A Imágem do Pastor Querido Seu apostolado está em nossos corações.
“Os paraenses em geral e os católicos em particular tivemos nele o pastor modelar, que associa ao tratamento pessoal afável a força arrebatadora do exemplo. Pratica, Dom Zico, o seu verdadeiro apostolado com o equilíbrio que o faz admirado de todos, fiel à Doutrina Social da Igreja, inspirada na sagrada Escritura, a começar pelas primeiras páginas do Gênesis e, em particular, no Evangelho. Exerce a opção pelos pobres sem animosidade para com os mais afortunados. Não ignora a palavra de Cristo: “Sempre haverá pobres entre vós”, mas que isso não absolve o egoísmo dos que são incapazes de solidariedade humana e são infensos à caridade e muito menos justifica os que aumentam seus patrimônio às custas da exploração do seu semelhante. Assim como não faz da pobreza o instrumento da revolta, pois nada é mais fácil que semeá-la no coração do pobre, igualmente não o anestesia com a indevida resignação, ainda que seja mais útil, para os acomodados, falar ao homem de sua liberdade que de sua escravidão, como insinuava, o materialista Spinoza. Tem sido, por isso mesmo, um padre dedicado à promoção do ser humano e à condenação de sua exploração. Seus mais de cinqüenta anos de sacerdócio, exercício com amor e devoção ao Senhor, constituem um hino que dignifica a vida e um exemplo de fé inquebrantável, essa fé que, se perde-la, o pecador perde o próprio sentido da vida.” “Dele nos ficará, sempre, em nossos corações, a imagem do pastor querido que fez, de cada dia de nosso Arcebispo, uma pequena eternidade”.
“Que alegria saber ao longo dos anos que D. Zico sempre falou da Virgem Maria com todas as forças da sua alma como que dizendo: Amo a Minha Mãe, a Santa Igreja. A sua vontade de servir duramente mais de cinqüenta anos, fidelissimamente, a igreja de Deus, mesmo à custa da honra e da vida, fazendo tudo desinteressadamente, por puro amor, como se não houvesse prêmio nem castigo, deve ser para todos nós um exemplo a seguir. O amor a Nossa Senhora é prova de bom espírito, nas obras e nas pessoas singulares. D. Zico soube-o demonstrar diretamente ao povo de Belém do Pará e, indiretamente aos leitores que em Mafra liam a revista Círios e o jornal Voz de Nazaré. Bem haja D. Vicente Zico! Consigo e com as suas homilias aprendemos a dizer “in te, Domine, Speravi” Em Ti Senhor pus a minha esperança “Pax Christi in regno Christi” A paz de Cristo no reino de Cristo.” Inácio Beirão de Mafra, Portugal
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O Histórico de Dom Vicente Joaquim Zico Lema: “CUM MARIA MATRE IESU” Nascimento: 27/01/1927, em Luz - MG Congregação da Missão: 04/02/1943 Ordenação Sacerdotal: 22/10/1950 Eleito Bispo de Belém: 05/12/1980 Sagração Episcopal: 06/01/1981, em Roma, pelo Papa João Paulo II Posse em Belém: 08/03/1981 (Arcebispo Coadjutor) Arcebispo Metropolitano: 04/07/1990 Arcebispo Emérito: 10/10/2004
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atual Arcebispo de Belém, Dom Vicente Joaquim Zico, cm, é mineiro da cidade de Luz. Nasceu no dia 27 de janeiro de 1927. É o quinto filho do casal Belchior Joaquim Zico e Anita Maria de Jesus. Lazarista, entrou na Congregação da Missão no dia 04 de fevereiro de 1943, fazendo profissão religiosa em 19 de março de 1945. Estudou nos Seminários do Caraça-MG, e Petrópolis-RJ. Foi ordenado sacerdote em 1950, no dia 22 de outubro, por Dom Jorge Marcos de Oliveira. Cursou o Instituto Superior de Pastoral Catequética, em Paris, França. É formado em Filosofia e
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Psicologia. Antes do episcopado, foi Professor na Escola Apostólica; Professor, Prefeito de Disciplina, Diretor Espiritual e Reitor do Seminário Maior da Prainha, em Fortaleza; Professor do Seminário de São Luiz do Maranhão e do Seminário da Congregação, em Petrópolis; Assistente Provincial e Secretário da Província Brasileira da Congregação da Missão. Era Conselheiro Geral da Congregação, em Roma, quando foi designado pelo Papa João Paulo II para Arcebispo Coadjutor de Belém, no dia 05 de dezembro de 1980. Foi sagrado Bispo na Basílica de São Pedro, no dia 06 de janeiro de 1981, pelo próprio Papa. Tomou posse em Belém, na Catedral, no dia 08 de março do mesmo ano. Por 8 anos, foi o Bispo Responsável pela Dimensão Missionária da CNBB. Foi presidente do Regional Norte 2 da conferência Nacional do Bispos do Brasil, é Membro do Conselho Pontifício para a América Latina. É membro do Conselho Estadual de Cultura do Pará. Criou as paróquias de Nossa Senhora do Livramento,
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Ação de Graças Temos no final do mês de novembro, em todo Brasil, a celebração do Dia Nacional de Ação de Graças. Tornou-se uma prática comum em todas as dioceses e não há uma solenidade especial, mas as igrejas fazem questão de, em celebrações agradecer a Deus, o que Deus tenha, não somente neste ano, mas em toda sua história de nação brasileira, distribuído as mãos cheias, as suas bênçãos e graças a todo país. É claro que não podemos fechar os olhos para nossos problemas, as dificuldades, desafios e particularmente aos sofrimentos enormes que existem na história e presentemente no Brasil. Mas, não fechando os olhos, e sim acompanhando os problemas, as dificuldades e os desafios com
orações. Nós queremos nesse dia de Ação de Graças olhar sobretudo para as bênçãos que Deus tem derramado por nosso país e fazermos do Dia Nacional de Ação de Graças um momento forte de Eucaristia, que é o muito obrigado a Deus pelo que nos tem dado em nossa história. Dom Vicente Joaquim Zico Arcebispo Metropolitano de Belém
Mensagem de Dom Zico a Dom Orani Eu, em nome da Arquidiocese de Belém, desejo ao meu querido irmão de Episcopado Dom Orani João, os votos de uma boa acolhida por toda Arquidiocese e a sua pessoa como novo arcebispo metropo-litano de Belém. Estou vivendo o que conhecemos da Sagrada Escritura, o que a liturgia apre-senta em muitas vezes: Bendito o que vem em nome do Senhor. Estou certo de que Dom Orani vem em nome do Senhor, tendo aceito com generosidade a sua transferência de bispo de São José do Rio Preto para arcebispo de Belém do Pará. Posso dizer ao meu caro irmão Dom Orani, que ele recebe a incumbência, missão de conduzir, animar uma Igreja bonita, abençoada e cheia de sinais de
crescimento no campo apostólico, nos Ministérios, na organização da vida do Evangelho e da evangelização nesta região. Estou certo de que ele recebe de Deus, uma graça especial. Apresenta-lhe o peso da responsabilidade, sem dúvida, mas com as Graças de Deus, com sua experiência e sua competência, ele terá ocasião de realizar um bonito trabalho nesta Igreja de Belém. Nós o acolhemos com fraterna amizade. Nós desejamos grande êxito no seu trabalho, tenha ele a certeza de que nós o ajudaremos com nossas orações e com nossa abertura de coração para fazer o seu trabalho com que o zelo apostólico, queira nos apresentar como um apelo, uma ajuda concreta na sua atividade. Conte conosco, conte particularmente comigo e conte com a certeza de que Deus o escolheu para Belém do Pará. Dom Vicente Zico Arcebispo Metropolitano de Belém
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LÍN G
A S E UA U PORT UG
Língua que nascida de latino berço, último rebento do românico falar, de Viriato¹, a Lusitânia², o chão bruto fecundaste, e, semente prolífera, tenra árvore viraste. Bravia, rude, nas primícias te mostraste, como toda criança que bom trato necessita; menina-moça te foste a passo edificando, cos burilos do cultor, bem polida rebrotaste.
Ganhaste viço, graça, encantos, refulgência, sob lampejos dum Mestre de saber, engenho e arte³ e, fina flor dos falares dantanho em evidência, de cultas letras primas-obras engendraste.
*Sérgio Martins PANDOLFO
GLOSSÁRIO ¹ caudilho e pastor lusitano que, por longo período, resistiu heroicamente ao domínio romano. ²Província romana a oeste da Península Ibérica, correspondente, aproximadamente, ao Portugal de hoje. ³ Luís de Camões, o consolidador e modernizador da Língua Portuguesa. 4 a América, nos versos camonianos. 5 o Brasil, com sua imensidão terrena. 6 os naturais e os habitantes do país
Das exíguas terras lusas, que agrandaram, te foste para tantas outras novas aportando, que aqueles bravos navegantes carregaram, vencendo as lonjuras dos mares, de perigos tantos! Nos quatro cantos do Universo vicejaste, eis que, língua erudita, a mor parte dominaste; mas na “quarta parte nova”4, especialmente, em um nunca acabar de opimas terras5 te espraiaste. Solos ubérrimos, gentios bravos mas incultos6, gente que de pronto, esperta, não se fez ambígua, já de infindos amores por ti se houveram e sábio te elegeram, com fervores, brasileira língua.
*SOBRAMES-PA
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III Congresso Norte/N
Geriatria e Gero S
egundo o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, atualmente, os idosos representam 9% da população brasileira, taxa que nos coloca entre os maiores países do mundo em envelhecimento humano. Somos cerca de 30 idosos para cada grupo de 100 crianças. A longevidade da população, os avanços da medicina e da farmacologia, o melhor acesso aos serviços de saúde, a prática de exercícios, a modificação de hábitos alimentares e a queda da taxa de fecundidade são os motivos principais para o número grande dos idosos. Isso preocupa, porque o Brasil é um país que envelheceu muito rapidamente, deixando carências generalizadas, tanto nos recursos de infra-estrutura como os recursos humanos, notadamente ao pessoal especializado para lidar com o assunto, em Belém, temos apenas dez geriatras e dois gerontólogos intitulados, representando Ao centro Lina Hühn (com 25 anos de experiência no Pão de Santo um índice Antônio) coordenou a exposição sobre “Instituições de Longa muito baixo Permanencia e Estatuto do Idoso”, com a participação de Solange diante da deBeltrão (PE), Marianela F. Hekman e Jussara Rauth da Costa, manda, disse- ambas do Rio Grande do Sul e Delfina Gonçalves que foi a debatedora nos Nezilour mento Humano na Amazônia e o I Encontro do Idoso, Lobato, especialista foi: “O Desafio do Envelhecimento : Uma Visão em geriatria e geMultidisciplinar”. rontologia. O objetivo principal do evento foi levar informação no O enfoque principal sentido profissional para a formação de Recursos da III Jornada de João Sérgio do Nascimento falou Estudos e Pesquisa Humanos direcionados ao Idoso, já que o cuidado de e sobre a história da Geriatria com ele, não se limita à questão médica, falou-nos sobre Envelheci-
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Lucila Bomfim (CE) explanou sobre a Multidisciplinaridade do idoso
Izabela Grandi, falando sobre Alzheimer
Selma Castro (PE) fazendo sua exposição
para tratamento dos idosos são escassos e que o sistema não está preparado para atender à demanda de tantas pessoas da terceira idade. Em mesa-redonda, os problemas de reabilitação do idoso, envelhecimento ativo, urológicos, instituições de longa permanência e os direitos de idosos, foram debatidos por geriatras e gerontólogos do Pará e 26
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convidados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Sul, Maranhão e Amapá. Algumas das Conferências : 'Cuidadores de Idosos' com a pesquisadora cearense Lúcia Pinto, a Oficina de Memória com a p a r a e n s e A l b a To c a n t i n s , Sexulidade na Terceira Idade com a paraense Jane Cardoso, Cardio Geriatria com a carioca Elizabete Viana, Longevidade, como chegar aos 100 anos com Euler Ribeiro do Amazonas, Sedentarismo e obesidade com Karlo Edson e Mitos e Preconceitos no Envelhecimento com Nezilour Lobato. O III Congresso Norte/Nordeste de Geriatria e Gerontologia, foi promovido pela SBGG-Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Secção Pará, com apoio institucional da SENECTUS- Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Envelhecimento Humano na Amazônia.
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ABAV 2004
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mou o Ministro, dizendo ainda que a divulgação da Amazônia será ampliada e reforçada, pois segundo estudos da Embratur, este destino é o mais solicitado nas feiras internacionais. Em visita ao estande paraense, o Ministro do Turismo, provou e elogiou os licores de açaí e bacuri. Segundo o presidente da Paratur, Adenauer Góes, o evento consolidou o Estado do Pará no mapa mundi do turismo, ressaltando a procura de diversas operadoras brasileiras e estrangeiras para vender os produtos turísticos paraenses, como por exemplo, a Abreutur, a maior de Portugal, que estará no estado para preparar um pacote turístico competitivo. A CVC, maior operadora de turismo do Brasil, lançou no evento um novo folheto publicitário, com os destinos paraenses Belém, Marajó e Santarém, enquanto a Freeway, a maior operadora do país em turismo de aventura, apresentou o "destino Pará" para 150 agentes de viagens. "O Pará inicia uma nova fase de profissionalização do turismo, captando novos empreendimentos hoteleiros, com a chegada de importantes bandeiras, como as das redes Intercontinental e Accor e, dentro dos planos nacional e estadual de turismo, estamos regionalizando o desenvolvimento do turismo, com o objetivo principal de criar empregos, gerar renda e divisas", disse Adenauer Góes, que também
Mercado Ver-o-Peso, a equipe da Paratur recebeu os visitantes, ao lado de outros representantes paraenses, como a Associação São José Liberto (Pólo Joalheiro), Chamma da Amazônia, Pousada dos Guarás, Valeverde Turismo, Mundial Turismo, Travel In Turismo, Planeta Amazônia Turismo, ATURMA - Associação de Turismo Rural do Marajó e Sebrae-PA. Durante a realização do Congresso da ABAV, o maior evento do segmento turístico na América Latina, o Ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, declarou que o projeto Parque Amazônia, a ser implementado pelo Governo do Pará na antiga fazenda da Pirelli, em Belém - um investimento de 250 milhões de dólares -, reforçará a marca Amazônia e apresentará ao mundo uma espécie de "Disneylândia natural". O Ministério do Turismo auxiliará o Governo do Pará na captação dos recursos necessários para a execução do projeto, que vai contribuir para o rápido desenvolvimento econômico e social da região, afir-
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Santa Maria da Graça de Belém do Grão Pará *Hélio Rodrigues Titan
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inha cidade! Que orgulho! Que saudade! Teu nome, pomposo, renascentista na alma Lusitana por amor, no coração herdado, doado de graça à esta baía barrenta na tua formosura, inigualável, cheirosa, morena nesta terra de ternuras mil, neste ´país. Minha cidade! Coberta nesta tradição de azulejos brilhantes, coloridos, portugueses, nos símbolos fálicos, nos casarões lusitanos de porão alto que já vão longe na nossa memória! Minha cidade! Com teus pavimentos feitos de granito
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puro e emborrachados, para não tremer teus movimentos. Minha cidade! Com tua umidade feliz e pura, formada com gotas do mais puro cristal de água, à molhar as nossas faces, nas madrugadas cheirando à jasmim silvestre! Minha cidade! A produzir o mel com gosto de biribás floridos! Dando saudade e dor hoje, ao inalar teu ar carbonizado! Minha cidade! Das mangueiras altaneiras,
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POEMA
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combater a pobreza Luana de Oliveira
Fotos: ADALTON RODRIGUES
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e que serve a universidade se não para fecundar o conhecimento e democratizá-lo para aqueles que estão aquém dos “muros do saber”? De que serve a ciência se não para melhorar a qualidade de vida do povo? Funções que, aos olhos, estão cada vez mais distante de sucumbir a verdadeira necessidade social, visto universidade e ciência, ou seja, o saber, estar a serviço de quem detém as normas financeiras e simbólicas da sociedade. Contudo, é em um cenário de privatizações das vidas que se destaca um projeto justificado por investigar e oferecer alternativas à pobreza. Uma iniciativa dos professores que compunham o Numa, Núcleo de Meio Ambiente da Ufpa, já há 12 anos trabalhando neste viés, agregam estudos científicos ao saber popular em Em destaque professor Thomas Mitschein, coordenador geral do POMEA (Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia), ao lado Rosalía Arteaga Serrano, secretária geral da OTCA
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Mesa Redonda: “Cooperação Sul-Sul-Norte para o Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis no Âmbito do Programa Regional Bolsa Amazônia
prol de um objetivo comum: aplicar no cotidiano o que se produz nos laboratórios, ofertando uma possibilidade ao homem rural, de ter uma vida digna, seja na subsistência, seja como atividade econômica. O projeto teve início com comunidades do bairro do Bengüí, onde se concentrava a maioria das pessoas que vinham do interior do estado, fugindo da miséria e abandono a que eram submetidas. O trabalho
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POEMA, segundo Léa Lobato, assessora da diretora Nazaré Imbiriba, “tem como lema: integração e interdisciplinaridade, tanto entre os seus membros, quanto com a comunidade em questão, pois o primeiro passo ao chegar em uma cidade é organizar a comunidade Sessão de abertura do Workshop Internacional “Bolsa para discutir suas principais Amazônia e os Mercados para Negócios Sustentáveis. necessidades e só então desenvolver Quem Compra!? Quem Paga!? Quem Ganha!?” - em métodos de combate aos problemas, destaque o professor Alex Fiúza, reitor da UFPA, ao lado não só como o tratamento da água, Nazaré Imbiriba, diretora de Nazaré Imbiriba secretária geral da Bolsa Amazônia como já citado, desde a captação, do POEMA, fazendo sua alocução distribuição e aplicação de hipoclorito, mas também o fornecimento de energia consistia, então, principalmente na melhoria da água, elétrica a partir do sol”. no sentido de fornecer um meio mais Mas, Léa nos fala que fornecer acessível de saneamento básico, água e luz à essas famílias não com tratamento bacteriológico da bastava para prendê-las ao água e do esgoto sanitário. campo, elas precisavam de A partir da proximidade com as alguma atividade econômica que comunidades percebeu-se que o lhes trouxessem o sustento. O foco do problema não estava aqui. fato é que na Amazônia as As ações tinham que vim no sentido pessoas estão envoltas em de evitar o grande êxodo rural. A produtos atrativos, facilmente falta de saúde, de alimentação comercializados, mas que não os adequada, água apropriada para o tiraria da condição de pobreza se consumo e de uma atividade que os vendesse enquanto matéria lhes desse autonomia financeira, primária e tivesse de comprá-los seriam o foco da atenção doravante. como produto industrializado. Pesquisadores, técnicos e toda Pensando nisso, o POEMA equipe se deslocariam até as passou a investir no chamado comunidades do interior, dentre as sistema agro-florestal, aquele quais a primeira foi Abaetetuba, que atende tanto à subsistência com a proposta de implantação de quanto à matéria-prima para a um micro-sistema de abastecimento agroindústria. de água. Nascia então, em 1992, o Agendas, artigos de papelaria e luminárias POEMA, Pobreza e Meio Ambiente da linha Amazon Paper (Papel produzido Palmito, açaí, guaraná, côco e na Amazônia. a partir da fibra do curauá) papel, são alguns dos produtos industrializados na região a A metodologia de pesquisa-ação do
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partir da organização popular e que ganham espaço no Brasil e no mundo. O exemplo mais fiel deste processo é o côco, com 100% de aproveitamento, da água, da polpa, da fibra e até o farelo, usado como adubo. Existe uma grande procura de empresas como Mercedes Benz e Wolksvagem pela fibra do côco para enchimento dos bancos, o que não só é ecologicamente correto quanto mais econômico. O próximo passo seria buscar mercado consumidor para esses produtos. Entra em cena, então, Peças produzidas por colombianas Rodrigo Dourado, coordenador do Simba, Sistema de a Bolsa Amazônia, criada há três anos como veículo de Informação Mercadológica da Bolsa Amazônia, nos negociação no eixo Sul-Sul-Norte, ou seja, negociação fala sobre o Workshop ocorrido no final de outubro em entre os países do eixo Sul, América do Sul e África, e Belém, denominado: Bolsa Amazônia e os norte, Estados Unidos e Europa. A bolsa trabalha Mercados para Negócios Sustentáveis. Quem levantando a causa dos produtos sustentáveis e Compra? Quem paga? Quem ganha?. “É em oportunidades como essas, de Feiras e outros eventos que mostramos nosso produto, trabalhamos em cima da responsabilidade social, aliás, O POEMA só trabalha com produtos sustentáveis. E, além disso, temos a oportunidade de dialogar com nossos principais parceiros, sejam Produtos da exposição os de recursos financeiros, “Produtos Estrela da equipamentos ou treinamentos”. Biodiversidade” aberta Como amostra do bom andamento durante o Workshop dos acordos, teve-se no workshop os Internacional ‘Bolsa chamados “produtos-estrela da Amazônia e os Mercados biodiversidade”, apoiados pelo para negócios Sustentáveis. Bolsa Amazônia, como a polpa de Quem Compra!? Quem Paga!? cupuaçu Ama-Frut, da Bolívia; os Quem Ganha!?’ doces de goiaba da La Delicia, de Madre Tierra-Equador; e os artigos biodegradáveis, buscando parceria com instituições de de decoração e papel de fibra da Amazon Paper, bem ensino e pesquisa, setores públicos, privados, e nãocomo os produtos de jardinagem da Amazon Garden, governamentais, nacionais e internacionais. do Pará.
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S E R V I Ç O S P O E M A / U F PA : Campus Universitário do Guamá-Setor Profissional- Casa do POEMA Cx. Postal 8606, CEP 66075-900-Belém-PA-Brasil Fones: (55-91) 211-1686/ 211-2027 Fax: (55-91) 211-1687 e-mail: poema@ufpa.br ou poema@amazon.com.br
Artesanato do Equador
O saldo do evento foram parcerias estratégicas com a OTCA, Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, existente há 20 anos e que agora estará no Brasil, e com a NOVIB OXFAM Holanda, ampliando o mercado dos produtos sustentáveis bem como a oportunidade de ocupação e renda ao povo da Amazônia.
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Visão geral da exposição “Produtos Estrela da Biodiversidade”
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m setembro de 1972 surgiu a Gil Comunicação. Seis amigos que trabalhavam no jornal O Liberal resolveram fundar a empresa de propaganda. Encabeçado por Wilson Portela, em companhia de Walmir Botelho (atual O Liberal), Alex Furtado (ainda conosco), Gilberto Cruz (em São Paulo), Cimélio Pereira (atual SG) e Albino Torres (já falecido), hoje com sede a Av. Conselheiro Furtado, 1594. O comando da agência ele divide com Adail Carvalho. “A Gil se orgulha de Ter sido uma das quatro agências fundadoras do SINDAPA, na época o 4.º sindicato dessa categoria no Brasil”, afirma Wilson Portela. Logo no início das atividades da Gil foi lançado no mercado o Canguru, símbolo e mascote da cadeia de Lojas Radiolux, usado até hoje por essa empresa. Depois veio o Gênio, outro símbolo para as Lojas Bagdá que fez na época muito sucesso e tinha como slogan: Bagdá, as Lojas Geniais. Depois outros, como Ligeirinho Bauer, um boneco montado em uma chave de fenda , que passava a rapidez de atendimento em uma oficina mecânica no Umarizal. “Também fez muito sucesso, atesta Wilson Portela. O mais recente deles é o Copinha, um boneco criado pela Copa
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Veículos, concessionária Chevrolet do Grupo Josiel Martins. Para Adail Carvalho “a propaganda no Pará cresceu muito. Profissionais talentosos e experientes criaram agências, ou se agregaram a outras, e estão fazendo um trabalho dos mais elogiáveis. Isso é muito bom e coloca a propaganda entre as melhores do Brasil”. Segundo ela, apenas dois fatos preocupam: o volume de novos profissionais que são lançados todos os anos no mercado e a quantidade de agências atuais e que estão surgindo. “Nossa indagação é: será que existe mercado para isso? Se a resposta for não, qual seria a solução?, pergunta a publicitária. Quanto à propaganda brasileira, Wilson Portela diz
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que é isso que todo mundo vê: crescendo cada vez mais, criativos da melhor qualidade, prêmios e mais prêmios internacionais, enchendo os olhos do Primeiro Mundo. Uma coisa é certa, a propaganda brasileira não vai parar por aí, sua tendência é crescer cada vez mais, porque novos talentos estão surgindo a cada ano.
CLIENTES ATUAIS CDL-Belém, Colégio Olimpus, Fibra Faculdade Integrada Brasil Amazônia, Radiolux, Multinort, Galvão Modulados, ACIA Associação Comercial de Ananindeua, São Paulo Ferragens, Climep, SOS Vida, Romanel, Perfil Confecções, FCDL Federação das Câmaras de Dirigentes e Lojistas do Pará, Armazém Unidos e Loja Di Loja. Também no mesmo endereço da agência funciona a GIL MARCAS E PATENTES, empresa coligada, responsável pelos registros das marcas, patentes, direitos autorais e software, devidamente credenciada pelo Instituto Nacional da Propaganda Industrial INPI, autarquia federal ligada ao Ministério da Industria e do Comécio. Na direção está Wilson Portela Junior, o agente da propriedade industrial, credenciado pelo INPI e certificado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual OMPI, maior órgão intergovernamental, com sede na Suíça em Genebra. Atualmente assessora cerca de vários clientes locais e de regiões vizinhas. Wilson Junior, Adail Carvalho e Wilson Portela, os comandantes da Gil Comunicação
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OUT DOOR
COMERCIAIS DE TV
ANUNCIOS
LOGOMARCAS
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ELIANE M O D U L A D O S
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Paulo Amorim
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aulo Amorim, nascido em Belém do Pará, bem cedo descobriu que a sua verve era a fotografia. Começou como fotógrafo free-lancer e laboratorista a partir de 1985 dedicando-se com afinco à arte. Buscou o aperfeiçoamento em vários eventos pelo Brasil afora e agora mostra a sua capacidade em Portugal.. PAULO, o que voce fazia em Belém? No final da década de 80 fui Monitor na Fundação FotoATIVA em Belém do Pará, tendo em seguida ingressado no jornal O Liberal nas funções de reporter fotográfico onde permaneci até 1998. Integrei o quadro de Instrutores de Oficinas de Fotografia na Fundação Curro Velho; Membro e VicePresidente, respectivamente da Comissão de Repórteres Fotográficos do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará..
No meio tempo fornecia fotos para uma serie de jornais e revistas brasileiras. Como è que voce foi parar em Portugal? Bem, normalmente è a mulher que segue o marido, mas no meu caso, foi o contrario. A mudança para Portugal deveu-se ao fato da minha mulher, de nacionalidade holandesa, ter sido transferida pela empresa onde exerce suas atividades para Lisboa, e é óbvio teria que acompanhá-la juntamente com a nossa filha de 9 anos, também natural de Belém. Em terras lusitanas encontro-me há um ano e meio. E em Portugal, como vai o trabalho? Atualmente, residindo em Portugal prossigo na arte fotográfica como colaborador permanente da Agência Estado, São Paulo ( Brasil); Associated Press ( Escritório de Lisboa ) e Revista 24 Ore ( Itália). De conformidade com o trabalho a desempenhar
de Fotografia/96, Havana (Cuba), etc.etc. Exposições Coletivas: “Brazilian Photojournalism/ 95 ” na Segunda Bienal de São Paulo, (Brasil); “ Amazônia Olhar Sem Fronteiras /99” , (Alemanha) e Equador; “Direitos Humanos das Mulheres /98 e 99” ( Peru, México e New York). Exposições Individuais: “ Solidão do Lugar/91”, Belém (Brasil); “No Meio do Mundo/95”, Bahia (Brasil) e Buenos Aires (Argentina); “Os Caminhos da Amazônia /98 e 99”, Belém (Brasil), Lima (Peru) e Paris ( França) ; “Nas Mãos do Tempo/2000”, Belém e São Paulo (Brasil). Fotografias em acervos: Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (Brasil); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Paulo e seus amigos indígenas
(Brasil); Fundação Bienal de São Paulo (Brasil); Fundação Mather Jones (Estados Unidos da América do Norte) e World Press Photo (Holanda). Colecionadores: Thomas Farkas e Joaquim Paiva têm nos seus acervos particulares fotos de qeu sou autor. Sem terras
Top Tuning
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
anim,
bó e mo
ura de novembro
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Pará+ 35
elém, é uma cidade prenhe de problemas e os sucessivos administradores, escolhidos, pelo voto do povo, vêm penando para dar conta do recado, coisa que os mais entusiasmados, não vem conseguindo fazer, e a quase ex-Cidade das Mangueiras, cresce em ritmo acelerado, aos trancos e barrancos ou, como se diz, amonstrengadame nte. Tem havido empenho, de se tentar arborizar a cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará, pomposamente aqinhoada com o título de Porta de Entrada da Amazônia brasileira, no caso, a Última Conquista da Humanidade e, número crescente de árvores estão sendo plantadas, havendo necessidade portanto, de se dar a César, o que é de César, de acordo com a bíblica sabedoria popular. Nessa história toda, fato curioso é que os chamados vândalos, não se sabe exatamente porque, vem diminuindo a fúria predatória que caracteroza essa tropa de elite, que apresenta especial predileção de impedir que nossa cidade faça jús ao apelido que tem. Mas, conforme afiança o Comendador da Emérita Ordem do Macaco Torrado, existe sempre um porém: moradores de todas as faixas sociais, desde os apelidados de Barões até os sem eira nem beira, que se arvoram a donos do espaço físico confronte as suas casas de moradia ou de refúgio, sem titubear, eliminam qualquer espécie de exemplar da flora que porventura tenha escapado à destruição, por um sem números de outros motivos. As chamadas Cidades Novas, que surgem parecendo saída de cupim de asa nas primeiras chuvas do inverno tropical, obedecem a uma esquisita norma administrativa, uma vez que para construí-las, empregando material da quinta ou sexta categoria, é imperioso que primeiro se coloque abaixo todo e qualquer ripo de vegetação existente, deixando o terreno careca, à moda Cotijuba, como se dizia antigamente em relação aos usuários dessa extinta colônia correcional, que tinham seus cabelos cortados à escovinha, com máquina zero. O verdadeiro surto imobilíario que desabou sobre Belém, está fazendo desaparecer hábito cultural de importação lusitana, como a existência de jardins floridos e quintais frutíferos, parte integrante das casas
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de moradia dos belenenses ou belemitas. Poderosas empresas empreiteiras, daqui mesmo ou alienígenas recém-chegados, para atrair clientela da alta burguesia administrativa, danam-se a
B ca de caldeira
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*Camillo Martins Vianna
levantar verdadeiros espigões em concreto, alumínio e vidro, tendo a satânica preocupação de colocá-los em pontos estratégicos que, interferindo no meio ambiente, infernizam a vida dos menos protegidos dos benesses governamentais ou sociais. Agindo como verdadeiro chamariz, a cidade funciona como gigantesco imã, atraindo os hoje apelidados de Sem-Terra, que vem sendo expulsos de suas raízes, como resultante de terriveís erros adminístrativos, que nossos responsáveis não conseguem identificar, nem muito menos equacionar, dentro do chamado processo de integração da região amazônica. Os recémchegados ocupam qualquer espaço que encontram, dando origem às invasões, peculiaridade bastante representativa dos tempos atuais. E haja calor. Nossa cidade em determinadas horas do dia ou mesmo da noite, transforma-se em verdadeiro braseiro, tudo isso agravado, com o asfaltamento crescente de ruas e avenidas, além de arquitetura de importação, usando material apropriado para azucrinar a existência dos que se refugiam por aqui, absorvendo calor em demasia, principalmente no que diz respeito à cobertura de colégios com telhas de cimento amianto, usança generalizada não só na capital do Estado, como em qualquer cafundó do Judas do nosso Pará velho de guerra. Se as coisas continuarem indo como estão, e não havendo concorrência de outros centros populacionais, a triste Belém de agora, na opinião dos técnicos, será transformada em verdadeira boca de caldeira, tal qual as que eram usadas nos antigos navios da Amazon River Steam Navigation, alimentados a lenha. a
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Cecília Vargas do México
Mundial delegações dos países participantes. O sucesso do evento já era esperado devido aos esforços concentrados na programação. "Fruto de um árduo trabalho de longo prazo da SEEL e demais parceiros. Trabalho, que vem desde o governo Almir Gabriel, com a criação da Secretaria Executiva de Esporte e Lazer, para chegarmos até aqui. Agora, no governo Simão Jatene, nossa missão é dar seqüência a isto, fazer o que existe de melhor no esporte. No caso deste Mundial, há dois anos ele estava sendo organizado, com um investimento de R$ 650 mil do Governo do Estado", disse o titular da SEEL, José Ângelo Miranda. O Resultado de todo esse trabalho veio em forma de elogios de todas partes, inclusive de membros da Federação Internacional de Natação (FINA), como Hans Peter Burk, da Alemanha. "A organização, infraestrutura, tudo correu muito bem, estamos muito felizes com o evento. Outro destaque fica para o entusiasmo do público, só mesmo o Brasil para nos deixar tão motivados, lá fora não encontramos uma platéia assim tão receptiva". No dia do encerramento, o governador Simão Jatene fez questão de assistir às finais das três provas restantes: plataforma masculina A (16 a 18 anos), trampolim masculino B (14 e 15 anos) e salto sincronizado feminino A e B. Ao final das competições, Simão Jatene foi homenageado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) com uma réplica das medalhas e uma placa, pelo apoio na realização do evento. A homenagem foi feita pelo presidente da CDBA, Coaracy Nunes. O governador também entregou medalhas aos participantes das últimas provas e dos países que obtiveram a maior pontuação geral: Rússia (1°), o México (2°) e os Estados Unidos (3°). Em número de medalhas, no entanto, o México foi o grande campeão, com dez no total, sendo cinco de ouro; seguido pela Ucrânia, com seis medalhas no quadro geral, das quais cinco de ouro. A equipe russa volta para casa com dez medalhas, três de ouro.
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April Lopes do México Carlos Moreno do México
Paola Espinoza do México 1º lugar na plataforma
Um dos campeões
Os juizes sempre atentos
O início, o fim
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Paraense. "Estão de parabéns, nota 10, foram oferecidas condições excepcionais para a realização do campeonato, dignas de um Mundial. Foi um trabalho de peso, altamente profissional, realizado no Pará".
Pará Campeão Para Simão Jatene, "os verdadeiros campeões foram o Estado do Pará e o povo que acreditou e prestigiou os atletas". Em entrevista à imprensa, o governador ressaltou a importância da competição não só para a valorização do esporte, mas também para o turismo. "É o Pará visto pelo mundo. Além disso, um evento como esse desperta o interesse da nossa juventude. Isso é fundamental para o nosso projeto de governo. Estamos todos de parabéns, não apenas nós paraenses, mas o povo brasileiro", disse Jatene, referindo ao fato do campeonato ter sido realizado pela primeira vez na América Latina, e especialmente no Brasil. O titular da SEEL, José Angelo de Miranda, d e s t a c o u o ineditismo do Campeonato no Pará e a iniciativa do Governo do Estado. "Mais uma vez demonstramos a capacidade do Estado de aproveitar um evento esportivo para gerar renda à população, através dos produtos turísticos oferecidos aos atletas".
A delegação brasileira ainda aprendendo
Seleção brasileira A seleção foi formada por oito atletas: William Sgurscow, do Pinheiros; Ian Carlos Gonçalves, da Adesef/PA; e Guilherme Ciasca, do Clube Semanal de Cultura Artística, de Campinas/SP, todos do grupo B (atletas de 14 e 15 anos) e ainda Philipe Delphino, da Ackua/DF; Rui Marinho, da Adesef/PA; Gabriel Gebara, do Pinheiros; Talita Cardoso, do Pinheiros; e Larissa Fogaça, da Abrasso/DF, estes do grupo A (competidores de 16 a 18 anos).
O governador Simão Jatene foi homenageado pelo presidente da CDBA e agradece a homenagem e parabeniza os atletas e a população paraense que prestigiou o evento
A tietagem sempre presente
O futuro do salto em boas mãos - Mens Sana In Corpore Sano
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“enormes e inermes” de que falava Monteiro Lobato. “Os Dias Recurvos” valem como documento da memória histórica, re u n i n d o a s d e s c r i ç õ e s d a sublevação da Fortaleza de Óbidos e as da Batalha Naval de Itacoatiara, que bastante influenciaram Afrânio Coutinho a selecionar o autor de “Coisas da Maçonaria” (1987) entre os melhores fazedores de literatura da Região Norte no terceiro volume de “A Literatura do Brasil”. Ele já contava de uma relação dessas, no compêndio bibliográfico de Celuta Moreira Gomes, “O Conto Brasileiro e Sua Crítica”, que me incluiu como o crítico primeiro e dos mais exatos que, na verdade, conseguiu tão logo estreou nas letras, Que cronista saboroso Ildefonso Guimarães soube ser! Aliás despediu-se da arte e da vida com uma coletânea de textos de requintado sabor: “Sombras do Entardecer” precisamente no 2004 que o viu deixar-nos. No livro, informação preciosa, feito daquele jeito sóbrio, discreto, tão dele: deflagrada a Revolução de 1964, o Estado Novíssimo a suceder na nossa idade o Estado Novo de Getúlio Vargas em 1937, fruto da Revolução de 1930, fora Ildefonso Guimarães convidado, pelo então major, Chefe da Quinta Secção da Oitava Região Militar, Jarbas Passarinho, para comandar a censura em “A Província do Pará” e , de pronto, recusou. A seguir secretário-particular do governador (o já coronel) Jarbas Passarinho, colaborou, e muito, para a libertação de alguns presos políticos, de que me lembre, pelo menos em uma ocasião, o poeta João de Jesus Paes Loureiro. Foi, de fato e de direito, um homem íntegro e de grande talento. Foto: LEG
de referir-se obidense como o foram José Veríssimo e Inglês de Souza. Passou a serviço do Exército Brasileiro 25 anos, um a mais que o tempo dedicado à página artística de “A Província “.Na literatura estreou em 1961, já como gente grande, os contos de “Histórias Sobre o Vulgar”. Consolidou a maestria demonstrada ampliando-se contista na admirável antologia de 1963, “Senda Bruta”, que tive a felicidade de prefaciar. E aqui nós, que ninguém nos ouve a não ser a multidão que acompanha o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, nenhum artista maior do que ele, no gênero, pude encontrar, quer em Belém, quer no demais do estado em que vivemos neste querido Grão-Pará que mais parece um continente de tão vasto. Reinventar da narrativa de pequena extensão, o conto talvez a escrita de arte mais difícil na esteira da condensação do poema, Ildefonso, de raro equilíbrio e impressionante luz própria em face ou da estética à Machado de Assis ou do contar livre e solto deflagrado à sombra de Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo por Mário e Oswald de Andrade, procurou fazer-se romancista, novidade singular numa terra sobretudo de contistas, de cronistas e de poetas. O resultado saiu impecável, na visualização (“Os Dias Recurvos”, 1984, cujo prefácio é meu) das tentativas de adesão armada de Óbidos à Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932, em relato que casa magistralmente história e estória na união da realidade com a ficção. E olhem que o romance, um gênero imperialista pela própria natureza, impõe a quem o cultiva amplas reservas de conhecimento da vida e dos homens afora fôlego estilístico que desanima a muitos que o tentam por estes brasis
*Acyr Castro é escritor e jornalista
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mostras sobre Landi e a do pintor Mancini, além da organização do primeiro Círio de Nazaré em Bolonha, sem esquecer o numero de estudantes universitários que vem para nossa cidade pesquisar as obras desse bolonhês tropicalizado. Em Belém o grupo visitará a Feira do Artesanato, a zona cerâmica de Icoaracy, o distrito industrial de Ananindeua em particular uma fábrica dirigida por emigrados da cidade de Piacenza. Do ponto de vista cultural teremos o prazer de poder visitar a mostra “La musica degli occhi” (A musica dos olhos), sobre os teatros históricos da Emilia-Romanha e assistir a um concerto de musicas verdianas e de jazz, interpretadas pelos Maestros Giorgio Zagnoni (flauta), Stefano Malferrari (piano), Elio Tatti (contrabaixo) e Gianpaolo Ascolesi (bateria), que se terá no Teatro da Paz dia 22 de novembro, com entrada grátis. Terá também encontros com
políticos e com o Reitor da UFPA e do Fórum Landi, os quais já tiveram a oportunidade de serem recebidos em Bolonha pelas autoridades regionais. Depois, com certeza, farão um passeio pelos “lugares de Landi”, assim poderão ver de perto o que aquele “oriundi” nos deixou de herança. Desejamos a eles uma boa permanência e que os frutos desses encontros sirvam para solidificar a amizade entre essas duas cidades. Ferrari 250 - A maquina
Tortellini - As massas sempre saborosíssimas
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Dulce Rocque, Flávio Nassar e Ivo Cremonini
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