da Amazônia e do homem que nela habita.
nome de Bruno de Menezes sobressai, assim como os de Nilo Franco, Rodrigues Pinajé, Maria Brígido, Raymundo Vianna entre outros, que nunca deixaram de acreditar na validade cívica do respeito às tradições. O carimbó, o siriá e o lundum , entre outras continuam a deleitar a moçada belenense e em quase todo Pará. Um exemplo talvez baste para mostrar o ímpeto do nosso pessoal, em termos de preservação cultural: em todas as festividades promovidas por praticamente por todas as associações desportivas e sociais de Belém há sempre vez para uma dança típica seja do Salgado do Tocantins ou do Marajó. Em absoluto contraste a esse evidente interesse pelas coisas do passado em certas áreas ocorre um verdadeiro retrocesso uma espécie de sulbaternização espontânea da cultura raiando às vezes pelo subdesenvolvimento intelectual. Parece mesmo que o mal não é recente e houve apenas uma troca de preferência - no princípio do século passado essa espécie de colonialismo exdrúxulo se vinculava à língua de Racine e no momento o cordão umbilical se prende à falada por Mr. Bush a conseqüência dessa poluição cultural é uma engrolada algaravia detectada com mais facilidade entre os técnicos de orgãos desenvolvementistas e técnicos em comunicação, principalmente. Essa esquissitísima subserviência, vamente
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*SOPREN/SOBRAMES LUNDUM
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utubro, o mês do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, é, também, na nossa cultura, o mês de Antônio Tavernard, o grande poeta que soube, também, ser ficcionista, comediógrafo e cronista. Antônio de Nazareth Frazão Tavernard nasceu no dia 10 de Outubro de 1908 e pelo mundo se espalhou em versos e estórias. Fez, até, letra para o hino do Clube do Remo, aquela que diz do “filho da glória e do triunfo”. Suas canções literárias versificadas “Foi Bôto, Sinhá”, “Fim de Carnaval”, “ Tem Pena da Nega”, “Romance” e “Matinta Pereêra” ganharam melodia linda de Waldemar Henrique da Costa Pereira. Há uma comédia teatral dele que faz sucesso até hoje : “A Casa da Viúva Costa”, quem não sabia ?
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Vindo ao planeta Terra na antiga Vila Pinheiro( o apelido de Vila Sorriso é seu) atualmente Icoaracy, era o Toni filho de “seu” Othilio e de dona Marietta, estudante, como o fui, do Colégio Paes de Carvalho, a maior e melhor universidade que jamais tivemos, e quem diz o contrário está por fora da realidade educacional. O coração generoso de Tavernard parou de bater, quando ele andava com 27 anos de idade, exilado (por opção pessoal e do destino) no chalé de madeira a que chamou de Rancho Fundo, vitíma de hanseníase. Sua morte ocorreu na manhã de 5 de Maio, 1936, um mês antes que eu fizesse dois anos de vivo. Do seu nascimento, cantou o poeta: “Nasci em frente ao mar Meu primeiro vagido Misturou-se ao fragor Do seu bramido”. Há uns versos dele que bem lhe poderiam servir de epitáfio: “A vida deu-me a dor Eu dou-lhe versos”. Antonio de Nazareth Frazão Tavernard não terminou, por causa da lepra, o curso de direito que chegou a iniciar em 1926, já conhecido em Belém pelos textos que distribuia entre os jornais e revistas a partir de colaboração permanente no jornalzinho do C.E.P.C por entre poesia e prosa. Só em 1953 é que veio à luz “Místicos e Bárbaros”, excepcional seleta de poemas em que se vizualiza toda a grandeza poética de Antonio Tavernard, cheia do imaginário amâzonida e do ecoar de sua
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bro nasceu
Tavernard *Acyr Castro
angústia e do desespero que o acometia sistematicamente. “Venho de alguma essência embrionária Para finalidades que não sei Com farrapos na vida, como um pária Com púrpuras nos sonhos, como um rei” . A Amazônia lateja, tema e forma, na poesia dele. Querem ver um exemplo? “Soluço da Terra Caída caindo ... Suor de taperis perdidos na floresta, Paraíso infernal onde o céu é uma festa, Onde a morte é um bem porque a vida é um mal ... Ressôo de gumes ferindo os arbustos (...) Trovando longínquo do último índio, Sem caça, sem roça, sem puba, sem taba, Carpindo a desgraça de ser ameríndio, Escravo vencido de novo ameraba ...” Seus contos, as narrativas mais longas que escreveu, suas crônicas são criação forte de literatura criadora, inventiva, original; todavia nada supera, ultrapassa, vai além da genial poesia que criou. E na prosa (como na poesia) foi Antonio de Nazareth Frazão Tavernard um fantástico fabricante de poemas. Um poetaço ! “Vida da gente e vai-se para a morte Com uma vontade louca de viver”. Antonio Tavernard, um leitor teu, um crítico teu, um amigo a quem sequer conheceste mas que te ama na paixão comum pela arte e as letras, amante como tu da poesia e da beleza, te beija os versos como quem beija uma pessoa a quem se adora. *Acyr Castro é, igualmente, poeta.
Toni: a morte na primavera
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Fitas da Virgem Do pulso à ár vore D Luana de Oliveira
entro da tradição milenar das fitas nas diversas religiões e culturas, está, por exemplo, a relação dos monges tibetanos que nelas escrevem desejos e orações e em seguida as estendem ao vento para que a energia possa circular no universo. Já no catolicismo há uma maior interação fita-homem, pois as estas são amarradas nos pulsos de seus pedintes, por três nós, representando os três desejos a que se tem direito por fita. Mais especificamente no Círio de Nazaré, desde o ano passado, a história das fitas atingiu enormes proporções, tão enormes que se precisou de uma árvore para comportá-las. Foi esta a invenção de uma cabocla paraense, por acaso nascida em Los Angeles, mas que morou aqui desde os 10 anos de idade, foi absorvida pela cultura local, casou e teve sua filha em Belém e apesar de ter tido de morar em Nova York a partir de 2000, passa um terço do ano em Belém, principalmente durante o Círio, a identidade que ela escolheu apesar de já ter morado no Japão, Alemanha e Alasca. Laura Calhoun foi a responsável pela Árvore dos Pedidos, um ornamentado de fitas e flores que você certamente percebeu e de repente até foi pôr a sua fitinha. É muito complicado falar do intuito de tal acontecido sem falar um pouco sobre Laura e para isso damos a voz a sua amiga e procuradora Inês Souza, sobre os aspectos religioso e artístico que pesam nessa elaboração. Comecemos, então, por sua descoberta pela crença. Laura e os irmãos estavam sendo criados sem religião ou explicações sobre inexplicáveis. Sua mãe havia perdido a fé após os Estados Unidos terem jogado as bombas atômicas em Hiroshima e Nagazaki, contudo, inevitavelmente a menina aprendeu o que é acreditar, pois morava na av. Gov. José Malcher e a Trasladação passava em frente de sua casa, onde ela viu e se emocionou com a manifestação popular de fé. “A fé nunca foi uma coisa simples para mim. Como artista, a inspiração para meu trabalho muitas vezes vem de uma fonte além de minha compreensão e eu confio nesse sentimento. Talvez isso seja a minha Fé”, se auto-define Laura. Dentro de seu trabalho artístico, Laura sempre esteve muito ligada a terra, a água, a natureza em geral, mas fazendo um elo com o social, o espaço histórico de sua 40 Pará+
Os pedidos
produção. Foi assim que já na idéia da árvore, fez uma instalação com fitas brancas no Central Park (EUA) em 2002 como parte de um protesto contra a invasão do Iraque por Bush. Lá a árvore se chamava Árvore dos Desejos por representar a vontade de parte do povo americano. Em Belém, dentro de um novo contexto, a árvore passou a se chamar de Árvore Dos Pedidos e está inserida na tradição de promessas e agradecimentos de graças que já fazem parte do Círio. Esta produção artístico-religiosa, isenta de compromissos políticopartidários, apesar de contar com o apoio da FUMBEL , foi a maneira que Laura encontrou de se dedicar e estar presente mais ativamente no popular paraense, mexendo com a “mitologia dos pedidos”, pois como nos fala Inês, a idéia de mãe de todos passada pela Virgem nos remete a sensação de proteção e esperança na concretização dos pedidos, pois uma mãe concede, geralmente, sem pesar merecimento ou avaliar condições. Entrega-se a ela aquilo que julgamos incapazes de conseguir por nós. Alguns tomam essa energia como inspiração para se direcionarem a seus objetivos, enquanto outros apenas esperam e não tem forças para agir. Para a produção do projeto foram utilizados 5.500 metros de cetim, cortado em fitas com cerca de 1m por pessoa, a qual escrevia seu pedido e subia nas escadas para pô-lo no galho que mais lhe agradasse. Quando se trabalha com o povo e sua autenticidade deve-se
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estar preparado para surpresas, foi o que aconteceu “Quando voltamos na manhã seguinte havia milhares de nos nas fitas. Na nossa ausência as pessoas que passavam simplesmente davam um nó na fita para simbolizar seu pedido.Esta ação representou, de certo modo, que o pedinte esta atado ao mistério que proporciona segurança e fé que seus desejos serão atendidos”, diz Laura. As estatísticas mostram que a maioria dos pedidos são coletivos. Paz, amor e harmonia no mundo foram os mais encontrados. Contudo, há sempre os casos especiais, como o do menino que queria ganhar muitos presentes em seu aniversário e pra isso foi pedir um emprego para o pai; o de uma senhora que não sabia escrever e pediu para que anotassem o seguinte pedido-poema: “Queria que a Virgem facilitasse a burocracia pra sair logo minha aposentadoria e eu poder ganhar o meu pão de cada dia”; ou ainda, uma outra criança foi pedir para que o pai parasse de beber. Há também pedidos para aprovação no vestibular, para arranjar um namorado, para conseguir a casa própria, pedidos para cura de doenças e todos aqueles outros que já são conhecidos da Virgem.
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Por questões de estrutura e segurança, este ano as fitas não estarão mais na árvore da Praça da República. Serão utilizadas duas belas árvores do Largo da Sé, próximo a Casa das onze janelas, com maior capacidade para comportar um maior número de fitas. Outra grande novidade é o lançamento do curtametragem produzido pela TV Cultura, que contará a história da árvore dos pedidos, sua inserção no contexto devoto, assim como um pouco da relação de Laura com a cidade. Com versões em português e inglês, pois além das exibições em Belém, concorrerá a festivais nos Estados Unidos, o vídeo será exibido em outubro, em locais ainda a se definir.
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não
ós, abaixoassinados, representando 4.774 funcionários da VASP, e mais 4.000 empregados do serviço VASPEX, e todos os brasileiros que cultuam a HISTÓRIA e a EXISTÊNCIA do TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL, estamos exigindo das autoridades, democraticamente constituídas deste país, em nível municipal, estadual e federal, medidas URGENTES e IMPRESCINDÍVEIS no sentido de preservarem a existência, o funcionamento e o c re s c i m e n t o d e s t a e m p re s a q u e t e m desempenhado um importante papel na economia do Brasil. Com 71 anos de serviços prestados à população brasileira, orgulho do Estado de São Paulo e do país, a VASP não pode ser simplesmente extinta e juntamente com ela milhares de postos de trabalho, especialmente num momento em que tudo o que a nação espera é que eles sejam preservados e ampliados, tal como nos foi prometido em campanha pelo atual presidente da República. Exigimos também, dessas mesmas autoridades, que seja dado tratamento equânime e justo à todas as empresas aéreas brasileiras, que passam por dificuldades, como suas congêneres em todo o mundo, e que cesse o tratamento desigual que vem sendo imposto à VASP e a seu proprietário Wagner Canhedo. Este empresário e cidadão, que gera 25 mil empregos no país, dos quais 9 mil através da bandeira VASP, tem trabalhado arduamente durante 24 horas ininterruptas, sete dias por semana e não tem poupado seus esforços e tempo para que a companhia possa sair da crise momentânea que
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pode parar! a atinge e encontre a estabilidade e volte a crescer. A soberania nacional se revela plena quando as instituições garantem a n o r m a l i d a d e d a s e m p re s a s q u e contribuem para com o desenvolvimento do país e preservem a manutenção dos postos de trabalho e da mão de obra especializada. De imediato, solicitamos às autoridades governamentais que determinem às empresas estatais, como a Infraero e a Petrobrás, e outras, que garantam à VASP -- também credora do Estado -- a dilatação do prazo para pagamento de suas dívidas e concedam o tempo necessário para que os aviões da empresa continuem voando e promovendo a interiorização da economia do país, como sempre o fez. Não deixem a VASP no chão, pois a empresa, seus proprietários e nós, funcionários, não queremos nem desejamos compactuar para com um episódio dramático que se tornará vergonhoso para os atuais governantes do país, para nossos filhos, bem como para a história da AVIAÇÃO NACIONAL. Ao mesmo tempo, desautorizamos qualquer outra manifestação que seja feita em nosso nome.
FUNCIONÁRIOS DA VASP E DA REDE FRANQUEADA VASPEX
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Queimadas em ritmo crescente
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região norte, afirma lamentando Setzer. Na Amazônia Legal os dados assustam: 118 mil focos detectados até setembro deste ano, o que significa 80% dos casos do País. A destruição do maior e mais rico patrimônio brasileiro, infelizmente não é novidade para os especialistas nem para a população. “Esta proporção tem ocorrido sempre ao longo dos anos”, afirma Setzer. Segundo ele, ainda não se pode imaginar o total de estragos, pois até o final do ano, lamentavelmente, ainda teremos milhares de focos até dezembro.
e um total de 738 focos de calor-Queimadas, detectados pelo satélite metereológico NOAA-12 do CPTEC/INPE semana passada (18/10), 243 eram no Pará. O número é alto e a situação é ainda mais grave segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE). Os dados, mostram um crescimento de 15% nas queimadas, com relação ao mesmo período do ano passado, segundo o pesquisador Alberto Setzer, da Divisão do Meio Ambiente do Inpe e a previsão para os próximos meses não é nada boa. Até o final do ano teremos ainda muitas queimadas, notadamente na
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A ORIGEM DA VIDA *Hélio Rodrigues Titan
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história da origem da vida na Terra tem sido apresentada nas últimas dezenas de anos com base no modelo que Urey e Miller derivaram nos anos 50 das suas experiências com alguns dos presumíveis elementos constituintes do habitat terrestre há cerca 3500 milhões de anos: a água, a amônia e o metano entre outros, e a energia associada aos raios ultravioleta e às descargas elétricas na atmosfera (relâmpagos). Segundo este modelo, a vida teria surgido espontaneamente, com base naqueles ingredientes, na Terra primitiva. Este modelo foi de tal forma aceite pela generalidade da comunidade científica que ainda hoje é aquilo que se ensina aos jovens nas escolas, quase como uma verdade absoluta. No entanto, não só não é o único modelo existente, como nem sequer é universalmente aceite pela comunidade científica. Na realidade, a implantação deste paradigma é mais um exemplo de como, em ciência, muitas vezes se acaba por aceitar aquilo que em dado momento é útil aceitar. Robert Shapiro, um bioquímico, professor na Universidade de Nova Iorque, no seu cativante livro "Origens..." aborda o tema da origem espontânea da vida referindo os estudos que alguns teóricos efetuaram, aplicando o cálculo de probabilidades. Assim, Hoyle e Wickramasinghe, dois cientistas que inicialmente subscreveram a hipótese da geração espontânea, calcularam a probabilidade de que se formasse espontaneamente não uma bactéria, mas apenas o conjunto das enzimas que a integram: a probabilidade de isto acontecer seria 1 em 1.040.000 (1 seguido de 40 mil zeros) que os autores compararam à de que «um tornado atingisse uma lixeira e montasse um Boeing 747 a partir dos materiais aí depositados». Como se estes cálculos não bastassem, um físico da Universidade de Yale, Harold Morowitz efectuou cálculos mais rigorosos e obteve a probabilidade inimaginável de 1 em 10.100.000.000.000, um valor tão esmagadoramente baixo, que o tempo necessário para a tornar viável é infinitamente maior do que a duração previsível do nosso Universo. Entre outras
“Árvore da Vida” - Tela do cubano Luis Miguel hipóteses alternativas coloca-se hoje a da origem cósmica da vida na Terra. Assim, a Terra teria sido "contaminada" com matéria orgânica trazida por corpos celestes tais como meteoritos que bombardearam intensamente o nosso planeta até há cerca de 3500 milhões de anos, precisamente a idade que se estima para a vida na Terra. O problema com a hipótese da origem cósmica da vida na Terra é que esta não faz mais do que adiar a questão - temos sempre que colocar a pergunta: mas então como se formou a vida no local de onde proveio? A questão continua em aberto, fora, logicamente, os princípios e dogmas religiosos. *Médico, Escritor, Cosmologo
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Vitória de Maria
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sse é o nome do novo manto da imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Com desenhos de anjos, vitórias-régias e a hóstia consagrada irradiando raios sobre a Basílica, em bela criação de Mizar Bonna e esmerada confecção da estilista Lele Grello em cetim bordado com pedras preciosas e fios de ouro, bordados a mão. As coroas da santinha e do menino Jesus em ouro, são da designer Brenda Vidal, também em desenho de Mizar. O manto e as coroas são doações do casal Jorge e Iracema Arbage, que ficaram emocionados com a beleza dos mesmos. Para Mizar Bonna as peças foram inspiradas e em homenagem aos 150 anos do dogma da Conceição Imaculada e à Campanha da Fraternidade deste ano. Segundo Dom Zico o manto é uma jóia que traduz a virgem com as vestes da salvação. Ao término do evento da apresentação, Lucinha Bastos
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encantou os presentes interpretando os cantos “Ave Maria” e “Vós sois o Lírio Mimoso”.
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O 1° Cirio em B oje, 2º domingo, dia 10 de A imagem foi colocada no altar mor e teve outubro, Bolonha parecia inicio a missa. Três padres a oficiavam, um até Belém. O dia dos quais tinha acabado de chegar de amanheceu nublado. Belém e aproveitou para saudar os Nuvens escuras ameaçavam chuva. brasileiros em português, feliz da vida. Sai cedo para a Igreja de S. Donato, De repente a igreja estava cheia, de ponto de saída do 1° Círio da Itália. pessoas e emoção. Aquela igreja Aos poucos as outras paraenses construída no período da fundação de começaram a chegar: Rose, depois a Belém recebia pela primeira vez a Nossa Ivetthy com a Rosemary e enfim a e Padroeira. Eliana. Uma por uma chegaram as Minha filha quase morre de susto quando baianas, as paulistas, as cariocas, me viu no púlpito lendo uma passagem da enfim, aquele pedaço de Brasil que Bíblia. Quem diria. Entre o público, um vive em Bolonha. padre brasileiro, D. Paulo, se emocionava Pelas ruas de Bolonha As 10,30 o andor, carregado por duas por ver na Itália aquilo que nunca teve a o 1º Círio Italiano brasileiras - paraense e baiana - saiu da igreja em direção à Basílica de S. Bartolomeu e S. Giacomo. A voz da Ivetthy, cantando o hino da N. Sra. de Nazaré encheu aquelas ruas medievais. O povo que passava distraído, parou, parava. Quando chegamos embaixo das Duas Torres, símbolo da cidade, a procissão parou também e ela cantou outro hino. D. Alberto Gritti se aproximou de mim e falou-me no ouvido da sua emoção. Seus olhos lacrimavam. Entre aqueles edifícios cor de tijolo, mais velhos do que o Brasil, a voz da Ivete se levantava segurando a chuva. Não sei explicar com outras palavras aquilo que todos disseram: arrepio. Para o 1º Círio a Sim, mérito participação do hino ou foi ótima da Ivetthy, oportunidade de ver no Brasil. todos se arrepiaram. Éramos Quando a missa acabou, todos quiseram ver a N. Sra. somente seis, as pessoas que de perto e depois correram para onde estavam os já conheciam aquelas músicos. Parabéns, agradecimentos, pedidos de melodias, para os outros era endereço, etc. ocuparam os cantores por quase uma nova e linda. hora. Aos poucos foi-se enchendo a sala onde estava a A Igreja já estava quase mostra "Landi: uno sguardo da lontano", com as obras cheia quando chegamos e do Prof. Mancini e seus alunos paraenses. Era o fomos recebidos pela momento das apresentações: a Consul honorária de musica das três cantoras Bolonha ao Prof. Lucchese, estudioso de Landi; as italianas que compõem o paraenses ao padre que tinha acabado de chegar de grupo Brasil Class e o nosso Belém; os músicos aos padres e a Mancini; as nossas paulista Nelson Machado, tradutoras à Consul e assim por diante. entoando a Missa do Lá pela uma da tarde nos transferimos ao restaurante Quilombo. 46 Pará+
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olonha Dulce Rosa de Bacelar Rocque
onde a cozinheira paraense que carregou o andor - Rose Castelo Branco da Silva - tinha preparado uma senhora feijoada regada com caipirinha. Todos, sem exceção, ainda estavam emocionados e não falavam de outra coisa. Dulce à frente cantando o Vóis Sois o Lírio Mimoso Passando entre as mesas se ouvia falar da voz da Ivetthy: maravilhosa; da beleza das musicas da Missa do Quilombo; da bravura das italianas cantando em português; da cor da nossa santinha. A N. Sra. Nazaré que chega em Bolonha e eu que volto para Belém. Como despedida, foi lindíssima. E o mérito é de quem mandou a imagem! P.S. a chuva caiu na hora da feijoada. Eram duas horas da tarde. Como antigamente em Belém.
O Círio encantou Bolonha
Uma publicação Editora Círios
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Divulgue seu
Evento
Outubro BELÉM até 30/11
BELÉM 10
BELÉM 16
223-0799
revista@paramais.com.br
Exposição de Artes Plásticas
Museu do Estado do Pará
Exposição de Fotografias e Vídeos
BELÉM 17
Galeria da Residência: Tv. Pe. Eutíquio, 1612
BELÉM 24
Romaria das Crianças Praça Santuário 08hs30
Procissão da Festa Praça Santuário 08hs
Círio (Saída) Catedral da Sé 07hs
BELÉM 24
Missa de Encerramento Praça Santuário 20hs
Romaria da Juventude Cumunidade São Braz 18hs
BELÉM 25
Subida de Imagem Basílica 06hs
BELÉM 18 BELÉM 25
BELÉM 25 BELÉM 25 XXI Corrida do Círio Largada e chegada: Colégio Gentil Bittencourt Fone: (91) 232-1122 / 232 Fax: (91) 232-0474 / 224 -1133 -3661
48 Pará+
Incineração das Súplica s Praça Santuário 06hs30 Missa do Recírio Praça do Santuário 06hs30
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Recírio Praça Santuário 07hs30
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BELÉM 04
No ve m b ro CAPANEMA 05 a 09
CURSOS SEBRAE Palestra: Lucratividade , Crescer Sobreviver ou Morrer Horário:19:00 ás 22:00H Telefone geral:3181-9000 Cursos fones:3181-9058/9060 Feira da Cultura Fax: 3181-9059 Popular de Capanema Concha Acústica Municipal Fone: (91) 462-1690/174 0
PORTEL 05 a 09 Festival da Cultura Portelense Vários pontos da cidade Fone: (91) 3784-1163
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Círio de Nossa Senhora das Igreja Matriz e principais Graças ruas da localidade de Ariri Fone: (91) 264-3586 Fax: (91) 264-3586
PARAGOMINAS 21
NOVO RT REPA IMENTO 08
Feira da Cultura Popular Prá. Barão de Santarém Fone: (93) 523-2968/523-2434 Fax: (93) 522-5452 / 523-2446
II Olimpíadas Rurais Vila Belo Monte Fone: (94) 3785-1160 Fax: (94) 3785-1160
OEIRAS DO PARÁ 21
Festival da Canção Praça da Liberdade Fone: (91) 661-1604 9142-0979 / 9167-4329 Fax: (91) 224-5128
BELÉM 08 a 12 SANTA CRUZ DO ARARI 21
de Nazaré Círio de Nossa Senhora Igreja Católica Matriz Fone: (91) 3729-1253
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CURSOS DE EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA Como Realizar Atendimento ao Público Horário: 18:30 ás 22:00h Contabilidade para não Contadores Horários: 14:30 ás 18:00h -18 :30 ás 22:00h Análise e Planejamento Financeiro Horário: 19:00 ás 22:00h
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de Nazaré Festividade de N. Sra ade cid da s rua s Principai Fone: (91) 3658-2105 Fax: (91) 3658-2105
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Fest Anajás y Nogueira” Ginásio de Esporte “Suzirle 5 135 Fone: (91) 3605-1354/ 55 Fax: (91) 3605-1354/13
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BELÉM 26 Seresta do Carmo Praça do Carmo Fone: (91) 242-1302 Fax: (91) 242-5742
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Exposição de Longa Duração do Acervo Museológico/Exposições s Temporárias Locais e Nacionai Museo de Arte de Belém
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